Proposta insufi ciente empurra bancários à GREVE · melhores salários, PLR e ... Precisamos...

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ASSEMBLEIA DE ORGANIZAÇÃO E MOBILIZAÇÃO DOS BANCÁRIOS SEGUNDA-FEIRA, DIA 17/9, ÀS 19 HORAS NA SEDE DO SINDICATO DOS BANCÁRIOS RUA 24 DE MAIO, 1289 – CENTRO MAIS INFORMAÇÕES: 3252 4266 Proposta insuficiente empurra bancários à GREVE Foto: Drawlio Joca

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ASSEMBLEIA DE ORGANIZAÇÃO E MOBILIZAÇÃO DOS BANCÁRIOSSEGUNDA-FEIRA, DIA 17/9, ÀS 19 HORASNA SEDE DO SINDICATO DOS BANCÁRIOS

RUA 24 DE MAIO, 1289 – CENTROMAIS INFORMAÇÕES: 3252 4266

Proposta insufi ciente empurra bancários à

GREVEFoto: Drawlio Joca

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Home Page: www.bancariosce.org.br – Endereço Eletrônico: [email protected] – Telefone geral : (85) 3252 4266 – Fax: (85) 3226 9194Tribuna Bancária: [email protected] – (85) 3231 4500 – Fax: (85) 3253 3996 – Rua 24 de Maio, 1289 - 60020.001 – Fortaleza – Ceará

Presidente: Carlos Eduardo Bezerra – Diretor de Imprensa: José Eduardo Marinho – Jornalista Resp: Lucia Estrela CE00580JP – Repórter: Sandra Jacinto CE01683JPEstagiária: Cinara Sá – Diagramação: Normando Ribeiro CE00043DG – Impressão: Expressão Gráfi ca – Tiragem: 11.500 exemplares

DICA CULTURAL

CONVÊNIO

C o n h e c i d o pelo mundo afo-ra, principalmente por seus trabalhos de ordem paisa-gística – exemplo local é o jardim do centenário Thea-tro José de Alen-car, que leva sua assinatura – uma faceta talvez me-nos conhecida do arquiteto Roberto Burle Marx (1909-1994) encontra-se em exposição até o dia 14 de outubro, na Caixa Cultural Fortaleza (Praia de Irace-ma).

Ocupando as galerias 1 e 2 do recém-inaugurado local, a mostra Ro-berto Burle Marx: Cenas reúne 78 desenhos inédi-tos que retratam suas viagens pela região Nordeste (ele era fi lho de mãe pernambucana), nos anos 1930, tendo como marca o tons pastéis. Na década seguinte, Burle Marx (infl uenciado pelo pai alemão) troca as cores pelos traços mais estilizados e o uso do preto-e-branco em grafi te e nanquim.

SERVIÇO:Exposição Roberto Burle Marx: Cenas Até 14/10, com visitação gratuita de terça a domingo, das 10 às 20h. Local: Caixa Cultural Fortaleza (Avenida Pessoa Anta, 287 – Praia

de Iracema) Telefones (85) 3453 2755.

Desenhos inéditos de Roberto Burle Marx na Caixa Cultural Fortaleza

Os bancários reunidos em assembleias realizadas na últi-ma quarta-feira, 12/9, em todo o País, deflagraram greve por tempo indeterminado a partir do dia 18, porque os bancos, apesar de formarem o setor mais sólido e lucrativo da economia, não apresentaram até agora uma proposta decente que contemple as reivindicações da categoria.

A quase totalidade dos acordos salariais assinados no primeiro semestre em setores econômicos menos lucrativos que o financeiro teve aumentos reais. Os ganhos dos trabalhado-res desses segmentos chegaram a mais de 5% acima da inflação. É um gritante contraste com o 0,58% de aumento real proposto pela Fenaban aos bancários.

Os seis maiores bancos, que empregam mais de 90% da cate-goria, lucraram R$ 25,2 bilhões somente no primeiro semestre. E ainda provisionaram R$ 39,15 bi-lhões para devedores duvidosos (PDD), 64,3% a mais que o lucro líquido. É um disparatado truque contábil para uma inadimplência que cresceu apenas 0,7 pontos percentuais no mesmo período.

Com essa maquiagem nos balanços, diminuindo artificial-mente os lucros, as instituições fi-nanceiras apresentaram proposta que reduz a PLR da categoria. Para fugir dessa armadilha, os bancários reivindicam uma nova forma de cálculo da PLR, equi-valente a três salários mais R$ 4.961 fixos. Mas os banqueiros rejeitam.

Ao também negarem reajuste decente no piso, os bancos mais uma vez demonstram ganância excessiva e falta de respeito em relação àqueles que produzem os seus resultados fantásticos.

Pesquisa realizada pela Contraf-CUT junto a entidades sindicais sul-americanas mostra que o piso salarial dos bancários brasileiros é um dos mais baixos no continente. Enquanto os ban-cos pagam piso de 1.090 dólares no Uruguai e de 1.200 dólares na Argentina, aqui no Brasil é de apenas 681 dólares (ou seja, R$ 1.400). Isso significa que o piso do bancário hoje é 58% do salário mínimo do Dieese de R$ 2.416, o que está sendo reivindicado.

Os banqueiros recusam-se ainda a discutir o emprego e mecanismos que dificultem as demissões imotivadas, além do fim da rotatividade, política deliberada que eles empregam para fechar postos de trabalho e reduzir a massa salarial da categoria.

Nos últimos oito anos, os

Bancários vão à greve por melhores salários, PLR e

condições de trabalho

bancários conquistaram com grandes mobilizações e greves 13,9% de aumento real nos salá-rios e 31,7% no piso. Mas a mé-dia salarial da categoria cresceu apenas 3,6% nesse período, em razão da rotatividade, pela qual bancários com salários mais altos são demitidos para a contratação de outros com remuneração mais baixa, principalmente nos ban-cos privados. É preciso pôr um fim a esse mecanismo nefasto, que não existe em outros países, só no Brasil.

Ao contrário desse trata-mento de arrocho para com os trabalhadores, os bancos aumen-tam de forma desproporcional a remuneração já milionária de seus altos executivos. É uma premiação àqueles encarregados de promover a redução de custos com enxugamentos de salário e emprego, de fixar as metas abu-sivas, incentivar o assédio moral e investir pouco em segurança.

Segundo dados fornecidos pelas próprias instituições finan-ceiras à CVM, a remuneração média dos diretores estatutários de quatro dos maiores bancos em 2012 será 9,7% superior à do ano passado, o que significa um aumento real de 4,17%. As-sim, cada um desses diretores do BB receberá este ano mais de R$ 1 milhão, os do Bradesco embolsarão R$ 4,43 milhões, os do Santander R$ 6,2 milhões e os do Itaú R$ 8,3 milhões cada um.

É essa diferença de trata-mento entre a base e o topo da pirâmide social que dá ao Brasil papel de destaque em um ver-gonhoso ranking: é um dos 12 países mais desiguais do planeta e o quarto com a pior distribuição de renda na América Latina.

Agindo com essa irresponsa-bilidade, os banqueiros boicotam o novo Brasil que queremos

construir – um País desenvolvido, mais justo e solidário.

Como sempre, estamos abertos ao diálogo e apostamos na valorização do processo de negociação. Mas a Fenaban, em quatro rodadas duplas de negociação, apresentou uma única proposta, com a provoca-ção do 0,58% de aumento real e nada mais no piso, na PLR e no emprego – contrastando com a gorda remuneração dos altos executivos.

No dia 5 de setembro, o Comando Nacional enviou carta à Fenaban informando sobre o calendário de mobilização e reafirmando a importância de se buscar um acordo negociado. Mas até agora os bancos não deram nenhuma resposta.

Assim como nos colocamos abertos ao diálogo, estamos tam-bém preparados para defender nossos direitos e nossa dignida-de, recorrendo à greve a partir do dia 18 se continuarmos sendo tratados com esse desrespeito.

Para isso, é fundamental agora que a categoria bancária mantenha a unidade nacional. Precisamos caminhar juntos, nos bancos públicos e privados, para buscarmos o aumento real e ampliarmos as conquistas. Nossa unidade e mobilização são as principais armas contra os banqueiros.

Foi com essa estratégia que os bancários fizeram em 1985 a maior greve da história da categoria, abrindo caminho para a conquista da Convenção Coletiva de Trabalho, que está completando 20 anos. Foi com o mesmo espírito de unidade que a categoria conquistou aumento real nos últimos oito anos. Mais uma vez a união será decisiva para a nossa mobilização e para as novas conquistas.

Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários

O Clube Bancorbrás trabalha há quase três décadas para oferecer tranquilidade, segurança e economia por meio dos seus serviços. O interes-sado pode comprar até cinco títulos, cada um com 7 diárias, para serem utilizadas no período de um ano em mais de 4.000 hotéis conveniados no Brasil e no exterior (utilização após o pagamento integral da taxa de adesão, que pode ser dividida em até 4 vezes sem juros. Sujeito à avaliação cadastral).

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Bancários sindicalizados têm descontos na Bancorbrás

nº 03.558.096/0001-04 e Processo SUSEP n° 15414.004201/2010-71. A aprovação deste Título pela SUSEP não implica, por parte da Autarquia, incentivo ou recomendação a sua aquisição, representando, exclusi-vamente, sua adequação às normas em vigor).

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Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

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. 3Campanha Salarial

Fotos: Drawlio Joca

CHEGA DE TRUQUES

AS PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES DOS BANCÁRIOS

Reunidos em assembleia na quarta-feira, 12/9, os bancários do Ceará deliberaram por greve por tempo indeterminado a par-tir das 00h00 de terça-feira, dia 18/9. Os cerca de 300 bancários presentes à assembleia rejeitaram a proposta da Fenaban – que previa reajuste de 6% em todas as verbas, um aumento real de apenas 0,58%.

Uma nova assembleia, de caráter organizativo, será rea-lizada nesta próxima segunda-feira, 17/9, às 18h30, na sede do Sindicato (Rua 24 de Maio, 1289 – Centro).

A diretoria do Sindicato res-saltou que os bancários aposta-ram no processo negocial, mas a postura intransigente e retrógada dos banqueiros empurrou a ca-tegoria para a greve.

O presidente do Sindicato, Carlos Eduardo Bezerra, convocou os bancários à mobilização. “Dian-te dessa postura dos banqueiros, nos oferecendo apenas 0,58% de aumento real, essa é a hora de mostrarmos a nossa força e construirmos um movimento forte para garantir nossas conquistas. Os banqueiros, ao que parece, só entendem a linguagem da pressão, da mobilização e da greve. Preci-samos estar unidos para construir uma greve forte”, disse.

Bancários de todo o País aprovam greve – Os bancários de todo o País rejeitaram a pro-posta da Fenaban e aprovaram a deflagração de greve nacional a partir da próxima terça-feira (18) por tempo indeterminado. A decisão seguiu orientação do Co-mando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, que considerou insuficiente a proposta dos bancos de reajuste de apenas 6% sobre todas as verbas salariais, o que represen-ta um aumento real de apenas 0,58%, menor que o índice da

Bancários do Ceará deliberam por greve a partir do dia 18/9

quase totalidade dos acordos feitos por outras categorias no primeiro semestre deste ano, que obtiveram ganhos superiores a 5% acima da inflação.

Os seis maiores bancos, que empregam mais de 90% da cate-goria, lucraram R$ 25,2 bilhões no primeiro semestre deste ano, mas fizeram uma proposta que não valoriza os salários dos trabalhadores, enquanto pagam milhões de reais por ano para os altos executivos.

Os bancos ainda lançaram R$ 39,15 bilhões em provisões para devedores duvidosos (PDD) no primeiro semestre, 64,3% a mais que o lucro líquido. É um truque contábil para uma inadim-plência que cresceu apenas 0,7 pontos percentuais no mesmo período e que acaba reduzindo a participação dos trabalhadores nos lucros. Por isso, os bancários

reivindicam uma nova regra de PLR, equivalente a três salários mais R$ 4.961 fixos.

Além disso, os bancos nada apresentaram para gerar empre-gos e acabar com a rotatividade, que reduz a massa salarial da categoria, muito menos para me-lhorar as condições de trabalho, como o fim das metas abusivas para a venda de produtos.

Com a deflagração da greve a partir do dia 18, os bancários de todo o País estão respondendo ao desrespeito com que os bancos vêm tratando a categoria nas me-sas de negociação. Os bancários continuam abertos ao diálogo e qualquer nova proposta será apreciada nas assembleias do dia 17. “Estamos unidos e preparados para fazer uma grande mobili-zação, a fim de arrancar novas conquistas econômicas e sociais”, disse Carlos Eduardo Bezerra.

● Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).

● Piso salarial de R$ 2.416,38.

● PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.

● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.

● Elevação para R$ 622,00 os valores do auxílio-refei-ção, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.

● Mais contratações, proteção contra demissões imoti-vadas e fim da rotatividade.

● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral

● Mais segurança

● Igualdade de oportunidades.

Com a proposta de apenas 6% de reajuste sobre todas as verbas salariais – menor que o índice da quase totalidade dos acordos feitos por outras cate-gorias no primeiro semestre – e com o truque do superdimen-sionamento das Provisões para Devedores Duvidosos (PDDs), os bancos querem reduzir este ano a distribuição da PLR de uma parte considerável dos bancários. Em contraposição, vão engordar ainda mais a re-muneração milionária de seus diretores estatutários.

Essa é uma das razões pelas quais o Comando Nacional dos Bancários considerou a proposta da Fenaban insuficiente e orien-tou os sindicatos a aprovarem greve por tempo indeterminado a partir do dia 18.

Pesquisa realizada pelo Dieese mostrou que 97% dos acordos salariais celebrados no primeiro semestre do ano contemplaram aumentos reais de salário. Não tem sentido o sistema financeiro, o mais rentável de toda a economia, conceder reajustes infer io-res aos dos outros setores.

Mudança na regra da PLR para impedir perdas – Os bancos querem ainda reduzir a PLR, por intermédio do truque

Bancários reivindicam mudança na regra da PLR para impedir perdas

das altíssimas Provisões para Devedores Duvidosos (PDDs), desproporcionais à inadimplên-cia real do setor. Os seis maio-res bancos (BB, Itaú, Bradesco, Caixa, Santander e HSBC) tiveram lucro líquido de R$ 25,2 bilhões no primeiro semestre deste ano e provisionaram R$ 39,15 bilhões para as dívidas superiores a 90 dias, contras-tando com uma inadimplência muito baixa.

Com isso, os bancários po-dem receber valores menores que os de 2011. A Fenaban pro-põe, apenas, reajustar em 6% os valores da regra básica (de R$ 1.400,00 para R$ 1.484,00) e da parcela adicional (de R$ 2.800,00 para R$ 2.968,00) e não concor-da em alterar os percentuais do lucro líquido a ser distribuído pelos bancos.

Para impedir perdas, os bancários estão reivindicando na Campanha 2012 uma mudança na regra de cálculo da PLR, que deve ser três salários mais R$ 4.961,00 fixos.

O que torna a proposta de PLR da Fenaban ainda mais absurda é que, enquanto tira dos trabalhadores, os bancos são benevolentes com seus altos executivos, que vão rece-ber este ano um aumento real considerável.

Veja na tabela abaixo o que pode acontecer com o valor da antecipação da PLR no

Bradesco, Santander e HSBC

Banco

Lucro Líquido 1º semestre

2012

2% do Lucro

Líquido Semestral

Valor da antecipação da parcela adicional em 2011

Estimativa de

antecipação da parcela adicional em 2012

nº de bancários

Bradesco 5.712.000.000 114.240.000 1.400,00 1.314,95 86.878

Santander 3.230.000.000 64.600.000 1.400,00 1.253,93 51.518

HSBC 602.460.000 12.049.200 582,85 573,77 21.000

Fonte: Demonstrações Financeiras dos bancos – 1º semestre 2012

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. 4 Mobilização Nacional

POSSE

JUSTIÇA

BANCO DO NORDESTE DO BRASIL

FESTA

O presidente da Câmara Federal, deputado Marco Maia (PT-RS), anun-ciou em reunião com lideranças da CUT em seu gabinete na quarta-feira (5/9), Dia de Mobilização Nacional da CUT, que o fi m do Fator Previ-denciário, mecanismo de arrocho das aposentadorias instituído pelo governo FHC, irá fi nalmente à vota-ção no mês de outubro.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, lembrou que, além de lu-tar pelo fi m do famigerado fator, a Central tem pontos essenciais para serem destravados urgentemente pelo Legislativo. “Não aceitamos o aumento da idade mínima para a aposentadoria e questionamos a po-lítica de desoneração da contribuição patronal na folha de pagamentos por não garantir o equilíbrio da Previdên-cia Pública e Solidária e não exigir contrapartidas, metas de geração de emprego e não demissão dos trabalhadores”, explicou.

Vagner apresentou ao presiden-te da Câmara o conjunto da pauta da CUT, das quais também faz parte a destinação de 10% do PIB para a educação; a regulamentação da negociação coletiva no serviço público; o combate à precarização; a defesa da reforma agrária e do trabalho decente.

Maia lembrou que 2012 é um ano em que a pauta na Câmara registrou alguns avanços, citando nominalmente a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do Trabalho Escravo – que contou com forte oposição da bancada ru-ralista –, destacando a importância da atuação dos movimentos sociais para garantir sua efetivação.

Vagner ressaltou que negociação e mobilização são duas faces da mes-ma moeda e que, pela riqueza de sua história e trajetória de compromisso com a classe trabalhadora e o Brasil, a CUT se mantém unida e mobilizada para aprofundar as mudanças. “Apre-sentamos as nossas reivindicações e vamos cada vez mais colocar o bloco na rua para garantir direitos e ampliar conquistas”, enfatizou.

A secretária de Formação da CUT-SP, Telma Victor, também di-rigente da Apeoesp, e o secretário de Administração e Finanças da

Câmara anuncia para outubro votação sobre o

fi m do fator previdenciário

CUT-SP e dirigente do Sindicato dos Químicos, Renato Zulato, também defenderam a regulamentação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que dispõe sobre a negociação coletiva no serviço público.

O documento apresenta as seguintes reivindicações:

10% do PIB para a educa-ção – CUT reivindica que 10% do PIB sejam destinados à educação e a aprovação do Plano Nacional da Educação, bem como a aplicação imediata, no âmbito de Estados e Mu-nicípios, da Lei de Piso do Magistério.

Fim do fator previdenciário e não ao aumento da idade mínima – A CUT exige o fi m do fator previ-denciário e não aceita o aumento da idade mínima para a aposentadoria. Questiona a política de desoneração da contribuição patronal na folha de pagamentos, por não garantir o equilíbrio da Previdência Pública e Solidária e não exigir contrapartidas, metas de geração de emprego e não demissão dos trabalhadores.

Regulamentação da negocia-ção coletiva no serviço público – A CUT considera o Decreto 7.777 um atentado ao direito de greve e sua aplicação por parte do governo uma fl agrante conduta antissindical. Exige sua imediata revogação. Reivindica a regulamentação da negociação coletiva no serviço público e da Convenção 151 da OIT.

Agenda do trabalho decente – A CUT demanda ao Parlamento

a inclusão da Agenda do Trabalho Decente em sua pauta de debates. Reivindica a aprovação, em regime de urgência, da Convenção 158 da OIT; reivindica ainda medidas que inibam a precarização das relações de trabalho, a aprovação da PEC 57/99, da PEC 231/95 que reduz a jornada de trabalho para 40 horas, a isenção do imposto de renda sobre a PLR , a aprovação do PL de Igualdade entre homens e mulheres no trabalho (PL 4857/2009) e a equiparação dos trabalhadores (as) domésticos (as) aos demais trabalhadores (as).

Terceirização – A CUT se posiciona contra a aprovação do substitutivo ao PL 4330, de autoria do Deputado Roberto Santiago e em tra-mitação na Comissão de Constituição e Justiça. Cobra a sua rejeição por parte dos parlamentares. Ao mesmo tempo, aguarda um posicionamento fi rme do Governo Federal em defesa da valorização do trabalho, colocan-do em tramitação o Projeto de Lei construído pelas Centrais Sindicais junto com o Ministério do Trabalho e Emprego.

Reforma agrária – A CUT demanda do governo brasileiro uma ação mais consequente em relação à Reforma Agrária. Exige a punição severa daqueles que praticam a violência contra os trabalhadores, o fi m do trabalho escravo e do trabalho infantil, o limite do tamanho da pro-priedade fundiária, maior agilidade nos processos de desapropriação de grandes propriedades improdutivas e o avanço de políticas públicas para fortalecer a agricultura familiar.

O Sindicato dos Bancários do Ceará participou do seminário de integração, no último dia 13/9, de 44 novos empregados da Caixa Econômica Federal. Todos serão lotados no Ceará. Os diretores do Sindicato, Bosco

Mota, Carlos Rogério Montenegro, Rochael Almeida e Elvira Madeira, falaram da importância do Sindicato na vida dos bancários e destacaram as principais conquistas da categoria, através da luta do movimento sindical.

Enfatizaram a importância da mobilização dos bancários para garantir novas conquistas.

Caixa empossa 44 novos empregados para o Ceará

A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho (TST) deci-diu no dia 6/9, por maioria, que o cargo de “tesoureiro de retaguarda” da Caixa Econômica Federal tem atribuição meramente técnica, desprovida da confiança especial tratada no artigo 224, § 2º, da CLT. Dessa forma entendeu serem de-vidas duas horas extras diárias a um empregado da CEF.

TST – O relator do acórdão na SDI-1, ministro Augusto César de Carvalho, entendeu que a situação analisada se enquadrava no dispos-to na Orientação Jurisprudencial Transitória 70, da SBDI-1 do TST: quando não há desempenho de

TST decide jornada de 6 horas para tesoureiro de retaguarda da Caixa

função de confi ança referida no artigo 224, § 2º, da CLT, a jornada do empregado não é a de oito horas prevista no Plano de Cargos em Comissão da Caixa.

Tal situação importa no “retor-no à jornada de seis horas, sendo devidas como extras a sétima e a oitava horas laboradas”, destacou o ministro. Dessa forma, seguindo os fundamentos do relator, a Seção, por maioria, após conhecer do recur-so do empregado, deu provimento para determinar o pagamento das horas posteriores à sexta hora diária e refl exos, deduzindo do valor, a diferença entre a gratifi cação de função recebida diante da opção pela jornada de oito horas e a devida pela jornada de seis horas.

Você que é ex-funcionário do Banco Real ou do Banco ABN não pode perder esta oportunidade de reviver o passado. Grande encon-tro dos ex-funcionários do Real e do ABN, que será realizado no dia 29 de setembro, no sítio KEKA no Eusébio, a partir das 11 horas. Atração será The Falcões.

Os ingressos estão à venda

Ex-bancários do Real e ABN fazem encontro no dia 29/9

em vários pontos da cidade para sua comodidade e para não ter desculpas para não ir. Vai valer a pena – Recordar é viver!

Organização: Grupo de ex-funcionários Real: Marquinhos – 9617-6891/8680-2930; Georgia – 8890-4643; Robertson – 9987-6904.

Não perca! Essa é para marcar.

Fotos: Secretaria de Imprensa – SEEB/CE

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Con-traf-CUT e assessorado pela Co-missão Nacional dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil, retoma na próxima terça-feira, dia 18, às 10h, a negociação da pauta específi ca com a direção do BNB, em Fortaleza. A negociação deve ser um motivo a mais para reforçar a adesão à greve dia 18/9.

Trata-se da terceira rodada que estava agendada para ocorrer na última segunda-feira, dia 10, mas foi suspensa pelo Banco na véspera do feriadão da Independência do Brasil, no dia 6.

“Estamos na expectativa da

Comando Nacional retoma negociação com BNB e Sindicato conclama para adesão à greve

apresentação de uma proposta global do BNB para a pauta específica dos funcionários, que envolve temas como remu-neração, saúde, previdência e condições de trabalho”, afirma o vice-presidente da Contraf-CUT, Carlos de Souza.

O Banco já assumiu o com-promisso de seguir a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), a ser assinada com a Fenaban. “São mais de 6 mil funcionários do BNB que irão ampliar a uni-dade nacional com a assinatura desse instrumento que completa 20 anos neste ano”, destaca o dirigente sindical.

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SANTANDERFotos: Secretaria de Imprensa – SEEB/CE

O Sindicato dos Bancários do Ceará denuncia a situação cada vez mais precária da agência Centro do Banco do Nordeste do Brasil. Recentemente, a enti-dade realizou uma manifestação em frente à unidade criticando a morosidade do Banco em encontrar um novo prédio para abrigar a agência, já que todo o edifício agora pertence à Justiça Federal. Dessa vez, os diretores Cláudio Rocha e Océlio Silveira presenciaram um verdadeiro caos no atendimento.

“Os funcionários quando nos viram pediram socorro. Muitos afirmaram ficar aqui até depois das 20h, para dar conta de aten-der todo mundo”, disse Cláudio. A agência estava tão lotada que em vários momentos, a fila para entrar na unidade ia parar na Praça Murilo Borges. “Todos os dias é assim agora, os funcioná-rios estão sobrecarregados e as pessoas, muitas vezes, têm de aguardar o dia inteiro para serem atendidas”, completa.

A lotação da unidade se deve, principalmente, ao atendimento

Sindicato denuncia caos no atendimento na agência Centro do BNB

aos clientes do CrediAmigo. “Além disso, o espaço físico da agência agora se limita simples-mente ao térreo, o que agrava ainda mais os problemas de lotação. Nós queremos cobrar

do Banco além de um prédio novo para atender à população com dignidade, principalmente, a contratação de mais funcio-nários para a agência Centro”, afirma Océlio.

O Sindicato dos Bancários do Ceará vem recebendo muitas de-núncias sobre irregularidades nos processos de concorrência para o preenchimento de funções co-missionadas na estrutura do BNB.

A principal queixa refere-se à falta de transparência dos pro-cessos, principalmente na fase de divulgação dos resultados fi nais e escolha do candidato para ocupação da função.

As reclamações deixam claro a insatisfação dos funcionários e a desconfi ança de que a concor-rência seja um mero procedimento para legitimar um jogo de “cartas marcadas”, dizem indignados os colegas que procuram o SEEB/CE

IRREGULARIDAES

Funcionários denunciam ao Sindicato “cartas marcadas” em concorrência no BNB

para denunciar o problema.O Sindicato vem há muito

tempo cobrando do Banco mais transparência no processo de con-corrências internas para o preenchi-mento de funções comissionadas. A direção da Empresa sempre alega que tudo é feito com inteira lisura, mas, segundo denúncias dos próprios colegas que participam das seleções, nega-se a fornecer informações sobre as avaliações e notas atribuídas aos candidatos não escolhidos alegando manutenção de sigilo.

O SEEB/CE não entende como se possa negar ao próprio interessado as informações sobre o seu desempenho no processo. E

reafi rma sua posição fi rme em continuar cobrando do Banco a realização de concorrências que considerem fatores objetivos e técnicos no processo e descartem qualquer elemento de subjetivi-dade presente, por exemplo, nas entrevistas, que hoje têm enorme peso na escolha do candidato para o preenchimento da função.

O SEEB/CE lamenta o gran-de descrédito a que estão sub-metidas hoje as concorrências no BNB, levando muitos colegas até a desistirem de participar das seleções por não acreditarem que o escolhido será realmente o que terá melhores condições de ocupar a função.

Diante da posição favorável ma-nifestada pela maioria dos sindicatos e federações, a Contraf-CUT assinou no dia 11/9, com o Santander, em São Paulo, o Acordo Coletivo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho e o Acordo do Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS). Ambos possuem vigência de dois anos. Também foram renovados os Termos de Compromisso Cabesp, Banesprev e Opção de Migração ao PCS.

Os instrumentos foram assina-dos por Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, e Ademir Wie-derkehr, secretário de imprensa, em nome da Confederação e por procurações de diversos sindicatos e federações.

Aditivo – Os avanços do novo aditivo são a inclusão de uma cláusula de igualdade de oportunidades e uma alteração na cláusula de licença não remunerada até 30 dias para acom-panhamento de familiares em caso de saúde, garantindo a concessão de vale-refeição e cesta-alimentação no período de afastamento.

O número de bolsas de auxílio estudo cresce de 2.300 para 2.500 a partir do ano que vem, mas o va-lor atual correspondente a 50% da mensalidade, limitado a R$ 410,00, será mantido até dezembro de 2013. A partir de janeiro de 2014, o teto de R$ 410,00 será corrigido conforme o índice de reajuste salarial a ser con-quistado em 2013 junto à Fenaban.

Foi mantida a cláusula que trata do grupo de trabalho do San-tanderPrevi, que prevê a alteração do processo eleitoral, com prazo de funcionamento de 60 dias. O obje-tivo dos trabalhadores é construir regras democráticas, a exemplo do Banesprev.

PPRS – Para o exercício de 2012, o PPRS aumenta de R$ 1.500,00 para R$ 1.600,00 com pagamento até março de 2013. Já para o exercício

Contraf-CUT assina acordo coletivo aditivo e PPRS

de 2013, o valor de R$ 1.600,00 será corrigido pelo índice de reajuste salarial a ser conquistado em 2012 junto à Fenaban com pagamento até março de 2014. Os valores do PPRS não serão descontados da Participa-ção nos Lucros e Resultados (PLR).

Cabesp, Banesprev e PCS – Também foram assinados os Ter-mos de Compromisso Banesprev e Cabesp, que preveem a manutenção das duas entidades além dos prazos fi xados no edital de privatização do Banespa. Foi ainda assinado o Termo de Compromisso de opção de migração ao Plano de Cargos e Salários (PCS).

Avaliação – “Os instrumentos assinados, que foram negociados no meio das especulações de venda do Santander Brasil e no cenário de profunda crise fi nanceira da Espanha e da zona do euro, trouxeram avan-ços, mas deixaram muitas lições e desafi os”, salienta Ademir.

“Além disso, muitas reivindi-cações não foram atendidas pelo banco, como garantia de emprego, mais contratações e fim das metas abusivas, e seguem na pauta espe-cífica dos funcionários e também estão na mesa de negociação da Campanha Nacional dos Bancários junto à Fenaban”, destaca o diretor do SEEB/CE, Eugênio Silva. “Com o lucro de R$ 3,230 bilhões no primeiro semestre deste ano, que representou 26% do ganho mundial do banco espanhol, o Santander tem plenas condições de atender as reivindicações dos trabalhadores”, disse o diretor.

Venda responsável – Não foi assinado o documento “Declaração conjunta sobre o marco de relações laborais para a prestação de serviços fi nanceiros”, conforme a decisão da Executiva da Contraf-CUT e a posição igualmente manifestada pela maioria dos sindicatos e federações.

O TST (Tribunal Superior do Trabalho) decidiu pela segunda vez que um funcionário que fi cava à disposição do empregador com um telefone celular depois do horário do expediente tem direito a remuneração por esse tempo. A decisão, dada no último dia 23 de agosto, benefi ciou um bancário de Curitiba. Ele vai receber por um terço das horas em que fi cou à disposição do HSBC.

É um novo posicionamento favorável ao pagamento de hora extra em casos de uso de celular, o que reforça a expectativa que o tribunal vai mudar sua jurispru-dência até amanhã, quando uma súmula de 2011 será revisada. A orientação atual afi rma que só o uso de celular não caracteriza o so-breaviso, mas é anterior à mudança na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) aprovada em 2011. Essa alteração terminou com a distinção do trabalho dentro da empresa do realizado à distância, via telefones ou computadores.

Casos como o do bancário curi-tibano Celso Luís Miranda mostram como esse tipo de avaliação pode ser complexa. Ele trabalhava dando apoio ao sistema de informática do banco e era submetido a uma es-cala – uma semana por mês, fi cava de plantão depois da sua jornada comercial por meio do celular.

O ministro Ives Gandra, que foi

HSBC

Uso de celular por bancário é julgado pelo TST como hora extra

voto vencido na decisão, discorda. “Se você considerar como tempo de trabalho o acesso a aparelhos que surgiram depois da era da informá-tica, pode contar as 24 horas como trabalhadas”. Durante o julgamento, o HSBC argumentou que o contato com o empregado era feito somente por celular, e que só paga o sobreaviso nos casos em que os funcionários fi cam em casa aguardando o cha-mado da empresa. “O HSBC Bank Brasil informa que este caso ainda está em trâmite judicial e, por esse motivo, prefere não se pronunciar a respeito”, diz nota.

Também no mês passado, o TST reconheceu o direito ao recebimento de horas de sobreaviso a um chefe de almoxarifado que fi cava à dispo-sição da empresa por meio de um aparelho celular. A expectativa é que o tribunal também possa estabelecer jurisprudência para o pagamento de horas extras para quem leva o laptop, por exemplo, e trabalha de casa. Seja qual for o posicionamento do tribunal, a simples alteração na CLT já estimula muitas empresas a pro-curarem proteção contra eventuais processos futuros.

Funcionários que recebem smartphones têm que assinar con-tratos que afi rmam que e-mails só precisam ser respondidos fora da jornada comercial se a hora extra tiver sido autorizada pelo chefe.

Page 6: Proposta insufi ciente empurra bancários à GREVE · melhores salários, PLR e ... Precisamos caminhar juntos, nos bancos públicos e privados, ... samos estar unidos para construir

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9912180326-DR/CESIND. DOS BANCÁRIOS

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

Mala DiretaPostal

CORREIOS

ITAÚ

“A população será alcançada duas vezes, nas contas de luz e no consumo de mercadorias.

Não é apenas um repasse direto ao industrial. É a ele sim, mas, como se trata

de um mercado competitivo, ele terá de vender

seu produto mais barato”

Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, sobre a redução do preço da energia para as indústrias

Descanso e segurançaEntraram em vigor as resoluções 405 e 406, do Conselho Nacional de

Trânsito, que regulamentam a jornada de trabalho do motorista profi ssional que faz transporte escolar e de passageiros em veículos com mais de

dez lugares, bem como no transporte de carga com peso bruto superior a 4.536 quilos. A regulamentação da chamada Lei do Descanso estabelece que os motoristas têm que descansar 30 minutos a cada 4h trabalhadas,

além do direito a intervalo mínimo de 11 horas ininterruptas por dia.

Em quedaEm seu mais recente relatório sobre mortalidade de crianças no mundo, a Unicef aponta uma queda de mais de 40% no número de óbitos entre menores de 5 anos. De 1990 para 2011, o número global caiu de quase 12 milhões para 6,9 milhões. Nações pobres como Bangladesh, Libéria e Ruanda; de renda média como Brasil, Mongólia e Turquia; e ricos a

como Omã e Portugal fi zeram o que o Unicef descreveu como “ganhos dramáticos”, baixando suas taxas de mortalidade entre as crianças

menores de 5 anos em mais de dois terços entre 1990 e 2011.

Publicidade InfantilDesde 2001, os deputados discutem um projeto

de lei (5921/01) que disciplina a propaganda de produtos infantis. O principal argumento é o de que a autorregulamentação do setor e o próprio controle dos pais não são sufi cientes

para evitar que a publicidade acabe tendo mais infl uência no desenvolvimento infantil do que a própria educação. Até os 12 anos, as

crianças não têm capacidade de separar o que é programação do que é publicidade”, alerta o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional (Consea).

Mascote em riscoA escolha do tatu-bola (Tolypeutes tricinctus) pela Fifa como mascote da Copa do Mundo

de 2014, que vai acontecer no Brasil, animou ambientalistas do País, que veem nisso uma oportunidade de divulgar informações sobre a espécie e alertar sobre o risco de extinção.

De acordo com o ministério do Meio Ambiente, a espécie integra a lista nacional de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção.

Sua população está distribuída por nove estados brasileiros, na Caatinga e no Cerrado.

Historicamente, a caça foi a grande vilã.

O SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS NO ESTADO DO CEARÁ – SEEB/CE, por seu presidente, para cumprimento das exigências contidas na Lei nº 7.783/89, avisa a todas as Instituições Financeiras públicas e privadas, usuários de seus serviços e a população em geral, que os empregados pertencentes à categoria bancária, em Assembleia realizada em 12/09/2012 deliberaram em paralisar suas atividades a partir da 00h00 do próximo dia 18/09/2012 por prazo indeterminado.

Fortaleza(CE), 14 de setembro de 2012.

Carlos Eduardo Bezerra Marques PRESIDENTE DO SEEB/CE

AVISO DE GREVE

Teve início na quinta-feira, 13/9, no Clube da Caixa, o I Cam-peonato Master de Futebol Soçaite dos Bancários, promovido pela Secretaria de Esporte e Lazer do SEEB/CE. Na ocasião foi realizada a primeira rodada cujos resultados são os seguintes:

AABB 2 x 3 Bradesco PóloApcef 2 x 1 Turma do Racha

O campeonato conta com a participação de cinco equipes: AABB, Bradesco Pólo, Apcef, Turma do Racha e Combativos. Todos jogam entre si e os dois melhores decidirão o primeiro turno da competição.

Para Ribamar Pacheco, diretor do Sindicato, essa atividade de es-porte e lazer propicia aos adeptos dessa modalidade, que estão na faixa etária a partir de 40 anos, continuarem praticando atividade física que assegura aos atletas manterem a mente e o corpo sãos. O mesmo ressalta que os atletas que ainda não estão inscritos em nenhuma equipe, mas que querem participar, podem entrar em con-tato com a Secretaria de Esporte e Lazer, para serem encaminhados a uma das equipes que disputam a competição.

A próxima rodada irá ocorrer também no Clube da Caixa, na quinta-feira, 20/9, onde serão rea-lizados os seguintes jogos:

20h – Apcef x Combativos21h30 – Bradesco Pólo x Turma

do Racha

Muitos gols na rodada

de abertura da primeira edição do

Campeonato

Bradesco Pólo

AABB

APCEF

TURMA DO RACHA

Em reunião com a direção do Itaú nesta quinta-feira 13/9, a Contraf-CUT, assessorada pela Comissão de Organização dos Em-pregados (COE) do Itaú, criticaram duramente a forma unilateral e sem transparência como o banco está implantando o projeto de amplia-ção do horário de atendimento de agências. Os dirigentes sindicais apontaram os inúmeros prejuízos que o programa está trazendo aos bancários no País todo e adverti-ram que, somados com os outros problemas que ocorrem no Itaú, principalmente as demissões, será o banco onde a greve nacional da categoria terá o maior êxito, em razão do descontentamento dos trabalhadores.

Os representantes do banco informaram que 167 agências (66 em shoppings e 101 em corredores) já estenderam o horário. Nos shop-pings, o horário passou das 12h às 20h. Nos corredores, as agências do Itaú têm agora dois horários dife-rentes: umas das 9h às 16h, outras das 12h às 19h. A medida está em vigor desde o dia 27 de agosto e o

Bancários criticam projeto que amplia horário de agências

objetivo do banco é chegar a 1.500 agências com horários ampliados em todo o País.

Os principais problemas são – os bancários estão sendo força-dos a aderir ao projeto, com medo de demissões e por autoritarismo dos gestores, ao contrário do que diz o banco de que a adesão é vo-luntária; é frequente a extrapolação da jornada de trabalho, chegando a dez horas por dia, sem pagamento de horas extras; com as jornadas maiores, muitos estão abandonan-do faculdades, outros deixando os fi lhos em tempo integral em creches; alguns não conseguem mais ver os fi lhos; os bancários estão pagando para trabalhar, seja porque subiu o valor da creche ou para pagar estacionamento nos shoppings; pioraram as condições de segu-rança, principalmente nos horários de saída nos corredores bancários; o banco está tirando caixas de agências para colocar nas unidades envolvidas no projeto, agravando os problemas da extrapolação do horário e da falta de funcionários.

Fotos: SEEB/CE