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Apostila do Aluno
Projeto Timóteo
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Apostila preparada pelo Maestro Hélio
Alberto Gomes dos Santos
Coordenador do Projeto
Dr. John Barry Dyer
Equipe
Pedagógica
Marivete Zanoni Kunz
Tereza Jesus Medeiros
Claudeci Costa Nobre
Leonardo Araújo
Projeto Timóteo
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2
COMO PREPARAR E REALIZAR CULTOS
1. TEOLOGIA E DESENVOLVIMENTO DO CULTO 3
2. CULTO, UMA EXPRESSÃO CRISTÃ 17
3. DEUS, O CENTRO DO CULTO 29
4. CULTO E ADORAÇÃO NO CONTEXTO BÍBLICO 41
5. CULTO E ASPECTOS BÁSICOS DA ADORAÇÃO 54
6. CULTO E LOUVOR NO CONTEXTO CRISTÃO 62
7. CULTO E DINÂMICA DO LOUVOR 75
8. CULTO E MÚSICA SACRA 87
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3
LIÇÃO
Texto temático: “Reúne-se a mim
meus santos, aqueles que fizeram
comigo uma aliança através de
sacrifícios”. (Sl 50:5).
Considerando-se a relação do homem enquanto criatura, com Deus, o
seu criador, pode-se afirmar que o culto é tão antigo como o homem. Teve seu
início no Jardim do Éden. Logo no início, dois tipos de cultos se
institucionalizam. Um apresentado por Caim e outro, apresentado por Abel. O
primeiro culto – o de Caim – é um culto cheio de rituais, baseado na tradição.
Já o segundo – o de Abel, é revestido de uma grande sinceridade. Desse culto
o Senhor se agradou e passou a tê-lo como o culto modelo. Esse tipo de culto
é aquele apresentado como exigência no episódio do encontro de Jesus com a
mulher samaritana (Jo 4:24).
Culto é o encontro amistoso do homem com Deus; da criatura com o seu
criador; do finito com o infinito; do pecador com o Salvador.
Se estamos cultuando, estamos reconhecendo não só a existência de
Deus, mas também que Ele é digno.
“Que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, a sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor. Ouvi também a toda criatura que está no céu, e na terra e debaixo da terra, e no mar, e a todas as coisas que neles há, dizerem: ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro,
I CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
1 Teologia e Desenvolvimento do Culto
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seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos”. (Ap 5:12-13).
Os dois termos “honra” e “digno” se juntam num termo único “glória”, que
é atribuída a Deus, enquanto cultuamos.
DEFINIÇÕES DE CULTO
1. LATIM
O significado de “culto” tem origem na palavra “cultus”, que é o
pretérito passado do verbo “colere” em Latim e se traduz como honrar.
“Latreo” é a palavra latina aplicada a culto; por isso, quando o homem
cultua imagens, denominamos “idolatria”.
2. GREGO
No grego, o termo mais apropriado para culto é “proskunéo”, que
significa exatamente “beijar a mão” ou “prostrar-se”. Mas aplicamos o termo
“doxa”, por ter maior afinidade com a prática do NT. “Doxa” significa: “Deus é
digno” de louvor e honra. Essa palavra se harmoniza com a exposição de
Lucas:
“Glória a Deus nas alturas, paz na terra e boa vontade para com os homens”. (Lc 2:14).
3. HEBRAICO
“E o povo creu; e quando ouviram que o Senhor havia visitado os filhos de Israel e que tinha visto a sua aflição inclinaram-se, e adoraram”. (Ex 4:31).
Prostrar-se, ou curvar-se até o chão, é a tradução fiel para o termo
hebraico “shàchah”. É a boca no pó, o que a palavra exige que se faça.
4. INGLÊS
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Na língua inglesa o termo usado é Worship, palavra formada de duas
partes que significam “valor” e “essência”. Assim sendo, podemos definir
cultuar como sendo dar a alguém ou a alguma coisa o valor que merece.
Juntando os conceitos conhecidos para explicar o que seja culto,
podemos defini-lo como sendo uma reunião de crentes para adorar e louvar a
Deus, com Ele ter comunhão e também anunciar a sua mensagem salvadora.
Sabendo-se o que significa culto, podemos entender que cultuar é:
1) A SANTIDADE DE DEUS; Ter consciência da SANTIDADE DE DEUS
2) Alimentar a mente com a VERDADE DE DEUS;
3) Purificar a imaginação pela BELEZA DE DEUS;
4) Abrir o coração para o AMOR DE DEUS; e
5) Dedicar a vontade ao PROPÓSITO DE DEUS.
Culto é uma doação física e mental ao nosso Deus. Logo, em cada culto
que prestamos devemos:
1. OFERECER a Deus o nosso ____________________________;
(INTELECTO)
2. OFERTAR a Deus as nossas ________________________; (EMOÇÕES)
3. DEDICAR a Deus o nosso ___________________; (TEMPO)
4. CONSAGRAR a Deus os nossos _______________; (BENS) e
5. TRANSFORMAR em ____________________ os nossos
___________________. (SERVIÇO, DONS)
Alguém afirmou: nossas ofertas externas são resultados diretos de
nossa dedicação interna. Como seria grandiosa a obra de Deus se
ofertássemos, considerando tudo que ele é e faz por nós! Pensando bem,
ofertar segundo o VT, não é difícil: é apenas 10%. É um percentual pré-
estabelecido.
II TEOLOGIA DO CULTO CRISTÃO
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E ofertar, conforme recomendações paulinas em 2Co 9:7, é ”Cada um
dê de acordo com o que decidir no coração, não em tristeza, nem por
obrigação, pois Deus ama ao que dá alegremente”. Observaram que
responsabilidade? Será que o coração que testemunha que Deus é “tudo” em
nós ofereceria apenas 10% a esse “tudo”?
RESUMO TEOLÓGICO
1. Se ______________________, é porque __________________. A
natureza do culto é determinada pela doutrina explícita da nossa crença.
(CULTUAMOS, CREMOS)
2. O nosso culto se constitui numa _________________, se cremos que Deus
é um mero ______________________ ou uma ______________________.
(REGRA, PRINCÍPIO, TEORIA)
3. Se cremos que Deus se originou de um
_______________________________, corremos o risco de prestar-lhe um
culto baseado no ______________________. (PENSAMENTO,
INTELECTO)
4. A _________________________________________ conduz o homem a
adorar a Deus como um ___________________________. (EXPERIÊNCIA
PESSOAL, SER VIVO)
5. Para que prestemos uma adoração em __________________________ e
em ________________________ é necessário entender Deus como
_________________________________________. (ESPÍRITO,
VERDADE, DEUS ESPÍRITO)
III CULTUANDO COM CANTO
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Deus escolheu o nosso cantar como um canal principal da adoração. É
inseparável da existência humana.
A importância dos cânticos na vida do homem mais primitivo pode ser
vista no começo da História registrada por Deus através dos seus escritores.
A música é mencionada na Bíblia como sendo uma das quatro
profissões do homem primitivo.
1. A do __________________________. (PASTOR)
“E novamente deu a luz a seu irmão Abel. Abel se tornou pastor de ovelhas, e Caim se tornou lavrador da terra”. (Gn 4:2).
2. A do __________________________. (LAVRADOR)
“E novamente deu a luz a seu irmão Abel. Abel se tornou pastor de ovelhas, e Caim se tornou lavrador da terra”. (Gn 4:2).
3. A do __________________________. (FORJADOR)
“A Zilá, também, deu a luz um filho, Tubal-Caim, fabricante de todo instrumento de cobre e de ferro; e a irmã de Tubal-Caim foi Naamã”. (Gn 4:22).
4. A do __________________________. (MÚSICO)
“E o nome de seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta”. (Gn 4:21).
Essas quatro profissões eram essenciais na vida nômade primitiva. Naquele tempo, a
música era usada nas atividades da vida diária.
As pessoas cantavam em família (pequeno grupo) e também nas grandes realizações
do programa de Deus para o seu povo.
1. Cântico na Adoração
Cântico de _________________ (Ex 15:1-19); (MOISÉS)
Cântico da ______________________ (Jó 38:4-7); (CRIAÇÃO)
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Cântico de ____________________ (Js 6:6-16); (JERICÓ)
Cântico de _______________________________do templo de
Salomão (2Cr 5:11-14); (CONSAGRAÇÃO)
Cântico do ______________________________ sob Ezequias e
Josias (2Cr 29:25-28); (REAVIVAMENTO)
Cântico da ___________________________ sob Esdras e Neemias
(Ed 3:1-13 e Ne 12:17-47); (RESTAURAÇÃO) e
Cântico do _____________________________________(Lc 2:13-
14). (NASCIMENTO DE CRISTO)
2. O Canto do Povo
Cântico de _______________________ (Nm 2:14-15; 21:27-30);
(GUERRA)
Cântico de ________________________ (Ex 15:20; Jz 5:1);
(TRIUNFO)
Cântico de ________________________ (Nm 10:35-36; 2Cr 20:21);
(MARCHA)
Cântico do ____________________________________ (Nm 21:17-
18; Jz 9:27; Is 5:1; 16:10; 27:2; 65:8; Jr 25:30; 48:33 e Os 2:15);
(TRABALHADOR)
Cântico dos _______________________________ (Jó 38:6; Zc
4:7); (CONSTRUTORES)
Cântico das ___________________________________ (Is 21:12);
(SENTINELAS)
Cânticoo do ____________________ (Sl 45; Ct 2:14; 5:16; Ez
33:32); (AMOR)
Cânticos de ____________________ (Gn 31:27; Jr 25:10; 33:11);
(NUPCIAS)
Cântico da _________________________ (Jó 21:12; Sl 69:12; Is
24:9); (BEBIDA)
Cântico da _______________ (Ex 15:20; 32:18-19; 1Sm 18:6-7;29:5;
Sl 68:26; 87:7); (DANÇA)
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Cântico do _______________________________ (2Sm 19:35; Am
8:3); (PALÁCIO)
Cântico da ______________________________ (Is 23:15-16);
(PROSTITUTA)
Cântico de __________________________________________ (Jo
30:9; Lm 3:14 e 63); (ESCARNECIMENTO)
Cântico de _____________________ (2Sm 1:17-27); 1Rs 13:30; 2Cr
35:25; Ec 12:5; Jr 9:16-17; 28:18; Ez 27:30-32; Am 5:16; Zc 12:12-
14). (TRISTEZA)
Há uma singularidade nas referências bíblicas acerca do cantar: é o seu lugar de
destaque na vida social do povo; como também, nos grandes eventos históricos.
3. Características do Canto
No cancioneiro do Velho Testamento – o livro de Salmos -, encontramos três
características básicas claras:
_________________________ a Deus. (Sl 95 e 100); (ADORAÇÃO)
Oferta de ________________________ a Deus (Sl 8,57, 71 e 95);
(LOUVORES)
___________________________________ a Deus (Sl 146 e 150).
(EXALTAÇÃO)
Outros cânticos são encontrados na coletânea de Salmos que expressam diversos
sentimentos da natureza humana, a saber:
Há ___________________________ por Deus (Sl 42, 43 e 63);
(ANSEIO)
Há ___________________ por estar na casa de Deus (Sl 84 e 122);
(ALEGRIA)
Há ______________________ pela presença de Deus (Sl 91 e 23);
(PAIXÃO)
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Há ___________ em Deus em todas as circunstâncias (Sl 10, 18 e
25); (FÉ)
Há _____________________ pela palavra de Deus (Sl 1 e 119).
(AMOR)
Enquanto no VT o cântico era exlusividade dos levitas (Salmos), no NT,
cada adorador tinha que possuir um cântico. A essa altura, a popularidade dos
salmos e hinos facilitava a aprendizagem de novos textos. Vejam o que diz
Paulo:
“Qual é o resultado, irmão? Quando vos congregais, cada um tem Salmo, tem ensino...”. (1Co 14:6).
4. Direção e Categoria dos Cânticos
As composições dos cânticos eram direcionadas a Deus ou direcionadas aos homens.
PARA DEUS – Hino 1 do CC
HOMEM CRISTÃO PARA HOMEM CRISTÃO – Hino 422 do CC.
PARA HOMEM NAO CRISTÃO – Hino 224 do CC.
CATEGORIA DOS CÂNTICOS
ASPECTO DISTINÇÃO FUNÇÃO
Salmos
Cânticos de louvor extraídos das
Escrituras, ou cânticos com o
caráter espiritual ou estilo dos
Salmos do Antigo Testamento.
Dirigidos primariamente a
Deus.
Hinos
Cânticos de louvor sobre temas
cristãos e de composição
humana.
Dirigidos ao homem, como
um testemunho, uma
motivação ou para o louvor
de Deus.
Cânticos
Cânticos de louvor, com uma
natureza espontânea ou não
Dirigidos tanto a Deus como
ao homem:
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Espirituais premeditada, com melodias que
não foram ensaiadas; cantadas
sob o estímulo do Espírito Santo.
Cântico de louvor a Deus; e
Cântico do Senhor dirigido
ao homem
*Extraído do livro “O Cântico do Senhor” de David Blomgren.
Do Éden aos Patriarcas
Local de Culto:
Culto centrado na Família; Adoração
Doméstica; Elementos Litúrgicos
Através do Altar (de pedras) e sacrifícios, as pessoas se encontravam com
Deus.
Reflexão: Após a queda e a expulsão do homem do Jardim, a Escritura relata
que foi por causa do culto prestado a Deus que Abel recebeu aprovação e
Caim recebeu reprovação.
O ser humano adora a Deus desde o início da história. Adão e Eva tinham
comunhão regular com Deus no ____________________________________
(Gn 3.8) (JARDIM DO ÉDEN).
Os descendentes de Sete invocavam ________________________________
(“O NOME DO SENHOR”) (Gn 4.26).
Noé construiu um altar ao Senhor para oferecer _________________________
(HOLOCAUSTOS)
Abraão falou _____________________ com Deus (Gn 18.23-33; 22.11-18).
(INTIMAMENTE)
De Moisés até o livro de I Samuel
Local de Culto:
- Tabernáculo - (Tenda portátil)
Elementos Litúrgicos:
- Chamada à Adoração (Trombetas);
- Consagração;
- Purificação dos Sacerdotes;
- Sacrifícios de paz;
IV O CULTO AO LONGO DO TEMPO
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- Sacrifícios pelo pecado;
- Leitura da Palavra (Toráh);
- Bênção Sacerdotal;
- Líder de Adoração: sacerdote
Reflexão: O povo tinha esperança de entrar na terra prometida e estabelecer
ali um culto verdadeiro ao verdadeiro Deus.
O Tabernáculo era um ______________________________ (Êx 25.8):
(SANTUÁRIO)
Seu modelo e execução foram determinados pelo próprio Deus para Sua
habitação no meio do povo (cf. Êx 25.22; 29.45,46; Nm 5.3; Ez 43.7,9)
O Tabernáculo era um ___________________________________________
(MEMORIAL)
Ele era chamado de “Tabernáculo do Testemunho” (Êx 38.21), porque nele
estava a Arca do testemunho, contendo os Dez Mandamentos (Êx 25.16,22),
um vaso de maná (Êx 16.33,34) e a vara florescida de Arão (Nm 17.10; Hb
9.4).
O Tabernáculo era um lugar de___________________________________
(SACRIFÍCIO)
Era ali, e por meio da imolação vicária de certos animais, que Deus concedia o
perdão dos pecados do povo (Êx 14 29.10-14). Sem dúvida, outro belo tipo do
sacrifício vicário de Cristo (cf. Hb 8.1,2; 9.11-14).
O Tabernáculo era um lugar de_____________________________________
(ESPERANÇA)
Por meio dele, os israelitas participavam da mesma esperança da Igreja de
Cristo (Hb 9.11,12; 24-28);
O Tabernáculo era um lugar de ____________________________________
(REDENÇÃO)
Sua estrutura espiritual apontava para a redenção final de Israel e da Igreja (Ap
21.3).
O Sacerdócio (Ex 28.1-31.18
a) Os sacerdotes tinham a missão de representar o povo diante de Deus (Hb
5.1);
b) Os sacerdotes tinham as seguintes atribuições:
1º) Queimar incenso;
2º) Cuidar do castiçal e da mesa dos pães da __________________________;
(PROPOSIÇÃO)
3º) Oferecer sacrifícios ____________________________________________;
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(NO ALTAR)
4º) Abençoar o __________________________________________________;
(POVO)
5º) Julgar causas _______________________________________(Nm 5.5-31);
(CIVIS)
6º) Ensinar a_____________________ (Ne 8.7,8);
(LEI)
c) Os sacerdotes eram mediadores entre o povo e _______________________
(DEUS)
O Holocausto: No original hebraico significa “aquilo que sobe („ôlâ), [para
Deus]”, talvez assim chamado por causa da fumaça produzida pela queima
total da oferta (Lv 1.9). Observemos os seguintes detalhes deste sacrifício:
Tipologicamente, o____________________ aponta para Cristo, o Sacrifício (HOLOCAUSTO) Perfeito, que se entregou por nós (cf. Mt 27.35,36; Ef 5.2; Hb 7.26; 9.14; 1Jo 2.6). O Holocausto Contínuo e as Ofertas dos___________________ (Lv 6.8-23): (SACERDOTES) São diversos procedimentos contínuos e ininterruptos que visavam a separação e consagração sacerdotal. De Davi até o Exílio. Local de Culto: - Tabernáculo em Jerusalém - Templo de Salomão Elementos Litúrgicos: - Continuam os mesmos sacrifícios e ritos do tabernáculo portátil. - Introdução da escala musical de louvor e adoração (24 turnos); - Novas atribuições aos levitas - manutenção da Casa de Deus (pois não precisavam mais transportar o tabernáculo).
Elementos Litúrgicos: - Lugares especiais para que o povo possa - adentrar no tabernáculo (e/ou templo): - santos dos santos (sumo-sacerdotes), - santo (onde ficavam os objetos especiais), - corte íntima (homens), -corte feminina (mulheres), - gentios (pessoas de outras nações). - Líderes de Adoração: sacerdotes e levitas.
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Reflexão: Devemos lembrar que foi no período de Davi que se iniciaram os trabalhos de construção do templo. Até então o lugar do culto era móvel - o Tabernáculo. Mas, depois disso, o culto era realizado num local fixo e tinha uma forma mais planejada, com a presença de cantores e instrumentistas e a peregrinação para adoração. Todo o empenho de Davi era reflexo do seu
conhecimento da Lei, bem como da sua expressa obediência à ordenança divina. O lugar onde o ____________________ foi construído, foi escolhido por Deus. (TEMPLO) Era o lugar onde um anjo apareceu para Davi, dizendo que Deus o ordenava a construir um altar para Ele naquele local (1 Crônicas 21). Depois que o Templo foi construído e inaugurado, Deus apareceu a Salomão e disse que havia _________________________________ aquele templo para
(SANTIFICADO) colocar ali o Seu nome para sempre. Disse também que os Seus olhos e o Seu coração estarão ali todos os dias (1 Reis 9:3).
Deus ordenou que todas as ___________ para Ele, ___________ e oferendas, (OFERTAS) (SACRIFÍCIOS)
dízimos e primícias, deveriam ser levados para o lugar que Ele escolhesse para ali colocar o Seu nome. Esse lugar é o _________________ (TEMPLO) A Era do Exílio. Ezequiel, Daniel, Ester. Local de Culto: - Início das Sinagogas Elementos Litúrgicos: - Não haviam sacrifícios, nem sacerdócio. - Judeus fiéis se reuniam para estudar a Palavra de Deus. Reflexão: Durante o exílio, o culto que tinha o modelo na Lei de Moisés foi suspenso. Os escritores revelam um período de grande luto entre os filhos de Israel e as festivas músicas do culto de Israel deixaram de ser entoadas. (A distância do Templo foi à principal pena aplicada a Israel por causa da sua transgressão.
Era pós-exílica: Neemias e Esdras. Local de Culto: - Templo Restaurado em Jerusalém e Sinagogas em diversas aldeias. Elementos Litúrgicos: - Voltam as atividades sacerdotais e também os sacrifícios. - Leitura e explicação da Palavra para todo o povo. - Mulheres adoravam separadas dos homens;
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- Uso de cânticos dos salmos; - Reuniões de pequenos grupos com liturgias e teologias diferentes (fariseus, saduceus, etc.)
Reflexão: O culto é sem dúvida um assunto importantíssimo em todo o Velho Testamento e, em nossa opinião, um dos temas centrais da História da Revelação. Podemos notar que a ordenança do culto perdura e a sua obediência culmina em bênçãos e a sua desobediência provoca a ira do Senhor e a disciplina legal por ser uma grave desobediência à Lei. Em Daniel 9:27, Deus disse que antes da vinda do Messias, o Seu _______________ será reconstruído, e será profanado por um príncipe (TEMPLO) romano, que é o Templo do Anticristo.
Período Neo-Testamentário Jesus e seus apóstolos Local de Culto: - Cada Pessoa é o Templo do Espírito Santo. - Surge a Igreja - grupos de cristãos que se reuniam em casas ou em lugares secretos para adorar a Deus; - Cada pessoa é uma pedra viva, formando assim, a assembléia dos santos. - O Pai procura verdadeiros adoradores... Elementos Litúrgicos: - O sacrifício é único, através de Cristo na cruz. - Oração e súplicas - Introdução da Ceia do Senhor - Música: salmos, hinos e cânticos espirituais; - Leitura e explicação da Palavra, tanto do Antigo Testamento, assim como as próprias palavras de Jesus. - Todas as pessoas podem adorar a Deus, juntas: homens, mulheres, gentios, etc. A essência do culto está na _____________ ao Senhor. Nunca é demais (ADORAÇÃO) enfatizarmos essa verdade, pois a adoração vazia significa culto frio e sem
propósito.
O Novo Testamento não chama a reunião dominical de culto a Deus. Romanos
12.1 fala de oferecer nosso corpo como ______________________,
(CULTO A DEUS)
como um sacrifício ____________, santo e _______________________
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(VIVO) (AGRADÁVEL)
Reflexão: Jesus estabelece novo período, porque veio estabelecer a Igreja que é o templo do Senhor, e assim o lugar da adoração teve uma evolução no seu conceito. O sacerdócio levítico, exercido pelo ministério de homens finitos e pecadores, é substituído pelo sacerdócio eterno, puro e perfeito de Jesus. Contudo a ordenança do culto continua presente. O próprio Jesus repete essa ordenança diante de Satanás, resistindo à tentação. Jesus usa o texto dos Dez Mandamentos que faz referência ao culto, afirmando assim, a exigência e obrigatoriedade do culto ao Senhor.
TAREFA
Baseado nos pontos de reflexão de cada período, faça uma resenha crítica,
abordando de forma imparcial toda linha do tempo:
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LIÇÃO
Texto temático: “Entrai pelas
portas dele com louvor, e em seus
átrios com hinos: louvai-o, e
bendizei o seu nome”. (Sl 100:4).
Todo ser humano é um adorador em potencial. Deus o formou para esse
fim.
Houve momentos na trajetória humana que Deus precisou reunir os
homens em lugares escolhidos por ele para ver se estavam alinhados no
propósito da adoração. Chamamos de igreja, a reunião de adoradores.
Chamamos de culto, o conjunto de ações realizadas pela igreja reunida.
Cada igreja é uma agência difusora do Evangelho. Uma de suas mais
importantes missões é evangelizar, ensinando a todos os povos o significado e
objetivo do reino de Deus instalado na terra. A primeira coisa a ser praticada
sistematicamente pela igreja é a adoração, o culto, o render honras e glórias ao
Deus Criador. A igreja cultua a Deus, porque foi para esse fim que ela foi
concebida pelo seu Criador: Jesus Cristo. Todos os demais atos recorrentes e
relevantes têm origem na ação que reúne o povo no culto. Poderíamos afirmar
que a igreja não teria sentido, se não fosse para a prática de suas funções
principais: culto a Deus e proclamação do Evangelho.
Segundo declaração de Karl Barth, um dos maiores teólogos
protestantes de todo mundo, o culto é o “Opus Dei”, ou seja, o trabalho de
I CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
2 Culto, Uma Expressão Cristã
II CULTO, UM ATO DE OBEDIÊNCIA A DEUS
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Deus, que é realizado para o seu próprio fim. Significa que é um fim em si
mesmo. A melhor palavra para combinar com culto é “Deus”. Não é culto, se o
usarmos para outros fins.
OPORTUNIDADES QUE O CULTO OFERECE
1. O __________________________ da consciência através da
_______________________________; (REAVIVAMENTO, SANTIDADE)
2. A _________________________ da mente através da
_____________________; (ALIMENTAÇÃO, VERDADE)
3. A __________________________ do coração através do
__________________; (EXTERIORIZAÇÃO, LOUVOR)
4. A ____________________________ do amor e graça de Deus por meio do
seu filho Jesus; (REMEMORAÇÃO) e
5. A ______________________________ do ________________________
de Deus à raça humana. (OPERACIONALIZAÇÃO, PROPÓSITO)
O livre arbítrio concedido ao homem por Deus é um dos fatores mais
relevantes no aspecto da adoração. Deus deu a este fator considerações tão
importantes a ponto de oferecer modelos norteadores do culto que deseja
receber. São orientações dadas para aqueles que desejarem curvar-se em
adoração a Ele. Ou seja, a adoração não é tão livre, como livre é o ato de
louvar. No louvor posso expressar-me por meio de vários sentimentos
humanos; já a adoração não permite essa variedade de expressão, porque
III CULTO E DIVERSIDADE
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Deus só permite adoração do modo que ele mesmo sugeriu. Ele é um ser único
que teve sua origem em si mesmo. Só Deus é capaz de definir-se a si próprio.
Rick Warren, em seu livro “Uma vida com Propósitos” faz abordagens
preciosas acerca da adoração. Segundo ele, a adoração deve ser baseada nas
verdades bíblicas e não em opiniões acerca de Deus. O canal da adoração é
mais estreito do que o canal do louvor, que explora os sentimentos humanos
expressos sob forma de elogios e opiniões. Logo, fica explicitado que na
adoração, Deus pode até ouvir as palavras, mas somente escutará o que diz o
coração sincero. Sinceridade espiritual e não verbal. O termo sinceridade em si
não nos diz muita coisa; já que posso ser sinceramente hipócrita no meu
comportamento. Essa leitura só Deus é capaz de fazer; pois é onisciente em
sua natureza divina.
Falamos muito em espírito alma e corpo. O entendimento acerca do
corpo é mais perceptível, já que este é a constituição física do homem com
seus sistemas e elementos formadores. Acerca da alma, entende-se que seria
a movimentação voluntária ou involuntária do corpo para a realização de uma
ação qualquer. Esse “qualquer” serviria de gancho para se entender acerca do
espírito. A articulação refere-se a algo físico, visível, mensurável. Mas e o “por
quê” da articulação? É devido a ações espirituais. “Se o Espírito de Deus se
move em mim eu faço como Davi”: adoro, oro, agradeço, canto, louvo,
obedeço, etc. Mas se o espírito do Diabo se “move” em mim, infelizmente,
também, posso agir como o mesmo Davi: desejar a mulher do próximo e após
tê-la possuído mandar matar o marido desta. O mesmo Davi usou o seu corpo
(constituição física) e sua alma (pensamentos, desejos, paixões) para ações
sugeridas pelo Espírito de Deus e pelo espírito satânico. Felizmente o Deus da
graça, do perdão e da misericórdia aceita o nosso arrependimento, restituindo-
nos a alegria da salvação; mas não sem antes aplicar-nos os corretivos. Foi
assim com Davi: perdeu prestígio, presença de Deus e até o filho resultante da
ação abominável a Deus.
Considerando os três fatores - espírito, alma e corpo - enquanto cristãos,
o que faríamos com mais espontaneidade, já que viver o evangelho é
operacionalizá-lo através dos nossos dons e talentos? Já observaram como
tem cristão “adorando” ultimamente? Você pega um CD, lá está a foto de um
grupo com mãos erguidas; pega um livro sobre adoração, tal visão se repete;
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busca-se o tema na Internet, lá está um sem-fim de fotos sobre esse assunto.
Já imaginaram se todas as mãos que estão sendo erguidas em adoração
também se erguessem para o cumprimento de outras ações relevantes ao
reino de Deus? Dentre as ações necessárias à expansão deste reino, as mais
praticadas têm sido adorar e louvar. Mesmo que, nem sempre com sinceridade.
Posso erguer as mãos na igreja, no show, no cinema, na boate, nos estádios,
e assim sucessivamente. Considerando tudo isso, concluímos que hoje seria
necessário:
Que mãos fossem estendidas ao faminto, oferecendo-lhe
___________; (PÃO)
Que mãos fossem estendidas ao órfão, oferecendo-lhe
____________________________________; (UMA FAMÍLIA)
Que mãos fossem estendidas ao desabrigado, ofecendo-lhe
______________________; (UM TETO)
Que mãos fossem estendidas ao transeunte, oferecendo-lhe
__________________________________; (UM FOLHETO)
Que mãos fossem estendidas ao pecador, ofecendo-lhe
a_____________________________________; (PALAVRA DE
DEUS) e
Que mãos fossem estendidas a Deus, oferecendo-lhe recursos
__________________ e _______________________ para a
expansão do seu reino. (MATERIAIS, HUMANOS)
Parece uma ação incoerentre, o Deus da diversidade aspirar por
unidade. Mas na adoração Deus não abre mão de sua soberania: tem de ser
com sinceridade e à sua maneira. O Deus da diversidade, até permite ser
reconhecido ou fazer contato com o homem por meio de muitas maneiras, se
não vejamos:
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1. Os _______________________________________;
Esses se aproximam de Deus e expressam o seu amor nos ambientes
naturais, ao ar livre. (NATURALISTAS)
2. Os ___________________________________;
Exploram os sentidos da visão, paladar, olfato, tato e audição para
relacionarem-se com Deus por meio de cultos. (SENSITIVOS)
3. Os ______________________________________________;
Não abrem mão de rituais, liturgias, símbolos e elementos estruturais em seus
cultos. Sem essas considerações o culto não existe. (TRADICIONALISTAS)
4. Os ___________________________________;
Este grupo formado por ostracistas e narcisistas preferem amar a Deus com
expressões simples e ornamentadas de grande simplicidade. (ASCETAS)
5. Os __________________________________;
As igrejas possuem ativistas em abundância, que com ações “relâmpagos”, e
por vezes inconstantes, tentam, através do confronto rápido, tornar o mundo
um ambiente mais habitável. São capazes de queimar energias, em três ou
quatro dias, que, se bem canalizadas, poderiam ser úteis à organização e
manutenção de ministérios importantes para as igrejas. O medo de
comprometerem-se os mantêm distantes de ações sistematizadas (estudos,
visitação, corais). (ATIVISTAS)
6. Os ___________________________;
Muitos têm reduzido a prática adorativa à caridade. Acreditam poder amar a
Deus simplesmente suprindo necessidades alheias. Há os que fazem “voto de
pobreza”; ou seja, são meros “repassadores” de objetos necessários ao bem-
estar de outrem. Com certeza terei mais facilidade de doar o que recebi de
outro do que que doar o que é propriamente meu. (CARIDOSOS)
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7. Os ____________________________;
Esses sem dúvida alguma não desconhecem o fato de que Deus é festeiro.
Expressam o seu amor através de festas e encontros alegres, onde não faltam
piadas, casos engraçados e muito riso. Tudo temperado com saborosas
porções de doces, salgados ou um delicioso churrasco. (ENTUSIASTAS)
8. Os ________________________________________; e
Esses preferem a adoração. Talvez não tenham a nítida compreensão de sua
grandeza, mas o fazem. Provida ou desprovida da sinceridade exigida, as
mesmas acontecem nos cultos que procuram para tal fim.
(CONTEMPLATIVOS)
9. Os ___________________________________;
Consideramos esse grupo de “alto risco”, pois é composto dos amantes
da leitura, da análise, das comparações, dos experimentos; tudo muito
importante, mas terão dificuldades de “acessar” Deus que é “puro Espírito”.
Deus não está disponível ao homem para análises que não sejam espirituais.
Deus não transita com facilidade entre o que as pessoas ou os cientistas
acham. Deus disse claramente em sua Palavra – a Bíblia - o que deseja de
seus filhos. (INTELECTUAIS)
Adaptado do livro Vida com Próposito de Rick Warren.
1. No Velho Testamento
Culto Individual a) Ex.: Abel, Abraão, Jacó; e b) Altares, Sacrifício.
Era um culto ____________________________ na família, pode ser chamado
(CENTRALIZADO)
de adoração ________________________. Há alguns que gostariam de estar
IV
DESENVOLVIMENTO DO CULTO A DEUS
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(DOMÉSTICA)
lá naquele período de Adão, com um culto familiar.
Abraão andou com Deus, mas não nos é dito como eles _____________
(CULTUAVAM)
Reflexão: O altar era central. No altar, Deus e o povo se encontravam e havia
sacrifícios. Caim e Abel sacrificaram e, embora não saibamos que tipo de altar
eles construíram, sabemos com certeza que o diabo estava ativo lá. Foi no
cenáculo da liturgia que o primeiro homicídio aconteceu?
Tabernáculos a) Grande cuidado na construção; b) Zelo e dedicação nas cerimônias que eram simbólicas,
significativas, austeras, pomposas, esplendorosas; c) Reverência absoluta nos cultos; d) Vestimentas especiais, oficiais e simbólicas; e) Liturgia, rituais, sacrifícios; f) A atuação dos levitas no preparo dos cultos, presença de
sacerdotes, presença de sumos-sacerdotes – mediadores entre Deus e o homem, dirigiam os atos de culto; e
g) Altares e Altos;
Para refletir: A projeção histórica e litúrgica do povo de Israel no Antigo
Testamento é uma etapa inicial do caminho que conduz à plena revelação
divina em Cristo (Hb 1.1-2). Baseado em toda trajetória de desenvolvimento
litúrgico, repense os caminhos usados para alcançar a ordem de culto no AT.
O Tabernáculo era a habitação simbólica de Deus, era uma tenda portátil, mas era um palácio. Nele estava a Arca, o lugar ____________________________ (DO TRONO DE DEUS)
No Tabernáculo também havia a _____________________, falando da (MESA) provisão maravilhosa de Deus para o Seu povo;
Havia o ___________________________, representando o Espírito de Deus; (CANDELABRO, SETE LÂMPADAS) que produz luz; Havia o local de______________ representando as orações do povo que eram (INCENSO) levadas a Deus, o Rei; havia o altar, do lado de fora, antes da entrada.
O _________________, que representava o povo, se encontrava no altar
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(SACERDOTE) com os adoradores, que vinham do outro lado do altar de adoração. Era o lugar ____________________, lugar de comunhão entre os participantes, (DE CONSAGRAÇÃO) lugar onde o pecado era removido pelo _______________________________,
(DERRAMAMENTO DE SANGUE) lugar onde o povo recebia a segurança. Mas antes que o sacerdote pudesse chegar ao altar havia ________________, (A BACIA) onde a purificação externa devia acontecer. O sacerdote tinha que se ________________, os sacrifícios tinham que ser (LAVAR) externamente limpos, nenhuma ______________________ externa era aceita, (IMPUREZA) Deus exigia pureza, limpeza.
Os sacerdotes tinham uma outra tarefa: eram eles que traziam a ___________________________, inscrita nas duas pedras, (PALAVRA DE DEUS) para a leitura perante o povo. Templo em Jerusalém
a) Continuam os cultos tradicionais aos sábados, rituais; e b) Só se adorava em Jerusalém;
Para refletir: Quando os israelitas entraram na terra prometida, houve a localização da adoração, a princípio em Siló, e mais tarde em Jerusalém (II Sm 6:12-19). A adoração no templo de Jerusalém seguia as _____________________________________________________________
(ORIENTAÇÕES BÁSICAS DA ADORAÇÃO) Na tenda, porém, melhor organizada, especialmente no tocante ao ______________________________ (SACERDÓCIO) A grande contribuição da adoração no templo (antecipada por Davi) foi o desenvolvimento do lado _______________________. (II Sm 6:5 e I Cr 25) (MUSICAL E POÉTICO) Período do Cativeiro nas Sinagogas Erguidas
a) Não se ofereciam sacrifícios; b) Dirigidas por anciãos; c) O culto era dirigido pelo Príncipe da Sinagoga e por membros
particulares que manifestavam aptidões, surgimento dos púlpitos, ali funcionavam também escolas, eram guardados preciosos rolos
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das Escrituras, música instrumental afastada definitivamente (tocava-se somente o shofar, instrumento mais de advertência que musical, nas grandes datas do ano).
Para refletir: A destruição do templo de Jerusalém, por ocasião do exílio, criou uma nova situação; o aparecimento das sinagogas. As________________________ tiveram prosseguimento em Israel e nas terras (SINAGOGAS) da dispersão. Visto que a adoração sob a forma de____________________ (SACRIFÍCIOS) só podia ter lugar em _____________________, foi preciso a criação (JERUSALÉM) de uma nova forma de adoração, _____________________________. (NAS SINAGOGAS)
2. No Novo Testamento
Continuam as Sinagogas; Templo em Jerusalém;
a) Profanado, b) Só se adorava em Jerusalém, e c) Conceito de Jesus sobre adoração: Jo 4:23-24. Não há
preocupação com o lugar do culto e nem com o processo, mas com o essencial que é “em Espírito e em verdade”.
Para refletir: A palavra sinagoga que vem do grego, significa “ajuntamento”, “congregação”. (Mt 4:33; Mc 3:1; Lc 4:38; Jo 18:20) No_____________ (Jo 4:24) (ESPÍRITO) Sacerdócio_________________ (IIPe 2:9-10; Ap 1: 6 ) (UNIVERSAL) O Espírito Santo está derramado sobre toda a_________________ (At. 2:1-8 ) (CARNE) Cada crente um______________________ (ICor 6:19; II Tm 1:14) (SANTUÁRIO)
O Espírito Santo está no ______________ (Lc 12:12; Jo 20:22; At 8:17) (CRENTE)
2.1. Época Apostólica a) Culto nas sinagogas, em casas particulares (Áquila e Priscila), à beira
do rio; b) Paulo organiza igrejas; c) Irreverência, ceia deturpada, maledicência e exibição;
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d) Abusos introduzidos no culto cristão; e) Partidos, divisões, Pedro e Paulo; f) Dissensões entre judeus e gentios; g) Problemas morais, eclesiásticos, doutrinários; i) Recomendação de Paulo com relação ao culto: 1Co 3:16; j) Canto em uníssono: “Salmos, Hinos e Cânticos Espirituais” – Cl 3:16;e k) Cultos aos domingos e já informais na época pós- apostólica.
Para refletir: AS PRIMEIRAS FORMAS DE AÇÕES DE CULTO: Aconteceram na época apostólica, muito especificamente nas confissões de fé no Senhor Jesus ressuscitado. Mas, o fundamento e os pontos de partida para tais ações devem ser procurados na vida de Jesus, antes sua ressurreição.
Os evangelhos mostram os limites espirituais e de culto na vida de Jesus ___________________ (Lc 2:21); (PURIFICAÇÃO) _________________________(Lc 2:22);
(CIRCUNCISÃO) ____________________________________________________________ (PEREGRINAÇÃO ANUAL AO TEMPLO PARA A PÁSCOA) (Lc 2:41)
Batismo (Mt 3:13); ensino e atividade no culto da ___________________ (Lc (SINAGOGA) 4:14-21); intensa vida de oração (Lc 6:12).
2.2. Na Igreja em Jerusalém
a) Os cristãos dessa igreja guardavam o sábado, mas iam ao Templo aos domingos (primeiro dia da semana) para comemorar a ressurreição do Senhor e “partir o pão”;
b) Esses primeiros serviços de comunhão não se centralizavam sobre a paixão do Senhor, mas sobre a ressurreição e sobre o fato de que Ele havia inaugurado uma nova era;
c) Séculos mais tarde o culto começou a centralizar sua atenção sobre a crucificação;
d) O “partir do pão” era celebrado “com alegria e singeleza de coração”: At 2:46;
e) No novo culto, os instrumentos não são utilizados pelos discípulos.
Havia ___________________________na doutrina, na oração, no partir do pão (PERSEVERANÇA) no louvor a Deus, etc. b) Havia batismo de novos convertidos, havia_________________________ e (COMUNHÃO) solidariedade entre os membros da igreja nascente. 3. Século I – Cristãos Primitivos
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Crescimento veloz do cristianismo, mais difícil, com perseguições, mártires, mística.
Entre os 70 e 110 acontece um período obscuro na História da Igreja. Entretanto, tudo indica que tenha havido muitas mudanças e intenso trabalho missionário. Foi a época em que os Evangelhos foram escritos. Para refletir: No primeiro século, segundo escritos dos "pais da igreja", dois cultos eram realizados no primeiro dia da semana: domingo. Esse dia foi adotado como dia de culto por ter sido o dia em que Cristo ressuscitou dentre os mortos (At 20.7; 1Co 16.2; Ap 1.10).
O culto da manhã, _____________________________, certamente, incluía (NA IGREJA PRIMITIVA) a leitura das Sagradas Escrituras (Cl 3.16); ___________ e _____________.
(ORAÇÕES) (CÂNTICOS)
4. Reforma – Martinho Lutero – Século XVI Martinho Lutero, Reformador, Igreja Protestante
a) Elaboração de uma nova liturgia, mas simplificada; b) Participação mais atuante da música nos cultos; c) A volta do canto congregacional, em língua vulgar; d) Passou a usar o estilo “coral”, com melodia acessível e
harmonizada para três vozes. O coral tornou-se centro da liturgia luterana;
e) Aproveitou as canções populares, que receberam certas alterações para o uso nos cultos;
f) Traduziu ou versificou 36 hinos; e g) Usou a música como notável instrumento de promoção;
Para refletir: As congregações evangélicas progrediam sem qualquer “ordem de culto”.
Em 1523, Lutero deu duas instruções: “Ordem de Culto”, onde considera a pregação do Evangelho como a parte mais importante dos ofícios divinos; e a “Fórmula da Missa”, que recomendava o emprego de hinos populares, embora ainda usasse a língua latina. Lutero conservou alguns elementos do culto católico, tais como o uso de velas, do cruzeiro e de imagens.
"O justo viverá por fé" fez Lutero ver que São Paulo fazia _____________________________________ o centro da verdade em religião (DO SACRIFÍCIO DE CRISTO) Seus pecados, _____________________, sofrimentos haviam caído sobre os (ANGÚSTIAS) ______________________________; Cristo fizera o que ao pecador teria sido (OMBROS DE CRISTO NA CRUZ) impossível fazer com suas penitências e méritos pessoais.
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Lutero desestruturou todo este modelo de culto, quando viu o culto não como _________________, mas como um _____________ Sacrificium beneficium. Cantos antigos e novos foram usados para diferentes cultos.
5. Os Primeiros Cultos no Brasil O primeiro culto evangélico no Brasil:
a) No Forte Coligny, em plena Guanabara – 10 de março de 1557; b) Realizado pelo Pastor Pedro Richier (ex-carmelita e Doutor em
Teologia) c) Título do sermão: “Uma Coisa Pedi ao Senhor” – Sl 27:4; d) Hino cantado: Salmo 5 (publicado no livro “Música Sacra
Evangélica no Brasil” de Henriqueta Rosa Fernandes Braga); Por 60 anos essa manifestação de música sacra no Brasil não acontece. No século XVII, cabe aos holandeses a atividade evangélica no Brasil:
a) 2º culto – supõem-se tenha sido realizado na Bahia, em maio de 1624, quando da 1ª invasão; e
b) 3º culto – 2ª invasão, Pernambuco, alguns anos mais tarde;
Para refletir: Nas igrejas protestantes, entende-se liturgia tradicional como a herança deixada pelos iniciadores do movimento evangélico no Brasil, os quais transplantaram para cá a liturgia de seus países de origem, traduzida.
A igreja é uma comunidade __________________com sua liturgia, para que (COMPROMETIDA) seu culto expresse a glória do Adorado, e a obediência dos adoradores.
O culto da comunidade, _____________, é o momento mais precioso (NO TEMPLO) da tradição Cristã.
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LIÇÃO
Texto temático: “Reúne-se a mim
meus santos, aqueles que fizeram
comigo uma aliança através de
sacrifícios”. (Sl 50:5).
Culto é a comunhão pessoal entre a pessoa e Deus. É a resposta do homem a Deus, que sofreu por ele em Cristo. Na experiência do culto, precisamos estar inspirados naquele que é o centro e razão do nosso culto: Deus. Podemos prestar culto de duas maneiras: 1. Como ______________________. Prestamos cultos pessoalmente, porque (INDIVÍDUOS) sentimos a necessidade de nos achegarmos a Deus em louvor e adoração.
“Cantarei para sempre as tuas misericórdias, ó Senhor; os meus lábios proclamarão a todas as gerações a tua fidelidade”. (Sl 89:1).
2. Como ________________. Este culto é chamado de culto corporativo. No (GRUPO) culto corporativo nós adoramos a Deus em conjunto com outros cristãos. A carta aos Hebreus nos recomenda:
“Não deixemos de nos reunir como igreja, como é costume de alguns; antes, encorajemo-nos e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima”. (Hb 10:25).
Dentre os muitos propósitos observados no culto cristão, alguns se nos apresentam de
forma clara e de compreensão imediata:
I CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
3 Deus, o Centro do Culto
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__________________________________: (AFIRMAÇÃO)
No culto são dadas oportunidades de publicamente testemunharmos a
nossa fé.
“Firme está o meu coração, ó Deus, o meu coração está firme; cantarei e entoarei louvores”. (Sl 57:7).
____________________________________: (PRESERVAÇÃO)
A fé é tão pequena e fraca que a sua mínima manifestação em nossa
vida precisa ser preservada.
“Eu, porém, cantarei a tua força; pela manhã louvarei com alegria a tua misericórdia; pois tu me tens sido alto refúgio e proteção no dia da minha angústia”. (Sl 59:16).
______________________________________ : (EDIFICAÇÃO)
Pelo fato de sermos convidados a entrar e estar em comunhão com os
mistérios de Deus, somos edificados e renovados em fé.
“Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa, porque dele vem a minha esperança”. (Sl 62:5).
________________________________________: (ADORAÇÃO E
LOUVOR)
Honramos a Deus e glorificamos com intensidade o seu nome por
aquilo que ele é, por tudo que fez, por tudo que faz, e por tudo que
continuará fazendo por nós.
“...para louvarem o Senhor, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre...” (2Cr 5:13)
No Novo Testamento encontramos a palavra “Latréuo”, que ocorre 21
vezes e é a mesma palavra usada na septuaginta, traduzida para o grego,
II DEUS, CENTRO DO CULTO CRISTÃO
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correspondente ao termo hebraico. Lucas apresenta o termo oito vezes;
Mateus, seis vezes; Paulo, quatro vezes; João, duas vezes.
Outra palavra é “Proskunéo”, que quer dizer: “prestar homenagem”. A
idéia é que a pessoa se prostra ou se curva para reverenciar. Daí, a melhor
tradução para esta palavra é “adorar”. É exatamente esta a palavra que é
usada no texto de João 4:22-24, na conversa de Jesus com a mulher
samaritana. Tal atitude, na Bíblia, pode ser usada tanto para Deus, como para
os homens, como reis e autoridades superiores.
Ao longo do tempo, firma-se a idéia de que culto não se refere
simplesmente aos participantes, mas, acima de tudo, a Deus. Na prática
podemos dizer que culto (Latréuo) é todo processo pelo qual a pessoa se
aproxima de Deus, principalmente com adoração (Proskunéo) e louvor
(Ainéo).
Para sua melhor compreensão vamos associar à centralidade do culto
alguns fatores que o auxiliarão na compreensão deste assunto:
1. Centralidade e _________________________; (ADORAÇÃO)
O começo do capítulo seis do livro de Isaias diz que este viu o Senhor
no seu trono: “Eu vi Senhor”. Essa visão, nada mais era do que visão de
Jesus na sua majestade e glória, da qual, mais tarde desceria e morreria na
terra.
Deus é um ser que está presente, mesmo sendo Espírito.
2. Centralidade e ______________________________; (CONFISSÃO)
Só se curva quem é humilde. Só é humilde quem tem capacidade de
reconhecer sua pouca, ou nenhuma significância. Isto feito, segue-se o
segundo momento do culto de Isaias: reconhecimento e posterior confissão
completa de todos os pecados.
A contrição possibilita o reconhecimento e a percepção da presença
poderosa de Deus.
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3. Centralidade e ___________________; (PERDÃO)
O perdão acontece imediatamente à confissão. Se existe pouco perdão,
é porque está existindo pouca confissão, pois sendo Deus infinito, tudo o que
faz parte dele, tais como graça, amor, bondade, dentre outras, são de igual
modo infinitos. Precisamos verbalizar o nosso sentimento, e conhecê-lo para
obtermos o perdão remidor de Deus. É bom não confundir arrependimento com
remorso. O remorso ocorre na dimensão humana, onde talvez o termo mais
apropriado para diminuir suas prejudiciais conseqüências seja “desculpa”. Já o
arrependimento ocorre na dimensão divina, onde o termo mais adequado é o
“perdão”. Ou seja, o remorso poderá levar-nos a uma simples mudança de
comportamento ou atitude em relação ao nosso ser; enquanto que o
arrependimento promove mudança de mente. Tanto o pedido de desculpa,
como o pedido de perdão exige o reconhecimento da nossa culpa. Muitas
vezes, gastamos muito tempo e energia tentando convencer o outro de seu
percentual maior de culpa ou responsabilidade nos incidentes provocadores de
mágoas ou ressentimentos. Isso atrasa a feliz solução de um problema no
relacionamento pessoal.
4. Centralidade e ____________________________; (PROCLAMAÇÃO)
Logo que recebemos o perdão, ocorrem-nos momentos de grande gozo
e alegria. São comuns expressões do tipo: “Agora me sinto mais leve”, “tirei um
peso dos meus ombros”. Expressões simples, mas que nos conduz a um
desejo ardente de compartilhar esses sentimentos àqueles que continuam com
seus pecados inconfessos. O “ide bíblico” é irrestrito. Todos que receberam de
fato o perdão precisam falar de tal experiência. Jesus será conhecido através
dos nossos depoimentos.
5. Centralidade e ____________________________. (CONSAGRAÇÃO)
Se o meu culto é verdadeiro, verdadeira e sincera será a dedicação e
consagração da minha vida ao reino “sem fronteiras” de Deus. Seria bom
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considerarmos o fato de que Deus não aceita empréstimo; só aceita doação
total e irrestrita.
Assim como Isaias, precisamos ter Deus como centro do
nosso culto. Se permitirmos, Deus orientará o nosso pensar, vestir,
falar e agir. Quando considerarmos essa afirmação, tudo se
ordenará e nos conduzirá ao culto verdadeiro. O nosso culto deve
começar, não com a morte de um ente, como no caso de Isaias,
quando perdeu o seu amigo “rei Usias”, mas sim:
1. Com a escolha dos ___________ de
culto; (DIAS)
2. Com a escolha de _________________ a quem convidaremos;
(PESSOAS)
3. Com a escolha de nossas ________________________, nossos
______________________________ e
_________________________; (VESTIMENTAS, CALÇADOS,
ADORNOS)
4. Com a ______________________________________________
para o culto; (PREPARAÇÃO DO ESPÍRITO)
5. Com a ______________________________________________
para o culto; (PREPARAÇÃO DO CORPO)
6. Com _________________________ dos coros, grupos teatrais,
coreografias, escolhas dos hinos; (OS ENSAIOS) e
III QUANDO COMEÇA O CULTO
ADO
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DEUS
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GRAÇÃOC
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7. Com a ___________________________ de se tratar de um
encontro especial e programado para o cristão. (CONSCIÊNCIA)
No caso do pecador não consciente, esse encontro poderá ser fortuito.
Que ambiente ou tipos de cultos são oferecidos nas igrejas? Siga em frente conosco e veja as categorias expostas para serem analisadas depois:
1. Culto _________________________; (TEOCÊNTRICO)
Nesse culto tudo para Deus.
Se há louvor, é para Deus;
Se há adoração, é a Deus;
Se há oração, é a Deus;
Se há ação de graças, é oferecida a Deus; e
Se há oferendas (dízimos ou ofertas) é para Deus e motivadas por
ele.
2. Culto ___________________________; (ANTROPOCÊNTRICO)
Nesse culto, o ponto central é o homem, mesmo não sendo esta a sua
intenção.
Se há louvor, é para o homem;
Se há adoração, é ao homem;
Se há vontade, é a do homem;
Se há um desejo, é o do homem;
Se há uma orientação ou controle, são do homem; e
Se há dependências, são as do homem.
3. Culto __________________________________; (DEMOCRÁTICO)
Nesse culto ninguém faz nada porque foi “escalado” ou está
comprometido com Cristo por meio de um ministério, e sim, porque
estava “a fim”.
Alguém quer contar uma ________________________? (BÊNÇÃO)
IV CATEGORIAS DE CULTOS
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Alguém quer dar um __________________________________?
(TESTEMUNHO)
Alguém quer cantar um __________________? (HINO)
Quem sentir o desejo de ____________________, poderá fazê-lo.
(ORAR)
Precisamos de um voluntário para recolher os
___________________ e ____________________________.
(DÍZIMOS, OFERTAS)
4. Culto ____________________________; (LAISSY-FAIRE)
Neste culto as palavras “liturgia” ou “ordem de culto” são profanações
espirituais. O Espírito Santo além de consolar, interpretar, convencer o
pecador do pecado, da justiça e do juízo, terá ainda de escolher quem
fará o “que” dentro do culto ou na sua realização. Os crentes frustrados,
traumatizados, indecisos, movidos pelas emoções procuram com
ansiedade lugares onde acontece esse tipo de culto.
Não se sabe se Deus está dentro ou fora;
Não se sabe se a centralidade está em Deus ou no homem, ou em
ambos;
Não se sabe quando começa e muito menos quando termina. É o
relógio do Espírito que determina; e
Não há ênfase definida, se é de louvor, gratidão ou evangelístico.
É inevitável :
que a jarra caia;
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que a toalha deslize;
que o microfone vá ao chão;
que cada criança vá dez vezes ao banheiro ou bebdouro;
que as irmãs troquem experiências domésticas; ou
que cada um vá embora quando se sentir “enjoado”.
Entre nós os batistas, temos observado uma transformação “fenomenal”
no que se refere à liturgia do culto. As igrejas de “vanguarda” atraem para si
pastores e líderes de nossa denominação e também de outras, para
observarem os motivos de tais mudanças. Outras igrejas permanecem na
“clausura eclesial”, ou fechadas em si mesmas, preferindo afogar os seus
rebanhos nas águas do tradicionalismo.
O modelo de culto é orientado pelos pastores , que geralmente, dão sua
identidade à igreja que pastoreia. Atualmente, os pesquisadores têm estudado
esse assunto sob dois pontos de vista: o culto tradicional (ênfase na estrutura
conservadora) e o culto contemporâneo (ênfase na ocasião e na prática).
1. Culto Tradicional
Este modelo de culto, ainda muito fiel ou preso à estrutura, é orientado
pela liturgia com as seguintes características:
O pregador assume o púlpito de terno e gravata;
O acompanhamento instrumental, preferencialmente é de órgão ou
piano;
A duração do culto gira em torno de 75 minutos;
O auditório comporta-se de forma contemplativa e passiva;
As manifestações expressivas acontecem dentro de extrema
discrição;
Os trajes, cabelo, maquiagem e acessórios femininos são discretos;
e
A roupa masculina é simples e os cortes de cabelo são do tipo curto.
2. Culto Contemporâneo
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O culto contemporâneo, embora apresente uma ordem, está mais
preocupado com o elemento conjuntural, ou seja, com o ser humano, no
sentido de atrai-lo e assisti-lo. Já o fator estrutural constituído de majestosos
templos, bem elaborados estatutos, rígida distinção hierarquica, dentre outros,
condenou as igrejas ao “raquitismo institucional”. Quando a ênfase é estrutural,
fica subentendido que o homem existe por causa da igreja, e não a igreja para
o homem prestar culto. Algumas características também são identificadas pelos
mais atentos a detalhes:
O pregador, ou acomoda o paletó em uma cadeira, ou simplesmente
não o usa mais em pregações;
O acompanhamento instrumental é diversificado, podendo ir do
atabaque ao piano;
A duração do culto é maior: em torno de duas horas;
O auditório é extremamente descontraído e receptivo cheio de rostos
alegres;
As manifestações são livres. Há fácil comunicação com o auditório e
entre as pessoas;
A vestimenta feminina, com seus acessórios, maquiagem e calçados
são mais modernos. O que não significa ser estravagante; e
A indumentária masculina com seus acessórios, calçados e corte de
cabelo segue as tendências da moda.
Não importa o modelo de culto, ou o que se faz para alcançar,
principalmente os “sem igrejas”; o que importa, é que o Deus a ser cultuado é
imutável. A rigor, Deus não está muito preocuopado com tudo isso. No meio
dessas “multidões” ele procura os seus verdadeiros adoradores. Falar sobre
sua preferência, ou onde ele estaria, seria o mesmo que ignorar suas
peculiaridades, dentre elas, a “onipresença”. O fato de Deus estar presente
não significa que está aprovando ou recebendo o culto, neste ou naquele
modelo. Mais importante do que sentir Deus, é ter experiência com ele, no
momento da adoração e do louvor. Muitos crentes estão satisfeitos em tê-lo ao
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seu lado. Aquilo que Deus mais deseja é estar dentro do coração, que a ele
pertence por direito.
O mundo tem sido cruel para os cristãos: rouba destes, quase que a
totalidade do pouco tempo reservado à prática do serviço na igreja. Somado a
isto, está o fato de negligenciar a oração, a leitura bíblica, quando longe do
ambiente da igreja. Uma mistura de coisas prejudiciais à vida cristã se instala
no coração do “domingueiro”, por exemplo. O culto, se não bem aproveitado
em todas as suas partes, será incapaz de recarregar o crente para mais uma
semana. O que ficou dentro do coração de cada um vai sendo destruido ou até
mesmo substituído conforme ilustra o esquema abaixo.
Entrada
Saída
Quando pensamos em culto a Deus, pensamos na oportunidade de nele: 1. Poder _______________________. Prostrar-nos diante d’Ele; (ADORAR)
“Logo, te contemplo no santuário, para ver teu poder e tua glória. Minha alma se aproxima de ti; tua mão direita me ampara”. (Sl 63:2 e 8).
2. Poder _______________________. Externar os nossos sinceros e nobres
sentimentos a Deus; (LOUVAR)
V
PARTES DO CULTO
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“Mas, eu cantarei tua força pela manhã; te louvarei, pois tu és minha fortaleza e meu refúgio em tempos difíceis para mim”. (Sl 59:16).
3. Poder _____________________. Não apenas pedindo, rogando, suplicando,
dedicando, consagrando, dentre outros; (ORAR)
“Clamarei a ti, ó Senhor; minha Rocha não emudeças para comigo; para que não aconteça, calando-te, eu seja comparado àqueles que descem á cova”. (Sl 28:1).
4. Poder _______________________ nossas vidas (a do bebê, a do
missionário, a do ministro), os nossos talentos (professor, desenhista,
artesão), nossos dons (música, arte, conhecimento), ofertas (designadas ou
não, imóveis, equipamentos, etc.) e dízimos (devolução da décima parte);
(OFERTAR)
“Oferecei sacrifícios de livre vontade para ti, louvarei teu nome, ó Senhor, pois é bom”. (Sl 54:6).
5. Poder ____________________________________. Ouvir sob forma de
correção, admoestação, instrução, etc.; (OUVIR A PALAVRA) e
“Bem-aventurado todo aquele que teme ao Senhor e anda em seus caminhos. Tua palavra é lâmpada para meus pés, e luz para meu caminho. Ocultei tua palavra em meu coração, para não pecar contra ti”. (Sl 128:1, 119:11 e 105).
6. Poder ______________________________________________. Saudar,
conversar, sorrir, felicitar, compartilhar experiências, nos momentos antes
do culto, ou depois dele. (EXERCITAR A COMUNHÃO)
“Vejam, quão bom e quão agradável é que os irmãos vivam em união”. (Sl 133:1).
Alguns crentes escolhem uma parte do culto para a sua prática constante. Uns
preferem louvar, outros tocar, outros ensinar, outros só se apresentam para pregar e assim
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sucessivamente. Contudo, sem sombra de dúvida, podemos afirmar: dentro do “espírito do
evangelho”, temos que primar por duas coisas numa reunião: proclamar o evangelho e prestar
culto a Deus.
É enganoso pensar que o culto é um festival de música; um concurso de locutores, ou
ainda um “show” de entretenimento, como os “sabadões” ou os “domingões” televisivos.
O culto, que primitivamente ocorria apenas em nível “universal” – liturgia única – hoje
pode acontecer influenciado por diferentes faixas etárias. É bom ressaltar que o tipo de culto
não muda a natureza de quem o recebe: Deus. Deus é imutável. Logo, Deus não se tornará
traquina, se o culto é infantil; não se tornará inconseqüente, se o culto é juvenil; não se tornará
confuso, se o culto é de adolescentes; não se tornará aventureiro, se o culto é de jovem;
tampouco, se tornará acomodado, se o culto é prestado por adultos ou por pessoas da terceira
idade. Vejam o que a Bíblia diz sobre uma dessas faixas etárias:
“Afasta, pois, a ira do teu coração, e remove da tua carne o mal, pois a juventude e o vigor são vaidade”. (Ec 11:10).
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LIÇÃO
Texto temático: “Deviam estar
presentes todas as manhãs para
renderem graças ao Senhor, e o
louvarem; e da mesma sorte à
tarde”. (1Cr 23:30).
Neste estudo não vamos falar das explicações ou justificativas do termo “Adoração”,
porque já foram aprendidas nas lições já estudadas.
Preferimos ir direto à aplicação prática da adoração, que é o uso dos lábios (boca), o estado
sincero do coração, objetivando externar, ou seja, tirar da nossa alma os nossos desejos
espirituais, numa revelação que pode ser singular (eu), particular (minha família) ou coletiva
(minha igreja).
Se espiritualizarmos o termo, somente
Deus seria objeto de nossa adoração. Se
humanizarmos, logo-logo perceberemos que um
profundo afeto por outro ser humano pode ser
chamado de adoração, sem que
necessariamente se torne ilegítimo o nosso
amor confessado ou declarado a Deus. Quando
amamos a outrem, estamos amando a Deus,
pois o amor ao próximo é uma extensão do
amor a Deus. No patamar espiritual, não
podemos inverter a ordem: É Deus em primeiro
lugar. Só ele é digno da nossa adoração. Se invertermos esta ordem (Deus em
segundo lugar) corremos sérios riscos de contrariá-lo, pois estaríamos
I CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
DEUS
CO
NTR
IÇÃ
O
4 Culto e Adoração no Contexto Bíblico
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42
concedendo ao nosso próximo (ser humano) atributos espirituais (misericórdia,
graça) que não pertencem a ele. Foi agindo dessa forma, que alguns sentiram
ou acreditaram que os homens canonizados – os santos - podiam ser
adorados, mas não tardou para que Deus abominasse tais práticas. É grande o
constrangimento que sentimos quando vemos imagens, relíquias, totens e
mitos roubarem de Deus as honrarias a Ele devidas.
Deus condenou severamente a adoração a objetos materiais. Se não,
vejamos:
“Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra”. (Ex. 20:4).
Em Isaias 44, dos versos 12 ao 20 encontramos “com que” e “como” o
homem produz os seus ídolos.
No seu tempo, Deus se materializou transformando o verbo (palavra) em
carne (Jesus). Não cabe aqui, questionamentos acerca desse tempo. Importa-
nos, considerando a soberania de Deus, aceitar como oportuna e real tal
providência.
O Novo Testamento narra ou descreve com fidedignidade momentos de
adoração a Cristo. Num primeiro momento, como o Messias de Deus – o Filho
enviado. A partir daí, seguem-se outros momentos, a saber:
1. Foi adorado __________________________________ (Mt 2:11);
(QUANDO NASCEU)
2. ________________________ seu ministério (Mt 8:2; 9:18); (DURANTE)
3. Após sua ________________________________ (Mt 28:8-17);
(RESSURREIÇÃO)
4. Foi adorado por _____________________________ (Jo 9:38); (HOMENS)
5. Foi adorado por _____________________________ (Hb 1:6); (ANJOS) e
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6. Foi adorado por ___________________________ (Mc. 5:2 e 6).
(DEMÔNIOS)
A adoração é tão antiga quanto a criação do mundo e seu primeiro habitante racional –
o homem. A mais antiga forma de adoração está registrada no Velho Testamento: é a
adoração doméstica. A adoração entre o povo de Israel tem início com a família de Abraão,
passando por Isaque e Jacó. Após o êxodo, os filhos de Israel estabeleceram formas de
adoração que foram nacionalizadas. Cada família, ao longo de sua descendência, incorporou
princípios e modos de adoração.. Para tornar possível a prática permanente da adoração foram
implantadas as sinagogas como extensões do templo. Nelas, a prática devocional e vida
congregacional eram constantes.
1. A Adoração Individual ou Doméstica
Nem sempre a devoção é possível no
ambiente familiar. Alguns fiéis do Velho Testamento
foram os primeiros a experimentar a adoração
individual longe do grupo (1Sm 1:3). Além deles,
mulheres também tiveram os seus momentos a sós
com Deus (1Sm 1:10 e 13) .
__________________ desfrutou de profunda relação
_______________________________ com Deus. A lei previa alguns
atos individuais, até mesmo dentro do contexto da adoração pública.
(MOISÉS, PESSOAL)
__________ , nos dias dos últimos juízes, deu notável exemplo de
súplica e ___________________________________. (ANA; AÇÃO
DE GRAÇA PESSOAL)
II FORMAS DE ADORAÇÃO
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_____________. O maior cantor e compositor dentre os judeus foi
quem mais exemplos nos deixou sobre o
___________________________________________. Muitos dos
Salmos foram escritos na primeira pessoa do singular, pois expressam
a piedade individual de seus autores, sob forma de: (DAVI, CANTO
INDIVIDUAL)
a) _____________________; (ORAÇÃO)
b) Diversos tipos de _________________; (QUEIXAS)
c) ________________________de pecados; (CONFISSÃO)
d) ______________________________ de fé; (DECLARAÇÃO)
e) Protesto de __________________________________; (ESPERANÇA)
f) Manifestação de ____________________________________; (LOUVOR)
g) Manifestação de __________________________________; (ADORAÇÃO)
h) Manifestação de _________________________________; (GRATIDÃO)
i) Desejo de ________________________________; (DEDICAÇÃO) e
j) Desejo de _____________________________________.
(CONSAGRAÇÃO)
Essas práticas eram envolvidas por uma profunda devoção nos textos
sagrados, entendidas por piedade. Observem o texto:
“Exercita-te pessoalmente na piedade. Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser”. (1Tm 4:7-8).
2. Adoração Coletiva e Pública
A partir da saída do povo de Deus do
Egito, vários acontecimentos, por terem tido
grande importância, foram sendo
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incorporados ao calendário anual de festejos dos israelitas.
COMEÇO. Afirma-se que a adoração pública de Israel começou por
ocasião da observância da Páscoa, no Egito.
ONDE E QUANDO. O próprio Deus, através de Moisés revelava os
momentos e locais apropriados à prática adorativa. Acredita-se ser a
festa da Páscoa a mais importante entre o povo de Israel.
a. Esta festa celebrava a _________________________________________.
(SAÍDA DO EGITO)
b. A adoração se efetivava ao redor do ______________________ ou
________________________________________________________.
(TABERNÁCULO, TENDA DA CONGREGAÇÃO)
c. Essa tenda era ___________________ durante as marchas quando era
necessário __________________________________. (ARMADA, UMA
PARADA)
d. O tabernáculo (tenda), nada mais era do que um
______________________________________. (SANTUÁRIO)
Acerca do tabernáculo, acreditamos ter sido aperfeiçoado a partir de
uma tenda (primeiras paradas) e atingido o seu formato fixo após a recepção
da lei por Moisés. Além de
_____________________________________________, foi também
denominado de _____________________________________________,
conforme menção feita em Nm 9: 15. (TENDA DO TABERNÁCULO, TENDA
DO TESTEMUNHO)
“No dia em que foi levantado o
tabernáculo, uma nuvem cobriu o
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tabernáculo na tenda do
testemunho: e desde a tarde até
pela manhã havia sobre o
tabernáculo como um aspecto de
fogo”.
A adoração do “Israel de Deus” concentrava-se principalmente nas três
maiores festas religiosas.
1. A festa da __________________________. (PÁSCOA)
2. A festa de _____________________________. (PENTECOSTE)
3. A festa do ____________________________________. (TABERNÁCULO)
Os israelitas tinham um compromisso religioso de se fazerem presentes
a estas festas para oferecerem suas
__________________________________________. Eram ocasiões de
__________________________, ______________ e ___________________
expressas através da ______________________. É oportuno lembrar, que
uma das funções primordiais dos levitas (os músicos) era manter vivas nas
mentes dos israelitas as grandes realizações de Jeová entre eles. (OFERTAS
APROPRIADAS, REMEMORAÇÕES, JÚBILO, GRATIDÃO, ADORAÇÃO)
Festas e Significados
A PÁSCOA
a) Para os israelitas: ____________________________________.
(LIBERTAÇÃO DO EGITO)
b) Para nós: ____________________________________.
(SALVAÇÃO EM CRISTO)
O PENTECOSTE
III FESTAS RELIGIOSAS
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a) Para os israelitas: _________________________ da provisão
constante proporcionada por Deus. (REMEMORAÇÃO)
b) Para nós: ________________________espiritual necessário a nos
mantermos firmes na nossa trajetória rumo à terra prometida (céu).
(ALIMENTO)
O TABERNÁCULO
a) Para os israelitas: ____________________ divina do povo que
peregrinava pelo deserto. (ORIENTAÇÃO)
b) Para nós: ____________________ final do povo de Deus (feita por
ele) do qual fazemos parte, quando da Segunda Vinda de Cristo.
(COLHEITA)
Destaque
Se levarmos em consideração que
não havia festa sem sacrifício, e no
sacrifício estavam presentes
_______________ (músicos e
cantores), _____________________
(profecias, leis e sacrifícios) e
_____________________________
(sacerdote chefe), então se deduz
que não havia sacrifício sem música.
(LEVITAS, SACERDOTES, SUMO-
SACERDOTES)
As primeiras manifestações bíblicas de adoração colocam em destaque
o “onde” – no tabernáculo, o “quando” – nas festas e o “com que” – com
sacrifícios. A partir de Jesus, no seu encontro com a mulher samaritana, fica
claro que a verdadeira adoração não se prende a:
1. Tempo, espaço, ou ___________________; (LUGAR)
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2. Advérbios, verbos, substantivos ou _______________________;
(PALAVRAS)
3. _________________ ou formas exteriores; (RITUAIS) ou
4. ____________________________ ou conhecimentos filosóficos.
(CONVENÇÕES)
Há quem diga que a adoração é um suspiro natural do ser, enquanto ser. É uma
manifestação humana que envolve:
1. ________________________, ou seja, precisa ser uma ação espontânea;
(VOLITIVIDADE)
2. __________________________, ou seja, precisa ser feita com afeição;
(AFETIVIDADE) e
3. ________________________________, ou seja, precisa haver
conhecimento de quem está sendo adorado. (INTELECTUALIDADE)
1. ORA
É comum em nossos cultos de oração a se dar mais valor à
_______________________ e à _____________________. Ou seja, primeiro
se agradece e depois se faz pedidos. Mas a exaltação deve preceder gratidão
e súplica conforme orienta Jesus na Oração do Pai Nosso – a oração modelo
(Mt 6:9) (GRATIDÃO, PETIÇÃO)
IV ATIVIDADES DO ADORADOR
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Entre a ascensão do Senhor e o derramamento do Espírito, a igreja
recebeu ordens para dedicar-se à oração de expectação. As perseguições
sofridas também levaram os crentes a caírem de ________________. As
necessidades do dia a dia também ensejaram motivos para
_______________________. Se bem que não há explicações acerca de como
eram feitas. Quem sabe, um líder orava por todos; ou talvez, indivíduos
orassem um por vez? O que nos surpreende é que não há citações da
recitação da oração modelo – oração do Pai Nosso nos encontros dos cristãos
primitivos, o que nos permite concluir que os crentes no passado usavam
orações espontâneas e não fórmulas fixas. (JOELHOS, INTERCESSÃO)
O amém (assim seja), devido ao exemplo dado pelo Senhor Jesus,
adquiriu sentido ainda mais profundo do que tinha no Antigo Testamento.
“Pois quantas promessas há em
Deus, nele está o sim, pois é por
ele o amém, para a glória de Deus
por meio de nós”. (2Co 1:20).
Frases feitas como “Maranata” (vem Senhor Jesus) talvez também fossem usadas de
vez em quando.
“Se alguém não ama ao Senhor, seja, anátema! Maranata” (1Co 16:22).
2. LOUVA
O louvor, oração e adoração estão intimamente ligados entre si. Onde
está um adorador, lá estão estes três elementos. O louvor nada mais é do que
uma lista de confissões feitas pelos “verdadeiros” adoradores. Nelas estão
contidas a _________________ e
______________________________________________. Quando a oração é
de natureza gratulatória também é percebida como louvor. (NATUREZA,
OBRAS DE DEUS)
3. CONFESSA PECADOS
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A confissão de pecados acha-se no âmago da adoração, quando a
___________________________________________ do homem requer ser
considerada por sua própria constituição moral. O Evangelho é uma palavra
divina dirigida a pecadores. Os batismos realizados por João aparecem logo no
início do Evangelho com sua conclamação ao
____________________________ e à
_________________________________. Jesus deu prosseguimento à mesma
conclamação, o que foi seguido pelos seus apóstolos, conforme se pode ver no
livro de Atos. Pedro, num confronto com Jesus, reconheceu através de uma
confissão ser um homem pecador. (NATUREZA PECAMINOSA,
ARREPENDIMENTO, CONVERSÃO)
“Quando Simão Pedro viu isto,
prostrou-se aos pés de Jesus e
disse: Senhor afasta-te de mim,
porque sou pecador”. (Lc 5:8).
4. PROFESSA A FÉ
Essa crença é especificamente confessada por ocasião do batismo em
água, o qual deve ser ministrado em nome da Trindade.
“Filipe respondeu: é lícito, se crês
de todo o coração. E,
respondendo ele, disse: creio que
Jesus é Filho de Deus”. (At 8:37).
Neste versículo, um eunuco _______________________ a sua fé antes
de ser batizado. Essa é uma prática ainda hoje observada. Infelizmente, muitas
dessas profissões de fé não são do coração “sincero”. Não são verdadeiras. Se
há uma falsa profissão de fé, as ações subseqüentes também as serão.
(PROFESSA)
5. PREGA A PALAVRA
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O ato de pregar é ratificado no Novo Testamento. Em Corinto, evidencia-
se a pregação sob a forma de exortação. Jesus apresentava o seu Pai; nós,
através da pregação, apresentamos Jesus – o Filho de Deus. Logo, a
evangelização, instrução e edificação eram conteúdos básicos da palavra
ministrada aos cristãos.
Os apóstolos, quando de suas chamadas, receberam como tarefa
principal a ministração da palavra.
“E quanto a nós, nos dedicaremos a oração e ao ministério da palavra”. (At 6:4).
Posteriormente, aprende-se que os pastores deveriam ser aptos para
ensinar.
“É preciso, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, tenha autocontrole, prudente, respeitável, apto para ensinar”. (1Tm 3:2).
Sendo assim, conclui-se que a pregação combinava diversos aspectos
da adoração.
6. CUMPRE ORDENANÇAS
Ao lado do batismo, a ceia do Senhor são as duas ordenanças
recomendadas à prática. Constituem-se, portanto, em práticas indispensáveis
nas igrejas. Cada reunião dos cristãos incluía, além da oração, louvor, leitura
das escrituras e pregação, uma “santa refeição” como a
____________________________________________________. A ceia do
Senhor veio substituir não somente a ______________________, mas também
as _______________________________________________ do templo. Não
deve pairar dúvidas acerca das duas finalidades precípuas do porque da Ceia
do Senhor: (CELEBRAÇÃO DA CEIA, PÁSCOA, OFERTAS DE
SACRIFÍCIOS)
Primeira: Rememorar o sacrifício vicário de Cristo pelos pecadores; e
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Segunda: Anunciar a segunda volta de Cristo.
“Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha”. (1Co 11:26).
7. FAZ DEVOLUÇÃO E OFERTA
A alusão à devolução de parte daquilo que recebemos como forma de
salário, ou do que produzimos é bíblica. O termo bíblico que traduz esta
devolução é o “dizimo”, que é oriundo de dízima: imposto equivalente à décima
parte do rendimento. Num primeiro momento, é destinado à manutenção do
templo. Nós, os batistas da Convenção Batista Brasileira, enquanto igreja,
repassamos dez por cento do que arrecadamos – incluindo as ofertas não
designadas (contribuições), à Convenção Estadual. O texto usado para
legitimar essas práticas – pelo menos o mais lido é o de Malaquias 3:10, que
expõe:
“A casa do tesouro, trazei todos os dízimos, para que possa haver mantimento na minha casa, e a mim provai, diz o Senhor dos exércitos, e se eu não abrir nos céus, as janelas para derramar sobre vós bênçãos sem medida”.
Ainda acerca de ofertas, poderíamos dizer que cobriria as despesas
extra-igreja, ou seja, atividades excepcionais designadas. Vejamos o que relata
o texto de Filipenses 4:18:
“Tenho tudo em abundância, mais que o suficiente, recebi de Epafrodito o que veio de vossa parte como cheiro suave, como sacrifício aceitável e agradável a Deus”.
Fica subentendido que esta oferta é uma oferta designada, ou seja, para
Paulo – o obreiro, o missionário. Em outro texto bíblico observamos um outro
tipo de designação:
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“Recomendaram-nos somente que lembrássemos dos pobres, o que procurarei fazer com zelo”. (Gl 2:10).
Subentende-se, também, que seria uma oferta social para suprir
necessidades de congregados na igreja da Galácia. Logo, podemos concluir
que o dizimar e o ofertar são ações inerentes à vida de um adorador: O da
igreja primitiva e o da igreja contemporânea.
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LIÇÃO
Texto temático: “Ao povo que
formei para mim, para celebrar
o meu louvor”. (Is 43: 21).
A igreja, enquanto reunião de pessoas existe para adorar a Deus e
evangelizar (Sl 96: 1-3). Certo pastor foi indagado acerca do número de
adoradores que compunha sua igreja. Ele respondeu que havia 400 pessoas
para ocuparem os bancos, entretanto, não podia afirmar se todos eram
adoradores.
Quando Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, o criou para
a adoração permanente. Não tardou para que esse homem caísse e
deformasse essa semelhança com o pecado. Hoje, o homem apresenta-se
desfigurado e carente de uma restauração. Não tendo, portanto, aquela alegria
e prazer demonstrados nos primeiros encontros com o seu criador. Busca
satisfação nos seus próprios prazeres, que estão no ter, na valorização
superestimada do seu ego, no ser dono do seu próprio nariz e na construção
do seu próprio jardim.
A Igreja oferece oportunidades de cultos prestados a Deus. O culto, na
sua composição primordial, busca atender as três necessidades espirituais
básicas do homem restaurado, quais sejam: adoração, louvor e oração.
I CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
ORAÇÃO RENDIÇÃO
OOOOOoO
LOUVOR ORAÇÃ
O
CULTO
5 Culto e Aspectos Básicos da Adoração
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55
Um sem-fim de monografias, dissertações e teses tem apresentado
indicadores que facilitam a compreensão dos resultados em pesquisas que
tentam responder uma das mais intrigantes perguntas acerca do homem: por
que o homem adora? Pelo menos quatro áreas distintas do conhecimento
humano-científico têm fornecido elementos para tentar responder a tal
problemática.
Acreditamos que você terá uma nítida compreensão acerca da
adoração, a partir do conhecimento, mesmo que sucinto, do que apresenta as
quatro áreas descritas a seguir.
1. _____________________: Estuda os fatores psíquicos, ou seja, as
manifestações da alma e da mente humana. (PSICOLOGIA)
2. _________________________: Estuda as características físicas dos
grupos humanos nas áreas cultural ou social. Debruça ainda sobre as
crenças que servem de suporte para as estruturas sociais.
(ANTROPOLOGIA)
3. _______________________: Esta ciência se detém no estudo das leis,
doutrinas, que voluntária ou involuntariamente servem de parâmetros
regenciais para os fenômenos e fatos sociais. (SOCIOLOGIA)
4. _______________________: Através de representações objetivas, tais
como: pintura, escultura, arquitetura, dentre outras, tenta descrever o
modus vivendi de civilizações antigas. (ARQUEOLOGIA)
Todas, ou quase todas as especulações sobre antigas civilizações,
apresentam vestígios da manifestação religiosa através de cultos e outras
formas de exteriorização da alma.
II ADORAÇÃO NO CONTEXTO HUMANO
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Refletindo acerca da adoração, acreditamos que a mesma se origina de
alguns sentimentos intrínsecos ao ser humano, tais como:
1. _____________: do desconhecido; (MEDO)
2. _____________________ por elementos formadores do seu habitat;
(VENERAÇÃO) e
3. ________________________: dos benefícios dos fenômenos naturais à sua
vida. (RECONHECIMENTO)
Muito embora haja discordância sobre algumas conclusões, para uma
dessas todas convergem: o homem é um adorador em potencial; tem um
espírito eminentemente religioso. Tal constatação nos leva à quebra de alguns
mitos criados na trajetória histórica do homem sobre a face da terra.
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Primeiro Mito: ___________________ (CARÁTER)
“Deus é Espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em Espírito e
em VERDADE”. (Jo 4:24).
De forma sincera.
Segundo Mito: _________________ (LUGAR)
“Destruireis por completo todos os lugares onde as nações que ides
desapossar serviram os seus deuses, sobre as ALTAS MONTANHAS, sobre
os OUTEIROS e DEBAIXO DE TODA ÁRVORE FRONDOSA”. (Dt 12:2).
“Mas buscarei o lugar que o Senhor, vosso Deus, escolher de todas as
vossas tribos, para ali por o seu nome e SUA HABITAÇÃO e para lá ireis”. (Dt
12:15).
Onde estiver o coração sincero.
Terceiro Mito: _____________ (FONTE)
“Aquietai-vos e sabei que eu sou DEUS; sou exaltado entre as nações, sou
exaltado na terra” (Sl 46:10).
“Então irei ao ALTAR DE DEUS, que é a minha alegria; ao som da harpa eu te
louvarei, ó Deus, Deus meu". (Sl 43:4).
Deus Inspira o verdadeiro adorador.
Quarto Mito: _________________ (MODO)
“CANTAI ao senhor um CÂNTICO NOVO, cantai ao Senhor, todas as terras”.
(Sl 96:1).
“Cantai ao Senhor, BENDIZEI o seu nome; PROCLAMAI A SUA SALVAÇÃO,
dia após dia”. (Sl 96:2).
“ANUNCIAI entre as nações a sua glória, entre todos os povos as suas
maravilhas”. (Sl 96:3)
Cantando, bendizendo e anunciando.
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Historicidade e filosofias são substratos naturais para se cultivar dogmas
e tabus humanos que podem, não só alterar, mas também perverter uma
verdade.
Os mitos aqui citados são oriundos de observações extraídas do encontro de Jesus
com a mulher samaritana, no poço de Jacó. A mulher mostrou-se extremamente confusa e
perturbada naquele encontro que marcou definitivamente a sua vida: libertou-se do pecado e
das dúvidas escravizadoras acerca da adoração.
A dúvida, um dos elementos preferidos pelo diabo, pairava sobre os
judeus mesmo com a presença de seu mais nobre representante: Jesus – o
Filho de Deus. Isso ficou evidente na confissão da samaritana: “Nossos pais
adoravam neste monte; vós judeus dizeis que em Jerusalém é que se
deve adorar”. (Jo 4:20).
Se o diálogo prosseguisse, certamente a mulher iria mais além: Senhor,
nós só aceitamos como verdadeiro e sagrado, o Pentateuco, e vocês – judeus,
ousam afirmar que os Salmos e os profetas também os são?
Quem dentre nós não se inquietou um dia com esses questionamentos?
Graças a Deus, a exemplo da mulher samaritana, tivemos o nosso encontro
com Deus.
Pelo pouco já observado neste estudo, podemos afirmar que qualquer
tentativa de associar a verdadeira adoração a um lugar terreno será refutada
pelo próprio Jesus, que afirmou: “A hora vem quando nem neste monte,
nem em Jerusalém, adorareis o Pai”. (Jo 4:21). Estamos tratando de uma
adoração verdadeira, adoração ao Deus-Espírito; e nisto pensando, limitar a
abrangência divinal seria ir de encontro a eterna e infinita natureza do Deus
onisciente, onipresente e onipotente. Logo, trata-se do Deus que:
1. Não tem um __________________________________; (TÚMULO
SAGRADO)
III ONDE DEVEMOS ADORAR?
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59
2. Não tem uma ______________________________________;
(APARECIDA DO NORTE)
3. Não tem uma _____________; (ROMA)
4. Não tem uma __________________; (FÁTIMA)
5. Não tem uma _______________________; (JERUSALÉM)
6. Não tem uma ____________________; (GRUTA)
7. Não tem uma ____________________________________. (RUA TAL,
NÚMERO TAL)
Deus não se limita a um pedaço de pão, nem a uma escultura de ouro,
prata, bronze, gesso ou madeira. Não elegeu uma igreja ou denominação como
sua favorita, tampouco, aceita ser monopólio de qualquer organização humana.
O Deus-Espírito transcende no que tange a lugares, espaços e tempos,
no contexto humano. Deus, sendo Espírito, é capaz de estar no ventre de um
grande peixe na companhia de um profeta rebelde (Jonas), ou mesmo na lua,
com os astronautas desbravadores do espaço (Neil Armstrong e Edwin Aldrin –
Julho de 1969).
Constantemente o homem tenta materializar o Espírito de Deus através
de:
1. ______________________ especiais; (LUGARES)
2. _________________ de todo tipo; (ÍDOLOS)
3. __________________ ungidos; (OBJETOS)
4. __________________ de peregrinações; (CENTROS)
5. ________________ de todas as nacionalidades; (GURUS)
6. ____________________ de várias denominações; (PERSONAGENS)
Mas a adoração cristã, a adoração verdadeira, busca Deus em Espírito e em verdade.
IV MATERIALIZAÇÃO DE ELEMENTOS
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60
A adoração, enquanto ação cristã tem de ser espiritual. Os rituais e
cerimonialismos visam à “sensação”. O homem interage facilmente com a
liturgia, o brilho, o glamour, a festa e as emoções. O cerimonialismo pode ser
estabelecido nos rigores litúrgicos de um “culto tradicional” ou de um “culto
contemporâneo” com danças e palmas.
A adoração verdadeira não é resultado de gestos sacerdotais, ou
pastorais, nem nas palavras mecanizadas de orações repetitivas, nem
tampouco, é produto de frases e gestos exorcizantes ou expressões corpóreas.
Não existirá adoração se Jesus não for reconhecido como mediador
dessa ação. É debalde a tentativa de adoração sem a experiência de
comunhão com Jesus: É condenação na certa! Não se chega a Deus sem a
intermediação do seu filho Jesus. A adoração é um ato divino-humano.
1. É o encontro do __________________ com o
_________________________. (ETERNO, PASSAGEIRO)
2. É o encontro do ____________________ com o ____________________.
(INFINITO, FINITO)
3. É o encontro do _______________________ com o
____________________. (ESPIRITUAL, CARNAL)
4. É o encontro de ______________ com o ____________. (DEUS, HOMEM)
V RITUAIS E CERIMONIALISMO
VI CRISTOCENTRIA, EXIGÊNCIA ABSOLUTA
VII ADORAÇÃO, AÇÃO TRANSFORMADORA
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61
A mulher samaritana teve sua vida transformada após o encontro com
Jesus. Abandonou a promiscuidade e se tornou uma grande missionária. A
adoração sincera eleva o caráter de quem adora. Fala à mente, ao coração, à
vontade e ao espírito.
É falsa a idéia de que o culto de adoração termina às 20 ou 21 horas. Há
uma expectativa de permanência de adoração na vida do adorador. Na
verdade, o “final” de cada culto é o “início” de um próximo.
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62
LIÇÃO
Texto temático: “Dar-te-ei graças
na grande congregação, louvar-te-
ei no meio da multidão
poderosa”. (Sl 35:18).
Louvor é o exercício da exteriorização da alma. É a manifestação plena
do espírito humano quando do reconhecimento da real posição humana de
submissão e dependência do seu criador: Deus. Poderá ou não estar
associado aos cânticos ou até mesmo outras expressões corporais. O louvor
deverá envolver todos os atos de culto. Isto praticado, inevitavelmente se
chegará ao ato da adoração. É bom lembrar que tudo isto passará pela leitura
de Deus. É a sinceridade que ele busca, e não simplesmente exercícios vocais,
arabescos instrumentais ou contorcionismos, que são em última instância
liberação de energia do corpo. Deus deseja que essa energia físico-corporal se
transforme em energia espiritual e seja para ele canalizada sob forma real e
sincera de louvor e adoração.
1. O Louvor ______________________________________________.
(REVELA-NOS A FÉ)
A Bíblia nos afirma de forma incontestável que a fé é importante para a
obtenção da cura. A fé genuína contém características vitais do louvor. Quando
a crença é emanada de um desejoso e sincero coração, conforme expõe Isaias
I CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
II PRINCÍPIOS DO LOUVOR
6 Culto e Louvor no Contexto Cristão
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63
53:5: “Por suas chagas fomos sarados”; louva-se ao Senhor através da fé. É
como se o louvor precedesse a cura, ou que esta acontecesse enquanto
louvamos. Só Deus é merecedor dessa fé. Aliás, a fé cristã é um dos maiores
confortos vindos de Deus. Quem bom seria que muitos de nós pudéssemos
testemunhar, declarar de todo o coração, dizendo: “Graças a ti, Jesus, por
tuas chagas estamos curado!”.
2. O Louvor ________________________________________________.
(NOS CONDUZ AO ESPÍRITO)
Não raramente encontramos pessoas testemunhando acerca de vitórias
que lhes chegam quando contritos, apresentam-se a Deus agradecidos pela
presença constante do Espírito Santo em suas vidas, recebida pela fé.
Antes do Pentecostes, seguindo uma orientação de Jesus, os que
permaneceram em Jerusalém, o fizeram em adoração contínua:
“Permaneciam sempre no templo, louvando a Deus” (Lc 24:53). Hoje, não é
diferente quando nos apresentamos a Deus, exaltando e dignificando o seu
nome, aproximando-nos dele, que é quem nos une ao Espírito Santo – o
consolador. Um contínuo e sincero louvor pode ser um indicador comprobatório
se estamos ou não fluindo no Espírito Santo.
“E não vos embriagueis com o vinho, onde há contendas, mas enchei-vos do Espírito; falando entre vós em Salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração”. (Ef 5:18-19).
3. O Louvor ____________________________. (ESCLARECE)
O lugar mais indicado para se sentir a presença de Deus é entre os
que estão lhe prestando louvores. Esta afirmação está contida no Salmo 22:3
“Porém tu és Santo, exaltado entre os louvores de Israel”. Aquele que
possui o saudável hábito de louvar ao Senhor experimenta a presença de Deus
em seus corações de uma maneira indestrutível e contagiante. O louvor
afugenta a tristeza. O famoso evangelista inglês Smith Wigglesworth,
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64
costumava dizer: “Se a sua segunda-feira amanheceu escura, permaneça
por mais cinco minutos na cama para louvar ao Senhor”.
Razões não nos faltarão para bendizermos o nome do Senhor. São
incontáveis os motivos de gratidão: bênçãos espirituais, a vida, a saúde, a
força, e até mesmo a capacidade de trabalhar. Alguém disse: “Queixava-me
porque tinha de levantar-me cedo todas as manhãs, e um dia não pude
levantar-me”.
Deveríamos agradecer a Deus o alimento que temos à mesa: Jesus nos
ofereceu o exemplo, dando graças antes de comer. Milhões de pessoas, em
especial as de outras partes do mundo, foram dormir famintas à noite passada,
nada comeram esta manhã, e certamente irão pra cama hoje, como foram
ontem: com fome.
Que tal pensarmos na grandiosa presença do Espírito Santo? Que tal
levitarmos no refrigério que vem do Senhor? Quão bem-aventurados somos e
como deveríamos dar sempre graças a Deus!
4. O Louvor __________________________________________. (TRAZ
VITÓRIAS)
O povo de Deus, a grande nação, nos deixou lições extraordinárias.
Quando o rei Josafá ordenou que um cântico fosse erigido ao Senhor e
marchando à frente do exército, louvassem a Deus, dizendo: “Rendei graças
ao Senhor, porque a sua misericórdia dura para sempre”. (2Cr 20:21), o
Senhor mandou emboscadas contra os inimigos e os derrotou. Ainda hoje,
batalhas no âmbito das potestades são travadas enquanto louvamos. Cada
verbalização de adoração e louvor são golpes mortíferos dados em satanás.
Cada louvador é um guerreiro em potencial do Exército do Senhor. A adoração
obriga satanás a pensar na sua primeira derrota, quando foi expulso por
desejar para si a adoração devida a Deus; já o louvor, o obriga a ouvir elogios e
reconhecimentos das virtudes de quem é o seu maior desafeto: Deus.
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5. O Louvor __________________________. (É INDIVIDUAL)
No Sacerdócio Real, na Geração Eleita, existem particularidades, ou
seja, indivíduos do sexo masculino e indivíduos do sexo feminino. Existem
ainda, singularidades, ou seja, nenhum indivíduo é igual ao outro. Já dizia
alguém: “Deus quando nos fez quebrou a forma”. Isto significa dizer que não
fomos feitos em série. Seguindo esta linha de raciocínio, seria de “bom tom”
convencer-nos de que o louvor é individual. A apelação bíblica “Rendei graças
ao Senhor” é singular. O dever de louvar é intransferível. É fora do comum. Ou
seja, não podemos pedir que alguém vá em nosso lugar prestar louvores a
Deus; tampouco, podemos louvar de forma cumulativa. Isto significa dizer que
o louvor deverá ser incomum, novo, renovado. Afinal, as bênçãos que hoje
recebemos, o dia que hoje vivemos, nunca os experienciamos antes. Deus de
“antigo” só possui o nome, devido a sua natureza infinita e por ser ele a base
de toda a existência. Ele existe em si mesmo entre dois parâmetros que se
constitui no “kairós”: Alfa e Ômega.
As primeiras manifestações de louvor acontecem quando ainda não
conhecemos muito bem a Deus. É o início de uma linda relação de amor entre
o pecador resgatado e seu Salvador. Esta é a razão porque os pecadores não
resgatados não louvam ao Senhor: não tem nenhuma relação pessoal com ele.
Quando muito, o conhecem de ouvir falar a seu respeito. Esses, quando
esboçam algo semelhante ao louvor, percebem-se nitidamente quão mecânico
e artificial soam suas declarações. Se louvor é elogio, reconhecimento de
atributos, como fazê-lo a alguém com quem não temos a mínima intimidade?
Precisamos, ante de convencer a Deus sobre a sinceridade de nossas
declarações, convencer a nós mesmos da veracidade destas. Por isso, cristãos
fracos na fé, cuja relação com o Senhor não é sincera e constante, não o
louvarão do modo que agrada a Deus. São semelhantes ao povo que, durante
a travessia do deserto, tentou guardar o maná para o dia seguinte, não
obedecendo a Moisés e não acreditando no Senhor.
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6. O Louvor é ________________________________. (SINERGÉTICO)
Sinergia é o resultado surpreendentemente superior ao somatório de
forças ou energias individuais de elementos ou substâncias. Queremos com
isso dizer, que no momento da adoração e louvor, o poder produzido e liberado
é superior àquele produzido se cada adorador e louvador tivessem praticado
tais atos individualmente. Suponhamos que a motivação do louvor, por
exemplo, seja “fé”: o louvor de João possui 100 Kg/fé, o de Maria, 200 Kg/fé; os
dois juntos somariam 400Kg/fé, e não apenas 300Kg/fé. Todos sabem que fé
está no patamar do metafísico. Ou seja, só a fé explica a própria fé. O que
quero dizer? Não existe um instrumento capaz de medir a nossa fé no ápice da
nossa súplica. Se o mesmo existisse, talvez se chamasse “feômetro”. Só Deus
é capaz de medir nossa fé, pelo fato de ser um dom exclusivo de Deus. Se o
homem fosse capaz de produzi-la para o seu uso particular, certamente viveria
num exercício constante, não para “remover montanhas”, e sim para aniquilar e
destruir os seus eventuais adversários. Daí, não ter diante de Deus importância
a famosa frase “tenho muita fé em Deus”. Deus se agrada, sim, daquele que
deposita nele a sua confiança.
Quando louvamos ou adoramos sozinhos perdemos o privilégio de
produzir e liberar aditivos poderosos para combater no âmbito das potestades.
Exemplos de Sinergismo no Louvor.
A. O Louvor que Venceu a Guerra
Sabedor que estava marchando contra o seu povo o grande exército
sírio, e que este teria o apoio logístico dos montesinos de Seir, Josafá se
colocou diante da congregação de Judá e invocou a presença e providência de
Deus para a iminente batalha, que humanamente seria difícil vencê-la.
Deus ouviu a oração de Josafá, e através de Jasiel – um descendente
de Levi – recebeu a seguinte mensagem:
“Não tenhais medo, nem vos assusteis diante dessa grande multidão, pois não é
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vossa a guerra, e sim de Deus”. (2Cr 20:15b).
A partir daí, Deus orienta a Josafá quanto à estratégia para a “guerra”.
Lanças, flechas e arcos foram substituídos por louvores. Vejam o que
aconteceu:
“E levantaram-se os levitas, dos filhos dos coatitas, e dos filhos dos coreítas, para louvar ao Senhor, Deus de Israel, com grande voz”. (2Cr 20:19).
Prontos para o louvor, Josafá partiu para o confronto final, tendo como principais
guerreiros os “cantores de Levi”. Acompanhe o desfecho:
“E no momento em que começaram a cantar com júbilo e louvores, pôs Deus emboscadas contra os filhos de Amom e de Moabe, e os dos montes de Seir, que vieram contra Judá, e os desbarataram”. (2Cr 20:22).
Aconteceu uma verdadeira “Babel” entre os agressores: num primeiro
momento, os guerreiros de Amom e os de Moabe se voltaram contra os de Seir
e os destruíram; num segundo momento, se desentenderam destruindo-se uns
aos outros. Tudo isso se deu ao som do louvor levítico.
B. O Louvor que Derrubou Muralha.
A sincronia é de fundamental importância na guerra contra as
potestades. Ela aconteceu na queda do muro de Jericó. Aqui também,
aparentemente, a vitória dos israelitas seria impossível, considerados os
recursos humanos. Uma estratégia diacrônica, ou seja, de prática diária, e
sincrônica, ou seja, por todos, desenvolveu-se seguindo sistematicamente a
orientação do Senhor Deus. Excluindo-se os detalhes, vejam como tudo
aconteceu:
“Rodeai a cidade, vós todos, homens de guerra, rodeai uma vez por dia, fazei assim durante seis dias, e sete sacerdotes levem sete trombetas de chifres de carneiros adiante da arca; e no sétimo dia rodeai a cidade sete vezes, e os sacerdotes toquem as trombetas. E quando se tocar a trombeta, e ouvirdes o
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som da trombeta, todo o povo grite em alto brado; e o muro da cidade cairá por terra, e o povo subirá, cada qual em sua direção”. (Js 6:3-5).
7. O Louvor é ______________________________________.
(EXTEMPORÂNEO)
Quando dizemos que o louvor é extemporâneo, estamos dizendo que ele não se
prende apenas ao que é contemporâneo (hoje, agora) e sim, que se projeta para o passado e
para o futuro. Ou seja, louvamos a Deus pelo que ele _________e ___________; e ainda, pelo
que ele ________ e __________ em nossas vidas. (FOI, FEZ, SERÁ, FARÁ) Essa abordagem
acerca do passado e futuro é para tornar-nos consciente da grandeza de Deus no nosso
presente. A salvação, por exemplo, está condicionada às coisas do presente. Não fui salvo
porque cri. Não serei salvo porque irei crer. Sou salvo porque creio e aceito Jesus Cristo
como o meu Salvador e Senhor. Passado, neste contexto, só para avaliarmos a dimensão do
amor de Deus, que nos salvou. Futuro, só para manter viva a fé de nossa ida ao porvir. Não
teremos um lugar no céu porque muito fizemos, ou pretendemos fazer. Conquistaremos esse
lugar pelo que estivermos fazendo hoje. Se experimentarmos viver com as bênçãos de ontem
correremos o risco da desnutrição espiritual.
O louvor é um combustível para o coração de Deus, assim como o elogio, no patamar
humano, é um combustível para o nosso ego.
8. O Louvor gera __________________________________________.
(DEPENDÊNCIA)
O louvor enseja momentos para externarmos a nossa sincera devoção. O verdadeiro louvor
torna-nos humildes perante Deus, pois humildade nesse contexto é dependência completa.
Sem contar, que se somos possuidores de dons especiais, de onde vêm eles? Vem do Senhor,
e a Ele pertencem os louvores pelo reconhecimento dessas dádivas.
“Louvai ao Senhor, porque o Senhor é bom; cantai louvores ao seu nome, porque é agradável” (Sl 135:3).
O louvor esteve sempre presente nos feitos dos heróis bíblicos.
MOISÉS
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Após ter cruzado o Mar Vermelho, Moisés louvou com os filhos de Israel.
Miriam tomou um tamborim para guiar as mulheres nas antífonas e
danças.
DAVI
Levou a arca do Senhor para Jerusalém com exclamações de louvor.
SALOMÃO
Conclamou o povo de Israel a ações de graças, durante a consagração
do templo.
9. O Louvor nos ________________________________________. (LIGA
AOS CÉUS)
É incrível a sensação de bem-estar e alegria que sentimos quando o nosso coração, ao
expressar louvor sincero, nos sintoniza com o Deus verdadeiro. O trono de Deus se assemelha
a uma grande emissora televisiva. A partir de uma central transmissora, pessoas em várias
cidades, estados e países poderão ligarem-se a ela.
O trono de Deus é único. Deus se conecta com todos os homens por meio de atributos
exclusivos, quais sejam:
Onipotente – tudo pode;
Onipresente – está em todos os lugares; e
Onisciente – está em todas as mentes.
Quando louvamos ao Senhor, estamos na verdade em sintonia com a
linguagem celestial. Se o Senhor habita no meio dos louvores, então o céu é
repleto de louvores. O capítulo quatro de Apocalipse faz menção de quatro
seres viventes e dos vinte e quatro anciões prostrados diante daquele que se
encontra no trono, dando glória e ações de graças, adorando o Eterno.
Apocalipse cinco fala-nos ainda de uma multidão de anjos.
“Vi e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos. O número era de milhões de
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milhões e milhares de milhares”. (Ap 5:11).
Outra passagem apocalíptica dá conta de uma grande multidão que
cantava ao redor do trono.
“Depois disso olhei, e eis uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, de pé, diante do trono e do cordeiro, com vestes brancas e com palmas nas mãos. E clamavam em alta voz: A salvação pertence a nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro”. (Ap 7:9-10).
Se louvor é sinônimo de festa, e se festa significa barulho, aqueles que entre nós
preferem a adoração, dando a esta um sentido de quietude, reflexão, contrição, terão
“dificuldades” de se adaptarem no céu. Na terra, eles poderão até evitar uma igreja mais
calorosa, festiva, barulhenta, mas no céu, pelo que lemos na Bíblia, não existe lugares
privativos para batistas, metodistas, assembleianos e outros. O céu, até onde nos é possível
imaginar, é um espaço único, para uma igreja única, tendo no centro o trono de glória do
Senhor nosso Deus. Lá o barulho é constante e intenso, conforme testemunha João:
“Então ouvi uma voz como de uma numerosa multidão, como voz de muitas águas e como voz de fortes trovões, dizendo: Aleluia! Pois o Senhor nosso Deus, o Todo-Poderoso, reina”. (Ap 19:6).
O perfil do louvador “segundo o coração de Deus” está no primeiro Salmo da coletânea
de cânticos, se não observemos.
1. “Bem-aventurado o varão que não anda no conselho dos ímpios...”
O “andar”, neste texto, poderia ser o início da derrocada de um louvador. É preciso
muita prudência nesse andar. O louvador está sempre com o seu coração cheio de
declarações de amor para fazer ao Senhor. Que tal, quando por ventura, tiver que andar com
um “pecador não arrependido”, tomar a iniciativa e falar desse amor a este pecador – o que vai
te ladeando?
III PERFIL DO LOUVADOR
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2. “...não permanece no caminho dos pecadores...”
Se andar, é um grande risco, o que diríamos do permanecer, parar? Se paramos, é
porque estamos interessados nos “conselhos”, ou pretendemos falar de Cristo. Você, como
louvador, tem motivos de sobra para fazer parar aquele que com você anda. Se você, lá na
primeira parte do versículo assumiu o papel de conselheiro, sem dúvida, poderá persuadi-lo a
“permanecer” ou parar com você. O crente fraco, desmotivado, corre o risco de ser seduzido
às práticas pecaminosas e desagradar a Deus, se permitir ser seduzido pelo companheiro de
caminhada – o não-crente – cujos conselhos, são contrários aos princípios e vontade de Deus.
3. “...nem se senta entre os zombadores”.
Se o “conselho” nos fez parar, se o “parar” nos fez sentar, o próximo
passo, poderá ser o convencimento ou a conquista. Por isso, o salmista
explicita acerca dessa gradação, que se, efetivada, poderá ser fatal para o
salvo. Precisamos tomar posse da autoridade dada por Deus para darmos
início ao diálogo, e torná-lo favorável a nós. Logo, o louvador “segundo o
coração de Deus” é aquele que não “anda no conselho do ímpio”; “não
permanece na prática do ímpio”; e “não se senta socialmente com o ímpio”.
Esse “sentar” pode ser fatal para o “crente” que ainda está num principiante
processo de santificação.
O fôlego do homem “bem-aventurado”, do Salmo primeiro, é o mesmo
do homem do Salmo cento e cinqüenta.
Que tal a partir de agora, você observar os princípios do louvor? Você
verá que o “louvar ao Senhor em todo o tempo”, possibilitará as “bênçãos
abundantes” em sua vida.
Se você, apesar de ter lido os princípios do louvor, não se encontra em
condições de exercitá-lo de forma constante, sugerimos responder pra si
mesmo o questionário do louvor a seguir.
Questionário do Louvor
Primeira Questão
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Estaria eu entre os cristãos que só externam louvor a Deus quando
tudo vai bem e as circunstâncias lhe são favoráveis?
Segunda Questão
Estaria faltando em meu coração aquele desejo ardente e
abundante de louvar a Deus, característica daqueles que
experimentaram o “primeiro amor”; daqueles que foram radicados,
edificados e ratificados na fé?
Terceira Questão
Teria eu me colocado sem reservas à disposição do Senhor, a fim
de que me enchesse do Espírito Santo e mantivesse em mim o
desejo renovado do louvor?
Quarta Questão
Seria eu um dos desprezados, nos quais Deus não sente o menor
prazer, pois me recuso prestar-lhe alegres e contínuos louvores?
Quinta Questão
Estaria a minha oração sem sentido, pelo fato de negligenciar
louvores e ações de graças, elementos essenciais à mesma?
Sexta Questão
Teria eu consciência de que estou glorificando a Deus sempre que
me apresento a ele com louvores?
Sétima Questão
Teria eu convicção de que vitórias me sobrevêm sempre que estou
em batalhas espirituais?
Gabarito Bíblico do Louvor
Questão Um – em tudo dai graças.
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“Em tudo daí graça, pois esta é a vontade de Deus em Cristo para
convosco”. (1Ts 5:18).
Questão Dois – andai nele.
“Assim como recebeste o Senhor Cristo Jesus, andai nele.
Enraizados e edificados nele, e fortalecidos na fé, como fostes
ensinados, com abundância de ações de graças”. (Cl 2:6-7).
Questão Três – permanecer sempre.
“Então eles o adoraram e voltaram para Jerusalém, tomados de
grande alegria. Permaneciam sempre no templo, louvando a
Deus”. (Lc 24: 52-53).
Questão Quatro – viver pela fé.
“Todavia, o meu justo viverá pela fé, e: se retroceder, a minha
alma nele não se compraz. Nós, porém, não somos dos que
retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a
conservação da alma”. (Hb 10:38-39).
Questão Cinco – ser conhecido por Deus.
“Não estejais ansiosos por coisa alguma, mas vossas petições
sejam em tudo conhecidas perante Deus pela oração e súplica,
com ações de graças”. (Fp 4:6).
Questão Seis – recompensa do louvador.
“Aquele que oferece sacrifício de ações de graças me honra; e
àquele que prepara seu caminho eu o mostrarei a salvação”. (Sl
50:23).
Questão Sete – batalha transcendente.
“Pois as armas da nossa guerra não são da carne, mas poderosas
em Deus para destruição de fortalezas, e destruir raciocínios”.
(2Co 10:4).
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74
Na batalha transcendente, enquanto louvamos, ocorrem coisas
inimagináveis, para as quais não atentamos por desconhecermos. Vejam o que
acontece enquanto louvamos:
O louvor __________________________ as portas celestiais;
(DESCERRA)
O louvor ____________________ as dúvidas; (DESFAZ)
O louvor _______________ preciosas bênçãos; (TRAZ)
O louvor dá-nos suave _______________; (PAZ)
O louvor ____________________________ os grilhões satânicos;
(DESPEDAÇA)
O louvor ____________________________ os cativos; (LIBERTA)
O louvor é a ________________________ que abre o céu; (CHAVE)
O louvor ____________________________ as circunstâncias;
(TRANSFORMA)
O louvor ______________________________ o coração; (FORTALECE)
O louvor motiva-nos à sua _____________________________ constante;
(PRÁTICA) e
O louvor se transforma em uma
___________________________________. (ARTE SACRA)
(Sugestões de Frances Metcalfe)
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75
LIÇÃO
Texto temático: “Firme está o meu
coração, ó Deus, o meu coração
está firme; cantarei e entoarei
louvores”. (Sl 57:7).
A fim de que tenhamos uma compreensão razoável acerca da dinâmica
do louvor, nos deteremos, nestas primeiras linhas, na análise de dois termos
que consideramos fundamentais para tal compreensão. O primeiro termo é
“sincronia”. Neste estudo o definiremos como sendo algo realizado
coletivamente. O segundo termo, “diacronia”, o definiremos como algo
realizado de forma contínua – todo dia. Logo, o louvor “sincrônico”, ou seja, o
louvor praticado por todos os homens está ratificado no Salmo 150:5, que
expõe: “Todo ser que respira louve ao Senhor”. Quanto ao louvor
“diacrônico”, ou seja, o louvor praticado de forma contínua, vejam o que diz o
salmista no salmo 34:1: “Bendirei o Senhor em todo o tempo, o seu louvor
estará sempre nos meus lábios”.
Davi preferiu não arriscar. No seu entendimento o louvor não poderia
estar subordinado às circunstância boas ou más. Entendia ele, que a única
maneira de se estar em sintonia constante com Deus era elogiá-lo sempre;
mesmo quando as adversidades ensejavam ação contrária, ou seja, o
afastamento de Deus. O louvor, você sabe, conforme relata Efésios 5:19,
poderá fazê-lo através de Salmos (expressões verbalizadas por meio da fala);
I CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
II VERBALIZANDO O LOUVOR
7 Culto e Dinâmica do Louvor
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76
de hinos (expressões musicais previamente definidas); ou ainda, de cânticos
espirituais (expressões musicais desprovidas de técnicas pertinentes). Os
cânticos espirituais ou espontâneos, como têm sido chamados, têm feito parte
de coletâneas de hinos recentemente gravadas por cantores e bandas. Trata-
se de composições livres, normalmente sem mudança tonal, que ocorre,
mesmo que involuntariamente, sob forma melismática, ou seja, uma sílaba
articulada com várias notas musicais, ou salmódica, ou seja, várias sílabas
articuladas numa única nota musical. Os hinos normalmente exploram a forma
silábica, ou seja, uma nota para cada sílaba.
E aí, parece que alguma dúvida ainda paira sobre nós, não é verdade?
Você tem dúvida sobre “quem” poderá louvar? Você encontrará esta e outras
respostas no estudo três: “Deus, o Centro do Culto”. O verso 3 do Salmo 34
esclarece: “Minha alma se gloria no senhor; que os humildes ouçam e se
alegrem”. Perceberam? Todos, desde que com humildade, ouçam e se
alegrem.
Você sabe que a prática constante de louvor encontrará barreiras a serem transpostas.
É ai que entra o “sacrifício de louvor”. O “sacrifício“, no Velho Testamento, relacionava-se a
algo material; normalmente a um animal. Hoje, “sacrifício” está ligado a algo espiritual. O
sacrifício que você tem que fazer a Deus é o sacrifício de louvor. Devemos louvar a Deus
mesmo quando nos sentimos indispostos ou em condições adversas.
“Por meio de Jesus, portanto, sempre ofereçamos a Deus, Sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome”. (Hb 13:15).
Um pecado não confessado, um coração rancoroso, uma alma magoada
poderá se constituir em impedimento ao pleno louvor. No texto exposto, os
lábios que confessam o nome do Deus Altíssimo, serão os que confessarão os
seus pecados; do contrário, o louvor poderá ser apenas ouvido (som ou ruído)
e não escutado (uma oferta de louvor). Isto posto, passaremos a enumerar
algumas situações adversas ao louvor, apresentadas pelo próprio salmista Davi
no Salmo 34.
Devo louvar a Deus quando:
1. Tenho __________________________; (MEDO)
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“Procurei ao Senhor, e ele me respondeu, e de todos meus temores me
livrou” (Sl 34:4);
2. Tenho ___________________________; (VERGONHA)
“Olhai para ele, e sede iluminados; e vossos rostos não serão” (Sl
34:5); envergonhados
3. Estou _________________________________; (ANGUSTIADO)
“Clamou este pobre, e o Senhor ouviu, e o livrou de todas suas
angústias” (Sl 34:6);
4. Estou __________________________; (APRISIONADO)
“O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra”
(Sl 34:7);
5. Estou __________________________________; (DESABRIGADO)
“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que
nele se refugia”. (Sl 34:8);
6. Estou _________________________________; (NECESSITADO)
“Temei ao Senhor, vós, seus santos, porque nada falta aos que o
temem. Os leõezinhos necessitam e sofrem fome, mas àqueles que
procuram ao Senhor, bem algum lhes faltará”. (Sl 34:9-10);
7. Estou ____________________________________; (PREOCUPADO)
“Quem é o homem que deseja a vida, e quer longos dias para ver o
bem?” (Sl 34:12);
8. Estou ___________________________________; (DESASSOSSEGADO)
“Aparta-te do mal, e faz o bem: busca e persegue a paz”. (Sl 34:14);
9. Sou _________________________; (VÍTIMA)
“A face do Senhor está contra os que fazem o mal, para eliminar da
terra a memória deles”. (Sl 34: 16);
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10. Sou ________________________; (ODIADO) ou ainda
“A malícia matará o ímpio, e os que odeiam o justo serão
condenados”. (Sl 34:21); e
11. Estou _____________________________________. (ENFERMO)
“Ele lhe preserva todos os ossos; nem sequer um deles se quebra”.
(Sl 34:20).
Poderíamos continuar, inclusive citando outros livros, mas acreditamos
ser o suficiente, já que Davi foi o maior adorador e louvador que Deus
conheceu.
Não perca o contato com Deus. Não contrarie a sua vontade, pois sua
orientação através do apóstolo Paulo é esta:
“Em tudo dai graças porque esta é a vontade de Deus, em Cristo Jesus, para conosco”. (1Ts 5:18).
Para que o nosso louvor se torne dinâmico é necessário, além do desejo
d’alma, uma motivação para darmos início a essa prática biunívoca (homem-
Deus) que nutrirá o nosso espírito, dando-lhe motivação à continuidade da
mesma. Sugerimos a observação de dez motivações para o louvor permanente
e adoração constante, como se segue:
Primeira Motivação: _____________________________________________.
(UM MANDAMENTO)
O mandamento de Deus para os cristãos do Novo Testamento:
“Por meio de Jesus, pois ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome”. (Hb 13:15).
III DINAMIZANDO O LOUVOR
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Segunda Motivação: ______________________________________. (UM
VOTO)
O voto de Davi, um homem segundo o coração de Deus:
“Bendirei ao Senhor em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios”. (Sl 34:1).
Terceira Motivação: ________________________________________. (UMA
PRÁTICA)
A prática dos primeiros cristãos:
“...e estavam sempre no templo, louvando a Deus”. (Lc 24:53).
Quarta Motivação: _________________________________________. (UMA
VONTADE)
A vontade de Deus para todos os cristãos:
“Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus, em Cristo Jesus, para conosco”. (1Ts 5:18).
Quinta Motivação: ___________________________________________.
(UMA FUNÇÃO)
A principal função do Sacerdócio Real:
“Vós, porém , sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”. (1Pe 2:9).
Sexta Motivação: _______________________________________. (UMA
PROVA REAL)
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Uma prova real de uma verdadeira vida plena no Espírito Santo:
“...mas enchei-vos do Espírito,... dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai em nome de nosso Senhor Jesus Cristo”. (Ef. 5:18b e 20).
Sétima Motivação: ______________________________________. (UMA
MANEIRA)
A maneira de dar início a uma reunião de crentes na palavra do Senhor:
“Entrai por suas portas com ações de graças, e nos seus átrios com hinos de louvor; rendei-lhes graças e bendizei-lhe o nome”. (Sl 100:4).
Oitava Motivação: __________________________________________. (UMA
MENSAGEM)
Uma mensagem vinda do trono, a ser considerada:
“Saiu uma voz do trono, exclamando: Dai louvores ao nosso Deus, todos os servos, os que o temeis, os pequenos e grandes”. (Ap. 19:5).
Nona Motivação: _________________________________________. (UMA
OBRIGAÇÃO)
É uma obrigação, não um convite amistoso:
“Todo ser que respira, louve ao Senhor”. (Sl 150:6).
Décima Motivação: _______________________________________. (UM
HÁBITO)
Um hábito que deve ser adquirido pela prática consciente, repetitiva e
saudável:
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“Do nascimento do sol até ao acaso, louvado seja o nome do Senhor”. (Sl 113:3).
A palavra “liturgia” vem do grego leitourgia que se traduz como sendo
“cerimônias eclesiásticas” e que tem o significado, no contexto evangélico,
serviço sagrado. Simplificando tal explicitação, seria o mesmo que uma forma
ordenada do que acontece ao longo de uma cerimônia eclesiástica. Nas igrejas
Batistas são comuns as ordens de culto serem entregues a cada participante
do mesmo, no momento de sua entrada no templo. Os boletins, como são
chamados, além de trazerem as ordens de cultos, trazem também a rotina
eclesiástica da igreja – as fixas e as esporádicas – assim como notas,
lembretes, reflexões, editorias, dentre outras.
1. Características do Culto
a. Culto Dinâmico: Adoramos a um Deus vivo, criador, renovador, e
dinâmico. Nosso relacionamento com Deus é dinâmico porque
crescemos no conhecimento Dele. O culto é dinâmico porque requer
reforços humanos: mente, emoções, alma e corpo.
b. Culto é Coletivo: De valor inestimável é o culto particular, entre o crente
e Deus. Mas a ênfase maior na Bíblia é o culto prestado em conjunto
com outros crentes (Sl 122:1).
c. Culto como Diálogo: O culto cristão pode ser visto como diálogo entre
a nossa necessidade e a graça de Deus (Hb 11:6). Considerando esse
diálogo na dimensão relacional, destacamos para a nossa consideração
alguns elementos constantes das práticas de quem cultua:
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NO QUE DEUS JÁ FEZ, FAZ E FARÁ
_________________. Respondendo o que Deus é; (LOUVOR)
____________________. Respondendo ao que Deus planeja para nós;
(ADORAÇÃO)
_________________________. Respondendo ao que Deus fez e faz;
(AGRADECIMENTO)
_______________________. Repousa na misericórdia de Deus, nós pedimos
perdão, ele perdoa; (CONFISSÃO)
____________________ e __________________. Repousam na graça Dele,
nós pedimos ação e Ele age; (INTERCESSÃO, PETIÇÕES)
__________________________. Consiste na necessidade de nos
alimentarmos com a Palavra de Deus. Ela é proveitosa para ensinar,
repreender, corrigir, instruir em justiça (2Tm 3:16-17). (PREGAÇÃO)
_______________. consiste no prazer de contribuir com o funcionamento pleno
do reino de Deus a partir da igreja que cultuamos. Tal contribuição,
conforme orienta Paulo em 2Co 9:7, deve ser com regularidade, sentimento
e proporcionalmente. (OFERTAR)
Todo cuidado deve ser tido no sentido de não transformar a liturgia do
culto em objeto de ostentação; acreditando com isso, torná-lo mais vivo,
dinâmico e atraente. Quase sempre igrejas muito litúrgicas, perdem o
dinamismo espiritual. Impressionam o externo, mas não contribuem
efetivamente para o fortalecimento espiritual de quem cultua.
Um dos perigos que corremos na igreja evangélica é a tendência de
tornar a vida religiosa uma espécie de esporte de espectador.
Numa igreja onde há ministro de música, o culto deve ser planejado com
sua ajuda, com a presença do pastor e as escalas de serviços ministeriais na
mão. Cada participante do culto deve ser identificado e confirmada a sua
participação. É comum vermos em cultos uma pessoa ser chamada, e em seu
V COMO PLANEJAR O CULTO
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lugar, outra se apresentar. A situação fica mais desagradável quando se trata
de sexos opostos (chama-se João e apresenta-se Maria).
ELEMENTOS DE COMPOSIÇÃO DE UMA ORDEM DE CULTO
1. Prelúdio: Momento musical (instrumento ou gravação) dando início ao culto
e ajudando o adorador a tornar seus pensamentos ao propósito da prática
adorativa. Deve estar em sintonia com o caráter do culto: louvor, alegria,
avivamento e evangelismo;
2. Processional: Deve ser feita antes do prelúdio, música que acompanha a
entrada dos líderes e demais participantes ativos do culto. Pode ser
instrumental ou vocal.
3. Chamada ao Culto: Pode ser uma música coral, congregacional, um solo,
ou mesmo um recitativo bíblico.
4. Saudações: Palavra ou música dedicada aos visitantes e aos membros da
igreja local.
5. Hinos Congregacionais: Depende da hora e tema do culto.
6. Avisos: Não é um ato de culto, mais tem estreita relação com os cultos
futuros, ou outras atividades da igreja local ou instituições similares, ou não.
Não pode ter ênfase exagerada. Há igrejas que fazem antes do prelúdio.
7. Ofertório: Entrega de dízimos e ofertas de naturezas diversas. Pode ser
feita com música suave ao fundo e oração de gratidão e dedicação ao final.
8. Contrição e Petição: Um período específico para confissão de pecados e
intercessão.
9. Música Coral: Refere-se a cânticos não-congregacionais, e sim dos grupos
corais, conjuntos vocais, madrigais, etc.
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10. Música Solo: Refere-se a cânticos ou instrumentos apresentados de forma
individual. Evite o termo: “música especial”, pois este termo, mesmo sem
intenção, despreza as outras músicas do culto.
11. Sermão: Pregação feita pelo pastor ou orador convidado. Normalmente
segue o propósito do culto.
12. Oração Final: Oferecida pelo pastor em favor da igreja.
13. Poslúdio: Música instrumental para oração final da igreja (oração
silenciosa).
14. Interlúdio: Música instrumental para a transição de uma parta à outra.
15. Recessional: Saída dos líderes e demais participantes ativos do culto.
Pode ser instrumental ou gravações apropriadas.
16. Batismos: Ato de iniciação de um novo crente, simbolizando sua
experiência de conversão (morrer para o mundo e nascer para Deus).
17. Ceia do Senhor: Memorial relembrando o sacrifício de Jesus por nós. Pode
ter um culto totalmente voltado para o tema “ceia”.
18. Outros Tipos de Oração: Existem orações do tipo: Gratulatória (gratidão),
Dedicatória (dedicação); Invocatória (invocação); Intercessória
(intercessão); Consagratória (consagração); dentre outras.
19. Momento Missionário: Ênfase às campanhas de missões de níveis
urbanas, estaduais, regionais, nacionais, continentais, ou mundiais.
20. Apresentação de Bebê: Momento em que a família apresenta o seu bebê
a Deus e agradece a sua concepção e nascimento.
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21. Apresentação de novos membros: Momento alegre quando a igreja
recebe os novos membros recebidos por batismo ou transferência.
CULTOS ESPECIAIS
O culto especial é um culto onde um tema diferente é enfatizado;
Missões, Dia das Mães, Dia da Bíblia, entre outros. Pode-se obedecer ao
calendário eclesiástico cristão. Use a sua imaginação para planejar um culto
especial, mas também sugerimos algumas idéias:
a. Usar uma PEÇA sobre o tema;
b. Usar um JOGRAL alusivo ao evento;
c. Usar um ACRÓSTICO alusivo ao evento;
d. Apresentar uma CANTATA;
e. Apresentar um MUSICAL;
f. Apresentar um CULTO CANTADO;
g. Realizar um CULTO NA PRAÇA;
h. Realizar CULTO JOVEM; e
i. Realizar CULTO INFANTIL;
EXEMPLO DE UM CULTO CONFORME ISAIAS SEIS:
Processional ............................................................................................ Piano
(Pode ser uma meditação temática)
Chamada ao Culto: Recitativo Congregacional: “Santo, santo É o Senhor dos
exércitos; toda a terra está cheia de sua glória”. (Is. 6 3b. )
Igreja em Ação .................................................................................... Dirigente
(Comunicações e Saudações)
Cântico Congregacional “A Paz do Senhor” ............................. Congregação
Prelúdio. ...................................................................................... Piano e Flauta
(Pode ser uma meditação temática)
Adoração: Recitativo Congregacional: “Santo, santo é o senhor Deus, o Todo
Poderoso que era, e que é, e que há de vir” (Ap 4:8b).
Cântico Congregacional: Hino 9 CC ........................................... Congregação
Confissão: Recitativo Congregacional: “Ai de mim, pois estou perdido, porque
sou um homem de lábios impuros e habito num povo de lábios impuros” (Is
6:5a).
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Oração Confissionária ................................................................ Congregação
Canto Coral “Cristo a Porta” ............................................................ Coro Misto
(Antemas Celestes pg. 61)
Dedicação: Recitativo Congregacional: “Honra ao Senhor com teus bens e
com as primícias de tua renda” (Pv 3:9).
Canto Congregacional (Hino 395 CC) ...................................... Congregação
(Ofertório)
Canto Coral “Sabes Tu Quem Te Ama” ......................................... Coral Jovem
Proclamação: Recitativo Congregacional: “Eis que estou à porta e bato, se
alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta entrarei em sua casa e com ele cearei
e ele comigo” (Ap 3:20).
Tema: “À Porta Está Jesus”
Canto Congregacional “Perto de Jesus” Hino 292 CC.............. Congregação
Oração Gratulatória ....................................................................... Mensageiro
Poslúdio .................................................................................................... Órgão
(Pode ser uma meditação temática)
Recessional ................................................................................................ Piano
“Grata Celebração”
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LIÇÃO
Texto temático: “A glória desta
casa será maior do que a anterior,
diz o Senhor dos Exércitos; e
neste lugar recompensarei com a
paz, diz o Senhor dos Exércitos”.
(Ag 2:9).
Deus tem, nos últimos dias, burilado a história no sentido de restaurar os
cânticos. Nunca se cantou tanto como se canta hoje. A música, que surge
discretamente com o Espírito Santo pairando e movimentando o ar na criação
genesiana, chega ao Apocalipse de forma estrondosa:
“Ouvi uma voz do céu como voz de muitas águas, como voz de um forte trovão. O som que ouvi era como de harpistas tocando suas harpas”. (Ap 14:2).
“Depois disso ouvi no céu uma voz como de numerosa multidão, que exclamava: Aleluia! Salvação, glória e poder pertencem a nosso Deus”. (Ap 19:1).
Desde o limiar da raça humana Deus tinha um propósito nobre envolvendo a música,
instrumento para a sua adoração. Isso ficou evidente e ratificado quando o povo de Israel
fragmentou-se em tribos, lideradas por seus patriarcas. Onze líderes patriarcais assumiram,
com seus descendentes, áreas geográficas conquistadas nos muitos conflitos desde Moisés. A
última tribo – a de Levi foi nomeada por Deus para habitar o espaço sagrado, ou seja, habitar
no templo e em seu entorno.
Antes de avançarmos neste estudo gostaríamos de informar-lhes o porquê desta
escolha por parte de Deus, à nomeação dos levitas para o serviço do templo. Estão lembrados
quando o povo hebreu quebrou o pacto de obediência e fabricaram o bezerro de ouro? Pois
bem, só os descendentes de Levi permaneceram fiéis a Deus. A partir daí, Deus reservou para
estes o mais excelente quinhão: o território preferido por ele. O lugar da sua habitação.
I CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
8 Culto e Música Sacra
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Segundo John D. Davis, outra opção seria entregar as funções eclesiais aos primogênitos
poupados por Deus por ocasião da aspersão do sangue nos umbrais dos portais que acolhia
um destes. Mas Deus optou pelo fator “alinhamento”. Ou seja, entre os levitas havia
unanimidade acerca da fidelidade. Deus optou por não se arriscar.
“Assim Moisés se pôs em pé à entrada do acampamento, e disse: quem está ao lado do Senhor, venha a mim. Ao que se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi”. (Ex 32:26).
Quanto aos primogênitos hebreus, Deus também sempre reservou para eles bênçãos
especiais acompanhadas de privilégios e responsabilidades. Deus não concede privilégios que
não sejam acompanhados de responsabilidades ou compromissos.
“Porque todos os primogênitos me pertencem; no dia em que feri todos os primogênitos na terra do Egito, santifiquei todos os primogênitos em Israel para mim, tanto dos homens como dos animais; sejam meus: eu sou o Senhor”. (Nm 3:13).
A saga levítica, portanto, mereceu por parte de Deus um carinho e um cuidado
especial.
A liderança musical não era, mesmo entre os levitas, oferecida a quem
desejasse assumir, mas somente a quem o Senhor escolhesse e aquele que
tivesse qualidade para liderar (1Cr 15:16-22).
A organização dos músicos (cantores) em grupos musicais feita por Davi
foi em obediência a uma palavra profética dada a ele. Numa referência à
reforma de Ezequias, menciona-se incidentalmente que Natã e Gade estavam
associados com Davi na organização dos músicos no templo:
“E pôs os levitas na Casa do Senhor... conforme ao mandado de Davi e de Gade, o vidente do rei, e do profeta Natã; porque este mandado veio do Senhor, por mão de seus profetas”. (2Cr 29:25).
II LIDERANÇA MUSICAL
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O surgimento repentino da música como um ministério proeminente a Deus associa-se
na Bíblia com o final da jornada da Arca da Aliança e com o estabelecimento do Tabernáculo
de Davi. A nomeação dos músicos cantores feita por Davi é paralela à volta da Arca para
Jerusalém e para o tabernáculo de Davi, antes de sua posterior transferência para o templo. A
marcha da Arca para Jerusalém era dirigida pelos cantores, instrumentistas (levitas) e
sacerdotes. A arca continha as duas tábuas de pedra que se acreditava remontarem ao
período mosaico. Em outro texto, lemos ainda, que continha um vaso com maná e o bastão de
Aarão.
“Não havia na arca, a não ser as tábuas de pedras, aquelas que Deus deu a Moisés, em Horebe, quando o Senhor fez aliança com os filhos de Israel na saída do Egito”. (1Rs 8:9).
“Onde se encontravam o altar de ouro para o incenso e a arca da aliança, totalmente coberta de ouro, na qual havia um vaso de ouro contendo maná, a vara de Arão que floresceu e as tábuas da aliança”. (Hb 9:4.).
Deus encheu-se de uma nuvem”. (2Cr 5:13).
Ao longo do percurso da história da música aplicada às religiões,
observa-se que apenas duas desenvolveram a arte musical ao ápice de sua
prática. Enquanto em muitas religiões o canto melancólico e fúnebre entediava
os seus seguidores, no cristianismo e no judaísmo, Jesus Cristo era ascendido,
adorado e louvado através de lindos e magníficos cânticos de exaltação num
ambiente alegre e majestoso, de clima contagiante e embriagador.
O Jesus do Cristianismo foi a temática mais abordada nos cânticos dos
gentios. O “novo cântico” preconizado no judaísmo se efetivava no cristianismo.
Contudo, o limiar deste novo cântico tem suas bases no Velho Testamento,
quando de forma ordenada fluía no templo.
Davi tinha disponível para uso imediato 38.000 levitas com idade acima
de 30 anos.
III DINÂMICA MUSICAL NO TEMPLO
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De imediato Davi designou para cantar e tocar 4.000 levitas (1Cr 23:5).
Davi escrevia Salmos e os entregava aos cantores-mores Asafe, Hemã
e Etã.
A partir de Asafe, Hemã e Etã as composições prosseguiram (Sl
50:72).
Os cantores nomeados para o exercício foram divididos em três
grupos, os quais eram dirigidos pelos três cantores-mores: Asafe,
Hemã e Etã.
Levi tinha três filhos:
Gerson – o mais velho;
Coate – o do meio; e
Merari – o mais novo.
“E os filhos de Levi: Gerson, Coate, Merari. E estes são os nomes dos filhos de Levi, segundo suas gerações: Gerson, Coate e Merari; e os anos da vida de Levi foram cento e trinta sete anos”. (Gn 46:11 e Ex 6:16).
Os três cantores-mores de Davi eram os cabeças das três famílias
levíticas.
Asafe: era filho de Gerson;
Hemã: era filho de Coate; e
Etã: era filho de Merari.
As atividades levíticas foram organizadas com o objetivo de atender as
três necessidades principais, quais sejam:
IV RESPONSABILIDADES E PRIVILÉGIOS
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1. RECORDAÇÃO
Os cânticos, independentemente de sua estrutura, salmódica ou não,
deveriam se reportar aos atos históricos da trajetória de Israel. Ou seja,
objetivavam trazer à memória.
2. AGRADECIMENTO
Para “agradecerem”, ou literalmente “confessarem”, no hebraico. Este
era um cântico salmódico, onde o nome do Senhor era invocado e o
reconhecimento do seu nome era proeminente à medida que os
agradecimentos eram feitos em adoração a ele.
3. LOUVOR
Para “louvarem”, o que significava o clamor de louvor dos cantores e que
transmitia a Deus a vida e a alma do adorador.
Os instrumentos musicais eram normalmente usados nos cânticos do
Antigo Testamento, tanto dentro como fora do templo.
Recordar Agradecer Louvar
Mente Coração
corpo
V INSTRUMENTOS NO CULTO
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A Bíblia faz menção a alguns instrumentos. Talvez problemas ligados à
tradução ou transliteração impeçam a contagem certa de quantos instrumentos,
de fato, estão contidos na Bíblia.
Alguns pesquisadores falam em 16.
Outros falam em 22 – incluídos os citados na Babilônia no tempo do
cativeiro.
Paul Mc Common em seu livro “A música na Bíblia” faz menção a 13.
“Escreverei para vós outros este cântico, e ensinai-o aos filhos de Israel; pondo-o na sua boca, para que este cântico me seja por testemunha...” (Dt 31:19).
Deus, sabendo que manteria contato permanente com o seu povo, apresentou-se
como o primeiro compositor. A comunicação, em muitos casos, era feita por meio da música.
Os primeiros sons musicais, no jardim do Éden, foram formados pelo farfalhar das folhas e pelo
canto dos pássaros.
O que é aplicável ao cantor, aplica-se também ao instrumentista. No tempo de Davi e
Salomão o ministério da música era parte integrante do culto hebraico. Os músicos eram
provenientes da tribo de Levi, como se lê em 1Cr 9:9-13. Deus escolhe adoradores – músicos
ou cantores. Escolhidos que eram eles deveriam servir ao Senhor no culto com integridade,
com instrumentos musicais.
Mesmo estando em família, percebeu Deus a necessidade de normatizar o emprego da
música, pois sendo de grande importância no serviço do culto, precisava estar em “harmonia”,
não só com os sacerdotes e sumos-sacerdotes, mas também, com a liturgia que sistematizava
o exercício de cantores e músicos.
VI CONSIDERAÇÕES FINAIS