PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino...

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Colégio Estadual Novo Horizonte Ensino Fundamental e Ensino Médio Rua Pacífico Dezem, 428 – 3277-5314. Toledo – Paraná PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR Toledo – PR 2017

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Colégio Estadual Novo Horizonte

Ensino Fundamental e Ensino Médio Rua Pacífico Dezem, 428 – 3277-5314.

Toledo – Paraná

PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

Toledo – PR

2017

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“Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes.”

Paulo Freire

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ............................................................................................................... 7

Ensino Fundamental 6º ao 9º ano .................................................................................. 10

Ensino Médio .................................................................................................................. 11

DESAFIOS SOCIO EDUCACIONAIS ................................................................................ 13

Educação Ambiental ....................................................................................................... 13

Educação Fiscal ............................................................................................................. 13

Enfrentamento à Violência contra criança e o adolescente/ ........................................... 13

História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena ................................................... 14

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas .......................................................................... 15

Sexualidade .................................................................................................................... 15

Educação em Direitos Humanos .................................................................................... 15

História do Paraná .......................................................................................................... 15

Música ............................................................................................................................ 16

Direito das Crianças e Adolescentes .............................................................................. 16

Educação Tributária ....................................................................................................... 16

ARTE ................................................................................................................................. 18

Justificativa ................................................................................................................... 18

Conteúdos ...................................................................................................................... 20

Ensino Fundamental ................................................................................................... 20

Ensino Médio .............................................................................................................. 26

Encaminhamento Metodológico ..................................................................................... 32

Avaliação ........................................................................................................................ 33

Referências Bibliográficas: ............................................................................................. 35

BIOLOGIA .......................................................................................................................... 36

Justificativa ..................................................................................................................... 36

Conteúdos Estruturantes ................................................................................................ 37

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Conteúdos Básicos ......................................................................................................... 38

Encaminhamento Metodológico ..................................................................................... 38

Avaliação ........................................................................................................................ 41

Referencias Bibliográficas .............................................................................................. 44

CIÊNCIAS .......................................................................................................................... 45

Justificativa ..................................................................................................................... 45

Conteúdos ...................................................................................................................... 47

Encaminhamento Metodológico ..................................................................................... 49

Avaliação ........................................................................................................................ 50

Referências Bibliográficas .............................................................................................. 53

EDUCAÇÃO FÍSICA .......................................................................................................... 54

Justificativa ..................................................................................................................... 54

Metodologia da Disciplina ............................................................................................... 60

Avaliação ........................................................................................................................ 61

ENSINO RELIGIOSO ........................................................................................................ 65

FILOSOFIA ........................................................................................................................ 71

FÍSICA ............................................................................................................................... 80

Justificativa ..................................................................................................................... 80

Conteúdo estruturante .................................................................................................... 82

Encaminhamento Metodológico ..................................................................................... 83

Avaliação ........................................................................................................................ 85

Referências Bibliográficas .............................................................................................. 89

GEOGRAFIA ..................................................................................................................... 91

Justificativa ........................................................................................................................ 91

Conteúdos Básicos e Estruturantes ................................................................................... 93

Encaminhamento Metodológico ......................................................................................... 98

Avaliação ........................................................................................................................... 99

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Referências Bibliográficas ............................................................................................... 101

HISTÓRIA ........................................................................................................................ 103

Justificativa ................................................................................................................... 103

Conteúdos Estruturantes e Básicos ............................................................................. 105

Ensino Fundamental ................................................................................................. 105

Conteúdos Estruturantes .............................................................................................. 105

Ensino Médio ............................................................................................................ 107

Encaminhamento Metodológico ................................................................................... 108

Avaliação ...................................................................................................................... 109

Referências Bibliográficas ............................................................................................ 111

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS ............................................................. 113

LEM – LÍNGUA ESPANHOLA – CELEM ......................................................................... 131

Justificativa ................................................................................................................... 131

Conteúdos Estruturantes e Básicos ............................................................................. 132

Encaminhamento Metodológico ................................................................................... 135

Avaliação ...................................................................................................................... 137

Referências Bibliográficas ............................................................................................ 139

LÍNGUA PORTUGUESA ................................................................................................. 141

Justificativa ................................................................................................................... 141

Conteúdos Básicos e Estruturantes ............................................................................. 143

AVALIAÇÃO – PESOS E CRITÉRIOS ......................................................................... 152

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 155

MATEMÁTICA ................................................................................................................. 156

Justificativa ................................................................................................................... 156

Conteúdos Estruturantes .............................................................................................. 158

Encaminhamento Metodológico ................................................................................... 166

Avaliação ...................................................................................................................... 168

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QUÍMICA ......................................................................................................................... 172

Justificativa ................................................................................................................... 172

Conteúdos Estruturantes .............................................................................................. 174

Conteúdos Básicos ....................................................................................................... 174

Encaminhamento Metodológico ................................................................................... 177

Avaliação ...................................................................................................................... 178

Referências Bibliográficas ............................................................................................ 180

SOCIOLOGIA .................................................................................................................. 182

Justificativa ................................................................................................................... 182

Conteúdos .................................................................................................................... 185

Encaminhamento Metodológico ................................................................................... 185

Avaliação ...................................................................................................................... 186

Referências Bibliográficas ............................................................................................ 188

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APRESENTAÇÃO

Identificação da Instituição

Nome: Colégio Estadual Novo Horizonte

Endereço: Rua Pacífico Dezem, 428 Jardim Coopagro – Toledo – CEP

Modalidade: Ensino Fundamental e Ensino Médio

Mantenedora: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ /SECRETARIA DE ESTADO DA

EDUCAÇÃO / NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO

Ato de Autorização de Funcionamento:

Resolução – 542/1993 12/02/1993

Reconhecimento do Estabelecimento e do Curso do Ensino Fundamental:

Resolução – 222/1995 30/01/1995

Reconhecimento do Ensino Médio:

Resolução – 3120/1998 31/08/1998

Turnos de funcionamento

matutino – vespertino - noturno

O Colégio Estadual Novo Horizonte – Ensino Fundamental e Médio foi criado

através da Resolução n º 542 de 12/02/1993 e reconhecido pela Resolução n º 222/95 de

30/01/1995. Desde sua criação até outubro de 2001, teve funcionamento no prédio da

Escola Municipal Carlos Friedrich, sito à Rua Leonardo Francisco Nogueira, 460 - Jardim

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Coopagro. Com a construção do prédio próprio, passou a funcionar na Rua Pacífico

Dezem, 428, Residencial Santa Clara, Jardim Coopagro.

A partir das Diretrizes Curriculares Estaduais e dos Programas de Formação

Continuadas oferecidos pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná a equipe

pedagógica e de docentes deste estabelecimento de ensino, elabora a sua Proposta

Pedagógica Curricular, que é resultante do estudo dos determinantes da produção de

determinado conhecimento, a fim de identificar os fundamentos do conhecimento de cada

disciplina que compõe o currículo da Educação Básica - o seu objeto - destacando dos

mesmos os conceitos basilares que passarão então a constituir os conteúdos de ensino, a

serem posteriormente sistematizados no planejamento e no desenvolvimento dos

conteúdos das disciplinas escolares.

Ao mesmo tempo, os conceitos fundamentais, destacados através da análise do

processo histórico da ciência de referência, passam a ser os elementos unificadores do

currículo, incorporando a possibilidade dos mesmos serem trabalhados em mais de uma

série do Ensino Fundamental e Médio, resguardados porém os níveis de abrangência e

de aprofundamento necessários às abordagens a serem realizadas em cada um dos

níveis e modalidades do currículo da Educação Básica.

Faz-se importante destacar que, tendo como referência às ciências básicas, os

conceitos contidos nos conteúdos devem manter estreita relação tanto com o conteúdo de

cada disciplina como com as demais disciplinas, o que deve contribuir para o

estabelecimento de bases para a desejada interdisciplinaridade. Desta forma, os saberes

científicos, técnicos e tecnológicos específicos, enquanto objetos de ensino das

disciplinas, agora considerados - conteúdos estruturantes e conteúdos específicos -

passarão a constituir os programas escolares, tendo em vista as normas e a natureza

própria de cada uma das disciplinas curriculares.

No entanto, cabe observar, que uma proposta curricular elaborada com base no

conceito de conteúdos estruturantes não se inicia nem se esgota somente na seleção dos

conteúdos,. Há que se entender que seu aporte principal encontra-se na compreensão da

gênese de seus fundamentos, o que significa dizer que a concepção de sociedade,

educação, currículo e ensino coloca-se como anterior a todo processo de seleção dos

conteúdos estruturantes e específicos que as disciplinas escolares.

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Na continuidade desse raciocínio a proposta curricular elaborada a partir do

conceito de conteúdos estruturantes exige também uma nova forma de encaminhamento

metodológico e de avaliação, como verifica-se em cada uma das abordagens contidas

nos documentos divulgados, o que significa dizer, requer um novo saber- fazer docente,

para que, principalmente o currículo planejado, o currículo organizado e o currículo

avaliado possa ser transformado em currículo em ação e, assim, melhor atender os

pressupostos assumidos na fundamentação teórica.

Disciplinas da Matriz Curricular - Ensino Fundamental e Médio

ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO

Disciplinas da Base Nacional Comum Disciplinas da Base Nacional Comum

Arte

Ciências

Educação Física

Ensino Religioso

Geografia

História

Língua Portuguesa

Matemática

Arte

Biologia

Educação Física

Filosofia

Física

Geografia

História

Língua Portuguesa

Matemática

Química

Sociologia

Disciplina da Parte Diversificada Disciplina da Parte Diversificada

Língua Estrangeira Moderna - Inglês Língua Estrangeira Moderna - Inglês

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Ensino Fundamental 6º ao 9º ano

A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove

anos), anos finais, consta:

Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Artes, Ciências, Educação

Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática e de uma

Parte Diversificada, constituída por Língua Estrangeira Moderna Inglesa- Inglês.

Ensino Religioso, disciplina de matrícula facultativa, integrante da Matriz Curricular

do estabelecimento de ensino, assegurado o respeito à diversidade cultural e religiosa do

Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

Curso: Ensino Fund 6 9 Ano-Serie - Turno: Manhã - Ano de Implantação: 2013 - Simultânea

Disciplina

Composição Curricular

Carga Horária Semanal Por Série

1o.

2o.

3o.

4o.

5o.

6o.

7o.

8o.

9o.

Arte Base Nacional Comum

2 2 2 2

Ciencias Base Nacional Comum

3 3 3 3

Educacao Fisica Base Nacional Comum

2 2 2 2

Geografia Base Nacional Comum

2 3 3 3

Historia Base Nacional Comum

3 2 3 3

Lingua Portuguesa Base Nacional Comum

5 5 5 5

Matematica Base Nacional Comum

5 5 5 5

Ensino Religioso * Base Nacional Comum

1 1

L e M-Ingles Parte Diversificada

2 2 2 2

Carga Horária Total

25 25 25 25

Fonte: SAE

Data: 23/03/2016 18:43:59

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Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9.394/96.

* Opcional para o aluno e computada na carga horária da matriz curricular.

Ensino Médio

A organização curricular para o Ensino Médio, consta:

Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia, Química,

Física, História, Geografia, Educação Física, Filosofia, Sociologia, Língua Portuguesa e

Matemática e de uma Parte Diversificada constituída por Língua Estrangeira Moderna -

Língua Inglesa.

Curso: Ensino Médio - Ano de Implantação: 2011 - Simultânea

Disciplina

Composição Curricular

Carga Horária Semanal Por Série

1o.

2o.

3o.

4o.

5o.

6o.

7o.

8o.

9o.

Arte Base Nacional Comum 2

Biologia Base Nacional Comum 2 2 2

Educacao Fisica Base Nacional Comum 2 2 2

Filosofia Base Nacional Comum 2 2 2

Fisica Base Nacional Comum 2 2 2

Geografia Base Nacional Comum 2 2 2

Historia Base Nacional Comum

2 2

Lingua Portuguesa Base Nacional Comum 3 4 3

Matematica Base Nacional Comum 4 3 4

Quimica Base Nacional Comum 2 2 2

Sociologia Base Nacional Comum 2 2 2

L e M-Espanhol * Parte Diversificada 4 4 4

L e M-Ingles Parte Diversificada 2 2 2

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Disciplina

Composição Curricular

Carga Horária Semanal Por Série

1o.

2o.

3o.

4o.

5o.

6o.

7o.

8o.

9o.

Carga Horária Total 29 29 29

• Fonte: SAE

• Data: 23/03/2016 19:09:24

• Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9.394/96. • * Opcional para o aluno e computada na carga horária da matriz curricular.

Além das disciplinas citadas acima devem permear o desenvolvimento dos conteú-

dos da base nacional e da parte diversificada do currículo os Desafios Educacionais Con-

temporâneos.

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DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS

Desafios Educacionais Contemporâneos são demandas que possuem uma histori-

cidade, por vezes resultado das contradições da sociedade capitalista, outras vezes ori-

undas dos anseios dos movimentos sociais e, por isso, prementes na sociedade contem-

porânea. São de relevância para a comunidade escolar, pois estão presentes nas experi-

ências, práticas, representações e identidades de educandos e educadores.

Os principais desafios educacionais contemporâneos que demandam abordagens

pedagógicas no cumprimento da função social da escola pública são:

Educação Ambiental

A abordagem pedagógica da Educação Ambiental desenvolve num processo per-

manente de formação e de busca de informação voltada para a preservação do equilíbrio

ambiental, para a qualidade de vida e para a compreensão das relações entre o homem e

mio biofísico, bem como para os problemas relacionados a esses fatores.

Educação Fiscal

A proposta pedagógica sobre a Educação Fiscal visa despertar a consciência dos

estudantes sobre os direitos e deveres em relação ao valor social dos tributos e do contro-

le social do Estado democrático.

Enfrentamento à Violência contra criança e o adolescente/

Realizar ações de conscientização, prevenção, diagnose e combate ao Bullying Lei

13.185/2015, de acordo com recomendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Públi-

co do Estado do Paraná

Ao desenvolver estudos relativos a esta temática, o objetivo é propiciar um enten-

dimento mais amplo sobre a questão da violência, compreendendo as diversas realidades

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em que se apresenta, visando o desenvolvimento da cultura da paz em oposição à cultura

da violência.

História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena

A abordagem pedagógica sobre esta demanda objetiva promover o reconhecimen-

to da identidade, da história e da cultura da população paranaense, assegurando a igual-

dade e valorização das raízes africanas ao lado das indígenas, européias e asiáticas a

partir do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana é trabalhado em todas as

disciplinas, assegurando igualdade de condições, respeito e valorização da cultura do ou-

tro, sendo também trabalhado a cultura indígena, a européia, latino americana e a asiática

na construção da cultura brasileira. Compreendendo que a sociedade brasileira é formada

por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e histó-

ria próprias, e igualmente valiosas e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua

história.

Cabe a escola conduzir o educando ao conhecimento sistematizado e a valoriza-

ção da história construída ao longo dos anos dos povos africanos, indígenas, asiáticos,

latino-americanos europeus e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural

brasileira.

Em nosso estabelecimento, conforme orientações da Seed (Secretaria de Estado

da Educação), encontra-se organizada a equipe multidisciplinar, ressaltando-se que esta

equipe já desenvolveu trabalhos significativos na temática. Cabe à Equipe Multidisciplinar

“orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étni-

co-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo

de período letivo” (Res. Nº 3399/2010-GS/SEED) contribuindo para que o aluno negro e

indígena volte sua atenção para os aspectos positivos da história e da cultura de seu po-

vo, da contribuição para o país e para a humanidade.

O trabalho da Equipe Multidisciplinar será aplicado conforme o Plano de Ação ela-

borado. As ações pensadas estão articuladas aos fatos históricos e atuais solidificando os

conteúdos curriculares na tarefa de levar aos alunos, os conhecimentos científicos.

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Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

A abordagem pedagógica proposta para esta temática é no sentido de que os pro-

fissionais da educação junto aos alunos realizem uma abordagem fundamentada em re-

sultados de pesquisa, desprovida de valores e crenças pessoais, visando o conhecimento

dos efeitos e a prevenção ao uso indevido de drogas.

Sexualidade

A sexualidade é entendida como uma construção social, histórica e cultural. Sendo

assim, precisa ser discutida na escola, pois essa se constitui em espaço privilegiado para

o tratamento pedagógico desse desafio educacional contemporâneo.

Educação em Direitos Humanos

A abordagem pedagógica deste desafio educacional deve ter, em sua essência, a

busca da dignidade humana, o respeito aos diferentes sujeitos de direito e fomento maior

da justiça social. As ações desenvolvidas na comunidade escolar, quer seja por meio de

atividades extra curriculares, quer seja por meio de recortes de conteúdos disciplinares,

devem visar a implementação do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos no

espaço escolar.

História do Paraná

A Lei nº 13381 de 19/12/2001 torna obrigatórios, no Ensino Fundamental e Médio

da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de História do Paraná, obje-

tivando a formação dos cidadãos conscientes da identidade, potencial e valorização do

nosso Estado. Os conteúdos integram a parte diversificada, no currículo, em mais de uma

série e distribuídos em outras matérias, baseada em bibliografia especializada. Devem

também ser abordados os símbolos do Estado como, a Bandeira, o Escudo e o Hino do

Paraná.

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Música

O Brasil possui uma riqueza cultural e artística que precisa ser incorporada, de fato,

no seu projeto educacional. Isso só acontecerá se escola e espaços que trabalham com

educação começarem a valorizar e incorporar, também, conteúdos e formas culturais pre-

sentes na diversidade da textura social. Através da Lei nº 11.769/2008, torna-se obrigató-

rio o ensino da música nas escolas de educação básica, para o Ensino Fundamental e

Médio. O Colégio Novo Horizonte já realiza atividades relacionadas ao ensino da música

através do Festival de Dança, atividade de jornada ampliada – contraturno escolar, no

Macrocampo Cultura e Arte como “Canto e Coral”, além de integrar o conteúdo da disci-

plina de Arte.

Direito das Crianças e Adolescentes

Para fazer valer o artigo 227, foi promulgada em 1990 o Estatuto da Criança e do

Adolescente. Os direitos das crianças e dos adolescentes, bem como as obrigações

da família, da sociedade e do governo para com eles estão descritos nessa Lei. O essen-

cial é que o ECA estabelece que a criança e o adolescente são prioridade no Estado bra-

sileiro e que devem receber todos os cuidados referentes à sua proteção e desenvolvi-

mento. Veja o que diz esse artigo do Estatuto de Criança e do Adolescente:

Art. 4º - É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder pú-

blico assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à

saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à

dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

Assim, como instituição de educação, a escola além de promover garantia dos di-

reitos, trabalha com conteúdos em varias disciplinas que visam informas aos alunos os

direitos e também os deveres estabelecidos no ECA.

Educação Tributária

Alicerça-se na necessidade de compreensão da função socioeconômica do tributo,

da correta alocação dos recursos públicos, da estrutura e funcionamento de uma adminis-

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tração pública pautada por princípios éticos e da busca de estratégias e meios para o

exercício do controle democrático.

A Educação Tributária busca contribuir para conscientização dos nossos estudan-

tes sobre direitos e deveres, relativos aos tributos e à aplicação dos recursos públicos,

incentivando o controle social para o efetivo exercício da cidadania.

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ARTE

Justificativa

A arte é produto do trabalho humano, historicamente construída pelas diversas cul-

turas. O homem transformou o mundo e a si próprio pelo trabalho e, por ele, tornou-se

capaz de abstrair, simbolizar e criar arte. Assim, em todas as culturas, constata-se a pre-

sença de maneiras diferentes daquilo que hoje se denomina arte, tanto em objetos utilitá-

rios quanto nos ritualísticos, muitos dos quais vieram a ser considerados objetos artísti-

cos. O ser humano produz, então, maneiras de ver e sentir, diferentes em cada tempo

histórico e em cada sociedade. Por isso, é fundamental considerar as influências sociais,

políticas e econômicas sobre as relações entre os Homens e destes com os objetos, para

compreender a relatividade do valor estético, as diversas funções que a Arte tem cumpri-

do ao longo da história, bem como o modo de organização das sociedades. O ser huma-

no se torna consciente da sua existência individual e coletiva e se relaciona com diferen-

tes culturas e formas de conhecimento, por meio da Arte e seus contextos históricos, pois

a mesma gera um processo de humanização e transformação. (DCE- 2008, p. 52).

Assim, o ensino da Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a finali-

dade da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais obje-

tivos, os conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia proposta. Desta

forma, a relação do ensino da Arte, com os saberes específicos das diferentes linguagens

artísticas, organizadas no contexto do tempo e do espaço escolar, possibilitando a ampli-

ação do horizonte perceptivo do raciocínio, da sensibilidade, do senso crítico, da criativi-

dade, alterando as relações que os sujeitos estabelecem com seu meio físico e sócio-

cultural. Por essa razão se faz necessário à mediação do professor sobre os conteúdos

historicamente consolidados nesta área do conhecimento, aprimorando a capacidade do

educando de analisar e compreender os signos verbais e não verbais que as artes são

constituídas nas diferentes realidades culturais. Desta forma, “pretende-se que os alunos

adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para

expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico” (DCE- 2008,

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p.52). Pois, entende-se como cultura toda produção humana resultante do processo de

trabalho que envolve as dimensões artística, filosófica e científica do fazer e do conhecer.

Desta forma “a proposta da disciplina é levar o aluno a apropriar-se do conhecimen-

to em arte, adquirir novas maneiras de perceber, sentir, criar e interpretar tanto os produ-

tos artísticos quanto o próprio mundo” (DCE – 2008, p.56). Nesse sentido, educar os alu-

nos em arte é possibilitar lhes um novo olhar, um ouvir mais crítico e a interpretação da

realidade muito além de como ela se apresenta, partindo para uma nova realidade tendo

como base a fruição que o sujeito mantém com as diversas formas de arte e suas expres-

sões. Dessa forma, a importância da disciplina como saber escolar possibilita ao aluno

adquirir conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para

expandir sua capacidade de criação e o desenvolver do pensamento crítico.

Diante da complexidade da definição da arte, considerou-se abordá-la a partir dos

dois campos conceituais que historicamente tem produzido estudos sobre ela:

O conhecimento estético que se constitui a partir de um processo de reflexão a

respeito do fenômeno artístico e da sensibilidade humana em acordo com os dife-

rentes momentos históricos e sociais em que se manifestam.

O conhecimento da produção artística relacionada aos processos do fazer e da cri-

ação, onde é levada em consideração o artista em seu processo de criação, as raí-

zes históricas e sociais, as condições concretas que subsidiam a produção, o saber

científico e o nível técnico alcançado na experiência com materiais; bem como a

disponibilidade da obra ao público, considerando também as formas de contato

com ele, nas diversas áreas como as artes visuais, teatro, dança, música. Assim,

através desses campos conceituais ocorre a construção do conhecimento em arte

onde se concretiza a relação entre o estético e o artístico, materializado nas repre-

sentações artísticas (DCE -2008, p.53).

Na perspectiva de proporcionar uma educação compatível com uma sociedade

democrática, multicultural e pluriétnica, contemplamos ao longo do ano letivo, jun-

tamente com os demais conteúdos específicos da Disciplina, os conteúdos relati-

vos a.

Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99);

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Educação Fiscal (Portaria 413/2002);

Enfrentamento à Violência contra criança e o adolescente/ Realizar ações de cons-

cientização, prevenção, diagnose e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de acor-

do com recomendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do Estado

do Paraná;

História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena; (Lei nº 10. 639/03)

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;

Sexualidade;

Educação em Direitos Humanos;

História do Paraná;

Música;

Direito das Crianças e Adolescentes;

Educação Tributária;

Tais desafios trazem as inquietudes humanas, as relações sociais, econômicas, políticas

e culturais, levando-nos a avaliar os enfrentamentos que devemos fazer, visto que essas

questões e discussões são importantes para formação de cidadãos críticos e ativos na

sociedade.

Conteúdos

Ensino Fundamental

6º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE Música

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Altura Ritmo Greco-Romana

Page 21: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

21

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Melodia

Escalas: diatônica, penta-

tônica, cromática e Impro-

visação.

Oriental

Ocidental

Africana

CONTEÚDO ESTRUTURANTE Artes Visuais

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Figurativa

Geométrica, simetria

Técnicas: Pintura, escultu-

ra, arquitetura...

Gêneros: cenas da mitolo-

gia

Arte Greco-Romana

Arte Africana

Arte Oriental

Arte Pré-Histórica

CONTEÚDO ESTRUTURANTE Teatro

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Personagem: expressões

corporais, vocais, gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Enredo, roteiro.

Espaço Cênico, adereços

Técnicas: jogos teatrais,

teatro indireto e direto, im-

provisação, manipulação,

máscara...

Gênero: Tragédia, Comédia

e Circo

Greco-Romana

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento

CONTEÚDO ESTRUTURANTE Dança

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

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Movimento Corporal

Tempo Espaço

Kinesfera

Eixo

Ponto de Apoio

Movimentos articulares

Fluxo (livre e interrompido)

Rápido e lento

Formação

Níveis (alto, médio e bai-

xo)

Deslocamento (direto e

indireto)

Dimensões (pequeno e

grande)

Técnica: Improvisação

Gênero: Circular

Pré-história

Greco-Romana

Renascimento

Dança Clássica

7º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE Música

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros: folclórico, indí-

gena, popular e étnico

Técnicas: vocal, instru-

mental e mista

Improvisação

Música popular e étnica (oci-

dental e oriental)

CONTEÚDO ESTRUTURANTE Artes Visuais

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Ponto

Linha

Forma

Proporção

Tridimensional

Figura e fundo

Arte Indígena

Arte Popular

Brasileira e Paranaense

Page 23: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

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Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Abstrata

Perspectiva

Técnicas: Pintura, escultu-

ra, modelagem, gravura...

Gêneros: Paisagem, retra-

to, natureza morta.

Renascimento

Barroco

CONTEÚDO ESTRUTURANTE Teatro

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Personagem: expressões

Corporais, vocais, gestuais

e faciais

Ação

Espaço

Representação, Leitura

dramática, Cenografia.

Técnicas: jogos teatrais,

mímica, improvisação,

formas animadas...

Gêneros: Rua e arena,

Caracterização.

Comédia dell’ arte

Teatro Popular

Brasileiro e Paranaense

Teatro Africano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE Dança

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de Apoio

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Peso (leve e pesado)

Fluxo (livre, interrompido e

conduzido)

Lento, rápido e moderado

Níveis (alto, médio e bai-

xo)

Formação

Direção

Gênero: Folclórica, popu-

lar e étnica

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

8º ANO

Page 24: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE Música

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a fusão de

ambos.

Técnicas: vocal, instru-

mental e mista

Indústria Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno

CONTEÚDO ESTRUTURANTE Artes Visuais

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Estilização

Deformação

Técnicas: desenho, foto-

grafia, audiovisual e mista.

Indústria Cultural

Arte no Séc. XX

Arte Contemporânea

CONTEÚDO ESTRUTURANTE Teatro

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Personagem: expressões

corporais, vocais, gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Representação no Cinema

e Mídias

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais,

sombra, adaptação cêni-

ca.

Indústria Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

CONTEÚDO ESTRUTURANTE Dança

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

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Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Giro

Rolamento

Saltos

Aceleração e desacelera-

ção

Direções (frente, atrás,

direita e esquerda)

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero: Indústria Cultural

e espetáculo

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

9º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE Música

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal, instru-

mental e mista

Gêneros: popular, folclóri-

co e étnico.

Música Engajada

Música Popular Brasileira.

Música Contemporânea

CONTEÚDO ESTRUTURANTE Artes Visuais

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo Visual

Técnica: Pintura, grafitte,

performance...

Gêneros: Paisagem urba-

na, cenas do cotidiano

Realismo

Vanguardas

Muralismo e Arte Latino-

Americana

Hip Hop

Page 26: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE Teatro

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Personagem: expressões

corporais, vocais, gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Técnicas: Monólogo, jogos

teatrais, direção, ensaio,

Teatro-Fórum...

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Teatro Engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

CONTEÚDO ESTRUTURANTE Dança

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍO-

DOS

Kinesfera

Ponto de Apoio

Peso

Fluxo

Quedas

Saltos

Giros

Rolamentos

Extensão (perto e longe)

Coreografia

Deslocamento

Gênero: Performance e

moderna

Vanguardas

Dança Moderna

Dança Contemporânea

Ensino Médio

MÚSICA

CONTEÚDO ESTRUTURANTE ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS

DE

APRENDIZAGE

M

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTO

S E

PERÍODOS

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Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Escalas

Modal, Tonal e

fusão de ambos.

Gêneros: erudito

clássico, popular

étnico, folclórico,

Pop ...

Técnicas: vocal,

instrumental,

eletrônica,

informática e

mista

Improvisação

Música

Popular

Brasileira

Paranaense

Popular

Indústria

Cultural

Engajada

Vanguarda

Ocidental

Oriental

Africana

Latino-

Americana

No Ensino Médio é

proposta uma

retomada dos

conteúdos do

Ensino

Fundamental e

aprofundamento

destes

e outros conteúdos

de acordo com a

experiência escolar

e cultural dos

alunos.

Percepção da

paisagem sonora

como constitutiva

da música

contemporânea

(popular e

erudita),dos

modos de fazer

música e sua

função social.

Teoria da Música.

Produção de

trabalhos

com os modos de

organização e

composição

musical, com

enfoque na música

de diversas

Compreensão

dos elementos

que estruturam

e organizam a

música e sua

relação com a

sociedade

contemporânea.

Produção de

trabalhos

musicais, visando

atuação do

sujeito em

sua realidade

singular

e social.

Apropriação

prática e

teórica dos

modos

de

composição

musical

das diversas

culturas e

mídias,

relacionadas à

produção,

divulgação

e consumo.

Page 28: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

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culturas.

ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS

DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOS

Ponto

Linha Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura e fundo

Figurativo

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Simetria

Deformação

Estilização

Técnica:

Pintura,

desenho,

modelagem,

instalação

performance,

fotografia,

gravura e

esculturas,

arquitetura,

Arte Ocidental

Arte Oriental

Arte Africana

Arte Brasileira

Arte

Paranaense

Arte Popular

Arte de

Vanguarda

Indústria

Cultural

Arte

Contemporâne

a Arte Latino-

Americana

No Ensino Médio é

proposta uma

retomada dos

conteúdos do

Ensino

Fundamental e

aprofundamento

destes e outros

conteúdos de

acordo com a

experiência escolar

e cultural dos

alunos.

Percepção dos

modos de fazer

trabalhos

com artes visuais

nas diferentes

culturas e mídias.

Teoria das Artes

Visuais.

Produção de

trabalhos

de arte visuais com

os modos de

Compreensão dos

elementos que

estruturam

e organizam as

artes visuais e sua

relação com a

sociedade

contemporânea.

Produção de

trabalhos de artes

visuais, visando

atuação do sujeito

em sua realidade

singular e social.

Apropriação

prática e teórica

dos modos

de composição

das artes visuais

das diversas

culturas e

mídias,

relacionadas à

produção,

Page 29: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

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história em

quadrinhos...

Gêneros:

paisagem,

natureza-morta,

Cenas do

Cotidiano,

Histórica,

Religiosa,

da Mitologia...

organização e

composição, com

enfoque nas

diversas culturas.

divulgação e

consumo.

TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS

DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

Personagem:

expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos

teatrais, teatro

direto e indireto,

mímica,

ensaio, Teatro-

Fórum

Roteiro

Encenação e

leitura

dramática

Gêneros:

Tragédia,

Comédia,

Drama e Épico

Teatro Greco-

Romano

Teatro Medieval

Teatro

Brasileiro

Teatro

Paranaense

Teatro

Popular

Indústria

Cultural

Teatro

Engajado

Teatro Dialético

Teatro

Essencial

No Ensino Médio é

proposta uma

retomada dos

conteúdos do

Ensino Fundamental

e aprofundamento

destes

e outros conteúdos

de acordo com a

experiência escolar

e cultural dos

alunos.

Estudo da

personagem, ação

dramática e do

espaço cênico e sua

articulação com os

elementos de

Compreensão

dos elementos

que

estruturam

e organizam o

teatro e sua

relação com o

movimento no

qual se

originaram.

Compreensão da

dimensão do

teatro enquanto

fator de

transformação

social.

Page 30: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

30

Dramaturgia

Representação

nas mídias

Caracterização

Cenografia,

sonoplastia,

figurino e

iluminação

Direção

Produção

Teatro do

Oprimido

Teatro Pobre

Teatro de

Vanguarda

Teatro

Renascentista

Teatro Latino-

Americano

Teatro Realista

Teatro

Simbolista

composição e

movimentos e

períodos do teatro.

Teoria do Teatro.

Percepção dos

modos fazer teatro e

sua função social.

Produção de

trabalhos

com os modos de

organização e

composição teatral,

como fator de

transformação

social.

Produção de

trabalhos teatrais,

visando atuação

do sujeito em sua

realidade singular

e social.

Apropriação

prática e teórica

das tecnologias e

modos de

composição da

representação

nas mídias;

relacionadas à

produção,

divulgação e

consumo.

Apropriação

prática e teórica

de técnicas e

modos de

composição

teatrais.

DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS

DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTO

S FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E

PERÍODOS Movimento Kinesfera Pré-história No Ensino Médio é Compreensão dos

Page 31: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

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Corporal

Tempo

Espaço

Fluxo

Peso

Eixo

Salto e Queda

Giro

Rolamento

Movimentos

articulares

Lento, rápido e

moderado

Aceleração e

desaceleração

Níveis

Deslocamento

Direções

Planos

Improvisação

Coreografia

Gêneros:

Espetáculo,

Industria

cultural,

étnica,

folclórica,

populares e

salão

Greco-Romana

Medieval

Renascimento

Dança Clássica

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

Hip Hop

Indústria

Cultural

Dança Moderna

Vanguardas

Dança

Contemporânea

proposta uma

retomada dos

conteúdos do

Ensino

Fundamental e

aprofundamento

destes

e outros conteúdos

de acordo com a

experiência escolar

e cultural dos

alunos.

Estudo do

movimento

corporal, tempo,

espaço e sua

articulação com os

elementos de

composição e

movimentos e

períodos da dança.

Percepção dos

modos

de fazer dança,

através de

diferentes espaços

onde é elaborada e

executada.

Teoria da Dança.

Produção de

trabalhos

de dança utilizando

elementos que

estruturam e

organizam a

dança e sua

relação com o

movimento

artístico no qual

se originaram.

Compreensão das

diferentes formas

de dança popular,

suas origens e

práticas

contemporâneas.

Compreensão da

dimensão da

dança

enquanto fator de

transformação

social .

Compreensão das

diferentes formas

de dança no

Cinema, musicais

e nas mídias, sua

função social e

ideológica de

veiculação e

consumo.

Apropriação

prática e teórica

Page 32: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

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equipamentos e

recursos e

tecnológicos.

Produção de

trabalhos com

dança utilizando

diferentes modos

de composição.

das tecnologias e

modos de

composição da

dança nas mídias,

relacionadas à

produção,

divulgação

e consumo.

Encaminhamento Metodológico

A Arte está estruturada sobre os três eixos do saber artístico: a produção, a apreci-

ação/apropriação e o conhecimento em arte, assim, os encaminhamentos metodológicos

devem ser expostos de maneira que o conhecimento, a prática e a fruição artística este-

jam presentes em todos os momentos da prática pedagógica, sendo utilizados recursos e

materiais que proporcionarão aos alunos o contato e a reflexão sobre a arte. Para prepa-

rar as aulas o professor deve partir da historia cultural e artística sempre levando em con-

sideração para quem essas aulas serão ministradas e a realidade em que está inserido o

educando; partindo dos três momentos da metodologia do ensino da arte na organização

pedagógica: TEORIZAR; SENTIR e PERCEBER, e o TRABALHO ARTÍSTICO. TEORI-

ZAR: Fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem co-

mo, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos. SENTIR e PERCE-

BER: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte. TRABALHO

ARTÍSTICO: É a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma obra de

arte. Dessa forma, as aulas poderão se desenvolver e iniciar em qualquer um desses

momentos ou os três simultaneamente. As aulas serão encaminhadas para desenvolver

conceitos de arte, aprofundar os conhecimentos sobre movimentos e períodos artísticos,

reflexão sobre a poética dos artistas, leitura e releitura de obras, e aulas práticas visando

a experimentação das linguagens da arte, podendo o professor considerar artistas, produ-

ções artísticas, bens culturais regionais e também de caráter universal visando, a partici-

pação de todos para que haja compreensão dos conteúdos através do sentir, perceber e

Page 33: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

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fazer, onde a fruição e percepção serão mais ou menos aprofundada conforme o contexto

histórico em que o aluno vive e se relaciona com os conhecimentos em arte.

Recursos didáticos e tecnológicos: TV, pendrive, computadores, livros, imagens

impressas, aparelho de sem, multimídia e projetor.

Serão desenvolvidas, ainda atividades para contemplar as Leis e Portarias que di-

zem respeito à Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99), Educação Fiscal (Portaria

413/2002), Enfrentamento à Violência contra a criança e o adolescente/realizar ações de

conscientização, prevenção diagnose e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de acordo

com a recomendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do Estado do Para-

ná, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 10. 639/03), Prevenção

ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade, Educação em Direitos Humanos, História do

Paraná, Música, Direito das Crianças e Adolescentes, Educação Tributária.

Avaliação

O sistema de avaliação visa contribuir para a compreensão das dificuldades de

aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendi-

zagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como

um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos.

A avaliação é continua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período so-

bre os de eventuais provas finais. Na avaliação deve-se levar em consideração a capaci-

dade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas. No

processo avaliativo, será considerado as Expectativas de Aprendizagem conforme o Ca-

derno de Expectativa de Aprendizagem da Disciplina de Arte, tendo em vista os conteú-

dos referenciados na DCE, do Estado do Paraná.

Ainda na avaliação da disciplina de arte, devemos incluir observações e registros

do processo de aprendizagem com os avanços e dificuldades percebidos na apropriação

do conhecimento pelos alunos.

Instrumentos de avaliação:

• trabalhos artísticos, individuais e em grupo;

• pesquisas bibliográficas e de campo;

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• provas teórica e práticas;

• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólios, áudio visuais e outros;

Tendo em vista os instrumentos avaliativos da disciplina de arte, a recuperação de

estudo, será dos conteúdos que não foram assimilados pelo aluno com estratégias e re-

cursos possíveis para que ele aprenda. Retornar os conteúdos, modificar o encaminha-

mento metodológico para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido a

recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo.

O sistema de avaliação adotado pelo Colégio Estadual Novo Horizonte é trimestral,

sendo utilizada a Média Somatória e cada docente aplicará no mínimo 04 (zero quatro)

instrumentos de avaliação em cada trimestre:

- Mínimo de 02 (duas) Avaliações (provas escrita ou oral), com valor total 7,0 (sete

vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a distribuição dos 7,0 (sete vírgula

zero) pontos.

- No mínimo 02 (dois) trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações

etc), com valor de 3,0 (três vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a

distribuição dos 3,0 (três vírgula zero) pontos.

Quanto a recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumentos de recuperação por trimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados no Registro de Classe

On-line (RCO) que é um software que permite o registro de conteúdos, avaliações e fre-

quências dos alunos a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da

vida escolar dos estudantes.

O cálculo da média para efeito de promoção será feito de acordo com a seguinte

fórmula: MA= 1º TRIMESTRE + 2º TRIMESTRE + 3º TRIMESTRE/3= 60. Para fins de

promoção a média é 60.

Quanto a Recuperação Paralela, esta será planejada e imediata, constituindo-se

num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar e atender as dificul-

Page 35: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

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dades dos alunos, devendo ser organizada de forma contínua e concomitante ao período

letivo, com atividades significativas e procedimentos didático-metodológicos, quando di-

agnosticadas as dificuldades de aprendizagem.

Destaca-se que a recuperação paralela não recupera os instrumentos e sim os

conteúdos, sendo tais instrumentos utilizados como via para aprender e como diagnóstico

para auto regular o processo.

Referências Bibliográficas:

KOSIK, K. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ed. Ática, 1994.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Arte

para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação Básica. Caderno de Expectativas de

Aprendizagem. Curitiba, 2012.

LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.

PILLAR, Analice Dutra (Org). A Educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre:

Mediação, 1999.

PROENÇA, Graça. História da arte. São Paulo: Ática, 1999.

OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. 11 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1996.

Série Cadernos Temáticos dos Desafios Educacionais Contemporâneos, v.3, v.4, v. 5.

Depósito legal na Fundação Biblioteca Nacional, conforme Lei n 10.994, de 14 de

dezembro de 2004, impressão 2008.

Page 36: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

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BIOLOGIA

Justificativa

O fenômeno VIDA é o objeto de estudo da biologia. O ser humano teve ao longo da

história diferentes concepções de vida, de mundo e de seu papel enquanto parte deste.

Neste aspecto, a biologia como ciência esteve e está presente em cada momento

histórico, sujeito a tendências inovadoras, transformações, interferências, valores e

ideologias do homem e da sociedade, associada a contextos sociais, políticos,

econômicos e culturais.

Sendo assim, o ensino de Biologia está elaborado a partir dos conteúdos

estruturantes, que são: Organização dos Seres Vivos; Mecanismos Biológicos;

Biodiversidade; Manipulação Genética. Para o ensino da disciplina de Biologia,

constituída como conhecimento, os conteúdos estruturantes propostos evidenciam de que

modo a ciência biológica tem influenciado a construção e a apropriação de uma

concepção de mundo em suas implicações sociais, políticas, econômicas, culturais e

ambientais. Os conteúdos estruturantes de Biologia estão relacionados à sua

historicidade para que se perceba a não neutralidade da construção do pensamento

científico.

O ensino de biologia deve ser compreendido como um processo contínuo de

construção do desenvolvimento humano. Pois, contempla os modelos teóricos elaborados

para entender, explicar, utilizar e manipular os recursos naturais em benefício à vida.

Desse modo, os conhecimentos biológicos, se compreendidos como produtos

históricos indispensáveis à compreensão da prática social, podem contribuir para revelar

a realidade concreta de forma crítica e explicitar as possibilidades de atuação dos sujeitos

no processo de transformação desta realidade (LIBÂNEO,1983).

O professor e o aluno comportam-se como sujeitos sócios históricos situados numa

classe social. Ao professor compete direcionar o processo pedagógico, interferir e criar

condições necessárias à apropriação do conhecimento pelo aluno como especificidade de

seu papel social na relação pedagógica. Se por um lado os conhecimentos biológicos

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proporcionam ao aluno a aproximação com a experiência concreta dele, por outro,

constituem elementos de análise crítica para superar concepções anteriores, estereótipos

e pressões difusas da ideologia dominante (SNYDERS, 1974; LIBÂNEO, 1983). Essa

superação decorre da ação pedagógica desencadeada e dos espaços de reflexão criados

pelo professor.

Na perspectiva de proporcionar uma educação compatível com uma sociedade

democrática, multicultural e pluriétnica, contemplamos ao longo do ano letivo, juntamente

com os demais conteúdos específicos da Disciplina, os conteúdos relativos a :

Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99);

Educação Fiscal (Portaria 413/2002);

Enfrentamento à Violência contra criança e o adolescente/ Realizar ações de cons-

cientização, prevenção, diagnose e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de acor-

do com recomendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do Estado

do Paraná;

História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena; (Lei nº 10. 639/03)

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;

Sexualidade;

Educação em Direitos Humanos;

História do Paraná;

Música;

Direito das Crianças e Adolescentes;

Educação Tributária;

Tais desafios trazem as inquietudes humanas, as relações sociais, econômicas,

políticas e culturais, levando-nos a avaliar os enfrentamentos que devemos fazer, visto

que essas questões e discussões são importantes para formação de cidadãos críticos e

ativos na sociedade.

Conteúdos Estruturantes

Organização dos seres vivos;

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Mecanismos biológicos

Biodiversidade;

Manipulação genética.

Conteúdos Básicos

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia dos seres vivos.

Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

Teorias evolutivas.

Transmissão das características hereditárias.

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência

com o ambiente.

Organismos geneticamente modificados.

Encaminhamento Metodológico

A busca de uma abordagem facilitadora dos temas biológicos, em especial dos

vinculados ao mundo microscópio, conduziu-nos a uma metodologia embasada no uso de

recursos tecnológicos básicos e quase todos disponíveis na internet e de acesso gratuito.

A utilização de alguns instrumentos que possibilitam a visualização esquemática ou fictícia

do fenômeno biológico estudado. O uso da tecnologia possibilita a apresentação de

detalhes, visuais, que permite ao educador respeitar o tempo de aprendizagem de cada

estudante as opções avanços e retroceder, permite a elucidação de dúvidas por

exemplificar detalhadamente o padrão de ação de moléculas e substancias no interior das

células.

Para o e ensino de Biologia, a abordagem dos conteúdos deve permitir a

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integração dos quatro conteúdos estruturantes de modo que, ao introduzir a

classificação dos seres vivos como tentativa de conhecer e compreender a diversidade

biológica, agrupando-os e categorizando-os, seja possível, também, discutir o mecanismo

de funcionamento, o processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e

induzido de novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do conteúdo “classificação dos

seres vivos” não se restringe a um único conteúdo estruturante. Ao adotar esta

abordagem pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo específico

“organismos geneticamente modificados”, partindo-se da compreensão das técnicas de

manipulação do DNA, comparando-as com os processos naturais que determinam a

diversidade biológica, chegando à classificação dos Seres Vivos.

Portanto, é imprescindível que se perceba a interdependência entre os quatro

conteúdos estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento dos Sistemas

que constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do conteúdo estruturante

Mecanismos Biológicos, incluindo-se o conteúdo estruturante Organização dos Seres

Vivos, que permitirá estabelecer a comparação entre os sistemas, envolvendo, inclusive, a

célula, seus componentes e respectivas funções.

Neste contexto, é importante que se perceba que a célula tanto pode ser

compreendida como elemento da estrutura dos seres vivos, quanto um elemento que

permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres vivos. Da mesma forma, o

conteúdo estruturante Biodiversidade envolve o reconhecimento da existência dos

diferentes grupos e mecanismos biológicos que determinam a diversidade, envolvendo a

variabilidade genética, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e o meio

ambiente, e os processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido modificações

naturais e as produzidas pelo homem.

Nessa proposta do ensino de Biologia se baseia no conhecimento que os alunos

detêm das tecnologias e da Biologia de forma geral. Os recursos são apresentados

sempre buscando a relação com o conhecimento anterior dos estudantes e trabalhados

de forma a possibilitar a sua reconstrução a partir de novos conteúdos apresentados. Com

essa metodologia o aluno se sente valorizado, pois ele ajuda a construir o conhecimento,

ele passa a ser pesquisador e o professor só orienta e direciona o trabalho, aumentando

dessa forma o interesse dos estudantes pela Biologia, o que potencializa o processo

ensino aprendizagem. “Estudar não é fácil porque estudar é criar e recriar e não repetir o

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que os outros dizem” (Freire, 2003, pg. 59).

A participação dos estudantes merece destaque, a maioria se envolve no

processo de produção do material pedagógico, por dominarem certas tecnologias melhor

que o professores, essa parceria gera um entrosamento entre professor e aluno, que

facilita a dinâmica das aulas, socializando informações relutantes para uma aprendizagem

significativa, uma vez que o conhecimento é algo a ser construído e não apresentado

pronto, sendo as verdades nas ciências não absolutas ou imutáveis.

A expansão do conhecimento “cientifico corresponde ao progresso do

conhecimento humano” (Popper, 1982, p. 242). Só o desenvolvimento de pedagogias

diferenciadas será capaz de superar o quadro de inanição da educação e colocar o

ensino de Biologia em uma dimensão multicultural de visão da vida. É indispensável

começarmos pelos saberes cotidianos para articularmos novas informações que serão

então significativas e verdadeiramente assimiladas por nossos estudantes, transformando

o processo de ensino aprendizagem naquilo que deve ser: formulador de conhecimento.

A atenção no uso dos recursos pedagógicos será trabalhada a partir da seleção

de modo que contribuam para uma leitura crítica e para os recortes necessários dos

conteúdos específicos identificados como significativos para o Ensino Médio e

Profissionalizante.

O uso de diferentes procedimentos e recursos pedagógicos a partir da devida

problematização em torno da demonstração e da interpretação são entre as

possibilidades, para o encaminhamento do ensino-aprendizagem de Biologia e assim

consideram-se importantes:

Aulas dialogadas, de leitura, de escrita de relatórios;

Atividade experimental de manipulação, de material, demonstrativa ou de

resolução de problemas;

O estudo do meio;

Uso de jogos didáticos, do Livro Didático, de textos de apoio;

Recursos tecnológicos e de midiáticos: imagens em vídeo, transparências,

fotos, documentários.

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Serão desenvolvidas, ainda atividades para contemplar as Leis e Portarias que

dizem respeito à Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99), Educação Fiscal (Portaria

413/2002), Enfrentamento à Violência contra a criança e o adolescente/realizar ações de

conscientização, prevenção diagnose e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de acordo

com a recomendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do Estado do

Paraná, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 10. 639/03),

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade, Educação em Direitos Humanos,

História do Paraná, Música, Direito das Crianças e Adolescentes, Educação Tributária.

Avaliação

O processo avaliativo que busca a verdadeira verificação de rendimento escolar

deve ser “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos” (DCE 2008, pág. 69).

Buscando superar formas avaliativas contraditórias e sem fundamentação legal, ou

seja, que não contemplam as questões contínuas, cumulativa e qualitativa, a avaliação no

ensino de Biologia desse estabelecimento de ensino levará em consideração:

provas de cunho diretivo;

trabalho em grupos sobre temas biológicos;

produção de texto sobre temas relevantes;

relatórios e relatos de filmes com teor cientifico;

Debates sobre temas polêmicos;

Interdisciplinaridade com a disciplina de artes (desenhos, pinturas, maquetes).

Participação do aluno em aulas teóricas;

Olímpiadas de Biologia

Espera-se que o aluno:

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- Identifique e compare as características dos seres diferentes grupos de seres vivos;

- estabeleça relações entre as características dos seres vivos: critérios taxonômicos e

específicas dos micro-organismos, dos organismos filogenéticos, vegetais e animais, e

dos vírus;

- classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de

organização celular (procarionte e forma de obtenção de energia (autótrofo e organização

do heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e Seres vivos assexuada);

- reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural e

molecular) dos seres vivos;

- compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos

(digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético,

excretor, sensorial;

- identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;

- reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que

ocorrem no interior das células;

- compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução,

respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;

- compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais frequentes

nos sistemas biológicos (histologia);

- reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das

espécies;

- reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos

seres vivos; compreenda o processo de transmissão da Biodiversidade;

- identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações

existentes entre estes;

- compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do

equilíbrio dos ecossistemas;

- reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio

em que vivem;

O processo de ensino-aprendizagem está vinculado à avaliação como instrumento

reflexivo que prevê um conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas pelo

professor ao longo do ano letivo por meio de um diagnóstico contínuo.

Avaliando o aluno através de instrumentos avaliativos, como: debates,

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problematização, exposição interativa-dialogada, pesquisa, experimentação, trabalho de

grupo, resolução das questões para estudo e exercícios, relatórios das aulas práticas,

avaliação teórica, estudo do meio, seminários, painéis, discussões e provas. Sendo estes

amarrados nos critérios: pensamento crítico, oralidade, desenvolvimento do processo

investigativo – científico, bem o uso da democracia da socialização do conhecimento nos

grupos de estudos. Concomitantemente ocorrerá a recuperação paralela, como o intuito

de diminuir possíveis casos de desnível de aprendizado, equalizando o ensino-

aprendizado.

O sistema de avaliação adotado pelo Colégio Estadual Novo Horizonte é trimestral,

sendo utilizada a Média Somatória e cada docente aplicará no mínimo 04 (zero quatro)

instrumentos de avaliação em cada trimestre:

- Mínimo de 02 (duas) Avaliações (provas escrita ou oral), com valor total 7,0 (sete

vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a distribuição dos 7,0 (sete vírgula

zero) pontos.

- No mínimo 02 (dois) trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações

etc), com valor de 3,0 (três vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a

distribuição dos 3,0 (três vírgula zero) pontos.

Quanto a recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumentos de recuperação por trimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados no Registro de Classe

On-line (RCO) que é um software que permite o registro de conteúdos, avaliações e fre-

quências dos alunos a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da

vida escolar dos estudantes.

O cálculo da média para efeito de promoção será feito de acordo com a seguinte

fórmula: MA= 1º TRIMESTRE + 2º TRIMESTRE + 3º TRIMESTRE/3= 60. Para fins de

promoção a média é 60.

Quanto a Recuperação Paralela, esta será planejada e imediata, constituindo-se

num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar e atender as

dificuldades dos alunos, devendo ser organizada de forma contínua e concomitante ao

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período letivo, com atividades significativas e procedimentos didático-metodológicos,

quando diagnosticadas as dificuldades de aprendizagem.

Destaca-se que a recuperação paralela não recupera os instrumentos e sim os

conteúdos, sendo tais instrumentos utilizados como via para aprender e como diagnóstico

para auto regular o processo.

Referencias Bibliográficas

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendiza-gem. Curitiba: SEED/DEB, 2012. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. . Biologia. Curitiba: SEED/DEB, 2012. AMABIS, J. M. & MARTHO, G.R. Fundamentos da biologia moderna. 3ª ed. v. único. São Paulo: Moderna, 1999. KRASILCHIK, Myriam. Prática de ensino de Biologia. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1983. LAURENCE. J. Biologia. v. único. São Paulo: Nova Geração, 2005. LOPES, S. Biologia Essencial. São Paulo: Saraiva, 2003. PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. v. único. São Paulo: Ática, 2000. SASSON, Sezar & SILVA, César da Silva Júnior. Biologia. v. único. São Paulo: Saraiva, 2003. SOARES, José Luis. Biologia. v. 1, 2, 3. São Paulo: Scipione, 1988. Série Cadernos Temáticos dos Desafios Educacionais Contemporâneos, v.3, v.4, v. 5 Depósito legal na Fundação Biblioteca Nacional, conforme Lei n 10.994, de 14 de dezembro de 2004. impressão 2008.

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CIÊNCIAS

Justificativa

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento cientifico que

resulta na investigação da Natureza e é por esta legitimado.

A história da Ciência está relacionada e integrada aos processos que constituem a

própria história da sociedade humana. Todas as diferentes visões de mundo e suas teori-

as correspondem a diferentes abordagens do fenômeno científico, da produção científica

e do que é ser cientista. Hoje vários significados são aceitos para o termo Ciência. Vendo

assim, pode-se considerar a ciência sob duas concepções: uma dogmática, neutra infalí-

vel, pronta e acabada, histórica e que não admite críticas; outra como processo de cons-

trução humana, que convive com a dúvida, é falível e intencional e, utiliza-se de métodos

numa constante busca por explicações dos fenômenos naturais, químicos, biológicos, ge-

ológicos, dentre outros.

Quando o homem, atritando alguns galhos secos, conseguiu produzir fogo, foi pro-

vavelmente sua primeira intervenção científica na natureza, uma aplicação prática de su-

as leis: o atrito gera calor, o calor produz fogo.

O conhecimento humano foi se ampliando de tal maneira que muitas ciências fo-

ram surgindo para o estudo da natureza, como a química, que procura não só conhecer a

matéria que nos rodeia, como também criar novos compostos e novas substâncias; a Bio-

logia, que estuda a vida; a Geologia, que procura conhecer a Terra; a Astronomia, que

estuda o Universo; a Ecologia, que estuda as relações dos seres vivos com o meio ambi-

ente e a Física, cujo campo de ação é todo o Universo, das estrelas e galáxias onde as

dimensões são incrivelmente grandes, às partículas elementares da matéria, onde as di-

mensões são incrivelmente pequenas.

Como toda construção humana, o conhecimento científico que resulta da investiga-

ção da natureza, está em permanente transformação: as afirmações científicas são provi-

sórias e nunca podem ser aceitas como completas e definitivas. Pulando essa concepção,

o processo de ensino e de aprendizagem de Ciências valoriza a dúvida, a contradição, a

diversidade e a divergência, o questionamento das certezas e incertezas, superando o

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tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos, priorizando a sua função social. A

Ciência, além de um acervo de conhecimentos, continuamente confirmados, retificado e,

por vezes, completamente superados, também constitui um modo de pensar, de chegar à

conclusões coerentes a partir de premissas, de questionar preconceitos, de estimular o

equilíbrio entre nossas ideias e as já estabelecidas. A leitura e análise crítica, dessa reali-

dade social, possibilita um novo encaminhamento pedagógico à medida que propõe a

partir dessa realidade como um todo para a especificidade de ensino e de aprendizagem,

nesta perspectiva.

A CIÊNCIA deu ao homem um poder tão grande de intervir na natureza que hoje

ele pode até destruí la e destruir a si próprio. Assim, aumentou os conhecimentos sobre o

próprio corpo e sobre os outros seres; descobriu remédios extraindo substâncias de raí-

zes e folhas; fabricou tecidos utilizando peles de animais e fibras vegetais; encontrou

combustíveis e riquezas minerais pesquisando o solo; dominou os ares observando o voo

dos pássaros; e, estudando os movimentos da Lua, colocou em órbita da Terra satélites

de comunicação.

Diante disso, o objetivo da nossa proposta considera os aspectos essenciais para o

ensino de ciências que é expressar claramente as necessidades históricas que levaram o

homem a compreender e apropriar se das leis que movimentam, produzem e regem os

fenômenos naturais para criar diferentes processos e técnicas de trabalho que respondem

pelo desenvolvimento da humanidade e que seja um instrumento a serviço do homem e

do ambiente. Tal conhecimento proporciona ao ser humano uma cultura científica com

repercussões sociais, tecnológicas, culturais, éticas e políticas.

Na perspectiva de proporcionar uma educação compatível com uma sociedade demo-

crática, multicultural e pluri étnica, contemplamos ao longo do ano letivo, juntamente com

os demais conteúdos específicos da Disciplina, os conteúdos relativos a :

Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99);

Educação Fiscal (Portaria 413/2002);

Enfrentamento à Violência contra criança e o adolescente/ Realizar ações de

conscientização, prevenção, diagnose e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de

acordo com recomendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do

Estado do Paraná;

História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena; (Lei nº 10. 639/03)

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Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;

Sexualidade;

Educação em Direitos Humanos;

História do Paraná;

Música;

Direito das Crianças e Adolescentes;

Educação Tributária;

Tais desafios trazem as inquietudes humanas, as relações sociais, econômicas, políti-

cas e culturais, levando-nos a avaliar os enfrentamentos que devemos fazer, visto que

essas questões e discussões importantes para formação de cidadãos críticos e ativos na

sociedade.

Conteúdos

6º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDO BÁSICO

Astronomia

-Universo

-Sistema solar

-Movimentos terrestres

-Movimentos celestes

-Astros

Matéria Constituição da Matéria

Sistemas Biológicos Níveis de Organização

Energia Formas de Energia

Conversão de energia

Transmissão de Energia

Biodiversidade Organização dos Seres Vivos

Ecossistema

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Evolução dos Seres Vivos

7º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDO BÁSICO

Astronomia Astros

Movimentos Terrestres

Movimentos Celestes

Matéria Constituição da Matéria

Sistemas Biológicos Células

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos

Energia Formas de Energia/Transmissão de Energia

Biodiversidade Origem da Vida

Organização dos Seres Vivos

Sistemática

8º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDO BÁSICO

Astronomia Origem e Evolução do Universo

Matéria Constituição da Matéria

Sistema Biológicos Célula

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos

Energia Formas de Energia

Biodiversidade Evolução dos Seres Vivos

9º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDO BÁSICO

Astronomia Astros

Gravitação Universal

Matéria Propriedades da Matéria

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Sistemas Biológicos Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos

Mecanismos de Herança Genética

Energia Formas de Energia

Conservação de Energia

Biodiversidade Interações Ecológicas

Encaminhamento Metodológico

A prática pedagógica da disciplina de Ciências deve buscar a integração dos con-

ceitos científicos e a valorização do pluralismo metodológico.

A visão dos conteúdos precisa apresentar uma abordagem integradora, evitando a

dissociação em áreas do conhecimento físico, químico e biológico e buscando estratégias

que visem o estabelecimento de relações interdisciplinares e contextuais e envolvam con-

ceitos de outras disciplinas além de questões culturais, sociais, tecnológicas, éticas e polí-

ticas.

O processo ensino-aprendizagem se articulará com o uso de diversos recursos,

tais como livro didático, textos de jornais e revistas, figuras, revistas em quadrinhos, musi-

ca, quadro de giz, mapas, globos, modelos didáticos, microscópio, lupa, jogo, televisor,

computador, TV multimídia, retroprojetor, mapas conceituais, tabelas, gráficos, feiras, se-

minários e debates entre outros.

A proposta metodológica desta disciplina será baseada na investigação sobre o

conteúdo que o aluno já adquiriu nos anos anteriores, seguida da exposição dos novos

conteúdos, induzindo ao debate sobre a ação do homem na natureza.

Portanto, vemos que o encaminhamento metodológico para esta disciplina não fi-

cará restrito a um único método, acrescentando, aulas expositivas com modelos do Sis-

tema Solar em escala reduzida e vídeos relacionados aos temas citados, onde destaca-

mos a importância dos registros que os alunos fazem, após o término destas atividades.

A partir deste encaminhamento metodológico, a disciplina de Ciências poderá res-

gatar na escola, a sua principal função: o estudo dos fenômenos naturais e artificiais, bem

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como o envolvimento da espécie humana sobre os mesmos, por meio dos conteúdos es-

pecíficos de forma crítica e histórica, priorizando os saberes historicamente constituídos.

Serão desenvolvidas, ainda atividades para contemplar as Leis e Portarias que di-

zem respeito à Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99), Educação Fiscal (Portaria

413/2002), Enfrentamento à Violência contra a criança e o adolescente/realizar ações de

conscientização, prevenção diagnose e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de acordo

com a recomendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do Estado do Para-

ná, História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 10. 639/03), Prevenção

ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade, Educação em Direitos Humanos, História do

Paraná, Música, Direito das Crianças e Adolescentes, Educação Tributária.

Avaliação

A avaliação é parte essencial de quase todo processo ensino aprendizagem, consis-

te saber se alunos e professores estão se aproximando dos objetivos traçados. Como par-

te do processo pedagógico, avaliação deve ser coerente com a concepção do ensino da

Ciência.

O que ocorre com frequência é que os conteúdos são trabalhados de forma tão

fragmentada e consequentemente avaliada em partes tão específicas que não permitem o

estabelecimento de relações dificultando a apreensão do real significado e a incorporação

por parte dos estudantes de conteúdos verdadeiramente relevantes.

No processo avaliativo, é necessário fazer uso da observação sistemática para di-

agnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades diversificadas para que pos-

sam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir manifestações escri-

tas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais co-

mo materiais manipuláveis e computador.

Os critérios que irão orientar as atividades avaliativas propostas deverão possibili-

tar ao professor verificar se o aluno:

• expressa se oral ou por escrito;

• Compreende, por meio da leitura, atividades propostas:

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• Elabora um plano que possibilite a solução de um problema;

• Encontra meios para resolver problemas:

• Realiza o retrospecto da solução de um problema.

Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:

• Partir de situações problemas internas ou externas a ciências;

• Pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução de situações pro-

blemas;

• Fazer o levantamento de hipóteses, a partir dessas elaborar estratégias ,e testá-las;

• Perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;

• Sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada.

• Socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;

A avaliação deve ser diagnóstica de forma que ofereça dados regulares ao professor

sobre o desempenho dos alunos, permitindo orientar o curso e dar assistência ao aluno

quando necessário. O processo de avaliação continua será diversificado. Para tal, ao lon-

go de cada trimestre será realizada atividades envolvendo a participação, interesse, coo-

peração individual e em grupo na sala de aula, além da execução de trabalhos em classe

e extraclasse. O diagnóstico da aprendizagem, deverá ser feito através dos seguintes ins-

trumentos:

Avaliações individuais;

Avaliações individuais com consulta ao material trabalhado em sala de aula;

Trabalhos extraclasse individual e em grupos;

Tarefas;

Caderno (estrutura e organização);

Participação e envolvimento nos projetos desenvolvidos pela escola;

Elaboração, exploração e manipulação de experimentos.

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A avaliação se dará de forma contínua, cumulativa e processual, de acordo com os

objetivos e metodologias propostos, levando em consideração as peculiaridades individu-

ais dos alunos.

O sistema de avaliação adotado pelo Colégio Estadual Novo Horizonte é trimestral,

sendo utilizada a Média Somatória e cada docente aplicará no mínimo 04 (zero quatro)

instrumentos de avaliação em cada trimestre:

- Mínimo de 02 (duas) Avaliações (provas escrita ou oral), com valor total 7,0 (sete

vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a distribuição dos 7,0 (sete vírgula

zero) pontos.

- No mínimo 02 (dois) trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações

etc), com valor de 3,0 (três vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a

distribuição dos 3,0 (três vírgula zero) pontos.

Quanto a recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumentos de recuperação por trimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados no Registro de Classe

On-line (RCO) que é um software que permite o registro de conteúdos, avaliações e fre-

quências dos alunos a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da

vida escolar dos estudantes.

O cálculo da média para efeito de promoção será feito de acordo com a seguinte fór-

mula: MA= 1º TRIMESTRE + 2º TRIMESTRE + 3º TRIMESTRE/3= 60. Para fins de pro-

moção a média é 60.

Quanto a Recuperação Paralela, esta será planejada e imediata, constituindo se num

conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar e atender as dificuldades

dos alunos, devendo ser organizada de forma contínua e concomitante ao período letivo,

com atividades significativas e procedimentos didático metodológicos, quando diagnosti-

cadas as dificuldades de aprendizagem.

Destaca se que a recuperação paralela não recupera os instrumentos e sim os conte-

údos, sendo tais instrumentos utilizados como via para aprender e como diagnóstico para

auto regular o processo.

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Referências Bibliográficas

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FTD,2012.

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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras da

Educação Básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Ciências. Curitiba:

SEED/DEB, 2008. 88p.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendiza-

gem. Curitiba: SEED/DEB, 2012.

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EDUCAÇÃO FÍSICA

Justificativa

A Educação Física é importante para o desenvolvimento humano, ampliando

habilidades físicas e intelectuais, melhorando o convívio social entre seus praticantes.

Um dos conceitos mais atuais sobre a Educação Física escolar é defendido por

Betti (apud GONZÁLEZ; FENSTERSEIFER, 2005, p.148) descrito como:

[...] disciplina que tem por finalidade propiciar aos alunos a apropriação crítica da cultura

corporal de movimento, visando formar o cidadão que possa usufruir, compartilhar, produ-

zir, reproduzir e transformar as formas culturais do exercício da motricidade humana: jogo,

esporte, ginásticas e práticas de aptidão física, danças e atividades rítmicas/expressivas,

lutas/artes marciais e práticas corporais alternativas.

Concepção da disciplina

Com as mudanças sociais, culturais e tecnológicas ocorridas ao longo do tempo

evoluíram-se as investigações na área da Educação Física com o intuito de aprimorar

conhecimentos para aplicá-los em sala de aula em beneficio do aluno. Em vista disso,

estudiosos de diferentes correntes de pensamento procuraram estudar e pesquisar sobre

benefícios físicos, afetivos e psicológicos da educação física.

Nesta direção, segundo as DCE’s (PARANÁ, 2008), as correntes de pensamento

que contribuíram para um melhor entendimento sobre o desenvolvimento físico,

intelectual, esportivo e recreativo do ser humano foram: a Perspectiva Esportiva,

Psicomotricidade, Desenvolvista, Construtivista e concepções críticas Superadora e

Emancipatória.

Na década de 90, com a construção dos PCN’s (BRASIL, 1998, p. 68), o

conhecimento da Educação Física na escola foi dividido em blocos: “Conhecimentos

sobre o corpo, Esportes; Jogos; Lutas; Ginásticas e Atividades Rítmicas e Expressivas”.

Valorizando a Educação Física como um instrumento formador da consciência do aluno,

como um indivíduo atuante nas diversas esferas sociais.

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No estado do Paraná, implantaram-se as DCE's (2008) para a Educação Física,

que aborda conteúdos estruturantes definidos como conhecimentos de grande amplitude,

conceitos e práticas que identificam e organizam os campos de estudo da disciplina em

cinco grandes grupos: esportes, jogos e brincadeiras, ginásticas, lutas e danças, onde o

seu objeto de ensino e estudo é a cultura corporal. Segundo as DCE’s “a cultura corporal

representa as formas culturais do ‘movimentar-se humano’ historicamente produzidos pe-

la humanidade [...]”. (Paraná ,2008,p.44)

A educação da cultura Corporal deverá propiciar ao educando, consciência e

domínio corporal trabalhada através das atividades físicas historicamente colocadas

dentro de uma visão critica. Isso permite ao aluno a exploração motora, as descobertas e

sua realização, procurando criar novas formas de movimento, podendo assim, atingir

níveis mais elevados em seu conhecimento.

O professor é o elemento chave para racionalizar os valores e resgatar o trabalho

responsável sobre o corpo, buscando sempre a relação do homem com a natureza e com

o próprio homem. A ação educativa deve preparar o homem para reivindicar seu direito de

opinar, discutir, criticar, e alterar a ordem social, e de ter acesso à cultura e a historia de

seu tempo de forma consciente e dinâmica.

Objeto de estudo

Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação básica do estado do Paraná –

DCE’s (PARANÁ, 2008), a Educação Física dentro de uma concepção mais ampla enten-

de a escola como um espaço que, entre outras funções deve garantir acesso aos alunos e

ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade. Nesse sentido, seu objeto

de estudo e de ensino a Cultura Corporal – movimento humano produzido pela humani-

dade buscando contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser humano criti-

co e reflexivo, reconhecendo-se como um sujeito histórico, político, social e cultural.

Para que isso se torne possível à disciplina de Educação física necessita garantir e

traçar alguns objetivos como:

Integrar a disciplina no processo pedagógico como elemento fundamental para o

processo de formação humana do aluno;

Participar de atividades corporais estabelecendo relações equilibradas e

construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas e

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de desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por características

pessoais, físicas, sociais ou sexuais.

Vivenciar aspectos básicos dos fundamentos (movimentos+regras) de esportes

coletivos e individuais;

Reconhecer a vivência lúdica;

Ampliar repertório pessoal de movimentos e da consciência corporal;

Perceber as identificações com os estilos de movimentos considerando as relações

de sua cultura (identidade/comunidade) na cultura hegemônica.

Conteúdos

Seriação Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

6 º ano

Esporte Coletivos e individuais

Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras

populares.

Brincadeiras e cantigas de

roda

Jogos de tabuleiro.

Jogos cooperativos.

Dança

Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica Circense

Ginástica Geral

Lutas Lutas de aproximação

Capoeira

7 ° ano Esporte Coletivos

Individuais

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Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras

populares

Brincadeiras e cantigas de

roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Dança

Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Danças circulares

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

Lutas Lutas de aproximação

Capoeira

8° ano

Esporte Coletivos

Radicais

Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras

populares

Jogos de tabuleiros

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Dança Danças criativas

Danças circulares

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

Lutas

Lutas com instrumento

mediador

Capoeira

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9° ano

Esporte Coletivos

Radicais

Jogos e brincadeiras

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Dança Danças criativas

Danças circulares

Ginástica Ginástica rítmica

Ginástica geral

Lutas

Lutas como instrumento

mediador

Capoeira

Ensino Médio

Esporte

Coletivos

Individuais

Radicais

Jogos e brincadeiras

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Dança

Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua

Ginástica

Ginástica artística/olímpica

Ginástica de

condicionamento físico

Ginástica geral

Lutas

Lutas de aproximação

Lutas que mantem a distância

Lutas como instrumento

Mediador

Capoeira

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Na perspectiva de proporcionar uma educação compatível com uma sociedade

democrática, multicultural e pluriétnica, contemplamos ao longo do ano letivo, juntamente

com os demais conteúdos específicos da Disciplina, os conteúdos relativos a:

Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99);

Enfrentamento à Violência contra criança e o adolescente/ Realizar ações de cons-

cientização, prevenção, diagnose e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de acor-

do com recomendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do Estado

do Paraná;

História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 10. 639/03 e Lei n

11.645/08);

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;

Educação Sexual, incluindo Gênero e Diversidade Sexual;

Educação em direitos humanos conforme resolução n 01/30 de maio/ 2012;

História do Paraná ( Lei n 13381/01);

Música (Lei n 11.645/08);

Direito das Crianças e Adolescentes (Lei n 11.525/07);

Educação Tributária e Fiscal ( Dec.1.143/99 Port. N 413/02);

Educação do campo, resolução CNE/CEB n 1. 03 de abril de 2007;

Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável (Lei 11.863/1997)

Deliberação n 02/2015 – CEE – Pr.

Tais desafios trazem as inquietudes humanas, as relações sociais, econômicas,

políticas e culturais, levando-nos a avaliar os enfrentamentos que devemos fazer, visto

que essas questões e discussões são importantes para formação de cidadãos críticos e

ativos na sociedade. Desta forma os conteúdos que envolvem os desafios

contemporâneos, bem como as temáticas da Diversidade serão trabalhados conforme

consta nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Educação Física, através dos

Elementos Articuladores, quando serão estabelecidas relações e nexos entre os

conteúdos estruturantes e específicos da Educação Física e os conteúdos que envolvem

os desafios contemporâneos anteriormente citados.

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Metodologia da Disciplina

O conteúdo concreto e significativo não é apenas aquele que faz parte da realidade

social do aluno, mas sim, aquele que é produzido historicamente.

Além de trabalhar os elementos que compõem seu meio social e cultural, é

importante oportunizar lhe condições para identificar o que existe, o que foi transformado,

como, por que, e quais os fatos que ocasionaram as transformações. Esta reflexão e ação

podem possibilitar a criança dar-se conta de estarem num determinado tempo e espaço

social, tomando consciência de seu corpo e relações.

A educação da Cultura Corporal deverá propiciar ao educando uma tomada de

consciência e domínio de seu corpo, através de ginástica, dança, jogos, brincadeiras,

esporte e lutas contribuindo para o desenvolvimento e suas possibilidades de

aprendizagem.

A Educação Física, enquanto ciência, tematiza o movimento humano. Partindo

desse pressuposto, os conteúdos serão trabalhados através de: Exposições orais,

trabalhos individuais, duplas, pequenos e grandes grupos com ou sem elementos, jogos

cooperativos, pré - desportivos, demonstrações práticas, jogos inter-classes,

campeonatos, filmes, vídeos diversos, apostilas, transparências, pesquisas, utilizando

como suporte pedagógico o laboratório de informática, aparelho de multimídia, o Portal

dia-a-dia do professor, TV Paulo Freire, OAC e Projeto Folhas; tendo a preocupação de

ressaltar o conhecimento e seu significado na sociedade, oportunizando ao aluno o

crescimento no contato social e desenvolvendo a expressividade corporal, permitindo a

exploração motora nas descobertas e em sua realização, vivendo através das atividades

propostas momentos que lhe deem condições de criar novos caminhos a partir das

experiências vivenciadas elaborando novas formas de movimento, podendo assim, atingir

níveis elevados no seu conhecimento.

O processo ensino-aprendizagem se articulará com o uso de diversos recursos,

tais como: bolas, quadras esportivas, arcos, bambolê, material reciclável, cordas,

colchonetes, mesa de ping pong, jogos educativos, fantoches e outros, livro didático,

textos de jornais e revistas, figuras, revistas em quadrinhos, musica, televisor,

computador, internet.

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Avaliação

A avaliação dar-se-á pelo grau de desenvolvimento e aprendizagem do aluno de

forma individual no decorrer da aplicação do conteúdo.

Na expressão corporal, a avaliação se dá pelo grau de superação de dificuldade de

expressão, sendo observado se seu corpo está consciente para expressar idéias,

emoções e sentimentos, favorecendo a integração grupal de maneira cooperativa,

reconhecendo e respeitando suas características físicas e desempenho motor.

Avaliar se o aluno consegue aprofundar-se no conhecimento dos limites e das

possibilidades do próprio corpo, de forma a poder controlar suas posturas e atividades

corporais com autonomia.

Como o aluno se apropria de informações e experiências da cultura corporal de

movimento, e de que modo estabelece relações entre estes conhecimentos no plano dos

procedimentos, conceitos, valores e atitudes, tendo em vista a promoção da saúde e

qualidade de vida.

Critérios e instrumentos

Nos jogos e brincadeiras a avaliação se dá pela participação e envolvimento do

aluno pelo conteúdo, a partir das ações planejadas que possam contribuir para a

compreensão das regras e normas de convivência social, pelo interesse, pela criação de

novas regras ou novos jogos que tenham os mesmos conteúdos propostos. Reconhecer

as possibilidades de vivenciar o lúdico com brincadeiras a partir da construção de

brinquedos com materiais alternativos. Conhecer também a difusão dos jogos e

brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro.

Nos esportes, a avaliação será realizada de forma gradativa nas diversas

modalidades aceitas na sociedade, de acordo com o grau de compreensão, envolvimento

e participação, incluindo textos, revistas e jornais sobre o conteúdo, reconhecendo sua

história, sua influência numa sociedade capitalista, sem ser avaliado os padrões técnicos

considerados na formação do atleta.

Dentro dos esportes, a avaliação dar-se-á através da participação nas aulas

práticas e teóricas, apresentação de trabalhos, e avaliação teórica e prática.

Na dança, a avaliação se dá pela participação, envolvimento do aluno pelo

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conteúdo, serão considerados a relação do aluno com o ritmo de seu próprio corpo, seu

nível de envolvimento critico nas questões histórico-sociais, sobre movimentos folclóricos.

Na avaliação dar-se-á em conhecer a origem e os aspectos históricos das práticas

corporais das ginásticas; rítmica, circense e geral. Reconhecer assim os deferentes

ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos

que identificam as diferentes danças.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos, as características das diferentes

manifestações das lutas, assim como alguns de seus movimentos característicos.

Entre os instrumentos de avaliação citamos:

Resolução de atividades (individual e em grupo);

Resolução de situações problemas expostas em enunciados, internet, tabelas e

outros;

Pesquisas referentes ao tema abordados;

Avaliação individual do conteúdo trabalhado de forma objetiva e subjetiva;

Revisão de conteúdos;

Apresentação e discussão de temas em seminários e maquetes;

Interpretação de fotos, imagens, gráficos, documentários e filmes.

O sistema de avaliação adotado pelo Colégio Estadual Novo Horizonte é trimestral,

sendo utilizada a Média Somatória e cada docente aplicará no mínimo 04 (zero quatro)

instrumentos de avaliação em cada trimestre:

- Mínimo de 02 (duas) Avaliações (provas escrita ou oral), com valor total 7,0 (sete

vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a distribuição dos 7,0 (sete vírgula

zero) pontos.

- No mínimo 02 (dois) trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações

etc), com valor de 3,0 (três vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a

distribuição dos 3,0 (três vírgula zero) pontos.

Quanto a recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumentos de recuperação por trimestre, prevalecendo sem-

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pre a maior nota, sendo obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados no Registro de Classe

On-line (RCO) que é um software que permite o registro de conteúdos, avaliações e fre-

quências dos alunos a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da

vida escolar dos estudantes.

O cálculo da média para efeito de promoção será feito de acordo com a seguinte

fórmula: MA= 1º TRIMESTRE + 2º TRIMESTRE + 3º TRIMESTRE/3= 60. Para fins de

promoção a média é 60.

Quanto a Recuperação de Estudos, esta será planejada e imediata, constituindo-se

num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar e atender as dificul-

dades dos alunos, devendo ser organizada de forma contínua e concomitante ao período

letivo, com atividades significativas e procedimentos didático-metodológicos, quando di-

agnosticadas as dificuldades de aprendizagem.

Destaca-se que a recuperação paralela não recupera os instrumentos e sim os conte-

údos, sendo tais instrumentos utilizados como via para aprender e como diagnóstico para

auto regular o processo

Referências Bibliográficas

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: educação física. Brasília: MEC, 1998a. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/fisica.pdf>. Acesso em: 05 set. 2016.

Depósito legal na Fundação Biblioteca Nacional, conforme Lei n 10.994, de 14 de dezembro de 2004. impressão 2008.

GONZÁLEZ, Fernando Jaime; FENSTERSEIFER, Paulo Evaldo (org). Dicionário crítico de Educação Física. Ijuí: Ed. Unijuí, 2005. (Coleção educação física).

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Bá-sica: Educação Física. Curitiba, 2008.

_________Caderno de Expectativas de aprendizagem (Departamento de Educação Básica) ano 2012. Disponível em:< http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/caderno_expectativas.pdf >. Acesso em: 05 set.2016.

_________Série Cadernos Temáticos dos Desafios Educacionais Contemporâneos, v.3, v.4, v. 5. Disponível em: < http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=764>. Acesso em: 05 set.2016.

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Projeto Politico Pedagógico do Colégio Estadual Novo Horizonte – ensino fundamental e médio. Toledo – Paraná.

Regimento Escolar do Colégio Estadual Novo Horizonte – Ensino Fundamental e Médio. Toledo – Paraná.

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ENSINO RELIGIOSO

JUSTIFICATIVA

A Religião é a manifestação da humanidade. No seu desenvolvimento histórico a

religião vem acompanhada, de várias formas de configuração históricas, dos diversos po-

vos. Ela ocupa lugar importante, pois aparece nas organizações sociais, politicas e cultu-

rais, mesmo quando aparece, como uma variável visível nessas organizações. Portanto,

é importante que disciplina de Ensino Religioso permaneça no currículo Escolar, pois

através dela que o educando vai ter a oportunidade de conhecer e compreender, respeitar

as diferentes religiões que existem na nossa sociedade. Desta forma o educador deve

estrar ciente que conhecer é diferente de impor uma religião.

A proposta da disciplina é transmitir conhecimento e isto é fundamental importân-

cia para nosso educando.

A pluriparidade construída por varias raças, e culturas, religiões, permite que to-

dos sejam iguais, cada um com suas diferenças. Entretanto, muitas vezes, o preconceito

existe e se manifesta pela humilhação imposta aquele que é “diferente” caracterizando-se

como preconceito e descriminação contra aspectos culturais e religiosos.

Religião e conhecimento religioso são patrimônios da humanidade, pois constitu-

em-se historicamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais, econômicos e polí-

ticos. Em virtude disso, a disciplina de Ensino Religioso na escola fundamental deve ori-

entar a apropriação dos saberes sobre as expressões religiosas das diversas culturas na

relação com outros campos do conhecimento, voltando-se para a superação do precon-

ceito religiosos, desprendendo-se do histórico confessional catequético para a construção

e consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa, fornecendo ao educando

subsídios para que estes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e

como se relacionam com o Sagrado.

Essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços

por elas produzidos, em suas marcas de religiosidade, isso contribuirá para superar desi-

gualdade étnico-religiosas, para garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e

expressão.

O ensino religioso é uma disciplina que contribui para o desenvolvimento humano, além

de possibilitar o respeito e a compreensão de que a nossa sociedade é formada por

diversas manifestação culturais e religiosas. Assim, na perspectiva de proporcionar uma

educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluriétnica,

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contemplamos ao longo do ano letivo, juntamente com os demais conteúdos específicos

da Disciplina, os conteúdos relativos aos desafios socioeducacionais:

• Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99);

• Educação Fiscal (Portaria 413/2002);

• Enfrentamento à Violência contra criança e o adolescente/ Realizar ações de cons-

cientização, prevenção, diagnose e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de acor-

do com recomendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do Estado

do Paraná;

• História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena; (Lei nº 10. 639/03)

• Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;

• Sexualidade;

• Educação em Direitos Humanos;

• História do Paraná;

• Música;

• Direito das Crianças e Adolescentes;

• Educação Tributária;

CONTEÚDOS

2.1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Paisagem Religiosa

Universo Simbólico Religioso

Textos Sagrados

2.2. CONTEÚDOS BÁSICOS

6º Ano

Organizações religiosas

Lugares Sagrados

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Textos Sagrados orais ou escritos

Símbolos Religiosos

7º Ano

Temporalidade Sagrada

Festas Religiosas

Ritos

Vida e Morte

METODOLOGIA

A proposta a disciplina de Ensino Religioso propõe um encaminhamento metodoló-

gico baseado na aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus

conhecimentos prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado.

Frequentemente os conhecimentos prévios dos alunos são compostos por uma visão de

senso comum, empírica, sincrética, na qual quase tudo, aparece como natural, como

afirma Saviani (1991, p. 80). O professor, por sua vez, deve posicionar-se de forma clara,

objetiva e crítica quanto ao conhecimento sobre o Sagrado e seu papel sócio cultural. As-

sim, exercerá o papel de mediador entre os saberes que o aluno já possui e os conteúdos

a serem trabalhados em sala de aula. Inicialmente o professor anuncia aos alunos o con-

teúdo que será trabalhado e dialoga com eles para verificar o que conhecem sobre o as-

sunto e que uso fazem desse conhecimento em sua prática social cotidiana. Sugere-se

que o professor faça um levantamento de questões ou problemas envolvendo essa temá-

tica para que os alunos identifiquem o quanto já conhecem a respeito do conteúdo, ainda

que de forma caótica. Evidencia-se, assim, que qualquer assunto a ser desenvolvido em

aula está, de alguma forma, presente na prática social dos alunos.

Na sequência momento propõe-se a problematização do conteúdo. Trata-se da

“identificação dos principais problemas postos pela prática social. [...] de detectar que

questões precisam ser resolvidas no âmbito da Prática Social e, em consequência, que

conhecimento é necessário dominar” (Saviani, 1991, 80). Essa etapa pressupõe a elabo-

ração de questões que articulem o conteúdo em estudo à vida do educando. É o momen-

to da mobilização do aluno para a construção do conhecimento. A abordagem teórica do

conteúdo, por sua vez, pressupõe sua contextualização, pois o conhecimento só faz sen-

tido quando associado ao contexto histórico, político e social. Ou seja, estabelecem-se

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relações entre o que ocorre na sociedade, o objeto de estudo da disciplina, nesse caso, o

Sagrado, e os conteúdos estruturantes

Destacamos que para efetivar esse processo de ensino-aprendizagem com êxito

faz-se necessário abordar cada expressão do Sagrado do ponto de vista laico, não religi-

oso. Assim, o professor estabelecerá uma relação pedagógica frente ao universo das ma-

nifestações religiosas, tomando-o como construção histórico-social e patrimônio cultural

da humanidade. Ao considerar a diversidade de referenciais teóricos para suas aulas,

torna-se recomendável que o professor dê prioridade às produções de pesquisadores da

respectiva manifestação do Sagrado em estudo para evitar fontes de informação com-

prometidas com interesses de uma ou outra tradição religiosa. Esse cuidado é importante

porque, como estratégia de valorização da própria doutrina ou como meio de atrair novos

adeptos, há produções de cunho confessional que buscam legitimar seus pressupostos e,

por essa razão, desqualificam outras manifestações. É preciso respeitar o direito à liber-

dade de consciência e a opção religiosa do educando, razão pela qual a reflexão e a aná-

lise dos conteúdos valorizarão aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo do

Sagrado e da diversidade sociocultural. Portanto, para a efetividade do processo pedagó-

gico na disciplina de Ensino Religioso, propõe-se que seja destacado o conhecimento das

bases teóricas que Ensino Religioso compõem o universo das diferentes culturas, nas

quais se firmam o Sagrado e suas expressões coletivas.

Portanto, o professor deve posicionar-se de forma clara e objetiva, quanto ao co-

nhecimento sobre o Sagrado e seu papel sócio-cultural, para assim exercer o papel de

medidor entre os saberes que o educando já possui e os conteúdos a serem trabalhados

em sala de aula. Após isso ocorrer deve-se evidenciar, que qualquer assunto a ser de-

senvolvido em aula está, de alguma forma, presente na pratica e social dos educandos,

propõem-se a problematização do conteúdo ( elaboração das questões que articulem o

conteúdo em estudo à do educando), que é o momento da mobilização da turma para

construção do conhecimento. Isso pode acontecer através de: Debates e Discussões.

Observação áudio-visuais (filmes projeções e TV multimídia);

Confecções de cartazes;

Trabalhos individuais e em grupos;

Historias em quadrinhos;

AVALIAÇÃO

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Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário estabe-

lecer os instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se apropriou do

conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as outras disciplinas. A

avaliação pode revelar também em que medida a prática pedagógica, fundamentada no

pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui para a transformação

social. A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em dife-

rentes situações de ensino e aprendizagem.

Eis algumas sugestões que podem ser tomadas como amplos critérios de avalia-

ção no Ensino Religioso:

• o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm op-

ções religiosas diferentes da sua?

• o aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?

• o aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identida-

de de cada grupo social?

• o aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifesta-

ções do Sagrado?

Para que o processo de avaliação se efetue podem ser utilizados seminários, de-

bates, trabalhos, discussões em grupos, provas e elaboração de cartazes.

Após a verificação da aprendizagem será realizada a recuperação dos conteúdos

não apropriados pelos alunos.

O sistema de avaliação adotado pelo Colégio Estadual Novo Horizonte é trimestral,

sendo utilizada a Média Somatória e cada docente aplicará no mínimo 04 (zero quatro)

instrumentos de avaliação em cada trimestre:

- Mínimo de 02 (duas) Avaliações (provas escrita ou oral), com valor total 7,0 (sete

vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a distribuição dos 7,0 (sete vírgula

zero) pontos.

- No mínimo 02 (dois) trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações

etc), com valor de 3,0 (três vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a

distribuição dos 3,0 (três vírgula zero) pontos.

Quanto a recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumentos de recuperação por trimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

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Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados no Registro de Classe

On-line (RCO) que é um software que permite o registro de conteúdos, avaliações e fre-

quências dos alunos a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da

vida escolar dos estudantes.

O cálculo da média para efeito de promoção será feito de acordo com a seguinte

fórrmula: MA= 1º TRIMESTRE + 2º TRIMESTRE + 3º TRIMESTRE/3= 60. Para fins de

promoção a média é 60.

Quanto a Recuperação Paralela, esta será planejada e imediata, constituindo-se

num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar e atender as dificul-

dades dos alunos, devendo ser organizada de forma contínua e concomitante ao período

letivo, com atividades significativas e procedimentos didático-metodológicos, quando di-

agnosticadas as dificuldades de aprendizagem.

Destaca-se que a recuperação paralela não recupera os instrumentos e sim os

conteúdos, sendo tais instrumentos utilizados como via para aprender e como diagnóstico

para auto regular o processo.

A recuperação de conteúdos será organizada de forma contínua e concomitante ao

período letivo, com atividades significativas e procedimentos didático-metodológicos

diversificados, sempre que diagnosticadas as dificuldades de aprendizagem.

REFERÊNCIAS

Paraná. Secretaria do Estado do Paraná, Diretrizes Curriculares de Ensino Religi-

oso, Curitiba, 2009.

DURKHEIM, e as formas elementares da vida, São Paulo Ed.,Paulinas 1989.

Eliane M., O Sagrado Profano e essência das religiões. São Paulo, Martins Fon-

tes.

PARANÁ. Secretaria do Estado do Paraná – SEED. Departamento de Educação

Básica. Cadernos Expectativas de Aprendizagem. Curitiba, 2012.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. O Sagrado no Ensino

Religioso. Curitiba 2008.

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FILOSOFIA

Justificativa

Constituída como pensamento há mais de 2600 anos, a Filosofia que teve sua ori-

gem na Grécia antiga, possui, no Brasil, uma trajetória histórica marcada por um movi-

mento de afirmação e busca do seu espaço na matriz curricular, tendo para isso, que jus-

tificar sua presença ao lado das demais disciplinas, mediante a insistente e pertinente

pergunta: “para quê Filosofia? ”. E, considerando que vivemos ainda este momento de

defesa e consolidação da disciplina no interior da escola, cabe refletir sobre a necessida-

de, objetivos e o ensino da Filosofia.

É interessante observar que, se por um lado, há o questionamento sobre a finalida-

de da Filosofia, por outro, não se faz a mesma pergunta: “para que serve a Matemática ou

a Física? ” “Para que a Geografia, a História, a Sociologia? Para que a Biologia e a Quí-

mica? Para quê a Pintura, Dança, Música, Política? ”.

Em busca de uma descrição da atividade filosófica, podemos destacar a análise

(das condições da ciência, da religião, da arte, da moral); a reflexão (volta da consciência

para si mesma, para conhecer-se enquanto capacidade para o conhecimento, o sentimen-

to e ação) e a crítica (das ilusões, preconceitos individuais e coletivos, das teorias e práti-

cas científicas, políticas e artísticas). Além destas características, a reflexão filosófica,

busca o fundamento e o sentido da realidade em suas múltiplas formas, indagando o que

são, qual sua permanência e qual a necessidade interna que as transforma em outras.

Assim, em relação ao fazer filosófico, Marilena Chauí (1997), afirma: “ A Filosofia

não é ciência: é uma reflexão crítica sobre os procedimentos e conceitos científicos. Não

é religião: é uma reflexão crítica sobre as origens e formas das crenças religiosas. Não é

arte: é uma interpretação crítica dos conteúdos, das formas, das significações das obras

de arte e do trabalho artístico. Não é sociologia nem psicologia, mas a interpretação e

avaliação crítica dos conceitos e métodos da sociologia e da psicologia. Não é política,

mas, interpretação, compreensão e reflexão sobre a origem, a natureza, as formas do

poder. Não é história, mas interpretação do sentido dos acontecimentos enquanto inseri-

dos no tempo e compreensão do que seja o próprio tempo...”

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Constatamos a forte presença do senso comum de nossa sociedade que considera

útil o que dá prestígio, poder, fama. Desta forma, algo só tem razão de existir se possuir

alguma finalidade prática, visível, de uso imediato. Deste ponto de vista a Filosofia é intei-

ramente inútil.

Qual seria, então, a utilidade da Filosofia? Para Marilena Chauí(1997), “se abando-

nar à ingenuidade e os preconceitos do senso comum for útil; se não se deixar guiar pela

submissão às ideias dominantes e aos poderes estabelecidos for útil; se buscar compre-

ender a significação do mundo, da cultura, da história for útil; se conhecer o sentido das

significações humanas nas artes, nas ciências e na política for útil; se dar a cada um de

nós e à nossa sociedade os meios para serem conscientes de si e de suas ações numa

prática que deseja a liberdade e a felicidade para todos for útil, então podemos dizer que

a Filosofia é o mais útil de todos os saberes de que os seres humanos são capazes”.

Não menos importante que a defesa da Filosofia como disciplina na matriz curricu-

lar, é responder a outro questionamento: sobre a possibilidade do seu ensino. Afinal, en-

sina-se Filosofia, ou a filosofar?

Para esta questão clássica recorremos a Kant, que afirma que se ensina a filosofar,

já que não se separa a Filosofia do seu fazer. Já para Hegel, o conhecimento do conteúdo

da Filosofia é inseparável da sua prática, ou seja, do filosofar. Assim, a Filosofia constitui

seu conteúdo, visto que reflete sobre ele. Para dirimir esta questão, concordamos com a

compreensão de Gallo/Kohan (2000.p.184): “a própria prática da Filosofia leva consigo o

seu produto e não é possível fazer Filosofia sem filosofar, nem filosofar sem Filosofia,

porque a Filosofia não é um sistema acabado, nem o filosofar apenas a investigação dos

princípios universais propostos pelos filósofos...”

Portanto, a Filosofia se apresenta como conteúdo filosófico e como exercício que

possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento. Desta forma, o ensino

de Filosofia é um espaço para análise e criação de conceitos, que une a Filosofia e o filo-

sofar como atividades indissociáveis. Assim, a Filosofia na escola deve ser vista na sua

dimensão pedagógica, onde a experiência filosófica será o espaço da provocação do

pensamento original, da busca, da compreensão, da investigação, da análise e da criação

de conceitos, possibilitando ao estudante ‘a sua maneira, cortar e recortar a realidade,

planejar suas ações sobre o todo vivido.

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Na perspectiva de proporcionar uma educação compatível com uma sociedade demo-

crática, multicultural e pluriétnica, contemplamos ao longo do ano letivo, juntamente com

os demais conteúdos específicos da Disciplina, os conteúdos relativos a:

Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99);

Educação Fiscal (Portaria 413/2002);

Enfrentamento à Violência contra criança e o adolescente/ Realizar ações de

conscientização, prevenção, diagnose e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de

acordo com recomendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do

Estado do Paraná;

História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena; (Lei nº 10. 639/03)

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;

Sexualidade;

Educação em Direitos Humanos;

História do Paraná;

Música;

Direito das Crianças e Adolescentes;

Educação Tributária;

Tais desafios trazem as inquietudes humanas, as relações sociais, econômicas, políti-

cas e culturais, levando-nos a avaliar os enfrentamentos que devemos fazer, visto que

essas questões e discussões são importante para formação de cidadãos críticos e ativos

na sociedade.

Conteúdos

A organização do ensino de Filosofia está proposta por meio de conteúdos estrutu-

rantes. Como mediadores do ensino da Filosofia, esses conteúdos estão vinculados à

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tradição filosófica, de modo a permitir confrontar diferentes pontos de vista e concepções,

para que o estudante perceba a diversidade de problemas e abordagens.

Os conteúdos estruturantes são conhecimentos basilares de uma disciplina, que se

constituíram historicamente, em contextos e sociedades diferentes. Neste momento, os

conteúdos que ganham sentido político, social e educacional tendo em vista o estudante

do Ensino Médio, são os seguintes:

CONTEÚDO ESTRUTU-

RANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

MITO E FILOSOFIA

TEORIA DO CONHECI-

MENTO

ÉTICA

Saber mítico;

Saber Filosófico;

Relação Mito e Filosofia;

Atualidade do mito;

O que é Filosofia?

Possibilidade do conhecimento;

As formas de conhecimento;

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica;

Ética e moral;

Pluralidade ética

Ética e violência;

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FILOSOFIA POLÍTICA

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

ESTÉTICA

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade

das normas;

• Política e Ideologia;

• Esfera pública e privada;

• Cidadania formal e/ou participativa;

Concepções da ciência;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética;

Natureza da arte;

Filosofia e arte;

Categorias estéticas – feio, belo,

sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.

Estética e sociedade;

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Estes conteúdos, estruturantes e básicos propiciam estimular o trabalho da media-

ção intelectual, o pensar, a busca da profundidade dos conceitos e das suas relações his-

tóricas, em oposição ao caráter imediatista que assedia e permeia a experiência do co-

nhecimento e as ações delas resultante.

Encaminhamento Metodológico

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o

estudo da Filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.

O desenvolvimento dos conteúdos estruturantes básicos e específicos propostos

para a disciplina de Filosofia se dará em quatro momentos distintos: a mobilização para o

conhecimento; a problematização; a investigação, a criação de conceitos.

O ensino da Filosofia privilegiará o diálogo com a vida, cuja busca de resolução do

problema tenha a preocupação também com uma análise da atualidade com uma abor-

dagem, contemporânea que remeta o estudante a sua própria realidade. Para tanto, será

necessário recorrer aos textos filosóficos clássicos, que ajudaram os filósofos a entender

e analisar filosoficamente o problema em questão, trazendo-os para o presente com o

objetivo de entender o que ocorre hoje, e como podemos, a partir da Filosofia, atuar sobre

os problemas de nossa sociedade.

Além da leitura de textos clássicos da Filosofia, o estudante terá acesso a textos de

comentadores, jornalísticos, literários, obras de arte, relacionados aos conteúdos propos-

tos. Serão utilizados filmes, músicas e imagens e aulas expositivas dialógicas, TV multi-

mídia, com objetivo de instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante

e o conteúdo a ser desenvolvido.

Serão desenvolvidas, ainda atividades para contemplar as Leis e Portarias que di-

zem respeito à Educação Ambiental (Lei 795/99); Educação Fiscal (Portaria 413/2002);

Cidadania e Direitos Humanos; Enfrentamento a Violência na Escola; Educação para as

Relações Étnicas Raciais; Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; Educação Escolar a

Educacional, Cultura Afro-brasileira e Africana (Lei nº 10. 639/03). Serão desenvolvidas,

ainda atividades para contemplar as Leis e Portarias que dizem respeito à Educação Am-

biental (Lei nº 9. 795/99), Educação Fiscal (Portaria 413/2002), Enfrentamento à Violência

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contra a criança e o adolescente/realizar ações de conscientização, prevenção diagnose e

combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de acordo com a recomendação administrativa nº

01/2016 do Ministério Público do Estado do Paraná, História e Cultura Afro-brasileiras,

Africana e Indígena (Lei nº 10. 639/03), Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexuali-

dade, Educação em Direitos Humanos, História do Paraná, Música, Direito das Crianças e

Adolescentes, Educação Tributária.

Avaliação

A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio

da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o estudo

da Filosofia. Neste sentido, será avaliada a capacidade do estudante, em reformular ques-

tões de forma organizada, construir e tomar posições, interpretar as dimensões de cada

texto, respeitando as posições do estudante, mesmo não concordando com elas, pois a

questão essencial é verificar a capacidade de argumentar e de identificar os limites des-

sas posições.

A avaliação servirá para diagnosticar as dificuldades dos estudantes, servindo para

o redirecionamento da ação no processo ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a

qualidade da reflexão filosófica, e da capacidade de construir e tomar posições, de detec-

tar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos.

Para verificação do processo ensino-aprendizagem serão utilizados, além da avali-

ação dissertativa, outros critérios e instrumentos como: a oralidade, capacidade de sínte-

se, dedicação à leitura, execução de tarefas, observação e resolução de problemas e par-

ticipação em debates e seminários.

O sistema de avaliação adotado pelo Colégio Estadual Novo Horizonte é trimestral,

sendo utilizada a Média Somatória e cada docente aplicará no mínimo 04 (zero quatro)

instrumentos de avaliação em cada trimestre:

- Mínimo de 02 (duas) Avaliações (provas escrita ou oral), com valor total 7,0 (sete

vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a distribuição dos 7,0 (sete vírgula

zero) pontos.

- No mínimo 02 (dois) trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações

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etc), com valor de 3,0 (três vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a

distribuição dos 3,0 (três vírgula zero) pontos.

Quanto a recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumentos de recuperação por trimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados no Registro de Classe

On-line (RCO) que é um software que permite o registro de conteúdos, avaliações e fre-

quências dos alunos a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da

vida escolar dos estudantes.

O cálculo da média para efeito de promoção será feito de acordo com a seguinte fór-

mula: MA= 1º TRIMESTRE + 2º TRIMESTRE + 3º TRIMESTRE/3= 60. Para fins de pro-

moção a média é 60.

Quanto a Recuperação Paralela, esta será planejada e imediata, constituindo-se

num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar e atender as dificul-

dades dos alunos, devendo ser organizada de forma contínua e concomitante ao período

letivo, com atividades significativas e procedimentos didático-metodológicos, quando di-

agnosticadas as dificuldades de aprendizagem.

Destaca-se que a recuperação paralela não recupera os instrumentos e sim os

conteúdos, sendo tais instrumentos utilizados como via para aprender e como diagnóstico

para auto regular o processo. A recuperação de conteúdos será organizada de forma con-

tínua e concomitante ao período letivo, com atividades significativas e procedimentos di-

dático-metodológicos diversificados, sempre que diagnosticadas as dificuldades de

aprendizagem.

Referências Bibliográficas

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Filosofia para

a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 1997.

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GALLO, S; KOHAN, W. O. (org.). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000.

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FÍSICA

Justificativa

É próprio do ser humano o desejo de compreender o Universo que o cerca.

Conhecer as leis que regem o funcionamento dos diversos fenômenos naturais inseridos

no seu mundo. Para isso foi criada a disciplina de Física. Após os três anos de estudo

dessa disciplina espera-se que o aluno tenha uma noção básica sobre como e porque os

fenômenos naturais e os produzidos por máquinas e outros artefatos produzidos pelo

próprio homem realizam seus efeitos. Espera-se ainda que muitas lacunas do

conhecimento fiquem em aberto. Tais lacunas poderão ser um atrativo para o estudante

que desejar aprofundar-se mais e mais nessa ciência rica em explicar e ao mesmo tempo

concisa na teoria, pois como se sabe, umas poucas equações de Movimento, de

Termodinâmica, de Eletromagnetismo e de Física Moderna são suficientes para que

tenhamos uma visão geral de todos os fenômenos. É certo que existe muito a ser

desvendado e que o presente curso não resolver todas as dúvidas, mas se ao término do

ensino o aluno tiver as ferramentas básicas e a curiosidade desejáveis para explorar seu

mundo, nossa meta será atingida.

Para complementar, citamos como exemplo os diversos fenômenos que nos

cercam e muitos deles precisam da compreensão do indivíduo, sendo alguns para sua

própria segurança, outros para que possa obter seu meio de vida. Citaremos aqui como

exemplo prático o conhecimento de Eletromagnetismo, que serve para proteção nos dias

de tempestade (raios) bem como cuidados na hora de manusear aparelhos

eletrodomésticos. Como exemplo de meio de vida, podemos citar as diversas

modalidades de eletricistas e técnicos de eletrônica e telefonia, que se servem desses e

outros conhecimentos para exercer o seu ofício.

Conforme vimos, o objeto de estudo da Física é o Universo (entenda-se por

Universo o conjunto de tudo o que nos cerca até as mais remotas galáxias muitas das

quais possivelmente nem foram observadas devido às nossas limitações no campo da

Óptica (ramo do Eletromagnetismo). Assim, a Física procura entender a estrutura e o

funcionamento de todos os sistemas vivos ou não, muitos dos quais sempre foram objetos

de indagação de incontáveis gerações.

Tratando-se agora dos objetivos, vemos que a Física ocupa-se principalmente de

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estudar o comportamento energético da matéria, visando à qualificação, a disponibilidade

e a quantidade das diferentes formas de energia envolvidas em todos os fenômenos

físicos. Sempre que possível, deve estar inserida num contexto histórico, social,

tecnológico e político, vinculados à realidade imediata do estudante.

A elaboração e a sistematização dos conteúdos da disciplina de Física devem

atingir, de maneira congruente, as várias dimensões da inteligência humana em virtude

das aptidões individuais e das capacidades diferenciadas de aquisição de

conhecimentos. Para atingir as finalidades citadas anteriormente, as abordagens que serão

consideradas no processo têm papel fundamental, pois possibilitam estender a todos os

estudantes a construção do conhecimento. São elas:

Relacionar os conteúdos com fatos concretos e palpáveis do dia-a-dia;

Mostrar historicamente o processo, o desenvolvimento e a aplicação do

conhecimento físico;

Enfatizar o raciocínio lógico e reflexivo;

Priorizar o entendimento do fenômeno físico com redução das

considerações matemáticas;

Utilizar a formulística mais como instrumento de comprovação do que

dedução;

Possibilitar a compreensão de determinada abstração física mediante

simples experimentação.

Acreditamos que, assim, a compreensão do todo possibilitará ao estudante a

certeza do papel da Física, como uma das ciências que mais se destacam na modificação

da realidade, por sua vasta aplicação tecnológica e social.

Na perspectiva de proporcionar uma educação compatível com uma sociedade

democrática, multicultural e pluriétnica, contemplamos ao longo do ano letivo, juntamente

com os demais conteúdos específicos da Disciplina, os conteúdos relativos a Ensino da

História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena diretamente relacionados às

experiências possíveis no cotidiano escolar.

Na perspectiva de proporcionar uma educação compatível com uma sociedade

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democrática, multicultural e pluriétnica, contemplamos ao longo do ano letivo, juntamente

com os demais conteúdos específicos da Disciplina, os conteúdos relativos a :

Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99);

Educação Fiscal (Portaria 413/2002);

Enfrentamento à Violência contra criança e o adolescente/ Realizar ações de cons-

cientização, prevenção, diagnose e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de acor-

do com recomendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do Estado

do Paraná;

História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena; (Lei nº 10. 639/03)

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;

Sexualidade;

Educação em Direitos Humanos;

História do Paraná;

Música;

Direito das Crianças e Adolescentes;

Educação Tributária;

Tais desafios trazem as inquietudes humanas, as relações sociais, econômicas,

políticas e culturais, levando-nos a avaliar os enfrentamentos que devemos fazer, visto

que essas questões e discussões são importantes para formação de cidadãos críticos e

ativos na sociedade.

Conteúdo estruturante

Conteúdo estruturante: Movimentos

Conteúdos básicos

Momentum e inércia

Conservação da quantidade de movimento (momentum)

Variação da quantidade de movimento = Impulso

2a Lei de Newton

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3a Lei de Newton e condições de equilíbrio

Energia e o princípio da Conservação da energia

Gravitação

Conteúdo estruturante: Termodinâmica

Conteúdos básicos:

Leis da Termodinâmica

Lei zero da Termodinâmica

1a Lei da Termodinâmica

2a Lei da Termodinâmica

Conteúdo estruturante: Eletromagnetismo

Conteúdos básicos:

Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas

Força eletromagnética

Equações de Maxwell: lei de Gauss para eletrostática/lei de Coulomb, lei de

Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday

A natureza da luz e suas propriedades

Encaminhamento Metodológico

Os conteúdos básicos devem ser abordados considerando-se:

o contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um

produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;

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A Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma de trabalhar

é a utilização de textos originais traduzidos para o português ou não, pois entende-

se que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção

científica, a compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas, os obstáculos

epistemológicos encontrados;

o reconhecimento da Física como um campo teórico, ou seja, considerando-

se prioritários os conceitos fundamentais que dão sustentação à teoria dos

movimentos, da Termodinâmica e do Eletro-magnetismo pois entende-se que, para

ensinar uma teoria científica, é necessário o domínio e a utilização de linguagem

própria da ciência, indispensável e inseparável do pensar ciência. Portanto, é

fundamental o domínio das ideias, das leis, dos conceitos e definições presentes

na teoria e sua linguagem científica;

as relações da Física com a Física, e com outros campos do conhecimento;

o contexto social dos estudantes, seu cotidiano e os jogos e brincadeiras

que fazem parte deste cotidiano;

as concepções dos estudantes e a História da evolução dos conceitos e

ideias em Física como possíveis pontos de partida para problematizações;

que a ciência dos movimentos não se esgota em Newton e seus

sucessores. E que os demais conteúdos estruturantes da Física (Termodinâmica e

Eletromagnetismo) estão em constante evolução pois a ciência progride

constantemente e, poder-se-ia dizer, diariamente. Propõe-se uma discussão em

conjunto com o quadro teórico da Física no final do século XIX, em especial as

dúvidas que inquietavam os cientistas a respeito de algumas questões que

envolvem o eletro-magnetismo, as tentativas de adaptar o eletro-magnetismo à

mecânica, o surgimento do princípio da incerteza e as consequências para a física

clássica;

leitura de textos de divulgação científica, literários, etc.

A apresentação dos conteúdos será feita mediante aulas expositivas e

dialogadas, apresentações da TV-multimidia e utilização de recursos experimentais em

sala de aula.

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Serão desenvolvidas, ainda atividades para contemplar as Leis e Portarias que di-

zem respeito à Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99), Educação Fiscal (Portaria

413/2002), Enfrentamento à Violência contra a criança e o adolescente/realizar ações de

conscientização, prevenção diagnose e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de acordo

com a recomendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do Estado do Para-

ná, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 10. 639/03), Prevenção

ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade, Educação em Direitos Humanos, História do

Paraná, Música, Direito das Crianças e Adolescentes, Educação Tributária.

Avaliação

Espera-se que o estudante:

formule uma visão geral da ciência (Física), presente no final do século XIX

e compreende a visão de mundo dela decorrente;

compreenda a limitação do modelo clássico no estudo dos movimentos de

partículas subatômicas, a qual exige outros modelos físicos e outros princípios

(entre eles o da incerteza);

perceba (do ponto de vista relativístico e quântico) a necessidade de

redefinir o conceito de massa inercial, o espaço e tempo e, como consequência,

um conceito básico da mecânica clássica: trajetória;

compreenda o conceito de massa (nas translações) como uma resistência à

variação do movimento, ou seja, uma constante de movimento e o momentum

como uma medida dessa resistência (translação);

compreenda o conceito de momento de inércia (nas rotações) como a

dificuldade apresentada pelo objeto ao giro, relacionando este conceito à massa do

objeto e à distribuição dessa massa em relação ao eixo de rotação. Ou seja, que a

diminuição do momento de inércia implica num aumento de velocidade de giro, e

vice-versa;

associe força à variação da quantidade de movimento de um objeto ou de

um sistema (impulso), à variação da velocidade de um objeto (aceleração ou

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desaceleração e à concepção de massa e inércia;

entenda as medidas das grandezas (velocidade, quantidade de movimento,

etc.) como dependentes do referencial e, de natureza vetorial;

perceba, em seu cotidiano, movimentos simples que aconteçam devido à

conservação de uma grandeza ou quantidade, neste caso a conservação da

quantidade de movimento translacional ou linear;

compreenda, além disso, a conservação da quantidade de movimento para

os movimentos rotacionais.

Perceba que os movimentos acontecem sempre uns acoplados aos outros,

tanto os translacionais como os rotacionais;

perceba a influência da dimensão de um corpo no seu comportamento

perante a aplicação de uma força em pontos diferentes deste corpo;

aproprie-se da noção de condições de equilíbrio estático, identificando a 1a

lei de Newton, e as noções de equilíbrio estável e instável.

Reconheça e represente as forças de ação e reação nas mais diferentes

situações.

Conceba a energia como uma entidade física que pode se manifestar de

diversas formas e, no caso da energia mecânica, em energias cinética, potencial

elástica e potencial gravitacional;

perceba o trabalho como uma grandeza física relacionada à

transformação/variação de energia;

compreenda a potência como uma medida de eficiência de um sistema

físico. Ou seja, é importante entender com que rapidez no tempo ocorrem as

transformações de energia, indicada pela grandeza física potência

compreenda a Lei da Gravitação Universal como uma construção científica

importante, pois unificou a compreensão dos fenômenos celestes e terrestres, cujo

resultado sintetiza uma concepção de espaço, matéria e movimento, desde os

primeiros estudos sobre a natureza, até Newton.

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Associe a gravitação com as leis de Kepler;

identifique a massa gravitacional diferenciando-a da massa inercial, do

ponto de vista clássico.

Compreenda o contexto e os limites do modelo newtoniano tendo em vista a

Teoria da Relatividade Geral;

compreenda o quadro teórico da termodinâmica, composto por ideias

expressas nas suas leis e em seus conceitos fundamentais: temperatura, calor e

entropia;

compreenda a Teoria Cinética dos Gases como um modelo construído e

válido para o contexto dos sistemas gasosos com comportamento definido como

ideal e fundamental para o desenvolvimento das ideias na termodinâmica;

formule o conceito de pressão de um fluido, seja ele um líquido ou um gás, e

extrapole o conceito a outras aplicações físicas;

entenda o conceito de temperatura como um modelo baseado nas

propriedades de um material, não uma medida, de fato, do grau de agitação

molecular em um sistema;

diferencie e conceitue calor e temperatura, entendendo o calor como uma

das formas de energia, o que é fundamental para a compreensão do quadro teórico

da termodinâmica;

compreenda a primeira lei como manifestação do Princípio de Conservação

de Energia, bem como a sua construção no contexto da termodinâmica e a sua

importância para a Revolução Industrial a partir do entendimento do calor como

forma de energia;

associe a primeira lei à ideia de produzir trabalho a partir de um fluxo de

calor;

compreenda os conceitos de capacidade calorífica e calor específico como

propriedade de um material identificável no processo de transferência de calor. Da

mesma forma, o conceito de calor latente;

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identifique dois processos físicos a) os reversíveis e b) os irreversíveis, que

vêm acompanhados de uma degradação de energia enunciada pela segunda lei.

Esse princípio físico deve ser compreendido como tão universal quanto o de

conservação de energia e sugere um estudo da entropia;

compreenda a entropia, uma grandeza que pode variar em processos

espontâneos e artificiais, como uma medida de desordem e, probabilidade;

compreenda a teoria eletromagnética, suas ideias, definições, leis e

conceitos que a fundamentam;

compreenda a carga elétrica como um conceito central no eletro-

magnetismo, pois todos os efeitos eletro-magnéticos estão ligados a alguma

propriedade da carga;

compreenda que a carga tanto cria como sente o campo de outra carga,

mas o campo de uma carga não se altera na presença de outra carga. Assim a

ideia de campo deve ser entendida como um ente inseparável da carga. Deseja-se

que o estudante entenda essa ideia de campo como uma entidade teórica criada

no eletro-magnetismo, pois ele é básico para a teoria e mediador da interação

entre cargas;

Entre os instrumentos de avaliação citamos:

Serão utilizados diferentes instrumentos avaliativos conforme a abordagem de cada

conteúdo, como: leitura e interpretação de textos, gráficos e tabelas-produção de textos-

pesquisas bibliográficas- relatório de aulas de experimentação, laboratório de informática,

jogos didáticos e outros- apresentação de seminários- trabalhos-debates-painéis,

discussões-provas- simulados e outros.

O sistema de avaliação adotado pelo Colégio Estadual Novo Horizonte é trimestral, sen-

do utilizada a Média Somatória e cada docente aplicará no mínimo 04 (zero quatro) ins-

trumentos de avaliação em cada trimestre:

- Mínimo de 02 (duas) Avaliações (provas escrita ou oral), com valor total 7,0 (sete

vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a distribuição dos 7,0 (sete vírgula

zero) pontos.

- No mínimo 02 (dois) trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações

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etc), com valor de 3,0 (três vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a

distribuição dos 3,0 (três vírgula zero) pontos.

Quanto a recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumentos de recuperação por trimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados no Registro de Classe

On-line (RCO) que é um software que permite o registro de conteúdos, avaliações e fre-

quências dos alunos a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da

vida escolar dos estudantes.

O cálculo da média para efeito de promoção será feito de acordo com a seguinte

fórmula: MA= 1º TRIMESTRE + 2º TRIMESTRE + 3º TRIMESTRE/3= 60. Para fins de

promoção a média é 60.

Quanto a Recuperação Paralela, esta será planejada e imediata, constituindo-se

num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar e atender as dificul-

dades dos alunos, devendo ser organizada de forma contínua e concomitante ao período

letivo, com atividades significativas e procedimentos didático-metodológicos, quando di-

agnosticadas as dificuldades de aprendizagem.

Destaca-se que a recuperação paralela não recupera os instrumentos e sim os

conteúdos, sendo tais instrumentos utilizados como via para aprender e como diagnóstico

para auto regular o processo. A recuperação de conteúdos será organizada de forma con-

tínua e concomitante ao período letivo, com atividades significativas e procedimentos di-

dático-metodológicos diversificados, sempre que diagnosticadas as dificuldades de

aprendizagem.

Referências Bibliográficas

ALVARENGA, Beatriz; MÁXIMO, Antônio. Física. 1 ed. São Paulo: Scipione, 2000

BONJORNO, José Roberto; BONJORNO, Regina Azenha; BONJORNO, Valter; RAMOS, Clinton Márcio. Física Completa. 2 ed., São Paulo FTD, 2001

PARANÁ. Currículo de Física. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação-SEED, 1992.

PARANÁ, Secretária de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem- Física. Curitiba, 2012.

PARANÁ. Secretaria de estado de Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras para a

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Educação Básica da Rede Estadual de Educação do Paraná. Física. Curitiba. 2008

REGIMENTO ESCOLAR do Colégio Estadual Novo Horizonte. Ensino Fundamental e

Médio.

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GEOGRAFIA

Justificativa

O ensino da geografia deve levar o aluno a compreender de forma mais ampla a

realidade, contribuindo para formação de um cidadão consciente das relações sócio-

espaciais de seu tempo, trabalhando os conceitos, os conflitos e as contradições sociais

econômicas, culturais e políticas que constituem o espaço geográfico.

Cabe à Geografia estudar as regiões-paisagens, descrevendo-as e

compreendendo-as detalhadamente, comparando-as até que todas as regiões-paisagem

do planeta estejam identificadas, tratando esse conceito a partir das determinações

políticas e econômicas que formam e definem a longevidade das regiões. O conceito de

lugar, é um dos mais ricos atualmente, pois é onde a globalização acontece, nessa

relação com o global, o lugar traz a discussão dos conceitos de território, de natureza, de

técnica, de política entre outros, tão ricos e necessários às análises mais amplas do

espaço geográfico. Território é um conceito ligado às relações de espaço e poder, é no

território que ocorre a normalização das ações, tanto globais quanto locais. A partir

dessas considerações a Geografia deve abordar as relações de poder que constituem

territórios nas mais variadas escalas desde as que delimitam os micros espaços urbanos,

como os territórios do tráfico, da prostituição ou da segregação sócio-econômica, até as

globais.

O estudo dos conteúdos estruturantes propostos nas Diretrizes Curriculares de

Geografia para o Ensino Fundamental deve levar o aluno a pensar e agir criticamente,

buscando elementos que permitam compreender e explicar o mundo, preparando-o para

uma leitura crítica da produção social do espaço, negando a naturalidade dos fenômenos

que imprimem certa passividade aos indivíduos.

Dentro desse contexto é preciso que o professor empreenda uma educação que

contemple a heterogeneidade, a diversidade, a desigualdade e a complexidade do mundo

atual em que a velocidade dos deslocamentos de indivíduos, instituições, informações e

capitais é uma realidade.

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Na perspectiva de proporcionar uma educação compatível com uma sociedade

democrática, multicultural e pluriétnica, contemplamos ao longo do ano letivo, juntamente

com os demais conteúdos específicos da Disciplina, os conteúdos relativos aos desafios

educacionais contemporâneos: Educação Ambiental; Enfrentando à Violência na Escola;

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; Educação Fiscal; Brigada de Emergência;

Educação do Campo; Educação das Relações Étnicorraciais; Ensino da História e Cultura

Afrobrasileira, Africana e Indígena; Paraná Alfabetizado( Jovem,, Adulto ou Idoso);

Relações de Gênero, Diversidade de Orientação Sexual, assuntos diretamente

relacionados às experiências possíveis no cotidiano escolar.

Tais desafios trazem as inquietudes humanas, as relações sociais, econômicas,

políticas e culturais, levando-nos a avaliar os enfrentamentos que devemos fazer, visto

que essas questões e discussões são importantes para formação de cidadãos críticos e

ativos na sociedade.

Na perspectiva de proporcionar uma educação compatível com uma sociedade

democrática, multicultural e pluriétnica, contemplamos ao longo do ano letivo, juntamente

com os demais conteúdos específicos da Disciplina, os conteúdos relativos a:

• Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99);

• Educação Fiscal (Portaria 413/2002);

• Enfrentamento à Violência contra criança e o adolescente/ Realizar ações de cons-

cientização, prevenção, diagnose e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de acor-

do com recomendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do Estado

do Paraná;

• História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena; (Lei nº 10. 639/03)

• Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;

• Sexualidade;

• Educação em Direitos Humanos;

• História do Paraná;

• Música;

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• Direito das Crianças e Adolescentes;

• Educação Tributária;

Conteúdos Básicos e Estruturantes

6º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Dimensão econômica do espaço Geográfico

• Dimensão política do espaço geográfico

• Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

• Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

• Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

• A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do

espaço geográfico.

• As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

• A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade

cultural.

• As diversas regionalizações do espaço geográfico.

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7º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Dimensão econômica do espaço Geográfico

• Dimensão política do espaço geográfico

• Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

• Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território

brasileiro.

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

• As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

• Movimentos migratórios e suas motivações.

• O espaço rural e a modernização da agricultura.

• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e

a urbanização.

• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do

espaço geográfico.

• A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

Page 95: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

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8º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Dimensão econômica do espaço Geográfico

• Dimensão política do espaço geográfico

• Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

• Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS

• As diversas regionalizações do espaço geográfico.

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

continente americano.

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

• O comércio em suas implicações socioespaciais.

• A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das

informações.

• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do

espaço geográfico.

• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

• O espaço rural e a modernização da agricultura.

• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

• Os movimentos migratórios e suas motivações.

• As manifestações sociespaciais da diversidade cultural.

• Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

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9º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Dimensão econômica do espaço Geográfico

• Dimensão política do espaço geográfico

• Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

• Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS

• As diversas regionalizações do espaço geográfico.

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

• A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço

da produção.

• O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

• Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

• A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a

(re) organização do espaço geográfico.

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

• O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual

configuração territorial.

Page 97: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

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ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Dimensão econômica do espaço Geográfico

• Dimensão política do espaço geográfico

• Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

• Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS

• A formação e transformação das paisagens.

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

• A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do

espaço geográfico.

• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

• A revolução técnicocientífica-informacional e os novos arranjos no espaço

da produção.

• O espaço rural e a modernização da agricultura.

• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial.

• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das

informações.

• Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e

a urbanização recente.

Page 98: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

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• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

• Os movimentos migratórios e suas motivações.

• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

• O comércio e as implicações socioespaciais.

• As diversas regionalizações do espaço geográfico.

• As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

Encaminhamento Metodológico

A metodologia permitirá aos alunos se apropriarem dos conceitos fundamentais da

Geografia e compreenderem o processo de produção e transformação do espaço

geográfico.

Para isso, os conteúdos da Geografia serão trabalhados de forma instigante e

provocativa, crítica e dinâmica, interligados com a realidade próxima e distante dos

alunos, tendo por objetivo estimulá-los para o conhecimento.

Para tanto, a metodologia será constituída de questões que estimulem o raciocínio,

a reflexão e a crítica, de modo que o educando se torne sujeito do seu processo de

aprendizagem.

Os conteúdos serão contextualizados e relacionados à realidade vivida pelo aluno,

situando-o historicamente e nas relações políticas, sociais, de modo que perceba que o

conhecimento sobre esse assunto ultrapassa os campos de estudo das diversas

disciplinas, mas que cada uma delas tem um foco de análise próprio.

O processo de aprendizagem será conduzido de forma dialogada, possibilitando o

questionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos conteúdos e a

aprendizagem crítica aconteçam.

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O processo ensino-aprendizagem se articulará com o uso de diversos recursos,

tais como livro didático, textos de jornais e revistas, figuras, revistas em quadrinhos,

musica, quadro de giz, mapas, globos, modelos didáticos, jogo, televisor, computador, TV

multimídia, retroprojetor, mapas conceituais, tabelas, gráficos, feiras, seminários e

debates entre outros.

O ensino da Geografia deverá contribuir para a formação de um sujeito capaz de

interferir na realidade de maneira consciente e crítica.

Serão desenvolvidas, ainda atividades para contemplar as Leis e Portarias que dizem

respeito à Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99), Educação Fiscal (Portaria 413/2002),

Enfrentamento à Violência contra a criança e o adolescente/realizar ações de conscienti-

zação, prevenção diagnose e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de acordo com a re-

comendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do Estado do Paraná, Histó-

ria e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 10. 639/03), Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas, Sexualidade, Educação em Direitos Humanos, História do Paraná,

Música, Direito das Crianças e Adolescentes, Educação Tributária.

Avaliação

A avaliação será formativa, diagnóstica e processual, devendo servir não apenas

para acompanhar a aprendizagem dos alunos, mas também para nortear o trabalho

pedagógico do professor.

Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre o fazer

pedagógico.

Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes ritmos

de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção pedagógica a

todo o tempo.

As atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem possibilitar ao aluno a

apropriação dos conteúdos e posicionamento crítico frente aos diferentes contextos

sociais.

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O processo de avaliação considerará, na mudança de pensamento e atitude do

aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do processo de ensino/aprendizagem.

Os principais critérios de avaliação em Geografia serão: a formação dos conceitos

geográficos básicos e o entendimento das relações socioespaciais para compreensão e

intervenção na realidade.

Para tanto serão utilizados os seguintes instrumentos de avaliação: interpretação e

produção de textos de Geografia;

• Interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas, mapas, documentários e

filmes;

• Pesquisas bibliográficas;

• Prova subjetiva e objetiva oral e escrita;

• Entrevistas e pesquisa de campo;

• Relatórios de aulas de campo;

• Apresentação e discussão de temas em seminários;

• Construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre

outros.

O sistema de avaliação adotado pelo Colégio Estadual Novo Horizonte é trimestral,

sendo utilizada a Média Somatória e cada docente aplicará no mínimo 04 (zero quatro)

instrumentos de avaliação em cada trimestre:

- Mínimo de 02 (duas) Avaliações (provas escrita ou oral), com valor total 7,0 (sete

vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a distribuição dos 7,0 (sete vírgula

zero) pontos.

- No mínimo 02 (dois) trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações

etc), com valor de 3,0 (três vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a

distribuição dos 3,0 (três vírgula zero) pontos.

Quanto a recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumentos de recuperação por trimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

Page 101: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

101

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados no Registro de Classe

On-line (RCO) que é um software que permite o registro de conteúdos, avaliações e fre-

quências dos alunos a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da

vida escolar dos estudantes.

O cálculo da média para efeito de promoção será feito de acordo com a seguinte

fórmula: MA= 1º TRIMESTRE + 2º TRIMESTRE + 3º TRIMESTRE/3= 60. Para fins de

promoção a média é 60.

Quanto a Recuperação Paralela, esta será planejada e imediata, constituindo-se

num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar e atender as

dificuldades dos alunos, devendo ser organizada de forma contínua e concomitante ao

período letivo, com atividades significativas e procedimentos didático-metodológicos,

quando diagnosticadas as dificuldades de aprendizagem.

Destaca-se que a recuperação paralela não recupera os instrumentos e sim os

conteúdos, sendo tais instrumentos utilizados como via para aprender e como diagnóstico

para auto regular o processo.

Referências Bibliográficas

CARLOS, A. F. A. (Org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.

CAVALCANTI, L. de S. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de conceitos: uma

contribuição de Vygotsky ao ensino de Geografia. CEDES, v. 24, n. 66, Campinas,

mai/ago, 2005

CAVALCANTI, L. de S. Geografia, escola e construção de conhecimento.

Campinas: Papirus, 1998.

LACOSTE, Y. A Geografia: isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas:

Papirus, 1988.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Geografia, SEED. 2008

SANTOS, M. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp, 2005.

______. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo:

Hucitec, 1996.

Page 102: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

102

______. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.

______. Espaço e Método. São Paulo: Nobel, 1985.

VESENTINI, J. W. Para uma geografia crítica na escola. São Paulo: Ática, 1992.

Page 103: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

103

HISTÓRIA

Justificativa

A disciplina de História, nos termos das Diretrizes Curriculares, propõe uma

abordagem com uma ruptura da narrativa linear, factual, funcionalista, pragmática e

presentista dos conteúdos, primando pela pedagogia histórico-crítica, esta pautada em

novas temporalidades, objetos e experiências. Nessa concepção, incorporam-se as

perspectivas e propostas das correntes historiográficas Nova História, Nova História

Cultural e da Nova Esquerda Inglesa.

Nessa linha, a construção de uma racionalidade não-linear no ensino de História,

adotado nas Diretrizes, leva em consideração a noção de mentalidade e comportamentos

dos sujeitos em diferentes épocas e locais, através da análise de novos conjuntos de

documentos como imagens, registros oficiais e não oficiais, gráficos, registros orais e

outros. Através da Nova História Cultural, abre-se a perspectiva para o estudo da micro

história, das práticas culturais, rupturas, formas de vida, representações, etc. Pela

proposta da Nova Esquerda Inglesa, vislumbra-se a superação da racionalidade histórica

linear ligada ao marxismo clássico, com a disciplina de História incorporando novos

questionamentos do passado além do materialismo dialético, buscando-se reflexões

ligadas aos costumes, tradições e comportamentos contra hegemônicos no interior das

classes sociais.

Desta forma, o ensino e a aprendizagem da História devem priorizar a formação

de consciência histórica que resulta da articulação das experiências do passado com a

vivência do presente para a construção de projetos de futuro. Trata-se de uma síntese das

visões de mundo dos múltiplos sujeitos históricos em espaço e temporalidade diversos.

Os alunos, nessa perspectiva, nos temas históricos, se utilizarão de documentos,

imagens, canções, objetos, apropriando-se das representações culturais na construção do

seu conhecimento histórico, em contraponto à racionalidade linear tradicional.

A partir dessas ponderações, a História tem como objeto de estudo os processos

históricos relativos às ações e as relações humanas no tempo e no espaço em seu

caráter múltiplo, que se constituem estruturas sócio históricas identificadas pelas formas

de pensar, sentir, agir, representar e relacionar nos sentidos social, cultural e político.

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Desse modo, a História enquanto ciência busca a superação as carências

humanas através da interpretação, o ensino da história visa conforme as Diretrizes, “a

formação de um pensamento histórico, a partir da produção do conhecimento,

configurado pela consciência histórica dos sujeitos”.¹ O objetivo da Disciplina de História

por isso, não deve estar relacionado às verdades prontas ou definitivas, mas seu trabalho

pedagógico deve considerar o diálogo com as várias correntes, problematizando as

questões em sua multiplicidade no tempo e no espaço, levando à produzir a sua

consciência histórica. Por fim, aprender História, na concepção de Russen (2006,p.16)²,

consiste numa das dimensões desta consciência histórica, numa articulação entre a

experiência do passado a vivência do presente. Trata-se, por meio da narrativa histórica,

da capacidade do educando de orientar sua vida e constituir sua identidade a partir dos

múltiplos sujeitos e sua respectivas visões de mundo.

Na construção desta consciência histórica a partir das diversas visões de mundo é

necessário ainda um olhar primordial para a diversidade sociocultural e as relações

étnico-raciais, particularmente em face da legislação pátria sobre o ensino da cultura

afro-brasileira e indígena ( Lei Federais nº 10.639/03 e nº 11.695/08 ) além

contextualização local e regional, em face da Lei Estadual nº 13.381/01, sobre o ensino

da História do Paraná.

Na perspectiva de proporcionar uma educação compatível com uma sociedade

democrática, multicultural e pluriétnica, contemplamos ao longo do ano letivo, juntamente

com os demais conteúdos específicos da Disciplina, os conteúdos relativos a :

Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99);

Educação Fiscal (Portaria 413/2002);

Enfrentamento à Violência contra criança e o adolescente/ Realizar ações de cons-

cientização, prevenção, diagnose e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de acor-

do com recomendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do Estado

do Paraná;

História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena; (Lei nº 10. 639/03)

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;

Sexualidade;

Page 105: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

105

Educação em Direitos Humanos;

História do Paraná;

Música;

Direito das Crianças e Adolescentes;

Educação Tributária;

Tais desafios trazem as inquietudes humanas, as relações sociais, econômicas,

políticas e culturais, levando-nos a avaliar os enfrentamentos que devemos fazer, visto

que essas questões e discussões são importantes para formação de cidadãos críticos e

ativos na sociedade.

Conteúdos Estruturantes e Básicos

Ensino Fundamental

6º ano

Conteúdos Estruturantes

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Conteúdos Básicos

A experiência humana no tempo.

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.

As culturas locais e a cultura comum.

7º ano

Conteúdos Estruturantes

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

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106

Conteúdos Básicos

As relações de propriedade.

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

As relações entre campo e a cidade.

Conflitos e resistências e produção cultural campo e cidade.

8º ano

Conteúdos Estruturantes

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Conteúdos Básicos

História das relações da humanidade com o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O trabalho e as contradições da modernidade.

Os trabalhadores e as conquistas de direito.

9º ano

Conteúdos Estruturantes

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Conteúdos Básicos

A constituição das instituições sociais.

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A formação do Estado.

Sujeitos, Guerras e revoluções.

Ensino Médio

2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS

Cultura e religiosidade

Urbanização e industrialização

Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho livre.

3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS

Os sujeitos, as revoltas e as guerras

O Estado e as relações de poder.

Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.

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Encaminhamento Metodológico

Para o Ensino Fundamental propõe-se a partir das Diretrizes, que os conteúdos

temáticos priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e

comparações com a história mundial. Para o Ensino Médio a proposta é um ensino por

temas históricos, ou seja, os conteúdos (básicos e específicos) terão como finalidade a

discussão e a busca de solução para um tema/problema previamente proposto.

Os alunos perceberão que a História esta narrada em diferentes fontes (livros,

cinema, canções, palestras, relatos de memória) Espera-se que o aluno entenda que não

existe uma verdade histórica única e sim que verdades são produzidas a partir de

evidências que organizam diferentes problematização fundamentadas em fontes diversas,

promovendo a consciência da necessidade de uma contextualização social, política e

cultural em cada movimento histórico. O uso de vestígios e fontes históricas, pode

favorecer o pensamento histórico e desenvolver a autonomia intelectual adequada, que

permita ao aluno realizar análises críticas da sociedade por meio de uma consciência

histórica.

Fundamentar o conhecimento na historiografia significa compreendê-lo em suas

práticas, suas relações e pela multiplicidade de leituras e interpretações históricas, o

estudo e a compreensão das histórias locais do outro ( como as histórias dos indígenas,

dos latino americanos, dos africanos e dos povos do oriente). A relação entre fatos de

dimensão local e os de dimensão nacional, continental ou mundial.

Além disso, a proposta metodológica de partir das histórias locais e do Brasil para a

geral possibilita a abordagem da história regional, o que atende a Lei nº 13.381/01, a qual

torna obrigatória, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, o trabalho

com os conteúdos de História do Paraná.

Problematizar o conhecimento histórico, significa em primeiro lugar partir do

pressuposto de que ensinar História é construir um diálogo entre o presente e o passado

e não reproduzir conhecimentos neutros e acabados sobre fatos que ocorrem em outras

sociedades e outras épocas.( CAINELLI & SCHMIDT, 2004, p. 52).

Algumas questões podem orientar uma abordagem problematizadora dos

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conteúdos, tais como: “por que ?”, “como?” , “quando?”, “o que?”. A problematização

teórica dos vestígios das experiências do passado é que possibilita a sua transformação

em fontes históricas de uma investigação.

O processo ensino-aprendizagem se articulará com o uso de diversos recursos,

tais como livro didático, textos de jornais e revistas, figuras, revistas em quadrinhos,

musica, quadro de giz, mapas, globos, modelos didáticos, jogo, televisor, computador, TV

multimídia, retroprojetor, tabelas, gráficos, seminários e debates entre outros.

A proposta da seleção de temas é também pautada em relações interdisciplinares

considerando que é na disciplina de História que ocorre a articulação dos conceitos e

metodologias entre as diversas áreas do conhecimento. Assim, narrativas, imagens, sons

de outras disciplinas devem ser tratados como documentos a serem abordados

historiograficamente.

Serão desenvolvidas, ainda atividades para contemplar as Leis e Portarias que di-

zem respeito à Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99), Educação Fiscal (Portaria

413/2002), Enfrentamento à Violência contra a criança e o adolescente/realizar ações de

conscientização, prevenção diagnose e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de acordo

com a recomendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do Estado do Para-

ná, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 10. 639/03), Prevenção

ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade, Educação em Direitos Humanos, História do

Paraná, Música, Direito das Crianças e Adolescentes, Educação Tributária.

Avaliação

A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, permeando

o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento externo a este processo. O

aprendizado e a avaliação poderão ser compreendidos como fenômeno compartilhado,

contínuo, processual e diversificado, o que propicia uma análise crítica das práticas que

podem ser retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos.

Para o Ensino Fundamental e Médio, a avaliação da disciplina de História, a partir

das diretrizes, considera-se três aspectos:

- A investigação e a apropriação de diferentes conceitos e suas significações no tempo e

no espaço, relacionando aos conteúdos estruturantes;

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A compreensão das relações da vida humana (Conteúdos Estruturantes);

O aprendizado dos conteúdos básicos/temas históricos e específicos.

A investigação e a apropriação, pelos estudantes, de diferentes conceitos históricos

e seus significados no tempo e no espaço, relacionando-os aos conteúdos

estruturantes.

Esses três aspectos são entendidos como complementares e indissociáveis. Deve-

se recorrer a diferentes atividades tais como: leitura, interpretação e análise de narrativas

historiográficas, mapas e documentos históricos, pesquisas bibliográficas, sistematização

de conceitos históricos, apresentação de seminários e outros.

Tanto para o Ensino Fundamental e Médio, após a avaliação diagnóstica, o

professor e seus alunos poderão revisar as práticas desenvolvidas até então, de modo

que identifiquem lacunas no processo pedagógico. Essa ação permitirá ao professor

planejar outros encaminhamentos para a superação das dificuldades constatadas.

Deseja-se que, ao final de cada trimestre, com os conteúdos trabalhados na

disciplina de História, os alunos tenham condições de identificar processos históricos,

reconhecer criticamente as relações de poder neles existentes, bem como intervirem no

mundo histórico em que vivem de modo a se fazerem sujeitos da própria História.

O sistema de avaliação adotado pelo Colégio Estadual Novo Horizonte é trimestral,

sendo utilizada a Média Somatória e cada docente aplicará no mínimo 04 (zero quatro)

instrumentos de avaliação em cada trimestre:

- Mínimo de 02 (duas) Avaliações (provas escrita ou oral), com valor total 7,0 (sete

vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a distribuição dos 7,0 (sete vírgula

zero) pontos.

- No mínimo 02 (dois) trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações

etc), com valor de 3,0 (três vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a

distribuição dos 3,0 (três vírgula zero) pontos.

Quanto a recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumentos de recuperação por trimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

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Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados no Registro de Classe

On-line (RCO) que é um software que permite o registro de conteúdos, avaliações e fre-

quências dos alunos a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da

vida escolar dos estudantes.

O cálculo da média para efeito de promoção será feito de acordo com a seguinte

fórmula: MA= 1º TRIMESTRE + 2º TRIMESTRE + 3º TRIMESTRE/3= 60. Para fins de

promoção a média é 60.

A Recuperação de Estudos será paralela e concomitante aos conteúdos

trabalhados e as avaliações do bimestre.

Quanto a Recuperação Paralela, esta será planejada e imediata, constituindo-se

num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar e atender as dificul-

dades dos alunos, devendo ser organizada de forma contínua e concomitante ao período

letivo, com atividades significativas e procedimentos didático-metodológicos, quando di-

agnosticadas as dificuldades de aprendizagem.

Destaca-se que a recuperação paralela não recupera os instrumentos e sim os

conteúdos, sendo tais instrumentos utilizados como via para aprender e como diagnóstico

para auto regular o processo.

Referências Bibliográficas

História Ensino Médio. História de Vários Autores – Curitiba SEED-PR,2006.

Projeto Araribá. História obra coletiva. Ed. Moderna 1ª edição- São Paulo.2003

SERIACOPI, Gislaine Campos Azevedo. História. Volume Único, 1ª edição, São Paulo.

Ática. 2005.

OLIVEIRA, Sandra Regina Ferreira de. O processo de implantação do PCN no ensino de

História: uma leitura das continuidades e rupturas.

LEAL, Vitor Nunes. Coronelismo, Enxada e Voto. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.

ROVANET, Sérgio Paulo. As Razões do Iluminismo. São Paulo: Campanha das Letras,

1987.

PRADO JÚNIOR, Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2004.

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SCHIMIDT, Mário Furley. Nova História Crítica. 2ª ed. São Paulo: Nova Geração, 2002.

VILLA, Marco Antônio. Caminhos da História. São Paulo: Ática, 2002.

CAMPOS, Flávio de. O Jogo da História. São Paulo: Moderna, 2002.

SCHMIDT, Dora. Historiar: Fazendo, Contando e Narrando a História. São Paulo:

Scipione, 2002.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO.

Diretrizes para o Ensino Fundamental da Rede Pública Estadual - HISTÓRIA , 2008.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Cadernos Temáticos: Educação do Campo

e a inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos

escolares. Curitiba, 2008.

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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

Justificativa

A importância da língua estrangeira na formação integral do indivíduo, ocorre a partir

da compreensão de como os significados são construídos com, nas e através das

linguagens e dos sistemas simbólicos criados por diferentes culturas. É preciso também

abandonar preconceitos e questionar pressupostos, desafiar noções superficiais de

nacionalismo e perceber que fronteiras políticas nos mapas são também barreiras

convencionalmente impostas a diferentes nações. Barreiras que muitas vezes nos

impedem de beneficiarmo-nos do contato com o estrangeiro, permitindo dar sentidos

diferentes daqueles fixados pela língua materna, percebendo várias construções

produzidas por diferentes comunidades mundo a fora; ele aprende que o mundo se

encontra repleto de identidades diferentes da sua e que precisam ser respeitadas.

Como afirma Erikison(1976),

As ideologias que organizam as respectivas sociedades fornecem, aos indivíduos que nelas se engajam, uma possibilidade de identidade satisfatória para a vida em sociedade. As várias ideologias que regem época históricas, com maior ou menor ética, oferecem aos indivíduos do seu tempo um leque de opções para identificações que apontam para a formação da identidade, em que cada “estrutura de caráter” vai-se ajustar à visão de mundo que mais lhe apraz.(ERIKISON, 1976 apud LOUREIRO, 2005.p.50)

A LEM pode contribuir muito para uma melhor compreensão dos processos que

posicionam os indivíduos e as comunidades em relações de poder, e que tais posições

não são revelações da essência dos indivíduos, não são a expressão da verdade sobre

eles, mas sim representações simbólicas das pessoas, construções discursivas que

rotulam e tentam apagar a individualidade e a heterogeneidade das comunidades

nacionais.

Dentro desse entendimento, a língua estrangeira não pode ser estudada somente

como código linguístico, mas como espaço rico em possibilidades de aprendizagem dos

meninos e meninas que têm na escola pública, um dos poucos lugares que encontram

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aperfeiçoamento acadêmico/científico e humano, dando a oportunidade de exercerem sua

cidadania de forma ativa e crítica, contribuindo assim, com as transformações tão

necessárias da sociedade.

Como instiga Paulo Freire (1996),

Por que não aproveitar a experiência que têm os alunos de viver em áreas da cidade descuidadas pelo poder público para discutir, por exemplo, a poluição dos riachos e córregos e os baixos níveis de bem-estar das populações, os lixos e riscos que oferecem à saúde das gentes. [...] Por que não discutir com os alunos a realidade concreta a que se deva associar a disciplina cujo conteúdo se ensina, a realidade agressiva em que a violência é a constante e a convivência das pessoas é muito maior com a morte do que com a vida? Por que não estabelecer uma “intimidade” entre os saberes curriculares fundamentais aos alunos e a experiência social que eles têm como indivíduos? Por que não discutir as implicações políticas e ideológicas de um tal descaso dos dominantes pelas áreas pobres da cidade? A ética de classe embutida neste descaso? (PAULO FREIRE.1996. p. 30)

Vista nesse prisma, ela contribuirá com o modo de pensar e agir criticamente,

respeitar as diferenças sociais e culturais, crenças e valores, analisar e refletir sobre

fenômenos linguísticos e culturais, o qual somos sujeitos que fazem parte deste processo

buscando assim a construção de novos significados.

Conforme Kock (2001),

É por tudo isso que não basta estudar a língua como um código (conjunto de enunciados virtuais), cujo “significado” é determinado fora de qualquer contexto. É preciso pensar a lingua-gem humana como lugar de interação, de constituição das identida-des, de representação de papéis, de negociação de sentidos. Em outras palavras, é preciso encarar a linguagem não apenas como representação do mundo e do pensamento ou como instrumento de comunicação, mas sim, acima de tudo, como de inter-ação social. (KOCK, 2001.109-110).

Tais desafios trazem as inquietudes humanas, as relações sociais, econômicas,

políticas e culturais, levando-nos a avaliar os enfrentamentos que devemos fazer, visto

que essas questões e discussões são importantes para formação de cidadãos críticos e

ativos na sociedade.

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Conteúdo Estruturante

Discurso como Prática Social.

• O DISCURSO MANIFESTADO NAS E PELAS PRÁTICAS DISCURSIVAS:

• ORALIDADE,

• LEITURA

• ESCRITA.

Conteúdos Básicos

6º ano

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de

acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o

Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e

com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

• Repetição proposital de palavras;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

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ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

7º ano

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão

adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

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de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de

acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o

Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e

com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Informações explícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, funçãodas classes gramaticais no texto,

pontuação,recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),figuras de linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Discurso direto e indireto;

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• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição, semântica.

8º ano

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de

acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o

Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e

com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA

Page 119: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

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• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de linguagem.

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

-expressões que denotam ironia e humor no texto.

Léxico.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

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• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação,

recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Concordância verbal e nominal;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- significado das palavras;

- figuras de linguagem;

- sentido conotativo e denotativo;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

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• Variações linguísticas

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,

repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

9º ano

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de

acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o

Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e

com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Discurso direto e indireto;

Page 122: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

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• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no

texto;

• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;

• Polissemia;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,negrito), figuras de linguagem);

• Léxico.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;

• Polissemia;

Page 123: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

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• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso deconectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral

e escrito.

Ensino Médio

Page 124: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

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GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de

acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o

Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e

com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Partículas conectivas do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;

• Polissemia;

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• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),figuras de linguagem;

• Léxico.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Partículas conectivas do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;

• Polissemia.

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação,

recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Acentuação gráfica;

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• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral

Encaminhamento Metodológico

Na perspectiva da Língua Inglesa anteriormente apresentada, os diferentes gêne-

ros textuais que circulam nas mais variadas esferas sociais serão selecionados, no senti-

do de propiciar e estimular práticas de leituras variadas, que estimulem discussões e de-

bates para o entendimento das diferentes vozes e ideologias que estão na sociedade; na

ampliação do conhecimento, na expressão e na possibilidade da transformação da manei-

ra de ver e agir no mundo. Conforme Bakhtin (1992),

Então, as aulas de língua inglesa deixam de ser somente um campo de produção de conhecimentos linguísticos e gramaticais, mas também local de formação cidadã com todos os conflitos oriundos

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dos diferentes seres que o habitam. Uma “arena de conflito” (BAKHTIN, 1992 apud DCE 2008).

Esta proposta de trabalho será conduzida com o auxílio de vídeos (filmes,

propagandas...), TV multimídia, gravador (músicas,), dicionários (pesquisas), revistas,

(pesquisas e recortes...), livros didáticos e internet para pesquisas etc..., podendo através

destes materiais reforçarem ou abrangerem conteúdos de outras disciplinas, enfatizando

aspectos da interdisciplinaridade.

Respeitar e valorizar o conhecimento de mundo e as experiências dos alunos; garantir

oportunidade de expressar e expor o que já sabe sobre os temas abordados; formular

hipóteses, construir expectativas de sentido e intertextualidade. "Com isso, entende-se a

escola como o espaço do confronto e diálogo entre os conhecimentos sistematizados e os

conhecimentos do cotidiano popular. Essas são as fontes sócio-histórico conhecimento

em sua complexidade". (Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para

os Anos Finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio. Curitiba: SEED,

2008.p.21)

É nessa perspectiva de uma educação compatível com uma sociedade democrática,

multicultural e pluriétnica, ao longo do ano letivo além dos conteúdos específicos da

disciplina também serão desenvolvidas atividades para contemplar as Leis e Portarias

que dizem respeito à Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99), Educação Fiscal (Portaria

413/2002), Enfrentamento à Violência contra a criança e o adolescente/realizar ações de

conscientização, prevenção e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de acordo com a

recomendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do Estado do Paraná,

História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 10. 639/03), Prevenção ao

Uso Indevido de Drogas, Sexualidade e Educação em Direitos Humanos.

Avaliação

A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua sobre sua

prática, sobre o uso de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que

devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de

aprendizagem individual ou de todo o grupo.

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Os alunos serão avaliados de forma a respeitar as diferenças individuais, o

caminho que cada um percorreu em busca da superação das dificuldades e

reconhecendo os avanços alcançados durante o percurso.

Diante dos resultados apresentados, se necessário, retomar-se-ão os conteúdos

cujo resultado de aprendizado adequado não for atingido, de forma paralela e

concomitante ao desenvolvimento dos novos conteúdos na tentativa da superação dos

mesmos, tendo em vista a continuidade do processo ensino-aprendizagem e

principalmente o sucesso dos alunos, como forma de recuperação de estudos.

O projeto de avaliação do colégio prisma pela formação integral do aluno, para

tanto, a mesma é realizada de forma a desenvolver as capacidades de aquisição do

conhecimento científico e histórico produzido pela humanidade, além de desenvolver o

senso de responsabilidade e compromisso individual e coletivo.

Para tanto os instrumentos avaliativos serão utilizados de formas variadas

possibilitando que as diferentes maneiras de aprender sejam contempladas. Os

instrumentos avaliativos são: - Prova ( oral e escrita ); produção de textos; produção de

frases (escrita/oral); elaboração de folders e desenhos para campanhas educativas;

Games;

O sistema de avaliação adotado pelo Colégio Estadual Novo Horizonte é trimestral,

sendo utilizada a Média Somatória e cada docente aplicará no mínimo 04 (zero quatro)

instrumentos de avaliação em cada trimestre:

- Mínimo de 02 (duas) Avaliações (provas escrita ou oral), com valor total 7,0 (sete

vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a distribuição dos 7,0 (sete vírgula

zero) pontos.

- No mínimo 02 (dois) trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações

etc), com valor de 3,0 (três vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a

distribuição dos 3,0 (três vírgula zero) pontos.

Quanto a recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumentos de recuperação por trimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados no Registro de Classe

On-line (RCO) que é um software que permite o registro de conteúdos, avaliações e fre-

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quências dos alunos a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da

vida escolar dos estudantes.

O cálculo da média para efeito de promoção será feito de acordo com a seguinte

fórmula: MA= 1º TRIMESTRE + 2º TRIMESTRE + 3º TRIMESTRE/3= 60. Para fins de

promoção a média é 60.

Quanto a Recuperação Paralela, esta será planejada e imediata, constituindo-se

num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar e atender as dificul-

dades dos alunos, devendo ser organizada de forma contínua e concomitante ao período

letivo, com atividades significativas e procedimentos didático-metodológicos, quando di-

agnosticadas as dificuldades de aprendizagem.

Destaca-se que a recuperação paralela não recupera os instrumentos (as notas)

e sim os conteúdos, sendo tais instrumentos utilizados como via para aprender e como

diagnóstico para auto regular o processo.

Referências Bibliográficas

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1995.

ERIKSON, Erik. Identidade, Juventude e crise. Rio de Janeiro: Zahar,1976.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Docente.

24 ed. São Paulo, Paz e Terra, 1996.

____________. A importância do ato de ler.33 ed. São Paulo: Cortez. (Coleção

questões da nossa época; v.13), 1997.

KOCH, I .G.V. A Inter-Ação pela Linguagem. São Paulo. Contexto, 2001.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira

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Moderna para os Anos Finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio.

Curitiba: SEED, 2008.

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LEM – LÍNGUA ESPANHOLA – CELEM

Justificativa

A língua tem um princípio social e dinâmico, por isso não se limita a uma visão

sistêmica e estrutural do código linguístico; é heterogênea, ideológica e opaca, conforme

pressupostos da DCE, p.53. Repleta de sentidos a ela conferidos por nossas culturas e

sociedades, ela organiza e determina as possibilidades de percepção do mundo,

estabelecendo entendimentos possíveis, entre eu e o outro, sujeito que se constitui

socialmente em um espaço discursivo.

Assim, o ensino de língua estrangeira abre possibilidade para que o sujeito

compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,

passíveis de transformação na prática social, tenha maior consciência sobre o papel das

línguas na sociedade, reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem

como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país e, também, sua

contribuição para a formação de sujeitos críticos e transformadores.

O estudo da língua estrangeira pode proporcionar ao aluno a construção da própria

identidade ao oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido pelas

línguas estrangeiras na sociedade brasileira e no panorama internacional, favorecendo

ligações entre a comunidade local e planetária.

Esse estudo propicia a inclusão social dos alunos numa sociedade reconhecida,

diversa e complexa, alargando seus horizontes e expandindo sua capacidade

interpretativa e cognitiva, tornando-os integrantes da sociedade e participantes ativos do

mundo, construindo significados para entender melhor a realidade.

Se a reprodução da ideologia dominante implica a ocultação de verdades, a distorção da razão de ser de fatos que, explicados, revelados ou desvelados trabalhariam contra os interesses dominantes, a tarefa das educadoras e dos educadores progressistas é desocultar, verdades. (FREIRE, P. 1995, p.96).

A aprendizagem de uma língua estrangeira, juntamente com a língua materna, é

um direito de todo o cidadão, conforme expresso na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (LDB) e na Declaração Universal dos Direitos Linguísticos.

Relacionado com contextos reais, o processo ensino-aprendizagem de línguas

estrangeiras adquire uma nova configuração, procura fazer com que o aluno tenha acesso

Page 132: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

132

a informações de vários tipos, ao mesmo tempo em que contribua para a sua formação

geral enquanto cidadão. Por isso, deve-se ter em mente que as Línguas Estrangeiras

fazem parte da comunicação moderna e são uma ferramenta imprescindível no mundo e

na sociedade, pois visam a formação profissional, acadêmica ou pessoal.

Além disso, na perspectiva de proporcionar uma educação compatível com uma

sociedade democrática, multicultural e pluriétnica, contemplamos ao longo do ano letivo,

juntamente com os demais conteúdos específicos da Disciplina, os conteúdos relativos a

Ensino da História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena diretamente relacionados

às experiências possíveis no cotidiano escolar.

Na perspectiva de proporcionar uma educação compatível com uma sociedade

democrática, multicultural e pluriétnica, contemplamos ao longo do ano letivo, juntamente

com os demais conteúdos específicos da Disciplina, os conteúdos relativos a:

Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99);

Educação Fiscal (Portaria 413/2002);

Enfrentamento à Violência contra criança e o adolescente/ Realizar ações de cons-

cientização, prevenção, diagnose e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de acor-

do com recomendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do Estado

do Paraná;

História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena; (Lei nº 10. 639/03)

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;

Sexualidade;

Educação em Direitos Humanos;

Direito das Crianças e Adolescentes;

Educação Tributária;

Tais desafios trazem as inquietudes humanas, as relações sociais, econômicas,

políticas e culturais, levando-nos a avaliar os enfrentamentos que devemos fazer, visto

que essas questões e discussões são importantes para formação de cidadãos críticos e

ativos na sociedade.

Conteúdos Estruturantes e Básicos

• O DISCURSO MANIFESTADO NAS E PELAS PRÁTICAS DISCURSIVAS:

• ORALIDADE,

• LEITURA

• ESCRITA.

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PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

Fatores de textualidade centradas no leitor:

·Tema do texto;

·Aceitabilidade do texto;

·Finalidade do texto;

·Informatividade do texto;

·Intencionalidade do texto;

·Situacionalidade do texto;

·Papel do locutor e interlocutor;

·Conhecimento de mundo;

·Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

·Adequação do discurso ao gênero;

·Turnos de fala;

·Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centradas no texto:

·Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

·Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos,

gírias, expressões, repetições);

·Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

Fatores de textualidade centradas no leitor:

·Tema do texto;

·Conteúdo temático do texto;

·Elementos composicionais do gênero;

·Propriedades estilísticas do gênero;

·Aceitabilidade do texto;

·Finalidade do texto;

·Informatividade do texto;

·Intencionalidade do texto;

·Situacionalidade do texto;

·Papel do locutor e interlocutor;

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134

·Conhecimento de mundo;

·Temporalidade;

·Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

·Intertextualidade;

·Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

·Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

·Partículas conectivas básicas do texto;

·Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas,

sublinhadas, números, substantivos próprios;

·Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais recorrentes

no título, subtítulo, legendas e textos.

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

Fatores de textualidade centradas no leitor:

·Tema do texto;

·Conteúdo temático do texto;

·Elementos composicionais do gênero;

·Propriedades estilísticas do gênero;

·Aceitabilidade do texto;

·Finalidade do texto;

·Informatividade do texto;

·Intencionalidade do texto;

·Situacionalidade do texto;

·Papel do locutor e interlocutor;

·Conhecimento de mundo;

·Temporalidade;

·Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

·Intertextualidade;

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·Partículas conectivas básicas do texto;

·Vozes do discurso: direto e indireto;

·Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das

palavras, figuras de linguagem;

·Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;

·Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

·Acentuação gráfica;

·Ortografia;

·Concordância verbal e nominal.

Encaminhamento Metodológico

A prática democrática jamais separa do ensino dos conteúdos o desvelamento da

realidade. Estimula a presença das classes sociais populares na luta em favor da

transformação democrática da sociedade, no sentido da superação das injustiças sociais.

Não considera suficiente mudar apenas as relações entre educador (a) e

educandos, mas, ao criticar e tentar ir além das tradições autoritárias da escola, critica

também a natureza autoritária e exploradora do capitalismo. Um equívoco: reduzir a

prática educativa ao ensino puro dos conteúdos; este equívoco é tão carente de dialética

quanto o seu contrário, o que reduz a prática educativa a puro exercício ideológico.

“Ensinar, aprender, são atos importantes e essenciais numa sala de aula, o que

mede a qualidade do ato educativo e muito mais a solidariedade de classe e formação da

cidadania militante do que a quantidade de conhecimentos adquiridos” (SILVA, 2002,

p.08).

O ensino de língua estrangeira deve considerar, em primeira instância, o papel das

línguas nas sociedades para além de meros instrumentos de acesso à informação. É

imprescindível que, nos encaminhamentos dos trabalhos com a língua, estas sejam vistas

como possibilidade de conhecer, expressar, e transformar, modos de entender o mundo e

de construir significados.

Assim, partindo do conteúdo estruturante “Discurso” como prática social

manifestado nas e pelas práticas discursivas, oralidade, leitura e escrita serão abordadas

questões linguísticas, metalinguísticas, epilinguísticas, sociopragmáticas, culturais e

discursivas.

O professor deve partir do texto como unidade da linguagem em uso (comunicação

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verbal, não verbal) o qual trará uma problematização em relação a um tema. O trabalho

com o texto deve possibilitar que os alunos desenvolvam uma prática analítica e crítica

acerca dos discursos que circulam em Língua Estrangeira, ampliem seus conhecimentos

linguístico-culturais e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes

num discurso e que nele se revele, o respeito às diferentes culturas, crenças e valores.

A finalidade e o gênero discursivo serão explicitados ao aluno no momento de

orientá-lo para uma produção. Ao propor uma tarefa de escrita, o professor deve

proporcionar aos alunos elementos para que consigam expressar-se e dos quais não

dispõem, tais como, discursivos, linguísticos, sociopragmáticos e culturais.

No trabalho com textos literários, as reflexões sobre a ideologia e a construção da

realidade fazem parte da produção do conhecimento, sempre parcial, complexo e

dinâmico, dependente do contexto e das relações de poder. Assim, ao apresentar textos

literários aos alunos, devem-se propor atividades que colaborem para que ele analise os

textos e os perceba como prática social de uma sociedade em uma determinada época

(anos, décadas, séculos) contexto sócio cultural.

O processo ensino-aprendizagem se articulará com o uso de diversos recursos,

tais como livro didático, textos de jornais e revistas, figuras, música, quadro de giz,

televisor, computador, internet, TV multimídia, retroprojetor.

No ensino da Língua Estrangeira Moderna é importante que ele seja articulado com

as demais disciplinas do currículo, para relacionar os vários conhecimentos. Por exemplo:

variação linguística existe tanto na língua estrangeira como na materna. A literatura está

relacionada à história e às tradições culturais de uma comunidade, cuja geografia também

a influencia.

Além disso, e de acordo com o quadro de conteúdos básicos que foram elaborados

a partir das Diretrizes Curriculares de LEM, o professor desenvolverá seu trabalho

buscando atingir os objetivos propostos. Assim, ele irá propiciar práticas de leitura de

textos de diferentes gêneros, considerar os conhecimentos prévios dos alunos,

encaminhar discussões sobre o tema e intenções do texto, contextualizar os gêneros tais

como gráficos, fotos, imagens, mapas, criar situações para a socialização das ideias dos

alunos sobre o texto; na escrita, o professor planejará a produção textual a partir da

delimitação do tema, do interlocutor, do gênero e da finalidade, acompanhará a produção

e a reescrita textual, revisando argumentos, ideias e elementos que compõem o gênero,

conduzirá reflexões sobre os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos; na

oralidade, organizará apresentações de textos produzidos pelos alunos, proporá reflexões

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sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, dará orientações sobre

o contexto social de uso do gênero oral selecionado, promoverá apresentações que

explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal.

Serão desenvolvidas, ainda, atividades para contemplar as Leis e Portarias que dizem

respeito à Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99), Educação Fiscal (Portaria 413/2002),

Enfrentamento à Violência contra a criança e o adolescente/realizar ações de conscienti-

zação, prevenção diagnose e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de acordo com a re-

comendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do Estado do Paraná, Histó-

ria e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 10. 639/03), Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas, Sexualidade, Educação em Direitos Humanos, Direito das Crianças e

Adolescentes, Educação Tributária.

Avaliação

A avaliação como parte do processo ensino-aprendizagem deve ter como principal

objetivo nortear o trabalho do professor, fornecendo dados aos alunos da dimensão do

ponto em que se encontram no percurso pedagógico, de acordo com DCE, p. 70. Ela se

sobrepõe ao caráter eventualmente punitivo e de controle, cumprindo sua função de

subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida. Assim, ela se configura como

processual, e, como tal levanta dados para discussões sobre as dificuldades e avanços

dos alunos.

Nesta concepção de avaliação, cabe ao professor observar a participação dos

alunos e considerar que o engajamento discursivo na sala de aula se faz pela interação

verbal, a partir dos textos e de diferentes formas: entre os alunos e o professor, entre os

alunos na turma; na interação com o material didático, nas conversas em língua materna

e língua estrangeira; e no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo, ao

promover o desenvolvimento de ideias.

Avaliar em língua estrangeira não se trata de testar conhecimentos linguísticos-

discursivos-gramaticais, de gêneros textuais, entre outros de um texto, mas, sim, verificar

a construção dos significados na interação com textos e nas produções textuais dos

alunos, não perdendo de vista que vários significados são possíveis e válidos, desde que

apropriadamente justificados.

Em conformidade com a DCE, p. 70 e 71, a avaliação de determinada produção em

língua estrangeira considera o erro como resultado do processo de aquisição de uma

nova língua. Assim, na avaliação o erro deve ser visto como um passo para que a

aprendizagem se efetive e não como um entrave no processo que não é linear, não

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acontece da mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes pessoas.

Considerando que no processo ensino-aprendizagem o aluno é também construtor

do conhecimento ele deve ter seu esforço reconhecido por meio de ações tais como: um

retorno sobre seu desempenho e o entendimento do erro como integrante da

aprendizagem. Desta maneira, tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o

percurso desenvolvido até então e identificar dificuldades, bem como planejar e propor

outros encaminhamentos que busquem superá-las.

Além da avaliação processual, é importante considerar também avaliações de

outras naturezas: diagnóstica, formativa e concomitante articulada com os objetivos

específicos dos conteúdos definidos.

O sistema de avaliação adotado pelo Colégio Estadual Novo Horizonte é trimestral,

sendo utilizada a Média Somatória e cada docente aplicará no mínimo 04 (zero quatro)

instrumentos de avaliação em cada trimestre:

- Mínimo de 02 (duas) Avaliações (provas escrita ou oral), com valor total 7,0 (sete

vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a distribuição dos 7,0 (sete vírgula

zero) pontos.

- No mínimo 02 (dois) trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações

etc), com valor de 3,0 (três vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a

distribuição dos 3,0 (três vírgula zero) pontos.

Quanto a recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumentos de recuperação por trimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados no Registro de Classe

On-line (RCO) que é um software que permite o registro de conteúdos, avaliações e fre-

quências dos alunos a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da

vida escolar dos estudantes.

O cálculo da média para efeito de promoção será feito de acordo com a seguinte

fórmula: MA= 1º TRIMESTRE + 2º TRIMESTRE + 3º TRIMESTRE/3= 60. Para fins de

promoção a média é 60.

Quanto a Recuperação Paralela, esta será planejada e imediata, constituindo-se

num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar e atender as dificul-

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dades dos alunos, devendo ser organizada de forma contínua e concomitante ao período

letivo, com atividades significativas e procedimentos didático-metodológicos, quando di-

agnosticadas as dificuldades de aprendizagem.

Destaca-se que a recuperação paralela não recupera os instrumentos e sim os

conteúdos, sendo tais instrumentos utilizados como via para aprender e como diagnóstico

para autorregular o processo.

Referências Bibliográficas

Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna – SEED- PR, 2008. Disponível em: <http://www.educadores .diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/dce_lem.pdf> Língua Estrangeira Moderna–Espanhol e Inglês/vários autores – Curitiba, SEED-PR, 2006. p. 256. MARTÍN,Ivan Rodrigues. Espanhol série Brasil. São Paulo: Ática, 2005. Vol. Único. ROMANOS & JACIRA. Espanhol Expansión ensino médio. São Paulo: FTD, 2004. Vol. Único. FREIRE, P. - Política e Educação (2ª ed.). São Paulo, Cortez, 1995. SILVA, Ezequiel T., da - O professor e o combate a alienação imposta (5ª ed.). São Paulo, Cortez, 2002. BRIONES, Ana Isabel, FLAVIAN Eugenia, FERNÁNDEZ Gretel Eres. Español ahora. São Paulo: Moderna, 2005. Vol. Único. FANJUL, Adrián. Gramática de Español Paso a Paso. São Paulo: Moderna, 2005. Vol. Único. SOUZA, Jair de Oliveira. ¡Por Supuesto! Español para brasileños. São Paulo: FTD, 2003. Vol. Único. ALVES, Adda-Nari M. ¡Vale! Español para brasileños. São Paulo: Moderna, 2002. (vol. 1, 2, 3 e 4). LAROUSSE. Grande dicionário Usual da Língua Espanhola. LAROUSSE. Dicionário prático. Português/Espanhol – Español/Portugués. SEÑAS Dicionário de Língua Espanhola. ANAYA. Diccionario – Lengua Española. ITER Sopena – Diccionario ilustrado de la lengua española.

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GLOBO Dicionário Português / Espanhol. ANTUNES Celso-Professor bonzinho=aluno difícil. Edito Vozes (5ª ed.).Petrópolis 2006.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Justificativa

As aulas de Língua Portuguesa oportunizam o aprimoramento linguístico,

garantindo uma inserção ativa e crítica na sociedade, pois, é na escola que o educando

encontra o espaço para as práticas de linguagem que lhe possibilitem interagir na

sociedade, nas mais diferentes circunstâncias de uso da língua, em instâncias públicas e

privadas. Sendo que é desta maneira que este aprende a ter voz e fazer uso da palavra,

numa sociedade democrática.

É importante ressaltar que especificamente no ensino da Literatura dar-se-á com

as relações dialógicas com outros textos, articulando-se com o contexto de produção, a

crítica literária, a linguagem, a cultura, a história, a economia, entre outros. Sob esse

enfoque, a função da Literatura será pensada na formação do indivíduo, despertando nele

condições de desenvolver sua subjetividade, a capacidade de ler, sentir e expressar o que

sentiu por meio da interação que ele fará com o texto, por meio desta prática de leitura. A

Língua será trabalhada, na sala de aula, a partir da linguagem em uso, que é a dimensão

dada pelo Conteúdo Estruturante. Assim, o trabalho com a disciplina considerará os

gêneros discursivos que circulam socialmente.

Segundo as Diretrizes Curriculares (p.57-58), “para Candido (1972), a literatura é

vista como arte que transforma/humaniza o homem e a sociedade. O autor atribui à

literatura três funções: a psicológica, a formadora e a social. A primeira, função

psicológica, permite ao homem a fuga da realidade, mergulhando num mundo de

fantasias, o que lhe possibilita momentos de reflexão, identificação e catarse. Na

segunda, Candido (1972) afirma que a literatura por si só faz parte da formação do

sujeito, atuando como instrumento de educação, ao retratar realidades não reveladas pela

ideologia dominante. A função social, por sua vez, é a forma como a literatura retrata os

diversos segmentos da sociedade, é a representação social e humana”.

Diante do exposto, deve-se, nas aulas de Língua Portuguesa, propiciar ao

educando a prática, a discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais

(jornalística, literária, publicitária, midiáticas, digital, entre outras), defendendo-se que as

práticas discursivas abrangem, além dos textos escritos e falados, a integração da

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linguagem verbal com outras linguagens.

A disciplina de Língua Portuguesa pressupõe ações pedagógicas pautadas na

construção do conhecimento de forma crítica, reflexiva e engajadas na realidade. Segun-

do as Diretrizes, é no processo de interação social que a palavra tem significado, pois o

ato de falar é de natureza social (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1986). Isso implica dizer que

os homens não recebem a língua pronta para ser usada, eles “penetram na corrente da

comunicação verbal; ou melhor, somente quando mergulham nessa corrente é que sua

consciência desperta e começa a operar”. Ensinar a língua materna, então requer que se

considerem os aspectos sociais e históricos em que o sujeito está inserido, bem como o

contexto de produção do enunciado, uma vez que os seus significados são sociais e his-

toricamente construídos.

O ensino da língua, portanto, tem por objetivo propiciar uma formação intelectual,

cognitiva e política por meio de leituras, estudos, pesquisas, considerando-se o respeito

aos falares e aos elementos próprios da cultura de cada região, preparando o sujeito para

a criação de seu próprio texto oral ou escrito, mas adequados às exigências dos diversos

contextos sociais. O estudo da Língua Portuguesa, portanto, precisa partir da produção

oral e escrita produzida nas diversas e variadas situações de interação social; o estudo

também busca a formação do aluno para o exercício da cidadania e participação social,

numa concepção de mundo, de educação, de linguagem e língua e do ato de ensinar nu-

ma abordagem interacionista e sociológica.

O professor de Língua Portuguesa precisa, então, propiciar ao educando a prática,

a discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais (jornalística, literária, publici-

tária, digital, etc). Sob o exposto, defende-se que as práticas discursivas abrangem, além

dos textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com outras linguagens

(multiletramentos). Assim, o domínio das diversas formas de linguagem propicia o contato

com todo o conhecimento historicamente produzido, forma e capacita o aluno a fazer me-

lhor suas escolhas e contribuir no processo de construção de si mesmo e de seu meio.

Na perspectiva de proporcionar uma educação compatível com uma socie-

dade democrática, multicultural e pluriétnica, contemplamos ao longo do ano letivo, jun-

tamente com os demais conteúdos básicos da Disciplina, os desafios socioeducacionais

que trazem as inquietudes humanas, as relações sociais, econômicas, políticas e cultu-

rais, levando-nos a avaliar os enfrentamentos que precisam ser feitos, visto que essas

questões e discussões são importantes para formação de cidadãos críticos e ativos na

sociedade.

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Conteúdos Básicos e Estruturantes

6º ANO Conteúdo Estruturante: O discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos – Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguísticas serão adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme

suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o

nível de complexidade adequado em cada uma das séries.

Sugestões de gêneros discursivos para a série: diário, história em quadrinho, con-

tos de fadas e populares, carta pessoal, carta do leitor, carta de resposta do leitor, fábu-

las, lendas, relatos de viagens, piadas, adivinhas, poemas, narrativa de enigma, narrativa

de aventura, causos, receita, autobiografia, classificados, verbete, quadrinhas, cantigas

de roda, bilhetes, entre outros.

LEITURA

Identificação do tema do texto; interlocutor; interpretação de textos; elementos da

narrativa; construção dos diálogos argumentativos; marcas linguísticas; finalidade; infor-

mação; argumentos do texto; discurso direto e indireto; elementos composicionais do gê-

nero; léxico.

ORALIDADE

Sentido e sonoridade; os sons e as letras; argumentação; elementos extralinguísti-

cos; adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; variações linguísticas; marcas lin-

guísticas.

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ESCRITA

Contexto de produção; interlocutor; finalidade do texto; informação; argumentação;

discurso direto e indireto; elementos composicionais do gênero; divisão do texto em pará-

grafos; marcas linguísticas, processo de formação de palavras; acentuação gráfica; orto-

grafia; concordância verbal/nominal.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

Frases e tipos de frase; coesão e coerência; competência comunicativa; artigo,

numeral, adjetivo, substantivo, verbo; pontuação e ortografia; tonicidade; acentuação;

recursos gráficos; processo de formação de palavras; flexão e concordância.

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos – Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguísticas serão adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme

suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o

nível de complexidade adequado em cada uma das séries.

LEITURA

Identificação do tema do texto; interpretação dos textos; interlocutor; localização de

informações; intencionalidade; ideologia; papéis sociais representados; discurso direto e

indireto; compreensão literal e imediata; estudo das relações explícitas; elementos que

compõem o gênero; ambiguidade; diferentes vozes sociais representadas no texto; rela-

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ções dialógicas entre textos; aceitabilidade do texto; semântica; marcas linguísticas; texto

verbal e não- verbal.

ORALIDADE

Linguagem do texto; adequação do discurso ao gênero; diversidade e variedades

linguísticas; pontuação expressiva; palavra, som, imagem no poema; intencionalidade;

elementos extralinguísticos; turnos de fala; papel do locutor e interlocutor; particularidades

de pronúncia de algumas palavras; jogo de palavras.

ESCRITA

Adequação ao gênero; tema e finalidade do texto; argumentação; discurso direto e

indireto; organização das ideias/parágrafos; coerência e coesão textual; linguagem for-

mal/informal; acentuação, ortografia e concordância verbal/nominal; objetividade e subje-

tividade.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

Discurso direto e indireto livre; adjetivo/advérbio/pronomes/artigo; pontuação e or-

tografia; coerência e coesão; concordância verbal e nominal; competência comunicativa;

verbo; sujeito e predicado; frase e oração; ordem direta e ordem inversa; ordem frasal;

neologismo; linguagem figurada; advérbio e locução adverbial; ortografia e acentuação

gráfica; formação de palavras; linguagem digital; semântica; relação causa e consequên-

cia entre as partes e elementos do texto; papel sintático e estilístico dos pronomes na or-

ganização, retomada e sequência do texto; elaboração de esquemas e tópicos; mecanis-

mos de coesão; descrição – recursos; Português do Brasil x Português de Portugal; pará-

frase de textos;

8º ANO

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CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos – Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguísticas serão adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme

suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o

nível de complexidade adequado em cada uma das séries.

LEITURA

Interlocutor; intencionalidade do texto; argumentos do texto; contexto de produção;

intertextualidade; vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais do gênero;

relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; marcas linguísti-

cas; semântica; operadores argumentativos; ambiguidade; sentido figurado; expressões

que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

Conteúdo temático; finalidade; argumentos; papel do locutor e interlocutor; elemen-

tos extralinguísticos; adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; variações linguísti-

cas; marcas linguísticas; elementos semânticos; adequação da fala ao contexto; diferen-

ças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

ESCRITA

Interlocutor; intencionalidade do texto; informação; contexto de produção; intertex-

tualidade; vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais do gênero; relação

de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; marcas linguísticas; con-

cordância verbal e nominal.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

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Discurso escrito e oral; conotação e denotação; adjetivo, advérbio, pronome, artigo,

conjunções; pontuação, ortografia e acentuação gráfica; figuras de linguagem; concor-

dância verbal e nominal; frase, oração e período; sujeito e predicado; vocativo e aposto;

coesão; competência comunicativa; tipos de sujeito; predicado verbal; vocativo; comple-

mento nominal; aposto.

9º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos – Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguísticas serão adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme

suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o

nível de complexidade adequado em cada uma das séries.

LEITURA

Interlocutor; intencionalidade do texto; argumentos do texto; contexto de produção;

intertextualidade; discursos ideológico presente no texto; vozes sociais presentes no tex-

to; elementos composicionais do gênero; relação de causa e consequência entre as par-

tes e elementos do texto; partículas conectivas do texto; progressão referencial no texto;

marcas linguísticas; semântica; operadores argumentativos; polissemia; expressões que

denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

Conteúdo temático; finalidade; argumentos; papel do locutor e interlocutor; elemen-

tos extralinguísticos; adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; variações linguísti-

cas; marcas linguísticas; conectivos; semântica; adequação da fala ao contexto; diferen-

ças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

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ESCRITA

Conteúdo temático; interlocutor; intencionalidade do texto; informação; contexto de

produção; intertextualidade; vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais

do gênero; relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; partí-

culas conectivas do texto; progressão referencial no texto; marcas linguísticas; sintaxe de

concordância; sintaxe de regência; processo de formação de palavras; vícios de lingua-

gem; semântica;

Ensino Médio

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos – Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e

análise linguísticas serão adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos

conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de

gêneros, nas diferentes esferas, ou seja, em conformidade com as características da

escola e com o nível de complexidade adequado em cada uma das séries. Vale salientar

também que os gêneros da Esfera de circulação literária recebem um tratamento

sistematizado, considerando a estrutura, estilo e conteúdo temático, perpassados pelas

condições de produção (Humanismo, Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo, Pré-

Modernismo e Modernismo).

LEITURA

Conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade; argumentos

do texto; informatividade; situacionalidade; intertextualidade; vozes sociais presentes no

texto; discurso ideológico presente no texto; elementos composicionais do gênero;

contexto de produção da obra literária; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das

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classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão,

negrito; progressão referencial; partículas conectivas do texto; Relação de causa e

consequência entre partes e elementos do texto; Semântica: (operadores argumentativos;

modalizadores; figuras de linguagem; sentido conotativo e denotativo).

ORALIDADE

Conteúdo temático; finalidade; intencionalidade; argumentos do texto;

informatividade; papel do locutor e interlocutor; elementos extralinguísticos: entonação,

expressões faciais, corporal e gestual, pausas...; adequação do discurso ao gênero;

turnos de fala; variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; elementos semânticos;

adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); diferenças e

semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

ESCRITA

Conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade;

informatividade; contexto de produção; intertextualidade; referência textual; vozes sociais

presentes no texto; ideologia presente no texto; elementos composicionais do gênero;

progressão referencial; relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto; semântica: (operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem;

sentido conotativo e denotativo); Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das

classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas,

travessão, negrito, etc.; Vícios de linguagem; Sintaxe de concordância; Sintaxe de

regência.

CONTEÚDOS OBRIGATÓRIOS

Estes serão desenvolvidos contemplando as Leis e Portarias que dizem respeito à

História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11.645/08); Prevenção ao uso

indevido de drogas; Sexualidade Humana; Educação em Direitos Humanos; Educação

Ambiental (L.F. nº 9795/99, Dec. 4201/02); Educação Fiscal; Enfrentamento à violência

contra criança e o adolescente; Direito das Crianças e Adolescente L.F. N 11525/07;

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Ações de conscientização, prevenção, diagnose e combate ao Bullying (Lei:

13.185/2015); Educação Tributária (Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02). Todos estes

desafios socioeducacionais serão trabalhados no decorrer dos bimestres, sempre e

quando for oportuno, nas diferentes disciplinas, sob a perspectiva de proporcionar uma

educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluriétnica.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A habilidade no uso da língua é uma das condições para uma participação social

efetiva, por isso, o ensino da Língua Portuguesa pressupõe ações pedagógicas pautadas

na construção do conhecimento de forma crítica, reflexiva, engajada na realidade, de

modo a privilegiar a relação teoria-prática, na busca da apreensão das diferentes formas

de apresentação do saber e, tem como finalidade, promover o amadurecimento do

domínio discursivo da oralidade, da leitura, da escrita e da análise linguística, podendo

assim, viabilizar ao estudante a compreensão nas relações de poder e dos seus próprios

pontos de vista, promovendo uma interpretação crítica na leitura dos mais diversos

gêneros textuais que circulam socialmente.

A prática de leitura pressupõe a análise de diferentes linguagens, seja na forma

verbal ou não verbal: iconográfica (imagens, desenhos, filmes, charges, outdoors, entre

outros), cinética (sonora, olfativa, tátil, visual e gustativa) e alfabética, nos diferentes

níveis.

Os diferentes níveis de leitura constituem-se num meio para identificar, nos

diversos gêneros, os elementos de construção do texto, localizar as informações

explícitas, subentender as implícitas, fazer ligação entre o conhecimento do educando e o

texto, bem como estabelecer relações intertextuais.

Os gêneros textuais apresentados aos educandos precisam contemplar as

possíveis situações de uso social da linguagem nas atividades propostas, tendo por

objetivo identificar a finalidade do texto, a posição assumida pelo autor, o contexto social,

político, histórico, econômico, filosófico, entre outros, com destaque para as variedades

linguísticas, os mecanismos gramaticais e os lexicais na construção do texto.

Nesse contexto, salienta-se a importância de apreender os dados sobre o autor

(biografia), a fonte referencial (data, local, suporte de texto), além do interlocutor a quem

se destina o texto.

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Os mecanismos gramaticais e lexicais não são estudados de forma

descontextualizada ou com a intenção da apropriação da metalinguagem, mas a partir do

texto, para que o educando possa reconhecê-los como elementos de construção textual

dos gêneros estilísticos e do cotidiano, uma vez que o objetivo do ensino da língua é

orientar para o uso social da linguagem, de acordo com a norma padrão.

Para isso, faz-se necessária a prática orientada da produção oral e escrita de

textos dos diferentes gêneros do discurso. O desenvolvimento dessa prática é importante

porque o texto do educando revela, além do conhecimento de mundo, os conteúdos

aprendidos e os que devem ser priorizados no planejamento do educador.

O método recepcional é sugerido nas Diretrizes como encaminhamento

metodológico para o trabalho com a literatura, devido ao papel que se atribui ao leitor que

é visto como um sujeito ativo no processo de leitura, tendo voz em seu contexto. Além de

proporcionar momentos de debates, reflexões sobre a obra lida, possibilitando ao aluno a

ampliação dos seus horizontes de expectativas.

Para uma aplicação deste método, o professor precisa ponderar as diferenças

entre o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. No Ensino Médio, além do gosto pela

leitura, há a preocupação por parte do professor, em garantir o estudo das Escolas

Literárias. Contudo, ambos os níveis devem partir do mesmo ponto: o aluno leitor, e como

leitor, é ele quem atribui significados ao que lê, é ele quem traz vida ao que lê, de acordo

com seus conhecimentos prévios linguísticos de mundo. Assim, o docente deve partir da

recepção dos alunos para depois de ouvi-los, aprofundar a leitura e ampliar os horizontes

de expectativas dos alunos.

O professor pode estimular o aluno a projetar na narrativa e identificar-se com

algum personagem. Em uma apresentação em Sala de Aula, o aluno por solicitação do

professor, pode defender seu personagem, dizer o que entendeu da história lida para que

ele se perceba como coautor e tenha contato, também com outras leituras, a dos colegas

de sala que não havia percebido.

Na leitura de textos poéticos, o professor deve estimular seus alunos à

sensibilidade estética, fazendo uso da leitura expressiva, de forma adequada à série ou

ao nível do aluno e conforme a intencionalidade, o professor oportunizará ao aluno a

experiência de leitura, escrita e oralidade, com novos gêneros e novas formas de

expressão, como desenho, dramatização, novos poemas, aprimorando a compreensão,

interpretação e análise.

No caso do Ensino Médio, o professor utilizará correntes da crítica literária mais

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apropriada para o trato com a literatura, como: os estudos filosóficos e sociológicos, a

análise do discurso, os estudos culturais, que podem enriquecer o entendimento da obra

literária.

Sendo assim, as aulas de Literatura estão sujeitas a ajustes atendendo às

necessidades e contribuições dos alunos, de modo a incorporar suas ideias e as relações

discursivas por eles estabelecidas num contínuo texto puxa texto. Percebendo que o

texto literário dialoga, também com outras áreas.

Todo o ensino-aprendizagem da língua se articulará com o uso de diversos

recursos, tais como livro didático, livros literários e outros, textos de jornais e revistas,

jogos, figuras, revistas em quadrinhos, música, quadro de giz, televisor, computador, TV

multimídia, retroprojetor, seminários e debates entre outros.

Serão desenvolvidas também, atividades para contemplar as Leis e Portarias que

dizem respeito aos conteúdos obrigatórios já mencionados anteriormente nesta Proposta

Pedagógica Curricular.

AVALIAÇÃO – PESOS E CRITÉRIOS

É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e Literatura seja um pro-

cesso de aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao desempenho, com pre-

valência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do

período.

A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de

aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibili-

tando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.

• Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos diferen-

tes interlocutores e situações. Assim, o professor verificará a participação do aluno nos

diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência

da sua fala, a argumentação que apresenta ao defender seus pontos de vista. E a ele,

espera-se que se posicione como avaliador de textos orais com os quais convive,

como: noticiários, discursos políticos, programas televisivos, e de suas próprias falas,

formais ou informais, entre outros.

• Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a com-

preensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos, relações

de causa e consequência entre as partes do texto, o reconhecimento de posicionamentos

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ideológicos no texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor em textos variados, a

localização das informações tanto explícitas quanto implícitas, o argumento principal, en-

tre outros. Neste sentido, espera-se que ao ler o texto, o aluno ative os conhecimentos

prévios; compreenda o significado das palavras desconhecidas a partir do contexto; faça

inferências; reconheça o gênero e o suporte textual. Tendo em vista o multi-letramento.

• Escrita: o texto do aluno é visto como uma fase do processo de produção, nunca

como produto final. O que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias

de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto escrito será avaliado

nos seus aspectos discursivo-textuais, verificando: a adequação à proposta e ao gênero

solicitado, se a linguagem está de acordo com o contexto exigido, a elaboração de argu-

mentos consistentes, a coesão e coerência textual, a organização dos parágrafos. Tal

como na oralidade, espera-se que o aluno se posicione como avaliador tanto dos textos

que o rodeiam quanto de seu próprio. No momento da refacção textual, é pertinente ob-

servar, por exemplo: se a intenção do texto foi alcançada, se há relação entre partes do

texto, se há necessidade de cortes, devido às repetições, se é necessário substituir pará-

grafos, ideias ou conectivos.

• Análise Linguística: é no texto – oral e escrito – que a língua se manifesta em to-

dos os seus aspectos discursivos, textuais e gramaticais. Por isso, nessa prática pedagó-

gica, os elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros precisam ser avaliados sob

uma prática reflexiva e contextualizada que lhes possibilitem compreender esses elemen-

tos no interior do texto. Espera-se em termos desse uso, que os alunos possam efetuar

operações com a linguagem e refletir sobre as diferentes possibilidades de uso da língua,

o que lhes permitirá o aperfeiçoamento linguístico constante, o letramento.

A avaliação precisa ser entendida como instrumento de compreensão do nível de

aprendizagem dos alunos em relação às práticas de linguagem: leitura, produção de texto

e análise linguística, para que o educador possa reencaminhar seu planejamento. O pro-

cesso avaliativo deve ser coerente com os objetivos propostos e com os encaminhamen-

tos metodológicos. Desse modo, a avaliação deve ser dialética, ou seja, o educando con-

fronta-se com o objeto do conhecimento, com participação ativa, valorizando o fazer e o

refletir. Sendo assim, o erro no processo ensino-aprendizagem indica os conteúdos que

devem ser retomados. Portanto, o trabalho com as práticas de linguagem deve partir das

necessidades dos educandos. Para isso, é importante que o educador dê significado ao

objeto do conhecimento, lance desafios aos educandos, incentive os questionamentos e

exerça a função de mediador da aprendizagem, valorizando a interação.

Page 154: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR · A organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 (nove anos), anos finais, consta: Base Nacional Comum constituída pelas

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Entre os instrumentos de avaliação citamos:

• Resolução de atividades (individual e em grupo);

• Resolução de situações problemas expostas em enunciados, internet, tabelas e ou-

tros;

• Pesquisas referentes ao tema abordados;

• Avaliação individual do conteúdo trabalhado de forma objetiva e subjetiva;

• Revisão de conteúdos;

• Apresentação e discussão de temas em seminários e maquetes;

• Interpretação de fotos, imagens, documentários e filmes.

O sistema de avaliação adotado pelo Colégio Estadual Novo Horizonte é trimestral,

sendo utilizada a Média Somatória e cada docente aplicará no mínimo 04 (zero quatro)

instrumentos de avaliação em cada trimestre:

- Mínimo de 02 (duas) Avaliações (provas escrita ou oral), com valor total 7,0 (sete

vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a distribuição dos 7,0 (sete vírgula

zero) pontos.

- No mínimo 02 (dois) trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações

etc), com valor de 3,0 (três vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a

distribuição dos 3,0 (três vírgula zero) pontos.

Quanto a recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumentos de recuperação por trimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados no Registro de Classe

On-line (RCO) que é um software que permite o registro de conteúdos, avaliações e fre-

quências dos alunos a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da

vida escolar dos estudantes.

O cálculo da média para efeito de promoção será feito de acordo com a seguinte

fórmula: MA= 1º TRIMESTRE + 2º TRIMESTRE + 3º TRIMESTRE/3= 60. Para fins de

promoção a média é 60.

Quanto a Recuperação Paralela, esta será planejada e imediata, constituindo-se

num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar e atender as dificul-

dades dos alunos, devendo ser organizada de forma contínua e concomitante ao período

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letivo, com atividades significativas e procedimentos didático-metodológicos, quando di-

agnosticadas as dificuldades de aprendizagem. Nesse sentido, esta deve ser contínua e

formativa, dando ênfase na aprendizagem e não na nota. Considerando a individualidade

do aluno, possibilitando a intervenção pedagógica a todo e qualquer momento, observan-

do sua participação em sala, trabalhos em grupos e individuais, bem como, as pesquisas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAKHTIN, Mikhail (In: VOLOSHINOV, V.N). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

CÂNDIDO, Antonio. A literatura e a formação do homem. In: Ciência e cultura. São Paulo: USP, 1972. CEREJA, William Roberto / MAGALHAES, Thereza Cochar. Português Linguagens. v.1,2,3. São Paulo: Atual, 2005.

COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE. Projeto Político Pedagógico. TOLEDO: 2009.COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE. Regimento Escolar. 2009.

FARACO, Carlos Alberto; CASTRO, Gilberto de. Por uma teoria linguística que fundamente o ensino de língua materna (ou de como apenas um pouquinho de gramática nem sempre é bom). In: Educar, n.15, Curitiba: UFPR, 1999.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática pedagógica educativa. 30. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.

GERALDI, João Wanderlei (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2001.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2008.

VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

VYGOTSKI, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

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MATEMÁTICA

Justificativa

Ao estabelecer parâmetros para a organização do Ensino de Matemática do Ensino

Fundamental e Médio, pretende-se contemplar tanto a necessidade da sua adaptação ao

nível de desenvolvimento e progresso de alunos com diferentes motivações, interesses e

capacidades, criando condições para sua inserção num mundo de mudanças, quanto

contribuir para desenvolver as capacidades que deles serão exigidas em sua vida social e

profissional.

Para isso mudanças significativas de metodologia devem ocorrer para reverter o

quadro da matemática tradicional que enfatizava a memória, permitindo a incorporação

dos avanços da ciência-matemática, que possibilitem aprendizagem por compreensão.

Isto só será possível se houver um ensino que possibilite ao estudante análises,

discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias.

Devemos permitir que os fundamentos da matemática mergulhem tanto como os

de outro qualquer ramo da ciência, na vida real, pois uns e outros entroncam-se na

mesma madre.

É buscando a síntese, na permanente tensão entre os fatores externos e os fatores

internos que intervêm no desenvolvimento da ciência matemática, que propõe uma

concepção de Educação Matemática. Nesta concepção, entende-se como fundamental a

revisão dos critérios para a seleção de conteúdos e a forma de transmissão, assimilação

desses conteúdos, como questões indissociáveis do currículo.

Historicamente o fazer matemático nas várias sociedades esteve permeado pela

inter-relação entre números e álgebra, grandezas e medidas, geometrias e tratamento da

informação. É com base sobre o desenvolvimento do conteúdo a ser ensinado, na lógica

de sua sistematização e em suas utilizações fora do âmbito escolar que os cinco

conteúdos estruturantes que norteiam a proposta foram estabelecidos.

A dinâmica desta concepção de ensino de matemática está nas relações que se

estabelecem entre os conteúdos básicos que deverão ser abordados de forma articulada,

que possibilitem uma intercomunicação e complementação dos conceitos pertinentes à

disciplina de Matemática de cada conteúdo estruturante.

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São estas relações, estabelecidas, através de um tratamento metodológico que

privilegia uma visão articulada do conhecimento matemático, que vão garantir a

organicidade da proposta, que se objetiva:

Aprender a linguagem matemática, ler e interpretar fenômenos naturais, físicos e

sócios econômicos, sendo capaz de exprimi-los com clareza textual e gráfica;

Aplicar conhecimentos e modelos matemáticos em situação do cotidiano ou

resolver problemas de outras áreas do conhecimento;

Ler e interpretar textos matemáticos;

Utilizar a matemática para a intervenção social;

Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos, reconhecendo suas limitações e

potencialidades;

Identificar problemas, procurar, selecionar e interpretar informações relativas ao

problema;

Ao ensinar matemática precisa-se levar em conta que a escola que se leciona não

é um mundo em si, isolado, mas faz parte de uma organização mais ampla, a sociedade.

Dessa forma, ensinar matemática para alunos determinados, numa sala determinada,

pertencente a um certo contexto, vai muito além da realidade vivida por ele, professor e

alunos, já que se esse ensinar é atingido pelas expectativas e ações da organização

social maior.

É necessário que o professor de matemática focalize sua atenção nos inter-

relacionamentos de sua prática diária concretizando-a, dentro do contexto histórico social.

Na perspectiva de proporcionar uma educação compatível com uma sociedade

democrática, multicultural e pluriétnica, contemplamos ao longo do ano letivo, juntamente

com os demais conteúdos específicos da Disciplina, os conteúdos relativos a :

Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99);

Educação Fiscal (Portaria 413/2002);

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Enfrentamento à Violência contra criança e o adolescente/ Realizar ações de cons-

cientização, prevenção, diagnose e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de acor-

do com recomendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do Estado

do Paraná;

História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena; (Lei nº 10. 639/03)

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;

Sexualidade;

Educação em Direitos Humanos;

História do Paraná;

Música;

Direito das Crianças e Adolescentes;

Educação Tributária;

Tais desafios trazem as inquietudes humanas, as relações sociais, econômicas,

políticas e culturais, levando-nos a avaliar os enfrentamentos que devemos fazer, visto

que essas questões e discussões são importantes para formação de cidadãos críticos e

ativos na sociedade.

Conteúdos Estruturantes

Os Conteúdos Estruturantes propostos nas Diretrizes Curriculares, para a

Educação Básica da Rede Pública Estadual, são:

• Números e Álgebra;

• Grandezas e Medidas;

• Geometrias;

• Funções;

• Tratamento da Informação.

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Conteúdos Básicos

6º ano

NÚMEROS E ÁLGEBRA

- Sistemas de Numeração;

- Números Naturais;

- Múltiplos e divisores;

- Potenciação e radiciação;

- Números Fracionários;

- Números decimais.

GRANDEZAS E MEDIDAS

- Medidas de comprimento;

- Medidas de massa;

- Medidas de área;

- Medidas de volume;

- Medidas de tempo;

- Medidas de ângulos;

- Sistema Monetário.

GEOMETRIAS

- Geometria Plana;

- Geometria Espacial.

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TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Dados, tabelas e gráficos;

- Porcentagem.

7º ano

NÚMEROS E ÁLGEBRA

- Números Inteiros;

- Números racionais;

- Equação e Inequação do 1º grau;

- Razão e proporção;

- Regra de três.

GRANDEZAS E MEDIDAS

- Medidas de temperatura;

- Ângulos.

GEOMETRIAS

- Geometria Plana;

- Geometria Espacial;

- Geometrias Não-Euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Pesquisa Estatística;

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- Média Aritmética;

- Moda e mediana;

- Juros simples.

8º ano

NÚMEROS E ÁLGEBRA

- Números racionais e irracionais;

- Sistemas de Equações do 1º grau;

- Potências;

- Monômios e Polinômios;

- Produtos Notáveis.

GRANDEZAS E MEDIDAS

- Medidas de comprimento;

- Medidas de área;

- Medidas de Volume

- Medidas de ângulos

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Gráfico e Informação;

- População e amostra

GEOMETRIAS

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- Geometria Plana

- Geometria Espacial;

- Geometria Analítica;

- Geometria não-Euclidiana.

9º ano

NÚMEROS E ÁLGEBRA

- Números Reais;

- Propriedades dos radicais;

- Equação do 2º grau;

- Teorema de Pitágoras;

- Equações Irracionais;

- Equações Biquadradas;

-Regra de Três Composta

GEOMETRIAS

- Geometria Plana;

- Geometria Espacial;

- Geometria Analítica;

- Geometria Não-Euclidiana.

GRANDEZAS E MEDIDAS

- Relações Métricas no Triângulo Retângulo;

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- Trigonometria no Triângulo Retângulo;

FUNÇÕES

- Noção intuitiva de Função Afim .

- Noção intuitiva de Função Quadrática.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÂO

- Noções de Análise Combinatória;

- Noções de Probabilidade;

- Estatística;

- Juros Compostos;

ENSINO MÉDIO

1º ano

NÚMEROS E ÁLGEBRA

- Números Reais;

- Teoria de Conjuntos;

- Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares;

GEOMETRIAS

- Geometria Plana

- Geometria Espacial

- Geometria Não- Euclidiana;

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GRANDEZAS E MEDIDAS

- Medidas de área;

- Medidas de volume;

- Medidas de Grandezas Vetoriais;

- Medidas de Informática;

- Medidas de Energia;

FUNÇÕES

- Função Afim;

- Função Quadrática;

- Função Exponencial;

- Função Logarítmica;

- Função Modular;

- Progressão Aritmética;

- Progressão Geométrica.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Estatística;

- Matemática Financeira;

2º ano

NÚMEROS E ÁLGEBRA

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- Matrizes e Determinantes

- Sistemas lineares;

GEOMETRIAS

- Geometria Plana;

- Geometria Não- Euclidiana.

GRANDEZAS E MEDIDAS

- Trigonometria

FUNÇÕES

- Função Trigonométrica;

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Matemática Financeira;

- Analise Combinatória;

- Binômio de Newton;

- Estudo das Probabilidades;

3º ano

NÚMEROS E ÁLGEBRA

- Números complexos;

- Polinômios;

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GEOMETRIAS

- Geometria Plana;

- Geometria Espacial;

- Geometria Analítica;

- Geometria Não- Euclidiana;

GRANDEZAS E MEDIDAS

- Medidas de área;

- Medidas de Volume;

FUNÇÕES

- Função Polinomial;

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Estatística;

Encaminhamento Metodológico

Os Conteúdos Básicos de Matemática no Ensino Médio serão abordados

articuladamente, contemplando os conteúdos ministrados no ensino fundamental e

também através da intercomunicação dos Conteúdos Estruturantes.

Considerando que a aprendizagem dos conceitos matemáticos se dá pela

interação entre aluno-professor e aluno-aluno, é necessário que os conteúdos sejam

trabalhados de forma significativa, estabelecendo relações entre as ideias matemáticas e

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as demais áreas do conhecimento, estimulando o aluno a pensar, raciocinar, criar

significados para os objetos do conhecimento, levando a autonomia do pensamento

(abstração para aplicabilidade).

Para introduzirmos conceitos básicos em matemática, serão utilizadas informações

que despertem a curiosidade do aluno e que sirvam como elo entre os conceitos já

aprendidos com os mesmos que irá aperfeiçoar.

A leitura de textos também será utilizada para familiarizar o aluno com termos,

símbolos, códigos, enfim a linguagem matemática escrita. Todos os textos utilizados para

aperfeiçoar ideias e ampliar a linguagem matemática serão amplamente aproveitados em

trabalhos de expressão oral.

Nas aulas práticas, os alunos participarão integralmente no desenvolvimento, ou

seja, eles realizarão o experimento e concluirão com a orientação do professor, sendo

entregue no final relatório escrito. Importante ressaltar que será dada ênfase às atividades

de grupo.

No momento em que o aluno dominar a linguagem matemática, se trabalhará com

interpretação de acontecimentos do dia a dia, através de questionamentos, palestras,

pesquisas.

Espera-se que o Ensino Matemático, na Educação Básica, contribua para a

formação de uma cultura efetiva que permita ao aluno a interpretação de fatos,

fenômenos e processos naturais, alterando e dimensionando a interação do ser humano

como parte integrante da própria natureza em transformação, objetivando garantir ao

aluno o avanço em estudos posteriores, na aplicação dos conhecimentos matemáticos em

atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria ciência matemática.

Em relação às abordagens, destacam-se a análise e interpretação crítica para

resolução de problemas, não somente pertinentes à ciência matemática, mas como nas

demais ciências que, em determinados momentos, fazem uso da matemática.

Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências

metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente, das quais

destacamos:

• resolução de problemas;

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• modelagem matemática;

• mídias tecnológicas;

• etnomatemática;

• história da Matemática;

• investigações matemáticas.

Serão desenvolvidas, ainda atividades para contemplar as Leis e Portarias que dizem

respeito à Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99), Educação Fiscal (Portaria 413/2002),

Enfrentamento à Violência contra a criança e o adolescente/realizar ações de conscienti-

zação, prevenção diagnose e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de acordo com a re-

comendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do Estado do Paraná, Histó-

ria e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 10. 639/03), Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas, Sexualidade, Educação em Direitos Humanos, História do Paraná,

Música, Direito das Crianças e Adolescentes, Educação Tributária.

Avaliação

A avaliação é parte essencial de quase todo processo ensino aprendizagem,

consiste saber se alunos e professores estão se aproximando dos objetivos traçados.

Como parte do processo pedagógico, avaliação deve ser coerente com a concepção de

Matemática e de Ensino de Matemática.

O que ocorre com frequência é que os conteúdos são trabalhados de forma tão

fragmentada e consequentemente avaliada em partes tão específicas que não permitem o

estabelecimento de relações dificultando a apreensão do real significado e a incorporação

por parte dos estudantes de conteúdos verdadeiramente relevantes.

No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação

sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades

diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem

incluir manifestação escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas

e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora.

Os critérios que irão orientar as atividades avaliativas propostas deverão possibilitar

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ao professor verificar se o aluno:

• Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;

• Compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

• Elabora um plano que possibilite a solução do problema;

• Encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;

• Realiza o retrospecto da solução de um problema.

Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:

• Partir de situações-problema internas ou externas à matemática;

• Pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos problemas;

• Elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;

• Perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;

• Sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada, generalizando,

abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares;

• Socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;

A avaliação deve ser diagnóstica de forma que ofereça dados regulares ao professor

sobre o desempenho dos alunos, permitindo orientar o curso e dar assistência ao aluno

quando necessário. O processo de avaliação continua será diversificado. Para tal, ao

longo de cada trimestre será realizada atividades envolvendo a participação, interesse e

cooperação individual e em grupo na sala de aula, além da execução de trabalhos em

classe e extraclasse. O diagnóstico da aprendizagem, além da sala de aula, no intuito de

fazer com que o aluno desenvolva suas potencialidades será feito através de:

- Avaliações individuais;

- Avaliações individuais com consulta ao material trabalhado em sala de aula;

- Trabalhos extraclasses individuais e em grupo;

- Caderno (estrutura e organização);

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A avaliação se dará de forma contínua, cumulativa e processual, de acordo com os

objetivos e metodologias propostos, levando em consideração as peculiaridades

individuais dos alunos.

O sistema de avaliação adotado pelo Colégio Estadual Novo Horizonte é trimestral,

sendo utilizada a Média Somatória e cada docente aplicará no mínimo 04 (zero quatro)

instrumentos de avaliação em cada trimestre:

- Mínimo de 02 (duas) Avaliações (provas escrita ou oral), com valor total 7,0 (sete

vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a distribuição dos 7,0 (sete vírgula

zero) pontos.

- No mínimo 02 (dois) trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações

etc), com valor de 3,0 (três vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a

distribuição dos 3,0 (três vírgula zero) pontos.

Quanto a recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumentos de recuperação por trimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados no Registro de Classe

On-line (RCO) que é um software que permite o registro de conteúdos, avaliações e fre-

quências dos alunos a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da

vida escolar dos estudantes.

O cálculo da média para efeito de promoção será feito de acordo com a seguinte

fórmula: MA= 1º TRIMESTRE + 2º TRIMESTRE + 3º TRIMESTRE/3= 60. Para fins de

promoção a média é 60.

Quanto a Recuperação Paralela, esta será planejada e imediata, constituindo-se num

conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar e atender as dificuldades

dos alunos, devendo ser organizada de forma contínua e concomitante ao período letivo,

com atividades significativas e procedimentos didático-metodológicos, quando

diagnosticadas as dificuldades de aprendizagem.

Destaca-se que a recuperação paralela não recupera os instrumentos e sim os

conteúdos, sendo tais instrumentos utilizados como via para aprender e como diagnóstico

para auto regular o processo. A recuperação de conteúdos será organizada de forma

contínua e concomitante ao período letivo, com atividades significativas e procedimentos

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didático-metodológicos diversificados, sempre que diagnosticadas as dificuldades de

aprendizagem.

O professor deverá considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua

vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de

Matemática.

Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a pedagogia do

exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da aprendizagem.

Referências Bibliográficas

ANDRINI, Álvaro, Maria José Vasconcellos. Praticando Matemática. 4 ed. Renovada. .

(Coleção praticando Matemática, volume 6, 7, 8 e 9). São Paulo: Editora do Brasil, 2015.

BIEMBENGUT, M. S. Modelagem Matemática & Implicações no Ensino-

Aprendizagem de Matemática. Editora FURB, 1999.

BIEMBENGUT, M. S. e HEIN, N. Modelagem Matemática no ensino. São Paulo: Editora

Contexto, 2005.

D'AMBRÓSIO, Ubiratan. Etnomatemática - elo entre as tradições e a modernidade. Belo

Horizonte. Autentica, 2005.

DANTE, Luiz Roberto. Didática da resolução de problemas de matemática. São Paulo.

Ática, 2005.

GIOVANI, José Rui, BONJORNO, José Roberto. Matemática Completa (Volume 1,2 e 3).

2 ed. Renov. São Paulo: FTD, 2005. Volume 1,2 e 3.

LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO. Matemática: Ensino Médio. Secretaria de Estado da

Educação. 2006

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática

para a Educação Básica. Curitiba: SEED/DEB. 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendiza-

gem. Curitiba: SEED/DEB, 2012.

SMOLE, Kátia Cristina Stocco, DINIZ, Maria Inez de Souza Vieira. Matemática. Ensino

Médio. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010. Volume 1, 2 e 3

SOUZA, Joamir Roberto de. Novo Olhar Matemática (Volume 1,2 e 3). 2 ed. Renovada.

São Paulo: FTD, 2013.

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QUÍMICA

Justificativa

A química pode ser um instrumento de formação humana que amplia os horizontes

culturais e a autonomia no exercício da cidadania, se o conhecimento químico for

promovido como um dos meios de interpretar o mundo e intervir na realidade, se for

apresentado como ciência, com seus conceitos, métodos e linguagens próprios, e como

construção histórica, relacionada ao desenvolvimento tecnológico e aos muitos aspectos

da vida em sociedade.

O aprendizado de química no ensino médio deve possibilitar ao estudante a

compreensão tanto dos processos químicos entre si, quanto a construção e reconstrução

de conhecimentos científicos em estreita relação com as aplicações tecnológicas e suas

aplicações ambientais, sociais, políticas e econômicas.

Historicamente, o conhecimento químico centrou-se em estudos de natureza

empírica sobre as transformações químicas e as propriedades de materiais e substâncias.

Os modelos explicativos foram gradualmente se desenvolvendo conforme a concepção de

cada época e, atualmente, o conhecimento científico em geral e o da química em

particular requerem o uso constante de modelos extremamente elaborados. Assim, em

consonância com a própria história do desenvolvimento dessa ciência, o objeto do estudo

da química tem como tríade: substâncias e materiais; composição, propriedades e

transformações.

A aprendizagem da química, nessa perspectiva, enfatiza situações problemáticas

reais de forma crítica, permitindo ao estudante desenvolver capacidades como interpretar

e analisar dados, argumentar, tirar conclusões, avaliar e tomar decisões. Por exemplo:

uma discussão sobre combustíveis em sala de aula pode envolver cálculos

termoquímicos que permitem obter e comparar a energia fornecida na queima de uma

dada quantidade de combustível. Entretanto, é possível e recomendável que se dê uma

abordagem mais abrangente a esta questão, discutindo-se aspectos como a origem e o

meio de obtenção de combustíveis, sua disponibilidade na natureza, o custo da energia

gerada, a quantidade de poluentes atmosféricos produzidos na queima de cada um deles,

os efeitos desses poluentes sobre o ambiente e a saúde humana, os meios eficientes

para minimizá-los ou evitá-los, a responsabilidade individual e social envolvida em

decisões dessa natureza e a viabilidade de outras fontes de energia menos poluentes.

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Por meio do estudo desta disciplina, espera-se que o estudante: entenda e ques-

tione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na área da Química; construa e

reconstrua o significado dos conceitos químicos; problematize a construção dos conceitos

químicos; tome posições frente às situações sociais e ambientais desencadeadas pela

produção do conhecimento químico; compreenda a constituição química da matéria a par-

tir dos conhecimentos sobre modelos atômicos, estados de agregação e natureza elétrica

da matéria; formule o conceito de soluções, associando substâncias, misturas, métodos

de separação, solubilidade, concentração, forças intermoleculares, etc.; identifique a ação

dos fatores que influenciam a velocidade das reações químicas, representações, condi-

ções fundamentais para ocorrência, lei da velocidade, inibidores; compreenda o conceito

de equilibro químico, a partir dos conteúdos específicos: concentração, relações matemá-

ticas e o equilíbrio químico, deslocamento de equilíbrio, concentração, pressão, tempera-

tura e efeito dos catalisadores, equilíbrio químico em meio aquoso; elabore o conceito de

ligação química, na perspectiva da interação entre o núcleo de um átomo e eletrosfera de

outro a partir dos desdobramentos deste conteúdo básico; entenda as reações químicas

como transformações da matéria a nível microscópico; reconheça as reações nucleares

entre as demais reações químicas que ocorrem na natureza; diferencie gás de vapor, a

partir dos estados físicos da matéria, propriedades dos gases, modelo de partículas e as

leis dos gases; reconheça as espécies químicas, ácidos, bases, sais e óxido em relação à

outra espécie com a qual estabelece interação.

O aluno precisa ter a oportunidade de tomar conhecimento daquilo que existe de

mais avançado para assim perceber a aplicação dos conteúdos que estuda, e assim po-

derá “ver” o mundo que o cerca, compreendê-lo, respeitá-lo e transformá-lo. Portanto, co-

nhecer a química e os seus usos e aplicações pode resultar em muitos benefícios ao ho-

mem e à sociedade.

Na perspectiva de proporcionar uma educação compatível com uma sociedade

democrática, multicultural e pluriétnica, contemplamos ao longo do ano letivo, juntamente

com os demais conteúdos específicos da disciplina, os conteúdos relativos a:

Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99);

Educação Fiscal (Portaria 413/2002);

Enfrentamento à Violência contra criança e o adolescente/ Realizar ações de cons-

cientização, prevenção, diagnose e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de acor-

do com recomendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do Estado

do Paraná;

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História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena; (Lei nº 10.639/03);

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;

Sexualidade;

Educação em Direitos Humanos;

História do Paraná;

Música;

Direito das Crianças e Adolescentes;

Educação Tributária.

Tais desafios trazem as inquietudes humanas, as relações sociais, econômicas,

políticas e culturais, levando-nos a avaliar os enfrentamentos que devemos fazer, visto

que essas questões e discussões são importantes para formação de cidadãos críticos e

ativos na sociedade.

Conteúdos Estruturantes

Matéria e sua Natureza

Biogeoquímica

Química Sintética

Conteúdos Básicos

MATÉRIA

• Constituição da matéria;

• Estados de agregação;

• Natureza elétrica da matéria;

• Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...);

• Estudo dos metais;

• Tabela Periódica.

SOLUÇÃO

• Substância: simples e composta;

• Misturas;

• Métodos de separação;

• Solubilidade;

• Concentração;

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• Forças intermoleculares;

• Temperatura e pressão;

• Densidade;

• Dispersão e suspensão;

• Tabela Periódica.

LIGAÇÃO QUÍMICA

• Tabela periódica;

• Propriedade dos materiais;

• Tipos de ligações químicas em relação às propriedades dos materiais;

• Solubilidade e as ligações químicas;

• Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;

• Ligações de Hidrogênio;

• Ligação metálica (elétrons semi-livres);

• Ligações sigma e pi;

• Ligações polares e apolares;

• Alotropia.

REAÇÕES QUÍMICAS

• Reações de Oxi-redução;

• Reações exotérmicas e endotérmicas;

• Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;

• Variação de entalpia;

• Calorias;

• Equações termoquímicas;

• Princípios da termodinâmica;

• Lei de Hess;

• Entropia e energia livre;

• Calorimetria;

• Tabela Periódica.

VELOCIDADE DAS REAÇÕES

• Reações químicas;

• Lei das reações químicas;

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• Representação das reações químicas;

• Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas (natureza dos

reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão);

• Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato,

temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);

• Lei da velocidade das reações químicas;

• Tabela Periódica.

EQUILÍBRIO QUÍMICO

• Reações químicas reversíveis;

• Concentração;

• Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);

• Deslocamento de equilíbrio (Princípio de Le Chatelier): concentração, pressão,

temperatura e efeito dos catalisadores;

• Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks).

• Tabela Periódica.

RADIOATIVIDADE

• Modelos Atômicos (Rutherford);

• Elementos químicos (radioativos);

• Tabela Periódica;

• Reações químicas;

• Velocidades das reações;

• Emissões radioativas;

• Leis da radioatividade;

• Cinética das reações químicas;

• Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear);

GASES

• Estados físicos da matéria;

• Tabela periódica;

• Propriedades dos gases (densidade/ difusão e efusão, pressão x temperatura,

pressão x volume e temperatura x volume);

• Modelo de partículas para os materiais gasosos;

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• Misturas gasosas;

• Diferença entre gás e vapor;

• Leis dos gases

FUNÇÕES QUÍMICAS

• Funções Orgânicas

• Funções Inorgânicas

• Tabela Periódica

Encaminhamento Metodológico

A abordagem teórica metodológica mobilizará para o estudo da química presente

no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em uma descrição dos

fenômenos, repetição de fórmulas, números e unidades de medida. Sendo assim, quando

o conteúdo químico for abordado na perspectiva do conteúdo estruturante biogeoquímica

é preciso relacioná-lo com a atmosfera, hidrosfera e litosfera. Quando o conteúdo químico

for abordado na perspectiva do conteúdo estruturante química sintética, o foco será a

produção de novos materiais e transformação de outros, na formação de compostos

artificiais.

Partindo do princípio que o estudante tem um conhecimento adquirido do senso

comum e que a classe apresenta-se heterogênea, sugere-se utilizar variadas metodologi-

as, como:

Aulas expositivas, dialógicas, fazendo relações de forma a tornar o processo

ensino e aprendizagem contextualizado e dinâmico;

Leitura e interpretação de textos científicos, onde o importante é a discussão

de ideias, a conscientização e a tomada de atitudes;

Aula experimental, valorizando o seu papel investigativo e sua função

pedagógica em auxiliar o educando na explicitação, problematização,

discussão, enfim, na elaboração de conceitos;

Audiovisual, envolvendo discussão pré e pós atividade audiovisual que

deverá facilitar a construção e ampliação dos conceitos;

Informática, como fonte de dados, de informações e de produção de

material;

Dinâmica de grupo, com resolução de exercícios e situações problema,

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oportunizando a troca de conhecimento e integração de informações;

Atividades lúdicas, utilizando músicas químicas, paródias, dramatizações,

produção de vídeos, confecção de jogos didáticos relacionados a conteúdos

químicos, visando o trabalho em equipe, a criatividade, o exercício do

aprender fazendo, enfim, a participação ativa do estudante no processo de

ensino e aprendizagem.

Os recursos didáticos e tecnológicos para a prática pedagógica a ser desenvolvi-

da são: Sala de aula, quadro verde e giz; Laboratório de Química; Laboratório de Informá-

tica; TV Pendrive, vídeo e DVD; DataShow; Tabela periódica apropriada; Biblioteca; Foto-

cópias; Modelos moleculares e Livros Didáticos.

Serão desenvolvidas ainda, atividades para contemplar as Leis e Portarias que

dizem respeito à Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99), Educação Fiscal (Portaria

413/2002), Enfrentamento à Violência contra a criança e o adolescente/realizar ações de

conscientização, prevenção diagnose e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de acordo

com a recomendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do Estado do

Paraná, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 10. 639/03),

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade, Educação em Direitos Humanos,

História do Paraná, Música, Direito das Crianças e Adolescentes, Educação Tributária.

Avaliação

A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre como

está se realizando o processo ensino e aprendizagem, como tanto para o professor e a

equipe escolar conhecerem e analisarem os resultados de seu trabalho, como para o

estudante verificar seu desempenho.

A ação avaliativa deve ser contínua, reveladora de todo o processo e não apenas

de seu produto, objetivando constatar o que está sendo construído e assimilado pelo

estudante e o que está em via de construção.

Em suma, a avaliação é um instrumento para caracterizar se houve aprendizagem

e se a metodologia está sendo adequada para a respectiva turma. Entre os instrumentos

de avaliação, citamos:

Escrita (individual e coletiva);

Leitura e interpretação;

Apresentação e entrega de trabalhos/pesquisas;

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179

Trabalhos práticos (individuais e coletivos) com revistas, jogos didáticos, paródias,

produção de vídeo, teatro e exercícios propostos;

Relatórios de aulas experimentais;

Avaliações escritas, subjetivas, objetivas e descritivas.

Avaliações orais;

Trabalhos em grupos;

Relatórios de aulas no laboratório de informática;

Resolução de listas de exercícios;

Resolução de situações problemas expostas em enunciados, internet, tabelas e

outros;

Apresentação e discussão de temas em seminários, feiras de ciências;

Interpretação de fotos, imagens, gráficos, documentários e filmes;

Pesquisas bibliográficas e de campo;

Outras atividades propostas.

O sistema de avaliação adotado pelo Colégio Estadual Novo Horizonte é trimestral,

sendo utilizada a Média Somatória e cada docente aplicará no mínimo 04 (zero quatro)

instrumentos de avaliação em cada trimestre:

- Mínimo de 02 (duas) Avaliações (provas escrita ou oral), com valor total 7,0

(sete vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a distribuição dos 7,0

(sete vírgula zero) pontos.

- No mínimo 02 (dois) trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios,

apresentações etc), com valor de 3,0 (três vírgula zero) pontos, ficando a critério

de cada um a distribuição dos 3,0 (três vírgula zero) pontos.

Quanto a recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumentos de recuperação por trimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados no Registro de Classe

On-line (RCO) que é um software que permite o registro de conteúdos, avaliações e fre-

quências dos alunos a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da

vida escolar dos estudantes.

O cálculo da média para efeito de promoção será feito de acordo com a seguinte

fórmula: MA= 1º TRIMESTRE + 2º TRIMESTRE + 3º TRIMESTRE/3= 60. Para fins de

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promoção a média é 60.

Quanto a Recuperação Paralela, esta será planejada e imediata, constituindo-se

num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar e atender as

dificuldades dos estudantes, devendo ser organizada de forma contínua e concomitante

ao período letivo, com atividades significativas e procedimentos didático-metodológicos,

quando diagnosticadas as dificuldades de aprendizagem.

Destaca-se que a recuperação paralela não recupera os instrumentos e sim os

conteúdos, sendo tais instrumentos utilizados como via para aprender e como diagnóstico

para autorregular o processo.

A avaliação representa um diagnóstico global do processo vivido que servirá para

o planejamento e organização da próxima série. Todavia, pode ocorrer que o estudante

não consiga um desenvolvimento satisfatório em todas as dimensões da formação

apropriada àquela série, dificultando a interação a sua turma de referência. Esta situação

de reprovação será considerada excepcional e de modo algum uma prática habitual.

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182

SOCIOLOGIA

Justificativa

Considerando as transformações sociais, que garantiram a emergência da

Modernidade, observa-se, concomitantemente, o surgimento da Sociologia, ciência esta

que objetivava responder os novos problemas sociais postos.

A formação do capitalismo foi marcada por profundas mudanças na organização

social, nos contextos econômicos, políticos e culturais, que fizeram com que seus

contemporâneos buscassem explicações para os fenômenos sociais com os quais

conviviam.

As antigas formas organizativas do mundo foram sucessivamente alteradas pelas

experiências da Modernidade que propõe, entre outras coisas, a utilização da razão como

formatadora da realidade. Sendo assim, as relações sociais cotidianas foram

transformadas neste processo. O capitalismo com sua nova forma de organização das

relações sociais e de trabalho, traz em seu bojo questões econômicas/culturais que

precisam de respostas. Surgem então os pensadores da Ciências Humanas que buscam

dar conta destas questões através da elaboração de teorias explicativas dessa dinâmica

social, sob diferentes olhares e posicionamentos políticos.

A corrente filosófica que partia dos métodos das Ciências Naturais e os

transpunham para a ciência da sociedade, denomina-se Positivismo, um dos seus

principais representantes foi Auguste Comte (1798-1857), este, foi responsável por

empregar pela primeira vez o termo Sociologia, buscando criar um método específico

para o estudo da sociedade, já que, para ele, a ciência deveria ser usada na organização

das mesmas e afirmando que a ordem científica levaria ao progresso social.

Émile Durkheim (1858-1917) utilizar-se-á de conceitos de Comte na elaboração e

consolidação de uma ciência que tenta entender a sociedade e as relações sociais. Para

Durkheim o sujeito faz parte da sociedade e a sociedade o compõe, então, a mesma só

faz sentido se: “compreendida como um conjunto cuja existência própria,

independentemente de manifestações individuais, exerce sobre cada ser humano uma

coerção exterior, a partir de pressões e obrigatoriedades porque, de alguma forma ela não

“cabe” na sua totalidade, na mente de cada indivíduo” (SEED, 2006, p.21). Sendo assim,

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a precedência da sociedade sobre os indivíduos faz com que a cooperação seja

necessária à organização social. Tal cooperação só pode existir no consenso, formado

através das Corporações, ou seja, grupos profissionais que estabeleceriam os valores

morais a serem seguidos.

Em Max Weber (1864-1920) o indivíduo prevalece sobre a sociedade. Ele

estabelece a Sociologia Compreensiva que busca entender a sociedade partindo da

compreensão das ações individuais. Portanto, “compreender a sociedade é analisar os

comportamentos movidos pela racionalidade dos sujeitos com relação aos outros, é

compreender o agir dos homens que se relacionam uns com os outros, de acordo com um

cálculo e uma finalidade que tem por base as regras.” (SEED, 2006, p.22). A sociedade

estaria marcada, então, pelo desenvolvimento da racionalidade, rumando a

“burocratização”. Caberia, pois, a educação o papel de “(...) prover os sujeitos de

conteúdos especializados, eruditos, e de disposições que os predisponham a ter

condições – conduta de vida e conhecimento especializados – necessárias para realizar

suas funções de perito na burocracia profissional” (SEED, 2006, p22).

Outro autor relevante para o entendimento das sociedades é Karl Marx (1818-

1883), partindo do materialismo histórico dialético, buscou compreender a sociedade

capitalista e apontar uma direção para sua transformação, Marx desvenda os mecanismos

de exploração e manutenção das relações sociais estabelecendo para o fato das

sociedades estarem divididas em classes, enunciou “(...) como lei de validade geral que a

história das sociedades é movida pela luta entre as classes sociais.” (SEED, 2006, p.21).

Ainda de acordo com o autor, a educação é um mecanismo que, conforme seu conteúdo

de classe, pode oprimir ou emancipar o homem. Desde então, a preocupação com a

sociedade e as relações sociais tem sido a principal preocupação desta ciência, ou seja,

entender, explicar e questionar os mecanismos de produção, organização, domínio,

controle e poder institucionalizados ou não, que resultam em relações sociais de maior ou

menor exploração ou igualdade, possibilitando aos indivíduos compreender e atuar de

forma efetiva sobre a realidade que os cercam.

A disciplina de Sociologia no Ensino Médio provoca o estranhamento e a

desnaturalização dos elementos que compõe a sociedade. A partir de uma

contextualização sócio histórica, desta forma os alunos compreenderão como o todo

social é formado e transformado através da ação humana, atingindo-se assim uma

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percepção de totalidade (articulação entre as distintas partes) e de contradição social, que

se desdobra em uma análise e ação crítica diante do todo social, almejando-se sua

transformação.

Com o propósito de dar maior flexibilidade e articulação aos conteúdos foram

incluídos na estrutura curricular os chamados Temas Transdisciplinares, que abordam

questões sociais contemporâneas e relevantes para a sociedade. Em congruência com

essa perspectiva objetiva-se proporcionar uma educação direcionada a sociedade

democrática, multicultural e pluriétnica, nesse sentido foram incluídos conteúdos relativos

a:

Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99);

Educação Fiscal (Portaria 413/2002);

Educação Tributária (Dec. Nº 1143/00, Portaria nº 413/03).

Enfrentamento à Violência contra criança e o adolescente/ Realizar ações de cons-

cientização, prevenção, diagnóstico e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de acordo

com recomendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do Estado do Paraná;

Educação em Direitos Humanos (deliberação nº 02/2015 – CEE/PR – Normas Es-

taduais para a Educação para Direitos Humanos)

Direito das Crianças e Adolescentes;

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;

Sexualidade humana;

História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 10. 639/03);

História do Paraná;

Música;

Estes conteúdos inserem-se no currículo escolar, em decorrência das mudanças

históricas e sociais que ocorrem na sociedade, tais mudanças, colocam em cena novos

atores sociais, novas formas de consciência - ideologias, novas demandas, sendo

atribuída a instituição escolar consolidar esta cultura em emergência.

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Conteúdos

Conteúdos Estruturantes para o 1º ano do Ensino Médio:

1.1 O Surgimento da Sociologia;

1.2 Teorias Sociológicas Clássicas;

1.3 O Processo de Socialização e as Instituições Sociais;

Conteúdos Estruturantes para o 2º ano do Ensino Médio:

1.1 Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.

1.2 Cultura e Indústria Cultural.

Conteúdos Estruturantes para o 3º ano do Ensino Médio:

1.1 Trabalho, Produção e Classes Sociais;

1.2 Poder, Política e Ideologia;

Encaminhamento Metodológico

Não se pretende através dos conteúdos estruturantes responder pela totalidade da

Sociologia, bem como por seus desdobramentos em conteúdos específicos, devido a

dimensão e a dinâmica próprias da sociedade e do conhecimento científico que a

acompanha, mas, por outro lado também tem-se a clareza da necessidade do

redimensionamento de aspectos da realidade para uma análise didática e crítica das

problemáticas sociais.

Os conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos deles desdobrados não

devem ser pensados e trabalhados de maneira autônoma, como se bastassem por si

próprios, da mesma forma como também não exigem uma obediência sequencial, ou

seja, apesar de estarem articulados entre si, é possível o estudo e apreensão pelos

estudantes, de cada um dos conteúdos sem a necessidade de uma “amarração” com os

demais.

No ensino de Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos instrumentos

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metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a exposição, a

leitura e esclarecimentos do significado dos conceitos e da lógica dos textos (teóricos,

temáticos, literários), a análise, a discussão, a pesquisa de campo e bibliográfica ou

outros, pois assim como os conteúdos estruturantes – e os conteúdos específicos deles

derivados – os encaminhamentos metodológicos e o processo de avaliação ensino-

aprendizagem também devem estar relacionados à própria construção histórica da

Sociologia crítica, caracterizada, portanto por posturas teóricas e práticas favorecedoras

ao desenvolvimento de um pensamento criativo e instigante.

O aluno de Ensino Médio deve ser considerado em sua especificidade etária e em

sua diversidade cultural, ou seja, além de importantes aspectos como a linguagem,

interesses pessoais e profissionais, e necessidades materiais, deve-se ter em vista as

peculiaridades da região em que a escola está inserida e a origem social do aluno, para

que os conteúdos trabalhados e a metodologia utilizada possam responder necessidades

desses grupos sociais.

As práticas pedagógicas presentes no ensino de Sociologia devem ser trabalhadas

com método e rigor para construção do pensamento científico, dentre outros, dois

encaminhamentos metodológicos são próprios do conhecimento sociológico: a pesquisa

de campo e o uso de recursos audio-visuais, especialmente, vídeos, músicas e filmes e

leitura e análise de textos sociológicos.

Serão desenvolvidas, ainda atividades para contemplar as Leis e Portarias que dizem

respeito à Educação Ambiental (Lei nº 9. 795/99), Educação Fiscal (Portaria 413/2002),

Enfrentamento à Violência contra a criança e o adolescente/realizar ações de conscienti-

zação, prevenção diagnose e combate ao Bullying Lei 13.185/2015, de acordo com a re-

comendação administrativa nº 01/2016 do Ministério Público do Estado do Paraná, Histó-

ria e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 10. 639/03), Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas, Sexualidade, Educação em Direitos Humanos, História do Paraná,

Música, Direito das Crianças e Adolescentes, Educação Tributária.

Avaliação

O sistema de avaliação adotado pelo Colégio Estadual Novo Horizonte é trimestral,

sendo utilizada a Média Somatória e cada docente aplicará no mínimo 04 (zero quatro)

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instrumentos de avaliação em cada trimestre:

- Mínimo de 02 (duas) Avaliações (provas escrita ou oral), com valor total 7,0 (sete

vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a distribuição dos 7,0 (sete vírgula

zero) pontos.

- No mínimo 02 (dois) trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações

etc), com valor de 3,0 (três vírgula zero) pontos, ficando a critério de cada um a

distribuição dos 3,0 (três vírgula zero) pontos.

Quanto a recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumentos de recuperação por trimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados no Registro de Classe

On-line (RCO) que é um software que permite o registro de conteúdos, avaliações e fre-

quências dos alunos a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da

vida escolar dos estudantes.

Quanto a Recuperação Paralela, esta será planejada e imediata, constituindo-se

num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar e atender as dificul-

dades dos alunos, devendo ser organizada de forma contínua e concomitante ao período

letivo, com atividades significativas e procedimentos didático-metodológicos, quando di-

agnosticadas as dificuldades de aprendizagem.

Destaca-se que a recuperação paralela não recupera os instrumentos e sim os

conteúdos, sendo tais instrumentos utilizados como via para aprender e como diagnóstico

para auto regular o processo.

A avaliação, na disciplina de Sociologia, não pode ser confundida com um processo

técnico de medição, neste sentido é preciso repensar os instrumentos utilizados nesse

processo, de modo que os mesmos reflitam os objetivos desejados no desenvolvimento

do processo educativo, superando o “conteudismo”, decorrente de metodologias

tradicionais, e inserindo uma perspectiva marcada pela autonomia intelectual do

educando. Sendo assim, as práticas de avaliação em Sociologia, acompanham as

próprias práticas de ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica em

debates, que acompanham os textos ou filmes, seja na produção de textos que

demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática – práxis, seja na pesquisa

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bibliográfica, enfim, as possibilidades são amplas, desde que se tenha como perspectiva,

ao selecioná-las, a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da

apreensão, compreensão e reflexão dos conteúdos pelo educando.

Entre os instrumentos de avaliação considera-se:

Resolução de Reflexões e Ações, com questões objetivas e dissertativas (individual

e em grupo);

Resolução de situações problemas expostas em enunciados, internet, tabelas e

outros;

Articulação da teoria analisada, às reportagens jornalísticas;

Produção ilustrativa, através de charges, de conteúdos desenvolvidos;

Produção Etnográfica sobre Instituição Social ou Grupo Social;

Produção de Audiovisuais Sociológicos;

Apresentação e discussão em seminários e debates;

Produção de redação dissertativa argumentativo, sobre problemáticas sociais.

Avaliação individual do conteúdo trabalhado de forma objetiva e dissertativa;

Revisão de conteúdos;

Interpretação sociológica de fotos, imagens, documentários, literatura, filmes e

músicas.

Pesquisa Sociológica, marcada pelo levantamento e análise bibliográfica, bem

como, através de trabalho de campo e coleta de fontes.

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