Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

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PROTOCOLO DE TRANSFUSÃO MACIÇA NO TRAUMA SERVIÇO DE CIRURGIA GERAL HOSPITAL DE CLÍNICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA APROVADO EM AGOSTO/2015

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PROTOCOLO DE TRANSFUSÃOMACIÇA NO TRAUMA

SERVIÇO DE CIRURGIA GERALHOSPITAL DE CLÍNICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

APROVADO EM AGOSTO/2015

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PROTOCOLO DE TRANSFUSÃO MACIÇA

• CONTEXTUALIZAR → TRAUMA• DAMAGE CONTROL RESUSCITATION

• IDENTIFICAR QUEM SÃO ESTES PACIENTES

• DETERMINAR O QUE E COMO DEVE SER FEITO →METAS

• BUSCAR SOLUÇÕES E APLICABILIDADE EM NOSSO SERVIÇO

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TRANSFUSÃO MACIÇA

• DEFINIÇÃO

• 100 % VOLEMIA 24 H ( OU 10ui de CH)

• 50% VOLEMIA EM 3 H

• > 150 ml / min

• A HEMORRAGIA É A PRINCIPAL CAUSA EVITÁVEL DE MORTE NAS PRIMEIRAS 48H APÓS TRAUMA

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A PRIORIDADE ÉPARAR O

SANGRAMENTO !

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A CIRURGIA ERA UM “SUCESSO”...

ANTES DO DAMAGE CONTROL SURGERY:

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MAS O DOENTE MORRIA DE QUALQUER FORMA...

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DAMAGE CONTROL RESUSCITATION

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CONCEITOS DO DAMAGE CONTROL RESUSCITATION

• CIRURGIA DE CONTROLE DE DANOS

• REANIMAÇÃO HEMOSTÁTICA

• HIPOTENSÃO PERMISSIVA

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Damage Control

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Cirurgia de Controle de Danos

• Estudos 1980’ → 1993 (ROTONDO et al.)

• Controle da Hemorragia e da Contaminação

• Fase 1

• Fase 2

• Fase 3

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Cirurgia de Controle de Danos

Packing Hepático

Balão intrahepático

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Cirurgia de Controle de Danos

Trauma Pélvico- Packing Pré Peritoneal- Fixação Externa- Angioembolização

Esplenectomia

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Cirurgia de Controle de Danos

Controle de contaminação:Ostomias e Anastomoses

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Cirurgia de Controle de Danos• Década de 1980

• Controle da Hemorragia e da Contaminação

• Fechamento Temporário - Curativo a vácuo

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Cirurgia de Controle de Danos

FASE 1 - CIRURGIA ABREVIADAFASE 2 - REANIMAÇÃO EM UTIFASE 3 - REABORDAGEM (SECOND LOOK)

Melhora na sobrevida de 30% para 50%

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Mas como melhorar a mortalidade ?

Após a Damage Control Surgery:

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• CIRURGIA DE CONTROLE DE DANOS

• REANIMAÇÃO HEMOSTÁTICA

• HIPOTENSÃO PERMISSIVA

CONCEITOS DO DAMAGE CONTROL RESUSCITATION

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MEDICINA MILITAR

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MEDICINA MILITAR

• 1ª GM - ?• ESPANHA 1936• 2º GM – SANGUE TOTAL / ALBUMINA• GUERRA KOREA / VIETNAM - CRISTALÓIDES 3:1• BLACK HAWK DOWN – SOMÁLIA 1993• GUERRA DO IRAQUE / AFEGANISTÃO

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PUBLICAÇÕES 1990-2010TRAUMA E TRANSFUSÃO

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CORONEL HOLCOMB – 2007 → PLASMA “ PRIMEIRO FLUIDO NA REANIMAÇÃO HEMOSTÁTICA”

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ESTUDOS OBSERVACIONAIS RETROSPECTIVOS

•Hirschberg e col. (2003) - PAS de entrada < 70 mmHg equivale a67% de perda volêmica - necessidade de reposição de PLASMAantes da coagulopatia se instalar

• Gonzalez e col. (2007) - Protocolo do Memorial Hospital deHouston - Plasma mais precoce e numa proporção 1:1 reduzmortalidade

• Duchesne e col. (2007) - diferença na mortalidade PF:CH 1:1 vs.1:4 (26% vs. 87.5%)

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• Sperry e col. (2008) – retrospectivo, multicêntrico: redução da mortalidadecom ≥ 1:1.5 mas com aumento do risco de SARA.

• *Gonzalez e col. (2008) – Prospectivo Single Center - redução da mortalidade:30%→ 15% no trauma com 1:1 nas primeiras 6h.

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• Borgman e col. (2008) - Hospital militar no Iraque (2003-2005) – retrospectivo -mortalidade inversamente proporcional à taxa de Plasma oferecido emrelação a CH.

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PLAQUETAS

• 16 estudos na primeira década 2000

• Uso PREEMPTIVO no Trauma

• Precoce e Balanceado

• Proporção ? ? ?

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Uso proporcional e balanceado:Melhora na Sobrevida no Trauma

Mas qual a proporção ideal ?

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PROPPR – Holcomb 2015

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PROPPR – Holcomb 2015

P - PRAGMATICR - RANDOMIZEDO - OPTIMALP - PLATELETP - PLASMAR - RATIO

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PROPPR – Holcomb 2015

P - PRAGMATICR - RANDOMIZEDO - OPTIMALP - PLATELETP - PLASMAR - RATIO

n 680Em 12 Centro de Traumas nível 1 (EUA)

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PROPPR – Holcomb 2015

P - PRAGMATICR - RANDOMIZEDO - OPTIMALP - PLATELETP - PLASMAR - RATIO

Critérios de inclusão:> 15 anos (ou > 50kg)Critério ABC ≥ 2 ou critério do cirurgião / chefe do time de trauma

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1:1:1 versus 1:1:21:1:1Pacotes 06 : 06 : 06 unidadesPrimeiro todas as plaquetas( 06 ui ou 01 dose terapêutica de aférese de plaquetas)

Depois alternando PFC / CH

1:1:2Pacote impar 00 : 03 : 06 (CP:PFC:CH)

Pacote Par 06 : 03 : 06 (CP:PFC:CH)

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1:1:1 versus 1:1:2Mortalidade em 24h e 30 dias• Não houve diferença

Complicações relacionadas • Não houve diferença

Qual a diferença ? • 1:1:1 melhor controle do sangramento e

menor nº de mortes por exsanguinação• Menor uso de hemoderivados após atingir

controle hemostático.

Média de cristalóides 6L / 24h em ambos grupos

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Damage Control Resuscitation

• Reanimação Hemostática

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TRÍADE LETAL

Conceito clássico da coagulopatia associada ao trauma

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TRÍADE LETAL

Surgem novos conceitos ...

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COAGULOPATIA DO TRAUMA

• COAGULOPATIA ASSOCIADA AO TRAUMA

• COAGULOPATIA INDUZIDA PELO TRAUMA

• COAGULOPATIA AGUDA PRECOCE DO TRAUMA

Ocorre em 25% dos TRAUMAS à admissão na sala de trauma

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COAGULOPATIA DO TRAUMA

• COAGULOPATIA ASSOCIADA AO TRAUMA

• COAGULOPATIA INDUZIDA PELO TRAUMA

• COAGULOPATIA AGUDA PRECOCE DO TRAUMA

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COAGULOPATIA INDUZIDA PELO TRAUMA

• Disfunção Plaquetária (LCT)

• Lesão celular endotelial difusa

• Depleção de Fatores de coagulação e Plaquetas pelahemorragia e deposição nas lesões

• Consumo de plaquetas e Fatores de coagulação secundário àcoagulação intravascular disseminada (CIVD) ou pelahiperfibrinólise

• Piora com a Hipotermia, Acidose, Diluição

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Coagulopatia Induzida pelo Trauma

Alvos:

• Interromper o Sangramento

• Evitar Diluição

• Hemoderivados Precoce

• Controle da Fibrinólise → Ácido Tranexâmico

• Controle da Temperatura

• Evitar a Acidose e DHE

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Coagulopatia Induzida pelo Trauma

Alvos:

• Interromper o Sangramento → LOCALIZAR O FOCO E AGIR

• Evitar Diluição

• Hemoderivados Precoce

• Controle da Fibrinólise → Ácido Tranexâmico

• Controle da Temperatura

• Evitar a Acidose e DHE

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Coagulopatia Induzida pelo Trauma

Alvos:

• Interromper o Sangramento → LOCALIZAR O FOCO E AGIR

• Evitar Diluição → Restrição de Cristalóides

• Hemoderivados Precoce

• Controle da Fibrinólise → Ácido Tranexâmico

• Controle da Temperatura

• Evitar a Acidose e DHE

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Cristalóides

• Proporção 3:1

• Reanimação inicial – 1.000 a 2.000ml

• Causa:• Hemodiluição ( anemia, trombocitopenia, diluição de fatores )

• Hipotermia

• Acidose

• Edema / Lesão Pulmonar Aguda

• Síndrome Compartimental (membros e abdome)

• Ruptura de coágulos (↑PA) →→→ HIPOTENSÃO PERMISSIVA

• NÃO MELHORA A SOBREVIDA !

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HIPOTENSÃO PERMISSIVA

• Manter PAS 80 – 100mmHg (Ideal < 90mmHg)

• Medida Temporária ( < 90 min )

• Contraindicação → Lesão Cerebral Traumática

• Evitar → Trauma prolongado, Idosos, Coronariopatias / HAS, Gestantes

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Coagulopatia Induzida pelo Trauma

Alvos:

• Interromper o Sangramento → LOCALIZAR O FOCO E AGIR

• Evitar Diluição → Restrição de Cristalóides

• Hemoderivados Precoce → reanimação hemostática

• Controle da Fibrinólise → Ácido Tranexâmico

• Controle da Temperatura

• Evitar a Acidose e DHE

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Reanimação Hemostática

Quem perde sangue, precisa de sangue

Reposição balanceada e precoce dos componentes

• Concentrado de Hemácias

• Plasma Fresco Congelado

• Concentrado de Plaquetas

• Crioprecipitado

Sangue Total

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Reanimação Hemostática

• Concentrado de Hemácias

• Plasma

• Concentrado de Plaquetas*

Uso precoce e balanceado de hemocomponentes

Plaquetas e Plasma o mais precoce possível

*Em média 06 unidades de plaquetas ou 01 pool ou 01 dose terapêutica de aférese

1:1:1

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Reanimação Hemostática

• Crioprecipitado• Principal fonte de Fibrinogênio

• Usado na hipofibrinogenemia

• 10 unidades (200ml) = 2,5g de Fibrinogênio ( equivale 4 Plasmas )

• Uso precoce no trauma obstétrico

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Reanimação Hemostática

• Sangue Total• Não disponível nos Bancos de Sangue

• Autohemotransfusão

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Reanimação Hemostática

• Sangue Total• Não disponível nos Bancos de Sangue

• Autohemotransfusão

• Principalmente no hemotórax maciço.

• Coletar no momento da drenagem.

• Não há controle da quantidade de

sangue por bolsa.

• Faltam estudos com melhor

metodologia para estabelecer grau de

evidência.

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Coagulopatia Induzida pelo Trauma

Alvos:

• Interromper o Sangramento → LOCALIZAR O FOCO E AGIR

• Evitar Diluição → Restrição de Cristalóides

• Hemoderivados Precoce → reanimação hemostática

• Controle da Fibrinólise → Ácido Tranexâmico

• Controle da Temperatura

• Evitar a Acidose e DHE

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Hiperfibrinólise

• Uso de drogas antifibrinolíticas – competição com a Plasmina

• Ácido Tranexâmico (Transamim®)

• Ácido Epsilon-aminocapróico (Epsilon®)

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Hiperfibrinólise

• Uso de drogas antifibrinolíticas – competição com a Plasmina

• Ácido Tranexâmico (Transamim®)

• Ácido Epsilon-aminocapróico (Epsilon®)

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❖ ATX reduz mortalidade por hemorragias em trauma

❖ Não aumenta risco de eventos tromboembólicos

❖ Deve ser administrado precocemente – em até 3 horas após o trauma

❖ Barato, acessível e evidência nível IA de benefício no trauma

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Críticas ao estudo CRASH-2

❖ A maioria dos n era de países em desenvolvimento

❖ Critérios de inclusão muito liberais - a maioria não tinha PAS < 90 mmHg

❖ Aumento da mortalidade se uso após 3h - o estudo não conseguiu explicar o motivo

❖ Redução absoluta na mortalidade por sangramento de apenas 0,8%

❖ Diferenças em relação a outro estudo - MATTERs, que mostrou redução na mortalidade

em 6,7% porém com aumento das complicaçoes tromboembólicas

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Coagulopatia Induzida pelo Trauma

Alvos:

• Interromper o Sangramento → LOCALIZAR O FOCO E AGIR

• Evitar Diluição → Restrição de Cristalóides

• Hemoderivados Precoce → reanimação hemostática

• Controle da Fibrinólise → Transamin®

• Controle da Temperatura

• Evitar a Acidose e DHE

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Temperatura

• Hipotermia → Redução da atividade de coagulação

• Meta: • Controle do Ambiente

• Aquecimento das infusões

• Proteção do Doente

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Temperatura

• Roupas molhadas

• Sangramento

• Fluidos em ar ambiente – temperatura ≈18-20°C

• CH (1 – 6ºC ) - Cada 05 ui : ↓1°C

• Cavidade Abdominal Aberta

• Incapacidade do paciente chocado aumentar metabolismo

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Temperatura

• Hipotermia → Redução da atividade de coagulação

• Meta: • Controle do Ambiente

• Aquecimento das infusões

• Proteção do Doente

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Temperatura

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Temperatura

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Temperatura

• Hipotermia → Redução da atividade de coagulação

• Meta:

• Controle do Ambiente → 26ºC

• Aquecimento das infusões → Fluidos 37 a 42ºC (39ºC)

• Proteção do Doente →Mantas / Colchões Térmicos

• MANTER TEMPERATURA > 35ºC →MONITORAR ! ! !

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Coagulopatia Induzida pelo Trauma

Alvos:

• Interromper o Sangramento → LOCALIZAR O FOCO E AGIR

• Evitar Diluição → Restrição de Cristalóides

• Hemoderivados Precoce → reanimação hemostática

• Controle da Fibrinólise → Transamin®

• Controle da Temperatura

• Evitar a Acidose e DHE → Reflete a Hipoperfusão Tecidual →META na Reanimação

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METAS da REANIMAÇÃO HEMOSTÁTICA:AVALIAÇÃO LABORATORIAL NO TRAUMA

• Coleta à admissão

• Demora

• Erros de interpretação

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AVALIAÇÃO LABORATORIAL NO TRAUMA

• Coleta à admissão

• Demora

• Erros de interpretação

VERSUS

Testes Laboratoriais ConvencionaisTromboelastografia e Tromboelastometria

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AVALIAÇÃO LABORATORIAL NO TRAUMA

• Coleta à admissão → COLETA NO MOMENTO DO ACESSO

• Demora → PRIORIDADE NO LABORATÓRIO

• Erros de interpretação → INTERPRETAR CORRETAMENTE

Testes Laboratoriais Convencionais

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O que deve ser coletado ?

• Hemoglobina / Hematócrito

• Plaquetas

• βHCG

• Gasometria Arterial

• Lactato Arterial

• Gasometria Venosa Central

• Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável

• TAP, TTPa e Fibrinogênio

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O que deve ser coletado ?

• Hemoglobina / Hematócrito

• META → 7 a 9 g/dL

• LCT → 10 g/dL

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O que deve ser coletado ?

• Hemoglobina / Hematócrito

• META → 7 a 9 g/dL

• LCT → 10 g/dL

• Reposição desnecessária é comum : ↑mortalidade, lesões pulmonares, infecções e IRA

Page 75: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• Hemoglobina / Hematócrito

• META → 7 a 9 g/dL

• LCT → 10 g/dL

• Reposição desnecessária é comum : ↑mortalidade, lesões pulmonares, infecções e IRA

• NÃO DEVE SER USADO ISOLADAMENTE NA DECISÃO DE TRANSFUNDIR

• Não é adequado como gatilho transfusional no trauma

– Não reflete a realidade hemostática do doente

A Hb inicial média no estudo PROPPR foi de 11,7/11,9g%

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O que deve ser coletado ?

• Hemoglobina / Hematócrito

• META → 7 a 9 g/dL

• LCT → 10 g/dL

• Reposição desnecessária é comum : ↑mortalidade, lesões pulmonares, infecções e IRA

• NÃO DEVE SER USADO ISOLADAMENTE NA DECISÃO DE TRANSFUNDIR

• Não é adequado como gatilho transfusional no trauma

– Não reflete a realidade hemostática do doente

• Sinais Vitais (PAS e FC), Gasometria Arterial (DB) e Lactato

• Tipo de lesão e antecipação do RISCO de sangramento importante

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O que deve ser coletado ?

• Hemoglobina / Hematócrito

• META → 7 a 9 g/dL

• LCT → 10 g/dL

• Reposição desnecessária é comum : ↑mortalidade, lesões pulmonares, infecções e IRA

• NÃO DEVE SER USADO ISOLADAMENTE NA DECISÃO DE TRANSFUNDIR

• Não é adequado como gatilho transfusional no trauma

– Não reflete a realidade hemostática do doente

• Sinais Vitais (PAS e FC), Gasometria Arterial (DB) e Lactato

• Tipo de lesão e antecipação do RISCO de sangramento importante

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O que deve ser coletado ?

• Hemoglobina / Hematócrito

• META → 7 a 9 g/dL

• LCT → 10 g/dL

• Reposição desnecessária é comum : ↑mortalidade, lesões pulmonares, infecções e IRA

• NÃO DEVE SER USADO ISOLADAMENTE NA DECISÃO DE TRANSFUNDIR

• Não é adequado como gatilho transfusional no trauma

– Não reflete a realidade hemostática do doente

• Sinais Vitais (PAS e FC), Gasometria Arterial (DB) e Lactato

• Tipo de lesão e antecipação do RISCO de sangramento importante

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O que deve ser coletado ?

• Hemoglobina / Hematócrito

• Plaquetas

• βHCG

• Gasometria Arterial

• Lactato Arterial

• Gasometria Venosa Central

• Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável

• TAP, TTPa e Fibrinogênio

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O que deve ser coletado ?

• PLAQUETAS

• > 50x109/L • LCT > 100x109/L

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O que deve ser coletado ?

• PLAQUETAS

• > 50x109/L

• LCT > 100x109/L

• Em especial na LCT (alt. qualitativa)= ↑Mortalidade

• Porém ...

Page 82: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• PLAQUETAS

• > 50x109/L

• LCT > 100x109/L

• Em especial na LCT (alt. qualitativa)= ↑Mortalidade

• Porém ...

• MO / Baço liberam plaquetas

• Alteração FUNCIONAL é precoce

Page 83: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• PLAQUETAS• > 50x109/L

• LCT > 100x109/L

• Em especial na LCT (alt. qualitativa)= ↑Mortalidade

• Porém ...

• MO / Baço liberam plaquetas

• Alteração FUNCIONAL é precoce

• Seu valor é um fraco indicador• No estudo PROPPR o valor inicial médio = 212/213mil

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O que deve ser coletado ?

• PLAQUETAS• > 50x109/L

• LCT > 100x109/L

• Em especial na LCT (alt. qualitativa)= ↑Mortalidade

• Porém ...

• MO / Baço liberam plaquetas

• Alteração FUNCIONAL é precoce

• Seu valor é um fraco indicador• Dose – 01 Concentrado / 10 kg de peso corporal → Em média 06 ui

• Ou 01 Dose Terapêutica de Aférese

• Uso preemptivo e precoce no trauma

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O que deve ser coletado ?

• Hemoglobina / Hematócrito

• Plaquetas

• βHCG

• Gasometria Arterial

• Lactato Arterial

• Gasometria Venosa Central

• Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável

• TAP, TTPa e Fibrinogênio

Page 86: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• βHCG • Hipercoagulabilidade • Hiperfibrinólise compensatória• Necessidade Precoce de CRIOPRECIPITADO

• Dose → 10ui ↑ Fibrinogênio em 70mg/ml no adulto

• Manter acima de 150mg/dL

Page 87: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• Hemoglobina / Hematócrito

• Plaquetas

• βHCG

• Gasometria Arterial

• Lactato Arterial

• Gasometria Venosa Central

• Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável

• TAP, TTPa e Fibrinogênio

Page 88: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• Gasometria Arterial• pH > 7,2

• Diferença de Bases < - 6

• Lactato Arterial• < 4mmol/L ( < 36mg/dL)

Page 89: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• Gasometria Arterial

• pH > 7,2

• Diferença de Bases < - 6

• Lactato Arterial• < 4mmol/L ( < 36mg/dL)

• Avaliação PRECOCE e OBJETIVA da resposta à terapia

Page 90: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• Gasometria Arterial

• pH > 7,2

• Diferença de Bases < - 6

• Lactato Arterial• < 4mmol/L ( < 36mg/d

• Avaliação PRECOCE e OBJETIVA da resposta à terapia

• Medidas repetidas →Marcador confiável do prognóstico

Page 91: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• Gasometria Arterial

• pH > 7,2

• Diferença de Bases < - 6

• Lactato Arterial• < 4mmol/L ( < 36mg/d

• Avaliação PRECOCE e OBJETIVA da resposta à terapia

• Medidas repetidas →Marcador confiável do prognóstico

• ↑ Lactato à admissão = maior mortalidade

• Redução tardia (>24h) = disfunção orgânica múltipla

Page 92: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• Gasometria Arterial• pH > 7,2

• Diferença de Bases < - 6

• Lactato Arterial• < 4mmol/L ( < 36mg/d• Avaliação PRECOCE e OBJETIVA da resposta à terapia • Medidas repetidas →Marcador confiável do prognóstico• ↑ Lactato à admissão = maior mortalidade • Redução tardia (>24h) = disfunção orgânica múltipla• Álcool interfere

Page 93: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• Gasometria Arterial• pH > 7,2 • Diferença de Bases < - 6

• Lactato Arterial• < 4mmol/L ( < 36mg/d

• Avaliação PRECOCE e OBJETIVA da resposta à terapia

• Medidas repetidas →Marcador confiável do prognóstico

• ↑ Lactato à admissão = maior mortalidade

• Redução tardia (>24h) = disfunção orgânica múltipla

• Álcool interfere

Page 94: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• Gasometria Arterial• pH > 7,2 • Diferença de Bases < - 6 → Alta sensibilidade na

estimativa da extensão do sangramento e do choque

• Lactato Arterial• < 4mmol/L ( < 36mg/d

• Avaliação PRECOCE e OBJETIVA da resposta à terapia

• Medidas repetidas →Marcador confiável do prognóstico

• ↑ Lactato à admissão = maior mortalidade

• Redução tardia (>24h) = disfunção orgânica múltipla

• Álcool interfere

Page 95: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• Diferença de Bases < - 6 → Alta sensibilidade na estimativa da extensão do sangramento e do choque

• DB inicial → Preditor forte e bem estabelecido de mortalidade na hemorragia por traumaL

• Leve -3 a -5 mEq/L

• Moderada -6 a -9 mEq/L

• Grave < -10 mEq/L

• Necessidade de hemotransfusão nas 24h e risco de falência orgânica ou morte

Page 96: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• Diferença de Bases < - 6 → Alta sensibilidade na estimativa da extensão do sangramento e do choque

• DB inicial → Preditor forte e bem estabelecido de mortalidade na hemorragia por traumaL

• Leve -3 a -5 mEq/L

• Moderada -6 a -9 mEq/L

• Grave < -10 mEq/L

• Necessidade de hemotransfusão nas 24h e risco de falência orgânica ou morte

• Álcool não interfere

Page 97: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• Hemoglobina / Hematócrito

• Plaquetas

• βHCG

• Gasometria Arterial

• Lactato Arterial

• Gasometria Venosa Central

• Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável

• TAP, TTPa e Fibrinogênio

Page 98: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• Gasometria Venosa Central • Saturação Venosa Central de O2

• Meta: > 65 %

• Alta Extração Tecidual• Balanço entre oferta e demanda de oxigênio

• Se < 65% = Fator preditor de mal prognóstico

• Porém ... E se normal ?

• Trauma grave = extensa lesão tecidual = incapacidade de elevar a extração de O2

Page 99: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• Hemoglobina / Hematócrito

• Plaquetas

• βHCG

• Gasometria Arterial

• Lactato Arterial

• Gasometria Venosa Central

• Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável

• TAP, TTPa e Fibrinogênio

Page 100: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• Potássio:• Hiper ou

• Hipo

Page 101: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• Potássio:• Hipercalemia:

• Relacionada à hemotransfusão ( 2% → 40%)

• Trauma tecidual e IRA

• Hipocalemia

• Liberação de aldosterona, HAD e catecolaminas

• Administração de citrato

Page 102: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• CITRATO

• Presente nos CH, PFC e CP

• CH = 3g

• Metabolismo hepático → até 3g a cada 5 minutos

HipoperfusãoHipotermiaHepatopatias

HipocalcemiaHipomagnesemiaHipocalemia

Page 103: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• Cálcio iônico• Meta: Cai > 1,1mmol/L (2,2mEq/L ou 4,4 mg/dL)

• Não sofre interferência da hipoalbuminemia

• ↓ Cai na admissão = ↑Mortalidade / ↑ necessidade de transfusão maciça

• Primeiras 24h = excelente Fator Preditor de mortalidade e transfusão

• Atua na formação e estabilização da polimerização da fibrina

• Redução de atividade plaquetária, contratilidade cardíaca e resistência vascular periférica

• Gluconato de cálcio 10% → 10 a 20 mL IV

• Cloreto de cálcio 10% → 2 a 5 mL IV

Page 104: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• Hemoglobina / Hematócrito

• Plaquetas

• βHCG

• Gasometria Arterial

• Lactato Arterial

• Gasometria Venosa Central

• Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável

• TAP, TTPa e Fibrinogênio

Page 105: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• METAS• RNI < 1,5

• TTPa < 1,5x o controle

• Fibrinogênio > 150mg/dL

Page 106: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• METAS• RNI < 1,5

• TTPa < 1,5x o controle

• Fibrinogênio > 150mg/dL

Refletem a realidade do doente ? ? ?

Page 107: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• METAS• RNI < 1,5

• TTPa < 1,5x o controle

• Fibrinogênio > 150mg/dL

Refletem a realidade do doente ? ? ?

Hipotermia → Falso negativos

Page 108: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• METAS• RNI < 1,5

• TTPa < 1,5x o controle

• Fibrinogênio > 150mg/dL

Refletem a realidade do doente ? ? ?

Hipotermia → Falso negativos COAGULOPATIA INDUZIDA PELO TRAUMAjá pode estar presente mesmo se normais

Page 109: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• METAS• RNI < 1,5

• TTPa < 1,5x o controle

• Fibrinogênio > 150mg/dL

ABORDAGEM PRECOCEMONITORIZAÇÃO REPETIDA

Page 110: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• METAS• RNI < 1,5

• TTPa < 1,5x o controle

• Fibrinogênio > 150mg/dL

ABORDAGEM PRECOCEMONITORIZAÇÃO REPETIDA

2-8 PFC se RNI ou TTPa > 1,5x o normal. Crioprecipidado 10ui se Fibrinogênio < 150mg/dLGrávidas e Puérperas - reposição precoce de fibrinogênio (PFC+CRIO)

Page 111: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser coletado ?

• Hemoglobina / Hematócrito

• Plaquetas

• βHCG

• Gasometria Arterial

• Lactato Arterial

• Gasometria Venosa Central

• Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável

• TAP, TTPa e Fibrinogênio

“Pacote kit PTM”

Page 112: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

O que deve ser repetido ?

• Repetir após cada pacote• Após encerrar o PTM:

•Hemoglobina / Hematócrito / Plaquetas – cada 6h

•Gasometria Arterial / Lactato Arterial - pelo menos 12/12h

•Gasometria Venosa Central - pelo menos de 12/12h

•Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável – pelo menos 12/12h

•TAP, TTPa e Fibrinogênio – pelo menos a cada 24h

Page 113: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

NORMOVOLEMIA

• Com a Reanimação Hemostástica em andamento a normovolemia é umameta desejável

Page 114: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

NORMOVOLEMIA

• Com a Reanimação Hemostástica em andamento a normovolemia é umameta desejável

• Pressão Venosa Central (> 10 a 12 cmH2O) →Obtenção de AVC precoce

• Débito urinário (> 0,5ml/kg/h) → Atenção à Diurese do doente !

Page 115: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

NORMOVOLEMIA

• Com a Reanimação Hemostástica em andamento a normovolemia é umameta desejável

• Pressão Venosa Central (> 10 a 12 cmH2O) →Obtenção de AVC precoce

• Débito urinário (> 0,5ml/kg/h) → Atenção à Diurese do doente !

• Drogas vasopressoras

•AUMENTA A MORTALIDADE

•Fere o princípio da hipotensão permissiva (eleva da PA antes de haver reanimação hemostática adequada)

•Evitar nas primeiras 24h - exceto nos pacientes com lesão cerebral

Page 116: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Índices e Escores de Trauma

• Objetivo:

Identificar Quem tem risco elevado de Transfusão Maciça

Page 117: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Índices e Escores de Trauma

• Objetivo:

Identificar Quem tem risco elevado de Transfusão Maciça

Assessment of Blood Consumption (ABC), “Injury Severity Score” (ISS), “Trauma-Associated Severe Hemorrhage” (TASH),Escore do Prince of Wales Hospital (PWH),Escore de McLaughlin, Escore de Schreiber, escore de Larsen, Escore de Vandromme, “Coagulopathy of Severe Trauma” (COAST), “Trauma Induced Coagulopathy Clinical Score” (TICCS), Escores modificados usando o índice de choque............

Page 118: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Índices e Escores de Trauma

• Objetivo:

Identificar Quem tem risco elevado de Transfusão Maciça

Simples RápidoNão depender de exames demorados

Page 119: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Índices e Escores de Trauma

• Objetivo:

Identificar Quem tem risco elevado de Transfusão Maciça

Simples RápidoNão depender de exames demorados

Escore ABC→ Assessement of Blood Consumption

Page 120: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Índices e Escores de Trauma

• Objetivo:

Identificar Quem tem risco elevado de Transfusão Maciça

Simples RápidoNão depender de exames demorados

Escore ABC→ Assessement of Blood Consumption- Elevada Acurácia- Simples / Rápido / Não depende de laboratório

Page 121: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Índices e Escores de Trauma

• Objetivo:

Identificar Quem tem risco elevado de Transfusão Maciça

Simples RápidoNão depender de exames demorados

Escore ABC→ Assessement of Blood Consumption- Elevada Acurácia- Simples / Rápido / Não depende de laboratório- Usado no estudo PROPPR (2015)

Page 122: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Escore ABCNão Sim

Mecanismo de Trauma Penetrante 0 1

FAST + 0 1

FC ≥ 120 0 1

PAS ≤ 90 0 1

Page 123: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Escore ABC

• FAST + é o mais preditivo

• Abrir o PROTOCOLO se

≥ 2 pontos (S 75% /E 86% )

Risco de TM:

2 = 38%

3 = 45%

4 = 100%

Não Sim

Mecanismo de Trauma Penetrante 0 1

FAST + 0 1

FC ≥ 120 0 1

PAS ≤ 90 0 1

Page 124: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Escore ABC

• FAST + é o mais preditivo

• Abrir o PROTOCOLO se

≥ 2 pontos

Risco de TM:

2 = 38%

3 = 45%

4 = 100%

Não Sim

Mecanismo de Trauma Penetrante 0 1

FAST + 0 1

FC ≥ 120 0 1

PAS ≤ 90 0 1

E os Traumas Fechados (Fratura de Pelve / Ossos Longos) ? ? ?*** Proposta de modificação do ABC incluindo estes pacientes

Page 125: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)
Page 126: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Focused Assessment with Sonography in Trauma

Ferramenta fundamental na busca de umdiagnóstico rápido da fonte da hemorragiaem traumatizados instáveishemodinamicamente.

Page 127: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Focused Assessment with Sonography in

Trauma

1. Subxifóide2. Hepatorrenal 3. Esplenorrenal4. Suprapúbico

Page 128: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Focused Assessment with Sonography in

Trauma

Page 129: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Focused Assessment with Sonography in

Trauma

Page 130: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Focused Assessment with Sonography in

Trauma

Page 131: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Focused Assessment with Sonography in

Trauma

Page 132: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Focused Assessment with Sonography in

Trauma

Page 133: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Focused Assessment with Sonography in

Trauma

Page 134: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Focused Assessment with Sonography in

Trauma

Page 135: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Focused Assessment with Sonography in

Trauma

Page 136: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Focused Assessment with Sonography in

Trauma

Page 137: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Focused Assessment with Sonography in

Trauma

Page 138: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Focused Assessment with Sonography in

Trauma

Page 139: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Focused Assessment with Sonography in

Trauma

Page 140: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Focused Assessment with Sonography in

Trauma

Page 141: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

CRITÉRIOS DE INCLUSÃO NO PTM

Page 142: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

CRITÉRIOS DE INCLUSÃO NO PTM

Page 143: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

PROTOCOLO DE TRANSFUSÃO MACIÇA

SERVIÇO DE CIRURGIA GERALHOSPITAL DE CLÍNICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

Page 144: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

PRÉ HOSPITALAR

Page 145: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

PRÉ HOSPITALARIniciar medidas de reanimação imediatamente no local do trauma

Controle de Vias Aéreas

Estabilização de COLUNA

Tratamento de lesões com risco iminente de vida

CESSAR SANGRAMENTOS

Iniciar reanimação volêmica

Iniciar ácido tranexâmico

Contato com o Centro de Trauma que irá receber

Transporte Rápido e com segurança

Page 146: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

PRÉ HOSPITALAR

Ácido Tranexâmico sendo feito pelo pré hospitalar

Page 147: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

PRÉ HOSPITALAR

CONTATO COM O CENTRO DE TRAUMAPREPARAÇÃO DO TIME DE TRAUMA

Entrar em contato com a Agência transfusional (ramal 2313) e centro cirúrgico

(2428/2429) avisando da chegada de trauma grave com suspeita de

exsanguinação

Page 148: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Chegando ao CENTRO DE TRAUMA

Equipe preparada para receber o doente

Check list na sala de trauma• Material de reanimação • Etomidato• Ácido Tranexâmico• Caixa de transporte de hemocomponentes• Tubos de coleta (EDTA, citrato, bioquímica e

fluoreto, seringas para gasometria)

Page 149: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Chegando ao CENTRO DE TRAUMA

Equipe preparada para receber o doente

Divisão de funções pré determinada• Líder da equipe de trauma• Auxiliares• Responsável A • Responsável B

(A): Ligar na agência transfusional (2313), fazer a solicitação eletrônica, levar o pedido, amostra e caixa à agência e retornar com o pacote;(B):Deverá solicitar no sistema (“Pacote kit PTM”), encaminhar os tubos e trazer os resultados.*Obs.: na ausência do responsável identificado deverá ser pré-definido um substituto.

Page 150: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

• Medidas de Reanimação (ATLS®)

• Identificar risco de TM (Escore ABC ≥2)

• Prevenção da Hipotermia

• Coleta Precoce dos Exames

• Iniciar ATX (se < 3 horas)

Page 151: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

• Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®)

• Identificar risco de TM (Escore ABC ≥2)

• ALERTA VERMELHO → Avisar a Agência e o Centro Cirúrgico

Page 152: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

• Medidas de Reanimação (ATLS®)• VAs / Coluna Cervical / Oferecer O2• Punções e Drenagens• Acessos Venosos MMSS (14/16G)• Cristalóide Aquecido (39°C) 1000ml

Page 153: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

• Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®)• VAs / Coluna Cervical• Punções e Drenagens• Acessos Venosos MMSS (14/16G)• Cristalóide Aquecido (39°C)1000ml

Page 154: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Acesso venoso central está autorizado se médico experiente →

Dissecção de v. safena não deve ser feita se trauma pélvico

ou abdominal grave

Page 155: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

• Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®)• VAs / Coluna Cervical• Punções e Drenagens• Acessos Venosos MMSS (14/16G)• Cristalóide Aquecido (39ºC) 1000ml

• FAST

Page 156: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

• Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®)• VAs / Coluna Cervical• Punções e Drenagens• Acessos Venosos MMSS (14/16G)• Cristalóide Aquecido (39ºC) 1000ml

• FAST

● Prevenção da Hipotermia

● Coleta Precoce dos Exames

● Iniciar ATX (se < 3 horas)CHECAR

Page 157: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

• Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®)• VAs / Coluna Cervical• Punções e Drenagens• Acessos Venosos MMSS (14/16G)• Cristalóide Aquecido (39ºC) 1000ml

• FAST

● Prevenção da Hipotermia

● Coleta Precoce dos Exames

● Iniciar ATX (se < 3 horas)CHECAR

Page 158: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

• Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®)• VAs / Coluna Cervical• Punções e Drenagens• Acessos Venosos MMSS (14/16G)• Cristalóide Aquecido (39ºC) 1000ml

• FAST

● Prevenção da Hipotermia

● Coleta Precoce dos Exames

● Iniciar ATX (se < 3 horas)

CHECAR

PEDIR NO SISTEMA:

“PACOTE KIT PTM”

Page 159: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

• Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®)• VAs / Coluna Cervical• Punções e Drenagens• Acessos Venosos MMSS (14/16G)• Cristalóide Aquecido (39ºC) 1000ml

• FAST

● Prevenção da Hipotermia

● Coleta Precoce dos Exames

● Iniciar ATX (se < 3 horas)

CHECAR

– EDTA (roxo),

– Citrato (azul),

– Bioquímica (amarelo),

– Fluoreto (cinza),

– Seringas de gasometria arterial e venosa central.

Page 160: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

• Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®)

• VAs / Coluna Cervical

• Punções e Drenagens

• Acessos Venosos MMSS (14/16G) ou acesso central

• Cristalóide Aquecido 39ºC 1000ml inicial

• FAST

Abrir o Protocolo de TMLÍDER DA EQUIPE:

DECISÃO DA ABERTURA DO PTM

Page 161: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Protocolo de TM

- LIGAR NA AGÊNCIA (2313) PARA INICIAR PREPARO DO KIT

- FAZER A SOLICITAÇÃO ELETRÔNICA NO SISTEMA

Page 162: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Protocolo de TM

PEGAR A AMOSTRA IDENTIFICADA + PEDIDO

ELETRÔNICO IMPRESSO E CARIMBADO

Page 163: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Protocolo de TM

USAR A CAIXA PRÓPRIA

PARA TRANSPORTE DE

HEMOCOMPONENTES E

ENCAMINHAR PARA A

AGÊNCIA TRANSFUSIONAL

Page 164: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Protocolo de TM

Page 165: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Protocolo de TM

- 04 CH com tipagem ABO:em até 10min- Sem tipagem ORh+/- :Imediato

Page 166: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Protocolo de TM

PFC: 04ui - 10-15 min p/ descongelarPlaquetas: 06 unidades ou 1 dose terapêutica de aférese - imediato

Page 167: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Protocolo de TM

“PACOTE”04 + 04 + 06

Page 168: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Protocolo de TM

RETORNAR COM TODO O KIT

À SALA DE TRAUMA OU

CENTRO CIRÚRGICO

(15 - 20 MINUTOS)

Page 169: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Protocolo de TM

Page 170: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Protocolo de TM

Próximo “Pacote”1. PAS / FC2. Presença de sg/o3. Lactato arterial4. Diferença de bases5. Hb6. Plaquetas

Page 171: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Protocolo de TM

Próximo “Pacote”1. PAS / FC2. Presença de sg/o3. Lactato arterial4. Diferença de bases5. Hb6. Plaquetas/Coagulo

Até Estabilizar(encerrar imediatamente

quando atingir a estabilidade e cessar o

sangramento)

Page 172: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Aplicação à Nossa Realidade

Page 173: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)
Page 174: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Controle da Hipotermia

Page 175: Proposta para Protocolo de Transfusão Maciça (HC-UFU / Uberlândia MG)

Controle da Hipotermia

FECHAR O AMBIENTEMANTER TEMPERATURA CONSTANTEEM TORNO DE 26°C, DURANTE O ATENDIMENTO

CAIXA AQUECEDORA / ESTUFA –MANTER TEMPERATURA CONSTANTE37 – 42 °C

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Orientações na Reanimação Hemostática - Protocolo de Transfusão Maciça no Trauma

1. Evitar intoxicação por cristalóides - infundir 1L inicial e reavaliar para definir o próximo passo:

a. Abrir PTM se preencher os critérios, manter infusão de cristalóides somente até iniciar com os

hemocomponentes ou;

b. Nos casos que não preencherem os critérios do PTM, porém com instabilidade, iniciar hemotransfusão (“não

PTM”) conforme o protocolo ATLS®, manter infusão de cristalóides somente até iniciar com os

hemocomponentes ou;

c. Nos casos que estabilizarem, cessar a expansão com cristalóides. Voltar a infusão conforme os parâmetros

clínicos - PVC e débito urinário - e indicações específicas (esmagamento, queimados, etc).

2. Evitar a hipotermia - usar cristalóides aquecidos a cerca de 39ºC - monitorar a temperatura, manter > 35ºC.

3. Tolerar a hipotensão permissiva (PAS 80-100mmHg) até haver o controle da hemorragia e se não houver contra-

indicações ( lesão cerebral, idosos, gestantes, coronariopatas).

4. Não usar drogas vasoativas no atendimento inicial e evitar nas primeiras 24h, exceto se for necessário para

atingir meta de PAM nos pacientes com lesão cerebral traumática.

5. Não usar a Hb e Plaquetas como parâmetros isolados para indicar ou não a transfusão.

6. Iniciar a infusão no PTM com as plaquetas (06 unidades de concentrado de plaquetas ou 01 pool de plaquetas ou

01 dose terapêutica de aférese) e depois alternar Concentrado de Hemácias com Plasma Fresco Congelado (total

de 04 ui de cada).

7. No primeiro pacote usar o Crioprecipitado somente se trauma obstétrico ou se fibrinogênio < 150mg/dL. No 2º

pacote e nos seguintes, somente se fibrinogênio < 150mg/dL ou se exame indisponível e sangramento

persistente.

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