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PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO DISCIPLINA DE BIOLOGIA HISTÓRICO A biologia é o ramo da Ciência que estuda os seres vivos. Debruçasse sobre o funcionamento dinâmico dos organismos desde uma escala molecular subcelular até o nível populacional e interacional, tanto intra-especificamente quanto interespecíficamente, bem como a interação da vida com seu ambiente físico-químico. O estudo destas dinâmicas ao longo do tempo é chamado, de forma geral de biologia evolutiva e contempla o estudo da origem das espécies e populações, bem como das unidades hereditárias Mendelianas, os genes. A biologia abrange um espectro amplo de áreas acadêmicas frequentemente consideradas disciplinas independentes, mas que, no seu conjunto, estudam a vida nas mais variadas escalas. As reflexões sobre o fenômeno da vida, sua origem e processos, emergiram em varias civilizações e culturas, ao longo do tempo histórico. Desde o período pré-historico, mesmo sem se saber como as coisas funcionavam, conhecimentos biológicos com bases empíricas foram formados. Em um primeiro momento, o objetivo do homem em obter conhecimento sobre o mundo natural, voltava-se ao desenvolvimento de técnicas que garantissem sua sobrevivência. Nos seus primórdios, o ser humano aprendeu a utilizar as plantas e os animais em seu proveito, aprendeu a evitar plantas venenosas e como tratar os animais, e ao observar o comportamento destes últimos, pode adotar técnicas de caça. Partindo também dos conhecimentos acerca da utilidade e da época de frutificação de diversos vegetais, desenvolveu a agricultura, aprendendo assim, a garantir, de maneira mais regular e segura o sustento das comunidades. Durante a Idade Média, o ritmo de investigações científicas aumentou consideravelmente. O trabalho iniciado por Aristóteles é ampliado por Lineu, que cria as categorias hierárquicas de espécie, gênero, ordem, classe e reino. Também cria um sistema de nomenclatura dos seres vivos, empregado até hoje com algumas modificações. Uma ideia de origem comum da vida passou a ser discutida com base em semelhanças entre seus diferentes ramos. Com a invenção do primeiro microscópio, no século XVII, conceitos tradicionais sobre a vida seriam derrubados, dando um novo rumo à Biologia. Foi a partir dessa descoberta que a teoria celular foi, então, formulada, em princípios do século XIX, por Schleiden e Schwann, que concluíram que as células constituem todo o corpo de animais e plantas, e que, de certa maneira, elas são unidades individuais com vida própria. Isso ocorreu na mesma época das viagens de Darwin e da publicação de sua obra. A origem das espécies, sobre as teorias da evolução. As leis de hereditariedade de Mendel foram sustentadas e explicada pela teoria cromossômica de Morgan. Mesmo com a teoria celular, por razões físicas, o microscópio óptico não permitia a visualização de detalhes da estrutura da célula. Com a descoberta do elétron, em fins do século XIX, e com a invenção do microscópio eletrônico, décadas depois, estruturas subcelulares foram descobertas, como o orifício do núcleo ou a membrana dupla da mitocôndria. Com o desenvolvimento do microscópio foi possível desvendar alguns mistérios, permitindo a Crick e Watson descobrir a dupla hélice do DNA e do código genético, em 1954, marcando o início da biologia molecular e da genética experimental. Hoje, a Biologia tem um papel fundamental para o mundo científico, com o uso de computadores e algumas inovações experimentais, o homem chegou à descoberta da estrutura do DNA, desvendando princípios do funcionamento básico da vida.

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PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE BIOLOGIA

HISTÓRICO

A biologia é o ramo da Ciência que estuda os seres vivos. Debruçasse sobre o funcionamento dinâmico dos organismos desde uma escala molecular subcelular até o nível populacional e interacional, tanto intra-especificamente quanto interespecíficamente, bem como a interação da vida com seu ambiente físico-químico. O estudo destas dinâmicas ao longo do tempo é chamado, de forma geral de biologia evolutiva e contempla o estudo da origem das espécies e populações, bem como das unidades hereditárias Mendelianas, os genes. A biologia abrange um espectro amplo de áreas acadêmicas frequentemente consideradas disciplinas independentes, mas que, no seu conjunto, estudam a vida nas mais variadas escalas. As reflexões sobre o fenômeno da vida, sua origem e processos, emergiram em varias civilizações e culturas, ao longo do tempo histórico. Desde o período pré-historico, mesmo sem se saber como as coisas funcionavam, conhecimentos biológicos com bases empíricas foram formados. Em um primeiro momento, o objetivo do homem em obter conhecimento sobre o mundo natural, voltava-se ao desenvolvimento de técnicas que garantissem sua sobrevivência. Nos seus primórdios, o ser humano aprendeu a utilizar as plantas e os animais em seu proveito, aprendeu a evitar plantas venenosas e como tratar os animais, e ao observar o comportamento destes últimos, pode adotar técnicas de caça. Partindo também dos conhecimentos acerca da utilidade e da época de frutificação de diversos vegetais, desenvolveu a agricultura, aprendendo assim, a garantir, de maneira mais regular e segura o sustento das comunidades.

Durante a Idade Média, o ritmo de investigações científicas aumentou consideravelmente. O trabalho iniciado por Aristóteles é ampliado por Lineu, que cria as categorias hierárquicas de espécie, gênero, ordem, classe e reino. Também cria um sistema de nomenclatura dos seres vivos, empregado até hoje com algumas modificações. Uma ideia de origem comum da vida passou a ser discutida com base em semelhanças entre seus diferentes ramos.

Com a invenção do primeiro microscópio, no século XVII, conceitos tradicionais sobre a vida seriam derrubados, dando um novo rumo à Biologia. Foi a partir dessa descoberta que a teoria celular foi, então, formulada, em princípios do século XIX, por Schleiden e Schwann, que concluíram que as células constituem todo o corpo de animais e plantas, e que, de certa maneira, elas são unidades individuais com vida própria. Isso ocorreu na mesma época das viagens de Darwin e da publicação de sua obra. A origem das espécies, sobre as teorias da evolução. As leis de hereditariedade de Mendel foram sustentadas e explicada pela teoria cromossômica de Morgan.

Mesmo com a teoria celular, por razões físicas, o microscópio óptico não permitia a visualização de detalhes da estrutura da célula. Com a descoberta do elétron, em fins do século XIX, e com a invenção do microscópio eletrônico, décadas depois, estruturas subcelulares foram descobertas, como o orifício do núcleo ou a membrana dupla da mitocôndria. Com o desenvolvimento do microscópio foi possível desvendar alguns mistérios, permitindo a Crick e Watson descobrir a dupla hélice do DNA e do código genético, em 1954, marcando o início da biologia molecular e da genética experimental. Hoje, a Biologia tem um papel fundamental para o mundo científico, com o uso de computadores e algumas inovações experimentais, o homem chegou à descoberta da estrutura do DNA, desvendando princípios do funcionamento básico da vida.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE BIOLOGIA

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

♦ Propiciar um aprendizado útil à vida e ao trabalho, no qual as informações e os conhecimentos transmitidosse transformem em instrumentos de compreensão, interpretação, julgamento, mudança e previsão da realidade.;

♦ Preparar o educando para a cidadania no sentido universal e não apenas profissionalizante, aprimorando-o como ser humano sensível, solidário consciente frente às adversidades que o mundo apresenta;

♦ Levar o aluno a compreender e desenvolver condições para julgar com ética as questões polêmicas acerca da manipulação genética;

♦ Sensibilizar os alunos no que se refer a problemas ambientais visando a melhoria da qualidade de vida.

♦ Relacionar degradação ambiental com agravos à saúde humana, entendida esta ultima como bem estar físico, social e psicológico e não apenas ausência de doenças;

♦ Compreender a vida, do ponto de vista biológico, como fenômeno que se manifesta de formas diversas, mas sempre somo sistema organizado e integrado, que interage com o meio físico-químico por meio de um ciclo de matéria e de fluxo de energia;

♦ Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir elementos da Biologia, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidas no aprendizado escolar;

♦ Propiciar um aprendizado útil a vida e ao trabalho, no qual as informações e os conhecimentos transmitidos se transformem em instrumentos de compreensão, interpretação, julgamento mudança e previsão da realidade.

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CONTEÚDOS

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO CONTEXTUALIZADOORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS ♦ As Células.

♦ Composição Química Celular.MECANISMOS BIOLÓGICOS ♦ Noções básicas de citologia, histologia e

embriologia;♦ Histologia animal;♦ Célula e Estrutura Celular.

BIODIVERSIDADE ♦ Gametas e Gônadas;♦ Anexos embrionários

MANIPULAÇÃO GENÉTICA ♦ Fecundação e fertilização♦ Gastrulação;♦ Os diferentes tipos de ovos;♦ As diferentes formas de obter energia.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO CONTEXTUALIZADOORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS 1.

2. Zoologia dos invertebrados3. A vida dos vertebrados

MECANISMOS BIOLÓGICOS 4. Avanços da Biologia Celular5. Importância dos reinos na natureza6. Fisiologia humana , sistema nervoso7. central e periférico;8. Hormônios vegetais e animais'9. Anatomia dos invertebrados e vertebrados

BIODIVERSIDADE 10.Taxionomia11.Os reinos: Monera – Protista – Fungi –

Plantas – Animais - VírusMANIPULAÇÃO GENÉTICA 12.

13.Citogénetica humana14.Engenharia genética15.Transgênicos

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO CONTEXTUALIZADOORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

♦ Leis de Mendel♦ Evolução da vida♦ Teorias de origem da vida♦ A origem das espécies

MECANISMOS BIOLÓGICOS ♦ Genética de populações♦ Ecologia♦ Ciclos Biogeoquímicos♦ Sucessões ecológicas♦ Especiação

BIODIVERSIDADE

♦ Relações ecológicas♦ Biomas brasileiros♦ Ecossistemas

IMPLICAÇÕES DOS FENÔMENOS BIOLÓGICOS NA VIDA ♦ Desequilíbrios ambientais

♦ Bioética♦ Mutações♦ Engenharia genética♦ Biotecnologia

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

O desenvolvimento dos Conteúdos Estruturantes deve ocorrer de forma integrada, ou seja, à medida que se discute envolvendo os quatro conteúdos estruturantes, contextualizando-os.

O ensino dos conteúdos específicos de Biologia apontam para as seguintes estratégias metodológicas de ensino: prática social (detectar e apontar as questões resolvidas na prática social), instrumentalização (apresentação de conteúdos sistematizados aos alunos), catarse (aproximação entre o que o aluno adquiriu o problema em estágio de menor compreensão do conhecimento científico para um estágio de maior clareza e compreensão).Outras metodologias também podem ser utilizadas para que se chegue ao processo ensino aprendizagem, tais como:♦ Diálogo dirigido♦ Experimentação ♦ Aulas de laboratório – aulas demonstrativas ♦ Debates♦ Relatórios♦ Estudo do meio como, parques, praças, terrenos baldios, praias♦ Jogos didáticos♦ Utilização de mídias tecnológicas;♦ Vídeos educativos.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE BIOLOGIA

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

Utilizar a avaliação em biologia, como instrumento de aprendizagem que permita fornecer um “ feedback” adequado para promover o avanço dos alunos.Ampliar o conceito e a prática da avaliação ao conjunto de saberes, destrezas e atitudes que interesse contemplar na aprendizagem de conceitos biológicos.Introduzir formas de avaliação de prática docente como instrumento de melhoria do ensino, obtendo informações sobre a prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem. A avaliação é um instrumento reflexivo que prevê um conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor no ano letivo, onde serão capazes de observar os avanços e as dificuldades afim de superar os obstáculos.

RECUPERAÇÃO

Ao constatar que o aluno não não consegiu atingir os objetivos propostos, o professor derverá rever os conteúdos e aplicar uma nova avaliação, ou seja, a recuperação que ocorrerá paralelamente.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE BIOLOGIA

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

CARVALHO, Wanderley. Biologia em foco. São Paulo: FTD, 2002.

CHEIDA, Luiz Eduardo. Biologia Integrada. São Paulo: FTD, 2002-Coleção

LOPES, Sônia. Biologia Essencial. São Paulo:Saraiva: 2003.

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. São Paulo: Ática, 2002.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

JUSTIFICATIVA

Pensando nas necessidades atuais e superando a visão fragmentada do homem, a disciplina de Educação Física vem repensar as estruturas sociais e suas desigualdades, possibilitando uma abordagem biológica, sociológica, filosófica, e política entendendo que a prática pedagógica da educação física no âmbito escolar deve tematizar as diferentes formas de atividades expressivas corporais, sistematizadas aqui nos seguintes conteúdos estruturantes: esportes, ginástica, lutas, danças, jogos e brincadeiras e buscando contemplar a lei 11.645/08 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

Devemos estar atentos, pois devido a atuação do professor ser fora de “sala de aula”, esta deve ser comprometida com a escola como um todo, ou seja, com o projeto de escolarização.

Este é o momento de mudança de concepção, onde a Educação Física deixa de privilegiar os mais habilitados, a competição exacerbada, a valorização do que vence e o desprezo do perdedor, para respeitar as diferenças individuais e sociais, bem como incentivar o trabalho em grupo e a solidariedade humana, considerando o contexto e experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade.

Tendo em vista que a Educação Física tem no sentido lúdico seu princípio é objetivar e desenvolver a criatividade, o espírito de trabalho em grupo, formando um ser que adote uma postura criadora e crítica tanto no mundo do trabalho como em sua vida social e familiar .

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

OBJETIVOS GERAIS

A Educação Física tem por objetivo social contribuir para que os alunos tornem-se sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirindo uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais. Vale ressaltar que essa disciplina sempre deve estar visando democratizar e humanizar as práticas pedagógicas, voltada a uma consciência crítica, desenvolvendo relações homem – natureza e homem – homem, desenvolvendo potencialidades físicas estratégicas através de movimentos básicos correr, saltar, caminhar, rastejar, bem como do trabalho coletivo, atividades desenvolvendo a solidariedade humana, respeito a si e as diferenças, objetivando uma forma de participação de todos os educandos, visando assim atingir todos os conteúdos estruturantes propostos pelas Diretrizes Curriculares Estaduais.

Neste sentido, o objetivo final das práticas corporais da Educação Física deve ser a modificação das relações sociais, através da reflexão e do pensamento crítico, portanto os conteúdos da Educação Física devem ter um propósito e compromisso firmado com a Educação Física Transformadora.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

CONTEÚDOS

Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

Esporte ColetivosIndividuaisRadicais

Jogos e brincadeiras Jogos de tabuleiro Jogos dramáticos Jogos cooperativos

Dança Danças folclóricas Danças de salão Danças de rua

Ginástica Ginástica Artística Ginástica de Condicionamento FísicoGinástica Para Todos

Lutas Lutas com aproximaçãoLutas que mantém distanciaLutas com instrumento mediadorCapoeira

Obs: Cabe ao professor, dentro de sua realidade e condições, selecionar os conteúdos específicos mais adequados à sua realidade, bem como o direcionamento da abordagem teórico-prática.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

METODOLOGIA

O encaminhamento metodológico da disciplina de Educação Física na Educação Básica direciona seu conteúdo como aquele que deve estar inserido na realidade, portanto o professor deve organizar e sistematizar, detalhando a metodologia no Plano de Trabalho Docente, o conhecimento sobre as práticas corporais o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. Além das praticas e das reflexões realizadas nas aulas deve-se estimular no processo pedagógico o senso de investigação e de pesquisa.

Assim pretendemos através da cultura corporal, por meio dos conteúdos estruturantes: esportes, danças, ginásticas, lutas, jogos e brincadeiras, realizar práticas pedagógicas que possibilitem ao aluno ampliar sua visão de mundo, superando assim a perspectiva pautada no tecnicismo e na desportivização das práticas corporais. Com relação a cultura afro e indígena, esta será abordada dentro dos conteúdos de lutas (capoeira, maculele, etc), danças ( tambor de crioula, jongo, entre outras), jogos e brincadeiras indígenas.

No encaminhamento proposto o conhecimento é transmitido e discutido com o aluno, levando-se em conta o momento político, histórico, econômico e social no qual está inserido. Ressaltando que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo teórico, mas sim proporcionar ao mesmo tempo a expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre o movimento corporal; tudo isso segundo o princípio da complexidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no ensino fundamental quanto no médio.

Para tanto o papel do professor de Educação Física deve ser de problematizador através de sua ação profissional sendo de grande importância seu conhecimento da realidade em que o aluno está inserido, para aí sim tentar intervir nesta realidade, este é o nosso grande desafio.

Além disso, é de grande importância o estimulo dentro da escola da troca com outras áreas do conhecimento que possam colaborar para a melhor compreensão das manifestações corporais.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem deve ser entendida como processo contínuo, claro, consciente, e sistemático de obter dados que proporcionam um diagnóstico do progresso, da capacidade e das habilidades no desenvolvimento do aluno. Assim será possível orientá-los para superar as suas dificuldades e para que façam uma auto-avaliação do seu próprio desempenho.

Após um diagnóstico realizado nas aulas iniciais, o professor terá uma visão do grau de conhecimento e das dificuldades apresentadas pelos alunos. Para isto, é de extrema importância o domínio dos conteúdos pelo professor, para que haja uma avaliação consciente e comprometida com o processo educacional.

Segundo as Diretrizes Curriculares 2008, a avaliação na Educação Física, deve estar articulada com o processo de ensino-aprendizagem e vinculada ao projeto político pedagógico do Colégio de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente, considerando o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico: * Se os alunos entregam as atividades propostas pelo professor; * Se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos e regras; * Se o aluno consegue resolver, de forma criativa, situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências; Se os alunos se mostram envolvidos nas atividades, seja através de participação nas atividades práticas ou realizando relatórios.

Por fim, os professores precisam ter clareza de que a avaliação não deve ser pensada à parte do processo de ensino/aprendizado da escola. Deve, sim, avançar dialogando com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas, compreendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBERTI, Heinz. Ensino de Jogos׃ dos pequenos jogos, aos Grandes Jogos Esportivos. Rio de Janeiro? Ao Livro Técnico, 1984.

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais, 1998.

FREIRE, João Batista. Educação de Corpo Inteiro׃ Teoria a Educação Física 3.ed. São Paulo Scipione, 1996.

KIRSCH, August . Atletismo. Metodologia para a Iniciação em Escolas e Clubes. Rio de Janeiro. Ao Livro Técnico, 1983.

SEED. Diretrizes Curriculares de Educação Física para os anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio, 2008.

SEED. Conteúdos Básicos para a Disciplina de Educação Física para os anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio, 2008.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A cada dia que passa é maior a necessidade de que os indivíduos sejam sujeitos de si mesmos, sujeitos conscientes de sua história. Nossa preocupação, é com a formação de um indivíduo crítico e responsável socialmente pelos seus atos.

A possibilidade da formação deste indivíduo deve ser viabilizada para o adolescente e o jovem que frequente o Ensino Médio. Ela não se dá espontaneamente. Uma das formas de viabilizá-la é através do processo ensino-aprendizagem das ciências, da filosofia, das artes, e da experiência de vida de cada um.

Neste contexto, cabe à Filosofia garantir não só a visão de totalidade da história e do processo do conhecimento, sem negar a necessidade de especialização hoje imposta, mas também desenvolver no educando - junto com outras disciplinas - a sua capacidade de buscar, através da leitura, da observação, da percepção de transformações ocorridas a partir da sua própria interferência em situações sociais, o melhor caminho historicamente possível para a organização da vida em sociedade.

Desta forma, o curso de Filosofia busca fornecer ao adolescente o instrumental básico à elaboração de uma reflexão sobre o mundo, e sobre si mesmo no mundo, de forma a possibilitar-lhe a conquista de uma autonomia crescente no seu pensar e agir. Parafraseando Merleau-Ponty, “a verdadeira filosofia é reaprender a ver o mundo”.

Seguindo as sugestões da Diretriz Curricular de Filosofia Para o Ensino Médio, elaborada SEED/PR, foram escolhidos seis conteúdos estruturantes que abordam os principais problemas filosóficos da história da Filosofia: Mito e Filosofia; Teoria do Conhecimento; Ética; Filosofia Política; Filosofia da Ciência; Estética. Com isso pretende-se que o ensino da Filosofia seja um espaço do estudo da Filosofia e do filosofar.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE FILOSOFIA

OBJETIVOS GERAIS

♦ Ao longo do Ensino Médio, espera-se do educando:

♦ Aprender e fixar a leitura interpretativa de textos teóricos;

♦ Aprender e criar conceitos, saber relacioná-los entre si e aplicá-los em sua realidade;

♦ Reconhecer-se como ser produtor de cultura e, portanto, da história;

♦ Compreender a produção do pensamento como enfrentamento dos desafios humanos;

♦ Compreender o papel da reflexão, em especial, o da filosófica e sentir-se envolvido nessa atividade;

♦ Formação da própria consciência: criar uma sensibilidade filosófica em relação a ética, a estética, a política, a ciência...

♦ Pensar de forma própria e agir conforme os valores humanos;

♦ Dar significado à própria existência a partir das experiências culturais, e de modo criativo, ativo e transformador ser construtor de cultura e história.

♦ Saber construir "universos" históricos de diferentes tempos em seu pensamento sem preconceitos;

♦ Situar-se como cidadão no mundo em que vive, percebendo o seu caráter histórico e a sua dimensão de liberdade;

♦ Compreender o conhecimento e a reflexão filosófica como possibilidade de libertação social; a formação envolve uma transformação;

♦ Compreender o pensamento do seu mundo como síntese de diferentes culturas anteriores e concomitantes a ele; respeitar as concepções plurais;

♦ Elaborar criticamente seu próprio pensar a partir de notícias/análises de jornais/revistas e de suas vivências concretas, buscando mais humanização, autonomia e emancipação.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE FILOSOFIA

CONTEÚDO

Conteúdo Estruturante Conteúdo Básicos

Mito e Filosofia Saber mítico;Saber filosofico;

Relação mito e filosofia;Atualidade do mito;

O que é filosofia

Teoria do conhecimento Possibilidade do conhecimento;As formas de conecimento;

O problema da verdade;A questão do método;

Conhecimento e lógico;

Ética Ética e moral;Pluralidade ética;Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;Liberdade autonomia do sujeito e a

necessidade das normas.

Conteúdo Estruturante Conteúdos básicos

Filosofia Politica Relações entre comunidade e poder;Liberdade e igualdade politica;

Politica e ideologia;Esfera pública e privada;

Cidadania formal e / ou participativa.

Filosofia da ciência Concepções de ciência;A questão do método cientifico;

Contribuições e limites da ciências;Ciências e ideologia;

Ciência e ética.

Estética Natureza da arte;Filosofia e arte;

Categorias estéticos – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc;

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE FILOSOFIA

METODOLOGIA

A abordagem teórico metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e nulibismo.

O ensino de filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante, as ciências, arte, história, cultura, a fim de problematizar e investigar os conteúdos estruturantes: mitos e filosofia, teoria do conhecimento, ética, Filosofia Politica, filosofia da ciência, Estética, e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referencia os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE FILOSOFIA

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

O ensino da Filosofia deve contribuir com o processo formativo do educando, procurando formar cidadãos humanizados, críticos, responsáveis, autônomos e emancipados, que contribuam para uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária. . A avaliação deve estar em consonância com este pressuposto. A avaliação não pode estar focada na nota obtida pelo aluno. Avaliar deve ser uma prática contínua e permanente do professor visando repensar o processo de ensino-aprendizagem. Ela tem um caráter diagnóstico, cumulativa e formativa. Ela é um instrumento para se repensar os métodos, os procedimentos e estratégia de ensino, buscando solucionar as dificuldades encontradas na apropriação dos conhecimentos.

Valorizar a diversidade e diferenças pessoais e culturais, diferenciando os instrumentos de avaliação pesquisando atividades e situações que sejam significativas e mobilizadoras que suscitam o pensamento autônomo, crítico e criativo, e possibilitam a oportunidade de expressão das diferentes habilidades do educando.

Avaliar as atividades com conceitos, a capacidade de construir posições de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos.

A avaliação é um processo que procura averiguar o que o educando pensava antes e o que pensa depois do estudo dos conteúdos.

O erro cometido pelo educando, fornece informações ao professor, acerca da natureza da compreensão ou hipótese que ele tem sobre o conhecimento trabalhado. Assim, o professor deverá ajudar ao aluno a distinguir o erro cometido, fornecendo condições de superá-lo. Ajudar a recuperação dos alunos de menor rendimento, buscando num atendimento personalizado detectar as causas de suas dificuldades.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE FILOSOFIA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes,2003.

ABRÃO, Bernadete Siqueira. História da Filosofia. São Paulo: Nova Cultural Ltda, 2004.

CHAUÍ,.Marilena. Convite a Filosofia. 13ª edição. São Paulo: Ática. 2003.

CHAUI, Marilena. Filosofia: Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2005.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: História e Grandes Temas. São Paulo: Saraiva,2000.

GAARD, Jostenin. O Mundo de Sofia. São Paulo: Cia. Das Letras, 2004.

MONDIN, Batista. Introdução à Filosofia: Problemas, Sistemas, Autores e Obras. São Paulo: Paulinas, 1980.

NICOLA, Ubaldo. Ontologia Ilustrada de Filosofia: das Origens à Idade Moderna. São Paulo: Blobo, 2005

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia: Filosofia Pagã Antiga. São Paulo: Paulus, 2003.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia: Patrística e Escolástica . São Paulo: Paulus, 2003.

SÁTIRO, Angélica; WENSCH, Ana Miriam. Pensando Melhor: Iniciação ao Filosofar. São Paulo: Saraiva, 1997.

SOUZA, Sonia Maria Ribeiro de. Um Outro Olhar: Filosofia. São Paulo: FTD, 1995.

VARIO, autores Filosofia – Curitiba, SEED 'PR, 2006.

DIRETRIZES CURRICULARES, do ensino de filosofia, secretaria de estado de educação do Paraná, 2008

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Com a criação do Colégio Pedro II, no ano de 1837, surge também História como disciplina escolar. Ainda naquele ano, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro estabeleceu a História como disciplina acadêmica.

Os programas escolares obedeciam a História metódica e o positivismo, que tinham como características a linearidade dos fatos, os documentos oficiais (fonte e verdade histórica) e a valorização política dos heróis. De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica História (2008, p. 38) “a narrativa histórica produzida justificava o modelo de nação brasileira, vista como extensão da História da Europa Ocidental. Propunha uma nacionalidade expressa na síntese das raças branca, indígena e negra, com o predomínio da ideologia do branqueamento”. Os programas escolares eram excludentes.

No início da República, em 1889, o modelo que privava os sujeitos históricos permaneceu. O Colégio Pedro II continuava a organizar a educação no Brasil, inclusive, em 1901, os professores alteraram o currículo. Inseriram os conteúdos de História do Brasil na disciplina de História Universal. Tratados com desdém, os conteúdos de História do Brasil raramente eram trabalhados.

Somente durante o contexto nacionalista do Estado Novo (1937-1945), na gestão do ditador Getúlio Vargas, é que se dá a retomada da História do Brasil nos currículos escolares, mas com ênfase nos conteúdos de caráter cívico e moral.

Em 1964, os militares se apossaram do Brasil e mantiveram no ensino de História o caráter político (fontes oficiais narradas do ponto de vista factual). Os grandes heróis deveriam ser valorizados e seguidos. No ensino não havia espaço para a análise crítica, ou seja, o Estado era o mais importante sujeito histórico. Pela Lei n.0 5692/71, a mordaça e a alienação são identificadas.

(...) o Estado organizou o Primeiro Grau de oito anos e o Segundo Grau profissionalizante. O ensino centrou-se numa formação tecnicista, voltada à preparação de mão-de-obra para o mercado de trabalho.(...) No Primeiro Grau, as disciplinas de História e Geografia foram condensadas como área de Estudos Sociais.(...) O ensino de História tinha como prioridade ajustar o aluno ao cumprimento dos seus deveres patrióticos e privilegiava noções e conceitos básicos para adaptá-los à realidade. (Diretrizes Curriculares de Educação Básica História, 2008, p. 40).

As aulas expositivas do professor, que somadas a memorização e a reprodução do que era ensinado como “verdade” pelos alunos, indicavam o roteiro do ensino.

A partir da segunda metade da década de 1980, quando o regime militar começava a sua decadência, e princípio da década de 1990, as discussões se acentuaram acerca das reformas democráticas no âmbito educacional.

Novas historiografias foram incorporadas aos livros didáticos e paradidáticos, inclusive, no Paraná ocorreu uma tentativa de aproximação entre a produção acadêmica de História ao ensino desta disciplina no Primeiro Grau, que tinha por fundamentação a pedagogia histórico-crítica, por intermédio do currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná.

A valorização das ações dos sujeitos, em consonância com o contexto de redemocratização política do Brasil, é levada em conta nos conteúdos da quinta série, o estudo da produção do conhecimento histórico, das fontes e das temporalidades.

O documento Reestruturação do Ensino de Segundo Grau no Paraná (1990), também fundamentado na pedagogia histórico-crítica dos conteúdos, apresentava uma proposta curricular de História que apontava a organização dos conteúdos, a partir do estudo da formação do capitalismo no mundo ocidental e a inserção do Brasil nesse quadro pela retomada da historiografia social ligada ao materialismo histórico dialético. (Diretrizes Curriculares da

Educação Básica, 2008, p. 42).

Mas os documentos apresentaram limitações. No Primeiro Grau ficou definida a divisão em dois blocos, ou seja, História do Brasil e História Geral. A História do Paraná e da América Latina apareceram na condição de estudo de caso, sem conexão com os grandes blocos de conteúdos. A visão eurocêntrica permanecia. Os índios eram estudados como sociedades primitivas, não havia uma visão antropológica.

Em 2003, teve início um debate coletivo entre os professores da rede estadual de ensino com o intuito da elaboração de novas Diretrizes Curriculares Estaduais para o ensino de História.

A inclusão social, a diversidade cultural e a memória dos paranaenses passaram a fazer parte dos conteúdos de História, além dos movimentos sociais organizados. As Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008, p. 45) enfatiza:

O cumprimento da Lei n. 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do Paraná;O cumprimento da Lei n. 10.639/03, que inclui no currículo oficial a obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira, seguidas das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;O cumprimento da Lei n. 11.645/08, que inclui no currículo oficial a obrigatoriedade do ensino de História e cultura dos povos indígenas do Brasil.(...) Neste documento, a organização do currículo para o ensino de História tem como referência os Conteúdos Estruturantes, entendidos como conhecimentos que aproximam e organizam os campos da História e seus objetos. Os Conteúdos Estruturantes relações de trabalho, relações de poder e relações culturais podem ser identificados no processo histórico da constituição da disciplina e no referencial teórico que sustenta a investigação histórica em uma nova racionalidade não linear e temática.

Importância da disciplina de História para o currículo e para a formação do estudante

Durante um longo tempo não houve uma preocupação com a formação da consciência histórica, mas com o advento das Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, que teve intensa participação dos educadores, está acontecendo uma transformação no tocante a consciência histórica.

Essa consciência histórica inserida nas narrativas históricas auxilia na formação do discente, ajuda na consistência curricular.

“A aprendizagem histórica é uma das dimensões e manifestações da consciência histórica. Está articulada ao modo como a experiência do passado é vivenciada e interpretada de maneira a fornecer uma compreensão do presente e a construir projetos de futuro”. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica História, 2008, p. 57).

A aprendizagem histórica ocorre quando os professores e discentes averiguam as ideias históricas, por intermédio das narrativas históricas (alicerces), as responsáveis pelas organizações das ideias.

A partir delas, a aprendizagem histórica configura a capacidade dos jovens se orientarem na vida e constituírem uma identidade a partir da alteridade. A constituição desta identidade se dá na relação com os múltiplos sujeitos e suas respectivas visões de mundo e temporalidades em diversos contextos espaço-temporais por meio da narrativa histórica. Entende-se que esta implica que o passado seja compreendido em relação ao processo de constituição das experiências sociais, culturais e políticas do Outro, no domínio próprio do conhecimento histórico. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica História, 2008, p. 57).

Considerações

Na prática da disciplina de História no Colégio Estadual Ângela Sandri Teixeira, em Almirante Tamandaré, é respeitada a diversidade cultural, pois os sujeitos históricos (os discentes e os educadores) são levados em conta. Como? A partir da experiência dos professores e dos estudantes, os conteúdos são desenvolvidos. Os livros de História e apostilas são complementos, não a base do estudo da disciplina.

As experiências são trabalhadas, partilhadas em sala de aula. Os conteúdos da disciplina são alcançados, desde que a realidade dos estudantes e dos professores seja compreendida. Em outras palavras, o estudo da História parte do presente dos sujeitos históricos.

Ao estudar os conteúdos de História o educando perceberá que mesmo que existam distâncias temporais ele é um agente transformador, e que, está ligado aos acontecimentos. Os conteúdos trabalhados de forma sistemática, clara e objetiva situará o aluno no espaço onde vive e também o ajudará na compreensão das mudanças sociais.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE HISTÓRIA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/CONTEÚDOS BÁSICOS

Os conteúdos estruturantes são os conhecimentos amplos responsáveis pela identificação e organização dos campos de estudos de uma disciplina escolar, fundamentais para o discernimento de seu objeto de estudo e ensino.

Os conteúdos estruturantes, por estarem obedientes a uma teoria crítica educacional, formam a materialidade do pensamento histórico, e deles se originam os conteúdos básicos/temas históricos e específicos que modelam o trabalho pedagógico e a relação de ensino/aprendizagem no ambiente escolar. Estes são executados de forma articulada entre si.

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica História (2008, p. 63) esclarecem que o significado dos conteúdos básicos são

(...) os conhecimentos fundamentais a serem trabalhados em cada ano/série da Educação Básica. Deles, o professor selecionará conteúdos específicos que serão elencados em seu Plano de Trabalho Docente. Os conteúdos básicos são considerados aqui como sinônimos dos temas históricos, os quais problematizam as carências de orientação no tempo.

Os Conteúdos Estruturantes, na disciplina de História, são as Relações de Trabalho, as Relações de poder e as Relações culturais.

O educador deve trabalhar os entraves do mundo contemporâneo, que representam carências sociais reais, principalmente as temáticas da História local, História e Cultura Afro-Brasileira, da História do Paraná e da História da cultura indígena, que durante longo tempo foram deixadas à margem dos conteúdos escolares.

Nas Relações de Trabalho, todas as leituras possíveis e suas características nos mais variados contextos de espaço e tempo devem ser contemplados. A retomada da história dos trabalhadores se dá quando o historiador reúne vários documentos, por exemplo, o boletim de ocorrência, que a historiografia tradicional não aceitava como fonte.

A partir disso, é possível construir um novo olhar sobre as relações de trabalho pela ótica da chamada ´História vista de baixo´. Essa proposta inclui novas fontes para o estudo da História, a qual buscava detectar a voz dos excluídos, uma vez que os documentos oficiais privilegiavam, a priori, o olhar dos vencedores. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica História (2008, p. 65).

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008), os historiadores da Nova Esquerda Inglesa, como Edward P. Thompson e Eric. J. Hobsbawm, defendem que a consciência de classe dos sujeitos não se constrói só no conflito entre burgueses e proletários, mas também nos conflitos interclasses por intermédio da experiência vivenciada pelos trabalhadores.

Desse modo, é possível mensurar de que forma as relações de trabalho foram construídas no processo histórico e como determinam a condição de vida do conjunto da população.

Nas relações de poder, é comum se pensar na prática política, mas não é suficiente. As relações de poder são exercidas nas escolas, prisões, famílias, comunidades, nas igrejas, nos Estados Nacionais e hospitais, entre outros. Nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica História (2008, p. 66-67) é identificada a pluralidade das redes de poder:

Entender que as relações de poder são exercidas nas diversas instâncias sócio-históricas, como o mundo do trabalho, as políticas públicas e as diversas instituições, permite ao aluno perceber que tais relações estão em seu cotidiano. Assim, ele poderá identificar onde estão os espaços decisórios, porque determinada decisão foi tomada; de que forma foi executada, e como, quando e onde reagir a ela.

Nas relações culturais, o conceito de cultura atende a vários significados, ou seja, é polissêmico. A cultura abrange os conjuntos de signos que os homens e as mulheres conferiram à sua realidade para explicar a humanidade.

Carlos Ginzburg estuda a circularidade cultural por meio de um recorte local, no qual são valorizados os valores e as ações dos sujeitos históricos, de suas comunidades e famílias. É o que se convencionou chamar de micro-história (ou microanálise) e que possibilita reavaliar as macroanálises, rompendo a divisão cultura de elite e cultura popular. Já Roger Chartier reflete a cultura a partir das práticas, apropriações e representações culturais que indivíduos têm em relação aos artefatos culturais que são os literários, mentais ou visuais.

Os historiadores utilizam documentos antes rejeitados pela historiografia metódica: processos judiciais, interrogatórios, boletins de ocorrência, relatos de tradições orais, livros populares, canções populares, e por ai vai.

Por fim, nestas Diretrizes Curriculares de História, entende-se que os Conteúdos Estruturantes relações de trabalho, de poder e culturais permitem construir uma fundamentação histórica das abordagens relativas aos temas ou conteúdos básicos e aos conteúdos históricos específicos. Isto porque materializam as orientações do agir humano estruturadas na formação do pensamento histórico. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica História (2008, p. 68).

Identifiquemos os conteúdos básicos que a equipe disciplinar do Departamento de Educação Básica (DEB) organizou mediante os debates que ocorreram entre os educadores do Estado do Paraná, em 2007 e 2008, no DEB Itinerante.

Conteúdos Estruturantes Conteúdos BásicosRelações de trabalhoRelações de poderRelações culturais

Tema 1Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre.

Relações de trabalhoRelações de poderRelações culturais

Tema 2Urbanização e industrialização.

Relações de trabalhoRelações de poderRelações culturais

Tema 3O Estado e as relações de poder

Relações de trabalhoRelações de poderRelações culturais

Tema 4Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

Relações de trabalhoRelações de poderRelações culturais

Tema 5Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.

Relações de trabalhoRelações de poderRelações culturais

Tema 6Cultura e religiosidade

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METODOLOGIA

As Diretrizes Curriculares propõem a metodologia relacionada à História Temática:

Os conteúdos básicos/temas históricos selecionados para o ensino devem articular-se aos Conteúdos Estruturantes propostos nestas diretrizes. Tomá-los como ponto de partida é uma forma de responder às críticas a respeito da impossibilidade de ensinar ´toda a história da humanidade´. A organização do trabalho pedagógico por meio de temas históricos possibilita ao professor ampliar a percepção dos estudantes sobre um determinado contexto histórico, sua ação e relações de distinção entre passado e presente. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica História (2008, p. 76).

O trabalho com a História Temática em sala, durante a aula de História, requer uma problemática, por intermédio da compreensão das ações e estruturas humanas que constituíram os processos históricos do presente, como a desigualdade e exclusão social, a fome, os confrontos de identidade (social, étnico, sexual, de gênero, de idade, de propriedade, de direitos, nacionais e regionais).

Pela problematização é possível interpretar e narrar o objeto de estudo da disciplina de história (ações e relações humanas no tempo,1 sendo que estas devem ser trabalhadas de forma didática, no processo de ensino/aprendizagem).

Ivo Mattozzi (2004) estabelece três dimensões para o trabalho temático: focalizar o acontecimento, processo ou sujeito que se quer representar na visão historiográfica; delimitar o tema histórico em referências temporais fixas e estabelecer uma divisão entre o seu começo e o seu término; o educador e o discente deverão definir o espaço de observação do conteúdo tematizado.

Não se pode esquecer de justificar a escolha de determinada temática, que pede alguns conteúdos específicos, bem como os sujeitos históricos que serão analisados. Assim fazendo, estará se estabelecendo um norte ao tema, a problematização e o recorte espaço/temporal delimitados.

Ivo Mattozzi (2004) reforça que após selecionado o tema, o docente deve implementar três formas para a construção de uma narrativa histórica, ou seja, a narração (ordenação dos fatos históricos de um período), descrição (representação das permanências que se dão em diferentes contextos), argumentação, explicação e problematização (a problematização fundamenta a explicação e a argumentação histórica).

Os documentos possibilitam a criação de conceitos sobre o passado e a indagação dos conceitos já construídos.

Houve uma ampliação no conceito de documento. Os objetos materiais, as imagens, a oralidade e os inúmeros documentos escritos são vestígios do passado, que possibilitam a produção do conhecimento histórico. Para Schmidt e Cainelli (2007, p. 223), o documento deixou de ser “considerado apenas um indício do passado, sendo ele mesmo determinado por quem o produziu. Assim, o documento não é mais a prova do real, mas um indício que depende de questões e dos problemas postos pelo historiador”.

Os documentos (livros, jornais, imagens, pinturas, gravuras, filmes, museus, entre outros) podem ser transformados em materiais didáticos para a constituição do conhecimento histórico

A proposta da seleção de temas é também pautada em relações interdisciplinares considerando que é na disciplina de História que ocorre a articulação dos conceitos e metodologias entre as diversas áreas do conhecimento. Assim, narrativas, imagens, sons de outras disciplinas devem ser tratados como documentos a serem abordados historiograficamente. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica História (2008, p. 78).

1 As ações e relações humanas no tempo são os acontecimentos históricos que estão relacionados aos conteúdos específicos, inclusos no Plano de Trabalho Docente (PTD), que servem de instrumentos para responder à problemática levantada.

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AVALIAÇÃO

Os critérios de avaliação não podem ser classificatório e autoritário. A avaliação diagnóstica é nomeada em lugar da avaliação classificatória, pois esta se constitue num modelo de exclusão incompatível com os princípios democráticos.

Para que a avaliação sirva a democratização do ensino, é preciso (modificar) a sua utilização de classificatória para diagnóstica. Ou seja, a avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem (Diretrizes Curriculares da Educação Básica História, 2008, p. 79).

Professores e alunos devem perceber que os pressupostos de avaliação (finalidades, objetivos, critérios e instrumentos), possibilitam a revisão daquilo que é preciso melhorar ou a constatação do que se aprendeu. Desta forma, o professor tem algumas opções de avaliação:

Avaliação diagnóstica – permite ao professor identificar o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas que possibilitem a compreensão dos conteúdos a serem trabalhados;Avaliação formativa – ocorre durante o processo pedagógico e tem por finalidade retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos mesmos, identificar a aprendizagem alcançada desde o início até o momento avaliado;Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma amostragem de objetivos propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em consonância com o perfil dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos utilizados para a compreensão dos conteúdos. Esta avaliação é aplicada em período distante um do outro, como por exemplo o bimestre, trimestre ou semestre. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica História, 2008, p. 79-80).

A memorização de conteúdos é descartada. O educador pode lançar mão de atividades associativas, por exemplo:

Atividades que possibilitem a apreensão das idéias históricas dos estudantes em relação ao tema abordado;Atividades que permitam desenvolver a capacidade de síntese e redação de uma narrativa histórica;Atividades que permitem ao aluno expressar o desenvolvimento de idéias e conceitos históricos;Atividades que revelem se o educando se apropriou da capacidade de leitura de documentos com linguagens contemporâneas, como: cinema, fotografia, histórias em quadrinhos, músicas e televisão, relativos ao conhecimento histórico. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica, 2008, p. 81)

O Colégio Estadual Ângela Sandri Teixeira optou, no Ensino Médio, pela avaliação por bloco de conteúdos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, K. C. P.; BELISÁRIO, R. C. de M. G. Diálogos com a História. Curitiba: Positivo, 2008.

AZEVEDO, A. C. do A. Dicionário de nomes, termos e conceitos históricos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA HISTÓRIA. Paraná, 2008.

FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2003.

FIGUEIRA, D. G. História. São Paulo: Ática, 2003.

LAZIER, H. Paraná, terra de todas as gentes e de muita história. Francisco Beltrão: Grafit, 2003.

NOSSA HISTÓRIA e HISTÓRIA VIVA (Revistas).

ROBERTS, J. M. O livro de ouro da história do mundo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.

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APRESENTAÇÃO

Até meados do século XX o Brasil manteve uma educação eletista, quando houve uma improvisada democratização que consta nos textos de Magda Soares, uma crítica ao P.C.N. de 1998. Magda Soares afirma da consequência da multiplicação dos alunos e do recrutamento menos seletivo dos professores a qual resultou num rebaixamento salarial, precárias condições de trabalho. A perda de prestígio dos docentes resulta numa mudança na clientela do curso de letras e atrai para o magistério profissional poucos letrados, não somente do curso de letras, mas de todas as disciplinas.

Hoje, ainda há alguns resquícios dessa cultura de reprodução e de uma pedagogia de transmissão que, felizmente caminha para um sistema de transformação social.

E o discurso que o Ensino médio é preparar o aluno para o vestibular ou para o mundo do trabalho, e uma visão funcionalista e finalista pois nem o e ensino superior é uma via de acesso franqueado e nem o mercado de trabalho está aberto para o recebimento dos alunos do Ensino médio. Um currículo com esse objetivo é privar o aluno de uma formação ampla para o exercício da cidadania. Isso não quer dizer que os conteúdos historicamente sistematizado, sejam abolidos , e deve-se, sim situá-los num quadro de referencial, onde uma ação – crítica – criativa do educador resultará na resposta a cada necessidade da realidade escolar.

Para Bakhtin a língua configura um espaço de interação entre sujeitos que se constituem através dessa interação. E a mesma só se constitui pelo uso.

A linguagem e a língua materna se fundem, assim, como atividade que se realiza entre sujeitos, constituindo – se, os sujeitos e a linguagem, nos múltiplos discursos e vozes que a integra. E conceito de texto, de leitura não se restringe apenas à linguagem escrita, eles abrangem, além dos textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal e “as outras linguagens”.

Temos que situar a prática da leitura num universo social mais amplo que ultrapasse as paredes da escola, a fim de que possamos entender o aspecto conjuntural do problema ( as artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a TV, o rádio, a publicidade, os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas ou qualquer outro meio de linguagem criado pelo homem.

Portanto, o multi letramento vai além do ler, escrever, compreender e produzir textos. É a capacidade de colocar-se, em relação às diversas modalidades de linguagem.

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OBJETIVOS GERAIS

Quanto a oralidade, deve – se empregar língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá – la a cada contexto e interlocução, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando – se diante das mesmas, desenvolvendo seu uso em situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais, considerando – se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais, o contexto da produção e leitura.

No que se refere a produção escrita, fazer refletir sobre os textos produzidos, lidos e ouvidos, atualizando o gênero e tipo do texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização.

Já os textos literários, deve – se aprimorar esse contato, desenvolvendo dessa forma a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, proporcionando através da literatura, a construção de um espaço dialógico que permite a expansão lúdica do trabalho com prática da oralidade, da leitura e da escrita. Na prática da oralidade, estas Diretrizes reconhecem as variantes linguísticas como legítimas, uma vez que são expressões de grupos sociais historicamente marginalizados em relação à centralidade ocupada pela norma padrão, pelo poder da fala culta. Isso contraria o mito de que a língua é uniforme e não deve variar conforme o contexto de interação, Bagno (2003, p.17) afirma que esse mito “tem sido prejudicial à educação”, porque impõe uma norma como se fosse a única e desconsidera as outras variedades. Antunes corrobora com Bagno ao afirmar que:Existem situações sociais diferentes; logo, deve haver também padrões de uso da língua diferentes .A variação, assim, aparece como uma coisa inevitavelmente normal. Ou seja, existem variações linguísticas não porque as pessoas são ignorantes ou indisciplinadas; existem, porque as línguas são fatos sociais, situados num tempo e num espaço concretos, com funções definidas. E, como tais, são condicionados por esses fatores (2007, p. 104) No dia a dia da maioria das pessoas, a fala é a prática discursiva mais utilizada. Nesse sentido, as atividades orais precisam oferecer condições ao aluno de falar com fluência em situações formais; adequar a linguagem conforme as circunstâncias(interlocutores, assunto, intenções); aproveitar os imensos recursos expressivos da língua e, principalmente, praticar e aprender a convivência democrática que supõe o falar e o ouvir. Ao contrário do que se julga, a prática oral realiza-se por meio de operações linguísticas complexas, relacionadas a recursos expressivos como a entonação.

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CONTEÚDOS

1º ANO

• Crônicas (prosa, verso, letra de música);• Prática de escrita e reestruturação ;• Contos (prosa, verso, letra de música);• Aspectos linguístico;• Prática de escrita;• Narrativas curtas e longas;• Romances brasileiros;• Livro vivo;• Espopéias;• Educação – Africanidade – Brasil;• Textos poéticos;• Do haicai às epopéias;• Figuras de linguagem;• Seleção de autores para leitura e análise;• As muitas linguagens;• A origem da linguagem;• A origem da língua portuguesa;• Variações linguisticas;• Coloquialismo;• Norma – Padrão;• Contação da história;

2º ANO

• Educação– Africanidade -Brasil;• Romances – Livro vivo;• Textos jornalísticos• Narrativas longas;• Textos literários;• Contos;• Romances;• Entrevistas;• Aspectos linguisticos;• Prática de escrita;• Reestruturação;• Morfologia e sintaxe;• Sentenças coordenadas e subordinadas;• Coerência – coesão – concordâncias;• Variações linguisticas;• Coloquialismo;• A língua padrão.

3º ANO

• Um tema – vários temas;• Textos de opinião• Editoriais;• Textos poéticos;• Um tema, muitas opiniões;• Prática de escrita;• Reestruturação;• ;Textos poéticos;• Dissertação;• Textos publicitários;• A linguagem da publicidade;• Prática de escrita;• História da literatura brasileira;• Do período colonial a contemporanidade;• Seleção de autores;• Leitura de textos literários;• Livro vivo;• Leitura de livros;• Síntese – resumo – sinopse;• Produção escrita;• A literatura em Portugal da prosa medieval aos autores da contemporanidade;• Destaque a Fernando Pessoa;• Literatura Africana em língua portuguesa;• Educação – Africanidade – Brasil.

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METODOLOGIA

O papel dos professores de língua portuguesa é o de garantir aos estudantes o aprimoramento do domínio discursivo no âmbito da oralidade, da leitura e da escrita, de modo a permitir que compreendam e interfiram nas relações de poder com seus próprios pontos de vista, fazendo desligar o “signo verdade poder”, em direção a outras significações que permitam, aos estudantes, a sua emancipação e a autonomia em relação ao pensamento e às práticas de linguagem imprescindíveis ao convívio social. Isso significa desvelar as cristalizações de verdade na língua, possibilitando aos educandos o entendimento do poder configurado pelas diferentes práticas discursivas sociais.

A sala de aula é o palco, o espaço, onde o professor e os alunos devem interagir , porém não é só a sala de aula , a biblioteca, a sala de vídeo, de informática, o pátio, uma caminhada, visita a museus, teatro, cinema, devem constar como espaço para o ensino da língua.

Em sala de aula, atrair os alunos para a leitura e a escrita, explorando a estrutura da língua e envolvendo dessa forma um debate, através da leitura crítica e ao mesmo tempo levá-los a perceber as inferências contidas no texto.

Quando a leitura dos textos líricos, desenvolver a sensibilidade para que possam perceber a musicalidade dos versos, as figuras de linguagem e pensamento, o resgate da nossa cultura através de letras de músicas, cordel, crónicas em versos, poemas diversos.Quanto a prática da escrita, conduzir os alunos a uma observação intuitiva de fenômenos da língua e os aspectos gráficos, coeso e coerente, tanto na norma culta (língua padrão, quanto no coloquialismo, empregando a gramática de forma descritiva.

Os textos produzidos pelos alunos serão reestruturados coletivamente, utilizando para isso, o quadro de giz e ou, o multimídia.

Quanto a literatura, reforçar com livros vivos (as histórias narradas , CDs e filmes). A contextualização histórica pode ser através de leitura, filmes e pinturas, de maneira que contemple a interdisciplinidade e desenvolva o senso crítico.

O ensino da língua portuguesa tem contemplar o contexto histórico, social artístico, econômico e cultural. O professor deve se apropriar de todo o suporte que o auxilia no desenvolvimento de um ensino de qualidade e levar os alunos a essa apropriação.

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A escola é o espaço onde o aluno pode errar para, a partir da consciência do próprio erro, dentro de uma dinâmica de tentativas, acertos, erros, inferências, comparações, deduções, construir o aprendizado do fato linguístico que lhe dará mais desenvoltura enquanto sujeito ativo nas relações estabelecidas na escola e fora dela, a avaliação precisa ser analisanda como instrumento não para medir, pesar os erros mas a partir dos erros construir os acertos para que ele seja evitado no mundo hostil e competitivo do dia – a – dia. No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas (LIMA, 2002/2003). No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento. É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se estabelece nos documentos escolares como o Projeto Político Pedagógico e, mais especificamente, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente, documentos necessariamente fundamentados nas Diretrizes Curriculares. Esse projeto e sua realização explicitam, assim, a concepção de escola e de sociedade com que se trabalha e indicam que sujeitos se quer formar para a sociedade que se quer construir. Nestas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, propõe-se formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade. A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos. Não há sentido em processos avaliativos que apenas constatam o que o aluno aprendeu ou não aprendeu e o fazem refém dessas constatações, tomadas como sentenças definitivas. Se a proposição curricular visa à formação de sujeitos que se apropriam do conhecimento para compreender as relações humanas em suas contradições e conflitos, então a ação pedagógica que se realiza em sala de aula precisa contribuir para essa formação. Para concretizar esse objetivo, a avaliação escolar deve constituir um projeto de futuro social, pela intervenção da experiência do passado e compreensão do presente, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, em movimentos na direção da aprendizagem do aluno, da qualificação do professor e da escola. Nas salas de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de conhecimento do aluno como referência a uma aprendizagem continuada. No cotidiano das aulas, isso significa que: • é importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se entre a intenção e o resultado e que não se diferencia da atividade de ensino, porque

ambas têm a intenção de ensinar; • no Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios, estratégias e instrumentos de avaliação, para que professor e alunos conheçam os avanços e as dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho docente; • os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta o ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os critérios são um elemento de grande importância no processo avaliativo, pois articulam todas as etapas da ação pedagógica; • os enunciados de atividades avaliativas devem ser claros e objetivos. Uma resposta insatisfatória, em muitos casos, não revela, em princípio, que o estudante não aprendeu o conteúdo, mas simplesmente que ele não entendeu o que lhe foi perguntado. Nesta circunstância, o difícil não é desempenhar a tarefa solicitada, mas sim compreender o que se pede; • os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a qualidade argumentativa, a realização de um debate ou a produção de um texto serão mais adequados do que uma prova objetiva; • a utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de avaliação reduz a possibilidade de observar os diversos processos cognitivos dos alunos, tais como: memorização, observação, percepção, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade, formulação de hipóteses, entre outros; • uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado momento e não todo processo de ensino-aprendizagem; • a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo. Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento. Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos seus alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos. Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação que permeia o currículo não pode ser uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a avaliação deve envolver o coletivo da escola, para que todos (direção, equipe pedagógica, pais, alunos) assumam seus papéis e se concretize um trabalho pedagógico relevante para a formação dos alunos. Avaliar a oralidade em função da adequação do discurso, em diversas situações, leitura, debate, troca de idéias e informações, dramatização, declamação, contação de história, música, análise critica oral, opiniões, etc...

Quanto a leitura deve Avaliar a compreensão dos textos lidos, a análise, a reflexão, a inferência e o interesse do aluno em aprofundar sua leitura, levando - se em consideração as diferenças de leitura de mundo e repertório de experiência dos alunos.Em relação à escrita.

Avaliar o que determina a adequação do texto escrito a produção e o resultado dessa ação. A partir do texto escrito será avaliado nos seus aspectos textuais a estrutura,coerência, coesão, a norma culta da língua dependendo do tipo de texto. O aluno precisa posicionar – se como avaliar da sua própria produção e reestruturar seu texto percebendo a estrutura linguística.

Toda forma de avaliação tem um caráter diagnóstico para, a partir do erro aprender a aprender . Daí, também a necessidade de uma avaliação continua e “pensar a linguagem

implica, necessariamente pensar o contexto em que ela se atualiza” (Elic 1987).A cada conteúdo dado, dar-se á avaliação. (somatória) nessa avaliação será observado

a compreensão da leitura e a adequação da escrita. Serão de forma oral, apresentação individual e em grupos, a avaliação será subjetiva e objetiva.

A subjetiva, através da produção do texto do aluno, a reprodução do texto, a compreensão e interpretação do texto. Na produção do texto , a gramática contextualizada (coesão, coerência, concordâncias, pontuação e estrutura). Os conteúdos não assimilados serão revistos e reavaliados em recuperação paralela.

A avaliação literária dar-se a através da leitura de diversos autores e obras. A compreensão da obra através de apresentação oral (dramatização, recitação, mesa redonda). Quanto a escrita, a avaliação será através de resumo, síntese, resenha e análise crítica da obra.

É importante que o aluno tenha uma concepção de avaliação como processo do ensino aprendizagem, não somente a questão nota, a promoção.

O sistema de avaliação bimestral será composto pela somátoria da nota 4.0(quatro pontos) referente a trabalhos pesquisa e atividades diversificadas mais a nota 6.0(seis pontos)resultantes no mínimo de duas avaliações escritas, no valor de 3.0(três pontos) cada uma , (conforme regimento Escolar Art. 100 p. 34)

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CADORE, Agostinho Luís – curso prático de português – literatura – gramática - redação.DIRETRIZES, Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Médio – verso preliminar / julho de 2006. ERNANI E NICOLA, Gramática – Literatura e Redação.Educação – Africanidade – Brasil, autores diversos.FARCRO, Alberto Carlos – Português – Literatura e Cultura.GUIMARÃES, P. Alcelino – Tudo sobre o verso.GIROUX, A Henry – Os professores como intelectuais.MAIA, Dominguês João – Português – Série Novo Ensino Médio.OLIVEIRA, Pinto e TEREZA, Ana – Mini – manual compacto de Redação e interpretação de texto – teórico e prática.SUASSUMA, Lívia – Ensino de língua Portuguesa – Uma abordagem pragmática.TRAVAGLIA, Carlos Luiz – Gramática e Interação.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE ARTE

APRESENTAÇÃO

A arte é a criação e a manifestação do poder criador do homem. Criar é transformar e recriar. É, também, através da arte que o homem registra sua existência no mundo e consegue observá-la.

Desde os tempos mais primitivos, o homem busca através de gestos, símbolos e formas a compreensão do próprio ser e da sociedade no decorrer dos períodos históricos. As manifestações artísticas buscam as soluções para os diversos problemas enfrentados durante seu cotidiano. Com as experiências estéticas, o homem consegue se ver sob vários ângulos e constrói a sua identidade durante o processo de produção, apreciação, criação e recriações artísticas nas mais diversas linguagens. Linguagens estas que estão enraizadas em um contexto sociocultural, compreendido e contextualizado por meio dos saberes culturais artísticos e estéticos e seus códigos, dança,música,teatro e as artes visuais.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE ARTE

OBJETIVO GERAL

O objetivo da arte no processo de ensino-aprendizagem é desenvolver o senso estético, a coordenação motora, o conhecer e o compreender a importância da arte indígena, africana, paranaense e as várias tendências e movimentos estéticos em períodos distintos da história. É levar os alunos a conhecer os elementos do som, ter consciência do seu corpo como produtor de sons organizados, conhecer os instrumentos musicais,os variados ritmos e compositores, a formação de diferentes orquestras e a importância da voz.

A medida em que é estudada,pode desenvolver a sociabilidade e a responsabilidade com o grupo, estimulando o entendimento dos processos que levam a criação de uma imagem dentro dos conhecimentos que envolvem as artes cênicas. Os meios de comunicação oferecerão ao educando a possibilidade de conhecer a vida e obra de escritores, compositores e artistas de um modo geral.

A disciplina estabelece pedagogicamente as inter – relações do ver, do saber e do fazer, em que estão ligadas a concepção do ensino da Arte , o conhecimento simbólico, o trabalho e a expressão, pois a Arte é uma forma de apropriação e desvendando da realidade, cujo produto reflete na reorganização e transfiguração de sons, formas e na materialização de uma nova ideia.

Pode-se dizer que repensar o ensino da Arte à luz da contemporaneidade é tornar estimulante a compreensão e apreensão de sentidos que serão os responsáveis pela formação crítica do educando.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINODISCIPLINA DE ARTE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes são importantes porque atendem às necessidades e favorecem a aprendizagem do educando no ensino, onde a organização dos elementos formais de cada Área Especifica de Artes, apresentará uma imensa variedade de técnicas e estilos, respeitando o tempo e espaço em que se apresentam, dentro das áreas visuais, teatrais, musicais e dança.

Levando-se em conta os conhecimentos articuladores (história da Arte, semiótica e estética) neste processo de aprendizagem o professor tem a capacidade de realizar as avaliações propostas nas Diretrizes curriculares, sendo diagnostica e processual, determinando a zona de desenvolvimento processual do educando. Nos conhecimentos articuladores do ensino de arte faz-se menção da valorização e do resgate da cultura afro- brasileira, indígena e paranaense

Os conteúdos estruturantes nas Diretrizes Curriculares será adaptada à realidade da escola, visando as quatro áreas especificas da disciplina ( Artes Visuais, Música, Teatro e Dança).

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESÁREAS

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ARTES Ponto Figurativa Arte Pré-HistóricaVISUAIS Linha Abstrata Arte no Egito Antigo Superfície Figura-fundo Arte Grego-Romana

TexturaBidimensional/tridimensional Arte Pré-Colombiana

Volume Semelhanças Arte Oriental Luz Contrastes Arte Africana Cor Rítmo Visual Gêneros Técnicas MÚSICA Elementos da Rítmo Arte Medieval Música Melodia Renascimento Harmonia Barroco Improvisação Neoclacissismo Gêneros Romantismo Técnicas Realismo ImpressionismoTEATRO Personagens: Elementos do Teatro

Movimentos da arte Moderna

expressões corporais, Sonoplastia, iluminação, Arte Contemporânea

faciais; vocais eFigurino, cenografia,maquiagem Vanguardas Artísticas

gestuais adereços e caracterização.Indústria Cultural/Tecnologia

Espaço Cênico Jogos teatrais Teatro Pobre Ação Roteiro Teatro do Oprimido Enredo Música Serial Gêneros Música Eletrônica Técnicas Rap, Hip Hop Música Minimalista Arte Brasileira Arte ParanaenseDANÇA Movimento Corporal

Dança Moderna/Dança criativa

Tempo Ponto de Apoio Cinema/Televisão Espaço Salto e Queda Rotação Formação Deslocamento Sonoplastia, iluminação, Coreografia Gêneros Técnicas

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE ARTE

METODOLOGIA

Objetivos da arte no processo de ensino aprendizagem é tornar o aluno mais reflexível, cidadão inteligente, sensível, responsável, crítico, transformando conhecimentos artísticos e estéticos anteriores em compreensões mais amplas no prazer de conviver com a arte.

As quatro linguagens (artes visuais, dança, música e teatro) têm um desenvolvimento histórico diferenciado e ingressão na escola em momentos diferentes. Admitem a abertura e a democratização dos saberes, numa perspectiva integradora, rompem as fronteiras entre o conhecimento erudito e o popular e assumem a possibilidade de que todos os alunos independente de sua classe social, idade, credo, condições físicas ou psicológicas, podem conhecer, fruir e perceber a arte.Para tanto, a metodologia aplicada terá como enfoque o ser humano como criador que se transforma e transforma a natureza através do trabalho, produzindo novas maneiras de ver e sentir, através da leitura, do saber estético, do trabalho artístico, da história da arte, do fazer artístico, da pesquisa , análise e interação. Os conteúdos estruturantes serão trabalhados durante o ano, distribuídos entre os bimestres, visando as áreas dos conhecimentos específicos em artes (artes visuais, teatro, música e dança), integrando-os de forma que o aluno tenha acesso ao conhecimento sistematizado de artes.

Para tanto, a metodologia aplicada se dará através da exposição de textos, trabalhos, figuras, imagens, análise, debates, produção de textos dramáticos, audição de estilos musicais, audiovisuais de dança, jogos rítmicos, filmes, trilhas sonoras, jogos cênicos, atividades plásticas (corte/colagem, desenho, modelagem, etc), apresentações expositivas individuais e coletivas, pesquisas e atividades culturais,como visitas a museus e/ou exposições, que proporcione o enriquecimento sociocultural, estético contextualizados.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE ARTE

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Os critérios de avaliação em arte exigem um sistema de avaliação diferenciado das demais disciplinas que costam no Projeto Politico Pedagógica do Colégio. Nos parágrafos abaixo segue a proposta de avaliação e recuperação de conteúdos da disciplinas.

A avaliação em arte visa propiciar ao aluno o acesso aos conhecimentos presentes nos bens culturais, por meio de um conjunto de saberes que lhe permitam utilizar dos mesmos na compreensão das realidades e amplie seu modo de vê-las, evidenciados tanto no processo quanto na produção individual e coletiva a partir desses saberes.

A fundamentação da avaliação está centrada no conhecimento, gera critérios que dialogam com os limites do gosto e da afinidades uma vez que o conhecimento permite o desvendar do subjetivo, buscando propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno, através do pensamento estético e sistematização dos conhecimentos para a leitura da realidade, solucionando os problematizações apresentadas e o relacionamento com o colega nas discussões e consensos de grupos.

Quanto aos conteúdos trabalhados, a avaliação poderá ser realizada por meio de imagens, dramatizações, composição musicais articuladas pelos alunos com pequenos textos e / ou falas, visando também as atividades em grupos, onde hipóteses, raciocínios e teorias em relação aos temas propostos serão abordados, proporcionando ao educando a possibilidade de reavaliar seus conhecimentos, sempre acrescendo em seu aprendizado.

Avaliação, será realizada através de leitura de textos, trabalhos visuais, vídeos, jornais, revista, audição musical, criação a partir de sucatas, atividades individuais e coletivas, textos formulados pelo aluno diante do tema proposto.

A avaliação deverá articular os conteúdos aprendidos pelo aluno seguindo suas representações pessoais, expondo sua interpretação do conteúdo. Desta forma tanto aluno quanto o professor avaliam o que aprenderam ensinaram no processo de ensino aprendizagem.

Em arte visuais, será avaliado o trabalho produzido individual ou em grupo sem discriminação estética, artística e técnica, em que deverá conhecer e apreciar vários trabalhos e objetos de arte por meio das próprias emoções, reflexões, identificando os elementos da linguagem visual pesquisando e valorizando o acervo e veiculação da produção artística.

Em música e dança, a avaliação será através da criação e interpretação dos diferente meios e materiais sonoros, bem como conhecer comparar, refletir, analisar e apreciar as diversas formas de musicas e dança dos diferentes períodos históricos da humanidade.

Em teatro, o aluno deverá saber improvisar, atuar, criar cenas escritas, opinar com clareza e critérios fundamentados na criação de texto cênicos, explorando seu corpo e voz bem, como utilizar-se dos recursos possíveis para as encenações. Valorizando, preservando e identificando os momentos importantes da história do teatro. A recuperação paralela acontecerá seguida às avaliações da seguinte maneira: refazer as atividades propostas, apresentações expositivas/visuais, pesquisas, avaliações escritas,nas áreas do conhecimento específico da disciplina.

A avaliação em artes visa que o educando aproprie-se dos saberes culturais e estéticos inseridos na produção e apreciação artística, fundamentais para formação e o desempenho social do cidadão, na resolução de problemas a partir de reflexões.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE ARTE

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO, F. de, A CULTURA BRASILEIRA – 5ª edição, revista ampliada. São Paulo: Melhoramentos, editora da USP, 1971.

COSTA, C. B. & CAMPOS, N.P. (org.). ARTES VISUAIS E ESCOLA: para aprender e ensinar com imagens, Florianópolis: NUP/CEED/UFSC, 2003.

CANDAV, V. M. (org.) Sociedade, educação e Cultura (s): questões e propostas. Petrópolis RJ.: Vozes, 2002.

FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. Metodologia do ensino da arte. 2ª edição. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

KOUDELA, I. D. Jogos Teatrais. 4ª edição. SP: Perspectiva, 2001.

MARQUES, I. Dançando na Escola. 2ª edição. SP: Cortez, 2005.

PAREYSON. Luigi. Os problemas de estética. SP. Martins Fontes, 1984.

PILLAR, A. D. A educação no ensino da arte. In: BARBOSA A.M.(org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. SP, Cortez, 2002.

SCHAFER, M. Ouvido pensante. São Paulo. SP.: UNESP, 1991.

PROENÇA, G. Historia da Arte, ed. Ática, 1995.

DCE’S Secretaria do Estado da Educação,SEED.Curitiba,2006.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE FÍSICA

APRESENTAÇÃO

Este trabalho procura apresentar a Física no ensino médio demonstrando a sua importância prática e universidade. As metas são, tornar significativo esse aprendizado científico no ensino médio, mesmo para o aluno cujo futuro profissional não dependa diretamente da Física, mas de um modo geral dando a todos os educandos condições de acesso a uma compreensão conceitual e formal consistente, essencial para sua cultura e para uma possível e futura carreira universitária.

O caráter prático transformador e o caráter teórico universalista da Física não são traços contrários, mas sim, dinamicamente complementares. Compreender este enfoque permite evitar tanto o tratamento “tecnista” como o tratamento “formalista”, procurando partir, sempre que possível de elementos vivências, formulando-se os princípios gerais da Física com a consistência garantida pelo entendimento d sua utilidade e de sua universidade.

A Física instrumento para a compreensão do mundo em que vivemos, possui também uma beleza conceitual ou teórica, que por si só poderia tornar seu aprendizado agradável.Esta beleza, no entanto, e comprometida pelos tropeços num instrumental matemático com o qual a Física e freqüentemente confundida, pois o aluno tem sido exposto a todo um aparato matemático formal. Antes mesmo da compreensão dos conceitos correspondentes.Uma tentativa de evitar esta distorção e começar cada parte da Física pelo desenvolvimento de um tema mais abrangente, abordado de forma simplista, mas que envolva uma parte da vivência do educando e do professor, de modo a tornar o assunto explanado mais interessante.

Evitando assim a maneira com que a Física era apresentada anteriormente, ou seja, o conhecimento era produto acabado desenvolvido há “300 anos” por Newton, Galileo e Arquimedes dando a impressão aos alunos de que não houve evolução nenhuma e que problemas não solucionados ainda, só o serão surgirem novos gênios que o resolverão em minutos e não por árduo trabalho.

A interação dessa mudança e a construção de uma Física que explique o funcionamento da geladeira e da TV, das usinas nucleares, o movimento dos trens-bala, o movimento de um foguete, a formação das nuvens e do arco-íris.Dessa forma, pretendemos organizar o pensamento cientifico do educando, indispensável a sua formação profissional e cidadão.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE FÍSICA

OBJETIVOS GERAIS

O Objetivo geral do conhecimento da disciplina de Física é o comportamento energético da matéria, visando à qualificação e à quantificação das diferentes formas de energia envolvidas em todos os fenômenos físicos. Sempre que possível, estará inserido num contexto histórico, social, tecnológico, político e vinculado à realidade imediata do educando.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE FÍSICA

CONTEÚDO

1º ANOPLANEJAMENTO PEDAGÓGICO DE FÍSICACONTEÚDOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS METODOLOGIA1º BIMESTRE

MOVIMENTO Introdução ao Estudo da FísicaHistórico e conceito AtualCinemáticaTrajetória, posiçãoVelocidade MédiaAceleração MédiaMovimento UniformeMovimento Uniformemente VariadoEquação de TorricelliForça EquilíbrioPrincípio da Inércia ou Primeira Lei de Newton

2º BIMESTRE

Princípio Fundamental da Dinâmica ou Segunda Lei de NewtonPrincípio da Ação e Reação ou Terceira Lei de NewtonIntrodução Sistema SolarPrimeira Lei de KeplerSegunda Lei de KeplerTerceira Lei de KeplerLei da Gravitação UniversalAceleração da GravidadeCultura Afro-BrasileiraEducação no campoEducação AmbientalHistória e Geografia

• Conhecer o desenvolvimento da física até os dias atuais;

• Reconhecer as grandezas físicas;

• Diferenciar as grandezas físicas entre si, reconhecendo-as através das unidades de medida;

• Compreender os conceitos de ponto material, corpo extenso, posição, espaço e noção de deslocamento;

• Compreender o significado físico da grandeza aceleração;

• Definir a equação e estabelecer as unidades de medidas da aceleração;

• Estado agrícola, uso de ferramentas rudimentares

( moinho a vento, a água, tração animal)

• Compreender e aplicar as propriedades do movimento uniforme;

• Interpretar e analisar as funções horárias em todos os tipos possíveis de diagramas;

• Analisar graficamente o movimento uniforme, através de situações mais simples

• Aulas expositivas, discutindo os principais conceitos desenvolvidos no módulo;

• Observações de experiências simples realizadas em sala de aula utilizando giz, régua, apagador, relógio de pulso e móveis da sala de aula;

• Resolução de exercícios individuais, em grupo e no quadro negro;

• Debates, discussões sobre os temas relevantes, pesquisas e consultas de livros, revistas, acervo de Biblioteca e acesso na Internet;

• Relacionar os conteúdos com fatos concretos e palpáveis do dia-a-dia;

• Mostrar historicamente o processo, o desenvolvimento e a aplicação do conhecimento físico;

• Priorizar o entendimento do fenômeno físico com redução das considerações matemáticas;

• Utilizar as fórmulas mais como instrumento de comprovação do que de redução;

• Enfatizar o raciocínio lógico e reflexivo.

• Acesso a Internet para pesquisas e trabalhos de aprofundamento na matéria

• Assistir fitas de vídeo e

• Compreender e aplicar as propriedades da Equação de Torricelli;

• Entender os significados físicos e matemáticos da grandeza momento de uma força

• Determinar o ponto de aplicação da resultante

• Troca de calor com o ambiente

• Que o aluno seja capaz de distinguir, com clareza, força e aceleração, mediante apresentação das Leis de Newton

• Caracterizar o movimento circular uniforme e estabelecer suas equações lineares e angulares.

• Identificar a presença de forças não apenas em problemas de física, mas também em situações do cotidiano.

• Perceber que para toda a ação existe uma reação e que a resultante das forças for nula, o corpo poderá estar em repouso ou em movimento.

• Entender que força está associada a alterações no movimento. Locais com predominância de secas, chuvas e

• Enchentes, queimadas e outras.

• Compreender o Movimento dos Astros no Universo

• Perceber que o movimento circular é um caso particular do movimento elíptico

dvd com filmes relacionando a física com o cotidiano

.

• Aquecimento global • História e cultura afro

brasileira• Mineração a céu

aberto.

2º ANO

PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO DE FÍSICACONTEÚDOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS METODOLOGIA1º BIMESTRE

TERMODINÂMICATermometriaTemperatura e calorMedidas de TemperaturaTermômetroEscalas TermométricasRelações entre as escalasDilatação de Sólidos, líquidos e gasosos2º BIMESTRECalor sensível e calor latenteCapacidade térmicaCalor específicoPrincípio da Igualdade das Trocas de calorPrimeiro Princípio da TermodinâmicaSegundo Princípio da TermodinâmicaTerceiro Princípio da TermodinâmicaHistória e GeografiaCultura Afro-BrasileiraEducação AmbientalEducação no campo

• Entender o conceito de calor.

• Transformar temperatura nas diversas escalas.

• Identificar o processo de transmissão de calor.

• Reconhecer e compreender as modalidades de conversão de escalas e a importância do conhecimento e aplicação no cotidiano.

• Utilizar a física na interpretação e intervenção real.

• Diferenciar a fusão de solidificação

• Definir calor latente de fusão e solidificação

• Definir calor latente de vaporização e condensação

• Definir calor sensível• Calcular a quantidade

de energia recebida e cedida por um objeto durante sua mudança de estado

• Enunciar e aplicar o princípio de igualdade das trocas de calor;

• Conscientizar sobre o aquecimento global.

• Cozinha, um bom laboratório de Física Térmica

• Identificar qual é o trabalho realizado nas máquinas térmicas e quando ele ocorre

• Diferenciar trabalho realizado pelo pistão de trabalho realizado sobre ele

• Enunciar e aplicar o primeiro princípio da termodinâmica

• Aulas expositivas, discutindo os principais conceitos desenvolvidos no módulo;

• Observações de experiências simples realizadas em sala de aula utilizando giz, régua, apagador, relógio de pulso e móveis da sala de aula;

• Resolução de exercícios individuais, em grupo e no quadro negro;

• Debates, discussões sobre os temas relevantes, pesquisas e consultas de livros, revistas, acervo de Biblioteca e acesso na Internet;

• Relacionar os conteúdos com fatos concretos e palpáveis do dia-a-dia;

• Mostrar historicamente o processo, o desenvolvimento e a aplicação do conhecimento físico;

• Priorizar o entendimento do fenômeno físico com redução das considerações matemáticas;

• Utilizar as fórmulas mais como instrumento de comprovação do que de redução;

• Acesso a Internet para pesquisas e trabalhos de aprofundamento na

• Enunciar a segunda lei da termodinâmica e aplicá-la em algumas situações

• Caracterizar entropia.• Enchentes, queimadas

e outras• História e cultura afro

brasileira• Força tração animal• Queda d`água• Mineração a céu aberto

matéria• Assistir fitas de vídeo

e dvd com filmes relacionando a física com o cotidiano

3º ANO

PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO DE FÍSICACONTEÚDOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS METODOLOGIA1º BIMESTRE

ELETROMAGNETISMOCarga ElétricaLeis de CoulombForça elétricaEnergia Potencial Campo ElétricoCorrentes elétricasResistores e resistência elétricaLeis de Ohm – Primeira e segunda LeiAssociação de Resistores – Em série, paralela e mista

2º BIMESTREPrincípios Fundamentas da Óptica Teoria, seus criadores, sua práticaDivisão da Óptica e ConceitosVelocidade da luzDualidade Onda Partícula da LuzNatureza da Luz e suas propriedadesA refração, a reflexão e a Dispersão da LuzEducação AmbientalEducação no campoHistória e GeografiaCultura Afro-Brasileira

• Perceber que a corrente elétrica gera campo de indução magnética

• Perceber a diferença entre forças elétricas e magnéticas,

• Calcular a força magnética que atua numa carga;

• Relacionar os efeitos do campo elétrico com o do campo magnético.

• Conhecer a relação da Óptica com a Mecânica, termodinâmica e o eletromagnetismo.

• Conhecer todos os instrumentos relacionados com a Luz

• Identificar que, embora Luz e visão estejam relacionadas, constituem fenômenos diferentes

• Caracterizar as condições necessárias para se enxergar um objeto

• Reconhecer que existem diferentes efeitos quando a luz interagem com certos tipos de matérias

• Perceber a relação que existe em ter reflexão e refração de luz e o fenômeno da dispersão.

• Definir em que condições ocorre a refração da luz

• Reconhecer fenômenos cotidianos em que ocorre a reflexão total

• Alguns pontos de

• Aulas expositivas, discutindo os principais conceitos desenvolvidos no módulo;

• Observações de experiências simples realizadas em sala de aula utilizando giz, régua, apagador, relógio de pulso e móveis da sala de aula;

• Resolução de exercícios individuais, em grupo e no quadro negro;

• Debates, discussões sobre os temas relevantes, pesquisas e consultas de livros, revistas, acervo de Biblioteca e acesso na Internet;

• Relacionar os conteúdos com fatos concretos e palpáveis do dia-a-dia;

• Mostrar historicamente o processo, o desenvolvimento e a aplicação do conhecimento físico;

• Priorizar o entendimento do fenômeno físico com redução das considerações matemáticas;

• Utilizar as fórmulas mais como instrumento de comprovação do que de redução;

• Acesso a Internet para pesquisas e trabalhos de aprofundamento na

Física moderna ainda são contraditórios, por exemplo, a dualidade da Luz (partícula ou onda)

• Força tração animal• Queda d`agua• Enchentes,

queimadas e outras• História e cultura afro

brasileira• Mineração a céu

aberto.• Cozinha, um bom

laboratório de Física Térmica

matéria• Assistir fitas de vídeo

e dvd com filmes relacionando a física com o cotidiano

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE FÍSICA

METODOLOGIA

• Aulas expositivas, discutindo os principais conceitos desenvolvidos no módulo;• Observações de experiências simples realizadas em sala de aula utilizando giz, régua,

apagador, relógio de pulso e móveis da sala de aula;• Resolução de exercícios individuais, em grupo e no quadro negro;• Debates, discussões sobre os temas relevantes, pesquisas e consultas de livros,

revistas, acervo de Biblioteca e acesso na Internet;• Relacionar os conteúdos com fatos concretos e palpáveis do dia-a-dia;• Mostrar historicamente o processo, o desenvolvimento e a aplicação do conhecimento

físico;• Priorizar o entendimento do fenômeno físico com redução das considerações

matemáticas;• Utilizar as fórmulas mais como instrumento de comprovação do que de redução;• Enfatizar o raciocínio lógico e reflexivo.• Acesso a Internet para pesquisas e trabalhos de aprofundamento na matéria• Assistir fitas de vídeo e dvd com filmes relacionando a física com o cotidiano

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE FÍSICA

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

O aluno está sendo avaliado na participação dos trabalhos em equipe,em pesquisas realizadas através de livros, vídeos, entrevistas e internet , na participação em debates, na interpretação de textos com problemas de física e na participação das aulas expositivas.

Todos os critérios usados nas avaliações estão sempre relacionados com o meio em que vive o aluno e as interferências de seu cotidiano.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE FÍSICA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BONJORNO, Regina Azenha; José Roberto; Valter. Física Fundamental 2º Grau, Volume único. São Paulo, FTD 1993.

UENO, Paulo. Física, Série Novo Ensino Médio, Volume Único. São Paulo, ed. Ática 2005

AVARENGA, Beatriz; Máximo; Antonio. Física, volume único. São Paulo. Scipione 1997

DEEL`ARCIPRETE, Nicolangela; GRANADO, Nelson Vilhena, 2º Grau Física 1, 2, 3. São Paulo ed. Ätica 1977

DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÄO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ, Impressão Oficial,

Ensino Médio, Física - Curitiba, 2009

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO

A Geografia é uma ciência que usufrui do conhecimento de outras áreas para estabelecer as relações entre a Natureza e os seres humanos. Foi fundamental para observar a dinâmica das estações do ano e conhecer o ciclo produtivo e reprodutivo da natureza. Para os povos da Antiguidade foi importante conhecer a dinâmica dos ventos, movimento das mares, o ciclo das águas para a sua sobrevivência.

No Egito e na Mesopotâmia o conhecimento do ciclo das águas foi essencial para a produção de regadio delimitando as áreas produtivas. Segundo (Andrade, 1987) desenvolvimento da navegação através dos mares Mediterrâneo e Vermelho levou à expansão do comércio e do conhecimento geográfico do mundo conhecido naquela época.

Segundo DCE na Antiguidade muito se avançou na elaboração dos saberes geográficos. O estudo descritivo das áreas conquistadas e informações sobre a localização e o acesso as características das regiões imperiais eram fundamentais para as organizações políticas e econômicas.

O desenvolvimento de novos conhecimentos como a elaboração de cartas geográficas a respeito da forma e do tamanho da Terra, além da distribuição das terras emersas, e a afirmação sobre a esfericidade do planeta, bem como os cálculos matemáticos sobre a latitude e as zonas climáticas para o conhecimento e domínio dos recursos naturais naquele momento histórico.

No período Medieval a visão de mundo foi contestada pelo poder vigente à época onde os conhecimentos geográficos sofreram contestações e até algumas alterações. Como a forma do planeta e a distribuição das terras e das águas.

Somente no século XII a forma do planeta foi discutida porque os mercadores precisavam representar o espaço com detalhes para registrar as rotas marítimas e comerciais.

Já no século XV, viajantes como Bartolomeu Dias e Cristóvão Colombo redescobririam o interesse pela exploração, pela descrição geográfica e pelo mapeamento. A confirmação do formato global da Terra veio quinze anos mais tarde, em uma viagem de circunavegação realizada pelo navegador português Fernando Magalhães, permitindo uma maior precisão das medidas e observações.

Grandes nomes se empenharam no estudo das várias áreas da geografia. A geografia social, por exemplo, recebeu a dedicação de nomes como Goethe, Kant, e Montesquieu, preocupados em estabelecer em seu estudo a relação entre a humanidade e o meio ambiente. A geografia recebeu novas subdivisões, entre as quais, a geografia antropológica e a geografia política.

Por volta do século XIX, surgia a Escola Alemã, apresentando o determinismo, que suportava a ideia de que o clima era capaz de estimular ou não a força física e o desenvolvimento intelectual das pessoas. Assim, afirmava que nas zonas temperadas a civilização teria um desenvolvimento mais elevado do que nas quentes e úmidas zonas tropicais. Já nos anos 30, a Escola Francesa lançava o possibilismo, que afirmava que as pessoas poderiam determinar seu desenvolvimento a partir de seu ambiente físico, ou seja, sua escolha, determinaria a extensão de seu avanço cultural.

A geografia crítica ou geo crítica nasceu no século XX inicialmente na França na década de 1970 e posteriormente em outros países como Espanha, Itália, Brasil, México, Alemanha, Suíça e outros países.

A expressão geografia crítica tem origem na obra de Ives Lacoste A Geografia – isso serve em primeiro lugar para fazer a guerra (de 1976). Pode-se dizer que a leitura do espaço geográfico não omitisse suas tensões e contradições, que ajudasse esclarecer a espacialidade das relações do poder e dominação.

Quase ao mesmo tempo surgia na Grã Bretanha e principalmente nos Estados Unidos a Geografia radical, que significou uma reação do geógrafos anglo saxônicos contra a geografia

quantitativa ou pragmática que predominou até a década de 1970 nesses países.Da mesma forma que a Geografia crítica a Geografia radical buscou subsídios tantos

nos movimentos populares e sociais como nas correntes radicais do pensamento, em especial o marxismo. Neste ponto ela diferiu um pouco da Geografia crítica, pois esta desenvolveu-se de forma um pouco mais aberta e pluralista, tendo maior convívio com outras correntes do pensamento e inclusive demonstrando sérias restrições ao socialismo real e ao marxismo oficial ou ortodoxo, o marxismo-leninismo.

A Geografia crítica sempre insistiu na renovação escolar, na crítica a Geografia tradicional, na necessidade de um novo ensino voltado para desenvolver no educando a criticidade, a inteligência no sentido amplo do termo (ao invés de mera capacidade de memorização) e, no final das contas, o senso de cidadania plena.

A análise acerca do ensino de Geografia começa pela compreensão do seu objeto de estudo que é o espaço geográfico. Esse objeto de estudo deve ser entendido como espaço produzido e apropriado pela sociedade (LEFEBVRE, 1974), composto pela inter-relação entre sistemas de objetos – naturais culturais e técnicos – e sistemas de ações – relações sociais culturais, políticas e econômicas (SANTOS, 1996).

A partir dessa perspectiva os objetos geográficos são indissociaveis das ações humanas. Os conceitos que envolvem o espaço geográfico paisagem, região, território, sociedade serão abordadas pela concepção da Geografia Crítica.

Conforme DCE 2008 as desigualdades, conflitos e contradições, próprias da sociedade capitalista, materializam-se nas paisagens e podem ser reveladas sob uma análise crítica dos espaços ocupados pelos diferentes segmentos sociais, culturais, étnicos que compõe a sociedade.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE GEOGRAFIA

CONTEÚDOS

1ºAno

Conteúdos estruturantes Conteúdos específico Dimensão política do espaço geografico *Conceito de lugar e espaço.

*Construção do espaço.*representação do espaço (cartografia).

Dinâmica cultural e demográfica do espaço geográfico.

*População.*Etnia.*Gênero.*Os modos de produção:*capitalismo.*Socialismo.

Dimensão econômica do espaço geográfico. *As atividades econômicas*Indústria.*Comércio.

Dimensão sócio-ambientaldo espaço geográfico.

*Impactos Ambientais.*Interrelação dos elementos naturais.

2ºAno

Conteúdos estruturantes Conteúdos específicosDimensão política do espaço geografico *globalização.

*Desenvolvimento.*subdesenvolvimento.*Países emergentes.

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

*Blocos econômicos.*As diversidades culturais.*Relações de poder.

Dimensão econômica do espaço geográfico.*Espaço rural e espaço urbano.

Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico.

*Fontes de energia.*Transportes.*Impactos ambientais.

3º Ano

Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicosDimensão política do espaço geografico *Formação e expansão do território brasileiro.

* posição geográfica e astronômica do Brasil.

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

* Formação étnica e cultural.* Influencias culturais dos imigrantes na cultura brasileira.*Influencias estrangeiras na cultura

brasileira.

Dimensão econômica do espaço geográfico. *Relações comerciais do Brasil.* Espaço rural brasileiro.*espaço urbano e industrial do Brasil.

Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico.

* Biomas brasileiros.*Degradação ambiental.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE GEOGRAFIA

METODOLOGIA

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, território, natureza e

sociedade- serão apresentados numa perspectiva crítica.As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade, Natureza e as relações

espaço e tempo são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.A realidade local e paranaense deverão ser consideradas sempre que possivel.As culturas afrobrasileiras e indigena deverão ser consideradas no desenvolvimento dos

conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE GEOGRAFIA

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação é parte do processo pedagógico, por isso deve acompanhar a aprendizagem dos alunos, quanto nortear o trabalho do professor.

É fundamental que a avaliação seja formativa, diagnóstica e processual.Conforme DCE 2009, a avaliação de tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos,

bem como nortear o trabalho do professor. Para isso deve se constituir numa continua ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Conforme Hoffmann a avaliação deve ser um momento terminal no processo educativo para ser transformar na busca incessante de compreensão das dificuldades do educando e na dinamização de novas oportunidades de conhecimento.

O professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, considerando-se que existem diferentes rítmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades que possam ter a intervenção pedagógica a todo o tempo.

A avaliação não deve ser entendida como definição de nota ou conceito. As atividades envolvidas durante o período letivo, deve possibilitar ao aluno a apropriação dos conteúdos.

O processo deve considerar a mudança de pensamento e atitude do educando no exito do processo de ensino aprendizagem, devendo demonstrar a compreensão, questionamento e participação do aluno.

O sistema de avaliação bimestral é composto pela somatória da nota 4.0(quatro pontos) referentes a trabalho pesquisa, atividades diversificadas, mais a nota 6.0(seis) resultante no minimo de duas avaliações.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE GEOGRAFIA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, M. C. de Geografia ciência da sociedade: Uma introdução à análise do pensamento geográfico. São Paulo: Atlas, 1987.ALMEIDA. Lúcia Marina Alves de – RIGOLLIN. Tércio Barbosa – Geografia Geral Ensino Médio, Editora Ática, 2005.COELHO. Marcos de Amorim. Geografia Geral – Editora Moderna, 1998.MAGNOLI. Demétrio, Araujo. Regina Geografia a construção do mundo – Editora Moderna, 2005.BRASIL, Secretaria de Educação do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Introdução aos parãmetros curriculares nacionais. Brasilia:MEC/SEF, 1998.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Geografia – Secretaria da Educação do Estado do Paraná, 2008.SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO

Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que vie-ram compor a Matemática conhecida hoje. Há menções na história da Matemática de que os babilônios, por volta de 2000 a.C., acumulavam registros do que hoje podem ser classificados como álgebra elementar. Foram os primeiros registros da humanidade a respeito de ideias que se originaram das configurações físicas e geométricas, da comparação das formas, tamanhos e quantidades. Para Ribnikov (1987), esse período demarcou o nascimento da Matemática.

Séculos VI e V a.C. com a civilização Grega, regras princípios lógicos e exatidão de re-sultados.

As primeiras propostas de ensino baseadas em práticas pedagógicas ocorreram no sé-culo V a.C. com os Sofistas, considerados profissionais do ensino.

No século V d.C. até o século VII, o ensino teve caráter religioso a matemática era ensi-nada para atender os cálculos do calendário litúrgico e determinar as data religiosas.

No Brasil, na metade do século XVI, os jesuítas instalaram colégios católicos com uma educação de caráter clássico – humanista. A educação jesuíta contribui para o processo pelo qual a matemática foi introduzida como disciplina nos currículos da escola brasileira.

No final do século XIX e inicio do século XX, o ensino de matemática foi discutido em en-contros internacionais, nos quais elaboraram propostas pedagógicas que contribuíram para le-gitimar a matemática como disciplina escolar e para vincular seu ensino com os ideais e as exi-gências advindas das transformações sociais e econômicas dos últimos séculos.

As idéias reformadoras do ensino de matemática compactuaram discussões do movi-mento da Escola Nova, que propunha um ensino orientado por uma concepção empírico-ativis-ta ao valorizar os processos de aprendizagem e o envolvimento do estudante em atividades de pesquisa, lúdicas, resolução de problemas, jogos e experimentos. Caracterizando a matemáti -ca como disciplina, esta tendência do escolanovismo orientou a formulação da metodologia do ensino de matemática, influenciando a produção de alguns materiais didáticos de matemática e a pratica de muitos professores no Brasil.

Após a década 1950, observou-se a tendência formalista moderna que valorizava a lógi-ca estrutural das idéias matemáticas, com a reformulação do currículo escolar, por meio do mo-vimento da matemática moderna. Com esta tendência, tinha-se uma abordagem “internalista” da disciplina. O ensino era centrado no professor, que demonstrava os conteúdos em sala de aula. Tal abordagem não respondeu as propostas de ensino intensificando as criticas e as dis-cussões no campo da Educação Matemática.

A partir da década de 1960 e 1970 a tendência construtivista surgiu no Brasil nessa ten-dência, o conhecimento matemático resultava de ações interativas e reflexivas dos estudantes no ambiente ou nas atividades pedagógicas. A matemática era vista como uma construção for-mada por estruturas e relações abstrata entre formas e grandezas. Dando mais ênfase ao pro-cesso e menos ao produto do conhecimento. A interação entre os estudantes e o professor era valorizada e o espaço de produção individual se traduzia como um momento de interiorização das ações e reflexões realizadas coletivamente.

A tendência pedagógica socioetnocultural valorizava aspectos socioculturais da educa-ção e suas bases teóricas e praticas estavam na Etnomatematica sob esta perspectiva, a ma-temática deixou de ser vista como um conjunto de conhecimentos universais e passou a ser considerada um saber dinâmico, prático e relativo. A relação professor-estudante era dialógica privilegiava a trocas de conhecimento entre ambos e atendia sempre à iniciativa dos estudan-tes e problemas significativos no seu contexto cultural.

A tendência histórico – crítica Surgiu no Brasil , em meados de 1984 e, através de sua metodologia fundamentada no materialismo histórico, buscava a construção do conhecimento a partir da prática social. Onde o saber é construído para atender às necessidades sociais, eco-nômicas e teóricas em um determinado período histórico.

A aprendizagem da matemática consiste em criar estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado às idéias matemáticas de modo a tornar-se capaz de es-tabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar. A ação do professor é articular o proces-so pedagógico, a visão de mundo do aluno, suas opções diante a vida, da historia e do cotidia-no.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394, aprovada em 20 de dezem-bro de 1996, procura adequar o ensino brasileiro às transformações do mundo do trabalho, fru-to da globalização econômica e apresenta novas interpretações para o ensino da matemática.

A matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, na qual, apenas o conheci-mento da matemática não garante competência a qualquer profissional que nela trabalhe. Ou seja: é o estudo de todos os fatores que influem, direta ou indiretamente, sobre todos os pro-cessos de ensino – aprendizagem em matemática e a atuação sobre estes fatores.

O objetivo da educação matemática está centrado na prática pedagógica da matemática, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático. Envolve o estudo de processos que investigam como o estudante compreende e se apropria da própria matemática. Através da socialização, do conteúdo matemático e também pela dimensão política contida na própria relação entre o conteúdo matemático e a forma de sua transmissão – assimilação.

Portanto, é necessário que o processo de ensino e aprendizagem em matemática contribua para que o aluno tenha condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à matemática e a outras áreas do conhecimento.LEI Nº 11.645, DE 10 DE MARÇO DE 2008 Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da te-mática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena".

Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da Áfri -ca e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indíge-na brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contri -buições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministra-dos no âmbito de todo o currículo escolar.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE MATEMÁTICA

OBJETIVOS GERAIS

As finalidades do ensino de matemática indicam como objetivos levar o aluno a:• Compreender os conceitos, procedimentos e estratégicas matemáticas que

permitem o desenvolvimento de estudos posteriores e adquirir uma formação científica geral;

• Aplicar conhecimentos matemáticos a situação diversas, utilizando-a na interpretação da ciência, na atividade tecnológica e em atividades cotidianas;

• Analisar e valorizar informações provenientes de diferentes fontes;• Desenvolver as capacidades de raciocínio e resolução de problemas, de

comunicação bem como o espírito crítico e a criatividade;• Utilizar com confiança procedimentos de resolução de problemas para

desenvolver a compreensão dos conceitos matemáticos;• Expressar-se oral, escrita e graficamente em situações matemáticas e valorizar a

precisão da linguagem e as demonstrações em matemática;• Estabelecer conexões entre diferentes temas matemáticos e entre esses temas e

o conhecimento de outras áreas do currículo;• Reconhecer representações equivalentes de um mesmo conceito, relacionando

procedimentos associados às diferentes representações;• Promover a realização pessoal mediante o sentimento de segurança em relação

as suas capacidades matemáticas, o desenvolvimento de atitudes de autonomia e cooperação;

• Desenvolver no aluno conhecimentos vivenciados na prática para a teoria, havendo uma co – relação do conteúdo com a prática no campo e meio ambiente;

• A educação ambiental visa garantir a concepção do meio ambiente em sua totalmente cultural, social e conservação do meio ambiente;

• Reconhecer, na sua realidade situações vivenciadas no campo em problemas envolvendo as diferentes situações matemáticas;

• Identificar e reconhecer situações e problemas sobre a História do Paraná e a Geografia (cultura afro – brasileira);

Essencial é a atenção que devemos dar ao desenvolvimento de valores, habilidades e atitudes desses alunos em relação ao conhecimento e as relações entre colegas e professores. Valores, habilidades e atitudes são, a um só tempo, objetivos centrais da educação e também são elas que permitem ou impossibilitam a aprendizagem, quaisquer que sejam os conteúdos das metodologias de trabalho. Portanto o objetivo central do ensino de matemática é transpor para a prática docente o objeto matemático construído historicamente e possibilitar ao estudante ser um conhecedor desse objeto.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE MATEMÁTICA

CONTEÚDOS

1º ANOConteúdos

Estruturante

Conteúdos

Básicos

Avaliação

NÚMEROS E ÁLGEBRA

♦ Números Reais♦ Equações e Inequações: - Exponenciais, - Logarítmicas - Modulares

- Amplie os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e aplique em di-ferentes contextos;- Identifique e resolva equações, sis-temas de equações e inequações, in-clusive as exponenciais, logarítmicas e modulares.

GRANDEZAS E MEDIDAS

♦ Trigonometria. - Aplique a lei dos senos e a lei dos cossenos de um triângulo para determinar elementos desconhecidos.

FUNÇÕES

♦ Função Afim;♦ Função Quadrática;♦ Função Polinomial;♦ Função Exponencial;♦ Função Logarítmica;♦ Função Modular;

- Identifique diferentes funções e rea-lize cálculos envolvendo-as;- Aplique os conhecimentos sobre funções para resolver situações-prob-lema;- Realize análise gráfica de diferentes funções;

GEOME-TRIAS

• Geometria Plana; - Amplie e aprofunde os conhecimentos de geometria Plana

TRATAMEN-TO DA IN-

FORMAÇÃO

♦ Estatística; - Realize estimativas, conjecturas a respeito de dados e informações es-tatísticas;- Perceba, através da leitura, a cons-trução e interpretação de gráficos, a transição da álgebra para a represen-tação gráfica e vice-versa.

2º ANO

Conteúdos

Estruturante

Conteúdos

Básicos

Avaliação

NÚMEROS E ÁLGEBRA

♦ Sistemas lineares;Matrizes e Determinantes

- Conceitue e interprete matrizes e suas operações;- Conheça e domine o conceito e as soluções de problemas que se reali-zam por meio de determinante;

♦ Medidas de Área;♦ Medidas de Volume;♦ Medidas de Grandezas

- Perceba que as unidades de medi-das são utilizadas para a determina-ção de diferentes grandezas e com-

GRANDEZAS E MEDIDAS

Vetoriais; preenda a relações matemáticas exis-tentes nas suas unidades;- Aplique a lei dos senos e a lei dos cossenos de um triângulo para determinar elementos desconhecidos.

FUNÇÕES

♦ Progressão Aritmética;♦ Progressão Geométrica.

- Reconheçam, nas sequências nu-méricas, particularidades que reme-tam ao conceito das progressões arit-méticas e geométricas;- Generalize cálculos para a determi-nação de termos de uma sequência numérica.

GEOME-TRIAS

• Geometria Espacial;• Geometrias não-eucli-

dianas

- Amplie e aprofunde os conhecimen-tos de geometria Espacial;- Perceba a necessidade das geome-trias não-euclidianas para a compre-ensão de conceitos geométricos, quando analisados em planos dife-rentes do plano de Euclides;- Compreenda a necessidade das ge-ometrias não-euclidianas para o avanço das teorias científicas;

TRATAMEN-TO DA IN-

FORMAÇÃO

♦ Análise Combinatória;♦ Binômio de Newton;♦ Estudo das Probabilida-

des;

- Recolha, interprete e analise dados através de cálculos, permitindo-lhe uma leitura crítica dos mesmos;- Realize cálculos utilizando Binômio de Newton;- Compreenda a ideia de probabilida-de;

3º ANO

Conteúdos

Estruturante

Conteúdos

Básicos

Avaliação

NÚMEROS E ÁLGEBRA

♦ Números Complexos;♦ Polinômios;

- Compreenda os números complexos e suas operações;- Identifique e realize operações com polinômios;

GRANDEZAS E MEDIDAS

♦ Medidas de Informática;♦ Medidas de Energia;

- Perceba que as unidades de medi-das são utilizadas para a determina-ção de diferentes grandezas e com-preenda a relações matemáticas exis-tentes nas suas unidades;

FUNÇÕES

♦ Função Trigonométrica; - Aplique os conhecimentos sobre funções para resolver situações-prob-lema;- Realize análise gráfica de função tri-gonometrica;

GEOME-

• Geometria Espacial;• Geometria Analítica;• Geometrias não-eucli-

dianas.

- Amplie e aprofunde os conhecimen-tos de geometria Espacial;- Determine posições e medidas de elementos geométricos através da

TRIAS Geometria Analítica;- Perceba a necessidade das geome-trias não-euclidianas para a compre-ensão de conceitos geométricos, quando analisados em planos dife-rentes do plano de Euclides;- Compreenda a necessidade das ge-ometrias não-euclidianas para o avanço das teorias científicas;- Articule idéias geométricas em pla-nos de curvatura nula, positiva e ne-gativa;- Conheça os conceitos básicos da Geometria Elíptica, Hiperbólica e Fra-ctal (Geometria da superfície esférica).

TRATAMEN-TO DA IN-FORMAÇÃO

♦ Matemática Financeira - Compreenda a Matemática Finan-ceira aplicada ao diversos ramos da atividade humana;

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE MATEMÁTICA

METODOLOGIA

Os Conteúdos Básicos de Matemática no Ensino Médio deverão ser abordados articula-damente, contemplando os conteúdos ministrados no ensino fundamental e também através da intercomunicação dos Conteúdos Estruturantes.

As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de Matemática su-gerem encaminhamentos metodológicos e servem de aporte teórico para as abordagens dos conteúdos propostos neste nível de ensino, visando desenvolver os conhecimentos matemáti-cos a partir do processo dialético que possa intervir como instrumento eficaz na aprendizagem das propriedades e relações matemáticas, bem como as diferentes representações e con-versões através da linguagem e operações simbólicas, formais e técnicas. É importante a utili -zação de recursos didático-pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de aprendizagem.

Os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas pelo professor objetivam garantir ao aluno o avanço em estudos posteriores, na aplicação dos conhecimentos matemáticos em atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria ciência matemática.

O professor deve fazer uso de práticas metodológicas para a resolução de problemas, como exposição oral e resolução de exercícios, tornando as aulas mais dinâmicas asseguran-do um espaço de discussão no qual os alunos pensem sobre o problema que irão resolver, ela-borem uma estratégia, apresentem suas hipóteses e façam o registro da solução encontrada ou de recursos que utilizaram para chegar ao resultado, isto favorece a formação do pensa-mento matemático livre de apego às regras até se sentirem a vontade para utilizar sinais mate-máticos.

Em relação às abordagens, destacam-se a análise e interpretação crítica para resolução de problemas, não somente pertinentes à ciência matemática, mas como nas demais ciências que, em determinados momentos, fazem uso da matemática.

A Etnomatemática nos permite o exercício da crítica e análise da realidade nesse sentido é importante campo de investigação que, por meio da educação matemática prioriza o ensino que valoriza a história do estudante através do conhecimento e respeito a suas raízes culturais. O trabalho pedagógico deverá relacionar o conteúdo matemático com o ambiente do individuo e suas manifestações culturais e relações de produção e trabalho.

A modelagem matemática procura com o desenvolvimento intelectual a própria autonomia, trabalhando com a leitura e a interpretação de contextos matemáticos e diversificando variadas problematizarão de situações do cotidiano, criando-se uma abertura para a procura de porque, bem como a argumentação das idéias que possibilitam a intervenção do estudante nos problemas reais do meio social e cultural em que vive contribuindo para sua formação critica.

As mídias tecnológicas, em suas diferentes formas e usos, constituem um dos principais agentes de transformações da sociedade, pelas modificações que exercem nos meios de produções e por suas conseqüências no cotidiano das pessoas.

É fato que as calculadoras, computadores (internet, software) e outros elementos tecnológicos estão cada vez mais presentes nas diferentes atividades da população.

É esperado que nas aulas de matemática se possa oferecer uma educação tecnológica, que não signifique apenas uma formação especializada, mas, antes uma sensibilização para o conhecimento dos recursos da tecnologia, pela aprendizagem de alguns conteúdos sobre sua estrutura, funcionamento e linguagem e pelo reconhecimento das diferentes aplicações da informática, em particular nas situações de aprendizagem, e valorização da forma como ela vem sendo incorporada nas práticas sociais.

Portanto o trabalho realizado com as mídias tecnológicas insere formas diferenciadas de ensinar e aprender, valorizando o processo de produção do conhecimento.

A história da matemática oferece uma importante contribuição ao processo de ensino e aprendizagem no contexto da pratica escolar como componente necessário de um dos

objetivos primordiais da disciplina, que os estudantes compreendam a natureza da matemática e sua relevância na vida da humanidade. Ao revelar a matemática como uma criação humana, ao mostrar necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, ao estabelecer comparações entre os conceitos e processos matemáticos do passado e do presente, o professor cria condições para que o aluno desenvolva atitudes e valores mais favoráveis diante deste conhecimento.

Ao abordar a história da matemática vinculam-se as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que determinaram o pensamento e influenciaram o avanço cientifico de cada época. Possibilita ao aluno analisar e discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.

Nas investigações matemáticas os alunos são chamados a agir como um matemático. São problemas em aberto e o objeto a ser investigado não é explicitado pelo professor, porém o método de investigação deverá ser indicado através de uma introdução oral, de maneira que o aluno compreenda o significado de investigar levando o aluno a formular conjecturas a respeito do que está investigando, envolvendo naturalmente, conceitos, procedimentos e representações matemáticas procurando conhecer o que não se sabe, que é o objetivo maior de toda a ação pedagógica.

No processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:♦ Partir de situações-problemas internas ou externas à matemática;♦ Pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos

problemas;♦ Elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;♦ Perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;

Ao serem abordados numa pratica docente, os conteúdos estruturantes: Números e álgebra; Geometrias; funções; e tratamento da informação. Evocam outros conteúdos estruturantes e conteúdos específicos enriquecendo o processo de aprendizagem da matemática. A articulação entre os conhecimentos presente em cada conteúdo estruturante é realizada na medida em que os conteúdos podem ser tratados em diferentes momentos e situações de aprendizagem possibilitando serem retomados e aprofundados.

A consciência da cidadania está relacionada com a leitura de mundo que se tem e, é proporcionada através da autonomia do pensamento, tornando assim uma contribuição eficaz para que essa leitura seja cada vez mais consistente, abstraindo tal consciência de diversas situações entre a própria leitura e atividades humanas. Confirmando tais propósitos vemos que a disciplina de matemática não parou no tempo e nem no espaço, muito pelo contrário, agora ajuda a interpretar o mundo como ele é e como pode vir a ser, a tomar decisões e a exercer com segurança a própria cidadania.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE MATEMÁTICA

AVALIAÇÃO

A avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnostico do processo ensino – aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.

A avaliação é continua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais desde no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Dar-se-à relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização. (regimento escolar Art.93 pag. 33)

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas. Utilizando procedimentos que assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno.

Assim é fundamental que os resultados expressos pelos instrumentos de avaliação, sejam eles provas, trabalhos, pesquisas debates, auto – avaliação, elaboração de textos, registros de atitudes dos alunos, forneçam ao professor informações sobre aprendizagem de cada aluno em resolver problemas, utilizar a linguagem matemática adequadamente para comunicar suas ideias, em desenvolver raciocínios e análises e em integrar todos esses aspectos no conhecimento matemático.

O professor é quem compreende a avaliação e a executa como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de conhecimento do aluno como referência uma aprendizagem continuada, significa que:

♦ É importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se entre a intenção e o resultado e que não se diferencia da atividade de ensino.

♦ Os critérios de avaliação são definidos pela intenção que orienta o ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Articulam todas as etapas da ação pedagógica.

♦ Os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos.

♦ A utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de avaliação reduz a possibilidade de observar os diversos processos cognitivos dos alunos.

♦ A recuperação de estudos deve acontecer, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis pra que o aluno aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem.O sistema de avaliação bimestral será composto pela somatória da nota 4,0(quatro)

referente a trabalhos, pesquisa, atividades diversificadas; mais a nota 6,0(seis) resultante no mínimo de duas avaliações no valor de 3,0(três) pontos cada uma (regimento escolar Art.100 pag.34).

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas proposta pelo professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

♦ Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;♦ Compreende, por meio da leitura, o problema matemático;♦ Elabora um plano que possibilite a solução do problema;♦ Encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;♦ Realiza retrospecto da solução de um problema.

Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela perspectiva de investigar

para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE MATEMÁTICA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Diretrizes Curriculares nacionais.

- Regimento interno do Colégio Estadual Profª Ângela Sandri Teixeira

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO

A cada dia que passa é maior a necessidade de que os indivíduos sejam sujeitos de si mesmos, sujeitos conscientes de sua história. Nossa preocupação, é com a formação de um indivíduo crítico e responsável socialmente pelos seus atos.

A possibilidade da formação deste indivíduo deve ser viabilizada para o adolescente e o jovem que freqüente o ensino médio. Ela não se dá espontaneamente. Uma das formas de viabilizá-la é através do processo ensino-aprendizagem das ciências, da sociologia, da filosofia, das artes, e da experiência de vida de cada um.

Neste contexto, cabe à sociologia garantir não só a visão de totalidade da história e do processo do conhecimento, sem negar a necessidade de especialização hoje imposta, mas também desenvolver no educando - junto com outras disciplinas - a sua capacidade de buscar, através da leitura, da observação, da percepção de transformações ocorridas a partir da sua própria interferência em situações sociais, o melhor caminho historicamente possível para a organização da vida em sociedade.

Desta forma, o curso de sociologia busca fornecer ao adolescente o instrumental básico à elaboração de uma reflexão sobre sociedade, e sobre si mesmo inserido no social, de forma a possibilitar-lhe a conquista de uma autonomia crescente no seu pensar e agir.

Partindo da definição de Aristóteles de que o homem é um animal social por excelência e de que sua vida só adquire sentido na relação com outros seres humanos, mais do que nunca a disciplina de Sociologia se faz necessária em nossa escola para que possamos formar verdadeiros seres humanos e verdadeiros cidadãos.

Seguindo as sugestões da Diretriz Curricular de Sociologia Para o Ensino Médio, elaborada SEED/PR, foram escolhidos cinco conteúdos estruturantes: o processo de socialização e as instituições sociais; cultura e industria cultural; trabalho, produção e classes sociais; poder política e ideologia; direitos, cidadania e movimentos sociais. “Esses conteúdos estruturantes de Sociologia são conhecimentos de grande amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos da Sociologia, considerados centrais e básicos para a compreensão dos processos de construção social”. A parti desses conteúdos estruturantes, pode-se chegar aos conteúdos específicos condizentes com a realidade local.

Os trabalhos e atividades serão desenvolvidos a partir de aulas expositivas; leituras e pesquisas orientadas; seminários; análise de filmes, músicas, jornais, programas televisivos; interpretação e discussão de temas atuais; integração com outras disciplinas; excursões, visita a museus, parques ecológicos; participação de manifestações sociais, políticas culturais e religiosas; avaliações.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

OBJETIVOS GERAIS

Ao longo do Ensino Médio, espera-se do educando:

aprender e fixar a leitura interpretativa de textos teóricos;

aprender e criar conceitos sociológicos, saber relacioná-los entre si e aplicá-los em sua realidade;

reconhecer-se como ser produtor de cultura e, portanto, da história;

compreender a produção do pensamento como enfrentamento dos desafios humanos;

Formação da própria consciência: criar uma sensibilidade social, critica e transformadora da sociedade; a formação envolve uma transformação;

Pensar de forma própria e agir conforme os valores humanos;

Dar significado à própria existência a partir das experiências culturais, e de modo criativo, ativo e transformador ser construtor de cultura e história.

saber construir "universos" históricos de diferentes tempos em seu pensamento sem preconceitos;

situar-se como cidadão no mundo em que vive, percebendo o seu caráter histórico e a sua dimensão de liberdade;

compreender o pensamento do seu mundo como síntese de diferentes culturas anteriores e concomitantes a ele; respeitar as concepções plurais;

elaborar criticamente seu próprio pensar a partir de notícias/análises de jornais/revistas e de suas vivências concretas, buscando mais humanização, autonomia e emancipação..

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

CONTEÚDO

1º Ano

O surgimento da Sociologia

Teorias sociais

O processo de socialização

Instruções sociais.

2º Ano

A cultura e a industria Cultural

Trabalho, produção e classes sociais.

3º Ano

Poder, politica e ideologia;

Direitos, cidadania e Movimentos Sociais.

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METODOLOGIA

Os trabalhos e atividades serão desenvolvidos a partir de aulas expositivas; leituras e pesquisas orientadas; seminários; análise de filmes, músicas, jornais, programas televisivos; interpretação e discussão de temas atuais; integração com outras disciplinas; excursão, visita a museus, parques ecológicos; participação de manifestações sociais, políticas culturais e religiosas; avaliações.

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

O ensino da Sociologia deve contribuir com o processo formativo do educando, procurando formar cidadãos humanizados, críticos, responsáveis, autônomos e emancipados, que contribuam para uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária. . A avaliação deve estar em consonância com este pressuposto. A avaliação não pode estar focada na nota obtida pelo aluno. Avaliar deve ser uma prática contínua e permanente do professor visando repensar o processo de ensino-aprendizagem. Ela tem um caráter diagnóstico, cumulativa e formativa. Ela é um instrumento para se repensar os métodos, os procedimentos e estratégia de ensino, buscando solucionar as dificuldades encontradas na apropriação dos conhecimentos.

Valorizar a diversidade e diferenças pessoais e culturais, diferenciando os instrumentos de avaliação pesquisando atividades e situações que sejam significativas e mobilizadoras que suscitam o pensamento autônomo, crítico e criativo, e possibilitam a oportunidade de expressão das diferentes habilidades do educando.

Avaliar as atividades com conceitos, a capacidade de construir posições de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos.

A avaliação é um processo que procura averiguar o que o educando pensava antes e o que pensa depois do estudo dos conteúdos.

O erro cometido pelo educando, fornece informações ao professor, acerca da natureza da compreensão ou hipótese que ele tem sobre o conhecimento trabalhado. Assim, o professor deverá ajudar ao aluno a distinguir o erro cometido, fornecendo condições de superá-lo. Ajudar a recuperação dos alunos de menor rendimento, buscando num atendimento personalizado detectar as causas de suas dificuldades.

Como a disciplina de sociologia visa a socialização do aluno com o meio e o faze-lo entender a sociedade atual, o sistema avaliativos é diário. Mesmo que haja trabalhos e provas as “notas” são “dados” conforme o aluno se apropria e entende o objetivo da disciplina.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

REFERERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHAUÍ,.Marilena. Convite a Filosofia. 13ª ed. São Paulo: Ática. 2003.

CHAUÍ,.Marilena. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense. 1980.

DURKHEIM, É. Sociologia. São Paulo; Ática, 1978.

GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. Rio de janeiro: Bertrand Brasil, 1992

OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia: série Brasil. 25ª ed. São Paulo: Ática, 2004.

WEBER, M. Sociologia. São Paulo: Ática,1979.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE QUÍMICA

APRESENTAÇÃO

O desenvolvimento de saberes e de práticas ligadas à transformação da matéria e pre-sentes na formação das diversas civilizações foi estimulado por necessidades humanas, tais como: a comunicação, o domínio do fogo e, posteriormente, o domínio do processo de cozi-mento.

O domínio do fogo representa, sem dúvida, uma das mais antigas descobertas químicas e aquela que mais profundamente revolucionou a vida do homem. Já no paleolítico, há cerca de 400.000 anos, o homem conservava lareiras em alguns dos seus habitáculos na Europa e na Ásia. No neolítico, o fogo foi utilizado para cozer a argila destinada ao fabrico de cerâmica. Mais tarde, graças aos conhecimentos que terão sido adquiridos pelo artífice na prática da combustão e da construção dos fornos, irá permitir a metalurgia.

No final do século XIV e início do século XV, com o fim do feudalismo, a alquimia adqui -riu uma nova configuração. Esse período foi caracterizado por aglomerações urbanas emer-gentes, por péssimas condições sanitárias, pela fome, pelas pestes – incluindo a peste negra de 1347 – e isso gerou um desequilíbrio demográfico além de problemas relacionados ao tra-balho, que também se modificava estruturalmente. A burguesia, classe social emergente, co-meçava a comandar a restruturação do espaço e do processo produtivo no novo contexto eco-nômico que se constituía. Decorre que houve um expressivo avanço dos estudos para a cura de doenças, em especial com o uso de substâncias químicas minerais.

Na transição dos séculos XV-XVI, estudos desenvolvidos pelo suíço Phillipus Auredus Theophrastus Bombastus Von Hohenheim, cujo pseudônimo era Paracelso, possibilitaram o nascimento da Iatroquímica, antecessora da Química. O emprego dos conhecimentos da Iatro-química era, naquele momento, apenas terapêutico e Paracelso fazia uma leitura cosmológica dos fenômenos, relacionada com as crenças religiosas. Entretanto, os conhecimentos químicos nem sempre estiveram atrelados à religião e à alquimia.

Já no século XIX, finalmente a ciência moderna se consolidou. John Dalton apresentou sua teoria atômica em uma série de conferências realizadas na Royal Institution de Londres. Baseado em muitas medidas das quantidades das massas dos elementos químicos que se combinava para formar compostos, Dalton configurou um modelo para o átomo semelhante a pequenas partículas esféricas maciças e indivisíveis. Diferentemente dos filósofos Demócrito e Leucipo, que somente pensaram na divisão da matéria em pequenos pedaços até a menor uni -dade, Dalton avançou e elaborou sua hipótese atômica com base em dados experimentais.Em 1828, Friedrich Wöhler sintetizou a ureia, uma substância orgânica a partir de um composto inorgânico. Dessa síntese, que supera a Teoria da Força Vital, os cientistas passaram a prepa-rar compostos orgânicos em laboratório.

No século XX, a Química e todas as outras Ciências Naturais tiveram um grande desen-volvimento, em especial nos Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha. Esses países destaca-ram-se no desenvolvimento da Ciência, no intuito de estabelecer e, posteriormente, manter in-fluência científica que pudesse garantir diferentes formas de poder e controle bélico mundial, essenciais nas tensões vividas no século XX. Vários foram os investimentos desses países em áreas como: obtenção de medicamentos, indústria bélica, estudos nucleares, estrutura atômica e formação das moléculas, mecânica quântica, dentre outras que estreitaram as relações entre a ciência e a indústria.

Depois da Segunda Guerra Mundial, as pesquisas sobre o átomo desenvolveram-se ain-da mais. O bombardeio de núcleos com partículas aceleradas conduziu à produção de novos elementos químicos, bem como o desenvolvimento de diferentes materiais, como, por exemplo, cerâmicas, ligas metálicas e semicondutores. Isso ocorre em função do advento da mecânica quântica, que resultou nas bombas atômicas lançadas no Japão no final da Segunda Guerra, o que marcou a busca de armamentos nucleares em diversos países, como forma de proteção territorial e preparo para outras possíveis guerras. Nesse contexto, as pesquisas em Química

se destacam, avolumando-se em centros de investigação particulares e em universidades de todo o mundo, contribuindo para a descoberta de inúmeros conhecimentos que interferem no desenvolvimento científico e, em muitos casos, na vida do planeta.

Dentre as descobertas e avanços científicos, nas últimas quatro décadas do século XX passou-se a conviver com a crescente miniaturização dos sistemas de computação, com o au-mento de sua eficiência e ampliação do seu uso, o que constitui uma era de transformações nas ciências que vêm modificando a maneira de se viver. Esse período, marcado pela: desco-berta de novos materiais, engenharia genética, exploração da biodiversidade, obtenção de dife-rentes combustíveis, pelos estudos espaciais e pela farmacologia; marca o processo de conso-lidação científica, com destaque à Química, que participa das diferentes áreas das ciências e colabora no estabelecimento de uma cultura científica, cada vez mais arraigada no capitalismo e presente na sociedade, e, por conseguinte, na escola.

No Brasil, as primeiras atividades de caráter educativo em Química surgiram no início do século XIX, em função das transformações políticas e econômicas que ocorriam na Europa. A disciplina de Química no ensino secundário no Brasil foi implantada em 1862, segundo dados do 3º Congresso Sul-americano de Química, que ocorreu em 1937. A partir das décadas de 1960 e 1970, o processo de industrialização brasileiro influen-ciou a formação de cursos profissionalizantes com métodos que privilegiavam a memorização de fórmulas, a nomenclatura, as classificações dos compostos químicos, as operações mate-máticas e a resolução de problemas. Tais cursos baseavam-se na pedagogia tradicional que, além do mais, confundia conceitos com definições. Para um melhor entendimento de parte des-sa afirmação, Mortimer (2000) lembra que, muitas vezes, ao ensinar densidade, usa- se a ex-pressão matemática d = m/v. O aluno calcula o valor da massa, do volume e da densidade fa-cilmente, porém muitas vezes quando solicitado que explique o funcionamento dos densíme-tros nos postos de gasolina, não relaciona o que estudou na aula de Química com o que vê no dia-a-dia. “ Na verdade esse aluno não aprendeu um conceito, mas apenas sua definição” (MORTIMER, 2000, p. 274). Observa-se que o aluno apenas memoriza a definição matemática do conceito, mas não o compreende, pois isso ocorre principalmente quando o entendimento e aplicação de um conceito químico são relacionados à compreensão de outros já conhecidos. Qual seria, então, a concepção de ensino de Química que superaria as abordagens tradicionais do objeto de estudo da disciplina? Acredita-se numa abordagem de ensino de Química voltada à construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos nas atividades em sala de aula (MALDANER, 2003, p. 144). O ensino de Química, na perspectiva conceitual, retoma a cada passo o conceito estudado, na intenção de construí-lo com a ajuda de outros conceitos envolvidos, dando-lhe significado em diferentes contextos. Isso ocorre por meio da inserção do aluno na cultura científica, seja no desenvolvimento de práticas experimentais, na análise de situações cotidianas, e ainda na busca de relações da Química com a sociedade e a tecnologia. Isso implica compreender o conhecimento científico e tecnológico para além do domínio estrito dos conceitos de Química. O meio ambiente está intimamente ligado à Química, uma vez que o planeta vem sendo atingido por vários problemas que correspondem a esse campo do conhecimento. Grande parte da humanidade sabe da potencialização do efeito estufa e do consequente aumento da temperatura da Terra, dos problemas causados pelo buraco da camada de ozônio na estratosfera, por onde passam os nocivos raios ultravioletas que atingem a superfície com maior intensidade. O agravamento do efeito estufa e os danos à camada de ozônio decorrem da atividade humana. A situação é ainda mais delicada nos grandes centros urbanos devido à necessidade de transporte para um grande contingente populacional, o que potencializa a emissão de gases poluentes. Neste contexto, propõe-se que a compreensão e a apropriação do conhecimento químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química: as substâncias e os materiais. Esse processo deve ser planejado, organizado e dirigido pelo professor numa relação dialógica, em que a aprendizagem dos conceitos químicos constitua apropriação de parte do conhecimento científico, o qual, segundo Oliveira (2001), deve contribuir para a formação de sujeitos que compreendam e questionem a ciência do seu tempo.

De acordo com a concepção teórica assumida, serão apontados os Conteúdos Estruturantes da Química para Ensino Médio, considerando seu objeto de estudo/ ensino: Substâncias e Materiais. Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. Como construções atrelados a uma concepção crítica de educação, os conteúdos estruturantes da Química devem considerar, em sua abordagem teórico-metodológica, as relações que estabelecem entre si e entre os conteúdos básicos tratados no dia-a-dia da sala de aula nas diferentes realidades regionais onde se localizam as escolas da rede estadual de ensino. A seleção dos conteúdos estruturantes foi fundamentada no estudo da história da Química e da disciplina escolar e para que seja devidamente compreendido exige que os professores retomem esses estudos, pois, essa arquitetura curricular pode contribuir para a superação de abordagens e metodologias do ensino tradicional da Química. A análise histórica e crítica de como, por que, onde, a serviço do quê e de quem essa disciplina escolar e essa ciência surgiram e se estabeleceram, dará aos professores condições de enriquecer os debates sobre os conteúdos que estruturam esse campo do conhecimento. São conteúdos estruturantes de química: • Matéria e sua natureza; • Biogeoquímica; • Química sintética.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA DE QUÍMICA

CONTEÚDOS

1º ANOCONTEÚDO

ESTRUTURANTECONTEÚDOS BÁSICOS AVALIAÇÃO

MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

MATÉRIA Constituição da matéria; Estados de agregação; Natureza elétrica da matéria; Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...). Estudo dos metais. Tabela Periódica.

LIGAÇÃO QUÍMICA modelo do octeto;ligações iônicas;ligações covalentes normal e dativas;ligações metálicas;geometria molecular;forças intermoleculares.

FUNÇÕES INORGÂNICASácidos, bases, sais e óxidos

GASES massa atômica;massa molecular;número de avogadro; Modelo de partículas para os materiais gasosos; Misturas gasosas; Diferença entre gás e vapor; Leis dos gases

Espera-se que o aluno: Entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na área da Química; Construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos; Problematize a construção dos conceitos químicos; Tome posições frente às situações sociais e ambientais desencadeadas pela produção do conhecimento químico. Compreenda a constituição química da matéria a partir dos conhecimentos sobre modelos atômicos, estados de agregação e natureza elétrica da matéria;Elabore o conceito de ligação química, na perspectiva da interação entre o núcleode um átomo e eletrosfera de outro a partir dos desdobramentos deste conteúdo básico; Reconheça as espécies químicas, ácidos, bases, sais e óxido em relação a outra espécie com a qual estabelece interação.Entenda as reações químicas como transformações da matéria a nível microscópico, associando os conteúdosespecíficos elencados para esse conteúdobásico;Diferencie gás de vapor, a partir dos estadosfísicos da matéria, propriedades dos gases,modelo de partículas e as leis dos gases;

2º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS AVALIAÇÃO

MATÉRIA E SUA NATUREZA

SOLUÇÃO algumas misturas presentes no nosso dia a dia;solubilidade ou coeficiente de solubilidade;curvas de solubilidade;concentração comum;diluição de soluções.

VELOCIDADE DAS REAÇÕES velocidade média das reações;efeito da concentração sobre a velocidade;

Formule o conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste conteúdo básico, associando substâncias, misturas, métodos de separação, solubilidade, concentração, forças intermoleculares, etc; Identifique a ação dos fatores que influenciam a velocidade das reações químicas, representações, condições fundamentais para ocorrência, lei da velocidade, inibidores; Compreenda o conceito de equilibro

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

fatores que influenciam a velocidade das reações.

EQUILÍBRIO QUÍMICO conceito de equilíbrio químico;deslocamento de equilíbrio;aplicação industrial do equilíbrio químico

TERMOQUÍMICAcalor de reação;entalpia;variação de entalpia;fatores que influenciam o valor da variação de entalpia

PILHASconceito de oxiredução;eletrólise;pilha de Daniel;pilhas e o meio ambiente

REAÇÕES NUCLEARESradioatividade e a estrutura atômica;estudo das emissões alfa, beta e gama;fissão e fusão nuclear;algumas aplicações da radioatividade; lixo nuclear.

químico, a partir dos conteúdos específicos: concentração, relações matemática e o equilíbrio químico, deslocamento de equilíbrio, concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalisadores, equilíbrio químico em meio aquoso;Reconheça as reações nucleares entre as demais reações químicas que ocorrem na natureza, partindo dos conteúdos específicos que compõe esse conteúdo básico;

3º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS AVALIAÇÃO

MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

FUNÇÕES ORGÂNICASo que é química orgânica?Cadeias carbônicas;classificação das cadeias carbônicas;hidrocarbonetos e a composição do petróleo;gás natural e efeito estufa;hidrocarbonetos: nomenclatura e subdivisões;

FUNÇÕES OXIGENADASálcoois;aldeídos;cetonas;ácidos carboxílicos;éteres;ésteres.FUNÇÕES NITROGENADASaminas;amidas;nitrilas.

ISOMERIAo que é isomeria?Isomeria plana.

ALGUNS MNATERIAIS E SUBSTÂNCIAS IMPORTANTES

açúcares;polímeros;aminoácidos e proteínas.

Entenda as reações químicas como transformações da matéria a nível microscópico, associando os conteúdos específicos elencados para esse conteúdo básico; Reconhecer os principais grupos funcionais e observar musa fórmula estrutural;Ter uma postura crítica diante de anúncios publicitários enganosos principalmente os que se refere à saúde ao corpo;Observar fórmulas estruturais e concluir se elas representam ou não isômeros;perceber que muitos princípios científicos estão presentes em nossa vida cotidiana;Reconhecer as classes funcionais presentes nos polímeros mais significativos;perceber que muito do conforto da vida moderna se deve a utilização de progressos da Química.

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METODOLÓGIA

A abordagem teórico-metodológica mobilizará para o estudo da Química presente no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em uma descrição dos fenômenos, repetição de fórmulas, números e unidades de medida.

Sendo assim, quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do conteúdo estruturante Biogeoquímica, é preciso relacioná-lo com a atmosfera, hidrosfera e litosfera. Quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do conteúdo estruturante Química Sintética, o foco será a produção de novos materiais e transformação de outros, na formação de compostos artificiais. Os conteúdos químicos serão explorados na perspectiva do Conteúdo Estruturante Matéria e sua Natureza por meio de modelos ou representações. E é imprescindível fazer a relação do modelo que representa a estrutura microscópica da matéria com o seu comportamento macroscópico.

Para os conteúdos estruturantes Biogeoquímica e Química Sintética, a significação dos conceitos ocorrerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental, representacional e experimental a partir dos conteúdos químicos. Porém, para o conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza, tais abordagens são limitadas. Os fenômenos químicos, na perspectiva desse conteúdo estruturante, podem ser amplamente explorados por meio das suas representações, como as fórmulas químicas e modelos.

O conteúdo básico Funções Químicas não deve ser apenas explorado descritivamente ou classificatoriamente. Este conteúdo básico deve ser explorado de maneira relacional, por que o comportamento das espécies químicas é sempre relativo à outra espécie com a qual a interação é estabelecida.

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AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual, portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento. A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a avaliação formativa e processual, como resposta às históricas relações pedagógicas de poder, passa a ter prioridade no processo educativo. Esse tipo de avaliação leva em conta o conhecimento prévio do aluno e valoriza o processo de construção e reconstrução de conceitos, além de orientar e facilitar a aprendizagem. A avaliação não tem finalidade em si, mas deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do professor, em busca de assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo da escola. Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos” (MALDANER, 2003, p. 144). Valoriza-se, assim, uma ação pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno, para (re)construir os conhecimentos químicos. Essa (re)construção acontecerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental e experimental dos conceitos químicos. Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino. Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se criticamente nos debates conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do ensino, da aprendizagem e da avaliação. É preciso ter clareza também de que o ensino da Química está sob o foco da atividade humana, portanto, não é portador de verdades absolutas. Seguindo o Regimento Escolar, o sistema de avaliação é bimestral e será composta pela somatória da nota 4,0 ( quatro) referente a trabalhos, pequisas e atividades diversificadas; mais anota 6,0 (seis) resultante no mínimo de duas avaliações no valor de 3,0 (três) pontos cada uma.

É necessário que os critérios e instrumentos de avaliação fiquem bem claros também para os alunos, de modo que se apropriem efetivamente de conhecimentos que contribuam para uma compreensão ampla do mundo em que vivem.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes curriculares da Educação Básica - Química 2010;Regimento Escolar.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERMA - INGLÊS

APRESENTAÇÃO

A língua é a expressão natural de uma cultura. Compreende-la significa também compreender os valores daquela cultura, analisá-la significa ampliar a compreensão crítica dos próprios valores nacionais. Por isso, privar o cidadão do aprendizado de outras línguas é negar-lhes o mais poderoso subsídio de acesso à outras culturas e restringi-lo à universalidade limitada de seu próprio mundo. Incentivá-lo a esse aprendizado é subsidiá-lo na compreensão do homem, enquanto ser histórico, criador de si mesmo. O homem é produtor da cultura, e esta é o resultado do trabalho do homem na criação do seu próprio mundo. Como criador e recriador da cultura, o sujeito habita ao mesmo tempo a sociedade e a história, porque são valores constitutivos do ser homem que dão à cultura histórica a legitimidade e a autenticidade.Do acima exposto, não se infere a existência de valores culturais superiores ou inferiores. Ressalta-se, apenas, que cada sociedade vivencia diferentemente seu processo de relações com a natureza e com os outros homens, donde resultam valores culturais também diferenciados. A língua é o caminho de acesso e a expressão viva desses valores.

A exemplo do que está ocorrendo hoje no ensino geral, a língua Estrangeira Moderna contribuirá para formar um cidadão consciente, crítico e agente transformador de sua realidade. Ao contrário da prática tradicional, que privilegiava a norma gramatical e não o uso efetivo da língua, propõe-se um ensino que concentre seus objetivos, atenção e atividades na dimensão sócio-cultural da comunicação; um ensino que organiza as experiências de aprender, em termos de atividades de interação de real interesse do aluno, para que ele se capacite a utilizar a língua-alvo para realizar ações autênticas e \ ou verossímeis.

Sendo a língua um veículo que permeia todas as atividades do ser humano, o seu ensino deve enfatizar o aspecto da interdisciplinalidade. O ensino da Língua Estrangeira Moderna não tem objetivo em si mesmo, mas adquire relevância, a partir do momento em que ela funciona como um dos elementos de integração da várias disciplinas. Além disso, a língua Estrangeira Moderna possibilita ao aluno tomar consciência, contrastivamente, do funcionamento de sua língua materna.

A leitura será privilegiada, mas a demais habilidade lingüisticas não deve ser neglicenciadas. Dentro das condições de ensino em que o professor se insere, a leitura é, sem dúvida, o veículo mais eficaz para a aquisição de conhecimentos de diferentes culturas, e de assuntos diversos. Ler e compreender uma língua estrangeira pode vir a ser um instrumento de ascensão social, de acesso à tecnologia e de abertura para o mundo.

Sendo a leitura uma situação de comunicação – interação alunos \ texto, alunos \ professor e texto \ professor -, abre caminhos ao professor \ aluno para chegar à discussão, à reflexão e posicionamento diante dos fatos.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERMA - INGLÊS

JUSTIFICATIVA

O domínio de uma língua estrangeira se constitui em mais uma possibilidade de ampliação do universo cultural do aluno, possibilitando-lhe o acesso e a apropriação de outras culturas. Como um dos eixos norteadores da proposta curricular é a socialização do conhecimento, a aprendizagem de uma língua estrangeira não limita o conhecimento ao que a língua materna pode oferecer.

A aprendizagem de uma língua estrangeira se constitui na possibilidade de questionar a apropria identidade (entendida como unidade e estabilidade) já que aprender uma língua estrangeira é apropriar-se do outro. Ou ainda: aprender uma outra língua implica a reconstituição do próprio sujeito, não no sentido de que este venha apagar-se mas de que ele possa ressignificar-se.

Isto implica dizer que o aprendizado de uma língua estrangeira possibilitará um melhor nível de conhecimento de si e da própria cultura, na medida em que esta é confrontada com a cultura do outro. Ou ainda, é a partir dos outros que nós nos identificamos. Quem aprende uma língua estrangeira não será o mesmo de antes de aprendê-la, pois este processo exige o confronto das formações discursivas da língua materna com as da língua que estão aprendendo.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO DISCIPLINA DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERMA - INGLÊS

OBJETIVO

Cada vez, mais percebesse a necessidade da educação no desenvolvimento das pessoas e das sociedades, tendo como objetivo principal, construir um ensino voltado para a formação de cidadãos, tornando-os capacitados a ingressar no mercado de trabalho. Para que esta finalidade seja alcançada com êxito, se faz necessário rever, ampliar e aprofundar um debate educacional que envolva toda a sociedade, o qual, viabilize uma transformação positiva no sistema de educação no país.

No Brasil, devido as suas particularidades históricas e culturais, á pequeno o número de pessoas que utilizam um idioma estrangeiro na comunicação oral diária. Uso da segunda língua entre os brasileiros está mais vinculada à leitura, seja de termos técnicos ou culturais. Por este motivo, seus alunos podem duvidar, a principio, da utilidade prática de aprender outra língua. Mas deve ser ressaltado que, diferentemente de décadas anteriores, conhecer um novo idioma significa na atualidade um passaporte para o ingresso na sociedade da informação. Com a difusão da internet, entre outras formas de comunicação, o contato com outras línguas se torna cada vez mais freqüente, uma língua estrangeira, particularmente em inglês, dá acesso à ciência dos negócios.

Em muitas profissões da atualidade, a língua inglesa aparece como requisito principal para desenvolver sua função. Logo, deve ser abrangente em todas as classes educacionais, possibilitando o aprendizado acessível a todos que ingressam nas escolas desde a mais tenra idade. Sendo a língua um veículo que permeia todas as atividades do ser humano, o seu ensino deve enfatizar o aspecto da interdisciplinaridade. O ensino da língua estrangeira moderna não tem o objetivo a si mesmo, mas adquire relevância a partir do momento em que ela funciona como um dos elementos de integração de várias disciplinas. Além disso, a língua estrangeira moderna possibilita tomar consciência, contrastivamente, do funcionamento de sua língua moderna.

Esta proposta visa esclarecer a necessidade de se dominar uma língua estrangeira moderna, no caso a língua Inglesa em situações concretas e eficazes, destacando sua importância e a influência em nossa cultura.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERMA - INGLÊS

CONTEÚDOS

1º ANOConteúdoEstruturante

Objetivo Específico ConteúdoEspecífico

Metodologia

Discurso

• Conhecimentos Lingüísticos

• Discursivos

♦ Culturais

♦ Sócio-

♦ Mostrar que o inglês está inserido no seu cotidiano conscientizando o aluno que pretende ingressar no mercado de trabalho que a língua inglesa, tanto quanto a informática dão maior chance de obter uma colocação melhor no mercado.

♦ Os conteúdos acima relacionados tem como objetivo especifico uma ampla revisão sabendo-se que são parâmetros indispensável para a língua inglesa.

♦ Propiciar ao aluno o contato com textos atrativos que possibilitem espaço para discussões, debates e opiniões orientando em relação a contatos físicos respeito, por se tratar de um texto dos anos 60, leva o aluno a refletir o comportamento da época com o atual.

♦ Levar o aluno a perceber que valores morais e respeito nunca

• Por que aprender Inglês?

• Textos sobre o cotidiano dos alunos;

-forma afirmativa;-forma negativa;-forma interrogativa.

• Texto para interpretação – The Date (o namoro).

• Texto para interpretação – Crazy Love (Louco Amor).

• Drogas e suas conseqüências.

• Bilhetes, cartas, recados, cartão postal, mensagem eletrônica, folhetos e folders, cartaz, outdoor, diagramas, história em quadrinhos, poemas, músicas, jogos, receitas e texto em áudio.

• Cultura afro-brasileira e africana.

• Passado simples-forma afirmativa-forma negativa-forma interrogativa-respostas curtas

• Passado Contínuo simples

-forma afirmativa-forma negativa

Debates, discussão em grupos, pesquisa em classificados de jornal.Relembrar através de figuras, ações diárias, jogos de perguntas e respostas.Atividades escritas em pequenos grupos, questionários, textos para interpretação envolvendo questões gramaticais, descrição de figuras mudando o sujeito das frases.Trabalho em pequenos grupos para discussão e tradução. Debate em grupo sobre pontos relevantes do texto.Exposição oralperante outros grupos sobre aspectos relevantes e interessantes.♦ Questões para

interpretação em português e inglês.

♦ Relatos de experiências

individuais.♦ Exercícios escritos

sobre o texto.♦ Assistir a um filme

feito por adolescentes para adolescentes sobre as drogas.

♦ Debate sobre opiniões e experiências de alunos que já tiveram contato ou conhecem alguém

pragmático caem de moda.♦ Através do

depoimento de um cantor muito famoso “Freddie Mercury” relatando uma experiência de dependência com drogas, o aluno

pode refletir sobre algumas tentações e conseqüências referentes a drogas.♦ Refletir e avaliar a

vida de pessoas famosas que fazem uso das drogas.

♦ Propiciar ao aluno a conscientização e a percepção e a convivência da cultura afro-brasileira.

♦ Levar ao conhecimento do aluno a existência da Lei 10.639/03, referente a “história e cultura afro-brasileira e africana”

♦ Conhecer a formação de um tempo verbal no passado simples

♦ Levar o aluno a formular perguntas e respondê-las negando ou afirmando sobre fatos ocorridos em um passado com tempo determinado.

♦ Expressar ações passadas.

♦ Saber diferenciar e aplicar verbos regulares e irregulares.

♦ Conhecer e saber aplicar o uso do tempo verbal do passado contínuo

-forma interrogativa.-respostas curtas

• Passado contínuo com o uso do WHILE.

• Verbos regulares e irregulares

• Passado Contínuo com o uso do WHEN

• Verbos regulares e irregulares.

• Textos envolvendo questões sociais polêmicos, de assuntos problematizados de interesse social.

que faz uso das drogas.

♦ Trabalho em pequenos grupos de interpretação de texto, exercícios escritos gramaticais, verbos regulares e irregulares no passado simples.

♦ Listagem de vocabulário novo referente a droga.

músicas, filmes, danças, texto a respeito da cultura afro-brasileira, texto informativo, teatro, cartazes, comidas♦ Atividades escritas

diversas com o passado simples.

♦ Textos para ler e interpretar, pesquisando palavras desconhecidas, pesquisar o passado dos verbos inseridos no texto, classificá-los em regulares ou irregulares. questionário sobre o texto.

♦ Atividades de listening para a correta pronúncia dos verbos.

♦ Atividades escritas e orais diversificadas com consulta a tabela de verbos para melhor fixação.

♦ Textos para interpretar e pesquisar os verbos

♦ Atividades de fixação

♦ Atividades comparativas com o presente e o passado.

♦ Saber expressar ações que ocorreram enquanto outras estavam acontecendo simultaneamente.

♦ Saber aplicar corretamente o passado contínuo aplicando as regras com o While na mesma oração.

♦ Saber aplicar o passado contínuo e o passado simples na mesma oração usando o WHEN.

• Atividades orais, propiciando ao aluno a oportunidades de desenvolver a oralidade.

♦ Textos para interpretar e pesquisar os verbos

♦ Atividades de fixação

♦ Atividades comparativas com o passado contínuo simples e o passado contínuo com while.

♦ Atividades orais, propiciando ao aluno a oportunidades de desenvolver a oralidade.

♦ Textos para interpretar e pesquisar os verbos

♦ Atividades de fixação

♦ Atividades comparativas com o presente e o passado.

♦ Atividades orais, propiciando ao aluno a oportunidades de desenvolver a oralidade.

2º Ano

ConteúdoEstruturante

Objetivo Específico ConteúdoEspecífico

Metodologia

Discurso

♦ Conhecimentos

• Perceber que inglês e português são línguas que requerem

• Non – Assertive words = anybody, anything, somebody,

♦ Trazer o mapa dos Estados Unidos para análise dos estados e seu eleitorado.

Lingüísticos

♦ Discursivos

♦ Culturais

♦ Sócio-pragmático

regras gramaticais importantes na sua fala e escrita.

• Propiciar ao aluno maior conhecimento e informação sobre o sistema eleitoral dos Estados Unidos, comparando com o processo eleitoral brasileiro, visando esclarecer sobre a corrupção que é tão visível e presente como aqui no

Brasil♦ Levar o aluno a

reflexão e discussão das grandes descobertas, refletindo sobre as influências dessas descobertas e, nossa vida diária.

♦ Conhecer e saber aplicar o tempo verbal do presente perfeito

♦ Saber perguntar responder negando ou afirmando usando o presente perfeito.

♦ Conhecer os verbos no particípio do passado

♦ Perceber a não existência da relação do presente perfeito com um tempo igual da língua materna.

♦ Saber aplicar corretamente o Presente Perfeito,

something, everybody, everything, nothing, nobody.

• Texto sobre a realização das eleições Norte Americanas.

• Interpretação do texto – Microwave Oven (O forno de microondas)

• Textos com diferentes abordagens sobre questões polemicas que influenciam diretamente a vida dos alunos em diversos países

• Presente perfeito da forma simples

-forma afirmativa / -forma negativa -forma interrogativa

• Presente Perfeito com o uso do JUST

• Presente Perfeito com o uso do SINCE e FOR

• Presente Perfeito ALREADY e YET

• Presente Perfeito ou Passado Simples

• Voz passiva• Revisão dos

tempos verbais• Condicional

Tense – Presente e Passado- uso de IF.

• Condicional – uso do would.

• Textos

♦ Revistas, jornais e informativos sobre o processo eleitoral americano.

♦ Debates sobre a democracia e comparação dos amplos sentidos da palavra democracia.

♦ Pesquisa na internet com os gráficos de votação de cada estado.

♦ Relacionamos as grandes descobertas na area da medicina, tecnologia e ciência.

♦ Fazemos reflexão da nossa vida moderna com a época que essas descobertas ainda não tinham sido feitas.

♦ Interpretação de textos, pesquisas e exploração gramatical, preposições, verbos regulares e irregulares no passado simples e exercícios diversificados envolvendo a voz passiva.

♦ Texto – Living in New Zealand – debate sobre as diferenças culturais.

♦ Atividades de listening, para melhorar a pronúncia.

♦ Explorar os pontos turísticos da Nova Zelândia, formulando frases e pesquisando na internet e livros de geografia.

♦ Atividades escritas

respeitando suas regras.

♦ Levar o aluno a perceber e saber aplicar corretamente o Presente Perfeito e o Passado simples.

♦ Saber aplicar a voz passiva em inglês

♦ Saber transformar ações em voz passiva

♦ Conhecer voz passiva e voz ativa na língua inglesa, ressaltando as mesmas regras gramaticais em português e inglês.

♦ Conhecer os tempos verbais e saber aplicar de acordo com cada situação.

♦ Apresentar ao aluno uma maneira mais formal, polida e educada de se expressar, oferecer ou convidar para fazer algo.

♦ Saber aplicar de uma forma polida os condicionais no presente e passado, formulando corretamente uma frase em inglês.

envolvendo questões sociais polêmicos, de assuntos problematizados de interesse social.

diversas com frases para montar, ordenar, aplicando o Presente Perfeito.

♦ Textos para interpretação e leitura.

♦ Atividades de pesquisa na lista de verbos.

♦ Atividades escritas, comparativas entre o Presente Perfeito e o Passado simples

♦ Textos para analisar, interpretar e transformar em voz passiva.

♦ Pesquisa em lista de verbos e atividades escritas diversas.

♦ Exercícios diversificados escritos.

♦ Atividades escritas diversas, flashcards, banners.

♦ Figuras diversas.♦ Textos para

análise e interpretação.

♦ Exercícios de fixação

♦ Atividades em pesquisa e tabela de verbos regulares e irregulares.

♦ Atividades de listening para comparar as várias formas de linguagem e oralidade

3º Ano

ConteúdosEstruturantes

Objetivo Específico ConteúdoEspecífico

Metodologia

Discurso

♦ Conhecimentos Lingüísticos

♦ Discursivos

♦ Culturais

♦ Sócio-pragmático

♦ Levar o aluno a refletir e se expressar nas várias formas de linguagem e saber aplicar corretamente as regras gramaticais referentes a língua inglesa.

♦ Conscientizar o aluno de que suas ações tomadas hoje terão reflexos nas ações futuras.

♦ Apresentar ao aluno uma maneira mais formal, polida e educada de se expressar, oferecer ou convidar para fazer algo.

♦ Conscientizar o aluno da importância de se preparar profissionalmente para uma boa colocação no mercado de trabalho.

♦ Planejar ações futuras

♦ .Conhecer o tempo verbal do “ futuro imediato “ com GOING TO

♦ Distinguir o uso do futuro simples dom o futuro imediato.

♦ Relacionar todas as regras gramaticais relacionadas com o futuro imediato

♦ Conhecer e saber aplicar o futuro imediato nas formas negativas, interrogativas e afirmativas e respostas curtas

♦ Textos de diferentes gêneros abordando questões referentes ao mercado de trabalho, ingresso ao primeiro emprego, perspectivas profissionais

♦ Futuro simples – will.

-forma afirmativa.-forma negativa.-forma interrogativa.-respostas curtas.♦ Condicional – uso

do would.♦ Textos envolvendo

questões sociais polêmicos, de assuntos problematizados de interesse social.

♦ Futuro imediato Going to

-forma afirmativa-forma negativa -forma interrogativa.♦ Futuro simples –

WILL.-forma afirmativa -forma negativa -forma interrogativa -respostas curtas.♦ Debate sobre as

drogas e armas.♦ Verbos anômalos.♦ Pronomes

reflexivos.♦ Questions tags. ♦ Questões de

vestibular. ♦ Verbos regulares e

irregulares.

♦ Através de um texto e uma gravação a qual o personagem relata sua procura pelo primeiro emprego, suas dificuldades, inseguranças e salário, os alunos respondem a questionários e resumem em poucas palavras, usando vocabulário simples, a experiência pela busca do primeiro emprego.

♦ Com atividades escritas e explorado vocabulário, preposições, sufixos e prefixos para fixação gramatical.

♦ Através de músicas, teatros, textos para interpretação gramatical, enriquecendo e fortalecendo o conhecimento do aluno tornando-o mais receptivo e sabendo respeitar as diferenças sociais.

♦ Através de um texto e uma gravação a qual o personagem relata sua procura pelo primeiro emprego, suas dificuldades, inseguranças e salário, os alunos respondem a questionários e resumem em poucas palavras,

no futuro imediato.♦ Agrupar

argumentos favoráveis ao uso de armas.

♦ Expressar sua opinião sobre o uso de armas por adolescentes no Brasil.

♦ Conhecer os verbos anômalos em inglês e saber aplicá-los corretamente em cada situação.

♦ Conhecer e usar os pronomes reflexivos utilizando em cada situação diferente.

♦ Entender a formação do Question Tag

♦ Formular perguntas aplicando o Question tag.

♦ Conhecer algumas questões de inglês que caem no vestibular

♦ Relacionar o inglês ensinado em sala de aula com o inglês utilizado em testes classificatórios

♦ Debater tipos de questões de vestibular.

♦ Conhecer o vocabulário referente a tabaco.

♦ Entender e perguntas a respeito de drogas e refletir criticamente sobre o seu uso.

♦ Selecionar questões para a organização de um debate sobre drogas e outros

usando vocabulário simples, a experiência pela busca do primeiro emprego.

♦ Com atividades escritas e explorado vocabulário, preposições, sufixos e prefixos para fixação gramatical.

♦ Através de músicas, teatros, textos para interpretação gramatical, enriquecendo e fortalecendo o conhecimento do aluno tornando-o mais receptivo e sabendo respeitar as diferenças sociais.

♦ Trabalhar com um texto que leva o aluno a reflexão e debate sobre as conseqüências e cuidados de se ter uma arma de fogo.

♦ Trabalho em dupla ou pequenos grupos, debates, exercício de fixação.

♦ Trabalho de pesquisa em jornais, revistas, internet e outros a respeito do uso indevido da arma de fogo.

♦ Exercícios diversificados com frases para ordenar, montar, banners, atividades orais.

♦ Atividades comparativas, demonstrando as várias formas de se aplicar os

tipos de dependências químicas levar o aluno a refletir e se expressar nas várias formas de linguagem e saber aplicar corretamente as regras gramaticais referentes a língua inglesa.

♦ Conscientizar o aluno de que suas ações tomadas hoje terão reflexos nas ações futuras.

pronomes reflexivos.

♦ Atividades orais e pequenos textos para expressar sua opinião.

♦ Trabalhar com textos atuais, referentes a assuntos polêmicos.

♦ Refazer questões de vestibular junto aos alunos, reforçando e revisando a gramática, vocabulário e tempos verbais.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERMA - INGLÊS

METODOLOGIA

O professor de Língua Inglesa deve enfatizar a importância da mesma atualmente como instrumento de comunicação universal, explorando, através de diversos gêneros textuais, a estrutura da língua propiciando o treino oral ( que é principio para a integração e motivado à aprendizagem).

Os textos trabalhados devem apresentar situações interessantes compatíveis com o universo cultural do educando, para que haja uma maior assimilação.

Quando à prática oral a melhor atividade para o aprendizado é ouvir – repetir várias vezes para posteriormente explorar a conversação, a gramática deve ser apresentada de forma contextualizada, sendo um resumo das estruturas básicas ensinadas no texto.

É importante ressaltar que a melhor proposta metodológica é sempre aquela que estabelece um diálogo aberto entre professores e alunos, que permite o enriquecimento de ambas as partes no processo de aprendizagem, sendo assim, instrumento de crescimento tanto para o aluno como para o professor.

O encaminhamento metodológico para o Ensino Médio não difere essencialmente do ensino fundamental. O tratamento dado à língua estrangeira é basicamente o mesmo. A forma de apresentação dos conteúdos é que fará a diferenciação entre o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, porém no Ensino Médio a abordagem metodológica dará a oportunidade da socialização e contextualização da idéias aos alunos sobre os diferentes gêneros textuais apresentados em sala de aula.

É preciso levar em conta que o aluno é parte integrante do processo e deve ser considerado como agente ativo da aprendizagem. Esta colocação remete à visão de que o ensino não é transmissão de conhecimentos e que a aprendizagem acontece nas interações sociais. De acordo com esta expectativa, os alunos poderão ser envolvidos em tarefas diversificadas que exijam negociações de significados. Ocasionalmente poderá ser privilegiada uma ou mais das habilidades lingüísticas (ler, falar, ouvir, escrever), embora estejam todas integradas na concepção da língua aqui adotada.

Partindo da delimitação do texto como objeto de estudo da língua estrangeira, se faz necessário discutir como trabalhar com este material a fim de obter resultados satisfatórios com relação à assimilação dos conteúdos e desenvolvimento das habilidades que compõem os eixos norteadores, deste trabalho (expressão oral e escrita, compreensão auditiva, leitura, gramática contextualizada).

É fundamental, para que isto ocorra, que o aluno possa entrar em contato com texto diferentes, autênticos e variados. O trabalho com materiais diferentes não deve ser encarado como complementação da atividade de assimilação da língua estrangeira. Uma propaganda ou uma receita diferente não deve ser encarada como ilustração, mas sim como parte de um trabalho exaustivo e ininterrupto no sentido de proporcionar ao aluno a possibilidade de reconhecer as especificidades de cada texto estudado, trabalhar sua estrutura, os mecanismos de coesão e a partir daí fazer exercício de língua que ajudem a fixar certas construções. Depois de trabalhar bastante com tais especificidades o aluno será capaz de reproduzir seus próprios textos. É preciso tomar cuidado, no entanto, para não repetir com os textos o que os livros didáticos normalmente fazem com os diálogos (ou textos que apresentam). Muitos professores, sem tem muita clareza de que o importante é mudar a concepção de linguagem antes de tudo, acabam por matar os textos, dissecando-os em frases isoladas e trabalhando somente o que eles trazem de novo com relação às expressões e vocabulários. Isso quando não sufocam as possibilidades de gerar discussões e debates, em exercícios gramaticais descontextualizados, sem importar-se com o significado.

É preciso também levar em conta que as escolhas metodológicas dependem do perfil dos alunos e dos professores, cuja formação fornece os contornos de suas possibilidades de atuação.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERMA - INGLÊS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

É fundamental ao desenvolvimento oral que o aluno fale sem medo de errar, sendo importante que a língua seja usada não só dentro da sala de aula, mas também fora dela.O resultado do trabalho poderá ser avaliado pelos aspectos de domínio, desinibição e capacidade de comunicação; conhecimento adquirido sobre países de cultura inglesa; trabalhos realizados dentro e fora da sala de aula ao longo ao ano; apresentações públicas feitas para colegas ou comunidade educativa, em geral; grau de compreensão da língua inglesa falada ao vivo, em filmes ou pela TV e interesse e capacidade de leitura de textos em inglês.

Um dos critérios da avaliação da Língua Inglesa, é a valorização do interesse pelo aprendizado, deve-se levar em consideração a intenção do aluno, o fato de cometer erros gramaticais não significa que o aluno não sabe, vale ressaltar que deve ser avaliado que o aluno sabe o sentido da palavra que está escrevendo.

A avaliação não poderá ser meramente classificatória mas sim, possibilitar a construção da experiência da aprendizagem. Deverá propiciar e subsidiar discussões a cerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções. As formas de instrumentos avaliatórios deverão ser diferenciados e elaborados de forma a auxiliar nas decisões do processo Ensino-aprendizagem, construindo no aluno a capacidade de reflexão de autonomia de pensamento.

A metodologia aplicada no processo de avaliação será através de revisão ao final de cada tópico, seguido de avaliação escrita, envolvendo ditados, interpretações de textos e exercícios de recreação; avaliações escritas bimestrais; avaliações orais; trabalhos escritos, expositivos, apresentações e pesquisas em equipe e individual; avaliação quanto a construção dos significados na interação com textos e nas produções textuais dos alunos.

A recuperação será sempre paralela, ou seja, o aluno que apresentar dificuldades quanto ao entendimento da matéria (mesmo que tenha boas notas), será revisto o assunto e o aluno submetido a novos testes e trabalhos, recuperando-o assim. Segundo as Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna, “A avaliação de determinada produção em Língua Estrangeira considera o erro como efeito da própria prática, ou seja, como resultado do processo de aquisição de uma nova língua. (...) Sendo assim, o erro deve ser visto como fundamental para a produção de conhecimento pelo ser humano, como um passo para que a aprendizagem se efetive e não como um entrave no processo que não é linear, não acontece da mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes pessoas. Refletir a respeito da produção do aluno, o encaminhará à superação, ao enriquecimento do saber e, nesse sentido, a ação avaliativa reflexiva cumprirá a sua função.”

Do mesmo modo que todos os aspectos mencionados devem ser levados em conta no trabalho pedagógico e no relacionamento professor aluno, devem também ser levados em conta na avaliação. Cabe ao professor acompanhar atentamente as reações dos alunos e refletir sobre elas, levando em conta os possíveis efeitos de aspectos decorrentes do domínio afetivo na aprendizagem, em vez de julgá-las apenas pelos desempenhos em testes por exemplo.

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REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Rede Pública Básica do Estado do Paraná – Língua Estrangeira Moderna.

Preliminares das Diretrizes Curriculares –

Projeto Político Pedagógico do Colégio Profª. Ângela Sandri Teixeira – Almirante Tamandaré.

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A língua é a expressão de uma cultura. Compreende-la significa também compreender os valores da cultura, analisá-la significa ampliar a compreensão crítica dos próprios valores nacionais. Por isso, privar o cidadão do aprendizado de outras línguas é negar-lhes um dos mais preciosos recursos que da acesso a outras culturas é também privá-lo da universalidade limitada de seu próprio mundo. Incentivá-lo a esse aprendizado é subsidiá-lo na compreensão do homem, enquanto ser histórico, criador de si mesmo. O homem é produtor da cultura, e esta é o resultado do trabalho do homem na criação do seu próprio mundo. Como criador é também recriador da cultura, o sujeito habita ao mesmo tempo a sociedade e a história, porque são valores constitutivos do ser homem que dão à cultura histórica a legitimidade e a autenticidade.

Do acima exposto, não se infere a existência de valores culturais superiores ou inferiores. Ressalta-se, apenas, que cada sociedade vivencia diferentemente seu processo de relações com a natureza e com os outros homens, no qual resultam valores culturais também diferenciados. A língua é o caminho de acesso e a expressão viva desses valores.

A exemplo do que está ocorrendo hoje no ensino geral, é que a língua Estrangeira Moderna, é uma das formas de contribuir para formar cidadões conscientes, críticos e agentes transformadores de sua realidade. Ao contrário da prática tradicional, que privilegiava a norma gramatical e não o uso efetivo da língua, baseado na prática efetiva do uso da língua propõe-se um ensino que concentre os objetivos, dando maior atenção as atividades na dimensão sócio-cultural da comunicação, ou seja, um ensino que tenha como base as experiências do aprender, assim utilizando atividades de interação entre a realidade que interesse ao aluno, para que ele tenha a capacidade de utilizar a língua-alvo para criar ações autênticas e \ ou verossímeis.Sendo assim, a língua é um veículo que permeia todas as atividades do ser humano.

O ensino também deve enfatizar o aspecto da interdisciplinaridade. O ensino da Língua Estrangeira Moderna não tem objetivo em si mesmo, mas adquire relevância, a partir do momento em que ela funciona como um dos elementos de integração da várias disciplinas. Além disso, a língua Estrangeira Moderna possibilita ao aluno tomar consciência, constrativamente, do funcionamento de sua língua materna.

A leitura será privilegiada, mas a demais habilidade lingüisticas não deve ser neglicenciadas. Dentro das condições de ensino em que o professor se insere, a leitura é, sem dúvida, o veículo mais eficaz para a aquisição de conhecimentos de diferentes culturas, e de assuntos diversos. Ler e compreender uma língua estrangeira pode vir a ser um instrumento de ascensão social, de acesso à tecnologia e de abertura para o mundo.Sendo a leitura uma situação de comunicação – interação alunos \ texto, alunos \ professor e texto \ professor -, abre caminhos ao professor \ aluno para chegar à discussão, à reflexão e posicionamento diante dos fatos. É através e pelo texto que se aprender, porque é possivel remontar contexto.

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JUSTIFICATIVA

O domínio de uma língua estrangeira se constitui em mais uma possibilidade de ampliação do universo cultural do aluno, possibilitando-lhe o acesso e a apropriação de outras culturas. Como um dos eixos norteadores da proposta curricular é a socialização do conhecimento, a aprendizagem de uma língua estrangeira não limita o conhecimento ao que a língua materna pode oferecer.

A aprendizagem de uma língua estrangeira se constitui na possibilidade de questionar a propria identidade (entendida como unidade e estabilidade) já que aprender uma língua estrangeira é apropriar-se do outro. Ou seja, aprender uma outra língua implica a reconstituição do próprio sujeito, não no sentido de que este venha apagar-se mas de que ele possa repensar sua própria cultura.

Isto implica dizer que o aprendizado de uma língua estrangeira possibilitará um melhor nível de conhecimento de si e da própria cultura, na medida em que esta é confrontada com a cultura do outro. Quem aprende uma língua estrangeira não será o mesmo de antes de aprendê-la, pois este processo exige o confronto das formações discursivas da língua materna com a outra língua-alvo.

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OBJETIVO

Cada vez, mais percebesse a necessidade da educação no desenvolvimento das pessoas e das sociedades, tendo como objetivo principal, construir um ensino voltado para a formação de cidadãos, tornando-os capacitados a ingressar no mercado de trabalho.

Para que esta finalidade seja alcançada com êxito, se faz necessário rever, ampliar e aprofundar um debate educacional que envolva toda a sociedade, o qual, viabilize uma transformação positiva no sistema de educação no país.

No Brasil, devido as suas particularidades históricas e culturais, á pequeno o número de pessoas que utilizam um idioma estrangeiro na comunicação oral diária. Uso da segunda língua entre os brasileiros está mais vinculada à leitura, seja de termos técnicos ou culturais. Por este motivo, seus alunos podem duvidar, a principio, da utilidade prática de aprender outra língua. Mas deve ser ressaltado que, diferentemente de décadas anteriores, conhecer um novo idioma significa na atualidade um passaporte para o ingresso na sociedade da informação.

Com a difusão da internet, entre outras formas de comunicação, o contato com outras línguas se torna cada vez mais freqüente, a língua estrangeira, proporciona e dá acesso à ciência dos negócios.

Em muitas profissões da atualidade, a língua espanhola aparece como um dos requisito para desenvolver sua função. Logo, deve ser abrangente em todas as classes educacionais, possibilitando o aprendizado acessível a todos que ingressam nas escolas desde a mais tenra idade. Sendo a língua um veículo que permeia todas as atividades do ser humano, o seu ensino deve enfatizar o aspecto da interdisciplinaridade. O ensino da língua estrangeira moderna não tem o objetivo a si mesmo, mas adquire relevância a partir do momento em que ela funciona como um dos elementos de integração de várias disciplinas. Além disso, a língua estrangeira moderna possibilita tomar consciência, contrastivamente, do funcionamento de sua língua materna. Esta proposta visa esclarecer a necessidade de se dominar uma língua estrangeira moderna, no caso a língua espanhola em situações concretas e eficazes, destacando sua importância e a influência em nossa cultura.

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CONTEÚDOS

ConteúdoEstruturante

Objetivo Específico ConteúdoEspecífico

Metodologia

Discurso

♦ Conhecimentos Lingüísticos

♦ Discursivos

• Culturais

• Sócio-pragmático

• Mostrar que o espanhol está inserido no seu cotidiano conscientizando o aluno que pretende ingressar no mercado de trabalho que a língua espanhola, tanto quanto a informática dão maior chance de obter uma colocação melhor no mercado.

• Refletir sobre a pronuncia nos países hispano-falantes;

• Fazer com que o aluno aprenda a comprimentar, despedir na língua alvo;

• Aprender a ver horas;

• Apontar para diferenças no uso das regras gramáticais;

• Expressar clima do dia;

• Fazer com que o aluno tenha consciência que existem palavras que pertencem ao gênero feminino no português e no

♦ Por que aprender Espanhol ?

♦ Textos sobre o cotidiano dos alunos;

♦ Texto para interpretação;

♦ Enrequicimento de vocabulário;

♦ Utilizar diversos gêneros textuais para explemficar a cultura dos países hispano-falantes como: Bilhetes, cartas, recados, cartão postal, mensagem eletrônica, folhetos e folders, cartaz, outdoor, diagramas, história em quadrinhos, poemas, músicas, jogos, receitas e texto em áudio.

Relembrar através de figuras, ações diárias, jogos de perguntas e respostas.Atividades escritas em pequenos grupos, questionários, textos para interpretação envolvendo questões gramaticais, descrição de figuras mudando o sujeito das frases.Trabalho em pequenos grupos para discussão e tradução. Debate em grupo sobre pontos relevantes do texto.♦ Questões para

interpretação em português e espanhol.

♦ Relatos de experiências

individuais.♦ Assistir a um filme

enfocando na questão de compreensão.

♦ Listagem de vocabulário.

♦ Textos para ler e interpretar, pesquisando palavras desconhecidas, pesquisar o passado dos verbos inseridos no texto, classificá-los passado, presente e futuro

♦ atividades para a correta pronúncia.

♦ Atividades escritas e orais diversificadas com

espanhol são do gênero masculino.

• Trazer questões para a discussão de aspectos culturais.

consulta a tabela de verbos para melhor fixação.

♦ Textos para interpretar e pesquisar os verbos.

♦ Atividades comparativas com o presente e o passado.

♦ Atividades orais, propiciando ao aluno a oportunidades de desenvolver a oralidade.

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METODOLOGIA

O professor de Língua Espanhola deve levar em conta a importância da mesma atualmente como instrumento de comunicação universal, explorando, através de diversos gêneros textuais, a estrutura da língua propiciando o treino oral ( que é principio para a integração e motivado à aprendizagem).

Os textos trabalhados devem apresentar situações interessantes compatíveis com o universo cultural do educando, para que haja uma maior assimilação.

Quando à prática oral a melhor atividade para o aprendizado é ouvir – repetir várias vezes para posteriormente explorar a conversação, a gramática deve ser apresentada de forma contextualizada, sendo um resumo das estruturas básicas ensinadas no texto.

A proposta metodológica, a ser aplicada é aquela que estabelece um diálogo aberto entre professores e alunos, porque permite o enriquecimento de ambas as partes no processo de aprendizagem, sendo assim, há um crescimento para ambos.

O encaminhamento metodológico para o Ensino Médio será abordado de forma mais profunda uma vez que o aluno já vem com um conhecimento de mundo e já tem uma boa caminhada na estrada do saber, assim a apresentação dos conteúdos é que fará a diferenciação entre o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, porém no Ensino Médio a abordagem metodológica dará oportunidade da socialização e contextualização da idéias aos alunos sobre os diferentes gêneros textuais apresentados em sala de aula.

É preciso levar em conta que o aluno é parte integrante do processo e deve ser considerado como agente ativo da aprendizagem. Esta colocação remete à visão de que o ensino não é transmissão de conhecimentos e que a aprendizagem acontece nas interações sociais. De acordo com esta expectativa, os alunos poderão ser envolvidos em tarefas diversificadas que exijam negociações de significados. Ocasionalmente poderá ser privilegiada uma ou mais das habilidades lingüísticas (ler, falar, ouvir, escrever), embora estejam todas integradas na concepção da língua aqui adotada.

Partindo da delimitação do texto como objeto de estudo da língua estrangeira, se faz necessário discutir como trabalhar com este material a fim de obter resultados satisfatórios com relação à assimilação dos conteúdos e desenvolvimento das habilidades que compõem os eixos norteadores, deste trabalho (expressão oral e escrita, compreensão auditiva, leitura, gramática contextualizada).É fundamental, para que isto ocorra, que o aluno possa entrar em contato com texto diferentes, autênticos e variados. O trabalho com materiais diferentes não deve ser encarado como complementação da atividade de assimilação da língua estrangeira.

Uma propaganda ou uma receita diferente não deve ser encarada como ilustração, mas sim como parte de um trabalho exaustivo e ininterrupto no sentido de proporcionar ao aluno a possibilidade de reconhecer as especificidades de cada texto estudado, trabalhar sua estrutura, os mecanismos de coesão e a partir daí fazer exercício de língua que ajudem a fixar certas construções. Depois de trabalhar bastante com tais especificidades o aluno será capaz de reproduzir seus próprios textos. É preciso tomar cuidado, no entanto, para não repetir com os textos o que os livros didáticos normalmente fazem com os diálogos (ou textos que apresentam). Muitos professores, não tem clareza de que o importante é mudar a concepção de linguagem antes de tudo, acabam por matar os textos, dissecando-os em frases isoladas e trabalhando somente o que eles trazem de novo com relação às expressões e vocabulários. Isso quando não sufocam as possibilidades de gerar discussões e debates, em exercícios gramaticais descontextualizados, sem importar-se com o significado.

É preciso também levar em conta que as escolhas metodológicas dependem do perfil dos alunos e dos professores, cuja formação fornece os contornos de suas possibilidades de atuação, ou seja, levar em conta a realidade dos alunos.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE ESPANHOL

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

É fundamental ao desenvolvimento oral que o aluno fale sem medo de errar, sendo importante que a língua seja usada não só dentro da sala de aula, mas também fora dela.

O resultado do trabalho poderá ser avaliado pelos aspectos de domínio, desinibição e capacidade de comunicação; conhecimento adquirido sobre países de cultura hispano-falante ; trabalhos realizados dentro e fora da sala de aula ao longo ao ano; apresentações públicas feitas para colegas ou comunidade educativa, em geral; grau de compreensão da língua espanhola falada ao vivo, em filmes ou pela TV e interesse e capacidade de leitura de textos em espanhol.

Um dos critérios da avaliação da Língua Espanhola, é a valorização do interesse pelo aprendizado, deve-se levar em consideração a intenção do aluno, o fato de cometer erros gramaticais não significa que o aluno não sabe, vale ressaltar que deve ser avaliado que o aluno sabe o sentido da palavra que está escrevendo.

A avaliação não poderá ser meramente classificatória mas sim, possibilitar a construção da experiência da aprendizagem. Deverá propiciar e subsidiar discussões a cerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções. As formas de instrumentos avaliatórios deverão ser diferenciados e elaborados de forma a auxiliar nas decisões do processo Ensino-aprendizagem, construindo no aluno a capacidade de reflexão de autonomia de pensamento.

A metodologia aplicada no processo de avaliação será através de revisão ao final de cada tópico, seguido de avaliação escrita, envolvendo ditados, interpretações de textos e exercícios de recreação; avaliações escritas bimestrais; avaliações orais; trabalhos escritos, expositivos, apresentações e pesquisas em equipe e individual; avaliação quanto a construção dos significados na interação com textos e nas produções textuais dos alunos.

A recuperação será paralela, ou seja, o aluno que apresentar dificuldades quanto ao entendimento da matéria (mesmo que tenha boas notas), terá oportunidade de rever e reformular os assuntos aprendidos e o aluno será submetido a novos testes e trabalhos, assim , recuperando-se .

Segundo, as Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna, “A avaliação de determinada produção em Língua Estrangeira considera o erro como efeito da própria prática, ou seja, como resultado do processo de aquisição de uma nova língua. (...) Sendo assim, o erro deve ser visto como fundamental para a produção de conhecimento pelo ser humano, como um passo para que a aprendizagem se efetive e não como um entrave no processo que não é linear, não acontece da mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes pessoas. Refletir a respeito da produção do aluno, o encaminhará à superação, ao enriquecimento do saber e, nesse sentido, a ação avaliativa reflexiva cumprirá a sua função.”

Do mesmo modo que todos os aspectos mencionados devem ser levados em conta no trabalho pedagógico e no relacionamento professor aluno, devem também ser levados em conta na avaliação. Cabe ao professor acompanhar atentamente as reações dos alunos e refletir sobre elas, levando em conta os possíveis efeitos de aspectos decorrentes do domínio afetivo na aprendizagem, em vez de julgá-las apenas pelos desempenhos em testes por exemplo.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIODISCIPLINA DE ESPANHOL

REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Rede Pública Básica do Estado do Paraná – Língua Estrangeira Moderna.

Projeto Político Pedagógico do Colégio Profª. Ângela Sandri Teixeira – Almirante Tamandaré.