PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Clara Donner · 2016, 184 alunos concluíram o ano letivo nesta...
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2019
SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................... 13 LOCALIZAÇÃO E PROPRIEDADE .................................................................................................. 13 REGISTROS OFICIAIS ....................................................................................................................... 13 HISTÓRICO ......................................................................................................................................... 13 DIAGNÓSTICO ................................................................................................................................... 14 CORPO DE EDUCANDOS.................................................................................................................. 18 PAPEL DA ESCOLA ........................................................................................................................... 22 CONCEPÇÃO DE ESCOLA ................................................................................................................ 22 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO ............................................................................................... 23 CONCEPÇÃO DE ALUNO ................................................................................................................. 25 PROPOSTA PEDAGÓGICA E CURRICULAR ................................................................................. 27 AVALIAÇÃO ....................................................................................................................................... 27 AVALIAR É JULGAR? ....................................................................................................................... 30 A AVALIAÇÃO E A RELAÇÃO COM O PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM............... 30 AVALIAÇÃO - LEGISLAÇÃO ........................................................................................................... 32 APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO ...................................................................................................... 32 TER-SE-ÃO COMO APROVADOS POR ASSIDUIDADE: .............................................................. 33 DA REVISÃO DE RESULTADOS E DOS RECURSOS E SUA TRAMITAÇÃO............................ 34 APROVEITAMENTO DOS ESTUDOS .............................................................................................. 34 CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO ....................................................................................... 34 DO AVANÇO NOS CURSOS OU ANOS ESCOLARES ................................................................... 35 CONSELHOS DE CLASSE ................................................................................................................. 35 O CONSELHO DE CLASSE TEM POR FINALIDADE .................................................................... 36 CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO .................................................................................... 37 ATRIBUIÇÕES DO SEGUNDO PROFESSOR: ................................................................................. 40 GRADE CURRICULAR/ CURSOS ..................................................................................................... 40 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL ............................................................... 40 DIVERSIDADE E TEMAS TRANSVERSAIS ................................................................................... 63 PROJETOS E AÇÕES PEDAGÓGICAS PERMANENTES .............................................................. 66 PROJETO DE LEITURA ..................................................................................................................... 66 PROJETO CULTIVANDO EDUCAÇÃO ........................................................................................... 66 FEIRA INTEGRADA ........................................................................................................................... 67 OLIMPIADAS E CONCURSOS .......................................................................................................... 67 PROGRAMA COOPERJOVEM – PROJETO EDUCACIONAL COOPERATIVO .......................... 67 PROJETO EDUCACIONAL COOPERATIVO ................................................................................... 69 ATIVIDADES ESPORTIVAS E CULTURAIS DESENVOLVIDOS COM PARCERIAS ............... 21 DANÇA NOS BAIRROS ..................................................................................................................... 21 BASQUETE .......................................................................................................................................... 21 PROERD ............................................................................................................................................... 21 DIMENSÃO ADMINSTRATIVA ....................................................................................................... 75 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA UNIDADE ESCOLAR. .................................................... 75 ADMINISTRAÇÃO ............................................................................................................................. 75 DIREÇÃO ............................................................................................................................................. 75 COMPETE AO GESTOR ..................................................................................................................... 75 ATRIBUIÇÕES DA ASSISTENTE DE EDUCAÇÃO ........................................................................ 76 LEI COMPLEMENTAR Nº 688 DE 28 DE DEZEMBRO DE 2015 ................................................... 76 ATRIBUIÇÕES DO ASSISTENTE TÉCNICO PEDAGÓGICO ........................................................ 77 LEI COMPLEMENTAR Nº 688 DE 28 DE DEZEMBRO DE 2015 ................................................... 77 CORPO DE EDUCADORES ................................................................. Erro! Indicador não definido. M A T R Í C U L A ............................................................................................................................... 78 TRANSFERÊNCIA .............................................................................................................................. 78 ADAPTAÇÃO ...................................................................................................................................... 79 EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS ........................................................................................................ 79
ORGANIZAÇÃO DOS TEMPOS ESCOLARES ................................................................................ 80 FREQUÊNCIA ..................................................................................................................................... 80 ALUNA GESTANTE ........................................................................................................................... 81 EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTOS ESCOLARES ............................................................................. 81 REGIMENTO INTERNO - CÓDIGO DE ÉTICA ESCOLAR ............................................................ 81 CAPÍTULO I – DOS DIREITOS DOS ALUNOS ................................. Erro! Indicador não definido. CAPÍTULO II – DOS DEVERES DOS ALUNOS ................................ Erro! Indicador não definido. CAPÍTULO III – DAS CONDUTAS VEDADAS ................................. Erro! Indicador não definido. QUANTO ÀS FALTAS FICA DEFINIDO QUE:.................................. Erro! Indicador não definido. CAPÍTULO IV – DA APLICAÇÃO DAS PENALIDADES ................. Erro! Indicador não definido. CAPITULO V - COMPETE AOS EDUCADORES .............................. Erro! Indicador não definido. CAPITULO VI - NÃO COMPETE AOS EDUCADORES E DEMAIS FUNCIONÁRIOS .......... Erro!
Indicador não definido. FUNCIONÁRIOS ................................................................................... Erro! Indicador não definido. DIMENSÃO FINANCEIRA................................................................................................................. 81 DIMENSÃO FÍSICA ............................................................................................................................ 93 METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS ................................................................................................ 93 PLANO DE GESTÃO (2016-2019) ....................................................... Erro! Indicador não definido. ENTIDADES DEMOCRÁTICAS ...................................................................................................... 108 GESTÃO 2015/2016 ........................................................................................................................... 108 CONSELHO ESCOLAR .................................................................................................................... 109 ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR ................................................................................. 110 MEMBROS DO CONSELHO ESCOLAR:........................................................................................ 111 GRÊMIO ESTUDANTIL ................................................................................................................... 112 ESTATUTO DO GRÊMIO ESTUDANTIL ....................................................................................... 112 CALENDÁRIO ................................................................................................................................... 118 REFERÊNCIAS....................................................................................................................................108
13
1. APRESENTAÇÃO
LOCALIZAÇÃO E PROPRIEDADE
Nome da Unidade Escolar: Escola de Ensino Fundamental Clara Donner
Código: 0184810
Endereço: Rua Dona Clara 138
Bairro Dona Clara - Timbó
Unidade Mantenedora: Governo do Estado de Santa Catarina - Através da Secretaria de
Educação.
Unidade Administradora: Unidade de Atendimento de Timbó desde Março/2018
Registros Oficiais
Criação: Construída em 1896.
Decreto oficial de Criação: 21/10/1947
Transformação em Escola Básica: Portaria E/0365/85 de 27/11/1985
Alteração de Nomes:
1985 – de Escola Isolada Ribeirão Dona Clara para Escola Básica Clara Donner – Portaria
E/0365/85.
2000 – de Escola Básica Clara Donner para Escola de Ensino Fundamental Clara Donner -
Portaria E/ 0017/SED de 28/03/2000.
HISTÓRICO
Esta Unidade Escolar iniciou suas atividades em 1896, com o nome de Escola
Isolada Ribeirão Dona Clara, fundada por Dona Clara, esposa na época de Frederico Donner,
fundador da cidade de Timbó. Se observarmos o período de fundação da escola, final do
século XIX e a região onde ela se localiza, Vale do Itajaí, teremos condições de estabelecer
um paralelo entre o surgimento desta unidade escolar e os movimentos migratórios advindos
da Europa para o Brasil. Este paralelo se faz necessário na medida em que torna possível a
leitura de determinadas práticas que vieram a significar a existência desta Unidade Escolar. A
escola surge com os imigrantes de origem alemã (evangélicos luteranos), que por serem
proibidos de freqüentar a escola católica, queixavam-se da educação polonesa que os servia.
Desta forma fundaram uma cooperativa para criar a escola e mantê-la com recursos das
famílias de maior poder financeiro da região.
O ensino era ministrado em língua alemã geralmente por religiosos da igreja
luterana. Com o advento do Estado Novo, em 1932, a escola é municipalizada, passando a
seguir as determinações governamentais. Neste mesmo período o ensino em língua alemã é
proibido.
Em 1949 a escola passa para a administração estadual sob o nome de Escola Mista
Estadual de Ribeirão Dona Clara. Este fato está diretamente relacionado à popularização do
modelo das escolas públicas no Brasil.
Em 1985, a Unidade Escolar passou a se denominar Escola Básica Clara Donner,
com autorização para implantação gradativa de 5ª a 8ª série, conforme Portaria E/0365/85 de
27/11/85.
No ano de 2000, passou a denominar-se Escola de Ensino Fundamental Clara
Donner, conforme Portaria E/ 0017/ SED de 28/03/2000.
DIAGNÓSTICO
Localizada em um dos bairros mais antigos da cidade de Timbó, a Escola de Ensino
Fundamental Clara Donner, atende hoje 187 alunos, divididos em aproximadamente 146
famílias. Destes, 87 alunos são dos anos iniciais do ensino fundamental e 100 dos anos finais.
Próximo à escola há o Posto de Saúde do bairro Dona Clara, bem como o Centro de Educação
Infantil Prof. Maria Luiza Bell e a Unidade Pré-Escolar Hortência. Além disso, conta ainda
com o Museu da Música, que constantemente promove eventos culturais.
A escola atende prioritariamente os alunos do próprio bairro, mas por estar próxima à divisa
do município de Rodeio, atende grande número de alunos dos bairros de Rodeio Doze e Dos
Lagos (cerca de 42% das matrículas).
- 85% dos alunos vivem em famílias compostas por pai e mãe. Destes, quase a metade não
possui o Ensino Fundamental completo, 25% concluíram o Ensino Médio e aproximadamente
3% tem formação Superior. Os Pais exercem atividades profissionais variadas, sendo as mais
citadas: pedreiro, costureira, auxiliar de produção, operador de máquinas, domésticas, pintor,
cozinheiro, revisora. A renda mensal média das famílias é de 2 salários mínimos, sendo que
84% das famílias residem em casa própria. Em torno de 92% dos alunos se declaram brancos
e 2,7% dos alunos matriculados são cadastrados no Programa Bolsa Família. A socialização
da comunidade ocorre nos bares, clube de tiro, nos salões e na associação dos moradores.
Esta comunidade é afetada pelas cheias do rio Benedito. O transporte público ainda é
oferecido com poucos horários. Para os alunos ou moradores da comunidade em idade
escolar, a Unidade de Ensino em parceria com Fundação Cultural e Fundação de Esportes do
município oferece atividades esportivas como: basquete, xadrez, handebol, mini-handebol e
dança.
A escola desenvolve os projetos: Cultivando Educação: Horta escolar, Grupo de Leitores e
Contadores de Histórias, Leitura, Redução do Lixo, Bosque Escola – Escola Sustentável
Atividades Esportivas, Cooperjovem – Escola e Família – Parceiras pela Educação Integral e
Fanfarra, com o objetivo de fortalecer o processo de ensino e aprendizagem. As reuniões
pedagógicas são realizadas bimestralmente, tendo como objetivo principal discutir a relação
de ensino e aprendizagem. Desde que não prejudique o direito do aluno à aula, os professores
têm possibilidade de participar de cursos, seminários ou outras formações fora da escola. Em
2016, 184 alunos concluíram o ano letivo nesta Unidade de Ensino. Houve uma desistência,
sendo o caso devidamente acompanhado pelo Programa APOIA, através do Ministério
Público. Constatam-se alunos com alto índice de faltas. Tivemos neste período três retenções.
O processo de ensino e aprendizagem realizado na escola entende a criança como um sujeito,
que aprende o tempo todo, mesmo fora dos muros da escola, entende que estes saberes
adquiridos pela experiência de vida da criança precisam ser considerados na relação de
ensinar e aprender. O professor também precisa ser entendido como aquele que aprende com
sua experiência e não somente com a educação formal que teve e tem. Neste contexto, a
“Orientação Curricular com foco no que ensinar: Conceitos conteúdos para a Educação
Básica” e a Proposta Curricular de Santa Catarina são suportes para a organização da
sequência de conceitos e conteúdos, com o objetivo de melhorar a compreensão dos alunos e
tentar efetivar a aprendizagem. Estes documentos também permitiram a discussão do trabalho
com os gêneros textuais, aspecto que ainda precisamos explorar de forma mais concisa e
contextualizada no cotidiano da sala de aula.
Sabe-se que o ato de avaliar remete ao desejo de conhecer e, através dos instrumentos
avaliativos se coletam informações sobre os processos de ensino e aprendizagem. Neste
aspecto, fica implícito que, devemos avaliar para conhecer e para transformar.
No que diz respeito ao desempenho dos alunos em avaliações nacionais, a escola apresenta no
IDEB, a nota obtida em 2015, tendo sido 5.9, nos anos inicias e 5.6 nos anos finais, superando
as metas estabelecidas. De acordo com o site Qedu, 50% dos alunos aprenderam
o adequado na competência de leitura e interpretação de textos até o 9° ano e 68%, analisando
a mesma informação, até o 5º ano. Em relação a matemática, observa-se um aspecto
necessário e urgente a ser melhorado: 17% é a proporção de alunos que aprenderam o
adequado na competência de resolução de problemas até o 9° ano e 48% até o 5º ano.
Comparando a média do município que é de 46%, precisamos melhorar nesse aspecto, com
um trabalho específico.
Atualmente a escola conta com 05 professores efetivos, tendo todos eles formação superior na
sua área de atuação e 01 ocupando o cargo de diretor e 01 afastado, cursando Mestrado. São
15 professores contratados em caráter temporário, sendo 13 formados na área de atuação com
especialização e dois estão concluindo o curso superior. A escola conta ainda com uma
assistente de educação (magistério) e uma assistente técnico-pedagógica (ensino superior). A
Unidade Escolar oferece boas condições de trabalho, com disponibilidade de vários recursos
pedagógicos e ambientes próprios para desenvolvimento das atividades, no entanto falta uma
sala de aula que no momento é improvisada na biblioteca. Quanto ao atendimento aos pais e
alunos, a escola o realiza em horário normal de funcionamento e em horários alternativos,
quando agendados com antecedência. Em relação aos professores, o atendimento é feito
quando uma das partes sente necessidade. Outra preocupação da escola é com os documentos
de alunos e funcionários, pois a escola é afetada pelas enchentes e, por isso, conta com um
lugar adequado na secretaria, com arquivos de forma a agilizar o trabalho. Os documentos são
disponibilizados sempre que houver requisição ou necessidade.
Para avaliar seu trabalho, a escola realiza anualmente a avaliação institucional, tendo
participação alunos, pais, professores e entidades democráticas. A escola apresenta entidades
ativas e participativas, como Grêmio Estudantil, APP e Conselho Deliberativo.
A escola recebe anualmente recursos do PDDE vindos do Governo Federal e a cada semestre,
recursos do Cartão de Pagamento de Santa Catarina (CPESC) para despesas de caráter
emergencial com valores oriundos do Governo Estadual, cujos valores somam
aproximadamente a nove mil reais. Para complementar os investimentos, a APP realiza
eventos na comunidade e conta com a contribuição espontânea das famílias, arrecadando em
média vinte mil reais por ano. Os investimentos são realizados depois de discutidos nas
entidades deliberativas. São priorizados gastos com manutenção, melhora do espaço escolar e
ampliação dos recursos pedagógicos, que garantam segurança e levem a melhor qualidade no
ensino.
A escola tem 4 salas de aula, 1 sala informatizada, 1 biblioteca, sala dos professores,
secretaria, direção, coordenação pedagógica, almoxarifado e sala de educação física.
Banheiros de uso exclusivo para alunos e professores. Um refeitório coberto, cercado por
cortinas de toldo, uma cozinha, que está sendo reformada pela APP. Tem quadra coberta e
outra sem cobertura. A UE foi reformada em 2013 e atende às necessidades de acessibilidade,
porém necessita de construção de uma sala de aula, da ampliação da sala de Educação Física,
do almoxarifado, espaço para depósito, lavação e reforma do bicicletário.
CORPO DOCENTE E FUNCIONÁRIOS
Atualmente a escola conta com:
5 profissionais da área da educação efetivos;
1 Gestor (Efetivo Séries Iniciais)
1 Assistente Técnico Pedagógico
1 Assistente de Educação
Língua Portuguesa - Afastada: em licença remunerada para Pós-Graduação - Mestrado
Séries Iniciais
2 profissionais da área da educação efetivos que completam a carga horária nesta unidade
escolar;
Arte (Habilitada)
Inglês (Habilitada)
11 profissinais da área da educação admitidos em caráter temporário.
Ciências (Habilitada)
História (Habilitada)
Geografia (Habilitada)
Ensino Religioso (Não Habilitado)
Anos Inicias (1º Ano) (Habilitada)
Anos Iniciais (2º e 4º Ano) ( Habilitada)
Anos Iniciais (3º e 5º Ano) (Habilitada)
2 - (Duas) 2ª Professora (Habilitada)
1 - 2ª Professora (Não Habilitada)
CORPO DE EDUCANDOS
Ano Turno Total
1º Matriz 1180 Vespertino 23
2º Matriz 1180 Vespertino 18
3º Matriz 1180 Vespertino 16
4º Matriz 1180 Matutino 17
5 º Matriz 1181 Matutino 15
6º Matriz 1181 Matutino 25
7º Matriz 1181 Matutino 31
8º Matriz 1181 Vespertino 26
9º Matriz 1181 Vespertino 26
Total geral 197
Dados do SIGESC 21 de janeiro de 2019
DESEMPENHO IDEB
Ideb alcançado
Etapa 2007 2009 2011 2013 2015 2017
ANOS FINAIS EF 4,60 5,10 4,90 5,10 5,60 4,80
ANOS INICIAIS EF 4,20 4,80 5,60 - 5,90 6,20
Metas Projetadas
Etapa 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
ANOS FINAIS EF - 4,70 4,90 5,20 5,50 5,70 6,00 6,20
ANOS INICIAIS EF - 4,40 4,80 5,00 5,30 5,60 5,80 6,10
Desempenho na Prova Brasil - Língua Portuguesa
Etapa 2007 2009 2011 2013 2015 2017
ANOS FINAIS EF 243,01 257,99 246,75 260,15 273,22 251,87
ANOS INICIAIS EF 172,11 173,50 192,23 - 214,21 216,96
Desempenho na Prova Brasil - Matemática
Etapa 2007 2009 2011 2013 2015 2017
ANOS FINAIS
EF 252,83 250,33 250,31 269,44 270,41 256,22
ANOS INICIAIS
EF 180,01 193,84 219,84 - 218,13 223,39
Taxa de aprovação
Etapa 2007 2009 2011 2013 2015 2017
1º ANO
EF 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
2º ANO
EF - 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
3º ANO
EF 100,00 100,00 94,10 89,70 95,80 100,00
4º ANO
EF 84,00 - 100,00 95,50 100,00 100,00
5º ANO
EF 92,30 100,00 100,00 100,00 95,80 100,00
6º ANO
EF 86,70 100,00 - 85,70 100,00 88,50
7º ANO
EF 88,90 100,00 96,80 92,60 92,60 95,80
8º ANO
EF 96,30 100,00 97,30 - 100,00 88,00
9º ANO
EF 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
FONTE: http://adolescente.mec.gov.br/#!/indicadores-vertical
DADOS ESTATÍSTICOS DOS ÚLTIMOS QUATRO (04) ANOS
ANO 2015 2016 2017 2018
TOTAL DE ALUNOS MATRICULADOS 225 184 183
APROVADOS 193 181
REPROVADOS 4 3
TRANSFERIDOS 27 11
DESISTENTES ------ 1 1
MOVIDOS ------- ------ ------
EXCLUÍDOS 1 ------- -------
ATIVIDADES ESPORTIVAS E CULTURAIS
DESENVOLVIDAS COM PARCERIAS
Estas atividades são programadas após reuniões e encontros com a Fundação de Esportes,
Fundação Cultural, Batalhão da Policia Militar ou com professores que se interessam em
desenvolver atividades nestes segmentos e que são conhecidos e respeitados na cidade.
DANÇA NOS BAIRROS Esta atividade é uma parceria com a Fundação Cultural e consiste em aulas de dança, no
período extraclasse. Estas aulas são oferecidas gratuitamente para os alunos matriculados na
Unidade Escolar ou que pertençam ao bairro.
BASQUETE É uma atividade desenvolvida no contraturno e acompanhada por profissional habilitado na
área. Esta atividade é desenvolvida em parceria com a Fundação de Esportes do município.
XADREZ
É uma atividade desenvolvida no contraturno e acompanhada por profissional habilitado na
área. Esta atividade é desenvolvida em parceria com a Fundação de Esportes do município.
PROERD Este projeto é desenvolvido pela Polícia Militar na turma do 5º ano do Ensino Fundamental e
tem como proposta o combate e prevenção ao uso de drogas.
PROJETO: FANFARRA NA ESCOLA
Coordenado no ano de 2017 pelo ex-aluno Alexandre Schreiber.
ESCOLA DE FUTEBOL NOVA GERAÇÃO
É uma atividade desenvolvida no contraturno e acompanhada por profissional habilitado na
área. Esta atividade é desenvolvida em parceria com a Escola de Futebol Nova Geração e
atende crianças da comunidade.
OBSERVAÇÕES: Quanto às atividades que são oferecidas no contraturno, deixamos
clara que estão vinculadas ao desempenho escolar e cumprimento das normas da escola
ao longo do ano letivo pelo aluno. Em cada conselho de classe os professores avaliarão os
alunos e decidirão se os mesmos, que são participantes destas atividades continuarão a
desenvolvê-las, se serão suspensos por determinado tempo ou definitivamente. Estas
regras também valem para competições em que os alunos matriculados nesta U.E. forem
representando a escola.
2. PAPEL DA ESCOLA
CONCEPÇÃO DE ESCOLA
Há muito vem se travando intensos debates a respeito de qual o papel da escola
perante a sociedade. Estes debates questionam a função da escola, bem como, seus
significados perante a comunidade. Interrogam sobre o papel dos educadores e
constantemente apontam à necessidade de uma formação continuada destes. Fazem
imposições, chegam a conclusões. É interessante observar, por exemplo, que por vários
momentos a escola é colocada como sendo um ‘templo’ do conhecimento cuja simples
passagem da criança por ela transformaria este ser em um ‘cidadão’ do bem. É interessante
notar também que por vezes a escola é separada, no momento da análise, do restante da
sociedade.
Estas questões marcam o ponto de partida para a construção da concepção filosófica
da escola Clara Donner. Poderiam ser outras, mas são estas as razões das angústias
contemporâneas. Refletindo sobre papéis, funções e significados, buscamos apontar direções
para a caminhada da comunidade escolar. Sobre estes caminhos é preciso esclarecer que são
múltiplos e estão em constante construção, portanto o texto que se pretende como resultado
destas reflexões é um texto mutável que se transforma e deforma num vai e vem de opiniões
muitas vezes controversas ou até mesmo paralelas, mas que precisam ser apresentadas, caso
contrário, teríamos um estudo de filosofia e não propriamente a proposta filosófica de uma
escola.
A Filosofia de uma escola deve ser a concepção que a comunidade escolar tem de
aluno, de escola de professor e de educação, deve ser também a capacidade que esta
comunidade tem de manipular estes conceitos de acordo com as realidades em que lhes são
alocados. Desta forma se entende este texto como um resultado parcial destas reflexões,
traçadas pelos educandos e educadores da escola Clara Donner.
Para chegarmos a determinadas conclusões a respeito da concepção filosófica da
escola, foi desenvolvido um estudo histórico da popularização da escola e de seus métodos,
discutindo as várias funções e significados que permeiam a escola pública. Como conclusão
deste primeiro estudo, definimos a primeira concepção de escola que se deve fazer presente
em nossas considerações, antes de querermos manipular as questões a respeito de seus
significados ou funções. Definimos assim, a escola pública como uma instituição do Estado
que nasce com o objetivo primeiro de controlar ou administrar problemas sociais relacionados
à infância. No presente momento, a escola pública e obrigatória, passou a ser projetada no
imaginário das angústias populares como uma forma de ‘salvar’ as crianças (o futuro da
sociedade), dos problemas da corrupção e dos vícios humanos. É como se a escola
representasse a possibilidade da realização utópica da sociedade perfeita.
Realizam-se estas considerações porque estamos descontentes com esta
representação, pois se entendemos a escola pública como sendo uma instituição do Estado, é
preciso alertar, que esta também será determinada pelo modelo de Estado ou de gestão
praticado em um determinado momento histórico, contudo terá autonomia na medida em que
deixar claro sua proposta de ação e suas formas de reflexão para a comunidade escolar. Não
tem a capacidade de resolver e nem de responder pelas mazelas sociais, pois faz parte da
mesma sociedade, carregando também seus vícios e suas aspirações.
Como uma instituição pública, a escola tem funções específicas e também é limitada
em sua capacidade de atuação, portanto não pode ser responsabilizada pela garantia do bom
funcionamento da sociedade. Na escola a função primeira é prestar serviços ao aluno e, a
partir destes, criar pontes para chegar até a comunidade. É preciso deixar bem claro que o
aluno precisa de várias experiências para crescer: da família, da igreja, da escola, dos grupos
de amigos, etc. Devemos desenvolver parâmetros para o trabalho que possibilitem a
contemplação destas várias experiências.
A escola mais do que uma instituição do Estado é um local da prática da cultura
letrada, mas pode extrapolar estes limites, pode e deve valorizar as mais diversas formas e
experiências de comunicação, no entanto, um de seus objetivos é a cultura letrada.
A escola também é um local de uma determinada cultura, é influenciada em sua
demanda cultural pelas definições ou pré-definições de seu corpo docente, no entanto, outra
função da escola deve ser a garantia da pluralidade cultural em sua prática e em seu
reconhecimento. É claro que se quisermos alcançar uma maior pluralidade cultural teremos
que superar os muros da escola e neste sentido os movimentos sociais1 tem papel decisivo.
Viver uma experiência de cultura é produzir sociedades em conjunto e reformular as
concepções já formuladas. Por isso a escola deve se caracterizar por ser um palco onde as
mais diversas manifestações possam ser encenadas. É na lagrima ou no sorriso do espectador
que está a mudança do mundo e é nesta mesma lágrima ou sorriso que se revela o ator do
futuro.
Queremos uma escola palco, uma escola laboratório. Queremos ser a amostra de
pluralidade cultural e social, faremos questão de gritar a todos que somos vários, que somos
diferentes, mas, que também nos dedicamos ao singular, pois ele é a garantia da continuidade
de nossa pluralidade.
CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
Uma escola plural começa a partir da diversidade de conhecimentos com que
trabalha, por isso trabalhamos a valorização de todas as áreas do conhecimento, pois
acreditamos que é ao aprendermos os mais diversos saberes que estaremos apontando para a
existência das mais diferentes sociedades e, assim, estaremos contribuindo para o fim dos
preconceitos, das injustiças sociais e de todo e qualquer tipo de desigualdade.
Para nós, o conhecimento é plural e define-se enquanto um real instrumento de
transformação e interação social. Por ser plural a escolha dos conteúdos a serem trabalhados
1 Entendem-se aqui movimentos sociais como toda e qualquer forma de atuação social e não somente a
sociedade civil organizada em suas ONGs, sindicatos, associações de moradores, como comumente estamos
fadados a entender.
não pode ser arbitrária, deve respeitar aos diversos interesses que estão em jogo. A autoridade
do professor deve ser respeitada pela capacidade que este tiver de manipular, de criar, de
dizer, de inventar sobre os mais diferentes conhecimentos possíveis. O exercício da não
arbitrariedade dos conteúdos não é um mero exercício de escolha, erroneamente chamado de
democracia, deve ser um exercício de percepção. O bom professor deve utilizar os vários
sentidos que possui para perceber as aspirações de um coletivo de alunos e dar-lhes direções,
ou pelo menos propor. Mais importante do que aquilo que está no livro é dizer aquilo que
tenho condições de dizer e esforçar-me para aprender a dizer aquilo que ainda não sei.
Enquanto um real instrumento de transformação social, o conhecimento deve ser
desenvolvido para que possa permitir a seus agentes a transformação do mundo e, enquanto
forma de interação deve permitir a comunicação que valoriza o diálogo em vez da guerra, à
reflexão em vez da fúria e mesmo diante das impossibilidades, busque formas de um convívio
harmonioso em um espaço que só existe através das diferenças.
Conceituando o conhecimento como sendo a capacidade de traçar reflexões sobre as
mais variadas questões que dizem respeito ao real e ao abstrato e de multiplicar estas
reflexões em uma infinidade de outras idéias, estamos criando a possibilidade de
transformação do mundo a partir das idéias. Neste mundo em constante mutação o ser
humano não representa a maior parte do conjunto, muito menos a principal, é apenas mais
uma parte do todo que compõe o conjunto denominado natureza. É a capacidade de abstração
do real que confere ao ser humano singularidade, no entanto, esta singularidade só se
desenvolve porque o ser humano desenvolveu a possibilidade de viver o abstrato. A escola
tem um papel central no desenvolvimento da abstração do ser humano, na medida em que
trabalha os conceitos, que podem ser definidos como as engrenagens abstratas do mundo.
Na medida em que a persistente dicotomia entre a teoria e a prática, que por muitos
foi aprendida, vai desaparecendo, a escola, enquanto um espaço de desenvolvimento do
mundo abstrato vai aperfeiçoando seu trabalho. Não está se defendendo a priorização da
teoria em detrimento da prática, está se afirmando apenas que, a teoria e a prática formam um
conjunto único e indissociável.
Os conceitos são trabalhados a partir de uma diversidade de concepções, cabe ao
professor dar significado. A teoria tem uma função tão importante quanto a prática. A teoria
consiste ou significa, a real possibilidade de superarmos a informação e o próprio
conhecimento já formulado. A informação viabiliza as ações diretas, momentâneas, cotidianas
ou factuais, a teoria viabiliza a reflexão sobre o factual, o cotidiano. A prática é o expoente
máximo da permanência, a teoria é o expoente máximo da mudança. A prática garante a vida,
a teoria a questiona. Portanto uma escola que pretende desenvolver a real experiência do
apreender deve e precisa da constante interação entre a teoria e a prática.
No contexto atual o aprender oficial ou formal, foi sobrecarregado de novas
modalidades. Hoje se aprende a distância, através do uso das ferramentas que revolucionaram
os meios de comunicação, aprende-se a partir da manipulação de uma infinidade de novas
técnicas, que exigem uma relação nova do aprendiz com o seu professor. Esta nova forma de
aprender supervaloriza o aprender da informação e abandona o trabalho do conhecimento. O
conhecimento também pode ser manipulado e produzido através das novas tecnologias, mas
não pode estar resumido ao conceito de propagação e acúmulo, como ocorre na atualidade
com a informação. Para o sociólogo alemão KURZ (2002) “... a escassa reflexão intelectual
vinga-se dos profetas da alegada nova sociedade do conhecimento. A montanha de dados
cresce, o real conhecimento diminui. Quanto mais informações, mais equivocados os
prognósticos. Uma consciência sem história, voltada para a atemporalidade da “inteligência
artificial”, tem de perder qualquer orientação. A sociedade do conhecimento, que não conhece
nada de si mesma, não tem mais nada a produzir senão sua própria ruína. Sua notória fraqueza
de memória é ao mesmo tempo seu único consolo”.
CONCEPÇÃO DE ALUNO
Ao definirmos determinadas concepções, estamos escrevendo a história destas
concepções. No entanto, a produção historiográfica não pode ser utilizada somente para
consolidar ou justificar uma concepção do tempo presente. Definições estáticas caracterizam
arbitrariedades do pensamento e impedem a formulação de problemas sobre a história. Estas
definições estáticas, imutáveis, quando observadas dentro de uma cronologia histórica não são
questionadas são simplesmente justificadas. Desta forma dentro de uma determinada
concepção historiográfica, a educação e seus componentes, alunos, professores, escolas, ao
serem estudados eram definidos por suas realizações importantes, por seus grandes feitos e
acima de tudo pelas transformações que pudessem justificar seu desenvolvimento ou seu
atraso em relação a uma concepção arbitrária do tempo presente. Uma concepção que não
pudesse ser observada dentro desta lógica era ignorada pela história, por isso a história
ignorava a infância, o gênero e tantos outros campos possíveis de observação.
Ao tratarmos da concepção de aluno, não podemos simplesmente justificar no tempo
histórico, precisamos questionar sua existência, precisamos observar o movimento que
permite sua formulação. Aquilo que define o aluno não é uma descoberta, muito menos um
achado histórico. O aluno não foi inventado, ele é o resultado do discurso sobre o conceito
moderno de infância. No caso do Brasil, por exemplo, será difícil, a partir de meados do
século XX, referir-se ao aluno sem falar da escola ou sem falar da infância.
Para Philippe Áries (1981, pág. 65) “... A descoberta da infância começou sem
dúvida no século XIII, e sua evolução pode ser acompanhada na história da arte e na
iconografia dos séculos XV e XVI. Mas os sinais de seu desenvolvimento tornaram-se
particularmente numerosos e significativos a partir do fim do século XVI e durante o século
XVII”. Na medida em que a infância passa a ser constantemente representada, passamos a
perceber também uma significativa mudança em relação ao lugar da representação, se antes a
criança era caracterizada por ser o adulto em miniatura e estava quase sempre associada a
imagem do sagrado religioso, no século XVII com a proliferação da representação, ela passa a
ser representada em meio a brincadeiras, em momentos de leitura e isto, aos poucos, vai
caminhando para a representação associada a instrução.
Dentro de uma concepção moderna de Estado, que visava a administração das
populações, a criança passa a ter lugar especial nas políticas públicas, sua boa instrução
estaria relacionada a garantia de um bom futuro. Nesta perspectiva o aluno era aquele ser
ingênuo e puro que deveria ser instruído para que pudesse garantir a boa sociedade, caso
contrário estaria sujeito à barbárie das ruas. Esta definição garantia a separação entre o espaço
da escola e o espaço da rua, não percebia a sociedade enquanto um conjunto do qual a escola
fazia parte, sendo indissociável uma da outra. Não entendia a criança enquanto sujeito ativo
do processo de ensino, enquanto ser puro a criança deveria apenas ser ‘preenchida’ pela boa
razão.
Na medida em que a escola passa a ser entendida dentro de determinados contextos
sociais e seus problemas e méritos são relacionados diretamente a estes contextos, começam a
surgir em todas as escolas, sujeitos, pois o representante mais direto da sociedade que permeia
a escola é o aluno. Em termos de nomenclatura esta concepção foi batizada de
sociointeracionista e teve em Vygotsky seu principal representante.
27
3. PROPOSTA PEDAGÓGICA E CURRICULAR
AVALIAÇÃO
Com a intenção de discutir o lugar que a avaliação ocupa no processo de ensino
aprendizagem e seus significados para os sujeitos nela diretamente envolvidos, empenhamo-
nos em buscar maior embasamento através de um trabalho sistemático de leituras e
observações das diferentes realidades avaliativas. Esse caminho metodológico nos levou a
fazer associações com experiências vividas, relatadas e/ou praticadas. Estas relações e
associações entrelaçadas formaram a imagem do que entendemos por avaliação, o que nos
permite aprimorar nossas ações frente ao processo avaliativo.
Ao discutirmos o significado de avaliação não estamos apenas definindo um
conceito, estamos tratando de um elemento da história particular de vida de cada sujeito que
compõe o grupo escolar. Estamos tratando de uma série de experiências vividas ou mesmo só
observadas, que pais, professores e alunos já experimentaram em sua existência, é por isso
que mais do que definida, a avaliação é aprendida, não em forma de conceito, mas em forma
de vida.
É este olhar sobre a vida, desprovido de uma carga conceitual, que define a
avaliação no espaço escolar, que cria possibilidades de falar em avaliação, mas também que
gera barreiras intransponíveis por parte de toda a comunidade escolar, incluindo pais,
professores e alunos. Poderíamos destacar a dificuldade que temos de mudar as práticas
avaliativas, por estarem enraizadas diretamente na vida da comunidade escolar. “Quando
somente se mudam as palavras, inventam-se novas expressões, utilizam-se novas metáforas e
deixam-se as estruturas como estavam, (...) não se entra na análise das causas que produzem
as disfunções que provocam a necessidade da mudança. ” (MÉNDEZ, 2002, p.50). Antes de
tratar da definição do conceito de avaliação, é preciso tratar das experiências de vida da
comunidade escolar em relação à avaliação. Na escola Clara Donner, tratamos dos
significados que a avaliação tem para nossos alunos, professores e pais. Isto ocorre através
dos constantes diálogos, nos encontros com pais, no cotidiano das aulas com os alunos e nos
mais variados momentos de interação entre os professores.
A avaliação deve trabalhar a relação de confiança entre o aluno, o professor e a
comunidade, transformando o conteúdo da escola no conteúdo da vida. Não basta somente a
inserção de novos conceitos, é preciso primordialmente haver um reconhecimento das formas
de relações, de trabalho, das práticas culturais, por parte da escola e da comunidade. Este
reconhecimento deve levar a percepção das diferenças que definem cada sujeito em seu
contexto de vida, no entanto, o reconhecimento da diferença não é satisfatório, é preciso
buscar mais, é preciso caminhar em direção a igualdade, pois o que define uma comunidade é
este elemento comum. Existe na escola uma relação de igualdade que é representada pelo
trabalho coletivo, a força coletiva é a igualdade, na mudança, na transformação, que permite
aos alunos que vêm de diferentes realidades socais, trilharem o caminho do conhecimento
com as mesmas oportunidades. É preciso que o processo avaliativo possa constatar as
diferenças, mas também as distorções de oportunidades quando elas vierem a ocorrer.
28
O contato com a realidade de vida do aluno é um das funções da avaliação, é
fundamental que a avaliação dê conta de diagnosticar se a aprendizagem que ocorreu durante
o processo de ensino pode ser aplicada na trajetória de vida deste aluno. Do mesmo jeito que
se faz necessário observar se o professor utilizou os resultados do processo avaliativo para
transformar sua prática de trabalho.
... “Quando a avaliação e a aprendizagem
ocorrem simultaneamente, quem é avaliado produz,
cria, discrimina, imagina, analisa, duvida, necessita
contrastar, erra e corrige, elabora respostas, formula
perguntas quando surgem dúvidas, pede ajuda, busca
em outras fontes, avalia. Ou seja, põe em prática o
conhecimento e a sua capacidade de argumentar. Age
de um modo consciente e responsável sobre sua
própria aprendizagem.” (MÉNDEZ, 2002, p. 65)
Os conselhos de classe, que em um modelo tradicional se configuravam como o
espaço de verificação das notas dos alunos ou eram utilizados simplesmente para ressaltar
suas dificuldades, devem ser utilizados como espaços de relatos das diferentes situações de
aprendizagem, no qual os professores que trabalham diretamente com o educando irão
discorrer sobre como ele aprende. Desta forma os relatos dos professores possibilitarão
conclusões coletivas e as possíveis tomadas de decisões para o aprimoramento do trabalho do
aluno e do professor.
A avaliação é uma atividade carregada pela subjetividade, ao desenvolver uma
avaliação o professor está falando de si, ao mesmo tempo, a avaliação também é, quando bem
desenvolvida, um instrumento metodológico capaz de evitar o puro e simples olhar da
subjetividade do indivíduo. “A ação avaliativa de acompanhamento e reflexão necessitam de
consistência metodológica”. (HOFFMANN, 2008, p. 54). Contudo precisamos tomar cuidado
com os relativismos que tudo definem, de forma simplista e definitiva, se a avaliação não
ocorre sem a participação direta do sujeito avaliador, também é verdade que todas as outras
formas de realização do ser humano são impregnadas do ser humano, como as formas de
ciência, literatura, cultura.... Na tentativa de superar a subjetividade do indivíduo construímos
o método. O método avaliativo é, portanto, uma forma de tentar superar os excessos da
subjetividade humana, sem a perder de vista. A estrutura avaliativa desta unidade de ensino
está baseada na observação, averiguação, diagnóstico e comunicação.
o Observação, dando ênfase ao reconhecimento das formas de aprender do aluno. Este
processo deve ser registrado, ficando a cargo de cada professor processar sua forma de
registro, fazendo a comunicação aos demais professores nos momentos coletivos e nos
conselhos através dos Planos Bimestrais. Os Planos Bimestrais são documentos,
entregues pelos professores bimestralmente, no qual, obrigatoriamente, devem constar
os objetivos, as intenções de trabalho, os instrumentos avaliativos, os recursos
didáticos e as observações do professor realizadas ao longo do trabalho, referentes ao
indivíduo aluno e ao coletivo classe.
29
o Realizar constantes averiguações dos objetivos através dos mais variados
instrumentos. Estas averiguações devem ser cotidianas e não podem ser caracterizadas
como um ritual, no qual se valoriza extremante um instrumento deixando os demais
em segundo plano ou dando a eles pesos diferenciados. Façamos aqui algumas
ressalvas em relação a um dos instrumentos avaliativos mais utilizados: a prova. Ela
não pode ter sempre o mesmo modelo, deve variar de acordo com os diferentes
objetivos trabalhados, não pode ser o único instrumento avaliativo do trimestre.
Devem ser observados instrumentos como o diálogo, exposição oral, caderno, tarefas,
dramatizações, produção textual, nos mais variados estilos de redação, leitura e
interpretação de imagens, de gráficos, mapas, produções de esculturas, maquetes. Esta
variável de instrumentos deve aparecer, obrigatoriamente, no diário de classe.
o O processo de observação e averiguação deve dar origem a um diagnóstico que sirva
ao professor e ao aluno simultaneamente, deve proporcionar ao professor, aluno e pais
a dimensão do trabalho que está sendo desenvolvido, apontar erros e acertos,
contextualizados dentro de determinados objetivos e deve permitir o aparecimento de
novas possibilidades de trabalho. Este diagnóstico deve ser comunicado ao aluno e aos
pais através do diálogo ou por pareceres escritos.
o A comunicação tem um papel central no processo avaliativo, ela deve ser realizada
em todas as etapas do trabalho, mas deve ser pensada dentro de um jogo de palavras
adequadas ao entendimento dos diferentes indivíduos que dela fazem uso, como
professores, alunos, pais ou responsáveis. É preciso entender que o jogo da linguagem
produz significados, pois cada indivíduo se apropria dela de uma forma, por isto deve
ser baseada na ética.
O que oportunizará o encaminhamento ou reencaminhamento dos objetivos e dos
trabalhos propostos é a comunicação. Pontos importantes, como causas, efeitos, novos
trabalhos, novos objetivos, serão discutidos e reencenados. Quando o tempo entre o
diagnóstico e a comunicação é longo demais pode ocorrer um comprometimento no trabalho,
por isto, a comunicação deve ser priorizada e realizada em tempo simultâneo com o trabalho
que está sendo realizado. Esperar finais de trimestres ou semestres não possibilitará diálogos e
aprimoramentos que devem acontecer ao longo do processo, não somente entre aluno e
professor esta comunicação deve ser em curto período de tempo, mas também entre grupo
escolar e aos pais.
A avaliação pode ser considerada o reflexo de uma proposta desenvolvida e, os
resultados obtidos podem ser diferenciados, pois, dependem da relevância dada a
determinados aspectos no processo avaliativo, contudo é preciso garantir a dimensão cíclica
da avaliação através da ação contínua e permanente da observação, averiguação, diagnóstico e
comunicação.
30
AVALIAR É JULGAR?
A avaliação não é julgamento. O julgamento ocorre pela averiguação dos fatos e a
possível tomada de decisões baseadas em pré-requisitos, na avaliação existe um método e não
pré-requisitos, cada situação a ser avaliada é uma situação nova e deve possibilitar as mais
variadas formas de ação sobre a questão ou o sujeito avaliado.
A avaliação caracteriza uma possibilidade de ação que trata dos resultados de
determinados objetivos que foram traçados, estes objetivos não são estáticos, estão em
constante mutação. Uma das funções da avaliação é contribuir para estas transformações, ou
se necessário, dizer quando elas não devem ocorrer. A avaliação se confunde com o
julgamento na medida em que a tomada de decisões que esta possibilita se confunde com a
noção de condenação. No julgamento a sentença condena um desvio, na avaliação às
sentenças não anunciam condenação ou absolvição, as falas promovem os desvios ou os
inviabilizam por serem momentaneamente impossíveis ou apresentarem erros. Apontar um
erro não é uma forma de condenação na avaliação, no julgamento a sentença do erro presume
uma forma de condenação.
Os resultados obtidos receberão um olhar e um direcionamento que conduzam a
melhorias, a novas oportunidades e a novas vivências quando o ato de avaliar estiver focado
numa vivência de compreensão de como os conhecimentos trabalhados são apreendidos e de
entender acertos e erros. Quando ela determina, aponta, verifica, registra e não permite novos
olhares, não constrói, não dá significado, torna-se ferramenta de dominação e controle, pois
emite pareceres que não possibilitam nada mais do que a aceitação de um resultado verificado
e já carimbado como final, um julgamento, sem chance de apelação ou recurso. “Quando
avaliamos apenas para confirmar ignorâncias e, como conseqüência, qualificamos,
negativamente, aquele conhecimento torna-se fiscalizador, episódio, superficial, encobridor
das próprias fragilidades e empobrecedor de uma atividade que em si deveria ser gratificante,
além de estimulante para novas aprendizagens, para novas descobertas de conhecimentos.
(MÈNDEZ, 2002, p.84)
A AVALIAÇÃO E A RELAÇÃO COM O PROCESSO DE ENSINO
APRENDIZAGEM.
Avaliar é fazer aprender, é ensinar, é construir caminhos para a relação entre o
professor e o aluno. Na medida em que o professor avalia, cria condições para que o aluno
possa ter dimensão de seu espaço de aprendizado, despertando para novas possibilidades de
trabalho, compreendendo melhor o processo no qual está inserido. Quando avaliamos, o
apreender se torna um fato social, o conhecimento ganha um lugar na coletividade e passa a
ter uma função. E é justamente esta função que o conhecimento adquire socialmente, que dá a
ele diferentes faces, que o torna parte da experiência humana, que o viabiliza ou inviabiliza. A
escola é a ponte entre os saberes individuais e a coletividade ao mesmo tempo em que é
responsável pela abstração da realidade social, tornando-a parte de cada indivíduo que se
dispõe a viver a relação do apreender.
Estruturar e afirmar o conceito de avaliação num grupo de profissionais que
possuem uma diversidade de relações pessoais, de formação acadêmica, de experiências
31
profissionais, não é tarefa fácil, mas é fundamental para que possamos realizar um trabalho
forte e coeso dentro da escola. Pensar no que queremos quanto à avaliação também nos exige
refletir sobre os processos educativos e suas relações com o conhecimento, como ocorrem,
como almejamos que aconteça, o que mudar, o que deve permanecer. Estas ações devem
conduzir a um desenvolvimento de ações que oportunizem reflexões e a possibilidade de
transformar. Quando entendemos que o conhecimento transforma, também avaliamos para
transformar e não para julgar ou classificar. Sabe-se que o ato de avaliar remete ao desejo de
conhecer e, através dos instrumentos avaliativos se coleta informações sobre os processos de
ensino e aprendizagem, quando se conhece como os alunos estão compreendendo e
apreendendo os conteúdos/conceitos trabalhados, pode-se refletir sobre como continuar
encaminhando o processo ensino/aprendizagem. Neste aspecto fica implícito que, devemos
avaliar para conhecer e para transformar, pois os dados coletados mostrarão onde se deve agir
e as reflexões a partir destas informações como se deve agir.
Os instrumentos utilizados para coletar as informações exigem reflexão, pois
determinarão como o grupo de professores entende o processo a ser conduzido. Ficou claro, a
partir de leituras, conversas e práticas realizadas, que os educandos podem apresentar
resultados diferentes se o ato de avaliar oportunizar instrumentos avaliativos diversificados, e
esta diversidade enriquece tanto o ensino quanto o aprendizado, pois todos os envolvidos
precisam se centrar numa ação comum, que exige atenção, reflexão e novas propostas diante
desta atividade. É necessário que os professores tenham a intenção de promover o
conhecimento e tenham seriedade ao aplicar os instrumentos de avaliação, pois um trabalho
equivocado gerará informações errôneas e assim prejudicará todo o encaminhamento do
processo ensino e aprendizagem.
A avaliação no processo ensino/aprendizagem permite o registro do desempenho dos
evolvidos no mesmo. Também possibilita uma análise das estratégias utilizadas na avaliação,
contribuindo para o aperfeiçoamento e escolha dos métodos adequados para melhor satisfazer
os objetivos propostos.
Por último, é preciso salientar a relação existente entre a avaliação, disciplina e o
processo de ensino aprendizagem. A disciplina deve ser respeitada em qualquer ambiente
coletivo, ela contribui para o desenvolvimento dos mais variados tipos de atividade,
especificamente no ambiente escolar a questão da disciplina esteve diretamente associada à
avaliação. O aluno indisciplinado era o aluno que não obtinha resultados satisfatórios para a
comunidade escolar. No entanto a realidade nos prova o contrário, não estamos defendendo
aqui a indisciplina, mas simplesmente afirmando que ela não pode ser colocada como ponto
central da avaliação. Disciplina se combate com medidas disciplinares e não pode ser
confundida com as ações avaliativas. Não podemos unir os instrumentos disciplinares aos
instrumentos avaliativos.
32
AVALIAÇÃO - LEGISLAÇÃO E DECISÕES DA COMUNIDADE
ESCOLAR
A avaliação nas escolas públicas estaduais de Santa Catarina será regida pela
Resolução 183 de 2013, Portaria 189 de 09/02/207 e a Portaria 2890 de 29/11/2018 que
divide o período letivo em trimestres.
APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO
Ter-se-ão como aprovados:
o Os alunos que alcançarem os níveis de apropriação de conhecimento e de
desenvolvimento de competências, que no seu registro em notas ou em conceito
descritivo, não seja inferior a 60% (sessenta por cento) dos conteúdos efetivamente
trabalhados por disciplina ou parâmetro específico previsto no Projeto Político
Pedagógico relativo ao desenvolvimento de competências.
Ter-se-ão como reprovados:
o O aluno com média anual inferior a 6,0 (seis)
OBSERVAÇÕES A PARTIR DA LEGISLAÇÃO E DELIBERAÇÕES DA
COMUNIDADE ESCOLAR
o Os estabelecimentos de ensino deverão oferecer, a título de recuperação paralela de
estudos, novas oportunidades de aprendizagem, sucedidas de avaliação, sempre que
verificado o rendimento insuficiente (inferior a 60%) durante os trimestres, antes dos
registros das notas trimestrais. Para atribuição de nota resultante da avaliação das
atividades de recuperação paralela de estudos, deverá ser utilizado o mesmo peso que
originou a necessidade de recuperação, prevalecendo o resultado maior obtido.
o As atividades de recuperação paralela deverão ser planejadas pelos professores,
juntamente com a coordenação pedagógica da escola.
o A Unidade Escolar deverá oferecer a titulo de recuperação de estudos, novas
oportunidades de aprendizagem dos conteúdos em que os alunos tiverem rendimento
insuficiente durante o trimestre e/ou ano letivo. As estratégias de ensino e o
instrumento de avaliação deverão ser diferentes dos usados na primeira oportunidade.
o A Unidade de Ensino oferecerá como possibilidade de recuperação de nota,
atividades do Projeto Novas Oportunidades, no qual os alunos mapeados com
rendimento abaixo da média, terão a oportunidade de no contraturno (após as
tentativas de recuperação paralela em sala de aula) realizar atividades que serão
usadas para substituir notas mais baixas registradas no sistema online. Todos os
professores deverão utilizar-se desta AÇÃO PEDAGÓGICA em seu processo
avaliativo ao longo dos trimestres. (Trabalho iniciado em agosto de 2017).
33
o O aluno que não alcançar no mínimo 60% (sessenta por cento) dos conteúdos
efetivamente trabalhados por disciplina ou parâmetro específico previsto no
Projeto Político Pedagógico relativo ao desenvolvimento de competências em até
duas disciplinas será aprovado pelo Conselho de Classe, destacando que estes
alunos atingiram 77% de aprendizagem no conjunto geral das disciplinas
previstas no currículo.
TER-SE-ÃO COMO APROVADOS POR ASSIDUIDADE:
o Os alunos de freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) das horas
efetivo trabalho escolar.
OBSERVAÇÕES GERAIS
o Na lógica do EF9, transcendendo a “aprovação/reprovação”, o modelo aporta-se no
“aprender”, isto é, em processos educacionais centrados na aprendizagem produtiva e
qualitativa de conhecimentos para a vida e para a cidadania, em que se envolvam,
articuladamente, escola, professor, aluno, currículo e conceito/conteúdo. Isto é
determinante para o êxito, para a transformação, para o avanço e para o sucesso da
educação escolar. A avaliação, imbricada ao processo, é diagnóstica, continuada e
formadora: preocupa-se com a aprendizagem e propõe retomada pedagógica para o êxito
cognitivo e social do estudante. Desta maneira está determinado que os alunos
matriculados nos 1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental de 09 (nove) anos não
poderão ser retidos nos respectivos anos.
o O registro da verificação do rendimento escolar dos anos inicias, será realizado através
de pareceres descritivos, pautados em critérios qualitativos de avaliação. Para este
registro a Escola de Ensino Fundamental Clara Donner criou um boletim com
descritores que levam em consideração habilidades e competências que as crianças
devem ao longo do ano letivo adquirir. Esta avaliação deverá ser transformada em
valores numéricos, ao final do ano (3º e 5º ano) para registro no SIGESC ou quando o
aluno se transferir.
o No Diário de Classe de cada professor e no Programa Professor ON LINE (anos
finais) deverá constar o registro de no mínimo 04 notas de atividades que ao final do
trimestre gerem a média bimestral final. Sendo que caberá ao Conselho de Classe a
decisão final. Este documento estabeleceu o número de registros mínimos por
trimestre, amparado na Portaria nº/E/067/2000, artigo 5º.
o O registro do resultado da avaliação da 6º ao 9º ano será expresso de forma numérica,
de 1 a 10, com fração de 0,5. Sempre que a avaliação do aluno resultar em número
34
fracionado de 0,1 a 0,4 deverá ser arredondado para 0,5 e de 0,6 a 0,9 arredondado
para número inteiro superior.
o A reprovação não é baseada apenas na ampliação dos tempos escolares. Sendo a
reprovação um resultado do não aproveitamento dos resultados qualitativos, no que se
refere aos diversos conhecimentos trabalhados, é preciso que o diagnóstico que
determinou sobre a reprovação, também especifique uma proposta de trabalho para o
novo tempo escolar que foi concedido. Esta proposta de trabalho será sempre
combinada com os professores, no inicio de cada ano letivo e, de acordo com as
situações registradas na ata do Conselho de Classe Final do ano anterior.
DA REVISÃO DE RESULTADOS E DOS RECURSOS E SUA
TRAMITAÇÃO
Quanto a revisão de resultados e dos recursos e sua tramitação deve-se observar a legislação
vigente: RESOLUÇÃO 183 de 19 de novembro de 2013.
APROVEITAMENTO DOS ESTUDOS
É o reconhecimento dos estudos feitos (com aprovação) pelo educando no ano em
que houve uma reprovação. Neste caso, o educando deverá repetir o ano e a escola deverá
considerar o conhecimento e a aprendizagem nas disciplinas em que já logrou êxito, ou seja,
nas disciplinas em que foi aprovado no ano anterior, não poderá ser reprovado, entendendo-se
que o educando não desaprende
CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Entende-se por classificação/reclassificação, o posicionamento/reposicionamento do
aluno que permita sua matrícula no ano adequado, considerando a relação idade-ano de seu
itinerário formativo.
A Lei nº 9.394/96 e a Lei Complementar nº 170/98 em seus artigos 23, § 1º e 24,
Parágrafo Único, respectivamente, delegam as escolas à possibilidade de reclassificar os
alunos, inclusive em situações de transferências entre os estabelecimentos situados no
território nacional e no exterior, tendo como base as normas curriculares gerais.
Reclassificar significa reposicionar o educando no ano escolar diferente daquela
indicada em seu Histórico Escolar.
A reclassificação ou classificação só poderá ser feita pela escola em que o aluno for
matriculado e nas seguintes situações:
35
o Avanço de séries ou cursos por educandos com comprovado desempenho. É a forma
de oferecer ao educando a oportunidade de concluir, em menor tempo o ciclo escolar
ou cursos, desde que apresente conhecimento, com comprovado desempenho;
o Aceleração de estudos para educandos com atraso escolar. É a forma de propiciar
condições para a recuperação dos educandos em situação de defasagem na
aprendizagem em relação à idade /sano, possibilitando-lhes avanços no seu processo
de apropriação do conhecimento;
o Transferência entre estabelecimentos situados no país e no exterior, posicionando o
educando na série adequada, tendo como base as normas curriculares gerais.
Pela legislação, trata-se de prerrogativa que se insere no rol das competências que o
artigo 23 da LDB atribui à escola. Portanto, cabe à escola assumir a responsabilidade pela
operacionalização da reclassificação, aceleração e avanços nos cursos e séries dos educandos.
Deve-se atentar para que a decisão de reclassificação seja considerada de caráter
essencialmente pedagógico. Entretanto, sua concretização exigirá medidas administrativas
capazes de resguardar os direitos dos educandos e gestores da escola. Para isso, deverá ser
constituída uma banca formada por representantes dos órgãos de decisão coletiva que a escola
possua, que submeterá o educando a avaliações de conhecimento e experiência, para definir e
comprovar a matrícula na série correspondente.
No caso do educando ser classificado/reclassificado, é necessário manter arquivado o
registro das avaliações e todos os documentos, tais como: atas, provas, trabalhos, que venham
a ser exigidos e mais as anotações para efeitos legais.
DO AVANÇO NOS CURSOS OU ANOS ESCOLARES
Para os alunos com altas habilidades ou atendimento pessoal das expectativas de
aprendizagem, em obediência ao que prevê a Resolução nº 183/2013, é de competência e
iniciativa da Unidade Escolar devendo ouvir aluno, pais ou responsáveis. A Unidade Escolar
deverá garantir que a avaliação para o avanço deste aluno(s) abranja todas as disciplinas ou
áreas de estudo oferecidas no ano ou curso em que o aluno estiver matriculado. Os resultados
dessa avaliação deverão ser convalidados em Conselho de Classe e registrados em ata
específica.
CONSELHOS DE CLASSE
O Conselho de Classe delibera assuntos didáticos pedagógicos, tendo por objetivo
avaliar o processo ensino aprendizagem do educando e os procedimentos adequados a cada
caso.
A última decisão sobre o corpo de educandos referente aos assuntos didático
pedagógicos na Unidade Escolar cabe ao Conselho de Classe, constituído por representantes
de todos os segmentos da comunidade escolar (professores da turma, direção do
estabelecimento ou representante, pela equipe pedagógica, por alunos e pais ou responsáveis
quando for o caso).
36
O CONSELHO DE CLASSE TEM POR FINALIDADE
o Estudar e interpretar os dados coletados através do trabalho do educador, referente
ao processo ensino aprendizagem, proposto pelo Projeto Político Pedagógico.
o Acompanhar, aperfeiçoar e avaliar o processo de ensino aprendizagem bem como
diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes nota.
o Deliberar sobre critérios da avaliação e sua revisão, quando necessário.
o Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino aprendizagem,
decidindo pela revisão da nota ou anulação e repetição de testes, provas e trabalhos
destinados à avaliação do rendimento escolar em que ocorram irregularidades ou
dúvidas por parte dos educandos, pais ou responsáveis, quanto aos resultados
obtidos.
o Propor medidas para melhoria do aproveitamento escolar, integração e
relacionamento dos educandos na turma.
o Organizar recuperação paralela aos educandos, em consonância com o Projeto
Político Pedagógico da Unidade Escolar.
o Decidir pela aprovação ou não aprovação dos educandos.
OBSERVAÇÕES A PARTIR DA LEGISLAÇÃO E DELIBERAÇÕES DA
COMUNIDADE ESCOLAR
o A coordenação do Conselho de Classe, o planejamento e a execução estarão a
cargo da Direção.
o O Conselho de Classe reunir-se-á em datas previstas no Calendário Escolar, e
extraordinariamente, convocado pela direção e/ou por 1/3 (um terço) dos
professores e/ou pais, e/ou alunos integrantes do Conselho.
o A convocação para as reuniões será feita através de comunicado por escrito,
exposto na unidade escolar, com antecedência de no mínimo de 48 horas.
o O Conselho de Classe será realizado, nos períodos que antecedem ao registro
definitivo do aproveitamento do educando no processo de apropriação de
conhecimento e será proponente das ações que visem à melhoria da aprendizagem
e o definidor da aprovação ou reprovação.
o Das reuniões do Conselho de Classe deverá ser lavrada ata, em livro próprio, com
assinatura de todos os presentes.
o Nesta Unidade de Ensino fica acordado que o aluno que não alcançar no
mínimo 60% (sessenta por cento) dos conteúdos efetivamente trabalhados
por disciplina ou parâmetro específico previsto no Projeto Político
Pedagógico relativo ao desenvolvimento de competências em até duas
disciplinas será aprovado pelo Conselho de Classe, destacando que estes
alunos atingiram 77% (07 disciplinas aprovadas) de aprendizagem no
conjunto geral das disciplinas previstas no currículo.
37
o NESTA UNIDADE DE ENSINO:
o a) o aluno que apresentar assiduidade (acima de 85%);
o b) o aluno que for da Educação Especial ou mapeado pela escola e
devidamente comunicado aos professores com dificuldades de aprendizagem
(que exigem adaptações curriculares);
o c) o aluno que se perceber baixo rendimento ao longo do trimestre e o
professor não fazer uso da AÇÃO PEDAGOGICA ESTABELECIDA NO
PPP: NOVAS OPORTUNIDADES;
o d) o aluno que não tiver atingido no mínimo a nota 4,5 (por disciplina)
deverá, caso necessário, ter pontos acrescidos em sua média bimestral, se
assim o Conselho de Classe decidir, sendo a ação devidamente preenchida no
sistema PROFESSOR ONLINE.
CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO
O Conselho de Classe Participativo é uma rica oportunidade para que a comunidade
escolar possa avaliar e discutir o processo pedagógico da Unidade Escolar. A participação dos
alunos e pais/responsáveis neste momento torna muito mais democrática o trabalho da equipe
gestora e pedagógica. Para que este momento tenha resultados positivos esta Unidade Escolar
desenvolve este modelo de Conselho seguindo os passos descritos abaixo:
1. Os alunos, sem interferência de professor ou direção escolhem representantes entre seus
pares, que participarão efetivamente no dia do Conselho;
2. Os alunos escolhidos têm o tempo de uma aula, cedida por qualquer professor, para
conversarem com a turma e anotarem o que for necessário para continuidade do processo;
3. Os representantes da turma recebem uma ficha avaliativa para cada professor e a
preenchem de acordo com a conversa que tiveram com a turma, respeitando os critérios
estabelecidos;
4. Após o preenchimento destas fichas avaliativas, produzem um relatório pedagógico
apontando situações a serem melhoradas ou mesmo mantidas;
5. O relatório produzido pelos representantes é lido para a turma. Após a aprovação da turma
o relatório é considerado pronto para ser apresentado no dia do Conselho;
6. No dia do Conselho Participativo os representantes dos alunos leem o relatório produzido,
oportunizando que os pais, professores e direção possam discutir os aspectos levantados e
com eles apontarem sugestões, mudanças, aprimoramentos...
38
7. Os professores presentes tecem seus comentários sobre o processo de ensino em cada
turma, apontando aspectos positivos e dificultosos enfrentados, novamente oportunizando
discussão com os pais, alunos e direção, visando pensar novas estratégias de trabalhos ou
ações pedagógicas mais amplas.
8. Os professores, individualmente tem acesso a ficha avaliativa que corresponde a sua
disciplina;
9. Alunos representantes e professores obrigatoriamente precisam dar uma devolutiva do
Conselho Participativo aos demais alunos.
OBS: ESTE MODELO DE CONSELHO ACONTECE NO 1º E 2º TRIMESTRE
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A EDUCAÇÃO ESPECIAL
CONFORME RESOLUÇÃO Nº 100 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2016
CEE/SC
A Educação Especial fundamenta-se no princípio básico da inclusão de alunos
com deficiência, transtorno do espectro autista, transtorno de déficit de atenção/hiperatividade
e altas habilidades/superdotação (explicadas na referida resolução), utilizando-se da
contribuição de pesquisas científicas, de novas tecnologias e processos pedagógicos que
favoreçam a participação na sociedade.
A Educação Especial, no âmbito do ensino regular, deve ser compreendida como
uma modalidade transversalizada nos níveis de ensino, etapas e modalidades da Educação
Básica, organizada para apoiar, complementar e suplementar a aprendizagem dos educandos
de que trata a resolução.
O Sistema Estadual de Educação deve garantir adequações curriculares para
contemplar a diversidade, promovendo o acesso e permanência com qualidade dos educandos
na rede regular de ensino. Estas adequações curriculares envolvem a utilização de recursos
especializados, flexibilização das metodologias de ensino, dos planejamentos, da organização
didática para atender a diversidade de todos os educandos.
A avaliação do processo ensino e aprendizagem deverá contemplar adequações de
instrumentos e procedimentos que atendam a diversidade dos educandos.
OBSERVAÇÕES
o Alunos com severos comprometimentos motores se estiverem no mesmo ano, devem
ser matriculados, preferencialmente, em turmas diferentes.
o Os educandos que necessitarem de reabilitação devem ser encaminhados as SAESP
(Serviço de Atendimento Educacional Especializado) pelo Integrador da Educação
Especial (GERED)
o O processo deverá ser montado pela unidade escolar, com documentos legíveis e estar
acompanhado de oficio de encaminhamento, dando parecer favorável, assinado pelo
39
Gerente Regional, Supervisor de Educação Básica e Profissional, Integrador de
Educação Especial.
o Quando se tratar de processo referente ao paralisado cerebral ou cadeirante, anexar a
dimensão física da sala de aula.
o Turma com surdo cego admite-se um professor, prioritariamente, da educação especial
(área 5), para atuar com esse educando. Nesta turma não poderá ter matrícula de outro
educando que requeira contratação de outro professor.
o Turma com aluno com deficiência física (cadeirante com grande comprometimento
em atividade de vida diária e requeira atenção significativa no processo de ensino e
aprendizagem) admite-se mais um professor, prioritariamente, da educação especial
(área 5)
o Turmas com educando cegos, que utilizam a máquina de Braille, como instrumento de
escrita, não deverão exceder a 2 educando com esta deficiência.
o No Estado de Santa Catarina outros documentos norteiam o trabalho com os alunos da
Educação Especial: POLITICA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL DO ESTADO DE
SANTA CATARINA E O PROGAMA PEDAGÓGICO (2009).
Em nossa Unidade Escolar, conforme a especificidade de cada caso, os alunos da
Educação Especial são atendidos por um SEGUNDO PROFESSOR, que de acordo com
o PROGRAMA PEDAGÓGICO (págs. 16 e 17) deverá:
Nas séries iniciais do ensino fundamental, o segundo professor, preferencialmente
habilitado em educação especial, tem por função correger a classe com o professor titular,
contribuir, em função de seu conhecimento específico, com a proposição de procedimentos
diferenciados para qualificar a prática pedagógica. Deve, junto com o professor titular,
acompanhar o processo de aprendizagem de todos os educandos, não definindo objetivos
funcionais para uns e acadêmicos para outros. Nas séries finais do ensino fundamental, o
segundo professor de classe terá como função apoiar, em função de seu conhecimento
específico, o professor regente no desenvolvimento das atividades pedagógicas. Os dois
professores serão orientados, concomitantemente, pelos profissionais do AEE (atendimento
Educacional Especialidado)
É previsto um segundo professor quando houver em turma alunos com:
Diagnóstico de deficiência múltipla quando estiver associada à deficiência mental;
Diagnóstico de deficiência mental que apresente dependência em atividades de vida
prática;
Diagnóstico de deficiência associado a transtorno psiquiátrico;
Diagnóstico que comprove sérios comprometimentos motores e dependência em
atividades de vida prática;
Diagnóstico de transtornos globais do desenvolvimento com sintomatologia
exacerbada;
Observação:
Dependendo do quadro funcional do aluno, este será atendido por um professor especialista,
acompanhante terapêutico ou técnico da área da saúde.
40
ATRIBUIÇÕES DO SEGUNDO PROFESSOR: Planejar e executar as atividades pedagógicas, em conjunto com o professor titular,
quando estiver atuando nas séries iniciais do ensino fundamental;
Propor adaptações curriculares nas atividades pedagógicas;
Participar do conselho de classe;
Tomar conhecimento antecipado do planejamento do professor regente, quando o
educando estiver matriculado nas séries finais do ensino fundamental;
Participar com o professor titular das orientações (assessorias) prestadas pelo SAEDE
e/ou SAESP;
Participar de estudos e pesquisas na sua área de atuação mediante projetos
previamente aprovados pela SED e FCEE;
Sugerir ajudas técnicas que facilitem o processo de aprendizagem do aluno da
educação especial;
Cumprir a carga horária de trabalho na escola, mesmo na eventual ausência do aluno;
Participar de capacitações na área de educação.
Observações:
O segundo professor não pode assumir ou ser designado para outra função na escola
que não seja aquela para a qual foi contratado. Este professor não deve assumir integralmente
o(s) aluno(s) da educação especial, sendo a escola responsável por todos, nos diferentes
contextos educacionais: recreio dirigido, troca de fraldas, alimentação, uso do banheiro,
segurança etc.
GRADE CURRICULAR/ CURSOS
A Unidade Escolar poderá oferecer, de acordo com a sua especificidade, o Ensino
Fundamental, no período diurno com autorização dos órgãos competentes.
Os Cursos serão organizados em conformidade com a Legislação Específica,
analisados pela Secretaria de Estado da educação e do Desporto e encaminhados ao Conselho
Estadual de Educação para a devida aprovação.
A organização Curricular de cada nível obedecerá à Legislação Vigente.
O Decreto nº 4.804, de 25/10/2006, estabeleceu a implantação do Ensino
Fundamental com duração de 9 (nove) anos, nas escolas da Rede Pública Estadual de Santa
Catarina.
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
BASE COMUN
DISCIPLINAS
(AULAS SEMANAIS)
ANOS INICIAIS ANOS FINAIS
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª
Língua Portuguesa X X X X X 04 04 04 04
Matemática X X X X X 04 04 04 04
Ciências X X X X X 03 03 03 03
História X X X X X 03 03 03 03
Geografia X X X X X 03 03 03 03
41
Educação Física 03 03 03 03 03 03 03 03 03
Arte 02 02 02 02 02 02 02 02 02
Ensino Religioso X X X X X 01 01 01 01
PARTE
DIVERSIFICADA
Língua Estrangeira - - - - - 03 03 03 03
TOTAL SEMANAL 20 20 20 20 20 26 26 26 26
OBSERVAÇÕES
Na Matriz Curricular do Ensino Fundamental de 09 anos, de 1º a 5° ano (Anos
Iniciais) não consta divisão de carga horária, pois o professor desenvolve atividades com os
conceitos das disciplinas da Base Comum. Nas disciplinas de Educação Física e Arte serão
ministradas, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, por professor das disciplinas citadas,
com carga horária semanal de 03(três) aulas de Educação Física e 02 (duas) de Arte.
Na Parte Diversificada será oferecida a partir do 6º ano dos Anos Finais a disciplina
de Língua Estrangeira.
A Língua Estrangeira será oferecida de acordo com a opção da unidade escolar. Esta
Unidade escolar opta pela Língua Inglesa.
A escola organizará o horário para a oferta do Ensino Religioso, conforme Lei nº
9.475/97, garantindo, a matrícula facultativa aos alunos. Decreto nº3.882/05.
Quanto à definição dos conceitos/ conteúdos que subsidiam o plano de curso anual e
assim o plano de aula dia a dia das disciplinas que compõe a grade curricular de Santa
Catarina, esta Unidade de Ensino tem como documentos norteadores:
PROPOSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA - 2014
ORIENTAÇÃO CURRICULAR COM FOCO NO QUE ENSINAR: Conceitos e
conteúdos para a Educação Básica – 2011
DIRETRIZES PARA A ORGANIZAÇÃO DA PRÁTICA ESCOLAR NA
EDUCAÇÃO BÁSICA Nº 3 - 2001
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (apenas como fonte de pesquisa em
2016, pois este documento ainda é preliminar e sofrerá alterações)
METODOLOGIA DE TRABALHO E CONCEITOS/CONTEÚDOS QUE NORTEIAM
O PROCESSO EDUCATIVO E PROCESSO AVALIATIVO
METODOLOGIA DE TRABALHO: Em reunião no dia 28/11/17 o Conselho Escolar,
tendo representantes de pais e professores, deliberou que a metodologia de trabalho para os
Anos Iniciais do Ensino Fundamental seja a Sequência Didática.
Em relação ao Anos Finais ficou definido que cada professor realizará uma Atividade de
Aprendizagem por trimestre. O objetivo deste trabalho com os anos finais é aprimorar o
trabalho com a atividade de aprendizagem para que em 2019 seja a metodologia de trabalho
aplicada cotidianamente. Todas as duas metodologias de trabalho foram exploradas na
formação de fevereiro de 2018.
42
a) Todas as sequências didáticas aplicadas ficarão expostas no mural da sala dos
professores. Para isto os professores deverão entregar com um ou dois dias de
antecedência as mesmas. Deverão ser digitadas ou xerocadas.
b) Todas as atividades de aprendizagem ficarão expostas no mural da sala dos
professores. Para isto os professores deverão entregar com um ou dois dias de
antecedência as mesmas. Deverão ser digitadas ou xerocadas.
48
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA Ensino Fundamental – Séries Finais
CONCEITOS CONTEÚDOS
6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
Língua Dialogia
Gênero
Texto/Discurso
Textualidade
Coesão/Coerência
Intertextualidade/Inte
rdiscursividade
Polissemia/Polifonia
1-LEITURA E PRODUÇÃO ORAL E ESCRITA Gêneros textuais sugeridos: Fábula (narrar). E-mail (relatar). Regras de jogos (instruir). Diálogo argumentativo. Classificados (argumentar). Resumo e rótulo de embalagem (expor).
2- ANÁLISE LINGUÍSTICO- DISCURSIVA
2.1 Condições de produção.
2.2 Reflexão sobre os elementos gramaticais e linguísticos (estilísticos) relacionados aos textos.
2.3 Coesão e coerência: Ênfase no sintagma nominal (artigo, adjetivos, substantivos) e na pontuação.
1. LEITURA e PRODUÇÃO ESCRITA Gêneros textuais sugeridos: Lenda e narrativa de aventura (narrar). Autobiografia (relatar). Manual de instrução (instruir).
Propaganda comercial
(argumentar). Itinerário turístico e sinopse (expor).
2. ANÁLISELINGÜÍSTI CO-DISCURSIVA:
2.1 Condições de produção.
2.2 Reflexão sobre os elementos gramaticais e linguísticos (estilísticos) relacionados aos textos.
2.3 Coesão e coerência:
1. LEITURA E PRODUÇÃO ORAL E ESCRITA Gêneros textuais sugeridos: Conto/crônica, poema/ canção/rap (narrar). Notícia jornalística/ entrevista (relatar). Estatuto, regulamento (instruir). Charge, propaganda e propaganda institucional (argumentar). Seminário, tabela e gráfico (expor).
2. ANÁLISE LINGUÍSTICO- DISCURSIVA:
2.1 Condições de produção.
2.2 Reflexão sobre os elementos gramaticais e linguísticos (estilísticos) relacionados aos textos.
2.3 Coesão e coerência:
1. LEITURA E PRODUÇÃO ORAL E ESCRITA Gêneros textuais sugeridos: Paródia, poema, teatro (narrar). Reportagem, diário (relatar). Normas e leis (instruir). Artigo de opinião, carta de solicitação/reclamação (argumentar). Artigo científico, paper, projeto, formulário, currículo (expor).
2. ANÁLISE LINGUÍSTICO- DISCURSIVA:
2.1 Condições de produção.
2.2 Reflexão sobre os elementos gramaticais e linguísticos (estilísticos) relacionados aos textos.
2.3 Coesão e coerência: Ênfase no sintagma nominal
49
Ênfase no sintagma nominal (pronome, substantivo) e no sintagma verbal (verbos no infinitivo, pretérito perfeito e imperfeito do indicativo), pontuação e acentuação gráfica.
Ênfase no sintagma nominal (relações sintáticas entre artigo, pronome, numeral, adjetivo e substantivo) e no sintagma verbal (relação entre verbo e complemento verbal e predicativo do sujeito).
(sujeito) e no sintagma verbal (predicado).
LINGUA ESTRANGEIRA - Ensino Fundamental – Séries Finais CONCEITOS CONTEÚDOS
6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
Práticas a partir do cotidiano, podendo ser adequadas às diferentes realidades.
Fala/escuta
Boas-vindas.
Apresentações.
Cumprimentos.
Boasmaneiras.
Comandos.
Cumprimentar ese
despedir.
Apresentar a si mesmoe
aocolega.
Trocarinformações
pessoais.
Perguntar e responder como se soletram nomes.
Falar sobre afamília.
Perguntar eresponder
sobreidades.
Falar sobre suaescola
Trocar informaçõescom colegas declasse.
Perguntar e responder sobre atividadesdiárias.
Perguntar eresponder
sobre horas edatas.
Chamar eresponder
contatostelefônicos.
Falar sobre casa onde
mora, aposentos,etc.
Perguntar e informar sobre os diferentes ambientes dacasa.
Comprar e vender coisas (perguntar e responder preços de roupas e objetos da casa e da escola).
Trabalhar comcores.
Perguntar e daropiniões.
Perguntar einformar sobre distâncias e localizações.
Perguntarsobre preferências.
Identificar osdiferentes
meios detransporte.
Expressarpreferências.
Fazerconvites.
Aceitar e negarconvites.
Falar sobrecomidas.
Escolhermenu.
Fazercomparações.
Perguntar e responder sobre compras de produtos alimentares.
Descrever planos de férias.
Dar conselhos sobre viagens.
Falar sobreferiados.
Falar deturismo.
Descrever cidades e países.
50
Leitura/Escritura Compreensão e produção escrita
Placas.
Embalagens.
Mapa domundo.
Inglês e espanhol ao redor do mundo – reconhecer os países que falam inglês/espanhol e a presença da língua inglesa/espanhola nos diferentes espaços do nosso país: comidas, roupas, lugares,etc.
Letras demúsica.
Pessoas ao redor do
mundo.
Biografia.
Lista decompras.
Menu.
Verbetes dedicionário.
Calendário.
Estações doano.
Lista de lojas de
vestuário e dematerial.
“Atlas do corpohumano”.
Poemas.
Propaganda.
Instruções dejogos.
Cartãopostal.
Convites.
Meios detransporte.
Panfletos de venda, de
viagem,etc.
Pequenashistórias.
Receitas.
Cartas.
Entrevistas.
Corpo humano – órgãos externos e internos.
Enfermidades frequentes.
Descriçãofísica.
Peso, medida, capacidade.
Doenças.
51
ARTE – Ensino Fundamental – Séries Finais
CONCEITOS CONTEÚDOS
6º ano 7º ano 8º
ano
9º ano
ARTES VISUAIS:
Como
expressão e
comunicação.
Como objetode
apreciação
significativa.
Comoproduto
cultural e
histórico.
Conceitos da Gestalt:
Percepção daforma.
Arte e registro do
cotidiano.
A teoria dascores.
Explosão de cores (Acor e
aArte).
Cores, ideias econceitos.
A linguagem dacor.
Cor ecomunicação.
Forma ecor.
O pontilhismo(Seurat).
Oimpressionismo.
As cores quentes e cores
frias.
Harmonias cromáticas.
Percepção de cor eluz.
Equilíbrio.
Ritmo.
Textura.
Conceitos dapercepção
visual etátil.
Imagem vetorizada x
imagembitmap.
A magia dodesenho.
Ponto elinha.
Histórias em quadrinhos: os quadrinhos e suaarte.
As várias formas da arte sequencial, seus recursos materiais e elementos expressivos.
Palavra, imagem e
personagem.
Talentos daantiguidade.
Povos da antiguidade e as linguagensartísticas.
A arte na propaganda ea propaganda naarte.
Tintas einstrumentos.
Percepção visuale
Gestalt.
Representação da
paisagemnatural.
Barrocouniversal.
Barrocobrasileiro.
Caravaggio.
Artistasviajantes.
A representação docorpo
Retrato eautorretrato.
A arte e aecologia (Paisagismo).
Sentimentos eemoções (Expressionismo).
A arteabstrata.
Ritmo ecomposição.
Esculturaabstrata.
Arte conceitual – Artpop.
Arte sobre a própria arte
(crítico dearte).
Percepção visuale
Gestalt.
Artesanato e arte
cerâmica (cerâmica e
desenho), objeto
utilitário.
A arte das mensagens
visuais –Ilustração.
Fotografia: para fotografar, como fotografar e exposição defotos.
HQ: Histórias em quadrinhos.
Imagem, tecnologia e informação.
O desenhoanimado.
A paisagemurbana.
A arte noBrasil.
Antigascivilizações:
52
Estilo.
A arte nas culturas da pré-história: Cores e pigmentosnaturais.
A vida napré–história.
Arterupestre.
A arte do povo; Fontes de informação e comunicação das diversas manifestações artísticas (cinema, museus, teatros, galerias, centrosculturais).
Luz esombra.
Cor, luz etintas.
Efeitos dacor.
Composição.
Representação deespaço.
Textura eestampa.
Gravura.
Artetridimensional.
Montagens.
Esculturas ouobjetos.
O plano e asformas.
Abstracionismo.
Renascimento.
Arte no muro, arte no mundo: conhecendo o grafite, pintura rupestre, grafite epichação.
Grafitando – grafiteiros, muralistas, pichadores e suastécnicas.
A Semana da Arte Moderna de1922.
Movimentos artísticos: Modernismo, Academismo,Fovismo, Cubismo, Futurismo, Dadaísmo.
Acontecimentos da Semana de22.
A estética e a poética da PopArt.
AndyWarhol.
LedaCatunda.
Designer.
Arteafricana.
sociedades indígenas e as linguagens artísticas.
Arte nos séculos XV e
XVI.
Primeira bienal
internacional e arte
contemporânea.
As grandes transformações na arte a partir do séculoXIX.
Movimentos artísticos: Realismo, Expressionismo, Futurismo, Fovismo, Abstracionismo, Dadaísmo e Surrealismo.
Museus.
ARTE MUSICAL:
Som e movimento – Música e dança: linguagem da arte.
Amúsica
Som, cor ecomposição.
Arte e sentido: Relaxamento música e pintura.
A força da músicaafro: Corpo som, samba cantado pelo samba, ritmos doBrasil.
Sons emovimentos.
A música e adança
A linguagem musical:
comunicação e seus
elementos.
As alegrias da música e a
comunicação dosom.
Propaganda xmúsica.
Sons e recursossonoros.
Percepção do timbrede diferentesobjetos.
Utilização deparâmetros
Instrumentos musicais e
orquestra.
Músicaexperimental.
MPB: a cor damúsica.
HermetoPascoal.
Diversidade da produção musical regional, nacional e mundial em diferentes culturas e momentoshistóricos.
História dosamba.
História damúsica.
Identificar estilos musicais.
Elementos deestrutura musical: ditado rítmico, diferenças entre gênero, pulso, compasso, melodia, forma eharmonia.
53
como expressão e comunicação dos indivíduos.
A música como produto cultural e histórico.
como forma de comunicação.
Elementos expressivose recursos materiais da linguagemmusical.
Apreciação da dimensão artística do objeto sonoro.
Reconhecimento de diferentestimbres.
Desenvolvimento da percepção auditiva e da capacidade deidentificar a direção da fonte sonora.
conhecidos (altura, timbre, intensidade e duração) por meio da percepção.
Definição de música instrumental em oposição àcanção.
Conhecimento do legado indígena concernente à linguagem.
Reconhecer a diferença de som grave e som agudo, aplicando o conhecimento prévio na execução das atividades depercepção.
Fruição.
Elementos de estruturação musical (letra, melodia eritmo).
ARTES
CÊNICAS:
O teatro como expressão e comunicação.
O teatro como produção coletiva.
O teatro como produto cultural e apreciação estética.
A arte darepresentação
– elementos formais.
Reconhecimento e utilização doselementos da linguagemdramática: espaço cênico, personagem eação.
Observação, apreciação e analise das diferentes manifestações deteatro.
Conceituar e exemplificar comunicações não verbais.
Arte teatral - imaginação e
ação.
A linguagem teatral e seus
elementos.
Textoteatral.
Compreensão, apreciação e analise das propriedades comunicativas daregião.
Máscara – expressão e
sentimentos.
Teatro – representando
osentimento.
A representação do
movimento.
Teatro de bonecos – as
origens doteatro.
Bonecos na TV, no cinema e na publicidade.
Direção de arte: cenografia,projetando umcenário.
54
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA - Ensino Fundamental – SériesFinais
CONCEITOS CONTEÚDOS
6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
CORPOREIDADE
MOVIMENTO
GINÁSTICA
HABILIDADES MOTORAS DE BASE
Fundamentaçãoteórica.
Histórico.
Evolução.
Importância daEducação Física. (aspectos gerais e a importância do movimento).
Benefícios daatividade
física.
GINÁSTICA DE SOLO Saltos, rolamentos,giros, paradas de mão,estrela.
GINÁSTICA RÍTMICA
Semimplementos.
Com implementos: maças, arcos, fitas, cordas,bolas.
ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE Higiene, asseiocorporal,
HABILIDADES MOTORAS DE BASE Fundamentação prática.
GINÁSTICA DE SOLO Saltos, rolamentos, giros, paradas de mão,estrela.
GINÁSTICA RÍTMICA
Semimplementos.
Com implementos: maças, arcos, fitas, cordas,bolas.
ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE Benefícios daatividade física. Higiene, asseio corporal, cuidado com espaços físicos com o ambiente e com ooutro.
Hábitosalimentares
Conceitos básicos relacionados à atividade física.
EDUCAÇÃO FÍSICA E SAÚDE Importância da Educação Física (aspectos gerais e a importância do movimento).
Benefícios daatividade
física.
ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE Higiene, asseio corporal, cuidado com espaços físicos com o ambiente, com ooutro.
Hábitosalimentares.
Conceitos básicos relacionados à atividadefísica. Atividades físicas e meioambiente. Componentes da atividade física relacionadas àsaúde. Víciosposturais.
EDUCAÇÃO FÍSICA E SAÚDE Importância da Educação Física (aspectos gerais e a importância do movimento).
Benefícios daatividade
física.
ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE Higiene, asseio corporal, cuidado com espaços físicos com o ambiente e com o outro.
Hábitosalimentares.
Conceitos básicos relacionados à atividadefísica. Atividades físicase meioambiente. Componentes da atividade física relacionadas àsaúde.
55
cuidado com espaços físicos com o ambiente e com o outro.
Hábitosalimentares.
Conceitos básicos relacionados à atividade física. Atividades físicas emeio ambiente. Componentes da atividade física relacionadas àsaúde. Víciosposturais.
Atividades físicas emeio
ambiente.
Componentes da atividade
física relacionadas
àsaúde.
Vícios posturais.
Víciosposturais.
CORPOREIDADE
MOVIMENTO
JOGO
JOGOS TRADICIONAIS/ GRANDES JOGOS Fundamentação teórica:
Histórico.
Evolução.
Jogos desalão.
Jogos dehabilidade. Jogoscooperativos.
TÊNIS DE CAMPO Fundamentação teórica:
Histórico.
Evolução.
Fundamentos práticos de base. Regras.
TÊNIS DE MESA Fundamentaçãoteórica.
JOGOS TRADICIONAIS / GRANDES JOGOS Jogos desalão. Jogos dehabilidade. Jogoscooperativos.
TÊNIS DE CAMPO
Fundamentaçãoteórica.
Fundamentos práticos de base. Regras.
TÊNIS DE MESA Fundamentos práticos de base. Regras.
XADREZ Fundamentaçãoteórica.
JOGO TÊNIS DE CAMPO
Fundamentação teórica. Fundamentos práticos debase. Regras.
TÊNIS DE MESA Fundamentação teórica. Fundamentos práticos debase. Regras.
XADREZ
Fundamentação
teórica.
Fundamentos práticos
debase.
JOGO TÊNIS DE CAMPO
Fundamentação teórica. Fundamentospráticos debase. Regras.
TÊNIS DE MESA Fundamentação teórica. Fundamentospráticos debase. Regras.
XADREZ
Fundamentação
teórica.
Fundamentospráticos
debase.
56
Histórico.
Evolução.
Fundamentos práticos debase. Regras.
XADREZ
Fundamentaçãoteórica.
Histórico.
Evolução.
Fundamentos práticos de
base.
Fundamentos práticos de
base.
Regras.
Regras. Regras.
CORPOREIDADE
MOVIMENTO
DANÇA
DANÇA
Fundamentaçãoteórica.
Histórico.
Evolução.
Aspectos culturais da
dança.
Classificação dadança:
Dançasfolclóricas.
Dançaspopulares. Danças desalão.
DANÇA
Fundamentação teórica.
Histórico.
Evolução.
Aspectos culturais da
dança.
Classificação dadança:
Dançasfolclóricas.
Dançaspopulares. Danças desalão.
DANÇA
Fundamentação teórica.
Histórico.
Evolução.
Aspectos culturais da
dança.
Classificação dadança:
Dançasfolclóricas.
Dançaspopulares. Danças desalão.
DANÇA
Fundamentação teórica.
Histórico.
Evolução.
Aspectos culturais da
dança.
Classificação dadança:
Dançasfolclóricas.
Dançaspopulares. Danças desalão. Dançasregionais.
CORPOREIDADE
ESPORTE INDIVIDUAL ATLETISMO
Fundamentaçãoteórica.
Histórico.
Evolução.
Fundamentaçãoprática.
Modalidades:
ESPORTE INDIVIDUAL ATLETISMO
Fundamentaçãoteórica.
Fundamentaçãoprática.
Modalidades:
Corridas de velocidade 100m, 200m, 400m.
ESPORTE COLETIVO HANDEBOL
Fundamentaçãoteórica.
Fundamentaçãoprática:
Passes.
Dribles. Arremessos.
ESPORTE COLETIVO HANDEBOL
Fundamentaçãoteórica.
Fundamentaçãoprática:
Passes.
Dribles. Arremessos.
57
CORPOREIDADE
MOVIMENTO
ESPORTE
Corridas (velocidade e resistência). Saltos (distância, altura etriplo). Arremesso(peso). Lançamento (martelo, dardo edisco).
Regras.
ESPORTE COLETIVO HANDEBOL
Fundamentaçãoteórica.
Histórico.
Desenvolvimento.
Fundamentaçãoprática:
Passes.
Dribles. Arremessos.
Regras.
BASQUETEBOL
Fundamentaçãoteórica.
Histórico.
Desenvolvimento.
Fundamentaçãoprática:
Passes.
Dribles. Arremessos.
Regras.
VOLEIBOL
Fundamentaçãoteórica.
Histórico.
Corridas com barreiras. Corridas de revezamento. Corridas de resistência:
Meio Fundo 800m, 1500m Fundo 5000m, 10.000m.
Saltos (distância, altura e triplo).
Arremesso (peso). Lançamento (martelo,
dardo e disco). Regras.
ESPORTE COLETIVO HANDEBOL
Fundamentaçãoteórica.
Fundamentaçãoprática:
Passes.
Dribles. Arremessos.
Regras.
BASQUETEBOL
Fundamentaçãoteórica.
Fundamentaçãoprática:
Passes.
Dribles. Arremessos.
Regras.
VOLEIBOL
Fundamentaçãoteórica.
Fundamentaçãoprática:
Toques.
Táticas de defesa e ataque. Regras.
BASQUETEBOL Fundamentação teórica. Fundamentação prática:
Passes. Dribles. Arremessos. Táticas de defesa e
ataque: Jump. Bandeja. Rebotes. Fintas.
Regras.
VOLEIBOL
Fundamentaçãoteórica.
Fundamentaçãoprática:
Toques. Recepção. Levantamento. Saque. Manchete. Bloqueio. Cortada. Rodízio. Fundamentação tática de
defesa e ataque. Regras.
Táticas de defesa e ataque. Regras.
BASQUETEBOL
Fundamentaçãoteórica.
Fundamentaçãoprática:
Passes.
Dribles. Arremessos. Táticas de defesa e
ataque: Jump. Bandeja. Rebotes. Fintas.
Regras.
VOLEIBOL
Fundamentaçãoteórica.
Fundamentaçãoprática:
Toques.
Recepção. Levantamento. Saque. Manchete. Bloqueio. Cortada. Fundamentação tática de
defesa e ataque. Regras.
58
Desenvolvimento.
Fundamentação prática:
Toques. Recepção. Levantamento. Saque.
Regras.
Recepção. Levantamento. Saque. Manchete.
Regras.
FUTEBOL/FUTSAL
Fundamentaçãoteórica.
Histórico.
Evolução.
Fundamentaçãoprática:
Toques.
Passes. Dribles. Chutes a gol. Fundamentação tática de
defesa e ataque. Regras.
FUTEBOL/FUTSAL
Fundamentaçãoteórica.
Fundamentaçãoprática:
Toques.
Passes. Dribles. Chutes a gol. Fundamentação tática de
defesa e ataque. Regras.
ESPORTES REGIONAIS
Fundamentaçãoteórica.
Fundamentaçãoprática.
59
MATEMÁTICA - Ensino Fundamental – Séries Finais CONCEITOS CONTEÚDOS
6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
NÚMERO
NÚMEROS NATURAIS
Registroshistóricos.
Sistemas de numeração,
valorposicional.
Operações e propriedades:
adição, subtração, multiplicação,
divisão, potenciação e radiciação,
expressõesnuméricas.
Fatoração.
Divisibilidade, primos, máximo divisor comum - (MDC) e mínimo múltiplo comum -(MMC).
NÚMEROS RACIONAIS ABSOLUTOS
Frações, razões, comparações.
Operações comfrações.
Números na forma decimal: leitura e escrita, comparação, retanumérica.
Operações com numerous decimais (sistema mometário)
NÚMEROS INTEIROS Z
Registroshistóricos.
Sistemas de numeração,
valorposicional.
Operações comnúmeros
inteiros: adição, subtração,
multiplicação, divisão,
potenciação e radiciação.
Expressões numéricas
emZ.
NÚMEROS RACIONAIS - Q, IRRACIONAIS - I e REAIS - R.
Registroshistóricos.
Sistemas de numeração, valorposicional.
Operações com números racionais: adição, subtração, multiplicação,divisão, potenciação e radiciação.
CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS
Registroshistóricos.
Potenciação: propriedades enotação científica.
Raízes: decomposição em fatoresprimos.
NÚMEROS RACIONAIS
Racionalização de denominadores, simplificação de radicais, expressões comradicais.
60
ÁLGEBRA MEDIDAS
CONCEITO DE ÁLGEBRA
Registroshistóricos.
Expressões algébricas simples (valornumérico).
Equaçõesequivalentes.
Equações einequações do 1°grau.
RAZÃO E PROPORÇÃO
Grandezas direta e inversamente proporcionais.
Regra de trêssimples.
ÁLGEBRA
Registroshistóricos.
Expressõesalgébricas: monômios, polinômios, valor numérico e operações.
Produtos notáveis e fatoração.
Fraçõesalgébricas.
Equações e sistemasde
equações do 1ºgrau.
Regra de três simplese
composta.
ÁLGEBRA
Registroshistóricos.
Equações do 2ºgrau.
Relações efunções.
Função do 1° e 2° grau e gráfico.
ESTATÍSTICA
NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA
Registroshistóricos.
Porcentagem.
ESTATÍSTICA
Leitura, interpretação, e construção de tabelase gráficos; problemas de contagem.
NOÇÕES DE ESTATÍSTICA
Leitura, interpretação, e construção de tabelase gráficos; problemas de contagem.
NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA
Porcentagem.
Jurossimples.
NOÇÕES DE ESTATÍSTICA
Leitura, interpretação, e construção de tabelase gráficos; problemas de contagem.
ESTATÍSTICA
Leituras, interpretação,e construção de tabelas e gráficos; problemas de contagem.
61
GEOMETRIA
MEDIDAS
INTRODUÇÃO A GEOMETRIA
Registroshistóricos.
Ideia de ponto, reta,plano.
Planificação dasformas geométricas.
Estudo da reta:segmento de reta, semirreta, retas paralelas, concorrentes e perpendiculares.
Sistema de medida e estatística (superfície, volume, capacidade, ângulo, tempo, massa, peso, velocidade, temperatura).
NOÇÕES DE GEOMETRIA
Registroshistóricos.
Escala, ampliação e redução de figuras planas.
Figuras planas e espaciais (espaço tridimensional).
Ângulos: medida, classificação, bissetriz, complementares, suplementares e opostos pelovértice.
GEOMETRIA
Registroshistóricos.
Estudos dos quadriláteros.
Medidas internas e externas de ângulosde polígonos.
INTRODUÇÃO À TRIGONOMETRIA
Registrohistórico.
Triângulos:classificação, construção, mediana, bissetriz,altura.
Semelhança de triângulos.
GEOMETRIA
Plano cartesiano: posição de pontos no plano para a formação de retas e curvas (paresordenados).
Relações métricas no triângulo retângulo (Teorema dePitágoras).
Razões trigonométricas no triânguloretângulo.
Circunferência ecírculo.
POLÍGONOS REGULARES
Apótemas de um polígono regular.
Relações métricas nos polígonosregulares.
TEMÁTICAS INTERDISCIPLI NARES
EDUCAÇÃO E PREVENÇÃO NA ESCOLA
Controle do tabagismo e outros fatores de risco de câncer.
EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO
Travessia de ruas e prioridades.
SEGURANÇA ALIMENTAR NUTRICIONAL
Alimentaçãoalternativa.
EDUCAÇÃO E SAÚDE
Epidemias noBrasil.
Mortalidadeinfantil.
EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO
Pedestres e veículos não
motorizados.
SEGURANÇA ALIMENTAR NUTRICIONAL
Alimentaçãoalternativa.
RELAÇÕES ÉTNICO- RACIAIS E CULTURAIS
Calendárioindígena.
EDUCAÇÃO FINANCEIRA
Educação financeirana escola e nafamília.
SEGURANÇA ALIMENTAR NUTRICIONAL
Alimentaçãoalternativa.
EDUCAÇÃO E SAÚDE
Drogas lícitas e ilícitas e a saúde do corpo e da mente.
RELAÇÕES ÉTNICO- RACIAIS E CULTURAIS
Mercado detrabalho.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Florestas: Desmatamento
edistribuição.
SEGURANÇA ALIMENTAR NUTRICIONAL
Alimentação alternativa.
62
Ainda referente aos planos de curso, os professores deverão contemplar em seus
respectivos planos os projetos, olimpíadas e concursos permanentes da escola, bem como
trabalharão com os temas da diversidade.
DIVERSIDADE E TEMAS TRANSVERSAIS ORIENTAÇÃO CURRICULAR COM FOCO NO QUE ENSINAR: Conceitos e conteúdos para a Educação Básica
Para apoiar o desenvolvimento e avanço de práticas de ensino inclusivas voltadas para
a diversidade, os temas transversais e a diferença na sala de aula, a SED, por meio da
Diretoria de Educação Básica e Profissional/DIEB, orienta, seguindo as prerrogativas legais, a
inclusão no currículo da Educação Básica as seguintes temáticas: Educação e Prevenção na
Escola, Cidadania e Direitos Humanos, Educação Étnico-Racial-Cultural, Educação no
Trânsito, Educação Ambiental, Segurança Alimentar Nutricional, Educação e Saúde,
Educação Financeira.
Sendo assim, é de suma importância contemplar conteúdos e temas para atender às
determinações de algumas leis que foram criadas para regulamentar as diversas questões da
diversidade tais como:
a) Cidadania e direitos humanos
Lei N° 8.069, de 13 de julho de 1990. Regulamenta o artigo 227 da Constituição
Federal, que atribui à criança e ao adolescente prioridade absoluta no atendimento aos seus
direitos como cidadãos brasileiros.
Lei N° 11. 525, de 25 de setembro de 2007. Acrescenta o § 5°, no artigo 32, da Lei
N° 9394/96 (LDB), para incluir conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos
adolescentes no currículo do Ensino Fundamental.
Resolução Nº 015, do CEE. Altera a Resolução nº 132, de 15 de dezembro de
2009, sobre a inclusão do nome social de travestis e transexuais nos registros escolares
internos, estabelecendo que, para requerer esta inclusão, o menor de 18 anos deve ter o
requerimento subscrito por pais ou responsáveis.
Projeto de Lei Nº 122/2006: Homofobia ou heterofobia. Criminalização de
condutas consideradas “homofóbicas”, isto é, contrárias à homossexualidade e às várias
formas de expressão.
Lei Nº 15.153, de 03 de maio de 2010. Institui, no calendário oficial do Estado de
Santa Catarina, o dia 17 de agosto como o dia estadual da paternidade responsável.
b) Educação e prevenção na escola
Projeto de Lei N° 447/07. Autoriza o governo estadual a instituir o Programa de
Combate ao Bullying, de ação interdisciplinar e de participação comunitária, nas escolas
públicas e privadas do Estado.
Lei Nº 14.408, de 10 de abril de 2008. Institui a política de prevenção à violência
contra educadores na rede de Ensino Fundamental e Médio do Estado de Santa Catarina.
c) Educação e relações raciais
Lei Nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9394, de 20 de dezembro
de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo
oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana”, e dá outras providências.
Conselho Nacional de Educação. Resolução Nº 1, de 17 de junho de 2004.
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para
o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Diário Oficial da República do
Brasil, Brasília, 22 de junho de 2004. SEC. 1, p. 11.
Lei Nº 11.645, de 10 de março, de 2008. Altera a Lei nº 9394, de 20 de dezembro
de 1996, modificada pela Lei Nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, para incluir, no currículo oficial da rede de ensino, a
obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, e dá outras
providências.
Referencial Curricular Nacional de Educação Indígena (RCNEI/Indígena).
Publicado ao final de 1998, foi elaborado com o objetivo de subsidiar a elaboração e a
implementação de programa de EEI e contribuir para a formação de professores indígenas e
de técnicos, a fim de que se tornem aptos a apoiar e viabilizar essa modalidade de ensino.
Parecer 282/2005/CEE. Apresenta proposta de normalização de educação escolar
indígena, voltada às populações indígenas existentes no Estado de Santa Catarina.
Decreto Federal, de 25 de maio de 2006. Institui o dia 24 de maio como o Dia
Nacional do Cigano.
d) Educação para o Trânsito
Lei Nº 10.098 - de Acessibilidade. Estabelece normas gerais e critérios básicos
para a promoção da acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência ou de mobilidade
reduzida, e dá outras providências.
Lei Nº 14.514, de 24 de setembro de 2008. Autoriza a inclusão, na grade curricular
do Ensino Médio do Estado de Santa Catarina, de conteúdos e atividades relativos à cidadania
e ao papel do cidadão no trânsito.
e) Educação Ambiental
Lei Nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a Educação Ambiental. Institui
a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.
Lei Nº 13.558, de 17 de novembro de 2005. Dispõe sobre a política estadual de
Educação Ambiental/PEEA e adota outras providências.
f) Segurança Alimentar e Nutricional
Lei Nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. O Projeto de Lei Orgânica da
Segurança Alimentar assegura o direito humano à alimentação adequada, sendo responsável
por seu cumprimento o poder público.
Portaria Interministerial Nº 1.010, de 08 de maio de 2006. Institui as diretrizes
para a promoção da alimentação saudável nas escolas de Educação Infantil, Fundamental e
Nível Médio das redes públicas e privadas, em âmbito educacional, localizadas em Santa
Catarina.
g) Educação Financeira
Decreto Nº 231, de 03 de maio de 2007. Institui o Programa Estadual de Educação
Fiscal.
Projeto de Lei SC. Autoriza a institui o Programa de Educação Fiscal junto ao
Sistema Estadual de Ensino – Ensino Fundamental e Médio.
h) Educação e Saúde
Lei Nº 12.062, de 18 de dezembro de 2001. Institui a Semana Estadual de
Promoção de Saúde Bucal.
Lei Nº 11232 de Santa Catarina. Institui junho como o mês antidroga em Santa
Catarina.
Decreto Nº. 6286, de 05 de dezembro de 2007. Institui o Programa Saúde na
Escola /PSE, e dá outras providências.
PROJETOS E AÇÕES PEDAGÓGICAS PERMANENTES
PROJETO DE LEITURA
Com o objetivo principal de promover a prática da leitura dentro de suas diferentes
modalidades, a escola desenvolve desde 2005 o projeto de leitura que ao longo dos anos ficou
caracterizado pelas seguintes atividades:
o Quinze minutos de parada para a leitura: realizado duas vezes por semana em dias
alternados. Neste momento todas as atividades da escola são paralisadas e todos se
dedicam somente à leitura.
o Rodízio de leitores ou contadores: voluntariamente os alunos contam histórias nas
salas, respeitando um cronograma pré-definido.
o Retirada e troca semanal de livros na biblioteca.
o Periodicamente os alunos fazem a exposição das histórias lidas perante os colegas e os
professores.
o Uso sistemático da biblioteca para a realização da leitura.
o Grupo de Estudos Literários IDEIA: um grupo de professores coordena estudos sobre
as mais diferentes expressões literárias, no qual os alunos de quinta a oitava série
contam e recontam histórias, interpretam e produzem textos, realizam diferentes
leituras, e através da interação com outros educandos e com a comunidade fazem a
propagação da literatura. As reuniões do grupo acontecem em horário extraclasse.
PROJETO CULTIVANDO EDUCAÇÃO
Ao atribuirmos significados aos lugares estamos vivenciando o espaço e construindo
a história, no dizer de Milton Santos “O espaço é formado por um conjunto indissociável,
solidário e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não
considerados isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá”2. E neste
quadro o sujeito vai procurando se identificar, reconhece-se, ao mesmo tempo em que
constrói seu lugar. O que fica são as paisagens “o conjunto de formas que, num dado
momento, exprimem as heranças que representam as sucessivas relações localizadas entre o
homem e a natureza”. Assim é entendido o trabalho iniciado na escola Clara Donner em
2 SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço. São Paulo: Edusp, 2004. Pág. 63.
Timbó no ano de 2005. O objetivo maior é atribuir outros significados ao espaço escolar, para
fazer com que diferentes sujeitos possam se reconhecer nele e também para que a partir desse
espaço diferentes sujeitos possam contar sua história.
Desta forma nasceu e persiste o projeto Cultivando Educação: Horta Escolar - uma
fonte de conhecimento para a vida. O projeto existe desde 2005 e é desenvolvido através da
manutenção e cultivo de hortaliças e verduras. Os alunos desenvolvem pesquisas referentes a
temas como: tipos de solo, técnicas de cultivo orgânico e ecológico, relações de trabalho e
produção agrícola etc. O trabalho acontece em meio a atividades de sala e de campo. No
início do ano letivo, em reunião é definido os executores desta atividade.
FEIRA INTEGRADA
Este evento tem como principal objetivo, desenvolver a atividade de pesquisa no
Ensino Fundamental. As atividades de pesquisa são desenvolvidas ao longo do ano letivo. Os
trabalhos iniciam com a escolha do tema por parte dos educandos, sem interferência dos
docentes. Após a análise e aprovação dos temas pelo corpo docente, os educandos passam a
desenvolver a pesquisa, acompanhados pelo professor orientador. A função do professor
orientador é fazer com que os educandos entendam o que é pesquisa e possam realizá-la
durante todo ano letivo. Em reunião no início do ano é determinado a data da amostra dos
trabalhos à comunidade. A principal finalidade da amostra, além da divulgação dos trabalhos,
é dar a eles maior caráter de veracidade, através do confronto de idéias que ocorre durante a
exposição pública das pesquisas.
OLIMPÍADAS E CONCURSOS
Esta Unidade de Ensino participa obrigatoriamente dos seguintes eventos:
Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa
Olimpíada Brasileira de Matemática
Olimpíada Brasileira de Astronomia
Concurso de desenho e redação Programa Cooperjovem
OBS: todo e qualquer outro evento ou concurso será analisado pela direção e corpo
pedagógico, avaliando possibilidades e viabilidade de desenvolvimento.
PROGRAMA COOPERJOVEM – PROJETO EDUCACIONAL
COOPERATIVO
Uma das principais funções da escola é oportunizar uma educação de qualidade e
com isso oferecer as mais variadas oportunidades de interação com o conhecimento. Pensar o
conhecimento apenas como a aquisição de conceitos sistematizados ao longo da trajetória
humana precisa ser superado no trabalho educativo. O conhecimento, em todo o percurso
formativo do aluno na escola, precisa permitir aos envolvidos conhecer e interagir com as
pessoas e com o mundo de uma forma consciente, determinada, reflexiva, crítica, criativa,
harmoniosa, respeitosa...
Formar o cidadão moderno nesta integralidade é o maior desafio da escola. Foi
pensando principalmente em oferecer as mais diversas oportunidades de interação com o
conhecimento que motivou a escola a aderir ao Programa Cooperjovem em 2015. As
parcerias que desencadeiam mais oportunidades à comunidade escolar de viver e
experimentar atividades afetivas, de aprendizagem, de cultura, de conceitos sistematizados, de
cooperação... desafiam os envolvidos nesse processo educativo a não se acomodarem. A
acomodação pode ser um dos piores males para qualquer ação humana.
A escola precisa ser movimento, ser provocante, ser estimulante, ser desafiante e por
isso ter parceiros que provoquem esta inquietação é sempre instigante. Outro fator de igual
importância para a adesão neste programa foi a necessidade de melhorar a interação entre
todos os parceiros que compõem a comunidade escolar.
A dinâmica de trabalho entre família e escola precisa ser mais intensa e produtiva.
Essa parceria entre a escola e o Programa Cooperjovem exige uma avaliação criteriosa da
realidade escolar e um plano de trabalho chamado de Projeto Educacional Cooperativo (PEC).
Quando nos propusemos a desenvolver esse projeto, assumimos o compromisso de explorar
as potencialidades e fragilidades da nossa comunidade escolar e de oportunizar o
desenvolvimento de novas competências e novas interações. Destacamos aqui que somos
responsáveis pelo processo educativo e que assumimos esse compromisso com seriedade e
certos de nossa capacidade de realizarmos um bom trabalho educativo e que a parceria não é
um repasse de responsabilidade, mas realmente a crença de que juntos seremos melhores.
PROJETO EDUCACIONAL COOPERATIVO
ESCOLA E FAMÍLIA – PARCEIRAS PELA EDUCAÇÃO INTEGRAL
TIMBÓ - 2015
APRESENTAÇÃO
A E.E.F.Clara Donner está localizada no Bairro Dona Clara, um dos bairros mais
antigos do município de Timbó (SC). Está próxima do Centro de Educação Infantil, do Posto
de Saúde e da Associação do Bairro. A escola atende prioritariamente os alunos do próprio
bairro, mas por estar próxima à divisa com o município de Rodeio, atende grande número de
alunos dos bairros Rodeio 12 e Dos Lagos (cerca de 40% das matrículas).
Cerca de 85% dos alunos vivem em famílias compostas por pai e mãe. Desses, quase
a metade não possuem o Ensino Fundamental completo, cerca de 25% concluíram o Ensino
Médio e aproximadamente 3% tem formação superior. Exercem atividades profissionais
variadas, sendo as mais citadas: pedreiro, costureira, auxiliar de produção, operador de
máquinas, domésticas, pintor, cozinheiro, revisora. Cerca de 95% se declara branca. Temos
cerca de 6% dos alunos matriculados cadastrados no Programa Bolsa Família. A socialização
da comunidade ocorre nos bares, clube de tiro, nos salões e na associação dos moradores. A
comunidade é servida pelo museu da música que constantemente oportuniza diferentes
experiências culturais. O transporte público ainda é oferecido com poucos horários. Para os
alunos ou moradores da comunidade em idade escolar, a Unidade de Ensino em parceria com
Fundação Cultural e Fundação de Esportes do município oferece atividades esportivas como
basquete, punhobol, dança e xadrez. Grupos de participação de pais na escola como APP e
Conselho Escolar têm conseguido se manterem ativos na Unidade Escolar.
O processo de ensino aprendizagem realizado na escola vê a criança como um
sujeito, que aprende o tempo todo, mesmo fora dos muros da escola, entende que esses
saberes adquiridos pela experiência de vida da criança precisam ser considerados na relação
de ensinar e aprender.
O professor também precisa ser entendido como aquele que aprende com sua
experiência e não somente com a educação formal que teve e tem. Nesse contexto o material
“Orientação Curricular com foco no que ensinar: Conceitos e conteúdos para a Educação
Básica” foi o suporte para a organização da sequência de conceitos e conteúdos, com o
objetivo de melhorar a compreensão dos alunos e tentar efetivar a aprendizagem. Esse
documento também permitiu a discussão do trabalho com os gêneros textuais, aspecto que
ainda precisamos explorar de forma mais concisa e contextualizada no cotidiano da sala de
aula.
Sabe-se que o ato de avaliar remete ao desejo de conhecer e, através dos
instrumentos avaliativos, se coleta informações sobre os processos de ensino e aprendizagem.
Neste aspecto fica implícito que devemos avaliar para conhecer e para transformar, pois os
dados coletados mostrarão onde se deve agir e as reflexões a partir destas informações como
se deve agir. De acordo com a legislação e as orientações o processo avaliativo é processual,
participativa, formativa, cumulativa e diagnóstica.
A escola desenvolve os projetos Cultivando Educação: Horta escolar, Grupo de
Leitores e Contadores de Histórias, Leitura, Redução do Lixo, Atividades Esportivas e
Fanfarra, com o objetivo de fortalecer o processo de ensino e aprendizagem.
As reuniões pedagógicas são realizadas bimestralmente, tendo como objetivo
principal discutir a relação de ensino aprendizagem. Desde que não prejudique o direito do
aluno à aula, os professores têm possibilidade de participar de cursos, seminários ou outras
formações fora da escola. Em 2014, 181 alunos concluíram o ano letivo nesta Unidade de
Ensino. Não houve nenhuma retenção e desistência, contudo constatam-se alunos com alto
índice de faltas. No que diz respeito ao desempenho dos alunos em avaliações nacionais, a
escola apresentou no IDEB (2013) nos anos inicias não houve aplicação da Prova Brasil
(número de alunos insuficiente segundo MEC). A nota para comparação ainda fica de 2011,
tendo sido 5.6. Comparado com as notas anteriores, a escola apresentou evolução, no entanto
quando observamos os dados do site Qedu, referente ao aprendizado, constamos que em
Língua Portuguesa 46% dos alunos efetivamente aprenderam e 50% em matemática. Estes
dados estão abaixo da média estadual e municipal, ficando clara a necessidade de melhoras.
Nos anos finais a nota foi 5.1, comparando com a nota anterior aumentamos dois décimos,
mas ficamos abaixo da meta estabelecida pelo MEC (5.2). Quando observamos os dados,
constamos que em Língua Portuguesa 40% dos alunos efetivamente aprenderam e em
matemática 23%. Comparando com os dados de 2011, percebemos um aumento no
aprendizado tanto em Língua Portuguesa como em Matemática. Os dados revelam que
estamos acima da média nacional e estadual, ficando abaixo apenas da média municipal em
matemática. Na OBMEP, segunda fase tivemos a participação de 4 alunos, tendo 1 alcançado
menção honrosa. Quando tratamos da participação dos pais em eventos diretamente ligados ao
processo de ensino aprendizado nota-se que nos anos iniciais, em torno de 10% participam, já
nos anos finais este índice cai para 5%.
Atualmente a escola conta com 04 professores efetivos, tendo todos eles formação
superior na sua área de atuação e 01 ocupando o cargo de diretor. Tem 16 professores
contratados em caráter temporário, sendo 11 formados na área de atuação. A escola conta
ainda com uma assistente de educação (magistério) e uma assistente técnica pedagógica
(ensino superior). A Unidade Escolar oferece boas condições de trabalho, com disponibilidade
de vários recursos pedagógicos e ambientes próprios para desenvolvimento dos trabalhos.
Quanto ao atendimento aos pais e alunos, a escola o realiza em horário normal de
funcionamento e em horários alternativos, quando agendados com antecedência. Em relação
aos professores, o atendimento é feito quando uma das partes sente necessidade. Outra
preocupação da escola é com os documentos de alunos e funcionários, pois a escola sofre com
enchentes. Tem-se um lugar adequado na secretaria da escola, sendo os mesmos arquivados
de forma a agilizar o trabalho. Os documentos são disponibilizados sempre que houver
requisição ou necessidade.
Para avaliar seu trabalho a escola realiza anualmente a avaliação institucional, tendo
participação alunos, pais, professores e entidades democráticas. A escola apresenta entidades
ativas e participativas, como Grêmio Estudantil, APP e Conselho Escolar.
A escola recebe anualmente recursos do PDDE vindos do Governo Federal e a cada
semestre, recursos do Cartão de Pagamento de Santa Catarina (CPESC) para despesas de
caráter emergencial com valores oriundos do Governo Estadual. Para complementar os
investimentos a APP realiza eventos na comunidade e conta com a contribuição espontânea
das famílias. Os investimentos são realizados depois de discutidos nas entidades deliberativas.
São priorizados gastos com manutenção, melhora do espaço escolar e ampliação dos recursos
pedagógicos, que garanta segurança e leve a melhor qualidade no ensino.
A escola tem 4 salas de aula, 1 sala informatizada, 1 biblioteca, sala dos professores,
secretaria, direção, coordenação pedagógica, almoxarifado e educação física. Banheiros de
uso exclusivo para alunos e professores. Um refeitório coberto, mas aberto, 1 cozinha, que
necessita de ampliação. Tem quadra coberta e quadra sem cobertura. Todos os ambientes
estão em boas condições de uso. A UE foi recentemente reformada e atende as necessidades
de acessibilidade. Existe a necessidade de construção de duas salas de aula, de um vestiário e
banheiro anexo à quadra coberta, ampliação da sala de Educação Física, ampliação do
almoxarifado e reforma do bicicletário. As quadras precisam ser pintadas. A cozinha e os
banheiros também necessitam de reformas.
JUSTIFICATIVA
Uma das principais funções da escola é oportunizar uma educação de qualidade e
com isso oferecer as mais variadas oportunidades de interação com o conhecimento. Pensar o
conhecimento apenas como a aquisição de conceitos sistematizados ao longo da trajetória
humana precisa ser superado no trabalho educativo. O conhecimento, em todo o percurso
formativo do aluno na escola, precisa permitir aos envolvidos conhecer e interagir com as
pessoas e com o mundo de uma forma consciente, determinada, reflexiva, crítica, criativa,
harmoniosa, respeitosa...
Formar o cidadão moderno nesta integralidade é o maior desafio da escola. Foi
pensando principalmente em oferecer as mais diversas oportunidades de interação com o
conhecimento que motivou a escola a aderir ao Programa Cooperjovem. As parcerias que
desencadeiam mais oportunidades à comunidade escolar de viver e experimentar atividades
afetivas, de aprendizagem, de cultura, de conceitos sistematizados, de cooperação... desafiam
os envolvidos nesse processo educativo a não se acomodarem. A acomodação pode ser um
dos piores males para qualquer ação humana.
A escola precisa ser movimento, ser provocante, ser estimulante, ser desafiante e por
isso ter parceiros que provoquem esta inquietação é sempre instigante. Outro fator de igual
importância para a adesão neste programa foi a necessidade de melhorar a interação entre
todos os parceiros que compõem a comunidade escolar.
A dinâmica de trabalho entre família e escola precisa ser mais intensa e produtiva.
Essa parceria entre a escola e o Programa Cooperjovem exige uma avaliação criteriosa da
realidade escolar e uma plano de trabalho chamado de Projeto Educacional Cooperativo
(PEC). Quando nos propusemos a desenvolver esse projeto, assumimos o compromisso de
explorar as potencialidades e fragilidades da nossa comunidade escolar e de oportunizar o
desenvolvimento de novas competências e novas interações. Destacamos aqui que somos
responsáveis pelo processo educativo e que assumimos esse compromisso com seriedade e
certos de nossa capacidade de realizarmos um bom trabalho educativo e que a parceria não é
um repasse de responsabilidade, mas realmente a crença de que juntos seremos melhores.
SITUAÇÃO PROBLEMA
A escola está desenvolvendo poucas ações pedagógicas capazes de reunir alunos,
pais e professores, o que interfere no processo educativo integral e na interação entre escola e
família.
PRINCIPAIS DEMANDAS DA COMUNIDADE
Através da pesquisa realizada podemos destacar ainda outras demandas que
necessitam de atenção e solução. Dentre elas estão: melhorias, reformas e ampliação do
espaço físico, acesso à internet de melhor qualidade, realização de mais atividades fora de
sala, mais palestras e eventos, aprimorar atendimento aos alunos com dificuldades.
OBJETIVO GERAL
Adotar práticas pedagógicas que estimulem a participação da comunidade escolar e
qualifiquem ainda mais o processo educativo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Sensibilizar e mobilizar os diversos segmentos da comunidade escolar para participarem do
Projeto Educativo Cooperativo (PEC)
- Proporcionar momentos de interação que possibilitem que alunos, pais e professores
compartilhem do processo educativo.
- Estimular a participação da comunidade escolar para transformar a escola em um ambiente
cooperativo.
REFERÊNCIAS
CADERNO DO EDUCADOR. Educação para a Cooperação: Uma prática pedagógica
cooperativa, reflexiva, consciente e criativa. SESCOOP. Brasília – DF, 2013
CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMATIZAÇÃO DO PEC EM SALA DE AULA. Disponível
em: http://www.ocesc.org.br/cooperjovem. Acesso em 26 de agos. 2014.
ESCOLA E COMUNIDADE: UMA PARCERIA ESTIMULADA PELO PEC. Disponível em:
http://www.ocesc.org.br/cooperjovem. Acesso em 26 de agos. 2014.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Escola de Ensino Fundamental Clara Donner. 2015.
4. DIMENSÃO ADMINSTRATIVA
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA UNIDADE ESCOLAR.
ADMINISTRAÇÃO
Diretora: Ana Caroline Cristofolini (início da gestão 02/08/2016).
Assistente de Educação: Maria Rosane da Rosa Mai.
Assistente Técnico Pedagógica: Adriana Vinter
Serviços Gerais: Margrit Roeder Meyer
Romeu Kannemberg
DIREÇÃO
A Direção é responsável por manter a Unidade Escolar em pleno funcionamento,
garantindo que a mesma exerça sua função social e que o trabalho pedagógico possa
acontecer, atingindo todos os seus objetivos. Sempre tendo como suporte a legislação vigente.
COMPETE AO GESTOR
o O gestor deverá ser educador capaz de articular toda a equipe de educadores,
educandos, pais, comunidade em geral. Deverá ter experiência em sua caminhada que
contemple o ensino. Sendo exigido formação mínima de 3º grau.
o O dever do gestor deverá ser o de garantir que a Unidade Escolar cumpra sua função
social e a construção do conhecimento engajado dentro de todo o processo de ensino
aprendizagem respeitando as Leis vigentes.
o Participar do planejamento curricular.
o Coletar, organizar e atualizar informações e dados estatísticos da Unidade Escolar que
possibilitem constante avaliação do processo educacional.
o Coletar, atualizar e socializar a Legislação de Ensino e de Administração de Pessoal.
o Coordenar o processo de elaboração e atualização do Projeto Político Pedagógico,
garantindo o seu cumprimento.
o Dar oportunidade para os educadores demonstrarem seu conhecimento, viabilizando
palestras internas com temas propostos.
o Acompanhar e avaliar educadores ingressantes (Estágio Probatório) e Estagiários.
o Exigir que todos os funcionários da Unidade Escolar se comprometam com as reais
necessidades dos educandos.
o Ser articulador administrativo e financeiro e exercer sempre uma liderança
democrática na Unidade Escolar.
o Viabilizar as propostas da Unidade Escolar.
o Intermediar as reivindicações aos órgãos competentes.
o Transmitir orientações advindas da Secretaria Estadual da Educação (SED), 34a
GERED - Gerência Regional de Educação e de outros órgãos.
ATRIBUIÇÕES DA ASSISTENTE DE EDUCAÇÃO
LEI COMPLEMENTAR Nº 688 DE 28 DE DEZEMBRO DE 2015
o Coordenar e executar as tarefas da secretaria escolar;
o Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de
assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da
identidade e regularidade da vida escolar do aluno e a autenticidade dos documentos
escolares;
o Redigir e expedir toda a correspondência oficial da unidade escolar;
o Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de
serviço, circulares, resoluções e demais documentos;
o Auxiliar na elaboração de relatórios;
o Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;
o Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser assinados;
o Coordenar e supervisionar as atividades referentes à matrícula, transferência,
adaptação e conclusão de curso;
o Assinar juntamente com o Diretor, os documentos escolares que forem expedidos,
inclusive os diplomas e certificados;
o Preparar e secretariar reuniões, quando convocado pela direção;
o Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à secretaria;
o Comunicar à direção toda irregularidade que venha a ocorrer na secretaria;
o Organizar e preparar a documentação necessária para o encaminhamento de processos
diversos;
o Conhecer a estrutura, compreender e viabilizar o funcionamento das instâncias
colegiadas na unidade escolar;
o Registrar e manter atualizados os assentamentos funcionais dos servidores;
o Executar outras atividades compatíveis com o cargo.
ATRIBUIÇÕES DO ASSISTENTE TÉCNICO PEDAGÓGICO
LEI COMPLEMENTAR Nº 688 DE 28 DE DEZEMBRO DE 2015
o Participar de estudos e pesquisas de natureza técnica sobre administração geral e
específica, sob orientação;
o Participar, estudar e propor aperfeiçoamento e adequação da legislação e normas
específicas, bem como métodos e técnicas de trabalho;
o Realizar programação de trabalho, tendo em vista alterações de normas legais,
regulamentares ou recursos;
o Participar na elaboração de programas para o levantamento, implantação e controle
das práticas de pessoal;
o Selecionar, classificar e arquivar documentação;
o Participar na execução de programas e projetos educacionais;
o Prestar auxílio no desenvolvimento de atividades relativas à assistência técnica aos
segmentos envolvidos diretamente com o processo ensino-aprendizagem;
o Desenvolver outras atividades afins ao órgão e a sua área de atuação;
o Participar com a comunidade escolar na construção do projeto político-pedagógico;
o Auxiliar na distribuição dos recursos humanos, físicos e materiais disponíveis na
escola;
o Participar do planejamento curricular;
o Auxiliar na coleta e organização de informações, dados estatísticos da escola e
documentação;
o Contribuir para a criação, organização e funcionamento das diversas associações
escolares;
o Comprometer-se com atendimento às reais necessidades escolares;
o Participar dos conselhos de classe, reuniões pedagógicas e grupos de estudo;
o Contribuir para o cumprimento do calendário escolar;
o Participar na elaboração, execução e desenvolvimento de projetos especiais;
o Administrar e organizar os laboratórios existentes na escola;
o Auxiliar na administração e organização das bibliotecas escolares;
o Executar outras atividades de acordo com as necessidades da escola.
M A T R Í C U L A
A matrícula vincula o educando a escola, sendo que sua efetivação obedece às
normas próprias do estabelecimento de ensino, definidas de acordo com as determinações da
Legislação e da SED – Secretaria de Estado da Educação. A matrícula compreende:
o Admissão de educandos novos;
o Admissão de educandos por transferência;
o Admissão de educandos, independente da escolarização anterior;
o Confirmação pelos pais ou responsáveis para os atuais educandos.
A Direção da Unidade Escolar será responsável pela divulgação do período e dos
critérios para efetivação da matrícula.
Para a matrícula inicial, na Unidade Escolar, o educando deverá apresentar Certidão
de Nascimento e Declaração de Vacina (regularizadas) e atender o estabelecido na Legislação
em vigor.
Para a matrícula de educandos transferidos de outros estabelecimentos de ensino, a
Unidade Escolar deverá exigir os seguintes documentos: Atestado de Freqüência, Certidão de
Nascimento, Carteira de Identidade, Histórico Escolar, Declaração de Vacinas (regularizadas)
devidamente assinados pelos responsáveis.
Nos casos em que o educando esteja impossibilitado de apresentar a documentação
escolar, dever-se-á dar-lhe um prazo no máximo de 30 dias para não comprometer a
regulamentação da sua vida escolar.
A inexistência da documentação escolar no momento da realização da matrícula não
constitui impeditivo para a sua efetivação. Cabe a escola buscar meio para providenciar a
documentação necessária. Esgotadas todas as possibilidades de localização e persistindo a
inexistência da documentação, a escola poderá valer-se da classificação para determinar a
série correspondente a que o aluno tem direito de ser matriculado, conforme o grau de
desenvolvimento e experiências do mesmo.
Deverá ser solicitada, ainda, no ato da matrícula, a distância existente em metros
entre o domicílio e a escola, para fins de viabilização do transporte escolar.
A classificação do educando em qualquer ano ou fase nos níveis fundamental e
médio, independentemente de escolarização anterior, prevista na alínea “c” do inciso II do
artigo 24 da Lei nº 9394/96, aplicar-se-á nos casos em que o educando não tenha ou não possa
comprovar sua vida escolar anterior.
O Decreto nº. 4.804, de 25 de outubro de 2006, dispõe sobre a implantação do
Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, nas escolas da rede pública estadual de Santa Catarina,
ou seja, a matrícula aos 06 (seis) anos de idade, completos até dia 31 de março do ano da
matrícula.
TRANSFERÊNCIA
A transferência é concedida e recebida em qualquer época do ano, por solicitação dos
pais ou responsáveis.
Ao conceder a transferência, a escola obriga-se a fornecer ao educando, no menor
prazo possível, a documentação comprobatória de sua vida escolar.
Ao receber a transferência, cabe à escola, através de um de seus órgãos de decisão
coletiva, o estudo da documentação escolar, apresentada pelo educando, visando à
classificação, o aproveitamento dos estudos; a reclassificação ou as adaptações curriculares.
Quando o educando for reclassificado, será anexada a sua documentação o registro das
avaliações e de todos os documentos comprobatórios, que possam vir a ser exigidos e mais as
anotações que devem constar no Histórico Escolar. Se o aluno estiver em dependência ou
reprovado, a escola não poderá utilizar-se da reclassificação.
ADAPTAÇÃO
O educando que vier transferido de outro estabelecimento de ensino com Grade
Curricular diferente da prevista pela Unidade Escolar estará sujeito à adaptação nas
disciplinas que não tenha cursado em série anterior ou equivalente.
A adaptação é restrita aos conteúdos programáticos e não a freqüência da carga
prevista.
A adaptação será desenvolvida sem prejuízo das atividades normais da série em que
o educando se matricular, e tem por finalidade atingir os conteúdos necessários para o
prosseguimento do novo currículo, e concluídos antes do resultado final da avaliação do
Rendimento Escolar.
A adaptação dar-se-á mediante a execução de trabalhos orientados pelo Educador,
com o acompanhamento pelo Gestor da Unidade Escolar.
EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS
Cabe à escola orientar o interessado, pais ou responsáveis pelo educando transferido
do exterior quanto aos procedimentos relativos à equivalência de estudos, conforme
estabelecido na Resolução nº 34/99/ CEE/ SC.
A transferência de educando oriundo de outro país será permitida em qualquer série
da Educação Básica e em qualquer época do período letivo.
A matrícula de educando estrangeiro só poderá se efetivar se o mesmo estiver
devidamente registrado no Departamento de Polícia Federal, conforme dispõe a Lei nº
6815/80.
Em caso de impossibilidade da apresentação de qualquer documento escolar em
decorrência de calamidades, guerras, exílio político, ou outras situações e emergências, o
educando deverá ser submetido ao processo de reclassificação (Lei Complementar nº 170/98,
art. 24, Parágrafo único).
ORGANIZAÇÃO DOS TEMPOS ESCOLARES
Segundo a Legislação (Lei nº 9394/ 96 artigos 23, 24 e Lei Complementar nº 170/98,
artigo 25, 26), o ano letivo será de 200 dias de efetivo trabalho escolar, com uma carga
horária anual mínima de 800 horas.
A jornada escolar no Ensino Fundamental e Médio será de no mínimo de 4 (quatro)
horas de efetivo trabalho escolar.
A carga horária, a partir do 6º ano, é de 5 aulas de 45 minutos cada, durante quatro
dias por semana, e uma, na semana, com 6 aulas de 38 minutos.
O recreio será de 15 minutos sendo monitorado, com rodízio entre os docentes. As
atividades desenvolvidas no recreio são: brincadeiras de roda, tênis de mesa, xadrez, leitura e
contação de histórias e outras atividades que os alunos mostrem interesse.
Segundo o Parecer nº 271/99/CEE/SC, “[...] deve ser considerado por dia de efetivo
trabalho escolar aquele de atividades pedagógicas, isto é, de trabalhos efetivos em sala de aula
ou ambientes equivalentes e que envolva a participação de educandos e educadores”.
Ressaltamos que todas as atividades pedagógicas deverão estar previstas no Projeto Político
Pedagógico, bem como no Calendário Escolar.
FREQUÊNCIA
De acordo com a Lei nº 9394/96 a aprovação do educando está condicionada ao
mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência às aulas, em relação ao cômputo
total da carga horária em vigor, ou seja, de 100%, da carga horária anual ou semestral, o
educando poderá faltar até 25% das aulas. Dessa forma, a apuração da frequência não se fará
mais sobre a carga horária específica de cada disciplina.
No Ensino Fundamental, de 1º ao 5º ano, o registro de frequência caberá ao educador
de cada turma, utilizando-se do Diário de Classe. O mesmo procedimento será seguindo pelos
educadores de 6º a 9º ano, cada um em sua disciplina, sendo os educadores responsáveis pelo
registro da frequência e pelo acompanhamento do desempenho de seus educandos em
conformidade com Projeto Político Pedagógico. O professor ds anos finais deverá preencher a
frequencia também no Programa PROFESSOR ON LINE.
No caso do educando obter 5 (cinco) dias de registro de faltas consecutivos, ou 7
(sete) dias intercalados, sem apresentação de Atestado Médico ou Justificativa dos pais ou
responsáveis, cabe aos educadores comunicarem a direção para que tomem as devidas
providências.
Ao detectar a não frequência do educando, a escola deve proceder alguns
encaminhamentos que favoreçam a aprendizagem e permanência do educando:
o Revisão de causas de caráter pedagógico que afastam o educando da sala de aula;
o Contato com as famílias para diagnóstico da causa da infrequência na escola e busca
de alternativas;
o Registro no Sistema APOIA;
o Comunicação às autoridades competentes.
ALUNA GESTANTE
A aluna gestante tem seus direitos garantidos nas Constituições Federal e Estadual e
no Estatuto da Criança e do Adolescente. Como educando, têm direitos e deveres a cumprir,
com aproveitamento e freqüência exigidos pela legislação vigente.
Não existe tratamento diferenciado a gestante, quanto à freqüência mínima que
deverá ser 75% (setenta e cinco por cento), exigida para a aprovação.
O Atestado Médico assegura o direito ao afastamento das atividades escolares para a
gestante. No período de Licença, Atestado Médico, a escola deve garantir o direito de realizar
exercícios domiciliares.
EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTOS ESCOLARES
O Conselho Nacional de Educação – CNE – ressalta quanto à responsabilidade da
escola pela expedição de Históricos Escolares, Declarações de Conclusão de Série,
Certificados ou Diplomas de Conclusão de cursos, todos com as especificações próprias. Esta
é atribuição da escola, não necessitando de participação direta do poder público na
autenticação de tais documentos e conclui que os mesmos para a certificação escolar, são de
exclusiva responsabilidade da escola, com os dados que garantem a perfeita informação a ser
contida em cada documento.
É de responsabilidade da escola, preservar os direitos adquiridos relacionados à vida
escolar do educando e também manter em arquivos, a escrituração escolar para que, a
qualquer tempo, educandos e ex-educandos possam recorrer em busca de documentos
comprobatórios de sua vida escolar.
REGIMENTO INTERNO - CÓDIGO DE ÉTICA ESCOLAR
A QUESTÃO DISCIPLINAR
Questões disciplinares e questões pedagógicas são questões diretamente
relacionadas, por mais que as práticas pedagógicas inovadoras tenham divergido deste aspecto
e seus projetos reformadores tenham tentado de alguma forma se distanciar do debate. A
pedagogia é uma prática disciplinar. Ao lidar com o corpo, mesmo nos momentos de
interrogação ou na hora da argumentação do aluno, o professor e a escola tentam ordená-lo.
Mais do que uma mera questão hierárquica se pode afirmar que, a relação entre os diferentes
sujeitos que compõem o conjunto escola, na medida em que vai ocorrendo define ordenações.
Esta organização dos corpos que compõem o espaço escolar sempre se dá em meio a
conflitos. O caminho para a resolução destes conflitos está na organização disciplinar da
escola.
É preciso entender que a disciplina faz parte do trabalho pedagógico do professor.
Ao preparar uma aula, definindo tempos, metodologia de trabalho, o professor já está tratando
de questões disciplinares. Por isso a disciplina não pode ser entendida apenas enquanto
punição. Por outro lado, um aluno disciplinado não é sinônimo de sucesso escolar. Por isso é
preciso que façamos sempre a relação das questões disciplinares com a metodologia de
trabalho e de organização das práticas escolares. Portanto a disciplina precisa ser entendida
como uma das engrenagens da metodologia do trabalho pedagógico.
A afetividade também faz parte das ações pedagógicas, a resolução número quatro
de treze de julho de dois mil e dez, (n° 4 de13/0 7/2010), afirma em seu artigo décimo nono
que o ensino deve considerar as dimensões do educar e cuidar como alicerce para o exercício
da cidadania. A disciplina também serve para a organização das relações de afetividade na
escola. A prática pedagógica baseada em princípios afetivos permite a existência das
diferenças e sensibiliza o professor no ato de ensinar e avaliar, mas se tiver seus limites
extrapolados pode levar o educador a espaços privados do educando que não lhe dizem
respeito. O correto aqui é investir na afetividade profissional e não pessoal. Quando tratamos
da disciplina também estamos contextualizando-a dentro da dimensão da afetividade.
A democracia é fundamental na relação pedagógica, pois permite a emergência do
aluno enquanto sujeito, da mesma forma que possibilita a concretização efetiva das ações
desenvolvidas pela comunidade escolar. A democracia também precisa ser gerenciada dentro
de questões disciplinares, no convívio democrático o respeito às regras convencionalmente
adotadas possibilita a continuação da ação democrática. A ação democrática organizada
permite a coexistência das múltiplas ideias.
Enquanto legislação, o que nos permite tratar das questões disciplinares, é a
autonomia assegurada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional número 9.394 de
20 de dezembro de 1996. No capítulo IV, artigo 12, inciso I que estabelece como incumbência
da escola elaborar e executar sua proposta pedagógica. Nas Orientações Para a Educação
Básica e Profissional da Rede Pública Estadual de Santa Catarina de 1995 na página 22 lê-se
“o Projeto Político Pedagógico constitui-se num processo democrático de tomada de decisões
com objetivo de organizar o trabalho pedagógico, o qual, deve ser construído com o
envolvimento de todos, pela discussão, análise e posicionamento, e se organizar à nível
pedagógico e político. Político, porque almejamos a formação de um determinado tipo de
homem, escola e sociedade, sendo necessária a interferência nesta direção, comprometendo-
nos com a concretização desta intencionalidade. Pedagógica porque efetivamos estas
concepções através da ação educativa, que deve nos remeter a uma reflexão sobre a relação do
homem no mundo e com o mundo e a explicação destes determinantes. ” É preciso deixar
claro que as medidas disciplinares, mesmo estando sobre o respaldo da autonomia da escola,
que é assegurada pela LDB, não aferem, nem contradizem o que fica estabelecido pelas leis
vigentes, em especial o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Constituição de 1988 com
suas alterações.
É preciso frisar que este documento, no que diz respeito aos direitos e deveres dos
educandos, foi amplamente discutido com as escolas da 34ª Regional de Educação de Timbó
no final do ano de 2012 e em 2013 foi enviado, após avaliação jurídica, para todas as escolas
estaduais desta Gerencia. As adaptações realizadas no documento pelo corpo pedagógico da
escola tiveram por objetivo deliberar sobre questões locais, referentes a realidade específica
desta Unidade de Ensino. Quanto aos direitos e deveres dos educadores e funcionários
esclarece-se que foi discutido e acordado com o grande grupo e se enquadra dentro das
normas estatutários do segmento da educação.
Por fim destaca-se que este código de conduta não é inalterável, está sempre sujeito a
mudanças de acordo com as necessidades jurídicas ou quando solicitadas e aprovadas pela
assembleia de pais e conselho de professores e funcionários.
CAPÍTULO I – DOS DIREITOS DOS ALUNOS
Art. 1º. Aos alunos, regularmente matriculados, se garante o direito:
I - Ao livre acesso às informações necessárias à sua educação, ao seu desenvolvimento como
pessoa, ao seu preparo para o exercício da cidadania e à sua qualificação para o mundo do
trabalho;
II - Às condições necessárias ao desenvolvimento de suas potencialidades individuais na
perspectiva física, intelectual, social e espiritual;
III - O respeito pelos direitos da pessoa humana e pelas suas liberdades fundamentais;
IV - Às condições de aprendizagem mediante ampla assistência por parte do professor e
acesso aos recursos materiais e didáticos da Unidade Escolar;
V - Ao encaminhamento de petições ou representações, por si ou por seu pai ou responsável
quando menor, sobre assuntos pertinentes à sua vida escolar;
VI - À reunião com colegas para organização de agremiação e ou campanhas de cunho
educativo, nas condições estabelecidas ou aprovadas pela Diretoria.
VII - Ter conhecimento dos critérios de avaliação.
VIII - Realizar a recuperação paralela.
IX - Tomar conhecimento dos resultados do seu aproveitamento escolar e de sua frequência.
X - Questionar o processo avaliativo.
XI - Ser informado de todas as modificações de cunho disciplinar e pedagógico.
XII - Fazer avaliação quando faltar, apresentando justificativa de acordo com as normas do
estabelecimento.
XIII - Participar de todas as atividades sociais, cívicas e recreativas, desde que venha
favorecer a melhor formação Educacional e Cidadã.
XIV - Fazer-se representar, através de Regente de classe, do Grêmio Estudantil ou
individualmente, junto à Direção e Coordenação.
XV - Participar da Avaliação Global da Escola e da Avaliação do Processo Ensino
Aprendizagem.
XVI - Participar do Conselho de Classe ou ser representado pelos colegas de turma.
XVII - Ser dispensado das aulas, por problemas de saúde, mediante apresentação de Atestado
Médico.
OBSERVAÇÕES
Todos os materiais e uniformes deverão ser identificados.
Entradas tardias só serão permitidas mediante justificativa dos pais ou responsáveis ou
através de atestado médico. O mesmo deve acontecer com as chegadas antecipadas. O
portão de entrada abre as 6h45min, (seis horas e quarenta e cinco minutos), no
período da manhã e as 12:45, (doze e quarenta e cinco minutos), no período da tarde.
O aluno que precisar chegar antes destes horários na escola deve ter justificativa dos
pais junto a direção.
Os portões de acesso à escola serão fechados após o início das aulas sendo que o
acesso à mesma após este período deverá ser feito pela entrada principal junto à
secretaria e mediante autorização dos responsáveis.
A escola não é responsável por nenhum educando fora do espaço escolar, a não ser em
Viagens de Estudo, acompanhados de educadores e devidamente autorizados pelos
pais ou responsáveis.
A solicitação para realização de avaliações perdidas por falta, ocorrerá mediante
atestado médico ou pedido por escrito pelos pais ou responsáveis, somente com
justificativa referente a tratamento de saúde.
A escola não se responsabiliza por furto ou perda de objetos de valor (joias, dinheiro,
celular...), pois os mesmos não são permitidos na escola.
CAPÍTULO II – DOS DEVERES DOS ALUNOS
Art. 2º. É dever do aluno:
I - Contribuir, em sua esfera de atuação, para o prestígio da Unidade Escolar;
II - Comparecer pontualmente e de forma participativa às atividades que lhe forem afetas,
inclusive ocupando na sala o lugar que lhe for designado;
III - Obedecer às normas estabelecidas pelo Código de Ética Escolar e demais regulamentos e
ou determinações superiores;
IV - Ter adequado comportamento social, tratando os funcionários, os colegas, visitas e
autoridades com civilidade e respeito;
V - Cooperar para a boa conservação dos móveis, equipamentos e materiais escolares do
estabelecimento, concorrendo também para a manutenção de boas condições de asseio do
edifício e suas dependências;
VI - Observar rigorosa probidade na execução de quaisquer provas ou trabalhos escolares;
VII - Submeter à aprovação dos professores ou seus superiores a realização de atividades de
iniciativa pessoal ou de grupos, no âmbito da Unidade Escolar;
VIII - Comportar-se de modo a fortalecer o espírito patriótico e a responsabilidade
democrática, inclusive comparecendo às comemorações cívicas, culturais e demais
solenidades promovidas pela Unidade Escolar;
IX - Apresentar-se uniformizado, com asseio pessoal e sempre decentemente trajado;
X - Possuir o material exigido trazendo as atividades escolares, em perfeita ordem;
XI - Indenizar o prejuízo, por si ou por seu responsável, se menor, quando produzir dano
material ao estabelecimento ou a objetos de propriedade dos colegas e funcionários;
XII - Informar aos pais ou responsáveis todas as comunicações realizadas pela escola,
apresentando-as assinadas pelo menos a um dos docentes da unidade escolar ou a direção e
coordenação pedagógica nos prazos estabelecidos;
XIII - Realizar as tarefas encaminhadas para casa dentro do tempo hábil solicitado.
XIV - Em caso de falta: apresentar atestado médico ou justificativa plausível, dos pais ou
responsáveis, sempre por escrito. Os atestados deverão ser apresentados aos docentes e
posteriormente na secretaria, para que fiquem arquivados.
CAPÍTULO III – DAS CONDUTAS VEDADAS
Art. 3º. É vedado ao aluno:
I - Entrar em classe ou sair dela sem permissão do professor, e da Unidade Escolar, sem a
permissão da Orientação da equipe gestora;
II - Ocupar-se durante as aulas com qualquer outro trabalho estranho a elas, bem como o uso
de telefone celular (Lei nº 14.363), aparelhos sonoros ou semelhantes;
III - Consumir em sala de aula balas, pirulitos e gomas de mascar, refrigerantes e sucos
artificiais, salgadinhos industrializados, salgados fritos e pipocas industrializadas, de acordo
com a Lei Lei estadual 12.061, de 18 de dezembro de 2001, que proíbe a comercialização
dentro do recinto escolar;
IV - Promover, sem autorização da Direção, campanhas, rifas, coletas, subscrições, dentro ou
fora da Unidade Escolar;
V - Formar grupos ou promover algazarras, vaias ou distúrbios nas salas de aula ou outras
dependências e nas imediações do estabelecimento, bem como perturbar, por qualquer outro
modo, o sossego das aulas e a ordem natural;
VI - Participar de movimentos de indisciplina coletiva, impedir a entrada de colegas na sala
de aula ou incitá-los a ausências coletivas;
VII - Portar armas ou material que represente perigo para a saúde, segurança e integridade
física e moral sua ou de outrem;
VIII - Portar livros e revistas consideradas imorais e subversivas e disseminar idéias imorais e
subversivas;
IX - Fumar, usar bebidas alcoólicas, produtos narcóticos ou praticar qualquer ação viciosa nas
dependências e imediações da Unidade Escolar;
X - Tomar parte em manifestações ofensivas a pessoas ou a instituição, praticar atos ofensivos
à moral e aos bons costumes nas dependências e imediações da Unidade Escolar ou através
das redes sociais;
XI - Distribuir boletins no recinto da Unidade Escolar, publicar jornais e sites em que esteja
envolvido o nome da Unidade, de professores ou de funcionários, sem autorização expressa
da Direção;
XII - Distrair colegas em aulas com objetos, ditos ou por qualquer forma;
XIII - Utilizar-se de livros, cadernos ou outros materiais pertencentes a colegas, sem o devido
consentimento;
XIV - Escrever nas paredes, nos pisos ou em qualquer parte dos edifícios, do material e dos
móveis, palavras, desenhos ou sinais;
XV - Mudar os móveis das salas de aula ou de outras dependências, sem autorização;
XVI - Manter quaisquer contatos físicos envolvendo agressões e intimidades.
XVII - Praticar bullying.
XVIII - Realizar troca ou venda de qualquer produto ou material enquanto estiver dentro do
espaço escolar.
XIX - É proibido o uso de maquiagem excessiva (cores fortes, pinturas exageradas).
Art. 4º. É considerada falta grave do aluno:
I - O desrespeito às autoridades escolares;
II - A produção de danos à propriedade alheia;
III - A inscrição de desenhos ou palavras que ofendam a moral e os bons costumes;
IV - O incitamento de atos de rebeldia ou a participação neles;
V - Qualquer ato de violência a pessoas;
VI - A prática de qualquer ação viciosa.
QUANTO ÀS FALTAS FICA DEFINIDO QUE:
1. Quando houver mais de cinco faltas consecutivas ou sete faltas alternadas sem
justificativa o educando será encaminhado ao Conselho Tutelar através do programa APOIA.
OBSERVAÇÕES GERAIS
Neste estabelecimento de ensino, fica acordado por parte dos professores e da
direção, que toda vez que algum educando estiver recebendo algum acompanhamento
especial por parte do conselho tutelar, juízes, psicólogos etc., é exigido que estes profissionais
comuniquem suas deliberações através de documento escrito e de forma prévia ao corpo
docente da escola.
CAPÍTULO IV – DA APLICAÇÃO DAS PENALIDADES
Art. 5º. O aluno, pelo não cumprimento dos seus deveres, e pelas faltas cometidas,
respeitando o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), é passível das seguintes penalidades:
I - A serem realizadas pelo professor em sala de aula: a) Intervenção durante as aulas
solicitando ao aluno que mude sua atitude (inadequada no momento). b) Conversa individual
com o aluno. c) Conversa com o aluno e registro desta conversa na pasta de registro e no
diário, no campo observações (anos iniciais) (advertência oral) d) Advertência escrita
encaminhada à família. e) Encaminhamento à direção.
II - Admoestação verbal e repreensão por qualquer professor ou funcionário que tomar
conhecimento da falta;
III - Perda do direito de participar das atividades extraclasse, incluindo treinamentos e
atividades de campo etc. (atividades que não comprometem o desenvolvimento das atividades
curriculares).
IV - Perda do direito ao lazer durante o recreio, o educando pega seu lanche e merenda e volta
para sala ou fica sentado em um dos bancos supervisionado por alguém da direção,
coordenação ou professores. Fará uso normalmente do horário para ir ao banheiro e tomar
água.
V - Desenvolvimento de atividades especificas acompanhadas por um docente e um
responsável num período a ser combinado entre os docentes e os pais / responsáveis no contra
turno do horário regular de aula do aluno envolvido.
VI - Suspensão temporária: o educando cumpre a mesma comparecendo a escola, onde lhe é
designado um trabalho a ser realizado fora de sala, mas no espaço da unidade escolar, sob a
orientação da direção, coordenação ou de um professor. Neste caso também é obrigatória a
presença dos pais ou responsáveis na escola.
VII - Encaminhamento para o Conselho Deliberativo Escolar. Com medidas possíveis a
serem estudadas levando-se em consideração as particularidades do caso.
VIII - Repreensão particular oral ou escrita, pela direção e comunicação aos pais ou
solicitação de entrevista com os pais;
XIX - Obrigação de reparar danos causados, quando for o caso;
X - A aplicação de penalidades é graduada (1ª verbal, 2ª escrita e 3ª consensual) segundo a
gravidade da falta cometida, ficando assegurado ao aluno o direito à defesa por si ou por seu
responsável;
XI - Nos casos em que o aluno recorrer a meios fraudulentos na realização de provas ou avaliações,
compete ao professor promover a diminuição da nota entre zero a dez do ato escolar respectivo,
podendo haver estipulação diversa desde que devidamente aprovada em assembleia;
XII - Encaminhamento ao Conselho Tutelar.
OBSERVAÇÕES
a) Para qualquer problema disciplinar envolvendo o aluno, o professor registra o ocorrido
na ficha individual do aluno onde deve constar o motivo do problema, a descrição da situação
e encaminhamento dado.
B) É vedado tirar aluno de sala de aula sem encaminhamento à direção ou coordenação
(desde que se respeite os procedimentos descritos no CAPÍTULO IV – Art. 5º Item I).
CAPITULO V - COMPETE AOS EDUCADORES
Art. 5º. É dever do educador:
I - Participar da elaboração, execução e avaliação do Projeto Político Pedagógico da Unidade
Escolar.
II - Elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica do estabelecimento
de ensino. Realizando sua entrega até o segundo mês de trabalho.
III - Zelar pela aprendizagem dos alunos.
IV - Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos
períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.
V - Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
VI - Participar do Processo de análise e seleção de livros e materiais didáticos em
concordância com as diretrizes e critérios estipulados pela Secretaria de Estado da Educação e
Desporto, MEC e demais autarquias.
VII - Promover uma avaliação paralela e contínua, acompanhando e enriquecendo o
desenvolvimento do trabalho do educando, elevando-o a uma compreensão cada vez maior
sobre o mundo e sobre si mesmo.
VIII - Realizar as avaliações de acordo com as diretrizes fixadas.
XIX - Ser responsável pela distribuição dos livros didáticos ao iniciar o ano letivo, e ao
finalizar pelo recolhimento e devolução dos mesmos ao responsável pela Biblioteca.
XI - Participar de Processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da Unidade Escolar
com vistas ao melhor rendimento desta.
XII- Participar do Conselho de Classe.
XIII - Participar da elaboração do Calendário Escolar.
XIV - Assiduidade e pontualidade, cumprindo seu horário de trabalho na Unidade Escolar.
XV - Cumprir suas horas atividades na Unidade Escolar.
XVI - Organizar e zelar pelo material didático pedagógico.
XVII - Agir com ética profissional em todas as circunstâncias.
XVIII - Planejar e organizar as aulas de forma a envolver o educando, despertando o
interesse, a curiosidade, levando-o a participar, a promover experiências, pesquisar e debater.
XIX - Desenvolver e fomentar a leitura.
XX - Atuar junto aos educandos na conservação e manutenção da Unidade Escolar.
XXI - Zelar pela cordialidade e pela manutenção da afetividade na Unidade Escolar.
XXII - Desenvolver todas as possibilidades de entendimento com o educando.
XXIII - Verificar a entrada tardia de educandos autorizada pela secretaria.
XXIV - Cobrar todos os informativos e provas assinadas.
CAPITULO VI - NÃO COMPETE AOS EDUCADORES E DEMAIS
FUNCIONÁRIOS
Art. 7º. É vedado aos educadores:
I - Interferir em setores que não são da sua competência exceto quando for solicitado.
II - Fazer uso dos materiais da escola em seu próprio benefício.
III - Fazer campanha política dentro do estabelecimento de ensino como: panfletagem,
adesivos, camisetas, etc.
CAPITULO VI - FICAM DEFINIDOS COMO AÇÕES DE RESPONSABILIDADE
DISCIPLINAR DESTA UNIDADE DE ENSINO PARA OS PROFESSORES E
DEMAIS FUNCIONÁRIOS
Art. 8º. Ficam definidas como ações disciplinares aos professores e funcionários:
I - Conversa com a direção, em nível de orientação e buscando a resolução do conflito ou
problema, que será registrada em forma de ata.
II - Advertência verbal.
III - Registro escrito e formalização de ocorrência.
IV - Encaminhamento para o Conselho Deliberativo Escolar.
V- Encaminhamento junto a Gerencia Regional de Ensino.
VI - Abertura de processo disciplinar.
OBSERVAÇÃO
Todos estes itens estão em conformidade o Estatuto do Servidor e a Lei N° 6844, de
29 de julho de 1986 (Estatuto do Magistério Público do Estado de Santa Catarina).
O professor que se torna efetivo é avaliado por três anos no período de estágio
probatório de acordo com legislação vigente.
O professor também é avaliado pelos alunos e faz periodicamente um processo de auto
avaliação em parceria com a coordenação e direção da escola.
Timbó, 02 de fevereiro de 2017 (Atualizado de acordo com o OFÍCIO CIRCULAR/SED
175/16 onde não está previsto no calendário para o ano letivo de 2017, a realização dos
Exames Finais).
Documento original datado em Timbó, 21 de fevereiro de 2014.
5. DIMENSÃO FINANCEIRA
Esta Unidade Escolar é de esfera pública, do Estado de Santa Catariana e como tal
recebe subsídios do Governo Estadual e Federal:
CARTÃO DE PAGAMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA - O
CEPESC é um instrumento de pronto pagamento, em regime de adiantamento,
utilizado pelas Unidades Escolares da Rede Estadual de Ensino para efetuarem
pequenas despesas EMERGÊNCIAS e de CONSUMO IMEDIATO. Essas despesas
são expressamente definidas pela SED (Secretaria de Estado da Educação) de acordo
com as diretrizes da Secretaria de Estado da Fazenda. Esse programa foi implantado
em 2014. São 02 (duas) parcelas anuais de acordo com o número de alunos. Fonte dos
recursos: SED.
PDDE – PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA - Criado em 1995, o
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) tem por finalidade prestar assistência
financeira, em caráter suplementar, às escolas públicas da educação básica das redes
estaduais, municipais e do Distrito Federal e às escolas privadas de educação especial
mantidas por entidades sem fins lucrativos, registradas no Conselho Nacional de
Assistência Social (CNAS) como beneficentes de assistência social, ou outras
similares de atendimento direto e gratuito ao público. O programa engloba várias
ações e objetiva a melhora da infraestrutura física e pedagógica das escolas e o reforço
da autogestão escolar nos planos financeiro, administrativo e didático, contribuindo
para elevar os índices de desempenho da educação básica. Os recursos são transferidos
independentemente da celebração de convênio ou instrumento congênere, de acordo
com o número de alunos extraído do Censo Escolar do ano anterior ao do repasse.
Fonte de recursos: GOVERNO FEDERAL
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E PROFESSORES: Esta entidade realiza ao longo do ano
letivo diversos eventos que contribuem na arrecadação de verbas para investimentos
na escola. A Prestação de Contas é divulgada no MURAL INSTITUCIONAL da
escola.
6. DIMENSÃO FÍSICA
A escola tem 5 salas de aula, 1 biblioteca, sala dos professores, secretaria, direção,
coordenação pedagógica, almoxarifado e sala de educação física. Banheiros de uso exclusivo
para alunos e professores. Um refeitório coberto, mas aberto, uma cozinha, que necessita de
reforma. Tem quadra coberta, que está com o telhado avariado, e outra quadra sem cobertura.
A UE foi recentemente reformada e atende às necessidades de acessibilidade, porém necessita
d construção de duas salas de aula, de um vestiário e banheiro anexo à quadra coberta, da
ampliação da sala de Educação Física, do almoxarifado e reforma do bicicletário. As quadras
precisam de pintura, além de acesso à escola com cobertura, toldos para isolar refeitório e de
projetores para as salas.
7. METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS
De acordo com a nova proposta de gestão escolar, o diretor elabora um plano de
gestão contendo metas, ações e responsáveis. Este plano deve atender as necessidades da
escola e ser aprovado pela comunidade escolar. O plano a seguir foi aprovado em eleições no
ano de 2017 pela comunidade escolar.
ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 34ª GERENCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL “CLARA DONNER” RUA DONA CLARA, 138 CEP: 89120-000 – TIMBÓ – SC FONE: 47 – 33945845
Plano de Gestão 2018-2019
Escola de Ensino Fundamental Clara Donner
ESCOLA E FAMÍLIA: PARCEIRAS PELA EDUCAÇÃO INTEGRAL
Proponente: Ana Caroline Cristofolini
Timbó 2017
1.IDENTIFICAÇÃO DO(A) DIRETOR(A):
1.1. NOME: Ana Caroline Cristofolini
1.2. FORMAÇÃO (graduação e pós- graduação); Graduada em Pedagogia pelo Centro
Universitário Leonardo da Vinci/ Pós-Graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional
pela Associação Catarinense de Ensino/ Pós-Graduada em Educação, Pobreza e Desigualdade
Social pela Universidade Federal de Santa Catarina
1.3. ENDEREÇO RESIDENCIAL: Rod. SC 110, 7671, Rodeio 12, Rodeio, Santa Catarina.
1.4. TELEFONE: (47) 3384-3427 / (47) 99206-8116.
1.5. EMAIL: [email protected]
2. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
2.1. NOME: Escola de Ensino Fundamental Clara Donner
2.2. MUNICÍPIO: Timbó
2.3. ENDEREÇO: Rua Dona Clara n° 138, Bairro Dona Clara, Timbó, Santa Catarina.
2.4. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS: Ensino Fundamental /
Primeiro Ano ao Nono Ano.
2.5. QUANTIDADE DE TURMAS POR ETAPAS E MODALIDADES DE EDUCAÇÃO E
TURNO: 1º ano – Ensino Regular - Vespertino / 2º ano - Ensino Regular – Vespertino / 3º
ano – Ensino Regular – Vespertino / 4º ano – Ensino Regular – Matutino / 5º ano – Ensino
Regular – Matutino / 6º ano – Ensino Regular – Matutino /
7º ano – Ensino Regular – Matutino / 8º ano – Ensino Regular – Vespertino / 9º ano – Ensino
Regular – Vespertino – Cada Etapa tem apenas uma turma.
2.6. QUANTIDADE DE PROFESSORES EM EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA (EFETIVOS E
TEMPORÁRIOS): 18
2.7. QUANTIDADE DE PROFESSORES EM OUTRAS ATIVIDADES NA ESCOLA: 1
2.8. QUANTIDADE DE SERVIDORES: 5
3. REFERENCIAL TEÓRICO
Uma das principais funções da escola é oportunizar uma educação de qualidade e
com isso oferecer as mais variadas oportunidades de interação com o conhecimento. Pensar o
conhecimento apenas como a aquisição de conceitos sistematizados ao longo da trajetória
humana precisa ser superado no trabalho educativo. O conhecimento, em todo o percurso
formativo do aluno na escola, precisa permitir aos envolvidos conhecer e interagir com as
pessoas e com o mundo de uma forma consciente, determinada, reflexiva, crítica, criativa,
harmoniosa, respeitosa...
Indo ao encontro do desenvolvimento integral do sujeito, analisando seu percurso
formativo, a Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina, traz a seguinte contribuição
(pág.31, 2014) : “Desse modo, é fundamental que as práticas pedagógicas a serem levadas a
efeito nas escolas considerem a importância do desenvolvimento de todas as potencialidades
humanas, sejam elas físicas/motoras, emocionais/afetivas, artísticas, linguísticas, expressivo-
sociais, cognitivas, dentre outras, contribuindo assim para o desenvolvimento do ser humano
de forma omnilateral.” Sendo assim, pensando o planejamento da escola é fundamental
considerar o estudante sob as diversas perspectivas, dentre elas, levar em consideração sua
historicidade e o contexto em que vive.
Atualmente, não é mais possível utilizar o discurso de que a família não participa do
processo ou que esta dificulta o trabalho da escola. É fundamental criar um vínculo entre
escola e família em que estas são parceiras no desenvolvimento integral do sujeito, tornando o
ambiente escolar um espaço privilegiado de aprendizagem.
4. OBJETIVO GERAL
Ofertar um ensino de qualidade, consolidando a identidade da escola como um
espaço privilegiado de aprendizagem, estimulando a participação da família como parte
integrante do processo de ensino e aprendizagem.
5. DIAGNÓSTICO DA ESCOLA
Localizada em um dos bairros mais antigos da cidade de Timbó, a Escola de Ensino
Fundamental Clara Donner, atende hoje 187 alunos, divididos em aproximadamente 146
famílias. Destes, 87 alunos são dos anos iniciais do ensino fundamental e 100 dos anos finais.
Próximo à escola há o Posto de Saúde do bairro Dona Clara, bem como o Centro de Educação
Infantil Prof. Maria Luiza Bell e a Unidade Pré-Escolar Hortência. Além disso, conta ainda
com o Museu da Música, que constantemente promove eventos culturais.
A escola atende prioritariamente os alunos do próprio bairro, mas por estar próxima à divisa
do município de Rodeio, atende grande número de alunos dos bairros de Rodeio Doze e Dos
Lagos (cerca de 42% das matrículas).
- 85% dos alunos vivem em famílias compostas por pai e mãe. Destes, quase a metade não
possui o Ensino Fundamental completo, 25% concluíram o Ensino Médio e aproximadamente
3% tem formação Superior. Os Pais exercem atividades profissionais variadas, sendo as mais
citadas: pedreiro, costureira, auxiliar de produção, operador de máquinas, domésticas, pintor,
cozinheiro, revisora. A renda mensal média das famílias é de 2 salários mínimos, sendo que
84% das famílias residem em casa própria. Em torno de 92% dos alunos se declaram brancos
e 2,7% dos alunos matriculados são cadastrados no Programa Bolsa Família. A socialização
da comunidade ocorre nos bares, clube de tiro, nos salões e na associação dos moradores.
Esta comunidade é afetada pelas cheias do rio Benedito. O transporte público ainda é
oferecido com poucos horários. Para os alunos ou moradores da comunidade em idade
escolar, a Unidade de Ensino em parceria com Fundação Cultural e Fundação de Esportes do
município oferece atividades esportivas como: basquete, xadrez, handebol, mini-handebol e
dança.
A escola desenvolve os projetos: Cultivando Educação: Horta escolar, Grupo de Leitores e
Contadores de Histórias, Leitura, Redução do Lixo, Bosque Escola – Escola Sustentável
Atividades Esportivas, Cooperjovem – Escola e Família – Parceiras pela Educação Integral e
Fanfarra, com o objetivo de fortalecer o processo de ensino e aprendizagem. As reuniões
pedagógicas são realizadas bimestralmente, tendo como objetivo principal discutir a relação
de ensino e aprendizagem. Desde que não prejudique o direito do aluno à aula, os professores
têm possibilidade de participar de cursos, seminários ou outras formações fora da escola. Em
2016, 184 alunos concluíram o ano letivo nesta Unidade de Ensino. Houve uma desistência,
sendo o caso devidamente acompanhado pelo Programa APOIA, através do Ministério
Público. Constatam-se alunos com alto índice de faltas. Tivemos neste período três retenções.
- O processo de ensino e aprendizagem realizado na escola entende a criança como um
sujeito, que aprende o tempo todo, mesmo fora dos muros da escola, entende que estes
saberes adquiridos pela experiência de vida da criança precisam ser considerados na relação
de ensinar e aprender. O professor também precisa ser entendido como aquele que aprende
com sua experiência e não somente com a educação formal que teve e tem. Neste contexto, a
“Orientação Curricular com foco no que ensinar: Conceitos conteúdos para a Educação
Básica” e a Proposta Curricular de Santa Catarina são suportes para a organização da
sequência de conceitos e conteúdos, com o objetivo de melhorar a compreensão dos alunos e
tentar efetivar a aprendizagem. Estes documentos também permitiram a discussão do trabalho
com os gêneros textuais, aspecto que ainda precisamos explorar de forma mais concisa e
contextualizada no cotidiano da sala de aula.
Sabe-se que o ato de avaliar remete ao desejo de conhecer e, através dos instrumentos
avaliativos se coletam informações sobre os processos de ensino e aprendizagem. Neste
aspecto, fica implícito que, devemos avaliar para conhecer e para transformar.
No que diz respeito ao desempenho dos alunos em avaliações nacionais, a escola apresenta no
IDEB, a nota obtida em 2015, tendo sido 5.9, nos anos inicias e 5.6 nos anos finais, superando
as metas estabelecidas. De acordo com o site Qedu, 50% dos alunos aprenderam
o adequado na competência de leitura e interpretação de textos até o 9° ano e 68%, analisando
a mesma informação, até o 5º ano. Em relação a matemática, observa-se um aspecto
necessário e urgente a ser melhorado: 17% é a proporção de alunos que aprenderam o
adequado na competência de resolução de problemas até o 9° ano e 48% até o 5º ano.
Comparando a média do município que é de 46%, precisamos melhorar nesse aspecto, com
um trabalho específico.
- Atualmente a escola conta com 05 professores efetivos, tendo todos eles formação superior
na sua área de atuação e 01 ocupando o cargo de diretor e 01 afastado, cursando Mestrado.
São 15 professores contratados em caráter temporário, sendo 13 formados na área de atuação
com especialização e dois estão concluindo o curso superior. A escola conta ainda com uma
assistente de educação (magistério) e uma assistente técnico-pedagógica (ensino superior). A
Unidade Escolar oferece boas condições de trabalho, com disponibilidade de vários recursos
pedagógicos e ambientes próprios para desenvolvimento das atividades, no entanto falta uma
sala de aula que no momento é improvisada na biblioteca. Quanto ao atendimento aos pais e
alunos, a escola o realiza em horário normal de funcionamento e em horários alternativos,
quando agendados com antecedência. Em relação aos professores, o atendimento é feito
quando uma das partes sente necessidade. Outra preocupação da escola é com os documentos
de alunos e funcionários, pois a escola é afetada pelas enchentes e, por isso, conta com um
lugar adequado na secretaria, com arquivos de forma a agilizar o trabalho. Os documentos são
disponibilizados sempre que houver requisição ou necessidade.
Para avaliar seu trabalho, a escola realiza anualmente a avaliação institucional, tendo
participação alunos, pais, professores e entidades democráticas. A escola apresenta entidades
ativas e participativas, como Grêmio Estudantil, APP e Conselho Deliberativo.
- A escola recebe anualmente recursos do PDDE vindos do Governo Federal e a cada
semestre, recursos do Cartão de Pagamento de Santa Catarina (CPESC) para despesas de
caráter emergencial com valores oriundos do Governo Estadual, cujos valores somam
aproximadamente a nove mil reais. Para complementar os investimentos, a APP realiza
eventos na comunidade e conta com a contribuição espontânea das famílias, arrecadando em
média vinte mil reais por ano. Os investimentos são realizados depois de discutidos nas
entidades deliberativas. São priorizados gastos com manutenção, melhora do espaço escolar e
ampliação dos recursos pedagógicos, que garantam segurança e levem a melhor qualidade no
ensino.
- A escola tem 4 salas de aula, 1 sala informatizada, 1 biblioteca, sala dos professores,
secretaria, direção, coordenação pedagógica, almoxarifado e sala de educação física.
Banheiros de uso exclusivo para alunos e professores. Um refeitório coberto, cercado por
cortinas de toldo, uma cozinha, que está sendo reformada pela APP. Tem quadra coberta e
outra sem cobertura. A UE foi reformada em 2013 e atende às necessidades de acessibilidade,
porém necessita de construção de uma sala de aula, da ampliação da sala de Educação Física,
do almoxarifado, espaço para depósito, lavação e reforma do bicicletário.
6. METAS
1) PEDAGÓGICAS
a) Fortalecer o trabalho com os projetos da escola: “Escola e Família: Parceiras pela Educação
Integral”; “Cultivando Educação”, Projeto de Leitura, Escola Sustentável e a Feira Integrada;
b) Qualificar o diálogo entre a escola e a família através de avaliações pedagógicas bimestrais
e comunicação constante com a comunidade atendida;
c) Oferecer no mínimo 3 oportunidades de atividades no contra turno para alunos nos dois
anos de vigência do plano.
d) Diminuir índices no número de faltas dos alunos chegando a um índice de frequência de
95% no ano de 2018.
e) Aprimorar os instrumentos de avaliação da aprendizagem realizados pela escola e seus
registros constantemente até 2019.
2) ADMINISTRATIVA
a) Consolidar o trabalho e a participação das entidades democráticas atuantes na escola,
contribuindo para o seu fortalecimento, através de constante formação,
b) Ampliar número de alunos e pais que fazem uso do site da escola como forma de
acompanhar e participar das ações desenvolvidas na escola passando dos atuais 20% para
50% até o final de 2018.
c) Ampliar acervo da biblioteca dos alunos e professores passando de 1200 livros para 1500
livros até 2019.
d) Aumentar índices de participação da comunidade escolar no conselho de classe
participativo passando dos atuais 40% para 60%.
e) Aprimorar o plano de ação contra cheias realizando as adequações de infra- estrutura no
prédio escolar e de pessoal até 2019.
f) Buscar parcerias com outras entidades, trazendo oportunidades de atividades diversificadas
para a comunidade escolar.
3) FINANCEIRA
a) Garantir a qualificação e a manutenção de um grupo de no mínimo sete pessoas formado
por pais, alunos e professores, membros das entidades democráticas, para ajudar no controle
dos gastos da escola, promovendo uma administração transparente até o final da vigência do
plano.
b) Divulgar através de bilhete, para cada família os valores arrecadados com a contribuição
espontânea mensalmente;
c) Publicar nos murais da escola, as informações das reformas e melhorias aprovadas com as
seguintes informações: Descrição da obra/melhoria, fornecedor, origem do recurso e o valor.
d) Publicar os gastos com os recursos oriundos do PDDE e Cartão CEPESC a cada prestação
de contas.
4) FÍSICA
a) Revitalizar o espaço da quadra externa da escola, criando um espaço lúdico para
brincadeiras e a prática esportiva.
b) Construir uma sala de aula, lavação e almoxarifado com a parceria de toda a comunidade
escolar
c) Construção de acesso coberto ligando a escola e o ginásio de esportes
d) Reformar o bicicletário, tornando-o também um espaço funcional para a realização de
eventos
e) Adquirir um container para substituir o atual depósito de ferramentas e sala de educação
física
f) Revitalizar o corredor entre a sala de educação física e refeitório, tornando-o um espaço de
brinquedoteca nos momentos de recreação.
101
Dimensão Meta
(Objetivos específicos) Ação (Metodologia) Início / Fim
Público
alvo Recurso Responsáveis
Pedagógica
Fortalecer o trabalho com os
projetos da escola: “Escola e
Família: Parceiras pela
Educação Integral”;
“Cultivando Educação”,
Projeto de Leitura, Escola
Sustentável e a Feira
Integrada;
Consolidar práticas
educativas com bons
resultados através da
manutenção a
aprimoramentos de
projetos escolares
2018-2019 Alunos e
Professores
Serão utilizados
apenas recursos
materiais e
humanos existentes
na escola.
Direção, Assistente
Técnico
pedagógica,
professores.
Pedagógica
Qualificar o diálogo entre a
escola e a família através de
avaliações pedagógicas
bimestrais e comunicação
constante com a comunidade
atendida
Promover o encontro
entre a escola e a família
através da interação,
realizando atividades
que estimulem a
participação da família
na escola
2018-2019 Alunos e
Família
Serão utilizados
apenas recursos
materiais e
humanos existentes
na escola.
Direção, Assistente
Técnico
pedagógica,
professores.
Pedagógica
Oferecer no mínimo 3
oportunidades de atividades
no contra turno para alunos
nos dois anos de vigência do
plano.
Proporcionar aos alunos
atividades esportivas e
culturais no contra turno
escolar.
2018-2019 Alunos
Oriundos de
parcerias com a
Fundação
Municipal de
Esportes e
Fundação Cultural
Direção, Assistente
Técnico
pedagógica,
professores.
Pedagógica
Diminuir índices no número
de faltas dos alunos
chegando a um índice de
frequência de 95% no ano
de 2018.
Realizar um trabalho de
conscientização e
acompanhamento junto
as famílias, alunos e
Conselho Tutelar
2018-2019 Alunos e
Família
Serão utilizados
apenas recursos
materiais e
humanos existentes
na escola.
Direção, Assistente
Técnico
pedagógica,
professores e
família.
Pedagógica Aprimorar os instrumentos Aumentar número de 2018-2019 Alunos e Serão utilizados Direção, Assistente
102
Dimensão Meta
(Objetivos específicos) Ação (Metodologia) Início / Fim
Público
alvo Recurso Responsáveis
de avaliação da
aprendizagem realizados
pela escola e seus registros
constantemente até 2019.
alunos com
aprendizagem efetiva
através da reformulação
constante do processo de
avaliação.
Professores apenas recursos
materiais e
humanos existentes
na escola.
Técnico
pedagógica,
professores.
Pedagógica
Realizar acompanhamento
constante do rendimento dos
alunos que apresentam
dificuldades específicas de
aprendizagem
Desenvolver um plano
de ação para alunos com
baixo rendimento escolar
e os não alfabetizados.
2018-2019 Alunos
Serão utilizados
apenas recursos
materiais e
humanos existentes
na escola.
Direção, Assistente
Técnico
pedagógica,
professores.
ADMINISTRATIVA
Administrativa
Consolidar o trabalho e a
participação das entidades
democráticas atuantes na
escola, contribuindo para o
seu fortalecimento, através
de constante formação
Promover reuniões de
formação para as
entidades democráticas
atuantes na escola
2018-2019
APP,
Conselho
Escolar e
Grêmio
Estudantil
Serão utilizados
apenas recursos
materiais e
humanos existentes
na escola.
Direção, Assistente
Técnico
pedagógica,
professores.
Administrativa
Ampliar número de alunos e
pais que fazem uso do site
da escola como forma de
acompanhar e participar das
ações desenvolvidas na
escola passando dos atuais
20% para 50% até o final de
2019.
Divulgar a utilização de
novas ferramentas de
comunicação e
acompanhamento dos
trabalhos realizados na
escola.
2018-2019 Alunos e
pais
Serão utilizados
apenas recursos
materiais e
humanos existentes
na escola.
Direção, Assistente
Técnico
pedagógica,
professores.
Administrativa
Ampliar acervo da
biblioteca dos alunos e
professores passando de
1200 livros para 1500 livros
até 2019.
Ampliar as
oportunidades de
aprendizagem através da
aquisição de livros.
2018-2019
Alunos,
professores
e
comunidad
e em geral.
Recursos da APP.
Direção, Assistente
Técnico
pedagógica,
professores e APP.
103
Dimensão Meta
(Objetivos específicos) Ação (Metodologia) Início / Fim
Público
alvo Recurso Responsáveis
Administrativa
Aumentar índices de
participação da comunidade
escolar no conselho de
classe participativo passando
dos atuais 40% para 60%.
Aumentar o índice de
participação dos pais na
vida escolar dos filhos
reorganizando o
conselho participativo.
2018-2019
Pais e
responsáve
is
Serão utilizados
apenas recursos
materiais e
humanos existentes
na escola.
Direção, Assistente
Técnico
pedagógica,
professores e
Conselho escolar.
Administrativa
Aprimorar o plano de ação
contra cheias realizando as
adequações de infra-
estrutura no prédio escolar e
de pessoal até 2019.
Atuar na resolução de
catástrofes naturais
através da qualificação e
adequação de estrutura
física e de pessoal
2018-2019
Alunos e
professores
.
APP e PDDE
Direção, Assistente
Técnico
pedagógica,
professores, APP e
Conselho escolar e
entidades parceiras
do município.
Administrativa
Buscar parcerias com outras
entidades, trazendo
oportunidades de atividades
diversificadas para a
comunidade escolar
Consolidar o espaço da
escola como um
ambiente privilegiado de
aprendizagem para toda
a comunidade escolar
2018-2019
Toda a
comunidad
e escolar
Serão utilizados
apenas recursos
materiais e
humanos existentes
na escola.
Direção, Assistente
Técnico
pedagógica,
professores, APP e
Conselho escolar e
entidades parceiras
do município.
FINANCEIRA
Financeira
Garantir a qualificação e a
manutenção de um grupo de
no mínimo sete pessoas
formado por pais, alunos e
professores, membros das
entidades democráticas, para
ajudar no controle dos
gastos da escola,
promovendo uma
administração transparente
Garantir a gestão
democrática e
transparente dos recursos
financeiros através da
criação de grupos de
acompanhamento e
divulgação dos
resultados.
2018-2019
Toda a
comunidad
e escolar
Serão utilizados
apenas recursos
materiais e
humanos existentes
na escola.
Direção, Assistente
Técnico
pedagógica,
professores, alunos,
Conselho escolar e
APP.
104
Dimensão Meta
(Objetivos específicos) Ação (Metodologia) Início / Fim
Público
alvo Recurso Responsáveis
até o final da vigência do
plano.
Financeira
Divulgar através de bilhete,
para cada família os valores
arrecadados com a
contribuição espontânea
mensalmente
Garantir a gestão
democrática e
transparente dos recursos
financeiros através da
transparência com a
prestação de contas
2018-2019
Toda a
comunidad
e escolar
Serão utilizados
apenas recursos
materiais e
humanos existentes
na escola.
Direção, Conselho
escolar e APP.
Financeira
Publicar nos murais e no site
da escola, as informações
das reformas e melhorias
aprovadas com as seguintes
informações: Descrição da
obra/melhoria, fornecedor,
origem do recurso e o valor
2018-2019
Toda a
comunidad
e escolar
Serão utilizados
apenas recursos
materiais e
humanos existentes
na escola.
Direção, Assistente
Técnico
pedagógica,
professores, alunos,
Conselho escolar e
APP.
Financeira
Publicar os gastos com os
recursos oriundos do PDDE
e Cartão CPESC a cada
prestação de contas
2018-2019
Toda a
comunidad
e escolar
Serão utilizados
apenas recursos
materiais e
humanos existentes
na escola.
Direção, Assistente
Técnico
pedagógica,
professores, alunos,
Conselho escolar e
APP.
FÍSICA
Física
Revitalizar o espaço da
quadra externa da escola,
criando um espaço lúdico
para brincadeiras e a prática
esportiva
Melhorar as estruturas
esportivas, revitalizando
o espaço, favorecendo a
prática de atividades
físicas e lúdicas
2018 Comunidad
e escolar.
Recursos oriundos
da APP, CEPESC e
PDDE.
Direção e APP.
Física
Construir uma sala de aula,
lavação e almoxarifado com
a parceria de toda a
comunidade escolar
Ampliar a estrutura de
atendimento pedagógico
da escola através da
construção e reforma de
2018-2019
Alunos e
professores
.
PDDE, APP e
Recursos oriundos
de Parcerias
Direção, APP e
Conselho escolar.
105
Dimensão Meta
(Objetivos específicos) Ação (Metodologia) Início / Fim
Público
alvo Recurso Responsáveis
ambientes.
Física
Reformar o bicicletário,
tornando-o também um
espaço funcional para a
realização de eventos
Transformar o
bicicletário em um
espaço a ser utilizado
também nos eventos
escolares, favorecendo o
acolhimento das famílias
na escola
2018-2019 Comunidad
e escolar. PDDE e APP. Direção, APP.
Física
Adquirir um container para
substituir o atual depósito de
ferramentas e sala de
educação física
Melhorar o local de
armazenamento das
ferramentas utilizadas no
cotidiano escolar,
trazendo maior
segurança e praticidade
2018-2019 Comunidad
e escolar. PDDE e APP. Direção, APP.
Física
Revitalizar o corredor entre
a sala de educação física e
refeitório, tornando-o um
espaço de brinquedoteca nos
momentos de recreação
Criar um espaço de
recreação para os
momentos em que todos
os alunos estão reunidos
2018-2019 Comunidad
e escolar. PDDE e APP. Direção, APP.
106
8. AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇAO
O plano de ação será avaliado bimestralmente nas reuniões pedagógicas e conselhos
de classe. Pela comunidade, anualmente, através da pesquisa de avaliação institucional. Pela
APP e CE em suas reuniões periódicas.
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A gestão democrática é uma forte aliada para a melhoria da qualidade da educação
ofertada pela escola. O sentimento de pertencimento é necessário para que todos sintam-se
parte da escola e só através da participação e representação coletiva teremos uma gestão
democrática que priorize o trabalho coletivo e atenda a real necessidade da comunidade na
qual a escola está inserida. Para isso, é fundamental que a escola crie mecanismos de coleta de
dados para a realização de um diagnóstico que retrate a realidade em que a comunidade está
inserida.
Dar voz a todos os sujeitos que participam do processo educativo é fundamental para
qualificar o processo de ensino e aprendizagem, sendo assim, a participação das entidades
democráticas é um caminho para construirmos uma escola onde todos os estudantes possam
aprender.
O plano de gestão se torna um instrumento fundamental de gestão democrática
dentro do contexto escolar na medida em que parte da realidade retratada no diagnóstico e
propõe ações de melhoria que atendem a necessidade real da comunidade.
10. REFERÊNCIAS
Metas e Resultados. INEP - Instituo Nacional De Estudos E Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira. 2015. Disponível em: ideb.inep.gov.br. Acesso em: 22/08/2017.
Como está a Educação no Brasil? Qedu. 2015. Disponível em: www.qedu.org.br. Acesso
em: 22/08/2017
Projeto Político Pedagógico da Escola de Ensino Fundamental Clara Donner – 2017
107
SANTA CATARINA. Governo do Estado. Secretaria de Estado da educação. Proposta
Curricular de Santa Catarina: formação integral na educação básica. Estado de Santa
Catarina, 2014.
SANTA CATARINA. Governo do Estado. Secretaria de Estado da Educação. Orientação
Curricular com Foco no que Ensinar: Conceitos e conteúdos para a Educação Básica
(DOCUMENTO PRELIMINAR) Estado de Santa Catarina, 2011.
VYGOTSKY, L. A formação social da mente. São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora,
1989.
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica/ Ministério da Educação.
Secretária de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. – Brasília: MEC,
SEB, DICEI, 2013.
HENTZ, Paulo (org.). Tempo de aprender: subsídios para as classes de aceleração de
aprendizagem nível 3 e para toda a escola. Florianópolis: DIEF, 1999, 72p.
108
8. ENTIDADES DEMOCRÁTICAS
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E PROFESSORES – A.P.P
A Associação de Pais e Professores é uma entidade jurídica de direito privado e um
órgão de representação de pais e professores da escola.
Considerando que APP não se limita à diretoria apenas, mas a todos os associados, é
no exercício da Gestão Democrática através de ações compartilhadas, que se criam canais
para ir além da simples representatividade, rumo a uma participação mais efetiva e direta nas
discussões dos caminhos para a entidade e para a melhoria da escola pública.
No caso de representação da APP em atos jurídicos, o presidente da associação é o
seu representante legal, por ser um órgão de personalidade jurídica de direito privado no
exercício de direitos e deveres.
O primeiro Estatuto foi publicado no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina Nº
10.988 de 23/05/78.
Gestão 2019/2020
Presidente:
Vice Presidente:
Primeira Secretária:
Segundo Secretario:
Primeiro Tesoureiro:
Segundo Tesoureiro:
Presidente do Conselho Fiscal:
Membro do Conselho Fiscal:
Membro do Conselho Fiscal:
Membro do Conselho Fiscal:
FUNÇÕES DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E PROFESSORS –A.P.P.
(Conforme Diretrizes de Santa Catarina)
Segundo as Diretrizes estabelecidas pelo Secretaria de Educação do Estado de Santa
Catarina, para que a APP possa participar da gestão democrática da Escola e cumprir sua
função social de contribuir na discussão, implementação e execução de políticas públicas
educacionais que alterem o cotidiano autoritário e concentrador que ainda existe em algumas
escolas, destaca-se, dentre inúmeras funções e atribuições que poderão constar nas finalidades
da APP, algumas que consideramos significativas e relevantes:
109
o Integrar escola e comunidade através da participação que aproxima seus segmentos do
cotidiano escolar.
o Atuar como órgão representativo e organizador da comunidade escolar.
o Participar com a Equipe Gestora, Corpo Docente e demais entidades da Comunidade
Escolar, na execução, avaliação e re-elaboração do PPP, sugerindo e reivindicando
inovações de cunho administrativo/ pedagógico.
o Contribuir para a melhoria do processo ensino/ aprendizagem nos seus diversos
aspectos, juntamente com a equipe gestora e as demais entidades representativas
existentes na escola.
o Instituir a Gestão Democrática na APP e contribuir com a equipe gestora da escola,
para que esta seja extensiva aos demais segmentos que compõem a Comunidade
Escolar, promovendo a participação política na construção da autonomia.
o Colaborar com a Equipe Gestora, com os educadores e com as entidades organizadas
da escola, na busca do consenso provisório para solucionar conflitos, gerados no
cotidiano escolar, e que são necessários para a construção da cidadania, sempre
objetivando melhorias à Comunidade Escolar e ao processo educativo.
o Ultrapassar os muros da escola, constituindo-se em um espaço de participação da
Comunidade local.
o Instigar debates que propiciem o desocultamento das relações de poder enraizadas na
prática cotidiana, visando a romper com os mecanismos e armadilhas de dominação.
o Prestar contas do dinheiro público e privado à Comunidade Escolar, de acordo com as
normas estabelecidas no estatuto.
o Promover com a equipe gestora da escola atividades para integrar os segmentos da
comunidade escolar, estreitando vínculos de união como reuniões festivas, práticas
esportivas, ciclos de palestras, dentre outros.
O Conhecer e definir o planejamento para a aplicabilidade e fiscalização das verbas
destinadas à Escola.
CONSELHO ESCOLAR
FUNÇÃO E ORGANIZAÇÃO
Para possibilitar o exercício da cidadania e a participação da comunidade escolar
com vistas a uma escola democrática, que respeite as diferenças do educando, proporcionando
o acesso e a permanência na escola e oferecendo condições que garantam efetivamente o
processo de ensino-aprendizagem, há a necessidade de funcionamento de uma entidade que
agregue todos os segmentos da comunidade escolar.
Nesta direção, o Conselho Deliberativo Escolar, que é uma entidade de caráter
político, porém não partidário e sem fins lucrativos, formado com a representação de pais,
educandos, educadores e funcionários da unidade escolar, eleitos democraticamente, é um dos
mecanismos que deve estar colaborando para a efetivação de relações democráticas na escola.
O Conselho Deliberativo Escolar tem por função a análise, discussão e aprovação
das questões referentes à educação na unidade escolar, no âmbito administrativo, pedagógico
e financeiro, contempladas no Projeto Político Pedagógico, sempre em parceria com as outras
110
entidades organizadas na escola. Participando nas decisões coletivas, responsabiliza-se e
compromete-se com a função social da escola.
Como uma entidade representativa, as avaliações, normas e estratégias discutidas
neste conselho, devem ser socializadas com toda a comunidade escolar, para posteriores
encaminhamentos. Também as dúvidas geradas no cotidiano da escola, quanto à atuação da
entidade, devem ser esclarecidas tendo como referencial a legislação vigente.
A unidade escolar necessita desta representatividade dos pais ou responsáveis,
educandos, educadores e funcionários para que, por meio de eleição direta e secreta, a escola
exerça uma gestão em que todos tenham vez e voz. Esta é uma das possibilidades de garantir
a participação, e para que se torne efetiva, a entidade deve atender, nos seus limites, às
necessidades da comunidade.
Os conselheiros do CDE precisam estar compromissados com a função social da
escola, primar pela participação dos demais atores que compõem a comunidade escolar,
entendendo sua representatividade e não assumindo uma atitude soberana. Sua postura deve
ser ética e de organização e suas atitudes devem ser de criatividade, solidariedade, ousadia,
disponibilidade, imparcialidade, promovendo articulação com vistas ao trabalho em grupo.
O CDE deve estar a serviço de uma proposta que evidencie todas as possibilidades
de autonomia da unidade escolar, promovendo a organização, a participação e o engajamento
de todos os setores e as parcerias com entidades dentro e fora da escola.
Cabe, aos membros do CDE, esclarecer a comunidade escolar quanto à composição
da entidade, seus objetivos, sua área de atuação, sua função, dentro da legislação em vigor.
Neste sentido, há que se esclarecer que as unidades escolares pertencem à rede pública
estadual de ensino e precisam atender às diretrizes emanadas pela Secretaria de Estado da
Educação e às legislações vigentes.
Finalmente, é preciso pontuar que o seu envolvimento não é de competição, nem de
disputa de poder com a direção e com as outras entidades da escola, e, sim, de participação e
parceria.
ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR
o Participar da avaliação e re-elaboração do Projeto Político-Pedagógico da escola
visando a sua aprovação;
o Acompanhar e avaliar o desempenho da escola quando às prioridades e metas
estabelecidas no Projeto Político-Pedagógico, em consonância com as diretrizes da
SED;
o Definir em conjunto com as demais entidades e direção da escola, critérios para o uso
do prédio escolar para outras atividades que não as de ensino, seguindo a Lei no
11.156 de 16 de julho de 1999, publicado no Diário Oficial 16.210 de 19 de julho de
1999 e garantindo que a comunicação sobre a cedência, ou não, seja divulgada a todos
em tempo hábil. Ressalta-se que os espaços públicos não poderão ser utilizados com
fins lucrativos como, por exemplo, qualquer forma de locação, tanto das áreas
escolares como das salas de aula.
o Analisar e emitir parecer, fundamentados na legislação e diretrizes da SED, sobre
projetos elaborados pelos diversos segmentos que compõem a comunidade escolar;
111
o Propor alternativas de solução dos problemas da natureza administrativa e/ou
pedagógica, tanto daqueles detectados pela própria entidade, como dos que forem a ela
encaminhados por escrito pela comunidade escolar;
o Articular ações em parcerias com as entidades da sociedade que possam contribuir
para a melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem;
o Elaborar e/ou reformular o Regimento do Conselho Deliberativo Escolar. Sempre que
se fizer necessário em consonância com a legislação vigente;
o Promover círculos de estudos envolvendo os Conselheiros, visando a um melhor
desempenho do trabalho;
o Buscar mecanismos que garantam a capacitação continuada para todos os segmentos
da comunidade escolar.
o Participar da discussão e definição de critérios para a distribuição de material escolar
ou de outros materiais destinados aos educandos,
o Discutir e fiscalizar, juntamente com as demais entidades representativas da
comunidade escolar, sobre o destino de verbas da escola, considerando os recursos
descentralizados e/ou oriundos de parcerias com outras instituições ou arrecadação de
contribuições espontâneas, doações, legados e outras promoções.
o Divulgação através de relatórios ou boletins de todas as ações desenvolvidas pelo
CDE, a todos os segmentos da comunidade escolar;
O Assessorar e colaborar efetivamente com o Gestor Escolar em todas as suas
atribuições, com destaque especial para: O cumprimento das disposições legais - A
preservação do prédio e dos equipamentos escolares - Comunicação ao órgão
competente de situações de emergência em casos de irregularidades na escola.
Como Irregularidades Serão Consideradas, Dentre Outras:
o As que representam risco à integridade física, moral e profissional das pessoas;
o As que caracterizem risco ao patrimônio escolar;
o Aqueles que, comprovadamente, se configurem como trabalho inadequado,
acarretando prejuízo pedagógico;
o O desvio de merenda escolar, material de qualquer espécie e recursos financeiros.
Nestes casos, há necessidade de que todas as situações e posicionamentos sejam
necessariamente discutidos inicialmente com a Direção da Escola, demais entidades, e,
sempre que possível, obedecendo à hierarquia de encaminhamentos: Direção da Unidade
Escolar, Gerência Regional de Educação e Secretaria de Estado da Educação.
MEMBROS DO CONSELHO ESCOLAR 2019/2020:
Presidente: Patricia Valcanaia Colaço
Vice-Presidente: Marlene Ribeiro Heimann
112
Secretária: Bárbara de Oliveira Neumann
Membros: Micheli Marchi Oss-Emer, Juliana Campestrini Tavares; Ronita Nardelli
Schneider
Membro Nato: Ana Caroline Cristofolini
GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio é a organização que representa os interesses dos estudantes na escola. Ele
permite que os alunos discutam, criem e fortaleçam inúmeras possibilidades de ação, tanto no
próprio ambiente escolar como na comunidade.
O Grêmio é também um importante espaço de aprendizagem, cidadania,
convivência, responsabilidade e de luta por direitos.
É importante deixar claro que um dos principais objetivos do grêmio estudantil é
contribuir para aumentar a participação dos alunos nas atividades da escola, organizando
atividades e ações, fazendo com que eles tenham voz ativa e participem – junto com pais,
funcionários, professores, coordenadores e diretores – da programação e da construção das
regras dentro da escola. Em 2011 esta entidade foi revitalizada na escola e desde então tem
suas atividades regidas pelo Estatuto que redigiram.
ESTATUTO DO GRÊMIO ESTUDANTIL
E.E.F. CLARA DONNER
CAPÍTULO I – DA DENOMINAÇÃO, SEDE E EDUCAÇÃO
Art.1º. – O grêmio estudantil é uma entidade constituída pelos alunos regularmente
matriculados na E.E.F. Clara Donner.
Parágrafo único – As atividades do Grêmio Estudantil serão regidas pelas normas do presente
Estatuto, aprovado em Assembleia Geral dos Estudantes convocada para esse fim.
Art. 2º. – O “Grêmio” é o órgão de representação da classe estudantil perante o corpo técnico
pedagógico, administrativo e da comunidade.
CAPÍTULO II – DOS FINS E OBJETIVOS
Art. 3º. – São fins e objetivos do Grêmio Estudantil:
I – reunir o corpo discente, incentivar a sua participação nas atividades escolares, sociais e
comunicativas;
II – promover atividades culturais, artísticas e esportivas e outros eventos de cunho educativo;
III – defender os interesses individuais e coletivos dos alunos;
IV – primar pelo aperfeiçoamento intelectual dos associados e pela adequação do ensino às
reais necessidades do educando;
V – cooperar com a escola e colaborar para ampliação e melhorias necessárias ao
aprimoramento de educação;
113
VI – zelar pela democracia e pelo respeito às liberdades fundamentais do ser humano, atuando
na formação para a vida coletiva
VII – promover concursos literários, exposições, apresentar peças teatrais e outros eventos de
caráter formativo e social;
VIII – realizar intercâmbio com entidades afins.
CAPÍTULO III - DO PATRIMÔNIO E RECURSOS
Art.4º. – A Diretoria do “ Grêmio” será responsável pelos bens patrimoniais e responderá por
eles.
1º. – Deverão ser descriminados, em livro próprio, todos os bens da entidade.
2º. – Ao assumir nova Diretoria, seus integrantes tomarão conhecimento e conferirão os bens
permanentes ao Grêmio.
3º. – Em se constando alguma irregularidade na gestão do patrimônio, a Assembléia Geral dos
estudantes tomará as providências cabíveis.
Art.5º. – Os recursos serão obtidos através de:
I – contribuição de seus membros;
II – contribuição de terceiros;
III – promoções de entidades;
IV – donativos;
V – outras formas resultantes de contribuição.
CAPÍTULO IV – DA ADMINISTRAÇÃO E DOS SÓCIOS
Art.6º. – A administração do Grêmio ficará a cargo de uma Diretoria e um Conselho de
Representantes de turma, composto por alunos regularmente matriculados e freqüentes na
Escola, eleitos em sistema de voto secreto.
Art.7º. – São instâncias deliberativas do Grêmio:
I – a Assembléia Geral dos Estudantes;
II – o Conselho de Representantes de turma;
III – a direção de Grêmio.
Art. 8º. – O Conselho de Representantes de Turma será composto por:
- um (01) titular
- um(01) suplente
Parágrafo único – As eleições para escolha dos membros de que trata este artigo, com vista a
compor o Conselho, serão realizadas em cada turma sempre no mês de maio.
Art. 9º. – serão considerados sócios todos os alunos regularmente matriculados e freqüentes
na Escola.
Parágrafo único – No caso de transferência ou evasão, o aluno será automaticamente excluído
do quadro de sócio.
Art. 10º. – São direitos dos Associados:
I – participar de todas as atividades promovidas pelo Grêmio;
II – votar e ser votado;
III – propor sugestões, mudanças e alterações no presente Estatuto;
IV – participar do planejamento e avaliação dos planos anuais de trabalho do Grêmio;
V – Convocar Assembléias Extraordinárias através de abaixo - assinado.
Art. 11º. – São devedores dos Associados:
I – conhecer e cumprir as normas deste Estatuto;
II – informar à diretoria do Grêmio qualquer infração estudantil cometida pelo sócio na área
da Escola ou fora dela;
III – desempenhar com responsabilidade os cargos e/ou funções para os quais tiveram sido
eleitos;
114
IV – lutar para o fortalecimento da agremiação.
CAPÍTULO V – DA ASSEMBLÉIA GERAL DOS ESTUDANTES
Art.12º. - A Assembléia Geral é o órgão soberano de deliberação de entidade, e compõem-se
de todos os sócios do Grêmio e, excepcionalmente, por convidados, sendo que estes não terão
direito ao voto.
Art.13º. – A Assembléia Geral reunir-se-á ordinariamente:
I – 1 (01) vez por ano ou conforme cronograma estabelecido pelo Grêmio;
II – no término de cada mandato para a formação da Comissão Eleitoral para auxiliar nas
eleições da nova diretoria e para a posse da diretoria eleita.
Art.14º. – A Assembléia Geral reunir-se-á extraordinariamente quando convocada por 2/3
(dois terços) do Conselho de Representantes de Turma; ½ ( metade) mais 1 (um) da diretoria
do Grêmio ou a requerimento de 50% (cinqüenta por cento) dos sócios.
Art.15º. – As Assembléias Ordinárias e Extraordinárias realizar-se-ão em primeira
convocação, com a presença, no mínimo da metade mais um do corpo discente da Escola e,
em segunda convocação, 30 (trinta) minutos depois da primeira, com qualquer número.
1º. – O Cronograma anual das reuniões ordinárias da Assembléia não poderá acarretar
prejuízos de aula.
2º. – A convocação para as reuniões ordinárias será feita através de edital, com antecedência
mínima de 48 (quarenta e oito) horas, pela Diretoria do Grêmio, com a descriminação
completa e fundamentada dos assuntos a serem tratados.
Art.16º. – a Assembléia deliberará por maioria simples de votos.
Parágrafo Único – As reuniões deverão ser realizadas preferencialmente na própria Escola.
Art.17º. – Compete à Assembléia Geral:
I – Aprovar e reformular o Estatuto do Grêmio;
II – discutir e aprovar as propostas apresentadas pelos associados;
III – eleger e dar posse à diretoria;
IV – decidir sobre a admissão de sócios honorários ou da demissão de sócios efetivos;
V – denunciar, suspender ou destituir a diretoria do Grêmio desde que seja por justa causa
com direito garantido de defesa do acusado;
VI – apreciar e aprovar o relatório de prestação de contas do Grêmio.
CAPÍTULO VI – DOCONSELHO DE REPRESENTANTES DE TURMAS
Art. 18º. – O Conselho é órgão de representação exclusiva dos estudantes e será constituído
somente pelos representantes de turmas.
Art. 19º. – O Conselho de Representantes de Turmas será eleito anualmente, no início do
período letivo, em data a ser fixada pelo Grêmio Estudantil, observando o presente Estatuto e
o regime Interno da Escola.
Art.20º. – Compete ao Conselho de Representantes de Turmas:
I – viabilizar as concretizações das propostas aprovadas em Assembléia Geral;
II – cumprir e fazer cumprir o Estatuto do Grêmio;
III – assessorar a diretoria do Grêmio no desenvolvimento das atividades a estes pertinentes;
IV – defender os interesses de seus sócios perante a Agremiação;
V – coordenar e auxiliar a elaboração de atividades estudantis em suas respectivas séries;
VI – representar suas respectivas séries;
VII – participar de reuniões conjuntas com a Diretoria do Grêmio para apreciação de assuntos
relativos à Agremiação como um todo;
CAPÍTULO VII – DA DIRETORIA
115
Art.21º. – A Diretoria do Grêmio será constituída por um colegiado, formado por alunos
eleitos pelo corpo de alunos matriculados do quinto ao nono ano desta Unidade de Ensino.
Esta diretoria se organizará em forma de colegiado e desta maneira não haverá presidente ou
vice – presidente, somente as funções que contribuem na organização deste colegiado serão
distribuídas:
III – 1º Secretário
IV – 2º Secretário
V – 1º Tesoureiro
VI – 2º Tesoureiro
VII – Orador
VIII – Diretor de Esportes
IV – Diretor Social
X – Diretor Cultural
1º. – Não será permitido o acúmulo de funções.
2º. – Em caso de vacância de cargo para o qual não haja substituto legal, caberá à Diretoria e
ao Conselho de Representantes de Turmas elegerem o substituto.
Art.22º. – A Diretoria do Grêmio Estudantil terá como atribuições:
I – Elaborar o Plano Anual de Trabalho e colocá-lo em execução;
II – levar ao conhecimento da Assembléia Geral atividades desenvolvidas pela Diretoria e os
dispositivos do Estatuto que regem o Grêmio;
III – reunir-se ordinariamente conforme a proposta do Estatuto da Agremiação.
ART.23º. – COMPETE AO COLEGIADO.
I – Representar o Grêmio na Escola;
II – Convocar e presidir as reuniões e assembléia ordinárias e extraordinárias da diretoria;
III – iniciar os trabalhos na Assembléia Geral e designar os dirigentes dos trabalhos na
respectiva reunião;
IV – efetuar, juntamente com o Tesoureiro, os pagamentos e demais atividades financeiras;
V – cumprir a fazer cumprir o presente Estatuto;
VI – desempenhar as demais funções inerentes ao cargo.
Art.24º. – Compete ao 1º Secretário:
I – Lavrar as Atas das Reuniões da Diretoria;
II – publicar avisos e convocações de reuniões, divulgar editais e expedir convites;
III – redigir e assinar com o Presidente a correspondência oficial do Grêmio;
IV – manter organizado e em dia os arquivos e sob sua responsabilidade a documentação do
Grêmio.
Art. 25º. – Compete ao 2º Secretário:
I – Auxiliar o 1º Secretário no cumprimento de suas atribuições;
II – substituir o 1º Secretário em seus impedimentos e em caso de vacância de cargo.
Art. 26º. – Compete ao 1º Tesoureiro:
I – Ter sob o seu controle e responsabilidade todos os bens do Grêmio;
II – Manter os membros do Grêmio informados da movimentação financeira da Entidade;
III – Fazer prestação de contas, juntamente com o Presidente e apresentá-la aos associados;
IV – Assinar, juntamente com o Presidente, os documentos e balancetes relativos à
movimentação financeira;
V – Controlar a arrecadação das promoções do Grêmio Estudantil;
VI – Elaborar um balancete anual da entidade.
Art. 27º. – Compete ao 2º Tesoureiro:
I – Auxiliar o 1º Tesoureiro no cumprimento de suas atribuições;
II – Substituir o 1º Tesoureiro nos impedimentos eventuais;
116
III – Assumir a tesouraria nos impedimentos do 1º Tesoureiro e nos casos de vacância de
cargo.
Art. 28º - Compete ao Orador:
I – Pronunciar-se, oficialmente em nome do Grêmio, em todas as solenidades para o qual for
convocado pelo Presidente.
Art. 29º - Compete ao Diretor Social:
I – Coordenar os serviços de relações públicas do Grêmio;
II – Organizar festas e outros eventos promovidos pelo Grêmio e pela Unidade Escolar;
III – Zelar pelo bom relacionamento do Grêmio com os seus sócios, com a Escola e a
Comunidade.
Art. 30º - Compete ao Diretor de Esportes:
I – Coordenar e orientar as atividades esportivas e recreativas do corpo discente;
II – Incentivar a prática de esportes, organizando campeonatos na Escola;
III – Buscar apoio junto aos professores de Educação Física;
IV – Escolher os seus colaboradores.
Art. 31º - Compete ao Diretor Cultural:
I –promover a realização de atividades de natureza cultural;
II – incentivar a organização de grupos teatrais, musicais e outros;
III – Escolher os colaboradores de sua Diretoria.
CAPÍTULO VIII – DAS ELEIÇÕES
Art. 32º - A eleição para o exercício das funções da diretoria será na primeira quinzena do
mês de abril.
Art. 33º - A diretoria será eleita por maioria simples de votos de todos os alunos matriculados
de 5º ano ao 9º ano do Ensino Fundamental, através do voto secreto.
Art. 34º - As inscrições das chapas deverão ocorrer junto à diretoria da escola, no prazo de 30
dias antes da data das eleições, sendo vedada qualquer alteração de prazo sob pena de
nulidade da inscrição.
Art. 35º - O período de propaganda e divulgação ocorrerá subseqüente ao período de inscrição
das chapas.
Art. 36º - A data de realização da eleição da nova diretoria ocorrerá no 1º trimestre letivo do
ano escolar, em data e horários pré-fixados.
Art. 37º - A apuração dos votos ocorrerá no dia imediato ao da realização de eleição.
§ 1º - a mesa apuradora será presidida pelo(a) Diretor(a) da escola em exercício na
época da realização e composta pela Comissão Eleitoral formada por 2 (dois)
professores e 3 (três) alunos, eleitos em Assembléia Geral ou indicados pela
diretoria do Grêmio.
§ 2º - os alunos eleitos para compor a Comissão Eleitoral de que trata o parágrafo
anterior, não poderão concorrer a cargos nessa gestão.
§ 3º - É vedada a concorrência de candidato em mais de uma chapa.
ART. 38º - A DIRETORIA SERÁ ELEITA PARA O MANDATO DE 02 (DOIS) ANOS
COM DIREITO DE REELEIÇÃO TOTAL OU PARCIAL DE SEUS
MEMBROS.
Art. 39º - Será considerada vencedora a chapa que obtiver maior número de votos.
§ 1º - Em caso de empate, haverá nova eleição no prazo de 08 (oito) dias letivos,
concorrendo ao novo pleito as duas chapas que tiveram o maior número de votos.
§ 2º - Em caso de fraude comprovada, a mesa apuradora dará por anulado o referido
pleito.
Art. 41º - A posse da diretoria eleita ocorrerá em até sete dias após a apuração dos votos.
CAPÍTULO IX – DO REGIME DISCIPLINAR
117
Art. 42º - Constituem infrações disciplinares:
I – Utilizar o Grêmio para fins diferentes dos seus objetivos e finalidades, visando privilégios
pessoais ou de grupos;
II – Deixar de cumprir as normas do presente Estatuto;
III – Emitir informações pertinentes ao Grêmio, que coloquem em risco a integridade de seus
membros;
IV – Praticar atos que possam ridicularizar a Entidade e seus sócios.
Art. 44º - Apuradas, as infrações serão discutidas na Assembléia Geral e aplicadas as penas de
suspensão ou expulsão de sócios da entidade, conforme a gravidade da ocorrência.
Parágrafo único – o infrator, caso pertença à diretoria, perderá seu mandato, devendo responder
pelas perdas e danos causados.
CAPÍTULO X – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 45º - o presente Estatuto poderá ser modificado mediante proposta de qualquer associado
da entidade ou do conselho de representantes de turmas e as alterações deverão ser
aprovadas em Assembléia Geral, através da maioria absoluta dos votos.
Parágrafo único – As alterações deverão ser formuladas por escrito, devidamente
fundamentadas e assinadas.
Art. 46º - A dissolução do Grêmio Estudantil somente ocorrerá por decisão da Assembléia
Geral, revertendo seus bens à escola.
Art. 47º - Revogadas as disposições em contrário, o presente Estatuto entra em vigor após sua
aprovação pela Assembléia Geral do corpo discente da Escola.
118
CALENDÁRIO
119
120
REFERÊNCIAS
ÁRIÈS, Fhilippe. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara, 1981.
BELTRÃO, Irecê Rego. Corpos Dóceis, Mentes Vazias, Corações Frios. Didática: o
discurso científico do disciplinamento. São Paulo: Editora Imaginária, 2000.
HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação: mito ou desafio: uma perspectiva
construtivista. Porto Alegre: Mediação, 2003.
KURZ, Robert. A Ignorância da Sociedade do Conhecimento. Folha de São Paulo, 13 de
janeiro de 2002 – Caderno Mais, p. 14-15.
MÉNDEZ, J. M. Álvares. Avaliar para conhecer, examinar para excluir. Porto Alegre:
Artemed Editora, 2002.
PRIORE, Mary Del (Org.). História da Criança no Brasil. São Paulo: Contexto, 1996.
PROSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço. São Paulo: Edusp, 2004.
ZABALLA, Antoni. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artemed Editora,
1998.