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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 1
Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral
2013/2017
Projeto Educativo de Agrupamento
A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s J o a q u i m I n á c i o d a C r u z S o b r a l
Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral
ÍNDICE
ÍNDICE ............................................................................................................................................................ 2
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 1
1.1 MISSÃO ........................................................................................................................................................... 1
1.2 VISÃO .............................................................................................................................................................. 2
1.3 ENQUADRAMENTO LEGAL .................................................................................................................................... 2
1.4 MEIO ENVOLVENTE ............................................................................................................................................ 3
1.5 LOCALIZAÇÃO HISTÓRICO-‐GEOGRÁFICA ................................................................................................................... 3
1.6 ENQUADRAMENTO SOCIAL ................................................................................................................................... 3
1.7 ENQUADRAMENTO ECONÓMICO ........................................................................................................................... 4
1.8 ENQUADRAMENTO CULTURAL .............................................................................................................................. 4
1.9 INFRAESTRUTURAS ............................................................................................................................................. 5
2. O AGRUPAMENTO .................................................................................................................................. 6
2.1. CONTEXTUALIZAÇÃO .......................................................................................................................................... 6
2.1.1. Estabelecimentos de Educação ..................................................................................................... 6
3. DIAGNÓSTICO ......................................................................................................................................... 9
3.1 CONSTRANGIMENTOS ......................................................................................................................................... 9
3.2 POTENCIALIDADES ............................................................................................................................................ 11
3.3 PONTOS FRACOS E PONTOS FORTES ..................................................................................................................... 11
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................................................ 11
4.1 EDUCAÇÃO PRÉ –ESCOLAR ................................................................................................................................. 12
4.2 ENSINO BÁSICO E ENSINO SECUNDÁRIO ................................................................................................................ 12
4.2.1 Oferta Curricular Alternativa ............................................................................................................... 12
4.3 EDUCAÇÃO ESPECIAL ........................................................................................................................................ 13
4.4 INTERVENÇÃO PRECOCE .................................................................................................................................... 14
5. O AGRUPAMENTO QUE QUEREMOS SER ............................................................................................... 15
5.1 EXPETATIVAS ................................................................................................................................................... 15
5.2 METAS ........................................................................................................................................................... 15
5.3 ONDE QUEREMOS CHEGAR ................................................................................................................................. 15
5.4 OBJETIVOS / ESTRATÈGIAS ............................................................................................................................. 16
5.4.1 Operacionalização ............................................................................................................................... 21
5.4.1.1 Critérios de constituição de turma .................................................................................................... 21
5.4.1.2 Distribuição de serviço ...................................................................................................................... 22
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5.4.1.3 Elaboração de horários ..................................................................................................................... 23
5.4.1.4 Elaboração de planos de grupo/turma ............................................................................................. 25
5.5 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO ........................................................................................................................ 25
5.5.1. Efeitos da avaliação sumativa: progressão e retenção ...................................................................... 26
5.6. AUTOAVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO ................................................................................................................. 26
5.7. RECURSOS ..................................................................................................................................................... 26
5.7.1. Recursos Humanos ............................................................................................................................. 27
5.7.2. Recursos Estruturais ........................................................................................................................... 27
5.7.3. Recursos Financeiros ........................................................................................................................... 29
6. AUTOAVALIAÇÃO DO PEA ..................................................................................................................... 29
6.1. O QUE AVALIAMOS .......................................................................................................................................... 29
6.2.COMO AVALIAMOS ........................................................................................................................................... 29
6.3. QUE INSTRUMENTOS USAMOS ........................................................................................................................... 30
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................................... 30
ANEXO 1 - SITUAÇÃO PROFISSIONAL DOS PAIS/EE ............................................................................... 32
ANEXO 2 - POPULAÇÃO ESCOLAR ........................................................................................................... 33
ANEXO 3 - TAXA DE SUCESSO POR ANO DE ESCOLARIDADE EM COMPARAÇÃO COM OS
RESULTADOS NACIONAIS ........................................................................................................................... 34
ANEXO 4 – PONTOS FRACOS E FORTES DO AGRUPAMENTO ................................................................ 35
ANEXO 5 -ÁREAS DE CONTEÚDO DAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
..................................................................................................................................................................... 41
ANEXO 6 – PLANO CURRICULAR – 1º CICLO ............................................................................................. 41
ANEXO 7 – PLANO CURRICULAR – 2ºCICLO .............................................................................................. 42
ANEXO 8 – PLANO CURRICULAR – 3º CICLO ............................................................................................ 42
ANEXO 9 – PLANO CURRICULAR – ENSINO SECUNDÁRIO ........................................................................ 43
ANEXO 10 – OFERTA CURRICULAR ALTERNATIVA ................................................................................. 44
ANEXO 11 – EDUCAÇÃO ESPECIAL E INTERVENÇÃO PRECOCE ............................................................. 48
ANEXO 12 – NORMAS PARA A ELABORAÇÃO DOS PLANOS DE TURMA ................................................. 48
ANEXO 13 – CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO ...................................................................................... 52
ANEXO 14 – ATIVIDADES EXTRACURRICULARES/PROJETOS ................................................................ 61
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1. INTRODUÇÃO
Para dar cumprimento ao disposto na legislação, no que diz respeito à Gestão e Administração
das Escolas do Ensino Básico e Secundário, apresenta-se o Projeto Educativo do Agrupamento de
Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral que irá vigorar até ao ano letivo de 2016/2017.
Com base na identificação de aspetos positivos do funcionamento do Agrupamento e de outros
que merecerão detida atenção, de modo a assegurar a satisfação das reais necessidades e
expetativas da comunidade educativa, o presente documento indica as finalidades e os valores
orientadores que o norteiam, bem como os domínios específicos da sua intervenção, de forma a
garantir as condições propícias à formação integral dos nossos Alunos com base na temática
Valorização de uma Cultura de Escola.
Não dispondo da pronúncia do Conselho Geral sobre o anterior Projeto Educativo, a
elaboração do presente documento teve como ponto de partida o anterior Projeto Educativo e a
análise do relatório da Avaliação Integrada desta escola, efetuado pela Inspeção Geral de Educação
no ano letivo de 2009/2010.
1.1 Missão
Pretendemos ser um Agrupamento que se constitua como uma referência na comunidade,
tendo como principal missão desenvolver um serviço público educativo de qualidade, contribuindo
para a melhoria do ensino, quanto a:
a) Implementar níveis de exigência compatíveis com uma Escola de Qualidade, pautada
por padrões de excelência;
b) Promover uma nova cultura de Agrupamento, caminhando para a autonomia;
c) Promover um ambiente propício a uma melhor participação e formação cívica dos
Alunos do Agrupamento, de forma a combater os focos de indisciplina e a garantir a segurança no
recinto escolar;
d) Desenvolver práticas de gestão que permitam rentabilizar as instalações e materiais
existentes;
e) Adotar estratégias promotoras de condições que permitam a melhoria dos resultados
académicos dos Alunos;
f) Promover uma maior e melhor articulação entre Ciclos de Ensino e entre Escolas do
Agrupamento;
g) Contribuir para um bom clima de escola, onde docentes, não docentes, Alunos e demais
comunidade possam sentir a Escola como um lugar aprazível;
h) Intensificar a relação Escola/ Família;
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i) Promover o reforço do espólio das Bibliotecas Escolares e valorizar o papel das mesmas
na formação da comunidade educativa;
j) Promover uma cultura de avaliação e autoavaliação;
k) Formação adequada dos recursos humanos;
l) Otimização das práticas colaborativas (Inter e Intra departamentos e inter-ciclos);
m) Promoção da inovação/otimização das boas práticas;
n) Promoção da tolerância;
o) Reforço da utilização das TIC na comunicação interna e externa;
p) Aprofundamento da interação com parceiros do meio local, regional e nacional;
q) Promoção de práticas sistemáticas de avaliação da Escola com vista à melhoria da
qualidade da ação educativa.
1.2 Visão
Reconhece-se que a qualidade de ensino, a capacidade de corresponder às situações reais e
de mobilizar os recursos locais passa pelo envolvimento da Escola na procura de percursos que se
adequem a contextos reais, conducentes a uma formação com sentido para todos, e, assim, assume-
se a necessidade de estruturar toda a prática educativa, criando uma escola de todos e para todos.
1.3 Enquadramento Legal
A Lei de Bases do Sistema Educativo de 1986 deu início a um processo de autonomização dos
Estabelecimentos Escolares, que viria a culminar, em 2008, com a aprovação do Regime de
Autonomia, Administração e Gestão dos Estabelecimentos Públicos da Educação Pré-Escolar e dos
Ensinos Básicos e Secundário (DL75/2008, de 22 de Abril, com as alterações introduzidas pelos DL
224/2009, de 11 de Setembro e DL nº 137/2012, de 2 de julho), no qual o Projeto Educativo se
constitui como um dos Instrumentos de Autonomia consagrados [artigo 9º-1a)] e que orienta as
diferentes áreas de ação dos Órgãos de Gestão do Agrupamento: desde os aspetos pedagógicos aos
administrativos, desde as relações que estabelece com a comunidade local até aos valores aí
subjacentes. A concretização da autonomia pedagógica e organizativa do Agrupamento exige
decisões sustentadas pela Escola, condições por parte desta para as concretizar, recursos e uma boa
gestão dos mesmos, dentro dos limites estabelecidos no nº 3 do artigo 3º do Despacho Normativo nº
7/2013 de 11 de junho.
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1.4 Meio Envolvente
Este concelho pertence ao distrito de Lisboa e integra a região do Oeste, distando cerca de
40 km da capital. Está confinado a Sul e a Poente com o concelho de Mafra; a Norte com o
de Torres Vedras e Alenquer e a Nascente com o de Arruda dos Vinhos.
1.5 Localização histórico-geográfica
Embora a sua origem se encontre envolta em velhas lendas,
o nome Montagraço pertence à antiga povoação que existiu em
local muito próximo do ocupado pela atual vila. Essa nomeação
apareceu pela primeira vez há cerca de 800 anos, no tempo de D.
Sancho I, em 1186. Durante a reorganização administrativa
manuelina, em 1518, foi-lhe dada a concessão de foral do
reguengo de Monte Agraço. Ao longo da História, Sobral desfrutou
da presença de algumas figuras de assinalável êxito. Em 1386 foi-
lhe dada carta de privilégio pelo desempenho das suas gentes, por D. João I, aquando do cerco de
Torres Vedras; em 1810, durante as invasões napoleónicas, os seus Fortes tiveram importância
fundamental na organização defensiva das linhas de Torres Vedras, estando situados neste concelho
os quartéis-generais de Beresford e do Duque de Wellington.
1.6 Enquadramento Social
O Concelho, com 10.156 habitantes (fonte: Censos 2011), ocupa uma área de 51,95 Km2
distribuída por 3 freguesias. A freguesia de Sapataria com uma área de 14,40 Km2, ocupa 27,72 %, a
freguesia de Sobral com uma área de 8,67 Km2, ocupa 16,69 % e a freguesia de Santo Quintino com
uma área de 28,88 Km2, ocupa 55,59 % da superfície total. Apresenta uma densidade populacional
de cerca de 195,5 hab./Km2, O povoamento é disperso, uma vez que mais de metade da população
do concelho reside em lugares com menos de 200 habitantes.
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1.7 Enquadramento Económico
Uma parte, significativa da população ativa do concelho, exerce a sua atividade fora da área
geográfica do Concelho, destacando-se o eixo industrial Alhandra/Sacavém e Lisboa, como
principais locais de trabalho.
Sobral de Monte Agraço é o aglomerado que concentra a maior parte da atividade económica
do Concelho, nomeadamente no setor terciário. É ainda o centro populacional que tem manifestado
maior dinâmica geográfica.
Pêro Negro e Sapataria, por via da sua localização junto à A8, têm vindo a registar algum
crescimento demográfico, esperando-se que o mesmo se traduza num crescimento que influencie de
forma positiva o desempenho do Agrupamento.
Neste contexto, o perfil formativo dos Pais e Encarregados de Educação, (apresentado no
Anexo 1) assume especial relevância no desempenho do Agrupamento enquanto prestador do Serviço
Público de Educação e nos objetivos que se propõe atingir.
1.8 Enquadramento Cultural
O Sítio Medieval do Salvador é o berço do concelho (séc. XII) e situa-se a um quilómetro da
atual localização da vila. Parte do património histórico da região remonta ao século XVI - Igreja de
Santo Quintino; Igreja de N.ª S.ª da Purificação, a par com pitorescas casas e capelas com raízes
nesse século. De assinalar são igualmente as Igrejas de Nossa Senhora da Vida, a do Salvador do
Mundo, e a Capela de N.ª S.ª da Luz (séc. XVIII). São ainda de referir a Praça Pombalina e o Forte de
Alqueidão (séc. XIX). Em termos etnográficos, destacam-se as tradicionais Festas de Verão, a Feira
de Todos os Santos de Santo Quintino e os ranchos folclóricos.
Atualmente, devemos registar a existência de estruturas com ligação a atividades histórico-
culturais como: Arquivo Municipal, Biblioteca Municipal, Cineteatro, Galeria Municipal, Auditório
Municipal, Quinta Nova de Nª. Srª. - Casal Cochim, Solar da Família Braamcamp Sobral, Praça de
Toiros, Coreto, Chafariz, Quinta dos Freixos e Moinho de Sobral, o Centro de Interpretação das
linhas de Torres Vedras .
Encontram-se ainda distribuídas por todo o território municipal Associações
Culturais/Recreativas/Desportivas, que desenvolvem diversas atividades. Acrescentemos também
algumas práticas artesanais que se mantêm: o artesanato, azulejaria artística, bonecos de trapo,
latoaria, cutelaria, cestaria e gastronomia (com vários prémios a nível nacional).
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1.9 Infraestruturas
De entre as infraestruturas de que o concelho dispõe, apresentamos a seguinte subdivisão:
ATIVIDADE INFRAESTRUTURA LOCALIDADE ENTIDADE GESTORA
Prática de Desporto
Pavilhão Gimnodesportivo
Sobral Monte Agraço
Montagraço FC
Piscina Municipal Autarquia
Court de Ténis Autarquia
Pavilhão Gimnodesportivo Pêro Negro CDR Pero Negro
Pavilhão Gimnodesportivo Sapataria CR Sapataria
Campos de Jogos Todo o Concelho Autarquia e Privados
Lazer
Parque Urbano das Bandorreiras Sobral Monte Agraço Autarquia
Parque Desportivo de Sapataria Sapataria CR Sapataria
Unidades de Saúde
Unidade de Cuidados de Saúde Personalizada e Unidade de Saúde Familiar Dr. Campos
Sobral Monte Agraço Ministério da Saúde
Extensão de Centro de Saúde Sapataria
Farmácias Sobral e Sapataria
Privados
Consultórios com Diversas Valências Privados
Segurança Social/Solidariedade
Associação Popular(IPSS)
Sobral Monte Agraço
IPSS
Delegação do CR de Segurança Social
Ministério da Solidariedade e Segurança Social
Conferência de São Vicente de Paulo
Sapataria e Sobral de Monte Agraço
Privados Agrupamento 272/SMA do Corpo Nacional de Escutas
Sobral Monte Agraço
Centro de Dia Santa Casa da Misericórdia e Quinta das Cores (Sabugos) Lar de 3ª Idade
Socorro e Segurança Pública
Guarda Nacional Republicana
Ministério da Administração Interna
Bombeiros Voluntários de Sobral Monte Agraço Privado
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2. O AGRUPAMENTO
O Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral situa-se no Concelho de Sobral de
Monte Agraço, tendo a sua sede na freguesia homónima. O patrono escolhido para o Agrupamento e
que lhe dá o nome – Joaquim Inácio da Cruz – foi um fidalgo da Casa Real de D. José I, membro do
Conselho da Fazenda e Tesoureiro do Real Erário, a quem o Rei, em 1771, fez mercê do Senhorio
Honorífico da Vila de Sobral de Monte Agraço; assim, Joaquim Inácio acrescentou ao seu nome o
apelido de Sobral e responsabilizou-se por construir todas as estruturas que a Vila do Sobral de
Monte Agraço não possuía ao tempo.
2.1. Contextualização
O Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral é uma unidade de gestão de
tipologia vertical, homologado em 23 de Junho, de 2008, que reúne a totalidade dos
estabelecimentos de ensino do concelho, abarcando todos os níveis de escolaridade, desde o Pré-
escolar ao Ensino Secundário.
2.1.1. Estabelecimentos de Educação
Atualmente existem três estabelecimentos de Ensino Pré-escolar um de 1º Ciclo; dois de 1º
Ciclo e Jardim de Infância e uma escola Básica e Secundária (escola-sede).
Jardins de infância
Jardim de infância de Almargem
Escola construída em 1948, foi
recentemente intervencionada Dispõe de duas
salas de aula, uma Sala Polivalente e um
refeitório/sala de refeições.
Apesar da tipologia da escola, funciona
neste estabelecimento uma turma de 1º ciclo. A
autorização excecional de funcionamento da
turma é atribuída anualmente pelo Diretor
Geral dos Estabelecimentos Escolares.
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Jardim de infância de Pero Negro
Este jardim de infância funciona em edifício
do séc. XVIII, tendo sido recentemente
intervencionado. Dispõe de uma sala de aula e
refeitório/sala de refeições.
Jardim de Infância de Pontes de Monfalim
O edifício é de tipologia plano centenário
rural, construído em 1964 e fica situado num
extremo da povoação; tendo sido
intervencionado recentemente. Apresenta duas
salas de aula, uma Sala Polivalente e um
Refeitório/Sala Refeições.
Escolas Básicas de 1º Ciclo
EB de Pero Negro
Com construção datada de 1963, esta escola
recebeu obras de melhoria em 2002 e em 2013,
passando a ter melhores condições para o seu
funcionamento .
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Escolas Básicas de 1º Ciclo com Jardim de Infância
EB de Sapataria
A Escola Básica da Sapataria, situada em
Sapataria, iniciou as suas atividades no ano
letivo de 2011/2012, tendo sido inaugurada a
10 de setembro de 2011. No seu ano de
inauguração iniciou o seu funcionamento com
dois grupos de pré-escolar e cinco turmas de
primeiro ciclo. Congregou alunos provenientes
de cinco estabelecimentos do concelho que
encerraram: JI de Sapataria, EB1 de Sapataria,
EB1/JI de Serreira, EB1 de Silveira e EB1 de
Moitelas. No ano letivo de 2012/2013 foi aberta
mais uma sala de pré-escolar, estando a
funcionar atualmente três turmas.
EB de Sobral de Monte Agraço e S.
Quintino
Esta escola entrou em funcionamento no
ano letivo de 2003/2004, com a denominação
de Escola Básica Integrada de Sobral de Monte
Agraço, tendo-se constituído como
Agrupamento Vertical.
Em 2009/2010 mudou de tipologia e passou
a ser designada como EB1/JI, com o
funcionamento de duas salas de Ensino Pré-
escolar. Desde o Ano letivo 2012/2013 passou a
denominar-se EB de Sobral de Monte Agraço e
Santo Quintino.
Dispõe ainda de doze salas de aula,
Biblioteca, Sala de Professores, Sala de
Convívio para Alunos, Reprografia, Sala
Polivalente, Sala Informática, Sala de
Estimulação, Sala de Unidade de Ensino
Estruturado, Ginásio, Campo de Jogos e
Refeitório/Sala Refeições.
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Escola Básica e Secundária
Escola Básica e Secundária Joaquim Inácio
da Cruz Sobral (Escola- Sede)
A Escola foi construída em 1991, para
substituir a anterior, que estava implantada no
espaço onde se construiu depois a EB1/JI. Já
mudou de tipologia duas vezes e dispõe de
vinte e cinco salas de aula, Sala de Professores,
Sala de Convívio de Alunos, Secretaria,
Reprografia, Biblioteca, duas salas de Biologia,
Sala de Música, duas salas de Educação Visual,
duas salas de Educação Tecnológica,
Laboratório de Física, de Química, Sala de
Unidade de Ensino Estruturado, Gabinete de
Educação Especial e de Intervenção Precoce,
Gabinete de Psicologia e Orientação, Campo de
Jogos, Refeitório/Sala Refeições.
3. DIAGNÓSTICO
O diagnóstico do Agrupamento foi feito tendo como base, dados e resultados estatísticos
referentes ao ano letivo 2012/2013 e procurou fazer-se uma identificação das necessidades
educativas, que permitisse um estabelecimento de prioridades de atuação e uma escolha de
metodologias coerentes com o cenário traçado na análise do Agrupamento.
3.1 Constrangimentos
Apresentamos de seguida os fatores que entendemos serem constrangedores para a missão a
que o Agrupamento se propõe e que, embora não resultem da intervenção direta do Agrupamento,
devem constituir desafios a superar:
1. Destacamos alguns constrangimentos relacionados com o meio envolvente ao Agrupamento:
a) O baixo índice de habilitações da população local, espelhado na pouca motivação para
aderir a iniciativas de caráter cultural;
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b) O agravamento da situação económica do país, com o consequente aumento do tempo
de trabalho dos Pais/EE, dificultando o acompanhamento dos filhos;
c) Um número crescente de estruturas familiares tem vindo a apresentar dificuldades de
natureza económica, com implicação direta na aprendizagem dos Alunos, por via da dificuldade na
aquisição de materiais e na deslocação aos estabelecimentos de ensino;
2. Destacamos alguns constrangimentos sentidos no interior do Agrupamento:
a) Focos localizados de indisciplina, incumprimento de regras e desrespeito pelo
Regulamento Interno, por parte de alguns Alunos de diversos ciclos de ensino, particularmente ao
nível do 2º ciclo;
b) A diminuição progressiva do contacto direto da Família com a Escola, à medida que o
Aluno avança no seu percurso académico. Sem prejuízo de alguns casos de negligência que estão
devidamente sinalizados e encaminhados, apontamos como principais causas para esse afastamento
progressivo:
i. A confiança da Família na capacidade do Aluno resolver os seus assuntos;
ii. A confiança da Família no Corpo Docente e nas Estruturas de Gestão do
Agrupamento;
iii. A associação que o Aluno faz entre a presença do Encarregado de Educação na
Escola e a influência que essa presença traduzirá na aceitação perante os seus pares.
c) Inadequação de alguns horários do serviço de transportes públicos face às reais
necessidades dos Alunos, motivando que os mesmos passem muito tempo na rua sem o necessário
acompanhamento parental;
d) A falta de oferta educativa de escola, designadamente ao nível do ensino secundário,
por imposição da rede escolar;
e) Sobrecarga dos docentes com tarefas burocráticas, motivadora de escassez de tempo
para trabalho individual e reflexão sobre assuntos pedagógicos;
f) Desvalorização social da profissão docente;
g) Insuficiência de meios humanos e materiais para acompanhamento dos Alunos com
dificuldades de aprendizagem e os Alunos com Necessidades Educativas Especiais;
h) Insuficiência de Assistentes Operacionais, em número e com formação para as tarefas
aos seus cuidados nos diversos estabelecimentos, com impacto no funcionamento de algumas
estruturas, designadamente na Escola-Sede;
i) Défice organizativo no serviço de Refeições Escolares, que implica o envolvimento de
elementos do pessoal docente e não docente do quadro do Agrupamento e prejuízo do
acompanhamento letivo aos Alunos do Pré-escolar;
j) Falta de estruturas de apoio em alguns estabelecimentos mais periféricos do
Agrupamento (BE, Ginásio, Recreios cobertos);
k) Inexistência de Pavilhão Gimnodesportivo na escola-sede;
l) Escassez de material didático, nomeadamente ao nível das Atividades de Animação e
de Apoio à Família (AAAF) e em algumas salas de Jardim de Infância;
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m) Problemas frequentes com software informático com implicações ao nível da impressão
de documentos;
n) Dificuldade na aquisição de materiais por falta de enquadramento da verba atribuída na
rúbrica respeitante à aquisição pretendida;
o) Coberturas e telheiros em amianto a necessitar de substituição na escola sede;
p) Ausência de cobertura/telheiro nos logradouros das EBs;
q) Falta de um auditório na escola sede.
3.2 Potencialidades
A relação de parceria com a Associação de Pais e Encarregados de Educação, tal como com a
Câmara Municipal, Juntas de Freguesia e a Caixa de Crédito Agrícola, entre outras, deve aqui ser
salientada. Devemos ainda acrescentar a cooperação com muitas das instituições locais o que
deverá ser um fator a explorar, com vista, não apenas ao desenvolvimento de atividades que
permitam complementar a formação dos nossos alunos mas também colmatar alguns dos
constrangimentos de origem externa ao Agrupamento.
A possibilidade de disponibilizar espaços que permitirá a operacionalização de diversas
iniciativas, também se afigura como uma potencialidade a ter em conta.
3.3 Pontos Fracos e Pontos Fortes
A listagem com os Pontos considerados Fracos e Fortes, resultante da auscultação da
Comunidade Escolar, encontra-se no Anexo 4.
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A diversificação da oferta educativa constitui-se como uma das estratégias a que o
Agrupamento recorrerá (de acordo com a definição da rede escolar e autorização da tutela) para
conseguir desempenhar com sucesso a missão a que se propõe.
Deste modo, tomando como base o currículo nacional, nos vários níveis de ensino, o
Agrupamento apresenta a organização curricular que seguidamente se enuncia.
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4.1 Educação Pré –Escolar
A Lei -Quadro da Educação Pré-Escolar (Lei nº5/97) estabelece como princípio geral que a
“educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da
vida, sendo complementar da ação educativa da Família, com a qual deve estabelecer estreita
relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento da criança, tendo em vista a sua plena
inserção na sociedade, como ser autónomo livre e solidário”. O princípio geral e os objetivos dele
decorrente enquadram a organização das Orientações Curriculares (OCEPE), Despacho nº5220/97 de
10 de Julho, que se constituem como um conjunto de princípios gerais de apoio ao educador na
tomada de decisões sobre a sua prática, isto é, na condução do processo educativo a desenvolver
com as crianças.
Enquanto quadro de referência para todos os educadores, as OCEPE vinculam a
intencionalidade do processo educativo neste nível de educação, devendo o educador ter em conta:
w Os objetivos gerais enunciados na Lei -Quadro da Educação Pré-Escolar;
w A organização do ambiente educativo;
w As áreas de conteúdo definidas nas OCEPE;
w A continuidade e a intencionalidade educativas.
As Áreas de Conteúdo das Orientações Curriculares para a Educação Pré- Escolar apresentam-
se no Anexo 5.
4.2 Ensino Básico e Ensino Secundário
Os princípios orientadores da organização e da gestão curricular do Ensino Básico e
Secundário, bem como da avaliação das aprendizagens e do processo de desenvolvimento do
currículo nacional, regem-se pelas indicações constantes na legislação aplicável. (Anexos 6 a 9).
4.2.1 Oferta Curricular Alternativa
Verificando-se a existência de um considerável número de Alunos a frequentar o Ensino Básico
com insucesso escolar, o Agrupamento tem como estratégia para combater este insucesso a oferta
curricular alternativa que contempla turmas de Percursos Curriculares Alternativos, no 2º e 3º ciclo,
ao abrigo do Despacho Normativo nº1/2006, bem como cursos profissionais de Ensino Secundário.
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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 13
4.3 Educação Especial
A Educação Especial tem como princípios orientadores a igualdade de oportunidades
educativas e sociais a que todos os Alunos, sem exceção, têm direito, fomentando o combate à
discriminação e exclusão sociais de Alunos com Necessidades Educativas Especiais de caráter
permanente. Nesta perspetiva, cabe ao Agrupamento adotar estratégias e medidas, adaptar o
ambiente físico e os recursos humanos, proporcionando a inclusão de todos os Alunos. Os
procedimentos inerentes aos processos de encaminhamento, referenciação e avaliação dos alunos
com necessidades educativas especiais (NEE) estão descritos no Manual de Procedimentos dos
Serviços Especializados de Educação Especial (SEEE), o qual foi divulgado pela coordenadora dos
Diretores de Turma e pelos coordenadores dos Departamentos, para conhecimento de todos os
professores do Agrupamento.
Para os alunos enquadrados no regime educativo especial, é imperativo implementar as
medidas consignadas no Dec-Lei 3/2008, que vão desde as menos restritivas, apoio pedagógico
personalizado -“APP”-, adequações curriculares individuais –“ACI”-, adequações no processo de
avaliação –“APA”-, à mais restritiva, currículo específico individual – CEI”-”, as quais devem ser
explicitadas e formalizadas nos documentos existentes para o efeito.
As medidas mais aplicadas (APP, ACI, APA) podem contemplar:
w Adaptações ao nível da organização do espaço;
w Modificação nas metodologias / diversificação de estratégias e atividades (face ao
mesmo conteúdo) significativas e adequadas às características de cada aluno;
w Modificações nos recursos educativos (materiais e/ou humanos);
w Adaptação na temporalização:
- modificar o tempo previsto para os alunos atingirem os objetivos de aprendizagem;
w Modificações na avaliação:
- modificações nos instrumentos;
- modificações nas modalidades;
- modificações no tempo de duração da avaliação;
w Modificações nos conteúdos e / ou objetivos:
- introdução de objetivos e conteúdos intermédios;
- priorização de áreas curriculares ou de blocos de conteúdos dentro de uma área, de
acordo com o perfil de aprendizagem e funcionalidade do aluno, as suas motivações e interesses.
Pretende-se que a resposta educativa possa ser encarada no contexto das atividades habituais
da turma, mas na maioria das vezes e face à gravidade das tipologias existentes, é ministrada fora
da turma e complementada com os recursos afetos aos serviços especializados de educação especial
com os técnicos do Centro de Recursos para a Inclusão (CRI) no seio da própria Escola/Agrupamento,
ou com técnicos exteriores à mesma (Hospitais / Clínicas) nas valências clinicas da saúde, da
terapia da fala, da psicologia e da reabilitação psicomotora.
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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 14
A introdução, substituição ou eliminação de conteúdos / objetivos do currículo oficial por
outros de acordo com as características cognitivas e o grau de funcionalidade do aluno, idade
cronológica e contexto em que está inserido, determinam a implementação da medida CEI, a qual
promove a consciencialização e auto regulação de comportamentos e prepara os jovens
precocemente para o seu futuro pós/escolar ou pré-laboral. Estes beneficiam da mesma carga letiva
semanal dos colegas, porque estão inseridos na mesma turma, embora só partilhem com eles
algumas disciplinas, uma vez que as Áreas Académicas e as Vocacionais são lecionadas no Grupo
reduzido a que pertencem.
Os CEI não auferem à sua população-alvo equivalência ao regime educativo comum e por isso
concedem a essa população, dispensa da realização das provas /exames finais nacionais.
O cumprimento de um CEI obriga a certificação no final de ciclo / escolaridade obrigatória,
em instrumento normalizado, no qual devem ser identificadas as alterações efetuadas ao currículo e
que tenham sido aplicadas ao aluno, o qual invalida o prosseguimento de estudos a um nível
superior.
A intervenção do Agrupamento nesta matéria está espelhada no Anexo11.
4.4 Intervenção Precoce
Segundo o capítulo V, Artigo 27.o do Decreto-Lei nº 3/2008, foram criados Agrupamentos
de referência para a colocação de docentes no âmbito da Intervenção Precoce. O Agrupamento de
Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral foi designado pelo Ministério da Educação como Unidade de
Referência para intervir neste âmbito, nos concelhos de Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda
dos Vinhos.
A Intervenção Precoce (IP) é uma modalidade englobada nos Serviços Especializados de
Educação Especial (SEEE), embora tenha coordenação própria.
Os serviços de IP não são exclusivamente dirigidos à criança e aos seus problemas, sendo o
trabalho feito em parceria (rede) com a Família, baseado na negociação e na comunicação, em que
é dado à família poder de decisão. A intervenção / avaliação é coordenada e desenvolvida por uma
Equipa Transdisciplinar segundo uma perspetiva preventiva, remediativa e adaptativa.
As crianças podem ser referenciadas pelos J. Infância, IPSS e Hospitais, através de ficha
própria emanada pelo Serviço Nacional de Intervenção Precoce para a Infância. Os apoios às
crianças, se se justificarem, serão prestados nos locais onde as mesmas habitualmente se
encontram: domicílios, amas, creches e IPSS e Jardins de Infância (consultar Anexo11).
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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 15
5. O AGRUPAMENTO QUE QUEREMOS SER
5.1 Expetativas
O que importa de facto será conhecer os fatores que impedem os Alunos de obter o sucesso
pretendido, por eles e/ou pelos seus Pais/Encarregados de Educação.
Ao nível cognitivo, poderemos identificar três categorias de fatores:
w Os da própria estrutura educativa;
w Os associados a questões familiares;
w Os relacionados com o próprio Aluno.
Outros processos a melhorar serão essencialmente os de gestão curricular e organização
pedagógica, de comunicação interna e externa, de relacionamento entre a escola, a Família e a
comunidade e de prevenção e segurança; daí resultando uma previsível melhoria no clima de escola,
observável no decurso da operacionalização do sistema de autoavaliação de todo o Agrupamento.
5.2 Metas
A definição clara e precisa das metas a atingir por todos e por cada um dos
elementos/órgãos/estruturas do Agrupamento é condição sine qua non para o sucesso educativo. A
construção dessas metas por parte da equipa responsável tem como pressuposto o definido no
documento Projeto Metas de Aprendizagem (de 27 de Julho de 2010, da autoria do Instituto de
Educação da Universidade de Lisboa).
As metas serão operacionalizadas em função do diagnóstico de necessidades e dos estilos de
aprendizagem de cada um dos nossos Alunos.
5.3 Onde queremos chegar
A identificação dos problemas diagnosticados no Agrupamento perfez, assim, a delineação
dessas metas, a saber:
A. Combate ao Insucesso
B. Promoção de um Bom Clima de Escola / Combate à Indisciplina
C. Combate ao Abandono Escolar
D. Relação com o Meio
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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 16
E. Formação Contínua: Atualização, aperfeiçoamento e desenvolvimento de
conhecimentos, competências e capacidades.
Obviamente que a nossa finalidade será chegar ao mais completo cumprimento destas metas,
de modo a que, num processo contínuo de aprendizagem, a escola se institua como organização de
excelência.
5.4 Objetivos / ESTRATÈGIAS
Os objetivos a atingir até 2015, constantes do Programa Educação 2015 (ponto 3.1.), a saber:
w Melhorar as competências básicas dos Alunos.
w Assegurar a permanência no sistema de todos os jovens até aos 18 anos, garantindo o
cumprimento da escolaridade obrigatória de 12 anos, deve constituir-se como base de trabalho, no
sentido da adequação congruente com o contexto local.
Decorrentes destes objetivos gerais, outros mais específicos deverão necessariamente
promover:
wO reconhecimento da importância de todo o ser humano como tal, independentemente
do seu estatuto social, racial ou económico.
wA oportunidade de participação na sociedade.
wO estímulo/respeito à diferença.
Podemos constatar, em concreto, cada um dos objetivos e respetivas estratégias, delineados
face à identificação dos problemas e necessidades e considerando os respetivos públicos e contextos
de operacionalização:
Meta A – Combate ao Insucesso
Problemas / Necessidades Objetivos Estratégias específicas de Ciclo
Estratégias comuns a todos os níveis de
escolaridade
Inte
rven
ção
Prec
oce
Inexistência de quadro de docentes ao nível do IP – educação.
Dar uma resposta adequada à totalidade de crianças na área de abrangência do Projeto da Intervenção Precoce, diagnosticando precocemente crianças em risco.
Estabelecimento de novas parcerias e continuidade das existentes com as entidades locais.
Manutenção da equipa multidisciplinar para sinalização e acompanhamento das crianças.
Encaminhamento/integração das crianças acompanhadas em jardim de infância.
Adequação do currículo às necessidades e especificidades de todos e de cada Aluno, numa perspetiva de diferenciação pedagógica.
Promoção de um trabalho nas estruturas pedagógicas (Conselhos de Docentes e Departamentos/Grupos
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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 17
Problemas / Necessidades Objetivos Estratégias específicas de Ciclo
Estratégias comuns a todos os níveis de
escolaridade
Pré-
esco
lar
Crianças diagnosticadas com dificuldades na área da linguagem.
Baixar a taxa de crianças com dificuldades na área da Linguagem.
Promoção e articulação entre o Pré-Escolar e o 1º Ciclo, através do trabalho cooperativo entre docentes destes níveis de ensino
Estímulo das áreas de motricidade e de expressão (musical, dramática e linguística - oral e escrita), mediante estratégias adequadas a cada grupo etário.
Fomentar o interesse pela leitura e escrita;
Sinalização e encaminhamento das crianças que apresentam necessidades educativas especiais de caráter permanente para os Serviços Especializados de educação Especial.
Disciplinares) que garanta a articulação e a sequencialidade das aprendizagens entre Ciclos de ensino.
Valorização da aplicação de metodologias ativas e experimentais como estratégias de aprendizagem.
Utilização das TIC no trabalho pedagógico, em todas as atividades, recorrendo por exemplo à utilização da plataforma Moodle.
Realização de atividades educativas em articulação com a Biblioteca Escolar.
Referenciação e encaminhamento dos Alunos com NEEs, promovendo o trabalho de articulação entre os docentes, a equipa do SEEE e os diferentes técnicos que os acompanham.
Sensibilização dos docentes para a necessidade de sinalização de Alunos com dificuldades de aprendizagem.
Monitorização dos resultados da avaliação sumativa interna, promovendo momentos de análise/reflexão sobre os mesmos.
Aferição dos critérios de avaliação por nível/ ciclo de ensino.
Partilha de materiais/documentos/ experiências entre docentes, através do recurso a caixa de email de cada estrutura pedagógica.
1º C
iclo
Taxa de retenção de 5,5% no final de Ciclo
Taxa de retenção de 11,8% no 3º ano de escolaridade
Taxa de sucesso de 52% no exame de português e de 63% a Matemática.
Baixar a taxa de retenção em final de ciclo.
Baixar a taxa de retenção no 3ºano de escolaridade.
Aproximar /igualar a taxa de sucesso nos exames de Matemática e de Português à taxa verificada a nível nacional.
Realização de atividades de promoção da leitura, na Biblioteca Escolar.
Articulação com o Pré-Escolar e com o 2º Ciclo.
Reforço das aprendizagens com ênfase nas áreas do Português e da Matemática, a partir do diagnóstico das dificuldades dos Alunos do 1º ano escolaridade.
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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 18
Problemas / Necessidades Objetivos Estratégias específicas de Ciclo
Estratégias comuns a todos os níveis de
escolaridade
2º C
iclo
Taxa de retenção de 18,9% no ciclo.
Taxa de sucesso de 54% no exame de português e de 36% a Matemática.
Baixar a taxa de retenção em final de ciclo.
Aproximar /igualar a taxa de sucesso nos exames nacionais de Matemática e de Português à taxa verificada a nível nacional.
Articulação com o 1º Ciclo, desenvolvendo trabalho comum aos dois ciclos de ensino, através de reuniões das coordenações de ano com os grupos disciplinares de Português e Matemática.
Dinamização do Projeto + Sucesso.
Reuniões de articulação do DT do 5º ano com o PTT do ano anterior, na mudança de ciclo dos alunos.
Implementação e dinamização de Projetos e atividades que promovam o sucesso e o gosto pelas aprendizagens.(Anexo 15)
Aferição do nível de proficiência linguística de alunos de Português Língua Não Materna e acompanhamento na sua integração social e curricular.
3ºCi
clo
Taxa de retenção de 13,9 % no ciclo.
Taxa de sucesso de 66% no exame de Português e de 52% a Matemática.
Baixar a taxa de retenção em final de ciclo.
Aproximar os resultados da avaliação externa à média nacional.
Melhorar a média dos resultados escolares em todas as disciplinas
Prosseguimento do programa de Tutoria e de Salas de Estudo.
Articulação com o 2º Ciclo e Ensino Secundário.
Ensi
no S
ecun
dári
o
Taxa de conclusão de 78,8%.
Taxa de insucesso de 31,48% na disciplina de Matemática, e de 34% na disciplina de FQ.
Baixar as taxas de insucesso.
Aproximar os resultados da avaliação externa à média nacional.
Continuidade do programa de Salas de Estudo.
Elaboração dos horários dos alunos de forma a rentabilizar o estudo/permitir frequentar disciplinas em atraso.
Articulação com o 3º Ciclo.
Meta B – Promoção de um Bom Clima de Escola
Problemas / Necessidades Objetivos Estratégias
Indisciplina / Incumprimento de regras, especialmente na escola-sede
Promover a integração das diferenças, a qualquer nível.
Promover situações de aprendizagens socializadoras que contribuam para o desenvolvimento social e
Divulgação, em parceria com a Associação de Pais e Encarregados de Educação, do Regulamento Interno e do Estatuto Disciplinar do Aluno, com ênfase nos respetivos direitos/deveres.
Fomento de atividades/ações que promovam a qualidade e o respeito nas relações interpessoais, criando espaços de reflexão que valorizem e incentivem o cumprimento de regras a saber:
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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 19
Problemas / Necessidades Objetivos Estratégias
pessoal;
Promover o convívio entre alunos/Escola/ famílias.
Favorecer a criação de um ambiente educativo harmonioso e disciplinado, promotor do processo de ensino e de aprendizagem.
Desenvolver sentimentos de identificação e colaboração.
Dinamizar o Serviço de Psicologia e Orientação.
Fomentar o sentido de coesão e solidariedade por parte de todos os agentes educativos
Incrementar valores de compreensão e respeito.
Melhorar comportamentos, procedimentos e medidas a adotar com base na lei vigente e nos documentos estruturantes do Agrupamento.
Diminuir o número de ocorrências disciplinares
ü Educação para a Cidadania ü Ações de formação em parceria com a Escola
Segura (Bullying) ü Atividades no âmbito do PES ü Projeto Eco-Escolas
Promoção de atividades artísticas/desportivas que motivem os Alunos para a formação académica e cívica e desenvolvam o seu sentimento de pertença:
ü Clubes ü Desporto Escolar ü Atividades de Enriquecimento Curricular ü Projeto Comenius
Manutenção do NOE (Núcleo de Orientação Escolar).
Estabelecimento de parcerias e/ou protocolos com
entidades prestadoras de serviço no âmbito da Psicologia e Assistência Social, por exemplo:
ü Instituto da Inteligência e do Cérebro ü APERCIM ü Associação REDES ü RCTIC - Loures ü Universidades
Recurso à Equipa de Apoio Multidisciplinar como espaço
de concertação de estratégias para fomentar comportamentos adequados.
Estímulo à coparticipação/corresponsabilização dos Alunos na organização/operacionalização das atividades do Plano Anual de Atividades:
ü Continuidade do Projeto BELOS (Brigada Escola Limpa Organizada e Segura)
ü Continuidade do Projeto: A Escolha é Nossa ü Dinamização de assembleias periódicas com os
delegados e subdelegados da Escola Sede e com a Associação de Estudantes.
ü Instauração de e-mail para recolha de críticas/sugestões.
Insuficiência de Assistentes
Operacionais, com particular incidência nas Escolas de 1º Ciclo
Aumentar o número de elementos colaboradores na vigilância/apoio, especialmente das escolas de 1º Ciclo.
Convite à colaboração da comunidade.
Incremento da comunicação com a tutela.
Inexistência de Pavilhão Gimnodesportivo e insuficiência de Salas de Aula e Gabinetes de Trabalho na Escola-Sede
Inexistência de algumas infraestruturas em duas escolas e um JI (Pavilhão, Biblioteca …)
Construir Pavilhão Gimnodesportivo.
Melhorar os espaços e equipamentos na escola-sede.
Articular esforços com a autarquia para a manutenção/ melhoria de equipamentos nas escolas da sua tutela.
Desenvolvimento de contactos no sentido da viabilização da construção do Pavilhão.
Angariação de fundos e desenvolvimento de parcerias, com vista à recuperação de instalações e à reposição de materiais danificados ou obsoletos.
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Meta C – Combate ao Abandono Escolar
Problemas / Necessidades Objetivos Estratégias
Casos pontuais de abandono escolar.
Manter a reduzida taxa anual de abandono.
Diversificação e adequação da oferta formativa às necessidades da população escolar.
Dinamização de atividades no âmbito da orientação escolar profissional através do Núcleo de Orientação Escolar e de outros serviços.
Desenvolvimento de estratégias concertadas com a CPCJ, no sentido da prevenção/resolução de situações de abandono.
Envolvimento dos alunos nas atividades do Plano Anual de Atividades e nos Projetos existentes.
Meta D – Relação com o Meio
Problemas / Necessidades Objetivos Estratégias
Envolvimento pouco satisfatório da comunidade local na vida do Agrupamento.
Promover o inter-relacionamento e o convívio entre todos os elementos da Comunidade educativa.
Reforçar o envolvimento da comunidade, promovendo a imagem do Agrupamento nos diversos contextos.
Colaborar no aumento da taxa de empregabilidade dos Alunos, motivando o seu progresso, empenho e empreendedorismo.
Estabelecimento de protocolos/parcerias com entidades locais publicas e/ou privadas e dar continuidade aos já existentes.
Estímulo à participação da comunidade local na vida do Agrupamento, mediante a realização de atividades socioculturais e desportivas, dentro e fora do recinto escolar.
Divulgação de projetos/atividades do Agrupamento na comunidade local.
Reforço da articulação com o tecido empresarial local.
Dinamização do projeto Empreendedorismo e Literacia Financeira.
Meta E – Formação Contínua
Problemas / Necessidades Objetivos Estratégias
Escassez de formação gratuita para docentes.
Escassez de formação adequada para pessoal não docente.
Operacionalizar um Plano de Formação centrado nas necessidades de formação (docente e não docente) diagnosticadas.
Desenvolvimento de planos de formação interna e externa.
Promoção das práticas subjacentes aos diversos Programas Nacionais (por exemplo, PNL, Plano + Sucesso na Matemática …)
Estímulo de práticas educativas inovadoras e motivadoras de excelência.
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Escassez de formação
para Pais e Encarregados de Educação
Dar ênfase ao papel da Comissão de Pais e aos Encarregados de Educação, promovendo ações de reflexão sobre temáticas relacionadas com o seu papel de Educadores.
Realização de tertúlias de partilha de
saberes entre pares, numa perspetiva de enriquecimento pessoal e relacional.
Utilização dos estudos/recursos produzidos pelos elementos da comunidade educativa numa perspetiva de formação.
Formação de uma Escola de Pais, através de encontros frequentes “Pais Ativos”, com debate de temas, de acordo com os interesses manifestados. Serão convidados especialistas e professores voluntários que poderão moderar os encontros.
Dar continuidade às atividades de formação para alunos, dinamizadas em colaboração com entidades exteriores ao Agrupamento.
Obviamente, teremos de ter em consideração o anexo um do Quadro Estratégico para a
Cooperação Europeia no Domínio da Educação e Formação, do Programa Educação 2015, que define
quatro domínios de intervenção:
wCompetências básicas em Leitura, Matemática e Ciências;
wAbandono precoce da educação e da formação;
wEducação pré – escolar;
wAprendizagem ao longo da vida.
5.4.1 Operacionalização
A operacionalização de todos estes objetivos será efetivada através da aplicação das
estratégias/atividades sugeridas, que se formaliza no Plano Anual de Atividades, e respetiva
avaliação; adequando e flexibilizando sempre de acordo com o perfil de cada grupo ou turma, bem
como no plano curricular do AGRUPAMENTO
5.4.1.1 Critérios de constituição de turma
1. Compete à Direção a constituição de turmas dos diversos níveis/ciclos de ensino.
2. A formação dos/das grupos/turmas deverá processar-se de acordo com a legislação em
vigor, atendendo ainda a indicações emanadas do Conselho Pedagógico:
a) Manter o grupo turma, salvo indicação do Conselho Turma do ano anterior;
b) Prevalecer critérios de natureza pedagógica;
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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 22
c) Sempre que exista um número razoável de alunos a solicitar a abertura de uma
turma/disciplina, deverá ser pedida autorização superior;
d) No Ensino Básico os alunos retidos devem ser distribuídos equitativamente pelas turmas,
garantindo o equilíbrio de alunos em relação ao sexo e à idade;
e) No caso de supressão de uma turma num ano letivo, deverá ser a mais pequena dividida
equitativamente pelas outras, salvaguardando outras indicações do Conselho de Turma;
g) Não se constituem turmas apenas com base na frequência da disciplina de EMR;
h) Os alunos oriundos de países estrangeiros deverão, sempre que possível, ser integrados
na mesma turma;
i) Após a elaboração das turmas, não devem ser permitidas mudanças de turma, a não ser
por motivos de força maior;
j) Salvaguardar os interesses dos alunos com necessidades educativas especiais de caráter
permanente.
5.4.1.2 Distribuição de serviço
1. A distribuição do serviço letivo e não letivo pelos professores é da competência da Direção.
No caso do SEEE a distribuição de serviço é articulado com a Coordenadora da estrutura.
2. A componente não letiva de estabelecimento a cumprir por todos os docentes do
Agrupamento é definida pela direção de acordo com os normativos legais..
3. Sempre que possível deve ser dada continuidade pedagógica aos docentes no ciclo, bem
como o cargo de Diretor de Turma. No caso dos docentes do Educação Especial, para além deste
critério há ainda que ter em atenção os PEI´s dos alunos.
4. Sempre que possível deverão constituir-se equipas educativas em que, ao mesmo conselho
de turma, sejam atribuídas 2 a 3 turmas, de forma a permitir o desenvolvimento de projetos
comuns.
5. Sempre que possível deve distribuir-se equitativamente pelos professores de cada grupo
disciplinar os diferentes níveis de ensino.
6. Sempre que possível o mesmo nível de ensino deve ser lecionado por pelo menos dois
professores dentro do grupo disciplinar.
7. As Coordenações deverão ser atribuídas preferencialmente aos professores com tempo de
redução ao abrigo do artigo 79º.
8. Sempre que possível aos Coordenadores (Departamento, Desporto Escolar, etc.) não deverá
ser atribuída Direção de Turma.
9- A componente não letiva de estabelecimento será usada prioritariamente em:
a) Acompanhamento pedagógico e disciplinar dos alunos;
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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 23
b) Dinamização de atividades de enriquecimento e complemento curricular, incluindo
as organizadas no âmbito da ocupação plena dos tempos escolares e da atividade interna de
desporto escolar;
c) Apoio às Unidades de Ensino Estruturado;
d) Aos Diretores de Turma;
e) O apoio individual a alunos e, no caso dos docentes de Educação Especial será
distribuído para a referenciação, avaliação e apoio indireto aos alunos de NEE;
f) A componente não letiva de estabelecimento dos Educadores de Infância e dos
professores do 1.º ciclo do ensino básico é ainda utilizada na supervisão pedagógica, no
acompanhamento e vigilância dos alunos no intervalo, no acompanhamento da execução de
atividades de animação e de apoio à família. No Pré-escolar, na supervisão das atividades da CAF;
g) Na Educação Pré-escolar, a componente não letiva de estabelecimento dos
Educadores de Infância é utilizada na supervisão pedagógica das atividades da Componente de Apoio
à Família (serviço de almoço e prolongamento), atendimento aos Encarregados de Educação,
reuniões do Conselho de Docentes, reuniões de estabelecimento e trabalho inerente ao
estabelecimento.
5.4.1.3 Elaboração de horários
A Direção é sempre a responsável pela elaboração dos horários do Agrupamento, podendo
para o efeito nomear uma equipa de professores – “Comissão de horários”.
Critérios :
1. A escola deve assegurar, sempre que possível, um espaço de tempo comum aos professores
membros do Conselho Pedagógico, membros do Conselho de Diretores de Turma e membros do
mesmo Departamento, de modo a possibilitar a realização das reuniões desses órgãos.
2. A escola deve assegurar, sempre que possível, um espaço temporal comum aos alunos, de
modo a possibilitar a realização de atividades de desporto escolar, de complemento educativo
curricular e extracurricular.
3. Às quartas-feiras a partir das 13.30 horas, deverão ser evitadas atividades letivas para a
realização do previsto nos pontos 1 e 2.
4. Na elaboração dos horários semanais de cada turma, deve ter-se em consideração algumas
normas, das quais se destacam:
a. Organização da matriz curricular para os alunos em blocos de 45 minutos;
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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 24
b. O horário de funcionamento das atividades letivas será distribuído nos turnos manhã e
tarde tendo o seu início às 8.30h e o términus às 18.35h com 60`de intervalo para o almoço;
c. Deverão ser os alunos de anos de escolaridade menos avançados e os dos anos sujeitos a
exame nacional a finalizar a atividade letiva mais cedo;
d. As atividades de enriquecimento e complemento curricular serão, maioritariamente,
desenvolvidas às quartas-feiras entre as 13.30h e as 16.10h;
e. A “Atividade Interna” as “Salas de Estudo” e a área de “Apoio ao Estudo” serão,
maioritariamente, desenvolvidas nos 45´de intervalo entre os dois turnos;
f. No ensino secundário a “Sala de Estudo” para a disciplina de Matemática será,
preferencialmente, distribuída aos primeiros tempos da manhã;
g. Não existirem mais do que oito tempos letivos por dia (exceto cursos profissionais);
h. A distribuição da carga horária das disciplinas está organizada numa matriz de acordo
com as orientações legais e o sentido pedagógico, no superior interesse do aluno;
i. A Oferta Complementar prevista na matriz curricular do 2º e 3º ciclo do ensino básico
será atribuída à Educação para a Cidadania;
j. A Oferta de Escola prevista na matriz curricular do 3º ciclo do ensino básico será
atribuída à disciplina de Educação Tecnológica;
k. A distribuição da carga letiva semanal de ET e TIC (7º e 8º) será semestral e de 90’;
l. De forma a colmatar dificuldades de aprendizagem e promover igualdade de
oportunidades serão implementados projetos/estratégias de combate ao insucesso:
i. Na Educação e 1º Ciclo;
ii. Na disciplina de matemática;
iii. No 9º ano, na disciplina de Físico-química, afetando 90’ a uma sala de estudo;
m. A distribuição criteriosa dos tempos letivos de cada uma das disciplinas, evitando-se,
tanto quanto possível, o lançamento de tempos letivos em dias consecutivos de disciplinas com dois
ou três tempos semanais;
n. Haver uma distribuição equilibrada das atividades letivas, entre as disciplinas práticas e
as mais teóricas tentando, sempre que possível, que Português e Matemática não fiquem aos últimos
tempos da tarde;
o. As aulas do ensino secundário deverão decorrer preferencialmente no Bloco B;
p. Sempre que possível, no ensino secundário, os horários devem ser elaborados de forma
a permitir a frequência dos alunos com disciplinas em atraso, sempre que o número de alunos o
justifique;
q. Respeitar as salas de algumas disciplinas definidas como específicas;
r. Evitar que as línguas estrangeiras se distribuam em horas consecutivas;
s. Haver convergência de horários dos alunos enquadrados no Regime Educativo Especial,
para rentabilizar os recursos de apoio educativo, abrangendo um maior número de alunos com
direito a esta modalidade de atendimento;
t. Garantir a existência de salas de estudo de Matemática, Português e F. Química em
horário que possam ser frequentados por todos os alunos;
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u. As aulas de Educação Física decorrem nos blocos de 90 minutos no Pavilhão do
Montagraço Futebol Clube e na EB do Sobral de Monte Agraço e Santo Quintino. Nos segmentos de
45´decorrem no Campo da Escola sede do Agrupamento;
v. O campo de jogos deverá ser liberto das aulas curriculares, no período das doze horas e
trinta minutos às catorze horas e trinta minutos, para que os alunos possam usufruir desse espaço;
w. Sempre que um docente falte e não esteja prevista a sua permuta será substituído por
outro, caso haja recursos humanos a otimizar nesse sentido. Na ausência desses recursos humanos
os alunos serão encaminhados para os espaços disponíveis.
x. Na escola sede sempre que não existam recursos humanos para substituir um docente
ausente, o cumprimento da atividade letiva será assegurada pelo encaminhamento dos alunos para
os espaços disponíveis.
y. No caso do pré escolar e do 1º ciclo, na ausência do docente PTT ou PTG, os alunos
serão acompanhados pelos docentes de apoio educativo ou distribuídos pelas restantes turmas do
estabelecimento escolar.
5.4.1.4 Elaboração de planos de grupo/turma
Os planos de grupo/turma são elaborados de acordo com a legislação em vigor e com os
índices criados para ciclo de ensino (ver anexo 13).
5.5 Critérios Gerais de Avaliação
1. Os Critérios Gerais de Avaliação dos Alunos do Agrupamento, nomeadamente o peso dos
diversos parâmetros a considerar na avaliação são revistos anualmente. Em todos os documentos de
avaliação deverá ser expressa a classificação. Na Educação Pré-escolar e no 1º CEB, à exceção das
disciplinas de Português e Matemática do 4º ano, em todos os documentos a classificação é
qualitativa. No 2º e 3ºCEB a avaliação é qualitativa nos trabalhos/fichas e quantitativa nos testes
sumativos. No Ensino Secundário é qualitativa nos trabalhos/fichas e quantitativa nos testes
sumativos e relatórios de atividades experimentais.
2. As nomenclaturas e respetivas escalas de avaliação são as definidas pelo Projeto Educativo
de Agrupamento.
3. No início de cada ano letivo, compete ao Conselho Pedagógico verificar se há alteração às
orientações do currículo nacional e proceder à sua redefinição, depois de apresentadas as propostas
do Conselho de Docentes e Departamentos Curriculares.
4. A divulgação dos Critérios Gerais de Avaliação efetuar-se-á no início de cada ano letivo,
junto de todos os intervenientes, da Associação de Pais, bem como da comunidade educativa em
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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 26
geral, nas primeiras reuniões de ano e através da sua afixação pública/divulgação pela plataforma
Moodle e/ou página eletrónica do Agrupamento (Anexo 14).
5. Após aprovação pelo Conselho Pedagógico, os Critérios de Avaliação Específicos de cada
disciplina ou área curricular do Ensino Básico e Secundário são comunicados aos Alunos pelos
docentes de cada disciplina. São igualmente disponibilizados na página eletrónica do Agrupamento
para conhecimento dos Encarregados de Educação.
5.5.1. Efeitos da avaliação sumativa: progressão e retenção
1. A avaliação, enquanto parte integrante do processo de ensino e de aprendizagem, permite
verificar o cumprimento do currículo, diagnosticar insuficiências e dificuldades ao nível das
aprendizagens e (re) orientar o processo educativo.
2. Nesse (s) sentido (s) os efeitos da avaliação sumativa no percurso escolar do aluno,
encontram-se definidos nos diplomas legais e no Projeto Educativo de Agrupamento.
5.6. Autoavaliação do Agrupamento
A regulação interna é um mecanismo de autoavaliação em permanente desenvolvimento.
Fundamental na vida de qualquer organização, a autoavaliação constitui o meio mais viável de
aperfeiçoamento. Infira-se aqui a necessidade subjacente de flexibilidade e autocrítica das
práticas, especialmente se se deseja que o caminho se direcione para a mudança.
5.7. Recursos
Ponderando a existência atual de recursos humanos, estruturais e financeiros, diríamos que
há que melhorar muito. No entanto, nesta área, há que considerar que é difícil a angariação de
meios que permitam esse crescendo qualitativo e quantitativo.
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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 27
5.7.1. Recursos Humanos
A manutenção e continuação do estabelecimento de parcerias com alguns organismos e
empresas locais ou instituições de Ensino constituem sempre mais-valias no apetrechamento e
formação de uma organização escolar.
5.7.1.1. Formação
O sucesso genuíno do processo educativo depende muito da disponibilidade e vontade que o
Professor tiver para atualizar os seus conhecimentos. Essa atualização passa essencialmente por
uma recorrência à formação, cada vez mais autoformação.
A escola dispõe, neste momento, de um potencial humano capaz de fomentar a formação
interna da comunidade educativa, em áreas do saber muito diversificadas.
Quanto ao pessoal docente, a estruturação de um plano de formação que contemple as
temáticas específicas do serviço educativo, numa perspetiva de aperfeiçoamento científico e
pedagógico será a prioridade. Valorizar e facilitar o acesso a eventos formativos, como congressos,
conferências, … deve, igualmente, ser um aspeto a ter em consideração pelo órgão de gestão.
Para o pessoal não docente, assume relevo a formação técnica ligada ao desempenho das suas
funções específicas; acrescendo ainda a pertinência da formação em relações interpessoais e em
comportamento do adolescente.
Os Pais e Encarregados de Educação deverão usufruir de possibilidades de formação mediante
sessões/ações/cursos sobre as mais diversas áreas temáticas e em horários compatíveis.
A formação externa é negociada com o respetivo Centro de Formação e outras entidades, de
acordo com as necessidades diagnosticadas.
5.7.2. Recursos Estruturais
Focando a nossa atenção em três das estruturas educativas dentro do espaço escolar, cumpre-
nos selecionar as Bibliotecas Escolares, os Laboratórios e Instalações Desportivas.
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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 28
5.7.2.1. Bibliotecas Escolares
A biblioteca é um serviço técnico-pedagógico, sendo por isso pertinente estabelecer a sua
articulação com os restantes serviços escolares. No Agrupamento, existem três BE (Escola-Sede,
Escola Básica de Sapataria e Escola Básica de Sobral de Monte Agraço e Santo Quintino - EBSMASQ)
que funcionam com dois Professores Bibliotecários, coadjuvados por uma equipa.
Domínios de Intervenção:
wQualidade das aprendizagens/ Resultados Académicos
wArticulação de saberes
wIntegração da escola na comunidade escolar/realidade social envolvente
wRelação Escola/Pais e Encarregados de Educação
wFormação pessoal, social, cívica e estética
No que concerne os seus objetivos específicos, poderemos destacar os seguintes:
wValorizar o conhecimento, a capacidade de raciocínio e a comunicação eficiente e eficaz.
wSustentar o recurso a metodologias de aprendizagem, promotoras de uma atitude
participativa e ativa, conducentes à autonomia e à criatividade.
wPromover a melhoria das condições de apoio ao processo de ensino/aprendizagem de
todos os Alunos.
5.7.2.2. Laboratórios
Ao incentivar-se o estudo das Ciências e da prática experimental, como área privilegiada para
o desenvolvimento do conhecimento e das competências, deviam conceder-se também as verbas
necessárias à implementação de laboratórios de Ciências nas escolas, uma vez que a atividade letiva
experimental se tem realizado em condições de alguma precariedade e insuficiência, especialmente
nas escolas mais isoladas.
5.7.2.3. Instalações Desportivas
À semelhança da escassez de condições relativamente aos laboratórios, regista-se a
inexistência de edifícios cobertos destinados à prática desportiva, nomeadamente na Escola Sede do
Agrupamento. Este facto tem contribuído para acentuadas dificuldades logísticas e pedagógicas na
lecionação das aulas de Educação Física com prejuízo da carga horária da disciplina, decorrente do
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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 29
transporte dos alunos. As atividades têm sido distribuídas entre a Escola Sede, o Pavilhão da
EBSMASQ e o Pavilhão Gimnodesportivo do Montagraço Futebol Clube, com quem está estabelecido
um protocolo, não sendo a situação a que melhor serve o Agrupamento.
5.7.3. Recursos Financeiros
De salientar neste domínio serão, com certeza, todas as iniciativas por parte de qualquer
membro da comunidade educativa, no sentido da realização de recursos financeiros
complementares à verba delegada pelo poder central, desde que salvaguardados eventuais
resultados adversos ou menos adequados.
6. AUTOAVALIAÇÃO DO PEA
Para tomar consciência do que correu de forma menos satisfatória ou do que teve mais êxito,
qualquer projeto necessita fazer a sua própria avaliação.
Propõe-se a avaliação faseada das metas e do grau de execução dos objetivos definidos,
anualmente de acordo com a especificidade dos mesmos.
Esta avaliação basear-se-á na análise de documentação diversa produzida durante esse
intervalo de tempo e que ateste a eficácia da estratégia de intervenção, permitindo a regulação e
adequação do processo.
6.1. O que avaliamos
A equipa procederá à avaliação processual e documental da operacionalização do Projeto
Educativo de Agrupamento, especialmente no que diz respeito às metas definidas, aos objetivos
previstos e à adequação das estratégias estabelecidas. Avaliar-se-á ainda a contribuição destas para
a melhoria dos itens sinalizados como pontos fracos e a otimização dos pontos fortes.
6.2.Como avaliamos
A avaliação será realizada recorrendo a uma metodologia exploratória (posteriormente
avaliativa, em termos quantitativos e pertinentemente qualitativos), baseada na rentabilização de
oportunidades e expetativas, de acordo com a realidade em que o Agrupamento se insere e após
uma análise cuidada das autoavaliações, elaboradas pelas diferentes estruturas que constituem a
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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 30
comunidade educativa. As técnicas e os instrumentos de avaliação incidirão sobre factos,
procedimentos e perceções dos vários elementos do processo educativo.
A avaliação terá como função fundamental conservar, melhorar, mudar e/ou criar. Nessa
medida, constituirá a base de trabalho do próximo PEA.
Os resultados devem ser partilhados com os diferentes agentes da comunidade educativa, pois
esta interação é fundamental para uma adequação sistemática das estratégias, conteúdos,
atividades e dos objetivos definidos, no intuito de adequar o Projeto Educativo à dinâmica da
realidade escolar do Agrupamento e às metas que se pretendem alcançar.
6.3. Que instrumentos usamos
A equipa utilizará, preferencialmente, relatórios de atividade/análise de resultados,
entrevistas/questionários à comunidade educativa, considerando também o nível de sucesso
académico. Pretende-se avaliar o grau de realização das ações, medidas e atividades previstas e
aferir resultados obtidos, metas alcançadas e objetivos concretizados.
Esta avaliação será suportada na elaboração, aplicação e análise de inquéritos e grelhas de
observação, na análise de atas e relatórios das estruturas intermédias e nos resultados de avaliação
interna e externa.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este projeto aponta as grandes metas para o próximo quadriénio, conciliando os princípios
orientadores do projeto anterior e a integração de novas estratégias para o sucesso escolar dos
alunos e o bem-estar de toda a Comunidade Educativa.
Num período conturbado na vida da Escola, esta deverá estar sempre e continuamente atenta
à evolução científica, tecnológica e cultural e toda a comunidade deve, em conjunto, colaborar na
formação integral dos Alunos. Constituindo-se como obra coletiva, este Projeto Educativo
apresenta-se como um quadro de referência permanente da comunidade educativa para a
construção da sua identidade, assumindo-se como um instrumento de mudança.
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ANEXO 1 - Situação profissional dos pais/EE
Básico Secundário
Total Mãe Pai Total Mãe Pai Total
Membros das Forças Armadas 2 2 1 1 3
Quadros Superiores da Administração Pública 2 8 10 3 3 13
Diretores de Empresa 10 17 27 27
Diretores e Gerentes de Pequenas Empresas 5 11 16 2 2 18
Especialistas das Ciências Físicas, Matemáticas e Engenharia 5 21 26 1 4 5 31
Especialistas das Ciências da Vida e Profissionais da Saúde 15 6 21 4 4 25
Docentes do Ensino Secundário, Superior e Profissões Similares 72 10 82 11 1 12 94
Outros Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas 24 24 3 3 27
Técnicos e profissionais de Nível Intermédio das Ciências Físicas
e Químicas, da Engenharia e Trabalhadores Similares 4 25 29 3 3 32
Profissionais de Nível Intermédio das Ciências da Vida e da Saúde 6 2 8 1 1 9
Profissionais de Nível Intermédio do Ensino 32 16 48 7 7 14 62
Outros Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 1 1 2 2
Empregados de Escritório 31 3 34 2 2 36
Empregados de Receção, Caixas, Bilheteiros e Similares 17 14 31 3 3 34
Pessoal dos Serviços Diretos e Particulares, de Proteção e
Segurança 73 7 80 8 3 11 91
Manequins, Vendedores e Demonstradores 50 40 90 6 5 11 101
Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura, Criação
de Animais e Pescas 11 21 32 3 3 35
Operários, Artífices e Trabalhadores Similares das Indústrias
Extrativas e da Construção Civil 171 171 1 17 18 189
Trabalhadores da Metalurgia e da Metalomecânica e
Trabalhadores Similares 2 56 58 6 6 64
Mecânicos de Precisão, Oleiros e Vidreiros, Artesãos,
Trabalhadores das Artes Gráficas e Trabalhadores Similares 7 13 20 1 1 21
Outros Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 26 26 2 2 28
Operadores de Instalações Fixas e Similares 13 16 29 3 3 6 35
Operadores de Máquinas e Trabalhadores da Montagem 2 2 2
Condutores de Veículos e Embarcações e Operadores de
Equipamentos Pesados Móveis 1 132 133 18 18 151
Trabalhadores Não Qualificados dos Serviços e Comércio 35 35 7 7 42
Trabalhadores Não Qualificados da Agricultura e Pescas 3 2 5 5
Trabalhadores Não Qualificados das Minas, da Construção e Obras
Públicas, da Indústria Transformadora e dos Transportes 39 28 67 1 1 2 69
Outra 316 170 486 37 12 49 535
Total 774 820 1594 93 94 187 1781
Fonte: MISI
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ANEXO 2 - População escolar
NÚMERO DE ALUNOS
Total Pré-escolar
3A 4A 5A 6A
186 60 65 55 1
Total 1º Ciclo
1º 2º 3º 4º
398 89 116 102 91
Total 2º Ciclo
5º 6º
283 133 150
Total
3º Ciclo Secundário
7º 8º 9º 10º 11º 12º Ensino Profissional
484 120 139 105 45 38 35 37
NÚMERO DE ALUNOS APOIADOS PELA AÇÃO SOCIAL ESCOLAR Alunos não Portadores de Deficiência
Pré-escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secundário TOTAL
ESCALÃO 329
A B A B A B A B A B
46 34 91 66 84 40 97 73 17 18
Alunos Portadores de Deficiência Pré-escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secundário TOTAL
ESCALÃO 2
A B A B A B A B A B
------ ------- ------- ------- 2 ------- ------- ------- ------- -------
Alunos com Bolsa de Mérito Atribuída Secundário TOTAL
10º ano 11º ano 12º ano 8
2 4 2
DOCENTES PESSOAL NÃO DOCENTE
Nível de ensino Total Quadro de Agrupamento
Setor Total Pré-escolar 8 7
1º Ciclo 25 22 Assistente Técnico 11
2º Ciclo 27 27 Assistente Operacional 41
3º Ciclo/Sec. 63 47 Assistentes Operacionais da Autarquia nos JI 9
Educação Especial 10 2 Tarefeiras 6 Técnico
Especializado 1 0 Funcionários ao abrigo de protocolos com IEFP 8
TOTAL 134 105 TOTAL 75 Fonte: MISI
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ANEXO 3 - Taxa de sucesso por ano de escolaridade em comparação com os
resultados nacionais
Ensino/Modalidade/Ano ou Tipo
Taxa de Sucesso
Agrupamento Nacional
Básico 86,71% 88,62%
Regular 86,71% 88,71%
1º Ano 100,0% 100.0 %
2º Ano 88,99% 89.5 %
3º Ano 88,24% 94.4 %
4º Ano 94,51% 95.2 %
5º Ano 87,22% 89.2 %
6º Ano 80,67% 83.8 %
7º Ano 78,33% 82.7 %
8º Ano 83,45% 85.5 %
9º Ano 86,67% 81.2 %
Secundário 86,76% 81,15%
Regular 86,21% 78,13%
10º Ano 80,0% 83.4 %
11º Ano 100,0% 86.1 %
12º Ano 78,79% 63.2 %
Profissional 90,0% 88,59%
2º Ano 100,0% 99.3 %
3º Ano 71,43% 61.9 %
Fonte: MISI
D i r e ç ã o - G e r a l d o s E s t a b e l e c i m e n t o s E s c o l a r e s
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ANEXO 4 – Pontos fracos e fortes do agrupamento
Pontos fracos
Educação Pré-Escolar e 1º ciclo
2º e 3º ciclo e Secundário
Alu
nos
Dificuldades na Área da Expressão e Comunicação, nomeadamente na Linguagem Oral.
Crescentes dificuldades de comportamento
adequado, a nível pessoal e social;
Dificuldades a nível da atenção/concentração;
Fraca autonomia pessoal;
Alguns focos de comportamento inadequado na sala de aula/ escola que leva às sanções disciplinares. Não respeitam as instalações, o mobiliário e o material escolar;
Número elevado de alunos com NEEcp no 1ºciclo (36);
Alunos com dificuldades de aprendizagem;
Fraco envolvimento dos alunos no processo conducente às suas aprendizagens;
Algum desinteresse pelas atividades letivas, sobrepondo-se outros interesses divergentes dos escolares;
Discrepância entre a linguagem, regras e valores por parte da escola e da família.
Dificuldades de comportamento pessoal e social;
Incumprimento de regras;
Desrespeito pelo Regulamento Interno;
Diminuto interesse e motivação para as
atividades letivas;
Reduzida participação em alguns Clubes;
Aumento do insucesso;
Elevado nº de Alunos sem acompanhamento fora da escola;
Falta de hábitos de estudo;
Número elevado de alunos com NEEcp no 2º e 3º ciclo (36 + 30);
Poucos apoios individualizados a alunos com dificuldades de aprendizagem;
Problemas comportamentais provenientes de graves lacunas emocionais;
Atração dos alunos por escolas fora do concelho, devido a pouca diversidade na oferta escolar, por motivo de orientações da tutela.
Pess
oal
Doc
ente
Escassez de tempo para reflexão sobre assuntos pedagógicos;
Pouco tempo para trabalho individual;
Excessiva burocratização decorrente das orientações da tutela;
Demasiadas solicitações (curriculares, pedagógicas, projetos, atividades…);
Reduzido uso do Moodle.
Pouco rigor no registo de ocorrências relativamente aos alunos do 1º ciclo.
Escassa oferta de formação gratuita.
Articulação insuficiente entre os diferentes níveis de ensino;
Número diminuído de pessoal do QE-
Educação Especial.
Pess
oal N
ão
Doc
ente
Escassez de pessoal;
Insuficiência de formação contínua/atualização;
Necessidade de acompanhamento na totalidade da componente letiva, na Educação pré-escolar;
Dificuldade de substituição na falta de qualquer das Assistentes Operacionais.
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Educação Pré-Escolar e 1º ciclo
2º e 3º ciclo e Secundário
Enca
rreg
ados
de E
duca
ção
-Afastamento progressivo dos pais à medida que os educandos progridem nos vários anos de escolaridade;
Fraca colaboração na vida escolar;
Diminuição do contacto direto com a escola;
Pouca valorização do papel da escola por parte das famílias;
Desculpabilização dos pais pelos comportamentos inadequados dos alunos;
Algumas famílias apresentam dificuldades ao nível da sua organização familiar (carências
económicas, instabilidade emocional, pouco estímulo…);
Dificuldade dos encarregados de educação (disponibilidade, falta de autoridade) em colaborar com os professores na resolução de problemas dos seus educandos;
Algumas situações pontuais de dificuldade de aceitação de normas. Comunicação sobretudo unidirecional –
Escola/família;
Desconhecimento das instalações existentes na escola sede;
Desconhecimento da existência e funcionamento das diversas estruturas educativas;
Falta de atividades destinadas a encarregados de educação (desportivas, culturais, formativas).
Espa
ço F
ísic
o
Falta de estruturas de apoio em duas escolas e um JI (BE, Ginásio, Recreios cobertos);
Isolamento de alguns edifícios;
Existência de edifícios adaptados às
atividades letivas, mas não construídos para esse fim;
Infiltrações em algumas coberturas(EB SMA e SQ).
Inexistência de Pavilhão Gimnodesportivo na escola sede;
Iluminação insuficiente em alguns espaços;
Salas pouco acolhedoras e frias;
Falta de arrecadações; Gabinetes de
Trabalho e de Atendimento aos EE; Auditório;
Problemas nas coberturas dos edifícios;
Escola-sede com telhados de amianto;
Alguns espaços educativos desajustados e/ou a precisar de reparações;
Aulas que decorrem em salas com bancos, sem cadeiras (próprias para EV);
Falta de armários em salas de aula;
Falta de sala específica na Escola Secundária para lecionar os Grupos de CEI (a UEE foi criada para outro fim);
Inexistência de uma sala para AVD (Atividades da Vida Diária) com lavatório, frigorífico e fogão;
Inexistência de uma sala para atividades físico-motoras.
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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 37
Educação Pré-Escolar e 1º ciclo
2º e 3º ciclo e Secundário
Recu
rsos
Mat
eria
is
Escassez de material didático, nomeadamente ao nível da Componente de Apoio à Família e em algumas salas de Jardim de Infância;
Reduzido número de equipamento
informático;
Falta de mobiliário na U.E.E. do 1º ciclo (o mobiliário que está a ser utilizado foi emprestado de outras salas).
Parte do mobiliário de sala de aula degradado;
Dificuldade em imprimir a partir de alguns
computadores;
Papelaria deveria estar aberta às 8.15h para carregar os cartões de quem precisa de adquirir a refeição no próprio dia (o intervalo das 10h é insuficiente);
Horário da reprografia é insuficiente;
Horário do bar escolar encerra muito cedo para alunos que terminam as aulas às 18.30h;
Material informático frequentemente com problemas (possibilidade de utilizar pens com segurança);
Dificuldade em adquirir materiais para lecionar as AVD com alunos de CEI, pois a verba atribuída às UEE não se enquadra na rubrica em causa (ingredientes para culinária, matérias de costura, bilhetes para o autocarro, etc…).
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Pontos fortes
Educação Pré-Escolar e 1º ciclo
2º e 3º ciclo e Secundário
Alu
nos
Na generalidade, são educados e solidários;
Boas relações interpessoais/ adoção de partilha e interajuda;
Boa relação com os professores;
Boa relação com os funcionários;
Abertura para formular questões, críticas e dar sugestões;
Reconhecem a disponibilização de recursos de apoio ao estudo (sala de estudo, clubes, BE);
Espírito de iniciativa e participativos. Apoio dos técnicos ao serviço da CMS (TF e
psicóloga) à Educação Pré-escolar e ao 1º ciclo e dos técnicos do CRI aos alunos NEEcp;
Inclusão dos alunos com NEE;
O saber estar é trabalhado diariamente
pelos diversos intervenientes da comunidade educativa;
Alteração dos horários das AEC para o final das atividades letivas.
Apoio dos técnicos do CRI aos alunos NEEcp;
Participação dos alunos no PAA (cidadania
participativa, associativismo estudantil);
O Trabalho da Psicóloga da escola será uma mais-valia para criar no aluno um sentimento de pertença à escola e orientação futura.
Pess
oal
Doc
ente
Os colegas do grupo apoiam-se uns aos outros na planificação das aulas e na partilha de materiais de ensino;
Os Conselhos de Docentes/Departamentos desenvolvem um trabalho produtivo;
Boas relações com o pessoal não docente;
As reuniões facilitam a troca de informação e a planificação conjunta de actividades;
Fixação do Quadro docente.
Relação de proximidade com os pais;
Articulação com o Centro de Formação Pêro de Alenquer - Alenquer, Arruda dos Vinhos e Sobral de Monte Agraço, para dar resposta às necessidades de formação do Pessoal;
Articulação com os Educadores Titulares de Grupo e Professores Titulares de Turma;
A articulação vertical entre ciclos, a articulação entre departamentos e entre conselhos de docentes.
Dinamizar ações com os pais, alunos e professores, para a resolução dos problemas de indisciplina, ver os pais como parceiros educativos;
Excelente articulação entre os diretores de
turma e restantes professores do conselho de turma e oficinas;
Boa inclusão de alunos com NEE em ambiente escolar.
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Educação Pré-Escolar e 1º ciclo
2º e 3º ciclo e Secundário
Pess
oal n
ão
Doc
ente
Colaboração do pessoal não docente;
Grupo de pessoal não docente motivado;
Boas relações de trabalho;
Boas relações com o pessoal docente, com
os alunos e com o Órgão de Gestão;
Boa recetividade a propostas de trabalho;
Satisfação relativamente a condições de trabalho e sua distribuição e horário;
Participação ativa na vida da escola com liberdade de expressão;
Valorização do trabalho;
Os funcionários, demonstram na sua maioria empenho e profissionalismo;
Boas relações com o pessoal docente e com o Órgão de Gestão.
Os colegas de trabalho na escola compreendem-se e ajudam-se uns aos outros;
Participação ativa na vida da escola com liberdade de expressão;
Trabalho reconhecido pela comunidade escolar;
Satisfação relativamente a condições de trabalho e sua distribuição e horário;
Boas relações com o pessoal docente e
com o Órgão de Gestão;
Criação de situações formativas, adequadas ao desempenho das respetivas funções;
Colaboração do pessoal colocado pelo Centro de Emprego /tarefeiras;
Sensibilidade e empenho no trabalho com crianças com NEE, na UEE e com os encarregados de educação.
Enca
rreg
ados
de
Educ
ação
Articulação estabelecida com os pais dos alunos NEE, promovendo a partilha com vista a promover a aprendizagem e o desenvolvimento de competências funcionais;
Colaboração na vida escolar dos educandos;
Reconhecimento da qualidade nos serviços
educativos prestados;
Na escola, os alunos estão em segurança;
Satisfação em relação ao trabalho desenvolvido pelos funcionários, no acompanhamento dos alunos;
Consideram que os professores se preocupam com a melhoria das aprendizagens;
Consideram que os educadores de infância desenvolvem um trabalho com vista ao desenvolvimento das crianças e a melhoria das aprendizagens;
Boa relação com o pessoal docente e não docente;
Comunicação família/escola;
A maioria dos EE apresenta-se na escola quando é solicitada;
Colaboração da Associação de Pais.
Os trabalhos e as aprendizagens que os educandos fazem na escola são muito interessantes;
As atividades/projetos que a escola oferece são enriquecedores e adequadas;
Satisfação relativamente ao trabalho do Diretor de Turma;
Direção competente que procura resolver
os problemas;
Satisfação com a representação que têm nos diversos órgãos da escola;
A escola, regra geral, assegura a ocupação plena dos tempos escolares e faz o acompanhamento dos alunos;
Na escola, os alunos estão em segurança;
Há satisfação em relação ao trabalho desenvolvido pelos funcionários, no acompanhamento dos alunos;
A escola incute normas de conduta, atitudes e comportamentos, bem como investe nas relações interpessoais;
Projetos da BE, da Educação Especial e do PES poderão promover novas formas de participação dos Encarregados de educação na vida escolar e no acompanhamento aos educandos;
Participativos e interessados no percurso escolar dos filhos.
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Educação Pré-Escolar e 1º ciclo
2º e 3º ciclo e Secundário
Espa
ço F
ísic
o
Existência, na EBSMASQ de: Pavilhão Desportivo Campo de Jogos Biblioteca Escolar Auditório
Melhorias satisfatórias no parque escolar.
Construção do Centro escolar da Sapataria.
Existência da Sala de Estimulação na EB
SMA e SQ.
Espaços de recreio amplos e agradáveis;
A sala de convívio é um local agradável;
O espaço exterior da escola é convidativo à prática de atividades de lazer;
A BE é uma estrutura privilegiada;
Existência de salas de estudo, clubes…
Bar na sala de professores com mini refeições;
Enquadramento geográfico agradável O facto de o Agrupamento ser de dimensão reduzida e as escolas distarem pouco umas das
outras.
Recu
rsos
Mat
eria
is
Algumas salas equipadas com Quadros interativos;
Internet em todas as salas;
Recursos materiais diversificados (jogos
didáticos, exploração sensorial e motora) da Sala de Estimulação.
Existência de material didático atualizado e de boa qualidade;
Colocação de aquecedores em algumas
salas;
Instalação de PC em todas as salas;
Laboratório de FQ;
Algumas salas equipadas com Quadros interactivos;
Bom funcionamento do refeitório, com confeção própria;
Bom funcionamento da papelaria;
Verba própria cedida pelo Gabinete de Gestão Financeira do MEC às Unidades de Ensino Estruturado, para aquisição de material específico para alunos com Perturbação do Espetro de Autismo;
Material informático com ligação à internet: quatro computadores que funcionam como facilitadores de aprendizagens.
Art
icul
ação
com
a
Com
unid
ade
Educ
ativ
a Colaboração com os parceiros educativos em diversas situações educativas.
Inter-relacionamento e convívio entre
todos os elementos da comunidade educativa, em atividades do Plano Anual de Atividades.
Manutenção do nível de parcerias da Escola com o meio- número significativo de estágios;
Colaboração com as forças de Segurança
e de proteção civil no desenvolvimento de Projetos/temas de Formação para a Cidadania.
Participação nos eventos promovidos pelo Município e/ou nos espaços do Município
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ANEXO 5 -Áreas de conteúdo das orientações curriculares da educação pré-
escolar
ANEXO 6 – Plano Curricular – 1º Ciclo
Áreas Disciplinares Carga horária
Português 7h
Matemática 7h
Estudo do Meio 5h
Expressões Artísticas e Físico-motoras
Plástica
3h Musical
Dramática
Físico-motora
Apoio ao Estudo 2h
Oferta Complementar: Educação para a Cidadania 1h
Total 25h
Educação Moral e Religiosa a) 1 h
Atividades de Enriquecimento Curricular b)
AEC (Música) 90m
AEC (Inglês) 90m
AEC (Atividade Física e Desportiva) 90m
Atividades Lúdico Expressiva 45m
Total 5h
a) Área Curricular Disciplinar de frequência facultativa. b) Atividades de carácter facultativo.
Áre
as d
e co
nteú
do p
ara
a ed
ucaç
ão
pré-
esco
lar
Área de Formação Pessoal e Social
Área de Expressão e Comunicação:
§ Expressão Motora
§ Expressão Plástica
§ Expressão Musical
§ Domínio da Matemática
§ Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita
Área do Conhecimento do Mundo
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ANEXO 7 – Plano Curricular – 2ºCiclo
Carga Horária Semanal (x 90 minutos)
Componentes do Currículo 5º ano 6º ano Total Ciclo
Português 3 (1+1+1) 3 (1+1+1)
12 Inglês 1.5 (1+0.5) 1.5 (1+0.5)
História e Geografia de Portugal 1.5 (1+0.5) 2 (1+1)
Matemática 3 (1+1+1) 3 (1+1+1) 9
Ciências Naturais 1.5 (1+0.5) 1.5 (1+0.5)
Educação Musical Educação Visual Educação Tecnológica
1 1 1
1 1 1
6
Educação Física 1.5 (1 + 0.5) 1.5 (1 + 0.5) 3
E.M.R. a) 0.5 0.5 1
Tempo a Cumprir 15 (16) 15 (16) 30 (31)
Oferta Complementar b) 0.5 0.5 1
Apoio ao Estudo c) 5 (0,5 +1+1) 5 (0,5 +1+1) 10
Legenda: a) Disciplina de frequência facultativa b) Disciplina de oferta de escola atribuída à Educação para a Cidadania c) Atividades de caráter facultativo
ANEXO 8 – Plano Curricular – 3º Ciclo
Carga Horária Semanal (x 90 minutos)
Componentes do Currículo 7º ano 8º ano 9º ano Total Ciclo
Dis
cipl
inas
Áreas Disciplinares
Português 2,5 (1+1+0,5) 2,5 (1+1+0,5) 2,5 (1+1+0,5) 7,5
Línguas Estrangeiras Inglês Francês
1.5 (1+0.5) 1.5 (1+0.5)
1
1.5 (1+0.5)
1.5 (1+0.5)
1
8
Ciências Humanas e Sociais História Geografia
1
1.5 (1+0.5)
1.5 (1+0.5)
1
1.5 (1+0.5) 1.5 (1+0.5)
8
Matemática 2,5 (1+1+0,5) 2,5 (1+1+0,5) 2,5 (1+1+0,5) 7,5
Ciências Físicas e Naturais Ciências Naturais Físico-Química
1 + 0,5´ a) 1 + 0,5´ a)
1 + 0,5´ a) 1 + 0,5´ a)
1 + 0,5´ a) 1 + 0,5´ a)
9
Expressões e Tecnologias Educação Visual TIC Educação Tecnológica
1
1b)
1
1b)
1.5
5.5
Educação Física 1.5 (1 + 0.5) 1.5 (1 + 0.5) 1.5 (1 + 0.5) 4.5
E.M.R. c) 0.5 0.5 0.5 1.5
Tempo a Cumprir 17 (17,5) 16,5 (17) 16,5 (17)
Oferta Complementar 0,5 0,5 0,5 1,5
Legenda
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a) As turmas estão desdobradas no segmento de 45´ b) No 7º e 8º ano, estas disciplinas funcionam rotativamente em regime semestral, Disciplina
de frequência facultativa c) A oferta complementar é Educação para a Cidadania
ANEXO 9 – Plano Curricular – Ensino Secundário
Curso de Ciências e Tecnologias
Componentes de formação Disciplinas
Carga horária Semanal (x 90 minutos)
10º 11º 12º
Geral
Português 2 2 2,5
Língua estrangeira 2 2
Filosofia 2 2
Educação Física 2 2 2
Específica
Matemática A 3 3 3
Física e Química A Biologia e Geologia
3,5 3,5
3,5 3,5
Opções a) Física Química Biologia Geologia
2
Opções b) Psicologia B Língua Estrangeira I ou II
2
EMR 2x45´ 1 1
Legenda: a) e b) No 12º ano o Aluno escolhe duas disciplinas, sendo uma delas obrigatoriamente do
grupo a) A opção só abre se houver nº de alunos em conformidade com a legislação em vigor
Curso de Línguas e Humanidades
Componentes de formação Disciplinas
Carga horária Semanal (x 90 minutos) 10º 11º 12º
Geral
Português 2 2 2,5 Língua estrangeira 2 2 Filosofia 2 2 Educação Física 2 2 2
Específica
História A 3 3 3 Opções a) Geografia A Matemática A. C. Sociais Língua Estrangeira
3 3
3,5
3 3
3,5
Opções b) Geografia C Língua Estrangeira I ou II Psicologia B Sociologia
2
Opções Economia C 2
EMR 2x45´ 1 1
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Legenda:
a) O Aluno escolhe obrigatoriamente duas disciplinas bienais. b) e c) No 12º ano o Aluno escolhe duas disciplinas, sendo uma delas obrigatoriamente do grupo b)
A opção só abre se houver nº de alunos em conformidade com a legislação
ANEXO 10 – Oferta Curricular Alternativa
6º ANO
Componentes do Currículo Carga horária semanal
Áreas Disciplinares
Designação das Disciplinas Blocos (em minutos) Tempos letivos
Língua Portuguesa 90+90+90 6
Matemática 90+90+90 6
Inglês 90+45 3
História e Geografia de Portugal 90+45 3
Ciências da Natureza 90+45 3
Educação Física 90+45 3
Educação Musical 90 2
Educação Visual 90 2
Educação Tecnológica 90 2
Educação para a Cidadania 45 1
TOTAL 18 blocos 31 tempos
7º ANO
Componentes do Currículo Carga Horária Semanal
Blocos (em minutos) Tempos Letivos
Formação geral
Língua Portuguesa 225 = (90 + 90 + 45) 5
Língua Estrangeira I – Inglês 135 = (45 + 45 + 45 ) 3
Matemática 225 = (90 + 90 + 45) 5
Educação Física 90 2
SUBTOTAL 675 15 tempos
Formação complementar
História 90 = (45 + 45) 2
Geografia 90 = (45 + 45) 2
Ciências Naturais 90 = (45 + 45) 2
Ciências Físico – Químicas 90 = (45 + 45) 2
Cidadania 45 1
SUBTOTAL 405 9 tempos
Formação vocacional
Oficina de Carpintaria 135 = (90 + 45 ) 3
Oficina de Desporto 135 = (90 + 45 ) 3 Oficina de Artes Decorativas e Visuais 135 = (90 + 45 ) 3
SUBTOTAL 405 9 tempos
TOTAL 1485 33 tempos
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8ºANO
Componentes do Currículo Carga Horária Semanal
Blocos (em minutos) Tempos Letivos
Áreas disciplinares
Língua Portuguesa 90 + 90 + 45 5
Língua Estrangeira I – Inglês 90 2
Língua Estrangeira II – Francês 90 + 45 3
História 90 + 45 3
Geografia 90 2
Matemática 90 + 90 + 45 5
Ciências Naturais 90 + 45 3
Ciências Físico – Químicas 90 + 45 3
Educação Física 90 + 45 3
Educação Visual 90 2
Cidadania 45 1
SUBTOTAL 32 tempos
Formação artística / vocacional
Oficina de Educação Tecnológica 90 2
TIC
SUBTOTAL 34 tempos
TOTAL 34 tempos
9º ANO
Componentes do Currículo Carga Horária Semanal
Blocos (em minutos)
Tempos Letivos
Formação escolar
Língua Portuguesa 90 + 90 + 45 5
Língua Estrangeira I – Inglês 45 + 45 2
Língua Estrangeira II – Francês 45 + 45 2
História 45 + 45 2
Geografia 45 + 45 2
Matemática 90 + 90 + 45 5
Ciências Naturais 45 + 45 2
Ciências Físico – Químicas 45 + 45 2
Educação Física 90 + 90 4
SUBTOTAL 26 tempos
Formação artística / vocacional
Oficina de Educação Tecnológica 90 + 90 4
Oficina de Educação Visual 90 2
TIC 45 1
SUBTOTAL 7 tempos Oferta
complementar Cidadania 45 1
TOTAL 34 tempos
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APRESENTAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO - CURSOS PROFISSIONAIS-10ºANO
Curso – Turismo Ambiental e Rural
DISCIPLINAS
10º ANO 11º ANO 12º ANO
34 semanas 30 semanas 30 semanas
Total de
horas
Total em
tempos letivos
Tempos (45
minutos)
Total de
horas
Total em
tempos letivos
Tempos (45
minutos)
Total de horas
Total em
tempos letivos
Tempos (45
minutos)
Português 100 133 4 110 147 5 110 147 5
Língua Estrangeira Inglês 76 101 3 72 96 3 72 96 3
Área de Integração 75 101 3 72 96 3 73 97 3
T.I.C. 100 133 4 0 0
Educação Física 51 68 2 45 60 2 44 59 2
Matemática 100 133 4 0 0
Geografia 100 133 4 100 133 5 0 História da Cultura e das Artes 100 133 4 100 133 5 0
Turismo e Técnicas de Gestão 92 123 4 132 176 6 156 208 7
Ambiente e Desenvolvimento Rural
119 158 5
91 121 4 162 216 7
Técnicas A. e Animação 114 152 5 81 108 4 69 92 3
Comunicar em Francês 0 56 74 2 28 38 2
Formação em Contexto de Trabalho 300 300
Total de horas 3200
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10ºANO - Curso Comunicação, Marketing, Publicidade e Relações Públicas
DISCIPLINAS
10º ANO 11º ANO 12º ANO
34 semanas 30 semanas 30 semanas
Total de
horas
Total em
tempos letivos
Tempos (45
minutos)
Total de
horas
Total em
tempos letivos
Tempos (45
minutos)
Total de horas
Total em
tempos letivos
Tempos (45
minutos)
Português 100 133 4 110 147 5 110 147 5 Língua estrangeira inglês 76 101 3 72 96 3 72 96 3
Área de integração 75 101 3 72 96 3 73 97 3
T.I.comunicação 100 133 4 0 0
Educação Física 51 68 2 45 60 2 44 59 2
Matemática 100 133 4 0 0
Psicologia e sociologia 100 133 4 100 133 5 0
História da cultura e das artes 100 133 4 100 133 5 0
Marketing 84 112 3 84 112 4 84 112 4 Comunicação P. criatividade 56 74 2 89 119 4 79 105 4
Técnicas P.C.R.Publicas 85 113 4 81 108 4 58 78 3
Comunicação G. audiovisual 122 163 5 154 205 7 124 165 6
FCT 300 300
Total de horas 3200
Curso Informática de Gestão
DISCIPLINAS
10º ANO 11º ANO 12º ANO
34 semanas 30 semanas 28 semanas
Total de
horas
Total em
tempos letivos
Tempos (45
minutos)
Total de
horas
Total em
tempos letivos
Tempos (45
minutos)
Total de horas
Total em
tempos letivos
Tempos (45
minutos)
Português 127,5 2,5 5 112,5 2,5 5 80 2 4
Língua estrangeira - Inglês 76,5 1,5 3 67,5 1,5 3 76 2 4
Área de integração 76,5 1,5 3 67,5 1,5 3 76 2 4
T.I. Comunicação 100 2 4
Educação Física 51 1 2 45 1 2 44 1 2
Matemática 102 2 4 90 2 4 108 2,5 5
Economia 76,5 1,5 3 67,5 1,5 3 56 1,5 3
Linguagens de Programação 178,5 3,5 7 135 3 6 144,5 3,5 7
Org. de Emp. Aplica. de Gestão 102 2 4 90 2 4 95 2,5 5
Sistemas de Informação 102 2 4 90 2 4 60 1,5 3
Aplic. Infor. Sistemas de Exploração 51 1 2 90 2 4 42 1 2
FCT 184 236
Total de horas 3100
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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 48
ANEXO 11 – Educação Especial e Intervenção Precoce
EDUCAÇÃO ESPECIAL
NÚMERO DE ALUNOS COM NEEcp (Necessidades Educativas Especiais de Caráter Permanente)
TOTAL Pré-escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secundário
90 3 36 25 24
2 (1 CEI) (7 CEI) (8 CEI)
INTERVENÇÃO PRECOCE
Apoio direto Apoio indireto ou em Supervisão Em avaliação Total
Sobral de Monte Agraço 10 6 1 17 Arruda dos Vinhos 6 9 2 17
Alenquer 19 6 1 26 35 21 4 60
ANEXO 12 – Normas para a elaboração dos planos de turma
1 -GUIÃO PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DO GRUPO DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
1. Caracterização do Grupo
a) Composição da turma, em género e nível etário , mencionando ainda os que
frequentam pela 1ª vez o JI
b) Alunos que beneficiam de ASE
c) Alunos abrangidos pelo Regime Educativo Especial
d) Alunos com problemas de saúde
e) Alunos que beneficiaram de adiamento da 1ª matrícula no 1º CEB
2. Enquadramento socioprofissional dos pais
a) Situação profissional dos pais
b) Habilitações académicas dos pais
3. Problemáticas do Grupo e sua priorização
a) A partir da caracterização do Grupo e com base nas problemáticas identificadas na
turma e/ou em casos específicos, delinear a sua priorização
4. Metodologias do ensino-aprendizagem/Estratégias de concretização
a) Traçar metodologias, estratégias ou técnicas que respondam à priorização definida
b) Organização do ambiente educativo
a) do grupo
A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s J o a q u i m I n á c i o d a C r u z S o b r a l
Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 49
b) do espaço
c) do tempo
d) da equipa
5. Planificação das Áreas de Conteúdo (incluir o Projeto de Educação Sexual)
a) Aferição dos conteúdos lecionados, por período
6. Avaliação dos alunos
a) Critérios de Avaliação
b) Grelha-síntese de final de período
c) Análise da evolução dos resultados dos alunos
7. Envolvimento dos Encarregados de Educação no desenrolar do processo educativo
(Participação em atividades, Contatos pessoais, fotocópia das atas das reuniões…)
8. Medidas Disciplinares: Medidas de Conduta. Registos de Ocorrência e Medidas
Disciplinares
9. Componente de Atividades Animação Apoio Família
a) Modalidades da AAAF no JI
b) Planificação das AAAF
c) Critérios de Avaliação da AAAF
d) Avaliação da AAAF
10. Participação/Dinamização de Atividades: PAA, Articulação com os outros níveis
de ensino e Avaliação das Atividades
2- GUIÃO PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DA TURMA DO 1º CICLO
1. Caracterização da turma
a) Composição da turma, em género e nível etário
b) Alunos que beneficiam de ASE
c) Alunos abrangidos pelo Regime Educativo Especial
d) Alunos estrangeiros (país de origem e nível de fluência da língua portuguesa)
e) Alunos com problemas de saúde
f) Alunos com retenções e ano de escolaridade em que ocorreram
g) Alunos que beneficiaram de adiamento da 1ª matrícula (apenas para os alunos do 1º
ano)
2. Enquadramento socioprofissional dos pais
a) Situação profissional dos pais
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b) Habilitações académicas dos pais
3. Problemáticas da turma e sua priorização
A partir da caracterização da turma e com base nas problemáticas identificadas na turma
e/ou em casos específicos, delinear a sua priorização
4. Metodologias do ensino-aprendizagem/Estratégias de concretização
Traçar metodologias, estratégias ou técnicas que respondam à priorização definida
5. Planificação (incluir o Projeto de Educação Sexual)
Aferição dos conteúdos lecionados, por período
6. Avaliação dos alunos
a) Critérios de Avaliação
b) Grelha-síntese de final de período
c) Grelha de Avaliação (intercalar e final do período)
d) Análise da evolução dos resultados dos alunos
7. Planos e Programas
Plano de Acompanhamento Pedagógico e Programas Educativos Individuais: medidas de
promoção do sucesso escolar
8. Envolvimento dos Encarregados de Educação no desenrolar do processo educativo
(Participação em atividades, Contatos pessoais, fotocópia das atas das reuniões…)
9. Medidas Disciplinares:
Medidas de Conduta. Registos de Ocorrência e Medidas Disciplinares
10. Participação/Dinamização de Atividades: PAA e Avaliação das Atividades
DOSSIER DAS ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
1. Para cada AEC:
a) Planificação
b) Registo de Presenças dos alunos
c) Folha dos Sumários
d) Atas da Reunião com as colegas das AEC
PLANO DE TURMA 2º e 3º CEB
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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral 51
A - DOSSIÊ DA DIREÇÃO DE TURMA (durante o ano letivo)
1. Turma
• Lista nominal
• Registo fotográfico
• Horário da turma/Lista de professores
• Ata da eleição do Delegado e Subdelegado de Turma
• Relação de alunos subsidiados
• Relação de alunos com Apoios/Complementos Educativos
2. Processo Individual do Aluno
• Ficha biográfica (Programa Alunos)
• Extratos e Justificações de faltas
• Atestados/ Relatórios médicos
• Programas Educativos Individuais
• Registos de ocorrências
• Registos de atendimento individual a Encarregados de Educação
• Autorizações para complementos educativos
• Ficha de avaliação individual de final de período (cópia)
3. Reuniões de Conselho de Turma
• Atas das reuniões (cópias)
• Registos de avaliação intercalar
• Propostas de atribuição de níveis
• Pauta de avaliação de final de período (cópia)
4. Projetos e Atividades
• Autorizações para visitas de estudo e fotografias
• Projeto de Educação Sexual
• Plano de Educação para a Cidadania
5. Encarregados de Educação
• Fotocópia de atas de reuniões com Encarregados de Educação
• Registo dos contactos dos Encarregados de Educação
6. Legislação e documentos internos
• Documentação de apoio
B – SUPORTE INFORMÁTICO (sistematização de informação – final do ano letivo)
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1. Lista nominal da turma
2. Fotografias
3. Horário
4. Lista de professores e representantes da turma
5. Caracterização da turma
5. 1.Pontos fortes da turma
5.2. Dificuldades da turma
5.3. Conhecimentos não adquiridos/capacidades não desenvolvidas
6. Atividades desenvolvidas/Visitas de estudo
7. Atividades de enriquecimento curricular
8. Outras informações relevantes
9. Projeto de Educação Sexual
10. Comportamento global da turma/Problemas comportamentais
11. Assiduidade
12. Aproveitamento global da turma/sucesso por disciplina
13. Estratégias aplicadas
13.1. Alunos propostos para Quadro de Honra/Mérito/Mérito Desportivo
ANEXO 13 – Critérios Gerais de Avaliação
1. Instrumentos de avaliação
a) Os modos e instrumentos de avaliação, em cada ano e ciclo, deverão ser adequados à
diversidade das aprendizagens que se pretendem promover e à natureza de cada uma delas;
b) Os instrumentos de avaliação a utilizar na Educação Pré-Escolar são os seguintes:
• Registos de observação;
• Registos de Avaliação;
• Autoavaliação: Grelhas; Quadros; Mapas; Murais…
• Trabalhos individuais e de grupo;
• Fichas de Diagnóstico;
c) Os testes são apenas um, entre outros instrumentos de avaliação (relatórios, trabalhos
individuais e de grupo, trabalhos de casa,...) que devem ser explicitados aos alunos e seus
Encarregados de Educação, a saber: a sua importância, contributo e função;
d) Haverá sempre em cada área curricular disciplinar/disciplina 2 registos de avaliação, por
período;
e) Os testes de avaliação diagnóstica devem ser devolvidos aos alunos corrigidos e com uma
apreciação descritiva.
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f) Antes da realização dos testes (do 1º ano ao 12º ano) o docente faculta aos alunos a matriz
de conteúdos, que deve ser registada no caderno diário do aluno e obrigatoriamente sumariado em
que aula foi facultada; com a antecedência de uma semana;
g) Não pode ser aplicado mais do que um instrumento de avaliação escrita, no mesmo dia
nem na última semana de aulas de cada período, salvo raras exceções, devidamente justificadas,
junto da Diretora;
h) O tempo limite para devolução dos testes aos alunos é de quinze dias letivos (exceção em
caso de doença do docente);
i) Todos os testes terão de ser devolvidos aos alunos até ao final do período letivo;
j) A realização, correção e entrega dos testes deverá ser sempre sumariada;
k) Nas situações de número reduzido de aulas assistidas, devidamente justificadas, não será
atribuída avaliação aos alunos sempre que em cada disciplina se verifique a inexistência de 2
momentos formais de avaliação;
l) Quando em qualquer disciplina o aluno não realize 2 momentos formais de avaliação sem
justificação é atribuída avaliação, conforme estipulado nos critérios em vigor no Agrupamento.
2. Indicadores e Escalas de avaliação
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
(princípio a ter em conta)
INDICADORES DE COMPORTAMENTO
ESCALAS DE AVALIAÇÃO
Responsabilidade
Solidariedade
• É assíduo; • É pontual; • Faz-se acompanhar do material necessário; • É organizado; • Cumpre as tarefas propostas; • Respeita os outros; • Ajuda (coopera) na realização das atividades.
Revela Plenamente Revela Bastante
Revela Revela Pouco Não Revela
Empenho
• É atento; • Participa (em sala de aula e em atividades do PAA do Agrupamento); • É persistente.
Autonomia
• É autodisciplinado; • É autoconfiante; • Procura soluções; • Manifesta iniciativa; • Dinamiza atividades.
Atitude Crítica • Tem espírito de observação; • Dá opinião fundamentada
Satisfaz Plenamente Satisfaz Bem
Satisfaz Satisfaz Pouco Não Satisfaz
Conhecimento
• Memoriza / Reproduz a informação; • Utiliza vocabulário específico da disciplina; • Relaciona informação; • Aplica conhecimentos;
Comunicação
• Utiliza vocabulário específico da disciplina; • Evidencia clareza de ideias; • Usa a língua portuguesa, inglesa e francesa com correção;
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
(princípio a ter em conta)
INDICADORES DE COMPORTAMENTO
ESCALAS DE AVALIAÇÃO
• Participa numa conversa curta (Ing. Fr.); • Evidencia capacidade de expressão visual e tecnológica; • Demonstra domínio dos gestos motores constituintes das Atividades Físico Desportivas (EF); • Demonstra elevação ao nível funcional das capacidades condicionais; • Reproduz frases musicais.
Satisfaz Plenamente Satisfaz Bem
Satisfaz Satisfaz Pouco Não Satisfaz
Fraco
Interpretação Estruturação
• Observa; • Pesquisa; • Seleciona; • Interpreta; • Compara; • Elabora esquemas; • Questiona; • Aplica estratégias adequadas à resolução de problemas; • Domina procedimentos; • Articula coerentemente as ideias; • Identifica a Música como fenómeno cultural; • Cria frases musicais; • Lê, interpreta e decide nas situações de jogo.
3. Classificações e Nomenclatura
Ensino Básico Ensino Secundário
% Nomenclatura Valores Nomenclatura
0 a 19 % Fraco 0 a 4 Mau
20 a 49 % Não Satisfaz 5 a 9 Insuficiente
50 a 54 % Satisfaz Pouco 10 a 13 Suficiente
55 a 69% Satisfaz 14 a 17 Bom
70 a 89 % Satisfaz Bem 18 a 20 Muito Bom
90 a 100 % Satisfaz Plenamente
4. Ponderações da classificação
a) Os testes globais e os testes intermédios elaborados pelo Gabinete de Avaliação
Educacional do Ministério da Educação (GAVE) são equiparados aos restantes testes sumativos pelo
que terão igual ponderação na atribuição da classificação dos alunos;
b) A classificação apresentada no final do ano letivo, bem como a referente a cada período
letivo, deve representar todo o percurso do aluno, nas tarefas e aprendizagens por ele
desenvolvidas, incluindo a participação em atividades do PAA do Agrupamento. Como tal, aquando
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da atribuição do nível de classificação, terão sido considerados todos os indicadores de
comportamento referenciados anteriormente;
c) Todos os períodos letivos deverão ter a mesma ponderação. Assim, a classificação final a
atribuir no segundo e terceiro período será a média aritmética (calculada até
às décimas) das classificações obtidas até esse momento de avaliação, valorizando-se a progressão
(especialmente na conversão da percentagem média em nível);
d) A classificação final a atribuir em cada período letivo terá em consideração diferentes
ponderações, consoante os domínios em que se incluem os indicadores avaliados, de acordo com a
seguinte tabela:
DOMÍNIO COGNITIVO DOMÍNIO SÓCIO-AFETIVO
1º Ciclo 75% 25%
2º Ciclo
Disciplinas gerais 80% 20%
Disciplinas práticas 70% 30%
PCA 50% 50%
3º Ciclo
Disciplinas gerais 85% 15%
Disciplinas práticas 70% 30%
PCA 60% 40%
C.E.I. Discipli.,Áreas, Oficinas 10% 90%
Secundário
Disciplinas gerais 90% 10%
Disciplinas práticas 70% 30%
Cursos Profissionais 80% 20%
NOTA: Os critérios de avaliação específicos de cada Área Curricular Disciplinar/Disciplina e
das Áreas de Enriquecimento Curricular (1º ciclo) são definidos pelas estruturas pedagógicas
respetivas, aprovadas pelo Conselho Pedagógico e divulgados a Alunos e Encarregados de Educação
no início do ano letivo e na Plataforma Moodle. Encontram-se arquivados nos dossiês das respetivas
estruturas educativas e na Direcção do Agrupamento.
4.1. Os períodos letivos deverão ter a seguinte ponderação:
1º Ciclo:
• No 4º ano, nas disciplinas de Português e Matemática:
1ºPeríodo: nível de 1 a 5, resultante da conversão da percentagem obtida pelo Aluno na
avaliação ponderada das áreas/parâmetros avaliadas no 1ºPeríodo;
2ºPeríodo: nível de 1 a 5, resultante da conversão da percentagem obtida pelo Aluno na
avaliação ponderada das áreas/parâmetros avaliadas no 2ºPeríodo;
3ºPeríodo: nível de 1 a 5, resultante da conversão do resultado da média simples das
percentagens obtidas pelo Aluno nos 3 períodos; tendo em conta o percurso por ele realizado;
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2º e 3º Ciclo:
1ºPeríodo: nível de 1 a 5, resultante da conversão da percentagem obtida pelo Aluno na
avaliação ponderada das áreas/parâmetros avaliadas no 1ºPeríodo;
2ºPeríodo: nível de 1 a 5, resultante da conversão da percentagem obtida pelo Aluno na
avaliação ponderada das áreas/parâmetros avaliadas no 2ºPeríodo;
3ºPeríodo: nível de 1 a 5, resultante da conversão do resultado da média simples das
percentagens obtidas pelo Aluno nos 3 períodos, tendo em conta o percurso por ele realizado;
Secundário:
1ºPeríodo: valor de 0 a 20, obtido pelo arredondamento à unidade da classificação obtida
pelo Aluno na avaliação ponderada das áreas/parâmetros avaliadas no 1ºP;
2ºPeríodo: valor de 0 a 20, obtido pelo arredondamento à unidade da classificação obtida
pelo Aluno na avaliação ponderada das áreas/parâmetros avaliadas no 2ºP;
3ºPeríodo: valor de 0 a 20, obtido pelo arredondamento à unidade da média simples das
classificações obtidas pelo Aluno nos 3 períodos, consideradas às décimas e tendo em conta o
percurso por ele realizado;
a) Em todos os cálculos os valores são tidos sem arredondamentos, exceto no Ensino
Secundário, para converter o resultado obtido em classificação final;
b) Os testes intermédios elaborados pelo Gabinete de Avaliação Educacional do Ministério da
Educação (GAVE) são equiparados aos restantes testes escritos pelo que terão igual ponderação na
atribuição da classificação dos Alunos.
NOTA: A classificação de final de período a propor ao CT/CD, bem como a de final de ano,
representa todo o percurso do aluno nas tarefas e aprendizagens por ele desenvolvidas. Como tal,
aquando do arredondamento do resultado para atribuição do nível/classificação, terão sido
considerados o estádio inicial apresentado pelo aluno, a sua progressão e o empenho demonstrado
na aprendizagem.
5. Atribuição de menções na Educação Pré-Escolar
No 1º, 2º e 3º períodos os Registos de Avaliação da Educação Pré-escolar são apresentados sob
a forma de grelha, de acordo com os parâmetros das Áreas de Conteúdo das Orientações
Curriculares da Educação Pré-escolar. As nomenclaturas utilizadas são as seguintes:
Se o aluno aprendeu e utiliza os conhecimentos que aprendeu, atingindo os
objetivos propostos Sim
Se o aluno demonstra que evoluiu um pouco nas aprendizagens mas não
atingiu os objetivos propostos Em progressão
Se o aluno não aprendeu, não atingiu os objetivos propostos Não
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6. Atribuição de menções no 1º ciclo
A avaliação expressa-se de forma descritiva/qualitativa, atribuindo-se 5 menções, nas quais serão
considerados os seguintes indicadores:
MENÇÕES INDICADORES
Fraco
Quando o aluno: - Revela insuficiente desenvolvimento das competências específicas
das áreas disciplinares - Revela ausência de evolução na aprendizagem - Não atinge os objetivos propostos - Obtém Fraco na maioria das fichas de avaliação/trabalhos
Não Satisfaz
Quando o aluno: - Revela insuficiente desenvolvimento das competências específicas
das áreas disciplinares - Revela insuficiente evolução na aprendizagem - Não atinge a maioria dos objetivos propostos - Obtém Não Satisfaz na maioria das fichas de avaliação/trabalhos
Satisfaz Pouco
Quando o aluno: - Revela razoável desenvolvimento das competências específicas das
áreas disciplinares - Revela razoável evolução na aprendizagem - Atinge com alguma dificuldade os objetivos propostos - Obtém Satisfaz Pouco na maioria das fichas de avaliação/trabalhos
Satisfaz
Quando o aluno: - Revela desenvolvimento satisfatório de competências específicas
das áreas disciplinares - Revela desenvolvimento satisfatório na evolução na aprendizagem - Atinge com alguma facilidade os objetivos propostos - Obtém Satisfaz na maioria das fichas de avaliação/trabalhos
Satisfaz Bem
Quando o aluno: - Revela desenvolvimento bastante satisfatório de competências das
áreas disciplinares - Revela desenvolvimento bastante satisfatório na evolução na
aprendizagem - Atinge com bastante facilidade os objetivos propostos - Obtém Satisfaz Bem na maioria das fichas de avaliação/trabalhos
Satisfaz Plenamente
Quando o aluno: - Revela desenvolvimento muito satisfatório de competências das
áreas disciplinares - Revela desenvolvimento muito satisfatório na evolução na
aprendizagem - Atinge com muita facilidade os objetivos propostos - Obtém Satisfaz Plenamente na maioria das fichas de
avaliação/trabalhos NOTA: Os resultados da avaliação dos alunos nas AEC e na Educação Moral e Religiosa não revertem
para a progressão ou retenção dos mesmos.
7. Avaliação dos alunos de Regime Educativo Especial
Os alunos do Regime Educativo Especial serão também avaliados com base nestes critérios mas com
as especificidades individuais contempladas no Programa Educativo Individual de cada aluno, bem
como no Currículo Específico Individual, no caso dos alunos que beneficiam da alínea e) do Decreto-
Lei 3/2008.
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Ensino Básico – CEI
Valores Nomenclatura
0 a 9 Insuficiente
10 a 13 Suficiente
14 a 17 Bom
18 a 20 Muito Bom
NOTA: EB–CEI
De acordo com o Despacho normativo n.º 24-A/2012, a avaliação dos Alunos de CEI expressa-
se numa menção qualitativa de Muito bom, Bom, Suficiente e Insuficiente, acompanhada de uma
apreciação descritiva sobre a evolução do Aluno (os níveis 1 e 2 correspondem à menção de
Insuficiente, o nível 3 à de Suficiente, o nível 4 à de Bom e o nível 5 à de Muito Bom).
Quanto à certificação da escolaridade, os instrumentos normativos de certificação devem
identificar as adequações do processo de ensino e de aprendizagem que tenham sido aplicadas, o
que se traduz, no caso dos alunos de CEI, num certificado de frequência.
8. Avaliação dos alunos com Necessidades Educativas ESPECIAIS de Carácter PERMANENTE
Os alunos com NEEcp serão avaliados nos termos dos respetivos Programas Educativos
Individuais, tendo por base os critérios específicos de cada disciplina e gerais do agrupamento,
sendo importante referir a situação específica
a) alunos com CEI - a avaliação far-se-á de acordo e nos termos previstos nos seus respetivos
CEI. Trimestralmente, coincidindo com os momentos de avaliação, para além da apreciação
qualitativa, será elaborada uma síntese descritiva em função das áreas introduzidas no currículo;
b) alunos cujas adequações curriculares individuais contemplem a introdução de áreas
específicas (Braille, língua gestual portuguesa…) - será elaborada uma síntese descritiva
relativamente às áreas introduzidas no currículo.
No final do ano letivo, é elaborado um Relatório Circunstanciado (SEEE mod. B10/11) por
aluno, que afere a pertinência e a eficácia das medidas educativas tomadas e prescreve, se for caso
disso, novas medidas a adotar. Este documento propõe também medidas de apoio que deverão ser
implementadas pela escola no ano letivo posterior.
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9. Critérios de retenção/progressão
ALUNOS DO 1º CEB
A decisão sobre a progressão ou a retenção dos alunos é tomada em função dos critérios de
avaliação aprovados pelo Conselho Pedagógico do Agrupamento, das aprendizagens programáticas e
das competências definidas no currículo nacional, expressas no Plano de Turma.
1º Ano
No 1º ano de escolaridade, não há lugar a retenção, exceto por aplicação da legislação
vigente.
A decisão de progressão ou de retenção expressa-se através das menções de Transita ou Não
Transita.
Sempre que se verifique que um aluno demonstrou não ter realizado as aprendizagens
previstas e necessárias para este ano de escolaridade, comprometendo as aprendizagens do ano
seguinte, pode o mesmo ser integrado numa turma do 1º ano, apesar da transição, desde que se
verifique ser mais benéfico para o próprio e mediante proposta do professor titular da turma,
audição do Encarregado de Educação e ratificação do Conselho de Docentes.
2º e 3º Anos
Nos 2º e 3º anos de escolaridade, a decisão de progressão ao ano letivo seguinte ocorre
sempre que as competências demonstradas pelos alunos permitam o desenvolvimento das
competências essenciais definidas para o final do 1º ciclo.
Para a progressão dos alunos, serão tidas em consideração as aptidões, principalmente ao
nível das áreas de Língua Portuguesa e Matemática, cujas menções não deverão ser inferiores a
Satisfaz pouco.
A decisão de retenção no 2º e 3º ano de escolaridade ocorre sempre que as competências
demonstradas pelos alunos comprometam o desenvolvimento das competências essenciais definidas
para o final do 1º ciclo.
Caso se verifiquem menções negativas nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática, poderá
o Conselho de Docentes decidir a progressão dos alunos, tendo em conta:
a) O número de retenções no ciclo;
b) Idade do aluno;
c) O risco de abandono escolar.
Caso se verifiquem menções negativas em apenas uma das áreas atrás referidas, o Conselho
de Docentes analisa o processo dos alunos, podendo optar pela progressão ou pela retenção, tendo
como ponderação os seguintes fatores:
a) Assiduidade;
b) Atitudes e motivação para a aprendizagem;
c) Os progressos realizados durante o ano;
d) O número de retenções no ciclo;
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e) Idade do aluno;
f) O risco de abandono escolar.
Poderá ainda ocorrer retenção, por aplicação do artº artigo 22º do Estatuto do Aluno do
Ensino Não Superior.
A decisão de progressão ou de retenção expressa-se através das menções de Transita ou Não
Transita.
Em situação de retenção, e quando se verifique ser mais benéfico para o aluno, este poderá
ser integrado noutra turma, mediante proposta apresentada ao Conselho de Docentes pelo professor
titular.
4º Ano
No 4º ano de escolaridade, a decisão de progressão ocorre sempre que os alunos tenham
desenvolvido as competências necessárias para prosseguir com sucesso os estudos no ciclo
subsequente.
Para a progressão dos alunos, serão tidas em consideração as aptidões, principalmente ao
nível das áreas de Língua Portuguesa e Matemática, cujas menções não deverão ser inferiores a
Satisfaz pouco.
Caso se verifiquem menções negativas nas duas áreas atrás referidas, poderá o Conselho de
Docentes decidir a transição dos alunos, tendo em conta:
a) O número de retenções no ciclo;
b) Idade do aluno;
c) O risco de abandono escolar.
Caso se verifiquem menções negativas em apenas uma das áreas atrás referidas, poderá o
Conselho de Docentes decidir a transição dos alunos, tendo em conta:
a) Assiduidade;
b) Atitudes e motivação para a aprendizagem;
c) Os progressos realizados durante o ano;
d) O número de retenções no ciclo;
e) Idade do aluno;
f) O risco de abandono escolar.
Poderá ainda ocorrer retenção, por aplicação do artº artigo 22º do Estatuto do Aluno do
Ensino Não Superior.
A decisão de progressão ou de retenção expressa-se através das menções de Aprovado ou Não
Aprovado.
Casos especiais de progressão
Os alunos do 1º ciclo com 9 anos de idade, completados até 31 de Dezembro do ano letivo em
curso, desde que revelem capacidades de aprendizagem excecionais e um adequado grau de
maturidade, a par do desenvolvimento das competências previstas, podem completar o ciclo em 3
anos.
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Um aluno retido, no 2º ou 3º ano de escolaridade, que demonstre ter realizado as
aprendizagens necessárias para o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o
final do ciclo poderá concluir o 1º ciclo nos quatro anos previstos para a sua duração através de uma
progressão mais rápida, nos anos letivos subsequentes à retenção.
ALUNOS DOS 2º E 3º CEB
A decisão de Retenção do aluno deve ser tomada, quando em resultado da avaliação sumativa de
final de ano este apresente:
5º,7º e 8º anos 3 Níveis inferiores a 3
6º e 9º anos
Nível inferior a 3 em Língua Portuguesa e Matemática
Ou
3 Níveis inferiores a 3
Para efeitos de progressão num curso profissional é necessário que o aluno na transição do
10º para o 11º ano não tenha mais do que 25% dos módulos em atraso e na transição do 11º ano para
o12º ano não tenha mais do que 10% dos módulos em atraso. Anexos critérios de avaliação.
ANEXO 14 – Atividades extracurriculares/projetos
1. Cada turma não deverá usufruir, anualmente, de mais do que uma visita de estudo, que
deverá ser planificada pelos Educadores/Professores Titulares de Turma ou Grupos Disciplinares em
articulação com os conselhos de turma.
2. Clubes/Projetos do Agrupamento
Clubes Projetos
Reiki e Meditação
Comenius
Amigos do Ambiente
Inglês
Jornal escolar - Contextos
Artes de Palco
Arte e Azulejaria
Fotografia
Desporto Escolar
Clube G
Clube de Leitura, Ideias e Cultura(CLIC)
Desporto Escolar
Comenius
Biblioteca Escolar
Educação e Literacia Financeira
PES
Eco Escolas
Testes Intermédios
NOE
Projeto de Articulação entre o Pré-Escolar e o 1º
CEB: O presente e o futuro juntos
Escola Segura
Equipa Multidisciplinar: A Escolha é Nossa e
BELOS