Projetos corrigidos

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INTRODUÇÃO Esta proposta de pesquisa de monografia (A MONOGRAFIA É A PESQUISA), tem o objetivo de estudar o Marketing com foco na sua aplicação em um ambiente online, onde a interatividade social está sendo muita trabalhada atualmente. DESENVOLVER UM POUCO MAIS A SUA PROPOSTA!! Para estudar esse segmento do Marketing, primeiro temos que entender o conceito do marketing geral e saber a diferença da sua fragmentação. Seu significado é derivado da palavra inglesa market (PALAVRAS ESTRANGEIRAS EM ITÁLICO), que significa “mercado”. Partindo dessa informação, podemos concluir que não se define um mercado apenas com uma propaganda, uma venda ou administração de certo produto. Podemos dizer que é a junção de vários departamentos que formam o Marketing. Então como podemos definir o que é Marketing? A autora Tania M. Vidigal (CONSERTAR REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA) Limeira classifica em seu livro “E- marketing: O marketing na internet com casos brasileiros” (NÃO PRECISA COLOCAR O NOME DO LIVRO), que o conceito para esse departamento gira em torno da função empresarial que cria valor para o cliente e gera vantagem competitiva duradoura para a empresa, pela gestão estratégica das variáveis controláveis de marketing, a saber: produto, preço, praça e promoção. Analisando a definição da autora, podemos ver que a principal função do marketing é criar benefícios e valores de um produto para o seu publico alvo. As estratégias de marketing antes de qualquer coisa, tem que ser estudada, para que haja a divisão do seu produto ou serviço em segmentação, alvo e posicionamento, para que aí sim, possa se feito um processo chamado de composto de marketing ou como as universidades apresentam, os “quatro Ps”. Essas variáveis são sempre definidas pelo marketing para auxiliar no lançamento de um produto ou construção de uma marca. Abaixo explicarei a função dos elementos do “Mix de Marketing” que o profissional de área é responsável por determinar, para alcançar os objetivos da empresa, vendendo a marca e os benefícios oferecidos pela mesma ao consumidor. MIX DE MARKETING:

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INTRODUÇÃO

Esta proposta de pesquisa de monografia (A MONOGRAFIA É A PESQUISA),

tem o objetivo de estudar o Marketing com foco na sua aplicação em um ambiente

online, onde a interatividade social está sendo muita trabalhada atualmente.

DESENVOLVER UM POUCO MAIS A SUA PROPOSTA!!

Para estudar esse segmento do Marketing, primeiro temos que entender o

conceito do marketing geral e saber a diferença da sua fragmentação. Seu significado é

derivado da palavra inglesa market (PALAVRAS ESTRANGEIRAS EM ITÁLICO),

que significa “mercado”. Partindo dessa informação, podemos concluir que não se

define um mercado apenas com uma propaganda, uma venda ou administração de certo

produto. Podemos dizer que é a junção de vários departamentos que formam o

Marketing.

Então como podemos definir o que é Marketing? A autora Tania M. Vidigal

(CONSERTAR REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA) Limeira classifica em seu livro “E-

marketing: O marketing na internet com casos brasileiros” (NÃO PRECISA COLOCAR

O NOME DO LIVRO), que o conceito para esse departamento gira em torno da função

empresarial que cria valor para o cliente e gera vantagem competitiva duradoura para a

empresa, pela gestão estratégica das variáveis controláveis de marketing, a saber:

produto, preço, praça e promoção. Analisando a definição da autora, podemos ver que a

principal função do marketing é criar benefícios e valores de um produto para o seu

publico alvo.

As estratégias de marketing antes de qualquer coisa, tem que ser estudada, para

que haja a divisão do seu produto ou serviço em segmentação, alvo e posicionamento,

para que aí sim, possa se feito um processo chamado de composto de marketing ou

como as universidades apresentam, os “quatro Ps”. Essas variáveis são sempre definidas

pelo marketing para auxiliar no lançamento de um produto ou construção de uma

marca. Abaixo explicarei a função dos elementos do “Mix de Marketing” que o

profissional de área é responsável por determinar, para alcançar os objetivos da

empresa, vendendo a marca e os benefícios oferecidos pela mesma ao consumidor.

MIX DE MARKETING:

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PRODUTO: Nesta etapa a identificação de uma oportunidade de marcado é o

ponto chave. Pessoas são movidas por necessidades que são avaliadas para

possivelmente pode virar um produto ou serviço que atenda o consumidor,

trazendo a facilidade de ser ter o que antes era difícil ou improvável. Faço

minhas as palavras do guru do marketing Philip Kotler que disse que:

“inteligente foi quem viu a oportunidade de se colocar água em uma garrafa e

conseguir vender o que antes era de graça”.

PREÇO: A decisão aqui vai determinar se o produto ou serviço entrará no

mercado vantagem competitiva em relação aos concorrentes ou não. Esse valor

deve, também, maximiza o retorno bruto com base no que foi investido pela

empresa para haver a distribuição e divulgação no mercado.

PRAÇA: A distribuição no produto irá determinar a evolução nas vendas do

mesmo no mercado consumidor. Deve-se avaliar se cada localidade tem o

publico alvo ativo para o determinado produto ou serviço. É importante que os

canais de distribuição seja comum aos olhos do consumidor, para que o cliente

tenha facilidade de encontrar e efetuar a compra, satisfazendo sua necessidade.

Um exemplo comum que posso dar, é o sabão em pó OMO da empresa

UNILEVER. Esse produto é sempre encontrado nos principais mercados e

sempre posicionado nas prateleiras na altura dos olhos do consumidos, acredite,

é de propósito.

PROMOÇÃO: Mais importante que qualquer boa distribuição do produto no

mercado, é a boa divulgação. Ninguém compra algo sem um incentivo, por isso,

o investimento na promoção do produto será crucial para o sucesso. Estratégias

de comunicação são o primeiro passo para apresentar seu produto para o publico

alvo (propagandas, marketing direto, publicidade, eventos de apresentação e

etc.). Além disso, promoções de venda tendem a ter bons resultados como a

velho e bom “PAGUE 1, LEVE 2”. Sorteio de prêmios ao consumidor pode ser

boas estratégias para aumentar o conhecimento da marca.

Esse é o principio básico para se entender e aplicar o Marketing. Mas, é

importante ter a consciência de que o todo o conceito de Marketing se baseia

sempre em atividades táticas e estratégicas, independente do segmento de

marketing que é aplicado pela empresa.

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Outras definições de Marketing são encontradas em diversos

livros (CITAR PELO MENOS DUAS OUTRAS OBRAS), mas isso não é algo

importante nesta pesquisa, que tem como preocupação central: (PRECISA

FALAR DO OBJETO DE PESQUISA ANTES DE INCLUIR O

PROBLEMA)“Que tipo de valor pode ser agregado à marca quando ela ganha

representatividade no mundo virtual?”

O MARKETING NA INTERNET:

A internet atualmente vem ser tornando o principal meio de relacionamento,

comunicação e transação de produtos com clientes em potencial.

Em um ambiente onde a comunicação é diferenciada de qualquer outro tipo de

mídia com o Jornal que tem uma comunicação que visando estratégia de marketing,

podemos dizer que o relacionamento com o cliente é “One to One” ou “Um para Um”,

ou na Televisão que essa mesmo estratégia já ganha aspectos de “Um para muito”

(REFORMULAR FRASE). Na internet esse tipo de comunicação é classificado como

“Muitos para Muitos”. Essa classificação é dada em vista que, só o ambiente online

permite que um internauta se comunique não somente com a empresa, mas também,

com outros clientes e concorrente da empresa inicial. Por essa questão, as empresas são

obrigadas a se digitalizarem para que não percaM (CONCORDÂNCIA) espaço de

mercado para a concorrência.

A internet trouxe uma grande variação de oportunidade de mercado, onde

através da interatividade, consegue conquistar mercado. Muitas empresas foram criadas

no ambiente virtual, que traz benefícios como está em lugar em toda parte, o

investimento é menor e as vendas podem ser maiores em muitos segmentos,

conseguindo render o mesmo ou mais que as empresas off-line. Essas empresas online

são nomeadas “Lojas virtuais”. Outras empresas almejaram um mercado maior,

continuando no espaço off-line, mas criando uma plataforma virtual, aumentando o

mercado e visibilidade da marca com a oportunidade de facilitar da compra de um

produto pro cliente. Assim, o consumidor passou a conseguir realizar transações de

compra e venda com apenas alguns cliques. Exemplos de empresas que foram criadas

no ambiente online ou que simplesmente se adaptaram nesse mercado são: Americanas,

Saraiva, Ebay, Amazon, Peixe Urbano e Clikon.

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Depois do investimento das empresas na criação de sites, hotsites e blogs,

chegamos em um novo nível de estratégia para criar um bom relacionamento entre

empresa e consumidor. As redes sociais surgiram, se desenvolveram e conseguira criar

para as empresas a oportunidade de uma empresa, instituição ou organização de se

comunicar com seu publico de forma muito mais rápida.

Hoje, através da utilização dos serviços que este novo segmento de internet

oferece, as empresas podem difundir marcas e conceitos de maneira inteligente e

financeiramente muita mais viável que a publicidade investida em outros veículos.

Considerando todos os aspectos citados, essa pesquisa passará a analisar os

novos conceitos e estratégias de marketing feitas pelas para vender uma marca no

mundo da Web 2.0. Estudando e dando exemplo de homepages, tópicos, aplicativos e

promoções que sejam feitas por empresas para aumenta seus números e criar um bom

relacionamento com o consumidor.

INCLUIR OBJETO DE PESQUISA E BIBLIOGRAFIA SOBRE

MARKETING NA INTERNET.

JUSTIFICATIVA

FALTOU VC DIZER PORQUE ESCOLHEU ESTE TEMA E QUAL

A IMPORTÂNCIA HOJE DE SE ANALISAR O MARKETING

DIGITAL? QUAL A IMPORTÂNCIA DESSE SETOR HOJE? O

QUE ELE PODE TRAZER DE REFLEXÃO?

Este trabalho é original, pois se contrapõe a outras a outras visões já publicadas e

discutidas sobre o assunto geral (marketing na internet). Citando alguns exemplos,

podemos começaR pelo livro Marketing para o Século XXI, de Philip Kotler. Nesta

obra, o autor defende sua visão sobre as mudanças sofridas pelo marketing. Mais

precisamente no capítulo 4 ele mostra como os profissionais de marketing terão que

mudar suas visões e conceitos sobre o marketing para uma nova forma de gerar

oportunidades de mercado, nascida com a internet. Com isso, se cria um novo

segmento, o Marketing Digital. Desta forma, o intuito de Kotler é apresentar a internet

como um meio de investimento onde devem ser pensadas novas estratégias de venda.

Outro livro que se refere a como é trabalhado o marketing na internet é o E-marketing:

o marketing na internet com casos brasileiros, de Tania M. Vidigal Limeira. Este livro

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tem como objetivo passar para o leitor as mudanças que a internet trouxe para o

marketing e como se tornou o trabalho do profissional do setor com essa nova

ferramenta de comunicação. A autora explica a inovação do mercado com a internet na

criação de estratégias e promoções que servem para venda de produtos e serviços.

Contribuindo para a adaptação do profissional para as exigências desse novo contexto

virtual. Esses exemplos se baseiam em idéias e conceitos diferentes do que é proposto

neste estudo, como já foi mencionado acima, este trabalha visa debater a problemática

da seguinte pergunta: Que tipo de valor pode ser agregado à marca quando ela ganha

representatividade no mundo virtual? Essa a análise nunca foi estudada detalhadamente.

A relevância deste tema para a comunicação esta na importância de se entender como

surge o relacionamento entre consumidor e marca, estratégias para se chegar a um nível

considerado de relacionamento e no que isso influencia no ambiente off-line da

empresa. Tudo será baseado no novo segmento chamado de Marketing Social.

VIABILIDADE

Este trabalho é viável, pois estamos em uma época onde o tema o tema em

questão é freqüentemente discutido (Marketing na Internet), disponibilizando para a

minha pesquisa uma variedade de Livros, Artigos, Conteúdo de palestras que facilitaram

a pesquisa do estudo da construção de uma marca na rede social e como isso pode

agregar valor para a empresa. Exemplos de conteúdo para pesquisa será além dos dois

livros mencionados na Justificativa, tenho também o conteúdo de lançamento do portal

valor, que foi ministrado pelo profissional de comunicação Jeff Paiva e se encontra no

seguinte endereço: http://www.slideshare.net/jeffpaiva/propaganda-na-era-digital-alm-

do-rt-e-do-like. Assim comprovo a viabilidade da produção dessa proposta de trabalho.

Sociedade de consumo, moda e mídia: a difusão da moda através da rede

Introdução

1. O tema

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Esta proposta de pesquisa tem como objetivo analisar a função da moda na

sociedade de consumo e como ela se difunde por meio das mídias. FALAR MAIS UM

POUQUINHO!

O consumo é algo enraizado na cultura ocidental, pois algumas necessidades

humanas são fundamentais, básicas para a sobrevivência, tais como o consumo de

comida e roupas. Na sociedade atual, no entanto, consumir deixou de ser um simples ato

de satisfação de necessidades básicas e passou a ser um ato de satisfação pessoal,

aceitação e principalmente de construção de identidade e muitas vezes é associado

SIMBOLICAMENTE a gastos inúteis e compulsões irracionais.

Começamos assim a entender o consumo na sociedade, onde convivemos com

outras pessoas e ainda assim o que vem primeiro é sempre a satisfação própria.

Construímos nossa imagem a partir de tudo que está a nossa volta, fazendo de nossos

bens utensílios de diferenciação, consumimos desde idéias a bens materiais por

necessidade ou até mesmo por opção.

Há autores como Jean Baudrillard que tratam a felicidade como um bem

mensurável conquistado através do consumo, ou seja, há uma propensão natural do ser

humano de busca da felicidade por conquistas, conseqüentemente, essas conquistas

estão diretamente ligadas à satisfação pessoal gerada pelo consumo, onde podemos

interpretar como a materialização da felicidade.

Não se sabe precisamente quando surgiu o termo “sociedade de consumo”, sabe-

se que foi entre os séculos XVI e XVIII ENTÃO SE SABE QUANDO FOI. O QUE

NÃO SE SABE É COMO FOI O PROCESSO. A partir de então houve um aumento da

produção de novas mercadorias, bens que iam além do necessário, o que acarretou uma

mudança na forma de consumir. Antes, as famílias consumiam grande parte do que

produziam e a sociedade era formada por grupos sociais estagnados, como podíamos

ver na sociedade francesa nos séculos XVII e XVIII, a nobreza não podia viver o

mesmo estilo de vida dos burgueses e da mesma maneira os burgueses, mesmo tendo

renda suficiente, não poderiam ter o estilo de vida dos nobres devido às leis suntuárias.

Posteriormente, o consumo na família passou a ser individual, cada um consumia de

acordo com seus desejos e a classe social passou a não interferir no direito ao consumo,

como cita Lívia Barbosa em seu livro Sociedade de Consumo. CONSERTAR

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

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NÃO PRECISA DAS ASPAS “Todos somos consumidores. Desde que alguém tenha dinheiro para adquirir o bem desejado não há nada que o impeça de fazê-lo. Estilo de vida e Identidade tornaram-se, portanto, opcionais. Independentemente da minha posição social, idade e renda posso ser quem escolher.” (BARBOSA, 2004, p.22)

Antes o consumo era gerado em torno de uma técnica usada para demonstrar que

os objetos carregavam em si o status da nobreza que era passado por gerações (a

Pátina), e se transformou no consumo de moda que valoriza tudo que é atual,

desagregando o valor que antes vinha da tradição e passando a ter início e fim, ou seja,

acompanhando tendências que se modificam.

Com a chegada das lojas de departamento como a Marble Dry Goods (em Nova

York) e Bon Marché (em Paris) e a exposição das mercadorias em vitrines e manequins

nas lojas fez com que a moda chegasse a todos os públicos, que anteriormente, não

ocorria, pois a moda era restrita à elite social. Apesar da maioria das pessoas saberem

dos produtos que são tendências, muitas vezes não eram acessíveis. Para que um objeto

sirva como um elemento de diferenciação é necessário que todos reconheçam seu valor,

como Canclini descreve em seu livro “Consumidores e cidadãos”. “Mas se os membros

de uma sociedade não compartilhassem os sentidos dos bens, se estes só fossem

compreensíveis à elite ou à maioria que os utiliza, não serviriam como instrumentos de

diferenciação.” (CANCLINI, 2001, p.80). Hoje existem diferentes meios que ajudam na

difusão dessas tendências para o grande público como os meios de comunicação em

massa que democratizam a moda e não a limitam as classes sociais, deixando de ser

influenciada de cima para baixo e sim, passando a estar à nossa volta.

A moda é uma das categorias que mais movimentam a sociedade de consumo e

está em constante ascensão. Assim, não sendo mais vista como futilidade, mas com

grande importância no cenário econômico e também como criadora de identidade. O

modo como as pessoas querem ser enxergadas no meio em que vivem é uma escolha,

baseado na imagem que elas querem passar e não necessariamente pelo que elas

realmente são. Partindo desse ponto, podemos observar que a imagem é

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supervalorizada, dependendo do que você aparenta ter ou ser você se encaixa ou não em

um determinado nicho.

2. Problematização da Pesquisa

Tendo em vista, alguns dos conceitos apresentados observamos uma grande

contraposição de idéias. O consumo de moda se dá pela satisfação de desejos e

necessidades que apesar de serem individuais são pautadas pelo coletivo, ou seja, por

mais que a compra seja pessoal, existe sempre um parâmetro a ser seguido, exposto pela

mídia. Então, o consumo é algo que começa no imaginário coletivo e que se reflete na

satisfação pessoal de cada indivíduo com o intuito de aceitação, integração, construção

de identidade, posição social, tudo que de certa forma podemos construir para que a

sociedade veja e entenda como a figura do indivíduo. Podemos perceber então que o

consumo parte do coletivo para o individual e a problematização está no conceito de o

consumo se enquadrar no cenário coletivo, porém ser feito para a satisfação pessoal de

cada indivíduo.

E para fundamentar esta análise será criado um site sobre consumo e moda. O

site dará dicas de moda, terá uma parte de vendas, mostrando que o consumo é pautado

pela opinião coletiva. As pessoas dão valor ao que a grande maioria pensa, usa e

consome, mas apesar de tudo a busca pela felicidade através da satisfação pessoal é

sempre constante e particular.

Nesse contexto, quais as estratégias midiáticas que transformam a moda no

principal elemento de mediação entre os indivíduos e a sociedade de consumo?

A mídia tem a responsabilidade de inserir os conceitos da moda na sociedade, é

o meio pelo qual a moda chega às pessoas e se difere do que podemos e temos, os

veículos utilizados são a televisão (novelas, comerciais, programas), cinema, música

(influência dos artistas), revistas, internet, entre outros que usam como estratégia o

conceito de integração. Através desses veículos, mostram-se os padrões a serem

seguidos, causando o desejo de inserção em determinados grupos sociais a partir do que

vêem e ouvem e essa necessidade de inclusão em um determinado grupo, ou

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simplesmente para ser aceito pela sociedade é o que gera o consumo influenciado pelas

mídias.

FALTOU ABORDAR MODA E TECNOLOGIA.

3. Objeto de Análise

O nosso objeto de análise será o site Garotas Estúpidas, que trata de moda,

consumo e nos mostra a influencia que esse veículo midiático pode trazer para a vida

das pessoas REFORMULAR CONCEITO!!. O site começou em Julho de 2006 sendo

um blog, com a maioria dos acessos, principalmente em São Paulo, Recife e Rio de

Janeiro. O público feminino/jovem é interessado em novidades no mercado de moda e

consumo em geral e alterna entre 18 e 35 anos. A aceitação do público fez com que hoje

tenha se tornado um site que é patrocinado por diversas marcas, como Vivara, Marisa,

Sony Ericsson, Eudora e F*Hits. O Garotas Estúpidas tem se destacado em rankings

mundiais na lista dos blogs mais influentes do mundo, como visto no próprio site.

“Atualmente, o blog conta com uma média de 70.000 visitantes únicos por dia e, de acordo com o ranking mundial 2011 do site Signature 9, está em 21º na lista dos 99 blogs de moda mais influentes do mundo. Em 2010, o Garotas Estúpidas foi o único brasileiro citado, em matéria no site da Vogue Paris, como um dos 45 blogs de estilo que valem o clique!” (GAROTAS ESTÚPIDAS, www.garotasestupidas.com)

Pode-se perceber então que o objeto de análise auxiliará na fundamentação do

questionamento gerado na problematização desse projeto.

DISCUTIR MAIS O OBJETO!!!

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Justificativa

FALTOU DIZER PORQUE ESCOLHERAM O TEMA!!

1. Originalidade

O tema deste trabalho pode ser considerado original, pois se difere a outras

visões já publicadas e discutidas sobre o assunto, como por exemplo, no livro Sociedade

de Consumo da Lívia Barbosa. Nesta obra que é uma grande referência para os estudos

da Sociedade de Consumo na atualidade, a autora começa falando sobre as origens

históricas do tema e de sua caracterização citando diferentes autores e avalia também

criticamente os estudos sobre o tema no Brasil. Já na obra de Jean Baudrillard

Sociedade de Consumo o autor faz uma análise de como o fenômeno do consumo

ocorre na sociedade desde a segunda metade do século XX, onde no capítulo A Lógica

do Consumo o autor consegue passar toda a essência da importância de tal ato para a

sociedade, mostrando como o ato de consumir se transfere para a “materialização da

felicidade”.

Nosso estudo é baseado em uma visão empírica no campo da moda, onde

podemos notar a influência do tema sobre o indivíduo que vive na sociedade de

consumo. O papel desse projeto é analisar o comportamento do indivíduo ao ultrapassar

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a barreira que antes era restrita e agora traz consigo a liberdade advinda da informação

que se expande por meio da internet, trazendo a moda para um público maior e se

tornando a grande multiplicadora de opiniões e padrões a serem seguidos.

Nossa abordagem se contrapõe as outras obras porque será embasada de forma

prática, sendo aplicada na construção de um site que mostrará de maneira efetiva o que

se discute nesse estudo e assim fundamentando nossa pesquisa.

2. Relevância do tema para o campo da comunicação social

A grande questão da nossa análise gira em torno da sociedade em que vivemos e

como a moda se comporta ao ser difundida pela internet, mais especificamente em um

site de moda. A comunicação social hoje em dia tem se desenvolvido muito nos meios

tecnológicos, o mundo está interligado com a internet, ponto que se abre para enormes

estudos e análises.

A relação da moda com a comunicação social é clara e está em tudo lugar, a

moda é um dos meios pelo qual o indivíduo se comunica na sociedade, e, além disso, no

caso dessa análise é um dos meios pelo qual o indivíduo se comunica nas mídias online.

Os sites e blogs de moda cresceram muito nos últimos anos e revolucionaram o

campo da moda, fazendo a interação da liberdade da internet para a moda do dia a dia,

hoje pode-se observar uma forte indústria de pessoas que analisam e criticam a moda e

seus diferentes aspectos na rede. A utilização desse meio para diferir o que é padrão

hoje tornou-se algo muito natural, como tudo relacionado à nossa sociedade, consumir

se voltou para os meios da tecnologia. Um exemplo forte disso, foram as semanas de

moda que fizeram a transmissão online ao vivo dos desfiles, isto é, o uso da internet e

suas diferentes esferas virou um meio importantíssimo para a moda contemporânea se

difundir.

Esse projeto agrega uma importância para o campo da comunicação no sentido

de oferecer informações concretas da necessidade que a moda tem de se utilizar das

grandes mídias para fazer uma boa interação com as pessoas.

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3. Viabilidade

Esta pesquisa será viável e se concretizará, pois teremos fácil acesso aos livros e

sites mencionados, inclusive acesso a informações fornecidas pela própria escritora do

site que servirá como objeto de estudos, Camila Coutinho. Além disso, também será

realizada a produção do site, que terá a intencionalidade de fundamentar esta análise e

de fácil concretização. Sendo assim, todo o estudo poderá ser colocado em prática e se

tornar efetivo.

COS 758 – Projeto Experimental em Publicidade e Propaganda

Professora: Michele Vieira

Aluna: Érica Calenzo Vieira

Trabalho escrito (monografia) – Tema: Representação da criança na publicidade.

Introdução

Primeira Parte: Esta proposta de pesquisa tem como objetivo estudar representação da criança no

meio publicitário, analisando alguns aspectos como: O poder da publicidade no meio de

massa, como é tratada a imagem da criança nesse ambiente tão poderoso, a criança

como consumidora, como a criança recebe essa propaganda manipuladora, a

publicidade feita para eles, se sua necessidades e desejos são atendidas, entre outros.

No primeiro capítulo, utilizarei o livro Sociedade de Consumo de Lívia Barboza,

como referência. Analisando a mudança de uma época pós-moderna, pós-industrial e

pós-iluminista para uma época da sociedade contemporânea, que é caracterizada pela

informação e conhecimento que os meios de comunicação transmitem e o capitalismo

desorganizado e de alto risco. Com isso, a palavra consumir se divide em: Consumo

para satisfação de necessidades ou consumo para coisas supérfulas.

Atualmente encontramos produtos altamente manipulados pela propaganda, para que

o consumidor não tenha mais só a satisfação de comprar algo, mas sim de ter

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reconhecimento, diferenciação, atribuição de status, pertencimento e gratificação

individual, consumidor ser visto como único.

O consumo de massa engloba os descartes de mercadoria per capita, alta taxa de

consumo, presença da moda, a sociedade de mercado, sentimento constante de

insaciabilidade e o consumidor como o principal personagem. Tudo isso são princípios

classificatórios de uma cultura social regrada. Com esses princípios há uma diferença

social com variáveis, como o sexo, idade, grupo étnico e status do que é consumido,

formando assim uma identidade e estilo de vida.

No meio infantil, as necessidades de consumo são atendidas, porém costumam

estarem relacionadas ao materialismo e a superficialidade, ou seja, os meios de

comunicação utilizam propaganda manipuladoras para as crianças levando assim a

compra de algo desnecessário, muita das vezes pelo simples prazer de ter o produto,

promovendo o valor da exclusão e individualismo que é a causa do materialismo.

Também pode-se perceber a propaganda feita para os pais, que passa uma imagem

agradável, com conforto, segurança onde a criança é tratada de maneira especial e

adorável, mexendo com o lado emocional do responsável, promovendo assim a compra

do produto.

Referência Bibliográfica:

BARBOSA, Lívia. Sociedade de consumo. Rio de Janeiro, Jorge Zaltar ed., 2004.

Segunda parte:

No segundo capítulo irei aprofundar a publicidade feita para criança, utilizando

como referência o livro Sociedade do sonho de Everardo Rocha, analisando a magia da

publicidade utilizada de forma inteligente pelos meios de comunicação.

Com o avanço no mundo, encontramos nas propagandas a estrutura de consumo, de

magia, de convencimento ideológico e de persuasão simbólica. Tudo isso torna mais

visível o conceito de capitalismo ligado com o dia-a-dia do ser humano (seu estilo de

vida moderna e contemporânea).

Juntamente com a publicidade, o consumo vem crescendo cada vez mais e no setor

infantil, ele é definido como: Forma e estilo; marca e um objeto de desejo, e são essas

duas variáveis que mais influenciam na compra de um produto.

Para entender melhor esse mundo ilusionário do meio de comunicação, precisamos

discutir sobre o universo da indústria cultural que organiza, engana, encanta e traduz

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toda a experiência do indivíduo com o mundo de hoje. E tudo isso leva a uma

especulação que envolve comunicação de massa, criando um imaginário coletivo do

meio em que vivemos. Segundo Everardo Rocha, “Estas questões vem desafiando os

analistas das mais diversas disciplinas, desde as primeiras décadas dês século.”

Referência: Sociedade do Sonho.

Porém, a indústria cultural nada mais é do que uma produção simbólica que circula

na sociedade e são veiculadas pelos meios de comunicação de massa (TV, rádio, jornais,

revistas entre outros.). Essas produções simbólicas proporcionam uma discussão na vida

social do ser humano, fazendo com que ele interaja com os meios, estabelecendo um

sistema de classificação com uma pressuposição de conhecimento utilizado

freqüentemente como senso comum aplicando regras a própria cultura.

Considerando todos esses aspectos, percebemos que as produções são cada vez mais

modernas, privilegiando a invenção (o lado criativo). Definitivamente sem a indústria

cultural, o mundo não seria tão amplo e receptivo pelo público, que de acordo com as

veiculações, recepções, produções e operacionalizações, constroem um fato social.

Contudo, o indivíduo necessita de sistemas de interação, entretenimento e

procedimentos rotineiros uns com os outros, por isso esse tipo de comunicação é

privilegiado tornando uma identidade diferenciada pela sociedade.

O anúncio transmitido pelo meio, intervém no estilo de vida, classificando o produto

adquirido. Como por exemplo, quando uma pessoa consome um produto e a sociedade a

classifica num determinado grupo social. Isso gera uma expressão de valores que são

centrados no indivíduo. Com isso, consumimos para fazer parte de um grupo social e do

mesmo jeito nos diferenciamos de outros.

Na esfera social infantil, podemos citar vários comerciais que utilizam a imagem da

criança e muitos feitos para elas. Um exemplo que utilizou a imagem da criança como

apelo emocional, foi o comercial da Parmalat de 1996 onde apareciam diversas crianças

entre 3 e 4 anos de idade, vestidos com roupas de pelúcia simulando alguns animais

como leão, ovelha, porco, vaca, elefante, rinoceronte, cachorro, gato, foca e outros. De

fundo tocava um jingle feito especialmente para a propaganda que foi chamada de

“mamíferos Parmalat”.

O sucesso da propaganda foi uma explosão e durante dois anos seguintes a empresa

esteve entre uma das melhores, lançando a promoção que virou febre nacional. A pessoa

juntava 20 códigos de barras do produto Parmalat com mais R$8 reais e trocava por um

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bichinho de pelúcia da série “mamíferos” que vinha segurando junto uma caixinha de

leite Parmalat de pelúcia.

A promoção foi um grande sucesso, tanto que a empresa precisou aumentar sua

produção de 300 mil unidades para 15 milhões. Com isso, obteve um faturamento de

R$1,87 bilhões que consolidou a empresa como uma das três maiores de produtos

alimentícios no Brasil.

A peça publicitária foi considerada uma das melhores dos últimos 20 anos e em 2007

a empresa resolveu lançar novamente a campanha de televisão mostrando os mamíferos

já crescidos e saudáveis nesses 10 anos se alimentando com o leite da marca. Por isso

foram chamadas todas as crianças (10 anos mais velhas) que realizaram novamente a

gravação do comercial.É um comercial é muito inteligente, criativo, simples e direto.

Também é muito marcante por ser “fofinho” de acordo com as mães que procuram dar o

melhor para seus filhos pequenos e também marca por passar uma mensagem de

qualidade e acima de tudo cuidado com a formação e a saúde das crianças.

Analisando também a propaganda feita para criança como público-alvo, escolhi a

campanha da Grendene Kids sandália das princesas com relógio que foi lançada em

2010. O filme publicitário foi intitulado “coroação”, que trazia uma menina em um

grande palácio, aonde chega, encantando a todos que a recebem. O destaque da cena

está em seus pés, que usam a nova sandália das princesas. Ao final do corredor em que

caminha ao som de cornetas, é interrompida pela desafinação da música. Neste

momento, a garota sai do mundo encantado e lúdico para a realidade de seu quarto

(câmera mostra o relógio na cama), onde dá uns “tapinhas” no aparelho de som que

torna a tocar perfeitamente, e a leva novamente para o deslumbramento de sua

imaginação. No final o locutor diz: “Sandálias Disney princesas com relógio, para ser

princesa não tem hora certa”. Este filme foi veiculado na Globo, SBT e Discovery Kids

nos horários onde a programação da criança é mais forte. Ele foi dirigido por

Washington Olivetto que é um dos maiores publicitários.

Referência Bibliográfica:

SOUZA, Marco Antônio de. A infância na mídia: Desvendando essa história. In:

RIBEIRO, Ruth; SOUTO, Kely Cristina Nogueira; SOUZA, Marco Antônio de;

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JOSTA, Sandra Pereira; VIANNA, Graziela Valadares Gomes de Mello. (Orgs). A

infância da mídia. Belo Horizonte, Autêntica editora, 2009.

Terceira parte:

No terceiro capítulo, utilizarei o livro a infância na mídia, com o foco no artigo:

Desvendando essa história de marco Antônio de Souza, com o intuito de abordar

questões delicadas entre a criança e a mídia, seja no consumo de conteúdos simbólicos

mostrado pela publicidade, pelos desenhos infantis, pelas produções de imagem sobre a

infância e na relação fantasiosa de uma criança com a TV. Essas são as melhores formas

de encontrar boas estratégias de marketing utilizada com o público infantil. Com isso, a

criança tem uma grande interação com as mídias e essa boa relação gera uma recepção

da publicidade que depois mostra influências no desejo de consumo de algum produto

podendo também influenciar no ambiente familiar sobre o consumo efetivo.

Na tentativa de compreender melhor esse universo cultural, e entender a presença

marcante dos veículos de divulgação para o público infantil, irei falar sobre o olhar da

criança com a peça publicitária, que é apresentada de modo como se vê o mundo de

hoje, fazendo com que a criança crie sua própria interpretação sobre as coisas e por

outro lado a propaganda tenta convencê-la a aceitar um produto.

Para que a propaganda consiga atingir o público desejado, ela precisa satisfazer as

necessidades e desejos tanto da criança quanto do adulto (responsável). Porém, para que

tudo isso obtenha sucesso, é necessário levar em conta o conjunto de aspectos divididos

em: Grupos sociais, características culturais, condições socioeconômicas, princípios

morais, religiosos e etc.

Atualmente, na era da globalização, produtos que antes só poderiam ser consumidos

por classes A e B, hoje em dia são vistos nas áreas de baixa renda, mesmo sabendo que

são falsificados, o consumidor só quer ter a sensação de satisfação dos seus desejos

consumindo um produto de marca. Com isso, existe um fator essencial que tenta

entender melhor a propaganda na extensão infantil, trata-se do fenômeno moda, que

depois será melhor abordado.

Contudo percebemos que a publicidade une vários elementos tentando constituir uma

simples tarefa que é promover um produto, para ser consumido de modo mais fácil,

tornando reconhecido no mercado, com o intuito de massificá-lo.

Dentro de todos esses contextos, analisarei a campanha da Grendene Kids - linha das

princesas que trabalha bem a imagem do produto utilizando crianças, mexendo assim

Page 17: Projetos corrigidos

com o imaginário infantil. Falarei também um pouco sobre a história da empresa e a

entrada da linha kids no mercado.

Referência Bibliográfica:

SOUZA, Marco Antônio de. A infância na mídia: Desvendando essa história. In:

RIBEIRO, Ruth; SOUTO, Kely Cristina Nogueira; SOUZA, Marco Antônio de;

JOSTA, Sandra Pereira; VIANNA, Graziela Valadares Gomes de Mello. (Orgs). A

infância da mídia. Belo Horizonte, Autêntica editora, 2009.

Justificativa

Este trabalho é original pois se contrapõem a outras visões já publicadas e discutidas

sobre o assunto. Como por exemplo no livro Sociedade do sonho de Everardo Rocha,

no livro que fala sobre a relação da criança com as mídias, que é A infância na mídia de

Ruth Ribeiro, Marco Antônio entre outros autores, em monografias como: Tendências

das representações infantis na publicidade: uma análise nos comerciais veiculados na

tevê brasileira de Valéria Martins Saraiva e em dissertações de mestrado já publicadas

como por exemplo: A criança consumidora, propaganda, imagem e discurso de Cristiane

Ferreguett.

Estas obras, dissertações, teses e monografias são uma grande referência para os

estudos do mundo infantil nos dias de hoje, seus autores discutem com clareza a forma

de como é tratado o universo simbólico do público infantil, como a imagem da criança é

vista atualmente, como é a relação das mídias com a criança, entre outros fatores de

grande importância.

Com todas essas referências, irei analisar seguinte questão: Como a publicidade

consegue conciliar o dois público (pais e crianças) diferente em suas mensagens? Sendo

que seus universos de desejo são completamente diferentes.

Segundo Marco Antônio de Souza: “As lacunas dos estudos históricos são constantes

desafios aos estudiosos empenhados em desbravar os caminhos quase sempre

inexplorados de questões que se apresentam de modo pungente à sociedade

contemporânea”, como é o no caso da infância que no Brasil foi promovida a objeto de

estudo pelos historiadores.

Page 18: Projetos corrigidos

Esse caminho praticamente inexplorado tornou-se um tema importante para ser

abordado. Dentro de todos os contextos analisados na introdução, utilizarei como

referência a campanha da Grendene kids (Princesas) para utilizar nessa conciliação que

o público infantil e o responsável possui com a mensagem publicitária, utilizando como

referência o livro A infância na mídia: Como elas vêem, percebem, sentem e desejam

produtos divulgados na mídia impressa e na televisão de Graziela Valadares, Kely

Cristina e Ruth Ribeiro.

Referência Bibliográfica:

RIBEIRO, Ruth; SOUTO, Kely Cristina Nogueira; SOUZA, Marco Antônio de;

JOSTA, Sandra Pereira; VIANNA, Graziela Valadares Gomes de Mello. (Orgs). A

infância da mídia. Belo Horizonte, Autêntica editora, 2009.

SOUZA, Marco Antônio de. A publicidade e sua recepção pelas crianças: Como elas

vêem, percebem, sentem e desejam produtos divulgados na mídia impressa e na

televisão. In: VIANNA, Graziela Valadares Gomes de Mello; SOUTO, Kely Cristina

Nogueira; RIBEIRO, Ruth. (Orgs). A infância da mídia. Belo Horizonte, Autêntica

editora, 2009.

Introdução

Esse projeto tem como objetivo analisar o seriado Glee e o seu efeito empático sobre

jovens de todo o mundo, de forma a evidenciar a influência da mídia REVER ESTE

CONCEITO! na afirmação de sua identidade e na maneira como este público se

apresenta e quer ser visto no atual cenário de intensa visibilidade e exposição pessoal

vivenciado pela sociedade. Paula Sibila CONSERTAR REFERÊNCIA

BIBLIOGRÁFICA define bem a relação entre a intervenção midiática na representação

da realidade e a necessidade gerada no indivíduo de aproximar-se dessa experiência.

“Quanto mais a vida cotidiana é ficcionalizada e estetizada com

recursos midiáticos, mais avidamente se procura uma

experiência autêntica, verdadeira, não encenada. Busca-se o

realmente real — ou, pelo menos, algo que assim

Page 19: Projetos corrigidos

pareça”.(SIBILA, Paula. O Show do Eu - A Intimidade como

Espetáculo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008, p 195.)

FORMATAR CITAÇÃO

TEM QUE COMENTAR O QUE A CITAÇÃO TEM A VER

COM A REFLEXÃO SOBRE O GLEE.

Em maio de 2009 foi ao ar, nos Estados Unidos o episódio piloto da série que se

tornaria uma das mais premiadas e internacionalmente populares.

A história é ambientada no William McKinley, escola pública onde o professor de

espanhol Will Schuester tenta reerguer o clube do coral, enquanto no lar, se esforça para

sustentar o seu casamento. O coro, apelidado “Glee” é freqüentado por alunos pouco

populares e excluídos, que vivem às voltas com seus dilemas sociais, comportamentais

e sexuais, mas que possuem notável talento para o canto; assim eles encontram na

música o refúgio dos seus problemas. No entanto, o que parecia ser solução se torna

mais um obstáculo quando o grupo passa a sofrer com preconceito dos outros alunos da

escola. Dessa forma esses jovens aprendem diariamente a dividir o seu tempo entre

ensaiar para as competições de canto, enfrentar (ou fugir de) seus perseguidores e lidar

com os dramas que a vida lhes reserva.

O sucesso do programa se explica em sua própria essência. Apesar de não ser uma

história real, seus personagens estão longe do perfil que geralmente são valorizados

nesse gênero de trama. Em vez de feições perfeitas, corpos esculturais e um estilo de

vida que se resumiria como o sonho de qualquer pessoa, vemos adolescentes

desprovidos de atrativos físicos, com problemas de auto-estima, situação financeira

instável, famílias desestruturadas, etc. Problemas reais, que mesmo enfrentados por

personagens fictícios, causam no telespectador a sensação de ver o seu auto-retrato na

tela da TV.

No início de 2011 os mesmos idealizadores da série criaram um reality show, intitulado

“The Glee Project”, uma competição entre jovens, que demonstrariam e aperfeiçoariam

o seu talento artístico durante o programa. O vencedor interpretaria na próxima

Page 20: Projetos corrigidos

temporada de Glee um personagem baseado em sua própria personalidade. Foram 40

mil candidatos inscritos e 12 selecionados, com idades entre 18 e 22 anos. “Não

consigo ver quem ele é, não saberia que tipo de personagem criar”. Afirmou Ryan

Murphy, mentor do reality show, após a apresentação de um candidato. Para a escolha

do vencedor, o produtor afirmou que queria um “loser” que ainda não havia no Glee,

por isso não estaria vendo só o talento dos participantes. Os escolhidos foram Samuel

Larsen, de 19 anos e Damian McGinty, de 18. O primeiro foi descrito no site do

programa como portador de uma “habilidade especial para encantar as mulheres,

sentindo-se mais seguro quando canta para elas do que quando fala”. O segundo,

nascido na Irlanda do Norte, teve apresentado entre suas características o fato de “trazer

uma bagagem cultural diferente dos outros competidores”. Tais fatos explicitam de

contar as histórias mais interessantes, mas que não deixem de ser comuns, para

manterem-se próximas do público.

No Brasil, a influência tornou-se bastante explícita quando, em maio deste ano, a

Beagle Films anunciou a pré-produção do seriado Brazis, totalmente inspirado nos

moldes de Glee, mas com um repertório totalmente nacional. “Tivemos a idéia de

produzir essa série depois do massacre que ocorreu na escola de Realengo (no Rio de

Janeiro). Achamos que a imagem do ensino brasileiro ficou muito ruim. Queremos

trazer otimismo e alegria para os estudantes. O elenco vai ser todo anônimo e estamos

recebendo material de todo país para os testes”, afirmou Oscar Dias, produtor e ator da

série, em entrevista ao GloboOnline no mesmo mês. Segundo ele, cerca de 30 materiais

por minuto chegam via e-mail, telefone e redes sociais. A idéia inicial era produzir em

formato para DVD, mas assim que foi divulgado em redes sociais, emissoras de TV

demonstraram interesse pelo projeto. Agora os idealizadores esperam que o programa

seja exibido nacionalmente em algum canal aberto.

A popularidade das redes sociais, dos reality shows e diversos programas de rádio e

televisão onde os participantes contam suas histórias de vida mostra o cultivo de um

“eu” cada vez mais autêntico e disposto a dividir com todos as suas aspirações,

experiências e uma infinidade de sentimentos e impressões sobre a sua forma de encarar

a vida. Diferente de outrora, as pessoas não tendem a buscar um modelo ideal de

comportamento e estilo de vida, elas exibem exatamente o que são, os filmes de que

gostam, as músicas que ouvem, as atividades que praticam nas horas vagas, as

“mancadas” que cometem no seu dia-a-dia; e se mostram igualmente interessadas pelo

Page 21: Projetos corrigidos

“perfil” dos outros indivíduos, numa busca incessante por compartilhamento de

emoções e interesses.

Os episódios da série retratam as situações mais variadas vividas pelos protagonistas, às

vezes inusitadas, às vezes desagradáveis, e quase sempre, Schuester é o grande

conselheiro que incentiva os garotos a extraírem as melhores lições de seus erros e a

permanecerem unidos, para que sempre possam contar com o apoio mútuo nas horas

mais difíceis. O grande tesouro é a cultivação do amor-próprio e da perseverança

mesmo diante das adversidades.

Olhando o outro, o ser humano percebeu que vale muito mais a pena vivenciar sua

própria realidade do que passar a vida buscando ideais distantes, ou está apenas

tentando desfrutar daquilo que ao mesmo tempo em que lhe é tão familiar, parece tão

estranho e curioso? Qual a sensação de se sentir satisfeito com aquilo que tenho, mesmo

quando não é tudo o que quero? Como é abandonar a velha frase “o gramado do vizinho

sempre é mais verde”? Como é ser eu mesmo?

As mudanças de comportamento geradas através das experiências de observação do

“eu” espelhado no outro mostra como cada vez mais a linguagem midiática tem

influenciado a maneira como o jovem constrói a sua personalidade, baseando-se mais na

imagem retratada nas telas de TV, baseando-se mais em si mesmo.

INTRODUÇÃO SEM APROFUNDAMENTO TEÓRICO E SEM DIÁLOGO COM

FONTES QUE TRATAM DA LINGUAGEM DE SERIADO!

Justificativa

Page 22: Projetos corrigidos

FALTOU DIZER PORQUE ESCOLHEU O TEMA E QUAL A SUA RELEVÂNCIA

NO CAMPO DA COMUNICAÇÃO.

Esse estudo é original por abordar a influência da linguagem midiática e das diversas

formas de representação da realidade ISSO NÃO É ORIGINAL!! através de uma nova

perspectiva: o sucesso estrondoso da série de TV Glee e o seu impacto sobre o

comportamento do público jovem e a sua forma de interação com a sociedade.

Como base bibliográfica e fonte de pesquisa, conto com dois livros baseados

exclusivamente na série, além de um livro O Show do Eu – A Intimidade Como

Espetáculo e dois artigos que abordam a linguagem se seriados televisivos.

Em Glee: O Início, Sophia Lowell faz uma análise profunda dos perfis dos personagens

e de todo o cenário da trama, expondo questões essenciais para a compreensão da

influência que o ambiente em que vivem exerce sobre os essas pessoas. Já em Glee:

Não Deixe de Acreditar, Erin Balser e Suzanne Gardner contam a história da criação da

série, apresentam entrevistas com os atores, que falam sobre a importância da obra em

suas vidas, e exploram todo o ambiente externo da trama, em um estudo crítico sobre

referências culturais e o impacto causado no público.

No livro O Show do Eu – A Intimidade Como Espetáculo, Paula Sibila discute as formas

como a linguagem midiática e a nova tendência de transformação da vida pessoal em

atração na televisão e Internet, servindo de base sólida para a análise desses campos tão

dinâmicos e versáteis, que estão sempre em busca de formas mais eficazes de convencer

e conquistar o público.

Afonso de Albuquerque usa a série Lost como objeto de estudo em seu artigo Lost e A

Ficção Televisiva Transmídia, expondo que a necessidade de eficácia na transmissão da

mensagem gera semelhanças entre os padrões de comunicabilidade estabelecidos por

diversos meios. A escritora e mestre em Comunicação e Cultura Lílian Fontes Moreira

desenvolve em seu artigo “A narrativa seriada televisiva: O seriado Mandrake

produzido para a TV a cabo HBO” um estudo sobre a influência da TV na esfera

sociocultural e as diversas maneiras como a linguagem de um seriado televisivo pode

atingir determinado público.

Além das fontes acima citadas, há informações disponibilizadas em blogs e sites que

tendem a enriquecer a pesquisa de forma eficaz.

Page 23: Projetos corrigidos

Todo esse material permite uma análise tanto de forma interna - externa, num estudo

sobre a inovação que a série traz para a linguagem televisiva, como de forma externa –

interna, numa exploração dos fatores e tendências que moldaram estruturaram a

narrativa do seriado.

O tema central se mostra bastante relevante na Publicidade, pois a discussão tende a

proporcionar novos caminhos para a comunicação voltada ao público jovem, através da

análise dos modos mais eficazes de aproximação, identificação e assimilação da

mensagem que nos propomos a transmitir.

A viabilidade do projeto fica evidente pela atualidade do tema, e pela grande

variabilidade de material disponível e facilmente acessível, entre eles: livros, revistas,

entre outros impressos, facilmente encontrado em livrarias e bancas de jornal; CDs e

DVDs disponíveis em todas as grandes lojas, e material audiovisual alternativo

(entrevistas, making of, teasers, vídeos e músicas), disponibilizado em larga escala em

páginas da Internet.

O que é política? Essa é a pergunta que a maioria não saberia responder caso fosse

questionada de surpresa, ou simplesmente responderia de maneira vaga. Atacariam o

governo falando sobre corrupção e que não adianta entender, porque nada vai mudar.

Para o governo, é bom continuar tudo do jeito que está: ele não está nem um pouco a

fim de ter uma população pensante. É sobre esse assunto e esse sentimento de descrença

que esta proposta de pesquisa irá tratar: despolitização.

Também não há como dizer que apenas a população é leiga quando o assunto é

política, ou que há um elevado desinteresse nessa área, muito pelo contrário. Nos

revoltamos quando vemos que tanto dinheiro cobrado pelos impostos nada melhoram a

saúde, a segurança e a educação. A Sociedade apenas não sabe o poder que tem e nem

como usá-lo, mas isso é facilmente explicável: o Brasil é um país despolitizado, onde

até mesmo seus deputados o são. Eleger o Tiririca, o Romário e as Mulheres Frutas do

funk não é forma de combater o sistema como muitos pensam, isso apenas acaba

virando mais uma maneira de ajudar o Estado a dominar e esmagar seus cidadãos.

Ninguém é leigo quando se trata de Política. Convivemos com ela diariamente e

aprendemos boa parte dela apenas por viver em sociedade. Estamos apenas

desacreditados, e com razão. Uma mídia manipuladora de informações e um governo

Page 24: Projetos corrigidos

corrupto como o nosso são armas que se juntam e se tornam um ser onipotente contra a

sociedade.

FORMATAR CITAÇÃO “E aqui o discurso costuma ter

duas dimensões complementares. A primeira destas costuma

insistir no fracasso dos meios de comunicação de massa – e

fracasso frequentemente atribuído não a sua natureza, mas as

circunstancias atuais do seu uso- em cumprir as suas promessas

como instrumentos privilegiados para a extensão das

possibilidades de participação democrática. É um discurso de

frustração” (GOMES, Wilson, 2005, Revista FAMECOS)

A uma guerra de sensacionalismo entre os meios de comunicação, simplificando

informações de extrema relevância e dando enfoque maior em qualquer outro

acontecimento que possa virar um espetáculo. Os Meios de Comunicação de Massa, que

deveriam agir contra a tirania e apontar o dedo na cara daqueles que estiverem roubando

dinheiro público, dinheiro este que poderia estar sendo investido e salvando muitos que

precisam, estão agindo a favor de todo esse esquema de corrupção. Sua pauta política é

dada através de interesse de consumo, publicidade e competição, tratando a política

como um produto de compra e venda, selecionando as matérias que devem ou não ir ao

ar.

Meu objetivo com este projeto é criar um blog que poderá ser utilizado como um

início simples e de fácil compreensão para aqueles que querem conhecer seus direitos e

deveres, para que entendam o quanto estão sendo enganados, para que discutam e

reflitam e, quem sabe, para que repassem o que aprenderem a outros “leigos”. Usarei

também as redes sociais para publicar assuntos rápidos e para fazer a propaganda do

blog, afim de ganhar mais acessos e mais pessoas que se tornem interessadas pela

política. A linguagem na constituição brasileira de 1988 é de difícil entendimento,

grande de mais e sempre é modificada por Leis e Emendas constitucionais. Descrente

foi a pior coisa que o cidadão brasileiro poderia se tornar.

Caso o Estado e os Grandes Meios de Comunicação quisessem, seria simples

corrigir tal erro. ISSO É OPINIÃO. CUIDADO COM ESSE TIPO DE AFIRMAÇÃO,

Page 25: Projetos corrigidos

A QUAL NÃO CABE AINDA, POIS VOCÊ NÃO PESQUISOU. Mas isso não é

lucrativo para eles e nem para as Empresas Privadas (fonte de dinheiro dos meios de

comunicação). Se houvesse a chance dos brasileiros participarem de atividades políticas

nacionais ou locais, se houvessem eventos atrativos para a politização, se houvesse uma

eficaz forma de interação com seus representantes, se as informações não fossem tão

distorcidas e envenenadas para o entretenimento e para a alienação, se tudo que

pagamos de imposto gerasse retorno, se... há tantos “se” que será impossível listá-los,

pois quanto mais penso nesses “se”, mais infinitos “se” acabo encontrando, sem fazer

muito esforço. Tudo está errado, manipulado e corrompido. A ganância fala mais alto

que o bom senso quando se está no topo do poder.

É por esses e outros motivos que o último recurso restante para que aja uma

democracia é a internet. Prática, acessível, rápida, interativa e direta, infelizmente ainda

não é usada como deveria, mesmo sendo a ferramenta perfeita de interação. A distância,

espacial e temporal, é praticamente nula. Os próprios candidatos a deputados,

vereadores, governadores etc, podem também usufruir-se de tal prática, ganhando muito

mais espaço de tempo do que na televisão, podendo responder eleitor por eleitor,

ganhando dos cidadãos, um por um, a confiança que tanto falta nesse país onde votamos

no candidato “menos pior”. A internet é um meio barato de divulgação, e as

informações que eles passarem para seus eleitores não precisarão ser editadas por

jornalista algum, nem censuradas e nem cortadas. Alguns poucos candidatos chegaram a

usar o Twitter como forma própria de divulgação, mas falaram as mesmas baboseiras

chatas e cansativas encontradas nos meios de comunicação de massa, coisa que

ninguém mais agüenta. A maioria da população desliga a televisão quando começa o

horário eleitoral. É sempre a mesma conversa esquizofrênica e ridícula, onde cada

candidato fala apenas o que o eleitor quer ouvir. Um circo de aberrações falando rápido

pela luta desleal de tempo para expor sua campanha com menos de uma dúzia de

segundos.

Politizar a população é a primeira coisa a ser feita para uma reforma efetiva no

Brasil, pois, quem está no poder, faz o que quer com aqueles que não conhecem seus

direitos. Esse projeto não está visando uma maneira rápida de politizar os cidadãos, pois

sozinho é basicamente impossível. Mas, se esse projeto ajudar a iluminar a mente de

pelo menos uma dúzia de sujeitos, e se esses sujeitos disseminarem esses ideais de

política para outras dúzias, criando formas mais atrativas para chamar a atenção sobre a

Page 26: Projetos corrigidos

politização, então o objetivo desse projeto estará concluído. Politizar a população é algo

que levará tempo. JUÍZO DE VALOR. AQUI VC JÁ ESTÁ CONCLUINDO ALGO.

FALTOU PROBLEMATIZAÇÃO E CITAÇÕES DE BIBLIOGRAFIA, PARA

DIÁLOGO COM AUTORES, AO LONGO DO TEXTO.

Justificativa (REFAZER)

O QUE VOCÊ FEZ AQUI É A EXPLICAÇÃO DO QUE SERÁ SEU OBJETO!!

Usarei o www.pt.org.br, site do Partido dos Trabalhadores, como boa parte da

justificativa desta tese. Não precisarei de nenhuma outra página como exemplo ou de

nenhum outro partido, pois a mesma história se repete em todos eles.

A página do PT na internet nada trabalha sobre politização ou sobre formas de

incentivos políticos, também não ajuda a falar de maneira rápida com seus

representantes. É apenas uma propaganda sobre o próprio partido, com informações

irrelevantes sobre os acontecimentos. Não direi que são informações forjadas, mas

apenas que são informações com floreios e omissões, juntos de uma pitada de esquiva.

A RádioPT, onde eles colocam seus arquivos sonoros que seus deputados debatem na

câmara ou na própria rádio FM e AM, é a maior prova dessa esquiva.

Edson Santos, deputado federal, fala sobre a Copa do Mundo, mas

especificamente sobre as obras. Ao ser perguntado sobre “como andam as obras”, ele

diz: “- As obras estão caminhando, tanto no que se refere à infraestrutura de aeroportos

e também nas obras de estádio”. Ora, seu Edson, as obras estão paradas a mais de 20

dias, pronta fazer um mês de greve, como elas podem estar caminhando? Os

trabalhadores reclamam de falta de higiene quanto aos alimentos fornecidos a eles,

quanto a limpeza da obra. Fora a falta de estrutura, foi tudo organizado em cima da

hora, rápido de mais e mal feito. E como assim no que se refere à infraestrutura dos

aeroportos? Que infraestrutura? Me pergunto se eles dão esses tipos de entrevistas com

os textos já prontos em mãos, ou se treinam em casa para responder perguntas prontas.

Se há atrasos absurdos no cotidiano dos aeroportos no Brasil, imagine quando eles

lotarem com todos os estrangeiros que vierem para a Copa do Mundo e para as

Olimpíadas.

Todo o resto da entrevista é apenas falando da expectativa e entusiasmo do

brasileiro quanto a copa, dos 1000 dias de ansiedade que faltam, falando bem do

governo, e o tradicional puxa-saquismo que todo bom parlamentar dá para seu partido

Page 27: Projetos corrigidos

em qualquer entrevista. Acho que ele não se lembra que até mesmo na África do Sul,

país considerado por muitos como um lugar horrível, as obras estavam prontas muito

antes de começar a copa. E aqui tudo será entregue em cima da hora, com altos riscos de

dar errado, de até mesmo cair a arquibancada do Estádio por cálculos feitos errados e

má infra estrutura.

Bibliografia

GOMES, Wilson. Internet e participação política em sociedades democráticas. Porto Alegre, Revista FAMECOS, nº27, 2005.

Fontes

Partido dos Trabalhadores – www.pt.org.br

INTRODUÇÃO A MONOGRAFIA (ESTAVA FORA DE FORMATAÇÃO. TIVE QUE FORMATAR!!!)

Esse trabalho teórico (PROPOSTA DE PESQUISA) tem COMO OBJETIVO

mostrar como os jogos das redes sociais se comportam diante dessa geração Y e

questionar normas, cria questão para que serve (SOBRE A FUNÇÃO) esse novo meio

de comunicação nomeado Advergames. EXPLIQUE RAPIDAMENTE COMO ELE

FUNCIONA.

Falta de conexão entre um assunto e outro!

O primeiro jogo de computador foi criado nos Estados Unidos, num laboratório

militar em Brookhaven Nacional Laboratory, o programa se chamava tênis for two era

exibido na tela osciloscópio. Uma simulação bem simples do esporte, onde um ponto

piscante representava bola e jogadores controlavam seus jogos, nunca foi testado fora

Page 28: Projetos corrigidos

do laboratório.

Em 1951 o físico William Higinbotha que tinha trabalhado nas primeiras bombas

atômica scriou duas linhas rudimentares e uma bola na primeira experiência interativa

de entretenimento em computador. Chegando em 1961 os jogos evoluíram, um grupo de

estudante de Massachusetts Instituteof Technology testava pela primeira vez

Spacewarum jogo desenvolvido em um enorme computador que custava milhares de

dólares. Na verdade, tudo começou como um desafio para Russell: com o novo

computador dotado de transistores ao invés de válvulas e uma tela (peças de luxo na

época), o TX-0, conhecido como Tixo, eles decidiram fazer o que ninguém mais fez por

eles: transpor a ficção científica da literatura para uma outra mídia.

O TX-0 acabou sendo abandonado pelo PDP-1, recém-adquirido pela faculdade. Ainda

mais rápido que o TX-0 e igualmente programável, ele era o sonho dos garotos. E

poderia ser ligado instantaneamente, ao contrário de seu predecessor, que precisava de

uma manhã inteira para aquecimento interno. Eles queriam criar algum tipo de

demonstração, e por isso criaram algumas regras que seu programa deveria seguir:

.Deveria mostrar as capacidades do computador, usando quase todo seu máximo.

.Deveria ser interessante e interativo (diferente toda vez que rodado).

.Deveria envolver o usuário de maneira atrativa e prazerosa - ou seja, deveria ser um

divertido.

Os estudantes então criaram duas naves, uma rotina para simular inércia e um campo

estelar para ajudar a controlar a movimentação. Eles queriam também criar um "botão

de pânico para emergências", e assim nasceu obotão Hiperespaço. O último toque seria

a estrela no meio do campo de batalha, que gerava um campo gravitacional que poderia

tanto atrapalhar ou ajudar, dependendo da estratégiado jogador. Spacewar só estaria

finalizado em 1962, ocupando apenas 2KB.

Russell jamais ganharia um dólar pelo jogomas isso não queria dizer que outros não

lucrariam com ele.

Em 1966, o engenheiro Ralph Baer foi escolhido para criar a melhor televisão do

mundo. Ele pensava em criar uma TV que interagisse com jogos, mas a ideia não

prosperou. Anos mais tarde, em 1971, a Magnavox compra o trabalho de Baer, da

Page 29: Projetos corrigidos

Sanders Associates, e começa a trabalhar o Odyssey, o primeiro videogame para ser

conectado à TV.

Enquanto isso, NolanBushnell, tranforma o quarto da filha numa oficina e adapta o jogo

Spacewar!,de Steve Russell, criando Computer Space, o primeiro arcadedo mundo.

Como os mainframes eram muito caros e ocupavam muito espaço, Bushnell criou a

Computer Space, uma máquina só para jogar Spacewar. A experiência dá certo e ele

passa a vender a novidade. A Nutting Associates se interessa e contrata Bushnell,

temporariamente, para montar os arcades de Computer Space. Mais tarde Bushnell sai

da empresa para fundar a Atari.

Esse foi Inicio dos games no mundo, essa historia se prolonga até os dias de hoje com o

avanço da tecnologia e as evoluções do homem, os videogames rompem algumas

barreiras do entretenimento e vira uma cultura mundial onde você IMPESSOALIZAR

TEXTO! pode jogar os seus jogos com qualquer pessoa do mundo. Com avanço da

internet os jogos saíram da versão one player E só passam a ser produzidos

multiplayers, o foco dos jogos varia de cada jogo mais eles tem o mesmo objetivo

universal de rivalidade diante dosjogadores, onde você tem os seus avatar e do oponente

quanto maior for seu level maior são suas habilidades. Isso gera certa forma de

dedicações com o seu avatar online onde você tem que se preocupar com os

equipamentos dele e diariamentetreina-lo para você alcançar um certo nível para poder

competir com outros jogadores.

CUIDADO COM A CONSTRUÇÃO DAS FRASES!!! FRASES SEM

COMPLEMENTO!!! Com essa nova forma de jogo surgiu uma nova demanda de

mercado com um foco de entretenimento online, as publicidades viram esse novo

mercado como uma mina de ouro pronta ser garimpada. Esses jogos não só são usados

em consoles de vídeos games mais é ferramenta para entreter a marca com o

consumidor, um bom exemplo são jogos das redes sociais no inicio eram jogos onde

você tinha objetivos em formar certa reputação no mundo virtual e ficar conectado com

os seus amigos e ter um entretenimento online. Agora com pensamento mercadológico

sempre evoluindo e querendo sempre mostrar sua marca para o consumidor, eles

QUEM??? criaram o Advergames é o SEM COMPLEMENTO nome dado a estratégia

Page 30: Projetos corrigidos

de comunicação mercadológica que usa jogos, em particular os eletrônicos, como

ferramentas para divulgar e promover marcas, produtos, organizações ou pontos de

vista.

Essa ferramenta foi criada com alto numero de demanda das redes sociais esses jogos

FRASE SEM COERÊNCIA não só estão em redes sociais estão espalhados em toda

internet em site de empresas, site outro produto que tenha relacionado a mesmo foco da

empresa e diversas coisa com mesmo foco promovendo a marca. FRASE SEM

COESÃO E SEM COERÊNCIA. Esse novo tipo de demanda de comunicação está

movendo um mercado impressionante que não para de crescer, essa nova forma de

entreter não só move mercado de games mais todos os processos que envolvem e criam

um game. Para um advegame ser criado ele precisa de um design gráfico, estratégia de

jogabilidade, sonografia, objetivo da marca, força de entretenimento entre outras

coisas,uma desses funções está ligada e sempre pensando no cliente na perspectiva que

ele vai ter diante do jogo com marca esses tipos de junções de ideias se limitam e criam

uma mundo referencia de entretenimento digital. FRASE SEM SENTIDO!!!

Meu Trabalho tem objetivo de mostrar as novas formas de entretenimento da internet

com foco nas redes de comunicação online, os investidores dos dias de hoje creem em

que

esse mercado do entretenimento esta dando uma nova forma de comunicar sua marca

através dessa nova ferramenta. FRACO!! QUAL É A SUA QUESTÃO????

O mercado mundial de games nos últimos 5 (CINCO) anos cresceu mais que

qualquer outro gerando lucro não só para as empresas mas para todos tipos de

seguimento que forma esse advergame. TIROU ESSA PESQUISA DE ONDE?? TEM

QUE CITAR AS FONTES.

FRASE ENORME, TOTALMENTE SEM SENTIDO!! Foi registrado crescimento de

10% anual a amis de uma década esse seguimento de mercado não para de gerar lucro e

uma forma inovadora sem saturação do mercado, para cada jogo e pensado uma

estratégia diferente diante da marca como podemos veralgumas estratégias no jogo do

tartaruga ninja eles são conhecidos como comedores de pizza estratégia que os criadores

tiveram foi você podia achar um cupom da pizza hutgrátis nos lugares escondido do

jogo essa interatividade com consumidor gera uma forte gestão de satisfação, uma outra

estratégia sensacional foi do burguer king eles desenvolveram tipos de jogos para

Page 31: Projetos corrigidos

console do Xbox com interação online onde dois jogos são de corrida um de aventura

consumindo no burguer king você fatura os jogos essas estratégias todas são muito bem

planejadas desde cores a músicas para que o cliente tenha uma boa experiência de

entretenimento com jogos associado a marca.

As definições dos jogos é um sistema CONDORDÂNCIA no qual os jogadores travam

conflitos e experiências artificiais definido por regras, que resultam em um objetivo

final, cada pessoa define um game de sua própria maneira os antropologistas explicam

que neste mundo de folclore em termos de origem de história o jogo passa uma nova

realidade, os militares, os homens de negócios e educadores em termos de uso; ciência

social em uma função social. FRASE SEM SENTIDO!!!

Quando falamos de games pensamos logo em jogos violentos, pessoas perdendo tempo

jogando diversas coisas, mais o ato de jogar estimula diversas outras coisas como jogos

de estratégia, estimula muito o funcionamento do cérebro, jogos de corrida ajudam nos

reflexos,

NÃO É O TIPO DE CONSTRUÇÃO QUE SE UTILIZA NO TRABALHO

CIENTÍFICO. USAR LINGUAGEM MENOS COLOQUIAL. os problemas não estão

só nos vídeos games em si , mais sim nas cargas horárias que eles são utilizados, se o

seu filho joga mais de 3h por dia e não faz dever para ficar jogando certamente você

tem um problema mais se você impor regras e limitações de jogo por facha de idade

não há nenhum problema de estimular a mente de seu filho.

A imagem eletrônica fascina e cativa. Os recursos tecnológicos constroem cenas que

criam perspectivas, ocultam e geram, autentica e substituem a realidade. Podemos

pensar nas formas de controle e manipulação envolvida nesses processos. QUAIS

SÃO??? TEORIZAR A QUESTÃO DO CONTROLE. Além disso, essa ``recriações´´

da realidade pode se tornar mais interessante que experiência do mundo real, sendo

substituída por ela.

TEM QUE INCLUIR AS REFERÊNCIAS BIBKIOGRÁFICAS NO MEIO DO

TEXTO, PARA HAVER O DIÁLOGO COM O AUTOR. LIMA, Nádia Laguárdia de. O

brincar na contemporaneidade : a criança e os jogos eletrônicos.tn: Ribeiro,Ruth;

Page 32: Projetos corrigidos

SOUTO, Kely Cristina Nogueira; SOUZA, Mario Antonio de; TOSTA, Sandra Pereira;

VIANNA, Graziela Valadares Gomes de Mello. (orgs). O fascínio pelo ambiente virtual.

Belo Horizonte, Autêntica Editora,2009.

Esse trabalho apresenta as novas formas de adaptação do mundo da comunicação que

acontece ao longo dos tempo, cada vez mais a comunicação vai mudando, de uma certa

forma as pessoas mudam, o mercado tende a se apetar as essas mudanças e entender que

tipo de comportamento as pessoas querem se adaptar essas novas formas de

comunicação estão começando a se desertificar ao longos dos tempo ela já será extinta e

uma nova forma vai toma lugar dela mostra para pessoas um novo jeito de se adaptar a

entender uma marca esse circulo de comunicação vai se atualizando cada vez, um dia

para outro podem inventar uma nova moda que os consumidores vão preferi vão optar

em segui esse munda da comunicação.

PARÁGRAFO QUE NÃO DISSE NADA!!!!! CADÊ A INFORMAÇÃO AQUI?????

UMA ENROLAÇÃO ENORME!!

NÃO PROBLEMATIZOU E NÃO DISSE QUAIS GAMES VAI ANALISAR.

Justificativa

Esse trabalho é original, pois se contra põem a visão já publicada sobre assunto. Como

por exemplo, no livro “1983: O Ano Dos Videogames No Brasil” de Marcus Vinicius

Garrett Chiado nesta obra, que é a grande referência para os estudos de comunicação na

atualidade o autor disserta, mostra de forma clara e existencial os inícios da era do

entretenimento dos vídeos games. Os jogos começaram a expandir através de novas

formas de comunicação tendo objetivo de falar a mesma linguagem e cobrir o vazio da

solidão que as pessoas sofrem ao se unir a maior parte do seu tempo em redes sociais, o

convívio social está extinto dando modismo para era digital de uma nova forma de

pensar e agir.

Atualmente esse mercado de games cresce anualmente mexe com outro tipo de mercado

Page 33: Projetos corrigidos

as influencias de computação gráfica, mercado áudio, novas formas de sistema

programadores esse trabalho explica a importância dos games para meio de

comunicaçãoele se expande em explicar como podemos usar esse meio de comunicação

de forma agradável e rentável. O mercado mundial movimenta cerca de $54 bilhões,

possui uma previsão de crescimento para $74 bilhões até 2013. Isso representa valores

maiores que a indústria cinematográfica que continua 10%.

Nos últimos dois anos os números de consoles vendidos subiram para 18,5% atingindo

45% dos lares americanos a ScreenDisgest, empresa que colhemdados e estéticos sobre

mercado de entretenimento digital, afirma que indústria de jogos online cresceu 22% em

2008, gerando um lucro de US$1,4 bilhões, ante 23% de queda para jogos de PC vem

mostrando ano a ano desde 2006, quando as três plataformas de atual geração de

consolejá tinham sido lançado no mercado norte-americano.

O foco dos jogos sociais está direcionado para publico de35 a 49 anos de idade

comparando com 16,6% entre 25 e 34, e 14,3% entre 12 a 17 anos a pesquisa aponta

que 41% dos jogadores de site online como GameSpot, Candystand e Pogo são

mulheres e 70% dos jogadores opinam em jogar jogos casuais; desde 43% são homens e

57% são mulheres idade de 25 e 45 anos, comforme a pesquisa do ibop net Ratings.

Dados colhidos pela pesquisa falam que 83% pensam positivamente sobre campanha do

jogo gratuito e 70% falam que está mais propenso a comprar os produtos dessa empresa,

ainda mais, 74% dos que irão jogar, falam que o farão quatro vezes mais os dados

emitem que 82% dos jogadores não se sentem incomodados com os apelos

incentivadores das marcaspois consideram como o jogo e estão se divertindo, 70% dos

participantes dizem se sentir melhor com o envolvimento das marcas exibidas 60 % dos

jogadores acham os anúncios chama sua atenção deixando o jogo mais realista e

promovendo novos interesses.

Um estudo econômico feito pela NeoEdge Networks, empresa de publicidade em vídeo

games, concluíram que publicidade nos jogos online tem mais força do que uma

campanha na Tvos resultados de fixação da marca aumento o publico tende a lembrar

mais a marca associar de uma forma positiva. Esses dados foram tirado do trabalho de

Fernando Chamis no site SlideSharesdiande de tanta tecnologia esse jogos tem um

poder psicológico muito forte dando ao espectador uma visão da marca de maneira

muito interessante e atrativa mostrando que marca tem o poder de entreter ele na hora

Page 34: Projetos corrigidos

de optar em escolher qual marca dos tipos de seguimento ele for escolher, vai escolher a

que mais participou da vida social dele, os jogos sociais nessa era está sendo essencial

para boa estratégia de relacionamento.

Esse trabalho tem fundamento de explicar qual e a importância dos advergames para

sociedade, as estatísticas mostram que esse tipo de comunicação está se referindo como

uns dos meios mais adequados numa sociedade digital, diante desse novo processo

digital, esses jogos formam um novo meio de comunicação para a sociedade do

entretenimento usando uma nova ciência. Advergamesagem de acordo com publico

cada jogo tem que ser seguimentado mostrando para seu publico qual melhor forma de

expandir e diversificar sua marca de maneira clara e autônoma, a exposição da mídia

dos games de uma marca ou produto de um advergame é de 5 a 30 minutos, um tempo

muito maior que uma mídia de televisão, meu trabalho mostra aspectos diferentes diante

das minhas fontes eu vou mostrar de que forma essas novas mídias influenciam na

sociedade de que jeito certa de utilizaresses novos meio diante de uma sociedade

programada a viver na internet. PROBLEMA DE CONSTRUÇÃO DE FRASES!!!

TEM QUE REESCREVER E REVISAR ALGUMAS DELAS.

O Fato de tudo se ligar a internet, desde celulares a redes sem fios ou vídeos games

portátilo mundo hoje não vive sem está globalizado, a necessidade de entreter com

outras pessoas já viror um vício de uma sociedade que se esconde atrás de redes de certa

forma quando você cria o ``eu virtual´´ você está mandando mensagem para outras

pessoas que está ligado na mesma sociedade dela, que vivemos no mesmo mundo diante

desse fenômeno que todos amam. Cria-se junto um monstro que quebra a barreira da

comunicação interpessoal no mundo real, as pessoas ficam cada vez mais tímidas de

estabelecer uma comunicação visual, já na internet essa timidez some de uma maneira

que nesse meio de comunicação eu consigo me comunicar. QUEM DISSE ISSO????

Esse novo meio trás diversas vantagens permite atingir seu publico alvo em um

momento que ele está relaxado e se divertindo, o consumidor fica contente por receber

entretenimento gratuito e marca tem uma chance de passar suas mensagens geram um

boca-boca podem trazer mais visitas permanecer além de ser mensurável geram um

mailing.

Page 35: Projetos corrigidos

Os usuários dos meios de comunicação estão buscando uma nova forma de se entreter o

tempo todo, a pergunta é o que fazer na internet ? A maioria são para checar sua vida

social online isso engloba todo tipo de comunicações online, busca informação ainda,

falta mais alguma coisa, busca de entretenimento gratuitona época que vivemos o habito

de leitura não existe mais, pessoas buscam uma leitura rápida e sucinta de forma bem

objetivada, as variações de idade mostram que seres humanos tentam ser pessoas que

não são para se dar um alto destaque no mundo social de forma que esses jogos

mostram quem elas podem ser destacadas em alguma coisa. SEM SENTIDO. NÃO

ENTENDI NADA!!!!

Aluno: Pedro Porto da Rocha Azevedo Prof: Michelle Cruz Vieira A MONTANHA RUSSA CHAMADA CHARLIE SHEEN TRABALHO SEM REFLEXÃO TEÓRICA, TOTALMENTE FACTUAL. NÃO É O OBJETIVO DE UMA PESQUISA CIENTÍFICA. POR ISSO, NÃO HÁ PROBLEMATIZAÇÃO. INTRODUÇÃO: Um homem que ganhava dois milhões de dólares por simples episódio gravado para uma série que era um dos principais carros-chefe da conhecida e renomada emissora CBS. Vencedor do Golden Globe de melhor ator de série cômica ou musical na televisão. Ator de grandes filmes que marcaram épocas como Platoon (1986), Apocalypse Now (1979) e o humorístico Top Gang - Ases Muito Loucos (1991), vindo de uma família de atores bem sucedidos em Hollywood. Casado com beldades de sucesso como Denise Richards. Imagine esse homem de tantas qualidades. Agora tenta visualizar em sua mente a imagem de um homem viciado em cocaína e álcool. Um esbanjador de festas "Galigulêscas" em sua mansão de oito milhões de dólares em Beverly Hills. Conhecido pelos seus conturbados casamentos, aonde suas esposas sempre se referiam a ele como um homem violento, paranóico e viciado em pornografia. Uma pessoa tão cheia de si que não teve medo em falar mal do diretor da série em qual trabalhava, e ganhava milhões por episódio, ao vivo em uma rádio o chamando de palhaço. Opa. Sentiu uma ligação? Pois é. Estes dois homem do qual falo, surpreendentemente,

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se tratam da mesma pessoa. Nascido Carlos Irwin Estevez, Charlie Sheen viveu e vive uma vida que faz alguns o ogerizarem, outros o idolatrarem e outros ainda só pensarem em como essa estrada enlouquecida vai terminar. Depois de anos em trabalhos pequenos em pontas sem importância em filmes e sérires, Charlie Sheen conseguiu seu lugar ao sol na série de sucesso Two and a Half Men, dirigia por Chuck Lorre . O sucesso era realmente quase certo apenas por olhar o papel de Charlie: Sheen teria que interpretar nada mais, nada menos, que ele mesmo. Charlie Harper, seu papel na série, era um bon-vivant, tão alcólico e esbanjador quanto o própio ator além de extremamente bem sucedido quando o assunto era o sexo oposto. Difícil imaginar o "quase certo" que disse acima, não? O problema porém estava no própio Sheen. Sua personalidade era de dar problemas para todos dentro e fora dos sets de filmagem. Era comum Charlie chegar ao estúdio virado direto de uma noitada, de ressaca e sem nem saber direito o que tinha que falar em frente as câmeras. Não demorou para isso começar a realmente se tornar complicado para o diretor da série lidar, algo que só piorou depois de Charlie cair de cara, ou melhor "de nariz", nas drogas. O ator andava com maletas cheias de cocaína e hora ou outra estampava a capa de jornais sensacionalistas com suas loucuras. O fim do contrato milionário, do personagem Charlie Harper e do emprego de Sheen veio com uma entrevista ao vivo para uma rádio americana aonde o mesmo xingara não só o diretor da série, como também seu principal parceiro de série Jon Cyer que interpretava o irmão de Charlie na série, Alan Harper. Se não bastasse, após a notificação do cancelamento de seu papel na série, Sheen enviou uma carta ao conhecido site de fofocas e celebridades TMZ na qual escreveu coisas como: “Venci essa minhoca (Lorre) com minhas palavras — imagine o que faria com meus punhos cuspidores de fogo”. Em teoria, não tinha como piorar. De papel secundário em filmes para top de hollywood em algum tempo, para logo só ser conhecido por suas polêmicas. Porém o mistério da questão está em outro caso. Após ter saído da série de sucesso da CBS, a rota de auto-destruição do "Rock Star de Marte" como ele mesmo se descreveu em uma entrevista não parou, e mais assustadoramente: sua fama triplicou. Suas entrevistas para a teve se tornaram topos de audiência sempre e uma delas, aonde o ator responde a diversas perguntas sobre seu estilo de vida apenas com "Im winning", virou um dos vídeos mais acessados de toda internet e igualmente uma das paródias mais acessadas da internet. A pergunta que fica é: como Charlie Sheen conseguiu passar por tantas coisas que teóricamente poderiam acabar com ele e a grande mídia e sua mente insana conseguiu transformar desastre em vitória? Seria uma tremenda carga de sorte banhada com irresponsabilidade, ou por trás de toda loucura de Charlie Sheen existe na verdade um homem que sabe muito bem trabalhar seu própio marketing? “Um dia, apareci no set para rodar uma cena importante com Michael Douglas. Estava com uma ressaca tão forte que não consegui sequer tirar os óculos escuros. Fiquei ali tomando água para não vomitar em cima de Michael. Meu problema é que nunca queria que a festa acabasse”. Essa frase de Charlie dá para passar uma idéia da figura que

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estamos tratando aqui. Filho de Martin Sheen, outro grande ator, Charlie fora introduzido ao mundo ao mundo brilhante de Hollywood bem cedo por seu pai e mas não demorou muito para demonstrar gosto pela vida das super estrelas. Sua primeira atuação foi em 1967 aos 2 anos de idade, aparecendo em um pequeno papel ao lado de seu pai no filme para televisão The Execution of Private Slovik. A carreira em filmes começou mesmo em 1984 com papéis pequenos e de apoio em obras como Red Dawn (1984) e Ferris Bueller's Day Off (1986), mas sem dúvida seu primeiro grande papel foi em 1986 em Platoon (1986). A primeira caminhada para o mundo das séries de tv aconteceu em um episódio da antológica série Amazing Stories. Apesar dos inúmeros papeis, porém, Charlie sempre se mostrou uma pessoa problemática para se trabalhar. Um exemplo disso está na ligação do ator e o diretor Oliver Stone. Tanto Platoon quanto Wall Stret (1987) forem dirigidos por Stone, que via o grande ator que existia em Sheen. Entretanto, em 1988, Oliver Stone convidou Sheen para atuar em seu novo filme Nascido em 4 de Julho (1989), e depois retirou-o do papel colocando Tom Cruise em seu lugar. Sheen não foi sequer informado pelo diretor, e descobriu a notícia apenas através de seu irmão, também ator, Emilio Estevez. Charlie então nunca mais aceitou trabalhar com Stone, fez diversas críticas ao mesmo e só voltou a trabalhar com Stone vinte e dois anos depois, quando aceitou fazer uma participação especial em Wall Street: Money Never Sleeps, de 2010. Anos foram passando e a vida conturbada do ator cada vez foi ficando mais conturbada e mais focada pela mídia. Na década de 1990 o ator afundou-se de vez no álcool e nas drogas. Chegou a ser preso e quase morreu de overdose. Quando o escândalo envolvendo astros de Hollywood e a cafetina Heidi Fleiss veio à tona, soube-se que ele havia dormido com 27 prostitutas agenciadas por ela. O que salvou Sheen foi o mesmo veículo que antes só gritava ao mundo todas suas polêmicas: a televisão. Em 2000 assumiu o posto do ator Michael J. Fox na série Spin City, mas foi depois que ganhou o Golden Globe Awards de melhor ator de série cômica em 2002 que o verdadeiro brilho veio a carreira de Charlie. Um prêmio como esse era de alta importância e status dentro do mundo de Hollywood e não demorou para a CBS querer dar a Charlie sua própia série. Foi aí que nasceu o aclamado Two and a Half Men. Podia haver algo melhor para Sheen: uma série aonde ele intereptaria uma paródia de si mesmo? Um solteirão mulherengo, beberrão e mau-caráter que é obrigado a abrigar o irmão e o sobrinho em casa. Como o irmão é um zero à esquerda em matéria de mulher (o que brinca um pouco mais com relação a realidade, visto que seu irmão Emilio Stevez sempre foi conhecido por ser o santinho dos filhos), Charlie cuida de dar dicas sórdidas de paquera ao sobrinho. Faturando dois milhões de dólares por episódio, o trabalho de Charlie o deixava entre as estrelas mais bem pagas do mundo do entreterimento, junto de grandes como Angeline Jolie e Johnny Depp. Charlie estava mais em alta do que nunca e a maneira como tudo se desenrolava só mostrava um caminho ainda longo de vitórias e prêmios para o ator. Isso claro se as drogas e o estilo de vida adoidado de Charlie não voltasse a lhe assombrar. Não demorou para seu recém criado legado de autodestruição já estar gravado no panteão hollywoodiano da mitologia sórdida ao lado do de outros deuses, como Dennis Hopper, com suas orgias hétero regadas a drogas; Rock Hudson e as orgias gays; Eddie Murphy e o travesti de programa; Robert Downey Jr., que desmaiou com uma overdose de heroína no quarto do filho de um vizinho; e, claro, Mel Gibson embriagado disparando comentários antissemitas e ameaçando cobrir a esposa de pancada. O comportamento de Sheen revelara um descaso assombroso por seu milagroso retorno à TV, por um salário de 50 milhões de dólares por ano e pela sua

Page 38: Projetos corrigidos

imagem na mídia. Charlie não ligou nem um pouco quando estampou a capa de todas as revistas com a notícia de estar vivendo meses com uma atriz pornô e uma prostituta na sua mansão. Pelo contrário, genialmente ou não, pra ele aquilo podia ser até positivo. "Falem mal mas falem de mim" sabe? Pois então. Isso podia funcionar para Sheen, mas não para a série e nem para o diretor Chuck Lorre. Charlie foi demitido da CBS, porém, mais de suas doideras, como os comentários ensandecidos contra Lorre e uma entrevista para a televisão, fizeram que um momento de fraqueza total aonde qualquer um poderia se perder, ainda mais sobre o fantasma das drogas, só mais um grande degrau na vida e no sucesso do ator. Quase inacreditável, não? Mas isso é o que o própio Charlie Sheen chamou tão efusivamente na tal entrevista de "Winning".

INTRODUÇÃO

Esta proposta de pesquisa tem como objetivo analisar a moda, o marketing e a

sua criação em lojas de departamentos.Para melhor esclarecimento da pesquisa, é

necessário entendermos alguns termos:

Moda:é a tendência de consumo da atualidade. A palavra moda significa costume

e provém do latim modus. É composta de diversos estilos que podem ter sido

influenciados sobre vários aspectos. Acompanha o vestuário e o tempo, que se integra

ao simples uso das roupas no dia-a-dia. É uma forma passageira e facilmente mutável de

se comportar e, sobretudo de se vestir ou pentear.

“Moda é a tendência de consumo da atualidade. É composta de diversos estilos que podem ter sido influenciados sob diversos aspectos. Acompanha o vestuário e o tempo, que se integra ao simples uso das roupas no dia-a-dia. É uma forma passageira e facilmente mutável de se comportar e sobretudo de se vestir ou pentear. Para criar estilo, os figurinistas utilizaram-se de cinco elementos básicos: a cor, a silhueta, o caimento, a textura e a harmonia.A moda é abordada como um fenômeno sociocultural que expressa os valores da sociedade - usos, hábitos e costumes - em um determinado momento. Já o estilismo e o design são elementos integrantes do conceito moda, cada qual com os seus papéis bem definidos.É um sistema que acompanha o vestuário e o tempo, que integra o simples uso das roupas no dia-a-dia a um contexto maior, político, social, sociológico”.Mesquita (2002, p.22)

Page 39: Projetos corrigidos

Loja de Departamentos:são estabelecimentos comerciais especializados na

venda de diversos tipos de produtos no varejo, sem adotar uma linha específica,

oferecendo à sua clientela normalmente roupas, produtos eletrônicos, cosméticos, etc.

As lojas de departamentos, quando surgiram possuíam uma variedade imensa de

produtos originais/naturais, da produção em larga escala. Naquela época, comprar numa

loja de departamento se tornou uma prática de lazer, pois as pessoas que pertenciam a

vários níveis sociais poderiam passear, lanchar e olhar os produtos, sem precisar

comprar. O espaço em consideração a quantidade de mercadorias que se tinha era

razoável, o que acontecia de muitos passarem horas lá dentro, pois pareciam labirintos.

“Espalhando mercadorias em todo o galpão, surgiram blocos de produtos criando verdadeiros labirintos onde os clientes sempre se perdiam. Sem noção do tempo, sem mapa, sem balcão de informações, acabavam ficando horas na loja.”(FUNES, Daniel. Internet – A História Secreta das lojas de Departamento. Blogsopt.com, Dezembro de 2006).

Assim, surgiram as grandes lojas de departamentos pelo mundo: Lordand

Taylor e Macy's, em New York, Harrod's em Londres, e na França - Bom Marche e

Printemps. Lojas que ainda hoje ainda são reconhecidas no mundo dos negócios e da

moda.

Já nos dias atuais as lojas de departamento se utilizam de espaços maiores, pois

o público alvo de hoje não são só as mulheres. A moda dentro dessas lojas ficou mais

flexível, não se encontra só roupa feminina, vendem tanto acessórios femininos como

masculinos e infantis, além de acessórios para a casa e diversos outros produtos,

como eletrônicos e cosméticos.Podemos considerar em dizer que se trata de várias

lojas de especialidades sob o mesmo teto.

Somos uma sociedade que tem como característica o mundo desenvolvido em que

a oferta excede geralmente a procura, os produtos são normalizados e os padrões de

consumo estão massificados. Com o surgimento do desenvolvimento industrial, pela

primeira vez se tornou mais difícil vender os produtos e serviços do que fabricá-los.O

excesso de ofertas, junto com os bens colocados no mercado, levou ao que chamamos

de desenvolvimento de estratégias de marketing extremamente agressivas e sedutoras,

Page 40: Projetos corrigidos

pois a facilidades de crédito que as empresas de distribuição oferecem fazem com que o

consumo de massas / consumidor adquira os bens apenas porque estão na moda na

medida em que estes constituem uma forma de integração social na sociedade de

consumo.

Neste trabalho, focaremos na empresa C&A que se consolidou no mercado e

hoje é referência em lojas de departamentos.No Brasil, é a maior rede de lojas de

departamento. Neste primeiro momento, vamos mostrar o posicionamento da empresa

no mercado. A C&A veio ao Brasil para se posicionar para um público que não

conhecia uma loja com esse conceito, uma loja exclusivamente voltada para a moda,

onde se poderiam encontrar roupas, calçados e acessórios; só que com um diferencial,

nesta loja era vendida a moda que estava nas maiorespassarelas do mundo, lançada

pelos mais renomados estilistas, contudo na C&A, essa moda era produzida por ela

mesma, ou seja, leva a sua assinatura, tendo dessa maneira a oportunidade de oferecer

ao público uma moda que estava nas vitrines de todo o mundo, porém com preços que

realmente fossem voltados a esse Target. Suas principais concorrentes têm que se

posicionar de uma maneira diferente perante o mercado, pois enquanto a C&A se

preocupa em atrair somente um alvo, o que procura moda, estas têm que se preocupar

com tantos outros mais, devido a terem vários departamentos em suas lojas.

Existe também um grande fator de emulação, que é a propaganda, fundamental

para qualquer empresa que quer estimular o seu público a consumir mais. A C&A

acabou criando um novo conceito dentro da empresa, que é o de agregar valor a

marca por conta disso, ultimamente tem se utilizado de recursos como: Estilistas

renomeados no mundo da moda como o Reinaldo Lourenço, Isabela Capeto, Amir

Slama, Alexandre Herchcovitch e Sergio KStella McCartney para fazer uma coleção

especial, modelos e cantoras para assinarem uma coleção, como Gisele Büdchen,

Beyoncé e junto com outras marcas consolidadas no mercado como por exemplo a

Maria Bonita Extra. Porque assim o apelo fashion e não o preço falaria mais alto aos

consumidores e assim, alcançaram os seus objetivos, o de fisgar um novo target, as

classes A e B, e como foi dito, tudo só foi possível graças ao valor agregado à marca,

pois somente com produtos não se conseguiria tal feito.

Referindo a campanha estrelada por Gisele Bündchen é possível ressaltar que a

mesma foi muito bem executada, graças à verdade exposta por Gisele passando algo

Page 41: Projetos corrigidos

muito verdadeiro para o público, pois como dizem “a propaganda é a alma do

negócio”, mas a alma da propaganda é a verdade que a mesma passa.

A C&A aposta forte na sua propaganda, no seu marketing, pois se utiliza de

vários recursos para atrair novos consumidores e manter os que já são fies a marca.

Utiliza-se de métodos como: e-mail marketing, mala – direta, propagandas em Tevê,

revistas, sites, encartes, etc. Porém, vejo uma lacuna no final de um desses processos

de divulgação, no encarte das lojas, pois os produtos anunciados não se encontram

nas lojas, dificultando que o consumidor encontre aquele certo produto.

JUSTIFICATIVA:

Este trabalho é original, pois nenhum antes publicado abordava esse assunto. A

moda e o marketing das lojas de departamentos. A moda não deixa de ser uma

maneira de comunicação, pois através das roupas, acessórios usados pode – se

analisar a qual “tribo” pertence às pessoas, e muitas das vezes até a sua própria classe

social.

Por ser uma marca que foi fundada nos PaísesBaixos em 1841 pelos irmãos

Clemens e August, daí a idéia da marcaC&A, como uma empresa têxtil.

A problematização encontrada no seu aspecto de divulgação da marca foi uma

experiência vivida pessoalmente, pois vejo que a marca investe firmemente nas

propagandas, nas divulgações de eventos, para atrair novos consumidores e manter os

que já conhecem. Mais pecam em um ponto nessa divulgação, pois na entrada da loja

existem encartes, e os produtos anunciados neste, geralmente não estão de fácil

acesso ao consumidor, não está em destaque na loja, perdendo assim, muitas vezes

vendas.

Poderiam investir mais em merchandising no ponto de venda, colocando em

destaque os produtos anunciados nos encartes, no site. Quando sai algum produto, em

alguma revista de moda onde tem uma modelo usando, também poderia entrar neste

Page 42: Projetos corrigidos

segmento de destaque. Pois, trabalhando com o emocional do consumidor, as vendas

aumentariam e o público continuaria fiel.

E, consumidor satisfeito é multiplicador de opiniões, se ele gosta da facilidade

de encontrar o que deseja nas lojas ele vai usar a famosa propaganda do “boca - a –

boca” para divulgar, ressaltando que uma propaganda positiva muita das vezes

demora a se propagar, as negativas são duas vezes mais rápidas, então, podemos

visar que se mudanças ocorreram, as opiniões serão muito mais positivas do que

negativas.

Page 43: Projetos corrigidos

Aluna: Raffaela Ribeiro Palmieri

Professora: Michele Vieira Matéria: COS 758

Projeto Experimental em Publicidade e Propaganda I

“Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é” Caetano Veloso

Introdução

Primeira parte: O Corpo como Performance do Eu

Este trabalho monográfico constitui-se de uma analise das entidades com fronteiras

definidas que chamamos de corpos, sendo assim o trabalho irá enfatizar a questão do

corpo como fator essencial na construção da imagem, o que abordará as questões da

linguagem corporal, do marketing pessoal e a padronização do corpo estabelecida pela

publicidade. Dentro desse contexto também, iremos discorrer a respeito da influencia

da publicidade no corpo e como esta contribui para o desaparecimento do eu. O Corpo

Como Performance do Eu foi o tema escolhido porque na sociedade atual, o julgamento

pessoal é feito com base na aparência, através de padrões de beleza e de comportamento

pré estabelecidos, ignorando assim, todas as qualidades internas, a personalidade, o

caráter, o respeito e os sentimentos.

Cada ser humano é sem sombra de dúvida, muito mais do que isso. Possui identidade, auto-estima vinculadas à consciência corporal. Não se nega a importância do corpo.

O corpo é belo, o corpo cresce, mas também adoece e pode deformar-se, ficar obeso, adoecer e morrer. (FREITAS, Fevereiro, 2006, Pág, 1).

Page 44: Projetos corrigidos

O estudo desse tema será importante para a reflexão da idéia de que o conhecimento

corporal pode levar ao fim da existência do eu individual e criar um eu virtualizado e

padronizado dentro dos novos padrões de estética exibidos pela mídia.

No primeiro capítulo será estudada a linguagem corporal como forma de comunicação e

sua origem, seus primeiros estudos e pesquisas.

É característica inata dos seres humanos a capacidade de se comunicar não-

verbalmente, e alguns autores definem isso como a linguagem dos gestos, que vai desde

as formas conscientes de comunicação, como um simples movimento de cabeça

indicando negação, até as formas inconscientes como o dilatar das pupilas em estado de

desejo alimentar ou excitação sexual.

O pioneiro da pesquisa no campo da linguagem corporal foi Mehrabian, na década

de 1950. Este fez uma apuração de dados que mostra que em toda comunicação entre

duas pessoas pelo menos, cerca de 7% da mensagem é verbal ,ou seja, na forma

somente de palavras, 38% é vocal, o que inclui tom da voz, inflexão e outros sons e, por

ultimo 5% é não verbal.

A linguagem corporal é uma ferramenta de comunicação, portanto, quem conseguir

captar, decodificar e interpretar o que o corpo tem a dizer, será capaz de entender

melhor o que os outros dizem, na sua forma sincera, e também transmitir melhor a sua

mensagem.

Segundo Pierre Weil e Roland Tompakow nossos gestos, desejos e emoções são

divididos em três partes do corpo definidas como animais que são: cabeça é a águia,

Peito e tórax são o leão, e a barriga, os membros inferiores e os músculos são o boi. A

parte do pensamento e da racionalidade foi definida pela águia, O eu interior e a parte

emocional foi denominada de leão, e a parte instintiva e sexual foi chamada de boi. A

leitura correta dessas partes pode definir com clareza o sentimento da pessoa analisada e

o conflito entre a linguagem verbal e a linguagem corporal leva a parte mais

interessante do estudo, que é a descoberta de mentiras, desconfortos ou sentimentos

ocultos.

Além disso elementos externos ao corpo e que ganham proximidade do mesmo como

forma de objeto e utensílio aderem a linguagem corporal do mesmo.

Page 45: Projetos corrigidos

Todo e qualquer objeto relacionado com pessoas adquire uma linguagem própria.

TOMPAKOW Roland; WEIL, Pierre. O corpo fala. Vozes Editora.

Em acordo com Bárbara Pease a distribuição dos objetos no ambiente pessoal também

define características pessoais. Já Luis Cascudo mensura 333 gestos comuns dentre a

evolução histórica do brasileiro. Junto a eles, Paul Ekman afirma que o conhecimento

da linguagem corporal acelera o controle das emoções e antecipa o aprendizado.

Tudo isso é trabalhado em comunicação midiática para criar padrões estereotipados do

eu, assunto do capítulo seguinte.

No capítulo 2 será estudada a relação entre mídia e corpo, mostrando como a vida

real está sendo cada vez mais influenciada, consciente ou inconscientemente, pela

padronização estética criada na mídia.

A necessidade e o desejo pregado em forma de propaganda para as pessoas vai além

do produto ou serviço e define um eu idealizado,que utilizou-se de artifícios

tecnológicos para sua montagem.

Todo esse processo ganha força pela falta de crença na existência do eu puro e,

enfatizada por Morin (1996), a incerteza do eu é a marca do propriamente humano.

Entretanto a construção do eu através do corpo vai além da estética midiática, pois

agrega instintos, necessidades básicas, o ego, a postura e a racionalidade, sendo alguns

desses não utilizados na mídia. E o conhecimento dos mesmo, através de aprendizado

corporal não leva ao fim do eu,além de poderem ser trabalhados em publicidade e

obterem resultados satisfatórios.

O padrão midiático porém, não pode execrado por completo, pois contém também

formas inconscientes de linguagem corporal que servem de aprendizagem para os

receptores, ou seja padrões estéticos de massa que são positivos, e agregam valores

como bondade, confiança e inocência que apesar de serem produzidos artificialmente,

possuem linguagem corporal inconsciente. Estes casos serão analisados mais a fundo no

capítulo sucessor.

Em seu terceiro capítulo, o trabalho fará também uma análise da linguagem corporal

do comercial do novo Fiat 500(cinquecento) com a participação de Dustin Hoffman

Page 46: Projetos corrigidos

relacionando o corpo, a imagem e as formas de interpreta-los. O objetivo principal foi

mostrar como a performance do corpo bem trabalhada pode mexer com sentimentos e

desejos do público, assim como faz a publicidade no geral.

O conceito do comercial é: para ser muito bom não é preciso ser necessariamente

muito grande. E trabalha com a sátira com o ator Ricardo Macchi que tem 1,90 m de

altura que, ainda assim, perde para atuação do ator Dustin Hoffman que tem apenas 1,65

m. É importante lembrar que a experiência de ambos não se compara, mas a questão

chave inserida no slogan que liga o objeto de análise.

O Slogan: “Para ser um atorzão não precisa ser necessariamente grande”, traz o humor

que torna o anuncio cativante, porém o que foi trabalhado no comercial foi a linguagem

corporal dos dois atores. No caso de Macchi, mesmo com pouca experiência em relação

a Hoffman, é colocado com gestos acima do peito, fala e gesticulação acelerada, dando

a impressão de impaciência, agressividade, insegurança e ansiedade. No caso de Dustin

ocorre o oposto com: fala pausada salientando o tom grave da voz, o que é linguagem

corporal estimulante para o sexo oposto, gestos suaves e abaixo da linha do peito, palma

das mãos à mostra indicando “sou indefeso”, mas além disso há um trabalho de câmera

para coloca-lo em plano americano quando necessário, enfim o que é visto apenas como

atuação de um grande ator, está repleto de linguagem corporal inata e a resultado dessa

forma de comunicação dentro de outro meio de comunicação tem teor positivo.

O efeito de um meio se torna mais forte e intenso justamente porque o seu conteúdo é um Outro meio, como o conteúdo de um filme é o romance, uma peça de teatro ou uma ópera. [...] O conteúdo da escrita ou da imprensa é a fala. Mas o leitor permanece quase que inteiramente inconsciente, seja em relação à palavra impressa, seja em relação à palavra falada. (McLUHAN, Marshall. A Galáxia de Gutenberg. São Paulo: Cultrix, 1967).

Desse modo, podemos observar a linguagem corporal como conteúdo do comercial que seria composto de linguagem publicitária e seu efeito arrasador.

Page 47: Projetos corrigidos

Segunda parte: O Corpo Como Performance do Eu

2 - JUSTIFICATIVA

Este trabalho é único e original, pois se contrapõe a outras a outras visões já publicadas

e discutidas sobre o assunto geral (Corpo Como Performance do Eu). Citando alguns

exemplos, podemos começar pelo livro Corpo e Comunicação, de Lúcia Santaella.

Nesta obra, o autora defende sua visão, embasada em argumentos de outros autores

sobre a forma que a mídia influencia o eu e como ela vence a disputa entre o estudo da

subjetividade. Em seu capítulo de número 9 ela mostra como o corpo atua na mídia e

vice e versa e a inclinação que a mídia dá ao narcisismo, além de caracterizar como o

marketing trabalhou esse processo e como a tecnologia deturpa a imagem de forma com

que a beleza seja idealizada assim como buscavam Platão e Sócrates.Com isso, se cria

um novo conceito, o corpo como sintoma da cultura, defindo no cap. 10 de seu livro.

Desta forma, o intuito da autora é abordar o corpo como distúrbio e doença causada pela

cultura atual. Outro livro que se refere a como é trabalhado o corpo e a liguagem

corporal é o Corpo fala, de Roland Tompakow e Pierre Weil. Este livro tem como

objetivo passar para o leitor as formas de leitura e qual setor do mesmo que está

atuando. Os autores explicam as divisões da linguagem e as reações contraditórias,

mostrando qual é a verdade. A originalidade do trabalho é em não enxergar apenas

coisas negativas e nocivas na padronização do corpo pela mídia, mas não na forma

estética, mas sim na comportamental. Contribuindo para análise do objeto do trabalho,

foram selecionados também os livros: Desvendando os segredos da linguagem corporal,

de Allan e Barbara Pease, Linguagem das Emoções, de Paul Ekman e História dos

Page 48: Projetos corrigidos

nossos gestos, de Luis Camara Cascudo, todos para enfatizar ainda mais as traduções,

definições,significados e importância da linguagem corporal observados no objeto de

estudo.A pergunta é: por que isso é tão relevante? E mais uma vez retomando as

pesquisas e estudos, comprovamos que as pessoas criam uma imagem e impressão das

outras não pelo que elas fizeram ou disseram, mas sim pelos quatro primeiros minutos

de analise visual e corporal, a partir daí surgem aqueles comentários em uma interação

social do tipo: “quando eu o conheci imaginei que fosse completamente diferente do

que é agora que lhe conheço” traduzindo então para “ quando o conheci, sua linguagem

corporal aparentava você de outra maneira, gerando uma analise quase sempre negativa’

3- Viabilidade

Esta pesquisa é viável devido ao acesso facilitado ao acervo de livros referentes ao

tema, dentre eles os principais citados, além de artigos publicados e encontrados na

internet. A discussão sobre o tema não está saturada e a área de pesquisa e respostas

ainda é uma incógnita, além disso o uso da linguagem corporal na publicidade é algo

novo que merece uma atenção maior e especial. Almejo que a produção desse trabalho

contribua de forma positiva nas futuras pesquisas sobre linguagem corporal e sua

influencia na mídia e pela mídia nas pessoas.

COS – PROJETO EXPERIMENTAL EM PUBLICIDADE I

Professora: Michelle Vieira

Aluno: Raphael Teixeira Alves Lopes

GQ1- Introdução e Justificativa

Page 49: Projetos corrigidos

Trabalho escrito ( Monografia) Tema – O Corpo Como Performance do Eu

TRABALHO BOM, MAS INCOMPLETO. TEM QUE FALAR MAIS DE

LINGUAGEM DE SERIADO, DE LINGUAGEM DE TV COMO UM TODO, E

ASSOCIÁ-LAS AO ENTRETENIMENTO. ESTÁ CONFUSA AINDA A RELAÇÃO

QUE VOCÊ QUER FAZER ENTRE FRIENDS, TELEVISÃO E PROPAGANDA.

A indústria do entretenimento trabalha conforme a demanda. Um dia retratamos

em nossa literatura, por exemplo, a ideia do índio como herói. Já hoje em dia, somos

sinônimos de tradição em novelas, os heróis viraram mocinhos e, para lhe fazer jus, há

também os vilões. Não houve tanta mudança na essência, mudou apenas quem o

represente. Um dia, a marca norte-americana foram homens de capa lutando contra o

mal ou, trazendo para a realidade, policiais e investigadores que desvendam o crime e

sempre prendem o bandido. É inegável que a parte fantasiosa ainda tem forte espaço nas

salas de cinema, televisão, lojas de brinquedo e na literatura. No entanto, novos heróis

foram criados.

Há uma forte vertente de personagens que são semelhantes a uma pessoa

comum, aquela que trabalha, estuda, tem decepções amorosas etc, mas que, a seu

próprio modo, se torna um herói do cotidiano, acumulando seguidores e gerando

audiência. Foram feitos nerds, meninas feias, workaholics e até os excluídos nas escolas

ganharam espaço. Não é à toa: a identificação gerada faz crescer a identificação (e até

intimidade) entre quem assiste e quem é assistido. E o que isso gera é aquilo que

chamamos de fenômeno.

Da mesma forma que exportamos nossas novelas, também somos bombardeados

de produtos importados – séries, filmes, desenhos. A indústria do entretenimento

desconhece limites, ela se mantém girando e espalhando seus frutos pelo globo. À

medida que a facilidade ao acesso desses produtos aumenta devido ao crescimento das

assinaturas de TV paga ou pelas altas taxas de download, conseqüentemente cresce

também o público – e este se torna não apenas um expectador, mas um consumidor em

potencial.

A inserção da propaganda no entretenimento é prática antiga. Além de ser uma

forma simples de colocar o produto em destaque e vendê-lo sem deixar isso evidente,

Page 50: Projetos corrigidos

como é o caso dos comerciais tradicionais e suas mensagens imperativas, meio a

personagens assistidas repetidamente, serviu também de artifício para aumentar a idéia

de realidade na trama – levando aspectos da vida real para a ficção.

Não é só de exposição de produtos que é feito o merchandising. Qualquer idéia

que queira ser vendida pode entrar nesta dinâmica. Algumas empresas, inclusive,

divulgam seus valores e ideais através da mídia televisiva, criando uma campanha

institucional sem que o consumidor perceba do que realmente se trata. A imagem que

fica para ele, aliás, é de reconhecimento instantâneo, como se estivesse assistindo a um

amigo que está aparecendo na televisão ou foi citado em um livro.

O sitcom¹ americano F.R.I.E.N.D.S, que conta o cotidiano de um grupo de seis

amigos que vivem na área de Manhattan na cidade de Nova Iorque, ganhou destaque na

audiência americana. A série foi exibida pela rede de televisão NBC entre setembro de

1994 até maio de 2004, totalizando praticamente dez anos (e dez temporadas), com um

total de duzentos e trinta e seis episódios. O programa ganhou diversos prêmios e em

sua décima temporada, a TV Guide, revista especializada em televisão, listou os

cinqüenta melhores programas de TV e F.R.I.E.N.D.S ficou com o vigésimo primeiro

lugar. Transmitido em inúmeros países, a série também inovou quanto aos personagens,

pois nunca ficou claro quem realmente era o protagonista, tornando-se assim a primeira

série a contar com seis personagens principais. As reprises, mesmo sete anos depois do

seu término, continuam sendo transmitidas com bons índices de audiência.

Tendo feito tanto sucesso assim, não tardou para que as marcas se inserissem em

um mercado tão promissor. Durante todas as temporadas há algum tipo de propaganda

funcionando. Seja uma lata de cerveja ou a pasta de amendoim em cima da geladeira, o

tênis novo, uma loja de roupas. [COMPLETAR]

Não apenas produtos foram anunciados em exaustão na série, mas também

houve um grande foco institucional utilizado pelas empresas. Rachel Green, uma das

personagens da trama, por exemplo, sempre quis trabalhar com moda, por ter grande

experiência comprando roupas para si. A primeira empresa do ramo que a empregou foi

a Bloomingdale’s, uma grande loja de departamento de alto padrão, com altos lucros e

famosa por suas sacolas de estampa The Big Brown Bag (A Grande Sacola Marrom) –

que sempre aparecem em alguns episódios da série.

Page 51: Projetos corrigidos

------- ¹ Sitcom é a abreviatura da expressão de origem inglesa situation comedy (na tradução "comédia de situação”). É usada para designar uma série de televisão com personagens comuns onde exista uma ou mais histórias de humor encenadas em ambientes comuns – seja entre a família, amigos, trabalho, escola. Em geral são gravados em frente de uma platéia ao vivo, como se fosse o teste para ver se funciona ou não, embora não seja uma regra.

Não foi apenas a Bloomingdale’s que tirou proveito de uma personagem

fascinada por compras. Logo depois, a Ralph Lauren entrou em cena, onde Rachel

Green trabalhou no escritório corporativo, da quinta temporada até o final da série. Mais

do que qualquer outra marca que tenha feito participação no seriado, a Ralph Lauren

ganha especial destaque por se mostrar uma empresa que não se detém apenas na

qualidade de seus produtos, mas também se atenta aos cuidados com os funcionários.

Por várias vezes a personagem encarou problemas de ordem pessoal e a empresa foi

condescende e atenciosa. [COMPLETAR] Pode-se dizer que F.R.I.E.N.D.S se tornou

um grande evento e estar nele havia um alto significado. Tanto que o próprio Ralph

Lauren fez algumas participações.

[FALAR SOBRE CONVERGÊNCIA – IMPACTO CULTURAL]

Enquanto o uso de produtos e costumes tipicamente americanos (como é o caso

do consumo constante de café) serviram para a audiência norte-americana como

ilustração do cotidiano de pessoas comuns ― gerando aproximação entre ficção e real

― para o restante do mundo que acompanhava a série, tais amostras serviriam para a

compra de uma cultura diferente. Um seriado não propaga apenas marcas, ele também

vende, ainda que entre aspas, uma nova cultura.

Page 52: Projetos corrigidos

[JUSTIFICATIVA] (REFAZER)

Este trabalho será dividido em [X] partes, onde a primeira se ocupará em

apresentar o entretenimento e as suas influências nos diversos meios. Abordará o que

mudou e o que permaneceu quanto ao comportamento midiático entre uma época e a

atual.

A segunda parte irá tratar a respeito da identificação entre personagens e

população, o fenômeno gerado e as mudanças de comportamento que as acompanham.

Logo após será abordado a velocidade de informação com que o entretenimento conta,

seguido pela prática do merchandising e suas convergências. A base do projeto será o

seriado americano F.R.I.E.N.D.S. que é um exemplo claro e atual de como a propaganda

funciona.

COS 758 – Projeto Experimental em Publicidade e Propaganda

Professora: Michele Vieira

Aluno: Rodrigo Ramos Lima

Trabalho escrito ( monografia ) – Tema: Relação da Publicidade com o Jornalismo

Introdução

Page 53: Projetos corrigidos

1ª Parte da introdução (JUSTIFICAR FORMATAÇÃO DOS PARÁGRAFOS)

Esta proposta de pesquisa tem como objetivo estudar a relação da Publicidade com o

Jornalismo com foco no jornal Meia Hora. A principal questão abordada neste trabalho

será objetivando estabelecer uma linha para o discernimento da publicidade e do

jornalismo na atualidade e onde estes dois campos atuam juntos. COLOQUE SUA

PROBLEMÁTICA AQUI.

A imprensa tem sido por mais de um século no mínimo o formador maior da opinião pública. Até hoje em dia quando o rádio pode ser um concorrente, sua supremacia permanece absoluta. E como a responsabilidade é proporcional ao poder exercido, a responsabilidade de jornalistas e publicitários em geral é enorme.

( WWW.JSTOR.ORG traduzido de http://www.jstor.org/pss/20515873 . )

Durante este trabalho iremos analisar como estes dois campos lidam com a ética, se

respeitam ou não as fronteiras estabelecidas e como isso é aplicado atualmente em seus

exercícios diários da profissão. “ Nota-se que tal rompimento de fronteiras se dava, em

alguns casos, para tornar a propaganda mais persuasiva ao inseri-la numa mesma página

onde havia matérias jornalísticas tratando de um tema afim ” (SOUZA, Juliana Sampaio

de; SOUZA, Patrícia A. Oliveira de; BRAGAGLIA, Ana Paula. Fronteiras entre

Jornalismo e Publicidade e suas implicações éticas : Foco na Folha de São Paulo e

veja.com. Apresentado na revista iniciacom, Intercom, Rio de Janeiro, Vol.2 Nº 2,

2010).

Hoje em dia a publicidade está presente em todos os tipos de meios de comunicação

e seu cruzamento com o jornalismo é inevitável. Para podermos fazer uma análise mais

completa e específica sobre o caso irei utilizar como objeto de pesquisa o jornal Meia

Hora onde a própria notícia em muitas vezes é vista como uma jogada publicitária, a

publicidade no jornal e o jornalismo na publicidade, quais seus reais focos e como

campos antes totalmente distintos foram se aproximando com o passar do tempo até se

entrelaçarem tanto ao ponto de serem confundidos algumas vezes.

Atualmente vivemos em uma cultura de consumo, o jornal não consegue manter-se

ativo somente com a divulgação de notícias, ele necessita trabalhar juntamente com a

Page 54: Projetos corrigidos

publicidade para poder abranger uma parcela maior de consumidores e conseguir

sobreviver junto ao quadro que vivemos atualmente neste pós-modernismo.

A cultura estética estrutura as empresas jornalísticas em unidades de produção e processamento capitalista, submetidas à ultralógica do mercado, da audiência e do lucro, e potencializadas para a metaprodução, o metaprocessamento e a metadistribuição dos signos da publicidade. ( MARSHALL, Leandro. O Jornalismo na era da Publicidade. São Paulo, Summus Editorial, 2003, p. 16)

2ª Parte da Introdução

Esta pesquisa tem como fundamento uma discussão que vem sendo analisada a

algum tempo. No começo, quando nasceram, publicidade e jornalismo eram vistos

como campos distintos pois atuavam em diferentes áreas e tinham focos divergentes. O

jornalismo tendo como objetivo transmitir a veracidade dos fatos com total

transparência, informar ou mesmo debater alguns assuntos e a publicidade não

trabalhando com a verdade em si, mas sim com discursos persuasivos com a finalidade

de divulgar ou vender algum produto ou serviço.

Com o passar dos anos pode-se perceber que estes dois campos, distintos no inicio,

começam a se aproximar cada vez mais, conseqüência do capitalismo e da cultura de

consumo. O principal foco desta análise será esse ponto, a atuação em conjunto desses

dois campos publicidade e jornalismo e até onde podem trabalhar juntos.

Quais podem ser os resultados desse encontro e mistura entre publicidade e

jornalismo?

Esse cenário parece violar o direito do leitor de formar sua opinião em relação ao modo como vê o produto anunciado, pois, para que isso seja possível, é importante compreender a intenção persuasiva da mensagem, dificultando o processo de o espectador sequer desconfiar dessa inserção, já que, antes de tudo, ele confia no veículo que usa para se informar. Essa dança entre a fronteira ética do jornalismo e da publicidade fere o direito básico à formação de opinião registrado no artigo 19 da própria Declaração Universal dos Direitos Humanos. (SOUZA, Juliana Sampaio de; SOUZA, Patrícia A. Oliveira de; BRAGAGLIA, Ana Paula. Fronteiras entre Jornalismo e Publicidade e suas implicações éticas : Foco na Folha de São Paulo e veja.com. Apresentado na revista iniciacom, Intercom, Rio de Janeiro, Vol.2 Nº 2, 2010 )

Page 55: Projetos corrigidos

No início, o jornalismo, preocupava-se em tempo integral com a divulgação de

notícias, com o transmitir da verdade, sempre formando opinião e novos discursos. A

profissão de jornalista, vista como um campo de absoluta seriedade, com o passar dos

anos não se manteve imparcial e esta mudança, não obstante e isto, teve de se modificar

para se adequar as novas tendências. Como ocorreu este processo e quais suas

implicações para o jornalismo ?

A publicidade, diferente do jornalismo, quando foi reconhecido no âmbito das

ciências sociais já exercia uma função bastante parecida com a que conhecemos hoje em

dia. Sempre difundindo publicamente idéias trabalhava com empresas, comerciantes ou

quem estivesse disposto a anunciar determinado produto, serviço ou mesmo fazer algum

protesto ou comunicado. Atualmente a publicidade trabalha com todas as ciências

humanas e logicamente se beneficia disso, um dos principais motivos para seu

crescimento nos últimos anos.

Cada vez mais os empresários têm entregado o gerenciamento de suas decisões as estratégias de marketing dos publicitários. Os políticos e candidatos a cargos na vida política tem se rendido aos conselhos da agencias especializadas. Os artistas e as personalidades públicas passam cada vez mais a ouvir os ensinamentos dos profissionais da imagem. E os governos e governantes também se tornaram um público fiel a sabedoria moderna desses apóstolos, verdadeiros guias da vida pós-moderna. ( MARSHALL, Leandro. O Jornalismo na era da Publicidade. São Paulo, Summus Editorial, 2003, p. 93 )

Pois bem, vendo este quadro de como se desenvolveram ambos, jornalismo e

publicidade, no quadro pós-moderno podemos começar a formular uma questão mais

abrangente de acordo com dados obtidos e avaliados para realizar este trabalho. Seria

correto dizer que o jornalismo foi vítima da publicidade? Um ponto importante que

pode ser citado sobre a publicidade é que talvez desde o começo este campo estava mais

preparado a atuar numa cultura diferenciada como o capitalismo onde a informação não

sobrevive sozinha, ela deve ter um apelo.

Com toda a certeza podemos afirmar que os tipos de discursos modificaram-se até se

tornarem os que conhecemos atualmente. Voltando um pouco o pensamento para

reafirmar a grande problematização deste trabalho, dois campos que interagem

diariamente e tiveram de mudar seu modo de se portar perante a sociedade com o passar

do tempo, estariam eles perdendo sua essência ou apenas a moldando para atingir novos

objetivos ou mesmo manterem-se firmes na comunidade em que atuam? E como fazer

Page 56: Projetos corrigidos

isso sem que percam seus princípios e não desrespeitem a ética e a moral ? Em suma

será analisada a relação de publicidade e jornalismo, com foco em suas mudanças e

como um influencia o outro, como trabalham juntos.

3ª parte da introdução

Para resolver esta problematização será utilizado como objeto de pesquisa o jornal

Meia Hora pois nele se encontra tudo o que pretende-se abordar neste trabalho. Neste

jornal a publicidade trabalha juntamente com o jornalismo durante todo o tempo, a

publicidade se insere no jornal simultaneamente com notícias. Por ser um tablóide

torna-se marcante a presença de sensacionalismos e formas de linguagem lúdicas, em

determinado momentos a notícia em si se confunde com a publicidade.

O ambiente ideal para realizar este tipo de analise deve ser um onde se encontram

esses dois campos coexistindo quase como uma relação simbiótica, o que afeta um afeta

o outro também, e por ser um jornal desse tipo o Meia Hora torna-se o mais adequado

para ser abordado e discutido. Apesar de ser do mesmo grupo que um jornal

conceituado como O Dia podemos verificar a diferença de um jornal para o outro, os

dois tratam a notícia de forma completamente diferentes, o tipo de jornalismo exercido

pelo Meia Hora tende a se aproximar mais do campo do entretenimento, onde as

notícias são exploradas de forma mais ’’despojadas’’ e assim sendo abrindo espaço para

outros tipos de discursos, abrindo espaço para a publicidade e seus hiperdiscursos.

Tendo em visto que trata-se de um jornal nada mais óbvio que deve seguir pelo

caminho do jornalismo, dos jornais impressos para ser mais específico, e como tal seu

comportamento de seriedade e compromisso com a informação em sua essência,

diferente de como vemos diariamente em outros jornais ele se caracteriza por ser um

recheado com informes publicitários e discursos informais onde muitas vezes parece ser

a opinião de quem escreveu. No âmbito dos jornais impressos este de destaca por ser

um que mais acumula um número de leitores nas classes C-, este fato não devido

somente ao seu preço reduzido, mas sim como a forma de trabalhar a notícia, de

adequá-la ao leitor, seu tipo de jornalismo descontraído e sensacionalista. Atualmente a

sociedade vive um estilo de vida muito apressado, não se tem paciência ou tempo para

ler longos artigos ou notícias, a imagem ganha cada vez mais importância, as notícias

devem chamar e prender a atenção do leitor, devem ter algum tipo de apelo e é nessa

hora que a publicidade se insere tão bruscamente no meio jornalístico. O jornal Meia

Page 57: Projetos corrigidos

Hora faz isso com primor, sabe como impactar e chamar a atenção deixando por vezes a

real notícia em segundo plano.

Segundo Fernando Correia o jornalismo contemporâneo é interpretado como uma

linguagem rendida, curvada diante o totalitarismo de mercado.

“ O financiamento das empresas, refletido nos anúncios comerciais nos jornais e nas

revistas, provoca muitas vezes, influencias diretas em todas as esferas da cadeia

jornalística. ” ( MARSHALL, Leandro. O Jornalismo na era da Publicidade. São

Paulo, Summus Editorial, 2003, p. 116 )

O suporte para esta análise será em suma este ponto, onde a publicidade e jornalismo

se inserem de tal forma no jornal impresso que mal podemos distinguir com total

transparência um campo do outro, avaliar esse tipo de metamorfose que vem ocorrendo

nos jornais da atualidade.

Justificativa

A originalidade deste trabalho comprova-se pois discerne de algumas visões já

publicadas e discutidas sobre o assunto, como por exemplo no livro O Jornalismo na

era da Publicidade de Leandro Marshall ( MARSHALL, Leandro. O Jornalismo na era

da Publicidade. São Paulo, Summus editorial Ed., 2003 ) nesta obra que é a grande

referencia para os estudos da relação entre a Publicidade e o Jornalismo de meu

trabalho. Nesta obra o autor discute e trata como vem se desenvolvendo esta relação

com o passar dos anos e como isso altera ou influencia estes dois campo.

Uma reflexão pode ser feita a partir deste tema, reflexão utilizada não apenas no

campo da comunicação mas também em diversos campos da atualidade como a

economia, o ponto central analisado entre jornalismo e publicidade é esta convergência

influenciada pelo capitalismo que marca a cultura do consumo acima de tudo. A

comunicação e suas diversas formas de se manifestar tem seus principais fundamentos

defendidos pelo campo do jornalismo e trabalhado de outras formas pela publicidade,

ambos atuando em conjunto atualmente, é o principal canal pelo qual os padrões de vida

Page 58: Projetos corrigidos

e culturais de uma sociedade são transmitidos e expressados; sendo assim podemos ter

uma visão mais ampla de como a cultura e as formas de comunicação estão interligadas,

isto se reflete também nos diversos ramos desse campo fazendo com que sejam

alterados e moldados para se adequar as constantes exigências da atualidade. MAS POR

QUE DEVEMOS DISCUTIR TUDO ISSO???

Eu escolhi realizar uma análise sobre este tema pois verifica-se uma viabilidade de

pesquisa, terei facilidade para acessar materiais como livros, artigos e teses. Tive a

oportunidade de pesquisar materiais para começar a escrever o projeto com o auxilio da

professora e a partir desse ponto decidi que seria possível prosseguir e realizar o

trabalho.

A decisão de realizar um projeto com este tema deve-se ao fato de constantemente

estarmos lidando tanto com a publicidade quanto o jornalismo e fazer uma análise mais

detalhada de como esses dois campos podem trabalhar juntos. Em suma, minha intenção

ao realizar esta pesquisa é traçar uma linha onde possamos identificar os reais

propósitos do jornalismo e da publicidade e como isso pode ser feito sem fugir dos

princípios éticos e morais desses campos.

Originalidade, termo primordial para realizar um projeto acadêmico, devemos nos

ater a questão de como iremos trabalhar algum determinado tema sem que caia na cópia

ou mesmo plágio de outra dissertação. Antes de escolher um tema adequado tive que

analisar as principais questões que envolvem a comunicação na atualidade, fazendo isso

pude perceber como jornalismo o publicidade se aproximaram com o passar do tempo.

Percebendo que não havia muitas dissertações ou teses sobre o tema escolhido decidi

prosseguir com o trabalho.

Viabilidade, para realizar uma pesquisa adequada sobre o tema escolhido devemos ter

fontes para nos pautar e nos auxiliar no projeto. Após pesquisar pude adquirir algumas

teses e artigos, alguns livros de suma importância foram receitados e com base nisso

darei prosseguimento com o trabalho.

Bom trabalho, mas sem diálogo com a bibliografia. Tem que teorizar mais a questão do papel da mídia na construção de uma situação de violência. Também não problematizou.

Page 59: Projetos corrigidos

Esta proposta de pesquisa tem como objetivo analisar um dos temas sociais que mais têm mobilizado a opinião pública do País nos últimos anos sendo eles a violência nas favelas, o poder dos traficantes e policiais e a atuação da mídia nesse contexto de unidade de polícia pacificadora (UPP) das favelas do Rio de Janeiro com foco na primeira favela a ser pacifica na zona sul carioca-O Morro Santa Marta. FRASE MUITO GRANDE, DESMEMBRAR!! E PROBLEMATIZAR.

Os problemas de violência, poder e mídia impõem uma relação tensa, e ao mesmo tempo, marcada por laços de dependência mútua entre imprensa, segurança pública e cidadãos. Esse estudo será responsável por uma reflexão sobre o papel desses atores sociais no debate público do tema, na mobilização social e no combate á violência, bem como sobre as restrições e constrangimentos que se interpõem ao diálogo e a aspiração por segurança.

Considerando a violência como seu significado mesmo designa-é um comportamento que causa dano a outra pessoa, ser vivo ou objeto. Invade a autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo a vida do outro. A violência vai cada vez mais tomando proporções incontroláveis nas grandes cidades brasileiras, e tendo assim varias formas de violência, e prejudicando todos os níveis sociais. Tendo violência física a mais questionada e estudada por comprometer a existência do ser humano, sendo assim uma questão de sobrevivência e atingindo sem qualquer tipo de distinção as classes sociais.

Existem varias causas para tamanha violência (tráfico de drogas, armas etc.), porém a mais importante e a que menos se dá importância é o inchaço das metrópoles. Se nada for feito para conter e reduzir a população dessas grandes cidades à tendência é de aumento dos índices de violência a níveis insustentáveis. ISSO É CONCLUSÃO!!! A grande realidade não é só na proliferação de pessoas, mas nos grandes índices de construção de casas em favelas aos arredores de verdadeiras mansões. Isso tudo traduz a sintomas da violência urbana.

Que segundo, o site renascerbrasil.com.br a violência urbana é determinada por valores sócias,culturais,econômicos,políticos e morais de uma sociedade.E cresce gradativamente em países em que funcionam mal os mecanismos de controle social,político e jurídico.Em países como o Brasil, de instituições frágeis,profundas desigualdades econômicas e uma tradução cultural de violência,a realidade do cotidiano das grandes cidades é violenta.São freqüentes os comportamentos criminosos graves, como assasinatos,linchamentos,assaltos,tráficos de drogas ,tiroteios entre quadrilhas rivais e corrupção,além do desrespeito sistemático as normas de conduta social estabelecidas pelos códigos legais ou pelos costumes.

Uma das causas do crescimento da violência urbana no Brasil é a aceitação social da ruptura constante das normas jurídicas e o desrespeito a noção de cidadania. A sociedade admite passivamente tanto a violência dos agentes do estado contra as pessoas mais pobres quanto o descompromisso do individuo com as regras de convívio.

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Isso tudo traz uma grande divisão entre dois mundos, e contribui para que os moradores das favelas sejam vistos como pessoas descartáveis do que os das áreas nobres da cidade, e os jovens, como potenciam criminosos.

Sendo assim quem mas sofre com essa violência é a população que não tem outra opção a não ser viver em favelas. Quem vive e convive diariamente com todo tipo de submissão e de degradação da condição humana. Que vive tendo que se submeter à vontade e à opressão dos traficantes, das milícias ou dos policiais.

Tomando como partida aos defensores da nomenclatura politicamente correta a expressão “favela” preferindo usar o termo “comunidade carente”, o que não é nada mais do que uma discussão bizarra pois independentemente do nome que se use, o fato permanece imutável: um amontoado de moradias improvisadas construídas normalmente em terrenos invadidos, sem qualquer planejamento urbanístico e com total ausência de infra-estrutura, sem água encanada ou esgoto, nem energia elétrica. Com o passar do tempo os moradores de tais povoamentos conseguem manusiar tais carências através de clientelismo político.

Há favelas em todos os grandes centros urbanos do Brasil e no Rio de Janeiro são centenas delas e seu surgimento é um subproduto óbvio do crescimento econômico e da má distribuição de renda já que os trabalhadores de baixo poder aquisitivo precisam viver próximos a seus locais de trabalho.

No Rio de Janeiro as favelas convivem lado a lado com a cidade organizada como se fosse sua imagem negativa, numa citação muito bem diagnosticada pelo jornalista Zuenir Ventura, da dualidade cruel entre “morro” e “asfalto”.

Em razão da total ausência do poder público e não raro pela posição geográfica privilegiada (no alto de morros), as favelas acabam se transformando em grupos cada vez maiores de criminosos de todo o tipo, principalmente de quadrilhas que exploram o tráfico de drogas ilícitas e que, diante da necessidade de defender seu território e seus pontos de “comércio” contra a investida de grupos rivais, acabam se transformando em perigosos bandos fortemente armados.

A população das favelas, composta normalmente em sua quase totalidade de gente trabalhadora e honesta é oprimida e explorada pelos grupos de traficantes que exercem poder de vida e de morte sobre tais comunidades. Em algumas comunidades, os traficantes substituem o poder público até mesmo promovendo um tipo de assistência que consiste em financiar compras de remédios e até funerais para alguns moradores, mas não é uma caridade desinteressada, isso costuma esconder um alto preço a ser pago pelos moradores das favelas. A convivência obrigatória com os traficantes também e outro fator de uso ostensivo de drogas também acaba por levar o drama da dependência química para dentro das famílias dos favelados.

Há também a prática freqüente de promover bailes “funk” nas favelas com a participação de grupos musicais do gênero, tudo financiado pelo tráfico, apenas com o objetivo comercial de incrementar as vendas de maconha e cocaína. É normal também que os moradores das favelas se vejam no meio do fogo cruzado de verdadeiras batalhas entre grupos rivais disputando o controle territorial dos pontos de venda de

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drogas, ou no meio de tiroteios entre criminosos e a polícia que eventualmente promove incursões nos domínios do narcotráfico.

Muitas vezes traficantes em fuga invadem barracos em busca de esconderijo e por via de conseqüência é também corriqueiro que a polícia derrube as portas das casas em busca de fugitivos, freqüentemente confundindo moradores honestos com criminosos. Há muitos policiais militares e assemelhados, como guardas penitenciários, integrantes das forças armadas de baixa renda, que devido à baixa remuneração não têm alternativa melhor senão a de morar em favelas, necessitando porém manter sua condição profissional em segredo, sob pena de serem executados ou, no mínimo, expulsos do local.

Os diretores de associações de moradores que existem nas favelas dominadas pelo tráfico não têm outra escolha que não seja a de se portar de maneira a não contrariar os chefes do crime, sob pena de serem assassinados. O panorama de horror e opressão descrito de forma clara nas linhas acima constitui o cotidiano “normal” dos moradores de todas as favelas cariocas. De quase todas!

Assim a vida dos moradores da favela do Santa Marta foi sendo modificada a partir de 2008,quando a Unidade Policial Pacificadora do Rio de Janeiro iniciou o processo de pacificação na comunidade através das instalações de UPPS, além da instalação de oficinas profissionalizantes, de artes e acesso a serviços de saúde e internet banda larga gratuita.

Por esse motivo, de constituir uma exceção em meio a uma conjuntura de caos e desordem, a favela do Santa Marta se destacou principalmente para o turismo atraiu a atenção de um forte número de visitantes ,tendo como principais pontos turísticos a visão do alto do bairro de Botafogo, o Cristo Redentor, Rocinha e Vidigal, Lagoa Rodrigo de Freitas, Forte de Copacabana e Pão de Açúcar.

Outro ponto importante a ressaltar no poder nas favelas são as milícias.As milícias estão expulsando os traficantes instalados nas favelas e ocupando seu lugar, em troca da coleta de contribuições de moradores e comerciantes , passando a controlar serviços básicos como distribuição de gás, transporte alternativo e até a distribuição “pirata” de sinais de TV a cabo.

A princípio as milícias começaram a expandir seu modo operacional por favelas de Jacarepaguá e adjacências da Barra da Tijuca, áreas próximas ao local de seu surgimento inicial, e atualmente há informações segundo as quais já são 92 (noventa e duas) as favelas controladas por milicianos e de onde o tráfico de drogas foi expulso.

É impossível negar que há aspectos positivos, principalmente para os moradores, no fim da ação de traficantes nas comunidades carentes, mas há muitos outros aspectos que devem ser levados em conta. Em primeiro lugar há uma pergunta que deve ser feita: Por que a polícia "formal" não consegue expulsar os traficantes das favelas e as milícias (que são compostas por policiais e assemelhados) parece realizar tal tarefa com tanta facilidade? Será por que a determinados corruptos das instituições policiais interessa que os traficantes permaneçam amealhando os elevados lucros que o tráfico de drogas proporciona? Ou será por que há interesse em simplesmente “vender” a segurança pública?

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O mesmo policial fardado e de serviço que não consegue expulsar os traficantes, depois, de folga e a paisana, consegue manter a comunidade livre de bandidos, só que agora ele obtém ganhos como "segurança particular" para fazer o que deveria ser sua missão institucional. Além disso, há informações segundo as quais, nas invasões das favelas, para expulsar os traficantes, os milicianos contam com o apoio do aparato oficial do Estado.

A expansão da ação das milícias é um fenômeno novo que vem ocupando a atenção da mídia, mas é nada mais do que um novo nome para uma tendência mais antiga de que a mídia não fala: Vários bairros de classe média baixa e alta do Rio de Janeiro contam hoje com segurança particular. As residências (e o comércio também) pagam preços tão baixos que ninguém se incomoda em reclamar, é coisa de 5 ou 10 reais mensais, e o importante é que a segurança funciona.Esses tais seguranças na maioria das vezes são policiais, bombeiros, guardas penitenciários, militares das FAs e “X-9s”, os mesmos que compõem as milícias nas favelas.

Normalmente quem “contrata” os serviços de tais empresas clandestinas de segurança são as associações de moradores, tal e qual ocorre nas favelas. Em muitos bairros as associações de moradores emitem boletos bancários com o próprio nome da pessoa onde cobram o valor a ser pago pelo serviço particular de segurança. Muitos “milicianos” são policiais e assemelhados que moram nas favelas que patrulham irregularmente. Os moradores das favelas onde atuam as milícias apóiam os milicianos, não há mais tráfico de drogas, nem uso, o risco de seus filhos serem cooptados pelos traficantes, mas esses moradores não são ouvidos pela mídia.

As milícias das favelas são seguranças clandestinas iguais às que já atuavam em bairros nobres da cidade e que nunca chamaram a atenção da mídia.O fenômeno das milícias é irreversível e apesar das declarações "oficiais" das polícias estaduais (civil e militar), há fortes suspeitas de que, na prática, as milícias contam com o seu integral apoio. As milícias são a polícia mal-remunerada que, de folga, complementa a renda ganhando um dinheiro "extra", para não falar no aspecto relevante de que em muitos casos, o policial-miliciano patrulha a comunidade onde vive com sua família.Além da questão da remuneração baixa, há o aspecto do vazio institucional deixado pelo poder público que nas comunidades carentes era, antes, ocupado pelo narcotráfico, e agora é espaço ocupado pela ação das milícias.Trocou-se um poder paralelo por outro.

Já nos bairros de melhor poder aquisitivo em que moradores e comerciantes pagam por segurança particular, observa-se que o motivo óbvio é o descrédito nas instituições de segurança pública, daí a opção pela segurança clandestina e privada.O Brasil é um país que submete sua população a uma das mais pesadas cargas tributárias do mundo, sem que isso represente necessariamente uma contra prestação adequada de serviços públicos.Se paga aqui, além dos impostos, taxas e tributos diretos, uma enorme carga de impostos indiretos naquilo que se come, se bebe, se veste, se lê e enfim em tudo que se consome, desde produtos de limpeza até o que se usa em higiene pessoal.

Apesar disso, há enormes deficiências na prestação de serviços típicos do estado como educação, saúde e segurança pública, que a nossa Constituição determina que são obrigações do poder público.Como no texto se trata de uma questão de segurança pública, parece ter ficado muito claro que o poder público não cumpre com seu dever

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constitucional de garantir a integridade física, emocional, moral e o patrimônio dos cidadãos, independentemente de sua condição sócio-econômica.

E por isso que não resta outra opção aos cidadãos pagar pelo maior preço..É por essa razão que brasileiros pagam por segurança particular quando deveriam poder contar e confiar na segurança pública proporcionada pelo Estado, e é por essa razão que favelados preferem ser controlados por milícias do que ser oprimidos por traficantes de drogas.

Justificativa

O trabalho vem ser desenvolvido de modo a transparecer como está a situação real do morro Dona Marta depois da ocupação do policiamento no local. O trabalho será realizado de modo prático no qual será feita pesquisa de campo, que seguirá acompanhada de um ensaio fotográfico que retratara a realidade no local. O ensaio mais tarde ira servir para que seja feita uma comparação do morro antes da UPP e depois já com ela instalada. O trabalho será de grande importância para a Universidade e seus alunos pois busca expor a comunidade a sua realidade do dia-a-dia na qual só podemos acompanhar pela mídia num determinado momento e da forma que ela queira passar essa informação. Esse trabalho será de grande importância na minha formação pela experiência adquirida e por mostrar a comunidade de um jeito nunca visto antes, no qual a informação será totalmente recolhida e transferida diretamente, sem intermediários como a mídia.

O tema é de grande importância para a área comunicação no que, tange principalmente a Comunicação e Política. Sabe-se que ao longo do tempo a violência nas favelas vem crescendo gradativamente, afetando a ordem pública e principalmente a sociedade. Essa violência vem amedrontando cada vez mais a sociedade e tendo conseqüências terríveis como o crescimento do tráfico de drogas, o aumento de crimes extremamente violentos, sem falar nos roubos e o medo dos cidadãos a liberdade.

Embora muitas pesquisas já tenham sido feitas nesta área o problema persiste, o que torna esta pesquisa relevante também no campo político, social e gorvenamental, já que cabe ao governo e a educação da sociedade, a tarefa de normatizar o assunto, através de um estudo por parte dos poderes políticos, uma educação em que mostre que não há indiferenças por partes dos cidadãos por morarem em áreas menos desfavorecidas que as outras. Causando assim uma desigualdade social e conseqüentemente gerando a violência. A pesquisa se torna importante por seu aspecto interdisciplinar, envolvendo estudos de Sociologia e Antropologia Social, que fornecerão índices de mortalidade, tráfico e qualquer tipo de violência urbana.

Assim, sua realização poderá contribuir para um reflexão ampla sobre o problema e,como conseqüência,fornecendo respostas para que as autoridades pertinentes se o enfrentem com maior grau de eficácia.

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Esta proposta de pesquisa tem como objetivo analisar a importância e a evolução do

papel de Djs na divulgação da música eletrônica. Teremos como alvos de estudo o

trabalho dos DJs de maiores expressões no cenário atual, com respaldo sob o olhar do

experiente DJ Marcos Guedes da Rádio Transamérica RJ, assim como relatar os

principais pontos que cruciais na formação de um DJ, expondo inclusive a realidade já

vivida por diversos outros profissionais.

Antes fadado a viver no anonimato, o profissional responsável pela execução

das músicas em festas foi promovido a grande estrela do espetáculo. Graças a criação de

diversos programas de edição e mixagem para computadores, os Djs passaram a utilizar

destes e outros recursos para produzirem seus próprios remixes, ou seja, apertar o play

não era mais a única tarefa, e isso deixou de ser fácil, já que somente os mais talentosos

alcançavam ares melhores. Segundo ASSEF (Todo DJ já Sambou - 2008), "O DJ era

um ser injustiçado por natureza. Até pouco tempo atrás, nem rosto ou nome tinha. Era a

figura incógnita que ficava em um canto, atrás da aparelhagem de som, sem divulgação

do nome, apenas trocando os discos para as pessoas se divertirem dançando sem

parar”. Fato que até os dias de hoje,muitas pessoas ainda desmoralizam a profissão

alegando que os DJs apenas reproduzem as músicas do outros, o que não é verdade.

Cresce a cada dia o número de Djs produtores, que buscam seu nome no mercado

criando sua própia canção, e conquista o topo aquele que tiver a mais pedida, ou a mais

tocada nas rádios. No Brasil, a profissão tem ganhado muito destaque, já que é comum

vermos alguém de nome forte tocando em festas da Globo, além de eventos de grande

porte como o Skol Beats e o Skol Sensations, provando desta forma seu valor e força.

O ramo da música eletrônica possui hoje uma enorme variedade de estilos. A

cada dia que passa, surge um novo DJ capaz de incomodar aqueles que já estão lá em

cima, aqueles que já são consagrados e que se vêem forçados a manter o ritmo, pois foi-

se o dia em que o topo ficava nas mãos de um determinado artista por muito tempo, e

estes fatores encontram fundamentos como cita ASSEF (Todo DJ já Sambou - 2008)

”Na Inglaterra, há várias primaveras, são contabilizadas mais picapes vendidas do que

o número de guitarras. DJs se transformaram em popstars. Deram à música eletrônica

um rosto e, sobretudo, milhões de dólares” . A indústria percebeu que com o passar do

tempo seria forçada a reformular suas estratégias, atitudes e principalmente rever seus

conceitos quanto a produção, divulgação e vendas de seu produto principal, que é a obra

do artista.

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Nas décadas de 1970 e 1980, não havia essa “facilidade” encontrada hoje em dia

para se obter uma carreira de sucesso. Em publicação no site “Mondobacana” Claudia

Assef faz questão de frisar que quatro DJs cariocas, são eles: Big Boy, Ricardinho

Lamounier, Ademir Lemos, Monsiuer Lima – coincidentemente todos já mortos – foram

os responsáveis pelo reconhecimento da profissão ainda nos anos 70. Segundo ela, “O

Rio era a meca da disco naquela época. Tinha os melhores DJs, grandes clubes, muito

glamour e badalação”, lembra.

A desigualdade entre o profissional do Rio e o de São Paulo ultrapassou linhas

sociais e geográficas. ASSEF (Todo DJ já Sambou - 2008) diz que “No Rio há pessoas

de corpos lindos, bronzeados, que têm a praia e o dia para se divertir. Em São Paulo,

não há praia, a cidade é feia. Aqui você só pensa em trabalhar e depois sair à noite

para se divertir, encontrar os amigos. Isto fez com que surgisse um profissionalismo tal,

que passou a gerar muito dinheiro”. Ao longo dos últmos anos, surgiram inúmeras

produtoras que iniciaram um processo de buscar DJs do exterior para torná-los atração

na noite paulistana.

Tal evolução da noite de São Paulo gerou reflexos nas classes mais baixas que

paralelamente construiu um mundo com o mesmo perfil. Lá mesmo em São Paulo,

nomes como Marky e Patife, após muita luta , ousadia e talento para superar as própias

limitações sócio-econômicas, acabaram dominando as principais pistas européias de

drum’n’bass. No Rio de Janeiro, o garnde exemplo é o DJ Marlboro, famoso por

arquitetar a época de ouro do funk. Ambos hoje são citados nas mais importantes

revistas de seus respectivos gêneros como maiores dinossauros das picapes nos dias

atuais.

Marcus Guedes , Dj experiente e reconhecido a mais de 10 anos nos conta que

grande parte dos grandes DJs são lembrados pela época do vinil, desde os bailes das

periferias que eram mais baratos e de fácil acesso a maioria das pessoas, isso por que

segundo ele “os jovens da zona sul abandonavam suas raízes e se aventuravam a

freqüentar os bailes da zona norte da cidade do Rio, tal como hoje, onde as patricinhas

freqüentam os bailes das favelas”. Não é atoa que frequentemente jovens de classe

média, os famosos playboys são vistos desfilando em seus carros de luxo em áreas cuja

realidade não condiz com a sua.

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O problema em questão é procurar entender que fatores que levaram tais DJs do

anonimato ao topo, já que na teoria, não há como imaginarmos um passo a passo para o

sucesso, pois senão qualquer talentoso seria uma estrela, ou seja, não se pode impor

leis de ocasião a princípios oportunos, nem tão pouco compará-los . Além de tudo, DJs

passaram a buscar seu nome também como produtores, fazendo seus próprios remixes,

buscando seu degrau na famosa disputa pelo topo das paradas, e é também neste ponto

que se questiona a forma com a qual a indústria recebe estas obras e as distribui, como

por exemplo, que critérios são utilizados pelas rádios na seleção musical, por que o DJ

“A” e não o “B” para execução de um determinando programa, resumindo, como

funciona essa industria que manda e desmanda? Como se manifesta no aspecto geral?

Mesmo com a ênfase dos Djs nos dias atuais citados anteriormente, é

importante ressaltarmos que a indústria em décadas passadas era demasiadamente

restrita e não incentivava o ingresso dessa figura tão importante. Muitos destes por sinal

foram perdidos, pois pequenos estúdios ou gravadoras não conseguiam se manter

perante as grandes do mercado,tão pouco tinham a tecnologia e estrutura necessárias

para sobrevivência do profissional, e posteriormente foram obrigadas a apagar as luzes

e se ausentarem. Grandes gravadoras concentravam suas apostas em artistas e bandas de

nome já consagrados, e graças a todo esse histórico, estes são lembrados nos dias de

hoje, como por exemplos os Djs ditos como dinossauros das picapes.

Recursos eram poucos para aqueles que se arriscavam ir a frente. O sucesso era

questão de pura sorte. Muitos esperaram anos na fila, tocando em bares , casas noturnas

e em famosos bailes da periferia, por uma oportunidade que talvez nunca viria. Porém,

toda essa opressão sobre os pequenos estava com os dias contados e próxima de ruir, já

que em meados dos anos de 1980, surgiram muitos estilos musicais derivados da música

eletrônica. Foi nessa época que a produção independente de fato começou a ganhar

força, gerando proporções ainda maiores na década de 1990, principalmente com a

chegada da internet. Tornou-se muito mais eficaz produzir, e mostrar-se ao mundo sem

sair de casa. A partir disso, cantores e bandas ganharam maiores chances. Surgia aí a

necessidade de se conectar as pessoas, ter o feelling, e nessa brecha, o DJ conquistou

seu espaço e valor, pois alem de tocar, produzia, calando os críticos mais ferrenhos.

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Grandes nomes surgiram na cena eletrônica durante os anos 1990, como por

exemplo os Djs FatboySlim, Tiesto e o brasileiro Marlboro, que hoje possuem nomes

fortes e de respeito na cena cultural que cultivaram, mas que com o avanço da

tecnologia, a abertura do mercado e as mudanças na industria, não conseguem mais

acompanhar os Djs atuais e foram ultrapassados pelos concorrentes.

Essa concorrência gerou avanços sem precedentes, e a maior prova disso é

olharmos as paradas musicais, onde centenas de músicas são lançadas por dia. É uma

evolução assustadora, se pensarmos que no ano de 2005, o cds EletroHits, eram criados

para divulgar as músicas que seriam tendência ao longo de determinada época do ano, e

estas ficariam nas rádios por muitos e muitos meses, ao passo que hoje, com a chegada

da internet, seria impossível determinar que apenas 14 faixas seriam sucesso em um

período tão longo. Djs e produtores lançam constantemente novos remixes, sejam eles

de músicas consagradas ou novidades que farão frente com as que lá no topo já estão.

Um dos canais mais utilizados pelos DJs para a divulgação de seus trabalhos é o

Youtube. Não é difícil encontramos vídeos de alguns artistas sem nome forte no

mercado com milhões de visualizações, ou seja, não dependeram de nenhuma grande

gravadora, não possuem contratos, mas sim apoio de algumas empresas que cuidam de

sua divulgação. E não é novidade se dissermos que nos dias de hoje, é muito mais fácil

e viável conseguir contratos de imagem ao invés de contratos com algum braço da

indústria fonológica, já que são muitos os artistas remanescentes de sucesso.

Essa inversão de papéis teve uma influência significativa em 2 ambientes dados

como cruciais para a divulgação e veiculação das produções. As rádios e as boates

passaram a ser uma espécie de trampolim para que DJs e produtores alcançarem

visibilidade. Normalmente as rádios cobram o famoso “jabá” para que o artista publique

seu trabalho, porém, se voltarmos um pouco nesse texto iremos recordar o que foi dito

sobre o Youtube como canal de divulgação, e a influência disso é que se um

determinado trabalho foi visto e aprovado por milhões de pessoas na internet,

logicamente ele será bem visto aos olhos de quem veicula, ou seja, invertem-se os

papéis e as rádios irão atrás destes artistas promissores, pois gera lucro transmitir aquilo

que o povo quer ouvir. Nas boates e casas de shows não é diferente. Durante o início de

carreira, há relatos de DJs que tocam até mesmo de graça em algumas casas, pois até

então a questão não é o dinheiro, e sim o nome, pois muitos acabam parando pelo

caminho por não conseguir se auto promover. A aceitação passa a ser um ícone

importante, pois além de ter a atitude necessária, o DJ, assim como todo e qualquer

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artista precisa cativar não só o seu público, mas também preencher lacunas aos olhos de

quem lhes concedeu uma chance.

Chega ser irônico quando partimos para o outro lado da moeda. Nascido na

França em 1967, o DJ e produtor musical David Guetta iniciou-se na música com o

single The World is Mine, que o levou ao topo das paradas de sucesso naquela época.

Em alguns sites, ele conta que passou pelas mesmas dificuldades no início da carreira,

mas que com persistência seguiu em frente. Hoje ele recebe nada mais nada menos que

cerca de 40 mil dólares por apresentação, e é um dos Djs produtores mais procurados

por outros artistas a da música.

Hoje no Brasil, dois DJs seguem os passos de David Guetta; são eles Felipe Guerra e

Gui Boratto, que além de tocarem em diversas casas pelo Brasil, são produtores e

disputam a todo momento os primeiros lugares nas rádios das principais capitais, alem

de diversos outros países.

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JUSTIFICATIVA

Este projeto tem a proposta de levar até aqueles que pretendem ingressar no ramo

musical e até mesmo a admiradores, fatores predominantes para atingir o sucesso na

carreira de DJ na música, além de explorar todo o meio que existe por trás das pessoas

que nesse meio estão.

Está claro que o sucesso não acontece da noite pro dia, e esse talvez seja um dos

pontos a serem desenvolvidos nesse projeto, principalmente o da persistência, já que ao

se espelhar em um DJ famoso a pessoa que ingressa no mercado pode acabar por

desenvolver comparações entre o ídolo e si próprio, criando uma falsa imagem de que

tudo será fácil, daí a afirmação de que “ser DJ não é tudo, é preciso ser bom” e as

conseqüências disso nem sempre são favoráveis, devido a falta de conhecimento.

Por ser hoje a profissão da moda, não só pessoas do meio comum, mas também

diversos artistas se lançam na música, e muitas das vezes os resultados são desastrosos.

Muitos não compreendem que tocar é um dom, e não uma escolha. Você não acorda e

diz “Vou virar DJ”, pois se não há o felling, se não há a intimidade com a música,

grandes serão as chances de fracassar. Talvez isso explique por que nem todas as

celebridades que resolvem atacar de DJ dão certo, já que podemos citar Jesus Luz, ex

namorado da cantora Madonna como um dos casos mais recentes, já que sucessivos

erros primários em apresentações para milhares de pessoas fizeram com que sua carreira

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caísse por terra. Além disso, nem sempre conseguimos enxergá-los além daquilo que já

são.

Marcus Guedes coordena um curso para DJs iniciantes no mercado, e nos conta

que a cada abertura de turma cerca de 5 a 6 pessoas se inscrevem, porem o índice de

aproveitamento acaba sendo mínimo, já que normalmente ocorre um filtro natural e

apenas uma única pessoa das seis inscritas acaba prosseguindo seu processo de aptidão

para a música. “O talento não é para todos” conta ele que viu a música se desenvolver

de forma ampla nos últimos 10 anos. Podemos também afirmar com todas as palavras

que nada é fácil para um DJ iniciante, pois ele além de não obter público admirador,

muitas vezes não possui capital financeiro suficiente para montar uma estrutura básica

para sua inicialização no mercado. A maioria dos equipamentos são caros e não são

encontrados em qualquer esquina. É necessário expor e entender as dificuldades

enfrentadas por todos, já que estamos aqui falado de uma carreira comum a

adversidades como a qualquer outra.

Ao longo do processo, será formada uma tese que traduza a integração: produção,

música, DJ e mercado, ou seja, mostrarmos que não é um processo tão simples quanto

pensamos. A melhor forma de se expor o tema em questão será criando uma espécie de

documentário, onde serão recolhidos relatos de pessoas influentes na música atual,

principalmente Djs e produtores. Consequentemente visitaremos estúdios de produção e

cursos como o da Eleventh (uma das escolas de Djs mais conceituadas no Rio de

Janeiro), além de visitar rádios como por exemplo a Transamérica RJ, onde atua nosso

DJ Marcus Guedes (mencionado no texto acima) onde lá buscaremos informações

necessárias de como funciona essa relação produção-mercado, que se trata nada mais

nada menos que a criação da música nos estúdios, sua distribuição através das rádios e

sua execução pelos DJs nas boates. Claro que a noite não ficará de fora, e nela

colheremos relatos de Raphael de Luca, conceituado DJ carioca que atualmente é uma

das principais referências na cena eletrônica, e isso o torna um dos ícones principais ao

nosso projeto. Ele que atua como DJ a 3 anos, também veio de baixo e iniciou seus

passos na música passando pelas mesmas dificuldades enfrentadas pelos demais até

alcançar o sucesso absoluto.

Concluímos que será necessário fazermos todo este levantamento sobre o tema,

já que não há como se definir toda essa relação sem um estudo prévio. A meta é chegar

ao esqueleto que estrutura todo esse universo de beleza que enxergamos, através de

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relatos, imagens fotográficas e em vídeo.

Neste universo se pararmos pra pensar, é como uma grande empresa, onde há

mentores, gerenciadores, executores e consumidores. A única diferença é que eles não

estão em um único prédio, e sim espalhados pelo mundo. Com a globalização e a

chegada das mídias sociais, isso é possível.

REFERENCIAS

- ASSEF, Claudia Livro “TODO DJ JÁ SAMBOU” 2008

- Site MONDO BACANA

- GUEDES, Marcus “Rádio Transamérica e Curso Eleventh para DJs”

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