PROPOSTA DO ORÇAMENTO DO ESTADO … · suplantou diesel . na Europa pela primeira vez desde 2009 ....

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PROPOSTA DO ORÇAMENTO DO ESTADO Automóvel com novos aumentos fiscais em 2018 Pág. III CONTRATO Nº 594655 Nº 313 Dados da ACEA Gasolina suplantou diesel na Europa pela primeira vez desde 2009 Pág. V Venda de novos Mercado nacional cresceu 8,3% até setembro Págs. IV e V JOSÉ FRAZÃO, ADMINISTRADOR DA EXPOSALÃO, EXPLICA Salão Mecânica em Lisboa é novo ciclo para certame Pág. VIII Comprar e utilizar viaturas no próximo ano será mais caro, em média, 1,4% Governo prevê arrecadar mais: 49 milhões de euros (+6,3%) de ISV 39 milhões de euros (+11%) de IUC 203 milhões de euros (+6,1%) de ISP ARAN solidária com vítimas dos incêndios

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PROPOSTA DO ORÇAMENTO DO ESTADO

Automóvel com novos aumentos fiscais em 2018 Pág. III

CONTRATO Nº 594655

Nº 313

Dados da ACEAGasolina suplantou diesel na Europa pela primeira vez desde 2009 Pág. V

Venda de novosMercado nacional cresceu 8,3% até setembroPágs. IV e V

JOSÉ FRAZÃO, ADMINISTRADOR DA EXPOSALÃO, EXPLICA

Salão Mecânica em Lisboa é novo ciclo para certamePág. VIII

Comprar e utilizar viaturas no próximo ano será mais caro, em média, 1,4%

Governo prevê arrecadar mais:• 49 milhões de euros

(+6,3%) de ISV• 39 milhões de euros

(+11%) de IUC• 203 milhões de euros

(+6,1%) de ISP

ARAN solidária com vítimas

dos incêndios

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IIIsexta-feira, 20 de outubro 2017

O cliente habitual

1Os sucessivos governos de Portugal são pouco inventivos. A proposta de Orçamento do Estado para 2018 (OE 2018) é

mais um exemplo disso. É fácil “bater” sempre na mesma

tecla que é o setor automóvel. E também é fácil afirmar que 1,4% ou 1,8% não é nada. Porém, se olharmos para os últimos dez anos, em que houve sempre incremento ao aperto fiscal aos automóveis, estamos a falar de perto de 20%.

O aumento fiscal é feito a um setor que precisa é de medidas de desagravamento fiscal. Continuamos, na ARAN, a ter muitos associados sem liquidez para o pagamento das quotas, o que é sintomático da grave situação financeiras das empresas de um setor que dá emprego a largos milhares de portugueses.

A proposta do OE 2018 vem, mais uma vez, sobrecarregar um setor já muito “martirizado” pelos impostos. Por exemplo, em termos de IUC, antigamente, quando era o “selo”, quem tivesse um veículo mais velho ia vendo o valor a liquidar a reduzir. Hoje, também esses contribuintes veem os custos aumentarem.

O setor automóvel é, com efeito, o cliente habitual das cobranças fiscais. Se calhar, esquecem-se é que cerca de 70% dos veículos que circulam nas estradas fazem-no por razões produtivas e não recreativas. Ora, todos estes aumentos têm, infelizmente, impacto direto na produtividade da economia portuguesa.

2Os incêndios do último fim de semana em várias zonas do país não deixam ninguém indiferente e, como é óbvio, a

ARAN solidariza-se com as vítimas. Não nos é possível saber, ainda, quanto associados foram afetados pela catástrofe, dado que não conseguimos estabelecer comunicações. Mas tememos que serão muitos os afetados em termos materiais e, pior, humanos.

Ficha técnica: Suplemento ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel | Diretor: António Teixeira Lopes | Redação: Aquiles Pinto, Ricardo Ferraz, Fátima Neto, Nelly Valkanova, Bárbara Coutinho, Tânia Mota, Joana Leal e Kima Sayberdieva | Arranjo Gráfico e Paginação: Célia César, Flávia Leitão e Mário Almeida | Propriedade, Edição, Produção e Administração: ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel, em colaboração com o Jornal Vida Económica Contactos: Rua Faria Guimarães, 631 • 4200-191 Porto Tel. 225 091 053 • Fax: 225 090 646 • [email protected] • www. aran.pt | Periodicidade mensal | Distribuição gratuita aos associados da ARAN

EditorialANTÓNIO TEIXEIRA LOPES

Presidente da direção da ARAN

AQUILES [email protected]

A proposta do Orçamento do Es-tado para 2018 (OE 2018) prevê um agravamento fiscal nos im-postos relacionados com o auto-

móvel, o imposto sobre veículos (ISV) e o imposto único de circulação (IUC, o anti-go “selo”). O aumento médio acompanha a inflação prevista e é de 1,4%, tanto nas tabelas de ISV como de IUC.

A “Vida Económica” recorreu aos si-muladores disponíveis no site da ARAN (www.aran.pt) e simulou as diferenças en-tre o ISV em vigor e o previsto para 2018 na proposta de lei. Nos quadros que pu-blicamos, podem consultar-se simulações para quatro modelos de automóveis novos, tanto em termos do imposto de matrícula como o anual de circulação. Efetuámos, de igual modo, simulações relativas a viaturas “usadas”, isto é de anos anteriores.

Veículos renderão 291 milhões aos cofres do Estado

A proposta do OE 2018 prevê que o setor automóvel, através da venda (ISV) e utilização (IUC e ISP), renda 219 milhões de euros ao Estado no próximo ano.

No caso do ISV, o Governo indica que a atualização das tabelas do imposto ao valor da inflação, conjugado com o expec-tável crescimento do mercado, faz perspe-tivar um aumento da receita fiscal em 49 milhões de euros (+6,3%).

À semelhança do que sucede com o ISV, o expectável crescimento do parque

automóvel nacional terá um impacto po-sitivo na receita fiscal em sede de IUC. Por outro lado, deverá verificar-se um aumento das taxas de imposto na ordem dos 1,4%. Pela conjugação destes fatores, estima-se que a receita de IUC aumente em 39 mi-lhões de euros (+11%).

Algumas das taxas do imposto sobre produtos petrolíferos e energéticos (ISP) aumentam também ao nível da inflação. O Governo prevê que o ISP incremente no próximo ano as receitas para cerca de 203 milhões de euros (+6,1%), “fundamental-mente do aumento do consumo”.

A proposta de Orçamento do Estado para 2018 será discutida na generalidade, na Assembleia da República, nos dias 2 e 3 de novembro, estando a votação final glo-bal agendada para 28 de novembro.

PROPOSTA DO ORÇAMENTO DO ESTADO

Automóvel com novos aumentos fiscais em 2018

Comprar e utilizar viaturas no próximo ano será mais caro, em média, 1,4%

Governo prevê crescimento económico de 2,2%

Na proposta de OE2018 entregue na sexta-feira (dia 13) à noite pelo Governo no Parlamento, o Executivo prevê um défice orçamental de 1% do PIB e um crescimento económico de 2,2% no próximo ano.O Governo melhorou também as estimativas para este ano, prevendo um crescimento económico de 2,6% e um défice orçamental de 1,4%. Quanto à taxa de desemprego, deve descer de 9,2% este ano para 8,6% no próximo.

Car-sharing e bike-sharing deduzem IVA

A proposta do OE 2018 prevê que “será assegurada a regulação dos serviços de aluguer de curta duração de veículos tipo cars-sharing e bike-sharing e a sua utilização incentivada, por via da integração destes modos no mecanismo de dedução de IVA criado em 2017 para o transporte público e equilibrando os benefícios já existentes para empresas com os agora criados para particulares”.O Executivo indica que, “em 2018, um conjunto de medidas, que têm vindo a ser preparadas pelo Governo em matéria de mobilidade e transportes, verá a sua execução garantida”.

ISV: Modelo do segmento médio custará mais 40 eurosModelo Combust. Cilind. CO2 ISV 2017 ISV 2018 Dif. ISV PVP 2017 PVP 2018 Dif.

PVP*Renault Clio TCe 120 Gasolina 1197 118 € 771,05 € 780,97 € 9,92 € 18.570 € 18.582,20 € 12,20Nissan Qashqai 1.5 dCi Diesel 1461 99 € 2.345,36 € 2.378,39 € 33,03 € 28.850 € 28.890,63 € 40,63Mercedes-Benz GLC 250 d 204 4MATIC Auto Diesel 2143 129 € 8.507,76 € 8.627,63 € 119,87 € 57.450 € 57.597,44 € 147,44Porsche Panamera Turbo 550 PDK Sport Turismo Gasolina 3996 215 € 24.067,59 € 24.406,67 € 339,08 € 193.778 € 194.195,07 € 417,07*Incide IVA sobre o ISV | Fonte: simulador ARAN.pt

Usados com aumento semelhante aos novos no IUCModelo Combust. Cilind. CO2 IUC 2017 IUC 2018 Dif. IUCBMW 520d (2006) Diesel 1995 158 € 42,18 € 42,69 € 0,51Renaul Mégane 1.5 dCi 110 (2009) Diesel 1461 121 € 159,40 € 161,63 € 2,23Ford C-MAX 1.6 TDCI 115 (2012) Diesel 1560 119 € 133,10 € 134,98 € 1,88Smart Fortwo Auto 71 (2017) Gasolina 999 94 € 100,08 € 101,49 € 1,41

Fonte: simulador ARAN.pt

IUC também aumentará (em média) 1,4%Modelo Combust. Cilind. CO2 IUC 2017 IUC 2018 Dif. IUC

Renault Clio TCe 120 Gasolina 1197 118 € 100,08 € 101,49 € 1,41Nissan Qashqai 1.5 dCi Diesel 1461 99 € 143,17 € 145,05 € 1,88Mercedes-Benz GLC 250 d 204 4MATIC Auto

Diesel 2143 129 € 252,47 € 255,71 € 3,24

Porsche Panamera Turbo 550 PDK Sport Turismo

Gasolina 3996 215 € 669,06 € 697,98 € 28,92

Fonte: simulador ARAN.pt

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sexta-feira, 20 de outubro 2017IV Vsexta-feira, 20 de outubro 2017

O AutoClássico Porto, cuja XV edição decor-reu na Exponor de 5 a 8 de outubro, bateu o nú-

mero de visitantes do ano passado e recebeu 40 mil pessoas. Além da promoção, o facto de o salão ter tido mais dias de duração em 2017 acalentava esse objetivo, que se concretizou, segundo os dados da organização, a cargo da galega Eventos del Motor.

A empresa salienta, além disso, ter encerrado “a XV edição com um ótimo nível de vendas”.

O matinal e já tradicional pas-seio de Clássicos Citroën-Filinto Mota (que contou com cerca de 100 carros) criou, logo no dia 5 de outubro, um grande ambiente e, à tarde, o Motorshow do AutoClás-sico fez disparar a emoção perante milhares de espectadores.

“Uma grande feira: um notá-vel ambiente e diversas personali-dades - pilotos e profissionais do setor, misturados com aficiona-dos, que desfrutaram de conteú-dos muito variados”, indica a nota da Eventos del Motor.

Realce ainda para outras con-centrações realizadas, como a do Toyota Corolla (AE86), no pri-meiro dia, e da Ferrari, Porsche e Mazda MX-5, no sábado (7

de outubro). Segundo a Eventos del Motor, estas iniciativas tam-bém ajudam a explicar “a grande afluência do público nesta edição de 2017, que se traduziu num grande volume de negócios no setor de peças, trocas, componen-tes”.

Homenagens em exposição

Como já é habitual, os stands prestaram homenagem a diferen-tes marcas e modelos, concentran-do a atenção do público. A Ferrari celebrou o 30º aniversário do F40 e exibiu o primeiro modelo vendido em Portugal há 30 anos, atraindo muitos curiosos.

Outras comemorações aconte-ceram. O BMW Série 7, com 40 anos, a Lambretta, pelos 70 anos, os 60 anos da Fiat 500, os 90 anos da Volvo e o espaço dedicado ao MG C por fazer 50 anos desde a sua apresentação. “Todos estes fo-ram igualmente valorizados pelo público”, indica o comunicado.

“Mais uma vez este certame é uma referência na Península Ibérica não só pela sua dimensão mas também pela paixão com que os aficionados portugueses e espa-nhóis dão à cidade e ao evento”, remata a Eventos del Motor.

Renault mantém liderança destacada nos ligeirosSetembro Janeiro a Setembro

Unidades % % no Mercado Unidades % % no Mercado  2017 2016 Var. 2017 2016 2017 2016 Var. 2017 2016

Renault 2.127 2.226 -4,4 11,95 13,14 28.657 24.592 16,5 14,42 13,40 Peugeot 1.990 1.874 6,2 11,18 11,06 20.723 19.011 9,0 10,43 10,36 Mercedes-Benz 1.458 1.390 4,9 8,19 8,20 14.231 13.287 7,1 7,16 7,24 Volkswagen 1.227 1.324 -7,3 6,89 7,81 14.097 14.771 -4,6 7,10 8,05 Citroën 1.202 1.178 2,0 6,75 6,95 12.545 11.394 10,1 6,31 6,21 Fiat 839 671 25,0 4,71 3,96 12.423 10.284 20,8 6,25 5,60 Opel 911 742 22,8 5,12 4,38 11.569 10.580 9,3 5,82 5,76 BMW 1.059 1.059 0,0 5,95 6,25 11.264 11.146 1,1 5,67 6,07 Nissan 863 829 4,1 4,85 4,89 10.250 9.313 10,1 5,16 5,07 Ford 956 786 21,6 5,37 4,64 9.065 8.354 8,5 4,56 4,55 Toyota 810 710 14,1 4,55 4,19 7.810 7.125 9,6 3,93 3,88 Audi 709 741 -4,3 3,98 4,37 6.903 6.876 0,4 3,47 3,75 Seat 470 469 0,2 2,64 2,77 6.390 6.310 1,3 3,22 3,44 Dacia 423 412 2,7 2,38 2,43 5.030 4.249 18,4 2,53 2,32 Kia 481 365 31,8 2,70 2,15 4.355 3.942 10,5 2,19 2,15 Volvo 273 280 -2,5 1,53 1,65 3.356 3.176 5,7 1,69 1,73 Hyundai 234 190 23,2 1,31 1,12 2.865 1.993 43,8 1,44 1,09 Mitsubishi 323 248 30,2 1,81 1,46 2.843 2.509 13,3 1,43 1,37 Smart 225 254 -11,4 1,26 1,50 2.421 2.307 4,9 1,22 1,26 Mazda 177 220 -19,5 0,99 1,30 2.157 1.988 8,5 1,09 1,08 MINI 226 182 24,2 1,27 1,07 2.149 2.012 6,8 1,08 1,10 Skoda 185 188 -1,6 1,04 1,11 1.744 2.278 -23,4 0,88 1,24 Honda 179 179 0,0 1,01 1,06 1.135 1.764 -35,7 0,57 0,96 Iveco 83 71 16,9 0,47 0,42 852 744 14,5 0,43 0,41 Land Rover 100 77 29,9 0,56 0,45 851 726 17,2 0,43 0,40 Alfa Romeo 47 55 -14,5 0,26 0,32 701 561 25,0 0,35 0,31 Jaguar 43 53 -18,9 0,24 0,31 558 493 13,2 0,28 0,27 DS 33 38 -13,2 0,19 0,22 473 588 -19,6 0,24 0,32 Lexus 36 31 16,1 0,20 0,18 328 282 16,3 0,17 0,15 Suzuki 52 27 92,6 0,29 0,16 320 174 83,9 0,16 0,09 Isuzu 28 35 -20,0 0,16 0,21 305 327 -6,7 0,15 0,18 Porsche 23 12 91,7 0,13 0,07 172 95 81,1 0,09 0,05 Jeep 7 18 -61,1 0,04 0,11 51 180 -71,7 0,03 0,10 Maserati 3 5 -40,0 0,02 0,03 47 33 42,4 0,02 0,02 Ferrari 0 0 - 0,00 0,00 16 11 45,5 0,01 0,01 Aston Martin 1 0 - 0,01 0,00 11 5 120,0 0,01 0,00 Bentley 0 0 - 0,00 0,00 6 4 50,0 0,00 0,00 Piaggio 1 0 - 0,01 0,00 4 0 - 0,00 0,00 Lamborghini 1 0 - 0,01 0,00 2 1 100,0 0,00 0,00 Lancia 0 5 -100,0 0,00 0,03 2 35 -94,3 0,00 0,02 Lotus 0 0 - 0,00 0,00 0 5 -100,0 0,00 0,00 Total 17.805 16.944 5,1 100,00 100,00 198.681 183.525 8,3 100,00 100,00

Fonte: ACAP

AQUILES [email protected]

O mercado português de automóveis ligeiros (veículos de passagei-ros e comerciais) au-

mentou 8,3% entre janeiro e se-tembro de 2017, em comparação com o período homólogo, para um total de 198 876 unidades. Em setembro, o mercado teve uma subida mais ligeira de 5,1% relativamente a igual mês do ano anterior, ascendendo a um total de 17 805 veículos ligeiros.

Por marcas, a líder Renault cavou ainda mais o fosso em re-lação à concorrência, com a Peu-geot a manter-se como vice-líder do mercado. No último lugar do “pódio” é que houve altera-ções, com a Mercedes a destro-nar a Volkswagen dessa posição. A Fiat voltou a ser a marca que mais cresceu entre as do “top” dez no acumulado do ano. Em sen-tido contrário, Volkswagen foi a única, entre as dez marcas mais vendidas, a registar perdas em relação aos primeiros nove meses de 2016.

Ligeiros de passageiros sobem

Por segmentos, em setembro foram vendidos em Portugal 14 815 automóveis ligeiros de passa-geiros, ou seja, mais 6,1% do que

no mês homólogo do ano anterior. No acumulado de 2017, as vendas de veículos ligeiros de passageiros totalizaram 171 510 unidades, o que se traduziu numa variação positiva de 7,9% relativamente a período homólogo de 2016.

Mercado nacional cresceu 8,3% até setembroQuanto aos comerciais ligei-

ros, no mês passado venderam-se no nosso país 2990 unidades, em linha (+0,2%) com o mesmo mês de 2016. As vendas acumuladas do ano foram de 27 171 veículos, o que representou um aumento de 10,5% em relação ao período ho-mólogo do exercício anterior.

Quanto aos veículos pesados

de passageiros e de mercadorias, verificou-se em setembro um de-créscimo de 17,8% em relação ao mês homólogo do ano ante-rior, tendo sido comercializados 410 veículos desta categoria. Nos nove primeiros meses de 2017, as vendas situaram-se nas 3894 uni-dades, mais 9,5% face ao mesmo período do ano passado.

A Crédito y Caución pre-vê, para os próximos cinco anos, um aumen-to do risco de crédito de

muitos dos fornecedores do setor automóvel estruturalmente mais débeis, o que levará a tensões de liquidez, atrasos nos pagamentos e insolvências de empresas no setor. De acordo com o mais recente re-latório divulgado pela seguradora de crédito, as principais empresas afetadas serão as fabricantes e for-necedoras de caixas de velocidade ou as especializadas em compo-nentes e motores de combustão convencionais, que fornecem componentes metálicos e compo-nentes para sistemas de escape.

Em 2017, o bom comporta-mento da indústria automóvel a nível mundial enfrenta alguns po-tenciais riscos a curto prazo, como o protecionismo e as limitações ao livre comércio decorrentes da significativa mudança na política económica dos Estados Unidos. No entanto, além destas questões, o relatório adverte ainda sobre os grandes desafios estruturais do se-

tor que conduzirão ao “aumento da procura por veículos híbridos e elétricos, enquanto a quota de mercado dos veículos com mo-tores de combustão irá diminuir. Essa mudança será acompanhada pelo uso crescente de projetos em metais leves, novos materiais e di-gitalização”.

“Corrida à inovação já começou”

A seguradora avisa que “a corrida para esta fase de inova-ção já começou e exige grandes investimentos em I&D por parte dos fabricantes e da indústria de componentes. Isto representa um grande desafio para a maioria dos pequenos e médios fornecedores de peças e de componentes auto-móveis menos valiosos, frequente-mente muito dependentes de um único fabricante, num ambiente altamente competitivo. Nos úl-timos anos, as empresas mais pe-quenas, com produtos facilmente substituíveis, já sofreram uma re-dução nas suas margens e lucros

inferiores”, explica. Nos próximos anos, “a debilidade financeira, juntamente com a falta de acesso aos mercados de capitais e aos in-vestidores, poderia impedi-las de realizarem os investimentos neces-sários para inovar e melhorar a sua cadeia de valor num ambiente de mercado em mudança”.

O relatório analisa, em deta-lhe, a situação do setor automó-vel em Espanha, na Alemanha, Bélgica, China, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Países Bai-xos, Reino Unido, República Checa e Suécia. Em Espanha, de acordo com o relatório, “os níveis de incumprimento são baixos e não se esperam aumentos im-portantes nos próximos meses devido às perspetivas positivas para o setor”. O estudo ressalta os pontos fortes da indústria em Espanha: “Uma base industrial sólida, liderança internacional, fábricas produtivas e flexíveis, um segmento de fornecedores indus-triais forte e inovador e disponi-bilidade de mão de obra altamen-te qualificada”.

A quota de mercado do diesel na União Europeia a 15 caiu de 50,2% para 46,3% das matrículas de

veículos novos no primeiro semes-tre de 2017. Em números absolu-tos, foram vendidos menos 152 323 automóveis na primeira meta-de do ano. Esta queda foi compen-sada por um aumento na venda de veículos a gasolina, de acordo com a Associação dos Construtores Eu-ropeus de Automóveis (ACEA).

“Os fabricantes de automóveis advertem que essa mudança para motores a gasolina com valores de CO2 mais elevados representará desafios adicionais para o cumpri-mento das futuras metas de redu-ção de CO2”, refere o comunica-do da ACEA.

Foi a primeira vez desde 2009 que os veículos a gasolina ultra-passaram o diesel como a tecno-logia mais vendida na UE-15. Os veículos a gasolina agora repre-sentam 48,5% das novas vendas de automóveis de passageiros, contra 45,8% no período homó-logo de 2016, o que se traduz em mais 328 615 automóveis de pas-sageiros a gasolina vendidos em relação ao ano anterior. Os veícu-los com carga elétrica representa-

ram 1,3% do total de vendas de automóveis, os híbridos 2,6% e carros movidos a gás propano ou natural 1,3%.

“As propulsões alternativas desempenharão, sem dúvida, um papel crescente no ‘mix’ de trans-porte, e todos os fabricantes eu-ropeus estão a investir fortemente nessas”, afirmou o secretário-geral da ACEA, Erik Jonnaert.

“Para este fim, é necessário fazer mais para incentivar os con-sumidores a comprarem veículos com propulsão alternativa, por exemplo, implementando os in-centivos certos e implantando a infraestrutura de recarga na UE”, acrescenta o mesmo responsável.

“Entretanto, porém, tendo em conta que os automóveis a diesel emitem significativamente menos CO2 do que veículos equivalentes a gasolina, estes terão de fazer parte da transição gradual para veículos com baixas emissões de dióxido de carbono, atuando como uma tec-nologia de ‘ponte’”, defende Erik Jonnaert.

“Os decisores políticos preci-sam de estar conscientes de que uma mudança súbita da tecno-logia diesel para a gasolina levará a um aumento nas emissões de CO2, uma vez que a quota de mercado de propulsões alterna-tivas permanece baixa”, repete o secretário-geral da ACEA.

Gasolina suplantou diesel na Europa pela primeira vez desde 2009

NOS PRÓXIMOS CINCO ANOS

Crédito y Caución prevê aumento do risco de crédito no setor automóvel

A Fiat voltou a ser a marca que mais cresceu entre as do “top” dez no acumulado do ano. Em sentido contrário, a Volkswagen foi a única, entre as dez marcas mais vendidas, a registar perdas em relação aos primeiros nove meses de 2016

AutoClássico Porto recebeu 40 mil visitantes

Lançado en-tre nós no final de 2016, o novo Citroën C3 já con-quistou 4640 clien-tes e aproxima-se, assim, rapidamente das 5000 unida-des vendidas, uma performance que representa um cres-cimento de 1,2 pon-tos percentuais face à quota que a marca detinha em 2016 no segmento B – Berlinas.

Os clientes nacionais preferem adquirir o novo Citroën C3 com um mix de equipamento elevado, apostando maioritariamente no nível Feel (81%), a que se somam 19% que o compram no nível de topo Shine. No que se refere aos grupos motopropulsores, a pre-ferência nacional recai no bloco 1.2 PureTech 82 (66%), enquanto no domínio diesel é o motor 1.6 BlueHDi 75 a registar o maior vo-lume de vendas (20%). Seguem--se, neste particular, os motores 1.6 BlueHDi 100 (7%), e o 1.2 PureTech 110 equipado com caixa automáti-ca EAT6 (4%) ou com caixa manual (3%).

“Mais do que nunca, a atual geração do C3 confirma o seu es-tatuto de best-seller na gama Ci-

troën, nomeadamente ao nível da conquista de novos clientes: 60% dos clientes particulares do novo Citroën C3 são provenientes de outras marcas (dados referentes a Portugal)”, refere o comunicado da marca.

No que se refere às escolhas dos clientes nacionais em termos de personalização, mais de 50% das vendas são-no em versões bitom, mais de 85% das unidades vendi-das contam com Airbump, mais de 40% das vendas com um ambiente interior colorido em opção.

“Relativamente aos proprietá-rios, acrescente-se a boa avaliação quase generalizada atribuída ao modelo no portal Citroën Advisor, com uma pontuação média de produto de 4,8 estrelas em cinco possíveis”, remata a Citroën.

Citroën C3 foi o mais vendido do segmento B em portugal

Crescimento abranda em todos os segmentos

  Setembro Janeiro a Setembro

  2017 2016 %Var 2017 2016 %

Var

Lig Passageiros 14.815 13.960 6,1 171.510 158.926 7,9

Com Ligeiros 2.990 2.984 0,2 27.171 24.599 10,5

Total de Ligeiros 17.805 16.944 5,1 198.681 183.525 8,3

Total Pesados 410 499 -17,8 3.894 3.557 9,5

Pes Mercadorias 391 480 -18,5 3.603 3.272 10,1

Pes Passageiros 19 19 0,0 291 285 2,1

Total do Mercado 18.215 17.443 4,4 202.575 187.082 8,3

Fonte: ACAP

A Mercedes foi a terceira marca mais vendida em Portugal até setembro.

A rede de concessionários Citroën comercializou 359 unidades do modelo em setembro.

ARAN reuniu com CETRAA

A ARAN esteve presente na última reunião do comité executivo da Confedera-ção Espanhola de Ofici-

nas de Reparação de Automóveis e Afins (CETRAA). A ARAN foi representada pelo presidente, António Teixeira Lopes e Paulo Spínola, responsável pelo departa-mento técnico.

“Duarante o encontro tive-mos a oportunidade de observar uma interessante apresentação da ARAN, como estreitar a boa re-lação que temos com as oficinas portuguesas e partilhar as nossas preocupações. Por ambas as par-tes, concordamos em continuar a boa relação que mantivemos até ao presente”, refere a nota da CE-TRAA.

Recorde-se que António Tei-xeira Lopes também ocupa o car-

go de vice-presidente do CEGAA (Conselho dos Comerciantes Eu-ropeus de Automóveis), que, jun-tamente com todos os seus mem-bros, principalmente com seu presidente, Joël Bernard, “desem-penham uma importante tarefa na defesa de interesses de todas as ofi-cinas europeias”, de acordo com a CETRAA. A entidade recorda que as associações trabalham em temas como as oficinas clandesti-nas, as relações com companhias de seguros e o acesso a informa-ções técnicas, entre outros”.

A comitiva da ARAN foi liderada por António Teixeira Lopes

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sexta-feira, 20 de outubro 2017VI

A espanhola Associação Nacional de Fornecedo-res de Veículos Motori-zados (Ganvam) elegeu

Lorenzo Vidal de la Peña como presidente para os próximos qua-tro anos. O novo líder da associa-ção é CEO do grupo Vidal de la Peña Automóviles

A lista liderada pelo empre-sário cantábrico provou ser a mais apoiada, impondo-se à do empresário de José San José. Em particular, Vidal de la Peña obte-ve um total de 225 votos a favor e 158 contra, o que significa ter colhido 42,4% mais apoio.

Lorenzo Vidal de la Peña tem, de acordo com o comunicado da Ganvam, uma experiência de mais de 30 anos no campo do associativismo empresarial e do setor automóvel no país vizinho.

Além de ser presidente, desde 2015, da associação CEOE – Ce-pyme Cantabria e da federação de metal da região, é membro do conselho de administração

da CEOE, CEPYME e CON-FEMETAL. É também membro fundador e presidente da ASE-COVE – Asociação Empresarial Cantábrica de Concessionarios de Veículos.

Vidal de la Peña é o sétimo presidente da história da Gan-vam, sucedendo a Juan Antonio

Sánchez Torres, que liderou os destinos da associação durante 20 anos. O novo presidente da Ganvam assume o cargo “com o objetivo firme de intensificar o seu papel de ‘lobby’ para ganhar ainda mais peso como interlocu-tor válido em relação às adminis-trações públicas, especialmente num momento de nova mobili-dade marcada por fatores como o

carro autónomo e conectividade que exigem a adaptação do setor a um novo modelo de negócio”.

Desafios à vista

O programa do dirigente pas-sa por “realizar um diálogo sólido e confiável com os parceiros, pro-movendo também as particula-ridades dos diferentes subsetores

que compõem a associação do automóvel para definir o roteiro entre todos”.

Além disso, neste momento de nova mobilidade, antecipa--se um problema que surgirá a médio prazo: acesso a dados ge-rados por um carro conectado. A equipa de Vidal de La Peña aspi-ra a alcançar um modelo real de “economia colaborativa” através de um quadro regulatório flexível e adequado que garanta a livre circulação dos dados gerados por este tipo de veículos, para que oficinas e concessionários tam-bém possam usá-los para tomar decisões de negócios.

O novo presidente da Gan-vam olha para o futuro, “mas não esquece assuntos penden-tes”, por isso também pretende implementar medidas destinadas a “alcançar demandas históricas, como uma reforma tributária que contribua para corrigir a pressão fiscal desproporcional que as em-presas do setor sofrem”.

A Daimler anunciou que vai lançar dez novos veí-culos 100% elétricos até 2022. O grupo alemão

adotou uma abordagem holística para a eletrificação dos seus veícu-los com o desígnio da nova marca: EQ. Além do desenvolvimento de uma família modular de veículos, será igualmente lançado um ecos-sistema abrangente que inclui a necessária infraestrutura de carre-gamento. No que diz respeito ao futuro da mobilidade, a Daimler baseia-se em diferentes tecnolo-gias que continuarão a ser imple-mentadas. Estas serão adaptadas às necessidades específicas dos clientes e dos modelos de veículos.

No caso da Smart, que lan-çou a primeira versão elétrica em 2007, a marca de citadino planeia ser a primeira marca de automó-veis a abandonar os motores de combustão interna para equipar exclusivamente motores elétri-cos nos seus veículos. A partir de 2020, a empresa planeia comer-cializar na Europa e nos EUA mo-delos Smart equipados exclusiva-mente com motor elétrico.

Na Mercedes, a marca EQ pretende tornar-se num ecossis-tema holístico, que, juntamente com a própria família de veícu-los elétricos, também inclui uma oferta abrangente de serviços de apoio à mobilidade elétrica. Es-tes incluem serviços avançados e unidades de armazenamento de

energia para clientes particulares e empresariais, bem como tecnolo-gias de carregamento e reciclagem sustentáveis. O desenvolvimento de uma arquitetura para vários modelos de veículos elétricos é também uma etapa importante do processo de transformação da marca. A partir de 2019 na fábri-ca de Bremen da Mercedes-Benz, está previsto o início da produção em série do primeiro modelo da nova marca EQ, o modelo EQC.

Com o Concept EQA, apre-sentado no Salão de Frankfurt, a Mercedes-Benz demonstrou como a estratégia EQ pode ser tra-duzida num veículo de segmento compacto. Equipado com um motor elétrico no eixo dianteiro e outro no eixo traseiro, este veículo

elétrico produz uma potência su-perior a 200 kW.

Com o GLC F-CELL, a Dai-mler também envia um sinal claro relativamente ao futuro da tecno-logia de células de combustível. Este veículo elétrico alimentado por células de combustível utiliza uma bateria de iões de lítio como fonte de energia adicional. Esta poderá ser carregada externamen-te através da tecnologia PLUG--IN.

No futuro, também estarão disponíveis cadeias cinemáticas elétricas em todos os segmentos: o FUSO eCanter para o serviço de distribuição urbana na Europa, na Ásia e na América, e o camião elé-trico Mercedes-Benz para o servi-ço de distribuição de longo curso.

Nos EUA, a Daimler Trucks Nor-th America está a desenvolver um Freightliner e um Cascadia elétri-co para o serviço de distribuição de longo curso. Em 2018 será ini-ciada a produção em série do pri-meiro autocarro urbano elétrico.

A Mercedes-Benz Vans está igualmente a desenvolver modelos comerciais ligeiros, como o Vito e o Sprinter, totalmente elétricos. A empresa de logística Hermes já foi confirmada como a sua primeira parceira.

Gama PHEV será alargada

Na estratégia de eletrificação do grupo, os híbridos plug-in (PHEV) terão um papel impor-tante e a gama atual da Mercedes irá ser alargada. Além disso, os modelos plug-in da marca irão ostentar no futuro a insígnia EQ Power.

Após o lançamento dos mode-los C 350e (limousine e station), GLE 500e 4MATIC, GLC 350e 4MATIC, GLC Coupé 350e 4MATIC e E 350, e o novo S 560e, o sucessor do S 500e, se-guir-se-á o lançamento do oitavo modelo PLUG-IN da Mercedes--Benz.

O novo S 560e combina os 270 kW (367 CV) do motor V6 a gasolina com os 90 kW de po-tência elétrica. A transmissão hí-brida de terceira geração evoluiu com base na caixa de velocidades

automática 9G-TRONIC PLUS. O conversor de binário, a em-braiagem e o motor elétrico estão alojados na inovadora unidade de propulsão híbrida.

Além disso, o Citaro hybrid da Mercedes-Benz abre um novo capítulo para as cadeias cinemáti-cas dos autocarros urbanos. Pela primeira vez a nível mundial, a tecnologia híbrida está disponível como equipamento opcional para uma vasta gama de autocarros ur-banos com motor diesel ou a gaso-lina, ao invés de ser disponibiliza-da para modelos distintos.

Motores a combustão mais eficientes

Não obstante a aposta na ele-trificação, a Mercedes está, tam-bém, a apostar no lançamento de motores a combustão mais eficientes. “Em particular, o mo-tor diesel, económico, limpo e ex-tremamente popular na Europa, contribui significativamente para uma maior redução do consumo de uma frota de veículos”, refere o comunicado do grupo alemão. O novo motor diesel de quatro cilindros OM 654, que marcou o lançamento de uma nova fa-mília de motores inovadores da Mercedes, é, segundo a marca, “o primeiro motor diesel de veículos ligeiros de passageiros a utilizar o processo de combustão de câmara escalonada”.

Daimler com dez novos modelos 100% elétricos até 2022

Espanhola Ganvam elege novo presidente

A visão da marca é de vários tipos de tecnologia e de mobilidade

Lorenzo Vidal de la Peña foi eleito para os próximos quatro anos.

Associação com 60 anos

 A Ganvam é uma organização independente e sem fins lucrativos, fun-

dada politicamente em 1957, que agrupa mais de 7000 associados, entre revendedores oficiais, vendas independentes, serviços oficiais, agências contratadas e oficinas independentes, entre outros setores de distribui-ção: veículos novos, usados, motocicos e tratores agrícolas. Juntas, essas empresas comercializam e atendem mais de 80% do parque espanhol.

O objetivo principal da Ganvam é representar os interesses dos distri-buidores e reparadores. O setor automóvel espanhol representa, segundo a entidade, 250 mil empregos e um volume de negócios de mais de 95 mil milhões de euros, 9% do PIB de Espanha.

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VIIsexta-feira, 20 de outubro 2017

O grupo Renault anun-ciou o novo plano es-tratégico para os próxi-mos seis anos, o "Drive

The Future". Este plano permitirá atingir, no final do mesmo, um volume de negócios anual supe-rior a 70 mil milhões de euros, uma margem operacional do gru-po superior a 7%, com um nível mínimo fixado em 5%, e um flu-xo de tesouraria positivo em todos os anos.

No quadro do plano "Drive The Future", o grupo Renault pre-vê um crescimento das vendas su-perior a 40% para atingir os cinco milhões de unidades vendidas, em comparação com os 3,47 milhões vendidos em 2016. Em paralelo, o grupo irá aumentar a gama de produtos, incluindo os comerciais ligeiros e novos modelos elétricos zero emissões, e apoiar-se-á, tam-bém, no sucesso da gama Global Access (produtos globais com especial enfoque nos mercados emergentes). Este plano capitaliza, igualmente, sobre a I&D e sobre as economias de escala mundiais obtidas pela Renault-Nissan-Mit-subishi, a maior aliança mundial do setor automóvel.

O plano "Drive The Future" apoia-se nas fundações criadas pelo último plano do grupo, o

Renault Drive the Change. Este último “conduziu a recordes no crescimento e nos resultados de exploração, incrementou as si-nergias da Aliança com a Nissan, reforçou a presença em todas as regiões do globo, alargou a gama de produtos e consolidou a lide-rança europeia nos veículos zero emissões”, indica a Renault.

“O grupo Renault é um gru-po de dimensão mundial, são e rentável, que encara o futuro com

confiança. O plano "Drive the Future" ambiciona promover um crescimento forte e sustentado, tirando partido dos investimentos nas regiões e produtos-chave, ca-pitalizando sobre os recursos e as tecnologias da Aliança, e melhorar a competitividade. Com o com-promisso de todos os que fazem parte da Renault, este novo plano irá libertar todo o nosso potencial para a inovação e para o cresci-mento, numa indústria que evo-

lui rapidamente”, explica Carlos Ghosn, CEO da Renault.

O plano Drive The Future integra, também, investimentos na digitalização do Grupo a todos os níveis, o recrutamento de no-

vos talentos e o desenvolvimento de competências. O plano visa ainda melhorar a competitividade industrial, reduzir a pegada de car-bono e incrementar a sustentabili-dade do grupo.

PLANO "DRIVE THE FUTURE 2017-2022"

Renault procura resultados recorde com novo plano estratégico

“O plano Drive the Future ambiciona promover um crescimento forte e sustentado”, indica Carlos Ghosn, CEO da Renault

A Hyundai iniciou o seu primeiro serviço de parti-lha de veículos totalmen-te elétricos na cidade de

Amesterdão com o fornecimen-to de 100 IONIQ Electric. Os clientes do “IONIQ car sharing” poderão levantar e devolver o seu veículo em qualquer zona de Amesterdão e arredores.

“Estamos muito orgulhosos por termos iniciado o nosso pri-meiro serviço de partilha de veí-culos na Europa e por podermos ajudar o governo da cidade de Amesterdão a atingir os seus obje-tivos em matéria climática”, disse Thomas A. Schmid, COO na Hyundai Motor Europe, durante a cerimónia de inauguração.

“Com o lançamento previsto de 15 veículos ecológicos até 2020 a Hyundai está a demonstrar o seu papel pioneiro na mobilidade ecológica. Ao oferecer a maior va-riedade de motorizações – elétrica, hibrida e fuel cell –, a nossa marca está comprometida com o futuro da mobilidade e em ir ao encontro do estilo de vida dos nossos clien-tes”, concluiu.

O ambiente holandês, sem montanhas, clima ameno, peque-nas distâncias e baixas velocida-des, oferece as perfeitas condições de condução para o uso de mo-torizações alternativas. Nesse sen-tido, o Hyundai IONIQ Electric oferece uma autonomia de 280 km com um único carregamento, representando, segundo a marca sul-coreana, a maior autonomia atualmente oferecida pelos forne-cedores de partilha de veículos no mercado europeu.

Graças ao princípio de livre circulação, os clientes têm a pos-sibilidade de viajar por toda a Ho-

landa. Amesterdão-Roterdão (dis-tância de sentido único de 80 km), Amesterdão-Nijmegen (120 km) ou Amesterdão-Eindhoven (125 km) são todas as distâncias que podem ser percorridas com uma única carga. Não importa o lo-cal para onde os clientes viajam. A única condição é que o veículo deve ser entregue em Amesterdão.

Os utilizadores do serviço de partilha de veículos não só benefi-ciam do IONIQ livre de emissões, mas também da sua comodidade, com bancos para cinco passageiros e uma mala com espaço suficiente para bagagens adicionais. O servi-

ço de partilha de veículos também é uma alternativa inteligente em áreas onde os transportes públicos não são uma opção. Quando a ba-teria está baixa, os clientes podem ligar o veículo numa das 2200 es-tações públicas de carregamento. O IONIQ Electric encontra-se equipado com uma bateria de po-límero de iões de lítio de 28-kWh que será carregada durante a noite depois do veículo ser devolvido.

Acesso através de aplicação móvel

Para melhorar a experiência geral dos clientes, a Hyundai ofe-rece serviços totalmente digitais. O registo para o serviço de partilha de veículos demora apenas alguns minutos e poderá ser realizado através do endereço IONIQcar-sharing.nl ou em frente ao próprio veículo através da aplicação móvel disponível através da Apple ou loja GooglePlay.

Os dados pessoais, informa-ções de pagamento e cartas de condução digitalizadas podem ser enviadas através dos meios digitais

comuns. Com a ajuda da aplica-ção, os clientes podem facilmente detetar qualquer veículo disponí-vel nas proximidades. Podem tam-bém fazer uma reserva ou levantar o carro no momento.

Carregador móvel

Para além de tudo isto, um carregador móvel, instalado na mala de um IONIQ Electric, irá servir a frota de 100 veículos IO-NIQ Electric. Com o carregador, a Hyundai oferece uma infraestru-tura independente de carregamen-to que serve as necessidades dos clientes urbanos. Com uma potên-cia máxima de 22kW, o carregador oferece mobilidade ilimitada jun-tamente com a estratégia de sus-tentabilidade global da Hyundai e o compromisso estabelecido para alcançar um futuro mais limpo.

Com o IONIQ, a Hyundai é o primeiro fabricante automóvel a oferecer um modelo com moto-rização elétrica, híbrida e plug-in. Desde que entrou no mercado, há um ano, já foram vendidas mais de 15 mil unidades da gama IONIQ.

Hyundai disponibiliza cem IONIQ Electric em Amesterdão

Elementos-chave do plano Crescimento mundial rentável • 21 novos veículos, dos quais três adicionais • Reforço da presença na Rússia, graças à implantação da Renault e aos

investimentos na AVTOVAZ (Lada) • Aceleração das atividades na China, com novas joint-ventures estratégicas

para os veículos elétricos e comerciais ligeiros • Desenvolvimento das atividades no Brasil, Índia e Irão

Efeitos de escala e tecnologias da Aliança• 4,2 mil milhões de euros de economias Monozukuri durante toda a duração

do plano • Plataformas comuns – 80 % dos veículos do Grupo Renault • Investimentos I&D – 18 mil milhões de euros em seis anos, com um efeito

multiplicador graças à Aliança • Veículos conectados – 100% de veículos conectados nos principais

mercados • Veículos autónomos – 15 modelos autónomos • Novos serviços de mobilidade – Mobilidade por medida “ride-hailing”,

serviços de robôs-táxis disponível no final do plano

Ativos chave do Grupo Renault• Mundialização da gama de comerciais ligeiros • Alargamento da gama Global Access • Liderança nos V.E. – 8 modelos elétricos, 12 modelos eletrificados • RCI Bank and Services – desenvolvimento da fidelidade dos clientes e

extensão dos serviços conectados e de mobilidade.

O Hyundai IONIQ Electric oferece uma autonomia de 280 km.

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sexta-feira, 20 de outubro 2017VIII

A sétima edição da Mecânica – Salão de equipamento oficinal, peças, mecânica, componentes e acessórios para veículos ligeiros e pesados vai realizar-se em Lisboa, e não na Batalha, como até aqui. O evento decorre de 24 a 26 de novembro, na FIL, em simultâneo com outro certame organizado pela Exposalão, o Expotransporte/Logística – Salão Ibérico de Veículos Pesados e Ligeiros de Mercadorias e de Passageiros e Logística. José Frazão, administrador da Exposalão, fala, em entrevista à “Vida Económica”, num “novo ciclo para a Mecânica” com esta mudança para Lisboa.

AQUILES [email protected]

Vida Económica - O que le-vou a Exposalão a levar o sa-lão Mecânica da Batalha para Lisboa?

José Frazão – A mudança para a FIL surgiu pelo facto de estarmos sempre atentos ao mer-cado e querermos acompanhar a evolução de um setor cada vez

mais dinâmico e em crescimento. Depois de seis anos na Batalha, a mudança para a FIL representa um novo ciclo para a Mecânica.

VE – Além da localização, quais as principais diferenças entre a edição deste ano e a de 2016?

JF – O facto de estarmos pela primeira vez em Lisboa facilita quer o acompanhamento quer a visita dos agentes nacionais/in-ternacionais. Para além disso, a facilidade de deslocação até à feira para os profissionais do setor de Lisboa (21,6%), bem como de áreas próximas como a Zona Cen-tro (25,2%), o Alentejo (7,2%) e também de outras zonas como Madeira, Açores, Norte, Alentejo e Algarve, é um ponto forte desta edição. A feira irá contar com mais área de exposição e, consequente-mente, mais expositores presentes.

VE – Quais as expectativas para 2017 em termos de núme-ro de visitantes?

JF - Para esta edição, coloca-mos a fasquia mais elevada, como consequência da maior facilidade para a vinda de visitantes nacio-nais/internacionais pela localização e também pela adesão de mais em-presas e novas marcas que rapida-mente mostraram interesse na feira e serão também um fator atrativo para os visitantes. Com as cons-tantes inovações e avanços tecno-lógicos neste sector, a feira será o ponto de encontro de tudo o que o profissional precisa para estar a par das novidades e se adaptar.

VE – Que iniciativas para-lelas estão previstas para esta sétima edição da Mecânica?

JF – Em termos de iniciativas paralelas, vão decorrer diversas atividades que permitirão aos pro-fissionais contactar com temas do seu interesse e questões pertinentes ao desempenho do seu trabalho como: a Conferência da ARAN sobre ‘’As perspetivas do negócio automóvel’’, workshops do Jor-nal Strada sobre Segurança nas Cargas, workshop da ANTRAM com a presença de representantes internacionais da IRU, workshops da revista Pós-Venda em parce-ria com a empresa STRATIO e com o Centro de Arbitragem do Setor Automóvel, workshops da empresa Schaeffler, entre outras iniciativas “in loco” nos stands das empresas presentes.

VE – A tecnologia automó-vel (e desde logo a manuten-ção e reparação) está a mudar como nunca. O setor parece-lhe preparado?

JF – O que pensamos é que essa mudança é já uma realidade e o setor terá obrigatoriamente de ajustar-se, no sentido de dar resposta aos avanços tecnológicos que o setor automóvel tem vindo a enfrentar, pois só assim se man-terão no mercado: atualizados, modernizados e acompanhando a evolução e revolução tecnológica.

VE – Que papel podem ter certames como a Mecânica para contribuir para a prepara-ção dos profissionais?

JF – Os salões profissionais têm um papel importantíssimo na apresentação de novos produtos e soluções no sentido de agilizar a prontidão de serviços na área da manutenção e reparação automó-vel. São uma mais-valia para os profissionais do setor e permitem que possam conhecer num curto espaço de tempo todas as novida-des e diversos “players” de merca-do.

VE – A ARAN é um parceiro de longa data da Ex-posalão. Como qualifica a parce-ria?

JF – A parce-ria com a ARAN é, sem dúvida, uma mais-valia e esperamos que se man-tenha por muitos e longos anos. Ao longo de todas as edições da Mecânica e Expotrans-porte, tem sido fun-

damental para os certames a par-ceria com a ARAN.

JOSÉ FRAZÃO, ADMINISTRADOR DA EXPOSALÃO, EXPLICA

Salão Mecânica em Lisboa é novo ciclo para certame

Para alguns, não há nada melhor do que começar o dia com a sonoridade bem afinada do arranque

de um motor de um modelo des-portivo. Para outros, como os vi-zinhos de Steve von Foerster, um funcionário da Ford, esse facto poderia terminar com uma cha-mada para a polícia e um inerente pedido para se baixar o nível de ruído.

Foi este o cenário que o levou a pensar no modo “Good Neigh-bour” que, a partir de agora, per-mitirá aos futuros condutores do Ford Mustang programar um ru-gir mais abrangente só para quan-do não incomodarem ninguém, ou reduzi-lo um pouco para ga-rantir que se mantenha um am-biente amigável entre a vizinhança mais próxima.

“Adoro o som de um motor V8, mas este pode ser demasiado elevado e há que não irritar a vi-

zinhança desse modo. Então pen-sei: ‘tem que haver uma maneira de dar às pessoas maior controlo sobre o som de um motor’,” co-mentou von Foerster, um antigo engenheiro que, nos EUA, lidera a equipa de Experiência de Utili-zadores da Ford na área de Desen-

volvimento de Produto.De acordo com uma pesqui-

sa recente feita pela Ranker.com, o som de um motor a trabalhar a alta rotação está entre os ruí-dos que mais irritam os vizinhos, junto com outros mais comuns resultantes do uso de ferramentas

elétricas, dos cães a ladrar e dos ensaios de bandas de música. Ape-nas o som dos corta-relvas a traba-lhar logo pela manhã é ainda mais desgastante.

Agendamento específico

Alguns modelos desportivos já integram sistemas ativos de es-cape que podem ser ligados e des-ligados, mas o modo “Bom Vizi-nho” do Mustang (oficialmente denominado “Quiet Start”) é, garante a Ford, o primeiro siste-ma a permitir um agendamento específico. Através do menu do cluster de instrumentação, os condutores podem selecionar o som pretendido. Podem, por exemplo, programar que, num período compreendido entre as 8 horas da noite e as 7 horas da manhã, os motores façam um menor rugido sempre que colo-carem os seus carros a trabalhar,

mantendo, assim, o sossego nas imediações.

“Os sons acima dos 80 deci-béis podem começar a irritar as pessoas. Alguns dos sons mais ir-ritantes imagináveis – tais como um moinho de café ou um corta-dor de relva – operam bem acima dos 80 decibéis”, referiu Matt Flis, engenheiro de desenvolvimento de escapes da Ford.

A Ford já vendeu perto de 30 mil unidades do Mustang na Eu-ropa desde o início de 2015, ano em que o seu icónico desportivo entrou, pela primeira vez e em mais de 50 anos, no circuito de comercialização oficial do Velho Continente. Mais elegante, mais rápido e mais avançado tecnolo-gicamente, o novo Ford Mustang europeu garante um estilo atléti-co, motores sofisticados e uma suspensão mais evoluída, bem como avançadas funções de assis-tência à condução.

Ford Mustang com tecnologia para “calar” barulho em zonas residenciais

Para os vizinhos de Steve von Foerster, um funcionário da Ford, o ruído era um problema

José Frazão detalha as diferenças do evento, que decorre de 24 a 26 de novembro

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IXsexta-feira, 20 de outubro 2017

O programa desportivo de Filipe Albuquerque para 2018 começa a ganhar forma. O piloto português vai disputar toda a temporada IMSA WeatherTech SportsCar Championship, vulgarmente chamado de Campeonato Norte-Americano de Resistência, com a Action Express Racing e ao lado de João Barbosa. Christian Fittipaldi junta-se à dupla lusa nas provas de resistência. Dois pilotos portugueses numa equipa americana num campeonato americano com o intuito de alcançar o título. Filipe Albuquerque não esconde a satisfação de ser um dos pilotos permanentes da equipa americana e por fazer equipa com João Barbosa. Os objetivos são ambiciosos. “Vai ser um ano de muito trabalho mas com um foco muito definido: atingirmos o título americano”, indica, em entrevista à Vida Económica”.

AQUILES [email protected]

Vida Económica – O Filipe Albuquerque venceu a Taça Norte-Americana de Re-sistência com o piloto João Barbosa. Como foi vencer o troféu, ainda mais em con-

junto com outro piloto por-tuguês?

Filipe Albuquerque – To-das as vitórias são importantes, mas este é o meu primeiro título em solo americano, por isso não podia estar mais feliz, sobretudo depois do anúncio que para o ano farei a totalidade do Campeonato Americano de Resistência com o João Barbosa. Somos dois pilotos portugueses a correr numa equipa americana num campeonato ame-ricano e com um construtor como a Cadillac. É tudo muito espe-cial e deixa ainda uma motivação maior para 2018.

VE – No próximo ano voltará, com efeito, a fazer equipa com João Barbosa. O que nos pode contar?

FA – Que estamos ambos muitos satisfeitos com esta possi-bilidade tendo em conta que to-dos os construtores se encontram envolvidos no Campeonato, uma referência mundial. Vai ser um ano de muito trabalho mas com

um foco muito definido: atingir-mos o título americano.

VE – A interação com João Barbosa funciona bem?

FA – Felizmente muito bem e isso tem-se verificado nas corri-das que temos feito juntos. Temos a mesma filosofia de pista muito semelhante e acima de tudo os mesmos objetivos. Estou dese-joso que a época comece e já não falta assim tanto. Daytona é já em janeiro.

VE – Já sabe algo mais sobre o seu programa para 2018?

FA – Para já, 100% acertado é o Campeonato Norte-Americano de Resistência. Mas o ELMS e as 24h de Le Mans estão equaciona-das.

VE – A ligação à Audi po-derá ser reatada?

FA – Apesar da excelente re-lação que mantemos, para já esse não é o caminho a seguir em ter-

mos de carreira desportiva. Em termos comerciais, sou neste mo-mento um dos rostos da KIA em Portugal.

VE – Entretanto, já no fim de semana de 21 e 22 de ou-tubro, disputa a última cor-rida da temporada da Eu-ropean Le Mans Series, no Algarve [ver caixa]. Quais as expectativas?

FA – A expectativa é primei-ro ganhar a corrida. Estamos em segundo no Campeonato, não

estamos na melhor posição para discutir o título mas matemati-camente tudo é possível por isso, vamos fazer a parte que nos com-pete que é ganhar a prova e espe-rar para ver o que fazem os nossos adversários. É certo que não vamos baixar os braços. Para além disso, sei que posso contar com o apoio do público português e essa moti-vação aliada ao conhecimento da pista pode jogar a nosso favor. É o tudo ou nada. É o terceiro ano que discuto o título até à última corri-da, espero que à terceira seja de vez.

Filipe Albuquerque aponta ao título do IMSA SportsCar Championship em 2018

O piloto estará na Action Express Racing

Bruno Magalhães e Hugo Magalhães sagraram-se vice-campeões da Eu-ropa de Ralis depois da

prova do passado fim de semana de 7 e 8 de outubro, na Letónia. O infeliz acidente que protago-nizaram, fruto de um erro da organização da prova, não lhes roubou a felicidade de terem conseguido este feito, impensável quando no início do ano tinham como objetivo fazer, tão somen-te, o rali dos Açores.

A satisfação de regressar a Portugal com mais esta con-quista deixa Bruno Magalhães muito satisfeito, mas também grato. “Ficámos tristes por não termos disputado até ao último segundo do rali, a luta pelo títu-

lo. Mas, passada essa frustração, normal quando já se tinha che-gado até ali, olhámos para tudo o que fizemos e da forma que fizemos e não poderíamos estar mais felizes pelo caminho que percorremos, mas também gra-tos por todos aqueles que foram, prova a prova, apoiando finan-ceiramente o nosso projeto para que pudéssemos estar à partida de todos os ralis do campeona-to. Foi uma época incrível, cheia de emoções e de muito trabalho. Eu, o Hugo e a equipa, a ARC Sport estamos muito orgulho-sos de trazer para Portugal esta Taça que representa um esforço enorme da parte de todos. Obri-gado”, disse Bruno Magalhães à chegada a Portugal.

Bruno Magalhães vice-campeão da Europa de Ralis

Piloto pode ser campeão do European Le Mans Series no Algarve

A última jornada do European Le Mans Series tem lugar no próximo

fim de semana (21 e 22 de outubro) no Autódromo Internacional do Algarve e Filipe Albuquerque pode sagrar-se campeão. O piloto português e os seus companheiros de equipa na United Autosports, Will Owen e Hugo de Sadeller, ocupam a segunda posição nas contas do campeonato, mas a correr em casa e com o apoio do público, o piloto português espera inverter o resultado e conseguir o ceptro que já lhe escapou por duas vezes em 2014 e 2015.

Filipe Albuquerque, que conquistou no início do mês o título de vencedor da Taça Norte-Americana de Resistência, chega ao Algarve para o ELMS com a motivação em alta e determinado em faz jus ao provérbio: “à terceira é de vez”.

“É uma prova decisiva e onde vamos ter de dar tudo. Estamos na segunda posição, não temos nada a perder. Temos de pressionar os líderes e mostrar confiança. O facto de conhecer o circuito poderá ser uma vantagem. É o tudo ou nada para nós”, começou por explicar.

Pelo terceiro ano a disputar o campeonato e com jovens companheiros de equipa, que, mesmo menos experientes, têm mostrado garra, determinação e adaptação fantástica, Filipe acredita que tudo é possível. “Não dependemos única e exclusivamente de nós, mas vamos lutar pela vitória na prova e esperar para ver o que acontece aos nossos adversários em termos de campeonato. Temos de fazer o nosso trabalho bem. Seria muito especial para mim vencer perante o meu público e se a isso acrescentar o título, seria excecional”, rematou.

As 4h de Portimão terão transmissão em direto no Motorsport TV a partir das 13h de domingo, 22 de outubro.

Peugeot reforça envolvimento em 2018 com Sébastien Loeb

Campeã do mundo por equipas em 2015, vice--campeã em 2016 e numa altura em que o campeo-

nato de 2017 está a atingir o seu epílogo, a Peugeot Sport anunicou o reforço do seu envolvimento no Mundial de Ralicross (WRX). Sé-bastien Loeb continua a aventura ao lado das diferentes estruturas da Peugeot Sport, nomeadamente no WRX, um campeonato onde a concorrência se reforça, tornando a competição mais intensa.

“Esta decisão está perfeita-mente em linha com a estraté-gia da Peugeot. A presença do Peugeot 208 neste campeonato, espetacular e telegénico, justifica--se plenamente, pois oferece

uma visibilidade internacional às competências da equipa Peugeot Sport. As ambições mundiais do WRX estão em consonância com o plano de crescimento comercial da Peugeot fora do mercado eu-ropeu”, refere o comunicado da marca francesa.

O seu calendário, cujas datas para 2018 serão reveladas em bre-ve, compõe-se atualmente de 12 provas, disputadas em três conti-nentes. A Peugeot Sport trabalha em estreita colaboração com o pro-motor IMG para que se possam adicionar novas datas para eventos nos outros dois continentes.

Presente desde a criação des-te Campeonato do Mundo em 2014, a Peugeot está pronta para

acompanhar os desenvolvimentos do E-WRX como parte do plano tecnológico da marca, que prevê disponibilizar 80% dos seus mo-delos em versões elétricas no hori-zonte de 2023.

“A marca pretende envolver-se num novo desafio com a ideia de acompanhar a sua própria transi-ção energética, ao mesmo tempo que cria uma ligação forte e única com novos clientes e a nova gera-ção. O E-WRX insere-se perfei-tamente nessa nossa estratégia. O nosso embaixador Sébastien Loeb irá apoiar-nos nesta aventura nova e desafiante. O objetivo para 2018 será a conquista do título”, refere Jean-Philippe Imparato, CEO da marca Peugeot.

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sexta-feira, 20 de outubro 2017X

AQUILES [email protected]

A segunda geração do Nissan LEAF já está disponível para encomenda em Portu-gal, com as primeiras unidades a chegarem no início do próximo ano. O preço reco-mendado no nosso país é de 34 950 euros.

“O totalmente novo Nissan LEAF é o mais avançado e acessível automóvel 100% elétrico do planeta. É o ícone da Mobilidade Inteligente da Nissan, a nossa visão para o futuro. Este é um automóvel mais agradável, mais emocionante e mais ligado do que qualquer outro automóvel elétrico de comercialização na história. É simplesmente fantástico”, disse Philippe Saillard, vice-presidente sénior de vendas e marketing da Nissan Europa.

Autonomia de quase 400 km

O novo Nissan LEAF oferece uma au-tonomia melhorada de 378 km (NEDC) numa única carga. O novo grupo moto-propulsor elétrico tem uma potência de 150 cv e 320 Nm de binário, melhorando a aceleração e o prazer da condução.

A nova geração do modelo está repleta de tecnologia engenhosa, incluindo o sis-tema de assistência avançada de condução ProPILOT, para viagens mais seguras e confortáveis.

O ProPILOT atua na direção, travões e acelerador para ajudar o condutor em situações de condução a velocidade mo-derada em faixa única de autoestrada. Em situações de trafego congestionado, o siste-ma permite ao novo Nissan LEAF abran-dar de forma autónoma e parar se o trân-sito o fizer, e voltar a acelerar se o veículo

precedente o fizer. Incluindo esta também o ProPILOT Park, para um estacionamen-to completamente autónomo com o toque de um botão.

Realce ainda para a tecnologia e-Pedal do Nissan LEAF. esta transforma a forma como as pessoas conduzem, permitindo arrancar, acelerar, abrandar e parar sim-plesmente aumentando ou diminuindo a pressão aplicada no acelerador. Quando o acelerador é completamente libertado, os

travões de fricção e hidráulicos são apli-cados automaticamente, parando com-pletamente o automóvel e regenerando a energia da travagem para recarregar a ba-teria. O novo Nissan LEAF mantém a sua posição, mesmo em subidas ou descidas, até que o acelerador seja pressionado no-vamente, reduzindo o stress da condução como nunca até agora.

O Novo Nissan LEAF tem carrega-mento bidirecional, o que significa que está apto para devolver energia para ali-mentar o mundo à sua volta ao ligá-lo a residências e escritórios. Pode até devolver quaisquer excessos de carga para abastecer e estabilizar a rede elétrica local graças à inovadora tecnologia da Nissan de Veículo para a Rede (V2G).

O fabricante de pneus Goodyear Dunlop aposta na aplicação da experiência acumulada e da tec-nologia mais vanguardista a uma

frota de automóveis elétricos semiautó-nomos. No início de janeiro, a Goodyear anunciou um acordo tecnológico com a Tesloop, um serviço de mobilidade entre cidades que utiliza exclusivamente veículos elétricos Tesla. Agora, a Goodyear incorpo-rou sensores wireless nos seus pneus para melhorar a respetiva gestão global e ma-ximizar o tempo de atividade da frota em crescimento.

“Queremos construir o futuro, e não ser meros observadores”, referiu Chris Helsel, Diretor de Tecnologia da Goodyear. “À medida que o novo ecossistema de mobi-lidade vai tomando forma, estamos a dar firmes passos para acompanhar o ritmo da mudança tecnológica na indústria do trans-porte e desenvolver pneus inovadores que satisfaçam a inteligência dos veículos que sobre eles circulam”.

Os sensores wireless medem e registam em permanência a temperatura e a pressão dos pneus, o que, combinado com outros dados do veículo e ligado à informação ar-mazenada na cloud da Goodyear, melhora as operações gerais da frota e prevê o mo-

mento em que os pneus necessitam de ma-nutenção ou devem ser substituídos.

Como parte do programa com a Tes-loop, a Goodyear está também a ampliar as suas soluções de mobilidade para veículos de passageiros, disponibilizando manuten-ção e reparando os pneus enquanto os veí-culos da Tesloop estão nas estações de car-regamento, durante o tempo de inatividade planificado.

“Quando se operam automóveis duran-

te praticamente 365 dias por ano, 7 dias por semana, 24 horas por dia, minimizar os in-cidentes com os pneus é fundamental para a experiência do cliente e para o modelo de negócio”, salientou Rahul Sonnad, CEO da Tesloop. “Poder contar com diagnósticos baseados em dados é a chave para melhorar a eficiência de um negócio como o da Tes-loop, e para permitir que os nossos veículos se convertam nos mais seguros da estrada”.

A Tesloop opera uma frota de modelos

da Tesla que percorre uma média de até 27 000 quilómetros por veículo por mês. O seu veículo com maior quilometragem, um Tesla Model S em operação desde 2015, superou recentemente os 482 000 quiló-metros de serviço. A Goodyear tem vindo a trabalhar com a Tesloop desde janeiro de 2017, para estudar os efeitos das tecnologias autónomas sobre os pneus.

A iniciativa da Goodyear com a Tesloop deriva do lançamento do Goodyear Proac-tive Solutions para frotas de camiões, que aproveita a telemática avançada e a tecno-logia de análise preditiva para permitir aos gestores de frota otimizar a eficiência de combustível, e identificar e resolver com precisão qualquer problema relacionado com os pneus antes de este ocorra.

Além das suas ofertas para gestão de frotas, a Goodyear também está a trabalhar com os fabricantes de automóveis para dis-ponibilizar informação relativa aos pneus aos sistemas de controlo dos veículos, por forma melhorar a segurança e a performan-ce. Helsel acrescenta: “A Goodyear possui uma competência única para ligar a expe-riência em gestão de frotas a produtos in-teligentes e a uma vasta rede de serviços, de modo a oferecer soluções de mobilidade o mais completas possível aos nossos clientes”.

Goodyear testa pneu inteligente para automóveis semiautónomosA Goodyear incorporou sensores wireless nos pneus

Novo Nissan LEAF já disponível para encomendaEspecificações do novo Nissan

LEAFExterior

Comprimento total (mm) 4480Largura total (mm) 1790Altura total (mm) 1540Distância entre eixos (mm) 2700Largura da via dianteira/traseira (mm)

1530-1540/ 1545-1555

Distância mínima ao solo (mm) 150Coeficiente de resistência aerodinâmica (Cx)

0,28

Pneus 205/55R16 ou 215/50R17Volume da mala – VDA (l) 435Peso/capacidade (kg)Peso em vazio 1490-1520Capacidade 5 passageirosPeso máximo autorizado 1765-1795

BateriaTipo Bateria de iões de lítioCapacidade 40 kWhMotor elétrico  Nome EM57Rendimento máximo 110kW (150cv)Binário máximo 320Nm (32,6kgf・m)

DesempenhoAutonomia 378km NEDC *

Tempo de carregamento(carregamento normal e semirrápido)

16 horas a 3kW (alimentação

residencial) 8 horas a 6kW

5,5 h com novo carregador de

7kWTempo de carregamento rápido (de zero a 80%)

40 minutos a 50kW

O modelo tem 378 km de autonomia.

As primeiras unidades serão entregues no início de 2018

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XIsexta-feira, 20 de outubro 2017

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A renovação operada ao Range Rover Sport traz consigo uma versão hí-brida plug-in, o primeiro

modelo Land Rover com aquela tecnologia. A partir de 2020, to-das as gamas Jaguar e Land Ro-ver terão uma opção elétrica ou híbrida.

“O novo Range Rover Sport proporciona um equilíbrio atraen-te entre capacidade dinâmica, con-forto dos passageiros e eficiência. A introdução do nosso motor hí-brido plug-in avançado representa um momento-chave na história de performance do nosso SUV”, defende Nick Collins, vehicle line director da Jaguar Land Rover.

O novo Range Rover Sport é o primeiro modelo híbrido elétri-co plug-in da Jaguar Land Rover. O novo Range Rover Sport hí-brido P400e conjuga um motor Ingenium 2,0 litros a gasolina de quatro cilindros e 300 cv com um motor elétrico de 116 cv. A po-tência total de 404 cv (disponibi-

lizada através do sistema de tração integral) e 640 Nm de binário, proporciona uma aceleração de zero a 100 km/h em 6,7 segundos e uma velocidade máxima de 220 km/h.

O modelo permite emissões de CO2 de 64 g/km (ciclo combi-nado NEDC) e proporciona uma autonomia em modo integral-mente elétrico de até 51 km sem utilização do motor a gasolina.

Os condutores podem sele-cionar um dos dois modos de condução. Um é o modo Híbri-do Paralelo (o modo de condução normal), em que são utilizados os motores a gasolina e elétrico, podendo o condutor otimizar a carga da bateria ou o consumo de combustível utilizando uma das duas funções de gestão de carga (SAVE ou Predictive Energy Op-timisation). Outro modo de con-dução é o EV (veículo elétrico), que permite ao veículo funcionar exclusivamente com o motor elé-trico utilizando a energia armaze-nada na bateria.

A tecnologia Land Rover Ter-rain Response 2 incorpora uma

calibração exclusiva para distribuir de forma inteligente e precisa o bi-nário do motor elétrico - que, em virtude do seu modo de funciona-mento, não tem regime de fun-cionamento ultralento e disponi-biliza o binário máximo desde o arranque - entre as quatro rodas.

Carregamento em 2h45

Uma bateria de iões de lítio de alta tensão de 13,1 kWh alimenta o motor elétrico. Os engenheiros da Land Rover conseguiram uma configuração que tira o máximo partido do espaço interior e pro-porciona uma distribuição de

peso ideal. O motor Ingenium 2,0 litros a gasolina é instalado longitudinalmente e o motor elétrico de 85 kW está instalado na caixa automática ZF de oito velocidades localizada no centro do veículo, em conjunto com o carregador a bordo de 7 kW.

O ponto de acesso ao cabo foi incorporado na dianteira do veí-culo, enquanto a bateria de iões de lítio com células prismáticas foi instalada na traseira, sob o piso da bagageira.

Quando for necessário o carre-gamento rápido, é possível atingir uma carga completa em 2h45 uti-lizando um ponto de carregamen-

to específico de 32 A. A bateria pode ser integralmente carregada em 7h30 utilizando o cabo de car-regamento de 10 A, incorporado como equipamento de série.

Já disponível para encomenda

Concebido e desenvolvido pela Jaguar Land Rover no Reino Unido, o renovado Range Rover Sport será produzido nas instala-ções da empresa em Solihull e já se encontra disponível para en-comenda, estando as primeiras entregas (motores de combustão) programadas para o final de 2017 e para início de 2018 para a versão híbrida plug-in.

Além da híbridas plug-in (ga-solina e elétrica), ass motorizações a combustão são a 2.0, 3.0 e 4.4, a gasóleo, e 2.0, 3.0 e 5.0, a gaso-lina. Os preços começam nos 86 325 euros.

O Range Rover Sport, conce-bido, desenvolvido e produzido no Reino Unido, vendem mais de 732 mil unidades desde a sua apresentação em 2004.

Range Rover Sport: o primeiro Land Rover híbrido plug-inO modelo conjuga um motor 2.0 a gasolina com um elétrico.

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sexta-feira, 20 de outubro 2017 sexta-feira, 20 de outubro 20178 1

Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Profissional da ARAN.

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DO BOLETIM

* (apenas na sessão presencial, em 27/07)Associados da ARAN com as quotas em dia terão desconto de 15% sobre valorPara mais informações sobre cursos técnicos contactar ARAN. Tel: 225091053; Fax: 225090646; E-mail: [email protected] da ARAN: Os cursos de 50h = 89,00€, os cursos de 25h = 45,00€CD - Formação Curta Duração | MOD - Formação Modular | TRV - Formação Transversal | ESP - Formação Especializada

Formação Profissional

ARAN

Curso Tipologia Local Carga Datas Horário Valor

Gestão e Organização da Oficina MOD Braga 50h 06/11/2017 - 22/11/2017 19h - 23h 120,00 €

Veículos com Propulsão Híbrida CD Silves 16h 06/11/2017 - 09/11/2017 19h - 23h 120,00 €

Sistemas Multiplexados MOD Coimbra-Tábua 25h 20/11/2017 - 28/11/2017 19h - 23h 60,00 €

Segurança e Higiene no Trabalho TRV Albufeira 10h 10/11/2017 - 11/11/201719h - 22h 09h30 - 17h30

45,00 €

Segurança e Higiene no Trabalho TRV Barcelos 10h 13,14,15 nov. 2017 18h30 - 21h30a

confirmar

Gestão de resíduos e classificação MOD Viseu 25h 4-6, 11-14 dezembro 2017 19h - 23ha

confirmar

Fundamentos Gerais de Segurança no Trabalho MOD Beja 25h 4-6, 11-14 dezembro 2017 19h - 23ha

confirmar

Alternadores - Reparação e Verificação CD Coimbra-Tábua 16h 11/12/2017 - 14/12/2017 19h - 23h 105,00 €

CEPRA _ LISBOA

Diag. E Reparação em Sistemas Transmissão Automática

MOD Prior Velho 50h 23/10/2017 - 10/11/2017 19h - 23h 120,00 €

Unidades electrónicas de comando / Sensores e atuadores

MOD Prior Velho 50h 06/11/2017 - 22/11/2017 19h - 23h 120,00 €

Motores - Reparação / Dados Técnicos MOD Prior Velho 50h 13/11/2017 - 29/11/2017 19 - 23h 120,00 €

Diagnóstico e Reparação em Sistemas Segurança Ativa e Passiva

MOD Prior Velho 50h 13/11/2017 - 29/11/2017 19h - 23h 120,00 €

CEPRA _ NORTE

Diagnóstico e Reparação em Sistemas Transmissão Automática

MOD Cantanhede 50h 23/10/2017 - 09/11/207 19h - 23h 120,00 €

Sistemas multiplexados MODOliveira de Azeméis

25h 06/11/2017 - 14/11/2017 19h - 23h 60,00 €

Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Informação e Comunicação

MOD Maia 50h 27/11/201/ - 15/12/2017 19h - 23h 120,00 €

Sistemas multiplexados MOD Maia 25h 04/12/2017 - 13/12/2017 19h - 23h 60,00 €

Motores-Reparação / Dados Técnicos MODVila Nova de Famalicão

50h 04/12/2017 - 21/12/2017 19h - 23h 120,00 €

Reparação de Motores VW-FSI e TSI CD Figueira da Foz 20h 16/10/2017 - 20/10/2017 19h - 23h 120,00 €

Sistemas Multimédia CD Maia 20h 20/11/2017 - 24/11/2017 19h - 23h 120,00 €

Veículos com Propulsão Híbrida CDSanta Maria da Feira

16h 20/11/2017 - 23/11/2017 19h - 23h 120,00 €

A publicação da Portaria n.º 145/2017, de 26 de abril, que define as regras aplicáveis ao transporte rodoviário, ferroviário, fluvial, marítimo e aéreo de resíduos em território nacional e cria as guias eletrónicas de acompanhamento de resíduos (e-GAR), a emitir no Sistema Integrado de Registo Eletrónico de Resíduos (SIRER), vem levantar uma série de dúvidas aos operadores, no que toca ao funcionamento e operacionalidade do sistema.Dessa forma, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), na sua página de internet, disponibilizou manual para esclarecimento de dúvidas operacionais, disponível em http://apambiente.pt/_zdata/Politicas/Residuos/Transporte/Manual_Utilizador_e-GAR_v02.1.pdf.

O documento está organizado esquematicamente da seguinte da forma:1. Criar guia2. Cancelar guia3. Alterar guia4. Emitir guia5. Receber guia6. Autorizar guia7. Exportar guia8. Validar correção de guia9. Bloqueio de emissão de guias por terceiros10. Pesquisas (filtros na listagem de guias)11. Consulta de guia no domínio público

e-GAR | manual de utilizador

Serviços Técnicos

No quadro de uma empresa moderna e bem organizada presentemente, tem de existir alguém cuja função é a tão vulgarmente chamada “secção de compras”.O ambiente competitivo dos mercados atuais em que as empresas se encontram hoje em dia, obriga a que esta secção das oficinas tenha cada vez mais um papel fundamental, otimizando os custos e elevando cada vez mais a qualidade final dos serviços.Assim sendo, talvez o passo mais importante deste departamento da empresa, deverá ser a seleção dos fornecedores que mais se enquadram dentro das pretensões de cada uma das empresas. Mesmo estando a falar em especifico para empresas do ramo automóvel, nomeadamente empresas que se dedicam a reparação e manutenção de automóveis, temos de ter sempre presente que o fornecedor ideal para uma oficina, poderá não ser na mesma ideal para uma outra oficina que por ventura é especializada num outro modelo ou marca de automóvel.Deve ser elaborado um quadro com uma panóplia de critérios de avaliação e seleção de fornecedores, assim essa seleção será mais eficaz e com um resultado mais seguro. Destes critérios a empresa vai desejar com certeza começar pelo mais badalado, o preço.Um bom fornecedor deverá ser capaz

de oferecer preços competitivos dentro do mercado que se situa, mas mesmo assim, o bom fornecedor poderá não ser necessariamente o que tem o menor preço, isto porque o custo real está dependente de vários fatores que não só o preço em si. A qualidade bem como a consistência da produção, isenta de falhas, é um dos critérios chave, visto que este ponto terá um reflexo gigante na qualidade final da reparação automóvel. O fornecedor deverá ter uma capacidade técnica para proporcionar o produto mais adequado as necessidades da empresa cliente, ajudando sempre que possível na orientação e seleção das compras mais indicadas.Nesta cadeia de sucessão, o fornecedor tem de ser alguém confiável, com uma

boa reputação no setor e que lhe seja conhecida boa capacidade financeira. Este será um bom princípio para assegurar um outro critério que é a capacidade de dispor de stock, e peças de reposição para o material e equipamentos que vendem, num espaço curto de tempo. Por último mas não menos importante, às vezes e dependendo do tipo de fornecimento que se pretende, é bom que este fornecedor possua proximidade física.Em resumo, nesta batalha diária em busca da perfeição pretende-se o cenário ideal, que é conseguir reunir todos os critérios ao mesmo tempo: qualidade no produto, quantidade adequada as necessidades, prazo de entrega dentro das necessidades da empresa e um preço moldado a todos estes critérios.

Importância da seleção dos fornecedores

Serviços Técnicos

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sexta-feira, 20 de outubro 2017 sexta-feira, 20 de outubro 2017

O que é o assédio?É um processo, não é um fenómeno ou um facto isolado, por mais grave que este possa ser (pode até ser crime se for um ato isolado mas não é uma situação de assédio), pressupondo sempre um conjunto mais ou menos encadeado de atos e condutas, que ocorrem de forma repetida.Tem por objetivo atingir a dignidade da pessoa e a deterioração da sua integridade moral e física, que pode, eventualmente, conduzir à diminuição da sua capacidade de resistência relativamente a algo que não deseja, levando-a a ceder. Pode correr um aproveitamento da debilidade ou fragilidade da pessoa visada ou da sua posição profissional hierarquicamente inferior ou da precariedade do respetivo vínculo laboral e da necessidade da manutenção deste para conseguir garantir a subsistência; Pode existir a intenção do agressor em se livrar da pessoa visada pelo seu assédio.

O que é assédio moral?É assédio moral o comportamento indesejado, praticado com algum grau de repetição, com o objetivo ou o efeito de afetar a dignidade da pessoa ou criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante ou desestabilizador e que pode consistir em ataques verbais de conteúdo ofensivo ou humilhante, e físicos, ou em atos mais subtis, podendo abranger a violência física e/ou psicológica, visando diminuir a autoestima da pessoa e, em última análise, a sua desvinculação ao posto de trabalho.É assédio moral, por exemplo:• Promover o isolamento social de colegas

de trabalho ou de subordinados;• Ridicularizar, de forma direta ou

indireta, uma característica física ou psicológica de colegas de trabalho ou de subordinados;

• Fazer recorrentes ameaças de despedimento;

• Estabelecer sistematicamente metas e objetivos impossíveis de atingir ou estabelecer prazos inexequíveis;

• Não atribuir sistematicamente quaisquer funções ao trabalhador/a – falta de ocupação efetiva;

• Apropriar-se sistematicamente de ideias, propostas, projetos e trabalhos de colegas ou de subordinados sem identificar o autor das mesmas;

• Desprezar, ignorar ou humilhar colegas

ou trabalhadores/as, forçando o seu isolamento face a outros colegas e superiores hierárquicos;

• Divulgar sistematicamente rumores e comentários maliciosos ou críticas reiteradas sobre colegas de trabalho, subordinados ou superiores hierárquicos;

• Dar sistematicamente instruções de trabalho confusas e imprecisas à pessoa visada quando não o faz aos demais colegas;

• Pedir sistematicamente trabalhos urgentes sem evidente necessidade;

• Fazer sistematicamente críticas em público a colegas de trabalho, a subordinados ou a outros superiores hierárquicos;

• Insinuar sistematicamente que o trabalhador ou trabalhadora ou colega de trabalho tem problemas mentais ou familiares;

• Transferir o/a trabalhador/a de setor com a clara intenção de promover o seu isolamento;

• Marcar o número de vezes e contar o tempo que o trabalhador/a demora na casa de banho;

• Fazer brincadeiras frequentes com conteúdo ofensivo referentes ao sexo, raça, opção sexual ou religiosa, deficiências físicas, problemas de saúde etc., de outros/as colegas ou subordinados/as;

• Comentar sistematicamente a vida pessoal de outrem;

• Criar sistematicamente situações objetivas de stresse, de molde a provocar no destinatário/a da conduta o seu descontrolo.

O que é assédio sexual?O assédio sexual é o comportamento indesejado, praticado com algum grau de repetição, com o objetivo tendo como objetivo ou o efeito de afetar a dignidade da pessoa ou criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante ou desestabilizador e que podem ser de natureza verbal ou física, revestirem caráter sexual (convites de teor sexual, envio de mensagens de teor sexual, tentativa de contacto físico constrangedor, chantagem para obtenção de emprego ou progressão laboral em troca de favores sexuais, gestos obscenos, etc.).É assédio sexual, por exemplo:Repetir sistematicamente observações sugestivas, piadas ou comentários sobre a

aparência ou condição sexual;Enviar reiteradamente desenhos animados, desenhos, fotografias ou imagens de Internet, indesejados e de teor sexual;Realizar telefonemas, enviar cartas, sms ou e-mails indesejados, de caráter sexual;Promover o contacto físico intencional e não solicitado, ou excessivo ou provocar abordagens físicas desnecessárias;Enviar convites persistentes para participação em programas sociais ou lúdicos, quando a pessoa visada deixou claro que o convite é indesejado;Apresentar convites e pedidos de favores sexuais associados a promessa de obtenção de emprego ou melhoria das condições de trabalho, estabilidade no emprego ou na carreira profissional, podendo esta relação ser expressa e direta ou insinuada.

Condutas que não constituem assédio moral:• O conflito laboral pontual;• As decisões legítimas advenientes da

organização de trabalho, desde que conformes ao contrato de trabalho;

• As agressões ocasionais, quer físicas quer verbais (as quais podendo constituir crime, não traduzem, pelo facto de não terem caráter repetitivo, situações de assédio);

• O legítimo exercício do poder hierárquico e disciplinar (exemplo: avaliação de desempenho, instauração de um processo disciplinar, etc.);

• A pressão exercida decorrente do exercício de cargos de alta responsabilidade.

Condutas que não constituem assédio sexual:Aproximação romântica entre colegas ou envolvendo superiores hierárquicos, livremente recíproca ou que não seja indesejada e repelida;Elogios ocasionais.

Quem, em abstacto é susceptível de praticar assédio no local de trabalho?Todas as pessoas que tenham acesso ao local de trabalho:Fornecedores/as;Clientes;Superiores hierárquicos, diretos e indiretos;Colegas de trabalho;Prestadores/as de serviços.

Fonte: ACT

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Serviços Jurídicos

O assédio no trabalho

Depois de na passada edição da revista termos feito referência à criação da e-GAR, Nesta edição, iremos reproduzir os pontos 2 a 5, relativos aos passos posteriores ao da emissão da guia de acompanhamento de resíduos eletrónica, acompanhado com as imagens reproduzidas no manual.

“2. Cancelar guia

Passo 1) Caso pretenda cancelar uma guia não emitida, selecione o ícone na respetiva linha de registo da listagem. O ecrã de listagem de guias surge após se efetuarem os passos 1 e 2 da secção 1.1.;

Passo 2) Clique ‘OK’ para confirmar o cancelamento da guia;

Passo 3) Valide que o registo desapareceu da listagem de guias.

3. Alterar guia

Passo 1) Caso pretenda alterar a guia, selecione o ícone na respetiva linha de registo da listagem;

Passo 2) Edite o formulário;

Passo 3) Selecione ‘Gravar’. 4. Emitir guia

A guia tem de ser emitida antes do início do transporte.

Passo 1) Após confirmar o correto preenchimento do formulário na íntegra, selecione ‘Emitir’;

Passo 2) Clique ‘OK’ na janela pop-up para confirmar a emissão;

Passo 3) Se pretender guardar uma versão PDF ou quiser imprimir a guia, selecione o ícone na respetiva linha de registo da listagem. Para aceder a este ecrã, após a emissão da guia, tem de selecionar o botão ‘Voltar’.

Este documento resultante deverá acompanhar o transporte.”

sexta-feira, 20 de outubro 2017 sexta-feira, 20 de outubro 2017

Cores AuxiliaresNa sinalização das tubagens e para uma completa identificação sobre a natureza e as características dos fluidos, podem ser empregues cores adicionais nos seguintes casos:

• Vermelho de segurança para indicar que o fluido se destina ao combate ao incêndio;

• Amarelo de segurança, entre duas orlas verticais em preto, para identificação de fluido perigoso;

• Azul auxiliar de segurança, em

combinação com o verde de fundo, a aplicar nas canalizações de transporte de água doce, potável ou não.

Identificação dos fluidos e sentido da correntePode ser empregue o nome completo, letras convencionais, fórmula química ou algarismos convencionais.Sendo necessário dar a conhecer o sentido da corrente, este deve ser indicado por uma seta branca ou preta como cor de contraste da cor de fundo.

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No passado dia 11 de outubro foi publicado o Decreto-Lei n.º 132/2017, que veio revogar a anterior legislação sobre a matéria e entrou em vigor no dia seguinte ao da sua publicação, ou seja, no dia 12 de outubro do corrente ano.As novidades introduzidas por este diploma legal são as seguintes: Uma das grandes novidades da regulamentação agora publicada, é a possibilidade de circulação de conjuntos de veículos da chamada configuração Euro-modular, que constitui um sistema já em funcionamento em alguns países da EU, que tem em vista o aumento da competitividade do setor dos transportes, através da qual é possível formar conjuntos com um comprimento máximo de 25,25 metros. Pelo interesse, passamos a transcrever a definição de “dimensões”: «as medidas de comprimento, largura, e altura do contorno envolvente de um veículo compreendendo todos os acessórios para os quais não esteja uma excepção».

No respeitante à altura máxima dos veículos, incluindo a carga, deveremos ter em consideração o seguinte:a) Veículos a motor e seus reboques -

4,00 metros;b) Veículos pesados de passageiros

da classe I - 4,20 metros (na

regulamentação anterior a altura máxima haveria de corresponder a 4,15metros);

c) Veículos classificados como especiais para o transporte de automóveis - 4,60 metros (Esta matéria era omissa no anterior regulamento e era tratada na secção das isenções do regulamento das autorizações especiais de trânsito);

d) Veículos que transportem contentores normalizados ISO de comprimento não superior a 45 pés, devidamente fixos através de sistema de fixação normalizado - 4,60 metros;

e)Máquinas com motor ou rebocáveis - 4,50 metros;

f ) Veículos que transportem veículos a motor avariados ou sinistrados - 4,50 metros (na regulamentação anterior a altura máxima haveria de corresponder a 4 metros, estando ao alcance das empresas requerer autorizações especiais de trânsito, com limitação máxima até 4,6 metros de altura).

A ARAN fica ao dispor dos associados para o esclarecimento de qualquer questões que possam surgir.

Novo regulamento de pesos e dimensões

Serviços Técnicos

Princípios GeraisUm dos princípios fundamentais inerentes aos serviços de prevenção no trabalho é aquele que assegura o facto do trabalhador ter direito à prestação de trabalho em condições que respeitem a sua segurança e a sua saúde, asseguradas pelo empregador. Em situações descritas na lei, os serviços de segurança e saúde são assegurados pela pessoa, individual ou colectiva, que detenha a gestão das instalações em que a actividade é desenvolvida.O presente regime reforça a necessidade da prevenção dos riscos profissionais ser

Promoção da segurança e saúde no trabalho

Serviços Técnicos

A Gestão da Qualidade envolve um variado número de requisitos dos quais depende a sua eficácia. Um dos requisitos mais importantes diz respeito à relação da organização (empresa) com os seus fornecedores, já que esta implica o contacto com elementos externos à empresa que podem colocar em causa a sua política da Qualidade.A organização (empresa) deve encarar cada um dos seus fornecedores como sendo uma parte fundamental do seu desenvolvimento, em que o processo de selecção e avaliação assume extrema importância.O fornecedor assume-se como uma parte interessada da organização, devendo esta relação assentar sobre os seguintes princípios: Capacidade acrescida para criar valor para ambas as partes; Flexibilidade e rapidez para, de forma concertada, responder a alterações de mercado ou a alterações nas necessidades e expectativas dos clientes;Optimização de custos e de recursos.Numa perspectiva de planeamento, deve ser efectuada uma avaliação de fornecedores que possibilite verificar a capacidade de um determinado fornecedor prover bens e serviços, dentro dos requisitos da qualidade exigidos.De seguida, descreve-se de uma forma sumária, o processo de avaliação de fornecedores.Na avaliação do desempenho de fornecedores é registada a qualidade dos produtos entregues e dos serviços prestados, bem como qualquer defeito no serviço de entrega e nas comunicações.Estas informações são avaliadas dentro da estrutura de um sistema de avaliação dos fornecedores. A avaliação pode passar também pela realização de auditorias de segunda parte aos fornecedores, visando

avaliar o funcionamento do sistema produtivo dos mesmos.As auditorias são de segunda parte quando realizadas pelos clientes da organização, ou por outras pessoas em nome do cliente. A organização, na condição de cliente, pode realizar auditorias de segunda parte nas instalações dos seus fornecedores podendo sofrer auditorias de segunda parte conduzidas pelos respectivos clientes.O sistema de avaliação fornece informações sobre o desempenho de um fornecedor e permite comparar fornecedores objectivamente.Depois de efectuada a avaliação aos fornecedores, dever-lhes-á ser fornecido um “feed-back” sobre a qualidade dos seus produtos e serviços, possibilitando-lhes tomar medidas no sentido de atender efectivamente às necessidades e directrizes

estratégicas da empresa.Existem empresas nas quais se estabelecem concessão de bónus para fornecedores com bons indicadores. Para os fornecedores com baixo desempenho são estabelecidas penalidades. No caso de acidente com fatalidade, o fornecedor fica afastado das licitações por um período, até que consiga superar as suas falhas de segurança.Uma empresa e os seus fornecedores devem ter uma relação baseada num espírito de cooperação que promova o empenho de ambos na qualidade do produto ou serviço final.A qualificação e avaliação de fornecedores são processos que permitem melhorar a gestão dos aprovisionamentos dos bens e serviços através dos quais se pretende seleccionar os melhores parceiros e com eles a criação de valor.

Avaliação de fornecedores

Serviços Técnicos

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sexta-feira, 20 de outubro 2017 sexta-feira, 20 de outubro 20174 5

sustentada numa correta e permanente avaliação de riscos.Obrigações Gerais do Empregador e do TrabalhadorO empregador está obrigado a assegurar condições de segurança e de saúde em todos os aspetos do seu trabalho. O atual regime obriga o empregador a implementar medidas de prevenção, as quais devem ser antecedidas e corresponder ao resultado das avaliações dos riscos associados às várias fases do processo produtivo, incluindo atividades preparatórias, de manutenção e reparação.Outros requisitos recaem na esfera de responsabilidade do empregador. Desses, destacam-se os seguintes:O empregador deve ter em conta, na organização dos meios de prevenção, não só o trabalhador como também terceiros susceptíveis de serem abrangidos pelos riscos da realização de trabalhos, quer nas instalações quer no exterior;O empregador deve estabelecer em matéria de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação as medidas que devem ser adoptadas e a identificação dos trabalhadores responsáveis pela sua aplicação;Devem estar facilmente acessíveis os contactos necessários com as entidades externas competentes para realizar os primeiros socorros, de combate de incêndio e de evacuação, e as de emergência médica;O empregador deve suportar os encargos com a organização e o funcionamento do serviço de segurança e de saúde no trabalho e demais medidas de prevenção, incluindo exames, avaliações de exposições, testes e outras ações dos riscos profissionais e vigilância da saúde, sem impor aos trabalhadores quaisquer encargos financeiros;O não cumprimento dos requisitos atrás listados constitui contra-ordenação muito grave.

Obrigações do TrabalhadorSão várias as obrigações dos trabalhadores no domínio da Segurança e Saúde no Trabalho. Desta destacam-se o facto dos trabalhadores terem a obrigação de cooperar activamente para melhoria do sistema de segurança e de saúde no trabalho, tomando conhecimento da informação prestada pelo empregador e comparecendo às consultas e aos exames determinados pelo médico do trabalho.

Consulta dos TrabalhadoresConstituindo a participação dos

trabalhadores um fator potenciador da melhoria do sistema de prevenção, a regime jurídico vigente prevê várias disposições relativas à consulta, informação e formação dos trabalhadoresO empregador, com vista à obtenção de parecer, deve consultar por escrito e, pelo menos, duas vezes por ano, previamente ou em tempo útil, os representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde ou, na sua falta, os próprios trabalhadores. As várias matérias alvo de consulta encontram-se listadas em diploma legal.Toda esta informação, nomeadamente as consultas, respectivas respostas e propostas devem constar de registo em livro próprio organizado pela empresa.Após o pedido de consulta por parte do empregador, os trabalhadores devem responder no prazo de 15 dias a contar da data do pedido. Contudo, o empregador pode fixar prazo superior, atendendo à extensão ou complexidade das matérias.Decorrido o prazo sem que o parecer tenha sido entregue ao empregador, considera-se satisfeita a exigência de consulta.

Formação e Informação dos TrabalhadoresA formação em segurança e saúde no trabalho é obrigatória para todos os trabalhadores. As matérias devem considerar as características dos postos de trabalho, devendo ser dada especial atenção ao eventual exercício de atividades de risco elevado.

Além dessa formação de carácter mais genérico, o empregador encontra-se obrigado a disponibilizar formação mais específica a determinados trabalhadores. Deste modo, o empregador deve formar, em número suficiente, tendo em conta a dimensão da empresa e os riscos existentes, os trabalhadores responsáveis pela aplicação das medidas de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação de trabalhadores, bem como facultar-lhes material adequado.

Segurança de Máquinas e Equipamentos de TrabalhoApesar da existência de regulamentação técnica específica no domínio da concepção e colocação no mercado de máquinas (Decreto-Lei n.º 84/2008) e utilização de equipamentos de trabalho (Decreto-Lei n.º 50/2005), o regime jurídico da Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, prevê regras específicas, reforçando assim a necessidade dos vários intervenientes assegurarem níveis elevado de segurança.Das várias disposições constante nesta matéria, salienta-se o facto de toda a pessoa singular ou colectiva que importe, venda, alugue, ceda a qualquer título ou coloque em exposição máquinas, aparelhos, ferramentas ou instalações para utilização profissional deve:Proceder ou mandar proceder aos ensaios e controlos necessários para se assegurar que a construção e o estado de tais equipamentos de trabalho são de forma

Identificação de Fluidos e Marcação das Tubagens

Serviços Técnicos

a não apresentar riscos para a segurança e a saúde dos trabalhadores, desde que a utilização de tais equipamentos seja feita correctamente e para o fim a que se destinam, salvo quando os referidos equipamentos estejam devidamente certificados;Tomar medidas necessárias para que às máquinas, aos aparelhos, às ferramentas ou às instalações para utilização profissional sejam anexadas instruções, em português, quanto à montagem, à

utilização, à conservação e à reparação das mesmas, em que se especifique, em particular, como devem proceder os trabalhadores incumbidos dessas tarefas, de forma a prevenir riscos para a sua segurança e a sua saúde e de outras pessoas.No domínio da segurança no trabalho, este último aspeto é relevante. Pelo exposto é evidente a necessidade da existência de manual de instruções em português para cada equipamento

de trabalho sobre os vários aspetos relacionados com a segurança. Adicionalmente, as máquinas, os aparelhos, as ferramentas e as instalações para utilização profissional só podem ser fornecidos ou colocados em serviço desde que contenham a marcação de segurança, o nome e o endereço do fabricante ou do importador, bem como outras informações que permitam identificar claramente os mesmos e prevenir os riscos na sua utilização.

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sexta-feira, 20 de outubro 2017 sexta-feira, 20 de outubro 2017

Cores AuxiliaresNa sinalização das tubagens e para uma completa identificação sobre a natureza e as características dos fluidos, podem ser empregues cores adicionais nos seguintes casos:

• Vermelho de segurança para indicar que o fluido se destina ao combate ao incêndio;

• Amarelo de segurança, entre duas orlas verticais em preto, para identificação de fluido perigoso;

• Azul auxiliar de segurança, em

combinação com o verde de fundo, a aplicar nas canalizações de transporte de água doce, potável ou não.

Identificação dos fluidos e sentido da correntePode ser empregue o nome completo, letras convencionais, fórmula química ou algarismos convencionais.Sendo necessário dar a conhecer o sentido da corrente, este deve ser indicado por uma seta branca ou preta como cor de contraste da cor de fundo.

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No passado dia 11 de outubro foi publicado o Decreto-Lei n.º 132/2017, que veio revogar a anterior legislação sobre a matéria e entrou em vigor no dia seguinte ao da sua publicação, ou seja, no dia 12 de outubro do corrente ano.As novidades introduzidas por este diploma legal são as seguintes: Uma das grandes novidades da regulamentação agora publicada, é a possibilidade de circulação de conjuntos de veículos da chamada configuração Euro-modular, que constitui um sistema já em funcionamento em alguns países da EU, que tem em vista o aumento da competitividade do setor dos transportes, através da qual é possível formar conjuntos com um comprimento máximo de 25,25 metros. Pelo interesse, passamos a transcrever a definição de “dimensões”: «as medidas de comprimento, largura, e altura do contorno envolvente de um veículo compreendendo todos os acessórios para os quais não esteja uma excepção».

No respeitante à altura máxima dos veículos, incluindo a carga, deveremos ter em consideração o seguinte:a) Veículos a motor e seus reboques -

4,00 metros;b) Veículos pesados de passageiros

da classe I - 4,20 metros (na

regulamentação anterior a altura máxima haveria de corresponder a 4,15metros);

c) Veículos classificados como especiais para o transporte de automóveis - 4,60 metros (Esta matéria era omissa no anterior regulamento e era tratada na secção das isenções do regulamento das autorizações especiais de trânsito);

d) Veículos que transportem contentores normalizados ISO de comprimento não superior a 45 pés, devidamente fixos através de sistema de fixação normalizado - 4,60 metros;

e)Máquinas com motor ou rebocáveis - 4,50 metros;

f ) Veículos que transportem veículos a motor avariados ou sinistrados - 4,50 metros (na regulamentação anterior a altura máxima haveria de corresponder a 4 metros, estando ao alcance das empresas requerer autorizações especiais de trânsito, com limitação máxima até 4,6 metros de altura).

A ARAN fica ao dispor dos associados para o esclarecimento de qualquer questões que possam surgir.

Novo regulamento de pesos e dimensões

Serviços Técnicos

Princípios GeraisUm dos princípios fundamentais inerentes aos serviços de prevenção no trabalho é aquele que assegura o facto do trabalhador ter direito à prestação de trabalho em condições que respeitem a sua segurança e a sua saúde, asseguradas pelo empregador. Em situações descritas na lei, os serviços de segurança e saúde são assegurados pela pessoa, individual ou colectiva, que detenha a gestão das instalações em que a actividade é desenvolvida.O presente regime reforça a necessidade da prevenção dos riscos profissionais ser

Promoção da segurança e saúde no trabalho

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A Gestão da Qualidade envolve um variado número de requisitos dos quais depende a sua eficácia. Um dos requisitos mais importantes diz respeito à relação da organização (empresa) com os seus fornecedores, já que esta implica o contacto com elementos externos à empresa que podem colocar em causa a sua política da Qualidade.A organização (empresa) deve encarar cada um dos seus fornecedores como sendo uma parte fundamental do seu desenvolvimento, em que o processo de selecção e avaliação assume extrema importância.O fornecedor assume-se como uma parte interessada da organização, devendo esta relação assentar sobre os seguintes princípios: Capacidade acrescida para criar valor para ambas as partes; Flexibilidade e rapidez para, de forma concertada, responder a alterações de mercado ou a alterações nas necessidades e expectativas dos clientes;Optimização de custos e de recursos.Numa perspectiva de planeamento, deve ser efectuada uma avaliação de fornecedores que possibilite verificar a capacidade de um determinado fornecedor prover bens e serviços, dentro dos requisitos da qualidade exigidos.De seguida, descreve-se de uma forma sumária, o processo de avaliação de fornecedores.Na avaliação do desempenho de fornecedores é registada a qualidade dos produtos entregues e dos serviços prestados, bem como qualquer defeito no serviço de entrega e nas comunicações.Estas informações são avaliadas dentro da estrutura de um sistema de avaliação dos fornecedores. A avaliação pode passar também pela realização de auditorias de segunda parte aos fornecedores, visando

avaliar o funcionamento do sistema produtivo dos mesmos.As auditorias são de segunda parte quando realizadas pelos clientes da organização, ou por outras pessoas em nome do cliente. A organização, na condição de cliente, pode realizar auditorias de segunda parte nas instalações dos seus fornecedores podendo sofrer auditorias de segunda parte conduzidas pelos respectivos clientes.O sistema de avaliação fornece informações sobre o desempenho de um fornecedor e permite comparar fornecedores objectivamente.Depois de efectuada a avaliação aos fornecedores, dever-lhes-á ser fornecido um “feed-back” sobre a qualidade dos seus produtos e serviços, possibilitando-lhes tomar medidas no sentido de atender efectivamente às necessidades e directrizes

estratégicas da empresa.Existem empresas nas quais se estabelecem concessão de bónus para fornecedores com bons indicadores. Para os fornecedores com baixo desempenho são estabelecidas penalidades. No caso de acidente com fatalidade, o fornecedor fica afastado das licitações por um período, até que consiga superar as suas falhas de segurança.Uma empresa e os seus fornecedores devem ter uma relação baseada num espírito de cooperação que promova o empenho de ambos na qualidade do produto ou serviço final.A qualificação e avaliação de fornecedores são processos que permitem melhorar a gestão dos aprovisionamentos dos bens e serviços através dos quais se pretende seleccionar os melhores parceiros e com eles a criação de valor.

Avaliação de fornecedores

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sexta-feira, 20 de outubro 2017 sexta-feira, 20 de outubro 2017

O que é o assédio?É um processo, não é um fenómeno ou um facto isolado, por mais grave que este possa ser (pode até ser crime se for um ato isolado mas não é uma situação de assédio), pressupondo sempre um conjunto mais ou menos encadeado de atos e condutas, que ocorrem de forma repetida.Tem por objetivo atingir a dignidade da pessoa e a deterioração da sua integridade moral e física, que pode, eventualmente, conduzir à diminuição da sua capacidade de resistência relativamente a algo que não deseja, levando-a a ceder. Pode correr um aproveitamento da debilidade ou fragilidade da pessoa visada ou da sua posição profissional hierarquicamente inferior ou da precariedade do respetivo vínculo laboral e da necessidade da manutenção deste para conseguir garantir a subsistência; Pode existir a intenção do agressor em se livrar da pessoa visada pelo seu assédio.

O que é assédio moral?É assédio moral o comportamento indesejado, praticado com algum grau de repetição, com o objetivo ou o efeito de afetar a dignidade da pessoa ou criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante ou desestabilizador e que pode consistir em ataques verbais de conteúdo ofensivo ou humilhante, e físicos, ou em atos mais subtis, podendo abranger a violência física e/ou psicológica, visando diminuir a autoestima da pessoa e, em última análise, a sua desvinculação ao posto de trabalho.É assédio moral, por exemplo:• Promover o isolamento social de colegas

de trabalho ou de subordinados;• Ridicularizar, de forma direta ou

indireta, uma característica física ou psicológica de colegas de trabalho ou de subordinados;

• Fazer recorrentes ameaças de despedimento;

• Estabelecer sistematicamente metas e objetivos impossíveis de atingir ou estabelecer prazos inexequíveis;

• Não atribuir sistematicamente quaisquer funções ao trabalhador/a – falta de ocupação efetiva;

• Apropriar-se sistematicamente de ideias, propostas, projetos e trabalhos de colegas ou de subordinados sem identificar o autor das mesmas;

• Desprezar, ignorar ou humilhar colegas

ou trabalhadores/as, forçando o seu isolamento face a outros colegas e superiores hierárquicos;

• Divulgar sistematicamente rumores e comentários maliciosos ou críticas reiteradas sobre colegas de trabalho, subordinados ou superiores hierárquicos;

• Dar sistematicamente instruções de trabalho confusas e imprecisas à pessoa visada quando não o faz aos demais colegas;

• Pedir sistematicamente trabalhos urgentes sem evidente necessidade;

• Fazer sistematicamente críticas em público a colegas de trabalho, a subordinados ou a outros superiores hierárquicos;

• Insinuar sistematicamente que o trabalhador ou trabalhadora ou colega de trabalho tem problemas mentais ou familiares;

• Transferir o/a trabalhador/a de setor com a clara intenção de promover o seu isolamento;

• Marcar o número de vezes e contar o tempo que o trabalhador/a demora na casa de banho;

• Fazer brincadeiras frequentes com conteúdo ofensivo referentes ao sexo, raça, opção sexual ou religiosa, deficiências físicas, problemas de saúde etc., de outros/as colegas ou subordinados/as;

• Comentar sistematicamente a vida pessoal de outrem;

• Criar sistematicamente situações objetivas de stresse, de molde a provocar no destinatário/a da conduta o seu descontrolo.

O que é assédio sexual?O assédio sexual é o comportamento indesejado, praticado com algum grau de repetição, com o objetivo tendo como objetivo ou o efeito de afetar a dignidade da pessoa ou criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante ou desestabilizador e que podem ser de natureza verbal ou física, revestirem caráter sexual (convites de teor sexual, envio de mensagens de teor sexual, tentativa de contacto físico constrangedor, chantagem para obtenção de emprego ou progressão laboral em troca de favores sexuais, gestos obscenos, etc.).É assédio sexual, por exemplo:Repetir sistematicamente observações sugestivas, piadas ou comentários sobre a

aparência ou condição sexual;Enviar reiteradamente desenhos animados, desenhos, fotografias ou imagens de Internet, indesejados e de teor sexual;Realizar telefonemas, enviar cartas, sms ou e-mails indesejados, de caráter sexual;Promover o contacto físico intencional e não solicitado, ou excessivo ou provocar abordagens físicas desnecessárias;Enviar convites persistentes para participação em programas sociais ou lúdicos, quando a pessoa visada deixou claro que o convite é indesejado;Apresentar convites e pedidos de favores sexuais associados a promessa de obtenção de emprego ou melhoria das condições de trabalho, estabilidade no emprego ou na carreira profissional, podendo esta relação ser expressa e direta ou insinuada.

Condutas que não constituem assédio moral:• O conflito laboral pontual;• As decisões legítimas advenientes da

organização de trabalho, desde que conformes ao contrato de trabalho;

• As agressões ocasionais, quer físicas quer verbais (as quais podendo constituir crime, não traduzem, pelo facto de não terem caráter repetitivo, situações de assédio);

• O legítimo exercício do poder hierárquico e disciplinar (exemplo: avaliação de desempenho, instauração de um processo disciplinar, etc.);

• A pressão exercida decorrente do exercício de cargos de alta responsabilidade.

Condutas que não constituem assédio sexual:Aproximação romântica entre colegas ou envolvendo superiores hierárquicos, livremente recíproca ou que não seja indesejada e repelida;Elogios ocasionais.

Quem, em abstacto é susceptível de praticar assédio no local de trabalho?Todas as pessoas que tenham acesso ao local de trabalho:Fornecedores/as;Clientes;Superiores hierárquicos, diretos e indiretos;Colegas de trabalho;Prestadores/as de serviços.

Fonte: ACT

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Serviços Jurídicos

O assédio no trabalho

Depois de na passada edição da revista termos feito referência à criação da e-GAR, Nesta edição, iremos reproduzir os pontos 2 a 5, relativos aos passos posteriores ao da emissão da guia de acompanhamento de resíduos eletrónica, acompanhado com as imagens reproduzidas no manual.

“2. Cancelar guia

Passo 1) Caso pretenda cancelar uma guia não emitida, selecione o ícone na respetiva linha de registo da listagem. O ecrã de listagem de guias surge após se efetuarem os passos 1 e 2 da secção 1.1.;

Passo 2) Clique ‘OK’ para confirmar o cancelamento da guia;

Passo 3) Valide que o registo desapareceu da listagem de guias.

3. Alterar guia

Passo 1) Caso pretenda alterar a guia, selecione o ícone na respetiva linha de registo da listagem;

Passo 2) Edite o formulário;

Passo 3) Selecione ‘Gravar’. 4. Emitir guia

A guia tem de ser emitida antes do início do transporte.

Passo 1) Após confirmar o correto preenchimento do formulário na íntegra, selecione ‘Emitir’;

Passo 2) Clique ‘OK’ na janela pop-up para confirmar a emissão;

Passo 3) Se pretender guardar uma versão PDF ou quiser imprimir a guia, selecione o ícone na respetiva linha de registo da listagem. Para aceder a este ecrã, após a emissão da guia, tem de selecionar o botão ‘Voltar’.

Este documento resultante deverá acompanhar o transporte.”

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sexta-feira, 20 de outubro 2017 sexta-feira, 20 de outubro 20178 1

Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Profissional da ARAN.

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DO BOLETIM

* (apenas na sessão presencial, em 27/07)Associados da ARAN com as quotas em dia terão desconto de 15% sobre valorPara mais informações sobre cursos técnicos contactar ARAN. Tel: 225091053; Fax: 225090646; E-mail: [email protected] da ARAN: Os cursos de 50h = 89,00€, os cursos de 25h = 45,00€CD - Formação Curta Duração | MOD - Formação Modular | TRV - Formação Transversal | ESP - Formação Especializada

Formação Profissional

ARAN

Curso Tipologia Local Carga Datas Horário Valor

Gestão e Organização da Oficina MOD Braga 50h 06/11/2017 - 22/11/2017 19h - 23h 120,00 €

Veículos com Propulsão Híbrida CD Silves 16h 06/11/2017 - 09/11/2017 19h - 23h 120,00 €

Sistemas Multiplexados MOD Coimbra-Tábua 25h 20/11/2017 - 28/11/2017 19h - 23h 60,00 €

Segurança e Higiene no Trabalho TRV Albufeira 10h 10/11/2017 - 11/11/201719h - 22h 09h30 - 17h30

45,00 €

Segurança e Higiene no Trabalho TRV Barcelos 10h 13,14,15 nov. 2017 18h30 - 21h30a

confirmar

Gestão de resíduos e classificação MOD Viseu 25h 4-6, 11-14 dezembro 2017 19h - 23ha

confirmar

Fundamentos Gerais de Segurança no Trabalho MOD Beja 25h 4-6, 11-14 dezembro 2017 19h - 23ha

confirmar

Alternadores - Reparação e Verificação CD Coimbra-Tábua 16h 11/12/2017 - 14/12/2017 19h - 23h 105,00 €

CEPRA _ LISBOA

Diag. E Reparação em Sistemas Transmissão Automática

MOD Prior Velho 50h 23/10/2017 - 10/11/2017 19h - 23h 120,00 €

Unidades electrónicas de comando / Sensores e atuadores

MOD Prior Velho 50h 06/11/2017 - 22/11/2017 19h - 23h 120,00 €

Motores - Reparação / Dados Técnicos MOD Prior Velho 50h 13/11/2017 - 29/11/2017 19 - 23h 120,00 €

Diagnóstico e Reparação em Sistemas Segurança Ativa e Passiva

MOD Prior Velho 50h 13/11/2017 - 29/11/2017 19h - 23h 120,00 €

CEPRA _ NORTE

Diagnóstico e Reparação em Sistemas Transmissão Automática

MOD Cantanhede 50h 23/10/2017 - 09/11/207 19h - 23h 120,00 €

Sistemas multiplexados MODOliveira de Azeméis

25h 06/11/2017 - 14/11/2017 19h - 23h 60,00 €

Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Informação e Comunicação

MOD Maia 50h 27/11/201/ - 15/12/2017 19h - 23h 120,00 €

Sistemas multiplexados MOD Maia 25h 04/12/2017 - 13/12/2017 19h - 23h 60,00 €

Motores-Reparação / Dados Técnicos MODVila Nova de Famalicão

50h 04/12/2017 - 21/12/2017 19h - 23h 120,00 €

Reparação de Motores VW-FSI e TSI CD Figueira da Foz 20h 16/10/2017 - 20/10/2017 19h - 23h 120,00 €

Sistemas Multimédia CD Maia 20h 20/11/2017 - 24/11/2017 19h - 23h 120,00 €

Veículos com Propulsão Híbrida CDSanta Maria da Feira

16h 20/11/2017 - 23/11/2017 19h - 23h 120,00 €

A publicação da Portaria n.º 145/2017, de 26 de abril, que define as regras aplicáveis ao transporte rodoviário, ferroviário, fluvial, marítimo e aéreo de resíduos em território nacional e cria as guias eletrónicas de acompanhamento de resíduos (e-GAR), a emitir no Sistema Integrado de Registo Eletrónico de Resíduos (SIRER), vem levantar uma série de dúvidas aos operadores, no que toca ao funcionamento e operacionalidade do sistema.Dessa forma, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), na sua página de internet, disponibilizou manual para esclarecimento de dúvidas operacionais, disponível em http://apambiente.pt/_zdata/Politicas/Residuos/Transporte/Manual_Utilizador_e-GAR_v02.1.pdf.

O documento está organizado esquematicamente da seguinte da forma:1. Criar guia2. Cancelar guia3. Alterar guia4. Emitir guia5. Receber guia6. Autorizar guia7. Exportar guia8. Validar correção de guia9. Bloqueio de emissão de guias por terceiros10. Pesquisas (filtros na listagem de guias)11. Consulta de guia no domínio público

e-GAR | manual de utilizador

Serviços Técnicos

No quadro de uma empresa moderna e bem organizada presentemente, tem de existir alguém cuja função é a tão vulgarmente chamada “secção de compras”.O ambiente competitivo dos mercados atuais em que as empresas se encontram hoje em dia, obriga a que esta secção das oficinas tenha cada vez mais um papel fundamental, otimizando os custos e elevando cada vez mais a qualidade final dos serviços.Assim sendo, talvez o passo mais importante deste departamento da empresa, deverá ser a seleção dos fornecedores que mais se enquadram dentro das pretensões de cada uma das empresas. Mesmo estando a falar em especifico para empresas do ramo automóvel, nomeadamente empresas que se dedicam a reparação e manutenção de automóveis, temos de ter sempre presente que o fornecedor ideal para uma oficina, poderá não ser na mesma ideal para uma outra oficina que por ventura é especializada num outro modelo ou marca de automóvel.Deve ser elaborado um quadro com uma panóplia de critérios de avaliação e seleção de fornecedores, assim essa seleção será mais eficaz e com um resultado mais seguro. Destes critérios a empresa vai desejar com certeza começar pelo mais badalado, o preço.Um bom fornecedor deverá ser capaz

de oferecer preços competitivos dentro do mercado que se situa, mas mesmo assim, o bom fornecedor poderá não ser necessariamente o que tem o menor preço, isto porque o custo real está dependente de vários fatores que não só o preço em si. A qualidade bem como a consistência da produção, isenta de falhas, é um dos critérios chave, visto que este ponto terá um reflexo gigante na qualidade final da reparação automóvel. O fornecedor deverá ter uma capacidade técnica para proporcionar o produto mais adequado as necessidades da empresa cliente, ajudando sempre que possível na orientação e seleção das compras mais indicadas.Nesta cadeia de sucessão, o fornecedor tem de ser alguém confiável, com uma

boa reputação no setor e que lhe seja conhecida boa capacidade financeira. Este será um bom princípio para assegurar um outro critério que é a capacidade de dispor de stock, e peças de reposição para o material e equipamentos que vendem, num espaço curto de tempo. Por último mas não menos importante, às vezes e dependendo do tipo de fornecimento que se pretende, é bom que este fornecedor possua proximidade física.Em resumo, nesta batalha diária em busca da perfeição pretende-se o cenário ideal, que é conseguir reunir todos os critérios ao mesmo tempo: qualidade no produto, quantidade adequada as necessidades, prazo de entrega dentro das necessidades da empresa e um preço moldado a todos estes critérios.

Importância da seleção dos fornecedores

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