Projeto saber+ é para já_plágio
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Projeto no âmbito da Literacia da Informação:
Saber+, é para já!
Biblioteca Escolar
“As crianças vão à Internet fazer pesquisa para o trabalho escolar e muitas vezes essa pesquisa é um plágio”, disse à agência Lusa a investigadora Cristina Ponte, a propósito do Dia Europeu da Internet Segura.
Segundo Cristina Ponte, muitos estudantes pensam que fazer uma pesquisa é “escrever o tema no Google, ver o que aparece”, fazer a impressão e entregar na escola, desconhecendo muitas vezes que estão a fazer um plágio.“Muitas crianças pensam que fazer pesquisa é ir à Internet, está aqui, corta, cola, imprime e já está”, disse, chamando a atenção para os “efeitos negativos na qualidade do conhecimento que se adquire”.
A má reputação do plágio
O termo plagium era usado na antiga Roma e significava o furto de pessoas livres, que eram vendidas ou simplesmente utilizadas como escravas. Alguém que roubava um escravo era conhecido como plagiarius. Segundo o historiador inglês Peter Burke, o poeta Marcial aplicou o termo aos escritores que imitavam seu trabalho. Hoje, plágio significa apropriação, total ou parcial, de obras alheias. Quando se fala em plágio, vem logo à mente a apropriação indébita de ideias e textos literários. É o furto literário. Mas o termo abrange todas as áreas da criatividade: música, teatro, literatura, ciências, cinema...
De acordo com as leis vigentes, toda a gente sabe que roubar é considerado um crime. E quando ouvimos falar de roubo, normalmente e de imediato, associamos esse gesto, a dinheiro, a bens materiais, a coisas palpáveis. Talvez não ocorra à grande maioria das pessoas que alguns também roubam pensamentos, ideias, opiniões, palavras, frases e trabalho dos outros, sem dar o devido crédito aos autores. Quando isto acontece, estamos a
cometer um roubo chamado plágio. Então, se plagiar é roubar, logo é um crime. Antes de mais, é visto como uma fraude, uma atitude moral e eticamente condenável por parte de quem o pratica.
Artigo 197.ºPenalidades1 — Os crimes previstos nos artigos anteriores são punidos com pena de prisão até três anos e multa de 150 a 250 dias, de acordo com a gravidade da infracção, agravadas uma e outra para o dobro em caso de reincidência, se o facto constitutivo da infracção não tipificar crime punível com pena mais grave.2 — Nos crimes previstos neste título a negligência é punível com multa de 50 a 150 dias.3 — Em caso de reincidência não há suspensão da pena.
TÍTULO IVDa violação e defesa do direito de autor e dos direitos conexos
A Lei para estes casos: trata-se do Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos. Pode ser consultada, no site da Inspeção-Geral das Atividades Culturais: · http://wwwigac.ml.pt/ Lei n.º16/2008, de 1 de Abril
A solução de recurso é uma simples pesquisa de uma frase no Google: é um método muito falível mas iam ficar surpresos com os resultados!
Existem já vários programas informáticos para detetar plágios.
http://bibliotequices.blogspot.com/2009/08/plagios-e-fraudes-sites-e-software.html#ixzz29IVyXY8G
Ferramenta gratuita para detetar plágios
Combater o problema do plagio nas escolas passa pela promoção de uma maior atitude cívica no respeito pela propriedade intelectual, pela punição severa dos casos detetados e sobretudo por uma reformulação dos trabalhos pedidos aos alunos, que privilegie mais as capacidades criativas do que a capacidade de reprodução do saber. E também pela adoção de ferramentas de deteção de plágio, como a Approbo, uma pequena aplicação gratuita, que permite em poucos segundo detetar se um determinado texto foi copiado da net. A ferramenta utiliza motores de busca para detetar coincidências com outros textos publicados na Internet, disponibilizando no ecrã o original e a cópia, para que quem esteja analisar se aperceba das dimensões do plágio.
O que fazer? Simplesmente ensinar as estratégias e regras dos métodos de investigação bem como as técnicas de pesquisa e citação: porquê, quando e como citar e usar as fontes e referências.
Guião e Prezzi: Como inserir referências bibliográficas (disponíveis no Moodle da BE)
A professora bibliotecária: Vera Pessoa
Webgrafia:
Internet: Jovens confundem pesquisa com plágio [Em linha]. Disponível em http://expresso.sapo.pt/internet-jovens-confundem-pesquisa-com-plagio=f562506. Consultado a 12 de novembro de 2013.
SANVITO, Wilson Luiz (2003) [Em linha]. A má reputação do plágio. Disponível em http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Revista&id=91. Consultado a 12 de novembro de 2013.
CALLAPEZ, Maria Elvira (2006) [Em linha]. Citação ou Plágio? Disponível em http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=9593&op=all. Consultado a 12 de novembro de 2013.
Plágios e fraudes (2009) [Em linha]. Disponível em http://bibliotequices.blogspot.pt/2009/08/plagios-e-fraudes-sites-e-software.html#ixzz29IVyXY8G. Consultado a 12 de novembro de 2013.
PINHEIRO, Carlos (2011) [Em linha]. Plágio na escola: as fontes usadas pelos alunos e os meios de deteção. Disponível em http://lerebooks.wordpress.com/2011/11/04/plagio-na-escola-as-fontes-usadas-pelos-alunos-e-os-meios-de-detecao/. Consultado a 12 de novembro de 2013.