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Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica Sistema Trifásico em 13,8 kV Revisão 04 – 08/2018 NORMA ND.21

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Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica Sistema Trifásico em 13,8 kV

Revisão 04 – 08/2018

NORMA ND.21

ELEKTRO Rede S.A.

Diretoria de Processos e Tecnologia

Superintendência de Redes

Gerência de Normalização de Redes

Empresa do Grupo Neoenergia Rua Ary Antenor de Souza, 321 – Jd. Nova América Campinas – SP Tel.: (19) 2122-1000 Site: www.elektro.com.br ND.21 Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica - Sistema Trifásico em 13,8 kV Campinas – SP, 2018 89 páginas

Aprovação

Frederico Jacob Candian

Superintendente de Redes

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Elaboração

Edmilson Landenberger Menegatti Rafael Pires Domingues Roberto Baptista Ribeiro

ND.21

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À ELEKTRO é reservado o direito de modificar total ou parcialmente o conteúdo desta norma, a qualquer tempo e sem prévio aviso considerando a constante e volução da técnica, dos materiais e equipamentos bem como das legislações vigentes.

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ÍNDICE 1. OBJETIVO ....................................... ................................................................................ 9 2. CAMPO DE APLICAÇÃO ............................. ................................................................... 9 3. DEFINIÇÕES.................................................................................................................... 9 4. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ......................... ............................................................ 10 4.1 Legislação .................................... ................................................................................. 10 4.2 Normas técnicas brasileiras ................... ..................................................................... 10 4.3 Normas técnicas da ELEKTRO .................... ................................................................ 11 5. CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................... 11 5.1 Recomendações ................................. .......................................................................... 11 5.2 Tipos de projeto .............................. .............................................................................. 11 5.3 Levantamento dos dados preliminares ........... ........................................................... 12 5.3.1 Planejamento do empreendimento .............. ............................................................ 12 5.4 Ponto de entrega de energia ................... .................................................................... 12 5.5 Roteiro para elaboração de projeto ............ ................................................................ 13 5.5.1 Anteprojeto ................................. ............................................................................... 13 5.5.2 Projeto ..................................... ................................................................................... 13 5.5.3 Trabalhos topográficos ...................... ...................................................................... 15 5.6 Incorporação .................................. ............................................................................... 17 6. CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS ............ .............................................. 18 6.1 Diretrizes para projeto ....................... .......................................................................... 18 6.1.1 Dimensionamento elétrico .................... ................................................................... 18 6.1.2 Condutores .................................. .............................................................................. 18 6.1.3 Dimensionamento mecânico..................... ............................................................... 19 6.1.4 Postes ...................................... .................................................................................. 22 6.1.5 Estruturas padronizadas ..................... ..................................................................... 23 6.1.6 Estaiamento e engastamento dos postes ....... ........................................................ 25 6.1.7 Distâncias de segurança ..................... ..................................................................... 27 6.2 Proteção ...................................... .................................................................................. 28 6.2.1 Proteção contra sobrecorrente ............... ................................................................. 28 6.2.2 Proteção contra sobretensão.................. ................................................................. 28 6.3 Materiais e equipamentos ...................... ...................................................................... 29 6.4 Limpeza e conservação de faixa de segurança ... ...................................................... 29 6.5 Seccionamento de cercas........................ .................................................................... 30 6.6 Numeração das estruturas e equipamentos ....... ....................................................... 30 6.7 Ligações de consumidores rurais ............... ............................................................... 30 6.7.1 Ponto de entrega ............................ ........................................................................... 30 6.7.2 Elaboração do projeto ....................... ....................................................................... 30 6.7.3 Apresentação do projeto ..................... ..................................................................... 31 6.7.4 Execução da obra ............................ ......................................................................... 33 6.7.5 Projetos que envolvam sociedades ............ ............................................................ 33 6.7.6 Liberação para ligação ...................... ....................................................................... 33 6.7.7 Cálculo da carga instalada e da demanda ..... ......................................................... 33 6.7.8 Posto de transformação ...................... ..................................................................... 33 6.7.9 Padrão de entrada rural em baixa tensão ..... .......................................................... 34 6.7.10 Aterramento ................................ ............................................................................... 34 6.8 Simbologia .................................... ................................................................................ 34 TABELAS ........................................... ................................................................................... 35

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CONTROLE DE REVISÕES

Revisão Data Descrição

02 22-12-2009

− Revisão e atualização do documento para atender as diretrizes do Sistema de Gestão da Qualidade.

− Editoração de acordo com o modelo F-SGQ-010.

− Adequação dos valores das tabelas de coeficientes de queda de tensão e das características dos condutores para cruzetas de 2,40 m.

− Inclusão da tabela de trações de projetos por tipo e seção de cabo.

− Adequação das tabelas de dimensionamento das estruturas para atender as trações de projetos.

03 05-05-2014 − Revisão da tabela de trações de projetos por vão.

− Adequação das tabelas de dimensionamento das estruturas para atender as trações de projetos.

04 15-08-2018

− Adequação da norma para atender convergência com as normas da Neoenergia Nordeste

− Alteração do Campo de Aplicação da norma.

− Exclusão dos condutores de cobre e inclusão do cabo CAA 1/0 AWG.

− Obrigatoriedade de novas extensões, reformas e remoções com rede protegida compacta.

− Alteração das definições de "ponto de entrega''.

− Inclusão do item 5.6 sobre incorporação da rede construída por particular.

− Exclusão da cruzeta de madeira circular no item 6.1.5.1 e desenhos

− Alterado o item 6.2.2.b) sobre instalação de para-raios ao longo da rede para a distância de 3 km.

− Inclusão do item 6.6 da necessidade de numeração dos equipamentos.

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1. OBJETIVO

Esta Norma tem por objetivo estabelecer os critérios básicos para elaboração de projetos de redes áreas de distribuição de energia elétrica, sistema trifásico na tensão nominal de 13,8 kV, a serem construídas em áreas rurais de localidades atendidas pela ELEKTRO, quando for impeditivo a instalação de rede protegida compacta.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a projetos de extensão de ramais rurais até 30 metros e trechos de redes com vãos superiores a 100 metros (onde não for possévil aplicar rede protegida compacta e desde que justificados tecnicamente) em redes de distribuição aéreas rurais novas, reformas e remoções.

As extensões, reformas e remoções de redes localizadas em áreas rurais deverão ser executadas com redes protegidas compactas conforme critérios da norma ND.12.

3. DEFINIÇÕES

3.1 sistema de distribuição parte do sistema de potência destinado à distribuição de energia elétrica.

3.2 distribuição de energia elétrica transporte de energia elétrica a partir dos pontos onde se considera terminada a transmissão (ou subtransmissão), até a medição de energia, inclusive.

3.3 rede de distribuição rural (RDR) rede elétrica destinada ao fornecimento de energia em tensão de distribuição e cujo traçado se desenvolve na área configurada como rural.

3.4 rede de distribuição primária rede elétrica destinada a levar energia de uma subestação de distribuição a transformadores de distribuição ou a pontos de consumo.

3.5 rede de distribuição secundária rede elétrica destinada a levar energia a partir de transformadores de distribuição aos pontos de consumo.

3.6 alimentador de distribuição parte de uma rede primária numa determinada área de uma localidade que alimenta, diretamente ou por intermédio de seus ramais, transformadores de distribuição do concessionário e/ou de consumidores.

3.7 queda de tensão

diferença entre as tensões elétricas existentes em dois pontos de um circuito elétrico, observada no mesmo instante.

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3.8 tensão de atendimento valor eficaz de tensão no ponto de entrega ou de conexão, obtido por meio de medição, podendo ser classificada em adequada, precária ou crítica, de acordo com a leitura efetuada, expresso em volts ou quilovolts;

3.9 demanda média das potências elétricas instantâneas solicitadas pelo consumidor, durante um período especificado.

3.10 fator de carga razão da demanda média pela demanda máxima ocorrida no mesmo intervalo de tempo especificado.

3.11 fator de demanda relação entre a demanda máxima de uma instalação, em um período especificado, e sua carga total.

3.12 fator de diversidade razão da soma das demandas máximas individuais de um conjunto de equipamentos elétricos ou de consumidores para a demanda máxima simultânea desse conjunto, no mesmo intervalo de tempo.

3.13 fator de utilização razão da demanda máxima ocorrida num intervalo de tempo especificado pela potência instalada.

3.14 fator de potência razão da energia ativa pela raiz quadrada da soma dos quadrados das energias ativas e reativas, num mesmo intervalo de tempo especificado.

3.15 entrada de serviço conjunto constituído por poste, caixa de medição, dispositivos de proteção e demais acessórios para instalação da medição de um consumidor.

4. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

4.1 Legislação BRASIL. Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Resolução nº 414, de 9 de setembro de 2010 . Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica.

4.2 Normas técnicas brasileiras ABNT NBR 5440 - Transformadores para redes aéreas de distribuição - padronização

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ABNT NBR 8451 - Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica - especificação

ABNT NBR 8452 - Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica - padronização

ABNT NBR 15688 - Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus

ABNT NBR 16527 – Aterramento para sistemas de distribuição

4.3 Normas técnicas da ELEKTRO

ND.01 - Materiais e equipamentos para redes aéreas de distribuição de energia elétrica – padronização.

ND.03 - Estruturas para redes aéreas rurais de distribuição de energia elétrica – padronização.

ND.10 – Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária a edificações individuais

ND.12 – Redes protegidas compactas – Critérios para projetos e padronização de estruturas.

ND.20 – Fornecimento de energia elétrica em tensão primária de distribuição de energia elétrica.

ND.22 - Projetos de redes aéreas urbanas de distribuição de energia elétrica – norma.

ND.40 - Simbologia para projetos de redes urbanas e rurais de distribuição de energia elétrica.

ND.78 – Proteção de Redes Aéreas de Distribuição.

5. CONDIÇÕES GERAIS

5.1 Recomendações

Os projetos de redes novas, reformas e remoções deverão ser elaborados conforme critérios da norma Elektro ND.12, em rede protegida compacta. A rede nua deverá ser aplicada somente nos casos de ramal até 30 metros ou para vãos superiores a 100 metros ou que não seja possível a aplicação da rede protegida compacta. Na elaboração dos projetos devem ser observados os critérios e as especificações relacionados a seguir a fim de garantir um bom desempenho do sistema de distribuição de energia elétrica e minimizar os riscos de acidentes:

• Previsão de carga e dimensionamento de circuitos primários.

• Afastamentos ou distâncias mínimas.

• Proteção e manobra.

• Escolha de estruturas, locação e estaiamento.

• Áreas arborizadas e condições de acesso a construção, operação e manutenção do sistema elétrico.

Além disso, deve ser observada a necessidade de uma maior segurança na utilização de materiais, equipamentos e proteção do pessoal da empresa envolvido nos trabalhos bem como da população atendida.

5.2 Tipos de projeto

Os projetos de Redes de Distribuição Rural (RDR) podem ser classificados nos seguintes tipos:

a) Projetos de redes novas

São aqueles que visam à implantação do sistema de distribuição necessário ao atendimento a um cliente onde não exista rede de distribuição, sempre em rede protegida compacta.

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b) Projetos de extensões de redes

São aqueles necessários a expansão da rede de distribuição aérea destinados a atender novos consumidores, sempre em rede protegida compacta.

c) Projetos de reformas de redes

São aqueles que visam à implantação de rede de distribuição aérea introduzindo alterações na rede existente para adequá-la às necessidades de crescimento da carga ou às modificações físicas do local.

Os projetos de reformas e remoções de redes deverão ser realizados de acordo com a norma ND.12, em rede protegida compacta.

5.3 Levantamento dos dados preliminares

5.3.1 Planejamento do empreendimento

A elaboração do projeto deve ser precedida dos estudos de planejamento da rede, confiabilidade, proteção e correção dos níveis de tensão, feitos de acordo com as orientações específicas, e que consistem das seguintes etapas:

a) Planejamento da rede

No estudo de planejamento da rede são efetuados os levantamentos e estudos das características das cargas, estimativa da demanda e análise das condições de fornecimento proporcionadas pelo sistema atual em função do crescimento da carga. A partir dessa análise é tomada a decisão quanto à necessidade ou não de reforma da rede existente ou a construção de uma nova rede.

b) Confiabilidade

Com base na configuração básica estabelecida para a rede e visando proporcionar uma confiabilidade dentro dos parâmetros adequados, serão definidos os pontos para as interligações e as localizações de seccionadores, de forma a permitir a minimização do tempo e das áreas afetadas pelas interrupções durante os serviços de manutenção ou situações de emergência, bem como, nos casos de transferência de cargas de uma rede a outra mediante interligações.

c) Proteção

No estudo da proteção serão definidos os tipos e as localizações dos equipamentos de proteção contra sobrecorrentes e sobretensões, tais como: religadores e seccionalizadores automáticos, chaves fusíveis e pararaios.

d) Correção dos níveis de tensão

Juntamente com o dimensionamento do condutor, devem ser analisadas técnica e economicamente as seguintes alternativas, dentro do horizonte de projeto, visando o controle dos níveis de tensão ao longo do tempo:

• mudança de tap’s nos transformadores;

• troca do condutor instalado no ano inicial;

• instalação de reguladores de tensão;

• instalação de capacitores.

5.4 Ponto de entrega de energia

a) Para ligações de consumidores, o ponto de entrega é a conexão do sistema elétrico da distribuidora com a unidade consumidora e situa-se no limite da via pública com a propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora, exceto quando:

• a unidade consumidora, em área rural, for atendida em tensão secundária de distribuição, caso em que o ponto de entrega se situará no local de consumo, ainda que dentro da propriedade do consumidor.

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• a unidade consumidora, em área rural, for atendida em tensão primária de distribuição e a rede elétrica da distribuidora não atravessar a propriedade do consumidor, caso em que o ponto de entrega se situará na primeira estrutura na propriedade do consumidor;

• a unidade consumidora, em área rural, for atendida em tensão primária de distribuição e a rede elétrica da distribuidora atravessar a propriedade do consumidor, caso em que o ponto de entrega se situará na primeira estrutura de derivação da rede nessa propriedade.

5.5 Roteiro para elaboração de projeto

O projeto de Redes de Distribuição Rural compreende basicamente as seguintes etapas:

5.5.1 Anteprojeto

Na elaboração do anteprojeto deve ser feita uma análise das condições locais, levantamentos de dados característicos disponíveis do sistema elétrico e obtenção de elementos básicos, tais como:

• Planta de situação.

• Levantamento cadastral.

• Levantamento de carga.

• Previsão de demanda.

• Exploração do traçado.

• Redes rurais existentes e possibilidade de interligação do sistema.

a) Planta de situação

Para localização do ponto de interligação da nova rede deve ser indicado no projeto o equipamento mais próximo (chave, transformador) e os postes até o ponto de interligação.

b) Levantamento cadastral

Consiste no levantamento físico e identificação das características das cargas dos consumidores, localizados em planta, tendo em vista a determinação da demanda inicial.

c) Levantamento de carga

Dependendo das características da área considerada, recomenda-se que seja efetuada projeção de carga para um horizonte de 10 ou 15 anos, de acordo com os estudos de previsão de carga. A estimativa da taxa anual de crescimento será baseada no índice de crescimento do consumo característico da região.

d) Previsão de demanda

A demanda inicial será calculada ou estimada em função do tipo de projeto e da característica da área.

e) Exploração do traçado

A exploração do traçado é uma das fases mais importantes na elaboração do projeto. É nesta fase que todas as condições existentes do terreno devem ser avaliadas, inclusive com os dados de possíveis alterações futuras. A exploração do traçado é o produto da análise preliminar, onde o projetista alia a sua criatividade à experiência para avaliar no campo as alternativas de traçados para escolha da melhor solução técnica e econômica.

5.5.2 Projeto

5.5.2.1 Estudo preliminar

É o estudo feito em cartas geográficas ou plantas da região visando identificação das condições de projeto.

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5.5.2.2 Viabilidade

A correta verificação da viabilidade técnica para execução de um traçado é de grande importância, pois evita que ocorram imprevistos por ocasião da execução da obra, provocando modificações no projeto original, com consequente alteração no custo da obra.

5.5.2.3 Escolha do traçado

O traçado da rede deve ser escolhido procurando atender aos seguintes fatores:

a) Procurar sempre um caminhamento que proporcione facilidade de acesso tanto para construção como para a manutenção.

b) No caso do traçado desenvolver-se dentro da faixa de domínio de rodovias devem ser obedecidas às normas próprias de ocupação dos órgãos responsáveis pelas rodovias e previamente consultados.

c) O traçado, sempre que possível, deve contornar os seguintes tipos de obstáculos naturais ou artificiais:

• pomares e áreas pertencentes a reservas florestais,

• reflorestamento ou com vegetação de alto porte;

• áreas com cultivo de cana-de-açúcar ou outros de características semelhantes;

• áreas pantanosas ou sujeitas a inundações;

• mato denso;

• lagos, lagoas, represas e açudes;

• nascentes de água;

• locais impróprios para fundação;

• locais com problemas de erosão ou alagamentos;

• terrenos muito acidentados;

• picos elevados;

• locais com elevado índice de poluição atmosférica;

• locais onde normalmente são detonados explosivos;

• loteamentos e terrenos muito valorizados;

• residências, depósitos, construções e benfeitorias em geral;

• aeródromos. d) Caso o traçado tenha que forçosamente passar por loteamentos ou terrenos urbanizados,

deve ser aproveitado o arruamento existente ou previsto, procurando minimizar as ocupações dos lotes, e nesse trecho, a rede deve ter característica urbana.

e) Caso o traçado tenha que se aproximar de aeródromos devem ser observadas as normas específicas.

f) Os ângulos devem ser os mínimos indispensáveis para a boa execução do traçado, pois implicam em estruturas especiais que oneram o custo do projeto, e previstos sempre que possível em pontos elevados do perfil e nunca em depressões acentuadas.

g) As travessias sobre rodovias e ferrovias devem limitar-se ao menor número possível, principalmente as travessias que implicarem em estruturas especiais, que onerem o custo do projeto. Em todas as travessias necessárias ao desenvolvimento do traçado, devem ser observados sempre que possível, os ângulos mínimos permitidos entre o traçado e o eixo do elemento a ser cruzado.

h) No caso de travessias sobre tubulações em geral, o traçado deve ser lançado preferivelmente próximo dos cortes e longe dos aterros, pois caso contrário, as estruturas de travessia terão que ser demasiadas altas, onerando o custo do projeto.

i) No caso de cruzamento com linhas e redes de energia elétrica, o traçado deve ser lançado de modo a permitir que a linha de maior tensão fique sempre em nível superior ao de tensão mais baixa e que possam ser atendidas as distâncias mínimas de segurança.

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j) No caso de travessias sobre rios, canais, córregos, etc., o traçado deve ser escolhido em locais pouco afetados por inundações ou marés de forma a não onerar o custo do projeto.

k) No caso de ocupação de faixas de rodovias, o lançamento do traçado deve atender rigorosamente às normas próprias dos órgãos responsáveis pelas mesmas.

l) No caso de paralelismo com outras redes existentes, deve ser previsto um afastamento mínimo de 20 m entre o traçado e o eixo da rede existente.

m) No caso de paralelismo com linhas de transmissão existentes, a rede de distribuição rural deve ser locada fora da faixa de servidão determinada para a linha de transmissão existente.

n) Deve ser evitado, sempre que possível, o paralelismo ou aproximação do traçado com redes de telecomunicações. No caso de paralelismo, a rede telefônica ou de comunicação deve estar locada fora da faixa de segurança da rede de distribuição definida na Norma ND.03.

o) Deve ser evitado o cruzamento ou proximidade de redes de distribuição com parreirais ou outras culturas que se façam com malhas ou suportes de sustentação utilizando material condutor.

Quanto às distâncias mínimas e aterramentos da malha ou suporte de sustentação deve ser consultada a Norma ND.03.

p) Deve ser verificada a necessidade da obtenção de autorização de passagem dos proprietários dos terrenos ao longo do caminhamento da rede rural.

q) Anotar a existência de cargas significativas não previstas no planejamento inicial.

5.5.2.4 Autorização de passagem

Definido o traçado da rede ou ramal rural e havendo necessidade da passagem da linha por propriedade de terceiros, devem ser obtidos desses proprietários o Termo de Autorização de Passagem, conforme ND.21-F-001.

5.5.2.5 Licença e autorizações para intervenções no meio ambiente

Caso a Elektro necessite fazer intervenções no meio ambiente para abertura e manutenção das faixas livres de vegetação, devem ser obedecidas as orientações específicas em vigor da Elektro e dos órgãos competentes.

No caso de redes executadas por terceiros se houver necessidade de intervenções no meio ambiente, o interessado deverá dirigir-se à Agência Ambiental Unificada da localidade em questão para os devidos esclarecimentos.

5.5.3 Trabalhos topográficos

Os trabalhos topográficos consistem de levantamentos no local, juntamente com o projetista, para definição do traçado da rede e demarcações no terreno, levantamento topográfico do terreno, levantamentos de dados para projetos de travessias e elaboração de cálculos e dos desenhos da planta e do perfil.

O trabalho de levantamento topográfico pode ser realizado tanto com Teodolito como com equipamento GPS. O levantamento através de GPS deve ser em coordenas geográfica UTM referenciada ao Datum WGS1984 22 Sul.

5.5.3.1 Planta do traçado

A planta do traçado deve conter a indicação dos seguintes elementos que afetem o projeto da rede: a) Detalhes dos pontos de saída e chegada da rede (ângulos, altura e tipos das estruturas e

número do poste da linha de derivação, coordenadas geográficas UTM, quando o levantamento for realizado com GPS).

b) Estradas de rodagem municipais, estaduais e federais e ferrovias. c) Divisas entre Municípios e Estados. d) Rios e córregos.

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e) Cercas e divisas de propriedades, com as respectivas denominações e nomes dos proprietários.

f) Redes de distribuição, linhas de transmissão e telecomunicação. g) Todas as culturas, tipo de vegetação e tipo de terreno. h) Núcleos populacionais. i) Edificações e construções em geral. j) Norte magnético. k) Ângulos de deflexão da rede. l) Estacas de levantamento topográfico com as distâncias progressivas acumuladas nas

mesmas, e respectivas cotas. m) Indicação de aproximação com aeródromos e aeroportos. n) Indicação de cercas e sua posição em relação ao traçado da rede, dentro de uma faixa de

60 m de largura, sendo 30 m para cada lado do traçado.

5.5.3.2 Levantamento e nivelamento

O levantamento da faixa e o nivelamento do perfil, correspondentes ao traçado, serão executados juntamente com o lançamento do traçado no terreno.

A colocação de piquetes em todos os pontos de ângulo e transformadores e também nos locais onde obrigatoriamente devem ser instalados postes devido as características do terreno.

5.5.3.3 Levantamento de travessias

a) Travessias de rodovias e ferrovias

Devem constar todos os detalhes planialtimétricos, dados para identificação das rodovias ou ferrovias, inclusive rumos e nomes das localidades mais próximas por ela servidas, posição quilométrica a mais exata possível do ponto de cruzamento, cotas do eixo da estrada e das cristas dos cortes ou pés de aterros, ângulo de cruzamento e posições relativas das cercas e postes das linhas de comunicação existentes, indicação do norte magnético, etc.

b) Travessias de redes de energia elétrica e de telecomunicação

Devem constar situação de paralelismo ou pontos de cruzamento, posição e cotas relativas dos postes ou estruturas próximas, inclusive croqui com as dimensões principais, sua altura e altura dos condutores mais altos e mais baixos no ponto de cruzamento, tensão de operação e as localidades mais próximas por ela servidas e a quem pertence (nome do concessionário ou do proprietário no caso de ramal particular), indicação do norte magnético, etc.

5.5.3.4 Levantamentos complementares

Os levantamentos complementares de acidentes na faixa ou nas suas imediações, que possam interessar ao projeto devem ser executados com precisão de detalhamento compatíveis com cada caso.

Os casos mais comuns são os seguintes:

• Acidentes isolados importantes: Entram nesta categoria as edificações, blocos de pedras, etc. Devem constar a posição relativa, contorno aproximado, cota do topo e indicações de sua natureza.

• Curso d´água: Entram nesta categoria os rios, córregos, ribeirões, etc. Devem constar direção da correnteza, sua denominação, nível d´água por ocasião do levantamento, bem como a estimativa do máximo provável.

• Terrenos impróprios para fundação:

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Entram nesta categoria os brejos, pântanos, erosões, terrenos pouco consistentes, rochas, etc. Devem constar posição relativa, delimitações e indicações de sua natureza.

• Tipo de vegetação e cultura: Entram nesta categoria, mato, capoeira, pasto, pinheiral, cafezal, milharal, etc. Devem constar tipo de vegetação ou cultura e sua posição dentro da faixa.

• Tipo de divisas de propriedades Entram nesta categoria, muros, cercas, valas divisórias, etc. Devem constar o tipo de divisa e sua posição dentro da faixa.

• Nome de proprietários: Entre duas divisas consecutivas quaisquer devem constar sempre os nomes dos proprietários dos trechos da faixa a ser levantado.

• Outros acidentes: Qualquer outro acidente de importância, que interferir no desenvolvimento do traçado, deve ser levantado. De modo geral devem constar, posição e cotas relativas, altura, delimitações e sua natureza, conforme a importância que possa ter para o desenvolvimento do traçado.

• Levantamento especial: Toda vez que houver necessidade de reproduzir um acidente com maior fidelidade, pode-se lançar mão de levantamento com maior precisão, na escala 1:1 000, e desenha-Ia em planta a parte.

5.5.3.5 Desenhos da planta e perfil

Após a conclusão dos levantamentos e através dos cálculos utilizando os dados de campo devem ser elaborados os desenhos da planta e do perfil, obedecendo às seguintes condições:

• Planta

- Escala: 1:5 000 - Indicar todos os elementos citados no item 5.5.3.1.

• Perfil:

- Escalas: horizontal: 1:5 000 vertical: 1:500

Observação: nos casos de pequenas extensões de rede com até 150 metros, fica dispensada a apresentação de desenho do perfil desde que a topografia do terreno seja plana e não haja obstáculos em seu traçado, neste caso, poderão ser adotadas escalas diferentes de projeto para planta desde que representem adequadamente os dados necessários para o correto entendimento.

• No caso de travessia e/ou levantamentos complementares deve ser utilizada a escala indicada pelo órgão responsável pela infraestrutura ou, se não houver exigência, a escala mais conveniente.

• A cota de saída deve ser indicada na planta.

Quando necessário deverá ser elaborado desenho mostrando detalhe em escala adequada para a correta interpretação do projeto.

5.6 Incorporação

Redes construídas por particulares e que passem por terreno de terceiro(s) serão incorporadas imediatamente ao patrimônio da distribuidora conforme regulamentação vigente.

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Exclui-se da incorporação imediata o posto de transformação caso em que o cliente deverá manifestar-se sobre o desejo de doar o mesmo à distribuidora. A incorporação do posto de transformação ocorrerá somente para os casos em que a carga instalada seja igual ou inferior a 75kW individualmente e o cliente não opte pelas tarifas do Grupo A (contrato de demanda).

6. CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS

6.1 Diretrizes para projeto

6.1.1 Dimensionamento elétrico

6.1.1.1 Níveis de tensão

Em qualquer situação, os níveis de tensão ao longo da rede primária devem estar de acordo com os valores estabelecidos nas legislações vigentes.

6.1.1.2 Determinação do condutor

A escolha da bitola do condutor deve ser feita observando-se as seguintes condições:

• Queda de tensão máxima permitida.

• Corrente admissível pelo condutor.

• Crescimento de carga no horizonte de projeto considerado, através da área de planejamento.

A queda de tensão deve ser considerada para horizonte de projeto, em condições normais e de emergência, de acordo com os critérios operativos da rede.

A capacidade térmica dos condutores (corrente admissível) deve ser considerada em função do carregamento em condições de emergência.

6.1.1.3 Cálculo da queda de tensão

A queda de tensão máxima na rede de distribuição primária é a compreendida entre o barramento da subestação e o ponto de entrega ou o ponto mais desfavorável que apresentar menor nível de tensão.

A queda de tensão máxima será determinada em função do perfil de tensão obtido através de simulações de cálculo ou medições registradas.

Os fatores que influenciam na determinação do perfil são:

• Comprimento da rede de distribuição.

• Tipo e bitola do condutor.

• Queda de tensão na rede primária, no transformador de distribuição e na derivação do consumidor, até o ponto de entrega.

• Cargas a serem supridas. Para a definição de estudos de melhoria de rede de distribuição, o perfil da tensão e os limites de queda de tensão devem obedecer aos limites adequados.

O cálculo da queda de tensão é feito pelo método de impedância, ver Anexo A, utilizando os coeficientes de queda de tensão percentual por MVA x km, especificado na Tabela 1 e também as informações da norma ND.12.

Os cálculos podem ser executados por outros métodos.

6.1.2 Condutores

6.1.2.1 Condutores padronizados

a) Nas redes de distribuição e ramais rurais devem ser utilizados condutores de alumínio protegidos e nu com alma de aço tipo CAA.

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b) As características dos condutores a serem utilizados nos projetos de rede de distribuição rural devem ser de acordo com a Tabela 2.

c) Os condutores padronizados para utilização nas redes rurais são nas seguintes bitolas:

• Alumínio tipo CAA: 4 - 1/0 - 4/0 AWG - 336,4 MCM. d) Podem ser aplicados condutores de alumínio tipo CA com critérios de projetos para redes

urbanas de acordo com a Norma ND.22, em situações especiais que justifiquem economicamente, como nos projetos de redes margeando rodovias que dificultem a colocação de estai e que não seja possível a utilização de postes com base concretada padronizados.

6.1.2.2 Neutro contínuo

a) Os alimentadores e as redes de distribuição a serem implantados na área rural partindo de localidades com neutro multiaterrado devem ser projetados com o condutor neutro contínuo. Para efeito de aplicação desse critério, serão consideradas redes com neutro multiaterrado as redes de localidades com subestação de distribuição.

b) No caso de ramais rurais, somente os que derivarem de redes rurais com neutro devem ser projetados com neutro contínuo.

c) A bitola do condutor neutro é determinada em função da bitola dos condutores da rede primária, conforme especificado na Tabela 4.

d) Deve ser previsto o aterramento do condutor neutro a cada 300 metros, aproximadamente. Os aterramentos serão feitos nesses pontos com 1 (uma) haste.

e) Quando disponível, o neutro deve ser interligado aos aterramentos dos transformadores e para-raios e aos estais, entretanto, não deve ser interligado aos aterramentos dos equipamentos especiais (reguladores de tensão, religadores, seccionalizadores). Esses equipamentos devem possuir aterramentos independentes dimensionados através de projetos específicos.

6.1.3 Dimensionamento mecânico

6.1.3.1 Trações e flechas

Os cálculos das trações e flechas de montagem dos condutores foram efetuados pelo processo analítico, através de equação de mudança de estado, considerando os seguintes fatores:

a) Critério de flecha constante

Flechas constantes, ou seja, para cada comprimento de vão, na condição de sem vento, qualquer que seja a bitola do cabo, as flechas devem ser sempre iguais às da bitola escolhida como básica.

b) Cabo básico

Os cabos básicos definidos foram: 4 AWG para cabos de alumínio tipo CAA. Foram escolhidas as bitolas mínimas como básicas de forma que para as demais bitolas (diâmetro maiores), na condição de carga máxima de vento, nunca se tenha coeficiente de segurança menor que o estabelecido para a bitola básica.

c) Tração horizontal máxima do cabo

A tração máxima do cabo verificada à temperatura de 15 ºC, com vento máximo ou à temperatura mínima sem vento será:

- 40% da tração de ruptura do condutor para cabos de alumínio tipo CAA; d) Coeficientes de dilatação linear dos condutores

- 18,4 x 10-6/ºC para condutores de alumínio nu tipo CAA; e) Módulo de elasticidade dos condutores

- 6 820 daN/mm2 para condutores de alumínio nu tipo CAA;

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f) Características dos condutores

Peso, dimensões e demais características, especificado conforme na Tabela 2 e Norma ND.01.

g) Flechas e trações de montagem

As flechas e trações de montagens dos condutores estão especificadas na Tabela 5 a Tabela 21.

6.1.3.2 Tração reduzida

a) Para condutores de alumínio tipo CAA de bitolas 4/0 AWG e 336,4 foram elaboradas tabelas de flechas e trações, com tracionamento reduzido, para utilização em situações onde há a necessidade de projetos com estruturas mais leves, evitando principalmente a utilização de estruturas especiais tipos HTE e LDE.

b) Foi considerado como básico o próprio cabo, havendo portanto, uma tabela de flechas e trações para cada bitola, conforme especificado na Tabela 13 a Tabela 21.

c) O menor vão considerado nos cálculo das flechas e trações foi de 30 metros. Para vãos menores, os condutores devem ser lançados sem tração.

6.1.3.3 Vão regulador

Para a aplicação das tabelas de flechas e trações para vãos contínuos (vãos nivelados, apoiados em diversos pontos intermediários e ancorados nas extremidades) deve ser calculado o vão regulador do trecho pela seguinte fórmula:

∑=i

3i

Raa

a

Sendo: aR - comprimento do vão regulador, em metros; ai - comprimentos individuais .dos vãos que , compõe o trecho, em metros.

Nos projetos de redes de distribuição é usual empregar, também, a seguinte fórmula para o cálculo do vão regulador:

( )MMAXMR aa32

aa −×+=

Sendo: aR - comprimento do vão regulador, em metros; aM - média aritmética dos comprimentos dos vãos individuais que compõe o trecho, em metros; aMAX - vão máximo existente no trecho considerado, em metros.

6.1.3.4 Cálculo das curvas do gabarito

São utilizados normalmente dois gabaritos para projetos de redes de distribuição rural, ou seja, um gabarito para vãos contínuos e outro para vãos ancorados.

a) Gabarito para vãos contínuos

O gabarito para vãos contínuos é constituído das seguintes curvas:

• Curva de arrancamento

Construída a partir das flechas calculadas para a temperatura mínima.

• Curva de flecha máxima

A curva de flecha máxima é construída com as flechas calculadas para a temperatura máxima de 50 ºC.

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Linha da estrutura e linha do solo são linhas paralelas indicando, respectivamente, o pé das estruturas e a distância mínima, do condutor ao solo, na situação de flecha máxima.

b) Gabarito para vãos ancorados

A confecção do gabarito para vãos ancorados é mais simples, pois dispensa a curva de arrancamento e não há necessidade de conceito de vão básico.

A curva de flecha máxima é construída a partir das flechas calculadas para a temperatura máxima de 50 ºC.

c) Gabaritos para projetos

Para confecção de gabaritos para projetos as flechas em função dos vãos estão especificadas na Tabela 22 a Tabela 25 e mostrado na figura do Anexo .

6.1.3.5 Trações de projeto

a) As trações de projeto de cada condutor utilizado nas redes rurais estão especificadas na Tabela 3.

b) A tração de projeto corresponde ao maior valor de tração que pode estar submetido o condutor, durante a vida útil da rede, e foi calculado a partir de uma das seguintes condições:

− condição de vento máximo, ocorrendo à temperatura de 15 °C;

− condição de temperatura mínima sem vento.

c) As temperaturas mínimas consideradas são 0 °C, -5 °C e –10 °C, respectivamente, para redes leves, médias e pesadas.

d) São consideradas as seguintes velocidades de vento máximo para os tipos de redes rurais:

• Leves: 80 km/h à temperatura de 15 °C.

• Médias: 100 km/h à temperatura de 15 °C.

• Pesadas: 130 km/h à temperatura de 15 °C.

e) A pressão do vento atuando sobre superfície dos condutores e estrutura é determinada pelas seguintes equações:

• Para superfícies planas: 2V00754,0P ×=

• Para superfícies cilíndricas:

2V00471,0P ×= sendo: P - pressão do vento, em daN/m2; V - velocidade do vento, em km/h.

• Para superfícies cilíndricas, como nos condutores e postes circulares, nas condições acima, a pressão do vento será:

- em redes leves: 30,14 daN/m2; - em redes médias: 47,10 daN/m2; - em redes pesadas: 79,60 daN/m2.

• Para superfícies planas, como nos postes de concreto duplo T, a pressão máxima do vento será:

- em redes leves: 48,25 daN/m2; - em redes médias: 75,40 daN/m2;

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- em redes pesadas: 127,42 daN/m2.

Nota: Para a presente Norma foram consideradas sempre as condições de cálculo para redes médias (velocidade do vento de 100 km/h a uma temperatura ambiente de 15 °C).

6.1.3.6 Dimensionamento de estruturas

a) O dimensionamento mecânico das estruturas é baseado nas trações de projeto especificadas na Tabela 3, respeitando-se os coeficientes de segurança admissíveis para os componentes da estrutura da rede rural.

b) As solicitações as quais as estruturas de suporte da rede são submetidas devem-se aos esforços de trações dos condutores, à ação do vento e do próprio peso e eventualmente de equipamentos.

c) Na determinação desses esforços mecânicos são considerados:

- Resultante dos esforços

A resultante dos esforços transferidos a 10 cm do topo do poste deve ser no máximo igual à resistência nominal do poste.

- Comprimentos dos vãos e variações de temperatura

As variações de temperatura têm ação direta sobre o comprimento do condutor e consequentemente sobre a tração e flecha, sendo que estes dois elementos, flecha e tração, atuam de maneira inversamente proporcional.

O comprimento do vão, também, tem influência nos valores da tração e flechas do condutor.

- Flechas e trações para vãos contínuos

Para trechos de vãos contínuos deve-se calcular o vão regulador, de acordo com o item 6.1.3.3, para utilização das tabelas de flechas e trações.

- Estaiamento

Todos os esforços excedentes ao valor de resistência nominal do poste devem ser absorvidos através de conveniente estaiamento.

6.1.4 Postes

a) As redes aéreas rurais devem ser construídas com postes concreto armado de seção circular ou duplo T, com características conforme Norma ND.01. Também podem ser utilizados poste de concreto circular.

Poste de fibra (modular ou inteiriço) podem ser utilizados, excepcionalmente, em trechos de redes rurais em locais de difícil acesso para o transporte e implantação do poste de concreto.

b) Devem ser utilizados postes de concreto circular com características conforme Norma ND.01, em alimentadores de distribuição com condutores de alumínio CAA de bitolas 4/0 AWG, 336,4 MCM e 477,0 MCM e nas redes com estruturas em ângulo acentuado, derivações e outros pontos que requeiram a utilização de postes excessivamente pesados.

c) Os comprimentos nominais dos postes de concreto duplo T são de 10, 11 e 12 metros e para concreto circular são de 11 e 12 metros, entretanto, quando as condições do terreno exigirem devem ser previstos postes com alturas maiores.

d) Os dimensionamentos de postes de concreto seção duplo T e concreto circular, em função da bitola dos condutores, tipo de estrutura e ângulo de deflexão estão especificados na Tabela 26 a Tabela 39.

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6.1.5 Estruturas padronizadas

6.1.5.1 Tipos

a) São utilizados os seguintes os tipos de estruturas em redes aéreas rurais, de acordo com as padronizações constantes da Norma ND.03:

M1, M2, N3, N4, N3/N3, TE, HTC, HTE e LDE.

b) Na montagem da estrutura tipo M1, M2, N3, N4, N3/N3 e TE serão utilizadas cruzetas de fibra de seção retangular de 2,40 m. Nas estruturas HTC e HTE serão utilizadas cruzetas de perfil metálico de 2,74 m e 6,00 m, respectivamente. As características das cruzetas estão informada na norma ND.01.

c) A estrutura LDE pode ser utilizada em opção às estruturas HTE em situações especiais como: quando houver necessidade de aumentar o afastamento entre os condutores fases, na necessidade de poste maior resistência mecânica devido à impossibilidade de estaiamento, como em alguns casos de travessias e o custo da estrutura justificar a substituição.

6.1.5.2 Critérios para utilização de estruturas primárias

a) As estruturas devem ser escolhidas de modo a resistir aos esforços mecânicos de tração dos condutores e da ação do vento sobre a estrutura e condutores, e atender os espaçamentos mínimos entre os condutores e da topografia do terreno.

b) Devem ser avaliadas as alternativas de locação de estruturas e havendo a possibilidade de utilização de mais de um tipo de estrutura deve-se optar pela que representar o menor custo para a rede.

c) É recomendável evitar grandes variações nos tamanhos dos vãos contínuos, procurando mantê-los próximos ao vão básico escolhido para construção do gabarito.

d) Deve ser evitada estrutura submetida a esforço de arrancamento, procurando verificar a possibilidade de seu deslocamento ou aumentar a altura do poste projetado. Caso não seja possível adotar uma das alternativas acima, projetar, neste ponto, uma estrutura adequada para este tipo de esforço (N4 ou HTE).

e) Os gráficos 1 a 14 do Anexo , determinam a escolha dos tipos de estruturas para as situações de tangência e em ângulos e a limitação máxima de cada estrutura de acordo com a bitola e o ângulo de deflexão da rede.

f) É recomendável que o trecho de rede sem estrutura de ancoragem seja no máximo:

• 1 500 m para cabos 4 AWG - CAA;

• 800 m para cabos 1/0 AWG - CAA;

• 700 m para cabos 4/0 AWG - CAA;

• 600 m para cabos 336,4 MCM - CAA; g) Utilização de estruturas para derivação e fins de linha com instalação de transformador,

proteção e estaiamento. As extensões acima de 30 metros deverão ser projetadas e construídas com rede protegida compacta, conforme norma ND.12.

• Transformador instalado na rede rural, mostrado na Figura 1.

• Transformador em fim de linha - proteção instalada na estrutura de derivação e d ≤ 30 metros, mostrado na Figura 2.

RDR

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Obs.: A estrutura N2 em fim de linha deve ser utilizada somente para condutores 4 AWG - CAA, com tração reduzida em 50%. Quando o ramal for passivel de incorporação, caso contrario instalar chave no transformador.

• Transformador em fim de linha - proteção instalada na estrutura de derivação e 30 < d ≤ 80 metros, mostrado na Figura 3, desde que esteja de acordo com o item 6.2.1.c), deve ser construída em rede protegida compacta.

Obs: Quando o ramal for passivel de incorporação, caso contrario aplicar Figura 5

• Transformador em fim de linha - proteção instalada na estrutura de derivação e d > 80 metros, mostrado na Figura 4. Deve ser construída em rede protegida compacta.

Obs: Quando o ramal for passivel de incorporação, caso contrario aplicar Figura 6

• Transformador em fim de linha - proteção instalada no primeiro poste do ramal e d ≤ 80 metros, mostrado na Figura 5 desde que de acordo com item 6.2.1.c). (esta situação aplica-se para os casos de redes particulares construídas pelo cliente). Deve ser construída em rede protegida compacta.

RDRN2

N2

d

RDRN3

N3

d

RDR N3

N3

d

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• Transformador em fim de linha - proteção instalada no primeiro poste do ramal e d > 80, mostrado na Figura 6. (esta situação aplica-se para os casos de redes particulares construídas pelo cliente). Deve ser construída de acordo com os critérios de rede protegida compacta.

6.1.6 Estaiamento e engastamento dos postes

a) Os estaiamentos ou engastamentos reforçados devem ser utilizados quando os esforços resultantes forem superiores às resistências nominais dos postes ou quando a resistência do solo não suportar esses esforços.

b) Os estais laterais em estruturas em tangente são dimensionados para suportarem os esforços devido ao vento atuando sobre os condutores e poste, calculados para o vento máximo ocorrendo a 15 °C.

c) Os estais longitudinais são dimensionados para suportarem os esforços longitudinais devido à tração máxima dos condutores.

d) Normalmente deve ser projetado estai de âncora, entretanto quando houver necessidade de se manter altura em relação ao solo, como no caso de ângulos próximos a estradas, eventualmente pode ser utilizado estai com contra poste.

e) Para efeito de aplicação desta Norma é adotada a seguinte classificação para os diferentes tipos de solos que eventualmente podem ser encontrados:

- solos de baixíssima consistência: em mangues, pântanos, várzeas, brejos e semelhantes;

- solos de baixa consistência: terrenos da faixa litorânea, arenosos, aterros e semelhantes;

- solos normais ou de consistência normal: terra firme, terra compactada, terrenos com algumas pedras e semelhantes.

f) No dimensionamento da resistência de engastamento foi considerado poste implantado em terreno de consistência normal ou de baixa consistência.

g) Nos terrenos de baixíssima consistência onde for impraticável o estaiamento de âncora pode ser usado estai de pântano (sapata de pântano ou sapata de concreto). Recomenda-se, nestes casos, reduzir o tamanho do vão e, se necessário, a tração do condutor.

RDR N3

N3

30 m

d

RDR N3

N3

30 m

d

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h) As redes de distribuição rural a serem implantadas em propriedades onde não seja possível a instalação de estais de âncora, podem ser projetados com estais de subsolo nas seguintes condições:

h.1) Com utilização de poste de concreto seção duplo T de resistência nominal 300 daN ou concreto circular de resistência nominal 400 daN e estai de subsolo com toras de φ 0,20 x 1,0 m em terrenos normais ou toras de φ 0,20 x 1,50 m em terrenos de baixa consistência, em substituição aos seguintes tipos de estruturas projetadas:

- M1 tangente com 2 estais, para vãos até:

• 4 AWG-CAA: 170 m

• 1/0 AWG-CAA: 100 m

• 4/0 AWG-CAA: 80 m

• 336,4 MCM-CAA: 70 m

- M1 em ângulo com 1 estai, para ângulos de deflexão da rede até:

• 4 AWG-CAA: 10º

• 1/0 AWG-CAA: 5º

• 4/0 AWG-CAA: 3º

• 336,4 MCM-CAA: 3º

• Tração reduzida (4/0 AWG – 336,4 MCM-CAA): 4,5º

Para vãos e ângulos de deflexão superiores aos indicados acima e até os limites de utilização da estrutura M1 previstos nos gráficos, devem ser utilizados postes de concreto de seção duplo T de 600 daN ou concreto circular de resistência nominal 600 daN com estai de subsolo com toras de φ 0,20 x 1,50 m para terrenos normais.

h.2) Com utilização de postes de concreto de seção duplo T de resistência nominal 600 daN ou concreto circular de resistência nominal 600 daN e estais de subsolo com toras de φ 0,20 x 1,50 m para terrenos normais, em substituição aos seguintes tipos de estruturas projetadas:

- M2 tangente com 2 estais.

• 4 AWG-CAA: 240 m

• 1/0 AWG-CAA: 180 m

• 4/0 AWG-CAA: 140 m

• 336,4 MCM-CAA: 120 m

- M2 em ângulos com 1 estai, para ângulos de deflexão da rede até:

• 4 AWG-CAA: 24º

• 1/0 AWG-CAA: 11º

• 4/0 AWG-CAA: 8º

• 336,4 MCM-CAA: 6º

• Tração reduzida (4/0 AWG – 336,4 MCM-CAA): 10º

h.3) Com utilização de poste de concreto circular de resistência nominal 400 daN e estais de subsolo com toras de φ 0,20 x 1,0 m em terrenos normais ou toras de φ 0,20 x 1,50 m em terrenos de baixa consistência, em substituição aos seguintes tipos de estruturas projetadas:

- M1 tangente com 2 estais, para vãos até:

• 4/0 AWG-CAA: 140 m

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• 336,4 MCM-CAA: 110 m

• Tração reduzida (4/0 AWG-CAA): 140 m

• Tração reduzida 336,4 MCM-CAA: 110 m

- M1 em ângulo com 1 estais, para ângulos de deflexão da rede até:

• 4/0 AWG-CAA: 5º

• 336,4 MCM-CAA: 4º

• Tração reduzida (4/0 AWG – 336,4 MCM-CAA): 7º

Para vãos e ângulos de deflexão superiores aos indicados acima e até os limites de utilização das estruturas previstos nos gráficos, devem ser utilizados postes de concreto de seção duplo T de 600 daN com estais de subsolo com toras de φ 0,20 x 1,50 m para terrenos normais.

h.4) Com utilização de postes de concreto circular de resistência nominal 600 daN e estais de subsolo com toras de φ 0,20 x 1,50 para terrenos normais, em substituição aos seguintes tipos de estruturas projetadas:

- M2 em ângulos com 1 estais, para ângulos de deflexã o da rede até:

• 4/0 AWG-CAA: 8º

• 336,4 MCM-CAA: 6º

• TRAÇÃO REDUZIDA (4/0 AWG – 336,4 MCM-CAA): 10º

h.5) Para estruturas em tangente devem ser previstos estais de subsolo instalados de modo a suportar esforços laterais aplicados nos dois sentidos.

h.6) Para estruturas em ângulo, as toras de subsolo devem ser dispostas no sentido perpendicular à força resultante da solicitação dos condutores.

i) A instalação dos estais deve ser conforme a Norma ND.03. j) O dimensionamento das cordoalhas de aço em função da bitola dos condutores e do tipo

de estrutura está especificado na Tabela 26 a Tabela 39. k) Para longos trechos em tangentes, deve ser considerada a ação dos ventos laterais sobre

os postes. Recomenda-se para estes casos, projetar estruturas com estais laterais para cada quilômetro de rede.

6.1.7 Distâncias de segurança

6.1.7.1 Afastamentos mínimos verticais

Os afastamentos mínimos verticais entre o condutor de redes rurais e o solo referem-se às condições de máxima flecha, ou seja, a uma temperatura do condutor de 50 °C, sem vento, deve ser de 6,00 metros além de obedecer valores estabelecidos na Norma ND.03.

6.1.7.2 Afastamento horizontal entre condutores

O afastamento horizontal mínimo entre condutores de um mesmo circuito situados num mesmo plano horizontal é calculado pela expressão:

f368,0E00762,0d ×+×= Onde:

d - espaçamento horizontal mínimo entre condutores, em metros;

E - tensão nominal do sistema entre fases, em kV;

f - flecha máxima dos condutores a 50°C, em metros.

6.1.7.3 Distância vertical entre condutores de circuitos diferentes

A distância vertical mínima entre condutores de circuitos diferentes devem ser de acordo com o estabelecido na Norma ND.03 da ELEKTRO.

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A distância vertical mínimas dos condutores à superfície de águas navegáveis no seu mais alto nível e na condição de flecha máxima é de H + 2 m. O valor de H corresponde à altura do maior mastro e deve ser fixado pela autoridade responsável pela navegação na via considerada.

Em casos de águas não navegáveis, os cabos devem manter na pior condição a distância de 6,5 m sobre o nível máximo da superfície da água.

6.2 Proteção

6.2.1 Proteção contra sobrecorrente

a) A filosofia, os critérios e as diretrizes para elaboração de estudos de proteção contra sobrecorrentes, assim como as orientações para seleção e dimensionamento dos equipamentos para proteção de redes devem ser de acordo com a Norma ND.78.

b) Os equipamentos especiais de proteção como, religadores e seccionalizadores automáticos serão instalados nas redes de distribuição rural de acordo com estudos de proteção específicos.

c) Em princípio, as chaves fusíveis serão instaladas nas redes rurais de acordo com os seguintes critérios:

• junto aos transformadores;

• em ramais ou redes rurais de carga leve;

• ao longo de uma rede tronco quando seu comprimento for muito longo e a proteção do cubículo da subestação for insuficiente para protegê-lo em razão dos baixos níveis de curto-circuito;

• na estrutura dos bancos de capacitores;

• nas derivações que atendem consumidores em tensão primária de distribuição;

• em ramais ou redes tronco, onde não se justifica economicamente a instalação do religador ou seccionalizador;

d) No caso de ramal que alimenta apenas um transformador, a chave fusível da estrutura do transformador pode ser suprimida, devendo ser projetado apenas no seu ponto de derivação, desde que sejam satisfeitas as condições abaixo:

• O comprimento do ramal ou sub-ramal seja inferior a 80 metros.

• A abertura da chave fusível seja visível do ponto de instalação do transformador; a chave fusível seja especificada de modo a proteger o ramal ou sub-ramal e o transformador considerado.

• Exista livre acesso da estrutura do transformador ou ponto de instalação da chave fusível.

6.2.2 Proteção contra sobretensão

Para a proteção da rede de distribuição rural contra sobretensões de origem atmosféricas devem ser realizados estudos específicos visando minimizar os desligamentos considerando a adoção de alternativas como: instalação de para-raios, instalação de cabo guarda, aumento da isolação de toda a rede ou apenas da fase central, utilização de materiais com maior nível de isolamento, etc.

Os para-raios devem ser instalados de acordo com os critérios a seguir:

a) Proteção de transformadores

• Instalar para-raios em todas as estruturas com transformador na área rural.

b) Proteção de redes rurais

• Instalar para-raios no início de toda rede rural derivando de rede urbana. • Dependendo da extensão devem ser instalados para-raios ao longo da rede, a intervalos

regulares (a cada 3 km) visando aumentar a confiabilidade.

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c) Proteção de equipamentos

• Banco de reguladores de tensão: - Instalar dois para-raios por fase, sendo um do lado da fonte e outro do lado da carga. - No caso de banco com dois reguladores de tensão com ligação em delta aberto, na fase

central deve ser instalado apenas um para-raios.

• Banco de capacitores: - Instalar para-raios em cada fase, do lado da fonte em relação à chave fusível.

• Religadores e seccionalizadores: - Instalar um conjunto de para-raios em cada lado (fonte e carga) na própria estrutura.

• Chaves a óleo: - Instalar um conjunto de para-raios em cada lado (fonte e carga), na própria estrutura, nos

locais em que as mesmas operam normalmente abertas. - No caso de chaves normalmente fechadas, instalar apenas um conjunto de para-raios.

6.3 Materiais e equipamentos

Os materiais e equipamentos empregados na execução do ramal rural devem estar de acordo com a Norma ND.01 e ser de fabricante que conste da Relação de fornecedores homologados pela ELEKTRO.

Os materiais e equipamentos utilizados na execução direta da obra pelo interessado e que serão incorporados, devem ser novos e atender às especificações fornecidas pela distribuidora, acompanhados das respectivas notas fiscais e termos de garantia dos fabricantes, sendo vedada a utilização de materiais ou equipamentos reformados ou reaproveitados.

6.4 Limpeza e conservação de faixa de segurança

a) A largura da faixa de segurança para redes de distribuição rurais é no mínimo 15 m, distribuídos em 7,5 m de cada lado em relação ao eixo da rede, permitindo-se apenas o plantio de culturas rasteiras e vedando-se a construção de edificações e assemelhados na referida faixa, atendendo-se assim aos requisitos de segurança de pessoas e bens.

b) Havendo necessidade de intervenções no Meio Ambiente, para limpeza e conservação da faixa de segurança, deve ser observado o procedimento conforme item 5.5.2.5.

c) O desmatamento na faixa de segurança deve ser o necessário para assegurar condições satisfatórias de construção, operação e manutenção da rede.

d) Havendo necessidade de limpeza constante da área, atuar junto às Prefeituras, Agência Ambiental Unificada da localidade e proprietários de imóveis, visando o plantio de espécie adequada ao espaço físico existente ou a execução de podas nos períodos convenientes, que devem ser feitas por profissionais habilitados e ferramental adequado.

e) A negociação com as autoridades competentes deve ser anterior à intervenção da ELEKTRO na execução dos trabalhos de limpeza da área.

f) Nenhum serviço deve ser executado na vegetação se for constatado que esta nunca atingirá o limite de segurança, quer pela característica de sua espécie, quer pela topografia do terreno, quer pelo posicionamento dos condutores.

g) No caso da rede passar por maciços florestais densos, bambuzais a faixa de segurança deverá ter dimensões para garantirem que a queda de arvores ou galhos não atinjam a mesma.

h) Nas regiões sujeitas a queimadas ou incêndios, deve-se fazer aceiro na área ao redor dos postes.

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i) Nas áreas de grande valor socioambiental, e onde os sistemas elétricos interferem com a arborização, deve ser estudada a aplicação de outras tecnologias de redes para solução dos conflitos.

j) Para limpeza de faixa ao longo das redes rurais devem ser observadas as distâncias de segurança entre vegetação de condutores estabelecidos em Instrução específica.

k) Devem ser evitadas construções ao longo das redes rurais, entretanto, caso seja inevitável, deve ser mantido um afastamento mínimo de segurança conforme a Norma ND.03.

6.5 Seccionamento de cercas

Todas as cercas transversais ao traçado da rede, bem como, a cercas que correm paralelas ao seu traçado devem ser seccionadas com seccionadores pré-formados e devidamente aterradas, conforme a Norma ND.03.

6.6 Numeração das estruturas e equipamentos

a) Devem constar do desenho da planta de projeto os números de todos os postes da rede primária.

b) Todos os postes das redes de distribuição rural, tanto as de propriedade da ELEKTRO como os dos ramais particulares devem ser numerados no físico.

c) A numeração deve ser sequencial iniciando-se no primeiro poste do ramal projetado. d) Nos ramais que serão projetados em continuação do ramal existente a numeração deve

obedecer a sequência já existente. e) Todos os números devem estar situados a uma altura de 3 (três) metros em relação ao

nível do solo e colocados de maneira visível para o caminhamento mais lógico. f) Os postes com equipamentos deverão ter número de confiabilidade pintado a uma altura

mínima de 4 metros em fundo preto com tinta amarela. Também é permitida a utilização de placa de formato retangular de 75 x 350mm com números em película refletiva na cor amarela com numero preto de 65 x 55mm.

6.7 Ligações de consumidores rurais

6.7.1 Ponto de entrega

Considerando o disposto no item 5.4, a localização do ponto de entrega de energia, nas instalações consumidoras atendidas através de redes de distribuição rural da ELEKTRO será:

a) A unidade consumidora for atendida em tensão secundária de distribuição, caso em que o ponto de entrega se situará no local de consumo, ainda que dentro da propriedade do consumido.

b) A unidade consumidora for atendida em tensão primária de distribuição e a rede elétrica da distribuidora não atravessar a propriedade do consumidor, caso em que o ponto de entrega se situará na primeira estrutura na propriedade do consumidor.

c) A unidade consumidora for atendida em tensão primária de distribuição e a rede elétrica da distribuidora atravessar a propriedade do consumidor, caso em que o ponto de entrega se situará na primeira estrutura de derivação da rede nessa propriedade.

d) Quando a distribuidora atender novo interessado a partir do ramal de entrada de outro consumidor, o ponto de entrega de sua unidade consumidora deve ser deslocado para o ponto de derivação.

6.7.2 Elaboração do projeto

6.7.2.1 Consulta preliminar

a) Consumidores cujas instalações necessitem de transformador com capacidade nominal igual ou superior a 75 kVA devem encaminhar à ELEKTRO, uma Consulta Preliminar fornecendo elementos para verificação da viabilidade e condições técnicas para o estudo e elaboração de projeto para o atendimento;

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b) A Consulta Preliminar deve conter todos os elementos solicitados no ND.21-F-002 ou ND.21-F-003, para os casos respectivos de instalação rural ou industrial (localizada fora do perímetro urbano).

6.7.2.2 Execução do projeto

Após a análise da Consulta Preliminar e definida pela ELEKTRO a viabilidade do atendimento e a eventual participação financeira nas obras necessárias para o atendimento, o interessado deve elaborar o projeto definitivo para efeito de liberação para execução obedecendo às prescrições desta Norma.

6.7.3 Apresentação do projeto

6.7.3.1 Plantas do projeto

a) Planta de situação, com as seguintes características:

• Conter um trecho da linha de tomada existente, com indicação do ponto de derivação da proposta, número de referencia de equipamentos (chaves, transformadores, etc.) bem como a origem e destino da linha existente;

• Indicação do ângulo de saída do ramal em relação à linha de tomada, no ponto de derivação;

• Indicação de todos os ângulos da rede proposta;

• Conter indicação das coordenadas UTM do posto de transformação, quando o levantamento for realizado com GPS.

b) Planta de localização

Deve ser anexado ao projeto um croqui indicando a localização da propriedade com as principais vias de acesso e as respectivas distâncias quilométricas.

c) Planta de perfil e planimetria

Deve ser elaborado de acordo com o item 5.5.3.1.

d) Memorial descritivo

Deve ser assinado pelo responsável técnico pelo projeto e pelo proprietário, apresentado os seguintes tópicos:

d.1) Objetivo ou finalidade do projeto:

− nome do proprietário;

− denominação da propriedade e atividade;

− localização / endereço.

d.2) Características técnicas do ramal rural:

− rede existente de onde derivará o ramal proposto;

− ponto de tomada (numeração e tipo da estrutura existente);

− características e quantidades dos materiais e equipamentos previstos no projeto: postes, condutores, tipos de estruturas previstos, estaimentos, chaves fusíveis, seccionadores, para-raios, transformadores, aterramentos, isoladores, etc.

− características da medição e do circuito de baixa tensão (condutores, eletrodutos, dispositivos de proteção, etc.).

d.3) Relação das cargas previstas e a demanda estimada. d.4) Data prevista para entrada em operação. d.5) Previsão de crescimento da potência instalada nos primeiros 3 (três) anos. d.6) Conter uma observação de que os materiais e equipamentos a serem empregados na

obra são de fornecedores homologados pela ELEKTRO e estão de acordo com a Norma ND.01.

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6.7.3.2 Documentos do projeto

a) Devem constar do projeto os seguintes documentos, aplicáveis a cada caso, e definidos em resposta à Consulta Preliminar:

• Carta de encaminhamento do projeto, ver ND.21-F-004.

• Apresentação de licença emitida por órgão responsável pela preservação do meio ambiente, quando a extensão de rede ou a unidade consumidora ocupar área de proteção ambiental, unidade de conservação de proteção integral ou exerça atividade classificada como poluente.

• Projeto completo do ramal constando de: - planta de situação; - perfil e planimetria, ver Anexo ; - memorial descritivo; - relação das cargas previstas e demanda prevista.

• Termo de compromisso de manutenção do ramal e do transformador, ver ND.21-F-005.

• Termo de compromisso de manutenção do transformador, ver ND.21-F-006.

• Termo de compromisso de travessia do ramal, ver ND.21-F-007.

• Termo de consentimento de ligação e consentimento de passagem, ver ND.21-F-008 e ND.21-F-009, respectivamente.

• Termo de compromisso de partida de moto-bomba para irrigação, ver ND.21-F-010.

• Relatório de ensaio e diagrama de ligação do transformador.

• Anotação de responsabilidade técnica - ART do responsável pelo projeto.

• Termo de responsabilidade assinado pelo responsável técnico pelo sistema de aterramento dos posto(s) de transformação contendo as seguintes informações:

- O projeto de aterramento foi elaborado conforme recomenda a norma ABNT NBR 16527. - O sistema de aterramento é considerado seguro para quaisquer condições de defeito,

sendo que a dissipação da corrente de falta não provocará o aparecimento de potenciais de passo e toque perigosos para pessoas e animais.

- Não existe nenhuma possibilidade de transferência de potenciais da área ocupada pela malha de aterramento para outros pontos.

- Todas as condições de segurança foram atendidas. Juntamente com o termo de responsabilidade deve ser fornecida a cópia da ART do responsável pelo projeto de aterramento. Caso o responsável seja o mesmo pelo projeto elétrico pode ser apresentada uma única ART desde que esteja discriminada também a responsabilidade pelo projeto de aterramento. b) Todos os Termos de Compromissos e os Consentimentos de Ligação e de Passagem

apresentados devem ter as assinaturas do interessado e do cônjuge (se houver) com a anotação dos números dos documentos de identificação destas.

c) Os documentos ou desenhos que dependam da aprovação de terceiros, ficarão condicionadas a apresentação dos mesmos devidamente aprovados pelos Órgãos competentes e devem ser encaminhados à ELEKTRO antes do início da construção obra. Esses documentos ou desenhos se referem às travessias ou cruzamento com linhas de energia elétrica, de comunicação, estradas de rodagem ou ferrovias.

d) É de responsabilidade do interessado a obtenção da aprovação junto a esses Órgãos, exceto, quando particularmente exigida a apresentação da documentação, pela ELEKTRO, cabendo, ao interessado, o pagamento de todas as despesas do processo.

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e) Caso seja recolhida e apresentada à ELEKTRO a ART do Engenheiro ou firma responsável somente pelo projeto, deve ser apresentada juntamente com o pedido de vistoria para ligação a cópia do recibo de recolhimento da ART do responsável pela execução da obra.

6.7.4 Execução da obra

A execução da obra deve estar de acordo com os requisitos técnicos descritos nesta Norma e obedecer a melhor técnica de execução de serviço. Os serviços devem ser iniciados somente após a análise e devolução do projeto pela ELEKTRO com a Liberação para Execução.

6.7.5 Projetos que envolvam sociedades

Em todos os projetos que envolvam uma sociedade, deve constar o nome de todos os proprietários e, ser por todos assinados. No caso de redes ou ramais rurais o interessado deve obter o(s) Consentimento(s) de Passagem e de Ligação do(s) proprietários do(s) terreno(s) precedente(s). Para o caso de consórcio ou condomínio, a autorização pode ser assinada pelo seu representante legal, acompanhado do documento que o habilite para tal.

6.7.6 Liberação para ligação

Concluída a execução da obra, a firma construtora através do seu elemento credenciado, ou o próprio engenheiro responsável pela construção, deve solicitar a vistoria e ligação das instalações para a ELEKTRO. Procedida a vistoria e estando o serviço de acordo com o projeto será feita a ligação.

6.7.7 Cálculo da carga instalada e da demanda

a) A carga instalada deve ser calculada somando-se as potências de todos os aparelhos elétricos passíveis de consumirem energia elétrica pela sua localização na instalação.

b) A demanda da instalação deve ser calculada de acordo com os seguintes critérios:

• Unidades consumidoras em propriedades rurais típicas (cargas predominantemente resistivas e com equipamentos agrícolas com potências até 5 cv): converter o valor da carga instalada em kW para kVA, considerando os fatores de potência das cargas, e multiplicar pelo fator de demanda 0,33.

• Unidades consumidoras com características industriais, irrigações e outras com predominância de cargas motrizes (acima de 50% da carga total): a demanda deve ser calculada de acordo com o regime de funcionamento das cargas.

c) Para o dimensionamento do transformador que alimente mais de uma unidade consumidora, através de vários ramais de ligação ou de uma rede secundária, a demanda total deve ser estimada aplicando à soma das demandas individuais das unidades consumidoras, os fatores de multiplicação de acordo com a Tabela 40.

d) Motores Elétricos

• Os motores elétricos devem possuir dispositivos para redução da corrente de partida especificado na Norma ND.10.

• Para cada tipo de dispositivo de partida podem ser ligados motores com potências superiores aos previstos na referida tabela, devendo ser feita, neste caso, uma análise quanto ao reflexo da corrente de partida na rede de distribuição rural.

• Para conversão da potência de motores monofásicos e trifásico em kW e kVA e as correntes nominais e de partida deve ser consultada a Norma ND.10.

6.7.8 Posto de transformação

a) Os transformadores padronizados serão trifásicos com potências nominais de 15, 30, 45 e 75 kVA, com características conforme a Norma ND.01.

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b) As estruturas para instalação de transformador devem ser de acordo com a padronização de montagem definida na Norma ND.03.

c) O dimensionamento dos postes para instalação de transformadores deve ser de acordo com a Tabela 41.

d) O dimensionamento dos componentes do ramal de entrada em BT de consumidores primários únicos para atendimento com transformador exclusivo, deve ser de acordo com a Tabela 42.

e) As instalações com transformadores de potências superiores a 75 kVA serão de responsabilidade do consumidor e devem estar de acordo com a padronização definida na Norma ND.20.

f) Os transformadores devem possuir proteção na primária por meio de chaves fusíveis e elos fusíveis dimensionados de acordo com a Norma ND.78.

6.7.9 Padrão de entrada rural em baixa tensão

a) O padrão de entrada e demais componentes da entrada de serviço em baixa tensão devem ser de acordo com a Norma ND.10.

b) Para atendimento de mais de um cliente pelo mesmo transformador o dimensionamento do padrão de entrada será definido de acordo com a carga instalada, conforme a Norma ND.10.

c) Para ligações de consumidores atendidos através de transformador exclusivo, o ramal de ligação deve ser compatível com a potência e quantidade de fases secundárias do transformador.

d) O padrão deve ser construído sempre afastado do transformador quando a intensão de doação do mesmo a Elektro. Para os casos de ligação com carga instalada acima de 75 kW em que o transformador não será incorporado é permitida a construção do padrão junto ao poste conforme modelo da norma ND.20.

6.7.10 Aterramento

Todas as partes metálicas como massa de equipamentos, mecanismo de manobra, quadros, painéis e outros, sujeitos a contatos diretos ou indiretos, devem ser aterrados através de hastes de terra e todos os aterramentos interligados entre si.

Os transformadores de distribuição devem ser aterrados no mínimo através de uma malha composta por 5 (cinco) hastes espaçadas de 3 metros.

A resistência de aterramento dos transformadores e equipamentos não deve ser superior a 20 Ω.

6.8 Simbologia

A simbologia a ser utilizada na elaboração dos projetos deve ser conforme a Norma ND.40 da ELEKTRO.

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TABELAS

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Tabela 1

Queda de tensão de rede primária

Condutor R (Ω/km)

XL

(Ω/km)

Coeficiente de queda de tensão (∆∆∆∆V% / MVA . km) Tipo Seção/Bitola

Alu

mín

io

CA

A

4 AWG 1,5972 0,5245 0,8795

2 AWG 1,0503 0,5280 0,6161

1/0 AWG 0,5360 0 0,4980

2/0 AWG 0,5562 0,5130 0,3743

4/0 AWG 0,3679 0,4776 0,2760

336,4 MCM 0,1902 0,3914 0,1724

477 MCM 0,1342 0,3817 0,1434

NOTA: Condições de cálculos: - Resistência elétrica à temperatura de 50 ºC. - Reatância indutiva para espaçamento equivalente 1 382 mm (estrutura

tipo M em cruzeta de 2,40 m). - fator de potência da carga de 0,92.

Tabela 2

Características dos condutores de alumínio tipo CAA

Bitola (AWG ou

MCM) Código

Formação do condutor Seção

total (mm2)

Peso (kg/m)

Diâmetro nominal

(mm)

Tração mínima de

ruptura (daN)

Corrente nominal

(A) Alumínio Aço

4 Swan 6 1 24,71 0,0856 6,36 830 140

2 Sparrow 6 1 39,22 0,1358 8,01 1 246 180

1/0 Raven 6 1 62,44 0,2162 10,11 1 946 230

2/0 Quail 6 1 78,55 0,2721 11,34 2 295 270

4/0 Penguin 6 1 125,09 0,4332 14,31 3 706 340

336,4 Linnet 26 7 170,55 0,5424 17,87 6 291 510

477,0 Hawk 26 7 281,14 0,9758 21,80 8 538 670

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Tabela 3

Trações de projeto de redes rurais

Cabo de alumínio CAA Cabo de cobre

Bitola Tração de projeto (daN) Seção Tração de projeto

(daN)

4 AWG 325 25 mm2 315

2 AWG 454 * 35 mm2 454

1/0 AWG 605 70 mm2 864

2/0 AWG 763 * 120 mm2 1 658

4/0 AWG 1 212

336,4 MCM 1 517

4/0 AWG - TR 807

336,4 MCM - TR 857

477,0 MCM - TR 756 *

NOTA 1. Os valores de tração são por fase.

NOTA 2. TR – trações de projeto para redes com tração reduzida.

NOTA 3. Cabos de cobre somente para calculo em rede existente.

NOTA 4. * Cabos de redes existentes

Tabela 4

Determinação do cabo de neutro

Cabo da rede primária Neutro

4 - 2 – 1/0 – 2/0 AWG CAA 4 AWG CAA

4/0 AWG - 336,4 MCM CAA 2 AWG CAA

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Tabela 5

Dados de cálculos das flechas e trações

Cabo de alumínio CAA

Dados dos cálculos Rede de distribuição rural média – Vento de 100 km/ h

Características do cabo básico 4 AWG - CAA Condiçõe s de cálculo

Coef. de dilatação

(ºC-1)

Módulo de elasticidade (daN/mm 2)

Área seção (mm 2)

Peso próprio (daN/m)

Tração de ruptura (daN)

Temp. Est. 1 (ºC)

Carga Est. 1

(daN/m)

Fração tração

Estado 1

Temp. Est. 2 (ºC)

Carga Est. 2

(daN/m)

Fração tração

Estado 2

0,0000184 6 820 24,71 0,086 812 20 ºC 0,086 0,20 15 ºC 0,311 0,40

Outros dados do estudo

Temperatura mínima: - 5 ºC Temperatura máxima: 50 ºC Intervalo de temperatura: 5 ºC

Vão inicial da tabela: 20 m Vão final da tabela: 600 m Intervalo de vão da tabela: 20 m

Vão básico: 120 m Vão final do gabarito: 1 200 m Intervalo de vão do gabarito: 20 m

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Tabela 6

Flechas de montagem – sem vento

Cabos de alumínio CAA

Temp. (ºC)

Vão (m)

20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300

Flecha (m)

- 5 0,02 0,07 0,16 0,29 0,47 0,68 0,94 1,26 1,63 2,28 3,13 4,14 5,29 6,56 7,94

0 0,02 0,08 0,17 0,31 0,50 0,72 1,00 1,33 1,72 2,40 3,27 4,29 5,45 6,72 8,11

5 0,02 0,08 0,19 0,34 0,53 0,77 1,07 1,41 1,81 2,52 3,41 4,45 5,61 6,89 8,27

10 0,02 0,09 0,20 0,36 0,57 0,83 1,14 1,50 1,92 2,65 3,55 4,60 5,77 7,05 8,43

15 0,02 0,10 0,22 0,39 0,61 0,88 1,21 1,59 2,02 2,78 3,70 4,75 5,92 7,20 8,59

20 0,03 0,11 0,24 0,42 0,66 0,95 1,29 1,69 2,14 2,91 3,85 4,91 6,08 7,36 8,74

25 0,03 0,12 0,26 0,46 0,71 1,02 1,38 1,79 2,25 3,05 3,99 5,06 6,23 7,51 8,90

30 0,03 0,13 0,29 0,50 0,77 1,09 1,47 1,89 2,37 3,18 4,14 5,21 6,39 7,67 9,05

35 0,04 0,14 0,32 0,55 0,84 1,18 1,57 2,01 2,49 3,32 4,28 5,36 6,54 7,82 9,20

40 0,04 0,16 0,35 0,60 0,91 1,26 1,67 2,12 2,62 3,46 4,42 5,50 6,69 7,97 9,35

45 0,05 0,19 0,40 0,66 0,98 1,35 1,77 2,23 2,75 3,59 4,57 5,65 6,83 8,12 9,50

50 0,06 0,22 0,44 0,73 1,06 1,45 1,87 2,35 2,87 3,73 4,71 5,79 6,98 8,26 9,65

Temp. (ºC)

Vão (m)

320 340 360 380 400 420 440 460 480 500 520 540 560 580 600

Flecha (m)

- 5 9,43 11,02 12,70 14,49 16,37 18,35 20,42 22,60 24,87 27,24 29,71 32,27 34,94 37,70 40,56

0 9,59 11,18 12,87 14,65 16,53 18,51 20,58 22,75 25,03 27,39 29,86 32,43 35,09 37,85 40,72

5 9,76 11,34 13,02 14,81 16,69 18,66 20,74 22,91 25,18 27,55 30,01 32,58 35,24 38,01 40,87

10 9,91 11,50 13,18 14,96 16,84 18,82 20,89 23,06 25,33 27,70 30,14 32,73 35,40 38,16 41,02

15 10,07 11,66 13,34 15,12 17,00 18,97 21,05 23,22 25,49 27,86 30,32 32,89 35,55 38,31 41,17

20 10,23 11,81 13,49 15,27 17,15 19,13 21,20 23,37 25,64 28,01 30,47 33,04 35,70 38,46 41,33

25 10,38 11,97 13,65 15,43 17,30 19,28 21,35 23,52 25,79 28,16 30,62 33,19 35,85 38,61 41,48

30 10,54 12,12 13,80 15,58 17,46 19,43 21,50 23,67 25,94 28,31 30,77 33,34 36,00 38,77 41,63

35 10,69 12,27 13,95 15,73 17,61 19,58 21,65 23,82 26,09 28,46 30,92 33,49 36,15 38,91 41,78

40 10,84 12,42 14,10 15,88 17,76 19,73 21,80 23,97 26,24 28,61 31,07 33,64 36,30 39,07 41,93

45 10,99 12,57 14,25 16,03 17,90 19,88 21,95 24,12 26,39 28,76 31,22 33,79 36,45 39,21 42,08

50 11,13 12,72 14,40 16,18 18,05 20,03 22,10 24,27 26,54 28,91 31,37 33,94 36,60 39,36 42,23

Página 41 Revisão 04 – 08/2018

Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 7

Trações horizontais de montagem

Cabo de alumínio 4 AWG – CAA

Temp. (ºC)

Vão (m)

20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300

Tração (daN)

- 5 239 238 236 233 230 226 222 218 213 188 166 149 137 128 121

0 224 223 221 219 216 213 209 206 202 178 159 144 133 125 119

5 209 208 206 204 202 199 197 194 191 170 152 139 129 122 177

10 193 192 191 190 188 187 185 183 181 161 146 134 125 199 114

15 178 177 177 176 175 174 173 172 171 154 140 130 122 117 112

20 162 162 162 162 162 162 162 162 162 147 135 126 119 114 110

25 147 148 148 149 150 151 152 153 154 140 130 122 116 112 108

30 132 133 135 137 139 141 143 145 146 134 125 118 113 109 107

35 117 119 122 125 128 131 134 137 139 129 121 115 111 107 105

40 102 105 109 114 118 122 126 129 132 124 117 112 108 105 103

45 87 92 97 103 109 114 119 123 126 119 113 109 106 103 101

50 73 79 87 94 101 107 112 117 121 115 110 106 104 102 100

Temp. (ºC)

Vão (m)

320 340 360 380 400 420 440 460 480 500 520 540 560 580 600

Tração (daN)

- 5 116 112 109 107 105 103 102 101 99 99 98 97 97 96 96

0 114 111 108 106 104 102 101 100 99 98 97 97 96 96 95

5 112 109 107 105 103 101 100 99 98 97 97 96 96 95 95

10 111 108 105 103 102 101 99 98 98 97 96 96 95 95 94

15 109 106 104 102 101 100 99 98 97 96 96 95 95 94 94

20 107 105 103 101 100 99 98 97 97 96 95 95 94 94 94

25 106 104 102 100 99 98 97 97 96 95 95 94 94 94 93

30 104 102 101 99 98 97 97 96 95 95 94 94 94 93 93

35 103 101 100 98 97 97 96 95 95 94 94 94 93 93 93

40 101 100 99 98 97 96 95 95 94 94 94 93 93 93 92

45 100 99 98 97 96 95 95 94 94 93 93 93 93 92 92

50 99 97 97 96 95 95 94 94 93 93 93 92 92 92 92

Página 42 Revisão 04 – 08/2018

Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 8

Trações horizontais de montagem

Cabo de alumínio 2 AWG – CAA

Temp. (ºC)

Vão (m)

20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300

Tração (daN)

- 5 380 378 375 370 365 359 352 345 338 298 263 236 217 203 192

0 355 354 351 347 343 337 332 326 321 283 252 228 211 198 189

5 331 329 327 324 320 316 312 308 303 269 241 220 205 193 185

10 306 305 304 301 299 296 293 290 287 256 231 213 199 189 181

15 282 281 280 279 278 276 275 273 272 244 222 206 194 185 178

20 258 258 258 258 258 258 258 258 258 233 214 199 189 181 175

25 233 234 235 237 238 240 242 243 244 223 206 193 184 177 172

30 209 211 214 217 220 223 227 229 232 213 199 188 180 174 169

35 185 188 193 198 203 208 212 217 221 205 192 183 176 170 166

40 161 166 173 180 187 194 200 205 210 196 186 178 172 167 164

45 138 145 155 164 173 181 188 195 200 189 180 173 168 164 161

50 115 126 138 149 160 169 177 185 192 182 175 169 165 161 159

Temp. (ºC)

Vão (m)

320 340 360 380 400 420 440 460 480 500 520 540 560 580 600

Tração (daN)

- 5 185 178 173 170 166 164 161 159 158 156 155 154 153 152 152

0 181 176 171 168 165 162 160 158 157 156 154 153 152 152 151

5 178 173 169 166 163 161 159 157 156 155 154 153 152 151 150

10 176 171 167 164 162 160 158 156 155 154 153 152 151 150 150

15 173 169 165 162 160 158 157 155 154 153 152 151 151 150 149

20 170 166 163 161 159 157 156 154 153 152 151 151 150 149 149

25 168 164 162 159 157 156 154 153 152 151 151 150 149 149 148

30 165 162 160 158 156 155 153 152 151 151 150 149 149 148 148

35 163 160 158 156 155 153 152 151 150 150 149 149 148 148 147

40 161 158 156 155 153 152 151 150 150 149 148 148 147 147 147

45 158 156 155 153 152 151 150 149 149 149 148 148 147 147 146

50 156 155 153 152 151 150 149 149 148 147 147 147 146 146 146

OBSERVAÇÃO: Cabo CAA 02 AWG somente para redes existentes.

Página 43 Revisão 04 – 08/2018

Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 9

Trações horizontais de montagem

Cabo de alumínio 1/0 AWG – CAA

Temp. (ºC)

Vão (m)

20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300

Tração (daN)

- 5 605 602 597 590 581 572 561 550 539 528 517 508 498 490 483

0 566 563 559 553 545 537 528 519 510 502 493 486 478 472 466

5 527 525 521 516 510 504 497 490 483 477 470 465 460 455 451

10 488 486 484 480 476 471 467 462 457 453 449 445 442 439 437

15 449 448 447 445 442 440 438 435 433 431 429 427 426 424 423

20 410 410 410 410 410 410 410 410 410 410 410 410 410 410 410

25 371 373 375 377 379 382 384 387 389 391 393 394 396 397 398

30 333 336 340 345 350 355 360 365 369 373 376 380 382 385 387

35 295 300 307 315 323 331 338 345 351 357 361 366 370 373 376

40 257 265 275 287 298 308 318 326 334 341 347 353 358 362 366

45 219 231 246 261 275 288 299 310 319 327 334 341 347 352 357

50 183 200 219 238 254 269 282 294 305 314 323 330 337 343 348

Temp. (ºC)

Vão (m)

320 340 360 380 400 420 440 460 480 500 520 540 560 580 600

Tração (daN)

- 5 476 470 465 460 456 452 449 446 443 441 439 437 435 433 432

0 461 457 453 449 446 443 440 438 436 434 433 431 430 428 427

5 447 444 441 439 436 434 432 431 429 428 427 426 425 424 423

10 434 432 430 429 427 426 425 424 423 422 421 420 420 419 419

15 422 421 420 419 418 418 417 417 416 416 415 415 415 415 414

20 410 410 410 410 410 410 410 410 410 410 410 410 410 410 410

25 399 400 401 402 402 403 403 404 404 405 405 405 406 406 406

30 389 391 392 393 395 396 397 398 399 399 400 401 401 402 402

35 379 382 384 386 388 389 391 392 393 394 395 396 397 398 398

40 370 373 376 378 381 383 385 386 388 389 391 392 393 394 395

45 361 365 368 371 374 377 379 381 383 384 386 387 389 390 391

50 353 357 361 365 368 371 373 376 378 380 382 383 385 386 388

Página 44 Revisão 04 – 08/2018

Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 10

Trações horizontais de montagem

Cabo de alumínio 2/0 AWG – CAA

Temp. (ºC)

Vão (m)

20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300

Tração (daN)

- 5 761 757 751 742 731 719 706 692 678 596 527 474 435 407 386

0 712 709 703 695 686 676 665 654 642 567 504 457 422 397 378

5 663 660 655 649 642 634 625 617 608 539 483 441 410 388 371

10 614 612 608 604 599 593 587 581 576 513 463 426 399 379 364

15 565 564 562 560 557 554 551 548 545 489 445 412 388 370 357

20 516 516 516 516 516 516 516 516 516 467 428 400 378 363 350

25 468 469 472 475 478 481 484 487 490 447 413 388 369 355 344

30 420 423 428 435 441 448 454 460 465 427 398 376 360 348 339

35 371 377 386 396 407 417 426 434 442 410 385 366 352 341 333

40 324 334 347 361 375 388 400 411 421 394 372 356 344 335 328

45 276 291 310 328 346 362 377 390 401 379 361 347 337 329 323

50 231 253 277 299 320 339 356 370 384 365 350 338 330 323 318

Temp. (ºC)

Vão (m)

320 340 360 380 400 420 440 460 480 500 520 540 560 580 600

Tração (daN)

- 5 370 357 348 340 333 328 323 320 316 313 311 309 307 305 304

0 363 352 343 383 332 326 321 317 314 312 309 307 306 304 303

5 357 347 339 355 329 323 319 315 312 310 308 306 304 303 301

10 352 342 335 341 325 320 316 313 311 308 306 304 303 302 300

15 346 338 331 333 322 317 314 311 309 307 305 303 302 300 299

20 341 333 327 327 319 315 312 309 307 305 303 302 300 299 298

25 336 329 582 323 316 312 310 307 305 303 302 300 299 298 297

30 331 325 391 319 313 310 307 305 303 302 300 299 298 297 296

35 326 321 347 315 310 308 305 303 302 300 299 298 297 296 295

40 322 317 329 312 308 305 303 301 300 299 297 296 295 295 294

45 318 313 319 308 305 303 301 300 298 297 296 295 294 294 293

50 313 310 313 305 303 301 299 298 297 295 295 294 293 292 292

OBSERVAÇÃO: Cabo CAA 02 AWG somente para redes existentes.

Página 45 Revisão 04 – 08/2018

Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 11

Trações horizontais de montagem

Cabo de alumínio 4/0 AWG – CAA

Temp. (ºC)

Vão (m)

20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300

Tração (daN)

- 5 1 212 1 205 1 195 1 181 1 164 1 145 1 124 1 102 1 080 949 839 754 693 648 614

0 1 134 1 128 1 119 1 107 1 093 1 076 1 059 1 041 1 022 902 802 727 672 632 602

5 1 055 1 051 1 044 1 034 1 022 1 009 995 982 968 858 769 702 653 617 590

10 977 974 969 962 953 944 935 925 916 817 738 678 635 603 579

15 900 898 895 891 886 882 877 872 868 779 709 656 618 590 568

20 822 822 822 822 822 822 822 822 822 744 682 636 603 577 558

25 745 747 751 755 760 766 770 775 780 711 657 617 588 565 548

30 668 674 682 692 702 713 723 732 740 680 634 599 574 554 539

35 591 602 615 631 647 663 678 691 704 653 613 583 561 543 530

40 515 531 552 575 597 618 637 655 670 627 593 567 548 533 522

45 440 464 493 523 551 577 600 621 693 603 574 553 536 524 514

50 368 402 440 477 510 540 566 590 611 581 557 539 525 514 506

Temp. (ºC)

Vão (m)

320 340 360 380 400 420 440 460 480 500 520 540 560 580 600

Tração (daN)

- 5 589 569 553 541 530 522 515 509 503 499 495 492 489 486 483

0 579 561 546 535 525 517 511 505 500 496 492 489 486 484 482

5 569 553 540 529 520 513 507 502 497 493 490 487 484 482 480

10 560 545 533 524 516 509 503 498 494 491 488 485 482 480 478

15 551 538 527 518 511 505 500 495 491 488 485 483 480 478 476

20 543 531 521 513 506 501 496 492 488 485 483 480 478 476 475

25 535 524 515 508 502 497 493 489 486 483 480 478 476 475 473

30 527 517 510 503 498 493 489 486 483 480 478 476 474 473 471

35 520 511 504 498 493 489 486 483 480 478 476 474 472 471 470

40 512 505 499 494 489 486 482 480 477 475 473 472 470 469 468

45 506 499 494 489 485 482 479 477 475 473 471 470 468 467 466

50 499 493 488 485 481 478 476 474 472 470 469 468 467 466 465

Página 46 Revisão 04 – 08/2018

Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 12

Trações horizontais de montagem

Cabo de alumínio 336,4 MCM – CAA

Temp. (ºC)

Vão (m)

20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300

Tração (daN)

- 5 1 517 1 509 1 496 1 479 1 458 1 434 1 407 1 380 1 352 1 188 1 050 944 867 811 769

0 1 419 1 412 1 401 1 386 1 368 1 348 1 326 1 303 1 280 1 130 1 005 910 842 791 753

5 1 322 1 316 1 307 1 294 1 280 1 264 1 246 1 229 1 212 1 075 963 879 818 773 739

10 1 224 1 220 1 213 1 204 1 194 1 182 1 170 1 159 1 147 1 023 923 849 795 755 725

15 1 126 1 124 1 120 1 115 1 110 1 104 1 098 1 092 1 086 975 887 822 774 738 711

20 1 029 1 029 1 029 1 029 1 029 1 029 1 029 1 029 1 029 931 854 797 754 723 699

25 932 936 940 946 952 958 965 971 976 890 823 773 736 708 687

30 836 843 854 866 879 892 905 916 927 852 794 750 718 694 675

35 740 752 770 790 811 830 849 866 881 817 767 730 702 680 664

40 645 665 691 720 748 774 798 880 839 785 742 710 686 668 653

45 551 581 618 655 690 722 751 777 800 755 719 692 671 656 643

50 461 504 551 597 638 676 709 739 765 727 697 675 657 644 633

Temp. (ºC)

Vão (m)

320 340 360 380 400 420 440 460 480 500 520 540 560 580 600

Tração (daN)

- 5 737 712 693 677 664 653 645 637 630 625 620 616 612 608 605

0 725 702 684 670 658 648 640 633 626 621 617 613 609 606 603

5 713 692 676 663 652 643 635 628 623 618 614 610 606 603 601

10 701 683 668 656 646 637 630 624 619 614 610 607 604 601 599

15 690 673 660 649 640 632 626 620 615 611 607 604 601 599 596

20 680 665 652 642 634 627 621 616 612 608 604 601 599 596 594

25 670 656 645 636 628 622 617 612 608 605 601 599 596 594 592

30 660 648 638 630 623 617 612 608 604 601 598 596 594 592 590

35 651 640 631 624 618 613 608 604 601 598 596 593 591 590 588

40 642 632 624 618 613 608 604 601 598 595 593 591 589 587 586

45 633 625 618 612 607 603 600 597 594 592 590 588 587 585 584

50 625 617 612 607 603 599 596 593 591 589 587 586 584 583 582

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Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 13

Dados de cálculos das flechas e trações

Cabo de alumínio 4/0 AWG CAA – Tração reduzida

Dados dos cálculos Rede de distribuição rural média – Vento de 100 km/ h

Características do cabo básico 4/0 AWG CAA Condiçõe s de cálculo

Coef. de dilatação

(ºC-1)

Módulo de elasticidade (daN/mm 2)

Área seção (mm 2)

Peso próprio (daN/m)

Tração de ruptura (daN)

Temp. Est. 1 (ºC)

Carga Est. 1

(daN/m)

Fração tração

Estado 1

Temp. Est. 2 (ºC)

Carga Est. 2

(daN/m)

Fração tração

Estado 2

0,0000184 6 820 125,09 0,433 3 644 20 ºC 0,433 0,12 15 ºC 0,801 0,18

Outros dados do estudo

Temperatura mínima: - 5 ºC Temperatura máxima: 50 ºC Intervalo de temperatura: 5 ºC

Vão inicial da tabela: 10 m Vão final da tabela: 300 m Intervalo de vão da tabela: 10 m

Vão básico: 80 m Vão final do gabarito: 600 m Intervalo de vão do gabarito: 10 m

Página 48 Revisão 04 – 08/2018

Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 14

Flechas de montagem – sem vento

Cabo de alumínio 4/0 AWG CAA – Tração reduzida

Temp. (ºC)

Vão (m)

30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160

Flecha (m)

- 5 0,06 0,11 0,18 0,26 0,37 0,50 0,66 0,88 1,14 1,45 1,80 2,19 2,61 3,07

0 0,07 0,12 0,19 0,29 0,40 0,55 0,72 0,95 1,23 1,54 1,90 2,29 2,72 3,19

5 0,07 0,13 0,22 0,32 0,45 0,60 0,79 1,03 1,32 1,64 2,00 2,40 2,83 3,30

10 0,08 0,15 0,24 0,36 0,49 0,66 0,86 1,11 1,41 1,74 2,11 2,51 2,94 3,41

15 0,10 0,17 0,27 0,40 0,55 0,72 0,93 1,20 1,50 1,84 2,21 2,61 3,05 3,51

20 0,11 0,20 0,31 0,45 0,61 0,79 1,01 1,28 1,59 1,93 2,31 2,71 3,15 3,62

25 0,13 0,23 0,35 0,50 0,67 0,86 1,09 1,37 1,68 2,03 2,40 2,81 3,25 3,72

30 0,16 0,27 0,40 0,56 0,74 0,94 1,17 1,46 1,77 2,12 2,50 2,91 3,35 3,83

35 0,19 0,31 0,45 0,62 0,80 1,01 1,25 1,54 1,86 2,21 2,60 3,01 3,45 3,93

40 0,22 0,35 0,50 0,68 0,87 1,09 1,33 1,62 1,95 2,30 2,69 3,10 3,55 4,03

45 0,26 0,40 0,56 0,74 0,94 1,16 1,41 1,71 2,03 2,39 2,78 3,20 3,65 4,12

50 0,30 0,45 0,61 0,80 1,00 1,23 1,48 1,79 2,12 2,48 2,87 3,29 3,74 4,22

Temp. (ºC)

Vão (m)

170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300

Flecha (m)

- 5 3,57 4,10 4,66 5,25 5,87 6,53 7,21 7,93 8,68 9,46 10,27 11,11 11,99 12,89

0 3,68 4,21 4,77 5,36 5,99 6,64 7,33 8,05 8,80 9,58 10,39 11,23 12,10 13,01

5 3,79 4,32 4,88 5,48 6,10 6,76 7,44 8,16 8,91 9,69 10,50 11,34 12,22 13,12

10 3,90 4,43 5,00 5,59 6,21 6,87 7,56 8,28 9,02 9,80 10,62 11,46 12,33 13,24

15 4,01 4,54 5,11 5,70 6,33 6,98 7,67 8,39 9,14 9,92 10,73 11,57 12,44 13,35

20 4,12 4,65 5,22 5,81 6,44 7,09 7,78 8,50 9,25 10,03 10,84 11,68 12,56 13,46

25 4,22 4,76 5,32 5,92 6,54 7,20 7,89 8,61 9,36 10,14 10,95 11,79 12,67 13,57

30 4,33 4,86 5,43 6,03 6,65 7,31 8,00 8,72 9,47 10,25 11,06 11,91 12,78 13,68

35 4,43 4,97 5,53 6,13 6,76 7,42 8,11 8,83 9,58 10,36 11,17 12,01 12,89 13,79

40 4,53 5,07 5,64 6,23 6,86 7,52 8,21 8,93 9,68 10,47 11,28 12,12 13,00 13,90

45 4,63 5,17 5,74 6,34 6,97 7,63 8,32 9,04 9,79 10,57 11,39 12,23 13,11 14,01

50 4,73 5,27 5,84 6,44 7,07 7,73 8,42 9,14 9,90 10,68 11,49 12,34 13,21 14,12

Página 49 Revisão 04 – 08/2018

Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 15

Trações horizontais de montagem

Cabo de alumínio 4/0 AWG CAA – Tração reduzida

Temp. (ºC)

Vão (m)

30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160

Tração (daN)

- 5 807 791 770 747 721 695 663 616 574 538 509 486 467 451

0 731 716 698 678 656 634 608 568 534 505 482 463 448 435

5 655 643 628 611 594 577 557 525 498 475 457 442 430 421

10 581 571 560 548 537 526 511 486 466 449 435 424 415 407

15 508 502 496 490 484 479 470 452 437 425 415 407 400 395

20 437 437 437 437 437 437 434 422 412 404 397 392 387 383

25 371 378 385 391 396 401 403 396 390 385 381 378 375 373

30 312 326 339 351 361 370 375 372 370 368 366 365 364 363

35 260 281 300 316 330 343 351 352 352 352 353 353 353 353

40 219 245 268 288 305 319 330 333 336 339 340 342 343 345

45 186 217 242 264 283 299 312 317 322 326 329 332 334 337

50 163 194 221 244 264 282 296 303 309 315 319 323 326 329

Temp. (ºC)

Vão (m)

170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300

Tração (daN)

- 5 439 429 420 413 407 402 398 394 391 388 385 383 381 379

0 425 417 410 404 399 395 391 388 385 383 381 379 377 376

5 413 406 401 396 392 388 385 383 380 378 377 375 374 372

10 401 396 392 388 385 382 380 377 376 374 373 371 370 369

15 390 386 383 380 378 376 374 372 371 370 369 368 367 366

20 380 377 375 373 372 370 369 368 367 366 365 364 364 363

25 371 369 368 366 365 364 364 363 362 362 361 361 360 360

30 362 361 360 360 359 359 359 358 358 358 358 357 357 357

35 353 354 354 354 354 354 354 354 354 354 354 354 354 354

40 346 346 347 348 348 349 349 350 350 350 351 351 351 351

45 338 340 341 342 343 344 345 346 346 347 348 348 348 349

50 331 333 335 337 338 340 341 342 343 344 344 345 346 346

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Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 16

Dados de cálculos das flechas e trações

Cabo de alumínio 336,4 MCM CAA – Tração reduzida

Dados dos cálculos Rede de distribuição rural média – Vento de 100 km/ h

Características do cabo básico 336,4 MCM CAA Condiç ões de cálculo

Coef. de dilatação

(ºC-1)

Módulo de elasticidade (daN/mm 2)

Área seção (mm 2)

Peso próprio (daN/m)

Tração de ruptura (daN)

Temp. Est. 1 (ºC)

Carga Est. 1

(daN/m)

Fração tração

Estado 1

Temp. Est. 2 (ºC)

Carga Est. 2

(daN/m)

Fração tração

Estado 2

0,0000184 6.820 179,68 0,542 3.722 20º C 0,542 0,10 15 ºC 0,981 0,15

Outros dados do estudo

Temperatura mínima: - 5 ºC Temperatura máxima: 50 ºC Intervalo de temperatura: 5 ºC

Vão inicial da tabela: 10 m Vão final da tabela: 300 m Intervalo de vão da tabela: 10 m

Vão básico: 80 m Vão final do gabarito: 600 m Intervalo de vão do gabarito: 10 m

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Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 17

Flechas de montagem – sem vento

Cabo de alumínio 336,4 MCM CAA – Tração reduzida

Temp. (ºC)

Vão (m)

30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160

Flecha (m)

- 5 0,07 0,14 0,24 0,41 0,65 0,95 1,31 1,72 2,17 2,68 3,23 3,82 4,46 5,14

0 0,08 0,16 0,28 0,46 0,71 1,02 1,39 1,80 2,26 2,76 3,31 3,90 4,54 5,22

5 0,09 0,18 0,32 0,52 0,79 1,10 1,47 1,88 2,34 2,84 3,39 3,98 4,62 5,30

10 0,11 0,21 0,37 0,59 0,86 1,18 1,54 1,96 2,42 2,92 3,47 4,06 4,70 5,38

15 0,13 0,25 0,42 0,65 0,93 1,25 1,62 2,03 2,49 3,00 3,55 4,14 4,78 5,46

20 0,16 0,29 0,48 0,71 0,99 1,32 1,69 2,11 2,57 3,07 3,62 4,22 4,85 5,54

25 0,20 0,34 0,54 0,78 1,06 1,39 1,76 2,18 2,64 3,15 3,70 4,29 4,93 5,61

30 0,24 0,39 0,59 0,84 1,13 1,46 1,83 2,25 2,72 3,22 3,77 4,37 5,01 5,69

35 0,28 0,44 0,65 0,90 1,19 1,52 1,90 2,32 2,79 3,29 3,85 4,44 5,08 5,76

40 0,32 0,49 0,70 0,96 1,25 1,59 1,97 2,39 2,86 3,37 3,92 4,51 5,15 5,84

45 0,36 0,53 0,75 1,01 1,31 1,65 2,03 2,46 2,92 3,43 3,99 4,59 5,23 5,91

50 0,39 0,57 0,80 1,06 1,37 1,71 2,10 2,52 2,99 3,50 4,06 4,66 5,30 5,98

Temp. (ºC)

Vão (m)

170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300

Flecha (m)

- 5 5,87 6,64 7,45 8,31 9,22 10,17 11,16 12,20 13,28 14,41 15,58 16,80 18,07 19,38

0 5,95 6,72 7,53 8,39 9,30 10,25 11,24 12,28 13,36 14,49 15,67 16,88 18,15 19,46

5 6,03 6,80 7,61 8,47 9,38 10,33 11,32 12,36 13,44 14,57 15,75 16,96 18,23 19,54

10 6,11 6,88 7,69 8,55 9,46 10,41 11,40 12,44 13,52 14,65 15,83 17,05 18,31 19,62

15 6,19 6,96 7,77 8,63 9,54 10,49 11,48 12,52 13,60 14,73 15,91 17,13 18,39 19,70

20 6,26 7,03 7,85 8,71 9,62 10,57 11,56 12,60 13,68 14,81 15,99 17,20 18,47 19,78

25 6,34 7,11 7,93 8,79 9,69 10,64 11,64 12,68 13,76 14,89 16,06 17,28 18,55 19,86

30 6,42 7,19 8,01 8,87 9,77 10,72 11,72 12,76 13,84 14,97 16,14 17,36 18,63 19,94

35 6,49 7,26 8,08 8,94 9,85 10,80 11,79 12,83 13,92 15,05 16,22 17,44 18,71 20,02

40 6,57 7,34 8,16 9,02 9,92 10,88 11,87 12,91 14,00 15,13 16,30 17,52 18,79 20,10

45 6,64 7,41 8,23 9,09 10,00 10,95 11,95 12,99 14,07 15,20 16,38 17,60 18,86 20,17

50 6,71 7,49 8,31 9,17 10,08 11,03 12,02 13,06 14,15 15,28 16,45 17,68 18,94 20,25

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Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 18

Trações horizontais de montagem

Cabo de alumínio 336,4 MCM CAA – Tração reduzida

Temp. (ºC)

Vão (m)

30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160

Tração (daN)

- 5 857 795 694 595 515 458 421 395 378 365 356 348 343 338

0 750 694 605 525 465 424 396 377 364 354 347 341 337 333

5 645 599 526 466 423 394 375 361 351 344 338 334 331 328

10 545 511 457 416 388 369 356 347 340 335 331 328 325 323

15 453 434 400 375 359 347 339 334 329 326 323 321 320 318

20 372 370 353 342 334 328 325 322 320 318 317 316 315 314

25 306 319 316 314 313 312 312 311 311 310 310 310 310 310

30 256 278 286 291 295 298 300 301 302 303 304 305 305 306

35 219 248 262 272 279 285 289 292 295 297 298 300 301 302

40 192 224 242 256 266 273 279 284 287 290 293 295 296 298

45 171 205 226 242 254 263 270 276 281 285 288 290 292 294

50 156 189 212 229 243 254 262 269 275 279 283 286 288 291

Temp. (ºC)

Vão (m)

170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300

Tração (daN)

- 5 335 332 329 327 325 324 322 321 320 319 319 318 317 317

0 350 328 326 324 322 321 320 319 318 318 317 316 316 315

5 326 324 322 321 320 319 318 317 316 316 315 315 314 314

10 321 320 319 318 317 316 316 315 315 314 314 313 313 313

15 317 316 316 315 314 314 313 313 313 312 312 312 312 312

20 313 313 312 312 312 312 311 311 311 311 311 311 310 310

25 310 310 309 309 309 309 309 309 309 309 309 309 309 309

30 306 306 306 307 307 307 307 307 307 308 308 308 308 308

35 302 303 304 304 304 305 305 305 306 306 306 306 306 307

40 299 300 301 302 302 303 303 304 304 304 305 305 305 305

45 296 297 298 299 300 301 301 302 302 303 303 304 304 304

50 292 294 295 297 298 299 299 300 301 301 302 302 303 303

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Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 19

Dados de cálculos das flechas e trações

Cabo de alumínio 477,0 MCM CAA – Tração reduzida

Dados dos cálculos Rede de distribuição rural média – Vento de 100 km/ h

Características do cabo básico 477,0 MCM CAA Condiç ões de cálculo

Coef. de dilatação

(ºC-1)

Módulo de elasticidade (daN/mm 2)

Área seção (mm 2)

Peso próprio (daN/m)

Tração de ruptura (daN)

Temp. Est. 1 (ºC)

Carga Est. 1

(daN/m)

Fração tração

Estado 1

Temp. Est. 2 (ºC)

Carga Est. 2

(daN/m)

Fração tração

Estado 2

0,0000184 6.820 281,14 0,976 8.538 20º C 0,976 0,04 15 ºC 1,416 0,07

Outros dados do estudo

Temperatura mínima: - 5 ºC Temperatura máxima: 50 ºC Intervalo de temperatura: 5 ºC

Vão inicial da tabela: 10 m Vão final da tabela: 300 m Intervalo de vão da tabela: 10 m

Vão básico: 80 m Vão final do gabarito: 600 m Intervalo de vão do gabarito: 10 m

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Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 20

Flechas de montagem – sem vento

Cabo de alumínio 477,0 MCM CAA – Tração reduzida

Temp. (ºC)

Vão (m)

30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160

Flecha (m)

- 5 0,15 0,35 0,65 1,04 151 2,05 2,65 3,34 4,09 4,91 5,81 6,78 7,83 8,94

0 0,17 0,39 0,71 1,10 1,56 2,10 2,71 3,39 4,14 4,96 5,86 6,83 7,88 8,99

5 0,21 0,44 0,76 1,15 1,61 2,15 2,75 3,44 4,19 5,01 5,91 6,88 7,93 9,04

10 0,25 0,49 0,80 1,19 1,66 2,20 2,80 3,48 4,24 5,06 5,96 6,93 7,98 9,09

15 0,28 0,53 0,85 1,24 1,71 2,24 2,85 3,53 4,29 5,11 6,01 6,98 8,02 9,14

20 0,32 0,57 0,89 1,29 1,75 2,29 2,90 3,58 4,33 5,16 6,06 7,03 8,07 9,19

25 0,36 0,61 0,94 1,33 1,80 2,34 2,95 3,63 4,38 5,21 6,11 7,08 8,12 9,24

30 0,39 0,65 0,98 1,37 1,84 2,38 2,99 3,67 4,43 5,25 6,15 7,12 8,17 9,29

35 0,43 0,69 1,02 1,42 1,89 2,43 3,04 3,72 4,47 5,30 6,20 7,17 8,22 9,33

40 0,46 0,72 1,06 1,46 1,93 2,47 3,08 3,76 4,52 5,35 6,25 7,22 8,26 9,38

45 0,49 0,76 1,10 1,50 1,97 2,51 3,13 3,81 4,57 5,39 6,29 7,27 8,31 9,43

50 0,52 0,79 1,13 1,54 2,01 2,56 3,17 3,85 4,61 5,44 6,34 7,31 8,36 9,48

Temp. (ºC)

Vão (m)

170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300

Flecha (m)

- 5 10,13 11,40 12,73 14,15 15,63 17,19 18,83 20,54 22,33 24,19 26,13 28,14 30,24 32,41

0 10,18 11,45 12,78 14,20 15,68 17,24 18,88 20,59 22,38 24,24 26,18 28,19 30,29 32,46

5 10,23 11,50 12,83 14,25 15,73 17,29 18,93 20,64 22,43 24,29 26,23 28,24 30,34 32,51

10 10,28 11,55 12,88 14,30 15,78 17,34 18,98 20,69 22,48 24,34 26,28 28,30 30,39 32,56

15 10,33 11,59 12,93 14,34 15,83 17,39 19,03 20,74 22,53 24,39 26,33 28,35 30,44 32,61

20 10,38 11,64 12,98 14,39 15,88 17,44 19,08 20,79 22,58 24,44 26,38 28,40 30,49 32,66

25 10,43 11,69 13,03 14,44 15,93 17,49 19,13 20,84 22,63 24,49 26,43 28,45 30,54 32,71

30 10,48 11,74 13,08 14,49 15,98 17,54 19,18 20,89 22,68 24,54 26,48 28,50 30,59 32,76

35 10,52 11,79 13,13 14,54 16,03 17,59 19,23 20,94 22,73 24,59 26,53 28,55 30,64 32,81

40 10,57 11,84 13,18 14,59 16,08 17,64 19,28 20,99 22,78 24,64 26,58 28,60 30,69 32,87

45 10,62 11,89 13,22 14,64 16,13 17,69 19,32 21,04 22,83 24,69 26,63 28,65 30,74 32,92

50 10,67 11,93 13,27 14,69 16,17 17,74 19,37 21,09 22,87 24,74 26,68 28,70 30,79 32,97

Página 55 Revisão 04 – 08/2018

Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 21

Trações horizontais de montagem

Cabo de alumínio 477,0 MCM CAA – Tração reduzida

Temp. (ºC)

Vão (m)

30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160

Tração (daN)

- 5 756 563 466 421 396 382 373 366 362 358 356 354 352 351

0 631 496 432 401 383 373 366 361 357 355 353 351 350 349

5 528 444 404 383 371 364 359 356 353 351 350 348 348 347

10 448 402 380 368 361 356 353 351 349 348 347 346 345 345

15 387 369 359 354 351 348 347 346 345 344 344 344 343 343

20 341 341 341 341 341 341 341 341 341 341 341 341 341 341

25 307 319 326 330 333 335 336 337 338 338 339 339 339 340

30 279 300 312 320 325 328 331 333 334 335 336 337 337 338

35 258 283 300 310 317 322 326 329 331 332 333 335 335 336

40 240 269 289 301 310 317 321 325 327 329 331 332 333 334

45 225 257 279 293 304 311 317 321 324 327 329 330 332 333

50 213 246 270 286 297 306 312 317 321 324 326 328 330 331

Temp. (ºC)

Vão (m)

170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300

Tração (daN)

- 5 349 349 348 347 347 346 346 345 345 345 345 344 344 344

0 348 347 346 346 346 345 345 345 344 344 344 344 344 343

5 346 346 345 345 344 344 344 344 344 343 343 343 343 343

10 344 344 344 344 343 343 343 343 343 343 343 342 342 342

15 343 343 343 342 342 342 342 342 342 342 342 342 342 342

20 341 341 341 341 341 341 341 341 341 341 341 341 341 341

25 340 340 340 340 340 340 340 340 341 341 341 341 341 341

30 338 338 339 339 339 339 340 340 340 340 340 340 340 340

35 337 337 338 338 338 338 339 339 339 339 339 340 340 340

40 335 336 336 337 337 338 338 338 338 339 339 339 339 339

45 334 334 335 336 336 337 337 337 338 338 338 338 339 339

50 332 333 334 335 335 336 336 337 337 337 338 338 338 338

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Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 22

Tabela de flechas para confecção de gabaritos - Cab os de alumínio CAA

Vão (m)

Vão contínuo

Vão ancorado

Vão (m)

Vão contínuo

Vão ancorado

Flecha Temp. mínima

(m)

Flecha Temp.

máxima (m)

Flecha Temp.

máxima (m)

Flecha Temp. mínima

(m)

Flecha Temp.

máxima (m)

Flecha Temp.

máxima (m)

20 0,02 0,04 0,06 620 19,31 38,77 45,19

40 0,08 0,16 0,22 640 20,57 41,33 48,25

60 0,18 0,36 0,44 660 21,88 43,97 51,41

80 0,32 0,64 0,73 680 23,23 46,69 54,68

100 0,50 1,00 1,06 700 24,62 49,49 58,04

120 0,72 1,45 1,45 720 26,05 52,38 61,51

140 0,98 1,97 1,87 740 27,52 55,36 65,08

160 1,28 2,57 2,35 760 29,03 58,41 68,74

180 1,63 3,25 2,87 780 30,58 61,55 72,52

200 2,01 4,02 3,73 800 32,17 64,78 76,39

220 2,43 4,86 4,71 820 33,80 68,08 80,37

240 2,89 5,78 5,79 840 35,48 71,48 84,45

260 3,39 6,79 6,98 860 37,19 74,96 88,63

280 3,93 7,88 8,26 880 38,94 78,52 92,92

300 4,52 9,04 9,65 900 40,74 82,17 97,31

320 5,14 10,29 11,13 920 42,58 85,90 101,81

340 5,80 11,62 12,72 940 44,45 89,72 106,41

360 6,50 13,03 14,40 960 46,37 93,63 111,12

380 7,25 14,52 16,18 980 48,33 97,62 115,93

400 8,03 16,09 18,05 1 000 50,33 101,70 120,85

420 8,85 17,74 20,03 1 020 52,37 105,87 125,88

440 9,72 19,48 22,10 1 040 54,45 110,12 131,02

460 10,62 21,29 24,27 1 060 56,57 114,46 136,26

480 11,57 23,19 26,54 1 080 58,74 118,89 141,61

500 12,55 25,17 28,91 1 100 60,94 123,41 147,07

520 13,58 27,23 31,37 1 120 63,19 128,01 152,64

540 14,64 29,38 33,94 1 140 65,47 132,70 158,32

560 15,75 31,60 36,60 1 160 67,80 137,48 164,11

580 16,89 33,91 39,36 1 180 70,17 142,36 170,01

600 18,08 36,30 42,23 1 200 72,58 147,32 176,02

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Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 23

Tabela de flechas para confecção de gabaritos - Cab os de alumínio 4/0 AWG CAA Tração Reduzida

Vão (m)

Vão contínuo

Vão ancorado

Vão (m)

Vão contínuo

Vão ancorado

Flecha Temp.

mínima (m)

Flecha Temp.

máxima (m)

Flecha Temp.

máxima (m)

Flecha Temp. mínima

(m)

Flecha Temp.

máxima (m)

Flecha Temp.

máxima (m)

10 0,01 0,02 0,07 310 10,73 1856 15,06

20 0,04 0,08 0,17 320 11,44 19,78 16,03

30 0,10 0,17 0,30 330 12,17 21,04 17,03

40 0,18 0,31 0,45 340 12,92 22,35 18,06

50 0,28 0,48 0,61 350 13,69 23,69 19,12

60 0,40 0,69 0,80 360 14,48 25,07 20,21

70 0,55 0,94 1,00 370 15,30 26,49 21,34

80 0,71 1,23 1,23 380 16,14 27,95 22,50

90 0,90 1,56 1,48 390 17,00 29,45 23,68

100 1,12 1,92 1,79 400 17,89 31,00 24,90

110 1,35 2,33 2,12 410 18,80 32,58 26,15

120 1,61 2,77 2,48 420 19,73 34,20 27,43

130 1,89 3,25 2,87 430 20,68 35,86 28,75

140 2,19 3,77 3,29 440 21,66 37,57 30,09

150 2,51 4,33 3,74 450 22,66 39,31 31,47

160 2,86 4,93 4,22 460 23,68 41,10 32,87

170 3,22 5,56 4,73 470 24,72 42,92 34,31

180 3,61 6,24 5,27 480 25,79 44,79 35,79

190 4,03 6,95 5,84 490 26,88 46,70 37,29

200 4,46 7,70 6,44 500 27,99 48,65 38,82

210 4,92 8,49 7,07 510 29,13 50,64 40,39

220 5,40 9,33 7,73 520 30,29 52,67 41,99

230 5,90 10,19 8,42 530 31,47 54,74 43,62

240 6,43 11,10 9,14 540 32,67 56,86 45,28

250 6,98 12,05 9,90 550 33,90 59,01 46,98

260 7,55 13,04 10,68 560 35,15 61,21 48,71

270 8,14 14,06 11,49 570 36,42 63,45 50,47

280 8,75 15,13 12,34 580 37,72 65,74 52,26

290 9,39 16,23 13,21 590 39,04 68,06 54,08

300 10,05 17,38 14,12 600 40,38 70,43 55,94

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Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 24 Tabela de flechas para confecção de gabaritos - Cab os de alumínio 336,4 MCM CAA

Tração Reduzida

Vão (m)

Vão contínuo

Vão ancorado

Vão (m)

Vão contínuo

Vão ancorado

Flecha Temp. mínima

(m)

Flecha Temp.

máxima (m)

Flecha Temp.

máxima (m)

Flecha Temp. mínima

(m)

Flecha Temp.

máxima (m)

Flecha Temp.

máxima (m)

10 0,02 0,03 0,11 310 18,80 25,91 21,61

20 0,08 0,11 0,24 320 20,03 27,63 23,01

30 0,18 0,24 0,39 330 21,31 29,40 24,46

40 0,31 0,43 0,57 340 22,63 31,23 25,95

50 0,49 0,67 0,80 350 23,99 33,11 27,49

60 0,70 0,96 1,06 360 25,39 35,05 29,08

70 0,95 1,31 1,37 370 26,83 37,05 30,71

80 1,25 1,71 1,71 380 28,31 39,11 32,39

90 1,58 2,17 2,10 390 29,83 41,23 34,11

100 1,95 2,67 2,52 400 31,39 43,40 35,88

110 2,36 3,24 2,99 410 33,00 45,63 37,70

120 2,80 3,85 3,50 420 34,64 47,93 39,56

130 3,29 4,52 4,06 430 36,33 50,28 41,47

140 3,82 5,25 4,66 440 38,05 52,68 43,43

150 4,38 6,02 5,30 450 39,82 55,15 45,44

160 4,99 6,86 5,98 460 41,63 57,68 47,49

170 5,63 7,74 6,71 470 43,48 60,27 49,59

180 6,32 8,68 7,49 480 45,37 62,92 51,74

190 7,04 9,68 8,31 490 47,30 65,63 53,93

200 7,80 10,73 9,17 500 49,28 68,40 56,18

210 8,60 11,83 10,08 510 51,29 71,23 58,47

220 9,44 12,99 11,03 520 53,35 74,12 60,81

230 10,32 14,20 12,02 530 55,45 77,08 63,20

240 11,24 15,47 13,06 540 57,60 80,09 65,64

250 12,20 16,80 14,15 550 59,78 83,17 68,12

260 13,20 18,18 15,28 560 62,01 86,32 70,66

270 14,24 19,61 16,45 570 64,28 89,52 73,25

280 15,32 21,10 17,68 580 66,60 92,79 75,88

290 16,44 22,65 18,94 590 68,95 96,12 78,57

300 17,60 24,25 20,25 600 71,35 99,52 81,30

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Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 25 Tabela de flechas para confecção de gabaritos - Cab os de alumínio 477,0 MCM CAA

Tração Reduzida

Vão (m)

Vão contínuo

Vão ancorado

Vão (m)

Vão contínuo

Vão ancorado

Flecha Temp. mínima

(m)

Flecha Temp.

máxima (m)

Flecha Temp.

máxima (m)

Flecha Temp. mínima

(m)

Flecha Temp.

máxima (m)

Flecha Temp.

máxima (m)

10 0,03 0,04 0,13 310 33,66 39,10 35,22

20 0,14 0,16 0,30 320 35,91 41,72 37,55

30 0,31 0,36 0,52 330 38,23 44,43 39,96

40 0,55 0,64 0,79 340 40,62 47,23 42,45

50 0,86 1,00 1,13 350 43,09 50,13 45,01

60 1,24 1,44 1,54 360 45,64 53,11 47,66

70 1,69 1,96 2,01 370 48,27 56,19 50,39

80 2,21 2,56 2,56 380 50,97 59,36 53,21

90 2,80 3,24 3,17 390 53,76 62,63 56,10

100 3,46 4,00 3,85 400 56,62 65,99 59,08

110 4,18 4,84 4,61 410 59,56 69,45 62,14

120 4,98 5,76 5,44 420 62,58 73,00 65,29

130 5,85 6,76 6,34 430 65,69 76,66 68,52

140 6,78 7,85 7,31 440 68,87 80,41 71,83

150 7,79 9,01 8,36 450 72,14 84,27 75,23

160 8,87 10,26 9,48 460 75,49 88,22 78,72

170 10,02 11,59 10,67 470 78,92 92,28 82,30

180 11,24 13,01 11,93 480 82,44 96,44 85,96

190 12,53 14,50 13,27 490 86,04 100,71 89,72

200 13,89 16,08 14,69 500 89,73 105,08 93,56

210 15,32 17,75 16,17 510 93,50 109,55 97,49

220 16,83 19,50 17,74 520 97,36 114,14 101,52

230 18,40 21,33 19,37 530 101,31 118,83 105,63

240 20,06 23,25 21,09 540 105,35 123,63 109,85

250 21,78 25,25 22,87 550 109,47 128,55 114,15

260 23,57 27,34 24,74 560 113,69 133,58 118,55

270 25,44 29,52 26,68 570 118,00 138,72 123,04

280 27,39 31,78 28,70 580 122,39 143,97 127,63

290 29,41 34,13 30,79 590 126,88 149,34 132,32

300 31,50 36,57 32,97 600 131,47 154,83 137,11

Página 60 Revisão 04 – 08/2018

Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 26

Dimensionamento de postes de concreto DT e estais

Cabo de alumínio 4 AWG - CAA

Condutor Estrutura Ângulo Vão máximo (m)

Poste concreto DT

(daN)

Estais

Lateral (mm)

Longit. (mm)

4 A

WG

- C

AA

M1

Tangente 140 300 - -

240 300 2 x 7,94 -

α ≤ 7,5º 140 300 - -

7,5º < α ≤ 18º Graf. 1 300 1 x 7,94 -

M2 18º < α ≤ 36º Graf. 1 300 1 x 7,94 -

N4

Tangente

60 300 -(**) 2 x 7,94

140 600 -(**) 2 x 7,94

240 300 2 x 7,94 2 x 7,94

α ≤ 30º Graf. 1 300 1 x 7,94 2 x 7,94

30º < α ≤ 60º Graf. 1 600 1 x 7,94 2 x 7,94

TE Tangente

350 300 2 x 7,94 2 x 7,94

500 600 2 x 7,94 2 x 7,94

α ≤ 60º Graf. 1 600 1 x 7,94 2 x 7,94

HT Tangente 560 2 x 300 2 x 7,94 4 x 7,94

HTE Tangente 600 2 x 300 2 x 7,94 4 x 7,94

HT / HTE

α ≤ 45º Graf. 1 2 x 300 1 x 7,94 4 x 7,94

45º < α ≤ 90º Graf. 1 2 x 600 1 x 7,94 4 x 7,94

Fim de rede 560/600 2 x 300 2 x 7,94 2 x 7,94

N3 Fim de rede

60 300 1 x 7,94

140 600 - 1 x 7,94

240 600 2 x 7,94 1 x 7,94

N3 – N3 60º < α ≤ 90º 240 600(*) 1 x 7,94 2 x 7,94

NOTA 1. Observar os limites de ângulos e vãos de utilização das estruturas no Gráfico 1. NOTA 2. (*) Utilizar poste de concreto circular.

(**) Nos pontos com esforços de arrancamento instalar 2 estais laterais.

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Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 27

Dimensionamento de postes de concreto DT e estais

Cabo de alumínio 2 AWG - CAA

Condutor Estrutura Ângulo Vão máximo (m)

Poste concreto DT

(daN)

Estais

Lateral (mm)

Longit. (mm)

2 A

WG

- C

AA

M1

Tangente 110 300 - -

240 300 2 x 7,94 -

α ≤ 5º Graf. 2 300 - -

5º < α ≤ 13º Graf. 2 300 1 x 7,94 -

M2 13º < α ≤ 25º Graf. 2 300 1 x 7,94 -

N4

Tangente

50 300 -(**) 2 x 7,94

110 600 -(**) 2 x 7,94

240 300 2 x 7,94 2 x 7,94

α ≤ 20º Graf. 2 300 1 x 7,94 2 x 7,94

20º < α ≤ 45º Graf. 2 600 1 x 7,94 2 x 7,94

45º < α ≤ 60º Graf. 2 1 000 1 x 9,53 2 x 7,94

TE

Tangente 290 300 2 x 7,94 2 x 7,94

500 600 2 x 7,94 2 x 7,94

α ≤ 45º Graf. 2 600 1 x 7,94 2 x 7,94

45º < α ≤ 60º Graf. 2 1 000 1 x 9,53 2 x 7,94

HT Tangente 560 2 x 300 2 x 7,94 4 x 7,94

HTE Tangente 600 2 x 300 2 x 7,94 4 x 7,94

HT / HTE

α ≤ 30º Graf. 2 2 x 300 1 x 7,94 4 x 7,94

30º < α ≤ 90º Graf. 2 2 x 600 1 x 7,94 4 x 7,94

Fim de rede 560/600 2 x 300 2 x 7,94 2 x 7,94

N3 Fim de rede

50 300 - 1 x 9,53

110 600 - 1 x 9,53

240 600 2 x 7,94 1 x 9,53

N3 – N3 60º < α ≤ 90º 240 1 000(*) 1 x 9,53 2 x 9,53

NOTA 1. Observar os limites de ângulos e vãos de utilização das estruturas no Gráfico 2. NOTA 2. (*) Utilizar poste de concreto circular.

(**) Nos pontos com esforços de arrancamento instalar 2 estais laterais. NOTA 3. Somente para redes existentes (cabo CAA 02 AWG não é mais padrão)

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Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 28

Dimensionamento de postes de concreto DT e estais

Cabo de alumínio 1/0 AWG - CAA

Condutor Estrutura Ângulo Vão máximo (m)

Poste concreto DT

(daN)

Estais

Lateral (mm)

Longit. (mm)

1/0

AW

G -

CA

A

M1

Tangente 80 300 - -

180 300 2 x 7,94 -

α ≤ 3,5º Graf. 3 300 - -

3,5º < α ≤ 8º Graf. 3 300 1 x 7,94 -

M2 Tangente 240 300 2 x 7,94 -

α ≤ 15º Graf. 3 600 1 x 7,94 -

N4

Tangente 80 600 -(**) 2 x 9,53

240 600 2 x 7,94 2 x 9,53

α ≤ 12º Graf. 3 300 1 x 7,94 2 x 9,53

12º < α ≤ 25º Graf. 3 600 1 x 7,94 2 x 9,53

25º < α ≤ 60º Graf. 3 1 000 2 x 9,53 2 x 9,53

TE

Tangente 400 600 2 x 7,94 2 x 9,53

500 1 000 2 x 7,94 2 x 9,53

α ≤ 25º Graf. 3 600 1 x 9,53 2 x 9,53

25º < α ≤ 35º Graf. 3 1 000 1 x 9,53 2 x 9,53

35º < α ≤ 60º Graf. 3 1 000 2 x 9,53 2 x 9,53

HT Tangente 560 2 x 600 2 x 7,94 4 x 7,94

HTE Tangente 600 2 x 600 2 x 7,94 4 x 7,94

HT / HTE

α ≤ 45º Graf. 3 2 x 600 1 x 7,94 4 x 7,94

45º < α ≤ 90º Graf. 3 2 x 1 000 1 x 9,53 4 x 7,94

Fim de rede 560/600 2 x 600 2 x 7,94 2 x 7,94

N3 Fim de rede 90 1 000 - 2 x 9,53

240 1 000 2 x 7,94 2 x 9,53

N3 – N3 60º < α ≤ 90º 240 1 000(*) 1 x 9,53 2 x 9,53

NOTA 1. Observar os limites de ângulos e vãos de utilização das estruturas no Gráfico 3. NOTA 2. (*) Utilizar poste de concreto circular.

(**) Nos pontos com esforços de arrancamento instalar 2 estais laterais.

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Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 29

Dimensionamento de postes de concreto DT e estais

Cabo de alumínio 2/0 AWG - CAA

Condutor Estrutura Ângulo Vão máximo (m)

Poste concreto DT

(daN)

Estais

Lateral (mm)

Longit. (mm)

2/0

AW

G -

CA

A

M1

Tangente 80 300 - -

180 300 2 x 7,94 -

α ≤ 3,5º Graf. 4 300 - -

3,5º < α ≤ 8º Graf. 4 300 1 x 7,94 -

M2 Tangente 240 300 2 x 7,94 -

α ≤ 15º Graf. 4 600 1 x 7,94 -

N4

Tangente 80 600 -(**) 2 x 9,53

240 600 2 x 7,94 2 x 9,53

α ≤ 12º Graf. 4 300 1 x 7,94 2 x 9,53

12º < α ≤ 25º Graf. 4 600 1 x 7,94 2 x 9,53

25º < α ≤ 60º Graf. 4 1 000 2 x 9,53 2 x 9,53

TE

Tangente 400 600 2 x 7,94 2 x 9,53

500 1 000 2 x 7,94 2 x 9,53

α ≤ 25º Graf. 4 600 1 x 9,53 2 x 9,53

25º < α ≤ 35º Graf. 4 1 000 1 x 9,53 2 x 9,53

35º < α ≤ 60º Graf. 4 1 000 2 x 9,53 2 x 9,53

HT Tangente 560 2 x 600 2 x 7,94 4 x 7,94

HTE Tangente 600 2 x 600 2 x 7,94 4 x 7,94

HT / HTE

α ≤ 45º Graf. 4 2 x 600 1 x 7,94 4 x 7,94

45º < α ≤ 90º Graf. 4 2 x 1 000 1 x 9,53 4 x 7,94

Fim de rede 560/600 2 x 600 2 x 7,94 2 x 7,94

N3 Fim de rede 90 1 000 - 2 x 9,53

240 1 000 2 x 7,94 2 x 9,53

N3 – N3 60º < α ≤ 90º 240 1 000(*) 1 x 9,53 2 x 9,53

NOTA 3. Observar os limites de ângulos e vãos de utilização das estruturas no Gráfico 4. NOTA 4. (*) Utilizar poste de concreto circular.

(**) Nos pontos com esforços de arrancamento instalar 2 estais laterais.

NOTA 3. Somente para redes existentes (cabo CAA 2/0 AWG não é mais padrão)

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Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 30

Dimensionamento de postes de concreto DT e estais

Cabo de alumínio 4/0 AWG - CAA

Condutor Estrutura Ângulo Vão máximo (m)

Poste concreto DT

(daN)

Estais

Lateral (mm)

Longit. (mm)

4/0

AW

G -

CA

A

M1

Tangente 70 300 - -

140 300 2 x 7,94 -

α ≤ 2º Graf. 5 300 - -

2º < α ≤ 5º Graf. 5 300 1 x 7,94 -

M2 Tangente

200 300 2 x 7,94 -

240 600 2 x 7,94 -

α ≤ 9º Graf. 5 600 1 x 7,94 -

HTC

Tangente 290 2 x 600 2 x 7,94 4 x 7,94

α ≤ 25º Graf. 5 2 x 600 1 x 7,94 4 x 7,94

25º < α ≤ 90º Graf. 5 2 x 1 000 2 x 7,94 4 x 7,94

Fim de rede 290 2 x 600 2 x 7,94 2 x 9,53

HT Tangente 560 2 x 600 2 x 7,94 4 x 7,94

HTE Tangente 600 2 x 600 2 x 9,53 4 x 7,94

HT / HTE

α ≤ 25º Graf. 5 2 x 600 1 x 7,94 4 x 7,94

25º < α ≤ 90º Graf. 5 2 x 1 000 2 x 7,94 4 x 7,94

Fim de rede 560/600 2 x 600 2 x 7,94 2 x 9,53

NOTA 1. Observar os limites de ângulos e vãos de utilização das estruturas no Gráfico 5.

Página 65 Revisão 04 – 08/2018

Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 31

Dimensionamento de postes de concreto circular e es tais

Cabo de alumínio 4/0 AWG - CAA

Condutor Estrutura Ângulo Vão máximo (m)

Poste concreto circular (daN)

Estais

Lateral (mm)

Longit. (mm)

4/0

AW

G -

CA

A

M1

Tangente

50 200 - -

120 400 - -

140 200 2 x 7,94 -

α ≤ 2º Graf. 6 200 - -

2º < α ≤ 4º Graf. 6 400 - -

4º < α ≤ 5º Graf. 6 200 1 x 7,94 -

M2 Tangente

200 200 2 x 7,94

240 400 2 x 7,94 -

α ≤ 9º Graf. 6 400 1 x 7,94 -

HTC

Tangente 290 2 x 200 2 x 7,94 4 x 7,94

α ≤ 30º Graf. 6 2 x 400 1 x 7,94 4 x 7,94

30º < α ≤ 60º Graf. 6 2 x 600 2 x 7,94 4 x 7,94

60º < α ≤ 90º Graf. 6 2 x 1 000 2 x 7,94 4 x 7,94

Fim de rede 290 2 x 400 2 x 7,94 2 x 9,53

HT Tangente 380 2 x 200 2 x 7,94 4 x 7,94

560 2 x 400 2 x 9,53 4 x 7,94

HTE Tangente 600 2 x 400 2 x 9,53 4 x 7,94

HT / HTE

α ≤ 30º Graf. 6 2 x 400 1 x 7,94 4 x 7,94

30º < α ≤ 60º Graf. 6 2 x 600 2 x 7,94 4 x 7,94

60º < α ≤ 90º Graf. 6 2 x 1 000 2 x 7,94 4 x 7,94

Fim de rede 560 / 600 2 x 400 2 x 7,94 2 x 9,53

NOTA 1. Observar os limites de ângulos e vãos de utilização das estruturas no Gráfico 6.

Página 66 Revisão 04 – 08/2018

Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 32

Dimensionamento de postes de concreto DT e estais

Cabo de alumínio 336,4 MCM - CAA

Condutor Estrutura Ângulo Vão máximo (m)

Poste concreto DT

(daN)

Estais

Lateral (mm)

Longit. (mm)

336,

4 M

CM

- C

AA

M1 Tangente

50 300 - -

120 300 2 x 7,94 -

α ≤ 4º Graf. 7 300 1 x 7,94 -

M2 Tangente

160 300 2 x 7,94 -

240 600 2 x 7,94 -

α ≤ 8º Graf. 7 600 1 x 7,94 -

HTC

Tangente 290 2 x 600 2 x 7,94 4 x 9,53

α ≤ 20º Graf. 7 2 x 600 1 x 7,94 4 x 9,53

20º < α ≤ 60º Graf. 7 2 x 1 000 2 x 7,94 4 x 9,53

Fim de rede 290 2 x 600 2 x 7,94 4 x 7,94

HT Tangente 450 2 x 600 2 x 7,94 4 x 9,53

560 2 x 1 000 2 x 9,53 4 x 9,53

HTE Tangente 600 2 x 1 000 2 x 9,53 4 x 9,53

HT / HTE

α ≤ 20º Graf. 7 2 x 600 1 x 7,94 4 x 9,53

20º < α ≤ 60º Graf. 7 2 x 1 000 2 x 7,94 4 x 9,53

Fim de rede 560/600 2 x 600 2 x 7,94 4 x 7,94

NOTA 1. Observar os limites de ângulos e vãos de utilização das estruturas no Gráfico 7.

Página 67 Revisão 04 – 08/2018

Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 33

Dimensionamento de postes de concreto circular e es tais

Cabo de alumínio 336,4 MCM - CAA

Condutor Estrutura Ângulo Vão máximo (m)

Poste concreto circular (daN)

Estais

Lateral (mm)

Longit. (mm)

336,

4 M

CM

- C

AA

M1

Tangente

40 200 - -

100 400 -

120 200 2 x 7,94 -

α ≤ 2º Graf. 8 200 - -

2º < α ≤ 3º Graf. 8 400 - -

3º < α ≤ 4º Graf. 8 200 1 x 7,94 -

M2 Tangente

160 200 2 x 7,94 -

240 400 2 x 7,94 -

α ≤ 8º Graf. 8 400 1 x 7,94 -

HTC

Tangente 290 2 x 400 2 x 7,94 4 x 9,53

α ≤ 20º Graf. 8 2 x 400 1 x 7,94 4 x 9,53

20º < α ≤ 50º Graf. 8 2 x 600 2 x 7,94 4 x 9,53

50º < α ≤ 90º Graf. 8 2 x 1 000 2 x 7,94 4 x 9,53

Fim de rede 290 2 x 400 2 x 7,94 4 x 7,94

HT Tangente 560 2 x 400 2 x 7,94 4 x 9,53

HTE Tangente 600 2 x 600 2 x 9,53 4 x 9,53

HT / HTE

α ≤ 20º Graf. 8 2 x 400 1 x 7,94 4 x 9,53

20º < α ≤ 50º Graf. 8 2 x 600 2 x 7,94 4 x 9,53

50º < α ≤ 90º Graf. 8 2 x 1 000 2 x 7,94 4 x 9,53

Fim de linha 560/600 2 x 400 2 x 7,94 4 x 7,94

NOTA 1. Observar os limites de ângulos e vãos de utilização das estruturas no Gráfico 8.

Página 68 Revisão 04 – 08/2018

Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 34

Dimensionamento de postes de concreto DT e estais

Cabo de alumínio 4/0 AWG – CAA – Tração reduzida

Condutor Estrutura Ângulo Vão máximo (m)

Poste concreto DT

(daN)

Estais

Lateral (mm)

Longit. (mm)

4/0

AW

G –

CA

A –

TR

ÃO

RE

DU

ZID

A

M1

Tangente 70 300 - -

140 300 2 x 7,94 -

α ≤ 3º Graf. 9 300 - -

3º < α ≤ 7º Graf. 9 300 1 x 7,94 -

M2 Tangente 190 300 2 x 7,94 -

α ≤ 14º Graf. 9 600 1 x 7,94 -

N4

Tangente 70 600 -(**) 2 x 9,53

190 600 2 x 7,94 2 x 9,53

α ≤ 25º Graf. 9 600 1 x 7,94 2 x 9,53

25º < α ≤ 55º Graf. 9 1 000 2 x 9,53 2 x 9,53

TE

Tangente 300 600 2 x 7,94 2 x 9,53

α ≤ 30º Graf. 9 1 000 1 x 9,53 2 x 9,53

30º < α ≤ 55º Graf. 9 1 000 2 x 9,53 2 x 9,53

N3 Fim de rede 70 1 000 - 2 x 9,53

190 1 000 2 x 7,94 2 x 9,53

N3 – N3 60º < α ≤ 90º 190 1 000(*) 2 x 9,53 2 x 9,53

NOTA 1. Observar os limites de ângulos e vãos de utilização das estruturas no Gráfico 9.

NOTA 2. (*) Utilizar poste de concreto circular.

(**) Nos pontos com esforços de arrancamento instalar 2 estais laterais.

Página 69 Revisão 04 – 08/2018

Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 35

Dimensionamento de postes de concreto circular e es tais

Cabo de alumínio 4/0 AWG – CAA – Tração reduzida

Condutor Estrutura Ângulo Vão máximo (m)

Poste concreto circular (daN)

Estais

Lateral (mm)

Longit. (mm)

4/0

AW

G –

CA

A –

TR

ÃO

RE

DU

ZID

A

M1

Tangente

50 200 - -

120 400 - -

140 200 2 x 7,94 -

α ≤ 3º Graf. 10 200 - -

3º < α ≤ 6º Graf. 10 400 -

6º < α ≤ 7º Graf. 10 200 1 x 7,94 -

M2 Tangente 190 200 2 x 7,94 -

α ≤ 14º Graf. 10 400 1 x 7,94 -

N4

Tangente 120 400 -(**) 2 x 9,53

190 400 2 x 7,94 2 x 9,53

α ≤ 25º Graf. 10 400 1 x 7,94 2 x 9,53

25º < α ≤ 45º Graf. 10 600 2 x 7,94 2 x 9,53

45º < α ≤ 60º Graf. 10 1 000 2 x 9,53 2 x 9,53

TE

Tangente 300 400 2 x 7,94 2 x 9,53

α ≤ 20º Graf. 10 400 1 x 7,94 2 x 9,53

20º < α ≤ 40º Graf. 15 600 1 x 9,53 2 x 9,53

40º < α ≤ 60º Graf. 10 600 2 x 9,53 2 x 9,53

N3 Fim de rede 120 400 - 2 x 9,53

190 400 2 x 7,94 2 x 9,53

N3 – N3 60º < α ≤ 90º 190 1 000(*) 2 x 9,53 2 x 9,53

NOTA 1. Observar os limites de ângulos e vãos de utilização das estruturas no Gráfico 10.

NOTA 2. (*) Utilizar poste de concreto circular.

(**) Nos pontos com esforços de arrancamento instalar 2 estais laterais.

Página 70 Revisão 04 – 08/2018

Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 36

Dimensionamento de postes de concreto DT e estais

Cabo de alumínio 336,4 MCM – CAA – Tração reduzida

Condutor Estrutura Ângulo Vão máximo (m)

Poste concreto DT

(daN)

Estais

Lateral (mm)

Longit. (mm)

336,

4 M

CM

– C

AA

– T

RA

ÇÃ

O R

ED

UZ

IDA

M1

Tangente 50 300 - -

120 300 2 x 7,94 -

α ≤ 3º Graf. 11 300 - -

3º < α ≤ 7º Graf. 11 300 1 x 7,94 -

M2 Tangente 160 300 2 x 7,94 -

α ≤ 13º Graf. 11 600 1 x 7,94 -

N4

Tangente 50 600 -(**) 2 x 9,53

160 600 2 x 7,94 2 x 9,53

α ≤ 20º Graf. 11 600 1 x 7,94 2 x 9,53

20º < α ≤ 50º Graf. 11 1 000 2 x 9,53 2 x 9,53

TE

Tangente 260 600 2 x 7,94 2 x 9,53

300 1 000 2 x 7,94 2 x 9,53

α ≤ 30º Graf. 11 1 000 1 x 9,53 2 x 9,53

30º < α ≤ 50º Graf. 11 1 000 2 x 9,53 2 x 9,53

N3 Fim de rede 60 1 000 - 2 x 9,53

160 1 000 2 x 7,94 2 x 9,53

N3 – N3 60º < α ≤ 90º 160 1 000(*) 2 x 9,53 2 x 9,53

NOTA 1. Observar os limites de ângulos e vãos de utilização das estruturas no Gráfico 11.

NOTA 2. (*) Utilizar poste de concreto circular. (**) Nos pontos com esforços de arrancamento instalar 2 estais laterais

.

Página 71 Revisão 04 – 08/2018

Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 37

Dimensionamento de postes de concreto circular e es tais

Cabo de alumínio 336,4 MCM – CAA – Tração reduzida

Condutor Estrutura Ângulo Vão máximo (m)

Poste concreto circular (daN)

Estais

Lateral (mm)

Longit. (mm)

336,

4 M

CM

- C

AA

– T

RA

ÇÃ

O R

ED

UZ

IDA

M1

Tangente

40 200 - -

100 400

120 200 2 x 7,94 -

α ≤ 3º Graf. 12 200 - -

3º < α ≤ 6º Graf. 12 400 -

6º < α ≤ 7º Graf. 12 200 1 x 7,94 -

M2 Tangente 160 200 2 x 7,94 -

α ≤ 13º Graf. 12 400 1 x 7,94 -

N4

Tangente 100 400 -(**) 2 x 9,53

160 400 2 x 7,94 2 x 9,53

α ≤ 20º Graf. 12 400 1 x 7,94 2 x 9,53

20º < α ≤ 45º Graf. 12 600 2 x 7,94 2 x 9,53

45º < α ≤ 60º Graf. 17 1 000 2 x 9,53 2 x 9,53

TE

Tangente 300 400 2 x 7,94 2 x 9,53

α ≤ 20º Graf. 12 400 1 x 7,94 2 x 9,53

20º < α ≤ 35º Graf. 12 600 1 x 9,53 2 x 9,53

35º < α ≤ 60º Graf. 12 600 2 x 9,53 2 x 9,53

N3 Fim de rede 100 400 - 2 x 9,53

160 400 2 x 7,94 2 x 9,53

N3 – N3 60º < α ≤ 90º 160 1 000(*) 2 x 9,53 2 x 9,53

NOTA 1. Observar os limites de ângulos e vãos de utilização das estruturas no Gráfico 12.

NOTA 2. (*) Utilizar poste de concreto circular.

(**) Nos pontos com esforços de arrancamento instalar 2 estais laterais

.

Página 72 Revisão 04 – 08/2018

Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 38

Dimensionamento de postes de concreto DT e estais

Cabo de alumínio 477,0 MCM – CAA – Tração reduzida

Condutor Estrutura Ângulo Vão máximo (m)

Poste concreto DT

(daN)

Estais

Lateral (mm)

Longit. (mm)

477,

0 M

CM

– C

AA

– T

RA

ÇÃ

O R

ED

UZ

IDA

M1

Tangente 40 300 - -

90 300 2 x 7,94 -

α ≤ 3º Graf. 13 300 - -

3º < α ≤ 7º Graf. 13 300 1 x 7,94 -

M2 Tangente 120 300 2 x 7,94 -

α ≤ 15º Graf. 13 600 1 x 7,94 -

N4

Tangente 40 600 -(**) 2 x 9,53

120 600 2 x 7,94 2 x 9,53

α ≤ 25º Graf. 13 600 1 x 7,94 2 x 9,53

25º < α ≤ 60º Graf. 13 1 000 2 x 9,53 2 x 9,53

TE

Tangente 200 600 2 x 7,94 2 x 9,53

280 1 000 2 x 7,94 2 x 9,53

α ≤ 35º Graf. 13 1 000 1 x 9,53 2 x 9,53

35º < α ≤ 60º Graf. 13 1 000 2 x 9,53 2 x 9,53

N3 Fim de rede 50 1 000 - 2 x 9,53

120 1 000 2 x 7,94 2 x 9,53

N3 – N3 60º < α ≤ 90º 120 1 000(*) 2 x 9,53 2 x 9,53

NOTA 1. Observar os limites de ângulos e vãos de utilização das estruturas no Gráfico 13.

NOTA 2. (*) Utilizar poste de concreto circular.

(**) Nos pontos com esforços de arrancamento instalar 2 estais laterais

.

Página 73 Revisão 04 – 08/2018

Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Tabela 39

Dimensionamento de postes de concreto circular e es tais

Cabo de alumínio 477,0 MCM – CAA – Tração reduzida

Condutor Estrutura Ângulo Vão máximo (m)

Poste concreto circular (daN)

Estais

Lateral (mm)

Longit. (mm)

477,

0 M

CM

– C

AA

– T

RA

ÇÃ

O R

ED

UZ

IDA

M1

Tangente

40 200 - -

80 400 -

90 200 2 x 7,94

α ≤ 3º Graf. 14 200 - -

3º < α ≤ 6º Graf. 14 400 -

6º < α ≤ 7º Graf. 14 200 1 x 7,94 -

M2 Tangente 120 200 2 x 7,94 -

α ≤ 15º Graf. 14 400 1 x 7,94 -

N4

Tangente 80 400 -(**) 2 x 9,53

120 400 2 x 7,94 2 x 9,53

α ≤ 25º Graf. 14 400 1 x 7,94 2 x 9,53

25º < α ≤ 45º Graf. 14 600 2 x 7,94 2 x 9,53

45º < α ≤ 60º Graf. 14 1 000 2 x 9,53 2 x 9,53

TE

Tangente 280 400 2 x 7,94 2 x 9,53

α ≤ 25º Graf. 14 400 1 x 7,94 2 x 9,53

25º < α ≤ 40º Graf. 14 600 1 x 9,53 2 x 9,53

40º < α ≤ 60º Graf. 14 1 000 2 x 9,53 2 x 9,53

N3 Fim de rede 80 400 - 2 x 9,53

120 400 2 x 7,94 2 x 9,53

N3 – N3 60º < α ≤ 90º 120 1 000(*) 2 x 9,53 2 x 9,53

NOTA 1. Observar os limites de ângulos e vãos de utilização das estruturas no Gráfico 14.

NOTA 2. (*) Utilizar poste de concreto circular.

(**) Nos pontos com esforços de arrancamento instalar 2 estais laterais

.

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Tabela 40

Fatores de multiplicação para dimensionamento de tr ansformador

Número de consumidores

Fator de multiplicação

2 0,65

3 0,60

4 0,55

5 0,50

>5 0,45

Tabela 41

Dimensionamento de postes para instalação de transf ormadores de 15 kV

Transformador trifásico

(kVA)

Poste (daN)

C DT

≤ 75 400 600

Sendo: C – poste de concreto seção circular e DT – poste de concreto seção duplo T Para o dimensionamento dos postes devem ser consideradas as trações mecânicas dos condutores do ramal aéreo. Os postes devem ser engastados a uma profundidade mínima definida pela expressão:

0,6010L

e += , sendo e a profundidade de engastamento (m) e L o comprimento total do poste (m).

Os transformadores a serem instalados em postes devem estar de acordo com a padronização ABNT NBR 5440.

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Tabela 42

Dimensionamento do ramal de entrada referente à BT para consumidores primários com transformador trifásico até 75 kVA

Tensão secundária

Transfor-mador

trifásico (kVA)

Proteção de BT

Circuitos de BT

Condutores de cobre em eletroduto

Disjuntor (A)

Isolação PVC 70 ºC

(mm2)

Eletroduto Diâmetro nominal

(mm)

Isolação EPR ou XLPE

(mm2)

Eletroduto Diâmetro nominal

(mm)

PVC Aço PVC Aço

220/

127

V 15 40 3x10(10) 32 25 3x6(6) 32 25

30 80 3x25(25) 32 25 3x16(16) 32 25

45 125 3x50(25) 40 32 3x35(25) 40 32

75 200 3x95(50) 60 50 3x70(35) 50 40

380/

220

V 15 32 3x6(6) 32 32 3x4(4) 32 25

30 50 3x10(10) 32 25 3x6(6) 32 25

45 70 3x25(25) 32 25 3x16(16) 32 25

75 125 3x50(25) 40 32 3x25(25) 32 25

NOTA 1. Para dimensionamento do ramal de entrada de instalações com transformadores com potências superiores a 75 kVA, consultar a Norma ND.20.

NOTA 2. Os componentes do ramal de entrada em baixa tensão foram dimensionados para demanda máxima prevista igual à potência nominal do transformador.

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ANEXOS

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Anexo A

Cálculo de queda de tensão

Rede de distribuição trifásica rural

A.1 Configuração

Cálculo da queda de tensão

100)cos(

%2

××+×××=∆CV

senxrLSV

φφ

Sendo: ∆V% - queda de tensão, em % S – potência trifásica, em MVA L – comprimento do circuito, em km r – resistência equivalente do conduto, em Ω/km x – reatância indutiva do condutor, em Ω /km Vc – tensão entre fases na carga, em kV Vs – tensão entre fase na fonte, em kV φ - ângulo do fator de potência da carga.

A.2 Processo de cálculo

A.2.1 Diagrama equivalente

O cálculo de queda de tensão é feito baseado no circuito equivalente da rede de Distribuição Rural.

Para efeito de cálculo da rede de distribuição rural o seu tronco poderá ser dividido em trechos, tendo como limites os seus pontos singulares.

Adota-se o seguinte critério na determinação dos pontos divisórios dos trechos:

a) Saída de ramais com carga apreciável; b) Ligações de cargas individuais pesadas; c) Pontos de mudança de seção dos condutores; d) No caso de vários ramais de pequenos consumidores adjacentes, ponto de derivação

equivalente do trecho, para as cargas ligadas.

Para ordenação, esses pontos poderão ser consecutivamente numerados a partir do ponto de tomada ou da subestação e neles, registradas cargas (MVA), considerando fator de demanda e taxa de crescimento adequados.

A.2.2 Método de cálculo

L

Vs

Vc

F

F

F

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Projetos de Redes Aéreas Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Sistema Trifásico em 13,8 kV ND.21

Uma vez montado o diagrama equivalente, será calculada a queda de tensão em cada trecho.

A queda de tensão, no fim de cada trecho será a queda acumulada até este ponto.

A queda de tensão para cada trecho será:

klS%V ××=∆ Sendo:

∆V% - queda de tensão no circuito, em % S – potência que circula no trecho, em MVA l – comprimento do trecho de circuito, em km k – coeficiente de queda de tensão para 1 MVA x km, ver Tabela 1. k é uma constante característica do circuito que depende do fator de potência do condutor e sua disposição e da tensão nominal da linha.

Trecho Carga que

circula no trecho (MVA)

Comprimento do trecho

(km) MVA x km

Queda de tensão (%)

No trecho Acumulado

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Anexo B

Gabaritos para projetos – Redes médias

Vãos contínuos

Vãos ancorados

Escalas:

Vertical – 1:500

Horizontal – 1:5 000

Curva de arrancamentoTemperatura -5°C mínimosem vento

Curva de linha de estruturaTemperatura de 50°Csem vento

hsh-

hs

h - altura de fixaçãohs - altura de segurança

Curva de flecha máximaTemperatura de 50°Csem vento

Curva de linha de soloTemperatura de 50°Csem vento

Curva de flecha máximaTemperatura de 50°Csem vento

Curva de linha de soloTemperatura de 50°Csem vento

Curva de linha de estruturaTemperatura de 50°Csem vento

hsh

-hs

h - altura de fixaçãohs - altura de segurança

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Anexo B (continuação)

As figuras representam os modelos para confecção dos gabaritos para vãos contínuos e vãos ancorados para projetos de redes de distribuição rural de acordo com as flechas dos condutores apresentadas na Tabela 22 a Tabela 25.

Os gabaritos foram calculados para vãos maiores que os máximos, a fim de facilitar seu emprego.

Nos gabaritos para vãos contínuos escolheu-se o vão básico de 180 m para curvas de – 5 ºC e o vão básico de 120 m para curvas de 50 ºC.

Nos gabaritos de tração reduzida para vãos contínuos escolheu-se o vão básico de 20 m para curvas de –5 ºC e o vão básico de 80 m para curvas 50 ºC.

A altura de segurança hs será de 6,00 m.

As alturas (h-hs) serão 1,70 m para gabarito para vãos ancorados e 1,90 m para vãos contínuos tendo sido tomado o poste de 10 m como básico.

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Anexo C

Gráficos para escolha de estruturas

Gráfico 1 – Cabo de alumínio 4 AWG - CAA – Poste de concreto DT

Gráfico 2 – Cabo de alumínio 2 AWG - CAA – Poste de concreto DT

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 90O O O O O O O O O O O O O O

100

200

300

400

500

600

0TANGENTE

M1

M11 ESTAI

M21 ESTAI

N43 ESTAIS

TE3 ESTAIS

TE4 ESTAIS

HT5 ESTAIS

HT6 ESTAIS

HTE6 ESTAIS

HTE5 ESTAIS

Vão(m)

N3/N33 ESTAIS

M12 ESTAIS

M1

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 90O O O O O O O O O O O O O O

100

200

300

400

500

600

0TANGENTE

M1

M11 ESTAI

M21 ESTAI

N43 ESTAIS

TE3 ESTAIS

TE4 ESTAIS

HT5 ESTAIS

HT6 ESTAIS

HTE6 ESTAIS

HTE5 ESTAIS

N3/N33 ESTAIS

M12 ESTAIS

M1

Vão(m)

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Anexo C (continuação)

Gráfico 3 – Cabo de alumínio 1/0 AWG - CAA – Poste de concreto DT

Gráfico 4 – Cabo de alumínio 2/0 AWG - CAA – Poste de concreto DT

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 90O O O O O O O O O O O O O OTANGENTE

M1

M2

M11 ESTAI

M21 ESTAI

N43 ESTAIS

TE3 ESTAIS

TE4 ESTAIS

HT5 ESTAIS

HT6 ESTAIS

HTE6 ESTAIS

HTE5 ESTAIS

N3/N33 ESTAIS

M12 ESTAIS

2 ESTAIS

100

200

300

400

500

600

0

Vão(m)

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 90O O O O O O O O O O O O O OTANGENTE

M1

M2

M11 ESTAI

M21 ESTAI

N43 ESTAIS

TE3 ESTAIS

TE4 ESTAIS

HT5 ESTAIS

HT6 ESTAIS

HTE6 ESTAIS

HTE5 ESTAIS

N3/N33 ESTAIS

M12 ESTAIS

2 ESTAIS

100

200

300

400

500

600

0

Vão(m)

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Gráfico 5 – Cabo de alumínio 4/0 AWG - CAA – Poste de concreto DT

Gráfico 6 – Cabo de alumínio 4/0 AWG - CAA – Poste de concreto circular

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 90O O O O O O O O O O O O O OTANGENTE

M1

M11 EST.

M21 EST.

M12 ESTAIS

HT5 ESTAIS

HT6 ESTAIS

M22 ESTAIS

HTC6 ESTAIS

HTC5 ESTAIS

HTE6 ESTAIS HTE

5 ESTAIS

100

200

300

400

500

600

0

Vão(m)

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 90O O O O O O O O O O O O O OTANGENTE

M1

M1 1 EST.

M21 EST.

M1

HT5 ESTAIS

HT6 ESTAIS

M22 ESTAIS

HTC6 ESTAIS

HTC5 ESTAIS

HTE6 ESTAIS HTE

5 ESTAIS

100

200

300

400

500

600

0

M1 2 EST.

Vão(m)

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Anexo C (continuação)

Gráfico 7 – Cabo de alumínio 336,4 MCM - CAA – Post e de concreto DT

Gráfico 8 – Cabo de alumínio 336,4 MCM - CAA – Post e de concreto circular

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 90O O O O O O O O O O O O O OTANGENTE

M12 ESTAIS

M1

M22 ESTAIS

M11 EST.

M21 EST.

HTC6 ESTAIS

HTC5 ESTAIS

HTE6 ESTAIS

5 ESTAIS

HT5 ESTAIS

HT6 ESTAIS

HTE

100

200

300

400

500

600

0

Vão(m)

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 90O O O O O O O O O O O O O OTANGENTE

M1

2 EST.

M1

M22 ESTAIS

M11 EST.

M21 EST.

HTC6 ESTAIS

HTC5 ESTAIS

HTE6 ESTAIS

5 ESTAIS

HT5 ESTAIS

HT6 ESTAIS

HTE

100

200

300

400

500

600

0

M1

Vão(m)

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Anexo C (continuação)

Gráfico 9 – Cabo de alumínio 4/0 AWG – CAA – Tração reduzida

Poste de concreto DT

Gráfico 10 – Cabo de alumínio 4/0 AWG – CAA – Traçã o reduzida

Poste de concreto circular

Gráfico 11 – Cabo de alumínio 336,4 MCM – CAA – Tra ção reduzida

Poste de concreto DT

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 90O O O O O O O O O O O O O O

100

200

300

0TANGENTE

M1

M11 EST.

M21 EST.

N43 ESTAIS

TE3 ESTAIS

TE4 ESTAIS

N3/N33 ESTAIS

M12 ESTAIS

M22 ESTAIS

Vão(m)

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 90O O O O O O O O O O O O O O

100

200

300

0TANGENTE

M1

M21 EST.

N43 ESTAIS

TE3 ESTAIS

TE4 ESTAIS

N3/N33 ESTAIS

M1 2 EST.

M22 ESTAIS

M1

M1 1 EST.

Vão(m)

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 90O O O O O O O O O O O O O O

100

200

300

0TANGENTE

M1

M11 EST.

M21 EST. N4

3 ESTAIS

TE3 ESTAIS

TE4 ESTAIS

N3/N33 ESTAISM1

2 ESTAIS

M22 ESTAIS

Vão(m)

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Anexo C (continuação)

Gráfico 12 – Cabo de alumínio 336,4 MCM – CAA – Tra ção reduzida

Poste de concreto circular

Gráfico 13 – Cabo de alumínio 477,0 MCM – CAA – Tra ção reduzida

Poste de concreto DT

Gráfico 14 – Cabo de alumínio 477,0 MCM – CAA – Tra ção reduzida

Poste de concreto circular

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 90O O O O O O O O O O O O O O

100

200

300

0TANGENTE

M1

M1 1 EST.

M21 EST.

N43 ESTAIS

TE3 ESTAIS

TE4 ESTAIS

N3/N33 ESTAIS

M1

M22 ESTAIS

M1 2 EST.

Vão(m)

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 90O O O O O O O O O O O O O O

100

200

300

0TANGENTE

M1

M11 EST.

M21 EST.

N43 ESTAIS

TE3 ESTAIS

TE4 ESTAIS

N3/N33 ESTAIS

M12 ESTAIS

M22 ESTAIS

Vão(m)

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 90O O O O O O O O O O O O O O

100

200

300

0TANGENTE

M1M1 M2

1 EST.

N43 ESTAIS

TE3 ESTAIS

TE4 ESTAIS

N3/N33 ESTAIS

M1

M2 2 EST.

M12 EST.

M1 1 EST.

Vão(m)

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Anexo D

Perfil e planimetria (exemplo)

2059

17/7

2621

30

N° DAS ESTRUTURAS

VÃO ENTRE POSTES

ESTACAS

COTAS

PROGRESSIVAS

KM

PLA

NIM

ET

RIA

VEGETAÇÃO

PROPRIETÁRIO

32.362

27.362

37.000

32.3

620.

00

3

33.2

7515

.64

4

32.4

2954

.25

5

32.7

4976

.86

6

35.2

2998

.37

7

33.4

4611

3.86

72°

18' E

9

31.1

6914

2.39

10

32.6

0018

4.85

11

32.1

6121

8.13

12

31.4

8726

3.46

13

32.7

8330

5.14

15

33.2

2633

0.19

16

FONTE3xS04-13,8 kV

1

113.86

2

R1/1

104.27

3

R1/2

112.06

4

R1/3

1 2 3

72° 18' E

11.6

00D

N3

2PR

1C

1R 1

ES

TA

I 3/8

"3C

C 1

5kV

100

A 1

0kA

ELO

2H

TR

3#1

5KV

A20

5916

/726

2130

11.3

00D

M1

11.4

00 N

3 N

3 3

ES

TA

IS 3

/8"

12°

3xS04-13,8 kV

EX

IST

. 11M

E N

3 3P

R 3

CC

1E

IAC

2C

2RIN

ST

. PA

SS

AR

N3

P/ N

4

22m

5m

2085

FAIXA DE ESTRADA

INTERESSADO

RE

INS

T. 3

PR