Promovendo entrada tropas

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Promovendo a Entradaem Tropas

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Promovendo a Entradaem Tropas

Uma declaração e uma compilação preparada peloDepartamento de Pesquisa da Casa Universal de Justiça

Outubro 1993

Editora Bahá’í do Brasil

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Título original em inglês:Promoting Entry by Troops

Copyright © 1995Editora Bahá’í do BrasilR. Côn. Eugênio Leite 35005414-010 São Paulo, SP

Primeira edição: 199599 98 97 96 95 1 2Impresso no Brasil

Tradução: Rolf von CzekusRevisão: Osmar Mendes

No. 400. Composto emTimes Roman 12/14,4

e 11/13,2

Impressão: R. Vieira Gráficae Editora Ltda. – Campinas, SP

Segunda edição: 2000

ISBN: 85-320-0040-1

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Índice

Prefácio

– Carta da Casa Universal de Justiça vii

Promovendo a Entrada em Tropas

– uma Declaração 1

Promovendo a Entrada em Tropas

– uma Compilação 19

Referências 63

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vii

Tradução

A CASA UNIVERSAL DE JUSTIÇA

CENTRO MUNDIAL BAHÁ’Í

9 de novembro de 1993

A todas as Assembléias Espirituais Nacionais

Bem-amados Amigos,

Na mensagem enviada no último Ridván, chamamos a atençãodo mundo bahá’í quanto à necessidade crucial de uma expansãomaciça da comunidade bahá’í nos anos imediatamente à frente.A crescente receptividade dos povos do mundo à Mensagem deBahá’u’lláh reforça nossa convicção de que a entrada em tropastornar-se-á, em breve, um padrão estabelecido para o crescimentoda Fé de país em país.

Para ajudar as Assembléias Espirituais Nacionais e todos osamigos a entender, acolher com alegria, iniciar e manter esteprocesso, estamos anexando uma compilação intitulada“Promovendo a Entrada em Tropas”, e uma declaração deapresentação preparada pelo Departamento de Pesquisa. Quemquer que estude essas passagens iluminadoras perceberá que aentrada em tropas não é meramente um estágio do progresso daCausa destinado a ocorrer em seu próprio tempo, dependente dereceptividade da população como um todo – é um fenômeno parao qual as comunidades bahá’ís, através de suas próprias atividades,podem se preparar e ajudar a que aconteça. É também um processoque, uma vez iniciado, pode ser mantido. Através de uma sábiaalocação de recursos e indo energicamente ao encalço de planossimultâneos de expansão, aprofundamento e consolidação, oprocesso de entrada em tropas deve produzir um suprimentorapidamente crescente de crentes ativos, de comunidades locaissolidamente estabelecidas e instituições bahá’ís locais e nacionaisem firme desenvolvimento.

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O mundo bahá’í precisa fomentar uma clareza de visão unificadapara a expansão da Causa e todos os seus órgãos, e um campobem amplo de atividades apropriadas às diferentes condições,tanto da população em geral, como dos bahá’ís individualmente.Portanto, conclamamos os amigos, e especialmente asAssembléias, para estudarem esta compilação, entenderem acoerência de suas afirmativas, e utilizarem seus conselhos paradar um ímpeto renovado à difusão da Fé e ao estabelecimentodas instituições da Causa de Deus.

Acima de tudo, em cada aspecto do ensino da Mensagem, osamigos devem confiar no poder regenerativo da Palavra de Deus,buscar força nas hostes da assistência divina, e antecipar asbênçãos que continuamente serão derramadas sobre eles. Construirum novo mundo não é uma tarefa fácil. O caminho é pedregoso echeio de obstáculos, mas a jornada é infinitamente compensadora.

É nossa fervorosa oração junto ao Limiar Sagrado que osamigos em todo o mundo, com seus corações plenos de amor aBahá’u’lláh, levantar-se-ão para ensinar Sua Mensagem às multi-dões sedentas, e acolherão em Sua Causa, com alegria, todosaqueles cujos espíritos respondam ao Chamado Divino e que sesintam movidos a compartilhar da sorte dos construtores do Reinode Deus nesta terra.

Estamos confiantes que, guiados e assistidos pelos Conse-lheiros e seus auxiliares, vocês serão confirmados em seusesforços para dirigir as energias dos amigos no sentido destemomentoso empreendimento.

Com amorosas saudações bahá’ís,

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Anexoscc: As Mãos da Causa de Deus

Centro Internacional de EnsinoConselheiros

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Promovendo a Entrada em TropasUma Declaração

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Promovendo a Entrada em TropasUma declaração preparada pelo Departamento de Pesquisa

da Casa Universal de JustiçaOutubro de 1993

A VISÃO DE SHOGHI EFFENDI do desenvolvimento orgânicoda Fé molda nossa percepção das gloriosas possibilidadesfuturas no campo de ensino. Em uma carta dirigida aos crentesamericanos em 1953, onde ele destaca a necessidade dadistribuição estratégica de pioneiros, o amado Guardião afirmaque um “fluxo constante de reforços”

prognosticará e apressará o advento do dia que, comoprofetizado por ‘Abdu’l-Bahá, testemunhará a entrada emtropas de pessoas de diversas nações e raças no mundo bahá’í– um dia que, visto em sua perspectiva apropriada, será oprelúdio daquela hora desde a muito esperada quando umaconversão em massa por parte dessas mesmas nações e raças,e como um resultado direto de uma cadeia de eventos,momentosos e possivelmente de natureza catastrófica..subitamente … revolucionará a sorte da Fé, transtornará oequilíbrio do mundo e reforçará um milhar de vezes a forçanumérica, assim como o poder material e a autoridadeespiritual da Fé de Bahá’u’lláh.1

Escrevendo em sua mensagem do Ridván de 1990, a CasaUniversal de Justiça conecta os “crescentes exemplos de entradaem tropas”, em diferentes partes do mundo, aos estágios dedesenvolvimento descritos por Shoghi Effendi. Tambémdetermina nosso lugar neste histórico processo e desafia os

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crentes à ação. Atesta a Casa Universal de Justiça:

Tudo nos encoraja a crer que os ingressos em larga escalairão expandir-se, envolvendo vila após vila, cidade apóscidade, de um país para outro. Contudo, não nos cabe esperarpassivamente pelo cumprimento final da visão de ShoghiEffendi. Nós, poucos que somos, colocando nossa inteiraconfiança na providência de Deus e considerando como umprivilégio divino os desafios com que nos defrontamos,devemos avançar para a vitória com os planos em mão.2

Para ajudar os amigos a aprimorar seu entendimento dosprocessos associados com a entrada em tropas, e em respostaao desafio colocado pela Casa Universal de Justiça, anexamosuma compilação com trechos de cartas escritas por ShoghiEffendi e pela Casa Universal de Justiça, ou em seus nomes, eoferecemos os seguintes comentários que visam analisar edestacar alguns dos temas extraídos da compilação. Nas seções1 e 2 desta declaração, descrevemos alguns aspectos gerais doprocesso de crescimento e chamamos a atenção para fatoresque contribuem para a expansão da Fé, enquanto que, na seção3, focalizamos atividades específicas que podem ser adotadaspara promover e manter o processo de entrada em tropas.

1. Algumas Características do CrescimentoAntes de considerar o assunto da entrada em tropas, inicia-

mos examinando alguns aspectos gerais associados com osprocessos através dos quais a Fé Bahá’í cresce.

1.1 Crescimento OrgânicoO crescimento da Fé ocorre de forma orgânica e evolucioná-

ria.3 Seu ritmo de crescimento não é , portanto, necessariamenteuniforme,4 pelo contrário, avança “em vastas ondas,precipitadas pela alternância de crise e vitória.”5 Shoghi Effendi

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também afirmou que a difusão da Fé em todo o mundo seráacompanhada de uma aceleração de sua própria taxa decrescimento.6

Por enquanto, a Fé não está crescendo numa mesmaproporção em todas as partes do mundo. A Casa Universal deJustiça tem observado existir uma “receptividade ansiosa” àFé em muitas terras,7 e que certos segmentos da populaçãopodem, inicialmente, tender a ser mais receptivos à Causa queoutros.8 Naquelas áreas onde a receptividade está apenascomeçando a surgir, a Casa de Justiça aconselha aos crentes aestarem confiantes de que “o tempo se aproxima quando onúmero de seus concidadãos a aceitar a Fé aumentarárepentinamente.”9

Com relação ao futuro imediato, a Casa Universal de Justiçaafirma que a taxa de crescimento está destinada a se acelerar.Afirma que “o cenário está preparado para um crescimentouniversal, rápido e maciço da Causa”,10 e prevê que todas ascomunidades nacionais irão colher os frutos da entrada emtropas.11

1.2 Dinâmica de Crise e VitóriaA interação dinâmica dos processos de crise e vitória carac-

teriza o desenvolvimento da Fé.12 Shoghi Effendi afirma queos “registros de sua história tumultuosa” demonstram

a verdade suprema de que, com toda nova manifestação dehostilidade para com a Fé, quer originária de dentro ou defora, uma medida correspondente de efusão de graças,sustentando seus defensores e confundindo seus adversários,tem sido liberada providencialmente, transmitindo um novoimpulso à marcha avante da Fé, ao passo que esse ímpeto,por sua vez, iria provocar, através de suas manifestações,nova hostilidade em áreas até então desapercebidas de suasimplicações desafiadoras …13

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A Casa Universal de Justiça, da mesma forma, associa ocontínuo surgimento da Fé da obscuridade e a maturação dofuncionamento das instituições administrativas, com a respostada comunidade à recente onda de perseguição no Irã,14 e prevêque “as atuais vitórias levarão à oposição ativa.”15

1.3 Impacto do Declínio SocialShoghi Effendi chama a atenção para a influência

purificadora do sofrimento e da tribulação, associada com oprocesso do declínio social, na expansão da Causa.16 E, emuma carta escrita em seu nome, o Guardião observa que “depoisda humanidade ter sofrido … as pessoas entrarão na Causa deDeus em tropas.”17

A Casa Universal de Justiça descreve graficamente oimpacto do processo de declínio sobre a humanidade, relaciona-o com a busca espiritual do gênero humano18 e salienta apremente responsabilidade dos bahá’ís, tanto para aumentar oritmo de suas atividades de ensino,19 “antes que a oportunidadese perca diante das fases rapidamente mutáveis de um mundofrenético”,20 como para criar o tipo de comunidade que ofereçaum modelo tão distintivo de vida que irá “reascender aesperança entre os membros da sociedade, que se encontramcrescentemente desiludidos.”21

1.4 Saída da ObscuridadeO progresso da Fé é acelerado pelas oportunidades

decorrentes de sua saída da obscuridade. A Casa Universal deJustiça refere-se ao “surgimento de um novo paradigma deoportunidades para crescimento e consolidação ainda maioresde nossa comunidade mundial”,22 e destaca o desafio urgentecom que se defronta a comunidade bahá’í ao fazer face àsnecessidades decorrentes das possibilides que surgem à medidaque a Paz Menor se aproxima.23

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2. Fatores que Contribuem para o CrescimentoComo introdução, é importante observar que o amado

Guardião em uma carta datada de 18 de fevereiro de 1932,escrita em seu nome, sublinha o fato de que um mero aumentono número de crentes não significa necessariamente umprogresso da Causa. Ele afirma:

Não é suficiente computar o número das almas que abra-çam a Causa para saber o progresso que está ocorrendo. Asconseqüências mais importantes de suas atividades são oespírito que é difundido na vida da comunidade e a extensãona qual os ensinamentos que proclamamos tornem-se parteda consciência e da crença das pessoas que os ouvem. Pois ésomente quando o espírito tiver permeado completamente omundo que as pessoas começarão a entrar na Fé em grandesnúmeros.24

Da mesma forma, na mensagem do Ridván de 1989, a CasaUniversal de Justiça afirma:

Não é suficiente proclamar a mensagem bahá’í, por maisessencial que seja tal ação. Não basta expandir as listas deregistro de bahá’ís, por vital que seja tal trabalho. As almastêm de ser transformadas, e, desta forma, consolidadas ascomunidades e alcançados novos modelos de vida. Atransformação é o propósito essencial da Causa deBahá’u’lláh; porém depende da vontade e do esforço doindivíduo alcançá-la, em obediência ao Convênio.25

Estudando as cartas de Shoghi Effendi e da Casa Universalde Justiça é possível identificar vários fatores que contribuempara o crescimento da Fé em larga escala. Esses fatoresinteragem e reforçam um ao outro, e, quando atuam emharmonia, provêem a base para a criação de um ambiente queirá produzir crescimento – uma comunidade bahá’í cujos

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membros dedicam-se ao aprimoramento de sua compreensãoda natureza do ensino e ao aprendizado de como trabalhar jun-tos de forma a que, tanto acelerem, como mantenham osprocessos de expansão e de consolidação. Dentre esses fatoresinterativos, estão os que seguem.

2.1 Compromisso com a Transformação EspiritualO elo crucial entre a transformação espiritual individual e

a maturação gradual do funcionamento da comunidade bahá’í,e o crescimento da Fé, é um tema familiar nas cartas de ShoghiEffendi e da Casa Universal de Justiça. Promover taltransformação na vida pessoal e familiar, e no funcionamentodas comunidades e Assembléias, é responsabilidade tanto dosindivíduos,26 como das instituições bahá’ís.27 Como explicaShoghi Effendi:

Quando o verdadeiro espírito de ensino, que exigededicação completa, consagração a essa nobre missão e oviver a vida, é alcançado, não somente pelos indivíduos, mastambém pelas Assembléias, então a Fé crescerárapidamente.28

2.2. Amor e UnidadeO amor e unidade entre os crentes29 e o amor dos amigos

pela Fé e suas instituições30 são fundamentais para atrair grandesnúmeros de pessoas à Causa. O amado Guardião descreve aunidade e amor entre os amigos como “o espírito que deveanimar sua vida comunitária”,31 e decifra suas implicaçõespráticas com relação ao planejamento e implementação dotrabalho de ensino. Em uma carta escrita em seu nome, eleorienta os crentes como segue:

Que eles se esforcem mais para aperfeiçoar seus rela-cionamentos puramente bahá’ís, tornem-se mais unidos, mais

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educados espiritualmente, mais competentes no cumprimentode suas tarefas administrativas, como uma forma depreparação para o ensino e para receberem maiores númerosde novos crentes.32

A Casa Universal de Justiça chama a atenção para o outroaspecto importante deste assunto. Ela nos adverte contra a pola-rização de pontos de vista sobre métodos e formas de ensino, eoferece o seguinte conselho aos crentes:

Neste, como em todos os aspectos do trabalho da Causa,a solução reside em que os amigos sejam pacientes eindulgentes com aqueles que, por suas limitações, lhesafligem e que se esforcem, através da consulta dasAssembléias, em se aproximar de um equilíbrio apropriado,enquanto mantêm o ímpeto do trabalho e canalizam oentusiasmo dos crentes.33

2.3 Participação UniversalA participação universal e os esforços persistentes dos

amigos no ensino da Causa, na aplicação de seus princípios eno incremento do desenvolvimento de suas instituições nãosão somente “indispensáveis para o desenvolvimento dosrecursos humanos necessários ao progresso da Causa”,34 comotambém aumentam o sucesso no ensino.35

2.4 Equilíbrio entre a Expansão e a ConsolidaçãoA Casa Universal de Justiça refere-se à expansão e consoli-

dação como “processos gêmeos que devem caminhar de mãosdadas”.36 Afirma que eles são “processos inseparáveis”,37 e queeles representam os “objetivos fundamentais do ensino”.38

Enfatizando a relação entre consolidação e ensino, a Casa deJustiça, em uma carta escrita em seu nome, declara:

A consolidação apropriada é essencial à preservação da

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saúde espiritual da comunidade, à proteção de seus interesses,à preservação de seu bom nome, e, em última análise, para acontinuação do próprio trabalho de expansão.39

2.5 A Comunidade Bahá’í como ModeloA comunidade bahá’í e a Ordem Administrativa devem

continuar a se desenvolver e apresentar-se ao mundo como ummodelo viável e uma alternativa como forma de organizaçãosocial. Este é um processo contínuo. Shoghi Effendi, em umacarta escrita em seu nome, afirma que

Até que o público veja a Comunidade Bahá’í como ummodelo verdadeiro, em ação, de algo melhor do que ele játem, não irá responder à Fé em grandes números.40

De forma semelhante, a Casa Universal de Justiça chama aatenção para o caráter distintivo da comunidade bahá’í e afirmaque, à medida que o contraste entre a comunidade e o mundoem geral aumenta, isso “deverá, finalmente, atrair as massasdesiludidas e fazer com que entrem no abrigo do Convênio deBahá’u’lláh”.41 Ainda mais, a Casa de Justiça percebe haveruma crescente preocupação com relação aos assuntos dahumanidade e à incapacidade da velha ordem de resolver osproblemas sociais críticos. Uma vez que a OrdemAdministrativa Bahá’í está destinada a ser o modelo para asociedade futura, existe uma necessidade premente emdemonstrar as “potencialidades inerentes ao sistemaadministrativo” e para prover, em conseqüência, “um sinal deesperança para aqueles que se desesperam”.42

Considerando a estreita relação existente entre os elementosde crescimento descritos acima e sua natureza interativa, sugere-se que, enquanto cada fator contribui para o processo de expan-são, nenhum fator, por si mesmo, mostrar-se-á suficiente paraproduzir e manter ingressos em larga escala. Concentrar-se em

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um, em detrimento dos outros, poderá distorcer o processo deensino e retardar o crescimento e a expansão da comunidadebahá’í a longo prazo. Ainda mais, Shoghi Effendi afirma que oenvolvimento no trabalho de ensino reforça o desenvolvimentodos verdadeiros fatores que contribuem para o crescimento daFé. Em uma carta escrita em seu nome, ele declara:

Ação inspirada pela confiança no triunfo final da Fé é,na verdade, essencial à materialização gradual e completade suas esperanças para a expansão e consolidação doMovimento em seu país.43

O Guardião também chama a atenção para o perigo inerenteao fato dos amigos esperarem até que estejam “completamentequalificados para cumprir qualquer tarefa especial”,44 e enfatizaa relação entre os esforços individuais e a ajuda divina,observando que

Deus irá … ajudar-nos se fizermos a nossa parte e nossacrificarmos no caminho do progresso de Sua Fé. Deve-mos sentir a responsabilidade colocada em nossos ombros,levantarmo-nos para dela nos desincumbirmos, e, então,esperar a graça divina a ser derramada sobre nós.45

3. Promovendo a Entrada em TropasDecorrente de um estudo da compilação anexa, é evidente

existirem diversas atividades específicas que contribuem direta-mente para o processo da entrada em tropas.

3.1 Fortalecimento das Assembléias EspirituaisShoghi Effendi enfatiza a importância da “instrumentali-

dade” da Ordem Administrativa em “vividamente” e“sistematicamente” levar a Mensagem curadora de Bahá’u’lláh“à atenção das massas”.46 Ele destaca a relação existente entre

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o desenvolvimento das instituições e “o aceleramento noprocesso vital da conversão individual”, afirmando que esteúltimo é a razão pela qual “toda a maquinária da OrdemAdministrativa foi, primariamente e tão laboriosamente,erigida.”47 Igualmente, a Casa Universal de Justiça ligadiretamente o fortalecimento e o desenvolvimento dasAssembléias Espirituais Locais com a capacidade da Fé de tratardo assunto da entrada em tropas.48 A natureza desta relação éexplicada pela Casa de Justiça na mensagem do Ridván de 1993.Refere-se à “mutualidade do ensino e administração” e ao fatode que “um reforça o outro”.49

A Casa Universal de Justiça indica existir uma necessidadeimperiosa de que as instituições bahá’ís

aprimorem seu desempenho através de uma mais íntimaidentificação com as verdades fundamentais da Fé, atravésde uma maior conformidade com o espírito e a forma daadministração bahá’í e através de uma confiança maisincisiva nos efeitos benéficos de uma consulta correta, deforma que as comunidades que elas guiem reflitam ummodelo de vida que ofereça esperança para os membrosdesiludidos da sociedade.50

Para esta finalidade, a Casa Universal de Justiça enfatiza aimportância do treinamento dos amigos, incluindo aqueles nasáreas de ensino em massa,51 para aumentarem seu entendimentoe participação no trabalho administrativo da Causa. Destacaque o “funcionamento apropriado” das Assembléias Espirituais

depende, em grande parte, dos esforços de seus membros nosentido de familiarizarem-se com seus deveres e aderirem,escrupulosamente, aos princípios em sua conduta pessoal ena condução de suas responsabilidades oficiais.

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Chama a atenção para a importância da decisão dosmembros da Assembléia

de remover de seu meio todos os traços de alienação etendências sectárias, sua habilidade em conquistar a afeiçãoe o apoio dos amigos a seus cuidados e de envolver tantosindivíduos quanto possível no trabalho da Causa.

E afirma que o resultado desses dedicados esforços de partedos membros das instituições irá resultar em “um padrão devida” que, não somente “trará honra à Fé”, como também servirápara atrair “os membros da sociedade, que se encontramcrescentemente desiludidos.”52

3.2 Administração Eficiente e Pronta ConsolidaçãoEmbora a forma pela qual o trabalho de ensino é organizado

seja um assunto a ser determinado por cada AssembléiaEspiritual Nacional, a Casa Universal de Justiça destaca anecessidade de “uma estrutura de ensino eficiente” paraassegurar que “as tarefas sejam levadas a cabo com presteza ede acordo com os princípios administrativos de nossa Fé”.53

Adicionalmente, afirma que a tarefa de consolidação, queé “elemento essencial e inseparável do ensino”,54 deve ser“pronta, meticulosa e contínua”.55 Tal forma de abordagemintegrada à expansão da Causa não somente aumenta osrecursos humanos e financeiros da comunidade bahá’í,56 comotambém ajuda a evitar tais problemas como a “inoculação” doscrentes contra a Fé, resultante de uma combinação de ensinoinadequado e consolidação descuidada.57

3.3 Planos de Ensino Estratégicos e FlexíveisA Casa Universal de Justiça conclama cada uma das Assem-

bléias Espirituais Nacionais para “equilibrar seus recursos e

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harmonizar seus esforços” para assegurar que a Fé seja ensinadaa “todos os segmentos da sociedade”.58 Aconselha asAssembléias a serem estratégicas e sistemáticas, a fazerem seusplanos de ensino de modo a atender às necessidades de grupossociais e culturais específicos,59 pois “diferentes culturas e tiposde pessoas exigem diferentes métodos de contato”,60 e afirmaque a meta de todas as instituições bahá’ís e dos instrutoresbahá’ís é: “avançar continuamente para novas áreas e camadasda sociedade”.61

A Casa de Justiça chama a atenção para a importância daflexibilidade e equilíbrio na formulação e implementação deplanos de ensino. Os crentes são encorajados a serem receptivosa novos métodos,62 usarem uma variedade de formas decontato,63 e “não insistirem cegamente em fazer a mesma coisaem toda parte”. 64 A Casa Universal de Justiça indica que acomunidade bahá’í

precisa tornar-se mais proficiente para gerir uma grandevariedade de ações sem perder a concentração que devemanter nos objetivos fundamentais do ensino, ou seja,expansão e consolidação.

E, para essa finalidade, enfatiza a necessidade de

uma unidade na diversidade de ações … uma condição naqual diferentes indivíduos concentrar-se-ão em diferentesatividades, reconhecendo o efeito salutar do trabalhoagregado sobre o desenvolvimento e crescimento da Fé,porquanto uma pessoa não pode fazer tudo, e todos nãopodem fazer a mesma coisa.65

A importância da adoção pelos crentes de formas de contatoestratégicas e flexíveis no trabalho da Causa é relacionada pelaCasa Universal de Justiça tanto à crescente maturidade dacomunidade bahá’í, como à sua expansão.66

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3.4 Alcançando Pessoas de CapacidadeEscrevendo às Assembléias Espirituais Nacionais, a Casa

Universal de Justiça orienta que a Fé deve ser levada “a todasas camadas da sociedade humana e a todas as ocupações”. Dizmais, que “todos têm que ser, conscientemente, abrangidospelos planos de ensino da Comunidade Bahá’í”.67

Dada a necessidade de aumentar e desenvolver os recursoshumanos da Fé, a Casa Universal de Justiça conclama os crentesa despenderem esforços especiais para atrair pessoas de capa-cidade à Causa.68 Descreve o ingresso de pessoas decapacidades como “um aspecto indispensável do ensino àsmassas”, e adverte que falhar em atingir esta finalidade resultaráem que a Fé não estará sendo capaz de “corresponderadequadamente aos desafios que sobre ela se impõem.” Comrelação ao corpo de crentes da comunidade bahá’í, e asprioridades do trabalho de ensino, a Casa de Justiça afirma:

O conjunto de seus membros, independente da variedadeétnica, deve agora abarcar um número crescente de pessoasde capacidade, incluindo pessoas de realizações eproeminência nos vários campos da atividade humana. Oregistro de números significativos de tais pessoas é umaspecto indispensável do ensino às massas, um aspecto quenão pode mais ser negligenciado e que precisa ser, conscientee deliberadamente, incorporado em nosso trabalho de ensino,de forma a ampliar suas bases e acelerar o processo de entradaem tropas.69

3.5 Relacionando a Fé aos Assuntos Sociais e HumanitáriosContemporâneosNa mensagem do Ridván de 1988, a Casa Universal de

Justiça listou o “constante empenho” do crente individual derelacionar os Ensinamentos da Fé aos “assuntos da atualidade”

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como uma das medidas que contribuem para o “sucesso noensino”.70 A Casa Universal de Justiça também nota que a“Ordem trazida por Bahá’u’lláh tem o propósito de guiar oprogresso e resolver os problemas da sociedade”, e que acomunidade bahá’í está “claramente na vanguarda das forçasconstrutivas em operação no planeta”. Chama a atenção para anecessidade de desenvolver e aperfeiçoar o sistemaadministrativo bahá’í como um meio de demonstrar a eficáciadeste sistema para atender às necessidades prementes dahumanidade, e oferecê-lo como uma “alternativa viável” paraa velha ordem mundial deficiente e em fragmentação.71

3.6 Conduta Direcionada às MetasOs crentes individuais, as Assembléias Espirituais Locais

e Nacionais são chamados a colaborarem e persistirem em seusesforços para alcançar as metas dos planos de ensino. A CasaUniversal de Justiça estabelece:

O trabalho de ensino, tanto aquele organizado pelasinstituições da Fé como aquele que é o fruto de iniciativaindividual, deve ser ativamente levado avante a fim de quehaja um número crescente de crentes, conduzindo um maiornúmero de países ao estágio de entrada em tropas, e,finalmente, à conversão em massa.72

A urgência deste empreendimento é enfatizada pela CasaUniversal de Justiça como segue:

Uma expansão maciça da comunidade bahá’í precisa seralcançada muito além de todos os registros passados. A tarefade espalhar a Mensagem à generalidade da humanidade, emaldeias, cidades e metrópoles precisa ser rapidamenteampliada. A necessidade de tal realização é crítica. …73

Adicionalmente, a Casa Universal de Justiça chama aatenção para a qualidade das iniciativas de ensino,

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recomendando que “o esforço dos bahá’ís deve ser de ensinarnão apenas tão intensamente quanto possível, como também,tão bem quanto possível”.74

A responsabilidade maior do crente quanto à implementaçãodo trabalho de ensino é destacada pela Casa Universal deJustiça. Ela estabelece:

Todo crente – homem, mulher, jovem e criança – éconvocado para este campo de ação; pois é da iniciativa, davontade decidida do indivíduo em ensinar e servir, quedepende o sucesso da inteira comunidade.75

E afirma que:

A chave para a conversão de pessoas à Fé está na ação dobahá’í individual ao transmitir a centelha da fé àqueles queindividualmente buscam, respondendo suas questões eaprofundando sua compreensão dos ensinamentos.76

4. Considerações FinaisOs extratos contidos na compilação Promovendo Entrada

em Tropas servem para destacar alguns princípios geraisconcernentes à natureza do crescimento e sua aceleração, e paraatração de grandes números de pessoas à Fé Bahá’í.Adicionalmente, os referidos textos sugerem atividadesespecíficas que podem ser realizadas, por indivíduos e porinstituições, para apressar o ritmo de crescimento e para mantera expansão em larga escala da Causa.

É evidente que forças, dentro e fora da Causa, estão dandoforma ao destino da humanidade. A Casa Universal de Justiçachama a atenção para a operação de dois grandes processosque estão em ação no mundo. O primeiro processo é:

o grande Plano de Deus, tumultuoso em seu progresso,

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atuando por intermédio da humanidade como um todo,derrubando por terra barreiras à unidade mundial e forjandoa humanidade em um corpo unificado no fogo do sofrimentoe experiência. Este processo irá produzir, no devido tempodeterminado por Deus, a Paz Menor, a unificação políticado mundo. A humanidade, quando chegar esse tempo, poderáser comparada a um corpo unificado, porém sem vida. Osegundo processo é a tarefa de dar vida àquele corpounificado – de criar verdadeira unidade e espiritualidade queculminará na Paz Maior – é trabalho dos bahá’ís, que estãotrabalhando conscientemente, com instruções detalhadas econtínua guia divina, a fim de construir a tecitura do Reinode Deus na terra, para o qual convocam seus semelhantes,conferindo assim, sobre eles, a vida eterna.77

O desafio dos crentes é devotar todas as suas energias aesta tarefa vital, estimulados pela conscientização de que “nãoexiste ninguém mais para fazê-lo”,78 e apoiados em seu desejode cumprir o anseio expressado pelo amado Guardião nosprimeiros dias de seu ministério:

E agora, ao olhar para o futuro, espero ver os amigos, emtodos os tempos, em todas as terras, e de qualquer nuance depensamento e caráter, voluntária e alegrementearregimentados ao redor de seu centro de atividades, local e,particularmente, nacional, apoiando e promovendo seusinteresses em completa unanimidade e contentamento, comperfeita compreensão, genuíno entusiasmo e decidido vigor.Isto, na verdade, é a grande alegria e anseio de minha vida,pois é a fonte da qual todas as bênçãos futuras fluirão, aampla fundação sobre a qual a segurança do Edifício deverá,em última instância, repousar. Não é de se esperar que agora,finalmente, o alvorecer de um dia mais brilhante estejasurgindo sobre nossa amada Causa?79

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Promovendo a Entrada em TropasUma Compilação

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Promovendo a Entrada em TropasUma Compilação de Extratos de Cartas Escritas por ou em Nome

de Shoghi Effendi e da Casa Universal de JustiçaPreparada pelo Departamento de Pesquisa

Outubro de 1993

De Cartas Escritas por ou emNome de Shoghi Effendi

E AGORA, AO OLHAR PARA O FUTURO, espero ver os amigos,em todos os tempos, em todas as terras, e de qualquer nuancede pensamento e caráter, voluntária e alegremente arregimen-tados ao redor de seu centro de atividades, local e,particularmente, nacional, apoiando e promovendo seusinteresses em completa unanimidade e contentamento, comperfeita compreensão, genuíno entusiasmo e decidido vigor.Isto, na verdade, é a grande alegria e anseio de minha vida,pois é a fonte da qual todas as bênçãos futuras fluirão, a amplafundação sobre a qual a segurança do Edifício deverá, em últimainstância, repousar. Não é de se esperar que agora, finalmente,o alvorecer de um dia mais brilhante esteja surgindo sobre nossaamada Causa?

— 24 de setembro de 1924, escrita por Shoghi Effendi ao bahá’ís daAmérica, publicada em Bahá’í Administration: Selected Messages1922-1932 (Wilmette: Bahá’í Publishing Trust, 1974), 67. [1]

O trabalho, que os membros de sua pequena família estãorealizando com relação à difusão da Causa e no tocante ainfundir seu espírito divino nas pessoas que encontram, é umfato que ninguém que esteja familiarizado com sua vida pode

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negar. … Com o tempo, verá quão abundantes serão os frutosde seus serviços. Não é suficiente computar o número das almasque abraçam a Causa para saber o progresso que está ocorrendo.As conseqüências mais importantes de suas atividades são oespírito que é difundido na vida da comunidade e a extensãona qual os ensinamentos que proclamamos tornem-se parte daconsciência e da crença das pessoas que os ouvem. Pois ésomente quando o espírito tiver permeado completamente omundo que as pessoas começarão a entrar na Fé em grandesnúmeros. No início da primavera, somente as poucas sementes,excepcionalmente favorecidas, brotarão, todavia, quando aestação atinge sua plenitude e a atmosfera é permeada com ocalor da verdadeira primavera, então começarão a surgir osgrande números de flores e repentinamente toda uma encostade um monte floresce. Ainda estamos no estágio em quesomente almas isoladas estão despertas, mas, em breve, teremosa plenitude da estação e grupos e nações inteiras que seapressarão para a vida espiritual insuflada por Bahá’u’lláh.

— 18 de fevereiro de 1932, escrita em nome de Shoghi Effendi a umcrente. [2]

… ele confia que com a ajuda de Deus vocês terão sucesso.Ele, certamente, reforçará seus esforços e os ajudará naconclusão daquela tarefa que está a sua frente. Deus irá,contudo, ajudar-nos se fizermos a nossa parte e nos sacrifica-rmos no caminho do progresso de Sua Fé. Devemos sentir aresponsabilidade colocada em nossos ombros, levantarmo-nospara dela nos desincumbirmos, e, então, esperar a graça divinaa ser derramada sobre nós.

— 20 de dezembro de 1932, escrita em nome de Shoghi Effendi auma Assembléia Espiritual Nacional. [3]

Deve a humanidade, atormentada como o é agora, ser

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afligida por tribulações ainda mais severas antes que suasinfluências purificadoras a possam preparar para entrar noReino celestial destinado a ser estabelecido sobre a terra? Devea inauguração de uma era tão vasta, tão ímpar, tão iluminadada história humana ser precedida por uma catástrofe tão grandedos assuntos humanos a ponto de recordar, não somente isso,superar o aterrador colapso da civilização romana nos primeirosséculos da Era Cristã? Deve uma série de convulsões profundasagitar e sacudir a raça humana antes que Bahá’u’lláh possa serentronizado nos corações e consciência das massas, antes queSua ascendência inconteste seja universalmente reconhecida eo nobre edifício de Sua Ordem Mundial seja erguido eestabelecido?

— 11 de março de 1936, escrita por Shoghi Effendi, publicada emThe World Order of Bahá’u’lláh: Selected Letters (Wilmette: Bahá’íPublishing Trust, 1991), 201-2. [4]

Ação inspirada pela confiança no triunfo final da Fé é, naverdade, essencial à materialização gradual e completa de suasesperanças para a expansão e consolidação do Movimento emseu país. Possa o Todo-Poderoso inspirar a todos vocês comzelo, determinação e fé para levar avante Sua Vontade eproclamar Sua Mensagem àqueles vivendo em seu país e paraalém de suas fronteiras.

— 11 de maio de 1934, escrita em nome de Shoghi Effendi a umcrente. [5]

Dos registros de sua história tumultuosa, onde quase todapágina retrata uma nova crise, está oprimida com a descriçãode uma nova calamidade, relata a narrativa de uma traição vil eé manchada com o relato de atrocidades indizíveis, ali emerge,clara e incontrovertivelmente, a verdade suprema de que, comtoda nova manifestação de hostilidade para com a Fé, quer

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originária de dentro ou de fora, uma medida correspondentede efusão de graças, sustentando seus defensores e confundindoseus adversários, tem sido liberada providencialmente,transmitindo um novo impulso à marcha avante da Fé, ao passoque este ímpeto, por sua vez, iria provocar, através de suasmanifestações, nova hostilidade em áreas até entãodesapercebidas de suas implicações desafiadoras – estahostilidade aumentada, sendo acompanhada por uma revelaçãoainda mais impressionante de Poder Divino e uma efusão aindamais abundante de graça celestial, que, capacitando osdefensores da Fé ao registro de vitórias ainda mais brilhantes,provocou questões de implicações ainda mais vitais e fez surgirinimigos ainda mais formidáveis contra uma Causa que, even-tual e certamente, irá solucionar essas questões e esmagar aresistência desses inimigos, através de uma revelação aindamais gloriosa de seu poder inerente.

A marcha sem resistência da Fé de Bahá’u’lláh, vista dessamaneira e impelida pelas influências estimulantes que sãogeradas tanto pela falta de sabedoria de seus inimigos comopela força latente nela mesma, transforma-se numa série depulsações rítmicas, provocadas, de um lado, pelos acessosexplosivos de seus adversários, e por outro, pelas vibrações doPoder Divino, que a aceleram, com ímpeto sempre crescente,ao longo daquele curso predestinado, traçado para ela pela Mãodo Todo-Poderoso.

— Pós-escrito na caligrafia de Shoghi Effendi, acrescentado a umacarta datada de 12 de agosto de 1941, escrita em seu nome, conformeMessages to America: Selected Letters and Cablegrams Addressedto the Bahá’ís of North America, 1932-1946 (Wilmette: Bahá’íPublishing Committee, 1947), 51 [Crise e Vitória, 64-65]. [6]

Se os amigos sempre esperassem até estaremcompletamente qualificados para cumprir qualquer tarefa es-

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pecial, o trabalho da Causa estaria quase paralisado! Mas opróprio ato de tentar servir, por mais que a pessoa se sinta semmerecimento, atrai as bênçãos de Deus e a torna mais adequadaà tarefa.

— 4 de maio de 1942, escrita em nome de Shoghi Effendi a um crente(O Indivíduo e o Ensino, 37). [7]

Não é possível dar ênfase demasiada à importância daunidade dos amigos, pois é somente ao manifestar a grandezade seu amor e paciência uns para com os outros que podem teresperança de atrair grandes números às suas fileiras.

— 2 de agosto de 1942, escrita em nome de Shoghi Effendi a umcrente. [8]

Ele anseia ver um grau maior de unidade e amor entre oscrentes, pois estes são o espírito que deve animar sua vidacomunitária. Até que as pessoas do mundo vejam um brilhanteexemplo perante elas não abraçarão a Causa em massa, porquenecessitam ver os ensinamentos demonstrados num padrão deação.

— 13 de março de 1944, escrita em nome de Shoghi Effendi a umasessão de uma escola bahá’í de inverno. [9]

Até que o público veja a Comunidade Bahá’í como ummodelo verdadeiro, em ação, de algo melhor do que ele já tem,não irá responder à Fé em grandes números.

— 13 de março de 1944, escrita em nome de Shoghi Effendi a umacrente. [10]

Os queridos Sr. e Sra. … têm uma grande habilidade paraacender nos corações o amor de Deus. O mundo hoje em diaestá sedento por este amor saudável, caloroso e espiritual. Os

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bahá’ís jamais terão sucesso em atrair grandes números para aFé até que estes vejam em nossa vida individual e comunitáriaatos e uma atmosfera que revelem o amor a Deus.

— 17 de fevereiro de 1945, escrita em nome de Shoghi Effendi a umcrente. [11]

Acima de tudo, a Mensagem curadora de Bahá’u’lláhnecessita, durante os anos iniciais do segundo século bahá’í epor intermédio da instrumentalidade de uma OrdemAdministrativa já funcionando adequadamente, cujasramificações se estenderam aos quatro cantos do HemisférioOcidental, ser vividamente e sistematicamente levada à atençãodas massas, em sua hora de tristeza, miséria e confusão. Umaasserção mais audaciosa das desafiadoras verdades da Fé; umaapresentação mais convincente de suas verdades distintivas;uma exposição mais plena do caráter, dos objetivos e dasrealizações de seu emergente sistema administrativo, como onúcleo e o modelo de sua futura ordem de âmbito mundial; umcontacto e associação, mais direto e íntimo, com os líderes dopensamento público, cujas atividades e objetivos são afins comos ensinamentos de Bahá’u’lláh, com o objetivo de demonstrara universalidade, a amplitude, a liberalidade e o poder dinâmicode Sua Mensagem Divina; um exame mais minucioso dos meiosatravés dos quais suas reivindicações podem ser demonstradas,seus difamadores e detratores silenciados, e suas instituiçõessalvaguardadas; um esforço mais determinado para utilizar, naextensão máxima possível, os talentos e habilidades da massados crentes com a finalidade de atingir estes objetivos –destacam-se estas como as tarefas preeminentes desafiando,durante estes anos de transição e turbulência, o corpo inteirodos crentes americanos. As facilidades providas pelo rádio epela imprensa devem ser utilizadas em um grau sem precedentesna história bahá’í americana. Os recursos combinados da tão

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invejada e exemplar comunidade bahá’í americana devem serutilizados para a promoção efetiva destes propósitos meritórios.Bênçãos, em escopo e copiosidade jamais sonhadas, estãofadadas a serem outorgadas àqueles que, nestes tempossombrios porém fecundos, se levantem para promover estasnobres finalidades e para apressarem, através de seus atos, ahora em que um estágio ainda mais momentoso, na evoluçãode um Plano Divino e de âmbito mundial, possa ser lançado.

— 29 de março de 1945, pós-escrito na caligrafia de Shoghi Effendiacrescentado a uma carta escrita em seu nome a uma AssembléiaEspiritual Nacional. [12]

Há duas coisas que irão contribuir muito para trazer maisrapidamente mais pessoas para a Causa: uma é a maturidadedos bahá’ís dentro de suas comunidades, funcionando de acordocom as leis bahá’ís e no espírito apropriado de unidade, e aoutra é a desintegração da sociedade e o sofrimento que traráem sua esteira. Quando as velhas formas forem vistas comoirremediavelmente inúteis, as pessoas despertarão de seumaterialismo e sua letargia espiritual e abraçarão a Fé.

— 3 de julho de 1948, escrita em nome de Shoghi Effendi a umcrente.

[13]

Nada há no trecho da Epístola do Mestre, à página 681,Volume III de Suas Epístolas, que nos leve a crer que, no instanteem que o templo estiver totalmente terminado, multidões depessoas abraçarão a Causa. Elas assim o farão; tal tempochegará; esperamos que seja em breve, mas não podemosdeterminar uma data para o fato. E uma tal declaraçãocertamente não justifica que os amigos façam uma pausa! Pelocontrário, devem abrir o caminho, especialmente, dentro desuas fileiras, para a aceitação de grande número de crentes.

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Que eles se esforcem mais para aperfeiçoar seus rela-cionamentos puramente bahá’ís, tornem-se mais unidos, maiseducados espiritualmente, mais competentes no cumprimentode suas tarefas administrativas, como uma forma de prepara-ção para o ensino e para receberem maiores números de novoscrentes.

— 25 de março de 1949, escrita em nome de Shoghi Effendi a umcrente. [14]

Sem o espírito de verdadeiro amor por Bahá’u’lláh, porSua Fé e pelas Instituições desta, e o amor dos crentes entre si,jamais poderá a Causa realmente fazer entrar grande númerode pessoas.

Pois não é pregação, nem preceitos que o mundo quer, esim, amor e ação.

— 25 de outubro de 1949, escrita em nome de Shoghi Effendi a umcrente (O Indivíduo e o Ensino, 43). [15]

Ainda que se tenha feito tremendo progresso nos EstadosUnidos durante o último quarto de século, ele sente que oscrentes devem dar-se, cada vez mais, conta do fato de que,somente na medida em que espelharem, em suas vidas coletivas,os exaltados padrões da Fé, poderão atrair as massas para aCausa de Deus.

— 15 de setembro de 1951, escrita em nome de Shoghi Effendi auma sessão de uma escola bahá’í. [16]

As comunidades da América Latina ainda estão no limiarde sua vida internacional bahá’í; ele tem certeza querapidamente virão a alcançar este estágio. Comparando com olongo período de tempo que as comunidades norte-americanas,britânicas e francesas levaram para crescer e se espalhar, o seu

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crescimento é comparável a um relâmpago. À medida que aCausa se espalha por todo o mundo, sua taxa de aceleraçãotambém aumenta e novos centros na Àfrica, de alguma formamisteriosa, têm repercussões espirituais que ajudam naformação de novos centros por todas as partes.

— 30 de junho de 1952, escrita em nome de Shoghi Effendi a umaAssembléia Espiritual Nacional. [17]

Tal fluxo constante de reforços é absolutamente vital e deextrema urgência, pois nada além do vitalizante influxo desangue novo, que irá reanimar a Comunidade Bahá’í mundial,pode salvaguardar os troféus que, com tão grande sacrifício eenvolvendo o gasto de tanto tempo, esforço e riqueza, estãoagora sendo conquistados em territórios virgens pelos corajososCavaleiros de Bahá’u’lláh, cujo privilégio é o de constituírema ponta de lança dos batalhões em avanço que, em diversoslocais e em circunstâncias muitas vezes adversas eextremamente desafiadoras, estão competindo, uns com osoutros, para a conquista espiritual dos territórios e ilhas aindanão conquistados na superfície do globo.

Este fluxo, além disso, prognosticará e apressará o adventodo dia que, como profetizado por ‘Abdu’l-Bahá, testemunharáa entrada em tropas de pessoas de diversas nações e raças nomundo bahá’í – um dia que, visto em sua perspectivaapropriada, será o prelúdio daquela hora desde a muito espe-rada quando uma conversão em massa por parte dessas mesmasnações e raças, e como um resultado direto de uma cadeia deeventos, momentosos e possivelmente de natureza catastrófica… subitamente revolucionará a sorte da Fé, transtornará oequilíbrio do mundo e reforçará um milhar de vezes a forçanumérica, assim como o poder material e a autoridade espiritualda Fé de Bahá’u’lláh.

— 25 de junho de 1953, escrita por Shoghi Effendi, publicada emCitadel of Faith: Messages to America 1947-1957” (Wilmette: Bahá’íPublishing Trust, 1980), 117. [18]

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Esta é a maré vazante. Os bahá’ís sabem que a maré mudaráe voltará a fluir, depois da humanidade ter sofrido, compoderosas ondas de fé e devoção. Então, as pessoas entrarãona Causa de Deus em tropas, e toda a situação se modificará.Os bahá’ís vêem esta nova situação que irá ocorrer, do mesmomodo como alguém no topo da montanha vê os primeirosvislumbres do amanhecer, antes que outros tenham delesconsciência; e é neste sentido que os bahá’ís devem trabalhar.

— 5 de outubro de 1953, escrita em nome de Shoghi Effendi a umcrente. [19]

Quando o verdadeiro espírito de ensino, que exigededicação completa, consagração a essa nobre missão e o vivera vida, é alcançado, não somente pelos indivíduos, mas tambémpelas Assembléias, então a Fé crescerá rapidamente.

— 19 de março de 1954, escrita em nome de Shoghi Effendi a umaAssembléia Espiritual Local. [20]

A Cruzada, em que o exército do Senhor das Hostes tãoalegre e confiantemente embarcou, encontra-se agora numponto crítico da história de seu maravilhoso desenvolvimento.Três anos de feitos magníficos, levados a cabo para apropagação da luz de uma Fé imortal e infinitamente preciosa,e para o fortalecimento da tecitura de sua OrdemAdministrativa, encontram-se agora no passado. Um espíritode abnegação e sacrifício de si mesmo, tão raro que pode serdito que somente o espírito dos Rompedores da Alvorada deuma era anterior o suplantou, tem consistentemente animadoseus participantes, tanto individual como coletivamente, emtodos os climas, de todas as classes, de ambos os sexos e detodas as idades. Um tesouro, imenso em sua amplitude, foidespendido, de boa-vontade e amorosamente, a fim de assegurar

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sua realização sistemática e bem-sucedida. Já umas poucasalmas heróicas sorveram a taça do martírio. ou sacrificaramsuas vidas, ou ainda foram sujeitas a diversas provaçõesenquanto combatiam por sua Causa. Suas repercussões tantose espalharam que alarmaram um elemento não insignificanteentre os tradicionais e formidáveis adversários de seus corajosose consagrados continuadores. Na verdade, ao avançarrapidamente, suscitou novos inimigos decididos a obstruir suamarcha avante e a frustrar seu propósito. Sinais premonitóriosjá podem ser discernidos em distantes regiões anunciando aaproximação do dia quando tropas afluirão ao seu estandarte,cumprindo as predições proferidas há muito tempo pelo CapitãoSupremo de suas forças.

— Abril de 1956, escrita por Shoghi Effendi a todas AssembléiasEspirituais Nacionais. [21]

O constante progresso alcançado em anos recentes tantopela comunidade bahá’í suiça como pela italiana, trabalhandounidas com exemplar fidelidade e devoção para a propagaçãoda Fé de Bahá’u’lláh, encorajou-me grandemente e trouxe muitafelicidade a meu coração e, sem dúvida, aumentou a admiraçãode suas comunidades irmãs pela maneira em que estão sedesincumbindo de suas tarefas árduas e sagradas. …

Menos substancial, entretanto, tem sido o progresso alcan-çado no importantíssimo campo do ensino e muito inferior oaceleramento no processo vital da conversão individual paraos quais toda a maquinária da Ordem Administrativa foi,primariamente e tão laboriosamente, erigida.

— 12 de agosto de 1957, pós-escrito na caligrafia de Shoghi Effendiacrescentado a uma carta escrita em seu nome a uma AssembléiaEspiritual Nacional. [22]

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Quando as massas do gênero humano estão despertas eingressam na Fé de Deus, um novo processo é posto emandamento e o crescimento de uma nova civilização tem início.Vejam o aparecimento do Cristianismo e do Islã. Estas massassão a plebe, mergulhada em suas próprias tradições, todaviareceptiva à nova Palavra de Deus, através da qual, quandoverdadeiramente se mostra sensível a ela, torna-se tãoinfluenciada que transforma aqueles que entram em contatoconsigo.

… Em países onde o ensino às massas foi bem sucedido,os bahá’ís despenderam seu tempo e esforços nas áreas dasaldeias do mesmo modo como haviam anteriormente feito nasmetrópoles e cidades. Os resultados mostram quão imprudenteé concentrar-se somente em um segmento da população. CadaAssembléia Nacional, portanto, deve de tal maneira equilibrarseus recursos e harmonizar seus esforços que a Fé de Deusseja ensinada não somente àqueles que estão facilmenteacessíveis, mas a todos os segmentos da sociedade, por maisremotos que possam estar. …

Ao ensinar entre as massas, os amigos devem ser cuidadosospara não enfatizar os aspectos caritativos e humanitários da Fécomo um meio de conseguir declarações. A experiência temmostrado que, quando são oferecidas facilidades tais como:escolas, dispensários, hospitais ou mesmo roupas e alimentoao povo que está sendo ensinado, muitas complicações surgem.O motivo primordial deve sempre ser a reação do homem àmensagem de Deus e o reconhecimento de Seu Mensageiro.…

A expansão e a consolidação são processos gêmeos quedevem caminhar de mãos dadas. Os amigos não devem parar aexpansão em nome da consolidação. O aprofundamento doscrentes recentemente registrados gera um estímulo tremendoque resulta em expansão adicional. O registro de novos crentes,

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por outro lado, cria um novo espírito na comunidade e provêpotencial mão de obra adicional que reforçará o trabalho deconsolidação.

— 13 de julho de 1964, escrita pela Casa Universal de Justiça a todasas Assembléias Espirituais Nacionais (Wellspring of Guidance, Bahá’íPublishing Trust, Wilmette, 1976, 31-33; Captando a Centelha daFé, Editora Bahá’í, Rio de Janeiro, 1968, 67-70). [23]

O segundo desafio com que nos defrontamos é o deaumentar a intensidade do ensino a um nível nunca antesalcançado, a fim de realizar aquele “vasto aumento” requeridono Plano. A participação universal e a ação constanteconquistarão esta meta. Cada crente tem um papel adesempenhar, e é capaz de fazê-lo, pois toda alma se encontracom outras e, como prometido por Bahá’u’lláh: “Quem querque se levante para ajudar Nossa Causa Deus o tornará vitorioso.…” A confusão do mundo não está diminuindo, maisexatamente aumenta a cada dia que passa e homens e mulheresestão perdendo a fé nos remédios humanos. Desponta final-mente a percepção de que “Não há lugar para onde fugir” salvoDeus. A oportunidade de ouro é agora; as pessoas estãodispostas, em muitos lugares ansiosas, a dar ouvidos ao remédiodivino.

— Mensagem do Ridván de 1965, escrita pela Casa Universal deJustiça aos Bahá’ís do mundo. [24]

Graças às esplêndidas vitórias na conversão em larga escala,a Fé de Bahá’u’lláh ingressou em uma nova fase de seu desen-volvimento e estabelecimento em todo o mundo. É imperativo,conseqüentemente, que o processo de ensino às massas não sóseja mantido, mas acelerado. A estrutura do comitê de ensino,que cada Assembléia Nacional pode adotar para assegurar osmelhores resultados no âmbito de seu trabalho de ensino, é um

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assunto deixado inteiramente à sua discreção, mas uma estruturade ensino eficiente terá que existir, de modo que as tarefas sejamlevadas a cabo com presteza e de acordo com os princípiosadministrativos de nossa Fé. Dentre os crentes nativos de cadapaís, instrutores viajantes competentes devem ser selecionadose projetos de ensino elaborados. …

Enquanto o vital trabalho de ensino progride, cada Assem-bléia Nacional deve sempre ter em mente que a expansão e aconsolidação são processos inseparáveis que devem ir juntos.… Assegurar que a vida espiritual do crente individual éenriquecida continuamente, que as comunidades locais estejamtornando-se progressivamente conscientes de seus deverescoletivos e que as instituições de uma administração emdesenvolvimento estejam eficientemente operando é,conseqüentemente, tão importante como expandir a novos cam-pos e recolher as multidões à sombra da Causa.

— 2 de fevereiro de 1966, escrita pela Casa Universal de Justiça atodas as Assembléias Espirituais Nacionais engajadas no trabalho deensino às massas, conforme Captando a Centelha da Fé, 70-72. [25]

A meta predominante do trabalho de ensino, no presentemomento, é a de levar a mensagem de Bahá’u’lláh a todas ascamadas da sociedade humana e a todas as ocupações. Umaresposta ávida aos ensinamentos freqüentemente seráencontrada nas esferas mais inesperadas e qualquer respostadeste tipo deve ser rapidamente levada avante, pois o sucesso,em uma área fértil, desperta uma resposta naquelas que estavaminicialmente desinteressadas.

A mesma apresentação dos ensinamentos não atrairá atodos; o método de expressão e a maneira de abordagem devemser variados de acordo com a perspectiva e os interesses doouvinte. Uma maneira de abordagem que tenha a intenção de

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interessar a todos, geralmente, resultará na atração da seçãomédia, deixando ambos os extremos intocados. Não se devepoupar nenhum esforço para assegurar que a Palavra curadorade Deus alcance os ricos e os pobres, os instruídos e os iletrados,os velhos e os jovens, o devoto e o ateísta, os moradores dascolinas e ilhas remotas, os habitantes das cidades apinhadas, ohomem de negócios do subúrbio, o trabalhador nas favelas, ohomem tribal nômade, o lavrador, o estudante universitário;todos têm que ser, conscientemente, abrangidos pelos planosde ensino da Comunidade Bahá’í.

Enquanto que planos devam ser cuidadosamente feitos etodo meio útil adotado na promoção deste trabalho, suasAssembléias nunca devem deixar que tais planos eclipsem averdade brilhante de que o que atrai as confirmações divinassão a pureza de coração, o desprendimento, a retidão, a devoçãoe o amor do instrutor e são o que o capacita, por mais ignoranteque ele seja no aprendizado das coisas do mundo, a conquistaros corações de seus semelhantes para a Causa de Deus.

— 31 de outubro de 1967, escrita pela Casa Universal de Justiça atodas as Assembléias Espirituais Nacionais, conforme Wellspring ofGuidance, 124-25; veja também Captando a Centelha da Fé, 79-81.[26]

Nos é dito por Shoghi Effendi que dois grandes processosencontram-se em operação no mundo: o grande Plano de Deus,tumultuoso em seu progresso, atuando por intermédio dahumanidade como um todo, derrubando por terra barreiras àunidade mundial e forjando a humanidade em um corpounificado no fogo do sofrimento e experiência. Este processoirá produzir, no devido tempo determinado por Deus, a PazMenor, a unificação política do mundo. A humanidade, quandochegar esse tempo, poderá ser comparada a um corpo unifica-do, porém sem vida. O segundo processo é a tarefa de dar vida

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àquele corpo unificado – de criar verdadeira unidade eespiritualidade que culminará na Paz Maior – é trabalho dosbahá’ís, que estão trabalhando conscientemente, com instruçõesdetalhadas e contínua guia divina, a fim de construir a teciturado Reino de Deus na terra, para o qual convocam seussemelhantes, conferindo assim, sobre eles, a vida eterna.

A operação do Plano Maior de Deus prosseguemisteriosamente guiado tão somente por Ele, mas o PlanoMenor que Ele nos deu para executar, como nossa parte emSeu grande desígnio para a redenção da humanidade, estáclaramente delineado. É a este trabalho que devemos devotartodas as nossas energias, pois não existe ninguém mais parafazê-lo.

— 8 de dezembro de 1967, escrito pela Casa Universal de Justiça aum crente, Wellspring of Guidance, 133-34. [27]

Onde quer que exista uma comunidade bahá’í, seja elagrande ou pequena, que ela se distinga por seu permanentesenso de segurança e fé, seu elevado padrão de retidão, suacompleta isenção de todas as formas de preconceito, o espíritode amor entre seus membros e pelo íntimo entrelaçamento daestrutura de sua vida social. A pungente distinção entre isso ea sociedade hodierna, inevitavelmente, despertará o interessedos mais esclarecidos e, à medida que o desalento do mundose intensifica, a luz da vida bahá’í brilhará mais e maisresplandecente até que seu brilho deverá, finalmente, atrair asmassas desiludidas e fazer com que entrem no abrigo doConvênio de Bahá’u’lláh, o qual tão somente pode trazer-lhespaz e justiça e uma vida ordeira.

— Agosto de 1968, mensagem escrita pela Casa Universal de Justiçaà Conferência de Palermo, Messages from the Universal House ofJustice, 1968-1973 (Wilmette, Bahá’í Publishing Trust, 1976), 12.[28]

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Notamos que os novos métodos de ensino quedesenvolveram para comunicação com as massas expectantes,influenciaram substancialmente a conquista de suas metas eexortamos os bahá’ís americanos, todos, recém-registrados efiéis de longa data, a se levantarem, depositarem sua confiançaem Bahá’u’lláh e armados com este poder supremo,continuarem, sem diminuir, seus esforços para alcançarem asalmas que se encontram à espera, ao mesmo tempo que,simultaneamente, consolidam as vitórias conquistadas comdificuldade. Novos métodos, inevitavelmente, trazem consigocríticas e contestações, não importa quão bem-sucedidospossam, em última análise, provar que são. O afluxo de tantosnovos fiéis é, por si só, um chamado aos fiéis veteranos a seunirem às fileiras daqueles que se encontram neste campo deserviço e a compartilharem, sinceramente, seu conhecimento eexperiência. Longe de manterem-se à parte, os fiéis americanossão agora exortados, como nunca antes, a agarrar estaoportunidade de ouro que lhes foi oferecida, a consultarem jun-tos devotamente e a ampliarem o escopo de seus esforços.

Os esforços para alcançarem as minorias devem serintensificados e ampliados para incluir todos os gruposminoritários, tais como os índios, pessoas de língua hispânica,japoneses e chineses. Na verdade, todas as camadas dasociedade americana devem ser alcançadas e podem seralcançadas com a Mensagem curadora, se tão somente oscrentes se erguerem e saírem com o espírito que estáconquistando as cidadelas dos estados sulinos. Um tal pro-grama, acoplado que deve ser com contínua consolidação, podeser eficazmente realizado através da participação universal departe de todo amante de Bahá’u’lláh.

— 14 de fevereiro de 1972, escrita pela Casa Universal de Justiça àAssembléia Espiritual Nacional dos Estados Unidos, publicada emMessages from the Universal House of Justice, 1968-1973, 85-86.[29]

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O fortalecimento e desenvolvimento de Assembléias Espiri-tuais Locais é um objetivo vital do Plano de Cinco Anos. Osucesso nesta meta enriquecerá grandemente a qualidade davida bahá’í, aumentará a capacidade da Fé para lidar com aentrada em tropas que está ocorrendo mesmo agora e, antes demais nada, demonstrará a solidariedade e a sempre crescentequalidade distintiva da comunidade bahá’í, desse modo atraindomais e mais almas pensativas à Fé e oferecendo um refúgiopara os milhões sem guia e desafortunados da atual ordemespiritualmente falida e agonizante.

— Mensagem do Naw-Rúz de 1974, escrita pela Casa Universal deJustiça aos bahá’ís do mundo. [30]

Ensinar a Fé abarca muitas atividades diferentes, todas asquais são vitais para o sucesso, e cada uma das quais fortaleceas outras. …

O objetivo, portanto, de todas as instituições e instrutoresbahá’ís, é avançar continuamente para novas áreas e camadasda sociedade, com tal perfeição que, enquanto a centelha da féinflama os corações dos ouvintes, o ensino aos crentesprossegue até que, e mesmo após, ombrearem suasresponsabilidades como bahá’ís e participarem tanto no ensinocomo no trabalho administrativo da Fé.

Existem agora muitas áreas no mundo onde milhares depessoas aceitaram a Fé tão rapidamente que tem estado alémda capacidade das comunidades bahá’ís existentes consolidaradequadamente estes progressos. O povo, nestas áreas, deveser progressivamente aprofundado em sua compreensão da Fé,de acordo com planos bem elaborados, de modo que suascomunidades possam, assim que possível, se tornar fontes degrande apoio para o trabalho da Fé e começar a manifestar opadrão de vida bahá’í.

— 25 maio 1975, escrita pela Casa Universal de Justiça a todas Assem-bléias Espirituais Nacionais, Captando a Centelha da Fé, 86-88. [31]

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Em muitas regiões, no entanto, existe uma receptividadeansiosa para com os ensinamentos da Fé. O desafio aos bahá’ísé prover estas milhares de almas sequiosas, tão rapidamentequanto possível, com o alimento espiritual pelo qual anseiam,alistá-las sob a bandeira de Bahá’u’lláh, nutri-las no modo devida que Ele revelou, e guiá-las a elegerem Assembléias Espiri-tuais Locais, as quais, à medida que começam a funcionarvigorosamente, unirão os amigos em comunidades bahá’ísfirmemente consolidadas e se tornarão faróis de guia e abrigosde refúgio para a humanidade. …

Em todo o mundo, o Plano de Sete Anos deve testemunhara realização dos seguintes objetivos:

• O trabalho de ensino, tanto aquele organizado pelasinstituições da Fé como aquele que é o fruto de iniciativaindividual, deve ser ativamente levado avante a fim de quehaja um número crescente de crentes, conduzindo um maiornúmero de países ao estágio de entrada em tropas e, finalmen-te, à conversão em massa.• Este trabalho de ensino deve incluir pronta, meticulosae contínua consolidação para que todas as vitórias sejamsalvaguardadas, o número de Assembléias Espirituais Locaisaumentado e os alicerces da Causa reforçados.

— Mensagem de Naw-Rúz de 1979, escrita pela Casa Universal deJustiça aos bahá’ís do mundo. [32]

A Fé de Deus não avança em um ritmo uniforme. Algumasvezes é como o avanço do mar quando a maré está enchendo.Encontrando um banco de areia, a água parece ser retida, porém,com uma nova onda, avoluma-se e avança, inundando paraalém da barreira que a havia detido por algum tempo. Se osamigos tão somente persistirem em seus esforços, o efeitoacumulativo de anos de trabalho aparecerá repentinamente.

— 27 de julho de 1980, escrita pela Casa Universal de Justiça a umaAssembléia Espiritual Nacional, Captando a Centelha da Fé, 91-92.[33]

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O … problema ocorre, mais freqüentemente, em países taiscomo aqueles na Àfrica, onde há entrada em tropas. Em taispaíses, é comparativamente fácil de trazer grandes números denovos crentes para a Fé, e isto é uma experiência tãoemocionante que instrutores visitantes, muitas vezes, tendema preferir fazer isso do que a ajudar com o trabalho deconsolidação. … Deve ser ressaltado, especialmente se [osinstrutores viajantes] forem designados para o trabalho deexpansão, que devem recordar-se que consolidação é umelemento essencial e inseparável do ensino e se forem a umaárea remota e registrarem crentes aos quais ninguém será capazde visitar outra vez em futuro próximo, bem poderão estarfazendo um desserviço àquelas pessoas e à Fé. Dar às pessoasesta gloriosa Mensagem e então deixá-las abandonadas, produzdecepção e desilusão, de modo que, quando vem a ser possívellevar a cabo o ensino corretamente planejado àquela área, osinstrutores bem poderão encontrar as pessoas resistentes àMensagem. O primeiro instrutor, que foi descuidado daconsolidação, em vez de plantar e nutrir as sementes da fé, defato ‘inoculou’ as pessoas contra a Mensagem Divina e tornouo ensino subseqüente muito mais difícil.

— 16 de abril de 1981, escrita em nome da Casa Universal de Justiçaa todos os Comitês Continentais de Pioneiros, Captando a Centelhada Fé, 94-95. [34]

A consolidação é uma parte tão vital do trabalho de ensinocomo a expansão. É este aspecto do ensino que ajuda os crentesa aprofundarem seu conhecimento e compreensão dosEnsinamentos e inflama a sua devoção a Bahá’u’lláh e a SuaCausa , de modo que, por sua própria vontade, continuarão oprocesso de seu desenvolvimento espiritual, promoverão otrabalho de ensino, e foralecerão o funcionamento de suasinstituições administrativas. A consolidação apropriada é essen-

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cial à preservação da saúde espiritual da comunidade, à proteçãode seus interesses, à preservação de seu bom nome, e, em últimaanálise, para a continuação do próprio trabalho de expansão.

— 17 de abril de 1981, escrita em nome da Casa Universal de Justiçaa todas as Assembléias Espirituais Nacionais, publicada em Captandoa Centelha da Fé, 96. [35]

Quem pode nutrir dúvidas de que estamos agoraingressando num período de desenvolvimento inédito einimaginável da marcha progressiva da Fé? … Sabemos queas atuais vitórias levarão à oposição ativa, para a qual a com-unidade mundial bahá’í precisa estar preparada. Conhecemosas necessidades fundamentais da Causa neste momento: umavasta expansão em seus números e recursos financeiros; umamaior consolidação de sua vida comunitária e da autoridade desuas instituições; um aumento perceptível daquelascaracterísticas de amorosa unidade, estabilidade da vida emfamília, ausência de preconceito e retidão de conduta que preci-sam distinguir os bahá’ís das multidões desencaminhadas eespiritualmente perdidas ao seu redor. Seguramente, não podedemorar o tempo em que tenhamos que lidar universalmentecom aquela entrada em tropas prenunciada pelo Mestre comoprelúdio da conversão em massa.

— 27 de dezembro de 1985, mensagem escrita pela Casa Universalde Justiça à Conferência dos Corpos Continentais de Conselheiros.[36]

A Casa de Justiça leu com muito interesse as circunstânciasque inspiraram o novo ímpeto que está sendo sentido em suasatividades de ensino e ficou feliz em saber que os próprioscrentes … estão tomando uma parte mais ativa no trabalho deensino. Esta tendência deveria ser encorajada a todo custo porsua Assembléia, a qual deveria fazer tudo que estiver a seualcance para assegurar que números cada vez maiores de crentes

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nativos sejam aprofundados nas verdades fundamentais da Fée encorajados a ensinar, não somente através dos meios querecentemente foram revelados, mas através da diversidade deabordagens que são possíveis em diferentes partes do país eentre diferentes camadas da sociedade. … Ao mesmo tempoem que devem tirar o maior proveito possível de um métodoviável em determinada área, os amigos devem estar dispostosa aceitar outros métodos e não insistirem cegamento em fazera mesma coisa em toda parte. Se tal flexibilidade écompreendida, sua comunidade, seguramente, irá crescer emnúmeros e força.

— 13 de novembro de 1986, escrita em nome da Casa Universal deJustiça a uma Assembléia Espiritual Nacional. [37]

O cenário está preparado para um crescimento universal,rápido e maciço da Causa de Deus. … O importantíssimotrabalho de ensino deve ser continuado com criatividade,persistência e sacrifício, assegurando o ingresso de um númerocada vez maior de membros, os quais irão prover a energia, osrecursos e a força espiritual para possibilitar à Causa amadacumprir condignamente com sua parte na redenção dahumanidade.

— Mensagem do Ridván de 1987, escrita pela Casa Universal deJustiça aos bahá’ís do mundo. [38]

A Fé avança, não em um ritmo uniforme de crescimento,mas em vastas ondas, precipitadas pela alternância de crise evitória. Em uma passagem escrita em 18 de julho de 1953, nosprimeiros meses da Cruzada de Dez Anos, Shoghi Effendi,referindo-se à necessidade vital de assegurar, através do trabalhode ensino, um “fluxo contínuo” de “novos recrutas para amarcha, vagarosa porém firme, do exército do Senhor dasHostes”, afirmou que esse fluxo “prognosticará e apressará o

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advento do dia que, como profetizado por ‘Abdu’l-Bahá,testemunhará a entrada em tropas de pessoas de diversas naçõese raças no mundo bahá’í”. O mundo bahá’í já viu esse dia naÀfrica, no Pacífico, na Ásia e na América Latina, e tal processode entrada em tropas deve, no atual plano ser ampliado eexpandido para outros países, pois, como afirmou o Guardiãona mesma carta, “será o prelúdio daquela hora desde a muitoesperada quando uma conversão em massa por parte dessasmesmas nações e raças, e como resultado direto de uma cadeiade eventos, momentosos e possivelmente de natureza catas-trófica, dos quais não se pode ter ainda sequer um pálido vis-lumbre, subitamente revolucionará a sorte da Fé, transtornaráo equilíbrio do mundo e reforçará um milhar de vezes a forçanumérica, assim como o poder material e a autoridade espiritualda Fé de Bahá’u’lláh”. Esse é o tempo para o qual devemosagora nos preparar; essa é a hora cuja vinda é nosso deverapressar.

— 31 de agosto de 1987, escrita pela Casa Universal de Justiça aosbahá’ís do mundo. [39]

Uma linha prateada, no quadro da escuridão que envolveua maior parte deste século, ilumina agora o horizonte. Ela édiscernida nas novas tendências que impelem os processossociais em ação através do mundo, nas evidências de um cursoacelerado em direção da paz. Na Fé de Deus, é a força crescenteda Ordem de Bahá’u’lláh, à medida que seu estandarte se erguea mais grandiosas alturas. É uma força que atrai. Os veículosde comunicação dão uma atenção cada vez maior à comunidadebahá’í mundial; autores reconhecem sua existência em umcrescente número de artigos, livros e obras de referência, sendoque um dos mais altamente respeitados, recentemente,mencionou a Fé como a religião mais amplamente disseminadadepois do Cristianismo. Uma extraordinária demonstração do

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interesse por esta comunidade, de parte de governos,autoridades civis, personalidades proeminentes e organizaçõeshumanitárias é cada vez mais manifesta. Não somente as leis eprincípios da comunidade, sua organização e modo de vidaestão sendo investigados, mas seu conselho e ajuda ativa sãotambém procurados para aliviar problemas sociais e ajudar narealização de atividades humanitárias.

Uma vibrante conseqüência desses desenvolvimentosfavoravelmente conjugados é o surgimento de um novoparadigma de oportunidades para crescimento e consolidaçãoainda maiores de nossa comunidade mundial. Abriram-se no-vas perspectivas para o ensino da Causa em todos os níveis dasociedade. Estas são comprovadas pelos resultados iniciais queestão surgindo das novas iniciativas de ensino que sedesenvolvem em muitos lugares à medida que mais e maiscomunidades nacionais testemunham os primórdios daquelaentrada em tropas, prometida pelo amado Mestre, e que ShoghiEffendi disse levaria à conversão em massa. As possibilidadesimediatas que se nos oferecem, graças a esta oportuna situação,compelem-nos à expectativa de que uma expansão daComunidade do Máximo Nome, como nunca até agoraaconteceu, está, em verdade, bem próxima.

A centelha que deflagrou o crescente interesse pela Causade Bahá’u’lláh foi a heróica demonstração de firmeza epaciência dos amados amigos no Irã, que levou a comunidadebahá’í mundial a realizar um persistente e cuidadosamenteorquestrado programa de apelos à consciência do mundo. Estevasto empreendimento, que envolveu a inteira comunidade,atuando de forma unida através de sua Ordem Administrativa,foi acompanhado por atividades igualmente vigorosas evisíveis, de parte da comunidade, em outras esferas, que foramenumeradas separadamente. Não obstante, somos impelidos a

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mencionar que um resultado importante desse esforço grandiosoé o nosso reconhecimento de um novo estágio nos assuntosexternos da Causa, caracterizado por um evidente amadureci-mento das Assembléias Espirituais, em seu crescenterelacionamento com organizações governamentais e não-governamentais, e com o público em geral. …

Mas o objetivo supremo de todas as atividades bahá’ís é oensino. Tudo o que tem sido feito, ou que será feito, gira emtorno desta atividade central, que é a “principal pedra angularda própria fundação”, à qual todo o progresso da Causa édevido. O presente desafio exige ensino em uma escala e deuma qualidade, variedade e intensidade que ultrapassam todosos esforços atuais. O tempo é este, antes que a oportunidade seperca diante das fases rapidamente mutáveis de um mundofrenético. Que não se imagine ser o oportunismo o motivoessencial que desperta este senso de urgência. Existe uma razãoprimordial: é a lamentável e difícil situação que aflige as massasda humanidade, sofredoras e tumultuadas, famintas de retidão,mas “ destituídas de discernimento para ver Deus com seuspróprios olhos, ou ouvir Sua melodia com seus própriosouvidos.” Elas precisam ser alimentadas. A visão deve serrestaurada, onde a esperança foi perdida; a confiança construída,onde a dúvida e a confusão são abundantes. Nestes e em outrosaspectos, “A Promessa da Paz Mundial” destina-se a abrir ocaminho. Sua entrega aos líderes governamentais nacionaistendo sido virtualmente completada, seu conteúdo deve agoraser transmitido, por todos os meios possíveis, aos povos emtoda parte, de todas as áreas de atividade humana. Esta é umaparte necessária do trabalho de ensino em nosso tempo, e deveser mantida com vigor imbatível.

O ensino é o alimento do espírito; traz vida para almasadormecidas e soergue o novo céu e a nova terra; levanta o

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estandarte de um mundo unificado; assegura a vitória doConvênio e faz com que aqueles que dão suas vidas a elealcancem a felicidade superna do beneplácito de seu Senhor.

Todo crente – homem, mulher, jovem e criança – éconvocado para este campo de ação; pois é da iniciativa, davontade decidida do indivíduo em ensinar e servir, que dependeo sucesso da inteira comunidade. Fundamentados no poderosoConvênio de Bahá’u’lláh, sustentados pelas orações diárias eleitura dos Textos Sagrados, fortalecidos por um contínuoesforço para obter uma compreensão mais profunda dosEnsinamentos divinos, iluminados por um constante empenhopara relacionar esses Ensinamentos aos assuntos da atualidade,nutridos pelo cumprimento das leis e princípios de Suagrandiosa Ordem Mundial, todos os bahá’ís podem alcançarcrescentes medidas de sucesso no ensino. Em suma, o triunfofinal da Causa está assegurado por aquela “única e somenteúnica coisa”, tão destacadamente enfatizada por Shoghi Effendi,ou seja: “a extensão na qual nossa própria vida íntima e caráterprivado espelhem, em seus inúmeros aspectos, o esplendordaqueles princípios eternos proclamados por Bahá’u’lláh.”

— Mensagem do Ridván de 1988, escrita pela Casa Universal deJustiça aos bahá’ís do mundo. [40]

Tomamos nota de sua preocupação a respeito deconsolidação e “ensino maciço”. O conceito de ensino maciçopode ser melhor compreendido se colocado no contexto de“ensino às massas”. Isso implica alcançar todos os níveis dasociedade em todos os continentes e ilhas do mundo. Em paísesem desenvolvimento, vastos segmentos da população tornaram-se bahá’ís, geralmente entre os menos educados. Maisrecentemente, especialmente na Ásia, vemos que a juventudenos cursos secundários e universidades foi atraída à Fé em

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grandes números. Isto não significa, no entanto, que hajaqualquer sistema especial de ensino a cujo encalço os bahá’ísindividualmente devam ir. Diferentes culturas e tipos de pessoasexigem diferentes métodos de contato. Ao mesmo tempo emque devem tirar o maior proveito possível de um método viávelem determinada área, os amigos devem estar dispostos a aceitaroutros métodos e não insistirem cegamente em fazer a mesmacoisa em toda parte. Se tal flexibilidade é compreendida, acomunidade … seguramente irá crescer em números e força.

— 11 de agosto de 1988, escrita em nome da Casa Universal de Justiçaa um crente. [41]

O que se requer é um senso de urgência no ensino e istosignifica acender a faísca de fé e devoção nos corações daspessoas e atiçá-la de modo que aqueles que aceitam a Fé tornem-se seus firmes e ardentes apoiadores. Inevitavelmente, algunsdos que são atraídos à Mensagem, e declaram sua aceitaçãodela, mais tarde, vagueiam para longe da Causa – isto faz partedo caráter da resposta humana a todos os ensinamentos – porémo esforço dos bahá’ís deve ser de ensinar não apenas tãointensamente quanto possível, como também, tão bem quantopossível.

— 1 de novembro de 1988, escrita em nome da Casa Universal deJustiça a todas as Assembléias Espirituais Nacionais. [42]

O Centro Internacional de Ensino chegou à conclusão deque as instituições bahá’ís em … parecem ter estadodepositando demasiada confiança em projetos grandes ecustosos, envolvendo muita proclamação e relações públicasbem-sucedidas. Estas atividades, a seu próprio modo, são muitoúteis; no entanto, devemos nos aperceber que não se podeesperar que elas produzam grandes números de novos crentes.

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A chave para a conversão de pessoas à Fé está na ação do bahá’íindividual ao transmitir a centelha da fé àqueles que individual-mente buscam, respondendo suas questões e aprofundando suacompreensão dos ensinamentos.

— 9 de fevereiro de 1989, escrita em nome da Casa Universal deJustiça a uma Assembléia Espiritual Nacional. [43]

A corrente espiritual que causou tão eletrizantes efeitos naConvenção Internacional Bahá’í do último Ridván transmitiu-se por toda a comunidade mundial, levando seus membros,tanto no Oriente como no Ocidente, a proezas em atividades erealizações de ensino nunca antes alcançadas em nenhumperíodo de um ano. O elevado grau de declarações, por si só, éprova disso, pois cerca de meio milhão de novos crentes jáforam registrados. Os nomes de lugares tão distantes entre si,como Índia e Libéria, Bolívia e Bangladesh, Taiwan e Perú,Filipinas e Haiti, saltam em evidência ao contemplarmos oscrescentes sinais da entrada em tropas instada em nossamensagem de um ano atrás. Essas comprovações são sinaisalentadores da ainda maior aceleração por vir, na qual todas ascomunidades nacionais, qualquer que seja o estágio atual deseus esforços de ensino, ver-se-ão afinal envolvidas. …

Todas esses requisitos necessários devem ser, e certamenteserão, atendidos mediante a reconsagrada participação de cadamembro consciencioso da Comunidade de Bahá e,especialmente, através do comprometimento pessoal de cadaum com o trabalho de ensino. Tão fundamentalmenteimportante é esse trabalho para assegurar as bases do êxito detodos os empreendimentos bahá’ís e para levar avante oprocesso de entrada em tropas, que sentimo-nos impelidos aadicionar uma palavra de ênfase para sua consideração. Não ésuficiente proclamar a mensagem bahá’í, por mais essencial

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que seja tal ação. Não basta expandir as listas de registro debahá’ís, por vital que seja tal trabalho. As almas têm de sertransformadas, e, desta forma, consolidadas as comunidades ealcançados novos modelos de vida. A transformação é opropósito essencial da Causa de Bahá’u’lláh; porém dependeda vontade e do esforço do indivíduo alcançá-la, em obediênciaao Convênio. Para o progresso desta transformação vital, querepresenta a frutificação da existência humana, é necessárioadquirir o conhecimento da vontade e do propósito de Deus,por meio da leitura e do estudo regulares da Palavra Sagrada.

Amados amigos: O ímpeto gerado pelas realizações do anoque passou reflete-se não somente nas oportunidades para umanotável expansão da Causa, mas também num vasto campo dedesafios – momentosos, insistentes, variados – que se conjugamde forma tal que trazem exigências, em medida sem precedentes,sobre nossos recursos materiais e espirituais. Temos de estarpreparados para atendê-las. Chegamos, nesta metade do Planode Seis Anos, a um momento histórico prenhe de esperanças epossibilidades – um momento no qual tendências importantesdo mundo tornam-se mais intimamente alinhadas com osprincípios e objetivos da Causa de Deus. É, portanto, tremendaa urgência a que nossa comunidade prossiga vigorosamenteno cumprimento de sua missão de âmbito mundial.

Nossa principal resposta deve ser ensinar – ensinar a nósmesmos e ensinar aos demais – em todos os níveis da sociedade,por todos os meios possíveis e sem mais demora.

— Mensagem do Ridván de 1989, escrita pela Casa Universal deJustiça aos bahá’ís do mundo. [44]

Durante os últimos dois anos, quase um milhão de almasingressaram na Causa. Os crescentes exemplos de entradas em

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tropas em diferentes lugares contribuíram para essecrescimento, chamando a atenção para a visão de ShoghiEffendi que molda nossa percepção das gloriosas possibilidadesfuturas no campo de ensino. Pois ele asseverou que o processoda “entrada em tropas de pessoas de diversas nações e raças nomundo bahá’í … será o prelúdio daquela hora desde a muitoesperada, quando uma conversão em massa por parte dessasmesmas nações e raças, e como um resultado direto de umacadeia de eventos, momentosos e possivelmente de naturezacatastrófica, os quais não podem ainda nem sequer servisualizados, subitamente revolucionará a sorte da Fé, transtor-nará o equilíbrio do mundo e reforçará um milhar de vezes aforça numérica, assim como o poder material e a autoridadeespiritual da Fé de Bahá’u’lláh. Tudo nos encoraja a crer queos ingressos em larga escala irão expandir-se, envolvendo vilaapós vila, cidade após cidade, de um país para outro. Contudo,não nos cabe esperar passivamente pelo cumprimento final davisão de Shoghi Effendi. Nós, poucos que somos, colocandonossa inteira confiança na providência de Deus e considerandocomo um privilégio divino os desafios com que nosdefrontamos, devemos avançar para a vitória com os planosem mão.

Uma expansão de pensamento e de ação, em certos aspectosde nosso trabalho, incrementaria nossas possibilidades desucesso no cumprimento dos compromissos anteriormentemencionados. Uma vez que a mudança – a mudança cada vezmais rápida – é uma característica constante da vida nos diasatuais, e desde que o nosso crescimento, tamanho erelacionamento externo exigem muito de nós, nossacomunidade precisa estar preparada para adaptar-se. Em umsentido, isto significa que a comunidade precisa tornar-se maisproficiente para gerir uma grande variedade de ações sem perder

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a concentração que deve manter nos objetivos fundamentaisdo ensino, ou seja, expansão e consolidação. É exigida umaunidade na diversidade de ações, uma condição na qual diferen-tes indivíduos concentrar-se-ão em diferentes atividades, reco-nhecendo o efeito salutar do trabalho agregado sobre odesenvolvimento e crescimento da Fé, porquanto uma pessoanão pode fazer tudo, e todos não podem fazer a mesma coisa.Este entendimento é importante para a maturidade que acomunidade está sendo forçada a alcançar, devido às muitasdemandas que tem recebido.

A Ordem trazida por Bahá’u’lláh tem o propósito de guiaro progresso e resolver os problemas da sociedade. Nossonúmero é ainda muito diminuto para efetuar uma demonstraçãoadequada das potencialidades inerentes ao sistemaadministrativo que estamos construindo, e a eficácia destesistema não será completamente reconhecida sem uma vastaexpansão do número de crentes. Com a situação prevalecenteno mundo, a necessidade de concretizar tal demonstração torna-se mais premente. É demasiadamente óbvio que até mesmoaqueles que são contra os defeitos da velha ordem, e inclusivese disporiam a demoli-la, estão eles mesmos destituídos dequalquer alternativa viável para colocar em seu lugar. Tendoem vista o fato de que a Ordem Administrativa foi concebidapara ser um modelo para a sociedade futura, a visibilidade detal modelo será um sinal de esperança para aqueles que sedesesperam.

Até o momento, conseguimos uma diversidade maravilhosano grande número de grupos étnicos representados na Fé, etudo deve ser feito para fortificá-la, mediante um maior númerode ingressos dentre grupos já representados e a atração demembros de grupos ainda não alcançados. No entanto, existeainda outra categoria de diversidade que precisa ser construída

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e sem a qual a Causa não será capaz de corresponderadequadamente aos desafios que sobre ela se impõem. Oconjunto de seus membros, independente da variedade étnica,deve agora abarcar um número crescente de pessoas decapacidade, incluindo pessoas de realizações e proeminêncianos vários campos da atividade humana. O registro de númerossignificativos de tais pessoas é um aspecto indispensável doensino às massas, um aspecto que não pode mais ser negligen-ciado e que precisa ser, consciente e deliberadamente, incorpo-rado em nosso trabalho de ensino, de forma a ampliar suasbases e acelerar o processo de entrada em tropas. Tão importantee oportuna é a necessidade de ação neste assunto que somosimpelidos a solicitar aos Conselheiros Continentais e àsAssembléias Espirituais Nacionais que devotem séria atençãoa ela em suas consultas e planos.

Os assuntos da humanidade chegaram a um estágio no qualfar-se-ão mais e mais chamados à nossa comunidade paraajudar, através de conselhos e medidas práticas, a resolverproblemas sociais críticos. É um serviço que faremos comprazer, mas isso significa que nossas Assembléias EspirituaisLocais e Nacionais têm de ser mais escrupulosamente fiéis aosprincípios. Com a atenção pública cada vez mais focalizadasobre a Causa de Deus, torna-se imperioso que as instituiçõesbahá’ís aprimorem seu desempenho através de uma mais ín-tima identificação com as verdades fundamentais da Fé, atravésde uma maior conformidade com o espírito e a forma daadministração bahá’í e através de uma confiança mais incisivanos efeitos benéficos de uma consulta correta, de forma que ascomunidades que elas guiem reflitam um modelo de vida queofereça esperança para os membros desiludidos da sociedade.

Que há sinais de que a Paz Menor não pode estar muitodistante, que as instituições locais e nacionais da Ordem Admi-

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nistrativas estão crescendo firmemente em experiência einfluência, que os planos para a construção dos edifíciosadministrativos restantes no Arco estão em um estágioadiantado, que estas condições alentadoras tornam maisdiscernível a concretização da sincronização dinâmica previstapor Shoghi Effendi, nenhum observador sincero pode negar.

Como uma comunidade claramente na vanguarda das forçasconstrutivas em operação no planeta, e como uma que temacesso a conhecimento comprovado, ocupemo-nos com osassuntos de nosso Pai. Ele, de Seus gloriosos retiros no alto,liberará efusões generosas de Sua graça sobre nossos humildesesforços, assombrando-nos com as incalculáveis vitórias de Seupoder conquistador. É pelas incessantes bênçãos de tal Pai quecontinuaremos a suplicar em favor de todos e de cada um devocês no Sagrado Umbral.

— Mensagem do Ridván de 1990, escrita pela Casa Universal deJustiça aos bahá’ís do mundo. [45]

Acima de tudo, é essencial terem os amigos confiança deque uma nova receptividade está amanhecendo nos coraçõesdos europeus e terem fé de que as sementes que estão semeandogerminarão. Devem saber que o tempo se aproxima quando onúmero de seus concidadãos a aceitar a Fé aumentarárepentinamente e devem estar prontos e ansiosos para dar asboas-vindas a estes novos crentes.

— 12 de setembro de 1991, escrita em nome da Casa Universal deJustiça a uma Assembléia Espiritual Nacional. [46]

Todos esses desenvolvimentos deixaram evidente que opotencial acumulado para o progresso adicional da comunidadebahá’í é incalculável. A situação modificada, dentro das naçõese entre elas, bem como os muitos problemas que afligem a

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sociedade, aumentam esse potencial. A impressão que causatal modificação é que a Paz Menor de perto se aproxima.Entretanto, tem havido um recrudescimento simultâneo dasforças de natureza contrária. Junto com a nova onda de liberdadepolítica, que resultou no colapso dos baluartes do comunismo,surgiu uma explosão de nacionalismo. O crescimentoconcomitante do racismo em muitas regiões tornou-se já umassunto de séria preocupação mundial. Essas atitudes estãocombinadas com uma erupção de fundamentalismo religiosoque está envenenando os mananciais da tolerância. O terrorismoé algo freqüente. A incerteza generalizada quanto à condiçãoda economia indica uma profunda desordem na administraçãodos assuntos materiais do planeta, condição esta que apenasagrava o sentimento de frustração e futilidade que afeta a esferapolítica. A deterioração das condições do meio-ambiente e dasaúde de populações imensas é uma causa de alarme. E, noentanto, um elemento dessa modificação são os espantososavanços na tecnologia da comunicação, que tornam possível arápida transmissão de informação e idéias de uma a outra partedo mundo. É contra o pano de fundo de tais “processossimultâneos – o surgir e o cair, a integração e a desintegração,a ordem e o caos, com suas reações contínuas e recíprocas”que se apresentam uma miríade de novas oportunidades para opróximo estágio no desdobramento do Plano Divino do amadoMestre.

Com a proximidade do Ano Santo, a influência primaverilda Revelação de Bahá’u’lláh parece ter assumido o caráter deum vento impetuoso e contínuo que sopra por entre as estruturasarcaicas da velha ordem mundial, fazendo cair poderosos pilarese limpando o terreno para novas concepções de organizaçãosocial. O chamado à unidade, à uma nova ordem mundial, podeser escutado de muitas direções. A mudança da sociedade

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mundial é caracterizada por uma velocidade prodigiosa. Umacaracterística dessa mudança é que ela é repentina, abrupta, oque parece ser conseqüência de alguma força misteriosa –incontida, violenta, ameaçadora e aflitiva. Os aspectos positivosdessa mudança revelam uma abertura não comum paraconceitos globais e para o movimento rumo à colaboração emnível internacional e regional; uma propensão das partesenvolvidas em conflito de optarem por soluções pacíficas; umabusca por valores espirituais. Até mesmo a própria comunidadedo Maior Nome está experimentando os efeitos rigorosos dessevento revificador, à medida em que ele areja as formas de pensa-mento de todos nós, renovando, clarificando e ampliando nossasperspectivas quanto ao propósito da Ordem de Bahá’u’lláh naesteira do sofrimento e do tumulto da humanidade.

A situação do mundo, enquanto nos apresenta um desafiocrucial da maior urgência, traz à mente a encorajadora visãoglobal de Shoghi Effendi com respeito às perspectivas da OrdemAdministrativa durante o segundo século da Era Bahá’í, decujo ponto medial rapidamente nos aproximamos. Em 1946ele escreveu: “o segundo século está destinado a testemunharum estupendo alinhamento para o combate e uma notávelconsolidação das forças que operam a favor dodesenvolvimento mundial daquela Ordem, bem como osprimeiros movimentos daquela Ordem Mundial, da qual o atualSistema Administrativo é, ao mesmo tempo, o precursor, onúcleo e o padrão – uma Ordem que, na medida em quelentamente se cristaliza e irradia suas influências benéficassobre o inteiro planeta, irá proclamar, a um só tempo, amaioridade da inteira espécie humana, assim como a maturidadeda própria Fé a progenitora daquela Ordem.”

— Mensagem do Ridván de 1992, escrita pela Casa Universal deJustiça aos bahá’ís do mundo. [47]

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O ano do centenário foi também um período em que asituação, no mundo em geral, tornou-se mais confusa eparadoxal: houve, simultaneamente, sinais de ordem e caos,de promessa e frustração. Em meio às convulsões do atualestado de coisas a nível global, mas com sentimentos dedeslumbramento e alegria, coragem e fé que o Ano Santo causouem nossos corações, nós, neste Ridván, no centésimoqüinquagésimo ano de nossa Fé, estamos engajados num Planode Três Anos. Sua brevidade é compelida pelas correntes rapida-mente mutantes do tempo. Mas o objetivo principal do Plano éindispensável para o futuro da Causa e da humanidade. É opróximo estágio no desenvolvimento da Carta divina do ensinoescrita pelo Centro do Convênio. O Plano será uma medida denossa determinação em responder às imensas oportunidadesdeste momento crítico na evolução social do planeta. Atravésde dedicação resoluta em busca de seus objetivos declarados eda completa realização de suas metas, como melhor se adaptemàs circunstâncias de cada comunidade nacional, o caminhotornar-se-á claro para uma projeção adequada do papel da Féem relação aos inevitáveis desafios que se colocam diante detoda a humanidade, neste final do século vinte, rapidamenteevanescente e tão pleno de destino.

Uma expansão maciça da comunidade bahá’í precisa seralcançada muito além de todos os registros passados. A tarefade espalhar a Mensagem à generalidade da humanidade, emaldeias, cidades e metrópoles, precisa ser rapidamente ampliada.A necessidade de tal realização é crítica, pois sem ela não seproverá aos órgos laboriosamente formados da OrdemAdministrativa a esfera de ação para poderem desenvolver edemonstrar adequadamente sua inerente capacidade de atenderàs necessidades gritantes da humanidade em sua hora dedesespero cada vez mais intenso. Neste sentido, a mutualidadedo ensino e administração deve ser completamente entendida

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e amplamente enfatizada, pois um reforça o outro. Os problemasda sociedade que afetam nossa comunidade, e aqueles quenaturalmente surgem de dentro da própria comunidade, sejameles de natureza social, espiritual, econômica ou administrativa,serão resolvidos à medida que nossos números e recursos semultipliquem, e quando, em todos os níves da comunidade, osamigos desenvolvam a habilidade, disposição, coragem edeterminação de obedecer às leis, aplicar os princípios eadministrar os assuntos da Fé em conformidade com ospreceitos divinos.

O novo Plano gira em torno de um tema triplo: aumentar avitalidade da fé dos crentes individualmente, desenvolvergrandemente os recursos humanos da Causa, e promover ofuncionamento adequado das instituições bahá’ís, locais enacionais. Isto objetiva enfocar os requesitos de sucesso, àmedida que se vai ao encalço das múltiplas metas do Planonestes tempos turbulentos. …

O treinamento dos amigos, e os esforços que exerçam,através de sério estudo individual, para adquirir conhecimentosda Fé, aplicar seus princípios e administrar seus assuntos, sãoindispensáveis para o desenvolvimento dos recursos humanosnecessários ao progresso da Causa. Mas só o conhecimentonão é suficiente; é vital que seja dado treinamento de uma formaque inspire amor e devoção, fomente a firmeza no Convênio,impulsione o indivíduo a uma participação ativa no trabalhoda Causa e a tomar iniciativas sólidas na promoção de seusinteresses. Esforços especiais para atrair pessoas de capacidadeà Fé darão também muito resultado em prover os recursoshumanos que tanto se necessita neste momento. Além disso,esses esforços irão estimular e fortalecer a habilidade dasAssembléias Espirituais em desincumbir-se de suas gravesresponsabilidades.

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O funcionamento apropriado dessas instituições depende,em grande parte, dos esforços de seus membros no sentido defamiliarizarem-se com seus deveres e aderirem,escrupulosamente, aos princípios em sua conduta pessoal e nacondução de suas responsabilidades oficiais. De relevanteimportância, também, é sua decisão de remover de seu meiotodos os traços de alienação e tendências sectárias, suahabilidade em conquistar a afeição e o apoio dos amigos a seuscuidados e de envolver tantos indivíduos quanto possível notrabalho da Causa. Através de seu esforço constante paramelhorar sua atuação, as comunidades que eles guiam irãorefletir um padrão de vida que trará honra à Fé e irá, comograta conseqüência, reacender a esperança entre os membrosda sociedade, que se encontram crescentemente desiludidos.

— Mensagem do Ridván de 1993, escrita pela Casa Universal deJustiça aos bahá’ís do mundo. [48]

É compreensivel que sinta preocupação a respeito demétodos de ensino que empregam pressão para que as pessoasdeclarem sua Fé em Bahá’u’lláh ou que registram como crentesaqueles que aparentemente não têm nenhum conhecimento realda Fé ou de sua Mensagem. …

O ensino da Causa sempre requereu sabedoria, devoção,entusiasmo, pureza de intenção e linguagem eloqüente. Damesma forma como outros seres humanos, os bahá’ís têm atendência de ir a extremos e demasiadamente poucas pessoasexercem o equilíbrio necessário na sua maneira de agir. Isso éespecialmente verdadeiro no ensino da Fé. Em um extremo,encontram-se aqueles que estão tão inflamados de amor pelaFé e de conhecimento da necessidade desesperada das pessoaspor sua Mensagem curadora, que ultrapassam os limites dasabedoria e discrição e se perdem na área do proselitismo. No

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outro extremo, estão aqueles que são tão gentis em suaabordagem e tão preocupados em nunca despertar uma reaçãoadversa que não conseguem transmitir a enorme importânciada Causa ou convencer seus ouvintes; pois se o mensageironão for entusiástico, como poderá ele transmitir entusiasmo aoutros? O primeiro extremo leva a uma apresentação incorretados Ensinamentos e causa desilusão; o segundo, resulta naestagnação das comunidades e em seu fracasso no cumprimentode seu dever fundamental de transmitir a Mensagem vivificanteao mundo.

Neste, como em todos os aspectos do trabalho da Causa, asolução reside em que os amigos sejam pacientes e indulgentescom aqueles que, por suas limitações, lhes afligem e que seesforcem, através da consulta das Assembléias, em se aproximarde um equilíbrio apropriado, enquanto mantêm o ímpeto dotrabalho e canalizam o entusiasmo dos crentes.

Em uma de suas mensagens, publicada na página 32 deWellspring of Guidance*, a Casa Universal de Justiça deu oseguinte conselho:

Aqueles que se declaram bahá’ís devem ficar encantadoscom a beleza dos Ensinamentos e tocados pelo amor deBahá’u’lláh. Os declarantes não necessitam conhecer todasas provas, história, leis e princípios da Fé, mas devem,durante o processo de se declararem, além de captar acentelha da Fé, ficar basicamente informados a respeito dasFiguras Centrais da Fé, assim como a respeito da existênciade leis que devem seguir e de uma administração a que devemobedecer.

No mundo ocidental, em décadas recentes, os bahá’ís seacostumaram a pensar que o processo pelo qual uma pessoa_________

*Captando a Centelha da Fé, 69. N.T.

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aceita a Fé toma um longo tempo e que é inimaginável alguém,inteligentemente, aceitar a Bahá’u’lláh minutos após ter ouvidofalar Dele. Este pode ser o padrão ao qual se acostumaram,porém está longe de ser um padrão universal. Quando as pessoasaceitaram a Fé rapidamente na Àfrica e outras partes do TerceiroMundo, os bahá’ís ocidentais, às vezes, explicavam o fatodizendo que estas pessoas eram menos educadas e tinhammenos idéias, portanto menos obstáculos a superar. Agora omesmo processo está ocorrendo nos países do antigo BlocoOriental e pessoas sumamente educadas estão aceitando a Fé,tão logo ouçam falar dela, abraçando-a, entusiasticamente erapidamente aprofundando sua compreensão de seusEnsinamentos através da leitura de todo livro bahá’í que possampegar. Assim sendo, é evidente que a receptividade à verdadeespiritual é, como indicado por Bahá’u’lláh, uma questão depureza de coração, e não de educação ou falta da mesma.

Entre as pessoas no oeste da Europa, também há sinais deuma maior receptividade em relação à Fé e algumas estão pron-tas, se forem abordadas da maneira apropriada, a se unirem àcomunidade do Máximo Nome. Nestes casos em que umindivíduo ouve a Mensagem de Bahá’u’lláh e é levado adeclarar sua fé, nenhum obstáculo deveria ser colocado em seucaminho. Quando o coração do indivíduo é tocado pelo poderda Mensagem de Bahá’u’lláh e o declarante expressou seudesejo de abraçar a Fé, deve-se tomar muito cuidado para que,quase imediatamente, se dê início ao processo de aprofun-damento. A parte mais vital do ensino é aprofundar o conheci-mento do novo crente com respeito às verdades da Fé;aprofundamento, porém, não é meramente partilharconhecimento – exige também que se imbua a alma da pessoacom o amor de Bahá’u’lláh de modo que sua fé possa aumentardia a dia e ele tornar-se um crente firme.

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Na seguinte declaração, Shoghi Effendi aconselha oinstrutor bahá’í a adiantar o processo de aprofundamento deuma pessoa que se sente atraída à Fé:

Que ele [o instrutor bahá’í] considere o grau de receptivi-dade mostrado pelo seu ouvinte e decida por si mesmo qualé o método de ensino conveniente, o direto ou o indireto,para poder fazer o inquiridor perceber a importância vital daMensagem Divina e persuadi-lo a partilhar do destino daque-les que já a abraçaram. Que ele se lembre do exemplo dadopor ‘Abdu’l-Bahá e de Sua constante exortação para demons-trar tanta bondade ao inquiridor, e a tal ponto exemplificar oespírito dos ensinamentos que espera lhe instilar, que esseinquiridor seja impelido, espontaneamente, a identificar-secom a Causa que incorpora tais ensinamentos. Que ele, deinício, se abstenha de insistir sobre a importância de tais leise práticas que pudessem impor uma pressão demasiadamentesevera sobre a fé há pouco despertada no inquiridor, e seesforce para nutri-lo com paciência e tato, porém com deter-minação, até que atinja plena maturidade, e ajudá-lo aproclamar sua aquiescência incondicional em tudo o que hajasido ordenado por Bahá’u’lláh. Logo que esta etapa tenhasido atingida, que ele o apresente ao grupo de seus compa-nheiros de crença e procure, mediante constante associaçãoe viva participação nas atividades locais de sua comunidade,capacitá-lo a contribuir, com sua parte, no enriquecimentoda vida dessa comunidade, lhe promovendo as tarefas, conso-lidando os interesses e coordenando as atividades com as desuas comunidades irmãs. Que não se contente antes de haverinfundido em seu filho espiritual tão profundo desejo que oimpele a levantar-se independentemente, por sua vez, edevotar suas energias à tarefa de ressuscitar as outras almase sustentar as leis e os princípios estabelecidos pela sua Féhá pouco abraçada.

— O Advento da Justiça Divina (Rio de Janeiro, Editora Bahá’í doBrasil, 1977, 2a edição), 79-80.

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Destas palavras do Guardião podemos ver que se requersabedoria, encorajamento, persuasão e paciência, e que estasdevem estar em harmonia com a resposta apresentada peloouvinte. Vemos, também, que o processo de aprofundamentocontinua muito depois do novo crente ter se registrado nacomunidade bahá’í.

— 30 de junho de 1993, escrita em nome da Casa Universal de Justiçaa um crente. [49]

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Referências

Nota: Os números em colchetes, após cada referência,correspondem à numeração dos extratos da compilação.

1. Carta datada de 25 de junho de 1953, escrita por ShoghiEffendi, publicada em Citadel of Faith: Messages toAmerica 1947-1957 (Wilmette: Bahá’í Publishing Trust,1980), 117 [18]

2. Mensagem do Ridván de 1990, escrita pela Casa Univer-sal de Justiça aos bahá’ís do mundo [45]

3. Veja extrato [2]

4. Veja extrato [33]

5. Carta datada de 31 de agosto de 1987, escrita pela CasaUniversal de Justiça aos bahá’ís do mundo [39]

6. Carta datada de 30 de junho de 1952, escrita em nome deShoghi Effendi a uma Assembléia Espiritual Nacional [17]

7. Mensagem do Naw-Rúz de 1979, escrita pela Casa Uni-versal de Justiça aos bahá’ís do mundo [32]; veja tambémextratos [34] e [44]

8. Veja extrato [41]

9. Carta datada de 12 de setembro de 1991, escrita em nomeda Casa Universal de Justiça a uma Assembléia EspiritualNacional [46]

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10. Mensagem do Ridván de 1987, escrita pela Casa Univer-sal de Justiça aos bahá’ís do mundo [38]

11. Veja extrato [44]

12. Veja extrato [21]

13. Pós-escrito na caligrafia de Shoghi Effendi, acrescentadoa uma carta datada de 12 de agosto de 1941, escrita em seunome, conforme Messages to America: Selected Lettersand Cablegrams Addressed to the Bahá’ís of NorthAmerica, 1932-1946 (Wilmette: Bahá’í Publishing Com-mittee, 1947), 51 [6]

14. Veja extrato [40]

15. Mensagem datada de 27 de dezembro de 1985, escrita pelaCasa Universal de Justiça à Conferência dos CorposContinentais de Conselheiros [36]

16. Veja extratos [4] e [13]

17. Carta datada de 5 de outubro de 1953, escrita em nome deShoghi Effendi a um crente [19]

18. Veja extrato [24]

19. Veja extrato [38]

20. Mensagem do Ridván de 1988, escrita pela Casa Univer-sal de Justiça aos bahá’ís do mundo [40]

21. Mensagem do Ridván de 1993, escrita pela Casa Univer-sal de Justiça aos bahá’ís do mundo [48]

22. Mensagem do Ridván de 1988, escrita pela Casa Univer-sal de Justiça aos bahá’ís do mundo [40]

23. Veja extratos [35], [44] e [47]

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24. Carta datada de 18 de fevereiro de 1932, escrita em nomede Shoghi Effendi a um crente [2]

25. Mensagem do Ridván de 1989, escrita pela Casa Univer-sal de Justiça aos bahá’ís do mundo [44]

26. Veja extratos [16] e [40]

27. Veja extrato [25]

28. Carta datada de 19 de março de 1954, escrita em nome deShoghi Effendi a uma Assembléia Espiritual Local [20]

29. Veja extrato [8]

30. Veja extrato [15]

31. Carta datada de 13 de março de 1944, escrita em nome deShoghi Effendi a uma sessão de uma escola bahá’í deinverno [9]; veja também extrato [11]

32. Carta datada de 25 de março de 1949, escrita em nome deShoghi Effendi a um crente [14]

33. Carta datada em 30 de junho de 1993, escrita em nome daCasa Universal de Justiça a um crente [49]

34. Mensagem do Ridván de 1993, escrita pela Casa Univer-sal de Justiça aos bahá’ís do mundo [48]

35. Veja extrato [40]

36. Carta datada de 13 de julho de 1964, escrita pela CasaUniversal de Justiça a todas as Assembléias EspirituaisNacionais, conforme Wellspring of Guidance: Messages1963-1968 (Wilmette: Bahá’í Publishing Trust, 1976), 31-33 [23]

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37. Carta datada de 2 de fevereiro de 1966, escrita pela CasaUniversal de Justiça a todas as Assembléias EspirituaisNacionais engajadas no trabalho de ensino maciço [25]

38. Mensagem do Ridván de 1990, escrita pela Casa Univer-sal de Justiça aos bahá’ís do mundo [45]

39. Carta datada de 17 de abril de 1981, escrita em nome daCasa Universal de Justiça a todas as AssembléiasEspirituais Nacionais [35]

40. Carta datada de 13 de março de 1944, escrita em nome deShoghi Effendi a uma crente [10]

41. Mensagem datada de agosto de 1968, escrita pela CasaUniversal de Justiça à Conferência de Palermo, conformeMessages from the Universal House of Justice, 1968-1973(Wilmette: Bahá’í Publishing Trust, 1976), 12 [28]

42. Mensagem do Ridván de 1990, escrita pela Casa Univer-sal de Justiça aos bahá’ís do mundo [45]

43. Carta datada de 11 de maio de 1934 escrita em nome deShoghi Effendi a um crente [5]

44. Carta datada de 4 de maio de 1942, escrita em nome deShoghi Effendi a um crente [7]

45. Carta datada de 20 de dezembro de 1932, escrita em nomede Shoghi Effendi a uma Assembléia Espiritual Nacional[3]

46. Pós-escrito na caligrafia de Shoghi Effendi acrescentado auma carta datada de 29 de março de 1945, escrita em seunome a uma Assembléia Espiritual Nacional [12]

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47. Pós-escrito na caligrafia de Shoghi Effendi acrescentado auma carta datada de 12 de agosto de 1957, escrita em seunome a uma Assembléia Espiritual Nacional [22]

48. Veja extrato [30]

49. Mensagem do Ridván de 1993, escrita pela Casa Univer-sal de Justiça aos bahá’ís do mundo [48]

50. Mensagem do Ridván de 1990, escrita pela Casa Univer-sal de Justiça aos bahá’ís do mundo [45]

51. Veja extrato [32]

52. Mensagem do Ridván de 1993, escrita pela Casa Univer-sal de Justiça aos bahá’ís do mundo [48]

53. Carta escrita em 2 de fevereiro de 1966, escrita pela CasaUniversal de Justiça a todas as Assembléias EspirituaisNacionais engajadas no trabalho de ensino maciço [25]

54. Carta datada de 16 de abril de 1981, escrita em nome daCasa Universal de Justiça a todos os Comitês Continentaisde Pioneiros [34]

55. Mensagem do Naw-Rúz 1979, escrita pela Casa Universalde Justiça a todos os bahá’ís do mundo [32]

56. Veja extrato [36]

57. Veja extrato [34]

58. Carta datada de 13 de julho de 1964, escrita pela CasaUniversal de Justiça a todas as Assembléias EspirituaisNacionais, conforme Wellspring of Guidance, 31-33 [23]

59. Veja extrato [26]

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60. Carta datada de 11 de agosto de 1988, escrita em nome daCasa Universal de Justiça a um crente [41]

61. Carta datada de 25 de maio de 1975, escrita pela Casa Uni-versal de Justiça a todas as Assembléias Espirituais Nacio-nais [31]

62. Veja extrato [29]

63. Veja extrato [43]

64. Carta datada de 13 de novembro de 1986, escrita em nomeda Casa Universal de Justiça a todas as AssembléiasEspirituais Nacionais [37]

65. Mensagem do Ridván de 1990, escrita pela Casa Univer-sal de Justiça aos bahá’ís do mundo [45]

66. Veja extrato [37]

67. Carta datada de 31 de outubro de 1967, escrita pela CasaUniversal de Justiça a todas as Assembléias EspirituaisNacionais, conforme “Wellspring of Guidance”, 124-25[26]

68. Veja extrato [48]

69. Mensagem do Ridván de 1990, escrita pela Casa Univer-sal de Justiça a todos os bahá’ís do mundo [45]

70. Mensagem do Ridván de 1988, escrita pela Casa Univer-sal de Justiça a todos os bahá’ís do mundo [40]

71. Mensagem do Ridván de 1990, escrita pela Casa Univer-sal de Justiça a todos os bahá’ís do mundo [45]

72. Mensagem do Naw-Rúz 1979, escrita pela Casa Universalde Justiça a todos os bahá’ís do mundo [32]

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73. Mensagem do Ridván de 1993, escrita pela Casa Univer-sal de Justiça aos bahá’ís do mundo [48]

74. Carta datada de 1o de novembro de 1988, escrita em nomeda Casa Universal de Justiça a uma Assembléia EspiritualNacional [42]

75. Mensagem do Ridván de 1988, escrita pela Casa Univer-sal de Justiça a todos os bahá’ís do mundo [40]

76. Carta datada de 9 de fevereiro de 1989, escrita em nomeda Casa Universal de Justiça a uma Assembléia EspiritualNacional [43]

77. Carta datada de 8 de dezembro de 1967, escrita pela CasaUniversal de Justiça a um crente, conforme Wellspring ofGuidance, 133-34 [27]

78. Ibidem, 134 [27]

79. Carta datada de 24 de setembro de 1924, escrita por ShoghiEffendi aos Bahá’ís da América, publicada em Bahá’íAdministration: Selected Messages 1922-1932 (Wilmette,Bahá’í Publishing Trust, 1974), 67 [1]

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