PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Notícias · Rua nº 04, Alto Alegre, hoje, Rua ......
Transcript of PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Notícias · Rua nº 04, Alto Alegre, hoje, Rua ......
COLÉGIO ESTADUAL PADRE CARMELO PERRONE ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
Av. Assunção, 725 – Bairro Alto Alegre – Cascavel Telefone: (045)3226-2824
NRE - CASCAVEL
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
2011
2
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
2011
Este texto é a coletânea de intenções
do Colégio Estadual Padre Carmelo
Perrone quanto a seu compromisso de
ensino e aprendizagem numa
perspectiva democrática de atuação.
Cascavel, agosto 2011.
3
INDICE
INTRODUÇÃO 04
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO 05
MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS, Nº DE TURMAS E
Nº DE ALUNOS POR MODALIDADE E TURNOS 07
QUADRO DE PROFISSIONAIS 11
AMBIENTES PEDAGÓGICOS DISPONÍVEIS 17
CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICO-AMBIENTAL E
EDUCACIONAL DA COMUNIDADE ESCOLAR 18
CARACTERIZAÇÃO DOS RESULTADOS ESCOLARES 19
INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA ATENDIMENTO DE
ALUNO COM DIFICULDADES 29
PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA 31
ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE NO HORÁRIO ESCOLAR 32
INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS 32
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 34
META DA INSTITUIÇÃO 37
PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO 37
OBJETIVOS DO COLÉGIO 38
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO 38
TEMÁTICAS: DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS 43
COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR 45
ESTRATÉGIAS DO COLÉGIO PARA ARTICULAÇÃO
COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE 49
INSTÂNCIAS COLEGIADAS E A GESTÃO DEMOCRÁTICA 50
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP
PERIODICIDADE E INSTÂNCIAS ENVOLVIDAS 53
PROJETOS E AÇÕES DESENVOLVIDAS 54
PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 56
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 61
4
1- INTRODUÇÃO
Na travessia da vida muitas vezes percorremos um caminho que contém, antes que um ponto de chegada, um percurso. É neste caminhar que se entrelaçam várias experiências em que vozes entrecruzam-se, diversos olhares às vezes contraditórios, às vezes ambíguos, aliam-se à nossa vida, dando-nos uma convicção de trabalho, de compromisso com a ciência, com o conhecimento adquirido e a adquirir (Leite, 2005 p. 09).
Este documente externa a realidade pensada e vivenciada desta escola, construído
de forma coletiva em meio às atribuições e movimentos da escola. Retrata as utopias
possíveis deste coletivo dos profissionais e da comunidade escolar, as inovações que se
pretende com suas contradições e singularidades.
Pretendemos relatar neste documento como a escola se organiza e como trata das
questões didáticas pedagógicas.
5
2- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO
2.1- Nome do Estabelecimento de Ensino:
COLÉGIO ESTADUAL PADRE CARMELO PERRONE – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E
PROFISSIONAL
2.2- Endereço: AVENIDA ASSUNÇÃO, 725
Bairro: ALTO ALEGRE
Município: CASCAVEL
2.3- Autorização do estabelecimento: RESOLUÇÃO Nº 462/90 DE 13 DE FEVEREIRO DE
1990.
2.4- Reconhecimento do Curso de Ensino Fundamental: RESOLUÇÃO Nº 3.371 DE 6 DE
NOVEMBRO DE 1990.
2.5- Autorização de Funcionamento:
A) do Ensino Médio: RESOLUÇÃO Nº 722 DE 27 DE FEVEREIRO DE 1991.
b) do curso profissionalizantes:
Técnico em Administração integral: Resolução nº 1057/10
Técnico em Administração subsequente: Resolução nº 1058/10
Técnico em Informático integral: Resolução nº 4840/10
Técnico em Informática subsequente: Resolução nº 4839/10
Técnico em Secretariado: Resolução nº 1059/10
2.6- Ato do NRE de Aprovação do Regimento Escolar: ATO ADMINISTRATIVO Nº 045/2011
de 28 de Janeiro de 2011.
2.7- Distância do Estabelecimento do NRE: 10 km
2.8- Cursos: Ensino Fundamental, Médio organizado em blocos e profissionalizante integrado e
subsequente.
6
2.9- HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
Este estabelecimento de ensino teve sua origem no ano de 1967, situava-se nesta época à
Rua nº 04, Alto Alegre, hoje, Rua Cuiabá. A Escola Municipal Manoel Ludgero Pompeu –
Educação Infantil e Ensino Fundamental recebeu este nome em homenagem a um dos pioneiros
cascavelenses. Neste período a mesma atendia a 290 alunos de 1ª a 4ª série, sob o regime de Lei
nº 4024/51.
No ano de 1973, a escola passou a ser regida pela Lei nº 5692/71 passando a atender
alunos de 1ª a 5ª série e progressivamente até 1978, quando passou a atender até a 8ª série.
Até o ano de 1989, o Estabelecimento possuía turmas de 1ª a 8ª série sob
responsabilidade da SEMED – Secretaria Municipal de Educação de Cascavel, denominando-se
Escola Municipal Manoel Ludgero Pompeu – Ensino de 1º Grau.
A partir de fevereiro de 1990, parte da atividade do ensino que compreende 5ª a 8ª séries
passou a ser responsabilidade da SEED – Secretaria de Estado da Educação, passando o
estabelecimento a denominar-se Escola Estadual do Bairro Alto Alegre – Ensino de 1º Grau, pela
Resolução nº 722 de 27 de fevereiro de 1991, reconhecido posteriormente pela Resolução nº
1216 de 07 de abril de 1995.
Como o prédio não comportava o grande número de alunos da Escola Municipal e
Estadual, surgiu na comunidade um movimento de construção de uma unidade estadual.
Por decisão da equipe diretiva, que analisando a demanda dos anos subsequente,
observaram que a estrutura da nova escola não atenderia esta demanda. Baseados nesta analise
iniciaram uma discussão sobre a troca dos prédios. O que ocorreu, passando a escola estadual a
funcionar no prédio do município e a municipal no prédio do estado, normatizado por um convênio
de cessão de uso que foi renovado em 2010.
Nessa mesma época em reunião com a chefe do Núcleo Regional de Educação Marise
Jussara Franz Luvison determinou-se que fosse escolhido em Assembléia com a Comunidade o
nome para novo colégio e procurou-se então levantar o nome de alguém que tivesse prestado
serviços fazendo a diferença na história do bairro.
Em 24 de setembro de 2007, foi aprovado por unanimidade o nome do Padre Carmelo
Perrone, que em vida realizou serviços relevantes para esta comunidade e lutou junto para
conquista do terreno e da construção da escola.
Após a inauguração, com a formalização dos entendimentos entre as autoridades
competentes, houve a desvinculação do Colégio com a Escola Municipal, tendo o município
recebido em troca deste prédio a nova escola construída pelo Estado.
7
Foram Diretores deste Colégio: Irmã Bertotti Santana, Alda Maria Bocalon, Francisco
Carlos Tureck, Maria Zeli Ferreira, Mirian Lago, Aldo De Oliveira Carvalho.
Atualmente o Colégio está sob administração do Professor Mocimar Souza sendo auxiliado
por Aldo de Oliveira Carvalho.
Em 2006 o Estabelecimento de Ensino recebeu recursos do Governo do Estado para
Ampliação, Melhorias e Reforma onde colocou à disposição da comunidade, três salas de aula,
auditório e quadra esportiva externa. O Colégio atende a comunidade nos três períodos: manhã,
tarde e noite, ofertando três modalidades de Ensino: Ensino Fundamental, Ensino Médio
organizado em blocos e Educação Profissional.
Tradicionalmente são desenvolvidos vários projetos com enfoque ambiental e cultural, visando
à formação integral dos educandos, onde todas as Disciplinas estão envolvidas, neste ano as
atividades estão relacionadas ao projeto “Os Oito Jeitos de mudar o Carmelo”.
Oferece também Escolinha de Futsal, de Voleibol e Atletismo em parceria com profissionais da
Educação Física.
O Colégio Padre Carmelo Perrone tem em sua demanda mais de 120 funcionários distribuídos
entre professores, Equipe Pedagógica, Administrativa e Serviços de Apoio.
3. MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS, Nº DE TURMAS E Nº DE ALUNOS POR
MODALIDADE E TURNOS.
3.1 MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS:
Ensino Fundamental
Ensino Médio em Blocos de Disciplinas Semestrais
Ensino Profissional integrado e subsequente
3.1.1- ENSINO FUNDAMENTAL
O Ensino Fundamental séries finais é ofertado na escola nos três períodos. No
período noturno em fase de cessação gradativa, sendo definitiva para 2012. No período
da manhã ofertamos a 8ª série e no período da tarde estão concentradas as turmas de 5ª
a 7ª séries.
Conforme LEDBEN 9694/96, a finalidade do Ensino Fundamental é formação
básica do cidadão; domínio da escrita, da leitura e do cálculo; compreensão do ambiente
natural, social, político, das tecnologias, das artes e dos valores; fortalecimento dos vincos
familiares.
3.1.2- ENSINO MÉDIO EM BLOCOS DE DISCIPLINAS SEMESTRAIS
8
O Ensino Médio em Blocos passou a ser ofertado nesta escola este ano de forma
simultânea. É ofertado no período da manhã e no período da noite.
Conforme LEDBEN 9694/96, a finalidade do Ensino Médio é a consolidação e
aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o
prosseguimento de estudos; preparação básica para a cidadania e o trabalho; formação
ética e o pensamento crítico; compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos e
sua relação teórica e prática.
O estágio não obrigatório em nível médio, considerado no disposto da Lei11788/08
e a Deliberação 02/09 do CEE, sob as orientações contidas na Instrução 006/09
SUED/SEED e Parecer 52/09 NRE- Cascavel, será ofertado aos alunos, de quatro a seis
horas diárias, sendo que a mesma não pode comprometer a frequência as aulas e o
cumprimento dos compromissos escolares. O estágio não obrigatório tem como objetivo:
a. Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e
conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem;
b. Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral e a
de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos estudos como a
inserção no mundo do trabalho;
c. Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais
estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;
d. Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a finalidade de
consolidar o “saber fazer”;
e. Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos e
do equilíbrio ambiental;
f. Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de
capacidade análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de secretariado;
g. Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e promover
transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual
está inserido;
h. Preparar profissionais que busquem o aprendizado permanente e que possam inserir-
se nas novas condições de ocupação.
Como justificativa ao estágio não obrigatório, consideramos uma educação
emacipatória, assumindo compromisso com a formação humana dos alunos, a qual
requer apreensão dos conhecimentos científicos, tecnológicos e históricos sociais pela via
escolarizada.
9
Considerando o disposto na Lei Nº 11.788/08 que normatiza o Estágio não
obrigatório, trata que os estágios são divididos em obrigatório e não obrigatório. Somente
para os estágios obrigatórios é que “a nova lei estabelece os requisitos básicos e ainda
indica que não criará vinculo empregatício de qualquer natureza. Os requisitos podem ser
resumidos em matrícula e freqüência no curso respectivo, celebração do termo de
compromisso” e o que se encontra disposto na escola pelo Plano de Estágio não
Obrigatório. Consta como parâmetro legal, a Deliberação Nº 02/2009 do CEE – Conselho
Estadual de Educação que trata sobre as normas para a organização e a realização do
Estágio Obrigatório e Estágio não Obrigatório na Educação Superior, na Educação
Profissional Técnica de Nível Médio, no Curso de Formação Inicial e Continuada de
Trabalhadores, no Ensino Médio, nas séries finais do Ensino Fundamental, inclusive nas
modalidades Educação de Jovens e Adultos e Educação Especial. Delibera em seu Art.
1º - Estágio é ato educativo escolar orientado e supervisionado, desenvolvido no
ambiente de trabalho, visando a preparação para o trabalho de educandos que estejam
freqüentando o Ensino Regular em instituições de Educação Superior, de Educação
Profissional, de Ensino Médio, da Educação de Jovens e Adultos. Somente poderão fazer
estágio os alunos regularmente matriculados nos cursos citados que tenham o estágio
previsto no Projeto Político Pedagógico, seja obrigatório ou não.
Sobre a Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED que orienta os procedimentos do
Estágio dos estudantes da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, do Ensino
Médio, da Educação Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental, na modalidade
Profissional de Educação de Jovens e Adultos; cita que: O Estágio não Obrigatório
assumido pela instituição do ensino a partir da demanda dos alunos, desenvolvido como
atividade opcional para o aluno, acrescida à carga horária regular e obrigatória. Cita ainda
que o Estágio não crie vínculo empregatício de qualquer natureza.
Para tanto, a escola assume a educação em seu conceito mais amplo, admitindo
que ela supere os limites da educação escolar, ocorrendo no interior das relações sociais
e produtivas; reconhece, pois, as dimensões pedagógicas do conjunto dos processos que
se desenvolvem em todos os aspectos da vida social e produtiva. Esta concepção
incorpora a categoria trabalho, reconhecendo a sua dimensão educativa, ao mesmo
tempo em que reconhece a necessidade da educação escolar.
A escola deve tomar a categoria trabalho como princípio educativo numa
perspectiva emancipadora, que permita ao indivíduo ser consciente do seu papel no meio
em que está inserido, tornando-se apto para resolver os problemas que enfrentará no
campo pessoal, profissional e social, capaz de transformar as condições de desigualdade
10
e exploração da classe dominante ou pelo menos tentar e não agir como um ser
acomodado, reproduzindo o contexto de suas relações.
3.1.3- ENSINO PROFISSIONAL INTEGRAL E SUBSEQUENTE O ensino profissionalizante de nível médio, modalidade integral, passou a ser
ofertado à comunidade neste ano letivo no período da manhã, sendo uma turma de
Técnico em Administração e outra de Técnico em Informática. Na modalidade
subsequente é ofertado no período da noite, sendo Técnicos em Administração,
Informática e Secretariado.
Esta organização se dá para atender de forma mais adequada aos alunos,
conforme sua faixa etária e também para atender as demanda de turmas e modalidades
que a escola oferta.
Nos cursos ofertados na escola, nos quais o estágio não é obrigatório, este é
ofertado em até 40 horas alternando teoria e prática. A escola entende o trabalho como
princípio educativo numa perspectiva emancipadora, que permita ao indivíduo ser
consciente de seu papel no meio em que está inserido.
3.2- NÚMERO DE ALUNOS POR MODALIDADE E TURNOS:
Em 2011 ofertamos:
TURNO MODALIDADE SÉRIE Nº TURMAS
Nº ALUNOS
manhã Ensino Fundamental 8ª 6 207
Ensino Médio blocos 1º 2º 3º
10 357
Ensino Profissionalizante Integral 1º 2° 4 145
Sala de Recurso 1 06
tarde Ensino Fundamental 5ª a 7ª 20 685
noite Ensino Fundamental 8ª 1 33
Ensino Médio em blocos 1º 2º 3º
6 172
Ensino Prof. Subsequente (semestre)
1º 2º 3º
7 172
intermediário
CELEM- Espanhol e Francês 1º e 2º 4 111
11
MARCO SITUACIONAL
4. QUADRO DE PROFISSIONAIS
PROFESSORES, AGENTE I e II, DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICA.
RELAÇÃO DE PROFESSORES
NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO
Adelir Paza Pedagoga Equipe Pedagógica
Eliane Maria Dal Molin Cristo Pedagoga Equipe Pedagógica
Gilza Maria Leite Dorigoni Pedagoga Equipe Pedagógica
Marise Zanella Pedagoga Equipe Pedagógica
Monica Elizabete Basso Forlin
Pedagoga Equipe Pedagógica
Giovana Karla Zan Assis Pedagoga Equipe Pedagógica
Karla Erdmann Carniel Pedagoga Equipe Pedagógica
Ana Alexandra B. Favreto Pedagoga Equipe Pedagógica
Aldo de Oliveira Carvalho Licenciada em História Diretor Auxiliar
Mocimar de Souza Licenciado em Letras Diretor
Ana Maria de Oliveira Ensino Médio Auxiliar de Serviços Gerais
Celia Maria Larentis Ensino Médio Técnico Administrativo
Celina Fantinato Ensino Médio Auxiliar de Serviços Gerais
Celsa Aquino dos Reis Ensino Médio Auxiliar de Serviços Gerais
Cintia Aparecida de Paula Ensino Médio Auxiliar de Serviços Gerais
Cris Jerusa de Campos Licenciada em Educação Física
Técnico Administrativo
Dinalva da Silva Ensino Médio Auxiliar de Serviços Gerais
Elisangela dos Santos Licenciada em História Técnico Administrativo
Elisangela Nunes dos Santos
Licenciada em Letras Técnico Administrativo
Elisiane Rohde Licenciada em Ciências Biológicas e Bacharel em
Assistente de Execução
12
Nutrição
Helena Peternela Licenciada em Ciências Biológicas
Técnico Administrativo
Irilda Rettmann Ensino Médio Auxiliar de Serviços Gerais
Izolete Bertotti Salvador Ensino Médio Auxiliar de Serviços Gerais
Josiane Maria de Lima Licenciada em Ciências Biológicas
Técnico Administrativo
Luciana Aparecida Bravim Licenciada em Letras Técnico Administrativo
Maria Aparecida Ferrari Ensino Médio Auxiliar de Serviços Gerais
Maria Cristina Kempa Ensino Médio Técnico Administrativo
Maria Estela Lutz Ensino Médio Auxiliar de Serviços Gerais
Marizete Perin Ensino Médio Auxiliar de Serviços Gerais
Marlene Veronica Hachmann
Ensino Médio Auxiliar de Serviços Gerais
Marli Ternopolski Lucca Ensino Médio Auxiliar de Serviços Gerais
Neli Marmentini da Igreja Ensino Fundamental Auxiliar de Serviços Gerais
Rosangela da Silva Alves Ensino Médio Auxiliar de Serviços Gerais
Roseli Mota Bacharel em Secretariado Técnico Administrativo
Soely Bueno da Silva Ensino Médio Auxiliar de Serviços Gerais
Tatiana Pereira Tonet Bacharel em Secretariado Coordenador de curso
Terezinha Macena de Freitas
Pedagoga Secretária
Therezinha Prevedello Ensino Médio Auxiliar de Serviços Gerais
Vania Francisca da Igreja Licenciada em Letras Técnico Administrativo
5. AMBIENTES PEDAGÓGICOS DISPONÍVEIS
20 Salas de aula
02 Salas Lab. Informática
01 Sala Lab. Ciências Físicas e Biológicas
01 Sala Biblioteca
01 Sala Direção
01 Sala Secretaria
01 Sala dos Professores
02 Salas de Estudo uma com computadores (hora atividade)
01 Sala Equipe Pedagógica
01 Sala de Recurso
01 Anfiteatro
01 Cantina
01 Cozinha e refeitório adaptado no saguão fechado
01 Quadra Poliesportiva Coberta
13
01 Quadra Poliesportiva Descoberta com sala de materiais
01 Sala de Apoio Pedagógico
01 Mecanografia
01 Sala de Coordenação de curso
01 Sala multiuso
01 Sala de arquivo material didático
01 Sala de apoio administrativo
01 cantina escolar
6- CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICO-AMBIENTAL E EDUCACIONAL DA
COMUNIDADE ESCOLAR
O fio condutor de toda elaboração do Projeto Político-Pedagógico da Instituição decorre do
diagnóstico da comunidade na qual a mesma está inserida.
Não podemos pensar em organização escolar sem que tenhamos bem claro quem é a
nossa comunidade escolar, ou seja, para quem estamos fazendo escola, é partindo da interação e
compreensão da realidade que podemos desenvolver um trabalho escolar consistente.
Vários fatores determinaram o perfil sócio-econômico e ambiental da comunidade escolar
do Colégio Estadual Padre Carmelo Perrone, que está localizado na região central da cidade e,
portanto, recebe alunos de diversos bairros e dos bairros circunvizinhos, como: Santo Onofre,
Coqueiral, Pioneiros Catarinenses entre outros, sendo que a maior quantidade dos alunos residem
mesmo no Bairro Alto Alegre.
É significativa a diversidade de profissões que pais, mães e alunos exercem. Bastante
diversificada: A profissão dos pais que mais prevalece: Auxiliar de serviços gerais, auxiliar
administrativo, auxiliar de enfermagem, empresário, funcionário público, marceneiro, metalúrgico,
policial, representante comercial. A profissão das mães que mais prevalece: Auxiliar de serviços
gerais, comerciante, costureira, doméstica, professora, técnico de enfermagem, vendedora. A
profissão dos alunos que mais prevalece: Agente de saúde, agentes de passagens, apoio
atendimento, área comercial, autônomo, auxiliar administrativo, auxiliar de produção, chefe de
depósito, comerciante, construção civil, contabilidade, costureiro, encarregado de estoque,
frentista, gerente, lavador, manicure, marceneiro, metalúrgico, militar, recebedor atacadista,
separador, serviços gerais, vendedor, vigilante, zeladora.
Quanto à composição familiar de nossos alunos, é constituído em média de quatro a cinco
membros, um contingente de 80% que convivem com os pais, 15% que convivem com a mãe e
13% estão convivendo em outras organizações familiares: tios, amigos, filhos, avós entre outras.
Observou-se em relação ao trabalho remunerado e aos recursos com se mantém as
famílias desta comunidade escolar que: 45,5% das famílias duas pessoas trabalham, em 18,4%
três ou mais pessoas trabalham, apenas uma trabalha em 32,7% e que 2,8% são aposentados.
Observou-se ainda que 0,3% de desempregados.
14
A renda mensal das famílias é bem diferenciada, variando em sua maioria de dois a cinco
salários mínimos. Sendo 1,3% recebem menos de um salário mínimo, 5,4 % recebem um salário
mínimo, entre um e dois 46,7%, de três a cinco 33,7% de cinco a dez 12,9%. Também é
significativo o número de famílias que administram negócio próprio, me sua maioria comércio.
Ocorrem também famílias que recebem auxílio do governo, como: Bolsa Família, Luz Fraterna,
Tarifa Social da Água, Programa Leite da Criança que em sua maioria recebem menos de um
salário mínimo. O programa Bolsa Família atende 19,2% das famílias que recebem auxílio.
Com relação à infra-estrutura as famílias residem em sua maioria em casa de alvenaria, as
quais possuem banheiro, água tratada, luz elétrica, asfalto, coleta de lixo (embora ainda não a
seletiva) e transporte público, 70,9% são proprietárias do imóvel, 29,1% pagam aluguel ou moram
com familiares.
No que diz respeito à segurança pública o atendimento é considerado razoável, a
comunidade reclama da demora para atender as solicitações quando necessário a presença dos
policiais. Outro ponto que preocupa é o trânsito intenso no bairro, que é passagem e ligação para
diversas regiões da cidade.
A escolaridade dos pais é bem diversa. Percebe-se que muitos pais estão retornando a
escola e/ou a faculdade e completando os estudos. Concluiu O Ensino Fundamental 46,3%,
concluíram o Ensino Médio 32,6%. Possui curso superior 9,8% e 6,3% não tem escolaridade ou
possui apenas um ano de escola.
Nas reuniões de pais para verificação dos resultados e/ou em visitas de acompanhamento,
percebe-se a defasagem de escolaridade ao relatarem ter dificuldade de ajudar o filho por não
saber ler ou até mesmo não conseguir argumentar com o filho, não só em relação ao conteúdo,
mas também em relação, a saber, se este aluno está ou não realizando as tarefas e trabalhos por
não conhecerem a rotina escolar. Mesmo com esta dificuldade consideram importante a escola
enviar atividades de casa e trabalhos para complementar o estudo.
Percebe-se que os alunos participam de atividades culturais como a dança, o teatro e
atividades religiosas e também cursos de aperfeiçoamento. A maioria das famílias tem acesso aos
meios de comunicação como: rádio, TV, telefone e algumas a Internet. Já temos disponibilizado
no bairro a internet gratuita, oferecida pelo município a população de Cascavel. Possui posto de
Saúde: no Bairro Alto Alegre e Santa Cruz.
No lazer os alunos demonstraram maior preferência pela música, televisão, passeios e
esporte, mas merece destaque também o cinema e as atividades religiosas. A leitura também é
uma atividade desenvolvida nos momentos livres. Os alunos frequentam a biblioteca escolar pelo
menos uma vez por semana para escolha e troca de livros, que podem ser levados para casa,
atividade esta que oportuniza o desenvolvimento da leitura e possibilidade de construção do
hábito de ler.
No campo ambiental 11% das famílias fazem a separação do lixo, está em fase de
implantação à coleta de lixo reciclável por parte do poder público e acontece semanalmente. A
15
comunidade aponta também terrenos baldios, abandonados com matagal, como um dos
problemas ambientais, pois os mesmos são utilizados como depósito de lixo.
Observa-se que a comunidade é basicamente residencial, mas que conta com um
comércio que atende bem as necessidades, não sendo necessário deslocar-se a outras
localidades para adquirir seus produtos. São atendidos também com hospitais e farmácias. Ainda
é pequeno o número de indústrias no bairro.
Ainda em relação aos aspectos ambientais esta comunidade é privilegiada por nascentes,
córregos e rios, no bairro e nos circunvizinhos, solicita a implementação de espaços de lazer,
esporte e brincadeira, como praças.
Todos os dados aqui apresentados estão representados em forma de gráficos anexos.
Quanto ao atendimento ofertado pela escola, a comunidade, considera que está atendida
no que se refere à educação regular e profissionalizante. Que quando necessita da escola são
atendidos e que sempre ocorrem reuniões e encontros para avaliar e programar as ações da
escola.
Muitas famílias além de ter seus filhos estudando, os matriculam em projetos educacionais
e esportivos que a escola oferece. Sendo alguns institucionalizados como o Projeto Viva Escola, a
Sala de Apoio e de Recurso e outros organizados junto às universidades da região como
recuperação de matemática, canto coral, palestras, futebol de salão e vôlei, basquete, taekwondo.
Os pais relataram achar importante que a escola encaminhe tarefas para casa, ao serem
questionados através de pesquisa, relataram que consideram importante que as tarefas sejam
enviadas de três a cinco vezes por semana. Essa é a média de tarefas e trabalhos solicitados aos
alunos pelos professores. Também apontaram que costumam acompanhar os cadernos e
trabalhos que o filho realiza. A maioria também comparece as reuniões de entrega de boletim e
apontam que a noite é o melhor horário para estas reuniões.
OBS. A pesquisa foi feita por amostragem. Participaram 789 alunos do nosso Colégio sendo
estes, moradores dos bairros: Alto Alegre, Pioneiros Catarinense, Jardim Palmeiras, Santo Onofre
e parte do Sta. Cruz.
7- CARACTERIZAÇÃO DOS RESULTADOS ESCOLARES
A escola nos apresentou os seguintes resultados nos últimos quatro anos: 7.1- Ensino Fundamental - FONTE: Relatório Final
16
7.2- ENSINO MÉDIO: FONTE RELATÓRIO FINAL
7.3.- ENSINO PROFISSIONALIZANTE SUBSEQUENTE:
17
8- INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA ATENDIMENTO DE ALUNO COM
DIFICULDADES
8.1- ENCAMINHAMENTOS DA ESCOLA QUANTO A PROBLEMAS DE
APRENDIZAGEM, FALTAS E DISCIPLINA
A escola estabeleceu no seu coletivo e no Regimento Escolar, as ações
necessárias para quando ocorrer problemas de ensino e aprendizagem. A primeira ação
será sempre do professor – disciplina, faltas e aprendizagem - que conversará com o
aluno e tentará resolver o problema com o mesmo, esta ação será registrada no Livro de
Registro de Classe no campo anotações.
Caso não obtenha sucesso, o professor encaminhará o aluno à Equipe
Pedagógica, que procurará resolver o problema primeiro com o aluno, se não for possível
com a família e se persistir o problema (que pode ser de indisciplina relacionada ao ato de
aprender e atitudes e as relações estabelecidas na classe ou relacionadas às faltas)
serão encaminhados ao Conselho Tutelar e se for necessário para avaliação na Sala de
Recursos.
8.2- APRENDIZAGEM
Serão entendidos como tendo problemas de aprendizagem os alunos que não dão
conta de realizar as atividades, ou que apresentarem dificuldade acentuada na realização
destas.
A escola conta com alguns programas de auxilio e complementação curricular
como para as 5ª séries - Sala de Apoio, para alunos com defasagem acentuada de 5ª a 8ª
série - Sala de Recurso, CELEM e o Viva Escola. Contamos também com parceria de
algumas faculdades que desenvolvem projetos de recuperação e conteúdos, como por
exemplo, recuperação de matemática e canto coral.
É reflexão desta comunidade que os projetos desenvolvidos (esporte, recuperação
de estudos, rádio, música) contribuem para que o processo de ensino e aprendizagem
ocorra e portanto estamos receptivos a parcerias.
8.3- FALTAS
Será considerado faltoso o aluno que num mesmo mês (ou sequencial deste) tiver
mais de sete faltas alternadas ou cinco consecutivas, conforme orientação do programa
18
FICA. Estes alunos, quando menores, terão suas famílias chamadas para orientação e se
persistir as faltas, a família será encaminhada ao Conselho Tutelar para providências.
Ao retornarem a escola estes alunos serão acompanhados mais intensivamente
pelos professores e equipe. No caso de reincidência será repetido o processo.
Os alunos que se encontrarem afastados por atestado, será solicitado à família que
procure a escola para pegar as atividades para realizar em casa, com atendimento
domiciliar. Após a realização a família fará devolutiva à escola para avaliação. A
justificativa ou abono de faltas será assentado no Livro de Registro de Classe conforme
Inst. 07/10 SEED/DAE/CDE.
8.4- DISCIPLINA
Será considerado indisciplina os atos e atitudes que atrapalhem ou impeçam o
professor de ensinar ou ao aluno de aprender.
Também será considerado ato de indisciplina o aluno que se recusar a realizar as
atividades propostas pelo professor (exercícios, leituras, trabalhos, pesquisas, etc) como
parte integrante do processo de ensino e aprendizagem.
Para os problemas de indisciplina que não puderem ser resolvidos na escola será
primeiramente chamada a família e caso persista o problema serão encaminhados ao
Conselho Tutelar. Casos de infração ou violência será solicitado o apoio da Patrulha
Escolar e caso necessário registrado Boletim de Ocorrência.
9- PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
Num mundo em constante transformação, torna-se c ada vez mais necessária a
formação continuada, para que possibilite atualização dos profissionais no sentido de
desenvolver um trabalho coletivo visando uma aprendizagem mais efetiva dos alunos.
A escola proporciona o momento de capacitação centralizada – semana
pedagógica - no estabelecimento previsto no Calendário Escolar Oficial da SEED, com
datas fixas, acontecendo nos primeiros dias antes do início oficial das aulas e antes do
retorno as aulas no segundo semestre, sendo de caráter obrigatório, pois acontece em
período de trabalho do professor e de férias dos alunos.
19
Ainda de acordo com a proposta da SEED a escola disponibiliza aos professores
participarem de Grupos de Estudos aos sábados, conforme cronograma e dos demais
eventos que a mantenedora promove (reuniões, cursos, seminários, PDE e outros). Para
esses eventos os professores se inscrevem conforme interesse e quando necessário é
feita a seleção.
A formação continuada se dá também com a participação das Universidades,
Faculdades, Secretaria da Saúde, Secretaria da Educação e outros.
No decorrer do ano letivo, a escola desenvolve atividades pedagógicas
direcionadas a formação continuada, como: palestras, estudos, reuniões pedagógicas,
conselho de classe que atendam o interesse dos professores e a necessidades da escola.
Entendemos que aprender é de suma importância. Nessa sociedade cada vez mais
letrada, urbana, tecnológica e globalizada o processo de aprender torna-se exigência para
toda vida, pois para mudar, transformar precisamos conhecer.
10- ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE NO HORÁRIO ESCOLAR
A hora atividade na escola será realizada de acordo com a Instrução nº 02/2004 –
SUED. No que se refere ao pedagógico estão voltadas para o exercício de docência,
estudos, avaliação e planejamento e no que se refere à distribuição está amparada na
Resolução de distribuição de aulas, quanto ao número e período de realização.
Sempre que possível a hora atividade será agrupada por disciplina e série,
promovendo assim o debate acerca do acompanhamento aos alunos e a possibilidade de
articulação e troca entre os profissionais.
As atividades a serem desenvolvidas serão planejadas, executadas e avaliadas
pelo professor e acompanhadas pela direção e equipe e podem ser de formação
continuada, correção e elaboração de materiais, preenchimento do Livro de Registro de
Classe, troca de experiência, atendimento a pais e alunos.
O cumprimento da hora atividade se dará 100% na escola, podendo se agrupadas
para estudo ou reunião conforme necessidade da escola e demanda das disciplinas.
11- INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
A escola tradicionalmente dialoga acerca de como se dará o atendimento aos
alunos e famílias em situação de inclusão. Articula-se para atender aos alunos com
20
dificuldade e defasagem de aprendizagem, com necessidades especiais ou ainda em
situação de cumprimento as medidas socioeducativas.
São desenvolvidos os projetos da Sala de Recurso de 5ª a 8ª séries, Professor
PACA (Professor Apoio a Comunicação Alternativa) e Professor PAS (Professor Apoio em
Sala de Aula), Viva Escola, CELEM e o projeto “Adolescente Aprendiz”. Este último com
demanda de todas as regiões de Cascavel.
11.1- ADOLESCENTE APRENDIZ
Este pretende atender alunos adolescentes que cumprem medidas sócio-
educativas. Estes alunos estagiam numa repartição pública e uma vez por semana
participam do curso de Qualificação Profissional neste colégio, nas quartas (manhã e
tarde) ou sextas feiras (manhã). São três turmas. Os alunos são oriundos de todas as
regiões de Cascavel e matriculados na rede pública de diversas escolas.
Estamos com a terceira turma de alunos. Das turmas que já concluíram o curso, a
grande maioria deles estão encaminhados ao mercado de trabalho, inclusive alguns foram
contatados nas empresas que haviam estagiado.
Desde que iniciou nesta escola em agosto de 2008 funciona regularmente de
acordo com as normas estabelecidas na escola.
11.2- ADAPTAÇÃO E FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR
Com relação ao processo de ensino e aprendizagem, será realizada a adaptação
curricular registrada nos Planos de Trabalho Docente visando atender aos alunos
conforme suas potencialidades. Caberá ao professor esse olhar particularizado e a
seleção das atividades, sob a orientação do profissional da Sala de Recurso ou PACA e
PASA.
O aluno não avaliado que apresentar dificuldade de aprendizagem acentuada e/ou
de conduta será encaminhado para avaliação no CRAPE - Centro Regional De Apoio
Pedagógico Especializado e se necessário solicitado a família acompanhamento médico e
psicológico.
A adaptação curricular é destinada a todo aluno independente da série que precise
de acompanhamento individualizado.
21
MARCO CONCEITUAL
12- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Este Projeto Político-Pedagógico se materializa como compromisso de cumprir a
função social deste estabelecimento de ensino, apontado juntamente com o Regimento
Escolar como sendo os documentos que direcionam e norteiam todo o processo ensino
aprendizagem e as suas correlações. Desta forma, este Projeto busca ressifignificar os
objetivos escolares, no sentido de uma “reorientação na política curricular com o intuito de
construir uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam iguais para todos” (DCE
2008 p.14).
Neste contexto, a escola não é considerada como espaço de reprodução e
redenção, mas sim, espaço de discussão e possibilidade de transformação da sociedade.
Assim, é função da escola, transformar as relações sociais através de uma compreensão
crítica do mundo, oferecendo condições para a emancipação, através da apropriação dos
conhecimentos historicamente produzidos.
Nesta compreensão, o coletivo de profissionais desta instituição encaminhará suas
atividades numa abordagem Materialista Histórico Dialética, num processo de formação
coletiva e de assimilação teórico metodológica, numa construção histórico crítica dos
conhecimentos, entendendo que “a escola existe, pois, para propiciar a aquisição dos
instrumentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado (ciência), bem como o próprio
acesso aos rudimentos desse saber” (Saviani 1992, p. 22).
O trabalho pedagógico realizado na escola se fundamenta na concepção de ensino
e aprendizagem que considera a historicidade como elemento norteador para a
compreensão do momento vivido, através de análise das relações do passado e futuro,
numa perspectiva dialética deste processo. Tal opção pedagógica se justifica devido o
compromisso filosófico da escola com a classe trabalhadora e a proposta de emancipação
da mesma.
A escola adota como opção pedagógica as teorias com base materialistas,
Pedagogia Progressista e Pedagogia Histórico Crítica, que respaldam a visão filosófica
encampada. Ambas concepções priorizam aspectos sociais, políticos e culturais, na
perspectiva de transformação social.
A teoria psicológica que mais se aproxima aos propósitos desta escola é a Sócio-
Histórica - Vygotsky, que considera as condições histórico sociais como fundamental para
a ampliação do conhecimento, valorizando as funções psicológicas superiores.
22
Este conhecimento se traduz através dos conteúdos explícitos na proposta
curricular de cada disciplina e aqui entendidos como a seleção de conhecimentos,
saberes próprios de cada ciência. E como reforça a Diretriz Curricular do Estado do
Paraná “devem ser tratados [...] de modo contextualizado, estabelecendo-se, entre eles,
relações interdisciplinares” (DCE 2008 p. 14). Desta maneira, os conteúdos são aqui
entendidos como:
O conjunto de conhecimentos, habilidades, hábitos, modos valorativos e atitudinais de atuação social, organizados pedagógica e didaticamente, tendo em vista a assimilação ativa e aplicação pelos alunos na sua prática de vida. Englobam, portando: conceitos, idéias, fatos, processos, princípios, leis científicas, regras; habilidades cognoscitivas, modos de atividade, métodos de compreensão e aplicação, hábitos de estudo, de trabalho e de convivência social; valores, convicções, atitudes. São expressos nos programas oficiais, nos livros didáticos, nos planos de ensino e de aula, nas atitudes e convicções do professor, nos exercícios, nos métodos e formas de organização do ensino” (Libâneo 1994, p. 128).
Para definir esta proposta de educação, apontamos as concepções de homem,
sociedade, educação, ensino, aprendizagem, trabalho, avaliação, escola e conhecimento,
que no nosso entendimento carregam o sentido político e filosófico do trabalho
pedagógico adotado, tendo em vista que é esta a forma que identifica a concepção
teórica, a visão de mundo assumida pela instituição. Passamos a refletir os conceitos de:
Homem: Considerado em sua omnilateralidade1. Com condições de apropriar-se dos
bens produzidos pelo coletivo social objetivando a emancipação. Visão de homem
pautada nas relações sociais, considerando a totalidade2 de suas relações.
Sociedade: considerando as relações sociais pautadas na democracia, na
solidariedade e na inclusão, com o objetivo de promover o bem comum.
Educação: Atitude intencional, organizada sob forma pedagógica que busca a
legitimação da prática histórica dos homens. Forma de trabalho que se especifica sob
forma mais ampla, no processo de humanização.
Ensino: Transmissão dos conhecimentos historicamente acumulados visando à
transformação e à emancipação do homem.
Aprendizagem: Ato de assimilar conhecimentos com capacidade de construção de
novos saberes.
1 Omnilateralidade conforme Gadotti, (2006) é a criação das potencialidades pelo próprio homem
dadas no trabalho. É o homem integral, livre da exploração e da alienação do seu trabalho.
2 Totalidade é a compreensão do conhecimento em suas múltiplas dimensões, contextualizado
historicamente e considerado na relação de classe.
23
Trabalho: Ação intencional do homem, modificando a si, a sociedade e a natureza,
criando novas necessidades, produzindo meios para satisfazê-las num processo de
humanização, resultado este, proveniente das relações sociais construídas ao longo da
história.
Avaliação: Compreendida como processo de construção do conhecimento,
possibilitando uma constante elaboração e reelaboração pedagógica para se atingir o
proposto nos objetivos preestabelecidos sem perder de vista a função social, com o
propósito de transformar a realidade, oportunizando de forma igualitária as condições
para a emancipação. Conforme aponta a diretriz a avaliação busca a
compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos. (DCE 2008 p. 31).
A avaliação da aprendizagem deve ter como princípio básico a constatação do
desenvolvimento intelectual do aluno. Trata-se pois, de perceber nos alunos, suas
fragilidades, seus avanços, intervindo e mediando concomitantemente ao processo
educativo onde a avaliação é
entendida como questão metodológica, de responsabilidade do professor, é
determinada pela perspectiva de investigar para intervir. A seleção de
conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de
avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de
instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas
oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento. Ao professor, cabe
acompanhar a aprendizagem dos seus alunos e o desenvolvimento dos
processos cognitivos.” (DCE 2008 p. 33).
Escola: Tem o papel de transformar as relações através do acesso aos
conhecimentos socialmente produzidos pelo conjunto da humanidade em busca da
emancipação humana. Instituição específica para a socialização do conhecimento
elaborado, local para a prática da ciência dada numa visão de totalidade, com o
desvelamento das contradições subjacentes do contexto social no saber sistematizado,
objetivando a construção de novos saberes. “Locus da educação sistematizada”. (Paro,
2002, p. 60)
Conhecimento: Conjunto de conceitos científicos construídos e acumulados
historicamente, decorrentes das necessidades humanas, num processo de lutas e
contradições. Desvelamento da realidade social, com vistas à totalidade das relações. Ato
de conhecer o produzido com capacidade de produzir o novo.
24
Estes conceitos determinam a necessidade de seleção e recorte dos conteúdos por
parte do professor, se dará a partir do currículo prescrito pela SEED, as Diretrizes
Curriculares do Estado do Paraná, numa prática pedagógica “fundamentada em
diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino, de aprendizagem
(internalização) e de avaliação que permitam aos professores e estudantes
conscientizarem-se da necessidade de “... Uma transformação emancipadora [...]” (DCE
2008 p. 15).
Assumimos o compromisso com a formação continuada, no sentido de estudar o
currículo, os conhecimentos específicos da disciplina, as formas de aprendizagem e as
relações que se estabelecem entre os sujeitos da educação. Buscamos o
aprofundamento do conhecimento que embasa as teorias que norteiam os princípios da
instituição. A Formação Continuada especifica-se no formato de Grupos de Estudos,
Reuniões Pedagógicas, Semanas Pedagógicas, Grupo de Trabalho em Rede e outros
Programas on line encaminhados pela SEED e outros órgãos.
13- META DA INSTITUIÇÃO
Transmitir o conhecimento científico historicamente acumulado a fim de colaborar
na formação integral do aluno, para que o mesmo seja capaz de transformar sua vida a
partir do meio social, buscando sua emancipação e possibilitando assim, intervir no
contexto social em que vive.
14- PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
A escola assume o desafio de trabalhar orientando-se pelos princípios
educacionais, buscando refletir e cuidar para que sejam garantidos conforme Art. 3º da
LDBEN 9394/96 e enfatizado no Regimento Escolar, também no seu Art. 3º.
I. igualdade de condições para o acesso, permanência e sucesso na escola, vedada qualquer forma de discriminação e segregação; II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III. gratuidade do ensino;
IV. valorização dos profissionais do ensino; V. gestão democrática e colegiada da escola; VI. garantia de uma educação básica e unitária (Brasil, 1996 p. )
Estes princípios orientam o processo de acesso, permanência e conclusão de sua
escolaridade bem como de todo processo de ensino e aprendizagem.
25
15. OBJETIVOS DO COLÉGIO
Os objetivos estabelecidos pelo Colégio Estadual Padre Carmelo Perrone Ensino
Fundamental, Médio e Profissional são os indicados pela Lei de Diretrizes e Base e pelas
Diretrizes Curriculares.
- Desenvolver o educando e assegurar a formação para o exercício da cidadania;
- Fornecer meios para que o aluno possa progredir no trabalho e
estudos posteriores, dentro dos princípios do trabalho educativo
- Fornecer ao aluno acesso à base comum nacional comum e a
parte diversificada, o que inclui as características regionais da sociedade, da cultura, da
economia e do cotidiano do mesmo.
- Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos,
o pleno domínio da leitura, do cálculo, da interpretação e síntese;
- Desenvolver um trabalho educativo pautado no princípio da
totalidade.
16. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÂO
16.1 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Para que consigamos realmente através do trabalho pedagógico escolar,
desenvolver no aluno uma consciência crítica, promover a emancipação, possibilitar a
interiorização e interpretação do conhecimento, desenvolvendo o senso cognitivo, social,
político e afetivo, a avaliação deve ser entendida como instrumento de ensino-
aprendizagem, onde o professor forma juízo para tomar decisões, para que os alunos
possam aprender mais e melhor.
Numa perspectiva crítica, a avaliação deverá ultrapassar a disciplina em si e
integrar o processo didático pedagógico no envolvimento com o currículo, metodologia,
conteúdos, aprendizagem e ensino. Entendida como processo, deverá possibilitar uma
constante elaboração e reelaboração pedagógica como um todo.
A escola entende a avaliação da aprendizagem como uma tarefa permanente do
trabalho escolar no sentido de acompanhar passo a passo o processo de ensino-
aprendizagem.
26
Através dos resultados obtidos no decorrer do processo, os mesmos são
comparados com os objetivos propostos, a fim de constatar o progresso, a dificuldade e
assim reorientar o trabalho escolar no que se refere aos aspectos metodológicos,
conteúdo e critérios, num processo diagnóstico articulado com uma avaliação contínua e
cumulativa e processual.
Sendo esta, contínua, cumulativa e processual e tendo como parâmetro a
exploração do ensinar e aprender tem-se como prioridade a superação das dificuldades
do ensino e da aprendizagem sempre tomando por referência a atuação do educando no
mundo o qual ele está inserido.
Desta forma, a ênfase é dada na aprendizagem e não na nota, portanto se faz
necessário conscientizar a comunidade escolar que a nota é consequência do
desempenho em sala de aula. Ou seja a avaliação pretende
acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas (LIMA, 2002 -Apud DCE 2008 p. 31).
Nesta proposta, a escola priorizará uma prática educacional em que o aluno é elemento
ativo no processo de aprendizagem; assim sendo o professor deve utilizar uma metodologia ativa
e participativa, munindo-se de diversos tipos de estratégias de ensino bem como:
problematização, debate, exposição, pesquisa, síntese, relatório, argumentação, experimentação,
trabalhos em grupo, dramatização, análise de filmes, desenho, construção de modelos, entrevista,
seminário, exercícios, exposição de trabalhos, entre outros.
16.1.1- FORMAS DE REGISTRO DAS AVALIAÇÕES
A avaliação do ensino e aprendizagem se organiza no que está na Lei 9394/96, na
Instrução 07/99 e no Regimento Escolar deste estabelecimento de Ensino.
Assim normatizada, estabelece registro de rendimento escolar de 0,0 a 10,0 (zero a
dez vírgula zero), num sistema bimestral onde a média exigida é 6,0 (seis vírgula zero).
No decorrer de cada período os pais ou responsáveis pelos alunos, recebem
juntamente com os mesmos o resultado bimestral para esclarecimento e
acompanhamento do rendimento de cada aluno em todas as disciplinas do Currículo. Este
resultado é repassado sob forma de notas que demonstram se o aluno está com
rendimento abaixo do especificado pela média. Consta ainda, neste boletim a frequência
em cada disciplina.
Os professores antes de preencher o canhoto e resultado no boletim, com a média
bimestral, participam do Pré Conselho e Conselho de Classe analisando este aluno como
27
um todo. Neste momento também são estabelecidas propostas de ação para superação
dos problemas levantados.
Considera-se, portanto que, mediante cada conteúdo avaliado com resultado
negativo ou inferior a média atribuída como satisfatória a este, deve ser oportunizado com
um novo momento para a aprendizagem e este deve ocorrer de forma “concomitante” ao
processo de ensino e aprendizagem.
Ressalta-se também a importância do Livro de Registro de Classe como um
“Documento” da escola e que nele esta contida toda a escrituração da vida escolar do
aluno, de acesso a todos. Para tanto, faz-se necessário que o documento – Livro de
Registro de Classe – seja elaborado com a maior clareza possível, sem qualquer
possibilidade de “rasuras” ou seja: sem auxílio de corretivos, colagens ou rabiscos. As
correções devem se apresentar sob forma de observações, em campos específicos ou
propícios.
Em se tratando dos resultados bimestrais, o professor repassará a Secretaria o
canhoto constando notas, freqüência, aulas previstas e aulas dadas, identificação da
disciplina, o bimestre, a turma e a assinatura do professor, ressaltando-se que em
hipótese alguma o canhoto pode ser rasurado.
16.1.2 - PERIODICIDADE DA AVALIAÇÃO
No que se refere às notas a avaliação acontecerá bimestralmente. Sendo que a
avaliação do processo ensino e aprendizagem ocorrerá durante todo o bimestre com a
exigência da recuperação paralela concomitante ao processo de ensino e aprendizagem.
A avaliação é imprescindível no processo de aprendizagem. Considerando que a
avaliação deve servir a aprendizagem, entende-se que seja processual continua,
participativa, diagnóstica e investigativa.
Entendemos que a media bimestral proporciona o tempo adequado para que haja a
interação entre professor e aluno, pois o professor poderá avaliar com mais precisão o
que o aluno sabe, os caminhos que já percorreu para alcançar o conhecimento
demonstrado, seu processo de construção, podendo potencializar, revelar suas
possibilidades de avanços, suas necessidades e o caminho a seguir.
A média bimestral também faz com que o aluno acompanhe seus resultados tanto
de conteúdo quanto de nota.
16.1.4 - MÉDIA BIMESTRAL
28
Definimos a organização do tempo escolar, em bimestres por entendermos que
este formato atende as especificidades da organização escolar desta comunidade.
Sendo que o Ensino Fundamental e o Profissionalizante integrado estão divididos
quatro bimestres e o Ensino Médio em blocos e o Ensino Profissionalizante Subsequente
em dois bimestres.
16.2 - RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Dentro do processo de ensino-aprendizagem, recuperar significa voltar, tentar de
novo, adquirir o que não aprendeu. Se o aluno não aprendeu, o ensino não produziu seus
efeitos, não havendo aqui qualquer utilidade em atribuir-se culpa ou responsabilidade a
uma das partes envolvidas. Para recobrar algo não aprendido, é preciso sair retomar os
conteúdos; inventar estratégias de busca, refletir sobre as causas, sobre o momento ou
circunstâncias que resultaram na não aprendizagem.
O conhecimento é o resultado de um complexo processo de modificação, de
reorganização e de construção realizado pelo aluno, a partir de propostas e intervenções
pedagógicas adequadas. Nesse sentido, a recuperação, para ser eficiente, deve estar
inserida no trabalho pedagógico, realizado no dia-a-dia escolar. Devem fazer parte da
sequência didática do planejamento de todos os professores. O compromisso da Escola
não é somente com o ensino, mas principalmente com a aprendizagem. O trabalho só
termina quando todos os recursos forem usados para que todos os alunos aprendam. A
recuperação deve ser entendida como uma das partes de todo o processo de ensino–
aprendizagem de uma escola que respeite a diversidade de características e de
necessidades de todos os alunos.
Levando em conta o que se entende por educação escolar e respeitando-se as
diferenças de aprendizagem dos alunos, a recuperação deve ser organizada
paralelamente e concomitante ao ensino, para atender aos problemas específicos de
aprendizagem dos alunos.
A recuperação, na educação escolar, prevista na LDB - Lei 9394/96- coloca o
assunto na letra "e" do inciso V do art. 24 - "obrigatoriedade de estudos de recuperação,
de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a
serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos".
O Colégio Padre Carmelo Perrone garante a todos os seus alunos oportunidades
de aprendizagem que possam promover continuamente avanços escolares. A
recuperação constitui parte integrante do processo de ensino e de aprendizagem e tem
29
como princípio básico o respeito à diversidade de características, de necessidades e de
ritmos de aprendizagem de cada aluno.
Ocorre de forma contínua e paralela, inserida no trabalho pedagógico realizado no
dia-a-dia da sala de aula e decorre da avaliação diagnóstica do desempenho do aluno,
constituindo intervenções imediatas durante todo o processo de ensino e aprendizagem,
dirigidas às dificuldades específicas, assim que estas forem constatadas. E se refere ao
conteúdo e a nota.
Os resultados obtidos nas atividades de recuperação paralela serão considerados
na análise do desempenho do aluno e incorporados às avaliações realizadas nas
atividades regulares, em sala de aula.
16.4- CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe (instância colegiada deliberativa), se propõe a avaliar o
processo de ensino e aprendizagem de forma coletiva e individual. Busca avaliar o
ensino, a aprendizagem e as condições dadas durante este processo.
Na escola organizamos este tempo em três fases o Pré Conselho individual, o
Conselho de Classe Coletivo e o Pós Conselho por turma.
Pré Conselho Organizado ao final de cada bimestre, pretende olhar cada aluno
individualmente. É realizado com cada professor na hora atividade e tem o objetivo de
levantar os problemas de disciplina, faltas e de aprendizagem. É elaborado um
relatório com as observações dos professores. Os problemas levantados serão
discutidos pela coletividade no conselho de classe.
Em algumas turmas acontece o Pré Conselho com professores, equipe e
alunos.
Conselho de Classe
Realizado no final do bimestre com o objetivo de levantar ações que possam
responder de maneira significativa aos problemas elencados no Pré Conselho. Neste
momento toda a escola, discute as ações e os encaminhamentos que serão dados no
próximo bimestre.
No Conselho Final se estabelece a discussão acerca da promoção ou retenção
dos alunos, tendo em vista o resultado escolar e as faltas. Esse resultado é publicado
30
para toda a comunidade escolar. Será aprovado o aluno que obtiver média igual ou
superior a seis e frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento.
O Conselho de Classe pode deliberar sobre a aprovação de alunos que não
obtiveram nota inferior a seis, quando considerarem que este aluno pode recuperar
estes conhecimentos na série posterior,mediante plano de recuperação de estudos.
Pós Conselho
O Pós Conselho acontece logo após a realização do Conselho de Classe e
pretende discutir individualmente os casos específicos e por turma os resultados
escolares. Será discutido com o aluno e com a família a produção do bimestre a que se
refere. Conforme os encaminhamentos tomados no Conselho de Classe os professores
farão a retomada do Plano de Trabalho Docente para as devidas alterações.
Ao final dos bimestres serão realizadas reuniões com os pais, coordenada pelos
professores para informação e diálogo acerca destes resultados. No último bimestre a
informação aos alunos e pais se dará por edital.
16.5- Avaliação Institucional
Conhecendo a necessidade e a importância da Avaliação como elemento presente
em todos os momentos e setores do ambiente educacional, a escola prevê a Avaliação
Institucional sob forma semestral. Esta Avaliação possibilita uma análise da escola como
um todo, evidenciando aspectos que a constituem, fornecendo dados de reflexão para
tomada de decisões.
Cumprindo com seu compromisso democrático, a Avaliação Institucional procura
envolver todos os setores da escola como participantes deste processo. A Direção
convida a todos para formarem uma Equipe que avalia todos os setores da escola, com a
participação da APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil.
17 – TEMÁTICAS: DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
17.1- ESTUDO SOBRE O ESTADO DO PARANÁ
31
A História não é feita de fatos isolados, é um processo contínuo e global. Temos
como objetivo da disciplina a formação da consciência de cidadania de modo a construir
no aluno, através da incorporação de atitudes, valores e comportamentos, a capacidade
de inserção e intervenção claras e conseqüentes em sua realidade.
A introdução de Estudos sobre o Paraná (Lei 13.381/01), a partir da 5ª série do
Ensino Fundamental é significativa nos sentido de permitir ao aluno conhecer sua
realidade local e situar-se como agente de sua própria história. Estes conteúdos de forma
seriada estarão contemplados na Proposta Pedagógica Curricular e no Plano de Trabalho
Docente de cada disciplina.
17.2- ESTUDOS SOBRE A CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA
Com a Implantação da Lei 10.639/03 e Lei 11.645/08, que torna obrigatório o
ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nos níveis Fundamental e Médio,
denota que a educação necessita de aprofundamento neste aspecto, propiciando tanto ao
educador como ao educando, momentos de estudos que venha a preencher as lacunas
existentes desde os primeiros textos da história nacional e da intelectualidade brasileira.
Nas últimas décadas os estudos historiográficos brasileiros sobre escravidão, têm
trazido novas contribuições para o entendimento da sociedade brasileira na qual se
manifestam as muitas faces da África.
Enfatizamos que este estudo se concretizara sob forma curricular abordadas sob a
forma de conteúdos e de forma contextualizada em todas as disciplinas da matriz
curricular.
17.3 - DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS
A educação Ambiental, Educação em Direitos humanos, Educação Fiscal,
Enfrentamento a Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Escola
Aberta, Saúde na Escola e Segurança Social e Atitude da SECJ fazem parte dos desafios
contemporâneos e serão trabalhados na proposta curricular de cada disciplina e no plano
de trabalho docente:
Desafios Educacionais Contemporâneos são demandas que possuem uma historicidade, por vezes fruto das contradições da sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e, por isso, prementes na sociedade contemporânea. São de relevância para a comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades de educandos e educadores. (Site www.diaadiaeducacao.pr.gov.br, 18/11/10 hora 8h30).
32
18 – COMPLEMENTAÇÃO CURRÍCULAR 18.1 PROGRAMA VIVA ESCOLA
O Programa Viva Escola é parte da complementação curricular, voltado para
atender alunos do Ensino Fundamental e Médio em situação de risco social e/ou com
dificuldade de aprendizagem com atividades no contraturno. É acompanhado pela Equipe
Pedagógica. Atualmente temos quatro projetos que estão em desenvolvimento na escola
sendo um de atletismo e futsal, um de ginástica, um de literatura (teatro e poesias) e um
de mídias (jornaleco). O projeto de atletismo é desenvolvido no Centro esportivo Ciro
Nardi no centro de Cascavel, os demais nas dependências da escola. Estão matriculados
77 alunos em 2010 nos quatro programas. Para 2011 está em avaliação no NRE também
um projeto de teatro.
Este programa tem contribuído para o desenvolvimento de habilidades e reforço de
conteúdos escolares programados nas atividades do programa Viva Escola. O programa
tem nos mostrado talentos que desconhecíamos.
18.2- CELEM
É um projeto de complementação curricular e visa atender a necessidade de oferta
de no mínimo duas línguas estrangeiras na escola obrigatoriamente, ainda visa
possibilitar acesso a alunos e toda comunidade a uma segunda língua. A escola
atualmente oferta os projetos CELEM um de Espanhol e outro de Francês, com
funcionamento no período vespertino e noturno.
Este estabelecimento de Ensino oferta Centro de Línguas Estrangeiras Moderna
(CELEM), no período noturno, tendo duas turmas de Espanhol e duas turmas de Francês.
A comunidade usufrui deste beneficio num total de 20% das vagas, sobre o número
máximo de alunos por turmas, estendendo-se também essa oferta a todos os professores
e funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções, um total de 10% das
vagas sobre o número máximo de alunos por turma, sendo a prioridade, 70%, destinada
aos alunos do Ensino Médio.
O CELEM é amparado pela Resolução nº 3977/2006 que normatiza e tem como
objetivo o desenvolvimento do ser humano quanto à compreensão de valores sociais e
aquisição de conhecimentos sobre outras culturas, utilizando-se dos mesmos no mundo
do trabalho, adequando-se assim as novas exigências da sociedade atual.
33
18.3- SALA DE APOIO
A intervenção pedagógica para atendimento de alunos de 5ª série do Ensino
Fundamental com defasagem de aprendizagem ocorre através da Sala de Apoio
Resolução nº 208/04-SEED. A Resolução vem atender a necessidade de dar
continuidade ao processo de democratização, universalização do ensino e garantir o
acesso a permanência e a aprendizagem efetiva dos alunos, e o processo de
flexibilização disposto na LDB nº 9394/96, segundo o qual cabe ao sistema de ensino
criar condições possíveis para que o direito à aprendizagem seja garantido ao aluno, além
de atender o Parecer do Conselho de Educação Básica nº 04/98-SEED; e a Deliberação
nº 07/99- CEE do Conselho Estadual de Educação.
Em decorrência a legislação, e a necessidade de atender os alunos que
apresentam defasagem na aprendizagem, o Colégio Estadual Padre Carmelo Perrone,
implementou uma ação pedagógica aos alunos da 5ª série para o enfrentamento dos
problemas relacionados ao ensino da Língua Portuguesa e Matemática, no que se refere
aos conteúdos de leitura, escrita e cálculo.
Neste contexto a Escola tem por função à transmissão e a socialização do
conhecimento como possibilidade concreta de superação das dificuldades individuais, tais
como o acesso à leitura e a escrita, como condição inicial para a conquista de sua
emancipação.
Perpassando pela legislação e pelo Projeto Político-Pedagógico da Escola, no que
se refere ao significado do processo de ensinar, aprender, aquisição da leitura, escrita,
oralidade e de desenvolvimento lógico na resolução de situações problemas cotidianos,
buscamos rever o processo ensino aprendizagem, e através das Salas de Apoio, com o
envolvimento, participação e corresponsabilidade da família. Além do apoio pedagógico é
oferecido acompanhamento por parte do professor – apoio, professor regente e equipe
pedagógica, através de avaliação descrição, com registros dos avanços no bimestre.
Os critérios utilizados para selecionar os alunos que necessitam participar da Sala
de Apoio são: o aluno deve estar efetivamente matriculado na 5ª série e apresentar
defasagem na aprendizagem e alunos reprovados e por consequência, acentuando as
distorções em relação à idade, série na Escola. O encaminhamento para a Sala de Apoio
é feito pelo professor de Matemática e Língua Portuguesa e precede de um diagnóstico
explicitando as dificuldades do aluno. Durante as intervenções realizadas pelos
professores da Sala de Apoio, realizam-se avaliações sistêmicas e periódicas, em
parceria com os demais professores e nas atividades inerentes ao Conselho de Classe.
34
Nesse sentido o Colégio Estadual Padre Carmelo Perrone busca a superação de
antigos paradigmas na busca concreta de um redimensionamento de nossa proposta de
ensinar e de aprender coletivamente, demarcando um momento importante na caminhada
para a efetiva possibilidade de um sistema educacional mais abrangente.
A Sala de Apoio Aprendizagem contribui para a diminuição do índice de repetência
e abandono escolar, atuando no processo de recuperação das defasagens apresentadas
nas disciplinas oferecidas em contraturno, duas vezes por semana. Tem como objetivo a
superação das dificuldades de aprendizagem, proporcionando disposição para o estudo,
melhorando assim a qualidade da educação da rede pública.
O programa Sala de Apoio à Aprendizagem atende até 15 alunos por turma,
possibilitando um atendimento individualizado e com brincadeiras, jogos, sob forma
lúdica, tornando atrativa a aprendizagem.
18.4- SALA DE RECURSOS
A Sala de Recursos, busca a inclusão de alunos Portadores de Necessidades
Educativas Especiais. Cabe destacar, neste aspecto a Instrução nº 005/04- SEED, que
estabelece critérios para o funcionamento desta, para o ensino fundamental de 5ª a 8ª
séries na área da Deficiência Mental e Distúrbios de Aprendizagem. É um serviço
especializado de natureza pedagógica que recupera, apóia e complementa o atendimento
educacional realizado em classe.
Os novos paradigmas e tendências da Educação Especial indicam que não basta
que o aluno esteja integrado, mas incluído, de forma qualitativa, respeitando as
individualidades e o ritmo de cada um deles enquanto sujeito de sua própria história e
vivência.
Diante dessa colocação podemos afirmar que o processo de inclusão significa
compreender as limitações para além da aparência e enfatizar que todo aluno tem direito
à educação. Contudo se faz necessário buscar formação continuada para professores,
equipe pedagógica para trabalhar com o aluno diferente.
O atendimento dar-se-á aos alunos regularmente matriculados no Ensino
Fundamental de 5ª a 8ª séries, egressos da Educação Especial ou aqueles que
apresentam problemas de aprendizagem com um atraso acadêmico significativo,
distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental que necessitam de apoio
especializado.
O cronograma de atendimento é elaborado pela professora da sala de recursos
que determinam os dias e horários de atendimento de cada aluno (ou grupos de alunos),
35
de acordo com suas necessidades, ocorre em dias alternados e em função do seu
período regular de aula, não ultrapassando duas horas diárias.
O acompanhamento pedagógico do aluno é registrado em relatório semestral
elaborado pela professora da Sala de Recursos. Tem formulário próprio expedido pela
SEED, são registros qualitativos dos avanços acadêmicos, podendo ser complementados
com dados que se fizerem necessários, a cópia desse relatório é arquivado na pasta
individual do aluno.
Semestralmente ocorre acompanhamento da prática docente e reavaliação
periódica dos processos de intervenção educativa, proposta para cada aluno, com a
finalidade de realizar ajustes ou modificação no processo de ensino de aprendizagem. O
aluno frequenta a Sala de Recursos o tempo necessário para superar as dificuldades e
obter êxito no processo de aprendizagem na Classe Comum.
O processo ensino aprendizagem dos alunos portadores de necessidades
educativas especiais é baseado em avaliação diagnóstica de natureza educacional, feita
de forma sistêmica e periódica, em parceria com os demais professores e nas atividades
inerentes aos Conselhos de Classe.
18.4.1- PROFESSOR PACA (Professor de Apoio a Comunicação Alternativa) e PASA
(Professor de Apoio em Sala de Aula)
As atribuições do professor PAS (Professor de Apoio a Sala de Aula) ou
PACA (Professor de Apoio a Comunicação Alternativa) que consiste em:
a) Ter conhecimento prévio e domínio dos conteúdos e temas a serem trabalhados
pelo professor da classe comum;
b) Participar do planejamento, junto ao professor da classe comum, orientando
quanto às adaptações que permitem ao aluno o acesso ao currículo, desde a remoção de
barreiras arquitetônicas até as modificações mais significativas na organização da sala de
aula, dos materiais e recursos pedagógicos utilizados pelo aluno e pelo professor;
c) Orientar o professor da Classe Comum no trabalho pedagógico a ser
desenvolvido com o aluno;
d) Promover a interação entre os alunos com deficiência física/neuromotora e os
demais alunos da escola;
e) Participar das atividades pedagógicas que envolvem o coletivo da Escola;
f) Viabilizar a participação efetiva do aluno nas diferentes situações de
aprendizagem e interação no contexto escolar e em atividades extraclasse;
36
g) Buscar diferentes formas de comunicação alternativas e suplementar que
facilitem ao aluno interagir no processo ensino aprendizagem.
A função básica deste profissional é acompanhar o aluno individualmente e ajudá-
lo nas tarefas diárias, sendo seu redator e relator quando necessário. Temos dois alunos
nestas condições, apresentam à síndrome de Asperger e problemas neuromotor (mesma
sala) estes são atendidos pela professora PACA, temos um aluno com a síndrome
Asperger (7ª série) que não tem atendimento individualizado, consegue acompanhar. E
ainda uma aluna (síndrome de Down) que não está sendo atendida por este programa por
estar no Ensino Médio, mas está aluna necessita de acompanhamento do professor PAS.
19- ESTRATÉGIAS DO COLÉGIO PARA ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE
Ao longo da história brasileira a família veio passando por transformações
importantes que se relacionam com o contexto sócio-econômico-político do país.
O dever da família com o processo de escolaridade e a importância da sua
presença no contexto escolar é publicamente reconhecido na legislação nacional e nas
diretrizes do Ministério da Educação aprovadas no decorrer dos anos 90, tais como:
Estatuto da Criança e do |Adolescente (Lei 8069/09) nos artigos 4º e 55.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), artigos 1º, 2º, 6ºe 12.
Plano Nacional da Educação (Lei 10172).
É notória a importância da família no processo ensino-aprendizagem desenvolvido
pelas escolas. Crianças que percebem uma afinidade entre suas famílias e a escola
tendem a se sentir mais seguras e a apresentar melhor desempenho nas atividades
acadêmicas. Com esse pensamento, o Colégio Estadual Padre Carmelo Perrone promove
vários encontros para que as famílias e a escola possam estreitar esse vinculo:
Reunião geral no início do ano letivo para repassar o Regimento Escolar,
atividades pedagógicas, sistema de avaliação, entre outros;
Reunião bimestral para repassar o rendimento escolar individual dos alunos;
Escola para pais onde são discutidos assuntos diversos, em parceria com
Universidades locais;
Reuniões com APMF e Conselho Escolar;
Assembléias para definir metas a serem alcançadas no ano letivo;
Reuniões individuais com familiares, educandos, educadores e equipe pedagógica
onde são discutidos e analisados os casos de defasagem de aprendizagem,
disciplina e faltas;
Festa junina;
37
Jantar da família;
Além desses encontros, o Colégio coloca-se aberto a todos que desejem discutir,
analisar e cooperar com o processo de ensino e aprendizagem.
20 - INSTÂNCIAS COLEGIADAS E A GESTÃO DEMOCRÁTICA
A escola prima por seu compromisso de trabalhar dentro do princípio da Gestão
Democrática e para efetuação desta temos as Instâncias Colegiadas, que são APMF
(pais, professores e funcionários), CONSELHO ESCOLAR (toda a comunidade) e o
GRÊMIO ESTUDANTIL (Alunos).
A escola não existe isoladamente, faz parte de um sistema público que tem a
responsabilidade de lhe dar sustentação para que possa cumprir sua função.
É responsabilidade de todos os segmentos sociais, adeptos de uma sociedade
democrática, exigir o cumprimento, pelo Estado, dos dispositivos legais referentes à
Educação. E é papel das comunidades locais participar nas decisões relativas aos rumos,
diretrizes e organização de suas escolas, como forma de garantir uma educação de
qualidade.
A comunidade escolar está sendo chamada a participar na tomada de decisões,
por várias razões. Uma delas é o próprio processo de democratização da sociedade,
ampliando os canais de participação. Outra razão é que a escola não está ilhada, mas
inserida numa comunidade concreta, cuja população tem expectativas e necessidades
específicas que ela precisa levar em conta. Desta forma, a escola finca raízes, vai
buscando soluções mais próprias, mais adequadas às necessidades e aspirações dos
alunos, de suas famílias e da comunidade a qual está inserida.
Num contexto de participação da comunidade se faz necessário ampliar os
espaços de autonomia e de discussões e com as instâncias colegiadas.
20.1- APMF – ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS
Associação de Pais, Mestres e Funcionários, e similares, - pessoa jurídica de
direito privado, é um órgão de representação dos pais e profissionais do estabelecimento,
não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo
remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo determinado
de dois anos.
38
Esta representação é eleita através de assembléia, com a convocação da
comunidade escolar por edital, atuando como fiscalizadora e participante de todas as
decisões escolares.
REPRESENTANTES DA APMF:
Idirceu Reffatti Presidente Edivaldo de Souza Vice Presidente Adelino Henkes 1º Tesoureiro Maria L. K. Pereira 1ª Secretária Terezinha M. de Freitas 2ª Secretária Wanderley Wzykovski Diretor Social Evaldo Martins Santana Diretor Cultural Paulo Santana Barboza Cons. Del. Fiscal – efetivo Elton Jesus de Araujo Cons. Del. Fiscal – efetivo Vera Helena G. Broggio Cons. Del. Fiscal – efetivo Claudia R. D. Vecchia Cons. Del. Fiscal – efetivo Helena P. Trevisan Cons. Del. Fiscal – efetivo Ricardo Nunes Cons. Del. Fiscal – efetivo Helina Vieira da Silva Cons. Del. Fiscal – efetivo Alfonso Isidoro Tomazi Cons. Del. Fiscal – efetivo Izolete B. Salvador Cons. Del. Fiscal – efetivo Maximino Manica Cons. Del. Fiscal – suplente Edegar Sacamori Cons. Del. Fiscal – suplente Ailton José da Silva Cons. Del. Fiscal - suplente
20.2- Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão deliberativo, consultivo, fiscalizador e mobilizador
do processo educacional. Atua nas áreas administrativa, pedagógica e financeira, tem
como objetivo garantir a qualidade de ensino.
É representado por todos os segmentos da comunidade escolar: Pais, Alunos,
Professores, Funcionários e o diretor da escola.
O Conselho Escolar possui estatuto próprio e foi homologado pelo Ato
Administrativo nº 102/08 e Parecer nº 04/08.
O Presidente do Conselho Escolar com o Presidente da APMF convocam a
comunidade escolar através de edital para a eleição da nova diretoria.
REPRESENTANTES DO CONSELHO ESCOLAR:
Mocimar de Souza – Direção – Presidente do conselho Marise Zanella – Repres. Eq. Pedag. – titular
39
Silvana Silacco - Repres. Eq. Pedag. – suplente Deises Liz Bonezi Tavares - Agente Educacional I – suplente Elisiane Rohde - Agente Educacional I. – suplente Irilda Rettman - Agente Educacional II – titular Cíntia Aparecida de Paula - Agente Educacional II – suplente Luciana A. B. Macarini - Repres. Prof. Ens. Fund. Reg. – titular Fábio Sauin Júnior - Repres. Prof. Ens. Fund. Reg. – suplente Gelssi M. M. Ferreira - Repres. Prof. Ens. Médio Reg. – titular Wanderley Wyzykowski - Repres. Prof. Ens. Médio Reg. – suplente Celaníria Vieira - Repres. Prof. Ens. Prof. – titular Márcio Henrique Soares - Repres. Ens. Prof. – suplente Bruno Vinícius B. Blodow - Repres. Alunos Ens. Fund. Reg. – titular Victória M. de O. Santos - Repres. Alunos Ens. Fund. Reg. – suplente Vinícius Marcato - Repres. Alunos Ens. Médio Reg. – titular Jackson C. Arruda - Repres. Alunos Ens. Fund. Reg. – suplente Lucas Gabriel Rizzotto - Repres. Alunos Ens. Prof. – titular Driele de Oliveira - Repres. Alunos Ens. Prof. – suplente Ângela Maria Vaz- Repres. Pais.Ens. Fund. Reg. – titular Noredina R. da Costa- Repres. Pais Ens. Fund. Reg. – suplente Elton de Jesus Araújo - Repres. Pais. Ens. Médio – titular Eliane Caon - Repres. Pais Ens. Médio – suplente Valdirene S. da S. Cordeiro- Repres. Pais. Ens. Prof Int. – titular Jaqueline G. dos Santos- Repres. Pais Ens. Prof Int. – suplente Antonio Padilha - Repres. Comunidade – titular Gilmar S. Gaitoski - Repres. Comunidade. – suplente
20.3- Grêmio Estudantil
A representação dos alunos é conferida ao Grêmio Estudantil, instância que
fortalece as aspirações interesses e ações do alunado. É o espaço de luta pelos direitos,
valorização do estudante como poder de decisão, favorecendo o desenvolvimento sócio
político.
Espaço de aprendizagem e implementação da cidadania em uma ação responsável
e democrática.
40
Esta instancia é de grande importância para a escola que acredita na participação
democrática, um grande passo para o desenvolvimento político dos alunos.
REPRESENTANTES DO GRÊMIO ESTUDANTIL:
Aline Kamilla Antunes - Presidente
Regiane Caroline Frutuoso – Vice Presidente
Jessica de Lara – Secretário Geral
Thales Dias – Vice Secretário
Mauricio Toneto – Tesoureiro Geral
Sara Ilci Caletti Pinto – 1º Tesoureiro
Cecília Hellesheim – Diretora Social
Jéssica Cristina - Diretora de Imprensa
Kimberlin Scherrer – Diretoria de Esportes e Lazer
Laryssa Nicolao – Diretor de Cultura e Diversidade
Izabela Schmitz – Diretoria de Saúde e Meio Ambiente
21- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO P.P.P.: PERIODICIDADE E INSTÂNCIAS
ENVOLVIDAS
Todas as ações da escola são planejadas e acompanhadas coletivamente, sendo
assim os encaminhamentos propostos no Projeto Político-Pedagógico são compromissos
de todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.
As ações da escola estão sempre sendo criadas e recriadas, por este motivo o
P.P.P. nunca está pronto e acabado ele requer um constante olhar crítico sobre a
organização das atividades escolares, que por sua vez é resultado do esforço conjunto.
Sendo construído nesta concepção, o Projeto Político-Pedagógico retrata a
identidade da escola, ou seja, tudo o que nela acontece, sua elaboração e
acompanhamento é feito com a ampla participação da: direção, corpo docente, equipe
pedagógica, funcionários, pais, alunos e Equipe do Núcleo Regional de Ensino.
A avaliação é um ato dinâmico, que qualifica as ações do trabalho escolar cotidiano
proporcionando uma análise e possíveis encaminhamentos. Feita a análise à comunidade
escolar busca alternativas reais de solução que estejam a contento do coletivo escolar.
41
Se o P.P.P. é a própria escola, se este retrata um caminhar planejado, este deve
ser repensado sempre que surgirem dúvidas quanto a sua aplicabilidade, ou o que ainda
pode ser melhorado e aperfeiçoado.
O PPP será avaliado semestralmente com todo o coletivo da escola.
22- PROJETOS E AÇÕES DESENVOLVIDAS
22.1 – Os Oito Jeitos de Mudar o Carmelo
Este projeto nasceu das discussões em conjunto com as idéias repassadas pela
FIESP tendo origem nos apontamentos da UNESCO sobre os Oito Jeitos de Mudar o
Mundo.
É perfil desta escola o trabalho com o meio ambiente. São desenvolvidos projetos
neste objetivo a mais de dez anos, justificando a junção da proposta do Colégio com os
encaminhamentos da UNESCO. O projeto Os Oito Jeitos de Mudar o Carmelo se
caracteriza pela conscientização e participação do alunado, partindo de suas sugestões
sobre como efetivar as ações que envolvem as questões referentes ao meio ambiente.
O objetivo deste projeto é, de forma gradual, mudar consciências e atitudes no
contexto da escola, para concomitantemente ocorrer transformações nos outros
ambientes de vivência do aluno.
22.2- Agenda 21 Escolar
A Agenda 21 – Escolar é uma proposta proveniente da Agenda 21 Global,
resultado da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento,
ocorrida no Rio de Janeiro em 1992. Representa um documento fruto do consenso
alcançado pela comunidade internacional a respeito de questões ambientais, sócio-
econômicas e culturais.
Sendo a escola um lugar de possibilidades, justifica-se tratar deste assunto que
versa sobre desenvolvimento sustentável em sua totalidade e abrangência. É objetivo
atingir a consciência ambiental, resgatando valores éticos buscando mudanças de
atitudes e comportamento a curto, médio e longo prazo, conforme a tomada de
conscientização. Desta forma, a escola posiciona-se como mediadora nas mudanças e
42
transformações de toda comunidade, quando exerce influência através dos alunos em
seus familiares e população no entorno da instituição.
Assim sendo, como ação, a escola posicionou-se em sensibilizar, manter a
limpeza, plantar e cuidar de árvores em locais necessários, separar o lixo.
Desta maneira, procurou-se efetivar estas propostas, através de Projetos em
disciplinas afins, orientado pelas ações apontadas nas ações “oito jeito de mudar o
mundo”.
Portanto, a escola insere esta abordagem temática como propósito para uma
continuidade de estudos e ações estendida por tempo indeterminado, mesmo que
passível de reconstruções, adaptações e/ou outras formas metodológicas primando por
não se distanciar do objetivo central:
- A qualidade e a preservação da vida no Planeta, assunto necessário e urgente
em todas as instâncias, principalmente nas instituições educacionais.
22.3- ExpoCarmelo
É uma feira anual realizada em duas etapas, sendo uma cultural no primeiro
semestre coordenada pela equipe pedagógica e uma técnica coordenada pelos cursos
Técnicos: Administração, Informática e Secretariado.
Objetiva experimentar as formas de organização de uma feira. Pretende-se que
esta se torne um evento anual, que envolva toda a comunidade local, disponibilizando
espaço para divulgação, venda, compra, troca, apresentações artísticas e culturais. A
feira não tem fins lucrativos para a escola.
MARCO OPERACIONAL
Plano de Ação: Colégio Estadual Padre Carmelo Perrone - 2011.
Tópicos discutidos Desafios Ações da escola em 2011
Período Responsável
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
- Fortalecimento e reavaliação do PPP; -Dois pedagogos para as 5ªs séries.
-Acompanhamento das 5ªs séries; -Acompanhamento dos resultados; -Organizar momentos, nas reuniões pedagógicas, para estudo do PPP.
1º e 2º semestres de 2011
Equipe Pedagógica, Professores e Funcionários
REGIMENTO - Faltas; - Estudar o Regimento Durante Professor,
43
ESCOLAR
- Continuidade das discussões
Escolar nas reuniões pedagógicas e formações continuadas; - Projeto de ações educativas, com parcerias, para atendimento aos alunos que não desenvolvem atividades em sala de aula e acompanhamento dos resultados; - No caso do aluno recorrer do resultado final, a escola apresentará relatório com base nos registros referente ao ano letivo. -Informar aos professores e funcionários através laboratório de informática assuntos pedagógicos; -Trabalhar o Regulamento Interno com todos os alunos (colagem no caderno e banner);
todo o ano letivo e resultado final;
equipe e funcionários.
INSTÂNCIAS COLEGIADAS: GRÊMIO ESTUDANTIL/ APMF/ CONSELHO ESCOLAR/
- Grêmio Estudantil: acompanhar; - APMF: Ausência no processo pedagógico; - Conselho Escolar: Divulgar as datas das reuniões e as decisões tomadas;
- Acompanhamento do Grêmio; - Convocação da APMF para as reuniões pedagógicas; - Convocar o Conselho Escolar para assuntos administrativos e pedagógicos; -Implementar a participação efetiva dos membros do Conselho Escolar, com reuniões mensais.
Anualmente
Direção, Equipe e Professores.
ENTIDADES EXTERNAS
- espaço para a realização do projeto;
- Projetos de oficinas no contraturno; - Parcerias com as universidades (canto coral, basquete, vôlei); - Participação em
Ano letivo Direção e Equipe
44
cursos oferecidos por outras instituições (em contraturno ou hora-atividade).
CUMPRIMENTO DO CALENDARIO ESCOLAR DIAS LETIVOS E HORAS-AULA E COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR
- Não houve problemas.
- Envolver todos nas discussões acerca do calendário;
Anualmente
Secretaria, Equipe, Direção e Professores
RELAÇÃO ESCOLA-COMUNIDADE
- Participação quando convocados e para informação e acompanhamento.
- Formação continuada; - Seminários; - reuniões de professores com entrega dos resultados.
Anualmente
Professores, Direção, Equipe e Funcionários.
PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR/ PLANO DE TRABALHO DOCENTE
- Professor: entregar seu plano; - A leitura e discussão do PTD com o professor. -Reunião por disciplina e/ou área, para elaboração do documento. - Hora-atividade.
- Encontros para troca de experiências por disciplinas; - Análise de conteúdos essenciais para o desenvolvimento do aluno; - Priorizar a elaboração coletiva, elencando o rol de conteúdos; - Avaliação do PPC.
Anualmente
Professores, Equipe e Direção
AVALIAÇÃO ESCOLAR
-Avaliação: alunos que se recusam a produzir; - Falta de estudo em casa; -A recuperação paralela.
- A nota será bimestral de 0,0 a 10,0. - Discussão coletiva do processo de avaliação como um todo com ênfase na assimilação do conteúdo; - Estudar o RE.
Anualmente
Equipe, Direção, Professores e Funcionários.
CONSELHO DE CLASSE
- Presença de alunos no conselho; -Conselho de classe bimestral por turma.
- Levantamento de diagnóstico no pré conselho; - Projetos de recuperação de conteúdos com acompanhamento pedagógico discutido e decidido no CC (Professores com acompanhamento da Equipe Pedagógica);
Anualmente
Professores, Equipe, Direção e Secretaria.
45
- Reavaliação e registro após canhotos após recuperação.
HORA-ATIVIDADE
- Publicizar no mural o cronograma de hora-atividade.
- Fazer o cronograma de hora-atividade; - Estabelecer as atividades com atendimento aos pais e alunos; - Estudos e diálogo com a equipe;
Anualmente
Direção, Equipe e Professor
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
- Recuperação paralela; - Registrar de forma clara como se procede a recuperação paralela.
- Revisão dos conteúdos não assimilados com intervenção do professor; - Normatização da forma de registro e da ação pedagógica conforme RE;
Anualmente
Professor, Equipe e Direção.
ACOMPANHAMENTO DOS RESULTADOS
-Levantar as dificuldades e saná-las imediatamente; -Levantamento dos resultados positivos dos alunos.
- Fazer o levantamento e acompanhamento desde o 1º bimestre - no 3º bimestre do Fundamental e ensino profissionalizante, levantar os alunos em situação de reprovação (aproveitamento e faltas) para tomar as medidas cabíveis. - no 2º bimestre do Ensino médio em blocos e ensino profissionalizante subsequente, levantar os alunos em situação de reprovação (aproveitamento e faltas) para tomar as medidas cabíveis.
Ano letivo Equipe, Professores Direção
SALA DE APOIO/SALA DE RECURSOS
- Alunos faltosos;
- Ficha de encaminhamento para o professor da Sala de Apoio; - Assessoramento dos professores de Ed. Física para desenvolver habilidades de atenção e concentração (Ex.: Xadrez), auto estima
Final dos bimestres
Professor de apoio e Equipe
46
(dinâmicas); - Acompanhamento da equipe junto às turmas para diminuir as faltas. -Divulgar através do e-mail resultados, listagens dos alunos, etc.
REGISTRO E ACOMPANHAMENTO DE ALUNOS INCLUIDOS
- Fichas de acompanhamento da escola de origem; - Falta de informação e formação do professor regente;
- Solicitação da ficha no ato da matrícula; - Levantamento das dificuldades apresentadas pelos alunos e repasse aos professores; - Encaminhamento para os programas.
Anualmente
Professor sala de recurso, professores e equipe
REUNIÕES PEDAGOGICAS/ SEMANAS PEDAGOGICAS
- Reunir e manter reunido todo o grupo; - garantir o tempo exclusivamente para o estudo; -Permanência do professor no local de estudo.
- Divulgar com antecedência o tema e as datas; -Estabelecer coletivamente os temas mais desafiadores para as discussões.
Anualmente
Professores, Equipe e Direção
ENFRENTAMENTO À EVASÃO E AS FALTAS
- Alunos faltosos que não são encontrados nos endereços fornecidos; -Alunos encaminhados ao CT que não retornam; - Convencimento do aluno e da família sobre a importância de frequentar as aulas regularmente; -Ajustar ventilação ao ginásio de esportes, com a proposta de eliminar o barulho.
- Buscar os alunos o quanto antes; -Incentivo de todos para com o aluno que retornou no sentido de que o mesmo permaneça; - Retomar as avaliações;
Anualmente
Professores, Equipe e Funcionários
SIMPOSIOS/SEMINARIOS/ENCONTROS/ CURSOS
- Divulgação a todos.
- Criar um painel com os eventos e nome dos partipantes na sala dos professores;
Ano letivo Funcionários, Professores, Equipe e Direção.
47
- Envio por e-mail das comunicações.
PROJETOS ESPECIFICOS DA ESCOLA “OS OITO JEITOS DE MUDAR O CARMELO”
- Articular todas as ações em um projeto;
- Divulgar os 8 jeitos de mudar o Carmelo e articular este com os demais projetos disciplinas: - Expo Carmelo semestral; - Semana cultural - Apresentações culturais (teatro, sarau de poesias, esportes, etc.) ;
Ano letivo Professores, Equipe Direção
DESAFIOS EDUCACIONAIS CNTEMPORANEOS: EDUCAÇÃO AMBIENTAL, SEXUALIDADE, ENFRENTAMENTO A VIOLENCIA NAS ESCOLAS, PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS, EDUCAÇÃO FISCAL, HISTORIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA
- Trabalhar os conteúdos de forma articulada à disciplina
- Disseminar as ações que os professores realizam; - Trabalhar interdisciplinarmente; - Fazer constar no PPC e no PTD; -Apresentações (atividades cívicas, temas contemporâneos, etc),
Ano letivo Professores, Equipe, Direção, Funcionários e Alunos.
MATERIAIS E AMBIENTE
- Ampliação do sistema de câmeras para acompanhamento do movimento escolar; -Desenvolver sistema de comunicação interna (rádio).
- Permanecer com a coordenação de apoio para que os professores possam pegar os materiais com mais facilidade e devolvê-los; -Acompanhar e intervir quando perceber alguma ação diferente no vídeo.
Anualmente
Funcionários, Direção, Professores e Equipe.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARANÁ. Diretrizes Curriculares Estaduais do Estado do Paraná. SEED, 2008.
48
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. – (Coleção magistério. 2º Grau. Série formação do professor). SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica:primeiras aproximações. 3 ed.- São Paulo: Cortez:Autores Asssociados, 1992. – (coleção polêmicas do nosso tempo; v.40). PARO, V. H.. Adminstração escolar e qualidade de ensino: o que os pais e responsáveis tem a ver com isso? Bastos Joaõ Baptista (Org), Gestão democrática. 3 ed. RJ:DP&A,2002. BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. publicação APP Sindicato –CUT-CNTE em Defesa da Escola Pública1997. GADOTTI, Moacir. Concepção dialética da educação: um estudo introdutório. 15ª edição – São Paulo: Cortez, 2006. http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=163