Projeto Urbanístico 3

11
CAMILA CATUNDA HORTÊNSIA GADELHA SIMONE FARIAS farol da sabedoria P U III

description

Primeiro projeto urbanístico feito com mais consciencia. Desenvolvido no semestre 7 com o Professor Renato Pequeno.

Transcript of Projeto Urbanístico 3

Page 1: Projeto Urbanístico 3

CAMILA CATUNDAHORTÊNSIA GADELHASIMONE FARIAS

farolda

sabedoria

PUIII

Page 2: Projeto Urbanístico 3

Durante o curso houveram diversas etapas. Primeiramente partimos de um embasamento teórico, leitura de textos relacionados à habitação, gestão, planeja-mento, desenvolvimento sustentável, pudemos formular idéias ainda não solidificadas em nossa mente e essenciais para o desenvolvimento do arquiteto-urbanista. Pudemos obter conheci-mento sobre os instrumentos urbanísti-cos e sobre o nosso objeto de estudo que é a habitação de interesse social. A partir daí foi possível, com as visitas á área, apreendermos melhor a comuni-dade, com suas potencialidades e prob-lemas.

Ao realizarmos as visitas tivemos como base vários fatores. A história do local, o tipo de habitações existentes, as leis de uso de ocupação do solo, etc. Desse modo, obtivemos o diagnóstico da área e os problemas decorrentes, anal-isamos os eixos de crescimento e expan-são, os tipos de ocupação, etc. colocando-os em um quadro de diag-nóstico dividido em temas e a partir dele percebemos uma pergunta central que deveria ser respondida com a nossa pro-posta de intervenção. A partir dos prob-lemas percebidos nessa primeira parte fizemos uma outra analise e atribuímos a cada problema valores que diriam a nossa equipe qual problema seria o mais grave na área.

Para auxiliar nas propostas de intervenção, foram distribuídos temas de estudo por equipes. Cada equipe traria à sala de aula explicações sobre o local, dividido em sub-temas. Nossa equipe, em particular, recebeu o tema de uso e ocupação do solo; mostramos em sala como incidiam as várias leis no local para

SÍNTESE DAS

ETAPAS

que todos tivessem uma noção da legis-lação ao realizar o projeto final. Mostra-mos a LUOS, o PDP e o Projeto Orla ( proposta do governo para as áreas de orla no Brasil). Após os estudos, a próxima etapa seria elaborar propostas que sintetizassem e respondesse todos os aspectos estudados e observados. Esta etapa é a que discorremos a seguir.

1. más condições

de moradia.

2. tráfico.

5. desmorona -

mento.

5. enchentes

3. d e g r a d a ç ã o d o s ecossistemas

locais

4. desmatamento de dunas e das margens de

rios.

1. ocupação dos e s p a ç o s

públicos.

3. contaminação dos recurssos

hídricos.

5. d e g r a d a ç ã o paisagística e

ambiental.

3. mau cheiro.

3. diminuição da p e r m e a b i l i -dade do solo.

3. difícil acesso.

3. violência.

2. ausência de plano de regularização

fundiária.

2. má condição de transporte.

3. especu lação

imobiliária.

1. presença de t e r r e n o s improdutivos

vazios.

1. adensamentos irregulares de

moradia.

2. p r e s s ã o u r b a n a , expulsando os m o r a d o r e s para áreas

irregulares.

1. aumento da

violência.

2. insalubridade.

3. epidemias.

1. I n s t a l a ç õ e s e l é t r i c a s

irregulares.

3. pavimentação

precária.

3. p o l í t i c a s habitacionais

deficientes.

1. insuf ic ienc ia d e s aneamento

básico.

2. poluição visual.

2. assoreamento dos recursos

hídricos.

2. lixo a céu

aberto.

PROBLEMA CENTRAL:16. Presença de grandes áreas

de favelização.17. Surgimento de áreas de

risco

EFEITOSCAUSAS

EFEITOSCAUSAS

1. falta de

fiscalização

VILA VELHA

QUINTINO CUNHA

BARRA DO CEARÁ

CRISTOREDENTOR

JARDIMIRACEMA

FLORESTA

ÁLVAROWEYNE CARLITO

PAMPLONA

JACARECANGA

PIRAMBU

ANTÔNIOBEZERRA

PADREANDRADE

PRESIDENTEKENNEDY

VILAELERI MONTE

CASTELO

PICI

PARQUELÂNDIAPQE.ARAXÁ

FARIASBRITO

SABIAGUABASABIAGUABA

LAGOA REDONDALAGOA REDONDA

EDSON QUEIROZ

SAPIRANGA / COITÉSAPIRANGA / COITÉ

ALAGADIÇONOVO

MESSEJANAMESSEJANA

PAUPINAPAUPINA

JANGURUSSU

PEDRASPEDRAS

ANCURIANCURI

BARROSOBARROSO

PASSARÉPASSARÉ

PREFEITO JOSÉ WALTER

MONDUBIMMONDUBIM

PARQUEDOIS IRMÃOS

DENDÊDENDÊ

AEROPORTOPARANGABA

GRANJA LISBOA

GRANJAPORTUGAL

BOM JARDIM

SIQUEIRA

BONSUCESSO

DUNAS

PAPICU

CENTRO

ALDEOTA

MEIRELES

FÁTIMA

JOAQUIMTÁVORA

COCÓ

C.2000

VICENTE PINZON

CAIS DOPORTO

ENG. LUCIANOCAVALCANTEJARDIM

DASOLIVEIRAS

CIDADE DOSFUNCIONÁRIOSCIDADE DOSFUNCIONÁRIOS

JARDIMGUANABARA

AMADEUFURTADO RODOLFO

TEÓFILOBELAVISTA

PANAMERICANO

COUTOFERNANDES

DEMR T

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JARDIMAMERICA

BOMFUTURO

PARREÃO

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FI ABEN C

JOSEBONIFÁCIO

S. J. TAUAPE

ALTO DABALANÇA

DIONISIOTORRES

SALINASSALINASGUARARAPES

VARJOTA

MUCURIPE

PRAIA DOFUTURO IPRAIA DOFUTURO I

PRAIA DOFUTURO IIPRAIA DOFUTURO II

PRAIA DEIRACEMA

MOURA BRASIL

AEROLÂNDIA

PARQUEMANIBURAPARQUEMANIBURA

CAMBEBACAMBEBAPARQUEIRACEMAPARQUEIRACEMACAJAZEIRASCAJAZEIRAS

MATAGALINHAMATAGALINHA

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DIAS MACEDODIAS MACEDO

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JARDIMCEARENSEJARDIMCEARENSE

MARAPONGAMARAPONGA

VILA PERI

SÃOJOSE

MANOELSÁTIROMANOELSÁTIRO

EZI

ACNIND

NOH

EZI

ACNIND

NOH

PRES.VARGASPRES.VARGAS

AT

SN

AROSA

AT

SN

AROSA

CONJ.SE PERANÇA

CONJ.SE PERANÇA

GENIBAÚ AUTRANNUNES DOM

LUSTOSA

HENRIQUEJORGE

JOÃO XXIII

JOQUEYCLUBE

CURIÓCURIÓ

GUAJERÚGUAJERÚ

COAÇUCOAÇU

CONJ.CEARÁ II

CONJ.CEARÁ I

ALAGADIÇO/SÃOGERARDO

Macrozona Urbanizada

Macrozona de T ransição

Macrozona Adensável

LUOS - 1996

1. Árvore de efeitos e causas chegando ao problema central.2. Visita ao caça e peça com morador guia.

1.

2. 3.

4.

3. Mapa PDDUFOR 20094. Mapa LUOS 1996

Page 3: Projeto Urbanístico 3

A comunidade do Caça e Pesca: No primeiro encontro que

tivemos com a comunidade fomos apre-sentados ao que eles consideram como suas maiores conquistas enquanto comunidade. A escola foi o primeiro equipamento visitado. Seguido do posto de saúde, da creche e do CRAS. Nota-mos o interesse da população pelos equipamentos de interesse social e a falta deles na comunidade.

Notamos, também, muitos dos problemas que os moradores nos conta-vam. A falta de luz, o acúmulo de lixo nas ruas, a contaminação do solo, o difícil acesso a algumas áreas.

Como a comunidade ocupa uma área de grande adensamento populacio-nal, foi pensado uma distribuição da população, ainda no bairro da Praia do Futuro II, não apenas concentrada naquele local mas, em áreas de ZEIS do tipo Vazio bem próximas.

A intervenção toda foi pensada de forma a melhorar a qualidade de vida da população do Caça e Pesca. A pro-posta de ruas largas, os grandes espaços públicos, todos resolvidos para abrigar da melhor maneira os moradores de cada área.

Cada quadra foi pensada com um equipamento público que tem o poten-cial de se tornar referência para a comu-nidade. Havia uma demanda por equipa-mentos que atendessem a diversas ativi-dades, como: comércio, cultura, conheci-mento, turismo, memória da comuni-dade; por isso cada equipe ficou respon-sável por um equipamento social e uma quadra.

Além do equipamento social, cada quadra deveria abrigar várias habitações de interesse social para a população das áreas de risco do Caça e Pesca. Com essas habitações, esperamos que a vida das pessoas dessas áreas se torne a melhor possível com relação a maneira de morar.

Mas, além dos problemas, encontramos uma comunidade unida, que se junta para resolver os prob-lemas coletivos. E, por isso, nossa inter-venção tenta se dar de maneira a mel-horar a qualidade de vida e das relações interpessoais privilegiando as relações de vizinhança tanto na quadra quanto no bairro em si.

O farol: Como equipamento suporte da

nossa quadra foi proposta o Farol da Sabedoria. Ele consiste em um espaço que abriga pelo menos duas funções: a de segurança e de estudo e aprendiza-gem. Um espaço onde temos salas de ateliê, salas de estudo em grupo, ilha digital (salas para a aprendizagem de programas de computador e internet)e biblioteca pública.

Viver em uma comunidade cujas casas são pequenas e muito próximas faz com que os ruídos das atividades cotidianas estejam sempre próximos de quem necessita de silêncio para estudar e ler. Pensando nisso fica evidente a necessidade de um equipa-mento que proporcione o ambiente ideal para o estudo. O Farol da Sabedoria constitui nesse ambiente. O cuidado com a segurança refletido na função de vigiar o que acontece nas redondezas é um auxílio às pessoas que precisam estudar até tarde.

Optamos por uma escala onde o posto de vigília se encontra na parte mais alta do farol e que serve de mirante onde a pessoa que estiver nele consiga obter uma visão geral tanto da quadra quanto do bairro em si e possa servir, então, como patrulha no local. Sendo assim, o morador se sente mais seguro com a proximidade do farol por se tratar de um instrumento público de segurança.

Esse equipamento, assim como os outros propostos, serve de suporte aos equipamentos já existentes no local como a escola, a creche, o CRAS.

No local, foi relatado pelos mora-dores a necessidade de maior segu-rança e o Farol se traz como uma pos-sibilidade de diminuição da violência e do tráfico de drogas na região.

PROBLEMAS

E SOLUÇÕES

ocupações irregulares em áreas ambientalmente frágeis

impactos decorrentes da implanta-ção da ponte

lixo espalhado pela comunidade/ falta de sistema de saneamento

presença de vazios urbanos juntap-ostos a áreas residenciais consolida-

das

privatização dos espaços livres através de barracas

via principal separando a comuni-dade dos seus principais destinos

expansão do setor imobiliário

especulação imobiliária

presença de grandes áreas de favel-ização e áreas de risco/ alta densi-

dade

equipamentos sociais saturados e falta de espaços públicos

assecibilidade e pavimentação precárias/ descontinuidade das vias

Page 4: Projeto Urbanístico 3

PROBLEMAS

E SOLUÇÕES

Tipologias habitacionais:Com o nosso estudo na comunidade

do caça e pesca notamos a necessidade da melhoria da habitação no local. As casas se encontravam quase todas em áreas impróprias: em cima de dunas móveis, nas margens do rio, em encostas. Tratando-se de áreas de risco tornou-se um dos pontos principais da proposta apresentada o relocamento de parte dessas famílias para áreas que pudessem haver uma melhoria na qualidade de vida dessa população.

Como antes dito, a ocupação se daria próxima à atual comunidade. Na zona de ZEIS do tipo vazio, ainda no bairro da Praia do Futuro II.

Cada quadra abrigaria uma média de 120 famílias divididas em vários tipos de habitação: multifamiliares e unifamili-ares, com um, dois ou até três pavimen-tos.

As habitações foram planejadas de modo a possibilitar a expansão das residências caso, com o tempo, se torne necessário ( aumento do numero de filhos, área para trabalho em casa, etc.).

Foi pensado, também, que algumas casas poderiam ser de uso misto, onde o morador poderia abrir um comércio na própria casa, caso necessário.

O conjunto de habitações foi planejado com o intuito de não deixar a quadra monótona e apertada. Optou-se por habitações coletivas amplas, com diferentes possibilidades de acesso, hab-itações unifamiliares com diferentes esca-las e vias de acesso largas e bem arboriza-das para o entorno.

A quadra: A partir do equipamento escohido

- o Farol da Sabedoria - deu-se a confor-mação da quadra. Por ser necessária uma boa visibilidade a partir do Farol, optou-se por grandes espaços livres, elementos arquitetônicos com escala reduzida

(altura máxima de 2 pavimentos). Ao percorrermos a comuni-

dade notamos a falta de mobiliário urbano no local então, esse foi um dos pontos regentes da nossa proposta. O uso de grandes praças interligando espaços com bancos para descanso, conversas; a arborização tanto das praças quando das habitações foi, também, um dos pontos que regeu nossa conformação do espaço.

A mistura das diferentes tipolo-gias habitacionais foi pensada para não tornar o espaço monótono e as cores das casas tornam o espaço mais alegre e convidativo à comunidade.

PR

AIA D

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PRAIA DO FUTURO II

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P

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QE

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FUTEBOL

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R

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20

15

10

40

20

25

15

25

20

20

25

20

15

10

5

10

10

10

5

5

5

10

15

561800 m

561600 m

561400 m

9584800 m

9584600 m

9584400 m

9584200 m

38ø26'55".85

03ø45'15".82

QE

54.72

5.12

5.12

4.47

5.17

4.72

4.77

4.57

4.324.57

5.17

5.12

5.17

5.17

4.72

4.67

4.13

5.12

5.17

5.12

5.12

4.37

4.234.23

4.23

5.17

4.57

CAMPO

QE

6.21

5.86

5.76

5.47

5.32

5.42

5.32

5.66

5.81

5.225.225.425.91

5.91

5.61

5.22

5.475.91

5.91

5.37

5.915.61

5.71 5.42

5.51

5.27

5.42

5.32

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5.56

5.51

5.22

5.375.51

5.61

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5.71

5.27

5.96

5.96

5.37

5.91

5.91

6.41

7.35

6.61

6.71

7.25

6.71

6.80

6.90

6.80

6.51

6.71

6.90

6.80

6.90

6.90

6.90

6.90

6.90

6.80

6.80

QE

QE

m

R

7.65

7.54

7.90

7.50

7.90

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m

m

m

m

m9.24

9.588.99

8.99

8.99

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9.95

10.55

10.28

10.13

9.93

10.67

9.88

10.38

10.48

9.83

10.48

9.73

9.98

9.88

10.77

9.78

10.77

10.33

10.28

11.47

11.17

10.97

11.22

11.86

11.86

11.57

11.91

11.91

10.92

11.67

11.67

11.62

11.86

10.87

10.92

11.91

11.32

10.87

10.87

11.77

11.77

11.67 11.77

11.47

11.32

11.86

QE

CulCul

12.36

12.46

12.86

12.66

12.56

11.96

12.76

12.41

12.86

12.76

12.36

12.56

12.91

12.56

12.51

12.51

12.66

12.26

12.46

12.31

12.86

Cul

Cul

Cul

m

m

m

m

m

m

m

m

13.90

13.85

13.85

13.95

13.10

13.30

13.60

13.15

13.35

13.35

13.85

13.85

Cul

R

14.25

14.25

15.29

14.94

15.34

mm

m

mm

m

m

mm

m m

m

M

M

16.87

16.87

17.57

m

m

m

m

m

mm

m

18.66

17.92

m

m

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mm

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m

mm m

m

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m

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m

m

m

m

m

m

m

m

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m

m

m

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m

m

m

m

m

20.40

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20.20

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m

M

21.09

21.09

21.09

22.18

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23.12

M

M

24.27

23.47

24.2224.22

23.37

24.1224.27

24.27

25.16

M

M

M

M

M

27.58

R

39.89

39.49

40.34

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40.44

42.27

3ø45'15.82"

38ø26'55.85"

9585200m

9585400m

10.29

10.61

10.09

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8.44

15

DE IRAJ

RU

AIPA

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DE IRAJ

RU

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PRAIA DO FUTURO II

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RU

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15

NA

561400 m E

9585200 m N

9585400 m

38ø26'55".85

-3ø45'15".82

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561800 m

561600 m

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R

5.16

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4.19

3.99

3.86

3.98

5.19

5.11

5.26

5.16

4.314.99

4.77

4.36

3.69

3.29

4.97

5.10

5.14

5.21

4.81

4.23

4.31

4.46

HV-3756

6.75

6.57

7.09

6.91

6.86

6.79

6.896.29

5.94

5.41

5.51

6.41

6.81

6.76

5.86

6.12

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J

JJ

J J

J

C

C

6.55

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5.99

5.99

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5.84

5.696.99

5.59

5.67

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5.51

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5.61

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5.86

5.445.41

F FFF

F

F

FF F

F FF

7.49

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9.20

7.81

9.27

7.49

8.02

C

AREIA

AREIA

AREIA

C

CC

9.67

10.85

9.52

10.48

C

R

R

C14.90

15.19

MERCADO

CULTURA

TURISMO

FAROL

MEMÓRIA

ESPORTES

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Page 5: Projeto Urbanístico 3

Para chegarmos a configução final do desenho da quadra passamos por várias etapas. Após definirmos o tamanho que teria, partimos para a quanti-dade de habitações necessárias para a área. Como nosso equipa-mento social é o Farol da Sabedoria, inicialmente queríamos que a quadra tivesse o maior numero possível de habitações com apenas o pavimento térreo. Mas, ao pensar-mos melhor, vimos que seria necessário um maior número de casas e para isso optamos por fazê-las de até 2 pavimentos conser-vando, assim a baixa escala. O Farol necessi-tava da escala menor ao seu redor para poder obter uma melhor visualização do entorno e da própria quadra para a segurança da popula-ção. A partir daí, pensa-mos na escala maior do objeto arquitetônico e, tembém, dos grandes espaços livres na parte interna da quadra para permitir essa melhor visibilidade da vizinhança.

EVOLUÇÃO

TIPOLOGIA

EVOLUÇÃO

DESENHO URBANO

16 x 0,181 = 2,900

15 x 0,193 = 2,900

10,0

00

7,500

14 x 0,207 = 2,900

FG F

15 x 0,193 = 2,900

14 x 0,207 = 2,900

FGF

15 x 0,193 = 2,900

14 x 0,207 = 2,900

FG F

15 x 0,193 = 2,900

14 x 0,207 = 2,900

FGF

15 x 0,193 = 2,900

7,500

7,500

FG F FGF

O O

FG F FGF

O O

FGF

O

10,0

00

7,500

8,60

0

5,450

FGF

11,0

00

8,000

Inicialmente pensa-mos numa con�gura-ção urbano onde o Foral �casse no centro da quadra. Assim chamaria mais atenção para a prin-cipal função de um Farol. Ele serviria também para identi-�car os locais e direções em toda a comunidade.Posteriormente essa con�guração foi abandonada por formar vias muito estreitas e super - ocupar a quadra.

O novo desenho da quadra localiza o Farol numa extremi-dade da quadra. As novas tipologias proporcionaram uma abertura maior de vias e praças no entorno. Estimu-lando a criação de espaços de estar e de lazer.

As tipologias foram sendo desenvolvidas a partir de parâmet-ros como: mínimo de 2 quartos, possibili-dade de crescimento, espaço para comér-cio. Gostaríamos também que fossem de baixo gabarito. Optamos por tipolo-gias baixas.

FAROL

2 casas

1 casa

Page 6: Projeto Urbanístico 3

Tipologia de 3 andares e duas unidades habitacionais, sendo o pavimento inter-mediário dividido entre as duas famílias. Cada unidade tem 3 quartos. O uso de cobogós para cobrir as escadas e ao mesmo tempo ventilar é uma caracter-ística marcante dde todas as tipologias

TIPOLOGIA

AZUL

PAVIMENTO TÉRREO1 PRIMEIRO PAVIMENTO2 SEGUNDO PAVIMENTOesc.: 1: 125esc.: 1: 125esc.: 1: 125

3

FG F FGF

O O

FG F FGF

O O

2,1508,7002,050

2,31

06,

690

1234567

8

9 10 11 12 13 14 15

1

2

3

4

5

6

7 8 9 10 11 12 13 14 15

1

2

3

4

5

6

789101112131415

1

2

3

4

5

6

7 8 9 10 11 12 13 14 15

1

2

3

4

5

6

789101112131415

15 x 0,193 = 2,900

12345678

9

10

11

12

13

14

15

15 x 0,193 = 2,900

1 2 3 4 5 6 7 8

9

10

11

12

13

14

15

15 x 0,193 = 2,900

12345678

9

10

11

12

13

14

15

15 x 0,193 = 2,900

1 2 3 4 5 6 7 8

9

10

11

12

13

14

15

1,0502,1504,3004,3002,1501,050

2,40

6,70

1,98

56,

702,

40

15 x 0,193 = 2,900

12345678

9101112131415

15 x 0,193 = 2,900

1 2 3 4 5 6 7 8

9101112131415

15 x 0,193 = 2,900

12345678

9101112131415

15 x 0,193 = 2,900

1 2 3 4 5 6 7 8

9101112131415

FGF

FGF

FGF

FGF

1,0501,6509,6001,650

1,050

0,99

01,

323

6,69

10,

996

Page 7: Projeto Urbanístico 3

Tipologia de 2 andares. Possui 4 quartos. Ainda há possibilidade de ampliação para os fundos. Uma escada externa é encoberta por uma malha de cobogó.

TIPOLOGIA

ROXA

PAVIMENTO TÉRREO1 PRIMEIRO PAVIMENTOesc.: 1: 125esc.: 1: 125

2

OO

OO

7,51

7,51

1,40

17,2

0

3,15 6,60 3,15

123456789

1011

12

13141516

123456789

1011

12

13 14 15 16

123456789

1011

12

13141516

1234567891011

12

13 14 15 16

FG F FGF

FG F FGF

2,00 1,15 3,30 3,30 1,15 2,00

6,00

5,05

2,46

3,69

Page 8: Projeto Urbanístico 3

Tipologia de apenas andar térreo. Esta, diferente das outras possui um terro maior de 11 x 8m. A unidade tem possibilidade de expansão. O objetivo dessa tipologia é nunca chegar ter mais q um andar, para preservar o gabarito baixo da quadra do farol.

O equipamento do Farol da sabedoria abriga salas multiuso principalmente para estudo, aulas, seminários. Também abriga uma biblioteca, uma ilha digital e uma torre de observação e segurança com um possível obser-vatório.

TIPOLOGIA

AMARELA

FAROL DA

SABEDORIA

PLANTA BAIXA / VOLUMETRIASesc.: 1: 500

2

O

FGF

O

FG F

O

FGF

O

FG F

11,0

0

11,0

0

8,00

11,0

0

8,00

11,0

0

1,20 3,30 3,50 3,50 3,30 1,20

8,60

1,40

1,00

PAVIMENTO TÉRREO1esc.: 1: 125

FG F FGF

O O

Page 9: Projeto Urbanístico 3

QUADRA DO

FAROL

PLANTA DA QUADRAesc.: 1: 1000

2

bloco de concreto intertravado

playground

farol da sabedoria

bicicletário

vagas para carros

tipologia roxa

tipologia amarela

árvores de troncolivre, copa entre 6 e 8m.

banquinhos paradescanso

tipologia azul

postes de iluminação

Page 10: Projeto Urbanístico 3

PERSPECTIVASDA QUADRA

Page 11: Projeto Urbanístico 3

MOBILIÁRIOURBANO

Uma parte muito importante do projeto de intervenção é o mobiliário urbano. A proposta de manter espaços livres comuns pudesse haver áreas de convivência foi um dos fatores de escolha desses objetos. Bancos de praça em áreas sombreadas possibilitando a conversa, meses de jogos, brinquedos para crianças, possibilitam o convïvio das mais diver-sas faixas etárias e aumentam a sensação de comunidade no com-plexo.

Um fator que foi notado nas visitas à área de estudo foi que havia uma precariedade na iluminação pública então, isso foi outro ponto importante no projeto. Com uma melhor iluminação a vida noturna dos moradores pode vir a existir sem que eles se preocupem com a questão da segurança, etc. É importante ressal-tar que todas a quadra foi equipada com lixeiras tanto de coleta seletiva como as tradicionais para não haver acúmulo de lixo na frente das residências.