Projeto Político Pedagógico - Parte I - Versão FULL
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PREFEITURA MUNICIPAL DE NATAL SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SETOR DE GESTÃO ESCOLAR ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR LUIZ MARANHÃO FILHO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR LUIZ MARANHÃO FILHO
Bairro de Cidade Nova /1978
Escola Municipal Professor Luiz Maranhão Filho / 2011
EQUIPE ORGANIZADORA
01. Adilson Alves Bezerra (Coordenador Pedagógico – Matutino) 02. Alba Emerenciano Flor (Coordenadora Pedagógica - Vespertino) 03. Célia Maria de Oliveira Fideles (Coordenadora Pedagógica – Matutino) 04. Carlos Alberto de Albuquerque Gonçalves (Coordenador Pedagógico – Vespertino) 05. Edna Lúcia Rodrigues de Miranda (Coordenadora Pedagógica – Vespertino) 06. Edson da Silva Lima (Diretor) 07. Elizabete Sucar dos Anjos (Coordenadora Pedagógica – Noturno) 08. Maria Socorro Vieira da Silva (Vice-Diretora) 09. Marlene Batista de Souza Maia (Coordenadora Pedagógica – Matutino) 10. Natanael Francisco dos Santos (Inspetor Escolar) 11. Eder Carlos de Oliveira Nogueira (Assistente Administrativo) 12. rofessores da Escola 13. Funcionários da Escola 14. Representantes de Pais e Alunos.
Natal/RN, 26 de novembro de 2011.
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Passamos anos demais, horas demais, para aprender coisas demais, que não são tão importantes, de uma forma pouco interessante, com resultados medíocres. E passamos pouco tempo no que é importante, significativo, que nos ajuda a aprender para toda a vida. Edgar Morin
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SUMÁRIO
01. JUSTIFICATIVA............................................................................................................................................04
02. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA.................................................................................................08
2.1. Nome da Instituição.....................................................................................................................................08
2.2. Endereço Completo.....................................................................................................................................08
2.3. Telefone/Fax................................................................................................................................................08
2.4. Data de Criação da Escola.........................................................................................................................08
2.5. Níveis de Ensino/Modalidades oferecidas em 2011...................................................................................08
2.6. Turnos de Funcionamento..........................................................................................................................08
03. CARACTERIZAÇÃO DO BAIRRO...............................................................................................................09
04. CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICA DA ESCOLA..........................................................................................39
4.1. Decreto de Autorização e Funcionamento..................................................................................................39
4.2. Sobre o Patrono...........................................................................................................................................44
4.3. Sobre os Gestores da Escola......................................................................................................................47
4.3.1. Maria José Leandro de Melo (Diretora) e Francisca Gomes Pinheiro (Vice-Diretora) ..........................47
4.3.2. Francisca Gomes Pinheiro (Diretora), Paulo Rogério da Costa (Vice-Diretor) e Maria Eunice de Carvalho
Tavares (Vice-Diretora) ......................................................................................................................................57
4.3.3. Francisco de Assis Paulo (Diretor) e Maria José dos Santos (Vice-Diretora) .........................................62
4.3.4. Francisco de Assis Paulo (Diretor) e Kátia Suely Rocha Bezerra (Vice-Diretora) .................................64
4.3.5. Edson da Silva Lima (Diretor) e Maria do Socorro Vieira da Silva (Vice-Diretora) .................................81
05. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA EM 2011..............................................................................................107
5.1. Caracterização dos Alunos........................................................................................................................107
5.2. Infra-Estrutura da Escola...........................................................................................................................107
5.3. Equipe de Professores e Funcionários.....................................................................................................111
5.4. Dados oficiais relacionados à avaliação da escola (IDEB) ......................................................................118
06. DADOS DE MATRÍCULAS/APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO/TRANSFERÊNCIA/ABANDONO NO ÚLTIMOS
CINCO ANOS (2006-2010) ..............................................................................................................................119
6.1. Dados de Matrículas nos últimos cinco anos.............................................................................................119
6.2. Ano Letivo de 2006....................................................................................................................................120
6.3. Ano Letivo de 2007....................................................................................................................................127
6.4. Ano Letivo de 2008....................................................................................................................................134
6.5. Ano Letivo de 2009....................................................................................................................................141
6.6. Ano Letivo de 2010....................................................................................................................................149
6.7. Resumo da Situação Geral dos Turnos nos Últimos Cinco Anos.............................................................160
6.8. Tabelas de Resultados Gerais ao Longo dos Últimos Cinco Anos - Por Turno e Geral........................161
07. RESULTADO DA PESQUISA REALIZADA COM O CORPO DOCENTE.................................................169
08. RESULTADO DA PESQUISA REALIZADA COM OS FUNCIONÁRIOS...................................................194
09. RESULTADO DA PESQUISA REALIZADA COM O CORPO DISCENTE.................................................218
10. PROJETO "MAIS EDUCAÇÃO".................................................................................................................239
11. A SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS.........................................................................................255
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01. Justificativa
A sociedade contemporânea tem passado por expressivas transformações de caráter
social, religioso, político e econômico. Essas transformações originam-se nos pressupostos
neoliberais e na globalização da economia que têm norteado as políticas governamentais nas
últimas décadas.
Nesse contexto, surgem alguns questionamentos junto aos educadores e demais
agentes escolares: Qual o papel social da escola neste novo contexto? Qual a melhor forma de
organização do trabalho pedagógico? Qual a concepção de mundo, homem, sociedade,
educação, cidadão, conhecimento e currículo a escola apresenta?
Diante destas e outras indagações, podemos afirmar que a escola é co-responsável pela
promoção do desenvolvimento do cidadão. Então, cabe a ela definir-se pelo tipo de cidadão
que deseja formar, de acordo com a sua visão de sociedade e mundo. Cabe-lhe também a
incumbência de definir as mudanças que julgar necessário objetivando alcançar êxito no
processo de ensino e aprendizagem.
Daí porque pensar o Projeto Político Pedagógico de uma instituição é, portanto, pensar
na construção de sua identidade, o que implica elaborar uma análise coletiva tanto de sua
história quanto das diretrizes intencionais que serão postuladas no documento.
Nesse diapasão, o Projeto Político Pedagógico contribuirá reordenando toda a estrutura
pedagógica inserida nesta Unidade de Ensino, através de um direcionamento e uma ação
eminentemente intencional.
Assim sendo, compreendemos que a elaboração e consolidação do referido documento
torna-se imprescindível, pois os resultados alcançados por esta Unidade de Ensino, através da
publicação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) nos anos de 2005, 2007
e 2009, apontam para a necessidade de reordenar as ações administrativas e pedagógicas da
escola.
A título de informação, a escola participou das três últimas avaliações da Prova Brasil,
contudo, constatou-se que a escola vem obtendo resultados abaixo da meta projetada pelo
governo federal.
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Sobre este aspecto, é importante ressaltar que, em se tratando de resultados obtidos
nos anos iniciais, a escola em 2005 obteve a pontuação de 3,1. No ano de 2007 obteve 3,3 e
em 2009 alcançou 2,8. Esta pontuação alcançada em 2009 contribuiu para que a escola não
alcançasse a meta projetada pelo governo federal que consistia em 3,3, ficando entre as
escolas da rede municipal de Natal com menor pontuação.
Não diferentemente, ao analisarmos os resultados alcançados nos anos finais do ensino
fundamental observamos mais uma vez que a escola vem, freqüentemente, permanecendo
abaixo da média nacional e municipal, não alcançando, inclusive, a meta projetada pelo
governo federal. A título de informação, no ano de 2005 a escola obteve 3,4. Já em 2009, a
escola alcançou a pontuação de 2,2, no entanto, a média projetada pelo governo federal para
este último ano consistia em 3,6.
Soma-se ainda que os índices de evasão e repetência tem sido caracterizados como
elevados nesta Unidade de Ensino. Nos últimos cinco anos a escola obteve percentuais
elevados de alunos reprovados.
Estes resultados apontam para a necessidade de que esta escola estabeleça ações mais
significativas com vista a superação e/ou amenização dos índices de evasão e repetência
escolar no próprio Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) nos últimos três anos, tendo
como meta principal a melhoria no processo de ensino e aprendizagem.
Sobre este aspecto, é importante também mencionar que as ações definidas no Plano
de Desenvolvimento da Escola sinalizam para uma melhoria no processo de ensino e
aprendizagem, contudo, ainda de forma incipiente. Por este motivo, acreditamos que a
elaboração, implementação e consolidação deste Projeto contribuirá de forma mais significativa
para que a escola ofereça um ensino de qualidade e, conseqüentemente, possa obter
melhores resultados nas avaliações externas e internas.
Assim, o Projeto Político Pedagógico será nesta proposta compreendido como o fruto da
interação entre os objetivos educacionais e as prioridades estabelecidas pela coletividade desta
comunidade. Será, antes de tudo, uma proposta que exigirá comprometimento de todos os
envolvidos no processo educativo: equipe gestora, professores, funcionários, alunos, pais e a
comunidade como um todo.
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Além de compreender que a concepção do Projeto Político Pedagógico poderá contribuir
para ressignificar o cotidiano escolar desta unidade de ensino, não podemos também deixar de
pontuar que a proposta pedagógica também está prevista, inclusive, na Constituição Federal de
1988, em seu Art. 206, quando estabelece que as escolas deverão organizar-se na forma de
gestão democrática.
Da mesma forma, a própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9.394/96
assegura, em seu Art. 3º, a organização do ensino na forma de gestão democrática.
Soma-se ainda que no art. 17 a LDB expressou que:
Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público.
É nesta dimensão que compreendemos que o Projeto Político Pedagógico contribuirá
para que esta autonomia administrativa, pedagógica e financeira se concretize.
Finalmente, é importante pontuar ainda que a legislação municipal, através da Lei
Complementar nº. 087/2008, assegurou em seu Art. 1°:
A gestão democrática das escolas da rede pública municipal pressupõe a autonomia Político-Pedagógica, Administrativa, Financeira e Patrimonial por meio da administração descentralizada e do gerenciamento de recursos financeiros com a participação da comunidade escolar.
Nesse sentido, o Projeto Político Pedagógico (PPP) não será compreendido
exclusivamente como um conjunto de planos e projetos de professores e coordenadores, nem
somente como um documento que trata das diretrizes pedagógicas da instituição educativa
movida pela exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ao contrário, o PPP,
será compreendido como um documento que, de fato, reflete a realidade da escola, situada em
um contexto bem mais amplo. Logo, trata-se de um instrumento que permitirá clarificar a ação
educativa da instituição educacional em sua totalidade.
Assim sendo, o objetivo principal da elaboração deste documento não está ligado
apenas às exigências legais ou aos aspectos ligados ao cumprimento de sua formalização
textual, mas sim, à possibilidade de obtenção de melhores resultados no ensino e
aprendizagem, uma vez que a PPP somente se constituirá em referência para as ações
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educativas se os sujeitos da comunidade escolar se reconhecerem nela, para referendá-la
como tal. Daí ter nascido como fruto de discussões coletivas e do empenho de uma equipe
envolvida em sua elaboração.
Portanto, o termo PPP neste documento será compreendido na dimensão política e
pedagógica, pois na primeira dimensão compreendemos que todo projeto possui uma
intencionalidade que está articulada com um projeto histórico social. Por sua vez, na segunda
dimensão compreendemos que nesta reside há possibilidade concreta da escola desenvolver
ações educativas, além de cumprir seus propósitos e sua intencionalidade a nível municipal.
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02. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
2.1. Nome da Instituição: Escola Municipal Professor Luiz Maranhão Filho
2.2. Endereço Completo: Av. Solange Nunes do Nascimento, nº 239 - Cidade
Nova, Natal/RN - CEP 59.072-500
2.3. Telefone/Fax: (0xx84) 3232-4775
2.4. Data da Criação da Escola: 06 de dezembro de 1988, através do Decreto n.º
3.825, de 06 de dezembro de 1988 e publicado a autorização de funcionamento,
através da Portaria n.º 78/96, de 13 de fevereiro de 1996, através do Diário Oficial
do Estado, de 17 de fevereiro de 1996.
2.5. Níveis de Ensino/Modalidade Oferecidos em 2011: Ensino Fundamental (4º
ao 9º Ano) e EJA (Nível III e IV)
2.6. Turnos de Funcionamento: Matutino, Vespertino e Noturno.
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03. CARACTERIZAÇÃO DO BAIRRO
As terras do atual bairro de Cidade Nova (Natal/RN) eram um grande terreno que foi
dividido e vendido em pequenos lotes. Surgiu a partir da década de 1960 quando, em suas
vizinhanças, o povoamento já vinha ocorrendo com a construção e ocupação do bairro de
Cidade da Esperança.
Oficialmente, o bairro de Cidade Nova foi fundado em 1969 e caracterizou-se por possuir
uma comunidade tranqüila e um povo ordeiro. De acordo com Silva (1994, p. 6) a população
residente neste bairro era carente:
... era composta por pessoas que não tinham qualificação profissional. Poucos eram aqueles que tinham uma profissão definida, como pedreiros, carpinteiros, armadores, etc. Naquela época, poucas casas eram de tijolos, a sua maioria era de adobe, madeira a pique e palha, zinco ou papelão.
Silva (1994, p. 7) ressalta ainda que:
O bairro de Cidade Nova possuía apenas duas entradas, uma pela linha férrea, a qual só se passava a pé, a outra pelo morro, hoje denominada Av. Solange Nunes do Nascimento (antiga Av. Central), cuja largura só permitia passar um automóvel e se fosse Jeep, pois um outro tipo de veículo dificilmente conseguiria passar, devido à grande quantidade de areia existente naquela área.
Neste período era possível contar o número de família existente no bairro, tais como:
Manuel do Morro, Cícero da Cacimba, Maria Frutuoso, Chico Garra, Severino, Ascendino,
dentre outros.
Foi a partir de 1971, que começaram os primeiros movimentos objetivando melhorar a
vida da população no bairro. Dois moradores foram fundamentais para que as primeiras ações
ocorressem na comunidade. O sr. José Pascoal de Lima, morador de Cidade da Esperança,
passou a se interessar pelos problemas locais. Da mesma forma, o Padre Tarcísio Pereira
também lutou pelos interesses da comunidade.
Um outro morador fundamental foi José Cícero Bezerra. Ao observar a luta da
comunidade em busca pela primeira escola no bairro disponibilizou e emprestou parte do seu
terreno para que houvesse a construção. Após construída, e por decisão unânime dos
moradores, passou a chamar-se Escola Santa Lúcia, localizada na Rua Ivo Furtado. Naquele
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época durante o turno diurno a escola oferecia turmas da 1ª a 4ª séries do 1º grau e à noite
oferecia as turmas do Mobral, tendo como professoras Maria José e Maria de Lourdes. Vale
ressaltar que, atualmente, o Centro São José, fica no local onde funcionava a Escola Santa
Lúcia, conforme foto abaixo:
2011
2011
Sobre esta escola, Silva ressalta ainda (1994, p. 7)
Após as aulas, todas as noites, os alunos saíam em comitiva para acompanhá-las até suas residências, localizadas na Cidade da Esperança. Esse procedimento devia-se, não só ao apego que todos tinham por elas, mas também porque a escuridão do caminho não recomendava que as deixassem ir sozinhas.
A segunda escola do bairro organizada oficialmente no dia 1º de maio de 1984 foi a
Escola Estadual União do Povo de Cidade Nova. Sobre este aspecto é importante esclarecer
que a própria comunidade escolheu o nome da escola que entrou em conflito com a própria
Secretaria Estadual de Educação, a qual afirmava ser nome de escola de samba. Observe as
fotos da Escola Estadual União do Povo de Cidade Nova:
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1984
Escola União do Povo de Cidade Nova 2011
Ainda no ano de 1971, por iniciativa da Prefeitura Municipal de Natal, através de
autorização do prefeito Ubiratan Pereira Galvão, foi instalado neste bairro o forno do lixo, local
destinado a armazenar os resíduos obtidos com a coleta na cidade e oferecer uma destinação
adequada.
Souza (2008, p. 58), afirma que devido a baixa renda de parte dos moradores, floresceu,
no bairro a indústria do lixo. Vários moradores, homens, mulheres e crianças, passaram a viver
entre os bichos no antigo lixão disputando por comida. Como conseqüência, doenças como
insuficiência respiratória, coceiras, tuberculose, dentre outras, passaram a fazer parte da vida
dos moradores do bairro de Cidade Nova. Observe as fotos do forno do lixo:
Forno do Lixo em Cidade Nova - 1995
Forno do Lixo em Cidade Nova - 1975
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Região do Forno do Lixo em C Nova - 1974
Depósito de lixo - 1979
É apenas por volta do ano de 2004 que o bairro deixou de receber os resíduos sólidos
(lixo) da cidade de Natal, através de diversas ações judiciais elaborada pelo Ministério Público
Estadual à Prefeitura Municipal de Natal. Sobre este aspecto, vale ressaltar que, atualmente, no
lugar do antigo forno do lixo vem surgindo cooperativas de catadores de recicláveis.
Cooperativa de Catadores de Recicláveis
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Assim sendo, podemos afirmar que o bairro de Cidade Nova sofreu ao longo dos anos
diversos problemas sociais. Entretanto, contraditoriamente aos problemas enfrentados,
observa-se também que, paulatinamente, o bairro também obteve melhorias. A título de
informação, uma das maiores conquistas realizadas pelos moradores de Cidade Nova ocorreu
no ano de 1982, quando o bairro foi contemplado com o serviço de água em todas as
residências. A inauguração ocorreu na antiga Av. Central, atualmente, Av. Solange Nunes do
Nascimento. Nesta década, podemos então afirmar que já havia água, luz, além do prédio do
centro social e transporte coletivo. Contudo, o transporte até aquele momento chegava apenas
até a rua que ficava localizada em frente à empresa Jardinense, no bairro de Cidade da
Esperança. Foi então neste período que os moradores decidiram convocar o diretor da
empresa Cidade do Sol com a finalidade de viabilizar o transporte coletivo até o bairro de
Cidade Nova, conforme foto abaixo:
Nesta mesma década, mais precisamente, no ano 1987, constatou-se também que a
Escola Estadual União do Povo de Cidade Nova já não conseguia atender a demanda
populacional do bairro. Assim, a comunidade se reunião ainda em 1987 objetivando solicitar a
construção de duas novas escolas municipais, que seria, posteriormente, conhecidas como
Escola Municipal Professor Luiz Maranhão Filho e Escola Municipal Emília Ramos. E no ano
seguinte, em 1988, foi construída a Escola Municipal Emília Ramos e a Escola Municipal
Professor Luiz Maranhão Filho, conforme fotos abaixo:
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Contudo, até aquele momento não podemos deixar de mencionar que o crescimento do
bairro de Cidade Nova continuou sendo acompanhado por diversos problemas sociais, tais
como: desordenada construções de residências, falta de saneamento básico, insegurança, falta
de área de lazer, dentre outros.
Atualmente, o bairro de Cidade Nova é considerado pela Secretaria Municipal de Meio
Ambiente e Urbanismo (SEMURB/2009) como um bairro de classe média baixa, possuindo,
desde a sua criação, uma população menos favorecida, sendo a renda média mensal
populacional inferior ao do próprio município de Natal. Este bairro ainda é cercado por dunas,
sendo uma opção de lazer para quem mora por perto, conforme foto abaixo:
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Dunas do Bairro de Cidade Nova
Recentemente, o bairro de Cidade Nova também foi contemplado com a construção do
Parque Dom Nivaldo. Esta foi considerada uma das obras mais conhecidas da Capital Potiguar
e está localizada entre o Bairro de Cidade Nova e Candelária.
O Parque da Cidade foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemayer com a colaboração de
Ana Niemayer e Jair Varela. A obra foi iniciada no final do ano de 2006 e orçada no valor de R$
17 milhões. A construção deste parque foi fundamental, pois o macrozoneamento proposto no
Plano Diretor de Natal estabeleceu as Zonas de Proteção Ambiental (ZPA), as quais foram
previstas para viabilizar a proteção dos aspectos naturais e culturais da cidade. Dessa forma, o
Parque, além de ser uma primeira experiência de gestão em ZPA, pode também desempenhar
a função de espaço destinado ao lazer ecológico, cultural e equipamento estratégico de
promoção da educação ambiental.
É importante também ressaltar que o Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte recebeu
este nome em homenagem a Dom Nivaldo Monte, Administrador Apostólico de Natal. Este foi
considerado um homem da terra, amante da natureza, dedicado à botânica, que deixou como
herança um admirável exemplo de vida, por seu apostolado em busca da paz. Foi também
Fundador da Escola de Serviço Social de Natal (a segunda do Nordeste), professor, escritor e
membro da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras.
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Observe algumas fotos do Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte abaixo:
Parque em Obra/2006
Torre com 45m de altura
Visita dos Alunos ao Parque
Vista lateral do Parque
Assim sendo, o Parque conta ainda com duas entradas com guarita e estacionamento
para acesso de pedestres e veículos. Contudo, a entrada pelo bairro de Cidade Nova ainda não
foi concluída. Observe as fotos abaixo:
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Entrada lateral - Cidade Nova
Acesso ao parque
Ao Leste – Avenida Omar O’grady, Candelária com capacidade de 230 vagas.
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Ao Oeste – Rua Santo Amaro, Cidade Nova com capacidade de 43 vagas.
O Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte foi inaugurado em junho de 2008, pelo então
prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, contudo, o parque passou poucos meses à disposição
da população com algumas obras ainda inacabadas.
Com a chegada da nova gestão, em janeiro de 2009, a Prefeita Municipal de Natal,
Micarla Araújo de Sousa Weber, interditou o parque. Mesmo assim o parque ainda é muito
visitado por pessoas dos bairros mais próximos e até turistas, e é muito utilizado para fazer
caminhadas, contendo uma bela paisagem.
No que se refere às vias principais do bairro de Cidade Nova citamos: Av. Solange
Nunes do Nascimento, antiga Av.Central, que liga o bairro até o Planalto e Cidade da
Esperança. É nesta avenida que se concentra o comércio do Bairro.
O bairro de Cidade Nova pertencente à zona oeste de Natal/RN. Além de Cidade Nova a
zona oeste conta ainda com os bairros de Felipe Camarão, Planalto, Cidade da Esperança, Dix-
Sept Rosado, Quintas, Bom Pastor, Nossa Senhora de Nazaré, Guarapes, Bairro Nordeste.
Observe o mapa abaixo contendo os bairros da zona Oeste:
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Constata-se também que o bairro tem sido prejudicado por não possuir área de lazer,
contribuindo, assim, para o aumento do índice de criminalidade.
O Bairro concentra igrejas e um grande número de comércio, tais como: Comercial Dias,
Comercial Sales, Depósito Natal, Inácio Eletromóveis, Mercadinho União, Mercadinho do
Galego, Mercadinho do Roberto, Mercadinho Real, Mercadinho São José, Mercadinho São
Francisco, Panificadora Nossa Senhora de Fátima, Panificadora Renascer, Panificadora Central
do Pão e Vidraçaria São José, Drogaria Nelo, Agência de Correios, conforme fotos abaixo:
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No que se refere à educação, o bairro de Cidade Nova oferece uma grande
concentração de escolas, no entanto, estas unidades de ensino ainda não são suficientes para
a demanda populacional do bairro, contribuindo para que parte da comunidade realize
matrículas em bairros circunvizinhos.
A maioria das escolas estão localizadas nas principais avenidas do bairro. É possível
encontrar escolas públicas e privadas. Quanto às escolas públicas existentes no bairro é
possível afirmar que algumas oferecem a educação infantil, o ensino fundamental, a Educação
de Jovens e Adultos e o ensino médio.
As escolas públicas existentes no bairro são: Centro Municipal de Educação Infantil
Professora Marise Paiva, Centro Municipal de Educação Infantil Professora Maria Itacira Bento,
Centro Municipal de Educação Infantil José Alencar G. da Silva, Centro de Educação Infantil
Professora Saturnina Alves de Lucena, Escola Municipal Professora Zeneide Igino de Moura,
Escola Municipal Professor Luiz Maranhão Filho, Escola Municipal Emília Ramos e Escola
Estadual União do Povo. Observe as fotos das escolas públicas existentes no bairro:
23
As escolas privadas localizadas no bairro são: Centro de Ensino Pisom (CEP), Colégio
Essencial e Fonte do ABC / "Centro Educacional de Anjinha (CEA)". Observe as fotos das
escolas privadas existentes no bairro:
24
Contudo, a Escola Municipal Professor Luiz Maranhão Filho e a Escola Estadual União
do Povo são as únicas escolas do bairro que oferecem o Ensino Fundamental II e o Ensino
Médio, sobrecarregando o número de alunos matriculados nestas unidades.
No que se refere ao transporte público, podemos afirmar que o bairro de Cidade Nova
possui dois terminais de ônibus. Os terminais de Cidade Nova oferecem as seguintes linhas: 40
- Cidade Nova / Mãe Luíza; 41 - Cidade Nova / Ribeira; 41A - Cidade Nova / Felipe Camarão /
Ribeira. Contudo, outras linhas também passam pelo bairro, tais como: 21 - Felipe Camarão /
Areia Preta; 30 - Felipe Camarão / Pirangi, Ida Candelária / Volta Campus; 31 - Felipe Camarão
/ Pirangi, Ida Campus / Volta Candelária; 38 - Planalto / Praia do Meio; 63 - Felipe Camarão /
Campus; 63A - Felipe Camarão / Viaduto de Ponta Negra; 76 - Felipe Camarão / Conjunto
Alvorada - via Av. Dr. João Medeiros Filho; 76A - Felipe Camarão / Redinha - via Av. Dr João
Medeiros Filho; e, 83 - Felipe Camarão / Ponta Negra. Segue abaixo a foto contendo o antigo e
o atual terminal de ônibus:
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Quanto aos aspectos de demografia, a tabela abaixo explicita a Estrutura Etária
da População.
Estrutura Etária da População
Faixa Etária Homens % Mulheres %
0-4 4,06 4,17
5-9 5,05 5,05
10-14 5,33 5,25
15-19 4,95 4,85
20-24 5,17 5,34
25-29 4,70 4,72
30-34 3,98 4,47
35-39 3,69 4,29
40-44 3,18 3,72
45-49 2,20 2,72
50-54 1,76 2,00
55-59 1,36 1,61
60-64 0,96 1,09
65-69 0,71 0,96
70-74 0,36 0,64
75-79 0,30 0,36
80+ 0,39 0,62
Dados Fornecidos pelo IBGE (2008)
26
Quanto à produção diária de lixo domiciliar pode-se afirmar que até o ano de 2011 é de
aproximadamente 7,70 toneladas de lixo. (Fonte: URBANA - Companhia de Serviços
Comunitários de Natal, 2007).
No que se refere aos aspectos urbanísticos é possível afirmar que o bairro Cidade Nova,
conforme havíamos dito anteriormente, se insere na Zona de Adensamento Básico,
estabelecida no macrozoneamento da Lei Complementar n°.082 de 21 de Junho de 2007, em
seu capítulo I. Esta Lei dispõe sobre o Novo Plano Diretor de Natal - PDN/2007.
Da mesma forma, a Zona de Proteção Ambiental-1 - ZPA-1, Lei 4.694/95, de 31 de Julho
de 1995, publicada no Diário Oficial do Estado de 03 de Agosto de 1995, é parte de uma
importante área de recarga do aqüífero subterrâneo, que garante a demanda de água potável
da cidade, além de proteção da flora e fauna das dunas. A foto abaixo refere-se a zona de
proteção ambiental-1-ZPA-1:
Zona de proteção ambiental-1-ZPA-1
No bairro de Cidade Nova observa-se que a maioria das ruas são calçadas
e asfaltadas, no entanto, ainda não há saneamento básico concluído, contribuindo,
assim, para o aumento de doenças. O bairro conta ainda com posto de saúde e
um Conselho Tutelar, ficando este último localizado no bairro de Cidade da
Esperança. Observe as fotos abaixo:
27
Conselho Tutelar / Cidade da Esperança
Posto de Saúde de Cidade Nova
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No que se refere a alteração do nome da avenida da escola, é importante ressaltar que a
modificação do nome da antiga Av. Central para Av. Solange Nunes do Nascimento ocorreu
aproximadamente seis meses após o assassinado de Solange Nunes do Nascimento. Sobre
este aspecto, é importante ressaltar que o assassinato ocorreu no dia 06 de fevereiro de 1994.
Solange Nunes foi moradora de Cidade Nova e foi assassinada no próprio local de trabalho,
que ficava no salão de beleza "Solange Cabeleireira", localizada na antiga Av. Central.
Para que ocorresse a alteração no nome da avenida foi necessário um abaixo-assinado
pelos moradores da comunidade. O documento foi elaborado e encaminhado ao Vereador
Clovis Varela, na gestão do então Prefeito de Natal, Aldo Tinoco (1993-1996), objetivando a
devida alteração. O abaixo assinado foi aprovado na Câmara dos Vereadores, por unanimidade
dos membros presentes.
De acordo com a senhora Suzana Nunes do Nascimento, filha de Solange Nunes do
Nascimento, a Câmara dos Vereadores aprovou por unanimidade, tendo em vista que Solange
pertencia a própria comunidade e que foi candidata a Presidente do Conselho de Bairro, vice-
presidente do clube de mães Irmã Priscila e pertencia a um clube de jovens da própria
comunidade, atuando acintosamente no bairro. Abaixo temos a foto de Solange Nunes do
Nascimento:
Outro aspecto a ser considerado é que esta região é desprovida de um posto de saúde
que possibilite o atendimento ao quantitativo populacional do bairro. Observe o mapa abaixo
das Unidades de Saúde (dados da SEMURB/2009) na zona oeste:
29
30
Constata-se ainda que o bairro não contempla área de lazer. Se analisarmos a foto
abaixo observaremos que não há praças como área de lazer (dados da SEMURB/2009).
31
Como foi dito anteriormente, o bairro até o ano de 2011 continua desprovido de área de
lazer. A título de informação o bairro até este ano ainda não possui quadra de esportes, pois no
local da quadra que havia nas proximidades da Escola Municipal Professor Luiz Maranhão, foi
construída no ano de 2003 uma nova escola: Escola Municipal Marise Paiva.
Contudo, vale ressaltar que a associação "Cordão de Ouro", fundada em 10 de julho de
1996 pelo professor Nivaldo Freire da Silva no bairro de Cidade Nova, vem buscando viabilizar
uma quadra de esportes para uso da escola e da comunidade, tendo em vista que esta
associação tem como um dos objetivos associar o esporte à educação dos alunos atendidos.
Sobre este aspecto, é importante também ressaltar que no ano de 2010 o professor
Nivaldo Freire encaminhou um ofício à Escola Municipal Professor Luiz Maranhão Filho, na
gestão de Edson da Silva Lima e Maria do Socorro Vieira da Silva, com a finalidade de obter
uma parceria em que a associação entraria com o terreno, que pertence a associação, desde
2009, e a Prefeitura de Natal, representado pela Escola Municipal Professor Luiz Maranhão
Filho, realizaria a obra de construção da respectiva quadra.
É importante ressaltar ainda que para uso comum da associação e da Escola Municipal
Professor Luiz Maranhão ficou acordado no ofício que de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h,
a escola utilizaria o espaço da quadra de esportes. Por sua vez, o a associação do Cordão de
Ouro utilizaria aos sábados, domingos e feriados.
Não podemos também deixar de mencionar que o professor Nivaldo Freire encaminhou
uma declaração ao Ministério Público Estadual no ano de 2010 alegando que a Secretaria
Municipal de Educação não vem cumprindo com os acordos estabelecidos com a comunidade,
pois, a título de esclarecimento, é importante ressaltar que a primeira quadra de esporte ficava
localizada na Travessa Getúlio Vargas, por trás da Escola União do Povo de Cidade Nova.
Contudo, não podemos também deixar de mencionar que esta quadra foi demolida para a
construção de uma Creche.
Por sua vez, uma segunda quadra de esportes foi também construída em 1988 na lateral
da Escola Municipal Professor Luiz Maranhão Filho, contudo, foi demolida, mais uma vez, para
a construção de uma outra escola, denominada "Escola Municipal Marise Paiva", em 2003.
Finalmente, a Prefeitura Municipal de Natal assegurou a comunidade que alugaria o
espaço do Centro Recreativo do Impacto Colégio e Curso para uso da quadra de esportes pela
comunidade.
32
De fato, a comunidade obteve o espaço do Centro Recreativo do Impacto Colégio e
Curso ao longo de três anos, afirmando que, posteriormente, construiria uma quadra de
esportes. Assim sendo, a área do Impacto Colégio e Curso foi comprada pela Prefeitura de
Natal entre os anos de 2004 e 2005 para a construção da nova Escola Municipal Emília Ramos,
afirmando que no local onde funcionava anteriormente a Escola Municipal Emília Ramos
transformaria em um Complexo Esportivo de Cidade Nova.
Sem dúvida, parte do acordo foi realizado, que consistia na construção de uma nova
escola denominada "Escola Municipal Emília Ramos". Contudo, a Prefeitura descumpriu o
acordo com a comunidade construindo no local que seria o Complexo Esportivo uma outra
escola denominada "Escola Municipal Professora Zeneide Ignino de Moura".
Em outras palavras, diversos acordos foram realizados, apesar disso, a Prefeitura não
cumpriu os acordos firmados. Por este motivo, o professor Nivaldo Freire encaminhou ao
Ministério Público Estadual todo o relato acima especificado e até o presente momento está
aguardando as deliberações referentes a este assunto com o Ministério Público Estadual.
É importante ressaltar que até este momento já foi realizada a primeira audiência, no dia
23 de setembro de 2011, às 10h, no Ministério Público, entre a comunidade e seu
representante (professor Nivaldo Freire) e a Prefeitura Municipal de Natal, representada pelo
Chefe da Engenharia da Secretaria Municipal de Educação, ficando acordado que a Prefeita
teria até 30 (trinta) dias, contados a partir da audiência para se pronunciar perante o Ministério
Público Estadual. Foi também acordado que anteriormente ao pronunciamento da Prefeitura de
Natal haverá uma conversa com os representantes da comunidade e da Escola Municipal
Professor Luiz Maranhão Filho com a finalidade de viabilizar um novo acordo.
33
O mapa abaixo também indica que no bairro ainda não há campos e quadras (dados da
SEMURB/2009) para prática desportiva na comunidade, conforme mapa abaixo:
34
Da mesma forma, observa-se também que o bairro não é contemplado com um posto
policial, contribuindo para aumentar o índice de violência. Ao observar o mapa abaixo na zona
oeste percebe-se, nitidamente, a falta de segurança pública em alguns bairros (dados da
SEMURB/2009):
35
Atentando-se para o mapa abaixo, observa-se ainda a existência de áreas não
favoráveis à moradia (dados da SEMURB/2009) presentes na comunidade:
36
Finalmente, importa também pontuar que, atualmente, o bairro conta com uma
população de 16.000 a 22.000 habitantes (dados da SEMURB/2009), conforme mapa abaixo:
37
É nesse bairro que a Escola Municipal Professor Luiz Maranhão Filho está inserido.
Abaixo temos ainda o mapa que revela a necessidade de escolas públicas nas regiões de
Natal.
38
PREFEITURA MUNICIPAL DE NATAL / SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO / ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO / EQUIPE DE ESTATÍSTICA
DADOS DA POPULAÇÃO, MATRÍCULA INICIAL E DÉFICIT DE ATENDIMENTO POR FAIXA ETÁRIA, 0 A 3ANOS, 4 E 5 ANOS E 6 A 14 ANOS SEGUNDO A REGIÃO ADMINISTRATIVA E BAIRRO 2008
R A
Nº
Ordem
Bairro
Faixa Etária
0 a 14 Anos 0 a 3 Anos 4 e 5 Anos 6 a 14 anos
Pop.
Mat.
Déficit
Pop.
Mat.
Déficit
Pop
Mat.
Déficit TOTAL
POP
TOTAL
MAT
DEFICIT Abs. Rel. Abs. Rel. Abs. Rel. Abs. Rel.
L
E
S
T
E
01 Alecrim 1.214 120 1.094 90,11 738 471 267 36,17 3.516 7.910 +4.394 0,00 5.468 8.501 +3.033 0,00
02 Areia Preta 141 0 141 100,00 90 0 90 100,00 429 195 234 54,54 660 195 465 70,45
03 B. Vermelho 210 255 +45 0,00 133 431 +298 0,00 636 1.788 +1.152 0,00 979 2.474 +1.495 0,00
04 Cid. Alta 289 189 100 34,60 194 212 +18 0,00 1.003 2.631 +1.628 0,00 1.486 3.032 +1.564 0,00
05 Mãe Luiza 1.117 240 877 78,51 704 416 288 40,90 3.112 2.113 999 32,10 4.933 2.769 2.165 43,87
06 Lagoa Seca 198 119 79 39,89 131 78 53 40,45 650 537 113 22,00 979 734 245 25,03
07 Petrópolis 161 205 +44 0,00 107 119 +12 0,00 527 1.899 +1.372 0,00 795 2.223 +1.428 0,00
08 Praia do Meio 269 99 170 63,19 164 73 91 55,48 681 361 320 32,61 1.114 533 581 52,15
09 Rocas 497 50 447 89,93 334 134 200 59,88 1.614 835 779 48,26 2.445 1.019 1.426 58,32
10 Santos. Reis 302 0 302 100,00 191 125 66 34,55 893 1.178 +285 0,00 1.386 1.303 83 5,99
11 Tirol 473 410 63 13,13 323 635 +312 0,00 1.699 4.155 +2.456 0,00 2.495 5.200 +2.707 0,00
12 Parque das Dunas 0 0 0 0,00 0 0 0 0,00 0 0 0 0 0 0 0 0,00
13 Ribeira 78 78 0 0,00 51 86 +35 0,00 243 1.788 +1.545 0,00 372 1.952 +1.580 0,00
SUBTOTAL 4.949 1.765 3.184 64,33 3.160 2.780 380 12,02 15.003 25.390 +10.387 0,00 23.112 29.935 +6.823 0,00
S
U
L
01 Candelária 693 33 660 9523 437 80 357 81,69 2.141 940 1.201 56,09 3.271 1.053 2.218 67,81
02 Capim. Macio 660 160 500 75,75 403 296 107 26,55 1.927 3.458 +1.531 0,00 2.990 3.914 +924 0,00
03 Lagoa Nova 1.142 500 642 56,21 741 1.036 +295 0,00 3.570 5.859 +2.289 0,00 5.453 7.395 +1.942 0,00
04 Neópolis 778 239 539 69,28 508 509 +1 0,00 2.448 2.953 +505 0,00 3.734 3.701 33 0,88
05 Nova Descoberta 545 67 478 87,70 347 135 212 61,09 1.519 960 559 36,80 2.411 1.162 1.249 51,80
06 Pitimbu 697 131 566 81,20 445 344 101 22,69 2.297 3.378 +1.081 0,00 3.439 3.853 +414 0,00
07 Ponta negra 1.094 191 903 82,54 697 401 296 42,46 3.008 1.849 1.159 38,53 4.799 2.441 2.358 49,14
SUBTOTAL 5.609 1.321 4.288 76,44 3.577 2.801 777 21,72 16.910 19.397 +2.487 0,00 26.097 23.519 2.578 9,88
N
O
R
T
R
01 Igapó 1.688 159 1.529 90,58 1.085 650 435 40,09 4.871 4.131 740 15,19 7.643 4.940 2.704 35,37
02 Lagoa Azul 3.881 383 3.498 90,13 2.501 1.284 1.217 48,66 11.004 8.582 2.422 22,01 17.386 10.249 7.137 41,05
03 N. S Apresentação 5.363 154 5.209 97,12 3.448 976 2.472 71,69 15.468 8.051 7.417 47,95 24.278 9.181 15.098 62,19
04 Pajussara 3.704 481 3.223 87,01 2.415 1.016 1.399 57,92 11.075 6.063 5.012 45,25 17.194 7.560 9.634 56,03
05 Potengi 2.641 519 2.122 80,35 1.702 1.568 134 7,87 7.799 15.395 +7.596 0,00 12.142 17.482 +5.340 0,00
06 Redinha 940 80 860 91,48 610 274 336 55,08 2.632 1.505 1.127 42,81 4.181 1.859 2.323 55,55
07 Salinas 0 0 0 0,00 0 0 0 0,00 0 0 0 0,00 0 0 0 0,00
SUBTOTAL 18.217 1.776 16.439 90,24 11.761 5.768 5.993 50,95 52.849 43.727 9.122 17,26 82.827 51.271 31.556 38,10
O
E
S
T
E
01 Bom Pastor 1.012 233 779 76,97 644 561 83 12,88 2.844 3.131 +287 0,00 4.500 3.925 575 12,78
02 Cid. da Esperança 914 225 689 75,38 599 404 195 32,55 2.906 3.737 +831 0,00 4.419 4.366 53 1,20
03 Cidade Nova 1.053 175 878 83,38 696 543 153 21,98 3.183 2.395 788 24,75 4.932 3.113 1.819 36,88
04 Dix-Sept Rosado 816 84 732 89,70 529 171 358 67,67 2.439 1.776 663 27,18 3.784 2.031 1.753 46,33
05 Felipe Camarão 3.602 519 3.083 85,59 2.301 1.098 1.203 52,28 10.398 7.183 3.215 30,91 16.301 8.800 7.501 46,02
06 Guarapes 461 104 357 77,44 302 228 74 24,50 1.438 1.368 70 4,86 2.201 1.700 501 22,76
07 Nordeste 634 78 556 87,69 409 136 273 66,74 1.880 753 1.127 59,94 2.923 967 1.956 66,92
08 N. S. Nazaré 792 172 620 78,28 494 247 247 50,00 2.204 1.931 273 12,38 3.490 2.350 1.140 32,66
09 Planalto 2.000 6 1.994 99,70 1.263 213 1.050 83,13 5.253 1.165 4.088 77,82 8.516 1.384 7.132 83,75
10 Quintas 1.472 277 1.195 81,18 944 733 211 22,35 4.318 4.162 156 3,61 6.733 5.172 1.562 23,20
SUBTOTAL 12.756
1.873 10.882 85,31 8.181 4.334 3.847 47,02 36.863 27.601 9.262 25,12 57.800 33.808 23.992 41,51
TOTAL 41.531 6.735 34.796 83,78 26.680 15.683 10.997 41,22 121.625 116.115 5.510 4,53 189.836 138.533 51.303 27,02
39
04. CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICA DA ESCOLA
4.1. Decreto de Autorização e Funcionamento
A Escola Municipal Professor Luiz Maranhão Filho foi fundada em 06 de dezembro de
1988, através do Decreto n.º 3.825, de 06 de dezembro de 1988 e publicado a autorização de
funcionamento, através da Portaria n.º 78/96, de 13 de fevereiro de 1996, através do Diário
Oficial do Estado, de 17 de fevereiro de 1996. A construção do prédio ocorreu em 1987, sendo
inaugurada no ano subseqüente, conforme foto abaixo:
Até o ano de 1987 quando foi construída a Escola Municipal Professor Luiz Maranhão
Filho observava-se que o bairro era provido apenas de uma pública, chamada Escola Estadual
União do Povo de Cidade Nova. Até então o bairro tinha apenas duas escolas privadas: Escola
Bernardo Nascimento e Escola de Dona Eunice.
As primeiras reuniões com a comunidade do bairro objetivando a construção da Escola
Municipal Professor Luiz Maranhão Filho contou com a participação do Secretário Municipal de
Educação, Luiz Eduardo Carneiro. Observe as fotos abaixo:
40
Além desta escola havia ainda neste mesmo ano (1987) uma discussão para a
construção de uma outra escola pública que ficou denominada posteriormente Escola Municipal
Emília Ramos, em homenagem a moradora Dona Emília que lutou e participou das reuniões
para a construção das escolas. Contudo, antes mesmo de concluir as obras de construção das
duas escolas, Dona Emília faleceu e uma destas escolas recebeu o seu nome em sua
homenagem. Observe a foto do local onde funcionava a Escola Municipal Emília Ramos e que,
a partir de 2003 passou a funcionar o Centro Municipal de Educação Infantil Marise Paiva,
conforme foto abaixo:
41
Quanto a Escola Municipal Professor Luiz Maranhão Filho é importante pontuar que esta
unidade foi construída contendo apenas 06 salas de aula e uma biblioteca, conforme foto
abaixo do período de construção:
1987 - Ao lado esquerdo (biblioteca) / Ao lado direto (salas de aulas)
42
1987 - Ao lado esquerdo (Escola Luiz Maranhão - salas) / Ao lado direito (Quadra de esportes)
Observa-se ainda que na lateral da Escola Municipal Professor Luiz Maranhão Filho foi
construída neste mesmo ano uma quadra de esportes para utilização das duas escolas e da
própria comunidade do bairro. Atualmente, no lugar desta quadra foi construída o Centro
Municipal de Educação Infantil Marise Paiva (antiga Escola Municipal Emília Ramos).
A idéia inicial para a construção de uma quadra de esporte foi proposta pelas escolas e
comunidade do bairro, representado pelo conselho de bairro. Ficou acordado, inclusive, que
durante a semana a quadra estaria a disposição das escolas e que no final de semana ficaria à
disposição de toda a comunidade do bairro. No entanto, não houve um bom diálogo entre a
direção da época e o presidente do Conselho de bairro e os acordos nunca caminharam para
que fosse assegurado um espaço de lazer para a escola e comunidade do bairro.
Posteriormente, no ano de 2003, foi construída o Centro Municipal de Educação Infantil
Professora Marise Paiva no local onde funcionava a quadra de esportes.
As fotos abaixo referem-se ainda às principais transformações na fachada da escola
Municipal Professor Luiz Maranhão Filho:
43
Fachada em 2003
Fachada em 2011
44
4.2. Sobre o Patrono da Escola
A escola homenageou o nome do professor Luiz Ignácio Maranhão Filho. O referido
professor nasceu em 25 de janeiro de 1921 em Natal, Rio Grande do Norte. Era filho de Luiz
Ignácio Maranhão e Maria Salomé Carvalho Maranhão, casando-se, posteriormente, com
Odete Roselli Garcia Maranhão. Veja a foto de Luiz Maranhão Filho:
Luiz Maranhão foi advogado, professor do Atheneu Norte-Riograndense, da Fundação
José Augusto e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Como Jornalista colaborou
com diversos jornais do Estado, especialmente, com o Diário de Natal. Além destas funções,
escreveu vários artigos sobre questões candentes da realidade para a Revista da Civilização
Brasileira e foi membro do partido comunista brasileiro (PCB).
Preso em 1952 pela Aeronáutica em Parnamirim/RN, foi brutalmente torturado,
constituindo essa saga vivida por Luiz um capítulo do livro "A História Militar do Brasil", de
Nélson Werneck Sodré. Em 1958 é eleito Deputado Estadual, pela legenda do Partido
Trabalhista Nacional (PTN), desempenhando o mandato até 1962. No início de 1964 visitou
Cuba a convite de Fidel Castro. Com o golpe militar de abril do mesmo ano, Luís é preso e,
novamente, submetido à tortura. Permanece preso até o final de 1964. Libertado,
imediatamente passa à clandestinidade, no Rio de Janeiro e São Paulo.
45
Sem dúvida, seu principal objetivo estava relacionado aos ideais de um homem que
lutava por um socialismo como meio de se alcançar uma sociedade mais justa. Neste contexto,
ser comunista para Luiz Maranhão significava se colocar contra o fascismo e a favor dos
movimentos de cultura popular e das liberdades democráticas.
Como parlamentar, Luiz Maranhão exerceu papel destacado também em duas
campanhas eleitorais importantes: na “Frente do Recife” que elegeu Miguel Arraes prefeito da
capital de Pernambuco em 1959 e na “Cruzada da Esperança” que elegeu seu irmão Djalma
Maranhão, prefeito de Natal em 1960.
Nestas duas administrações municipais se desenvolveriam experiências sínteses do tipo
de articulação política desejado por Luís Maranhão. O “Movimento de Cultura Popular” de
Recife, coordenado pelo católico e educador Paulo Freire e a campanha “De Pé no Chão
Também se Aprende a Ler” de Natal/RN conciliavam a participação de sindicatos, movimentos
sociais, partidos de esquerda e setores progressistas da igreja em favor da cultura popular, da
conscientização política e dos direitos de cidadania. Experiências ricas de possibilidades
rompidas, infelizmente, com o golpe de 64.
Contudo, dez anos depois, Luiz Maranhão foi preso no dia 03 de abril de 1974 numa
praça em São Paulo, capital. Pessoas que presenciaram a cena, informam que ele foi
algemado e conduzido num transporte de presos pelos agentes do DOI-CODI do II Exército. A
ditadura militar jamais reconheceu a prisão do militante político, ficando incluído no rol dos
desaparecidos. Com a Lei nº 9140/95, seu nome consta da primeira relação dos mortos e
desaparecidos políticos, tendo a União reconhecido sua responsabilidade pela morte desse
militante.
Posteriormente, sua esposa denunciou, através do Secretário Geral do MDB (Movimento
Democrático Brasileiro), deputado Thales Ramalho, que Luiz estava sendo torturado em São
Paulo pelo famigerado assassino Sergio Fleury. Em 15 de maio de 1974, o vice-líder da
ARENA, Deputado Garcia Neto prometia "que o governo tomaria providências para elucidar os
seqüestros de presos políticos, inclusive de Luiz Maranhão Filho". Providências nunca
encaminhadas. Em 08 de abril de 1987, o ex-médico e torturador Amilcar Lobo revelou, em
entrevista à Revista "Isto É", que viu Luiz sendo torturado no DOI-CODI do I Exército no Rio de
Janeiro.
46
Em 1993 o ex-agente do DOI-CODI, Marival Chaves, em entrevista à Revista "Veja",
disse que Luiz fora trucidado pelos órgãos de segurança da ditadura militar. Seu corpo,
contudo, jamais foi localizado, apesar dos esforços de entidades como a OAB e a CNBB e de
sua obstinada esposa Odete Maranhão. Sem dúvida, sua frase tipifica bem o homem que era:
"...para mim o sentido da vida está na ação, muito mais do que na contemplação...”.
47
4.3. Sobre as Gestões da Escola
A Escola Municipal Professor Luiz Maranhão Filho obteve os seguintes
gestores: Maria José Leandro de Melo (Diretora) e Francisca Gomes Pinheiro
(Vice-Diretora) - 1988 a 1995; Francisca Gomes Pinheiro (Diretora), Paulo Rogério
da Costa (Vice-Diretor) e Maria Eunice de Carvalho Tavares (Vice-Diretora) - 1996
a 1997; Francisco de Assis Paulo (Diretor) e Maria José dos Santos (Vice-
Diretora) - 1998 a 1999; Francisco de Assis Paulo (Diretor) e Kátia Suely Rocha
Bezerra (Vice-Diretora) - 2000 a 2007; Edson da Silva Lima e Maria do Socorro
Vieira da Silva - 2008 a 2013.
Os itens seguintes deste Projeto Político Pedagógico terá o objetivo de
descrever a história e as principais ações de cada um dos gestores.
48
4.3.1. Maria José Leandro de Melo (Diretora) e Francisca Gomes Pinheiro
(Vice-Diretora)
PERÍODO: 06 DEZEMBRO DE 1988 / 1995
A professora Maria José Leandro de Melo, nasceu na cidade de Campina Grande / PB,
no dia 26 de janeiro de 1951. Formou-se em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN) no ano de 1984.
Possui diversas experiências na área de educação, tais como: foi professora da Escola
Municipal Prefeito Mário Lira (1972) e Escola Eloisa Duque Estrada (1972-1989). Foi vice-
diretora da Escola Municipal Monsenhor Joaquim Honório e diretora da Escola Eloisa Duque
Estrada. Trabalhou ainda na Secretaria Municipal de Educação na Coordenadoria de Ensino,
bem como na Secretaria Estadual de Educação no Projeto Esperança.
Francisca Gomes Pinheiro, nasceu em Monte Alegre / RN, no dia 13 de setembro de
1946. Formou-se em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) no
ano de 1984.
Possui diversas experiências na área de educação, tais como: foi professora e Diretora
na Escola Estadual João Pinheiro (1965/1980) em Monte Alegre-RN. Trabalhou em Cidade
Nova na Escola Santa Lúcia (1ª escola de Cidade Nova - 1980). Foi para a Supervisão
Pedagógica da Escola Estadual Belém Câmara (1981-1989). Foi supervisora da Escola
Estadual Lauro de Castro (1989-1991). Foi também professora da Escola Municipal Irmã
Arcângela (1981-1983). Foi ainda para a Secretaria Municipal de Educação (SOPE - Serviço de
Orientação Pedagógica) entre os anos de 1984 e1986. Finalmente, foi vice-diretora nas
49
primeiras gestões da Escola Municipal Professor Luiz Maranhão Filho e diretora nos anos de
1996 e 1997.
Inicialmente, é importante ressaltar que a Escola Municipal Professor Luiz Maranhão
Filho foi inaugurada no dia 06 de dezembro de 1988, através deste gestão, conforme fotos
abaixo:
Eunice Baracho (técnica da SME) , Ana Lúcia (secretária do secretário municipal de educação), Maria José (técnica da SME), Secretário
Municipal de Educação (Luiz Eduardo Carneiro), Tereza Guimarães (coordenadora da Inspeção Escolar), Tereza Morais (coordenadora da SOPE), dona Alba (chefe de gabinete do secretário de educação), Esposa do professor Luiz Eduardo Carneiro
Secretário Municipal de Educação (Luiz Eduardo Carneiro), Eunice Baracho (técnica da SME), Ana Lúcia (secretária do secretário municipal de educação), Maria José (técnica da SME), Tereza Guimarães (coordenadora da Inspeção Escolar), prefeito Garibaldi Alves Filho, Tereza Morais
(coordenadora da SOPE), dona Alba (chefe de gabinete do secretário de educação), Esposa do professor Luiz Eduardo Carneiro
50
Contudo, apenas iniciou suas atividades no ano seguinte. É importante pontuar que no
primeiro ano de gestão as professoras Maria José e Francisca Gomes foram nomeadas pelo
Secretaria Municipal de Educação, tendo como Secretário Municipal de Educação o professor
Luiz Eduardo Carneiro e como prefeito Garibaldi Alves Filho, este último prestes a encerrar o
seu mandato (1986 a 1988), assumindo em seu lugar, no ano seguinte, a professora Wilma
Maria de Faria (1989 a 1992).
Ressalta-se ainda que é somente após um ano de gestão que ocorreu a primeira eleição
na Escola Municipal Professor Luiz Maranhão Filho (dezembro/1989). De acordo com a
Secretaria Municipal de Educação candidato eleito deveria exercer a função de diretor e vice-
diretor durante dois anos. Sobre este aspecto, é importante pontuar que nesta primeira eleição
direta não houve inscrição de candidaturas de outras chapas. Contudo, a partir dos mandatos
subseqüentes, as professoras Maria José Leandro de Melo e Francisco Gomes Pinheiro
tiveram adversários concorrentes a cada eleição. A foto abaixo indica a posse da professora
Maria José Leandro de Melo no ano de 1992:
Assinatura do Termo de Posse da Diretora Maria José Leandro de Melo / 1992
51
A professora Maria José Leandro obteve três mandatos sucessos (1990-1991; 1992-
1993; 1994-1995), além do período em que ficou na função por indicação (06/12/1988 a 1989).
Quanto à infra-estrutura da escola, é importante pontuar que, inicialmente, a escola foi
construída com 06 salas de aula. No centro havia a biblioteca. No lado esquerdo tinha a
seguinte ordem: 01 secretaria, 01 direção, 01 sala dos professores, 01 gabinete odontológico,
01 almoxarifado; 02 salas de aulas; e, 01 cozinha com despensa. No centro do "U": 02
banheiros - masculino e feminino, com quatro divisórias e 01 refeitório. Ao lado direito: 01
oficina de marcenaria e 04 salas de aula.
É importante também ressaltar que desde a inauguração a escola reivindicou a
necessidade de murar. A reivindicação ocorreu principalmente, a partir de junho de 1989,
quando a gestão da escola informou a Secretaria Municipal de Educação sobre os transtornos
existentes na escola, como presença de animais constantes e de pessoas estranhas na
comunidade escolar, ocasionando uma certa insegurança por parte dos professores e dos pais
dos alunos.
Para que o muro fosse construído a escola naquele ano foi a Secretaria Municipal de
Educação com representações de segmentos de professores, pais e alunos. O relato dos
problemas foram expostos ao chefe de gabinete da educação, representante do então
Secretário Municipal de Educação, Moacyr de Góis. No dia seguinte, o Secretário Municipal de
Educação convocou a professora Maria José Leandro afirmando que a mesma estava fazendo
uma política partidária.
Contudo, é apenas no ano seguinte, em 1990, que a Secretaria Municipal de Educação
atendeu a reivindicação dos segmentos da escola construindo o muro.
Vale ressaltar que ainda esta gestão a escola sofreu outras reformas. A título de
informação no ano de 1991 foi construída mais 03 salas de aulas. Ressalta-se também que
neste mesmo ano foi colocado o piso nas salas, pois até então o piso era feito apenas a base
de cimento.
Naquele contexto havia a figura do coordenador administrativo, assim distribuídos:
Edson Fidelis - (vespertino) e José Paulino Filho (noturno), ficando o turno matutino sob a
responsabilidade da direção e de Maria de Fátima (coordenadora administrativa).
Por sua vez, o serviço de supervisão pedagógica do matutino estava sob a
responsabilidade de Maria de Fátima Mendes. No turno vespertino, a professora Alba
52
Emerenciano Flor assumiu a função de supervisora pedagógica e a professora Marlene Batista
ficou inicialmente com a função de supervisão pedagógica, no turno noturno. Finalmente, a
orientação educacional ficou sob a responsabilidade da professora Maria de Fátima Abrantes
(matutino).
Sobre este aspecto, é importante ressaltar também que as reuniões com a equipe
técnica ocorriam freqüentemente, envolvendo a participação dos professores.
Neste período a professora Margarida Maria da Silveira Ferreira assumiu a função de
Secretária Geral desde o início de funcionamento da Escola (1989-1992). Posteriormente, em
sua lugar assumiu a professora Maria Eunice, até o momento de sua candidatura a Vice-
Diretora nos anos de 1996 e 1997, retornando a esta função ao término do respectivo mandato.
Nos primeiros anos de funcionamento da escola e até o final dos três mandatos
sucessivos da professora Maria José Leandro observa-se que a escola ofereceu as
modalidades da 1ª a 4ª série (turno matutino) e da 5ª a 8ª série (turnos vespertino e noturno).
É importante esclarecer ainda que o Regimento Interno da escola foi construído nesse
período, pois havia, inclusive, uma determinação legal por parte da Secretaria Municipal de
Educação.
Quanto às atividades socioculturais mais desenvolvidas deste período citamos:
comemoração do dia das mães, dos pais, festa junina, festa do dia do estudante, da criança,
gincanas, professor e funcionário, festa dos concluintes. Abaixo temos a foto da comemoração
do dia das crianças:
53
Da mesma forma, a festa de concluintes ocorreu desde o primeiro ano de fundação da
escola e era considerada uma das maiores festas desta unidade de ensino, contando, inclusive,
com figuras ilustres. Abaixo temos a foto da primeira formatura dos alunos concluintes da 8ª
série em 1989.
54
Formatura dos Alunos em 1989 - 1ª Turma de Concluintes
Maria do Rosário Cabral - Secretária Municipal de Educação
Na foto abaixo temos uma atividade realizada no dia do estudante quando os
professores da escola representavam para os alunos eventos socioculturais.
Professora Maria do Carmo (professora de português/vespertino), Francisca Gomes Pinheiro (Vice-Diretora),
Edson Fidelis (coordenador administrativo do Vespertino), Walace (professor de Matemática)
55
Comemoração de aniversariantes. Neste dia foi comemorado o aniversário da professora
Francisca Gomes Pinheiro, conforme fotos abaixo:
56
Nesta gestão foi ainda realizada diversas aulas de campo, conforme fotos abaixo:
57
No que se refere ao conselho escolar é importante ressaltar que este foi implementado,
a partir da segunda gestão contendo a participação dos professores, pais, alunos e
funcionários.
Uma das maiores conquistas desta gestão esteve relacionado à biblioteca da escola.
Sobre este aspecto, é importante ressaltar que a biblioteca era considerada uma das maiores e
mais utilizadas na rede municipal e estadual de ensino, sendo referência para as escolas
municipais de Natal/RN. A atuação da biblioteca foi tamanha que recebeu o reconhecimento da
Secretaria Municipal de Educação e de jornais locais, que veicularam o trabalho desenvolvido
pela escola na comunidade.
A título de informação, não podemos deixar de mencionar que até aquele momento está
na função de bibliotecária era considerado um privilégio desejável por todos os professores.
Dentre as professoras mais dinâmicas de sala de aula foi escolhida pela gestão a professora:
Miriam Carvalho Gomes, que foi a grande responsável pelo destaque da biblioteca na rede
municipal de ensino de Natal/RN.
Quanto ao nome biblioteca "Gustavo Borges" é importante ressaltar que foi uma
homenagem ao filho menor do Secretário Municipal de Educação, Luiz Eduardo Carneiro, que
faleceu no mesmo ano de inauguração da escola e da biblioteca (1988). A própria comunidade
do bairro tinha acesso ao acervo da biblioteca, através de controle de fichas e de pesquisa in
locus.
Finalmente, no que se refere a construção da quadra de esportes no ano de 1989 é
importante esclarecer que a construção desta quadra foi realizada para beneficiar as escolas
Luiz Maranhão Filho e a escola Professora Emília Ramos. Contudo, a comunidade reivindicou o
uso. Assim, a gestão da escola decidiu em reunião realizada com o presidente do conselho
comunitário que a quadra estaria a disposição das escolas durante a semana e que no final de
semana a comunidade poderia utilizá-la. Contudo, é importante pontuar que a comunidade não
respeitou o acordo, utilizando-a, inclusive, durante a semana e no final de semana.
58
4.3.2. Francisca Gomes Pinheiro (Diretora) e Paulo Rogério da Costa (Vice-
Diretor) / Maria Eunice de Carvalho Tavares (Vice-Diretora)
PERÍODO: 1996 - 1997
Francisca Gomes Pinheiro, nasceu em Monte Alegre / RN, no dia 13 de setembro de
1946. Formou-se em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) no
ano de 1984.
Possui diversas experiências na área de educação, tais como: foi professora e Diretora
na Escola Estadual João Pinheiro (1965/1980) em Monte Alegre-RN. Trabalhou em Cidade
Nova na Escola Santa Lúcia (1ª escola de Cidade Nova - 1980). Foi para a Supervisão
Pedagógica da Escola Estadual Belém Câmara (1981-1989). Foi supervisora da Escola
Estadual Lauro de Castro (1989-1991). Foi também professora da Escola Municipal Irmã
59
Arcângela (1981-1983). Foi ainda para a Secretaria Municipal de Educação (SOPE - Serviço de
Orientação Pedagógica) entre 1984 e1986. Finalmente, foi vice-diretora nas primeiras gestões
da Escola Municipal Professor Luiz Maranhão Filho e diretora nos anos de 1996 e 1997.
O professor Paulo Rogério da Costa, nasceu em Janduís/ RN, no dia 02 de janeiro de
1964. Formou-se em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) no
ano de 1988. O referido professor aposentou no ano de 2008, por problema de saúde.
Possui diversas experiências na área de educação, tais como: foi professor da Escola
Estadual Amaro Cavalcanti (Jardim de Piranhas), Escola Estadual Sebastião Fernandes,
Escola Estadual Almirante Ary Parreiras, Escola Estadual Alfredo Pegado e Escola Municipal
Professor Zuza, Escola Municipal Prefeito Mário Lira e Escola Municipal Luiz Maranhão Filho.
Foi ainda supervisor pedagógico e vice-diretor da Escola Municipal Professor Luiz Maranhão
Filho.
Maria Eunice de Carvalho Tavares, nasceu em Assu / RN, no dia 21 de junho de 1944.
Formou-se em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) no ano
de 1985. É importante ressaltar que ainda na Escola Municipal Professor Luiz Maranhão Filho,
a professora Maria Eunice aposentou-se quando exercia a função de Secretária Geral.
Possui diversas experiências na área de educação, tais como: foi professora e Vice-
Diretora da Escola Estadual Professor Raimundo Soares, professora e coordenadora
pedagógica da Escola Celestino Pimentel, Secretaria Geral e Vice-Diretora da Escola Municipal
Professor Luiz Maranhão Filho.
No que se refere à função de Vice-Diretora da Escola Municipal Professor Luiz
Maranhão Filho é importante esclarecer que, o professor Paulo Rogério ao ser exonerado da
função gratificada de Vice-Diretor, a Secretaria Municipal de Educação indicou e nomeou para
a função de Vice-Diretora a professora Maria Eunice, que assumiu em meados do segundo ano
de mandato da professora Francisca Gomes Pinheiro, ficando aproximadamente sete meses
nesta função.
Sobre este aspecto, é importante esclarecer ainda que após esta gestão a professora
Maria de Eunice retornou à função de Secretária Geral até o ano de sua aposentadoria em 21
de maio de 1999. No seu lugar, posteriormente, assumiu a função de Secretária Geral a
professora Maria do Socorro Vieira da Silva, ficando nesta função até ser eleita para exercer a
função de Vice-Diretora, no período de 2008 a 2013. Contudo, neste período (2008 a 2013) o
60
professor Natanael Francisco dos Santos assumiu a função de Secretário Geral, que, de acordo
com a Lei Complementar nº. 087/2008, publicada no Diário Oficial do Município, na edição do
dia 22 de fevereiro de 2008, passou a denominar-se Inspetor Escolar.
As eleições para diretor e vice-diretor ocorreram no final do ano de 1995, sendo eleito
para o biênio 1996/1997, a professora Francisca Gomes Pinheiro (diretora) e o professor de
história Paulo Rogério da Costa (vice-diretor). Vale ressaltar que em meados de 1997, como
havíamos dito anteriormente, a professora Maria Eunice (até então, secretária geral da escola)
assumiu a função de vice-diretora, tendo em vista a renúncia do professor Paulo Rogério.
Neste período a escola não sofreu reformas, mantendo o mesmo padrão de infra-
estrutura da gestão anterior.
Naquele contexto continuava existindo a figura do coordenador administrativo - Edson
Fidelis - (vespertino) e José Paulino Filho (noturno), ficando, contudo, o turno matutino sob a
responsabilidade da direção.
Por sua vez, o serviço de supervisão e de orientação pedagógica estava sob a
responsabilidade de Maria de Fátima Abrantes (matutino). Já a professora Marlene Batista ficou
com a função de supervisão pedagógica, no turno matutino. No turno vespertino a professora
Alba Emerenciano Flor continuou na função de supervisora pedagógica e, por sua vez, a
professora Elizabeth Sucar dos Anjos assumiu a função de supervisora pedagógica no turno
noturno.
A partir deste momento, a equipe técnica se reunia quinzenalmente com a direção e
semanalmente com os professores.
Da mesma forma, não houve alteração quanto as modalidades de ensino oferecidas: 1ª
a 4ª série (matutino) e da 5ª a 8ª série (vespertino e noturno).
A escola continuou com o seu Regimento Interno, contudo, a Secretaria Municipal de
Educação acentuou ainda mais a exigência quanto a elaboração, implementação e
consolidação do respectivo documento.
Neste mesmo ano a equipe técnica iniciou os trabalhos para elaboração, implementação
e consolidação do Projeto Político Pedagógico da escola, previstos em lei (Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional nº. 9.394/96.
61
Vale ressaltar também que neste mesmo ano de 1996 a escola recebeu, pela primeira
vez, a verba do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) do Ministério de Educação e
Cultura (MEC). Este fator contribuiu para que a escola iniciasse, de fato, a construção do seu
Projeto Político Pedagógico, pois algumas ações giravam em torno da respectiva construção.
Contudo, é importante ressaltar que o documento foi iniciado, mas não chegou a ser
concluído. Ressalta-se ainda que a verba do PDE possibilitou a escola melhorar o seu
ambiente escolar, através da aquisição de bancos, pintura na parte externa da escola, compra
de ventiladores para a sala de aula (novidade até então) e de aquisição de material
pedagógico.
É interessante observar também que, após a aplicação deste primeiro repasse
financeiro, a escola foi escolhida, dentre todas as escolas da rede municipal de ensino, para
receber a equipe do Ministério da Educação e Cultura (MEC) com a finalidade de fiscalizar a
aplicação dos referidos recursos. A equipe técnica do Ministério da Educação e Cultura (MEC),
após fazer vistas aos documentos fiscais da escola, tirou várias fotos, elogiando, inclusive, a
organização da documentação exigida.
Alguns dias depois, a diretora da escola, Francisca Gomes Pinheiro, recebeu um
telefone convidando para conhecer o Ministério da Educação e Cultura (MEC) em Brasília,
oferecendo uma estadia de dois dias no Distrito Federal.
Não podemos também deixar de mencionar que a escola nesta gestão obteve o
laboratório de informática, através do ProInfo. Foi a primeira escola do município a receber o
respectivo laboratório/prêmio. As adaptações da sala de aula foram realizadas entre os anos de
1996 e 1997. Vale ressaltar que no ano de 1997, após a conclusão do projeto sob a
responsabilidade da professora Maria de Fátima Abrantes e Elizabeth Sucar, a escola iniciou
suas atividades com os alunos.
No que se refere ao conselho escolar é importante ressaltar que este órgão consolidou-
se e as reuniões passaram a fazer parte do cotidiano escolar, tendo como presidente a diretora
da escola.
Quanto às atividades socioculturais mais desenvolvidas deste período citamos:
comemoração do dia das mães, dos pais, festa junina, festa do dia do estudante, da criança,
gincanas, professor e funcionário, festa dos concluintes.
62
Da mesma forma, a festa de concluintes permaneceu extremamente valorizada,
recebendo, inclusive, com figuras ilustres, conforme foto abaixo.
Festa dos Concluintes da 8ª Série - 1996 Assis (professor de Matemática - noturno), Paulo Rogério (Vice-Diretor), Marlene (supervisora pedagógica - noturno), aluno, Francisca (Diretora), Elizabeth (supervisora pedagógica - matutino), Walace (professora de
Matemática), Maria de Fátima (ASG), Maria José Leandro (ex-diretora)
63
Festa dos Concluintes da 8ª Série - 1996
Diretora: Francisca Gomes Pinheiro
64
4.3.3. Francisco de Assis Paulo (Diretor) e Maria José dos Santos (Vice-
Diretora)
PRIMEIRO MANDATO: 1998-1999
O professor Francisco de Assis Paulo, nasceu na cidade de Natal/RN, no dia 24 de abril
de 1953. Formou-se em Matemática pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN) no ano de 1980. Possui especialização em Gestão Escolar pela Universidade Castelo
Branco (UC), desde 2007.
Possui diversas experiências na área de educação, tais como: foi professor de
matemática nas Escolas - Escola Estadual Padre Monte (1975-1976), Escola Municipal
Professora Iapissara Aguiar (1982-1990), Colégio Nossa Senhora de Fátima (1982-1983),
Colégio União (1994) e Instituto Brasil (1994-1999); foi orientador no CES Professora Lia
Campos (1980 a 1991) e elaborador do Guia Curricular de Matemática, operacionalizado nas
Escolas Estaduais de 2º grau.
Exerceu ainda a função de Diretor na Escola Municipal Professor Luiz Maranhão Filho,
durante 04 mandatos, correspondendo ao período de 1998 a 2007 (1998-1999; 2000-2001;
2002-2004; 2005-2007), sendo o gestor que obteve uma maior seqüência de mandato,
totalizando 10 (dez) anos de gestão.
A professora Maria José dos Santos, nasceu na cidade do Acari/RN, no dia 20 de março
de 1962. Formou-se em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
no ano de 1991. É também especialista em Psicopedagogia pela Universidade Castelo Branco
(UCB).
65
Possui diversas experiências na área de educação, tais como: foi gestora na Escola
Municipal Vera Lúcia (2003-2009), coordenadora do Plano de Desenvolvimento da Escola na
Escola Municipal Prefeito Mário Lira (2001 e 2002), Inspetora na Escola Mareci Gomes (2000),
membro efetivo do Conselho Municipal de Educação (2006-2008) e atualmente exerce a função
de Diretora do Departamento Fundamental da Secretaria Municipal de Educação, desde 2010.
Nesta gestão, a escola sofreu algumas reformas. Dentre estas destacam-se:
revestimento da paredes da sala de aula, reparos na cozinha e nos banheiros. Neste período
também foi instalado pela primeira vez uma central de água gelada.
Ainda neste ano o laboratório de informática passou a funcionar com melhores
condições, pois toda a reforma havia sido concluída. Da mesma forma, o acesso a internet
ocorreu nesta gestão, através de iniciativa do governo federal em parceria com a Secretaria
Municipal de Educação.
Neste período a escola oferecia as seguintes modalidades de ensino: 3º ao 9º ano do
Ensino Fundamental (turnos matutino e vespertino) e Projeto Acreditar, equivalente a Educação
de Jovens e Adultos, níveis I, II, III e IV.
É também neste período que o Grêmio Estudantil se fortaleceu, envolvendo-se,
inclusive, com as atividades sócioculturais desenvolvidas pela escola e participando nos
diversos jogos esportivos presentes na cidade como JERNS, JEMS e jogos internos escolares.
As programações especiais eram também comemoradas com a participação de toda a
comunidade escolar. Dentre as principais programações especiais destacamos: dia das mães,
festa junina, dia do estudante, dia da criança, dia do professor e Natal.
A escola foi ainda pioneira em oferecer o planejamento semanal. Este planejamento
ocorria nas sextas-feiras sob a responsabilidade dos coordenadores pedagógicos, que
incentivavam a formação continuada dos professores.
Neste mesmo ano a escola foi contemplada com o Projeto "Amigos da Escola", iniciativa
do governo federal em parceria com a rede globo. Este projeto aproximou ainda mais a
comunidade da escola. Por este motivo, esta direção ficou também caracterizada pela abertura
do espaço físico escolar para toda a comunidade do bairro.
Neste período a equipe de coordenação pedagógica era composta por: Alba
Emerenciano e Marlene Batista (matutino), Marileide (vespertino) e Elizabeth e Laura (noturno).
66
4.3.4. Francisco de Assis Paulo (Diretor) e Kátia Suely Rocha Bezerra (Vice-
Diretora)
PERÍODO DO SEGUNDO, TERCEIRO E QUARTO MANDATO: 2000-2007
A gestão do professor Francisco de Assis Paulo (Diretor) e Kátia Suely Rocha Bezerra
(Vice-Diretora) ocorreu no período de 2000 a 2007, totalizando três mandatos consecutivos
(2000-2001; 2002-2004; 2005-2007).
O professor Francisco de Assis Paulo, nasceu na cidade de Natal/RN, no dia 24 de abril
de 1953. Formou-se em Matemática pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN) no ano de 1980 e Possui especialização em Gestão Escolar pela Universidade Castelo
Branco (UC), desde 2007.
Possui diversas experiências na área de educação, tais como: foi professor de
matemática nas Escolas - Escola Estadual Padre Monte (1975-1976), Escola Municipal
Professora Iapissara Aguiar (1982-1990), Colégio Nossa Senhora de Fátima (1982-1983),
Colégio União (1994) e Instituto Brasil (1994-1999); foi orientador no CES Professora Lia
Campos (1980 a 1991) e elaborador do Guia Curricular de Matemática, operacionalizado nas
Escolas Estaduais de 2º grau. Exerceu ainda a função de Diretor na Escola Municipal Professor
Luiz Maranhão Filho, durante quatro mandatos consecutivos, correspondendo ao período de
1998 a 2007.
A professora Kátia Suely Rocha Bezerra nasceu no dia 18/07/1965 na cidade de
Natal/RN. Formou-se em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) no
67
ano de 1992. Possui especialização em Gestão Escolar pela Universidade Castelo Branco
(UnP), desde 2007.
Possui experiências na área de educação, tais como: foi professora do Colégio Marista,
Colégio Imaculada Conceição, Winston Churchil, Wotford, União do Povo de Cidade Nova e
possui experiência em gestão atuando como Diretora da Escola Princípios do Saber e da
Escola Municipal Professor Luiz Maranhão Filho. Atualmente, exerce a função de Auxiliar
Técnico Judiciário na Comarca de Canguaretama.
Neste período a equipe gestora da escola foi formada pelos seguintes coordenadores:
Idelma de Fátima Pithan (matutino) - chegando a atuar ainda como Coordenadora Geral,
Adilson Alves Bezerra ( matutino), Janísia Maria Alves (matutino), Marlene Batista de Souza
Maia (intermediário/matutino), Célia Maria de Oliveira Fideles (matutino), Alba Emerenciano
Flor (vespertino), Marileide Justino de Araújo (vespertino), Edna Lúcia Rodrigues de Miranda
(vespertino), Carlos Alberto de Albuquerque (matutino/vespertino), Alcir Santos de Lima,
Elizabeth Sucar dos Anjos (noturno), Laura Medeiros Souto (noturno), tendo a professora Maria
do Socorro Vieira da Silva como Secretária Geral.
Neste período pode-se afirmar que a escola sofreu, através da Secretaria Municipal de
Educação, uma ampliação em relação ao número das salas. Ou seja, houve uma ampliada de
06 salas, totalizando o número de 15 salas ao longo do ano de 2000/2001. Estas salas fazem
parte do setor esquerdo da escola.
Ressalta-se ainda que os recursos financeiros destinados à merenda escolar passaram
a ser administradas pela própria escola em cumprimento à política do governo federal.
Nesta gestão a escola iniciou a construção do seu Regimento Interno sob a coordenação
da professora Idelma de Fátima Pithan e do professor Adilson Alves Bezerra. O próprio projeto
político pedagógico foi contemplado, contudo, não houve conclusão do mesmo.
Diferentemente, o Regimento Interno foi discutido em várias assembléias, aprovado pelo
Conselho Escolar e submetido à apreciação pelo Departamento de Inspeção Escolar e pelo
Conselho Municipal de Educação. O objetivo deste Regimento Interno consistiu em orientar a
organização administrativa, pedagógica e disciplinar da Escola Municipal Professor Luiz
Maranhão Filho.
Nesse diapasão, apoiado em bases teóricas e legais, as orientações contidas no
Regimento Interno refletiram a decisão de oferecer um ensino público de qualidade,
68
privilegiando a formação da cidadania e investindo no acesso, permanência e sucesso do
aluno.
É salutar informar que este documento foi fruto de elaboração de uma comissão
organizadora, instituída pela diretoria da escola, formada pela coordenação pedagógica.
Ressalta-se, ainda, que após a conclusão desse documento, foi elaborado um cronograma de
apresentação para toda a comunidade escolar nos diversos turnos da escola.
O propósito da apresentação desse documento aos diversos turnos da escola consistiu
não somente em tornar conhecido seus principais capítulos e artigos, mas também ouvir
sugestões e críticas que possibilitassem uma melhor reestruturação e, conseqüentemente,
redação final.
Assim, de posse das sugestões oferecidas em cada turno pela comunidade escolar, o
Conselho Escolar se reuniu no dia 16 de novembro de 2005, às 15h, no próprio prédio da
escola, objetivando analisar cada sugestão, realizar as alterações devidas e concluir o
documento.
Vale ressaltar ainda que esse documento foi entregue ao Setor de Inspeção Escolar da
Secretaria Municipal de Educação, no dia 17 de novembro de 2005, que realizou algumas
observações com base, inclusive, na Resolução Nº 003/01 – CME, que estabelece diretrizes
para a elaboração do Regimento Escolar das Unidades de Ensino da Rede Municipal de Natal.
A Comissão de elaboração efetivou as alterações sugeridas pelo Setor de Inspeção
Escolar em vários momentos e apresentou o documento final com vista à viabilização de uma
ação educativa que reflita, de fato, o êxito dessa unidade de ensino.
Enfim, o objetivo maior da elaboração desse documento consistiu em não somente
normatizar as ações de natureza administrativa, pedagógica e disciplinar, mas também retomar
os estudos que desencadeasse na construção, finalização e consolidação do Projeto Político
Pedagógico.
Nesta gestão a escola começou a funcionar com quatro turnos, ficando o turno
intermediário com o horário de funcionamento das 11h às 13h. Abaixo temos a equipe de
professores do turno intermediário, juntamente, com a coordenadora pedagógica Marlene
Batista de Souza Maia:
69
Equipe do Turno Intermediário
Equipe do Turno Intermediário
Nesta gestão ocorreu também a extinção do turno intermediário no ano de 2006 pela
Secretaria Municipal de Educação, através da Resolução nº. 001/06 - CME, publicada no Diário
Oficial do Município, na edição do dia 27.06.2006. De acordo com a resolução:
O Conselho Municipal de Educação, no uso de suas atribuições legais e de acordo com o item 5, do art. 6º do seu Regimento Interno, aprovado pelo Decreto no 5.860, de 17 de maio de 1996, RESOLVE: Art. 1o – Fica alterado o art. 1º da Resolução no 001/03 do Conselho Municipal de Educação que passa a vigorar com a seguinte redação: “Art.1º -Estabelecer a extinção do Turno Intermediário, nas Escolas Públicas Municipais do Natal, no final do ano letivo de 2006”. Art. 2o - Esta Resolução entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Sala das Sessões, em Natal/RN, 06 de junho de 2006. Justina Iva de Araújo Silva PRESIDENTE
No que se refere aos programas e recursos financeiros do governo federal esta gestão
recebeu recursos provenientes do PDE (Plano de Desenvolvimento da Escola), ROM (Recurso
Orçamentário Municipal), PNAE (Plano Nacional de Alimentação Escolar) e do PNLD
(Programa Nacional do Livro Didático).
70
É importante também pontuar que a linha telefônica chegou a esta unidade de ensino, a
partir desta gestão. Isto é, as escolas da rede municipal de ensino foram, enfim, beneficiadas
com a linha telefônica.
Da mesma forma, a escola sofreu, pela primeira vez, uma avaliação do governo federal.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2005 ocorreu, portanto, nesta
gestão. Os dados do governo federal revelaram que a escola obteve nos anos iniciais média de
3,0 pontos. Quanto aos anos finais a média alcançada foi de 3,4.
Soma-se ainda que a escola neste período foi campeã em diversas modalidades nos
diferentes campeonatos da capital, tais como: JERNS, JEMS, etc.
Neste período a escola sofreu também a primeira e única grande reforma, através de
diversas reivindicações promovidas pela comunidade escolar, equipe gestora e direção. Para a
realização desta reforma foi necessário buscar adaptar a escola a esta realidade, criando locais
destinados as aulas de todo o corpo discente com vista ao cumprimento dos dias letivos.
Abaixo é possível visualizar a reforma realizada no prédio.
71
72
Esta gestão contribui também para a realização de formação continuada dos
professores, conforme fotos abaixo:
Formação em 2007
Formação em 2007
73
Formação em 2007
Formação em 2007
Neste período constatou-se ainda que as confraternizações eram freqüentes. Algumas
confraternizações ocorreram em cada turno e outras envolvendo a participação de todos os
turnos.
74
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As festas com as mães sempre estiveram presentes nesta gestão.
76
Dentre as diversas festas realizadas destacam-se ainda as juninas:
As reuniões da equipe gestora eram realizadas regularmente.
77
A coordenação pedagógica da escola reunia-se, quinzenalmente, com o corpo
docente objetivando assegurar um ensino de qualidade, conforme foto abaixo:
78
Havia ainda realizações de gincanas culturais, objetivando oferecer momentos
de aprendizagens significativas.
Constata-se ainda que o laboratório de informática era utilizado pela equipe de
professores com a finalidade de oferecer momentos de aprendizagens significativas e como
fonte de pesquisa, conforme fotos abaixo:
79
A biblioteca possibilitava também aos alunos o desenvolvimento do prazer pela leitura e
da pesquisa.
2004
É neste contexto que a escola iniciou também a organização do Sarau Literário e da
Mostra Cultural, evento este que, posteriormente, faria parte do calendário letivo da escola,
com iniciativa da professora e coordenadora pedagógica Janísia Maria Alves.
80
81
Neste período o Conselho Escolar reunia-se objetivando melhorar a qualidade de
ensino na escola.
Os professores e equipe pedagógica participavam ainda de eventos científicos e
culturais promovidos pela Secretaria Municipal de Educação e outras instâncias.
82
Finalmente, no dia 15 de dezembro de 2007 ocorreu a despedida da gestão de Assis e
Kátia.
83
4.3.5. Edson da Silva Lima (Diretor) e Maria do Socorro Vieira da Silva (Vice-
Diretora)
PERÍODO DO PRIMEIRO E SEGUNDO MANDATO (2008-2010; 2011-2013)
Edson da Silva Lima é professor da Rede Estadual e Municipal. Trabalha na Educação
há mais de 21 anos. É graduado em Ciências Sociais com Especialização em Ética. Atuou
ainda como Vice-Presidente do Conselho Escolar na Escola Municipal Professor Luiz Maranhão
Filho, exercendo a função de diretor, a partir de 2008.
Maria do Socorro Vieira da Silva é professora da Rede Estadual e Municipal e trabalha
na Educação há mais de 35 anos. É também graduada em Pedagogia e possui experiência
como gestora.
Sobre esta gestão, é importante pontuar que as eleições diretas para Diretor e Vice-
Diretor teve como fundamento a Lei Complementar nº. 087/2008 que dispõe sobre a
democratização da Gestão Escola no âmbito da Rede Municipal de Ensino de Natal, publicada
no Diário Oficial do Município, na edição do dia 22 de fevereiro de 2008.
De acordo com a Lei Complementar nº. 087/2008, Art. 4º:
Art. 4º – A autonomia da gestão da unidade de ensino, respeitadas as disposições legais do sistema municipal de ensino, será assegurada: I. pela escolha de Diretor e Vice-Diretor, através do Colégio Eleitoral, mediante eleição direta; II. pela escolha de representante dos segmentos da comunidade no Conselho Escolar;
84
III. pela garantia de participação dos segmentos da comunidade nas deliberações do Conselho Escolar; IV. pela destituição do Diretor e ou do Vice-Diretor, na forma regulada nesta lei. Art. 6º - A Equipe Gestora da Unidade de Ensino é responsável pela execução, avaliação e orientação das atividades inerentes à organização e funcionamento da Unidade de Ensino. Parágrafo Único – O Diretor e o Vice-Diretor serão eleitos pela comunidade escolar, através do Colégio Eleitoral, diplomados e empossados pelo Executivo Municipal e ocuparão função gratificada de acordo com a tipologia das Unidades de Ensino e conforme as normas legais vigentes.
Nesse sentido, a lei tornou-se também marco importante porque estabeleceu a
competência de toda a equipe gestora (diretor, vice-diretor, coordenadores pedagógicos e
inspetores escolares, novas nomenclaturas).
Além deste aspecto, a lei abordou ainda as atribuições do Conselho Escolar e as
orientações para as eleições diretas de diretor, vice-diretor e dos membros do Conselho
Escolar.
Sobre este aspecto, é importante ainda ressaltar que houve apenas uma chapa inscrita
para concorrer as eleições diretas de diretor e vice-diretor no triênio 2008-2009-2010. A
comissão eleitoral naquele contexto (2008-2009-2010) do primeiro mandato teve como
presidente o professor Adilson Alves Bezerra.
Contudo, por ocasião do segundo mandato (2011-2012-2013) constatou-se que houve a
inscrição de duas chapas. A primeira chapa ficou composta pelo professor Edson da Silva Lima
e a segunda chapa pelos professores Francisco de Assis Paulo e Fernando.
Naquele ocasião o Conselho Escolar deliberou, mais precisamente, no dia 24 de
setembro de 2011, que a comissão eleitoral escolar ficaria composta pelos seguintes membros:
Katyuscia Maria da Silva, Adilson Alves Bezerra, Mércia C. Aquino, Francisco Canindé de
Oliveira, Marluce Costa Roque e Elizabeth Sucar (representantes do segmento do Corpo
Docente); Maria do Socorro Carneiro Santos, Francisco de Assis Fausto, Eliane Maria Tinoco
Bezerra, Eder Carlos de O. Nogueira e Erick Monteiro Júnior (representantes do segmento dos
Funcionários); Elialdo Eleuterio Silva, Wesley Ferreira Leite, Jaciara Silva do Nascimento,
Natanael Galdino de Paula da Silva, Francisco Canindé Tomaz, Rayane Kelly Ferreira Martins e
Jadson da Silva Lima (representantes do segmento do Corpo Discente); Rejane Santos do
Nascimento, José Severino da Silva, Maria José de Oliveira e Maria das Dores Eleuterio Silva
85
(representantes do segmento dos Pais), tendo como presidente da comissão o professor
Adilson Alves Bezerra.
O grande diferencial desta última eleição para o triênio 2011-2012-2013 é que ocorreu
um debate entre os candidatos objetivando oferecer espaços democráticos para
questionamentos por parte de toda a comunidade. O debate ocorreu no período de campanha
eleitoral, mais precisamente, no dia 29 e 30 de novembro de 2010.
Da mesma forma, objetivando assegurar o processo democrática a comissão eleitoral
escolar estabeleceu ainda os dias e horários fixos para que as chapas divulgassem suas
propostas em sala de aula para o corpo discente, correspondendo aos dias 22 e 23 de
novembro de 2010.
A eleição ocorreu no dia 7 de dezembro de 2010. O resultado apontou os professores
Edson da Silva Lima e Maria do Socorro Vieira da Silva (chapa 1) como vencedores. A chapa 1
obteve 63,14% dos votos válidos; a chapa 2, formada pelos professores Assis e Fernando
obteve 33,63%; e 3,23% foram referentes aos votos nulos; contudo, nenhum voto ocorreu em
branco, conforme tabela abaixo:
CHAPAS PROFESSORES E SERVIDORES PAIS E ALUNOS
1 56 474
2 26 287
BRANCOS 0 0
NULOS 4 14
VOTOS VÁLIDOS 82 761
TOTAL DE VOTANTES 86 775
PERCENTUAL POR SEGMENTO
VOTOS VÁLIDOS
CHAPAS PROFESSORES E
SERVIDORES PAIS E
ALUNOS TOTAL%
CHAPA 1 32,56 30,58 63,14
CHAPA 2 15,12 18,52 33,63
TOTAL% 47,67 49,10 96,77
VOTOS NÃO VÁLIDOS
CHAPAS PROFESSORES E
SERVIDORES PAIS E
ALUNOS TOTAL%
BRANCOS 0,00 0,00 0,00
NULOS 2,33 0,90 3,23
TOTAL % 2,33 0,90 3,23
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Veja as fotos do debate promovido pela comissão eleitoral:
Debate para Eleições Direta para Diretor e Vice - 29/11/2010-Encontro com Professores
Apresentação das Propostas de Candidatura
Debate para Eleições Direta para Diretor e Vice - 29/11/2010-Encontro com Professores
Apresentação das Propostas de Candidatura
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Debate para Eleições Direta para Diretor e Vice - 29/11/2010 - Encontro com Pais
Membros da Comissão Eleitoral - 07/12/2010
Dia da Eleição: 07/12/2010 - Votação dos Alunos
Votação dos Professores - 07/12/2010
88
Por ocasião de seus dois mandatos pode-se afirmar que esta gestão realizou:
* Reuniões bimestrais com pais para divulgação dos resultados;
* Conclusão do Censo Escolar nos prazos programados pela SME;
* Instalação de pontos de internet (biblioteca e sala de professores);
* Substituição do quadro negro por lousa em todas as salas de aula;
* Realização de uma reunião mensal pelo Conselho Escolar, conforme orientação
do Ministério Público Estadual;
* Reestruturação da Unidade Executora;
* Participação e Premiação nos diversos eventos organizados pela SME: MARCO
(prêmios em 2009 e 2010), e JENAT;
* Apoio ao desenvolvimento de projetos e oficinas: dengue, letramento,
arborização, horta escolar, capoeira, dança cultural, Justiça na Escola, pintura,
reciclagem, do meio ambiente, dentre outros;
* Construção da aplicação dos recursos do PDE com os professores de todos os
turnos (pela primeira vez na história da escola);
* Participação nos JERNS, CEMS e JEMS com medalhas anuais (futebol de areia,
campo e atletismo);
* Apoio aos professores na preparação para o IFRN;
* Aprovação de alunos no IFRN nos anos;
* Menções honrosas e medalhas nas Olimpíadas de Língua Portuguesa e
Matemática nos três anos;
* Aprovação do Regimento Interno pelo Conselho Municipal de Educação;
* Continuação da elaboração do Projeto Político Pedagógico (em fase de
construção);
* Capacitação do Corpo Docente e Funcionários com recursos do PDE (pela
primeira vez na história da escola);
* Aprovação da atuação da gestão por 90% dos professores e funcionários (dados
oficiais do Instituto de Avaliação e Desenvolvimento Educacional - INADE – 2009
– 2010 – para fins de consulta);
89
* Melhoria na Qualidade e distribuição da Merenda Escolar (cardápio variado), de
acordo com as diretrizes do Setor de Alimentação Escolar;
* Inclusão de 10 (dez) novos computadores do laboratório do ProInfo.
* Cumprimento das Prestações de Contas (PDE, PDDE, ROM, Mais Educação,
PNAE, EJA) com a SME, mensalmente, recebendo, inclusive, elogios por parte do
Setor de Administração e Finanças;
* Realização das atividades culturais contidas no calendário anual nos últimos três
anos (Sarau, Mostra Cultural, passeios culturais, Dia das Mães, Jogos Internos,
Dia do Professor, Dia da Criança, Festa Junina, Formatura e Natal);
* ampliação do patrimônio da Escola com recursos do PDE/PDDE: 01 Data show,
01 caixa de som, 02 microfones, 60 livros paradidáticos, diversos jogos
educativos, 03 armários, 15 ventiladores, 12 cadeiras plásticas, 01 máquina
fotográfica, 02 aparelhos de som, 05 Atlas, 03 mapas, 01 globo terrestre e 01 ar-
condicionado para sala dos professores;
* Melhoria na Biblioteca da escola (aquisição de novas cadeiras e mesas,
armários, livros, dentre outras);
* Informatização da Secretaria;
* Realização de reuniões pedagógicas e administrativas periódicas, para avaliação
da qualidade do ensino-aprendizagem e troca de experiências;
* execução das as normas disciplinares, de acordo com o Regimento Escolar da
Unidade de Ensino, atendendo às deliberações do Conselho Escolar;
* Ampliação do acervo da biblioteca;
* Realização de eventos culturais: o Sarau Literário, Mostra Cultural, Jogos
Internos, datas comemorativas e festa de concluintes; e,
* Participação nos JERNS, CEMS e JEMS;
* Criação da Tele-Sala (sala de vídeo); (sem prejuízo para os educadores);
Ressalta-se ainda que nesta gestão a escola foi contemplada com o Projeto
"Mais Educação" e "Sala de Recursos Multifuncionais", recebendo pela
primeira vez recursos financeiros do programa "Escola Acessível".
90
Além dos aspectos supramencionados, esta gestão valorizou as seguintes
ações pedagógicas:
1. Trabalho Pedagógico Realizado
Observa-se que a escola tem buscado realizar um trabalho pedagógico diferenciado. O
trabalho inclui planejamentos semanais com o corpo docente, onde discutem-se textos
reflexivos e de natureza formativa. Também são deliberados as atividades pedagógicas a
serem construídas ao longo do ano.
2. Política de Formação Continuada do Corpo Docente
A escola tem realizado anualmente formação continuada dos seus professores. Busca
ainda incentivar a participação dos docentes nos eventos realizados pela Secretaria Municipal
de Educação e outras instituições, conforme fotos abaixo:
91
3. Confraternização dos Professores e Funcionários
A escola realiza, anualmente, confraternizações com a equipe de professores e
funcionários. As confraternizações de aniversariantes, dia do estudante e dia das crianças
ocorrem por turno. Contudo, a confraternização do "Dia do Professor/funcionários", "Natal" e
"Festa Junina" ocorrem em conjunto com todos os turnos, conforme fotos abaixo:
92
4. Parcerias
A escola vem desenvolvendo diversas parcerias. Dentre as principais
pontua-se atividades com a SEMOB, Vigilância Sanitária, Instituto de
Neurociências, dentre outras.
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5. Confraternização dos Alunos e Pais
A escola realiza, anualmente, confraternizações com os alunos e pais. As
confraternizações relacionadas aos alunos são: páscoa, festa junina, dia do estudante, dia das
crianças, festa de formatura e Natal.
Quanto as confraternizações dos pais citamos, dentre outras, as comemorações do dia
das mães e dia da família.
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6. Realização de Bazar objetivando a comemoração do "Dia das Crianças"
7. Participação na CIENTEC, MARCO e Eventos com os Alunos
A escola vem participando anualmente da Mostra de Artes, Ciência e Conhecimento
(MARCO) da rede municipal de Natal. A participação tem ocorrido através de realização de
oficinas, apresentação de palco, stand, concursos e visitação, obtendo freqüentes premiações.
95
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8. Aulas Passeios
A escola tem realizado, anualmente, aulas passeios com fins de fixação do conteúdo
trabalhado ou a ser trabalhado com recursos, inclusive, do PDE. Observe as fotos abaixo:
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9. Projetos Envolvidos
A escola participa de diversos projetos. Dentre eles destacam-se: Projeto Vigilante Mirim
da Setor de Vigilância Sanitária, oficinas e Barco Escola Chama-Maré.
98
10. Jogos Escolares
A escola, anualmente, tem participado dos jogos escolares (JERNS, JEMS,
Jogos Internos). Sobre este aspecto, é importante ressaltar que a escola tem
recebido diversos troféus e medalhas nas competições realizadas.
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11. Promoção de Dias Especiais, tais como o "Dia Brincalhão"
100
12. Participação dos Professores em Eventos Científicos com certificação
A participação dos professores em eventos científicos vem ocorrendo anualmente. Esta
participação ocorre na condição de participante e de apresentador.
Apresentação de Pôster na JENAT- Profa. Katyuscia Maria da Silva e Francinilza
13. Participação dos Alunos em Eventos Científicos com premiações
101
14. Incentivo ao Uso de Metodologias Diversificadas de Ensino
102
15. Realização de Gincanas Culturais
103
16. Realização de Sarau Literário e Mostra Cultural Anual
104
17. Incentivo a Momentos de Família Luiz Maranhão
105
18. Aproximação da Escola com a Secretaria Municipal de Educação
JENAT/ 2008
19. Aproximação da Escola com o Ministério Público Estadual e Justiça
106
20. Elaboração de Reuniões com a Equipe Gestora
21. Reuniões com o Corpo Docente
107
22. Incentivo às Apresentações Culturais (Abertura do Projeto "Mais
Educação" e Festa Junina)
23. Realização de Formatura com os alunos concluintes do 9º. Ano
108
24. Investimento na Formação Continuada dos Membros do Conselho
Escolar
Sobre o Conselho Escolar é importante destacar que este órgão possui um estatuto
próprio que contempla os aspectos legais. Dentre as suas principais atribuições encontram-se
aquelas relacionadas a natureza consultiva, deliberativa, fiscalizadora e mobilizadora, conforme
explicitada na Lei Complementar nº. 087/2008, publicada no Diário Oficial do Município, na
edição do dia 22 de fevereiro de 2008. As fotos abaixo revelam a formação dos membros do
Conselho Escolar em 2011:
109
05. Caracterização da Escola em 2011
5.1.Caracterização dos Alunos
A Escola Municipal Professor Luiz Maranhão Filho é caracterizada por possuir alunos,
em sua maioria, de classes de baixa renda. A família de maneira geral é composta por uma
mãe, que exerce a função de “dona do lar” e que assume a função de chefia do lar.
É importante também ressaltar que a escola recebeu até o ano de 2010 alunos
provenientes da Escola Municipal Emília Ramos. Contudo, a partir de 2011 a escola passou a
receber os alunos da Escola Municipal Igino Zeneide de Moura, tendo em vista que esta escola
passou a oferecer no ano de 2010 o 4º. ano do Ensino Fundamental. Por sua vez, a Escola
Municipal Emília Ramos, a partir de 2010, ofereceu do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental.
5.2. Infra-Estrutura da Escola
A partir de outubro do ano de 2011 a escola sofreu pequenas reformas, através da
Secretaria Municipal de Educação, que envolveu desde a instalação elétrica, hidráulica,
serviços de pintura, retelhamento e acabamento. Nesta reforma, pela primeira vez a escola
recebeu uma pintura nas paredes externas na cor verde. Contudo, por ocasião de 2008 a
escola sofreu uma reforma que contemplou ainda serviços de jardinagem, retelhamento, pintura
e local para escoamento da água de chuva e criação de novos espaços, tais como setor de
arquivo e área livre do setor da secretaria escolar.
Atualmente, a escola conta com a seguinte infra-estrutura:
Especificação Quantidade
Salas de Aula 14
Sala de Recursos Multifuncionais e Mais Educação 01
Sala de Direção 01
Sala de Secretaria 01
110
Sala de Arquivo 01
Sala de Almoxarifado 01
Sala dos Professores 01
Sala de Informática 01
Sala de Vídeo 01
Cozinha 01
Banheiros 04
Biblioteca 01
Pátio Coberto 01
Pátio Aberto 01
Observe as fotos abaixo contendo as partes da escola / 2011:
111
112
113
Ressalta-se, inclusive, que o Diretor da escola, Edson da Silva Lima, o coordenador
pedagógico, Adilson Alves Bezerra, e a professora da Sala de Recursos Multifuncionais,
Katyuscia Maria da Silva, em reunião realizada com o Sr. Paulo, responsável pelo respectivo
setor, asseguraram a divisão em parede de alvenaria nas salas de recursos multifuncionais e
do Projeto "Mais Educação" ainda no ano de 2011.
5.3. Equipe de Professores e Funcionários em 2011
Observe a foto abaixo contendo a equipe docente e de funcionários em 2011:
EQUIPE DOCENTE - TURNO MATUTINO / 2011
114
EQUIPE DE FUNCIONÁRIOS - TURNO MATUTINO / 2011
EQUIPE DOCENTE / FUNCIONÁRIOS - TURNO VESPERTINO 2011
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EQUIPE DOCENTE / FUNCIONÁRIOS - TURNO NOTURNO 2011
116
RELAÇÃO DA EQUIPE GESTORA DA ESCOLA / 2011
Nome Função Titulação
Edson da Silva Lima Diretor Pedagogo e Especialista
Maria do Socorro Vieira da Silva
Vice-Diretora Pedagoga e Especialista
Adilson Alves Bezerra Matutino
Coordenador Pedagógico
Pedagogo e Especialista
Marlene Batista de Souza Maia
Matutino
Coordenadora Pedagógica
Graduada em Pedagogia
Célia Maria de Oliveira Fidelis Matutino
Coordenadora Pedagógica
Pedagoga e Especialista
Edna L. R. Miranda Vespertino
Coordenadora Pedagógica
Pedagoga e Especialista
Carlos Alberto de Albuquerque Gonçalves Vespertino
Coordenador Pedagógico
Pedagogo e Especialista
Elizabeth Sucar dos Anjos Noturno
Coordenadora Pedagógica
Pedagoga e Especialista
Natanael Francisco dos Santos
Inspetor Escolar Graduado em Pedagogia
CORPO DOCENTE 2011
N.º
NOME
MATRÍ CULA
CARGO GRUPO/ CLASSE
FUNÇÃO
TURNO
1. ADEGUINAL MARQUES CAMPOS JUNIOR 06.240-5 N1-J PROFESSOR NOTURNO
2. ADILSON ALVES BEZERRA 46.429-5
N2-A COORD PED MATUT
3. ADRIANA ALIDA ALMEIDA AMARAL 10.591-1 N2-H PROFESSORA VESPERT
4. AGEU ALMINTAS DA COSTA 31.490-1 N2-A PROFESSOR NOTURNO
5. ALBA EMERENCIANO FLOR 10.196-6 N1 PROFESSORA VESPERT
6. ALZENEIDE DOS REIS SILVA 12.096-1 N2-E PROFESSORA VESPERT
7. ANA KARINA SOUTO EVANGELISTA 61982-5 N1 PROFESSORA NOTURNO
8. ANA MARIA ALBUQUERQUE MELO 09.843-4 N1-I PROFESSORA MATUT
9. ASTERNUSIA DE MELO TINOCO 05.145-4 N1-J PROFESSORA NOTURNO
10. AUCIONE MEDEIROS DE LUCENA 31.063-8 N2-A PROFESSORA NOTURNO
11. CARLOS A DE ALBUGUERQUE GONÇALVES
12.756-6 N1-E COORD PED VEST.
12. CÉLIA M.DE OLIVEIRA FIDÉLIS 14.751-6 N2-E COORD PED MATUT
13. CLEODON R. REGO FERNANDES Nomeado N1-A PROFESSOR MATUT
14. DAMIAO MASSENA DA CRUZ 12.717-5 N1-E PROFESSOR VESPERT
15. DOMINGOS XAVIER DE OLIVIERA 06.248-1 N1-J PROFESSOR VESPERT
16. DORIVAN DUTRA DO N0NASCIMENTO 07.177-3 N1-J PROFESSORA VESPERT
17. EDNA LÚCIA RODRIGUES DE MIRANDA 12.778-7 N2-F COORD PED NOTURNO
18. EDNA LUCIA RODRIGUES DE MMIRANDA 16.870-2 N2-C PROFESSORA VESPERTINO
19. EDNA MARIA DE ARAUJO 10.559-7 N1-J PROFESSORA VESPERT
117
20. EDSON DA SILVA LIMA 17.574-9 N2-B DIRETOR M/V/N
21. EDSON PESSOA DA SILVA 10.892-8 N2-G PROFESSOR NOTURNO
22. ELIZABETH SUCAR DOS ANJOS 10.185-1 N2-I COORD PED NOTURNO
23. FÁBIO DA SILVA CAMARA 41.788-2 N1-A PROFESSOR VESPERT
24. FERNANDO HENRIQUE DOS PRAZERES 32.009-9 N2-A PROFESSOR VESP.
25. FRANCIELLY COELHO DA SILVA 48.476-8 N2-A PROFESSORA MATUT.
26. FRANCINILZA DOS SANTOS FREIRE 31.374-2 N2-A PROFESSORA MATUT
27. FRANCISCO CANINDÉ DE OLIVEIRA 10.634-8 N2-H PROFESSOR VESPERT
28. FRANCISCO DE ASSIS PAULO 06.239-1 N2-G PROFESSOR NOTURNO
29. GILVANEIDE MAURICIO DIAS DE PONTES 32.427-2 N2-A PROFESSORA VESP.
30. GISLANE GOMES TAKAHASHI Nomeada N1-A PROFESSORA MATUT
31. GUTEMBERG DE CASTRO PRAXEDES 10019-6 N2-I PROFESSOR VESPERT
32. HAMILTON DA SILVA OLIVEIRA Nomeado N2-A PROFESSOR MATUT
33. HELIDA OLIVEIRA DE BRITO
09.960-1 N2-I PROFESSORA VESPERT
34. HELLEN JOY BARROCA GREENWOOD 44.144-9 N1-A PROFESSORA VESPERT
35. IONE NOÉLIA DANTAS 10.550-3 N1-F PROFESSORA MATUT
36. IVONE SOARES DE OLIVEIRA 08.846-3 N1-H PROFESSORA VESPERT
37. JADNA TAVARES DA SILVEIRA Nomeada N2-A PROFESSORA MATUT
38. JAEL DOGLAS DE ARAÚJO CIPRIANO 32383-7 N2-B PROFESSOR VESPERT
39. JANEIDE ALVES DE ALENCAR DE OLIVEIRA 16.934-0 N1-C PROFESSORA VESPERT.
40. JANISIA MARIA ALVES 10.530-9 N2-H PROFESSORA MATUTINO
41. JANISIA MARIA ALVES 44.012-4 N2-A PROFESSORA VESPERTINO
42. JOAO AUGUSTO DE ARAUJO DANTAS 36943-8 N2-A PROFESSOR NOTURNO
43. JOÃO MARIA DIAS E SILVA 46.599-2 N1-A PROFESSOR MATUT
44. JOSÉ ARAUJO DUARTE JUNIOR 12.092-8 N2-F PROFESSOR MATUTINO
45. JOSE ARIMATEIA CUNHA 31.037-9 N2-A PROFESSOR NOTURNO
46. JULIANA DO AMARAL NOBREGA 17.600-1 N1-B PROFESSORA NOTURNO
47. KALINE MIRELLE DE LUCENA 17.812-8 N2-B PROFESSORA NOTURNO
48. KARLIANE FERNANDES NOBREGA 32.592-9 N2-A PROFESSORA VESPERT
49. KATIÚSCIA MARIA DA SILVA 46.440-6 N2-A PROFESSORA MATUT.
50. KATYUSCIA MARIA DA SILVA 31.396-3 N2-B PROFESSORA VESPERTINO
51. KEILA MONIQUE MARQUES 44.754-4 N2 PROFESSORA VESPERTINO
52. LAURA PATRICIA M. MACEDO 44.738-2 N1-A PROFESSOR MATUTINO
53. LUIS DUARTE PAULA DA COSTA 10004-8 N1-G PROFESSOR VESPERT
54. MAGNEIDE BEZERRA G. DE LIMA 47.567-7 N2-A PROFESSORA VESPERT
55. MAGNUS F. CAVALCANTE 36.896-2 N2-A PROFESSOR NOTURNO
56. MARIA APARECIDA OLIVEIRA 46.579-8 N2-A PROFESSORA MATUT
57. MARIA CELESTE RODRIGUES 31.064-6 N1-A PROFESSORA VESPERT
58. MARIA DA CONCEIÇÃO BARROS 61.943-4 N1-A PROFESSORA MATUTINO
59. MARIA DAS GRAÇAS C. G.CARVALHO 13.189-0 N1-E PROFESSORA MATUT
60. MARIA DE FATIMA DO N COSTA 10.785-9 N1-G PROFESSORA MATUT
61. MARIA DE FÁTIMA RUFINO 08.291-1 N1-G PROFESSORA MATUT
62. MARIA DE LOURDES NOGUEIRA 10.561-9 PN1 PROFESSORA NOTURNO
63. MARIA DO S.C.P.NASCIMENTO 41.789-1 N1-A PROFESSORA VESP.
64. MARIA DO SOCORRO VIEIRA DA SILVA 05.826-2 N1-J VICE-DIRET M/V/N
65. MARIA FRANCISCA F. COSTA 31.679-2 N1-A PROFESSORA VESPERT
66. MARIA JOSE CAVALCANTE 10.787-5 N2-H PROFESSORA NOTURNO
67. MARIA KÉLLIA DE ARAÚJO 31.074-3 N2-A PROFESSORA MATUT.
68. MARIA LUIZA COSTA CARNEIRO 18.403-9 N2-B PROFESSORA MATUT.
69. MARILEIDE B. GOMES DE ARAÚJO 44.717-0 N2A PROFESSORA NOTURNO
118
70. MARIZA SILVA DE ARAUJO 10.645-3 N2-G PROFESSORA VESPERT
71. MARLENE BATISTA DE SOUZA MAIA 04.500-4 N1-L COORD PED MATUT.
72. MARLUCE COSTA ROQUE 09.969-4 N1-I PROFESSORA MATUT
73. MERCIA COSTA DE AQUINO 11.514-2 N1-E PROFESSORA VESPERT
74. MIRIAM CARVALHO GOMES 09.940-6 P2-E PROFESSORA MATUT
75. MOABI ESTELITO DE SOUZA 13.232-2 N2-E PROFESSOR VESPERT
76. MONICA DE ARAUJO L. DANTAS 41.557-0 N1-A PROFESSORA VESP.
77. NATANAEL FRANCISCO SANTOS 10.657-7 N1-G INSP.ESCOLAR M/V/N
78. NAZARE MONTEIRO 13.255-1 N2-D PROFESSORA VESPERT
79. NUBIA CRISTINA DE M. MACEDO 61.948-5 N1-A PROFESSORA M/V
80. RENEREIDE DANTAS 43.156-7 N2-A PROFESSORA MATUT
81. RITA DA CUNHA E SILVA 48.396-6 N1-A PROFESSORA MATUT
82. ROGERIO FERNANDES GURGEL 10.868-5 N2-G PROFESSOR VESPERT
83. SANDRA Mª CHAGAS DA SILVA 32.641-1 N2-A PROFESSORA MATUT
84. SARAH FRANCISCA GOMES 17.583-8 N1-B PROFESSORA MATUT.
85. SÔNIA MARIA MACHADO DE LIMA 10.504-0 N1-H PROFESSORA MATUT
86. WALLACE DE OLIVEIRA CABRAL 09.248-7 N1-J PROFESSOR VESPERT
CORPO DE FUNCIONÁRIOS 2011
Nº
Nome
Matrícula
Cargo/Grupo/
Classe
Função
Turno
1. CAMILA VIEIRA DA SILVA 04.737-6 GASG-A-V MERENDEIRA VESPERTINO
2. DJALMA CUSTÓDIO DA SILVA 04.941-7 GASG-A-IV VIGIA NOTURNO
3. EDER CARLOS DE OLIV. NOGUEIRA 46.729-4 GNM-A AUX. SECRET MATUTINO
4. ELIANE MARIA TINOCO BEZERRA 08.774-2 GNM - B-III AUX. SECRET. VESPERTINO
5. ERICK MONTEIRO JÚNIOR 06.126-3 GNM-B-VI DIGITADOR NOTURNO
6. FERNANDO DA SILVA 06.130-1 GASG-A-III VIGIA NOTURNO
7. FRANCISCO DE ASSIS FAUSTINO 05.907-2 GNM-B-IV AUX. SECRET. MATUTINO
8. FRANCISCO ZUILDO FERNANDES 08.433-6 GASG VIGIA NOTURNO
9. JOÃO MARIA VARELA SANTIAGO 09.515-0 GNM - B I AUX. SECRET. VESPERTINO
10. KALITA MARIA BRANDÃO MACEDO 07.956-1 GNM AUX.SECRET. MATUTINO
11. LENY LUCI RIBEIRO DA ROCHA 09.384-0 GNM-B-I AUX SECRET MATUTINO
12. LUCIA DE FÁTIMA DA SILVA 09.510-9 AUX. BIBLIOT NOTURNO
13. MARIA DAS NEVES P. SALES 09.732-2 GASG-A-II AUX.MERENDA MATUTINO
14. MARIA DO SOCORRO C.DOS SANTOS 06.280-4 GNM- AUX.SECRET NOTURNO
15. MARIA HOSANA DA SILVA 14.042-2 GASG-A-I SERVENTE NOTURNO
16. MARIA JOSÉ CASTRO S SANTOS 05.265-5 GASG-A-IV SERVENTE NOTURNO
17. MARIA SUELEIDE N. AZEVEDO 08.350-0 GNS-A-II AUX. SECRET. NOTURNO
18. MIRIAM DE OLIVEIRA S MARINHO 13.479-1 GNM-B-V AUX SECRET. NOTURNO
19. ROBERTO MACHADO P. DOSSA 05.275-2 GNM-BI AUX .SECRET. NOTURNO
20. ROSALETE PEREIRA DA SILVA 06.161-1 GASG-A-III SERVENTE NOTURNO
21. SUELY DO NASCIMENTO ACÁCIO 13.365-5 GASG-A-I SERVENTE VESPERTINO
22. ZORAIDE RODRIGUES DE ANDRADE 09.463-3 GNM-B-II AUX SECRET MATUTINO
119
FUNCIONÁRIOS DE EMPRESA TERCEIRIZADA 2011
Nº
NOME
FUNÇÃO
EMPRESA
TURNO
01 ALDEISE FERREIRA DA SILVA ASG PRESERVICE MATUTINO
02 ANDRÉ LUIZ PORPINO DA SILVA PORTEIRO PRE SERVICE MAT/VESP
03 DJANIRA PERES DOS SANTOS AUX. SECRETAR SS CONSTRUÇOES VESPERTINO
04 EDNALVA TEREZINHA C. DA SILVA ASG PRE SERVICE VESPERTINO
05 ELENILDA ALVES DA SILVA AUX. COZINHA CM3 MATUTINO
06 ELIONE VIEIRA DAS NEVES DOS SANTOS ASG PRE SERVICE MATUTINO
07 JOSÉ JAILSON DOS SANTOS PORTEIRO PRE SERVICE MAT/VESP
08 MARIA CORDEIRO DE SOUZA AUX. MERENDA PRE SERVICE VESPERTINO
09 MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA ASG PRE SERVICE MATUTINO
10 MARIA DO CÉU DA SILVA ASG CM3 VESPERTINO
11 ROSÂNGELA Mª G. DE AQUINO ARAÚJO AUX. COZINHA PRE SERVICE VESPERTINO
12 TATIANE PINTO ALVES ASG PRE SERVICE VESPERTINO
13 TILDE PEREIRA DO VALE AUX. COZINHA PRE SERVICE MATUTINO
QUADRO DE PROFESSORES – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - 2011
Nº
NOME
FUNÇÃO TURNO
01 ALESSANDRA ARAUJO G.GOMES PROFESSORA MATUTINO
02 ANA KARINA DE ARAÚJO S. MELO PROFESSORA MATUTINO
03 DEYSE SIMONE NUNES DA SILVA PROFESSORA VESPERTINO
04 ELEIKA DA SILVA DANTAS PROFESSORA VESPERTINO
05 LAISE CRISTINA DA SILVA PROFESSORA MATUTINO
06 MAGNOLIA CRISTINA A. DA SILVA PROFESSORA MATUTINO
07 MARCIA GOMES GUEDES PROFESSORA MATUTINO
08 MARILZE COÉ DO NASC.SOUZA PROFESSORA NOTURNO
09 PATRICIA CRISTINA CAVALCANTE PROFESSORA VESPERTINO
10 RAISSA BEZERRA DUARTE PROFESSORA VESPERTINO
11 SERGIO ROBERTO DE ALBUQUERQUE PROFESSOR VESPERTINO
No que se refere ao aspectos de recursos humanos é importante ressaltar que a escola
possui em seu quadro, profissionais qualificados com graduação e pós-graduação, em nível
lato sensu (especialização) e strito sensu (mestrado/doutorado).
120
5.4. DADOS OFICIAIS RELACIONADOS À AVALIAÇÃO DA ESCOLA (IDEB)
A escola obteve a seguinte colocação, por ocasião da avaliação efetuada pelo Ministério
de Educação no ano de 2009:
MÉDIA PROJETADA DO GOVERNO FEDERAL
ANOS INICIAIS
IDEB OBSERVADO IDEB PROJETADO
Ano 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013
Escola 3,0 3,3 2,8 3,0 3,3 3,8 4,0
MÉDIA PROJETADA DO GOVERNO FEDERAL
ANOS FINAIS
IDEB OBSERVADO IDEB PROJETADO
Ano 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013
Escola 3,4 - 2,2 3,4 3,6 3,8 4,3
A equipe gestora observou que a escola ficou abaixo da média do município. Para
superação desta colocação a escola tem procurado elaborar, implementar e consolidar o
Projeto Político Pedagógico.
Quanto aos principais problemas evidenciados na escola, podemos citar como os
principais: a) infra-estrutura (não há espaço para a prática de educação física); b) profissionais
em desvio de função; c) falta de material pedagógico; e, d) indisciplina.
121
06. DADOS MATRÍCULAS/APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO/TRANSFERÊNCIA/ABANDONO
6.1. DADOS DE MATRÍCULA NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS
Segue abaixo a tabela contendo os dados de matrículas, aprovação, reprovação,
transferência e abandono nos últimos cinco anos.
1,4811,336
1,3931,336
1,1811,136
499458 488 498
457
510525 507 550
481
472353
398
288243
198
0
200
400
600
800
1,000
1,200
1,400
1,600
2006 2007 2008 2009 2010 (1°SEM.)
2010 (2°SEM.)
N° de Alunos Matriculados 2006 - 2010
N° de Alunos
MAT
VESP
NOT
122
6.2. Ano Letivo de 2006
ANO LETIVO: 2006 - TURNO MATUTINO
Ano de Escolaridade e
Turma
Turno Total de Alunos
da Sala
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
4º "A" Matutino 36 36 - - -
4º "B" Matutino 36 32 - 01 03
4º "C" Matutino 35 31 - 02 02
4º "D" Matutino 31 29 - 01 01
4º "E" Matutino 27 22 - 01 04
4º "F" Matutino 36 35 - 01 -
4º "G" Matutino 36 33 - 01 02
5º "A" Matutino 35 26 08 01 -
5º "B" Matutino 36 26 07 02 01
5º "C" Matutino 26 18 08 - -
5º "D" Matutino 35 25 07 01 02
5º "E" Matutino 36 26 06 03 01
5º "F" Matutino 33 27 03 02 01
5º "G" Matutino 27 18 07 01 01
5º "H" Matutino 34 18 09 06 01
TOTAL - 499 402 (80,56%) 55 (11,02%) 23 (4,61%) 19 (3,81%)
ANO LETIVO: 2006 - TURNO VESPERTINO
Ano de Escolaridade e
Turma
Turno Total de Alunos
da Sala
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
5º "A" Vespertino 27 10 11 05 01
5º "B" Vespertino 34 18 08 08 -
5º "C" Vespertino 33 15 14 04 -
5º "D" Vespertino 38 10 20 06 02
6º "A" Vespertino 30 14 13 02 01
6º "B" Vespertino 37 23 13 - 01
6º "C" Vespertino 35 19 13 03 -
6º "D" Vespertino 36 23 11 01 01
6º "E" Vespertino 38 06 27 05 -
6º "F" Vespertino 37 07 24 06 -
6º "G" Vespertino 38 07 22 08 01
123
6º "H" Vespertino 25 05 11 08 01
7º "A" Vespertino 31 23 06 02 -
7º "B" Vespertino 35 19 13 02 01
7º "C" Vespertino 36 25 06 04 01
TOTAL - 510 224 (43,92%) 212 (41,57%) 64 (12,55%) 10 (1,96%)
ANO LETIVO: 2006 - TURNO NOTURNO
Ano de Escolaridade e
Turma
Turno Total de Alunos
da Sala
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
EJA III "A" Noturno 33 09 01 19 04
EJA III "B" Noturno 38 10 01 27 -
EJA III "C" Noturno 38 10 01 27 -
EJA III "D" Noturno 42 12 02 28 -
EJA III "E" Noturno 39 08 - 31 -
EJA III "F" Noturno 35 17 01 17 -
EJA III "G" Noturno 41 27 - 14 -
EJA II "U" Noturno 24 04 06 14 -
EJA IV "A" Noturno 50 22 - 25 03
EJA IV "B" Noturno 46 16 - 29 01
EJA IV "C" Noturno 51 25 - 25 01
EJA IV "D" Noturno 35 19 - 16 -
TOTAL - 472 179 (37,92%) 12 (2,54%) 272 (57,63%) 09 (1,91%)
SITUAÇÃO GERAL DOS TURNOS EM 2006
Ano Total de Matriculados Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
2006 1.481 805 (54,36%) 279 (18,84%) 359 (24,24%) 38 (2,56%)
SITUAÇÃO GERAL EM 2006 POR ANO DE ESCOLARIDADE - MATUTINO
Ano de Escolaridade Turno Total de Alunos Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
4º. Anos Matutino 237 218 (91,99%) 00 (0,0%) 07 (2,95%) 12 (5,06%)
5º. Anos Matutino 262 184 (70,23%) 55 (20,99%) 16 (6,11%) 07 (2,67%)
Total Matutino 499 402 (80,56%) 55 (11,02%) 23 (4,61%) 19 (3,81%)
124
91.99%
0.00%2.95% 5.06%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
90.00%
100.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 4º ANO 2006 DA ESCOLA - MATUTINO
70.23%
20.99%
6.11%2.67%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 5º ANO 2006 DA ESCOLA - MATUTINO
125
SITUAÇÃO GERAL EM 2006 POR ANO DE ESCOLARIDADE - VESPERTINO
Ano de Escolaridade Turno Total de Alunos Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
5º. Anos Vespertino 132 53 (40,15%) 53 (40,15%) 23 (17,42%) 03 (2,28%)
6º. Anos Vespertino 276 104 (37,68%) 134 (48,55%) 33 (11,96%) 05 (1,81%)
7º. Anos Vespertino 102 67 (65,69%) 25 (24,51%) 08 (7,84%) 02 (1,96%)
Total Vespertino 510 224 (43,92%) 212 (41,57%) 64 (12,55%) 10 (1,96%)
40.15% 40.15%
17.42%
2.28%
0.00%
5.00%
10.00%
15.00%
20.00%
25.00%
30.00%
35.00%
40.00%
45.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 5º ANO 2006 DA ESCOLA - VESPERTINO
126
37.68%
48.55%
11.96%
1.81%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 6º ANO 2006 DA ESCOLA - VESPERTINO
65.69%
24.51%
7.84%
1.96%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 7º ANO 2006 DA ESCOLA - VESPERTINO
127
SITUAÇÃO GERAL EM 2006 POR ANO DE ESCOLARIDADE - NOTURNO
Ano de Escolaridade Turno Total de Alunos Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
EJA II Noturno 24 04 (16,67%) 06 (25%) 14 (58,33%) -
EJA III Noturno 266 93 (34,96%) 06 (2,26%) 163
(61,28%)
04 (1,50%)
EJA IV Noturno 182 82 (45,05%) - (0,0%) 95 (52,20%) 05 (2,75%)
Total Noturno 472 179 (37,92%) 12 (2,54%) 272 (57,63%) 09 (1,91%)
16.67%
25.00%
58.33%
0.00%0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO EJA II 2006 DA ESCOLA - NOTURNO
128
34.96%
2.26%
61.28%
1.50%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO EJA III 2006 DA ESCOLA - NOTURNO
45.05%
0.00%
52.20%
2.75%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO EJA IV 2006 DA ESCOLA - NOTURNO
129
6.3. Ano Letivo de 2007
ANO LETIVO: 2007 - MATUTINO
Ano de Escolaridade e
Turma
Turno Total de Alunos
da Sala
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
4º "A" Matutino 34 33 - - 01
4º "B" Matutino 35 33 - 02 -
4º "C" Matutino 30 29 - 01 -
4º "D" Matutino 35 33 - - 02
4º "E" Matutino 33 31 - 01 01
4º "F" Matutino 31 21 - 09 01
5º "A" Matutino 33 27 06 - -
5º "B" Matutino 34 26 04 - 04
5º "C" Matutino 35 30 02 01 02
5º "D" Matutino 32 23 06 - 03
5º "E" Matutino 33 13 15 02 03
5º "F" Matutino 25 16 06 01 02
5º "G" Matutino 35 22 10 01 02
5º "H" Matutino 33 27 04 - 02
TOTAL - 458 364 (79,48%) 53 (11,57%) 18 (3,93%) 23 (5,02%)
ANO LETIVO: 2007 - VESPERTINO
Ano de Escolaridade e
Turma
Turno Total de Alunos
da Sala
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
5º "A" Vespertino 38 10 18 07 03
5º "B" Vespertino 32 15 09 06 02
6º "A" Vespertino 43 30 07 05 01
6º "B" Vespertino 39 26 07 02 04
6º "C" Vespertino 40 22 14 03 01
6º "D" Vespertino 35 14 14 05 02
6º "E" Vespertino 42 17 19 05 01
6º "F" Vespertino 41 15 18 08 -
6º "G" Vespertino 30 14 05 09 02
6º "H" Vespertino 34 13 11 09 01
7º "A" Vespertino 36 23 12 01 -
7º "B" Vespertino 36 18 15 03 -
7º "C" Vespertino 31 10 17 02 02
130
8º "U" Vespertino 48 26 14 01 07
TOTAL - 525 253 (48,19%) 180 (34,29%) 66 (12,57%) 26 (4,95%)
ANO LETIVO: 2007 - NOTURNO
Ano de Escolaridade e
Turma
Turno Total de Alunos
da Sala
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
EJA III "A" Noturno 38 13 04 20 01
EJA III "B" Noturno 44 11 07 25 01
EJA III "C" Noturno 47 06 - 36 05
EJA III "D" Noturno 46 17 01 24 04
EJA IV "A" Noturno 35 24 - 11 -
EJA IV "B" Noturno 37 14 06 13 04
EJA IV "C" Noturno 40 14 01 21 04
EJA IV "D" Noturno 35 14 - 21 -
EJA IV "E" Noturno 31 24 - 07 -
TOTAL - 353 137 (38,81%) 19 (5,38%) 178 (50,43%) 19 (5,38%)
SITUAÇÃO GERAL DOS TURNOS EM 2007
Ano Total de Matriculados Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
2007 1.336 754 (56,44%) 252 (18,86%) 262 (19,61%) 68 (5,09%)
SITUAÇÃO GERAL EM 2007 POR ANO DE ESCOLARIDADE - MATUTINO
Ano de Escolaridade Turno Total de Alunos Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
4º. Anos Matutino 198 180 (90,91%) 00 (0,0%) 13 (6,57%) 05 (2,52%)
5º. Anos Matutino 260 184 (70,77%) 53 (20,38%) 05 (1,92%) 18 (6,93%)
Total Matutino 458 364 (79,48%) 53 (11,57%) 18 (3,93%) 23 (5,02%)
131
90.91%
0.00%
6.57%2.52%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
90.00%
100.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 4º ANO 2007 DA ESCOLA - MATUTINO
70.77%
20.38%
1.92%
6.93%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 5º ANO 2007 DA ESCOLA - MATUTINO
132
SITUAÇÃO GERAL EM 2007 POR ANO DE ESCOLARIDADE - VESPERTINO
Ano de Escolaridade Turno Total de Alunos Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
5º. Anos Vespertino 70 25 (35,71%) 27 (38,58%) 13 (18,57%) 05 (7,14%)
6º. Anos Vespertino 304 151 (49,67%) 95 (31,25%) 46 (15,13%) 12 (3,95%)
7º. Anos Vespertino 103 51 (49,51%) 44 (42,72%) 06 (5,83%) 02 (1,94%)
8º. Ano Vespertino 48 26 (54,17%) 14 (29,17%) 01 (2,08%) 07 (14,58%)
Total Vespertino 525 253 (48,19%) 180 (34,29%) 66 (12,57%) 26 (4,95%)
35.71%
38.58%
18.57%
7.14%
0.00%
5.00%
10.00%
15.00%
20.00%
25.00%
30.00%
35.00%
40.00%
45.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 5º ANO 2007 DA ESCOLA - VESPERTINO
133
49.67%
31.25%
15.13%
3.95%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 6º ANO 2007 DA ESCOLA - VESPERTINO
49.51%
42.72%
5.83%
1.94%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 7º ANO 2007 DA ESCOLA - VESPERTINO
134
SITUAÇÃO GERAL EM 2007 POR ANO DE ESCOLARIDADE - NOTURNO
Ano de Escolaridade Turno Total de Alunos Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
EJA III Noturno 175 47 (26,86%) 12 (6,86%) 105 (60,0%) 11 (6,28%)
EJA IV Noturno 178 90 (50,56%) 07 (3,93%) 73 (41,01%) 08 (4,50%)
Total Noturno 353 137 (38,81%) 19 (5,38%) 178 (50,43%) 19 (5,38%)
54.17%
29.17%
2.08%
14.58%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 8º ANO 2007 DA ESCOLA - VESPERTINO
135
26.86%
6.86%
60.00%
6.28%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO EJA III 2007 DA ESCOLA - NOTURNO
50.56%
3.93%
41.01%
4.50%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO EJA IV 2007 DA ESCOLA - NOTURNO
136
6.4. Ano Letivo de 2008
ANO LETIVO: 2008 - MATUTINO
Ano de Escolaridade e
Turma
Turno Total de Alunos da
Sala
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
4º "A" Matutino 33 33 - - -
4º "B" Matutino 33 31 - - 02
4º "C" Matutino 26 22 01 02 01
4º "D" Matutino 35 31 02 02 -
4º "E" Matutino 33 27 03 - 03
4º "F" Matutino 31 21 - 09 01
4º "G" Matutino 33 24 03 02 04
4º "H" Matutino 34 26 - 06 02
5º "A" Matutino 25 20 - 04 01
5º "B" Matutino 35 31 02 - 02
5º "C" Matutino 36 27 07 - 02
5º "D" Matutino 33 20 12 01 -
5º "E" Matutino 33 20 13 - -
5º "F" Matutino 34 24 08 01 01
5º "G" Matutino 34 14 17 02 01
TOTAL - 488 371 (76,02%) 68 (13,94%) 29 (5,94%) 20 (4,10%)
ANO LETIVO: 2008 - VESPERTINO
Ano de Escolaridade e
Turma
Turno Total de Alunos
da Sala
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
6º "A" Vespertino 40 20 18 - 02
6º "B" Vespertino 40 18 21 - 01
6º "C" Vespertino 39 20 18 - 01
6º "D" Vespertino 40 12 22 - 06
6º "E" Vespertino 38 09 23 03 03
6º "F" Vespertino 28 09 13 - 06
7º "A" Vespertino 36 21 15 - -
7º "B" Vespertino 38 15 19 02 02
7º "C" Vespertino 33 11 18 - 04
7º "D" Vespertino 39 26 11 01 01
7º "E" Vespertino 33 20 07 06 -
8º "A" Vespertino 34 26 06 - 02
137
8º "B" Vespertino 35 24 06 01 04
9º "U" Vespertino 34 26 04 01 03
TOTAL - 507 257 (50,69%) 201 (39,65%) 14 (2,76%) 35 (6,9%)
ANO LETIVO: 2008 - NOTURNO
Ano de Escolaridade e
Turma
Turno Total de Alunos da
Sala
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
EJA III "A" Noturno 50 11 01 31 07
EJA III "A" Noturno 48 05 01 42 -
EJA III "A" Noturno 48 06 01 40 01
EJA III "A" Noturno 48 14 - 34 -
EJA III "A" Noturno 47 11 01 35 -
EJA IV "A" Noturno 41 21 - 15 05
EJA IV "A" Noturno 39 18 - 20 01
EJA IV "A" Noturno 39 12 - 27 -
EJA IV "A" Noturno 38 17 01 20 -
TOTAL - 398 115 (28,89%) 05 (1,26%) 264 (66,33%) 14 (3,52%)
SITUAÇÃO GERAL DOS TURNOS EM 2008
Ano Total de Matriculados Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
2008 1.393 743 (53,34%) 274 (19,67%) 307 (22,04%) 69 (4,95%)
SITUAÇÃO GERAL EM 2008 POR ANO DE ESCOLARIDADE - MATUTINO
Ano de Escolaridade Turno Total de Alunos Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
4º. Anos Matutino 258 215 (83,33%) 09(3,49%) 21 (8,14%) 13 (5,04%)
5º. Anos Matutino 230 156 (67,83%) 59 (25,65%) 08 (3,48%) 07 (3,04%)
Total Matutino 488 371 (76,02%) 68 (13,94%) 29 (5,94%) 20 (4,10%)
138
83.33%
3.49%8.14%
5.04%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
90.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 4º ANO 2008 DA ESCOLA - MATUTINO
67.83%
25.65%
3.48% 3.04%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 5º ANO 2008 DA ESCOLA - MATUTINO
139
SITUAÇÃO GERAL EM 2008 POR ANO DE ESCOLARIDADE - VESPERTINO
Ano de Escolaridade Turno Total de Alunos Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
6º. Anos Vespertino 225 88 (39,11%) 115 (51,11%) 03 (1,33%) 19 (8,45%)
7º. Anos Vespertino 179 93 (51,96%) 70 (39,11%) 09 (5,03%) 07 (3,90%)
8º. Anos Vespertino 69 50 (72,46%) 12 (17,39%) 01 (1,45%) 06 (8,70%)
9º. Anos Vespertino 34 26 (76,47%) 04 (11,77%) 01 (2,94%) 03 (8,82%)
Total Vespertino 507 257 (50,69%) 201 (39,65%) 14 (2,76%) 35 (6,9%)
39.11%
51.11%
1.33%
8.45%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 6º ANO 2008 DA ESCOLA - VESPERTINO
140
51.96%
39.11%
5.03% 3.90%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 7º ANO 2008 DA ESCOLA - VESPERTINO
72.46%
17.39%
1.45%
8.70%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 8º ANO 2008 DA ESCOLA - VESPERTINO
141
SITUAÇÃO GERAL EM 2008 POR ANO DE ESCOLARIDADE - NOTURNO
Ano de Escolaridade e
Turma
Turno Total de Alunos Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
EJA III "A" Noturno 241 47 (19,50%) 04 (1,66%) 182
(75,52%)
08 (3,32%)
EJA IV "A" Noturno 157 68 (43,31%) 01 (0,64%) 82 (52,23%) 06 (3,82%)
Total Noturno 398 115 (28,89%) 05 (1,26%) 264 (66,33%) 14 (3,52%)
76.47%
11.77%
2.94%
8.82%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
90.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 9º ANO 2008 DA ESCOLA - VESPERTINO
142
19.50%
1.66%
75.52%
3.32%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO EJA III 2008 DA ESCOLA - NOTURNO
43.31%
0.64%
52.23%
3.82%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO EJA IV 2008 DA ESCOLA - NOTURNO
143
6.5. Ano Letivo de 2009
ANO LETIVO: 2009 - MATUTINO
Ano de Escolaridade e
Turma
Turno Total de Alunos
da Sala
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
4º "A" Matutino 31 17 13 01 -
4º "B" Matutino 32 25 04 01 02
4º "C" Matutino 34 18 15 - 01
4º "D" Matutino 32 10 13 01 08
5º "A" Matutino 36 27 07 01 01
5º "B" Matutino 35 25 09 - 01
5º "C" Matutino 34 26 07 - 01
5º "D" Matutino 33 15 18 - -
5º "E" Matutino 33 19 09 01 04
5º "F" Matutino 36 13 18 05 -
5º "G" Matutino 24 15 05 04 -
5º "H" Matutino 28 14 10 - 04
5º "I" Matutino 38 17 14 03 04
6º "A" Matutino 38 16 14 02 06
6º "B" Matutino 34 21 10 - 03
TOTAL - 498 278 (55,82%) 166 (33,33%) 19 (3,82%) 35 (7,03%)
ANO LETIVO: 2009 - VESPERTINO
Ano de Escolaridade e
Turma
Turno Total de Alunos
da Sala
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
6º "C" Vespertino 41 09 27 01 04
6º "D" Vespertino 38 11 16 02 09
6º "E" Vespertino 36 08 17 08 03
6º "F" Vespertino 37 04 16 12 05
6º "G" Vespertino 28 07 15 05 01
6º "H" Vespertino 29 06 19 03 01
7º "A" Vespertino 26 12 12 01 01
7º "B" Vespertino 36 28 04 01 03
7º "C" Vespertino 40 14 20 01 05
7º "D" Vespertino 36 12 16 06 02
7º "E" Vespertino 36 21 10 - 05
8º "A" Vespertino 36 19 13 02 02
144
8º "B" Vespertino 37 05 16 10 06
8º "C" Vespertino 36 19 09 05 03
9º "A" Vespertino 30 28 - - 02
9º "B" Vespertino 28 23 03 - 02
TOTAL - 550 226 (41,09%) 213 (38,73%) 57 (10,36%) 54 (9,82%)
ANO LETIVO: 2009 - NOTURNO
Ano de Escolaridade e
Turma
Turno Total de Alunos
da Sala
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
EJA III "A" Noturno 47 17 02 28 -
EJA III "B" Noturno 49 12 03 34 -
EJA III "C" Noturno 45 13 03 29 -
EJA III "D" Noturno 47 19 02 26 -
EJA IV "A" Noturno 50 29 01 20 -
EJA IV "B" Noturno 50 24 - 26 -
TOTAL - 288 114 (39,58%) 11 (3,82%) 163 (56,60%) -
SITUAÇÃO GERAL DOS TURNOS EM 2009
Ano Total de Matriculados Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
2009 1.336 618 (46,26%) 390 (29,19%) 239 (17,89%) 89 (6,66%)
SITUAÇÃO GERAL EM 2009 POR ANO DE ESCOLARIDADE - MATUTINO
Ano de Escolaridade Turno Total de Alunos Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
4º. Anos Matutino 129 70 (54,26%) 45 (34,88%) 03 (2,33%) 11 (8,53%)
5º. Anos Matutino 297 171 (57,58%) 97 (32,66%) 14 (4,71%) 15 (5,05%)
6º Anos Matutino 72 37 (51,39%) 24 (33,33%) 02 (2,78%) 09 (12,50%)
Total Matutino 498 278 (55,82%) 166 (33,33%) 19 (3,82%) 35 (7,03%)
145
54.26%
34.88%
2.33%
8.53%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 4º ANO 2009 DA ESCOLA - MATUTINO
57.58%
32.66%
4.71% 5.05%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 5º ANO 2009 DA ESCOLA - MATUTINO
146
SITUAÇÃO GERAL EM 2009 POR ANO DE ESCOLARIDADE - VESPERTINO
Ano de Escolaridade Turno Total de Alunos Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
6º Anos Vespertino 209 45 (21,53%) 110 (52,63%) 31 (14,83%) 23 (11,00%)
7º Anos Vespertino 174 87 (50,00%) 62 (35,63%) 09 (5,17%) 16 (9,20%)
8º Anos Vespertino 109 43 (39,45%) 38 (34,86%) 17 (15,60%) 11 (10,09%)
9º Anos Vespertino 58 51 (87,93%) 03 (5,17%) - (0,00%) 04 (6,90%)
Total Vespertino 550 226 (41,09%) 213 (38,73%) 57 (10,36%) 54 (9,82%)
51.39%
33.33%
2.78%
12.50%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 6º ANO 2009 DA ESCOLA - MATUTINO
147
21.53%
52.63%
14.83%
11.00%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 6º ANO 2009 DA ESCOLA - VESPERTINO
50.00%
35.63%
5.17%
9.20%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 7º ANO 2009 DA ESCOLA - VESPERTINO
148
39.45%
34.86%
15.60%
10.09%
0.00%
5.00%
10.00%
15.00%
20.00%
25.00%
30.00%
35.00%
40.00%
45.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 8º ANO 2009 DA ESCOLA - VESPERTINO
87.93%
5.17%0.00%
6.90%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
90.00%
100.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 9º ANO 2009 DA ESCOLA - VESPERTINO
149
SITUAÇÃO GERAL EM 2009 POR ANO DE ESCOLARIDADE - NOTURNO
Ano de Escolaridade Turno Total de Alunos Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
EJA III Noturno 188 61 (32,45%) 10 (5,32%) 117
(62,23%)
- (0,0%)
EJA IV Noturno 100 53 (53,00%) 01 (1,00%) 46 (46,00%) - (0,0%)
Total Noturno 288 114 (39,58%) 11 (3,82%) 163 (56,60%) - (0,0%)
32.45%
5.32%
62.23%
0.00%0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO EJA III 2009 DA ESCOLA - NOTURNO
150
53.00%
1.00%
46.00%
0.00%0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO EJA IV 2009 DA ESCOLA - NOTURNO
151
6.6. Ano Letivo de 2010
ANO LETIVO: 2010 - MATUTINO
Ano de Escolaridade e
Turma
Turno Total de Alunos
da Sala
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
4º "A" Matutino 29 11 07 07 04
4º "B" Matutino 33 23 08 - 02
5º "A" Matutino 24 10 05 02 07
5º "B" Matutino 30 27 02 - 01
5º "C" Matutino 27 24 03 - -
5º "D" Matutino 33 22 03 01 07
5º "E" Matutino 30 23 02 - 05
5º "F" Matutino 24 16 06 - 02
5º "G" Matutino 26 19 02 03 02
5º "H" Matutino 29 20 02 01 06
5º "I" Matutino 30 13 11 - 06
5º "J" Matutino 32 18 13 - 01
6º "A" Matutino 36 30 06 - -
6º "B" Matutino 37 31 03 01 02
6º "C" Matutino 37 30 03 01 03
TOTAL - 457 317 (69,37%) 76 (16,63%) 16 (3,50%) 48 (10,50%)
ANO LETIVO: 2010 - VESPERTINO
Ano de Escolaridade e
Turma
Turno Total de Alunos
da Sala
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
6º "D" Vespertin
o
36 14 16 03 03
6º "E" Vespertino
37 04 24 05 04
6º "F" Vespertino
35 10 19 04 02
6º "G" Vespertino
28 08 10 07 03
6º "H" Vespertino
22 08 08 03 03
6º "I" Vespertino
25 10 09 04 02
7º "A" Vespertino
28 15 08 03 02
7º "B" Vespertino
37 24 11 01 01
7º "C" Vespertino
36 14 09 06 07
152
7º "D" Vespertino
33 18 10 05 -
8º "A" Vespertino
25 22 01 01 01
8º "B" Vespertino
32 24 04 02 02
8º "C" Vespertino
32 27 03 02 -
8º "D" Vespertino
32 18 10 01 03
9º "U" Vespertino
43 37 04 02 -
TOTAL - 481 253 (52,60%) 146 (30,35%) 49 (10,19%) 33 (6,86%)
ANO LETIVO: 2010 - NOTURNO - BLOCO 2010.1 - 1º Semestre
Ano de Escolaridade e
Turma
Turno Total de Alunos
da Sala
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
EJA III "A" Noturno 38 19 04 15 -
EJA III "B" Noturno 34 16 02 16 -
EJA III "C" Noturno 34 18 06 10 -
EJA III "D" Noturno 43 16 06 20 01
EJA IV "A" Noturno 48 31 04 12 01
EJA IV "B" Noturno 46 29 08 09 -
TOTAL Noturno 243 129 (53,09%) 30 (12,35%) 82 (33,74%) 02 (0,82%)
ANO LETIVO: 2010 - NOTURNO - BLOCO 2010.2 - 2º Semestre
Ano de Escolaridade e
Turma
Turno Total de Alunos
da Sala
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
EJA III "A" Noturno 26 13 04 09 -
EJA III "B" Noturno 24 12 - 12 -
EJA III "C" Noturno 27 14 01 11 01
EJA III "D" Noturno 35 23 04 08 -
EJA IV "A" Noturno 50 20 05 25 -
EJA IV "B" Noturno 36 26 04 06 -
TOTAL Noturno 198 108 (54,55%) 18 (9,09%) 71 (35,86%) 01 (0,51%)
SITUAÇÃO GERAL EM 2010 POR ANO DE ESCOLARIDADE - MATUTINO
Ano de Escolaridade Turno Total de Alunos Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
4º anos Matutino 62 34 (54,84%) 15 (24,19%) 07 (11,29%) 06 (9,68%)
5º anos Matutino 285 192 (67,37%) 49 (17,19%) 07 (2,46%) 37 (12,98%)
6º. anos Matutino 110 91 (82,73%) 12 (10,91%) 02 (1,82%) 05 (4,55%)
Total Matutino 457 317 (69,37%) 76 (16,63%) 16 (3,50%) 48 (10,50%)
153
54.84%
24.19%
11.29%9.68%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 4º ANO 2010 DA ESCOLA - MATUTINO
154
67.37%
17.19%
2.46%
12.98%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 5º ANO 2010 DA ESCOLA - MATUTINO
82.73%
10.91%
1.82%4.55%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
90.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 6º ANO 2010 DA ESCOLA - MATUTINO
155
SITUAÇÃO GERAL EM 2010 POR ANO DE ESCOLARIDADE - VESPERTINO
Ano de Escolaridade Turno Total de Alunos Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
6º anos Vespertino 183 54 (29,51%) 86 (46,99%) 26 (14,21%) 17 (9,29%)
7º anos Vespertino 134 71 (52,99%) 38 (28,36%) 15 (11,19%) 10 (7,46%)
8º anos Vespertino 121 91 (75,21%) 18 (14,88%) 06 (4,96%) 06 (4,96%)
9º anos Vespertino 43 37 (86,05%) 04 (9,30%) 02 (4,65%) - (0,00)
Total Vespertino 481 253 (52,60%) 146 (30,35%) 49 (10,19%) 33 (6,86%)
29.51%
46.99%
14.21%
9.29%
0.00%
5.00%
10.00%
15.00%
20.00%
25.00%
30.00%
35.00%
40.00%
45.00%
50.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 6º ANO 2010 DA ESCOLA - VESPERTINO
156
52.99%
28.36%
11.19%
7.46%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 7º ANO 2010 DA ESCOLA - VESPERTINO
75.21%
14.88%
4.96% 4.96%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 8º ANO 2010 DA ESCOLA - VESPERTINO
157
SITUAÇÃO GERAL EM 2010 POR ANO DE ESCOLARIDADE - NOTURNO 1º Semestre
Ano de Escolaridade Turno Total de Alunos Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
EJA III Noturno 149 69 (46,31%) 18 (12,08%) 61 (40,94%) 01 (0,67%)
EJA IV Noturno 94 60 (63,83%) 12 (12,77%) 21 (22,34%) 01 (1,06%)
Total Noturno 243 129 (53,09%) 30 (12,35%) 82 (33,74%) 02 (0,82%)
86.05%
9.30%4.65%
0.00%0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
90.00%
100.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 9º ANO 2010 DA ESCOLA - VESPERTINO
158
46.31%
12.08%
40.94%
0.67%
0.00%
5.00%
10.00%
15.00%
20.00%
25.00%
30.00%
35.00%
40.00%
45.00%
50.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO EJA III 2010.1 DA ESCOLA - NOTURNO
63.83%
12.77%
22.34%
1.06%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO EJA IV 2010.1 DA ESCOLA - NOTURNO
159
SITUAÇÃO GERAL EM 2010 POR ANO DE ESCOLARIDADE - NOTURNO 2º Semestre
Ano de Escolaridade Turno Total de Alunos Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
EJA III Noturno 112 62 (55,36%) 09 (8,04%) 40 (35,71%) 01 (0,89%)
EJA IV Noturno 86 46 (53,49%) 09 (10,47%) 31 (36,05%) - (0,00%)
Total Noturno 198 108 (54,55%) 18 (9,09%) 71 (35,86%) 01 (0,51%)
55.36%
8.04%
35.71%
0.89%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO EJA III 2010.2 DA ESCOLA - NOTURNO
160
ANO LETIVO: 2010 (1º e 2º SEMESTRE) - TURNO NOTURNO
Ano de Escolaridade e
Turma
Turno Total de Alunos
da Sala
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
EJA III "A" Noturno 26 13 04 09 -
EJA III "B" Noturno 24 11 01 12 -
EJA III "C" Noturno 27 14 01 12 -
EJA III "D" Noturno 35 17 10 08 -
EJA IV "A" Noturno 50 30 07 12 01
EJA IV "B" Noturno 36 26 04 06 -
TOTAL Noturno 198 111 27 59 01
SITUAÇÃO GERAL EM 2010 POR ANO DE ESCOLARIDADE - (1º e 2º SEMESTRE) NOTURNO
Ano de Escolaridade Turno Total de Alunos Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
EJA III Noturno 112 55 16 41 -
EJA IV Noturno 86 56 11 18 01
Total Noturno 198 111 27 59 01
53.49%
10.47%
36.05%
0.00%0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO EJA IV 2010.2 DA ESCOLA - NOTURNO
161
49.11%
14.29%
36.61%
0.00%0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO EJA III DA ESCOLA
- NOTURNO
65.12%
12.79%
20.93%
1.16%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO EJA IV DA ESCOLA - NOTURNO
162
6.7. RESUMO DA SITUAÇÃO GERAL DOS TURNOS NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS
SITUAÇÃO GERAL DOS TURNOS NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS
Ano Total de Matriculados Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
2006 1.481 805 (54,36%) 279 (18,84%) 359 (24,24%) 38 (2,56%)
2007 1.336 754 (56,44%) 252 (18,86%) 262 (19,61%) 68 (5,09%)
2008 1.393 743 (53,34%) 274 (19,67%) 307 (22,04%) 69 (4,95%)
2009 1.336 618 (46,26%) 390 (29,19%) 239 (17,89%) 89 (6,66%)
2010 1.136 681 (59,95%) 249 (21,92%) 124 (10,92%) 82 (7,22%)
Total 6.682 3.601 (54,06%) 1.444 (21,70%) 1.291 (18,94%) 346 (5,30%)
163
6.8. TABELAS DE RESULTADOS GERAIS AO LONGO DOS ÚLTIMOS CINCO
ANOS POR TURNO E GERAL
6.8.1. Taxas de aprovação, reprovação, abando e transferência - Matutino
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
90.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
80.56%
11.02%
4.61% 3.81%
79.48%
11.57%
3.93% 5.02%
76.02%
13.94%
5.94% 4.10%
55.82%
33.33%
3.82%7.03%
69.37%
16.63%
3.50%
10.50%
MATUTINO – ÍNDICES GERAIS 2006 - 2010
2006
2007
2008
2009
2010
164
6.8.2. Taxas de aprovação, reprovação, abando e transferência - Vespertino
6.8.3. Taxas de aprovação, reprovação, abando e transferência - Noturno
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
43.92%41.57%
12.55%
1.96%
48.19%
34.29%
12.57%
4.95%
50.69%
39.65%
2.76%6.90%
41.09%38.73%
10.36% 9.82%
52.60%
30.35%
10.19%6.86%
VESPERTINO – ÍNDICES GERAIS 2006 -2010
2006
2007
2008
2009
2010
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
37.92%
2.54%
57.63%
1.91%
38.81%
5.38%
50.43%
5.38%
28.89%
1.26%
66.33%
3.52%
39.58%
3.82%
56.60%
0.00%
53.09%
12.35%
33.74%
0.82%
54.55%
9.09%
35.86%
0.51%
56.06%
13.64%
29.80%
0.51%
NOTURNO – ÍNDICES GERAIS 2006-2010
2006
2007
2008
2009
2010.1
2010.2
2010
165
6.8.4. Situação Geral dos Três Turnos nos últimos cinco anos - Taxas de
aprovação, reprovação, abandono e transferência
54.36%
18.84%
24.24%
2.56%
56.44%
18.86% 19.61%
5.09%
53.34%
19.67%22.04%
4.95%
46.26%
29.19%
17.89%
6.66%
59.95%
21.92%
10.92%
7.22%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA 2006 – 2010 MÉDIA DOS 3 TURNOS
2006
2007
2008
2009
2010
166
6.8.5. Situação Geral dos Três Turnos nos últimos cinco anos - Taxas de
aprovação, reprovação, abando e transferência - 4º anos
6.8.6. Situação Geral dos Três Turnos nos últimos cinco anos - Taxas de
aprovação, reprovação, abando e transferência - 5º anos
91.99%
0.00%2.95% 5.06%
90.91%
0.00%6.57%
2.52%
83.33%
3.49%8.14%
5.04%
54.26%
34.88%
2.33%8.53%
54.84%
24.19%
11.29% 9.68%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
90.00%
100.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 4° ANO 2006 – 2010 NA ESCOLA
2006
2007
2008
2009
2010
55.19%
30.57%
11.77%
4.76%
53.24%
29.48%
10.25%7.04%
67.83%
25.65%
3.48% 3.04%
57.58%
32.66%
4.71% 5.05%
67.37%
17.19%
2.46%
12.98%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 5º ANO 2006 – 2010 DA ESCOLA
2006
2007
2008
2009
2010
167
6.8.7. Situação Geral dos Três Turnos nos últimos cinco anos - Taxas de
aprovação, reprovação, abando e transferência - 6º anos
6.8.8. Situação Geral dos Três Turnos nos últimos cinco anos - Taxas de
aprovação, reprovação, abando e transferência - 7º anos
37.68%
48.55%
11.96%
1.81%
49.67%
31.25%
15.13%
3.95%
39.11%
51.11%
1.33%
8.45%
36.46%
42.98%
8.81%11.75%
56.12%
28.95%
8.01% 6.92%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 6º ANO 2006 – 2010 DA ESCOLA
2006
2007
2008
2009
2010
65.69%
24.51%
7.84%
1.96%
49.51%
42.72%
5.83%1.94%
51.96%
39.11%
5.03% 3.90%
50.00%
35.63%
5.17%9.20%
52.99%
28.36%
11.19%7.46%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 7º ANO 2006 – 2010 DA ESCOLA
2006
2007
2008
2009
2010
168
6.8.9. Situação Geral dos Três Turnos nos últimos quatro anos - Taxas de
aprovação, reprovação, abando e transferência - 8º anos
6.8.10. Situação Geral dos Três Turnos nos últimos três anos - Taxas de
aprovação, reprovação, abando e transferência - 9º anos
54.17%
29.17%
2.08%
14.58%
72.46%
17.39%
1.45%
8.70%
39.45%34.86%
15.60%
10.09%
75.21%
14.88%
4.96% 4.96%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 8º ANO 2007 – 2010 DA ESCOLA
2007
2008
2009
2010
76.47%
11.77%
2.94%8.82%
87.93%
5.17%0.00%
6.90%
86.05%
9.30%4.65%
0.00%0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
90.00%
100.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO 9º ANO 2008 – 2010 DA ESCOLA
2008
2009
2010
169
6.8.11. Situação Geral dos Três Turnos nos últimos cinco anos - Taxas de
aprovação, reprovação, abando e transferência - EJA III
34.96%
2.26%
61.28%
1.50%
26.86%
6.86%
60.00%
6.28%19.50%
1.66%
75.52%
3.32%
32.45%
5.32%
62.23%
0.00%
46.31%
12.08%
40.94%
0.67%
55.36%
8.04%
35.71%
0.89%
49.11%
14.29%
36.61%
0.00%0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO EJA III 2006 – 2010 DA ESCOLA
2006
2007
2008
2009
2010.1
2010.2
2010
170
6.8.12. Situação Geral dos Três Turnos nos últimos cinco anos - Taxas de
aprovação, reprovação, abando e transferência - EJA IV
45.05%
0.00%
52.20%
2.75%
50.56%
3.93%
41.01%
4.50%
43.31%
0.64%
52.23%
3.82%
53.00%
1.00%
46.00%
0.00%
63.83%
12.77%
22.34%
1.06%
53.49%
10.47%
36.05%
0.00%
65.12%
12.79%
20.93%
1.16%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
Aprovados Reprovados Abandono Transferidos
ÍNDICES GERAIS DA ESCOLA DO EJA IV 2006 –2010 DA ESCOLA
2006
2007
2008
2009
2010.1
2010.2
2010
171
07. RESULTADO DA PESQUISA REALIZADA COM O CORPO DOCENTE
Inicialmente, é importante ressaltar que foi realizada uma pesquisa junto ao corpo
docente com a finalidade de caracterizar o corpo docente, bem com a escola sob a ótica dos
respectivos professores.
O questionário foi aplicado nos meses de agosto e setembro de 2011, totalizando 69
questionários aplicados junto ao corpo docente, o que representa um percentual de 71,13% de
todo o corpo docente. Abaixo temos o resultado dos questionários aplicados.
7.1. Informações Pessoais sobre o Corpo Docente
7.1.1 Percentual de professores que se identificaram
78%
22% SEIDENTIFICARAM
NÃO SEIDENTFICARAM
172
7.1.2. Média de Idade dos Professores
7.1.3. Sexo do Corpo Docente
0%5%
10%15%20%25%30%35%
12%
29%33%
25%
1%
30%
70%
MASCULINO
FEMININO
173
7.1.4. Turno que Leciona ou trabalha na Escola
7.1.5. Situação na Rede Municipal
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45%
MATUTINO
VESPERTINO
NOTURNO
MATUTINO/VESPERTINO
MATUTINO/VESPERTINO/NO…
42%
28%
16%
12%
3%
81%
0%
16%
3%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
CONCURSADO
PROCESSO SELETIVO
PRESTADOR DE SERVIÇOS
NÃO RESPONDEU
174
7.2. FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
7.2.1. Formação Acadêmica
7.2.2. Instituição que Concluiu a Graduação
10%4%
6%6%6%
4%7%
4%25%
1%1%1%
3%1%
6%13%
LÍNGUA PORTUGUESA
HISTÓRIA
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
ARTES
PEDAGOGIA
INGLÊS
NORMAL SUPERIOR
ENSINO MÉDIO COMPLETO
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
61%14%
9%
4% 3%9%
UFRN
UERN
UNP
UVA
175
7.2.3. Função que Exerce na Escola
7.2.4. Nível de Instrução do Corpo Docente
0% 20% 40% 60% 80%
PROFESSOR
COORDENADOR PEDAGÓGICO
INSPETOR
DIRETOR
REGENTE DE LABORATÓRIO DE…
REGENTE DE SALA…
AUXILIAR DE BIBLIOTECA
COORDENADORA DO PROJETO…
MONITOR DO PROJETO MAIS…
NÃO RESPONDEU
71%
7%
1%
1%
1%
1%
6%
3%
6%
1%
6%1%
36%
51%
4% 1%0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
176
7.2.5. Capacitação Profissional nos últimos cinco anos
7.2.6. Experiência em Sala de Aula
72%
22%
6%
SIM
NÃO
NÃORESPONDEU
0%
10%
20%
30%
40%
ATÉ 03ANOS
DE 04 A10 ANOS
DE 11 A20 ANOS
MAIS DE20 ANOS
12%
28% 28%33%
177
7.2.7. Tempo que Leciona na Escola
7.2.8. Quantidade de acervo do Corpo Docente
32%45%
16%6% 1%
0%5%
10%15%20%25%30%35%40%45%50%
0%10%20%30%40%
9%
30%
17% 23%19%
1%
178
7.2.9. Área de Interesse pela Leitura
7.3. DADOS DE NATUREZA ECONÔMICO-FINANCEIRA
7.3.1. Zona de Residência
49%
38%
3%
7%
4%
0% 20% 40% 60%
LITERATURA EM GERAL
EDUCAÇÃO
ESPORTES
RELIGIOSOS
OUTROS
1%
58%10%
26%
1% 1% 1%NORTE
SUL
LESTE
OESTE
179
7.3.2. Tipo de Moradia
7.3.3. Situação da Residência
71%
29%
CASA
APARTAMENTO
86%
12%3% PRÓPRIA
ALUGADA
NÃORESPONDEU
180
7.3.4. Meio de Transporte Mais Utilizado
7.3.5. Bens Tecnológicos na Residência
52%
39%
3% 6%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
12%
39%52%51%
80%84%91%
65%77%
181
7.3.6. Plano de Saúde Privado
7.4. SOBRE A ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR LUIZ MARANHÃO FILHO
7.4.1. Tempo que faz parte da Escola
75%
22%
3%SIM
NÃO
NÃORESPONDEU
0%10%20%30%40%
12%
35%30%
13%7%
3%
182
7.4.2. Nº. de Escolas que Trabalha
7.4.3. Pontos Mais Pontuados como Positivos da Escola: Direção,
Coordenação, Equipe Docente e Atendimento Especializado dos Alunos
34.8%
50.7%
11.6% 2.9%EM APENAS 1ESCOLA
EM 2 ESCOLAS
EM MAIS DE 2ESCOLAS
NÃORESPONDEU
87%81%81%
28%33%
57%49%
36%13%16%
55%6%
33%32%
10%39%
3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
DIREÇÃO
EQUIPE DOCENTE
FUNCIONÁRIOS…
BIBLIOTECA
MERENDA ESCOLAR
ATENDIMENTO ESPECIALIZADO DOS…
PLANEJAMENTO SEMANAL
A PRESTAÇÃO DE CONTAS
NÃO RESPONDEU
183
7.4.4. Pontos Menos Pontuados da Escola: cumprimento do Regimento
Interno, Merenda Escolar, Mais Educação, Prestação de Contas
7.4.5. Saldo da Avaliação Geral da Escola (Positivo e Negativo)
SALDO DA AVALIAÇÃO GERAL DA ESCOLA (POSITIVO – NEGATIVO)
1 A DIREÇÃO
2 B COORDENAÇÃO
3 C EQUIPE DOCENTE
4 KATENDIMENTO ESPECIALIZADO DOS
ALUNOS (SEM/LIBRAS)
5 F RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
6 G BIBLIOTECA
7 PA FORMAÇÃO CONTINUADA DOS
PROFESSORES NA ESCOLA
8 N O CONSELHO ESCOLAR
9 EFUNCIONÁRIOS
(ASG,PORTEIROS,MERENDEIRAS)
10 H LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
11 M PLANEJAMENTO SEMANAL
12 D SECRETARIA
13 O A PRESTAÇÃO DE CONTAS
14 J PROJETO MAIS EDUCAÇÃO
15 I MERENDA ESCOLAR
16 LCUMPRIMENTO DO REGIMENTO
INTERNO
Q NÃO RESPONDEU
86%80%78%
0%
13%
39%
30%
7%
-35%
-26%
49%
-52%
7%13%
-26%
16%
-6%
-60%
-40%
-20%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
A B C D E F G H I J K L M N O P Q
>=50%
30% - 50%
1% - 30%
<= 0%
1%1%3%
28%20%
17%19%
29%48%
42%6%
58%26%
19%36%
23%9%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
DIREÇÃO
EQUIPE DOCENTE
FUNCIONÁRIOS…
BIBLIOTECA
MERENDA ESCOLAR
ATENDIMENTO ESPECIALIZADO DOS…
PLANEJAMENTO SEMANAL
A PRESTAÇÃO DE CONTAS
NÃO RESPONDEU
184
7.4.6. Conhecimento sobre o Regimento Interno
7.4.7. Leitura do Regimento Interno
37.7%
56.5%
5.8%
SIM
NÃO
NÃORESPONDEU
14.5%
72.5%
13.0% SIM
NÃO
NÃORESPONDEU
185
7.4.8. Cumprimento do Regimento Interno
7.4.9. Conhecimento sobre os Membros do Conselho Escolar
18.8%
55.1%
26.1%
SIM
NÃO
NÃORESPONDEU
62.3%
33.3%
4.3%
SIM
NÃO
NÃORESPONDEU
186
7.4.10. Conhecimento sobre as Ações do PDE/2010
7.4.11. A Gestão Democrática na Escola
34.8%
53.6%
11.6%
SIM
NÃO
NÃORESPONDEU
81.2%
5.8% 13.0% SIM
NÃO
NÃORESPONDEU
187
7.4.12. Interação entre as Famílias e a Escola
7.4.13. Condições de Ensino
79.7%
17.4%
0.0% 2.9% AQUÉM DODESEJADO
DESEJADO
ALÉM DODESEJADO
NÃORESPONDEU
53.6%43.5%
0.0% 2.9% AQUÉM DODESEJADO
DESEJADO
ALÉM DODESEJADO
NÃORESPONDEU
188
7.4.14. Interação entre os Professores
7.4.15. Nível de Qualidade da Comunicação Interna da Escola
18.8%
72.5%
5.8% 2.9% AQUÉM DODESEJADO
DESEJADO
ALÉM DODESEJADO
NÃORESPONDEU
20.3%
71.0%
4.3% 4.3% AQUÉM DODESEJADO
DESEJADO
ALÉM DODESEJADO
NÃORESPONDEU
189
7.5. Atribuições de Notas na Escola
7.5.1. Nota a si mesmo enquanto Docente
7.5.2. Nota da Direção
2.6%
51.3%43.6%
0.0% 2.6%0.0%
53.3%
43.3%
3.3%0.0%0.0%
46.2%38.5%
15.4%
0.0%0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
ABAIXO DE6,0
ENTRE 6,1 E8,0
ENTRE 8,1 E9,9
10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
NOT
0.0%
43.6%51.3%
0.0%5.1%
0.0%
53.3%46.7%
0.0% 0.0%0.0%
69.2%
23.1%
7.7%0.0%
0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
80.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
NOT
190
7.5.3. Nota da Equipe de Coordenação
7.5.4. Nota do Inspetor Escolar
0.0%
48.7%43.6%
5.1% 2.6%0.0%
70.0%
30.0%
0.0% 0.0%0.0%
46.2% 46.2%
7.7%0.0%
0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
80.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
NOT
48.7%41.0%
5.1%0.0%
5.1%
23.3%
66.7%
6.7%0.0%
3.3%
15.4%
53.8%
23.1%
7.7%0.0%
0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
NOT
191
7.5.5. Nota aos Regentes de Laboratório de Informática
7.5.6. Nota aos Auxiliares de Biblioteca
28.2%
48.7%
17.9%
0.0%5.1%6.7%
63.3%
26.7%
0.0%3.3%
0.0%
46.2%
38.5%
15.4%
0.0%0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃO RESPONDEU
MAT
VESP
NOT
0.0%
64.1%
25.6%
5.1% 5.1%0.0%
66.7%
26.7%
3.3% 3.3%0.0%
61.5%
15.4%23.1%
0.0%0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃO RESPONDEU
MAT
VESP
NOT
192
7.5.7. Nota aos Auxiliares da Secretaria
7.5.8. Nota aos Auxiliares de Serviços Gerais (ASG)
0.0%
64.1%
25.6%
5.1% 5.1%6.7%
56.7%
30.0%
3.3% 3.3%7.7%
46.2%
38.5%
7.7%
0.0%0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃO RESPONDEU
MAT
VESP
NOT
15.4%
64.1%
15.4%
0.0%5.1%6.7%
80.0%
10.0%0.0% 3.3%
7.7%
61.5%
23.1%
7.7%0.0%
0.0%10.0%20.0%30.0%40.0%50.0%60.0%70.0%80.0%90.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃO RESPONDEU
MAT
VESP
NOT
193
7.5.9. Nota aos Porteiros
7.5.10. Nota as Merendeiras
12.8%
61.5%
17.9%
0.0%7.7%
16.7%
66.7%
13.3%
0.0% 3.3%0.0%
69.2%
23.1%
7.7%0.0%
0.0%10.0%20.0%30.0%40.0%50.0%60.0%70.0%80.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃO RESPONDEU
MAT
VESP
NOT
7.7%
66.7%
17.9%
0.0%7.7%
0.0%
76.7%
23.3%
0.0% 0.0%0.0%
53.8%
30.8%
7.7% 7.7%
0.0%10.0%20.0%30.0%40.0%50.0%60.0%70.0%80.0%90.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃO RESPONDEU
MAT
VESP
NOT
194
7.5.11. Nota a Coordenadora do Projeto "Mais Educação"
7.5.12. Nota a Professora da Sala de Recursos Multifuncionais
20.5%
48.7%
17.9%
5.1% 7.7%13.3%
50.0%
26.7%
6.7%3.3%
0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃO RESPONDEU
MAT
VESP
7.7%
43.6%
33.3%
5.1%10.3%
6.7%
60.0%
23.3%
6.7%3.3%
0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃO RESPONDEU
MAT
VESP
195
7.5.13. Nota a Professora de Libras
7.5.14. Sugestões e Críticas: Maior interação escola e família, cumprimento
do Regimento Interno, maior interação entre os turnos e ampliação do
espaço físico.
0.0%
33.3%
53.8%
7.7% 5.1%0.0%
36.7%40.0%
20.0%
3.3%
0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃO RESPONDEU
MAT
VESP
11%
8%
8%
8%
6%6%
6%6%4%
40%
MAIOR INTERAÇÃO ESCOLAFAMÍLIA
CUMPRIMENTO DOREGIMENTO INTERNO
MAIOR INTERAÇÃO ENTRE OSTURNOS
AMPLIAÇÃO DO ESPAÇOFÍSICO
LOCAL PARA PRÁTICA DEED.FÍSICA
CUMPRIMENTO COM RIGORDO HORÁRIO DO EXPEDIENTE
AQUISIÇÃO DE MATERIALDIDÁTICO E EQUIPAMENTOS
196
08. RESULTADO DA PESQUISA REALIZADA COM OS FUNCIONÁRIOS
Inicialmente, é importante ressaltar que foi realizada uma pesquisa junto aos
funcionários com a finalidade de caracterizar a escola de maneira geral.
O questionário foi aplicado no mês de outubro de 2011, totalizando 27 questionários
aplicados, o que representa um percentual de 79,41% de toda a equipe de funcionários. Abaixo
temos o resultado dos questionários aplicados.
8.1. Informações Pessoais sobre os Funcionários
8.1.1. Percentual de Identificação dos Funcionários
30%
70%
SEIDENTIFICARAM
NÃO SEIDENTFICARAM
197
8.1.2. Indicação da Idade dos Funcionários (%)
8.1.3. Sexo
15%
0%
30%
52%
4%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
ATÉ 29 ANOS
ENTRE 30 E 39 ANOS
ENTRE 40 E 49 ANOS
50 ANOS OU MAIS
NÃO RESPONDEU
22%
78%
MASCULINO
FEMININO
198
8.1.4. Turno que Trabalha na Escola
8.1.5. Situação na Rede Municipal
33%
22%
37%
7%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
44%
4%
37%
15%
0% 10% 20% 30% 40% 50%
CONCURSADO
PROCESSO SELETIVO
PRESTADOR DE SERVIÇOS
NÃO RESPONDEU
199
8.2. Formação e Qualificação Profissional
8.2.1. Escolarização dos Funcionários
8.2.2. Função que Exerce na Escola
26%4%
33%0%
26%0%0%0%
11%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%
ENSINO FUNDAMENTAL I
ENSINO FUNDAMENTAL II
ENSINO MÉDIO
ENSINO SUPERIOR INCOMPLETO
ENSINO SUPERIOR COMPLETO
PÓS-GRADUAÇÃO - ESPECIALIZAÇÃO
MESTRADO
DOUTORADO
NÃO RESPONDEU
0% 10% 20% 30% 40% 50%
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS
AUXILIAR DE BIBLIOTECA
AUXILIAR DE SECRETARIA
MERENDEIRA
PORTEIRO
NÃO RESPONDEU
33%
4%
41%
15%
4%
4%
200
8.2.3. Capacitação Profissional nos Últimos cinco anos
8.2.4. Experiência na Área que Atua
22%
67%
11%
SIM
NÃO
NÃO RESPONDEU
19%
11%
19%
44%
7%
0% 10% 20% 30% 40% 50%
ATÉ 03 ANOS
DE 04 A 10 ANOS
DE 11 A 20 ANOS
MAIS DE 20 ANOS
NÃO RESPONDEU
201
8.3. Dados de Natureza Econômico-Financeira
8.3.1. Zona de Residência onde Mora
8.3.2. Tipo de Moradia
11%
7%4%
74%
4%
NORTE
SUL
LESTE
OESTE
PARNAMIRIM
89%
11%
CASA
APARTAMENTO
202
8.3.3. Situação da Residência (Própria ou Alugada)
8.3.4. Meio de Transporte mais Utilizado
74%
19%
7% PRÓPRIA
ALUGADA
NÃORESPONDEU
22%
48%
7%
19%
4% CARRO
ÔNIBUS
MOTO
A PÉ
203
8.3.5. Bens Tecnológicos na Residência
0% 20% 40% 60% 80%
ASSINATURA DE JORNAIS
ASSINATURA DE REVISTAS
TV POR ASSINATURA
TV DE LCD OU PLASMA
COMPUTADOR
ACESSO A INTERNET
APARELHO DVD
AUTOMÓVEL
APARELHO DE SOM
4%
4%
30%
26%
41%
48%
70%
37%
59%
204
8.3.6. Plano de Saúde Privado
8.4. Informações sobre a Escola Municipal Professor Luiz Maranhão Filho
8.4.1. Faz Parte da Escola
26%
70%
4%0%
20%
40%
60%
80%
SIM NÃO NÃORESPONDEU
11%
26%
15%
19%
22%
7%
0% 10% 20% 30%
MENOS DE 1 ANO
ENTRE 2 E 5 ANOS
ENTRE 6 E 10 ANOS
ENTRE 11 E 20 ANOS
ACIMA DE 20 ANOS
NÃO RESPONDEU
205
8.4.2. Pontuação Mais Positiva na Escola: Direção, Secretaria, Coordenação
e Equipe de Funcinários
8.4.3. Pontuação Menos Positiva na Escola: Cumprimento do Regimento
Interno, Prestação de Contas, Planejamento Semanal (reunião com os
gestores), Merenda Escolar e Relacionamento Interpessoal.
93%74%
41%81%
74%44%
30%37%
56%26%
19%15%
11%30%
26%11%
0%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
DIREÇÃO
EQUIPE DOCENTE
FUNCIONÁRIOS…
BIBLIOTECA
MERENDA ESCOLAR
ATENDIMENTO ESPECIALIZADO DOS…
PLANEJAMENTO SEMANAL
A PRESTAÇÃO DE CONTAS
NÃO RESPONDEU
4%22%
15%7%7%
26%22%
11%26%
22%7%
48%37%
22%44%
22%7%
0% 20% 40% 60%
DIREÇÃO
EQUIPE DOCENTE
FUNCIONÁRIOS…
BIBLIOTECA
MERENDA ESCOLAR
ATENDIMENTO ESPECIALIZADO DOS…
PLANEJAMENTO SEMANAL
A PRESTAÇÃO DE CONTAS
NÃO RESPONDEU
206
8.4.4. Saldo da Avaliação Geral da Escola (Positivo e Negativo)
SALDO DA AVALIAÇÃO GERAL DA ESCOLA (POSITIVO – NEGATIVO)
1 A DIREÇÃO
2 D SECRETARIA
3 EFUNCIONÁRIOS
(ASG,PORTEIROS,MERENDEIRAS)
4 B COORDENAÇÃO
5 I MERENDA ESCOLAR
6 C EQUIPE DOCENTE
7 H LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
8 F RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
9 KATENDIMENTO ESPECIALIZADO DOS
ALUNOS (SEM/LIBRAS)
10 G BIBLIOTECA
11 N O CONSELHO ESCOLAR
12 J PROJETO MAIS EDUCAÇÃO
13 PA FORMAÇÃO CONTINUADA DOS
PROFESSORES NA ESCOLA
14 O A PRESTAÇÃO DE CONTAS
15 M PLANEJAMENTO SEMANAL
16 LCUMPRIMENTO DO REGIMENTO
INTERNO
Q NÃO RESPONDEU
>=50%
30% - 50%
1% - 30%
<= 0%
89%
52%
26%
74%
67%
19%
7%
26%30%
4%
11%
-33%
-26%
7%
-19%
-11%-7%
-40%
-20%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
A B C D E F G H I J K L M N O P Q
8.4.5. Conhecimento do Regimento Interno
18.5%
70.4%
11.1%
SIM
NÃO
NÃORESPONDEU
207
8.4.6. Leitura do Regimento Interno
8.4.7. Cumprimento do Regimento Interno
14.8%
66.7%
18.5%SIM
NÃO
NÃORESPONDEU
18.5%
59.3%
22.2%SIM
NÃO
NÃORESPONDEU
208
8.4.8. Conhecimento sobre os Membros do Conselho Escolar
8.4.9. Conhecimento sobre algumas ações existentes no PDE/2010
40.7%
40.7%
18.5%SIM
NÃO
NÃORESPONDEU
11.1%
77.8%
11.1%
SIM
NÃO
NÃORESPONDEU
209
8.4.10. Concepção sobre Gestão Democrática na Escola
8.4.11. Interação entre a Família dos Alunos e a Escola
88.9%
7.4%3.7%
SIM
NÃO
NÃORESPONDEU
70.4%
29.6%
0.0% 0.0%0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
80.0%
AQUÉM DO DESEJADO DESEJADO ALÉM DO DESEJADO NÃO RESPONDEU
210
8.4.12. Condições de Trabalho
8.4.13. Interação na Comunidade Escolar
55.6%
44.4%
0.0% 0.0%0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
AQUÉM DO DESEJADO DESEJADO ALÉM DO DESEJADO NÃO RESPONDEU
44.4%
55.6%
0.0% 0.0%0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
AQUÉM DO DESEJADO DESEJADO ALÉM DO DESEJADO NÃO RESPONDEU
211
8.4.14. Nível de Qualidade da Comunicação Interna da Escola
8.4.15. Aproximação da Secretaria Municipal de Educação com os
Funcionários
66.7%
33.3%
0.0% 0.0%0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
AQUÉM DO DESEJADO DESEJADO ALÉM DO DESEJADO NÃO RESPONDEU
70.4%
18.5%
3.7%7.4%
0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
80.0%
AQUÉM DO DESEJADO DESEJADO ALÉM DO DESEJADO NÃO RESPONDEU
212
8.4.16. Identificação com a função que Exerce
8.4.17. Atribuições de Notas na Escola
8.4.17.1. Nota a Si Mesmo enquanto Funcionários
88.9%
3.7% 7.4%
SIM
NÃO
NÃORESPONDEU
0.0%
27.3%
45.5%
27.3%
0.0%
12.5%
25.0% 25.0%
37.5%
0.0%0.0%
20.0% 20.0%
50.0%
10.0%
0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
NOT
213
8.4.17.2. Nota da Direção
8.4.17.3. Nota da Coordenação
0.0%
54.5%
36.4%
9.1%
0.0%
12.5%
37.5% 37.5%
12.5%
0.0%
10.0% 10.0% 10.0%
60.0%
10.0%
0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
NOT
9.1% 9.1%
54.5%
9.1%
18.2%
50.0%
12.5%
37.5%
0.0% 0.0%
20.0%
10.0% 10.0%
60.0%
0.0%0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
NOT
214
8.4.17.4. Nota do Inspetor Escolar
8.4.17.5. Nota ao Regente do Laboratório de Informática
27.3%
63.6%
9.1%
0.0% 0.0%
50.0%
25.0%
12.5% 12.5%
0.0%
40.0% 40.0%
10.0% 10.0%
0.0%0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
NOT
18.2%
45.5%
18.2%
9.1% 9.1%
25.0%
37.5%
12.5%
0.0%
25.0%
0.0%
20.0%
30.0%
50.0%
0.0%0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
NOT
215
8.4.17.6. Nota ao Auxiliar de Biblioteca
8.4.17.7. Nota aos Auxiliares da Secretaria
9.1%
45.5%
36.4%
0.0%
9.1%
37.5%
62.5%
0.0% 0.0% 0.0%0.0%
10.0%
30.0%
50.0%
10.0%
0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
NOT
0.0%
27.3%
45.5%
0.0%
27.3%25.0% 25.0%
37.5%
12.5%
0.0%0.0%
20.0%
30.0%
50.0%
0.0%0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
NOT
216
8.4.17.8. Nota aos Auxiliares de Serviços Gerais
8.4.17.9. Nota aos Porteiros
0.0%
54.5%
36.4%
9.1%
0.0%0.0%
37.5% 37.5%
25.0%
0.0%0.0%
10.0%
20.0%
70.0%
0.0%0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
80.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
NOT
0.0%
54.5%
45.5%
0.0% 0.0%0.0%
50.0%
37.5%
12.5%
0.0%0.0%
10.0% 10.0%
70.0%
10.0%
0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
80.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
NOT
217
8.4.17.10. Nota às Merendeiras
8.4.17.11. Nota à Coordenadora do Projeto Mais Educação
0.0%
63.6%
18.2% 18.2%
0.0%0.0%
25.0%
50.0%
25.0%
0.0%0.0%
10.0%
20.0%
70.0%
0.0%0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
80.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
NOT
27.3%
54.5%
18.2%
0.0% 0.0%
37.5%
50.0%
0.0%
12.5%
0.0%0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
218
8.4.17.12. Nota a Professora da Sala de Recursos Multifuncionais
8.4.17.13. Nota à Professora de Libras
0.0%
54.5%
36.4%
9.1%
0.0%
12.5%
75.0%
0.0%
12.5%
0.0%0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
80.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
0.0%
63.6%
27.3%
9.1%
0.0%
12.5%
50.0%
25.0%
12.5%
0.0%0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
219
8.4.14. Principais Sugestões
30%
20% 20%
30%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
REFORMA ECONSERTOS EM GERAL
AQUISIÇÃO DE NOVOSEQUIPAMENTOS
MAIOR INTERAÇÃOFAMÍLIA-ESCOLA
OUTROS
220
09. RESULTADO DA PESQUISA REALIZADA COM O CORPO DISCENTE
Inicialmente, é importante ressaltar que foi realizada uma pesquisa junto
aos alunos com a finalidade de caracterizar a escola de maneira geral.
O questionário foi aplicado no mês de outubro de 2011, totalizando 224
questionários aplicados, o que representa um percentual de 19,72% de todo o
corpo discente. Abaixo temos o resultado dos questionários aplicados.
9. 1.Informações Gerais sobre os Alunos
9.1.1 Idade dos Alunos pesquisados
1.79%
17.86%
18.75%
12.95%
12.05%
24.55%
3.57%
0.45%
4.91%
2.23%
0.89%
0.00% 5.00% 10.00% 15.00% 20.00% 25.00% 30.00%
10 ANOS
11 ANOS
12 ANOS
13 ANOS
14 ANOS
ENTRE 15 E 18 ANOS
ENTRE 19 E 25 ANOS
ENTRE 26 E 30 ANOS
ENTRE 31 E 40 ANOS
ACIMA DE 40 ANOS
NÃO RESPONDEU
221
9.1.2. Sexo dos Alunos Pesquisados
9.1.3. Turno que Estuda
47.32%
51.34%
1.34%
MASCULINO
FEMININO
NÃORESPONDEU
35.7%
40.6%
23.7% MATUTINO
VESPERTINO
NOTURNO
222
9.1.4. Ano de Escolaridade
0.45%
17.41%
22.32%
17.86%
9.38%
12.50%
9.82%
9.38%
0.89%
0.00% 5.00% 10.00% 15.00% 20.00% 25.00%
4º ANO
5º ANO
6º ANO
7º ANO
8º ANO
9º ANO
EJA III
EJA IV
NÃO RESPONDEU
223
9.1.5. Com quem Mora
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
51.34%
27.68%
1.34%
6.70%
2.68%2.68%0.89%0.89%
5.80%
224
9.2. Nível de Escolaridade dos Pais
9.2.1. Nível de Escolaridade do Pai
9.2.2. Nível de escolaridade da Mãe
0.00%10.00%20.00%30.00%40.00%
15.63%
33.93%29.02%
15.63%
3.13%2.68%
0.00%10.00%20.00%30.00%40.00%
10.71%
26.34%30.36%25.45%
4.46%2.68%
225
9.3. Recursos de Informação e Comunicação
9.3.1. Bens Tecnológicos na Residência
0.00%10.00%20.00%30.00%40.00%50.00%60.00%70.00%80.00%90.00%100.00%
ASSINATURA DE JORNAIS
ASSINATURA DE REVISTAS
TV POR ASSINATURA
TV DE LCD OU PLASMA
COMPUTADOR
ACESSO A INTERNET
APARELHO DVD
AUTOMÓVEL
APARELHO DE SOM
CELULAR
4.02%
0.00%
13.84%
27.68%
24.55%
19.20%
87.50%
25.00%
71.88%
95.54%
226
9.4. Condições Econômicas e Financeiras
9.4.1. Zona de Residência
9.4.2. Tipo de Moradia
3% 1%1%
94%
1% NORTE
SUL
LESTE
OESTE
97%
0% 3%
CASA
APARTAMENTO
NÃORESPONDEU
227
9.4.3. Residência
9.4.4. Meio de Transporte Mais Utilizado
65%
32%
3%
PRÓPRIA
ALUGADA
NÃORESPONDEU
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
19%
56%
8% 7% 9%
228
9.4.5. Renda Total da Família
9.4.6. Nº de Irmãos
0.00%5.00%10.00%15.00%20.00%25.00%30.00%35.00%40.00%45.00%50.00%
ATÉ 01 SALÁRIO MÍNIMO
ENTRE 02 E 03 SALÁRIOS MÍNIMOS
ENTRE 04 E 06 SALÁRIOS MÍNIMOS
ACIMA DE 07 SALÁRIOS MÍNIMOS
NÃO POSSUI RENDA FAMILIAR
NÃO SABE / NÃO RESPONDEU
48.21%
41.07%
4.02%
1.34%
3.13%
2.23%
5.36%
70.98%
15.18%8.48%
NÃO TEMIRMÃO
ENTRE 01 E 03IRMÃOS
ENTRE 04 E 06IRMÃOS
229
9.4.7. Quem trabalha para o sustento da família
25.45%
17.41%
38.39%
3.57%
1.34%
0.45%
2.23%
1.34%
0.89%
8.93%
0.00% 5.00% 10.00% 15.00% 20.00% 25.00% 30.00% 35.00% 40.00% 45.00%
SÓ O PAI
SÓ A MÃE
PAI E MÃE
AVÓS
TIO(A)
FILHO(S)
O PRÓPRIO ALUNO
O CÔNJUGE
O PRÓPRIO ALUNO E O CÔNJUGE
NÃO RESPONDEU
230
9.5. Sobre a Escola Municipal Professor Luiz Maranhão Filho
9.5.1. O Que mais pontua como Positivo
9.5.2. O Que Menos Pontua como Positivo
56%
38%
85%
29%
41%35%
73% 72%
45%
29% 32%
9%0% 0%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
29%
34%
13%
31%
25% 27%
15% 14%
37%
28%26%
40%
1%4%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
231
9.5.3. Saldo da Avaliação Geral da Escola
SALDO DA AVALIAÇÃO GERAL DA ESCOLA (POSITIVO – NEGATIVO)
1 C PROFESSORES
2 G BIBLIOTECA
3 H LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
4 A DIREÇÃO
5 EFUNCIONÁRIOS
(ASG,PORTEIROS,MERENDEIRAS)
6 FRELACIONAMENTO ENTRE A ESCOLA E A
FAMÍLIA
7 I MERENDA ESCOLAR
8 KATENDIMENTO ESPECIALIZADO DOS
ALUNOS (SEM/LIBRAS)
9 B COORDENAÇÃO
10 J PROJETO MAIS EDUCAÇÃO
11 D SECRETARIA
12 M INTERVALO ENTRE AULAS
13 LCUMPRIMENTO DO REGIMENTO
INTERNO
N NÃO RESPONDEU
>=50%
1% - 30%
<= 0%
27%
4%
72%
-1%
15%
8%
58% 58%
8%
0%
6%
-31%
-1%
-4%
-40%
-20%
0%
20%
40%
60%
80%
A B C D E F G H I J K L M N
9.5.4. Conhecimento sobre o Regimento Interno
29%
71%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
SIM NÃO
232
9.5.5. Conhecimento sobre os Membros do Conselho Escolar
9.6. Dados sobre Biblioteca Escolar
9.6.1. Quantidade de Livros Lidos no Ano
35%
63%
2%0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
SIM NÃO NÃORESPONDEU
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
NENHUMLIVRO
1 LIVRO ENTRE 02 E04 LIVROS
ENTRE 05 E09 LIVROS
10 OU MAISLIVROS
17%
27%
31%
17%
8%
233
9.6.2. Utilização do Acervo da Biblioteca
9.6.3. Está estimulado para estudar
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
NUNCAUSOU
USA POUCASVEZES
USA MUITASVEZES
USA SEMPRE NÃORESPONDEU
10%
62%
19%
8%1%
86%
13%
1%SIM
NÃO
NÃORESPONDEU
234
9.6.4. Acompanhamento dos Estudos pelos pais
9.6.5. Disciplina que Mais se Identifica
79%
21%
SIM
NÃO
0.00%2.00%4.00%6.00%8.00%10.00%12.00%14.00%16.00%18.00%
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
HISTÓRIA
GEOGRAFIA
CIÊNCIAS
ENSINO RELIGIOSO
ARTES
EDUCAÇÃO FÍSICA
INGLÊS
NÃO RESPONDEU
10.71%
11.16%
7.59%
16.07%
14.73%
4.02%
10.71%
12.05%
12.05%
0.89%
235
9.6.6. Disciplina que Menos se Identifica
9.7. Atribuições de Notas na Escola
9.7.1. Nota atribuição a Si Mesmo
0.00% 5.00% 10.00% 15.00% 20.00% 25.00% 30.00% 35.00% 40.00% 45.00%
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
HISTÓRIA
GEOGRAFIA
CIÊNCIAS
ENSINO RELIGIOSO
ARTES
EDUCAÇÃO FÍSICA
INGLÊS
NÃO RESPONDEU
11.61%
43.75%
9.82%
3.57%
1.79%
7.14%
1.79%
3.57%
14.73%
2.23%
8.8%
23.8%
46.3%
21.3%
0.0%4.4%
53.8%
30.8%
11.0%
0.0%5.7%
24.5%30.2%
34.0%
5.7%
0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
NOT
236
9.7.2. Nota atribuída a Direção
9.7.3. Nota atribuída a Coordenação
18.8%21.3%
30.0% 28.8%
1.3%
29.7%
17.6%
22.0%
29.7%
1.1%
32.1%
24.5%
7.5%
22.6%
13.2%
0.0%
5.0%
10.0%
15.0%
20.0%
25.0%
30.0%
35.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
NOT
23.8%
20.0%
30.0%
25.0%
1.3%
18.7%
15.4%
29.7%
36.3%
0.0%
32.1%
28.3%
13.2%15.1%
11.3%
0.0%
5.0%
10.0%
15.0%
20.0%
25.0%
30.0%
35.0%
40.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
NOT
237
9.7.4. Nota atribuída aos Professores
9.7.5. Nota atribuída ao Regente de Informática
3.8%
16.3%
25.0%
53.8%
1.3%5.5%
15.4%
26.4%
51.6%
1.1%7.5% 5.7%
13.2%
58.5%
15.1%
0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
NOT
23.8%
17.5%
23.8%
33.8%
1.3%
7.7%
20.9%
28.6%
42.9%
0.0%
13.2%
22.6%
17.0%
39.6%
7.5%
0.0%
5.0%
10.0%
15.0%
20.0%
25.0%
30.0%
35.0%
40.0%
45.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
NOT
238
9.7.6. Nota atribuída aos Auxiliares da Biblioteca
9.7.7. Nota atribuída aos Auxiliares de Serviços Gerais
12.5% 13.8%
21.3%
51.3%
1.3%
9.9%
24.2% 26.4%
37.4%
2.2%
22.6% 22.6% 20.8% 20.8%
13.2%
0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
NOT
28.8%
16.3%
22.5%
31.3%
1.3%
24.2%
19.8% 20.9%
34.1%
1.1%
30.2%28.3%
13.2%17.0%
11.3%
0.0%
5.0%
10.0%
15.0%
20.0%
25.0%
30.0%
35.0%
40.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
NOT
239
9.7.8. Nota atribuída aos Porteiros
9.7.9. Nota atribuída as Merendeiras
17.5%20.0%
26.3%
33.8%
2.5%
9.9%13.2%
18.7%
56.0%
2.2%
18.9%24.5%
18.9%
26.4%
11.3%
0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
NOT
16.3%
21.3%
28.8%32.5%
1.3%
23.1%
14.3%
27.5%
34.1%
1.1%
9.4%
17.0%20.8%
39.6%
13.2%
0.0%
5.0%
10.0%
15.0%
20.0%
25.0%
30.0%
35.0%
40.0%
45.0%
ABAIXO DE 6,0 ENTRE 6,1 E 8,0 ENTRE 8,1 E 9,9 10 NÃORESPONDEU
MAT
VESP
NOT
240
9.7.10. Sugestões dos Alunos
13.95%
10.88%
9.86%
9.86%
8.50%
7.82%
5.78%
5.44%
4.76%
3.06%
3.06%
2.38%
14.63%
0.00%2.00%4.00%6.00%8.00%10.00%12.00%14.00%16.00%
CONSERTO E PINTURA DE EQUIPAMENTOS(PORTAS,TELHADO,VENTILADORES,BANHEIRO…
MELHORAR A LIMPEZA DA ESCOLA
MELHORAR A MERENDA DA ESCOLA
ACABAR COM AS BRIGAS E PUNIR BRIGUENTOSE PIXADORES
AUMENTAR O NUMERO DE PASSEIOS E FESTAS
MELHORAR A QUALIDADE DAS AULAS
AUMENTAR A SEGURANÇA NA ESCOLA
ALOCAR UMA ÁREA DE ESPORTES
COIBIR FALTAS DE PROFESSORES
MAIS AULAS DE INFORMÁTICA
CUMPRIR COM MAIS RIGOR AS NORMAS DAESCOLA
AMPLIAR O HORÁRIO DO INTERVALO
OUTROS
PRINCIPAIS SUGESTÕES
241
10. PROJETO MAIS EDUCAÇÃO
Oficina de Dobradura
242
O Projeto Mais Educação iniciou no dia 15 de setembro de 2009. Inicialmente, funcionou
na Escola Municipal Emília Ramos, através da utilização de salas ociosas, pois a Escola
Municipal Professor Luiz Maranhão Filho não desprovia de espaço físico para a realização das
oficinas. A foto abaixo revela a apresentação cultural, realizada por ocasião da abertura oficial
do Programa:
Inicialmente, o Programa foi destinado a 100 (cem) alunos, divididos em cinco turmas,
com um total de vinte alunos em cada turma. Veja alguns alunos que fizeram parte da primeira
turma:
243
Durante a realização deste Programa, surgiram alguns desafios, como o espaço físico
para a execução das oficinas.
Outro aspecto a ser ressaltado é que o Programa Mais Educação é uma iniciativa do
Governo Federal, buscando contribuir para a formação integral de crianças, adolescentes e
jovens. Soma-se ainda o fato de que a escola foi selecionada para a contemplação deste
programa porque neste mesmo ano a escola não havia alcançado a meta projetada do governo
federal no que se refere ao IDEB.
É importante também esclarecer que no dia 11/09/2009, aconteceu no CEMURE (Centro
Municipal de Referência em Educação), uma reunião com os diretores e coordenadores das
escolas que tinham sido contempladas com o Programa Mais Educação objetivando divulgar a
política governamental sobre o referido programa. Nesta reunião foram discutidos alguns
pontos relevantes para o início do Programa, como: previsão para o início, organização das
turmas, formas de seleção dos monitores, grade curricular, horária de atendimento,
documentos importantes do Programa, dentre outros. Neste mesmo dia ficou deliberado que o
Programa iniciaria no dia 15/09/2009, e que teria a duração de quatro meses.
E para gerir as ações da escola e do Programa Mais Educação o programa possui como
coordenadora a professora Maria Kéllia de Araújo, juntamente, com uma equipe docente,
formada pelos moradores do próprio bairro de Cidade Nova, conforme fotos abaixo:
244
Vale ressaltar que a Escola Municipal Professor Luiz Maranhão Filho, ao fazer adesão
do Programa Mais Educação, selecionou nesta fase inicial do programa as oficinas de: Horta
Escolar, Letramento, Pintura, Reciclagem e Capoeira. A opção por tais oficinas deu-se em
virtude das necessidades e condições físicas da escola.
Desta forma, as oficinas escolhidas contemplaram os critérios estabelecidos para a
formação das turmas, como, atender os alunos que apresentavam defasagem série / idade e
em virtude das dificuldades de ensino e de aprendizagem.
Assim sendo, para desenvolver as atividades em cada oficina, foram selecionados
monitores que apresentavam afinidade e tinham experiências com as referidas oficinas. Além
disso, os monitores em sua maioria, residiam em Cidade Nova, bairro em que a escola está
localizada.
Portanto, para desenvolver as oficinas foram escolhidos os seguintes monitores: o
monitor José Severino da Silva, desenvolveu as atividades da Horta Escolar, cujo objetivo
visava a “implantação da horta como um espaço educador sustentável, que estimule a
incorporação, a percepção e a valorização da dimensão educativa, a partir do meio ambiente,
bem como, produza aprendizagens múltiplas e significativas”. Observe as fotos abaixo da horta
escolar:
245
Por sua vez a monitora Rosinete Varela da Silva, desenvolveu as atividades na Oficina
de Letramento, que objetivava a “Leitura do mundo através da leitura da palavra escrita,
produção, expressão e interpretação de diversos contextos e discursos culturais, exercitando a
prática social da linguagem (escrita e leitura). Soma-se ainda a necessidade de conhecer a
relação e a integração entre oralidade, escrita e letramento e variação lingüística e juízo social:
o preconceito lingüístico”. Observe a foto abaixo da oficina de letramento:
A monitora Maria José de Oliveira, desenvolveu a Oficina de Pintura, cujo objetivo visava
o “Estudo teórico e prático da linguagem pictórica, buscando o desenvolvimento intelectual, por
meio do ato de criação, emocional, social, perceptivo, físico, estético e criador, tendo como eixo
246
principal a pintura. Visava ainda a utilização de técnicas tradicionais, contemporâneas e
experimentais da formas de pintura”. Observe a foto abaixo:
A monitora Isaura Maria Rodrigues do Nascimento, desenvolveu a Oficina de
Reciclagem, que tinha como objetivo o reaproveitamento de material usado, assim como,
formar cidadãos conscientes para o “desenvolvimento de ações e processos estruturantes de
educação ambiental”.
O monitor Nivaldo Freire da Silva, desenvolveu a Oficina de Capoeira, cujo objetivo
principal era o “Incentivo à prática da Capoeira como motivação para desenvolvimento cultural,
social, intelectual, afetivo e emocional de crianças e adolescentes, enfatizando os seus
247
aspectos culturais, físicos, éticos, estéticos e sociais, a origem e evolução da Capoeira, seu
histórico, fundamentos, rituais, músicas, cânticos, instrumentos, jogo, roda e seus mestres”.
Para melhor expressar o desenvolvimento dos alunos nesta oficina, seguem abaixo,
algumas atividades realizadas nas diversas oficinas oferecidas.
248
RELAÇÃO DOS ALUNOS DO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO FORMADOS NA 1ª TURMA
TURMA A
1. Ericley Krislan 2. Mateus Franklin 3. Arlindo Oliveira dos Santos 4. Gabriel Soares Barbosa 5. José Antônio da Silva 6. Matheus Gomes de Sousa 7. Simone Tibúrcio dos Santos 8. Ana Claudia Lima 9. Jefson Mariano Salviano 10. Vitória Isidoro da Silva Lopes 11. Aliny Santana de Oliveira 12. Rosemeyre Coutinho Oliveira de Azevedo 13. Luan Fernandes da Silva 14. Felipe Soares da Silva 15. Allyson Valério Costa 16. André Vinícius Nogueira de Souza 17. Francisco Fernando Monteiro de Souza 18. Ednara Elainne de Souza Jacó 19. Hozana Alexandria da Silva 20. Anderson Patrick da Costa Barbosa
249
TURMA B
1. Diego Vinícius de Oliveira 2. Lucas Samuel da Silva 3. Joyce Paiva dos Santos 4. Josimar de Souza Oliveira 5. Denilson Lucas Andrade Soares 6. Daniele Davi Vieira 7. Ana Paula Costa dos Santos 8. Renato Santos de Lima 9. Renata da Silva Quirino 10. Ubiratã Farias Germano da Silva 11. Ângela da Silva de Souza 12. Railson Alves Ferreira 13. Leandro Virgulino da Silva 14. Hallyson Cavalcante 15. Poliana Cristina da Silva 16. João Paulo Pinheiro 17. Michelane Santana Soares da Silva 18. João Santana de Araújo 19. Pâmela Silva Dantas 20. Jefferson Dantas de Oliveira
TURMA C
1 Amauri Antonio 2 Jeíson Oliveira 3 Bruna Meire 4 Apoliana de Morais Palhares 5 Regia Thais de Oliveira 6 Micarla Silva 7 Jéssica Safira 8 Shirlaine Adriana 9 Marissa Albino 10 Regina Ana 11 Alisson Rodrigo 12 Antonio Rodrigo da Silva 13 Vicente Gomes Queiroz 14 Rivanildo Câmara Santana 15 Jadson Bruno Marques 16 Oricleiton Bezerra 17 Adriele Raissa 18 Anne Ketyle Fernanda 19 Charlon Gomes Silva 20 André Luiz
250
TURMA D
1. Rebeca Marques 2. Luana Lima 3. José Teófilo 4. Kaline Camila 5. Mariana Silva 6. Emerson Alves 7. Jackson Cleydson 8. Higor Felipe 9. Fernanda Gonçalves 10. Ana Karoline 11. Aldenize Aciole do Nascimento 12. Emilly Wendy Araújo de Lima 13. Laiane Karoline Salviano 14. Isaac Pontes Silva 15. Cleibson Silva Gomes 16. Josivleide Araújo Costa 17. Kelly Kayte Zucar da Silva 18. Juliana Melo da Silva 19. Ronaldo Diego Oliveira 20. Ariel Gleison de M. Cunha
TURMA E
1. Shirlyane Adão Ferreira de Lima 2. Genilson Dantas de Oliveira 3. Kleber Bruno França de Andrade 4. Karina Sabino Lima 5. Lucilley da Silva Tavares 6. Aylla Bianca Araújo de Oliveira 7. Talita Emily Targino da Silva 8. Kleybson da Silva Gomes 9. Laize Chagas Cabral 10. Tayenne Larissa Ferreira dos Santos 11. Adrenne Rayana Fernandes da Silva 12. Valeriano Felipe Farias da Silva 13. José Janilson de Medeiros 14. Mikael Douglas Amaro de Oliveira 15. Kevyn Walleffy Fernandes de Vasconcellos 16. Ítalo Manoel da Silva Bezerra 17. Eduardo Henrique Pereira da Silva 18. José Antônio da Silva 19. Ruan Medeiros Patrício 20. Lígia da Silva
251
Contudo, é importante ressaltar que até meados de 2010, foram concluídas as atividades
do Programa Mais Educação referentes a 2009. Mesmo assim, neste ano o Programa Mais
Educação atendeu 125 alunos, e foram oferecidas as oficinas de letramento, Pintura,
Reciclagem, Horta Escolar, Capoeira e Dança.
DADOS QUANTITATIVOS DO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO EM 2010
O quadro demonstrativo abaixo, apresenta os dados quantitativos do número de alunos
inscritos e desistentes do Programa, por turma.
Turmas Nº. de Alunos Inscritos
Turma A 25
Turma B 25
Turma C 25
Turma D 25
Turma E 25
Total 125
Conforme o quadro demonstrativo citado acima, dos 125 alunos inscritos no Programa
Mais Educação, 20 (16%) desistiram e 105 (84%) permaneceram até o final. E com relação aos
resultados de aprendizagem alcançados, dos 125 alunos inscritos, 65 (52%) foram aprovados.
Quanto a freqüência dos monitores, é possível destacar o total de aulas, a partir das
aulas ministradas em cada oficina. Como consta no Gráfico abaixo.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Dança Pintura Reciclagem Letramento Capoeira Horta
Horta
Capoeira
Letramento
Reciclagem
Pintura
Dança
59%
72%
72%
72%
75%
76%
252
De acordo com o gráfico acima, a Oficina de Dança apresentou o menor número de
aulas, pois contemplava apenas um dia na semana.
Ressalta-se ainda que na tentativa de oferecer momentos de trocas de experiências e
elaboração das atividades a serem desenvolvidas, foram realizados, planejamentos mensais,
com os monitores.
Foto 1: Momento de Planejamento.
É importante ressaltar que durante a realização do Programa Mais Educação no ano
2010, a coordenadora afastou-se por motivo de licença gestante. E outras duas professoras em
momentos distintos a substituiu. Nesse sentido, o programa recebeu o apoio da professora
Graça Carvalho com a finalidade de contribuir na coordenação do referido programa.
De acordo com as impressões gerais dos monitores e coordenadores que
acompanharam o Programa no ano de 2010, é possível destacar os dados qualitativos nos
relatos a seguir.
Segundo o monitor da Oficina de Capoeira, Nivaldo Silva, um dos pontos positivos
durante o desenvolvimento do Programa foi a disciplina dos alunos na referida oficina, e isto só
foi possível a partir de questões temáticas que envolviam o cotidiano das crianças, na roda de
capoeira. O monitor citou ainda como ponto positivo, a confecção das fardas para as crianças e
253
os monitores. Dessa forma, o uso da farda elevou a auto-estima, pois demonstrou a
organização do grupo e a identificação de participação do Programa.
De acordo com o monitor da Oficina de Dança, Ramon Rodrigues Correia, um dos
pontos positivos do Programa foi a interação dos alunos entre si no momento da oficina, e a
apreciação de diferentes ritmos e estilos de dança. E como ponto negativo, destacou a
discriminação de alguns professores e da equipe pedagógica para com o Programa e a falta de
espaço físico na escola para a realização da oficina.
Por sua vez, a monitora, Isaura Maria Rodrigues do Nascimento, da Oficina de
Reciclagem, relatou que o Programa Mais Educação representa um meio de ajudar as crianças
e adolescentes a desenvolverem seu potencial artístico e despertar nos alunos a criatividade.
Pontuou ainda como pontos positivos a alegria e satisfação dos alunos em concluírem
uma peça de jornal, ou seja, transformar um material muitas vezes descartados em obra de
arte. Ressaltou ainda como positivo a formação Pedagógica oferecida pela Equipe de Tempo
Integral da Secretaria Municipal de Educação.
Como ponto negativo, ressaltou a falta de espaço físico na escola para a realização da
Oficina de Reciclagem, uma vez que requer espaço, pois inclui a manipulação de vários
materiais.
Oficina de Reciclagem
254
A monitora, Maria José de Oliveira, da Oficina de Pintura destacou como ponto positivo o
avanço dos alunos na realização das atividades.
Foto 3: Oficina de Pintura
E como ponto negativo, citou a falta de espaço físico e o pouco envolvimento dos
professores da escola e equipe pedagógica em relação ao Programa.
A monitora Rosinete Varela da Silva da Oficina de Letramento, destacou como pontos
positivos a transformação dos alunos em lidar com o grupo, pois estes passaram a se respeitar
melhor e tornaram-se mais disciplinados. E como ponto negativo ela citou a falta de
acompanhamento das famílias ao Programa Mais Educação.
Foto 4: Oficina de Letramento.
255
O monitor, José Severino da Silva, da Oficina de Horta Escolar, relatou que a
realização do Programa Mais Educação em 2010 teve um grande avanço em possibilitar
formação pedagógica dos monitores nas diferentes oficinas. Com relação a sua formação,
parabenizou a equipe da EMATER, pois os conhecimentos, adquiridos o ajudou a desenvolver
melhor a Oficina de Horta e acrescentou que os legumes e verduras produzidos foram servidos
na hora do almoço para o bem-estar dos alunos, monitores e funcionários.
Foto 4: Oficina de Horta Escolar.
E como ponto negativo, ressaltou a discriminação de alguns professores e equipe
pedagógica com os alunos do Programa. Em alguns momentos, os alunos que faziam parte do
Programa pareciam estranhos para a equipe pedagógica e, isto indignava os monitores, pois
estes alunos eram da própria escola, apenas estavam desenvolvendo atividade, em seu
contraturno.
Portanto, nas impressões dos monitores o Programa Mais Educação possibilitou o
desenvolvimento dos alunos nas perspectivas de cada Oficina. Mas, uma educação em Tempo
Integral exige mais do que compromisso, requer a inclusão do Programa no Projeto Pedagógico
da escola e a formação dos seus agentes, assim como a infraestrutura adequada para a sua
execução. Segue abaixo a foto da confraternização dos professores em 2010:
256
257
11. A SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
Inclusão: mais que estar junto
258
11. A SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
11.1. A Política Nacional de Educação Especial e as Concepções
Epistemológicas do Projeto Político Pedagógica da Escola
Inicialmente, é importante ressaltar que o Ministério da Educação vem ao longo de sua
história implementando uma política de inclusão que pressupõe a reestruturação do sistema
educacional, com a finalidade de tornar a escola um espaço democrático que acolha e garanta
a permanência de todos os alunos, sem qualquer distinção social, cultural, étnica, de gênero ou
em razão de deficiência e características pessoais.
Nesse sentido, a educação inclusiva deverá ser compreendida como uma abordagem
que busca responder às necessidades de aprendizagem de todas as crianças, jovens e adultos,
com foco específico nas pessoas ou grupo de pessoas que estão excluídas da efetivação do
direito à educação e que estão fora da escola ou enfrentam barreiras para a participação nos
processos de aprendizagem escolar.
Sobre este aspecto, é importante observar que existem diversas formas de exclusão
escolar, dentre elas, destaca-se aquela que diz respeito aos alunos com necessidades
educacionais especiais, os quais, historicamente, têm sido excluídos do processo de
escolarização. Ou seja, a escola, tradicionalmente, tem apresentado uma forte tendência
homogeneizadora e seletiva com relação aos alunos que não se adaptam ao padrão comum
estabelecido.
Nesse sentido, compreendemos que a formação dos professores torna-se de
fundamental importância para que a aprendizagem esteja centrada, eminentemente, no
potencial de cada aluno, de forma que uma incapacidade para andar, ouvir, enxergar, ou um
déficit no desenvolvimento não sejam classificados e/ou rotulados como falta de competência
para aprender e nem causa para que os alunos desistam de sua escolarização.
Daí porque aspectos como atitude inclusiva da gestão da escola, trabalho colaborativo
desenvolvido por toda a comunidade escolar, parceria entre escola e família, organização de
recursos e atenção às necessidades de cada aluno formam uma estrutura básica para melhorar
substancialmente a qualidade da educação, alterando significativamente o modo como os
259
alunos são tratados e avançando na compreensão de que as dificuldades de aprendizagem
podem ser o resultado de um sistema não acolhedor.
Por este motivo, compreendemos que o desenvolvimento de sistemas educacionais
inclusivos, independente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais,
linguísticas e outras, representam a possibilidade de combater a exclusão e responder às
especificidades dos alunos. A própria Declaração de Salamanca (1994) esclarece que os
sistemas educacionais devem considerar a criança em sua singularidade, desenvolvendo uma
pedagogia com foco na criança. Desse modo, o acesso ao Ensino Regular deve ser garantido a
todas as crianças.
Nesse sentido, compreendemos que a organização do sistema educacional orientada
nos princípios da educação inclusiva possibilita quebrar o ciclo de exclusão, desafiar os
preconceitos, dar visibilidade às pessoas com deficiência e oportunidade para que essas
construam o seu próprio futuro.
Assim sendo, para eliminar as barreiras centradas nas atitudes é preciso desfazer a
cultura da segregação e desmistificar a ideia de que a deficiência está associada à
incapacidade, pois as experiências de inclusão demonstram que no contexto escolar, as
crianças aceitam as diferenças e aprendem a não discriminar.
Por isso, é possível afirmar que a educação inclusiva melhora a qualidade do ensino
para todos, atua como impulsionadora das mudanças nas práticas educacionais nas escolas,
desafiando ainda mais os professores a desenvolverem novas metodologias para a
participação ativa que beneficie todos os alunos, incluindo ajuda técnica e de equipamentos
especializados, além de atuação conjunta com outros profissionais especializados.
Contudo, experiências educacionais têm demonstrado práticas de violação dos direitos
das crianças e adolescentes nas escolas, identificando a exclusão nas seguintes situações: os
educadores dizem não estarem preparados para receber alunos com necessidades
educacionais especiais; as escolas não oferecem acessibilidade; as famílias desistem da
escolarização de seus filhos porque muitas escolas não aceitam crianças com deficiência; e, os
alunos abandonam as escolas que não respondem às suas necessidades.
Diametralmente oposto a estas experiências é possível encontrar experiências
significativas, pois muitas crianças são incluídas, com sucesso, nas escolas de ensino regular,
evidenciando o compromisso da gestão da escola na construção de um projeto pedagógico que
260
contemple as diferenças e a organização de espaços para a realização do atendimento
educacional especializado. É nesta direção que esta unidade de ensino contempla o seu
Projeto Político Pedagógico.
Daí porque compreendemos que a transformação dos sistemas educacionais para a
inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais significa uma mudança
substancial no modelo de gestão da educação. Significa também a ampliação da oferta do
atendimento educacional especializado que propicia a eliminação das barreiras para o acesso
ao currículo.
Assim sendo, um novo modelo de gestão democrática pressupõe ampliação de acesso à
educação fundamental, o desenvolvimento de programas para a formação de professores e a
adequação arquitetônica dos prédios escolares para acessibilidade. Sinaliza ainda para a
organização de recursos técnicos e de serviços que promovam a acessibilidade pedagógica e
nas comunicações aos alunos com necessidades educacionais especiais em todos os níveis,
etapas e modalidades da educação.
Sobre este aspecto, é importante ressaltar que as Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial na Educação Básica, publicada no ano de 2001, em seu artigo 2° orientam que:
Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.
11.2. Orientações sobre a Sala de Recursos Multifuncionais
Inicialmente, é importante destacar que o projeto do Ministério da Educação e Cultura de
implantação de Salas de Recursos Multifuncionais nas escolas municipais e estaduais tem
como propósito apoiar os sistemas de ensino na oferta do atendimento educacional
especializado de forma complementar ou suplementar ao processo de escolarização, conforme
previsto no inciso V do artigo 8o da Resolução CNE/CEB n°. 2/2001. A própria Constituição
Federal de 1988 assegurou o direito à educação em classes comuns e ao atendimento
educacional especializado complementar ou suplementar à escolarização. Esse direito também
está assegurado na LDBEN - Lei n°. 9.394/96, no parecer do CNE/CEB n°. 17l 01, na
261
Resolução CNE/CEB n°. 2, de 11 de setembro de 2001, na Lei n°. 10.436/02 e no Decreto n°.
5.626, de 22 de dezembro de 2005.
Daí porque a iniciativa de implantação de salas de recursos multifuncionais nas escolas
públicas de ensino regular responde aos objetivos de uma prática educacional inclusiva que
organiza serviços para o atendimento educacional especializado, disponibiliza recursos e
promove atividades para desenvolver o potencial de todos os educandos, a sua participação e
aprendizagem.
Sem dúvida, estas salas possibilitam o apoio aos educadores no exercício da função
docente, a partir da compreensão sobre a necessidade de atuação interdisciplinar e do trabalho
colaborativo realizado entre professores das classes comuns e das salas de recursos.
Isto pressupõe que se faz necessária uma nova estrutura organizacional, com currículos
flexíveis, estratégias teóricas metodológicas eficientes, recursos e parcerias com a
comunidade.
Nessa perspectiva, as salas de recursos multifuncionais são espaços da escola onde se
realiza o atendimento educacional especializado para alunos com necessidades educacionais
especiais, por meio do desenvolvimento de estratégias de aprendizagem, centradas em um
novo fazer pedagógico que favoreça a construção de conhecimentos pelos alunos.
Importa também esclarecer que de acordo com as Diretrizes Nacionais de Educação
Especial para a Educação Básica, o atendimento educacional especializado em salas de
recursos constitui serviço de natureza pedagógica, conduzido por professor especializado, que
suplementa, no caso dos alunos com altas habilidades/superdotação, e complementa, no caso
dos alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem vinculadas ou não à deficiência.
As Diretrizes Nacionais de Educação Especial estabelecem ainda que esse serviço deve
ser realizado em espaço dotado de equipamentos e recursos pedagógicos adequados às
necessidades educacionais especiais dos alunos, podendo estender-se a alunos de escolas
mais próximas, nas quais ainda não exista esse atendimento. Pode ainda ser realizado
individualmente ou em pequenos grupos em horário diferente daquele em que frequentam a
classe comum.
No que se refere ao professor que atuará nesta sala é preciso que este seja
especializado em Educação Especial, juntando, inclusive, documentos comprobatórios de pós-
262
graduação, graduação e/ou cursos de formação continuada nas áreas específicas de Educação
Especial, conforme artigo nº. 18, § 2° e 3o da Resolução do CNE/CEB 2/2001.
Assim sendo, a sala de recursos multifuncionais é um espaço organizado com materiais
didáticos, pedagógicos, equipamentos e profissionais com formação para o atendimento às
necessidades educacionais especiais, devendo considerar as diferentes áreas do
conhecimento, os aspectos relacionados ao estágio de desenvolvimento cognitivo dos alunos, o
nível de escolaridade, os recursos específicos para sua aprendizagem e as atividades de
complementação e suplementação curricular.
Vale ressaltar também que uma mesma sala de recursos, organizada com diferentes
equipamentos e materiais, pode atender, conforme cronograma e horários, alunos com
deficiência, altas habilidades/superdotação e transtornos globais do desenvolvimento.
Nesse sentido, o atendimento educacional especializado não pode ser confundido com
atividades de mera repetição de conteúdos programáticos desenvolvidos na sala de aula, mas
deve constituir um conjunto de procedimentos específicos mediadores do processo de
apropriação e produção de conhecimentos.
Contudo, para atender alunos cegos, por exemplo, deve dispor de professores com
formação e recursos necessários para seu atendimento educacional especializado. Da mesma
forma, para atender alunos surdos, deve ainda se estruturar com profissionais e materiais
bilíngues. Por este motivo, denomina-se de sala multifuncional em virtude de a sua constituição
ser flexível para promover os diversos tipos de acessibilidade ao currículo, de acordo com as
necessidades de cada contexto educacional.
O Projeto Político Pedagógico desta escola atenta-se para estas prerrogativas legais,
buscando, inclusive, articular junto à Secretaria Municipal de Educação, as condições
necessárias para a implementação das salas de recursos multifuncionais, bem como a
definição de procedimentos pedagógicos e de participação dos pais ou responsáveis.
A título de informação, por ocasião da organização da sala de recursos multifuncionais,
esta unidade de ensino encaminhou diversos ofícios solicitando uma adequação arquitetônica e
ambiental na sala. O ofício encaminhado pelo Diretor Edson da Silva Lima foi o nº. 30, datado
em 05 de maio de 2011.
O ofício informava ao Secretário Municipal de Educação, José Walter da Fonseca,
que a escola havia sido contemplada pelo Ministério da Educação e Cultura, naquele ano, com
263
o programa de Sala de Recursos Multifuncionais e que também havia sido considerada como
um Complexo Bilíngue de Referência para Surdos, pela Secretaria Municipal de Educação.
Após estes esclarecimentos iniciais, o ofício especificou as principais dificuldades
encontradas naquela gestão para implementação da referida sala.
Ressaltava ainda que o atendimento às necessidades expostas naquele ofício
seria fundamental para que a escola implementasse e viabilizasse a política de educação
especial da Rede Municipal de Ensino de Natal, proporcionando sustentação ao processo de
construção da educação inclusiva na rede de ensino, conforme exposto na Resolução nº.
05/2009, publicada no Diário Oficial do Município, na edição do dia 28 de janeiro de 2010.
Pontuou-se naquele ofício que o número de alunos atendidos nos complexos era
superior às condições físicas das escolas da rede municipal, pois as regiões possuíam até
então poucos Complexos Bilíngues.
Esclarecia ainda que de acordo com a própria resolução municipal, Arts. 10, 26 e
29, se fazia necessário que a Secretaria Municipal de Educação oferecesse as condições
necessárias para viabilizar o sucesso do programa:
“a operacionalização da proposta educacional inclusiva impõe critérios de acessibilidade para o educando com NEESP cuja garantia pertence à Secretaria Municipal de Educação. É, portanto, de sua responsabilidade, promover adequações arquitetônicas e ambientais às unidades de ensino da rede, respaldando-se nas Normas Técnicas – ABNT, contemplando edificações, mobiliário e equipamentos para a promoção da inclusão educacional” - Art. 10 (grifo nosso).
“na formaçãodas turmas deve ser considerada a relação quantitativa entre espaço físico e número de educandos por sala de aula, conforme normas da construção civil para as unidades públicas de ensino” - Art. 26 (grifo nosso). “as adequações às necessidades específicas dos educandos com NEESP pressupõem a elaboração e organização de recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras de ordem de comunicação e sinalização, linguagens e códigos específicos e tecnológicos, que deverão estar contidas nos Projetos Político-Pedagógicos das unidades de ensino” – Art. 29 (grifo nosso).
Daí porque com base nas exigências impostas pela própria Resolução nº.
05/2009, afirmou-se que a escola não possuía espaço físico adequado para atender ao referido
programa.
264
Contudo, diante da necessidade de implantação da Sala de Recursos
Multifuncionais, o ofício informou a autoridade competente que a escola havia adaptado uma
sala de aula para o respectivo atendimento. Comunicou ainda que a sala necessitou funcionar,
juntamente, com o Programa “Mais Educação”, dificultando ainda mais a obtenção de
resultados mais satisfatórios em ambos os programas. Após estes esclarecimentos, o ofício
especificou que o atendimento especializado havia sido iniciado com muitas dificuldades.
Esclareceu que a sala de recursos multifuncionais naquele ano inicial estava
atendendo aos alunos com diferentes tipos de deficiências, tais como: mental, hiperatividade,
de ordem comunicativa, surdez, síndrome de Down, dentre outros.
Outro aspecto ressaltado foi que a iluminação estava inapropriada e que o telhado
necessitava de conserto, podendo, inclusive, danificar o material existente, tais como:
computadores, scanner, televisão, jogos pedagógicos, livros paradidáticos, dicionários, dentre
outros, todos estes encaminhados pelo Ministério da Educação e Cultura.
Somou-se ainda o fato de que havia falta de segurança da sala e que este fato
poderia comprometer a execução do programa. A título de esclarecimento, foi informado que
havia na porta de acesso à sala uma abertura que exigia a colocação de um vidro. Da mesma
forma, foi também informado que a sala não possuía grade e que a maçaneta encontrava-se
danificada.
Outro aspecto informado a autoridade competente esteve relacionado à
necessidade de climatizar a sala, tendo em vista que esta estava localizada em um espaço com
dificuldade de circulação de ventilação.
Finalmente, é importante ressaltar que o documento foi entregue no dia
13/05/2011 ao Secretário Municipal de Educação e ao próprio Setor de Educação Especial.
Frente ao exposto, e não tendo obtido qualquer resposta a este ofício, encaminhamos
aos destinatários supracitados um segundo ofício com a mesma finalidade no dia 19.08.2011,
tendo sido entregue no dia 24 de outubro de 2011.
265
11.3. Concepções sobre o Atendimento Educacional Especializado
Em primeiro lugar, é importante destacar que o atendimento educacional especializado
constitui parte diversificada do currículo dos alunos com necessidades educacionais especiais,
organizado institucionalmente para apoiar, complementar e suplementar os serviços
educacionais comuns.
Assim sendo e com base nas Diretrizes Nacionais da Educação Especial para a
educação básica pode-se afirmar que dentre as atividades curriculares específicas
desenvolvidas no atendimento educacional especializado em salas de recursos pode-se
destacar: 1. o ensino da Libras; 2. o sistema Braille, considerando este como um sistema de
leitura e escrita em relevo constituído de 64 símbolos resultantes da combinação de seis
pontos, dispostos em duas colunas de três;3. o ensino do Soroban, considerando este como
um instrumento de cálculo de procedência japonesa, adaptado para uso de pessoas cegas; 4. a
comunicação alternativa; 5. o enriquecimento curricular; e, 6. dentre outros.
Observa-se ainda que além do atendimento educacional especializado realizado em
salas de recursos ou centros especializados, algumas atividades ou recursos devem ser
disponibilizados dentro da própria classe comum, como, por exemplo, os serviços de tradutor e
intérprete de Libras e a disponibilidade das ajudas técnicas e tecnologias assistivas, entre
outros.
11.3.1. Alunos atendidos
A sala de recursos multifuncionais corresponde a um espaço para a realização do
atendimento educacional especializado de alunos que apresentam, ao longo de sua
aprendizagem, alguma necessidade educacional especial, temporária ou permanente,
compreendida, segundo as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação
Básica, em três grupos:
11.3.1.1. alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no
processo de desenvolvimento que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares:
aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica ou aquelas relacionadas a condições,
disfunções, limitações ou deficiências;
266
11.3.1.2. alunos com dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos
demais alunos;
11.3.1.3. alunos que evidenciem altas habilidades/superdotação e que apresentem uma
grande facilidade ou interesse em relação a algum tema ou grande criatividade ou talento
específico.
É importante também ressaltar que incluem-se, nesses grupos, alunos que enfrentam
limitações no processo de aprendizagem devido a condições, distúrbios, disfunções ou
deficiências, tais como, autismo, hiperatividade, déficit de atenção, dislexia, deficiência física,
paralisia cerebral e outros.
Esses alunos que, muitas vezes, não têm encontrado respostas às suas necessidades
educacionais especiais no sistema de ensino, poderão ser beneficiados com os recursos de
acessibilidade por meio de ajudas técnicas e de tecnologias assistivas, utilização de linguagens
e códigos aplicáveis e pela abordagem pedagógica que possibilite seu acesso ao currículo.
Sobre este aspecto, é fundamental esclarecer que segundo o parecer CNE/CEB n°.
17/01, o projeto pedagógico de uma escola inclusiva deverá, obrigatoriamente, atender ao
princípio da flexibilidade para que o acesso ao currículo seja adequado às condições do aluno,
favorecendo seu processo escolar. Dessa forma, devem ser observadas as variáveis que
podem interferir no processo de aprendizagem tais como: as de cunho individual do aluno, as
condições da escola, a prática docente, as diretrizes do sistema de ensino, bem como a relação
entre todas elas.
11.3.2. Perfil do professor
Em se tratando do perfil do professor da sala de recursos multifuncionais é importante
pontuar que este deverá ter curso de graduação, pós-graduação e ou formação continuada que
o habilite para atuar em áreas da educação especial para o atendimento às necessidades
educacionais especiais dos alunos.
Esta formação docente, de acordo com sua área especifica, deverá desenvolver
conhecimentos acerca de: Comunicação Aumentativa e Alternativa, Sistema Braille, Orientação
e Mobilidade, Soroban, Ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, Ensino de Língua
267
Portuguesa para Surdos, Atividades de Vida Diária, Atividades Cognitivas, Aprofundamento e
Enriquecimento Curricular, Estimulação Precoce, entre outros.
Quanto às atribuições específicas do professor da sala de recursos multifuncionais
citamos, conforme parecer do Ministério da Educação e Cultura:
a) atuar, como docente, nas atividades de complementação ou suplementação curricular
específica que constituem o atendimento educacional especializado dos alunos com
necessidades educacionais especiais;
b) atuar de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de
estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno com necessidades educacionais
especiais ao currículo e a sua interação no grupo;
c) promover as condições para a inclusão dos alunos com necessidades educacionais
especiais em todas as atividades da escola;
d) orientar as famílias para o seu envolvimento e a sua participação no processo
educacional;
e) informar a comunidade escolar acerca da legislação e normas educacionais vigentes
que asseguram a inclusão educacional;
f) participar do processo de identificação e tomada de decisões acerca do atendimento
às necessidades educacionais especiais dos alunos;
g) preparar material específico para uso dos alunos na sala de recursos;
h) orientar a elaboração de materiais didático-pedagógicos que possam ser utilizados
pelos alunos nas classes comuns do ensino regular;
i) indicar e orientar o uso de equipamentos e materiais específicos e de outros recursos
existentes na família e na comunidade;
j) articular, com gestores e professores, para que o projeto pedagógico da instituição de
ensino se organize coletivamente numa perspectiva de educação inclusiva.
Salienta-se que o professor da sala de recursos multifuncionais deverá ainda participar
das reuniões pedagógicas, do planejamento, dos conselhos de classe, da elaboração do
projeto pedagógico, desenvolvendo ação conjunta com os professores das classes comuns e
demais profissionais da escola para a promoção da inclusão escolar.
268
11.3.3. Ajudas Técnicas e Tecnologias Assistivas
Historicamente observa-se que as ajudas técnicas possuíam uma orientação
predominantemente voltada para o suporte à ação médica e à reabilitação, de forma que a
ênfase desses recursos era disponibilizada apenas na patologia e nas estratégias de redução
das dificuldades das pessoas com deficiência.
Assim sendo, com a finalidade de ampliar essa orientação, a Lei n°. 10.098/00, que trata
sobre as normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade de pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida, dispôs que o poder público promoverá a supressão de
barreiras urbanísticas, arquitetônicas, de transporte e de comunicação, mediante ajudas
técnicas. Na regulamentação da Lei, o art. 61 do Decreto n°. 5.296/04 definiu:
"consideram-se ajudas técnicas os produtos, instrumentos e equipamentos ou tecnologia adaptados ou especialmente projetados para melhorar a funcionalidade da pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, favorecendo a autonomia pessoal, total ou assistida".
Nesse diapasão, recentemente, foi inserida na cultura educacional brasileira, a
terminologia tecnologias assistivas, apresentando-se paralelamente à expressão ajudas
técnicas, no que diz respeito aos recursos que favorecem a funcionalidade e aos serviços que
têm por objetivo promover a avaliação, indicação, confecção e orientação para o
desenvolvimento de autonomia funcional do usuário da tecnologia assistiva.
Nesse sentido, tecnologia assistiva, portanto, é uma expressão utilizada para identificar
todo o arsenal de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades
funcionais de pessoas com deficiência e, consequentemente, promover vida independente e
inclusão.
Sobre este aspecto, de acordo com Dias de Sá (2003):
a tecnologia assistiva deve ser compreendida como resolução de problemas funcionais, em uma perspectiva de desenvolvimento das potencialidades humanas, valorização de desejos, habilidades, expectativas positivas e da qualidade de vida, as quais incluem recursos de comunicação alternativa, de acessibilidade ao computador, de atividades de vida diária, de orientação e mobilidade, de adequação postural, de adaptação de veículos, órteses e próteses, entre outros.
269
Dessa forma, o Ministério da Ciência e Tecnologia (2005) definiu as tecnologias
assistivas como aquelas que reduzem ou eliminem as limitações decorrentes das deficiências
física, mental, visual, auditiva, a fim de colaborar para a inclusão social das pessoas com
deficiência e dos idosos. Sem dúvida, essa concepção efetiva o disposto na Constituição
Federal de 1988, que garante às pessoas com deficiência, o direito ao atendimento educacional
especializado, o qual deve contemplar as ajudas técnicas e as 'tecnologias assistivas'.
Para melhorar clarificar esta compreensão, podemos afirmar que a tecnologia assistiva é
classificada em várias áreas de especialização importantes no processo educacional, sendo
entendida como recursos para alunos cegos ou com baixa visão; surdos, ou com déficit
auditivo; com deficiência mental; com deficiência física, superdotados, destacando-se o material
escolar pedagógico adaptado; a adequação de postura (mobiliário); a mobilidade; a
comunicação aumentativa e alternativa; a informática acessível e os projetos arquitetônicos
para acessibilidade, entre outros.
Portanto, no processo educacional, poderão ser utilizadas nas salas de recursos, tanto a
tecnologia avançada, quanto os computadores e softwares específicos, como também os
recursos de baixa tecnologia, que podem ser obtidos ou confeccionados artesanalmente pelo
professor, a partir de materiais que fazem parte do cotidiano escolar.
11.3.4. Sugestões de Materiais e Recursos
O Ministério da Educação e Cultura, através da Secretaria de Educação Especial,
afirmou que entre a grande variedade de materiais e recursos pedagógicos que podem ser
utilizados para o trabalho na sala de recursos multifuncionais, destacam-se:
11.3.4.1. jogos pedagógicos que valorizam os aspectos lúdicos, a criatividade e o
desenvolvimento de estratégias de lógica e pensamento. Os jogos e materiais pedagógicos
podem ser confeccionados pelos professores da sala de recursos e devem obedecer a critérios
de tamanho, espessura, peso e cor, de acordo com a habilidade motora e sensorial do aluno.
São muito úteis as sucatas, folhas coloridas, fotos e gravuras, velcro, ímãs, dentre outros;
11.3.4.2. jogos pedagógicos adaptados para atender às necessidades educacionais
especiais dos alunos, como aqueles confeccionados com simbologia gráfica, utilizada nas
pranchas de comunicação correspondentes à atividade proposta pelo professor, ou ainda
270
aqueles que têm peças grandes, de fácil manejo, que contemplam vários temas e desafios para
escrita, cálculo, ciências, geografia, história e outros;
11.3.4.3. livros didáticos e paradidáticos impressos em letra ampliada, em Braille, digitais
em Libras, com simbologia gráfica e pranchas de comunicação temáticas correspondentes à
atividade proposta pelo professor; livros de histórias virtuais, livros falados, livros de histórias
adaptados com velcro e com separador de páginas, dicionário trilíngue: Libras/
Português/Inglês e outros;
11.3.4.3. recursos específicos como reglete, punção, soroban, guia de assinatura,
material para desenho adaptado, lupa manual, calculadora sonora, caderno de pauta ampliada,
caneta ponta porosa, engrossadores de lápis e pincéis, suporte para livro (plano inclinado),
tesoura adaptada, softwares, brinquedos e miniaturas para o desenvolvimento da linguagem,
reconhecimento de formas e atividades de vida diária, e outros materiais relativos ao
desenvolvimento do processo educacional;
11.3.4.4. mobiliários adaptados, tais como: mesa com recorte, ajuste de altura e ângulo
do tampo; cadeiras com ajustes para controle de tronco e cabeça do aluno, apoio de pés,
regulagem da inclinação do assento com rodas, quando necessário; tapetes antiderrapantes
para o não descolamento das cadeiras.
11.4. Alunos em potencial para atendimento educacional especializado
11.4.1. Alunos com deficiência mental
Distinguindo-se dos espaços tradicionalmente organizados de forma segregada para o
atendimento educacional dos alunos com deficiência mental em classes e escolas especiais, a
proposta da sala de recursos multifuncionais pressupõe que a construção do conhecimento por
pessoas com ou sem deficiência mental se dá na interação com a diversidade.
Nessa concepção, a deficiência mental que se constitui em defasagem e alterações nas
estruturas mentais para a construção do conhecimento não é concebida como ausência de
capacidade de abstração, generalização ou aptidão.
Por este motivo, o Projeto Político Pedagógica desta unidade de ensino compreende que
o direito à escolarização em classes comuns do ensino regular deve ser garantido aos alunos
271
com deficiência mental, bem como o atendimento educacional especializado que deve ser
assegurado nas salas de recursos multifuncionais, conforme legislação em vigor.
Nesses espaços de atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com
deficiência mental, os professores necessitam realizar a mediação docente de forma a
desenvolver os processos cognitivos, também chamados processos mentais, que oportunizam
a produção do conhecimento.
Sobre este aspecto, situam-se nesse cenário as contribuições da psicologia e da
epistemologia genética de Jean Piaget, que alteraram de forma definitiva, as teorias vigentes
sobre a mente humana, rompendo com barreiras conceituais e metodológicas que impediam a
compreensão sobre as reais condições de aprendizagem desses alunos.
Nessa perspectiva, observa-se que as pessoas com deficiência mental passam pelos
mesmos estágios de desenvolvimento cognitivo (sensório-motor, pré-operatório, operatório
concreto, operatório formal), pelos quais as demais pessoas passam, realizando processos
similares de construção e objetivação do conhecimento.
Da mesma forma, Vygotsky (1989) afirma que uma criança com deficiência mental não é
simplesmente menos desenvolvida que outra da sua idade, mas é uma criança que se
desenvolve de outro modo, ou seja, de um modo peculiar. Para ele, as funções psicológicas
superiores, que são características do ser humano, estão ancoradas, por um lado, nas
características biológicas da espécie humana e, por outro, são desenvolvidas ao longo de sua
história social.
Ou seja, não há uma única forma de aprender e tampouco uma única forma de ensinar,
mas o "bom aprendizado" é, para Vygotsky, aquele que envolve sempre a interação com outros
indivíduos e a interferência direta ou indireta deles, e, fundamentalmente, o respeito ao modo
peculiar de cada um aprender.
Daí porque a concepção interacionista se apoia na ideia de interação entre organismo e
meio e compreende a aquisição do conhecimento como um processo construído pela pessoa
durante toda a sua vida.
Em outras palavras, fica evidente que tanto as pesquisas de inspiração interacionista7
quanto a constatação empírica, confirmam que as pessoas com deficiência mental se
diferenciam das pessoas sem deficiência muito mais pelo ritmo de construção das estruturas do
272
conhecimento do que pela forma como conseguem evoluir intelectualmente. Conforme Mantoan
(1997, p. 57):
não existe uma diferença estrutural no desenvolvimento cognitivo de pessoas deficientes e, embora existam lentidões significativas no desenvolvimento intelectual, a inteligência de pessoas deficientes, tanto quanto a inteligência de qualquer pessoa, possui plasticidade, o que faz com que sejam capazes de evoluir, manter estáveis suas aquisições intelectuais, assim como generalizá-las para uma gama considerável de atividades.
Nesse sentido, a Secretaria de Educação Especial (SEE) do Ministério da Educação e
Cultura (MEC) esclarece que na sala de recursos multifuncionais para atendimento educacional
especializado para alunos com deficiência mental, são realizadas as adequações necessárias
para participação e aprendizagem desses alunos, por meio de estratégias teórico-
metodológicas que lhes permitam o desenvolvimento cognitivo e a apropriação ativa do saber.
As atividades têm como objetivo o engajamento do aluno em um processo particular de
descoberta e o desenvolvimento de relacionamento recíproco entre a sua resposta e o desafio
apresentado pelo professor.
Nesse contexto, o atendimento educacional especializado realizado em sala de recursos
deve se caracterizar, essencialmente, como complemento curricular, de modo que atenda as
necessidades educacionais de alunos com deficiência mental, priorizando o desenvolvimento
dos processos mentais, oportunizando atividades que permitam a descoberta, inventividade e
criatividade.
Nessa perspectiva, a Secretaria de Educação Especial do MEC afirma que o professor
da sala de recursos multifuncionais deverá desempenhar as seguintes atribuições com os
alunos que possui deficiência mental:
11.4.1.1. realizar atividades que estimulem o desenvolvimento dos processos mentais:
atenção, percepção, memória, raciocínio, imaginação, criatividade, linguagem, entre outros;
11.4.1.2. proporcionar ao aluno o conhecimento de seu corpo, levando-o a usá-lo como
instrumento de expressão consciente na busca de sua independência e na satisfação de suas
necessidades;
273
11.4.1.3. fortalecer a autonomia dos alunos para decidir, opinar, escolher e tomar
iniciativas, a partir de suas necessidades e motivações;
11.4.1.4. propiciar a interação dos alunos em ambientes sociais, valorizando as
diferenças e a não discriminação; e,
11.4.1.5. preparar materiais e atividades específicas para o desenvolvimento da
aprendizagem dos alunos.
11.4.2. Alunos surdos ou com deficiência auditiva
Inicialmente, é importante afirmar que o Brasil reconheceu a Língua Brasileira de Sinais,
por meio da Lei n°. 10.436/02, (Lei de Libras), que determinou a inclusão desse conteúdo
curricular em todos os cursos de formação de professores e de fonoaudiólogos, definindo ainda
que a Libras não substitui a Língua Portuguesa (escrita).
Da mesma forma, o Decreto n°. 5.626/05, que regulamentou a Lei de Libras definiu,
entre outros aspectos, que os sistemas de ensino devem garantir a inclusão de pessoas surdas
ou com deficiência auditiva, por meio da organização de escolas e classes bilíngues, nas quais
a Libras e a Língua Portuguesa sejam línguas de instrução. Definiu, também, que além da
escolarização, esses alunos têm o direito ao atendimento educacional especializado em turno
diferenciado, para o desenvolvimento de complementação curricular.
Neste Projeto Político Pedagógico, conforme Decreto nº. 5.626/05 - §2°,considerar-se-á
pessoa surda aquela que por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio
de experiências visuais, manifestando sua cultura, principalmente, pelo uso da Língua Brasileira
de Sinais - Libras.
Da mesma forma e com base no mesmo decreto, considerar-se-á deficiência auditiva a
perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma
nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2 000Hz e 3.000Hz.
Daí porque essas mudanças que introduziram Libras no currículo tornaram seu ensino
obrigatório em todo o território brasileiro. No entanto, a lei também exprime que se os pais ou
os próprios alunos optarem pelo não uso da Libras, deverão formalizar essa preferência junto à
escola. Neste caso, os professores, em interface com os profissionais da fonoaudiologia,
274
deverão realizar um trabalho que promova a aquisição da modalidade oral da língua portuguesa
pelo aluno com surdez, em turno distinto ao da escolarização.
Sem dúvida, esta legislação vem contribuindo para que as escolas se organizem
objetivando reformular o seu trabalho com os alunos especiais, passando a constituir um
trabalho pedagógico de promoção de acessibilidade à comunicação, à informação e à
educação.
Assim sendo, as salas de recursos para alunos surdos ou com deficiência auditiva são
espaços educacionais destinados à realização da complementação curricular específica, em
turno contrário ao da classe comum. O objetivo da organização dessas salas é viabilizar
condições para o acesso aos níveis mais elevados de ensino, considerando que esses alunos
têm condições de comunicação diferenciada.
Por este motivo, a sala de recursos multifuncionais para os alunos surdos ou com
deficiência auditiva é o espaço organizado para o atendimento educacional especializado,
necessário aos alunos que apresentam condições de comunicação e sinalização diferenciadas
das dos demais colegas.
Nessa perspectiva, a Secretaria de Educação Especial do MEC afirma que o professor,
preferencialmente bilíngue, com conhecimentos acerca de metodologias para o ensino de
línguas, deverá desempenhar as seguintes atribuições com os alunos que possui surdez ou
deficiência auditiva na sala de recursos multifuncionais:
11.4.2.1. complementar os estudos referentes aos conhecimentos construídos nas
classes comuns do ensino regular;
11.4.2.2. ofertar suporte pedagógico aos alunos, facilitando-lhes o acesso a todos os
conteúdos curriculares;
11.4.2.3. promover o aprendizado da Libras para o aluno que optar pelo seu uso;
11.4.2.4. utilizar as tecnologias de informação e comunicação para a aprendizagem da
Libras e da Língua Portuguesa;
11.4.2.5. desenvolver a Libras como atividade pedagógica, instrumental, dialógica e de
conversação;
11.4.2.6. promover a aprendizagem da Língua Portuguesa para alunos surdos, como
segunda língua, de forma instrumental, dialógica e de conversação;
275
11.4.2.7. aprofundar os estudos relativos à disciplina de Língua Portuguesa,
principalmente na modalidade escrita;
11.4.2.8. produzir materiais bilíngües, (Libras-Português-Libras);
11.4.2.9. favorecer a convivência entre os alunos surdos para o aprendizado e o
desenvolvimento da Língua Brasileira de Sinais; e,
11.4.2.10. utilizar equipamentos de amplificação sonora e efetivar interface com a
fonoaudióloga para atender alunos com resíduos auditivos, quando esta for a opção da família
ou do aluno.
Sobre este aspecto, é importante esclarecer que a Secretaria Municipal de Educação de
Natal vem contribuindo para o fiel cumprimento da legislação nacional referente, especialmente,
aos alunos com surdez e/ou deficiência auditiva, através da publicação da Resolução nº. 05,
publicada no Diário Oficial do Município, na edição do dia 28 de janeiro de 2010.
11.4.3. Alunos com deficiência visual
Inicialmente, é importante destacar que os alunos com deficiência visual apresentam
uma variação de perdas que poderá se manifestar em diferentes graus de acuidade visual,
conforme detalhado nas definições médicas e educacionais que definem pessoas cegasou com
baixa visão.
O Projeto Político Pedagógico desta escola, com fundamento na legislação nacional,
considera pessoas cegas como aquelas cuja acuidade visual é igual ou menor que 20/200, ou
cujo campo visual é inferior a 20° no melhor olho. Considera ainda pessoas cegas como
aquelas que apresentam desde a ausência total da visão, até a perda da projeção de luz.
Por sua vez, considerar-se-á pessoas com baixa visão, com fundamento na legislação
em vigor, aquelas que apresentam alteração da capacidade funcional da visão, decorrente de
inúmeros fatores isolados ou associados, tais como: baixa acuidade significativa, redução
importante do campo visual, alterações corticais e ou de sensibilidade aos contrastes, que
interferem ou que limitam o desempenho visual. Considera-se ainda pessoas que apresentam
"desde condições de indicar projeção de luz, até o grau em que a redução da acuidade visual
interfere ou limita seu desempenho", (MEC, 2005).
276
Por este motivo, o atendimento às necessidades educacionais especiais destas crianças
inclui variedade de experiências, formação de conceitos, orientação e mobilidade, interação
com o ambiente e acesso a informações impressas em braille, em caracteres ampliados e
outros.
Nesse sentido, é importante compreender que o processo de aprendizagem de alunos
cegos se desenvolve por meio da utilização dos sentidos remanescentes, tato, audição, olfato e
paladar, utilizando o Sistema Braille como principal meio de comunicação escrita. Já o processo
educativo de alunos com baixa visão se desenvolverá, principalmente, por meios visuais, ainda
que com a utilização de recursos específicos e em condições ampliadas, (MEC, 2005).
É importante também esclarecer que os processos de construção do conhecimento pela
criança cega são semelhantes aos das crianças videntes. Porém, os profissionais que atuam
nessa área devem proporcionar experiências que desenvolvam habilidades aprendidas
naturalmente pelas pessoas videntes. Existem, portanto, atividades que precisam ser
deliberadamente ensinadas para as crianças cegas para que possam estabelecer relações com
o meio e perceber formas, tamanho, distância, posição e localização de objetos.
Dessa forma, o atendimento educacional especializado, em sala de recursos
multifuncionais para alunos com deficiência visual, deverá possibilitar o desenvolvimento das
atividades mais simples de interação com o mundo, a realização do processo de alfabetização
pelo Sistema Braille ou a utilização de caracteres ampliados ou recursos específicos, conforme
a necessidade dos alunos com baixa visão. Também, deverá possibilitar atendimento nas áreas
específicas de orientação e mobilidade, atividades da vida diária, escrita cursiva, soroban,
acesso às tecnologias de informação e outros.
Por este motivo, a sala de recursos multifuncionais para atendimento educacional
especializado aos alunos com deficiência visual é um ambiente dotado de equipamentos e
recursos pedagógicos adequados à natureza das suas necessidades e que possibilitam o
acesso à informação, à comunicação, com adequações que visam facilitar a inclusão no ensino
regular, em caráter complementar e não substitutivo da escolarização realizada em sala de
aula.
Assim sendo, as salas de recursos são espaços onde professores operacionalizam as
complementações curriculares específicas necessárias à educação dos alunos com deficiência
277
visual, realizando o atendimento educacional especializado e a confecção de materiais
adaptados.
Nessa perspectiva, a Secretaria de Educação Especial do MEC afirma que o professor
da sala de recursos para atendimento às necessidades dos alunos com deficiência visual
deverá:
11.4.3.1. promover e apoiar a alfabetização e o aprendizado pelo Sistema Braille;
11.4.3.2. realizar a transcrição de materiais, braille/tinta, tinta/braille, e produzir gravação
sonora de textos;
11.4.3.3. realizar adaptação de gráficos, mapas, tabelas e outros materiais didáticos para
uso de alunos cegos;
11.4.3.4. promover a utilização de recursos ópticos, (lupas manuais e eletrônicas) e não
ópticos, (cadernos de pauta ampliada, iluminação, lápis e canetas adequadas);
11.4.3.5. adaptar material em caracteres ampliados para uso de alunos com baixa visão,
além de disponibilizar outros materiais didáticos;
11.4.3.6. desenvolver técnicas e vivências de orientação e mobilidade e atividades da
vida diária para autonomia e independência;
11.4.3.7. desenvolver o ensino para o uso do soroban; e,
11.4.3.8. promover adequações necessárias para o uso de tecnologias de informação e
comunicação.
11.4.4. Alunos com deficiência física
Ao tratar sobre alunos com deficiência física, é importante pontuar que trata-se de
questões que envolvem desde as condições de acesso, como o transporte adaptado e a
arquitetura dos prédios escolares, até mesmo as barreiras discriminatórias que limitam a
permanência com sucesso dos alunos na escola.
Um dos avanços recentes com relação à garantia de acessibilidade aos ambientes foi a
publicação do Decreto n°. 5.296/04 que estabeleceu as normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida,
definindo condições para acesso, movimento, circulação e utilização, com segurança e
278
autonomia, dos mobiliários, equipamentos, espaços, edificações, serviços de transporte, bem
como, acesso à comunicação e informação.
Assim sendo, o termo deficiência física neste decreto se refere ao comprometimento do
aparelho locomotor que compreende o sistema osteoarticular, o sistema muscular e o sistema
nervoso. Ou seja, as doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente
ou em conjunto, podem produzir quadros de limitações físicas de grau e gravidade variáveis,
segundo os segmentos corporais afetados e o tipo de lesão ocorrida (MEC, 2004).
Nesse sentido, é importante ressaltar que alunos com deficiência física constroem
conhecimentos da mesma forma que os demais alunos, requerendo, entretanto, algumas
alternativas metodológicas diferenciadas.
Sobre este aspecto, é importante ressalvar que, com o propósito de adequar
metodologias de ensino às características de cada pessoa com deficiência física, respeitando
suas diferenças individuais, a Educação Física Adaptada, por exemplo, surgiu oficialmente nos
cursos de graduação, prevendo a atuação do professor de Educação Física junto aos alunos
com deficiência física e outras necessidades educacionais especiais. Essa área tem como
objeto de estudo, a motricidade humana direcionada às pessoas com deficiência física ou com
mobilidade reduzida e, em seus conteúdos, não se diferencia da Educação Física, mas
compreende técnicas, métodos e formas de organização que podem ser aplicados no trabalho
com os alunos.
Daí porque cabe ao professor da sala de recursos, conforme orientações emanadas pela
Secretaria de Educação Especial, atuar conjuntamente com o professor da classe comum, para
orientá-lo acerca da participação efetiva do aluno com deficiência física nas atividades
recreativas, esportivas e culturais da escola, trabalhando, fundamentalmente, os aspectos
relacionados ao desenvolvimento da auto estima, auto valorização e auto imagem, devendo
buscar ainda, estimular a independência e a autonomia, bem como a socialização desse aluno
com outros grupos.
Isto pressupõe que é preciso que os professores conheçam a diversidade e a
complexidade dos diferentes tipos de deficiência física, para definir estratégias de ensino que
desenvolvam o potencial dos alunos. De acordo com a limitação física apresentada, é
necessário, inclusive, utilizar recursos didáticos e equipamentos especiais para a sua
educação, buscando viabilizar a participação do aluno nas situações práticas vivenciadas no
279
cotidiano escolar, para que o mesmo, com autonomia, possa otimizar suas potencialidades e
possibilidades de movimento e venha interagir e transformar o ambiente em busca de uma
melhor qualidade de vida.
Sem dúvida, o desenvolvimento de ajudas técnicas e de tecnologias assistivas nas salas
de recursos faz-se necessário para promover modificações nos ambientes e currículos,
considerando as diferenças e as capacidades físicas.
Assim sendo, este Projeto Político Pedagógico compreende que a escola, através da
colaboração da Secretaria Municipal de Educação e do Ministério da Educação e cultura,
deverá promover condições de acessibilidade por meio da adequação do mobiliário escolar, da
eliminação de barreiras arquitetônicas, da disponibilidade de recursos, materiais escolares e
pedagógicos adaptados e de equipamentos de informática acessíveis que os habilite para o uso
independente do computador e que lhes garanta formas alternativas de acesso à produção do
conhecimento.
Nessa perspectiva, a Secretaria de Educação Especial do MEC afirma que o professor
da sala de recursos para atendimento às necessidades dos alunos com deficiência física
deverá:
11.4.4.1. Orientar o professor da classe comum sobre estratégias que favoreçam
autonomia e envolvimento do aluno em todas as atividades propostas ao grupo;
11.4.4.2. orientar o professor quanto ao uso da metodologia da Educação Física
Adaptada;
11.4.4.3. operacionalizar as complementações curriculares específicas necessárias à
educação dos alunos com deficiência física no que se refere ao manejo de materiais adaptados
e à escrita alternativa, (quando necessário), às vivências de mobilidade e acesso a todos os
espaços da escola e atividades da vida diária, que envolvam a rotina escolar, dentre outras;
11.4.4.4. orientar os alunos para a adaptação ao uso de próteses, de membro superior
ou inferior;
11.4.4.5. introduzir o aluno no aprendizado da informática acessível, identificando qual o
melhor recurso de tecnologia assistiva que atende às suas necessidades, considerando a sua
habilidade física e sensorial atual, e capacitá-lo para o uso independente do computador;
280
11.4.4.6. promover a inserção dos recursos de tecnologias de informação e comunicação
no espaço da sala de aula; e,
11.4.4.7. realizar adequação de material didático pedagógico para atender as
necessidades dos alunos.
11.4.5. Alunos com dificuldades de comunicação expressiva
Inicialmente, é importante mencionar que todas as pessoas têm a capacidade de
desenvolver linguagem, porém algumas têm limitações para expressá-la de forma oral, escrita,
gestual ou sinalizada. Dessa forma, o atendimento educacional especializado para alunos que
apresentam essa limitação, objetiva, dentre outros, desenvolver formas de comunicação
simbólica, estimulando o aprendizado da linguagem expressiva.
Assim sendo, as salas de recursos para atendimento às necessidades educacionais dos
alunos com dificuldades de comunicação expressiva constituem espaços para atendimento
educacional especializado, que têm entre seus objetivos, o de prover recursos de Comunicação
Aumentativa e Alternativa. Esses alunos, embora possam ter limitações de naturezas diversas,
paralisia cerebral, autismo, deficiência mental e outras, podem se beneficiar de recursos e
meios alternativos de comunicação.
Nessa perspectiva, a Secretaria de Educação Especial do MEC afirma que o professor
da sala de recursos para atendimento às necessidades dos alunos com dificuldades de
comunicação expressiva deverá:
11.4.5.1. Garantir o suprimento de material específico de Comunicação Aumentativa e
Alternativa (pranchas, cartões de comunicação, vocalizadores e outros), que atendam a
necessidade comunicativa do aluno no espaço escolar;
11.4.5.2. adaptar material pedagógico (jogos e livros de histórias) com a simbologia
gráfica e construir pranchas de comunicação temáticas para cada atividade, com objetivo de
proporcionar a apropriação e o aprendizado do uso do recurso de comunicação e a ampliação
de vocabulário de símbolos gráficos;
281
11.4.5.3. identificar o melhor recurso de tecnologia assistiva que atenda as necessidades
dos alunos, de acordo com sua habilidade física e sensorial atual, e promova sua
aprendizagem por meio da informática acessível;
11.4.5.4. habilitar os alunos para o uso de "softwares" específicos de Comunicação
Aumentativa e Alternativa, utilizando o computador como ferramenta de voz, a fim de lhes
proporcionar expressão comunicativa;
11.4.5.5. ampliar o repertório comunicativo do aluno, por meio das atividades curriculares
e de vida diária; e,
11.4.5.6. realizar atividades para desenvolver os processos mentais: atenção,
percepção, memória, imaginação, criatividade, raciocínio, linguagem, entre outros.
11.4.6. Alunos com altas habilidades/superdotação
Finalmente, as salas de recursos multifuncionais para os alunos com altas
habilidades/superdotação constituem espaços para atendimento às suas necessidades
educacionais especiais, uma vez que esses apresentam características diferenciadas de
aprendizagem ao longo de sua vida escolar.
Sobre este aspecto, importa esclarecer que o atendimento educacional especializado
nessas salas tem a função de viabilizar a suplementação curricular para que os alunos
explorem áreas de interesse, aprofundem conhecimentos já adquiridos e desenvolvam
habilidades relacionadas à criatividade, à resolução de problemas e ao raciocínio lógico.
Também são espaços para o desenvolvimento de habilidades sócio emocionais, de motivação,
de aquisição de conhecimentos referentes à aprendizagem de métodos e técnicas de pesquisa
e de desenvolvimento de projetos.
O conceito de altas habilidades/superdotação no Projeto Político Pedagógico desta
unidade de ensino tem como referência as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na
Educação Básica (2001).
Assim sendo, considerar-se-á que as altas habilidades/superdotação se referem aos
alunos que apresentam grande facilidade de aprendizagem que os leva a dominar rapidamente
os conceitos, os procedimentos e as atitudes.
282
Por terem estes, condições de aprofundar e enriquecer esses conteúdos, devem receber
desafios suplementares em classes comuns, em sala de recursos ou em outros espaços
definidos pelos sistemas de ensino, inclusive para concluir, em menos tempo, a série ou etapa
escolar.
Por sua vez, Renzulli (1986, 2001) propõe uma definição de superdotação denominada
"concepção dos três anéis", ao afirmar ser essa, o resultado da interação de três fatores de
comportamento: habilidade cima da média, motivação ou envolvimento com a tarefa e criativa.
Sobre este aspecto, Renzulli afirma que a "habilidade acima da média" envolve duas
dimensões: habilidades gerais, que consistem na capacidade de processar informações, de
integrar experiências que resultem em respostas apropriadas e adequadas às novas situações
e na capacidade de se engajar em novas situações; e, habilidades específicas, que consistem
na capacidade de adquirir conhecimento, prática e habilidades para atuar em uma ou mais
atividades de uma área específica.
Quanto à motivação ou envolvimento com a tarefa esta se refere a uma forma refinada e
direcionada de motivação, uma energia canalizada para uma tarefa em particular ou área
específica. Algumas palavras freqüentemente usadas para definir o envolvimento com a tarefa
são perseverança, persistência, dedicação e auto confiança.
Finalmente, quanto à criativa, na sua concepção, esta envolve aspectos que geralmente
aparecem juntos na literatura, tais como fluência, flexibilidade e originalidade de pensamento e,
ainda, curiosidade, sensibilidade, coragem para correr riscos e abertura a novas experiências.
A criatividade não está, exclusivamente, relacionada à área artística, mas a qualquer área de
interesse do aluno.
Em outras palavras, nesta definição e na sua concepção, os três anéis não precisam
estar presentes ao mesmo tempo e nem na mesma intensidade, mas é necessário que
interajam em algum grau para que possam resultar em um alto nível de produtividade.
Assim sendo, no trabalho em salas de recursos multifuncionais é importante buscar
essas três dimensões, destacando os comportamentos e habilidades já evidentes e
desenvolvendo outros para o sucesso na área de habilidade.
Contudo, algumas dificuldades de adaptação enfrentadas por alunos superdotados
indicam que geralmente estes recusam os trabalhos escolares repetitivos e rotineiros e sentem
falta de desafio.
283
Daí porque, dentre os problemas que poderão surgir nos processos de interação social,
destaca-se que esses alunos, muitas vezes, escondem seus talentos para serem aceitos por
seus pares e têm dificuldades em aceitar críticas, tendendo ao isolamento.
Logo, o Projeto Político Pedagógico desta unidade de ensino compreende que a
intervenção pedagógica escolar diz respeito à elaboração de um programa educacional
desafiador, que ofereça uma combinação entre desenvolvimento social e acadêmico, levando
em conta o ritmo, o nível e os padrões de aprendizagem de cada aluno.
Assim sendo, é preciso elaborar e aplicar programas em salas de recursos
multifuncionais para o desenvolvimento do talento e das altas habilidades/superdotação.
Significa ainda desenvolver um currículo criativo e desafiador, criando um ambiente em que os
alunos possam produzir conhecimentos e desenvolver técnicas de resolução criativa de
problemas, explorando novos tópicos e ideias interessantes.
Nessa perspectiva, a Secretaria de Educação Especial do MEC afirma que o professor
da sala de recursos para atendimento às necessidades dos alunos com altas
habildades/superdotação deverá oferecer:
11.4.6.1. estratégias de ensino planejadas para promover altos níveis de aprendizagem,
produção criativa, motivação e respeito às diferenças de cada aluno;
11.4.6.2. oportunidades para a descoberta do potencial dos alunos nas diversas áreas
de ensino;
11.4.6.3. identificação e realização de projetos do interesse, áreas de habilidade e
preferências dos alunos;
11.4.6.4. atividades de enriquecimento incluindo estudos independentes, pequenos
grupos de investigação, pequenos cursos e projetos envolvendo métodos de pesquisa
científica;
11.4.6.5. desenvolvimento de projetos de acordo com as necessidades sociais da
comunidade, com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento local por meio de
sugestões para a resolução de problemas enfrentados pela população;
11.4.6.6. procedimentos de aceleração que possibilite o avanço dos alunos nas séries ou
ciclos.
284
11.4.6.7. Garantir o suprimento de materiais específicos para o desenvolvimento das
habilidades e talentos, conforme as necessidades dos alunos;
11.4.6.8. promover ou apoiar a realização das adequações, complementações ou
suplementações curriculares ao processo de ensino e de aprendizagem, por meio de técnicas e
procedimentos de enriquecimento, compactação ou aceleração curricular;
11.4.6.9. promover ou apoiar a realização de cursos, participação em eventos,
seminários, concursos e outros;
11.4.6.10. orientar quanto ao uso de equipamentos e materiais específicos e ou
estabelecer parcerias para esse fim, quando se tratar de assuntos especializados.
285
11.5. A Educação Especial na Rede Municipal de Ensino de Natal e na Escola
Municipal Professor Luiz Maranhão Filho
Inicialmente, é importante ressaltar que a Secretaria Municipal de Educação até o
presente momento vem buscando cumprir parte das Diretrizes Nacionais de Educação
Especial.
A título de informação é importante ressaltar que a política municipal de educação
especial da rede municipal de Natal/RN, que fixou as normas relativas à educação das pessoas
com necessidades educacionais especiais, apenas foi publicada no Diário Oficial do Município,
na edição do dia 28 de janeiro de 2010, através da Resolução nº. 05/2009.
A Resolução nº. 05/2009 estabeleceu em seu Art. 1º que a Educação Especial é uma
modalidade de ensino que transversaliza todos os níveis, etapas e demais modalidades de
ensino. Pontuou ainda em seu Art. 2º a finalidade desta educação:
A Educação Especial tem como finalidade possibilitar apoio curricular de caráter complementar e suplementar à formação dos educandos por meio do Atendimento Educacional Especializado, viabilizando o acesso, a participação e a aprendizagem dos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação matriculados nas unidades de ensino da rede municipal de Natal.
A Resolução considerou os educandos com deficiência aqueles que têm impedimento de
longo prazo de natureza física, mental, intelectual e sensorial; os que apresentam alterações
qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação; um repertório de interesses e
habilidades restrito e estereotipado; os educandos que demonstram potencial elevado em
qualquer uma das áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança,
psicomotricidade e artes, bem como elevada criatividade, grande envolvimento na
aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse.
De acordo com esta lei as escolas deverão fundamentar o seu Projeto Político
Pedagógico numa perspectiva de assegurar uma escola inclusiva, por meio da garantia do
direito de todos à educação, este viabilizado pelo acesso, permanência e continuidade dos
estudos no ensino regular, com qualidade.
286
Isto pressupõe que a proposta curricular nas escolas municipais deverão contemplar,
inclusive, critérios de acessibilidade para os educandos com necessidades educacionais
especiais (NEE), através da Secretaria Municipal de Educação.
Sobre este aspecto, a Resolução trouxe alguns avanços, contudo, ainda que de forma
incipiente. A título de esclarecimento, no ano de 2010, por determinação da Resolução nº.
05/2009, a escola foi considerada um Complexo Bilíngue de Referência para Surdos.
Sobre a concepção de Complexo Bilíngue é importante destacar que ainda naquele ano
(2010) foram criados 10 (dez) complexos. De acordo com a Resolução nº. 05/2009, Art. 12, 13,
14 e 15, alguns critérios e concepções foram estabelecidas:
Os complexos bilíngües de referência para surdos serão eleitos segundo os seguintes critérios: a) atender às quatro regiões administrativas da cidade; b) oferecer a maior diversidade em níveis e modalidades de ensino (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos); c) oferecer maior possibilidade e facilitação de transporte público; d) garantir o processo de gestão democrática e o trabalho pedagógico coletivo e participativo. Art. 13 – Os complexos bilíngües de referência para surdos oferecerão o ensino em duas línguas: na língua portuguesa e na Língua de Sinais Brasileira-LIBRAS, de modo a garantir a acessibilidade do conhecimento curricular regular aos educandos surdos, cuja deficiência auditiva impede que os mesmos possam assimilá-lo por meio da modalidade oral da língua portuguesa, comum aos demais educandos que ouvem. Art. 14 - Nos complexos bilíngües de referência para surdos a língua portuguesa será considerada como segunda língua para os educandos surdos e contarão obrigatoriamente com os serviços especializados do professor/instrutor de LIBRAS, para o ensino sistematizado desta língua e do professor/tradutor-intérprete de LIBRAS, que atuará na sala de aula regular na qual estiverem matriculados os educandos surdos. Esses professores, assim como ocorre com os demais professores da rede municipal de ensino de Natal serão contratados por concurso público. Art. 15 - O professor/tradutor-intérprete e o professor/instrutor de LIBRAS que atuarem nas escolas bilíngües de referência para surdos, assumirão a responsabilidade formativa dos educandos surdos, conforme ocorre em relação aos demais professores, considerados regentes das disciplinas curriculares.
Assim sendo, objetivando cumprir as determinações legais da Resolução nº. 05/2009, a
escola recebeu no ano de 2010 a professora Núbia Cristina de M. Macedo para atuar como
professora/tradutora-intérprete de Libras nesta unidade de ensino. Vale ressaltar que até
aquele ano a escola ainda não havia sido contemplada com a sala de recursos multifuncionais,
287
mesmo sendo considerada um Complexo Bilíngue pela própria Secretaria Municipal de
Educação.
Inicialmente, ainda naquele ano e na condição de prestadora de serviços a professora
Núbia atuou nas salas de aula que havia alunos surdos, nos turnos matutino (terças e quartas)
e vespertino (quintas e sextas), exercendo a função de professora/tradutora-intérprete de
Libras, auxiliando o professor da sala de aula regular quanto ao repasse das informações dos
conteúdos trabalhados em sala de aula.
Contudo, no ano subseqüente, em 2011, a professora Núbia participou do 1º concurso
público realizado pela Prefeitura Municipal de Natal, alcançando a aprovação. Tendo em vista o
trabalho previamente desenvolvido nesta escola é importante mencionar que esta professora
solicitou à Secretaria Municipal de Educação que continuasse desenvolvendo o trabalho nesta
Unidade de Ensino. Dessa forma, no dia 28/02/2011 a professora Núbia foi nomeada para o
cargo público de professora de Libras.
Neste mesmo ano (2011) a escola foi contemplada pelo governo federal para obter a
sala de recursos multifuncionais e conseqüentemente foi indicado o nome da professora
Katyuscia Maria da Silva para atuar nesta sala, a partir de 01/04/2011.
A opção por esta professora teve como fundamento o preenchimento de alguns pré-
requisitos, estabelecidos pela própria escola e com base na Resolução nº. 05/2009, publicada
no Diário Oficial do Município, na edição de 28 de janeiro de 2010:
Art. 47 – O professor que atuará no Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas salas de recursos multifuncionais deve apresentar o seguinte perfil: I - Ser do quadro funcional da Rede Municipal de Ensino do Natal; II - Ser graduado em Pedagogia e/ou outra Licenciatura nas demais áreas do conhecimento; III – Ter cursos de Especialização em Educação Especial - AEE e/ou Pós-Graduação na área.
Diante destes critérios, a equipe gestora organizou outros critérios que pudessem
contribuir para viabilizar um profissional não somente qualificado, mas que tivesse afinidade
com esta área do conhecimento. Assim sendo, ficou determinado que o professor da sala
multifuncional deveria ter os critérios abaixo elencados: a) está atuando em sala de aula
regular; b) comprometimento ético e profissional com a escola; c) possuir formação e
288
conhecimento na área de educação especial; d) ter pós-graduação; e) ter experiência com
alunos especiais em sala de aula; f) ser assídua e pontual; g) participar dos projetos
desenvolvidos na escola; h) identificar-se com a área de educação especial; i) conhecer a
realidade sociocultural da escola e do bairro em que a escola está inserida; j) assumir o
compromisso de realizar um trabalho documentado; k) participar das formações continuadas
pelo Setor de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação; e, l) elaborar um
projeto para implementação de ações que possibilitem resultados mais significativos na
aprendizagem dos alunos especiais, buscando envolver todos os professores da escola.
Sem dúvida, com a aquisição da sala de recursos multifuncionais objetivava-se ainda
cumprir as determinações legais previstas na própria Resolução nº. 05/2009, em seu Art. 16:
Além de receberem o ensino em salas de aulas regulares nos complexos bilíngües de referência para surdos, os educandos receberão em horário oposto ao turno escolar, o atendimento educacional especializado nas salas de recursos multifuncionais, na própria escola ou em instituições especializadas, conveniadas com a Secretaria Municipal de Educação de Natal.
Neste ano de 2011 o trabalho da professora Katyuscia foi realizado em parceria com a
professora Núbia, contribuindo não somente para a obtenção de resultados mais significativos,
mas também para organizar ações que sinalizasse para a melhoria da qualidade de ensino na
escola.
A própria organização da matrícula antecipada, realizada no último trimestre letivo e
prevista na Resolução nº. 05/2009 formulada pela Secretaria Municipal de Educação contribui
para que a escola organize-se para receber os alunos com necessidades educacionais
especiais. Afirma o Art. 20:
A matrícula antecipada tem o objetivo de favorecer a organização do ambiente escolar no que tange à formação das turmas, do quadro de professores e do Atendimento Educacional Especializado (AEE), da acessibilidade, adequações arquitetônicas e ambientais, material pedagógico adequado.
289
De acordo com a Resolução nº. 05/2009, Art. 22, para a efetivação da matrícula para os
educandos com necessidades educacionais especiais, faz-se necessário que:
I – Os pais ou responsáveis apresentem laudo clínico que constate a deficiência real da criança, do adolescente ou do jovem pleiteante à vaga na unidade de ensino; II - Na inexistência do citado documento prevalece a efetivação da matrícula, mediante o compromisso da apresentação desse laudo até o início das atividades pedagógicas do ano letivo seguinte; III - Persistindo essa inexistência, o professor deverá observar e avaliar pedagogicamente o processo de aprendizagem desse educando, tendo como base os parâmetros do ano de escolaridade (se houver), nível de ensino em que está inserido e sua idade cronológica; IV - O professor, em articulação com o gestor e o coordenador pedagógico procederá ao registro, por escrito, dos avanços e dificuldades do desenvolvimento escolar do educando, mediante o que receberá, do Setor de Educação Especial da SME/Natal, orientações necessárias ao encaminhamento desse aos profissionais especializados, para possíveis diagnósticos e atendimentos clínicos; V - Na escola em que houver sala de recursos multifuncionais, o professor responsável por esta sala, o gestor, o coordenador pedagógico e o professor regente da sala de aula realizarão a avaliação diagnóstico-pedagógica desse educando; VI – A Sala de Recursos Multifuncionais é um espaço, na unidade de ensino, onde se realiza o Atendimento Educacional Especializado (AEE) para alunos com NEESP, por meio do desenvolvimento de recursos e estratégias de apoio que viabilizem a aprendizagem escolar satisfatória à construção do seu conhecimento.
Não podemos também deixar de mencionar que a Resolução nº. 05/2009 estabeleceu
ainda, em seu Art. 23, sobre a necessidade de respeitar a organização das turmas que
possuem educandos com necessidades educacionais especiais (NEESP), obedecendo
rigorosamente ao quantitativo exposto na própria resolução. Além disso, em seu Art. 26
estabelece que na formação das turmas deve ser considerada a relação quantitativa entre
espaço físico e número de educandos por sala de aula, conforme normas da construção civil
para as unidades públicas de ensino.
A lei prevê ainda, em seu Art. 23, Parágrafo Único, que nas unidades escolares de
ensino fundamental que têm alunos com NEESP, a Secretaria Municipal de Educação
disponibilizará a cada vinte alunos, por turno, um professor auxiliar para o apoio pedagógico e
educacional às necessidades específicas do educando.
No que se refere ao atendimento educacional especializado a Resolução nº. 05/2009
pontua também, em seu Art. 35, que é um serviço da educação especial de caráter
complementar e ou suplementar à formação dos educandos com deficiência, transtornos
290
globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação pertencentes ao ensino comum,
considerando suas necessidades específicas, de forma a promover o acesso, a participação e a
interação nas atividades escolares, devendo ser oferecido em horários distintos, ou seja, no
turno inverso ao da classe comum, na própria escola ou em centro especializado, com outros
objetivos, metas e procedimentos educacionais.
A Resolução esclarece ainda no Art. 35 que o tempo reservado para esse atendimento
será definido conforme a necessidade de cada aluno.
De acordo com esta Resolução espera-se que o atendimento especializado alcance
alguns objetivos, conforme explícito nos Art. 36 e 37:
Art. 36 - O AEE tem como objetivos identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras de acesso ao conhecimento dos educandos com necessidades educacionais especiais matriculados nas salas de aulas comuns, por meio do apoio curricular, com vistas ao desenvolvimento de sua autonomia e independência na escola e fora dela, não sendo, porém, substitutivo á escolarização. Art. 37 - Dentre as atividades de atendimento educacional especializado são disponibilizados programas de enriquecimento curricular, o ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização e tecnologia assistiva, recursos estes necessariamente articulados à proposta pedagógica das unidades de ensino comum.
A Resolução afirma também que as salas de recursos multifuncionais deverão ser
constituídas de mobiliários, materiais didáticos, recursos pedagógicos adequados às
necessidades dos educandos com NEESP, acessibilidade e equipamentos tecnológicos
específicos, bem como de professores com formação para realizarem o AEE. Neste caso, o
professor da sala de recursos multifuncionais deverá desenvolver algumas atribuições,
conforme Art. 39:
Art 39 - De acordo com a área específica, o docente deverá conhecer e usar fluentemente a Língua de Sinais Brasileira – LIBRAS, conhecer e usar a metodologia de ensino da língua portuguesa como segunda língua para educandos surdos, conhecer e usar o sistema Braille; conhecer os procedimentos para a orientação e mobilidade dos educandos cegos; conhecer e usar o Sorobã, as Tecnologias Assistivas, a Informática, os processos de comunicação alternativa, bem como operacionalizar atividades que estimulem os processos mentais superiores, promovendo o desenvolvimento do potencial criativo dos educandos e seu enriquecimento curricular.
291
Outro aspecto a ser levado em consideração é que a Resolução nº. 05/2009, em seu
capítulo VII que trata sobre "Da formação e da função docente na escola com educandos com
NEESP" estabelece:
Art. 42 - A Secretaria Municipal de Educação de Natal deve articular convênios com Instituições de Ensino Superior para garantir a formação continuada dos educadores, a investigação e a avaliação permanente do processo educacional inclusivo na rede de ensino municipal de Natal. Art. 43 - A Secretaria Municipal de Educação de Natal deve articular parcerias com o Ministério de Educação, para viabilizar recursos que garantam a formação continuada dos educadores da rede, inclusive em nível de pós-graduação. Art. 44 - Para a efetivação da educação inclusiva, todos os sujeitos envolvidos no processo educacional, a saber, gestores, coordenadores, professores, educadores infantis, professores de apoio, funcionários e familiares devem assumir a responsabilidade pela aprendizagem de todos os educandos matriculados na escola, para isto participando da formação continuada geral e específica, organizada a partir das necessidades de cada unidade de ensino e, de preferência, no ambiente real de ensino: a unidade escolar. Art. 45 – É recomendável que na organização do programa de formação continuada, planejada para e com os educadores/professores da rede municipal de ensino de Natal, constem, em qualquer área do conhecimento, conhecimentos teóricos e experiência real com os educandos com NEESP, momento este configurado como a culminância da formação expressando a materialização da articulação teoria/prática. Parágrafo Único – Caberá à SME acompanhar e assessorar o profissional das unidades escolares (Professores, suporte pedagógico, coordenação e diretor escolar) quanto aos procedimentos e processos pedagógicos a serem utilizados. Art. 46 – O professor que atuará na função de apoio pedagógico-educacional às necessidades específicas dos educandos com NEESP na sala de aula regular, deve apresentar o seguinte perfil: I. Ser do quadro funcional da Rede Municipal de Ensino do Natal; II. Ser graduado em Pedagogia e/ou outra Licenciatura nas demais áreas do conhecimento e cursos de Aperfeiçoamento em Educação Especial e/ou Pós-Graduação na área.
Finalmente, não podemos também deixar de mencionar que a Resolução nº. 05/2009
trouxe algumas outras atribuições para o professor da sala de recursos multifuncionais, assim
distribuídas:
Art. 48 - O professor do Atendimento Educacional Especializado para educandos surdos deverá, obrigatoriamente, conhecer e usar fluentemente a Língua de Sinais Brasileira-LIBRAS, assim como oferecer atendimentos educacionais voltados às necessidades desses educandos que se apresentam na área da aquisição da linguagem, particularmente da língua portuguesa em sua modalidade de escrita e de leitura.
292
Art. 49 - O professor do Atendimento Educacional Especializado para educandos com deficiência visual (cegueira, baixa visão e surdocegueira) deverá, obrigatoriamente, conhecer e usar o sistema Braille, o sorobã e os recursos da tecnologia assistiva para esta área de deficiência, efetuando transcrições de códigos e possibilitando o acesso aos recursos de leitura e escrita alternativos. Art. 50 - O professor do Atendimento Educacional Especializado para educandos com deficiência física (com uso de cadeiras de roda e paralisia cerebral) deverá, obrigatoriamente, conhecer e usar os recursos pedagógicos e tecnológicos adaptativos e de comunicação alternativa para esta área de deficiência, assim como oferecer atendimentos educacionais voltados às necessidades desses educandos que se apresentam na dificuldade de locomoção e acesso aos recursos de expressão comunicativa na modalidade de escrita e expressão oral.
No que se refere à avaliação escolar para os alunos com necessidades educacionais
especiais, a Resolução nº. 05/2009 afirma em seus Art. 30 e 31:
Art. 30 - A avaliação escolar se constituirá de um levantamento de informações de caráter formativo e processual para melhor compreensão da aprendizagem e conseqüente aperfeiçoamento da prática pedagógica. Deverá ser, portanto, dinâmica, contínua, mapeando os avanços, retrocessos, dificuldades e progressos do educando; Art. 31 - A avaliação escolar do educando com NEESP seguirá as normas gerais contidas na Portaria Nº 153\2008 do Conselho Municipal de Educação (CME-Natal), acrescida de relatório inicial, processual e final desse educando.
Sobre este aspecto, importa esclarecer que a Portaria Nº. 153/2008, publicada no Diário
Oficial do Município, na edição do dia 24 de dezembro de 2008, fixou as normas para avaliação
do processo de ensino e de aprendizagem da rede municipal de ensino, em observância às
disposições da Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional e da Resolução nº 004/2007, publicada em 18 de janeiro de 2008, do Conselho
Municipal de Educação. De acordo com esta Portaria:
Art. 2º - A avaliação do processo de formação do educando será diagnóstica, contínua, formativa, cumulativa, inclusiva e redimensionadora da ação pedagógica, na perspectiva de favorecer o desenvolvimento do educando nos aspectos cognitivo, afetivo, psicomotor e sóciocultural, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período letivo sobre o exame final, quando houver. Parágrafo Único – É indispensável a elaboração de instrumentos e procedimentos de observação, de acompanhamento contínuo, de registro e de reflexão permanente sobre o processo de ensino e de aprendizagem.
293
Art. 3º - A instituição educacional definirá na sua proposta pedagógica os conteúdos de cada componente curricular e os instrumentos a serem utilizados nas avaliações, atendendo integralmente os referenciais curriculares da rede municipal de ensino. Art. 4º - Os instrumentos de avaliação compreendem as atividades práticas e teóricas, trabalhadas individualmente ou em grupo, testes, provas, relatórios, pesquisas, seminários, exposições orais e outros que possibilitem avaliar o nível de desempenho do educando. Parágrafo Único – Recomenda-se a aplicação de, no mínimo, três (3) diferentes instrumentos de avaliação por bimestre.
A Portaria estabelece ainda no Art. 7º que do 4º ao 9º ano do Ensino Fundamental, os
resultados das avaliações deverão ser expressos em notas na escala de 0 (zero) a 10 (dez),
sendo os valores das atividades avaliativas definidas na proposta pedagógica da escola.
Ao se referir a avaliação dos alunos com necessidades educacionais especiais a Portaria
nº. 153/2008 estabelece:
Art. 10 - O processo de avaliação da pessoa com deficiência, altas habilidades e transtornos globais do desenvolvimento deve respeitar as possibilidades de aprendizagem de cada educando. § 1º - O educando com deficiência auditiva tem a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS como a primeira língua e a Língua Portuguesa se constitui, na produção da escrita, em uma segunda língua. § 2º - O educando com deficiência visual tem como apoio, no processo de leitura e escrita, o código Braille cuja tradução deve ser feita pelo próprio educador ou por instituição de apoio. § 3º - Para o educando com deficiência intelectual devem ser observados os critérios dispostos em grau de prioridade: idade cronológica, maturidade física e social, experiência de vida e aprendizagem escolar. § 4º - Para o educando com deficiência física devem ser respeitados os seus limites impostos por essa deficiência.
A Portaria assegura, inclusive, no Art. 11 que os estudos de recuperação da
aprendizagem é direito dos educandos e dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo de ensino e aprendizagem, e ao final do ano letivo, sendo organizados com atividades
significativas por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados.
A Portaria, em seus Art. 11 - § 2º e Art. 14, pontua que para o educando que, ao final do
ano letivo, não obtiver a média anual 6,0 será, obrigatoriamente, oferecida pela escola uma
oportunidade final de recuperação realizada em 5 dias de estudos anteriores ao exame final,
devendo, contudo, o aluno obter freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento)
do total das aulas ministradas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis).
Contudo, a Resolução nº. 05/2009 estabeleceu ainda em seus Art. 33 e 34 que:
294
Art. 33 - Na avaliação das produções textuais escritas dos educandos surdos devem ser consideradas suas necessidades específicas, ressaltando-se que os “erros” cometidos serão interpretados como decorrência da interferência da LIBRAS (Língua 1) sobre a aprendizagem da Língua Portuguesa (Língua 2). Art. 34 - Adaptação semelhante deve ocorrer no processo avaliativo do educando cego, uma vez que a avaliação do seu texto escrito dar-se-á por meio da tradução para o sistema Braille, com a ajuda do professor especializado ou por meio de tecnologia assistiva.
Portanto, o Projeto Político Pedagógico desta escola busca não somente divulgar a
legislação pertinente à educação especial no Brasil, mas também busca refletir sobre a
necessidade de construção de momentos de aprendizagens significativas para o sucesso e
permanência dos alunos com necessidades educacionais especiais na escola.
295
11.6. Atuação docente na Sala de Recursos Multifuncionais e no Cotidiano
Escolar
Inicialmente, foi elaborada uma ficha de matrícula dos alunos a serem atendidos nesta
unidade de ensino. A ficha de matrícula apresentava os seguintes dados: nome do aluno,
turma, data de nascimento, nome dos pais, endereço, telefone, tipo de deficiência, se possui
laudo, se é atendido por instituições especializadas, se possui bolsa família, data da matrícula,
turno e horário de atendimento, assinatura do responsável pelo aluno autorizando receber
atendimento educacional especializado.
A este respeito, importa esclarecer que a escolha dos alunos a serem atendidos na sala
de recursos multifuncionais aconteceu, inicialmente, por meio da relação disponibilizada pela
secretaria da própria escola, obtida através da matrícula antecipada. Posteriormente, foi
entregue a cada professor, dos turnos matutino e vespertino, uma ficha para que estes
avaliassem os alunos e elaborassem uma relação com o nome dos alunos que, no seu ponto
de vista, apresentavam alguma necessidade de atendimento educacional especializado, os
quais seriam avaliados, também, pela professora da sala de recursos multifuncionais para fins
de diagnóstico.
Abaixo está disponível a primeira turma que participou do atendimento educacional
especializado no ano de 2011.
296
11.6.1. RELAÇÃO DE ALUNOS COM ATENDIMENTO ESPECIALIZADO NA SALA DE RECURSOS
MULTIFUNCIONAIS
Nº.
NOME DO(A) ALUNO(A) NECESSIDADE EDUC. ESPECIAL - DIAGNÓSTICO
APRESENTA LAUDO ATENDIMENTO EM INSTITUIÇÃO
ESPECIALIZADA
DATA DE NASCIMENTO
ANO DE ESCOLARIDAD
E
HORÁRIO DE ATENDIMENTO
SIM NÃO MAT VESP
01 Maria Eloísa de França Outras X - 27.09.1998 4º A X
02 Simone Tiburcio dos Santos Outras X - 19.09.1999 4º A X
03 Júlio César Alves de Oliveira Outras X - 10.03.1998 5º B X
04
Christimário Rodrigues Lima da Silva
Hiperatividade X - 19.04.2000 5º C X
05 Elieze Pereira de Sousa Júnior
DI X - 22.04.2000 5º C X
06 Maria Andriele Barboza Domingos
DA X - 03.06.2000 5º C X
07 Diego Vinícius de Oliveira Gomes
Outras X - 21.10.1999 5º G X
08 Cynnara Cynthia Silva de Sousa
DA e DI X - 28.08.1994 5º H X
09 João Marcos Medeiros da Silva
Outras X - 04.06.1996 5º H X
10 Ruth Kaline da Costa Síndrome de Down X APAE 01.02.1994 5º H X
11 André Felipe Augusto da Silva Outras X CENTRINHO 16.06.1999 5º I X
12 Fábio Logan Bezerra Muniz DI X CENTRINHO 05.09.1996 6º A X
13 Vanessa Silva Serafim Dias Outras X - 28.12.1998 6º A X
14 Rafaela Alessandra Gomes da Silva
Alteração cromossômica X - 12.08.1998 7º A X
15 Francisco Hugo Gomes Barbosa
DA X - 07.02.1995 6º G X
16 Rafaela Torres Silva DF (Hemiparesia) X - 05.11.1997 6º G X
17 Raniele Cibele Santos da Silva
DA X - 13.07.1996 7º D X
18 Regia Thais de Oliveira DA e DI X CAS 09.06.1989 7º D X
19 Leandro Salvino de Farias DI X - 02.04.1993 7º D X
20 Jadson da Silva Gomes DI X CENTRINHO 09.06.1995 7º E X
21 Amanda Andrielle Silva de Paiva
DA X - 13.11.1992 9º C X
22 Janaisa da Silva Oliveira DA X CAS 27.06.1990 9º C X
297
11.6.2. Resultado da Pesquisa Realizada com o Corpo Discente
Neste mesmo momento, foi realizada uma entrevista com os pais dos alunos atendidos
na sala de recursos multifuncionais. A entrevista tinha o objetivo de averiguar questões
relacionadas a dados pessoais dos alunos (nome, idade, endereço, telefone, tipo de moradia,
quantidade de irmãos, meio de transporte mais utilizado para vir à escola, com quem convive),
dados sobre os pais (nome, nível de instrução, profissão, local de trabalho, telefone) e dados
sobre a necessidade educacional dos alunos (tipo de deficiência, se faz uso de medicamentos,
se o remédio é prescrito pelo médico, se é atendido em unidades especializadas/com que
freqüência e horário). A entrevista foi aplicada no período de 11 a 15 de abril de 2011 e teve um
total de 23 questionários respondidos. Sobre este aspecto, importa informar que realizamos a
entrevista com a mãe da aluna Alice Lizandra Xavier da Silva, estudante de uma escola
estadual do Bairro de Felipe Camarão, a qual foi inicialmente matriculada, mas não freqüentou
ao atendimento. Vejamos abaixo o resultado da entrevista:
298
11.6.2.1 QUESTÕES RELACIONADAS AO PERFIL DOS ALUNOS COM NEESP
ATENDIDOS NA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
11.6.2.1.1 FAIXA ETÁRIA DOS ALUNOS
A pesquisa revelou que os alunos atendidos na sala de recursos
multifuncionais se encontram na faixa etária acima dos dez anos.
0%
4%
22%
13%
13%
9%
4%
9%
9%
17%
0% 5% 10% 15% 20% 25%
09 ANOS
10 ANOS
11 ANOS
12 ANOS
13 ANOS
14 ANOS
15 ANOS
16 ANOS
17 ANOS
18 ANOS OU MAIS
299
11.6.2.1.2 GÊNERO DOS ALUNOS
A pesquisa revelou que mais de 50% dos alunos atendidos na sala de
recursos multifuncionais são do sexo feminino.
11.6.2.1.3 ANO DE ESCOLARIDADE DOS ALUNOS
Quanto ao ano de escolaridade, a pesquisa revelou que mais de 39% dos
alunos atendidos na sala de recursos multifuncionais estão no 5º ano do Ensino
Fundamental.
57%
43% FEMININO
MASCULINO
300
11.6.2.1.4 TIPO DE MORADIA DOS ALUNOS
A pesquisa revelou que todos os alunos atendidos na sala de recursos
multifuncionais residem em casas.
4%
39%
22%
26%
0%9%
0% 0%4º ANO
5º ANO
6º ANO
7º ANO
8º ANO
9º ANO
EJA III
EJA IV
100.00%
0.00%
CASA
APARTAMENTO
301
11.6.2.1.5 COM QUEM OS ALUNOS MORAM?
A pesquisa revelou que mais de 43% dos alunos atendidos na sala
de recursos multifuncionais moram apenas com a mãe.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
PAIS SÓ COM O PAI SÓ COM AMÃE
AVÓS OUTROS
39%
9%
43%
9%
0%
302
11.6.2.1.6 MEIO DE TRANSPORTE MAIS UTILIZADO PARA CHEGAR À
ESCOLA
A pesquisa revelou que mais de 61% dos alunos atendidos na sala
de recursos multifuncionais vem para a escola a pé.
61%
9%0% 0% 0%
9% 9% 9% 4%
0%10%20%30%40%50%60%70%
303
11.6.3. QUESTÕES RELACIONADAS AO PERFIL DAS FAMÍLIAS DOS
ALUNOS COM NEESP ATENDIDOS NA SALA DE RECURSOS
MULTIFUNCIONAIS
11.6.3.1. NÍVEL DE INSTRUÇÃO DOS PAIS E/OU RESPONSÁVEIS
A pesquisa revelou que 83% dos pais dos alunos atendidos na sala de
recursos multifuncionais não concluíram nem mesmo o Ensino Fundamental e que
nenhum deste tem Ensino Médio completo.
83%9%9%
0%0%0%0%0%0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%
ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO
ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO
ENSINO MÉDIO INCOMPLETO
ENSINO MÉDIO COMPLETO
NÍVEL SUPERIOR INCOMPLETO
NÍVEL SUPERIOR COMPLETO
ESPECIALIZAÇÃO
MESTRADO
DOUTORADO
304
11.6.3.2. PROFISSÃO DOS PAIS DOS ALUNOS
13%
4%
26%
35%
9%
4%
9%
DIARISTA
MERENDEIRA
DOMÉSTICA
DONA DE CASA
ASG
MANICURE
COSTUREIRA
305
11.6.4. QUESTÕES RELACIOADAS À DEFICIÊNCIA DOS ALUNOS
ATENDIDOS NA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
11.6.4.1. TIPOS DE DEFICIÊNCIA DOS ALUNOS
A pesquisa revelou que as deficiências mais frequentes na escola são a auditiva e a
intelectual.
0%
29%
8%
25%
0%
25%
13%
VISUAL
AUDITIVA
FÍSICA
INTELECTUAL
ALTAS HABILIDADES
OUTROS
NÃO RESPONDEU
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%
306
11.6.4.2. TOMA MEDICAMENTO
A pesquisa revelou que mais de 75% dos alunos atendidos na sala de recursos
multifuncionais faz uso de medicamento.
11.6.4.3. RECEBE ATENDIMENTO TERAPÊUTICO ESPECIALIZADO
A pesquisa revelou que menos de 50% dos alunos atendidos na sala de recursos
multifuncionais recebem atendimento terapêutico especializado em outras instituições.
78%
22%
SIM
NÃO
43%57%
SIM
NÃO
307
11.6.4.4. ESPECIFICAÇÃO DO ESPECIALISTA PARA REALIZAÇÃO DE
ATENDIMENTO TERAPÊUTICO ESPECIALIZADO
A pesquisa revelou que a maioria dos alunos,que recebem atendimento terapêutico em
instituições especializadas, recebe esse atendimento de outros professores.
11.6.4.5. FREQUÊNCIA DO ATENDIMENTO NO SERVIÇO DE APOIO
ESPECIALIZADO
E que este atendimento, para a maioria dos alunos, ocorre semanalmente.
0%5%
10%15%20%25%30%35%40%45%
14% 14%7%
43%
14%7%
0.00%
20.00%
40.00%
60.00%
80.00%
0.00%
70.00%
0.00%
20.00%10.00%
0.00%
308
11.6.4.6. ORIENTAÇÃO OU CUIDADO QUE DEVE SER TOMADO EM
RELAÇÃO AOS ALUNOS
A pesquisa revelou que 43% dos pais dos alunos atendidos na sala de recursos
multifuncionais consideram não haver necessidade de um cuidado e/ou orientação diferenciada
em relação aos demais alunos da escola.
43%
4%
22%
4%
22%
4%
0% 10% 20% 30% 40% 50%
NENHUMA
NÃO REJEITÁ-LO
PROTEGÊ-LO DE BULLYNG
PROTEGÊ-LO DA VIOLÊNCIA
DAR ATENÇÃO
CUIDADO COM O APRENDIZADO
309
11.6.4.7. TIPO DE COMUNICAÇÃO QUE UTILIZA
Dentre os alunos atendidos na sala de recursos multifuncionais, a pesquisa revelou que
74% utilizam a linguagem oral para se comunicar. Porém, 26% destes utilizam Libras (alunos
surdos).
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
NÃO CONSEGUE SE COMUNICAR
ORAL
ESCRITA
LIBRAS
OUTRAS
0%
74%
0%
26%
0%
310
11.6.4.8. ESTADO EMOCIONAL / COMPORTAMENTAL ATUAL DO ALUNO
Quanto ao estado emocional e/ou comportamental dos alunos, agressividade/stress e
tranqüilidade foram os mais citados na pesquisa.
0% 5% 10% 15% 20% 25%
ALEGRIA
CARINHO
TRANQUILIDADE
TIMIDEZ
SOLIDÃO
TRISTEZA
INQUIETAÇÃO
NERVOSISMO
AGRESSIVIDADE/STRESS
11%14%
25%8%
3%3%
8%6%
22%
311
11.6.5. QUESTÕES RELACIONADAS AOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA
FÍSICA
11.6.5.1. NECESSITA DE AJUDA PARA ANDAR?
A pesquisa revelou que nenhum dos alunos atendidos na sala de recursos
multifuncionais necessita de ajuda para andar.
11.6.5.2. FAZ USO DE ALGUMA ÓRTESE OU PRÓTESE?
Também, revelou que nenhum dos alunos atendidos na sala de recursos multifuncionais
faz uso de órtese ou prótese.
0.00%
100.00%
SIM
NÃO
312
11.6.5.3. USUÁRIO OU NÃO DE CADEIRA DE RODAS?
E que nenhum dos alunos atendidos na sala de recursos multifuncionais utiliza cadeira
de rodas.
0.00%
100.00%
SIM
NÃO
0.00%
100.00%
SIM
NÃO
313
11.6.5.4. SOBRE MANTER-SE SENTADO COM EQUILÍBRIO DE TRONCO
SOZINHO
A pesquisa revelou que todos os alunos atendidos na sala de recursos multifuncionais
conseguem manter-se sentado com equilíbrio de tronco.
11.6.5.5. SOBRE A CAPACIDADE DE PEGAR E SOLTAR OBJETOS
E que todos os alunos atendidos na sala de recursos multifuncionais conseguem pegar e
soltar objetos.
100.00%
0.00%
SIM
NÃO
314
11.6.6. QUESTÕES RELACIONADAS À ESCOLA
11.6.6.1. O QUE LEVOU OS PAIS A PROCURAR A ESCOLA?
A pesquisa evidencia que o fato de a escola ficar próxima à residência dos alunos é o
principal motivo dos pais terem procurado esta escola para o filho.
100.00%
0.00%
SIM
NÃO
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45%
PROXIMIDADE DE CASA
ENCAMINHAMENTO
JÁ TER ESTUDADO NA ESCOLA
FALTA DE VAGA NA APAE
INDICAÇÃO DE AMIGOS
EXISTÊNCIA DE VAGAS
INDICAÇÃO DA SME
BOA PREPARAÇÃO DOS PROFESSORES
NÃO RESPONDEU
43%17%
13%4%4%4%4%4%4%
315
11.6.6.2. ACOLHE/RESPEITA AS FAMÍLIAS DOS ALUNOS COM NEESP?
A pesquisa revelou que todas as famílias dos alunos atendidos na sala de recursos
multifuncionais sentem-se acolhidas e respeitadas pela escola.
11.6.6.3. ACOLHE E RESPEITA OS ALUNOS COM NEESP?
A pesquisa, também, revelou que todas as famílias consideram que os alunos atendidos
na sala de recursos multifuncionais são acolhidos e respeitados pela escola.
100.00%
0.00%
SIM
NÃO
100.00%
0.00%
SIM
NÃO
316
11.6.6.4. POSSUI ACESSIBILIDADE?
A pesquisa revelou que 57% das famílias consideram que a escola é acessível.
57%
4%
39%
SIM
NÃO
NÃORESPONDEU
317
11.7. Resultado da Pesquisa realizada com o Corpo Docente
Da mesma forma, foi ainda aplicado um questionário com os professores, objetivando
averiguar o perfil do corpo docente desta unidade de ensino. O questionário foi aplicado nos
dias 02 e 09 de maio de 2011, nos turnos matutino e vespertino, respectivamente e teve um
total de 43 questionários respondidos. Vejamos o resultado abaixo:
Quanto aos questionamentos contidos no questionário do corpo docente, citamos: dados
pessoais (nome, telefone, disciplina e/ou turma em que leciona,turno de trabalho, nível de
instrução), dados de natureza pedagógica (experiência em sala de aula e com alunos com
necessidades educacionais especiais, maiores dificuldades ao lecionar a estes alunos, se
sente-se motivado e preparado para receber os alunos especiais, tipos de estratégias
utilizadas, reação ao receber os alunos especiais, conceito de inclusão, se é a favor da
inclusão, se realiza cursos de formação específica em educação especial, se deseja participar
das formações continuadas na escola, critérios de avaliação de um aluno especial, nome de
autores que tratam da educação especial, se recebe apoio da escola, se a escola está
adaptada para receber os alunos especiais, se a escola possui e disponibiliza recursos para o
trabalho com alunos especiais, pontos fortes e fracos na inclusão escolar, como avalia a
Secretaria Municipal de Educação, se conhece a resolução nº. 05/2009, se tem conhecimento
da escola como Complexo Bilíngue, se conhece sobre a finalidade da sala de recursos
multifuncionais, se distingue a função de professor de libras e de intérprete de libras, se
conhece as políticas públicas de educação especial). Vejamos abaixo o resultado deste
questionário:
318
11.7.1. DISCIPLINA QUE LECIONA
A Pesquisa indicou uma maior concentração de professores nos anos iniciais do ensino
fundamental.
11.7.2. ANO DE ESCOLARIDADE QUE LECIONA
A pesquisa revelou que a maior concentração de professores por turma encontra-se nos
anos finais do ensino fundamental.
9.30%
6.98%
4.65%
4.65%
6.98%
2.33%
4.65%
2.33%
2.33%
6.98%
2.33%
11.63%
6.98%
4.65%
23.26%
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
HISTÓRIA
GEOGRAFIA
CIÊNCIAS
ENSINO RELIGIOSO
ARTES
EDUCAÇÃO FÍSICA
INGLÊS
BIBLIOTECA
INSPEÇÃO ESCOLAR
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
MAIS EDUCAÇÃO
OUTROS
4º E 5º ANOS
0.00%
5.00%
10.00%
15.00%
20.00%
25.00%
30.00%
35.00%
40.00%
45.00%
4º E 5º ANOS 6º AO 9º ANOS NÃO LECIONA MAISEDUCAÇÃO
27.91%
41.86%
23.26%
6.98%
319
11.7.3. TURNO QUE TRABALHA NA ESCOLA
Quanto a este dado, é importante esclarecer que a pesquisa foi realizada apenas nos
turnos matutino e vespertino (turnos em que acontece atualmente o atendimento educacional
especializado). Contudo, existem professores que atuam na escola em mais de um turno como
podemos evidenciar no gráfico abaixo:
11.7.4. FORMAÇÃO ACADÊMICA
Percentual de professores por área de conhecimento.
0%5%
10%15%20%25%30%35%40%45%50%
47% 44%
0%5% 2% 2%
6
2
2
2 00
1
1
18
11
13
11 1
1 1
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
HISTÓRIA
GEOGRAFIA
CIÊNCIAS
ENSINO RELIGIOSO
ARTES
EDUCAÇÃO FÍSICA
PEDAGOGIA
320
11.7.5. NÍVEL DE INSTRUÇÃO
A pesquisa revelou que mais da metade do corpo docente possui pós-graduação em
nível latu sensu (especialização).
11.7.6. EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA
A pesquisa revelou que os professores da escola possui experiência em sala de aula.
37.21%
55.81%
6.98%
0.00%
GRADUADO
ESPECIALISTA
MESTRE
DOUTOR
0%
5%
10%
15%
20%
25%
ATÉ 05ANOS
DE 06 A 10ANOS
DE 11 A 15ANOS
DE 16 A 20ANOS
DE 21 A 25ANOS
DE 26 A 30ANOS
ACIMA DE30 ANOS
16%14%
21%
7%
21%
16%
5%
321
11.7.7. EXPERIÊNCIA COM ALUNOS QUE APRESENTAM NEESP
A pesquisa revelou que a maioria dos professores possui pouca experiência
com alunos que apresentam necessidades educacionais especiais.
11.7.8. NECESSIDADES ESPECIAIS MAIS VIVENCIADAS
A pesquisa revelou que a escola recebe, em sua maioria, alunos surdos.
20.93%
34.88%18.60%
6.98%
0.00% 18.60%
NENHUMA
01 VEZ
02 VEZES
03 VEZES
04 VEZES
05 VEZES OU MAIS
DEFICIÊNCIA FÍSICA
SURDOS
DEFICIÊNCIA MENTAL
OUTRAS DEFICIÊNCIAS
SÍNDROME DE DOWN
PARALISIA CEREBRAL
HIPERATIVIDADE
DEFICIÊNCIA VISUAL
DISLEXIA
AUTISMO
6.25%
31.25%
21.88%
6.25%
6.25%
6.25%
9.38%
6.25%
3.13%
1.56%
322
11.7.9. MAIORES DIFICULDADES AO LECIONAR PARA ALUNOS COM
NEESP
A pesquisa revelou que as maiores dificuldades ao lecionar com os alunos com NEESP
estão relacionadas à comunicação e informação.
58.44%
25.97%
6.49% 6.49%2.60%
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
DIFICULDADE DECOMUNICAÇÃO
FALTA DE FORMAÇÃOESPECÍFICA (LIBRAS)
DESCONHECIMENTOSOBRE A DEFICIÊNCIAS
DO ALUNO
FALTA DE MATERIALESPECÍFICO PARA O
ALUNO NEESP
OUTROS
323
11.7.10. SENTE-SE MOTIVADO PARA TRABALHAR COM ALUNOS NEESP?
A pesquisa revelou que mais da metade do corpo docente não se sente motivado para
trabalhar com os alunos com NEESP.
11.7.11. SENTE-SE PREPARADO PARA TRABALHAR COM ALUNOS NEESP?
A pesquisa revelou que mais de 95% do corpo docente não se sente preparado para
trabalhar com os alunos com NEESP.
46.51%
51.16%
2.33%
SIM
NÃO
NÃO RESPONDEU
2.33%
97.67%
SIM
NÃO
324
11.7.12. ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PARA FACILITAR A APRENDIZAGEM
A pesquisa revelou que das estratégias utilizadas as mais comuns referem-se a recursos
materiais e de motivação
.
11.7.13. REAÇÃO AO SABER QUE LECIONARÁ PARA ALUNOS COM NEESP
A pesquisa revelou que os professores sentem insegurança e desafio ao saber que
lecionará aos alunos com NEESP.
ESTRATÉGIAS DE MOTIVAÇÃO
DIFERENTES RECURSOS FÍSICOS
DIFERENTES RECURSOS MATERIAIS
OUTROS
32.18%
22.99%
39.08%
5.75%
COM INSEGURANÇA
COM MEDO
COM TRISTEZA
COM ALEGRIA
COMO DESAFIO
COM INDIFERENÇA
OUTROS
NÃO RESPONDEU
49%
0%
0%
0%44%
5%
0%
2%
325
11.7.14. CONCEITO DE INCLUSÃO
Quanto ao conceito de inclusão constatou-se na pesquisa que a maioria dos professores
compreende inclusão como a garantia de escola para todos.
11.7.15. VOCÊ É A FAVOR DA INCLUSÃO?
A pesquisa revelou que a maioria do corpo docente é favorável à inclusão.
23.40%
0.71%
14.89%
15.60%
22.70%
17.73%
4.96%ESCOLA PARA TODOS
LOCAL ONDE SÓ ALGUNSAPRENDEM
ESCOLA MULTIDISCIPLINAR
LOCAL ONDE TODOS APRENDEMDE MANEIRA DIFERENTE
93%
5% 2%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
SIM NÃO NÃO RESPONDEU
326
11.7.16. A INCLUSÃO BENEFICIA...
A pesquisa revelou que a maioria do corpo docente compreende que a
inclusão beneficia a todos.
11.7.17. JÁ REALIZOU CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM
EDUCAÇÃO ESPECIAL?
A pesquisa revelou que a maioria do corpo docente não realizou curso de formação
continuada em educação especial.
O ALUNO NEESP
A TURMA
É BENEFÍCIO PARA TODOS
NÃO BENEFICIA
NÃO EXISTEM VANTAGENS
NÃO RESPONDEU
25.58%
27.91%
44.19%
0.00%
0.00%
2.33%
37%
63%SIM
NÃO
327
11.7.18. INTERESSE EM PARTICIPAR DA FORMAÇÃO CONTINUADA EM
EDUCAÇÃO ESPECIAL
A pesquisa revelou que 81% do corpo docente possui interesse em participar da
formação continuada em educação especial.
11.7.19. TEMAS DE INTERESSE PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA
A pesquisa revelou que a maioria dos professores tem interesse em aprender Libras e
compreender como os alunos surdos aprendem.
81%
12%
7%
SIM
NÃO
NÃO RESPONDEU
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%
SINDROMES
ELABORAÇÃO DE MATERIAL ESPECÍFICO PARAALUNOS NEESP
LIBRAS
FORMAÇÃO DE SURDOS
SEXUALIDADE
AUTISMO
DINÂMICA MOTIVACIONAL
5%
23%
36%
9%
5%
14%
9%
328
11.7.20. AO TER UM ALUNO COM NEESP, RECEBE APOIO DA ESCOLA NA
INCLUSÃO E SUCESSO DO ALUNO?
A pesquisa revelou que 47% do corpo docente recebe apoio da escola na inclusão e
sucesso na aprendizagem.
11.7.21. A ESCOLA ESTÁ ADAPTADA PARA OS ALUNOS COM NEESP?
A pesquisa revelou que a escola não está adaptada para os alunos com
NEESP.
0% 10% 20% 30% 40% 50%
SIM
NÃO
NÃO SEI
NÃO RESPONDEU
47%
28%
21%
5%
12%
58%
28%
2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
SIM
NÃO
PARCIALMENTE
NÃO RESPONDEU
329
11.7.22. PERCEPÇÃO SOBRE A ATUAÇÃO DA ESCOLA EM RELAÇÃO À
INCLUSÃO DE ALUNOS NEESP
A pesquisa revelou que 65% do corpo docente compreende que a atuação da escola
com os alunos com NEESP é considerada boa.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
ÓTIMA
BOA
RUIM
DESCONHEÇO
NÃO RESPONDEU
2%
65%
19%
12%
2%
330
11.7.23. A ESCOLA POSSUI E DISPONIBILIZA RECURSOS
ALTERNATIVOS/MATERIAL DE APOIO PARA REALIZAÇÃO DE TRABALHO
PEDAGÓGICO DIFERENCIADO COM ESTES ALUNOS?
A pesquisa revelou que o corpo docente desconhece a existência na escola de material
de apoio para trabalhar com os alunos com NEESP.
11.7.24. PONTOS POSITIVOS DA ESCOLA QUANTO À INCLUSÃO
A pesquisa revelou que os professores consideram a atuação da professora de Libras
como um dos pontos mais positivos da escola no tocante à inclusão dos alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais.
21%
14%
63%
2%
SIM
NÃO
DESCONHEÇO
NÃO RESPONDEU
0%5%
10%15%20%25%30%35%
PRESENÇA DAPROFESSORA DE
LIBRAS
ENVOLVIMENTO DOSPROFESSORES NOTRABALHO COMALUNOS NEESP
ACEITAÇÃO EINTEGRAÇÃO ENTREALUNOS NESSP E A
COMUNIDADEESCOLAR
SALA DE RECURSOSMULTIFUNCIONAIS
33%25% 25%
17%
331
11.7.25. PONTOS NEGATIVOS DA ESCOLA QUANTO À INCLUSÃO
A pesquisa revelou que os professores consideram que há na escola uma carência de
recursos materiais para trabalhar com os alunos que apresentam necessidades educacionais
especiais.
11.7.26. ATUAÇÃO DA SME EM RELAÇÃO À INCLUSÃO DOS ALUNOS
NEESP
A pesquisa revelou que apenas 32% do corpo docente considera a atuação da SME
boa/ótima.
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
FALTA DERECURSOSMATERIAIS
FALTA DE ESPAÇOFÍSICO
FALTA DEFORMAÇÃO
ESPECÍFICA P/PROFESSORES E
COORDENADORES
FALTA DEDIVULGAÇÃO DO
TRABALHO
42%
33%
17%
8%
332
11.7.27. CONHECE A RESOLUÇÃO Nº 05/2009 DA SME ?
A pesquisa revelou que 74% do corpo docente não conhece a política de educação
especial da rede municipal de Natal.
2%
30%
35%
30%
2%
ÓTIMA
BOA
RUIM
DESCONHEÇO
NÃO RESPONDEU
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%
19%
74%
7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
SIM
NÃO
NÃO RESPONDEU
333
11.7.28. CONHECIMENTO DE QUE A ESCOLA É CONSIDERADA PELA SME
UM COMPLEXO EDUCACIONAL BILÍNGUE DE REFERÊNCIA PARA
SURDOS?
A pesquisa revelou que mais da metade do corpo docente conhece que a escola é um
Complexo Bilíngue.
11.7.29. CONHECE AS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS DA REDE
MUNICIPAL DE ENSINO?
A pesquisa revelou que 53% do corpo docente ainda não conhecem as salas de
recursos multifuncionais e seus objetivos.
53%
47% SIM
NÃO
47%
53% SIM
NÃO
334
11.7.30. CONSEGUE IDENTIFICAR QUAIS FUNÇÕES DO PROFESSOR DE
LIBRAS OU INTÉRPRETE DE LIBRAS NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO?
A pesquisa revelou que 60% do corpo docente consegue identificar as
funções de professor e intérprete de Libras.
11.7.31. CONHECE A LEGISLAÇÃO PRÓPRIA REFERENTE À POLÍTICA
NACIONAL DE INCLUSÃO?
A pesquisa revelou que 65% do corpo docente não conhece a legislação referente à
política nacional de inclusão.
60%
40%
SIM
NÃO
5%
65%
30%
SIM
NÃO
UM POUCO
335
11.8. Cronograma de Formação Continuada em Libras com os Professores
Com base nos dados apresentados na pesquisa foi elaborado pela professora da sala de
recursos multifuncionais, juntamente com a professora de Libras um cronograma de formação
continuada em Libras para os professores dos turnos matutino e vespertino (turnos em que há
alunos surdos), a qual ocorre quinzenalmente em ambos os turnos, no próprio turno de trabalho
do professor, objetivando assegurar a melhoria na qualidade de ensino e aprendizagem para
todos os alunos. Vejamos o cronograma de formação em Libras para o ano de 2011:
CRONOGRAMA DE FORMAÇÃO EM LIBRAS – 2011
MESES TURNO MATUTINO
(DIAS) TURNO VESPERTINO (DIAS)
MAIO 09 e 25 02, 16 e 30
JUNHO 06 e 20 13
JULHO 11 e 19 15 e 25
AGOSTO 01, 15 e 29 08 e 26
SETEMBRO 12 e 27 05 e 19
OUTUBRO 18 e 31 07 e 27
NOVEMBRO 14 e 28 11 e 24
Do mesmo modo, foi realizada uma avaliação diagnóstica com os alunos a sala de
recursos multifuncionais, objetivando conhecer o nível de desenvolvimento destes, suas
capacidades e dificuldades, principalmente, no que se refere ao desenvolvimento lingüístico,
lógico-matemático, motor e social, com a finalidade de planejar situações de aprendizagem,
desafiadoras e ao mesmo tempo possíveis de serem realizadas. A este respeito, é importante
ressaltar que a avaliação é realizada de forma contínua, por meio da observação e registro
diário, porém, ao final de cada semestre é feito um relatório descritivo de cada aluno,
enfocando o desenvolvimento deste durante o período.
Importa informar, ainda, que o referido relatório é compartilhado com a coordenação da
escola e com os pais dos alunos, para fins de acompanhamento dos percursos evolutivos deste
aluno na escola.
336
11.9. ATIVIDADES/AÇÕES DESENVOLVIDAS NO PRIMEIRO ANO DE
FUNCIONAMENTO DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS / 2011:
11.9.1. Elaboração e aplicação de questionários com os pais e com o corpo
docente
Uma das primeiras ações desenvolvidas nesta sala consistiu na elaboração de
questionários para serem aplicados com os pais e professores da escola, objetivando
diagnosticar e caracterizar o perfil dos alunos, das famílias e do corpo docente com vistas à
elaboração de ações voltadas para o desenvolvimento de um fazer pedagógico comprometido
com as necessidades dos alunos. Além disso, importa informar que os mesmos foram
elaborados, juntamente, com a coordenação pedagógica e se constituem em dados
significativos a serem considerados na construção do presente Projeto Político Pedagógico. O
resultado dos questionários foi explicitado anteriormente.
11.9.2. Apresentação à equipe gestora e ao corpo docente quanto ao
diagnóstico da escola contido nos questionários aplicados
As professoras Katyuscia e Núbia apresentaram o resultado do questionário aplicado no
dia 26 de novembro de 2011, por ocasião da apresentação do Projeto Político Pedagógico
(Parte I), juntamente com o coordenador pedagógico Adilson Alves Bezerra.
11.9.3. Realização de avaliação diagnóstica
A avaliação diagnóstica dos alunos atendidos na sala de recursos multifuncionais foi
realizada no período de 18 a 28 de abril de 2011, objetivando, como já foi explicitado
anteriormente, conhecer o nível de desenvolvimento destes, suas capacidades e dificuldades,
com a finalidade de planejar intervenções adequadas ao seu nível de desenvolvimento, mas
que se constituíssem em desafios para os alunos.
337
11.9.4. Elaboração e apresentação dos relatórios descritivos de cada aluno,
os quais refletem o desempenho destes a cada semestre
O relatório dos alunos atendidos na sala de recursos multifuncionais foi entregue à
coordenação pedagógica da escola com a finalidade de informar os avanços e as dificuldades
encontradas quanto ao atendimento de cada aluno. Também, as famílias foram informadas
sobre o desempenho destes, em momentos de comunicação individualizada na sala de
recursos multifuncionais.
11.9.5. Realização de reuniões com as famílias e com a equipe gestora
Ao longo do ano de 2011 foram realizados encontros periódicos com as famílias,
objetivando divulgar o trabalho realizado, os avanços e dificuldades encontradas e solicitar
apoio às ações propostas no atendimento especializado.
Da mesma forma, foram ainda realizadas algumas reuniões com a equipe gestora com a
finalidade de divulgar o trabalho realizado, propor e ouvir sugestões que contribuam para o
sucesso da sala de recursos multifuncionais, sendo a primeira realiza da no dia 19 de abril de
2011.
11.9.6. Elaboração de atividades pedagógicas criativas e significativas com
os alunos que apresentam necessidades educacionais especiais,
considerando o nível de desenvolvimento real e potencial dos alunos e suas
especificidades.
Com base na avaliação diagnóstica realizada com os alunos atendidos na SRM, as
professoras elaboram atividades pedagógicas criativas e significativas, com a finalidade de
contribuir para o aprendizado dos alunos. Dentre os diversos projetos realizados neste ano
letivo, destacam-se os projetos Festas Juninas: bandeirinhas, balões e fogueiras (junho de
2011),Fábulas: Contando e recontando(julho a agosto de 2011) e Brincando com a Matemática
(setembro a novembro de 2011).
338
Realizando releitura de uma obra de arte de Fé Cordula durante o projeto didáticoFestasJuninas:
bandeirinhas, balões e fogueiras / 2011
Contação de histórias (fábulas) em Libras, leitura de palavras, e dobraduras durante a realização
do projeto didático Fábulas: Contando e recontando/ 2011
11.9.7. Exposição das produções dos alunos
Durante os eventos socioculturais da escola como Sarau Literário e Mostra Cultural os
alunos da sala de recursos multifuncionais são envolvidos e suas produções são divulgadas em
toda a comunidade escolar. Também, na própria sala de recursos multifuncionais existe um
espaço destinado à exposição das produções dos alunos.
339
Exposição das produções dos alunos durante os projetos didáticos Festas Juninas: bandeirinhas,
balões e fogueiras e Fábulas: Contando e recontando / 2011
11.9.8. Atendimento educacional especializado na SRM, utilizando recursos
da tecnologia assistiva, jogos pedagógicas e informática na promoção de
aprendizagens significativas
A escola recebeu no ano de 2011 recursos pedagógicos, através do Ministério da
Educação e Cultura. Também, recebeu doações de recursos da biblioteca e da gestão da
escola, os quais estão relacionados abaixo:
LIVROSE REVISTAS ENCAMINHADAS PELO MEC
Nº TÍTULO DA OBRA AUTOR QUANTIDADE
001
Desenvolvimento psicológico e educação:
transtornos de desenvolvimento e necessidades
educativas especiais
César Coll; Álvaro
Marchesi; Jesús
Palácios.
2
002 Surdez e linguagem: aspectos e implicações
neorolinguísticas Ana Paula Santana 2
003 A formação social da mente L. S. Vigotski 2
004 A evolução psicológica da criança Henri Wallon 2
005 O desenho da criança Maureen Cox 2
006 Inclusão escolar
Maria Teresa
EglérMantoan;
Rosângela Gavioli
Prieto e Valéria
Amorim Arantes
2
340
007 Fita verde no cabelo: nova velha história João Guimarães Rosa 1
008 Escola para todos José Luiz Mazzaro 1
009 Fazenda espera feliz José Luiz Mazzaro 1
010 Parece, mas não é! José Luiz Mazzaro 1
011 Branca de Neve e Rosa Vermelha e outras
histórias
Irmãos Grimm
(adaptação de Walcir
Carrasco)
1
012 Contos de Andersen: o patinho feio e outras
histórias
Hans Christian
Andersen (adaptação
de Walcir Carrasco)
1
013 Ilíada
Homero (adaptação
de Bruno Berlendis de
Carvalho)
1
014 Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue:
Língua de Sinais Brasileira. V. I e II
Fernando César
Capovilla e Walkiria
Duarte Raphael
1 (v.1 – A a L; v.2 –
M a Z)
015 Maria do Pranto Célia Cris Silva
(Braille) 1
016 Contos de Grimm: Branca de Neve e Rosa
Vermelha e outras histórias
Adaptação de Walcir
Carrasco (Braille) 1
017
Coleção: A educação especial na perspectiva
da inclusão escolar – 10 fascículos e 10 CD-
Room
MEC– SEESP 2 coleções
018 Marcos Político-legais da educação especial na
perspectiva da educação inclusiva e CD-Room MEC– SEESP 1
019 Revista inclusão (v.5, nº 1) e CD-Room MEC– SEESP 2
020 Revista inclusão (v.5, nº 2) e CD-Room MEC– SEESP 2
OUTROS RECURSOS PEDAGÓGICOS ENCAMINHADOS PELO MEC
Nº NOME DO RECURSO QUANTIDADE
001 Material dourado (madeira) 1
002
Software para aprendizagem e comunicação
alternativa, com acessibilidade e geração de voz.
(Boardmakerspeakingdynamically pro – Windows
versão 6)
1
341
003 Lupa manual – tipo I (ampliação de 10x) 1
004 Lupa manual – tipo II (ampliação 5x) 1
005 Lupa horizontal 1
006 Lupa eletrônica 1
007
Bandinha rítmica (formada por 20 instrumentos:
agogô pequeno, campanela com guizos, castanhola,
chocalho pequeno, calve e rumbra, conguê de coco,
flauta doce, ganzá mirim simples, ovinho, dois
pandeiros, platinela, um par de pratos, reco-reco
infantil, sininho infantil, surdo gigante infantil, surdo
mor infantil, dois triângulos infantil – 15 e 20cm.
1
008 Esquema corporal 1
009 Quebra-cabeça superpostos – seqüência lógica 1
010 Tapete de alfabeto encaixado 1
011 Dominó de frutas em Língua de Sinais 1
012 Dominó de animais em Língua de Sinais 1
013 Dominó de associação de ideias 1
014 Dominó de frases 1
015 Memória de numerais 1
016 Sacolão criativo 1
017 Escola para todos (Áudio) 1
018 Fazenda espera feliz (Áudio) 1
019 A escola de Tia Maristela (Libras/Áudio) 1
020 A ilha do tesouro (Libras) 1
021 Ilíada (Áudio) 1
022 Parece, mais não é! (Áudio) 1
023 Viviam como gato e cachorro (Áudio) 1
024 A lenda da Erva Mate (Libras) 1
025 Uma tartaruga a mil por hora (Libras/Áudio) 1
026 Computador 2
342
027 Notebook 1
028 Impressora 1
029 Scanner 1
030 Mouse 1
031 Fone de ouvido 1
032 Colmeia para teclado (em acrílico) 1
033 Prancha de comunicação 1
034 Acionador 1
LIVROS E REVISTAS DOADOS PELA BIBLIOTECA DA ESCOLA
Nº TÍTULO DA OBRA AUTOR QUANTIDADE
001 Aurelinho – Dicionário infantil ilustrado
de Língua Portuguesa
Aurélio Buarque
de Holanda
1
002 Meu primeiro dicionário Hovaiss 1
003 Meu primeiro livro de palavras: um
dicionário ilustrado do Português de A
a Z.
Maria Tereza
Camargo e
Carmen Silvia
Carvalho
1
004 Saraiva Júnior – Dicionário da Língua
Portuguesa Ilustrado
1
005 Descobrindo novas palavras:
dicionário infantil
GilioGiaComozzi 1
006 Atlas geográfico escolar IBGE 1
007 A sementinha medrosa Maria Oliveira 2
008 Coleção: Viva o trânsito participe!
(3fascículos)
1
009 Gato Viriato: o pato Roger Melo 1
010 Viriato e o leão Roger Melo 1
011 A caixa de lápis de cor Maurício Veneza 1
012 Ribit Juan Gedovius 1
343
013 Natal: a noiva do sol Clotilde Tavares 3
014 Revistas do Sesinho 40
015 Coleção: saberes e práticas da
inclusão (Educação Infantil) – 3
fascículos (Incompleta): Introdução;
Dificuldade de comunicação e
sinalização / Deficiência Física;
Dificuldades acentuadas de
aprendizagem ou limitação no
processo de desenvolvimento.
MEC 1
016 Coleção: Programa Educação
Inclusiva: direito à diversidade (2004)
– 4 fascículos: A fundamentação
Filosófica; O município; A escola; A
família.
MEC 2
017 Coleção: Programa Educação
Inclusiva: direito à diversidade (2006)
– 4 fascículos: A fundamentação
Filosófica; O município; A escola; A
família.
MEC 1
018 Coleção: Programa Educação
Inclusiva: direito à diversidade (2007)
– 5 fascículos: Aspectos legais e
orientações pedagógicas; Pessoa
com surdez; Deficiência física;
Deficiência visual; Deficiência mental.
MEC 1
019 Cartilha: O acesso de alunos com
deficiência às escolas e classes
comuns da rede regular
MEC 1
020 Cartilha: a hora e a vez da família em
uma sociedade inclusiva e CD-Room
MEC 1
344
021 Formação docente na escola
inclusiva: diálogo como fio tecedor
Luzia de Fátima
Medeiros de
Oliveira
1
022 Normas e recomendações
internacionais sobre deficiências
1
OUTROS RECURSOS PEDAGÓGICOS DOADOS PELA BIBLIOTECA E GESTÃO
Nº NOME DO RECURSO QUANTIDADE
001 DVD – Atendimento Educacional especializado 2
002 DVD – Dicionário da Língua Brasileira de Sinais - Libras 1
003 Jogo: Frações com 12 círculos 1
004 Jogo: Seqüência lógica 1
005 Ábaco de Pinos 1
006 Mapa do Brasil – regiões (madeira) 1
007 Mapa do Brasil – estados (madeira) 1
008 Jogo: pega varetas 2
009 Jogo: Bingo 1
010 Dominó 2
011 Armário de aço 1
Da mesma forma, a professora da sala de recursos multifuncionais buscou confeccionar
materiais de uso pedagógico para atender os alunos em suas especificidades e ao mesmo
suprir as carências materiais da sala, tais como:alfabeto móvel em libras, bingos, fichas de
comunicação alternativa, jogos, dentre outros.
345
Aluna surda do 5º ano jogando com dominó em Libras e montando palavras com alfabeto móvel em Libras na SRM / 2011
Alunos surdos assistindo uma história em Libras na SRM / 2011
Alunos utilizando o computador para ler e escrever textos na SRM / 2011
346
11.9.9. Aproximação com as unidades de atendimento especializado
Uma das ações realizadas está relacionada à aproximação da escola com as unidades
de atendimento especializado. O contato ocorre através de visitas para fins de melhoria no
processo de ensino e aprendizagem.
11.9.10. Encaminhamento dos alunos especiais aos serviços de apoio
especializado conveniados com a Prefeitura Municipal de Natal
Uma das políticas desenvolvidas no Projeto está relacionada à aproximação do trabalho
das professoras com as unidades de atendimento especializado. Sobre este aspecto, importa
esclarecer que os alunos são encaminhados para diferentes instituições especializadas. Dentre
as principais citamos: ADOTE, CAS, CAPs.
É importante também ressaltar que há um acompanhamento sistemático das professoras
Katyuscia e Núbia quanto ao trabalho desenvolvido por estas instituições especializadas. Os
resultados alcançados estão explicitados nos relatórios descritivos de cada aluno e no livro de
registro de acompanhamento pedagógico.
11.9.11. Formação continuada do corpo docente nos turnos matutino e
vespertino:
Uma das maiores conquistas advindas com a sala de recursos multifuncionais está
relacionada à implantação de um cronograma de encontros quinzenais, objetivando a formação
continuada em Libras do corpo docente, tendo em vista que a escola, sendo considerada um
Complexo Bilíngue de Referência para Surdos, receberá continuamente alunos com esta
deficiência e os professores precisam está preparados para atendê-los.
347
Núbia (Professora de Libras - à esquerda) Katyuscia (professora da Sala Multifuncional - à direita) – Primeira formação continuada em Libras para os professores / 2011
Professores do turno matutino na formação continuada em Libras / 2011
348
Alunos surdos do turno vespertino participando da formação continuada em Libras no turno matutino / 2011
Alunos surdos do turno vespertino participando da formação continuada em Libras no turno
vespertino / 2011
349
11.9.12. Formação do corpo discente nos turnos matutino e vespertino:
Outra conquista importante, está relacionada à realização da formação continuada em
Libras do corpo discente, iniciada no segundo semestre de 2011, objetivando divulgar a
Linguagem Brasileira de sinais (LIBRAS) e possibilitar maior integração dos alunos surdos com
os alunos ouvintes, uma vez que a escola precisa se constituir em espaço, onde todos possam
se comunicar sem barreiras. É importante ressaltar que essa formação tem sido bem aceita e
esperada com entusiasmo por todas as turmas. As aulas são ministradas sob a orientação das
professoras Núbia e Katyuscia. Da mesma forma, é importa mencionar que os alunos surdos,
muitas vezes, ajudam no trabalho desenvolvido com as turmas. Contudo, ainda não foi
350
estruturado um cronograma para esta formação, pois há na escola apenas uma professora de
Libras para atender todos os alunos surdos nos dois turnos.
Formação continuada com alunos dos 5º anos C (acima) e D (abaixo) – turno matutino / 2011
351
Formação continuada com alunos dos 7º anos C (abaixo) e D (acima) – turno matutino / 2011
11.9.13. Sinalização dos espaços da escola com a Língua Brasileira de Sinais
e elaboração de cartazes que despertem na comunidade escolar o sentido de
inclusão
Neste ano de 2011as professoras, Katyuscia e Núbia, disponibilizaram para cada sala de
aula e demais espaços da escola como biblioteca, sala de vídeo e sala de informática o
alfabeto e o numerário em Libras para serem fixados nestes espaços. Da mesma forma, foram
afixados cartazes no mural da escola com o respectivo alfabeto ea sinalização de alguns
espaços da escola com a Língua Brasileira de Sinais, como banheiro, biblioteca, sala de vídeo
e computação.
11.9.14. Atuação da professora de Libras como intérprete na sala de aula
regular
A professora de Libras, também, acompanha os alunos surdos na própria sala de aula,
interpretando os conteúdos que o professor regular propõe e durante a realização de
avaliações, atividades culturais e esportivas.
352
11.9.15. Participação nas professoras Katyuscia e Núbia nas formações
mensais promovidas pela Secretaria Municipal de Educação:
As professoras Katyuscia e Núbia têm participado da formação continuada realizada
mensalmente pelo Setor de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação sobre o
Complexo Bilíngue. Também, a professora Katyuscia participa de outra formação continuada
oferecida, mensalmente, pela Secretaria Municipal de Educação aos professores da sala de
recursos multifuncionais. A formação da sala de recursos multifuncionais inclui temáticas atuais
voltadas para a educação especial, conforme cronograma abaixo:
Data Temática
01/04 Reunião com Gestores, coordenadores e professores das SRM
29/04 O Atendimento Educacional Especializado na Perspectiva Inclusiva
27/05 Formação Continuada: um caminho possível para ressignificação da prática pedagógica
Oficina Pedagógica
17/06 O papel da família na constituição de uma escola inclusiva
Oficina Pedagógica
22/07 Avaliação para Promoção da aprendizagem
Oficina Pedagógica
26/08 Tecnologia Assistiva uma alternativa Pedagógica
Oficina Pedagógica
30/09 Compreendendo a Deficiência intelectual
Oficina Pedagógica
21/10 Deficiência Física e Múltipla deficiência: uma realidade na escola
Oficina Pedagógica
25/11 Deficiências sensoriais: conhecendo as especificidades
Oficina Pedagógica
16/12 Avaliação e Encerramento das atividades
353
11.9.16. Participação em cursos de aperfeiçoamento profissional (formação
continuada) na área de educação especial
Além da formação continuada na própria escola e da oferecida pela Secretaria Municipal
de Educação, a professora Katyuscia participou do Curso Informática para pessoas com
deficiência visual promovido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
11.9.17. Participação na elaboração, implementação e consolidação do
Projeto Político Pedagógico da escola
O Projeto Político Pedagógico contou com a participação das professoras Katyuscia e
Núbia na elaboração, implementação e consolidação.
11.9.18. Encaminhamento de pedido de melhoria arquitetônica na escola e de
recursos materiais à Secretaria Municipal de Educação e a própria Equipe
Gestora
Como foi dito anteriormente, há uma preocupação quanto à requisição de pedido de
melhoria arquitetônica na escola. Por este motivo, foi encaminhado no ano de 2011, o pedido
de melhoria da sala de recursos multifuncionais ao Secretário Municipal de Educação.
Da mesma forma, as professoras participam da elaboração do Programa de
Desenvolvimento da Educação (PDE) e da elaboração das ações financiáveis e não
financiáveis do Programa Escola Acessível. Sobre este aspecto, é importante ressaltar que a
escola foi contemplada com o Programa Escola Acessível, contudo, ainda não conseguiu
acessar o sistema, por falha no SIMEC. Entretanto, já foi encaminhado à Secretaria Municipal
de Educação e ao MEC o pedido para viabilizar o acesso.
354
11.9.19. Participação na elaboração do Programa de Desenvolvimento da
Educação (PDE), incentivando e encaminhando propostas para aquisição de
recursos materiais voltados para os alunos com necessidades educacionais
especiais e propondo sugestões de temas para formação continuada dos
professores em educação especial
Há participação contínua das professoras em programas financiáveis e não financiáveis
da escola.
11.9.20. Participação na elaboração do plano de ação do Programa escola
Acessível, acompanhando, inclusive, a execução das ações financiáveis e
não financiáveis
Como foi dito anteriormente, a participação na elaboração do plano de ação do programa
da Escola Acessível se dá através da elaboração, implementação e consolidação das ações
propostas, juntamente, com a equipe gestora.
Entretanto, como também foi informado anteriormente, até o presente momento ainda
não foi possível elaborar e concluir as ações, uma vez que o acesso ao sistema não está sendo
possível, necessitando, inclusive, aguardar resposta do e-mail encaminhado ao Ministério da
Educação e Cultura (MEC).
11.9.21. Disponibilidade para participar nos diversos colegiados da escola
(conselho escolar, conselho de classe, dentre outros), propondo alternativas
significativas de inclusão e de aprendizagens
Sobre esta ação é importante mencionar que a professora Katyuscia exerce ainda a
função de presidente do Conselho Escolar desta unidade de ensino. Por este motivo,
freqüentemente, compartilha com os membros conselheiros assuntos relacionados à educação
especial na escola.
Da mesma forma, participou ainda do conselho de classe da escola objetivando realizar
discussões que possibilitem melhoria no processo de ensino e aprendizagem.
355
11.9.22. Integração do trabalho desenvolvido na sala de recursos
multifuncionais com os professores de sala
É importante ressaltar que o trabalho desenvolvido na sala de recursos multifuncionais é
compartilhado com os professores da sala de aula regular. Contudo, sendo o planejamento
semanal da professora da sala de recursos multifuncionais, juntamente com a professora de
Libras, realizado em dia contrário ao da maioria dos demais professores, a comunicação e troca
de experiências é realizada em momentos de formação continuada, por intermédio da
coordenação pedagógica da escola e em momentos informais como a hora do recreio.
11.9.23. Participação em eventos científicos e culturais que possibilitem a
formação continuada para os profissionais que trabalham com educação
especial
As professoras Katyuscia e Núbia participaram de eventos científicos, tais como
seminários e congressos com a finalidade de adquirir novos conhecimentos e aperfeiçoar a
prática pedagógica.
11.9.24. Apresentação pelos alunos e professoras em eventos científicos,
representando, inclusive, a escola, quando necessário
Neste ano as professoras apresentaram à Secretaria Municipal de Educação o trabalho
desenvolvido na escola, enfatizando o atendimento educacional especializado com alunos
surdos. Algumas iniciativas foram consideradas, de suma importância, tais como: formação
continuada em Libras para todo o corpo docente, sinalização da escola, dentre outras.
Da mesma forma, nos eventos culturais promovidos pela escola os alunos são
incentivados para participar ativamente da programação, a exemplo da logomarca para a
MARCO.
356
11.9.25. Realização de trocas experiências com outras unidades de ensino
consideradas Complexos Bilíngues e que possuem sala de recursos
multifuncionais
É importante ressaltar que a professora Katyuscia, antes mesmo de iniciar as atividades
com os alunos, procurou realizar encontros com professores que já atuavam na sala de
recursos multifuncionais próximas a esta unidade de ensino com a finalidade de cumprir as
determinações legais previstas para esta sala.
11.9.26. Acompanhamento das políticas públicas existentes quanto à
educação especial
Há uma preocupação com o acompanhamento das políticas públicas relacionadas à
educação especial. Para cumprimento desta ação as professoras adquirem revistas
especializadas, participam da formação continuada da Secretaria Municipal de Educação,
participavam de eventos científicos, dentre outras.
11.9.27. Proposição de medidas às instâncias superiores que assegure o
cumprimento das finalidades da sala de recursos multifuncionais
Regularmente, as professoras Katyuscia e Núbia compartilham com a equipe gestora e
do próprio Setor de Educação Especial sobre as dificuldades encontradas quanto ao
cumprimento das finalidades previstas na sala de recursos multifuncionais.
357
11.9.28. Apresentação de relatório anual do trabalho desenvolvido na sala de
recursos multifuncionais à escola e a própria Secretaria Municipal de
Educação
Ao final do ano letivo, a professora da sala de recursos multifuncionais apresenta ao
setor de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação o relatório do trabalho
desenvolvido no âmbito escolar e mais especificamente, na sala de recursos multifuncionais,
com a finalidade, não somente de atender a uma exigência, mas principalmente de compartilhar
as experiências vivenciadas.
Portanto, diante dos fatores elencados podemos afirmar que a rede municipal de ensino
de Natal vem avançando no que se refere ao cumprimento das políticas públicas voltadas para
a educação especial à medida que garantiu concurso público para professor de libras e
intérprete, quando criou os complexos bilíngues e quando ofereceu formação continuada aos
professores das salas de recursos multifuncionais. Contudo, tem-se também a convicção de
que é preciso avançar ainda mais, pois algumas políticas públicas não estão sendo
asseguradas, tais como: melhoria arquitetônica nas escolas com vistas a garantir a
acessibilidade; garantia de transporte escolar para cadeirantes; dentre outros. Da mesma
forma, temos ainda a convicção de que esta unidade de ensino vem avançando, ainda que de
forma incipiente, quanto à inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais na
comunidade escolar.