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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL “Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PAIÇANDU 2010

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

PAIÇANDU2010

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Projeto Político Pedagógico apresentado para atender exigências legais e documentar o processo de democratização do Ensino Fundamental nesta instituição de ensino, bem como sistematizar ações através de Plano e Projetos elaborados coletivamente.

PAIÇANDU2010

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

COLABORADORES

DIRETORA

Ana Fernandes Silva

PROFESSORAS PEDAGOGAS

Ágatha Marine Pontes MaregaIzabel Feles do NascimentoRosmeire Hrdina Bigetti

PROFESSORES

Eliane NogueiraIvanda BurinJaime BarossiJuliana Agmar Marques da SilvaLucinei Aparecida da SilvaLuiz Carlos Correia da SilvaMaria Aparecida Alves da PenhaMarina Masako TamuraRosângela Aparecida Silva dos SantosRosângela Aparecida Zaniboni BelmonteRosânegla Piza de PaulaRosemeire Salete MestiRosevaldo Rocha da CruzSilvana Marcolino VissossiVenilson Machado dos SantosVera Lúcia Teixeira Guedes

SECRETÁRIO

Jociane Godoy

AGENTES EDUCACIONAIS I

Marilde CalçadoMarisa Maria Sebastião RagazziSebastiana Alves de Almeida

AGENTES EDUCACIONAIS II

Ivanete Petreconi MirandaIzabel Cristina Teodoro Lacanalla

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PAIS

Aparecida Seidler

Hilda Hutti

Eliana Ferreira da Costa

Armando Kremer

Jovino A da Silva

João Batista de Freitas

ALUNOS

Daniele Firmino VianaMaise Carolina MartinsWilson Lucas da SilvaGéssica Aparecida VianaJéssica dos Santos da SilvaViviane Neves de OliveiraKarolaine Sabrina da SilvaAna Carla XavierLuana Casaroto CardosoLara Caroline de OliveiraAriely Rahine dos Santos SilvaAmanda Caroline Moreira da SilvaTainara GranadoSuelayne de Oliveira FranguelliFabrício Couto MouraTafny Gabrielle dos Santos

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Agradecemos à toda comunidade escolar: professores, funcionários, alunos e seus familiares, que de forma direta ou indireta auxiliaram na elaboração deste projeto com sugestões, criticas e elogios.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.......................................................................................................................09

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.............................................................11

1.1. Dados da Instituição.........................................................................................................11

1.2 Localização........................................................................................................................11

1.3 Dependência Administrativa............................................................................................11

1.4 NRE....................................................................................................................................11

1.5 Entidade mantenedora.....................................................................................................11

1.6 Aspectos Históricos...........................................................................................................11

2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR...............................................................13

2.1. Modalidade de Ensino.....................................................................................................13

2.2. Turmas, alunos, Professores, Pedagogos, Funcionários, Número de salas................13

2.3. Turno de Funcionamento................................................................................................14

2.4. Ambientes Pedagógicos....................................................................................................14

2.5. Regime escolar..................................................................................................................15

2.6. CONDIÇÕES FISICAS, MATERIAIS E RECURSOS HUMANOS.........................16

2.6.1. Recursos Físicos.............................................................................................................17

2.6.2. Recursos materiais........................................................................................................18

2.6.3. Recursos humanos.........................................................................................................20

3. DIAGNÓSTICO DO ESTABELECIMENTO................................................................21

3.1. Caracterização da Comunidade escolar........................................................................23

3.1.1. Organograma................................................................................................................23

3.1.1.1. CONSELHO ESCOLAR...........................................................................................23

3.1.1.2. DIREÇÃO...................................................................................................................24

3.1.1.3. Órgãos Complementares/ Instância colegiadas.......................................................25

3.1.1.4. Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF).............................................25

3.1.1.5. Alunos representantes de turma...............................................................................27

3.1.1.6. Grêmio Estudantil......................................................................................................27

3.1.1.7. Equipe Pedagógica.....................................................................................................27

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3.1.1.8. Professor Pedagogo....................................................................................................27

3.1.1.9. Professor ....................................................................................................................29

3.1.1.10. Conselho de Classe...................................................................................................30

3.1.1.11. EQUIPE ADMINISTRATIVA...............................................................................30

3.1.1.11.1. Agente Educacional II..........................................................................................30

3.1.1.11.2. Agente Educacional I............................................................................................32

3.1.1.12. Alunos........................................................................................................................33

3.1.1.13. Pais.............................................................................................................................34

4. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO........................................................44

4.1. Concepções........................................................................................................................44

4.1.1. Concepção de Conhecimento......................................................................................44

4.1.2. Concepção de Educação...............................................................................................45

4.1.3. Concepção de homem..................................................................................................46

4.1.4. Concepção de Mundo...................................................................................................46

4.1.5. Concepção de Sociedade..............................................................................................46

4.1.6. Concepção de Cultura.................................................................................................47

4.1.7. A Adolescência e o processo ensino/aprendizagem....................................................47

4.2. Filosofia da escola.............................................................................................................48

4. 3. Princípios didático-pedagógicos.....................................................................................51

4. 4. Objetivos da escola..........................................................................................................52

4.5. Diretrizes Curriculares....................................................................................................53

4.6. Organização do tempo e do espaço escolar....................................................................54

4.6.1. Calendário escolar.........................................................................................................54

4.7. Organização curricular...................................................................................................55

4.7.1. Matriz curricular..........................................................................................................56

4.8. Currículo Escolar.............................................................................................................57

4.8.1. Desafios Educacionais contemporâneos......................................................................57

4.9. Intervenções Pedagógicas................................................................................................57

4.10. A inclusão e a diversidade cultural...............................................................................58

4.11. Programas /Atividades integradoras do currículo......................................................60

4.12. Formação continuada....................................................................................................60

4.12.1. Acompanhamento e realização da hora atividade...................................................61

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PLANO DE AÇÃO................................................................................................................66

PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA ESCOLA.............................................................80

PROPOSTA CURRICULAR.................................................................................................94

ANEXOS................................................................................................................................202

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INTRODUÇÃO

O Projeto Político Pedagógico (PPP) tem por excelência documentar e registrar as

questões prioritárias da escola, bem como alternativas para sua solução. Nesse sentido, o

Projeto Político Pedagógico deve ser entendido como a própria organização do trabalho

pedagógico. Este documento é regulamentado pela Deliberação 014/99 do Conselho Estadual

de Educação e pelas Diretrizes da Secretaria de Educação, em consonância com a Lei de

Diretrizes e Bases Nacionais da Educação (Lei 9394/96), que institui em seus artigos 12,13, e

14, que o Projeto Político Pedagógico deve ser elaborado com a participação da comunidade

escolar e de acordo com as necessidades dos alunos.

O projeto vai além de um simples agrupamento de planos de ensino e de atitudes diversas. O projeto não é algo que é construído e em seguida arquivado ou encaminhado às autoridades educacionais como prova do cumprimento de tarefas burocráticas. Ele é construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo da escola (VEIGA, 1995, p. 13).

O Projeto Pedagógico desta escola foi fruto de estudos, pesquisas, diagnóstico da

comunidade escolar e análise coletiva dos principais problemas e dificuldades que assolam

este estabelecimento de ensino, para que esse encaminhamento teórico-metodológico

possibilite intervenções e mudanças, objetivando a ampliação da inclusão e uma melhor

qualidade de ensino.

Para reelaboração deste Projeto Político Pedagógico realizamos estudos com os

profissionais da escola e Conselho Escolar para revisão do documento nas semanas

pedagógicas de 2008, 2009 e 2010. Nas semanas pedagógicas de 2008, reelaboramos o plano

de ação da escola e analisamos as funções de cada segmento a partir do Regimento Escolar.

Nas semanas pedagógicas de 2009 priorizamos os estudos da fundamentação teórica do PPP,

analisando as concepções de sociedade, conhecimento, ensino e aprendizagem e curículo. Em

2010, as semanas pedagógicas contemplaram discussões sobre avaliação, desafios

contemporâneos e revisão da Proposta Curricular.

Com o intuito de atualizar os dados sócio-econômicos das famílias, foram realizadas

novas pesquisas com os diferentes segmentos da comunidade escolar. Após a coleta dos

dados, comparamos mudanças sócio-econômicas ocorridas no período de 2005 à 2010. Esta

atualização do perfil da comunidade escolar e apresentação dos dados através de gráficos,

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contribuiu para a re-elaboração do Projeto Político Pedagógico e do Plano de Ação, os quais,

apresenta os Programas, objetivos, ações e metas a serem atingidas por esta escola.

Para a organização do Projeto Político Pedagógico, o texto foi subdividido em itens: o

primeiro item apresenta a identificação do estabelecimento, com seus aspectos históricos,

caracterização da comunidade escolar, condições físicas, materiais e de recursos humanos. O

segundo item aborda a organização da entidade escolar, apresentando as modalidades, turno

de funcionamento e número de: turmas, alunos, professores, pedagogos, funcionários e salas

de aula, bem como os ambientes pedagógicos que a escola dispõe. O item dois apresenta

também o Regime escolar adotado pela escola.

A seguir o item três apresenta o diagnóstico do estabelecimento de ensino, destacando

avançoes da prática pedagógica e problemas relativos a gestão escolar, aprendizagem,

participação dos pais, formação continuada dos profissionais da educação, índices e

aproveitamento escolar e relação entre profissionais da escola e discentes.

No quarto item, constam as concepções, teorias e filosofia que sustentam o processo

ensino/aprendizagem neste estabelecimento de ensino; bem como os princípios didático-

pedagógicos abordando os princípios de gestão democrática, currículo, as tecnologias, o

processo ensino aprendizagem e avaliação ( concepção, formas de registro, periodicidade,

critérios, instrumentos e recuperação de conteúdos). Este item contempla os objetivos da

escola, as Diretrizes curriculares que norteiam a ação desta escola, os critérios de organização

do tempo e do espaço escolar, a organização curricular, as intervenções pedagógicas, a

inclusão educacional, os programas e atividades integradoras do currículo, a proposta de

formação continuada e o acompanhamento e realização da hora atividade.

A seguir é apresentado o Plano de ações da escola com programas e ações de curto,

médio e longo prazo. As ações partem dos problemas levantados e articulam as instâncias

colegiadas, família, rede de apoio, PTD, formas de acompanhamento e avaliação institucional

do PPP.

Ao final é apresentada a Proposta Curricular e Projetos a serem executados nesse

período.

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1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

1.1. Dados da Instituição

ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL

1.2. Localização

RUA ANTONIO NOVELLI, 499, SITUADA: ENTRE O JARDIM PARQUE

INDUSTRIAL E RESIDENCIAL BELA VISTA II, NA CIDADE DE PAIÇANDU,

ESTADO DO PARANÁ. Esta Escola encontra-se a 12 km do Núcleo Regional de Maringá,

4,5 km da Escola Estadual Princesa Isabel – Ensino Fundamental e 3,8 m da Escola Estadual

Heitor de Alencar Furtado – Ensino Fundamental.

1.3. Dependência Administrativa

Secretaria da Educação do Estado do Paraná

1.4. NRE

Núcleo Regional de Educação de Maringá

1.5. Entidade mantenedora

Governo do Estado do Paraná

1.6. Aspectos Históricos

Esta escola foi criada na década de 90, momento em que o Brasil passava por

mobilizações sociais e discussões a respeito dos problemas econômicos, políticos, sociais e

educacionais, a principio recebeu a denominação de Escola Estadual Jardim Catedral, pelo

fato de localizar-se neste bairro em prédio compartilhado, no qual a Escola Municipal Pedro

Françoso atendia alunos de 1ª a 4ª séries (no período diurno) e este estabelecimento atendia

de 5ª a 8ª série (no período noturno), no mesmo prédio cedido pelo município.

Inicialmente a escola foi autorizada a funcionar como Escola Estadual Jardim

Catedral, foi criada e autorizada a funcionar pelo Decreto n° 1061/94, pela Resolução n°

1081 – DOE. 25/03/94 e implantação do reconhecimento do Curso de 1º Grau ( Ensino

Fundamental), através da Resolução nº 2.445, publicada em Diário Oficial do Estado em

05/07/96. Até o ano de 1998 manteve seu funcionamento exclusivamente no período noturno.

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A escola iniciou suas atividades atendendo aproximadamente 189 alunos, com 09 professores,

01 secretaria, 01 diretora, 01 Professora pedagoga e 07 auxiliares de serviços gerais.

Em 1998 foi construído um novo prédio escolar no Jardim Bela Vista II, o qual sob a

autorização do Prefeito, em 28/10/98. No ano de 1999 passou a utilizar-se das salas e das

dependências da escola no período diurno, inicialmente cedida exclusivamente para os alunos

de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental, ou seja, deste estabelecimento de ensino.

Com a mudança de localização, por solicitação dos alunos, pais e comunidade, a

denominação da Escola foi alterada para Escola Estadual Neide Bertasso Beraldo,

homenageando a antiga funcionária da escola com este nome, que por muitos anos dedicou–se

a esta instituição de ensino. Ela viveu de 10/11/1929 a 20/04/1990, falecendo com 59 anos e

deixando muitas saudades.

Em 1999 a autorização para funcionamento da escola foi renovada pela Resolução nº

3757/99, Parecer nº 2374/99. Conforme a Lei 9394/96 prevê o Ensino Fundamental como

Etapa da Educação Básica, devendo o atendimento ser gratuito em escolas públicas, conforme

art. 11, título IV, enquanto parte da Educação Básica.

As mudanças a partir da administração popular valorizaram a Gestão Democrática,

ampliando as reflexões e discussões sobre ela, e implementando seus princípios através de

diferentes instrumentos entre eles as discussões em seminários, encontros, fóruns,

implantação do Conselho Escolar, do Grêmio Estudantil, da eleição para diretores e cursos de

capacitação para os profissionais da educação.

Atualmente a escola não resolveu seus problemas estruturais, pois compartilha o

prédio com a Escola Municipal Pedro Françoso não dispondo de quadra, salas para

atendimento em contraturno, biblioteca, refeitório, nem mesmo, sala para atendimento aos

alunos e pais que vem a escola. O pátio, a cozinha, os banheiros que são poucos para o

número de alunos que atendem as duas escolas são compartilhados, o que dificulta as aulas de

Educação Física, pesquisas e apresentações culturais no pátio da escola.

A comunidade espera com ansiedade e expectativa a construção da escola com

previsão inauguração em novembro de 2010 e já em fase bem adiantada. O novo prédio situa-

se no fundo da estrutura atual e conta com estrutura física para atender as necessidades da

comunidade, como laboratório de informática, laboratório de ciências, biblioteca, refeitório,

quadra de esportes coberta e salas de aulas amplas e arejadas.

Vale ressaltar que a escola tem poucos docentes do quadro próprio do magistério, o

que dificulta a continuidade e o vinculo com o Projeto Político Pedagógico, pois a alta

rotatividade impossibilita relações mais próximas com a comunidade e com o fazer da escola

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e na escola, assim aguardamos que com a escola nova tenhamos mais docentes integrando a

equipe pedagógica por tempo maior, já que temos consciência que as dificuldades encontradas

numa escola compartilhada e com poucos recursos tem afetado a escolha dos professores.

2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

2.1. Modalidade de Ensino

Ensino Fundamental (5ª a 8ª série)

2.2. Turmas, alunos, Professores, Pedagogos, Funcionários, Número de salas

A escola atende oito turmas, sendo quatro no período matutino e quatro no período

vespertino, conforme quadro I acima apresentado, o qual especifica o número de alunos,

turmas e salas de aula, as quais se restringem a quatro, por estarmos compartilhando espaço,

mas destacamos que no prédio próprio a ser inaugurado contaremos com 12 ambientes de

sala de aula.

Na atualidade contamos com:

- 2 professores de história;

- 2 professoras de ciências;

- 2 professores de matemática;

- 2 professoras de Língua portuguesa;

- 1 professora de Língua Estrangeira (inglês);

- 2 professores de Arte;

- 2 professores de Educação Física;

- 2 professoras de Geografia;

- 2 professoras de Ensino Religioso;

Com relação ao número de alunos, estão distribuídos conforme o quadro 2 apresentado

abaixo.

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Quadro 2 – Número de alunos atendidos por

Série/turma –setembro/2010.*

SÉRIE TURMA QTDE.

DE ALUNOS5ª A 355ª B 336ª A 396ª B 357ª A 337ª B 298ª A 308ª B 22

TOTAL 256* Dados coletados em setembro/2010

Com relação as professoras pedagogas, a escola conta atualmente com 3 professoras

Pedagogas, sendo duas no período matutino e uma no período vespertino.

Os funcionários da escola estão distribuídos da seguinte forma: 3 Agentes

Educacionais II, sendo um secretário e dois auxiliares administrativos, 3 Agentes

Educacionais I, sendo uma merendeira e duas atuantes nos serviços gerais.

Quanto a Direção não existe Diretor auxiliar, pelo fato da escola ser de porte pequeno

e não comportar.

2.3. Turno de Funcionamento

A escola funciona em dois turnos: matutino e vespertino.

2.4. Ambientes Pedagógicos

Na atualidade os ambientes pedagógicos são precários e funcionam geralmente em

espaços pequenos que acabam sendo ocupados para diferentes atividades, como por exemplo,

a sala dos professores pedagogos e a mesma da direção e armazena o acervo bibliográfico

numa sala de aproximadamente. Esta mesma sala também acolhe alunos e pais para

conversas, orientações pedagógicas, disciplinares, entre outras. A sala de recursos pelo fato de

não haver ambiente é realizada na Escola Estadual Princesa Izabel, em Paiçandu (2 alunos),

eram quatro, mas em decorrência da distância e dependência de transporte municipal dois não

estão frequentando. Um aluno com baixa visão, é atendido no Colégio Estadual Kennedy-

Maringá, o qual pelo fato do município não fornecer atendimento para alunos com baixa

visão, este era atendido em Maringá, contudo a partir de outubro serão atendidos no Colégio

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Estadual Paiçandu. Apesar de termos um número expressivo de alunos para sala de apoio

pedagógico não encontramos espaço para realizá-lo. Salientamos que a sede própria da escola

contará com ambientes para sala de recursos, sala de apoio pedagógico, multimídia,

laboratório de informática e de ciências, ampliando as possibilidades dos alunos deste

estabelecimento de ensino.

2.5. Regime escolar

O Regime Escolar segue as instruções da SEED para os estabelecimentos de ensino da

rede Estadual de Educação Básica para o ano letivo de 2006, em consonância com os incisos

I, II, III, do art. 208 da Constituição Federal de 1988, com o disposto no art. 2º da Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96; disposto no inciso V, do art. 53, do

Estatuto da Criança e do adolescente, Lei 8069/90. É adotado o Regime escolar anual, seriado

em consonância com o Regimento Escolar.

Matricula

As matriculas são orientadas pela Deliberação nº 09/01 do Conselho Estadual de

Educação, o qual encaminha e estipula os documentos necessários para o ingresso na Rede

Estadual de Educação Básica como sendo:

Documentos para matrícula:

- Certidão de Nascimento.

- Carteira de Identidade – RG (original e fotocópia).

- Comprovante de residência, prioritariamente a fatura de energia elétrica (original e

fotocópia).

- Atestado de Vacinação.

- Histórico Escolar ou Declaração da Escola de origem.

- Comunicação de matrícula da SEED (carta matrícula).

- Declaração de Existência de vaga.

- Declaração de abdicação de vaga do estabelecimento de origem em caso de transferência.

- Declaração de escolaridade Código Geral de Matrícula – CGM do aluno, em caso de

transferência do aluno da rede Estadual.

Será realizada campanha de divulgação do período de matrícula escolar pela SEED,

em abrangência estadual, e reforçada pelos Núcleos Regionais de Educação e Secretaria

Municipal de Educação, em abrangência regional, contemplando todas orientações a respeito

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da matrícula incial e renovação de matrícula para o mesmo estabelecimento de ensino quando

for o caso.

Frequência

A frequência dos alunos será registrada e acompanhada através do Diário do

Professor, caso ocorra faltas abusivas serão encaminhados pelo FICA ao Conselho Tutelar,

após esgotadas as tentativas de diálogo com alunos e familiares. É exigida frequência de 75%

as aulas, sendo serão abonadas as faltas em caso de apresentação de atestado médico, podendo

o professor ministrar atividades complementares para suprir as ausências. Os alunos que

apresentarem 50% e mais um serão considerados desistentes.

Transferência

A transferência será realizada conforme as instruções da SEED, mediante a

apresentação da documentação exigida, em caso de transferência expedida mediante

declaração de vaga do estabelecimento em que efetuará sua matricula. No caso de

transferências recebidas serão priorizados os transferidos de outras cidades e regiões,

moradores nas proximidades.

Regularização da vida escolar do aluno

A vida escolar do aluno é regularizada através da matrícula, através do SERE, com

CGM individual, pasta individual com dados sobre cada aluno, em arquivo próprio por série e

em ordem alfabética e Diário do Professor, o qual registra sua frequência e acompanha sua

aprendizagem através do processo de avaliação.

Adaptação

A adaptação deverá ser realizada em contraturno, devido a falta de espaço físico não

temos como realizá-la, porém até o momento não recebemos nenhum aluno neste caso. Os

procedimentos a serem adotados serão analisadas, dentro das possibilidades reais do

estabelecimento.

2.6. CONDIÇÕES FISICAS, MATERIAIS E RECURSOS HUMANOS

Na atualidade, esta escola apresenta um número pequeno de alunos, contudo existe

uma vasta lista de espera com alunos que recorrem a outras instituições do município de

Paiçandu, pelo fato da estrutura física não poder atendê-los no momento. Ressaltamos, que se

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encontra em fase de acabamento a sede própria para escola que no momento compartilha o

espaço escolar com uma escola municipal que atende as séries iniciais do Ensino

Fundamental. Assim os espaços são no momento muito restritos, já que mesmo a cozinha, os

banheiros, o pátio, são compartilhados e funcionam ao mesmo tempo, ou seja, ambas no

período matutino e vespertino.

2.6.1. Recursos Físicos

Na atualidade, a escola compartilha o espaço com outra escola que oferta os primeiros

anos do ensino fundamental, assim conta apenas com quatro salas de aula, dois banheiros com

3 sanitários para as duas escolas que atendem em média 250 alunos por período. A cozinha, a

dispensa e o pátio também são compartilhados. Assim possuí uma sala para secretária, uma

sala de professores e uma sala pequena sem janelas, na qual funciona a direção, biblioteca e

coordenação pedagógica. Contudo, estima-se para novembro a inauguração da sede própria da

escola a qual contará com vários ambientes pedagógicos e recursos conforme destacamos

abaixo.

Área do terreno: 9,001,53 m2

Área construída: 2952,33 m2

Área Livre: 6049,20

Distribuição das Dependências:

Como já destacamos a escola funciona atualmente de forma compartilhada, em

decorrência dessa situação não possui quadra, biblioteca e ambientes de apoio pedagógico,

existindo uma carência de salas para atender as necessidades da escola, contudo destacamos

que a nova estrutura física da escola, ela contará com:

Setor Administrativo com 8 ambientes 174,96 m²

Setor de Serviços com 11 ambientes 233,28 m²

Salas de aula com 12 ambientes 699,84 m²

Escadas/ I.S. 05 – 116,64 m²

Biblioteca e Laboratório de Informática. 04 ambientes- 174,96 m²

02 sanitários sendo 1 feminino e 1 masculino – setor Administrativo

12 sanitários -sendo 6 masculinos e 6 femininos (pátio para alunos)

04 sanitários sendo 02 masculinos e 02 femininos (bloco de salas de aulas)

02 sanitários no setor de serviços gerais (cozinha e limpeza)

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

sala de aula e U.M./Lab. Ciências- 4 ambientes 174,96 m²

total de módulos 1.574,64 m²

Passarela Coberta 615,00 m²

Casa de Zelador 39,69 m²

Quadra de Esportes – Qf2 Coberta- 723,00 m²

• A escola se encontra em condições de uso, porém necessita de um espaço

maior para atender todos os alunos, pois as turmas de 5ª série estão lotadas e não existe

espaço vazio para formar nova turma. A escola apresenta ainda dificuldades para inclusão dos

alunos na medida em que a clientela atendida é de periferia e na maioria das vezes só tem

acesso ao conhecimento via escola, e esta não comporta espaço para atendimento em

contraturno, biblioteca, quadra esportiva ou espaço para apresentações culturais. As

apresentações culturais, tem sido realizadas no salão paroquial da igreja que se situa no

Jardim Pioneiro, pois no bairro não existe um local, tendo os alunos e familiares que se

deslocarem e atravessarem a Rodovia Pr-323. Estes problemas, tem sido relatado pela

comunidade escolar, assim espera-se que com a inauguração do novo prédio, a escola possa

oferecer um atendimento de melhor qualidade aos alunos. Têm-se realizado conscientização

da comunidade para o cuidado com os bens do patrimônio público, mas tem pesado bastante o

fato de não sentirem a escola como espaço seu, em que possam deixar suas marcas com

cartazes, exposições, etc. Os arrombamentos foram dificultados com a construção de muro,

casa para caseiro e instalação de alarme. No ano de 2006, buscamos formas de atender em

outros espaços os alunos com dificuldades de aprendizagem, somente no final do 3º bimestre

do ano de 2006, conseguimos incluí-los em uma sala de recursos no Colégio Estadual

Paiçandu, assim este é um ponto que tem dificultado muito a ação pedagógica da escola. Nos

anos de 2007, 2008, 2009 e 2010. Os alunos, têm frequentado a sala de recursos no Colégio

Estadual Princesa Isabel, contudo temos dificuldades na permanência e frequência devido á

distância. Quanto a sala de apoio pedagógico aos alunos da 5ª série não temos oportunizado

por falta de espaço, aguardamos o prédio novo, pois existe um número expressivo de alunos

com dificuldades. Atualmente a escola tem incentivado a Horta, através de ação em rede com

a Associação de Bairro, universitários estagiários e alunos. A horta possibilitará tanto

enriquecimento da merenda, como a possibilidade de fornecer produtos da horta a

comunidade.

2.6.2. Recursos materiais

Os recursos materiais são os existentes em 2010.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

03 mesas do professor

244 conjuntos de Carteira/cadeira

01 geladeira resid. 270 Lts

02 botijão de Gas vazio 13 Kg.

04 Armário Aço 2 portas

01 liquidificador Indl. Capac. 4 Lts.

01 Freezer Horizontal 152 Lts.

01 Mesa de reunião

03 Arquivos Aço 4 gavetas

01 Armário Aço 2 gavetas

01 Estante Aço c/ 6 prateleiras

01 Mesa/escrivaninha c/ 3 gavetas

01 Mesa p/ Máquina de escrever

03 Mesas/escrivaninhas c/3 gavetas

01 Estante Aço c/ 6 prateleiras

16 cadeiras estofadas giratórias sem braço

08 mesas p/ micro/terminal

04 Racks p/ TV 29”

55 Cadeiras Estrutura tubular verde

01 Armário c/ 16 portas

01 Freezer 400 Lts.

02 Armários de Aço em geral

01 Armário em geral

07 Cadeiras em geral

01 Cortador de Legumes

01 Estante em geral

01 Batedeira semi-indl. 12 Lts

Equipamentos

04 CPU Grapchick

17 monitores para microcomputador

16 teclados para microcomputador

04 TV tela plana 29 polegadas entrada USB

01 Estadiometro portatil para transporte

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

01 Balança Plataforma Digital sem coluna

01 Retroprojetor GMI 506/96

01 Receptor de Sinais de TV Via Satélite

01 Amplificador

01 servidor

01 TV 21”- a cores

Os equipamentos são utilizados na própria sala de aula, pois a escola não dispõe de

outra sala para realização de atividades diferenciadas, nem biblioteca. Os computadores do

laboratório de informática e as bancadas para o laboratório de informática se encontram

armazenados no Colégio Estadual Vercindes por falta de espaço, pois após ser feita toda

instalação, o município precisou utilizar a sala com alunos, e assim, tivemos que recorrer a

outra escola para armazenar estes equipamentos. Toda comunidade escolar está com muitas

expectativas com relação a escola nova no sentido de possibilitar novos recursos aos alunos

ampliando seu interesse e propiciando uma educação de melhor qualidade.

A escola não possui biblioteca, os livros ficam em armários, em uma pequena sala

utilizada para guardar equipamentos, livros. Esta sala também é a sala das Professoras

Pedagogas e Direção utilizada para conversar com alunos, pais, funcionários e professores

individualmente ou em grupo. É uma sala pequena, sem janelas, pois era o antigo depósito da

cozinha. O acervo bibliográfico da escola conta com cerca de 3000 livros para apoio

didáticos (incluindo Atlas, literários. Enciclopédias e dicionários), esse acervo permanece na

sala utilizada pelos pedagogos e direção, tendo alguns de permanecerem em caixas devido ao

pequeno espaço para armazená-los, contudo é realizado empréstimos e momento de leitura. O

controle dos livros com vinda dos Agentes Educacionais passa a ser realizado por um deles

em conjunto com a Professora Pedagoga.

2.6.3. Recursos humanos

A Escola Estadual Neide Bertasso Beraldo – Ensino Fundamental tem um quadro de

funcionários bastante incomum, com grande parte de funcionários contratados pelo sistema

CLT ou Paraná Educação, seu funcionamento concentrado em período da manhã e tarde,

possibilitou que os funcionários ficassem oito horas na escola, mas ainda esbarramos com fato

da escola ser compartilhada, contudo com relação aos professores não existe essa mesma

concentração. Salientamos que a escola atende o Programa do Leite e requer de funcionários

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

para o atendimento as famílias que perfazem um número de 194 famílias atendidas. A

quantidade de servidores por segmento se apresenta no quadro 1.

Quadro 1 – Quantidade de servidores por segmento – set. 2010

SERVIDORES POR SEGEMENTO QTDESERVIÇOS GERAIS 2COZINHEIRA 1SECRETÁRIA 1AUXILIAR ADMINISTRATIVO 2PROFESSORES (AS) 16PROFESSOR PEDAGOGO 3DIREÇÃO 1TOTAL 26

Devido ao espaço para estudo na Escola ser difícil, tanto fisicamente como em relação

ao tempo, tem se resumido este as reuniões pedagógicas. A falta de espaço dificulta os

estudos pois freqüentemente a sala dos professores tem sido utilizada para conversar com pais

e alunos, dificultando os estudos na hora atividade.

Quanto a formação acadêmica dos servidores, todos os professores apresentam nível

superior na área de atuação e alguns com pós-graduação. Dos demais servidores temos os

técnicos administrativos com formação em nível superior, com relação aos demais

funcionários encontram-se com formação em Ensino Médio.

Quanto aos alunos existe uma carência de salas, portanto existe um grande número de

alunos em outras escolas do município por não existirem condições de atendê-los,

principalmente os alunos da 5ª série, mas ressaltamos que os alunos das 8ªs séries atuais ex-

alunos da escola que hoje cursam o Ensino Médio reivindicando a autorização do Ensino

Médio na escola nova, na medida em que existe uma carência dessa modalidade no município

para atender todos os alunos.

3. DIAGNÓSTICO DO ESTABELECIMENTO

A partir dos dados, estudos e discussões com coletivo da comunidade escolar

destacamos que houve muitos avanços com relação a prática pedagógica, frutos tanto da

formação continuada, como da própria ampliação da Gestão Democrática. A escola

evidenciou os avanços nos próprios dados do IDEB, os quais apesar de ainda serem

considerados baixos e necessitando maior aproveitamento dos alunos, conseguimos destaque

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

no município de Paiçandu, por estar entre os índices mais elevados, isso, são devidos ao

próprio coletivo escolar. Contudo, temos consciência que precisamos ampliar não só

quantitativamente, mas em qualidade e esperamos que com a sede própria possamos a partir

de uma estrutura física com ambientes pedagógicos e recursos propriciar a ampliação dessa

democratização do saber. Com relação a gestão escolar destacamos em nosso plano de ação,

ações com as instâncias colegiadas e coletivo da escola no sentido de torná-la cada vez mais

democrática. Um problema que também tem afetado e comprometido a aprendizagem refere-

se ao fato da escola não ter seu quadro completo, principalmente no que se refere as docentes,

os quais são compostos por mais de 50% por PSS e estes, têm entrado em licenças médicas, o

que dificulta a continuidade e o envolvimento desses profissionais com o projeto da escola.

A participação dos pais tem se ampliado, mas devemos, continuar investindo e

atraindo-os para o prosseguimento dos estudos, pois existe uma grande porcentagem de pais

com Ensino Fundamental incompleto. A formação continuada tem acontecido através das

reuniões pedagógicas, semanas pedagógicas e hora atividade quando possível, pois em

decorrência do espaço, muitas vezes temos que utilizar a sala dos professores para conversar

com pais, alunos, preparar materiais para apresentações culturais, entre outros, mas com a

sede própria pretendemos ampliar os estudos, formar grupos de estudos, principalmente sobre

o PTD, avaliação, conselho de classe, recuperação de estudos e temas referentes as diferentes

disciplinas.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

3.1.Caracterização da Comunidade escolar

3.1.1. Organograma

3.1.1.1. CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é o Órgão máximo colegiado, tem natureza consultiva,

deliberativa e fiscal, objetivando democratizar o fazer da escola, estabelecendo e discutindo as

ações a serem desenvolvidas, a organização, o funcionamento e o relacionamento com a

comunidade escolar.

O Conselho Escolar da Escola Estadual Neide Bertasso Beraldo – Ensino

Fundamental, tem a composição descrita abaixo, com paridade entre seus representantes, ou

seja 50% composta por funcionários da escola (professores, secretaria, auxiliar de serviços

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CONSELHO ESCOLAR

DIREÇÃOEquipe Pedagógica

ProfessorPedagogo

Professor ConselhoDe Classe

Órgãos Complementares/

Instancias Colegiadas

Alunos Repres. De

Turma

APMF Grêmio Estudantil

EQUIPE ADMINISTRATIVA

Agente Educacional IIAgente Educacional I

Serviços Gerais

Secretária Auxiliar Administrativo

Apoiobiblioteca

PAIS E ALUNOS

Merendeira

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

gerais, professor pedagogo) e 50% composta por (pais e alunos), com eleição a cada dois

anos e última eleição em 2009.

O Conselho Escolar obedece a Estatuto e Regimento aprovado e discutido por seus

conselheiros, sendo todas as reuniões lavradas em livro ata próprio, arquivado no

estabelecimento de ensino.

PRESIDENTE:

Ana Fernandes Silva ( Diretora do Estabelecimento )

CONSELHEIROS TITULARES:

Izabel Feles do Nascimento ( Professora Pedagoga )

Rosemeire Salete Mesti ( professora )

Marilde Calçado ( Agente Educacional I )

Hilda Hutti ( mãe de aluno )

Eliana Ferreira da Costa ( mãe de aluno )

SUPLENTES:

Agatha Marine Pontes Marega (professora Pedagoga)

Maria Aparecida Alves da Penha (Professora)

Emilia da Silva de Oliveira (mãe de aluno)

Maria de Fátima Santos Nogueira ( mãe de aluno )

3.1.1.2. DIREÇÃO

O diretor almejado em uma educação democrática, como a que objetivamos construir

deve enfatizar a participação, envolvendo, conquistando, administrando e unindo ações

comuns. Assim o diretor passa a ser aquele que dirige as ações propostas pelo grupo escolar

em seus diferentes segmentos.

Concebemos para o perfil de um diretor o trabalhar junto com Conselho Escolar,

professores, funcionários, pais e alunos e outras instâncias colegiadas como APMF e Grêmio

Estudantil, bem como ter um bom relacionamento com os lideres da Associação de Bairro,

Prefeitura e outros que colaborem na identificação dos problemas, das necessidades e anseios

da comunidade escolar, de maneira a ampliar as possibilidades de solução a partir do diálogo.

O diálogo e o ouvir são qualidades de extrema importância para esse profissional, pois

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

permite delegar autoridade a outros e dividir o poder, socializar e democratizar as ações.

O conhecimento da realidade escolar é o primeiro passo, pois a partir do diagnóstico

de como estamos que podemos chegar ao que queremos. O compartilhar os problemas

comuns e as soluções tornam todos responsáveis pelo resultado final.

Para sistematizar e democratizar suas ações a direção segue Plano de ação apresentado

a comunidade escolar no período de eleição, sendo este flexível, com alterações a partir das

necessidades e análise realizada com todos os segmentos da escola para possíveis adequações.

Pesquisadores como Vasconcellos (2000) advertem que a liderança participativa

permite expandir a riqueza do ser humano, liberando-o para discutir as contradições num

diálogo aberto que representam o coletivo.

Outro educador e pesquisador de gestão é o professor Vitor Henrique Paro, o qual em

diversas obras adverte e atenta para sua preocupação com as ações da direção e coordenação

no sentido da participação dos usuários da escola, pois ainda esbarramos com muitas

dificuldades de conseguir na prática, o que requer para Paro (2000) projeto de formação de

pais, ampliando a relação deles com a escola.

O diretor, é um pesquisador e observador capaz de identificar e direcionar os

diferentes segmentos da escola, tendo como eixo as discussões realizadas com o Conselho

Escolar através de seus diferentes representantes. Á medida que a comunidade escolar vai se

tornando mais comprometida, o direcionamento vai se tornando menos necessário, fazendo-se

presentes o encorajamento, os elogios, a confiança e a motivação.

Este estilo e liderança e auxílio é apropriado, pois o trabalho mais complexo e as

decisões demandam mais apoio para encorajar o desenvolvimento profissional. O líder da

escola ouve, consulta e apoia ativamente os integrantes da equipe, mas a seleção e escolha a

partir da natureza do problema, da situação, dos envolvidos cabe a ele, por tanto, deve

distinguir os momentos diferenciados de ação a partir da relação dialógica com a comunidade.

3.1.1.3. Órgãos Complementares/ Instância colegiadas

3.1.1.4. Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF)

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários da Escola Estadual Neide Bertasso

Beraldo – Ensino Fundamental, está devidamente regulamentada e registrada em cartório, os

atuais membros foram eleitos no de 2009, conforme o Estatuto, com registro em Ata própria

da APMF, contudo por vacância da vaga de Presidente e o vice estar impossibilitado de

assumir, foi realizada eleição apenas para Presidência e alguns suplentes. A APMF tem suas

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

reuniões registradas em livro ata próprio e tem atuando conjuntamente com o Conselho

Escolar. Os membros são:

PRESIDENTE:

Armando Kremer (Pai de aluna )

VICE PRESIDENTE:

Jovino A da Silva (pai de aluna)

PRIMEIRA SECRETÁRIA

Juliana Agmar Marques da Silva ( professora )

SEGUNDA SECRETÁRIA

Rosmeire Hrdina Bigetti (Prof. Pedagoga)

PRIMEIRO TESOUREIRO

João Batista de Freitas (Pai de aluno)

SEGUNDA TESOUREIRA

Aparecida Seidler (mãe de aluno)

PRIMEIRA DIRETORA SOCIO – CULTURAL – ESPORTIVA

Izabel Feles do Nascimento ( professora pedagoga )

SEGUNDA DIRETORA SOCIO – CULTURAL – ESPORTIVA

Marilde Calçado (Agente Educacional I)

CONSELHO DELIBERATIVO E FISCAL

Jociane Godoy (Secretária)

Izabel Cristina Teodoro Lacanalla (Agente Educacional II)

Sebastiana Alves de Almeida (Agente Educacional I)

Tania Simone Rosa (mãe de aluno)

Alessandra Tironi (mãe de aluna)

Marcos Aparecido Bezerra ( pai de aluno )

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

Leonice Godoy Nogueira ( mãe de aluno )

Gonçalina Viana de Souza ( mãe de aluno )

Inês da Silva ( mãe de aluno )

As atribuições de cada membro encontram-se no Estatuto da APMF, sendo todas as

reuniões e Assembléias registradas em livro Ata próprio, arquivados no Estabelecimento de

ensino.

3.1.1.5. Alunos representantes de turma

Os representantes de turma tem sido uma experiência nova que estamos vivenciando

para uma maior participação dos alunos foram eleitos dois alunos por turma, o que também

acreditamos vir contribuir para futura formação do Grêmio estudantil. Os alunos

representantes necessitam de acompanhamento e estudos visando a conscientização de que

sua atuação deve objetivar uma escola de melhor qualidade, apontando e realizando sugestões

para alcançar este objetivo.

3.1.1.6. Grêmio Estudantil

Para o final do ano de 2010 prevê-se a formação do Grêmio estudantil, pois estão

sendo realizados estudos com os representantes de sala e alunos da escola objetivando sua

formação.

3.1.1.7. Equipe Pedagógica

3.1.1.8. Professor Pedagogo

As atribuições do Professor Pedagogo podem ser descritas de forma genérica como

sendo de coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político

Pedagógico e o Plano de Ação da Escola; coordenar a construção coletiva e efetivação da

proposta curricular da escola, a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das Diretrizes

Curriculares Nacionais do CNE; promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de

estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para

elaboração de propostas de intervenção na realidade da escola; participar e intervir junto a

elaboração de propostas de intervenção na realidade da escola; da organização do trabalho

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

pedagógico no sentido de realizar a função social e especificidade da educação escolar;

participar do projeto de formação continuada de todos os profissionais da escola, objetivando

o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar.

Durante as Jornadas Pedagógicas, GTR, Grupos de estudos e estudos proporcionados

pela SEED/PR e Núcleo Regional do Paraná, temos refletido sobre a função do pedagogo,

refletindo e contextualizando a própria sociedade capitalista a partir de autores como Frigotto,

Adorno, Marx entre outros; mas também retomando estudos sobre a Gestão Democrática e

Função social da escola através de autores como: Pablo Gentili, Paro. Para não nos

estendermos muito destacamos através de alguns autores nossa concepção da função

“Professor pedagogo”, atentando que seu fazer esta inteiramente relacionado com o fazer

docente e por isso defendemos a denominação de “Professor Pedagogo”.

Saviani (1985, p. 27) define o pedagogo como: “[...] É, pois, aquele que domina as

formas, os procedimentos, os métodos através dos quais se chega ao domínio do patrimônio

cultural acumulado pela humanidade”. Para esse educador, seu papel se torna essencial, numa

sociedade, enquanto formadores de cidadãos.

Libâneo (1996, p.127), define o Pedagogo de maneira muito semelhante a do

professor Saviani, atentando que:

“Pedagogo é o profissional que atua em várias instâncias da prática educati-va, direta ou indiretamente ligadas à organização e aos processos de trans-missão e assimilação ativa de saberes e modos de ação, tendo em vista obje-tivos de formação histórica. Em outras palavras, pedagogo é um profissional que lida com fatos, estruturas, contextos, situações, referentes à prática edu-cativa em suas várias modalidades e manifestações.”

Cabe ao Professor Pedagogo analisar os projetos de natureza pedagógica a serem

implantados na escola; coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do

calendário letivo, na formação de turmas, definição e distribuição do horário semanal das

aulas e disciplinas, do “recreio”, da hora-atividade e de outras atividades que interfiram

diretamente na realização do trabalho pedagógico, entre outras, que se encontram no

Regimento escolar.

Para desempenhar estas funções é necessário ter conhecimentos amplos das condições

sociais, econômicas culturais e políticas da comunidade escolar, percebendo as reflexões

destes aspectos na atividade pedagógica. Como atenta Bebrens (1996, p.63):

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

Revelando criatividade, criticidade, questionamento e espírito de pesquisa, a prática pedagógica poderá encontrar novos caminhos de relação produtiva e dialógica na busca de uma qualidade de ensino compatível com as necessidades emergentes da sociedade. Este desafio aponta a pesquisa como parte do processo da própria formação do professor, seja á nível de graduação, seja á nível de formação continuada.

O professor pedagogo como todo professor deve ser um pesquisador, pois o

aprofundamento teórico e prático desencadeiam reflexão, crítica fazendo do trabalho docente

um espaço de investigação constante, em que alunos, professores e toda comunidade escolar

anseie por novos conhecimentos.

3.1.1.9. Professor

O professor deve ser conhecedor da realidade escolar para intervir de forma

comprometida no processo ensino aprendizagem . Como afirma o professor Paulo Freire,

devo gostar de ser gente, pois:

[...] mesmo sabendo que as condições materiais, econômicas, sociais e políticas, culturais e ideológicas em que nos achamos geram quase sempre barreiras, de difícil superação para o cumprimento de nossa tarefa histórica de mudar o mundo, sei também que os obstáculos não se eternizam (2000, p. 60 ).

Segundo Freire (2000), é a consciência de seres inacabados que nos torna responsáveis

éticos e históricos. Neste sentido, a prática docente é de extrema importância para o pensar

crítico, tendo como tarefa a prática de inteligir, desafiar o educando com quem se comunica, e

a quem comunica, produzir sua compreensão do que vem sendo comunicada. O conhecimento

novo está, portanto, constantemente superando o velho.

O ato de ensinar envolve portanto, relação entre teoria e prática numa reflexão

constante que fazem aluno e professores sujeitos da produção do saber, criando possibilidades

para sua produção ou sua construção, daí a importância da formação permanente “ Quem

ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender “( Freire, 2000, P. 24 ).

Sendo assim, o docente deverá levar os alunos e a si próprio ultrapassar os muros da

escola, do bairro, da cidade, do país, estando atento ao que acontece no mundo, utilizando dos

recursos tecnológicos e enfatizando o acesso a programas informatizados e elaborados com

fins pedagógicos.

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3.1.1.10. Conselho de Classe

O Conselho de Classe tem buscado novos caminhos, mas ainda encontra dificuldades

em ter a participação do Conselho Escolar, principalmente no que se refere á pais e alunos.

Esbarramos com dificuldades com relação ao espaço físico devido a escola ser compartilhada,

mas também estamos iniciando o processo de diálogo e participação de alunos no processo de

discussão da aprendizagem.

O Conselho Classe tem procurado discutir através de pré-conselho as dificuldades dos

alunos, buscando tirar encaminhamentos durante a realização do Conselho de Classe, bem

como registrar e anexar os encaminhamentos nas salas de aulas, considerando ser esta uma

forma democrática dos alunos estarem informados dos encaminhamentos a serem tomados.

Acreditamos que esta é também uma forma de tornar as decisões coletivas mais socializadas e

sistematizadas. Pretende-se avançar com o pós Conselho analisando e avaliando as decisões

tomadas no Conselho de Classe e fazendo as alterações necessárias antes do próximo

Conselho de Classe.

As reuniões de Conselho de Classe não contaram ainda com a presença de alunos, pois

a transitoriedade dos profissionais devido a serem em sua maioria contratos temporários

(PSS) e a necessidade de mais investimentos no relacionamento com familiares e comunidade

escolar em geral impediram tal procedimento, contudo foram eleitos representantes de turmas

ampliando as possibilidades de discussões e abrindo caminho para posterior participação.

3.1.1.11. EQUIPE ADMINISTRATIVA

A equipe administrativa é composta por secretário, auxiliar administrativo e serviços

Gerais. Estes serviços oferecidos são coordenados e supervisionados pela Direção, ficando a

ela subordinados. A quantidade de funcionários é estabelecida pela secretaria de Educação de

acordo com o porte da escola.

3.1.1.11.1. Agente Educacional II

a) Secretário ( a )

O secretário (a) tem a seu encargo todo o serviço de escrituração escolar,

documentação e correspondência do Estabelecimento. O cargo de secretario (a) é exercido por

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

um profissional devidamente qualificado para o exercício dessa função, designado por

concurso próprio, de acordo com as normas da Secretaria do Estado da Educação. O

secretário (a) terá o número de auxiliares permitidos pela Secretaria do Estado da Educação

em ato específico.

Ao secretário compete seguir as atribuições estabelecidas no regimento escolar, entre elas:

• Cumprir e fazer cumprir as determinações de seus hierárquicos;

• Distribuir as tarefas de correntes dos encargos da secretaria aos seus auxiliares;

• Redigir a correspondência que lhe foi confiada;

• Organizar e manter em dia a coletânea de leis, Regulamentos, Diretrizes, ordem de

serviços circulares, ofícios, resoluções e demais documentos;

• Rever todo expediente a ser submetido a despachos do Diretor;

• Elaborar Relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades superiores

• Atendimento as pessoas quanto a documentações e informações.

• Despachar e receber correspondências solicitadas;

• Apresentar ao Diretor em tempo abio, todos os documentos que devem ser assinados;

• Organizar e manter em dia o protocolo, arquivo escolar, registro de assentamento de

alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da

regularidade da vida escolar dos alunos, da autenticidade dos documentos escolares;

• Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes a matrícula,

transferências, adaptações e conclusão de cursos;

• Velar pelo uso e bem materiais distribuídos a secretaria.

• Comunicar a direção toda a irregularidade que vem ocorrer na secretaria.

• Na ausência da Direção deverá substituir a mesma no Estabelecimento.

A escala de trabalho dos funcionários da secretaria será estabelecida, de forma que o

expediente da secretaria conte sempre com a presença de um responsável,

independentemente da duração do ano letivo, em todos os termos de funcionamentos do

Estabelecimento

b) Auxiliar administrativo

O Agente Educacional II, também tem atividades auxiliares ao secretário (a), estes

assumem o administrativo da escola subordinados ao secretário (a) e auxiliando-o nas

atividades por ele desenvolvida. A SEED determina o número de auxiliares administrativos de

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

acordo com as necessidades da escola. Esta escola comporta dois Agentes Educacionais II,

que tem suas atribuições especificadas no Regimento escolar, sendo um responsável pelo

acervo bibliográfico e manutenção da biblioteca.

3.1.1.11.2. Agente Educacional I

O Agente Educacional I tem a seu encargo o serviço da manutenção, preservação,

segurança, higiene e merenda escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo coordenado e

supervisionado pela direção, ficando a ela subordinado. Compõem os Serviços Gerais,

Merendeira, servente, vigia, inspetor de aluno e outros previstos em atos específicos da

Secretaria de Educação. Suas atribuições se encontram registradas no Regimento Escolar,

descrevemos algumas para esclarecer um pouco sobre seu fazer no estabelecimento escolar.

No momento, a escola comporta três Agentes Educacionais I, sendo um responsável pela

merenda e dois pelos serviços gerais.

Compete aos agentes responsáveis pelos serviços gerais da escola

• Efetuar a limpeza e manter a ordem das instalações escolares, providenciando os

materiais e produtos necessários a sua função solicitando – os a Direção;

• Efetuar tarefas correlatas a sua função;

• Auxiliar a todos para o bom andamento da escola

• Participar de Trabalhos coletivos na Escola.

Compete aos agentes educacionais responsáveis pela merenda:

• Preparar e servir a merenda, controlando a qualidade, validade e quantidade

dos alimentos;

• Controlar e informar o diretor da necessidade de reposição do estoque;

• Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho,

procedendo a limpeza e arrumação;

• Vestir se adequadamente para o exercício de sua função;

• Efetuar tarefas correlatas a sua função;

• Participar do trabalho coletivo da escola auxiliando sempre que for necessário

para um bom andamento.

A escola não possui vigia e nem inspetor de aluno. Suas competências estão inseridas

no regimento escolar.

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3.1.1.12. Alunos

Estamos inseridos num contexto escolar com dificuldade de relacionamento entre

grande parte dos alunos, falta de interesse, dificuldades em solucionar problemas, falta de

apoio familiar, defasagem curricular, inadequação idade–série, vícios como tabagismo,

drogas, alcoolismo, sexualidade precoce, agressividade e ociosidade em turno contrário. Este

diagnóstico realizado em 2005 sofreu mudanças, hoje temos ainda esses problemas, mas não

podemos negar que estão minimizados, porém temos consciência de que precisamos continuar

investindo no processo ensino/aprendizagem para ampliar a qualidade de ensino dos alunos e

com ela a qualidade de vida, pois no diagnóstico realizado neste ano 2010, notamos uma

reversão significativa nos pontos destacados acima.

Temos buscado oportunizar aos alunos um interesse maior pela escola, resgatando sua

função social, de forma a conscientizá-los que o domínio dos conhecimentos socialmente

produzidos, interferem em suas ações como cidadãos que pensam, julgam e agem com

competência no contexto em que estão inseridos, opinando, criticando e interagindo para

transformar a sua realidade como agente ativo frente as injustiças sociais.

O diagnóstico da comunidade escolar e sua atualização permanente através de

pesquisa tem permitido observar as transformações ocorridas na comunidade escolar,

possibilitando uma maior compreensão da escola como um todo e assim planejar ações que

possam incluir cada vez mais os alunos marginalizados (pelos mais diversos fatores: sociais,

econômicos, culturais...) no processo aprendizagem e assim propicie uma formação cidadã.. O

aluno de nossa realidade escolar deve ser conquistado pelo amor, pela solidariedade, pelo

respeito, por valores e princípios que lhes assegure uma vida digna.

O aluno deve, como afirma o professor Paulo Freire: “ assumir-se como ser social e

histórico, como ser pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos,

capaz de ter raiva porque capaz de amar ”. ( p.46 )

O aluno que temos na grande maioria advém de famílias desestruturadas, com

problemas financeiros, emocionais que interferem na sua aprendizagem. Para atingirmos o

aluno que queremos se faz necessário a conscientização e valorização do conhecimento junto

as famílias dos alunos, alunos e comunidade em geral, através de reuniões e palestras e

encontros, em parceria com universidade, igreja, prefeitura e outros órgãos. Estes estão

discriminados no plano de ação.

Atualizando os dados da concepção dos alunos sobre o que mais gostam na escola, o

qual em 2005, destacavam primeiramente os amigos como o que mais os atraia, na atualidade

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o que mais tem atraído os alunos a estudarem nesta escola tem sido a proximidade da

residência, destacando a merenda como segundo atrativo, continuam destacando a carência

do espaço físico, já que o espaço é compartilhado com outra instituição escolar municipal.

Contudo, já vislumbram o novo espaço escolar, pois a estrutura física do espaço escolar

próprio já esta em fase de acabamento. Os conteúdos não foram destacados como prioridade

pelos alunos, significando que precisamos continuar investindo na função social da escola.

Os alunos na grande maioria, continuão destacando a necessidade de mudança no

espaço físico, além passeios culturais, apresentações e mudanças no recreio. Os conteúdos

foram apontados entre ótimo e bom, mas existe um número expressivo de alunos que

destacaram a necessidade de mudança na didática e forma de avaliação.

Os recursos foram considerados bons, contudo novamente impera a falta de espaço

para biblioteca, laboratórios de informática, sala de apoio pedagógico, refeitório e outros

espaços. Os alunos estão com grande expectativa com a nova estrutura da escola e a maioria

dos alunos que já estudam desde a 5ª série e na atualidade estão cursando a 8ª série,

reivindicam o funcionamento do Ensino Médio para dar continuidade aos estudos nesta

mesma escola.

3.1.1.13. Pais

A Escola Estadual Neide Bertasso Beraldo, atende alunos do Jardim Catedral , Santa

Luzia III, Jardim Primavera e Pioneiro, no período matutino e vespertino. O fato de atender

alunos do Jardim Pioneiro decorre da grande mobilidade na busca de moradia mais acessível,

ou mudança para casa de um dos pais, já que encontramos um número expressivo de pais

separados. Em virtude de algumas mudanças no perfil socioeconômico das famílias optamos

por realizar nova pesquisa para atualizá-lo. A escola mantém os arredores com várias casas

desabitadas, matagal nas esquinas próximas, e ruas próximas sem asfalto. A clientela continua

sendo carente, de baixo poder aquisitivo, porém ouve uma expressiva melhora na condição de

vida como poderemos observar a seguir. Participaram da pesquisa todos os alunos

matriculados nesta instituição no ano de 2010.

Iniciamos a pesquisa indagando o que levou a família matricular o filho na escola,

segundo a pesquisa, a proximidade foi o fator preponderante com 85%, com 13% afirmando

ter matriculado por gostar da escola e 2% outros. Esse fator também sinaliza para a

necessidade de investirmos na relação democrática com a comunidade a fim de tornar a

proposta da escola como construção coletiva incluindo pais e alunos.

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Com relação as ocupações mantém um número expressivo de pais em trabalho

informal, temporários, sem registro (15%) e ocupações diversas mantendo um maior número

na prestação de serviços conforme podemos observar no Gráfico 1, houve pouca alteração

com relação a ocupação. Por outro lado, pode-se observar uma redução no número de pais

desempregados, que no ano de 2005, os quais representavam 20% dos pais, sendo que na

atualidade foram apresentados 3%, expressando significativa transformação na condição

socioeconômica. Vale a pena ressaltar que um número expressivo de pais estão trabalhando,

como pedreiros, serventes e ajudantes, na construção da escola. Desta forma, temos

consciência que deverá ser realizada nova pesquisa após a inauguração da escola.

1. Gráfico 1 – Ocupação do pai dos alunos matriculados na escola- abril/2010.

Fonte: Questionário sócio econômico- abril/2010.

Na ocupação das mães, observa-se também que em 2005, havia um número expressivo

de desempregadas que perfaziam um total de 15% e na atualidade estas perfazem 9% sem

trabalho, mas devemos considerar que foram destacadas em 2005 como sendo 27% das mães

Do Lar, na pesquisa atual (2010) temos esse número reduzido para 19% , o que possibilita

entendermos que ouve um aumento das mães com ocupações fora do Lar, e isto talvez tenha

interferido no decréscimo não muito expressivo no número de mães desempregadas. Vale a

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pena ressaltar que em relação a pesquisa realizada em 2005, houve significativas mudanças

com relação a ocupação que naquele momento se concentrava na prestação de serviços e no

trabalho informal, ainda é expressivo o número de mães que trabalham como doméstica e

diarista (13%), mas a pesquisa evidenciou que as mães melhoraram a condição de trabalho

pois em 2005, as ocupações de empregada doméstica e diarista ocupavam 52% das mães da

comunidade escolar. Na atualidade foram apresentadas (26%) das mães em outras ocupações

como faqueiras, zeladoras, ajudante geral e auxiliar de produção.

Gráfico 2 – Ocupação das mães dos alunos matriculados na escola- abril/2010

Fonte: Questionário sócio econômico - abril/2010.

Esses dados nos permitem entender a própria estrutura da família e o contexto em que

vivem, pois revelam que além de investirmos nos alunos temos que investir nas famílias

fazendo-as retornar aos estudos e buscando novas formas de profissionalização e

compreensão de que o conhecimento permite melhorar a condição de vida.

Justificamos a inclusão separadamente da pesquisa da renda do pai e da mãe,

objetivando conhecer melhor as famílias e analisar melhor as condições socioeconômicas e

qual dos membros da família está sendo o mantenedor principal. O Gráfico 3 apresenta a

renda do pai e pode-se observar que está concentrada entre 1 a 2 salários mínimos (56%), mas

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temos uma expressiva quantidade de pais que recebem um pouco mais de 1 salário mínimo

(20%), sendo que (17%) recebem de 2 a 3 salários mínimos, apenas (7%) tem uma renda

maior de 3 salários mínimos. O baixo salário pode estar associado a ocupação de grande parte

dos pais, que como pode-se observar no gráfico 1 esta na maioria vinculada a prestação de

serviços e trabalho informal, outra relação que pode-se fazer é com o grau de escolaridade dos

pais os quais na grande maioria, apresentam Ensino Fundamental incompleto (45%), como

mostra o Gráfico 6, o que também sinaliza que precisamos investir na conscientização dos

pais retornarem a escola e complementarem seus estudos.

Gráfico 3 – Renda mensal dos pais dos alunos matriculados em 2010

Fonte: Questionário sócio econômico – 2010

Com relação as mães também foi realizada a mesma pesquisa a qual evidenciou que na

maioria recebem até um salário mínimo (62%), com (33%) recebendo de um a dois salários

mínimos, de dois a três salários mínimos apenas (4%) e acima de três salários mínimos apenas

(1%), condição parecida com a dos pais e que também esta associada a escolaridade com 33%

com ensino fundamental incompleto, conforme Gráfico 7, também sinalizando a necessidade

de conscientizá-las para importância de retomar os estudos.

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Gráfico 4 - Renda mensal dos mães dos alunos matriculados em 2010

Fonte: Questionário sócio econômico – 2010

A renda familiar completa está tabulada no Gráfico 5, o qual demonstra as mudanças

ocorridas com relação aos dados de 2005. O gráfico apresenta como renda total da família um

número expressivo de famílias vivendo com até um salário mínimo (21%), que em 2005 eram

apresentados(8,5%), nesta mesma faixa de renda, justifica-se esse acréscimo pelo fato de

muitos pais com renda de um salário mínimo se incluíram na primeira alternativa ocasionando

um ligeiro aumento e um decréscimo no número de famílias que vivem com uma renda de

um a dois salários mínimos (33%), a qual a pesquisa realizada em 2005 detectou (52,4%). Na

renda dos que vivem com dois a três salários mínimos que em 2005 eram (24%), no momento

atual é de (31%), aumento que não aparece muito significativo pois só foram incluídos nessa

faixa os que ganham mais que 1 salário mínimo, supondo que os que ganham até um salário

foram incluídos na primeira faixa e isso ocasionou uma porcentagem mais elevada. Na

pesquisa anterior e na atual os que apresentam renda acima de três salários mínimos manteve-

se sem alteração com a representação de (15%), o que mostra que apesar dos pais estarem

empregados a concentração da renda mantêm-se entre um a dois salários mínimos que per

fazem um total de (55%), seguida de (31%) com até três salários mínimos, como não foi

realizada a pesquisa de como é composta a família, mas sabemos que na comunidade escolar

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temos uma variedade na composição das famílias com muitas variações, algumas são

compostas apenas pelas mães e filhos, outras por pais e filhos, avós e netos, avós, mães e

filhos e outras, o que sinaliza que uma próxima pesquisa merece ser evidenciado esta variável,

mas também evidencia que o fato da grande maioria dos pais estarem empregados sob

condição informal, podem apresentar salários variados e isso dificulta na hora de apresentar a

renda, já que não consideram uma renda fixa.

Gráfico 5 - Renda mensal da família dos alunos matriculados em 2010

Fonte: Questionário sócio econômico – 2010

Quanto a escolaridade do pai, se pode observar que houve mudanças, conforme

demonstra o Gráfico 6. É certo que existe um número razoável de pais com Ensino

Fundamental incompleto (45%), mas como em 2005 a pesquisa havia enquadrado

escolaridade dos pais e não separadamente pai e mãe, só podemos comparar no geral, mas já

tínhamos (45%) de pais sem completar o Ensino Fundamental, porém o número de

analfabetos que em 2005 eram (11%), na atualidade é de apenas (2%). Houve também um

aumento de pais com cursando o Ensino Médio (8%) e que concluíram o Ensino Médio

(17%), em 2005 eram (12%), não havia pai com ensino superior e atualmente somam (1%)

cursando e (3%) já com ensino superior concluído. Estas mudanças não causaram

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significativa mudança na renda pelo fato de ainda manter um número elevado de pais com

Ensino Fundamental incompleto e sem outros cursos profissionalizantes, também

evidenciando necessidade de formação para os pais.

Gráfico 6 – Escolaridade dos pais dos alunos matriculados em 2010

Fonte: Questionário sócio econômico – 2010

Quanto a escolaridade da mãe, Gráfico 7, notamos que como já mencionamos estavam

enquadradas juntamente com os pais mostraram expressivas mudanças com diminuição do

número de analfabetas que na atualidade perfazem (4%) e em 2005 no total eram (11%),

quando ao Ensino Fundamental incompleto na atualidade é de (33%), havendo uma diferença

com relação aos pais que mantiveram os (45%) da pesquisa de 2005. O número de mães com

Ensino Fundamental completo é de (25%), portanto semelhante a dos pais. As mães também

apresentam um número expressivo que estão cursando o Ensino Médio (17%), representando

um número maior do que os pais. Quanto as mães com Ensino Médio completo representam

(16%) e os pais (17%), portanto muito próximas, o mesmo ocorrendo com relação ao Ensino

Superior incompleto temos (2%), para as mães e (1%) para os pais, para o Ensino Superior

completo (3%) para as mães e (4%) para os pais.

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Gráfico 7 – Escolaridade dos pais dos alunos matriculados em 2010

Fonte: Questionário sócio econômico – 2010

Com relação ao tipo de moradia dos alunos, pode-se observar por meio dos dados

apresentados no Gráfico 8, que manteve-se a casa própria como o tipo de moradia mais

utilizado pelos alunos, contudo com aumento expressivo, já que em 2005 ( 58%) e na

atualidade (73%), evidenciando que a maioria da comunidade escolar possui casa própria, o

que permite observar que há um decréscimo na mobilidade dos alunos que em 2005 buscavam

alugueis mais baratos, ou moradias de parentes em outros locais. As moradias, em casas

alugadas, diminuiu em 50%, pois em 2005 tínhamos (38%) dos alunos morando em casas

alugadas e hoje temos (19%), contudo ouve um aumento nas casas cedidas que também

dobraram passando de (4%) para (8%).

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Gráfico 8 – Tipos de moradia dos alunos matriculados na escola em 2010

Fonte: Questionário sócio econômico – 2010

Na área religiosa ouve poucas alterações já que em 2005 tínhamos católica (63%),

(35%) evangélicos e ( 2%) não registraram; na atualidade temos (61%) católicos, (35%)

evangélicos, espíritas (1%), ateu (1%) e outros (2%). Os alunos em grande parte seguem a

religião dos pais, mas alguns continuam não seguindo nenhuma religião. Esses dados são

significativos ao relacionarmos com a falta de perspectiva e esperanças dos alunos para com o

futuro, bem como no que se refere aos valores e princípios éticos e sociais, o que continua

sinalizando para escola continuar investindo na auto-estima dos alunos e familiares.

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Gráfico 9 – A religião dos pais dos alunos matriculados em 2010-09-16

Fonte: Questionário sócio econômico – 2010

Quanto á área sócio cultural notamos mudanças com relação ao lazer que na pesquisa

realizada em 2005 evidenciava como opção de lazer o pescar no rio próximo a escola e na

atualidade foram destacadas várias opções, porém na grande maioria se atrelam a televisão

(19%), mas outras que destacam duas opções e entre elas está a televisão,como televisão e

visita a familiares (7%), televisão e igreja (7%), televisão, igreja e visita a familiares (10%) e

outras, evidenciando que a televisão é a opção mais utilizada na comunidade escolar, porém

observa-se que outras opções começaram a aparecer como teatro, cinema e atividades físicas

(29%), porém é uma representação simbólica já que a opção outro abarca inúmeras opções

culturais e de lazer. Observa-se que é preciso, continuar investindo na leitura, pois não foi

apresentada como forma de cultura e lazer.

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Gráfico 10 – O lazer da família dos alunos matriculados em 2010

Fonte: Questionário sócio econômico – 2010

Os dados mostram que ocorreram mudanças significativas na comunidade escolar,

portanto são importantes no sentido de propiciar a análise das possibilidades de ações para

ultrapassar os limites que estão postos..

4. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

4.1. Concepções

4.1.1. Concepção de Conhecimento

O conhecimento é concebido como construções histórico-culturais estabelecidas entre

os humanos num tempo e espaço. Temos consciência da presença na atualidade da ideologia

liberal e neoliberal, que se difunde através da globalização, da americanização e defesa de

relações individualistas, consumistas, com exacerbação da competição, presentes inclusive na

escola. Neste sentido, acreditamos que a democratização do acesso ás informações, ao

conhecimento científico e tecnológico, bem como a participação política mais consciente com

respeito aos direitos humanos, devem ser ponto de partida de nossas ações tanto na instituição

escolar, como nos grupos dos quais fazemos parte e estamos inseridos.

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Os profissionais da instituição escolar, tem consciência que a transmissão do legado

cultural da humanidade é um dos objetivos fundamentais da ação pedagógica

institucionalizada, como adverte o professor Vasconcellos (2001), pois a apropriação do

conhecimento elaborado obriga quem se apropria a produzir uma nova síntese de seus

entendimentos de mundo e realidade. Esse é um processo lento, mas com pretensão de

aprimorar e valorizar através de nossas ações. Por isso, apresentamos o Plano de ação da

escola com Programas e ações.

4.1.2. Concepção de Educação

A educação tem como subsidio o materialismo histórico dialético, o qual considera o

ser humano como diferente dos animais, pela relação que estabelece com a natureza e com

seus semelhantes, pois ao mesmo tempo, que transforma a natureza, transforma a si mesmo

criando novas necessidades e acumulando novos conhecimentos.

Defendemos como Paro (2001) que a educação é um processo de trabalho, produto

histórico da existência humana, na medida em que a condição humana é a única que produz

de conhecimentos, instrumentos, técnicas, valores, crenças, comportamentos, que configuram

a cultura humana. O autor defende que a educação é a apropriação dessa cultura pelos

indivíduos. Assim define que:

Ou seja, a cultura se transmite não por hereditariedade biológica, mas historicamente. Em qualquer época e em qualquer sociedade, os indivíduos nascem igualmente desprovidos de qualquer atributo cultural. É pela educação que cada indivíduo integra-se ao estágio de desenvolvimento histórico do meio sociocultural onde nasce e cresce. (PARO, 2001, p.35)

Na sociedade letrada e digital a qual vivemos a educação escolar assume importância

vital, como afirma Saviani (1991), esta importância a educação escolar atrela-se a

compreensão de que a escola é a forma dominante e principal de educação. Destacamos que

defendemos a especificidade da educação escolar e sua função social.

Outra autora que defende a escola como básica é Kramer (1998), para esta educadora,

a escola é o elemento básico da vida social e cultural, por isso deve evocar a qualidade da

escola pública para todos como essencial, levando em conta a tradição cultural, os valores, as

experiências, o acesso cultural disponível na trajetória do grupo nos diferentes momentos

históricos e a importância do conhecimento científico na produção e criação de novos saberes

e assim, possibilitar experiências necessárias para o enfrentamento dos desafios da vida

contemporânea.

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Por isso insistimos na defesa da ampliação da esfera pública democrática que revigore

a coletividade, a solidariedade, a igualdade na comunidade escolar, opondo-se a lógica

neoliberal que defende o individualismo, o consumismo e a liberdade de mercado. A

discussão com os diferentes segmentos da comunidade escolar e instâncias colegiadas, bem

como a avaliação e reflexão constante sobre o Projeto Político Pedagógico, Plano de ação, são

ressaltados como de extrema importância.

A defesa da Educação se consolida através da gestão democrática, que garante o

acesso e permanência através da insistência de buscar alunos evadidos, bem como, buscar

alternativas para permanência deste aluno com sucesso, apesar de nossos limites quanto ao

espaço físico e ambientes pedagógicos.

4.1.3. Concepção de homem

Na concepção do coletivo escolar o ser humano é concebido como histórico-cultural,

tomando como referencial os pesquisadores soviéticos Vygotsky (1989), Luria (1988) e

Leontiev (1978). Pressupomos o ser humano como sujeito histórico, situado num tempo e

espaço, o qual aprende e se desenvolve na relação com a natureza e com seus semelhantes,

através da cultura, do trabalho, da educação e das múltiplas relações que estabelece no meio

em que vive.

4.1.4. Concepção de Mundo

O mundo é concebido como construção do homem, que enquanto sujeito histórico,

cultural e social, transforma a natureza e a si mesmo através de seu trabalho. Marx (s/d) atenta

que as relações sociais são inteiramente interligadas as forças produtivas, assim ao adquirir

novas forças produtivas, os homens modificam seu modo de produção, a maneira de ganhar a

vida, modificam todas as relações sociais. O mundo é, portanto, histórico dialético.

4.1.5. Concepção de Sociedade

A sociedade que queremos vai além da sociedade atual, mas precisamos entendê-la

como fruto de um processo complexo de relações criadas e estabelecidas pelos seres humanos

na busca do atendimento de suas necessidades. As relações estabelecidas entre os humanos

mudaram bastante desde a Idade Média, pois com o florescimento do comércio e da indústria

houve um desenvolvimento das cidades e o aparecimento da burguesia. Vale ressaltar que a

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sociedade burguesa não aboliu os antagonismos de classe, mas substituiu por novas classes,

novas condições de opressão e novas formas de luta que não existiam no passado.

Explicitando melhor atentamos que neste início do século XXI, as relações sociais são

complexas, com mudanças e transformações constantes e em escala mundial. As contradições

entre o global e o local, o específico e o geral, a tradição e a modernidade, a competição e

igualdade de oportunidades, nem sempre aparecem de forma explicita, mas estão presentes na

educação devem ser desveladas para que se garanta uma educação democrática, pública e de

qualidade.

Esta sociedade desigual não é a que almejamos, por isso acreditamos que via educação

estaremos contribuindo na formação de cidadão mais críticos, através da apropriação do

conhecimento historicamente acumulado pela sociedade. E assim, enquanto ser histórico e

sujeito, tornarem a sociedade mais justa e amenizar as desigualdades sociais.

4.1.6. Concepção de Cultura

É certo que existem diferentes maneiras de conceber a cultura, porém como destaca

Santos (1996) pode-se localizar duas concepções básicas como norteadoras das preocupações.

A primeira dessas concepções se preocupa com todos os aspectos de uma realidade social,

dessa forma, a cultura diz respeito a tudo aquilo que caracteriza a existência social de um

povo ou nação, ou grupos no interior de uma sociedade, para estes a cultura se refere á

realidades sociais bem distintas, já á segunda concepção básica de cultura se refere

especificamente ao conhecimento, ás idéias e crenças, assim como as maneiras como eles

existem na vida social. Nesse caso, a cultura diz respeito a uma esfera, a um domínio, da vida

social. A partir dessa breve explanação, ressaltamos que não tomamos uma definição de

cultura como única, verdadeira e exata. Isto porque concebemos a cultura como o

desenvolvimento intelectual do ser humano, os costumes e valores de uma sociedade, portanto

históricos.

4.1.7. A Adolescência e o processo ensino/aprendizagem

O interesse pelo adolescente assume formas diferentes mesmo numa mesma

sociedade, pois como já procuramos evidenciar a forma de conceber o adolescente está

estreitamente relacionada a própria forma de conceber a sociedade, o homem e a educação.

No momento atual, a adolescência tem sido reflexo da própria infância.

As mudanças ocorridas no conceito de infância não ocorreram por acaso, mas foram

frutos de transformações nas relações sociais. Entre estas mudanças destacamos o crescimento

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

das cidades e sua urbanização, a implantação de indústrias, a expulsão dos camponeses do

campo e sua consequente marginalização e destruição dos instrumentos de produção entre

outros.

O surgimento do sentimento de infância, com a ascensão da classe burguesa, trouxe

para o centro a infância alterando o papel social da criança e do adolescente, que passa a ser

concebida como alguém que necessita de cuidados diferentes do adulto.

Como a criança, o adolescente tem sido alvo da lógica consumista, dentro dos moldes

neoliberais, portanto é preciso se vislumbrar uma concepção dialética que conceba a

organização social e econômica pautada em antagonismos e contradições.

Sendo assim, o processo ensino/aprendizagem deve ser mediado pelo professor, o qual

é responsável enquanto membro mais experiente ( detentor de informações, conteúdos,

técnicas e metodologia) por impulsionar o desenvolvimento, acreditando como Vygotsky

(1989) que o “ensino deve adiantar o desenvolvimento”, na medida em que pode dirigir as

funções psicológicas superiores que se encontram em via de se completarem e isto é

favorecida pela intervenção e colaboração de pessoas mais experientes.

Dessa forma defendemos uma educação conscientizadora, crítica, dialética, que paute

o processo ensino aprendizagem no adolescente como sujeito histórico cultural, permitindo

sonhar com um futuro digno, ter perspectivas, acreditar que através do conhecimento

cientifico, se pode desvelar as linguagens falaciosas e se instrumentalizar para o pensar

criticamente o nosso tempo e buscar caminhos para combater a discriminação e exclusão.

4.2. Filosofia da escola

O papel fundamental da educação no desenvolvimento do ser humano se amplia ainda

mais neste novo milênio, surgindo a necessidade de construir uma escola voltada para a

formação de cidadãos preparados para a vida, conscientes e críticos, para assim, participarem

da luta por uma sociedade mais justa e igualitária.

Para tanto, se acredita ser necessária a criação de condições de acesso aos

conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos como necessários para o exercício da

cidadania, se levando em conta os avanços científicos e tecnológicos, por outro lado, a escola

pretende valorizar os princípios de respeito mútuo, a ética, o amor ao próximo, a

responsabilidade e o compromisso, visto que a dificuldade maior enfrentada pela escola é a

falta de apoio da família em relação a seus filhos e interesse pela aprendizagem. Como

adverte Paro (2000):

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

Mas, se a escola pública precisa ser competente, ela deve também levar em conta a necessidade de que seus alunos sejam seduzidos pelo desejo de aprender. Não há dúvidas de que a escola pouco ou nada tem feito para tornar o ensino prazeroso, condição mais que necessária para despertar o interesse do educando. Mas é verdade também que há muito a fazer que não depende exclusivamente da escola. E aqui é preciso voltar a complexidade do objeto de trabalho com o qual ela lida. Na condição de sujeito humano, o aluno não vive apenas na escola e não forma apenas aí seus valores. A escola tem falhado não só por estar mal aparelhada, com métodos inadequados e professores mal formados, embora não se possa menosprezar o enorme peso desses fatores. A escola tem falhado também porque não tem dado a devida importância ao que acontece fora dela, com seus educandos. Uma postura positiva com relação ao aprender e ao estudar não acontece de uma hora para outra nem de uma vez por todas: é um valor cultural que precisa ser permanentemente cultivado. (p.15-6)

O envolvimento de todos os segmentos, visa tornar toda comunidade co-responsável

no fazer escolar, assumindo responsabilidades e compromissos. Esta não é uma mudança

apenas curricular, didático-metodológica, mas perpassa os muros da escola e deve atingir as

famílias tendo por objetivo principal melhorar a condição de vida e portanto, diminuir a

agressividade, isto temos conseguindo, mas tem sido lenta e gradativa, assim como a melhora

na auto-estima dos alunos e o envolvimento dos pais na aprendizagem de seus filhos, as quais

tem-se investido, mas estas são ações que precisam ter continuidade pois só acontece a longo

prazo e com o envolvimento de todos, o que também tem sido dificultado pela rotatividade

dos professores em decorrência da maioria não fazer parte do quadro próprio do magistério.

O currículo que pretendemos é como adverte (Gimeno Sacristán,1995), um

“currículo real” ou então como denomina Ferraço (2005) um “currículo realizado”, que

ressalte em sua proposta o cotidiano da escola e encontre nele o ponto de partida e de

chegada. Os fazeres e saberes escolares devem ser assumidos por todos os envolvidos, daí a

importância de se levar em conta as questões de interesse e significado para os sujeitos da

escola, em suas condições e contextos concretos possibilitando viver na integra toda dinâmica

das relações estabelecidas na escola, no caso de nossa escola propiciando o resgate da auto-

estima, da inclusão e da utopia de um futuro melhor. A Proposta Curricular se pauta nas

Diretrizes Curriculares da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná, as quais

foram elaboradas em estudos realizados com os professores da rede estadual.

Ao caracterizarmos o perfil dos pais observamos que o investimento e as ações

traçadas durante o período de 2005/2010, surtiram resultados, mas precisamos, continuar

investindo, tanto na formação dos pais, como na conscientização da importância de sua

participação na vida escolar de seu filho. O perfil dos pais foi alterado, mas existe um grande

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número de pais com ensino fundamental incompleto e temos consciência que isto reflete na

própria participação destes na vida escolar dos filhos.

A falta de condições, financeiras, culturais e até mesmo afetivas, e emocionais tornam

um ciclo vicioso que se repete nas famílias, com falta de valores, princípios, respeito e amor,

estes se traduzem em forma de indiferença e agressividade, porém salientamos que a

comunidade tem apresentado mudanças, mas ainda requer investimento na auto-estima.

Nesse sentido, o principio básico desta instituição é reverter esse quadro, pois como

afirma o professor Paulo Freire a educação jamais deixará de ser prática estritamente humana

e como tal:

Como prática estritamente humana, jamais pude entender a educação como experiência fria, sem alma, em que os sentimentos e emoções, os desejos, os sonhos devessem ser reprimidos por uma espécie de ditadura reacionista. (Freire, 2001, p. 164)

Assim temos por princípio o entendimento de seres histórico-sociais que somos, o que

possibilita a compreensão da história como possibilidade para nos compreender como

sujeitos, assumindo real importância a ética e o compromisso político.

Esta escola tem como objetivo garantir a todos os alunos o acesso à aprendizagem,

baseada nos princípios democráticos e igualitários de inclusão, inserção e provisão de uma

educação de qualidade para todos, valorizando as habilidades individuais, levando em conta o

contexto em que os alunos estão inseridos, de forma a partir dessa realidade, atingir

conhecimentos que possibilitem analisá-la e intervir conscientemente e com responsabilidade.

Dentro desses pressupostos, pretende-se preparar o aluno para a vida e para sociedade,

tornando-o cidadão crítico, criativo, competente e capaz de buscar a qualidade de vida

vencendo e lutando por uma sociedade mais justa e menos discriminadora.

A re-elaboração do Projeto Político Pedagógico teve início em 2004, com reflexões

oportunizadas pelo Núcleo Regional de Maringá e SEED, através de cursos, palestras,

Congressos, Fóruns, estudos e reuniões pedagógicas, as quais visaram ampliar a compreensão,

e análise da sociedade, do homem, do mundo, da cultura, da educação e processo ensino-

aprendizagem no momento atual. Por serem históricas, contínuas e dialéticas precisam ser

constantemente discutidas e registradas para documentar todo processo desta instituição de

ensino. As discussões compartilhadas e coletivas foram registradas para servirem de

parâmetro na busca de nossos objetivos pela socialização do conhecimento. Os estudos e

reflexões, durante o processo de formação continuada tem possibilitado constantes retomadas

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

do Projeto Político Pedagógico, estando este em constante processo e culminando neste ano

de 2010 com esta nova edição.

4. 3. Princípios didático-pedagógicos

Os princípios de gestão se consolidam através da Gestão democrática a qual busca

articular escola, comunidade e instâncias colegiadas, através do diálogo, estudos e reuniões

sobre o fazer escolar, bem como estabelecimento de ações no Plano de ação da escola.

A Direção e profissionais da escola mantêm um bom relacionamento com as instâncias

colegiadas, ou seja, Conselho Escolar, APMF e representantes de turma, porém sabe das

limitações dessas instâncias pela própria precariedade da escola. As análises realizadas

durante a elaboração deste Projeto Político Pedagógico possibilitaram o repensar desse

relacionamento, prevendo mais reuniões e estudos com o Conselho Escolar, APMF e Grêmio

estudantil em fase de criação.

Este estabelecimento de ensino toma o trabalho como princípio educativo e embora

ainda que de forma acanhada, em decorrência dos limites estruturais da escola, já destacados

anteriormente, utiliza-se das tecnologias como recurso na pesquisa e nos recursos utilizados

pelos docentes em seu Plano de Trabalho docente, bem como nas apresentações culturais e

Mostra de Trabalhos, realizada na escola.

Assim o processo ensino-aprendizagem não culmina com a avaliação de conteúdos,

mas é ela ponto de partida para encaminhamentos. A avaliação ainda é um dos grandes

empecilhos para democratização do ensino, pois pela própria análise, sócio econômico, da

comunidade escolar, se pode notar que existe um grande número de pais sem concluírem o

ensino fundamental, o que pressupõe estarem entre os analfabetos funcionais. É certa, que

ainda não é consensual, a concepção de avaliação, mas o coletivo tem consciência de que se

almeja um processo de avaliação contínua, que se desvincule do caráter puramente

classificatório, mas se identifique com a compreensão e assimilação do saber pelo educando.

Para tanto, a realização do pré Conselho de Classe com a participação de professores, alunos e

instâncias colegiadas, com a finalidade de levantar as dificuldades e encaminhar ações para

amenizá-las. Como atenta a Deliberação 007/99, adotamos a avaliação como processo que

visa a construção de indivíduos autônomos.

Desta forma a avaliação enquanto apreciação qualitativa sobre os dados relevantes do

processo ensino/aprendizagem prevê formas de registros, periodicidade, critérios,

instrumentos e recuperação de conteúdos explicitados em contrato pedagógico a ser firmado

entre educando e educador. O registro das notas será feito bimestralmente, deverá contar com

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no mínimo três instrumentos que poderão ser prova, seminários, pesquisas, entre outros. Os

instrumentos e critérios de avaliação, bem como as formas de recuperação de estudos,

constarão no Plano de trabalho docente e no livro de registro de sala e estarão coerentes com a

Proposta Curricular e com o Regimento Escolar deste estabelecimento de Ensino.

Salientamos que a recuperação de conteúdos será feita de forma paralela aos

conteúdos ministrados, valorizando os conhecimentos adquiridos e trabalhando o que não foi

apreendido, sempre que se fizer necessário e dependendo do grau de dificuldades dos alunos

será refletida no pré Conselho de Classe com busca de alternativas no coletivo.

O espaço escolar será utilizado para apresentações culturais e com a nova sede

também serão utilizados outros ambientes pedagógicos como biblioteca, quadra esportiva,

laboratório de informática, laboratório de ciências, pátio entre outros, buscando consolidar a

gestão democrática e a cidadania.

A capacitação continuada, têm prioridade nesta administração a qual se predispôs a

oferecer cursos de capacitação nas diferentes áreas de conhecimento, sejam eles presenciais

ou online. Outras formas de capacitação continuada, além da oferecida pela SEED, são as

reuniões pedagógicas as quais realizadas bimestralmente possibilitam o refletir teoricamente a

ação docente realizada na escola, com temas que valorizem essas discussões.

Outro momento para formação continuada é a hora atividade dos professores a qual

deve garantir aprofundamentos na área de conhecimento, porém na escola encontramos com

problemas de espaço para que isso aconteça, pois a sala dos professores, local utilizado para

esses estudos, muitas vezes, é utilizada para conversa com alunos e pais; já que nem sempre é

possível conversar na sala de Coordenação/Direção, por ser extremamente pequena.

Outra dificuldade se remete a formação continuada dos funcionários, pois devido á

precariedade do espaço os estudos com os funcionários são os realizados pela SEED e

algumas horas de reuniões durante o período escolar, porém pretende-se ampliar também

estes oportunizando mais horas de estudos com a mudança da estrutura física da escola a ser

efetivada em 2011 com a inauguração do prédio próprio da escola.

A proposta para suprir essa dificuldade, foram estudos aos sábados trimestralmente

para discussões, avaliações e encaminhamentos das dificuldades nas diferentes disciplinas e

4. 4. Objetivos da escola

A escola tem seus objetivos em consonância com a função social da escola pública, em

concordância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96); a qual em seu art.

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1º destaca que a educação abrange os processos formativos, os incisos 1º e 2º normatizam a

educação escolar como sendo a que se desenvolve por meio de ensino em instituições

próprias, devendo a educação escolar estar atenta vinculada ao mundo do trabalho e a prática

social. A escola tem seus fins atrelados aos art.2º e 3º, portanto prevê:

- oportunizar igualdade de condições para o acesso e permanência na escola com sucesso;

- possibilitar a gestão democrática e o diálogo entre toda comunidade escolar;

- garantir a liberdade de expressão e divulgação da cultura, da arte e do pensamento;

- incentivar o pluralismo de idéias através do movimento dialético;

- garantir a gratuidade do ensino público neste estabelecimento de ensino, sem cobrança de

quaisquer taxas;

- valorizar o profissional da educação escolar oportunizando cursos de formação continuada,

grupos de estudos e apresentações culturais e mostra de trabalhos com intuito de socializar o

saber e o fazer da e na escola;

- valorizar a qualidade do ensino, ampliando o envolvimento da comunidade no processo

ensino aprendizagem;

- vincular a educação escolar com o trabalho e as práticas sociais, através de passeios

culturais, visitas, palestras entre outros que oportunizem a comunidade escolar compreender a

função social da escola;

- oportunizar atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com

necessidades especiais;

4.5. Diretrizes Curriculares

As ações da escola são norteadas pelas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná,

construídas coletivamente pelos docentes através de estudos, reuniões, seminários e

discussões. A diretriz contempla o estudo sobre o estado do Paraná. Nas disciplinas de

história e geografia. Quanto o estudo da história e cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

(Lei 11.645/08) fazem parte dos conteúdos das disciplinas que integram a matriz curricular,

contudo existe uma equipe multidisciplinar formada pelos profissionais da escola eleita em

assembléia e aprovada pelo conselho Escolar a qual tem projeto e acompanha a articulação

nas diferentes disciplinas.

Os desafios contemporâneos integram os estudos da semana pedagógica de 2009 e

culminaram em ações especificadas no plano de ação sobre meio ambiente, drogas,

sexualidade, violência, direitos humanos através de palestras com profissionais da área de

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saúde, patrulha escolar e outros... As ações também envolvem as diferentes áreas de

conhecimento propondo mostra cultural sobre os estudos realizados.

Quando a cidadania fiscal a escola tem abordado o tema através de projetos pois existe

um número razoável de professores que realizaram o estão realizando o curso Disseminadores

fiscal e têm utilizado grande parte dos cadernos para o trabalho com o tema, o qual tem

tratado a gestão democrática dos recursos públicos, função social dos tributos, educação fiscal

no contexto social, relação estado sociedade.

Quando ao meio ambiente as reflexões fazem parte da matriz curricular e também de

projetos como turismo rural e preservação do meio ambiente e cidadania, contemplando a

Agenda 21.

4.6. Organização do tempo e do espaço escolar

No momento, o espaço escolar é organizado em séries de 5ª a 8ª série no período

matutino e vespertino. As turmas são organizadas a partir de previsão antecipada dos alunos

que possivelmente serão matriculados nas 5ªs séries e as matriculas são realizadas por ordem

de chegada, como a escola não possui estrutura para atender toda demanda, os que não

recebem a carta por proximidade ficam na lista de espera. As turmas se encontram lotadas de

ser esta a única escola que atende os bairros arredores, pois as outras se localizam do outro

lado da Br-323 a qual os alunos precisam atravessar.

4.6.1. Calendário escolar

O calendário escolar será elaborado anualmente, permitindo a execução integral do

Projeto Político Pedagógico, respeitando as necessidades dos adolescentes e as possibilidades

do estabelecimento de ensino. O calendário segue a Resolução nº 2961/05 que se embasa na

LDB – nº 9394/96, a qual determina o mínimo de (800) oitocentas horas distribuídas por um

mínimo de duzentos (200) dias de efetivo trabalho escolar. Este também se encontra de

acordo com a Deliberação nº 02/2002, do Conselho Estadual de Educação. O trabalho escolar

dos docentes relativos às atividades de reflexão acerca de sua prática pedagógica não podem

ser contados como “horas letivas”, pois estas exigem a presença física dos alunos, conforme

Parecer nº 631/97 do Conselho Estadual de Educação.

É responsabilidade do estabelecimento de ensino ofertar a todos os seus alunos, em

todos os turnos de funcionamento, o mínimo de (800) oitocentas horas anuais.

Complementando a carga horária poderão ser desenvolvidas palestras, abordando temas

emergentes; atividades culturais e/ou esportivas com a comunidade escolar, com apoio da

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APMF, Conselho Escolar, estagiários de Instituições de Ensino Superior, Teatro e exibição de

filmes abordando temas sociais contemporâneos e outros. O Calendário consta:

- início e término do ano letivo;

- reuniões pedagógicas;

- férias e recessos escolares e administrativos;

- feriados e dias santificados e municipais;

As reuniões pedagógicas e administrativas têm por finalidades:

I – planejamento, replanejamento e avaliação da ação educativa;

II – tomada de decisão coletiva quanto ao processo ensino/aprendizagem;

III – formação contínua dos profissionais da escola, entendida como diálogo permanente entre

concepção teórica e reflexão sobre a ação docente.

Com relação ás férias dos professores e especialistas da educação, se cumpre, o

Estatuto e Plano Carreira, Cargos e Salários do Magistério Estadual do Paraná, o mesmo

ocorrendo com relação aos demais servidores que obedecem, o Estatuto dos Servidores

Estaduais do Paraná.

O Calendário se encontra em consonância com a legislação vigente e as diretrizes da

SEED, devendo ser divulgado a toda comunidade escolar. O Calendário Escolar – ano letivo

2010 (Anexo 1) discutido e aprovado pelo Conselho Escolar, segue especificação mais

detalhada das programações para o ano de 2010 em resumo. (Anexo2).

4.7. Organização curricular

A organização curricular utilizada por este estabelecimento de ensino é por áreas de

conhecimento (disciplinas), conforme a Matriz curricular apresentada no próximo item.

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4.7.1. MATRIZ CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL 5ª A 8ª SÉRIE

ESTABELECIMENTO: ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENS. FUNDAMENTAL

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

LOCALIDADE: PAIÇANDU NRE: MARINGÁ

IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA TURNO: MATUTINO E VESPERTINOANO: 2010 MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS SÉRIES

5ª 6ª 7ª 8ª

CIÊNCIAS 3 3 3 4

ARTE 2 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 2

ENSINO RELIGIOSO* 1 1 0 0

GEOGRAFIA 3 3 4 3

HISTÓRIA 3 3 3 4

LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUB-TOTAL 23 23 23 23

PARTE DIVERSIFICADA

LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA

INGLÊS

2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas

Paiçandu, 08/09/2010.

4.8. Currículo Escolar

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O Currículo escolar contempla estudos sobre o estado do Paraná, estudos com

diferentes temáticas da diversidade entre elas História e Cultura Afro Brasileira e Africana e

indígena, gênero e diversidade sexual, conforme Proposta Curricular.

4.8.1. Desafios Educacionais contemporâneos

Na atualidade as relações sociais, econômicas e culturais, entre elas a instituição

familiar transformações, estas adentram os muros da escola e passam a requererem novas

posturas por parte da instituição escolar. Assim em estudo realizado com professores e

funcionários, evidenciou-se a necessidade de propiciar aos alunos mais amplos conhecimentos

sobre alguns temas que mais tem assolado os jovens brasileiros, são eles a relação entre

sexualidade e adolescência, consequências de uma gravidez nessa etapa da vida, bem como as

doenças venéreas. Outro tema bastante polêmico se refere ás drogas e a violência temas que

merecido atenção da mídia, mas não tem deixado de assolar a sociedade, e assim será pauta de

palestras e pesquisas esclarecendo para além do que é exposto pela mídia. Nessa sociedade

em que o individualismo e o consumismo, são tomados como marcos, também trazem

consequências para o meio ambiente, como poluição dos rios, queimadas, uso abusivo da

água que por muito tempo foi tomada como inesgotável, descartável, e a importância da

reciclagem, a educação fiscal, como possibilidade de uma distribuição mais justa e igualitária

de renda através das arrecadações por meio de impostos e tributos.

Nesse sentido foram inclusos os temas referidos no Plano de ação docente e plano de

ação da escola de maneira a possibilitar que os alunos desta instituição possam atuar como

seres históricos da defesa de uma sociedade sustentável.

4.9. Intervenções Pedagógicas

A escola prevê intervenções pedagógicas conforme estabelecidas no coletivo através

de recuperação de conteúdos, previstas neste projeto, bem como nos encaminhamentos do

Conselho de Classe, contrato pedagógico, Plano de Trabalho docente, Proposta Curricular e

Diário de Classe dos professores. Quanto a sala de apoio e aprendizagem, apesar das

dificuldades não possuímos estrutura física para sua implantação, mas pretende-se com a sede

própria possibilitar esse ambiente pedagógico em contraturno. O atendimento individualizado

é realizado em sala pelo professor docente e por alunos mais experientes através de monitoria.

Quanto a sala de recursos os alunos que necessitam desse atendimento são realizados os

devidos procedimentos e encaminhados para a Escola Estadual Princesa Izabel e Colégio

Paiçandu, não deixando de prestar esse atendimento, mesmo com falta de estrutura. Pretende-

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se implementar esse atendimento na escola, já que temos um número expressivo de alunos

para esse atendimento e devido a não ser realizado na escola temos dificuldades em fazer com

que realizem este atendimento com a frequência desejada.

4.10. A inclusão e a diversidade cultural

Na atualidade temas sobre a inclusão e diversidade cultural têm povoado as discussões

na área educacional. É certo que existe estreita relação entre as duas temáticas, mas também é

certo, que existe confusões. Geralmente o termo inclusão tem sido utilizado para representar

os alunos com necessidades educacionais especiais, como sinônimo de deficiência, não

correspondendo a verdade, pois incluir significa organizar o sistema educacional de forma a

oportunizar que os grupos à margem do processo social, expropriados dos direitos que são

garantidos por lei independentes de suas diferenças individuais.

Os debates promovidos pela Secretaria de Estado e Educação e Núcleo Regional de

Maringá têm procurado explicitar que as políticas e práticas de inclusão, não têm significado

único e consensual, mas precisam levar em conta todos que estão em situação de risco. A vida

em sociedade pressupõe o reconhecimento das multiculturas, da identidade de cada sujeito e

de sua determinação pelo contexto social e histórico em que sua existência é produzida.

Citamos Ferreira e Guimarães (2003, p.37) para destacar que:

...constitui verdade inquestionável o fato de que, à todo momento, as diferenças entre os homens fazem-se presentes, mostrando e demonstrando que existem grupos humanos dotados de especificidades naturalmente irredutíveis. As pessoas são diferentes de fato, em relação à cor da pele e dos olhos, quanto ao gênero e à sua orientação sexual, com referência às origens familiares e regionais, nos hábitos e gostos, no tocante ao estilo. Em resumo, os seres humanos, são diferentes, pertencem a grupos variados, convivem e desenvolvem-se em culturas distintas. São então diferentes de direito. É o chamado direito à diferença, direito de ser, sendo diferente.

Acreditamos e defendemos que as diferenças não estão presentes somente nos

indivíduos com necessidades especiais, mas nos grupos marginalizados da sociedade que se

encontram, em situação de risco, assim atentamos para necessidade de se construir um espaço

dialógico, em que as diferenças se complementem, com currículos mais abertos e flexíveis

que possam contribuir com a formação cultural, oportunizando reflexões críticas sobre a

história das minorias, dos estigmatizados, dos colonizados e dos dominados.

Atentamos que a Secretaria de Estado do Paraná tem oportunizado reflexões e buscado

essa prática de democratização da escola pública, promovendo discussões e reflexões sobre

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a Proposta Curricular e grupos de estudos sobre diferentes temas, mas temos certeza de que o

estado democrático não é alcançado apenas por políticas públicas, mas por práticas

educacionais que promovam, reconheçam e valorizem os traços e especificidades culturais

que caracterizam a diferença das maiorias historicamente silenciadas. Assim além da inclusão

dos alunos com necessidades especiais, precisamos ainda vencer a inclusão dos diferentes, ou

seja, aqueles que em decorrência das condições econômicas e culturais desfavoráveis,

apresentam insucesso escolar e ou encontram-se em situação de risco.

Em relação a evasão e repetência que eram expressivas nesta escola, vindo esta

instituição participar do Programa de superação através do Projeto de Desenvolvimento

Escolar (PDE), durante o ano de 2009/2010, mas superamos esses índices através do empenho

de toda comunidade escolar. Em anexo está o Projeto PDE, contudo, acreditamos que o

Projeto Político Pedagógico através do diagnóstico da realidade tem colaborado para o

entendimento da função social da escola, bem como tem propiciado transformações na ação

pedagógica e na sistematização de atividades de recuperação paralela. Por outro lado, também

se considera imprescindível o trabalho com as famílias no sentido de resgatar sua participação

no processo ensino aprendizagem e na educação de seus filhos de forma a contribuir

atribuindo-lhes limites, valores éticos, morais necessários para convivência social.

A sensibilização dos familiares se faz necessária e as vezes requer encaminhamentos a

outras instâncias de forma a garantir a permanência do aluno na escola, entre eles atendimento

especializado, Conselho Tutelar e trabalho fora da sala de aula objetivando distanciar o aluno

da situação de risco social. Essa sensibilização deverá também ser realizada na escola através

de reuniões, palestras e estudos com as famílias de forma a possibilitar reflexões sobre a

educação dos jovens estudantes.

O governo do Estado do Paraná tem evidenciado sua preocupação com a inclusão de

forma significativa ao propor aumento da rede de apoio, ampliação do atendimento aos alunos

com necessidades educacionais especiais, mobilização através de Projetos como FICA,

Bolsa Escola, FERA, Apresentações culturais, Programa do Leite e outros que auxiliam na

permanência do aluno na escola.

De acordo com as possibilidades, os professores vêm relacionando o conteúdo

científico com a realidade do aluno através de mudanças na ação pedagógica e elaboração de

Projetos que contribuam para o crescimento intelectual dos alunos. Salienta-se ainda, a

necessidade da Proposta Curricular estar voltada para nossa realidade, bem como mudanças

no Planejamento anual e na ação pedagógica, entre elas na própria forma de avaliar

exercitando a auto-avaliação. Destacamos e apresentamos alguns projetos elaborados com o

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

intuito de contribuir para o crescimento intelectual e ético dos alunos. Outro ponto a

ser destacado é o envolvimento dos alunos em atividades culturais que favoreçam a

socialização do conhecimento.

A Equipe Pedagógica chega ao consenso de que os Projetos devam envolver alunos e

familiares, de forma a conquistar a família e tê-la como colaboradora no processo ensino-

aprendizagem, diminuindo a evasão e a repetência e, desta forma, contribuindo para inclusão,

com melhoria da qualidade do ensino e valorização da escola pública.

4.11. Programas /Atividades integradoras do currículo

Programas e atividades integradoras do currículo têm sido realizados fora do espaço

escolar, com apresentações culturais em salão paroquial. Quanto ao Viva Escola, alguns

professores manifestaram interesse em realizá-lo e pretende-se com a sede própria

implementá-lo, no ano de 2011.

A Agenda 21, faz parte do projeto de meio ambiente desenvolvido em conjunto com

todas as disciplinas, mas tendo principalmente como responsáveis os professores de geografia,

história e ciências.

A implementação de horta num trabalho conjunto com Associação de Moradores,

universitários estagiários e alunos tem como objetivo enriquecer a merenda e possibilitar que

a comunidade escolar desfrute da produção.

A escola desenvolve atividades como momento da leitura, o qual quinzenalmente

todas as disciplinas destinam trinta minutos de suas aulas conforme cronograma pré-

estabelecido para leitura de diferentes gêneros textuais.

O recital poético realizado pela terceira vez este ano de 2010, tem despertado nos

alunos a sensibilidade e o gosto pela arte.

A escola integra os desafios contemporâneos através de reflexões estabelecidas no

plano de ação da escola e Plano de Trabalho docente. Os temas abordados serão apresentados

em Mostra cultural a ser apresentada a comunidade escolar no mês de outubro de 2010 e

2011.

4.12. Formação continuada

A formação continuada tem sido ofertada pela SEED, através de estudos presenciais e

on-line (GTR). A escola tem realizado estudos em reuniões pedagógicas, mas pretende

ampliar esses estudos com grupo de estudos para instâncias colegiadas, grêmio estudantil,

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

Conselho Escolar e grupos de estudos sobre temas de interesse da comunidade escolar,

também incentivar estudos para mães.

4.12.1. Acompanhamento e realização da hora atividade

A hora atividade precisa ser melhor acompanhada, pois tem sido difícil a realização de

estudos, na medida em que em decorrência das dificuldades estruturais da escola, por vezes a

sala dos professores (único espaço para os professores realizarem estudos) é utilizada para

conversa com pais, alunos e/ou funcionários, e por ser pequena dificulta a continuidade de

estudos, mas tem sido utilizada para sugestões do Plano de Trabalho Docente, conversas sobre

instrumentos e critérios de avaliação, sugestões de leituras, bem como instruções para o

preenchimento do Diário de Classe, outra dificuldade no acompanhamento tem sido a falta de

professores. Contudo, com a inauguração da sede própria a escola pretende acompanhar a

hora atividade propiciando estudos a partir de planejamento e cronograma a ser elaborado

com os professores no inicio do ano de 2011.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

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PLANO DE AÇÃO

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

PLANO DE AÇÃO

Apresentação

A Elaboração inicial do Plano de Ação objetivou refletir junto com a comunidade

escolar as ações a serem desenvolvidas no biênio 2007/2008, tendo por objetivo principal

sistematizar o trabalho a ser realizado nesta unidade escolar, a partir do diagnóstico realizado

com alunos, servidores, professores e familiares (pais e mães) integrantes da comunidade

escolar, durante o ano de 2005 e 2006. Contudo, refletindo sobre sua necessidade optamos por

mantê-lo, revendo as ações, incluindo novas, ou seja, avaliando e sistematizando-o de forma a

atender da melhor maneira a comunidade escolar de nossa instituição.

As ações pautam-se nas concepções histórico-cultural, que destacam o ser humano e a

sociedade como fruto das relações estabelecidas entre os seres humanos em diferentes espaços

e momentos históricos, desta forma como relação dinâmica, processual, em que todos nós

humanos somos agentes de transformação.

Estas ações e atividades integram o Projeto Político Pedagógico da escola, portanto

buscam atender as necessidades e anseios da comunidade escolar, objetivando a ampliação da

participação de todos na democratização do saber. Encontram-se em anexo alguns projetos

elaborados.

Para facilitar o entendimento e a sistematização optamos pela elaboração de

programas, os quais registram os objetivos, ações, responsáveis e cronograma. Salientamos

que a avaliação deste plano deve ser realizada periodicamente para que sejam revistos e re-

planejadas as ações quando haja necessidade. Assim estão inclusos no Plano de ação

momentos para reflexão e avaliação.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

1.Programas

1.1. Gestão Democrática

CONCEPÇÃO:

É um processo político, que deve envolver todos os segmentos da comunidade escolar nos

processos de decisões e ações a serem desenvolvidas na escola. Esse processo se realiza numa

relação dialógica e coletiva em que se fazem presentes as contradições e elas fortalecem o

novo fazer.

OBJETIVO:

- Organizar o processo pedagógico e administrativo da escola através da conscientização da

importância da participação de toda comunidade escolar, delineando seu fazer a partir de

competências coletivas, enquanto objeto do trabalho social coletivo dos profissionais que nela

atuam, bem como dos sujeitos envolvidos.

AÇÕES, RESPONSÁVEIS E CRONOGRAMA

AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA1. Assembléias com a Comunidade escolar Direção Semestralmente2. Estudos com a comunidade escolar sobre

a sociedade, a adolescência e o processo

ensino-aprendizagem, com Psicóloga

convidadas e/ou estagiárias das instituições

superiores.

Direção

Professora Pedagoga

Semestralmente durante os

anos de 2010 e 2011

3. Apresentação do Projeto Político

Pedagógico ao Conselho Escolar, APMF e

discutir encaminhamentos e Plano de ação

para o Conselho Escolar e órgãos

complementares.

Direção

Professora Pedagoga

No início de cada ano e

durante os anos de 2010 e

2011

4. Estudos, Discussão e relaboração do

Plano de ação da escola com todos os

segmentos.

Direção

Professora Pedagoga

Semestralmente durante os

anos de 2010 e 2011.

5. Realização de estudos com os membros Professora Pedagoga No segundo semestre de

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

do Conselho Escolar sobre Gestão

Democrática e desenvolvimento na

adolescência.

Psicóloga Estagiária 2010 e inicio de 2011

6. Palestra para os pais sobre o

desenvolvimento na adolescência, limites e

regras de convívio.

Direção

Professora Pedagoga

Psicóloga convidada

e Estagiários de

Psicologia

No segundo semestre de

2010 e 2011

7. Palestra sobre como evitar ocorrências

para os alunos da 7ªs e 8ªs séries

Patrulheiro escolar Setembro de 2010 e 2011

8. Palestra sobre violência familiar e sua

relação com a violência social para os

alunos das 7ªs e 8ªs séries

Patrulheiro escolar Outubro de 2010 e 2011

9. Palestras com profissionais da área de

saúde para esclarecer os alunos das 6ª série

e 7ª série, sobre o desenvolvimento sexual

na adolescência, doenças sexualmente

transmissíveis e gravidez na adolescência.

Professora Pedagoga

Estagiários de

Enfermagem e/ou

enfermeiros das

Unidades

Municipais de

Saúde.

No terceiro bimestre de

2010 e primeiro semestre

de 2011

10. Palestras com profissionais da área de

saúde para esclarecimentos sobre os efeitos

das drogas no ser humano, para os alunos

(as) das 8ªs séries, por profissionais da

saúde.

Professora Pedagoga

Estagiários de

Enfermagem e/ou

enfermeiros das

Unidades

Municipais de

Saúde.

No segundo semestre de

2010 e 2011

11. Palestras sobre saúde e qualidade de

vida aos alunos e pais

Profissionais da área

de saúde

Anualmente

12. Palestra para pais sobre a importância

da família na educação dos filhos.

Estagiárias de

Psicologia do

CESUMAR

Outubro de 2010 e

Maio de 2011

13. Apresentações culturais, mostra de

trabalhos e atividades de lazer envolvendo

pais e alunos.

Direção

Professora Pedagoga

Professores

Profissionais da

Semestralmente durante os

anos de 2010 e 2011

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

escola14. Discussão com o Conselho Escolar

sobre os estudos e ações registrados neste

Projeto Pedagógico anualmente

Direção

Professora Pedagoga

Conselho Escolar

No mês de novembro dos

anos de 2010 e 2011

15.Elaboração de Plano de Ação do

Conselho Escolar e apresentação através de

informativos as ações do mesmo.

Direção

Professora Pedagoga

Conselho Escolar

No início dos anos de 2010

e 2011.

16. Garantia de matricula e transferências a

todos segundo critérios estabelecidos pela

SEED.

Direção

Secretaria

Durante os anos de 2010 e

2011

17. Reflexão com os alunos sobre sua

participação nas decisões da escola através

de assembléias e plenárias e formação do

Grêmio Estudantil.

Direção

Professora Pedagoga

Durante o ano de 2010 e

2011

18. Discussões sobre educação pública com

toda comunidade escolar através de

encontros informativos e apresentações de

alunos.

Direção

Professor Pedagogo

Professores

Durante os anos de 2010 e

2011

19. Estudo com os alunos de 5ª a 8ª série

realizado por nutricionistas sobre a

educação saudável, reeducação alimentar,

hábitos alimentares e consequências;

Estagiárias de

nutrição do Cesumar

Enfermagem Uningá

No primeiro semestre de

2010 e 2011

20. Sessões de estudos com alunos e

familiares sobre a importância dos

diferentes trabalhos realizados dentro da

escola.

Direção

Professor Pedagogo

Professores

Durante o biênio de

2010/2011

21. Eleição do Conselho Escolar, APMF e

Grêmio Estudantil

Direção

Professor Pedagogo

A cada dois anos

22. Eleição de Diretores Comissão composta

pelos segmentos da

escola

A cada três anos

23. Democratização o acesso através da

isenção de taxas no ato da matricula, bem

como proporcionar acesso ao material

didático-pedagógico dentro das

possibilidades deste estabelecimento de

Direção

Secretaria

Durante todo o biênio de

2010/2011

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

ensino, através de doações ou colaborações

espontâneas.

24. Reuniões semestrais com o Conselho

Escolar para discussão das verbas públicas

e formas de apresentação a comunidade

escolar.

Conselho Escolar

Direção

Durante o biênio de

2010/2011

25. Reuniões para discussão sobre as

prioridades do gasto das verbas públicas

com o Conselho Escolar.

Conselho Escolar

Direção

Durante o biênio de

2010/2011

26 Reuniões para discussão sobre

promoções e apresentações culturais com o

Conselho Escolar.

Direção

Professora Pedagoga

Conselho Escolar

Trimestralmente durante o

biênio de 2010/2011

27. Implementar horta coletiva, cuidados e

manutenção

Presidente da

Associação de

moradores

Estagiários

universitários

Direção

De Maio 2010 até 2011

28. Reuniões com o Conselho Escolar para

discussão e encaminhamento dos alunos

faltosos.

Direção

Professora Pedagoga

Bimestralmente durante o

biênio de 2010/2011

29. Reuniões com os familiares dos alunos

faltosos.

Direção

Professora Pedagoga

Durante o biênio de

2010/201130. Conversa com os alunos faltosos,

incentivando-os a continuarem os estudos.

Direção

Professora Pedagoga

Professores

Durante o biênio de

2010/2011

31. Reunião para avaliação do Projeto

Político Pedagógico e ações.

Direção

Professora Pedagoga

Conselho Escolar

No final de cada ano.

As ações propostas neste Programa visam atender as seguintes dificuldades apontadas

pela Comunidade Escolar:

1. De integração com os familiares dos alunos e profissionais da escola.

2. Dificuldade em auxiliar os filhos cumprir seus compromissos de estudante.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

3. Direcionar de forma mais sistematizada as atividades do Conselho Escolar e APMF.

4. Socializar o Plano de ação para todos os segmentos.

5. Entender o fazer dos Conselheiros no Conselho Escolar.

6. Dificuldades dos familiares impor regras, limites e valores e lidar com o adolescente;

7. Desconhecimento, relacionamento sexual precoce, gravidez na adolescência.

8. Envolvimento com drogas precocemente.

9. Obesidade infanto-juvenil;

10. Envolvimento dos pais e/ou familiares nas atividades desenvolvidas pelos filhos na escola.

11. Avaliações com os membros do Conselho Escolar.

12. Divulgar as atividades desenvolvidas pelo Conselho Escolar.

13. Falta de espaço devido a escola ser compartilhada.

14. Democratizar as decisões tornando mais ativa a participação dos alunos.

15. Valorizar a Escola Pública e o trabalho desenvolvido pelos profissionais da educação.

16. Mudar hábitos alimentares dos alunos.

17. Valorizar a Escola Pública e o trabalho desenvolvido pelos profissionais da educação.

18. Garantir a participação de diferentes segmentos na gestão escolar.

19. Garantir a efetivação da gestão democrática.

20. Propiciar a socialização do saber cientifico.

21. Envolver toda Comunidade escolar nas decisões da escola.

22. Envolver toda Comunidade escolar nas decisões da escola.

23. Envolver toda Comunidade escolar nas decisões da escola.

24. Envolver o Conselho Escolar nas dificuldades e soluções da escola.

25. Envolver os familiares no compromisso com a educação e frequência dos filhos.

26. Valorização da escola e dos estudos pelos alunos.

27. Retomar e avaliar o Projeto Político Pedagógico e Plano de ações.

1.2. Proposta Pedagógica

CONCEPÇÃO:

A proposta Pedagógica é concebida como norte para socialização do conhecimento, portanto

parte do desvelamento da realidade e deve propiciar a mediação entre o saber cientifico e a

realidade vivida. Para pressupõe o envolvimento de todos nos fazeres e saberes escolares.

Objetivo:

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- Propiciar aos alunos de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental a socialização do conhecimento,

numa prática educativa democrática, participativa e dialógica, num processo de desvelamento

e apreensão constante, que garanta a mediação entre o saber científico e a realidade vivida.

AÇÕES, RESPONSÁVEIS E CRONOGRAMA

AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA1. Seleção de conteúdos para o

planejamento anual com as professoras de

5ª a 8ª série.

Professora Pedagoga

Professores

No início dos anos de 2010

e 2011

2. Discussão e aprofundamento do

conhecimento sobre os conteúdos das

diferentes áreas de conhecimento durante as

horas atividades dos professores.

Professora Pedagoga

Professores

Quinzenalmente durante a

hora atividade de cada

professor.

3. Discussão com os professores sobre os

temas, encaminhamentos metodológicos e

recursos.

Professora Pedagoga

Professores

Bimestralmente durante os

anos de 2010 e 2011

4. Elaboração de passeios e visitas para os

alunos de 5ª a 8ª a fim de aprimorar seu

conhecimento e participar de manifestações

culturais valorizando da diversidade

existente na sociedade.

Professora Pedagoga

Professores

Durante o biênio de 2010 e

2011

5. Realização de reuniões e convocação dos

familiares dos alunos para dialogar e

valorizar sua participação no processo

ensino/aprendizagem dos mesmos.

Direção

Professora Pedagoga

Professores

Durante o biênio de

2010/2011

6. Conversação e apresentação de teatros

que incentivem os alunos a conscientização,

responsabilidade, interesse, participação e

organização como um todo.

Direção

Professora Pedagoga

Conselho Escolar

No inicio dos anos de 2010

e 2011

7. Implementação e valorização de Projetos

como de literatura, preservação do meio

ambiente, produção de textos,

apresentações culturais através de estudo

com os professores e Conselho Escolar.

Direção

Professora Pedagoga

Conselho Escolar

Durante o biênio de 2010 e

2011

8. Discussão sobre a aprendizagem dos

alunos nos pré-Conselhos e Conselhos de

Professora Pedagoga

Professores

Bimestralmente durante os

anos de 2010/2011

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

classe, de forma a propor encaminhamentos

coletivos e analisá-los bimestralmente.

Conselho Escolar

9. Apresentações culturais internas

realizadas pelos alunos para divulgarem os

estudos as outras turmas.

Professora Pedagoga

Professores

Alunos

Durante os anos de

2010/2011

10.Assembléias para discussão com o

Conselho escolar comportamentos

individuais e coletivos, atitudes, respeito,

valores, responsabilidades, cuidado com o

bem público entre outros.

Conselho Escolar

Direção

Professora Pedagoga

Trimestralmente durante o

biênio de 2010/2011

11. Reuniões e assembléias com os

familiares dos alunos para discussão de

regras de convivência, de forma a respeitar

a diversidade e o desenvolvimento de

atitudes de colaboração e ajuda.

Conselho Escolar Semestralmente ou sempre

que se fizer necessário

durante o biênio

2010/2011

12. Construção com os alunos regras de

convivência/estabelecimento de contrato

pedagógico, registrado em caderno,

cartazes,dramatizações entre outros nos

espaços da escola.

Professora Pedagoga

Professores

No início de cada ano

letivo.

13. Construção com os alunos regras de

higiene, através de campanhas que os

envolva no cuidado, na limpeza do pátio,

banheiro, salas e materiais escolares através

de dramatizações, informativos, cartazes

entre outros.

14. Organização de recreio cultural em

conjunto com alunos estigmatizados pelo

grupo escolar visando resgatar a auto-

estima e reforçar a socialização do grupo.

Professora Pedagoga

Professores

Grêmio Estudantil

Professora Pedagoga

Professores

alunos

No início de cada período

letivo.

Semanalmente durante o

ano de 2010/2011

15. Momento da leitura Professora Pedagoga

Professores

Quinzenalmente realizada

por todas séries durante o

ano 2010/201116. Recital de poesias Professora Pedagoga

Professora de No segundo semestre dos

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

Língua Portuguesa

Prof. De Arte

anos de 2010/2011

17. Mostra de trabalhos Professora Pedagoga

Professores

Anualmente no segundo

semestre de 2010/201119. Apresentações culturais para

comunidade

Professora Pedagoga

Professores

Alunos

Semestralmente durante os

anos de 2010/2011

20. Explanação pelos professores dos

Desafios contemporâneos (Drogas e

violência, Sexualidade, gravidez na

adolescência e DST, Preservação do Meio

ambiente e Políticas tributárias, culminando

com mostra de trabalhos.

Professora Pedagoga

Professores

Segundo semestre de 2010

e 2011

As ações propostas neste Programa visam atender as seguintes dificuldades apontadas pela

Comunidade Escolar:

1. Integração dos conteúdos entre as diferentes áreas de conhecimento e séries.

2. Formação continuada.

3. Socialização de recursos, alternativas e encaminhamentos.

4. dificuldades dos alunos adquirirem conhecimentos extra-escolares.

5. Participação dos pais na vida escolar de seus filhos.

6. de co-responsabilidade dos alunos com espaço escolar, instrumentos e materiais.

7. Os alunos serem leitores e produtores de textos, possibilitando tornarem cidadão críticos e

atuantes na sociedade em que vivem;

8.Encaminharem coletivamente ações com relação a problemas de disciplina, de

aprendizagem e outros em cada turma.

9. Socializar e destacar a função social do processo ensino-aprendizagem.

10. Encaminharem coletivamente ações com relação a problemas de disciplina, de

aprendizagem e outros na escola como um todo.

11. Integração família/escola.

12. Aceitarem as regras de convivência como necessidades sociais de toda comunidade

escolar.

13. Manterem a higiene pessoal e do ambiente escolar como um todo.

14. Integrarem e resgatar a auto-estima de alunos estigmatizados pelo grupo escolar.

15. Lerem fluentemente (alunos).

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

16. recorrerem a arte como forma de expressão.

17. Socializarem os conhecimentos a comunidade escolar.

18. realizarem pesquisas cientificas.

19. Perceberem a função social da escola e sua valorização enquanto espaço de aprendizagem

1.3. Formação continuada

CONCEPÇÃO:

A formação continuada é concebida como processo constante de aprendizagem em que

professores, profissionais e comunidade escolar como um todo participa em diferentes

momentos e as vezes juntos, discutindo, aprofundando e dialogando sobre assuntos

pertinentes ao processo ensino-aprendizagem e a realidade da escola.

Objetivo:

Propiciar que a educação não só dos alunos, como de todos profissionais que atuam na

escola sejam constantemente atualizada, debatida e aprofundada.

AÇÕES, RESPONSÁVEIS E CRONOGRAMA

AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA1. Estudo com os professores e

funcionários/capacitação

Professora Pedagoga Fevereiro e julho de

2010/20112. Reuniões Pedagógicas Professora Pedagoga Bimestralmente durante o

ano de 2010/20113. Estudos com professores na hora

atividade

Professora Pedagoga Bimestralmente durante o

ano de 2010 e

quinzenalmente 20114. Estudos com o Conselho Escolar para

discussão do Conselho de Classe

Professora Pedagoga Semestralmente durante o

ano de 2010/20115. Estudos com os professores para revisão

do Plano de Trabalho Docente e avaliação

Professora Pedagoga Durante o ano de

2010/20116. Estudo com professores e funcionários

sobre o Regimento Escolar e Proposta

Pedagógica.

Professora Pedagoga

Direção

Semestralmente durante o

ano de 2010/2011

7. Estudos com Conselho Tutelar e

Conselho Escolar para trabalho em rede

Professora Pedagoga Semestralmente durante o

ano de 2010 e 20118. Estudo com os docentes sobre a Professora Pedagoga Durante o ano de 2010 e

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

construção do sujeito 2011

As ações propostas neste Programa visam atender as seguintes dificuldades apontadas

pela Comunidade Escolar:

1. Formação continuada com os profissionais da educação.

2. Discussão de temas próximos das dificuldades enfrentadas na instituição.

3. Estudos específicos referentes as diferentes áreas de conhecimento.

4. Alterar a forma como esta sendo realizado o Conselho de Classe.

5. Discussão constante sobre o planejamento e avaliação partindo da dificuldade dos alunos.

6. Socialização do Regimento Escolar e Proposta Pedagógica.

1.4. Qualificação dos espaços e dos equipamentos da escola

CONCEPÇÃO:

Os espaços e equipamentos da escola concebidos como recursos que precisam ser

constantemente revistos e os profissionais qualificados para utilizarem de forma adequada.

Objetivos:

- Oportunizar um espaço escolar que atenda a realidade da comunidade dentro das

possibilidades e dos recursos existentes.

AÇÕES, RESPONSÁVEIS E CRONOGRAMA

AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA1. Difundir os recursos da escola através de

reuniões e na hora atividade.

Direção

Conselho Escolar

Durante o ano de

2010/2011

2. Ampliar os espaços da escola para

apresentações culturais, exposições, recreio

cultural.

Professora Pedagoga

Professores

alunos

Durante o ano de

2010/2011

3. Qualificar os profissionais da escola para

utilização do laboratório de informática.

Professora de

informática

Durante o ano de

2010/20114. Estudo com os Agentes educacionais I

sobre a segurança no trabalho

Palestras com

Técnicos de

Segurança de

Trabalho

No inicio do ano de 2011

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

5. Estudo com os Agentes Educacionais I

sobre a conservação dos produtos e

alimentos.

Estagiários de

Nutrição e agentes

da saúde

No início de 2011

6. Expandir e difundir a utilização da

biblioteca pelos profissionais da escola e

comunidade escolar através da proposição

de leituras.

Pedagoga

Direção

Durante o ano de 2011

As ações propostas neste Programa visam atender as seguintes dificuldades apon tadas

pela Comunidade Escolar:

1. Em utilizar os instrumentos e recursos pedagógicos por falta de espaço, com inexistência de

biblioteca, laboratório, quadra esportiva, sala de apoio e/ou de recursos.

2. Falta de espaço para apresentações e espaço compartilhado com escola municipal.

3. Falta de conhecimento e familiaridade com o computador e inexistência de computadores

para o uso pelos profissionais da escola, o que requer ações de formação destinadas aos

profissionais da escola no laboratório de informática que será implantado.

Salientamos que encontramos dificuldades em destacar ações de qualificação dos

espaços e equipamentos em virtude de compartilharmos o espaço com outra escola municipal

e termos nosso espaço escolar restrito a 04 salas de aula, uma secretaria, uma sala de

professores e uma sala onde armazenamos os materiais didáticos pedagógicos, equipamentos

e funciona o Programa do Leite, portanto nossas ações ficam limitadas já que encontramos

dificuldades, até mesmo para montar uma sala de recursos e/ou recuperação paralela, tendo

que transportar nossos alunos para outra instituição de ensino. Todo o tempo, esbarramos com

dificuldades na organização do espaço, ás vezes necessitamos solicitar que os professores

saiam da sala dos professores para conversarmos com mães e/ou alunos, contudo destacamos

que a partir de 2011 a escola funcionará em prédio próprio e poderá usufruir de recursos e

equipamentos que no momento não é possível, bem como diferentes ambientes pedagógicos.

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação institucional pretende envolver toda comunidade escolar, de forma a

identificar pontos fortes e fracos, ou seja, qualidades e fragilidades da instituição e do sistema,

pois a avaliação é a parte mais significativa da educação é ela quem deve nortear todo o

processo ensino/aprendizagem. A avaliação institucional envolve não só as escolas, mas

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

abrange três instâncias que compõem o sistema educacional da Rede Pública Estadual do

Paraná: a escola, a sede da SEED e os Núcleos Regionais de Educação.

Como afirma o professor Paro (2003) a avaliação sinaliza fatores que dificultam ou

facilitam a democratização e a qualificação do sistema e das instituições da rede Estadual,

possibilitando a correção de rumos e comprometimento com ações inovadoras, que

implementem e efetivem o avanço da Educação Básica do Estado do Paraná, mediante a

participação coletiva e organizada por todos interessados (pais, alunos, professores e

funcionários).

O ano de 2005 foi o primeiro ano de avaliação institucional realizada com todos

segmentos, Sob orientação do Núcleo Regional de Maringá foi aperfeiçoada a avaliação

institucional, que em 2006 abrangeu também momentos reflexivos a partir de textos, mas

temos consciência da necessidade de ampliarmos os instrumentos de avaliação, pois um bom

sistema de avaliação institucional, como atenta Zainko (2004) precisa articular diferentes

instrumentos e isto ainda requer aprofundamentos, os quais intentamos para os próximos

anos.

Na atualidade a avaliação institucional tem sido realizada anualmente com estudos e

retomada de encaminhamentos e ações propostas no Plano de ação e Projeto Político

Pedagógico.

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PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA ESCOLA

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

PROJETO PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E CIDADANIA – AGENDA 21

Coordenado por:

Rosângela Aparecida Silva dos Santos - Professora de GeografiaMaria Aparecida Alves da Penha - Professora de Ciências

JUSTIFICATIVA:

Considerando que os seres humanos são históricos e agentes transformadores e que no

mundo atual existem sérios problemas com referência ao meio ambiente sustentável,

considera-se importante estudos que possibilitem refletir sobre a preservação do solo, das

águas, de animais, o tratamento ao lixo, a ocupação dos espaços terrestres, enfim sobre a vida

no planeta, de forma a garantir uma educação ambiental e assim propiciar a conscientização

de que é vital cada um assumir sua responsabilidade com relação ao ambiente em que

vivemos.

Objetivo Geral

- Conscientizar a comunidade escolar sobre a responsabilidade de cada um na preservação do

meio ambiente e de algumas medidas para colaborar.

Objetivos Específicos

- Propiciar a conscientização dos problemas ambientais e da responsabilidade de cada um para

solucioná-los ou amenizá-los já que diz respeito a todos os seres humanos;

- Desenvolver valores e princípios para o exercício da cidadania ressaltando a cooperação e o

gerenciamento ambiental;

- Conscientizar cada aluno de sua responsabilidade na qualidade ambiental;

Conceitos a desenvolver

- atitudes e posturas éticas com relação ao meio ambiente;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- conhecimento dos problemas ambientais mais relevantes (poluição do ar, da água, do solo);

- alternativas para tratamento do lixo;

Metodologia

O trabalho com a Educação Ambiental parte de questões cotidianas de nossos alunos

aprofundando para outros fatores que levam a ampliação dos problemas ambientais, como a

injustiça social, a fome, a miséria, desconhecimento e falta de escrúpulo por parte de algumas

indústrias que não levam em conta os recursos ambientais.

Para tanto, procura-se integrar diferentes áreas de conhecimento: ciências, geografia,

matemática, educação física, história, educação artística e língua portuguesa através de

leituras de textos, palestras, filmes, passeios que possibilitem a ampliação da conscientização

de que todos somos, sujeitos e responsáveis, pelo meio ambiente.

O projeto culmina com discussão com a comunidade sobre a contaminação do

Ribeirão Paiçandu, bem como confecção de placas e cartazes informativos a serem fixados na

comunidade.

CRONOGRAMA:

A ser realizado no segundo semestre de 2010 e 2011.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

PROJETO O POVO AFRICANO E SUAS INFLUÊNCIAS EM NOSSA CULTURA

Coordenado por: Rosemeire Salete Mesti Soares

Jaime BarossiJuliana Agmar Marques da SilvaRosmeire Hrdina Bigetti

Justificativa:

Acreditamos que as contribuições das diferentes áreas de conhecimento integradas

num mesmo objetivo possibilitarão ações interdisciplinares com a participação de docentes da

Língua Portuguesa, Ciências, matemática, história, geografia, Educação Física e Didática e

Metodologia através da orientação da Professora Pedagoga.

A princípio o projeto será realizado com as turmas de 5 ª a 8ª séries do período da

manhã e tarde.

Objetivos

Geral

- Incentivar as reflexões sobre o povo africano e afro-descendentes, através de estudos sobre a

forma de vida dos grupos africanos em diferentes momentos históricos.

Específicos:

- Identificar e diferenciar a concepção eurocêntrica da África;

- Verificar as formas de organização familiar e reconhecer as causas dessa organização;

- Investigar formas de tratamento medicinais utilizados pelas sociedades africanas;

- Apresentar a relação de trabalho estabelecida pelo povo africano;

- Caracterizar e discutir a organização urbana e sua distribuição espacial;

- Identificar algumas atividades da vida urbana africana, através da apresentação de jogos,

danças e cerimônias religiosas.

- Pesquisar e apresentar dados sobre o povo africano e sua relação com a natureza;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- estudar e discutir as diferentes práticas religiosas e idéias sobre religião de alguns grupos

africanos;;

- Elaborar uma dramatização concluindo a forma de vida do povo africano e suas influências

na cultura brasileira.

Metodologia

O projeto será desenvolvido durante o período de aula, se necessário será utilizado

contraturno integrando as turmas (manhã e tarde). Farão parte do Projeto todos alunos

matriculados na escola.

O projeto elaborado com a participação de todos os professores integrará as disciplinas

de ciências, Língua Portuguesa, Matemática, história, Geografia, Educação Física e Educação

Artística. Pretende-se realizar o projeto no período de julho a novembro de 2007, momento

em que culminará com dramatização “O Povo africano e suas influências em nossa cultura”.

Propomos temas para efeito didático sistematizando os enfoques a serem dados por

cada disciplina:

1. A Concepção eurocêntrica da África e outras concepções – História

2. As formas de organização familiar dos grupos africanos – Língua Portuguesa

3. As diferentes formas de tratamento medicinais dos grupos africanos. – Ciências

4. O povo africano e as relações de trabalho – Artes

5. Atividades da vida urbana do povo africano (jogos, danças e cerimônias religiosas) - Ed.

Física;

6. Organização urbana e sua distribuição espacial – Matemática

7. Relação dos grupos africanos com a natureza – Geografia

8. Forma de vida dos diferentes grupos africanos e suas influências a cultura brasileira.

História

Pretende-se visitar um grupo de quilombolas no estado do Paraná a fim de possibilitar

um maior enriquecimento do conhecimento sobre os afro-descendentes no Brasil. O estudo

será concluído através da elaboração coletiva com os alunos de uma dramatização que

contemple a forma de vida de alguns grupos africanos – povo africano e suas influências a

cultura brasileira.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

Recursos

- Textos informativos;

- Painéis;

- Jogos;

- Músicas;

- Revistas;

- Enciclopédias;

- Fotos;

- sites da internet.

CRONOGRAMA

Atividades

Meses/se

manas

JULHO AGOS SETEM. OUT. NOV.

1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 41. Pesquisar sobre as

diferentes concepções

da Africa

X X

2. As formas de

organização familiar do

grupos africanos

X X

3. Tratamentos

medicinais dos povos

africanos

X X

4. Relações de trabalho X X5. Jogos, danças e

cerimônias religiosas

dos grupos africanos

X X X

6. Organização urbana

dos grupos africanos

X X

7. Relação dos grupos

africanos com a

natureza

X X

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

8. Forma de vida dos

grupos africanos e sua

influência na cultura

afro-brasileira

X X X X X

9. Visita a um grupo de

quilombolas

X

86

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

Referências

DEL PRIORE, Mary: VENANCIO, Renato Pinto. Ancestrais: uma introdução a história

da África Atlântica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004, p.2-30

http:// www. Mundonegro.com.br.

http:// www. Portalafro.com.br.

HENRANDEZ, Leila Leite. A invenção da África. Revista História viva. Temas Brasileiros,

nº 3, 2006, p.6-11.

SANTOS, José Luiz. O que é cultura. São Paulo: Brasiliense, 2000.

Músicas e filmes.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

PROJETO RECREIO CULTURAL

Coordenado por: Rosmeire Hrdina Bigetti

Jaime BarossiGrêmio Estudantil

JUSTIFICATIVA:

O recreio cultural objetiva amenizar as agressões, ampliar o repertório cultural dos

alunos e tornar a escola um ambiente mais feliz e prazeroso.

OBJETIVO:

- Valorizar a cultura como expressão dos seres humanos, objetivando um melhor

relacionamento com os alunos, bem como oportunizar o contato com diferentes formas de

expressão e discurso.

METODOLOGIA

O projeto pretende envolver o Grêmio Estudantil a fim de tornar o ambiente escolar

mais agradável e menos agressivo, objetivando divulgar e implementar a cultura, a arte

através de programação e informações. Como estamos implantando o Grêmio Estudantil

pretende-se realizar estudos e iniciar a programação para implementá-lo a partir de 2011,

inicialmente quinzenalmente. As apresentações envolveram sinopses de livros, filmes,

poesias, músicas, talentos entre os alunos e informações sobre acontecimentos na comunidade

e no contexto atual. As apresentações serão realizadas sob forma de rádio.

RECURSOS

- Caixa de som

- microfone

- jornais

- revistas

- livros de literatura

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- informativos da comunidade

- músicas

- filmes

CRONOGRAMA

Quinzenalmente a partir do 2º bimestre de 2011.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

PROJETO TURISMO RURAL NO PARANÁ

Coordenado por: ROSANGELA APARECIDA DA SILVA SANTOS

JUSTIFICATIV A

As atividades turísticas no meio rural, têm crescido nas últimas décadas no Brasil e no

estado do Paraná. Assim buscando oportunizar aos alunos conhecerem como é ofertado essas

atividades em nossa região, após realizarmos pesquisas e estudos sobre o turismo rural, o

projeto será finalizado com uma visita ao Salto Bandeirantes Hotel Fazenda, localizado no

município de Santa Fé

O projeto pretende envolver os alunos das 8ªs séries do período matutino e vespertino,

ampliando os espaços de estudo para além da escola, pois conforme diagnóstico da realidade,

foi detectado que os alunos carecem desse complemento. Essa também é uma maneira de

cumprir a função social da escola na democratização do saber.

O passeio também é uma forma de despertar o interesse em nossos alunos, pois a

escola tem espaço limitado, já que compartilha espaço com escola municipal , não possuindo

outros ambientes pedagógicos além da sala de aula, objetivando também melhorar a qualidade

do ensino e os níveis de aprovação.

OBJETIVO

- Valorizar o espaço rural e observar como é utilizada a terra, bem como as práticas agrícolas

e o valor que a noção de ruralidade assume na sociedade contemporânea, entre eles a

qualidade de vida, a paisagem, a biodiversidade, a cultura, o modo de vida e as manifestações

culturais e folclóricas.

METODOLOGIA

Inicialmente os alunos das 8ªs séries do período matutino e vespertino realizaram

pesquisas sobre o que vem a ser turismo rural e como vem se desenvolvendo no Brasil e no

Paraná, objetivando a valorização do patrimônio cultural e natural do estado. Associado a esse

estudo encontra-se o estudo ambiental regional, em especial na busca de um ambiente

sustentável, o que vem a complementar a Agenda 21, ou seja a mobilização da sociedade, em

especial da comunidade escolar e municipal, para o diálogo e busca de soluções para os

problemas da comunidade local. Assim após os estudos e pesquisas o projeto culminará com

uma visita ao Salto Bandeirantes Hotel Fazenda, localizado no municipio de Santa Fé.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

RECURSOS

Serão utilizadas leituras de texto diversos, filmes, fotos, documentários e visitas.

REFERÊNCIAS

DIEGUES, A.C. O mito moderno da natureza intocada. 4ª ed., São Paulo:Annablume,

2003.

GRIPPI, Sidney. Lixo, reciclagem e sua história. 2ª ed., Rio de Janeiro:Interciência, 2006.

PORTILHO, Fátima. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. São Paulo:Cortez,

2005.

REIGOTA, Marcos. O que é Educação Ambiental. Sao Paulo:Brasiliense, 1994.

TRIGUEIRO, André. Meio ambiente no século 21. Campinas:Autores Associados, 2005.

Filmes

Os Sem Florestas. Direção Tim Johnson e Karey Kirpatrick. EUA:2006. 83 min. Disponivel

em: http://www.adorocinema.com/filmes/sem-floresta/sem-floresta.asp

O Planeta Sagrado. Direção Jon Long. EUA:2004. 47 min. Disponível em:

http://www.interfilmes.com/filme_15473_Planeta Sagrado-(Sacred Planet).html

A Ilha das Flores. Direção Jorge Furtado. Documentário. Brasil, 1989. 13 min. Disponível

em:http://www.portacurtas.com.br/busca.asp

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

PROJETO: MOMENTO DE LEITURA

Coordenado por: Ágatha Marine Pontes MaregaIzabel Feles do Nascimento

JUSTIFICATIVA:

A leitura de diferentes gêneros literários precisa ser ampliada na escola, pois o aluno

que interage ativamente com a escrita e com o discurso melhora sua relação com as diferentes

áreas de conhecimento, assim além das leituras realizadas na sala de aula pelas diferentes

disciplinas pretende-se realizar um momento de parada para leitura.

OBJETIVO:

- Proporcionar aos alunos um contato mais ampliado com os diferentes discursos, destacando

a função social da escrita.

METODOLOGIA

Pretende-se destinar um dia da semana para leitura, no qual todas as disciplinas

deverão parar para ler, ficando cada vez uma turma responsável em expor sua leitura as

demais turmas através de painéis, apresentações culturais, dramatização entre outros. A

parada acontecerá em dias variados e em aulas diferenciadas para não ficar sempre na mesma

aula e na mesma turma. Por exemplo uma semana o dia da leitura acontecerá na segunda-

feira, na outra na terça e assim sucessivamente, será utilizada ora a primeira ora a ultima aula.

RECURSOS

- revistas;

- jornais;

- histórias literárias;

- historias em quadrinho;

- gibis;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- poesias;

- textos científicos;

- informativos;

- documentários;

- Obras de arte;

- Músicas;

CRONOGRAMA

Quinzenalmente durante todo o ano de 2010 e 2011.

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PROPOSTA CURRICULAR

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

INTRODUÇÃO

A Proposta Curricular integra o Projeto Político Pedagógico e foi elaborada

coletivamente com a participação dos professores das diferentes áreas de ensino, portanto

objetiva atender a realidade da escola e subsidiar o fazer pedagógico em sala de aula. Por

estar inclusa no Projeto Pedagógico esta em constante processo, mas toma como parâmetro as

Diretrizes Curriculares da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná.

O aluno que temos na grande maioria advém de famílias desestruturadas com

problemas financeiros, emocionais e até mesmo de saúde, fatores que interferem na

aprendizagem. Temos consciência de que para atingirmos o aluno que queremos faz-se

necessário a conscientização e valorização do conhecimento junto aos alunos, suas famílias e

comunidade em geral, através de reuniões, palestras, encontros, apresentações culturais e

parcerias com outros órgãos, prefeitura e igreja.

A proposta de rever o quadro de evasão e repetência, bem como os baixos índices de

aprendizagem no IDEB – 2008, os quais incluíram a escola no programa de superação PDE,

se consolida através de reflexões sobre a Proposta Curricular, retomando a forma de organizar

o currículo e a Proposta Curricular, assumindo a Proposta Curricular como um dos principais

instrumentos para o registro do fazer pedagógico na escola, o qual documenta o que irá se

priorizar em cada disciplina, contudo prima-se pelo conhecimento interdisciplinar e apesar da

dificuldade em estabelecer-se, pretende-se ampliar e aprofundar as discussões sobre formas de

viabilizá-lo.

Objetivamos uma gestão democrática com práticas educacionais que promovam,

reconheçam e valorizem os traços e especificidades culturais que caracterizam a diferenças

das maiorias historicamente silenciadas, mas propondo conhecimento de outras culturas para

enriquecimento e conscientização de sua historicidade. Cada área de conhecimento que

integra a grade curricular tem por princípio manter o respeito a diversidade cultural, a ética, a

democracia objetivando a autonomia e a formação de um cidadão crítico.

O compromisso com a leitura e escrita é assumido por todas as áreas de conhecimento,

principalmente numa realidade como a de nossos alunos advindos de famílias semi-

analfabetas e tendo a escola como um dos únicos e senão o único em que se amplia os

conhecimentos discursivos e lingüísticos.

A história e cultura afro, é de significativa importância e se faz presente nas diferentes

áreas de conhecimento, sendo mais sistematizadas nos conteúdos de história, Língua

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Portuguesa e Artes. Visando a integração das outras áreas foi realizada a elaboração de

Projeto Multicultural, com a participação de todos os professores, obtendo a lei 11.645/08.

Portanto, os conteúdos das diferentes áreas de conhecimento assumem as prioridades

da comunidade, mas por outro lado não se desvincula da realidade estadual e nacional,

apresentando de forma sucinta a ementa, objetivo, organização dos conteúdos e forma de

avaliação proposta, contudo salientamos que por ser uma proposta coletiva tem eixos

norteadores e princípios comuns.

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ENSINO RELIGIOSO

EMENTA

O Ensino religioso deverá permitir que os educandos possam refletir e entender como os

grupos sociais se constitui e como se relacionam com o sagrado em diferentes lugares e

momentos históricos analisando a paisagem religiosa, símbolo e texto sagrado.

REFERENCIAL TEÓRICO

O Ensino Religioso deste estabelecimento embasa-se nas Diretrizes Curriculares do

Estado do Paraná tomando como compromisso as diferentes leituras do sagrado na sociedade,

tendo por base a diversidade expressa nas diferentes expressões religiosas.

O foco no sagrado a partir de diferentes manifestações possibilita reflexões sobre a

realidade contida na pluralidade desse assunto, possibilitando uma compreensão de sua

religiosidade e do outro. A disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e para o

respeito às diferentes expressões religiosas, bem como favorecer o acesso as diferentes fontes

da cultura sobre o fenômeno religioso.

O conhecimento religioso é dessa forma concebido como patrimônio da humanidade ,

pressupondo aos estudantes o entendimento dos movimentos religiosos específicos de cada

cultura, de modo a colaborar na formação de cada cidadão.

O Ensino Religioso, visto sob essa perspectiva, objetiva também contribuir para

superar a desigualdade étnico-religiosa e garantir o direito Constitucional de liberdade de

crença e expressão conforme Art 5º, inciso VI, da Constituição Federal Brasileira. Como

adverte Costella (2004, p.104): “O fato religioso, como todos os fatos humanos, pertencem ao

universo da cultura e, portanto, tem uma relevância cultural, tem uma relevância em sede

cognitiva”.

A relação e trajetória dos grupos sociais com o Sagrado será contemplada no Ensino

Religioso, objetivando entender a que a diversidade de nossa cultura é marcada pela

religiosidade.

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OBJETIVO GERAL

- Oportunizar aos educandos a identificação de diferentes manifestações religiosas presentes

na sociedade, de tal forma a favorecer o respeito a diversidade cultural, religiosa em suas

relações éticas e sociais diante da sociedade fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer

forma de preconceito e discriminação e o reconhecimento de que todos nos somos portadores

de singularidades.

CONTEÚDOS

5ª SÉRIE

PAISAGEM RELIGIOSA < SÍMBOLO < TEXTO SAGRADO

O ensino Religioso na Escola Pública

- Orientações legais

- objetivos

- Principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso como disciplina escolar

1. RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA

- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à liberdade

religiosa

- Direito a professar a fé e liberdade de opinião e expressão

- Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas

- Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado

2. LUGARES SAGRADOS

- Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.

- Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc.

3. TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOS

Ensinamentos sagrados, transmitidos de forma oral e escrita, pelas diferentes culturas

religiosas.

- Literatura oral e escrita (Cantos, narrativas, poemas, orações, etc)

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4. ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

Principais características de organização e estrutura dos sistemas religiosos que expressam as

diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado.

- Fundadores e/ou Lideres Religiosos

- Estruturas Hierárquicas

6ª SÉRIE

CONTEÚDOS

PAISAGEM RELIGIOSA < SÍMBOLO < TEXTO SAGRADO

1. UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:

- Nos ritos

- Nos mitos

- No cotidiano

2. RITOS

- Ritos de passagem

- Mortuários

- Propiciatórios

- Outros

3. FESTAS RELIGIOSAS

- Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.

4. VIDA E MORTE

- O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas

- Reencarnação

- Ressurreição – ação de voltar a vida

- Além morte

- Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se tornam presentes

- Outras interpretações

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

As atividades deverão ser desenvolvidas através dos conteúdos estruturantes com

enfoque nas: paisagens religiosas, símbolos e textos sagrados de manifestações religiosas

objetivando propiciar o conhecimento das diferentes manifestações relações com o sagrado. É

essencial que se explicite aos alunos a diferença da religião com o ensino religioso escolar

atentando para o fato de que será abordado as manifestações mais comuns, partindo das que

fazem parte do universo cultural da comunidade escolar.

Os conteúdos a serem tratados nas aulas de Ensino Religioso devem contribuir para a

reflexão, socialização de diferentes relações com o sagrado, proporcionando assim

conhecimentos que favoreçam a formação integral dos educandos, bem como o respeito, a

ética e o convívio com o diferente.

O professor estabelecerá uma relação pedagógica com os conhecimentos que

compõem o universo sagrado das manifestações religiosas destacando os aspectos científicos

do universo cultural do sagrado e da diversidade sócio-cultural.

Serão desenvolvidas atividades em grupo e individual expressando os conteúdos

trabalhados através de desenhos, exposição oral, pesquisas individuais e em grupos,

seminários, painéis, dramatizações, musicais e produção escrita.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser diagnóstica, contínua e formativa, não requer registro de notas

ou conceitos na documentação escolar, mas como todo processo ensino/aprendizagem requer

critérios os quais observarão:

- a compreensão e analise das diferentes relações com o sagrado;

- o respeito a ética e o convívio com o diferente;

- Percepção dos elementos que compõem o universo sagrado nas manifestações religiosas;

- Percepção das relações do universo cultural do sarado com a diversidade sócio-cultural;

- a compreensão e diferenciação entre religião e ensino religioso.

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REFERÊNCIAS

CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: Editora Scipione, 1994.

COSTELLA, Domenico. O Fundamento Epistemológico do Ensino Religioso. In:

JUNQUEIRA, Sérgio; WAGNER, Raul (Orgs.).O ensino religioso no Brasil. Curitiba:

Champagnat, 2004.

ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins

Fontes, 1992.

GIL FILHO, Sylvio F. Espaço de representação e territorialidade do sagrado: notas para

uma teoria do fato religioso. Ra’e Ga O Espaço Geográfico em Análise. Curitiba, v.3, n.3,

p.91-120, 1999.

MACEDO, Carmen Cinira. Imagem do eterno: religiões no Brasil. São Paulo: Editora

Moderna, 1989.

OTTO, R. O Sagrado. Lisboa: Edi’[coes 70, 1992.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino. Diretrizes

Curriculares do Ensino Religioso para o Ensino Fundamental. Curitiba, 2006.

PEDRO, Aquilino de. Dicionário de termos religiosos e afins. Aparecida, SP: Santuário,

1993.

SACHS, Wolfgang. Dicionário do desenvolvimento: guia para o conhecimento como poder.

Petrópolis, RJ:Vozes, 2000.

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MATEMÁTICA

EMENTA

O conhecimento matemático constitui referencial para o conhecimento do mundo e domínio

da natureza, indissociável de seu papel na formação de capacidades intelectuais, na

estruturação do pensamento, na aplicação de situações problemas à vida cotidiana através dos

conhecimentos dos Números, Operações, Álgebra, Medidas, Geometria e Tratamento de

Informações contribuindo para uma melhor inserção social e cultural.

REFERENCIAL TEÓRICO

O conhecimento matemático constitui um referencial para uma melhor inserção social

e cultural, pois além de estudar as possíveis relações e interdependências quantitativas entre

grandezas, comporta um vasto campo de teorias, modelos e procedimentos de análises,

metodologias de pesquisa, formas de coletar e interpretar dados. Como as demais ciências,

reflete leis sociais e serve de poderoso instrumento para o conhecimento do mundo e domínio

da natureza.

É importante que a matemática desempenhe de forma equilibrada seu papel na

formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do

raciocínio dedutivo, na aplicação de situações problemas a vida cotidiana e atividades que

desvelem o mundo atual e apóiem outras áreas curriculares.

É certo que a linguagem matemática consiste de símbolos bem definidos que

representam conceitos fundamentais, mas também é certo que para expressa-los oralmente

tomamos emprestado termos da língua materna que podem ter diferentes significados dentro e

fora da matemática e para construir a compreensão da linguagem unidimensional da

matemática faz-se necessário que o aluno tenha noção da diversidade de seu uso.

Atentamos como Smole et al (1995) que as atividades que requerem interpretação e

comunicação, tais como leitura, ajudarão os alunos a esclarecer, refinar e organizar seus

pensamentos de forma a melhorar a interpretação, abordagem e solução de problemas

matemáticos, desenvolvendo uma melhor significação para a linguagem matemática. Dessa

forma, a resolução de situações problemas deixa de ser um conteúdo isolado dentro do

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currículo e implica num trabalho de envolvimento, através da possibilidade de questionar e

levantar hipóteses, atividades que propiciam a relação e aplicação de conceitos matemáticos.

Para Borba apud (Bicudo, 1999) a introdução das novas tecnologias tem destacado a

necessidade de mudanças relativas a dinâmica em sala de aula, ao currículo e ao papel do

professor, estas reformulações precisam ser resultado de confronto entre diferentes saberes no

interior da escola. O conhecimento matemático a partir dessa visão mais ampla, deve levar em

conta o caráter social do conhecimento, a relação entre conhecimento historicamente

produzido e a lógica de sua elaboração, na busca de superar os entraves do formalismo

presente nas concepções até aqui vigentes.

Vale lembrar que o objeto de estudo da educação matemática ainda está em processo

de construção envolvido em relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento

matemático. Assim a visão histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos,

construídos e reconstruídos é necessária, para concebê-la de forma dinâmica, progressiva,

como atividade humana fundamentada numa ação reflexiva. Sendo assim a organização dos

conteúdos proposta neste documento, justificam-se apenas como uma forma didática de

apresentá-los, mas o trabalho em sala de aula se dará de modo articulado.

OBJETIVO GERAL

Identificar e questionar a realidade formulando, representando e interpretando e

construindo por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza

diversa, formando um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações

sociais.

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5ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosNúmeros e Álgebra

Grandezas e Medidas

Geometria e Tratamento da Informação

- Números naturais;

- Sistema de Numeração;

- Medidas de comprimento;

- Medidas de Massa;

- Geometria: Planta, ponto, reta, plano semireta e

segmento;

- Potência e radiciação;

- Múltiplos;

- Sistema monetário;

- Geometria espacial;

- Sólidos geométricos;

- Divisores;

- Números fracionários;

- Medida de volume;

- Geometria Plana;

- Números decimais;

- Sistema monetário;

- Medidas de ângulo, arestas e perímetros;

6ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosNúmeros e Álgebra

Grandezas e Medidas

Geometria e Tratamento da

Informação

- Números inteiros;

- Geometria Plana e Média aritmética;- Números racionais;- Geometria espacial (concavidade);- Moda e mediana;- Equação;- Razão e proporção;- Geometria não euclediana (interior e exterior de um polígono);- Juros simples;- Regra de três simples;- Geometria: sólidos geométricos;- Medidas de ângulo.

7ª SÉRIE

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Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosNúmeros e Álgebra

Grandezas e Medidas

Geometria e Tratamento da

Informação

- Números racionais e irracionais;

- Potência;- Área e Perimetro;- Monômios;- Medida de área de alguns polígonos;- Geometria e diagonais;- Soma interna dos ângulos de um triângulo;- Polinômios;- Medidas de v olume;- Sistema de coordenadas cartesianas (geometria);- Gráfico e informação;- Produtos notáveis;- ângulos;- Gráficos e informação;- Polinômios.

8º SÉRIE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosNúmeros e Álgebra

Grandezas e Medidas

Geometria e Tratamento da

Informação

- Números reais;

- Propriedade dos radicais e propriedade das potências;- Sistema do 2º Grau;- Equação do 2º Grau;- Equação Irracional;- Equação biquadrada;- Teorema de Pitagoras;- Função do 1º Grau;- Funções quadráticas e análise gráfica das funções;- Polígonos semelhantes (geometria);- Teorema de Talles;- Relação métrica no triângulo retângulo;- Tratamento e informação;- Construção de gráficos;

Encaminhamento Metodológico

Teremos como ponto de partida situações desafiadoras relacionadas ao próprio

contexto de forma a proporcionar aos alunos reflexões, interpretações e leitura do conteúdo

proposto na vida prática. A solução será buscada pelos alunos a partir dos conhecimentos já

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aprendidos e do raciocínio lógico. O confronto dos resultados e das alternativas serão

instrumentos valiosos.

A história da matemática será abordada como instrumento de resgate da própria

identidade cultural, possibilitando entender as razões que levam alguns povos a respeitar e

conviver com práticas antigas de calcular ao lado de computadores de última geração.

A calculadora será um recurso utilizado para verificar resultados, corrigir erros,

realizar análises e interpretações de tabelas e gráficos. Os jogos também serão utilizados

como recurso para avaliar o raciocínio lógico matemático ao qual o aluno recorreu bem como

observar:

- a facilidade do aluno, entender o processo do jogo;

- a possibilidade de construir uma ou mais estratégias para solucionar os problemas

apresentados no jogo;

- a capacidade de comunicar o procedimento seguido e a maneira de atuar;

- a realização de comparações com previsões ou hipóteses.

Os conteúdos não são estanques e mantém-se inter-relacionados, mas apresentamos

alguns encaminhamentos específicos de cada bloco. Quanto aos números e operações

pretende-se apresentar através de situações problemas, pesquisas em jornais, utilização de

material dourado entre outros que permitam criar exemplos a partir dos dados reais do

cotidiano.

Quanto ao espaço e forma serão utilizadas observações do espaço em que vivem

tomando como referência plantas ou outros referenciais presentes para localizarem pontos,

interpretarem deslocamento no plano e desenvolver noções de coordenadas cartesianas. Como

instrumentos complementares serão utilizados: compasso, régua, esquadro, transferidor e

outros.

Quanto as grandezas e medidas pretende-se que os alunos observem o cotidiano e

reflitam sobre as diferentes áreas de conhecimento que se valem das medidas, bem como

pesquisas em rótulos, embalagens e grandezas e medidas utilizadas nos meios de comércio,

indústria, saúde entre outros.

Com relação ao tratamento da informação as idéias básicas da estatística subsidiaram

as análises e interpretação das tabelas e gráficos articulando diferentes áreas de conhecimento

que necessitam desses dados, realizando pesquisas em jornais, revistas e no próprio cotidiano

escolar. Integrando os conteúdos as outras áreas de conhecimento, pretende-se realizar visitas

ao laboratório da UEM, COPEL, SANEPAR, participar da maratona anual entre outros.

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Avaliação

A avaliação ocorrerá de forma contínua, formativa e processual levando em conta o

contrato pedagógico firmado com os alunos, o Regimento Escolar, o Projeto Político

Pedagógico observando os seguintes instrumentos:

- atividades orais e nos exercícios escritos, debates, seminários, jogos,

- relatórios, construções, análises, pesquisas e coleta de dados;

- trabalhos individuais e em grupo;

A avaliação tomará como parâmetro no minimo três instrumentos avalitivos, os quais

partiram dos seguintes critérios:

5 ª série

NÚMEROS E ÁLGEBRA

- Perceba os diferentes sistemas de numeração;

- identifique o conjunto dos naturais, comparando e reconhecendo seus elementos;

- Concretize operações com números naturais;

- Expresse matematicamente oral ou por escrito, situações problemas que envolvam (as)

operações com números naturais;

- Faça relação de igualdade e transformação entre: fração e número decimal; fração e número

misto;

- Reconheça o MMC e MDC enre dois ou mais números naturais;

- Reconheça as potências como multiplicação de mesmo fatore a radiciação como sua

operação inversa;

- Relacione as potências e as raízes quadradas e cúbias com padrões numéricos e geométricos.

GRANDEZAS E MEDIDAS

- Reconheça o metro como unidade-padrão de medida de comprimento;

- Identifique e compreenda os diversos sistemas de medidas;

- Realize operações com múltiplos e submúltiplos do quilograma;

- Realize calculo de perímetro usando unidades de medida padronizadas;

- Perceba e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume;

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- Faça transformações de unidade de medida de tempo envolvendo seus múltiplos e

submúltiplos;

- Conheça e classifique ângulos (retos, agudos e obtusos);

- Reconheça a evolução do Sistema Monetário Brasileiro e relacione com os demais sistemas

mundiais;

- Realize cálculo de área de uma superficie usando unidades de medida de superfície

padronizada;

GEOMETRIAS

- Identifique e represente ponto, reta, plano, semireta e segmento de reta;

- Conceitue e classifique polígonos;

- Reconheça corpos redondos;

- Identifique e relacione os elementos geométricos que envolvem o cálculo de área e

perímetro de diferentes figuras planas;

- Faça distinção entre círculo e circunferência, identificando seus elementos;

- Identifique os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus elementos;

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- realize interpretação e identificação dos diferentes tipos de gráficos e compilação de dados,

sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se

apresentam;

- Resolva situações problema que envolvam porcentagem e as relacione com os números na

forma decimal e fracionária.

6ª série

NÚMEROS E ÁLGEBRA

- identifique números inteiros em diferentes contextos;

- realize operações com números inteiros;

- Perceba o princípio de equivalência da igualdade e desigualdade;

- Compreenda o conceito de incognita;

- Utilize e interprete a linguagem algébrica para expressar valores numéricos através de

incógnitas;

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- Perceba a razão c omo uma comparação entre duas grandezas numa ordem determinada e a

proporção como uma igualdde entre duas razões;

- Identifique sucessões de grandezas direta e inversamente proporcionais;

- Solucione situações problema aplicando regra de três simples;

GRANDEZAS E MEDIDAS

- Perceba as medidas de temperatura em diferentes contextos;

- Compreenda o conceito de ângulo;

- classifique ângulos e faça uso do transferidor e esquados para medi-los;

GEOMETRIAS

- Qualifique e construa, a partir de figuras planas, sólidos geométricos;

- Perceba noções topológicas através do coneito de interior, exterior, fronteira, vizinhaça,

conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados;

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Analise e interprete informações de pesquisas estatísticas;

- Leia, interprete, análise e construa gráficos;

- Realize o cálculo da média aritmétca e moda de dados estatísticos;

- Solucione problemas envolvendo cálculo de juros simples.

7ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA

- Tire a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais;

- Reconheça números irracionais em diferentes contextos;

- Solucione operações com números irracionais;

- Identifique, reconheça e perceba o número (pi) com um número irracional especial;

- Perceba o objetivo da notação científica e sua aplicação;

- Opere com sistema de equações do 1º grau;

- Classifique monômios e polinômios e efetue suas operações;

− Recorra as regras de Produtos Notáveis para resolver problemas que envolvam

expressões algébricas;

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GRANDEZAS E MEDIDAS

- Realize cálculo de comprimento da circunferência;

- Calcule o comprimento e área de polígono e círculo;

- Reconheça ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por transversal;

- Calcule a área e volume de poliedros;

GEOMETRIAS

- Identique triângulos semelhantes;

- Reconheça e some os ângulos internos de um triângulo e de polígonos regulares;

- Desenvolva a noção de paralelismo, trace e reconheça retas paralelas num plano;

- Conceba o Sistema de Coordenadas Cartesianas, identificando pares ordenados (abscissa e

ordenada), marcando pontos e análise seus elementos sob diversos contextos;

- Identifique os fractais através da visualização e manipulação de materiais e discuta suas

propriedades;

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Interprete e represente dados em diferentes gráficos;

- Recorra ao conceito de amostra para levantamento de dados;

8ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA

- Opere com expoentes fracionários;

- Reconheça a potência de expoente fracionário como um radical e aplique as propriedades

para sua simplificação;

- Extraia raiz usando fatoração;

- Perceba uma equação do 2º grau na formacompleta e incompleta, reconhecendo seus

elementos;

- Delimite as raízes de uma equação do 2º grau utilizando diferentes processos;

- Interprete problemas em linguagem gráfica e algébrica;

- Reconheça e resolva equações irracionais;

- Solucione equações biquadradas através das equações do 2º grau;

- Recorra a regra de três composta na solução de situações problema;

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GRANDEZAS E MEDIDAS

- Reconheça e aplique as relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo;

- Utilize o Teorema de Pitágoras na determinação das medidas dos lados de um triângulo

retângulo;

FUNÇÕES

- Expresse a dependência de uma variável em relação a outra;

- Perceba uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua declividade em relação

ao sinal da função;

- Relacione gráficos com tabelas que descrevem uma função;

- Identifique a função quadrática e sua representação gráfica e associe a concavidade da

parábola em relação ao sinal da função;

- Análise graficamente as funções afins;

- Análise graficamente as funções quadráticas;

GEOMETRIAS

- Verifique a semelhança ou não entre dois poligonos estabelecendo relações entre eles;

- Perceba e utilize o conceito de semelhança de triângulos para resolver situações problemas;

- Identifique e aplique os critérios de semelhança dos triângulos;

- Utilize o Teorema de Tales em situações problemas;

- Tenha noções básicas de geometria projetiva;

- Calcule superfície e volume de políedros;

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Desenvolva o raciocínio combinatório por meio de situações problema que envolvam

contagens, aplicando o princípio multiplicativo;

- Retrate o espaço amostral em um experimento aleatório;

- Realize cálculo das chances de ocorrência de um determinado evento;

- Solucione situações problemas que envolvam cálculos de juros compostos.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

LÍNGUA PORTUGUESA

EMENTA

A Língua Portuguesa e a literatura como área de conhecimento fundamental para o exercício

da cidadania, ampliando os conhecimentos discursivos e lingüísticos ancorando-se no texto

como forma de interação.

REFERENCIAL TEÓRICO

O Ensino da Língua e da Literatura permeia todos nossos atos cotidianos dos seres

humanos, portanto serve para articular as relações que estabelecemos com o mundo e a visão

que construímos dele. A linguagem nos faz sujeitos no mundo e nos diferencia dos animais,

pois é atividade própria do homem, assim é dinâmica.

O pensar o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também nas contradições,

nas diferenças e no quadro complexo da contemporaneidade, com mudanças rápidas

acontecendo no meio social as quais requerem que a linguagem seja concebida como ação

entre sujeitos históricos, e socialmente situada, com suas relações dialógicas, pois

possibilitam a interação e constituição humana.

Fundamentamos nossa proposta nas Diretrizes Curriculares e em alguns autores como

Geraldi (1991) que reconhece a linguagem como trabalho social e histórico dos humanos; de

Bakhtin (1997) e teóricos do Círculo de Bakhtin que formulam os conceitos de dialogismo e

dos gêneros discursivos, de Faraco (2003) o qual adverte que para haver relações dialógicas é

preciso que se tenha entrado na esfera do discurso, fixando-se como sujeito social e se

aproprie e se integre diferentes linguagens além dos textos escritos e falados entre elas: “...(as

artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a televisão, o

rádio, a publicidade, os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas ou

qualquer meio de linguageiro criado pelo homem)...” (FARACO, 2002, P.101)

A Proposta de Língua Portuguesa e Literatura prevê a possibilidade de ampliar o

uso das linguagens verbais e não verbais através do contato direto com textos dos mais

variados gêneros, elaborados pelas necessidades humanas. A análise lingüística se dá no

interior das práticas discursivas, as quais possibilitam a percepção da multiplicidade de usos e

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

funções da língua, possibilitando a construção gradativa de um saber lingüístico mais

elaborado.

OBJETIVO GERAL

- Refletir sobre a língua padrão, analisando seu uso, bem como o sistema lingüístico, as

variedades da língua portuguesa, os diferentes registros e as relações entre a língua oral e

escrita, de forma a ampliar os conhecimentos discursivos e lingüísticos.

CONTEÚDO

O conteúdo de Língua Portuguesa toma o o discurso como prática social, pautando-se assim

nos diferentes gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação, assim

apresentamos como sugestões, podendo sofrer alterações.

5ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOSDiscurso como prática social ORALIDADE

- Texto: tema, finalidade e argumento;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas,

gestos...;

- Variações linguísticas;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição,

recursos semânticos;

LEITURA

- Tema, interlocutor, finalidade e argumento;

- Discurso direto e indireto;

- Elementos composicionais de diferentes gêneros;

- Léxico;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das

classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito...), figuras de linguagem;

- Processo e contexto de produção do texto,

especificidades;

ESCRITA

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- Texto: contexto de produção, finalidade,

argumentatividade;

- Discurso direto e indireto;

- Elementos composicionais dos diferentes gêneros;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das

classes gramaticais, pontuação, recursos gráficos (aspas,

travessão, negrito...), figuras de linguagem;

- Ortografia;

- Concordância verbal e nominal;

Sugestões de Gêneros Discursivos: história em quadrinho, piadas, adivinhas, Proverbios,

Relatos de experiências vividas, lendas, fábulas, poemas, narrativa de aventura, quadrinhas,

bilhete, cantigas de roda, trava-linguas, anúncio, cartazes, mapas e gráficos.

* pretende-se abordar lendas, fábulas e poemas da cultura afro brasileira, africana e indigena.

6ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOSDiscurso como prática social ORALIDADE

- Texto: tema, finalidade e argumento;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas,

gestos...;

- Variações linguísticas;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição

- Semântica;

LEITURA

- Texto: Tema, interlocutor, finalidade e argumentos;

- Informações explícitas e implícitas;

- Discurso direto e indireto;

- Elementos composicionais de diferentes gêneros;

- Léxico;

- Ambiguidade;

- Marcas linguisticas: coesão, coerência, função das

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito...), figuras de linguagem;

- Processo e contexto de produção do texto,

especificidades;

ESCRITA

- Texto: contexto de produção, finalidade,

argumentatividade;

- Discurso direto e indireto;

- Elementos composicionais dos diferentes gêneros;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das

classes gramaticais, pontuação, recursos gráficos (aspas,

travessão, negrito...), figuras de linguagem;

- Ortografia;

- Concordância verbal e nominal;

- Unidade temática/unidade estrutural dos textos;

Sugestão e gêneros discursivos: Músicas, Parlendas, Biografias, Contos, contos de fadas

contemporâneos, fábulas contemporâneas, histórias em quadrinho, lendas, narrativas de

aventura, narrativas de humor, narrativas de terror, narrativas fantásticas, poemas, resumo,

texto argumentativo, infográfico, reportagens, paródia, anúncio, tiras, propaganda.

* serão abordados contos, fábulas, lendas e poemas da história e cultura afro brasileira,

africana e indigena.

7ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOSDiscurso como prática social ORALIDADE

- Conteúdo temático;

- Finalidade, argumentos, papel do interlocutor e locutor

do texto;

- Elementos extralinguísticos: entonação, expressão

facial, gestos, pausas...

- Adequação do discurso ao gênero;

- Variações linguísticas ( lexicais, semânticas,

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

prosódicas...);

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição,

elementos semânticos;

- Diferenças e semelhanças entre os discursos: oral e

escrito;

LEITURA

- Conteúdo temático;

- Interlocutor;

- Intencionalidade do texto e argumentos;

- Contexto de produção;

- Intertextualidade;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Elementos composicionais de diferentes gêneros;

- Relação da causa e consequência entre as partes e

elementos do texto;

- Marcas linguisticas: coesão, coerência, função das

classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito...),

- Semântica: elementos argumentativos, ambiguidade,

sentido figurado e expressões que denotam ironia e

humor;

ESCRITA

- Conteúdo temático;

- Interlocutor;

- Intencionalidade do texto;

- Informatividade;

- Intextualidade;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Relação de causa e consequência entre as partes e

elementos do texto;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das

classes gramaticais, pontuação, recursos gráficos (aspas,

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

travessão, negrito...), figuras de linguagem;

- concordância verbal e nominal;

- Sintaxe;

- Semântica (elementos argumentativos, ambiguidade,

significado das palavras, sentido figurado (expressões que

denotam ironia e humor no texto);

- Ortografia;

*Sugestões de gêneros discursivos: Pesquisa, contos, charge, crônicas, textos dramáticos,

poemas, romances, contos de mistério, paródias, diálogo/discussão argumentativa, artigo de

opinião, Sinopses de filmes, carta reclamação, filmes, outdoor, relato pessoal, resumo etc.

* serão abordados contos, romances e filmes da história e cultura afro brasileira, africana e

indigena.

8ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOSDiscurso como prática social ORALIDADE

- Conteúdo temático;

- Finalidade e argumentos;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Elementos extralinguísticos: entonação, expressão

facial, corporal, pausas...;

- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos da fala;

- Variações linguísticas (léxicas, semânticas,

prosódicas...);

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição,

conectivos;

- Semântica;

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o

escrito;

LEITURA

- Interpretação textual, observando o conteúdo temático,

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

interlocutor, intencionalidade, ideologia, finalidade;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Informações implícitas no texto;

- Elementos composicionais de diferentes gêneros;

- Relação de causa e consequência;

- Partículas conectivas do texto;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das

classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito...);

- Semântica (operadores argumentativos, polissemia,

expressões que denotam ironia e humor no texto);

ESCRITA

- Conteúdo temático;

- Interlocutor;

- Intencionalidade do texto;

- Informatividade;

- Contexto de produção;

- Intertextualidade;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Elementos composicionais dos diferentes gêneros;

- Relação de causa e consequência entre as partes e

elementos do texto;

- Conectores;

- Progressão referencial no texto;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das

classes gramaticais, pontuação, recursos gráficos (aspas,

travessão, negrito...), figuras de linguagem;

- Sintaxe de concordância e regência;

- Processo de formação de palavras;

- Vícios de linguagem;

- Semântica (operadores argumentativos, modelizadores,

polissemia);

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

Sugestão de gêneros discursivos: Debate, reportagem oral e escrita, narrativas de enigma,

narrativas de ficção cientifica, Resenha, Charge, Crônica de humor, Slogan, publicidade

comercial, institucional e oficial, anúncio com recursos poéticos, entre outros.

* serão abordados narrativas de enigma e reportagens de história e cultura afrobrasileira,

africana e indigena.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O Ensino da Língua Portuguesa terá como base a diversidade de textos e os conteúdos

serão articulados em torno de três eixos básicos: o uso da língua oral, leitura e escrita e a

reflexão sobre a língua, a linguagem e sua função social.

Ainda quanto aos textos literários, o trabalho de acordo com a Estética da recepção é

fundamental, pois possibilita que o professor inicie segundo o universo cultural do aluno e,

paulatinamente, avance proporcionando a ampliação do horizonte de expectativa desse aluno.

A implementação de textos que tratem da história e literatura afro-brasileira, é também

relevante.

Oralidade

De acordo com Marcushi (2001), a oralidade é vista como prática social interativa

utilizada em momentos de comunicação através de vários gêneros e formas com

fundamentação na realidade sonora. Ela parte da informalidade para a formalidade em

situações de uso diversa.

A prática da oralidade na escola precisa ser desenvolvida em sala de aula através de

forma que favoreçam o desenvolvimento das habilidades de falar e ouvir como:

- apresentação de temas variados, histórias de família, da comunidade, filmes, livros, etc.

- Depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo próprio aluno e/ou pessoas de

seu convívio.

- Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas, colher e

dar informações, fazer e dar entrevistas, apresentar resumos, expor programações, dar avisos,

fazer convite, etc.

- Confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as similaridades e

diferença entre as modalidades oral e escrita.

- Relato de acontecimentos, matendo-se a unidade temática.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- Debates, seminários, júris – simulados e outras atividades que possibilitem o

desenvolvimento da argumentação.

- Análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de gravações para serem ouvidas,

transcritas e analisadas observando-se as pausas, hesitações truncamentos, mudanças da

construção textual, descontinuidade de discurso, grau de jornalidade, comparação com outros

textos, etc.

Leitura

A produção de significados, que implica uma relação dinâmica entre autor, leitor e

entre aluno, professor, de forma compartilhada, configura-se como uma prática ativa, crítica e

transformadora, que possibilita abarcar diferentes tipos de textos e gêneros textuais. Além dos

literários, pode-se contemplar também os textos de imprensa, dentre os quais destacam-se

notícias, editoriais, artigos, reportagens, cartas de leitores, entrevistas. Outro exemplo são os

textos lúdicos, como trava-línguas, quadrinhas, adivinhas, parlendas e piadas. Verbetes

Enciclopédicos, relatórios de experiências, artigos e textos didáticos estão entre estes os de

divulgação científica, que precisam, também ser trabalhados no Ensino Fundamental, assim

como os textos de publicidade (propaganda, classificados) dentre outros.

Escrita

Na prática da escrita o aluno deve criar o hábito de planejar, escrever, revisar e

reescrever seus textos, ele perceberá que a reformulação da escrituração é motivo para

constrangimento, não caracteriza que o texto ficou “errado’ e, sim, que é possível produzir

textos que refletem seus pontos de vista, suas fantasias e sua criatividade, através da troca de

uma palavra por outra, de um sinal de pontuação por outro lado do acréscimo ou da exclusão

de uma idéia, etc.

Quanto aos gêneros previstos para a prática da produção de texto, podem ser

trabalhados dentre outros relatos (história de vida), bilhetes, cartas, cartazes, avisos, textos

pragmáticos, poemas, contos e crônicas, textos literários, noticias, editoriais, cartas de leitor e

entrevistas (texto de imprensa), relatórios, sinopses de filmes, resenhas, resumos de artigos e

verbetes de enciclopédia (textos de divulgação científica).

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AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada de forma contínua, observando o desempenho do aluno no

decorrer das atividades, em consonância com o Projeto Político Pedagógico, Regimento

Escolar, Contrato pedagógico e Plano de Trabalho docente observando os seguintes critérios:

5ª série

ORALIDADE

- Utilize discurso formal e informal de acordo com a situação;

- Apresente suas idéias com clareza, coerência e argumentatividade;

- Compreenda os argumentos no discurso do outro;

- Utilize adequadamente nos diferentes gêneros textuais a entonação, pausa, gestos, entre

outros;

- Respeite os turnos da fala;

LEITURA

- Identifique o tema em diferentes gêneros texuais;

- Leia de forma compreensiva os diferentes gêneros textuais;

- Localize informações explicítas no texto;

- argumente a respeito do que leu;

- amplie seu léxico;

- Compreenda e identifique a idéia principal do texto;

- Seleção de procedimentos de leitura e características de gênero adequados, a diferentes

interesses (estudo, formação pessoal, entretenimento e informação).

ESCRITA

- Expresse suas idéias com clareza;

- Produza textos conforme o contexto de produção proposto (Gênero, interlocutor,

finalidade...);

- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Utilize recursos textuais (coesão, coerência e sinais gráficos);

- Utilize adequadamente os recursos linguísticos (artigo, pronome, numeral...);

- Redigir textos utilizando padrões convencionais da escrita, observando regularidades

lingüísticas e ortográficas;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- revise os textos produzidos com objetivo de aprimorá-los;

- Utilizar conceitos e procedimentos constituídos na prática de análise lingüística;

6ª SÉRIE

ORALIDADE

- Utilize discurso formal e informal de acordo com a situação;

- Apresente suas idéias com clareza, coerência e argumentatividade;

- Compreenda os argumentos no discurso do outro;

- Utilize adequadamente nos diferentes gêneros textuais a entonação, pausa, gestos, entre

outros;

- Respeite os turnos da fala;

LEITURA

- Identifique o tema;

- Realize a leitura compreensiva do texto;

- Localize informações explícitas no texto;

- Posicione-se argumentativamente em relação ao texto lido;

- Amplie seu léxico;

- Identifique a idéia principal do texto;

- Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

- Compreensão de textos a partir do estabelecimento de relações entre diversos segmentos do

próprio texto e outros diretamente implicados por ele.

- Analise as intenções do autor;

- Deduza o sentido das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

ESCRITA

- Expresse suas idéias com clareza;

- Elabore textos diferenciados de acordo com a proposta;

- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Utilize recursos textuais (coesão, coerência e sinais gráficos);

- Utilize adequadamente os recursos linguísticos (artigo, pronome, numeral...);

- Redija textos utilizando padrões convencionais da escrita, observando regularidades

lingüísticas e ortográficas;

- revise os textos produzidos com objetivo de aprimorá-los;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- Utilize conceitos e procedimentos constituídos na prática de análise lingüística;

7ª SÉRIE

ORALIDADE

- Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);

- Apresente idéias concisas;

- Apresente fluência na exposição oral, de forma adequada ao gênero proposto;

- Perceba os argumentos no discurso do outro;

- Exponha de forma objetiva seus argumentos;

- Organize sequencialmente sua fala, respeitando seus turnos;

- analise os argumentos dos colegas em suas apresentações;

- participe de diálogos, relatos, debates...

- Utilize conscientemente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonação nas

exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;

- Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, propagandas, entrevistas...

LEITURA

- Realize leitura compreensiva do texto;

- Localize informações explícitas e implícitas no texto;

- Posicione-se argumentativamente;

- amplie seu léxico;

- Compreenda o ambiente no qual circula o gênero;

- Identifique as intenções do autor;

- Perceba as palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;

- Compreenda conotação e denotação;

- Identifique as vozes sociais no texto;

- Utilize e identifique os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e

elementos textuais;

ESCRITA

- Expresse suas idéias com clareza;

- Produza textos de acordo com a proposta;

- Diferencie o contexto de uso de linguagem formal e informal;

- Utilize os recursos textuais (coerência, coesão...);

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

- Entenda o papel sintético e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

- Utilize os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos

de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

8ª SÉRIE

ORALIDADE

- Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal);

- Apresente idéias com clareza e argumente no discurso do outro;

- Exponha seus argumentos objetivamente;

- Apresente com fluência sua exposição oral, em adequação ao gênero proposto;

- Organize a sequência da fala e os turnos;

- Participe nos relatos, diálogos, discussões;

- Utilize conscientemente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonação nas

exposições orais, entre outros elementos extra-linguísticos;

- Identifique recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas, entrevistas,

reportagem...

LEITURA

- Reconheça palavra e/ou expressões a que estabelecem a progressão referencial;

- Identifique o estilo dos diferentes gêneros;

- Localize a leitura compreensiva do texto e dos conectores;

- Identifique informações explicitas e implícitas no texto;

- Posicione-se argumentativamente;

- Amplie seu léxico;

- Compreenda o ambiente no qual circula o gênero;

- Identifique a idéia principal do texto: tema;

- Analise as intenções do autor;

- Perceba as palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;

- Compreenda conotação e denotação;

- Identifique as vozes sociais no texto;

- Compreenda e utilize os recursos para determinadas causas e consequências entre as partes e

elementos do texto;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- Deduza o sentido de palavras e expressões no contexto;

ESCRITA

- Expresse sua idéia com clareza;

- Produza texto de acordo com a proposta

- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Utilize os recursos textuais (coerência, coesão, informatividade, intertextualidade...);

- Utilize adequadamente os recursos linguísticos;

- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

- Utilize elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de

causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

- Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

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1999.

MARCUSCHI, Luiz Antonio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez, 2001.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a escola pública do

estado do Paraná. 3ª ed., Curitiba, 1997.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Língua Portuguesa.

(Versão Preliminar). Julho 2006.

POSSENTI, Sírio. Porque não ensinar gramática. 4ª ed., Campinas, SP: Mercado das

Letras, 1996.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

HISTÓRIA

EMENTA:

Estuda o processo histórico relativo às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem

como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas definidas como estruturas sócio-históricas,

cultural e política.

REFERENCIAL TEÓRICO

O ensino de história tem como pressuposto fazer com que o aluno se compreenda

como ser ativo e dinâmico na transformação das relações sociais e da própria natureza. O

conhecimento histórico favorece a apreensão da realidade com toda sua diversidade e suas

dimensões temporais e espaciais.

Os conhecimentos históricos demonstram o próprio fazer dos indivíduos, grupos e

povos na construção e reconstrução das sociedades. Os estudos de questões locais, regionais,

nacionais e mundiais, bem como as diferenças e semelhanças entre culturas, as permanências

e mudanças no modo de viver, de pensar, de fazer e as heranças legadas por gerações são

ricos instrumentos para esses questionamentos.

As fontes de linguagens trazidas em quadros, músicas, desenhos, filmes, objetos, entre

outros valorizam o intercâmbio e a compreensão da forma de ser de determinada sociedade

em determinado momento histórico, possibilitando a comparação entre informações e o

debate acerca de diferentes explicações e formas de interpretar um mesmo acontecimento.

O diálogo entre o presente e o passado é de extrema importância para observar a

dinamicidade da história e verificar que nem tudo é relegado, que as relações não se alteram

de uma hora para outra e que mesmo após as transformações mantém-se costumes e hábitos

das sociedades anteriores.

Os conhecimentos históricos devem possibilitar aos alunos compreenderem que a

diversidade cultural deve ser valorizada, assim como o patrimônio sócio-cultural, pois são

eles a própria historicidade do ser humano.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

OBJETIVO GERAL:

- Estabelecer critérios para construção de uma consciência histórico-crítica, para ir além do

senso comum possibilitando a formação da cidadania.

CONTEÚDOS DE HISTÓRIA

5ª SÉRIEOS DIFERENTES SUJEITOS, SUAS CULTURAS E SUAS HISTÓRIAS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSRelações de trabalho

Relações de Poder

Relações culturais

1. A experiência humana no tempo

O local e o Brasil A relação com o Mundo

Percepções do tempo histórico (temporalida-des e periodizações): Memórias e documen-tos familiares e locais;- As diversas tempora-lidades: o tempo histó-rico e o tempo cronoló-gico e tempo da nature-za;

-Formação do pensa-mento histórico;- Vestígios humanos: os documentos históri-cos;- o surgimento dos lugares de memórias: lembranças, mitos, mu-seus, arquivos, monu-mentos, espaços públicos, privados, sagrados;- As diversas temporalidades nas sociedades indígenas, agrárias e industriais;- As formas de periodização: por dinástia, por eras, por eventos significativos, etc.

2. Os sujeitos e sua relação com o outro no tempo: As gereções e as etnias.

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- Os povos indígenas e suas culturas na his-tória do xoklengs e tupi-guaranis;- colonizadores portu-gueses e suas culturas na América e no

- Surgimento da humanidade na África, o povoamento da América, Brasil e Paraná e a diversidade cultural na sua expansão: as teorias sobre seu aparecimento;- As sociedades comuni-

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território paranaense;- os povos africanos e suas culturas no Brasil e no Paraná;- Os imigrantes europeus e asiáticos e suas culturas no Brasil e no Paraná;- Crianças, jovens, idosos na história do Brasil e do Paraná;

tárias;- As sociedades patriar-cais;- O significado das crianças, jovens e idosos nas sociedades históricas;

3. A cultura local e a cultura comum

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- Os mitos, rituais, len-das dos povos indíge-nas paranaenses;- As manifestações populares no Paraná: a congada, o fandango, cantos, lendas, rituais e as festividades religio-sas;- Pinturas rupestres e sambaquis no Paraná;- A produção artística e científica paranaense

- Pensamento científico: a antiguidade grega e Europa Moderna;- A formação da arte moderna;- As relações entre a cultura oral e a cultura escrita: a narrativa histórica.

6ª SÉRIEA CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DOS MUNDOS RURAL E URBANO E A FORMAÇÃO DA PROPRIEDADE EM DIFERENTES TEMPOS E ESPAÇOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSRelações de trabalho

Relações de Poder

Relações culturais

1. As relações de propriedade

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- A propriedade cole-tiva entre os povos indígenas, quilombolas, ribeirinhas, de Ihéus e faxinais do Paraná;- A família e os espa-ços privados: a socie-dade patriarcal brasi-leira;- A constituição do lati-

- A constituição do es-Paço público da antigüidade na pólis grega e na sociedade romana;- A reforma agrária na antigüidade greco-romana;- A propriedade coleti-va nas sociedades pré-colombianas;

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fúndio na América portuguesa e no Brasilimperial e republicano;- A Reforma agrária no Brasil;- A propriedade de ter-ra nos assentamentos;

2. O Mundo do Campo e o mundo da cidade.

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- As primeiras cidades brasileiras: formação das vilas e das Câmaras municipais; - O engenho colonial, a conquista do sertão, as missões jesuíticas, a Belle Époque tropical;- Modernização das cidades;- Cidades africanas e pré-colombianas;

- As cidades na antiguidade oriental;- As cidades nas socie-dades antigas clássicas;- A ruralização do Império Romano e a transição para o feuda-lismo europeu;- A constituição dos feudos (Europa Ociden-tal, Japão e sociedades da África Meridional) e glebas servis (Europa Ocidental);- As transformações no feudalismo europeu;- O crescimento comer-cial e urbano na Europa;

3. As relações entre o campo e a cidade

O local e o Brasil A relação com o Mundo- As cidades minerado-ras;- As cidades e o tropeirismo no Paraná;- Os engenhos da erva mate no litoral e no Primeiro Planalto paranaense;

- Relações campo – cidade no Oriente;- As feiras medievais;- O comércio como Oriente;- Os cercamentos na Inglaterra Moderna;- O início da industriali-zação na Europa;- A reforma agrária na América Latina no século XX;

4. Conflitos, resistências e produção cultural campo/cidade

O local e o Brasil A relação com o Mundo- A relação entre se-nhores e escravos;- O sincretismo religio-

- A peste negra e as re-voltas camponesas;- As culturas teocêntricas e antropocêntricas;

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so (formas de resistên-cia afro-brasileira);- As cidades e as doen-ças;- A aquisição da terra eda casa própria;- O MST e outros mo-Vimentos pela terra;- Os movimentos cultu-rais camponeses e urbanos no Brasil republicano nos séculos XIX, XX e XXI;

- As manifestações cul-Turais na América Lati-Na, África e Ásia;- As resistências no campo e na cidade: Améca Latina e continente africano;- A história das mulhe-Res orientais, africanas e outras;

7ª SÉRIEO MUNDO DO TRABALHO E A LUTA PELA CIDADANIA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSRelações de trabalho

Relações de Poder

Relações culturais

1.História das relações da humanidade com o trabalho

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- O trabalho nas socie-dades indígenas;- Sociedade patriarcal e escravocrata; Mocambos/Quilombos, as resistências na colônia;- Remanescentes de quilombos;

- A história do trabalho nas primeiras socieda-des humanas;- O trabalho e a vida cotidiana nas colôniasEspanholas: a mita;- o trabalho assalariado

2.O trabalho e a vida em sociedade

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- A desvalorização do trabalho no Brasil Colônia e Império;- A busca pela cidadania no Brasil Império;- Os saberes nas socie-dades indígenas: mitos e lendas que perpetuam as tradições ;- corpos dóceis: o papel da escola no convenci-mento para um bom

- Os significados do trabalho na Antiguidade Clássica;- As três ordens do ima-ginário feudal;- As corporações de ofício;- O entretenimento na corte e nas feiras;- O anscimento das fábricas e a vida cultural ao redor;

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trabalhador;

3. O Mundo do trabalho

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- A desvalorização do trabalho;- O latifúndio no Paraná e no Brasil;- A sociedade oligár-quico-latifundiária;- A vida cotidiana das classes trabalhadoras no campo e as contradições da modernização;

- A produção e a organização social capitalista;- a ética e moral capitalista;

4. As resistências e as conquistas de direito

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- O movimento sufra-gista feminino;- A discriminação racial e linguística ( o caipira o contexto do capital);- As congadas como resistência cultural;- A consciência negra e o combate ao racismo;- Movimentos sociais e emancipacionistas;- Os homens, as mulhe-res e os homos-sexuais no Brasil e no Paraná;

- O movimento sufragista feminino;- A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão;- O Luddismo;- A Constituição dos primeiros sindicatos de trabalhadores;- Os homens, as mu-lheres e os homos-sexuais no mundo contemporâneo;

8ª SÉRIERELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA: A FORMAÇÃO DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSRelações de trabalho

Relações de Poder

1.A formação das Instituições socias

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- A formação do caci-cado nas sociedades indígenas do Brasil;

- A instituiçãoda Igreja no Império Romano;- As ordens religiosas

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Relações culturais - A Igreja Católica e as reduções jesuíticas na América portuguesa;- As irmanandades católicas e as religiões afro-brasileiras na América portuguesa;- O surgimento dos cartórios, hospitais, pri-sões, bancos, bibliote-cas, museus, arquivos, escolas e univesidades no Brasil;- A formação dos sindicatos no Brasil;- As associações e clubes esportivos no Brasil;

católicas;- As guildas eas corporações de ofício na Europa medieval;- O surgimento dos bancos, escolas e uni-versidades medievais;- A organização do poder entre os povos afrianos;- A formação das associações de traba-lhadores e dos sindi-catos no Ocidente;- O surgimento das empresas transacionais e instituições interna-cionais (ONU, FMI, OMC, OPEP, FIFA, Olímpiadas);

2.A formação do Estado

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- As relações entre o poder local e o Governo Geral na América portuguesa;- Os quilombos na América portuguesa e no Brasil Imperial;- A formação do Esta-do-nação brasileiro;- As constituições do Brasil Imperial e republicano;- A instituição da república no Brasil: as ditaduras e a democracia;- Os poderes do Estado brasileiro: executivo, legislativo e judiciário;- as empresas públicas brasileiras;- a constituição do Mercosul;

- O surgimento da monarquia nas socieda-des da antiguidade no crescente Fértil;- A monarquia e a nobreza na Europa medieval;- A formação dos reinos africanos;- o Estado Absolutista europeu;- A Constituição da república no Ocidente;- O imperialismo no século XIX;- A formação dos Estados nacionais nos séculos XIX a XXI: as ditaduras e as democracias;- A constituição dos Estados socialistas e dos Estados de Bem-Estar social;- A formação dos blocos econômicos;

3. Guerras e revoluções

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O local e o Brasil A relação com o Mundo

- As guerras e revoltas indígenas e quilombos na América portuguesa e no Brasil imperial;- As revoltas republica-nas na América portu-guesa;- As revoltas sociais no Brasil imperial e republicano;- As guerras cisplatinas e a guerra do Paraguai;- Os movimentos republicanos e aboli-cionistas no Brasil im-perial;- O movimento anar-quista, comunista e tenentista no Brasil;- O Brasil nas Guerras Mundiais;- Os movimentos pela redemocratização do Brasil (carestia, feministas, etno-raciais e estudantis);

- As revoltas democáticas nas pólis gregas;- As revoltas plebéias, escravas e camponesas na república romana;- As heresias medievais;- As guerras feudais na Europa Ocidental e as cruzadas;- As revoltas religiosas na Europa moderna;- A conquista e colonização da América pelos povos europeus;- As revoluções modernas;- Os movimentos nacio-nalistas;- As Guerras Mundias;- As revoluções socia-listas no século XX;- As guerras de independência das nações africanas e asiáticas;- Os movimentos campo-neses latino-americanos e asiáticos;

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Os conteúdos básicos nas séries finais do Ensino Fundamental deverão ser

problematizados pro meio da contextualização espaço-temporal das ações e relações dos

sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de gerações. Deverão ser

privilegiados os contextos ligados a história local e do Brasil em relação a história da América

Latina, da África, da Europa e Ásia. Deve-se desenvolver a análise das temporalidades

(mudanças, permanências, simultaneidade e recorrências) e das periodizações. Deve haver

articulação entre os conteúdos básicos e os estruturantes.

Metodologicamente o confronto de interpretações historiográficas e documentos

históricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por

meio de narrativas históricas.

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Propõe-se que as atividades sejam desenvolvidas a partir de diferentes fontes de

informações entre elas jornais, revistas, livros, filmes, fotografias, músicas. Os documentos

também são recursos ricos, assim como os sítios arqueológicos, mapas, vestimentas, objetos e

rituais, os quais retratam a forma de vida de um povo.

Ressalta-se que as questões do cotidiano permitem identificar diferentes posições

defendidas por grupos e instituição para solução de problemas sociais e econômicos. É

importante distinguir os padrões de medidas de tempo para entendimento das periodizações

realizadas nos estudos, compreendendo que a história não é linear que as divisões são apenas

para facilitar o estudo, pois, pode-se observar a simultaneidade de fatos e acontecimentos.

Avaliação

No processo de avaliação faz-se importante considerar o conhecimento prévio e o

domínio dos alunos e relacioná-los com as mudanças que ocorrem durante o processo

de ensino aprendizagem, ou seja, a avaliação deve assumir-se como diagnóstica, formativa e

contínua, favorecendo ao educador auto-avaliar-se e rever sempre que necessário seus

instrumentos e recursos, bem como o conteúdo.

A avaliação segue o Regimento Escolar e critérios estabelecidos no Projeto Político

Pedagógico, levando em conta a possibilidade de recuperação paralela e a possibilidade de

retomada de conteúdo.

A avaliação está sistematizada a partir do estabelecido no Projeto Político

Pedagógico, Contrato Pedagógico, Plano de Trabalho Docente e Regimento Escolar,

conforme critérios estabelecidos por série, como evidenciado a seguir.

5ª série

Pressupõe que os alunos:

- compreendam a formação do pensamento histórico e cultural que orienta o agir dos sujeitos

históricos no tempo;

- percebam sua condição de sujeitos históricos;

- Identifiquem a formação da cultura local e das diversas culturas que com ela se relacionam e

que instituem um processo histórico distinto;

- Reconheçam as narrativas e documentos históricos como fundamentação do estudo da

história e como elementos que demarcam a relação espaço-temporal dos processos históricos;

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- Verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esses processos,

constituídos pelas relações de poder, de trabalho e culturais;

6ª série

Pressupõe que os alunos:

- Percebam as relações entre o mundo do campo e o mundo da cidade e a constituição da

propriedade como instituídas pelo ser humano no processo histórico;

- Identifique as narrativas e documentos históricos como fundamentação do estudo de

história;

- Percebam que narrativas e documentos como elementos que demarcam a relação espaço-

temporal dos processos históricos;

- verifiquem e confrontem vestígios dos eventos que produziram esses processos;

- Compreendam que a história é constituída nas relações de poder, de trabalho e cultura

7ª Série

Pressupõe que os alunos:

- reconheçam as ações políticas, sociais, trabalhistas que os sujeitos históricos promovem em

relação ao mundo do trabalho e ás lutas pela participação política;

- compreendam a produção de várias formações sociais, tais como a escravidão, o feudalismo,

o capitalismo e as propostas socialistas que foram instituídas por um processo histórico;

- identifique as narrativas e documentos históricos como fundamentação do estudo da história;

- Compreendam as narrativas e documentos históricos como elementos que demarcam a

relação espaço-temporal dos processos históricos;

- Verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esses processos;

- Compreendam que a história é constituída nas relações de poder, de trabalho e cultura;

8ª Série

Pressupõe que os alunos:

- Conheçam as estruturas que simultaneamente inibem e possibilitam as ações políticas que os

sujeitos históricos promovem em relação ás lutas pela participação no poder;

- Compreendam sob a formação do Estado, das outras instituições sociais e dos movimentos

sociais que foram instituídos por um processo histórico;

- identifique nas narrativas e documentos históricos a fundamentação do estudo da história;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- Percebam as narrativas e documentos históricos como elementos que demarcam a relação

espaço-temporal dos processos históricos;

- Verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esses processos,

constituídos pelas relações de poder, de trabalho e culturais.

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REFERÊNCIAS

CARDOSO, Ciro Flamarion,; VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. 14ª tiragem. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997

DOSSE, François. A história em migalhas. São Paulo: Ensaio, 1994.

FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. Campinas: Papirus, 2003. P.49-57.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: loyola, 1996.

GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.

MAROTTA, Cláudia Otoni de Almeida. O que é história das mentalidades. São Paulo: Brasiliense, 1991.

MARX, Karl. O 18 Brumário de Luís Bonaparte. In Os pensadores. Vol. XXXV. São Paulo: Abril Cultural, 1974, p. 329-410.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

BOURDÉ, Guy; MARTIN, Hervé. As escolas históricas. Portugal: Publicações Europa-América, (S. D.)

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GEOGRAFIA

EMENTA:

Espaço geográfico: inter-relação com a dimensão econômica da produção do/no espaço, a

dimensão sócio-ambiental, a dinâmica cultural demográfica, a questão da geopolítica.

REFERENCIAL TEÓRICO

A geografia fundamenta-se numa abordagem teórica e metodológica que procura

explicar e compreender o espaço geográfico não somente como produto de forças econômicas

ou formas de adaptações entre o homem e a natureza, mas também dos fatores sócio-culturais

presentes em diferentes espaços e tempos.

A geografia tem como pressuposto fundamental contribuir na leitura da realidade que

vá além do senso comum favorecendo a compreensão da inter-relação entre a vida de um

determinado lugar e o mundo. Num mundo que sofre transformações, mudanças econômico-

sociais rápidas, o impacto é imediato nas relações de trabalho, na escola e no ensino da

geografia. Os problemas ecológicos mundiais tornam-se relevantes e passam a ser refletidos,

pois contribuem na formação e aprendizagem dos futuros adultos.

Na atualidade, início do século XXI, é preciso reconhecer como afirma Santos (1996)

que:

...é obrigatório reconhecer as relações entre as condições de realização histórica e a nova revolução cientifica. Essa revolução histórica e científica atribui as ciências do homem e da sociedade um lugar ainda mais privilegiado no conjunto dos conhecimentos. Num mundo assim reestruturado, um papel particular deve incumbir à ciência geográfica – uma ciência do espaço do homem – e devemos interrogar-nos sobre os problemas que, nessa ótica, se abrem á sua realização, diante do conflito entre tudo o que acarretam novos conteúdos prometidos à atualização da disciplina e suas atuais estruturas. (p.11)

O processo de internalização, ou seja, o projeto para mundializar as relações

econômicas, sociais e políticas teve início no princípio do século XVI com a extensão das

fronteiras do comércio, porém foi com a revolução científica e técnica que a forma de vida no

Planeta passa por uma reviravolta devido aos meios colocados a disposição do ser humano

serem cada vez mais por ele aperfeiçoado em escala mundial.

Para Santos (1996) na atualidade “a ciência precede a técnica”, que é utilizada em

escala mundial a serviço da produção. Essa questão polêmica não poderia ser descartada

quando visamos falar da geografia atual fruto dessa mundialização perversa a qual concentra e

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centraliza a economia, o poder político, a cientifização, a informação nas mãos de poucos

países agravando e acirrando as desigualdades entre os países e entre as classes sociais.

Se no passado existiu uma preocupação com a especialização cada vez maior das áreas

da geografia, hoje também ela está presente. Alguns autores admitem que a geografia está

perdendo o seu próprio objeto de estudo o “ espaço geográfico”. Por outro lado, grande parte

desses autores destacam a necessidade de se definir o espaço da geografia, tendo-se claro que

ela está profundamente ligada a outras ciências sobretudo ás sociais.

Com a globalização dos dias atuais, há uma participação mais ativa da população,

afetando em maior e menor intensidade à todos. Esta globalização faz com que seja ainda

mais imperiosa a necessidade de conhecer os processos, as dinâmicas, os potenciais do mundo

em que vivemos em escala nacional, local e mundial. Hoje há um consenso de que a escola e

o ensino de geografia precisam contribuir para construção da cidadania, mas existe

dificuldade em definir-se o que é ser cidadão numa sociedade desigual e globalizada.

As diferenciações geográficas ganham importância, pois com a mundialização da

produção, as possibilidades de cada lugar se afirmam e se diferenciam em nível mundial,

ocorre uma redescoberta da natureza, onde cada lugar recebe um novo papel e ganha um novo

valor. O geógrafo deve ter domínio teórico e das técnicas modernas para dar sua contribuição

a solução dos problemas do país.

OBJETIVO GERAL

- Conhecer e analisar o espaço geográfico e sua inter-relação com dimensão econômica da

produção, a dimensão sócio-ambiental, a dinâmica cultural demográfica e a questão da

geopolítica.

CONTEÚDOS

5ª SÉRIE

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ESPECÍFICOSDimensão Econômica do espaço

geográfico

- formação e transformação das paisagens

naturais e culturais;

- formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população incluindo a distribuição dos quilombos e aldeias indigenas;- Distribuição espacial das atividades produtivas ea reorganização do espaço geográfico;

Dimensão Política do espaço geográfico - Relações entre campo e cidade na sociedade capitalista;- As diversas regionalizações do espaço geográfico;- Movimentos sociais- Órgãos Internacionais- Estado, Nação, Território

Dimensão Sócioambiental do espaço

geográfico

- Dinâmica da natureza e sua alteração pelo

emprego de tecnologias de exploração e

produção;

- Classificação e fenômenos atmosféricos e

mudanças climáticas

-Circulação e poluição atmosférica

- Desmatamento

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Dinâmica Cultural Demográfica

do espaço geográfico

- A mobilidade populacional e a as

manifestações socioespaciais da

diversidade cultural;

-Movimentos Sociais

- Meios de comunicação

- Identidade Nacional e Processo de

Globalização (incluindo as populações afro

brasileiras e indigenas);

- Concentração da população no meio

urbano e no espaço rural (incluindo estudos

das populações afro brasileiras e

indigenas);

Avaliação

A avaliação pauta-se no Projeto Político Pedagógico, Plano de Trabalho Docente e

Regimento escolar destacando alguns critérios estabelecidos para o aluno desta série:

- Identifique o processo de formação e transformação das paisagens geográficas;

- Compreenda que o espaço geográfico é composto pela materialidade (natural e técnica) e

pelas ações sociais, políticas, econômicas e culturais dos seres humanos;

- Localize e se oriente no espaço através da leitura cartográfica;

- Compreenda as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho e suas consequências

econômicas, socioambientais e políticas;

- Perceba o processo de transformação dos recursos naturais em fontes de energia;

- Conceitue paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade;

- Compreenda a inter-relação entre espaço urbano e rural;

- Identifique no espaço rural e no urbano: questões econômicas, ambientais, políticas,

culturais, movimentos demográficos, atividades produtivas;

- Perceba a transformação e a distribuição espacial da população como resultado de fatores

históricos, naturais e econômicos;

- Identifique as manifestações espaciais dos diferentes grupos culturais;

- Compreenda as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico.

CONTEÚDOS 6ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

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Dimensão Econômica do espaço

geográfico

- A dinâmica da natureza e sua alteração

pelo emprego de tecnologias de exploração

e produção;

- Sistema de circulação de

mercadorias, pessoas, capitais e

informações.

- O Espaço rural e a modernização da

agricultura;

- Agroindústria

- Sistema de produção industrial

- Urbanização no Brasil

- Desigualdades sociais

- os afrobrasileiros e indigenas;

Dimensão Política do espaço geográfico

- A formação, mobilidade das fronteiras e a

reconfiguração do territorio brasileiro;

- A distribuição espacial das atividades

produtivas, a organização do espaço

geográfico;

- Formação dos Estados Nacionais

- Estado, Nação, Território

- Políticas ambientais

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

Dimensão Sócioambiental do espaço

geográfico

- A formação, o crescimento das cidades;

- As eras geológicas;

- O ambiente urbano e rural;

- As diversas regionalizações do espaço

brasileiro

- Rios e bacias hidrográficas

- Sistemas de energia

-Chuva ácida

- Buraco na camada de ozônio

Dimensão Cultural e demográfica do

espaço geográfico

- As manifestações socioespaciais da

diversidade cultural;

- os quilombolas e as populações indigenas

no espaço brasileiro;

- movimentos migratórios e suas motivações;- A circulação de mão de obra das mercadorias e das informações;- As diversas regionalizações do espaço brasileiro

Avaliação

A avaliação pauta-se no Projeto Político Pedagógico, Plano de Trabalho Docente e

Regimento escolar destacando alguns critérios estabelecidos para o aluno desta série:

- Conceitue região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar;

- localize e se oriente no território brasileiro, utilizando a linguagem cartográfica;

- Identifique o processo de formação do território brasileiro e as diferentes formas de

regionalização do espaço geográfico;

- Compreenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, suas relações econômicas,

culturais e políticas com os outros países;

- Perceba o aproveitamento econômico das bacias hidrográficas e do relevo;

- Identifique as áreas de proteção ambiental e sua importância para a preservação dos recursos

naturais;

- Identifique a diversidade cultural e regional no Brasil construída pelos diferentes povos;

- relacione as migrações e a ocupação do território brasileiro;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- identifique a importância dos fatores naturais e o uso de novas tecnologias na agropecuária

brasileira;

- Estabeleça relações entre a estrutura fundiária e os movimentos sociais no campo;

- Compreenda o processo de formação e localização dos microterritórios urbanos;

- Perceba como a industrialização influenciou o processo e urbanização brasileira;

- Compreenda o processo de transformação das paisagens brasileiras, levando em

consideração as formas de ocupação, as atividades econômicas desenvolvidas, a dinâmica

populacional e a diversidade cultural;

- Perceba como a industrialização acelerou a exploração dos elementos da natureza e trouxe

consequências ambientais;

- Realize relação entre o uso de tecnologias nas diferentes atividades econômicas e as

consequentes mudanças nas relações sócio-espaciais e ambientais;

- Compreenda a configuração do espaço de circulação de mão de obra, mercadorias e sua

relação com os espaços produtivos brasileiros;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

CONTEÚDOS 7ª SÉRIECONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão Econômica do Espaço

geográfico

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

- o comércio e suas implicações sócio-

espaciais;

- Globalização

- Acordos e Blocos Econômicos;

- Dependência tecnológica;

- Divisão Internacional do trabalho

- Formação e expansão dos continentes:

América, Europa, Ásia e Oceania.

- formação, localização, exploração e

utilização dos recursos naturais;

Dimensão política do espaço geográfico

- As diversas regionalizações do espaço

geográfico;

- a formação, mobilidade das fronteiras e

reconfiguração dos territórios do continente

americano;

- A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do Estado;

- Recursos energéticos

-Conflitos Mundiais

- A transformação demográfica, a

distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população;

- distribuição espacial dos quilombolas e

indígenas no Brasil;

Dimensão Sócio-ambiental do espaço

geográfico

- A distribuição espacial das atividades

produtivas, a reorganização do espaço

geográfico;

- Movimento sócio-ambientais;

- formação, localização, exploração e

utilização dos recursos naturais;

- Desigualdade social e problemas

ambientais;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- grupos indígenas e os problemas

ambientais;

Dinâmica Cultural e Demográfica do

espaço geográfico

- As diversas regionalizações do espaço

geográfico;

- As relações entre o campo e a cidade na

sociedade capitalista;

- O espaço rural e a modernização da

agricultura;

- movimentos migratórios e suas

motivações;

- Formações e conflitos étnicos, religiosos e

sociais.

- Consumo e consumismo

Avaliação

A avaliação pauta-se em alguns critérios:

- Conceitue região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar;

- Identifique a configuração sócio-espacial da América por meio da leitura dos mapas,

gráficos, tabelas e imagens;

- Diferencie as formas de regionalização do Continente Americano nos diversos critérios

adotados;

- Perceba o processo de formação, transformação e diferenciação das paisagens mundiais;

- Identifique a constituição dos blocos econômicos, considerando a influência política e

econômica na regionalização do Continente americano;

- Compreenda as diferentes paisagens do Continente Americano e sua exploração;

- Perceba a importância da rede de transporte, comunicação e circulação de mercadorias,

pessoas e informações na economia regional;

- Compreenda a interferência das atividades produtivas na organização espacial e nas questões

ambientais;

- Realize relação entre o processo de industrialização e a urbanização;

- Compreenda as inovações tecnológicas, sua relação com as atividades produtivas,

industriais e agrícolas e suas consequências ambientais e sociais;

- Identique e analise os diferentes indicadores demográficos e suas implicações sócio-

espaciais;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- Perceba os fatores que influenciam na mobilidade da população e sua distribuição espacial;

- Idenfique as configurações espaciais dos diferentes grupos étnicos americanos em suas

manifestações culturais e em seus conflitos étnicos e políticos;

- compreenda a formação, socialização e importância estratégica dos recursos naturais para a

sociedade contemporânea;

− Estabeleça relações das questões ambientais com a utilização dos recursos naturais no

Continente Americano;

CONTEÚDOS 8ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Dimensão Econômica do Espaço geográfico

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

- As diversas regionalizações do espaço

geográfico;

- A revolução técnico científico,

informacional e os novos arranjos no espaço

da produção;

- o comércio mundial e as implicações sócio-

espaciais;

- A distribuição das atividades produtivas, a

transformação da paisagem e a reorganização

do espaço geográfico;

- Globalização;

- Blocos Econômicos;

- Economia e desigualdade social;

- Processo de urbanização nos paises

capitalistas;

- O espaço em rede, produção, transporte e

comunicações na atual configuração

territorial;

Dimensão política do espaço geográfico - As diversas regionalizações do espaço

geográfico;

- A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do Estado;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- A formação, mobilidade das fronteiras e a

reconfiguração dos territórios;

- Blocos Econômicos

- Guerra Fria

- Biopirataria

- Terrorismo

- Narcotráfico

Dimensão Sócio ambiental do espaço

geográfico

- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo

emprego de tecnologias de exploração e

produção;

- Desigualdade Social e problemas ambientais

- Efeito estufa

- Ocupação de áreas irregulares, incluindo as

reservas indígenas brasileiras;

- Grandes Paisagens Naturais do Globo

- Revolução Industrial e Questão Ambiental;

Dimensão Cultural Demográfica do espaço

geográfico

- As manifestações sócio-espaciais da

identidade cultural;

- Movimentos migratórios mundiais e suas

motivações;

- As transformações demográficas, a

distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população;

- população indígena e afrobrasileira;

- Identidade Nacional e processo de

Globalização

- Consumo e consumismo

- Formação e conflitos étnicos, religiosos e

raciais.

Avaliação

A avaliação pauta-se em alguns critérios:

- Compreenda os conceitos geográficos de lugar, território, natureza, sociedades, região e

paisagem;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- Perceba a configuração sócio-espacial mundial por meio de leitura dos mapas, tabelas,

gráficos e imagens;

- Analise a constituição dos blocos econômicos considerando a influência política e

econômica na regionalização mundial;

- Estabeleça relações entre países e regiões no processo de mundialização;

- Identifique as diferentes foras de apropriação espacial com a diversidade cultural;

- Analise a ocorrência dos problemas sociais e as mudanças demográficas geradas no processo

de industrialização;

- Identifique os conflitos étnicos e separtistas tecendo relações com as consequências no

espaço geográfico;

- Compreenda as implicações sócio-espaciais na atuação das organizações econômicas

internacionais;

- Perceba a reconfiguração das fronteiras e a formação de novos territórios nacionais;

- Leia e interprete os indicadores sociais e econômicos entendendo a desigual distribuição de

renda;

- Compreenda a estrutura da população mundial e estabeleça relações com as políticas

demográficas adotadas nos diferentes espaços;

- Perceba as motivações dos fluxos migratórios mundiais;

- Estabeleça relações entre o desenvolvimento das inovações tecnológicas e as atividades

produtivas;

- Perceba as consequências ambientais geradas pelas atividades produtivas;

- Compreenda a importância estratégica dos recursos naturais para as atividades produtivas;

- Identifique o processo de transformação dos recursos naturais em fontes de energia;

− Compreenda a importância das redes de transporte, logística e comunicação no

desenvolvimento das atividades produtivas;

ENCAMINHAMENTO TEÓRICO-METODOLÓGICO

O professor utilizará de diferentes recursos didáticos entre eles mapas, artigos de

revistas, jornais, filmes, documentários para contemplar a diversidade que caracteriza o

universo da sala de aula e propiciar aulas dinâmicas e interativas, nas quais os alunos possam

refletir sobre a transformação do ambiente realizada pelos meios humanos e suas

conseqüências na vida do planeta Terra.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

As atividades em sala serão organizadas de forma a oportunizar reflexões dos

diferentes pontos de vista, permitindo a manifestação de diferentes pontos de vista,

fortalecendo a autonomia, a auto-estima e o trabalho intelectual. Propõe-se que os conteúdos

específicos sejam trabalhados de forma crítica e dinâmica, interligando teoria, prática e

realidade, mantendo uma coerência dos fundamentos teóricos utilizando a cartografia como

ferramenta essencial, possibilitando assim transitar em diferentes escalas espaciais, ou seja, do

local ao global e vice-versa.

Para facilitar o entendimento adotamos a proposta de encaminhamento da Diretriz

destacando o esquema citado (abaixo), de forma a visualizar os conteúdos estruturantes e sua

inter-relação, bem como possibilitar que se tenha uma abordagem mais totalitária dos

conhecimentos específicos, ampliando gradativamente as noções espaciais, bem como as

inter-relações entre as paisagens naturais e artificiais. O espaço geográfico deve ser

compreendido como resultado da integração entre dinâmica físico/natural e dinâmica

humano/social, os diferentes níveis de escalas de análise transitam entre o local, o regional, o

nacional e o global. Para tanto em todas as séries recorre-se a linguagem cartográfica, usando-

a para mostrar como os fenômenos se distribuem se relacionam no espaço geográfico.

De acordo com a Lei 10.639/03 que altera a Lei n. 9394/96 os temas envolvendo a

história e cultura Afro-brasileira e Africana serão abordados nas diferentes séries do ensino

fundamental através de mapas, maquetes, textos, imagens, fotos, entre outros que tragam

conhecimento sobre a população brasileira/miscigenação dos povos, distribuição espacial da

população afro-descendente no Brasil e no mundo, contribuição do negro na construção da

nação brasileira, movimento do povo africano no tempo e no espaço, questões relativas ao

trabalho e renda.

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Dimensão sócio-ambiental

Dinâmica CulturalDemográfica

Dimensão Econômica de Produção do/no Espaço

A QuestãoGeopolítica

O MEIO URBANO

Poluição AtmosféricaUso da Água. Movimentos sociais urbanosCiclo Hidrológico As relações urbano/ruralProcesso de Urbanização. Políticas Públicas e saneamento básicoValorização do solo Urbano: Centro Periferia As relações étnico-raciais no ambientePoluição dos Rios urbano.Movimentos Migratórios. Desigualdades sócio-econômicas.Processo de industrialização. As cidades Globais.Ocupação de encostas e várzeas. Agroindústrias.Horizontalização e verticalização das cidades. Entre outros....

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, R.D. DO Desenho ao mapa. São Paulo: Contexto, 2001.

ALMEIDA, R.D. e PASSINI, E.Y. Espaço geográfico: ensino e representação. 6ª ed. São Paulo: Contexto, 1998.

BRASIL. Lei n. 9394/96. Estabelece as diretrizes e bases da Educação nacional.

Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.

_______. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental. Brasília: Ministério da Educação, 2002.

CALLAI, H.C. A. A geografia e a escola: muda a geografia? Muda o ensino? Terra Livre. São Paulo, n. 16, p. 133-152, 2001.

CARLOS, A.F. A . (ORG.). O lugar no/do mundo. São Paulo: Hucitec, 1996.

CIGOLINI, A; MELLO, L.; LOPES, N. Geografia do Paraná: quadro natural, transformações territoriais e economia. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

COSTA, Wanderley Messias da. Geografia política e geopolítica: Discurso sobre o Território e o Poder. São Paulo: Editora Hucitec, 2002.

DAMIANI, Amélia Luisa. Geografia política e novas territorialidades. In: PONTUSCHKA, Nidia Nacib; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. (Orgs). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002. p.17-26.

GOMES, P.C. da C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.

PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Instrução n.04/2005/SUED.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico da Escola Pública do Paraná. Curitiba, 1990.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental – Geografia. (Versão Preliminar). Curitiba, Julho, 2006.

PASSINI, E.Y. Alfabetização cartográfica e o livro didático: uma análise crítica. Belo Horizonte: Lê, 1994.

PENTEADO. H.D. Metodologia do ensino de história e geografia. São Paulo: Cortez, 1994.

SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.

_______. Técnica, espaço, tempo – Globalização e meio técnico-científico informacional. São Paulo: Hucitec, 1996a.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

_______. A natureza e o espaço: Técnica e Tempo Razão e Emoção. São Paulo: Hucitec, 1996b.

_______. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.

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ARTES

EMENTA

A arte como área de conhecimento que permite a expressão através de várias linguagens. As

diferentes formas de pensar a Arte encarada como conseqüência do momento histórico no

qual se desenvolveram, com suas relações sócio culturais, econômicas e políticas.

REFERENCIAL TEÓRICO

O Ensino de Arte de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental deve ser introduzido de

forma agradável e tendo como princípio apresentar diferentes formas de expressão. No

Ensino Fundamental a Arte é uma área de conhecimento que trabalha as várias linguagens e

objetiva apresentar aos alunos as diferentes formas de expressão. As oportunidades de

aprendizagem de arte, dentro e fora da escola, podem mobilizar a expressão e a comunicação

pessoal, ampliando a formação do estudante como cidadão, principalmente por intensificar as

relações com os indivíduos tanto no mundo interior como no exterior.

A cultura da arte faz com que o aluno desenvolva suas produções artísticas, com

criatividade, integrando o perceber, o pensar, o aprender, o recortar, o imaginar, o sentir, a

comunicação, a elaboração e expressão de idéias com diversos conteúdos da arte,

aproximando o aluno do universo cultural da humanidade em suas diferentes representações.

A arte enquanto manifestação cultural de diferentes culturas abarca entre elas a

inclusão das manifestações e forma de expressões da cultura afro e afro-brasileira, ressaltando

sua música, dança, teatro, máscaras, adereços entre outras que favoreçam o entendimento e

aceitação da pluralidade cultural.

OBJETIVO:

- Ampliar o repertório cultural do aluno a partir dos elementos básicos das linguagens

artísticas: produções e manifestações e elementos contextualizadores através das diferentes

linguagens artísticas;

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CONTEÚDOS

5ª SÉRIE

História da Arte: a Arte Rupestre, Arte Egípcia, Arte Grega, Arte Romana, Arte Africana e

Folclore

1. ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM ARTÍSTICA

Artes visuais (Imagem)

- Forma – Configuração visível do conteúdo

- Delimitação do espaço visual;

- Suporte, tamanho, espaço, materiais, luz, cor, pigmento;

Dança (movimento)

- Espaço: pessoal, níveis, planos, tensões, projeções, progressões;

Música (Som)

- Variação dos sons;

- Distribuição de sons de maneira sucessiva;

- Harmonia encadeamento de acordes inclusive afro e afro-brasileiro;

Teatro (Personagem)

- Expressão corporal: manifestação do personagem a partir das possibilidades motoras e

emotivas.

- expressão gestual;

- expressão vocal;

- expressão facial;

2. PRODUÇÕES (MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICA)

Artes visuais

- Imagens bidemensionais (desenho, pintura, gravura, fotografia, propaganda visual);

- Imagens trazendo expressões afro e afro-brasileiras

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Dança

- composições coreográficas;

- Música

- Composições musicais (Melodia, harmonia, ritmo, arranjo vocal e instrumental);

- Teatro

- Representação teatral direta e indireta;

3. ELEMENTOS CONSTEXTUALIZADORES

- Contextualização história – Situar o objeto de estudos na realidade em que foi criado;

- Autores/Artistas: Pesquisar características particulares da vida do artista/autor incluindo

artistas africanos e afro-brasileiros.

- Gêneros: organizar e classificar obras a partir das semelhanças de características ligadas a

temática.

6ª SÉRIE

História da Arte: Arte Cristã Primitiva, Arte Bizantina, Arte Românica, Arte Gótica, Arte

Africana, Folclore.

1. ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM ARTÍSTICA

Artes Visuais

- Imagem: especialidade leitura de imagens bidimensionais e tridimensionais;

- Luz: sombra intensidades

Dança (movimento)

- Ações: gesticular, expandir, inclinar dinâmica/ritmo, peso, espaço, tempo e fluência.

Música (Som)

- Ritmo: Seqüência de movimentos sonoros fortes e fracos;

- Distribuição dos sons de maneira simultânea;

- Qualidade do som

- Teatro

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- Expressão corporal

- Expressão gestual

- Expressão vocal

- Expressão facial

2. PRODUÇÕES (Manifestações Artísticas)

- Artes visuais

- Imagens tridimensionais incluindo imagens afro ou afro-descendentes (esculturas,

instalações, construções arquitetôncias)

Dança

- Improvisações musicais: execução livre criação feita por meio de voz ou instrumento

musical em um trecho musical;

Teatro

- Improvisação cênica. Construção de uma cena, partindo do personagem, que tem sua

resolução no decorrer da ação.

3. ELEMENTOS CONTEXTUALIZADORES

- Estilos: reconhecer a maneira peculiar de se expressar, características que identificam a

marca pessoal do artista, incluindo os artistas africanos e afro-descendentes;

- Técnicas: observar o conjunto de processos e maneiras de utilização da matéria prima da

linguagem, incluindo as técnicas africanas e afro-brasileira

7ª SÉRIE

História da Arte: Renascimento, Barroco Europeu, Barroco Brasileiro, Folclore, Cultura Afro-

Brasileira.

1. ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM ARTÍSTICA

Artes Visuais (Imagem)

- Espacialidade leitura de imagens tridimensionais (volume real);

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

Luz percepção da cor, tom e matizes.

Dança

- Dinâmica: ritmo, peso, tempo, fluência;

- Relacionamentos: relações de proximidade, afastamento, superposição.

Música

- Som: intensidade, dinânica;

- Duração: pulsação, ritmo;

- Altura: grave, agudo;

- Timbre: fonte sonora, instrumentação;

Teatro

- expressão corporal

- Expressão gestual

- expressão vocal

- Expressão facial

Espaço Cênico

- Cenografia

- Iluminação

- Sonoplastia

Ação Cênica

Enredo – roteiro

2. PRODUÇÕES (MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICA)

Artes visuais

- Imagens virtuais (cinema, televisão);

Dança

- Composição coreográfica

- Improvisação coreográfica

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

Música

- Improvisações musicais

- Composições musicais (incluindo músicas afro e afro-brasileiras)

- Interpretações musicais (incluindo músicas afro e afro-brasileiras)

Teatro

- Representação teatral

- Improvisação Cênica

- Dramatização (incluindo histórias afro e afro-brasileiras)

3. ELEMENTOS CONTEXTUALIZADORES

- Técnicos: observar o conjunto de processos e maneiras de utilização da matéria prima da

linguagem;

- Correntes artística, identificar um grupo de artistas que caracteriza um período ou

movimento artístico, incluindo as correntes africanas e afro-brasileiras.

8ª SÉRIE

História da Arte: Impressionismo, pós Impressionismo, Expressionismo, Arte Moderna

Brasileira ( Vanguardas: Cubismo, Abstracionismo e Surrealismo), Folclore, Arte

Contemporânea, Arte Africana e Vanguardas artísticas.

1. ELEMENTOS BÁSICOS DE LINGUAGEM ARTÍSTICA

Artes visuais

- Movimento: ritmo e equilíbrio;

- Luz, cor, pigmento;

- Percepção da cor, tons e matizes;

Dança

- Dinâmica: ritmo, peso, espaço, tempo, fluência;

- Relacionamentos: relações de proximidade, afastamento, superposição;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

Música

- Intensidade, duração, altura, timbre;

- Estruturas músicas: organização e articulação dos elementos da linguagem (incluindo

estruturas africanas e afro-brasileiras) ;

- Forma musical incluindo o conceito de densidade

Teatro

- Expressão corporal;

- impressão gestual;

- Expressão vocal;

- Expressão facial;

Espaço Cênico

- cenografia, sonoplastia, ação cênica, roteiro, texto dramático;

2. PRODUÇÕES MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICA

Artes visuais

- Imagens virtuais: computação gráfica vídeo-arte;

Dança

- Composições coreográficas – acrescidos de cenários, figurinos, iluminação e som (incluindo

as composições africanas e afro-brasileiras);

- Improvisações coreógrafas – sem planejamento prévio, espontâneas;

Música

- Improvisações musicais: execução livre, criada, feita por meio de voz, instrumento musical;

- intrepretações musicais, incluindo músicas africanas e afro-brasileiras;

Teatro

- Improvisação cênica: construção de uma cena;

- Dramatização organizada de um tema ou situações previamente definidas para a

representação teatral;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

3. ELEMENTOS CONTEXTUALIZADORES

- Correntes artísticas: grupos de artistas que comungam um conjunto de idéias que constituem

uma tendência e caracterizam um período ou movimento artístico;

- Relação identidades locais, regionais globais (estabelecer relações com produções

manifestações que ocorrem em sua realidade e em realidades distantes, incluindo as africanas

e afro-brasileiras.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Os conteúdos de artes serão desenvolvidos dentro e fora da sala de aula através de

trabalhos práticos de pesquisa individual e em grupo. Utilizando-se de materiais didáticos

disponíveis na escola e na comunidade e até mesmo materiais sucatas.

O processo ensino e aprendizagem da arte, deve articular os aspectos teóricos e

metodológicos propostos para essa disciplina. Pretende-se criar formas singulares de

pensamento, apreender e expandir suas potencialidades criativas. Serão considerados alguns

campos conceituais para contribuírem pra reflexões a respeito do objeto de estudo desta

disciplina, entre eles conhecimento estético, conhecimento artístico e conhecimento

contextualizado.

Norteada por esses campos conceituais e na inter-relação de saberes se concretização a

experienciação estética por meio da percepção, da análise, da criação/produção e da

contextualização histórica, isto numa perspectiva dialógica.

Dessa forma as várias instâncias de produção de conhecimento da arte serão

consideradas, ou seja os conteúdos pessoais de cada sujeito, interligados à produção cultural

(local, regional, global), como fonte geradora de significados em arte.

A linguagem passa a ser compreendida como elo de ligação, entre o conteúdo do

sujeito e a cultura em suas diversas produções e manifestações artísticas, entendendo-se como

se apropriar dos elementos básicos ou formais das mesmas, o sujeito torna-se capaz de

refletir, de interpretar e de se posicionar diante do objeto de estudo.

O aluno da educação básica terá acesso ao conhecimento presente nas diferentes

formas de relação da arte com a sociedade, de acordo com a proximidade das mesmas com o

seu universo. O professor, por sua vez, ao selecionar os conteúdos específicos que irá

desenvolver, enfocará essas formas de relação da arte com a sociedade com maior ou menor

ênfase, abordando o objeto de estudo por meio dos conteúdos estruturantes.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

Nas artes visuais o professor explorará as visualidades em formato bidimensional,

tridimensional e virtual, podendo trabalhar as características específicas contidas na estrutura,

na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses elementos no espaço.

Em Dança, o movimento é o elemento básico. O professor partirá do movimento e seu

desenvolvimento no tempo, espaço, explorando as possibilidades de improvisação e

composição dos alunos. O professor abordará as relações entre o movimento e os conceitos a

respeito do corpo e da dança, através de danças que refletem esteticamente a realidade vivida

em diferentes tempos (folclore, danças típicas, danças afro-brasileiras).

Na Linguagem Musical a percepção e memorização dos sons presentes no cotidiano de

forma a tratar conscientemente a escuta, identificando suas propriedades, variações e as

maneiras intencionais de como esses sons são distribuídos numa estrutura musical. A escuta

atenta de sons diferenciados deverá propiciar o reconhecimento e a organização desses

elementos nos repertórios pessoais e culturais propostos durante as aulas.

A Linguagem teatral assim como a dança trabalha com espaço a cena, as temáticas, as

possibilidades de improvisação e composição do trabalho com os personagens que devem

partir de textos literários ou dramáticos clássicos, ou de narrativas orais e cotidianas. Para o

desenvolvimento da linguagem do teatro na escola os alunos deverão se ocupar da montagem

do espetáculo, refletindo sobre cada um dos seus elementos formadores, propiciando o

conhecimento por meio do ato de dramatizar.

Quanto aos saberes específicos da arte, de suas diferentes linguagens artísticas

expressas nos conteúdos propostos objetivam viabilizar a integração destes as manifestações e

produções artístico-culturais, entendendo os alunos como sujeitos que constroem e são

construídos historicamente, assim como a arte.

O conhecimento da arte deverá ser proposto através de situações que visam o

entendimento da diversidade cultural e da importância dos bens culturais como um conjunto

de saberes, colaborando para que os mesmos além de fruidores de arte, se entendam como

parte do sistema formador/transformador da cultura e da sociedade.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser significativa adotando critérios a partir da relação entre o aluno

que cria e o que foi criado. Sendo assim deverá observar:

- a ampliação dos horizontes dos alunos para além dos gostos pessoais;

- a forma como os alunos realizam o diálogo entre limites do gosto e afinidades;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- a compreensão do desenvolvimento do pensamento estético;

- Percepção da arte como forma de ler a realidade;

- a utilização de técnicas e recursos estilísticos pelos alunos;

- o entendimento da história da arte proposta para cada série sem perder de vista a

dinamicidade da história e o homem como sujeito;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

REFERÊNCIAS

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BARBOSA, A. M. Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002.

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.

BRASIL, Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional. Diário Oficial da União. 23 de Dezembro de 1996.

BUORO, A. B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo:

Educ/Fapesp/Cortez, 2002.

CANDAU, V.M.; (Org). Sociedade, educação e cultura (s): questões e propostas.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2002

DUARTE JUNIOR, J.F. Fundamentos estéticos da educação. 4ª ed. Campinas, SP: Papirus,

1995.

FERRAZ, M; FUSARI, M.R. Metodologia do ensino de arte. 2ª ed., São Paulo: Cortez,

1993.

JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001.

LOPONTE, L.G. O ensino da arte na nova LDB: resgate histórico e perspectivas. São

Paulo: Perspectiva, 1996.

MARQUES, I. Dançando na escola. 2ª ed., São Paulo: Cortez, 2005.

NETTO, Manoel J. de Souza. (Org.). A (dês) construção da Música na cultura

Paranaense. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2004.

PILLAR, A. D. (Org.). A educação do olhar e o ensino das artes. Porto Alegre: Mediação,

1999.

SANTAELLA, L. Arte e cultura: equívocos do elitismo. 3ª ed., São Paulo: Cortez, 1995.

166

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

CIÊNCIAS

EMENTA:

As ciências constituem um instrumento para melhor interpretar as relações do homem com o

mundo, através das descobertas científicas e das transformações. Entender que a ciência

busca responder o como e o porquê dos fenômenos articulando corpo humano e saúde,

ambiente – matéria e energia e tecnologia, com os conhecimentos das ciências (químico,

físico, biológico).

REFERENCIAL TEÓRICO

A Ciência concebida numa perspectiva histórica, constituem um instrumento para

melhor interpretar as relações do homem com o mundo, através da própria história da ciência.

As concepções de ciência adotadas ao longo da história interferem na organização do próprio

currículo de ciência que pode se considerar sob duas concepções: uma dogmática, neutra,

infalível, pronta e acabada, a-histórica que não admite críticas e outra como processo de

construção humana, que convive com a dúvida, é falível e intencional e, utiliza-se de métodos

que busca constantemente explicações dos fenômenos naturais: físicos, químicos, biológicos,

geológicos, entre outros, assim atrela-se as influências dos fatores sociais, econômicos e

políticos existentes na sociedade.

Entende-se portanto que os conteúdos estruturantes se desdobram em específicos da

disciplina passando a expressar a realidade inserida num contexto sócio-histórico, dinâmico,

portanto, envolvem um vasto campo de conhecimentos produzidos pela humanidade que a

ciências se fazem necessárias por se constituírem num conjunto de conhecimentos científicos

prioritários para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no

mundo. Assim, como adverte Santos (2005) as relações entre os diferentes conhecimentos

físicos, químicos e biológicos, dentre outros passam a ser entendidos como prática social.

OBJETIVO GERAIS DA DISCIPLINA

− Compreender a ciência como um processo de conhecimento, uma atividade humana e

histórica, sendo assim: a natureza como um todo dinâmico e o ser humano em sociedade,

como agente de transformações do mundo em que vive, em relação essencial com os demais

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

seres vivos e outros componentes do ambiente, bem como associado aos aspectos de ordem

social, econômica, político, cultural e ético.

- Propiciar a interpretação e análise dos fatos do cotidiano, desenvolvendo reflexões sobre as

relações entre ciências, sociedade, tecnologia e meio ambiente.

- Identificar as teorias sobre a origem do Universo e do Sistema Solar, comparando as

mudanças pelas quais passou o planeta Terra e as transformações que continuam ocorrendo;

- Interpretar situações de equilíbrio e desequilíbrio ambiental, relacionado informações sobre

a produção de tecnologia como meio de suprir as necessidades humanas e auxiliar na

manutenção do equilíbrio ambiental, analisando os riscos e benefícios das práticas científicas

e tecnológicas;

- Perceber a organização do planeta Terra (relações entre a dinâmica da organização da

Biosfera), analisando as relações de interdependência dos fatores bióticos e abióticos,

entendendo as condições favoráveis para existência e diversidade da vida no planeta Terra;

- Compreender os aspectos da evolução dos seres vivos, realizando comparações entre os

diversos organismos, entendendo o organismo como um sistema integrado;

- Realizar comparações entre os diferentes organismos para compreensão do funcionamento

de cada sistema e das relações que formam o conjunto de sistemas que integram o organismo

vivo.

CONTEÚDOS

5ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSAstronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Universo

Sistema Solar

Movimentos Terrestres

Movimentos Celestes

Astros

Constituição da matéria

Níveis de organização dos seres vivos

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

Energia

Biodiversidade

Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

Organização dos seres vivos

Ecossistema

Evolução dos seres vivos

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

A abordagem da disciplina de ciência enfatizará a história da Ciência, objetivando

fazer com que os alunos percebam que os conhecimentos científicos atuais decorrem da

modificação de métodos científicos ao longo da história, modificações que ocorreram

atreladas e sob influência das modificações sociais, econômicas, culturais, éticas e políticas.

O professor será o mediador adotando a prática de problematizações,

contextualizações, pesquisa em diferentes fontes: livros didáticos, sites, vídeos, revistas e

jornais, atividades experimentais, leituras científicas, atividades individuais e em grupo,

análise de dados em tabelas e gráficos, de forma a propiciar que o aluno associe os conteúdos

da disciplina com as demais e se aproprie dos conceitos científicos.

AVALIAÇÃO

A avaliação de desempenho do aluno será diagnóstica e contínua, de acordo com o

estabelecido no Projeto Político Pedagógico, no Contrato pedagógico, Plano de Trabalho

Docente e Regimento Escolar e nas discussões realizadas entre a comunidade escolar que

estabeleceram como instrumentos provas bimestrais, atividades em sala, relatórios, pesquisas,

experiências, participação nas campanhas relacionadas a saúde e meio ambiente, visitas,

cartazes e atividades propostas em sala de aula. Será realizada recuperação paralela, com

revisão dos conteúdos sob novos recursos, sempre que o aluno não tenha compreendido os

conteúdos. O professor se pautará nos seguintes critérios:

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- conheça as teorias que explicam a origem e formação do Universo, do Sistema Solar e do

planeta Terra;

- Compreenda os conceitos de galaxia, planetas, planetas anões, satélites, estrelas, asteróides,

meteoros, meteoritos, cometas;

- Perceba a história e organização da compreensão do Sistema Solar, identificando os

modelos geocêntrico e heliocêntrico.

- Entenda as possibilidades trazidas com o avanço tecnológico para a astronomia;.

- Compreenda os movimentos terrestres, a formação dos dias e das noites, as estações do ano

e algumas características dos astros que formam o Sistema Solar, comparando os gases, a

distância em relação ao Sol e os tamanhos dos planetas..

- Idenfique as mudanças na atmosfera no planeta Terra primitivo e diferencie da atual,

entendendo os processos de sua modificação..

- Perceba a constituição do planeta Terra no que se refere a crosta, manto, núcleo, rochas,

minerais,

- Identifique o processo de formação, transformação e fragmentação das rochas.

- Compreende a importância do estudo dos fósseis pela ciência e a relação deste com a

produção de energia não renovável.

- Entenda o porque da ocorrência de terremotos e vulcões.

- Idenfique os tipos de solos e características de cada um, os meios que provocam a erosão e

contaminação, refletindo sobre as consequências para o ambiente e para o próprio indivíduo.

- Entenda a constituição e propriedades da matéria, suas transformações como fenômenos da

natureza.

- Identifique os fundamentos teóricos sobre a composição da água presente no planeta Terra,

algumas doenças transmitidas pela água contaminada e os meios de prevenção.

- Reconheça características gerais dos seres vivos.

- Identifique as reflexões sobre a origem e a discutam a respeito da teoria celular como

modelo explicativo da constituição dos organismos.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- Compreenda os níveis de organização dos seres vivos e noções de classificação.

- Identifique o processo evolutivo dos seres vivos e da extinção das espécies.

- Entenda os conceitos: seres eucariontes, procariontes, pluricelulares e unicelulares.

- Interprete o conceito de energia em suas mais variadas formas de manifestação.

- Compreenda a relação dos conceitos: biosfera, ecossistema, comunidade, população e

espécie.

- Identifique a relação entre os conceitos: autótrofos e heterótrofos, consumidores,

decompositores, produtores e compreensão da cadeia/ teia alimentar.

- Verifique a relação da diversidade das espécies com a depedência de fatores abióticos..

CONTEÚDOS

6ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSAstronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

Astros

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Constituição da matéria

Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Formas de energia

Transmissão de energia

Origem da vida

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

Organização dos seres vivos

Sistemática

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

A abordagem da disciplina de ciência enfatizará a história da Ciência, objetivando

fazer com que os alunos percebam que os conhecimentos científicos atuais decorrem da

modificação de métodos científicos ao longo da história, modificações que ocorreram

atreladas e influenciada pelas modificações sociais, econômicas, culturais, éticas e políticas.

O professor será o mediador adotando a prática de problematizações,

contextualizações, pesquisa em diferentes fontes: livros didáticos, sites, vídeos, revistas e

jornais, atividades experimentais, leituras científicas, atividades individuais e em grupo,

análise de dados em tabelas e gráficos, de forma a propiciar que o aluno associe os conteúdos

da disciplina com as demais e se aproprie dos conceitos científicos.

AVALIAÇÃO

A avaliação de desempenho do aluno será diagnóstica e contínua, de acordo com o

Projeto Político Pedagógico, Contrato Pedagógico, Plano de Trabalho Docente, Regimento

Escolar e nas discussões realizadas entre a comunidade escolar que estabeleceram como

instrumentos: provas bimestrais, atividades em sala, relatórios, pesquisas, experiências,

participação nas campanhas relacionadas a saúde e meio ambiente, visitas, cartazes e

atividades propostas em sala de aula. Será realizada recuperação paralela, com revisão dos

conteúdos sob novos recursos, sempre que o aluno não tenha compreendido os conteúdos. O

professor se pautará nos seguintes critérios:

- Compreenda os movimentos celestes, a compare com os movimentos aparentes do Sol e da Lua, bem como com o eclipse solar e lunar, movimentos terrestres e as estações do ano.

- Identifique a composição físico-química do Sol e como ocorre a produção da energia solar.

- Entenda a constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da vida, e as transformações que o mesmo passou para que pudessem surgir os primeiros seres vivos, relacionando-os as transformações do planeta Terra atual.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- Perceba as teorias da origem da vida, geração espontânea e biogênese.

- Identifique as eras geológicas.

- Compreenda a relação história e descoberta da célula.

- Entenda a teoria celular e a diferenciação entre os conceitos acelulares, unicelulares,

pluricelulares.

- Reconheça e entenda a descoberta e utilização do microscópio.;

- Identifique a célula animal e vegetal e sua organização, estrutura e função desempenhada

por algumas partes que a constitui.

- Diferenciar seres eucariontes de procariontes.

- Refletir sobre a diversidade de espécies que compõe a biosfera, bem como as condições para

que a vida aconteça.

- Compreenda a importância da classificação dos seres vivos para facilitar o estudo dos

mesmos.

- Identifique e compreenda as características presentes em um ser vivo, como: estrutura

celular, metabolismo, reprodução, ciclo de vida e reação a fatores ambientais.

- Compreenda a importância da reprodução sexuada para a variabilidade genética.

- Perceba as principais características dos seguintes Reinos: Eubactérias, Archea, Protista e

Fungi.

- Identifique como ocorre o processo da fotossíntese, a conversão de energia pela célula, sua

importância para a teia alimentar.

- Perceba a classificação das plantas, as partes que formam, suas respectivas funções.

- Compreenda os conceitos autótrofos, heterótrofos, endotérmicos e ectotérmicos.

- Diferencie os animais vertebrados e invertebrados.

- Compreenda o processo evolutivo dos seres vivos e compare as principais características

(local onde vivem, nutrição, circulação, respiração, excreção, reprodução) dos seguintes filos

de animais invertebrados: Poríferos, cnidários, platelmintos, nematelmintos, moluscos,

anelídeos, artrópodes e equinodermos.

- Identifique as principais características (local onde vivem, nutrição, circulação, respiração,

excreção, reprodução) dos seguintes vertebrados: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos,

por meio de estudo comparativo.

- Entenda o conceito biodiversidade e suas relações com os seres vivos, o ecossistema e o

processo evolutivo.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

CONTEÚDOS

7ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSAstronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

- Origem e evolução do Universo

- Constituição da matéria

- Célula

- Morfologia e fisiologia dos seres vivos

- Formas de energia

- Evolução dos seres vivos

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

A abordagem da disciplina de ciência enfatizará a história da Ciência, objetivando

fazer com que os alunos percebam que os conhecimentos científicos atuais decorrem da

modificação de métodos científicos ao longo da história, modificações que ocorreram

atreladas e influenciada pelas modificações sociais, econômicas, culturais, éticas e políticas.

O professor será o mediador adotando a prática de problematizações,

contextualizações, pesquisa em diferentes fontes: livros didáticos, sites, vídeos, revistas e

jornais, atividades experimentais, leituras científicas, atividades individuais e em grupo,

análise de dados em tabelas e gráficos, de forma a propiciar que o aluno associe os conteúdos

da disciplina com as demais e se aproprie dos conceitos científicos.

AVALIAÇÃO

A avaliação de desempenho do aluno será: diagnóstica e contínua, de acordo com o

Projeto Político Pedagógico, Contrato Pedagógico, Plano de Trabalho Docente, Regimento

Escolar e nas discussões realizadas entre a comunidade escolar que estabeleceram como

instrumentos: provas bimestrais, atividades em sala, relatórios, pesquisas, experiências,

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

participação nas campanhas relacionadas a saúde e meio ambiente, visitas, cartazes. Será

realizada recuperação paralela, com revisão dos conteúdos sob novos recursos, sempre que o

aluno não tenha compreendido os conteúdos. O professor se pautará nos seguintes critérios:

- Reflita sobre os modelos que abordam a origem e a evolução do Universo;

- Identifique os conceitos científicos: matéria, átomo, molécula, elemento químico e

represente-os estabelecendo relações entre os mesmos.

- Conheça os elementos químicos encontrados no planeta Terra e no corpo humano;

- Compreenda os conceitos substâncias e misturas, bem como entenda como ocorrem as

reações químicas, e as leis da conservação da massa;

- Identifique a importância das ligações químicas na formação de novas substâncias e

misturas.

- Perceba as principais características e propriedades de ácidos, bases, sais e óxidos;

- Compreenda os compostos orgânicos e a relação deste com a formação dos organismos

vivos;

- Entenda os níveis de organização dos seres vivos, e compreenda os conceitos acelular,

unicelular e pluricelular;

- Compreenda a descoberta da célula, entenda a teoria celular, compreendendo que com

exceção dos vírus, todos os demais seres têm a sua estrutura formada por célula;

- Perceba a importância da descoberta do microscópio e aprenda a utilizá-lo.

- Identifique os mecanismos celulares, suas estruturas e funcionamento.

- Diferencie as estruturas entre as células animal e a vegetal;

- Análise a relação entre os avanços tecnológicos e científicos e a utilização de células-

tronco.

- Conhecer a estrutura e funcionamento dos tecidos, relacionando -os a formação dos órgãos e

sistemas.

- Conheça as principais substâncias contidas nos alimentos, diferenciando alimentos

construtivos, energéticos e reguladores e compreendendo a função de cada um.

- Avalie a importância das principais vitaminas, da água e dos sais minerais para uma boa

nutrição.

- Entenda os conceitos que fundamentam os sistemas digestório, cardiovascular, respiratório,

excretor e urinário e a compreendendo a inter-relação entre os sistemas no funcionamento do

organismo.

- Perceba a essencialidade da energia oriunda do sol, para manutenção e qualidade de vida.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- Identifique os fundamentos da energia química e suas fontes, modo de transmissão e

armazenamento.

- Identifique a relação entre a energia química e a célula.

- Compreenda as formas de manifestações da energia e sua produção.

- Diferencie as formas de energia mecânica, cinética, eólica, nuclear, compreendendo que

todas as transformações estão relacionadas a fenômenos físicos diversos, portanto, embora

receba denominações diversas, representa a mesma grandeza científica.

- Compreenda como as transformações relacionadas ao conteúdo energia acontecem.

CONTEÚDOS

8ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSAstronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

Astros

Gravitação Universal

Propriedades da matéria

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Mecanismos da herança genética

Formas de energia

Conservação de energia

Interações Ecológicas

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

A abordagem da disciplina de ciência enfatizará a história da Ciência, objetivando

fazer com que os alunos percebam que os conhecimentos científicos atuais decorrem da

modificação de métodos científicos ao longo da história, modificações que ocorreram

atreladas e influenciada pelas modificações sociais, econômicas, culturais, éticas e políticas.

O professor será o mediador adotando a prática de problematizações,

contextualizações, pesquisa em diferentes fontes: livros didáticos, sites, vídeos, revistas e

jornais, atividades experimentais, leituras científicas, atividades individuais e em grupo,

análise de dados em tabelas e gráficos, de forma a propiciar que o aluno associe os conteúdos

da disciplina com as demais e se aproprie dos conceitos científicos.

AVALIAÇÃO

A avaliação de desempenho do aluno será: diagnóstica e contínua, de acordo com o

Projeto Político Pedagógico, Contrato Pedagógico, Plano de Trabalho Docente, Regimento

Escolar e nas discussões realizadas entre a comunidade escolar que estabeleceram como

instrumentos: provas bimestrais, atividades em sala, relatórios, pesquisas, experiências,

participação nas campanhas relacionadas a saúde e meio ambiente, visitas, cartazes. Será

realizada recuperação paralela, com revisão dos conteúdos sob novos recursos, sempre que o

aluno não tenha compreendido os conteúdos. O professor se pautará nos seguintes critérios:

- Entenda os fundamentos teóricos que descrevem os sistemas nervoso, sensorial, reprodutor e

endócrino, bem como, consegue estabelecer relações entre esses sistemas e os demais

sistemas que formam o organismo.

- Compreenda a estrutura e o funcionamento da célula, sua formação e a função do DNA e

cromossomos.

- Entenda a formação das células haplóides e diplóides.

- Identifique como as características genéticas são transmitidas.

- Compreenda os processos tecnológicos e os avanços científicos, com ênfase em clonagem,

inseminação artificial, alimentos transgênicos e células tronco.

- Perceba como os conhecimentos genéticos podem ser aplicados no diagnóstico e prevenção

de doenças hereditárias.

- Entenda a história da astronomia e sua relação com os avanços tecnológicos.

- Relacione as Leis de Kepler as órbitas dos planetas.

- Compreenda as Leis de Newton no tocante da gravitação universal.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- Entenda como a matéria é formada, as características gerais e especificas da matéria.

- Identifique e compreenda os estados físicos da matéria levando em consideração a

organização molecular, a força de coesão, a forma e o volume.

- compreenda os sistemas conversores de energia, as fontes de energia e sua relação com a lei

de conservação de energia.

- Entenda os conceitos de movimento, repouso, velocidade, deslocamento, aceleração,

trabalho e potência.

- Entenda que a eletricidade estuda conjunto de fenômenos que envolvem cargas elétricas,

reconheça os cuidados com a eletricidade e a necessidade de um consumo de energia de forma

consciente.

- Entenda o conceito de energia elétrica e sua relação com o magnetismo.

- Compreenda o processo do ciclo do carbono, ciclo da água, ciclo do oxigênio e ciclo do

nitrogênio e as relações intra-específicas e interespecíficas.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

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ANDERY, M.A et. Al. Para compreender a ciência. 5ª ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo,

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BRASIL. Lei nº 9394/96. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diretrizes e

bases da educação nacional.

CHASSOT, A.A Ciência através dos tempos. 2ª ed., São Paulo: Moderna, 2004.

ESPÍNDOLA, H.S. Ciência, capitalismo e globalização. São Paulo: FTD, 1988.

GASPARIM, J.L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 2ª ed., Campinas, SP:

Autores Associados, 2003.

GOWDAK, D.; MARTINS, E. Ciências, novo pensar, 5ª a 8ª série. São Paulo: FTD, 2002.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a escola pública do

estado do Paraná. 3ª ed/. Curitiba: SEED, 1997.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para o

Ensino Fundamental. (Versão Preliminar). Curitiba: SEED, julho 2006.

ROITT, Ivan M. Imunologia. São Paulo: Atheneu, 2000.

RONAN, C.A. História ilustrada da ciência. São Paulo: Jorge Zahar Editor, 1987.

SANTOS, C.S. dos. Ensino de ciências: abordagem histórico-crítica. Campinas, SP:

Armazém do Ipê (Autores Associados), 2005.

VERONESI, R. Doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro, Guanabara: Koogan,

1991.

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

EDUCAÇÃO FÍSICA

EMENTA:

Os diferentes entendimentos sobre o significado da Educação física na atualidade adotados

como ramo pedagógico que trata a cultura corporal, que são jogos, ginásticas, esportes, lutas,

danças, de forma a desenvolver uma reflexão pedagógica sobre a expressão corporal do ser

humano, como sinônimo da linguagem do corpo.

REFERENCIAL TEÓRICO

A educação física foi incorporada à escola desde o nascimento desta instituição,

recebendo as influências sociais e educacionais de acordo com o momento histórico

apresentado. No caso do Brasil, ela se insere no final do século XIX, onde permaneceu por

anos a concepção ligada a questões de higiene, saúde e formação do homem sempre pronto a

servir a Pátria e ser um trabalhador eficiente. Sua defesa era feita pelos também defensores da

educação brasileira, ou seja, havia uma grande preocupação no sentido de que a Educação

Física fizesse parte dos currículos escolares contribuindo para formação do povo brasileiro.

Após a segunda a guerra mundial o suporte teórico na educação física continuava

dominado pelas ciências biológicas, na perspectiva da aptidão física, mas direcionado para o

esporte como único conteúdo. Assim foi ate o fim da década de 70 e inicio da década de 80,

onde se rediscutiu toda a educação escolar, assim influenciando a educação física, orientando

para novos valores desta.

Neste período houve a expansão de um movimento crítico dado pela conjuntura desta

época: o fim da ditadura militar, a abertura política e adoção de um novo modelo político com

a redemocratização da sociedade brasileira e a efetivação nos movimentos sociais de luta pela

escola pública, gratuita e de qualidade para todos. Neste novo cenário político, eclodiu a

implementação das “Diretas Já” e a reformulação da Constituição Federal, que expressa

legalmente a oportunidade de todos terem acesso ao atual modelo de escola.

Com isso, a educação e educação física estão em conflito com o papel que vinha

desempenhando dentro desta sociedade. A Educação Física entra em crise, por ter

historicamente perseguido determinada formação de indivíduos, que atendesse as

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necessidades postas pela sociedade capitalista, que nesse momento são alteradas devido às

necessidades postas às mudanças na organização produtiva.

A repercussão do movimento crítico do período da década de 80 para Educação Física,

foi no sentido de assumir novos referenciais teóricos para embasar a sua prática pedagógica.

Segundo Bracht, (1999), na década de oitenta emerge uma crítica para rompimento do

paradigma da aptidão física. Este autor destaca dois momentos que fizeram a crítica ao atual

modelo de sociedade. No primeiro momento, são apresentadas justificativas que buscam um

viés mais científico, explorando argumentos que a crise da educação física estava na falta de

bases científicas. Porém, esta corrente estava presa ao paradigma da aptidão humana, não

rompendo com a prática existente até então. No segundo momento, a Educação Física recorre

aos referenciais na área das ciências humanas, como a sociologia, a filosofia da educação com

orientações marxistas, que partem da função social da educação e especificamente da

Educação Física ‘[...] como elementos de uma sociedade capitalista marcada pela dominação

e pelas desigualdades de classes” (BRACHT, 1999).

Para Soares et. al. (1992) os diferentes entendimentos sobre o quê significa a

Educação Física na atualidade enquanto disciplina escolar, adota-se esta como um ramo

pedagógico que trata da cultura corporal que são jogos, ginásticas, esportes, lutas, danças, que

procura desenvolver uma reflexão pedagógica sobre a expressão corporal do ser humano

entendendo-a como sinônimo de linguagem do corpo.

Considerando os recursos utilizados para justificar a educação física na escola, por

onde ela transitou em diversas perspectivas teóricas, desde as mais reacionárias até as mais

críticas, torna-se possível sistematizar propostas pedagógicas que orientem estas diretrizes,

com vistas à avançar sobre a visão hegemônica que aplicou e continua aplicando à Educação

Física a função de treinar o corpo, sem qualquer reflexão sobre o fazer.

OBJETIVO:

- Conhecer e vivenciar a cultura corporal historicamente produzida pelo homem através de

suas diferentes manifestações: jogos, ginásticas, esportes, lutas, danças, possibilitando entener

a expressão cultural como sinônimo da linguagem do corpo.

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CONTEÚDOS

5ª SÉRIE

Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos

Esporte

Ginástica

Dança

- Coletivos e individuais

- origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;

- possibilidades dos esportes como atividade corporal,

- elementos básicos constitutivos dos esportes: arremessos,

deslocamentos, passes, fintas;

- práticas esportivas: esportes com e sem materiais e

equipamentos.

Ginásticas: origem e mudança no tempo;

- diferentes tipos de ginásticas:

1) ginástica de solo: rolamento para frente e para trás, roda,

parada de mão sem ajuda, salto com rolamento;

2) Ginástica aeróbica, pesquisar a cultura do circo: ritmo,

cultura do circo, malabares, acrobacia;

3) Ginástica Geral: estimular a ampliação da consciência

corporal;

- Danças folclóricas, de rua e criativas: origem e histórico,

contextualização e vivência dos movimentos;

- desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas,

mímica, imitação e representação;

- expressão corporal com e sem materiais. Jogos e brincadeiras Jogos (de tabuleiro e cooperativos), brincadeiras populares e

cantigas de roda:

- Origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras;

- A construção coletiva de jogos e brincadeiras com e sem

material alternativo;

- diferentes manifestações e tipos de jogos:

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a) jogos dramáticos: dramatização, expressão corporal, análise

das relações sociais;

b) jogos recreativos: proposta de desafios;

c) compreensão das regras e normas de convivência social;

d) jogos pré-desportivos: conhecimento dos fundamentos

básicos dos esportes, análise crítica e criação de novas regras.

- jogos e brincadeiras com e sem materiais;

- diferenças entre jogo e esporte (regras adaptadas);Lutas Lutas de aproximação

- Origem e histórico das lutas;

- utilização de materiais alternativos relacionados as lutas;

- Jogos de oposição;

- Música e sua relação com a luta;

- Movimeos característicos da luta como: ginga, esquiva e

golpes

CONTEÚDOS

6ª SÉRIE

Conteúdos estruturantes: Conteúdos básicos

Esporte

Ginástica

Dança

Coletivos e individuais

- origem dos diferentes esportes e mundanças ocorridas no

decorrer da história;

- Regras e elementos básicos do esporte;

- Fundamentos das diversas modalidades esportivas;

- o sentido da competição esportiva;

Ginástica rítmica, circense e geral;

- Aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral;

- Posturas e elementos ginásticos;

- A cultura circense;

Danças folclóricas, de rua, criativas e circulares;

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Jogos e brincadeiras

- Recorte histórico delimitando tempo e espaço na dança

- diferentes tipos de dança; Por que dançamos? Danças

tradicionais e desenvolvimento de formas corporais rítmico-

expressivas, mímica, imitação e representação;

- Construção de instrumentos musicais;

Jogos (de tabuleiro e cooperativos), brincadeiras populares e

cantigas de roda:

- Origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras;

- A construção coletiva de jogos e brincadeiras com e sem

material alternativo;

- brinquedos e brincadeiras tradicionais;

- diferentes manifestações e tipos de jogos de acordo com as

regiões;

- Reflexão e discussão das diferenças entre brincadeira, jogo e

esporte;Lutas - lutas de aproximação e capoeira;

- Origem das lutas e suas mudanças no decorrer da história;

- Movimentos da luta: ginga, esquiva, golpes, rolamento e

quedas.

CONTEÚDOS

7ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicosesporte

Ginástica

Dança

Esporte coletivos e radicais recorte histórico (tempo e espaço);

- Esporte enquanto atividade corporal, como: lazer, esporte de

rendimento, condicionamento físico, benefícios e malefícios a

saúde;

- O esporte e a mídia (interferências sobre o mesmo): marcas,

modelos modernas e cultura do corpo;

- Fundamentos das diversas modalidades esporte;

- Ética nas competições esportivas;

- Recorte histórico (tempos e espaços) na ginástica rítmica

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

Jogos e brincadeiras

Lutas

circense e geral;

- Prática e postura de elementos ginásticos;

- Manuseio dos elementos da ginástica rítmica;

- Movimentos acrobáticos;

Danças criativas e Danças circulares;

- Recorte histórico (tempos e espaços) na dança;

- Elementos e técnicas da dança;

- Diferentes rítmos, passos, posturas, formas de deslocamento;

- Elaboração de Esquetes (pequenas sequências cômicas);

- Jogos e brincadeiras populares, jogos de tabuleiro, jogos

dramáticos e jogos competitivos;

- Recorte histórico (tempos e espaços) nos jogos, brincadeiras

e brinquedos;

- Elaboração de estratégias de jogo;

- Lutas com instrumento mediador;

- Capoeira

- roda de capoeira;

- jogos de oposição (movimentos direcionados à projeção e

imobilização

8ª SÉRIE

CONTEÚDOS

Conteúdos estruturantes: Conteúdos Básicos

Esporte - Esportes coletivos e radicais

- Recorte histórico (tempos e espaços) no esporte;

- Possibilidades do esporte como lazer, de rendimento,

condicionamento físico;

- Benefícios e malefícios a saúde;

- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;

- O esporte como fenômeno de massa;

- O contexto do esporte e a interferência da mídia;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

Ginástica

Dança

Jogos e brincadeiras

- Fundamentos das diversas modalidades esportivas e

vivência prática;

- Ética e competições esportivas;

Ginástica rítmica, circense e geral;

- Recorte histórico (tempos e espaços) na ginástica;

- Postura e elementos ginásticos (saltos, pivôs, giros,

acrobacias);

- Origem da ginástica (diferentes modalidades);

Danças criativas e circulares;

- Tempos e espaços na dança;

- Elementos e técnicas;

- Sequências Cômicas (esquetes);

Jogos e brincadeiras populares, jogos de tabuleiro, jogos

dramáticos, jogos cooperativos;

- Tempos e espaços nos jogos, brincadeiras e brinquedos

(recorte histórico);

- Jogos modificação e criação de jogos:

- regras, arbitragem, para lazer;

- Manifestações e tipos de jogos:

a) Jogos de tabuleiro (xadrez, dama, trilha...);

b) jogos dramáticos: dramatização, expressão corporal, análise

das relações sociais;

c) Jogos cooperativos (futebol, voleibol, basketebol...);

- compreensão das regras e normas de convivência social

básicos dos esportes, análise crítica e criação de novas regras.

Lutas - Lutas com instrumento mediador;

- Capoeira;

- Roda de capoeira

- Movimentos direcionados à projeção e imobilização;

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5ª série

- Compreenda o surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;

- Perceba a relação dos esportes com os jogos populares;

- Identifique os movimentos básicos (fundamentos) dos esportes individuais e coletivos;

- Reconheça o contexto histórico em que os jogos e brincadeiras foram criados;

- Aproprie-se das diferentes formas de jogar;

- Perceba possibilidades de vivenciar o lúdico através da construção de brinquedos com

materiais alternativos;

- Identifique a origem e significados (místicos, religiosos, entre outros) das diferentes danças;

- Crie e adapte sequência de movimentos (nas cantigas de roda e outros);

- Identifique aspectos históricos da ginástica e das práticas corporais circenses;

- Compreenda os fundamentos básicos da ginástica (saltar, equilibrar, rolar, girar, trepar,

balançar, embalar, malabares);

- Identifique aspectos históricos, filosóficos e características das lutas e seus movimentos

característicos;

- Perceba a utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição para vivenciar o

lúdico;

6ª Série

- Perceba a difusão e diferença de cada esporte no contexto brasileiro;

- Identifique os fundamentos básicos dos diferentes esportes;

- Identifique as noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas;

- Compreenda a difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto

brasileiro;

- Identifique as diferenças e relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brinquedos;

- Construa individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos;

- Compreenda a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e Maracatu;

- Crie e adapte coreografia rítmica e expressiva;

- Perceba possibilidades da vivenciar o lúdico através da construção de instrumentos musicais

como: pandeiro, chocalho, berimbau...

- Identifique aspectos históricos da ginástica rítmica (GR)

- Compreenda os movimentos e elementos da GR (saltos, piruetas, equilíbrios);

- Identifique aspectos históricos, filosóficos e características das diferentes manifestações das

lutas de aproximação e da capoeira;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- Perceba a história do judô, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como:

quedas, rolamentos e outros movimentos;

- Identificar a possibilidade de vivenciar o lúdico utilizando materiais alternativos e jogos de

oposição;

7ª Série

- Entenda as práticas esportivas como vivencias no tempo/ espaço de lazer, como esporte de

rendimento ou meio para melhorar a aptidão física e saúde;

- Compreenda a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes;

- Identifique aspectos positivos e negativos das práticas esportivas;

- Desenvolva atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos, adaptados ou

criados (cooperativos, competitivos ou de tabuleiro);

- Contextualize a criaçao dos diferentes jogos, brincadeiras e brinquedos;

- Perceba os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento entre

outros elementos que possibilitem a idenficação de diferentes danças;

- Monte pequenas composições coreográficas;

- Manuseie diferentes elementos da GR como: corda, fita, bola, maças, arco;

- Perceba as possibilidades de vivenciar o lúdico através das atividades circenses como

acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.

- Conheça aspectos históricos, filosóficos e características das diferentes formas de luta;

- Aprofunde conhecimento sobre alguns elementos da capoeira e compreenda a constituição,

os ritos e os significados da roda;

- Perceba as diferentes projeções e imobilizações das lutas;

8ª série

Identifique as regras de arbitragem e formas de preencher as súmulas, bem como confecção

de diferentes tipos de tabelas;

- Compreenda o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram;

- Perceba a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e R.P.G.;

- Diferencie jogos cooperativos e competitivos a partir dos elementos: visão do jogo, objetivo,

o outro, relação, resultado, consequência e motivação;

- Identifique a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto

histórico;

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- Conheça os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre

outros presentes no forró, vanerão e nas danças de origem africana;

- Crie e vivencie atividades de dança, que apresente as diferentes criações coreográficas

realizadas pelos alunos;

- Conheça e vivencie as técnicas de ginásticas ocidentais e orientais;

- Compreenda a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo;

- Perceba a influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito;

- Conheça aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de luta;

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REFERÊNCIAS

CASTELLANI FILHO, Lino. Pelos meandros da Educação Física. Revista Brasileira de

Ciências do Esporte, v. 14, n. 3, p. 119-125, maio, 1993.

BRACHT, Valter. A constituição das teorias pedagógicas da Educação Física. Cadernos

Cedes (48); Corpo e Educação: Campinas, São Paulo: 1999.

COLETIVOS DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. SãoPaulo,

Cortez:1992

PARANÁ. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná.Curitiba:1990

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental.

Secretaria de Estado da Educação Superintendência da Educação. (Versão preliminar)

Curitiba: julho, 2006.

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LÍNGUA ESTRANGEIRA – INGLÊS

EMENTA

O Ensino da Língua estrangeira como forma de ampliar as possibilidades de agir

discursivamente no mundo, é importante para o desenvolvimento integral do individuo,

proporcionando nova experiência de vida, que permite a compreensão de outras culturas.

OBJETIVO GERAL

- Interagir criticamente com o mundo à sua volta, construindo significados, elaborando

procedimentos interpretativos que favoreçam a construção de sentidos do (e no) mundo, pois

está na linguagem uma das possibilidades de se perceber, se entender e se construir a

realidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Expressar com clareza e analisar os acontecimentos, buscando a compreensão de seu próprio

papel como cidadão.

- Reconhecer a aquisição da língua estrangeira como possibilidade de acesso aos bens

culturais da humanidade.

- Identificar diferentes gêneros textuais, por meio da leitura e interpretação.

- Saber utilizar as quatro habilidades da língua (writing, listening, speaking e reading), de

modo a poder atuar em situações diversas.

- Estabelecer relações entre ações coletivas e individuais utilizando a língua estrangeira;

- Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos, passíveis de

transformações na prática social.

- Ter maior consciência do papel das línguas na sociedade.

- Fazer uso da língua inglesa em situações reais, por meio da abordagem comunicativa e

discursiva;

- Ampliar o vocabulário da língua inglesa, identificando o significado das palavras dentro de

seus contextos;

- Promover o intercâmbio entre as outras áreas de conhecimento

- Conhecer e Compreender aspectos gramaticais da língua de forma contextualizada, usando-

as como instrumento de comunicação.

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CONTEÚDOS

5ª SÉRIE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como prática social Leitura

- Tema, interlocutor, finalidade e argumento;

- Compreensão de diferentes gêneros textuais;

- identificar informações explícitas e implícitas nos

gêneros textuais;

- interpretar observando o conteúdo veiculado, fonte e

intencionalidade do autor;

- Adequar o conhecimento a norma padrão;

- Análise linguística implícita em cada gênero: função

dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras

interrogativas, substantivos, preposições, verbos,

concordância verbal e nominal;

- Identificar saudações, despedidas, graus de parentesco,

objetos escolares, cores, mobilia, lugares horas, meios

de transporte, partes da casa, nacionalidade, profissões e

peças do vestuário.

ESCRITA

- Contexto de produção e finalidade do texto;

- argumentatividade;

- discurso direto e indireto;

- Elementos composicionais de diferentes gêneros;

- Descrição de uma pessoa (aspecto físico e

características psicológicas (cabelo, olhos, estatura,

vestuário, sua profissão, classe social, antipatia,

simpatia, gentileza;

- Produção de convites;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- Simulação de bazar e descrição dos objetos para venda

ou troca;

- Nomeação de objetos no espaço, descrevendo peças de

casa;

- Expressão de posse através da escrita;

- Expressão das preferências suas e do outro;

ORALIDADE

- Texto: tema, finalidade e argumentos;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Elementos extra-linguísticos: entonação, pausas, gestos...

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

* Sugestões de gêneros discursivos: história em quadrinho, piada, adivinha, lendas, fábulas,

poemas, quadrinhas, bilhete, cantiga de roda, convite, mapas e gráficos.

6ª SÉRIE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como prática social LEITURA

- Leitura e compreensão de diferentes gêneros textuais;

- Tema: identificação, finalidades e argumentos;

- Interpretação observando conteúdo, fonte,

intecionalidade do texto;

- Discurso direto e indireto;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das

classes gramaticais no texto, pontuação, recursos

gráficos (aspas, travessão, negrito);

ESCRITA

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- Contexto de produção;

- Finalidade do texto;

- Discurso direto e indireto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Análise linguística implícita em cada gênero: função

dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos (graus de

comparação: more...than, the most, less...than, the least,

as...as, so...as, no so...as, er, est), locução adverbiais,

advérbios, verbos (passado contínuo, passado simples),

preposições, palavras interrogativas, substantivos,

substantivos contáveis e incotáveis, question tags, falsos

cognatos, conjunções, profissões, lugares e alimentos;

ORALIDADE

- Tema do texto, argumento e finalidade;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,

expressões faciais...

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,

repetição;

- Semântica;

* Sugestões de Gêneros discursivos: notícia, narrativa, música, tiras, propaganda, exposição

oral, debates, paródia, provérbios, instruções de uso, cartum, carta, entre outros.

7ª SÉRIE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como prática social LEITURA

- Tema: identificação, argumento e finalidade;

- Leitura e compreensão de diferentes gêneros textuais;

- Idéias implicitas e explicitas no texto;

- interpretação observando conteúdo veiculado, fonte e

intencionalidade nos diferentes gêneros textuais;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- Relação causa e consequência entre as partes e

elementos do texto

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das

classes gramaticais no texto, pontuação, recursos

gráficos (aspas, travessão, negrito);

ESCRITA

- Conteúdo temático;

- Interlocutor;

- Intencionalidade do texto;

- Informatividade;

- Contexto de produção do texto;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Relação entre causa e consequência entre as partes e

elementos do texto;

- Análise linguística implicita em cada gênero: função

dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras

interrogativas, advérbios, preposições, verbos (presente

contínuo, imperativos, presente simples, going to +

lugares), substantivos contáveis e incontáveis,

concordância verbal e nominal, frutas, ingredientes,

utensílios de cozinha, rotina diária, meses do ano,

animais, lugares, dias da semana, horas.

ORALIDADE

- Conteúdo temático, finalidade e argumentos;

- Papel do interlocutor e locutor no texto;

- Elementos extralinguísticos: entonação, expressões

faciais, corporais, gestos, pausas...;

- Adequação do discurso ao gênero;

- Variações linguísticas: lexicais, semânticas...;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,

repetição;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- Adequações da fala ao contexto (uso de conectivos,

gírias, repetições, entre outros);

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e

escrito;* Sugestões de gêneros discursivos: pesquisa, narrativa de terror, charge, paródia, resumo,

poesia, narrativa de humor, relato pessoal, outdoor, blog, entre outros.

8ª SÉRIE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Discurso como prática social LEITURA

- Interpretação textual observando conteúdos temático,

intencionalidade do autor, interlocutor e finalidade;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Informações implícitas no texto;

- Elementos composicionais de diferentes gêneros;

- Partículas conectivas no texto;

- Progressão referencial no texto;

- Semântica;

ESCRITA

- Conteúdo temático;

- Interlocutor;

- Intencionalidade do texto;

- Informatividade;

- Contexto de produção, intertextualidade;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Elementos do texto;

- Conectores;

- Progressão referencial no texto;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das

classes gramaticais no texto, pontuação, recursos

gráficos como aspas, travessão, negrito...;

- Sintaxe e concordância;

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

- Processo de formação de palavras;

- Vícios de linguagem;

- Semântica;

- Análise linguística implícita em cada gênero: função

dos pronomes, possessivos, relativos, indefinidos,

preposições, advérbios, locuções adverbiais, palavras

interrogativos, substantivos, substantivos contáveis e

incontáveis, question tags, falsos cognatos, profissões,

lugares, profissões.

ORALIDADE

- Conteúdo temático, finalidade e argumentos;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Elementos extralinguísticos: entonação, expressões

faciais, corporais...;

- adequação do discurso ao gênero;

- Variações linguísticas (léxicais, semânticas...);

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,

repetição, conectivos;

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o

escrito;* Sugestões de gêneros discursivos: debate, reportagem oral e escrita, narrativa fantástica,

histórias de humor, contos, músicas, charge, depoimento, entre outros.

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

Assumir a interação social como fundamento para o trabalho com a Língua

Estrangeira é assumir o ensino-aprendizagem como algo significativo para o aluno, algo que

realmente garanta a sua interação, ou seja, a sua compreensão e expressão na língua meta.

Isso se dará através da apresentação ao aluno de uma variedade de textos orais, escritos,

visuais, ou seja, o discurso nos seus mais variados gêneros, que o estimulem a entrar no

universo da Língua Estrangeira e interagir com ela.

O discurso é entendido como prática social – sob os seus vários gêneros e constituirá o

eixo central do ensino da Língua estrangeira, possibilitando uma abordagem do discurso em

sua totalidade e objetivando garantir a compreensão e expressão do aluno na Língua

estrangeira, para tanto levar-se-à em conta as práticas de: leitura, oralidade e escrita. Os

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

conteúdos foram organizados por série para efeitos didático, levando em conta o discurso no

interdiscurso e intradiscursos.

AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem de Língua estrangeira precisa superar a concepção de

mero instrumento de mediação da apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como

processual e, como tal, deverá avaliar a produção dos alunos seus avanços, levando em conta

a participação ativa dos alunos, considerando seu engajamento discursivo na sala de aula, sua

interação verbal a partir de diferentes textos, na oralidade, na leitura e na escrita, além disso

deverá estar em consonância com o Projeto Político Pedagógico, Contrato Pedagógico, Plano

de Trabalho Docente e Regimento Escolar. Destacamos a seguir os critérios a serem

adotados:

5ª SÉRIE

- realize leitura compreensiva de diferentes gêneros textuais;

- localize informações explicitas e implícitas no texto;

- Emita opiniões a respeito do que leu;

- Compreenda e utilize a língua inglesa como instrumento de acesso a informações de outras

culturas e de outros grupos sociais;

- Apresente as idéias do texto com clareza;

- Produza textos atendendo as circunstâncias de produção proposta;

- Diferencie a linguagem formal da informal;

- Utilize adequadamente os recursos linguísticos;

- Amplie o vocabulário;

6ª SÉRIE

- Realize leitura compreensiva do texto;

- localize as informações explícitas e implícitas;

- Emita opiniões a respeito do texto lido;

- Compreenda e utilize a língua inglesa como instrumento de acesso a informações de outras

culturas e de outros grupos sociais;

- Apresente as idéias com clareza;

- Produza textos atendendo as circunstâncias de produção proposta;

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- Diferencie a linguagem formal da informal;

- Utilize adequadamente os recursos linguísticos;

- Amplie o vocabulário;

- Utilize as flexões verbais para indicar diferenças de tempo e modo;

7ª SÉRIE

- Realize leitura compreensiva do texto;

- Localize as informações explicitas e implícitas no texto;

- Emita opiniões a respeito do texto lido;

- Compreenda e utilize a língua inglesa como instrumento de acesso a informações de outras

culturas;

- Apresente as idéias com clareza;

- Produza textos atendendo as circunstâncias de produção proposta;

- Diferencie a linguagem formal da informal;

- Utilize adequadamente os recursos linguísticos;

- Amplie o vocabulário;

- Utilize as flexões verbais para indicar diferenças entre tempo e modo;

- Utilize de forma consciente expressões faciais, corporais e gestuais;

- Utilize os elementos extralinguísticos;

- Analise os recursos da oralidade em cenas de desenhos, propaganda, entre outros;

- Analise os argumentos dos colegas em suas apresentações;

- Deduza o sentido de palavras e expressões no contexto;

8ª SÉRIE

- Reconheça palavra e ou expressões que estabelecem a progressão referencial;

- Perceba o estilo de diferentes gêneros textuais;

- Realize leitura compreensiva do texto e dos conectores;

- Localize informações explicitas e implícitas no texto;

- Amplie seu léxico;

- Perceba o contexto em que circula o gênero;

- Identifique a idéia principal do texto: tema;

- Analise as intenções do autor;

- Compreenda conotação e denotação;

- Identifique as vozes sociais no texto;

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- Expresse sua idéia com clareza;

- Produza de acordo com a proposta;

- Diferencie o contexto do uso de linguagem formal e informal;

- Utilize recursos textuais (coerência, coesão...);

- Utilize adequadamente os recursos linguísticos (pontuação, artigo...);

- Apresente o discurso de acordo com a situação de produção (formal ou informal);

- Expresse oralmente com fluência e adequação ao gênero proposto;

- Organize a sequência da fala e os turnos;

- Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas, entrevistas...

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA FILHO, J.C.P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas: Ed.

Pontes, 2002.

BAKHTIN, M.; VOLOSHINOV, V.N. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas

fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Ed. Hucitec, 1992.

CELANI, M. A A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente á organização dos

currículos da escola pública. São Paulo: Claritas, 1994.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Secretaria de Educação Fundamental.

Parâmetros curriculares nacionais: Língua estrangeira. Brasília, 1998.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Projetos de conteúdos essenciais mínimos do

1º Grau: línguas estrangeiras modernas: versão preliminar. Curitiba, 1989.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino

Fundamental – Língua estrangeira. (Versão Preliminar), Curitiba, junho 2006.

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ANEXOS

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

ANEXO 1 – CALENDÁRIO ESCOLAR 2010

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ESCOLA ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO – ENSINO FUNDAMENTAL“Em defesa de uma escola pública, democrática, de qualidade que tenha por excelência a socialização do conhecimento

ANEXO 1 – CALENDÁRIO ESCOLAR 2010

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ANEXO 2

RESUMO DO CALENDÁRIO ESCOLAR PARA 2010

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