Proposta completa

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Editorial ............................................................................................ 03

Quem Somos..................................................................................... 04

Apresentação........................................................ ............................05

Um Pouco da Nossa História................................ .............................08

Missão / Visão / Objetivos................................ ..................................09

Perfil do Educando................................................ .............................10

Pressuposto Teóricos................................ .........................................12

Objetivo Educação Infantil ................................... .............................42

Objetivo Ensino Fundamental I................................ ...........................51

Objetivo Ensino Fundamental II................................ ..........................57

Regras e Condutas................................................ .............................84

Calendário Escolar................................................ ..............................87

Cronograma Anual................................................ ..............................88

Projetos 2012....................................................... ..............................94

Considerações árciais........................................... .............................98

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EDITORIAL

 Depois de mais de uma década dedicada ao ensino, educação e

instrução. Influenciando centenas de alunos e pais com a excelência cultural e

referência cristã. O Colégio Presbiteriano tem cumprido a sua missão nesta cidade:

“Educação integral, visando ao desenvolvimento completo da pessoa”.

Somos uma escola confessional. Isto é, adotamos uma confissão

religiosa. Em nosso caso, somos regidos por princípios da ética e da fé cristã

evangélica reformada; uma vez que temos por mantenedora a Igreja Presbiteriana

do Brasil. Não significa impor aos nossos professores, funcionários e alunos as

nossas convicções religiosas, sendo que a liberdade deve contemplar todo individuo.

Porém, como escola confessional, nos reservamos ao direito de testemunhar o

Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Buscando seguir os parâmetros de nossa

fé, sem perder de vista o ensino de qualidade exemplar.

Temos por inspiração umas das mais conceituadas universidades do

mundo: Harvard College. Fundada, em 1643, sua declaração da missão e do

propósito da educação foi escrita da seguinte maneira: “Cada estudante deve ser

simplesmente instruído e intensamente impelido a considerar corretamente que o

propósito principal da sua vida e de seus estudos é conhecer a Deus e a Jesus

Cristo, que é a vida eterna, (João 17:3); conseqüentemente, colocar a Cristo na base

é o único alicerce do conhecimento sadio e do aprendizado”.

Neste espírito desejamos abençoar todos aqueles que direta ou

indiretamente fazem parte deste grande empreendimento de amor, fé e devoção:

Colégio Presbiteriano de Presidente Prudente.

Seja bem-vindo entre nós. 

Rev. Ismael Andrade Leandro Jr.Representante da Mantenedor

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Quem somos

O colégio Presbiteriano tem como base norteadora de seu

trabalho, a cosmovisão que se fundamenta nos princípios bíblicos

como fonte única de visão da vida e do mundo que nos cerca.

Somos um grupo formado por pessoas comprometidas com a

excelência na educação, visando a realização integral de seus

alunos como objetivo primordial em nosso trabalho. Temos uma

perspectiva ministerial de nossa profissão, priorizando as

necessidades da criança como um ponto de partida para nossas

metas e desafios diante de suas dúvidas e na formação de

conceitos que favoreçam seu sucesso profissional e realização

pessoal.

Localização: Estado de São Paulo

Cidade de Presidente Prudente

Rua Joaquim Nabuco , 306 Bairro Bosque

(18) 3222 – 3865

Site: www. escolapresb.com.br

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APRESENTAÇÃO

Nosso colégio tem como objetivo primordial, propiciar aos

pais e alunos uma parceria capaz de abranger recursos pedagógicos

eficazes e uma convivência baseada em princípios cristãos.

Nossa equipe foi cuidadosamente capacitada para cumprir

com excelência e temor à palavra de Deus, cada uma de suas

funções.

Equipe Administrativa e Pedagógica:

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Maternal I : Professora Mariana Gasparine e Cíntia Rodrigues

Maternal II : Professora Aline Emanoelle Silva

Jardim: Professora Carla Ludmila C. Pirondi

Pré: Professora Monique S. Pontes Dutra

1º ano: Professora Simônica da Costa Ferreira

2º ano: Professora Sílvia Regina M. Gouveia

3º ano: Professora Cristina Marsan Rozas

4º ano: Professora Mariana Felício ( História,Geografia, Português e

Redação.)

Professora Naiara Mendonça ( Ciências, Matemática e Arte.)

Professora Renata Moura A. de Souza ( Informática e Inglês)

Professora Daniela Sayuri Inoue Yoshimura ( Ed. Física)

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5º ano: Professora Mariana Felício ( História,Geografia, Português e Redação.)

Professora Naiara Mendonça ( Ciências, Matemática e Arte.)

Professora Renata Moura A. de Souza ( Informática )

Professora Daniela Sayuri Inoue Yoshimura ( Ed. Física)

Professora Andréia A. T. Martinez ( Inglês)

Professor Estagiário: Wellington Tibúrcio dos Santos

6 º ao 9 º ano: Professora Eloise Fonseca da Silva ( História)

Professora Simone da Silva Santana (Geografia)

Professor Rubens Luiz Rodrigues ( Matemática)

Professora Letícia Locatelli da Silva ( Língua Portuguesa)

Professora Gisele Soares ( Ciências)

Professora Fabiana Soares ( Literatura e Redação)

Professora Amanda Amélia ( Arte)

Professora Juliana Ramos ( Matemática – 6º ano)

Professora Daniela Sayuri Inoue Yoshimura ( Ed. Física)

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Um pouco da nossa história

Em 03 de setembro de 2000, era fundada a Associação Escola

Presbiteriana de Presidente Prudente, observando os principio cristãos reformados

e presbiterianos de seus fundadores, convictos dos benefícios da educação na

melhora da qualidade de vida e nas condições sociais do povo, e em 05 de

fevereiro de 2001 a escola deu início as suas atividades pedagógicas na Educação

Infantil com 21 alunos, já com projetos de implantação em 2002 do Ensino

Fundamental I.

 No dia 21/11/2001. a Diretoria de Ensino da Região de Presidente

Prudente publicava no DOE a aprovação do seu Regimento Escolar autorizava a

instalação e funcionamento do Ensino Fundamental a partir de 2002.

A vocação da Igreja para o ensino resultou em duas instituições que

marcam a educação no Brasil, o Instituto Presbiteriano Mackenzie, fundado em

1830 e o Instituto Gammon em 1869. Atualmente a Igreja conta com mais de 360

instituições de ensino (da educação infantil ao ensino superior) e mais de 80 mil

alunos.

 O sonho de a Igreja manter uma escola vem de longa data, uma vez

que a educação é tradição da Igreja Presbiteriana do Brasil. “ O projeto ganhou

força com o desafio lançado pelo Reverendo Guilhermino Cunha, então Presidente

do Supremo Concílio da IPB, para que as Igrejas abrissem escolas, pois educação

é um de seus pilares. 

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MISSÃO E VISÃO

  Propiciar aos nossos educandos uma formação integral

considerando os aspectos cognitivo, social, físico e emocional, tendo como visão

educar o ser humano à imagem de Deus para o exercício reflexivo da

cidadania, preparando-o para a vida e permitindo sua integração à sociedade,

por meio da excelência do ensino acadêmico, agregando as atividades o

comprometimento com os princípios cristãos.

OBJETIVOS

Tendo como principio a necessidade do ser humano reconhecer a

soberania do criador “Deus”, Colégio Presbiteriano tem como proposta:

- Propiciar aos Pais e Alunos uma parceria capaz de abranger recursos

pedagógicos eficazes e uma convivência baseada em princípios cristãos;

- Aplicar os princípios bíblicos sem religiosidade e doutrinas;

- Estimular o princípio da mordomia, ou seja, proteção e conservação da

natureza criada por Deus;

- Propiciar o desenvolvimento reflexivo e crítico do pensamento;

- Incentivar a autonomia e o desenvolvimento da auto estima, visando formar um

cidadão seguro e determinado.

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APRESENTAÇÃO  

“Assim será para a tua alma o conhecimento da sabedoria; se a achares haverá galardão para ti e não será cortada a tua esperança.”

Provérbios 24:14 

Com base no desenvolvimento das habilidades integrais do aluno, na

responsabilidade, na formação de valores e de uma consciência crítica, propõe-

se despertar no aluno o compromisso de um modo de viver cristão, formando um

indivíduo capaz de servir a Deus, ao próximo e à sociedade. É válido, portanto,

como objetivo educacional, transmitir uma visão integrada de toda a realidade, de

modo a levar o educando a compreender que tudo na criação de Deus possui

uma função específica, em uma reação ordenada de causa e consequência, o

que abrange leis naturais em todas as suas expressões.

  

Perfil do Educando  

Reconhecemos a criança como a excelência da criação de Deus,

feita para a sua glória, com capacidades a serem desenvolvidas e limites a serem

superados.

O Colégio Presbiteriano propõe uma educação com excelência

acadêmica, de forma integral, permeada por princípios cristãos eternos, onde a

sabedoria da vida implica o entendimento dos mais elevados valores mediante a

aplicação dos ensinos bíblicos à prática de vida.

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Trabalhamos para que o aluno desenvolva:

  - Na conduta pessoal: autonomia, dignidade, equilíbrio emocional, caráter e

integridade;

- No relacionamento interpessoal: lealdade, respeito mútuo, compreensão,

honestidade e humildade;

- No exercício da atividade profissional: ética, competência, criatividade,

dedicação, pensamento critico e reflexivo, disposição e voluntariedade. 

Perfil do Educador

O educador é um instrumento de Deus, vocacionado para propiciar a formação de valores para o desenvolvimento integral da criança, em cooperação com a família,

a igreja e a sociedade. Ensinar sob a revelação de Deus em sua Palavra, respondendo às perguntas fundamentais dos homens, e conteúdos científicos e

culturais que a humanidade acumulou.

O educador deve buscar:

- Ser explicitamente cristão no ensino e nos relacionamentos interpessoais;

- Ensinar na dependência da Graça de Deus;

- Ensinar com graça (a ver o mundo pelos olhos de Deus);

- Não é ensinar Bíblia ou colocar versículos bíblicos em tudo, é ensinar refletindo

a - Deus e buscando integrar os conteúdos dentro da cosmovisão cristã;

- Conhecer e aplicar a proposta de ensino do Colégio Presbiteriano;

- Ser empolgado em relação às descobertas científicas;

- Ser investigador constante;

- Ser claro e preciso na maneira de ensinar;

- Manter o equilíbrio emocional e cuidar de sua saúde física e mental.

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COLÉGIO PRESBITERIANO: PRESSUPOSTOS TEÓRICOS QUE FUNDAMENTAM O TRABALHO 

PEDAGÓGICO   

A proposta pedagógica apresentada não tem a intenção de ser

acabada, fechada, mas dinâmica e flexível, acompanhando as inúmeras

transformações sociais, culturais, políticas, econômicas, científicas e

tecnológicas que perpassam as sociedades contemporâneas, a fim de oferecer

aos nossos alunos um ensino de qualidade que corresponda às atuais demandas

formativas, preparando-os para o pleno exercício da cidadania.

“É a reflexão que nos fará ver a consistência até de nossa própria

conceituação, e que, articulada a nossa ação, estará permanentemente

transformando o processo social , o processo educativo, em busca de uma

significação mais profunda para a vida e para o trabalho.”(Terezinha Azeredo

Rios, 1977, p. 67)

A construção de uma nova prática pedagógica está diretamente

relacionada às concepções de mundo, de sociedade, de homem e de

conhecimento que fundamentam as relações cotidianas, tanto dentro quanto fora

das escolas e salas de aula. Repensar essa prática, tendo como referência a

realidade, implica, portanto, a criação de um movimento constante de

construção, desconstrução e reconstrução de significados

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. Isso porque mudança alguma ocorre por decreto. Toda e qualquer

mudança, no âmbito da educação, passa pelos sujeitos – gestores, professores,

alunos, pais e funcionários – e pelas relações que estes estabelecem entre si,

cotidianamente, no interior das instituições escolares.

Por essa razão, é fundamental a participação de todos no processo de

pensar e repensar o projeto pedagógico da unidade escolar à qual estão vinculados, na

condição de sujeitos e não, de objetos. A forma como compreendemos a realidade

determina a maneira pela qual se dará a prática pedagógica. Se não houver uma

fundamentação teórica sólida, nossa prática não terá uma direção segura.

É nesse sentido que, em concordância com Ghedin (2002), entendemos

teoria e prática como duas dimensões indissociáveis: o conhecimento é sempre uma

relação que se estabelece entre a prática e as nossas interpretações da mesma - a

que chamamos teoria, isto é, um modo de ver e de interpretar a nossa maneira de agir

no mundo.

Partindo dessas premissas, enfatizamos a necessidade de explicitarmos,

a princípio, a concepção que temos acerca da função social da escola, tendo em vista

o projeto de sociedade com o qual estamos comprometidos e o tipo de sujeitos que

queremos formar.

Nessa perspectiva, entendemos que a escola possui uma função

transformadora, emancipadora, passível de ser exercida, de forma indireta, mediante a

socialização dos saberes produzidos pela humanidade ao longo de sua história, a fim

de assegurar a todos o acesso aos conhecimentos e habilidades teóricos e práticos

necessários a uma compreensão científica, rigorosa e crítica da realidade em que

vivem. Acreditamos que, por meio da apropriação crítica desses conhecimentos, a

escola tem, sim, condições de instrumentalizar os alunos para a luta pela

transformação da realidade naquilo em que esta se apresenta de maneira injusta,

desigual e antidemocrática (SILVEIRA, 1995).

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Para tanto, é preciso, porém, que a escola se constitua em

“[...] um centro de debates, de discussões que propiciem infinitos momentos de

reflexão, um espaço propício para formar pessoas críticas e reflexivas, através dos

quais os professores e os alunos assumam seu lugar na sociedade como sujeitos

históricos, compreendam a contemporaneidade histórica da escola, ampliem os valores

próprios da cultura, da própria civilização e do grupo social a que pertençam,

compreendendo o mundo e, principalmente, escolhendo o modo de atuar sobre ele,

respeitando os limites das suas possibilidades.” (LIMA, 2007, p. 39, grifo nosso).

Tais pressupostos trazem importantes implicações para a prática

pedagógica. Fundamentados em Silveira (1995), ressaltamos as seguintes: o

conhecimento aprofundado do espaço escolar; o compromisso com a luta pela

democratização efetiva do ensino, o que envolve garantia de acesso,

permanência e aprendizagem de qualidade para todos; a busca de métodos que

permitam aos alunos a apropriação crítica dos conteúdos, o desenvolvimento de

sua criatividade e a participação ativa no processo de ensino-aprendizagem; o

engajamento sindical e/ou partidário a fim de lutar pelas mudanças necessárias à

melhoria das condições de ensino e de trabalho, visto que os problemas

educacionais não se resolvem, definitivamente, apenas no âmbito da própria

escola; e, por último, a coerência, na vida cotidiana, com os princípios e valores

proclamados em sala de aula.

A respeito desse último aspecto, é necessário enfatizar que somos

uma instituição cristã evangélica que se pauta pela compreensão de que o

desenvolvimento de atitudes e de valores, bem como uma reflexão profunda

sobre os propósitos de Deus, é tão essencial quanto o aprendizado de conceitos

e de procedimentos.

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                        Conforme explicitado nas orientações dirigidas aos professores no

material de ensino adotado pela escola - o Sistema Mackenzie de Ensino (SME)

-, entendemos que as crianças, ao atingirem a idade escolar, já possuem um

conjunto de conhecimentos prévios acerca da realidade, do sentido da

existência, da fonte da moral, do lugar da religião e da fé, de seus papéis na

família e na sociedade, de suas responsabilidades em relação aos outros e

tantas outras questões críticas e importantes que permeiam as nossas vidas.

Sabemos, porém, que a maioria dessas informações é proveniente dos livros

infantis e escolares, das revistas, dos jornais etc. e das novas tecnologias da

informação e comunicação (TICs), tais como a televisão, o cinema, a internet e

o rádio, os quais, comumente, se baseiam em pressupostos seculares e

materialistas e não, em uma cosmovisão cristã.

Muitos pensadores seculares concordam quanto à existência de

crenças e valores que dão significado à vida, mas insistem em afirmar que os

mesmos devem permanecer apenas no campo da subjetividade do indivíduo.

Em contrapartida, a cosmovisão bíblica nos ensina que Deus nos fornece

informações sobre todas as áreas da vida.

Comenius, um protestante precursor da introdução à valorização da

educação, que tinha como foco principal promover uma “educação igual para

todos”, apresenta, em sua Didática Magna, uma proposta de ensino que, além

da instrução, visa à transformação do indivíduo por meio do ensino de valores

éticos e morais, conduzindo-o ao saber cristão.

“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se

desviará dele” (Provérbios 22:6)

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Uma das concepções básicas que fundamenta a elaboração pedagógica de

Comenius é a compreensão de sua fé na existência de Deus e de seu governo: para

ele, Deus é o autor de todas as coisas e tem o controle sobre toda a criação. Nesse

sentido, argumenta que todos os homens, vistos como a mais esplêndida criatura já

criada, deveriam ter acesso à educação, uma vez que, sem a graça do Espírito e sem a

instrução, não se atingiria a humanidade plena. Para ele, o homem pleno só surge a

partir da educação. Por essas razões, Comenius ressalta a importância do ensino na

primeira infância, dada a relevância desse período no desenvolvimento humano: “tudo

o que a criança aprender, levará por toda a vida”.

Nessa perspectiva, destaca-se, então, o ensino de conhecimentos como uma

realidade natural e o papel central atribuído ao professor, enquanto formador. Sendo o

homem dotado de cognição, é passível de ser ensinado e com capacidade para

aprender.

Assim, fundamentos nesses pressupostos, como educadores cristãos,

que trabalham em uma escola cristã, buscamos enfatizar, em nosso trabalho

pedagógico, a relevância da fé cristã para todas as áreas da vida, ajudando o aluno a

enxergá-las sob uma perspectiva bíblica.

É preciso explicitar, porém, que, em nossa instituição, não fazemos

proselitismo, nem aceitamos o fanatismo das seitas ou a intolerância religiosa. Mesmo

o ensino religioso realizado em nossa escola não é doutrinário ou catequético, mas se

fundamenta unicamente na Bíblia Sagrada, nosso manual de fé e prática. Nosso intuito,

portanto, é fazer do espaço escolar um lugar de liberdade, prazer, comunhão, alegria e

fraternidade, onde ensinamos o amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como

a si mesmo.

Tendo em vista tal intencionalidade, apresentamos, a seguir, cinco pilares

que sustentam a nossa prática escolar cristã:

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Feitos esses apontamentos, prosseguiremos ao delineamento dos

pressupostos teóricos que fundamentam o trabalho pedagógico de nossa instituição.

 

Desenvolvimento e aprendizagem no contexto escolar: uma

abordagem sócio interacionista

 

A concepção de desenvolvimento e aprendizagem que orienta o trabalho

pedagógico de nossa instituição se aproxima dos pressupostos teóricos que

fundamentam a abordagem sócio interacionista, cujo principal expoente é Vygotsky.

Para este teórico, o homem é um sujeito interativo, pois constrói conhecimentos a

partir das interações que estabelece com o meio e com os outros indivíduos: os seres

humanos nascem “mergulhados em cultura” e crescem num ambiente que é social;

sendo assim, a interação social adquire papel central em seu desenvolvimento, sendo

a principal promotora da aprendizagem.

De acordo com essa abordagem, o desenvolvimento, portanto, depende

da aprendizagem na medida em que se dá por processos de internalizarão de

conceitos que são promovidos pela aprendizagem social. Em outras palavras, é o

aprendizado que possibilita o despertar de processos internos de desenvolvimento

que, não fosse o contato do indivíduo com certo ambiente cultural, não ocorreriam.

Ou seja, para Vygotsky, não é suficiente ter todo o aparelho biológico da

espécie para realizar uma tarefa se o indivíduo não participa de ambientes e práticas

específicas que propiciem esta aprendizagem. Não podemos pensar que a criança vai

se desenvolver com o tempo, pois esta não tem, por si só, instrumentos para percorrer

sozinha o caminho do desenvolvimento, que dependerá das suas aprendizagens

mediante as experiências a que foi exposta. (RABELLO; PASSOS, s/d, p. 5).

 

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Nessa perspectiva, o desenvolvimento e a aprendizagem configuram, pois,

um processo ativo, constituído de ações propositais, mediadas por várias ferramentas,

dentre as quais se destaca a linguagem. Sob tais pressupostos, compreendemos a

aprendizagem como um processo intencional e sistemático pelo qual o indivíduo

adquire informações, habilidades, atitudes e valores, a partir da interação com a

realidade, com o meio cultural e com as outras pessoas. Inclui, portanto, a

interdependência dos indivíduos envolvidos no processo – aquele que aprende,

aquele que ensina e a relação entre estes sujeitos (CARRARA, 2004).

• Para melhor compreender as imbricações entre os processos de

desenvolvimento e aprendizagem, nesta abordagem, é importante nos remetemos ao

conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP).

“O único bom ensino é aquele que se adiante ao desenvolvimento” (VYGOTSKY,

1987, p. 31)

De acordo com Vygostsky, a ZDP é definida pela distância entre o Nível

de Desenvolvimento Real (NDR), determinado pela capacidade que o indivíduo tem

de resolver tarefas de forma independente, e o Nível de Desenvolvimento Potencial

(NDP), apontado pela capacidade de realizar tarefas ou solucionar problemas sob a

orientação e/ou com o auxílio de adultos ou colegas mais experientes.

Essa Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) é considerada por Vygotsky

como o ponto central do processo de aprendizagem, visto que nela se encontram as

funções em processo de maturação. É na ZDP, portanto, que, de acordo com a

abordagem sócio interacionista, a interferência de outros indivíduos é a mais

transformadora, residindo aí, por conseguinte, o grande desafio daqueles que se

ensinam.

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Se o aprendizado é que impulsiona o desenvolvimento, cabe à

escola, então, um papel essencial na construção do ser psicológico adulto

dos sujeitos que vivem em sociedades escolarizadas. Conforme Vygotsky,

tomando como ponto de partida o nível de desenvolvimento real da criança,

ou seja, o desenvolvimento já consolidado, a escola tem o importante papel

de fazer o aluno avançar em sua compreensão de mundo, tendo como meta

atingir etapas posteriores, ainda não alcançadas (CARRARA, 2004).

Por conseguinte, entendemos que cabe ao professor o papel

explícito de intervir na ZDP dos alunos, provocando avanços que não

ocorreriam espontaneamente. Sua função, portanto, é favorecer a

aprendizagem, servindo como mediador entre a criança e o mundo.

Diante do exposto, concebemos o ensino como uma prática

social específica, intencional e organizada, que se dá no interior de um

processo de educação, mediada pelo educador e voltada à promoção da

aprendizagem significativa do aluno. Segundo Ausubel, a aprendizagem é

muito mais significativa na medida em que o novo conteúdo é incorporado ás

estruturas de conhecimento de um aluno e adquire significado para ele a

partir da relação com seu conhecimento prévio. Em contrapartida, a

aprendizagem se torna mecânica ou repetitiva uma vez que se produziu

menos essa incorporação e atribuição de significado, e o novo conteúdo é

armazenado de forma isolada ou por meio de associações arbitrárias na

estrutura cognitiva (PELIZZARI et al., 2002).

Decorre dos pressupostos teóricos apresentados a nossa

convicção de que o professor tem, sim, a função de ensinar. Com isto,

porém, não temos a intenção de fazer apologia a uma pedagogia autoritária.

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Muito pelo contrário, quando falamos em ensinar, embasamo-nos nas

contribuições de Roldão (2007) que, seguindo uma linha de interpretação mais

pedagógica, concebe a ação de ensinar como “fazer outros se apropriarem de um

saber” ou “fazer aprender alguma coisa a alguém”, numa ampla dimensão que agrega

um campo vasto de saberes, para além dos disciplinares. Perspectiva esta na qual

adquire centralidade a caracterização da ação de ensinar a partir da figura da dupla

transitividade e da mediação:

Ensinar configura-se, assim, nesta leitura, essencialmente como a especialidade de fazer aprender alguma coisa (a

que chamamos currículo, seja de que natureza for aquilo que se quer ver aprendido) a alguém (o acto de ensinar só se actualiza nesta segunda transitividade corporizada no destinatário da acção, sob pena de ser inexistente ou

gratuita a alegada acção de ensinar). (ROLDÃO, 2007, p. 95, grifo do autor).

Nessa linha de interpretação, o papel do outro no processo de ensino-

aprendizagem é, portanto, fundamental, uma vez que a concretização do ato de

ensinar só se torna possível de ser realizada nesta segunda transitividade, a qual se

corporifica no destinatário da ação - no caso da ação docente, o aluno. Nesse sentido,

compreendemos a docência como um trabalho interativo, pois são as interações

cotidianas estabelecidas entre professores, gestores, alunos, pais e funcionários que

dão vida às nossas escolas; sendo, também, essas mesmas interações as que

contribuem para tornar o trabalho docente uma atividade complexa. Ao realizarem o

seu trabalho, os educadores, inevitavelmente, acabam por engajar a sua personalidade

no contato com o outro; e este outro os julga e acolhe em função do caráter dessa

interação.

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“[...] ensinar é trabalhar com seres humanos, sobre seres humanos, para seres

humanos.” (TARDIF; LESSARD, 2005, p. 31).

Essa compreensão da docência como trabalho interativo traz, a nosso ver,

uma dimensão ética e política fundamental a ser considerada, visto estarem as

suas bases assentadas sobre o reconhecimento do outro como “humano”,

portador de emoções, sentimentos, desejos, sonhos e aspirações, capacidades e,

também, limitações. É esse reconhecimento da humanidade que há em nós,

educadores, e nos outros com os quais nos relacionamos que nos permite aceitar

o aluno que hoje se encontra em nossas escolas, em toda a sua diversidade, e,

mais do que isso, trabalhar em favor da aprendizagem deste aluno, assumindo os

problemas e as dificuldades existentes e buscando as formas adequadas de

superá-los.

Por outro lado, entendemos que a perda dessa dimensão interativa do

trabalho docente conduz à desumanização, à indiferença quanto às necessidades

e às expectativas dos alunos porque deixamos de vê-los como “humanos”. O outro

se torna apenas matéria-prima, inerte, a ser trabalhada; e, com isso, a negação do

saber, pelo professor, seja “[...] deixando de ensiná-lo ou ensinando-o de forma

distorcida, falseada” (SILVEIRA, R., 1995, p. 27) não é questionada. O direito de

aprender - e de aprender com qualidade - é, assim, negligenciado. Abrem-se,

então, as portas para toda a forma de abuso do poder, de autoritarismo, de

injustiça, de desigualdade, de manipulação...

Tal compreensão nos impele a estarmos cada vez mais atentos,

enquanto indivíduos e instituição educativa cristã, à dimensão do compromisso

político e ético inerente ao nosso papel de educadores, inclusive no tange aos

seus desdobramentos em termos de avaliação.

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Page 25: Proposta completa

A avaliação no processo de ensino-aprendizagem

Definir avaliação é algo complexo, pois se trata de um conceito

polissêmico, o qual pode assumir significados diferentes - e, até mesmo,

conflitantes -, de acordo com as várias funções que desempenha e as diversas

concepções existentes sobre o que é avaliação.

Sendo assim, ainda que, na prática cotidiana, a avaliação pareça

ser algo simples, que ocorre de forma quase natural e automática - portanto,

independente de reflexão - na verdade, não o é. Avaliar é um processo por meio

do qual um indivíduo, grupo, objeto ou situação recebe a atenção de quem

avalia, tendo suas características e condições analisadas e valorizadas em

função de determinados critérios ou pontos de referência (parâmetros), a fim de

se emitir um julgamento que se considera relevante para a educação. Em

síntese, a avaliação pode ser definida como um julgamento sistemático do valor

ou mérito de algo.

E é exatamente por estar relacionada à valorização que avaliar se

torna uma prática tão complexa. Visto que os valores são construções sociais e

históricas, elaboradas em determinado tempo e espaço, a partir das relações

que os indivíduos estabelecem entre si - relações estas que nem sempre são

harmônicas, mas permeadas por diferentes interesses e conflitos -, é ilusório

acreditar que possa haver objetividade e neutralidade na avaliação.

A prática de avaliar envolve, inexoravelmente, as opções, as

crenças e os valores de quem avalia, os quais perpassam os diversos

momentos do processo avaliativo: desde a seleção dos conteúdos e habilidades

a serem avaliados até a elaboração, a aplicação, a correção e a atribuição de

notas e/ou conceitos aos alunos.

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Page 26: Proposta completa

A avaliação possui, ainda, um caráter multifuncional, uma vez que

desempenha diversas funções que, nem sempre explicitadas, podem permear, de

maneira implícita, as práticas avaliativas realizadas em nossas instituições

escolares (SACRISTÁN, 2000). Essas várias funções desempenhadas pela

avaliação também podem levar a conflitos e contradições (nem sempre evidentes),

como, por exemplo, quando se consideram as divergências existentes entre as

exigências pedagógicas e as demandas sociais em relação à avaliação. E esta

não é uma contradição que se restringe à avaliação, mas está presente no

processo educativo como um todo: paralelamente à defesa de uma educação que

valorize as relações interpessoais, o trabalho coletivo em equipe e a solidariedade,

tem-se tão presente ainda nas escolas o incentivo à competitividade, à

individualidade e à busca por melhores classificações, características estas

intrínsecas ao modelo capitalista de sociedade em que vivemos.

Nesse sentido, visto que a avaliação, muitas vezes, tem

desempenhado funções não relacionadas a necessidades pedagógicas, mas

produzidas por deturpações nas formas como é concebida e realizada, em função

de satisfazer exigências estritamente sociais de controle, seleção e

hierarquização, reproduzindo as relações sociais que caracterizam o modo de

produção capitalista, enfatizamos a importância de que nós educadores tenhamos

clareza de questões como: o que avaliar, para que avaliar, quando avaliar e como

avaliar.

Fundamentados nesses pressupostos, concebemos a avaliação,

portanto, como uma prática que visa localizar necessidades e se comprometer

com a sua superação. Isto é, em sentido escolar, a avaliação só deve ocorrer com

a finalidade de que haja intervenção no processo de ensino e aprendizagem.

Nessa direção, a avaliação assume um caráter diagnóstico, podendo ser utilizada

como recurso essencial para conhecer o progresso dos alunos, bem como o

funcionamento dos processos de aprendizagem, com vistas à intervenção para a

sua melhoria (SACRISTÁN, 2000).

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Page 27: Proposta completa

Trata-se de pensar, portanto, a intencionalidade que perpassa a

nossa prática de avaliar, haja vista que, em concordância com Vasconcelos

(2003), entendemos que mudanças nos aspectos sem mudar a intenção com

que se avalia não levam a nada. Nas palavras de Vasconcelos (s/d, p.2, grifo

nosso):

A nova intencionalidade pode se traduzir na

prática de metodologia participativa em sala de

aula, onde se faz a recuperação da aprendizagem no

próprio ato de ensino. Eu não fico esperando ensinar para

depois avaliar. Se o aluno participa, dialoga, já é

possível perceber ali mesmo se ele não está

entendendo. O trabalho de recuperação do

aprendizado pode então se dar concomitante ao

ensino.

271

Page 28: Proposta completa

281

Page 29: Proposta completa

(AVAS), que visa à avaliação integral do aluno, em suas múltiplas linguagens e

habilidades. Para atingir tais objetivos, o Projeto AVAS, realizado bimestralmente,

tem como ferramenta essencial a utilização de vários e diversos instrumentos,

através dos quais determinados conteúdos e habilidades possam ser avaliados. O

registro do processo avaliativo é feito pelo professor responsável, mediante o uso

de relatórios e/ou portfólios, no qual se explicita o quanto o aluno está se

aproximando (ou não) dos objetivos propostos. Nosso intuito é alcançarmos,

inclusive, o ponto em que o próprio aluno desenvolva a competência de se auto

avaliar e de avaliar o trabalho do professor.

Cabe acrescentar que, no caso do Ensino Fundamental I e II, ao

término do processo avaliativo, também são atribuídas notas aos alunos. A

respeito do uso de notas, porém, é importante explicitar que buscamos empregá-

las tendo em perspectiva o seu caráter democrático, isto é, como um indicador da

situação do aluno naquele dado momento, como pontua Celso Vasconcelos.

Sendo assim, quando falamos em recuperação, entendemos que a recuperação é

do aprendizado e não, da nota.

É importante ressaltar, ainda, que o Projeto AVAS é uma proposta

que se está iniciando em nossa unidade escolar, mas que acreditamos profícua e

inovadora porque nos permite uma maior aproximação entre os pressupostos

teóricos que orientam o nosso olhar e a prática de avaliar que concretizamos,

diariamente, nas salas de aula de nossa escola. Trata-se de buscar, portanto,

aquilo que tanto almejamos: a efetiva articulação entre teoria e prática.

291

Page 30: Proposta completa

A abordagem pedagógica do material de ensino

Em nossa unidade escolar, a organização dos conteúdos, bem como

as formas de apresentação e de trabalho com os mesmos, segue a proposta dos

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), sendo apresentados em função de sua

importância social, de seu significado para os alunos e de sua relevância

científico-tecnológica, sempre enfatizando a cosmovisão cristã. Os temas

transversais, por sua vez, não são abordados de maneira estanque, mas

permeiam todo o trabalho, a fim de promover uma ampla inter e

transdisciplinaridade.

Para tanto, contamos com a pareceria do Sistema Mackenzie,

direcionados aos alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental 1. Aos alunos

do Ensino Fundamental 2, utilizamos o Sistema Ser editado pela Abril Educação.

 

Pressupostos teórico-metodológicos que fundamentam a alfabetização

 

Sabemos que uma das funções essenciais da escola é a de criar

espaços/condições para promover a leitura e a escrita. Nesse sentido,

entendemos que a discussão sobre a alfabetização, tanto no que diz respeito aos

pressupostos teóricos que a fundamentam quanto à sua abordagem metodológica,

é aspecto crucial a ser contemplado na proposta pedagógica de uma instituição

escolar.

Em nossa escola, o processo de alfabetização tem seus

pressupostos teórico-metodológicos em dois métodos: o método fônico, presente

no material de ensino adotado pela escola, e o método sociolinguístico, que

começou a ser utilizado em 2011.

301

Page 31: Proposta completa

O método fônico consiste no aprendizado mediante a associação

entre fonemas e grafemas, ou seja, entre sons e letras, e nasceu como uma crítica

ao método da soletração ou alfabético usado no Brasil até a década de 1980. Este

método permite descobrir o princípio alfabético e, progressivamente, dominar o

conhecimento ortográfico próprio da língua.

Em nossa escola, o método fônico é baseado no ensino do código

alfabético de forma dinâmica, pois buscamos estabelecer as relações entre os

sons e as letras através do planejamento de atividades lúdicas, que propiciem às

crianças aprender a codificar a fala em escrita e a decodificar a escrita no fluxo da

fala e do pensamento.

Para tanto, primeiro são ensinadas as formas e os sons das vogais e,

depois, as consoantes, sendo, aos poucos, estabelecidas relações mais

complexas. Um exemplo prática da aplicação deste método é quando o professor

escreve uma letra no quadro e apresenta imagens de objetos que comecem com

esta letra. Em seguida, escreve várias palavras no quadro e pede para os alunos

apontarem a letra inicialmente apresentada. A partir do conhecimento já adquirido,

o aluno pode, então, apresentar outras palavras com esta letra

Em 2011, a Escola Presbiteriana começou a adotar, paralelamente

ao método fônico, presente no material de ensino adotado pela escola – Sistema

Mackenzie de Ensino -, o método sociolinguístico, em razão de sua eficácia,

comprovada por diversas experiências, que mostram ser possível não só

alfabetizar os alunos em um ano, mas ainda levá-los, através do diálogo, a

avançar no domínio dos usos sociais da leitura e da escrita e no desenvolvimento

de sua consciência crítica e social.

O método sociolinguístico, elaborado por Onaide Schwartz

Mendonça, em 2007, a partir de pesquisas e de sua prática alfabetizadora, propõe,

em síntese, uma sistematização do. 

311

Page 32: Proposta completa

trabalho docente, parte da realidade do aluno através de uma palavra ou tema

gerador, traz a leitura de diferentes suportes de texto para a sala de aula,

desenvolve o diálogo e atividades linguísticas de análise e síntese, seguidas de

atividades dos níveis silábico e alfabético.

A denominação método sociolinguístico é assim justificada por sua

idealizadora: “método” porque há sistematização, organização do trabalho

docente; “sócio” porque desenvolve, efetivamente, o diálogo no contexto social de

sala de aula, e “linguístico” por trabalhar o que é específico da língua: a

codificação e a decodificação de letras, sílabas, palavras, texto, contexto, e

desenvolver as habilidades para ler e escrever como: a direção da leitura, o uso

dos instrumentos de escrita, organização espacial do texto, suportes de texto etc.

Esta proposta está fundamentada no Método Paulo Freire de

alfabetização que, após passar por uma adaptação, foi transformado em Método

Sociolinguístico, revelando-se muito produtivo, conforme avaliações recentes.

Segundo Mendonça e Mendonça (2007), a alfabetização

sociolinguística demonstra que o Método Paulo Freire está fundamentado na

sociolinguística, com suas técnicas de desenvolvimento da competência

fonológica para o conhecimento das correspondências grafo-fonêmicas, para o

domínio da leitura e da escrita e de seus usos sociais, e para subsidiar a

transformação da consciência ingênua do alfabetizando em consciência crítica.

PALAVRA GERADORA Designação sinônima de Paulo Freire, 

é  extraída, pelo professor, do universo vocabular dos 

aprendizes,  conforme critérios de produtividade temática, fonêmica e de 

seu  teor de motivação e conscientização. 

321

Page 33: Proposta completa

O método sociolinguístico é composto por quatro passos: 

I. Codificação: conceito próprio de Paulo Freire, consiste na

representação de um aspecto da realidade, expresso pela palavra geradora, por

meio da oralidade, de desenhos, dramatização, mímica, música e outros códigos

que o alfabetizando já domina.

II. Descodificação: conceito próprio de Paulo Freire, implica a releitura da realidade

expressa na palavra geradora, no intuito de superar as formas ingênuas de

compreender o mundo, mediante a discussão crítica e o subsídio do conhecimento

universal acumulado (ciência, arte, cultura).

III. Análise e síntese: por meio da divisão da palavra geradora em sílabas e

apresentação de suas famílias silábicas na ficha de descoberta e, a seguir, junção

das sílabas para formar novas palavras, visa levar o aprendiz à descoberta de que

a palavra escrita. representa a palavra falada e a entender o processo de

composição e os significados das palavras, através da leitura e da escrita.

IV. Fixação da leitura e escrita: este passo faz a revisão da análise das sílabas da

palavra e a apresentação de suas famílias silábicas para, através da ficha de

descoberta, formar novas palavras com significado e compor frases e textos, com

leitura e escrita significativas.

Sobre os passos apresentados, um aspecto importante que

gostaríamos de ressaltar refere-se à centralidade que a “codificação” e a

“descodificação” assumem no método sociolinguístico. Segundo Mendonça e

Mendonça (2007), se o processo de alfabetização, qualquer que a metodologia ou

proposta, exclui os passos da “codificação” e da “descodificação”, iniciando-se

logo pela letra, sílaba, palavra, frase ou, ainda, pelo texto, tornar-se mecânico,

porque tal método ou didática excluem a reflexão sobre a sociedade e o momento

histórico em que estão inseridos.

331

Page 34: Proposta completa

Diante disso, é que buscamos inserir, em nossa prática

alfabetizadora, tais passos, conscientes da relevância que assumem na formação

de leitores críticos.

Além dos aspectos linguísticos do Método Paulo Freire, a

Psicogênese da Língua Escrita, de Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1986),

oferece subsídios psicolinguísticos que foram adequados e associados ao Método

Paulo Freire, transformando-o em Método Sociolinguístico. Conforme Mendonça e

Mendonça (2007), estudos sobre a aquisição da língua escrita, que investigaram

como o aprendiz se apropria dos conceitos e das habilidades de ler e escrever,

mostram que a construção desses atos segue um percurso semelhante ao

percorrido pela humanidade até chegar ao sistema alfabético.

Este processo de reinvenção da escrita mostra que o aluno tentará

responder a duas inquietações: o que a escrita representa e o modo de construção

desta representação. Para tanto, o alfabetizando irá percorrer um caminho que

passará pelos níveis pré-silábico, silábico e alfabético. Tal compreensão

possibilitou a associação de atividades didáticas dos níveis de escrita, de Emílio

Ferreiro, com os passos do Método Paulo Freire, mostrando que é possível

compatibilizar a teoria construtivista com método (MENDONÇA; MENDONÇA,

2007).

Desse modo, assim como Paulo Freire, Mendonça e Mendonça

(2007) não recomenda a leitura em coro de famílias silábicas, geralmente

dispostas na sequência tradicional (a, e, i, o, u), pois acredita que os alunos

decoram a ordem das sílabas sem discriminar a correspondência grafema/fonema.

341

Page 35: Proposta completa

Todavia, segundo a autora, a prática tem demonstrado que, se

for alternada essa sequência, a memorização mecânica será evitada e o

aluno passará a compreender que para ler terá que decifrar sinais gráficos

relacionando-os com o seu valor sonoro.

Assim, defende – e concordamos com a autora – de que a

apresentação das famílias silábicas é procedimento esclarecedor, tanto para

a separação de sílabas e composição de novas palavras, como na

delimitação e decifração das sílabas mais complexas.

Baseados nesses pressupostos teóricos e metodológicos, temos

buscado, portanto, construir novos caminhos para o processo de

alfabetização dos alunos em nossa escola, visando à consolidação de uma

aprendizagem de qualidade, crítica e emancipadora.

   Referências 

CARRARA, J. A. Psicologia e desenvolvimento: uma abordagem sócio-interacionista no contexto escolar. 2004. Disponível em: <www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=549>. Acesso em: 20 de Fev. 2012.

 COMENIUS, J. A. A Didática Magna. Tradução Ivone Castilho Benedetti. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006. (Paidéia).

 MENDONÇA, O. S.; MENDONÇA, O. C. Alfabetização – método sociolinguístico: consciência social, silábica e alfabética em Paulo Freire. São Paulo: Cortez, 2007. 150 p.

 PELIZZARI, A. Teoria da Aprendizagem Significativa segundo Ausubel. Revista PEC, Curitiba, v. 2, n. 1, p. 37-42, jul. 2001-jul. 2002. RABELLO, E; PASSOS, J. S. Vygotsky e o desenvolvimento humano. Disponível em: <http://www.josesilveira.com>. Acesso em: 20 de Fev. 2012. 

351

Page 36: Proposta completa

RIOS, T. A. Ética e competência. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1997. 86 p. (Coleção Questões da Nossa Época).

 

ROLDÃO, M. C. Função docente: natureza e construção do conhecimento profissional. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 12, n. 34, p. 94-103, jan./abr. 2007.

 

SACRISTÁN, J. G. Compreender e transformar o ensino. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 396 p.

 

SILVEIRA, R. J. T. O Professor e a transformação da realidade. Nuances, Presidente Prudente, v.1, n.1, p. 21-30, set. 1995.

 

TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. Tradução de João Batista Kreuch. Petrópolis: Vozes, 2005. 320 p.

VASCONCELLOS, C. S. Avaliação da Aprendizagem - Práticas de Mudança: por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 2003.

 

______. Intencionalidade: palavra-chave da avaliação. Entrevista concedida à revista Nova Escola. Disponível em: <www.celsovasconcellos.com.br/Download/nova%20escola.doc>. Acesso em: 20 de Fev. 2012.

361

Page 37: Proposta completa

OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

São objetivos da Educação Infantil: 

I. Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de uma forma cada vez mais

independente, expressando suas ideias , sentimentos, necessidades e desejos e

enriquecendo cada vez mais na sua capacidade expressiva;

II. Descobrir progressivamente seu corpo, suas potencialidades e seus limites,

desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem- estar;

III. Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua

auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e

interação social;

IV. Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a

articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a

diversidade desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;

V. Explorar ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-os cada vez mais como

integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente, valorizador de

atitudes que contribuam para sua conservação;

VI. Brincar expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e

necessidades;

VII. Utilizar diferentes linguagens ( corporal, musical, plástica, oral e e escrita) ajustadas

ás diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender ser

compreendido;

VIII. Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse,

respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade.•  

371

Page 38: Proposta completa

OBJETIVOS DO MATERNAL São objetivos do Maternal: 

1. Transmitir ambiente acolhedor e seguro;

2. Trabalhar capacidades expressivas;

3. Desenvolver formas alternativas de consciência corporal;

4. Relação de independência com o ambiente vivido;

5. Explorar e utilizar movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc.;

6. Expressar sensações e ritmos corporais através do gestual e linguagem oral;

7. Desenvolver a audição, percepção e descriminação das diversas manifestações

sonoras;

8. Promover o desenvolvimento da coordenação motora grossa da criança;

9. Dar ênfase à musicas, parlendas, contos, historietas, rimas, conversas

para o desenvolvimento da linguagem oral, etc.;

10. Brincar;

11. Expressar desejos, sentimentos, necessidades, sentimentos, etc.;

12. Relacionar-se progressivamente com seus pares e os demais;

13. Conhecer gradualmente seu próprio corpo, seus limites, sensações, etc.;

14. Cuidados básicos de higiene e saúde como o incentivo ao uso do banheiro/ pinico

(controle de esfíncteres);

15. Iniciativa gradual de desconforto perante a presença de urina e fezes;

16. Incentivo ao uso de escova de dentes;

17. Estimulação verbal, através de conversas, audição de músicas, sons de brinquedos,

contos de histórias curtas, etc.;

381

Page 39: Proposta completa

18. Incentivo a garatujas através de trabalhos manuais como pintura com

lápis de cor, giz de cera e tinta guache;

19. Estímulo a traçados simples para coordenação motora;

20. Estimulação e reconhecimento do próprio corpo com conversas,

cantos, nomear partes do corpo, etc.;

21. Estimulação tátil com trabalhos manuais com massinhas e argila;

22. Reconhecimento visual e tátil através de objetos coloridos, vídeos e

livros de histórias com sons e coloridos;

23. Incentivo e reconhecimento de brincadeiras com brinquedos do tipo

encaixe e monta-desmonta;

24. Incentivo a pedir auxílio em situações cotidianas sempre que

necessário;

25. Apresentação de cores;

26. Interesse e incentivo em novos alimentos e comer sem ajuda

(segurar a colher ou copinho com as mãos);

27. Músicas com gestuais e cantigas de roda;

28. Brincadeiras de imitação;

29. Incentivo à oralidade procurando ampliar o vocabulário com músicas,

histórias, conversas, etc.;

30. Realizações de pequenas ações cotidianas para que obtenha

autonomia gradualmente;

31. Brincadeiras livres na sala, no parquinho, para que possa escolher

objetos, espaços agradáveis, etc.;

32. Estimular a autonomia e identidade através do reconhecimento da

imagem (atividade com espelho);

391

Page 40: Proposta completa

33. Interagir socialmente por intermédio de brincadeiras e jogos que

estimulam a criança trocar objetos;

34. Respeito a regras, limites e boas maneiras, etc.;

35. Identificação de situações de risco e seu ambiente mais próximo;

36. Participação e interesse em situações que envolva a interação social .

OBJETIVOS DO JARDIM

São objetivos do Jardim: 

 

1. Comunicar e expressar seus desejos, idéias, necessidades e opiniões (utilizando

diferentes tipos de linguagens corporal, musical, plástica e oral);

2. Relatar experiências;

3. Socializar e interagir com os adultos e crianças, estabelecendo relações sociais

amigáveis;

4. Respeitar opiniões e atitudes alheias;

5. Desenvolver memória musical a partir do repertório de músicas cantadas durante

as aulas;

6. Colaborar com a organização da sala e pessoal;

7. Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e

necessidades;

8. Descobrir seu corpo, desenvolvendo e valorizando hábitos de higiene;

9. Conhecer a escrita do seu próprio nome e a letra inicial;

10. Reconhecer, nomear, traçar e ordenar as letras do alfabeto;

11. Realizar leitura de imagem;

12. Interpretar diversidades textuais (músicas, poesia, trava-língua);

13. Interpretar e reproduzir oralmente fatos de uma história;

14. Narrar fatos em sequências;

 

401

Page 41: Proposta completa

15. Reconhecer formas geométricas básicas;

16. Identificar tamanhos;

17. Reconhecer o conceito de mais e menos/ maior e menor

18. Reconhecer, nomear, traçar e ordenar os números (1 ao 10);

19. Realizar contagem oral termo a termo (1 ao 10);

20. Corresponder quantidade de elementos ao número;

21. Noções básicas de higiene;

22. Ser responsável e organizado com seus materiais;

23. Desenhar com significado;

24. Diferenciar letras de números.

 

411

Page 42: Proposta completa

OBJETIVOS POR ÁREA DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Movimento  

No plano da consciência corporal, nessa idade a criança começa

a reconhecer a imagem de seu corpo, o que ocorre principalmente por

meio das interações sociais que estabelece diante do espelho.

Nessas situações, ela aprende a reconhecer as características

físicas que integram a sua pessoa, o que é fundamental para a

construção de sua identidade (RECNEI,1998, p. 23).

 

1. Explorar o movimento do próprio corpo em brincadeiras que envolva o canto, gestos,

movimentos simultâneo, etc.;

2. Exploração do próprio corpo nas atividades de higiene como o banho, escovação de

dentes e lavagem das mãos;

3. Atividades que permita a descoberta da própria imagem e do outro refletida no

espelho;

4. Mímicas faciais e gestuais, caretas, imitação de bichos, onomatopeias etc.;

5. Participação em brincadeiras de roda ou de danças circulares;

6. Cuidado com postura e expressão corporal;

7. Brincadeiras de esconder com cabaninhas, lençóis, labirintos (riscos no chão com

barbante, giz etc.), texturas, areia etc.;

8. Brincadeiras com materiais que propiciem a descoberta e exploração do movimento;

9. “Leitura” de histórias com tapetes, almofadas, e brinquedos que convide a

concentração;

421

Page 43: Proposta completa

Música

 Aprender música significa integrar experiências que envolvam a

vivência, percepção e a reflexão, encaminhando-as para níveis cada vez mais

laborados. (RECNEI, 1998, p. 48).

 

1. Exploração e produção de materiais e a escuta de obras musicais;

2. Imitação de sons vocais, corporais ou produzidos por instrumentos musicais;

3. Participação em brincadeiras que tenha músicas e jogos cantados sem esforço

vocal;

4. Interagir com brinquedos e objetos sonoros de percussão como guizos, chocalhos,

blocos, sinos, tambores, etc.;

5. Explorar sons corporais como palmas, batidas nas pernas, pés, etc.;

6. Explorar a presença do silêncio como valorização do som;

7. Escuta de emissoras de rádio para trabalhar a relação som e silêncio;

8. Participação em jogos cantados como parlendas, acalantos, advinhas etc.;

9. Utilização de diversos instrumentos de percussão como xilofones, tambores,

chocalhos, etc.;

431

Page 44: Proposta completa

 Artes visuais 

 

As Artes Visuais estão presentes no cotidiano da vida infantil. Ao

rabiscar e desenhar no chão, na areia e nos muros, ao utilizar materiais

encontrados ao acaso (gravetos, pedras, carvão), ao pintar os objetos e até

mesmo seu próprio corpo, a criança pode utilizar-se das Artes Visuais para

expressar experiências sensíveis (RECNEI, 1998, p. 85).

 

1. Ampliação do conhecimento de mundo manipulando e explorando diferentes

objetos e materiais como texturas, tecidos, massinha de farinha de trigo, tinta a

base de anilina e trigo, etc.;

2. Observação e identificação de imagens diversas;

3. Utilização de instrumentos e materiais diversos como papéis, tintas, pincéis, lápis,

cola etc.;

4. Oferecimento, de sucatas que possam ser empilhadas, encaixadas, justapostas

etc., em atividades de jogos de construção;

5. Atividades com desenho e pinturas realizadas com marcas gráficas em diferentes

superfícies permitindo variadas possibilidades de impressão, inclusive no próprio

corpo;

6. Representação da própria imagem, sentimentos e experiências corporais;

7. Utilizar diferentes tipos de objetos para imprimir imagens como pincéis, escovas de

dente, dedos, esponjas, canudos, carimbos, penas, giz de cera, gravetos, palitos,

conta-gotas, cotonetes, pentes, barbantes,

etc.;

441

Page 45: Proposta completa

8. Identificar os cuidados necessários como o contato com o próprio corpo e

com o corpo dos outros nas atividades trabalhadas nesse conteúdo,

principalmente boca, olhos, nariz, pele, quando do manuseio desses

materiais, instrumentos e objetos para que não provoque nenhum dano à

saúde da criança;

9. Cuidados com materiais de uso individual e coletivo;

10. Representações em desenho livre ou de foi observado;

11. Estabelecer relações⁄comentários por meio de apreciações com seu

universo com pessoas, animais, cenas familiares, formas, linhas, etc.;

12. Observação de corpos em movimento pesquisados em revistas, fotos,

vídeos, etc.;

451

Page 46: Proposta completa

  Natureza e sociedade

  No trabalho com esse eixo, as crianças tomam gradativamente a

consciência do mundo que a cerca. Reconhece os fenômenos sociais e naturais

identificadas no contexto nos quais ocorrem. (RECNEI, 1998, p. 169).

 

1. Brincadeiras vinculadas a cultura;

2. Exploração e manipulação do ambiente natural (contato com plantas, animais

areia, etc.);

3. Interação social para a construção de uma visão de mundo natural

significativa;

4. Possibilidade de ampliação do repertório de conhecimentos a respeito do mundo

social e natural;

5. Interação com adultos e crianças de idades diferenciadas em brincadeiras,

exploração de espaços, contato com a natureza, etc.;

6. Noções básicas necessárias com o trato com animais, identificação de perigos que

oferecem, higiene ao tocá-los, etc.;

7. Atividades que constituam experiências com as plantas, seu cultivo, cuidados,

preservação, etc.;

8. Refletir sobre o seu meio social e a sua ação na sociedade e na natureza;

9. Observação e percepção dos componentes da paisagem local e se possível das

mudanças ocorridas nelas;

461

Page 47: Proposta completa

Linguagem oral e escrita 

 

Aprender uma língua não é somente aprender as palavras, mas

também os seus significados culturais, e, com eles, os modos pelos quais as

pessoas do seu meio sociocultural entendem, interpretam e representam a

realidade. (RECNEI, ANO, p. 117)

 

1. Uso da linguagem oral em conversas e comunicação na manifestação de desejos,

vontades, necessidades, sentimentos e diversas interações sociais presentes no

dia-a-dia;

2. Observação e manuseio de materiais impressos como livros, jornais, revistas, etc.;

3. Participação em situações de leitura e escrita de diferentes gêneros como histórias

infantis, lendas, parlendas, etc.;

4. Ampliação das capacidades linguísticas na produção de palavras novas e frases

com fluência;

5. Desenvolvimento da linguagem escrita diante de ambiente de Letramento com

jornais, livros, gibis, rótulos, etc.;

6. “Ler” jornais, revistas, gibis, encartes de jornais, histórias

infantis, etc.;

7. Produção de textos tendo como “escriba” o(a) professor(a);

8. Atividades de oralidades e escuta com músicas, parlendas, contos, versos,

poemas, etc.;

  

471

Page 48: Proposta completa

9. Utilização de textos impressos como recurso para o Letramento como

embalagens, cartazes, cartas, cartões postais, slogans, etc, tendo a

preocupação de lê-los para as crianças e registrar em papel a vista

quando houver necessidade;

10. Utilização de variados jogos de escrita, de acordo com a faixa etária, ou

letras móveis, etc.;

11. Utilização do gravador de voz como recurso didático para posterior

audição da fala, em entrevistas, leituras de poesias, músicas, conversas,

perguntas e respostas, etc.;

12. Uso do computador para que as crianças tenham acesso a máquina, ao

teclado, edições de textos com letras, nomes, etc., sempre com o

auxílio do professor(a);

481

Page 49: Proposta completa

Matemática

 

As noções matemáticas (contagem, relações quantitativas e

espaciais, etc) são construídas pelas crianças a partir das experiências

proporcionadas pelas interações com o meio, pelo intercâmbio com outras

pessoas que possuem interesses, conhecimentos e necessidades que podem ser

compartilhados. As crianças têm e podem ter várias experiências com o universo

matemático e outros que lhes permitem fazer descobertas, tecer relações,

organizar o pensamento, o raciocínio lógico, situar-se e localizar-se espacialmente.

(RECNEI, 1998, p. 213).

 

1. Utilização de contagem oral de números em músicas, jogos cantados,

brincadeiras, etc. para que reconheçam que estas estão presentes no cotidiano;

2. Comunicação, manipulação e exploração de quantidades numéricas utilizando a

linguagem oral;

3. Observação de escritas numéricas nos diferentes contextos em que se encontram;

4. Utilização de circuitos numéricos para andar, pular, correr; Refletir e identificar

sobre as possibilidades de estabelecer variadas relações de comparação,

quantidades, representações mentais, etc.;

5. Noção da relação dos conceitos matemáticos entre objeto e quantidade;

6. Atividades como construções de torres, pistas de carrinhos e cidades com blocos

de madeira ou encaixe para representar o espaço numa outra dimensão;

491

Page 50: Proposta completa

7. Organizar espaços com brinquedos e objetos que contenham números

como telefones, relógios, máquina de calcular, etc.;

8. Utilização do recurso do tempo com calendários, números de alunos

presentes e ausentes na chamadinha, contagem de quantos dias

faltam para o aniversário ou qualquer outro evento etc.;

9. Comparação do tamanho dos pés, altura, peso em gráficos;

10. Utilização de jogos com números;

11. Contagem oral e visual de sequência numérica.

Introdução à Língua Inglesa

 

1. Greetings: Hello, Hi, My name is..., Bye…;

2. Colours: Blue, Yellow …;

3. Numbers: One, Two…;

4. My body: hands, foot…;

5. My Family: Mum, Dad…;

6. Places: Church, Home, School…;

7. My Classrrom: book, pencil, big…;

8. Garden: Flowe, tree…;

9. Pets: cat, dog…

501

Page 51: Proposta completa

OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL I São objetivos do Ensino Fundamental I:

 

I. Proporcionar condições para o desenvolvimento das habilidades individuais e

potencialidades criativas, respeitando cada faixa etária, de modo a proporcionar ao

aluno o conhecimento de si mesmo, de suas capacidades e limitações.

II. Desenvolver no aluno a capacidade de trabalhar em grupo, fazendo-o exercitar atitudes

sociais, visando à cooperação e à responsabilidade, valorizando assim, seu trabalho, o

dos colegas e a vivência social.

III. Criar condições para descoberta e a elaboração de novas experiências, desenvolvendo

a capacidade de análise, síntese e aplicação de conhecimentos adquiridos.

IV. Proporcionar ao aluno a aquisição de conceitos fundamentais que o orientem para uma

atitude crítico-analítico sobre a realidade do mundo e seus valores.

V. Orientar o aluno quanto ao estabelecimento de critérios de organização ambiental e do

uso conveniente do material escolar, promovendo o desenvolvimento de hábitos de

estudo, pesquisa em grupo.

VI. Proporcionar condições de compreensão do ambiente natural e social, do sistema

político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamentam a sociedade.

VII. Criar condições de aquisição de conhecimentos conceituais e habilidades na aplicação

e re-significação desses conhecimentos e na formação de valores.

VIII. Fortalecer os laços familiares, a solidariedade, a tolerância, visando à adequação à

sociedade como um todo.

        

511

Page 52: Proposta completa

OBJETIVOS POR ÁREA DO ENSINO FUNDAMENTAL I

 

Língua Portuguesa  

No ensino de Língua Portuguesa espera-se que nos diferentes anos

do ensino fundamental o estudante amplie o domínio ativo do discurso nas

diversas situações comunicativas, sobretudo nas instâncias públicas de uso da

linguagem, de modo a possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita,

ampliando as possibilidades de participação social no exercício da cidadania.

Espera-se que o aluno seja capaz de:

1. Formar-se como leitor capaz de fazer inferências a partir de dados do texto.

2. Trazer seu conhecimento de mundo e de outros textos como dados de completude

para interpretação.

3. Utilizar a língua materna, tendo em vista a formação de cidadãos críticos.

4. Perceber que existem diferentes tipos de texto.

5. Produzir textos escritos coesos e coerentes, considerando o leitor e o objetivo da

mensagem, começando a identificar o gênero e o suporte que melhor atendem à

intenção comunicativa.

6. Desenvolver a sensibilidade poética das crianças, trabalhando os recursos

sonoros e a construção de imagens no poema.

7. Desenvolver atitudes de respeito às opiniões dos outros, de participação e de

envolvimento nas atividades propostas.

  

521

Page 53: Proposta completa

Matemática

  A proposta de trabalho na área envolve atividades que aproximam o

aluno dos cinco eixos fundamentais: operações, números, medidas, formas e

espaço e tratamento das informações, pelo estabelecimento de vínculos com os

conhecimentos com que o aluno chega à escola.

Espera-se que o aluno seja capaz de:

1. Despertar o interesse pela matemática através de jogos, cálculos mentais e

contagens, a fim de que ele perceba sua utilidade prática para a vida.

2. Propiciar ao aluno situações do cotidiano, desenvolvendo procedimentos de

cálculos mentais e escritos.

3. Desenvolver procedimentos de cálculo mental, escrito, exato e aproximado – pela

observação de regularidade e de propriedades das operações.

4. Propiciar condições para que o aluno possa interpretar e construir situações-

problema, fazendo uso da linguagem oral e da linguagem matemática escrita.

5. Estimular o aluno para a resolução de situações-problema, propiciando condições

para que ele reconheça que uma mesma operação está relacionada a problemas

diferentes e que o mesmo problema pode ser resolvido pelo uso de diferentes

operações.

6. Despertar no aluno a percepção de tempo e espaço, fazendo com que ele

identifique formas bidimensionais e tridimensionais, reconhecendo as grandezas

mensuráveis e utilizando instrumentos de medida.

7. Desenvolver no aluno a habilidade para o uso de tabelas e gráficos, bem como a

leitura e interpretação das informações neles contidas.

8. Despertar no aluno a curiosidade sobre o uso do dinheiro, fazendo uso do dinheiro

fictício para concretizar cálculos, relacionando a matemática e realidade, ajudando

a mostrar as características do sistema de numeração decimal.

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Page 54: Proposta completa

9. Sentir-se seguro da capacidade de construir conhecimentos

matemáticos, desenvolvendo a autoestima e perseverança na busca de soluções.

Geografia e História

 

A proposta de ensino de Geografia e História tem por princípio

considerar o aluno como sujeito que tem consciência de estar, ao seu modo,

fazendo história por meio das relações que estabelece com a sociedade, com a

natureza em que vive e está inserido, sentindo-se participante, responsável e

comprometido.

Espera-se que o aluno seja capaz de:

1. Trabalhar conceitos históricos e geográficos importantes: tempo/espaço,

história/sujeito histórico, natureza e sociedade, poder/trabalho e relações sociais.

2. Estimular o aluno a perceber-se como sujeito histórico que integra o ambiente, que

depende dele e que é agente transformador do ambiente e da sociedade em que

vive.

3. Trabalhar noções básicas que sustentam os conceitos históricos como: período,

sequência, transformação, simultaneidade e duração.

4. Encorajar o aluno a conhecer, analisar e comparar as diferentes histórias

pertencentes ao local em que convive, dimensionando-se em diferentes tempos.

5. Estimular o aluno a reconhecer a presença e o papel da natureza e as relações

que os indivíduos e os grupos sociais estabelecem para a construção do espaço

geográfico.

6. Encorajar o aluno a conhecer, analisar e comparar as diferentes relações entre a

cidade e o campo em suas dimensões sociais, culturais, políticas e ambientais,

considerando o papel da tecnologia, da informação e da comunicação. 

541

Page 55: Proposta completa

7. Utilizar diferentes fontes históricas, métodos de pesquisa e produção de textos

de conteúdo histórico de maneira que aprenda a importância dos diferentes

registros escritos, iconográficos e sonoros.

8. Estimular o aluno a conhecer a utilizar a linguagem cartográfica para obter

informações e representar a espacialidade dos fenômenos geográficos.

9. Estimular o aluno a conhecer as diferentes histórias que compõem as relações

estabelecidas entre a coletividade local e outras coletividades de outros tempos

e espaços, relacionando presente e passado.

Ciências 

 

A proposta de Ciências é apresentada em função de sua

importância social, de seu significado para os alunos e de sua relevância

científico-tecnológica. Incorporam os quatro grandes temas: Terra e Universo,

Vida e Ambiente, Corpo Humano e Saúde e Tecnologia e Sociedade. Assim

sendo, o aluno é convidado a vivenciar e experimentar os conteúdos no

processo de aprendizagem, desenvolvendo uma atitude investigativa, onde o

conceito de mordomia (cuidar e zelar pela criação) e cidadania é trabalhado

como uma necessidade de cuidar do ambiente natural e social.

Espera-se que o aluno seja capaz de:

1. Favorecer uma visão de interdependência entre os elementos da criação e entre

a tecnologia, possibilitando a percepção das transformações no mundo e

explicações científicas.

2. Ser relevante, social, cultural e cientificamente, permitindo a compreensão do

cotidiano.

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Page 56: Proposta completa

3. Constituir-se de fatos, conceitos, procedimentos, atitudes e valores, favorecendo

o desenvolvimento do aluno em todas as suas dimensões.

4. Reconhecer o amor de Deus nos detalhes da sua criação.

5. Reconhecer a importância de proteger o ambiente, e repudiar o mal que o

homem pode causar à natureza, na poluição do ar, água e solo, no

desmatamento e nas queimadas.

6. Fazer experimentos simples, desenvolvendo habilidades de observação, de

registro de dados e de conclusões.

7. Formular perguntas e suposições do assunto tratado.

 

Arte  

Como proposta de ensino da Arte, a criança começa a explorar e

se comunicar com o mundo de forma corporal. A interação da criança com o

campo da arte e seu contato direto com ela amplia sua sensibilidade, provoca a

percepção, a reflexão e cria situações de aprendizagens significativas.

Espera-se que o aluno seja capaz de:

1. Reconhecer que Deus criou o homem com capacidade de produzir e apreciar

coisas belas, concedendo a ele diversos talentos.

2. Despertar a sensibilidade e aguçar a percepção tátil, visual e auditiva.

3. Apresentar diversos materiais, instrumentos e procedimentos artísticos,

possibilitando a exploração e a descoberta.

4. Favorecer o exercício da observação.

5. Propiciar a produção de composições artísticas a partir de reflexões e

conhecimento de grandes artistas.

561

Page 57: Proposta completa

 

6. Desenvolver habilidades motoras como: desenhar, pintar, modelar, tecer, montar e

recortar.

7. Identificar a arte como fato histórico e contextualizando nas diversas culturas,

respeitar diferenças e valorizar como patrimônio histórico;

8. Estimular a criatividade.

OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II  

São objetivos do Ensino Fundamental II (PCN,1997):

 

1. Compreender a cidadania como participação social e política, assim como

exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia,

atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro

e exigindo para si o mesmo respeito;

2. Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes

situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar

decisões coletivas;

3. Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões

sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a

noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao

País;

4. Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural

brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações,

posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças

culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características

individuais e sociais;

 

571

Page 58: Proposta completa

5. Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,

identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente

para a melhoria do meio ambiente;

6. Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança

em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação

pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de

conhecimento e no exercício da cidadania;

7. Compreender a cidadania como participação social e política, assim como

exercícios de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia,

atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro

e exigindo para si o mesmo respeito;

8. Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos

saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com

responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;

9. Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir

e construir conhecimentos;

10. Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los,

utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade

de análise crítica, selecionando procedimento e verificando sua adequação.

1 58

Page 59: Proposta completa

OBJETIVOS POR ÁREA DO ENSINO FUNDAMENTAL II

Língua Portuguesa 

No ensino de Língua Portuguesa espera-se que nos diferentes anos

do Ensino Fundamental o estudante desenvolva a inteligência emocional, ampliando

a motivação e o relacionamento interpessoal. Também estimular a cooperação

intelectual como exercício de cidadania, desenvolver o espírito cristão, levar o

educando a observar, perceber e descobrir o mundo que o cerca, refletindo sobre

ele. Interagir com seus semelhantes por meio de diversas funções da linguagem e

possibilitando o acesso à produção cultural da humanidade, bem como o uso da

linguagem padrão.

Tudo de acordo com os quatro princípios propostos para uma

educação para o século XXI – aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a

conviver e aprender a ser. Trabalhando no processo de ensino-aprendizagem na

escola cristã, não somente conteúdos, mas orientando os discentes ao ensino das

verdades bíblicas e a aplicação consistente destas verdades a todas as áreas do

viver.

Espera-se que o aluno seja capaz de:

– Dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso adequado da linguagem

oral e verbal de acordo com os diferentes campos de atividade.

– Ler, analisar, discutir sobre conto e crônica, relatos, poemas, notícias e outros tipos

de textos. Selecionar ideias e organizá-las para a produção oral e escrita.

– Desenvolver o hábito da leitura, criar hipótese de sentido a partir de informações

dadas pelos textos (verbais e não-verbais).

– Ampliar o repertório sobre a leitura de jornais, revistas, gibis, caça-palavras.

1 59

Page 60: Proposta completa

– Distinguir os gêneros textuais.

– Desenvolver a capacidade de escutar, pensar, opinar, argumentar e ceder.

– Ampliar a capacidade de usar a fala, escolhendo as palavras adequadas

para cada tipo de discurso, reconhecendo o papel da palavra como

instrumento de sedução, poder e persuasão.

Língua Inglesa

De acordo com o Parâmetro Curricular Nacional - PCN, a

aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna – Inglês – tem como objetivo

principal potencializar a autopercepção do aluno como cidadão crítico. Para isso, é

fundamental que o ensino da Língua Estrangeira seja balizado considerando a

função social dos conhecimentos culturais na sociedade brasileira. As abordagens

teóricas que permeiam os PCNs são são a visão sociointeracional da linguagem e

da aprendizagem. O professor deve aprender a compartilhar seu poder e dar voz

ao aluno de modo que este se constitua como sujeito do discurso e da

aprendizagem. Os PCNs preconizam que os conteúdos propostos sejam

embasados nas habilidades comunicativas. Os conteúdos propostos têm por base

que o uso da linguagem na comunicação envolve o conhecimento sistêmico e a

capacidade de usar esse conhecimento para a construção dos significados na

compreensão e produção escrita e oral.

Dessa forma, a proposta de ensino de língua inglesa, além de

desenvolver a autopercepção do aluno como cidadão critico, também objetiva a

formação integral do educando, prezando pelos valores e atitudes. Dessa forma,

os conteúdos são abordados sob o viés Bíblico.

1 60

Page 61: Proposta completa

Matemática

  A proposta de currículo, em todas as épocas e culturas tem na

Matemática um eixo fundamentam que todos lidam com números, medidas,

formas, operações; lêem e interpretam textos e gráficos, vivenciam relações de

ordem e equivalência, ou seja, a ninguém é permitido dispensar o conhecimento

da Matemática.

Desta forma, a Matemática é considerada um meio para o

desenvolvimento de competências tais como a capacidade de expressão pessoal,

de compreensão de fenômenos, de argumentação consciente, de tomada de

decisões refletidas nos conteúdos estudados.

A proposta de trabalho na área envolve atividades que aproximam o

aluno dos cinco eixos fundamentais: operações, números, medidas, formas e

espaço e tratamento das informações, pelo estabelecimento de vínculos com os

conhecimentos com que o aluno chega à escola.

Espera-se que ao final do Ensino Fundamental II os alunos sejam capazes de

1. Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para

compreender e transformar o mundo á sua volta e perceber o caráter do jogo

matemático, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de

investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas;

2. Resolver situações-problema, sabendo avaliar estratégias e

resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como dedução,

estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos;

3. Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar

resultados com precisão e argumentar fazendo uso da linguagem oral e

estabelecendo relações entre ela e diferentes representações matemáticas;

4. Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes

campos e entre esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;

1 61

Page 62: Proposta completa

5. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na

busca de soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais

ou não na discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e

aprendendo com eles.

6. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos do ponto

de vista do conhecimento e estabelecer o maior número possível de relações entre

eles, utilizando para isso o conhecimento matemático (aritmético, geométrico,

algébrico, estatístico, combinatório, probabilístico); selecionar, organizar e produzir

informações relevantes para interpretá-las e avaliá-las criticamente

Geografia  

A Geografia é uma área de conhecimento comprometida em tornar o

mundo compreensível para os alunos, explicável e passível de transformações.

Visa à ampliação das capacidades dos alunos do ensino fundamental de observar,

conhecer, explicar, comparar e representar as características do lugar em que

vivem e de diferentes paisagens e espaços geográficos.

Espera-se que o aluno, ao final deste ciclo, seja capaz de:

1. Desenvolver domínios de espacialidade e deslocar-se com autonomia.

2. Reconhecer princípios e leis que regem os tempos da natureza e o tempo social

do espaço geográfico.

3. Diferenciar e estabelecer relações dos eventos geográficos em diferentes escalas.

4. Elaborar, ler e interpretar mapas e cartas.

5. Distinguir os diferentes aspectos que caracterizam a paisagem.

6. Estabelecer múltiplas interações entre os conceitos de paisagem, lugar e território .

1 62

Page 63: Proposta completa

7. Reconhecer-se, de forma crítica, como elemento pertencente ao e transformador

do espaço geográfico.

8. Utilizar os conhecimentos geográficos para agir de forma ética e solidária,

promovendo a consciência ambiental e o respeito à igualdade e diversidade entre

todos os povos, todas as culturas e todos os indivíduos.

9. Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para

compreender a paisagem, o território e o lugar, seus processos de construção,

identificando suas relações, problemas e contradições;

 História

 

Com o auxílio da disciplina busca-se que ao longo do ensino

fundamental os alunos possam gradativamente compreender a sua realidade de

forma a confrontá-la e relacioná-la com outras situações históricas, aprendendo a

fazer escolhas e elaborar ações com autonomia afim de solucionar conflitos que

permeiam o seu cotidiano. O passado funciona então como fonte de aprendizado,

como exemplo a ser imitado ou ainda descartado, como situação que nos leva ao

princípio, ou seja, a causa do problema fornecendo bases para a sua elucidação.

Espera-se, portanto ao longo dos ciclos que compõem o fundamental que o aluno:

1. Observe as relações sociais começando pela localidade em que vive, ampliando

essa identificação a nível regional, nacional, bem como outras manifestações

estabelecidas em outros tempos e espaços;

2. Localize e identifique acontecimentos históricos em uma multiplicidade de tempos;

3. Perceba que o conhecimento histórico faz parte de uma esfera que envolve outras

áreas do conhecimento e que estas se interligam num fenômeno que podemos

determinar como interdisciplinaridade;

4. Reconheça que as histórias coletivas acontecem a partir dos acontecimentos

individuais;

 

1 63

Page 64: Proposta completa

5. Conheça e respeite o modo de vida de diferentes grupos, em diversos tempos e

espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais,

compare e relacione semelhanças e diferenças entre eles, continuidades e

descontinuidades, conflitos e contradições sociais;

6. Reflita sobre sua realidade, identificando problemas e possíveis soluções,

buscando formas político-institucionais e organizações da sociedade civil que

possibilitem modos de atuação;

7. Domine procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto, aprendendo a

observar e colher informações de diferentes paisagens e registros escritos,

iconográficos, sonoros e materiais;

8. Valorize o patrimônio sociocultural e respeite a diversidade social, considerando

critérios éticos;

9. Reconheça o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como

condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às

diferenças e a luta contra as desigualdades.

  Ciências

A proposta de Ciências é apresentada em função de sua importância

social, de seu significado para os alunos e de sua relevância científico-tecnológica.

Incorporam os quatro grandes temas: Terra e Universo, Vida e Ambiente, Corpo

Humano e Saúde e Tecnologia e Sociedade. Assim sendo, o aluno é convidado a

vivenciar e experimentar os conteúdos no processo de aprendizagem,

desenvolvendo uma atitude investigativa, onde o conceito de mordomia (cuidar e

zelar pela criação) e cidadania é trabalhado como uma necessidade de cuidar do

ambiente natural e social.

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Page 65: Proposta completa

Espera-se que o aluno seja capaz de:

1. Favorecer uma visão de interdependência entre os elementos da criação e entre a

tecnologia, possibilitando a percepção das transformações no mundo e

explicações científicas.

2. Ser relevante, social, cultural e cientificamente, permitindo a compreensão do

cotidiano.

3. Constituir-se de fatos, conceitos, procedimentos, atitudes e valores, favorecendo o

desenvolvimento do aluno em todas as suas dimensões.

4. Reconhecer o amor de Deus nos detalhes da sua criação.

5. Reconhecer a importância de proteger o ambiente, e repudiar o mal que o homem

pode causar à natureza, na poluição do ar, água e solo, no desmatamento e nas

queimadas.

6. Fazer experimentos simples, desenvolvendo habilidades de observação, de

registro de dados e de conclusões.

7. Formular perguntas e suposições do assunto tratado.

Arte

A criança envolvida desde cedo com a arte-educação terá a sua

percepção e seu senso estético mais desenvolvidos, tornando-se um ser humano

mais crítico e criativo.

A arte tem como objetivo desenvolver a expressão individual de cada

criança, proporcionando-lhe condições de aprimorar sua capacidade de criação

através das linguagens da arte, baseando-se na exploração do conhecimento de

cada um. A Arte para criança conjuga o pensamento, o sentimento e a percepção

e, através das manifestações artísticas , a criança nos mostra como pensa , sente

e vê o mundo.

1 65

Page 66: Proposta completa

Desenvolver a expressão individual de cada criança, proporcionando-lhe condições

de :

1. Aprimorar sua capacidade de criação através das diversas linguagens da arte.

2. Contribuir para o fortalecimento do conceito de trabalho cooperativo.

3. Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em arte

explorando-os.

4. Desenvolver as habilidades de observação e improvisação.

5. Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e

conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, sabendo

receber e elaborar críticas.

6. A fonte da criação artística é Deus e nos é dada para que possamos descobrir

nossa identidade, nosso valor e nosso potencial criativo.

7. Amamos a Deus e o reconhecemos como aquele que realiza e eleva nossa

sensibilidade artística.

Educação Física

Ser criado à imagem de Deus significa ser dotado de raciocínio, de

expressar emoções, agir voluntariamente, ser criativo... Inspirada nisso, a

Educação Física, no Colégio Presbiteriano, visa desenvolver todas essas

faculdades em seus alunos através de aulas dinâmicas, voltadas para o

conhecimento do corpo, atividades rítmicas e expressivas, além de esportes, lutas

e ginásticas que contemplam não somente o cuidado do corpo com a saúde, mas

busca desenvolver todo o seu potencial do ponto de vista cognitivo, sócio-afetivo e

motor. Além disso, baseados em princípios cristãos, procuramos preparar o aluno

para as fases futuras da vida, respeitando a si mesmo e ao próximo.

1 66

Page 67: Proposta completa

Espera-se que o aluno seja capaz de (PCN, 1997):

1. Participar de atividades corporais, reconhecendo e respeitando características

físicas e de desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por

características pessoais, físicas, sexuais ou sociais;

2. Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas

e esportivas, repudiando qualquer espécie de violência;

3. Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de

cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo-as como recurso valioso para a

integração entre pessoas e entre diferentes grupos sociais;

4. Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos

saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando-os com os

efeitos sobre a própria saúde e de recuperação, manutenção e melhoria da saúde

coletiva;

5. Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos, regulando e

dosando o esforço em um nível compatível com as possibilidades, considerando

que o aperfeiçoamento e o desenvolvimento das competências corporais

decorrem de perseverança e regularidade e devem ocorrer de modo saudável e

equilibrado;

6. Conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética corporal que

existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção dentro da

cultura em que são produzidos, analisando criticamente os padrões divulgados

pela mídia e evitando o consumismo e o preconceito.

1 67

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1°ANO

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO ENSINO FUNDAMENTAL I

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2°ANO

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4°ANO

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5°ANO

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO ENSINO FUNDAMENTAL II

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7º ANO

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8º ANO

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Page 103: Proposta completa

REGRAS E CONDUTAS1. Comparecer às atividades escolares trajando o uniforme

completo adotado pelo colégio e portando o material necessário

para uma participação ativa na escola. Não será permitido

entrar no colégio sem uniforme. Só será permitido o uso de

calça jeans e bermudas na altura dos joelhos. Para Educação

Física roupas próprias para a prática e o uniforme do colégio;

 

2. Horário – a portaria será fechada após o sinal de entrada da 1ª

aula. Tolerância de 15 min. Se ultrapassar os 15 minutos

aguardará a 2ª aula. A 2ª aula inicia-se as 8:20. Serão

permitidos apenas 3 atrasos durante o mês;

 

3. O aluno deverá respeitar os sinais de entrada para cada aula,

devendo aguardar o professor dentro da sala de aula. Se

precisar sair, não fazê-lo sem autorização do professor;

 

4. As faltas dos alunos no período de provas, só serão justificadas

com a apresentação do atestado médico, a ser entregue na

secretaria dentro de, no máximo 48h;

1 103

Page 104: Proposta completa

5. Proibido utilizar aparelho celular e demais aparelhos eletrônicos;

 

6. Será proibido qualquer material que não seja o solicitado pela escola;

o aluno não deve trazer para a escola objetos pessoais de valor como

jóias e quantias excessivas de dinheiro. A escola não se responsabilizará

por tais objetos.

 

7. O uso de boné não será permitido durante as aulas;

 

8. Será permitido o uso de bola somente nas aulas de Educação Física;

 

9. Durante o intervalo permanecer no refeitório e pátio externo, proibido

entrar nas salas de aulas e andar nos corredores;

 

10. Cada aluno deve portar o seu material completo, não sendo

permitido empréstimos;

 

11. Respeitar o espaço físico e os bens materiais da escola, contribuindo

para a conservação de seu patrimônio, mantendo o ambiente escolar

limpo e organizado. Proibido levar copo de água para sala de aula. Utilizar

garrafinha de água.

 

12. Respeitar seus educadores, colegas, funcionários, direção e

coordenação, assim como seus valoresmorais e culturais;

 

.

1041

Page 105: Proposta completa

13. Relacionar-se socialmente de forma adequada, tratando funcionários

e colegas com civilidade e respeito. Agressão Física é ocorrência

gravíssima, que levará o aluno direto a suspensão.

 

Obs. Estamos utilizando um caderno de ocorrências para cada sala,

o professor fará anotações sobre qualquer ocorrência que julgar necessária. Como

desempenho escolar, indisciplina, não realizar tarefas de classe e casa, etc. O

aluno que obtiver acima de 3 ocorrências graves será solicitado a presença dos

pais para que tomem as devidas providências

1051

Page 106: Proposta completa

1 106

Page 107: Proposta completa

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ANUAL

COLÉGIO PRESBITERIANO

 

 

1º BIMESTRE

PÉRIODO 30/01 Á 13/04

 

30/01 – RECEPÇÃO DOS ALUNOS

 

Educação Infantil

SEMANA DE ATIVIDADES AVALIATIVAS – 26/03 Á 30/03

05/04 – COMEMORAÇÃO DIA DA PÁSCOA

16/04 – REUNIÃO DE CONSELHO

REUNIÃO DE PAIS – 18/04 ÁS 19:30

 

Fundamental I

SEMANA AVAS – 27/02 Á 02/03.

SEMANA DE PROVAS BIMESTRAIS – 30/03 Á 05/04

RECUPERAÇÃO 09/04 Á 13/04

05/04 – COMEMORAÇÃO DIA DA PÁSCOA

16/04 – REUNIÃO DE CONSELHO

REUNIÃO DE PAIS – 18/04 ÁS 19:30

 

1 107

Page 108: Proposta completa

Fundamental II

SEMANA AVAS – 27/02 Á 02/03

SEMANA DE PROVAS BIMESTRAIS – 30/03 Á 05/04

RECUPERAÇÃO 09/04 Á 13/04

05/04 – COMEMORAÇÃO DIA DA PÁSCOA

16/04 – REUNIÃO DE CONSELHO

REUNIÃO DE PAIS – 17/04 ÁS 19:30

2º BIMESTRE

PÉRIODO 16/04 Á 04/07

  

Educação Infantil

SEMANA DE ATIVIDADES AVALIATIVAS – 18/06 Á 22/06

REUNIÃO DE PAIS – 04/07 ÁS 14:00 ÁS 17:00

12/05 COMEMORAÇÃO DIA DAS MÃES

11/06 DIA DA LINGUA PORTUGUESA

02/07 – REUNIÃO DE CONSELHO

Fundamental I

SEMANA AVAS – 21/05 Á 25/05.

SEMANA DE PROVAS BIMESTRAIS – 20/06 Á 26/06

RECUPERAÇÃO 27/06 Á 02/07

REUNIÃO DE PAIS – 04/07 ÁS 14:00 ÁS 17:00

12/05 COMEMORAÇÃO DIA DAS MÃES

11/06 DIA DA LINGUA PORTUGUESA

02/07 – REUNIÃO DE CONSELHO

 

 

1 108

Page 109: Proposta completa

Fundamental II

SEMANA AVAS – 21/05 Á 25/05

12/06 entrega de provas bimestrais para Xerox.

SEMANA DE PROVAS BIMESTRAIS – 18/06 Á 22/06

RECUPERAÇÃO 27/06 Á 29/06

REUNIÃO DE PAIS – 04/07 ÁS 08:00 ÁS 10:30

12/05 COMEMORAÇÃO DIA DAS MÃES

11/06 DIA DA LINGUA PORTUGUESA

02/07 – REUNIÃO DE CONSELHO

3º BIMESTRE

PÉRIODO 30/07 Á 02/10

Educação Infantil

SEMANA DE ATIVIDADES AVALIATIVAS – 17/09 Á 21/09

REUNIÃO DE PAIS – 04/10 ÁS 19:30

11/08 COMEMORAÇÃO DIA DOS PAIS

17/08 COMEMORAÇÃO DIA DO ESTUDANTE

SEMANA DA PÁTRIA

13/09 COMEMORAÇÃO

02/10 REUNIÃO DE CONSELHO

1 109

Page 110: Proposta completa

Fundamental I

.

SEMANA AVAS – 20 Á 24/08.

SEMANA DE PROVAS BIMESTRAIS – 20/09 Á 26/09

RECUPERAÇÃO 28/09 Á 02/10

REUNIÃO DE PAIS – 04/10 ÁS 19:30

11/08 COMEMORAÇÃO DIA DOS PAIS

17/08 COMEMORAÇÃO DIA DO ESTUDANTE

SEMANA DA PÁTRIA

13/09 COMEMORAÇÃO

02/10 REUNIÃO DE CONSELHO

 

Fundamental II

14/08 entrega de atividades do Avas para Xerox na secretaria.

SEMANA AVAS – 20 Á 24/08

SEMANA DE PROVAS BIMESTRAIS – 20/09 Á 26/09

RECUPERAÇÃO 28/09 Á 02/10

REUNIÃO DE PAIS – 05/10 ÁS 19:30

11/08 COMEMORAÇÃO DIA DOS PAIS

17/08 COMEMORAÇÃO DIA DO ESTUDANTE

SEMANA DA PÁTRIA

13/09 COMEMORAÇÃO ANIVERSÁRIO DE PRESIDENTE PRUDENTE

02/10 REUNIÃO DE CONSELHO

1 110

Page 111: Proposta completa

4º BIMESTRE

PÉRIODO 03/10 Á 18/12

Educação Infantil .

SEMANA DE ATIVIDADES AVALIATIVAS – 26/11 Á 30/11

REUNIÃO DE PAIS – 13/12 ÁS 14:00 ÁS 17:00

11/10 COMEMORAÇÃO DIA DAS CRIANÇAS

09/11 NOITE DO PIJAMA

29/11 DIA DE AÇÃO DE GRAÇÃS

07/12 FORMATURA DO PRÉ

10/12 REUNIÃO DE CONSELHO

 

Fundamental I

SEMANA AVAS – 22/10 Á 26/10

SEMANA DE PROVAS BIMESTRAIS – 03/12 Á 07/12

RECUPERAÇÃO 10/12 Á 12//12

REUNIÃO DE PAIS – 13/12 ÁS 14:00 ÁS 17:00

11/10 COMEMORAÇÃO DIA DAS CRIANÇAS

29/11 DIA DE AÇÃO DE GRAÇÃS

14/12 FORMATURA 5º ANO

10/12 REUNIÃO DE CONSELHO

 

1 111

Page 112: Proposta completa

Fundamental II

SEMANA AVAS – 22/10 Á 26/10

SEMANA DE PROVAS BIMESTRAIS – 26/11 Á 30/11

11/10 COMEMORAÇÃO DIA DAS CRIANÇAS

29/11 DIA DE AÇÃO DE GRAÇÃS

RECUPERAÇÃO 03/12 Á 07/12

10/12 REUNIÃO DE CONSELHO

EXAMES FINAIS 12/12 A 14/12

REUNIÃO DE PAIS – 12/12 ÁS 08:00 ÁS 10:30

1 112

Page 113: Proposta completa

1 113

Page 114: Proposta completa

1 114

Page 115: Proposta completa

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Page 116: Proposta completa

1 116

Page 117: Proposta completa

1 117

Considerações  Parciais“Para quem não quer mudar tudo permanece como está.

Mas, para quem pretende mudar, abre-se uma avenida promissora.

(Pedro Demo) 

 

O Colégio Presbiteriano de Presidente Prudente - São Paulo, Instituição

Confessional, baseia-se nos princípios da Lei de Diretrizes e Bases n.º 9394/96 e na

valorização do homem considerando suas necessidades existenciais e de promoção

humana. A relevância da proposta pedagógica é justamente a possibilidade de reavaliar,

propiciando uma dialética entre o coletivo educacional (Gestão, educadores, alunos e

família). A viabilização dessa Proposta Pedagógica tem como pressuposto o processo de

construir e reconstruir em conjunto. Para tanto, a Comunidade Escolar deverá se imbuir na

avaliação do processo e no redirecionamento de caminhos para que todos os objetivos

propostos sejam atingidos. Questões como: Qual a finalidade desses procedimentos

avaliativos? Estamos no caminho certo? Quais são nossos indicadores que apontam os

resultados? E, o que precisamos mudar?, devem ser prioridade nas HTPC’s (Hora de

Trabalho Pedagógico Coletivo), planejamentos e nas devolutivas encaminhadas pela

família em reuniões. Por tanto, esse, não é um documento inflexível, ao contrário, deve ser

analisado constantemente e se necessário, reformulado para atender as necessidades.

Sendo seu objetivo primordial favorecer o aprendizado significativo e integral do

educando, assegurando-lhe sucesso pessoal, profissional e social.

 

 

 

 

 

 

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1 118

 

Referências

 

BRASIL, Ministério de Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica.

 

BRASIL.MEC. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental

BRASIL.MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96.

CARRARA, J. A. Psicologia e desenvolvimento: uma abordagem sócio-interacionista no contexto escolar. 2004. Disponível em: <www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=549>. Acesso em: 20 de Fev. 2012.

 

COMENIUS, J. A. A Didática Magna. Tradução Ivone Castilho Benedetti. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006. (Paidéia).

 

MENDONÇA, O. S.; MENDONÇA, O. C. Alfabetização – método sociolinguístico: consciência social, silábica e alfabética em Paulo Freire. São Paulo: Cortez, 2007. 150 p.

 

PELIZZARI, A. Teoria da Aprendizagem Significativa segundo Ausubel. Revista PEC, Curitiba, v. 2, n. 1, p. 37-42, jul. 2001-jul. 2002.

 

RABELLO, E; PASSOS, J. S. Vygotsky e o desenvolvimento humano. Disponível em: <http://www.josesilveira.com>. Acesso em: 20 de Fev. 2012.

RIOS, T. A. Ética e competência. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1997. 86 p. (Coleção Questões da Nossa Época).

Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI). Brasília: MEC/SEF, 1998.

 

 

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1 119

ROLDÃO, M. C. Função docente: natureza e construção do conhecimento profissional. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 12, n. 34, p. 94-103, jan./abr. 2007.

 

SACRISTÁN, J. G. Compreender e transformar o ensino. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 396 p.

SILVEIRA, R. J. T. O Professor e a transformação da realidade. Nuances, Presidente Prudente, v.1, n.1, p. 21-30, set. 1995.  

TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. Tradução de João Batista Kreuch. Petrópolis: Vozes, 2005. 320 p.

VASCONCELLOS, C. S. Avaliação da Aprendizagem - Práticas de Mudança: por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 2003.

______. Intencionalidade: palavra-chave da avaliação. Entrevista concedida à revista Nova Escola. Disponível em: <www.celsovasconcellos.com.br/Download/nova%20escola.doc>. Acesso em: 20 de Fev. 2012.