PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Notícias · Matriz Curricular – EJA Ensino Fundamental Fase II...
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA JÚLIA WANDERLEY – EFM
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
DEZEMBRO/2015
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA JÚLIA WANDERLEY
“Realidade pode ser mudada
só porque e só na medida que
nós mesmos a produzimos, e
na medida que saibamos que
é produzida por nós”.
KOSIK, 1976.
SUMARIO
I - Apresentação 5
II - Dados de Identificação 6
1. Dados Gerais 6
Modalidades de Ensino 7
III - Atos Legais 8
Histórico do Estabelecimento 10
Biografia “Júlia Wanderley” 17
Quadro de Profissionais 18
Ambientes Pedagógicos Disponíveis 19
Organização Curricular 19
Matriz Curricular – Ensino Fundamental (Anos Finais) 20
Matriz Curricular – Ensino Médio 21
Matriz Curricular – Ensino Médio em Tempo Integral 22
Matriz Curricular – EJA Ensino Fundamental Fase II 23
Matriz Curricular – EJA Ensino Médio 24
Qualificação dos Espaços e Equipamentos 25
2 -Organização Interna da Escola 30
2.1 Conselho Escolar 30
2.2 Direção 31
2.3 Equipe Pedagógica 34
2.4 Corpo Docente 40
2.5 Setor Técnico Administrativo 41
Regimento Interno do Laboratório de Informática 42
Órgãos Auxiliares 50
2.6 APMF 50
2.7 Conselho de Classe 52
2.8 Grêmio Estudantil 54
2.9 Conselho de Representantes de Turmas 56
2.10 Estratégias do Colégio para Articulação da Família e Comunidade 58
3 – Fundamentação Teórica 60
3.1 Princípios Norteadores da Educação 60
3.2 Teoria Filosófica 60
3.3 Teoria Pedagógica (Filosofia do Estabelecimento) 64
3.4 Opção Psicológica (Teoria da Aprendizagem) 67
3.5 Objetivos da Proposta Pedagógica 69
3.6 Intervenções Pedagógicas para atendimento à alunos com
Ampliação de Jornada Escolar
71
IV MARCO SITUACIONAL 74
Caracterização da Comunidade Escolar 74
Rendimento Escolar – Índice de Aprendizagem 78
V MARCO CONCEITUAL 79
1. Filosofia do Colégio 79
2. Concepções 79
Conhecimento 79
Sociedade 80
Aluno 81
Educação/Escola 82
Processo ensino-aprendizagem 84
Papel do Professor 85
Relação Professor-Aluno 85
Infância e Adolescência 86
Justificativa 88
Fundamentação Teórica – Ensino Fundamental 90
Fundamentação Teórica – Educação de Jovens e Adultos (EJA) 94
Fundamentação Teórica – Ensino Médio 102
Proposta do Ensino Médio em Tempo Integral 106
Avaliação 108
Recuperação de Estudos 109
Tecnologias no Contexto Escolar 111
Intervenções Pedagógicas para atendimento a alunos com
Necessidades Educacionais Especiais
113
Diversidade Educacional 120
Educação do Campo 121
Inclusão Educacional 121
VI MARCO OPERACIONAL 124
1. Forma de Gestão 124
2. Formação Continuada 126
Plano de Ação 128
Propostas Pedagógicas Curriculares 134
Desafios Educacionais Contemporâneos 135
Educação Ambiental 135
Educação Fiscal 136
Cidadania e Direitos Humanos 136
Enfrentamento a Violência na Escola 138
Programas de Âmbito Estadual de Apoio à Escola 144
Programas de Âmbito Federal 145
Programas de Suporte Pedagógico 147
Orientações Administrativas e Pedagógicas (Atestados Médicos,
Licenças, Afastamentos, Hora/Atividade, Férias Direção e Equipe
Administrativa , Carga Horária Equipe Pedagógica, Sistema de
Segurança
148
Plano de Trabalho Docente (PTD) e Organização do Trabalho
Pedagógico (Livro de Chamada, Recuperação de Estudos
157
Avaliação Institucional 159
Estudos sobre o Estado do Paraná 160
Língua Estrangeira Moderna 161
Agenda 21 Escolar 163
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena 166
Plano de Estágio Não Obrigatório 173
Brigada Escolar 178
Ata de Aprovação 193
Referências 194
Considerações Finais 195
Projetos 196
6
I. APRESENTAÇÃO
No contexto atual, marcado por sucessivas transformações, a educação, na
qualidade de uma prática social, contribui positivamente no processo de
democratização da sociedade brasileira. Deste modo, evidencia-se que a busca da
qualidade na educação representa o desejo de prestar um serviço eficiente, no sentido
de contribuir na formação de homens e mulheres capazes de compreender a sociedade
em que vivem.
Este Projeto Político Pedagógico elaborado no decorrer dos anos representa a
construção coletiva da identidade desta escola.
A construção deste Projeto Político Pedagógico partiu do diagnóstico dos
problemas, conceitos e contradições presentes no cotidiano da escola e das relações
com a realidade social. Busca respostas, alternativas, ações, para a organização dos
saberes necessários a partir do compromisso coletivo, apresentando ações
comprometidas com a transformação da realidade educacional e social.
Neste Projeto Político Pedagógico estão contidas as grandes linhas de ação que
norteiam o trabalho pedagógico que pressupõe uma compreensão crítica da realidade
histórico-social, compromisso com a transformação desta realidade com a participação
efetiva de todos os envolvidos neste processo.
Este Projeto Político Pedagógico também busca concretizar a autonomia da
escola, a valorização dos profissionais da educação, o compromisso do poder público
na oferta e manutenção da educação pública de qualidade e a construção coletiva do
currículo, da gestão democrática e da formação continuada dos educadores.
DEMO (l998), assim se refere ao Projeto Politico Pedagógico:
“Existindo projeto pedagógico próprio, torna-se bem mais fácil Planejar o ano letivo, ou rever e aperfeiçoar a oferta curricular, aprimorar expedientes avaliativos, demonstrando a capacidade de evolução positiva crescente. É possível lançar desafios estratégicos, como: diminuir a repetência, introduzir índices crescentes de melhoria qualitativa, experimentar didáticas alternativas, atingir posição de excelência.” (p. 248)
7
II. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1. Dados Gerais:
DENOMINAÇÃO: Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley – EFM
ENDEREÇO: Rua Jorge Lacerda, 1420 – BAIRRO: Claudete - CEP: 85811-350
MUNICÍPIO: Cascavel FONE/FAX: (45) 3226 – 8096
E-MAIL: [email protected]
SITE: www.cscjuliawanderley.seed.pr.gov.br
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO: 06 – Cascavel/PR
CÓDIGO DO ESTABELECIMENTO: 00282
DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA: Estadual
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
REGIME DE TEMPO ESCOLAR: Seriado
ORGANIZAÇAO CURRICULAR: Por disciplinas
OFERTAS DE ENSINO:
• Fundamental (anos finais),
• Médio,
• Médio Integral,
• EJA Fundamental e Médio
TURNOS DE FUNCIONAMENTO:
TURNO / Nº TURMAS OFERTAS POR PERÍODO
MATUTINO
26 Turmas
* Ensino Fundamental (anos finais)* Ensino Médio* CELEM1 / Língua Espanhola* Sala de Apoio* Sala de Recursos* CAE2
* Atividades Complementares
INTEGRAL01 Truma * 1º Ano do Ensino Médio
VESPERTINO14Turmas
* Ensino Fundamental (anos finais)* CELEM / Língua Espanhola* Sala de Recursos* CAE
INTERMEDIÁRIO01 Truma
* CELEM / Língua Espanhola
NOTURNO17 Truma
* Ensino Médio* EJA3 Fundamental e Médio* APED4s Fundamental e Médio: Bairros: Paulo Godoy e Santos Dumont
TOTAL DE TURMAS: 47
1 CELEM: Centro de Estudos de Língua Estrangeira Moderna.2 CAE: Centro de Atendimento Especializado.3 EJA: Educação de Jovens e Adultos.4 APED: Ações Pedagógicas Descentralizadas.
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MODALIDADES DE ENSINO - 2016
T U R N OMANHÃ TARDE NOITE
SERIES/ANOS
Nº TURMAS
Nº ALUNOS
Nº TURMAS
Nº ALUNOS
Nº TURMAS
Nº ALUNOS
MO
DA
LID
AD
ES
DE
EN
SIN
O
EN
S.
FU
ND
.
6º 2 58 4 97
7º 2 60 3 81
8º 2 62 1 32
9º 3 99
EN
S.
MÉ
DIO
1ª 1 30
2ª 2 61 1 28
3ª 2 43 1 28
ENSINO MÉDIO
INTEGRAL1ª 1 33
Celem 1 19 1 10 1 24
P.AT. COMP.PERIÓDICA 1 37
S. Apoio Aprend. Mat. 2 32
S. Apoio Aprend. Port. 2 28
C.A.E /Surdocegueira 2 6 3 5
S.R. Multifuncionais 3 6 3 13
S.R. M. Altas Habilidades 2 4
EJAFundamental 2 40
Médio 5 86
APEDFundamental 4 56
Médio 3 54
TOTAL 27 15 18
Nota: EJA = Educação de Jovens e Adultos
APED = Ações Pedagógicas Descentralizadas
OBSERVAÇÕES:
• As turmas de EJA são organizadas de forma coletiva.
• As turmas de APEDs são distribuídas na organização coletiva e funcionam em outros
bairros. (* Colégio Estadual Santos Dumont e Colégio Estadual Mário Quintana).
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III. RELAÇÃO DOS ATOS LEGAIS DOS CURSOS OFERECIDOS PELO ESTABELECIMENTO (DECRETOS E RESOLUÇÕES)
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO:
Decreto 1695/76 de 15/03/76
RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO:
Res. 2841 – DOE 30/12/81
RECONHECIMENTO DOS CURSOS:
CURSO: 4039 – Ensino Fundamental – Regular (6/9 anos)
Decreto 1695 – DOE. 15/03/76 (Autorização de Funcionamento)
Resolução 5342 – DOE. 18/12/2013 (Renovação de Reconhecimento)
CURSO: 6417 - Sala R. MULTIFUNCIONAIS-S.FI.EM . (Modalidade Especial /
Fundamental)
Resolução 3503 – DOE. 21/06/2012 (Autorização de Funcionamento)
Resolução 5128 – DOE. 20/09/2012 (Renovação de Funcionamento)
CURSO: 6207 - Centro At. Esp. SURDOCEGUEIRA (Modalidade Especial/Fundamental)
Resolução 1131 – DOE. 22/06/2009 (Autorização de Funcionamento)
Ato 1966 – data Ato: 16/12/2013 (Ampliação da Oferta)
CURSO: 5242 – EJA (Educação de Jovens e Adultos)por Disciplina - Fase II/Fundamental
Resolução 178 – DOE 28/01/2008 (Autorização de Funcionamento)
Resolução 2619 – DOE. 01/07/2013 (Renovação de Reconhecimento)
CURSO: 5243 – EJA (Educação de Jovens e Adultos)por Disciplina – Ensino Médio
Resolução 178 – DOE 28/01/2008 (Autorização de Funcionamento)
Resolução 2619 – DOE. 01/07/2013 (Renovação de Reconhecimento)
CURSO: 0009 - Ensino Médio (Regular)
Resolução 4445 – DOE 21/12/92 (Autorização de Funcionamento)
Resolução 5343– DOE. 18/12/2013 (Renovação de Reconhecimento)
CURSO: 6414 – Sala de Recursos – Altas Habilidades
Resolução 1387 – DOE 12/07/2011 (Autorização de Funcionamento)
CURSO: 0014 – Ensino Médio em Tempo Integral
Legalmente, a oferta de Educação Integral encontra respaldo na Constituição Federal,
10
artigos 205, 206e 2007; ECA, Lei nº 9.089/90; LDB 9394/96, artigos 34 e 87; PNE, Lei
10.172/01.
Credenciamento educação básica
Resolução 4931 – DOE 30/08/2012 (credenciada: 05 anos) a partir da data de
publicação da Resolução.
Brigada Escolar: Instrução 024/2012 – SEED/SUED
APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR: Parecer 292/2012
Ato Administrativo nº 479/2012
Distância do Estabelecimento ao NRE: Aproximadamente 8 km
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HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO
Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar.
Paulo Freire
O Grupo Escolar Júlia Wanderley teve sua origem em 1965, numa Escola Municipal,
instalada em uma sala, sito à Rua Belém, 330.
A denominação do estabelecimento deve-se ao destaque da jovem Júlia Wanderely
em cursar o magistério, sendo a primeira mulher a ingressar no magistério do Estado do
Paraná.
Em 1965 o Senhor Carlos Cancelli, sentindo os problemas que a Escola enfrentava
para atender o crescente número de alunos, doou dois lotes à Prefeitura Municipal, para
que ali fosse construído um Grupo Escolar.
Neste local a Prefeitura mandou construir um prédio de madeira, composto de 06
(seis) salas de aula, gabinete e 01 (uma) cozinha, inaugurado em 11 de maio de 1965, pelo
Decreto 343/65.
Ao novo Estabelecimento de Ensino foi dado o nome de “ESCOLA JÚLIA
WANDERLEY” em homenagem à notável educadora paranaense do mesmo nome.
Para responder pela direção da escola foi nomeada a Professora Geroslava Sdebeski.
No período de 1965 a julho de 1967, foi fundada a APM da escola e construídas mais duas salas de aula.
De agosto de 1967 a dezembro do mesmo ano a direção esteve a cargo da
Professora Clorinda Galina.
No início de 1968 assumiu a Professora Angelina Lorenzini, que se afastou em
março do mesmo ano.
Em abril de 1968, assumiu a Professora Delaé Maira Webber, que respondeu pela
direção até dezembro de 1970. Durante esta gestão foram efetuadas algumas melhorias,
como:
a) A construção de uma casa para o guarda da escola;
b) A instalação e funcionamento do Clube Agrícola;
c) Convênio com o Estado e criação do Grupo Escolar (Decreto nº 21.064 de 15 de
setembro de 1970);
12
d) Construção de novos sanitários e instalações elétricas.
Em dezembro de 1970, assumiu a direção a Professora Marli Luiza Schnitzer, que
esteve à frente da administração até fevereiro de 1972.
Em março de 1972 a direção passou à Professora Iracema S. Scandorala que
contava com um corpo docente de 30 (trinta) professores e 562 (quinhentos e sessenta e
dois) alunos, distribuídos em 06 (seis) salas de aula e 03 (três) períodos.
Em 1973 o Grupo Escolar Júlia Wanderley, integrando-se à reforma de Ensino do
Estado do Paraná, passou a fazer parte do NROA como complexo III da Escola do 1º grau..
Nesta época passou a responder pela direção da Escola a Professora Liete Gomes
Beuter, designada pela Portaria 261/73, Diário Oficial de 22/02/73.
Em agosto de 1973, passou a administração da Escola à Professora Maria de
Lourdes Batista pela Resolução nº 4138/73 indicada pela 45ª IRE (Inspetoria Regional de
Educação).
Como II Etapa da expansão da implantação da Reforma de Ensino do Estado do
Paraná, passou a partir de 1973 a fazer parte do complexo III, com previsão para
administrar Ensino até a 8ª série.
No período de 1974 à 1979 ainda estiveram na Direção as Professoras Geroslava
Sdebeski, novamente, e Ivone Maria de Oliveira Rojo. Dentre as diversas realizações
destas duas administrações destacam-se a reforma do prédio, com a construção de mais
salas de aula e da Cancha de Esportes, a criação de Centro Cívico, em 1975 e a instalação
da Cantina Comercial, com recursos da APM.
No ano de 1976, conforme Decreto nº 1695, a “Escola Integrada Estadual de 1º Grau
Júlia Wanderley – 02”, passou a denominar-se “Escola Estadual Professora Júlia Wanderley
– Ensino de 1º Grau”.
Em 1979 assume a direção a Professora Valdemira Bibiano da Silva.
Em 1980 a Escola muda de endereço, passando a situar-se na Rua Jorge Lacerda, em
prédio construído pelo município em parceria com a Fundepar.
Em 1981 deu-se o reconhecimento do Curso de 5ª a 8ª séries, pela resolução
2841/81.
Em 1988, a Professora Marlene Gaspar assume a direção.
A partir de 1989, com a administração da Professora Helena Salete Malaquias, foi
realizada a pavimentação interna do prédio da escola, a instalação do Laboratório de
Química/ Física/ Matemática e a colocação de iluminação fluorescente e ventiladores em
todas as salas de aula.
Em 1993 foi implantado o Curso de 2º Grau – Educação Geral – Preparação
13
Universal, autorizado pela Resolução nº 4445/92, de 03/12/92.
No ano de 1993 a professora Helena foi a primeira diretora eleita do Colégio,
passando a exercer seu segundo mandato em janeiro de 1994.
Em 1995 devido à aposentadoria da professora Helena, a direção passa à
Professora Celina Cervi Kremer, tendo como vice-diretora no primeiro mandato a pedagoga
Elisa Amaral de Macedo Molli D’Agnoluzzo, e no segundo mandato a pedagoga Maria
Odete Rosa Rodrigues. Em sua gestão foi criado o Conselho Escolar, foram construídas
mais 02 (duas) salas de aula, a ampliação do pátio coberto e reforma nos banheiros dos
alunos. O Laboratório de Informática foi implementado, juntamente com a informatização da
secretaria, mecanografia e biblioteca. O acervo bibliográfico foi ampliado. Construiu-se um
pavilhão para abrigar a marcenaria para atendimento aos alunos do ensino especial
profissionalizante. A escola foi equipada com mais televisores, videocassetes e aparelhos
de som, com sistema de som integrado em todas as salas de aula. Nesta gestão também
foi construída a estrutura metálica do ginásio de esportes, pelo governo do estado (estrutura
e cobertura).
O Reconhecimento do Ensino Médio deu-se em 1999 pela Resolução 2303/99.
Ainda na gestão da Professora Celina, em 15/08/2003 foi autorizado o
funcionamento da Educação de Jovens e Adultos do Ensino Fundamental e Médio parecer
nº 0143/2001 - CEE.
Pela Deliberação 003/98, a partir do mesmo ano a escola passou a ter a
nomenclatura de Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley – Ensino Fundamental e
Médio, atendendo às exigências da nova Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96.
A partir de 2002 o Colégio passa a ser dirigido pela Professora eleita Tania Regina
Frizzo Gnoatto, tendo como Diretora Auxiliar a Professora Edilene Cerqueira Leite.
Nesta gestão, mais precisamente em 2002, as séries iniciais do Ensino Fundamental
foram municipalizadas. A partir daí o colégio passou a dividir o espaço com a então recém
criada Escola Municipal Michalina K. Sochodollak.
Na gestão da Professora Tânia foi efetuada revitalização da quadra de esportes,
construção das paredes, sanitários, piso e arquibancadas do ginásio de esportes, reforma
da cozinha, reforma dos sanitários masculino e feminino, mudanças na mecanografia e
biblioteca, aquisição de vários equipamentos eletrônicos, reposição de ventiladores e
quadros das salas de aula, reposição do acervo bibliográfico da Biblioteca e outras
benfeitorias. Também foi implantada a Sala de Recursos para atendimento aos alunos com
necessidades educacionais.
A partir de 2006 a direção foi confiada à Professora eleita Leonice Schwarz de
14
Oliveira juntamente com a Diretora Auxiliar Celina Cervi Kremer. Em 2007 a pedagoga
Celina aposentou-se passando o cargo para a professora Marli Simionato. Nesta gestão a
Sala de Apoio à Aprendizagem foi implantada pela SEED, para ofertar atendimento aos
alunos de 5ªs séries em contraturno.
Foram construídas calçadas em volta do colégio e melhorias nos muros. Também foi
construído o portão que mudou o acesso ao colégio pela Rua Nereu Ramos. Com a
participação da comunidade escolar foi feita a arborização nas calçadas externas do
colégio. Também foi implantada a sala de Recursos – Surdocegueira, para atendimento
especial a alunos com deficiência auditiva e cegueira.
Nesta gestão o colégio recebeu novos equipamentos de informática do programa
Paraná Digital, da Secretaria de Estado da Educação e também aparelhos de tv pendrive
para todas as salas de aula.
No início de janeiro de 2009, tendo sido eleita no final de 2008, a bibliotecária
Elizabeth Aparecida Ribeiro assumiu a direção do Colégio Estadual Professora Júlia
Wanderley, juntamente com o professor Carlos Alberto de Vicente, porém, por motivos de
saúde precisou se afastar do cargo em abril de 2009. A partir daí passou a responder pela
direção do Colégio o professor Carlos Alberto de Vicente, tendo o Professor Célio Roberto
Eing como Diretor Auxiliar, para ocupar cargo de quarenta horas semanais, indicado por ele
e aprovado pelo Conselho Escolar. Em abril de 2009 o colégio ganhou mais espaço com a
saída da Escola Municipal Michalina K. Sochodollak, que passou a funcionar em prédio
próprio no mesmo bairro.
Em 2010 foi implantada a nova proposta do Ensino Médio Organizado por Blocos de
Disciplinas em atendimento à resolução 5590/2008, e a Sala de Recursos – Altas
Habilidades. Neste ano também foi ampliado o número de turmas do período da tarde.
Também foram instalados na biblioteca os novos equipamentos do laboratório de
informática enviados pelo MEC em parceria com a SEED – Secretaria de Estado da
Educação, e câmeras de monitoramento espalhadas em pontos estratégicos do Colégio.
No início de 2010 o professor Célio pediu exoneração da Rede Estadual de Ensino e
para substituí-lo foi convidada a professora Reni Marta Facioni Marques com 40 horas
semanais. Em fevereiro de 2010 o Professor Carlos se afastou da direção para participar do
Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, e para substituí-lo foi nomeada a
Professora Reni Marta Facioni Marques.
A diretora Marta passou a contar com a colaboração das Diretoras Auxiliares Leonice
Schuarz de Oliveira e Keli Cristina Rosa.
Durante o ano de 2010 foram realizadas melhorias no espaço interno, como pintura
15
das paredes dos saguões e dos muros externos, este com a participação de algumas
professoras de Arte juntamente com seus alunos. Também foram substituídos ventiladores
e outros equipamentos necessários.
O Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley contava com aproximadamente
1.400 alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens
e Adultos.
No dia 11 de agosto de 2011 o Professor Carlos Alberto de Vicente retomou a função
de Diretor tendo como Diretores Auxiliares as Professoras Keli Cristina Rosa e Leonice
Schwarz de Oliveira.
No pleito eleitoral ocorrido no mês de novembro de 2011 foi eleito para o cargo de
Diretor, o Professor Rosimar Baú, para a gestão 2012 – 2015 tendo como Diretora Auxiliar
a Professora Leonice Schwarz de Oliveira.
A nova equipe gestora iniciou a administração escolar buscando executar melhorias
com o intuito contínuo de obter progressos na organização e desenvolvimento do trabalho
educativo, administrativo, funcional e avanços referentes a manutenção e transformação
do ambiente educacional.
No decorrer de sua gestão, a equipe gestora, juntamente com a APMF - Associação
de Pais, Mestres e Funcionários, buscou o apoio de instituições parceiras: Faculdades e
Universidades da cidade de Cascavel – PR, FAG – Faculdade Assis Gurgacz (Curso de
Arquitetura e Urbanismo), UNIPAR - Universidade Paranaense e Banco Itaú, Receita
Federal, Justiça Federal. Durante toda a gestão foram realizadas continuamente as
reformas imprescindíveis para que o ambiente escolar se mantivesse sempre em estado de
uso satisfatório, agradável, acolhedor e seguro para toda comunidade escolar. Dentre
estas intervenções seguem na sequência as distintas ações executadas no decorrer deste
período administrativo: Uma das ações mais substanciais foi a construção e adequação
da rampa de acesso da entrada principal do Colégio, que permite total acessibilidade,
pautada na segurança e ornamentação, com a instalação de interfone para o controle de
entrada de pessoas, ajardinamento deste acesso também proporciona um novo visual a
entrada principal da edificação deste estabelecimento de ensino. Construção da Quadra
Esportiva de Areia e reforma/modernização do Ginásio de Esportes (com recursos
financeiros da Justiça Federal através de projetos). Pintura de ambientes internos – salas
de aula- e externos intrínsecos a escola, construção da área de lazer com churrasqueira,
arborização e ações paisagistas na área externa e interna do colégio, construção anexa
ao ginásio de esportes de espaço adequado para a entrega do benefício “Programa Leite
das Crianças”, troca de piso em duas salas de aula, troca do telhado, forro, piso e revisão
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da instalação elétrica de um dos pavilhões escolares, instalação de aparelho de ar
condicionado em duas salas de aulas (doação Formandos do ano de 2015), instalação
de ar condicionado adquirido com recursos da APMF e cortinas (doação: UNIPAR) nas
vidraças do Auditório e Laboratório de Ciências e Biologia, instalação de ares
condicionados na Biblioteca, Sala dos Educadores, Sala da Direção e Mecanografia,
aquisição de quadros novos para salas de aula, murais externos, re-estruturação e
organização do Arquivo Inativo de modo a agilizar e obter eficácia na localização de
documentos dos educandos, ampliação e readaptação do espaço físico do Laboratório de
Informática, acrescido o número de câmeras de monitoramento no prédio escolar,
melhorias nas Salas administrativas: Direção, direção auxiliar e secretária, equipadas com
mesas doadas pelo Banco Itaú. criação da Galeria de Fotos das Direções e Formandos
executada com a parceria dos acadêmicos da FAG.
Na data de 03/12/2015, ocorreu o novo Processo Eleitoral, resultando na
escolha da equipe gestora para o período de 2016/2020. Sendo que em janeiro de
2016, assumiu novamente a Direção Escolar, o Professor Rosimar Baú (re-eleito com
98% dos votos favoráveis) e o Diretor Auxiliar Professor Carlos Alberto de Vicente
(ambos com 40 horas/semanais).
Neste período a instituição implantou (gradativamente) o curso de Ensino Médio
em Tempo Integral (EMTI) como projeto-piloto do Estado do Paraná.
Com a indispensável colaboração da Comunidade Escolar, APMF e
Universidades parceiras foram efetuadas uma série melhorias relevantes no aspecto
físico do ambiente escolar, dentre elas: construção da rampa de acesso para a quadra
esportiva de areia, reorganização de dois ambientes aprazíveis para cumprimento da
Hora-atividade dos docentes, equipados com armários (doação: UNIPAR),
computadores – (Wi-fi) e mesas, ampliação de uma sala para o refeitório (para alunos
do Curso de Ensino Médio Integral); instalação de aparelho de ar condicionado na
sala da secretária geral do estabelecimento de ensino; colocação de grades metálicas
como forma de separação entre o espaço escolar livre para os educandos o
estacionamento, reforma e pintura da quadra esportiva externa.
Quanto às atividades pedagógicas: implementação do Sistema de Avaliação
Trimestral (prática que representa a busca transformação da compreensão do sentido
da avaliação no processo ensino-aprendizagem); aquisição de armários para os alunos.
A equipe gestora promove e é, bastante favorável, a criação de projetos
escolares e construção de parcerias empreendedoras na execução de ações inerentes
17
ao desenvolvimento positivo dos aspectos físicos, pedagógicos, culturais,
educacionais e administrativos da instituição de ensino. Os vários Projetos e ações
realizados no Colégio estão relatados no Projeto Político Pedagógico, os quais seguem
na sequência: Oratória, Eu Quero Paz, English Show, Multidisciplinar, Atividades
Complementares de Geografia (Direitos Humanos), Agenda 21 Escolar (Eco Limpo),
Educando com a horta escolar no cultivo de Ervas Medicinais, Noche Hispano
Americana, Festival de Curtas-metragens, Projeto Conectados, Teatro, Prevenção ao
uso de Drogas “Vida Saudável, uma Conquista Possível”, Projeto Preparatório para o
Enem – Exame Nacional do Ensino Médio, Revitalização da Biblioteca Escolar, Projeto
Bio jardim, Reciclagem - “Aprendendo a Reciclar”, Projeto Cultural.
No ano letivo de 2016, o Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley, conta
com aproximadamente 1.150 alunos matriculados do 6º (Sexto) ao 9º (Nono) Ano do
Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Médio Integral e Educação de Jovens e
Adultos, inclusos na faixa etária entre 10 a 60 anos, os quais se encontram distribuídos
nos diferentes cursos/modalidades/organização ofertados pelo estabelecimento de
ensino, incluindo ainda as Atividades Complementares: Celem, Apeds - Ações
Pedagógicas descentralizadas, Salas de Recursos (Multifuncional), Salas de Apoio,
CAE – Centro de Atendimento Especializado (surdo-cegueira), Altas Habilidades.
18
BIOGRAFIA “JULIA WANDERLEY”
Primeira Professora nomeada pelo Executivo do Paraná.
Nasceu em Ponta Grossa, em 26/08/1874. Dotada de inteligência ímpar, foi
educada com esmero por seu pai, Augusto Guilherme Wanderley, um dos decoradores
da Catedral de Curitibana.
Depois de estudar com alguns professores particulares, foi aluna do Colégio
Curitibano, Colégio Saldanha, Colégio Nossa Senhora da Glória e Colégio Santo Inácio.
Ingressou no curso secundário em 1889, concluindo-o no Ginásio Paranaense e
Escola Normal até então privilégio do sexo masculino.
Ao eminente mestre Justiano de Mello, deveu Júlia Wanderley, grande parte da
sua formação. Como aluna do Instituto Paranaense, foi para o estabelecimento um
motivo de envaidecimento.
Aos 18 anos já escrevia artigos sobre evolução das espécies, os quais seriam
hoje assinados por qualquer naturalista renomado. Vivia encantada pelos
conhecimentos que adquiria, sempre procurando saciar sua fome do saber.
Ela foi principalmente um espírito científico. Em 1892 foi nomeada professora da
9ª cadeira da capital. Foi 1ª Professora nomeada no Paraná. De formação socialista,
mas fervorosamente católica, escrevia artigos no “O Artista” e “Operário Livre” muitas
vezes assinados com pseudônimo de Augusta de Souza.
Foi Mestra acidentalmente, porque era o único campo de ação cultural para uma
mulher de Curitiba , de então. Deveria ter vivido hoje, para poder dar vazão ao seu
espírito superior.
Dedicou a maior parte de sua vida à Escola Tiradentes.
Faleceu em Curitiba, em 18/04/1918, aos quarenta e quatro anos.
19
QUADRO DE PROFISSIONAIS EFETIVOS
NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO TURNO DE TRABALHO
Adecil Schirlei Silveira Letras Readaptada/Apoio Manhã
Adriana Maria da Silva Filosofia Professora Manhã
Amauri Raimundo de Souza Administração Agente Ed. II Manhã e Tarde
América Mendes Fernandes Pedagogia Pedagoga Tarde
Ana Maria Gomes Ens. Fundamental Agente Ed. I Tarde e Noite
Anacleto Ortigara Matemática Professor Tarde e Noite
Angela Glória Paiano Toigo Educação Física Professora Manhã e Tarde
Carla Andreia Favretto da Silva Geografia Professora Manhã e Tarde
Carla Fernanda Alves Matemática Professora Manhã e Noite
Carlos Alberto de Vicente Ciências/ Matemática Professor Manhã, Tarde e Noite
Celso Stimer Pedagogia E. Pedagógica Noite
Cesar Frederico Confortin Matemática Professor Manhã e Tarde
Clara Aires Machado do Prado Ens. Fundamental Agente Ed. I Manhã e Tarde
Delci Cadini Letras Professora Manhã e Tarde
Deliane Paula Effgen Educação Física Professora Manhã, Tarde e Noite
Edilene Cerqueira Leite Ciências Biológicas Professora Manhã e Noite
Elizabeth Aparecida Ribeiro História Agente Ed. II Manhã e Noite
Estanislau Lacowicz Filho História Professor Manhã
Francieli Cristina da Silva Ciências Professora Tarde
Helena Batista de Oliveira Pedagogia Pedagoga Manhã e Tarde
Isabete Dolores Pagnonceli Educação Física Readaptada/Apoio Manhã e Tarde
Jorge Luiz Toigo Matemática Professor Tarde
Judite A. R. Queiroz Carneiro Letras Professora Manhã e Tarde
Leonice Schwarz de Oliveira Letras Dir. Aux./Profª Manhã, Tarde e Noite
Leonilda Lima dos Santos Serviço Social Agente Ed. II Manhã e Noite
Lourdes Maria Tussi Geografia Professora Manhã e Tarde
Luci Cássia Casagrande Letras Professora Manhã e Noite
Luiza Rigo Ito Ciências / Biologia Professora Manhã, Tarde
Luzia Aparecida Prado Ens. Médio Agente Ed. I Manhã e Noite
Maria Ana Bach de Souza Letras Professora Manhã e Noite
Maria Aparecida P. Ferreira Ariza Matemática Professora Manhã, Tarde e Noite
Maria Goretti Prestes Galvan Matem./ Ciências Readaptada/Apoio Manhã e Noite
Maria Luiza de Lima G. Goedert Pedagogia E. Pedagógica Noite
Maria Luzia Martins Ens. Fundamental Agente Ed. I Manhã e Tarde
Marilene Cordeiro Machado Pedagogia Ag. Ed. II Secretária Manhã e Tarde
Marinez Terezinha da Cruz Pereira Letras Professora Tarde
Marli da Luz dos Santos Ens. Fund. Fase I Agente Ed. I Tarde e Noite
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Merice Ana Steffens Letras Agente Ed. II Tarde e Noite
Nelci Joaquim de Siqueira Pedagogia Agente Ed. I Manhã e Tarde
Neiva Terezinha Stum Ciências Readaptada/Apoio Manhã e Tarde
Noeci Linke Calvi Letras Agente Ed. II Manhã e Noite
Priscila Joelma Grigini Letras Agente Ed. II Manhã e Tarde
Ronize Aparecida Bernartt Arte Professora Manhã e Tarde
Rosimar Baú História/ Sociologia Diretor Manhã e Tarde
Santa Terezinha Falcade Lavarda Educação Especial Professora Manhã
Silvana Luiza Cadore Arte Professora Manhã e Noite
Silvia da Aparecida Cavalheiro Letras Professora Tarde
Sirlei Ferreira de Oliveira História Professora Tarde e Noite
Suzamara Baldissera Química Professora Manhã, Tarde e Noite
Tania Ines Arenhart Kuth Ed. Especial Professora Manhã
AMBIENTES PEDAGÓGICOS DISPONÍVEIS
AMBIENTE QUANTIDADE AMBIENTE QUANTIDADE
Sala de Direção 2 Biblioteca 1
Secretaria Geral 1 Salão Social 1
Secretaria Auxiliar 1 Mecanografia 1
Sala de Professores 1 Salas de aula 17
Salas de Apoio 2 Salas de Jogos 1
Salas de Recurso 2 Quadra Esportiva 1
Salas de Atendimento 1 Ginásio de Esportes 1
Sala de Hora Atividade 2 Quadra Esportiva de Areia 1
Salas Equipe Pedagógica 2 Sala (adaptada) p/ Refeitório 1
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR UTILIZADA: Por disciplina
MATRIZ CURRICULAR:
• Base Nacional Comum 92%
• Parte Diversificada: 08%
• Ensino Fundamental: Inglês
• Ensino Médio: Inglês
21
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA JÚLIA WANDERLEY
MATRIZ CURRICULAR - ENSINO FUNDAMENTAL (Anos Finais)
NRE: 06 Cascavel MUNICÍPIO: 0480 Cascavel
ESTABELECIMENTO: 0282 Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley – EFMENDEREÇO: Rua Jorge Lacerda, 1420 – Bairro ClaudeteCEP: 85810-350 FONE: (45)3226-8096
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 4039– Ensino Fundamental ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013
FORMA: Simultânea
TURNO:Diurno
MÓDULO:40 semanas
ANOS:6º, 7º, 8º e 9º
D I S C I P L I N A SA N O S
6º 7º 8º 9º
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
- B
NC
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 3
Educação Física 2 2 2 2
Ensino Religioso * 1 1
Geografia 2 3 3 3
História 3 2 3 3
Língua Portuguesa 5 5 5 5
Matemática 5 5 5 5
Sub-Total 23 23 23 23
PARTE DIVERSIFICADA
L.E.M - Inglês 2 2 2 2
Sub-Total 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
* Não computado na Carga Horária da Matriz por ser facultativa para o aluno.
NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
22
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA JÚLIA WANDERLEY
MATRIZ CURRICULAR- ENSINO MÉDIO
CURSO: 0009 – Ensino Médio TURNO: Matutino e Noturno
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2015 / Simultânea MODULO: 40 Semanas
D I S C I P L I N A S / CÓDIGOS É R I E S
1ª 2ª 3ª
BA
SE
NA
CIO
NA
L
C
OM
UM
ARTE (704) 2 2 2
BIOLOGIA (1001) 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA (601) 2 2 2
FILOSOFIA (2201) 2 2 2
FÍSICA (901) 2 2 2
GEOGRAFIA (401) 2 2 2
HISTÓRIA 2 22
LÍNGUA PORTUGUESA (106) 2 3 3
MATEMÁTICA (201) 3 2 2
QUÍMICA (801) 2 2 2
SOCIOLOGIA (2301 2 2 2
PARTE L.E.M. INGLÊS (1107) 2 2 2
DIVERSIFICADA L.E.M ESPANHOL (1108)* 4 4 4
TOTAL CARGA HORÁRIA SEMANAL 29 29 29
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.
• Disciplina de matricula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM.
23
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL -PARANÁ
NRE: 06- Cascavel MUNICÍPIO: Cascavel
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: 00282 - Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley - EFM
ENDEREÇO: Rua Jorge Lacerda, 1420 – Claudete - Cascavel
ENTIDADE MANTENEDORA: Secretaria de Estado da Educação
CURSO: 14 ensino médio 1ª/3ª Série
TURNO: Integral TOTAL DE HORAS DO CURSO: 4.608 h
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2016 FORMA: Gradativa
ÁREAS DE CONHECIMENTO
COMPONENTES CURRICULARES Séries/Aulas
1ª 2ª 3ª
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
LinguagensLíngua Portuguesa 4 4 4
Educação Física 2 2 2
Arte 2 2 2
Matemática Matemática 5 5 5
Ciências da NaturezaBiologia 3 3 3
Química 3 3 3
Física 3 3 3
Ciências Humanas
História 2 2 2
Geografia 2 2 2
Filosofia 2 2 2
Sociologia 2 2 2
Total da Base Nacional Comum 30 30 30
PARTEDIVERSIFICADA
Língua Estrangeira Moderna/Inglês 2 2 2
Língua Estrangeira Moderna/Espanhol 2 2 2
Mundo do Trabalho - - 2
Produção Textual 2 2 2
Protagonismo Juvenil 2 2 -
** Cultura Corporal 2 - -
** Comunicação, Cultura Digital e Uso de Mídias
- 2 -
** Educação Científica e Cidadania - - 2
Total de Parte Diversificada 10 10 10
Total das aulas semanais 40 40 40
* Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96** Definido pela comunidade escolar.*** Jornada escolar de 8 horas diária para os(as) estudantes, incluindo o intervalo de 1 (uma) hora para almoço e 15 minutos de intervalo no período da manhã e de 15 minutos no período da tarde.
24
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA JÚLIA WANDERLEY
MATRIZ CURRICULAR DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA
ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley - EFMENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáMUNICÍPIO: Cascavel NRE: CascavelANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2011 FORMA: SimultâneaCARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1600/1610 HORAS ou 1920 /1932 H/A
DISCIPLINASTotal deHoras
Total dehoras/aula
LÍNGUA PORTUGUESA 280 336ARTE 94 112
LEM - INGLÊS 213 256EDUCAÇÃO FÍSICA 94 112
MATEMÁTICA 280 336CIÊNCIAS NATURAIS 213 256
HISTÓRIA 213 256GEOGRAFIA 213 256
ENSINO RELIGIOSO* 10 12
TOTAL DE CARGA HORÁRIA DO CURSO
1600/1610 H 1920/1932 H/A
* DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE MATRICULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.
25
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA JÚLIA WANDERLEY
ENSINO MÉDIO
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley - EFMENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáMUNICÍPIO: CASCAVEL NRE: CASCAVELANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2007 FORMA: SimultâneaCARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1568 H/A ou 1200/1306 HORAS
DISCIPLINASTotal dehoras
Total dehoras/aula
LÍNGUA PORTUGUESA 174 208LEM – INGLÊS 106 128
ARTE 54 64FILOSOFIA 54 64
SOCIOLOGIA 54 64EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64
MATEMÁTICA 174 208QUÍMICA 106 128FÍSICA 106 128
BIOLOGIA 106 128HISTÓRIA 106 128
GEOGRAFIA 106 128LINGUA ESPANHOLA* 106 128
TOTAL 1200/1306 1440/1568
* LINGUA ESPANHOLA, DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA E MATRICULA
FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.
26
QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS:
BIBLIOTECA:
A biblioteca funciona segundo regulamento próprio e está sob a responsabilidade
do agente educacional II.
A bibliotecária é responsável pelo empréstimo de livros, auxiliar os alunos nos
trabalhos de pesquisa, manutenção dos livros; aquisição de novos títulos; atendimento
e apoio didático-pedágogico aos professores; distribuição dos livros didáticos para os
alunos; atendimento a comunidade escolar para pesquisa; trabalho interno como
carimbar e registrar livros; atendimento do laboratório de informática (ProInfo).
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA:
O Laboratório de Informática possui vinte (20) computadores em funcionamento,
impressora e ar condicionado, funcionando três períodos, contando com profissionais
capacitados para atender professores e alunos. Esses profissionais são ADM LOCAL-
Administradores Locais.
A prioridade deste ambiente escolar é o aperfeiçoamento de professores e
pesquisas em geral (professor, alunos, funcionários e comunidade). Para o bom
funcionamento do mesmo adotou-se o sistema de agendamento dos alunos em
contraturno, sendo que os professores deverão ter planejamento de aula para
encaminhar a turma e ministrar sua aula no laboratório. No laboratório Paraná Digital o
sistema operacional instalado é programa Linux, escolhido pela SEED- Secretaria de
Estado da Educação, sendo estes computadores uma ferramenta educacional. Alguns
sítios são bloqueados como Orkut, Msn, bate papo.
O laboratório possui dezoito (18) computadores, porém dois (2) foram
instalados na sala de hora atividade para uso exclusivo de professores. O sistema
operacional instalado é o Programa Linux.
Atualmente o laboratório não conta com um profissional capacitado na área de
informática para o atendimento, ficando sob responsabilidade das educadoras do setor.
Para o bom andamento do trabalho ficou definido algumas regras:
• Os alunos devem utilizar o laboratório em horário de contraturno;
• Não há atendimento de turma em horário de aula, ficando esse atendimento
como prioridade do laboratório Paraná Digital;
27
Para que o trabalho seja bem organizado, os alunos devem comparecer com
autorização assinada pelo professor, pai ou responsável, não havendo a necessidade
de agendamento de horário, pois caso não haja computador disponível, o aluno terá a
opção de utilizar-se do material didático como complementação de sua pesquisa, bem
como realizar uma boa leitura que é um dos objetivos da biblioteca.
LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
O laboratório de ciências, com seu funcionamento efetivado, representa um
espaço rico para complementação da aprendizagem dos conteúdos em sala de aula
das disciplinas de Ciências, Biologia, Física e Química.
As Ciências, como um conjunto de saberes, só serão, de fato, compreendidas
quando a teoria estiver aliada a prática de qualidade já que todas as ciências surgiram
por comprovações laboratoriais e pela repetição dos experimentos, portanto, sem um
laboratório digno de ensino e pessoas qualificadas que permaneçam nesse local o
aprendizado será permanentemente insatisfatório e incompleto. O laboratório, se bem
utilizado, comprova a teoria explicada em sala e estimula os alunos a buscarem novos
conhecimentos.
É imprescindível a presença permanente de um laboratorista qualificado
coordenando as atividades laboratoriais, para que juntamente com o professor da
disciplina planeje e prepare as atividades que serão desenvolvidas no laboratório. Aulas
práticas necessitam de tempo para o preparo dos materiais, tempo para a execução do
experimento, tempo para análise dos resultados e tempo para organizar o laboratório. O
professor deve utilizar a hora atividade para essa interação com o laboratorista.
Através da aliança correta “Teoria x Prática” o aluno terá condições, sendo auxi-
liado pelo professor, de construir seu próprio conhecimento científico. Segundo Hennig
(1994, p.111): “As Ciências estudam as coisas, os fenômenos e os seres que consti-
tuem o mundo natural”, daí, a grande relevância de visualizar boa parte desses fenôme-
nos em laboratório, no microcosmo. Ainda, de acordo com Hennig (1994, p.46), o fazer
ciências deve levar o aluno para o conhecimento científico através da capacidade de
aprender, compreender e conhecer. Estas três habilidades que o professor de Ciências
deve desenvolver no aluno são explicadas da seguinte forma: o aprender implica em
desenvolver o pensamento lógico, compreender revela o conhecimento organizado da
Natureza e o conhecer é a posse de informações e assimilação de novos conhecimen-
tos. O professor trabalhando as Ciências através dessas três habilidades prepara o jo-
28
vem para uma aprendizagem significativa dos conhecimentos científicos que auxiliarão
nas decisões que nortearão sua vida profissional, familiar e social.
É necessário continuar investindo em materiais de manipulação para experimen-
tos, bem como materiais de qualidade para pesquisa, as aulas práticas no laboratório
de ciências contam com o laboratório de informática por meio do qual a teoria pode ser
aliada à prática usando as ferramentas disponíveis para acessar vídeos, imagens e tex-
tos sobre o assunto do experimento realizado no laboratório de ciências, oportunizando
a todos acesso a uma educação de qualidade.
SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEED - implementou o
Programa Salas de Apoio à Aprendizagem em 2004, com o objetivo de atender às
defasagens de aprendizagem apresentadas pelas crianças que frequentam o 6º ano do
Ensino Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos, no contraturno, nas
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as
dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem
como as formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares. A
partir de 2011 a oferta da Sala de Apoio à Aprendizagem foi ampliada para o
atendimento do 6º ao 9º ano
A Sala de Apoio, por ser um complemento da aprendizagem em sala de aula,
tem relevante contribuição para a efetivação desta aprendizagem, principalmente para
aqueles alunos com dificuldades cognitivas, a quem se destina este atendimento.
Para efetivação desta ação, o Colégio conta com duas Salas de Apoio à
Aprendizagem, sendo uma para a disciplina de Língua Portuguesa e outra para
Matemática. Em relação aos materiais e condições de trabalho para o atendimento a
estes alunos, podemos destacar:
• Duas salas próprias e adequadas sendo uma para disciplina de Português e
outra para Matemática, equipadas com mesa do professor, carteiras para os
alunos, ventilador e armário para guardar material específico das salas de
apoio.
• Material didático (jogos educativos) para fixação dos conteúdos trabalhados.
Os alunos que frequentam as Salas de Apoio, quando necessário utilizam o
laboratório de informática e biblioteca para desenvolverem atividades.
Uma das características da S.A.A é a rotatividade dos alunos, pois de acordo
29
com os avanços apresentados, os mesmos são substituídos por outros que necessitam
do atendimento. Portanto, há um movimento durante todo o ano letivo com o objetivo de
auxiliar na superação das dificuldades verificadas em sala de aula.
SALA DE RECURSOS
Facilmente observamos em nossa realidade escolar que os alunos diferem-se
entre si, principalmente no que se refere a habilidades específicas, ritmos e estilos de
aprendizagem, interesse e motivação por uma determinada área do conhecimento. Os
educandos com necessidades educacionais especiais exigem atenção mais específica
por apresentarem dificuldades acentuadas de aprendizagem, ou mesmo, limitações no
desenvolvimento. Neste sentido, as Salas de Recursos, oportunizam, excelentes
recursos pedagógicos para seus alunos, pois oferecem atendimento individualizado ou
em pequenos grupos, onde o professor tem condições de aprofundar e enriquecer o
processo aprendizagem, partindo dos interesses e necessidades específicas de cada
aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos
conteúdos na Classe Comum.
O objetivo da Sala de Recursos é desenvolver no educando as funções
psicológicas superiores, por meio de estratégias e recursos externos. Oferecer
atendimento diferenciado e individualizado a alunos das classes regulares, pelo
enriquecimento de recursos e pela variedade de procedimentos. Propor medidas
educacionais que deem conta das especificidades de cada aluno, para que os
processos de aprendizagem e desenvolvimento humano ocorram com êxito em cada
educando.
O professor da Sala de Recursos deve orientar o professor da classe comum
quanto às adaptações de conteúdos, metodologia e métodos avaliativos, aplicados aos
alunos com necessidades educacionais especiais.
A Sala de Recursos dispõe para o trabalho com os alunos os seguintes materiais:
• Jogos diversos como: dominó, trilha, dama, xadrez, ludo, resta um, quebra-
cabeça, jogo da memória, pega varetas, mesinha de sinuca, jogo da velha, banco
imobiliário, imagem/ação e uno.
• Material concreto para o trabalho com os conteúdos da área de matemática
como: material dourado, escala cuisnaire, tangran, dominó de frações,
multiplicação, régua fracionária e frações em círculos.
• Dois computadores, scaner e uma impressora.
30
Materiais necessários que poderão melhorar o trabalho pedagógico na Sala de
Recursos:
• TV pen drive e som.
INSTÂNCIAS COLEGIADAS:
• Conselho Escolar.
• APMF.
• Conselho de Classe.
• Grêmio Estudantil.
• Conselho de Representantes de Turmas.
31
2. Organização Interna da Escola
2.1. Conselho Escolar
De acordo com a Constituição vigente, a Gestão Democrática é um princípio que
abrange as dimensões pedagógicas, administrativas e financeiras e necessita de novos
encaminhamentos quanto às questões de exclusão, reprovação e não permanência do
aluno na escola, o que resulta na desigualdade dos menos favorecidos. Através das
decisões coletivas e do compromisso e corresponsabilidade do grupo, pretendemos
propiciar a estruturação de novas formas de trabalho para o fortalecimento da Gestão
Democrática.
O Conselho Escolar constitui-se como órgão máximo de direção do
estabelecimento de ensino. Sua natureza é deliberativa, consultiva, avaliativa e
fiscalizadora referente a organização e trabalhos de cunho pedagógico, administrativo e
financeiro da instituição de ensino, respeitando os princípios da democracia,
legitimidade e coletividade, isto é, o respeito às leis vigentes do país e da própria
instituição – Constituição Federal – 1988, ECA, PPP – Projeto Político Pedagógico,
Regimento Escolar. Para que isso ocorra com transparência o Conselho Escolar está
fundamentado em alguns pressupostos básicos, que defendem que a educação é
direito de todos, assim como a permanência na escola, a gratuidade da educação,
qualidade de ensino, prevalência da igualdade, coletividade, democratização escolar,
gestão democrática, legitimidade, transparência, responsabilidade, diálogo, cooperação,
responsabilidade financeira e organização do trabalho escolar.
Conforme Regimento Interno deste Colégio, o Conselho Escolar tem como
objetivo estabelecer os critérios para o Projeto Político Pedagógico no que diz respeito a
sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites
da legislação, compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela
Secretaria de Estado da Educação e tem por finalidade promover a articulação entre os
vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a
eficiência e a qualidade de seu funcionamento.
O Conselho Escolar tem seu próprio estatuto que está contido no Regimento
Interno do Colégio.
As ações mais significantes do Conselho Escolar estão direcionadas a:
• Criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática da
32
Comunidade Escolar, na discussão, na decisão, na construção, no
acompanhamento na avaliação do Projeto Político Pedagógico.
• Coordenar, juntamente com a Equipe Pedagógica e Direção, o processo de
discussão, elaboração ou reformulação do Regimento Escolar.
• Aprovar o plano de aplicação financeira da escola, bem como analisar a
prestação de contas da direção.
• Analisar e apreciar as questões de interesse da escola e recorrer as instâncias
superiores sobre questões não regimentais ou que não se julgue apto a decidir.
Nessa perspectiva, o Conselho Escolar exerce papel fundamental atuando para
desenvolver uma nova forma de gestão e organização do trabalho pedagógico.
CONSTITUIÇÃO DA DIRETORIA – GESTÃO 2014/2016
SEGMENTOS CONSELHEIROS
F U
N Ç
Õ E
S
Presidente / Diretor Rosimar Baú
Representante dos Docentes - EF Carla Andréia Favretto da Silva
Representante dos Docentes – EM Tania Regina Frizzo Gnoatto
Representante da Equipe Pedagógica Helena Batista de Oliveira
Representante dos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e Operação de Multimeios
Elizabeth Aparecida Ribeiro
Representante dos Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção e Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o Educando
Clara Aires Machado do Prado
Representante da APMF Marinez Terezinha da Cruz Pereira
Representante do Grêmio Estudantil Gabriel Fenski Barzotto
Representante dos Pais - EF Elzira Hollweg de Lima
Representante dos Pais – EM Merice Ana Steffens
Representante dos Movimentos Sociais Organizados da Comunidade
Clóvis Renato P. Dias
2.2. Direção
A Direção do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley, dentro das
perspectivas já apresentadas neste Projeto Político Pedagógico, deve participar das
33
questões referentes às propostas formuladas em relação à escola, sistematizando-as
em políticas educacionais desta unidade escolar, com sustentação nos princípios
teóricos e legais orientadores da SEED e NRE.
Para que esta escola prossiga sua caminhada no trabalho que vem
desenvolvendo, a Direção deve chamar à corresponsabilidade de todos os que atuam
na educação num trabalho coletivo, onde cada um exerça sua função específica e
fundamental neste processo. Cabe à Direção assegurar a qualidade deste processo,
tomar decisões baseadas em informações e dados, realizando um trabalho de liderança
voltado ao desenvolvimento cultural de nossa comunidade escolar. Também é função
da direção, gerir a aplicação racional dos recursos sempre visando a melhoria
pedagógica, partilhando as decisões tomadas com a comunidade e APMF cuja tarefa
deve ser realizada com objetividade e transparência.
Nesta dimensão de gestão escolar, a Direção estabelece a autonomia
pedagógica, em trabalho conjunto com todos os envolvidos no processo, visando
garantir com qualidade os conteúdos essenciais.
De acordo com a CGE – Coordenação de Gestão Escolar, compete ao diretor (a):
• Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
• Responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;
• Coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político
Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho
Escolar;
• Coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação
• Implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em
observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
• Coordenar a elaboração do plano de Ação do estabelecimento de ensino e
submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;
• Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às
decisões tomadas coletivamente;
• Elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,
consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;
• Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho
Escolar e fixando-os em edital público;
• Coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a
legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do conselho escolar e, após,
34
encaminha-lo ao Núcleo Regional de Educação para a devida aprovação;
• Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os
órgãos da administração estadual;
• Encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente
escolar, quando necessária, aprovadas pelo Conselho Escolar;
• Deferir os requerimentos de matrícula;
• Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de acordo
com as orientações da Secretaria de Estado da Educação, submetê-lo à
apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao Núcleo Regional de
Educação para homologação;
• Acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho docente e o
cumprimento das reposições de dias letivos, carga horária e de conteúdo aos
discentes;
• Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas/aula e horas/atividades
estabelecidos;
• Promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e
propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-
administrativa no âmbito escolar;
• Propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação,
após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura
ou fechamento de cursos;
• Participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los
ao Conselho Escolar para aprovação;
• Supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao
cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a
exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;
• Presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas
coletivamente;
• Definir horário e escalas de trabalho dos funcionários que atuam nas áreas de
Administração Escolar e operação de Multimeios Escolares e equipe dos
funcionários que atuam nas áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e
preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o
educando;
• Articular processos de integração da escola com a comunidade;
35
• Solicitar ao Núcleo Regional de Educação suprimento e cancelamento na
demanda de funcionários e professores do estabelecimento, observando as
instruções emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
• Organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional
supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização dos
Trabalhadores em Educação -Profuncionário, no horário de trabalho,
correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da carga horária da Prática
Profissional Supervisionada, conforme orientação da Secretária de Estado de
Educação, contida no Plano de Curso;
• Participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem
inseridos no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino,
juntamente com a comunidade escolar;
• Cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e
epidemiológica;
• Viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular
plurilinguístico da língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de línguas
estrangeiras modernas – CELEM;
• Disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios
Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;
• Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
• Assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação /MEC – FNDE;
• Possibilitar a atuação da equipe Multidisciplinar no âmbito escolar referente a
educação das relações étnico-raciais;
• Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
2.3. Equipe Pedagógica
Na escola de hoje, a presença do pedagogo, com formação sólida, se constitui na
condição necessária para se fazer cumprir o objetivo principal da escola pública que é a
36
formação básica do educando.
A Equipe Pedagógica deve ter comprometimento efetivo, mediando o professor,
o conhecimento elaborado e o aluno.
No processo atual da educação o pedagogo deve superar a visão corporativista
para uma visão de articulador político pedagógico na escola.
A Equipe Pedagógica necessita de cultura geral suficientemente ampla e a
consciência das necessidades do coletivo, possibilitando a elaboração e a difusão de
uma proposta pedagógica voltada aos interesses da comunidade escolar, entendendo a
relação que existe entre os problemas que a escola enfrenta e o contexto social político
e econômico que os condicionam.
É necessário que o Pedagogo articule o coletivo escolar propiciando ocasiões
para que, num processo de interação conjunta sejam discutidas as tomadas de
decisões, as estratégias, objetivos, etc., para que as necessidades dos alunos, na
medida do possível, sejam conscientemente atendidas.
O Pedagogo deve exercer sua função de articulador na medida em que trabalha
a organização cultural na escola, elevando a consciência fragmentada do aluno a uma
consciência mais clara e coerente através da apropriação do conhecimento científico-
filosófico.
A concretização deste trabalho na escola acontece quando o Pedagogo assume
o papel de difusor desse conhecimento junto aos professores e aos alunos articulando
as áreas do conhecimento e envolvendo na discussão todos os professores,
funcionários, direção e a comunidade em geral, para que assumam uma proposta de
ação norteada pelos mesmos objetivos comuns.
O Pedagogo tem como norte a observação, análise, reflexão e a realimentação
das ações pedagógicas que acontecem no âmbito escolar, considerando os fatores
psicológicos, sociais e até econômicos, que interferem no processo, tendo como ponto
de referência o aluno como pessoa, ser humano que necessita de um atendimento
voltado à superação das dificuldades que possam surgir.
A Equipe Pedagógica tem a função de estimular e propiciar momentos de
expressão, opinião e crítica visando o crescimento do aluno, não apenas na
identificação de fatos, conteúdos, mas também na criação, na ponderação de conceitos,
visão da realidade e autoconceito. Ressaltar ainda a importância de desenvolver
atitudes favoráveis ao estudo, estimulando no aluno o prazer e o desejo de estudar e
aprender.
37
Em síntese, o trabalho da Equipe Pedagógica deve ser o assessoramento a
articulação e a mediação do processo ensino-aprendizagem, contribuindo para
fortalecer a relação aluno-professor-conhecimento, redirecionando a prática escolar
(conteúdos, metodologia, avaliação, prática docente, organização do trabalho
pedagógico, etc.), na perspectiva de que a escola responda às necessidades sociais e
históricas da comunidade escolar.
De acordo com a CGE - Coordenação de Gestão Escolar, a equipe pedagógica é
responsável pela coordenação, implantação e implementação, no estabelecimento de
ensino, das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político Pedagógico e no
Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e orientações
emanadas da Secretaria de Estado da Educação. A equipe pedagógica é composta por
professores graduados em Pedagogia.
Compete à Equipe Pedagógica:
• Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político
pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
• Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em
uma perspectiva democrática;
• Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico
escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação
escolar;
• Coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica
Curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da
Secretaria de Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais;
• Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao
coletivo de professores do estabelecimento de ensino;
• Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração
de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;
• Participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do
estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o
aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
38
• Organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos
Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação
sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;
• Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de
intervenções decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
• Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do
estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de
experiência, debates e oficinas pedagógicas;
• Organizar a hora/atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de
maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;
• Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade
escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;
• Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;
• Participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,
subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da
organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;
• Orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e
demais materiais pedagógicos no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;
• Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do
Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino;
• Planejar com o coletivo escolar os critérios pedagógicos de utilização dos
espaços da biblioteca;
• Acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e
Biologia e de Informática;
• Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua
participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;
• Coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;
• Colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da
Secretaria de Estado da Educação;
39
• Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a
partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político Pedagógico
do estabelecimento de ensino;
• Acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às atividades a
serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;
• Acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos
Trabalhadores em Educação - Profuncionário, tanto na organização do curso,
quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada dos
funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares;
• Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as
formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
• Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
• Acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;
• Participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;
• Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático
pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação,
reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial,
conforme legislação em vigor;
• Organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias
letivos, horas e conteúdos aos discentes;
• Orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros Registro de Classe e a
Ficha Individual de Controle de Nota e Frequência, sendo esta específica para
Educação de Jovens e Adultos;
• Organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;
• Organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos
profissionais do estabelecimento de ensino;
• Solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação
Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades
educacionais especiais;
• Coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto
Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando
encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se
40
necessário;
• Acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos,
realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu
desenvolvimento integral;
• Acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e
encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;
• Acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver
necessidade de encaminhamentos;
• Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades
educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e
curriculares e no processo de inclusão na escola;
• Manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de
alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de
informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho
pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;
• Assessorar os professores do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas e
acompanhar as turmas, quando o estabelecimento de ensino ofertar o ensino
extracurricular plurilinguístico de Língua Estrangeira Moderna;
• Acompanhar as Coordenações das Escolas Itinerantes, realizando visitas
regulares (somente para os estabelecimentos de ensino que servem de Escola
Base para as Escolas Itinerantes);
• Orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos dos alunos para cada
disciplina, na modalidade Educação de Jovens e Adultos;
• Coordenar e acompanhar ações descentralizadas e Exames Supletivos, na
modalidade Educação de Jovens e Adultos (quando no estabelecimento de
ensino não houver coordenação específica dessa ação, com a devida
autorização);
• Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,
pais e demais segmentos da comunidade escolar;
• Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
41
• Elaborar seu Plano de Ação;
• Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
2.4. Corpo docente
Partindo da realidade da sociedade em que vivemos, torna-se necessário
assumir o compromisso de conscientização dos alunos, para incentivá-los a lutar por
uma busca de mudanças através de uma melhor distribuição de rendas, uso racional
dos recursos naturais, melhor planejamento na saúde, educação, projetos sociais etc..
Para que essas ambições ou utopias se transformem em realidade, são
necessárias condições básicas para a oferta de um ensino de qualidade, formação
continuada consistente e valorização profissional. Necessita-se também, melhor
integração entre toda a comunidade escolar, principalmente com a família, para o
desenvolvimento de uma prática pedagógica que articule os conteúdos e um processo
educativo que empregue recursos didático-pedagógicos que favoreçam e facilitem a
aprendizagem para:
Formar sujeitos críticos, conscientes, participativos, comprometidos, reflexivos,
que busquem a transformação da sociedade. Sujeitos com valores adquiridos, que
possam contar com o apoio da família e da escola para levá-los a inserção na
sociedade, cientes de seus direitos e deveres.
Discutir saberes elaborados, culturais, científicos, sistematizados, os
conhecimentos que o aluno traz para que possa compreender e questionar o mundo em
que vive e assim lutar para transformar a realidade.
Lutar por uma sociedade justa, politizada, igualitária com menos individualismo e
assistencialismo, com cidadãos conscientes de seu valor para que tenham, no mínimo,
suas necessidades básicas garantidas.
Buscar uma escola transformadora, onde a prática e as atitudes possam atender
o que é proposto. Onde haja comprometimento de todos: alunos, professores, pais,
funcionários e a comunidade em geral. Que trabalhe os conhecimentos científicos de
maneira sistematizada para formar cidadãos conscientes e críticos.
Priorizar uma educação voltada para o conhecimento e práticas sociais
interligados. Uma educação que torne o aluno participativo, crítico, transformador, que
valorize e respeite as diversidades pessoais, sociais, étnicas, culturais e religiosas.
Conceber uma avaliação que priorize o educando em seu crescimento
intelectual, social e emocional. Uma avaliação coerente, humana, diagnóstica, contínua
42
e formadora, utilizando metodologia que respeite o sujeito crítico, propiciando-lhe
condições de realizar o que lhe for proposto.
Valorizar a cultura do saber, do conhecimento, da diversidade científica, erudita,
popular.
Trabalhar conhecimentos científicos, pré-elaborados, associados ao cotidiano do
aluno que garantam a efetivação da aprendizagem e a qualidade do processo de
ensino.
Manter as relações do poder de busca pelo crescimento, conquista e superação
por meio da mediação do conhecimento.
Direcionar com respeito mútuo, propostas que priorizem a flexibilidade nas
decisões em consonância com seus pares, mantendo o poder de cooperação para que
a valorização profissional e pessoal seja conquistada.
Trabalhar todas as questões propostas, por meio da elaboração de um plano de
ação coletivo. Buscar uma transformação de comportamento tendo sempre como
foco principal de todas as ações a promoção e formação integral do aluno, através
das atitudes de todos os membros da comunidade escolar, utilizando o poder da
palavra, diálogo, discurso, argumentação, conscientização e momentos de
discussões e reflexões.
2.5. Setor Técnico Administrativo
A Equipe Administrativa é composta por profissionais, Agentes Educacionais II, que
atuam na Secretaria, responsáveis pela organização burocrática de toda a
documentação escolar, isto é, por todos os procedimentos inerentes ao registro escolar:
registro de documentação de alunos, matrícula, transferência e processo escolar
individual, organização e manutenção do arquivo ativo e inativo. São incumbidos de
diligenciar a correspondência do estabelecimento, pela guarda e expedição de toda a
documentação escolar, atendimento ao público, bem como serviços auxiliares relativos
à área financeira, contábil e patrimonial do estabelecimento, efetuar controle, cadastros
e prestação de contas de programas sociais em funcionamento na escola – Programa
Leite das Crianças – Bolsa Família. Biblioteca: A Biblioteca funciona segundo
regulamento próprio e está sob a responsabilidade de Agentes Educacionais II. A
função da biblioteca está vinculada ao empréstimo de livros, auxílio aos alunos nos
trabalhos de pesquisa, manutenção e recuperação de livros e demais obras literárias;
atendimento e apoio didático-pedagógico aos docentes; distribuição de livros didáticos
43
para os alunos; atendimento à comunidade escolar no que se refere a instruções para a
execução de pesquisas. Além de trabalhos realizados no cotidiano: carimbar e
registrar o acervo bibliográfico e atendimento do laboratório de informática (ProInfo).
Mecanografia: No ambiente da mecanografia estão disponibilizados os materiais
audiovisuais que são utilizados por meio de empréstimos conforme a necessidade de
cada professor. Os materiais reproduzidos devem conter cabeçalho padrão do colégio
disponível com o funcionário da reprografia. As cópias e impressos do computador
deverão ser solicitados junto ao funcionário responsável com antecedência mínima de
48 horas, ficando vetada a saída de professor e aluno durante às aulas para
providenciar material. O agendamento do salão e os materiais/equipamentos:
multimídia, vídeo, rádio, etc. deverão ser realizados com antecedência na
mecanografia. Seguem elencadas outras atividades realizadas pelo profissional
responsável, Agente Educacional II: reprodução de material didático através de
fotocópias ou arquivos de imagem, som e vídeos; controle de empréstimo de material;
digitação de avaliações, avisos, bilhetes e recados solicitados pela Direção Escolar e
Coordenação Pedagógica ; arquivar modelos e originais de materiais digitados no setor.
Laboratório de Informática: Tem como função prestar auxílio ao corpo discente e
docente no que se refere ao manuseio de materiais e equipamentos instalados neste
setor, zelar pela conservação e manutenção do ambiente como um todo.
REGIMENTO INTERNO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
CAPITULO I – DOS OBJETIVOS
Art. 1º O Laboratório de Informática do Colégio Estadual Professora Júlia
Wanderley, por intermédio de suas instalações, dos equipamentos, dos seus
recursos humanos e dos serviços oferecidos aos seus usuários, têm por objetivo
geral: Ser um centro de informações capaz de dar suporte informativo educacional ao
processo de ensino e aprendizagem, contribuindo para a extensão do conhecimento
às diversas tecnologias.
Parágrafo Único – O funcionamento do Laboratório será regido por este
regulamento para que se cumpram suas funções e objetivos.
44
CAPÍTULO II – DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
Art. 2º Subordinado à Direção do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley.
Parágrafo Único – O quadro de pessoal é planejado e constituído de acordo
com as necessidades do Laboratório de Informática.
Art. 3º O quadro de funcionários do Laboratório de Informática é composto
pelos seguintes membros:
• Agentes Educacionais II (Técnicos Administrativos) responsáveis pelo setor.
CAPÍTULO III – DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Art. 4º O Laboratório de Informática do Colégio Estadual Professora Júlia
Wanderley está à disposição dos usuários nos horários das 7h30 às 10h, 10h15 às
11h50, 13h15 às 15h45, 16h às 17h35, 19h às 20h30 e das 20h45 às 23h, de
segunda à sexta- feira.
CAPÍTULO IV – DOS COMPUTADORES
Art. 5º O Laboratório de Informática é composto por 42 (quarenta e dois)
computadores conectados à Internet para uso de discentes, docentes, funcionários e
visitantes, sendo que dois computadores principais para uso exclusivo dos
funcionários do setor.
CAPÍTULO V – DOS USÚARIOS
Art. 6º São usuários do Laboratório: Discentes, Docentes e Agentes
Educacionais I e II, do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley, bem como
visitantes da comunidade externa.
Art. 7º Os usuários têm o direito de utilizar os recursos e serviços oferecidos
pelo Laboratório, bem como fazer sugestões e reclamações.
Art. 8º Os visitantes só serão atendidos de acordo com a disponibilidade de
espaço e horário.
45
Art. 9º O usuário tem o dever de:
a) observar o silêncio, a ordem e a disciplina no recinto do Laboratório;
b) identificar-se, a pedido do responsável imediato pelo Laboratório, sempre que
solicitado;
c) zelar pela limpeza e organização do recinto e quanto aos computadores;
d) memorizar o Login (usuário) e a senha que são de uso exclusivo do mesmo;
Art. 10º É vedado ao usuário:
a) utilizar as dependências do Laboratório para guardar objetos pessoais;
b) entrar com alimentos e bebidas em geral no ambiente do Laboratório; c)
fazer qualquer tipo de manutenção nos equipamentos;
d) efetuar impressão sem autorização do responsável pelo Laboratório;
e) utilização de pendrives, disquetes, cds sem autorização do responsável;
f) o acesso qualquer tipo de sítio (site) que não seja de cunho informativo e educativo;
g) a escrita com giz no quadro negro;
h) utilizar borracha sobre a bancada de computadores.
i) utilizar o laboratório, caso por ventura tenha sido expulso da sala de aula.
j) permanecer no recinto sem autorização do professor ou responsável pelo setor.
§ 1º A autorização que trata a alínea “d”, “e” deverá ser dada pelo Agente
Educacional II responsável pelo setor.
§ 2º A utilização de giz tratada na alínea “g” deve-se ao fato que o pó do
mesmo danifica o equipamento do Laboratório.
§ 3º A utilização da borracha na alínea “h” deve-se ao fato de a mesma após
seu uso, deixar sujeira sobre a mesa e vindo a ocasionar a danificação dos mouses e
teclados.
CAPÍTULO VI – DOS AGENDAMENTOS
Art. 11º Os agendamentos de pesquisa por parte dos discentes deverão ser
feitos com antecedência de 1 (um) dia no mínimo com autorização do professor
responsável pela disciplina de trabalho que será realizado.
46
§ 1º O discente só pode utilizar laboratório para pesquisa em horário
diferente ao seu período letivo, com a apresentação da autorização do professor e
do responsável.
§ 2º Para comprovação do horário de agendamento será entregue um
comprovante de agendamento pelo professor, o mesmo deverá ser obrigatoriamente
apresentado no laboratório no momento de sua chegada.
Art. 12º Os agendamentos por partes dos docentes para a utilização das
dependências do laboratório deverá ser feita com antecedência de pelo menos 2
(dois) dias útil, evitando assim, uma compatibilidade de horário com pesquisas dos
alunos e com outros professores que possam ter reservado anteriormente.
§ 1º Os prazos de agendamento deve ser respeitado para que não ocorram
problemas com excesso de usuários no Laboratório e para que os docentes possam
exercer suas atividades de forma mais cômoda.
§ 2º No caso do Laboratório já estiver agendada para docente, os discentes
não poderão utilizar o recinto, sendo agendado para data seguinte ou em caso de
computador que não esteja sendo usado pela turma com o professor.
§ 3º Somente docentes fazem agendamento para pesquisas no período
noturno.
CAPÍTULO VII – DA SEGURANÇA
Art. 13° O usuário deve ser responsável pela cópia de segurança dos seus
arquivos.
Art. 14º Ficará terminantemente proibida a cópia de qualquer software
instalado nos equipamentos do Laboratório de Informática, assim como o empréstimo
do mesmo aos usuários.
Art. 15º Ficará terminantemente proibida a instalação de qualquer software em
qualquer equipamento do recinto sem autorização do Administrador Local e da Direção
47
do Colégio.
CAPÍTULO VIII – DA DISCIPLINA
Art. 16º Será de responsabilidade do professor usuário do laboratório a
manutenção da disciplina e a ordem da turma durante as aulas práticas ministradas no
recinto.
Art. 17º Será que responsabilidade do Administrador Local manter a disciplina e
a ordem no Laboratório de Informática.
Art. 18º Condutas indevidas serão comunicadas à Direção, com relatório
anexado, se for o caso, e as medidas cabíveis serão tomadas embasadas no Regimento
Interno do Estabelecimento.
CAPÍTULO IX – DAS SANÇÕES DISCIPLINARES
Art. 19º O usuário que não cumprir as normas estabelecidas por este
regulamento poderá ser punido por meio de advertência verbal, advertência por
escrito e suspensão da utilização do Laboratório.
Art. 20º São passíve l de punição, de acordo com o artigo anterior,
atitudes do usuário que se enquadrem nas situações caracterizadas a seguir:
Desrespeito aos funcionários do Laboratório e a outras pessoas que estejam no
recinto;
Provocação de desordem perturbando o bom andamento do estudo e dos
trabalhos no Laboratório;
Cometimento de danos ou estragos aos móveis, equipamentos e ao ambiente do
Laboratório;
Acesso a sítios indevidos, seja de jogos, vídeos e outros assuntos que não sejam
de cunho educativo e informativo.
Art. 21º Em caso de roubo comprovado de algum equipamento, o usuário será
automaticamente excluído do Laboratório e o fato será notificado à Direção do
Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley para outras providencias cabíveis.
Art. 22º Em caso de desaparecimento de equipamento do laboratório durante
a aula, caso não apareça o material, a turma ficará suspensa do uso do laboratório
48
até a recuperação ou reposição do mesmo.
§ O docente responsável pela turma causadora do desaparecimento, também
estará sujeito a mesma sanção imposta a turma.
CAPÍTULO X – DAS SUGESTÕES E RECLAMAÇÕES
Art. 23º O usuário tem o direito de encaminhar aos Agentes Educacionais do
Laboratório ou a Direção do Colégio Estadual Júlia Wanderley
CAPÍTULO XI – DAS DIPOSIÇÕES GERAIS
Art. 24º O presente Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação,
revogadas as disposições em contrário.
Laboratório de Química, Física e Biologia: Tem com objetivo preparar e
disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para realização de atividades
práticas de ensino; receber, controlar e armazenar materiais de consumo e
equipamentos do laboratório; utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e
equipamentos deste laboratório; zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos
materiais de consumo, instrumentos e equipamentos utilizados no setor; manter
atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos, solventes,
reagentes e demais materiais de consumo. Serviços Gerais: Compete aos Agentes
Educacionais I os serviços de conservação, manutenção, preservação, segurança e da
alimentação escolar. São responsáveis pelo zelo do ambiente físico e de suas
instalações, preservando o patrimônio escolar; realizando a limpeza, a organização e a
preservação do ambiente escolar em todas as suas dependências. São responsáveis
pela seleção dos alimentos e preparo da merenda escolar, observando os cuidados
básicos de higiene, além de zelar, com esmero, pelo ambiente de preparo alimentar.
Todos atuam de forma integrada nas áreas administrativa e pedagógica,
buscando assegurar a qualidade de todo processo educativo dentro do ambiente
49
escolar. Esta integração é peça fundamental para o desenvolvimento das ações e
interação com docentes e discentes nas atividades administrativas e pedagógicas. As
atribuições dos Cargos de Agente Educacional I e Agente Educacional II estão
contempladas no Plano de Cargos e Salários do Quadro dos Funcionários da Educação
Básica da Rede Estadual do Estado do Paraná (Anexo I e II).
Enriquecendo o bom andamento das atividades previstas no Plano de Cargos e
Salários e consequentemente, promover a educação de forma autêntica e
comprometida para toda comunidade escolar, salientamos que todos os Profissionais
do cargo de Agente Educacional II possuem formação superior, alguns possuem Pós-
graduação, e todos já concluíram o Curso ProFuncionário (Gestão Escolar, Secretaria
Escolar e Multimeios Didáticos). Os Agentes Educacionais I estão buscando formação
de Ensino Médio e Profuncionário compatível com as funções que exercem.
Os Agentes Educacionais fazem parte da ação coletiva do Estabelecimento de
Ensino na construção da gestão democrática escolar, fortalecendo, participando e
contribuindo com responsabilidade, compromisso e dedicação em todos os segmentos
envolvidos na vida da escola de forma democrática, seguindo e obedecendo às
legislações vigentes, buscando sempre o bem comum e a qualidade no ensino. Os
Agentes Educacionais têm um papel tão importante quanto o da Direção, Equipe
Pedagógica e Docente, o que aumenta a responsabilidade, produtividade, ajuda mútua
e comprometimento em desempenhar com segurança as atribuições e ações que lhes
são confiadas.
Para obtermos melhores resultados, maior organização, objetividade, qualidade,
eficiência, abrangência, motivação, valorização e satisfação são necessárias atitudes
que levem os funcionários a:
• Agir com empatia e integridade, colocando-se na situação do colega,
conhecendo as causas, sendo justo e não obtendo vantagens em detrimento de
outros.
• Sendo a secretaria o setor mais procurado pelos pais, professores, alunos,
equipe pedagógica e comunidade escolar, pessoalmente e por via telefônica, é
indispensável que o setor seja sempre informado das reuniões de pais, passeios,
dispensas de aulas e outros eventos com antecedência, para que tenha
credibilidade com relação às informações que repassa.
• Planejar, administrar e decidir objetivamente sobre alternativas viáveis acerca de
assuntos específicos por setor e/ou coletivamente, se for o caso.
50
• Agir com determinação, responsabilidade, eficiência e competência em todos os
assuntos profissionais.
• Procurar sempre pela inovação, aperfeiçoando-se constantemente.
• Conhecer as normas legais que determinam as Diretrizes.
• Comprometer-se com as ações, eventos e colegiados, de modo que os objetivos
propostos sejam alcançados satisfatoriamente.
• Receber e demonstrar uma compreensão clara dos objetivos ou metas a serem
cumpridas.
• Participar de cursos que qualifiquem seu desempenho profissional.
Além das atribuições de cada segmento ou cargo é necessário um elo de conexão e
comunicação entre os diversos setores, agindo em conjunto e seguindo uma mesma
linha de ação:
• Assegurar um dia de estudos para os Agentes Educacionais I e II (mesmo dia da
reunião pedagógica) para ampliação da construção de conhecimento, abrindo
espaço para reflexão, debates, estudo de textos, legislações vigentes.
• Padronização com o uso do jaleco para identificar e minimizar constrangimentos
com vestimentas.
• Atendimento sem interrupção no horário do intervalo na secretaria, biblioteca, e
mecanografia para maior presteza e eficácia no atendimento à comunidade
escolar.
• Para maior agilidade e eficiência em redigir, pesquisar, criar planilhas, digitar
provas, ou fornecer dados de alunos e/ou professores e funcionários, os
interessados devem, na medida do possível, efetuar suas solicitações com
antecedência.
• Sendo o Laboratório de Informática um espaço somente de pesquisas e estudos,
faz-se necessário um prévio agendamento para melhor atender os educandos.
Os professores deverão ter o planejamento de aula e autorização da equipe
pedagógica para ministrar aula no laboratório.
Enfim, a Equipe Administrativa trabalha de acordo com as perspectivas do Projeto
Político Pedagógico e, dentro dos princípios administrativos dispostos na Constituição
Estadual, objetivando atuar junto a Equipe Pedagógica e comunidade escolar, dentro
dos princípios pedagógicos e filosóficos que norteiam a ação educativa deste
51
estabelecimento de ensino para uma efetiva gestão escolar democrática,
desenvolvendo ações de cidadania em que é fundamental a participação de todos:
direção, equipe pedagógica, professores, funcionários, estudantes, pais e comunidade
escolar para que essa parceria beneficie, motive e valorize o ambiente escolar.
Portanto, para que a construção do Projeto Político Pedagógico efetive-se e seja
de conhecimento de todos os membros da comunidade escolar, são necessárias ações
que exijam envolvimento de todos no processo, desde a elaboração à execução do
proposto. Para haver qualidade na educação escolar, é imprescindível que alguns
princípios sejam extremamente respeitados e constantes, entre eles: responsabilidade,
comprometimento, respeito, competência e integração contínua entre direção, equipe
pedagógica, funcionários e comunidade escolar; harmoniosamente, na medida do
possível, a um ambiente escolar com estrutura e espaço físico adequado, material
didático eficaz e suficiente para todos os educandos, aliado a qualificação profissional.
2.6. Órgãos Auxiliares
De acordo com o Art. 14, II da LDB, um dos princípios da Gestão Democrática é
a participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou
equivalentes. Portanto a Associação de Pais e Mestres e Funcionários estão organizada
e estruturada para atuar juntamente com as outras Instâncias Colegiadas: Conselho
Escolar, e o Grêmio Estudantil a partir de um compromisso coletivo que busca
assegurar a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber e a igualdade de condições para acesso e permanência
na escola (Art. 3º I e II da LDB).
De acordo com o Art. 21 do Regimento Escolar em consonância com o Art. II do
próprio Estatuto da APMF, mantém suas características: possui caráter de pessoa
jurídica de direito privado; é um órgão de representação dos pais e profissionais do
Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político partidário, religioso e racial; é
uma instituição sem fins lucrativos; seus dirigentes e conselheiros não são
remunerados; e ainda se constitui por prazo indeterminado.
A APMF deste Colégio juntamente com a direção, professores e funcionários
está comprometida em atender aos desafios lançados no documento do Curso de
52
Diretrizes Pedagógicas e Administrativas para a Educação Básica, bem como no
exercício da democracia no ambiente escolar, pela transparência e pelas ações
coletivas, e o zelo pelo cumprimento dos preceitos legais presentes na Constituição
Federal, na Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional e no Estatuto da Criança
e do Adolescente e de acordo com o Estatuto da APMF.
O acesso ao conhecimento das bases pedagógicas e legais que garantam a
efetivação do processo educativo, a compreensão de quais são os aspectos
determinantes e condicionantes intrínsecos à relação de ensino e aprendizagem e o
papel da sociedade junto ao estado constituído (controle social, pressão social e
efetivação de direitos constitucionais).
Proposta da APMF
A participação dos membros da APMF constitui-se em fator de relevância para
as ações que modificam continuamente nosso cotidiano, por meio de ações que
efetivem a realização dos projetos desenvolvidos pelos docentes, educandos e demais
Instâncias Colegiadas.
Visando a busca da educação de qualidade que atenda ao aluno e suas
necessidades, vinculação e ampliação dos recursos para que a APMF não fique apenas
na função de arrecadar fundos numerários por intermédio dos eventos realizados pelo
colégio que são: festas, torneios esportivos, decisão de gastos das verbas do PDDE –
Programa Dinheiro Direto na Escola, prestação de contas entre outras decisões que se
fizerem necessárias de caráter urgente ou não e, passe a colaborar de forma efetiva em
todas as ações que buscam a melhoria da qualidade de ensino que se insere ao
processo político pedagógico.
CONSTITUIÇÃO DA DIRETORIA – GESTÃO 2014/2016
MEMBROS
F U
N Ç
Õ E
S
PRESIDENTE Marinez Terezinha da Cruz Pereira
VICE-PRESIDENTE Maria de Fátima da Silva
1º SECRETÁRIO Maria Goretti Prestes Galvan
2º SECRETÁRIO Leonilda Lima dos Santos
1º TESOUREIRO Angela Maria Tavares de Souza
2º TESOUREIRO Elio Gerhard
1º DIRETOR SOCIO CULTURAL Elisabete Martins Moura
2º DIRETOR SOCIO CULTURAL Estanislau Lacowicz Filho
CONSELHO DELIBERATIVO FISCALClaudia Maria M. Adolfo, Maria Goretti Prestes Galvan, Marli da Luz dos Santos, Amauri Raimundo de Souza, Algacir Santos, Elzira Hollweg Lima, Danielle Furlan da Silva Motter, Isabel Cristina de Oliveira Mondadori.
53
2.7 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe implantou-se como um órgão da instituição escolar, para
cumprir uma função avaliativa, na perspectiva de conseguir a visão integral do aluno,
para o atendimento de suas potencialidades e dificuldades. Sendo assim, o Conselho
de Classe tem como objetivo principal, diagnosticar os problemas e desafios do
processo de ensino e aprendizagem, mediante análises, discussões e reflexões por
parte de seus participantes, para uma reestruturação dos trabalhos pedagógicos
norteados por decisões coletivas.
No Regimento Interno do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley, artigos
23 a 30 da Seção IV, o Conselho de Classe apresenta-se como um órgão colegiado, de
natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, tendo por objetivo
avaliar o processo ensino aprendizagem, com a responsabilidade de analisar as ações
educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo
ensino e aprendizagem.
De acordo com o Art. 24 do Regimento Interno desta Instituição de Ensino: “A
finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e dados
apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem,
oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos
curriculares estabelecidos”.
Tendo como finalidade fornecer subsídios para uma retomada de ações para
intervir no processo de aprendizagem, o Conselho de Classe tem algumas atribuições
(Art. 31 do Regimento Interno):
I. Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos
metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e
aprendizagem;
II. Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a
melhoria do processo ensino e aprendizagem;
III. Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao
processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em
consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;
IV. Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar
os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;
54
V. Atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do
educando para série/etapa subsequente ou retenção, após a apuração dos
resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do
educando;
VI. Receber pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e duas) horas
úteis após sua divulgação em edital.
É importante ressaltar que as discussões no Conselho de Classe final, as quais
são mediadas pela equipe pedagógica, bem como respaldadas e presididas pela
direção escolar devem, por sua vez, se sustentar sobre alguns parâmetros (critérios
qualitativos):
• Avanços obtidos na aprendizagem;
• Trabalho realizado para que o aluno melhore a aprendizagem;
• Desempenho do aluno em todas as disciplinas;
• Acompanhamento do aluno no ano seguinte;
• Situações de inclusão;
• Questões estruturais que prejudicam os alunos (ex. Falta de professores sem
reposição);
55
2.8. GREMIO ESTUDANTIL
Em 1985, por ato do Poder Legislativo, o funcionamento dos Grêmios Estudantis
ficou assegurado pela Lei 7398, como entidades autônomas de representação dos
estudantes.
A Lei Estadual nº 11.057/95, assegura nos Estabelecimentos de Ensino do
Estado do Paraná, a livre organização de Grêmios Estudantis.
O Grêmio Estudantil cumpre um importante papel na formação e no
desenvolvimento educacional, cultural e esportivo da juventude, organizando debates,
atividades pedagógicas coordenadas, apresentações teatrais, festivais de música,
torneios esportivos e outras festividades. As atividades do Grêmio Estudantil
representam para muitos jovens, os primeiros passos na vida social, cultural e política.
PLANO DE AÇÃO – 2015
DIAGNÓSTICO
Tendo em vista o incentivo da propagação da cultura em toda sua amplitude no
ambiente escolar:
• Incentivar ações que contribuam para fortalecer o interesse e a participação dos
alunos nos projetos e nas atividades de sala de aula e extraclasse. O Grêmio
Estudantil visa desenvolver projetos que darão maior ênfase às atividades
culturais e esportivas. Atividades estas aprovadas e incentivadas pelos
estudantes.
ÁREA DE AÇÃO
A partir dos problemas diagnosticados, atuar nas áreas: Cultural, Esportiva e
Ambiental.
PROJETOS:
• Festivais;
• Torneios esportivos;
• Gincanas
• Reciclagem
56
• Pintura temática do muro.
ENVOLVIDOS NOS PROJETOS:
• Torneios esportivos e Festivais/ Ensino Fundamental e Ensino Médio.
• Gincanas/pais e APMF.
• Reciclagem – Ensino Fundamental e Ensino Médio
• Pintura Temática / Ensino Médio e APMF.
AÇÕES PREVISTAS:
• Coordenação – Grêmio Estudantil e Equipe Pedagógica;
• Executores – alunos, professores, equipe pedagógica, direção e APMF;
• Início – março de 2010
• Término – dezembro de 2012
RESULTADOS ESPERADOS:
Espera-se despertar nos alunos o interesse em participar com os demais,
formando um intercâmbio entre salas ressaltando a cooperação de cada membro
envolvido para disseminar a cultura da paz, em detrimento à violência, com criatividade,
criando espaços de revitalização de ambientes despertando a responsabilidade e a
satisfação de cuidar do ambiente escolar.
AVALIAÇÃO
A avaliação acontecerá simultaneamente ao desenvolvimento do projeto através
do acompanhamento das atividades e reuniões entre o Grêmio e a Equipe
Pedagógica para decisões de continuidade ou redimensionamento das ações,
aceitando sugestões dos alunos de forma a melhorar as ações.
57
2.9. CONSELHO DE REPRESENTANTES DE TURMAS
Quando falamos em Gestão Democrática, estamos nos referindo à participação
concreta e efetiva de todos os segmentos da Comunidade Escolar. Neste sentido
inserimos em nosso processo de ensino-aprendizagem a atuação dos representantes
de turmas.
Mesmo não estando regimentado e regulamentado, o Conselho de
Representantes de turmas atua há vários anos neste Colégio de maneira eficaz e
compromissada.
O principal papel do representante de turma é a mediação entre seus colegas,
professores, equipe pedagógica, direção e outros setores administrativos. Ele exerce o
papel de organizador, colaborador e orientador dos colegas com esclarecimentos
quanto a reivindicações, reclamações, sugestões, participações e decisões que
necessitam da intervenção da turma.
O representante de turma é o elo de ligação entre o Grêmio Estudantil e seus
colegas.
A eleição dos representantes de turma é realizada impreterivelmente no 1º
Bimestre do ano letivo. Organizada e conduzida pelo(a) professor(a) Conselheiro(a) da
turma ou pela equipe pedagógica, elege um representante e um auxiliar que atuarão até
que os professores e a turma decidem pela substituição dos mesmos ou permanecerão
até o final do ano.
Enquanto representantes do segmento dos estudantes, os representantes dos
alunos tem participação efetiva nas discussões, encaminhamentos e decisões do
Conselho Escolar.
São características necessárias a um representante de turma:
• Ser honesto e correto.
• Ser responsável.
• Ter facilidade de comunicação.
• Estar aberto às necessidades da escola.
• Ser criativo e animado.
58
• Transmitir segurança à turma.
• Saber posicionar-se diante da turma.
• Ser aberto ao diálogo.
• Ter bom relacionamento.
• Ter boa vontade em querer representar a turma.
• Ser educado, humilde e receptivo.
• Ter iniciativa.
• Saber admitir erros.
• Agir de forma que proporcione um clima de compreensão, equilíbrio, entusiasmo,
interesse real.
• Tratar a todos (alunos, professores, funcionários, etc) com respeito e educação.
• Influenciar a turma com bons exemplos e atitudes corretas.
• Saber escutar os colegas diante das necessidades.
• O representante de turma também tem a incumbência de zelar pelo caderno de
anotações da turma de acordo com as orientações da Equipe Pedagógica.
59
2.10. ESTRATÉGIAS DO COLÉGIO PARA ARTICULAÇÃO
DA FAMILIA E COMUNIDADE
Assim como estabelece a LDB 9394/96 no seu artigo 1º: “A educação abrange os
processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no
trabalho, nas instituições de ensino, nos movimentos sociais e organizações civil e nas
manifestações culturais”.
A família é a principal responsável para transmitir cultura, valores, compreensão,
amor. Ela é a base da sociedade. Uma família bem estruturada contribui para um
desenvolvimento saudável para os filhos em nível psicológico, emocional e
comportamental.
Infelizmente, o que percebemos enquanto educadores que esta realidade é
parcial. A desestrutura familiar que envolve carência emocional e afetiva, facilita
respostas de comportamentos negativos na formação do indivíduo, estes que desde
sua infância vem completar sua construção e formação do seu eu, sua auto-afirmação,
na escola.
Podemos perceber que a família de hoje, mudou alguns valores, gerando
frustrações em muitos laços familiares, envolvendo inclusive toda a sociedade: como
conflitos conjugais que em muitas vezes engloba muitos tipos de violência, separações,
pais ausentes, conflitos entre pais e filhos, a falta de tempo dos pais, inclui-se aqui a
falta de diálogo com os filhos, falta de educação e limites.
Todos estes conflitos são perceptíveis na escola e como consequência na
maioria dos casos resultam não só na sociedade, mas no próprio espaço escolar:
violência, uso de drogas e problemas relacionados a própria sexualidade.
A falta efetiva da presença dos pais, ou por pais passivos que apresentam
atitudes permissivas deixando a criança ou o adolescente o tempo todo em programas
de TV não educativos (alguns muito violentos), a Internet, com site duvidosos e outras
mídias que surgem rapidamente sem o conhecimento e acompanhamento dos pais,
gerando conflitos psicológicos no educando.
Muitos destes comportamentos facilitam para que adolescentes procurem
amizades também com formação deficitária e frustrada e se aproximam entre si na
formação de bandos, gangues e muitos casos facilitando também o uso de álcool e
outras drogas ilícitas e tantas outras consequências que assistimos apresentadas pelos
programas da televisão e nas mídias em geral, como vítimas de acidentes, violência em
60
shows, boates, estádios, brigas nas escolas...
Como agravante ficamos diante de casos como jovens que tendem ao
isolamento, depressão, e até mesmo tentativa de homicídio e suicídio.
É claro que outros motivos atingem negativamente os laços familiares como: a
crise econômica, educação precária e o desemprego.
Há casos de pais que foram vítimas de violência na infância e abandono e
dependendo da estrutura da personalidade e como lidou com tais frustrações nos
aspectos emocionais e psicológicos, repassam na formação dos filhos, estes nossos
educandos.
As consequências da violência doméstica, tanto entre os pais, como os filhos que
são agredidos, sendo fisicamente, psicologicamente ou sexualmente, trazem suas
inseguranças no espaço escolar gerando muitos conflitos que prejudicam a boa
aprendizagem.
Portanto, a educação sendo dever da família e do Estado implica participação
como relação mútua no processo de formação do indivíduo. Conforme a legislação
vigente a escola implementa várias ações, com muitas limitações e dificuldades,
colocamos mesmo assim todo o nosso empenho na articulação escola/família com
reuniões periódicas, convocação via bilhete e telefone, promoção de eventos
envolvendo as famílias como: teatro, jantares, festa junina, gincanas, torneiros
esportivos e apresentações culturais.
Enfim, a escola está sempre aberta a toda comunidade escolar bem como
através instâncias colegiadas, ou seja, APFM, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil.
61
3. Fundamentação Teórica
3.1. Princípios Norteadores da Educação
O texto propõe princípios que se tem como base de uma educação condizente
com a própria ideia de uma escola pública, coerente com os valores de uma sociedade
moderna e democrática. Assim, objetivando abranger sinteticamente a enorme gama de
questões e problemas atinentes ao assunto, os princípios se reportam à instituição
escolar para tratar de temas que vão desde os seus fins, sua organização,
funcionamento e gestão, passando pelas condições objetivas de trabalho, pela
avaliação da escola e do rendimento discente e chegando ao fortalecimento da
cidadania e à consideração das diferenças culturais e outros temas obrigatoriamente
presentes na concepção de uma escola de qualidade.
Conforme a LDB 9394/96, Art. 3o, “o ensino será ministrado com base nos
seguintes princípios”:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte
e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos
sistemas de ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extra escolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais”.
3.2. Opção Filosófica do Estabelecimento (Teoria Filosófica)
"Não se constrói um projeto sem uma direção política, um norte, um rumo. Por isso,
todo projeto pedagógico da escola é também político". (GADOTTI, 1997, p.34).
Principiamos o desenvolvimento do item acima mencionado a partir da citação do
autor Moacir Gadotti, a fim de realçarmos a importância da dimensão política no âmago
da ação docente, ação esta que, por não ser neutra, mas, sim, carregada de
62
intencionalidades, tem por detrás do pedagógico um referencial teórico-metodológico
que dá sustentação à prática escolar e que expressa uma concepção de homem e de
sociedade, logo, um fazer pedagógico que caminha numa direção conservadora ou
transformadora, incidindo diretamente na formação educacional do sujeito foco do
nosso trabalho, ou seja, o aluno.
Nesse ângulo, destacamos que nossa opção filosófica esta alicerçada nos
pressupostos do materialismo histórico dialético, aporte este que ao buscarmos
fundamentação, possibilita o entendimento, em uma perspectiva crítica e desveladora,
da realidade social na qual estamos inseridos, bem como a análise consistente das
determinações no campo educacional decorrentes das alterações na base material, a
exemplo das mediatizações econômicas, políticas e culturais, podendo-se mencionar as
reformas neoliberais desencadeadas a partir da década de 1990, haja vista que a
educação não é uma instância isolada da sociedade capitalista.
A leitura e a interpretação do contexto social a partir desse método, ao afastar-se
da ótica que naturaliza os acontecimentos históricos e cotidianos, desaguando no
imobilismo político e conservador, nos indica a necessidade de superação da estrutura
que gera a desigualdade social, a opressão, a exploração e outros fatores que
degradam os seres humanos. Portanto, para além da interpretação, o materialismo
histórico dialético enfatiza a necessidade da transformação.
Dito isto, pensamos ser relevante registrar que a expressão método materialista
histórico dialético foi cunhada por intelectuais que se filiaram e se dedicaram ao estudo
minucioso das obras de Karl Marx e Friedrich Engels, fonte de onde advém a
denominação teoria marxista. Nesse sentido, buscamos sucintamente caracterizar tais
conceitos, a fim de evitar interpretações errôneas e o melhor entendimento por parte de
pessoas que possam vir a analisar este documento, uma vez que o PPP também é um
objeto de estudos.
Em relação ao termo teoria, esta se refere a um conjunto de explicações sobre um
determinado fato/realidade, já o método, é a forma pela qual se constrói e produz o
conhecimento.
Segundo Borges (2004, s/p), o método está "fundamentalmente distribuído nas
três grandes matrizes paradigmáticas: positivismo, fenomenologia e materialismo
histórico dialético". Em realidade, teoria e método estão intrinsecamente
articulados, separá-los é um mero exercício didático. Entretanto, é imprescindível a
clareza de que os diferentes aportes teórico-metodológicos expressam o conflito de
63
interesses antagônicos, sendo que, a concepção preponderante acerca do mundo real
revela a hegemonia de classe, isto é, a dos capitalistas ou a dos trabalhadores.
No que tange ao conceito materialismo, é preciso distanciar-nos do entendimento
simplório de que este se refere à acumulação de riquezas. Na acepção marxista, o
conceito materialismo reporta-se ao mundo real, partindo da matéria, do concreto, do
existente e não da ideia, demarcando radicalmente a oposição ao idealismo, no qual a
consciência se sobrepõe à materialidade.
O histórico deve-se ao fato de que todos os acontecimentos sociais estão situados
em um contexto, em um tempo, em um lugar e sob a interferência humana, tendo em
vista que nada é natural, mas construído historicamente. Desse modo, se a história for
negada, os fatos históricos não terão validade, assim, considerar o histórico pressupõe
considerar as relações sociais, os embates, a base material, a possibilidade de
transformações, enfim, é permitir a capacidade de análise, inclusive o entendimento de
que o homem é um ser sócio-histórico, pois vive em sociedade e vivencia a cultura de
seu tempo histórico, reagindo de acordo com seu processo de formação educacional,
acadêmica e social.
O conceito de dialética, segundo Orso (2005), pressupõe o movimento, dado que a
realidade não é estática, logo, havendo a possibilidade de transformações. A essência
da dialética é a contradição, sendo que a maior delas é a luta de classes, motor da
história e chave para a conscientização política.
Feito isto, sublinhamos que a realidade constitui-se materialmente e necessita ser
explicada, e para este fim, o estudo e o conhecimento do método materialista histórico
dialético nos possibilita a apreensão dessa realidade, e enquanto seres ativos, se
organizados coletivamente, podemos promover transformações substanciais no
modelo societário vigente.
É por intermédio da análise dessa concepção filosófica que temos condições de
entender a ontologia presente na obra de Marx, pois o mesmo, ao buscar compreender
como o homem se constitui enquanto ser social, ao perseguir esse objetivo, estudou a
história da humanidade, desde o comunismo primitivo à sociedade capitalista,
assinalando que:
...”pode-se distinguir os homens dos animais pela consciência, pela religião ou por tudo que se queira. Mas eles próprios começam a se diferenciar dos animais tão logo começam a produzir seus meios de vida, passo este que é ondicionado por sua organização corporal. Produzindo seus meios de vida, os homens produzem, indiretamente, sua própria vida material.” (MARX, ENGELS, 1984, p. 27 ).
É a capacidade humana de agir sobre a natureza para transformá-la, e através
64
dessa ação intencional extrair a subsistência, o divisor entre a ação instintiva e
adaptativa dos animais e do homem enquanto ser genérico. Foi, portanto, o trabalho
humano que impulsionou o desenvolvimento do ser social e da sociedade em geral.
Para o materialismo:
[...] o primeiro pressuposto de toda a existência humana e, portanto, de toda a história , é que os homens devem estar em condições de viver para poder fazer história. Mas, para viver, é preciso antes de tudo comer, beber, ter habitação, vestir-se e algumas coisas mais. O primeiro ato histórico é, portanto, a produção dos meios que permitam a satisfação destas necessidades, a produção da própria vida material, e de fato este é um ato histórico, uma condição fundamental de toda a história, que ainda hoje, como há milhares de anos, deve ser cumprido todos os dias e todas as horas, simplesmente para manter os homens vivos. (MARX, ENGELS, 1984, p. 39).
Ao realçar a importância e a necessidade do trabalho, Marx passou a problematizar
essa fonte de sobrevivência na sociedade capitalista, pois nesse modo de produção,
assim como desde o advento da propriedade privada, o trabalho perdeu sua
característica essencial, ou seja, de meio de humanização para forma de
desumanização, à medida que priva milhões de trabalhadores dos benefícios do
desenvolvimento criados pelo próprio homem, ou nas palavras de Marx:
(...)O trabalho humano produz maravilhas para os ricos, mas produz privação para o trabalhador. Ele produz palácios, porém choupanas é o que toca ao trabalhador. Ele produz beleza, porém para o trabalhador só fealdade. Ele substitui o trabalho humano por máquinas, mas atira alguns dos trabalhadores a um gênero bárbaro de trabalho e converte outros em máquinas. Ele produz inteligência, porém também estupidez e cretinice para os trabalhadores (MARX, 2008, s/p).
Exposto alguns elementos que corporificam nossa opção filosófica, ressaltamos
que esse entendimento da realidade social não está dado prontamente, pois a ideologia
dominante que falseia o real oculta essa apropriação, e eis aqui um dos papéis da
educação que é a reflexão crítica desse contexto, o que corrobora no processo de
formação de seres não submissos e conformados com essa situação social.
O que nos salta aos olhos é a aparência, e para conhecermos a essência faz- se
necessário o estudo, a análise, a interpretação, ou melhor, um método que nos dê
subsídios teóricos para re-elaborarmos no pensamento as informações, em um primeiro
momento caóticas, mas que após organizadas e fundamentadas, nos possibilita
apreender o real e explicá-lo. Assim, é por esse motivo que "se a aparência coincidisse
com a essência, não seria necessária a ciência". (MARX, ENGELS, 1984, p. 48)
Nossa opção filosófica exprime o compromisso com a formação do aluno real, e
não daquele idealizado. Do sujeito que irá viver e conviver em uma sociedade por
excelência desigual, seletiva e meritocrática. Todavia, cientes de que o de vir é
possível, há de nossa parte o esforço e o empenho por uma formação educacional que
se contraponha àquela preconizada por Adam Smith, ou seja, a educação de doses
65
homeopáticas, bem como a conscientização desses sujeitos em processo de formação.
Face ao disposto, poderá haver o questionamento: Estaremos sendo utópicos?
Novamente buscamos respaldo no referencial materialista, mais
especificamente em Lowy (2002), para assinalarmos que não compreendemos o termo
utopia em seu sentido pejorativo, ou seja, de um sonho irrealizável, mas em uma
perspectiva crítica e revolucionária.
O autor, ao trazer o sentido etimológico da palavra utopia, do Grego, topos =
"lugar" e u = "nenhum", traduzindo-se por "lugar nenhum", isto é, aquilo que não existe
em lugar nenhum, pode servir-nos como resposta à indagação, pois enquanto
educadores,necessitamos ter um Norte para nossa ação, a qual não deve estar restrita
aos muros escolares, e sim, colocarmo-nos enquanto edificadores daquilo que ainda
não foi realizado, mas que poderá vir a ser.
Acreditarmos que a possibilidade de transformação é o que revigora nossa ação
pedagógica, a qual não está fundamentada em uma teoria ultrapassada, pois de acordo
com Saviani (1991, p. 14), "[...] levando-se em conta que uma filosofia é viva e
insuperável enquanto o momento histórico que ela representa não for superado, cabe
concluir que se o socialismo tivesse triunfado é que se poderia colocar a questão da
superação do marxismo [...]".
Salientando a atualidade e a consistência dessa concepção filosófica, realçamos a
necessidade do estudo desse referencial teórico, a fim de que nossa prática docente possa
realmente fazer a diferença na formação educacional de nossos estudantes.
3.3. Opção Pedagógica do Estabelecimento (Teoria Pedagógica)
Filosofia do Colégio
A elaboração do PPP evidencia a intencionalidade da escola pública, ou seja, a de
propiciar ao aluno (ser social), uma educação sustentada por um ensino e
aprendizagem de qualidade
na ação de transmitir para o educando aquilo que ela não é capaz de aprender por si
só, apresentamos nesse item a opção pedagógica do Colégio Estadual Júlia Wanderley,
opção esta que vem ao encontro dos princípios da Psicologia Histórico Cultural, dessa
forma, primando pela razão de ser da escola, bem como fundamentando-se nos
pressupostos filosóficos do materialismo histórico dialético.
A base da formulação da Pedagogia Histórico - Crítica é a tentativa de superar
tanto os limites das pedagogias não críticas como também os das teorias crítico -
66
reprodutivistas e o empenho em analisar e compreender a questão educacional a
partir do desenvolvimento histórico objetivo.
Tem, portanto, sua concepção pressuposta no materialismo histórico. De
acordo com Saviani (1991, p. 75) a pedagogia histórico - crítica "procurava reter o
caráter
crítico de articulação com as condicionantes sociais que a visão reprodutivista possui,
vinculado, porém à dimensão histórica que o reprodutivismo perde de vista".
Em consonância com a autora, assinalamos que Saviani parte do entendimento
de que a educação relaciona-se dialeticamente com a realidade na medida em que a
influencia e é pela sociedade influenciada, portanto, sem tomar a educação como
redentora dos problemas sociais, mas enquanto um dos meios que pode contribuir para
o acirramento das contradições da sociedade capitalista, desde que, é claro, se pautada
em princípios que possibilitem essa reflexão.
Para esta proposta, a mediação do conhecimento científico ocupa um papel de
destaque no processo ensino-aprendizagem, não podendo ser secundarizado em nome
de datas comemorativas, ou de outras atividades que destoem do papel primordial da
escola. Segundo o próprio posicionamento da SEED/PR expresso no texto intitulado
retorno da semana pedagógica de fevereiro de 2009: perfazendo o caminho do
currículo, "Optar pelo conteúdo, na perspectiva do currículo disciplinar, significa
destacar que o trabalho com os temas transversais e a pedagogia de projetos não dá
conta de garantir o acesso ao conhecimento de forma sistematizada, uma vez que
prioriza o processo de "aprender a aprender" em detrimento do ensino,
descaracterizando a função social da escola pública".(SEED/PR 2009, p. 01).
Preocupando-se com a formação educacional dentro de um mundo de
contradições, e com vistas à transformação social, Saviani apresenta
resumidamente sua proposta metodológica, conforme lê-se:
[…] serão métodos que estimularão a atividade e iniciativa dos alunos sem abrir mão, porém, da
iniciativa do professor; favorecerão o diálogo dos alunos entre si e com o professor mas sem deixar de
valorizar o diálogo com a cultura acumulada historicamente; levarão em conta os interesses dos
alunos, os ritmos de aprendizagem e o desenvolvimento psicológico mas sem perder de vista a
sistematização lógica dos conhecimentos, sua ordenação e gradação para efeitos do processo de
transmissão-assimilação dos conteúdos cognitivos (SAVIANI apud SCALCON, 2009, s/p).
A apropriação do conhecimento por parte do aluno, o qual o eleva da síncrise à
síntese, pressupõe a passagem pelos cinco passos do método de ensino da Pedagogia
67
Histórico Crítica, sendo eles "a prática social, a problematização, a instrumentalização,
a catarse e a prática social". (SCALCON, 2009, s/p).
A prática social é o primeiro momento porque corresponde à vida cotidiana, ou
seja, a realidade social que é comum a professores e alunos, porém, diferenciando-se
em relação ao nível de entendimento/leitura do mundo; o segundo passo, a
problematização, é quando identificamos os principais problemas da realidade social e
começamos a pensar em possíveis soluções, momento a partir do qual adentramos o
terceiro passo, que é o da instrumentalização, isto é, ao obtermos por diversas fontes
uma série de informações sobre o objeto de estudo, temos em mãos elementos para
analisar e encontrarmos uma explicação para determinado problema ou objeto de
investigação.
À medida que o aluno compreende esta realidade, haverá chegado à catarse, ou
seja, a passagem da síncrise que é a visão caótica e desarticulada, para a síntese, isto
é, a visão mais elaborada e coesa do mundo, chegando-se novamente à prática social,
porém nesse momento, sem ser o mesmo do processo inicial, dado que apropriou-se de
novos conhecimentos e enriqueceu-se culturalmente.
O que expusemos sumariamente,é a fundamentação da pedagogia que nos
alimenta teoricamente e baliza nossa ação docente, pois nosso planejamento e
intervenções pedagógicas devem, necessariamente, refletir nossa postura técnica e
política no ato de ensinar.
Devemos salientar que a Proposta Histórico Crítica não é uma pedagogia
acabada. Os educadores continuam discutindo sobre suas possibilidades e limites, bem
como buscando alternativas pedagógicas que respondam a uma educação crítica na
formação dos indivíduos, tendo como parâmetro a vasta produção dessa teoria da
educação que permanece atual e perturbando aqueles que não desejam a
transformação social. Nessa direção, queremos concluir esse item referenciando Duarte
(1994), o qual nos chama a atenção para o fato de que:
“A construção coletiva dessa pedagogia está em andamento tanto no que diz respeito à elaboração teórica, quanto no que diz respeito ao enfrentamento dos problemas postos pela prática no campo educacional. Há muito por ser feito nessas duas direções. Entendo que, ao estudarmos e analisarmos o pensamento de Dermeval Saviani, não podemos adotar a postura cômoda e acomodada de esperar encontrar nesse pensamento toda a teoria da Pedagogia histórico-crítica. Trata- se, isto sim, de buscar elementos a partir dos quais possamos avançar na elaboração de nosso próprio pensamento.” (DUARTE, 1994, p. 130).
68
3.4. Opção Psicológica de Estabelecimento (Teoria da Aprendizagem)
Coerentes à concepção filosófica antes explicitada, nossa opção psicológica
pauta-se nos princípios da psicologia histórico cultural postulada por Lev Semenovich
Vigotski, e de seus colaboradores, tais como Alexander Romanovich Luria e Alexei
Nikolaevich Leontiev.
Tal como no materialismo, Vigotski preconizou que o indivíduo não nasce humano,
mas se humaniza por meio das relações sociais que estabelece com outros homens,
pelas condições concretas de existência, bem como por meio da historicidade e cultura
acumulada, sendo, portanto, resultado de seu meio social.
Face a este posicionamento, a psicologia histórico cultural se opõe à ideia de que
a criança ao nascer já traz consigo aptidões inatas, pois a criança simplesmente nasce,
tendo a capacidade de aprender e se desenvolver desde que seja estimulada e tenha
acesso à mediação do conhecimento, formando assim novas capacidades. Nessa
direção, o ser humano nasce apenas com os reflexos instintivos, por exemplo, o ato de
sucção do bebê ao ser amamentado, porém sua ontogênese será desenvolvida a partir
das situações de aprendizagem, as quais requerem o ato de ensinar.
Este foi um dos motivos que levou Vigotski a estudar as funções psicológicas
superiores do ser humano, isto é, a linguagem, o pensamento, a atenção voluntária, a
memória mediada, os sentimentos e a percepção, pois até então, as correntes da
psicologia não haviam analisado esses processos fundamentais, uma vez que é por
intermédio destes que apreendemos a realidade e nos apropriamos dos conhecimentos,
atribuindo com isto um papel fundamental à escola e ao professor, agentes
responsáveis por desenvolver e aprimorar no ser humano as funções psicológicas
superiores.
A fim de sustentar nossa defesa pelo tripé ensino, aprendizado e desenvolvimento,
bem como pela valoração da ação docente enquanto mediadora do conhecimento,
fazemos nossas as palavras de Duarte (1998), isto é, a de que "[... ] a grande maioria
dos conhecimentos e habilidades do homem se forma por meio da assimilação da
experiência de toda a humanidade, acumulada no processo da história social e
transmissível no processo de aprendizagem". (DUARTE, 1998, s/p).
Segundo Vygotsky (1994, p. 110), "o aprendizado das crianças começa muito
antes de elas frequentarem a escola", portanto, estas não são uma página em branco,
dado que aprendem através das relações sociais que estabelecem com pessoas mais
experientes desde o seu nascimento. Todavia, o acesso ao conhecimento científico,
69
sistematizado e
sequencial que eleva as potencialidades humanas, é função da escola, e nessa
perspectiva, novamente Duarte (1998), enfatiza que, o ensino não deve limitar-se ao
nível de desenvolvimento atual do aluno, ou seja, daquilo que já foi apropriado, mas,
sim, trabalhar para que esse indivíduo avance em seu processo de aprendizado e
desenvolvimento através do acesso de novos conhecimentos.
Para melhor explicar esse processo, Vigotski conceitualizou a zona de
desenvolvimento proximal e o nível de desenvolvimento atual. Este último refere-se às
conquistas já efetivadas pela criança, já o primeiro, conforme Duarte (1998), diz respeito
às:
[...] relações entre o ensino e o desenvolvimento intelectual na idade escolar. Ele inicia mostrando que ao analisar-se o desenvolvimento de uma criança é necessário não se deter naquilo que já amadureceu; também é preciso captar aquilo que ainda está em processo de formação [...], assim, o desenvolvimento atual de uma criança é aquele que pode ser verificado através de testes nos quais a criança resolve problemas de forma independente, autônoma. Já a zona de desenvolvimento próximo abarca tudo aquilo que a criança não faz sozinha, mas consegue fazer imitando o adulto. (DUARTE, 1998, s/p).
Nesse sentido, o autor chama a atenção para o fato de que a idade mental de uma
criança, ou seja, seu nível de desenvolvimento atual, pode divergir em relação ao seu
estado de desenvolvimento, pois uma criança de 9 anos, por exemplo, poderá resolver
atividades de uma criança que esteja na faixa etária dos 11 anos, desde que com a
mediação do adulto.
Isto ocorre porque o potencial de aprendizagem de uma dada criança pode ser
maior, posto que sua zona de desenvolvimento proximal também é maior, possibilitando
uma intervenção pedagógica mais abrangente por parte do professor. No entanto,
Duarte (1998), chama a atenção para o fato de que a zona de desenvolvimento
proximal tem limites, haja vista que "não é tudo que a criança consegue fazer, mesmo
com a ajuda de um adulto. Se formos resolvendo com ela problemas cada vez mais
difíceis, chegará um ponto a partir do qual ela não conseguirá mais resolver os
problemas, mesmo com nossa ajuda. Isso significa que teremos ultrapassado a zona de
desenvolvimento próximo". (DUARTE, 1998, s/p).
Discorrido em linhas gerais sobre alguns elementos que corporificam a psicologia
histórico cultural, queremos assinalar que trabalhar nessa perspectiva, significa
compactuarmos da ideia de que a educação formal cumpre um papel fundamental para
o aprendizado e o desenvolvimento do aluno em formação, do mesmo modo em que o
professor desempenha uma ação de suma importância nesse processo, não enquanto
um facilitador de aprendizagens, mas, sim, enquanto um sujeito que possui uma
70
bagagem cultural e científica maior e que domina um conhecimento específico para
proporcionar a mediação do mesmo.
Por fim, rigorosos à nossa opção filosófica, cabe destacarmos um significativo
esclarecimento tecido por Newton Duarte, o qual sublinha a divergência de princípios
teóricos entre a abordagem vigotskiana e de outras vertentes da psicologia, conforme
lê-se:
Além das denominações "socioconstrutivismo", "sociointeracionismo" e "sociointeracionismo-construtivista", a Escola de Vigotski foi chamada no Brasil também de "construtivismo pós-piagetiano" (Grossi e Bordin, 1993). Diga- se em primeiro lugar que nenhuma dessas denominações aparece nas obras de Vigotski, Leontiev, Luria, Galperin, Elkonin, Davidov, ou qualquer outro membro dessa escola. Esses autores preocuparam-se sempre em caracterizar essa psicologia naquilo que ela tem de diferenciador em relação a outras, ou seja, sua abordagem histórico-social do psiquismo humano. Por essa razão, as denominações que eles mais utilizaram para se autocaracterizarem foram a de teoria histórico-cultural e a de teoria da atividade [...]. (DUARTE, 1998, s/p).
Demarcado essa distinção, pensamos ter demonstrado aspectos relevantes da psicologia
histórico cultural, aspectos estes que nos servem de suporte para planejar o trabalho
pedagógico e repensar nossas futuras intervenções.
3.5 OBJETIVOS DA PROPOSTA PEDAGÓGICA
a) Educadores:
Os educadores que atuam nente estabelecimento de ensino desenvolvem as
atividades educativas com a intencionalidade de contribuir para a emancipação
humana, atribuindo significado ao conhecimento científico e cultural historicamente
produzido, visando, ainda, a formação de pessoas críticas, conscientes, socialmente
participativas, comprometidas consigo próprias, com o outro e com meio ambiente, por
meio do aprimoramento da leitura, da oralidade, da escrita e da investigação científica.
b) Ensino Fundamental
O Ensino Fundamental tem como objetivo desenvolver em seus alunos a
investigação e a compreensão do ambiente natural e sociocultural, das relações
políticas e socioeconômicas, da tecnologia e seus usos, das artes e dos valores em que
fundamenta a sociedade, fortalecendo vínculos de família, valorizando a cultura local /
regional, relacionando-a com o contexto internacionalização, que neste momento ganha
uma dimensão que não tem volta, respeitando-se a diversidade étnica, de gênero e de
orientação sexual, de credo, de ideologia e de condição socioeconômica que por meio
do trabalho com a oralidade, a leitura, a produção escrita, o cálculo e o tratamento da
71
informação, visa garantir uma educação básica igualitária e de qualidade.
c) Ensino Médio
O Ensino Médio tem como objetivo a consolidação dos conhecimentos adquiridos
no Ensino Fundamental, bem como apropriação do conhecimento científico e cultural e
historicamente produzidos e sistematizados, por intermédio das práticas de pesquisa e
iniciação científica, a fim de contribuir para a continuidade dos estudos para a inserção
no mundo do trabalho participação política com vistas à transformação social.
d) Ensino Médio em Tempo Integral
A Educação em Tempo Integral em tempo único tem como objetivo a ampliação
da jornada escolar por meio da implementação de política de educação integral e em
tempo integral. Proposição essa que não é balizada somente no aumento do tempo
escolar, mas se pauta na construção de uma educação de qualidade. Dessa forma, a
Educação em turno único apresenta-se como uma nova lógica na organização do
tempo escolar, tendo na ampliação do tempo, mais uma possibilidade de garantir a
formação integral dos sujeitos, levando em consideração suas especificidades, sua
história e sua cultura.
e) CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas) – ESPANHOL (4 turmas)
Contribuir na formação de alunos, professores e funcionários da rede estadual de
ensino e comunidade escolar. Por isso visa desenvolver as quatro habilidades básicas:
ouvir, compreender, falar e escrever através de conteúdos de Línguas Estrangeiras que
possibilitem a apropriação das mesmas e possibilidades de melhor inserção no mundo
do trabalho, levando em consideração a importância que a aprendizagem de Língua
Estrangeira Moderna tem no desenvolvimento do ser humano quanto à compreensão
de valores e a aquisição de conhecimento sobre outras culturas.
f) EJA (educação de Jovens e Adultos)
A Educação de Jovens e Adultos, enquanto modalidade educacional tem como
finalidade, objetivos e compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura
geral, de modo que os educandos venham a participar política e produtivamente das
relações sociais, com o comportamento ético, através do desenvolvimento intelectual e
moral.
72
3.6. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA ATENDIMENTO À ALUNOS COM
AMPLIAÇÃO DE JORNADA ESCOLAR
Programa Sala de Recursos Multifuncionais e CAE/surdocegueira
Atender alunos matriculados no Ensino Fundamental e que apresentem
necessidades especiais ou atendimento pedagógico diferenciado e específico, devido
às dificuldades de aprendizagem, ou qualquer tipo de deficiência mental leve, física,
auditiva ou visual.
Constituir um conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver os
processos cognitivo, motor, sócio afetivo emocional, necessário para apropriação e
produção de conhecimentos.
Sala de Apoio / Português e Matemática
Atender às dificuldades de aprendizagem de crianças que frequentam as séries
finais do Ensino Fundamental. Para os alunos dos 6ºs e 7ºs anos.
Participar de atividades que visam à superação das dificuldades referentes aos
conteúdos básicos das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
Projeto de Geografia
A geografia é uma disciplina voltada para o conhecimento do espaço e as relações
sociais que ocorrem nele, culminando na transformação das paisagens e o
transformando em espaço geográfico.
A escola vem a ser uma instituição que se propõe a contribuir para a formação do
educando como pessoa e como membro de uma sociedade, mediante a criação de
condições e de oportunidades de ampliação e de sistematização de conhecimentos,
sendo que a escola amplia sua funcionalidade como uma instituição de
desenvolvimento de relações humanas. Ela enfoca a geração que vem nascendo no
século XXI, em uma sociedade que passa a chamar seu mundo de Aldeia Global, é
uma geração que necessita ser sensibilizada para a convivência harmônica, baseada
no diálogo, a não violência, aceitando divergências de valores culturais, étnicos e de
gêneros. Onde se exige um modelo de educação e de homem que não privilegie
culturas, onde este profissional do terceiro milênio precisa ser aberto à convivência
política pacífica, pois se sabe que o ser humano anseia o atingir metas coletivas.
Estas mudanças vividas na atualidade em nível mundial, com a transnacionalização
73
da economia e o intercâmbio quase imediato de conhecimentos e padrões sociais e
culturais, através das novas tecnologias da comunicação, entre outros fatores, têm
levado a uma nova atuação dos Estados nacionais na organização das políticas
públicas, no caso brasileiro isso se garante pela Constituição, a LDB e o PNE que
estabelecem novos fundamentos e estratégias para a organização e a gestão dos
sistemas de ensino e para as praticas do cotidiano escolar. É nesse contexto escolar
que se insere hoje o ensino da geografia, e que podemos evidenciar os trabalhos da
inclusão da cultura afro brasileira no currículo escolar, pois é evidente que se quisermos
conhecer bem nossa cultura e potencializar nossa identidade, precisamos conhecer a
diversidade de nossa origem.
O Brasil finalmente incluiu a história de nossas negras raízes no currículo escolar de
forma obrigatória. Sem deixar para trás, claro, a origem portuguesa e a indígena, o
conteúdo tem de abordar a vinda involuntária dos africanos. Isso por que, em 2003, o
que já deveria ser um direito virou lei. A obrigatoriedade do tema "História e Cultura
Afro-brasileira e Africana" existe desde que foi aprovada alei 10.639. A partir da sanção
dessa lei, as instituições de ensino brasileiras passaram a ter de implementar o ensino
da cultura africana, da luta do povo negro no país e de toda a história afro-brasileira nas
áreas social, econômica e política. O conteúdo deve ser ministrado nas aulas de todas
as disciplinas do currículo escolar, E isso em TODAS as escolas de Ensino
Fundamental e Médio das redes pública e privada.
Vindo a colaborar com a discussão do tema da cultura afro brasileira em nosso meio
escolar que desenvolvemos o Projeto de geografia na Cultura Afro-brasileira. Pois é na
escola que convergem as culturas diversas e é nela que podemos superar as atitudes
condenatórias em relação ao negro, ultrapassando o estudo meramente folclórico e
pouco comprometido,colaborando a superar as diferenças culturais que formam o povo
brasileiro.
Faz-se necessário, então, considerar que Educação e Direitos Humanos são questões
indissociáveis e complementares, justificadas pelas legislações constituídas para o
fortalecimento de direitos que objetivam a proteção e promoção dos sujeitos de direitos
e de responsabilidades. Neste sentido, as Diretrizes Nacionais de Educação em Direitos
Humanos reforçam e reconhecem os princípios fundantes da dignidade humana, postas
anteriormente na Constituição Federal de 1988, na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDBEN - nº. 9394/96) e em outros textos legais3 que reconhecem
o espaço escolar como local de promoção dos Direitos Humanos.(Oliveira et AL., 2016,
74
p.1).
Nessa perspectiva o estudo da paisagem, do lugar, do território, da região, da
sociedade e natureza devem ser propostos levando em consideração a criticidade,
evidenciando a formação de um aluno consciente das relações socioespaciais de seu
tempo, possibilitando que o ensino de Geografia deva propor a análise dos conflitos e
contradições sociais, econômicas, culturais e políticas, constitutivas de um determinado
espaço.
Compreender o espaço geográfico mundial e local, nas diferentes espacialidades e
temporalidade e nas formas de organização das sociedades primitivas e complexas,
industriais ou não industriais. Além das relações que se estabelecem entre a natureza –
homem – sociedade e entre homens. Ao final do percurso que o aluno possa também
melhor avaliar a realidade em que vive, sob a perspectiva de transformá-la onde quer
que esteja.
75
IV. MARCO SITUACIONALCARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
Diante da complexidade que é o campo educacional, percebemos a necessidade
de refletir e entender melhor nossa comunidade escolar como um processo de ensino e
aprendizagem que vão além da produção ou reprodução de conteúdos.
Compreendemos que a ação do educador não se dá somente em sala de aula, mas em
todos os espaços da escola, inclusive com a comunidade externa.
Tais relações, pela sua ambiguidade, apresentadas por momentos de harmonia e
produtividade e/ou conflitos podem resultar em situações tensoras. Compreendemos,
no entanto, que somos agentes reflexivos diante de todas as ações que mediamos e
compomos enquanto processo voltado a democratização da escola.
Segundo Paro(1993) “a luta pela democratização da escola situa-se no bojo da
própria luta pela democratização da sociedade, que no seu limite, coincide com a
transformação social, ou seja, enquanto processo de transformação estrutural da
sociedade”. E como comunidade escolar se faz necessário mediar este processo no
viés da coletividade, isto é , na interdependência dos indivíduos.
Somos cientes de que fazemos parte de uma sociedade injusta e cruel. Também
somos cientes de que a escola sempre esteve voltada às classes dominantes e que
muitos são excluídos automaticamente do processo ensino-aprendizagem. Em nossa
comunidade escolar as dificuldades de aprendizagem, indisciplina, evasão e repetência
apesar de todos os esforços, tem-se minimizado, mas, não a contento, pois são
consequência da atual situação sócio-econômica e familiar vivida em todo país. Muitas
vezes trazemos para nós, a responsabilidade da família que na maioria já não repassa
os valores e limites necessários à formação do aluno.
Diante da situação social e familiar apresentada nas últimas décadas estamos
recebendo cada vez mais, alunos aparentemente descomprometidos com sua própria
construção de educação e denotam um certo comportamento indisciplinar e ou
indiferente ao compromisso escolar, no entanto estamos cientes de que nossa função
enquanto agentes da educação é voltar nosso olhar e entender este alunado que nos
propomos a trabalhar.
São na maioria filhos de trabalhadores, sendo a minoria filhos de pequenos empresários
que lutam com dificuldades para se manterem nessa nossa atual sociedade tão
76
fortemente capitalista e excludente.
Não é tarefa fácil ser este agente socializador do conhecimento pela mediação
dos conteúdos, mas contamos com um bom quandro de professores, sendo que , a
grande maioria (71%) pertence ao QPM com habilitação e especialização nas
disciplinas específicas, onde buscam através da capacitação permanente a melhoria
por um ensino crítico e científico e 29% são PSS.
Com relação aos funcionários os que atuam na equipe administrativa todos
possuem Ensino Superior e todos (100%) pertencem ao QFEB, já os que atuam na
equipe de serviços gerais uma (01) possui o Ensino Fundamental e onze (11) possuem
o Ensino Médio, sendo que um percentual de 70% é QFEB e 30% PSS.
Nosso colégio distribui seus horários de funcionamento em três períodos, com
média de 35 alunos por turma, sendo que no período matutino são 14 turmas assim
distribuídas: um sétimo ano, dois oitavos anos, quatro nonos, três primeiras séries do
Ensino Médio, duas segundas séries do Ensino Médio e duas terceira série do Ensino
Médio.
No período vespertino são 09 turmas assim distribuídas: cinco sextos anos, dois
sétimos anos e dois oitavos anos.
No período noturno temos 3 turmas de Ensino Médio Regular sendo, uma turma
de primeira série, uma turma de segunda série, uma turma de 3º série e a modalidade
EJA – Educação de Jovens e Adultos na organização Coletiva e oito turmas de APEDs
(Ações Pedagógicas Descentralizadas).
Em pesquisa feita junto às famílias dos nossos alunos concluímos que um
percentual de 64% são de cor branca, e 36% de cor preta e/ou parda. Em relação ao
estado civil dos pais: um percentual de 50% dos pais são casados e 50% são
divorciados, solteiros, viúvos, um percentual de 45% tem dois filhos, 25% tem um filho,
18% tem 3 filhos e 12% tem 4 filhos ou mais. Em relação à moradia 48% possuem casa
própria e 32% moram de aluguel e 20% tem moradia cedida. Na questão da renda
financeira (sustento) das famílias: temos um percentual de 39% é sustentado apenas
pelo pai, 56% sustentado por pai e mãe e 5% pelo pai, mãe e filhos. Constatou-se que
96% possui um carro ou mais e apenas 4% não possui nenhum.
O grau de escolaridade das mães e pais apresenta-se de forma muito variada:
séries iniciais do Ensino Fundamental (completo e/ou incompleto) somam um
percentual de 30%; Ensino Médio (completo e/ou incompleto) 51%; Ensino Superior
77
completo 13% . Mas também existem alguns pais e mães não alfabetizados que somam
3% em contrapartida temos 3% com mestrado.
Em relação à renda familiar mensal um percentual de 60% recebe de um a três
(1 a 3) salários mínimos e um percentual de 40% acima de três salários mínimos.
A maioria dos pais tem registro em carteira de trabalho e um número significante
trabalha como autônomo.
Normalmente os filhos maiores de catorze anos trabalham como menor aprendiz
para ajudar no sustento familiar.
Algumas famílias são atendidas por programas sociais como: bolsa família, leite
da criança, peti, baixa renda.
Conforme estatística, todos possuem saneamento básico como: rede de esgoto,
luz elétrica, água tratada, asfalto exceto os alunos que residem na zona rural
(totalizando um percentual de 1%).
As casas dos nossos alunos são equipadas na maioria com os eletrodomésticos
essenciais além de rádio, TV, aparelho de som, geladeira e máquina de lavar. A grande
maioria (95%) possui computador com acesso à internet e apenas 5% não possuem.
As atividades de lazer e cultural mais comuns das famílias são: televisão, redes
sociais e para se manter informado um percentual de 50% é através da TV e outros
50% internet. Em relação á religião ainda predomina a religião católica (68%),
protestante ou evangélica (23%) e outras como: espírita Umbanda ou Candomblé e sem
religião (9%).
Estas famílias procuram assistência médica no SUS, algumas possuem
convênios de saúde.
Nossa comunidade escolar é formada por moradores do bairro, de bairros
vizinhos e zona rural. Os alunos que moram mais próximos, se locomovem até o
Colégio a pé, já os que moram mais distante usam meios de transportes diversos,
como: transporte coletivo, transporte escolar (público e particular), carro e bicicleta.
Nas famílias dos nossos alunos existe um grande número de pessoas com
habilidades artísticas como: desenho, pintura, música, dança, artesanato, culinária,
teatro, esportes etc., e também existem alguns alunos portadores de deficiências
físicas, mental, visual, auditiva. Estas deficiências são tratadas e acompanhadas em
60% dos casos, por especialistas do SUS, como: psicólogos, psiquiatras, neurologistas,
cardiologistas e fisioterapeutas. Também há os que fazem acompanhamento em
centros auditivo. Mas 40% destes alunos que apresentam deficiências não buscam
78
acompanhamento e assistência especializados.
Muitos dos nossos alunos pretendem prosseguir seus estudos e cursar uma
Universidade, sendo que alguns já têm definido o curso e a profissão que pretendem
prosseguir.
Enfim, nossa comunidade é composta por uma diversidade sócio-econômica e
cultural que nos desafiam a estudar para melhor compreender os condicionantes
sociais, políticos, culturais, econômicos, complementando assim a função social da
escola, que é estruturada pela transmissão dos conteúdos científicos acumulados e
atualizados através do movimento processo histórico.
Com relação à estrutura física, nosso Colégio não apresenta boas condições,
necessita de reforma geral urgente, pois as instalações são muito antigas, não
condizendo com a realidade do nosso alunado.
79
RENDIMENTO ESCOLAR – INDICE DE APRENDIZAGEM
Ensino Fundamental
APROVADOS % APROVADOS POR CONSELHO %
SÉRIE / ANO 2011 2012 2013 2014 2015 2011 2012 2013 2014 2015
6º ano 52% 72% 86% 86% 87% 30% 14% 9% 3% 6%
7º ano 63% 57% 63% 90% 85% 28% 31% 25% 4% 5%
8º ano 52% 49% 56% 86% 78% 27% 31% 20% 3% 8%
9º ano 66% 78% 86% 79% 21% 15% 3% 5%
REPROVADOS % ABANDONOS %
SÉRIE / ANO 2011 2012 2013 2014 2015 2011 2012 2013 2014 2015
6º ano 15% 8% 5% 11% 7% 3% 6% -- -- --
7º ano 8% 9% 11% 6% 9% 1% 3% 1% -- 1%
8º ano 21% 19% 24% 9% 12% -- 1% -- 2% 2%
9º ano 12% 7% 10% 16% 1% 1% 1% --
Ensino Médio
APROVADOS % APROVADOS POR CONSELHO %
SÉRIE / ANO 2011 2012 2013 2014 2015 2011 2012 2013 2014 2015
1ª série 70% 63% 59% 72% 67% 20% 20% 16% 5% 5%
2ª série 75% 65% 71% 76% 60% 13% 16% 16% 2% 3%
3ª série 68% 65% 87% 92% 87% 18% 23% 11% -- 4%
REPROVADOS % ABANDONOS %
SÉRIE / ANO 2011 2012 2013 2014 2015 2011 2012 2013 2014 2015
1ª série 8% 13% 24% 20% 28% 2% 4% 5% 3% --
2ª série 10% 17% 8% 18% 37% 2% 2% -- 4% --
3ª série 11% 6% 2% 8% 9% 3% 6% -- -- --
IDEB
2005 2007 2009 2011 2013 2015
3,5 4,0 4,4 4,3 4,6
PROVA BRASIL
2005 2007 2009 2011 2013 2015
Português 232,48 238,92 244,31 238,48 251,34
Matemática 256,06 258,22 249,36 258,69 264,70
80
V. MARCO CONCEITUAL1. FILOSOFIA DO COLÉGIO
O Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley tem em seu Projeto Político
Pedagógico a seguinte Filosofia: “Preparar o educando através de uma visão crítica,
participativa, responsável e criativa para lutar por uma sociedade justa,
democrática, comprometida e igualitária”.Para tanto, as dimensões administrativas
pedagógicas estão centradas na permanência do aluno na escola e no rendimento do
processo educativo, assegurando a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e
divulgar a cultura, o pensamento a arte e o saber.
2. CONCEPÇÕES
Conhecimento
Esta escola entende que o conhecimento se dá a partir das experiências do
homem com seu meio: a maneira como vive, suas condições sociais em cada momento
histórico. Esse processo é dinâmico pois, para resolver as suas necessidades, o
homem vai buscando novos conhecimentos, modificando sua visão sobre a realidade e
nela interferindo.
O processo de aquisição do conhecimento é essencialmente humano e não se dá
individualmente, mas nas relações sociais, gerando mudança na forma de pensar do
indivíduo, que contribuirá para a mudança da sociedade.
O conhecimento escolar não pode banalizar o conhecimento científico, nem tão
pouco estar sujeito somente aos interesses dos alunos, ele é sim resultado do trabalho
dos homens buscando resolver suas necessidades, produzindo os conceitos que dão
conta de explicar os momentos históricos, que contribuem para a evolução do momento
atual, esse sim é o objeto de trabalho do professor, que deve ter como base o
conhecimento científico.
Segundo Freire (1982): “ Conhecimento, porém, não se transfere, se cria, através
da ação sobre a realidade “(p. 141). Portanto, há a necessidade de se saber o que
realmente é objeto de estudo de cada área do conhecimento.
O conhecimento, portanto, é o eixo que estrutura a educação, a colégio e a
sociedade. Desta forma, a colégio, enquanto uma das instituições responsáveis pela
educação, tem a função histórica de organizar, sistematizar e desenvolver as
81
capacidades científicas, éticas e tecnológicas de uma nação, isto porque, o
conhecimento é o instrumento fundamental do homem para alcançar êxito pessoal e
coletivo, bem como,
de compreensão e de transformação da natureza e da sociedade.
O mestre Paulo Freire propõe que a colégio combata a competitividade e trabalhe
pela solidariedade: “... espera-se que, dentro das escolas, a produção do conhecimento
e o exercício de conhecer o conhecimento que já existe se dê não em termos
competitivos, mas sim de solidariedade” (p. 104).
Sociedade
Dignidade e direito são alguns dos princípios fundamentais garantidos pela
Constituição Federal. Entretanto, a desigualdade social, cultural e econômica
se evidenciam a cada instante. A cada dia aumenta o número de pessoas
destituídas do mínimo necessário para sua sobrevivência: são os sem tetos, sem
terras, sem emprego, sem educação, sem cidadania. Cidadania entendida pela
filosofia alemã Hannah Arendt, acima de tudo, “ o direito de ter direitos”: de
trabalhar, de ser respeitado, de suprir suas necessidades básicas e de estudar.
Freire propõe a criação de uma sociedade ideal:
“...criação de uma sociedade menos perversa, menos discriminatória, menos racista, menos machista que esta. Uma sociedade mais aberta, que sirva aos interesses das classes populares sempre desprotegidas e minimizadas e não apenas aos interesses dos ricos, dos afortunados, dos chamados ‘bem- nascidos’”(Freire, maio de 1991, apud Gadotti, 1996, p. 103).
Concebe-se por sociedade uma organização mais justa, livre, pacífica, participativa
e solidária. Uma sociedade que tenha consciência dos aspectos políticos, moral,
educacional e cultural.
Portanto, concebemos por sociedade, um espaço que tenha por princípio a garantia
do cumprimento dos direitos humanos, que garantam o desenvolvimento do homem na
sua totalidade, sendo respeitado nas suas diferenças sejam quais forem.
A educação tem um papel fundamental na construção de uma sociedade mais
justa, que consiste em formar cidadãos conscientes, conhecedores da sua realidade e
capazes de nela interferir sendo sujeitos da história, segundo Paulo Freire:
“O mundo não é. O mundo está sendo. Como subjetividade curiosa, inteligente, interferidora na objetividade com que dialeticamente me relaciono, meu papel no mundo não é só de quem constata o que ocorre, mas também de quem intervém como sujeito de ocorrências. Não sou apenas objeto da História, mas seu sujeito igualmente”(Freire, 2000, p. 85).
82
Aluno O aluno não pode ser estudado e compreendido isoladamente, por ser um ser
histórico, se faz necessário compreendê-lo em cada momento da história, nas relações
que estabelece com seu meio.
Por este motivo o aluno enquanto um ser social, que nas relações que estabelece
com o outro nos diversos segmentos da sociedade, produz a vida e interfere no meio
que vive, essa participação é possível, por meio de uma organização política e graças a
autonomia do mesmo, que sendo um ser de vontade, pode argumentar sobre sua
realidade.
Buscando construir a cidadania, formar um cidadão autônomo capaz de refletir
sobre sua realidade e nela interferir, é o nosso grande desafio. Paulo Freire estabelece
a relação entre libertação e humanização: “A libertação autêntica, que é a humanização
em processo, não é uma coisa que se deposita nos homens. Não é uma palavra a mais,
oca, mitificante. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo,
para transformá-lo” ( 1987, p.67).
De posse do instrumental teórico e o meio necessário para que perceba e assuma,
verdadeiramente, seu papel ativo na história, enquanto cidadão capaz de interpretar e
participar da construção do mundo e sobretudo, de fazer-se a si mesmo ao interagir
com a realidade e o mundo do trabalho de forma crítica, consciente e produtiva.
Segundo Paulo Freire:
“A existência humana não pode ser muda, silenciosa, nem tampouco pode nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os homens transformam o mundo. Existir humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar. Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão” (1987, p.78)
A formação do aluno como sujeito de direitos universais é o centro do processo
educacional a essência do trabalho pedagógico, buscando formar uma pessoa capaz
de
conduzir sua vida respeitando a diversidade cultural, ética e religiosa.
A concepção de aluno e de educação que estamos falando é a de que prepara o
aluno/homem para ser um sujeito ativo de sua vida, autor de sua história, que cria,
recria, inventa coletivamente, em parceria, constrói junto, articula teoria e prática, tem
valores, saberes, compartilha, acolhe e decide democraticamente.
83
Educação/Escola
“Sonhamos com uma escola pública capaz, que se vá construindo aos poucos num espaço de criatividade. Uma escola democrática em que se pratique uma pedagogia da pergunta , em que se ensine e aprenda com seriedade, mas que a seriedade jamais vire sisudez. Uma escola em que, ao se ensinarem necessariamente os conteúdos, se ensine a pensar certo”(Freire,2000 a, p. 24).
As modificações surgidas na sociedade moderna impõem à escola mudanças nas
abordagens: política, econômica, social e cultural, propiciando um novo compromisso
ético com a comunidade e com o conhecimento. Assim a escola passa a redefinir sua
proposta de trabalho, sua estrutura, assegurando o acesso aos estudos e a
permanência dos alunos na escola, proporcionando-lhes aprendizagens contínuas tanto
em conceitos como em atitudes e ações.
A escola deve ser espaço social responsável pela apropriação do saber universal,
bem como a socialização desse saber elaborado às camadas populares.
A luta pela democratização, pela escola de qualidade, por uma educação pública
gratuita e universal, continuam sendo a palavra de ordem numa perspectiva
progressista de educação, fundamentados numa concepção histórico-crítica.
Precisamos ter clareza que Gestão Democrática é uma questão de postura, que se
aprende no cotidiano da escola, no coletivo, isso não quer dizer que todos tem que
estar no mesmo lugar pensando a mesma coisa, mas coletivo é um grupo de pessoas
que comunga da mesma ideia e que procura buscar espaço para discussões.
“... a participação democrática não se dá espontaneamente, sendo antes um processo histórico de construção coletiva, coloca-se a necessidade de se preverem mecanismos institucionais que não apenas viabilizem mas também incentivem práticas participativas dentro do colégio pública. Isso parece tanto mais necessário quanto mais considerarmos nossa sociedade, com tradição de autoritarismo, de poder altamente concentrado e de exclusão da divergência nas discussões e decisões” ( Paro, 2003, p. 46)
Uma escola democrática deve ter na sua organização órgãos constitutivos e
atuantes que são: Conselho Escolar, APMF, Grêmios Estudantis e ONGS.
Nesta perspectiva concebemos por colégio o espaço de formação da consciência
política do aluno para atuar e transformar a realidade, problematizando as relações
sociais do homem com a natureza e com os outros homens, visando a transformação
social.
Dessa forma, acreditamos que é papel da escola promover a interação entre os
saberes populares e os científicos permeados pela vivência e experiência
escolar, ressignificando-os e dotando-os de sentido, possibilitando a aquisição do
conhecimento por meio de aprendizagens significativas.
84
“Mais que escrever e ler que a “asa é da ave”, os alfabetizandos necessitam perceber a necessidade de um outro aprendizado: o de “escrever” a sua vida, o de “ler” a sua realidade, o que não será possível se não tomam a história nas mãos para, fazendo-a, por ela serem feitos e refeitos” (Freire, 1982, p. 16).
Não se concebe mais uma escola, alheia às questões sociais, a modernidade e a
tecnologia, mas sim uma escola que deve repensar sua função social e histórica,
fortalecendo os princípios da igualdade, da liberdade, do reconhecimento do pluralismo
de ideias e concepções pedagógicas, buscando garantir a qualidade do processo
ensino-aprendizagem, confrontando os saberes trazidos pelo aluno com o saber
elaborado, na perspectiva da apropriação de uma concepção científico/filosófica da
realidade social, mediada pelo professor.
A escola tem que desenvolver uma postura transdisciplinar na organização do
trabalho escolar, que seja capaz de dialogar dialeticamente sobre as questões em torno
do contexto social da sua comunidade, buscando a superação da fragmentação do
trabalho pedagógico, que valorize a prática social do aluno, trabalhando com as
diferenças, construindo assim um espaço democrático.
Diante disso, a colégio tem como princípios filosóficos: a ética da identidade, a
política da igualdade, e a superação dos conteúdos lineares descontextualizados e sem
significado. Estes princípios serão a mola mestra dos princípios pedagógicos da escola
que almejamos: um ensino de qualidade, onde todos os envolvidos no processo
educacional tenham objetivo único, trabalhar com o conhecimento elaborado e não o
conhecimento espontâneo, o saber sistematizado e não o saber fragmentado e com a
cultura erudita e não a popular, contextualizando-os historicamente.
O Conselho de Classe será um espaço de geração de ideias, tomando uma
dimensão política, pois são nesses momentos que os problemas são levantados e os
caminhos para a superação das dificuldades devem ser traçados.
Estas reuniões serão um caminho para uma postura mais reflexiva da prática
pedagógica, superando uma prática repetida há anos, substituída por outra capaz de
provocar mudanças nas relações no interior da escola, para ter significado esta deve
ser uma construção coletiva.
Se faz necessário que superemos a passividade que atinge a maioria dos
profissionais da escola, para isso é fundamental que os profissionais percebam a si e a
seus alunos como agentes de transformação da realidade, que conheçam as leis que
regem a organização do seu trabalho para com elas interagir e propor mudanças.
85
Processo ensino-aprendizagem
O caráter eminentemente pedagógico da Educação no contexto escolar
fundamenta-se numa perspectiva de considerar que a criança está inserida em
determinado contexto social e, portanto, deve ser respeitada em sua história de vida,
classe social, cultura e etnia. Nesse sentido, a escola é vista como espaço para a
construção coletiva de novos conhecimentos sobre o mundo, na qual a sua proposta
pedagógica permite a permanente articulação dos conteúdos escolares com as
vivências e as indagações da criança e do jovem sobre a realidade em que vivem.
Podemos considerar os processos interativos, a cooperação, o trabalho em
grupo, a arte, a imaginação, a brincadeira, a mediação do professor e a construção do
conhecimento em rede como eixos do trabalho pedagógico voltado para o
desenvolvimento da criança e do jovem visando à constituição do sujeito solidário,
criativo, autônomo, crítico e com estruturas afetivo-cognitivas necessárias para operar
sua realidade social e pessoal.
O processo de desenvolvimento, na perspectiva histórico-cultural, é
compreendido como o processo por meio do qual o sujeito internaliza os modos
culturalmente construídos de pensar e agir no mundo. Este processo se dá nas relações
com o outro, indo do social para o individual.
O caminho do objeto do conhecimento até a criança e desta até o objeto passa
através de uma outra pessoa. Essa estrutura humana complexa é o produto de um
processo de desenvolvimento profundamente enraizado nas ligações entre história
individual e história social. (VYGOTSKY, 1991:37).
Além dos aspectos abordados, importante lembrar que nos processos de
aprendizagem e desenvolvimento humano, os ambientes pedagógicos são espaços que
possibilitam ampliar suas experiências e se desenvolver nas diferentes dimensões
humanas: afetiva, motora, cognitiva, social, imaginativa, lúdica, estética, criativa,
expressiva e linguística.
As abordagens dos conteúdos não se limitam a fatos e conceitos, mas também
aos procedimentos, atitudes, valores e normas que são entendidos como conteúdos
imprescindíveis no mesmo nível que os fatos e conceitos. Isto [...] pressupõe aceitar até
as suas últimas consequências o princípio de que tudo o que pode ser aprendido pelas
crianças pode e deve ser ensinado pelos professores. (COLL, 2000:15)
Portanto os conteúdos relacionados a fatos, conceitos e princípios – correspondem ao
compromisso científico da escola: transmitir o conhecimento socialmente produzido.
86
Conteúdos relacionados a procedimentos – que são os objetivos, resultados e meios
para alcançá-los, articulados por ações, passos ou procedimentos a serem
implementados e aprendidos.
Conteúdos relacionados a atitudes, normas e valores – correspondem ao compromisso
filosófico da escola: promover aspectos que nos completam como seres humanos, que
dão uma dimensão maior, que dão razão e sentido para o conhecimento científico.
Papel do Professor
A concepção a qual defendemos não é a que concebe o docente enquanto um
mero facilitador das aprendizagens livres e espontâneas dos alunos; tão pouco àquela
que o restringe a um simples técnico organizador das condições de aprendizagens.
Também não percebemos o professor enquanto figura autoritária e detentor da
verdade absoluta. Para nós, o professor deve ocupar papel de destaque no processo
ensino-aprendizagem enquanto sujeito que em decorrência de sua trajetória de
formação específica, de qualificação para o desempenho do ato educacional e de
diuturnos estudos, se coloca enquanto autoridade do conhecimento apto a mediar, com
competência não só técnica, mas também, política.
O professor deve ser valorizado pela importância de sua função social e pelo
comprometimento com esta profissão, bem como por ser a pessoa que orienta,
favorece e dirige de forma intencional o processo científico de ensinar e de aprender,
contribuindo para que seja possível a ruptura da experiência e saberes ainda pouco
elaborados do aluno, o qual estando em contínua formação, eleva-se
gradativamente a um patamar superior ao que se encontrava outrora.
Relação Professor-Aluno
O respeito é a palavra-chave quando, trata-se da relação entre o professor e
seus alunos. O ser humano sente-se valorizado ao ser respeitado. Na prática diária, em
sala de aula, se cada um cumprir com seu papel e respeitar as normas estabelecidas
por todos e que estão regimentadas, isso é que chamar-se-á respeito.
Podemos, uma vez que falamos de seres humanos, falar também de relações
interpessoais, não podemos omitir esta relação, que ocorre naturalmente. Respeitar o
espaço do outro e enxergá-lo como ser humano e cidadão, é imprescindível para
entender que ele deve ter preservados suas escolhas e modo de ser e viver, contanto
que não fira os direitos do outro. Em primeiro lugar, cada um deve ser cumpridor com
87
seus deveres.
Dentro da escola, a gestão democrática é que abre espaço para que todos sejam
respeitados ao dar vez e voz ao educando e a todos os membros da comunidade
escolar.
Infância e Adolescência
A partir dos 10 anos de idade, a criança entra na pré-adolescência e passa a
compreender mais a sociedade. Dá-se maior importância a grupos de amigos (mesmo
gosto), onde as amizades interferem nos modelos que até então eram dados pelos pais.
Necessitam ser aceitos e incluídos. É o início da puberdade, marcado pelo crescimento
corporal e amadurecimento dos órgãos sexuais, sendo primeiramente nas meninas com
11 a 12 anos e nos meninos dos 11 aos 14 anos. Alguns grupos de pessoas não
aceitam essa classificação, colocando os pré-adolescentes já como adolescentes.
A adolescência é a fase que marca a transição entre a infância e a idade adulta
(que vai do 15 anos aos 21 anos) o que pode mudar culturalmente de nação para
nação, no Brasil por exemplo, a adolescência legalmente começa ao se completar 12
anos e termina ao se completar 18 anos.
A adolescência é uma fase cheia de questionamentos e instabilidade, que se
caracteriza por uma intensa busca de si mesmo e da própria identidade, os padrões
estabelecidos são questionados, bem como criticadas todas as escolhas de vida feita
pelos pais, buscando assim a liberdade e autoafirmação.
Os teóricos da adolescência há muito tem concordado que a transição da
segunda infância para a idade adulta é acompanhada pelo desenvolvimento de uma
nova qualidade de mente, caracterizada pela forma de pensar sistemática, lógica e
hipotética.
São característicos do processo de pensamento, os patamares de
desenvolvimento, que leva o nível mais elementar de egocentrismo à descentração,
subordinando o conhecimento sempre a uma constante revisão das perspectivas.
O adolescente exercita ideias no campo do possível e formula hipóteses, tem o
poder de construir à sua vontade reflexões e teorias.
Com estas capacidades, o adolescente começa a definir conceitos e valores.
Neste sentido, caracteriza-se a adolescência por um egocentrismo cognitivo, pois o
adolescente acredita que é capaz de resolver todos os problemas que aparecem,
considerando as suas próprias concepções como as mais corretas (crença na
88
onipotência da reflexão).
A propriedade geral mais importante do pensamento operacional formal, a partir
da qual Piaget deriva todas as demais, refere-se à distinção entre o real e o possível.
Ao contrário da criança que se encontra num período operacional concreto, o
adolescente, ao começar a examinar um problema com que se defronta, tenta imaginar
todas as relações possíveis que seriam válidas no caso dos dados em questão; a
seguir, através de uma combinação de procedimentos de experimentação e de análise
lógica, tentando verificar quais destas relações possíveis são realmente verdadeiras.
Uma estratégia cognitiva que tenta determinar a realidade no contexto das
possibilidades tem um caráter fundamentalmente hipotético-dedutivo. O adolescente
ingressa corajosamente no reino hipotético.
O pensamento formal é um pensamento proposicional. As mais importantes
entidades que o adolescente manipula, ao raciocinar deixaram de ser os dados
rudimentares da realidade e passaram a ser afirmações que contem estes dados. O que
é realmente alcançado entre os 7 e 11 anos de idade, é a cognição organizada de
objetos e acontecimentos concretos. O adolescente realiza estas operações, mas
realiza também algo que as transcende, algo necessário que é precisamente o que faz
com que seu pensamento seja formal e não mais concreto. Ele toma os resultados
destas operações concretas, formula-os sob a forma de proposições e continua a
operar com eles, ou seja, estabelece vários tipos de conexão lógica entre eles.
Portanto, as operações formais, na realidade, são operações realizadas com os
resultados de operações anteriores.
A partir destas considerações pode-se estabelecer um paradigma inicial de como
os adolescentes pensam. Inicialmente organizam os vários elementos dos dados brutos
com as técnicas operacionais concretas dos anos intermediários da infância. A seguir
estes elementos organizados são transformados em afirmações ou proposições que
podem ser combinadas de várias maneiras. Através do método de análise
combinatória, eles examinam isoladamente todas as combinações diferentes destas
proposições. Portanto, compreender este mecanismo e desenvolver uma maneira de
trabalhar os adolescentes no âmbito da intelectualidade parece ser um caminho
promissor.
89
JUSTIFICATIVA
Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar
significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período
de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada
projeto contém de estado melhor que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado
como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os
campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores. (Gadotti).
Nesta Perspectiva o Projeto Político Pedagógico assim como o próprio nome indica,
pressupõe um caminho a percorrido norteador da organização para atingir uma meta
que envolve dimensões que transcendem os limites da escola, de suas ações,
visando o sucesso na aprendizagem dos alunos finalidade maior da escola como
instituição social, pois todo ato pedagógico gera implicações sociais, não sendo
simplesmente um ato isolado, neutro. É a organização do trabalho pedagógico escolar
como um todo, em suas especificidades, níveis e modalidades. Nesse sentido, orientará
o trabalho pedagógico e as ações da escola por meio de diversas formas de
planejamentos, todas integradas no diálogo e na busca de soluções dos problemas,
com base na ação coletiva.
A sociedade contemporânea pede de todas as instituições que a compõe,
ação, criatividade, parcerias, produção, empreendedorismo, competências e qualidade,
com vistas às necessidades sociais vigentes. Neste sentido, buscamos promover uma
educação de qualidade, contemplando a todos, garantindo a construção de
conhecimentos e profissionais competentes, ativos, críticos, participativos,
comprometidos e, além de tudo, humanos. Nesse prisma, adotaremos práticas
pedagógicas críticas, estimuladoras e promotoras da cidadania, que considerem o ser
humano um ser global, social e histórico.
A Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 no capítulo I do artigo 12 estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional e os estabelecimentos de ensino, respeitadas
as normas comuns e as do seu sistema de ensino terão a incumbência de:
I. elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II. administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III. assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
IV. velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V. prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
VI. articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da
90
sociedade com a escola;
VII. informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos
alunos.
A proposta Pedagógica do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley que ora
se apresenta, construída de forma coletiva por todos os membros desta comunidade
escolar, reflete a própria escola em movimento, a discussão de seus problemas
cotidianos e suas possibilidades de resolução e justifica-se pelo anseio de todos nós em
buscar caminhos que levem os alunos a desenvolver valores e atitudes. Enfim,
acreditamos que nossa prática administrativa e pedagógica está norteada de acordo
com princípios das Diretrizes Curriculares, formando o cidadão com:
Os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do
Respeito comum;
Os Princípios Políticos dos Deveres de Cidadania, do exercício da criatividade e
do respeito à Ordem Democrática;
Os Princípios da Criatividade, e da diversidade de manifestações Artísticas e
Culturais, imprescindíveis para o exercício da cidadania, a tomar posturas
críticas, responsáveis e construtivas no seu meio social, a tornarem-se agentes
transformadores do ambiente em que vivem.
A LDB 9394/96 estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, no artigo
3º diz que o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;
Esta proposta pedagógica articula a participação de todos os sujeitos do
processo educativo: professores, funcionários, direção, pais, alunos e outros, para
construir uma versão global da realidade e dos compromissos coletivos, assegurando a
liberdade e autonomia que constituem a própria natureza das ações pedagógicas.
91
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
ENSINO FUNDAMENTAL
6º/9º ANO
INTRODUÇÃO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB 9394/96 determina que o
Ensino Fundamental é prioridade no atendimento escolar, justificando o seu caráter
obrigatório e gratuito.
Atualmente, o Ensino Fundamental regular é de nove anos de duração,
organizados em dois segmentos – cinco anos iniciais e quatro anos finais, atendendo
crianças e jovens na faixa etária em torno de 6 a 14 anos.
A escola pública é um lugar privilegiado onde as crianças e jovens podem
ampliar os seus saberes, em face da complexidade da sociedade contemporânea, e
assim tornarem-se capazes de exercerem a sua condição de cidadãos num país
marcado por profundas desigualdades sociais.
Mediante esse quadro, “como desenvolver o educando, assegurar-lhe a
formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores”? A escola deverá desdobrar-se
criativamente, buscando no âmbito da interdisciplinaridade e da contextualização, um
espaço para se trabalhar os conflitos e não apenas tentar passar por eles.
A Proposta Curricular do Ensino Fundamental deste Colégio se fundamenta no
conhecimento profundo de nosso alunado, suas necessidades e expectativas, sua
situação socioeconômica. A proposta tenta articular a garantia da aprendizagem
92
significativa dos conteúdos, com a realidade que se apresenta todos os dias, em cada
dificuldade encontrada dentro das salas de aula.
Fazer com que nossos alunos sejam capazes de exercer sua cidadania de
forma plena, tomar posturas críticas, responsáveis e construtivas no seu meio social,
transformam-se em agentes transformadores do ambiente em que vivem, são desafios
a que a escola se propõe.
Para tanto, a escola torna-se um espaço em constante mudança, pronta para
transformar em saber as ansiedades que os alunos trazem.
Não existem fórmulas prontas. Deve-se enxergar a escola de Ensino
Fundamental como uma preparação para a vida. As necessidades dos nossos alunos,
suas relações com o meio em que vivem é que norteiam o trabalho educativo dentro
deste colégio, onde o conhecimento é construído gradativamente porque é visto como
um conjunto de relações que aos poucos se tornam significativas para cada um deles.
Pressupostos Filosóficos
A proposta curricular do Ensino Fundamental apresentada neste projeto articula
os pressupostos filosóficos do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley, expressos
em seu Projeto Político Pedagógico, aos fundamentos da Autonomia, da Interação e da
Cooperação, da Atenção à Diversidade, da Disponibilidade para a Aprendizagem e da
Organização do Trabalho Escolar.
Conforme o trabalho dentro da escola vai sendo organizado, desde seus
aspectos mais corriqueiros, quanto a utilização do tempo e do espaço da forma mais
racional possível até os aspectos pedagógicos mais significativos, vai-se delineando
uma educação voltada ao desenvolvimento da autonomia de cada aluno – à sua
capacidade de saber fazer escolhas, de posicionar-se, de elaborar projetos pessoais.
Releva-se os aspectos emocionais e afetivos tanto quanto os cognitivos e por meio da
interação com os colegas e professor o aluno vai construindo novos conhecimentos,
habilidades e significações, o que lhe garante adquirir a autonomia.
Considerando que o conhecimento é construído progressivamente, a escola deve
capacitar o aluno a elaborar o conhecimento que espera ser alcançado, portanto, deve
investir em aços que levem o aluno a desenvolver sua atenção voluntária, ou seja, a
disponibilidade para a aprendizagem. Dentro de um clima favorável de trabalho escolar,
no qual a observação de cada avanço é acompanhada pelo professor e a avaliação é
feita de maneira diagnóstica, continuada, processual, a interação em sala de aula leva à
93
construção partilhada de significados nas situações de aprendizagem, a disponibilidade
para a aprendizagem vai se tornando mais evidenciada.
Princípios Éticos, Políticos e Estéticos
Buscando uma educação diferenciada da padronização e da repetição, com
ênfase mecanicista, a estética da sensibilidade busca o estímulo à criatividade, a
formação do espírito inventivo, a inquietação da curiosidade, a ênfase à afetividade. Na
busca da formação do indivíduo integral, a exclusão, a intolerância e a intransigência
não podem ter espaço dentro da escola. As formas de expressão, de criação e
produção devem ser encaradas de forma positiva ante os princípios estéticos.
Não se admitindo mais uma escola descomprometida com a igualdade, com o
combate á todas as formas de preconceito e discriminação, com o reconhecimento dos
direitos humanos e com o exercício dos direitos e deveres da cidadania – a política da
igualdade é inspiradora de todos os conteúdos curriculares.
A ética da identidade se constitui a partir da estética e da política por desenvolver
a sensibilidade e reconhecer o direito à igualdade. A autonomia é alcançada através do
reconhecimento da própria identidade e da identidade do outro. Com a conquista da
autonomia, como já dissemos anteriormente, o indivíduo torna-se em condições de
julgar valores e fazer escolhas, comprometido com a busca da verdade.
Contextualização e Interdisciplinaridade
Recursos complementares para que se abram possibilidades de interação entre
as disciplinas e relacionamento do que é aprendido na escola com outras experiências
fora dela se apresentam como interdisciplinaridade e contextualização.
A interdisciplinaridade pressupõe interdependência entre a aprendizagem dos
diversos conteúdos curriculares, o diálogo permanente entre os conhecimentos, usando
a linguagem como mediação, como é visto nas teorias elaboradas por Vigotski. É a
multiplicidade de interações recíprocas entre as disciplinas, relacionando-as em áreas
de projetos de estudos, de pesquisas, de ação, etc.
A contextualização é a superação de visões restritivas, tornando a aprendizagem
significativa, associando-a com experiências de vida cotidiana ou com conhecimentos já
adquiridos. Pressupondo que todo conhecimento envolve uma relação entre o sujeito e
o objeto que será conhecido, deve-se permitir que o aluno estabeleça entre eles uma
relação recíproca, com a proposição de temas e desafios que considerem relevantes
94
para que sejam aprendidos. Aceitar como ponto de partida as preferências,
experiências e linguagens de vida dos alunos possibilita criar condições para uma
melhor compreensão dos conteúdos, diminuindo os obstáculos à construção do
conhecimento.
Objetivos do Ensino Fundamental
O Ensino Fundamental tem por objetivo a formação básica do educando,
tornando-o um cidadão capaz de:
• Adotar no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às
injustiças, respeitando o outro e exigindo respeito para si, posicionando-se de
maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações,
compreendendo a cidadania como participação social e política.
• Ampliar o sentimento de confiança em suas capacidades afetivas, física,
cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir
com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania.
• Valorizar e adotar hábitos saudáveis para uma melhor qualidade de vida agindo
com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva.
• Contribuir para a melhoria do meio ambiente, sentindo-se integrante, dependente
e agente transformador, identificando seus elementos e as interações existentes
entre os mesmos.
• Fazer uso das diferentes linguagens: verbal, musical, matemática, gráfica,
plástica e corporal, como meio para produzir, comunicar e expressar suas ideias,
interpretar e usufruir das diversas produções culturais, utilizando-se das
diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir
conhecimentos.
• Formular problemas e resolvê-los, utilizando o pensamento lógico, a criatividade,
a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando técnicas e
procedimentos.
• Construir sua identidade pessoal e nacional conhecendo características
fundamentais do Brasil nos aspectos sociais materiais, culturais e históricos,
valorizando a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, de outros povos e
outras nações.
95
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
EJA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO OBJETIVO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Desde 1994 este estabelecimento de ensino com sua equipe de docentes equipe
pedagógica e administrativa, esteve presente nos estudos e reflexões sobre o processo de
amadurecimento das práticas adicionais junto a educação de Jovens e Adultos.
Passamos então a ofertar a uma camada populacional de nossa abrangência, região
oeste do município, a clientela que sofreu fortemente os processos de exclusão
educacionais, vinculados, muitas vezes, a questões econômicas e /ou culturais.
Essa demanda, a qual atendemos são educandos-trabalhadores que não tiveram
acesso ou continuidade da escolarização na denominada idade própria do ensino
fundamental fase II e ensino médio.
Desta forma, a Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade
educacional tem como finalidade e objetivos e compromisso com a formação humana e
com o acesso à cultura geral, de modo que os educandos venham a participar política e
produtivamente das relações sociais, com o comportamento ético, através do
desenvolvimento intelectual e moral.
Assim, coerente com tais finalidades e objetivos, o papel fundamental para a
formação dos educandos desta modalidade de ensino, é fornecer subsídios para que os
mesmos tornem-se ativos, críticos, criativos e democráticos.
Tendo em vista este papel, a educação que ofertamos é voltada para uma formação
na qual os educandos-trabalhadores, jovens, adultos, idosos possam aprender
permanentemente, refletir criticante, agir com responsabilidade individual ou coletiva,
participar do trabalho e da vida coletiva.
96
A FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS QUE A REGEM
A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. (1º art. LDBEN 9394/96)
A educação de jovens e adultos – EJA, enquanto modalidade educacional que
atende a educandos-trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o compromisso
com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo que, os educandos
venham a participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento
ético e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e
moral.
Por tratar-se de educandos que possuem diferentes experiências de vida e que
em algum momento afastaram-se da escola por fatores sociais, financeiros, políticos e
ou culturais, a EJA tem como princípio a garantia de acesso a esses educandos aos
saberes em suas diferentes linguagens, intimamente articulado com suas necessidades,
expectativas e trajetórias de vida, ofertando-lhes a oportunidade de continuidade da
escolarização.
É necessário nesta modalidade de ensino, compreender o educando como um
sujeito histórico e que busca constantemente mudanças. Portanto a EJA, deve propiciar
aos jovens e adultos a possibilidade de entender as relações sociais e solucionar
situações do seu cotidiano, dentro de uma perspectiva de que, há um tempo
diferenciado de aprendizagem, limites e possibilidades de cada educando devem ser
respeitados.
Desde os Jesuítas, a escola no Brasil foi organizada como seletiva,
discriminadora, com a função social de legitimar as diferenças sociais, avaliando
positivamente os de origem letrada e negativamente os que tinham culturas
diferenciadas dos setores privilegiados da sociedade. Os excluídos que conseguiram
sucesso dentro desse padrão de escola foram sempre apresentados pelos sistemas
educacionais e pela sociedade como prova da possibilidade de aprendizagem para
todos, desde que houvesse o esforço do aluno e da família.
A escola não pode legitimar os diferentes tipos de exclusão social, e sim incluir o
aluno no mundo do conhecimento escolar.
A educação inscreve-se no campo dos direitos universais dos indivíduos. Dessa
97
forma, o educando, independente de sua idade, sexo, etnia e condições sociais,
constitui-se cidadão portador dos direitos que he assegura a Carta Maior do País. Cabe
pois, à escola pública garantir que lhe seja assegurado o direito de acesso à escola, sua
permanência nela e sucesso na vida escolar. Cabe a escola compreender de que a
infância, a pré-adolescência, a adolescência, a juventude e a fase adulta não podem
receber da escola o mesmo tratamento, o que ocorre quando essa se organiza a partir
dos conteúdos a serem ensinados e não dos sujeitos com suas experiências. Assim, a
organização da escola a partir dos tempos da vida e do tempo de cada um é
consequência da ressignificação da escola como espaço de formação, não só de
aprendizagem. Para Lima (2002:8) “a constituição do sujeito é a preocupação inicial, e a
partir daí se concebe uma educação em que as aprendizagens serão definidas em
função deste objetivo mais amplo”. Assim, o conhecimento é concebido como integrante
da formação humana e não a única dimensão dessa formação, uma vez que tem por
finalidade a constituição de sujeitos autônomos, solidários, afetivos, ativos, criativos,
éticos, com sólida formação humanista e científica. Parte-se do pressuposto de que a
educação tem como função social, por meio do acesso crítico dos educandos ao
conjunto de conhecimentos construídos historicamente e da relação dialógica no
espaço escolar, contribuir para a construção de uma sociedade democrática na qual os
sujeitos venham, por meio de luta política, conquistar efetivamente o acesso aos bens
produzidos pela sociedade, sejam estes culturais ou materiais. A educação tem papel
de disponibilizar à maior parte possível da população tudo aquilo que as outras
gerações produziram: os saberes, os valores e tudo que compõe a cultura. Precisamos
trabalhar numa concepção de formação de sujeitos unilaterais em sua relação com o
mundo do trabalho.
A escola como fruto dessa instituição em crise, sempre recebeu propostas
pedagógicas que nem sempre atendiam às especificidades da comunidade escolar, no
entanto, o sonho e o desejo de transformação sempre existiam, por parte da mesma,
como sujeito do processo educativo.
Esta proposta pedagógica realça a participação e a descentralização como
fundamentais à autonomia. Participação e autonomia, completam-se e constituem-se
um dos sustentáculos da proposta estabelecida, entre elas, a qualidade de ensino.
As Diretrizes Curriculares do Paraná, construída coletivamente, exigem
mudanças numa perspectiva emancipadora. Mudanças de posturas pressupõe e exige
querer construir a autonomia da escola.
98
A concepção de conhecimento, a dimensão dos conteúdos na aprendizagem
escolar, a relação educador/educando, o conceito do currículo, o papel da escola... são
reflexões necessárias neste e noutros momentos.
A legitimidade não se alcança de modo espontâneo, ganha-se por meio da
seriedade no trabalho – que deve ser consistente.
Destaca-se também o valor educativo do diálogo e da participação, a
consideração do educando como sujeito portador de saberes, que devem ser
reconhecidos. O educador de jovens e adultos deve ter uma especial sensibilidade para
trabalhar com a sensibilidade, já que numa mesma turma poderá encontrar educandos
com diferentes bagagens culturais.
Sendo assim, de acordo com as DCE para a concretização de uma prática
administrativa e pedagógica verdadeiramente voltada para o cidadão, é necessário que
o processo de ensino – aprendizagem na educação da EJA, seja coerente com os três
eixos articuladores propostos pelas DCE: Cultura, Trabalho e Tempo, os quais deverão
estar intrinsecamente, ligados.
A cultura que abarca toda produção humana inclui, também, o trabalho e todas
as relações que ele perpassa. É o elemento de mediação da formação humana, torna-
se objeto da educação que se traduz, na escola, em atividade curricular. Desse modo,
podemos compreender também o currículo.
O trabalho que compreende, assim, uma forma de produção da vida material a
partir do qual se produzem distintos sistemas de significação. É a ação pela qual o
homem transforma a natureza e, nesse processo, transforma-se a si mesmo. É,
portanto, produção histórico-cultural que atribui à formação de cada novo indivíduo,
também essa dimensão histórica.
O tempo que compreende a quantidade de meses definido pelo período de
escolarização e um tempo singular de aprendizagem, tendo em vista a especificidade
da modalidade – EJA – que busca atender, ainda, o tempo de que o educando dispõe
para se dedicar aos estudos.
E ainda conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais devemos considerar:
• A relevância dos saberes escolares frente à experiência social construída
historicamente. A escola necessita perguntar para si mesma sobre procedência e
importância dos saberes por ela mediatizados e, ao mesmo tempo, avaliar sobre
as possibilidades dos saberes transpostos didaticamente, para as situações
escolares repercutirem no contexto social mais amplo, uma vez que é próprio do
99
processo educativo re-elaborar de modo singular, o saber já constituído.
• A seleção dos saberes e das práticas pedagógicas tem a ver com os processos
de ensino e aprendizagem, mediados pela ação docente junto aos educandos.
Tais processos necessitam enfatizar o pensar e promover a interação entre os
saberes docentes e discentes na busca de conteúdos significativos. A atividade
escolar possui maior valor pedagógico se estiver associada ao pensamento
reflexivo. O educador deve perceber o que o educando sabe e o que precisa
saber, conhecendo-o no conjunto: profissão, religião, desejos, anseios,
características e ideologias, por meio do diálogo e da observação permanente.
• A organização do processo ensino aprendizagem, dando ênfase às atividades
que permitem a integração entre os diferentes saberes. Estas devem estar
fundamentadas em valores éticos, favorecer o acesso a diversas manifestações
culturais, articular as situações relacionadas na prática escolar com a prática
social, alem de privilegiar uma diversidade de ações (experiências, projetos, etc)
integradas entre as disciplinas escolares, a partir de um quadro conceitual
(categorias, ideias, etc) e um quadro instrumental (aula expositiva, pesquisa, etc)
a fim de tornar vivos e significativos os conteúdos selecionados. A seleção dos
conteúdos e práticas que se refere às possibilidades dos mesmos articularem
singularidade e totalidade no processo de conhecimento experienciado na
escola. Nesse sentido, os conteúdos selecionados devem refletir os amplos
aspectos da cultura, tanto do passado quanto do presente, assim como as
possibilidades futuras, identificando as mudanças permanentes e inerentes ao
processo de conhecimento na sua relação com o contexto social. Considera-se
que tais conteúdos são essenciais porque transcendem o contexto particular dos
educandos garantindo o acesso ao conhecimento nas suas múltiplas naturezas –
política, econômica, cientifica, ético-social, dentre outras – contribuindo para a
formação da consciência histórica e política dos educandos.
Desta forma, a Educação de Jovens e Adultos deve ser pensada como um
modelo pedagógico próprio, com o objetivo de criar situações de ensino-aprendizagem
adequadas as necessidades educacionais desta modalidade.
100
FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o reconhecimento do jovem adulto como sujeito. Coloca-nos o desafio de pautar o processo educativo pela compreensão e pelo respeito do diferente e da diversidade: ter o direito a ser igual quando a diferença nos inferioriza e o de ser diferente quando a igualdade nos descaracteriza. Ao pensar no desafio de construirmos princípios que regem a educação de adultos, há de buscar-se uma educação qualitativamente diferente, que tem como perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a reconhece ao longo da vida como direito inalienável de todos. (SANTOS, 2004)
A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade educacional que
atende a educandos-trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o compromisso
com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a que os educandos
venham a participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento
ético e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e
moral.
Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma formação na
qual os educandos-trabalhadores possam: aprender permanentemente, refletir
criticamente; agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e da
vida coletiva; comportar-se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das
mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo soluções originais com
agilidade e rapidez, a partir da utilização metodologicamente adequada de
conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos. (KUENZER, 2000, p. 40)
Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e pedagógica
verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário que o processo ensino-
aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos seja coerente com:
a) o seu papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e valores que os
levem à emancipação e à afirmação de sua identidade cultural;
b) o exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um processo cognitivo,
crítico e emancipatório, com base em valores como respeito mútuo, solidariedade
e justiça;
c) os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens, adultos e idosos
– cultura, trabalho e tempo;
Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA, as relações entre cultura,
conhecimento e currículo, oportunizam uma proposta pedagógica pensada e
estabelecida a partir de reflexões sobre a diversidade cultural, tornando-a mais próxima
101
da realidade e garantindo sua função socializadora – promotora do acesso ao
conhecimento capaz de ampliar o universo cultural do educando – e, sua função
antropológica - que considera e valoriza a produção humana ao longo da história.
A compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o mundo do
trabalho e que através deste busca melhorar a sua qualidade de vida e ter acesso aos
bens produzidos pelo homem, significa contemplar, na organização curricular, as
reflexões sobre a função do trabalho na vida humana.
É inerente a organização pedagógico-curricular da EJA, a valorização dos
diferentes tempos necessários à aprendizagem dos educandos de EJA, considerando
os saberes adquiridos na informalidade das suas vivências e do mundo do trabalho,
face à diversidade de suas características.
E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação de Jovens e
Adultos no Estado do Paraná:
I. A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um tempo
diferenciado de aprendizagem e não um tempo único para todos os educandos,
bem como os mesmos possuem diferentes possibilidades e condições de
reinserção nos processos educativos formais;
II. O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no processo
educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à escola cabe superar
um ensino de caráter enciclopédico, centrado mais na quantidade de
informações do que na relação qualitativa com o conhecimento;
III. Os conteúdos específicos de cada disciplina, deverão estar articulados à
realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica, vinculada ao mundo do
trabalho, à ciência, às novas tecnologias, dentre outros;
IV. A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a capacidade de
pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio da atividade reflexiva.
A ação da escola será de mediação entre o educando e os saberes, de forma a
que o mesmo assimile estes conhecimentos como instrumentos de
transformação de sua realidade social;
V. O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia tradicional, que
fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza nas matérias escolares,
mas sim, como uma forma de organização abrangente, na qual os conteúdos
culturais relevantes, estão articulados à realidade na qual o educando se
encontra, viabilizando um processo integrador dos diferentes saberes, a partir da
102
contribuição das diferentes áreas/disciplinas do conhecimento.
Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirá o
desenvolvimento de conteúdos e formas de tratamento metodológico que busquem
chegar às finalidades da educação de jovens e adultos, a saber:
I. Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados em seu
processo de formação, mas são sujeitos sócio-histórico-culturais, com
conhecimentos e experiências acumuladas, com tempo próprio de formação e
aprendizagem;
II. Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos próprios
educandos;
III. O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre a
objetividade das relações sociais e a subjetividade, de modo que as diferentes
linguagens desenvolvam o raciocínio lógico e a capacidade de utilizar
conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos;
IV. Possibilitar trajetórias de aprendizado individuais com base na referência, nos
interesses do educando e nos conteúdos necessários ao exercício da cidadania
e do trabalho;
V. Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos, críticos e
democráticos;
Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos e idosos, não
refere-se exclusivamente a uma característica etária, mas a articulação desta
modalidade com a diversidade sócio-cultural de seu público, composta, dentre outros,
por populações do campo, em privação de liberdade, com necessidades educativas
especiais, indígenas, que demandam uma proposta pedagógica curricular que
considere o tempo/espaço e a cultura desses grupos.
103
ENSINO
MÉDIO
APRESENTAÇÃO
As políticas sociais, econômicas e educacionais brasileiras continuam se
desenvolvendo de acordo com as exigências do mercado mundial.
Por outro lado a escola continua sendo um espaço com grande potencial de reflexão
crítica da realidade com influência sobre a formação cultural das pessoas, fazendo do
ato educativo um acúmulo de forças contra a exploração e exclusão.
Num contexto em que os cursos de ensino médio profissionalizante se mostram
preocupados com a qualificação de mão de obra mais voltada ao técnico que ao
humano, a proposta do Ensino Médio tem como princípios norteadores a formação da
consciência crítica, o direito do aluno à continuidade dos estudos e o aproveitamento
dos estudos parciais. Representa a tentativa para superar ou tentar amenizar o
problema do elevado índice de reprovação e evasão que, em muitos casos, está
relacionado ao ponto central da ação educativa, que é a avaliação da aprendizagem.
O sistema de avaliação atende as normas vigentes no Sistema Estadual de
Ensino pela deliberação no 07/99-CEE, que trata das Normas Gerais para Avaliação do
Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção dos Alunos. No Ensino
Médio, a avaliação tem por objetivo diagnosticar as dificuldades e problemas
apresentados durante o processo ensino e aprendizagem. Utilizando os objetivos, as
finalidades, os critérios e os instrumentos de avaliação para uma tomada de decisão
sobre o que deve ser melhorado e o que deve ser mudado ou retomado no processo de
104
recuperação paralela, considerando os vários aspectos relacionados às diversas
disciplinas.
O objetivo da avaliação da aprendizagem no Ensino Médio será acompanhar o
desempenho do processo educativo para apontar as possíveis falhas e orientar as
possibilidades de mudanças ou adequações, acenando para novas tentativas na busca
da superação das dificuldades e problemas encontrados no decorrer do processo. A
avaliação da aprendizagem é a expressão prática do que o aluno apropriou, de um
conhecimento que se tornou um novo instrumento de compreensão da realidade, que
pode estabelecer relação com a transformação social.
A recuperação de estudos tem um papel fundamental dando aos estudantes a
oportunidade de expressar seu conhecimento, oportunizando ao professor o
acompanhamento de todo o processo. De acordo com as Diretrizes Curriculares
Estaduais a organização curricular e didática da escola deverá ser adequada de forma
que favoreça o bom desempenho do aluno, com métodos adequados e atividades
diversificadas que respeitem o desenvolvimento cognitivo, social, cultural e humano,
prevendo a flexibilidade necessária que contemple as especificidades de cada um.
“O papel da escola deve ser o de assumir a responsabilidade de atuar na
transformação e na busca do desenvolvimento social, cujos sujeitos que dela
participam, devem empenhar-se na construção de uma proposta para a realização
desse objetivo”. (Yvelise F. Arco-Verde)
Não podemos negar que a escola é uma das principais formas de acesso ao
conhecimento. A escola pública, gratuita e universal é a alternativa que assegura esse
acesso, à maioria da população, o contato com a cultura formal e o conhecimento
científico, oriundo da produção intelectual dos homens, e que possibilita o conhecimento
amplo, elaborado nas relações sociais que levam a reflexão e elaborações teóricas.
Portanto, a escola pública tem por função socializar os conceitos elaborados sobre a
realidade para proporcionar a todos os cidadãos o acesso aos conhecimentos já
produzidos.
É a partir do currículo escolar, que se faz a seleção dos conhecimentos dos
diversos campos, organizados nas disciplinas.
A ênfase da Proposta Curricular do Ensino Médio deste Estabelecimento de
Ensino se dará nos conteúdos científicos, nos saberes escolares das disciplinas que
compõem a matriz curricular.
A proposta para o Ensino Médio tem como objetivo principal combater os altos
105
índices de evasão e reprovação, garantindo a permanência do aluno do Ensino Médio
na escola, proporcionando e desenvolvendo ações pedagógicas que garantam a
qualidade do ensino.
Esta proposta curricular procura definir o Ensino Médio como o espaço de
formação dos jovens, no qual analisam e discutem os princípios da maneira de viver,
pensar, julgar, agir e de superação. Um espaço de articulação de mudanças
importantes para a sociedade.
Os conteúdos selecionados são de grande amplitude e relevância, devendo ser
elaborados de forma responsável, competente e eficaz pelos professores, de acordo
com a Proposta Pedagógica Curricular de cada disciplina atendendo ao disposto nas
DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ENSINO MÉDIO
• Contemplar em sua Proposta Curricular, conteúdos de reflexão que possibilitem
a formação humanista, garantindo questões como: direito à cidadania e valores
culturais, voltado ao comprometimento e capacidade de analisar e interpretar
situações cotidianas, entendendo-se como sujeitos do processo histórico e
agentes de transformação.
• Possibilitar ao professor e aluno, interpretar o mundo do trabalho que os cerca, a
partir de uma análise dialética da sociedade e da cultura, que possa fundamentar
uma reflexão e ação política e social do educando como sujeito histórico.
• Atingir os anseios do aluno para atuar na sociedade como sujeito crítico e
transformador da sua realidade.
• Superar a dualidade entre a formação específica e formação geral, deslocando o
foco de seus objetivos para a formação humana.
• Conhecer os sujeitos do Ensino Médio, suas formas e estilos de vida, como se
relacionam com os saberes. Partindo dessa primícia, pensar em alterações nas
práticas pedagógicas a fim de torná-las significativas para esses mesmos
sujeitos.
• Desenvolver possibilidades formativas que contemplem as múltiplas necessidades
socioculturais e econômicas dos sujeitos que o constituem reconhecendo-os não
como cidadãos e trabalhadores de um futuro indefinido, mas como sujeitos de
direitos no momento que cursam o Ensino Médio. (Ramos, 2004)
106
De acordo com o Art. 63 do Regimento Interno do Colégio Estadual Professora
Júlia Wanderley o Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, tem como finalidade:
• A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
• A formação que possibilite ao educando, no final do curso, compreender o
mundo em que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar com vistas
à sua transformação;
• O aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação ética,
autonomia intelectual e pensamento crítico;
• A compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas
dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas
diferentes disciplinas.
Ao final do Ensino Médio espera-se que o aluno demonstre:
• Domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e artístico
da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade histórico-social da
mesma;
• Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
• Compreensão crítica das relações e da estrutura social, das desigualdades e dos
processos de mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente aos intensos
processos de mundialização, desenvolvimento tecnológico e aprofundamento
das formas de exclusão;
• Percepção própria, como indivíduo e personagem social, com consciência,
reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da relação
homem-mundo.
Contrariar os padrões estabelecidos pela própria história de uma sociedade
elitista e desigual, alterar práticas habituais, romper paradigmas, mudar nossas
concepções, e caminhar para a construção de uma nova escola. Esse é o desafio da
proposta para o Ensino Médio.
107
PROPOSTA DO ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL
A oferta de Educação Integral encontra respaldo na Constituição Federal, artigos
205, 206 e 207; Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), Lei nº 9.089/90; LDB
9394/96, artigos 34 e 87; PNE, Lei 10.172/01; Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação e de Valorização dos Profissionais da Educação, Lei nº
11.494/07 e Resolução CNE/CEB N 7/10.
A Educação em tempo Integral em Turno Único é, ao mesmo tempo, integrada e
integradora. Integrada porque requer intencionalidade educativa planejada,
sistematizada e articulada com o PPP deste estabelecimento de ensino e integradora
porque sua proposta é construída no coletivo, na busca constante da superação das
dificuldades enfrentadas e acima de tudo na ampliação das condições de
aprendizagem.
Nesse sentido, a Proposta Pedagógica Curricular deve possibilitar o
enfrentamento e a reflexão acerca das questões referentes à não aprendizagem, aos
altos índices de reprovação e da não permanência dos alunos na escola, exigindo a
“compreensão em profundidade dos problemas postos pela prática pedagógica, visando
romper com a separação entre concepção e execução, entre o pensar e o faze, entre
teoria e prática” (VEIGA, 2005, p. 18), entre turno e contraturno e principalmente entre
as disciplinas da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada da Proposta
Pedagógica Curricular.
Portanto é necessário repensar e rediscutir a função da escola, do ensino e de
sua organização curricular.
“para dar conta de um projeto de educação integral em tempo integral que articule o direito ao
conhecimento, as ciências e tecnologias como o direito às culturas, aos valores, ao universo
simbólico, ao corpo e suas linguagens, expressões, ritmos, vivências, emoções, memórias e
identidades diversas” (ARROYO, 2012, P. 44)
Partindo desse pressuposto, Demo (2010), afirma que para a Educação em
Tempo Integral, a maior preocupação não é a “transmissão curricular”, mas a
reconstrução e (re)significação curricular. Na sua proposta, tudo se planeja em prol da
aprendizagem, que não se limita a ensinar mais, mas ensinar melhor. “Em vez de aula
reproduzida, entra em cena a proposta sempre construída, desconstruída e
reconstruída, no ritmo disruptivo do conhecimento” (DEMO, 2010).
Neste contexto, o estabelecimento de ensino não deve se limitar a transmitir os
108
conteúdos curriculares e a ofertar atividades de lazer e reforço, com atividades
fragmentadas e desconexas com a proposta pedagógica curricular, mais sim privilegiar
o aproveitamento qualitativo do tempo educativo, na “perspectiva de que o horário
estendido represente uma ampliação de oportunidades e situações que promovam
aprendizagens significativas” (GONÇALVES, 2005, p.4), enriquecendo o currículo tendo
o professor e sua ação docente como mediadores desse processo.
Arroyo (2012) aborda essa problemática das atividades fragmentadas com a
necessidade de se superar o dualismo antipedagógico perigoso do turno e contraturno,
quando discorre que
“no turno normal a escola e seus profissionais cumprem a função clássica: ensinar-aprender os
conteúdos disciplinares na exclusividade dos tempos de aula, na relação tradicional do trabalho
docente -discente, nos tratamentos tradicionais da transmissão de lições, deveres de casa,
avaliações, aprovações-reprovaçãoes. (…) Para o turno extra, deixam-se as outras dimensões da
formação integral tidas como optativas, lúdicas, culturais, corpórea, menos profissionais, mais soltas
e mais atraentes” (ARROYO, 2012, p. 45).
Nesse sentido, se faz necessário abordar a importância do currículo e como
acontece sua construção no interior da escola para que possamos construir uma
proposta curricular, não mais dividida em turno e contraturno, mas sim tendo como base
a interdisciplinaridade e articulação entre as disciplinas da Base Nacional Comum e as
disciplinas da Parte Diversificada.
Partindo desse pressuposto, entende-se que o currículo “define um território
prático sobre o qual se pode discutir, investigar, mas antes de tudo sobre o qual se
pode intervir” (SACRISTÁN e GÓMEZ, 1998, p. 145), sendo necessário refletir também
nas “formas de organizá-los em áreas apropriadas, nas experiências de aprendizagem
que se promoverão, na prática dos professores e em todas as demais condições do
meio escolar” (SACRISTÁN e GÓMES, 1998, p. 175).
O que se pretende então, é que a Educação em Tempo Integral não proponha a
superação do ensino organizado por disciplina, mas a criação de condições de ensinar
em função das relações dinâmicas entre as diferentes disciplinas com o diferencial do
maior tempo para desenvolver conteúdos que estejam sistematizados e articulados com
o currículo da escola, fruto de um planejamento adequado e não da realização de
atividades que sejam produtos de improvisação e do acaso.
109
AVALIAÇÃO
De acordo com o capítulo V do artigo 24 da lei nº 9394/96, a avaliação deve ser
contínua e cumulativa quanto ao desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do semestre sobre os de
eventuais provas finais.
Em conformidade com a Deliberação 07/99-CEE, a avaliação deve ser um
subsídio para revisão do processo ensino aprendizagem, serve para diagnosticar o nível
de aprendizagem do aluno, o trabalho do professor no sentido de redimensionar sua
ação pedagógica.
A avaliação da aprendizagem tem como objetivo principal o aperfeiçoamento do
ensino que está sendo desenvolvido na sala de aula e na escola, para identificar as
necessidades e prioridades para a retomada das ações. De acordo com o disposto nas
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná:
No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professores e alunos no acesso ao conhecimento. (DCEs, p.31)
Partindo deste pressuposto, é necessário ter clareza e compreensão de para quê
avaliar, quais subsídios espera-se obter por meio da avaliação e quais decisões
precisam ser tomadas após o processo avaliativo. Essas questões possibilitam a
reflexão sobre as intenções da avaliação, sobre a atuação do professor na interferência
da aprendizagem dos alunos, para que os objetivos do ensino sejam alcançados.
Sendo assim a avaliação é uma atividade ampla e complexa, que exige do
professor e do aluno uma postura critica – reflexiva, diante dos resultados obtidos.
O ato de avaliar deve ser direcionado no sentido de:
• Subsidiar o professor com elementos para uma reflexão contínua sobre a sua
prática, acerca da criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de
aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados
para o processo de aprendizagem individual ou em grupo.
• Possibilitar ao aluno a tomada de consciência de suas conquistas e dificuldades
para reorganização de seus investimentos na tarefa de aprender.
• Possibilitar à escola definir prioridades e localizar quais aspectos das ações
educativas que demandam maior apoio.
110
Instrumentos de Avaliação:
• Provas escritas;
• Provas objetivas e dissertativas;
• Provas orais;
• Relatórios individuais;
• Pesquisas bibliográficas;
• Debates
• Apresentação de trabalhos;
• Seminários;
• Participação em atividades extra curriculares;
• Produções individuais e/ou em grupos;
De acordo com o Art.143 do Regimento Interno do Colégio Estadual Professora
Júlia Wanderley “O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a
reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino e serão computadas trimestralmente.”
Para esta forma de avaliação o professor deverá planejar com antecedência as
atividades avaliativas, atribuindo-lhes valores maiores ou menores, dependendo da
relevância ou complexidade dos conteúdos trabalhados.
A média final, é resultado da média aritmética dos trimestres em cada disciplina
do ensino Fundamental e Médio como segue:
1º trimestre + 2º trimestre + 3º trimestre= 60
3
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Para se realizar um ensino de qualidade para todos, em uma escola que garanta
acesso e, sobretudo a permanência do aluno, é necessário criar meios para que a
avaliação diagnóstica seja um instrumento investigativo da aprendizagem, com a
finalidade de redimensionar as ações educativas.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais:
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis
111
para que ele aprenda. A recuperação é exatamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdos. (DCEs, p.33)
Conforme o capítulo IV do artigo 12 da Lei 9394/96, “em casos de baixo rendimento
escolar, a escola e os professores, tem como obrigatoriedade estabelecer estratégias de
recuperação de estudos, de preferência paralelos ao período letivo”.
Após diagnosticadas as defasagens de conteúdos a Recuperação de Estudos
seguirá os seguintes critérios:
A Recuperação de Estudos será planejada e imediata, constituindo-se num conjunto
integrado ao processo de ensino, além de se adequar e atender as dificuldades dos alunos;
Na Recuperação de Estudos, o professor considera a aprendizagem do aluno, no decorrer
do processo e, para aferição do semestre no Ensino Fundamental e Médio, entre a nota da
avaliação e da recuperação, prevalecerá sempre a maior;
As notas obtidas nas recuperações serão registradas na Folha de Registro de
Avaliações e complementadas no espaço para observações em forma de legenda das
atividades realizadas;
Também serão realizadas parcerias com algumas Universidades da cidade, que
desenvolvem oficinas e executam projetos, sempre buscando reforçar os conteúdos
trabalhados em sala, dando ênfase àqueles em que os alunos apresentam maior
defasagem.
Conforme estabelecido no Regimento Interno desta Instituição de Ensino -Art. 146 a
148: A recuperação de estudos é direito dos educandos, independentemente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem.
Da Progressão Parcial
O estabelecimento de ensino não oferta aos seus educandos matrícula com
Progressão Parcial.
As transferências recebidas de educandos com dependência em até três disciplinas
serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.
112
TECNOLOGIAS NO CONTEXTO ESCOLAR
Orientações aos educandos para realização de pesquisas na internet
Diante da grande demanda de pesquisas solicitadas pelos professores, tornasse
necessário algumas orientações que irão nortear essa atividade para que os objetivos
propostos sejam alcançados.
• Primeiramente conduzir o processo da pesquisa, estimulando e promovendo o
debate e a criticidade do tema a ser abordado;
• Sugerir ao aluno à pesquisa de vários autores ou escritores sobre o tema
solicitado, a fim de que ele faça a reflexão e saiba interpretar e obtenha o seu
ponto de vista;
• Definir com clareza o tema e sub tema a ser abordado com seus respectivos
objetivos;
• Sugerir os sites apropriados para pesquisas escolares para que o aluno não
acesse sites duvidosos.
Uso de celulares em sala de aula
A utilização de celulares em sala de aula é um tema polêmico, visto que estes
aparelhos podem causar diversos incômodos nos espaços escolares, mas, por outro
lado, também podemos constituir um recurso complementar no processo de ensino-
aprendizagem.
Pesquisadores da área, como Santaella (2013), Unesco (2014) e Camas (2013),
tratam de aspectos positivos relacionando estes dispositivos com o processo
pedagógico.
As instituições escolares atualmente vem discutindo a respeito da incorporação
dos celulares em sala de aula. Assim, cabe pensar critérios a serem regimentados a fim
de poder utilizar recursos disponíveis nestes dispositivos e possibilidades pedagógicas
que possuem.
Nesse sentido os docentes e equipe pedagógica deste estabelecimento de
ensino, coletivamente após estudos e reflexões definiram as seguintes normas, as quais
já regimentadas.
• Pedagogicamente conforme a solicitação do professor de sua disciplina, o
113
celular poderá ser utilizado de forma orientada, sendo que logo após a
exploração e a aplicação do determinado recurso naquela aula, o instrumento
deverá ser desligado e guardado.
• O educando deverá acessar apenas o site indicado pelo professor e/ou os
aplicativos e recursos solicitados, sendo proibido utilizar o celular para outras
finalidades.
114
INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O ATENDIMENTO A ALUNOS COM
NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
A denominação "alunos com necessidades educacionais especiais", não se restringe
somente a educando com deficiência física, sensorial ou intelectual, os quais em seu
processo ensino-aprendizagem requeiram recursos pedagógicos e metodologias
educacionais específicas, mas também refere-se a alunos com Altas
Habilidades/Superdotação e condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos,
neurológicos ou psiquiátricos, podendo ainda receber atendimento alunos que
apresentem outros distúrbios de aprendizagem, tais como, dislexia, disgrafia e
discalculia.
No que concerne ao processo educativo, buscamos respaldo no aporte teórico
metodológico Vigotskiano acerca do defeito orgânico, especificamente no que tange a
deficiência, mas que, todavia, pode ser utilizado como ferramenta de reflexão sobre o
aprendizado e desenvolvimento do alunado foco da educação especial. Nessa
perspectiva, Vigotski assinala:
"(...) crianças deficientes devem ser educadas de forma mais semelhante às crianças normais
(...)“Não obstante, é imprescindível investigar e utilizar métodos, procedimentos e técnicas
específicas para alcançar esse desenvolvimento” (VIGOTSKI, 1997, p. I-II).
Com base na abordagem Vigotskiana intitulada de sociopsicológica, a qual afasta-se
das concepções biologizantes e fatalistas acerca da deficiência, bem como partindo do
pressuposto de que a deficiência não é apenas uma debilidade, mas também força
motriz para o desenvolvimento do indivíduo, e que o professor não deve se ater
somente às limitações do aluno, mas percebê-lo enquanto um ser que também tem
capacidades, apoiamo-nos nas recomendações internacionais e diretrizes legais, a
exemplo da Deliberação 02/03 que dita as Normas para a Educação Especial,
modalidade da Educação Básica para alunos com necessidades educacionais especiais
no sistema de ensino do Estado do Paraná, a fim de acenar para a inserção educacional
desses alunos preferencialmente na rede regular de ensino e, conforme ART. 58
Parágrafo II da LDB 9.394/96, sempre que, em decorrência das especificidades do
aluno, não for possível sua inclusão escolar nas classes comuns, o atendimento
115
educacional será proporcionado em classes, escolas ou serviços especializados.
Nessa mesma direção, considerando o processo educacional sob uma ótica dinâmica
e flexível, os principais fatores, que na opinião dos participantes da Conferência de
Educação para Todos, de Jontiem-Tailândia, 1990 sublinhou-se a reafirmação de que
"a educação é um direito, fundamental de todos: mulheres e homens de todas as
idades, no mundo inteiro", e que, "a educação pode contribuir para conquistar um
mundo mais seguro, mais sadio, mais próspero e ambientalmente mais puro, e que, ao
mesmo tempo favoreça o progresso social, econômico e cultural, a tolerância e a
cooperação internacional".
Encontra-se também nas Diretrizes Nacionais para a educação Especial na Educação
Básica do MEC, artigo 2º "os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos,
cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com
necessidades especiais, assegurando condições necessárias para uma educação de
qualidade para todos", assim como o artigo 3º, parágrafo único, garante:"os sistemas
de ensino devem contribuir e fazer funcionar um setor responsável pela educação
especial, dotado de recursos humanos, materiais e financeiros que viabilizem e deem
sustentação ao processo de construção da educação inclusiva".
Com o objetivo de impulsionar o aprendizado e desenvolvimento do aluno com
necessidades educacionais especiais, a instituição educacional conta com o serviço da
Sala de Recursos Multifuncional, a qual refere-se a uma proposta calcada no respeito
às diferenças, para atender um público diversificado, egressos da educação especial ou
que apresentem problemas de aprendizagem, com atraso acadêmico significativo,
distúrbios de aprendizagem e/ou que necessitem de atendimento individualizado e
diferenciado visando complementar o atendimento educacional realizado em classes
comuns e oportunizando um suporte técnico pedagógico mais efetivo à inclusão
educacional.
Para esse fim, o trabalho desenvolvido na Sala de Recursos Multifuncional, visa
suprir as necessidades de qualquer aluno que apresente dificuldade no processo de
aquisição da aprendizagem, objetivando a superação.
O atendimento se dá aos alunos de 6º ao 9º ano através de cronograma pré-
estabelecido, organizados em grupos de no máximo 10 alunos, totalizando 30 alunos
ao todo, por faixa etária, série e/ou compartilharem dificuldades semelhantes na
aprendizagem, enfocando os conteúdos da Língua Portuguesa, Matemática e áreas do
desenvolvimento (social, afetivo-emocional, motor e cognitivo).
116
Todos os alunos ingressados no atendimento da Sala de Recursos Multifuncional são
matriculados, frequentando o ensino fundamental de 6º ao 9º ano e são avaliados pelo
professor especializado e equipe técnica pedagógica, assessorada pela equipe do NRE.
Sendo assim, o trabalho proposto na Sala de Recursos Multifuncional, é direcionado
as necessidades e dificuldades de aprendizagem específica de cada aluno, com
metodologias e estratégias diferenciadas, adequações e adaptações quando se faz
necessário.
Em relação a alunos com Altas Habilidades/Superdotação a proposta de atendimento
educacional especializado também implantada na escola, conta com a participação da
Equipe de Ensino-CRAPE do NRE e os professores do ensino comum, que por sua vez,
acompanham o desempenho dos alunos no dia a dia na sala de aula.
Os aspectos observados são: identificação e a avaliação. A identificação, passo
importante para o início dos trabalhos, tem como base fundamental os referenciais
teóricos consistentes e resultados de pesquisas sobre o tema. As estratégias de
identificação de alunos com Altas Habilidades/Superdotação mais utilizados no
programa de atendimento tem sido:
• Testes psicométricos (realizados pelo CRAPE);
• Escalas e características (realizados pelo CRAPE);
• Questionários;
• Observação de comportamento;
• Entrevistas com as famílias, professores, entre outros;
• Fatores ambientais e suas interações.
Todas essas ferramentas são importantes, pois fornecem dados objetivos úteis para
avaliação.
Neste processo, o aluno desenvolve atividades sugeridas a partir de inventários de
interesses e de estilos de aprendizagem nas quais a qualidade e a motivação na
realização de projetos de pesquisas ou suas produções são avaliadas, assim como sua
capacidade intelectual e criativa. Estes procedimentos contribuem na combinação entre
avaliação formal a observação estruturada no próprio contexto da escola, permitindo
avaliar seus conhecimentos, estilos de aprendizagem, área de interesse , habilidades e
de trabalho do aluno.
O atendimento aos alunos segue as orientações da Instrução 016/08, ou seja, com
117
alunos regularmente matriculados que frequentam o Ensino Fundamental e Ensino
Médio, através de cronograma, organizado em grupos , preferencialmente observando a
área de interesses e faixa etária, no total de 20 alunos ao todo.
O objetivo principal é o enriquecimento da aprendizagem, suplementando o currículo
e, oportunizando as intervenções dentro de sua área de interesse e habilidades.
Em cumprimento a legislação o PPP deste Estabelecimento de Ensino contempla
algumas orientações e subsídios necessários às áreas da deficiência física, auditiva,
visual, mental e múltiplas deficiências, bem como a alunos com altas
habilidades/Superdotação e condutas típicas, conforme apresenta-se:
Deficiência Física: Em casos de alunos com deficiência física envolvendo membros
inferiores e superiores, ou ainda com deficiência física mais acentuada com
comprometimento da fala ou na capacidade de comunicação, devem-se utilizar
recursos tecnológicos de comunicação alternativa ou aumentativo-ampliada, tais como
softwares que permitam as pessoas se comunicar e também acessibilidade no espaço
físico que possibilite a locomoção independente do aluno.
Deficiência Auditiva: Nesse caso o acesso às informações e ao conhecimento deverá
ser feita através de recursos visuais e preferencialmente exercida pelo professor
intérprete de LIBRAS. Em todas as ocasiões são relevantes salientar também a
importância das metodologias utilizadas em sala de aula para que a pessoa com
deficiência auditiva possa interagir no grupo onde está inserido.
Estas metodologias deverão vir acompanhadas de exemplos acessíveis aos surdos,
seja através de textos impressos, escrita no quadro-negro, TV multimídia, cartazes,
dentre outros.
Deficiência Mental e/ou Intelectual: O indivíduo com déficit intelectual apresenta
diferentes manifestações e tem características peculiares, as quais se manifestam em
diferentes formas : talentos, capacidades, necessidades e algumas incapacidades.
Porém, a limitação na área intelectual e o reconhecimento do atraso nesta área
permitem a elaboração e desenvolvimento de trabalhos para atender suas
peculiaridades e limitações. A limitação na área intelectual interfere substancialmente a
aprendizagem como também nas atividades da vida diária, seja no contexto escolar,
social, cultural e familiar, porém, o que não se pode mais conceber é ver o sujeito
como um ser imutável , definitivo, sem perspectivas no campo do desenvolvimento.
O desenvolvimento do sujeito processa-se de maneira diferente no que se refere à
apropriação de conceitos mais elaborados comparando-se aos padrões de normalidade,
118
no entanto, faz-se necessário considerar o seu ritmo de aprendizagem, ou seja, o
desenvolvimento das estruturas cognitivas se dão mais lentamente e com isso o tempo
de aprender é maior.
Todas as informações relacionadas às atividades devem acontecer de forma clara e
objetiva para
Neste caso, sugere-se a elaboração de estratégias educacionais diversificadas,
(materiais concretos manipuláveis , uso de jogos, criações estimuladoras e
desafiadoras, incentivo à participação de eventos sociais na escola, com a família e a
comunidade) buscando novas maneiras para alcançar e/ou conhecer o estilo de
aprendizagem deste aluno e, que atendam à maneira de processar e construir suas
estruturas cognitivas.
Deficiência Visual: Refere-se a cegueira e a visão reduzida, devendo-se considerar
nos casos de cegueira os cegos congênitos e os que perderam a visão ao longo da
vida, sendo que, certos procedimentos devem passar por algumas adaptações para
atender suas necessidades. O material didático para dar suporte ao atendimento deverá
contemplar : livros e textos em Braille e/ou ampliados, gravados ou digitalizados para
serem lidos via sintetizadores de voz, equipamentos como máquina de datilografia
Braille, regletes, punções, lupas dentre outros.
Deficiência Múltipla: Quanto ao atendimento as pessoas com deficiência múltipla, ou
seja, mais que uma deficiência associada, se deve considerar a necessidade de
atendimento específico a cada caso ou pelo menos em duas áreas da deficiência.
O trabalho a ser desenvolvido compreende uma ação coletiva de todos os envolvidos
no contexto escolar e fora dele,ou seja: fisioterapeuta, terapeuta ocupacional,
psicólogo, fonoaudiólogo, assistente social, neurologista, para fornecer orientação e
informações para cada deficiência.
Altas habilidades/Superdotação: A legislação referente a esse grupo diz respeito
mais a "aceleração" do que as modalidades de "enriquecimento" ou de "grupamentos
especiais", isto pressupõe a promoção e a colocação avançada nas séries e graus de
ensino indo ao encontro às necessidades maiores para legalização da superação de
barreiras que predomina no sistema educacional.
Neste caso específico devemos destacar o elevado nível de potencialidade das
pessoas com altas habilidades, talentosos e /ou superdotados, ou seja: capacidade
intelectual geral, aptidão acadêmica específica, por exemplo: linguagem, pensamento
criador produtivo, capacidade de liderança, talento especial para artes visuais, artes
119
dramáticas, músicas, capacidade psicomotora e outras.
Quanto ao atendimento sugerem-se principalmente os estímulos desafiadores,
criativos, variedades de conteúdos e, sobretudo, oportunidade de avanços naquilo que
desperta maior interesse e no desenvolvimento de suas potencialidades favorecendo o
perfil intelectual individual.
Nessa proposta sugere-se o processo de avaliação contínua, considerando o sujeito
como um todo, ou seja, sob o ponto de vista de todos os aspectos : intelectual, social,
afetivo-emocional, motor e suas condições ambientais, visando determinar o nível de
conhecimento e o progresso de sua aprendizagem acadêmica e o desenvolvimento de
suas potencialidades.
Condutas típicas: essa denominação refere-se a uma variedade muito grande de
indivíduos que apresentam problemas de natureza emocional, social, ou
comportamental que lhe acarrete atraso no desenvolvimento e prejuízos no
relacionamento social em grau que requeira atendimento educacional especializado.
Podendo-se destacar as psicoses, autismos, esquizofrenias, neuroses, transtorno por
déficit de atenção com ou sem hiperatividade e outros. Dependendo do grau de
comprometimento requer-se o apoio de equipe multidisciplinar e atendimento
individualizado.
No que tange ao atendimento escolar à todos os alunos com deficiência, ingressados
na rede regular de ensino, esse Estabelecimento de se dispõe a buscar recursos sejam
de ordem financeira, material e humana para poder oferecer uma educação igualitária,
assegurando as adaptações necessárias ao processo ensino-aprendizagem desse
alunado em conformidade com a LDB 9.394/96, artigo 59, inciso III, envolvendo
concomitantemente os professores, na perspectiva da promoção de uma educação de
qualidade à todos.
Para tanto a SEED deve oferecer cursos de capacitação para que os professores
tenham condições de desenvolver um trabalho que venha ao encontro desta proposta.
Face ainda a heterogeneidade que constitui a demanda da educação especial, conforme
rege a Deliberação 02/03, quando necessário, a instituição educacional, visando a
qualidade do ensino ministrado ao educando com necessidades educacionais especiais,
tem direito a redução de número de alunos por turma; Professor de apoio permanente
em sala de aula-PAP; professor intérprete de LIBRAS e acesso a recursos técnicos,
pedagógicos e físicos que contribuam para a promoção educacional do aluno.
Sendo assim, o foco principal é atender à premente necessidade de uma educação
120
para todos, buscando novos posicionamentos diante dos processos de ensino e de
aprendizagem orientados por concepções e práticas que atendam à diversidade
humana, contribuindo assim para o rompimento de velhos estigmas de inferioridade e
incapacidade que obstaculizam o desenvolvimento do educando.
Diante dessa perspectiva de inclusão, a visão que se tem é de que as diferenças
constituem os seres humanos em relação à cor de pele, dos olhos, de hábitos, religião,
origens, grupos sociais, enfim, convivem e desenvolvem-se em culturas também
diferentes. Neste sentido são diferentes de direito. “É o chamado direito à diferença: o
direito de ser, sendo diferente”. (Ferreira e Guimarães, 2003, p.37)
Entende-se desse modo que o termo inclusão não está se referindo apenas a um único
grupo de alunos no contexto escolar “o das pessoas com deficiência” mas também aos
alunos que apresentam problemas de aprendizagem por diferentes razões e não
somente limitação física, sensorial ou déficits intelectuais.
Tratando-se especificamente da Sala de Recursos Multifuncional, é uma proposta
calcada no respeito às diferenças, para atender uma comunidade diversificada,
egressos da educação especial ou que apresentem problemas de aprendizagem, com
atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou que necessitem de
atendimento individualizado e diferenciado visando complementar o atendimento
educacional realizado em classes comuns e oportunizando um suporte técnico
pedagógico mais efetivo à inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais.
Neste sentido, foi implantada a Sala de Recursos Multifuncional para suprir as
necessidades, de qualquer aluno que apresente defasagem no processo de aquisição
da aprendizagem e que tem como objetivo superá-las.
Surdocegueira: em consonância com o que foi descrito acima, o atendimento é
realizado para alunos com deficiência visual e auditiva, concomitantes, desde que a
deficiência interfira na vida da pessoa. O trabalho é realizado individualmente, de
acordo com as necessidades de cada um.
121
DIVERSIDADE EDUCACIONAL
Diversidade é um termo ambíguo, pois possui uma multiplicidade de significados.
Assim, os sistemas de ensino e as escolas devem buscar explicitá-lo, para evitar os
riscos dessa ambiguidade e direcionar as potencialidades desse conceito para o que de
fato interessa: a aprendizagem do aluno. A referência à diversidade está presente,
atualmente, tanto nas políticas públicas como na produção científica, relacionada às
estratégias usadas na educação especial, assim como às demandas dos movimentos e
grupos sociais que lutam pelo reconhecimento e valorização da sua identidade. Para
Sacristán (2002), essa sensibilidade para com a diversidade não é algo novo em
educação, como não o é na filosofia, na política e no pensamento ocidental.
A diversidade também é uma cultura a ser construída e representa uma visão de
como se deve pensar, planejar e organizar a educação para a melhoria da sociedade. O
respeito e o reconhecimento da diversidade é um dos princípios fundamentais na
construção de um sistema educacional inclusivo. Reconhecer o direito à diversidade
em educação é dar respostas às diferentes necessidades educacionais que os sujeitos
apresentam diante do fato educativo. A diversidade e a cidadania são princípios que
devem estar presentes na construção de um projeto educacional inclusivo, impregnando
a formulação e implementação das políticas traçadas para os sistemas de ensino.
O respeito à diversidade é uma forma de garantir que a cidadania seja exercida e os
vínculos sociais fortalecidos. Trata-se de uma atitude política para com a diversidade
gerada pelas diferenças de classe, gênero, etnia, opção sexual, capacidades, enfim, de
atributos que fazem parte da identidade pessoal e definem a condição do sujeito na
cultura e na sociedade. O desenvolvimento de atitudes de tolerância e respeito à
diversidade tem a ver com o direito à educação, o direito à igualdade de oportunidades
e o direito à participação na sociedade. Por isso mesmo, representa um grande desafio
a ser enfrentado pelos sistemas de ensino na construção das suas bases político-
pedagógicas.
Dentro de uma comunidade escolar onde existe o respeito a diversidade deve-se
considerar não só as capacidades intelectuais e os conhecimentos de que o aluno
dispõe, mas também seus interesses e motivações. Promovendo assim ações que
valorizem as diferenças existentes no cotidiano escolar e que a escola possa tornar-se
um espaço de convivência, de construção de vínculos sociais positivos e de
reafirmação de direitos para o exercício da cidadania.
122
Educação do Campo
Um dos traços fundamentais que vêm desenhando a identidade do movimento por uma
Educação no Campo é a luta do povo do campo por políticas públicas que garantam o
seu direito a educação, e uma educação que seja no e do campo. No: o povo tem
direito a ser educado no lugar em que vive; Do: o povo tem direito a uma educação
pensada desde o seu lugar e com a sua participação, à sua cultura e as suas
necessidades humanas e sociais.
Somos herdeiros e continuadores da luta histórica pela constituição da educação como
direito universal: direito humano, de cada pessoa em vista de seu desenvolvimento
mais pleno, e direito social, de cidadania ou de participação mais crítica e ativa de
todos na dinâmica da sociedade. Como direito, não pode ser tratado como serviço nem
como política compensatória, muito menos como mercadoria.
A Educação do Campo vem se desenvolvendo em muitos lugares por meio de
programas de prática comunitária. Mas é preciso ter clareza de que isto não basta. A
educação somente se universaliza quando se torna um sistema necessário, público.
Por isso, a luta no campo ou na cidade deve ser de uma escola de qualidade para
todos, por que esta é a única maneira de universalizar o acesso de todo o povo do
campo à educação.
Tratar do direito universal à educação é mais do que tratar da presença de todas as
pessoas na escola; é passar a olhar para o jeito de educar quem é sujeito deste direito,
de modo a construir uma qualidade de educação que forma as pessoas como sujeitos
de direitos. Assim, a experiência dos movimentos sociais na formação da consciência
do direito precisa ser recuperada e valorizada pela educação do campo.
Inclusão Educacional
O paradigma de inclusão educacional orienta o processo de mudanças desde a
educação regular aos serviços de apoio especializados com vistas a promover o
desenvolvimento das escolas, constituindo práticas pedagógicos capazes de atender a
todos os alunos. O sistema educacional inclusivo está fundamentado na constituição
Federal/88, que garante a educação como um direito de todos, e no Decreto Nº
6.949/2009 que ratifica a convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
(ONU/2006), assegurando o direito de pleno acesso à educação em igualdade de
condições com as demais pessoas.
123
A ideia de inclusão surgiu para derrubar a prática da exclusão social a que foram submetidas as pessoas com deficiências por vários séculos. A exclusão ocorria em seu sentido total, ou seja, as pessoas com deficiências eram excluídas da sociedade para qualquer atividade porque eram consideradas inválidas, sem utilidades para a sociedade e incapazes de trabalhar, características estas atribuídas indistintamente a todos os portadores ou que tiveram alguma deficiência(p.309-31).Sassaki (1997).
O tema está tão presente no meio social e educacional que profissionais de diversas
áreas estão debatendo formas para a melhoria da qualidade de vida das pessoas
excluídas. Porém, a falta de informação pode impedir tal inclusão, excluindo-a mais
ainda, pois as pessoas de modo geral, mesmo com suas “diferenças” estão inseridas
em grupos que as aceitam ou não.
O princípio fundamental que rege as escolas inclusivas é de todas as crianças, sempre
que possível, devem aprender juntas, independentemente de suas dificuldades e
diferenças. As escolas inclusivas devem reconhecer as diferentes necessidades de seus
alunos e a elas atender; adaptar-se a diferentes estilos e ritmos de aprendizagem das
crianças e assegurar um ensino de qualidade por meio de um adequado programa de
estudos (p.23) Declaração de Salamanca (1994)
A inclusão do educando com necessidades especiais é um assunto que vem
fomentando iniciativas globais dos diversos setores da sociedade moderna. No artigo
“Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças” Mantoan (2005) define da
seguinte forma a inclusão:
É a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas a minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo. Costumo dizer que estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos. Já inclusão é estar com, é interagir com o outro. (Mantoan, 2005, s/página, online)
A partir da década de 90 as discussões referentes a educação das pessoas com
necessidades especiais começaram a adquirir alguma consistência, face às políticas
anteriores descaracterizadas pela descontinuidade e dimensão secundária. A nova LDB
9394/96 em seu capítulo V coloca que a educação das pessoas com necessidades
especiais deve se dar de preferência na rede regular de ensino, o que traz uma nova
concepção na forma de entender a educação e integração dessas pessoas.
Para o Departamento de Inclusão Educacional do Estado do Paraná (DEEIN) fazem
parte de suas políticas educacionais inclusivas, os idosos, os educandos que requerem
o serviço de atendimento à rede de escolarização hospitalar – SAREH e os jovens foco
124
de programas sociais de inclusão, como os pertencentes ao PROEDUSE / Programa
de Educação nas Unidades Socioeducativas.
Inclui-se nesta perspectiva o que determina o Decreto 5.109 de 17/06/04 que dispõe
sobre a composição, estruturação, competência e funcionamento do Conselho Nacional
dos Direitos dos Idosos – CNDI.
Diante do exposto, o Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley, caracteriza-se
como uma escola inclusiva, pois, tem matriculado a todos os que desejarem, com as
mais diversas necessidades educacionais, buscando atender as particularidades, a fim
de que se possa concretizar o ingresso, a permanência e a apropriação dos conteúdos
escolares, elemento substancial ao processo de humanização.
Sendo ainda, que esta instituição oferta desde o ano 2008 a Educação de Jovens e
Adultos – EJA.
Estaremos nos anos de 2015 e 2016 enfatizando o projeto do “Mais Leitura” voltado
aos educandos da EJA, com palestras e leituras motivadoras a esta faixa etária.
125
VI - MARCO OPERACIONAL1. FORMA DE GESTÃO
Em conformidade com a Constituição Federal de 1988, artigo 206, VI, o ensino
será ministrado com base no princípio da gestão democrática.
Nesse sentido, todos os integrantes do processo tem poder de interferência e
decisão, ou seja, em relação ao planejamento, na implementação das ações, no
acompanhamento e na avaliação, no campo administrativo, pedagógico e financeiro.
Seguindo esse propósito todas as discussões, planejamento e deliberações
pertinentes ao desenvolvimento e funcionamento da escola são realizadas em conjunto.
É fundamental a participação de toda comunidade escolar para definir os
caminhos a serem percorridos pela escola. Os interesses das partes, Conselho Escolar
- CE Grêmio Estudantil - GE e Associação de Pais Mestres e Funcionários – APMF
devem ser debatidos conjuntamente para auxiliar de forma significativa na construção
da gestão democrática e na organização da escola, assumindo com responsabilidade
sobre o destino das decisões.
Nesse sentido, as ações pedagógicas direcionarão os trabalhos por meio de:
• Reuniões periódicas entre equipe pedagógica e direção;
• Reuniões mensais, ou no momento em que houver necessidade real de planejar
e avaliar as práticas relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem;
• Elaboração coletiva de um projeto de melhoria da estrutura física da escola, na
qual devem ser estabelecidas ações práticas que visem a execução de tais
projetos;
• Reuniões de pais diferenciadas, abordando os seguintes temas: adolescência,
limites, drogas, auto-estima, e outras, realizando parcerias com diferentes
instituições;
• Assegurar à sala de recursos, surdo cegueira - CAE e à sala de apoio, os
recursos materiais e pedagógicos necessários para o bom desempenho das
atividades pedagógicas;
126
• Proporcionar e viabilizar aulas de contraturno para reforço de alunos com
dificuldade de aprendizagem, durante todo o ano letivo. Este projeto deve ser
acompanhado pela equipe pedagógica, de forma a garantir melhor
aproveitamento dos mesmos por parte dos alunos (Parceria com Universidades);
• Implementar e incentivar atividades sócio-culturais para complementação do
currículo, como festa junina, comemorações cívicas, palestras, Festjulia, Noite
Cultural, gincanas Festival de Talentos, dentre outras.
A Gestão Democrática pressupõe participação de representantes de todos os
segmentos da escola nos processos de decisões. Prioriza a solidariedade, elimina a
exploração e o individualismo.
Para que aconteça uma gestão democrática efetiva se faz necessário o
envolvimento do Conselho Escolar, APMF, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil e
Conselho de Representantes de turmas, para garantir a aprendizagem de qualidade
para todos.
127
2. FORMAÇÃO CONTINUADA
A valorização do magistério é um dos princípios centrais do Projeto Político
Pedagógico deste estabelecimento de ensino. A formação inicial e continuada dos
professores está relacionada à qualidade do ensino e ao objetivo de formar cidadãos
capazes de participar da vida socioeconômica, política e cultural do país.
Conforme o capítulo V do art. 67 da LDB, lei nº 9394/96 a formação continuada é
um direito de todos os profissionais da educação, pois propicia o desenvolvimento
profissional articulado com a escola e seus projetos.
Este Projeto Político Pedagógico pretende reforçar a valorização dos
profissionais, garantindo-lhes o direito ao aperfeiçoamento profissional permanente.
Neste sentido nosso projeto de Formação Continuada será voltado para o
aprimoramento teórico metodológico, na forma de trocas de experiências, estudos
sistemáticos e oficinas, abordando assuntos variados como: cidadania, gestão
democrática, avaliação, metodologias de pesquisa e ensino, novas tecnologias de
ensino, relacionamentos interpessoais, comportamento e muitos outros e
complementará os cursos e capacitação oferecida pela SEED e NRE.
O Projeto de Formação Continuada se desenvolverá da seguinte forma:
• Levantamento das necessidades de formação dos profissionais.
• Elaboração do programa coletivo de formação para o ano letivo, contando com o
apoio do NRE, as Universidades que mantém parcerias com o Colégio e outros
órgãos e instituições que de alguma forma possam colaborar com as ações
programadas.
• Realização de pesquisas para fornecer subsídios para estudos e atender as
necessidades do trabalho pedagógico.
• Organização de reuniões mensais de estudo para a reflexão e aprofundamento
de temas relativos ao trabalho pedagógico da escola, repasse de cursos,
reuniões e outros eventos, assim como para analisar os recursos didáticos,
recursos físicos e materiais e solicitando providências aos órgãos competentes.
• Aproveitamento da hora-atividade para desenvolver uma prática de análise do
Plano de Trabalho Docente, Proposta Pedagógica Curricular, Projeto Político
Pedagógico e outros documentos relacionados ao currículo escolar e ao
128
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.
• Momentos de encontros com outras escolas para estudos sobre assuntos
pedagógicos e outros que forem de interesse dos profissionais.
• Momentos de encontros com representantes sindicais para estudo de
documentos, propostas, reivindicações e maior valorização dos profissionais da
educação.
• Elaboração de Calendário dos Eventos do Colégio, para melhor distribuição e
organização dos projetos e ações desenvolvidos.
• Realização de Reuniões Pedagógicas, por área, disciplina ou conforme a
necessidade dos professores.
Com isto, pretende-se que a Formação Continuada deste Estabelecimento de
Ensino não se limite ao estudo dos conteúdos curriculares, mas se estenda à reflexões
mais amplas e abrangentes de escola, profissionais e sociedade, como um todo.
129
PLANO DE AÇÃO – 2016 (1º SEMESTRE)
DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA
INDICADOR PROBLEMAS E
DESAFIOS
AÇÕES
(O QUE
FAZER)
RECURSOS
(COM O QUE)
CRONOGRAMA
(QUANDO)
ENVOLVIDOS METAS RESULTADOS
ESPERADOS
RESPONSÁVEL
Informação
democratizada
* Falta de
interesse em
acessar a página
da escola.
* Pouca
participação dos
responsáveis.
* Comunicação
mais eficiente.
* Incentivo ao
uso das
tecnologias e
participação.
* Papel, internet,
xerox,
microfone e
caixa de som.
* Redes Sociais.
Bimestral ou
quando houver
necessidade.
Comunidade
escolar.
Motivar a
participação da
comunidade
escolar em
todas as
atividades (não
há previsão de
percentual).
Maior
participação e
envolvimento da
comunidade.
Equipe
Pedagógica e
Administrativa em
apoio a divulgação
realizada pelos
professores.
Conselhos
Escolares
atuantes
* Desinteresse
na participação e
formação do
grupo.
*
Incompatibilidad
e de horários
para as reuniões.
* Divulgar a
importância do
Conselho à
Comunidade.
* Internet, papel,
xerox e outros Início do
semestre.
Toda
Comunidade
Escolar
Melhorar a
participação do
Conselho e
torná-lo mais
atuante. (100%)
Aumentar a
participação,
envolvendo mais
a Comunidade.
Direção, Equipe
Pedagógica e
Conselho Escolar.
Participação
efetiva de
estudantes, pais,
mães ou
responsáveis
legais e
comunidade em
geral
* Falta de
interesse da
comunidade
escolar.
* Promover
eventos culturais
e científicos.
(Eventos
culturais e
esportivos,
desafios sócio
educacionais.)
Som, espaço,
recursos
financeiros,
humanos, físicos
e materiais.
Segundo
semestre.
Toda
Comunidade
Escolar
Maior
envolvimento da
comunidade
escolar
(contemplar pelo
menos 70%)
Promover maior
interesse e
envolvimento da
Comunidade
Escolar.
Direção, Equipe
Pedagógica,
Grêmio Estudantil,
APMF e
Professores
Parcerias locais
e
relacionamento
da escola com os
serviços
públicos
* Ampliar a
parceria
* Viabilizar a
interação com as
entidades
parceiras.
Recursos
humanos e
financeiros.
2º semestre. Direção, Equipe
Pedagógica,
Grêmio
Estudantil,
Professores e
APMF.
80% *Facilitar a
gestão escolar.
* Melhorar o
ambiente
escolar.
Direção
Tratamento aos
conflitos que
ocorrem no dia a
dia da escola
*
Desestruturação
familiar,
indisciplina,
falta de limites,
ausência de
valores e
princípios.
*Inclusão
* Palestras com
profissionais da
área.
* Cobrança de
maior
participação e
envolvimento da
família.
Recursos
humanos,
financeiros e
disponíveis.
2º semestre. Pais, Patrulha
Escolar, alunos,
professores,
equipe
pedagógica,
direção, família
e psicólogos.
Aumentar a
participação das
famílias e
diminuir a
indisciplina no
ambiente
escolar. (0% de
conflito)
Aumentar a
participação das
famílias e
diminuir a
indisciplina no
ambiente
escolar.
Toda comunidade
escolar.
Participação da
escola no
repasse de
recursos
públicos
* Problema da
escassez de
recursos.
*Atraso dos
repasses de
verbas
* Reivindicar
maior
investimento na
educação por
parte do
governo.
* Cumprimento
de prazos
Recursos
financeiros do
Estado.
2º semestre. Comunidade
Escolar e
Estado.
100% de
aumento nos
investimentos
atuais.
Maior
investimento e
melhoria na
qualidade de
ensino e na
estrutura escolar
Direção e
instâncias
colegiadas.
130
DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA
INDICADOR PROBLEMAS E
DESAFIOS
AÇÕES
(O QUE
FAZER)
RECURSOS
(COM O QUE)
CRONOGRAMA
(QUANDO)
ENVOLVIDOS METAS RESULTADOS
ESPERADOS
RESPONSÁVEL
Proposta
pedagógica
Curricular (PPC)
definida e
conhecida por
todos
* Dificuldade de
colocar a PPC em
prática devido a falta
de interesse da
comunidade escolar.
* Rotatividade de
professores.
* Incentivar e
cobrar o
envolvimento
da
comunidade
escolar.
* Por meio de
reuniões,
palestras,
projetos
* Recursos
humanos.
2º semestre. Comunidade
Escolar.
Não há
previsão de
percentual
para essa
ação.
* Conscientização
dos alunos de que
a escola é
ambiente de
estudo.
* Maior
participação da
família na vida
escolar.
* Maior
comprometimento
dos docentes.
Direção,
Pedagogos, e
Professores.
Planejamento
Contextualizaçã
o
* Pouco tempo para o
planejamento.
* Dificuldade de
contextualização.
* Maior
tempo para
discussões.
* Planejamento
por áreas.
* Recursos
Humanos e
tecnológicos.
* Na semana
pedagógica.
* Um dia para
organizar.
Professores.,
Equipe
Pedagógica e
Direção.
Não há
previsão de
percentual
para essa
ação.
* Planejamento
com maior
contextualização.
* integração de
conteúdos
*
Interdisciplinarida
de
Todos os
participantes da
ação.
Variedades das
estratégias e dos
recursos de
ensino-
aprendizagem
* Falta de habilidade
e criatividade com as
tecnologias.
* Dificuldade (falta
de formação
continuada e
acadêmica) para
trabalhar com a
inclusão.
* Utilizar as
tecnologias
com ajuda do
admlocal
(PRD), alunos
e outros meios
* Capacitação
* Formações com
equipes
multidisciplinares
.
* Humanos e
tecnológicos.
2º semestre. SEED, NRE,
parcerias com
Universidades.
Avanço de no
mínimo 50%
dos
professores
com relação
aos desafios.
* Diversificação
de estratégias com
novas tecnologias.
* Maior
envolvimento dos
professores com
alunos de
inclusão.
Comunidade
Escolar, SEED,
NRE.
Incentivo à
autonomia e ao
trabalho coletivo
* Falta de interesse e
participação.
* Falta de cultura de
coletividade.
*
Conscientizaç
ão da
importância
da
coletividade.
* Palestras,
vídeos que
possam gerar
debates em
grupo.
* Compromisso.
* Recursos
humanos e
tecnológicos.
2º semestre. Comunidade
Escolar.
Não há
previsão de
percentual
para essa
ação.
* Que a
comunidade
escolar tenha
consciência da
responsabilidade
enquanto sujeitos.
Comunidade
Escolar.
Prática
pedagógica
inclusiva
* Falta de professor
auxiliar com
formação específica
para os alunos
inclusos.
* Falta de formação
continuada.
* Discussão
especifica para
atender o aluno com
necessidades
educacionais
especiais.
* Fazer um
levantamento
das
necessidades
em sala.
*
Flexibilização
curricular.
* Momentos
de discussão e
debates para
adaptação de
atividades.
* SEED
disponibilize
profissionais
habilitados;
capacitações para
os professores do
ensino regular.
* Financeiros e
humanos.
2º semestre. SEED, NRE,
Comunidade
Escolar.
Desenvolver
uma
aprendizagem
significativa e
qualitativa
para os
alunos de
inclusão.
Espera-se que
esses alunos
tenham seus
direitos
respeitados.
Todos os
envolvidos na
ação.
131
DIMENSÃO: AVALIAÇÃO
INDICADOR PROBLEMAS E
DESAFIOS
AÇÕES
(O QUE
FAZER)
RECURSOS
(COM O QUE)
CRONOGRAMA
(QUANDO)
ENVOLVIDOS METAS RESULTADOS
ESPERADOS
RESPONSÁVEL
Acompanhament
o do processo de
aprendizagem
dos alunos.
* Salas
superlotadas.
* Desinteresse.
* Exigir do
governo que
reduza o nº de
alunos em sala.
* Atividades
variadas.
*
Conscientização.
*Palestras
* Humanos,
tecnológicos e
pedagógicos
2º semestre. * Profissionais
especializados e
Comunidade
Escolar.
Não há previsão
de percentual
para essa ação.
* Uma melhor
formação
humana integral.
Direção, equipe
pedagógica e
professores.
Mecanismos de
avaliação dos
alunos.
* Dificuldade de
interpretação.
* Desinteresse.
* Dificuldade
nos enunciados
das avaliações
externas..
* Maior
incentivo à
leitura e
interpretação.
* acervo,
indicação de
sites, revistas,
livros, etc.
2º semestre. * Equipe
Pedagógica,
professores,
bibliotecários e
laboratoristas
(infomática)
Não há previsão
de percentual
para essa ação.
Melhorar o
interesse e
participação do
aluno.
Equipe
Pedagógica e
Professores.
Participação dos
alunos na
avaliação de sua
aprendizagem.
* Dificuldade de
autoavaliação.
* Imaturidade
* Juízo de
valores
* Desinteresse
* Proporcionar
momentos que
possibilitem a
autoavaliação.
* Dinâmicas de
grupo e
individuais.
* Ficha
avaliativa
(Conselho de
Classe).
* Palestra com
profissional da
área
2º semestre. * Direção,
Equipe
Pedagógica,
Professores e
alunos.
Não há previsão
de percentual
para essa ação.
* Avanço no
processo ensino-
aprendizagem.
Equipe
Pedagógica e
Professores.
Avaliação do
trabalho dos
profissionais da
escola.
*
Comprometimen
to.
*Debates sobre
o tema.
* Humanos,
tecnológicos e
pedagógicos.
2º semestre. * Comunidade
Escolar em
geral.
Não há previsão
de percentual
para essa ação.
* Indivíduos
conscientes
trabalhando em
prol de um
mesmo objetivo.
* Direção e
Equipe
Pedagógica.
Acesso,
compreensão e
uso dos
indicadores
oficiais de
avaliação da
escola e das
redes de ensino.
* Falta de
conscientização
da importância
dessas
avaliações.
* Trabalhar a
importância
desses
indicativos para
a escola e para a
vida escolar de
cada um.
* Palestras,
seminários,
visitas às
Universidades.
2º semestre. * Comunidade
Escolar.
Não há previsão
de percentual
para essa ação.
* Melhora da
qualidade de
ensino e dos
indicadores
oficiais da
avaliação da
escola.
Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores.
132
DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
INDICADOR PROBLEMAS E
DESAFIOS
AÇÕES
(O QUE
FAZER)
RECURSOS
(COM O QUE)
CRONOGRAMA
(QUANDO)
ENVOLVIDOS METAS RESULTADOS
ESPERADOS
RESPONSÁVEL
Falta dos alunos * Falta de
compromisso
familiar.
* Atividades de
motivação
* Comunicar a
família:
somando forças
para o resgate do
aluno a sala de
aula.
Quando
necessário.
Alunos,
professores,
pedagogos,
direção e
família.
* Cativar o
aluno com aulas
motivadas e
interessantes.
* Que haja
consciência do
aproveitamento
escolar.
Família
Abandono * Desinteresse
* Problemas
sociais e
familiares
* Cobrar ações
políticas que faz
valer o contido
no ECA
* Conselho
Tutelar.
* Chamamento
da família.
*
Encaminhament
o ao Conselho
Tutelar.
* Humanos e
pedagógicos.
Durante todo o
ano letivo.
Comunidade
Escolar
* Reduzir a taxa
de evasão
escolar e o nº de
faltas.
* Que se
obtenha bom
resultado
promovendo um
maior nº de
alunos.
Comunidade
Escolar e família
Atenção aos
alunos com
alguma
defasagem de
aprendizagem
* Sala de apoio.
* Sala de
recursos.
* Menor nº de
alunos por sala
de aula.
* Organização
política.
* Maior
interação entre
os professores
regentes e sala
de apoio e sala
de recursos.
* Na medida do
possível oferecer
encaminhamento
s diferenciados
de acordo com a
necessidade.
Sempre que se
fizer necessário.
* Professores,
equipe
pedagógica
* Flexibilizar
atividades,
buscando melhor
entendimento do
aluno na
obtenção dos
resultados.
* Promover o
aluno em nível
de igualdade
com os demais
alunos da sala.
Professores,
Equipe
Pedagógica e
Direção.
Atenção às
necessidades
educativas da
comunidade
* Interesse
político na busca
de soluções que
venham atender
as necessidades
da Comunidade
Escolar.
* Resgatar
valores de
interesses da
família com
relações aos
filhos, ou seja,
transformar as
famílias em
parcerias da
escola.
* Todos os
recursos
disponíveis na
escola.
* Laboratórios;
* Biblioteca.
* Quadra de
esportes.
Durante o ano
letivo.
* Professores,
Equipe
Pedagógica,
família e
direção.
* Participação
fortalecida da
família na
escola, conhecer
a realidade
escolar.
* Maior
envolvimento da
família dedicam-
se aos interesses
do educando.
* Família,
professores,
equipe pedagógica
e direção.
133
DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO
INDICADOR PROBLEMAS E
DESAFIOS
AÇÕES
(O QUE FAZER)
RECURSOS
(COM O
QUE)
CRONOGRA
MA
(QUANDO)
ENVOLVIDOS METAS RESULTADOS
ESPERADOS
RESPONSÁVEL
Ambiente
Cooperativo e
solidário
* Bullying.
* Competitividade.
* Individualismo.
* Não aceitação do
diferente.
*
Conscientização
* Palestras
* Dinâmicas
* Debates
Humanos,
tecnológicos
(laboratórios,
Tvs,
multimídia)
2º semestre. Equipe
pedagógica,
professores,
direção agentes
educacionais,
alunos.
Não há previsão
percentual para
esta ação
* Diminuição
do preconceito.
* Melhor
integração entre
os educandos
Comunidade
Escolar
Satisfação com a
escola
* Infraestrutura da
escola (insatisfação)
*Recursos materiais
e pedagógicos
* Cobrar das
autoridades as
melhorias
Humanos,
tecnológicos e
financeiros
2º semestre. MEC, SEED e
comunidade
escolar
* Melhorias
gradativamente
Satisfação geral MEC, SEED e
comunidade
escolar
Comprometimen
to e participação
* Pouca participação
da família e falta de
interesse dos
governantes
* Reuniões
periódicas para
conscientização
das famílias
* Intensificar as
cobranças aos
governantes
* Humanos,
tecnológicos e
financeiros
2º semestre. MEC, SEED e
comunidade
escolar
Não há previsão
percentual para
esta ação
* Melhorar a
participação da
família e
sociedade na
escola
Comunidade
escolar
Respeito nas
relações
escolares
* Relacionamento
interpessoal
(problemas) entre
alunos, funcionários
e professores.
* Palestras.
* Atividades
dinâmicas.
* Mediação
professor/aluno/f
uncionário
* Humanos e
tecnológicos
2º semestre. * Direção,
equipe
pedagógica,
professores e
alunos
Não há previsão
percentual para
esta ação
* Melhorar o
comportamento
e harmonia no
ambiente escolar
Comunidade
escolar
Combate à
discriminação
* Preconceito
* Discriminação
* Diálogo
professor/aluno,
equipe/aluno e
equipe
multidisciplinar
* Análise de
vídeos
* Humanos e
tecnológicos
2º semestre. Comunidade
Escolar
Não há previsão
percentual para
esta ação
* Compreensão,
aceitação e
respeito por
todos.
Comunidade
escolar e equipe
multidisciplinar
Disciplina * Falta de limites
* Desinteresse
* Defasagem de
conteúdo
* Falta de
comprometimento
familiar.
* Falta de hábito de
vida escolar
* Seguir a linha
de ação da escola
e normatizações
legais.
* Humanos e
tecnológicos
2º semestre. Comunidade
escolar.
Não há previsão
percentual para
esta ação
* Aumento de
comprometiment
o escolar
Direção, equipe
pedagógica,
professores e
alunos
Respeito aos
direitos das
crianças e
adolescentes
* Falta de
conhecimento do
ECA
* Leituras,
palestras e
debates
* Humanos ,
tecnológicos e
financeiros
2º semestre. Comunidade
escolar
Não há previsão
percentual para
esta ação
* Conhecimento
e aplicação da
lei
Direção, equipe
pedagógica e
professores
Dignidade
humana
Assistencialismo
* Falta de respeito
com os profissionais
da educação pelos
governos.
* Cobrar das
autoridades
competentes a
melhoria das
condições sociais
* Financeiro,
políticos e
humanos
2º semestre. Comunidade
escolar
Não há previsão
percentual para
esta ação
* Melhora da
qualidade de
vida da
sociedade
Sociedade,
comunidade
escolar
134
DIMENSÃO: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA
INDICADOR
PROBLEMAS E
DESAFIOS
AÇÕES
(O QUE FAZER)
RECURSOS
(COM O QUE)
CRONOGRA
MA
(QUANDO)
ENVOLVIDOS METAS RESULTADOS
ESPERADOS
RESPONSÁVEL
Formação inicial de
uma área, e atuação
em outra (disciplina
ministrada/atuação
profissional)
* Comprometimento
da qualidade de
ensino
* PAR FOR
* Parcerias
* Planejamento do
estado com relação
a distribuição de
aula.
* Concurso
* Humanos,
financeiros,
tecnológicos e
governamentais
Início do ano
letivo.
SEED, NRE,
Universidades e
professores
Atingir 100% * Qualidade de
ensino.
* Cada professor
atua na sua área
Governo e SEED
Relação teoria-prática
na formação inicial
exigida para o cargo
* Pouco tempo de
estágio e prática nas
Universidades
* Colocar a
realidade das
escolas nas
universidades.
* Projetos de
atendimento aos
alunos
* Humanos,
financeiros,
tecnológicos e
pedagógicos
Formação do
professor
durante todo o
ano letivo.
* Corpo docente
e discente,
acadêmicos e
universidades
Não há previsão
de percentual para
essa ação
* Profissionais
capazes de
trabalhar teoria-
prática com êxito
Universidades
públicas e
privadas
Semana pedagógica
como momento de
reflexão sobre os
desafios da escola
(professores e agentes
educacionais I e II)
* Que seja
direcionada para
professores e
agentes
separadamente.
* Falta de
direcionamento por
setores
* Momento de
divisão por
áreas/setores
* Humanos,
financeiros,
tecnológicos e
pedagógicos
2º semestre. SEED, NRE e
equipe
pedagógica
Atingir 100% * Que tenhamos
uma formação de
qualidade com
troca de
experiências.
SEED e todos os
educadores
Hora-atividade
concentrada
* Aulas “pecadas”
* Grande nº de
professores
* Dedicação
exclusiva
* Humanos SEED
Financeiros:
Governo
* deveria
acontecer
permanentem
ente
APP, Governo,
SEED,
Educadores
Não há previsão
de percentual para
essa ação
* Que um dia
possamos
realizar essa
ação melhorando
a qualidade de
ensino.
Governo, SEED
Formação do
professor PDE e sua
contribuição para a
escola
* Instabilidade
política
* Mobilização da
categoria
* Humanos e
financeiros
Continuament
e
SEED, Governo
e Educadores
Atingir 100% * Que os
professores
possam
desenvolver o
PDE,
aumentando a
qualidade e
motivação dos
professores
SEED, Governo
Formação Stricto
Sensu e seu reflexo
para a escola
(professores e agentes
educacionais I e II)
* Dificuldade de
acesso e falta de
incentivo.
* Falta de
reconhecimento para
o Estado
* Maior incentivo e
aumento de vagas
* Humanos e
financeiros
Continuament
e
SEED,
Educadores
Não há previsão
de percentual para
essa ação
* Melhorar a
qualidade de
ensino
SEED, Governo
Equipe
multidisciplinar na
escola
* Falta de
profissionais de
outras áreas.
* Falta de incentivo
* Incluir diversos
profissionais além
dos participantes
da equipe
* Humanos,
financeiros e
pedagógicos
Durante todo
o ano letivo
SEED,
Educadores
Não há previsão
de percentual para
essa ação
* Que tenha uma
equipe que possa
atuar de forma
significativa na
escola
SEED, Governo e
Educadores
Formação em Ação e
a prática profissional
na escola (professores
e agentes
educacionais I e II)
* Falta de
direcionamento por
setores.
* Falta de
autonomia na escola
* Organizar de
forma direcionada
* Humanos,
financeiros e
tecnológicos
2º semestre SEED, NRE,
Escola
Atingir 100% * Melhorar a
qualidade da
formação
SEED, Governo e
Escola
135
Propostas Pedagógicas Curriculares das Disciplinas encontram-se no Volume II
Proposta Curricular: Arte
Proposta Curricular: Biologia
Proposta Curricular: Ciências
Proposta Curricular: Educação Especial
Proposta Curricular: Educação Física
Proposta Curricular: Ensino Religioso
Proposta Curricular: Filosofia
Proposta Curricular: Física
Proposta Curricular: Geografia
Proposta Curricular: História
Proposta Curricular: Língua Estrangeira Moderna – Espanhol
Proposta Curricular: Língua Estrangeira Moderna - Inglês
Proposta Curricular: Língua Portuguesa
Proposta Curricular: Matemática
Proposta Curricular: Química
Proposta Curricular: Sociologia
136DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
Educação Ambiental
A escola, é o espaço ideal para a implementação de atividades que propiciem a
reflexão sobre a importância da temática ambiental, proporcionando meio efetivos para
que cada aluno compreenda os fenômenos naturais, as ações humanas e suas
consequências.
O aluno deve ser incentivado a desenvolver suas potencialidades e adotar posturas
pessoais e comportamentos sociais construtivos, para a organização de um ambiente
saudável, buscando valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o
ambiente e as demais espécies que habitam o planeta. Assim, o aluno será sensibilizado
para ações ambientais e fora do ambiente escolar será capaz de dar sequência ao
processo de socialização dos conceitos assimilados.
O papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e das
sociedades amplia-se ainda mais no despertar desse novo milênio e aponta para a
necessidade de se construir uma escola voltada para a formação de cidadãos. Vivemos
numa era marcada pela competição, pela excelência, em que progressos científicos e
avanços tecnológico definem exigências novas para os jovens que ingressarão no mundo
do trabalho.
A principal função do trabalho com o tema Meio Ambiente é contribuir para a
formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e atuar na realidade socioambiental de
um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade, local e
global. Para isso é necessário que, mais do que informações e conceitos, a escola se
propõe a trabalhar com o ensino e aprendizagem de procedimentos. E esse é um grande
desafio para a educação.
Portanto a escola a partir de sua prática pedagógica dará condições para que os
alunos vivenciem o desenvolvimento de procedimentos elementares de pesquisa e,
construam na prática, formas de sistematização de informações, medidas, considerações
quantitativas, apresentação e discussão de resultados.
Entretanto, não se pode esquecer que a escola não é o único agente educativo e
que os padrões de comportamento da família e as informações veiculadas pela mídia
exercem especial influência sobre os adolescentes e jovens.
Assim, a grande tarefa da escola é proporcionar um ambiente escolar
137saudável e coerente com aquilo que ela pretende que seus alunos apreendam, para que
possa, de fato, contribuir para a formação da identidade, como cidadãos conscientes de
suas responsabilidades com o meio ambiente e capazes de atitudes de proteção e
melhoria em relação ao meio em que vivem.
Educação Fiscal
A Educação Fiscal deve ser entendida como um instrumento de disseminação de
uma nova cultura cidadã, fundada nos seguintes pressupostos:
• Conscientização da função socioeconômica dos tributos.
• Gestão e controle democráticos dos recursos públicos.
• Vinculação entre a educação, o trabalho e as práticas sociais.
• Exercício efetivo da cidadania.
Esses conceitos alicerçam uma educação capaz de contribuir para a construção da
cidadania pautada pela solidariedade, ética, transparência e responsabilidade fiscal e
social, contemplando reflexões sobre o crescimento econômico, a distribuição de renda e
a relação homem-natureza.
A Educação Fiscal deve ser compreendida como uma abordagem didático-
pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos gastos
públicos estimulando o cidadão a compreender o seu dever de contribuir e por outro lado
estar consciente da importância de sua participação no acompanhamento da aplicação
dos recursos arrecadados.
Cidadania e Direitos Humanos
A essência da Cidadania e Direitos Humanos está na busca pelos princípios da
dignidade humana, respeitando os diferentes sujeitos de direito e fomentando maior
justiça social com o intuito de valorizar ações de cidadania norteadas pela legislação.
Uma educação escolar cidadã reflete diretamente na vida das pessoas e da
sociedade, pois leva ao conhecimento dos princípios que fundamentam as práticas
sociais e o respeito às normas democráticas. Além disso, reafirma valores culturais e
artísticos e possibilita o resgate da dignidade humana por meio de novos saberes.
A vivência dos princípios: ético, estético e político na educação escolar constitui
138mecanismos de hábitos e atitudes coletivas que estimulam a participação em movimentos
sociais que buscam uma vida mais justa e solidária para o resgate da dignidade humana.
Neste sentido inclui-se também a temática “Educação para o Envelhecimento
Digno e Saudável – Questão Curricular”.
Ao estudar os marcos legais nacionais e estaduais da Política da Pessoa Idosa que
determinam a tarefa da educação em todos os seus níveis e modalidades de ensino,
tornasse necessário incorporar esta temática, considerando a realidade atual de crianças
e de jovens que frequentam a escola nos dias atuais, que serão os adultos que viverão a
realidade demográfica que, em 2050, os fará conviver com 25% de pessoas idosas.
Segundo publicação recente do IBGE, em 2060, o Brasil terá 218 milhões de
habitantes, sendo que 58 milhões serão pessoas idosas.
Portanto, tanto para o convívio, quanto para o próprio envelhecimento digno e
saudável, é necessário a preparação devida. O envelhecimento não é um fato social
isolado. É um fato biológico com suas decorrências e especifidades que se estabelece
nas sociedades, requerendo o entendimento adequado e a preparação de todos para tal.
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná, coloca a disposição de seu Sistema de
Educação a preparação de nossos educandos para sua vida – entendida como valor
máximo de uma sociedade e que tem ciclos que se contemplam com o envelhecimento,
para tanto são de relevância as reflexões e estudos.
Compete, no entanto, que cada docente deste estabelecimento de ensino,
contemplar em seu Plano de Trabalho Docente (PTD) os conteúdos pertinentes a cada
disciplina.
139ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA NA ESCOLA
Pensando no enfrentamento da violência no espaço escolar pretende-se a principio
conceituar o que é violência. A partir destas fundamentações, desenvolver ações que
possibilitem um trabalho voltado com o intuito de minimizar a violência no âmbito escolar.
O docente deste estabelecimento de ensino deve implementar sua proposta de
trabalho com sondagem diagnóstica da realidade sobre o que acontece neste espaço
escolar, geradora de situações que muitas vezes culminam com violência, visto que a
violência tem gerado consequências na organização do trabalho pedagógico. Foi
realizado levantamento e percebe-se uma variação de agravantes no tocante ao tema,
afetando os adolescentes e jovens, submetidos às consequências desse fenômeno. O
resultado são alunos desmotivados, falta da presença dos pais no acompanhamento na
educação de seus filhos, gerando agressividades, além de outros problemas como o uso
de drogas entre jovens.
Diante deste desafio, percebe-se a necessidade de refletir formas de melhorar a
relação professor-aluno e, consequentemente, o cotidiano escolar. Assim é preciso contar
também com o apoio na construção de um consenso na sociedade, principalmente por
meio do envolvimento da sociedade civil na solução da violência, entendendo como
responsabilidade de todos.
Atualmente as escolas estão cercadas de meios físicos paliativos para amenizar a
violência, tais como a colocação de grades, policiamento mais efetivo, medidas paliativas,
que supostamente tem o objetivo de diminuir os índices de violência na escola. No
entanto, predomina uma sensação de vigília e insegurança permanente.
Diante do exposto percebe-se a necessidade de esclarecer diversos conceitos de
violência, a partir do texto produzido pela equipe da Coordenação de desenvolvimento
Socioeducacional,/ 2012/DPPE/SEED, que se segue:
Faz-se necessário compreender que a violência na escola ocorre em três
dimensões (Schmidt, 2002): em torno da escola, dentro da escola e violência da escola.
Em cada um desses tipos de conflitos específicos, com agressores e vítimas
diferenciados e, sugerem, portanto, distintas formas de intervenção.
140Violência contra a escola:
Em geral, o exemplo dado para caracterizar a violência contra a escola são as
pichações, depredações. Os agressores? Alunos ou ex-alunos.
Violência da escola:
Está vinculada a violência contra a escola enquanto instituição que reproduz a
sociedade como ela é. Se a sociedade é desigual, reproduz sistematicamente a
desigualdade, e os conflitos que existem entre gerações, classes, gênero, raça e posição
social.
Revela-se na indiferença, na confusão entre o comportamento público versus
privado reproduzindo questões mais gerais da sociedade brasileira. Nesta dimensão, se
reproduz uma sociedade marcada pelo isolamento, pela falta de esperança, de projetos
comuns, pela pobreza, pela injustiça, pela vitimização e agressão.
Violência na escola:
Como violência na escola, aparecem os reflexos da violência intrafamiliar, assim
como as violências derivadas da territorialidade. São múltiplas as dimensões que se
condensam no cotidiano escolar, e que refletem de formas próprias a violência contra a
escola, a violência da escola, além da violência familiar, urbana e estrutural. É a violência
entre alunos, entre alunos e professores, que aponta os reflexos da violência estrutural da
sociedade, sendo que como consequência surge os atos de bullying, de indisciplina e atos
infracionais.
BULLYING: violência entre os pares na escola
A etimologia da palavra bullying, vem de Bully que significa valentão, tirano, aquele
que brutaliza que amedronta seus pares. É um tipo de violência física e/ou psicológica de
vitimização entre os pares.
O problema é considerar os atos repetidos de violência moral, física, simbólica,
psicológica como normais entre crianças e jovens. Neste caso, a escola tem um papel
importante, de intervir em situações de humilhações, provocações discriminação e
exclusão entre os alunos. Estes garantidos os direitos pelo ECA(Lei 8069/90).
141Indisciplina
A instituição escolar tem mostrado problemas crescentes de indisciplinas e
violência, contrapondo-se ao objetivo principal desta que seria a emancipação e
socialização do conhecimento. A indisciplina, muitas vezes, é confundida com
desinteresse, gerando conversas, desrespeito com os professores. O interesse e
disciplina são considerados como características positivas quando associadas à
aprendizagem.
Percebe-se a necessidade de uma intervenção direta com professores e alunos
desenvolvendo ações que possam vir a promover um ambiente escolar de forma mais
harmoniosa.
Educação para relações étnico-raciais
Os negros por muito tempo foram penalizados na educação por meio da exclusão
do sistema formal de ensino e da vida social. As escolas acabavam adotando práticas e
discursos que valorizavam determinada ordem social, tal valorização fez com que essas
culturas negadas ficassem relegadas a inferioridade e até em certos casos no abandono
total e exclusão.
Com as mudanças na legislação foram desenvolvidos indicativos para se trabalhar
nas escolas debates que afligem a sociedade, levando questões para que os profissionais
da educação possam subsidiar e lidar com menos preconceito, rompendo desta forma
esse paradigma de reprodução de inferioridade que a educação vem vinculando ao longo
do tempo.
O preconceito racial e a discriminação se proliferam nas escolas através de
mecanismos e instrumentos da prática pedagógica, vivenciadas em sala de aula, a qual
exclui dos currículos escolares a história de luta dos negros na sociedade brasileira.
Neste sentido, o papel do professor é determinante no processo de apropriação do
conhecimento, o qual ocorre através da análise crítica dos textos, de questionamentos
das ilustrações, da comparação do que se lê e vê, suas experiências e sua cultura. Assim,
pode-se desconstruir estigmas relacionados a questões raciais e étnicas. Entretanto, é
primordial que esse educador tenha o entendimento de cultura, o qual possibilita o
processo de reflexão que possibilita uma ação criadora.
As questões relacionadas com as diferenças e seu tratamento no cotidiano escolar
142são prioritárias para a formação do profissional da educação na perspectiva de defesa do
direito à diferença e combate a desigualdade social. Portanto, o multiculturalismo,
questões de gênero e religiosas, diversas formas de violência e exclusão social
configuram-se a novos cenários sociais, políticos e culturais que fazem parte da realidade
e seus impactos no cotidiano escolar. Sendo assim, a pluralidade cultural assume a tarefa
de avançar em direção à construção de uma proposta pedagógica efetivamente
multicultural.
Diante desta necessidade, propõe-se ações que sejam incorporadas por toda a
comunidade escolar com o intuito de construir um ambiente escolar que favoreça a
diversidade étnico-racial, estabelecendo canais de comunicação e troca de experiências
com grupos sociais e culturais. Desenvolver relações respeitosas entre os sujeitos do
processo educativo, contribuindo para a desconstrução de estereótipos e preconceitos,
valorizando as diferenças da sociedade brasileira. Valorizar a importância da diversidade
étnica e cultural na configuração de estilos de vida. Priorizar a formação do professor para
que este possa desenvolver novas metodologias para o ensino de estudos étnicos,
articulando cultura e identidade. E participar da implementação da Lei nº 10.639/2003.
Prevenção e uso indevido de álcool e drogas
A sociedade contemporânea desenvolve uma série de desafios para o processo de
formação das crianças, jovens e adultos. A disseminação do uso das drogas no cotidiano
da vida social e escolar tem sido um dos maiores problemas a serem enfrentados tanto no
âmbito escolar como fora dele. Entendemos que a prevenção ao uso indevido de drogas é
compromisso coletivo, onde os profissionais da educação assumem um papel muito
importante como mediadores do conhecimento científico, os quais possibilitam o
envolvimento dos alunos e seu posterior comprometimento com a prevenção no uso
indevido de drogas.
Diante disso, percebemos que a prevenção ao uso indevido de drogas exige por
parte dos profissionais da educação um compromisso com o trabalho coletivo e a gestão
democrática em todas as circunstâncias do processo de ensino e de aprendizagem
escolar. A prevenção desenvolve-se por meio das abordagens disciplinares e contempla o
conhecimento científico acumulado e sistematizado sobre esse assunto, bem como o
envolvimento de todos os sujeitos que atuam no espaço escolar. Assim, a escola irá
143subsidiar os educadores com uma educação preventiva onde a participação coletiva e
responsável é fundamental na definição de princípios e objetivos e decisões a serem
tomadas.
Dentre as ações com vistas à prevenção e uso indevido de álcool e drogas na
escola busca-se capacitar os profissionais da educação para atuar na prevenção da
violência associada ao uso indevido de álcool e outras drogas. Disponibiliza-se aos
estudantes, informações atualizadas acerca do consumo indevido de álcool e outras
drogas e sua interface com a temática violência, focalizando a prevenção numa
perspectiva de direitos humanos. Além de fornecer subsídios para que os educadores da
escola possam atuar como agentes multiplicadores na prevenção da violência relacionada
ao uso indevido de álcool e outras drogas.
Gênero e Diversidade Sexual
Gênero e Diversidade Sexual, entendidos como uma construção social, histórica e
cultural, precisam ser discutidos na escola, que é espaço privilegiado para o tratamento
pedagógico desse desafio educacional contemporâneo. Neste sentido a necessidade de
se trazer o tema para o interior das instituições de ensino se justifica pelo fato de
proporcionar a toda a comunidade escolar, o acesso a informações e interpretações
críticas acerca de diversos assuntos e situações que permeiam a sociedade
contemporânea. Assim, entende-se que a compreensão da realidade em que estamos
inseridos é fundamental, pois é por meio do conhecimento que nos emancipamos; é por
meio deste conhecimento que refletiremos sobre as questões relativas à sexualidade
humana e como são tratadas de forma diferenciada, de acordo com o momento histórico
em que se manifestam.
E ao trazer a discussão ao interior da escola, busca-se influenciar na construção
em relação ao conhecimento e à vivência da sexualidade para, consequentemente,
termos plenas condições de agir cotidianamente no sentido de construir uma sociedade
que saiba tratar com as diferenças.
Sendo na escola que se aprende a diferença, historicamente essa mesma escola
coloca para fora os sujeitos que resistem à normatização de suas identidades sexuais e
de gênero a partir de padrões hegemônicos, assim como também exclui quando tratam de
identidades raciais ou de classes desvalorizadas socialmente. Diante disso, a escola não
144pode deixar de intervir no sentido de transformar essa realidade. Para tanto, assume um
posicionamento político pedagógico que se fundamenta numa concepção específica de
escola, de sujeito, de educação e de formação, que prioriza o direito civil de todas as
pessoas à educação, bem como o reconhecimento, respeito e apoio à presença da
diversidade sexual nas escolas.
Assim, as questões de Gênero e Diversidade Sexual serão tratadas pela escola
com o intuito de desnaturalizar as relações de poder nelas implicadas e a invisibilidade
das mulheres como sujeitos históricos. Busca-se tratar de temas como a exploração
sexual de crianças, jovens e mulheres e a violência sexual de forma articulada ao
conceito de gênero e diversidade sexual, abordando os direitos civis e sociais, o
preconceito e discriminação por assunção de identidades sexuais não hegemônicas, a
construção social da sexualidade e as diferentes constituições familiares e os diferentes
discursos que incidem sobre os sujeitos, sejam eles religiosos, midiáticos ou científicos.
Coloca-se como desafio provocar os diferentes sujeitos da escola a perceber,
questionar e interpretar por meio de conhecimentos específicos as relações de
preconceitos existentes no seu interior e na sociedade, construindo coletivamente
encaminhamentos metodológicos para essas questões, visando à sensibilização e
orientação em relação à garantia do direito civil constitucional à educação para todos.
145PROGRAMAS DE ÂMBITO ESTADUAL DE APOIO À ESCOLA
a) Fundo Rotativo
O Fundo Rotativo é oriundo de programas descentralizados de recursos financeiros
desenvolvidos pela Secretaria de Estado da Educação ao longo dos anos. Foi uma das
soluções criativas encontradas, passando a ser um instrumento ágil, viabilizando com
maior rapidez o repasse de recursos aos Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual,
para a manutenção e outras despesas relacionadas com a atividade educacional.
b) SAREH
SAREH – Serviço de Atendimento à rede de Escolarização Hospitalar, objetiva o
atendimento educacional aos estudantes, que se encontram impossibilitados de
frequentar a escola em virtude de situação de internamento hospitalar ou tratamento de
saúde, permitindo-lhes a continuidade do processo de escolarização, a inserção ou a
reinserção em seu ambiente escolar.
c) Patrulha Escolar
O Projeto Patrulha Escolar comunitária nasceu da união entre a Polícia Militar do
Paraná e a Educação visando solucionar a grande onda de violência e delitos
constatados nas escolas do Paraná, partindo dos conhecimentos da própria comunidade
escolar, auxilia a escola em situações de risco, violência, depredação de patrimônio
público, orientações a pais, alunos, comunidade escolar.
d) CRAPE
CRAPE – Centro de Apoio Pedagógico Especializado tem por objetivo principal
prestar apoio pedagógico às escolas, educadores e alunos com deficiência/necessidades
especiais dos municípios de abrangência do NRE de Cascavel na perspectiva da
educação inclusiva. Também realiza avaliações solicitadas pela escola, para alunos com
comportamento de risco social ou dificuldade de aprendizagem.
e) Programa Leite das Crianças
O Programa Leite das Crianças (PLC), tem por objetivo o combate à desnutrição
infantil, por meio da distribuição gratuita e diária de um litro de leite às crianças de 06 a
36 meses, pertencentes a famílias cuja renda per capta não ultrapassa meio salário
146mínimo regional, além do fomento à agricultura familiar, proporcionando geração de
emprego e renda, a busca pela qualidade do produto pela remuneração equivalente, a
inovação dos meios de produção e a fixação do homem no campo.
PROGRAMAS DE ÂMBITO FEDERAL
a) Programa FICA Comigo
O Programa FICA – Ficha de Comunicação do Aluno Ausente, criado pelo
Ministério Público Federal, foi oficializado no Estado do Paraná em 2005, com o objetivo
de enfrentar a evasão escolar nas Instituições de Ensino que atendem a Educação
Básica. Desde então, buscamos melhorar e ampliar as possibilidades de retorno do aluno
à escola. Em parceria com os Conselhos Tutelares, Ministério Público e Municípios
buscamos alternativas, programas e políticas públicas que atendam as famílias em
situação de vulnerabilidade social resgatando o aluno à sala de aula.
O Manual do Programa, o qual foi distribuído pela SEED para a escola, em 2010, a
escola tem suporte e subsídio para repensar sua prática, quando o motivo de evasão for
de origem pedagógica. Em outros casos devem ser encaminhados aos órgãos
competentes. Além das 3 instâncias, bem definidas pelo programa – Escola, Conselhos
Tutelares e Ministério Público – contamos também, com as Instâncias Colegiadas que
formam o corpo da escola: Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), Grêmio
Estudantil e o Conselho Escolar.
É importante que todos tomem conhecimento do que acontece com o aluno, que
antes é munícipe, pois como diz a Lei 8069/90, em seu artigo 4º: “É dever da família, da
comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta
prioridade, a efetivação dos direitos à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao
esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária.” Todos somos responsáveis pela garantia dos direitos
das crianças e dos adolescentes.
O Programa FICA Comigo é uma parceria entre a Secretaria de Estado da
Educação, representantes municipais, Conselhos Tutelares, Ministério Público, pais,
alunos e comunidade para combater a evasão escolar nas escolas.
A Ficha de Comunicação do Aluno Ausente é utilizadas para controlar a frequência,
bem como realizar o acompanhamento dos alunos faltosos menores de dezoito anos, que
estão matriculados no Ensino Fundamental e Médio. É o professor, que ao constatar a
147ausência do aluno por cinco dias consecutivos ou sete dias alternados, no período de um
mês, comunica a equipe pedagógica da situação verificada e a mesma através do
preenchimento da FICA, encaminha para o Conselho Tutelar e aguarda as medidas
cabíveis.
b) Conselho Tutelar
Órgão que atende alunos, família, escola e comunidade e intervém quando
acionado em situações de menores com excesso de faltas, violência familiar e/ou risco
social.
O Conselho Tutelar é um órgão permanente, (uma vez criado não pode ser
extinto). É autônomo, (autônimo em suas decisões, não recebe interferência de fora) Não
jurisdicional (não julga, não faz parte do judiciário, não aplica medidas judiciais) É
encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do
adolescente. Ou seja, o Conselho Tutelar é um órgão de garantia de direitos da criança e
do adolescente regido pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
c) PDDE
O PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) – os recursos financeiros liberados
pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, às Associações de Pais, Mestres
e Funcionários dos Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual, a partir de
2010, passam a ser Coordenados pela Coordenadoria de Apoio Financeiro à Rede
Escolas/Secretaria de Estado da Educação.
d) PNLD
O PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) tem como principal objetivo
subsidiar o trabalho pedagógico dos professores por meio da distribuição de coleções de
Livros Didáticos aos alunos da educação básica. Após a avaliação das obras, o Ministério
da Educação (MEC) publica o Guia de Livros Didáticos com resenhas das coleções
consideradas aprovadas. O guia é encaminhado às escolas, que escolhem, entre os
títulos disponíveis, aqueles que melhor atendem ao seu projeto político pedagógico.
O Programa é executado em ciclos trienais alternados. A exceção dos livros
consumíveis, os livros distribuídos deverão ser conservados e devolvidos para utilização
por outros alunos nos anos subsequentes.
148e) PNAE
PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar é um programa de assistência
financeira suplementar com vistas a garantir no mínimo uma refeição diária aos alunos
beneficiários.
PROGRAMAS DE SUPORTE PEDAGÓGICO
Portal Educacional dia a dia Educação
O Portal Educacional dia a dia Educação tem como missão promover uma reforma
muito mais profunda e ampla do que a socialização do saber, visa informar, noticiar,
disponibilizar legislação, editais, materiais pedagógicos, comunicação entre a SEED/NRE,
profissionais da educação e comunidade escolar.
Paraná Digital
O Paraná Digital programa que tem como objetivo promover o uso pedagógico das
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), disponibilizando aos professores e
alunos de toda a rede estadual o acesso a essas tecnologias e ao Portal Dia a Dia
Educação. O programa repassa computadores com acesso à Internet para as instituições
de ensino, oferece um espaço virtual de criação, interação e publicação de dados das
escolas estaduais, e também investe na atualização e expansão da infraestrutura dos
laboratórios de informática educativa.
Ele é realizado pela Secretaria de Estado da Educação, com apoio do Governo do
estado e da Companhia de Informática do Paraná (Celepar).
PROINFO
O Proinfo – Programa Nacional de Formação Continuada em tecnologia
Educacional Integrado é um programa de formação voltada para o uso didático-
pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no cotidiano escolar,
articulado à distribuição dos equipamentos tecnológicos nas escolas e à oferta de
conteúdos e recursos multimídia e digitais oferecidos pelo Portal do Professor, pela TV
Escola e DVD Escola, pelo Domínio Público e pelo Banco Internacional de Objetos
Educacionais.
149ORIENTAÇÕES ADMINISTRATIVAS / PEDAGÓGICAS
ATESTADOS MÉDICOS
Atestado Médico de até 03 (três) dias não precisa passar pela perícia, mas deve
ser apresentado à secretaria do colégio no prazo de 24 horas; o professor deverá efetuar
a reposição dos conteúdos.
A reposição dos conteúdos dar-se-á de forma presencial, com registro de
frequência, dos conteúdos efetivamente trabalhados.
A falta de professor não justificada e sem reposição dos conteúdos acarretará
desconto em seus vencimentos.
A reposição deverá ser efetuada no prazo máximo de 02 (dois) meses após a falta,
ou quando solicitado pela direção ou equipe pedagógica.
Quando o motivo da doença exigir mais de 03 (três) dias de faltas (consecutivas ou
não) no mesmo mês, o servidor deverá dirigir-se à perícia médica nas primeiras 24 horas
do atestado médico.
Procedimento: O requerimento deve ser preenchido no estabelecimento de ensino,
carimbado e assinado pela direção. O servidor receberá um laudo que deverá fazer cópia
para a escola e o original ficará no Núcleo Regional de Educação.
LICENÇA MATERNIDADE
Para servidor estatutário, os mesmos procedimentos da licença médica.
AFASTAMENTOS:
QPM: Professor e Funcionários (agente Educacional I e II) Lei 6174/70 – Artigo 128.
Casamento: 08 (oito) dias.
Luto (Cônjuge, filho, pai, mãe e irmão): 08 (oito) dias.
Licença Paternidade: 05 (cinco) dias no decorrer da primeira semana. (Art. 10 Parágrafo 1º
da Constituição Federal).
PSS (Processo Seletivo Simplificado)
150PROFESSOR (Art. 320 parágrafo 3º CLT)
Casamento: 9 dias
Luto (Cônjuge, filho, pai, mãe): 08 dias
Licença Paternidade: 05 (cinco) dias no decorrer da primeira semana.
FUNCIONÁRIOS: (Art. 473 – Parágrafo 1º da CLT)
Casamento: 03 (três) dias.
Luto: (Cônjuge, filho, pai, mãe, irmão): 02 (dois) dias.
Licença Paternidade: 05 (cinco) dias no decorrer da primeira semana.
FÉRIAS: DIREÇÃO E EQUIPE ADMINISTRATIVA
Durante o ano letivo, organiza-se a escala de férias para estes profissionais.
Visando que a escola tenha sempre atendimento no período das férias escolares, tanto a
direção quanto o administrativo, organizam-se em escala para atendimento diário.
HORA ATIVIDADE DO CORPO DOCENTE
Garantida pela LDBN 9394/96, Lei Estadual nº 13.807 de 30/09/02, Resolução
305/04 da SEED e Instrução nº 02/04 da SUED, a Hora/Atividade é o tempo reservado ao
professor em exercício de docência, para estudos, avaliação e planejamento, bem como
a correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de atividades que
envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que visem a melhoria da
qualidade de ensino, propostos por professores, direção equipe pedagógica e/ou
NRE/SEED, bem como o atendimento de alunos, pais e outros assuntos de interesse da
comunidade escolar.
O Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley em relação à hora atividade,
propõe a Hora Atividade Atendimento (HAA), aos pais e/ou responsáveis, com horário
fixo semanal e também segue o estabelecido na legislação organizando horários que
possibilitem preferencialmente a hora/atividade concentrada por disciplina.
O Colégio proporciona ambiente adequado, com computadores a disposição,
possibilitando aos professores desenvolver seus trabalhos, estudos e preparação de
aulas. É também durante a hora/atividade que o professor dialoga com a Equipe
Pedagógica, informando situações de sala de aula, buscando assessoramento quanto ao
151Plano de Trabalho Docente (PTD) , preenchimento do Livro registro de Classe (LRC),
atendimento das necessidades didático/metodológicas, entre outros.
O trabalho do professor começa fora de sala de aula, pois o mesmo necessita planejar
suas aulas. E o tempo reservado ao Professor em exercício de docência, para estudos,
avaliação e planejamento. A hora atividade, é uma conquista dos profissionais em
educação, pois representa o reconhecimento do trabalho pedagógico realizado fora de
sala de aula.
A organização da hora atividade, deve favorecer o trabalho coletivo dos
professores, priorizando-se:
• Estudos e reflexões a respeito de atividades que envolvam a elaboração e
implementação de projetos e ações que visem a melhoria da qualidade de ensino,
propostos por professores, direção, equipe pedagógica e/ou NRE/SEED.
• Na busca da implementação do processo de elaboração das diretrizes curriculares
para a rede pública estadual de Educação Básica; possibilitar a concentração de
hora atividade de professores que atuam na mesma área do conhecimento.
• Planejamento de ações para o desenvolvimento de atividades necessárias para
soluções de problemas encontrados no interior do estabelecimento.
• Planejamento e correção de atividades realizadas com os alunos.
• Atendimento de alunos, pais e outros assuntos de interesse da comunidade
escolar.
Sempre que possível, a equipe pedagógica deve estar a disposição dos
professores em sua hora atividade, dando subsídios para o seu planejamento e
auxiliando-o quando necessário. Quanto aos estudos e planejamento do pedagogo com o
professor, será realizado conforme a necessidade.
A Direção deve fazer a distribuição e verificar o cumprimento da hora atividade,
sistematizando o quadro da distribuição da hora atividade, que é flexível de acordo com o
horário de aula e necessidades/possibilidades da escola, em edital, permitindo o seu
acompanhamento e informando à comunidade escolar da disponibilidade de horário de
atendimento do professor aos alunos e pais.
152PERÍODO MATUTINO
PROFESSOR(A) DISCIPLINA 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA
Adriana Maria da Silva Filosofia 1ª, 2ª e 4ª aula
2ª e 5ª aula 1ª aula
Angela Glória Piano Toigo Educação Física 3ª aula
Carla A. Favretto da Silva Geografia 5ª aula 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª aula
1ª, 2ª, 3ª,4ª aula (quinzenal)
Carla Fernanda Alves Matemática 3ª e 4ª aula 2ª e 5ª aula 4ª e 5ª aula
Cesar Frederico Confortin Matemática 5ª aula 1ª e 5ª aula 1ª e 2ª aula
Claudia Maria M. Adolfo Geografia 2ª, 3ª, 4ª aula 3ª aula 3ª aula 2ª, 3ª aula
Délci Cadini L. Portuguesa 1ª aula 3ª aula 1ª e 3ª aula 1ª , 2ª, 3ª, 4ª e 5ª aula
Deliane Paula Effgen Educação Física 1ª, 2ª e 3ª aula
1ª, 2ª e 3ª aula
Edilene Cerqueira Leite Biologia 2ª, 4ª, 5ª aula 1ª aula 3ª, 5ª aula
Estanislau Lacowicz Filho História 4ª aula 1ª, 2ª, 4ª e 5ª aula
2ª e 3ª aula 2ª aula
Juliano Provin Diehl Sociologia 4ª e 5ª aula 2º, 4ª e 5ª aula
4ª aula 4ª e 5ª aula
Judite Alves Q. Carneiro L. Portuguesa 2ª e 3ª aula 1ª, 2ª e 4ª aula
Ketlin Kerolini Peres Física 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª aula
2ª aula
Leonice S. de Oliveira L. Portuguesa 2ª, 3ª, 4ª e 5ª aula
Lourdes Maria Tussi Geografia 1ª e 4ª aula 2ª, 3ª, 4ª e 5ª aula
Lúcia Helena R. Bedin Inglês 1ª, 2ª e 3ª aula
1ª aula 2ª, 4ª e 5ª aula
Luci Cássia Casagrande L. Portuguesa 1ª, 2ª e 4ª 3ª aula 2ª aula 1ª, 2ª, e 3ª aula
Luiza Rigo Ito Ciências 3ª aula 1ª, 2ª, 3ª e 4ª 5ª aula 1ª e 4ª aula 4ª aula
Maria Ana Bach de Souza Inglês 2ª e 5ª aula 1ª aula 5ª aula 1ª e 2ª aula
Maria Aparecida P. Ariza Matemática 1ª aula
Mônica Lúcia F. Arneiro Inglês 1ª, 2ª, 3ª e 4ª aula
Rejane Mara Prati Ciências 3ª e 4ª aula
Regina Breda L. Portuguesa 1ª e 2ª aula 3ª aula
Reni Marta F. Marques Altas Habilidades
4ª e 5ª aula 5ª aula 4ª e 5ª aula 4ª e 5ª aula
153PROFESSOR(A) DISCIPLINA 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA
Ronize Aparecida Bernartt Arte 3ª e 4ª aula 3ª aula 1ª, 2ª e 3ª aula
Santa T. Falcade Lavarda CAE
Silvana Luiza Cadore Arte 1ª, 2ª, 3ª e 4ª aula
Suzamara Baldissera Química 1ª aula 3ª, 4ª e 5ª aula
4ª e 5ª aula
Suzana Amorim da Silva Matemática 2ª, 3ª, 4ª e 5ª aula
Tania Ines Arenhart Kuh Sala de Recurso 4ª e 5ª aula 5ª aula 5ª aula 3ª, 4ª e 5ª aula
Tania Regina Frizzo História 3ª aula 3ª, 4ª e 5ª aula
1ª aula 1ª aula
Thiago Bocon Andrade Geografia 2ª e 3ª aula
Tomoko Ito Educação Física 5ª aula 5ª aula 1ª, 2ª e 3ª aula
PERÍODO VESPERTINO PROFESSOR(A) DISCIPLINA 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA
Anacleto Ortigara Matemática 3ª e 5ª aula 4ª e 5ª aula 1ª aula
Angela Glória Piano Toigo Educação Física 1ª, 2ª e 3ª aula
1ª aula
Carla Andréia Favreto Geografia 1ª, 4ª e 5ª aula
2ª e 4ª aula 2ª e 3ª aula
Carlos Alberto de Vicente Ciências 3ª aula 4ª aula
Cesar Frederico Confortin Matemática 5ª aula 2ª, 3ª e 5ª aula
3ª aula
Débora Cristina Pereira Arte 1ª, 2ª e 5ª aula
5ª aula
Délci Cadini L. Portuguesa 1ª aula 1ª aula 1ª, 2ª e 3ª aula
Deliane Paula Effgen Educação Física 2ª aula 1ª e 5ª aula 3ª, 4ª e 5ª aula
Fabiane N. Ziegemann Ensino Religioso 1ª e 2ª aula 5ª aula
Fernanda Cristina Couto Espanhol 1ª e 2ª aula
Francieli C. Da Silva Ciências 1ª, 2ª e 3ª aula
2ª aula
Ilda Fátima de Lourdes Inglês 1ª, 2ª e 3ª aula
4ª aula 2ª e 4ª aula
Jorge Luiz Toigo Matemática 3ª aula 1ª e 2ª aula 2ª e 4ª aula
Judite Alves Q. Carneiro L. Portuguesa 3ª aula 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª aula
3ª aula
Jurandi Muniz Borges CAE 5ª aula 4ª e 5ª aula 3ª, 4ª e 5ª aula
Leonice S. De Oliveira L. Portuguesa 3ª, 4ª e 5ª aula
3ª aula
Lourdes Maria Tussi Geografia 3ª aula 1ª e 2ª aula
Luiza Rigo Ito Ciências 2ª, 4ª, 5ª aula 3ª e 5ª aula 4ª e 5ª aula
Lúcia Helena R. Bedin L. Portuguesa / Inglês
2ª e 3ª aula 3ª e 4ª aula 3ª e 4ª aula
Maria Aparecida P. Ariza Matemática 1ª e 2ª aula 1ª e 2ª aula 1ª aula
Marinez T. Cruz Pereira Espanhol 4ª e 5ª aula 4ª e 5ª aula
Ronize Aparecida Bernartt Arte 2ª, 3ª, 4ª e 5ª aula
3ª e 4ª aula 1ª e 4ª aula
Rosane Piola História 4ª aula 1ª e 2ª aula 1ª aula
Silvia Apª Cavalheiro L. Portuguesa 5ª aula 5ª aula 1ª e 5ª aula
Sirlei F. De Oliviera História 1ª, 2ª, 4ª 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª (quinzenal)
Suzamara Baldissera Ciências 1ª e 2ª aula 1ª e 2ª aula 4ª aula
PERÍODO NOTURNO
PROFESSOR(A) DISCIPLINA 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA
Anacleto Ortigara Matemática 1ª, 2ª e 3ª aula
Anastácia Gurkevicz L. Portuguesa 1ª, 2ª, 3ª e 4ª aula
Anderson G. De Moura Matemática 1ª, 2ª, 3ª e 4ª aula
Aparecida Lobo Geografia 1ª, 2ª, 3ª e 4ª aula
Carla Fernanda Alves Matemática 1ª, 2ª, 4ª e 5ª aula
Carlos A. de Vicente Ciências 5ª aula 1ª , 2ª, 3ª e 4ª aula
(quinzenal)
5ª aula
Claudia Maria M. Adolfo Geografia 4ª e 5ª aula 5ª aula 4ª e 5ª aula 5ª aula 1ª , 2ª, 3ª e 4ª aula (quinzenal)
Deliane PAULA Effgen Educação Física 3ª aula
Edilene Cerqueira Leite Biologia 4ª e 5ª aula 4ª e 5ª aula
Elinez dos S. Farias Inglês 1ª e 2ª aula 4ª aula
Elizabeth P. F. Pádua Arte 1ª, 2ª, 3ª e 4ª aula
Jefferson Luiz Kaibers Filosofia 1ª, 2ª e 3ª aula
3ª aula
Jorge Luiz Toigo Matemática 1ª, 2ª e 3ª aula
Julie A. Marques Linke Educação Física 1ª, 2ª, 3ª e 4ª aula
(quinzenal)
5ª aula 5ª aula
Kaio Cesar Martins Física 1ª, 2ª, 3ª e 4ª aula
Ketlin Kerolini Peres Física 1ª, 2ª, 3ª, 4ª aula (Mensal)
3ª aula
Leonira Maria Zat L. Portuguesa 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª aula
Luci Cássia Casagrande
L. Portuguesa 4ª e 5ª aula 1ª, 2ª, 3ª e 4ª aula
Lidiana Soares da Silva Sociologia 1ª, 2ª, 3ª e 4ª aula
Maria Ana B. de Souza L. Portuguesa 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª aula
Maria Aparecida P. Ariza
Matemática 3ª, 4ª e 5ª aula
5ª aula 5ª aula
Marlene dos Santos Cara
Inglês 1ª, 2ª, 3ª e 4ª aula
Marta Pereira de Paula Física 3ª aula
Mônica G. Marques L. Portuguesa 1ª, 2ª, 3ª e 4ª aula
Silvana Luiza Cadore Arte 1ª, 2ª e 4ª aula
Sireli F. de Oliviera História 1ª, 2ª e 5ª aula
Suzamara Baldissera Química 1ª e 2ª aula 1ª e 2ª aula
CARGA HORÁRIA DA EQUIPE PEDAGÓGICA
No ano de 2011, foi aprovada a alteração que consta na Instrução Normativa
002/2011-GRHS/SEED, enviada a todos os 32 Núcleos Regionais de Educação (NREs)
do Paraná, e diz respeito aos profissionais destas categorias em escolas de educação
básica.
A jornada de trabalho da equipe pedagógica e professores readaptados da rede
estadual passa a ser contada em hora/aula. O colégio organizou-se, com cronograma e
escala de atendimento diário.
SISTEMA DE SEGURANÇA
ALARME: Este sistema está instalado no corredor do setor administrativo.
CÂMERAS DE VÍDEO: O Colégio, através da APMF, adquiriu 22 câmeras de vídeo que
estão instaladas e distribuídas desde os portões de entradas do estabelecimento de
ensino (Rua Jorge Lacerda, Rua Tuiuti e Tuiuti com Nereu Ramos), nos corredores de
acesso às salas de aula, saguões até o estacionamento do colégio, isso visando maior
segurança para a comunidade escolar. O acompanhamento é realizado pela direção e as
imagens são disponibilizadas na sala da direção.
SALAS DE AULA / ESPAÇOS ESCOLARES
O Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley possui 21 (vinte e uma) salas de
aula. No período matutino são utilizados todas as salas, porém nos períodos vespertino e
noturno utilizam-se 13 salas de aula.
As salas são equipadas com televisão e algumas salas com Ar Condicionado.
DEMAIS ESPAÇOS ESCOLARES
CELEM: Sala destinada ao Curso de Espanhol.
GINÁSIO/QUADRAS POLIESPORTIVAS E QUADRA DE AREIA: destinam-se a prática
de esportes para aulas de Educação Física, eventos, ensaios para Gincana Cultural,
quadrilhas, entre outros. O Ginásio é um ambiente coberto com arquibancada, banheiros
e a quadra poliesportiva e quadra de areia sem cobertura.
SALÃO NOBRE: Local destinado às atividades como concursos, reuniões, teatro. Dentre
o mobiliário consta aparelhagem de som, televisão, computador, data show e ar
condicionado.
158
QUANTO AO PLANO DE TRABALHO DOCENTE (PTD) E ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO PEDAGÓGICO
O docente deve elaborar seu Plano de Trabalho Docente (PTD) observando a
proposta Pedagógica Curricular da Disciplina emanada da Secretaria de Estado da
Educação (SEED), prevista neste Projeto Político Pedagógico (PPP) da instituição,
atentando para a carga horária da disciplina para o curso na série/semestre; os conteúdos
estruturantes e específicos, os objetivos, procedimentos metodológicos, instrumentos e
critérios de avaliação.
• O PTD de cada disciplina/série deve ser entregue para a Equipe Pedagógica e
uma via com o docente.
• Em seu primeiro contato com os alunos, o professor deve apresentar seu PTD
docente explicando sua forma de avaliar, conteúdos e demais informações
referentes à sua disciplina.
• Após o sinal dirigir-se imediatamente a sala de aula.
• Proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos,
quando se fizer necessário, resguardando prioritariamente o direito do aluno.
• Planejar as aulas com antecedência de acordo com o PTD para evitar improvisos,
gerando aulas improdutivas.
• Os filmes usados em horário de aula deverão ser de cunho didático,
especificamente relacionado aos conteúdos propostos em sua disciplina no PTD e
mencionados no mesmo quando da sua organização.
• Toda pesquisa deverá ser orientada e planejada de forma coerente com o PTD,
com a idade/série dos alunos, abrangência e tempo para sua realização, sugerindo
também referência bibliográfica.
LIVRO DE CHAMADA
Leia o manual de Instrução de seu Livro de Registro de Classe (LCR) e a Instrução
07/10 SEED/DAE/CDE, completando corretamente, preenchendo todos os campos sem
rasura. O LRC rasurado deverá ser refeito. Use somente caneta azul ou preta, é vetado
registro a lápis.
• Os professores deverão efetuar os registros no LRC respeitando a percentualidade
e a coerência entre o que foi planejado e trabalhado, com os registros nos campos
correspondentes: frequência, avaliação e o sistema de avaliação da escola.
• Os professores deverão obrigatoriamente manter o LRC atualizado e disponível no
159
armário (específico) na sala de Hora/Atividade.
• Encaminhar e registrar no LRC a Recuperação de Estudos, indicando a que
conteúdos esta, se refere.
• No canhoto e no LRC preencher todos os campos solicitados: notas, faltas, rubrica,
disciplina,etc. O LRC deverá ser entregue para a coordenação pedagógica, quando
solicitado e devidamente preenchido.
• As notas devem ser registradas no canhoto pelo professor responsável pela
disciplina. No LRC os registros devem ser manuscritos, não serão aceito colagem
ou rasura.
• Registrar frequência, conteúdos, recuperação de estudos e as atividades
avaliativas cronologicamente organizadas até o último dia letivo, em consonância
com seu PTD e a proposta curricular da disciplina. Os espaços em branco no LRC
devem ser anulados.
• O aluno Transferido e/ou Remanejado deverá ser avaliado proporcionalmente
considerando o resultado apresentado até o momento da movimentação, com as
notas e faltas a partir de sua matrícula no colégio.
• Todo e qualquer registro no LRC deve ser feito exclusivamente pelo professor
diariamente.
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação de estudos tem como objetivo retomar os conhecimentos não
apropriados pelo aluno, por intermédio da orientação pedagógica realizada pelo professor,
de forma concomitante ao período letivo e que é de direito de todos os alunos,
independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
160
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Conceito
O Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley compreende que a Avaliação
Institucional é uma forma de rever e aperfeiçoar o Projeto Político Pedagógico da escola,
promovendo a melhoria da qualidade, pertinência e relevância das atividades
desenvolvidas na área pedagógica e administrativa.
A avaliação Institucional constitui-se no processo de medida e julgamento dos
resultados parciais obtidos durante a realização de um plano ou projeto e os integrados
ao seu final. Consiste em um momento de reflexão e debate interno do colégio sobre suas
diversas dimensões, em um processo de autoavaliação. A perspectiva é que,
considerando um conjunto de indicadores e inferências, o colégio possa analisar os vários
dados, gerando relatórios que reflitam como o colégio percebe a si mesma.
Finalidade:
A finalidade da Avaliação Institucional do Colégio Estadual Professora Júlia
Wanderley é conhecer a organização escolar e o sistema educacional, diagnosticando
seus pontos fortes e suas fragilidades, permitindo a equipe gestora e pedagógica a
identificação de alternativas e intervenções necessárias para alcançar os objetivos
educacionais e as metas desejadas. Avaliação institucional visa a melhoria contínua da
qualidade do ensino.
Quando Acontece:
A Avaliação Institucional é realizada anualmente pelo colégio, com o objetivo de
levantar, junto de sua comunidade escolar, se os propósitos, as metas, as práticas e os
encaminhamentos têm sido atendidos em todas as suas dimensões. Tal processo toma
como base o planejamento da instituição e é coordenado pela Equipe Pedagógica e de
Gestão constituída para contribuir com a aplicação e a análise dos resultados, o que
permite a revisão e a delimitação de indicadores compatíveis com os objetivos propostos
no PPP.
Quem Participa
Todos os segmentos da comunidade escolar, interna e externa.
161
ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ
De acordo com as diretrizes atuais, o colégio vem adequando as ações
pedagógicas sobre o Estado do Paraná, incorporando conteúdos específicos nos
planejamentos do 6º ao 9º ano e Ensino Médio nas disciplinas de Ciências, História,
Geografia, Inglês, Artes, Biologia e Sociologia.
O Estado do Paraná apresenta um processo histórico riquíssimo, e para um maior
aproveitamento do tempo escolar os professores de História, Geografia, Ciências e
Biologia, desenvolvem atividades de forma integrada, tanto ao que compete ao meio
físico, quanto ao econômico, político, social, histórico, ecológico e ambientais.
Em forma de enriquecimento são trabalhados conceitos da botânica e as diversas
formações de vegetais encontrados no território paranaense.
Também, um pouco de fisiologia animal e as espécies que podemos encontrar no
nosso Estado.
Procura-se abordar da forma mais ampla e possível os fatos que contribuíram para
o progresso e prosperidade de nosso atual Paraná, objetivando:
• Enfocar o Paraná em sua plenitude e acima de tudo, valorizar nossa terra, nossa
gente e nossa cultura;
• Abordar a formação e evolução da população paranaense;
• Enfatizar as transformações agroindustriais pelas quais nosso Estado passou e
perpassa pela atual Conjuntura socioeconômica e política;
• Enfatizar a nova fase de imigração estrangeira iniciada nos fins do século XIX;
• Ensinar para preservar, contribuir e preparar um futuro melhor;
Organizar excursão a lugares turísticos, a exemplo de Vila Velha, Foz do Iguaçu,
grupos indígenas, etc.
Esta instituição de ensino tem parceria com a UNIPAR – Universidade
Paranaense e contempla este projeto juntamente com a coordenação do Curso de
História desenvolvendo atividades de estágio supervisionado nos conteúdos História do
Paraná e História da África para o Ensino Fundamental e ainda Projeto complementar de
História Política para o Ensino Médio.
162
De acordo com a LDB lei nº9394/96 (artigo 26 § 5º) o ensino de uma Língua
Estrangeira Moderna passou a ser obrigatório no Ensino Fundamental, na parte
diversificada, a partir do 6º ano, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar,
dentro das possibilidades da instituição. Quanto ao Ensino Médio, a lei determina que
“será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela
comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das possibilidades da
instituição” (Art. 36, Inciso III).
Em 2005, conforme a intenção do Brasil de se destacar no Mercosul e o
incremento das relações comerciais do Brasil com países de língua espanhola, foi criada
a lei 11161, de 05 de agosto de 2005, que decreta obrigatória a oferta da língua
espanhola nos estabelecimentos do Ensino Médio.
De acordo com as Diretrizes Curriculares um dos objetivos do ensino é a formação
de um sujeito crítico, capaz de interagir criticamente com o mundo à sua volta. O ensino-
aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna deverá ultrapassar as questões técnicas e
instrumentais e se centrar na educação. O professor deverá passar aos alunos maneiras
de construir significados, elaborar procedimentos interpretativos e construir sentidos do
mundo, pois está na linguagem uma das possibilidades de se perceber, se entender e se
construir a realidade.
Outro objetivo é a preparação para o trabalho e continuidade nos estudos, por isso
neste Estabelecimento de Ensino, a Língua Estrangeira Moderna, adotada é o Inglês, pois
até o momento é a língua estrangeira mais conhecida e mais usada em todo o país. É
ofertada do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 3º ano do Ensino Médio em
caráter obrigatório, com duas aulas semanais. A Língua Espanhola começou a ser
ofertada neste Estabelecimento de Ensino em 2009, em caráter facultativo para os alunos
do 6º ao 9º ano e Ensino Médio.
O atendimento realizado no CELEM busca a construção do conhecimento como
163
forma de interação e apropriação de uma segunda língua.
O discurso como prática social é o conteúdo estruturante da Língua Estrangeira ,
englobando atividades que abordarão as questões linguísticas, sociopragmáticas,
culturais e discursivas, fazendo uso da leitura, oralidade e escrita, tendo como ponto de
partida o texto, verbal e não verbal.
Os alunos terão acesso a textos de vários gêneros, como: literários, poéticos,
informativos, jornalísticos, publicitários, textos de opinião e outros.
As atividades referentes à leitura, gramática e oralidade deverão
proporcionar aos alunos a oportunidade de ler, escrever, pesquisar, discutir, aprofundar
e/ou confrontar informações. Serão utilizados para esse fim, livros didáticos, dicionários,
revistas, vídeos, DVD, CD-Rom, Internet, TV Pendrive, textos variados, gravuras,
cartazes, músicas, filmes e etc.
164AGENDA 21 ESCOLAR
As atividades da agenda 21 foram amplamente discutidas em todos os segmentos
da escola desde 2005 quando da sua implantação. As ações vem sendo planejadas e
replanejadas com a participação da direção, equipe pedagógica, professores , alunos,
funcionários, pais, APMF, Conselho Escolar, e entidades representativas da comunidade
que poderão ajudar de alguma forma para planejar as ações e implementação,
organização não governamental local, entre outros parceiros, simultaneamente envolvidos
na criação de um “Plano de Sustentabilidade”para a escola.
Cientes de que todos os elementos de uma microbacia estão interligados a um
único sistema hídrico, e que ações descuidadas em relação a qualquer componente da
bacia repercutirão em todo sistema, aspectos relacionados ao crescimento urbano
desordenado, a forma de manejo e ocupação do solo, a produção de recursos
energéticos, a geração de resíduos, bem como a deterioração e depreciação do
patrimônio são aspectos fundamentais no estudo do meio e, por conseguinte, para a
construção de um bom diagnóstico, foram realizadas reuniões de trabalho multidisciplinar
e, decidiu-se fazer divisão de tarefas por área de competências, trabalho de campo,
sensibilização, realização de questionários, diálogo permanente entre os vários grupos.
Apesar de ter iniciado em 2005 até hoje não chegamos no ideal desejado que é desenhar
o “Plano de Sustentabilidade”.
Continuamos ano a ano lutando para que a escola cumpra seu papel social e a
agenda 21 possa de fato ser desenvolvida para que estejam todos os segmentos
envolvidos e empenhados na construção de um futuro melhor, onde possa haver mais
justiça, melhor ambiente para estudar e como consequência, formar um cidadão melhor e
mais atuante no local onde vive .
O coletivo educador tem consciência de que é fundamental compreender quais as
atribuições de cada integrante, para que se possa somar esforços e alcançar um
resultado cada vez mais favorável para a comunidade local e que para o exercício da
cidadania, que não é inato, deve ser aprendido e acredita-se que a escola tem a função
de relembrar aos adultos o seu papel e de ensinar às crianças e jovens que podem ser
ativos na comunidade. Neste momento, a agenda está sendo repensada para que se
possa dinamizar e socializar uma verdadeira cultura participativa, o que implica uma
aprendizagem coletiva para que todos os envolvidos tenham um forte compromisso na
165implementação das ações que foram elaboradas por todos numa ação continua de todos
para todos.
A nossa comunidade possui um perfil assim identificado através do levantamento
social, onde 40% das famílias de nossos educandos são proprietários do imóvel onde
vivem, mas algumas famílias pagam aluguel e uma minoria vivem em imóveis cedidos por
familiares ou amigos, em relação a renda a maioria ganha até 3 salários mínimos, uma
pequena parcela ganha até 5 salários. Quanto ao lazer de nossas famílias podemos
contar com o salão social do bairro, ginásio inclusive o da própria escola onde são
desenvolvidas algumas atividades entre elas podemos citar ginástica, capoeira,violão,
futsal, voleibol e futebol. Em relação às igrejas, existem muitas evangélicas, assembleias,
católicas e espíritas. Quanto a área industrial/comercial temos supermercados, bares,
frutarias, mecânicas, borracharias, salões de beleza, panificadoras, pets, auto-peças ,
fábrica de móveis, brinquedos, areia e pesqueiros, floriculturas, postos de combustíveis
entre outros. Como nossos alunos são oriundos na grande maioria de seis bairros
principais, Claudete, Cancelli, Novo Milênio, continental Parque, Canadá e Tropical
contamos com o atendimento em duas UBS. Quanto ao estado civil, as famílias na sua
grande maioria são constituídas de uniões estáveis, quanto ao quesito escolaridade
possuem ensino médio incompleto, sendo que a maioria dos pais já estudaram nesta
escola e hoje são os filhos que estão aqui, mas em grande número ou seja em
praticamente todas as famílias existem um ou dois integrantes que, ou estão cursando o
terceiro grau ou já cursaram, quanto a empregabilidade se levarmos em consideração os
adolescentes que querem trabalhar e não conseguem devido a idade temos 30% da
população desempregada, entre os empregados além de trabalhos informais ou
autônomos, contamos com um grande número de costureira, pedreiro, fabricantes de
móveis, frentistas, doméstica sem carteira assinada, diaristas, caminhoneiros, zeladoras,
funcionários de postos de combustíveis, segurança, um grande número de menores
trabalham nas frente de caixas dos supermercados e de garçom nas pizzarias do centro.
O leite é entregue nesta escola para as famílias carentes que recebem também o bolsa
família e pagam a taxa mínima de água. Quanto ao saneamento ambiental, o lixo é
coletado semanalmente e algumas famílias cerca de 30% reciclam o lixo, um caminhão
do eco-lixo recolhe em um dia da semana pré-estabelecido, o esgoto vai para rede de
esgoto, porém existem algumas famílias que não possuem rede e usam a fossa
166construída pela própria família. Entre as doenças podemos destacar em maior número
diarreia, infecções e febre, principalmente em crianças e idosos. A maioria das famílias
possuem banheiros com sanitários apropriados e recebem água tratada da SANEPAR.
Existem também alguns poços artesianos geralmente em prédios ou firmas. Nos
arredores existem muitas fontes de água natural e que estão contaminadas, impróprias
para o consumo humano. A cidade de cascavel é abastecida pelo rio Cascavel,
responsável por 80 % do abastecimento e faz parte da bacia do rio Cascavel.
Ações da agenda 21 para o ano de 2015:
No ano de 2012 foram elencados algumas prioridades como o cultivo de plantas
medicinais, plantio de grama na parte externa da escola de frente para a rua Tuiuti,
coleta e destino do óleo de cozinha destino do lixo com a separação adequada, sendo a
parte orgânica usada após preparo para adubar as ervas medicinais e, o desenvolvimento
do projeto “o espelho tem duas faces” onde com fotos usadas no decorrer do projeto
pretende-se mostrar o antes e o depois de alguns ambientes da escola, inclusive a sala e
banheiro dos professores, para de posse dessas informações fazer um trabalho de
conscientização nos diferentes setores da escola.
Os projetos com as respectivas ações estão em anexo.
167HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA
A lei nº 10.639, de 2003, alterou a LDB e a partir desse momento, as escolas
brasileiras de ensino fundamental e médio passaram a incluir no currículo o ensino da
história e cultura afro-brasileira. O fato foi considerado pelos movimentos de luta dos
negros em todo o país como um importante passo.
Sua aplicação prática, no entanto, ainda é desafio para toda a comunidade escolar,
especialmente para os professores: como sair da teoria? Como e onde buscar material?
A Cultura Afro Brasileira é uma oportunidade de se discutir o combate ao racismo e
as discriminações que atingem particularmente os negros no Brasil. Trata-se de uma
iniciativa de fundamental importância para a inversão de um quadro alarmante no sistema
de ensino brasileiro e no imaginário da população como um todo: o desconhecimento e os
preconceitos em torno da História e da cultura dos Afro-brasileiros e africanos.
Reconhecer é bem valorizar, divulgar e respeitar os processos históricos de
resistência negra desencadeados pelos africanos escravizados no Brasil e por seus
descendentes, desde as formas individuais e coletivas.
É importante salientar que políticas tenham como metas o direito dos negros se
reconhecerem na cultura nacional, expressarem visões de mundo próprias, manifestarem
com autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos. Neste sentido é indispensável, a
boa formação de professores proporcionando uma educação de qualidade para todos.
Esta formação depende ainda do trabalho conjunto, de articulação entre processos
educativos escolares, políticas públicas, movimentos sociais, visto que as mudanças
étnicas, culturais, pedagógicos e políticas nas relações étnico – raciais não se limitam a
escola.
A consciência política e histórica da diversidade étnico-racial parte do princípio que:
• a igualdade básica da pessoa humana como sujeito de direitos, compreendendo
que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnicos raciais
distintos, que possuem cultura e histórias próprias devendo ser igualmente
valorizadas.
• superar a indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros e as classes
populares são comumente tratados.
• romper com imagens negativas forjadas por diferentes meios de comunicação
contra os negros.
Assim sendo em nosso estabelecimento de ensino estabelecemos estratégias de
ensino e atividades, valorizando aprendizagens vinculados às suas relações com pessoas
168negras, brancas, mestiças e em geral, fazendo com que os alunos professores e alunos
enfrentem e superem discordâncias, conflitos, contestações, valorizando os contrastes
das diferenças, valorizando a oralidade, a corporeidade e a arte.
Estes princípios mostram exigências de mudanças de mentalidades, de maneira de
pensar e de agir dos indivíduos em particular, assim como das instituições e de suas
tradições culturais. Isto pode ser feito por meio da realização de projetos ou trabalhos no
decorrer do ano letivo, visando a participação dos educandos de todas as raças a
valorizar a cultura e a história do povo afro-brasileiro.
1. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
NOME RG ATUAÇÃO
Ana Maria Gomes 3.004287-5 Agente Educacional I
Carla Andreia Fravetto da Silva 7.703.631-8 Área de Ciências Humanas
Carlos Alberto de Vicente 6.418.628-9 Área Ciências Humanas
Cesar Frederico Confortin 6.338.487-9 Área de Ciências da Natureza
Fabiane Napoli Romankiv 4.083.405-2 Área de Linguagem
Gabriel Fenske Barzotto 13.628.120-8 Representante da comunidade
Helena Batista 4.184.586-4 Área Ciências Humanas
Lourdes Maria Tussi 6.476.730-6 Área de Linguagem
Luiza Rigo Ito 2.127.075-0 Área de Ciências da Natureza
Maria Goretti Prestes Galvan 4.134.541-1 Área de Ciências da Natureza
Maria Luiza Martins 4.815.533-2 Agente Educacional I
Marilene Cordeiro Machado 1.432.794-5 Agente Educacional II
Ronize Aparecida Bernartt 4.236.600-6 Área de Linguagem
169PLANO DE AÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
ESTABELECIMENTO DE ENSINO: Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley
MUNÍCIPIO: Cascavel
NRE: Cascavel
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: GRUPO DE 2015
INTRODUÇÃO:
Abordaremos neste grupo o estudo e aprofundamento das Leis Nº 10 639/03 e Nº
11 645/08, a Resolução CNE/CP Nº 01/04, o Parecer Nº 03/04 - CNE, a Deliberação Nº
04/06 - CEE e a Instrução Nº 17/06 – SEED/SUED para que as ações tomadas pela
escola possam ser pautadas na lei tendo nela o respaldo legal e necessário para que as
ações sejam significativas no contexto de nossa escola.
JUSTIFICATIVA:
Compreendendo ser a escola um espaço democrático responsável não só pela
transmissão do saber acumulado, mas também de crenças e valores, nela deve haver a
valorização do indivíduo independentemente do seu pertencimento racial, religião ou
crença, por conta disto constatamos a importância deste grupo bem como do tema que
será abordado.
A perspectiva deste grupo assim como da escola como um todo tem como princípio
o respeito à diversidade pautada nas Leis nº10.639/03 e 11.645./2008 e a aprovação das
Diretrizes Curriculares para as Relações Étnico -Raciais e para o ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira , Africana e Indígena, direcionando às escolas o compromisso à
um trabalho de enfrentamento relativo a temática, devendo estar incorporados às
diretrizes das diversas disciplinas como estudos contemporâneos.
Ao trabalharmos os textos pretende-se informar sobre os danos psicológicos,
materiais, sociais, políticos e educacionais sofridos sob o regime escravista, bem como
em virtude das políticas explícitas ou tácitas de branqueamento da população, de
manutenção de privilégios exclusivos para grupos com poder de governar e de influir na
formulação de políticas, no pós-abolição. Visa também a que tais medidas inibam
170quaisquer iniciativas de que venham por ventura gerar atos de racismo e ações
discriminatórias.
A discriminação das pessoas em função de suas diferenças é uma realidade. Em
vez de respeitar a diferença como um dos valores de maior prestígio para a humanidade,
muitas pessoas consideram o modelo que adotam como melhor e superior aos demais.
Atribuem características negativas a determinados padrões de diversidade e significados
sociais negativos às pessoas e aos grupos que os detêm.
Cabe ao Estado promover e incentivar políticas de reparações, no que cumpre ao
disposto na Constituição Federal, Art. 205, que assinala o dever do Estado de garantir
indistintamente, por meio da educação, iguais direitos para o pleno desenvolvimento de
todos e de cada um, enquanto pessoa, cidadão ou profissional. Sem a intervenção do
Estado, os postos à margem, entre eles os afro-brasileiros, dificilmente, e as estatísticas o
mostram sem deixar dúvidas, romperão o sistema meritocrático que agrava
desigualdades e gera injustiça, ao reger-se por critérios de exclusão, fundados em
preconceitos e manutenção de privilégios para os sempre privilegiados.
Políticas de reparações voltadas para a educação dos negros devem oferecer
garantias a essa população de ingresso, permanência e sucesso na educação escolar, de
valorização do patrimônio histórico-cultural afro-brasileiro, de aquisição das competências
e dos conhecimentos tidos como indispensáveis para continuidade nos estudos, de
condições para alcançar todos os requisitos tendo em vista a conclusão de cada um dos
níveis de ensino, bem como para atuar como cidadãos responsáveis e participantes, além
de desempenharem com qualificação uma profissão.
Quanto ao PPP da escola no qual fala da perspectiva da SEED (Secretaria de
Educação), que tem como uns dos princípios da atual gestão o respeito à diversidade
pautada nas Leis nº10.639/03 e 11.645./2008 e a aprovação das Diretrizes Curriculares
para as Relações Étnico -Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira ,
Africana e Indígena, direcionando às escolas o compromisso à um trabalho de
enfrentamento relativo a temática, devendo estar incorporados às diretrizes das diversas
disciplinas como estudos contemporâneos.
A história deste novo século é marcado por mudanças de rumos nas políticas
públicas que trazem em seu bojo propostas de ações afirmativas de inclusão social, ou
seja, trabalhar com as diversidades culturais explorando as diferenças etnográficas.
171 As estratégias que ressaltam o cotidiano do aluno no caminho em busca da Cultura
da Paz é saber que as diferenças aparecem e com elas as feridas da diversidade e as
dificuldades da aceitação, porém também não se trata de pacifismo pedagógico de
resoluções imediatas, mas de enfrentamento à transformação da hipocrisia, do
preconceito que destrói e impede a construção da sociedade humanitária com sua
formação cultural, racial, religiosa e ética.
Portanto, nossa proposta enquanto escola é o trabalho de ação de reconhecimento
e valorização do patrimônio histórico cultural Afro-brasileiro, Africano e Indígena.
Nos voltamos, para tanto às ações de mudanças de raciocínio, a uma construção
de mitos que difunde a crença de que “se os negros não atingem os mesmos patamares
que as outras raças, é por falta de competência”.
Assim sendo, as ações pedagógicas estarão pautadas na educação das relações
étnico-raciais que propõe aprendizagem entre branco, negros e indígenas, na troca de
conhecimentos como um projeto conjunto da quebra de desconfiança e pelo fim do
racismo e da discriminação. Fatos estes indispensáveis na consolidação e concerto das
nações como espaços democráticos e igualitários.
OBJETIVO
Valorizar a diversidade da cultura Afro-descendente e indígena, caracterizando sua
presença de forma de integrar-se na sociedade valorizando o respeito e o bem comum, a
literatura, a arte, música, dança, religião e culinária, ou seja, conhecer: Leis Nº 10 639/03
e Nº 11 645/08, a Resolução CNE/CP Nº 01/04, o Parecer Nº 03/04 - CNE, a Deliberação
Nº 04/06 - CEE e a Instrução Nº 17/06 – SEED/SUED para que as ações tomadas pela
escola possam ser pautadas na lei tendo nela o respaldo legal e necessário para que as
ações sejam significativa no contexto de nossa escola.
CRONOGRAMA/AÇÕES:
• Leituras diversas sobre o assunto (ex.: Pelé, Mandela e outros).
• Pesquisas e recortes de figuras em revistas, jornais, para montagem de painéis.
• Produção e interpretação de textos, teatros, jograis, paródia, danças, palestras etc.
172CRONOGRAMA
MES AÇÃO
JUN
HO
Leituras das Leis nº 10.639/03 e 11.645/08, trabalhou-se leituras com pesquisa no laboratório de
informática sobre: Pelé, Mandela e outros. No sentido de promover a ampliação da consciência do
educando que a questão étnico-racial diz respeito a toda sociedade brasileira e não somente aos
negros [e indígenas], e entendimento do trato pedagógico e democrático da questão étnico-racial
como direito e texto de Nilma Lino Gomes “Educação, relação étnico-racial e a Lei 10.639/03”.
JUL
HO
* Leituras dos textos “Cinco ideias equivocadas sobre os índios” de José Ribamar Lessa Freire, e
“Ações coletivas e conhecimento: outras pedagogias?”, de Miguel G. Arroyo.
* Palestra “Um olhar sobre para a África” com a Psicóloga Eliana Mara Napoli.
AG
OS
TO
* discussão com o tema étnico-raciais na escola das leis citadas foi trabalhado com os alunos
textos sobre a valorização de sua história cultura e identidade além disso foi trabalhado o vídeo
“Chamamanda Adichie: O perigo da história Única “ com 9º anos e todas as turmas do Ensino
Médio.
* Pesquisas e recortes de figuras em revistas, jornais, para montagem de painéis.
SE
TE
MB
RO
Nesta ação desenvolvida em todas as turmas cujo objetivo é romper a hegemonia de uma única
cultura e permitir uma reflexão sobre a História e cultura indígena e africana, inclusive como pode
ser observada nos costumes das famílias de nossos educandos. Como subsídios para as
discussões sobre a cultura indígena foi trabalhado os Filmes: A missão (duração edição especial)
125 minutos , Invictus (Freeman, Damon), duração 134min. Xingu (Irmãos Villas Boas, duração
102 minutos. Ilhas do Vento, duração 85 minutos.
OU
TU
BR
O
Durante o mês de outubro será feita uma pesquisa sobre os saberes científicos e saberes
tradicionais dando continuidade as pesquisas do mês de setembro nos 8º e 9º anos será feito um
trabalho mostrando “ uma linha do tempo”. Com o Ensino Médio os professores optaram em
trabalhar em sala de aula o texto “Tecnologias Africana na formação Brasileira de Henrique Cunha
Júnior”. Ainda nas turmas do vespertino durante o mês de outubro continuarão confeccionado nas
aulas de arte o instrumento chamado “pau de chuva”.
NO
VE
MB
RO
Pretende-se fazer apresentações de danças, teatro, música e exposições de alguns trabalhos
realizados durante o ano letivo em comemoração ao “Dia Nacional da Consciência Negra”.
Resgate de brincadeiras da cultura Afro com os alunos do 6º e 7º ano ano, jogos com os 8º e 9º
anos .
173AVALIAÇÃO
Acompanhamento integral do aluno observando o desempenho e interesse
durante as aulas e apresentações de trabalhos desenvolvidos ao longo do ano letivo.
REFERÊNCIAS:
PPP da escola, Leis Nº 10 639/03 e Nº 11 645/08, a Resolução CNE/CP Nº 01/04, o
Parecer Nº 03/04 - CNE, a Deliberação Nº 04/06 - CEE e a Instrução Nº 17/06 –
SEED/SUED e materiais sugeridos para os encontros.
Educação Escolar Indígena
A educação escolar indígena passa a ser reconhecida através da Constituição de
1988 e pela legislação específica relativa à educação como comunitária, intercultural,
bilíngue, específica e diferenciada. Tem o intuito de promover o reconhecimento da
identidade, da história e da cultura da população indígena, assegurando a igualdade e
valorização das raízes, possibilitando desta forma que o ensino seja trabalhado
preservando os universos socioculturais, específicos de cada etnia.
A política para a educação escolar dos grupos étnicos foi (re)elaborada em todo o
continente latino-americano a partir dos anos de 1990. Este processo, no Brasil, teve
início por meio do Decreto n. 26/91 quando o MEC – Ministério da Educação, passou a
coordenar as ações referentes a esta modalidade de ensino formulando as Diretrizes para
a Política Nacional de Educação Escolar Indígena em 1992.
Entende-se que as culturas devem ser valorizadas e preservadas, e os
profissionais da educação devem desenvolver a capacidade do aluno em refletir sobre a
história e a cultura indígena, levando-os a analisar o contexto histórico produzido pela
humanidade e como isso é visto dentro e fora da escola. Oportunizar momentos de
debates e palestras para que possam participar efetivamente e criticamente. O professor
enquanto mediador do conhecimento deverá possibilitar a apropriação do conteúdo
cientificamente.
174PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
1. IDENTIFICAÇÃO: Colégio estadual Professora Júlia Wanderley – Ensino Fundamental,
Médio e EJA
2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO: Ensino Médio e EJA (Educação de Jovens e Adultos)
3. PEDAGOGO RESPONSÁVEL Elisabete Martins Moura
4. JUSTIFICATIVA:
Sendo um dos objetivos da escola, promover o aluno para que este se torne um
cidadão crítico e participativo, todas as ações desenvolvidas devem estar focadas para
esta finalidade. Sendo assim, a escola deve tomar o trabalho como princípio educativo na
perspectiva de promoção do homem.
Sabemos que o ser humano depende do trabalho para satisfazer suas
necessidades básicas, porém a escola deve preparar seus alunos por meio de
conhecimentos científicos, para que, não apenas participem da produção de bens, mas
também tenham o direito de usufruir destes bens produzidos pela sociedade.
Partindo deste princípio a escola tem como função dar subsídios para que o
cidadão tenha conhecimento e argumentos para questionar as injustiças sociais, o
trabalho escravo, o trabalho infantil e as relações de trabalho existente no sistema
capitalista, indo além da formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário
para se compreender o processo de produção em sua totalidade. Sendo assim, o estágio
configura-se em ato educativo quando as atividades forem adequadas ao
desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando.
5. OBJETIVOS DO ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
As ações desenvolvidas na escola devem permitir que o aluno estagiário consiga
fazer a relação entre a teoria contemplada nos conhecimentos universais acadêmicos e
as ações desenvolvidas no ambiente de trabalho.
O estágio não obrigatório também tem como objetivo o aprendizado de
competências próprias da atividade profissional, buscando o desenvolvimento do
educando para a vida cidadã e para o trabalho.
1756. LOCAIS DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
O estágio poderá ser realizado em empresas e/o instituições públicas ou privadas
desde que respeitadas as exigências legais e preservado o horário de estudo do
estagiário.
7. CARGA HORÁRIA
Seis (06) horas diárias e trinta (30) horas semanais.
OBS.: A carga horária do estagiário não pode comprometer a frequência às aulas e
o cumprimento dos demais compromissos escolares.
8. PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO:
A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não poderá
exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência.
9. ATIVIDADES DE ESTÁGIO:
Os alunos matriculados no Ensino Médio e EJA, podem realizar no Estágio Não
Obrigatório atividades que possibilitem:
• A integração social;
• O uso das novas tecnologias;
• Produção de textos;
• Aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
• Aperfeiçoamento da oralidade;
• Compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,
organização e realização de atividades que envolvam rotina administrativa,
documentação comercial e rotinas afins.
10. ATRIBUIÇÕES DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
• Incluir o estágio não-obrigatório no PPP;
• Regimentar o estágio não-obrigatório;
• Indicar professor orientador (pedagogo), responsável pelo acompanhamento e
avaliação das atividades de estágio;
• Zelar pelo Plano de Estágio;
• Celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o
Termo de Convênio, autorizado pelo Senhor Governador.
176
11. ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR ORIENTADOR (Pedagogo):
• Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução;
• Organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada aluno;
• Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio
obrigatório e não-obrigatório à parte concedente;
• Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de
atividades a serem realizadas pelo estagiário;
• Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio
estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso, mediante
relatório;
• Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
• Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;
• Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de
realização do estágio;
• Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;
• Orientar previamente o estagiário quanto:
* às exigências da empresa;
* às normas de estágio;
* aos relatórios que fará durante o estágio;
* aos direitos e deveres do estagiário.
OBS.: No caso de estudante com deficiência, que apresente dificuldades para elaborar o
relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse estagiário.
12. ATRIBUIÇÕES DA PARTE CONCEDENTE:
• Celebração do termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando,
zelando por seu cumprimento;
• A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao educando
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
• Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência
profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para
orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;
• Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja
177apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar do Termo de
Compromisso de Estágio;
• Por ocasião do desligamento do estagiário, entrega do termo de realização do
estágio, à instituição de ensino, com indicação resumida das atividades
desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
• Manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de
estágio;
• Enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses,
relatório de atividades, elaborado pela supervisão do estágio, com prévia e
obrigatória vista do estagiário;
• A remuneração pelos serviços prestados do agente integrador, se houver, é de
responsabilidade do ente concedente.
13. ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO DE ESTÁGIO NA PARTE
CONCEDENTE:
• Tomar conhecimento do Termo de Compromisso;
• Orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de
estágio;
• Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;
• Manter contato com o Professor orientador da escola;
• Propiciar instalações e ambientes favoráveis à aprendizagem social, profissional e
cultural dos alunos;
• Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à
instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
14. ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO:
Considerando a Concepção de Estágio:
• Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte
concedente como na instituição de ensino;
• Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de
ensino;
• Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;
• Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;
178• Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não
previstas no plano de estágio;
• Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto.
15. FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO:
Através da ficha de avaliação – anexo III
16. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO
No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio não-
obrigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o
desempenho escolar do aluno. Desta forma o professor orientador precisa ter acesso a
três documentos do aluno:
• rendimento e aproveitamento escolar;
• relatório elaborado pelo aluno. (anexo II);
• relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente
(Anexo III).
No que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante análise dos
relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do estágio,
recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento do
Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e
do Adolescente.
Este Plano de Estágio Não-Obrigatório, segue as orientações da Deliberação nº
02/2009 – CEE e a Instrução nº 006/2009 – SUED/SEED em consonância com a Lei nº
11.788/2008 que dispõe sobre o estágio de estudantes.
Cascavel, outubro de 2009.
179
BRIGADA ESCOLAR
JUSTIFICATIVA
A partir de junho de 2013 foi implantada implantou-se a Brigada Escolar no Colégio
Estadual Professora Júlia Wanderley, tal necessidade de implantação pautou-se na justificativa de
que os hábitos preventivos devem fazer parte do dia a dia das pessoas, é preciso promover
mudanças de comportamentos principalmente junto aos nossos alunos que por estarem na
adolescência são sujeitos que incorpora mais facilmente essas mudanças, conforme cita a orientação
do programa de Implantação da Brigada Escolar do Estado do Paraná “crianças e adolescentes são
mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural e potencialmente capazes de
influenciar pessoas atuando como multiplicadores das medidas preventivas”.
A opção de se trabalhar com as escolas da rede estadual de educação, tem haver com a
necessidade de atender as disposições legais que visa preparar a comunidade escolar quanto o que
fazer e como agir em situações de risco de toda e qualquer espécie, seja de forma natural, e também
em casos de acidentes pessoais, incêndio e outros. Os motivos abordados por si só justificam a
implantação da Brigada Escolar no Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley- EFM.
OBJETIVO GERAL
Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Colégio Estadual
Professora Júlia Wanderley para o atendimento quanto as ações mitigadoras, ou seja, Medidas para
diminuir, acalmar a situação. Amansar, abrandar, aliviar, suavizar bem como enfrentamento de
eventos danosos, naturais ou humanos, assim como o enfrentamento de situações emergenciais no
interior do Colégio Professora Júlia Wanderley, a fim de garantir a segurança da Comunidade
Escolar. E que estes objetivos sejam apropriados e incorporados como práticas do cotidiano escolar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Afim de que de fato se alcance o se estabelece o objetivo geral desse plano de ação ficam
estabelecidos os seguintes específicos:
• Levar a comunidade do Colégio Estadual professora Júlia Wanderley a construírem uma
cultura de prevenção a partir do ambiente escolar.
• Proporcionar a toda Comunidade Escolar, condições mínimas para o enfrentamento de
situações emergenciais no interior da escola, assim como os conhecimentos para se conduzir
em frente a desastres.
180
• Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar, com o intuito
a atender as recomendações legais como o apoio e liberação do Corpo de Bombeiros
mediante vistorias periódicas.
• Preparar profissionais da escola para a execução de ações de Defesa Civil, a fim de
promover ações concretas no Ambiente Escolar com vistas a prevenção de riscos de
desastres e preparação para o socorro, destacando-se ações voltadas para o combate a
princípio de incêndio e suporte básico à vida.
• Promover palestras informativas a respeito da importância das ações preventivas em nosso
cotidiano.
ESTRATÉGIAS
Desenvolvimento de capacitação para todos os seguimentos da Comunidade Escolar.
Elaboração do Plano de Abandono, implantação do Plano. Realização de Exercícios periódicos no
mínimo 1 (um) a cada semestre de desocupação do Ambiente Escolar, com simulações de
abandono. Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de forma
segura, de alunos, professores, funcionários e visitantes das edificações, por meio de exercícios
simulados. Bem como na conduta da Comunidade Escolar, tendo como foco o aprimoramento do
plano. Realização de reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar. Informar a
Comunidade Escolar da importância da Brigada Escolar, fazendo saber à comunidade qual o papel
que a mesma desempenhará no enfrentamento de princípio de incêndio e desastres de outras
naturezas.
RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS
a) Brigada Escolar: Rosimar Bau ( Diretor)
Helena Batista (Pedagoga)
Maria Goretti Prestes Galvan ( Professor Fundamental e Médio).
Leanderson Chiquitto (Agente Educacional II)
Clara Aires Machado do Prado (Agente Educacional I)
b) Professores dos Turnos: Manhã, tarde e noite
MATUTINO VESPERTINO NOTURNO
Adecil Shirlei Silveira
Adriana Maria da Silva
Anacleto Ortigara
Angela Gloria Piano Toigo
Anacleto Ortigara (APED)
Anastacia Gurkevicz (APED)
181
Angela Gloria Piano Toigo
Carla Andréia Favretto da Silva
Carla Fernanda Alves Tomiotto
Carlos Alberto de Vicente
Cesar Frederico Confortin
Claudia Maria Mendes Adolfo
Delci Cadini
Deliane Paula Effgen
Edilene Cerqueira Leite
Elaide de Fatima Medeiros
Estanislau Lacowicz Filho
Evaldo Martins Santana
Isabel Crisitna Antunes
Joana Darc Figueiredo
Elisabeth Mehret
Judite Alves R.Queiroz Carneiro
Juliana Ugolini Pedrotti
Juliano Provin Diehl
Ketlin Kerolini Peres
Leonice Schwarz de Oliveira
Lourdes Maria Tussi
Luci Cássia Casagrande
Lucia Helena Rigonatti Bedin
Luiza Rigo Ito
Maria Ana Rech de Souza
Maria Aparecida Pauletto Arizza
Rejane Mara Prati
Reni Marta Facioni Marques
Ronize Aparecida Bernartt
Salete Maria Rosa
Santa Terezinha Falcade Lavarda
Silvana Luiza Cadore
Suzamara Baldissera
Tania Ines Arenhart Kuh
Thiago Bocon Andrade
Carla Andréia Favaretto da Silva
Carlos Alberto de Vicente
Cesar Frederico Confortin
Debora Cristina Pereira
Delci Cadini
Deliane Paula Effegen
Fabiane Napoli Ziegemann
Fernanda Cristina Couto
Francieli Cristina da Silva
Ilda de Fatima de Lourdes
Jorge Luiz Toigo
Judite Ramos de Queiroz Carneiro
Jurandi Muniz Borges
Lourdes Maria Tussi
Lucia Helena Rigonatti Bedin
Luiza Rigo Ito
Maria Aparecida Pauletto Arizza
Marinez Terezinha da Cruz Pereira
Ronize Aparecida Bernartt
Rozane Piola
Silvia da Aparecida Calheiro
Sirlei Ferreira de Oliveira
Suzamara Baldissera
Albertina Pereira Otto (APED)
Carla Fernanda Alves Tomiotto
Carlos Alberto de Vicente
Claudia Maria Mendes Adolfo
Deliane Paula Effegen
Edilene Cerqueira Leite
Elinez dos Santos Farias
Elizabeth Pericin F. de Padua
Helmir Nunes do Rozario
Jaqueline Sedor
Jeffersom Luiz kaibers
Julie Andreia Marques Linke
( licença médica)
Kaio Cesar Martins
Ketlin Kerolini Peres
Leonira Maria Zat
Lidiana Soares da Silva
Luci Cássia Casagrande
Maria Ana Bach de Souza (APED)
Maria Aparecida Paulette Ariza
Marta Pereira de Paula
Monica Geovana Marques ( APED)
Ronize Aparecida Bernartt
Silvana Luiza Cadore
Sirlei Ferreira de Oliveira
Suzamara Baldissera
Suzana Amorim da Silva
182
c) Funcionários dos Turnos: Manhã, tarde e noite
Agente Educacional II
Amauri Raimundo de Souza
Elizabeth Aparecida Ribeiro
Leanderson Chiquito
Leonilda Lima dos Santos
Marilene Cordeiro Machado
Merice Ana Steffens
Noeci Linke
Priscila Joelma
AGENTE EDUCACIONAL I
Ana Maria Gomes
Clara Aires Machado do Prado
Jairo Aparecido Leonel
Luzia Aparecida Prestes
Maria Luzia Martins
Marli da Luz dos Santos
Marli Terezinha Hudema
Nelci Joaquim
Zeni da Luz Pereira
PLANO DE ABANDONO
Entendido como um procedimento realizado pelas pessoas que ocupam uma edificação que
apresente algum risco a vida ou que esteja em eminência de sofrer acidente. De forma geral é uma
ação de desocupação do prédio, que tem por objetivo minimizar e prevenir o máximo possível a
ocorrência de a ocorrência de acidentes que possam provocar danos pessoais.
a) Ponto de encontro:
Ginásio de esportes;
Ginásio de esportes, local definido como ponto de Encontro, (Plano 01)
183
b) Rota de fuga:
Trajeto a ser percorrido em passo rápido do local onde esteja até o Ponto de Encontro.
(Ginásio de Esportes)
c) Funções:
Monitor:
Aluno designado com antecedência para conduzir a turma do ambiente onde estiver até o
Ponto de Encontro seguindo a Rota de Fuga contida na Planta de emergência ou orientada pelo
responsável do bloco. Atenção monitor: Se houver na turma alunos com necessidades especiais,
deverão ser escolhidos dois alunos para acompanhá-los.
Responsável pelo ponto de encontro:
Aluno designado com antecedência para conduzir a turma do ambiente onde estiver até o
Ponto de Encontro seguindo a Rota de Fuga contida na Planta de emergência ou orientada pelo
responsável do bloco. Se houver na turma alunos com necessidades especiais, deverão ser
escolhidos dois alunos para acompanhá-los.
Ficou acordado em reunião que em cada sala o líder e ou vice líder serão alunos monitores e na
falta do líder e ou vice líder o professor nomeia imediatamente um aluno, sendo que todos os alunos
da sala sabem deste procedimento.
A seguir tabela com as turmas de cada turno e professores regentes:
TURMA
PROFESSOR (A) TURMA PROFESSOR (A)
6º A Anacleto Ortigara 8º A Judite A. Ramos Q. Carneiro
6º B Délci cadini 8º B Judite A. Ramos Q. Carneiro
6º C Jorge Luiz Toigo Junior 8º C Lúcia Helena Rigonatti Bedin
6º D Suzamara Baldissera 8º D Cesar Frederico Confortin
6º E Judite A. Ramos Q. Carneiro
7º A Lourdes Maria Tussi 9º A Luiza Rigo Ito
7º B Carlka Andrea F. Da Silva 9º B Délci Cadini
7º C Silvia da Apª Cavalheiro 9º C Carla Fernanda A. Tomiotto
184
9º D Regina Breda
ENSINO MÉDIO
TURMA PROFESSOR (A) TURMA PROFESSOR (A)
1º A Claudia Maria Mendes Adolfo 2º A Juliana Ugolini Pedrotti
1º B Leonice Schwarz de Oliveira 2º B Juliana Ugolini Pedrotti
1º C Ketlin Kerolini Peres 2º C Jeferson Luiz Kaibers
1º D Carla Fernanda A. Tomiotto
3º A Tania Regina Frizzo Gnoatto
3º B Suzamara Baldissera
REPRESENTANTES DE TURMA
ALUNO(A) TURMA
Leticia Macioroski Lopes 6º ano A
Kaio Rodrigues Martendal 6º ano B
Nathalia Caroline Laves dos Santos 6º ano C
Luiz Fernando de Lima 6º ano D
Suellen Vitória Cervantes 6º ano E
Eros Felipe Vendramini Zolet 7º ano A
Camilli Vitória Moraes Ruivo 7º ano B
Mariana Gomes dos Santos 7º ano C
Maria Eduarda Kaiser 8º ano A
Ana carolina Aparecida Ribas 8º ano B
Julia Coeli Pocidonio 8º ano C
Victoria Caroline Martins Silva 8º ano D
Dayana Cristina Pereira 9º ano A
Gabrielly Aparecida Lentz 9º ano B
Alessandro Tonetti 9º ano C
Ariany de Araujo Santana 9º ano D
Jessica Luiza da Silveira 1ª série A
Egon Gabriel Biedermann 1ª série B
185
Larissa Avanci Rufino 1ª série C
Sabrina Heloiza Azevedo 2ª série A
Gabriele Batista de Oliveira 2ª série B
Caroline Souza Correa 3ª série A
Maryane Barboza Saggin 3ª série B
Gabriel Fenski Barzotto Presidente do Grêmio Estudantil
OBS: Em situação de sinistro o professor que estiver na sala de aula é o responsável pela mesma e deverá na ausência do líder e vice líder designar o aluno responsável pela condução da fila até o ponto de encontro.
Responsáveis pelos blocos de sala de aula ou seja pavilhões 1, 2 e 3:
O professor ou funcionário designado para esta função organiza o fluxo de alunos nos
corredores das salas de aula. Deve ficar atento para liberar uma turma de cada vez, de modo a não
haver filas duplas. Ao encerrar a saída de seu andar ou bloco, deverá conferir se todas as salas estão
vazias e marcadas com um traço na diagonal, só então deve se deslocar até o Ponto de Encontro.
Nos pontos de conflito (cruzamentos, escadas e etc.), orienta as filas que devem avançar de acordo
com a prioridade da emergência, não permitindo cruzamentos das filas nem correria. Importante
não esquecer de verificar os banheiros. Concluída a verificação em todo o bloco ou andar, segue
atrás da fila de alunos para o Ponto de Encontro. Lembramos aos designados que o bom
desempenho desta função é fundamental para a execução e sucesso do abandono das instalações,
visto que os corredores são os locais mais prováveis de haver aglomeração de pessoas, o que pode
gerar tumulto e pânico.
Obs.: Em caso de sinistro os coordenadores e direção é os responsáveis pela saída das salas
juntamente com os professores e funcionários.
RESPONSÁVEL PELO SETOR ADMINSTRATIVO
Ordenará a saída dos funcionários do setor administrativo em direção ao Ponto de Encontro.
Ao encerrar a retirada das pessoas, deve conferir se todos os ambientes do seu setor (ex:sala do
diretor, direção auxiliar,apoio pedagógico, hora atividade e sala da secretária geral da escola
banheiros, biblioteca, secretaria e sala dos professores) estão vazios e marcados com um traço na
diagonal, só então se desloca até o Ponto de Encontro. Caso algum funcionário necessitando
retornar ao setor administrativo, deve ser autorizado pelo diretor ou responsável no Ponto de
Encontro, após concluído o abandono.
186
TELEFONISTA
Efetuará as ligações telefônicas pertinentes. Ao soar o alarme, deverá se deslocar
imediatamente ao Ponto de Encontro e apresentar-se ao diretor ou responsável, solicitando
autorização para retornar à edificação e fazer os devidos contatos se necessário ou fazê-lo através de
um celular no próprio Ponto de Encontro. Manter lista de telefones de emergência, tais como Corpo
de Bombeiros 193, Polícia Militar 190, Copel 196 e Defesa Civil 199.
Obs.: A responsável pelo setor administrativo funcionária da secretaria mantém em local acessível
os telefones de emergência, sendo que todos os funcionários do setor administrativo tem acesso aos
mesmos.
PORTEIRO
Funcionário responsável pela portaria. Só permitirá a entrada das equipes de emergência e será
responsável pela liberação do trânsito e acesso à edificação. Deverá ter acesso ao claviculário, onde
estarão todas as chaves de portas, portões e cadeados. Se a escola tiver disponibilidade de
funcionários, o ideal é que o porteiro tenha outra pessoa para ajudá-lo. Também será responsável
pelo impedimento da saída de alunos e entrada de estranhos sem as devidas autorizações, evitando
tumultos.
Obs.: Por medida de segurança todos os funcionários da escola tem chaves de todos os portões de
saída e das salas que foram unificadas ou seja todas as salas de aula e do salão abrem com a mesma
chave assim uma só chave abre todos os portões.
PROFESSOR
Deve orientar os alunos em sala de aula no dia do exercício, expondo como ocorrerá o
deslocamento até o Ponto de Encontro e como devem se comportar no local. O professor só iniciará
a retirada dos alunos ao sinal do funcionário responsável pelo andar ou bloco ou quando este
considerar oportuno, de modo a evitar aglomerações. Caso verifique alguma emergência iniciando
em sua sala, deve proceder o abandono imediato do local e avisar o Diretor, sendo o último a sair,
certificando-se que ninguém permaneceu na sala de aula. Somente então fechará a porta e fará um
risco de giz em diagonal nela ou na parede ao lado do acesso à sala, isso significa que foi conferido
o ambiente e não há mais ninguém lá dentro. Tal sinal será identificado pelas equipes de
emergência direcionando as buscas a possíveis vítimas em locais que não tenham esse sinal. O
professor é responsável pela turma que acompanha desde a saída da sala até o término do evento, o
controle do professor da chegada ou não de todos os seus alunos no Ponto de Encontro é crucial
para ação de resgate.
Ao chegar à sala de aula, deve fazer imediatamente a chamada pois, se necessário o
187
deslocamento ao Ponto de Encontro, fará uso do livro de chamada para conferência dos alunos.
Terminada a conferência, informará as alterações ao Responsável pelo Ponto de Encontro,
mantendo o controle da turma.
EQUIPE DE APOIO
Além do telefonista e do porteiro, na equipe de apoio deve conter funcionários que devem
ser previamente designados para realizar as seguintes funções: Abertura das saídas de emergência,
corte de energia, gás e da água (exceto em caso de incêndio), neste caso os funcionários podem
utilizar o extintor da sua área (sabendo manusear o equipamento);
ORGANOGRAMA
O Organograma da Brigada deverá ser preenchido pelo diretor da escola, que por sua vez,
detêm o conhecimento da capacitação de cada um dos componentes. Nele será descrito o turno de
trabalho e as funções de cada brigadista, necessitando ser incluído o nome logo abaixo de cada
função.
OBS: Se não houver pessoas suficientes para compor todos os quadros, deverão ser priorizados os
de chefia.
ORGANOGRAMA DA EQUIPE DE ABANDONO
Turno (Manhã(M), tarde(T) ou noite(N))
Nome / função, período e dia que estão na escola: 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª
Rosimar Bau ( Diretor) M/T M/T M/T M/T M/T
Clara Aires Machado do Prado (Agente Educacional I) M/T M/T M/T M/T M/T
Leanderson Chiquitto (Agente Educacional II) M/T M/T M/T M/T M/T
Helena Batista (Pedagoga) M/T - M/T M/T M/T
Maria Goretti Prestes Galvan ( Professor Fundamental e Médio). N M/N M/N M/N M
EXECUÇÃO:
Ficou acordado em reunião que quanto a execução será feito o seguinte procedimento:
Aciona-se o alarme, três toques sequenciados com intervalo de 5 (cinco) segundos entre
eles, por ordem do responsável, funcionário presente na secretaria do Colégio, no horário definido
pela Brigada Escolar. Iniciando o processo de deslocamento da Comunidade Escolar, que deve
188
seguir as orientações estabelecidas pelos responsáveis pelos blocos. Evitando pânico e descontrole.
Na saída das salas de aula, o professor portando seu livro de chamada abre a porta e faz contato
visual com o responsável pelo bloco de salas ou seja a pessoa que ficará no corredor. Ao receber o
aviso de saída, libera os alunos com que deverão estar com os braços cruzados em forma de X na
frente do corpo em fila indiana, começando pelos alunos mais próximos a porta. O professor se
certifica da saída de todos os alunos, fecha a porta e a sinaliza com um traço em diagonal,
mantendo-se como último da fila e evitando o pânico. Os alunos deverão se encaminhar sempre
pelo lado direito do corredor andando sem correr e sem parar até o Ponto de Encontro. La
chegando o professor confere todos os alunos que estão sob sua responsabilidade com o auxílio do
livro de chamada e apresenta as alterações ao responsável pelo ponto de encontro, informando faltas
se houver. Os alunos no momento do deslocamento não deverão levar os materiais deixando tudo
dentro da sala de aula.
CRONOGRAMA DE AÇÕES:ACÕES PREVISTAS RESPONSÁVEL(s) DATA
Formação da Brigada Escolar / capacitação dos
componentes Corpo de Bombeiros
12 e 13/11/2012.
(Col. Padre Victório Ambrosino)
Elaboração do Plano de Ação da brigada Escolar do
Colégio Júlia) Equipe Pedagógica 19 a 21 de março de 2013.
Palestra informativa para, professores, funcionários,
alunos e colaboradores. Brigada Escolar 03/07/2013 (4ª feira)
Envio de bilhetes informativo aos pais sobre a
simulação do exercício simulativo. Brigada Escolar 01 e 02/07/2013
Realização do exercício de abandono Brigada Escolar e
comunidade escolar
10/07/2013 (4ª feira)
Manhã: 8h30
Tarde: 14h15
Noite: 20h15
Realização do exercício de abandono Brigada Escolar e
comunidade escolar
05/08/14
Manhã
Tarde
Noite
Realização do exercício de abandono Brigada Escolar e
comunidade escolar
21/07/15
Manhã ás 10h
Tarde ás 16h
Noite ás 20hOBS:O exercício de evacuação para o segundo semestre está agendado para a seguinte data:30/11/15 (Nos três períodos)
189
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Reunir bimestralmente a Brigada de Emergência para rever e reavaliar o Plano de Abandono.
Designar suplentes para todas as funções.
Manter listagens das pessoas, planilha de dados, plantas de emergência e organogramas
atualizados em locais de fácil acesso.
O presente plano deverá ser discutido em conselho antes da sua aprovação, e poderá ser
alterado dado às suas particularidades após sua discussão.
Telefones de emergência: Corpo de Bombeiro: 193; Polícia Militar: 190; Defesa Civil:
199; SAMU: 192.
Resumo do Plano de Fuga do Programa da Brigada Escolar
Preparar a comunidade escolar quanto o que fazer e como agir em situações de risco de toda e
qualquer espécie seja de forma natural, e também em casos de acidentes pessoais, incêndio e
outros.
Hábitos preventivos devem fazer parte do dia a dia das pessoas.
Plano de abandono: desocupação do prédio, que tem por objetivo minimizar e prevenir o
máximo possível à ocorrência de acidentes que possam provocar danos pessoais.
Rota de fuga: Ginásio de Esportes;
Escolher 1 aluno da turma como Monitor (aluno que vai tomar a frente da fila).
Se houver aluno com necessidades especiais na turma, designar 2 alunos para acompanhá-lo.
Procedimento:
Sinal tocar três vezes seguidos.
Alunos em fila dentro da sala.
Primeiro da fila é o monitor da turma.
Alunos não levam nada.
Professor segura livro de chamada e é o último da fila. Quando sair da sala, sabendo que não há
190
mais ninguém, fazer um X na porta e gritar “PRONTO” para a saída da próxima sala.
OBS.: os alunos saem em fila, andando rápido, com as mãos no peito em forma de X, sempre
pela direita do corredor.
Ao chegar no ponto escolhido, permanecer em fila sentados no chão.
Professora faz conferência de alunos e caso haja alguma falta, comunicar imediatamente quem
estiver coordenando.
REFERENCIAL UTILIZADO
DECRETO 4837 DE 04 DE JUNHO DE 2012, Publicado no Diário Oficial nº 8727 de 04/06/2012.
Instrução 024/2012 SEED/SUED. Curitiba. 2012
Orientações sobre a elaboração do anexo no Projeto Político Pedagógico, SEED, Curitiba. 2013
Decreto 4837 de 04 de junho de 2012, publicado no Diário Oficial nº 8727 de 04/06/2012.
NR 23 Proteção Contra Incêndios.
NR 26 Sinalização de Segurança.
NBR 13.434-2 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico (Parte 2):
símbolos e suas formas, dimensões e cores.
NBR 14276 Formação de Brigada de Incêndio.
NBR 15.219 Plano de Emergência Contra Incêndio Segurança nas Escolas.
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros.
194
ATA DE APROVAÇÃO
Aos vinte e um dias do mês de dezembro de dois mil e quinze, reuniram-se na sala
de reuniões do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley, os membros do Conselho
Escolar, juntamente com a Direção e a Equipe Pedagógica para análise do Projeto
Político Pedagógico do Colégio que foi reformulado, conforme orientações do Núcleo
Regional de Educação. A Equipe Pedagógica apresentou o P.P.P. que é resultado de
todas as discussões e estudos realizados durante os encontros dos vários segmentos do
colégio e, em seguida, colocou o mesmo para apreciação do Conselho Escolar. Após
análise e discussão, os membros do Conselho Escolar concluíram que o Projeto Político
Pedagógico do Colégio Professora Júlia Wanderley retrata a realidade e os anseios da
direção, equipe pedagógica, professores, funcionários e todos os demais segmentos que
compõem esta escola. Concluíram também que todos devem trabalhar em conjunto para
que os objetivos propostos sejam alcançados e os obstáculos sejam ultrapassados com
esforço e retomadas das ações desenvolvidas. Assim, o P.P.P. foi aprovado por
unanimidade. Nada mais havendo a constar, lavrou-se esta ata que será assinada por
todos os presentes.
195
IX. REFERÊNCIAS
BARTINIK, L.S. Helena. As Relações de Poder e a Organização do Trabalho Pedagógico.
CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da adolescência: normalidade e psicologia.
CAPELO, M. R. C. Diversidade Cultural e Desigualdades Sociais: Primeiras Aproximações.
Conferência Mundial sobre Educação para Todos – Jomtien, Tailândia, 1990
Declaração de Salamanca e Linha de Ação – sobre necessidade de Educação Especial – Ministério da Justiça (Espanha/94 2ª ed. Brasília 97)
Deliberação nº 02/09 – CEE
Deliberação 07/99 – CEE
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná.
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica – MEC-CNE /01
Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8069, de 13 de julho de 1990.
FALKEMBACH, Elza M. Fonseca. Planejamento Participativo: Uma maneira de pensá-lo e encaminhá-lo com base na escola.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa – Ensinar não é transferir conhecimento.
História do Paraná – Das Origens à Atualidade – Volume III – 2002
Instrução nº 05/04 – SEED
Instrução nº 006/09 – SUED/SEED
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96
Lei nº 10.639 de 09/0403. Inserção dos Conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira nos Currículos escolares: O que diz a lei.
Lei nº 11.788/09
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar.
MEC – SEPPIR – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
MEC – Inovando nas Escolas do Paraná
196
MONLEVADE, J. Funcionários das Escolas Públicas: Educadores Profissionais ou Servidores Descartáveis? Um pouco de História: Como surgiram os funcionários de escola?
MONTEIRO, Evelcy M. E Iolanda, Maria F. O Papel do Pedagogo na Escola.
Paraná: Construindo a Escola Cidadã.
PIAGET, Jean, 1896 - 1980. Epistemologia genética / Jean Piaget; tradução de Álvaro
PIAGET, Jean. Psicologia da inteligência. / Jean Piaget; tradução de Nathanael
PINSKY, Jaime. A Escravidão no Brasil Colonial. Contexto.
PORTO, Glória. A Escravidão no Brasil Colonial. Saraiva.
Regimento Interno do Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley.
Resolução 5590/08 – CEE.
SEED – CAADI, Grêmio Estudantil na Rede Estadual de Ensino do Paraná.
SEED/SUED/DEE – Inclusão e Diversidade: Reflexões para a Construção do Projeto Político Pedagógico.
SEED/SUED/DEF – Educação Escolar Indígena: A Diferença na Diversidade.
SEED/SUED – Primeiras Reflexões para a Reformulação Curricular da Educação Básica no Estado do Paraná.
SEED/DEM – Orientações Curriculares do Ensino Médio.
SEED – Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná.
SEED – Estatuto do Conselho Escolar.
SCHMIDT, M. A . Histórias do Cotidiano Paranaense. Editora Letraviva.
SILVA, M. A Educadores e Educandos: tempos históricos – Identidade Profissional e Projeto Político Pedagógico.
SILVANEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática.
UFPR/Educação?DEPLAE – Planejamento: Por quê, para que, com quem? Maria Madselva Ferreira Feiges.
VASCONCELOS, Celso S. Coordenação do trabalho pedagógico.
VASQUEZ, A. S. Ética.
197
VEIGA, Ilma A. Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma construção possível.
VEIGA, Ilma A.P. Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma construção coletiva.
VEIGA, Ilma P. A. Ensino e Avaliação: Uma relação intrínseca à organização do trabalho pedagógico. Bartnik, Helena L. S e Maria Madselva Ferreira Feiges.Projeto Politico Pedagógico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AVALIAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO
Ao realizarmos as considerações finais deste documento, ressaltamos mais uma
vez que o conceito do Projeto Político Pedagógico indica um trabalho em constante
construção e reflexão, sendo necessário, a partir deste conceito, mobilizar todos que
compõem a comunidade escolar no sentido de perceber a importância de sua atuação
como um verdadeiro exercício de cidadania.
Realizar os diversos planos e planejamentos escolares, organizando a educação,
significa exercer uma atividade engajada, intelectual, científica, de caráter político e
ideológico e isento de neutralidade.
Tendo em mente que a construção de um Projeto Político Pedagógico procura
estabelecer meios que apontem para a superação de problemas, pensando e prevendo o
futuro, temos que levar em consideração as condições do presente. Hoje vivemos uma
realidade complexa. Ao mesmo tempo em que professores e equipe pedagógica tentam
se organizar e refletir coletivamente em busca de alternativas que respondam à qualidade
social da educação, esbarram em fatores como a ausência de espaço no calendário
escolar para tais momentos.
A deficiência no âmbito dos recursos materiais – necessidade de maior número e
diversidade de material didático, equipamentos e material de expediente – e físicos , no
que diz respeito à tão necessária e urgente reforma estrutural, elétrica, hidráulica e
arquitetônica do prédio, decorre da falta dos recursos financeiros. Entendemos que o
Estado é o agente que deveria garantir as verbas destinadas aos equipamentos,
materiais, reformas, manutenção e construção do que se fizer necessário. As parcerias
com a comunidade são feitas sempre que possível, mas, sendo esta formada de uma
população carente em todos os sentidos, como já retratado, mostra-se sem condições de
atender aos diversos problemas que a escola enfrenta.
Diante deste quadro que se apresenta, construir e reconstruir coletivamente a cada
dia o Projeto Político Pedagógico significa encarar os problemas desta instituição e do
sistema educacional como um todo, tentando superar a fragmentação, o imediatismo e o
casuísmo. Significa pensar constantemente um Projeto que possibilite atender às
necessidades e superar os desafios que o educador enfrenta, assumir a escola como
espaço de contradições que promovem o debate construtivo, como entidade que tem
como principal objetivo propiciar aprendizagens e formar cidadãos.
Para um melhor acompanhamento, os diversos segmentos avaliam o
desenvolvimento do PPP revendo em forma de autocrítica, não só os pontos positivos,
mas também localizando os pontos que precisam ser melhorados, os aspectos nos quais
precisamos investir nossas energias para corrigir rotas e avançar na direção desejada.
DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICA
Este segmento deve realizar suas avaliações de forma mais ampla por meio das
ações do dia-a-dia, observando as necessidades e demandas que exigem determinadas
retomadas do PPP, intervindo sempre onde se faz necessário.
CONSELHO ESCOLAR E APMF
Sendo que a maioria dos componentes destes segmentos atua no colégio, a
avaliação necessita ser realizada no decorrer das atividades e é discutida em reuniões
sistematizadas.
PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS
Para elaboração e avaliação do PPP os docentes e funcionários devem fazê-lo de
forma bem mais criteriosa, pois o produto final, de toda produção escolar depende da
forma de organização do Colégio com seus projetos curriculares e extracurriculares.
Sendo, portanto, uma avaliação ampla em momentos interligados: O do colégio
como um todo e os resultados da sala de aula em sua relação de ensino e aprendizagem.
GRÊMIO ESTUDANTIL E CONSELHO DE REPRESENTANTES DE TURMAS
Estes segmentos devem cumprir sempre um importante papel na formação e no
desenvolvimento educacional, cultural e esportivo dos alunos; Desta forma, a avaliação
acontece de maneira organizada durante os debates e discussões, nas reuniões
eventuais ou periódicas.
PROJETO DE ORATÓRIA
1. JUSTIFICATIVA
Atualmente um dos grandes problemas no ensino de Língua Portuguesa, sem
dúvidas, está no domínio da língua padrão e os estudantes necessitam de condições para
construir recursos criando estilo próprio para expressar com objetividade e fluência suas
ideias.
Considerando que a atividade discursiva precisa ser priorizada no processo de
ensino e aprendizagem como meio privilegiado de obter conhecimento, faz-se necessário
trabalhá-la, criando novos recursos expressivos e isso se torna possível por meio do
trabalho com a oratória.
Para o desenvolvimento da oratória torna-se necessário estimular em nossos
alunos habilidades necessárias para que expressem suas ideias com clareza concisão e
coesão, oportunizando condições para o aprofundamento sobre o tema a ser trabalhado,
por meio de pesquisas bibliográficas, leituras diversificadas e trabalhos em grupos.
2. OBJETIVOS
Proporcionar aos alunos um conjunto de conhecimentos e práticas voltadas para a
oratória, bem como desenvolver sua expressão oral fluente, em situações formais.
Criar condições para que os alunos construam seu discurso próprio, mostrando seu
estilo, expressando-se com objetividade, fluência e clareza.
Viabilizar a prática de produção escrita e oral para que os alunos possam expressar
suas ideias argumentando de forma coerente e concisa.
Incentivar a leitura, a pesquisa e a produção textual.
3. METODOLOGIA
Reuniões entre os professores de Língua Portuguesa e os demais interessados em
participar do projeto.
Trabalho em sala de aula com leituras, pesquisas, vídeos e outros instrumentos
disponíveis.
Desenvolvimento de atividades para instrumentalizar os alunos na arte de bem falar e
bem escrever.
Produção de textos individuais ou em grupos sobre os temas definidos pelos
professores e alunos.
Realização da eliminatória que acontecerá em todas as turmas participantes para
indicação de um ou dois alunos por turma para participar da apresentação da etapa
final da oratória.
4. ETAPA FINAL
A etapa final será constituída por três modalidades (em apresentação para a
Comunidade Escolar:
Sextos e Sétimos anos
Oitavos e Nonos anos
Ensino Médio
5. COMISSÃO JULGADORA
Na etapa final haverá uma comissão julgadora que será constituída por
representantes dos funcionários, direção, professores e APMF.
6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A comissão julgadora atribuirá pontuação de 0 a 10 de acordo com os seguintes
critérios:
Coerência com o tema.
Uso da linguagem formal e concisão textual.
Persuasão, eloquência, envolvimento e interatividade com o público.
Controle emocional, postura, expressão facial/corporal.
7. PREMIAÇÃO
Na etapa final serão premiados o primeiro e segundo lugar de cada modalidade.
Os casos de dúvidas ou questionamentos serão analisados e avaliados pela
comissão julgadora.
203
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA JÚLIA WANDERLEY
FICHA DE AVALIAÇÃO (JURADOS) - PROJETO DE ORATÓRIA
MODALIDADE:
NOME DO(A) ORADOR(A)
SÉRIE TÍTULO DO TEXTO
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OBSERVAÇÃO: Atribuir pontuação de 0 a 10 para cada item avaliado.
204
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA JÚLIA WANDERLEY
PONTUAÇÃO GERAL - PROJETO DE ORATÓRIA
MODALIDADE:
NOME DO(A) ORADOR(A)
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TOTAL PARA CONFERNCIA
205
PROJETO: EU QUERO PAZ
1. JUSTIFICATIVA:
Atualmente percebe-se no ambiente escolar comportamentos e atitudes
agressivos, ferindo tanto a integridade física, quanto psicológica de colegas e professores.
Por esse motivo, faz-se necessária uma intervenção mais consistente para compreender
e modificar essa situação porque no mundo moderno, as formas incentivadoras de
consumismo para crianças e jovens, através dos veículos de comunicação, as mudanças
nos valores das famílias e tantos outros problemas, tem contribuído para a elevação dos
índices de violência escolar.
Brincadeiras violentas, bullying (humilhação, intimidação, ofensas, agressões
físicas ou psicológicas), vários outros modelos de abusos e agressões acometidos contra
a comunidade escolar, são verificados com frequência, assim como depredações,
pichações entre outras, como forma de manifestação de violência.
Alguns fatores estão contribuindo para a agressividade na escola, entre outros, a
mudança na estrutura familiar, a entrada da mulher no mercado de trabalho, ausência da
figura paterna, e o conjunto desses fatores pode implicar no desempenho escolar. Outro
ponto a ser considerado é que muitas vezes o educador está despreparado para agir na
construção de instrumentos que levem à conscientização do educando, ou até mesmo
para intervir e atuar de forma pedagógica, abordando o assunto e sua origem de forma
interdisciplinar e sistemática.
É importante trabalhar a agressividade, para que todos possam compreender a sua
origem.
Portanto, torna-se necessário saber discernir quando um comportamento agressivo
é passageiro, por motivos temporários, como o nascimento de um irmãozinho, a
hospitalização ou perda de um ente querido, ou ainda por mudança de casa ou escola, ou
se pode ser considerado como um transtorno de conduta, caso em que é necessário um
acompanhamento de especialista para auxiliar na tentativa de superação do problema.
206
2. OBJETIVOS:
Desenvolver atividades capazes de amenizar os fatores de risco e as variáveis que
levam à violência nas escolas, impulsionando melhor rendimento e desempenho escolar,
levando a atitude que demonstrem respeito, compromisso, cordialidade e gentilezas.
Proporcionar atividades pedagógicas que desenvolvam a afetividade e a socialização;
Propor intervenções pedagógicas adequadas à valorização da vida e da paz
Desenvolver no âmbito escolar a solidariedade, nas formas simples do diálogo, visando
a paz;
Apresentar o regimento interno da instituição como forma dos pais tomarem ciência
das atitudes que são aceitas ou não dentro da escola, dos direitos e deveres de cada um
no processo educativo, preparando-os para o direcionamento das orientações a serem
dadas aos filhos.
Discutir o tema amplamente com todos os segmentos da escola, como forma de
conscientização em busca da paz;
Despertar o censo de responsabilidade e valor pelo patrimônio público, como sendo um
bem de todos;Promover um ensino de qualidade despertando a consciência cidadã;
3. AÇÕES
Momentos de reflexão no início da primeira aula.
Envolvimento de toda a escola na conscientização da importância da convivência de
um ambiente de paz.
Pesquisas em diferentes fontes bibliográficas e confecção de cartazes a serem
afixados no pátio da escola, portão de acesso, banheiros, a fim de lembrar os principais
conceitos que estão sendo trabalhados. São eles: colocar-se no lugar do outro; promover
o diálogo e a amizade; valorizar o que cada pessoa tem de positivo; administrar os
problemas com atitudes de respeito e gentileza; não se calar diante da injustiça; não
responder a violência com violência; interessar-se pela comunidade; ajudar ao próximo;
cultivar a esperança; exercitar o perdão; zelar pelo patrimônio público, etc
Debate sobre o tema na sala de aula.
Incentivo ao desenvolvimento do espírito da paz e da solidariedade, com distribuição de
textos e mensagens.
207
Exibição de vídeos que levem à reflexão das problemáticas da violência na escola.
Realização de diferentes atividades em parceria com o Grêmio Estudantil: palestras
com convidados ou com os alunos, dramatizações de situações de violência que devem
ser abolidas da escola e de situações que estimulem a paz, etc.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação deverá acontecer sistematicamente durante o desenvolvimento do
projeto, no decorrer do ano letivo.
208
ENGLISH SHOW
REGULAMENTO
Art. 1º - DOS OBJETIVOS - Serão objetivos do “Sixth English Show”:
I. Despertar nos alunos do Ensino Médio, deste Estabelecimento de Ensino, a
importância da aquisição de competências no uso da língua estrangeira moderna,
na preparação de seu ingresso na vida profissional neste mundo globalizado.
II. Propiciar ao docente a possibilidade de atingir um nível de competência
lingüística capaz de permitir-lhe ter acesso a informações de vários tipos, ao
mesmo tempo em que contribuímos para a sua formação geral enquanto cidadão
crítico.
Art. 2º - DA REALIZAÇÃO - O “English Show” será realizado em uma etapa apenas.
A competição acontecerá por modalidades, sendo que a apresentação de cada
uma não poderá ultrapassar o número de oito (8) participantes.
Desta forma não haverá denominação de turma, podendo existir, no mesmo grupo,
alunos de 1ª, 2ª ou 3ª séries.
PARÁGRAFO ÚNICO – Os apresentadores de cada modalidade serão escolhidos pelas
professoras da disciplina de inglês do ensino médio, se necessário.
Art. 3º - DA PARTICIPAÇÃO – Participarão os alunos regularmente matriculados no
Ensino Médio do período matutino deste Estabelecimento Educacional.
Art. 4º - DA INSCRIÇÃO – Os pedidos de inscrição deverão ser feitos, unicamente,
através de formulários fornecidos pelas professoras de inglês do ensino médio, no
período a ser estipulado. (Após esta data não serão aceitas mais inscrições em hipótese
nenhuma).
PARÁGRAFO ÚNICO – As equipes inscritas de cada modalidade receberão a ficha,
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mencionada anteriormente no parágrafo 5º, na qual será relacionado número de
chamada, nome completo e série de cada participante. Deverá constar, no espaço
reservado, a descrição do conteúdo da atividade em português. (Importante: Sem
entrega dessa ficha a inscrição tornar-se-á nula).
Art. 5º - DO JULGAMENTO – Professores do próprio estabelecimento, alunos escolhidos
e/ou representantes de outras Instituições de Ensino e da Equipe NRE/Cascavel
comporão a comissão julgadora.
PARÁGRAFO ÚNICO – As equipes que se envolverem em brigas, ou qualquer outro fato
que venha a denegrir a imagem da escola ou prejudicar o andamento do evento, serão
sumariamente desclassificadas sem direito a contestação.
Art. 6º - DA AVALIAÇÃO – Serão avaliadas as equipes sob os seguintes itens com os
respectivos valores:
a) Tarefas cumpridas (10)
b) Pontualidade (10)
c) Clareza na apresentação (20)
d) Criatividade (20)
e) Desenvolvimento geral (40)
PARÁGRAFO ÚNICO – A equipe que obtiver a maior pontuação será declarada a
vencedora daquela modalidade conforme inscrição. Havendo empate, vencerá quem
alcançar maior soma no quesito “desenvolvimento geral”. Ainda persistindo o empate, o
de maior valoração na criatividade.
Art. 7º - DO TEMPO – As atividades iniciar-se-ão no período da manhã, às 8h, com
probabilidade de encerramento até às 11 horas, nas datas a serem agendadas. Na
referida data, todas as turmas do Ensino Médio estarão reunidas no auditório para a
competição. Poderá haver a presença de turmas convidadas do Ensino Fundamental para
assistir ao Show.
PARÁGRAFO ÚNICO – Cada equipe deverá observar o seguinte:
• Depois de anunciada a tarefa, não ultrapassar 4 minutos para se apresentar;
• Colaborar, fazendo silêncio, principalmente no corredor, durante as apresentações;
• A apresentação da tarefa não deverá ultrapassar o tempo de 8 minutos.
210
Art. 8º - DAS MODALIDADES – Os alunos, após organizarem-se em equipes, poderão
se inscrever nas seguintes modalidades:
• Dramatização muda: escolher uma música em inglês e dramatizá-la apenas
através de gestos.
• Dublagem: dublar um cantor, uma cantora ou grupo que cante em inglês. O(s)
dublador(es) deve(m) estar caracterizados).
• Teatro falado e criativo: dramatizar uma cena de um filme ou um outro texto, em
inglês. Se quiser, pode usar fantoche para a respectiva encenação.
• Música: cantar, de viva voz, uma canção em inglês, podendo ser em grupo ou
individual, acompanhado ou não de instrumento musical.
• Dança: apresentar uma dança com coreografia criativa ao som de uma música em
inglês.
PARÁGRAFO ÚNICO – Durante a apresentação, a equipe não poderá usar mais de 50%
da língua portuguesa em sua oralidade.
Art. 9º - DA PREMIAÇÃO – O resultado será aproveitado como nota de prova para cada
aluno participante. Também será estudada, pela direção da escola, outra forma de
premiação.
PARAGRAFO ÚNICO – As equipes classificadas em 1º lugar de cada modalidade terão a
nota dada pela comissão julgadora, desprezada e substituída pela nota máxima (10,0
pontos), portanto, os alunos das demais equipes permanecerão com o resultado atribuído
pela comissão julgadora.
Art. 10 – DA RESPONSABILIDADE DA MESA DE SOM – Será escolhido, previamente,
o aluno que cuidará do som no dia das apresentações. Se possível, também será
convidado alguém da comunidade que possa vir auxiliar a escola e que seja de inteira
confiança.
Art. 11 – DA ORGANIZAÇÃO E DECORAÇÃO DO AMBIENTE – A responsabilidade de
organizar e decorar o salão ficará a cargo dos alunos que não estarão participando de
nenhum número artístico, desde que se inscrevam até a data marcada, para que sejam
acompanhados e também avaliados.
As tarefas serão distribuídas conforme o desenvolvimento das atividades.
Art. 12 – DOS ENSAIOS – O acesso de alunos nas dependências da escola, durante ou
211
fora do período de aula, onde poderão ocorrer os ensaios, somente será permitido com
autorização por escrito do professor, de um orientador ou da direção, para que possam
usufruir o espaço reservado.
A responsabilidade pelos objetos ou similares necessários para os ensaios e para a
efetivação das apresentações será exclusiva da equipe e de cada componente da
mesma; afastada, portanto, qualquer responsabilidade da escola.
Art. 13 – DAS ALTERAÇÕES – Caso haja mudanças em alguns dos itens desse
regulamento, as equipes serão previamente avisadas.
FICHA DE INSCRIÇÃO
_____ ENGLISH SHOW / _____
Modalidade:_____________________________________________________________
Tempo de Duração: ______________________________________________________
Título __________________________________________________________________
Música: ________________________________________________________________
Resumo: (descrição do conteúdo da atividade em português):
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Componentes da Equipe:
Nº Nome completo Série
____ _________________________________________ ____________
____ _________________________________________ ____________
____ _________________________________________ ____________
____ _________________________________________ ____________
____ _________________________________________ ____________
OBS: Entregar esta ficha até a data estipulada, sem a qual a inscrição não será
considerada, perdendo o direito da participação da equipe.
212
EQUIPE
MULTIDISCIPLINAR
COMPONENTES :
Ana Maria Gomes
Carla Andreia F. da Silva
Carlos Alberto de Vicente
Cesar Frederico Confortin
Fabiane Napoli Romankiv
Gabriel Barzotto
Helena Batista
Lourdes Maria Tussi
Luiza Rigo Ito
Maria Goretti P. Galvan
Maria Luiza Martins
Marlene Oliveira dos Santos
Ronize Aparecida Bernartt
PLANO DE AÇÃO
1.IDENTIFICAÇAO DA EQUIPE
Colégio Estadual professora Julia wanderley
Cascavel - PR
2-Objetivos a serem alcançados
Mobilizar grupos de professores e funcionários a fim de refletir no sentido de
superação sobre atitudes de preconceito e discriminação racial assim como outras
situações que envolvam sujeitos discriminados.
3-Justificativas das Ações a serem realizadas
Considerando a necessidade de aprofundarmos sobre os temas de inclusão social,
decidimos por constituir em nosso estabelecimento um grupo de estudos operativo, isto é,
213
estabelecermos momentos de estudos diante de temas emergentes da escola
contemporânea, sobre ações pedagógicas que venham a contribuir para o fortalecimento
da Educação das Relações Etnicorraciais , promovendo a conscientização dos envolvidos
e favorecendo atividades com vistas a angariar mudanças de atitudes no que diz respeito
a socialização dos educandos visando a desconstrução de práticas preconceituosas.
4-AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDA
Estudos sobre as Leis 10.639/03 3 11.645/08;
Analizar a naturalização e manipulação que a mídia veicula como reforço e reprodução da
matriz eurocêntrica em relação aos Brancos e outros grupos etnicorraciais;
Problematizar os conhecimentos universalmente cristalizados que determinaram a manutenção
e naturalização da exclusão de diferentes grupos sociais;
Problematizar os conhecimentos na prática pedagógica cotidiana atividades, projetos e
comemorações que deem visibilidade aos diferentes sujeitos historicamente discriminados pela
sociedade;
Positivar os sujeitos negros e indígenas sobre a importância da autodeterminação de seu
pertencimento etnicorracial, o qual viabiliza a valorização de suas especificidades históricas no
processo de desenvolvimento da nação brasileira;
Valorizar as ações de políticas públicas afirmativas que objetivam a promoção da igualdade de
oportunidades reconhecendo os diferentes nas relações religiosas, sexualidades e raciais;
Apresentação de Filmes e recortes fílmicos, Textos, Documentários, palestras e Sites para a
socialização sobre as temáticas dos estudos em questão;
Incluir a temática sobre a história da cruel violência contra mulher bem como a exploração
sexual de meninas;
Garantir nos documentos próprios dos estabelecimentos de Ensino(PPp,PPC,PTD, Regimento
Escolar, Plano de Ação da Direção) práticas pedagógicas concretas e aplicáveis que possibilite a
operacionalização das ações políticas afirmativas que integrem os diferentes sujeitos históricos e
o direito de oportunidade que deve ser estendido a todos, indiscriminalmente.
5-Referências
Cadernos temáticos:
• Educando para as relações étnico-racial)
• História e Cultura Afro-Brasileira e Africana
• Educação Escolar Indígena
Diretrizes Curriculares Estaduais/Pr
214
ATIVIDADES COMPLEMENTARES - GEOGRAFIA
*Conteúdos:
As relações econômicas, a dependência tecnológica e a desigualdade social do/no
espaço geográfico; história das migrações mundiais e sua influência sobre a formação
cultural, distribuição espacial e configuração dos países; formação étnico religiosa:
distribuição e organização espacial e conflitos; consumo, consumismo e cultura: influência
dos meios de comunicação nas manifestações culturais e na (re) organização social do
espaço geográfico; população brasileira e miscigenação dos povos; contribuição do negro
na construção da nação brasileira; colonização da África pelos europeus; práticas de
segregação racial, entre outros.
*Objetivos:
• Reconhecer e valorizar o patrimônio histórico cultural Afro Brasileiro e Africano;
• Redescobrir a cultura negra, esquecida e embranquecida pelo tempo;
• Valorizar e viabilizar um resgate da cultura étnico-racial;
• Desmistificar o preconceito relativo aos costumes religiosos provindos da Cultura
Africana;
• Trazer a tona, discussões acerca dos direitos individuais do ser humano, por meio
das rodas de conversa, para um posicionamento mais crítico frente a realidade
social em que vivemos/prática da tolerância.
*Encaminhamentos Metodológicos:
As atividades serão desenvolvidas em 04 horas aulas semanais, em contraturno
com os alunos do Ensino Fundamental de 6º ao 8º ano. No primeiro momento será feita
uma reunião com os alunos e pais para explicar a intenção do projeto. Logo no primeiro
encontro com os alunos será passado o cronograma sendo que o livro: Declaração
Universal dos Direitos Humanos - adaptação Ruth Rocha e Otavio Roth, 2003 será o
primeiro a ser trabalhado. A segunda atividade será assistir ao filme documentário Família
Alcântara, sob direção de Daniel e Lilian Santiago, (Brasil, 2006). Pretende-se fazer uma
reflexão sobre o documentário e mesa redonda com os alunos. Pretende-se também
estudar alguns artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos; exibir o vídeo
215
(clipes): Missa dos quilombos - música de Milton Nascimento, com o intuito de promover
reflexões positivas de reportagens jornalísticas e textos da atualidade que tratam sobre o
tema; pretende-se nesse projeto trabalhar através da audição, análise e ilustração da
música de Milton Nascimento: Uakti - lágrimas do sul - valores, direitos dos cidadãos afro
descendentes, na sequencia fazer ilustrações dos trabalhos de Cândido Portinari - Menina
com tranças e laços - estar em contato com músicas da cultura africana como o samba,
abatucada, assim como produzir artes com sucatas e finalmente fazer um dia de atividade
para mostrar o resultado do trabalho, nessa oportunidade trazer para a escola uma
apresentação de capoeira com o grupo que já existe no bairro.
Local de Realização: Sala de aula no colégio
*Resultados Esperados
Para o Aluno
Ter um convívio harmonioso na comunidade escolar.
Para a Escola
O crescimento do conhecimento no Ensino Aprendizagem no que se refere a Evolução
Cultural.
Para a Comunidade
Refletir uma nova postura da ética social bem como um cidadão integrante e ativo
socialmente.
*Referências Bibliográficas
- Lei n° 7437/85;
- Resolução 01/04 do Conselho Nacional de Educação;
- TEIXEIRA, Jorge. Porque tanta diferença. In: Revista Mundo Jovem. Setembro. Porto Alegre.
PUCRS, 2005;
- PAGOTO, Lucia Borges Ferreira. Relações Interpessoais. In: Revista Mundo Jovem. Abril. Porto
Alegre. PUCRS, 2006
*Avaliação
O aluno será avaliado pela atitude social e participação.
216
AGENDA 21 ESCOLAR
A Agenda 21 Escolar é um instrumento de planejamento de ações de
transformação do espaço escolar e de seu entorno em ambientes sustentáveis,
possibilitando a interação com a comunidade de seu município para agir local e pensar
global.
A sociedade contemporânea busca o desenvolvimento sustentável e o ponto de
equilíbrio entre o crescimento econômico, a qualidade social e a preservação ambiental.
Nesse contexto, o Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley procura através de
projetos desempenhar uma importante função social de educar para a sustentabilidade.
A preocupação Ambiental apresenta-se como uma das alternativas para a
sustentabilidade socioambiental e possui potencial contribuição para que a escola
constituível em espaços educadores sustentáveis procurando integrar as ações de
currículo, de gestão e espaço físico de forma equilibrada com o meio ambiente.
AÇÕES DA AGENDA 21 ESCOLAR/COLETIVO EDUCADOR ECO-JÚLIA-2015
PROFESSORES: Suzamara,, Carla Andreia, Edilene, Maria Aparecida.
COORDENAÇÃO: Maria Goretti
APOIO: Grêmio Estudantil
TÍTULO: SABÃO ECOLIMPO
JUSTIFICATIVA:
O óleo vegetal é uma gordura obtida através das plantas, predominantemente das
sementes e são insolúveis em água, porém são solúveis em solventes orgânicos. Em
relação ao fato de ser uma fonte de energia e por ser renovável, o óleo vegetal apresenta
enormes vantagens nos aspectos ambientais, sociais e econômicos, podendo ser
considerado como um importante fator de viabilização do desenvolvimento sustentável.
Sabe-se que apenas 1 litro de óleo jogado na pia contamina até um milhão de litros de
água, este volume equivale ao que um ser humano utiliza em quatorze anos de sua vida.
217
Tendo em vista a preocupação com o meio ambiente e a quantidade de óleo que a
escola utiliza, entendemos a necessidade em promover a consciência ambiental dos
professores, alunos e agentes educacionais, até aqueles que, de alguma maneira possam
contribuir, para que o óleo de cozinha tenha uma destinação, ecologicamente, correta.
Pois, ao jogarmos o óleo usado na pia, inconscientemente, estamos causando um
enorme impacto ao meio ambiente.
CONTEÚDOS:
Os professores de química, biologia, matemática e geografia estarão trabalhando
algumas ações de Educação Ambiental sobre as consequências que o óleo de cozinha
jogado indistintamente no meio ambiente pode trazer para o nosso planeta e, nas aulas
de química os alunos da terceira série do ensino médio receberão informações referentes
a produção do sabão e as reações químicas envolvidas nesse processo.
OBJETIVOS:
• Armazenar todo o óleo de cozinha utilizado na escola e fazer a destinação correta,
através da produção de sabão e seus derivados;
• Envolver os alunos da terceira série do ensino médio, professores e agentes
educacionais na fabricação do sabão;
• Divulgar a importância em realizar a reciclagem;
• Mostrar como o meio ambiente reage ao receber este resíduo;
• Utilizar o sabão e seus derivados na limpeza da própria escola e/ou vender os
produtos para a comunidade escolar.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
As atividades serão desenvolvidas pelos professores do coletivo educador Eco-
Júlia e a professora Suzamara estará trabalhando com os alunos da terceira série do
ensino médio, concomitante às horas aula semanais.
O óleo utilizado na cozinha do colégio, será armazenado em galões de 20 litros e a
cada dois meses os professores acima citados, estarão se organizando para utilizá-lo
como matéria-prima na fabricação sabão em barra e sabão líquido.
INFRAESTRUTURA:
As atividades práticas serão desenvolvidas no laboratório de ciências e as
pesquisas no laboratório de informática.
218
RESULTADOS ESPERADOS:
Promover através de uma ação prática, feita com simplicidade e poucos recursos o
respeito e a conscientização das pessoas com relação às mudanças de atitude perante o
meio ambiente, e que devemos agir localmente, mas pensar globalmente, pois somente
assim poderemos mudar este quadro de degradação ambiental. Despertar nos educandos
a consciência ecológica com vistas à sustentabilidade. Além, ainda, da possibilidade de
ser esta uma forma de adquirir renda extra para o auxílio das despesas da escola.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO:
Quanto a participação, além dos professores serão convidados agentes
educacionais que trabalham na limpeza e na cozinha da escola.
219
EDUCANDO COM A HORTA ESCOLAR NO CULTIVO DE ERVAS MEDICINAIS
JUSTIFICATIVA:
Observando o cotidiano escolar e a merenda
oferecida aos educandos, entendemos a necessidade de enriquecer a merenda com
ingredientes cultivados na horta da escola melhorando a qualidade nutritiva da
alimentação escolar, incentivando o consumo de legumes e verduras. Onde os alunos
participarão do plantio à colheita tendo uma participação efetiva deste processo e assim
percebam este como um ambiente de aprendizagem, possibilitando a construção do
conhecimento e valores que socializados na escola, serão levados às famílias e
comunidade capaz de gerar mudanças na cultura alimentar, ambiental, cultural ética e
educacional.
CONTEÚDOS:
Através da prática no manuseio da horta e pesquisa no laboratório de informática,
abordar alguns conteúdos, entre eles a formação do solo, características físicas e
químicas de um solo, plantas presentes no espaço, fotossíntese, importância dos
legumes, hortaliças, minerais, vitaminas para a saúde, conservação do meio ambiente,
sustentabilidade, e nas ciências exatas poderão ser trabalhados formas geométricas,
área, perímetro, números, as quatro operações, porcentagem, frações, razão, proporção,
leitura e escrita, confecção de um livreto contando o andamento da horta nas quatro
estações do ano, influência do sol e da lua nas plantas.
OBJETIVO:
A partir do projeto “Educando com a Horta Escolar no Cultivo de Ervas medicinais”
, inserir nas aulas dos nonos anos do ensino fundamental se encontram em situação de
vulnerabilidade social, dificuldades de aprendizagem e oferecer acesso à cultura de
cultivar Ervas Medicinais, promovendo uma educação integral acerca de integrar alunos,
professores e comunidade escolar com o intuito de formar cidadãos com princípios de
responsabilidade local com o meio ambiente e nas atitudes em relação com a sua e
outras espécies. Estimular o trabalho pedagógico dinâmico, participativo e prazeroso .
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Utilizando metodologias científicas neste processo investigativo, pretende-se que
220
as atividades sejam desenvolvidas nas aulas normais . No projeto “Educando com a
Horta Escolar no Plantio de Ervas medicinais”, pretende-se aliar a pesquisa à prática da
horta, conhecendo a importância de conhecer algumas características do cultivo,
manuseio, manutenção, colheita e diferentes formas de uso e principalmente os cuidados
devidos o grau de toxidade que cada erva apresenta. Registro e confecção do livreto on
line onde serão elencados todas as ações desenvolvidas durante a implementação do
projeto sob orientação do professor, juntamente com equipe pedagógica, direção e
sempre que possível por representantes da comunidade escolar sendo que esta última
formada pelas famílias, sociedade, universidades, APMF, grêmio estudantil e Conselho
Escolar.
INFRAESTRUTURA:
As atividades práticas serão desenvolvidas no espaço reservado para horta escolar
nas dependências do colégio; as pesquisas serão feitas no laboratório de informática e na
biblioteca da escola. Assim como a confecção do livreto on line, cada aluno do projeto
terá uma pasta no laboratório de informática para anotar semanalmente as atividades e
anotações de acompanhamento do desenvolvimento prático e teórico do projeto.
RESULTADOS ESPERADOS:
Por meio do projeto implantado, espera-se que os alunos melhorem seus hábitos
alimentares e assimilem os conceitos ambientais e os conteúdos trabalhados, bem como
a preservação do espaço onde vivem visando melhorar o desempenho escolar e a
qualidade de vida.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO: Todos os alunos do Ensino Fundamental dos 9º anos A, B, C
e D.
PROFESSOR PARTICIPANTE:
Todos os professores dos nonos anos sob coordenação da professora:
MARIA GORETTI PRESTES GALVAN e-mail:[email protected] ou
DISCIPLINA DE FORMAÇÃO:CIÊNCIAS HABILITAÇÃO MATEMÁTICA VÍNCULO: QPM
221
NOCHE
HISPANOAMERICANA
INTRODUÇÃO
A escola é um espaço social importante em nossas vidas e é nela que construímos
a nossa história de vida, a nossa individualidade e nossas relações sociais. Há
necessidade de o homem demonstrar por meio de estudo seu conhecimento, através de
leitura, escrita e produção. Desse modo, é importante vivenciar no âmbito escolar as mais
diversas possibilidades de gêneros, tais como a dança, teatro, canto, poesia e exposição
de trabalhos na Língua Espanhola.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A sensibilidade, as percepções desenvolvem-se de forma mais aberta e intensa,
quanto maior for o grau e as oportunidades de vida, vivências e experiências com
atividades constituídas por um movimentar-se espontâneo, autônomo e livre. Portanto,
acredita-se que educar é proporcionar espaço e apoio para revelar o que já existe dentro
de cada ser.
A noite hispano-americana é a oportunidade que os alunos têm de demonstrar,
através da dança, teatro, música, poesia, etc., o que há de mais íntimo na essência do
seu ser, utilizando da imaginação e da criatividade como meios de vivenciar, participar,
expressar, comunicar e transformar seus sentimentos, preparando os caminhos pelos
quais podem perceber a beleza de tudo que os cerca.
OBJETIVOS GERAIS
• Possibilitar a interação entre os alunos do curso de Espanhol/CELEM com a
comunidade escolar;
• Desenvolver o gosto pela música, dança, teatro, poesia em consequência de
adquirir o conhecimento da língua alvo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS.
• Expressar sentimentos, através da dança, canto, teatro, poesia, etc.;
• Vivenciar as diferentes manifestações culturais através da dança, canto, teatro,
222
poesia, etc.;
• Valorizar as diferentes culturas
• Demonstrar o aprendizado
METODOLOGIA
A metodologia terá como ponto de partida atividades através dos gêneros textuais
como a dança, teatro poesia, música, trabalhados nas diferentes áreas do conhecimento
e consolidadas ao longo do ano letivo. O aluno irá escolher a atividade que se identifique,
para que a partir desse ponto possa definir sua apresentação.
As danças deverão ser escolhidas e ensaiadas pelos alunos junto ao professor
orientador, de acordo com a cultura típica dos países hispanos.
No teatro os alunos deverão escolher um tema relacionado a algum assunto
interessante e atual, ou que demonstre um hábito vivido pela cultura citada.
As poesias serão escritas pelos alunos e analisadas pelo professor ou poderão
declamar poesias de escritores como Pablo Neruda entre outros.
A partir do momento que estas atividades estejam bem planejadas e
compreendidas serão apresentadas em uma noite específica com o nome “Noche
Hispanoamericana”. Serão convidados familiares e amigos dos alunos e comunidade
escolar.
AVALIAÇÃO
A avaliação será verificada de forma abrangente e contextualizada tanto pelo aluno
quanto pelo professor em todos os momentos do processo ensino-aprendizagem. Será
realizado um diagnóstico inicial previsto nas atividades realizadas e o encaminhamento
posterior, deve estar também caraterizado pelo diagnóstico de sua participação, porém
em outra perspectiva baseado nos objetivos do projeto.
CRONOGRAMA
As atividades do presente projeto serão realizadas durante o ano letivo, sendo que,
será destinada uma noite do mês de outubro para a apresentação da “Noche
Hispanoamericana”.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Estrangeira
223
Moderna. Curitiba: 2008. Disponível em: .
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_2009/2_edica
o/lem.pdf.
SEDYCIAS, João. Por que os brasileiros devem aprender espanhol? In: SEDYCIAS,
João (org.). O ensino do espanhol no Brasil: passado, presente, futuro. São Paulo:
Parábola, 2005, p. 35-44.
224
I FESTIVAL DE
Organização: O Festival é organizado pelo Estabelecimento de Ensino.
Local Data: O I Festival de Curtas-metragens acontecerá no mês de setembro de 2016 na cidade de
Cascavel.
Objetivos:
Estimular a utilização das diferentes linguagens (verbal, matemática, gráfica, plástica e
corporal), como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir
produções culturais, em contextos públicos e privados, através da produção audiovisual.
Estimular a produção de discursos sobre a realidade social, a partir das observações e
reflexões, bem como identificar, analisar e comparar os diferentes discursos sobre a
realidade, partindo do senso comum e dos conhecimentos do currículo escolar.
Exibir filmes (com caráter cultural e não competitivo) que contribuam para o
desenvolvimento do curta-metragem quanto a sua linguagem, ao seu formato específico e à
sua forma de produção.
Condições para inscrição:
1. Para participar, o candidato ou equipe precisa, obrigatoriamente, ser aluno deste
Estabelecimento de Ensino.
2. Filmes de todos os gêneros finalizados em 2016, desde que jamais inscritos nas edições
anteriores do Festival, e com duração de até 25 minutos (incluindo os créditos).
3. Não serão aceitas inscrições de obras ainda não concluídas e que contenha trechos que não
sejam de autoria própria.
Data limite para inscrições: julho de 2016
Procedimento de inscrição:
1. Para inscrição, o interessado deverá carregar o seu filme no You Tube (www.youtube.com)
através de conta específica para o Festival e em seguida submetê-lo a inscrição no I Festival
225
de Curtas-metragens Júlia Wanderley através da página da internet que será divulgada no
site do Colégio em maio a julho de 2016.
2. Ao cadastrar o filme, o interessado deverá fazer o upload em arquivo filme conforme as
especificações do You Tube e torná-lo acessível para quaisquer outros internautas a partir de
julho de 2016.
Divulgação dos selecionados:
1. Os três filmes com maior número de visualizações no You Tube, do dia 08 de maio a 01 de
setembro de 2016, estarão selecionado para a avaliação de banca de cinco professores, sendo
um professor da disciplina de Arte, um de Filosofia, um de Geografia, um de História, um
de Português e um de Sociologia,
2. A lista das obras selecionadas será divulgada até o dia 05 de setembro de 2016 no site do
Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley.
Parcerias e Premiação:
O Festival não tem caráter competitivo, mas prevê a participação do público na avaliação da
produção brasileira e abre parcerias que resultam em premiações anunciadas no encerramento do
evento.
Acervo do festival:
O material enviado para a seleção não serpa devolvido, passará a fazer parte do acervo do
Festival de Curtas-metragens Júlia Wanderley e poderá ser utilizado estritamente para fins culturais
sem objetivos comerciais.
Material de divulgação:
Imagens Still e trechos de até 3 minutos das obras selecionadas poderão ser utilizados pelo Festival
estritamente para fins de divulgação do evento e sua programação em qualquer meio de
comunicação.
Considerações Finais:
O responsável pela inscrição declara, no ato da inscrição, que o realizador da obra é o detentor de
todos os direitos cabíveis, garantindo sua exibição no I Festival de Curtas-metragens Júlia Wanderley, e que
todos os elementos ou qualquer tipo de trabalho utilizados no curta inscrito, incluindo a trilha sonora e
imagens de arquivo, não violam qualquer direito de uso de imagem ou de propriedade intelectual de
terceiros, concordando assim o responsável, pela inscrição em assumir exclusiva responsabilidade legal por
uma eventual reclamação, ação judicial ou litígio, seja direta ou indiretamente decorrente da exibição ou uso
dos trabalhos. A participação no Festival implica no reconhecimento sem reservas deste regulamento.
226
PROJETO
IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA JÚLIA WANDERLEY - EFM
RUA JORGE LACERDA, 1420 – CLAUDETE – CEP: 85811-350 – CASCAVEL – PR
TELEFONE: 45 3226-8096 e-mail: [email protected]
site: www.cscjuliawanderley.seed.pr.gov.br
CONTEXTO
O Colégio está localizado na zona urbana no município de Cascavel e funciona em três períodos
(matutino, vespertino e noturno); oferta as Modalidades de Ensino Regular e a Educação de Jovens
e Adultos (EJA) do Ensino Fundamental e Médio.
Busca concretizar a autonomia da escola, a valorização dos profissionais da educação, o
compromisso do poder público na oferta e manutenção da educação pública de qualidade e a
construção coletiva do currículo, da gestão democrática e da formação continuada dos educadores.
O Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley conta com aproximadamente 1.140 alunos do
Ensino Fundamental (séries finais), Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos.
227
DIREÇÃO: Rosimar Baú
EQUIPE PEDAGÓGICA: Maria Odete Rosa Rodrigues, Celso Stimer, Edson Cleyton Hasper, Elisabete Martins Moura, Helena Batista de Oliveira, Maria Luiza Gonçalves de Lima Goedert.
PROFESSORES ENVOLVIDOS E SUAS RESPECTIVAS DISCIPLINAS:
NOME FORMAÇÃO
Adriana Maria da Silva Filosofia
Anacleto Ortigara Matemática
Angela Glória Paiano Toigo Educação Física
Carla Andreia Favretto da Silva Geografia
Carla Fernanda Alves Matemática
Carlos Alberto de Vicente Ciências/ Matemática
Cesar Frederico Confortin Matemática
Claudia Maria Mendes Adolfo Geografia
Débora Cristina Pereira Arte
Delci Cadini Letras
Deliane Paula Effgen Educação Física
Edilene Cerqueira Leite Ciências Biológicas
Estanislau Lacowicz Filho História
Evaldo Martins Santana Educação Física
Fernanda Cristina Couto Letras
Ilda de Fátima de Lourdes Letras
Jorge Luiz Toigo Matemática
Judite A. R. Queiroz Carneiro Letras
Juliana Ugolini Matemática
Leonice Schwarz de Oliveira Letras
Lourdes Maria Tussi Geografia
Luci Cássia Casagrande Letras
Lucia Helena Rigonatti Bedin Letras/ Direito
Luiza Rigo Ito Ciências / Biologia
Maria Ana Bach de Souza Letras
Maria Aparecida P. Ferreira Ariza Matemática
Maria Goretti Prestes Galvan Matemática /Ciências
Marinez Terezinha da Cruz Pereira Letras
Regina Breda Português
Rejane Maria Prati Ciências
Reni Marta Facioni Marques Pedagogia
Ronize Aparecida Bernartt Arte
Santa Terezinha Falcade Lavarda Educação Especial
Silvana Luiza Cadore Arte
Sirlei Ferreira de Oliveira História
Suzamara Baldissera Química
228
Tania Ines Arenhart Kuth Ed. Especial
Tania Regina Frizzo Gnoatto História
PÚBLICO ALVO
A utilização dos tablets será para todos os alunos, sendo que os tablets serão numerados pelo número
da chamada por aluno ( Ensino fundamental e médio). Assim os alunos de todas as salas usarão os
tablets da mesma forma.
METODOLOGIAS
As metodologias serão diversificadas de acordo com cada disciplina de forma que a ferramenta possa
ser usada tanto na forma on line como of line onde, as aulas deverão ser preparadas e agendadas com
antecedência junto ao ADM local em agenda específica para uso desta ferramenta.
RECURSOS FÍSICOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO DESTE PROJETO
Armário para o armazenamento dos tablets;
Tomadas dentro do armário para recarregar os tablets;
Filtros de linha;
Roteadores e repetidores de sinal em locais específicos do colégio;
Quanto aos desafios a escola prevê a necessidade de:
Expandir o uso da Internet a todo ambiente escolar;
Melhoria do sinal de internet, pelo Estado, tendo em vista o maior número de equipamentos
conectados à rede.
RECURSOS HUMANOS
A internet utilizada será do Paraná Digital, com o sinal aberto.
O Adm local será responsável pela :
a) manutenção do aparelho;
b) agendamento das aulas;
c) verficação do aplicativo que será usado;
d) carga do aparelho .
229
O Adm local poderá tirar dúvidas referente ao aparelho, durante o planejamento das aulas.
Quanto ao uso e distribuição dos tablets:
Os Tablets serão numerados conforme números de chamada. (Ex. Se o máximo de alunos de uma
turma é de 35 alunos, será numerado 35 tablets.) e 1 tablet para o uso do professor na sala de aula.
O aluno na sala de aula vai utilizar o tablet que corresponde seu número de chamada. A
organização desta distribuição é de responsabilidade do professor.
Será reservado 4 tablets para empréstimo ao professor para planejamento das aulas.
Os tablets restantes ficarão guardados com o intuito de substituir aparelhos de sala de aula, quando
houver necessidade.
Observações:
O Adm local não é responsável:
a) pelas orientações de uso do Tablet e seus aplicativos em sala de aula.
b) planejamento de aula e domínio no uso dos tablets.
INFRAESTRUTURA DA ESCOLA
Disponibilizar a internet: na sala dos professores, biblioteca, laboratório, secretaria e gradativamente
em todo espaço escolar para que os educadores tenham autonomia para trabalhar em qualquer
ambiente.
LOGÍSTICA
Proporcionar ao quadro de professores, na semana pedagógica (inicio do ano) um momento
de estudo para apresentação, discussão, re-estruturação do projeto e sugestões de uso por
disciplina.
Incentivar o quadro de professores para a participação das capacitações ofertadas pela SEED.
Para tal, pretende-se organizar as horas atividades a partir do projeto e não por disciplinas, assim
como, o horário poderá ser organizado de forma que as aulas sejam dentro do possível geminadas.
Quanto aos desafios, a escola prevê a necessidade de formação continuada aos professores para que
todos possam usar os tabletes como ferramentas em suas aulas.
ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE ESCOLAR
230
O projeto será divulgado à comunidade escolar em assembleia que ocorre anualmente na
escola como abertura das atividades do ano letivo.
Será assinada pelos responsáveis dos alunos um termo de compromisso e responsabilidade do
uso do tablet e licença de uso de imagem e voz.
O projeto será acompanhado pelo: Conselho Escolar, Equipe Gestora, Grêmio Estudantil e
Equipe Técnica do CRTE/NRE.
Haverá devolutiva do projeto ao Conselho Escolar e a SEED através de relatório de
experiencias exitosas e dificuldades apresentadas no desenvolvimento do projeto.
CRONOGRAMA
Obs.: No primeiro semestre de 2016 será ofertado pela SEED dois cursos para professores, sendo:
• 40h à distância.
• 90 h semi- presencial
Sugestão de atividades:
• Apresentação de no mínimo três (03) sugestões de aulas com o uso dos tablets.
(Matemática, geografia e química) no decorrer da Semana Pedagógica de 2016.
Para facilitar o acompanhamento dos assessores de tecnologia do CRTE as reflexões e
planejamento das ações serão realizadas às sextas- feiras nas horas atividades concentradas do
grupo de estudo para proceder à formação continuada.
Para a organização da escola, as horas atividades serão planejadas para facilitar a troca de
experiências entre os professores, sendo que quinzenalmente(preferencialmente na 6ª feira) os
professores estarão reunidos sem prejudicar o andamento das aulas, no início do ano letivo de 2016
será organizado um cronograma das ações com horários e dias planejados pelo grupo de estudo.
Todas as ações terão acompanhamento dos técnicos pedagógicos da equipe de ensino do
CRTE/NRE.
De acordo com a necessidade de readequação, o projeto poderá sofrer modificações no
231
início de sua implementação (2016), caso haja alterações no quadro funcional.
Data Participantes
AVALIAÇÃO
A avaliação será no formato de relatórios quinzenais onde o professor fará um relato de seu uso
citando os pontos positivos e negativos, essa observação será avaliada pela equipe pedagógica,
Conselho Escolar e Técnicos Pedagógicos do CRTE.
OBSERVAÇÕES
Utilize este espaço para o registro de situações observadas durante os encontros do grupo de estudos e
que são pertinentes/ relevantes para a execução do projeto em sua escola.
232
T E A T R O
INTRODUÇÃO
A presença da Arte na escola, ao longo da história da educação, tem sido demonstrada como
um descompasso entre os caminhos apontados. Nos últimos anos, pesquisas desenvolvidas em
diversos campos das ciências humanas apontam dados importantíssimos sobre o desenvolvimento
do adolescente, sobre seu processo criador e sobre as artes de diversas culturas. Na confluência com
a antropologia, da psicologia, da filosofia, da psicanálise, da crítica da arte, da psicopedagogia e das
tendências estéticas da modernidade, surgiram autores que reformularam os princípios inovadores
para o ensino das artes como a música, o teatro, a dança, dentre outros.
Dentro deste contexto o teatro, é uma forma dos adolescentes extravasarem, uma maneira de
interagir, socializar, buscar formas para enfrentarem conflitos próprios da fase da adolescência, em
combater o bullying na escola. A arte como manifestação espontânea e auto expressiva, valorizando
a livre expressão e a sensibilidade para o experimento artístico como orientação que visam ao
desenvolvimento do potencial criador dos participantes. Fazendo com que responda melhor aos seus
anseios e ao cotidiano do meio onde vive, agregando potencialidades relacionadas a valores sociais,
religiosos, educacionais e o bem-estar coletivo.
OBJETIVO GERAL
Ampliar a ação formadora social e intelectual dos educandos, melhorando a interação social
com a vida e com o mundo ao redor para assim favorecer as relações harmônicas desses
indivíduos em sociedade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abrir espaço ao aluno na busca por um conhecimento sistêmico, uma análise efetiva, uma
ampliação nos aspectos de sua vida como cultura, realidade, política, social e artística.
Ampliar o leque da cultura escolar, para que possa ser rompida a estagnação cultural que
hora perpetua em nossa sociedade.
Atuar de forma disciplinadora tendo o teatro como mecanismo de condução para expressar a
liberdade dos alunos.
233
JUSTIFICATIVA
O Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley sempre preocupado com sua participação na
construção social e, portanto consciente do papel importante que a escola exerce sobre essa
construção, vem vencendo suas limitações e buscando em um processo gradativo atualizar-se para
que seus alunos possam responder com maior efetividade e responsabilidade a nova realidade que
hora surge ao horizonte pelo atual momento em que vivemos..
O teatro na escola é de grande valia para que possamos preparar nossas crianças e jovens a
caminho desse futuro que exigirá flexibilidade, dinamismo, respeito mútuo, e agilidade no pensar,
no agir, no entender e na arte de refletir e analisar criticamente pensando sempre no bem comum.
Por outro lado, quando devidamente estruturado e acompanhado, ajuda o professor perceber
os traços da personalidade do aluno, do seu comportamento individual e em grupo, traços do seu
desenvolvimento, permitindo um melhor direcionamento para a aplicação do seu trabalho
pedagógico.
Diante desses benefícios oferecidos por essa arte, podemos dizer que o aluno terá em seu
futuro, maior desenvoltura nas ações executadas em seu cotidiano, um olhar analítico sobre as
situações que o cerca e consequentemente terá capacidade de inserir-se ao ambiente que atua,
buscando estar sempre atualizado em relação a novos conhecimentos, novas tendências e direções
sociais que se inserem cada dia em nossa realidade. Todos esses fatores o ajudaram desde a vida em
família, como também profissionalmente, na vida sentimental e social, a partir das características
artísticas, culturais, educacionais, reformadora, formadora e incentivadora que perpassam pelo
desenvolvimento e aprimoramento cognitivo e formação humana.
Diante dessa premissa, essa ferramenta com fundamentos sociais e pedagógicos, tornou-se
relevante aos objetivos da escola no que tange a preparar seus alunos e futuros cidadãos para essa
nova era, a era da informação onde tudo acontecesse de forma rápida e volátil e de repensar as
novas perspectivas relacionadas ao conceito de cultura e das relações que entrelaçam a convivência
em sociedade.
AVALIAÇÃO
O processo de implantação do teatro na escola deve buscar em primeiro lugar um rápido
processo de incentivo e quebra das resistências por parte dos alunos, através da participação dos
mesmos.
A colaboração dos membros da escola em gral na divulgação e incentivo, será de extrema
importância para o êxito desse processo. Os professores em sala de aula devem abordar esse assunto
de maneira suave e sutil, buscando um convite de maneira atrativa, sem usar de nenhum tipo de
coerção para que o aluno possa aderir ao teatro.
234
Assim, serão realizadas várias peças teatrais no decorrer do ano a depender da necessidade
da abordagem do tem na escola. Cada uma dessas peças acontecerá no final de cada unidade e/ou no
decorrer do processo e terão o objetivo social de também aproximar a comunidade, já que os fatores
negativos como o bullying presentes no seio da escola apontam a vivência das pessoas que vivem
na coletividade comum.
BIBLIOGRAFIA
OBRY, Olga. O teatro na escola. São Paulo. Melhoramentos, s.d.
AULT, R. L. Desenvolvimento cognitivo da criança: a teoria de Piaget e a abordagem de
processo. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
INHELDER, B.; PIAGET, J. Da lógica da criança à lógica do adolescente. São Paulo: Pioneira,
1976.
PERRENOUD, Philippe. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas
Sul, 2000.
VIGOTSKY, Lev Semenovitch. Pensamento e linguagem. São Paulo, Martins Fontes, 1998.
CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Como ensinar literatura infantil. São Paulo, Bernardo Alves,
1968.
COELHO, Maria Betty. Contar Histórias: Uma arte sem idade. 9 ed. São Paulo: Ática, 1999.
235
VIDA SAUDÁVEL,
UMA CONQUISTA POSSÍVEL
CONTEXTUALIZAÇÃO
Aspectos históricos e perfil da Instituição:
O grupo escolar Júlia Wanderley teve sua origem em 1964, numa escola municipal. A
denominação do estabelecimento deve-se ao destaque da jovem Júlia Wanderley em cursar o
magistério, sendo a primeira mulher a ingressar no magistério do Estado do Paraná. Atualmente o
Colégio conta com a gestão do Diretor Rosimar Baú e da diretora auxiliar Leonice Schwarz de
Oliveira. A escola possui no Projeto Político Pedagógico a seguinte Filosofia: “Preparar o educando
através de uma visão crítica, participativa, responsável e criativa para lutar por uma sociedade justa,
democrática, comprometida e igualitária”. Dentro do projeto também observamos a abordagem ao
enfrentamento a violência na escola e em destaque está à prevenção ao uso indevido de álcool e
drogas, o plano destaca dentre as ações, a atuação na prevenção através da disponibilidade aos
estudantes de informações atualizadas destas substâncias.
A organização do estabelecimento de ensino é distribuído em três turnos de funcionamento
(manhã, tarde e noite). Possui um total de 1.195 alunos distribuídos da seguinte forma: no período
da Manhã o ensino fundamental com sete turmas, sendo um sétimo ano, dois oitavos e quatro nonos
anos, num total de 203 alunos. O Ensino Médio possui oito turmas, sendo três primeiros anos, três
segundos anos e dois terceiros anos totalizando 234 alunos. No intervalo da Tarde: Ensino
fundamental com 11 turmas sendo cinco sextos anos, três sétimos anos, dois oitavos anos e um
nono ano totalizando 282 alunos. E durante a Noite: Ensino Médio com três turmas sendo um
primeiro ano, um segundo ano e um terceiro ano. EJA – Educação de Jovens e Adultos-
Fundamental e Médio totalizando 337 alunos. As turmas da EJA são organizadas de forma coletiva
e individual, ficando a critério do educando escolher a maneira que melhor se adapte às suas
condições e necessidades. O grupo escolar possui também Sala de Recursos com aproximadamente
15 alunos em atendimento e uma sala para o Centro de Atendimento Especializado Surdo –
Cegueira (C.A.E) com aproximadamente 10 crianças sendo atendidas. Salas de apoio, que atuam na
complementação da aprendizagem em sala de aula e possuem relevante contribuição para a
efetivação da aprendizagem dos alunos com dificuldades cognitivas.
Os ambientes pedagógicos disponíveis são: 1 Sala de Direção, 1 Secretaria Geral, 1
236
Secretaria Auxiliar, 1 Sala de professores, 2 Salas de apoio, 2 Salas de recurso, 1 Sala de
atendimento, 1 Sala de hora atividade, 2 Salas de equipe Pedagógica, 1 Biblioteca, 1 Salão Social, 1
Mecanografia, 17 Salas de aula, 1 Sala de jogos, 1 Quadra esportiva, 1 Ginásio de esportes.
Os recursos pedagógicos disponíveis para o ambiente escolar são: livros didáticos, TV USB-
Pen drive, aparelhos de som, revistas e jornais (que podemos providenciar), fotos, livros
paradidáticos, redes sociais, conteúdos de blogs, enfim, o laboratório de informática que possui 20
computadores que podem ser utilizados pelos professores e alunos através do agendamento. Além
do que não podemos deixar de descartar o domínio do assunto que o educador deve ter para que se
possa fazer o seu trabalho de forma eficiente. O computador, particularmente, nos dá uma gama de
recursos visto que todos os materiais citados podem ser buscados através do mesmo. Podemos
também utilizar o quadro, é claro, e como temos alunos que sabem desenhar, podemos usar este
recurso, até mesmo para fazermos uma exposição dos trabalhos dos alunos. O site ofertado pela
secretaria da educação,” Dia a dia Educação,” oferece também algumas alternativas de texto,
caderno temático, curta metragem, gráficos, mapas, músicas, sugestões de filmes, etc.
Relatório sobre o perfil da sala:
O diagnóstico por amostragem centrou-se na turma do nono ano do período matutino. Esta
sala é composta por 28 alunos, sendo (75%) meninos e (25%) meninas. A faixa etária predominante
dos estudantes é de 13 anos (com 15 alunos), seguido de 14 anos (06 alunos), depois 15 anos (2
alunos), e com 16 anos (3 alunos).
As informações referentes aos perfis socioeconômicos e socioculturaisl desta turma
apresentam os seguintes resultados: em relação à renda familiar 17% possuem renda inferior a 3
salários mínimos, 57% possuem remuneração de 3 a 5 salários mínimos e 27% possuem um
rendimento familiar maior que 5 salários mínimos. Na verificação do aspecto sociocultural
avaliamos a escolaridade dos pais dos alunos que se apresentaram da seguinte forma: 20% possuem
o ensino fundamental incompleto, 27% possuem o ensino fundamental completo, 43% têm ensino
médio, 8% possuem graduação e 2% dispõem de pós-graduação. Aproximadamente 60% dos alunos
residem longe da escola. Os alunos são bastante participativos e interessados, porém o
comportamento dos mesmos é o que prejudica o desempenho escolar, sendo muitas vezes causados
pelo uso de álcool e drogas ilícitas. Podemos classificar, de acordo com as avaliações internas e
externas, que nossos alunos não possuem um desempenho ideal, ou seja, com uma aprendizagem
significativa e notas altas, porém segundo resultados nacionais, não estamos muito abaixo da média
e também nosso índice de reprovação é baixo.
Segundo a pedagoga que acompanha a turma, o nono ano A é uma turma com alunos dentro
da faixa etária; agitados, mas dentro da normalidade de sua idade. Produzem quando o professor
237
chama a atenção, quando o professor domina a turma, quando o professor motiva. Tem problemas
pontuais com disciplina, mas no geral o relacionamento com os profissionais é bom e está dentro do
esperado; o mesmo acontece dos profissionais para com a turma: dedicação e respeito. A equipe
também possui bom relacionamento com as famílias dos alunos, podendo assim, interagir mais com
os responsáveis e conhecer melhor o perfil social de cada grupo.
As atividades escolares que mais apreciam são os jogos promovidos pelos professores, os
passeios e as gincanas. As atividades sociais, culturais e comunitárias preferidas pela turma são
jogar futebol, vôlei, ouvir música, academia, passear no shopping, andar de bicicleta, cinema, jogar
vídeo-game, sair com amigos e namorar. Um dos alunos comentou que gosta de treinar M.M.A com
o pai e outro explicou que gosta de ir a biblioteca pegar um livro para ler.
A melhor forma de conhecermos os alunos é através de questionários em sala de aula; os
pedagogos da escola conhecem muitos pais e responsáveis e são colaboradores indispensáveis; o
quadro de professores pode opinar a respeito do desempenho, da turma ou individualmente, os pais
ou responsáveis também são importantes para termos mais informações sobre a convivência do
aluno (a) em casa, com os vizinhos e quem são seus amigos “recomendados” ou não, suas
aspirações, comportamento disciplinar com os responsáveis e seus irmãos, o que eles gostam de
fazer quando estão longe da escola.
Panorama do uso de drogas no contexto escolar:
Acreditamos que são vários os problemas que envolvem nossos jovens com as drogas,
entre eles o contexto de suas relações (família, escola, trabalho e comunidade), o desemprego, a
discriminação, o empobrecimento, a violência diversa, a exclusão escolar, a incompreensão, o
abandono, fatores biológicos e falta de consciência dos efeitos da droga. Quanto à realização de
uma avaliação para diagnosticar o consumo de drogas com nossos alunos, não é de nosso
conhecimento, ou seja, nunca presenciamos uma pesquisa relacionada a esse assunto, acreditamos
que nunca foi realizado nenhum estudo epidemiológico. Não existe qualquer tipo de registros
informativos quanto à quantidade do consumo de drogas por nossos alunos, tornando-se difícil
mensurar a estimativa da prevalência do uso, porém, existem indícios de que nossos alunos vivem
em situações de risco, principalmente ao que se refere ao uso de bebida alcoólica.
Sabe-se que a droga mais consumida no âmbito escolar é o tabaco, o álcool e a
maconha. Suas características no consumo são umas misturas de efeitos estimulantes e depressoras,
com possíveis reduções da concentração e da atenção bem como o aumento do apetite e da
ansiedade, no caso do uso da maconha. Devido à variação de faixa etária dos alunos que temos em
nossa escola, presumimos que se encontram todos os tipos de usuários, que vão do experimentador,
recreativo, funcional até o abusivo dependente.
238
Os problemas identificados e relacionados dentro de nossa Comunidade Escolar ao uso
de drogas são a, negligência e abandono escolar, delinqüências (vários foram retidos no Cense –
Centro de Socioeducação), abandono e conflitos familiares constantes que também são fatores que
interferem no percurso escolar do aluno. A escola tem dificuldades em controlar, observar e
identificar os diversos tipos de comportamentos existentes no grupo escolar e principalmente os
relacionados com a droga, pois cabe somente a instituição agir de forma preventiva e adotando
programas educativos com o objetivo de conscientização como palestras, orientações e ações
pedagógicas educativas e disciplinares. Não existem discriminação nem segregação dentro da
comunidade escolar e na medida do possível a escola encaminha para os órgãos competentes,
conscientizando e orientando a família buscar auxilio e recursos.
A comunidade escolar possui em seu regimento interno a especificação sobre os
direitos, deveres e proibições e, ações educativas pedagógicas e disciplinares dos alunos a seguinte
recomendação: Seção II – Das Proibições – X. Consumir e manusear qualquer tipo de drogas nas
dependências do estabelecimento de ensino; XI. Fumar nas dependências do estabelecimento de
ensino; XII. Comparecer às aulas embriagados ou com sintomas de ingestão e/ou uso de sustâncias
químicas tóxicas. Estas e demais instruções são lidas juntamente com os alunos e encaminhadas
para os responsáveis terem a informações sobre o regulamento escolar. Outra ação preventiva e
educativa do planejamento escolar, iniciou-se este ano, o colégio aderiu ao PSE ( Programa de
Saúde na Escola), este programa constitui uma política para a integração e articulação intersetorial
permanente entre educação e saúde (Art. 3o. Decreto No. 6.286), voltada para a melhoria da
qualidade de vida da população brasileira. Tem como finalidade contribuir para a formação integral
dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde no âmbito das escolas
e das unidades básicas de saúde, realizadas pelas equipes da Estratégia Saúde da Família -
UBS/ESF; com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno
desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino. A proposta é de atuar com
palestras sobre Prevenção ao uso de drogas e as comunicações ministradas que abordam também
Drogas, Depressão e Bullying, no qual abrange um total de 350 alunos, englobando as séries
iniciais, ou seja, os sextos anos.
Não se tem registros de solicitação nem oferecimento de apoio externo por parte da
família, no que se refere à necessidade de ajuda, apoio e participação nos envolvimentos das
soluções de casos. Porém, contextos de riscos são detectados por professores através das
observações de comportamentos individuais como os relacionados ao uso de drogas, violência,
tráfico e exploração sexual. Em todas as ocasiões foram encaminhados para as devidas providências
juntamente com orientações e encaminhamentos aos órgãos competentes.
239
Fatores de risco e proteção na comunidade escolar:
Identificação dos aspectos fortes e frágeis em relação aos fatores de proteção.
Pontos Fortes considerados pelo grupo:
*Relações de respeito mútuo, compromisso e cooperação entre agentes educativos;
*Relações amistosas e de cooperação entre família e escola;
*Estímulo à prática das atividades escolares;
*Verbalização de expectativas positivas com relação ao desenvolvimento e desempenho dos alunos;
* Definição, comunicação e negociação de normas, regras e limites;
* Coerência e congruência entre professores, diretores e servidores na aplicação de normas e regras
escolares;
* Fortes vínculos afetivos entre professores e alunos;
* Estímulo e exercício dos princípios de altruísmo, cooperação.
Pontos Frágeis considerados pelo grupo:
Embora as relações sejam amistosas entre os familiares, a cooperação existe apenas quando
existem favorecimentos e interesses próprios.
Muitas vezes não existem informações, históricos e antecedentes dos alunos que ingressam
na comunidade escolar, levando certo tempo desnecessário até a descoberta.
A falta de parcerias entre a escola e a comunidade é menor do que o desejado, dificultando
ações que fortaleçam a prática educativa.
Fatores de risco e proteção na comunidade escolar:
Dentro da Comunidade Escolar existe uma relação de respeito mútuo, compromisso e
cooperação entre agentes educativos. A escola favorece o dialogo entre os familiares e procuram na
medida do possível negociar normas, regras dando sempre o limite necessário entrando assim em
comum acordo com as famílias e com o aluno.
Na medida do possível existe também um forte vinculo entre alunos, professores, direção e
servidores valorizando os princípios de altruísmo e cooperação valorizando o desenvolvimento
cognitivo através da verbalização de expectativas positivas, de práticas esportivas, favorecendo que
o aluno atinja seu objetivo.
Dentro da Comunidade não existe muitos espaços de lazer, mesmo porque ela é muito
próxima ao centro e os mesmos ocupam esse espaço, mas os hábitos, na sua maioria são saudáveis
240
valorizando a identidade do adolescente.
Pontos Frágeis considerados pelo grupo:
Não se pode dizer que uma Comunidade Escolar seja totalmente homogênea, pois existem
diversidades em todos os ambientes e apesar de ser a minoria, existe em nosso meio aluno com
grandes dificuldades de interação, com amizades e pais impositivos obrigando o adolescente a fazer
coisas com as quais não se sente muito à vontade.
O Bairro em que nosso aluno está inserido, também não é diferente dos muitos existentes
dentro do nosso País, pois existe uma facilidade e um acesso as drogas muito grande, e
infelizmente, mais do que gostaríamos, existem um grande número de adolescentes envolvidos com
uso e trafico de drogas.
Embora as relações sejam amistosas entre os familiares, a cooperação existe apenas quando
existem favorecimentos e interesses próprios ou quando o problema já está instalado.
Muitas vezes não existem informações, históricos e antecedentes dos alunos que ingressam
na comunidade escolar, levando um tempo desnecessário até a descoberta.
Sendo assim a parceria entre a escola e a comunidade é menor do que o desejado,
dificultando ações que fortaleçam a prática educativa.
Reflexão crítica sobre seu próprio espaço de atuação:
A Comunidade Escolar trabalha na visão de favorecer a auto-estima e atitudes positivas para
que nosso aluno tenha perspectivas de futuro. Procura sempre apoiá-lo nas dificuldades e valoriza
suas conquistas, fazendo com que se sinta acreditado.
Permite conversas francas e abertas tanto com nosso aluno como com sua família, buscando
soluções coerentes para problemas que chegam até nós, procurando manter sempre alunos
motivados a estudar e freqüentar a Escola.
REFERENCIAL TEÓRICO
Podemos dizer que se a violência e a destruição se fazem presentes de forma tão assustadora,
se o uso indevido de drogas (principalmente as lícitas) beira à epidemia, temos de lembrar que os
laços sociais nos mantêm vivos e menos solitários e que devemos insistir em recriá-los, mesmo
quando somos alimentados continuamente pela violência de nossa atualidade. A escola ainda ocupa
importante papel de socialização. Não apenas reproduz padrões, mas pode tornar-se semente de
mudanças a partir de si mesma. Como nos diz Prata (2002), a vida é um exercício constante de
reconstrução. A transitoriedade do belo não implica a perda de seu valor, e é justamente dessa
fragilidade que podemos extrair a preciosidade da vida.
A sociedade contemporânea desenvolve uma série de desafios para o processo de formação
241
das crianças, jovens e adultos. A disseminação do uso das drogas no cotidiano da vida social e
escolar tem sido um dos maiores problemas a serem enfrentados tanto no âmbito escolar como fora
dele. Entendemos que a prevenção ao uso indevido de drogas é compromisso coletivo, onde os
profissionais da educação assumem um papel muito importante como mediadores do conhecimento
científico, os quais possibilitam o envolvimento dos alunos e seu posterior comprometimento com a
prevenção no uso indevido de drogas.
Diante disso, percebemos que a prevenção ao uso indevido de drogas exige por parte dos
profissionais da educação um compromisso com o trabalho coletivo e a gestão democrática em
todas as circunstâncias do processo de ensino e de aprendizagem escolar. A prevenção desenvolve-
se por meio das abordagens disciplinares e contempla o conhecimento científico acumulado e
sistematizado sobre esse assunto, bem como o envolvimento de todos os sujeitos que atuam no
espaço escolar. Assim, a escola irá subsidiar os educadores com uma educação preventiva onde a
participação coletiva e responsável é fundamental na definição de princípios e objetivos e decisões a
serem tomadas.
Uma das políticas de prevenções utilizadas pelo colégio é o Programa de Promoção da
Saúde na Escola (PSE), este programa constitui uma política para a integração e articulação
intersetorial permanente entre educação e saúde (Art. 3o. Decreto No. 6.286), voltada para a
melhoria da qualidade de vida da população brasileira. Tem como finalidade contribuir para a
formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde no
âmbito das escolas e das unidades básicas de saúde, realizadas pelas equipes da Estratégia Saúde da
Família - UBS/ESF; com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno
desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino. A proposta é de atuar com
palestras sobre Prevenção ao uso de drogas e as comunicações ministradas que abordam também
Drogas, Depressão e Bullying, no qual abrange um total de 350 alunos, englobando as séries
iniciais, ou seja, os sextos anos.
Dentre as ações com vistas à prevenção e uso indevido de álcool e drogas na escola
busca-se capacitar os profissionais da educação para atuar na prevenção da violência associada ao
uso indevido de álcool e outras drogas. Uma vez que, “O jovem tem direito a saber a verdade sobre
as drogas (...) As informações, pois, devem ser objetivas e fidedignas, usadas para veicular valores
que tocam o estudante, o despertam, o interessam. Assim, não procede focalizar a droga como
simplesmente “ruim” ou “perigosa”, mas sim, situar a questão do consumo de drogas dentro do
contexto social amplo (...)” (BUCHER, 2007, p.121).
O grupo escolar tem por responsabilidade disponibilizar aos estudantes informações
atualizadas acerca do consumo indevido de álcool e outras drogas e sua interface com a temática
violência, focalizando a prevenção numa perspectiva de direitos humanos. Além de fornecer
242
subsídios para que os educadores da escola possam atuar como agentes multiplicadores na
prevenção da violência relacionada ao uso indevido de álcool e outras drogas.
OBJETIVO GERAL
• Implantar e implementar um programa contínuo de prevenção do uso de drogas envolvendo
toda a comunidade escolar interna.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Dirigir ações preventivas de forma continuada e buscar desestimular o uso inicial de drogas.
• Difundir o conhecimento aos alunos sobre as consequências apresentadas pelo uso de
drogas.
• Conscientizar o grupo escolar do estímulo que precisamos efetuar aos alunos para com a
prática de esportes e outras atividades que contribuem para o desenvolvimento social do
estudante.
SUJEIOS DA INTERVENÇÃO:
Os sujeitos de Intervenção centraram-se na turma do nono ano do período matutino. Esta
sala é composta por 28 alunos, sendo (75%) meninos e (25%) meninas. A faixa etária predominante
dos estudantes é de 13 anos (com 15 alunos), seguido de 14 anos (06 alunos), depois 15 anos (2
alunos), e com 16 anos (3 alunos).
O quadro de professores desta turma abrange um total de oito disciplinas, sendo elas:
Português com a professora Cilene de Assis Macedo, Matemática com o professor Carlos Alberto
de Vicente, História com o professor Estanislau Lacowicz Filho, Geografia com a professora
Cláudia Maria Mendes Adolfo, Educação Física com a professora Deliane Paula Effgen, Artes com
a professora Tânia Regina Bernartt, Ciências com a professora Luiza Rigo Ito e Inglês com a
professora Maria Ana Bach de Souza. A turma tem como pedagoga a profissional Roseane Telles
Schiavo Wrubel, responsável pelos 9º anos.
Segundo a pedagoga que acompanha a turma, o nono ano A é uma turma com alunos dentro
da faixa etária, agitados, mas dentro da normalidade de sua idade. Produzem quando o professor
chama a atenção, quando o professor domina a turma, quando o professor motiva. Tem problemas
pontuais com disciplina, mas no geral o relacionamento com os profissionais é bom e está dentro do
esperado; o mesmo relata os profissionais que trabalham com a turma. A equipe pedagógica e o
quadro de professores possuem bom relacionamento com as famílias dos alunos, podendo assim,
interagir mais com os responsáveis e conhecer melhor o perfil social de cada grupo.
Os sujeitos de intervenção contam também com o apoio e acompanhamento do Diretor da
243
Instituição, Rosimar Baú e com a Direção auxiliar Leonice Schwarz de Oliveira.
Quadro com a “Definição de Itens do projeto”:
Tópicos para o referencial teórico
ObjetivosSujeitos da intervenção
Eixo(s) de ação
Programa de Promoção da Saúde na Escola (PSE).
Política Nacional sobre Drogas
Prevenção do uso de drogas contidas no Projeto Político Pedagógico
Ações preventivas devem assumir uma postura inclusiva de todos os educandos, em especial daqueles em condição de vulnerabilidade social, implementando as políticas protetivas de adolescentes envolvidos com drogas e outros comportamentos de risco, por meio do acolhimento que promove o fortalecimento dos vínculos e o sentimento de pertencimento; a drogadição, vista pelo paradigma sistêmico e da complexidade, considera, ao mesmo tempo, a amplitude do fenômeno no contexto social e a singularidade das situações, permeadas de subjetividades e intersubjetivos.
Implantar um
programa contínuo de
prevenção do uso de
drogas envolvendo toda
a comunidade escolar
interna e externa.
Comunidade Escolar
– Integração da prevenção no currículo escolar.
Difundir o
conhecimento aos
alunos sobre as
consequências
apresentadas pelo uso
de drogas.
Um grupo da Comunidade Escolar
– Participação juvenil e a formação de multiplicadores.
Intensificar a importância da participação e da autoridade na família
Comunidade Escolar– Resgate da autoridade na família e na escola.
Difundir a necessidade de participação da comunidade como construtores de sujeitos na sociedade
Comunidade Escolar– Fortalecimento da escola
na comunidade e como
comunidade.
Acolher para reduzir as influencia que o mesmo tem sobre outros jovens.Inserir o jovem novamente na comunidade escolar, bem como na sociedade como sujeito
Comunidade Escolar
Acolhimento dos
educandos em situação de
risco.
244
METODOLOGIA
Eixo de ação: Participação juvenil e a formação de multiplicadores.
Todo o projeto será desenvolvido utilizando como tema as drogas e a prevenção, com o uso
de estratégias diversificadas, tais como: seminários, palestras, jornais, desenhos e expressão
corporal, utilizando princípios de arte-educação, onde se desenvolverá a sensibilização e a
participação da comunidade escolar, a fim de haja uma conscientização para o não uso das drogas.
Uma das primeiras ações e ponto de partida será a integração grêmio estudantil juntamente
com os professores, para que se apropriem de conhecimentos sobre as drogas e suas prevenções.
Assim, em conjunto a elaboração do projeto possuirá estratégias preventivas possíveis a serem
disseminadas na escola.
Com essas ações, esperamos que os resultados obtidos se tornem positivos, especialmente
no que se refere à abordagem, aos assuntos e a dinamização de jovens gremistas atuantes e
multiplicadores.
Com as estratégias elaboradas e conhecimentos adquiridos implantaremos o projeto de
prevenção através de palestras, oficinas, teatro, gincanas e análises de filmes para promover e
disseminar o projeto como um todo na escola, em especial em companhia também com os
professores de Educação Física e com a parceria com o grêmio estudantil promover atividades e
práticas de esportes estimulando os bons hábitos saudáveis de vida.
Com a consciência de que estes encontros nos levam a erradicação dos problemas, mas com
a certeza, que eles contribuiriam na conscientização dos alunos a respeito da tomada de ação para a
solução da questão. Com certeza, com ações coletivas, como estas partindo de situações concretas
serão minimizados, os problemas, pois através de informações cientificas, mostraremos as
consequências maléficas das drogas no ser humano e sua extensão na comunidade escolar e na
sociedade.
Público-alvo:
Alunos do ensino fundamental, ensino médio, grêmio estudantil e professores.
Recursos Humanos: Recurso físico:
a) Alunos multiplicadores
b) Professores
c) Grêmio estudantil
a) Auditório
b) Quadra poli - esportiva
c) Biblioteca
d) Laboratório de informática
e) Salas de aula
245
Recurso material:
a) Vídeos
b) DVD/TV
c) Data show
d) Som/microfone e caixa amplificada
e) Maquina fotográfica/ filmadora
f) Computador
g) Xérox
h) Papel
i) Livros
j) Internet
Ações:
e) Divulgação do desenvolvimento do projeto incluindo entrevistas, dados, pesquisas, etc
f) Estudos sobre o tema em apostilas, livros e internet com grupos de alunos e professores.
g) Apresentação de filmes, textos em formato Power Point e outros para reflexão e discussão.
h) Confecção de cartazes e mural a partir de discussões em sala de aula.
i) Seminário, palestras e debate com participação de pessoas que se drogaram e conseguiram
se restabelecer.
j) Reuniões com o Grêmio Estudantil, Equipe Gestora e Educadores de Apoio.
k) Formação de grupos de alunos com a participação do Grêmio Estudantil e dos
representantes de classe para oferecer maiores subsídios sobre o tema e dessa forma
fortalecer as redes sociais.
l) Confecção de folder e faixas alusivas ao tema.
m) Caminhada de alerta envolvendo a comunidade escolar alertando para a prevenção e o
combate às drogas.
n) Momento esportivo e cultural em parceria com a Escola apresentando o lazer e o esporte
como uma forma de prevenção contra as drogas.
246
CRONOGRAMA DE REALIZAÇÃO DO PROJETO:
PERÍODO AÇÃO RESPONSÁVELM
AR
ÇO
Divulgação do desenvolvimento do projeto incluindo entrevistas,
dados, pesquisas, etc. Estudos sobre o tema em apostilas, livros e
internet com grupos de alunos e professores.
AB
RIL
Apresentação de filmes, textos em formato Power Point e outros
para reflexão e discussão. Confecção de cartazes e mural a partir
de discussões em sala de aula.
MA
IO
Confecção de cartazes e mural a partir de discussões em sala de
aula. Confecção de folder e faixas alusivas ao tema. Seminário,
palestras e debate com participação de pessoas que se drogaram e
conseguiram se restabelecer.
JUN
HO
Reuniões com o Grêmio Estudantil, Equipe Gestora e Educadores
de Apoio. Formação de grupos de alunos com a participação do
Grêmio Estudantil e dos representantes de classe para oferecer
maiores subsídios sobre o tema e dessa forma fortalecer as redes
sociais
JUL
HO
Caminhada de alerta envolvendo a comunidade escolar alertando
para a prevenção e o combate às drogas. Momento esportivo e
cultural em parceria com a Escola apresentando o lazer e o
esporte como uma forma de prevenção contra as drogas.
QUESTIONÁRIO PARA OBTER INFORMAÇÕES:
1. Qual a sua idade?
2. Qual a renda da sua família?
( ) menos de 3 salários mínimos ( ) de 3 a 5 salários mínimos ( ) mais de 5 salários mínimos.
3. Qual a escolaridade dos seus pais? Pai: _________________ Mãe: __________________________
4. Você mora próximo da escola? ( ) Sim Quantas quadras? _______ ( ) Não
5. Quais as atividades escolares que você mais gosta?
6. Quais as atividades sociais, culturais e comunitárias preferidas por você?
247
REFERÊNCIAS
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Curso de prevenção do uso de drogas para educadores de escolas públicas/Secretaria
Nacional de Políticas sobre Drogas, Ministério da educação. 6ª ed., 272p.:il.
- DALBOSCO, C. Representações sociais de educadores de escolas públicas sobre situações-
-problema relacionadas ao uso de álcool e outras drogas. Tese de Doutorado. Programa de Pós-
Graduação em Psicologia Clínica e Cultura. Brasília: Universidade de Brasília, DF, 2011
- Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Professora Júlia Wanderley. Fevereiro/2013.
- Programa de Saúde na Escola. Ministério da Saúde e da Educação. Fevereiro/2013.
- Política Nacional sobre Drogas. Conselho Nacional Antidrogas. Brasília/2005.
- Portal do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas – OBID:
www.obid.senad.gov.br
- Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – SENAD
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PROJETO PREPARATÓRIO
DIRETOR: Professor Rosimar Baú
PEDAGOGA: Helena Batista
MONITORES: Acadêmicos voluntários do Curso de medicina da Federal ou Unioeste
Matemática/Física:
Língua Portuguesa/Literatura:
Redação:
História:
Geografia:
Inglês:
Biologia
Química
Sociologia / Filosofia: Rosimar Baú
COORDENAÇÃO DO PROJETO: Maria Goretti Prestes Galvan / Elizabeth Ribeiro
OBJETIVO
Oportunizar aos alunos do terceiro ano processos educativos de preparação para a prova do
Enem, reforçando o papel de responsabilidade social da instituição. Metodologicamente, serão
desenvolvidas ações multidisciplinares e contextualizadas, visando ao desenvolvimento de
competências propostas pelo ENEM.
JUSTIFICATIVA
O Grupo de Estudo preparatório ENEM é uma complementação nas mais diversas áreas do
conhecimento, promovendo situações em que os monitores possam trocar experiências, surgindo
assim um melhor aprendizado, com um espírito mútuo de cooperação e solidariedade. Elevar o
índice de alunos que ingressam nas universidades Públicas e aumentar o IDEB na nossa escola,
evitando assim o fracasso no ato das provas do ENEM.
AVALIAÇÃO
Nesta fase ocorrerá ao final de cada trimestre com aplicação de simulados, com questões de
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ENEM anteriores e outros vestibulares. O aproveitamento será verificado no final do trimestre a
evolução deste projeto, usando como parâmetro os resultados dos simulados, se houve ou não um
bom resultado. Com o resultado a Escola poderá corrigir as possíveis falhas e implementar novas
ideias ou sugestões.
RECURSOS MATERIAIS
Os recursos materiais serão subsidiados pela própria escola no que tange a xerox, data
show, apostilas, livros e salas. Quanto as apostilas dos alunos serão disponibilizadas por meio
eletrônico ou xerocadas por eles próprios.
RECURSOS HUMANOS
Acadêmicos do Curso de Medicina, Professores voluntários e/ou estudantes de Cursinho.
PÚBLICO ALVO: Alunos do 3º ano do Colégio
Conteúdos relativos às áreas de Biologia, Física, Geografia, História, Letras (Língua e
Literatura), Matemática, Técnicas de Redação e Química, Filosofia e Sociologia.
Área do Conhecimento
Data disciplina
Data disciplina
Data disciplina
Data disciplina
Data disciplina
Data disciplina
Data disciplina
CiênciasHumanas
11/04
História
13/04
Geografia
Matemática
Linguagens, Códigos
Ciências da Natureza
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Referenciais teóricos específicos, conforme Edital n° 7, de 18 de maio de 2011, do INEP.
ENEM.