Projeto Sacola Permanente

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62-SC Grupo Escoteiro do Mar Capitão Comandante Hassel Sacola Ecologicamente Correta Escoteira: Priscila Carlon Projeto Lis de Ouro 15 de maio de 2008

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Projeto sobre a confecção de sacolas permanentes como opção as sacolas plásticas, desenvolvido pela Tropa Escoteira do Grupo Escoteiro do Mar Capitão Comandante Hassel.

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62-SC Grupo Escoteiro do Mar Capitão Comandante Hassel

Sacola Ecologicamente Correta

Escoteira: Priscila Carlon Projeto Lis de Ouro 15 de maio de 2008

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Introdução

Nosso objetivo é fazer um produto que possa ser reutilizado, podendo assim reduzir a geração de resíduos e diminuir a poluição causada pelas sacolas plásticas não recicladas e jogadas no ambiente. Também queremos com esse projeto impedir que as sacolas plásticas vão a locais indevidos, por exemplo, o mar, resultando em mortes de diversos animais. Um outro fator é produzir uma sacola com maior resistência, tornando o uso mais confortável, aumentar a capacidade, permitindo que um maior numero de itens seja colocado dentro das sacolas e tornar mais prático o modo de carregar as sacolas, já que podem ser apoiadas no ombro através das alças. E principalmente, queremos conscientizar a população da necessidade de preservação dos recursos naturais.

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Desenvolvimento: Diagnóstico:

Estudos comprovam que o plástico pode levar até 500 anos para se decompor no meio ambiente e aproximadamente 56% do lixo plástico é composto por embalagens usadas durante uma só vez. O mundo hoje, produz 20 vezes mais plástico do que há 50 anos atrás e consome 1 milhão de sacos plásticos por minuto, isso significa quase 1,5 bilhão por dia e mais de 500 bilhões por ano. No Brasil, a cada mês, mais de um bilhão de sacos plásticos são distribuídos pelos supermercados, isto significa 33 milhões por dia e 12 bilhões por ano ou 66 sacos plásticos para cada brasileiro por mês. Mais de 80% do plástico usado é proveniente do uso doméstico e cada família brasileira descarta cerca de 40 quilos de plásticos por ano. Cerca de 90% das embalagens plásticas viram lixo até seis meses após a compra.

Tartaruga engasgada com plástico

Na Alemanha, há décadas, quem não anda com a própria sacola é obrigado a pagar uma taxa pelo uso dos sacos plásticos nas lojas. Nos últimos meses, iniciativas desse tipo estão se multiplicando no mundo todo. Em São Francisco, na Califórnia, há uma lei que proíbe grandes supermercados de distribuir sacos feitos de material derivado de petróleo, como o plástico. A rede de supermercados Loblaws, no Canadá, vende sacolas de pano que agüentam até 10 quilos por menos de US$ 1 canadense. Quem faz compras com uma dessas embaixo do braço ganha descontos. Segundo os estudos da marca, uma bolsa de lona pode substituir cem saquinhos plásticos. Em Londres, Inglaterra, “I’m not a plastic bag” (“Eu não sou uma bolsa de plástico”) Serviu para juntar a vontade do mundo ‘fashion’ de participar da guerra contra as mudanças climáticas com o desespero dos ambientalistas para atrair mais adeptos aos hábitos responsáveis.

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Campanha “I’m not a plastic bag” em Londres

No Brasil também existem algumas iniciativas. No dia 12 de setembro de 2007, a exposição “Eu não Sou de Plástico” exibiu 110 bolsas de compras criadas por estilistas brasileiros no Porão das Artes, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. O evento, organizado pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da cidade, lançou a campanha em várias grifes do país, “Há marcas de todos os tipos para mostrar que a campanha não tem restrição. É para todos”, diz a curadora Lílian Pacce.

Campanha “I’m not a plastic bag” no Brasil

Padarias querem reduzir o consumo de sacolas plásticas descartáveis. Ação de responsabilidade social, promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), no Espírito Santo. O potencial de adesão às iniciativas é enorme, se for levado em consideração que o Brasil possui 52.000 estabelecimentos panificadores, pelos quais passam, diariamente, 40 milhões de pessoas.

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O Hippo Supermercados, de Florianópolis, vendeu 600 unidades de sacolas ecológicas nos últimos meses. Cada vez que uma é utilizada, são economizadas quatro a cinco sacolas de plástico.

O programa Sacola Permanente foi implantado de forma experimental em Joinville, mas já começa a ser levado a outros Estados. “Queremos chegar a 200 padarias até o final do ano”, afirma a presidente da Comissão de Responsabilidade Social da Abip, Rosely Steiner Hang. “As pessoas hoje estão mais conscientes da necessidade de ajudar de alguma forma na preservação do planeta”.

A Sociedade Educacional Santo Antonio em parceria com a AMABI Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Iririú, por meio do Sindicato da Indústria de panificação e Confeitaria de Joinville, Panificadora Semente da Terra LTDA., Panificadora Viana LTDA., Panificadora Princesa LTDA. e Paróquia São Sebastião, respectivamente, empreendem, em ação conjunta, a proposta para a realização do Projeto Sacola Permanente, tendo por objetivo fortalecer a atuação dos Alunos das Escolas desta Região e de seus familiares, que pelas suas características, desenvolve relevante contribuição social.

Campanha Sacola Ecológica Permanente, feita em Joinville

O supermercado Giassi, a farmácia Sesi e muitos outros estabelecimentos em Joinville já estão vendendo sacolas de plástico, mas por enquanto não existe nenhuma penalização para quem usa as de plástico.

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Organização: Este projeto foi iniciativa da escoteira Priscila Carlon em conjunto com sua tropa escoteira, sob orientação do Escotista José Luis Primo. A idéia surgiu durante o JOTI (Jamboree on the Internet), na tarefa 19 de Práticas Sustentáveis que solicitava a confecção de um cartaz que tratasse de temas ligados a sustentabilidade. Na busca por assuntos relacionados ao tema, foi encontrada a campanha Sacola Ecológica Permanente, realizada no bairro Iririú em Joinville. Sobre este tema, foi confeccionado o cartaz.

Cartaz feito para o JOTI

Depois do JOTI, o cartaz ficou exposto na sede do GEMAR Cap. Cmte. Hassel e a Escoteira Priscila Carlon expôs a sua idéia de desenvolver o projeto para a obtenção da Insígnia de Lis de Ouro. Os membros da Tropa Tubarão gostaram da campanha e resolveram realizar o projeto em conjunto. O Escotista José Luis Primo levou para a Sede alguns modelos de Sacola Permanente. Os Escoteiros escolheram o modelo que mais lhe agradavam e colocaram o plano em ação. Execução: O mateirial ultilizado para a confecção das sacolas foi reaproveitado de uma capa de container doada pelo pai da escoteira Eloiza Zoboli, senhor Dalmo Zoboli. Primeiramente, os Escoteiros em conjunto com o Escotista Primo tiraram da sacola com o modelo que haviam escolhido as medidas necessárias para fazer a sacola. Depois de todas as medidas tiradas eles começaram a recortar o material. Em seguida o material foi lavado e entregue para a Eraci Hermes, esposa do Diretor Presidente, que costurou a sacola modelo.

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Escoteiros descosturando a capa de container

Escoteiros medindo o tamanho da sacola na capa para recortar

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Escoteiros com a última leva de sacolas recortadas

Foram feitos alguns ajustes nas medidas para proporcionar um melhor aproveitamento de aproveitamento do espaço da sacola. A partir desse modelo, pode-se elaborar o logo que será estampado nas sacolas, antes que sejam costuradas. A idéia do logo foi desenvolvida pela Tropa Escoteira em conjunto com os Escotistas Primo e Nilson Weirich. Depois de elaborarem um logo que mais se adequara ao Projeto, foi feito um esboço em sede e depois levado para casa, onde foi feita a versão definitiva e enviada para a gráfica para a confecção das telas.

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Logo da Campanha do Hassel.

O material será estampado e depois será costurado. Quando as sacolas estiverem prontas será feita, inicialmente, uma divulgação e venda para os membros do grupo e parentes. O grupo buscará o apoio de parceiros para a divulgação do projeto de Sacola Permanente na comunidade onde está inserido, cumprindo assim o seu papel social e ambiental, na melhoria da qualidade de vida da população. Avaliação: Durante a execução do projeto será feita uma constante avaliação para que sejam feitas ou realizadas melhorias e adequações que se façam necessárias. Ao final do projeto será verificada a aceitação do público alvo, para avaliar a possibilidade de que este projeto se torne uma ação permanente do grupo. Será verificado também, se o produto final estará compatível com o desejado, no que se refere à qualidade do material e a estética oferecida pelo modelo escolhido.

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Fontes: FUNVERDE - FUNDAÇÃO VERDE - Sacola ecológica <http://funverde.wordpress.com/projeto-sacolas-ecologicas/> FUNVERDE - FUNDAÇÃO VERDE - O que fazer com as sacolas? <http://funverde.wordpress.com/2008/02/08/o-que-fazer-com-as-sacolas/> Sacola ecológica permanente – uma alternativa para o Meio Ambiente <http://www.sacolapermanente.org.br/> Sacola Ecológica <http://www.sacolaecologica.com/projeto.html> Eco cliente <http://www.sacolaspermanentes.com.br/> Sacos Plasticos x Poluicao - Pensamento rapido <http://fatosepensamentos.com/sacos-plasticos-x-poluicao-pensamento-rapido.html> Rosangela Aliberti - Você ainda usa saco plástico? por Lia Bock <http://www.rosangelaliberti.recantodasletras.com.br/blog.php?idb=8388> Portal fator Brasil - Responsabilidade social da panificação <http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=18487> Eu não sou de plástico <http://meuambiente.wordpress.com/2007/09/06/eu-nao-sou-de-plastico> Floripa Amanha - Sacolas retornáveis <http://floripamanha.org/weblog/2007/2221>