Projetos Cabeamento Estruturado

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Responsável pela elaboração: Diretoria Técnica Operacional Coordenação de Redes de Acesso Emissão: 05/06/2002 Rede Estruturada Manual de Procedimentos de Rede I I n n t t e e r r n n a a d d e e T T e e l l e e c c o o m mu u n n i i c c a a ç ç õ õ e e s s

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ÍNDICE 1 – INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 3 1.1 - OBJETIVO............................................................................................................................. 3 1.2 - CAMPO DE APLICAÇÃO...................................................................................................... 3 1.3 - REFERÊNCIAS NORMATIVAS............................................................................................ 3 1.4 - DEFINIÇÕES PAR A REDE INTERNA ESTR UTURADA..................................................... 4 1.5 - DISPOSIÇÕES GERAIS....................................................................................................... 7 2 - PROJETO DE TUBULAÇÃO DE CABO ÓPTICO PARA EDIFÍCIOS................................... 9 2.1 - OBJETIVOS.......................................................................................................................... 9 2.2 - ENTRADA SUBTERRÂNEA ................................................................................................ 9 2.3 - ENTRADA AÉREA................................................................................................................ 9 2.4 - INFRA ESTRUTURA PARA INSTALAÇÃO DO DISTRIBUIDOR GERAL ÓPTICO............ 10 3 - REDE ESTRUTURADA......................................................................................................... 12 3.1 - IDENTIFICAÇÃO DO CABEAMENTO................................................................................. 12 3.2 - PROJETO DE REDE ESTRUTURADA............................................................................... 15 3.3 - PROJETO DE REDE SECUNDÁRIA................................................................................... 15 3.4 - PROJETO DE REDE PRIMARIA......................................................................................... 20 3.5 - PARTES COMPONENTES DE UM PROJETO DE REDE ESTRUTURADA...................... 23 3.6 - PROTEÇÃO ELÉTRICA...................................................................................................... 27 3.7 - ADMINISTRAÇÃO DE UMA REDE ESTRUTURADA......................................................... 28 4 - ATERRAMENTO..................................................................................................................... 32 4.1 - SISTEMA DE ATERRAMENTO........................................................................................... 32 4.2 - CONSTRUÇÃO DA MALHA DE TERRA............................................................................. 32 5 - MATERIAIS UTILIZADOS EM REDE INTERNA ESTRUTURADA........................................ 35 6 - APROVAÇÃO DE PROJETO................................................................................................. 39 7 - ANEXOS................................................................................................................................. 41 7.1 - ANEXO I - PEDIDO DE APROVAÇÃO DE PROJETO DE TUBULAÇÃO E REDE ESTRUTURADA.................................................................................................................. 41 7.2 – ANEXO II - PEDIDO DE VISTORIA DE TUBULAÇÃO - REDE ESTRUTURAD A........... 42 7.3 - ANEXO III – CAIXAS SUBTERRÂNEAS.......................................................................... 43

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1 – INTRODUÇÃO 1.1 - OBJETIVO Este Manual tem por objetivo estabelecer os padrões e procedimentos que devem ser seguidos pelos projetistas e construtores para elaborar e obter aprovação de projetos, executar serviços e solicitar vistoria de tubulações para redes de telecomunicações em imóveis. 1.2 - CAMPO DE APLICAÇÃO Este Manual se aplica a todos os tipos de edificações, independente do porte, finalidade, número de pavimentos, número de blocos e número de pontos de telecomunicações, desde que a edificação esteja na área da CTBC Telecom de acordo com as normas ABNT e Práticas Telebrás. 1.3 – REFERÊNCIAS NORMATIVAS As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para este Manual NBR 13300 - 1995 - Redes telefônicas internas em prédios - Terminologia. NBR 13301 - 1995 - Redes telefônicas internas em prédios - Simbologia. NBR 13726 - 1996 - Redes telefônicas internas em prédios - Tubulação de entrada telefônica- Projeto. NBR 13727 - 1996 - Redes telefônicas internas em prédios - Plantas/Partes componentes do projeto de tubulação telefônica. NBR 13822 - 1997 - Redes telefônicas em edificações com ate cinco pontos telefônicos — Projeto. NBR 14306 - 1999 – Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes internas de telecomunicações em edificações – Projeto. NBR 14565 – 2000 – Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada Práticas TELEBRÁS 235-510-614 PROCEDIMENTO DE PROJETO TUBULAÇÕES TELEFÔNICAS EM EDIFÍCIOS 235-510-615 PROCEDIMENTO DE PROJETO TUBULAÇÃO TELEFÔNICA EM UNIDADES 235-510-600 PROJETOS DE REDES TELEFÔNICAS EM EDIFÍCIOS Todas as Normas ou práticas indicadas estavam em vigor no momento desta edição.

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1.4 - DEFINIÇÕES PARA REDES ÓPTICAS INTERNAS 1.4.1 - Cabo de fibra óptica Cabo composto por uma ou mais fibras ópticas internas. 1.4.2 – Distribuidor Geral Óptico (DGO) de parede. Armário de emendas e conexões ópticas, para fixação em paredes, que permite interligar o cabo de fibra óptica da CTBC com os cordões ópticos monofibras de manobra 1.4.3 - Distribuidor Geral Óptico para Rack Armário de emendas e conexões ópticas, para fixação em racks de 19 polegadas, que permite interligar o cabo de fibra óptica da CTBC com os cordões ópticos monofibras de manobra do usuário. 1.4.4 -Conector óptico (plugue) Dispositivo que possibilita a conexão óptica, terminando duas fibras ópticas e que encaixa em um adaptador óptico (soquete). 1.4.5 -Emenda óptica Junção entre duas fibras ópticas podendo ser de dois tipos: emenda mecânica e emenda por fusão. 1.4.6 -Emenda óptica por fusão Processoo para emendar fibras ópticas onde as fibras ópticas são fundidas uma na outra. Este tipo de emenda é conseguido através da utilização da máquina de emenda óptica por fusão. 1.4.7 - Emenda óptica mecânica Processo para emendar fibras ópticas onde as fibras ópticas são apenas encostadas uma na outra sem serem fundidas. Este tipo de emenda é conseguido através de dispositivos que são encaixados nas fibras ópticas e depois encaixados entre si mecanicamente.

1.4.8 - Cordão óptico monofibra de manobra Cabo óptico que contem apenas uma fibra óptica interna, contendo as seguintes partes: capa ou revestimento plástico , elemento de proteção mecânica e fibraóptica. 1.5 – DEFINIÇÕES PARA REDE INTERNA ESTRUTURADA 1.5.1 - Área de trabalho (ATR) Área interna de uma edificação que possui Pontos de Telecomunicações e energia elétrica onde estão conectados os equipamentos dos usuários. 1.5.2 - Área útil de escritório É a área de piso efetivamente utilizada como escritório em uma edificação. Nota: Áreas como banheiros, escadas, corredores, hall de circulação, etc., não são computadas como áreas de piso útil de escritório. 1.5.3 - Armário de telecomunicações (AT) É o espaço destinado a transição entre o caminho primário e o secundário, com conexão cruzada, podendo abrigar equipamento ativo. 1.5.4 - Cabeamento centralizado Configuração de cabeamento da Área de Trabalho ao dispositivo de conexão centralizado, usando a passagem de cabos contínuos (modelo direto), ou dispositivos de interconexão intermediários ou emendas nos Armário de Telecomunicações. 1.5.5 - Cabeamento estruturado Instalação de cabos seguindo o conceito de redes estruturadas. 1.5.6 - Cabo de fibra óptica Cabo composto por uma ou mais fibras ópticas internas.

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1.5.7 - Cabo de interligação exterma Cabo que interliga o Distribuidor Geral de Telecomunicações (DGT) aos distribuidores intermediários (DI) de edificações independentes que fazem parte do mesmo sistema (campus). 1.5.8 - Cabo de interligação interna Cabo que interliga o Ponto de Terminação de Rede (PTR) ao Distribuidor Geral de Telecomunicações de uma edificação. 1.5.9 - Cabo primário de primeiro nível Cabo que interliga o Distribuidor Geral de Telecomunicações aos Distribuidores Secundários (DS), ou Distribuidores Intermediários. 1.5.10 - Cabo primário de segundo nível Cabo que interliga o Distribuidor Intermediário ao Distribuidor Secundário. 1.5.11 - Cabo secundário Cabo que interliga os Distribuidores Secundários à Área de Trabalho. 1.5.12 - Campus Área que contém um ou mais edifícios em um mesmo terreno. 1.5.13 - Categoria 03 Componentes usados para transmissão de sinais até 16 Mhz. 1.5.14 - Categoria 04 Componentes, usados para transmissão de sinais até 20 Mhz. 1.5.15 - Categoria 05 Componentes usados para transmissão de sinais até 100 Mhz. 1.5.16 - Comprimento do lance de cabo (CL)

Comprimento de cabo correspondente a distância entre dois pontos de conexão. 1.5.17 - Conector modular 8 vias (CM8V) Dispositivo usado para estabelecer a terminação mecânica de cabos, permitindo o acesso dos terminais à rede. 1.5.18 - Conector óptico (plugue) Dispositivo que possibilita a conexão óptica, terminando duas fibras ópticas e que encaixa em um adaptador óptico (soquete). 1.5.19 - Conexão de engate rápido (CER) Conexão por deslocamento da isolação do condutor. 1.5.20 - Cordão de conexão Cordão formado de um cabo flexível com conectores nas pontas, com a finalidade de interligar os dispositivos de conexão entre si e / ou a equipamentos. 1.5.21 - Dispositivos de conexão Dispositivo que provê terminações mecânicas entre os meios de transmissão. 1.5.22 - Dispositivos de proteção elétrica Dispositivo cuja função é fornecer proteção contra surtos, sobrecorrentes e / ou sobretensões. 1.5.23 - Distribuidor intermédiário (DI) Distribuidor que interliga cabos primários de primeiro nível e cabos primários de segundo nível. 1.5.24 - Distribuidor secundário (DS) Distribuidor que interliga cabos primários de primeiro ou segundo nível e cabos secundários. 1.5.25 - Distribuidor Geral de Telecomunicações (DGT) Distribuidor que interliga todos os cabos primários de primeiro nível.

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1.5.26 - Meio de transmissão Meio físico utilizado para o transporte de sinais de telecomunicações. 1.5.27 - Ponto de consolidação de cabos

(PCC) Local no cabeamento secundário, sem conexão cruzada, onde poderá ocorrer mudança da capacidade do cabo, visando flexibilidade. 1.5.28 - Ponto de telecomunicações (PT) Dispositivo onde estão terminadas as facilidades de telecomunicações que atendem aos equipamentos de uma Área de Trabalho. 1.5.29 - Ponto de Terminação de Rede (PTR) Ponto de conexão física a rede de telecomunicações pública, que se localiza na propriedade imóvel do usuário e que atende as especificações técnicas necessárias para permitir por seu intermédio o acesso individual a serviços de telecomunicações públicas. 1.5.30 - Ponto de transição de cabos

(PTC) Local no cabeamento secundário, onde poderá ocorrer mudança no tipo de cabo, ou seja um cabo redondo é conectado a um cabo chato, com o objetivo de facilitar sua instalação em ambientes que exijam a instalação de cabo chato. 1.5.31 - Rede Interna Estruturada Rede projetada de modo a prover uma infra-estrutura que permita evolução e flexibilidade para os serviços de telecomunicações, sejam de voz, dados, imagens, sonorização,

controle de iluminação, sensores de fumaça, controle de acesso, sistema de segurança, controles ambientais (ar condicionado e ventilação) e outros. 1.5.32 -Sala de entrada de

telecomunicações (SET) Espaço destinado à receber o cabo de entrada da CTBC onde são ligados as facilidades da rede primária intra e inter edifícios, podendo também acomodar equipamentos eletrônicos com alguma função de telecomunicações. 1.5.33 - Sala de equipamento (SEQ) É o espaço necessário para equipamentos de telecomunicações, sendo frequentemente salas com finalidades especiais. Nota: A Sala de Equipamentos é conectada à facilidade da rede primária e a rede de entrada da CTBC. 1.5.34 - Sistema campus (SC) É a interligação entre diferentes prédios da instalação. 1.5.35 - STP (shielded twisted pair) Par trançado blindado. 1.5.36 - UTP (unshielded twisted pair) Par trançado não blindado, em configuração que atenua ou auxilia no cancelamento de ruído em circuitos balanceados. Um cabo de par trançado não blindado contem usualmente 4 pares de fios conformados em um único cabo. 1.5.37 - Vinculação Ligação elétrica rígida e permanente entre as partes metálicas.

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1.6 - DISPOSIÇÕES GERAIS 1.6.1 - Projetos que possuem até cinco pontos telefônicos não precisam ser submetidos à aprovação da CTBC, com exceção de edificações que possuem acima de 2 pavimentos (térreo e primeiro andar). 1.6.2 - No caso de reformas, que venham a aumentar o número de pontos telefônicos, e esse número exceder a cinco, a consultoria de rede da CTBC deverá ser procurada. 1.6.3 - No caso de edificações com quantidade de pontos telefônicos projetados, superior a 80 (oitenta), a Consultoria de Rede da CTBC deverá ser procurada para que a solução tecnológica viável seja adotada. 1.6.4 - O cabo de entrada (cabo que interliga a rede externa CTBC ao Quadro de Distribuição Geral - QDG) será projetado e instalado pela CTBC. 1.6.5 - As tubulações e redes referidas neste Manual devem ser destinadas exclusivamente ao serviço de telecomunicações ou correlatos. 1.6.6 - Em caso de existência de outras redes, tais como, TV a cabo, interfones, antenas coletivas, som interno, rede estruturada estas deverão possuir tubulação própria. 1.6.7 - Os projetos de tubulações e de rede de telecomunicações interna poderão ser elaborados em um mesmo documento (projeto), ou separadamente caso necessário. 1.6.8 - Todas as modificações que o construtor precisar introduzir num projeto já aprovado, necessitam ser analisadas e aprovadas previamente pela CTBC. 1.6.9 - A elaboração e execução do projeto das tubulações e rede de telecomunicações (tubulação interna e de entrada), devem ser feitas sob a responsabilidade do construtor ou proprietário, de acordo com as especificações estabelecidas pela ABNT , práticas Telebrás e projetos aprovados pela CTBC. 1.6.10 - A responsabilidade da elaboração dos projetos de tubulação e rede de telecomunicações em edificações é somente de engenheiros/técnicos devidamente capacitados, conforme discriminado em seu Registro Profissional, expedido pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA. 1.6.11 - Todas as tubulações e redes executadas nas edificações devem ser vistoriadas pela CTBC, observando o exposto em 4.12. Nenhum cabo ou fio telefônico, blocos terminais e tomadas devem ser instalados, se as tubulações não tiverem sido vistoriadas e aprovadas. 1.6.12 - A CTBC não fará vistorias sistemáticas em edificações de unidades habitacionais unifamiliares mas reserva-se o direito de efetuar vistorias sempre que julgar necessário. 1.6.13 - Devem ser solicitadas duas vistorias: uma da tubulação de entrada e outra da tubulação e rede interna. O pedido de vistoria da tubulação e rede interna deve ser feito tão logo a mesma esteja em condição de utilização e não apenas quando a edificação estiver totalmente construída. O pedido de vistoria da tubulação de entrada deve ser feito com antecedência de 90 dias em relação ao término da obra, para que a construção da rede de entrada seja providenciada pela CTBC.

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1.6.14 - As edificações adjacentes construídas em terrenos distintos não podem ser interligadas internamente por tubulações de telecomunicações. 1.6.15 - Em todas as localidades existem áreas geográficas denominadas Área de Tarifação Básica - ATB, nas quais a prestação de serviço ao cliente é efetuada em contrapartida ao autofinanciamento e às tarifas de instalações normais. O cliente quando da análise do projeto, ou mesmo anteriormente, por consulta à CTBC, será informado se a sua construção será localizada fora da ATB. Nessa circunstância, o seu atendimento deve ser feito em condições especiais, ajustadas entre a CTBC e o proprietário/construtor. 1.6.16 - Todos os entendimentos entre o construtor e a CTBC devem ser confirmados por escrito. 1.6.17 - O projeto poderá ser feito em folha A4 ou em outros, desde que devidamente legendado e com escala. 1.6.18 – A escolha da utilização ou não de rede interna estruturada em edificações caberá ao proprietário da edificação.

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2 - PROJETO DE TUBULAÇÃO DE CABO ÓPTICO PARA EDIFÍCIOS 2.1 - OBJETIVOS 2.1.1 – A seguir encontram-se instruções para dimensionamento de caminhos e espaços para atendimento à edifícios com cabos ópticos. Estas instruções deverão ser utilizadas para os casos onde a edificação é atendida com cabo óptico apenas até a sala de telecomunicações. Da sala de telecomunicações partirão cabos metálicos para atendimento nos apartamentos ou salas comerciais. Os projetos de tubulação de cabo óptico tem por finalidade dimensionar e localizar o trajeto dentro do edifício da tubulação de entrada de cabo óptico. A entrada de cabo óptico em qualquer edificação deverá ser preferencialmente subterrânea. OBS: TODOS OS DIÂMETROS DAS TUBULAÇÕES CITADOS NESTE MANUAL, REFEREM-SE AO DIAMETRO INTERNO. 2.2 - ENTRADA SUBTERRÂNEA 2.2.1 - Deverá ser locada uma caixa subterrânea R1 para o atendimento do edifício, as dimensões desta caixa estão na tabela 1. Esta caixa não deve ser localizada em pontos onde transitam veículos (como entrada de garagens, por exemplo), pois o tampão especificado para a mesma não é dimensionado para suportar o peso de veículos.

2.2.2 - Determinar o trajeto da tubulação de entrada de cabo óptico desde a caixa de entrada do edifício até o DGO, projetando-se caixas de passagem intermediárias, se estas forem necessárias, para limitar o comprimento da tubulação e/ou o número de curvas, ver tabela 2. 2.2.3 - O diâmetro interno mínimo da tubulação de entrada deve ser de 75 mm. 2.2.4 - Podem ser utilizados,

no máximo, duas curvas em cada trecho da tubulação, com uma distância mínima de 2 metros entre cada curva. O ângulo máximo permitido para cada curva é de 90º. OBS: AS CURVAS UTILIZADAS DEVERÃO SER CURVAS LONGAS. 2.3 – ENTRADA AÉREA 2.3.1 – A CTBC poderá instalar cabo óptico utilizando entrada aérea no edifício, para isto será necessário chegar com a tubulação de entrada até a fachada da edificação com acabamento de curva longa. Para a fixação do conjunto de ancoragem do cabo óptico pela CTBC deverá ser

DIMENSIONAMENTO DA CAIXA DE ENTRADA DO EDIFÍCIO

DIMENSÕES INTERNAS NÚMERO TOTAL DE PONTOS DO EDIFÍCIO

TIPO DE CAIXA Compr.

(cm) Largura (cm)

Altura (cm)

Até 35 R1 60 35 50 De 36 a 140 R2 107 52 50

De 141 a 420 R3 120 120 130 De 420 a 1000 IM * 160 120 110 Acima de 1000 I 215 130 180 * IM – Caixa I modificada, desenvolvida pela CTBC. Esta

caixa também tem suas variações LM e TM.

TABELA 1

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COMPRIMENTOS MÁXIMOS DAS TUBULAÇÕES DE CABO ÓPTICO

TRECHOS COMPRIMENTOS MÁXIMOS

Verticais 15 m Retilíneos

Horizontais 30 m

Verticais 12 m Com uma curva Horizontais 24 m

Verticais 9 m Com duas curvas Horizontais 18 m

TABELA 2 - NBR 13822/1997

FIGURA 1

DGO

Cabo óptico

Poste da conc. de energia

Conjunto de ancoragem

Olhal

20 cm

Esteira ou canaleta

instalado um olhal na fachada do prédio com uma distância mínima de 20 cm acima da tubulação de entrada conforme figura 1 . 2.3.2 - O diâmetro interno mínimo da tubulação de entrada deve ser de 50 mm.

2.4 - INFRA ESTRUTURA PARA INSTALAÇÃO DO DISTRIBUIDOR GERAL ÓPTICO 2.4.1 – O distribuidor geral óptico (DGO) deverá ser instalado na sala de telecomunicações da edificação. O DGO poderá ser de parede ou rack de 19” dependendo da quantidade de fibras a ser utilizadas na edificação. 2.4.2 - Para cabos ópticos de até 12 fibras, o DGO poderá ser de parede. Para cabos com mais de 12 fibras, deverá ser utilizado DGO de Rack de 19”.

2.4.3 - A sala de telecomunicações deverá ter um espaço reservado para a instalação do DGO. Para o acesso do cabo até o DGO recomenda-se utilizar esteiramentos na parede e no teto ou canaleta. Para a saída de cordões monofibra até os equipamentos do usuário recomenda-se utilizar canaletas. 2.4.4 - A tubulação de entrada poderá acessar a sala de telecomunicações pelo piso ou teto. A figura 2 mostra exemplos de instalação de DGO. 2.4.5 - A instalação de DGO e do cabo óptico será feito pela CTBC, cabendo ao construtor/proprietário da edificação apenas providenciar a infra-estrutura de caminhos e espaços e sala de telecomunicações. 2.4.6 - Na sala de telecomunicações, deverá ser projetada para a instalação dos seguintes equipamentos: DGO de parede ou rack 19”, PABX e outros equipamentos necessários à edificação, tais como, hubs, roteadores, modens ópticos , etc.

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FIGURA 2

Esteira

Cabo óptico da CTBC

Esteira

Cordões monofibra

Cabos telefônicos

seguem para o QDG Piso

PABX Digital

Teto

DGO de parede

Canaleta Outros equipamentos

DGO de rack 19”

Cabo óptico

Esteira

Rack 19”

Piso

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3 – REDE ESTRUTURADA De acordo com a NBR 14565, os sete subsistemas de uma rede estruturada estão demonstrados na figura 3. N°1 - Área de Trabalho - ATR N°2 - Rede Secundária N°3 - Armário de Telecomunicações - AT N°4 - Rede Primária Nível 1 N°5 - Sala de Equipamentos -SEQ N°6 - Sala de Entrada de Telecomunicações -SET N°7 - Cabo de interligação externa

3.1- IDENTIFICAÇÃO DO CABEAMENTO 3.1.1- A idenfificação do cabeamento deverá ser feita seguindo as instruções da NBR 14565 mostrada abaixo.

AT

PT PT

PT AT

AT

AT

AT

PT PT

PT AT

1 3

AT SEQ

AT

6 5

2

4

SET

6 7

SEQ

Rede externa da CTBC

FIGURA 3

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W=primário (P), secundário (S) ou interligação (I) Y=UTP (U), STP (S) ou Fibra óptica (Fo) Exemplo: 6 x CSU4P (15)001 a 006 3.1.2 - A identificação para o cabeamento em telecomunicações deverá ser feito seguindo a tabela

Quantidade de cabos Cabo primário (P), secundário (S) ou interligação (I) Quantidade de pares / fibras

Identificação seqüencial do ponto ou par Identificação do pavimento (destino) Identificação da origem (opcional)

XX x CWY XXP / FIBRAS YY a XX XXX A XXX

IDENTIFICAÇÃO DO CABEAMENTO

XX x CSY XXP XX XXX a XXX

Quantidade de cabos Cabo secundário Quantidade de pares Identificação sequencial do ponto Identificação do pavimento

Trecho de cabo secundário

Ponto de telecomunicações

PT XX XXX Sequência do ponto de telecomunicações Identificação dos pavimentos Ponto de telecomunicações

Trecho de cabo primário

XX x CPY XXP XX XXX a XXXI CL

Quantidade de cabos Cabo primário Quantidade de pares/fibras Identificação sequencial do par/fibras Comprimento do lance do cabo Identificação do pavimento do prédio atendido pelo cabo

XX x CPY XXP XX XXX a XXX CL

Quantidade de cabos Cabo primário Quantidade de pares/fibras Identificação sequencial do par/fibras Comprimento do lance do cabo Identificação do pavimento do prédio atendido pelo cabo

Trecho de cabo de interligação

CFo MM XXFo Número de fibras Tipo de fibra Cabo de fibra óptica não geleado

Cabo de fibra óptica Multimodo para rede interna

TABELA 3

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3.

IDENTIFICAÇÃO DO CABEAMENTO - continuação

CFoG MM XXFo Número de fibras Tipo de fibra Cabo de fibra óptica geleado

Cabo de fibra óptica multimodo para rede externa

Cfo SM XXFo Número de fibras Tipo de fibra Cabo de fibra óptica não geleado

Cabo de fibra óptica monomodo para

rede interna

CfoG SM XXFo Número de fibras Tipo de fibra Cabo de fibra óptica geleado

Cabo de fibra óptica monomodo para

rede externa

CWY XX XXX Identificação sequencial do cabo Identificação do pavimento Cabo primário ou secundário

Identificação nas pontas de cada cabo

BTC XX XXX Identificação sequencial do cabo Identificação do pavimento atendido pelo caboBloco de transição de cabo

Bloco de transição de cabo

BCC XX XXX Identificação sequencial do bloco Identificação do pavimento atendido pelo caboBloco de consolidação de cabo

Bloco de construção de cabos

(usado no pcc)

Sumário de contagem nos armários de

telecomunicações

Sumário de contagem no DGT

ou PTR

Ponto de terminação de rede (ptr) com

blocos de conexão cruzada

Bloco de interconexão

Blocos de conexões cruzadas nos armários de

telecomunicações

A B C D Quantidade ideal de pontos de telecomunicações Quantidade de pontos de telecomunicações Quantidade ideal de pontos de voz Quantidade de pontos de voz distribuídos

A B C D Quantidade ideal de pontos de telecomunicações Quantidade de pontos de telecomunicações Quantidade ideal de pontos de voz Quantidade de pontos de voz distribuídos

Cabo de telecomunicações externo

TABELA 3 - continuação

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3.2 PROJETO DE REDE ESTRUTURADA 3.2.1 - Para que o projeto de rede estruturada seja feito de uma maneira fácil e lógica, sugere-se

seguir a sequência abaixo (de acordo com a NBR 14565): a) Projeto da cabeamento interno secundário (rede interna secundária), conforma 3.3; b) Projeto da cabeamento interno primário (rede interna primária), conforme 3.4; c) Projeto da cabeamento de interligação; d) Detalhes construtivos; e) Simbologia, notas e identificação do cabeamento. 3.2.2 - A sequência de atividades em 3.2.1 para a elaboração de projetos é genérica e se aplica a qualquer tipo de edificação. 3.2.3 – A CTBC em conformidade com a NBR 14565, sugere que seja utilizado o conceito centralizado com cabos ópticos. Este conceito constitui-se em centralizar os equipamentos ativos da rede do prédio ou conjunto de prédios anexos em uma única Sala de Equipamentos, sendo este o ponto de origem de todas as fibras ópticas que terão como destino os Pontos de Telecomunicações sem passarem por equipamentos ativos intermediários localizados em Armário de Telecomunicações. 3.2.4 - É possível projetar um cabeamento centralizado, utilizando os seguintes modos de interligação entre o distribuidor interno óptico, localizado na Sala de Equipamentos, e os Pontos de Telecomunicações de cada andar de um edifício:

a) interligação direta sem emendas ou interconexões ópticas intermediárias em Armário de Telecomunicações;

b) interligação com emendas ópticas nos Armário de Telecomunicações; c) interligação com interconexões ópticas nos Armário de Telecomunicações.

3.2.5 - De acordo com a NBR 14565, a distância entre o painel de conexão óptica e os Pontos de Telecomunicações, somada aos comprimentos dos cordões de conexões ópticos, não deve ultrapassar o limite de 300 m se a instalação prevê suportar taxas de transmissão igual ou acima de 1 Gbps, utilizando equipamentos ativos centralizados. 3.2.6 - Devem ser previstas sobras técnicas de cabos nos Armário de Telecomunicações fixados obedecendo-se o raio de curvatura mínimo aceito pelo cabo óptico em parede, no entreforro ou no entrepiso. 3.3 - PROJETO DE REDE SECUNDÁRIA Este projeto consiste basicamente em atender todos os pontos de telecomunicações com cabos que partem do Armário de Telecomunicações. 3.3.1 - Entende-se por rede interna secundária o trecho da rede compreendido entre o Ponto de Telecomunicações instalado na Área de Trabalho e o dispositivo de conexão instalado no Armário de Telecomunicações do andar. A figura 4 mostra um trecho da rede secundária e seus principais elementos:

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a) Cordões de conexão b) Blocos de conexão c) Tomadas de telecomunicações d) Painéis de conexão e) Cabos 3.3.2 — O cabeamento da rede secundária adota a topologia estrela, com centro localizado no Armário de Telecomunicações do andar. 3.3.3 - Conversores de mídia devem ser colocados externamente às tomadas de telecomunicações e não são considerados como parte da rede secundária. 3.3.4 - A rede secundária pode ter no máximo um Ponto de Consolidação de Cabos, localizado entre o Armário de Telecomunicações e o Ponto de Telecomunicações.

Legenda: L1 = 3 m PCC é opcional L2 + L3 = 7m Os cabos mostrados na figura são Cabos UTP ou STP L1 + L2 + L3 = 10m de quatro pares

Área de Trabalho (ATR)

L1

Ponto de Telecomunicações

(PT) e tomada

Ponto de consolidação de

cabos (PCC)

L3 Cabo

secundário

Cordões de conexão

Cordão de conexão

Equipamento ativo

Armário de Telecomunicações

(AT)Blocos e painéis de

conexão (terminação mecânica)

L2

ATR AT

PCC

Equipamento ativo

FIGURA 4

L1 L2 L3

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3.3.5 - As redes lógicas ou serviços que utilizam esta rede física como suporte necessitam de pontos de energia nas Áreas de Trabalho. 3.3.6 - Não é admitida nenhuma emenda no cabo 3.3.7 - Para cada Área de Trabalho de 10.00 m² deve ser previsto no mínimo dois Pontos de Telecomunicações. 3.3.8 – De acordo com a NBR 14565 os dois Pontos de Telecomunicações devem ser assim

configurados:

a) Um Ponto de Telecomunicações deve ser suportado por um cabo UTP 100 O quatro pares categoria 3 ou superior;

b) O segundo Ponto de Telecomunicações deve ser suportado por no mínimo um dos seguintes meios secundários: - Cabo UTP de quatro pares, 100 ohms de no mínimo categoria 5 - Cabos blindados SCTP e FTP de quatro pares, dois pares, 100 ohms;

- Cabo de fibra óptica, 2 fibras, 62,5 / 125 µm. - Cabo de fibra óptica, 2 fibras, 50/ 125 µm.

A escolha desses meios deve ser baseada nas necessidades presentes e futuras. 3.3.9 - Mesmo sendo dois pontos alimentados por cabos diferentes, eles podem compartilhar uma mesma caixa e o mesmo espelho na Área de Trabalho. 3.3.10 — A escolha dos cabos devem ser em função dos serviços e demandas futuras, podendo se utilizar meios de transmissão diferentes em cada um dos Pontos de Telecomunicações. 3.3.11 - Conforme NBR 14565, o comprimento máximo admitido para o cabeamento metálico é de l00 m assim distribuído: a) O comprimento máximo do cabo, contando desde o dispositivo de terminação do cabeamento secundário, instalado no Armário de Telecomunicações até o Ponto de Telecomunicações instalado na Área de Trabalho, deve ser de 90m. b) Admite-se no entanto a existência de um único Ponto de Consolidação de Cabos neste trajeto desde que o mesmo esteja a mais 15m do Armário de Telecomunicações. 3.3.12 - Admite-se ainda um comprimento extra de 10m de cabo na rede secundária, usados da seguinte forma (figura 4): a) 7m são utilizados no Armário de Telecomunicações do andar como cordão de conexão entre blocos da rede secundária com a primária, e entre esta com os equipamentos ativos. b) 3m são reservados para conectar o equipamento usuário ao Ponto de Telecomunicações instalado na Área de Trabalho, conforme figura 4. 3.3.13 - A figura 5 mostra um exemplo de rede secundária em planta com as informações

necessárias. 3.3.14 - As informações contidas no projeto tem os seguintes objetivos: a) Auxiliar a interpretação do projeto durante a sua execução e análise posterior b) Identificar com clareza e exatidão cada um dos componentes de rede c) Permitir facilidade de gerenciamento futuro 3.3.15 - Nas tomadas de telecomunicações (figura 5):

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a) Identificação do cabo que as alimentam b) Identificação do pavimento do prédio em que se encontram 3.3.16 - As etiquetas de identificação das tomadas terão os seguintes caracteres com os

respectivos significados mostrados como segue: PTYY XXX onde: PT é o Ponto de Telecomunicações; XXX representa o sequencial do Ponto de Telecomunicações. YY representa o pavimento onde está instalada a tomada. 3.3.17 - Estas informações são mostradas em projeto da seguinte forma: a) Em planta:

b) Quando instalada, o Ponto de Telecomunicações ou tomada ficará conforme a seguir:

3.3.18 - Nos cabos secundários ( figura 5):

a) Identificação do tipo de cabo que está sendo usado.

PT01006 PT01007

0,30 m

PT006

PT007

PISO

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b) Identificação dos Ponto de Telecomunicações no cabo. c) Identificação do pavimento do prédio em que se encontra instalado.

d) Identificação sequencial do cabo.

6xCSU4P 05 007 a 012

4xCSU4P 05 013 a 016

2xCSU4P 05 013 a 014

2xCSU4P 05 011 a 012

2x CSU4P 05 009 a

PT05008 PT05007

PT05010 PT05009

PT05012 PT05011

PT05014 PT05013

PT05016 PT05015

4xCSU4P 05 001 a 004

2xCSU4P 05 001 a 002

PT05003 PT05004

PT05001 PT05002

PCC

PT05018 PT05017

PT05020 PT05019

4x CSU4P 05 017 a 020

PT05005 PT05006

4xCSU4P 05 005 a 006

Elevador Elevador

FIGURA 5

8 x CSU4P XX 001 A 008 oitavo ponto do cabo primeiro ponto do cabo

C S U X X 0 0 8

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3.3.19- As etiquetas de identificação dos cabos terão os mesmos caracteres usados para identificar os Ponto de Telecomunicações. 3.3.20- Em projeto as informações referentes aos cabos são mostradas da seguinte forma: 3.3.21- Quando instalado o cabo terá suas extremidades identificadas com as mesmas informações acima descritas conforme exemplo: 3.3.22 — O cordão de conexão e fio jumper fazem parte da rede secundária, porém não são mostrados em projeto de planta. Eles aparecem normalmente nos detalhes dos Armário de Telecomunicações. 3.4 - PROJETO DE REDE PRIMARIA 3.4.1 - Entende-se como rede primária aquela que serve para interconectar o Distribuidor Geral de Telecomunicações com os Distribuidores Intermediários e/ou Distribuidor Secundário da edificação. A figura 6 mostra um exemplo de rede primária com as principais informações. 3.4.2 - Na figura 6 (de acordo com NBR 14565), podem ser identificados os seguintes elementos que compõem a rede: a) Identificação dos cabos b) Dispositivo de conexões (Blocos ou Painéis) c) Sumário dos Pontos de Telecomunicações em cada pavimento d) Interconexão entre os armários de telecomunicações nos diversos pavimentos da edificação e) Comprimento de lance (CL) dos cabos f) Cabos e barra de aterramento

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3.4.3 - A rede primária também tem topologia estrela em que o ponto central pode ser a sala do distribuidor geral ou a Sala de equipamentos. 3.4.4 - Do ponto central da estrela, situada na sala do distribuidor geral até sua extremidade localizada no Armário de Telecomunicações só pode ter um Ponto de Consolidação de Cabos, conforme figura 6. 3.4.5 - Os cabos utilizados na rede primária são os abaixo descritos: a) Cabo UTP 100 ohms b) Cabo STP 150 ohms c) Cabo de fibra óptica (multimodo) d) Cabo de fibra óptica (monomodo)

SEQ

DGT

SEQ -1

AT AT AT AT AT AT

ATR ATR ATR ATR ATR ATR

DI

DS DS DS DS DS DS

ATR – Área de trabalho AT – Armário de telecomunicações DI – Distribuidor intermediário DS – Distribuidor secundário SEQ – Sala de equipamentos principal SEQ-1 – Sala de equipamento n° 1 PCC – Ponto de consolidação de cabos

PCC Rede

Secundária

Rede Primária

1° Nível

1° Nível

2° Nível

FIGURA 6

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3.4.6 - A definição do tipo de cabo a ser usado em uma rede primária depende de alguns aspectos : a) Flexibilidade com relação aos serviços a serem suportados b) Vida útil que se espera da rede c) Dimensões do local d) População usuária 3.4.7 - Portanto pode-se utilizar cabos de tipos diferentes em uma mesma rede que, podem até mesmo terminar em um mesmo Armário de Telecomunicações. 3.4.8 - Como em rede estruturada os limites de distâncias são importantes para um bom funcionamento, é indicado situar o Distribuidor Geral de Telecomunicações no centro da área a ser atendida. 3.4.9 - Conforme NBR 14565, a figura 7 e a tabela 4 mostram as distâncias máximas admitidas para transmitir voz em cabo UTP ou dados em cabos ópticos. Para detalhes de frequência ver tabela 9. 3.4.10 - As distâncias estabelecidas na tabela 4 , admitem ainda um acréscimo de 20 m de cabo

COMPRIMENTO MÁXIMO ADMITIDO PARA A REDE PRIMÁRIA

Tipo de cabo Trecho A Trecho B Trecho C

UTP 800 500 300 F.O. Multimodo 2000 500 1500 F.O. Monomodo 3000 500 2500 TABELA 4 destinado ao uso de fio jumper e cordão de conexão.

Conexão secundária Painel de conexão principal (PCP)

PTR

Conexão secundária Painel de conexão intermediário

Entrada da CTBC

SEQ

SEQ

A

B

C

FIGURA 7

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3.5 – PARTES COMPONENTES DE UM PROJETO DE REDE ESTRUTURADA 3.5.1 - De acordo com a NBR 14565, o projeto de rede estruturada constitui-se do detalhamento da distribuição de uma rede de telecomunicações, em uma edificação de uso comercial, contendo toda a infra -estrutura necessária à sua implantação. 3.5.2 -Como conteúdo dos projetos, pode-se destacar: a) A localização da Sala de Equipamentos, do Distribuidor Geral de Telecomunicações e dos Armário de Telecomunicações; b) Planta contendo todos os pavimentos, indicando a distribuição dos Ponto de Telecomunicações, a serem instalados nas Área de Trabalho a partir dos Armário de Telecomunicações a que estarão sendo atendidos; c) Determinação do caminho a ser seguido pelos cabos na rede secundária; d) Definição da prumada da rede primária; e) Que todas as plantas devem ser desenhadas com a simbologia padronizada; f) Planta, indicando a localização do Ponto de Terminação de Rede, e sua interligação com o Distribuidor Geral de Telecomunicações e os Armário de Telecomunicações; g) Planta de situação ou implantação. 3.5.3 – Utilizando-se estes dados, dá-se seguimento ao projeto, cujas próximas etapas devem acompanhar a seguinte ordem: a) Elaborar os detalhes das ocupações dos Armário de Telecomunicações, da Sala de Equipamentos e do Distribuidor Geral de Telecomunicações;. b) Definir o tipo, a capacidade, a contagem e o comprimento (CL) de cada cabo que alimentará cada um dos Armário de Telecomunicações dos pavimentos; c) Definir o tipo e a capacidade de cada bloco ou painel de conexão que devem ser instalados nos Armário de Telecomunicações, da Sala de Equipamentos e do Distribuidor Geral de Telecomunicações; d) Elaborar o diagrama unifilar da rede ou corte esquemático; A seguir, será detalhada cada uma destas etapas. 3.5.4 - Identificação dos cabos alimentadores 3.5.5 - No projeto, as informações referentes aos cabos são mostradas da seguinte forma:

3.5.6 - Quando instalado, o cabo deve ter suas extremidades identificadas com as mesmas informações conforme o exemplo a seguir:

C P U y y a x x 0 0 1 - 0 5 0

2xCPU25

Y a XX 001 a 050 Último par do cabo Local de destino Local de origem

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3.5.7 - Definição dos cabos alimentadores Considerando-se o disposto acima, definem-se os alimentadores das redes primárias e secundárias conforme suas aplicações. Tem-se à disposição as seguintes opções de escolha: a) O alimentador da edificação será definido pela operadora, conforme a demanda do usuário; b) Tratando-se de sistema campus (SC), recomenda-se o uso de cabos ópticos dielétricos; c) Atender toda demanda de serviço através de cabos metálicos; d) Utilizar preferencialmente os cabos metálicos UTP a partir da categoria 3; e) Atender a demanda de serviços de voz com cabos metálicos e os outros serviços de alta velocidade com cabos ópticos; f) Atender toda demanda de telecomunicações com cabos ópticos exclusivamente; g) A escolha dos cabos de alimentações será de acordo com a necessidade de comunicação de cada usuário e da determinação dos diversos serviços ou facilidades desejadas. 3.5.8 – Conforme NBR 14565, a capacidade do cabo é definida dividindo-se a quantidade de pontos acumulados no Armário de Telecomunicações pelo fator 0,7. Nota: Ao realizar este cálculo, os valores obtidos dificilmente coincidirão com cabos de 4 e 25 pares ou múltiplos destes números, que representam a capacidade dos cabos metálicos adotados para a rede estruturada. Neste caso, o valor obtido deve ser arredondado para o múltiplo superior.

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3.5.9 - Em função dos valores obtidos, determina-se a quantidade de cabos a ser utilizado para alimentar o Armário de Telecomunicações. Estes valores são mostrados no diagrama unifilar

conforme a figura 8. 3.5.10 – Adota-se a seguinte convenção: onde: A é a previsão de demanda para serviço de voz; B é a quantidade ideal de pares para atender a demanda de voz; C é a previsão de demanda para outros serviços; D é a quantidade ideal de pares para atender a demanda de outros serviços. 3.5.11 - Contagem dos cabos

A B C D

PT

PT

PT

PT

PT

AT

AT

AT

AT

AT

TÉRREO

1° ANDAR

2° ANDAR

3° ANDAR

4° ANDAR

DGT / SEQ

FIGURA 8

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O critério para determinar a contagem deve ser como o exemplo a seguir: a) O cabo distribuído no Armário de Telecomunicações mais afastado recebe a contagem iniciada

em 1 e terminará em 25; b) O próximo cabo recebe a contagem que se iniciará em 26 e terminará em 50, e assim

sucessivamente; c) À medida que se aproxima do Distribuidor Geral de Telecomunicações, a contagem do cabo

aumenta. 3.5.12 - Diagrama unifilar 3.5.12.1 - Consiste em apresentar esquematicamente os meios físicos e os cabos que partem do Distribuidor Geral de Telecomunicações ou da Sala de Equipamentos e atingem os Armário de Telecomunicações no pavimento. As extremidades destes cabos devem ser conectadas em blocos ou painéis de conexão, localizados nos Armário de Telecomunicações e Distribuidor Geral de Telecomunicações. 3.5.12.2 - Cada pavimento pode ser conectado aos de acima e aos de baixo através de cabos, de acordo com a demanda desejada. Devem ser representados todos os cabos que partem dos Armário de Telecomunicações, até a Área de Trabalho, conforme exemplo da figura 8 3.5.13 - Dispositivos de Conexão Corresponde à determinação da quantidade de blocos ou painéis em cada Armário de Telecomunicações e no Distribuidor Geral de Telecomunicações. 3.5.13.1 - A quantidade de blocos e painéis de conexão e outros tipos de dispositivos de conexão a serem utilizados nos Armário de Telecomunicações e Sala de Equipamentos depender da quantidade de cabos previstos para serem terminados naqueles pontos. 3.5.13.2 – Nesta fase, deve-se também prever os dispositivos de conexões dos cabos secundários localizados nestes recintos. 3.5.13.3 - Normalmente, os dispositivos de conexão têm a seguinte capacidade mostrada na tabela 03. 3.5.13.4 - A quantidade de blocos é definida conforme os seguintes critérios conforme NBR 14565:

QB = (N x C) / CB onde:

QB é a quantidade de blocos a ser definida; N é a quantidade de cabos que terminam no recinto; C é a capacidade do cabo que está sendo usado; CB é a capacidade do bloco que está sendo usado.

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3.5.14 - Detalhe da ocupação dos Armário de Telecomunicações, Sala de Equipamentos e Sala de Entrada de Telecomunicações (entrada da operadora) 3.5.14.1 – Armário de Telecomunicações (AT) A ocupação com a rede secundária, primária e elementos ativos é identificada conforme a figura 9. 3.5.14.2 - Sala de equipamentos (SEQ) A ocupação com equipamentos, cabo primário e cabo de interligação da CTBC deve ser mostrada no projeto. 3.5.14.3 - Sala de entrada de telecomunicações (SET) (entrada da CTBC ou distribuidor

geral) Deve ser uma sala com área mínima de 6m2 para abrigar equipamentos ópticos e outros da CTBC, e receber o cabo de entrada bem como acomodar equipamentos eletrônicos com a função de telecomunicações. 3.6 — PROTEÇÃO ELÉTRICA 3.6.1 - Conforme NBR 14565, a Sala de Entrada de Telecomunicações, a Sala de Equipamentos e o Armário de Telecomunicações devem conter uma barra de vinculação de cobre estanhado em sua superfície, com 6mm de espessura, 5Omm de largura e comprimento de acordo com a necessidade de vinculação.

Cordoalha

FIGURA 9

BCP – 100 P 751 – 800

ORGANIZADOR DE

CABOS BCS – 100 P

001 – 024

ORGANIZADOR DE CABOS

BCS – 100 P

025 -028

D 10

1XCPFOMM4F 061 064

1 x CPU 50 P TE 751 A 800

28 X C8U 4P TE 001 - 028

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3.6.2 - Conforme NBR 14565, a barra de vinculação instalada no Ponto de Terminação de Rede da Sala de Entrada de Telecomunicações deve ser interligada à barra do sistema de aterramento geral do prédio ou a um aterramento exclusivo , através de uma cordoalha de cobre de 25 mm2 . 3.6.3 - Conforme NBR 14565, a barra de vínculação deve ser fixada no Distribuidor Geral de Telecomunicações da Sala de Equipamentos e Armário de Telecomunicações, e de modo que fique isolada. 3.6.4 - Conforme NBR 14565 todas as barras de vinculação devem ser interligadas entre si, através de uma cordoalha de 10 mm2. 3.6.5 - Conforme NBR 14565 a seção transversal de um condutor de vinculação deve ser de, no mínimo, 10 mm2 . 3.6.6 - Conforme NBR 14565, todos os condutores de vinculação devem ser de cobre e com capa isolante. 3.6.7 – Conforme NBR 14565, quando da necessidade de interligação de edifícios com aterramento distinto, é recomendável que esta interligação seja uma fibra óptica. Caso a interligação seja feita com cabos metálicos, deve ser projetado um sistema de proteção adequado, com utilização de dispositivo de proteção contra sobretensões e sobrecorrentes, a fim de assegurar a integridade total dos equipamentos e pessoas contra surtos elétricos. 3.6.8 - Conforme NBR 14565, os cabos com blindagem devem ter suas terminações vinculadas às barras de vinculação e nos condutores de vinculação nas estações de trabalho. 3.6.9 - Conforme NBR 14565, cada ramificação do caminho secundário que parte do Armário de Telecomunicações deve conter um condutor de vinculação acessível em todas estações de trabalho. As tomadas de telecomunicações devem ser vinculadas a esse condutor. 3.6.10 - Conforme NBR 14565, todos os condutores de vinculação das estações de trabalho devem ser conectados à barra de vinculação do Armário de Telecomunicações através de um conector tipo TMA estanhado. 3.7 –ADMINISTRAÇÃO DE UMA REDE ESTRUTURADA 3.7.1 – A NBR 14565 define administração de uma rede estruturada como sendo todas as etiquetas, placas de identificação, planta dos pavimentos, cortes esquemáticos dos caminhos e espaços da rede primária e secundária, tabelas e detalhes construtivos inscritos no projeto, memorial descritivo de rede interna, banco de dados que contenham um histórico, programa de computador, documentação técnica e/ou documentação de caminhos que possibilitem a manutenção e inclusão de pontos de cabeamento. 3.7.2 - Formas usadas para identificação dos componentes da Rede Interna Estruturada Em concordância com a NBR 14565, a CTBC aceitará em seus projetos as seguintes definições para abreviações e números a serem utilizados em plantas, placas de identificação, em etiquetas permanentes, em esquemas lógicos, tabelas de arquivos (memoriais). A letra “X” minúscula na seqüência da abreviação em maiúscula define o número do pavimento e número seqüencial de documentação deste item. 3.7.3 - Identificação da rede de telecomunicações - Cabos BAP Barra de Aterramento Principal BATxxx Barra de Aterramento de Telecomunicação

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BClxxx Bloco ou painel de Conexão cruzada Intermediária BCPxxx Bloco ou painel de Conexão cruzada Principal BCSxxx Bloco de Conexão cruzada do cabeamento Secundário BlCxxx Bloco ou painel de InterConexão BVxxx Barra de Vinculação CAxxx Cabo de Aterramento CCxxx Cabo de Cobre CFoxxx Cabo de Fibra óptica CPYxxx Cabo Primário CSYxxx Cabo Secundário CVxxx Condutor de Vinculação Exxx Emenda (mecânica, Torção ou fusão) PCCxxx Ponto de Consolidação de Cabos PPxxx Porta ou Painel de Conexão PTCxxx Ponto de Transição de Cabos PTRxxx Ponto de Terminação de Rede PTxxx Ponto de Telecomunicações 3.7.4 - Identificações dos componentes de caminhos e espaços ATRxxx Área de Trabalho ATxxx Armário de Telecomunicações Axxx Andar ou pavimento CBxxx Caminho em Bandeja de cabos ou eletrocalha aberta CCCxxx Caixa de Consolidação de Cabos CCPxxx Caminho para Cabeamento Primário CCSxxx Caminho para Cabeamento Secundário CESxxx Caixa de Entrada Subterrânea CPSxxx Caixa de Passagem Subterrânea CPxxx Caixa de Passagem CSxxx Caixa de Saída CSxxx Caixa Subterrânea CTCxxx Caixa de Transição de Cabos CTxxx Caixa de Tomada Cxxx Caminho em conduite, eletroduto ou canaleta EAxxx Entrada de Antena PCxxx Ponto de Consolidação PExxx Poço de Elevação Pxxx Prédio SEQxxx Sala de Equipamentos SETxxx Sala de Entrada de Telecomunicações TExxx Tubulação de Entrada Tlxxx Tubulação de Interligação 3.7.5 - Convenção Deve ser seguida a seguinte convenção para identificação de origem e destino

- Ponto ou local de origem; - Ponto ou local de destino.

3.7.6 - Exemplos de identificação Devem ser identificados os seguintes locais:

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3.7.6.1 - Placa de sinalização instalada na porta de um Armário de Telecomunicações no quarto andar do prédio 1. Exemplo: AT001 – A4 – P1 3.7.6.2 - O cabo secundário de 4 pares UTP ligado no Ponto de Telecomunicações nº 003, localizado no quarto andar de um único edifício proveniente da porta 003 do primeiro painel ou do primeiro bloco de conexões no Armário de Telecomunicações nº 1, irá receber duas identificações, sendo uma na extremidade da Área de Trabalho em que ela chega e outra no painel de conexões a que está ligado. Segue exemplo abaixo: Exemplo: ATR 003 - na etiqueta do painel ou bloco de conexões PT04003 - na área de trabalho. 3.7.6.3 – Abaixo encontra-se um exemplo de identificação da terceira bandeja do quarto andar para um Armário de Telecomunicações do próprio andar.

Exemplo : (CB3-SEQ4)

AT4 3.7.6.4 - Uma indicação em planta de cabos secundários, saindo do Armário de Telecomunicações para os Ponto de Telecomunicações no segundo andar. Segue exemplo abaixo:

Exemplo: (4 x CSU4P)

02 005 a 008 3.7.7 - Tabela de arquivo Conforme NBR 14565, todos os itens citados a seguir devem possuir tabelas memoriais para uso futuro. Assim: a) Todas as terminações realizadas devem estar dispostas em tabelas mostrando o local de

origem, porta, comprimento do meio de transmissão utilizado, número seqüencial do componente de terminação, Área de Trabalho, prédio, pavimento;

b) Todos os meios de transmissão devem estar dispostos em tabelas de arquivos com dados referentes a tipos de cabos, diâmetro dos condutores, número de pares local e portas de terminações de origem e destino, pares não utilizados, pares danificados, aplicações em uso, emendas no percurso, Ponto de Consolidação de Cabos utilizados;

c) Todos os caminhos devem estar dispostos em tabelas que identifiquem a origem e o destino, tipo de caminho, material, comprimento, número de curvas, caixa de passagem de distribuição, ocupação atual e máximo;

d) Todos os espaços devem constar em tabelas com as respectivas terminações utilizadas, número de pares, equipamentos constantes da sala, localização física no pavimento, prédio e campus;

e) Todos os componentes ligados ao aterramento ou à vinculação devem constar em uma tabela, com valores de resistência à terra, número de barras e cordoalha de vinculação, posição física do eletrodo de aterramento e número de origem e destino dos cabos e barras de cobre;

3.7.8 - Codificação de cores para terminações De acordo com a NBR 14565, cada etiqueta de identificação dos elementos de uma rede estruturada deve ter uma cor diferenciada. Todas as terminações utilizadas devem estar

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codificadas por cores que identifiquem prontamente a origem dos meios de transmissão conectados a elas, de acordo com a tabela 5 e figura 10.

CODIFICAÇÃO DE CORES PARA TERMINAÇÕES

Tipos de terminação Cor de

identificação Comentários

Cabo de entrada de telecomunicações Laranja

Identificação feita com etiqueta no bloco de terminação PTR/SET

Conexão à rede pública de telecomunicações Verde Etiquetas na SEQ ou AT

Equipamentos ( PABX, ativos instalados em

bastidores, etc.) Púrpura

Etiquetas em painéis ou blocos de conexão de acesso interconectados aos equipamentos

Rede primária Branca Etiquetas em paineis ou blocos de conexão

Rede primária de segundo nível Cinza

Etiquetas em painéis e blocos de conexão intermediário e o painel de conexão à rede

secundária

Rede secundária Azul Etiquetas em paineis e blocos de conexão e

nas outras terminações, tomada e PCC Rede interna de

cabeamento primário (campus)

Marrom Terminação de saída e entrada dos prédios

de um campus

Miscelâneas e circuitos especiais Amarela

Circuitos auxiliares, circuitos pontes em redes de barramento, etc.

TABELA 5

Bloco de conexão da CTBC Para a CTBC LARANJA

AZUL VERDE BRANCA

PÚRPURA

BRANCA

MARROM AZUL MARROM

ET

BCI SEQI

Cabeamento primário entre prédios (campus)

Tomadas de telecomunicações

AMARELA

CINZA BRANCA

VER NOTA

AZUL AMARELA

VER NOTA

AT SEQI BCI

PÚRPURA Cabeamento secundário

Cabeamento primário de

2° nível

BCC SEQ

NOTA: Terminação de circuito especial que pode ser conectada a qualquer outra cor

FIGURA 10

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4 – ATERRAMENTO 4.1 - SISTEMA DE ATERRAMENTO 4.1.1- Em qualquer tipo de edificação, exceto casas unifamiliares, necessita de um sistema de aterramento com uma resistência máxima igual a 15 (quinze) ohms.

4.1.2 – A malha de terra deverá ter as seguintes características:

a - Alta capacidade de condução de corrente elétrica (diâmetro da cordoalha de aço cobreada ou fio rígido de 6 mm de diâmetro). b - Baixo valor de resistência de aterramento, menor que 1 5 ohms. c - Estabilidade no valor de resistência de aterramento. d - A primeira haste deve ser situada a, no máximo, 30 metros da caixa ou sala do distribuidor geral (DG). e - No caso da existência de sistemas de aterramentos distintos, o afastamento mínimo entre os sistemas, deve ser de 20 metros.

4.2 - CONSTRUÇÃO DA MALHA DE TERRA

4.2.1 - Deve-se medir inicialmente, a resistência ôhmica do solo, através de um medidor de resistência de terra.

4.2.2 - Obtendo-se o valor da resistência de terra (R), calcula-se o valor da resistividade (r) através da equação:

r = 31,4. R

4.2.3 - Com o valor da resistividade (r), através da tabela 6 tem-se o número de hastes a ser utilizados no aterramento.

4.2.4 - O sistema de aterramento é composto de hastes de aço cobreadas interligadas por meio de

cordoalhas de aço também cobreadas. 4.2.5 - A haste de aço cobreada deve ser interligada à cordoalha de terra através de conector mecânico CHT-1 (figura 11).

Número de Hastes a serem instaladas no aterramento

Resistividade (O x m) Número de Hastes até 60 2

de 61 a 140 3 de 141 a 230 4 de 231 a 380 5

de 381 a 700 5

com tratamento químico em 3 hastes no mínimo

TABELA 6

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FIGURA 11

FIGURA 12

Folga na cordoalha de aterramento

4.2.6 - A tabela 7 mostra algumas configurações das disposições das hastes que podem ser usadas para buscar diminuir a resistência de aterramento.

4.2.7 - Para obter melhores resultados no aterramento, sugerimos a utílização de um tratamento de solo. Pode ser utilizada qualquer

técnica para o tratamento, desde que obedeça as características de um bom aterramento. 4.2.8 - A cordoalha deve terminar na caixa de distribuição geral

provendo uma folga em seu comprimento igual a altura da caixa em tubulação independente conforme figura 12. 4.2.9 - Na sala do distribuidor geral, a cordoalha deve terminar no

ponto médio da parede onde serão instalados os blocos

terminais internos, prevendo também uma folga em seu

comprimento igual ao pé direito da sala. 4.2.10 - Deve ser mostrado em planta baixa todo o trajeto da

cordoalha e locação das hastes.

4.2.11 - A figura 13 ilustra o sistema de aterramento de uma

caixa de distribuição geral.

Configuração das Hastes Número de Hastes Linear Radial

2

3

4

5

TABELA 31

OBS: A distância entre uma haste e outra deve ser de 3 metros.

TABELA 7

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DG Cordoalha de aço cobreada – 6,3 mm Duto de polietileno de alta densidade – 20 mm Conector CHT-1 Haste de aço cobreada 19 mm x 2450 mm

Caixa de Inspeção

FIGURA 13

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FIGURA 15

FIGURA 14

5 - MATERIAIS UTILIZADOS EM REDE INTERNA ESTRUTURADA Os materiais utilizados na execução do cabeamento de telecomunicações devem ser rigorosamente adequados às finalidades a que se destinam e devem satisfazer aos documentos aplicáveis da ABNT. 5.1 CORDÕES DE CONEXÃO

5.1.1 - São usados para fazer as conexões entre os terminais da rede secundária com os terminais da rede primária e equipamentos ativos instalados no Armário de Telecomunicações. Também são usados para fazer a conexão entre as tomadas de telecomunicações, e os equipamentos nas Áreas de Trabalho. 5.1.2 - Os cordões (figura 14) devem ser flexíveis e atender aos mesmos requisitos e características em todo circuito. 5.1.3 - O somatório dos comprimentos dos cordões de conexões usados em um mesmo Armário de Telecomunicações para conexão da rede secundária com a primária não deve ultrapassar a 7,00 m e para o cordão de conexão da tomada de telecomunicações para os

equipamentos (Telefones, Microcomputadores, TV, vídeos e outros) ele não deve ultrapassar a 3.00 m. 5.1.4 – Os comprimentos referidos na subseção anterior poderão ser alterados , desde que mantenham os parâmetros de testes. 5.2 - TOMADAS DE TELECOMUNICAÇÕES 5.2.1 - As tomadas de telecomunicações (figura 15) são elementos usados para estabelecer o acesso dos equipamentos aos terminais do cliente, no Ponto de Telecomunicações. Quando são usados cabos metálicos, as tomadas usadas são as de 8 vias / contatos, compatível com os conectores modulares também de 8 vias / contatos

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Ligação do CM8V Ligação do CM8V (T 568 A) (T 568 B) FIGURA 17

Ligação dos conectores CM8V

Sequência de cores no conector Cor Borne Par

Branco Verde 1 Verde 2

3

Branco Laranja 3 Laranja 6

2

Azul 4 Branco Azul 5

1

Branco Marrom 7 Marrom 8

4

OBS: com a face superior do conector voltado para você, inserir o cabo pela

esquerda e observar a sequência acima.

Ligação dos conectores CM8V

Sequência de cores no conector Cor Borne Par

Branco Laranja 1 Laranja 2

2

Branco Verde 3 Verde 6

3

Azul 4 Branco Azul 5

1

Branco Marrom 7 Marrom 8

4

OBS: com a face superior do conector voltado para você, inserir o cabo pela

esquerda e observar a sequência acima.

FIGURA 16

5.2.2 - Estas tomadas devem ser instaladas em local protegido e quando não utilizadas podem ser resguardadas com a colocação de tampões contra contaminação dos contatos.

5.2.3 - Conecta-se cada fio do cabo a uma via/contato correspondente da tomada. Quando opta-se por usar um cabo óptico, no lugar de tomada de telecomunicações, deve-se utilizar um conector óptico adequado a sua aplicação, conforme figura 16. 5.2.4 - A ligação dos condutores às vias/contatos da tomada deve ser distribuída conforme mostra a figura 17. 5.3 Dispositivos de conexão

5.3.1 São instalados na Sala de Equipamentos, no Armário de Telecomunicações e Ponto de Consolidação de Cabos. Eles têm a finalidade de estabelecer a conexão eficiente, segura e perfeita, do ponto de vista elétrico, mecânico e óptico e atender os critérios para transmissão de

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FIGURA 19

informação na velocidade para a qual está dimensionada. A figura 18 mostra exemplo de painel de conexão. 5.3.2 - Existem diversos tipos de dispositivo de conexão e cada um tem dimensões e formas variadas. Cada um tem sua aplicação específica. Podendo-se destacar:

a) Painel de conexão - de 12,16,24, 32, 48, 64, 96 portas /tomadas CM8V; b) Blocos de conexão 08 pares c) Blocos de conexão 10 pares; d) Blocos de conexão 25 pares; e) Blocos de conexão 50 pares; f ) Blocos de conexão 100 pares; g) Blocos de conexão 300 pares; h) Blocos de conexão 900 pares; i ) Caixas para montagem de superfícies com 2, 4, 6 e 12 tomadas CM8V; a) Painéis de conexão óptica. 5.3.3 - Os blocos podem ser montados em painéis de madeira tratada, em bastidores metálicos, ou ainda fixados diretamente na parede. São utilizados para estabelecer a conexão entre os seguintes elementos da rede: a) Entre uma rede primária e uma rede secundária, b) Entre um equipamento ativo e uma rede primária. c) Entre uma rede primaria e uma rede de nterligação de outra edificação, d) Entre uma tomada de telecomunicação e uma rede secundária, e) Conectar um Ponto de Transição de Cabos ou Ponto de Consolidação de Cabos. f) Entre um equipamento ativo e uma rede secundária. g) Entre o Ponto de Terminação de Rede e a rede primária. 5.4 CABOS

5.4.1 O cabo é o meio de transmissão responsável pela transferência da informação de um ponto para outro. 5.4.2 Na rede estruturada utiliza-se tanto cabos metálicos como ópticos (figura 19). A opção pelo uso de um ou outro, é feita em função de: topologia, interferência ou desempenho dos pontos a que se pretende comunicar. 5.4.3 Estes fatores interferem diretamente na eficiência dos meios de transmissão, já que influenciam os parâmetros de uma rede. A tabela 8 estabelece os limites de utilização para cada meio de transmissão. 5.4.4 Considerando os limites mostrados na tabela 8, os projetistas de rede devem considerar as seguintes alternativas de projeto, quando se depararem com trechos extensos de rede que ultrapassem aqueles limites ali estabelecidos, e preferencialmente optar pelo uso de cabos ópticos.

FIGURA 18

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TABELA 8

Freqüência Largura de banda Comprimento máximo (m) Meio Categoria MHz MHz km Rede primária Rede Secundária SPT 100 850 1300 UTP 3 16 800 1) 90 UTP 4 20 90 90 UTP 5 100 90 90 Fibra MM 62,5/125 - 160 500 2000 90 Fibra MM 50/125 - 500 500 3000 90

1) Depende da aplicação.

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6 - APROVAÇÃO DE PROJETO 6.1 - Para que o projeto seja aprovado, é necessário que tenha sido elaborado conforme os critérios estabelecidos neste manual. 6.2 - Após elaborado o projeto, o mesmo deverá ser encaminhado à CTBC, para análise e aprovação. O projeto em si é constituído dos seguintes documentos e desenhos:

a - Pedido de Aprovação - necessário somente quando o projeto for encaminhado à CTBC através de carta; b - Memorial Descritivo de Projeto (Anexo I); c - Plantas da Rede Secundária e de Interligação; d - Corte esquemático de edifício mostrando a rede primária; e - Desenho de detalhes; f - Simbologia. g – ART do projeto.

6.3 - Todas as plantas devem ser desenhadas com a simbologia padronizada por este manual. 6.4 - No projeto deve ser deixado um espaço em branco, logo acima da legenda, na largura desta e altura aproximada de 15cm, destinado a receber o carimbo de aprovação e outras anotações a serem feitas pela CTBC. 6.5 - MEMORIAL DESCRITIVO DE PROJETO DE TUBULAÇÃO E REDE DE TELECOMUNICAÇÕES INTERNA O memorial descritivo deverá acompanhar o projeto de tubulação e rede de telecomunicações e deverá conter as seguintes informações: Dados Básicos

- Nome da edificação (se tiver) - Endereço (rua, nº, bairro, cidade) - Proprietário (nome, endereço completo e telefone de contato) - Construtor (nome, endereço completo e telefone de contato) - Instalação da tubulação (nome, endereço e telefone) - Instalação da Rede (nome, end., e telefone). - Previsão de início e término da obra

Estatísticas

-Tipo da edificação (residencial, comercial ou industrial) - Número de pavimentos - Nº de lojas, salas ou domicílios residenciais - Nº total de pontos previsto para a edificação

Considerações especiais

- Considerações sobre previsões de CPCT’s, com o respectivo número de troncos, ramais internos e externos.

- Considerações sobre outros serviços especiais (telex, alarme, datafone, fac-símile, etc.).

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Responsável pelo projeto

- Nome do engenheiro responsável - Título profissional - Número de registro no CREA - Endereço completo - Telefone de contato - Nome da empresa onde trabalha (quando não for autônomo) - Assinatura - Local e data.

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7 - ANEXOS 7.1 - ANEXO I - PEDIDO DE APROVAÇÃO DE PROJETO DE TUBULAÇÃO E REDE ESTRUTURADA (localidade, dia, mês, ano)

À CTBC (Rua, número, cidade) ASSUNTO: PEDIDO DE APROVAÇÀO DE PROJETO DE TUBULAÇÃO E REDE ESTRUTURADA Prezados Senhores, Anexo a esta, seguem dois jogos de cópias do projeto de Tubulação e Rede Eestruturada do Edifício (nome, se houver) a ser construído na (rua, número, bairro, cidade) que foi elaborado de acordo com o Manual de Procedimentos de Rede Interna de Telecomunicações - CTBC. Solicitamos que analisem o projeto e nos devolvam um dos jogos de cópias devidamente aprovado, para que possamos dar sequênciaà referida construção. Atenciosamente, (Construtor ou Proprietário) Contato: (nome, endereço e telefone da pessoa para contato)

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7.2 – ANEXO II - PEDIDO DE VISTORIA DE TUBULAÇÃO - REDE ESTRUTURADA (localidade, dia, mês, ano) À

CTBC (Rua, número, cidade) ASSUNTO: PEDIDO DE VISTORIA DE TUBULAÇÃO – REDE ESTRUTURADA Prezados Senhores, Solicitamos que seja feita a vistoria da tubulação para a instalação de cabo de entrada na edificação (nome da edificação), situada no endereço (rua, número, bairro), para que possamos dar sequência à referida construção. Atenciosamente, (Construtor ou Proprietário) Contato: (nome, endereço e telefone da pessoa para contato)

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7.4 - ANEXO III – CAIXAS SUBTERRÂNEAS 7.3.1 – TAMPA PARA CAIXA R1

7.3.2 – BASE PARA CAIXA R1

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7.3.3 – TAMPA PARA CAIXAS R2 E R3

7.3.4 – BASE PARA CAIXA R2 E R3

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7.3.5 – DETALHE DO ENCAIXE DA FERRAMENTA DE ABERTURA

7.3.6 – TAMPA CIRCULAR PARA CAIXA SUBTERRÂNEA TIPO I OU IM

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7.3.7 - BASE PARA TAMPA CIRCULAR

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7.3.8 – CAIXA R1 – Verificar tabela 20.

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7.3.9 – CAIXA R2 – verificar tabela 20 52

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7.3.10 –CAIXA R3

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7.3.11 – CAIXA TIPO I

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7.3.12 – CAIXA DI TIPO IM

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7.3.13 – CORTE AA DA CAIXA IM

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7.3.14 – CAIXA TIPO LM

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7.3.15 – CAIXA TIPO tm

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NOTAS: 1 – A CAIXA SUBTERRÂNEA TERÁ ACABAMENTO INTERNO EM ARGAMASSA TRAÇO 1:3. 2 – VEDAR OS DUTOS ADEQUADAMENTE, EVITANDO A PENETRAÇÃO DE ARGAMASSA NOS MESMOS. 3 – PINTAR O INTERIOR DA CAIXA COM DUAS DEMÃOS DE TINTA BRANCA. 4 – COTAS EM CENTÍMETRO.

A atualização do conteúdo deste manual

foi feita a partir de uma parceria entre CTBC e ERALMA :

Eralma Ltda – (17) 3525 2128 [email protected] www.guiatelecom.com