PROM NIGHTS FROM HELL

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Prom Nights From HellMeg Cabot, Lauren Myracle, Kim Harrison, Michelle

Jaffe e Stephenie Meyer

Nessa emocionante coleção de contos de terror, as autoras best-seller Meg Cabot (O Diário da Princesa), Stephenie Meyer (Twilight), Kim Harrison, Michele Jaffe e Lauren Myracle se reuniram para mostrar que a formatura pode ser um evento muito mais aterrorizante do que se pensa. Problemas no guarda-roupa e um par que dança mal não são nada comparados a descobrir que você está dançando com a Morte – e que ela não está aqui para elogiar seu vestido.De problemas com vampiros até uma batalha entre anjos e demônios, estas cinco histórias vão divertir mais do que qualquer DJ em um terno brega. Nada de limusine ou vestido de gala: só uma grande dose de assustadora diversão

Créditos:Comunidade Traduções de Livros

[http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=25399156]

Tradução: Juliana Dias[http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=2713339427589710285]

Tradução: Jônatas Meireles [http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=5082717025604378249]

Revisão: Guilherme Fagundes[http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=780945917655537299]

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Kim Harrison – Madison Avery and the Dim Reaper(Madison Avery e o Turvo Anjo da Morte)

Capítulo Um

Se um general britânico, uma donzela em um vestido e um pirata entram no ginásio, eu pensei, enquanto olhava os corpos se mexendo em um monótono caos de reprimida, inexperiente, luxúria adolescente. Deixe com a Covington High para transformar o baile em uma piada. Para não mencionar o meu aniversário de dezessete anos. O que eu estava fazendo aqui?O baile deveria ter vestidos de verdade e uma banda ao vivo, não fantasias alugadas com música enlatada e fitas. E meu aniversário deveria ser... Qualquer coisa menos isso."Você tem certeza de que não quer dançar?" Josh berrou no meu ouvido, mandando seu hálito açucarado para mim. Eu tentei não fazer careta, mantendo meu olhar no relógio ao lado do placar do ginásio e me perguntando se uma hora era longa o suficiente para ficar e não ter que enfrentar a difícil investigação do meu pai. A música era maçante - o mesmo ritmo de pancada de novo, e de novo, e de novo. Nada de novidade nos últimos quarenta minutos. E o baixo estava alto demais."Aham," eu disse, me esquivando a tempo quando a mão dele tentou deslizar para a minha cintura*. "Ainda não quero dançar."* (Acho que assim faz mais sentido. Original: me esquivando a tempo com a música quando a mão dele tentou deslizar para a minha cintura.)"Algo para beber?" ele tentou novamente, e eu inclinei meu quadril, cruzando meus braços para esconder meu colo. Eu ainda estava esperando pela fada dos seios aparecer, mas o espartilho do vestido empurrava tudo para cima e junto para fazer parecer que eu tinha mais do que eu tinha, me deixando constrangida."Não, obrigada," eu disse com um suspiro. Ele provavelmente não me ouviu, mas ele entendeu a idéia central, pelo modo como ele desviou o olhar, assistindo todo mundo se mover. Longos vestidos de salão de baile e fantasias reduzidas de garçonetes se misturavam com piratas fanfarrões e marinheiros. Esse era o tema do baile. Piratas. Deus! Eu tinha trabalhado por dois meses no comitê do baile na minha antiga escola. Teria sido tremendamente fantástico, com uma barca iluminada pela lua e uma banda de verdade, mas não-o-o-o. Mamãe tinha dito que o papai precisava passar algum tempo comigo. Que ele estava passando por uma crise de meia-idade e tinha que se re-conectar com algo do seu passado que não envolvesse discussão. Eu acho que ela só ficou assustada quando me pegou escapulindo para um cappuccino tardio e me enviou para o papai em Dullsville, EUA sabendo que eu escutaria mais ele do que ela. Tudo bem, então tinha sido depois da meia-noite. E eu talvez estivesse atrás de algo mais do que cafeína. E é, eu já estava de castigo por ter ficado fora até muito tarde no fim de semana anterior, mas era por isso que eu tive que escapulir.Correndo a rígida renda do meu vestido colonial pelos meus dedos, eu me perguntei se

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alguma dessas pessoas tinha idéia de como uma festa de verdade se parecia. Talvez eles não ligassem.Josh estava parado um pouco a minha frente, sacudindo sua cabeça no ritmo da música e claramente querendo dançar. Na mesa ao lado estava o cara que tinha se esgueirado depois de nós. Ele estava olhando na minha direção, e eu encarei ele, me perguntando se ele estava atrás de mim ou do Josh. Vendo que eu prestava atenção nele, o cara virou o rosto para o outro lado.Meu olhar recaiu no Josh, que tinha começado a quase dançar na metade do caminho entre eu e as pessoas que se moviam. Na verdade, meditei enquanto ele mexia e sacudia sua cabeça com a música, a fantasia dele deixava seu corpo magro e estranha altura*trabalhar em seu favor - uma roupa tradicional vermelha e branca de general britânico, completa com uma espada falsa e medalhas militares. Idéia do pai dele, provavelmente, já que ele era o VIP dos VIPs na instalação de pesquisa que tinha mantido todos empregados quando a base militar se mudou do Arizona, mas combinava com o negócio da renda-e-espartilho exagerados que eu vestia.* (achei que assim faz mais sentido; original: deixava sua magra, estranha altura)"Vamos. Todos os outros estão dançando," ele persuadiu quando me viu olhando para ele, e eu balancei a cabeça, quase sentindo pena dele. Ele me lembrava dos caras no clube de fotografia que fingiam que a porta da câmara escura tinha trancado para tentar conseguir um pouco de ação. Só que não era justo. Eu tinha passado três anos aprendendo como me encaixar com as garotas legais, e agora eu estava de volta com os caras bonzinhos, mas impopulares, massacrando bolinhos no ginásio. E no meu aniversário, também."Não," eu disse sem rodeios. Tradução: Desculpa, eu não estou interessada. Você pode igualmente desistir.Até o cabeça-dura, estranho e com óculos quebrado do Josh entendeu essa, e ele parou sua quase-dança para fixar seus olhos azuis em mim. "Jesus, você é uma vaca, sabia disso? Eu só te chamei porque o meu pai me obrigou. Se você quiser dançar, eu vou estar ali."Minha respiração se complicou, e eu olhei boquiaberta para ele como se ele tivesse me socado no intestino. Ele desdenhosamente levantou suas sobrancelhas e foi embora com as mãos nos bolsos e o queixo levantado. Duas garotas se separaram para que ele pudesse andar no meio delas, e elas se curvaram na direção uma da outra no despertar dele, fofocando enquanto olhavam para mim.Oh meu Deus. Eu sou o par dele por pena. Pestanejando rápido, eu segurei minha respiração enquanto lutava para impedir a sala de ficar desfocada. Bosta, não somente eu era a garota nova, mas eu era um par por pena! Meu pai tinha falado bem de mim para o chefe dele, e ele fez o seu filho me chamar."Filho de uma cachorra," eu sussurrei, me perguntando se todo mundo estava olhando para mim ou se era só a minha imaginação. Eu enfiei meu curto cabelo loiro atrás da orelha e fui para trás em direção à parede. Me inclinando contra ela com meus braços cruzados, eu tentei fingir que Josh tinha ido pegar uma gasosa. Por dentro, eu estava morrendo. Eu tinha sido rejeitada. Não, eu tinha sido rejeitada por um nerd."Parabéns, Madison," eu disse azedamente, só imaginando as fofocas na segunda. Eu localizei Josh na mesa da comida, fingindo me ignorar sem ser óbvio sobre isso. O cara no uniforme de marinheiro que tinha nos seguido estava falando com ele. Eu ainda não

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achava que ele era um dos amigos do Josh, mesmo ele se acotovelando e apontando para as garotas que dançavam em vestidos curtos demais para os giros que faziam. Não era de se surpreender que eu não reconhecesse ele, já que eu estava evitando todo mundo pela simples razão de eu não estar feliz aqui e de eu não me importar que todos soubessem disso.Eu não era uma atleta ou uma nerd - embora eu tenha pertencido ao clube de fotografia na minha terra. Apesar dos esforços, eu aparentemente não me encaixava com as bonecas Barbies. E eu não era gótica, um crânio, viciada em drogas, ou uma das crianças que queria brincar de cientista que nem sua mamãe ou papai na instalação de pesquisa. Eu não me encaixava em lugar nenhum.Correção, eu pensei enquanto Josh e o marinheiro riam. Eu me encaixava com as vacas.O cara seguiu o outro grupo de garotas, que estavam agora dando risadas por causa de algo que Josh tinha dito, que tinha a atenção do Josh. Seu cabelo castanho era cacheado debaixo do seu chapéu de marinheiro, e seu claro uniforme branco o fazia parecer com todos os outros caras que tinham escolhido marinheiro ao invés de pirata. Ele era alto, e tinha uma silenciosa graça em seus movimentos que dizia que ele tinha parado de crescer. Ele parecia mais velho do que eu, mas ele não podia ser muito mais velho. Era o baile.E eu não tenho de estar aqui, eu pensei de repente, me empurrando da parede com meus cotovelos. Josh era a minha carona para casa, mas meu pai iria me buscar se eu ligasse.Meu impulso de me contorcer pela multidão para as portas duplas diminui em preocupação. Ele iria perguntar por que Josh não tinha me levado pra casa. Tudo iria se revelar. Eu conseguia lidar com o sermão ‘para ser boa e me enturmar’, mas o embaraçamento...Josh estava me observando quando eu olhei pra cima. O cara com ele estava tentando conseguir sua atenção, mas os olhos de Josh estavam em mim. Zombando de mim.Isso bastou. De jeito nenhum que eu iria ligar pro meu pai. E eu não ia entrar em um carro com o Josh, tampouco. Eu iria andar. Todos os oito quilômetros. De salto. E com um vestido longo de algodão. Numa noite úmida de abril. Com os meus seios amassados juntos. Qual era a pior coisa que poderia acontecer? Um incidente com uma vaca fugitiva? Bosta, eu sentia mesmo falta do meu carro."Parabéns, garota," eu resmunguei, reunindo minha decisão junto com o meu vestido, de cabeça baixa enquanto os meus ombros trombavam com dançarinos no caminho para a porta. Eu estava totalmente fora daqui. As pessoas estavam falando, mas eu não ligava. Eu não precisava de amigos. Amigos eram superestimados.A música derreteu em algo rápido, e eu levei a minha atenção para cima quando a multidão pareceu se mexer, desastradamente mudando de ritmo. Eu dei um solavanco para parar quando percebi que estava a um passo de atropelar alguém. "Desculpa!" eu berrei por cima da música, então congelei, encarando. Minha nossa, Sr. Capitão Pirata Sexy. Aonde ele esteve nas últimas três semanas, e tinham mais de onde ele veio?Eu nunca o havia visto antes. Não em todo o tempo que eu fiquei presa na cidade. Eu teria me lembrado. Talvez me manifestado um pouco mais. Ruborizando, eu deixei a minha saia cair para mover a minha mão para o meu colo. Deus, eu me sentia como uma prostituta britânica com tudo impulsionado daquele jeito. O cara estava vestido em uma fantasia preta pegajosa de pirata, um pingente de pedra cinza descansando em seu peito. Eu podia

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ver aonde o colar se partia. Uma máscara do estilo Zorro escondia a metade superior do seu rosto. A longa cauda de seda arrastava-se pelas suas costas para se misturar com seu estimulante e ondulante cabelo preto. Ele era mais alto do que eu por volta de doze centímetros, e enquanto eu subia meu olhar por sua magra figura, eu me perguntei aonde ele esteve se escondendo.Certamente não na sala da banda ou na aula de Governo Americano da Sra. Fairel, eu pensei enquanto as luzes que giravam paravam em mim."Minhas desculpas," ele disse, tomando a minha mão, e minha respiração complicou-se, não porque ele estava tocando em mim, mas porque seu sotaque não era do meio-oeste. Era meio que uma exalação devagar e suave entrelaçada com uma ligeira precisão que transparecia bom gosto e sofisticação. Eu quase podia ouvir o tinir de cristal e de uma risada suave nele, os sons confortantes que mais vezes do que não tinham me ninado enquanto as ondas pressionavam na praia."Você não é daqui," eu falei impulsivamente enquanto me inclinava para ouvi-lo melhor.Um sorriso cresceu, sua pele escura e seu cabelo moreno eram quase um bálsamo, tão familiar no meio de tantos rostos pálidos e cabelos claros da prisão do meio-oeste em que eu estava. "Eu estou aqui temporariamente," ele disse. "Um estudante estrangeiro, numa maneira de falar. Bem como você." Ele olhou desdenhosamente para as pessoas que se moviam ao nosso redor com pouco ritmo e menos ainda originalidade. "Há muitas vacas aqui, não acha?"Eu ri, rezando para não soar como uma estranha descerebrada. "Sim!" eu quase berrei, puxando-o para baixo para falar no ouvido dele por causa do barulho. "Mas eu não sou uma estudante estrangeira. Eu me mudei pra cá da Flórida. Minha mãe mora lá no litoral interno, mas agora eu estou presa aqui com o meu pai. Eu concordo. Você está certo, é horrível! Pelo menos você pode ir pra casa."E aonde é casa, Sr. Pirata Sexy?Um palpite de maré baixa e água canalizada foi levado pela correnteza até mim, erguendo-se dele como uma memória. E apesar de que alguns possam achar isso desagradável, lágrimas perfuraram meus olhos. Eu sentia falta da minha antiga escola. Eu sentia falta do meu carro. Eu sentia falta dos meus amigos. Por que a mamãe tinha ficado balística?"Casa, sim," ele disse, e um intoxicante sorriso mostrou uma pitada de língua quando ele lambeu os lábios e se endireitou. "Nós devíamos sair da pista. Nós estamos no caminho da dança... deles."Meu coração golpeou mais forte. Eu não queria me mover. Ele poderia ir embora, ou pior, alguém poderia escorregar seu braço no dele, reivindicando-o. "Você quer dançar?" eu disse, nervosa. "Não é com o que estou acostumada, mas tem uma boa batida."O sorriso dele se ampliou, e o alívio fez a minha pulsação ficar mais rápida. Oh Deus. Eu acho que ele gosta de mim. Largando da minha mão, ele concordou, e então deu um passo para trás e começou a se mover.Por um momento, eu esqueci de segui-lo e só fiquei assistindo-o. Ele não era exibicionista. Não, ele foi na direção contrária - seus movimentos lentos deixando uma impressão muito maior do que se ele tivesse limpado a pista me girando por ela.A música era a moldura que ele movia por dentro, e eu me perdi tentando comparar ao

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padrão dela. Quase oscilando, nos tocávamos a cada nova batida. Eu me deixei relaxar e só dançar, achando mais fácil se eu não pensasse sobre isso. Eu podia sentir cada mudança dos meus quadris e o levantar dos meus ombros - e um tremor de algo começou a crescer dentro de mim. Enquanto todos ao nosso redor continuavam com movimentos afiados e rápidos, nós dançávamos devagar, o espaço entre nós estreitando, nossos olhares se fixando cada vez mais no outro enquanto eu me tornava progressivamente segura de mim mesma. Eu o deixei me guiar enquanto a música pulsava e meu coração golpeava com ela. "A maioria das pessoas aqui me chama de Seth," ele disse, quase estragando o momento, mas então a mão dele se encurvou ligeiramente na minha cintura, e eu me inclinei para ele. Oh sim. Isso era melhor."Madison," eu disse, gostando de como me sentia, dançando mais devagar que todos os outros. Mas a música era rápida, com pancadas para fazer meu coração correr. Os dois extremos só fizeram isso parecer mais ousado. "Eu não te vi por aqui. Você é do último ano?"Os dedos do Seth apertaram o fino algodão do vestido, ou talvez ele só estivesse me atraindo para mais perto. "Eu sou o melhor da minha turma," ele disse, se inclinando para que não tivesse que gritar. As luzes coloridas brincaram em cima de mim, e eu me senti aérea. Josh podia ir embora que eu nem me importaria. Isso era o que o meu baile deveria ser. "Isso explica," eu disse, inclinando a minha cabeça para ver os olhos dele e tentar posicioná-lo. "Eu sou do penúltimo ano." Ele sorriu com seus lábios fechados, e eu me senti pequena e protegida. Meu próprio sorriso cresceu. Eu podia sentir as pessoas começando a nos assistir, a dança deles ficando mais lenta quando eles se viravam. Eu esperava que Josh estivesse dando uma boa olhada. Ele iria me chamar de vaca?Eu levantei meu queixo, ousando estender a mão e puxar Seth para perto, nossos corpos se tocando, em seguida se separando. Meu coração martelava pelo o que eu estava fazendo, mas eu queria machucar o Josh. Eu queria que a fofoca de amanhã fosse o quanto idiota ele tinha sido de ter se afastado de mim. Eu queria... Algo.As mãos do Seth escorregaram suavemente para a minha cintura, nem prendendo ou exigindo, me libertando para dançar como eu queria, e eu me deixei ir, os movimentos se tornando mais sufocantes do que aqueles caipiras da roça jamais tinham visto na TV. Meus lábios estremeceram quando eu vi Josh e aquele menino marinheiro com quem ele esteve falando todo esse tempo. O rosto de Josh estava branco de raiva, e eu sorri com afetação de volta."Você quer que ele saiba que você não está com ele?" Seth disse tristemente, e meu olharfoi empurrado para o olhar dele. "Ele te machucou," Seth disse, e sua mão escura deixou um formigamento aonde tocou no meu queixo. "Você deveria mostrar a ele o que ele perdeu." O momento oscilou, e apesar de eu saber que era vingativo, eu me encontrei concordando.Seth me libertou da hesitação, me puxando para ele com um gesto macio e ininterrupto. Ele iria me beijar. Eu sabia disso. Estava em cada movimento que ele fazia. Meu pulso martelou, e eu inclinei minha cabeça para cima para encontrar os lábios dele com os meus

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próprios, sentindo meus joelhos travarem. Ao nosso redor, as pessoas diminuíram para assistir, algumas rindo, algumas com inveja. Meus olhos se fecharam, e eu transferi meu peso para que ainda estivéssemos dançando enquanto nos beijávamos.Era tudo o que eu queria. O calor me banhou aonde ele havia me tocado, entornando em mim como camadas, cada uma chamejando a medida que o toque dele se tornava mais perto. Nunca eu tinha sido beijada assim, e eu não podia respirar, com medo de que iria estragar isso. Minhas mãos estavam na cintura dele, e elas o seguraram mais apertado enquanto ele segurava o meu maxilar com as mãos, me segurando como se eu pudesse quebrar. Ele tinha gosto de fumaça de madeira. Eu queria mais - Mas menino, eu sabia que não devia.Um som baixo elevou-se dele, mais suave do que um trovão distante. As mãos dele apertaram, e adrenalina encravou através de mim. O beijo havia sido deslocado. Alarmada, eu dei um solavanco para trás, sem fôlego, mas me sentindo muito entusiasmada e alegre. Os olhos sombrios de Seth estavam fixados nos meus com um leve divertimento que eu tinha arrancado."É só um jogo," ele disse. "Ele está mais esperto agora. Bem como você. Ele não vale a dor."Eu pestanejei, a medida que as luzes giravam furiosamente e a música continuava, alta e intocada pelo nosso beijo. Tudo estava diferente, mas somente eu havia mudado. Eu arranquei o meu olhar de Seth, minhas mãos ainda na cintura dele por equilíbrio. Havia manchas de cor nas bochechas do Josh, e ele parecia nervoso.Eu levantei minhas sobrancelhas para ele. "Vamos," eu disse, unindo meu braço com o do Seth. Eu não achava que alguém apareceria para desafiar a minha posição. Não depois daquele beijo.Confiante, eu dei um passo para frente com Seth ao meu lado. Um caminho abriu, e eu me senti como uma rainha. Apesar da música que golpeava e retumbava, todos nos assistiram abrir caminho desimpedidos para as portas duplas decoradas com papéis de embrulho marrons para parecer com as portas de carvalho de um castelo.Plebeus, eu pensei quando Seth empurrou a porta para ela se abrir, e o ar gelado da entrada me atingiu. A porta se fechou atrás de nós, e a música entorpeceu. Eu diminuí até parar, saltos baixos se arrastando no azulejo. Tinha uma mesa coberta-com-tecido-de-papel contra a parede com uma mulher de olhar cansado checando os ingressos. Para baixo, mais adiante da entrada, três crianças vadiavam na porta principal. A memória do nosso beijo voltou para mim, me fazendo ficar repentinamente nervosa. Esse cara era maravilhoso. Por que ele estava comigo?"Obrigada," eu murmurei, olhando para cima e para longe, então enrubesci a medida que me perguntei se ele pudesse pensar que eu estava falando do beijo. "Quero dizer, por me tirar dali com o meu orgulho intacto,” eu adicionei, corando mais intensamente."Eu vi o que ele fez." Seth nos balançou para nos movermos pela entrada para longe de todos e em direção ao estacionamento. "Era isso ou você esvaziando o ponche nas roupas dele. E você..." Ele hesitou até que eu olhei para ele. "Você quer que a sua vingança seja mais sutil que isso."Um sorriso desleixado tomou conta de mim, mas eu não pude evitar. "Você acha?"Ele inclinou sua cabeça, agindo muito mais velho do que ele deveria. "Você tem uma

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carona pra casa?"Eu dei um solavanco até parar, e ele deu mais um passo antes de se virar, seus olhos azul-acinzentados amplos em alarme. Estava frio aqui fora, e eu disse a mim mesma que era por isso que eu tive um arrepio repentino."Eu... sinto muito," ele disse, pestanejando e ficando parado. "Eu não quis dizer... eu fico com você até você arranjar alguém pra vir. Você não sabe nada sobre mim.""Não, não é isso," eu me apressei, embaraçada pela minha repentina desconfiança. Eu olhei para trás para a mulher perto da porta do ginásio que estava nos assistindo com um ocioso interesse. "Eu deveria ligar para o meu pai, e só. informá-lo do que está acontecendo."Seth sorriu, seus dentes brancos mostrando com veemência. "É claro."Eu tateei pela bolsa que tinha vindo junto com esse vestido. Ele foi alguns centímetros para longe a medida que eu desenterrava o meu celular e o manuseava nervosamente, tentando lembrar do número de casa. Não houve resposta, e ambos viramos em direção ao barulho da porta do ginásio abrindo. Josh saiu de lá, e minha mandíbula se enrijeceu.A secretária eletrônica atendeu, e com urgência, eu falei impulsivamente, "Oi, pai. É a Madison." Dã. "Eu vou pegar uma carona com o Seth..." Eu olhei para ele questionando sobre seu sobrenome."Adamson," ele disse suavemente, seus olhos atrás da máscara fixados no Josh. Droga, ele tinha olhos lindos. E longos, sedutores cílios."Seth Adamson," eu disse. "Josh acabou se revelando um babaca. Eu estarei em casa em poucos minutos, está bem?" Mas já que ninguém estava realmente lá, não havia muito que meu pai pudesse dizer. Eu esperei como se tivesse escutando por um momento, então acrescentei, "Eu estou be-e-e-em. Ele era um babaca, é só. Te vejo em um minuto."Satisfeita, eu fechei o telefone e o guardei, unindo meu braço com o braço do Seth e nos levando para a porta traseira quando Josh nos alcançou, seu sapato social fazendo ruído no azulejo."Madison..." Ele estava irritado, e minha satisfação cresceu."Oi, Josh!" eu disse vivamente, minha tensão aumentando enquanto ele apressava o passo do meu outro lado. Eu não olhei para ele, e eu me senti ficando quente. "Eu tenho uma carona para casa. Obrigada." Por nada, eu acrescentei nos meus pensamentos, ainda nervosa com ele. Ou com o meu pai, talvez, por ter armado isso."Madison, espera."Ele pegou o meu cotovelo, e eu girei até parar. Josh congelou, se afastando e me soltando. "Você é um babaca," eu disse, olhando a fantasia dele e pensando que ela parecia podre agora. "E eu não sou o par de piedade de ninguém. Você pode... cair fora," eu improvisei, não querendo que Seth pensasse que eu xingava como um marinheiro.Esticando-se, Josh agarrou o meu pulso e me puxou para longe com força. "Me escuta," ele disse, e o medo nos olhos dele parou o meu protesto. "Eu nunca vi esse cara antes. Não seja estúpida. Deixe-me levá-la para casa. Você pode dizer o que quiser aos seus amigos. Eu entro nessa junto."Eu tentei tomar um insultado fôlego, mas o espartilho não me deixava, então ao invés disso eu levantei o meu queixo. Ele sabia que eu não tinha amigos. "Eu liguei pro meu pai. Eu vou ficar bem," eu disse, olhando sobre os ombros dele pro garoto alto naquela

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fantasia de marinheiro que tinha seguido o Josh para fora.Ainda assim o Josh não desistia. Irritada, eu girei o meu braço, e quando eu me estiquei para agarrar o pulso dele numa posição de defesa pessoal, ele me soltou como se soubesse disso. De olhos arregalados, ele deu um passo para trás. "Eu vou te seguir até em casa então," ele disse, os olhos dando leves chicoteadas para o Seth."Que seja," eu disse enquanto atirava o cabelo para trás, secretamente feliz e me perguntando se talvez Josh não fosse tão ruim afinal de contas. "Seth, você estacionou no terreno baldio?"Seth veio para frente, uma suave figura de graça e refinamento perto do plebeu que era Josh. "Por aqui, Madison." eu pensei ter visto uma insinuação de vitória nos olhos dele enquanto os braços dele deslizavam através dos meus. Não é de se estranhar. Ele obviamente tinha vindo ao baile sozinho, e agora seria Josh aquele que estaria indo embora sozinho.Eu me certifiquei que meus saltos estalavam rapidamente numa demonstração de confiança feminina a medida que descíamos pela entrada para o remoto conjunto de portas. O vestido me fazia sentir elegante, e Seth parecia fantástico. Josh e seu camarada silencioso deixavam rastros atrás de nós como figurantes em um filme de Hollywood.Seth segurou a porta aberta para mim, deixando que os dois caras lidassem com a porta de vaivém sozinhos. O ar estava frio, e eu desejei ter implorado para o meu pai por mais cinqüenta dólares para conseguir um xale que combinava com essa roupa. Eu me perguntei se Seth me oferecia seu casaco se eu reclamasse.A lua era uma mancha brumosa atrás das nuvens, e a medida que Seth me escoltava escada abaixo, eu podia ouvir Josh atrás de mim, falando suavemente com seu amigo em um baixo, irrisório tom. Meu maxilar trincou, e eu segui Seth até um luzidio carro preto estacionado ilegalmente no meio-fio. Era um conversível, o seu teto aberto para o céu nublado, e eu não pude evitar sorrir mais largamente. Talvez nós pudéssemos dar uma volta antes dele me levar para casa. Frio ou não, eu queria ser vista nesse carro, sentada perto do Seth, o vento no meu cabelo e a música com potência. Eu aposto que ele tem um ótimo gosto em música."Madison..." Seth disse em convite, abrindo a porta para mim.Sentindo-me estranha e especial ao mesmo tempo, eu relaxei no baixo assento da frente, meu vestido deslizando em couro suave. Seth esperou enquanto eu colocava o resto da minha saia para dentro antes de gentilmente fechar a porta. Eu coloquei o cinto enquanto ele atravessava por trás do carro. A pintura preta cintilava na baixa incandescência das luzes de segurança, e eu passei os meus dedos pela suavidade, presunçosa quando vi Josh correndo até seu carro.Seth me assustou quando ele deslizou para trás do volante; eu não tinha nem mesmo escutado a porta abrir. Ele ligou o motor, e eu gostei do sólido ruído dele. O aparelho de som apareceu com algo agressivo. Os vocais não eram em inglês, mas isso só adicionava ao conjunto. As luzes do carro do Josh piscaram, e nós nos arrastamos mais para frente, Seth dirigindo com uma mão.Minha pulsação acelerou à medida que eu olhava para ele através da luz fosca. O ar frio parecia pesado contra a minha pele, e à medida que nós acelerávamos, o vento achou seu caminho através do meu cabelo.

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"Eu vivo em direção ao sul," eu disse quando nós chegamos na estrada principal, e ele virou para o caminho apropriado. Os faróis de Josh balançavam atrás de nós, e eu me arrumei no assento, desejando que Seth tivesse me oferecido seu casaco. Mas ele não tinha dito uma palavra ou olhado para mim desde que eu tinha entrado no carro. Mais cedo, ele tinha sido confiantemente astuto. Agora era... Expectativa? E apesar de eu não saber por que, um vagaroso sentimento de alarme se enraizou.Como se estivesse sentindo isso, Seth se virou, dirigindo pela negra estrada sem olhar. "Tarde demais," ele disse suavemente, e eu senti meu rosto empalidecer. "Fácil. Eu disse a eles que seria fácil quando você fosse jovem e estúpida. Quase não valeu o esforço. Certamente não foi nenhum divertimento."Minha boca secou. "Perdão?"Seth olhou para a estrada e de volta para mim. O carro começou a ir mais rápido, e eu agarrei a maçaneta da porta, pressionando para longe dele. "Nada pessoal, Madison. Você é um nome na lista. Ou devo dizer, uma alma para ser coletada. Um nome importante, mas um nome não obstante. Eles disseram que não poderia ser feito, e agora, você será a minha admissão para uma corte mais alta, você e sua pequena vida que agora não ira mais acontecer."O que diabos? "Josh," eu disse, virando-me para as luzes que ficavam distantes a medida que Seth acelerava. "Ele está seguindo. Meu pai sabe aonde eu estou."Seth sorriu, e eu tremi na visão do luar cintilando nos dentes dele. Todo o resto estava perdido em uma brumosa sombra da lua e no som agudo do vento. "Como se isso fosse fazer diferença?"Oh meu Deus. Eu estava sem saída. Minha intuição se apertou. "Pare o carro," eu disse rigorosamente, uma mão na porta, a outra segurando meu chicoteante cabelo para longe dos meus olhos. "Pare o carro e me deixe sair. Você não pode fazer isso. As pessoas sabem aonde eu estou! Pare o carro!""Parar o carro?" ele disse, sorrindo falsamente. "Eu vou parar o carro."Seth mexeu sua perna, pisando no freio e virando o volante. Eu gritei, agarrando qualquer coisa. O mundo girou. Meu fôlego me deixou em um guincho a medida que o estranho sentimento de barulho demais se misturava a cessação de solavanco. Nós tínhamos deixado a estrada. A gravidade puxava pelo lado errado. Pânico golpeou quando eu percebi que o carro estava virando de ponta cabeça.Merda. Eu estava em um conversível.Eu abaixei a cabeça, mãos apertando a parte de trás do meu pescoço, rezando. Uma dura pancada me balançou e tudo ficou preto. Minha respiração foi compensada de mim pela força do golpe. Eu acho que eu estava de cabeça pra baixo. Então eu fui puxada com força para o outro lado. O céu brilhou em cinza, e eu suguei o ar enquanto o carro virava mais uma vez a medida que rolava aterro abaixo. De novo, o céu ficou preto e o teto do carro atingiu o chão. "Não!" eu gritei, indefesa, então gemi quando o carro bateu até parar, na vertical. Eu fui arremessada contra o cinto de segurança, agonia me apunhalando pelas minhas costas a medida que eu era jogada para frente.Estava quieto. Respirar doía. Oh Deus, doía por toda parte, e eu encarei o pára-brisa estilhaçado enquanto ofegava. As novas bordas da janela cintilavam estupidamente no

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luar, e eu segui a linha rompida até o pára-lama para descobrir que Seth tinha sumido. Minhas estranhas doíam. Eu não via sangue, mas eu acho que quebrei algo por dentro. Eu estava viva?"Madison!" veio distante sobre a minha áspera respiração. "Madison!"Era Josh, e eu forcei meus olhos para cima para as bolas de luz gêmeas no topo do aterro.

Uma figura indistinta estava deslizando para baixo. Josh.Eu tomei fôlego para chamá-lo, gemendo quando alguém pegou a minha cabeça e me virou para o outro lado."Seth?" eu sussurrei. Ele parecia intocado, parado fora do carro arruinado do lado da minha porta em sua fantasia de pirata de seda preta. A lua capturou seus olhos e pingente, dando a ambos um resplendor cinza."Ainda viva” ele disse categoricamente, e lágrimas começaram a escorregar de mim. Eu não podia me mover, mas tudo era uma dor maciça então eu não achei que estivesse paralisada. Maldição, esse era uma porcaria de aniversário. Papai iria me matar."Eu me machuquei," eu disse, minha voz pequena, então pensei, Que coisa estúpida de se dizer."Eu não tenho tempo para isso," Seth disse, claramente incomodado.Meus olhos se ampliaram, mas eu não me mexi quando ele puxou das dobras de sua fantasia uma pequena lâmina. Eu tentei gritar, mas minha respiração me deixou quando ele recuou seu braço como se para me atacar. O luar cintilou na lâmina, vermelha com o sangue de outro. Fabuloso. Ele é um psicopata. Eu saí do baile com um psicopata que utilizava facas com destreza. Eu escolho-os bem, ou o quê?"Não!" eu gritei, conseguindo colocar meus braços pra cima, mas a lâmina era um sussurro de gelo passando através de mim, não me machucando. Eu encarei a minha cintura, não acreditando que eu estava inteira. Meu vestido não estava rasgado e sangue não estava fluindo, mas eu sabia que a lâmina tinha passado através mim. Tinha passado através de mim e do carro juntos.Não entendendo, eu olhei boquiaberta para o Seth, agora parado com a lâmina descansando e me assistindo. "O que..." eu tentei dizer quando eu percebi que nada mais doía. Mas minha voz estava absolutamente ausente. Ele arqueou suas sobrancelhas em uma demonstração de desdenho. Minha expressão me deixou quando eu senti o primeiro toque leve de um absoluto nada, tanto novo como familiar, como uma memória perdida há muito tempo.A terrível ausência de tudo rastejou-se através de mim, calando cada pensamento que aparecia. Suave e vago, um cobertor de nada começou nas margens do meu mundo e se moveu para o interior, tomando primeiramente a lua, depois a noite, depois meu corpo, e finalmente o carro. Os gritos de Josh foram engolidos em um baixo silêncio de tamborilação, deixando somente os olhos prateados de Seth.E então Seth se virou e foi embora."Madison!" eu escutei fracamente, seguido pelo mais breve toque na minha bochecha. Então até aquilo derreteu e não tinha mais nada.

Capítulo Dois

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A névoa de nada escorregou lentamente de mim em uma dolorosa seqüência de picadas e o som de duas pessoas discutindo. Eu me senti mal, não das minhas costas inteiras estarem formigando tão dolorosamente que eu mal podia aguentar respirar, mas do sentimento de impotente temor que as vozes abafadas de ida-e-volta arrastavam do meu passado. Eu quase podia sentir o cheiro da penugem mofada do meu coelho de pelúcia a medida que eu me enrolava como uma bola e escutava as duas pessoas que eram o meu mundo me amedrontarem inacreditavelmente. Que ambos houvessem me dito que não tinha sido minha culpa não diminuiu meu pesar de modo algum. Pesar que eu tinha que guardar por dentro até que ele se tornasse uma parte de mim. Dor que tinha se aderido aos meus ossos. Chorar nos braços da minha mãe diria que eu a amava mais. Chorar nos ombros do meu pai diria que eu o amava mais. Era uma porcaria de jeito de se crescer.Mas isso... Isso não era os meus pais discutindo. Soava como duas crianças.Eu tomei fôlego para descobrir que ele vinha mais facilmente. O último nevoeiro começou a desaparecer com os formigamentos, e meus pulmões se moveram, doendo como se alguém estivesse sentando neles. Percebendo que meus olhos estavam fechados, eu os abri para encontrar um preto desfocado perante meu nariz. Havia um pesado cheiro de plástico."Ela tinha dezesseis quando ela entrou naquele carro. A culpa é sua," uma jovem, porém masculina voz disse irritadamente, estranhamente abafada. Eu estava tendo a nítida impressão que a discussão estava acontecendo há algum tempo, mas eu só me lembrava de pedaços dela no meio de desconfortáveis pensamentos de nada."Você não vai me culpar por isso," uma garota disse, sua voz tão abafada e determinada quanto. "Ela tinha dezessete quando ele mudou a sorte dela*. Esse é o seu fracasso, não o meu. Deus o abençoe, ela estava bem na sua frente! Como você não percebeu?"* (flipped her coin, no original)"Eu não percebi porque ela não tinha dezessete!" ele respondeu rapidamente. "Ela tinha dezesseis quando ele a pegou. Como eu deveria saber que ele estava atrás dela? Como é que você não estava lá? Você se enganou feio."A garota arfou em afronta. Eu estava com frio. Tomando um fôlego maior, eu senti um surto de força. Menos formigamentos, mais dores. Era asfixiante, minha respiração voltando quente pra mim. Não estava escuro; eu estava em algo."Seu inutilzinho!" a garota repreendeu. "Não me diga que eu me enganei. Ela morreu comdezessete. Era por isso que eu não estava lá. Eu nunca fui notificada.""Mas eu não trabalho com os de dezesseis," ele disse, sua voz ficando indecente. "Eu achei que ele estava mudando a sorte do garoto."Eu percebi de repente que o preto desfocado jogando minha respiração de volta era um lençol de plástico. Minhas mãos apareceram, e minhas unhas o romperam numa sensação de medo. Quase entrando em pânico, eu me sentei.Eu estava em uma mesa? Com certeza pareceu dura o bastante para uma. Eu empurrei o plástico para longe de mim. Dois garotos estavam parados próximos a um par de sujas portas giratórias brancas, e eles giraram em surpresa. O rosto pálido da garota ficou vermelho, e o garoto recuou como se estivesse embaraçado de ter sido pego discutindo com ela.

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"Oh!" a garota disse, jogando sua longa trança escura para trás. "Você está acordada. Uh, oi. Eu sou Lucy, e esse é o Barnabas."O garoto abaixou seus olhos e acenou envergonhadamente. "Ei," ele disse. "Como você está?""Você estava com Josh," eu disse, meu dedo tremendo enquanto eu apontava, e ele concordava, ainda não olhando pra mim. A fantasia dele parecia estranha perto dos shorts e da camisa sem mangas dela. Ambos usavam um pingente de pedra preta em volta de seus pescoços. Eles eram tolos e insignificantes, mas meus olhos foram para eles porque eram a única coisa que os dois tinham em comum. Tirando a raiva que sentiam um do outro e a surpresa a mim."Aonde eu estou?" eu disse, e Barnabas recuou, uma forma alta arrastando seus pés pelo azulejo. "Aonde o Josh está?" eu hesitei, percebendo que estava em um hospital, mas... Espera um minuto. Eu estava em uma porcaria de um saco para corpos? "Eu estou no necrotério?" eu falei impulsivamente. "O que eu estou fazendo no necrotério?"Me movendo desenfreadamente, eu tirei minhas pernas do saco plástico e escorreguei para o chão, os saltos batendo em um estranho contraponto a medida que eu recuperava meu balanço. Havia uma etiqueta no elástico ao redor do meu pulso, e eu o arranquei, tirando um pouco de pelo com ele. Eu tinha um longo rasgo na minha saia, e pesada graxa sinalizava isso. Sujeira e grama estavam emplastrados em mim, e eu fedia a campo e anti-séptico. Lá se foi conseguir o meu depósito de volta."Alguém cometeu um erro," eu disse a medida que eu enfiava a etiqueta em um bolso, e Lucy bufou."Barnabas," ela disse, e ele endureceu."Isso não é culpa minha!" ele exclamou, contornando-a. "Ela tinha dezesseis quando ela entrou naquele carro. Eu não trabalho com os de dezesseis! Como eu deveria saber que era o aniversário dela?""É? Bem, ela tinha dezessete quando ela morreu, então o problema é seu!"Morta? Eles estavam cegos? "Quer saber?" eu disse, me sentindo ficar mais firme o quanto mais eu ficava parada ali. "Vocês dois podem discutir até que o Sol vire uma nova*, mas eu tenho de encontrar alguém e dizer a eles que estou bem." Saltos batendo, eu me dirigi para as sujas portas gêmeas brancas.* http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova"Madison, espera," o garoto disse. "Você não pode.""Observe-me," eu disse. "Meu pai vai ficar tão-o-o-o irritado."Eu caminhei para além deles, indo seis metros antes que um sentimento de desconexão me atingisse. Zonza, eu coloquei a mão em uma mesa vazia a medida que o estranho sentimento rugia de lugar nenhum. Minha mão teve cãibras aonde ela descansava, e eu a afastei como se estivesse queimando quando pareceu que a frieza do metal tinha tocado meu osso. Eu me senti... Esponjosa. Fina. O zunir suave da ventilação ficou abafado. Até mesmo o golpear do meu coração tornou-se distante. Eu me virei, mão no meu peito para tentar e fazer com que ficasse normal de novo. "O que..."Do outro lado da sala, Barnabas encolheu seus magros ombros. "Você está morta, Madison. Desculpa. Se você ficar longe demais dos nossos amuletos, começará a perder substância."

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Ele gesticulou para a maca, e eu olhei.Minha respiração golpeou-se para fora de mim. Joelhos entortando, eu meio que caí contra a mesa vazia. Eu ainda estava lá. Quer dizer, eu ainda estava na maca. Eu estava deitada no carrinho em um saco para corpos rasgado, parecendo pequena e pálida demais, meu elaborado vestido agrupado ao meu redor em uma elegante exibição de graça esquecida fora do tempo.Eu estava morta? Mas eu podia sentir o meu coração bater.Membros ficando fracos, eu comecei a me dobrar."Excelente. Ela é uma dessas que desmaiam," a garota disse secamente.Barnabas deu uma guinada para frente para me pegar. Seus braços escorregaram ao meu redor e minha cabeça relaxou. Ao toque dele, tudo voltou correndo: sons, cheiros, e até meu pulso. Minhas pálpebras agitaram-se. Há centímetros de mim, os lábios de Barnabas espremeram-se com força. Ele estava tão perto, e eu pensei que podia sentir o cheiro de girassóis. "Por que você não cala a boca?" ele disse à Lucy a medida que me liberava no chão. "Mostrar um pouco de compaixão? Esse é o seu trabalho, sabe."O frio do azulejo me ensopou, parecendo clarear o cinza da minha vista. Como eu podia estar morta? Os mortos desmaiavam? "Eu não estou morta," eu disse instavelmente, e Barnabas me ajudou a sentar e colocar minhas costas contra um pé de mesa."Sim, você está." Ele encolheu-se ao meu lado, seus olhos castanhos amplos e preocupados. Sinceros. "Eu sinto muito mesmo. Eu achei que ele fosse mudar a sorte do Josh. Eles geralmente não deixam evidência como um carro para trás desse jeito. Você deve ser realmente uma pena quebrada na asa deles."Meus pensamentos relampejaram para a batida, e eu coloquei uma mão no estômago. Josh tinha estado lá. Eu lembrava disso. "Ele acha que eu estou morta. Josh, quero dizer."Do outro lado da sala veio o "Você está morta" cáustico da Lucy.Eu mandei meu olhar para a maca, e Barnabas se deslocou para bloquear a minha visão. "Quem são vocês?" eu perguntei a medida que a vertigem ia embora.Barnabas ficou de pé. "Nós, ah, nós somos o Reconhecimento de Erros, Aquisições Pessoais, Exames e Recuperações."Eu pensei sobre isso. Reconhecimento de Erros, Aquisições... R.E.A.P.E.R.*? Puta merda! Uma explosão de adrenalina permeou-se por mim. Eu me dispersei, olhos fixos em mim na maca. Eu estava aqui. Eu estava viva! Aquela podia ser eu, mas eu estava de pé aqui, também. "Vocês são anjos da morte!" eu exclamei, sentindo o meu caminho ao redor da mesa e colocando-a entre nós. Meus dedos do pé começaram a ficar dormentes, e eu parei, meu olhar movendo-se rapidamente para o amuleto ao redor do pescoço de Barnabas. "Oh, meu Deus, eu estou morta," eu sussurrei. "Eu não posso estar morta. Eu não estou pronta para estar morta. Eu não acabei ainda! Eu só tenho dezessete!"* (anjo da morte, em inglês)"Nós não somos anjos da morte." Lucy tinha seus braços cruzados de maneira defensiva como se eles fossem uma mancha dolorida. "Nós somos ceifadores brancos. Ceifadores negros matam as pessoas antes que a sorte delas devesse ser mudada, ceifadores brancos tentam salva-las, e anjos da morte são traidores traiçoeiros que se gabam demais e não sobreviverão para ver o Sol voltar a ser poeira."

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Barnabas parecia embaraçado enquanto mudava seu pé de posição. "Anjos da morte são ceifadores brancos que foram enganados para trabalhar para... o outro lado. Eles não fazem muitas coletas já que os ceifadores negros não os deixam, mas se de repente há um súbito e massivo número de mortos, você sabe que eles irão aparecer para puxar algumas almas mais cedo, do jeito mais dramático possível. Eles são uns retalhadores. Sem classe nenhuma."Essa última foi dita com uma voz amarga, e eu desejei saber sobre a rivalidade, dando ré até que eu comecei a me sentir esponjosa de novo. Olhando o amuleto deles, eu avancei lentamente até que a sensação fosse embora. "Vocês matam pessoas. Foi isso que o Seth disse. Ele disse algo sobre coletar a minha alma! Vocês matam as pessoas sim!"Barnabas passou a mão através da parte de trás de seu pescoço. "Ah, nós não matamos. Na maior parte do tempo." Ele olhou para Lucy. "Seth é um ceifador negro, um ceifador das trevas. Nós só aparecemos quando eles miram em algo fora do seu tempo, ou quando há um erro.""Erro?" Minha cabeça balançou com esperança. Isso significava que eles podiam me colocar de volta?Lucy veio para frente. "Não era para você morrer, entenda. Um ceifador das trevas pegou você antes que a sua sorte devesse ser mudada. É o nosso trabalho impedi-los, mas não podemos às vezes. Nós estamos aqui para pedir desculpas formalmente e te levar aonde você está indo." Franzindo a testa, ela olhou para Barnabas. "E assim que ele admitir que foi culpa dele, eu posso dar o fora daqui."Eu endureci, recusando-me a olhar para mim mesma na maca. "Eu não estou indo à lugar nenhum. Se vocês cometeram um erro, ótimo. Só me coloquem de volta! Eu estou bem ali." Eu dei um passo para frente, morrendo de medo. "Vocês podem, certo?"Barnabas recuou. "É meio que tarde demais. Todo mundo sabe que você está morta.""Eu não ligo!" eu gritei. Então meu rosto congelou com um pensamento repentino. Papai. Ele pensou que eu estava... "Papai..." eu sussurrei, entrando em pânico. Tomando fôlego, eu me virei para as portas giratórias e eu comecei a correr."Espera! Madison!" Barnabas gritou, mas eu atingi duramente as portas, tropeçando nelas mesmo que elas só tivessem balançado 7 centímetros. Mas eu estava na sala seguinte. Eu tinha meio que passado através delas. Como se eu nem ao menos estivesse lá.Havia um cara gordo no balcão, e ele olhou para o minúsculo guincho que as portas fizeram quando se moveram. Os pequenos olhos de porco dele se ampliaram, e ele tomou um longo fôlego. De boca aberta, ele apontou."Houve um erro," eu falei impulsivamente, dirigindo-me à arcada aberta* e ao corredor turvamente iluminado. "Eu não estou morta."* http://tinyurl.com/2ekxteMas eu estava me sentimento realmente estranha de novo. Nebulosa e fina. Esticada. Nada soava direito, tampouco, e o cinza estava avançando lentamente sobre a minha visão para transformá-la em algo parecido com um túnel.Atrás de mim, Barnabas irrompeu pelas portas. Imediatamente o mundo voltou ao normal. Era o amuleto que ele usava que me mantinha sólida. Eu tinha que conseguir um desses para mim."Sim, ela está," ele disse, nunca diminuindo o passo até ele ter agarrado o meu pulso.

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"Você está tendo alucinações. Ela não está aqui de verdade. Eu também não."Lucy impulsionou-se, as portas giratórias batendo contra a parede para fazer eu e o Cara do Balcão pularmos. "Madison, pare de ser uma morta-viva. Você tem que ir."Isso era demais para o técnico, e ele estendeu a mão para o telefone.Eu torci o meu pulso, mas Barnabas não me soltava. "Eu tenho que falar com o meu pai!" eu exclamei, e ele me tirou o equilíbrio. "Nós estamos indo embora," ele disse, uma nova ameaça em seus olhos. "Agora."Frenética, eu pisei no pé dele. Barnabas uivou, sua forma desengonçada dobrando-se à medida que ele soltava. Lucy riu dele, e eu lancei-me pelo corredor. Tentem me impedir, eu pensei, então corri em direção a algo grande, quente, e cheirando a seda. Eu recuei, ficando assustada quando eu vi que era Seth. Ele tinha me matado com uma espada que não havia deixado nenhuma cicatriz quando me jogar de um penhasco falhou. Ele era um ceifador das trevas. Ele era a minha morte."Por que há dois de vocês?" ele perguntou a medida que olhava Barnabas e Lucy. A cadência da voz dele era familiar, mas o som dela atingiu os meus ouvidos de forma errada. E a fragrância de mar agora cheirava à podridão. "É mesmo," ele acrescentou, puxando seu olhar de volta à mim, e eu tremi. "Você morreu no aniversário do seu nascimento. Dois ceifadores. Ai, ai, ai. A rainha do drama, Madison. Estou feliz que esteja de pé. É hora de ir."Encurvada e com medo, eu recuei. "Não toque em mim.""Madison!" Barnabas gritou. "Corra!"Mas só havia o necrotério para aonde correr. Lucy ficou na minha frente, as mãos estendidas amplamente como se ela pudesse parar Seth com somente sua força de vontade. "O que você está fazendo aqui?" ela disse, sua voz tremendo. "Ela já está morta. Você não pode mudar a sorte dela duas vezes."Seth friccionou seus sapatos confiantemente. "Como você disse, eu mudei a sorte dela. Ela é minha se eu a quiser."Barnabas empalideceu. "Você nunca volta para eles. Você não..." Os olhos deles lançaram-se para a pedra no pescoço de Seth. "Você não é um ceifador negro, é?"Seth deu risada como se fosse uma grande piada. "Não. Eu não sou. Eu sou um pouco mais. Mais do que você pode lidar. Vá embora, Barnabas. Só ande para longe. Não irá doer se você for."Eu encarei Barnabas, indefesa. Os olhos castanhos dele encontraram os meus, viram o meu medo. Eu o observei visivelmente reunir sua coragem."Barnabas!" Lucy gritou, apavorada. "Não!"Mas Barnabas lançou-se na figura escura de seda preta. Em um movimento tão casual que foi assustador, Seth virou-se para bater nele com as costas da mão. Braços e pernas descontrolados, Barnabas voou para trás, atingindo a parede e desmoronando no chão, inconsciente."Corra!" Lucy gritou, me empurrando em direção ao necrotério. "Fique no Sol. Não deixe as asas negras te tocarem. Nós buscaremos ajuda. Alguém irá te encontrar. Caia fora daqui!""Como?" eu exclamei. "Ele está na frente da única porta."Seth se moveu novamente, dessa vez golpeando Lucy com as costas da mão. Ela se

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dobrou aonde estava de pé, deixando apenas eu, já que o técnico tinha ou desmaiado ou se escondido debaixo da mesa. Com a mandíbula tremendo, eu fiquei de pé revelando toda a minha altura - humilhante - e puxei meu vestido para que ficasse reto. Mais profundamente ainda, aparentemente."Ela quis dizer," Seth disse, sua voz tanto familiar como estranha, "correr através das paredes. Você tinha uma chance maior contra as asas negras no Sol do que comigo debaixo da terra.""Mas eu não posso..." eu comecei, então olhei para as portas giratórias. Eu atravessei-as, tendo aberto elas apenas alguns centímetros. Que diabos eu era? Um fantasma?Seth sorriu, me causando arrepios. "Bom te ver, Madison, agora que eu realmente posso... te ver." Ele tirou a sua máscara e a deixou cair. O rosto dele era lindo, como pedra esculpida transformada em algo suave.Eu lambi meus lábios e fiquei gelada até os ossos quando lembrei dele me beijando. Segurando um braço, eu recuei, tentando me livrar da influência de Barnabas e Lucy para que eu pudesse correr através das paredes. Ei, se o Sr. Horripilante pensava que eu podia, então talvez eu pudesse.Seth seguiu, passo a passo. "Nós iremos embora juntos. Ninguém irá acreditar que eu coletei você a não ser que eu jogue você nos pés deles."Saltos estalando, eu continuei me movendo. Meu olhar lançou-se para Barnabas e Lucy, ambos ainda esparramados no azulejo. "Eu prefiro ficar, obrigada." Meu coração golpeou, e minhas costas atingiram a parede. Um pequeno uivo escorregou de mim. Eu estava distante o bastante deles para que me sentisse nebulosa, mas eu não me sentia. Eu encarei Seth, então a pedra preta ao redor do pescoço dele. Era a mesma. Droga!"Você não tem escolha," ele disse. "Fui eu que matei você. Você é minha."Ele estendeu a mão, agarrando meu pulso. Adrenalina agitou-se, e eu me girei."O diabo que eu sou," eu disse, então chutei ele nas pernas. Ele claramente sentiu, gemendo a medida que se curvava de dor, mas não soltava. Ele tinha posto seu rosto ao meu alcance, de qualquer forma, e agarrando o cabelo dele, eu bati o nariz dele contra o meu joelho erguido. Eu senti cartilagem quebrar, e meu estômago deu voltas.Xingando em uma língua que machucava minha cabeça, ele soltou e caiu.Eu tinha que cair fora daqui. Eu tinha que estar sólida ou eu nunca conseguiria. Coração golpeando, eu agarrei a pedra ao redor do pescoço dele, puxando o colar por cima das orelhas dele e para fora. Ele formigou como fogo na minha mão, e eu apertei meus dedos ao redor dele, disposta a sofrer se isso significasse que eu ficaria inteira.Seth atingiu o chão, olhando boquiaberto para mim com sangue vermelho cobrindo seu rosto. Ele parecia tão surpreso quanto se tivesse corrido através de uma parede de vidro."Madison..." Barnabas raspou do chão.Eu me virei, vendo ele me encarar com olhos apertados de dor e fora de foco."Corra," ele arfou.Com o amuleto de Seth na minha mão, eu me virei para o corredor aberto... E eu corri.

Capítulo Três

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"Pai!" eu parei na frente da porta aberta, o coração golpeando enquanto eu escutava o silêncio vazar do estado limpo e bem arrumado no qual o meu pai mantinha a casa. Atrás de mim, um cortador de gramas zumbia no Sol da manhã. A bruma dourada entornou para cintilar no piso de madeira e no corrimão que levava escada acima. Eu tinha corrido o caminho inteiro naqueles saltos e aquele vestido detestável. As pessoas tinham encarado, e eu não estar nem um pouco cansada me assustou. Minha pulsação estava rápida de medo, não do esforço."Pai?"Eu entrei, meus olhos comichando de emoção quando do andar superior veio a incrédula e instável voz do meu pai chamando, "Madison?"Eu subi os degraus dois por vez, tropeçando na minha saia e usando as unhas para chegar no último degrau. Com a garganta apertada, eu parei na entrada do meu quarto. Meu pai estava sentado no chão entre as minhas caixas, abertas, mas nunca desempacotadas. Ele parecia velho, seu rosto fino abatido de desgosto, e eu não podia me mover. Eu não sabia o que fazer.De olhos arregalados, ele encarou como se eu não estivesse ali. "Você nunca desempacotou," ele sussurrou.Uma lágrima quente desceu pelo meu queixo, vinda de lugar nenhum. Vendo ele desse jeito, eu percebi que ele realmente precisava de mim pra lembrá-lo das coisas boas. Ninguém havia precisado de mim antes. "Eu... eu sinto muito, pai..." Eu consegui dizer enquanto eu ficava de pé ali, indefesa.Ele tomou fôlego e saiu do transe. Emoção iluminou seu rosto. Em uma explosão de movimento, ele ficou de pé. "Você está viva?" ele sussurrou, e eu arfei quando ele percorreu os três passos entre nós e me trouxe junto à ele em um aperto esmagador. "Eles disseram que você estava morta. Você está viva?""Eu estou bem," eu chorei no peito dele, a libertação me lavando por dentro tão duramente que era doloroso. Ele cheirava como o laboratório no qual trabalhava, como óleo e tinta, e nada jamais cheirou tão bem. Eu não podia parar as minhas lágrimas. Eu estava morta - eu acho. Eu tinha um amuleto, mas eu não sabia se eu seria capaz de ficar, e o medo disso alimentou o meu desamparo. "Eu estou bem," eu disse perto de um gemido soluçante. "Mas houve um engano."Meio rindo, ele empurrou para trás o suficiente para poder ver meu rosto. Lágrimas iluminavam seus olhos, e ele sorria como se nunca tivesse parado. "Eu estava no hospital," ele disse. "Eu vi você."A memória daquela dor passou por detrás de seus olhos, e ele tocou o meu cabelo com uma mão sacolejante como se para assegurar-se de que eu era real. "Mas você está bem. Eu tentei ligar para sua mãe. Ela vai pensar que eu estou maluco. Mais maluco do que o normal. Eu não pude deixar uma mensagem dizendo a ela que você tinha sofrido um acidente. Então eu desliguei. Mas você está bem mesmo?"Minha garganta estava apertada, e eu funguei ruidosamente. Eu não iria abrir mão do meu amuleto. Nunca. "Eu sinto muito, pai," eu disse, ainda chorando. "Eu não devia ter saído com aquele cara. Eu nunca devia ter saído. Eu sinto muito. Eu sinto muito mesmo!""Shhhh." Ele me puxou de volta para um abraço, me balançando, mas eu só chorava mais ainda. "Está tudo bem. Você está bem," ele tranquilizou, sua mão escovando o meu

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cabelo. Mas ele não sabia que eu realmente estava morta.Sua respiração complicando-se, meu pai parou com um pensamento repentino. Ele me colocou na altura do braço, e o frio que entornou sobre mim quando ele me examinou acabou com as minhas lágrimas com uma suave aspiração. "Você realmente está bem," ele disse em espanto. "Nenhum arranhão em você."Eu sorri nervosamente, e um de seus braços escorregou de mim. "Pai, tem algo que eu preciso te contar. Eu..."Houve um suave arrastar de pés na porta. Os olhos do meu pai dispararam por sobre os meus ombros, e eu me virei para encontrar Barnabas de pé sem jeito perto de um homem baixo em um tipo de uniforme de artes marciais frouxo. Era encapelado. Não era nada funcional. Ele era ereto e magro, com afiados traços no rosto e de pele muito escura. Seus olhos eram de um marrom profundo, pesadamente sinalizados nos cantos. Seu cabelo, também, dizia que ele era velho, os cachos estreitos acinzentados nas têmporas."Perdão," meu pai disse, me puxando para ficar de pé ao lado dele. "Vocês trouxeram a minha filha para casa? Obrigado."Eu não gostava do sorriso do Barnabas, e eu tive que me esforçar para não me esconder atrás do meu pai. Seu braço ainda estava ao meu redor, e eu não queria me mover. Porcaria. Eu acho que Barnabas trouxe o chefe dele. Eu queria ficar. Droga, eu não quero estar morta. Isso não é justo!O homem negro fez uma cara deplorável. "Não," ele disse, a palavra tendo uma agradável vivacidade. "Ela conseguiu isso sozinha. Deus sabe como."Eu sequei meus olhos, amedrontada. "Eles não me trouxeram para casa," eu disse, me deslocando nervosamente. "Eu não conheço eles. Eu já vi esse cara," eu acrescentei, "mas não o velho."Ainda, o meu pai sorria de maneira neutra, tentando juntar as peças. "Vocês são do hospital?" ele perguntou, e então seu rosto endureceu. "Quem é o responsável por ter me dito que a minha filha estava morta? A cabeça de alguém irá rolar por causa disso."Barnabas encolheu-se de medo, e seu chefe torceu o nariz para o acordo. "Palavras mais verdadeiras nunca foram ditas, senhor." Seus olhos viajaram pelo meu quarto, absorvendo as paredes rosas, os móveis brancos, e as caixas abertas nunca completamente desempacotadas. Eles pousaram em mim por último, e eu me perguntei quais as conclusões que ele teve. Com a minha vida acabando tão abruptamente, eu era meio como o meu quarto - tudo estava aqui, mas nada fora das caixas. E agora tudo iria ser fechado com fita isolante e enfiado em um armário, todas as coisas boas nunca vistas ou realizadas. Eu não acabei ainda.Eu endureci quando o homem deu um passo para dentro do meu quarto, uma mão magra levantada apaziguadoramente. "Nós precisamos conversar, criança," ele disse, me atingindo friamente.Oh Deus. Ele queria que eu fosse com ele.Eu agarrei com força o amuleto contra mim, e o aperto do meu pai em mim se estreitou. Ele viu meus olhos amedrontados e finalmente entendeu que algo estava errado.Deslocando-se, ele se colocou entre mim e as duas pessoas na entrada. "Madison, chame a polícia," ele disse, e eu alcancei o telefone na mesinha de cabeceira. Que eu tinha

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desempacotado."Ah, nós precisamos de um momento," o velho disse.Eu voltei minha atenção para cima a medida que ele balançava sua mão como um péssimo ator em um filme de ficção científica. O zumbido da linha aberta foi cortado, e lá fora, o cortador de grama parou. Chocada, eu encarei o telefone, então o meu pai de pé entre eu e os dois homens. Ele não estava se movendo.Meu joelhos pareceram aquosos. Colocando o telefone de volta na bateria, eu encarei meu pai. Ele parecia bem. Tirando o negócio de não se mover.O velho suspirou, e minha atenção foi parar nele. Filho de uma cachorra, eu pensei, com frio e com medo. Eu não iria embora sem lutar."Deixe ele ir," eu disse, minha voz tremendo. "Ou eu irei... eu irei..."Os lábios de Barnabas se reviraram bruscamente, e o homem arqueou suas sobrancelhas. Seus olhos eram de um azul acinzentado. Eu podia jurar que eles eram castanhos. "Você irá o quê?" ele disse, tomando uma posição mais firme no carpete com seus braços por sobre seu peito.Eu olhei para o meu pai, congelado. "Eu vou gritar, ou algo do tipo," eu ameacei."Vá em frente. Ninguém irá te escutar. Vai ser um estalo de nada, rápido demais para ser ouvido."Eu tomei fôlego para testar, e ele balançou a cabeça. Meu fôlego explodiu fora de mim e eu recuei quando ele moveu para dentro do quarto. Mas ele não estava vindo em mim. Puxando com força a minha cadeira branca da penteadeira, ele sentou com seu corpo pequeno em ângulo. Ele deixou cair seu cotovelo no topo e então deitou sua testa nas suas mãos como se estivesse cansado. Ele fazia um estranho contraste com a caixa de música e as coisas de garota."Por que nada pode ser fácil?" ele murmurou, manuseando as minhas zebras de cerâmica. "Isso é uma piada?" ele disse mais alto para o teto. "Você está rindo? Dando boas risadas disso, não está?"Eu olhei para a porta, e Barnabas balançou sua cabeça em aviso. Que bom. Ainda tinha a janela - apesar que com esse vestido, eu podia morrer se eu caísse. Oh, espera. Eu já estou morta. "O meu pai está bem?" eu perguntei, ousando tocar o cotovelo dele.Barnabas assentiu, e o velho trouxe seu olhar de volta a mim. Fazendo caretas como se estivesse tomando uma decisão, ele estendeu sua mão. Eu a encarei, sem tentar alcançá-la. "Prazer em conhecê-la," ele disse firmemente. "Madison, é isso? Todos me chamam de Ron."Eu encarei ele, e ele lentamente baixou seu braço. Seus olhos estavam castanhos novamente. "Barnabas me contou o que você fez," ele disse. "Posso ver?"Surpresa, eu me inquietei, meus dedos deslizando do braço do meu pai. Cara... isso era horripilante. Era como se o mundo todo tivesse parado, mas eu era uma morta ambulante, então eu acho que meu pai ter sido congelado era uma coisa pequena. "Ver o quê?""A pedra," Ron disse, e a insinuação de ansiedade na voz dele me golpeou como fogo.Ele a queria. Ele a queria, e era a única coisa que me mantinha viva. Ou não muito morta. "Eu acho que não," eu disse, certa do valor dela quando a expressão de Ron se tornou alarmada a medida que a minha mão deslizou para sentir a fria superfície da pedra.

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"Madison," ele amenizou, ficando de pé. "Eu simplesmente quero olhar ela.""Você quer ela!” eu exclamei, coração golpeando. "É a única coisa me mantendo sólida. Eu não quero morrer. Vocês bagunçaram tudo. Eu não deveria estar morta! A culpa é sua!""Sim, mas você está morta," Ron disse, e minha respiração sibilou quando ele estendeu sua mão. "Só me deixe dar uma olhada nela.""Eu não vou abrir mão dela!" eu gritei, e os olhos de Ron se iluminaram com medo."Madison, não! Não diga isso!" ele gritou, alcançando.Eu cambaleei para longe da questionável proteção do meu pai, agarrando com força a pedra. "É minha!" eu gritei, minhas costas atingindo a parede.Ron hesitou bruscamente, desalento claro em seus velhos traços à medida que seu braço caia. O mundo pareceu balançar. "Oh, Madison,” ele sussurrou. "Você realmente não devia."Não sabendo por que ele havia parado, eu o encarei, então endureci quando um calafrio passou por mim. Uma sensação de cãibras geladas subiu da minha palma e do amuleto, e correu pelo meu corpo todo, me fazendo endurecer. Foi como um choque elétrico. Eu escutei a minha pulsação ecoar em mim, a pancada voltando de dentro da minha pele antes de preencher o espaço e me fazendo sentir quase... Completa. Um instante mais tarde, ela retrocedeu com uma sensação de calor para equilibrar com o frio, e então... Estava acabado.Minha respiração golpeou para fora de mim, e eu fiquei de pé, congelada com as minhas costas para a parede. Com o coração golpeando, eu encarei Ron. Ele tinha um olhar miserável, quieto e deprimido em seu robe. Eu estava com medo de me mover. Mas o amuleto na minha mão parecia diferente. Pequenas faíscas de sensações ainda disparavam dele, e incapaz de conseguir me deter, eu abri meus dedos para olhar. Meu queixo caiu, e eu encarei. Não era o mesmo. "Olha!" eu disse estupidamente. "Mudou."Suas costas arqueadas, Ron desmoronou por sobre a cadeira, resmungando a meia voz. Chocada, eu derrubei o pingente para segura-lo pelo cordão. Quando eu a tinha arrancado do ceifador negro, ela era um simples, cinza, pedra banhada pelo rio. Agora era completamente preta, como uma mancha de nada suspenso do cordão. O fio preto tinha um esplendor prata, pegando a luz e jogando-a pelo quarto. Porcaria. Talvez eu tivesse quebrado-a. Mas era linda. Como poderia estar quebrada?"Não é assim que ela estava quando eu a peguei," eu disse, então fiquei gelada com o olhar de pena que o Ron usava agora. Atrás dele, Barnabas parecia quase apavorado, seu rosto branco e seus olhos arregalados."Você entendeu direitinho," Ron disse amargamente. "Nós tínhamos esperança de acabar com isso devidamente até que você a reivindicou. Mas não-o-o, agora é sua." Seus olhos encontraram os meus em repulsa irônica. "Parabéns."Lentamente a minha mão caiu, e eu me movi nervosamente. Era minha. Ele tinha dito que era minha."Mas era a pedra de um ceifador negro," Barnabas disse, e eu me assustei com o medo na voz dele. "Aquela coisa não era um ceifador, mas tinha a pedra de um ceifador. Ela é uma ceifadora negra!"Meu lábios se separaram. "Opa, espera aí.""Ela é uma ceifadora negra!" Barnabas gritou, e meu queixo caiu quando ele chacoalhou

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sua camisa e revelou uma pequena mão de gancho, idêntica à do Seth. Pulando, ele ficou entre mim e Ron."Barnabas!" Ron aumentou seu tom de voz, esmurrando ele e fazendo com que ele tombasse de volta para a parede. "Ela não é uma ceifadora negra, seu idiota! Ela não é nem mesmo uma branca. Ela não pode ser. Ela é humana, mesmo que ela esteja morta. Guarde isso antes que eu envelheça isso até que enferruje!""Mas é uma pedra de ceifador negro," ele gaguejou, seus ombros estreitos encurvados. "Eu a vi pega-la!""E de quem é a culpa de que ela sabia o que era, Barney?" ele zombou, e o jovem recuou, abaixando sua cabeça, claramente embaraçado.Meu coração golpeou à medida que eu ficava de pé no canto, segurando o pingente tão firmemente que meus dedos doíam. Ron olhou com desprezo entre nós. "Essa não é uma pedra de um ceifador negro mais do que um ceifador negro poderia ser forte o bastante para deixar provas corporais para trás de sua existência, ou..." ele continuou, levantando uma mão para impedir Barnabas de interromper, "ter uma razão para voltar para pegar a alma que coletaram. Ela tem algo mais poderoso que uma pedra de um ceifador, e eles voltarão por isso. Você pode contar com isso."Oh ótimo. Simplesmente excelente.Barnabas pareceu conseguir se recompor, aparentando estar preocupado e assustado. "Ele disse que não era um ceifador, mas eu achei que ele estava tentando nos intimidar. O que ele é se ele não é um ceifador?""Eu não sei ainda. Mas eu tenho algumas idéias."A admissão de ignorância do Ron foi pior do que qualquer coisa que ele pudesse ter dito, e uma fita de medo passou por mim. Eu estremeci, e Ron suspirou quando ele viu isso. "Eu devia estar esperando por isso," ele murmurou. Então olhando para o céu, ele aumentou o tom de voz. "Um memorando teria sido bom!"Sua voz ecoou, acentuando o nada abafado que agarrava o mundo. Lembrando que essas pessoas não eram pessoas de verdade, eu olhei pro meu pai, tão congelado e imóvel quanto um manequim. Eles não iriam machucá-lo, iriam? Para acobertar o erro deles comigo?"Do pó às estrelas," Ron disse suavemente. "Nós simplesmente nos adaptaremos o melhor que pudermos."O velho ficou de pé com pesado suspiro. Vendo ele se mover, eu saí do canto para ficar entre ele e o meu pai. Ron olhou para a minha mão levantada como se eu fosse um gatinho repelindo um cachorro que só parou porque não estava interessado."Eu não vou embora," eu disse, ficando na frente do meu pai como se eu pudesse realmente fazer algo. "E você não vai tocar no meu pai. Eu tenho uma pedra. Eu estou sólida. Eu estou viva!"Ron olhou-me nos olhos. "Você tem uma pedra, mas você não sabe como usá-la. E você não está viva. A ilusão de fingir estar é uma péssima idéia. No entanto, vendo que vocêtem uma pedra, e eles têm o seu corpo..."Meu olhar lançou-se para Barnabas, vendo pela expressão desconfortável dele que era verdade. "Seth? Ele tem o meu corpo?" eu disse, de repente com medo. "Por quê?"Ron estendeu a mão, e eu pulei quando ela pousou no meu ombro. Era quente, e eu podia

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sentir seu apoio - não que eu pensasse que ele realmente pudesse fazer algo pra me ajudar. "Para impedir você de fazer o cruzamento e com isso capaz de nos dar a pedra permanentemente?" ele chutou, seus olhos negros cheios de pena. "Enquanto eles tiverem o seu corpo, você está presa aqui. Aquela pedra que você pegou é claramente importante. Ela mudou para se adaptar às suas habilidades mortais. Muitas poucas pedras conseguem fazer isso. Geralmente quando um humano reivindica uma pedra, ela simplesmente pulveriza ele em uma explosão de sobrecarga."Eu fiquei boquiaberta, e Ron acenou com a cabeça sabiamente. "Reivindicar o divino quando não se é, é um modo certeiro de explodir a sua alma até virar pó."Eu fechei minha boca, sufocando um tremor."Se nós a tivermos," Ron continuou, "eles estão potencialmente em desvantagem. Está no limbo no momento, como você - uma moeda girando na beirada."A mão dele escorregou. Eu me senti ainda mais sozinha e pequena, ainda que eu fosse mais alta do que ele."Enquanto você ficar no lado corporal das coisas, eles têm esperança de achá-la," ele disse, se movendo para olhar pela minha janela um mundo que tinha ficado devagar até quase não ter movimento."Mas Seth sabe aonde eu estou," eu disse, confusa, e Ron girou lentamente ao redor."Fisicamente, sim, mas ele foi embora daqui um tanto que abruptamente com seu corpo. Ele cruzou sem uma pedra para fazer uma memória de aonde exatamente você está no tempo. Será difícil encontrar você novamente. Especialmente se você não fizer nada para atrair atenção para si mesma."Senhorita Anônima. É, eu posso fazer isso. Ce-e-e-e-erto. Minha cabeça doía, e eu segurei um braço perto de mim com o outro e tentei achar sentido no que ele estava me dizendo."Ele irá achá-la, de qualquer forma. Achar você e levar você e a pedra de volta com ele. O que acontecerá então?" Balançando sua cabeça, ele se virou para a janela novamente, a luz entornando para contorná-lo em dourado. "Eles fazem coisas terríveis, sem pensar, para se promoverem."Seth tinha meu corpo. Eu me senti empalidecer. Barnabas viu isso, então limpou sua garganta para conseguir a atenção de Ron. Os olhos do velho pousaram em mim, e ele piscou como se tivesse percebido o que acabara de dizer. "Ah, eu posso estar errado," ele disse, não ajudando. "Eu estou, às vezes."

Minha pulsação acelerou, e eu senti um choque de pânico. Antes do acidente Seth tinha dito que eu era seu tíquete para uma corte superior. Ele não me queria só morta. Ele me queria. Não a pedra que eu tinha roubado dele. Eu. Eu abri minha boca para dizer a Ron, então, amedrontada, mudei de idéia. Barnabas viu em meu medo repentino que eu estava retendo algo, mas Ron estava se movendo, cruzando o quarto com passos afiados e enxotando a si mesmo. Barnabas silenciosamente recuou para o corredor, sua boca fechada e sua cabeça baixa pensando, provavelmente com medo de o que quer que fosse que eu não estava dizendo iria colocá-lo em mais problemas, e não menos. Alarme gotejou através de mim. Eles não estavam indo embora, estavam?“A única coisa que podemos fazer agora,” Ron disse, “é manter você intacta até

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descobrirmos como quebrar a influência que a pedra tem em você sem quebrar sua alma.” “Mas você acabou de dizer que eu não posso morrer,” eu disse. Aonde ele achava que estava indo? Seth iria voltar!Ron parou no solado da porta. Barnabas ficou de pé atrás dele, uma preocupação profunda demais para meros dezessete anos mostrando-se pesadamente nele. “Você não pode morrer porque você já está morta,” o velho disse. “Mas há coisas piores.”Ótimo, eu pensei, me esquentando quando eu recordei da dança com o Seth, o beijo que ele roubou, a sensação do nariz dele quebrando contra o meu joelho, e o olhar de ódio que ele me deu. Parabéns, Madison. Não somente eu estraguei a minha reputação em uma escola nova, mas eu consegui insultar o anjo da morte, também. Coloquei a mim mesma no topo da sua lista de desejos.“Barnabas?” Ron disse, me fazendo pular. Barnabas, também, pareceu surpreso.“Senhor?”“Parabéns, você foi promovido à anjo da guarda.”Barnabas congelou, então olhou horrorizado para mim. “Isso não é uma promoção. É uma punição!““Um pouco disso é sua culpa,” Ron disse, sua voz áspera em comparação com o astuto sorriso que ele me deu, mas Barnabas não podia ver. “A maior parte, provavelmente.” Seu rosto ficou sério. “Lide com isso. E não desconte isso nela.”“Mas Lucy. Era responsabilidade dela!” ele protestou, parecendo jovem a medida que choramingava.“Madison tem dezessete,” Ron disse, seu tom não tolerando discussões. “Você lida com os de dezessete. Deveria ser instantâneo.” Ele se virou, as mãos nos quadris. “Além do detalhe da sua habitual prevenção de ceifador branco, você será o anjo da guarda da Madison. Eu acho que nós podemos resolver isso em um ano.“ Seu olhar ficou distante. “De um jeito ou de outro.”“Mas senhor!” ele exclamou, tombando na parede do corredor quando Ron passou por ele indo em direção às escadas. Eu segui, não acreditando nisso. Eu tenho um anjo da guarda?“Senhor, eu não posso!” Barnabas disse, fazendo-me sentir como um fardo não desejado. “Eu não posso fazer o meu trabalho e vigiá-la! Se eu for longe demais, eles a levarão!”“Então mantenha-a com você enquanto trabalha.” Ron desceu diversos degraus. “Ela precisa aprender como usar essa coisa. Ensine algo à ela nas suas abundantes horas vagas. Além do mais, não é como se você tivesse que mantê-la viva. Só deixe a sorte dela girando. Tente fazer um trabalho melhor dessa vez,” ele quase rosnou.Barnabas bravejou, e Ron se virou para sorrir preocupadamente pra mim. “Madison,” ele disse em despedida. “Mantenha o pingente com você. Irá protegê-la de algum modo. Se você tirá-lo, asas negras podem te encontrar, e os ceifadores das trevas nunca estão longe delas.”Asas negras. Aqui estava essa frase novamente. Só o nome já convocava uma imagem asquerosa nos meus pensamentos. “Asas negras?” eu perguntei, as duas palavras soando completamente tolas nos meu lábios.Ron pausou no primeiro degrau. “Abutres imundos deixados pela criação. Eles cheiram

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mortes erradas antes que elas aconteçam e tentam furtar um pouco de alma esquecida. Não deixe-os tocá-la. Porque você está morta, eles podem senti-la, mas com essa pedra eles irão achar que você é uma ceifadora e a deixarão em paz.”Minha cabeça balançou para cima e para baixo. Ficar longe das asas negras. Checado.“Cronus!” Barnabas implorou, a medida que Ron começava a descer novamente. “Por favor. Não faça isso comigo!“Ache um rumo e faça o seu melhor com ele,” Ron resmungou quando ele aterrissou no andar de baixo e caminhou em direção à porta. “É só por um ano.”Ele cruzou o solado da porta em direção ao Sol. A luz o atingiu, e ele desapareceu, não todo de uma vez, mas do pé pra cima à medida que ele se movia para dentro da luz. O Sol jorrando pela casa pareceu brilhar, e então o cortador de grama distante rugiu de volta à vida.Eu tomei fôlego à medida que o mundo começou a girar novamente com o som dos pássaros, do vento, e do rádio de alguém. Estupefata, eu fiquei de pé junto ao Barnabas. “O que ele quer dizer, por um ano?” Eu suspirei. “Isso é tudo que eu recebo?”Barnabas me olhou de cima a baixo, claramente irritado. “Como é que eu vou saber?”De dentro do meu quarto veio um atemorizado “Madison? É você?”“Pai!” eu disse, colidindo com ele quando ele saiu. Ele transformou isso em um abraço feliz, seus braços ao meu redor e sorrindo enquanto olhava para Barnabas. “Você deve ser o garoto que trouxe Madison pra casa na noite passada. Seth, é isso?”Hãn? Eu pensei, chocada. Ele já tinha conhecido Barnabas. E como o meu pai passou de raiva protetora para um pai amigável tão rapidamente? E quanto ao acidente? Ou o hospital? O carro batido? Eu estar morta?Barnabas deslocou-se de um pé para o outro no que pareceu constrangimento, lançando à minha expressão boquiaberta um olhar para calar a boca. “Não, senhor. Eu sou Barnabas. Um dos amigos da Madison. Eu estava com ela na noite passada, também, depois do Josh ter ido embora. É bom conhecê-lo, senhor. Eu só vim aqui para ver se Madison, ah, queria fazer alguma coisa hoje.”Meu pai pareceu orgulhoso por eu ter conseguido fazer um amigo sem a ajuda dele, mas eu estava extremamente confusa. Limpando sua garganta como se estivesse tentando decidir como tratar o meu primeiro amigo homem que ele teve a chance de conhecer, ele tomou a mão estendida do Barnabas. Eu fiquei parada e assisti maravilhada enquanto eles apertavam as mãos. Barnabas me deu um ligeiro encolher de ombros, e eu comecei a relaxar. Parecia que tudo havia sido apagado dos pensamentos do meu pai e uma falsa memória de uma noite sem ocorrências especiais fora colocada no seu lugar – um sonho de adolescente de um TCHAU ao máximo. Agora tudo que eu tinha que fazer era descobrir como Ron havia feito isso. Só para uma referência futura.“Ei, você tem alguma coisa para se comer por aqui?” Barnabas disse, esfregando uma mão através da parte detrás de seu pescoço. “Eu me sinto como se não tivesse comido há anos.”Como mágica, meu pai entrou em um modo parental-jovial, falando sobre waffles à medida que pisava no andar de baixo. Barnabas saiu atrás dele, hesitando quando eu peguei seu cotovelo e o fiz parar.“Então a história é que o Seth me deixou em casa e eu assisti TV pelo resto da noite?” eu

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perguntei, querendo saber quanto controle de danos eu teria que fazer por conta própria. “Eu nunca caí naquele aterro?” Eu acrescentei quando ele concordou. “Quem vai lembrar da noite passada? Alguém?”“Ninguém vivo,” ele disse. “Ron reserva tempo para ser meticuloso. Ele deve gostar de você muito.” Seu olhar caiu para a pedra ao redor do meu pescoço. “Ou talvez ele simplesmente goste da sua bonita nova pedra.”Sentindo-me novamente nervosa, eu larguei a camisa dele e Barnabas arrastou-se atrás do meu pai – que estava agora gritando conosco da cozinha para saber se Barnabas poderia ficar para o café da manhã. Eu endireitei meu vestido, passei uma mão pelo meu confuso cabelo, e dei vagarosos e cuidadosos passos para baixo atrás dele. Eu me sentia realmente esquisita. Um ano. Eu tinha pelo menos um ano. Eu podia não estar viva, mas por Deus eu não ia morrer de um todo. Eu iria descobrir como usar a pedra que eu peguei e ficar bem aonde eu estava. Aonde eu pertencia. Aqui com o meu pai.Observem-me.

Capítulo Quatro

Inquieta, eu sentei no telhado na escuridão, jogando pedras pela noite enquanto tentava reordenar meu pensamento. Eu não estava viva, mas eu não estava de toda morta, tampouco. Como eu havia suspeitado, um cuidadoso questionamento do meu pai transpondo-se pelo dia inteiro confirmou não apenas que ele não tinha idéia de que eu estivera morta no hospital, mas que ele nem ao menos se lembrava do acidente. Ele pensou que eu tinha dispensado o Josh quando descobri que eu era o par dele por pena, pego uma carona para casa com o Seth e o Barnabas, e assistido TV a noite toda, fazendo bico com a minha fantasia.Ele não estava satisfeito por eu ter estragado o aluguel, tampouco. Eu não apreciei ele tirar o custo disso da minha mesada, mas eu não quis me queixar. Eu estava aqui, meio que viva, e isso era tudo que importava. Meu pai pareceu surpreso com a minha submissa aceitação do meu castigo, me dizendo que eu estava crescendo. Oh, se ele apenas soubesse.Eu observei meu pai de perto o dia todo enquanto eu desempacotava e colocava as minhas coisas nas gavetas e prateleiras. Estava claro que ele sabia que alguma coisa não estava certa, apesar dele não saber direito o que. Ele dificilmente me tirava da sua vista, indo ao andar de cima para me trazer guloseimas e refrigerante até que eu pudesse gritar. Mais de uma vez eu o peguei olhando pra mim com uma expressão assustada, escondendo-a quando ele me via retornar seu olhar. O jantar foi uma conversa forçada sobre pedaços de carne de porco, e depois de mexer na minha comida por uns bons vinte minutos, eu pedi licença, alegando que estava cansada depois do baile da noite passada.É. Eu deveria estar cansada, mas não estava. Não, eram duas da manhã, e eu estava aqui fora no telhado, arremessando pedras, fingindo estar dormindo enquanto o mundo girava numa escuridão fria. Talvez eu não precisasse mais dormir.Com os ombros caindo, eu tirei mais um pouco de alcatrão das telhas e joguei na chaminé. Ele batia na tampa metálica com um “ting”, ricocheteando no escuro. Eu escavei a parte

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superficial da inclinação do teto, então puxei meu jeans de volta para onde ele deveria ficar.Uma fraca sensação de desconforto deslizou através de mim, começando do topo das minhas mãos com alfinetadas suaves, deslizando para dentro com uma ponta cada vez mais pontiaguda. A sensação de estar sendo observada explodiu em sua existência, e eu girei, arfando, quando Barnabas caiu da árvore arqueando-se para cima.“Ei!” eu gritei, o coração aos pulos enquanto ele aterrissava agachado como um gato. “Que tal um aviso?”Ele se levantou para ficar na escuridão da luz da lua com suas mãos nos quadris. Havia um visível brilho leve nele junto com sua repulsa. “Se eu fosse um ceifador negro, você estaria morta.”“É, bem, eu já estou morta, não estou?” eu disse, jogando uma pedra nele. Ele não se moveu quando ela arqueou-se em seu ombro. “O que você quer?” eu perguntei com tristeza.Ao invés de responder, ele encolheu seus estreitos ombros e olhou para o leste. “Eu quero saber o que você não contou ao Ron.”“Perdão?”Ele ficou parado como uma pedra, os braços cruzados no peito e encarando. “Seth disse alguma coisa para você naquele carro. Foi a única vez que você esteve fora da minha vista. Eu quero saber o que foi. Pode ser a diferença entre você poder continuar com essa mentira de estar viva, ou de você ser transportada para uma corte negra.” Agora ele se moveu, seu movimento áspero e zangado. “Eu não vou falhar de novo, e não por sua causa. Você era importante para o Seth antes de você roubar essa pedra. Foi por isso que ele foi te buscar no necrotério. Eu quero saber por que.”Eu olhei para baixo para a pedra, brilhando na luz da lua, então mudei meu olhar para os meus pés. O ângulo estranho do telhado fazia meus tornozelos doerem. “Ele disse que o meu nome tinha surgido por vezes demais nos assuntos dos homens, e ele iria colher a minha alma.”Barnabas se moveu, vindo se sentar do meu lado com um grande espaço entre nós. “Ele fez isso. Você não é uma ameaça agora que está morta. Por que ele voltou para você?“Tranquilizada pela postura relaxada dele, eu olhei para ele, pensando que seus olhos pareciam prateados na luz do luar. “Você não vai contar?” eu perguntei, querendo confiar nele. Eu precisava conversar com alguém, e não era como se eu pudesse ligar para os meus velhos amigos e desabafar sobre estar morta – por mais divertido que pudesse ser.Barnabas hesitou. “Não, mas eu posso tentar persuadir você para contar a ele você mesma.”Com isso eu podia lidar, e eu tomei um vagaroso fôlego. “Ele disse que acabar com a minha patética vida era o seu tíquete para uma corte superior. Ele voltou para provar que ele havia... me colhido.”Eu esperei por uma reação, mas não houve nenhuma. Finalmente eu não pude aguentar mais e levantei minha cabeça para encontrar seus olhos. Barnabas estava olhando para mim como se estivesse tentando descobrir o que isso significava. Claramente não tendo uma resposta, ele lentamente disse, “Eu acho que você deveria guardar isso para si mesma por um tempo. Ele provavelmente não quis dizer nada com isso. Esqueça. Gaste

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seu tempo aprendendo como se encaixar.”“É,” eu disse com um sarcástico latido de risada. “Uma escola nova é muito divertida.”“Eu quis dizer se encaixar com a vida.”“Oh.” Tudo bem. Eu teria que aprender a me encaixar, não em uma nova escola, mas com a vida. Excelente. Relembrando do desastroso jantar com o meu pai, eu mordi o meu lábio. "Ah, Barnabas, eu deveria comer?”“Claro. Se você quiser. Eu não como. Não muito, de qualquer forma,” ele disse, soando quase desejoso. “Mas se você for como eu, você nunca terá fome.”Eu enfiei meu cabelo curto atrás da orelha. “E quanto a dormir?”Com isso, ele sorriu. “Você pode tentar. Eu não consigo fazer isso a não ser que eu esteja entediado além da conta.”Eu tirei um pouco de alcatrão das telhas e joguei na chaminé de novo. “Por que eu não tenho que comer?” eu perguntei.Barnabas se virou para me encarar. “Aquela sua pedra está dando energia, e você a está pegando. Deleitando-se. Cuidado com os médiuns. Eles vão pensar que você está possuída.”“Mmmm,” eu murmurei, me perguntando se eu conseguiria alguma informação útil sobre o que estava realmente acontecendo em uma Igreja, mas eles estavam errados sobre os anjos da morte, então talvez eles não soubessem tanta coisa quando achavam que sabiam.Eu suspirei, sentando no escuro no meu telhado com um ceifador branco – meu anjo da guarda. Muito bem, Madison, eu pensei, me perguntando se a minha vida – ou morte, de preferência – poderia ficar ainda mais confusa. Eu lentamente manuseei a pedra que de algum jeito me deixava viva, me perguntando o que eu deveria fazer agora. Ir para a escola. Fazer minha lição de casa. Ficar com o meu pai. Tentar achar sentido em quem eu era e o que eu deveria fazer. Nada demais tinha mudado, na verdade, tirando aquela coisa de não-comer-não-dormir. Então eu tinha algo pior do que um ceifador negro tentando acabar comigo. Eu também tinha um anjo da guarda. E a vida, aparentemente, seguia em frente, mesmo se você não é mais uma parte participante dela.Barnabas me surpreendeu quando ficou de pé de repente, e eu me inclinei para olhar para a altura dele contra as estrelas. “Vamos,” ele disse, estendendo sua mão. “Eu não tenho nada para fazer hoje à noite, e eu estou entediado. Você não é dessas que gritam, é?”Meu primeiro pensamento foi gritadora? E então, ir aonde? Mas o que saiu da minha boca foi um podre, “Eu não posso. Eu estou de castigo. Eu não posso colocar um pé para fora de casa sem ser para ir à escola até que eu pague por aquela fantasia.” Mas eu sorri, pegando a mão dele e deixando-o me ajudar a levantar. Se Ron podia fazer meu pai esquecer que eu tinha morrido, eu estava disposta a apostar que Barnabas podia me encobrir para que eu pudesse escapulir por algumas horas.“É, bem, eu não posso fazer nada sobre você estar de castigo,” ele disse, “mas para aonde nós vamos, você não vai precisar colocar um pé em lugar algum.”“Hãn?” eu gaguejei, então enrijeci quando ele se moveu atrás de mim, mais alto por causa da inclinação do telhado. “Ei!” eu gritei quando seus braços ficaram ao meu redor. Mas meu protesto desapareceu em choque com a sombra cinza se curvando ao nosso redor repentinamente. Era real, cheirando ao travesseiro de penas da minha mãe, e eu arfei

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quando seu agarro ficou mais apertado e meus pés deixaram o telhado em um declinante abandono da gravidade.“Puta merda!” eu exclamei assim que o mundo se estendeu abaixo de nós, prata e preto ao luar. “Você tem asas?”Barnabas riu, e com o meu estômago começando a fazer ondas de formigamento, ele foi para cima.Talvez... Talvez isso não fosse ser tão ruim afinal.

FIM!

Essa história continua com o livro Once Dead, Twice Shy

Créditos:Comunidade Traduções de Livros

[http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=25399156]

Tradução: Juliana Dias[http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=2713339427589710285]

Tradução: Jônatas Meireles [http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=5082717025604378249]

Revisão: Guilherme Fagundes[http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=780945917655537299]