Projeto PROWATERMAN Tarefa 3 · 2013. 2. 19. · 19-02-2013 Sistema multiaquífero, de 250 km2 de...
Transcript of Projeto PROWATERMAN Tarefa 3 · 2013. 2. 19. · 19-02-2013 Sistema multiaquífero, de 250 km2 de...
-
Projeto PROWATERMAN Tarefa 7 - Estratégias inovadoras para a
gestão dos recursos hídricos: uma abordagem integrada e participada
Apresentação pública, Novembro 2012
Emília Novo
Caracterização hidrogeológica para apoio à gestão sustentada dos recursos hídricos
-
Geologia
Solo/Ocupação do solo
Relevo
Clima Funcionamento aquífero
Recarga Escoamento
Transporte dos poluentes
Ocupação humana
Gestão e Medidas
-
PROWATERMAN – Apresentação púlica
Áreas de
Estudo
Sines
Rio Arade: aquíferos
Mexilhoeira Grande e
Querença-Silves
-
Falha de Sto André, conforme mapa
Falha de Sto André, traçado provável
pela geomorfologia
Fonte dos Olhos
Unidade litológica Espessura (m)
Dolomitos, margas dol. e calcários da Fateota 100
Calcários de Rodeado 200
Calcários de Monte Branco 50
Calcários, margas e congl. Deixa-o-Resto 600
Níveis marinhos litorais 30 a 40
Areias com seixos da planície litoral 28-32*
-
19-02-2013
Sistema multiaquífero, de 250 km2 de área, com dois reservatórios que em grande
parte do sistema são independentes:
1. Aquífero inferior - cársico, artesiano, muito heterogéneo, em calcários e dolomitos jurássicos
2. Aquífero superior - multicamada, poroso, livre a confinado, em formações do Miocénico marinho e do Plio-Plistocénico.
Região a oeste da linha a tracejado – aquífero jurássico confinado, sem ligação
hidráulica com o aquífero plio-miocénico, podendo ocorrer artesianismo repuxante;
zona de recarga do aquífero superior
Região a leste da linha tracejada - zona de recarga do aquífero carbonatado
profundo.
Área de estudo
Aquífero de Sines: sector de Melides
-
PROWATERMAN – Apresentação púlica
Estrutura do sistema aquífero :
1. Sub-sistema aquífero poroso superficial – formações detríticas
mio-plio-plisto-quaternárias (Inverno et al., 1993):
a) Unidade plio-quaternária – tem zonas de descarga do
aquífero jurássico (ex.: Fonte dos Olhos). Estabelece relações
hidráulicas com a rede hidrográfica. Tem as unidades aquíferas:
a.1. Aluviões – freáticos; podem ter razoável produtividade se
localizadas na zona baixa das bacias. Muito vulneráveis. Há ligação
hidráulica ribeira/aquífero e na zona de Lagoa o fluxo é controlado
pelos sedimentos (Monteiro et al., 2008).
a.2. Areias de duna – freáticos; têm interesse só à escala local.
a.3. Plio-Plistocénico – aquífero complexo multicamada, com níveis
aquíferos livres, confinados e semi-confinados.
b) Unidade miocénica – o Miocénico marinho forma aquífero
importante (Almeida et al., 2000), tem ligação hidráulica com as
formações sobrejacentes e o Jurássico subjacente. Dada a sua
escassa área de afloramento, é recarregado a partir das formações
plio-plistocéncias; podem contudo estabelecer-se fluxos no sentido
inverso.
Superfície piezométrica e direcções de fluxo Fonte: Monteiro et al. (2008)
O fluxo ocorre (Diamantino, 1996; Monteiro et al.,
2008) no plio-quaternário de Este para Oeste
com influência das ribeiras a desviar
localmente o fluxo. A ribeira de Melides recebe
significativa contribuição das águas do aquífero
superficial ao longo de toda a sua extensão.
Importante relação com ribeira de Melides, que recebe cerca de 90% da água entrada no sector do aquífero freático sito na bacia
-
Unidades Lito-
Estratigráficas
Ref. do Ponto de
Água
Transmissividade
(m2/d)
Arenitos miocénicos 516021036 0,55
Produtividades (Inverno et al., 1993) Plio-Plistocénico – média = 5 l/s. Miocénico marinho – até 10 l/s. Jurássico – 3 a 70 l/s.
Identificação Tipo Data Profund.
nível (m)
PX 111100171 Poço 9-5-2011 2,62
P17 111100172 Poço 9-5-2011 3,10
Fonte
Olhos
111100173 9-5-2011 --
P17A 111100174 Poço 9-5-2011 1,41
P15 111100175 Poço 9-5-2011 1,50
P22 111100176 Poço 9-5-2011 1,10
P13 111100177 Poço 9-5-2011 9,25
P9 111100182 Poço 10-5-2011 2,78
P18 111100185 Poço 10-5-2011 2,000
P10 111100186 Poço 10-5-2011 4,52
P5 111100187 Poço 10-5-2011 1,25
P4 111100188 Poço 10-5-2011 --
P21 111100189 Poço 10-5-2011 2,73
P3 111100191 Furo 10-5-2011 --
P23 111100192 Poço 10-5-2011 0,64
-
Carta de ocupação do solo
-
Aquífero Querença-Silves
Mapa geológico e estrutural simplificado do Algarve Fonte: http://rochadapena.no.sapo.pt/pages/enquadr_geolog.htm
Localização da Falha do Algibre e outras grandes estruturas tectónicas Fonte: http://sites.google.com/site/jppmonteiro/home2222223
http://rochadapena.no.sapo.pt/pages/enquadr_geolog.htmhttp://rochadapena.no.sapo.pt/pages/enquadr_geolog.htmhttp://rochadapena.no.sapo.pt/pages/enquadr_geolog.htmhttp://rochadapena.no.sapo.pt/pages/enquadr_geolog.htmhttp://rochadapena.no.sapo.pt/pages/enquadr_geolog.htmhttp://rochadapena.no.sapo.pt/pages/enquadr_geolog.htmhttp://rochadapena.no.sapo.pt/pages/enquadr_geolog.htmhttp://rochadapena.no.sapo.pt/pages/enquadr_geolog.htmhttp://rochadapena.no.sapo.pt/pages/enquadr_geolog.htmhttp://rochadapena.no.sapo.pt/pages/enquadr_geolog.htmhttp://rochadapena.no.sapo.pt/pages/enquadr_geolog.htmhttp://sites.google.com/site/jppmonteiro/QS-3d.jpg?attredirects=0http://sites.google.com/site/jppmonteiro/home2222223
-
Aquífero Querença-Silves
-
Aquífero Querença-Silves
-
Aquífero cársico, livre a confinado, com 318 km2 de área. Descargas por importantes nascentes cársicas (ex: Estômbar) e para aquíferos adjacentes (ribeiras)
2 sectores de circulação subterrânea: Ocidental – mais carsificado → maior transmissividade. Direção dominante de fluxo NE-SW; condicionado por nascentes na área do rio Arade (Ex: Estômbar). Oriental – compartimentado em sub-sistemas (Alte, Salir, Fonte Benémola, Fonte Filipe, Paderne). Piezometrias erraticamente distribuídas e mais elevadas; maior dispersão do fluxo que é em regra para W. Transmissividades + baixas.
Fonte: http://snirh.pt/snirh/download/relatorios/rh_barlavento.pdf
Algumas das principais nascentes do sistema aquífero Querença - Silves Fonte: Reis et al. (2007)
Fonte: Monteiro et al. (2006a; 2007a)
http://snirh.pt/snirh/download/relatorios/rh_barlavento.pdfhttp://snirh.pt/snirh/download/relatorios/rh_barlavento.pdf
-
PROWATERMAN – Apresentação púlica
-
Importantes relações de recarga e descarga com as ribeiras Subsistema de Alte (recarregado pela ribeira de Quinta do Freixo a partir de terrenos paleozóicos) → subsistema de Tôr-Silves. Subsistema de Salir (recarregado pela ribeira dos Moinhos a partir do Paleozóico) → subsistema de Fonte Benémola. subsistema de Fonte Benémola (recarregado pelas ribeiras da Salgada e rio Seco a partir do Paleozóico) → subsistema de Salir. Subsistemas de Salir, Fonte Benémola e Fonte Filipe → subsistema de Tôr-Silves.
Significativa, mas muito variável, entrada de água no aquífero a partir dos terrenos paleozóicos via sector montante do ribeiro Meirinho
Troços influentes (a azul) e efluentes (a vermelho) das ribeiras Fonte: Monteiro et al. (2006a)
Subunidade Ribeiras 2005 Jan.- Set. 2005/2006
Alte Meirinho 0 m3 94 200 m3
Quinta Freixo 17 450 m3 152 300 m3
Benémola Rio Seco+Salgada 73 600 m3 5 856 500 m3
Tôr Algibre 800 000 m3 11 956 000 m3 Fonte: Monteiro et al. (2006a)
-
Fonte: Monteiro et al. (2007b)
Coeficiente de armazenamento: Stigter et al. (2009) = 5 x 10-2 e 3 x 10-2 Lopes et al. (2005) = 0,0175
Produtividade
Média
(l/s)
Desv. Padr.
(l/s)
Mín.
(l/s)
Q1
(l/s)
Mediana
(l/s)
Q3
(l/s)
Max.
(l/s)
12,2 9,8 0,0 5,8 11,1 16,6 83,3
Zona Transmissiv. (m2/s)
Zona Transmissiv. (m2/s)
1 4,00 13 3,08
2 1,50 14 4,00
3 4,00 15 5,00x10-4
4 3,11 16 4,00
5 2,79 17 4,04x10-2
6 2,00 18 7,68x10-4
7 1,50 19 3,63x10-2
8 2,64x10-1 20 1,92x10-2
9 1,55 21 2,43x10-3
10 1,53 22 5,00x10-4
11 2,33x10-3 23 5,00x10-4
12 2,21x10-3
-
Estatísticas das produtividades nas formações xistentas do Algarve
Média Desvio padrão Mínimo Q1 Mediana Q3 Máximo
1,1 0,9 0,05 0,6 0,8 1,4 6
Maciço Antigo
Litologias (xistos, pelitos vulcano-sedimentares) pouco produtivas, de funcionamento fraturado, com orientação espacial dos fluxos controlada pela distribuição espacial das zonas de fracturação. Funcionam basicamente como áreas de escoamento superficial que alimentam as ribeiras, as quias posteriormente recarregam o aquífero
-
Obrigado pela vossa atenção