Projetoserhumano.indivíduo e Sociedade

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Indivíduo em Sociedade Há evidências que constatamos em nós mesmos, na nossa percepção do que somos e do que nos acontece: de que não somos sós. Contudo, muitos chamamentos da vida, muitos desafios à que custosamente atendemos, nos dizem que estamos sozinhos. Na verdade nos constituíram com funções sociais e com funções (ferramentas) com a destinação de cuidarmos de nós mesmos, como indivíduos que somos. Lei de Progresso, Lei de Justiça, são forças absolutamente pessoais, individuais. Lei de Sociedade, Lei de Reprodução, Lei de Conservação, nos fazem seres sociais. A maior das leis, a Lei de Amor, aprofundada pelo Cristianismo em variadas situações e citações, tem por base o indivíduo (aquilo que gostaríamos que nos fizessem…) aplicando-a na relação social produtiva (façamos do mesmo modo aos outros). Toda vez que descrevemos algo que nos parece constituir um evento, um fenômeno, ainda quando nos referimos às forças que cumprem desideratos de vida, à essas funções físicas, biológicas e sociais podemos denominar Leis. Cada um de nós (indivíduo) temos definida missão de desenvolver aquilo que nos constitui. Temos constituição potencial que em estado natural de nada nos diferencia de outros seres biológicos, nem nos identifica de outros indivíduos. Portanto, nosso desenvolvimento humano é algo que acontece após esforços (trabalho) pessoais, intransferíveis, de conquistas com relação ao conhecimento e domínio das Leis e com relação à satisfação de nossa sensibilidade (via sentidos orgânicos, e sentido da razão). Os sentidos orgânicos nos fornecem dicas e regras a respeito de nossa relação com as forças do mundo físico. O sentido da razão nos permite lidar com a compreensão ou com o entendimento. No uso desta função (ferramenta) podemos dosar nosso relacionamento social e nos tornarmos produtivos na construção da comunidade ideal que buscamos. Quando trabalhamos com os movimentos sociais acionamos potenciais de interferência de indivíduo(s). E quando lidamos com o comportamento de indivíduo(s) fermentamos movimentos sociais. Para lidarmos com gente é-nos necessário identificarmos quem somos, o que nos constitui nossa individualidade. É nos domínios das funções humanas que lidamos com nossos potenciais de realização pessoal. Aqui se enraízam virtudes e vícios. Na engenharia do meio onde o ser humano vive, apreendemos a própria realidade (aquilo que percebemos). Podemos dispor facilidades ao nosso desenvolvimento potencial, sugerir desafios de progresso, incentivar o aprendizado produtivo à nossa crescente humanização. Negando, negligenciando, obstaculizando, a realidade humana o que fazemos é tornar-nos elos repetitivos de alguma cadeia de produção ambiental e social. Por isto, em nossa evolução social temos nos intrigados com a perspectiva de sermos substituídos por máquinas. Elos não pensantes, podem ser subsituídos por movimentos não pensantes. Algumas características humanas são-nos inerentes e irreplicáveis, como o desejo impulsivo de aperfeiçoamento, ininterrupto. Outro movimento potencial que apenas o ser humano desenvolve e apresenta é a construção do bem comum, da sociedade solidária para com todos igualmente. Outra função que nos identifica com seres únicos nesses quesitos é o impulso para o sacrifício em favor dos menos desfavorecidos, associado com o mal-estar na presença de evento de injustiça para com seres e indivíduos desfavorecidos. Comentamos muito sobre a humanização de nossos nichos comunitários e sociais. Contudo, ainda há pessoas que, por incapacidade na apreensão das funções potenciais humanas como por algum tipo de egoísmo (o contrário de solidariedade), investem em normas e procedimentos que lidam com a produção material humana. O homem máquina tem durabilidade (estabilidade emocional) curta. Não satisfazer aos impulsos de progresso, de contemplação do bem comum em andamento (caminho pra nossa felicidade), não reconhecer-se produtivo na concretização da realidade humana, faz-nos entrar em choque cultural - o ideal com o que nossa evolução se inquieta, se choca ao abandono se nossos comportamentos manifestos sejam não realizadores de nossa individualidade. O indivíduo precisa se contemplar agente da evolução humana. O Indivíduo em Si Mesmo

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a ferramenta, o elemento motriz, pras mudanças sociais é o indivíduo. Este indivíduo humano deve ser considerado para que receba ambiente e incentivos à produção da própria humanidade. Com isto, realizamos o bem comum e produzimos a sociedade ideal.

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Indivíduoem Sociedade

Há evidências que constatamos em nós mesmos, na nossa percepção do que somos e do que nos acontece: de que não somos sós.Contudo, muitos chamamentos da vida, muitos desafios à que custosamente atendemos, nos dizem que estamos sozinhos.

Na verdade nos constituíram com funções sociais e com funções (ferramentas) com a destinação de cuidarmos de nós mesmos, como indivíduos que somos. Lei de Progresso, Lei de Justiça, são forças

absolutamente pessoais, individuais. Lei de Sociedade, Lei de Reprodução, Lei de Conservação, nos fazem seres sociais.

A maior das leis, a Lei de Amor, aprofundada pelo Cristianismo em variadas situações e citações, tem por base o indivíduo (aquilo que

gostaríamos que nos fizessem…) aplicando-a na relação social produtiva (façamos do mesmo modo aos outros).

Toda vez que descrevemos algo que nos parece constituir um evento, um fenômeno, ainda quando nos referimos às forças que cumprem desideratos de vida, à essas funções físicas, biológicas e sociais

podemos denominar Leis.Cada um de nós (indivíduo) temos definida missão de desenvolver

aquilo que nos constitui. Temos constituição potencial que em estado natural de nada nos diferencia de outros seres biológicos, nem nos

identifica de outros indivíduos. Portanto, nosso desenvolvimento humano é algo que acontece após esforços (trabalho) pessoais, intransferíveis, de conquistas com relação ao conhecimento e domínio das Leis e com relação à satisfação de nossa sensibilidade (via sentidos orgânicos, e

sentido da razão).Os sentidos orgânicos nos fornecem dicas e regras a respeito de nossa relação com as forças do mundo físico. O sentido da razão nos permite lidar com a compreensão ou com o entendimento. No uso desta função

(ferramenta) podemos dosar nosso relacionamento social e nos tornarmos produtivos na construção da comunidade ideal que

buscamos.Quando trabalhamos com os movimentos sociais acionamos potenciais

de interferência de indivíduo(s). E quando lidamos com o comportamento de indivíduo(s) fermentamos movimentos sociais.

Para lidarmos com gente é-nos necessário identificarmos quem somos, o que nos constitui nossa individualidade. É nos domínios das funções humanas que lidamos com nossos potenciais de realização pessoal.

Aqui se enraízam virtudes e vícios.Na engenharia do meio onde o ser humano vive, apreendemos a própria

realidade (aquilo que percebemos). Podemos dispor facilidades ao nosso desenvolvimento potencial, sugerir desafios de progresso,

incentivar o aprendizado produtivo à nossa crescente humanização. Negando, negligenciando, obstaculizando, a realidade humana o que fazemos é tornar-nos elos repetitivos de alguma cadeia de produção

ambiental e social. Por isto, em nossa evolução social temos nos intrigados com a perspectiva de sermos substituídos por máquinas. Elos não pensantes, podem ser subsituídos por movimentos não pensantes.

Algumas características humanas são-nos inerentes e irreplicáveis, como o desejo impulsivo de aperfeiçoamento, ininterrupto. Outro

movimento potencial que apenas o ser humano desenvolve e apresenta é a construção do bem comum, da sociedade solidária para com todos igualmente. Outra função que nos identifica com seres únicos nesses

quesitos é o impulso para o sacrifício em favor dos menos desfavorecidos, associado com o mal-estar na presença de evento de

injustiça para com seres e indivíduos desfavorecidos.Comentamos muito sobre a humanização de nossos nichos comunitários e sociais. Contudo, ainda há pessoas que, por

incapacidade na apreensão das funções potenciais humanas como por algum tipo de egoísmo (o contrário de solidariedade), investem em

normas e procedimentos que lidam com a produção material humana.O homem máquina tem durabilidade (estabilidade emocional) curta. Não satisfazer aos impulsos de progresso, de contemplação do bem comum

em andamento (caminho pra nossa felicidade), não reconhecer-se produtivo na concretização da realidade humana, faz-nos entrar em choque cultural - o ideal com o que nossa evolução se inquieta, se

choca ao abandono se nossos comportamentos manifestos sejam não realizadores de nossa individualidade.

O indivíduo precisa se contemplar agente da evolução humana.

O Indivíduoem Si Mesmo

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Indivíduoem Si Mesmo,em Sociedade

Jose Fernando [email protected]

agosto / 2015

O Indivíduo Social

Se nossa pretensão é interferir nos rumos da qualidade de vida em sociedade, se desejamos oferecer um belo impulso progressista à nossa

cultura, o caminho é instrumentalizar o indivíduo através da educação e incentivar a formação de

hábitos novos, convenientes ao clima de saúde que desejemos estabelecer.

O indivíduo na sociedade não deve ser considerado como pertencente a bando de ratinhos sequiosos

seguindo o toque de uma flauta mágica. Nosso ideal não deve ser considerado como uma fantasia que fascina e que conduz uma massa de incapazes de

pensar por si mesmos.Todo ambiente mais restrito, pequenos grupos, a

família, ou formado por grupos maiores, comunidades, associações, fábricas e de outros trabalhos, o

universo do País e do mundo todo junto, deve ser considerado como resultante da ação efetiva,

simplista de cada um de seus habitantes costumeiros.Instrumentalizar, pois, o homem é a providência

estratégica para que o mundo se aperfeiçoe e para que a vida em qualquer ponto se torne melhor.

Algo extremamente importante a se considerar no lidar com a qualidade de vida do ser humano é a

capacidade em potencial de pensar que caracteriza o homem. Oferecer oportunidades para que ele seja

desafiado pelas atividades da própria existência é o estímulo que falta à vida de muita gente. Execer a vontade própria e assumir compromisso com os

próprios atos é a decorrência mais que necessária ao ato de pensar. Fazer e realizar-se com as construções

de que participa é a plenitude humana. Aquele sistema que se afaste disto, aquele ambiente que isto

não promova, não são humanizantes, e falham na produção de um mundo melhor pra todos nós.