Outras maneiras de ler:

E-Book

Leitores visuais

Perfi l: ChicoHomem de Mello

Almanaque do Design

Falar de design não é só falar de uma profissão, é falar em dar formas ao mundo e

deixa-lo mais belo aos nossos olhares, desde o momento que levantamos respiramos o de-

sign do mundo, ele nos influência diz até quem somos, e do que gostamos....

Olhares como atraí-los? Essa é a missão do de-sign editorial, atrair olhares. A luta em deixar um livro

atraente para um aluno que odeia ler, a revista com uma sequência de leitura leve. Fazer com as pessoas leiam mais através de um design que vira ferramenta

para direcionar a leitura e interagir com o texto. Essa é a nossa missão, e pensando nesse mundo que fizemos esta revista em busca de novas ideias, sugestões e o me-lhor criar um espaço para quem cria espaços lindos para todos, menos para si próprio.

A nossa primeira edição esta voltada para as novi-dades do mercado, com toda essa tecnologia que se reinventa a cada dia, para aonde vai parar o livro? E a saúde dos profissionais da área do editorial, quais os principais problemas que causam ficar horas lendo, escrevendo corrigindo, diagramando?

Uma boa leitura, essa edição foi feita especial-mente para você.

Perfi l 03

Leitores do século XXI leitores

visuais 04

Outras maneiras de ler:

E-Book 06

Saúde 08

A fonte fala 09

Leticia Ferreira

Sumario

2

Perfil

Os desafi os de ser designer

grá� co "Design Gráfico não é só um belo desenho. Design Gráfico é um belo desenho, com um sentido e uma tarefa a cumprir."Chico Homem de Mello

Chico Homem de Melo é designer, arquiteto, mestre e doutor pela FAUUSP, professor de programação visual na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, diretor da Homem de Melo & Troia Design e um dos fundadores da ADG – Associação dos Designers Gráficos. Também é autor de livros, entre ele: “Os Desafios do Designer”, de 2003, “Signofobia” e “Design Gráfico Brasileiro: Anos 60”, ambos de 2006.

Recentemente Chico fez um trabalho interessante pra quem gosta de Design gráfico, uma linha do tempo do design, projeto feito junto com Junto Elaine Ramos. Linha do tempo do design gráfico no Brasil é o levan-tamento mais abrangente já realizado sobre a atividade no país. Dois séculos de produção, que vão do início

do XIX ao final do século XX, desfilam por 744 páginas em mais de 1600 imagens em cores, num delicioso testemunho visual da história do Brasil. O estudo traz capas de jornais, flyers, antigas propagandas entre outros materiais gráfico que com certeza são um ótimo aprendizado para quem gosta de design.

Podemos ter uma prévia desse trabalho no site COSACNAIFY, que tem como colaboradora Elaine Ramos.

Portifólio mantido online com todo o trabalho do designer Chico Homem de Mello & Tróia Design.

http://www.homemdemelotroia.com.br/

Endereço do site COSACNAIFY, onde podemos encontrar algumas analises feita no livro Linha do tempo do design gráfico no Brasil

http://editora.cosacnaify.com.br/blog/?p=9802

A leitura não é apenas uma das ferramen-tas mais importantes para o estudo e o trabalho, é também um dos grandes prazeres da vida. Num mundo onde cada vez mais os meios de comunica-ção dominam o interesse das novas gerações, como atrair a atenção para um livro?

Segundo pesquisa Retrato de Leitura realiza-da pelo Instituto Pró-livro em parceria com o Ibope Inteligência, aponta que houve queda no índice de leitura em todas as faixas etárias de crianças e ado-lescentes. A pesquisa mostra detalhes em porque as crianças leem, e na maioria dos casos é a exigência acadêmica.

A leitura não é apenas uma das ferramen-tas mais importantes para o estudo e o trabalho, é também um dos grandes prazeres da vida. Num mundo onde cada vez mais os meios de comunica-ção dominam o interesse das novas gerações, como

Segundo pesquisa Retrato de Leitura realiza-da pelo Instituto Pró-livro em parceria com o Ibope Inteligência, aponta que houve queda no índice de

Leitores visuaisLeitores do século XXI:

O índice de leitura por prazer, gosto ou necessidade espontânea vai de 40% a 47% entre as crianças e jovens ouvidos na pesquisa.O gráfico mos-tra os índices de leitura de 2007 nas três faixas etárias, e os índices de 2012:

A pesquisa mostra ainda que a Bíblia é um gênero muito presente na leitura de crianças e jovens, com média de 24% nas faixas etárias dos mais novos e na dos mais velhos.

A internet vem como um dos fatores para esse índice ter regredido, pois possibilitou as pessoas inúmeras formas de pesquisa e de entretenimento. A solução indicada por professores e especialista seria modificar a figura do livro deixando-o mais interativo.

Uma das grandes saídas é a exploração da imagem. Estamos em um mundo que é visual, portanto a tendência que já podemos observar nas pra-teleiras das livrarias e nos livros didáticos é a queda de textos truncados e longos, para abertura de imagens e ilustrações para despertar o interesse do consumidor. As imagens se tornaram grandes aliadas na leitura pois elas, emocionam, seduzem, despertam a imaginação, conduzem a leitura do tex-to e fixam na mente os conteúdos.

E o que vai diferenciar esse produto é olhar de quem o faz, não só do escritor, mas de quem o molda. Recortes, efeitos dos mais variados tipos devem as armas para tentar reverter esse quadro na leitura brasileira.

40% a 47% entre as crianças e jovens ouvidos na pesquisa.O gráfico mos-tra os índices de leitura de 2007 nas três faixas etárias, e os índices de 2012:

A pesquisa mostra ainda que a Bíblia é um gênero muito presente na leitura de crianças e jovens, com média de 24% nas faixas etárias dos mais novos e na dos mais velhos.

A internet vem como um dos fatores para esse índice ter regredido, pois possibilitou as pessoas inúmeras formas de pesquisa e de entretenimento.

Conquiste a atenção do olhar

Mercado

Livro dos “3 porquinhos” em 1987: capa dura com 20 páginas, cada uma delas com uma ilustração de meia página, um pai demora umas duas noites para terminar de lê-lo para seu filho.

Livro dos “3 porquinhos” em 2012: 4Gb em formato e-book, pode ser lido em seu i--phone, i-pad, tablet, notbook ou qualquer e-reader que você escolher. Não precisa de um pai para lê-lo, já que vem com opção de áudio-book onde a criança pode escolher ouvir o livro enquanto as imagens passam de forma animada para ela na tela do e-reader.

Muitas pessoas ainda acham essa opção um tanto estranha e nada lúdica, mas isso é uma questão cultural. Pessoas que foram acostumadas a pegar livros físicos em bibliote-cas e reclamar do peso que eles faziam nas mochilas tem ainda um certo receio em acei-tar que agora todos os livros da biblioteca estão armazenados em um pequeno aparelho que pesa apenas algumas gramas.

Outras maneiras de LER!E-books

Será que o e-book vai acabar com o livro impresso?

Eu não sei, você não sabe, ninguém sabe!Vivemos em um eterno processo de

renovação e do mesmo modo que al-guns não conseguem imaginar suas vidas lendo em uma telinha, crianças crescem aprendendo a mudar as páginas de um e-book em um tablet. mas ficam sem saber como agir ao serem colo-cadas em frente á um livro impresso fechado.

Tanto o livro impresso quanto o virtual tem suas vantagens e desvantagens.

O e-book custa menos para ser produzido pois não usa bens como papel, tinta, ou outros produtos químicos, o que barateia seu custo e ainda ajuda a preservar o meio ambiente. Não

precisa de estoque ou espaço físico para ser vendido, o leitor não precisa calçar os seus sapatos e ir até a livraria para com-prar os lançamentos literários, pois com os e-books eles podem chegar na sua casa através da internet. Sem falar na interatividade que alguns formatos de e-book já proporcionam.

Para aqueles que reclamam que não conseguem ler na tela brilhante do com-putador, á algum tempo estão no mer-

cado e-readers com tela fosca, a fim de poupar a visão do leitores e tornar o pro-cesso da leitura mais fácil e a gradável.

Mas, convenhamos que, livro im-presso pode ser tocado, cheirado, marcado...é físico, ou seja, causa sensa-ções mais intensas ao ser manuseado

O crescimento da renda da classe média brasileira e as melhorias da educação têm co-meçado a dar resultado no aumento do consu-mo de livros. O que chama a atenção é o for-talecimento de editoras jovens, como a Novo Conceito e a Intrínseca, e a reestruturação de antigas. A Companhia das Letras planeja no-vas frentes editoriais para este ano, sobretudo nos ramos dos livros digitais e nos didáticos, ela também está reestruturando seu departa-mento de marketing.

A famosa livraria virtual Amazon tem dado fortes indícios de que pretende agir de forma mais ativa no Brasil, utilizando o Kindle (lei-tor de livros digitais fabricado pela empresa), como uma forma viável e de baixo custo para estimular a compra de e-books no nosso país. Se os acordos se concretizarem, o Kindle pode representar o maior incentivo até o momento para a popularização dos e-books – apesar do investimento recente das editoras e de livrarias como a Cultura e a Saraiva, a venda de livros virtuais ainda é quase insignificante frente a de obras físicas.

“A Amazon vai chegar, e a tendência é que os tablets como o Kindle comecem a ficar aces-síveis ao grande público. A partir daí o mercado de e-books vai existir”, afirma Pascoal Soto, di-retor editorial da Leya no Brasil. Antes mesmo desse período de vacas gordas da economia, o setor dos livros no Brasil já era atraente para o mundo.

Pensando bem...

Editoras se preparam para

nova fase

Mercado

Designers e suas longas horas nos estúdios e escritórios, mu-nidos de seus mouses, suas tablets, seus monitores touch screen... Ou até em casa, fazendo seus freelas, deitadinhos em suas camas quentes. Todos tem algo em comum, sabem como é acordar e não ter força no braço para levantar, todos entendem como é trabalhar de pescoço duro e não conseguir nem olhar para o lado de tanta dor muscular.

Sim, ser designer tem seus riscos, suas dores e seus perigos, entre eles estão o LER-DORT, que apesar de nomes e abreviaturas diferentes, querem dizer a mesma coisa “não sente torto na cadei-ra, não trabalhe na cama, levante de vez quando”. O termo LER é a abreviatura de Lesões por Esforços Repetitivos e consiste em um incomodo causado por movimentos repetitivos, em alta frequência e em posição ergonômica incorreta. Podem causar lesões de estru-turas do Sistema tendíneo, muscular e ligamentar. Em 1998 o INSS introduziu o termo DORT –Doenças Osteoarticulares Relacionadas ao Trabalho, ou seja, se as suas dores são causadas pelo trabalho que você desenvolver, você sofre com a DORT.

Se você esta decidido a não sofrer mais com as dores muscula-res, temos algumas dicas. Mantenha as costas encostada na cadei-ra, nada de ficar curvado! Deixe os cotovelos na altura do tampo da mesa. Seu abdômen sempre deve estar tocando a mesa, principal-

mente se você estiver escrevendo. Sente-se alinhado. Evite trabalhar com o seu monitor virado para locais

que reflitam luz, reflexo no monitor te faz desviar do foco de luz e consequentemente você vai sen-

tar torto.

No site LerDort você pode encontrar essas e outras dicas a fi m de evitar os motivos para

reclamar de dor durante todos os dias. http://www.lerdort.com.br

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Você já reparou que todos os dias você traduz para seu cérebro vários formatos de fontes tipográficas? Elas estão nos números do despertador, nas instruções do creme dental, na caixa do leite, no letreiro do ônibus, na sola do seu sapato, no seu dinheiro. E neste momento esta compreendendo este texto por meio de uma tipografia. É, elas são fundamentais na comunicação mundial, as fontes representam marcas, empresas, escolas assumindo sempre formas diferentes e inusitadas.