Projeto Serra Do Lenheiro
-
Upload
gnxinvestimentos -
Category
Documents
-
view
85 -
download
1
Transcript of Projeto Serra Do Lenheiro
Projeto Serra do Lenheiro
Sumário
INTRODUÇÃO GEOLÓGICA HISTÓRICA. .............................. 3
LOCALIZAÇÃO. ........................................................................ 4
POLIGONAL DA ÁREA. ........................................................... 6
Localização. .............................................................................................. 6
Área e ponto de amarração. .................................................................... 6
Vértices. ..................................................................................................... 7
Croqui do memorial descritivo. .............................................................. 8
QUARTZO. ................................................................................ 8
Considerações Gerais .............................................................................. 8
Aplicabilidade do Quartzo. ...................................................................... 9
Principais Estatísticas Brasileiras de Quartzo .................................... 12
O PROJETO SERRA DO LENHEIRO..................................... 14
RESERVAS. ............................................................................ 15
CONCLUSÃO. ......................................................................... 18
BIBLIOGRAFIA VERIFICADA. ............................................... 19
Neilor Aarão (31) 8843-5758 (31) 7149-5464 [email protected]
Projeto Serra do Lenheiro
INTRODUÇÃO GEOLÓGICA HISTÓRICA.1
A Serra do Lenheiro possui uma formação de destaque na literatura geológica
do Estado de Minas Gerais, e está situada a nordeste da cidade de São João del
Rei, sendo formada em sua ampla maioria por quartzito, rocha metamórfica, cujo
principal componente é o quartzo. Eschwege, mencionado por B. von Freyberg
(1), escreve sobre a localidade que: "Essa formação montanhosa é denominada
geralmente Serra de São João del Rei, mas recebe denominações particulares,
como por exemplo para o norte eIa se chama Morro do Gambá, justamente onde
havia as lavras mais importantes; para este recebe o nome de Serra de
Samambaia, ao pé de Água Geral até Lavra da Barra Vermelha".
Von Spix e Martius descreveram-na como uma formação rochosa constituída de
“itacolomito cortado por vieiro de quartzo dos quais se extraía ouro em
excavações de pequena profundidade”.
O quartzito encontrado na Serra do Lenheiro contém seixos de quartzo que
possuem mergulho quase vertical em direção NE. Também percebe-se que a
direção geral dos vieiros é N-S, apresentando muitas vezes a presença de
mispíquel.
Eschwege informa que em 1814 havia exploração de vieiro em quatro pontos
diferentes,” tendo-se empregado para isto 45 escravos e operários livres; em 27
outros pontos foram lavradas aluviões e partes de vieiros, tendo-se empregado
neste serviço 257 escravos e nove operários livres”.
A descoberta de ouro aí se realizou por volta de 1740 e os afloramentos mais
ricos encontravam-se neste tempo perto da igreja do Carmo. Em 1830 foi fundada
a Saint John d'El Rey Mining Company Limited com a finalidade de explorar as
jazidas de ouro que ali afloravam, mas em 1834 os trabalhos foram suspensos
devido teores insatisfatórios de ouro que eram encontrado nos minérios ali
1 CALOGERAS, João Pandiá. As minas do Brasil e sua legislação (Geologia Econômica do Brasil). Segunda
Edição. Companhia Editora Nacional. 1938. p. 411-412
Projeto Serra do Lenheiro
pesquisados. A companhia no entanto seguiu adiante na reserva encontrada na
mina do Morro Velho, que ainda encontra-se em atividade.
Tanto o “Rio das Mortes, localizado nas proximidades da Serra do Lenheiro,
quanto certo número de seus afluentes são auríferos, mas também ainda
encontra-se ouro nos terraços antigos. Especialmente importantes eram as
aluviões da região de Prados, naquelas mediações, mas atualmente a faiscação
do metal se faz, apenas em pequena escala, em alguns rios". Naquela época o
ouro era o principal mineral, e a sua busca fez com que os desbravadores
passassem por sobre grandes reservas de outros importantes minerais, que em
nosso tempo são tão importantes quanto o ouro era naquele.
Ressalte-se que a área pertinente ao presente estudo, localizada na Serra do
Lenheiro, não encontra-se inserida em áreas de preservação ou proteção
especial, como o “Parque da Serra do Lenheiro”, sendo portando apta ao
desenvolvimento de projetos de prospecção de viabilidade mineral e
aproveitamento econômico sustentável.
LOCALIZAÇÃO.
A área em questão está localizada no prolongamento da Serra do Lenheiro, no
município de São João Del Rei/MG, conforme ilustrações que seguem:
Localizada na mesorregião dos
Campos das Vertentes, no
centro-sul do estado de Minas
Gerais, São João Del Rei está
distante 181Km de Belo
Horizonte, 347Km da cidade do
Rio de Janeiro e 428Km da
cidade de São Paulo. Limita-se
com os municípios de
Barbacena, Carrancas,
Conceição da Barra de Minas,
Projeto Serra do Lenheiro
Coronel Xavier Chaves, Ibertioga, Madre de Deus de Minas, Nazareno, Piedade
do Rio Grande, Prados, Ritápolis, Tiradentes e Santa Cruz de Minas.
São João Del Rei localiza-se entre duas rodovias federais que ligam os mais
importantes mercados consumidores nacionais.
A apenas 55 km, no sentido da cidade de Barbacena, chega-se à rodovia BR-
040, que liga o Rio-Belo Horizonte ou Rio de Janeiro. A 90 km, pela cidade de
Lavras, alcança-se a Rodovia Fernão Dias (BR 381), que liga São Paulo-Belo
Horizonte.
Projeto Serra do Lenheiro
POLIGONAL DA ÁREA.
Localização.
A área onde pretende-se desenvolver os trabalhos de pesquisa, objeto do
presente estudo, está situado na porção sudoeste da Serra do Lenheiro, no
município de São João Del Rei, Estado de Minas Gerais.
Área e ponto de amarração.
A área possui 613,32 (seiscentos e treze hectares e trinta e dois ares),
delimitada por um polígono que tem o ponto de amarração (PA) coincidente com
o primeiro vértice (P1), sendo estes caracterizados pelas seguintes coordenadas:
P1 = PA (Ponto de
amarração)
Latitude do ponto de amarração: 21°10'38''900 (S)
Longitude do ponto de amarração: 44°19'32''300 (W)
Ângulo do vetor de amarração: 00°00'00''000
Projeto Serra do Lenheiro
Rumo do vetor de amarração: N
Vértices.
Os vértices deste polígono são definidos por coordenadas de rumos verdadeiros,
que seguem discriminadas em coordenadas geodésicas DATUM SAD 69, no
formato ggºmm'ss''dcm:
Vértices Latitude Longitude
P1 -21°10'38''900 -44°19'32''300
P2 -21°10'38''900 -44°19'51''360
P3 -21°09'51''750 -44°19'51''360
P4 -21°09'51''750 -44°19'40''960
P5 -21°09'32''240 -44°19'40''960
P6 -21°09'32''240 -44°19'02''835
P7 -21°09'12''730 -44°19'02''835
P8 -21°09'12''730 -44°18'22''975
P9 -21°08'53''215 -44°18'22''975
P10 -21°08'53''215 -44°17'32''700
P11 -21°09'38''735 -44°17'32''700
P12 -21°09'38''735 -44°18'17''770
P13 -21°09'51''745 -44°18'17''770
P14 -21°09'51''745 -44°18'24''700
P15 -21°10'04''755 -44°18'24''700
P16 -21°10'04''755 -44°19'02''830
P17 -21°10'21''015 -44°19'02''830
P18 -21°10'21''015 -44°19'32''300
P19 -21°10'38''900 -44°19'32''300
P1 -21°10'38''900 -44°19'32''300
Projeto Serra do Lenheiro
Croqui do memorial descritivo.
QUARTZO.
Considerações Gerais
O Quartzo é considerado por muitos estudiosos como mineral mais abundante em
nosso planeta, com aproximadamente 12% do seu volume total. Seu peso
específico é 2,65. Sem clivagem, apresenta fratura concoidal. O nome
"quartzo" não tem origem muito bem definida, sendo mais provável que seja
uma variação da palavra alemã "quarz", que por sua vez teria origem eslava
que significa “dura”. Possue estrutura cristalina trigonal, composto basicamente
por sílica (dióxido de sílica). Também pode apresentar as mais diversas cores
Projeto Serra do Lenheiro
(alocromático ), conforme a variedade, e faz parte da composição de diversas
rochas, como granitos, arenitos e calcáreos.
Quartzo é uma forma cristalina de sílica. Sílica é todo material cujos constituintes
elementares são o silício (Si) e o oxigênio (O) na proporção de um para dois.
Tudo que é moderno e fundamental para o século XXI utiliza óxido de silício
(SiO2) componente do minério quartzo.
Aplicabilidade do Quartzo.
Segundo LUZ et al. (2003), o cristal de quartzo pode ser utilizado em sua forma
natural ou como quartzo cultivado (por crescimento hidrotérmico em autoclave).
Atualmente, quase todas as aplicações piezelétricas e da óptica são atendidas
pelo quartzo cultivado.
No Brasil não se verifica a produção do quartzo cultivado, entretanto os grandes
cristais naturais que são utilizados como sementes para a produção de quartzo
cultivado só são produzidos em nosso país (LUZ et al., 2003).
O cristal de quartzo é utilizado na confecção de dispositivos piezoelétricos
controladores de freqüência. A indústria brasileira de cristais osciladores,
osciladores de quartzo e filtros de quartzo consome barras de quartzo cultivado
importadas. Os principais setores de consumo dos cristais, osciladores e filtros de
quartzo no Brasil são as indústrias de relógios, de automóveis, jogos eletrônicos e
de informática (LUZ et al., 2003).
O emprego do quartzo nos diversos segmentos industriais é função do conteúdo
em impurezas, defeitos no cristal e outras especificações (LUZ et al. 2003).
As lascas de quartzo de alta pureza, além de serem usadas na produção de
quartzo cultivado, são utilizadas na produção do quartzo fundido, cerâmicas,
especiais e carga para microcircuitos de alta integração (ARCOVERDE, 1988).
O quartzo fundido é empregado em uma vasta gama de indústrias de alto valor
agregado: óptica, equipamentos elétricos, química de base, cerâmicas especiais e
de precisão e fibra óptica (LUZ & BRAZ, 2000).
Projeto Serra do Lenheiro
As formas coloridas de quartzo são usadas como gemas ou material ornamental:
ametista, quartzo rosa, cairngorm, olho-de-tigre, aventurina, cornalina, ágata,
ônix.
Como areia, o quartzo é largamente empregado na argamassa e no concreto.
Sob a forma de pó, usam-no na porcelana, nas tintas, nas lixas, nos saponáceos
e nas massas destinadas a alisar a madeira antes de ser pintada.
Sob a forma de quartizito e arenito, é usada como pedra de construção e para fins
de pavimentação.
Usa-se o quartzo nos aparelhos ópticos e científicos; as lentes e prismas de
quartzo no equipamento óptico por causa de sua transparência às porções do
espectro tanto infravermelho como ultravioleta.
A atividade óptica do quartzo (a capacidade de fazer girar o plano de polarização
da luz) é utilizada na manufatura de um instrumento para produzir luz
monocromática de comprimentos de onda diferentes.
Usam-se cunhas de quartzo, cortadas de cristais transparentes, como um
acessório para microscópio polarizante.
Por causa de suas propriedades piezoelétricas, o quartzo tem usos
especializados.
Placas pequenas, orientadas, de quartzo são usadas como osciladores de radio
para permitirem tanto a transmissão como a recepção em uma freqüência fixa.
Esta propriedade também o torna útil nas medições de pressões instantâneas
elevadas, como as que resultam do disparo de um canhão ou de uma explosão
atômica.
Tem largo emprego em eletrônica, óptica, cerâmica, vidros, abrasivos, e
instrumentos científicos (sacarímetros, medidores de pressão, balança de
precisão).
Os relógios mais modernos devem sua precisão ao emprego de uma placa de
quartzo piezoelétrico (geralmente sintética).
Projeto Serra do Lenheiro
Pode ser usado também como fundente, como abrasivo e na manufatura do vidro
e dos tijolos de sílica.
O quartzo de menor pureza tem uma grande aplicação nas indústrias de vidro
(vidros planos, vasilhames, vidraria especial e vidraria geral) e na siderúrgica
(aços especiais, ligas especiais).
No Brasil, grande parte do quartzo produzido é utilizado na produção de ligas de
silício: cálcio-silício, ferro-silício-magnésio, ferro silício e silício metálico (LUZ et al.
2003).
LUZ & BRAZ (2000) apontam as aplicações dos produtos de quartzo nas
seguintes indústrias:
Automobilística - sensores, transdutores, fibra óptica, vidraria especial,
aços especiais, ligas especiais, silicones, transdutores, transistores,
tristores, chips, detentores e vidros planos.
Bélica - osciladores, filtros, sensores, transdutores, lã de sílica, fios de
sílica, aços especiais, ligas especiais, silicones, célula fotovolte, sensores,
chips, detentores, abrasivos e refratários.
Computação - osciladores, silicones e chips.
Construção civil - aços especiais, ligas especiais, silicones, refratários,
vidros planos e areia.
Elétrica - tubos de sílica, bulbos ampolas, silicones, tubos de sílica,
bastões de sílica, refratários e resistores.
Eletrônica - osciladores, filtros, transdutores, tubos de sílica, tubos para
difusão, vidraria especial, silicones, tubos de sílica, célula fotovolte,
transdutores, transistores, tristores, sensores, chips e detentores.
Eletrodoméstica - osciladores, silicones, transistores, tristores e chips.
Equipamentos médicos e hospitalares - osciladores, tubos de sílica,
fibra óptica, vidraria especial, cadinho, silicones, chips, vidros planos,
vasilhames e vidraria em geral.
Metalúrgica - tubos de sílica, aços especiais, ligas especiais, silicones,
refratários, resistores.
Projeto Serra do Lenheiro
Óptica - vidro óptico, vidraria especial, placas de sílica, blocos de sílica,
silicones, detentores e abrasivos.
Química - transdutores, tubos para difusão, vidraria especial, ampolas,
cadinhos, silicones, tubos de sílica, vasilhames e vidraria em geral.
Relojoaria - osciladores, silicones, célula fotovolte e sensores.
Telecomunicações - osciladores, filtros, fibra óptica, silicones e chips.
Ainda podemos citar em destaque a utilização do pó de quartzo para aplicação
em silica glass, produto com valor agregado utilizado no desenvolvimento da alta
tecnologia, além da areia industrial. O termo areia industrial contempla areias e
quartzitos alterados, com elevado teor de sílica (SiO2), utilizadas para vários fins
e aplicações industriais. Estas areias são obtidas a partir de sedimentos
arenosos, arenitos e quartzitos, com granulometria típica entre 0,5 e 0,1 mm, que
resultam da alteração dessas rochas pela ação de agentes intempéricos ou
também podem ser produtos de comunição. Em função de suas propriedades
físicas e químicas são bastante valorizadas no mercado comparativamente às
areias utilizadas diretamente na construção civil (BRITISH GEOLOGICAL
SURVEY, 2004; LUZ; LINS, 2005).
Principais Estatísticas Brasileiras de Quartzo
As reservas mundiais de grandes cristais naturais de quartzo ocorrem quase que
exclusivamente no Brasil e, em quantidades menores, em Madagascar, Namíbia,
China, África do Sul, Canadá e Venezuela.
Vejamos alguns quadros estatísticos para ilustrar o mercado ao qual estamos
estudando:
Projeto Serra do Lenheiro
Preços
Alguns estudos realizados no setor encontraram dificuldades em acessar o preço
praticado para comercialização de produtos, no entanto, um estudo mais remoto
pode nos fornecer a relação entre os preços médios de quartzo, ressaltando-se a
disparidade entre os valores da matéria-prima e seus produtos finais. (Lemos,
l988a)
Projeto Serra do Lenheiro
O PROJETO SERRA DO LENHEIRO.
O Brasil apesar de ser o maior produtor de quartzo do mundo é dependente da
importação de produtos de quartzo manufaturado, tais como: cristais piezelétricos
montados e suas partes, e em menor valor, cristal cultivado bruto e usinado. Os
principais setores de consumo são as indústrias de relógios eletrônicos, de
automóveis, jogos eletrônicos, equipamento de telecomunicações, computadores
e equipamentos para usos em medicina e saúde.
O Projeto Serra do Lenheiro pretende desenvolver um projeto de pesquisa
mineral com seu consequente plano de lavra e aproveitamento econômico da
reserva de quartzo localizada na área de requerimento DNPM 833.968/12,
buscando agregar e desenvolver as melhores tecnologias de extração,
beneficiamento e transformação do produto mineral, para atender as melhores
expectativas e demandas do mercados consumidor interno e externo.
Projeto Serra do Lenheiro
RESERVAS.
O Brasil é o país que detém as maiores reservas mundiais de quartzo que ocorre
em menor escala em outros países, tais como Madagascar, EUA (Arkansas),
Angola e África do Sul..
Porém, como muitas das empresas operam no regime de garimpo e de forma
muito rudimentar, elas não tem base tecnológica para agregar valor e explorar
toda a potencialidade de uso do mineral.
Os dados relacionados com reservas mundiais de quartzo são escassos. Estima-
se, no entanto, que o Brasil é detentor de 95% das reservas mundiais, o
equivalente a 78 milhões de toneladas, pelas estatísticas oficiais do DNPM, no
ano de 1986. Estes dados referem-se a quartzo de todas as qualidades, ou seja,
para fabricação de Fe-Si, vidros, silício metalúrgico, cerâmicas tradicionais etc.
A produção brasileira de quartzo bruto teve significativo aumento de produção, e
desde 2004 verifica-se em crescimento contínuo.
Vejamos alguns dados estatísticos mais atualizados das reservas nacionais,
obtidos no Anuário Mineral Brasileiro de 2010, editado pelo Departamento
Nacional de Produção Mineral.
Projeto Serra do Lenheiro
Em relação a área em questão, há que se considerar que as reservas são de
grande porte, e deverão ser consolidadas ao longo dos trabalhos de pesquisa
mineral e finalmente com a aprovação de seu relatório final.
No entanto, tem-se conhecimento de trabalhos outrora realizados na mesma área
e localidade, sendo posteriormente aprovados pelo DNPM-Departamento
Nacional de Produção Mineral.
A Sociedade Mineira de Mineração Ltda, realizou estudos, amostragens e
análises superficiais (sem sondagem), que foram iniciadas em 1974. Os
resultados destes estudos culminaram com um relatório final que fundamentou o
edital público para lavra de quartzo e quartizito, publicado sob o número
N°44/2010 (ilustração que segue), onde pode-se verificar a existência de reservas
superiores a mais de 1 milhão de tn..
Projeto Serra do Lenheiro
Tal projeção muito nos remete a
alta expectativa dos resultados
de pesquisa com a tecnologia
mais atual de prospecção, haja
vista que a época os estudos
apresentados foram superficiais
e não se valeram de utilização
de sistemas e resultados de
sondagem para melhor cubar a
reserva, sendo utilizados
somente poços e trincheiras
rasas.
Algumas análises de amostras
superficiais encaminhadas ao
IPT – instituto de Pesquisas
Tecnológicas do Estado de São
Paulo (Certificado 686166), na
época do estudo que culminou
com o relatório final que apontou para as reservas do edital supracitado,
apresentaram os seguintes resultados:
Análise IPT – instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo
Perda ao fogo 0,08%
Silício (SiO2) 99,4%
Alumínio (Al2O3) < 0,05%
Ferro (Fe2O3) < 0,05%
TiTânio (tiO2 < 0,02%
Magnésio (MgO) 0,16%
Sódio (NaO2) 0,04%
Potássio (K2O) < 0,05%
Projeto Serra do Lenheiro
CONCLUSÃO.
Ante ao exposto, podemos concluir com boa margem de certeza, que a área em
estudo possui uma considerável reserva mineral de quartzo/quartzito, que já fora
comprovado por estudos prévios e superficiais realizados anteriormente. Contudo
ainda podemos trazer em alta expectativa, fortes evidências da existência de uma
extraordinária reserva mineral, que deverá se consolidar com a realização e
conclusão dos estudos previstos no novo plano de prospecção e pesquisa
mineral, para que, enfim, possamos mensurar sua reserva real, determinando
também as condições propícias para seu melhor aproveitamento econômico e
sustentável.
Portanto, não restam dúvidas de que o Projeto Serra do Lenheiro trata-se da via
de consolidação para um dos melhores projetos de ativo mineral de quartzo
verificado até então em todo o mundo.
Projeto Serra do Lenheiro
BIBLIOGRAFIA VERIFICADA.
ARCOVERDE, W. L. (1988) Balanço Mineral do Quartzo. Brasil Mineral, n. 54, p24-35.
BRANCO, P. M. (1984) Glossário Gemológico, Ed. da UFRS, Porto Alegre, RS. p. 154.
CALOGERAS, João Pandiá. As minas do Brasil e sua legislação (Geologia Econômica do Brasil).
Segunda Edição. Companhia Editora Nacional. 1938. p. 411-412
DANA, J. D. (1978) Manual de Mineralogia, 1ª edição. 5ª revisão. Rio de Janeiro, RJ, 528-530
DIANA, F. R. (2004) Pedras Brasileiras. Ed. Reler, Rio de Janeiro, RJ. p. 124 e 110.
DNPM-Departamento Nacional de Produção Mineral: http://www.mme.gov.br/mme
DOU-Diário Oficial da União: acessado em 06/13/2012 no endereço eletrônico:
http://www.jusbrasil.com.br/diarios/5495654/dou-secao-3-02-06-2010-pg-115/pdfView
LUZ, A. B. e BRAZ E. (2000) Quartzo - Série Rochas e Minerais Industriais, nº 2. CETEM/MCT,
Rio de Janeiro, RJ, 5-6.
LUZ, A. B.; LINS, F. A. F.; PIQUET, B.; COSTA, M. J.; COELHO, M. J. (2003) Pegmatitos do
Nordeste: Diagnóstico sobre o Aproveitamento Racional e Integrado - Série Rochas e Minerais
Industriais, nº 9. CETEM/MCT, Rio de Janeiro, RJ, p79..
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA: www.mme.gov.br
SCHUMANN, W. (2002). Gemas do Mundo, Ed. Ao Livro Técnico Indústria e Comércio Ltda.,
traduzido por Mário Del Rio, 9ª Edição, p. 116-122.
Projeto Serra do Lenheiro