Proposta de Avaliação de Bom Jardim MA - 2012

13
Documento Elaborado pela Equipe Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Bom Jardim – MA, 2012 (Digitação – Adilson Motta)

description

Proposta de Avaliação de Bom Jardim - 2012

Transcript of Proposta de Avaliação de Bom Jardim MA - 2012

Page 1: Proposta de Avaliação de Bom Jardim MA - 2012

Documento Elaborado pela Equipe Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Bom Jardim – MA, 2012

(Digitação – Adilson Motta)

Page 2: Proposta de Avaliação de Bom Jardim MA - 2012

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO

2. INTRODUÇÃO

3. A CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E AVALIAÇÃO

4. E FUNDAMENTAL

5. E NECESSARIO

6. A AVALIAR

7. A CARACTERISTICA PROCESSUAL DA AVALIAÇÃO

8. OS OBJETIVOS E INSTRUMENTOS DA AVALIAÇÃO

9. OUTROS ESPAÇOS DA AVALIAÇÃO

10. CONSELHO DE CLASSE

11. AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

12. MATRIZ CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL

13. AVALIAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL DO 1 AO 9 ANO

14. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

15. AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO MULTISSERIADA-ESCOLA ATIVA

16. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEMNA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO ESCOLAR

DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

17. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

18. RECUPERAÇÃO

19. PROMOÇÃO

20. FREQUENCIA

21. CONSIDERAÇOES FINAIS

22. BIBLIOGRAFIA

23. ANEXOS

Democratizar a informação fortalece o poder da democracia.

(Adilson Motta)

Page 3: Proposta de Avaliação de Bom Jardim MA - 2012

1. APRESENTAÇÃO

O DOCUMENTO AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM PARA AS ESCOLAS DA EDUCAÇÃO BASICA DO MUNICIPIO

DE BOM JARDIM REPRESENTA MAIS AÇÃO DA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO QUE , NUM

ESFORÇO CONJUNTO COM AS INSTRUÇÕES DE ENSINO PROFISSIONAIS, PROPÕE PROCEDIMENTOS

COMUNS PARA APRATICA AVALIATIVA DAS ESCOLAS PUBLICAS MUNICIPAIS.

EM CONSONÂNCIA COM A PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL, TORNA-SE COMO

REFERENCIA ACONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO COMO PRATICA PEDAGOGICA A SERVIÇO DA APRENDIZAGEM,

NUMA PERSPECTIVA MEDIADORA E DIAGNOSTICA QUE PERCEBE O ALUNO NO SEU DESENVOLVIMENTO

GLOBAL E PARTICIPATIVO.

ESTA PROPOSTA DE AVALIAÇÃO APONTA PARAUMA POLITICA EDUCACIONAL INCLUSIVA E DEMOCRATICA,

ROMPE COM A CULTURA DA PERSPECTIVA, ESTE DOCUMENTO PRETENDE SUBSIDAR A ESCOLA E OS

PROFESSORES NA PRATICA AVALIATIVA, COMTRIBRUINDO PRA O ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO

ENSINO-APRENDIZAGEM E,CONSEQUENTEMENTE O DESENVOLVIMENTO DO ALUNO

Page 4: Proposta de Avaliação de Bom Jardim MA - 2012

2. INTRODUÇÃO

A AVALIAÇÃO SEMPRE ESTEVE ATRELADA E QUESTÃO DA MEDIDA. AVALIAR É UMA PALAVRA

QUE PRESSUPÕE UM JULGAMENTO COM BASE EM CRITERIOS QUALITATIVOS, NEM SEMPRE OBJETIVOS E

PRECISOS. MEDIR, POREM LEMBRA CRITERIOS QUALITATIVOS, EXPRESSSOS EM GRAUS NUMERICOS. E

DURANTE MUITO TEMPO A PREOCUPAÇÃO MAIOR NO QUE SE REFERE A AVALIAÇÃO FOI A CONTRUÇÃO

DE INTRUMENTOS DE MEDIDA CAPAZES DE LEVAR OS ALUNOS E DAREM RESPOSTAS PRADONIZADAS,

UNIFORMES. O IDEAL ERA FORMULAR QUESTÕES EM QUE UMA ÚNICA RESPOSTA PUDESSE SER

CONSIDERADA COMO CORRETA

NUM MODO EM QUE A INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO SÃO FACILMENTE ARMAZENADOS

EM COMPUTADORES, DISQUETES E CD ROM, PRIVILEGIAR A MEMORIZAÇÃO E NO MINIMO UMA

ANCOERENCIA PESQUISAS REVELAM QUE MAIS IMPORTANTE DO QUE SER CAPAZ DE REPRODUZIR O QUE

SE ENCONTRA NOS LIVROS DIDATICOS EA CAPACIDADE; DE QUE SER CAPAZ DE REPRODUZIR O QUE SE

ENCONTRA NOS LIVROS DIDATICOS EA CAPACIDADE, DE APRENDER E APRENDER EO DESENVOLVIMENTO

DA CRIATIVIDADE, DA COMPREENSÃO E REFLEXÃO DA CRITICA DA ARGUMENTAÇÃO, DO JULGAMENTO. E

NÃO HÁ INTRUMENTOS PRECISO PARA SE MEDIR ESTAS HABILIDADES, DA MESMA FORMA COMO NÃO SE

PODE MEDIR A ALEGRIA, ADOR , ATRISTEZAE O AMOR

PORTANTO, UM DOS PONTOS QUE PRECISAMOS DEMISTIFICAR É ESTA VALORIZAÇÃO DA

NOTA, ESTA QUANTIFICAÇÃO QUE NAÕ É ESSENCIAL, MAS QUE PARA ALUNOS E PARA MUITOS PAISE

SOMENTE O QUE INTERESSA. A NOTA É UMA MEDIDA QUE INDICA APENAS OS ERROS E ACERTOS DO

ALUNO. ELA DIZ MUITO POUCO,OU QUASE NADA, SOBRE SUA HISTORIA DE VIDA, SOBRE OS PROGRESSOS,

OS AVANÇOS QUE ELE COMCRETIZOU COM MUITO ESFOÇO ÁS VEZES, NESTA CAMINHADA

E IMPORTANTE RESSALTAR NESTE MOMENTO, QUE A NOTA MAIOR QUE SEJA, E SEMPRE

MUITO PEQUENA PARA REPRESENTA A CAMINHADA DO ALUNO. ELA NÃO FALA SOBRE SEUS PROGRESSOS

E DIFICULDADES SOBRE SEUS AVANÇOS E RECUOS. ELA SILENCIA SOBRE SEUS VALORES, INTERESES,

ATITUDES, COMPROMISSOS QUE O ALUNO VAI CONTRUINDO NO COTIDIANO DA SALA. ASPECTOS

ATITUDINAIS SÃO TÃO IMPORTANTES QUANTOS OS ASPECTOS COGNITIVOS, MAS ELES NÃO PODEM SER

TESTADOS. POR QUE ENTÃO SUPERVALORIZAR A NOTA? NÃO SERA A NOTA APENAS UMA BUROCRACIA

QUE TENDE A DESAPARECER QUANDO O SISTEMA DE ENSINO AVANÇAR E PASSAR A FUNDAMENTAR-

SEM UTROS PARADIGMAS TEORICOS? POR QUE COBRAR A OBJETIVIDADE, A NEUTRALIDADE, A JUSTIÇA

EA PRECISÃO DI=OS INSTRUMENTOS DE MEDIDA SE; PARA NÃO TRAIR NOSSOS ALUNOS, IMPEDINDO QUE

ELES CONSTRUAM LIVREMENTE SUAS RESPOSTAS, CRIEMSEU PRÓPRIO TEXTO, APRESENTEM SUAS

OPNIÕES, DIALOGUEM COM O CONHECIMENTO, DISCORDEM E ARGUMENTEM DO QUE JÁ ESTA

ESTABELICIDO?

O PROFESSOR ESTACOMPROMETIDO COM OS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO, NÃO SOMENTE

POR AUXILIARE ORIENTAR O PROCESSO DE APRENDIZAGEM, MAS TAMBEM E ELE O RESPONSAVEL PELO

PROCESSO AVALIATIVO. ATE QUE PONTO ESTA AVALIAÇÃO BASEIA-SE EM EXPECTATIVAS RIGIDAS,

FECHADAS,INFLEXIVEIS? QUE CRITERIOS ELE UTILIZAR PARA DECIDIR SE O ALUNO SABE OU NÃO SABE?

COMO SÃO ELABORADOS OS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO PORTANTO ; O PROFESSOR NÃO ESTA FORA

DO PROCESSO AVALIATIVO MUITO PELO CONTRARIO; O FRACASSO OU ÊXITO DOS ALUNOS É AO MESMO

TEMPO O FRACASSO EO ÊXITO DO PROFESSOR.

ACREDITA QUE TAIS NOTAS OU CONCEITOS POSSAM POR SI SÓ EXPLICAR O RENDIMENTO DO

ALUNO E JUSTIFICAR UMA DECISÃO DE AROVAÇÃO OU RETENÇÃO, SEM QUE SEJAM ANALISADOS O

PROCESSO AVALIATIVO EXTREMAMENTE REDUCIONISTA, REDUZIDO AS PSSIBILIDADES DE PROFESSORES E

ALUNOS TORNAREM- SE DENTETORES DE MAIORES CONHECIMENTOS SOBRE APRENDIZAGEM E ENSINO

MODIFICAR A FORMA DA AVALIAR IMPLICA NA REFORMULAÇÃO DO PROCESSO DIDATICO-

PEDAGOGICO, DESCOLOCANDO TAMBÉM A IDEIA DE AVALIAÇÃO DO ENSINO PARA AVALIAÇÃO DA

APRENDIZAGEM.

Page 5: Proposta de Avaliação de Bom Jardim MA - 2012

3- A CONCEPÇÃO DA EDUCAÇÃO E AVALIAÇÃO

Para se instaurar um debate no interior da escola, sobre as praticas correntes de avaliação e

necessário que explicitemos nosso conceito de avaliação.

Tradicionalmente, nossas experiências em avaliação são marcadas por uma concepção que

classifica as aprendizagens em certas ou erradas e, dessa forma, termina por separa aqueles estudantes que

aprenderam os conteúdos programados para a serie em que se encontram daqueles que não aprenderam.

Hoje, e voz corrente afirma-se que a avaliação não deve ser usada com o objetivo de punir, de

classificar ou excluir.

A prática de avaliação pode acontecer de diferentes maneiras deve estar relacionada com a

perspectiva para nós coerente com os princípios de aprendizagem que adotados e com o entendimento da

função que a educação escolar deve ter na sociedade.

A avaliação formativa e aquela que o professor esta atento aos processos e as aprendizagens de

seus estudantes. O professor não avalia com o proposito de dar uma nota, pois dentro de uma logica

formativa a nota e uma decorrência do processo e não o seu fim último. o professor entende que a

avaliação e essencial para dar prosseguimento aos percursos de aprendizagem . continuamente, ela faz

parte do cotidiano das tarefas propostas, das observações atentas do professor, das praticas de sala de aula

por fim, podemos dizer que a avaliação formativa e aquela que orienta os estudantes para a realização de

seus aprendizagens, ajudando a localizar suas dificuldades e suas potencialidades, redirecionado em seus

percursos . a avaliação formativa, assim favorece os processos de auto- avaliação, pratica ainda não

incorporada de maneira formal em nossas escolas

Instaurar uma cultura avaliativa, no sentido de uma avaliação entendida como parte inerente ao

processo e não marcada apenas por uma nota, não e tarefa muito fácil.

Uma pergunta, portanto, que o coletivo escolar necessita responder diz respeito as concepções de

educação que orientam sua pratica pedagógica, incluindo o processo de avaliação. Qual o entendimento

que a escola construiu sobre a sua concepção de educação e de avaliação?

Há pelo menos dois aspectos sobre os quais a escola precisa refletir como parte de sua concepção

de educação: um diz respeito à exclusão que ela pode realizar, caso afaste os estudantes da cultura, do

conhecimento escolar e da própria escola, pela indução da evasão por meio de reprovação, como já foi

abordado no texto sobre currículo e cultura.

Aqui os processos de avaliação podem atuar para legitimar a exclusão, dando uma aparência

cientifica á avaliação e transferindo a responsabilidade da exclusão para o próprio estudante.

Formação do estudante e da própria avaliação. O poder de uma nota não raramente é usado para

induzir subordinação e controlar o comportamento do estudante em sala.

Além disso, nem sempre professor avalia apenas o conhecimento que o estudante adquiriu em um

determinado processo de aprendizagem, mas também seus valores ou atitudes. Dessa forma, ao

conceituarmos a avaliação escolar, realizada nas aulas, devemos levar em conta que são vários os aspectos

incluídos nesta definição: o conhecimento aprendido pelo estudante e seu desenvolvimento, o

comportamento do estudante e seus valores e atitudes. Alguns desses aspectos são avaliados formalmente

(em provas, por exemplo), mas outros são avaliados informalmente (nas conversas com os estudantes, no

dia-a-dia da sala de aula). Investigar, portanto, como está correndo a avaliação em sua sala de aula –

considerando os aspectos formais e informais – pode ser um bom começo para aprimorar as práticas

avaliativas usadas.

Em decorrência desses aspectos informais, avaliamos muito mais do que pensamos avaliar. Nas

salas de aulas, estamos permanentemente emitindo juízos de valor sobre os estudantes (frequentemente de

forma pública). Esses juízos de valores vão conformando imagens e estudantes. Devemos ter em mente

que, em nossa prática, não estamos avaliando nossos estudantes e crianças, mas as aprendizagens que eles

realizam.

Page 6: Proposta de Avaliação de Bom Jardim MA - 2012

4 - OS OBJETIVOS E INSTRUMENTOS DA AVALIAÇÂO

È importante reproduzir aqui uma fala recorrente em nossas salas de aula. Nossas falas representam

nossas concepções e ideias sobre as coisas e o mundo. Pois bem, uma professora, em dia de prova, muitas

vezes diz pra sua turma “hoje faremos uma avaliação!” Essa fala traz uma incorreção conceitual, comum

em nosso cotidiano escolar, e importante de ser refletida. Se a avaliação é um processo que não se resume a

medir ou verificar apenas, como pode ser feito em um dia? A fala adequada da professora deveria ser:

“Hoje, vamos fazer um exercício que servirá de base para a avaliação de vocês!”. Ao falarmos de

instrumentos utilizados nos processos de avaliação, estaremos falando das tarefas que são planejadas com o

propósito de subsidiar, com dados, a análise do professor acerca do momento de aprendizagem de seus

estudantes. Há variadas formas de se elaborar instrumentos utilizados. Eles podem ser trabalhos, provas,

testes, relatórios, interpretações, questionários etc., referenciados nos programas gerais de ensino existentes

para as redes escolares que definem objetivos e conteúdos para uma determinada etapa ou série, ou podem

ser referenciados no conhecimento que o professor tem do real estágio de desenvolvimento de seus alunos

e do percurso que fizeram na aprendizagem.

È importante ressaltar também que os resultados advindos de aplicação dos instrumentos são

provisórios e definitivos. O que o estudante demostrou não reconhecer em um momento poderá vir

conhecer em outro. A questão do tempo de aprendizagem de cada estudante é um fator, maioria das vezes,

pouco levado em consideração.

È importante ressaltar ainda que a simples utilização de instrumentos diferenciados de provas e

testes (memoria, portfólio, caderno de aprendizagens etc.) já proporciona uma vivência de avaliação

distinta da tradicional.

Se bem planejados e construídos, os instrumentos (trabalhos, provas, testes, relatórios, Portfólios,

memórias, questionários etc.) têm fundamental importância para o processo de aprendizagem ainda que

não devam ser usados apenas para a atribuição de notas na perspectiva de aprovação ou reprovação dos

estudantes.

O que significa um instrumento de avaliação bem elaborado? Certamente, copiar tarefas de livros

didáticos ou planejar atividades, sem se ter a clareza do que estariam objetivando não, são boas as

estratégias para a elaboração de tais instrumentos. Um instrumento mal elaborado pode causar distorções

na avaliação do que o professor realiza e suas implicâncias podem ter consequências graves, uma vez que

todo ato avaliativo envolve um julgamento que, no caso da educação escolar, significa, em última

instância, aprovar ou reprovar. Os instrumentos que serão usados no processo de avaliação sejam

referenciados nos programas gerais ou estágios de desenvolvimento dos estudantes reais existentes em uma

sala de aula, devem, portanto, partir de uma especificação muito clara do que pretendem avaliar. A

elaboração de um instrumento de avaliação ainda deverá levar em consideração alguns aspectos

importantes:

a) A linguagem utilizada: clara, esclarecedora, objetiva;

b) A contextualização daquilo que se investiga: em uma pergunta sem contexto podemos obter

inúmeras respostas e, talvez, nenhuma relativa ao que, de fato, gostaríamos de verificar;

c) O conteúdo deve ser significativo, ou seja, deve ter significado para quem esta sendo

avaliado;

d) Estar coerente com os propósitos do ensino;

e) Explorar a capacidade de leitura e da escrita, bem como o raciocínio. Podemos fazer

algumas considerações em relação aos instrumentos que podem ser utilizados ou construídos com a

finalidade de acompanhar a aprendizagem dos estudantes, em vez de fazer uma medição pontual do seu

desempenho. Comumente já encontramos, nas praticas da Educação infantil, instrumentos que revelam um

processo das crianças, ou seja uma avaliação muito voltado ao acompanhamento das aprendizagens e

desenvolvimento de crianças, ou seja, uma avaliação incorporada ao cotidiano e ao planejamento diário.

Sabemos também que, na Educação infantil, os (as) professores (as), de um modo geral, jà realizam uma

avaliação muito próxima da formativa, uma vez que exercem uma avaliação mais continua do processo das

crianças, desvinculada da necessidade de pontuá-la com indicadores numéricos ou de outra ordem, para

fins de aprovação. As praticas avaliativas na Educação infantil, de um modo geral primam pela logica da

inclusão das crianças com vistas á sua permanência e continuidade nas creches, pré-escolas de Ensino

Fundamental. Vimos que a avaliação formativa è aquela que orienta os estudantes para realização de seus

Page 7: Proposta de Avaliação de Bom Jardim MA - 2012

trabalhos e de suas aprendizagens, ajudando-os a localizar suas dificuldades e suas potencialidades,

redirecionando-os em seus percursos. Nesse sentido, como já vimos, um aspecto fundamental de uma

avaliação formativa diz respeito á construção da autonomia por parte do estudante, na media em que lhe é

solicitado um papel ativo em seu processo de aprender.

f) Além disso, a avaliação formativa considera em que o ponto o estudante se encontra em seu

processo de aprendizagem. Para Villas Boas (2004), avaliação formativa é criteriosa, ou seja, toma como

referenciais os objetivos e os critérios de avaliação, mas ao mesmo tempo toma como referência o próprio

estudante. Isso significa que a análise de seu progresso considera aspectos tais como o esforço despendido,

o contexto particular do seu trabalho e o progresso alcançado ao longo do tempo. Consequentemente, o

julgamento de sua produção e o retorno que lhe será oferecido levará em conta o processo desenvolvido

pelo estudante e não apenas os critérios estabelecidos para realizar a avaliação. A avaliação formativa é

realizada ao longo de todo o processo de ensino e aprendizagem.

g) O professor, trabalhando na perspectiva da avaliação formativa, não está preocupado no

dia-a-dia em atribuir notas aos estudantes, mas em observar e registrar seus percursos durante as aulas, a

fim de analisar as possibilidades de aprendizagem de cada um e do grupo como um todo. Pode, dessa

forma, planejar e replanejar os processos de ensino, bem como pode planejar as possibilidades de

intervenção junto às aprendizagens de seus estudantes.

h) O registro da avaliação formativa pode ser feito de diferentes maneiras. O professor deve

encontrar uma forma de documentar os dados que for coletando ao longo do processo. A periocidade de

coleta desses dados também deve ser realizada de acordo com a realidade de cada grupo e do contexto em

geral (possibilidades do professor, turma, escola). O importante não é a forma, mas a prática de uma

concepção de avaliação que privilegia a aprendizagem.

I) Em uma pratica de avaliação formativa, o instrumento de registro do professor deve ter o

proposito de acompanhar o processo de aprendizagem de seus estudantes. J) A

finalidade é registrada este acompanhamento, os avanços e recuos dos estudantes, a fim de informar o

professor acerca do processo, para que, assim, possa mediar e traçar estratégias de ação adequadas a cada

estudantes e ás suas potencialidades.

J) Outros instrumentos de registros podem e devem coexistir: planilhas de notas, relatórios do

desempenho dos estudantes, anotações diárias das aulas, diárias das aulas, diários do professor, no qual ele

anota o que fez, o que foi produtivo, como poderia ser melhorado, enfim, há uma infinidade de

possibilidades de registro da pratica e do crescimento dos estudantes e crianças. Na educação Infantil é

comum a prática de relatórios discursivos acera dos processos das crianças. Os professores costumam

registrar sob forma de relatórios tais processos. Nesses registros, é comum os professores relatarem

considerações a respeito do processo de desenvolvimento e aprendizagem de cada criança individualmente,

do coletivo (da turma como um todo) e do seu próprio trabalho. Ao avaliar seu processo de ensino, o

professor poderá considerar mais amplamente o processo de aprendizagem de cada criança e do coletivo.

Portanto, é fundamental considerar que a avaliação das ações de ensino está diretamente relacionada á

avaliação das aprendizagens.

K) Finalmente, há ainda a possibilidade de se ter instrumentos destinados a informar aos estudantes e

responsáveis, bem como ás secretarias de educação acerca da aprendizagem dos estudantes. São os

registros do tipo boletins, relatórios quantitativos. Estes são resumos daquilo que foi coletado ao longo de

um período e expressam não o processo, mas o resultado do mesmo.

L) No caso da educação Infantil, essas informações acerca da avaliação da aprendizagem, ao longo do

processo educativo, geralmente são apresentadas em forma de relatórios de grupo e relatório individual, ou

ainda, por meio de reuniões coletivas ou individuais com pais e/ou responsáveis pelas crianças. Praticas

que podem ser incorporadas ao Ensino Fundamental.

M) Dentre da perspectiva de uma avaliação contínua, cumulativa, a lei de Diretrizes e Bases da

educação Nacional recomenda ás Escolas de Ensino Fundamental, em seu artigo 24:

“V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes Critérios:

a) Avaliação continua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.

n) A partir da recomendação legal, estaríamos utilizando os instrumentos de registros de

informação do processo de aprendizagem mais adequados?

Page 8: Proposta de Avaliação de Bom Jardim MA - 2012

o) lembramos ainda o quanto é fundamental uma pratica que tenha memoria. Memória que só pode

existir a partir do registro dos processos, das descobertas, das tentativas, dos percursos das turmas. Os

conhecimentos construídos pelos professores ao longo de sua prática, os instrumentos elaborados, os

planejamento feitos, as atividades realizadas, tudo isso registrado significa a legitimação de um saber

elaborado a partir da pratica.

Isso fica bastante evidente quando nos reportamos á Educação infantil, pois a LDB diz em seu

Art.31 que “na Educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro de seu

desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental”. Assim

sendo, constitui-se um processo continuo e abrangente que considera a criança em sua integralidade. É

considerada como parte inerente do processo de formação, e, por tanto, deve ser parâmetro para o

desenvolvimento de todo o trabalho pedagógico na Educação Infantil um procedimento de avaliação que

cumpre a função de ser também instrumento de registro e que propicia a memoria dos processos de ensino

e de aprendizagem, tanto para estudantes, quanto para professores, é o portfólio. O portfólio é uma tarefa

de uma suma importância para os estudantes e crianças, pois os coloca em contato com sua aprendizagem

constantemente. Além disso, também é um instrumento de avaliação importante, pois serve para valorizar

seu trabalho, seu crescimento e suas aprendizagens. No portfólio, os estudantes deixam registrados de

maneira concreta o seu caminho ao longo da escolaridade. Funciona como “um baú de memórias”. Ao

final do ano ou ciclo, o estudante terá um dossiê de sua trajetória e poderá ter um acervo de material rico

para lhe auxiliar nas suas próximas etapas. Segundo Villas Boas (2004, p.38). “o portfólio é um

procedimento de avaliação que permite aos alunos participar da formulação dos objetivo de sua

aprendizagem e avaliar seu progresso. Eles são, portanto, participantes ativos da avaliação, selecionando as

melhores amostras de seu trabalho para concluí-las no portfólio”. Outro instrumento de avaliação pode ser

o Memorial. Em que consiste e qual seu propósito? O Memorial se constitui em uma escrita livre do

estudante acerca de suas vivências ao longo do ano. Devem ser registrados ao avanços, os receios, os

sucessos, os medos, as conquistas, as reflexões, sobre todo o processo experienciado. Para sintetizar, são

aspectos importantes de uma prática de avaliação formativa: utilização de instrumentos de avaliação

diferenciados; auto- avaliação que leve a uma auto- reflexão e maior responsabilidade sobre sua própria

aprendizagem, retirando das mãos do professor tal responsabilidade; utilização de diferentes formas de

registro de aprendizagem dos estudantes; uma forte concepção de que se avalia, especialmente, para dar

continuidade á aprendizagem dos estudantes e crianças e não para medir ou dar notas

4.1 – OUTROS ESPAÇOS DE AVALIAÇÃO

Embora tenhamos privilegio e tratamento das questões relativas a avaliação as aprendizagem do

estudante, portanto, com foco na relação professor-estudante, a sala de aula não é o único espaço em

que os processos devem ser avaliados. Muito do que o professor consegue ou não em seu local de

trabalho depende de fatores que estão presentes no âmbito da escola e do sistema de ensino. Tais

fatores ou facilitadores precisam igualmente ser avaliados como parte integrante da aplicação das

conquistas e fracassos que possam ocorrer no âmbito da sala de aula. Esses outros espaços possuem seus

próprios procedimentos de avaliação. O espaço mais próximo da sala de aula é o espaço da escola como

um todo. A escola é uma organização complexa com múltiplos atos interesses. A avaliação da escola é

chamada de avaliação institucional. Nesta, o ponto de apoio é o projeto politico-pedagógico da escola

construído coletivamente e que deve orientar o conjunto dos profissionais envolvidos no processo da

formação dos estudantes. O projeto político- pedagógico deve fixar indicadores a serem alcançados pelo

coletivo da escola Indicadores não são padrões a serem obedecidos cegamente, mas marcas que o

coletivo da escola espera atingir e para as quais se organiza. Podem envolver a fixação de índices

menores de reprovação, de índices maiores de domínio de leitura ou outro conteúdo especifico,

expectativas de melhoria do clima organizativo da escola etc. Pode envolver ainda a obtenção de uma

melhor articulação com a comunidade local, ou a luta por demandas a serem feitas ao poder publico e

que sejam vitais para o melhor funcionamento da escola. A avaliação institucional é também uma forma

Page 9: Proposta de Avaliação de Bom Jardim MA - 2012

de permitir a melhor organização do coletivo da escola com vistas a uma gestão mais democrática e

participativa que permita á coletividade entender quais os pontos fortes e fracos daquela organização

escolar, bem como mobilizar, criar e propor alternativas aos problemas. Finalmente, ainda existe espaço

do próprio sistema ou rede escolar, enquanto o conjunto das escolas pertencentes a este. Dentre as

várias formas de avaliação que esta instancia comporta destacamos a avaliação de rendimento do

conjunto dos estudantes pertencentes a uma rede de ensino ou chamada avaliação de rendimento do

conjunto dos estudantes pertencentes a uma rede de ensino ou a chamada avaliação de sistema. Aqui,

além do rendimento dos alunos, são feitas avaliações de fatores associadas a tais rendimentos a

pesquisadas as características das escolas que podem facilitar ou dificultar o trabalho do professor e a

obtenção dos resultados esperados pelos alunos. Os resultados obtidos na avaliação de sistema devem

ser enviados às escolas para serem usados, tanto na sua avaliação institucional, como pelo professor na

avaliação da aprendizagem dos alunos. E por fim, temos os sistemas de avaliações nacionais como SAEB,

Prova Brasil, Enem, Enade, que passaram a ser implementados no Brasil ainda nos anos 90 e que

cumprem a função de traçar para professores, pesquisadores e para a sociedade, em geral, um panorama

de situação da educação no pais, em seus diversos níveis de ensino. Tais sistemas cumprem em papel

social importante, na medida em que têm como propósito das subsídios para a construção de uma escola

de melhor qualidade. Os resultados dessas grandes avaliações devem ser amplamente divulgados e

debatidos nas escolas, redes, meios de comunicação pra que, de fato, se tornem um instrumento de

democratização do sistema educacional brasileiro.

4.2 – CONSELHO DE CLASSE

Outro aspecto diretamente á avaliação diz respeito ao conselho de classe. Esse espaço precisa ser

ressignificado e a sua real função resgatada. Existiria espeço mais rico para a discussão dos avanços,

progressos, necessidades dos estudantes e dos grupos? Existiria espaço mais privilegiado de troca entre

professores que trabalham com os mesmos estudantes para traçar estratégias de atuação em conjunto

que favoreçam os processos de aprender? Não seria o conselho de classe, momento no qual deveríamos

estudar os desafios decorrentes da prática? Por fim, o conselho de classe, também ajudaria a resgatar a

dimensão coletiva do trabalho docente. No entanto, o conselho de classe, em boa parte das escolas, ou

tornou-se uma récita de notas e conceitos, palco de lamúrias e reclamações ou, simplesmente, inexiste.

Acontecendo dessa forma, o conselho de classe coaduna-se com a perspectiva da avaliação classificatória

e seletiva, perdendo seu potencial. O espaço do conselho de classe poderia estar destinado a traçar

estratégias para as intervenções pedagógicas com os estudantes, com os grupos. Poderia também se

constituir em espaço de estudo e discussão acerca de questões teóricas que ajudaram na reflexão

docente os desafios que o cotidiano escolar se opõe: violência escolar, estudantes com necessidades

educativas especiais, as formas de procedimentos de avaliação dos professores, construção coletiva de

ações que levariam a uma maior qualidade do trabalho pedagógico, avaliação das metas e princípios

estabelecidos no projeto politico – pedagógico, da escola e sua concretização junto aos estudantes e ás

turmas, formas de relacionamento da escola com as famílias etc. Como transforma o conselho de classe

em um momento de integração e discussão coletiva, é importante que os professores planejam suas

ações e práticas de forma coletiva, é importante que os professores planejam suas ações e práticas de

forma coletiva, desde o inicio. Como traçar estratégias de encaminhamento conjuntas se as ações não

são planejadas em conjunto? Para isso, o conselho de classe no ensino fundamental, deve ser convocado

periodicamente, visto como momento de interação entre professores, planejamento, estudo e decisões

acerca de como trabalhar com as dificuldades e as possibilidades apresentadas pelos estudantes. O

conselho não deve mais ser entendido como momento de fechamento de notas e decisões acerca de

aprovação ou reprovação de alunos. È também um espaço privilegiado para o resgate da dimensão

coletiva do trabalho docente. O conselho existe para que as decisões sejam compartilhadas. Mas como

compartilhar decisões, se não estivermos a par de todo o processo, desde seu planejamento?

Page 10: Proposta de Avaliação de Bom Jardim MA - 2012

5. AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÂO INFANTIL

“Avaliação como processo se realiza mediante acompanhamento e registro infantil sem o objetivo de

promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental”.

Assim sendo, a avaliação não se constitui numa obrigatoriedade do sistema oficial de ensino em

determinar índice de aprovação. Portanto é possível fugir de quaisquer procedimentos e seletivos que

retêm e reprovam as crianças na Pré-Escola.

A avaliação, tida como processo contínuo, o professor fará o acompanhamento do desenvolvimento das

áreas: cognitiva, afetiva e psicomotora da criança. Dai a necessidade do registro, contendo observações

sobre as crianças, suas relações, interações e processos vivenciados em relação ao grupo.

Diante dos desafios da sociedade contemporânea e das definições da LDB, há que se pensar o currículo

em função da concepção da criança, de desenvolvimento e de aprendizagem.

P) A organização curricular da creche e do Infantil I, Infantil II, com fundamentação sociocultural

reconhece e valoriza as diferenças entre os indivíduos, primando pela viabilização dos princípios

pedagógicos da interdisciplinaridade, contextualização, diversidade e participação tomando a realidade

das crianças como ponto de partida para o trabalho.

5.1 Matriz Curricular da Educação Infantil

A estrutura curricular desta proposta tendo em vista a nossa realidade subdivide-se em:

1- Linguagem (Oral e Escrita);

2- Natureza e Sociedade (Ciências, Naturais, Físicos, Químicos, Sociais e Humanas);

3- Conhecimento lógico-Matemático;

4- Artes Visuais;

5- Música;

6- Movimento;

7- Conhecimento de mundo;

8- Formação pessoal e Social-Identidade e Autonomia.

A imitação, a brincadeira, o movimento e a musica perpassarão todas as áreas como mobilizadores e

construtores do reconhecimento, possibilitando formar as crianças a se relacionarem com o mundo.

As atividades serão proposta em função dos interesses das crianças, podendo ser caracterizados

como atividades serão proposta em função dos interesses das crianças, podendo ser caracterizados como

atividades de livre escolha, atividades coletivas, atividades permanentes ou de rotina e atividades para a

interação com a comunidade. 0

Serão atribuídos CONCEITOS para as atividades como mostra a legenda.

Regular (R)

Bom (B)

5.2 Avaliação NO ENSINO FUNDAMENTA DO 1 AO 9 ANO

A avaliação será considerada como elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino é um conjunto

de ações cujo objetivo é a orientação, intervenção pedagógica no sentido da melhor aprendizagem do

aluno.

Page 11: Proposta de Avaliação de Bom Jardim MA - 2012

No 1 e 2ano avaliação será feita de acompanhamento e registro do desenvolvimento, em o

objetivo de promoção. No ensino fundamental, a partir do 3 (terceiro) ano até o 9 (nono) ano,

respectivos, os resultados das avaliações das que serão expressos por relatórios que descrevem o

nível de desempenho alcançado ou não pelo aluno. Para efeito de registro do rendimento escolar,

serão utilizadas fichas de avaliação, onde deverão constar vários aspectos do desempenho do

aluno como: participação nas atividades, leituras extraclasse, tarefas realizadas, pesquisas,

procedimento social (hábito e atitudes), trabalhos individuais e de grupos, pesquisas de campo,

pesquisas bibliográficas, leituras de paradidáticos e suplementares, prova, seminários, exposição

de trabalhos em feiras cientificas, demonstrações na vida pratica da formação de valores éticos e

morais e outros atividades de cunho pedagógico.

As medidas serão expressas em notas e 1 a 10 (um a 10) para cada componente curricular. Sendo

necessária a obtenção da nota (7) para a promoção e para as avaliações no aspecto qualitativas e será

expresso em conceitos: ótimo (OT), muito bom (MB), bom(B), regular(R) e fraco (F).

Os resultados do rendimento escolar, expressos através de relatórios, são registrados pelos professores

nas planilhas de avaliação juntamente com os boletins escolares dos alunos que são entregues aos pais

em reunião bimestral para avaliarem e reconhecer para serem entregues no final do ano letivo os

resultados do rendimento escolar são todos registrados e documentados e arquivados na Secretaria da

escola.

7- Avaliação DA APRENDIZAGEM DA EDUCAÇAO DE JOVENS E ADUlTOS

O processo de avaliação será conduzido pela equipe escolar respeitadas as diretrizes da SME e legislação

em vigar ao final de cada etapa do curso, sintetizando um trabalho permanente, que inclui continua

avaliação e sincrônica recuperação da aprendizagem. Pois a mesma será continua, cumulativa e

quantitativa ocorrerá em quatros momentos de síntese parciais e 01 (um) momento de conclusão ou final

do ano letivo.

As avaliações parciais e qualificações da aprendizagem dos alunos serão registradas após a oferta pela

escola de: 25%, 50%, 75% e 100% das 800 horas anuais previstas em lei no caso dos primeiros anos do

Ensino Fundamental. É hora aula anuais previstas no currículo nos últimos quatros anos. Cada momento

de avaliação da aprendizagem deverá ser registrado numa escala progressiva: 1 a 10(um a dez). Aa notas

de 1 a 6 (um/seis) indicará que o aluno não atingiu as aprendizagens essenciais necessárias definidas nos

critérios de avaliação. A nota 7 (sete) corresponderá aos critérios essenciais. As notas 8(oito), 9 (nove) e

10 (dez), representam graus de aprendizagem superiores ao critério de avaliação. Os alunos cujas

avaliações forem valorizadas com as notas de 1 a 6(um a seis). Serão submetidas a processos de

recuperação paralelas para que possam atingir o nível satisfatórios .

As atribuições de notas terão por base informações obtidas por diferentes instrumentos ou recursos

avaliativos, como provas, exercícios, debates, seminários, trabalhos em grupos e individual, experiência,

auto avaliação e outras incluídas no planejamento curricular. Poderá haver a mudança de conceito, caso

o aluno seja submetido a recuperação e a reavaliação.

A avaliação final ou conclusiva do aluno no ano letivo será uma apreciação quantitativa e integrada das

aprendizagens realizadas nesse percurso escolar, de acordo com a natureza cumulativa prevista nesta

instrução normativa, trata-se de uma interpretação que o professor faz sobre a aprendizagem do ano,

através dos instrumentos avaliativos contidas neste, com base nas informações recolhidas durante o ano

letivo.

Os registros dos resultados das avaliações da aprendizagem e no Registro geral da avaliação, bem como

no boletim individual do aluno e nos arquivados geral da escola.

Page 12: Proposta de Avaliação de Bom Jardim MA - 2012

8. AVALIAÇAO NA EDUCAÇÃO MULTISSERIADA-ESCOLA ATIVA

As modalidades de avaliação (diagnósticos, processual, cumulativa e emancipatória) como parte do

processo de ensino-aprendizagem, relacionadas aos elementos do componente curricular, busca-se uma

avaliação critica, justa e digna para a formação humana. O programa Escolar Ativa adota o regime de

progresso continuada através do qual as escolas desenvolvem seu currículo de forma contínua, sem

mecanismo de retenção, conforme preconiza a Lei 9.394/96, Artigo 32, paragrafo 3:e avaliação.

Os estabelecimento que utilizam progressão regular por série podem adotar no ensino fundamental o

regime de progressão continuada, sem prejuízo de avaliação do processo de ensino-aprendizagem,

observadas as normas do respectivo sistema de ensino.

A proposta do programa Escolar Ativa de avaliação inclui a ficha de Acompanhamento e progresso (FAP)

que registra os resultados das avaliações para o acompanhamento e a promoção do (a) educação(a).

O ato de avaliar é subdividido em avaliação:

. Diagnósticos: Levanta informações e dados necessários á contextualização do processo pedagógico;

. processual: Ocorre no dia-a-dia de forma orientada, leva em conta as modificações e as superações, e

mantém um diálogo constante com o estudante;

. Participativa: Envolve uma comunidade, as (os) educadoras(es) e os (as)educados(as), pode ser feita

com auxílio do Colegiado Estudantil e do Conselho Escolar;

. Comulativa: Considera cada aspecto progressivo na produção do conhecimento;

. Emanicipatória: Avalia a prática educativa, os acertos e os erros, as condições oferecidas para processo

educativo e para formação humana.

9. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS COM

NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Avaliação deve ser um processo compartilhado e desenvolvimento, preferencialmente na escola,

envolvendo os professores coordenadores pedagógicos, diretores e professores especializados e a

família. Tendo como finalidade conhecer e intervir de modo preventivo e/ou remendiativo. Contribuir

para o desenvolvimento global do aluno. A Intervenção do profissional e da equipe escolar aprendizagem.

Tais como: braile, intérprete e instrutor de libras, equipamentos especiais de comunicação alternativas,

jogos pedagógicos, adaptados, dentre outros.

A tomada de decisão para acompanhar o processo de avaliação dos alunos com necessidades

educacionais especiais em atendimentos na classe comum deve ser praticados nos horários coletivos com

a participação de toda a equipe pedagógica e se recomenda o uso do pressupostos de vygostiky sobre a

aprendizagem humana.

10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

O sistema de avaliação das escolas municipais compreende de:

Ao termino do ano letivo será promovido o aluno q obter o numero total de nota anual igual ou superior

(7) sete em todas as disciplinas e frequências anual, igual ao superior 75%.

Page 13: Proposta de Avaliação de Bom Jardim MA - 2012

11. RECUPERAÇAO

O aluno de aproveitamento de 1 a 6 (um a seis) será submetido a estudos de recuperação.

Os estudos de recuperação são realizados regularmente, no decorrer dos períodos letivos, através de

atividades escolares suplementares, orientadas pelo professor da classe, com acompanhamento do

supervisor.

Os períodos de recuperação precederão os períodos das avaliações bimestrais e finais.

A escola assegura ao aluno com aproveitamento de 1 a 6 (um a seis), estudos de recuperação antes do

fechamento da última síntese de avaliação.

12. PROMOÇÃO

A verificação do rendimento escolar decorrerá da avaliação do aproveitamento e apuração da

assiduidade. Será considerado promovido para a série subsequente ou concluinte do curso, e o aluno que

obtiver frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) e nota final, no mínimo 7 (sete).

O aluno com frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) e nota abaixo de 7 (sete)

poderá ser promovido, se submetido às atividades de recuperação, dos termos regimentais.

A promoção dos componentes Educação Física e Ensino Religioso decorrerão da apuração de assiduidade

à promoção por assiduidade não exclui a responsabilidade de avaliação dos conteúdos trabalhados.

13. FREQUÊNCIA

É obrigatório a frequência as aulas previstas no calendário escolar anual, como necessidade do mínimo

de assiduidade correspondente a 75% (setenta e cinco por cento) do total de aulas dadas, nos termos da

nos termos da LDB 9394/96.

A Educação Infantil deverá seguir a orientação da assiduidade proposta pela LDB 9694/96, mas não em

caráter obrigatório, em função das especificidades dos níveis de atendimento dessa modalidade

educacional.

As presenças e ausências dos alunos às atividades escolares serão registradas pelos professores em diário

de classe.

Faltas às atividades escolares não serão abandonadas, salvo nos casos expressos na legislação vigente.

Os dados relativos a apuração de assiduidade, avanços, dificuldades serão comunicados aos alunos e aos

pais ou responsáveis, após síntese de avaliação.