Projeto Segurança Alimentar e Inclusão Digital

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR FORMULÁRIO-SÍNTESE DA PROPOSTA - SIGProj EDITAL PROEXT 2011 Uso exclusivo da Pró-Reitoria (Decanato) de Extensão PROCESSO N°: SIGProj N°: 80708.394.30726.18042011 PARTE I - IDENTIFICAÇÃO TÍTULO: Segurança alimentar e inclusão digital em comunidades de agricultura familiar do interior baiano ( X ) Programa ( ) Projeto ( ) Curso ( ) Evento ( ) Prestação de Serviços ÁREA TEMÁTICA PRINCIPAL: ( ) Comunicação ( ) Cultura ( ) Direitos Humanos e Justiça ( )Educação ( ) Meio Ambiente ( ) Saúde ( X ) Tecnologia e Produção ( ) Trabalho COORDENADOR: Pablo Rodrigo Fica Piras E-MAIL: [email protected] FONE/CONTATO: 75-3224-8309 / 71-9902-9040 SIGProj - Página 1 de 40

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Projeto segurança alimentar

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  • MINISTRIO DA EDUCAOSECRETARIA DE EDUCAO SUPERIOR

    FORMULRIO-SNTESE DA PROPOSTA - SIGProjEDITAL PROEXT 2011

    Uso exclusivo da Pr-Reitoria (Decanato) de ExtensoPROCESSO N: SIGProj N: 80708.394.30726.18042011

    PARTE I - IDENTIFICAOTTULO: Segurana alimentar e incluso digital em comunidades de agricultura familiar do interior baiano

    ( X ) Programa ( ) Projeto ( ) Curso( ) Evento ( ) Prestao de Servios

    REA TEMTICA PRINCIPAL:( ) Comunicao ( ) Cultura ( ) Direitos Humanos e Justia ( )Educao( ) Meio Ambiente ( ) Sade ( X ) Tecnologia e Produo ( ) Trabalho

    COORDENADOR: Pablo Rodrigo Fica PirasE-MAIL: [email protected]/CONTATO: 75-3224-8309 / 71-9902-9040

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  • MINISTRIO DA EDUCAOSECRETARIA DE EDUCAO SUPERIOR

    FORMULRIO DE CADASTRO DE PROGRAMA DE EXTENSO

    Uso exclusivo da Pr-Reitoria (Decanato) de ExtensoPROCESSO N: SIGProj N: 80708.394.30726.18042011

    1. Introduo

    1.1 Identificao da Ao

    Ttulo: Segurana alimentar e incluso digital em comunidades deagricultura familiar do interior baiano

    Coordenador: Pablo Rodrigo Fica Piras / Docente

    Tipo da Ao: Programa

    Aes Vinculadas: No existem aes vinculadas

    Edital: PROEXT 2011

    Faixa de Valor: PROGRAMA de R$ 0,00 a R$ 150.000,00 Instituio: UEFS - Universidade Estadual de Feira de Santana

    Unidade Geral: UGP - Unidade Geral Padro

    Unidade de Origem: UOP - Unidade de Origem Padro

    Incio Previsto: 01/07/2011

    Trmino Previsto: 30/06/2012

    Possui Recurso Financeiro: Sim

    Gestor: Pablo Rodrigo Fica Piras / Docente

    rgo Financeiro: Conta nica

    1.2 Detalhes da Ao

    Carga Horria Total da Ao: 7480 horas

    Justificativa da Carga Horria: A carga horria justifica-se pela multiplicao dos tempos e duraonecessrios para as atividades (2.720 h), que esto atualmentedimensionados conforme a disponibilidade dos participantes, mais o

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  • tempo dos quatro bolsistas de extenso (4.160 h), mais o tempo deservios de recuperao de hardware e instalao de antenas(estimados em 600 h).A carga horria total resultante (7.480 h) no exagerada selevamos em conta que esto contempladas ONZE comunidadesdiferentes, onde as atividades iro se executar, alm do trabalholaboratorial associado s amostragens de alimentos.Esto excludas desta contagem o tempo gasto nas viagens a cadauma das onze comunidades, seja para atividades de instalao dehardware, seja para seminrios e aulas de BPFs e/ou de informticaou outras atividades complementares, a distncias que variam entre14 km (Ipuau Feira de Santana) e 530 km (Barra Rio deContas) de distncia da sede da universidade.

    Periodicidade: Anual

    A Ao Curricular? Sim

    Abrangncia: Regional

    Tem Limite de Vagas? No

    Local de Realizao: As aes deste programa sero realizadas junto s comunidadescongregadas em torno de:1. AMAPI, Associao Mariense de Apicultores, em CORAO DEMARIA;2. Comunidade Quilombola do Mangal, em CORAO DE MARIA;3. Associao de Mulheres de gua Branca, em CORAO DEMARIA;4. COOPES, Cooperativa de Produo da Regio do Piemonte daDiamantina, em CAPIM GROSSO;5. Associao dos Produtores Rurais e Pescadores do DistritoGovernador Joo Durval Carneiro, distrito de Ipuau, em FEIRA DESANTANA;6. Quilombo em Barra, RIO DE CONTAS;7. Comunidade indgena Kiriri, BANZA;8. Associao dos Produtores do Assentamento Menino Jesus,GUA FRIA;9. AGROVERDE, associao de agricultores orgnicos,CONCEIO DO JACUPE;10. Associao Comunitria de moradores de Soraya, SERRAPRETA;11. Comunidade de Fundo de Pasto de Monte Santo, MONTESANTO.

    Perodo de Realizao: de 1o de julho de 2011 a 30 de junho de 2012 Tem Inscrio? No

    1.3 Pblico-Alvo

    Por uma parte, pela influncia que esta proposta pretende ter na evoluo do projeto do Curso, so alvosnaturais na instituio todos os professores e estudantes dos cursos de Engenharia de Alimentos e Engenhariade Computao.Por outro lado, ao serem contempladas com visitas, atividades de diagnstico, mini-cursos, anlises

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  • fsico-qumicas e microbiolgicas, elaborao de roteiros para pginas web, totens de informaes e atividadesde avaliao, as dez comunidades contempladas, e outras que porventura possam querer se acolher a esteprograma, com entre 50 a 100 membros cada uma (com algumas excees, com mais componentes), sero alvonatural e espontneo das aes.

    N Estimado de Pblico: 3610

    Discriminar Pblico-Alvo:

    A B C D E TotalPblico Interno da Universidade/Instituto 50 550 0 10 0 610Instituies Governamentais Federais 0 0 0 0 0 0Instituies Governamentais Estaduais 0 0 0 0 0 0Instituies Governamentais Municipais 0 0 0 0 0 0Organizaes de Iniciativa Privada 0 0 0 0 0 0Movimentos Sociais 0 0 0 0 0 0Organizaes No-Governamentais(ONGs/OSCIPs) 0 0 0 0 0 0

    Organizaes Sindicais 0 0 0 0 0 0Grupos Comunitrios 0 0 0 0 3.000 3.000Outros 0 0 0 0 0 0Total 50 550 0 10 3.000 3.610 Legenda: (A) Docente (B) Discentes de Graduao (C) Discentes de Ps-Graduao (D) Tcnico Administrativo (E) Outro

    1.4 Parcerias

    Nome Sigla Parceria Tipo de Instituio/IPES Participao

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  • Cooperativa deProduo da Regio doPiemonte daDiamantina

    COOPES

    Externa IES Grupo Comunitrio

    A COOPES congregaprodutores e produtoras dealimentos artesanais queevitam intermedirios paracomercializar licuri (torrado,doce e salgado, cocada e leode licuri) e outros produtos:biscoitos, polpas de frutas,tilpia, leite de soja, mel,doces e gelias de frutas,licor, galinha caipira e ovos,queijo, iogurte, leite de cabra,carne caprina, beiju, tapioca,farinha de soja, multimistura,po e biscoito integral. ACOOPES ir facilitar aaproximao com osmembros das comunidadesque participam desta forma deproduo e gerao de renda.

    Grupo Quilombola doMangal

    MANGAL Externa IES Grupo Comunitrio

    Grupo quilombola localizadoem Corao de Maria, seprope facilitar a aproximaoentre os proponentes daUEFS e a comunidade querepresenta.

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  • Associao Mariensede Apicultores

    AMAPI Externa IES Grupo Comunitrio

    A AMAPI- AssociaoMariense de Apicultores,localizada em Cordeiro,corao de Maria, porpemcom parceiros de outrasvrias comunidades SantaRosa, Cantagalo, gua Verde,Canabrava, Camboat eCanoa, Juazeiro no municpiode Irar, e Sitio, no municpiode Pedro - tem em seuhistrico a vivncia dehomens e mulheres que nose acomodam diante dasadversidades da vida. Com asua misso de disseminarprticas para recuperaoambiental e melhoria daqualidade de vida a partir daproduo sustentvel, aAMAPI ir facilitar aaproximao entre a equipeproponente e a comunidadepara a participao massivanas atividades de capacitaoe empoderamento que opresente programa sugere.

    Associao deMulheres da guaBranca

    AMUABRA

    Externa IES Grupo Comunitrio

    A Associao de Mulheres dagua Branca, localizada nodistrito do Retiro, municpio deCorao de Maria, prope-searticular a aproximao entrea equipe proponente e acomunidade de mulheres querepresenta.

    Associao dosProdutores Orgnicosde Conceio doJacupe

    AGROVERDE

    Externa IES Grupo Comunitrio

    A AGROVERDE reneprodutores de alimentosorgnicos que irointercambiar informaes arespeito de Boas Prticas deFabricao, aproximando aequipe da UEFS e seuscomponentes.

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  • AssociaoComunitria deMoradores de Soraya

    AMOSORAYA

    Externa IES Grupo Comunitrio

    A Associao Comunitria deMoradores de Soraya,localizada em um distrito deSerra Preta, a 60 km de Feirade Santana, cultivaespecialmentehortifrutigranjeiros,limitando-se atualmente aatuao dos camponeses peladisponibilidade d'gua. Aparticipao desta associaona proposta ser a deintermediao entre a equipeproponente e a comunidade,visando a busca de soluespara a produo ecomercializao dos produtoscom maior constncia e valoragregado.

    Incubadora deCooperativas Populares

    ITCP-UEFS

    Interna IESPr-Reitoria de Extenso da

    Universidade Estadual deFeira de Santana

    O grupo proponente vemparticipando na Incubadora deCooperativas Populares,motivado pela proposta junto Associao dos ProdutoresRurais e Pescadores doDistrito Joo Durval Carneiro,conhecido tambm comoIpuau. Nesta incubadora estaprovado o projeto PRONINC,em colaborao com a UNEB(Universidade do Estado daBahia) e a UFRB(Universidade Federal doRecncavo Baiano, emandamento. A Incubadora deCooperativas Populares foiinstalada a partir daaprovao do seu projeto emEdital pblico aberto naFundao de Fomento Pesquisa do Estado da Bahia,FAPESB.

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  • Associao dosProdutores Rurais ePescadores do DistritoGovernador JooDurval Carneiro

    APIPUAU Externa IES Grupo Comunitrio

    A Associao dos ProdutoresRurais e Pescadores doDistrito Governador JooDurval Carneiro congrega 420pescadores de camaro esuas famlias, que completama renda produzindo sequilhose outros produtos artesanais.A APIPUAU ir facilitar aaproximao com osmembros da comunidade queestejam dispostos a participardas atividades da proposta. OLaboratrio de EngenhariaBioqumica da UniversidadeEstadual de Feira de Santana,onde esta proposta vemsendo gerada, mantem com aAssociao de Ipuau umvnculo de dois anos,originado na necessidade deelaborar cartilhas de BPFspara a fabricao desequilhos, assim como oestudo da alternativa decamaro congelado.

    Centro Pblico deEconomia Solidria -Portal do Serto

    CESOL- PortaldoSerto

    Externa IESInstituio Governamental

    Estadual

    O Centro Pblico deEconomia Solidria - Portal doSerto, rgo pblicosubordinado Secretaria doTrabalho, Emprego, Renda eEsporte, SETRE, desenvolveatividades de assessoriatcnica (jurdica, contbil, deassistncia social,administrativa, decomercializao, deidentidade visual e culturaletc) com os grupos deeconomia solidria. O CESOLir intermediar o contato efornecer assessoria tcnicanas reas em que a propostadetectar necessidade.

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  • Comunidade de Fundode Pasto de MonteSanto

    AGRIMONTESANTO

    Externa IES Grupo Comunitrio

    A Comunidade de Fundo dePasto de Monte Santotrabalha a ampla gama deprodutos prprios daagricultura familiar e temdemonstrado interesse evnculos com professores etcnicos da UEFS, faz pelomenos dois anos. EstaComunidade ir intermediar ocontato entre a equipeproponente e os agricultoresno local.

    1.5 Caracterizao da Ao

    rea de Conhecimento: Cincias Agrrias rea Temtica Principal: Tecnologia e Produo rea Temtica Secundria: Educao Linha de Extenso: Desenvolvimento rural e questo agrria

    Linha Temtica: Linha Temtica 2: Tecnologias para o Desenvolvimento Social

    1.6 Descrio da Ao

    Resumo da Proposta:

    O interior baiano, especialmente no semi-rido, acolhe agricultores familiares que produzem e processamalimentos em pequena escala, como forma de subsistncia e, eventualmente, de gerao de renda. Estaproposta pretende contribuir sustentabilidade autossuficiente de onze comunidades que tm procurado aUEFS para uma aproximao. As vertentes deste programa so duas: segurana alimentar e inclusodigital, ambas potencialmente tributrias de gerao de renda e potencializadoras do acesso pelas famliasao alimento de forma suficiente, saudvel, permanente e em consonncia com a tradio cultural dos seusmembros. No que tange incluso digital, propomos a disponibilizao de mquinas caa-nqueisconfiscadas metarrecicladas e a capacitao na utilizao de ferramentas de informao e comunicaodigital. A proposta para interveno na elaborao dos alimentos consiste no conhecimento detalhado eeventual aprimoramento do seu processamento, atravs de encontros de capacitao e estudo paraenquadramento dos produtos nas exigncias da Vigilncia Sanitria, inclusive elaborando as tabelas decomposio nutricional e avaliando qualidade microbiolgica e vida de prateleira deles. No entendimentode que estes trabalhos possibilitaro um melhor preo pelos produtos e que os participantes tornar-se-oseus agentes multiplicadores, a consolidao desta proposta nos locais contemplados poder decorrer naextenso dela para outras comunidades congneres da regio.

    Palavras-Chave:

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  • economia solidria, gerao de renda, boas prticas de fabricao, incluso digital, metarreciclagem

    Informaes Relevantes para Avaliao da Proposta:

    Os proponentes desta nucleiam-se em torno do Grupo PET em Engenharia de Alimentos e Engenharia deComputao, constitudo em novembro de 2010, como resultado do Edital 09/2010, e tem como focoexatamente a Segurana Alimentar e Incluso Digital no Semi-rido, regio de vocao e influncia daUniversidade Estadual de Feira de Santana.Os proponentes motivaram-se para ampliar os exguos recursos oramentrios atribudos quela proposta,no intuito de aprofundar a sistematizao do trabalho e possibilitar a realizao de mais intervenes emcomunidades de agricultura familiar. Isto porque as atividades inerentes tm um custo relativamente altoem bens de consumo, como reagentes para anlises fsico-qumicas, anlises microbiolgicas oumo-de-obra e componentes de hardware necessrios para reciclar uma mquina caa-nqueis.No comeo de todos os processos de mudana, as comunidades no tm os recursos mnimosnecessrios para ratear os investimentos que tais aes demandam. Havendo este impulso inicial, maisprovvel aceder a um ambiente de segurana alimentar e incluso digital, em particular com opreenchimento satisfatrio das restries que as respectivas vigilncias sanitrias impem para ocumprimento do arcabouo legal para a comercializao de alimentos.Torna-se possvel, diante da promissora resposta que se obtm destas intervenes, particularmente coma conexo efetiva delas rede mundial de computadores, que as comunidades iniciem processos de trocade experincias e dinamizem os seus respectivos processos de amadurecimento com o contato earticulao com outras agrupaes congneres.A presente proposta percebe que h, no processamento de alimentos e no empoderamento informticodas comunidades, gargalos que podem e devem ser resolvidos para dar base a emancipaes prementes,inclusive em termos de gnero e etnia, no cenrio quotidiano recheado de desigualdades no seio dasociedade.Entre as inseridas na proposta, contemplam-se associaes de mulheres e comunidades de fundo depasto, quilombolas e indgenas.Desta forma haver contribuio ao debate propositivo para polticas pblicas em assuntos como territrio,incluso digital, alimentao e outras problemticas sociais transversais, todas de notada amplitude ecomplexidade, no intuito de praticar crescente e genuinamente o trip universitrio.

    1.6.1 Justificativa

    A populao rural da Bahia vem diminuindo ininterruptamente nos anos recentes, fazendo com que nesteltimo ano tenha aproximadamente 4,39 milhes, 300 mil habitantes a menos do que em 2005(IBGE/PNAD, 2009; apud SEI, 2009). Isto tem estreita relao com a diminuio que vem se verificandoentre os trabalhadores em agricultura no Estado da Bahia (variao de -6,6% entre 2007 e 2009), econverge tambm com o que ocorre no Nordeste em geral (-8,9% entre 2007 e 2009, IBGE/PNAD, 2009;apud SEI, 2009).

    Na Bahia, 26,3% da populao ou mais sobrevive em grupos familiares que percebem somente um salriomnimo ou menos. No Nordeste todo, dita situao um pouco melhor; a mdia no Brasil a frao depopulao com esse nvel to baixo de ingressos bem menor, pois esse percentual no passa de 14,1%(IBGE/PNAD, 2009; apud SEI, 2009).

    Outro parmetro econmico ilustrativo: enquanto que no Brasil todo mais de 50% da populao contribuipara o instituto da previdncia, no Nordeste e na Bahia esses contribuintes ultrapassam levemente o 30%.Em um estado de mdia de trmica elevada, apenas 80,8% da populao tem geladeira em casa, a menormdia do Pas. Apenas 6,4% dos lares tm freezer e 17,1% tm mquina de lavar roupa, os menores dopas, ndices relacionados com a qualidade de vida da populao (IBGE/PNAD, 2009; apud SEI, 2009).

    Estes valores coincidem com o que se registra para o ndice de Gini, que d indcios da distribuio da

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  • riqueza (0, completa igualdade; 1, desigualdade total): 0,533 no caso da Bahia; 0,535 para o Nordeste;0,524 para o Brasil (portanto, menos desigual que a Bahia e que o Nordeste). Por outro lado, o ndice deDesenvolvimento Humano (IDH) um ndice que combina educao (mdia de anos de estudo),longevidade (expectativa de vida da populao) e renda bruta. Serve para medir o grau dedesenvolvimento econmico e a qualidade de vida oferecida populao: vai de 0 (indicativodesenvolvimento humano inexistente) a 1 (mximo desenvolvimento humano possvel). Este parmetro usado para apurar o desenvolvimento de cidades, estados e regies. Nos municpiosescolhidos, onde os problemas associados baixa renda, em termos relativos, so maiores, os IDHs so:gua Fria: 0,572; Banza: 0,592; Serra Preta: 0,604; Capim Grosso: 0,607; Corao de Maria: 0,640; Riode Contas: 0,653; Conceio do Jacupe: 0,668; Feira de Santana: 0,740 (SEAGRI, s.d.).Evidentemente, as comunidades de agricultura familiar que esta proposta considera no estoadequadamente representadas pelos dados genricos por municpio, mas eles, mesmo superestimadospela infraestrutura urbana disponvel em cada sede, so menores do que a mdia brasileira, 0,699(SEAGRI, s.d.). Dos municpios contemplados, o nico IDH que ultrapassa a mdia nacional a cidade deFeira de Santana, mas a comunidade de Ipuau est localizada em um distrito, a 14 km da sede, na zonarural.

    Nas cidades inclusas na presente proposta, o IDH indica um patamar entre o mdio e o baixodesenvolvimento humano, deixando em evidncia a difcil situao em que se encontram essas cidades e,conseqentemente, seus distritos. Esta evidente necessidade torna oportuno propor aes que contribuama uma melhora na qualidade de vida para a populao residente nestas localidades, quase exclusivamentededicadas agricultura familiar.

    A principal alternativa para a melhora na qualidade de vida no campo o apoio agricultura familiar, poisela exerce um papel crucial na economia das pequenas cidades: 4.928 municpios brasileiros tm menosde 50 mil habitantes e destes, mais de quatro mil tm menos de 20 mil habitantes. E estes produtores eseus familiares so responsveis pelo maior nmero de empregos no comrcio e nos servios prestadosnessas pequenas cidades (PORTUGAL, 2004).

    Segundo o censo 2010 realizado pelo IBGE, dos municpios que a presente proposta pretende alcanar,apenas Conceio do Jacupe possui mais de 30 mil habitantes. O distrito de Ipuau em Feira de Santanaacolhe 4 mil habitantes. Todos os demais municpios, nos quais as comunidades contempladas selocalizam, esto aqum do nmero de habitantes que serve classificao de pequenas cidades.Neste sentido, vale salientar a relevncia de focalizar trabalhos de extenso junto a tais comunidades: sopopulaes cuja vulnerabilidade tem registros histricos, que esto dentro de um longo, lento, gradativoprocesso de emancipao, de formao pessoal e coletiva, de esforos de produo para gerao derenda, que no recebem qualificao para os processos produtivos nem investimento para viabilizar acomercializao.

    Torna-se evidente na maioria destes casos a pertinncia de que estes trabalhos contemplem capacitaesem gesto de associaes e cooperativas, alm de eventuais reformulaes e/ou adequaes daproduo desses grupos legislao vigente.

    De fato, a transformao de matrias-primas alimentcias em produtos comercializveis deve estar emacordo com as regulamentaes oriundas da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA), que poruma parte garantem a qualidade alimentar desses produtos, mas que, por outro lado, impem sensveisbarreiras comercializao, dificuldade enfrentada por diversas comunidades de agricultura familiar aotentarem comercializar os seus produtos. Estas regulamentaes tm origem em constataes jcientificamente comprovadas e oficialmente divulgadas: segundo dados da Organizao Mundial de Sade(OMS, 2007), mais de 60% das doenas de origem alimentar so decorrentes de tcnicas inadequadas namanipulao e contaminao de refeies oferecidas fora de casa. Complementarmente, em 8,9% dosdomiclios baianos h prevalncia de insegurana alimentar grave (IBGE, 2009). Baseando-se nisto,acreditamos que as comunidades rurais produtoras necessitam de suporte tcnico com conhecimento na

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  • rea de qualidade alimentar.

    Mais do que aes incidentais e episdicas, segundo OLIVEIRA e colaboradores (2008) o maior objetivoda segurana alimentar deve ser seu projeto de Estado, isto , garantir a perenidade dos programas queenvolvam as polticas de alimentao e nutrio no que tange a produo, a distribuio e acesso, bemcomo o consumo dos alimentos, e tambm a permanncia de estruturas que viabilizem as prticas emeducao alimentar e nutricional.

    Assim sendo, a incorporao de tecnologias que visem obteno de alimentos saudveis pelosprocessos produtivos destas comunidades, agregando valor a estes e tornando-os acessveis populao,ir contribuir diretamente para a sustentabilidade dos grupos, consoante com os princpios da economiasolidria (democracia, autogesto, preservao do meio ambiente, cooperativismo).

    Outra problemtica contempornea nas comunidades de agricultura familiar que so objeto da presenteproposta a falta de acesso s ferramentas da informtica, notadamente as tecnologias de informao.Alm de acesso irrestrito a numerosas e valiosas manifestaes do saber universal, as Tecnologias deInformao e Comunicao (TICs) podem ser utilizadas como fonte de divulgao e comercializao dosprodutos, ampliando sensivelmente a renda dos grupos. Por outro lado, tcnicas computacionais e seuspacotes utilitrios podem se tornar ferramenta fundamental para o planejamento financeiro dos grupos.

    Embora a UEFS possua vrios espaos onde podem ser desenvolvidas atividades de cunho cientfico,outras destinadas percepo da necessidade coletiva de aquisio popular de conhecimentos, aplicaode tcnicas de processamento e anlise de alimentos que garantam segurana alimentar e um corretousufruto dos recursos naturais, visando um desenvolvimento sustentvel (em que pesem as contradiesinerentes na conjugao simultnea destes termos) so menos freqentes.

    Deste modo, faz-se necessrio acolher na instituio a interveno e interao entre o saber popular e osaber cientfico, que permita s comunidades a interao mais fluida com o contexto de seguranaalimentar e incluso digital, a fim de melhorar as condies de trabalho, sade e permanncia do homemno campo. Dos trs elementos constitutivos do IDH -educao, expectativa de vida e renda, a atualproposta pode e pretende contribuir diretamente melhora de uma delas nas comunidades de agriculturafamiliar contempladas.

    1.6.2 Fundamentao Terica

    Sem necessariamente um esprito apocalptico, utilizando dados atuais, podemos supor que o mundomergulha em uma nova crise de alimentao, se j no est nela.

    Por um lado, est sempre pairando a previso do Clube de Roma, apoiado na Hiptese de Malthus, com ametfora que diz que os alimentos esgotam-se inevitavelmente diante do crescimento populacional: em2025 o planeta ter 8 bilhes de habitantes.

    De outra parte, as diferenciaes entre os segmentos populacionais originam diferenas na escolha dadieta: apenas 65% dos cereais produzidos no mundo destinam-se populao, pois o restante alimenta osrebanhos que fornecem carne. Mais recentemente, surgiu a dicotomia alimento vs. combustvel, pois, sejaem rea plantada, seja na escolha e na destinao das colheitas de gros, hoje em dia h real competioentre um produto e outro: o milho requerido para produzir 95L de etanol alimentaria uma pessoa duranteum ano (BOURNE, 2009).

    Para a FAO, so subnutridas as pessoas que consomem em mdia menos de 1.800 calorias por dia. Esta uma aproximao, sustentada na evidncia de que com esta ingesta calrica a maioria das pessoasconsegue manter o seu peso. Como resultado de projetos contra a pobreza e o crescimento de algunspases, a quantidade de pessoas que estava abaixo dessa linha veio diminuindo at o binio 1995-1997.

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  • No entanto, primeiro por conta da ala continuada dos preos e mais recentemente pela crise econmicamundial, em pouco mais de dez anos, o nmero de subnutridos no mundo pulou de 825 milhes para1,017 bilho de pessoas. Nos pases menos desenvolvidos a subnutrio deve avanar mais em 2009: altade pouco mais de 15%. Na Amrica Latina e Caribe, o nmero de subnutridos deve aumentar em 8milhes, se tomada como referncia o trinio at 2006, com crescimento de 13% e significando oretrocesso aos nveis de fome vivenciados na regio nos anos 90 do sculo passado (FSP, 2009, B1).

    A FAO tinha recebido de lideranas mundiais em 1996 o compromisso de convergir para um nmero desubnutridos de at 420 milhes em 2015 no planeta. Mas isso dificilmente ir ocorrer. A organizaoprope, entre as medidas imediatas: os governos, apoiados pela comunidade internacional, precisamproteger os investimentos em agricultura para que os pequenos agricultores tenham acesso no somentea sementes e fertilizantes, mas tambm a tecnologias elaboradas, infraestrutura, financiamento rural emercados (FSP, 2009, B3).

    A disponibilidade de alimentos vem a se ver atingida tambm pelo fenmeno do aquecimento global, poisj h evidncias estatsticas confirmadas de relaes no desprezveis entre ambos os fatores. Muitorecentemente, na China, uma equipe de trs pesquisadores em geografia e estatstica, seguindo aocorrncia de sries temporais dos ltimos 100 anos, nas vastas pradeiras de produo de gros entre osrios Amarelo e Yangtze, constatou que h estreita relao entre as crescentes mudanas de temperatura eumidade e as destruies de colheitas pelas ecloses cada vez maiores de pragas de gafanhotos (YU,2009).

    No cenrio regional, a agricultura familiar do interior baiano caracteriza-se pela sua sustentabilidadebaseada na explorao de culturas de subsistncia. Esta modalidade tem como principal objetivo aproduo de alimentos para garantir a sobrevivncia do grupo familiar e da comunidade em que estinserido, visando suprir as suas necessidades alimentares e gerar renda, sem a presena deintermedirios (o atravessador), a exemplo do Programa Nacional da Alimentao Escolar e do Programade Aquisio de Alimentos.

    Historicamente, a agricultura familiar vem associada a comunidades rurais com baixo nvel deescolaridade, em pequenas propriedades (minifndios) de reas muito inferiores s das reas ruraismecanizadas. marcada pela utilizao de mtodos tradicionais de cultivo, de recursos tecnolgicoslimitados, pelo cultivo de gneros alimentcios de consumo imediato (arroz, mandioca, feijo, batata, milho,hortalias, abbora, frutas etc.), pela criao de animais (peixes, aves, sunos, caprinos, ovinos etc.) e acomercializao do excedente. Contudo, uma realidade que est em transio, na medida em que asassociaes e movimentos adotam iniciativas para mudar o cenrio.

    Dados do IBGE confirmam que a agricultura familiar responde por 10% de todo o Produto Interno Bruto(PIB) do Pas, emprega mais de 80% da mo de obra no setor rural e responsvel por 70% dosalimentos produzidos no Brasil. A Bahia responde com 14% dos agricultores familiares de todo o Pas,totalizando 665 mil pessoas que sobrevivem das atividades do campo (IBGE, 2009).

    Apesar da sua reconhecida importncia social, econmica e cultural, a agricultura familiar enfrentarotineiramente situaes preocupantes. Segundo PUDELL e RUPPENTHAL (2005), o empobrecimentodos pequenos municpios e o desemprego no Brasil tem se acentuado ano aps ano, e muitos fatorescontribuem para esta situao. Entre muitos, os autores destacam a globalizao das economias, queocasiona profundas transformaes no cenrio poltico, social e econmico, em virtude de planos voltados exportao, que favorecem as grandes empresas e reduzem a pauta de produo aos itens queconseguem mercado no exterior. A reduo dos investimentos nas polticas sociais faz com que cada vezmais se amplie a concentrao de renda e a excluso social. Um destes reflexos pode ser notado nospequenos agricultores.

    Um dos fundadores da CEPAL, Raul Prebisch, indagando nas razes para a natureza do desenvolvimento

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  • latinoamericano, dizia j em 1963 que a economia dos pases menos desenvolvidos caracterizada pelaexportao de produtos primrios junto s importaes de manufaturados, sem uma correspondnciaentre a renda dos primeiros e o custo dos segundos (LAVORATTI, 2006). Em decorrncia, ocorre aprogressiva diminuio dos recursos naturais dos que o setor agrrio depende, aps ser a sua produoexaurida pelos setores de indstria e comrcio, que dispem de maior capacidade e passam assim aaumentar seus recursos tcnicos, humanos e financeiros. Desta forma, o xodo rural a conseqnciadireta da ausncia de poltica para inibir as aquisies dos grandes proprietrios para a produo emescala de monoculturas, em detrimento das culturas de subsistncia (LAVORATTI, 2006).

    Da mesma escola desenvolvimentista, Celso Furtado postula que em um pas onde no se tem criao deemprego urbano com boa remunerao e onde as pessoas passam fome nas periferias das cidades, apossibilidade de continuar vivendo e trabalhando no campo deve ser mantida e at estimulada(FURTADO, 2000).

    A despeito do que se afirma na mdia, a situao atual no campo brasileiro no das mais confortveis: doponto de vista do desenvolvimento eqitativo e ambientalmente equilibrado, o pas evoluiu at cristalizar astrs caractersticas indesejveis seguintes: 1) promoveu uma agricultura de gros nas frentes do Oesteque prescinde quase totalmente de mo-de-obra; 2) realizou uma colonizao da Amaznia socialmenteprecria e ambientalmente predatria; 3) criou condies para que milhes de pessoas se tornassemrefugiados do campo nas favelas das cidades, engrossando o exrcito de bias-frias e deixando centenasde milhares de famlias sem terra e sem perspectiva de urbanizao efetiva (SACHS, 2001).

    SEGURANA ALIMENTAR

    De acordo com a Lei Orgnica de Segurana Alimentar e Nutricional (LOSAN), de 15 de setembro de2006, em seu artigo Art. 3, a segurana alimentar e nutricional consiste na realizao do direito de todosao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer oacesso a outras necessidades essenciais, tendo como base prticas alimentares promotoras de sade querespeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econmica e socialmente sustentveis(BRASIL, 2006).

    No entanto, na maioria dos casos dos pequenos produtores, associados ou no em grupos produtivos deeconomia solidria, no executam o processamento exigido pela legislao e isso pode contribuir para oaumento da insegurana alimentar, ou do mau aproveitamento dos recursos que produzem. Visto que otrabalho com alimentos, torna-se fundamental que estes produtores tenham acesso s informaesreferentes legislao relativa segurana alimentar, controlando riscos e se adequando s normas epadres estabelecidos pelo rgo responsvel pela fiscalizao de alimentos, a ANVISA (AgnciaNacional de Vigilncia Sanitria).

    No mbito legal de fiscalizao de alimentos, a ANVISA (Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria) orgo responsvel por coordenar, supervisionar e controlar as atividades de registro, informaes,inspeo, controle de riscos e estabelecimento de normas e padres. Essa atuao compartilhada comministrios, como o da Agricultura, Pecuria e Abastecimento (MAPA), e com os estados e municpios, queintegram o Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria. Desta forma, cada alimento possui normasespecificas de acordo com suas caractersticas fsico-qumicas e microbiolgicas, que devem serseguidas.

    INCLUSO DIGITAL

    A insero de novas tecnologias, apoio tcnico qualificado, de acesso a informaes organizadas, a canaisde comercializao e de transporte, so alguns dos desafios que se apresentam para este setor, nosentido de propiciar ampliao e qualificao na produo, favorecendo a comercializao em novosmercados e melhorando a renda das comunidades que sobrevivem da agricultura familiar.

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  • Nesse sentido faz-se relevante discutir acerca da incluso digital, visto que a sociedade atual fortementeinfluenciada pelo macio volume de informaes gerado e transmitido todos os dias mediante asTecnologias de Informao e Comunicao (TICs).

    A internet tornou-se um fundamental veculo de informao e comunicao, onde milhares de pessoasinteragem umas com as outras em tempo real. Essa ferramenta, muito til na atualidade, pode ir muitoalm do vislumbrado no senso comum e se configurar como um importante instrumento de mobilizao etransformao social. Entre muitas possveis, um bom exemplo para tal afirmao a recente revoluodo povo egpcio contra o seu ento presidente Hosni Mubarak e sua forma de governo, em fevereiropassado. Sabe-se agora que a indignao do povo comeou a convergir para manifestaes massivasquando em 6 de junho de 2010 foi executado na LAN-house de perto de casa em Alexandria KhaledMohamed Saeed, jovem de 28 anos que tinha colocado no youtube o filme baixado do celular de umpolicial onde os agentes repartiam-se a droga incautada de um traficante: 500 mil pessoas aglutinaram-seimediatamente na pgina do Facebook todos somos Khaled Saeed, criada por Wael Ghonim, umexecutivo da Google, e, estimulados pelo campo democrtico que o ciberespao permite, organizaram-see lutaram contra o regime tirnico que cometia tais violncias, com os resultados de mudana agoraconhecidos (PREZ, 2011).

    Assim sendo, o acesso a essas tecnologias e o conhecimento necessrio para sua utilizao soelementos cruciais para insero social do indivduo e consolidao da cidadania, uma vez quepotencializa o seu papel de sujeito crtico-reflexivo da realidade na qual participa.

    A proposta de difundir a informao entre distintos grupos sociais, atravs de um processo de inclusodigital, especialmente para aqueles que no dispem de condies favorveis ao acesso, uma tentativade minimizar as disparidades sociais existentes. Rompe-se assim com o ciclo vicioso em que asdesigualdades sociais geram a chamada 'excluso digital', fator que, conseqentemente, contribui paramanter, e at aprofundar tais desigualdades.

    Compreende-se que a Incluso Digital deve ser tratada como um elemento constituinte de uma poltica degoverno eletrnico, para que esta possa configurar-se como poltica universal. Esta viso funda-se noentendimento da incluso digital como direito de cidadania e, portanto, objeto de polticas pblicas parasua promoo.

    A necessidade de novas aplicaes e o conceito de compartilhamento de informaes fomentaram umnovo conceito em desenvolvimento de sistemas de informao, o Software Livre, que tem como propsitoprincipal a difuso do conhecimento e principalmente o trabalho cooperativo. A rede mundial decomputadores um espao essencialmente colaborativo. Ao contrrio das mdias tradicionais, a interao sua alma. Porm, as foras do mercado tm dominado os fluxos da rede, mas isto s tem sido possvelatravs de artifcios que retiram e limitam as potencialidades da Internet, seja atravs de softwares devigilncia, bloqueio e controle, seja por meio de legislaes.

    O movimento do software livre expresso autntica desse potencial da rede e o grande modelo para aconsolidao de solues compartilhadas diante de questes complexas, a partir da interao multi-tnica,multinacional e multicultural. a afirmao da possibilidade da Internet consolidar-se tambm como umaesfera pblica planetria, evitando a condio hegemnica de supermercado global. o grande exemploda construo de uma comunidade transnacional imaginada-virtual (RIBEIRO, 2000; apud DORNELAS,2004).

    IMPACTO NAS COMUNIDADES DE AGRICULTURA FAMILIAR

    A agricultura familiar um setor estratgico para a manuteno e recuperao do emprego, para aredistribuio da renda, para a garantia da soberania alimentar do pas e para a construo do

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  • desenvolvimento sustentvel (MAGALHES, 1997; apud PEDROSO, 2000). Por este motivo, diretamenteligado questo da insero de novas tecnologias, de fundamental importncia, para a conservao epermanncia do pequeno produtor no mercado, formao em administrao financeira. Isto porque aconsolidao de um modelo de gesto para a agricultura familiar coletiva permitir que os atores sociaisinseridos nessa discusso possam potencializar os recursos naturais de que dispem, garantindo amelhoria de vida das comunidades formadas pelos assentados (SPROESSER et alii, 2004).

    Para que o pequeno produtor faa frente ao mercado, que o pressiona para diminuir as margens deutilidades, faz-se necessrio que oferea produtos e servios de qualidade com preos que o consumidoresteja disposto a pagar. Os preos devem ser suficientes para cobrir todos os custos e despesas, alm deconter margem para retorno sobre o capital aplicado. O entendimento da poltica e formao de preos fundamental para que as organizaes conheam seus limites financeiros (CALADO et alii, 2007).

    A tecnologia pode contribuir de muitas formas para os desenvolvedores de um processo produtivo. Dentreelas, possvel destacar a organizao do grande nmero de informaes relevantes do processo, e osmtodos de pesquisa, que podero auxiliar na agregao de valores produo, na cotao de preos deinsumos e produtos agrcolas. As planilhas auxiliaro na organizao das atividades produtivas, naelaborao de folhas de pagamento, no controle das contas a pagar e receber, fluxos de caixa e deproduo, estimativas de produtividade das atividades (BORBA, 2004).

    Desse modo, fundamental que, associada importncia da incluso digital nestas comunidades, seestude a administrao financeira do processo produtivo: por falta de conhecimento da atividade e por noter uma orientao tcnica adequada, nem conhecimento de linhas de financiamento condizentes as suasnecessidades, alguns pequenos produtores montam seus negcios, e/ou continuam na atividade semsaber se esta dando lucro ou no. Desse modo, a administrao do comrcio requer a utilizao demtodos de produo que reduzam seus custos e aumentem a sua rentabilidade, atravs de planejamentoadequado, e cuidadosa anlise dos investimentos necessrios (PUDELL e RUPPENTHAL, 2005).

    Assim sendo, faz-se cada vez mais importante a articulao entre a segurana alimentar e incluso digitalem comunidades que desenvolvem agricultura familiar, uma vez que esta proporcionar odesenvolvimento social e profissional dos produtores, agregando valor aos seus produtos e possibilitandomaior competitividade no mercado e conseqentemente a sustentabilidade do seu meio de subsistncia.Pois, segundo MENDONA e colaboradores (1997, apud SPROESSER et alii, 2004), de fato, pequenas emdias empresas agropecurias e agroindustriais encontram diferentes obstculos para se inserir em umambiente concorrencial disputado e para fazer frente a um mercado consumidor focalizado na aquisio deprodutos com uma boa relao custo-benefcio. As dificuldades de acesso informao, principalmenteem relao ao conhecimento de mercado, a falta de infra-estrutura de armazenagem ou estocagem, detcnicas de acondicionamento e de conservao de matrias-primas, e a falta de sensibilizao dasempresas ao conceito de qualidade face s exigncias dos consumidores, so alguns dos principaisobstculos encontrados pelas pequenas e mdias empresas, categoria na qual as comunidades deagricultura familiar podem ser inseridas.

    IMPACTO DOS PROJETOS DE EXTENSO NOS CURSOS DE GRADUAO

    Na formao dos profissionais universitrios, conhecendo a dicotomia frutfera entre saber local e saberuniversal, so de particular relevncia os conhecimentos que possam ser gerados no contato direto com acultura regional e as condicionantes do desenvolvimento econmico local.

    Reconhecendo protagonismo scio-econmico das comunidades de agricultura familiar e a busca delaspor alternativas produtivas, esta proposta ir originar no ensino de graduao dos cursos de engenharia dealimentos e engenharia de computao mais diretamente, e em outros cursos (Economia, Biologia,Medicina) de forma menos intensa, o interesse pela compreenso de solues locais para o desafio dasubsistncia das comunidades.

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  • A elaborao e execuo de projetos de pesquisa e extenso comunicados com as atividades doscomponentes curriculares, como forma essencial do trip universitrio, so atividades nas quais osmembros da comunidade acadmica aplicam os conhecimentos fragmentados dos diferentes segmentosde disciplinas, pertencentes aos blocos de formao nas matrizes curriculares dos cursos: Bsica,Complementar, Geral, Profissional Especfica e Profissional Geral. Desse esforo, o profissional cidado em formao assimila a motivao por direcionar as suaspreocupaes na direo dos problemas contingentes e desenvolve a habilidade por procurar a respostaadequada para eles. Em sendo um trabalho em equipe, os profissionais em formao ainda fortalecem ohbito do trabalho coletivo.

    No cenrio de disciplinas contemplando as atividades de extenso, o Grupo PET em particular e osestudantes dos cursos em geral aumentam a aproximao e aderncia com atividades de aplicabilidadereal no contexto local e vo construindo o caminho para a curricularizao da extenso.

    Fica em evidncia que a prtica da indissociabilidade de tal sinergismo que so inmeros os casos deiniciativas de extenso que originam pesquisas e suas publicaes, que originam assuntos para oaprofundamento acadmico em disciplinas relacionadas e todas as outras conexes possveis entre oscomponentes do trip.

    Conforme autores contemporneos (MORIN et alii, 2003; LABEYRIE, 2007; entre outros) a Universidadedeve acolher reformas educacionais que intensifiquem a prtica interdisciplinar. Paradoxalmente, asinstituies mergulham em processos de reformas que duram dcadas, diluindo o benefcio dessastransformaes. O surgimento de programas de extenso resgata parcialmente e acelera essa evoluonecessria, com o registro e o encadeamento s aes que eles permitem, cada um e entre todos eles. Aprtica fundamentada em trs pilares: democratizar, qualificar e adensar a conectividade. Assim haverum retorno epistemolgico para a prtica de produzir o conhecimento da Universidade em rede.

    Como outros problemas do mundo atual, cujo enfrentamento e soluo dependem de redes deconhecimento e de aes, o da fome no um problema individual de cada pas: s poderia ser se essanao vivesse isolada do mundo. Apenas Robinson Cruso teve que resolver sozinho cada problema dealimentao, pela fora da situao, no arquiplago chileno. Mas as populaes do mundo resolvem suasquestes alimentares em um sistema que implica intercmbio. Isso ocorre tambm no interior dos pases,entre regies e entre locais do mesmo pas. Analogamente aos obstculos da transferncia de informaoe incluso digital.

    A aproximao com as comunidades, em alguns casos mais afortunados, especialmente onde aparticipao das comunidades intensa, v gerando concomitantemente proximidade com prefeituras eseus rgos ou outros grupos locais, que comeam a perceber os benefcios de dialogar com profissionaisdesta formao voltada para a extenso, convergente com o tipo de desafio que as tarefas da gestomunicipal demanda, nas secretarias de desenvolvimento social, planejamento ou equivalentes,assimilando a convenincia de ter nos quadros governamentais quem tenha capacidade sistmica paraatender populao, especialmente do segmento de menos poder aquisitivo.

    Contribui tambm para esta aproximao com comunidades e para a capilaridade desta proposta o fato daUEFS ter uma importante insero regional e atrair estudantes de praticamente todos os municpios doEstado. Como decorrncia, h tambm assim uma contribuio fixao do profissional nas cidades demenor porte e dinamiza o desenvolvimento nesses municpios, atendendo um dos aspectos relevantes daproposta com a que os cursos da UEFS vm sendo criados.

    1.6.3 ObjetivosObjetivo geral

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  • Melhorar a qualidade de vida nas comunidades de agricultura familiar, mediante a incluso de tecnologiassociais e de informao, direcionadas segurana alimentar dos processos produtivos e incluso digitaldessas comunidades, no interior baiano.

    Objetivos Especficos

    1. Promover a segurana alimentar e a sustentabilidade de comunidades de agricultura familiar do interiorbaiano;2. Inserir curricularmente o foco no processamento de alimentos pela agricultura familiar no curso deengenharia de alimentos;3. Inserir curricularmente a preocupao com software livre, incluso digital e metarreciclagem dehardware no curso de engenharia de computao;4. Contribuir ao aprimoramento do processamento de alimentos pelas comunidades de agricultura familiardo interior baiano;5. Contribuir ao enquadramento na legislao vigente da produo e comercializao dos produtosoriundos da agricultura familiar;6. Aproveitar equipamentos descartados para a estruturao de salas de computadores e totens deinformao em comunidades;7. Capacitar os membros de comunidades de produtores rurais em informtica bsica;8. Inserir tecnologias de informao na administrao financeira e anlise da viabilidade socioeconmicada produo de comunidades de agricultura familiar;9. Discutir com os membros das comunidades temas relacionados com a produo, como economiasolidria, associativismo, cooperativismo, identidade visual de produtos e outros.

    1.6.4 Metodologia e Avaliao

    Marco zero:A partir dos problemas previamente apresentados pelas comunidades, ser realizada uma avaliao globale criteriosa da situao atual atravs de visitas aos locais, a fim de verificar os conhecimentos acerca doprocessamento e segurana alimentar, alm de suas necessidades e expectativas futuras, incorporandopara isso os princpios de Boas Prticas de Fabricao (BPFs), desenvolvimento de ProcedimentosOperacionais Padronizados (POPs), elaborao das tabelas nutricionais dos produtos e outras exignciasque venham a ser requeridas pelos respectivos rgos Fiscalizadores, como tambm perspectivas deincluso digital.Mini-cursos:Com divulgao prvia por meio de material informativo nas comunidades (cartazes, panfletos, folders),sero realizados cursos tanto dos aspectos relacionados com a segurana dos alimentos produzidos paraconsumo e comercializao quanto para o completo aproveitamento das instalaes de terminaiscomputacionais e acesso web. Os cursos sero, entre outros, de pacotes computacionais, deferramentas de acesso web e confeco de pginas quando focalizada a incluso digital, e cursos deBPFs e desenvolvimento de POPs, quando focada a segurana do alimento.Anlises fsico-qumicas e microbiolgicas:Visando garantir a salubridade dos produtos sero realizadas anlises microbiolgicas conforme a RDC 12de 2 de janeiro de 2001 que estabelece o regulamento tcnico sobre os padres microbiolgicos dealimentos. O estudo da composio nutricional ser realizado atravs de analises fsico-qumicas baseadas nametodologia oficial (Instituto Adolfo Lutz).A fim de agregar valor aos produtos fabricados a partir das transformaes das matrias primasalimentcias, ser feita a caracterizao desses atravs da rotulagem nutricional, seguindo a RDC 360 de23 de dezembro de 2003 que estabelece o Regulamento Tcnico sobre a Rotulagem Nutricional deAlimentos Embalados. A anlise e estudo da toxidez proporcionada por possveis agrotxicos utilizados nas plantaes dessas

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  • comunidades, que podem gerar resduos insalubres aos produtores e consumidores seguiro a portaria n3/MS/SNVS, de 16 de janeiro de 1992. Este corpo legal ratifica os termos das 'Diretrizes e orientaesreferentes autorizao de registros, renovao de registro e extenso de uso de produtos agrotxicos eafins - n 1, de 9 de dezembro de 1991. Adicionalmente, os critrios de segurana dos trabalhadoresnessas produes obedecero as Normas Regulamentadoras Rurais (NRRs).Roteiros:Durante o processo de aproximao e diagnstico, sero requeridas e levadas em considerao assugestes e preferncias dos membros da comunidade contatados, tendo em vista suas experincias,valores, interesses e prioridades. Tambm sero realizadas reunies de estudo, planejamento e avaliaodas atividades, para inserir estas constataes nos relatrios e que eles sejam uma transcrio aderentedo que tenha sido realizado no local. Tudo isto conduzir identificao de assuntos relevantes pararoteiros apropriados para contedos de portais web direcionados s necessidades locais das comunidadesem contato pela presente proposta.Pesquisas:As atividades sero realizadas paulatinamente. No desenvolvimento delas certamente iro sendoidentificadas dificuldades de assimilao dos atendidos, que devem ser registradas e elencadas paraposterior procura de solues. Afinal, de acordo com RIBEIRO e CHAVEZ (2003), sabido que qualquermtodo, revestido de uma rgida padronizao, acaba assumindo dificuldades, j que o processo deresoluo de problemas implica no reconhecimento da existncia de uma ampla diversidade cultural,econmica, poltica, histrica e geogrfica no mbito das diferentes regies. Assim sendo, as constataesao longo do processo iro permitir a elaborao de pesquisas aplicadas diretamente aos problemasconstatados.Totens de informaes:Aps um acordo entre a UEFS e a Polcia Federal, ser disponibilizado hardware computacional suscetvelde metarreciclagem, para ser recebido da ao longo do ano 2011 conforme a capacidade local de executaras adaptaes e reparos necessrios. Estas mquinas so produto de confiscos de mquinascaa-nqueis em Salvador e regio. O Grupo PET em Engenharia de Alimentos e Engenharia deComputao (PETENG), ncleo proponente principal do presente conjunto de atividades de extenso juntoa comunidades de agricultura familiar do interior baiano, com foco em segurana alimentar e inclusodigital, pretende auscultar possveis usos para o enorme nmero disponvel desses aparelhos. Serosondadas interaes que ampliem a capilaridade da cobertura desses totens como terminais informativos,conectados web ou no. Em locais onde finalmente possam ser conectados, permitiro acesso sinformaes da rede; caso no, o acesso ser restrito a clips de informaes de uso quotidiano.Avaliao da insero cidad:Aps a disponibilizao de ferramentas, treinamento e informaes, durante o perodo que o Editalabrange, no campus e nas comunidades, ser feita uma avaliao do aproveitamento e do eventualaumento da capacidade dos participantes de usufruir dos direitos prprios da cidadania. Eventualmente,haver o surgimento de aproveitamento de oportunidades de gerao de renda ou melhoria da qualidadede vida, o que poder ser detectado mediante a repetio do questionrio de diagnstico.

    1.6.5.1 Contedo Programtico A modalidade da ao de Extenso Universitria "Programa", no necessitando do preenchimento desteitem no formulrio do SIGProj.

    1.6.6 Relao Ensino, Pesquisa e Extenso

    O estudo e eventual assimilao de tecnologias prprias que garantam a qualidade dos produtos pelascomunidades, assim como a garantia da incluso digital delas, contribuir para a consolidao da renda efixao dos membros da comunidade nos locais, permitindo o seu desenvolvimento social, econmico ecultural.Base para esta contribuio sero os conhecimentos obtidos durante a graduao, os prvios e os queresultem da reflexo com motivo da nova provocao originada no confronto com a demanda dacomunidade, pois o desenvolvimento do programa ter a estrutura do mtodo de aprendizado PBL

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  • (problem based learning), colocado em prtica atravs do estudo das necessidades locais.A partir do programa proposto tais conhecimentos sero estendidos de forma prtica comunidadecontemplando, portanto, a proposta extensionista.Analisando por separado os efeitos em cima dos componentes indissociveis do trip universitrio, apresente proposta ir catalisar os seguintes efeitos:Ensino: Proporcionar aos membros das comunidades produtoras de alimentos do interior baianoferramentas para aplicar e multiplicar conhecimentos tecnolgicos de processamento de alimentos,segurana alimentar, alm das tecnologias de informao, voltados para incluso scio-digital. Promover autilizao de software livre e difuso da cincia e tecnologia. Inserir nos cursos de graduao emengenharia e de outros participantes no projeto assuntos e paradigmas a serem tratados nos seuscomponentes curriculares com sistematicidade e permanncia, contribuindo a curricularizar a extenso.Pesquisa: Tornar os aspectos no completamente resolvidos entre as atividades a realizar em comunidadeobjeto de pesquisa cientfica, seja em assuntos especficos, seja em aspectos transversais etransdisciplinares. Por exemplo, coletar e estudar dados dos fatores importantes aos processos produtivos(renda, IDH, equipamentos e metodologias utilizadas pelas comunidades), objetivando a melhoria dacadeia de produo de alimentos na Bahia. Realizar anlises fsico-qumicas e microbiolgicas dosalimentos e buscar as razes para o eventual no enquadramento das amostras de produtos da agriculturafamiliar. Estudar novas aplicaes web, incluindo metodologias de estruturao de dados.Extenso: Promover a interao entre os saberes cientfico e popular, tendo como objetivo asustentabilidade tecnolgica, social e econmica das comunidades, suas regies e reas circunvizinhas,reformulando as tecnologias atuais e desenvolver novas quando necessrio, para serem incorporadas aosprocessos de produo de alimentos, beneficiando os produtores da agricultura familiar. Inserir as TICstanto no processo produtivo como na vida quotidiana das comunidades.A elaborao e execuo de projetos, sejam eles da natureza que forem, conectam os membros dacomunidade acadmica com o mundo real, no qual precisam aplicar os conhecimentos que vmfragmentados nas matrizes curriculares. medida em que v se praticando a indissociabilidade entreensino, pesquisa e extenso, percebe-se que o sinergismo entre elas pode atingir tal profundidade que ogrupo proponente j acumula alguns casos em que iniciativas de extenso foram originando pesquisas epublicaes, assim como assuntos para o aprofundamento em disciplinas relacionadas. Hodiernamente,as disciplinas de projeto e estgio obrigatrio de ambos os cursos de engenharia esto tendo aretroalimentao de ocorrncias cada vez mais freqentes de demandas diretamente ligadas acomunidades. Mas esta curricularizao tem uma permanente mo dupla, pois, por exemplo, a sala deaula se enriquece com as experincias e desafios que o envolvimento com os problemas captados nasatividades de campo origina, permitindo a dinamizao de todos os trs vetores de interinseminaopossveis entre os componentes do trip universitrio.

    1.6.7 Programao A modalidade da ao de Extenso Universitria "Programa", no necessitando do preenchimento desteitem no formulrio do SIGProj.

    1.6.8 AvaliaoPelo PblicoO pblico atual das aes consiste nos moradores pertencentes s comunidades de agricultura familiarlevantadas pelo contato da equipe no projeto, especialmente mas no somente, os participantes dastarefas de produo de alimentos associadas gerao de renda local. As comunidades iromanifestar-se no marco zero a respeito da sua situao inicial e, aps um ano no ltimo ms docronograma, nas respostas a um levantamento do impacto das aes. Com o desenvolvimento de ferramentas de TICs, os participantes podero estruturar suas opinies eavaliaes de forma que no ser necessria a presena da equipe para emiti-las e envia-las.Dependendo do grau de avano em cada comunidade, ferramentas de participao digital como blogs elistas de discusso podero j estar em funcionamento, e isto por si s j ser um avano obtido com aaproximao do hardware e software necessrios para o aproveitamento de tais ferramentas.Embora o xito na comercializao dependa de vrios fatores, caber comunidade manifestar de queforma as tcnicas assimiladas com o contato com a UEFS tiveram impacto no processamento dosprodutos alimentcios e a renda deles decorrente.

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  • A liberdade de expresso que as ferramentas de TICs conferem podero inclusive ampliar o nmero decomunidades alcanadas pela notcia da existncia desta iniciativa e a aproximao de novas agrupaesde outras localidades do interior baiano, com as caractersticas e o interesse das atualmente consideradasno escopo da presente proposta.A constatao deste potencial aumento do nmero de entidades interessadas em estabelecer um vnculoanlogo tambm ser uma dimenso para a avaliao das aes da proposta pelo pblico delas (porquena verdade no apenas assiste, seno que dele participa, desde a concepo e elaborao at os seusresultados).Pela EquipeA equipe est composta por extensionistas, sejam eles professores, tcnicos, pesquisadores, estudantesou membros das comunidades.Embora cada segmento possa ter a sua viso peculiar da forma de avaliar, ou at mesmo cada membroindividualmente, ao ser a equipe um conjunto estruturado em torno da universidade, particularmente emdois cursos de graduao em engenharia, uma temtica inicial e necessria de avaliao, apesar de difcilde dimensionar, dever ser o impacto que as atividades de extenso tenham na evoluo da matrizcurricular do curso e nos contedos dos seus componentes.Em engenharia de alimentos ser motivo de avaliao positiva o aparecimento de algum tema de anliselaboratorial de produtos de agricultura familiar em disciplinas prticas. Tambm poder ser promissora aescolha de projetos ou estgios em comunidades de agricultura familiar por algum ou alguns dosconcluintes, sejam essas comunidades vinculadas a esta proposta ou no. Pelo lado da engenharia de computao, dedicar tempo dos componentes curriculares ao tema dosoftware livre, da reciclagem de hardware, conexo web mediante hardwares mais eficazes e baratose/ou de divulgao de metodologias para aprendizado de ferramentas de informtica sero, todas essaspossibilidades, notcias extremamente alvissareiras.

    1.6.9 Solicitao de Apoio A modalidade da ao de Extenso Universitria "Programa", no necessitando do preenchimento desteitem no formulrio do SIGProj.

    1.6.10 Referncias Bibliogrficas

    AGECOM - ASSESSORIA GERAL DE COMUNICAO SOCIAL DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA.2011. SEAGRI destaca importncia da agricultura familiar da Bahia. Disponvel em:http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2010/11/24/seagri-destaca-importancia-da-agricultura-familiar-da-bahia. Acesso em 13 de abril de 2011.BATALHA, M O; BUAINAIN, A M; FILHO, H M S. 2005. Tecnologia de Gesto e Agricultura Familiar. In:BATALHA, M O e FILHO, H M de S (org). Gesto Integrada da Agricultura Familiar. So Carlos.EdUFSCar.BORBA, M M Z. 2004. Agricultura, computador e internet: um estudo na regio Agrcola de Jaboticaba.L/SXLII Congresso da SOBER de 2004 - Cuiab-MTBOURNE Jr, J K. 2009. Acabou a fartura. National Geographic 10(111):46-79.BRASIL. 1992. Portaria n 3/MS/SNVS, de 16 de janeiro de 1992. Ratifica os termos das 'Diretrizes eorientaes referentes autorizao de registros, renovao de registro e extenso de uso de produtosagrotxicos e afins - n 1, de 9 de dezembro de 1991.BRASIL. 2001. Resoluo RDC n 12, de 2 de Janeiro de 2001. Dispe sobre o Regulamento Tcnicosobre os padres microbiolgicos sobre alimentos.BRASIL. 2002a. Parecer CNE/CES 1362/2001, Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Engenharia.Ministrio da Educao, Conselho Nacional de Educao. Publicado no DOU 25.02.2002, seo 1 p.17.BRASIL. 2002b. Resoluo CNE/CES 11/2002, Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduaoem Engenharia. Ministrio da Educao, Conselho Nacional de Educao, Cmara de Educao Superior.Publicado no DOU 25.02.2002, seo 1 p.17.BRASIL. 2002c. Resoluo RDC n 275, de 21 de outubro de 2002. Publicado no Dirio Oficial da Uniode 06/11/2002, Seo 1, Pgina 126. Dispe sobre o Regulamento Tcnico de ProcedimentosOperacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos ea Lista de Verificao das Boas Prticas de Fabricao em EstabelecimentosProdutores/Industrializadores de Alimentos.BRASIL. 2003a. Mapa de Pobreza e Desigualdade: Municpios Brasileiros. Instituto Brasileiro de Geografiae Estatstica

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  • BRASIL. 2003b. Resoluo RDC n 360, de 23 de dezembro de 2003. Dispe sobre o RegulamentoTcnico sobre a Rotulagem Nutricional de Alimentos EmbaladosBRASIL. 2004. Oficinas de Planejamento Estratgico - Relatrio Consolidado. Comits Tcnicos, ComitExecutivo do Governo Eletrnico, pp. 12-14.BRASIL. 2006. Lei n 11.346, de 15 de setembro de 2006, que cria o Sistema Nacional de SeguranaAlimentar e Nutricional SISAN com vistas em assegurar o direito humano alimentao adequada e doutras providncias. Disponvel no endereo eletrnicohttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11346.htm. Acesso em 15 de abril de 2011.BRASIL. 2009. Oramentos Familiares: Avaliao nutricional da disponibilidade domiciliar de alimentos noBrasil. Instituto Brasileiro de Geografia e EstatsticaCALADO, A L C; MACHADO, M R; CALLADO, A A C; MACHADO, M A V; ALMEIDA, M A. 2007. Custos eformao de preos no agronegcio. FACES R. Adm., Belo Horizonte 6(1):52-61.DORNELAS G C. 2004. A viabilidade econmica da adoo do software livre no contexto universitrio.Monografia, Cincias Econmicas, UFV, Viosa. 53 pp.FERRARO Jr, L A; BURZTYN, M. 2008. Managing the remaining commons: challenges to sustainability inthe Brazilian Northeast. CID Graduate Student and Research Fellow Working Paper no. 28. Center forInternational Development at Harvard Uniersity.FSP FOLHA DE SO PAULO, redao. 2009. Com a crise, fome atingir 1 bilho de pessoas, diz ONU.Edio 20.junho.2009, pginas A1, B1 e B3.FURTADO C. 2000. Introduo do desenvolvimento: enfoque histrico-estrutural. Ed. Paz e Terra, SoPaulo, 3 Ed., 126 pp. IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICAS. 2009. Segurana Alimentar 2009,Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios. Disponvel no endereo eletrnicohttp://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=ba&tema=pnad_seguranca_alimentar_2009. Acessoem 15 de abril de 2011.IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICAS. 2010. Populao do estado daBahia. Disponvel emhttp://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/tabelas_pdf/total_populacao_bahia.pdf.Acesso em 13 de abril de 2011.LABEYRIE, J. 2007. Introduo ao estado atual do mundo. In: A religao dos saberes. Morin E, org.Bertrand Brasil, Rio de Janeiro, Brasil. p. 29-34.LABEYRIE, V. 2007. As conseqncias ecolgicas das atividades tecno-industriais. In: A religao dossaberes. Morin E, org. Bertrand Brasil, Rio de Janeiro, Brasil. p. 125-39.LAVORATTI J. 2006. Alternativas scio-econmicas no desenvolvimento regional. Aspectos relativos aoespao rural. In: I Seminrio de cultura, memria e sociedade. Santo Antnio de Jesus, 01 a 03 de agostode 2006. EDUNEB, Salvador, 221-41.MATURANA, H. Cognio, cincia e vida cotidiana. Editora UFMG: Belo Horizonte, 2006.MELLO, R L. 2007. Agricultura familiar, sustentabilidade social e ambiental. Disponvel no endereoeletrnico http://www.agro.unitau.br:8080/dspace/bitstream/2315/137/1/Roxane_AF.DS.pdf Acesso em 13de abril de 2011.MSZROS, I. A educao para alm do capital. Boitempo Editorial: So Paulo, 2005.MORIN, E. 1999. A religao dos saberes: o desafio do sgulo XXI. 6 ed., Ed. Bertrand Brasil, Rio deJaneiro.MORIN, E. 2005. Introduo ao pensamento complexo. Meridional/Sulina, Porto Alegre, Brasil. 120 pp.MORIN, E; CIURANA, E R; MOTTA, R D. 2003. Educar na era planetria. Cortez, So Paulo, Brasil. 111pp.NETTO, M M. 2008. A agricultura familiar e sua organizao. Revista Acta Geogrfica II(4): 17-30.NEVES, D P. 2004. Campesinato, reproduo e reenquadramento sociais: os agricultores familiares emcena. In: 24 Reunio Brasileira de Antropologia, Frum de pesquisa: Campesinato e representaes dorural: reproduo e reenquadramento sociais. Olinda, PE, 37 pp.NEVES, D P. 2004. Construo de novas competncias para o desenvolvimento rural. In: SeminrioDesenvolvimento Humano: Alagoas em penltimo lugar. Como melhorar? Universidade Federal deAlagoas. 12 pp.

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  • OLIVEIRA, N R F; DALBIANCO, V P; PERONI, N D; VELA, H A G. 2008. A trajetria das polticas desegurana alimentar e nutricional no Brasil: anlise do consumo de alimentos. XLVI Congresso daSociedade Brasileira de Economia, Administrao e Sociologia Rural. Rio Branco, Acre, Brasil, 20 a 23 dejulho de 2008. Apresentao Oral. Disponvel em http://www.sober.org.br/palestra/9/508.pdf. Acesso em 8de abril de 2011.PEDROSO, M T M. 2000. Agricultura familiar sustentvel: Conceitos, experincias e lies. Disponvel noendereo eletrnico http://www.unbcds.pro.br/publicacoes/MariaTherezaPedroso.pdf. Acesso em 12 deabril de 2011.PREZ, A P. 2011. Egipto: Khaled, el que empez el cambio. Pgina 12, sbado 16 de abril de 2011,caderno El Mundo. Disponvel em http://www.pagina12.com.ar/diario/elmundo/4-166377-2011-04-16.html.Acessado em 16 de abril de 2011.PORTUGAL, A D. 2004. O desafio da agricultura familiar. Disponvel no endereo eletrnicohttp://www.embrapa.br/imprensa/artigos/2002/artigo.2004-12-07.2590963189/. Acesso em 12 de abril de2011.PREGNOLATTO, W; PREGNOLATTO, N P; INSTITUTO ADOLFO LUTZ. 1985. Normas analticas doInstituto Adolfo Lutz. 3 ed So Paulo: Instituto Adolfo Lutz. nv.PUDELL, V; RUPPENTHAL J E. 2005. A agricultura familiar, como propulsora do desenvolvimento nospequenos municpios brasileiros. XII SIMPEP Bauru, SP, Brasil.RIBAS, R P; SEVERO, C M; MIGUEL, L A. 2007. Agricultura familiar, extrativismo e sustentabilidade: ocaso dos samambaieiros do litoral norte do Rio Grande do Sul. Revista de Economia e Sociologia Rural45(01):205-226.RIBEIRO A C, CHAVEZ J R A. Experincia emprica de capacitao para o desenvolvimento local emambientes perifricos: uma contribuio metodolgica de extenso universitria. In: V SEMPE Seminriode Metodologia para Projetos de Extenso, Joo Pessoa, 7 a 9 outubro 2003. Disponvel emhttp://www.prac.ufpb.br/anais/sempe/vsempeanais/Anais/Meio%20ambiente%20e%20Desenvolvimento%20Sustentavel/meioambiente.htm. Acessado em 13 de abril de 2011.RIBEIRO, G L. 2000. Poltica cibercultural: ativismo distncia na comunidade transnacionalimaginada-virtual. In: Cultura e poltica nos movimentos sociais latino-americanos: novas leituras. AlvarezS E, Dagnino E, Escobar A (organizadores). Editora UFMG.SABOURIN, E. 2007. Que poltica pblica para a agricultura familiar no segundo governo Lula? Sociedadee Estado, Braslia 22(3):715-751.SACHS, I. 2001. Brasil rural: da redescoberta inveno. Estudos Avanados 15(43):75-82.SCHNEIDER, S. 2003. Teoria social, agricultura e pluriatividade. Revista Brasileira de Cincias Sociais18(51):99-121.SEAGRI SECRETARIA DE AGRICULTURA, IRRIGAO E REFORMA AGRRIA. s/d. Estimativa dapopulao 2006 e IDH dos municpios por territrio de identidade. Disponvel emwww.seagri.ba.gov.br/populacao_idh_territorios.pdf. Acessado em 13 de abril de 2011.SEI SUPERINTENDNCIA DE ESTUDOS ECONMICOS E SOCIAIS DA BAHIA. 2009. Principaisresultados da PNAD 1999-2009. Disponvel em www.sei.ba.gov.br/PNAD_1999_2009.ppt. Acessado em13 de abril de 2011.SPROESSER, R; LIMA FILHO, D O; VILANOVA, R O; CAMPEO, P. 2004. Modelo de planejamentoestratgico para agricultura familiar coletiva. Simpsio sobre Recursos Naturais e scio-econmicos doPantanal. Corumb MS. SIMPAN 2004, sustentabilidade regional.YU, G. 2009. Impacts of climate change on historical locust outbreaks in China. J Geophysical Research114:1-11.

    1.6.11 Observaes

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  • 1.7 Divulgao/Certificados

    Meios de Divulgao:

    Contato:

    Emisso de Certificados:

    Qtde Estimada de Certificados para Participantes: 0

    Qtde Estimada de Certificados para Equipe de Execuo: 0

    Total de Certificados: 0

    Meno Mnima:

    Frequncia Mnima (%): 0 Justificativa de Certificados:

    1.8 Outros Produtos Acadmicos

    Gera Produtos: No

    1.9 Anexos

    Nome Tipo

    lattes_pablo.fica.piCurriculum Lattes do

    coordenador

    declaracao_da_pro_re

    Declarao da Pr Reitoria deExtenso que a proposta foi

    aprovada nas instnciascompetentes

    termo_de_compromisso

    Termo de Compromisso daReitoria de aplicao integral

    dos recursos nosprojetos/programas

    selecionados

    r4_renov.reconhecime

    Projeto Pedaggico de Curso- esse arquivo deve ser

    anexado caso a extenso sejaintegralizada curricularmente,

    na forma de crditos, nagrade curricular regulamentar

    do curso de graduao

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  • 2. Equipe de Execuo

    2.1 Membros da Equipe de ExecuoDocentes da UEFS

    Nome Regime - Contrato Instituio CH Total Funes

    Consuelo Cristina Gomes Silva Dedicao exclusiva UEFS 124 hrsColaborador,

    Orientador

    Delmar Broglio Carvalho Dedicao exclusiva UEFS 86 hrsVice-Coordenador,

    Colaborador

    Luiz Antonio Ferraro Junior Dedicao exclusiva UEFS 102 hrsColaborador,

    Consultor

    Pablo Rodrigo Fica Piras Dedicao exclusiva UEFS 145 hrs

    Coordenador, Gestor,

    Membro daComisso

    Organizadora

    Ricardo Santos Nascimento 40 horas UEFS 145 hrs

    Colaborador, Consultor, Membro daComisso

    Organizadora

    Discentes da UEFSNome Curso Instituio Carga Funes

    Anderson Souza RochaEngenharia deComputao

    UEFS 70 hrs Bolsista de Extenso

    Bruna Ribeiro RiosEngenharia de

    AlimentosUEFS 50 hrs Bolsista de Extenso

    Deise Fraga do CarmoEngenharia de

    AlimentosUEFS 48 hrs Bolsista de Extenso

    Fernando Alberto Correia dosSantos Junior

    Engenharia deComputao

    UEFS 102 hrs Bolsista de Extenso

    Hlia Lucila MaltaEngenharia de

    AlimentosUEFS 106 hrs Colaborador

    Isabela Conceio SalesEngenharia de

    AlimentosUEFS 96 hrs Bolsista de Extenso

    Jadson Francisco de Jesus SilvaEngenharia deComputao

    UEFS 52 hrs Bolsista de Extenso

    Jamille Santos SantanaEngenharia de

    AlimentosUEFS 48 hrs Bolsista de Extenso

    Jhielson Montino PimentelEngenharia deComputao

    UEFS 102 hrs Bolsista de Extenso

    Joo Carlos Nunes BittencourtEngenharia deComputao

    UEFS 102 hrs Bolsista de Extenso

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  • Lais Sant'''''''' Izabel da SilvaEngenharia de

    AlimentosUEFS 48 hrs Bolsista de Extenso

    Mariana Costa SouzaEngenharia de

    AlimentosUEFS 64 hrs Bolsista de Extenso

    Marizania Sena PereiraEngenharia de

    AlimentosUEFS 96 hrs Bolsista de Extenso

    Natalina Souza Silva Biologia UEFS 84 hrs Bolsista de ExtensoSilvana Dantas Guimares Cincias Econmicas UEFS 180 hrs Bolsista de Extenso

    Wit dos Santos RochaEngenharia de

    AlimentosUEFS 121 hrs Bolsista de Extenso

    Tcnico-administrativo da UEFSNome Regime de Trabalho Instituio Carga Funo

    Cleia Pereira de Souza 30 horas UEFS 124 hrsColaborador,

    Consultor

    Renata da Silva Costa 30 horas UEFS 144 hrsColaborador,

    Consultor

    Outros membros externos a UEFSNome Instituio Carga Funo

    Edlene Alves Paim de Cerqueira AMAPI 70 hrsColaborador,

    Consultor

    Hudson Silva dos Santos SETRE 112 hrsColaborador,

    Consultor

    Josenaide de Souza Alves COOPES 70 hrsColaborador,

    Consultor

    Luciene Maria Crispim de Jesus Silva AMAPI 70 hrsColaborador,

    Consultor

    Luzinalda Tavares Bezerra AMAPI 92 hrsColaborador,

    Consultor

    Membros da UEFS sem Tipo Institucional*Nome Instituio Carga Funo

    Ana Ferreira Rocha UEFS 67 hrsColaborador

    ConsultorCoorientador

    Coordenador:Nome: Pablo Rodrigo Fica PirasRGA: CPF: 01376563789Email: [email protected]: Professor AdjuntoFone/Contato: 75-3224-8309 / 71-9902-9040

    Orientador:Nome: Consuelo Cristina Gomes Silva

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  • RGA: CPF: 17624202875Email: [email protected]: Professor AdjuntoFone/Contato: 7532248358

    Gestor:Nome: Pablo Rodrigo Fica PirasRGA: CPF: 01376563789Email: [email protected]: Professor AdjuntoFone/Contato: 75-3224-8309 / 71-9902-9040

    2.2 Cronograma de Atividades

    Atividade: (1) Elaborao do marco zero das atividades, isto , o estado inicial em termosde segurana alimentar e incluso digital, antes da interveno dos proponentesdo programa e da execuo das tarefas da proposta. Levantar informaes paraavaliar o tipo, intensidade, abrangncia das atividades na seqncia,averiguando da comunidade as suas reais necessidades, seja no processamentode alimentos, seja no acesso s ferramentas de informtica.

    Incio: Jul/2011 Durao: 6 SemanasCarga Horria: 44 Horas TotalResponsvel: Consuelo Cristina Gomes Silva (C.H. 8 horas Total)Membros Vinculados: Luzinalda Tavares Bezerra (C.H. 8 horas Total)

    Bruna Ribeiro Rios (C.H. 8 horas Total)Silvana Dantas Guimares (C.H. 8 horas Total)Ana Ferreira Rocha (C.H. 8 horas Total)Hlia Lucila Malta (C.H. 4 horas Total)

    Atividade: (2) Dilogo com professores e estudantes dos cursos de engenharia dealimentos e engenharia de computao, visando insero curricular dos temasque sejam identificados como prioritrios para as comunidades de agriculturafamiliar. Neste leque provavelmente surgiro os temas do processamento dealimentos pela agricultura familiar e o trabalho com software livre, incluso digitale metarreciclagem de hardware. Inicialmente, focos privilegiados destaabordagem convergente com a realidade da agricultura familiar nos cursos degraduao sero os componentes curriculares das matrizes relacionados comTrabalho de Concluso de Curso (TCC) e Estgio Curricular, alm de eventuaisdisciplinas optativas de maior aproximao. Em outros componentes obrigatriosa aproximao normalmente mais lenta, pois so componentes que temdefinies que devem obedecer s diretrizes curriculares nacionais (DCNs) queregulamentam os cursos (BRASIL, 2002a; BRASIL, 2002b).

    Incio: Jul/2011 Durao: 12 MesesCarga Horria: 58 Horas/MsResponsvel: Pablo Rodrigo Fica Piras (C.H. 4 horas/Ms)Membros Vinculados: Isabela Conceio Sales (C.H. 4 horas/Ms)

    Jhielson Montino Pimentel (C.H. 4 horas/Ms)

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  • Silvana Dantas Guimares (C.H. 4 horas/Ms)Marizania Sena Pereira (C.H. 4 horas/Ms)Renata da Silva Costa (C.H. 4 horas/Ms)Consuelo Cristina Gomes Silva (C.H. 4 horas/Ms)Luiz Antonio Ferraro Junior (C.H. 4 horas/Ms)Ricardo Santos Nascimento (C.H. 4 horas/Ms)Joo Carlos Nunes Bittencourt (C.H. 4 horas/Ms)Fernando Alberto Correia dos Santos Junior (C.H. 4 horas/Ms)Delmar Broglio Carvalho (C.H. 4 horas/Ms)Cleia Pereira de Souza (C.H. 4 horas/Ms)Hlia Lucila Malta (C.H. 6 horas/Ms)

    Atividade: (3) Estudo do processamento de alimentos pelas comunidades de agriculturafamiliar do interior baiano, inclusive ampliando o leque de produtos e fazendosntese integrada de todos eles. O desenvolvimento de novos produtos estcontemplado nesta atividade, como por exemplo, encaminhar para novos usos eprodutos s matrias primas atualmente no aproveitadas (a polpa de caju seaproveita pouco, em detrimento da castanha que, pela sua vez, torrada semcontrole fino do processo; o camaro se comercializa apenas defumado,podendo ganhar mais aproveitamento congelando ele, assim como a tilpia; oshortifrutigranjeiros so comercializados sem embalagem, deteriorando-se maisrapidamente; o leo de licuri pode ser degomado e clarificado e ganhar umaestabilidade maior; etc).

    Incio: Jul/2011 Durao: 6 MesesCarga Horria: 55 Horas/MsResponsvel: Renata da Silva Costa (C.H. 5 horas/Ms)Membros Vinculados: Pablo Rodrigo Fica Piras (C.H. 2 horas/Ms)

    Luzinalda Tavares Bezerra (C.H. 2 horas/Ms)Jamille Santos Santana (C.H. 2 horas/Ms)Isabela Conceio Sales (C.H. 2 horas/Ms)Wit dos Santos Rocha (C.H. 4 horas/Ms)Bruna Ribeiro Rios (C.H. 4 horas/Ms)Deise Fraga do Carmo (C.H. 2 horas/Ms)Mariana Costa Souza (C.H. 2 horas/Ms)Silvana Dantas Guimares (C.H. 2 horas/Ms)Lais Sant'''''''' Izabel da Silva (C.H. 2 horas/Ms)Marizania Sena Pereira (C.H. 2 horas/Ms)Edlene Alves Paim de Cerqueira (C.H. 2 horas/Ms)Luciene Maria Crispim de Jesus Silva (C.H. 2 horas/Ms)Ana Ferreira Rocha (C.H. 2 horas/Ms)Josenaide de Souza Alves (C.H. 2 horas/Ms)Consuelo Cristina Gomes Silva (C.H. 4 horas/Ms)Luiz Antonio Ferraro Junior (C.H. 4 horas/Ms)Ricardo Santos Nascimento (C.H. 2 horas/Ms)Natalina Souza Silva (C.H. 2 horas/Ms)Cleia Pereira de Souza (C.H. 2 horas/Ms)Hlia Lucila Malta (C.H. 2 horas/Ms)

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  • Atividade: (4) Enquadramento da produo e comercializao dos produtos oriundos daagricultura familiar no sistema regulatrio articulado atravs das Resolues daDiretoria Colegiada (RDCs) da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria(ANVISA). Isto porque este conjunto de normas visa impor procedimentos queaprimorem a produo das comunidades do interior baiano, dotando-as decapacidade para execuo do processamento de alimentos para agregao devalor comercial nesses produtos, alm da possibilidade de capacitar outrosmembros que podero se inserir nesses trabalhos, garantindo qualidade aosistema local. A utilizao dos Procedimentos e Operaes Padronizados(POPs), Anlise de Perigos e Pontos Crticos de Controle (APPCC), alm daaplicao das Boas Prticas de Fabricao (BPFs) esto inclusos nestaatividade.

    Incio: Out/2011 Durao: 9 MesesCarga Horria: 63 Horas/MsResponsvel: Ricardo Santos Nascimento (C.H. 4 horas/Ms)Membros Vinculados: Pablo Rodrigo Fica Piras (C.H. 4 horas/Ms)

    Luzinalda Tavares Bezerra (C.H. 2 horas/Ms)Jamille Santos Santana (C.H. 4 horas/Ms)Isabela Conceio Sales (C.H. 4 horas/Ms)Jhielson Montino Pimentel (C.H. 1 hora/Ms)Wit dos Santos Rocha (C.H. 4 horas/Ms)Bruna Ribeiro Rios (C.H. 2 horas/Ms)Deise Fraga do Carmo (C.H. 4 horas/Ms)Mariana Costa Souza (C.H. 4 horas/Ms)Lais Sant'''''''' Izabel da Silva (C.H. 4 horas/Ms)Marizania Sena Pereira (C.H. 4 horas/Ms)Edlene Alves Paim de Cerqueira (C.H. 2 horas/Ms)Luciene Maria Crispim de Jesus Silva (C.H. 2 horas/Ms)Ana Ferreira Rocha (C.H. 1 hora/Ms)Anderson Souza Rocha (C.H. 1 hora/Ms)Josenaide de Souza Alves (C.H. 2 horas/Ms)Renata da Silva Costa (C.H. 4 horas/Ms)Consuelo Cristina Gomes Silva (C.H. 2 horas/Ms)Joo Carlos Nunes Bittencourt (C.H. 1 hora/Ms)Fernando Alberto Correia dos Santos Junior (C.H. 1 hora/Ms)Natalina Souza Silva (C.H. 2 horas/Ms)Cleia Pereira de Souza (C.H. 2 horas/Ms)Hlia Lucila Malta (C.H. 2 horas/Ms)

    Atividade: (5) Metarreciclagem de equipamentos utilizados como caa-nqueis, apreendidosem operaes de represso ao jogo pela Polcia Federal, atualmente estocadosem galpes de armazenamento, sofrendo deteriorao. Estas mquinas esto,em grande quantidade, aproximadamente duas mil mquinas, em estado deconservao varivel e com tambm diversa presena de componentes. Oreaproveitamento consiste em um diagnstico inicial, tanto da futura utilizao edo estado da mquina, compra dos componentes em falta (normalmente teclado,mouse e disco duro), montagem da mquina e instalao no local. As possveisutilizaes visualizadas a priori para estes hardwares so: a instalao decentros digitais (salas de computadores) e totens de informao em

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  • comunidades

    Incio: Jul/2011 Durao: 6 MesesCarga Horria: 46 Horas/MsResponsvel: Delmar Broglio Carvalho (C.H. 4 horas/Ms)Membros Vinculados: Luzinalda Tavares Bezerra (C.H. 2 horas/Ms)

    Jhielson Montino Pimentel (C.H. 4 horas/Ms)Wit dos Santos Rocha (C.H. 2 horas/Ms)Silvana Dantas Guimares (C.H. 2 horas/Ms)Edlene Alves Paim de Cerqueira (C.H. 2 horas/Ms)Luciene Maria Crispim de Jesus Silva (C.H. 2 horas/Ms)Ana Ferreira Rocha (C.H. 2 horas/Ms)Anderson Souza Rocha (C.H. 4 horas/Ms)Jadson Francisco de Jesus Silva (C.H. 4 horas/Ms)Josenaide de Souza Alves (C.H. 2 horas/Ms)Consuelo Cristina Gomes Silva (C.H. 2 horas/Ms)Ricardo Santos Nascimento (C.H. 2 horas/Ms)Joo Carlos Nunes Bittencourt (C.H. 4 horas/Ms)Fernando Alberto Correia dos Santos Junior (C.H. 4 horas/Ms)Natalina Souza Silva (C.H. 4 horas/Ms)

    Atividade: (6) Capacitao dos produtores em informtica bsica inclusive em software livre,tanto em sistemas operacionais quanto pacotes computacionais utilitrios (Linux,BrOffice) assim como na plataforma Windows (pacote Office: planilhas, bases dedados, processadores de textos, apresentaes, mdia e Internet). Facilitando oacesso s ferramentas computacionais mais comuns, espera-se contribuir transformao social e profissional, melhoria na gerao de renda e qualidade devida. A presena do software livre na programao se justifica tambm pelo fatode fornecer s comunidades uma possibilidade de no depender de licenaspagas para continuar as atividades no futuro.

    Incio: Dez/2011 Durao: 7 MesesCarga Horria: 49 Horas/MsResponsvel: Jadson Francisco de Jesus Silva (C.H. 4 horas/Ms)Membros Vinculados: Pablo Rodrigo Fica Piras (C.H. 3 horas/Ms)

    Luzinalda Tavares Bezerra (C.H. 2 horas/Ms)Jhielson Montino Pimentel (C.H. 3 horas/Ms)Wit dos Santos Rocha (C.H. 3 horas/Ms)Silvana Dantas Guimares (C.H. 4 horas/Ms)Ana Ferreira Rocha (C.H. 2 horas/Ms)Anderson Souza Rocha (C.H. 3 horas/Ms)Hudson Silva dos Santos (C.H. 4 horas/Ms)Renata da Silva Costa (C.H. 2 horas/Ms)Consuelo Cristina Gomes Silva (C.H. 2 horas/Ms)Luiz Antonio Ferraro Junior (C.H. 2 horas/Ms)Ricardo Santos Nascimento (C.H. 3 horas/Ms)Joo Carlos Nunes Bittencourt (C.H. 3 horas/Ms)Fernando Alberto Correia dos Santos Junior (C.H. 3 horas/Ms)Delmar Broglio Carvalho (C.H. 2 horas/Ms)Natalina Souza Silva (C.H. 2 horas/Ms)Cleia Pereira de Souza (C.H. 2 horas/Ms)

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  • Atividade: (7) Introduo de ferramentas de informtica na realizao da administraofinanceira e anlise da viabilidade socioeconmica da produo dos ncleoscomunitrios de agricultura familiar, permitindo a documentao mais completa esustentao do planejamento estratgico das decises de produo cominformaes de qualidade. Alm disto, no quotidiano, aps o necessrio preparoem ferramentas de informtica, a comunidade poder realizar um melhoracompanhamento de gastos, inclusive na determinao de custos de produo epreo de venda dos excedentes.

    Incio: Nov/2011 Durao: 8 MesesCarga Horria: 40 Horas/MsResponsvel: Silvana Dantas Guimares (C.H. 6 horas/Ms)Membros Vinculados: Pablo Rodrigo Fica Piras (C.H. 2 horas/Ms)

    Luzinalda Tavares Bezerra (C.H. 2 horas/Ms)Wit dos Santos Rocha (C.H. 2 horas/Ms)Mariana Costa Souza (C.H. 2 horas/Ms)Edlene Alves Paim de Cerqueira (C.H. 2 horas/Ms)Luciene Maria Crispim de Jesus Silva (C.H. 2 horas/Ms)Anderson Souza Rocha (C.H. 2 horas/Ms)Josenaide de Souza Alves (C.H. 2 horas/Ms)Hudson Silva dos Santos (C.H. 6 horas/Ms)Renata da Silva Costa (C.H. 2 horas/Ms)Luiz Antonio Ferraro Junior (C.H. 2 horas/Ms)Ricardo Santos Nascimento (C.H. 2 horas/Ms)Natalina Souza Silva (C.H. 2 horas/Ms)Cleia Pereira de Souza (C.H. 4 horas/Ms)

    Atividade: (8) Realizao de oficinas de discusso de temas como economia solidria,associativismo e cooperativismo, identidade visual e outros correlatos, visandoaumentar a percepo de possibilidades para os grupos produtivos.

    Incio: Out/2011 Durao: 6 MesesCarga Horria: 24 Horas/MsResponsvel: Hudson Silva dos Santos (C.H. 6 horas/Ms)Membros Vinculados: Pablo Rodrigo Fica Piras (C.H. 2 horas/Ms)

    Luzinalda Tavares Bezerra (C.H. 2 horas/Ms)Wit dos Santos Rocha (C.H. 2 horas/Ms)Silvana Dantas Guimares (C.H. 4 horas/Ms)Edlene Alves Paim de Cerqueira (C.H. 2 horas/Ms)Luciene Maria Crispim de Jesus Silva (C.H. 2 horas/Ms)Ana Ferreira Rocha (C.H. 2 horas/Ms)Josenaide de Souza Alves (C.H. 2 horas/Ms)

    3. Receita

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  • 3.1 ArrecadaoNo h Arrecadao.

    3.2 Recursos da IES (MEC)Bolsas Valor(R$)

    Bolsa - Auxlio Financeiro a Estudantes (3390-18) 4.320,00Bolsa - Auxlio Financeiro a Pesquisadores (3390-20) 0,00

    Subtotal R$ 4.320,00

    Rubricas Valor(R$)Material de Consumo (3390-30) 78.280,00Passagens e Despesas com Locomoo (3390-33) 2.000,00Dirias - Pessoal Civil (3390-14) 0,00Outros Servios de Terceiros - Pessoa Fsica (3390-36) 15.000,00Outros Servios de Terceiros - Pessoa Jurdica(3390-39) 15.000,00

    Equipamento e Material Permanente (4490-52) 30.000,00Encargos Patronais (3390-47) 5.400,00

    Subtotal R$ 145.680,00Total: R$ 150.000,00

    3.3 Recursos de TerceirosInstituio Item de Dispndio Valor

    UEFS (Pblico) Passagens e Despesas com Locomoo(3390-33) R$ 3.000,00

    UEFS (Pblico) Material de Consumo (3390-30) R$ 2.400,00UEFS (Pblico) Bolsa - Auxlio Financeiro a Estudantes (3390-18) R$ 15.660,00

    Total R$21.060,00

    3.4 Receita ConsolidadaElementos da Receita (Com Bolsa) R$

    Subtotal 1 (Arrecadao) 0,00Subtotal 2 (Recursos da IES (MEC): Bolsas + Outras Rubricas) 150.000,00Subtotal 3 (Recursos de Terceiros) 21.060,00Total 171.060,00

    Elementos da Receita (Sem Bolsa) R$Subtotal 1 (Arrecadao) 0,00Subtotal 2 (Recursos da IES (MEC): Rubricas) 145.680,00Subtotal 3 (Recursos de Terceiros) 21.060,00Total 166.740,00

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  • 4. Despesas

    Elementos de Despesas Arrecadao (R$) IES (MEC)(R$) Terceiros (R$) Total (R$)Bolsa - Auxlio Financeiro aEstudantes (3390-18) 0,00 4.320,00 15.660,00 19.980,00

    Bolsa - Auxlio Financeiro aPesquisadores (3390-20) 0,00 0,00 0,00 0,00

    Subtotal 1 0,00 4.320,00 15.660,00 19.980,00

    Dirias - Pessoal Civil (3390-14) 0,00 0,00 0,00 0,00Material de Consumo (3390-30) 0,00 78.280,00 2.400,00 80.680,00Passagens e Despesas comLocomoo (3390-33) 0,00 2.000,00 3.000,00 5.000,00

    Outros Servios de Terceiros -Pessoa Fsica (3390-36) 0,00 15.000,00 0,00 15.000,00

    Outros Servios de Terceiros -Pessoa Jurdica (3390-39) 0,00 15.000,00 0,00 15.000,00

    Equipamento e Material Permanente(4490-52) 0,00 30.000,00 0,00 30.000,00

    Outras Despesas 0,00 0,00 0,00 0,00Outras Despesas (Impostos) 0,00 5.400,00 0,00 5.400,00Subtotal 0,00 145.680,00 5.400,00 151.080,00

    Total 0,00 150.000,00 21.060,00 171.060,00

    Valor total solicitado em Reais: R$ 171.060,00Cento e Setenta e Um Mil e Sessenta Reais

    A seguir so apresentadas as despesas em relao a cada elemento de despesa da atividade: Dirias - PessoalCivil, Material de Consumo, Passagens e Despesas com Locomoo, Outros Servios de Terceiros PessoaFsica, Outros Servios de Terceiros Pessoa Jurdica, Equipamento e Material Permanente, Bolsistas e OutrasDespesas. Nos respectivos quadros de despesas so apresentados itens especficos, sendo relevante destacaro campo Fonte. O campo Fonte refere-se origem do recurso financeiro, podendo ser Arrecadao,Instituio e Terceiros.

    4.1 Despesas - DiriasNo h Dirias.

    4.2 Despesas - Material de Consumo

    Descrio Qtde Unidade Custo Unitrio Fonte Custo Totalcombustvel para odeslocamento da equipeentre as comunidades

    3.000 Litro(s) R$ 2,80 IES (MEC) R$ 8.400,00

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  • componentes e partes demicro-computadores (HDs,CD-Rom, torre etc)

    20 Unidade(s) R$ 120,00 UEFS R$ 2.400,00

    componentes e partes demicro-computadores (HDs,CD-Rom, torre etc)

    175 Unidade(s) R$ 120,00 IES (MEC) R$ 21.000,00

    conjunto de sacos estreispara coleta ehomogeneizao deamostras encaminhadas aanlises microbiolgicas

    2 pacote R$ 500,00 IES (MEC) R$ 1.000,00

    inculo liofilizado das cepasnecessrias para asanlises microbiolgicas

    4 Unidade(s) R$ 1.000,00 IES (MEC) R$ 4.000,00

    lanches nos seminrios ecapacitaes, durante asaproximaes com ascomunidades

    1.710 Unidade(s) R$ 3,00 IES (MEC) R$ 5.130,00

    material de consumo:papel, pastas, telas, tintaetc, para organizao dostrabalhos e divulgao(folders, painis, banners)

    20 kit R$ 300,00 IES (MEC) R$ 6.000,00

    materialdidtico-pedaggicorequerido para as sessesde aulas, palestras eseminrios nascomunidades

    250 kit R$ 28,00 IES (MEC) R$ 7.000,00

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  • meios de cultura e outrosreagentes paramicrobiologia, visandoconfirmar o enquadramentomicrobiolgico dos produtosprocessados pelascomunidades na legislaosanitria ou detectareventuais contaminaespor Estafilococos,Coliformes, Salmonelas eFungos: caldo lauril sulfatode sdio, caldo verdebrilhante bile lactose, caldoEC, peptona, cloreto desdio, gar Baird-Parker base, caldocrebro-corao (BHI), garestoque (bacteriolgico),telurito de potssio, plasmade coelho oxalato ou comEDTA, emulso de gemade ovo a 50%, caldoRappaport Vassiliadis,caldo selenito cistina, caldotetrationato, gar BismutoSulfito (BS), gar Entricode Hecktoen (HE), garXilose Lisina Desoxicolato(XLD), gar Lisina Ferro(LIA), gar Trplice AcarFerro (TSI), caldo uria,glicose anidra, cidotartrico, gar azultoluidina, gar batatadextrose

    1conjunto para 200

    anlisesR$ 8.600,00 IES (MEC) R$ 8.600,00

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  • reagentes para anlisesfsico-qumicas, visando arealizao das anlisesprprias da tabelanutricional, isto , fibras,carboidratos, protenas,lipdeos, sdio, umidade:sulfato de cobre, sulfato depotssio, zinco, vermelhode metila, detergenteextran, cido clordricofumegante, etanol, ter depetrleo, hidrxido desdio, alfa amilasetermorresistente,amiloglicosidase, protease,fenolftalena, cloreto desdio, cido sulfrico,dixido de titnio, MES(cido2-(N-morfolino)etanossulfnico), TRIS(tris(hidroximetil)aminometano)

    1conjunto para 200

    anlisesR$ 4.400,00 IES (MEC) R$ 4.400,00

    refeies nas aulas,seminrios e capacitaes,nas ocasies deaproximaes com ascomunidades

    855 Unidade(s) R$ 10,00 IES (MEC) R$ 8.550,00

    vidrarias diversas paraanlises laboratoriais

    1 lote R$ 4.200,00 IES (MEC) R$ 4.200,00

    Total R$80.680,00

    4.3 Despesas - Passagens

    P