PROPOSTA DE REDAÇÃO -...

32
1. SERÁ ATRIBUÍDA NOTA ZERO À PROVA QUANDO O ALUNO: a) utilizar ou portar, durante a realização da prova, MÁQUINAS e(ou) RELÓGIOS DE CALCULAR, bem como RÁDIOS, GRAVADORES, HEADPHONES, TE- LEFONES CELULARES ou FONTES DE CONSULTA DE QUALQUER ESPÉCIE; b) ausentar-se da sala em que se realiza a prova le- vando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e(ou) o CARTÃO-RESPOSTA antes do prazo estabelecido; c) agir com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas; d) comunicar-se com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma; e) apresentar dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal; f) for ao banheiro portando CELULAR, mesmo que desligado, APARELHO DE ESCUTA, MÁQUINA DE CALCULAR ou qual- quer outro MATERIAL DE CONSULTA relativo à prova. Na ida ao banheiro, durante a realização da prova, o aluno será submetido à revista por meio de DETECTOR DE METAL. 2. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões, nu- meradas de 1 a 90 e dispostas da seguinte maneira: a) as questões de número 1 a 45 são relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; b) as questões de número 1 a 5 são relativas à área de Língua Estrangeira; c) as questões de número 46 a 90 são relativas à área de Matemática e suas Tecnologias. 3. Verifique no CARTÃO-RESPOSTA se os seus dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergên- cia, comunique-a imediatamente ao aplicador. 4. Decorrido o tempo determinado, será distribuído o CARTÃO-RESPOSTA, o qual será o único documento vá- lido para a correção da prova. 5. Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RES- POSTA. Ele não poderá ser substituído. 6. Para cada uma das questões objetivas, são apresenta- das 5 opções, identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente à questão. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação de mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. 7. No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a respos- ta, preenchendo todo o espaço compreendido no cír- culo, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. 8. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO- -RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação. 9. O aluno, ao sair da sala, deverá entregar, definitivamen- te, seu cartão-resposta devidamente assinado, devendo ainda assinar a folha de presença e o cartão de identifi- cação de sala. 10. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos.

Transcript of PROPOSTA DE REDAÇÃO -...

Page 1: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

1. SERÁ ATRIBUÍDA NOTA ZERO À PROVA QUANDO O ALUNO:a) utilizar ou portar, durante a realização da prova,

MÁQUINAS e(ou) RELÓGIOS DE CALCULAR, bem como RÁDIOS, GRAVADORES, HEADPHONES, TE-LEFONES CELULARES ou FONTES DE CONSULTA DE QUALQUER ESPÉCIE;

b) ausentar-se da sala em que se realiza a prova le-vando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e(ou) o CARTÃO-RESPOSTA antes do prazo estabelecido;

c) agir com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas;

d) comunicar-se com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;

e) apresentar dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal;f) for ao banheiro portando CELULAR, mesmo que desligado,

APARELHO DE ESCUTA, MÁQUINA DE CALCULAR ou qual-quer outro MATERIAL DE CONSULTA relativo à prova. Na ida ao banheiro, durante a realização da prova, o aluno será submetido à revista por meio de DETECTOR DE METAL.

2. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões, nu-meradas de 1 a 90 e dispostas da seguinte maneira:a) as questões de número 1 a 45 são relativas à área

de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;b) as questões de número 1 a 5 são relativas à área de

Língua Estrangeira;c) as questões de número 46 a 90 são relativas à área

de Matemática e suas Tecnologias.

3. Verifique no CARTÃO-RESPOSTA se os seus dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergên-cia, comunique-a imediatamente ao aplicador.

4. Decorrido o tempo determinado, será distribuído o CARTÃO-RESPOSTA, o qual será o único documento vá-lido para a correção da prova.

5. Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RES-POSTA. Ele não poderá ser substituído.

6. Para cada uma das questões objetivas, são apresenta-das 5 opções, identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente à questão. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação de mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.

7. No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a respos-ta, preenchendo todo o espaço compreendido no cír-culo, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta.

8. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO--RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.

9. O aluno, ao sair da sala, deverá entregar, definitivamen-te, seu cartão-resposta devidamente assinado, devendo ainda assinar a folha de presença e o cartão de identifi-cação de sala.

10. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos.

Page 2: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

LC - 2º dia | Página 2

PROPOSTA DE REDAÇÃO

Texto I

O início do século XXI nos mostra que o conhecimento é a base do desenvolvimento. Hoje, o mundo reconhece que, além de capital e trabalho, o insumo fundamental para a criação de riqueza é o conhecimento.

A importância do conhecimento para o desenvolvimento não é uma novidade na história da humanidade. No fi nal do século XV, Portugal, uma pequena nação com menos de 10 milhões de habitantes, tornou-se a mais poderosa do mundo aplicando estudo sistemático, pesquisa e conhecimento acumulado ao problema da navegação oceânica, com o objetivo de chegar à Índia e dominar o comércio das especiarias.

David Landes, historiador do desenvolvimento econômico, destaca em seu A Riqueza e a Pobreza das Nações que a invenção da invenção, isto é, a sistematização do método científi co e da atividade de pesquisa a partir do século XVIII, foi um dos grandes ingredientes necessários para a existência de uma revolução industrial na Europa e para o desenvolvimento que se seguiu.

Tornaram-se mais ricos os países que souberam criar um ambiente propício à criação e disseminação do conhecimen-to e a sua aplicação na produção. Ou, no dizer de Landes: “Instituições e cultura primeiro; a seguir, o dinheiro, mas, desde o princípio e cada vez mais, o fator essencial e recompensador cabia ao conhecimento.”

Em nosso país, não é diferente e temos obtido alguns importantes resultados a confi rmar o valor do conhecimento. Nos últimos quatro anos, pela primeira vez na história brasileira, o principal item da pauta de exportações nacional – represen-tando hoje mais de US$ 2 bilhões por ano – é um produto com alto valor agregado: aviões a jato. Produzidos pela Embraer, eles são o resultado de concepção e projeto de engenheiros brasileiros formados pelo ITA. É um caso exemplar de ciência e tecnologia criando desenvolvimento.

Fonte: http://www.ifi .unicamp.br/~brito/artigos/oesp_13112002.htm. Acesso em 23 de fevereiro de 2013.

Texto II

Um conjunto de dados somente se tornará informação no momento em que for atribuído algum signifi cado por um su-jeito cognoscente; de outro lado, para que as informações gerem conhecimento, é necessário, primeiramente, que um sujeito cognoscente se aproprie delas; em um segundo momento, é necessário que haja um determinado contexto e, portanto, um direcionamento para a construção de um novo conhecimento; portanto, o sujeito cognoscente passa a ser o elemento funda-mental desse processo, qual seja, de transformar dados em informação e informação em conhecimento. Essa quantidade de conhecimento formado será o material adequado para a formação das inteligências, processos que transformam a vida social de forma mais ampla. O esquema abaixo simplifi ca esse processo:

Fonte: http://www.ub.edu/geocrit/-xcol/91.htm. Acessado em 22 de fevereiro de 2013.

Page 3: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

LC - 2º dia | Página 3

Texto III

O Brasil aumentou seu desempenho em ciência e tecnologia. Conforme anunciado pelo Ministério de Educação nesta

semana, o país é o décimo terceiro colocado na classifi cação mundial de produção científi ca, integrando um seleto grupo de

megaprodutores de ciência, como Estados Unidos, Inglaterra, França, Canadá, Austrália, China e Índia. O Brasil fi cou à frente

da Rússia, outrora poderosa nação de perfi l científi co-tecnológico, especialmente na área militar, quando disputava como

URSS a hegemonia política mundial com os EUA.

Esse impressionante salto olímpico brasileiro na produção científi ca é marcado por um aumento de 56% no total de

artigos publicados, conforme identifi ca a bibliometria do Web of Science: saltamos de 19.436 artigos científi cos publicados

em 2007 para 30.415 em 2008.

Contudo, enquanto o perfi l de produção científi ca ascendente se consolida, por outro lado, não demonstramos a mes-

ma competência em levar o conhecimento científi co ao mercado. Publicamos sempre muito, mas patenteamos muitíssimo

menos. Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas públicas em ciência, tecnologia e inovação no

Brasil. E requer remédios cavalares que nos garantam não só a fama de país pesquisador, mas de país inovador pelo impacto

que o segundo perfi l possui para positivar nossa balança comercial em alguns produtos estratégicos, como os da área da

saúde.

Fonte:http://voodegal.blogspot.com.br/2009/05/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x.html. Acesso em 25 de fevereiro de 2013.

Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto

DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO em norma culta da Língua Portuguesa sobre o tema:

O Brasil está preparado para a “era do conhecimento”?

Apresente experiências ou propostas de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de

forma coerente e coesa, argumentos e fatos que defendam seu ponto de vista.

Page 4: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

LC - 2º dia | Página 4

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIASQuestões de 1 a 45Questões de 1 a 5 (opção inglês)

QUESTÃO 1

Disponível em: http://jeffreyhill.typepad.com. Acesso em: 26 fev. 2013.

O secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, anunciou

ofi cialmente, no dia 24 de janeiro, o fi m da proibição para

que mulheres sirvam em combate nas Forças Armadas dos

EUA, iniciativa que pode abrir milhares de postos de trabalho

na linha de frente de combate para elas. De acordo com a

imagem acima, o vocábulo “whichever” remete

A ao tratamento desigual recebido pelas mulheres em to-

das as esferas da sociedade americana, inclusive quan-

do prestam o serviço militar.

B ao forte preconceito enfrentado pelas mulheres quando

elas decidem ingressar no exército americano para com-

por as fi leiras militares.

C à incapacidade do soldado de dizer se a decisão do Pen-

tágono representa, para as mulheres, uma conquista real

ou uma exposição ao perigo.

D às inúmeras difi culdades encontradas pelas mulheres

quando elas optam por seguir a carreira militar nas forças

armadas dos Estados Unidos.

E às exigências absurdas impostas para as mulheres ame-

ricanas no que diz respeito à participação delas em situ-

ações de combate.

QUESTÃO 2

The computer that never crashes

A revolutionary new computer based on the apparent

chaos of nature can reprogram itself if it fi nds a fault.

OUT of chaos, comes order. A computer that mimics

the apparent randomness found in nature can instantly reco-

ver from crashes by repairing corrupted data.

Dubbed a “systemic” computer, the self-repairing ma-

chine now operating at University College London (UCL)

could keep mission-critical systems working. For instance,

it could allow drones to reprogram themselves to cope with

combat damage, or help create more realistic models of the

human brain.

Disponível em: http://www.newscientist.com. Acesso em: 26 fev. 2013.

Um computador que trava é no mínimo irritante e na pior das

hipóteses uma catástrofe. Mas agora uma equipe de cien-

tistas desenvolveu um novo tipo de computador que nunca

falha. De acordo com o texto acima, que reproduz parcial-

mente uma matéria publicada na revista New Scientist, o

computador em questão

A imita os padrões de regularidade amplamente encontra-

dos no funcionamento do cérebro humano.

B reprograma-se imediatamente quando detecta a possibi-

lidade iminente de vir a sofrer uma falha.

C recupera-se instantaneamente duplicando o conteúdo ar-

mazenado através de um sistema emergencial.

D garante o funcionamento pleno do processamento cen-

tral, embora não recupere dados corrompidos.

E pode vir a auxiliar equipamentos militares que sofreram

algum tipo de avaria em situações de combate.

Page 5: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

LC - 2º dia | Página 5

QUESTÃO 3

Disponível em: http://www.chicagotribune.com. Acesso em: 26 fev. 2013.

Uma equipe de investigadores britânicos confi rmou ter en-contrado o esqueleto do último rei da Inglaterra morto em batalha – o rei Ricardo III, que governou o país no século XV. Os restos mortais foram descobertos numa zona medieval, onde atualmente existe um estacionamento. Com base na imagem acima, o Rei Ricardo III

A morreu nas mãos do próprio fi lho que se aliou a Henrique VII, na tentativa de usurpar o trono de seu pai.

B foi um dos reis que permaneceu por mais tempo no trono da Inglaterra em toda a história da monarquia.

C padeceu a vida inteira por causa de uma deformidade físi-ca que impedia o pleno exercício de suas funções.

D sofreu vários ferimentos de guerra, incluindo lesões no crânio e perfurações em seu rosto.

E recebeu um sepultamento repleto de pompa como era esperado para um monarca morto em combate.

QUESTÃO 4

Disponível em: http://www.haveanexitstrategy.com. Acesso em: 26 fev. 2013.

A tragédia em Santa Maria – que culminou com a morte de 240 jovens – colocou em xeque um problema comum em todo o país: a falta de segurança em boates e casas de shows. A peça publicitária anterior que integra uma campanha desen-volvida pelo “Texas State Fire Marshal’s Offi ce” se destina a

A condenar a precariedade dos sistemas de prevenção de incêndio que não estabelecem um plano de evacuação para estabelecimentos superlotados.

B incentivar o frequentador de casas de shows a desen-volver o hábito de planejar uma estratégia de saída para situações críticas de emergência.

C exigir das autoridades responsáveis um maior rigor na fi scalização de estabelecimentos comerciais que se des-tinam ao entretenimento.

D destacar a necessidade de reestruturar as casas de shows para evitar que novas tragédias causadas pela superlota-ção voltem a se repetir.

E criticar as casas noturnas que não se preocupam em ga-rantir minimamente a segurança dos frequentadores em situações de emergência.

QUESTÃO 5

The slave auction(By Frances Ellen Watkins Harper)

The sale began—young girls were there,Defenseless in their wretchedness,Whose stifl ed sobs of deep despairRevealed their anguish and distress.

And mothers stood, with streaming eyes,And saw their dearest children sold;Unheeded rose their bitter cries,While tyrants bartered them for gold.

And woman, with her love and truth—For these in sable forms may dwell—Gazed on the husband of her youth,With anguish none may paint or tell.

And men, whose sole crime was their hue,The impress of their Maker’s hand,And frail and shrinking children too,Were gathered in that mournful band.

Disponível em: http://www.poetryfoundation.org. Acesso em: 26 fev. 2013.

Frances Ellen Watkins Harper (1825-1911) foi uma das mais ativas oradoras e poetisas envolvidas em causas de cunho social, tais como: o abolicionismo, o direito do voto das mu-lheres e os movimentos contra o alcoolismo e o linchamento de negros. Com base no texto acima de sua autoria, a poetisa

A descreve os sentimentos que tomavam conta de adultos, jovens e crianças quando eram submetidos à prática do leilão de escravos.

B enaltece a coragem de abolicionistas que lutavam contra o horror da escravidão para pôr um fi m ao leilão de ho-mens e mulheres escravos.

C ressalta a revolta que se apoderava de seres humanos vendidos como objetos na abominável prática de comer-cialização de escravos.

D denuncia a indiferença da sociedade americana que ig-norava o sofrimento vivido por homens e mulheres vendi-dos em leilões de escravos.

E critica a omissão do poder público que permitia, mesmo após a abolição da escravatura, a realização de frequen-tes leilões de escravos.

Page 6: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

LC - 2º dia | Página 6

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIASQuestões de 1 a 45Questões de 1 a 5 (opção espanhol)

QUESTÃO 1

El litio y la necesidad de una visión prospectiva

Una vez más nos encontramos ante el caso de una

decisión de dimensiones estratégicas que podría afectar el

futuro del país de manera importante y, nuevamente, se tra-

tará de una imposición administrativa, carente de una visión

de Estado y sin base en un estudio prospectivo concienzudo

de inteligencia estratégica. Se ha despertado así un incómo-

do en las personas, el Gobierno ha anunciado su intención

de someter la enorme riqueza del litio que Chile posee a una

licitación pública para que capitales privados, nacionales y/o

extranjeros, inicien su explotación en el corto plazo.

Fiel a su ideología, el Gobierno parece no tener la in-

tención de hacer participar al Estado, es decir, a todos los

chilenos, en el negocio. Sin embargo, existe la factibilidad

fi nanciera y técnica por parte del Fisco y sus empresas para

llevar a cabo la explotación del recurso y su desarrollo in-

dustrial. La extracción e industrialización de esta riqueza bien

podría quedar en manos de una empresa de rango mundial

como es Codelco. Después de todo, la tecnología del cobre

es más complicada que la del litio, según el presidente del

sindicato de trabajadores del cobre.

Fonte: http://www.redseca.cl/?p=3226 acceso 28.01.13 (adaptado)

O processo de exploração do lítio tomou um inesperado

rumo no Chile, causando um desconforto para seus patrio-

tas. Tal inquietação é sentida, pois

A o governo chileno decidiu direcionar a exploração do me-

tal de suas terras nas mãos da privatização.

B o presidente não quis comentar os motivos da sua deci-

são em deixar o lítio sob a responsabilidade dos capitais

estrangeiros.

C a renúncia dos ministros de Estado que conduziram o

processo de licitação de liberação do lítio.

D a denúncia formal da empresa coreana Codelco, que en-

cabeçava um consórcio com outras empresas minerado-

ras asiáticas para participarem do processo.

E o fortalecimento dos movimentos sociais com desfecho

negativo do primeiro contato.

QUESTÃO 2

Al menos 232 muertos deja incendio en discoteca de Brasil

Un incendio en una discoteca de Brasil dejó al menos 232 muertos el domingo, cuando cientos de personas en pá-nico se abalanzaron hacia una puerta que estaba bloqueada – dijeron autoridades. La mayoría de las víctimas eran estu-diantes universitarios y murieron asfi xiados por una densa humareda tóxica después de que una bengala, que pertene-cía al conjunto musical, incendió el techo de la discoteca Kiss en Santa María, a 300 kilómetros al oeste de Porto Alegre, 27 de enero de 2013.

Pero la puerta principal estaba bloqueada, al parecer, por los guardias de seguridad que temían que la gente se marchara sin pagar su consumo. Según la prensa local, los guardias abrieron las puertas cuando fi nalmente vieron las llamaradas en el techo. Las autoridades habían reportado 245 muertos, pero a media tarde redujeron la cifra a 232.

Los sobrevivientes relataron que la discoteca se llenó rápidamente de un denso humo negro, sumiendo en el páni-co a las entre 500 y 1.000 personas que estaban en el local durante una fi esta de estudiantes universitarios.

La tragedia hizo llorar en público a la presidenta Dilma Rousseff, que interrumpió su participación en una cumbre en Santiago de Chile para volar a Santa María. “En este mo-mento de tristeza estamos todos juntos”, dijo Rousseff a pe-riodistas. La Boate Kiss era una discoteca popular en Santa María, una ciudad universitaria de unos 275.000 habitantes en el estado de Rio Grande do Sul. Según comentarios en internet, el local atrae a veces a unas 2.000 personas.Fonte: http://www.cubadebate.cu/noticias/2013/01/27/incendio-en-discoteca-de-brasil-deja-al-menos-

232-muertos/ acceso 04.02.13 (adaptado)

O incêndio na boate Kiss foi um acidente não intencional que vitimou pelo menos 237 pessoas e feriu 124 em uma casa noturna de Santa Maria, no estado brasileiro do Rio Grande do Sul. De acordo com as informações do texto, é correto inferir que

A uma discussão entre a banda e os seguranças da fes-ta ocasionou as chamas na espuma acústica no teto da casa de show Kiss.

B durante uma apresentação, um efeito pirotécnico com fa-íscas, que pertencia a banda desse dia, iniciou o fogo na boate Kiss.

C os seguranças bloquearam a única porta de saída do lo-cal para impedir uma briga entre pessoas que tentavam sair sem pagar.

D o fogo foi controlado rapidamente graças ao uso inin-terrupto de celulares, signifi cando que os pais tentavam comunicar-se com seus fi lhos.

E o pedido de prisão foi concedido pelo juiz aos culpados ainda na madrugada, sob a justifi cativa de más condições de segurança da casa.

Page 7: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

LC - 2º dia | Página 7

QUESTÃO 3

Malala Yousafzai

Nacida en Swat, Jaiber Pastunjuá, Paquistán. Es co-nocida por su activismo a favor de los derechos civiles, espe-cialmente de los derechos de las mujeres en el Valle del río Swat, donde el régimen talibán ha prohibido la asistencia a la escuela de las niñas. A la edad de 13 años, Yousafzai alcan-zó notoriedad al escribir un blog para la BBC bajo el pseu-dónimo Gul Makai, explicando su vida bajo el régimen del Tehrik e Taliban Pakistan (TTP) y sus intentos de recuperar el control del valle tras que la ocupación militar les obligara a salir a las zonas rurales. Los talibanes obligaron el cierre de las escuelas privadas y se prohibió la educación de las niñas entre 2003 y 2009.

En el 2009 el documental Pérdida de Clases, La muer-

te de la educación de la mujer (dirigido por Adam Ellick e Irfan Asharaf, del New York Times), muestra a Malala, su padre Ziauddin Yousafzai y como la educación de las mujeres es difícil o imposible en esas áreas. El 9 de octubre de 2012 en Mingora, cuando iba a su casa, fue víctima de un atentado por un miliciano del TTP, el cual le disparó en repetidas ocasiones con un fusil impactándole en el cráneo y el cuello, por lo cual debió ser intervenida quirúrgicamente. El portavoz del TTP, Ehsanullah Ehsan, afi rmó que intentarán matarla de nuevo.

El atentado suscitó inmediatamente la condena inter-nacional y Malala Yousafzai recibió el apoyo de Asif Ali Zar-dari, Raja Pervaiz Ashraf, Susan Rice, Desmond Tutu y Ban Ki-moon, Barack Obama, Hillary Rodham Clinton, Laura Wel-ch Bush, Madonna, entre otros. El 15 de octubre de 2012 fue trasladada al Hospital Reina Isabel de Birmingham, en Reino Unido, para seguir con su recuperación. Aunque deberá con-tinuar con rehabilitación y será sometida a una cirugía recons-tructiva, es dada de alta del hospital el día 4 de enero de 2013.

Fonte: http://translate.google.com.br/translate. Acceso 04.02.13 (adaptado)

Malala Yousafzai é uma paquistanesa estudante e ativista de educação do Paquistão Khyber Pakhtunkhwa província. Ela é conhecida por sua educação e ativismo dos direitos das mulheres no Vale do Swat. De acordo com o texto, é correto dizer que

A Yousafzai começou a subir em destaque, dando entrevis-tas na imprensa e na televisão, logo após candidatar-se nas últimas eleições do Talibã.

B Malala criou um blog para a BBC criticando o regime Tali-bã, do qual o governo é contra a promoção da educação para meninas.

C em 9 de outubro de 2012, Yousafzai foi baleada na ca-beça e no pescoço em uma tentativa de assassinato por pistoleiros do Talibã quando voltava para casa.

D do seu caminho da escola para casa um homem atirou nos amigos que estavam perto da militante. Uma das ba-las saiu do alvo e atingiu Malala.

E após infração, os talibãs começaram a destruir as escolas perto da casa de Yousafzai, pois buscavam os rascunhos de seu blog, deixados por ela antes de morrer.

QUESTÃO 4

El sentido del humor

El humor “sirve como una válvula interna de seguridad que nos permite liberar tensiones, disipar las preocupacio-nes, relajarnos y olvidarnos de todo”, afi rma el Dr. Lee Berk, profesor de patología en la Universidad de Loma Linda, en California y uno de los principales investigadores en el mun-do sobre la salud y el buen humor. En una serie de estu-dios, entre ellos, uno publicado en el número de diciembre de 1989 de la revista American Journal of Medical Science, examinó las muestras de sangre de sujetos antes y después de que vieron vídeos cómicos, y las comparó con las de un grupo que no vio los vídeos. Berk descubrió importantes re-ducciones en las concentraciones de hormonas de la tensión y un incremento en la respuesta inmune de quienes vieron los vídeos.

La risoterapia no se basa en sonrisitas, ni siquiera en carcajadas normales. Hay que aprender a reír con todo el cuerpo. Las sesiones parten de un cuerpo completamente relajado. Se necesita liberar las tensiones musculares y las preocupaciones para sumergirse plenamente en la medici-na de la risa. Uno de los métodos más efectivos para des-bloquear el cuerpo y la mente es la danza. Otra forma de motivar la risa es haciendo muecas delante de un espejo. Refl ejarse haciendo el payaso seguro que motivará las car-cajadas. Tratar de ver programas y películas cómicas. Si aún no ha brotado la risa, se fuerza. Je, je, je... Ji, ji, ji... Ja, ja, ja... Quizá se sienta como algo absurdo, pero... el absurdo siempre provoca la risa y ¿no es este el fi n de la sesión de risoterapia?

Fonte: http://www.psicologia-positiva.com/humor.htmlacceso 06.02.13 (adaptado)

O humor é um estado de ânimo cuja intensidade representa o grau de disposição e de bem-estar psicológico e emocional de um indivíduo. De acordo com a leitura do texto, é correto depreender que

A o efeito provocado pelo riso é algo semelhante ao que acontece com os remédios para a depressão, pois causa êxtase, traz vitalidade e energia.

B os músculos do nosso corpo fi cam sem reação quando o organismo recebe a mensagem do riso.

C o riso, principal produtor de hormônios no corpo humano, é um estímulo efi caz para tristeza, depressão e, obvia-mente, o estresse.

D a terapia do riso não é somente baseada em sorrisos. Para obtê-lo, é necessário aprender a rir com todo o seu corpo.

E assistir a shows de piadas e, em seguida, participar de dança na frente do espelho é o método mais efi caz para provocar o riso.

Page 8: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

LC - 2º dia | Página 8

QUESTÃO 5

Fonte: https://www.google.com.br/searchacceso 06.02.13

Não é segredo para ninguém o quanto a internet toma tempo

de jovens e adultos. Sobre essa particularidade do mundo

moderno, afi rma-se nessa charge que

A existe um limite para que as pessoas possam fi car na

frente dos computadores sem que isso afete sua vida so-

cial.

B há condições de manter relações reais e virtuais de traba-

lho sem atingir a qualidade delas.

C existem estudos afi rmando que a internet deixa as pesso-

as mais inteligentes, pois as relações via internet forçam

os usuários a entenderem melhor os sentimentos alheios.

D é comum encontrar pessoas que preferem usar computa-

dores por acharem mais confortável permanecer escon-

didos em relações sociais.

E há pessoas que buscam novos relacionamentos na internet

(com os recursos dela e do computador), ao invés de co-

nhecer indivíduos pessoalmente.

QUESTÃO 6

O artista renascentista italiano Michelangelo Buonarroti pro-duziu sua obra inspirado no modelo do século XVI. Nesse mesmo período, fruto das mesmas ideias, Portugal fez gran-des descobertas marítimas, como as cantadas em Os Lusíadas, de Luís de Camões. Acerca do Brasil nesse período, pode-mos afi rmar que

A produzia arte clássica nos mesmos moldes da pintura apresentada.

B reproduzia os modelos europeus principalmente na épica camoniana.

C dava os primeiros passos para a construção de sua história com manifestações literárias documentais e catequéticas.

D caminhava para a construção crítica de uma ideia de na-cionalismo com a criação do “mito do paraíso terreno”, expresso já na carta de Pero Vaz.

E copiava os modelos espanhóis, sobretudo na arte sacra, sem imprimir traços de brasilidade por ser uma colônia europeia.

QUESTÃO 7

Estudando os primeiros anos do regime republicano brasileiro, durante os quais se destacou o problema da Guerra de Canudos no sertão baiano, você encontra o seguinte texto:

“... Como construir uma democracia, se a nação é es-cravocrata e imperial? Ao nível das ideias, vamos por isso encontrar uma curiosa identifi cação, não autorizada pelo tempo nem pelos feitos, entre o advento da República brasi-leira e a Revolução Francesa. Tudo se passa como se o Im-pério brasileiro fosse igual ao Ancien Régime francês, sendo a proclamação da República... igual à Revolução Francesa.

(...)Nesse pano de fundo, não nos deve espantar que... o

levante de Canudos tenha sido apresentado como uma fren-te de restauração monarquista.

(...)Assim, não nos deve surpreender quando... [no cerco

de Canudos] uma ‘data nacional’ é saudada por uma salva ofi cial de 21 tiros... o dia vem a ser o da tomada da Bastilha, o 14 de julho. O Exército brasileiro, que se postulava como o baluarte das classes oprimidas pelo Ancien Régime, ino-centemente salvava a data-marco da Revolução Francesa, enquanto massacrava a plebe entrincheirada em Canudos. O equívoco não poderia ser mais trágico. Afi nal, o povo esta-va do lado de lá, e não do lado de cá; do lado de cá, estava o aparelho de Estado.”

(NOGUEIRA GALVÃO, Walnice. “Introdução”. Em CUNHA, Euclides da. Os Sertões. 35. ed. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1991.)

Da leitura do texto, pode-se concluir que A a autora concorda com a ideia de que a Revolução Fran-

cesa e a proclamação da República brasileira fazem par-te do mesmo contexto histórico.

B os militares, em Canudos, julgavam defender uma causa, quando, na realidade, defendiam outra.

C o movimento de Canudos foi uma tentativa dos monar-quistas para retornarem ao poder.

D os militares brasileiros tinham uma posição antipopular, por isso massacraram o povo cercado em Canudos.

E a Guerra de Canudos ocorreu devido a um trágico engano dos grupos sociais que controlavam o Estado brasileiro.

Page 9: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

LC - 2º dia | Página 9

QUESTÃO 8

Fonte: http://www.not1.xpg.com.br/sujeito-indeterminado-explicacao-clara-e-dicas-de-lingua-portuguesa/ em 22/2/13

A respeito da leitura da charge acima, podemos depreender que A há concordância de pensamentos ideológicos entre os

dois personagens da ação. B o aluno demonstra ter um senso crítico mais aguçado que

o da professora. C a oração escrita na lousa está desvencilhada semantica-

mente da fala da professora. D a fala do aluno demonstra seu pleno desconhecimento

sobre as regras gramaticais. E o humor desse texto misto relaciona-se ao fenômeno da

ambiguidade linguística.

QUESTÃO 9

Por causa do assassinato do caminhoneiro Pascoal de Oliveira, o Nego, pelo – também caminhoneiro – japonês Kababe Massame, após uma discussão, em 31 de julho de 1946, a população de Osvaldo Cruz (SP), que já estava com os nervos à fl or da pele em virtude de dois atentados da Shindô-Renmei* na cidade, saiu às ruas e invadiu casas, dis-posta a maltratar “impiedosamente”, na palavra do historia-dor local José Alvarenga, qualquer japonês que encontrasse pela frente. O linchamento dos japoneses só foi totalmente controlado com a intervenção de um destacamento do Exér-cito, vindo de Tupã, chamado pelo médico Oswaldo Nunes, um herói daquele dia totalmente atípico na história de Osval-do Cruz e das cidades brasileiras.

Com o fi nal da Segunda Guerra Mundial, o eclipse do Estado Novo e o desmantelamento da Shindô-Renmei, ini-cia-se um ciclo de emudecimento, de ambos os lados, sobre as quatro décadas de intolerância vividas pelos japoneses. Do lado local, foi sedimentando-se no mundo das letras a ideia do país como um “paraíso racial”. Do lado dos imigran-tes, as segundas e terceiras gerações de fi lhos de japoneses se concentraram, a partir da década de 1950, na construção da sua ascensão social. A história foi sendo esquecida, junto com o idioma e os hábitos culturais de seus pais e avós.

Matinas Suzuki Jr. Folha de S.Paulo, 20.04.2008. Adaptado.

* Shindô-Renmei foi uma organização nacionalista, que surgiu no Brasil após o término da Segunda Guerra Mundial, formada por japoneses que não acredita-vam na derrota do Japão na guerra. Possuía alguns membros mais fanáticos que cometiam atentados, tendo matado e ferido diversos cidadãos nipo-brasileiros.

No texto, as orações “(...) que já estava com os nervos à fl or da pele em virtude de dois atentados da Shindô-Renmei na cidade (...)” e “(...) que encontrasse pela frente (...)” são exemplos, respectivamente, de oração com valores explica-tivoe restritivo, respectivamente, porque

A a primeira limita o sentido do termo antecedente (a popu-lação de Osvaldo Cruz), enquanto a segunda explica o sentido do termo antecedente (qualquer japonês).

B a pausa, antes e depois da primeira oração, revela seu caráter de restrição e precisão do sentido do termo ante-cedente, tal como se dá com a segunda oração.

C na primeira, a oração é indispensável para precisar o sen-tido da anterior, enquanto, na segunda, a oração pode ser eliminada.

D a primeira explica o sentido do termo antecedente (a po-pulação de Osvaldo Cruz), enquanto a segunda limita o sentido do termo antecedente (qualquer japonês).

E o sentido do termo “qualquer japonês”, explicado na se-gunda oração, é determinante para a compreensão da primeira.

QUESTÃO 10

Imagem 1Dança contemporânea

Fonte: http://tinyurl.com/blq37bo. em 24/2/13.

Imagem 2Balé Clássico

Fonte: http://tinyurl.com/bodugct. em 23/2/13.

Comparando a dança contemporânea ao balé clássico, po-demos inferir que

A enquanto o balé clássico prezava, e preza ainda, pelos movimentos perfeitos, a dança contemporânea queria li-bertar o seu bailarino dos movimentos.

B na apresentação de um bom bailarino, os joelhos esti-cados são desnecessários para a execução de movi-mentos.

C na dança contemporânea não se usa sapatilha de ponta. Além de que o chão passa a ser utilizado como parte da dança como objeto cênico.

D dentro de um espetáculo de dança contemporânea, o improviso é trocado pela técnica, pois o artista descarta a importância da transmissão de sentimentos, ideias e conceitos.

E o balé modifi cou também o espaço da dança, o palco não é a única referência para uma apresentação. Sua técnica é tão abrangente que os adereços de cena podem ser diversos.

Page 10: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

LC - 2º dia | Página 10

QUESTÃO 11

O juízo fi nal (1536-41), por Michelangelo.

Acerca da obra “O juízo fi nal” (1536-1541), é correto afi rmar que A utiliza modelos inspirados nos padrões da Igreja Católica

Medieval, sobretudo pela valorização do divino em detri-mento do humano.

B as formas retas e simétricas são as mesmas utilizadas na pintura greco-romana.

C valoriza as formas humanas em uma clara manifestação antropocêntrica, mas sem deixar de representar a onipo-tência do elemento divino.

D ao buscar temas bíblicos, o autor adere às visões teocên-tricas do medievo.

E o excesso de detalhes e a valorização do sagrado fazem de seu autor um legítimo representante da corrente barroca.

QUESTÃO 12

A incapacidade de ser verdadeiro

Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões da indepen-dência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.

A mãe botou-o de castigo, mas, na semana seguinte, ele veio contando que caíra no pátio um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de queijo. Desta vez, Paulo não só fi cou sem a sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias.

Quando o menino voltou falando que todas as borbo-letas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e que-riam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça:

– Não há o que fazer, Dona Coló. Este menino é mes-mo um caso de poesia.

ANDRADE, Carlos Drummond de. O sorvete e outras histórias. São Paulo: Ática, 1993.

O período “Desta vez, Paulo não só fi cou sem a sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias” foi corretamente parafraseado em

A “Desta vez, Paulo fi cou sem a sobremesa porque foi proi-bido de jogar futebol durante quinze dias.”

B “Desta vez, Paulo não fi cou sem a sobremesa, contudo foi proibido de jogar futebol durante quinze dias.”

C “Desta vez, Paulo não fi cou sem a sobremesa, portanto foi proibido de jogar futebol durante quinze dias.”

D “Desta vez, Paulo fi cou sem a sobremesa e foi proibido de jogar futebol durante quinze dias.”

E “Desta vez, Paulo fi cou sem a sobremesa, quando foi proibido de jogar futebol durante quinze dias.”

Texto para as questões 13 e 14.

Com pequenas alterações, o texto a seguir tem circulado pela Internet. Leia-o para responder ao que se pede:

Assaltante BaianoÔ, meu rei... (pausa) Isso é um assalto... (longa pausa) Levanta os braços, mas não se avexe não... (outra pausa)Se num quiser nem precisa levantar, pra num fi car cansado... Vai passando a grana, bem devagarinho... (pausa para pausa)Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não fi car muito pesado. Não esquenta, meu irmãozinho. (pausa) Vou deixar teus documentos na encruzilhada.

Assaltante MineiroÔ, sô, prestenção: Issé um assarto, uai. Levantus braço e fi ca ketim quié mió procê. Esse trem na minha mão tá cheim de bala... Mió passá logo os trocados que eu num tô bão hoje. Vai andando, uai! Tá esperando o quê, sô?!

Assaltante CariocaAí, perdeu, mermão. Seguiiiinnte, bicho: tu te fu. Isso é um assalto.Passa a grana e levanta os braços, rapá. Não fi ca de caô que eu te passo o cerol.... Vai andando e, se olhar pra trás, vira presunto.Assaltante PaulistaPô, meu...Isso é um assalto, meu.Alevanta os braços, meu. Passa a grana logo, meu.Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pra comprar o ingresso no Pacaembu, meu. Pô, se manda, meu.

Assaltante GaúchoÔ, guri, fi ca atento. Bah, isso é um assalto. Levanta os braços e te aquieta, tchê! Não tentes nada e cuidado que esse facão corta uma barba-ridade, tchê. Passa as pilas prá cá! E te manda a la cria, senão o quarenta e quatro fala.

Assaltante de BrasíliaQuerido povo brasileiro, estou aqui no horário nobre da TV para dizer que, no fi nal do mês, aumentaremos as seguintes tarifas: Energia, Água, Gás, Passagem de ônibus, Imposto de renda, Licenciamento de veículos, Seguro obrigatório, Gasolina, Álcool, IPTU, IPVA, IPI, ICMS, PIS, Cofi ns…

QUESTÃO 13A linguagem que cada um dos cinco primeiros assaltantesempregou revela

A que as diferenças entre os registros linguísticos típicos de cada região do país se resumem à questão do sotaque.

B que a seleção lexical é uma pista relevante para reco-nhecer as características de cada variante regional que há no Brasil.

C que somente o assaltante paulista não se vale de um vo-cativo para referir-se à sua vítima.

D que, na Bahia, respeita-se mais o padrão culto da língua, uma vez que o assaltante baiano não comete erros de ortografi a.

E que Minas Gerais é o estado brasileiro em que há menos pre-ocupação das pessoas em valorizar a norma culta do idioma.

Page 11: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

LC - 2º dia | Página 11

QUESTÃO 14

A fala do assaltante de Brasília A comprova que todo político só se preocupa, depois de

eleito, com aumento de impostos. B sugere, ao fazer referência ao “Licenciamento de veícu-

los”, que o preço dos automóveis cresce cada vez mais. C não procura imitar, como o restante do texto, a linguagem

típica daqueles que moram na capital federal. D coloca o “povo brasileiro” na posição de vítima do assalto

praticado pelas instituições fi nanceiras privadas. E quebra a progressão do texto, o que produz um efeito de

estranhamento, pois não se sabe que tipo de crime esse assaltante está cometendo.

QUESTÃO 15

Triste Bahia! Oh quão dessemelhanteEstás, e estou do nosso antigo estado!Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado.Rica te vejo eu já, tu mi abundante.

A ti tocou-te a máquina mercante,Que em tua larga barra tem entrado,A mim foi-me trocando, e tem trocadoTanto negócio, e tanto negociante.

Deste em dar tanto açúcar excelentePelas drogas inúteis, que abelhudaSimples aceitas do sagaz Brichote.

Oh se quisera Deus, que de repenteUm dia amanheceras tão sisudaQue fora de algodão o teu capote!

MATOS, Gregório de. In: DIMAS, Antônio, sel., notas. Literatura comentada: Gregório de Matos. São Paulo, Abril Educação, 1980. p. 17.

O texto e o autor inserem-se no contexto da literatura barroca brasileira. Acerca deles, é correto afi rmar que

A tematiza a questão religiosa, a partir da constatação da decadência da cidade da Bahia.

B o eu-poético usa um tom satírico para criticar o compor-tamento das classes sociais menos favorecidas da Bahia seiscentista.

C o sujeito lírico problematiza a exploração das riquezas da Bahia, comparando a decadência da cidade com a sua própria decadência.

D exemplifi ca a produção poética do Barroco brasileiro, principalmente no que diz respeito ao caráter iluminista desse movimento.

E a expressão máquina mercante refere-se à infl uência dos produtores de café na economia baiana.

QUESTÃO 16

Diego Souza ironiza torcida do Palmeiras

O Palmeiras venceu o Atlético-GO pelo placar de 1 a 0, com um gol no fi nal da partida. O cenário era para ser de ale-gria, já que a equipe do Verdão venceu e deu um importante passo para conquistar a vaga para as semifi nais, mas não foi bem isso que aconteceu.

O meia Diego Souza foi substituído no segundo tempo debaixo de vaias dos torcedores palmeirenses e chegou a fa-zer gestos obscenos respondendo à torcida. Ao fi nal do jogo, o meia chegou a dizer que estava feliz por jogar no Verdão.

— Eu não estou pensando em sair do Palmeiras. Es-tou muito feliz aqui — disse.

Perguntado sobre as vaias da torcida enquanto era substituído, Diego Souza ironizou a torcida do Palmeiras.

—Vaias? Que vaias? — ironiza o camisa 7 do Verdão, antes de descer para os vestiários.

Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 29 abr. 2010.

A progressão textual realiza-se por meio de relações semân-ticas que se estabelecem entre as partes do texto. Tais re-lações podem ser claramente apresentadas pelo emprego de elementos coesivos ou não ser explicitadas, no caso da justaposição. Considerando-se o texto lido,

A no primeiro parágrafo, o conectivo já que marca uma re-lação de consequência entre os segmentos do texto.

B no primeiro parágrafo, o conectivo mas explicita uma re-lação de adição entre os segmentos do texto.

C entre o primeiro e o segundo parágrafos, está implícita uma relação de causalidade.

D no quarto parágrafo, o conectivo enquanto estabelece uma relação de explicação entre os segmentos do texto.

E entre o quarto e o quinto parágrafos, está implícita uma relação de oposição.

QUESTÃO 17

Fonte: http://www.jb.com.br/anna-ramalho/noticias/2012/10/30/mostra-de-cecilia-ribas-e-prorrogada-em-ipanema/ em 23/2/13

A obra acima é da brasileira Cecilia Ribas, uma artista que nas artes nos anos 80, como ceramista e escultora. A lingua-gem de suas telas imprime liberdade e alegria, com o uso de cores e curvas. Cecilia Ribas já teve suas obras expostas em locais, como Academia Brasileira de Letras, BNDES e Alerj, e recebeu diversas premiações por suas esculturas. No caso da obra acima, podemos perceber o predomínio de características do

A abstrato geométrico. B futurismo geométrico. C construtivismo modular. D cubismo fi gurativista. E surrealismo fi gurativista.

Page 12: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

LC - 2º dia | Página 12

QUESTÃO 18

Fonte: http://tinyurl.com/bo89gy2. em 22/2/13

Com base na leitura da charge acima, podemos depreender que

A o aspecto hiperbólico das falas e ações das personagens é responsável pela polissemia do texto.

B além do aspecto verbal, o icônico também é responsável pelo estabelecimento da atmosfera de humor.

C a ausência de elementos demarcadores do tempo no tex-to o transformam num registro atemporal.

D o espaço contribui para o estabelecimento de uma atmosfera sisuda e desprovida de diálogo com o riso.

E a mensagem principal está centrada na conscientização higiênica das pessoas e na educação sanitária.

QUESTÃO 19

“Duas relíquias históricas produzidas no Brasil foram trazidas para exibição na Mostra do Redescobrimento, em São Paulo: o manto tupinambá e a carta de Pero Vaz de Ca-minha.”

(Folha de São Paulo, 11 de maio de 2000.)

A carta de Pero Vaz de Caminha, sobre o achamento do Bra-sil, enviada a El-Rei Dom Manuel é a principal manifestação literária do Quinhentismo, movimento literário brasileiro do século XVI. Tendo em vista o seu teor, podemos afi rmar que os visitantes da Mostra do Redescobrimento, ao se depara-rem com tal texto, conseguiriam através dele

A resgatar valores e conceitos sociais brasileiros. B descobrir a história brasileira pela arte. C ter mais informações sobre a arte brasileira. D ver a cultura indígena brasileira. E perceber o interesse português em explorar a nova terra.

QUESTÃO 20

Ando sem me mover, falo calado,O que mais perto vejo, se me ausenta,E o que estou sem ver, mais me atormenta,Alegro-me de ver-me atormentado

Esses versos do poeta português Antônio Barbosa Bacelar (1610-1663) revelam uma característica essencial da arte do período. Assinale o item abaixo contendo essa característica.

A A presença de metáforas, para expor sentidos ocultos das coisas.

B O uso da prosopopeia, para evidenciar a desordem do mundo.

C A exploração de antíteses, para expressar confl ito e tensão. D A recorrência à metonímia, para enfocar detalhes do uni-

verso. E A prática da hipérbole, para realçar o exagero sentimental.

QUESTÃO 21

O lugar onde melhor se fala português no Brasil é o Maranhão

Essa ideia de que o Maranhão é o lugar onde se fala melhor português nasce do mito de que o português só é falado corretamente em Portugal, pois verifi camos lá no Ma-ranhão o uso do pronome tu, seguido das formais verbais clássicas, muito utilizadas pelos portugueses. Não existe nenhuma variedade nacional e regional ou local que seja intrinsecamente “melhor”, “mais pura”, “mais bonita”, “mais correta” que outra. Toda variedade linguística atende às ne-cessidades da comunidade de seres humanos que a empre-gam. Quando deixar de atender, ela inevitavelmente sofrerá transformações para se adequar às novas necessidades. “Toda a variedade linguística é também o resultado de um processo histórico próprio, com suas vicissitudes e peripé-cias particulares”.

Autor: Eliane Doege FinardiFonte: http://www.pedagogiaaopedaletra.com.br/posts/variacao-linguistica-preconceito-linguistico/

em 23/2/13

Estudos contemporâneos mostram que cada língua possui sua própria complexidade e dinâmica de funcionamento. O texto ressalta essa dinâmica, na medida em que

A destaca o léxico maranhense como semelhante ao oriun-do da metrópole portuguesa.

B enfatiza a existência de limitações na língua utilizada por falantes maranhenses.

C apresenta a língua como uma metonímia das transfor-mações históricas de uma nação.

D expõe a defi ciência do portguês brasileiro, sempre apre-sentado como devedor do europeu.

E aponta a língua como um mecanismo estático, homogê-neo, ou seja, averso à diversidade.

Page 13: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

LC - 2º dia | Página 13

QUESTÃO 22

Testes

Dia desses, resolvi fazer um teste proposto por um site da internet. O nome do teste era tentador: “O que Freud diria de você”. Uau. Respondi a todas as perguntas, e o re-sultado foi o seguinte: “Os acontecimentos da sua infância a marcaram até os doze anos, depois disso você buscou co-nhecimento intelectual para seu amadurecimento”. Perfeito!

Foi exatamente o que aconteceu comigo.Fiquei radiante: eu

havia realizado uma consulta paranormal com o pai da psi-

canálise, e ele acertou na mosca.

Estava com tempo sobrando, e curiosidade é algo

que não me falta, então resolvi voltar ao teste e responder

tudo diferente do que havia respondido antes. Marquei umas

alternativas esdrúxulas, que nada tinham a ver com minha

personalidade. E fui conferir o resultado, que dizia o seguin-

te: “Os acontecimentos da sua infância a marcaram até os

12 anos, depois disso você buscou conhecimento intelectual

para seu amadurecimento”.MEDEIROS, M. Doidas e santas. Porto Alegre, 2008 (adaptado).

Quanto às infl uências que a internet pode exercer sobre os

usuários, a autora expressa uma reação irônica no trecho

A “Marquei umas alternativas esdrúxulas, que nada tinham

a ver”.

B “Os acontecimentos da sua infância a marcaram até os

doze anos”.

C “Dia desses resolvi fazer um teste proposto por um site

da internet”.

D “Respondi a todas as perguntas, e o resultado foi o se-

guinte”.

E “Fiquei radiante: eu havia realizado uma consulta paranormal

com o pai da psicanálise”.

QUESTÃO 23

“… evidente que é segundo a classe à qual se perten-

ce, segundo as possibilidades de riqueza, segundo as posi-

ções sociais que se obtém a justiça. A justiça não é atribuída

do mesmo modo.”(FOUCAULT, Michel. Ditos e Escritos, V. 4, p. 35, apud SALLA, F.)

O texto acima faz referência ao funcionamento da justiça. De

acordo com ele, é correto afi rmar que

A a aplicação da justiça é igual para toda a sociedade.

B aqueles que detêm mais recursos desfrutam da justiça.

C a justiça, no estado de direito, é sempre praticada do

mesmo modo.

D numa sociedade de classes hierarquizada pela fortuna,

inexiste a lei.

E numa sociedade de classes, a justiça é igual, mas a lei

privilegia os ricos.

QUESTÃO 24

Os fi lhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, mal-criados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era en-fi m espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava--lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas.

LISPECTOR, C. Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

A autora emprega por duas vezes o conectivo mas no frag-mento apresentado. Observando aspectos da organização, estruturação e funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o conectivo mas não expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em que aparece no texto, pois

A expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em que aparece no texto.

B quebra a fl uidez do texto e prejudica a compreensão, se usado no início da frase.

C ocupa posição fi xa, sendo inadequado seu uso na aber-tura da frase.

D contém uma ideia de sequência temporal que direciona a conclusão do leitor.

E assume funções discursivas distintas nos dois contextos de uso.

QUESTÃO 25

Cientistas criam gel que pode recuperar função cardíaca após enfarte

O material é feito com o próprio tecido do coração. Pesquisadores realizaram testes em suínos enfartados,

comprovando a efi cácia do gel.

A visualização de um coração humano em 3D (Foto: Nasa/Getty Images)

Um gel que tem como matéria-prima o próprio tecido do coração pode recuperar parcialmente a função cardíaca perdi-da após o enfarte. A técnica, aplicada com sucesso em porcos, deve ser testada em humanos ainda neste ano, segundo pes-quisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Até o momento, não existem terapias que promovam a recons-tituição do músculo cardíaco afetado pelo enfarte.

Fonte: http://t.co/30djRLLxnk em 22/2/13.

Predomina no texto a função da linguagem A metalinguística, porque o autor procura explicar detalhes

importantes sobre a matéria-prima que compõe o produto. B fática, porque o autor destaca a importância do gel para a

manutenção da saúde dos cardíacos. C apelativa, porque o texto utiliza uma grande quantidade

de verbos no imperativo e no presente do indicativo. D poética, porque o autor dá ênfase aos elementos estéticos

que infl uenciam à construção da mensagem principal. E referencial, porque o texto se propõe a abordar o assunto

sem expor uma interpretação pessoal do fato.

Page 14: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

LC - 2º dia | Página 14

QUESTÃO 26

Ouvir estrelas

“Ora, (direis) ouvir estrelas! Certo

perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,

que, para ouvi-las, muita vez desperto

e abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda noite, enquanto

a Via-Láctea, como um pálio aberto,

cintila. E, ao vir o Sol, saudoso e em pranto,

inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: “Tresloucado amigo!

Que conversas com elas?” Que sentido

tem o que dizem, quando estão contigo?”

E eu vos direi: “Amai para entendê-las!

Pois só quem ama pode ter ouvido

Capaz de ouvir e de entender estrelas”.BILAC, Olavo. Ouvir estrelas. In: Tarde, 1919.

Ouvir estrelas

Ora, direis, ouvir estrelas! Vejo

que estás beirando a maluquice extrema.

No entanto o certo é que não perco o ensejo

De ouvi-las nos programas de cinema.

Não perco fi ta; e dir-vos-ei sem pejoque mais eu gozo se escabroso é o tema.Uma boca de estrela dando beijoé, meu amigo, assunto p’ra um poema.Direis agora: Mas, enfi m, meu caro,As estrelas que dizem? Que sentidotêm suas frases de sabor tão raro?Amigo, aprende inglês para entendê-las,Pois só sabendo inglês se tem ouvidoCapaz de ouvir e de entender estrelas.

TIGRE, Bastos. Ouvir estrelas. In: Becker, I. Humor e humorismo: Antologia. São Paulo: Brasiliense, 1961.

A partir da comparação entre os poemas, verifi ca-se que, A no texto de Bilac, a construção do eixo temático se deu

em linguagem denotativa, enquanto no de Tigre, em lin-guagem conotativa.

B no texto de Bilac, as estrelas são inacessíveis, distantes, e no texto de Tigre, são próximas, acessíveis aos que as ouvem e as entendem.

C no texto de Tigre, a linguagem é mais formal, mais traba-lhada, como se observa no uso de estruturas como “dir--vos-ei sem pejo” e “entendê-las”.

D no texto de Tigre, percebe-se o uso da linguagem meta-linguística no trecho “Uma boca de estrela dando beijo/ é, meu amigo, assunto p’ra um poema.”

E no texto de Tigre, a visão romântica apresentada para al-cançar as estrelas é enfatizada na última estrofe de seu poema com a recomendação de compreensão de outras línguas.

QUESTÃO 27

Esta terra é muito formosa

Esta terra, Senhor, me parece que da ponta que mais contra o sul vimos até outra ponta que contra o norte vem, de que nós deste porto houvemos vista1, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte cinco léguas por costa. Tem, ao longo do mar, nalgumas partes, grandes barreiras, delas vermelhas, delas2 brancas; e a terra por cima toda chã3 e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta, é tudo praia-palma4, muito chã e muito formosa.

Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa.

Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vi-mos. Porém, a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados, como os de Entre-Douro e Minho5, porque nes-te tempo de agora os achávamos como os de lá.

Águas são muitas; infi ndas. E em tal maneira é gracio-sa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem.

Porém, o melhor fruto, que dela se pode tirar me pa-rece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar.

E que não houvesse mais que ter aqui esta pousa-da para esta navegação de Calecute6, isso bastaria. Quanto mais disposição para se nela cumprir e fazer o que Vossa Alteza tanto deseja, a saber, acrescentamento7, da nossa santa fé.

(In: Jaime Cortesão, org. A Carta de Pero Vaz de Caminha, p.239)

1 houvemos vista: pudemos ver2 delas... delas: umas... outras3 chã: plana4 praia-palma: segundo J. Cortesão, pode signifi car “toda praia, como a palma, muito chã e muito formosa”5 Minho: nome de uma região de Portugal6 Calecute: cidade da Índia para onde se dirigiam os portu-gueses7 acrescentamento: difusão, expansão

Embora tenha caráter informativo e descritivo, a Carta possui características quase sempre fantasiosas. Indique a causa de o Novo Mundo ter sido posto à altura da lenda do paraíso perdido.

A O escrivão criou uma discussão histórica em torno da in-tencionalidade ou não da conquista de Cabral.

B No esforço de catalogar a vegetação, o clima, o autor pas-seia pela geografi a, botânica, zoologia, de maneira vaga.

C Caminha se revela um mestre na fi xação de pormenores; é inegável sua fl uência literária.

D A produção informativa constitui a primeira visão da terra virgem, intocada pela civilização estranha. A terra, para ele, era fértil e abençoada por Deus.

E O autor limitou-se a escrever um registro impessoal, mar-cado pela intenção de informar, apesar do tom ufanista do texto.

Page 15: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

LC - 2º dia | Página 15

QUESTÃO 28

1º Médico — Pulso?2º Médico — Incontável… Não reage mais!

1º Médico — Colapso.

3º Médico — Pronto!

(Um dos médicos está cobrindo o rosto de uma mu-

lher. Saem os médicos lentamente, um deles tirando a más-

cara. Marcha Fúnebre. Trevas. Luz no plano da alucinação.

Alaíde e Clessi de costas para a plateia. Alaíde com um

bouquet, no qual está dissimulado o microfone. Luz no plano

da realidade: botequim e redação.)

Pimenta (berrando) — Morreu a fulana.

Repórter (berrando e tomando nota) — Qual?

Pimenta — A atropelada da Glória.

Repórter — Que mais?

Pimenta — Chegou aqui em estado de choque. Mor-

reu sem recobrar os sentidos; não sofreu nada.

Repórter — Isso é o que você não sabe!

Pimenta — A irmã chora tanto!

Repórter — Irmã é natural!

Pimenta — Um chuchu!

Repórter — Quem?

Pimenta — A irmã. (RODRIGUES, Nelson. Vestido de noiva. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.)

O diálogo anterior apresenta um procedimento muito utiliza-

do por Nelson Rodrigues em suas peças: a construção de

personagens pelo seu modo de falar. Esse tipo de diálogo é

considerado inovador na história do teatro brasileiro porque

A trabalha com temas complexos, como o exercício da me-

dicina.

B é construído por frases curtas e em linguagem coloquial.

C apresenta uma construção com métrica regular.

D caracteriza o personagem por seu jargão profi ssional. E a cena se inicia com uma pergunta.

QUESTÃO 29

Para que serve a tortura?

A tortura tem, no mínimo, três fi ns não excludentes: 1) tortura-se pelo prazer enjoativo de quem tortura ou de quem assiste à tortura; 2) tortura-se para que um acusado confes-se seu crime; 3) tortura-se para que um acusado revele a existência de um complô, os nomes de seus cúmplices etc. Será que a tortura consegue tudo isso?

1) Para satisfazer o desejo doentio do torturador, a tortura funciona, sempre. 2) A Igreja Católica, por séculos, torturou pecadores para que admitissem seus pecados e, so-bretudo, torturou heréticos para que confessassem suas teo-logias desviantes. Essa tortura era tão violenta quanto a que fora praticada contra cristãos na época das perseguições, mas o desfecho era diferente. Os mártires cristãos eram torturados para eles renunciarem à religião; e, às vezes, se abjurassem, o suplício era suspenso. Os heréticos eram tor-turados pela Inquisição para confessarem sua heresia, mas, em geral, a “confi ssão” não evitava uma morte excruciante.

Será, então, que a tortura funciona para arrancar con-fi ssões?

3) Quanto ao uso da tortura para obter informações sobre cúmplices, paradeiros escondidos, complôs etc., va-mos ter que encontrar razões puramente morais para bani--la, pois, constatação desagradável, ela funciona.

Uma criança foi sequestrada e está encarcerada em um lugar onde ela tem ar para respirar por um tempo limitado. Você prendeu o sequestrador, o qual não diz onde está a criança sequestrada. Infelizmente, não existe (ainda) soro da verdade que funcione. A tortura poderia levá-lo a falar. Você faz o que?

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/1233770-para-que-serve-a-tortura.shtml. em 22/2/13

Na produção de um texto, são feitas escolhas referentes à sua estrutura, que possibilitam inferir a cosmovisão de seu autor. Nesse sentido, podemos inferir que, em “Para que ser-ve a tortura?”, os elementos constitutivos do texto revelam que seu autor

A demonstra admiração pelo grupo de pessoas que pratica a tortura.

B defende a tortura como elemento crucial para o estabele-cimento da ordem.

C apresenta a tortura como algo ligado ao universo dos comportamentos patológicos.

D afi rma que o fi m dos sequestros só ocorrerão mediante a ofi cialização da tortura.

E critica a religiosidade das pessoas e suas escolhas teoló-gicas na contemporaneidade.

QUESTÃO 30

CAMPOS, Augusto de. In: Poesia concreta. São Paulo: Abril Educação, 1982.

O bichoManuel Bandeira

Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem.

Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira: 1993. p. 201-202.

Quanto aos aspectos semânticos, a leitura de ambos os po-emas leva à

A refl exão. B idealização. C comicidade. D objetividade. E organização.

Page 16: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

LC - 2º dia | Página 16

QUESTÃO 31

[José Dias] Teve um pequeno legado no testamento, uma apólice e quatro palavras de louvor. Copiou as palavras, encaixilhou-as e pendurou-as no quarto, por cima da cama. “Esta é a melhor apólice”, dizia ele muita vez. Com o tem-po, adquiriu certa autoridade na família, certa audiência, ao menos; não abusava, e sabia opinar obedecendo. Ao cabo, era amigo, não direi ótimo, mas nem tudo é ótimo neste mundo. E não lhe suponhas alma subalterna; as cortesias que fi zesse vinham antes do cálculo que da índole. A roupa durava-lhe muito; ao contrário das pessoas que enxovalham depressa o vestido novo, ele trazia o velho escovado e liso, cerzido, abotoado, de uma elegância pobre e modesta. Era lido, posto que de atropelo, o bastante para divertir ao serão e à sobremesa, ou explicar algum fenômeno, falar dos efei-tos do calor e do frio, dos polos e de Robespierre. Contava muita vez uma viagem que fi zera à Europa, e confessava que a não sermos nós, já teria voltado para lá; tinha amigos em Lisboa, mas a nossa família, dizia ele, abaixo de Deus, era tudo.

Machado de Assis, Dom Casmurro.

Considerando o contexto, a expressão que assume um valor metafórico é

A “Teve um pequeno legado”. B “Esta é a melhor apólice”. C “certa audiência, ao menos”. D “ao cabo, era amigo”. E “o bastante para divertir”.

QUESTÃO 32

“Basta, senhor, que eu, porque roubo em uma barca, sou ladrão, e vós, porque roubais em uma armada, sois im-perador? Assim é. O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza: o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os Alexandres… O ladrão que furta para comer, não vai nem leva ao inferno: os que não só vão, mas que levam, de que eu trato, são os outros – ladrões de maior ca-libre e de mais alta esfera… Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos; os outros furtam de-baixo de seu risco, estes, sem temor nem perigo: os outros se furtam, são enforcados, estes furtam e enforcam.”

Sermão do Bom Ladrão, de Padre Antônio Vieira.

Em relação ao estilo empregado por Vieira nesse trecho, po-demos afi rmar que

A o autor recorre ao cultismo da linguagem com o intuito de convencer o ouvinte e, por isso, cria um jogo de imagens.

B Vieira recorre ao preciosismo da linguagem, isto é, através de fatos corriqueiros, cotidianos, procura converter o ouvinte.

C Padre Vieira emprega, principalmente, o conceptismo, ou seja, o predomínio das ideias, da lógica, do raciocínio.

D o pregador procura ensinar preceitos religiosos ao ouvinte, o que era prática comum entre os escritores gongóricos.

E NDA.

QUESTÃO 33

— Seu Chopin, não vá fi carzangado e ressentidopela divertida uniãoque fi z de sua inspiraçãoa três tempos de um chorinho meu.— Seu Chopin, não vá pensarque estou me aproveitandode seu nome e sua projeção,mas sua cooperaçãovaloriza esse chorinho meu!(...)— Por isso eu quero uma vez maisdizer que não é plágioessa divertida uniãoque fi z de sua inspiraçãoao compasso dois por quatro,leve e sincopado,deste chorinho canção.

(Do encarte do CD Chico Buarque — Duetos. RCA/BMG, s/d)

O texto acima é um fragmento da canção “Seu Chopin, des-culpe”, de autoria de Johnny Alf. Lendo e recorrendo a infor-mações de seu conhecimento de mundo, pode-se concluir que

A a letra da canção não remete ao fato de o enunciador ter composto um chorinho sob a infl uência de Chopin.

B palavras como “inspiração”, “nome” e “projeção” reforçam a importância de Chopin no cenário da música erudita.

C o enunciador diz que “não é plágio / Essa divertida união” porque seu chorinho fi ca aquém das composições de Chopin.

D os adjetivos “zangado” e “ressentido” do segundo verso retomam, de modo incoerente, o título da canção.

E a mistura do chorinho com composições eruditas para piano não corresponde à “divertida união” de que trata o enunciador.

QUESTÃO 34

Assinale o fragmento que representa uma retomada moder-nista da Carta de Pero Vaz de Caminha.

A “O Novo Mundo nos músculos / Sente a seiva do porvir.”Castro Alves

B “Minha terra tem palmeiras / Onde canta o sabiá.”Gonçalves DIas

C “A terra é mui graciosa / Tão fértil eu nunca vi.”Murilo Mendes

D “Irás a divertir-te na fl oresta, / sustentada, Marília, no meu braço.”

Tomás Antônio Gonzaga

E “Todos cantam sua terra / Também vou cantar a minha.”Casimiro de Abreu

Page 17: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

LC - 2º dia | Página 17

QUESTÃO 35

A situação da violência urbana vem se tornando cada vez mais preocupante para a sociedade brasileira. Entre as vá-rias questões que o tema suscita, está a da redução na idade mínima para o julgamento de crimes, ou seja, a maioridade penal. Sobre o assunto, leia os textos a seguir.

Texto ISerão menores todos os menores?

Complicado, entre nós, é que essas diferenças de ida-de, na legislação, resultam enormes. Maior, criminoso, vai às penitenciárias. Menor, autor de “ato infracional” (art. 103 do ECA), cumpre 12 diferentes “medidas socioeducativas” (arts. 101 e 112), inclusive “internação em estabelecimento educa-cional” (art. 112, VI) — eufemismo que corresponde à privação de liberdade. O problema é que, no máximo, quando fi zerem 21 anos (art. 121, par. 5º), estarão todos livres, com folhas cor-ridas limpas (arts. 143 e 144). São regras muito distintas para realidades não tão distintas assim. Quem mata alguém com 18 anos e 1 mês pode receber pena de 30 anos. Mas, se estuprar ou for executor de grupos de extermínio e tiver 17 anos e 11 meses, estará livre três anos depois (art. 121, par. 3º). Simples-mente não parece justo. Sem contar que esse cenário vai se banalizando, resultando, a cada dia, mais numerosos os casos de menores envolvidos em crimes bárbaros.

Fonte: José Paulo Cavalcanti Filho. Folha de São Paulo, 06 de abril de 2007.

Texto IIOAB afi rma que pena de morte não

“desestimula o bandido”A Ordem dos Advogados do Brasil se posicionou con-

tra a pena de morte ontem, dia em que pesquisa Datafolha revelou que o apoio a essa punição atingiu nível recorde no país. “Não é a dureza da pena que desestimula o bandido, é a sensação de impunidade que o estimula”, afi rmou o presiden-te da entidade, Cezar Britto, por meio de nota. O Datafolha mostrou que 55% dos brasileiros são a favor da pena de mor-te, o maior número desde que esse tipo de pesquisa come-çou a ser feita em 1991. A única vez em que a punição atingiu esse patamar de apoio foi em 1993, há 14 anos. Britto afi rmou que a instituição da pena de morte não ajudaria no combate à criminalidade. “A saída para o problema da violência no Brasil não está relacionada à redução da maioridade penal e nem diretamente ao endurecimento das penas, como a aplicação da pena de morte.” O presidente da OAB nacional criticou eventuais mudanças na legislação como meio de diminuir a insegurança e afi rmou que essa é uma posição “cômoda”.

Fonte: Sucursal de Brasília. Folha de São Paulo, 09 de abril de 2007.

Sobre os textos, é correto afi rmar que A ambos se posicionam claramente contra a adoção da

maioridade penal. B somente o texto I se posiciona claramente contra a ado-

ção da maioridade penal. C somente o texto II se posiciona claramente contra a ado-

ção da maioridade penal. D ambos se posicionam claramente a favor da adoção da

maioridade penal. E somente o texto II se posiciona claramente a favor da

adoção da maioridade penal.

QUESTÃO 36

Petição ao prefeitoGovernador desta cidade,Excelentíssimo PrefeitoGeneral Mendes de Morais,Ouça o que digo, e tenho que há deMover-se-lhe o sensível peitoDado às coisas municipais!Há no interior do quarteirãoFormado pelas avenidasAntônio Carlos, Beira-Mar,Wilson e Calógeras, tãoBem traçadas e construídas,Um pântano que é de amargar!Não suponha que eu exagero,Excelência: é a verdade pura,Sem nenhum véu de fantasia,Já o pintei uma vez: não queroFabricar mais literaturaSobre tamanha porcaria!Repórteres, a quem nada escapa,Escreveram sueltos diversosSobre esse foco de infecção.Fotógrafos bateram chapa...Coisas melhores que os meus versosDe velho poeta solteirão!Fiz, por sanear-se esta marema*,Uma carta desesperadaAo seu ilustre antecessor.Uma carta em forma de poema:O homem saiu sem fazer nada...Pelo martírio do Senhor,Ponha o pátio, insigne Prefeito,Limpo como o olhar da inocência,Limpo como — feita a ressalvaDa muita atenção e respeitoDevidos a Vossa Excelência —Sua excelentíssima calva!

(Manuel Bandeira, “Mafuá do Malungo”. Poesia completa e prosa.

Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996, p. 407-8)

* Marema: designação comum aos pântanos do litoral da Itália.

Assinale o comentário que encontra sustentação no texto de Bandeira.

A O título sugere uma forma de linguagem que é perfeita-mente compatível com textos poéticos.

B Ao redigir uma petição numa forma de linguagem própria de poema, o enunciador está ridicularizando a poesia.

C Por meio de vários tipos de irreverência na linguagem, o poeta denuncia o estado de degradação da cidade e o descaso dos governantes.

D Ao utilizar formas de tratamento típicas do gênero das relações ofi ciais, o poeta quer enfatizar a gravidade do assunto e o respeito para com a autoridade.

E Todas as prescrições típicas da linguagem protocolar fo-ram cumpridas pelo poeta, desde o tratamento cerimo-nioso (Excelentíssimo) até combinações sintáticas refi na-das (Mover-se-lhe o sensível peito).

Page 18: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

LC - 2º dia | Página 18

QUESTÃO 37

Carta de Pero Vaz

A terra é mui graciosa,Tão fértil eu nunca vi.A gente vai passear,No chão espeta um caniço,No dia seguinte nasceBengala de castão de oiro.Tem goiabas, melancias.Banana que nem chuchu.Quanto aos bichos, tem-nos muitos.De plumagens mui vistosas.Tem macaco até demais.Diamantes tem à vontade,Esmeralda é para os trouxas.Reforçai, Senhor, a arca.Cruzados não faltarão,Vossa perna encanareis,Salvo a devido respeitoFicarei muito saudosoSe for embora d’aqui.

Murilo Mendes.

castão: remate superior de uma bengala;cruzado: antiga moeda portuguesa;vossa perna encanareis: a expressão quer dizer que o rei “estava mal das pernas”, isto é, sem dinheiro, “quebrado”. As riquezas do Brasil poderão tirá-lo dessa situação.

Há nesse texto uma sátira à expressão “dar-se-á nela tudo”, contida na Carta de Caminha. Marque a alternativa que con-fi rma essa tendência.

A “Tem goiabas, melancias Banana que nem chuchu.”

B (...)“No chão espeta um caniço,No dia seguinte nasceBengala de castão de oiro.”

C “A terra é mui graciosaTão fértil eu nunca vi.”

D “Quanto aos bichos, tem-nos muitosDe plumagens mui vistosas.Tem macaco até demais.”

E “Diamantes tem à vontade,Esmeralda é para os trouxas.Reforçai, Senhor, a arca.”

QUESTÃO 38

Cirque du Soleil lança segundo espetáculo alusivo a Michael Jackson

Os fãs de Michael Jackson podem aguardar por mais passos acrobáticos de dança, “moonwalks” e pirotecnias num novo espetáculo do Cirque du Soleil baseado no “Rei do Pop”.

A trupe canadense disse que o espetáculo, chamado “One”, tem estreia marcada para 29 de junho no hotel-cassi-no Mandalay Bay, em Las Vegas.

Em 2011, em colaboração com o espólio de Jackson, a companhia circense já havia criado “The Immortal World Tour”, que atualmente está em turnê pela Europa.

“Michael Jackson é um dos artistas fenomenais de todos os tempos, ao mesmo tempo atemporal e contempo-râneo”, disse o presidente e executivo-chefe do Cirque du Soleil, Daniel Lamarre, em nota na quinta-feira. “Como desa-fi o criativo, esse projeto é o máximo.”

Apresentada como uma “evocação teatral” da músi-ca de Jackson, a produção acompanha quatro personagens deslocados que embarcam em uma jornada transformadora, na qual encarnam a personalidade de Jackson e a sua visão de mundo de igualdade e unidade.

Fonte: http://t.co/0pjEUx4KY1 em 22/2/13.

Reconhecendo o valor da diversidade artística e das inter-re-lações de elementos que se apresentam nas manifestações de vários grupos sociais, podemos perceber que o espetácu-lo acima propõe

A um diálogo entre uma arte reconhecida pela sua ancestralida-de, a circense, e uma outra, a pop, caracterizada como menor.

B uma homenagem ao rei do pop, destacando aspectos da sua biografi a familiar e de sua conturbada vida amorosa.

C a criação de um intercâmbio original entre as linguagens de Dionísio, da dança, da música, da acrobacia e da pirotecnia.

D o surgimento de um espetáculo que substitua na memória afeti-va dos fãs o último show de Michael Jackson que não ocorreu.

E uma nova abordagem da obra de Michael Jackson, valori-zando o aspecto circense do trabalho artístico do rei do Jazz.

QUESTÃO 39

O projeto Fala Manauara Culta é uma linha de pes-quisa vinculada ao Núcleo de Estudo e Pesquisa Linguísti-ca Aplicada à Educação (NEPLAE), grupo certifi cado pela Universidade do Estado do Amazonas e pelo CNPq. Tem-se por objetivo constituir um banco de dados da língua falada pelos manauaras com formação universitária, fornecendo subsídios para futuras análises desse corpus. Esse trabalho inspira-se nas pesquisas do NURC realizadas desde 1970 em cinco capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Sal-vador, Recife e Porto Alegre. A inclusão de Manaus nesse campo de estudo contribui para a caracterização da língua portuguesa brasileira no contexto da pluralidade de normas objetivamente comprovadas no uso oral. Faz-se menção às palavras de Faraco (2004), ao ecoar o apelo de Cazuza: “Brasil, mostre a sua cara” é, pois, mais um ângulo da “cara linguística do Brasil” que se faz conhecer.

Fonte: http://www.famac-uea.com.br/ em 22/2/13.

De acordo com o texto, ao concluir com a citação de Cazuza, a autora propõe que

A língua e cultura são elementos díspares e destoantes de qualquer pacto relacional.

B a utilização da norma culta feita pelo artista confi rma sua visão homogênea de língua portuguesa.

C a produção linguística de Cazuza metaforiza a luta da uni-versidade para manter a norma culta.

D a metáfora criada pelo artista ratifi ca seu olhar acadêmico sobre a diversidade linguística brasileira.

E a cosmovisão do artista, apesar de tergiversar o tema da diversidade, é bastante monodiscursiva.

Page 19: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

LC - 2º dia | Página 19

QUESTÃO 40

ANTIGAMENTE, as moças chamavam-se mademoiselles e

eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos:

completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mes-

mo não sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arras-

tando a asa, mas fi cavam longos meses debaixo do balaio.

E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e

ir pregar em outra freguesia. As pessoas, quando corriam,

antigamente, era para tirar o pai da forca e não caíam de

cavalo magro. Algumas jogavam verde para colher maduro,

e sabiam com quantos paus se faz uma canoa. O que não

impedia que, nesses entrementes, esse ou aquele embar-

casse em canoa furada. Encontravam alguém que lhes pas-

sasse a manta e azulava, dando às de vila-diogo. Os mais

idosos, depois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar

fresca; e também tomavam cautela de não apanhar sereno.

Os mais jovens, esses iam ao animatógrafo, e mais tarde ao

cinematógrafo, chupando balas de altéia. Ou sonhavam em

andar de aeroplano; os quais, de pouco siso, se metiam em

camisa de onze varas, e até em calças pardas; não admira

que dessem com os burros n’água.Fonte: http://www.algumapoesia.com.br/drummond/drummond07.htm

A partir da leitura do texto acima, infere-se que a variação

linguística mais nítida é A social. B temporal. C etária. D geográfi ca. E cultural.

QUESTÃO 41

Utilize o texto abaixo para responder ao teste.

O “gilete” dos tablets

Num mundo capitalista como este em que vivemos,

onde as empresas concorrem para posicionar suas marcas e

fi xar logotipos e slogans na cabeça dos consumidores, a sín-

drome do “Gillette” pode ser decisiva para a perpetuação de

um produto. É isso que preocupa a concorrência do iPad, tablet

da Apple. Assim como a marca de lâminas de barbear tornou-

-se sinônimo de toda a categoria de barbeadores, eclipsando o

nome das marcas que ofereciam produtos similares, o mesmo

pode estar acontecendo com o tablet lançado por Steve Jobs.

O maior temor do mercado é que as pessoas passem a se

referir aos tablets como “iPad” em geral, dizendo “iPad da

Samsung” ou “iPad da Motorola”, e assim por diante.(http://revistalingua.uol.com.br/textos/ blog-edgard/o-gilete-dos-tablets-260395-1.asp)

No campo da estilística, a fi gura de linguagem abordada na matéria acima recebe o nome de

A metáfora, por haver uma comparação subentendida entre a marca e o produto.

B hipérbole, por haver exagero dos consumidores na asso-ciação do produto com a marca.

C catacrese, por haver um empréstimo linguístico na refe-rência à marca do produto famoso.

D metonímia, por haver substituição do produto pela marca, numa relação de semelhança.

E perífrase, por haver a designação de um objeto através de seus atributos ou de um fato que o celebrizou.

QUESTÃO 42

O Capoeira

— Qué apanhá sordado?— O quê?— Qué apanhá?Pernas e cabeças na calçada.

Oswald de Andrade.

Sobre o poema acima, houve a utilização de uma linguagem que

A aproximou a variedade escrita da variedade falada, pro-movendo um entrelaçamento de vertentes distintas da linguagem.

B promoveu uma nítida distinção entre linguagem oral e es-crita, procurando expor a superioriade de uma vertente quanto à outra.

C deu preferência à variedade informal da linguagem, como forma exclusiva da transmissão de ideias formais.

D tenta provar a inferioridade cultural da linguagem oral na composição de textos poéticos.

E exibe na prática o quão prejudicado fi ca o entendimento de um texto ao optar pela linguagem rebuscada.

QUESTÃO 43

Oi... Mãe, tudo bem...tô ti escreveno essa carta que quarta-feira não tem aula e na quarta-feira também tem amigo-credo... Mãe... amigo credo é invez de amigo culto... que dá colquer coisa ...e dá só brinquedo.

Fonte: http://www.projetoaspa.org/elabore/metodologia/ex_redacao1.html em 23/2/13.

Um aspecto da composição estrutural que caracteriza o rela-to acima como modalidade falada da língua é

A predomínio de linguagem informal entrecortada por pau-sas.

B vocabulário regional desconhecido em outras variedades do português.

C realização do gerúndio conforme as regras da tradição gramatical.

D ausência de elementos promotores de coesão e coerên-cia entre os eventos narrados.

E presença de frases incompreensíveis a um leitor iniciante.

Page 20: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

LC - 2º dia | Página 20

QUESTÃO 44

“Asa branca”, composição de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, é umas das canções mais conhecidas da história da música brasileira. Transcrevemos dela a quarta estrofe, procurando “imitar” a pronúncia das palavras na gravação do próprio Luiz Gonzaga:

Hoje longe muitas légua, Numa triste solidão,Espero a chuva caí de novo, Pra mim vortá pro meu sertão.

Em algumas gravações mais recentes, porém, os intérpretes de “Asa branca” preferiram alterar a variante linguística em-pregada por Luiz Gonzaga, cantando:

Hoje longe muitas léguas, Numa triste solidão,Espero a chuva cair de novo,Para eu voltar para o meu sertão.

Comparando os dois textos e considerando que o narrador de “Asa branca” é um típico retirante nordestino, assinale a alternativa correta.

A A gravação de Luiz Gonzaga se vale de registros linguís-ticos incompatíveis com a situação de comunicação apre-sentada na canção.

B A versão mais “formal” da letra da canção é mais persua-siva, já que respeita o padrão culto da língua e, por isso, atinge mais falantes.

C Ambas as versões de “Asa branca” produzem os mes-mos efeitos, já que essas sutilezas gramaticais não inter-ferem na produção do sentido.

D A gravação de Luiz Gonzaga emprega uma variante lin-guística mais coerente com o tema da canção.

E A segunda versão da letra se vale de uma variante lin-guística típica de alguém que está diante do problema da seca no Nordeste.

QUESTÃO 45

Brasileiro não sabe português/ Só em Portugal se fala bem português.

Para o autor, a afi rmação acima demonstra comple-xo de inferioridade, sentimentos de dependência de um país mais antigo e civilizado.

Para Bagno, como crítica aos que cultuam línguas e costumes estrangeiros como sendo superiores aos nossos, a língua falada e escrita vai bem, produzindo uma literatura reconhecida mundialmente pelo grande prestígio que tem, especialmente por causa da música popular brasileira.

O brasileiro sabe português sim. O que acontece é que o nosso português é diferente do português falado em Portugal. A língua falada no Brasil, do ponto de vista linguís-tico, já tem regras de funcionamento, que cada vez mais se diferencia da gramática da língua falada em Portugal. Na lín-gua falada, as diferenças entre o português de Portugal e o português falado no Brasil são tão grandes que, muitas ve-zes, surgem difi culdades de compreensão. O único nível que ainda é possível numa compreensão quase total entre bra-sileiros e portugueses é o da língua escrita formal, porque a ortografi a é praticamente a mesma, com poucas diferenças.

Autor: Eliane Doege FinardiFonte: http://www.pedagogiaaopedaletra.com.br/posts/variacao-linguistica-preconceito-linguistico/

em 23/2/13.

Ao lermos o texto acima, podemos inferir que A a língua portuguesa de Portugal é superior à nossa por

ser mais antiga. B o português brasileiro apresenta o mesmo léxico do por-

tuguês de Portugal. C a heterogeneidade do português brasileiro favorece a es-

tabilidade do seu léxico. D o português brasileiro é considerado mais clássico que o

oriundo de Portugal. E o léxico do português brasileiro representa uma realidade

linguística variável e diversifi cada.

Page 21: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

MT - 2º dia | Página 21

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIASQuestões de 46 a 90

QUESTÃO 46Uma escola tem 4 classes do 9º ano, todas com o mesmo número de alunos. Em um determinado dia, por causa de greve nos transportes coletivos, constatou-se que:• na classe A, 2/5 dos alunos faltaram;• na classe B, 40% dos alunos faltaram;• na classe C, de cada 5 alunos, 2 estavam presentes;• na classe D, 6/10 dos alunos estavam presentes.Desse modo, é correto afi rmar que as classes do 9º ano que tiveram números iguais de faltas, nesse dia, foram, apenas,

A A e B. B A e D. C A, B e D. D B, C e D. E A e C.

QUESTÃO 47Um lojista comprou certa quantidade de um determinado produto. Na primeira semana, ele vendeu 2/5 do total com-prado. Na segunda semana, ele vendeu 300 unidades, restando ainda, no estoque, 1/3 da quantidade comprada. Desse modo, é correto afi rmar que o número de unidades vendidas na primeira semana foi de

A 650. B 500. C 450. D 400. E 350.

QUESTÃO 48Um show de rock foi realizado em um terreno retangular de lados 120 m e 60 m. Sabendo-se que havia, em média, um banheiro por cada 100 metros quadrados, havia, no show,

A 20 banheiros. B 36 banheiros. C 60 banheiros. D 72 banheiros. E 120 banheiros.

QUESTÃO 49Uma das formas de produção de energia limpa, preservan-do-se os recursos naturais, é a utilização de moinhos de ven-to ou turbinas eólicas. Estudos experimentais mostram que a potência P, gerada por certo tipo de turbina eólica doméstica, é função do módulo da velocidade V do vento, de acordo com a expressão: P = 3,6 . V 3, onde V é medida em km/h e P, em watts. Com base nessas informações, calcule a potência gerada por um vento estável de 5 km/h.

A 112,5 W B 225 W C 337,5 W D 450 W E 600 W

QUESTÃO 50

Curva de aprendizagem é um conceito criado por psicólogos

que constataram a relação existente entre a efi ciência de um

indivíduo e a quantidade de treinamento ou experiência pos-

suída por esse indivíduo. Um exemplo de curva de aprendi-

zagem é dado pela expressão Q = 700 – 400e– 0,5t, em que:

• Q = quantidade de peças produzidas, mensalmente, por

um funcionário;

• t = meses de experiência;

• e = 2,7183.

Quantas peças deverá produzir, mensalmente, um funcioná-

rio sem qualquer experiência?

A 700

B 600

C 500

D 400

E 300

QUESTÃO 51

Uma estação de tratamento de água (ETA) localiza-se a 600 m

de uma estrada reta. Uma estação de rádio localiza-se, nes-

sa mesma estrada, a 1000 m da ETA. Pretende-se construir

um restaurante, na estrada, que fi que à mesma distância das

duas estações. A distância do restaurante a cada uma das

estações deverá ser de

A 575 m.

B 600 m.

C 625 m.

D 700 m.

E 750 m.

QUESTÃO 52

O preço de alguns bens, com o passar do tempo, sofre uma

desvalorização. É assim com os veículos, as máquinas etc.

Pensando nisso, o dono da indústria metalúrgica Medida

Certa usa a função v(t) = 100000.0,9t, com valores em reais,

para estimar o valor de uma máquina de sua linha de produ-

ção, t anos após a sua aquisição. A partir dos dados, qual é

a desvalorização, em reais, que essa máquina sofre, após 4

anos de uso? Caso seja necessário, use: 0,94 = 0,6561.

A 65610

B 58905

C 50190

D 46905

E 34390

Page 22: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

MT - 2º dia | Página 22

QUESTÃO 53

Um fabricante de cosméticos decide produzir três diferentes catálogos de seus produtos, visando a públicos distintos. Como alguns produtos estarão presentes em mais de um catálogo e ocuparão uma página inteira, ele resolve fazer uma contagem para diminuir os gastos com originais de im-pressão. Os catálogos C1, C2 e C3 terão, respectivamente, 50, 45 e 40 páginas.Comparando os projetos de cada catálogo, ele verifi ca que C1 e C2 terão 10 páginas em comum; C1 e C3 terão 6 pá-ginas em comum; C2 e C3 terão 5 páginas em comum, das quais 4 também estarão em C1.Efetuando os cálculos correspondentes, o fabricante conclui que, para a montagem dos três catálogos, necessita de um total de originais de impressão igual a

A 135. B 126. C 118. D 114. E 110.

QUESTÃO 54

Um terreno com formato triangular possui lados com medi-das 200 m, 300 m e 400 m. Quanto aos ângulos formados pelos lados desse terreno,

A um deles é reto. B um deles é obtuso. C todos são iguais. D dois são obtusos. E os três são agudos.

QUESTÃO 55

Uma praça tem a forma de um polígono regular. Pedro per-correu todos os lados dessa praça, partindo de um dos vérti-ces e girando 45° para a esquerda, ao chegar a cada um dos demais vértices, até retornar ao ponto de partida. Essa praça tem a forma de um

A pentágono. B hexágono. C heptágono. D octógono. E eneágono.

QUESTÃO 56

Diego é um artista que desenha algarismos para numerar páginas de livros. Certa vez, ele recebeu uma encomenda para numerar todas as páginas de dois livros, um com 50 pá-ginas e outro com 100 páginas. Quantos algarismos a mais ele precisou escrever no livro de 100 páginas?

A 50 B 51 C 90 D 100 E 101

QUESTÃO 57

O gráfi co informa o percentual de variação do PIB brasilei-ro, em três setores produtivos, quando comparado com o mesmo trimestre do ano anterior, em um período de sete trimestres.

Comparando-se os dados do gráfi co, verifi ca-se que, no 3º trimestre de 2011 (2011/III), quando comparado ao 3º trimes-tre de 2010 (2010/III), o PIB dos setores de agropecuária, indústria e serviços, respectivamente,

A caiu 3,4%, 5,8% e 1,1%. B avançou 7,0%, 8,3% e 4,9%. C avançou 6,9% e caiu 0,7% e 1,4%. D caiu 0,1%, 7,3% e 2,9%. E avançou 6,9%, 1,0% e 2,0%.

QUESTÃO 58

Em uma gráfi ca, há uma pilha de papel no formato A4 com 1 m de altura. O papel A4 tem a forma retangular com 21 cm de largura por 30 cm de comprimento. Assim sendo, o volume ocupado pela pilha de papel é de

A 630 cm3. B 51 cm3. C 151 cm3. D 51 000 cm3. E 63 000 cm3.

QUESTÃO 59

Uma professora de Matemática, trabalhando o assunto sis-temas de numeração, pediu que os alunos de sua classe escrevessem o numeral formado por quarenta e cinco cen-tenas, oitenta e sete dezenas e seis unidades. Desse modo, esse numeral, corretamente escrito, é

A 45 008 706. B 4 508 706. C 5 376. D 5 370. E 4 576.

Page 23: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

MT - 2º dia | Página 23

QUESTÃO 60

O histograma abaixo mostra os resultados de uma pesquisa.

Calcule a + b + c + x, se a distribuição é feita em intervalos

de mesmo tamanho de classe e x é a média de pessoas por

família.

A 55,6

B 51,71

C 44,13

D 53,83

E 54,72

QUESTÃO 61

Considere a operação ∅(n) que consiste em tomar um nú-

mero n que está no visor de uma calculadora, somá-lo com

12 e dividir o resultado dessa soma por 5, aparecendo um

novo número no visor. Após certo número de vezes que essa

operação é repetida, nota-se que o número que aparece no

visor não mais se altera, isto é, ∅(n) = n. Esse número é

A 3.

B 2.

C 5.

D 7.

E 1.

QUESTÃO 62

As cidades de Quito e Cingapura encontram-se próximas à

linha do equador e em pontos diametralmente opostos no

globo terrestre. Considerando-se o raio da Terra igual a 6 370

km, pode-se afi rmar que um avião, saindo de Quito, voando,

em média, 800 km/h, descontando-se as paradas de escala,

chega a Cingapura em, aproximadamente,

A 16 horas.

B 20 horas.

C 25 horas.

D 32 horas.

E 36 horas.

QUESTÃO 63

Safra é recorde e Brasil deverá liderar produção mundial de soja em 2012/13

O avanço da área de soja fará com que o país obte-

nha um volume de grãos jamais atingido: 185 milhões de to-

neladas. Os bons preços dos últimos anos trouxeram renda

aos produtores que, capitalizados, investiram mais.

Folha de São Paulo, 8 de fevereiro de 2013.

Considerando-se que o crescimento da safra de soja, a partir

de 2011/12, seja linear, em 2017/18, a safra de soja é de

A 276.

B 272.

C 278.

D 279.

E 280.

QUESTÃO 64

Uma pessoa cujos olhos estão a 1,80 m de altura em relação

ao chão avista o topo de um edifício, segundo um ângulo de

30° com a horizontal. Percorrendo 80 m, no sentido de apro-

ximação do edifício, esse ângulo passa a medir 60°. Usando

o valor 1,73 para a raiz quadrada de 3, podemos concluir que

a altura desse edifício é de, aproximadamente,

A 59 m.

B 62 m.

C 65 m.

D 69 m.

E 71 m.

Page 24: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

MT - 2º dia | Página 24

QUESTÃO 65

A tabela abaixo mostra como é distribuída a população bra-sileira por regiões da Federação, com base em dados do censo de 2010. Qual dos gráfi cos de setores a seguir melhor representa os dados dessa tabela?

Região População (em milhões)

Norte 15,8

Nordeste 53,0

Sudeste 80,3

Sul 27,3

Centro-Oeste 14,0

Fonte: IBGE.

A

B

C

D

E

QUESTÃO 66

A fi gura a seguir representa um barril totalmente fechado, que foi construído unindo-se 12 tábuas encurvadas e iguais, encaixadas e presas a outras 2 tábuas circulares e iguais, de raio 10 cm.

Com base nessas informações, pode-se concluir que a me-dida, em cm, do segmento de reta AB é igual a

A 5. B 5 2. C 10. D 10 2. E 12.

QUESTÃO 67

Uma pesquisa foi realizada para tentar se descobrir, do ponto de vista das mulheres, qual é o perfi l da parceira ideal pro-curada pelo homem do século XXI. Alguns resultados estão apresentados no quadro a seguir.

O que as mulheres pensam que os homens preferem

72% das mulheres têm certeza de que os homens odeiam ir ao shopping.

65% pensam que os ho-mens preferem mulheres que façam todas as tarefas da casa.

No entanto, apenas 39% dos homens disseram achar a atividade insuportável.

No entanto, 84% deles dis-seram acreditar que as ta-refas devem ser divididas entre o casal.

Correio Braziliense, 29 de junho de 2008 (adaptado).

Se a pesquisa foi realizada com 300 mulheres, então, a quantidade delas que acredita que os homens odeiam ir ao shopping e pensa que eles preferem que elas façam todas as tarefas da casa é

A inferior a 80. B superior a 80 e inferior a 100. C superior a 100 e inferior a 120. D superior a 120 e inferior a 140. E superior a 140.

Page 25: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

MT - 2º dia | Página 25

QUESTÃO 68

A tabela abaixo apresenta as faltas ao trabalho dos trabalha-dores de uma empresa, durante 90 dias.

Trabalhadores ausentes por dia Número de dias

0 45 9

10 1415 1920 24

915213015

Logo, a porcentagem de faltosos, de 8 a 18 trabalhadores, por dia, é igual a

A 47,3%. B 52,5%. C 55,7%. D 56,7%. E 58,5%.

QUESTÃO 69

Um fl uxo bem organizado de veículos e a diminuição de con-gestionamentos têm sido objetivos de várias cidades.Por esse motivo, a companhia de trânsito de uma determi-nada cidade está planejando a implantação de rotatórias, no cruzamento de algumas ruas, com o intuito de aumentar a segurança. Para isso, estudou, durante um certo período de tempo, o fl uxo de veículos na região em torno do cruzamento das ruas Cravo e Rosa, que são de mão única.Na fi gura, os trechos designados por X, Y, Z e T representam a região de estudo em torno desse cruzamento, sendo que as setas indicam o sentido de tráfego.

Considere que, no período de tempo do estudo:• pelo trecho X da rua Rosa transitaram 250 veículos;• pelo trecho Y da rua Rosa transitaram 220 veículos;• pelo trecho Z da rua Cravo transitaram N veículos, sendo

N um número natural;• pelo trecho T da rua Cravo transitaram 210 veículos.No período de tempo do estudo, na região descrita, os técni-cos observaram que os únicos veículos que transitaram são os citados no texto e que, desses, só 15 fi caram estaciona-dos no local.

Assim sendo, no período de tempo do estudo, o número de veículos que transitou pelo trecho Z da rua Cravo foi

A 175. B 180. C 185. D 190. E 195.

QUESTÃO 70

O projeto de um avião de brinquedo, representado na fi gura abaixo, necessita de alguns ajustes, em relação à proporção entre os eixos AB e CD. Para isso, deve-se calcular o ângulo BÂC do triângulo A, B e C.

Considerando que o avião é simétrico, em relação ao eixo CD, e que o ângulo 3 = 1,73, o valor de BÂC vale

A 30°. B 45°. C 60°. D 75°. E 90°.

QUESTÃO 71

A tabela a seguir apresenta a distribuição de frequências do atributo salário mensal, medido em quantidade de salá-rios mínimos, para uma amostra de 400 funcionários da Cia Gama. Note que a coluna “Classes” refere-se a classes sa-lariais, em quantidades de salários mínimos, e que a coluna “F” refere-se ao percentual de frequência acumulada relativo ao total da amostra. Não existem observações coincidentes com os extremos das classes.

Classes F4-8 208-12 6012-16 8016-20 9820-24 100

Assinale a opção que corresponde à aproximação de frequência absoluta de observações de indivíduos com salários menores ou iguais a 15 salários mínimos.

A 200 B 210 C 220 D 240 E 300

Page 26: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

MT - 2º dia | Página 26

QUESTÃO 72

A estrada que liga duas cidades tem 4 396 m de extensão. Quantas voltas completas dará uma das rodas da bicicleta que vai percorrer essa estrada, se o raio da roda é 0,35 cm?Considere π = 3,14.

A 50 000 voltas. B 200 000 voltas. C 100 000 voltas. D 150 000 voltas. E 20 000 voltas.

QUESTÃO 73

Em uma urna, há bolas verdes e bolas amarelas. Se retirar-mos uma bola verde da urna, então, um quinto das bolas restantes será de bolas verdes. Se retirarmos nove bolas amarelas, em vez de retirar uma bola verde, então, um quar-to das bolas restantes será de bolas verdes.O número total de bolas que há, inicialmente, na urna, é

A 21. B 36. C 41. D 56. E 61.

QUESTÃO 74

O setor fi nanceiro de uma empresa emitiu um relatório refe-rente aos salários dos seus funcionários. No relatório, encon-tra-se a seguinte tabela:

Folha de pagamento – Julho de 2010

Função Salário brutoNúmero de

funcionários

Aprendiz R$ 540,00 10

Operador (nível 1) R$ 750,00 80

Operador (nível 2) R$ 1 080,00 25

Encarregado R$ 1 450,00 15

Técnico R$ 1 800,00 10

Gerente de pro-dução

R$ 2 100,00 6

Supervisor R$ 3 500,00 4

De acordo com as informações da tabela, sabe-se que o sa-lário médio pago na empresa é de, aproximadamente,

A R$ 1 058,33. B R$ 1 244,58. C R$ 1 680,40. D R$ 1 705,78. E R$ 1 890,90.

QUESTÃO 75

Após chuva, país volta a elevar exportação de café

Folha de São Paulo, 8 de fevereiro de 2013.

Apesar da aceleração no volume exportado, as receitas re-cuaram, em janeiro. Os dados do Cecafé (Conselho dos Ex-portadores de Café do Brasil) indicam ganhos de US$ 505,1 milhões, em janeiro de 2013, ou seja, a redução percentual, em relação a janeiro de 2012, foi de, aproximadamente,

A 13,3%. B 13,9%. C 14,2%. D 14,7%. E 14,9%.

QUESTÃO 76

O gráfi co a seguir mostra a atividade de café, em milhões de toneladas, em certo município do estado do Paraná.

De acordo com o gráfi co, é correto afi rmar que, em 1994, a produção de café, nesse município, foi, em milhões de tone-ladas,

A 9,5. B 9. C 10,5. D 11. E 12,5.

Page 27: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

MT - 2º dia | Página 27

QUESTÃO 77

No bilhar, a bola ricocheteia nas partes laterais da mesa (bor-das), como se estas fossem um espelho plano (sem nenhum outro efeito).

Na trajetória que deve seguir a bola amarela (L) para chocar--se com a bola verde (V), ela toca a borda C, no ponto P. Considere todas as medidas indicadas em centímetros.

A distância d do ponto P à borda B, em centímetros, é igual a A 40. B 41. C 42. D 43. E 44.

QUESTÃO 78

A planta de um cômodo que tem 2,7 m de altura é mostrada abaixo.

Um eletricista deseja instalar um fi o para conectar uma lâm-pada localizada no centro do teto do cômodo ao interruptor (S), situado a 1,0 m do chão e a 1,0 m do canto do cômo-do, como está indicado na fi gura. Supondo que o fi o subirá, verticalmente, pela parede, e desprezando a espessura da parede e do teto, o comprimento mínimo de fi o necessário para conectar o interruptor à lâmpada é

A 2,0 m. B 2,5 m. C 2,7 m. D 3,0 m. E 3,6 m.

QUESTÃO 79

Os 120 funcionários da empresa Glota S/A falam inglês ou francês ou português. Sabe-se, ainda, que:• todo funcionário que fala inglês também fala francês;• nenhum funcionário que fala português fala inglês ou francês;• o número de funcionários que falam francês é o quíntuplo

do número de funcionários que falam inglês;• a quantidade de funcionários que não fala português é

menor que um terço e maior que um quarto do número total de funcionários dessa empresa;

• nenhum funcionário é mudo.

Assim, podemos afi rmar que o número de funcionários da empresa Glota S/A que falam português é

A 80. B 85. C 90. D 95. E 100.

QUESTÃO 80

Abaixo, segue um pequeno trecho da “Poesia matemática”, escrita por Millôr Fernandes.

Às folhas tantas do livro matemáticoum Quociente apaixonou-seum dia doidamentepor uma Incógnita.Olhou-a com seu olhar inumerávele viu-a do ápice à baseuma fi gura ímpar;olhos romboides, boca trapezoide, corpo retangular, seios esferoides.Fez de sua uma vida paralela à delaaté que se encontraram no infi nito.“Quem és tu?”, indagou eleem ânsia radical.“Sou a soma do quadrado dos catetos.Mas pode me chamar de Hipotenusa.”

Houve um pequeno erro teórico, no que se refere às frases em negrito. Esse erro está relacionado ao

A Teorema de Tales. B Teorema de Ptolomeu. C Teorema do Bico. D Teorema de Pitágoras. E Teorema de Ceva.

Page 28: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

MT - 2º dia | Página 28

QUESTÃO 81

Em parques infantis, é comum encontrar um brinquedo cha-mado escorrego, constituído de uma superfície plana inclina-da e lisa (rampa), por onde as crianças deslizam, e de uma escada que dá acesso à rampa. No parque de certa praça, há um escorrego, apoiado em um piso plano e horizontal, cuja escada tem 2 m de comprimento e forma um ângulo de 45° com o piso; e a rampa forma um ângulo de 30° com o piso, conforme ilustrado na fi gura a seguir.

De acordo com essas informações, é correto afi rmar que o comprimento (L) da rampa é de

A 2 m. B 2 2 m. C 3 2 m. D 4 2 m. E 5 2 m.

QUESTÃO 82

Uma professora do Ensino Fundamental I propôs aos seus alunos que efetuassem a subtração entre o maior numeral de quatro algarismos distintos e o menor numeral de quatro algarismos distintos. O resultado é composto por

A 9 milhares, 8 centenas, 3 dezenas e 3 unidades. B 8 milhares, 6 centenas, 4 dezenas e 2 unidades. C 8 milhares, 6 centenas, 2 dezenas e 3 unidades. D 8 milhares, 8 centenas, 3 dezenas e 3 unidades. E 8 milhares, 8 centenas, 5 dezenas e 3 unidades.

QUESTÃO 83

Atualmente, estão na moda os passatempos chamados Su-doku. Provavelmente, esse tipo de jogo tenha se originado nos quadrados mágicos, que são matrizes quadradas, em quais nenhum número se repete e a soma dos números das linhas, das colunas e das diagonais é a mesma. O exemplo a seguir é um quadrado mágico de soma 15.

2 7 6

9 5 1

4 3 8

Agora, imagine algo diferente: uma matriz 3x3, em que os números utilizados são os divisores positivos de 36, o pro-duto dos números em cada linha e em cada coluna é 216 e o número 36 ocupa a casa central do quadrado. A soma dos números que estão nas diagonais vale

A 41. B 50. C 79. D 91. E 100.

QUESTÃO 84

Paulo, estudante de Engenharia Mecânica, ao projetar uma

ferramenta, prevê que ela se encaixe perfeitamente em um

parafuso de cabeça hexagonal regular, como indica a fi gura.

Admitindo-se que a medida do lado do hexágono que forma

a cabeça do parafuso é igual a 4 cm, Paulo calculou as medi-

das de x e y. Logo a medida de x + y é igual a (Use 3 = 1,7.)

A 4,8 cm.

B 6,8 cm.

C 8,4 cm.

D 10,4 cm.

E 12,8 cm.

QUESTÃO 85

O código de uma inscrição tem 14 algarismos; dois deles e

suas respectivas posições estão indicados abaixo.

5 8 x

Considere que, nesse código, a soma de três algarismos

consecutivos seja sempre igual a 20.

O algarismo representado por x será divisor do seguinte nú-

mero:

A 49

B 64

C 81

D 125

E 126

QUESTÃO 86

Em um congresso de Medicina foram inscritos M médicos,

dos quais 85 usam óculos e 22 são homens. Se 12 homens

não usam óculos e 25% das mulheres não usam óculos, en-

tão, o número M de médicos inscritos nesse congresso é

A 86.

B 98.

C 112.

D 122.

E 125.

Page 29: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

MT - 2º dia | Página 29

QUESTÃO 87

O novo código de trânsito de um país adota o sistema de pon-tuação em carteira para os motoristas, a cada falta cometida. Em caso de infração às leis do trânsito, são atribuídos ao mo-torista: 4 pontos, por infração leve; 5 pontos, por infração gra-ve; e 7 pontos, por infração gravíssima. As multas por essas infrações custam, respectivamente, R$ 72,00, R$ 127,00 e R$ 490,00. O motorista que ultrapassar 21 pontos terá a car-teira apreendida e, para recuperá-la, deverá pagar a quantia de R$ 50,00. Um motorista já cometeu os três tipos de infra-ções, pelo menos, uma vez cada, e está com 23 pontos na carteira. Supondo que ele ainda não tenha pagado as multas, para reaver sua carteira, deverá pagar

A R$ 1 229,00. B R$ 1 179,00. C R$ 828,00. D R$ 729,00. E R$ 525,00.

QUESTÃO 88

As residências do bairro do Alamedão, no estado de Silonó-polis, que estão conectadas à Calonópolis, rede de abaste-cimento de água do referido estado, pagam uma taxa fi xa, mensal, acrescida de outra taxa variável, por m3 de água consumida.A residência do senhor Moltron, que gasta 3,5 m3, paga R$ 137,00, enquanto a residência do senhor Koltron, que gasta 5 m3, paga R$ 155,00.A residência do senhor Doltron pagou R$ 185,00, então, po-demos afi rmar que o consumo d’água dessa residência foi de

A 7,0 m3. B 7,5 m3. C 8,0 m3. D 8,5 m3. E 9,0 m3.

QUESTÃO 89

Um modelo de macaco, ferramenta utilizada para levantar carros, consiste em uma estrutura composta por dois triângu-los isósceles congruentes, AMN e BMN, e por um parafuso acionado por uma manivela, de modo que o comprimento da base MN possa ser alterado pelo acionamento desse parafu-so. Observe a fi gura.

Considere as seguintes medidas: AM = AN = BM = BN = 4 dm; MN = x dm; AB = y dm. O valor, em decímetros, de y em função de x corresponde a

A216 – 4x .

B264 – x .

C

216 – 4x.

2

D

264 – x.

4

E264 – 2x

.2

QUESTÃO 90

A fi gura a seguir é um corte vertical de uma peça usada em certo tipo de máquina. No corte, aparecem dois círculos, com raios de 3 cm e 4 cm, um suporte vertical e um apoio hori-zontal.

A partir das medidas indicadas na fi gura, conclui-se que a altura do suporte é

A 7 cm. B 11 cm. C 12 cm. D 14 cm. E 16 cm.

Page 30: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

MT - 2º dia | Página 30

Anotações

Page 31: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

MT - 2º dia | Página 31

Anotações

Page 32: PROPOSTA DE REDAÇÃO - evl.com.brevl.com.br/enem/wp-content/uploads/2014/02/segundo-simulado-enem-prova... · Este, hoje, constitui um grande desafi o para os gestores de políticas

OS

G: 1

112-

13 -

Cyn

ara/

Rev

.: K

aio

e C

amila