PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ......

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COLÉGIO ESTADUAL SÃO JUDAS TADEU – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Quinta do Sol - Paraná PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO Abril/2007

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COLÉGIO ESTADUAL SÃO JUDAS TADEU – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Quinta do Sol - Paraná

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR

ENSINO FUNDAMENTAL

E

ENSINO MÉDIO

Abril/2007

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21.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTES........8321.2 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS. .101

(Temas centrais).......................................................................104Astronomia................................................................................104O Ar...........................................................................................104Os Seres Vivos..........................................................................104Vírus.........................................................................................105Bactérias...................................................................................105Protistas....................................................................................105Fungos......................................................................................105

Animais Invertebrados inferiores;.......................................106Animais invertebrados Superiores........................................106A Terra..................................................................................106O Solo....................................................................................106Magnetismo..........................................................................107Ecologia................................................................................107Ecologia................................................................................108Reações quimicas..................................................................117Radiatividade........................................................................117Sistema Sensorial.................................................................118Sistema nervoso....................................................................118Sistema endócrino................................................................118Reprodução...........................................................................118Hereditariedade....................................................................119Ondas....................................................................................119Som.......................................................................................119Luz........................................................................................119Eletricidade...........................................................................119

21.3 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE EDUCAÇAO FISICA.................................................................................12721.4 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ENSINO RELIGIOSO...........................................................................141

CONTEÚDOS............................................................................143CONTEÚDOS ESPECÍFICOS.......................................................143CONTEUDOS COMPLEMENTARES............................................143

21.5 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA...........................................................................................151

OBJETO DE ESTUDO : O ESPAÇO GEOGRÁFICO................156A QUESTAO GEOPOLÍTICA......................................................156A QUESTAO GEOPOLÍTICA......................................................157CONTEÚDOS COMPLEMENTARES.........................................158

OBJETO DE ESTUDO : O ESPAÇO GEOGRÁFICO................159CONTEÚDOS COMPLEMENTARES.........................................161

OBJETO DE ESTUDO : O ESPAÇO GEOGRÁFICO................162CONTEÚDOS COMPLEMENTARES.........................................165

OBJETO DE ESTUDO : O ESPAÇO GEOGRÁFICO................166CONTEÚDOS COMPLEMENTARES.........................................169

Os conteúdos de aprendizagem serão apresentados aos alunos da seguinte forma: ...........................................................170

21.6 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE HISTÓRIA..172PRIMEIROS POVOS NO BRASIL.................................................179

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Reinos Germânicos e Império ....................................................181Carolíngio.....................................................................................181

O Imperio Bizantino..........................................................181O Mundo Islâmico .......................................................................181

A Conquista E Novos Espaços ......................................181A Colonização do Brasil............................................................182A Escravidão Africana..............................................................182

A Mineração.......................................................................182Primeiro Reinado..................................................................182

A Formação dos Estado Unidos.................................184Construção do Paraná Moderno...................................................189

21.7 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA.......................................................................19521.8 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA...........................................................................................220

Números e Operações...........................................................226Medidas.................................................................................228Números,...............................................................................230

AVALIAÇÃO...................................................................232 BIBLIOGRAFIA........................................................................233

21.9 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLES ......................................235

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO.....................................242AVALIAÇÃO..................................................................................243

PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO........247

22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE........24722.2 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE BIOLOGIA..26022.3 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA.................................................................................270

a) ESPORTE..............................................................................273b) JOGOS...................................................................................274c) GINÁSTICA...........................................................................274 d) LUTAS ...........................................................................274 e) DANÇAS....................................................................275a) ESPORTE..............................................................................275b) JOGOS...................................................................................276c) GINÁSTICA...........................................................................277 d)LUTAS ............................................................................277

22.4 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE FÍSICA......28322.5 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA...........................................................................................297

A GUERRA FRIA.......................................................................304Desenvolvimento Metodológico...................................................307

22.6 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE HISTÓRIA..310BIBLIOGRAFIA.............................................................................326

22.7 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA.......................................................................32723.8 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA...........................................................................................35122.9 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE QUÍMICA...364

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22.10 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS........................................38222.11 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE SOCIOLOGIA...........................................................................................39522.12 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE FILOSOFIA...........................................................................................405

23 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ESPANHOL / CELEM

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA......................................417CONTEÚDOS................................................................................419

24 - ATA DE APROVAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO......................................................................422

APROVAÇAO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ........422

PROPOSTA CURRICULAR

APRESENTAÇÃO

O Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio,

do Município de Quinta do Sol, Núcleo Regional de Educação de Campo

Mourão, apresenta sua Proposta Curricular para análise e aprovação.

A presente proposta é fruto de Estudos sobre as Diretrizes

Curriculares do Estado do Paraná formuladas pelos Professores deste

Estabelecimento de Ensino.

Para a realização da presente proposta primeiramente foi necessária

uma revisão do Projeto Político Pedagógico, onde a comunidade escolar

teve a oportunidade de refletir sobre pontos básicos: principalmente

sobre a Escola que temos e a Escola que queremos para então a partir

daí formular uma proposta Curricular que atendesse aos anseios da

Comunidade para a construção de uma escola democrática, aberta aos

interesses do grupo de estudantes e capacitada para oferecer uma

educação de qualidade.

A presente proposta é também uma conquista do grupo de

Professores, enquanto agentes educativos conhecedores das reais

necessidades dos estudantes. O currículo aqui apontado é o caminho mais

seguro para o sucesso do ensino, pois parte da realidade local, para a

realidade global, diferente dos currículos anteriores, ditados por mestres

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distantes da realidade do aluno, onde o papel do professor era

simplesmente o de repassador de conteúdos editados por currículos e

programas estabelecidos por uma esfera maior .

Desde o ano de 2003, os Professores da escola vêm se capacitando

por meio de Grupos de Estudos para a elaboração do Novo Currículo, um

currículo que realmente atendesse aos interesses dos alunos e que

pudesse transformar a Sociedade.

Os Professores deste Estabelecimento de Ensino, acreditam que a

Escola Pública é a responsável pela formação da sociedade de massa, e

que pela Escola através da reflexão – ação pode-se formar uma

Sociedade coesa, e que é preciso que a educação de base seja capaz de

transformar, transcender e apontar novos rumos para as nossas crianças e

jovens.

A presente Proposta Curricular , está baseada no princípio da

construção do conhecimento pelo estudante, tendo o professor como

agente educador e mediador do processo pedagógico.

Além da utilização dos recursos didáticos disponíveis, a proposta

curricular para o ENSINO FUNDAMENTAL e MÉDIO deste Estabelecimento

de Ensino busca fundamentarem-se nos chamados pilares do

conhecimento, o aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a

conviver e o aprender a ser, para o desenvolvimento integral do

estudante.

Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Ensino Fundamental, as áreas do conhecimento a serem trabalhadas

serão:

• Artes.

• Ciências

• Educação Física

• Ensino Religioso

• Geografia

• História

• Língua Portuguesa

• Matemática

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• Língua Estrangeira Moderna – Inglês

E no Ensino Médio:

• Arte

• Biologia

• Educação Física

• Física

• Geografia

• História

• Língua Portuguesa

• Matemática

• Química

• Língua Estrangeira Moderna - Inglês

A concepção pedagógica da presente proposta curricular, aponta

no sentido de que:

• A escola existe antes de tudo, para os alunos aprenderem o que não

podem aprender sem ela;

• O professor organiza a aprendizagem, avalia os resultados,

incentiva a cooperação, estimula a autonomia e o senso de

responsabilidade dos estudantes;

• Nada substitui a atuação do próprio aluno no processo de

aprendizagem;

• O ponto de partida é sempre o conhecimento prévio do aluno;

• A avaliação é um instrumento de melhoria do ensino e não uma

arma contra o aluno;

• A aprendizagem bem-sucedida promove a auto-estima do aluno; o

fracasso ameaça o aprender e é o primeiro passo para o

desinteresse.

• A Inclusão é uma possibilidade que se abre para o aperfeiçoamento

da educação escolar e para o benefício de todos os alunos com ou

sem deficiência.

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Cumprir o dever de incluir todos os alunos no processo educativo,

sejam eles deficientes ou não supõe, portanto, considerações que

extrapolam a simples inovação educacional e que implicam o

reconhecimento de que o outro é sempre diferente, pois a diferença é o

que existe, a igualdade é inventada e a valorização das diferenças

impulsiona o progresso educacional.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA O ENSINO

FUNDAMENTAL

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21.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTES

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A necessidade de se expressar artisticamente é inerente ao ser

humano. O homem pré-histórico já fazia isso. Fascinado pelas cores, usava

pigmentos extraídos da natureza para imprimir as pinturas rupestres,

registrando assim suas histórias e seus costumes. Depois de muito

experimentar, ele descobriu, por exemplo, que ao esmagar pedras

coloridas e misturá-las com gorduras de animais, obtinha grande

variedade de cores e que o negro encontrava-se no carvão retirado das

cavernas.

Do auto-didatismo do homem primitivo aos dias de hoje, as técnicas

de representação artística foram sendo aperfeiçoadas. Surgiram, então,

estilos próprios a cada período histórico, que se pode perceber nas obras

de grandes artistas.

É certo que as obras que fazem parte do patrimônio cultural da

humanidade resultaram da genialidade de artistas de todas as épocas e

em outras áreas.

Segundo a atual legislação educacional brasileira, a arte passa a

vigorar como área de conhecimento e trabalho, tendo sido incluída como

componente curricular obrigatório na educação básica. A área de Artes se

refere às linguagens artísticas, como as Artes Visuais, a Música, o Teatro e

a Dança.

O ensino de Artes hoje, deixa de ter uma visão meramente técnica,

de transmissão de conceitos de forma puramente imitativa, , como

também refuta os princípios da "livre-expressão", do "deixar fazer

espontâneo", sem interferência externa.

Na atual concepção, entende-se que aprender arte envolve não

apenas uma atividade livre de produção artística, mas também envolve

compreender o que se faz e o que os outros fazem, através do

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desenvolvimento da percepção estética e do conhecimento do contexto

histórico em que foi feita a obra.

Neste Estabelecimento de Ensino a arte será tratada como um

objeto de cultura , criada pelo homem e dentro de um conjunto de

relações. A arte faz parte das formas de conhecimento humano,

apresentando especificidades em relação às outras disciplinas. Seu lugar

na escola é inquestionável, pois uma proposta de ensino democrático

considera a vivência e o conhecimento artístico , um direito de todos.

O Colégio Estadual São Judas Tadeu tem um posicionamento

fundamentado quanto à disciplina de Artes numa filosofia de busca de

valores para uma educação integral, que transforme o educando em

sujeito do seu próprio desenvolvimento, crítico, criativo, apto a agir e

modificar o mundo cultural e a sociedade em que vive. Portanto a

experiência artística visa propiciar uma educação integral,que leve o

educando a uma reorganização interna, que passa pelo nível cognitivo e

implica em ampliação e aprofundamento de seu conhecimento; sócio-

emocional/ sócio cultural.

O aluno será sempre o agente do processo educativo, usando de sua

individualidade para se exprimir e para se relacionar respeitosamente

consigo mesmo e com os outros. A concretização do papel comunicativo e

social da arte se dará na medida em que além do criador, surge um

espectador para usufruir e apreciar a obra. Na escola, o aluno é o criador

e também o apreciador. O fazer artístico do aluno é um fato humanizador,

cultural, que envolve um conjunto de diferentes tipos de conhecimentos,

gerando diferentes significações, levando o seu criador a se perceber

como um agente de transformação. Os alunos poderão conhecer o fazer

artístico não só como experiência poética, como também como

desenvolvimento de suas potencialidades; conhecerão o fazer artístico

como experiência de comunicação e de interação grupais, a arte como

estrutura formal e como produto cultural.

Como as demais áreas do conhecimento a Arte também foi

introduzida no Brasil pelos Jesuítas. Nas reduções jesuíticas foram

realizadas um trabalho de catequização dos indígenas com ensinamentos

de artes e ofícios, através da retórica, literatura, musica, teatro, dança,

pintura, escultura e outras arte manuais. Em todos os lugares onde a

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Companhia de Jesus se radicou, promoveu formas artísticas não somente

cultivando formas ibéricas como também assimilando as artes locais.

Por volta do Século XVIII, o mundo buscava a superação do modelo

teocêntrico medieval voltado-se ao projeto conhecido como iluminista,

que tinha como característica marcante a convicção de que tudo podia

ser explicado pela razão e pela ciência. A Arte acompanhou as mudanças

sugeridas pelo mundo moderno e foi fundada no Brasil a Academia de

Belas – Artes. A Arte como os demais campos sofreram as influencias de

modelos ditados pelas correntes pedagógicas.

O Ensino de Arte na Escola Pública ganha força no Brasil pela Lei

9394/96. e No Estado do Paraná a partir do ano de 2003 o ensino de arte

passa a ser valorizado no Currículo da Educação Básica, dando à Arte

também o papel de formar sujeitos frente a uma sociedade em constante

transformação.

OBJETIVOS GERAIS

Realizar produções artísticas, individuais ou coletivas, nas

linguagens da arte(artes visuais,musica,teatro,dança),analisando

,refletindo e compreendendo os diferentes processos produtivos,

com suas diferentes manifestações socioculturais e históricos;

Compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma

atitude de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção ,a

imaginação,a emoção ,a investigação, a sensibilidade e a reflexão

ao realizar produções artísticas.

Valorizar a diversidade cultural respeitando as expressões,

artísticas locais e regionais,em seus vários aspectos como meio de

preservação das tradições populares e de nossas raízes

Apreciar produtos de arte, em suas varias linguagens,

desenvolvendo tanto o fruição quanto a análise.

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Organizar informações sobre arte paranaense por meio de livros,

documentos,obras e acervos, etc reconhecendo e compreendendo

concepções estéticas presentes nessas obras e acervos, etc ,

reconhecendo e compreendendo concepções estéticas presentes

nessas obras.

CONTEÚDOS

A disciplina de arte no ensino fundamental contempla as

Linguagens das Artes Visuais, Dança, da Música e de Teatro e os

conteúdos estruturais selecionados por essa disciplina vem a constituir a

base para a prática pedagógica.

Esses conteúdos, serão desenvolvidos visando atender

todos os alunos, levando-se em considerações suas limitações e

necessidades de encaminhamentos especiais.

5ª SÉRIE.

ARTES VISUAIS.

Elementos básicos da linguagem das artes visuais:

Imagem: representações simbólicas de uma idéia percebida de forma

sensorial.

a)- forma: configuração visível do conteúdo, delimitação do espaço

visual:

Suporte: tamanho, espaço,materiais;

Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e

tridimensionais,compreendendo ponto ,figura/fundo,simetria;

Texturas: própria e produzida.

Movimento: ritmo e equilíbrio.

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b)- luz: radiação magnética que provoca uma sensação visual.

Sombra: intensidade

Cor :pigmentos(teoria das cores)

Composição: figurativa e abstrata

2- Produções / manifestações artísticas das artes visuais:

Imagens bidimensionais (desenhos, pinturas, propaganda visual,

murais, cartazes, gravuras, mosaícos, texturas, composições,

caricatura, design, colagem, ilustrações , poesias, leitura e

releitura de obras artísticas etc.)

Imagens tridimensionais (maquetes, dobraduras, esculturas, etc.).

DANÇA.

1)- Elementos básicos da linguagem da dança: movimento:

ação corporal articulada no tempo e no espaço.

A dança como manifestação cultural.

Dança folclórica.

2) Produções / manifestações artísticas da dança:

Composições coreográficas (escolha e organização das

seqüências e relacionamentos dentro de um ritmo,

acrescido dos cenários, figurinos, iluminação e som)

Improvisações coreográficas (movimentos organizadas sem

planejamento prévio, exploração mais espontânea das

possibilidades de movimento dentro do ritmo).

MÚSICA.

1- Elementos básicos da linguagem da música :

Som

Ritmo

melodia.

harmonia.

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Instrumentos musicais:

- sopro

- corda

- percussão.

Produções / manifestações artísticas da musica:

- audição de diferentes estilos musicais;

- canto: músicas folclóricas e populares.

Instrumentos musicais;

- análise de diferentes instrumentos musicais: - corda, sopro,

percussão.

TEATRO.

1-Elementos básicos da linguagem do teatro: personagem

Organização da ação dramática a partir de:

Expressões gestuais: mímica, jogos dramáticos, fantoches,

música, poesia.

Temas folclóricos (lendas brasileiras).

APRECIAÇÃO ARTÍSTICA.

Arte rupestre, arte indígena,a arte africana e arte paranaense.

A arte na consolidação da sociedade brasileira.

A arte moderna.

6ª SÉRIE

ARTES VISUAIS

Elementos visuais :

Imagem: representações simbólicas de uma idéia percebida de

forma sensorial.

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Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e

tridimensionais,

Cor: escala cromática,

Percepção da cor : tons e matizes,,

Texturas: tátil e gráfica,

Luz e sombra: técnica de sombreamento.

Produções / manifestações artísticas das artes visuais :

Imagens bidimensionais ( desenho, pintura, fotografia,

propaganda visual, ilustrações, design, poesias, murais,

colagens, símbolos, logotipos, naturezamorta, paisagens,

texturas, leitura e releitura de obras,)

Imagens tridimensionais (maquetes, esculturas e dobraduras).

DANÇA

Elementos básicos da linguagem da dança.

Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço.

A dança como manifestação cultural:

- dança folclórica.

2-Produção / manifestação artística da dança:

Composições coreográficas;

Improvisações coreográficas.

MÚSICA

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DA MÚSICA

Elementos sonoros:

Altura;

Duração;

Intensidade;

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Timbre.

Qualidades Sonoras

Melodia;

Harmonia

Ritmo

Leitura das qualidades sonoras: audição de obras musicas;

Canto: Musicas folclóricas e populares

TEATRO

1 – Elementos básicos da linguagem do Teatro:

Personagem: Agente da ação

Expressão corporal;

Expressão Gestual;

Expressão Vocal;

Expressão facial.

2 – Produções/manifestações artísticas do teatro:

Representação teatral direta e indireta;

Jogos dramáticos, mímicas;

A Arte nas sociedades antigas: Arte egípcia, Arte Grega e Arte

Romana.

Linguagens artísticas: apreciação artística e releitura de obras de arte

e produtos artísticos (Gênios da pintura).

Arte Paranaense, Arte indígena e Africana.

7ª SÉRIE

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Elementos básicos das artes visuais:

Qualidades plásticas da forma e do espaço com relação a:

-1º plano,2ºplano,3º plano,...

-Figura e fundo

Movimento:

- ritmo e equilíbrio.

Espacialidade :

- leitura de imagens bidimensionais,

- semelhanças, contrastes e simetria.

Luz e sombra,

Cor

- tonalidades, nuances, complementares e análogas.

Decomposição da luz branca : espectro solar.

2-Produções / manifestações artísticas das artes visuais:

Imagens bidimensionais (desenho, pintura, gravura,

fotografia, retrato, propaganda visual, paisagem, charge,

cartum , caricatura, ilustrações, poesia, vinhe4tas, leitura e

releitura de obras artísticas etc.)

Imagens tridimencionais (esculturas, dobraduras,

maquetes,etc.)

DANÇA

1. Elementos básicos da linguagem da dança:

Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço.

Dança como manifestação cultural.

2. Produções / manifestações artísticas da dança:

Composições coreográficas ( organização das seqüências e

relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido de cenário

figurinos, iluminação)

Improvisações coreográficas ( movimentos organizados sem

planejamento prévio, explorando movimentos

espontâneos dentro de um ritmo).

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MÚSICA

1-Elementos básicos da linguagem da música :

Qualidades do som;

- altura: grave/ agudo.

- duração e pulsação / ritmo

- intensidade: dinâmica.

- timbre: fonte sonora / instrumentação.

instrumentos musicais nas diferentes culturas.

2-Produções / manifestações artísticas da musica:

composições musicais( combinação de diversas melodias,

vozes e/ ou instrumentos)

improvisações musicais: execuções de livre criação feita por

meio de voz e/ ou instrumentos musicais em trecho

musical.

interpretações musicais : de uma composição musical de

acordo com a concepção do interprete por meio da voz e/

ou instrumento musical

TEATRO

Elementos básicos da linguagem do d teatro.

personagem, expressão corporal , expressão gestual,

vocal.

organização da ação dramática a partir da História:

- temas folclóricos

- textos literários

- textos dramaturgicos ;

- poesias;

- músicas

- jogos dramáticos.

- História da arte: plástica, visuais, cênica e musical.

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- Linguagens artísticas: apreciação artística e releitura

de obras de artes e produtos artísticos.

- arte bizantina

- gótica,

- renascentista,

- arte indígena,

- arte africana e arte paranaense.

8 ª SÉRIE

ARTES VISUAIS

ELEMENTOS BASICOS DA LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS.

Imagem: representação simbólica de uma idéia percebida

de forma sensorial.

Espacialidade: leitura de imagens bidimencionais e

tridimencionais, compreendendo ponto, linha,

figura/fundo, semelhanças, contrastes e simetria;

Simetria e assimetria na arte;

Luz ( claro, escuro, sombra);

cor, harmonia e pintura(escalas, valores);

pontos de vista:

- um ponto de vista.

- vários pontos de vista:

- perspectivas.

2- Produções / manifestações artísticas das artes visuais:

imagens bidimencionais ( desenho, pintura, gravura,

fotografia, propaganda, ilustrações,paisagens,

reproduções artísticas, paisagens reproduções artísticas,

poesias, design, artes gráficas, vitrais, caricatura, leitura

e releitura de obras artísticas, colagem, painéis, murais,

etc.)

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DANÇA

1-Elementos básicos da linguagem da dança:

movimento ação corporal articulada no tempo e no espaço,

A dança como manifestações cultural.

Produção/ manifestações artísticas da dança:

- composições coreográficas (escolha e organização das

seqüências e relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido dos

cenários, figurinos, iluminação e som)

- improvisação coreográfica ( movimento organizados sem

planejamento prévio, explorando movimentos espontâneos

dentro de um ritmo.

MÚSICA

1-Elementos básicos da linguagem da música:

elementos sonoros:

- altura

- duração,

- intensidade,

- timbre.

Qualidades sonoras:

- ritmo

- melodia,

- harmonia

Gênero musical:

- popular,

- erudito,

- folclóricos.

2-Produções: manifestações artísticas da música:

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composições musicais(composições de diversas melodias) - vozes e

/ ou instrumentos musicais.

improvisações musicais: execução de livre criação feita por meio

de voz e/ ou instrumentos musical em um trecho

musical;

interpretação musicais: execução de uma composição de acordo

com a concepção do interprete por meio da voz e/ou

instrumentos musicais.

TEATRO

Elementos básicos da linguagem do teatro:

personagem, expressão corporal, expressão gestual, vocal;

- espaço cênico;

- cenografia,

- iluminação,

- sonoplastia.

Ação dramática :

- improvisação;

- jogos dramáticos;

- mímicas;

- dramatização.

Organização da dramática a partir da história:

- textos folclóricos;

- textos literários;

- textos dramaturgicos;

- poesias;

- músicas

História da arte: plástica e visuais, cênica e musical, imitação e analise.

Linguagens artísticas : apreciação artística- leitura e releitura de obras

de arte e produtos.

21

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Analise da arte na sociedade capitalista.

Movimento modernista:

- Arte indígena,

- Arte africana,

- Arte paranaense.

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

O fazer arte e pensar sobre o que se realiza, pode garantir ao aluno

sempre uma aprendizagem contextualizada em relação a valores e meios

de produção artísticos das diferentes sociedades, em diferentes épocas.

Para isso é importante que o aluno adquira autonomia para aprender a

buscar a informação desejada, ser um indivíduo investigador e que saiba

dividir o que aprendeu.

É possível, através da arte, desenvolver projetos, onde o tratamento

de temas socialmente relevantes seja privilegiado. É uma oportunidade

para ampliar o entendimento e a atuação dos alunos perante os

problemas vitais que estão presentes na sociedade, exercitando suas

responsabilidade como cidadão. Pode-se abordar o tema do

pluriculturalismo, levando o aluno não somente a identificar semelhanças

e diferenças culturais, como reconhecer a importância de criar

mecanismos de manutenção de cultura dentro de agrupamentos sociais.

Permite problematizar temas como preconceitos, excepcionalidade física

ou mental, estereótipos culturais, entre outros.

O ensino de arte, portanto, é um processo de articulação da

experiência , de significação da relação do indivíduo com o meio e

consigo mesmo. Nesse processo de articulação e ordenação, o potencial

criador dialoga com as experiências anteriormente acumuladas pelo

sujeito da ação, relacionando o antigo com o novo, através de uma

transformação que respeita a especificidade do sujeito e o objeto a ser

conhecido, dando-se aí uma aprendizagem por experiência significativa. A

imaginação criadora permite conceber situações novas, idéias e articular

os sentimentos em imagens, textos, música, dança e movimento. Esta

faculdade de imaginar está na raiz de qualquer processo de

conhecimento, seja ele científico, artístico ou técnico. E, além disto, a arte

22

Page 23: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

é um conhecimento que permite aproximar indivíduos, culturas

diferentes. É uma expressão universal e ao mesmo tempo pessoal, uma

criação única, inserida num contexto cultural e histórico. A imaginação

criadora permite conceber situações novas, idéias e articular os

sentimentos em imagens, textos, música, dança e movimento

Ao aluno deverá ser oportunizado desenvolver a sua cultura

artística fazendo, conhecendo e apreciando produções artísticas, que são

ações que integram o perceber, o pensar, aprender, recordar, imaginar,

sentir, expressar e comunicar pessoal, onde pode interagir e se relacionar

com o ambiente.

Ele deve ter como fonte de informações não só o ambiente escolar,

mas tambem ser motivado a apreciar obras de arte de outros a partir de

visitas a museus, fontes de informação e comunicação diversos ( textos,

vídeos, gravações, rádio, Internet, entre outros. )

Cabe ao professor, problematizar as situações, desafiando o aluno a

solucioná-las, a fim de desenvolver suas estruturas mentais e afetivas.

Este deve criar situações de aprendizagem, apoiado em imagens,

músicas, cenas, danças, livros, slides, vídeos, pois o aluno se atualiza e

aumenta o seu próprio repertório artístico. O papel do professor é o de

instrumentalizador técnico, orientador, destinatário das produções dos

alunos, documentador, promotor de trocas entre alunos.

A postura metodológica que será utilizada na área de Artes constará

de uma a metodologia fundamentada em propostas de ensino que

incluem a contextualizaçao e a interdisciplinaridade com as demais

disciplinas do currículo de forma crítica e estética para desenvolver no

aluno a capacidade do fazer artístico ( produção artística ), leitura da obra

de arte ( crítica e estética ), contextualização da obra de arte ( História da

arte ).

O fazer artístico deve basear-se no desenvolvimento da criatividade

do educando, dando plena vazão à sua expressividade nas mais diversas

linguagens. Deve enfatizar o exercício da percepção, da fantasia e da

imaginação criadora.

O apreciar é desenvolvido através de exercícios de observação da

própria produção, da leitura de obras, assistindo espetáculos teatrais, de

música, de dança, na troca de experiências, nas discussões sobre arte,

23

Page 24: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

dos meios de comunicação e do mundo social em que a pessoa está

inserida. A apreciação estética deve desenvolver o senso crítico do aluno.

Para o desenvolvimento das aulas de Educação Artística serão

utilizados o quadro-negro, a fala do professor, enriquecida com recursos

didáticos como: livros, vídeos, televisão, rádio, computadores, jogos,

recortes de jornal, revistas, e outros materiais diretamente relacionados

com o dia-a-dia do aluno e ainda outros recursos que devem ser

integrados a situações que levem o aluno ao exercício da análise e da

reflexão.

Assim, a organização do trabalho didático será encaminhada de

modo que os alunos desenvolvam a própria capacidade para construir

conhecimentos artísticos e interagir de forma cooperativa com seus pares,

na busca de soluções para problemas, respeitando o modo de pensar dos

colegas e aprendendo com eles.

A Inclusão de todos os alunos com ou sem necessidades

educativas especiais, será contemplada sempre que o professor

identificar o quê os alunos sabem, planejar em torno deste prévio

conhecimento, e conhecer o estilo de aprender e as necessidades

individuais de cada um. Todos os alunos podem se beneficiar das

metodologias de inclusão e todos podem descobrir juntos que existem

lugar de aprendizagem para todos.

AVALIAÇÃO

O processo de avaliação tem por objetivo estabelecer critérios que

sirvam de parâmetros que balizem a ação pedagógica. Os critérios de

avaliação em Artes decorrem dos conteúdos, consistem em uma seleção

de expectativas que evidenciem a apropriação destes conteúdos pelos

alunos.

Em Artes serão levados em conta os elementos formais na

composição artística pelo modo de organizar e expressar as qualidades

estéticas dos objetos, dos sons e da realidade, de forma que a resolução

de uma proposta pautada em resultados positivos que expressem o

equilíbrio, a harmonia, a dinâmica e conhecimentos que possibilitarão ao

aluno:

24

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Expressar sua leitura sobre a realidade humano-social no trabalho

artístico;

Reconhecer e utilizar os diferentes sistemas de representação

artística;

Fazer uma leitura da produção artística, a partir dos procedimentos

que foram usados;

Ultrapassar a cópia, a imitação e os estereótipos de representação;

Superar os hábitos de percepção impostos socialmente, que tendem

a ver os objetos somente sob seus aspectos prático-utilitários;

Construir, a partir da sensibilidade estética, da imaginação e do

conhecimento técnico, o trabalho artístico, permitido que este venha a ser

partilhado com outros

Assim sendo, a avaliação. em Artes será feita através da

verificação do que e como o aluno prática elaborações artísticas e

estéticas sobre o mundo, ressaltando que ele está aprendendo desde o

início do trabalho pedagógico. Pois o resultado de um trabalho em arte

reflete uma exteriorização dos sentimentos e sensações do educando ao

longo do processo escolar

Para isso a avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa,

formativa, contínua, permanente, cumulativa, levando em consideração as

atividades desenvolvidas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal

sobre a memorização, e procurando levar o aluno à construção da

temporalidade e à compreensão de que a própria temporalidade é uma

construção histórica.

Os alunos com necessidades educativas especiais devem ser avaliados de

forma contínua, respeitando suas limitações e dificuldades, num processo

ativo e cooperativo de aprendizagem.

Para a verificação de aprendizagem serão utilizados técnicas e

instrumentos diversificados tais como:

- Testes de conhecimentos;

Pesquisas bibliográficas

Debates

Seminários,

Relatos de experiências;

Elaboração de murais e painéis;

25

Page 26: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

Realização de trabalhos artísticos em grupo.

Apresentação de teatros, saraus e danças.

Participação em atividades artísticas coletivas e ou individuais;

A avaliação em Educação Artística servirá de: Diagnóstico , Motivação e

Análise , tanto para o aluno, quanto para o Professor

BIBLIOGRAFIA

BARBOSA, A. M . Inquietações e mudanças no ensino da arte .São

Paulo. 1993.

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte . São Paulo,1991.

FAYGA, A. M . Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo.

1993.

FISCHER, Ernest. A necessidade da arte . R.J.1979

OSTOWER,Fayga, Universo da Arte.1991.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares para aEducação Inclusiva, 2006

PARANÁ. Diretrizes curriculares para o ensino da arte para o

ensino fundamental. SEED 2006.

26

Page 27: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

21.2 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Segundo Hansen (2005), “a ciência é um meio de aprender sobre o

cosmo e sobre o papel que nele desempenhamos”. O homem em sua

relação com a natureza, desde quando começou a se interessar pelos

fenômenos que aconteciam à sua volta, aprendeu a dominar os recursos e

a modificar o ambiente.

A ciência desenvolveu-se a partir das observações da vida

cotidiana feita por milhares de ancestrais nossos, e a

maioria deles realmente gostava muito do que estava

fazendo. (HANZEN, 2005, p. 22)

Mas a final, o que é Ciência? O ser humano, em suas observações

acerca da natureza pôde perceber as regularidades e assim descobrir as

leis regem os fenômenos. De posse deste conhecimento, o homem passa

a interferir com mais intensidade na natureza. A todo esse processo de

construção do conhecimento e domínio da natureza, dá-se o nome de

Ciência.

A partir de todo este conhecimento, o homem passa a formular

teorias, crenças, valores, possibilitando assim o surgimento de uma

ciência menos mítica e mais racional, a filosofia. Isso fez com que o

homem, no decorrer da história, mudasse a sua forma de expressar seu

conhecimento referente ao mundo e desta forma, a ciência passa a ser

determinada pela maneira com que ele expressa o seu conhecimento.”

(SEED, 2006).

Muitos pensadores ao longo da história, contribuíram para o

desenvolvimento do pensamento cientifico, sendo que no século XX,

considerando os últimos 50 anos, a ciência evoluiu mais do que em dez

mil anos. Segundo Seed (2006) , “neste contexto, fica cada vez mais claro

que a ciência é uma construção humana, tem suas aplicações, é falível,

27

Page 28: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

intencional e está relacionada com o avanço da tecnologia e com as

relações sociais”. As Diretrizes curriculares no estado do Paraná,

(...), vem propor uma abordagem critica e histórica

dos conteúdos para o ensino de Ciências, que priorize os

conhecimentos científicos, químicos e biológicos para o

estudo dos fenômenos naturais, sem deixar de considerar as

implicações da relação entre a ciência, a tecnologia e a

sociedade. (SEED, 2006, p.5)

Baseando-se nesta perspectiva, o ensino de ciências, ao longo do

Ensino Fundamental,

tem como desafio promover aos cidadãos a aquisição dos

conhecimentos essenciais ao desenvolvimento de capacidades

indispensáveis para se situarem nesta sociedade complexa, entenderem

o que acontece ao seu redor e assumirem uma postura critica, para

intervir no seu contexto social. (SEED, 2005)

OBJETIVOS GERAIS

Conforme as Diretrizes Curriculares para o ensino de Ciências, em sua

versão preliminar, (SEED, 2005):

O ensino de Ciências, na atualidade, tem como desafio

promover aos cidadãos a aquisição dos conhecimentos

essenciais ao desenvolvimento de capacidades

indispensáveis para se situarem nesta sociedade complexa,

entenderem o que acontece ao seu redor e assumirem uma

postura crítica, para intervir no seu contexto social.

Neste sentido, se faz necessário o estabelecimento de um caminho por

onde o ensino de Ciências será conduzido, tendo alguns princípios e

objetivos comuns a todas as séries do ensino fundamental, que são

descritos a seguir:

28

Page 29: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

Compreender e exemplificar como as necessidades humanas, de

caráter social, pratico ou cultural, contribuem para o

desenvolvimento do conhecimento cientifico ou, no sentido inverso,

beneficia-se desse conhecimento.

Compreender as relações de mão dupla entre o processo social e a

evolução das tecnologias, associadas à compreensão dos processos

de transformação de energia, dos materiais e da vida.

Valorizar a disseminação de informações socialmente relevantes aos

membros de sua comunidade.

Confrontar as diferentes explicações individuais e coletivas,

reconhecendo a existência de diferentes modelos explicativos na

Ciência, inclusive de caráter histórico, respeitando as opiniões, para

re-elaborar suas idéias e interpretações.

Elaborar individualmente e em grupos relatos orais, escritos, perguntas

e suposições acerca do tema em estudo, estabelecendo relações

entre as informações obtidas por meio de trabalhos e de textos,

registrando suas próprias sínteses mediante tabelas, gráficos,

esquemas, textos ou maquetes.

Compreender a historia evolutiva dos seres vivos, relacionando-a aos

processos de formação do planeta.

Caracterizar as transformações, tanto naturais como induzidas palas

atividades humanas, na atmosfera, na litosfera, na hidrosfera e na

biosfera, associadas aos ciclos dos materiais e ao fluxo de energia

na Terra, reconhecendo a necessidade de investimento para

preservar o ambiente em geral e, particularmente, em sua região.

Compreender o corpo humano e sua saúde como um todo integrado

por dimensões biológicas, afetivas e sociais, relacionando a

prevenção de doenças e promoção de saúde das comunidades a

políticas públicas adequadas.

Compreender as diferentes dimensões de reprodução humana e os

métodos anticoncepcionais, valorizando o sexo seguro e a gravidez

planejada.

29

Page 30: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

CONTEÚDOS

30

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- 5.ª SÉRIE -

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

(Temas

centrais)

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conteúdos

Complementar

es

CORPO

HUMANO E

SAUDE

AMBIENTE MATÉRIA E

ENERGIA

TECNOLOGIA

Astronomia

A

importância

do Sol para

a saúde.

O Sistema

Solar

Os

movimentos

da Terra e a

influência

sobre os

seres vivos.

As

transformaçõ

es que

ocorrem

graças a

energia solar.

-História da

Astronomia;

Satélites

Artificiais

O avanço da

Astronáutica e

as viagens

espaciais

PROJETOS DO

COLÉGIO:

-Agenda 21

-Educação Fiscal

-Meio Ambiente

- Turismo no

espaço

O Ar

A camada de

Ozônio;

As

conseqüênci

as do efeito

estufa;

Composição

do ar;

A Atmosfera

e suas

camadas;

Componente

s do ar

Organização

da Matéria:

átomo –

molécula –

substâncias

Fotossíntese;

Respiração;

Importância

dos Satélites

Artificiais;

Aparelhos

utilizados na

previsão do

tempo.

A conquista do

ar.

- Fenômeno El

Nino

Os Seres Vivos

Característic

as dos Seres

Vivos;

Classificação

dos Seres

Vivos;

O microscópio; Biodiveridade

31

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Vírus

Doenças

causadas

por Vírus.

Característic

as dos Vírus.

Mecanismo

de

Reprodução

dos Vírus.

Pesquisas

cientificas

relacionadas as

doenças

causadas por

Vírus.

Pesquisas sobre

a cura da AIDS.

Mutações

Genéticas dos

Virus

Bactérias

Doenças

causadas

por

Bactérias.

Bactérias

úteis à

saúde;

Característic

as e

Classificação

das

Bactérias.

Mecanismo

de

reprodução

das

bactérias;

A

fermentação

A descoberta e

o uso de

Antibióticos.

Vacinas

A ação dos

Antibióticos

As bactérias e

sua utilidade na

decomposição

dos esgotos.

Protistas

Doenças

causadas

por

Protozoários;

Protozoários

úteis ao

homem;

Característic

as e

classificação

dos

protistas.

As algas e a

fotossíntese;

A falta de

pesquisas para

as doenças

causadas por

protozoários;

Plâncton

Fungos

Os fungos e

alimentação;

Os fungos e

a doença.

Característic

as e

classificação

dos fungos.

Importância

dos mesmos

para o

ambiente

O processo

de

fermentação

por fungos;

Processo de

decomposiçã

o.

A fabricação de

bebidas

(processo

artesanal e

industrial).

O processo de

fabricação do

pão;

Micorrizas

32

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Animais

Invertebrad

os

inferiores;

Principais

doenças

causadas

pelos

invertebrado

s;

Hábitos de

higiene.

Classificação

e

característic

as dos

grupos de

invertebrado

s;

Comparação

dos

processos de

alimentação,

respiração,

reprodução

dos

invertebrado

s;

A importância

das minhocas

na produção de

húmus;

A tecnologia

utilizada na

detecção da

neurocisticerco

se;

A criação de

animais

marinhos.

Quando o

scargot vira

praga.

Animais

invertebrad

os

Superiores

Os

invertebrado

s e a

alimentação;

Os

invertebrado

s e os

problemas

que eles

podem

causar;

Classificação

e

característic

as dos

invertebrado

s

Comparação

dos

processos de

alimentação,

respiração,

reprodução

dos

invertebrado

s;

Mecanismos

de evolução.

Sericicultura

A Terra

A estrutura

da Terra;

A formação

das rochas.

As pesquisas e

os Fósseis;

Pedras

preciosas.

O petróleo

O Solo

O Solo e a

saúde;

As

queimadas e

a saúde;

Componente

s e tipos de

solo.

As

modificações

naturais e

artificiais do

solo;

Transformaçã

o de recursos

naturais em

produtos.

Mecanismos de

conservação de

solo;

Rotação de

culturas;

Projeto Água

Viva (Mata

Ciliar)

33

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Magnetismo

Tipos de

imãs

Campo

Magnético

Eletroímãs e

bússulas;

Ecologia

Chuva ácida

Desequilíbrio

ambiental;

Plantas úteis

à saúde.

Organização

dos seres

vivos

Fatores

bióticos e

abióticos;

Cadeias e

Teias

alimentares;

A

Biodiversidade

e as pesquisas

de novos

medicamentos

a partir das

plantas;

Aparelhos que

diminuem os

índices de

poluição no

ambiente,

Projeto Água

Viva

Agenda 21

34

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- 6a SÉRIE -

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

(Temas

centrais)

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

Conteúdos

ComplementaresCORPO

HUMANO

E SAUDE

AMBIENT

E

MATÉRIA

E

ENERGIA

TECNOLOGI

A

Ecologia

A

importânci

a de

algumas

relações

ecológicas

para nossa

saúde. Ex.:

simbiose,

etc.

Biosfera:

Biociclos

terrestre,

marinho e

terrestre.

Relações

Ecológicas

Pesquisas

sobre

controle

biológico;

PROJETOS DO

COLÉGIO:

-Agenda 21

-Educação Fiscal

-Meio Ambiente-

(Projeto Água Viva)

Plantas:

Algas

As algas e

a saúde

Classificaç

ão das

algas

As algas e

a

fotossíntes

e

Utilização de

algas em

laboratórios

e na

industria

farmacêutic

a.

Briófitas

Classificaç

ão dos

musgos

Reproduçã

o dos

musgos

35

Page 36: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

Pteridófita

s

Importânci

as da

pteridófitas

para o

ambiente

Classificaç

ão das

pteridófita

s.

Reproduçã

o das

pteridófitas

Gimnosper

mas

A

importânci

a do

pinhão

como

alimento

em

algumas

regiões

Classificaç

ão das

gimnosper

mas.

Reproduçã

o das

gimnosper

mas

A utilização

de Pinus

com matéria

prima na

fabricação

de móveis.

O Pinheiro do

Paraná

Angiosper

mas

Importânci

a das

plantas

para a

alimentaçã

o;

Plantas

tóxicas;

Plantas

medicinais.

Classificaç

ão das

Angiosper

mas

Reproduçã

o das

angiosper

mas

Pesquisas

para a

produção de

plantas

transgênicas

;

Substituição

da madeira

por outros

materiais

alternativos.

Órgãos

vegetativo

s das

plantas

Plantas

tóxicas e

plantas

medicinais;

Plantas

utilizadas

na

alimentaçã

o.

Raiz;

Caule;

Folha;

Absorção;

Fotossíntes

e

Respiração

;

Transpiraçã

o

Modificações ou

adaptações das

estruturas

vegetativas.

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Page 37: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

Órgãos

Reprodutiv

os das

plantas

A

importânci

a dos

frutos, e

demais

partes da

planta

como

alimento;

Flor, fruto

e

semente.

Polinização

,

Fecundaçã

o

Formação

do fruto e

da

semente;

Germinaçã

o.

Ação dos

hormônios

vegetais;

Pesquisas

para

obtenção de

novas

espécies

vegetais;

Alimentos

transgênicos

.

Partenocarpia

Animais

Vertebrado

s

Importânci

a dos

animais

para a

alimentaçã

o humana;

Animais

peçonhent

os e a

saúde.

Classificaç

ão e

característ

icas dos

grupos de

vertebrad

os

Analise

comparada

da

fisiologia

dos

vertebrado

s

Desenvolvim

ento de

medicament

os a partir

de

substâncias

animais;

Utilização de

tecnologias

na criação

de animais.

Animais em

extinção

A superpopulação

de algumas

espécies animais.

O contrabando de

animais.

37

Page 38: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

A Água

A água e a

saúde.

A água no

planeta –

na

atmosfera,

no solo.

Estados

físicos da

água;

Mudanças

de estados

físicos da

água;

Composiçã

o da água;

Ciclo da

água;

A água e a

energia;

Pressão da

água;

Água como

solvente;

Construção

de Usinas

Hidrelétricas

.

Sistema de

tratamento

da água.

Saneamento

básico.

Projeto Água Viva

Aproveitamento da

água da chuva;

Água mineral.

Matéria

Fenômenos

químicos e

físicos que

ocorrem

em nosso

organismo.

Substânci

a e

Mistura

Corpo e

objeto

Propriedad

es da

matéria

Fenômenos

químicos e

físicos

Construção

de aparelhos

aproveitand

o as

propriedade

s da

matéria.

38

Page 39: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

Energia

Energia

nuclear e a

saúde

Cuidados

com a

nergia

elétrica

Problemas

e

benefícios

da energia

solar.

Formas de

energia

Sistemas

de

unidades

de medida

Transforma

ção de

matéria em

energia

Conversão

de energia

Utilização

dos diversos

tipos de

energia;

Energia

solar

Como economizar

energia

39

Page 40: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

7a SÉRIE

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

(Temas

centrais)

CONTEUDOS ESTRUTURANTES Conteúdos

Complement

aresCORPO

HUMANO E

SAUDE

AMBIENTE MATÉRIA E

ENERGIA

TECNOLOGI

A

Ecologia

A

degradação

ambiental e

a qualidade

de vida.

Os

componentes

bióticos e

abióticos do

ambiente

Relações

entre os

seres vivos

Recursos

naturais

A

combustão

e o efeito

estufa

O

tratamento

dos esgotos

Os vários

destinos que

pode ser

dado ao lixo

PROJETOS DO

COLÉGIO:

-Agenda 21

-Educação

Fiscal

-Meio

Ambiente

(Projeto Água

viva).

Substâncias

químicas e

misturas

O mercúrio

nos

garimpos e

a saúde

Classificação

das

substancias

e formulas

químicas

Misturas e

seus

fracionament

os

A água

como

solvente

universal

Utilização do

petróleo

como fonte

de energia

40

Page 41: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

Organização

dos seres

vivos

As

queimadura

s

A

importância

da melanina

A célula e os

níveis de

organização

Os tecidos

Composição

química das

células

As funções

vitais de

um

organismo

A invenção

dos

microscópios

Alimentação

A

importância

de cada

nutriente

para a

saúde;

Alimentação

equilibrada;

A

obesidade;

Intoxicações

alimentares;

Desnutrição;

Principais

nutrientes

Obtenção

de energia

dos

nutrientes

Caloria e

quilocaloria

Equilíbrio

energético

Métodos de

conservação

dos

alimentos

Efeito dos

aditivos

químicos nos

alimentos

Sistema

digestório

Os

principais

problemas

do aparelho

digestório

Órgãos do

sistema

digestório

Ação

mecânica e

química da

digestão

A evolução

dos

Tratamentos

odontológico

s;

Exames que

detectam

problemas

do aparelho

digestório.

A cirurgia de

redução do

estômago.

Sistema

Respiratório

Problemas

do aparelho

respiratório

Órgãos do

aparelho

respiratório

O

Mecanismo

da

respiração

A hematose

Transplantes

de pulmão

Os benefícios

da respiração

para a saúde.

41

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Sistema

circulatório

Doenças

que afetam

o sistema

circulatório

Órgãos do

aparelho

circulatório;

O sangue;

A linfa.

Os

leucócitos e

os

mecanismo

s de defesa;

As

hemácias e

o

mecanismo

de

transporte

dos gases;

A

coagulação

sanguínea

Fisiologia

da

circulação

Cateterismo

e

angioplastia;

Tratamentos

de

insuficiência

cardíaca;

Próteses

utilizadas

nas artérias.

Os exercícios

físicos e a

circulação.

Aparelho

excretor

A excreção e

a saúde

Órgãos do

aparelho

excretor

A fisiologia

da excreção

A evolução

dos

tratamentos

do aparelho

excretor.

Os

transplantes

Movimento

Tipos de

movimento

Velocidade

Aceleração

e gravidade

Força

Conceito e

elementos de

uma força

Medida da

força

A ação da

força

Aparelhos

utilizados

para medir a

força

42

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Máquinas

simples

Tipos de

Alavancas

Roldanas

A

transferênci

a de

energia nas

alavancas e

roldanas

Aparelhos

que utilizam

os princípios

das

alavancas e

roldanas

Calor e

temperatura

A febre,

seus efeitos

e causas.

Conceito de

calor e

temperatura;

Medida da

temperatura;

Escalas

termométrica

s

Transferênci

a de calor;

Dilatação

térmica.

Aplicações

da

transmissão

de calor

Sistema

locomotor

As fraturas;

As

deformaçõe

s da coluna

vertebral;

Os

exercícios

físicos e a

saúde;

O perigo dos

anabolizante

s.

Os ossos e o

esqueleto

As

articulações

Os músculos

A

composição

dos ossos.

O

mecanismo

da

contração

muscular

Fadiga

muscular

O raio X

Os

transplantes

de medula

óssea

As próteses

utilizadas nos

casos de

amputação de

membros.

43

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8a SÉRIE

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

(Temas

centrais)

CONTEUDOS ESTRUTURANTES Conteúdos

Complementa

resCORPO

HUMANO E

SAUDE

AMBIENTE MATÉRIA

E

ENERGIA

TECNOLOGI

A

O átomo

Benefícios e

problemas

que os

elementos

químicos

podem trazer

ao homem

Armas

químicas

Estrutura do

átomo

Classificação

dos

elementos

químicos

As cargas

elétricas

dos

componen

tes do

átomo

Átomos e

íons

Ligações

químicas

A utilização

de elementos

químicos nas

diversas

industrias;

PROJETOS DO

COLÉGIO:

-Agenda 21

-Educação

Fiscal

-Meio Ambiente

(Projeto Água

Viva)

Reações

quimicas

A importância

das reações

que

acontecem no

organismo.

Componente

s de uma

reação

quimica

Velocidad

e das

reações

químicas

As

enzimas

Radiativida

de

Efeitos da

radiatividade

sobre os

organismos

Tipos de

desintegraç

ão radiativa

Transform

ação dos

elementos

químicos

Fusão e

Fissão

nuclear

O uso da

energia

nuclear

A energia

radiativa e a

medicina.

A bomba

atômica;

A energia

nuclear no

Brasil.

44

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Sistema

Sensorial

Problemas

que afetam os

órgãos dos

sentidos

Os órgãos

do sentido

O

mecanism

o dos

diversos

sentidos

A utilização

de aparelhos

auditivos

A

utilização de

lentes para

correção de

defeitos na

visão

Sistema

nervoso

O sistema

nervoso e as

drogas;

Doenças que

afetam o

sistema

nervoso.

Os órgãos

do sistema

nervoso

O

mecanism

o de

condução

dos

impulsos;

As

sinapses

Principais

exames

utilizados

para detectar

problemas do

sistema

nervoso.

Sistema

endócrino

As disfunções

das glândulas

endócrinas

As glândulas

endócrinas e

sus funções

O

mecanism

o da

retroalime

ntação

A utilização

da insulina

no controle

da diabete

Reprodução

Riscos

associados a

sexualidade

Sistema

genital

Comportam

entos

sexuais

O ciclo

sexual na

mulher

Fecundaçã

o

A

Gestação

e o

desenvolvi

mento

embrionár

io

As pesquisas

para a cura

da AIDS

As técnicas

de

fecundação

in vitro e a

inseminação

artificial.

Transgênicos.

45

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Hereditarie

dade

Aberrações

cromossômica

s

Eristroblastos

e Fetal

Os

cromossomo

s

Primeira e

Segunda Lei

de Mendel

Herança dos

tipos

Sanguíneos

Herança

ligada ao

sexo

A ação

dos genes

A

evolução

Adaptação

Os exames

de DNA;

Biotecnologia

– a

clonagem;

Projeto

Genoma

Humano;

Terapia

gênica

Charles

Darwuin.

Ondas

Os perigos

das ondas

eletromagnéti

cas.

Classificação

das ondas;

Elementos

de onda

Espectro

de

comprime

nto de

onda

Microondas e

celulares

Som

O som e a

saúde

humana

A

propagação

das ondas

A reflexão

do som

Ultra som

Luz

A luz solar e a

saúde.

A luz

A

propagação

da luz

Espelhos

A reflexão

da luz

A

decompos

ição da luz

O uso de

lentes na

medicina e

em

aparelhos.

Eletricidade

Os cuidados

com a

eletricidade

Eletrização

O consumo

de energia

Cargas

elétricas

Condutore

s e

isolantes

Pilhas

Geradores de

energia

46

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DESENVOLVIMENTO METODOLOGICO

Sabendo que todo o processo de construção do conhecimento

cientifico resulta de leituras de cada momento histórico,

pode-se considerar a ciência, sob duas concepções: uma

dogmátIca, neutra, infalível, pronta e acabada, a-histórica,

e que não admite criticas; outra como processo de

construção, que convive com a dúvida, é falível e

intencional e, utiliza-se de métodos numa constante busca

por explicações dos fenômenos naturais: físicos, químicos,

biológicos, geológicos, dentre outros. (SEED, 2006).

A disciplina de Ciências propõe um estudo que pretende enriquecer

e complementar o entendimento das múltiplas relações físicas, químicas,

biológicas, geológicas, dentre outras, que ocorrem no ambiente.

A disciplina de Ciências não pode se furtar a investigar e

pesquisar assuntos atuais no contexto local, estadual, nacional,

mundial e universal. Neste sentido, o ensino de Ciências deve

priorizar metodologias que oportunizem aos alunos situações

concretas de aprendizagem, bem como discussões e

questionamentos que suscitem uma reflexão mais apurada sobre

as inovações no campo da Ciência, da Tecnologia e da Sociedade,

47

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incluindo os aspectos políticos, sociais, econômicos, culturais,

ambientais, éticos, históricos e religiosos.

A responsabilidade maior ao ensinar Ciências esta intimamente

ligada a alfabetização cientifica, entendida como um processo pelo

qual a linguagem das Ciências Naturais adquire significados, constituindo-

se um meio para o individuo ampliar o seu universo de conhecimento, a

sua cultura, como cidadão inserido na sociedade.

Segundo a Seed, 2006, para orientar o ensino de Ciências foram

propostos os princípios específicos da disciplina, sendo que os

mesmos precisam ser considerados no planejamento, no tratamento do

conteúdo e no processo avaliativo da disciplina. São eles:

A historicidade dos conhecimentos científicos (da ciência);

A inter-relação entre os sujeitos do processo de ensino e de

aprendizagem;

A intencionalidade da produção cientifica;

A aplicabilidade das noções e conceitos científicos;

A provisoriedade da produção cientifica.

O ensino de Ciências no Ensino Fundamental em seu currículo, abrange

os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, sendo que o

professor, deverá, durante o processo de ensino aprendizagem,

estabelecer as relações entre estas áreas, fornecendo subsídios para a

compreensão crítica e histórica do mundo.

Nesse sentido, foram elencados os conteúdos

estruturantes entendidos aqui como saberes

fundamentais, capazes de organizar teoricamente os

campos de estudo da disciplina, essenciais para a

compreensão de seu objeto de estudo e de suas áreas afins.

Dessa forma, essas diretrizes propõe como conteúdos

estruturantes: Corpo Humano e Saúde, Ambiente,

Matéria e Energia e, Tecnologia, os quais foram

definidos tendo em vista as relações existentes entre os

campos de estudo, tradicionalmente tratados ao longo do

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ensino de Ciências, e a sua relevância no processo de

escolarização atual. (SEED, 2006).

O professor deverá fazer todas as relações possíveis dos conteúdos

específicos, desmembrando-os nos conteúdos estruturantes. O professor

também pode estabelecer uma abordagem critica e histórica dos

conteúdos específicos, considerando os aspectos políticos, sociais,

econômicos e históricos dos mesmos.

Por meio dos conteúdos específicos da discipliina, esses

aspectos possibilitam uma análise mais ampla do contexto,

pois estendem a discussão para além do conteúdo

especifico, alcançando diferentes instâncias da sociedade,

as quais, embora não estejam explicitas, influenciam

diretamente na pratica social do sujeito. Essa discussão,

análise e reflexão é de fundamental importância, no âmbito

escolar, para que os alunos assumam uma postura critica e

transformadora de suas pré-concepões e conceitos sobre a

realidade. (SEED, 2006)

O professor em suas aulas de Ciências, visando este grande

desafio, deve propiciar aos seus alunos, diversas metodologias de

trabalho, utilizando o livro didático adotado, bem como, utilizar-se de

diversos recursos metodológicos, para que os sejam alcançados. Entre

estes recursos podemos citar:

Exposição oral;

Debates sobres assuntos trabalhados;

Uso do retro – projetor e outros recursos;

Trabalhos em grupo, utilizando diversas metodologias;

Realização de pequenos seminários, fóruns e exposições das atividades

realizadas;

Textos complementares que enriqueçam os conteúdos trabalhados:

paradidáticos, revistas, jornais, etc. (sempre visando a

interdisciplinaridade);

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Pesquisas de Campo e pequenas excursões para complementar os temas

trabalhados em sala de aula;

Atividades práticas de laboratório;

Utilização de fitas de Vídeo relacionadas ao conteúdo trabalhado;

Palestras com a comunidade e alunos sobre temas trabalhados em sala

de aula;

Atividades escritas para fixação e avaliação dos conteúdos;

Utilização dos recursos da Informática ( editores de texto, planilhas e

internet);

Participação em projetos relevantes na comunidade.

Trabalhando de maneira contextualizada, o professor estará

oferecendo condições para que os educando exerçam sua cidadania,

considerando a formação de cidadãos críticos que possam tomar decisões

relevantes na sociedade.

Segundo (SANTOS E SCHNETZLER, 2003), “A educação científica

deverá contribuir para preparar o cidadão tomar decisões, com

consciência do seu papel na sociedade, como indivíduo capaz de provocar

mudanças sociais na busca de melhor qualidade de vida para todos”

AVALIAÇÃO

Um dos assuntos que geram muitas discussões e polêmicas no

espaço escolar é o processo de avaliação. No decorrer de todo o processo

histórico tem-se falado e discutido sobre a avaliação, sendo que são

muitas as discussões e poucas respostas às indagações dos profissionais

da Educação.

Segundo as Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino

Fundamental, Seed (2006), a avaliação irá possibilitar ao professor

verificar como os alunos se apropriaram dos conteúdos, sendo que a

mesma deve se dar ao longo de todo o processo de ensino e de

aprendizagem. Para isto o professor deverá estabelecer critérios que

considerem e leve em conta todo o processo de aprendizagem do aluno.

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Nesse sentido, é imprescindível a coerência entre o

planejamento das ações pedagógicas do professor, o

encaminhamento metodológico e o processo avaliativo, a

fim de que os critérios de avaliação estabelecidos estejam

diretamente ligados ao propósito principal do processo de

ensino e de aprendizagem, a aquisição dos conteúdos

específicos e a ampliação de seu referencial de analise

critica da realidade, por meio da abordagem articulada.

(SEED, 2006).

Para que o processo de avaliação possa atender ao que se propõe, o

professor terá que se utilizar vários meios, recursos e instrumentos

avaliativos. “A coerência entre os critérios propostos e a natureza dos

instrumentos avaliativos é fundamental para propiciar uma avaliação real

do progresso cognitivo dos alunos” (SEED, 2006).

Para dar conta desse papel, o professor, ao avaliar o aluno deverá

observar:

A postura do aluno diante dos problemas;

Os caminhos que o aluno percorre para solucionar esses problemas;

As estratégias que utiliza para construir e sistematizar novos

conhecimentos;

A maneira como sistematiza os conhecimentos construídos;

A forma como socializa seus conhecimentos.

Na avaliação da aprendizagem, o professor deverá levar em

consideração o interesse e a participação do aluno:

Nas exposições orais do professor;

Na realização das experiências;

Na resolução de exercícios;

Nas atividades de grupo;

Na participação em debates, entrevistas, excursões, trabalhos de

campo, entre outras.

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A avaliação deverá ser realizada como um processo contínuo durante todo

o tempo de estudo na sala de aula, com o acompanhamento das

atividades do aluno no seu dia – a dia, podendo ser realizada através de:

Avaliações escritas de tipos variados, com questões abertas ou de múltipla

escolha, elaboradas com cuidado e conhecimentos técnicos;

Relatórios de atividades experimentais ou de atividades de campo;

Avaliação de pesquisas e outros trabalhos realizados pelo aluno, que

podem ser feitos individualmente ou em grupos;

Avaliação de sua capacidade de observação, interpretação e elaboração

de hipóteses e conceitos.

Um outro aspecto importante que o professor deve estar atento, é com

relação ao atendimento aos alunos com necessidades educacionais

especiais. O professor deverá possibilitar aos mesmos, formas

diferenciadas de avaliação e se for o caso realizar pequenos ajuste com o

objetivo de promover o processo ensino-aprendizagem para todos os seus

alunos.

BIBLIOGRAFIA

GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Coleção ciências novo pensar.

Vol. 1,2,3 e 4. São Paulo: FTD, 2002.

HANSEN, R. M; TREFIL, J. Saber Ciência – do big bang à engenharia

genética, as bases para entender o mundo atual e o que virá

depois. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1995.

HOFFMANN, Jussara. O jogo do contrário em avaliação. Mediação,

2005.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de

Ciências para o ensino fundamental – versão preliminar. Seed, 2006.

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Page 53: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de

Ciências para o ensino fundamental – versão preliminar. Seed, 2005.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares

para a Educação Inclusiva – versão preliminar. Seed, 2006.

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21.3 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE EDUCAÇAO

FISICA

APRESENTAÇÃO GERAL

A Disciplina de Educação Física surge no Brasil no final do Século XIX

quando da elaboração da Reforma do Ensino Primário por Rui Barbosa. Nos

documentos da reforma, afirma-se a importância da ginástica para a

formação do individuo. A partir desta época a disciplina de Educação Física

tornou-se componente obrigatório do currículo escolar com o objetivo de

promover a saúde do corpo através de exercícios físicos.

A principio utilizava-se o método Francês, de ginástica. A partir de

1937 o objetivo era de doutrinação, dominação dos ímpetos da classe

popular que visava também um corpo forte e saudável. Ainda nesta

década o esporte aparece como meio de valorização da Pátria.

Com a Reforma de Capanema a Educação física passou a ser

obrigatória até aos 21 anos de idade pois o objetivo era o de formar mão

de obra para o mercado de trabalho.

Com a promulgação da Lei 5692/71 a Educação Física torna-se

obrigatória em todos os níveis de ensino.

A nova LDB Lei 9394/96 apresenta a Educação Física sem muita

ênfase. E por um certo período deixa de ser obrigatória no Ensino Noturno.

A partir de 2003 no Estado do Paraná com a Reformulação

Curricular a Educação Física aparece como parte integrante do currículo,

com a mesma importância das demais disciplinas buscando a formação do

individuo em todas as suas dimensões.

O ser humano, desde suas origens, produziu cultura. Sua história é

uma história de cultura, na medida em que tudo o que faz está inserido

num contexto cultural, produzindo e reproduzindo cultura. O conceito de

cultura é aqui entendido como produto da sociedade, da coletividade à

qual os indivíduos pertencem, antecedendo-os e transcendendo-os.

O trabalho na área da Educação Física tem seus fundamentos

nas concepções de corpo e movimento. Ou seja, a natureza do trabalho

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desenvolvido nessa área tem íntima relação com a compreensão que se

tem desses dois conceitos.

Por suas origens militares e médicas e por seu atrelamento

quase servil aos mecanismos de manutenção do status quo vigente na

história brasileira, tanto a prática como a reflexão teórica no campo da

Educação Física restringiram os conceitos de corpo e movimento —

fundamentos de seu trabalho — aos seus aspectos fisiológicos e técnicos.

Atualmente, a análise crítica e a busca de superação dessa

concepção apontam a necessidade de que, além daqueles, se considere

também as dimensões cultural, social, política e afetiva, presentes no

corpo vivo, isto é, no corpo das pessoas, que interagem e se movimentam

como sujeitos sociais e como cidadãos.

Buscando uma compreensão que melhor contemple a

complexidade da questão, a proposta Curricular adota a distinção entre

organismo — um sistema estritamente fisiológico — e corpo — que se

relaciona dentro de um contexto sociocultural — e aborda os conteúdos da

Educação Física como expressão de produções culturais, como

conhecimentos historicamente acumulados e socialmente transmitidos.

Portanto, a proposta Curricular entende a Educação Física como uma

Expressividade Corporal.

Embora numa aula de Educação Física os aspectos corporais

sejam mais evidentes, mais facilmente observáveis, e a aprendizagem

esteja vinculada à experiência prática, o aluno precisa ser considerado

como um todo no qual aspectos cognitivos, afetivos e corporais estão

inter-relacionados em todas as situações.

Não basta a repetição de gestos estereotipados, com vistas a

automatizá-los e reproduzi-los. É necessário que o aluno se aproprie do

processo de construção de conhecimentos relativos ao corpo e ao

movimento e que construa uma possibilidade autônoma de utilização de

seu potencial gestual.

O processo de ensino e aprendizagem em Educação Física,

portanto, não se restringe ao simples exercício de certas habilidades e

destrezas, mas sim de capacitar o indivíduo a refletir sobre suas

possibilidades corporais e, com autonomia, exercê-las de maneira social,

significativa e adequada.

55

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OBJETIVOS GERAIS

Espera-se que por meio da educação Física os alunos sejam capazes de:

- Participar de atividades corporais, estabelecendo relações

equilibradas e construtivas com os outros, reconhecendo e

respeitando características físicas e de desempenho de si próprio e

dos outros, sem discriminar por características pessoais, físicas,

sexuais ou sociais;

- Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em

situações lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de

violência;

- Valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de

cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo-as como recurso

valioso para a integração entre pessoas e entre diferentes grupos

sociais;

- Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando

hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais,

relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e de

recuperação, manutenção e melhoria da saúde coletiva;

- Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos,

regulando e dosando o esforço em um nível compatível com as

possibilidades, considerando que o aperfeiçoamento e o

desenvolvimento das competências corporais decorrem de

perseverança e regularidade e que devem ocorrer de modo saudável

e equilibrado;

56

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- Questionar sobre condições de trabalho que comprometam os

processos de crescimento e desenvolvimento, não as aceitando para

si nem para os outros, reivindicando condições de vida dignas;

- Conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética

corporal que existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo

sua inserção dentro da cultura em que são produzidos, analisando

criticamente os padrões divulgados pela mídia e evitando o

consumismo e o preconceito;

- Organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como

reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de

lazer, reconhecendo-as como uma necessidade básica do ser

humano e um direito do cidadão.

- Perceber que o corpo é carregado de significados portanto demos

refletir sobre posturas, atitudes e gestos.

- Colaborar no desenvolvimento de projetos educacionais,

articulando-se os conhecimentos aprendidos na Disciplina de

Educação Física com o conhecimento das demais disciplinas.

- Confrontar valores, crenças e culturas representadas em músicas,

dança, teatro e práticas desportivas e articulá-los a outras

linguagens.

- Compreender que atitudes de conflitos, desejos, insegurança e

dúvidas, onde a imagem corporal está em evidência, e relacionada

à beleza e a auto-estima, quase sempre influenciada por modelos

externos impostos pela sociedade, contribui para conceitos e

comportamentos esteriotipados e alienados;

- Verificar que a Educação Física possui características que lhe

permite buscar o equilíbrio entre as diferentes modalidades de

57

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inteligências, pois esta é rica em conteúdos que fazem a ponte

entre o movimento, a reflexão e a emoção.

CONTEÚDOS

- 5ª SÉRIE -

1 – CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

a) Expressividade Corporal.

2 – CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

a) Manifestações esportivas;

b) Manifestações Ginásticas;

c) Brincadeiras, Brinquedos e Jogos;

d) Manifestações estético-corporais na dança e no teatro;

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

2.a. - Manifestações esportivas:

Origem dos diferentes esportes;

Diferentes Esportes e sua mudança na história;

O esporte como fenômeno de massa;

Princípios básicos dos esportes;

O sentido da competição esportiva;

As possibilidades dos esportes como atividade corporal;

Os elementos básicos constitutivos dos esportes;

Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos.

2.b. – Manifestações Ginásticas:

Origem da ginástica e sua mudança no tempo;

Diferentes tipos de ginásticas;

Práticas ginásticas;

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Cultura da rua;

Cultura do circo.

2.c. – Brincadeiras, Brinquedos e jogos:

A construção coletiva de jogos e brincadeiras;

Por que brincamos?;

Oficina de construção de brinquedos;

Brinquedos e brincadeiras tradicionais,

Brinquedos cantados;

Diferentes manifestações e tipos de jogos;

Jogos e brincadeiras com e sem materiais;

Diferenças entre jogo e esporte.

2.d. - Manifestações estético-corporais na dança e no teatro:

A dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal;

Diferentes tipos de dança;

Danças tradicionais e folclóricas;

Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressiavas;

Expressão corporal com e sem materiais.

3 – Conteúdos Complementares:

O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;

Desenvolvimento corporal e construção da saúde;

Relação do corpo com o mundo do trabalho.

– 6ª SÉRIE –

1 – CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

a) Expressividade Corporal.

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2 – CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

a) Manifestações esportivas;

b) Manifestações Ginásticas;

c) Brincadeiras, Brinquedos e Jogos;

d) Manifestações estético-corporais na dança e no teatro;

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

2.a. - Manifestações esportivas:

Origem dos diferentes esportes;

Diferentes Esportes e sua mudança na história;

O esporte como fenômeno de massa;

Princípios básicos dos esportes;

O sentido da competição esportiva;

As possibilidades dos esportes como atividade corporal;

Os elementos básicos constitutivos dos esportes;

Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos.

2.b. – Manifestações Ginásticas:

Origem da ginástica e sua mudança no tempo;

Diferentes tipos de ginásticas;

Práticas ginásticas;

Cultura da rua;

Cultura do circo.

2.c. – Brincadeiras, Brinquedos e jogos:

A construção coletiva de jogos e brincadeiras;

Por que brincamos?;

Oficina de construção de brinquedos;

Brinquedos e brincadeiras tradicionais,

60

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Brinquedos cantados;

Diferentes manifestações e tipos de jogos;

Jogos e brincadeiras com e sem materiais;

Diferenças entre jogo e esporte.

2.d. - Manifestações estético-corporais na dança e no teatro:

A dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal;

Diferentes tipos de dança;

Danças tradicionais e folclóricas;

Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressiavas;

Expressão corporal com e sem materiais.

3 – Conteúdos Complementares:

O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;

Desenvolvimento corporal e construção da saúde;

Relação do corpo com o mundo do trabalho.

– 7ª SÉRIE –

1 – CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

a) Expressividade Corporal.

2 – CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

a) Manifestações esportivas;

b) Manifestações Ginásticas;

c) Brincadeiras, Brinquedos e Jogos;

d) Manifestações estético-corporais na dança e no teatro;

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

2.a. - Manifestações esportivas:

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Origem dos diferentes esportes;

Diferentes Esportes e sua mudança na história;

O esporte como fenômeno de massa;

Princípios básicos dos esportes;

O sentido da competição esportiva;

As possibilidades dos esportes como atividade corporal;

Os elementos básicos constitutivos dos esportes;

Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos.

2.b. – Manifestações Ginásticas:

Origem da ginástica e sua mudança no tempo;

Diferentes tipos de ginásticas;

Práticas ginásticas;

Cultura da rua;

Cultura do circo.

2.c. – Brincadeiras, Brinquedos e jogos:

A construção coletiva de jogos e brincadeiras;

Por que brincamos?;

Oficina de construção de brinquedos;

Brinquedos e brincadeiras tradicionais,

Brinquedos cantados;

Diferentes manifestações e tipos de jogos;

Jogos e brincadeiras com e sem materiais;

Diferenças entre jogo e esporte.

2.d. - Manifestações estético-corporais na dança e no teatro:

A dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal;

Diferentes tipos de dança;

Danças tradicionais e folclóricas;

Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressiavas;

Expressão corporal com e sem materiais.

62

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3 – Conteúdos Complementares:

O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;

Desenvolvimento corporal e construção da saúde;

Relação do corpo com o mundo do trabalho.

- 8ª SÉRIE -

1 – CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

a) Expressividade Corporal.

2 – CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

a) Manifestações esportivas;

b) Manifestações Ginásticas;

c) Brincadeiras, Brinquedos e Jogos;

d) Manifestações estético-corporais na dança e no teatro;

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

2.a. - Manifestações esportivas:

Origem dos diferentes esportes;

Diferentes Esportes e sua mudança na história;

O esporte como fenômeno de massa;

Princípios básicos dos esportes;

O sentido da competição esportiva;

As possibilidades dos esportes como atividade corporal;

Os elementos básicos constitutivos dos esportes;

Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos.

2.b. – Manifestações Ginásticas:

Origem da ginástica e sua mudança no tempo;

63

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Diferentes tipos de ginásticas;

Práticas ginásticas;

Cultura da rua;

Cultura do circo.

2.c. – Brincadeiras, Brinquedos e jogos:

A construção coletiva de jogos e brincadeiras;

Por que brincamos?;

Oficina de construção de brinquedos;

Brinquedos e brincadeiras tradicionais,

Brinquedos cantados;

Diferentes manifestações e tipos de jogos;

Jogos e brincadeiras com e sem materiais;

Diferenças entre jogo e esporte.

2.d. - Manifestações estético-corporais na dança e no teatro:

A dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal;

Diferentes tipos de dança;

Danças tradicionais e folclóricas;

Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressiavas;

Expressão corporal com e sem materiais.

3 – Conteúdos Complementares:

O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;

Desenvolvimento corporal e construção da saúde;

Relação do corpo com o mundo do trabalho.

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

Para contemplar uma Diretriz que aponta um novo olhar sobre a

Educação Física, compreendendo o corpo que brinca e aprende, refletindo

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sobre o potencial expressivo do corpo, o desenvolvimento corporal, a

construção da saúde e a relação do corpo com o mundo do trabalho, os

pressupostos norteadores da ação pedagógica, levará em consideração o

aluno como um ser em desenvolvimento, cujas propriedades estão, ao

mesmo tempo, influenciando e sendo influenciado pelo ambiente em que

está inserido.

Em Educação Física a disciplina que se dedica à educação do corpo

a cultura afro dará ênfase aos jogos e brincadeiras de origem africana.

A inclusão dos alunos portadores de necessidades educativas

especiais, sejam elas por deficiências físicas, motoras, de etnias, entre

outras serão trabalhados de forma que o processo de aprendizagem atinja

a todos os alunos sem nenhuma distinção.

Os assuntos trabalhados deverão ser contextualizados favorecendo

aos alunos uma aprendizagem que busque o desenvolvimento da

autonomia, da cooperação, da participação social e da afirmação de

valores e princípios democráticos.

Os encaminhamentos metodológicos serão encaminhados de forma

que:

O trabalho seja planejado a partir dos conhecimentos trazidos pelos

alunos de vivencias anteriores.

O tempo, o espaço e o material seja adequado para atender as

diversidades da classe.

Os conteúdos estejam adequados com a realidade do aluno, da escola e

da comunidade, com os eixos centrais de organização da disciplina

juntamente com os eixos das demais disciplinas do currículo .

Crie situações para que os alunos se conscientizem de seus progressos e

dificuldades.

Estimule o desenvolvimento do corpo, do espírito crítico e também

desenvolva a linguagem e a fluência verbal.

Contribua para a formação da personalidade do aluno, da consciência

sobre saúde, higiene e domínio da linguagem gestual e verbal.

A inclusão desafio maior para o professor vai acontecer à medida em

que, o respeito à diversidade for sendo incorporado ao contexto escolar

AVALIAÇÃO

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A avaliação será conduzida tendo em vista ao alcance dos objetivos

definidos como produto desejado, tendo como pressuposto a capacidade

dos alunos em desenvolver conhecimentos ao longo do processo escolar.

A avaliação será contínua, permanente, cumulativa, levando em

consideração as atividades desenvolvidas, a capacidade de síntese e a

elaboração pessoal sobre a memorização.

Servirá de referência tanto para o professor como para o aluno.

A avaliação contínua será utilizada para possibilitar a superação

das dificuldades do aluno sendo uma constante forma de repensar a

práxis pedagógica do professor e as possibilidades dos alunos;

Permanente permitindo um avaliar constante na apropriação de

conhecimentos pelo aluno no decorrer do processo educativo.

Cumulativa, expressando a totalidade do aproveitamento escolar.

A verificação de aprendizagem utilizará técnicas e instrumentos

diversificados, tais como: testes de conhecimentos, pesquisas

bibliográficas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências,

relatórios, sínteses, trabalhos em grupo, resolução de exercícios,

participação em atividades esportivas coletivas e /ou individuais,

atividades complementares propostas pelo professor, e outras atividades

significativas que avaliem o grau de aprendizado do educando.

.Os alunos com necessidades educativas especiais sejam elas

físicas, sociais, de etnias ou outras serão avaliados de forma contínua,

respeitando suas limitações e dificuldades, num processo ativo e

cooperativo de aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

CAMARA, Helder – Diagonais Crônicas de Xadrez. Ed.Saraiva, São Paulo ,

1996.

COLETIVO de Autores -Metodologia do Ensino de Educação Física, Cortez:

São Paulo, 1993.

CONFEDERACAO Brasileira de Futsal-Regras Oficiais de Handebol.Sprint,

Rio de Janeiro, 1997-1998.

66

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CONFEDERACAO Brasileira de handebol-Regras Oficiais de

Handebol.Sprint, Rio de Janeiro,2000.

DIRETRIZES Curriculares para a Educação Inclusiva, 2006.

DIRETRIZES Curriculares para o Ensino de Educação Física/2006

MOREHOUSE, Laurence , GROSS, Leonard – A Forma Física Total, Artenova:

Rio de Janeiro, 1975.

PARANÁ- Cadernos do Ensino Fundamental : Educação Física, SEED, 1994

PETRY, Rose Mary – Educação Física e Alfabetização, Kurup: Porto Alegre,

1986.

SILVA, Anália, NAKAMURA, Leila Leiko – Educação Física: Dramatização,

1973.

67

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21.4 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ENSINO

RELIGIOSO

A pessoa humana é um ser em busca de realização e de felicidade. Para ser feliz

é preciso amar e ser amado, conhecer o mundo e dele usufruir

APRESENTAÇÃO DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

O sentimento religioso encontra-se presente na cultura de

todos os povos ao longo da historia da humanidade. Por mais remota e

isolada que seja uma comunidade humana, nela encontraremos sempre

manifestações de natureza religiosa tanto no comportamento dos

indivíduos particulares como na vida social e espiritual da comunidade. É

essa universalidade do sentimento e da experiência religiosa que faz da

reflexão sobre o fenômeno religioso um elemento indispensável para a

compreensão do Homem e da sua história.

Há um novo mundo surgindo. Mudanças tecnológicas, políticas,

religiosas, culturais e econômicas transformam a vida. Ao mesmo tempo,

em que trazem benefícios, produzem um batalhão de excluídos. Vive-se o

preocupante clima do consumismo, provocado pela propaganda

exacerbada e pela competitividade geradora de exclusão social, cada vez

mais crescente.

Constata-se, no entanto, cada vez mais a necessidade de

despertar nas pessoas o desejo de participar na construção de um

mundo, justo e solidário, que coloque a pessoa humana como centro do

seu desenvolvimento. Cresce, também, a preocupação com a valorização

e a preservação da vida no planeta, o amor e o respeito ao próximo.

A educação para a religiosidade, competência do Ensino Religioso

Escolar, tem um caráter de universalidade. O valor da religião deve ser

sentido por todos os seres humanos que buscam e sonham com um

mundo onde a vida esteja presente em todas as formas de relações.

Pensando em uma escola na qual uma das tarefas é fornecer

instrumentos de leitura da realidade e criar as condições para melhorar a

convivência entre as pessoas pelo conhecimento a Disciplina de Ensino

Religioso a ser ofertada no Colégio Estadual São Judas Tadeu - Ensino

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Fundamental e Médio , tem como objeto de estudo o fenômeno religioso,

entendido como o processo de busca que o ser humano realiza na procura

da transcendência, desde a experiência pessoal até a experiência

religiosa, na partilha de grupo, na vivência em comunidade e na

institucionalização das tradições religiosas propiciando assim aos seus

educandos a oportunidade de identificação, de entendimento, de

conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes manifestações

religiosas presentes na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude

da própria cultura em que se insere.

O Ensino Religioso será portanto, compreendido como um direito

do aluno, favorecendo a concepção de valores para o exercício de sua

cidadania. Visa também uma educação que possibilite ao educando

desenvolver suas potencialidades, formular em profundidade, o

questionamento religioso assim como, proporcionar ao educando o

conhecimento de elementos básicos que compõem o fenômeno religioso,

nas dimensões antropológica, sociológica, psicológica e teológica.

OBJETIVOS GERAIS

O Ensino Religioso tem como objetivo integrar-se em torno do

paradigma curricular, visando estabelecer a relação entre a Educação e a

vida cidadã através de sua articulação entre as várias disciplinas do

currículo, cujos objetivos são:

- Contribuir na vivência do dia-a-dia do educando

- Atender aos objetivos da Educação Nacional e do Projeto

Educativo do Colégio

- Auxiliar na formação do ser humano integral

- Preparar o aluno para compreender fatos e fenômenos

- Tornar o Aluno sujeito e agente do processo educativo

- Favorecer as relações interpessoais sem conduta discriminatória

- Integrar Escola e Família

69

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CONTEÚDOS

5ª SÉRIE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTE

S

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEUDOS

COMPLEMENTARES

70

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PAISAGEM

RELIGIOSA -

SÍMBOLO –

TEXTO

SAGRADO

-Porque estudar Ensino

Religioso

-Respeito à diversidade Religiosa

-Os lugares Sagrados

- Debate: Tema:

Como aprendemos a

falar, a comer, a

andar....

-Declaração Universal dos

Direitos Humanos.

-As religiões presentes no

mundo.-As religiões antigas : Os

Egípcios.

- O povo Judeu.

-Canção: Eu

Agradeço (autores:

Vinicius de Moraes e

Edu Lobo)

- A Sabedoria

-A Família e sua constituição

através dos tempos.

-As nossas ações no dia-a-dia.

O valor da Educação

- A natureza – um legado dos

Deuses.

- A Importância do convívio do

homem com a natureza.

-Texto: O menino e o

mar (Eduardo

Galeano –Livro dos

Abraços)

- Os ensinamentos do Budismo. Canção: Canção de

dar as mãos (autor:

Tarcílio Marchiori)- A Ética Política

- O Bem e o Mal.

-A Amizade

TEXTO: A Bondade

(Padre Ivo Atorniolo)

-Os riscos da

bondade

(Pe.Zezinho)- Jesus Cristo – O Homem que

mudou o mundo.

- Religiosidade – As diferentes

doutrinas e Igrejas-A Relação Estado-Igreja e o

Ensino Religioso.

- A Bíblia

-Texto: A Religião

(Malba Tahan)

-As desigualdades sociais -FILME: O Príncipe e o

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6ª Série

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTE

S

CONTEUDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS

COMPLEMENTARE

S

72

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PAISAGEM

RELIGIOSA –

SÍMBOLO -

TEXTOS

SAGRADOS

-UNIVERSO SIMBÓLICO

RELIGIOSO

-AS CRENÇAS E OS RITOS

-Festas Religiosas

-Os cultos de todos os tempos

AS RAIZES INDÍGENAS

- O que é sagrado para os índios

- Como os índios tratam uns aos

outros

- A arte sacra indígena- A PRESENÇA AFRICANA E A

FORÇA NEGRA

- As religiões de origem africana

- Os orixás

- A umbanda

- A Arte sacra africana- O SABER DOS ANTIGOS

O paganismo

- A relação com os deuses

- Os ensinamentos religiosos na

antiguidade

- As nações expansionistas e

as guerras- O POVO DE ISRAEL

- Povo ou Religião

- Como começou a crença num

só Deus

-os dez mandamentos e as Leis

-Em que acreditam os Judeus

- O pensamento Judeu

- A BIBLIA SAGRADA

- O Livro mais lido do mundo

- Os Evangelhos

-Cristo no Ocidente e no Oriente

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PAISAGEM

RELIGIOSA -

SIMBOLO -

TEXTOS

SAGRADOS

- A REFORMA PROTESTANTE

- O Culto Protestante

- Martinho Lutero e a Reforma;

- Os

Neopentecostais

- O CULTO CHINES

- As tradições da China

- O Confucionismo

- O taoísmo

- A Juventude e a

Política Chinesa

OS HINDUS

- As religiões antiguíssimas

- O que é sagrado para os

Hindus

- A Medicina Hindú

O BUDISMO

- A Origem do Budismo

- Budismo; filosofia

ou Religião?

O ISLAMISMO

- Os pilares do Islamismo

- As mesquitasO ESPIRITISMO

- As práticas espíritas

- As tradições islâmicas

- A difícil definição

da doutrina espírita

OS DIREITOS HUMANOS

-As raízes dos direitos humanos

- Os direitos humanos em nosso

país

- O racismo e a discriminação

- As classes sociais

- O direito das minorias

- A Constituição

Federal

- A VIDA E A MORTE

74

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DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

O Ensino Religioso, na visão deste Estabelecimento de Ensino, não

é catequese, não é ensino da Bíblia ou de algum outro livro sagrado; não é

ensino de determinada religião.

O Ensino Religioso como disciplina escolar será um importante

componente curricular para ajudar o educando na busca de sentido às

suas perguntas existenciais. E, como parte obrigatória do currículo, na

área do conhecimento, refere-se as noções e conceitos essenciais sobre

fenômenos, processos, sistemas e operações que contribuem para a

constituição de saberes, conhecimentos, valores e práticas sociais,

indispensáveis ao exercício da cidadania.

Os conteúdos Estruturantes da Disciplina são: A PAISAGEM

RELIGIOSA, o SIMBOLO e o TEXTO SAGRADO.

A metodologia será pensada de forma a desvelar sentimentos para

o engrandecimento do ser humano, no respeito à liberdade, à diversidade

e no direito de agir para a construção de um mundo sem violência,

pacífico e harmonioso. A ação de cidadania precisa estar em função da

felicidade do ser humano e é este o papel do currículo da disciplina de

Ensino Religioso deste Estabelecimento de Ensino.

A prática didática que é sempre um ato intencional que se

efetua na atitude dialogal, cooperativa e participativa tem

que estar presente na metodologia de ensino do professor.

O Ensino Religioso desenvolve o conhecimento na tríplice relação:

educando – conhecimento - educador. Nesta tríplice relação pedagógica

faz-se necessário admitir:

que o educador é o profissional mediador do processo, disponível

para o diálogo e capaz de articulá-lo a partir do convívio dos

educandos;

que o conhecimento do fenômeno religioso é percepção, análise e

informação do que aparece e como aparece, na relação com o

Transcendente;

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que o educando é a pessoa, sujeito e como sujeito, manifestação

da realidade e da alteridade.

É na sala de aula que o aluno se revela, sem máscaras e sem

disfarces.

A metodologia constará de aulas expositivas, vídeos, visitas, estudos

e interpretação de textos, gincanas, debates, etc.

AVALIAÇÃO

O Ensino Religioso utiliza-se da avaliação como elemento

integrador entre a aprendizagem do educando e a atuação do educador na

construção do conhecimento. Esta avaliação tem pressupostos e se

desenvolve em etapas para cada tema desenvolvido:

inicial: reconhecimento no convívio social dos educandos dos

grupos culturais/religiosos diferentes, crenças e expressões

religiosas presentes na turma;

formativa: alargamento do conhecimento do fenômeno religioso

do educando pela percepção, análise e reflexão do dado sócio-

religioso da turma;

final: aferimento dos resultados e dos objetivos alcançados.

Os instrumentos para acompanhar a aprendizagem são comuns ao

processo de ensino: observação, reflexão e informação e respeito à

diversidade cultura e religiosa e vedadas quaisquer formas de

proselitismo.

O educando será avaliado pela aquisição de conhecimento e

capacidade de reflexão sobre experiências religiosas

percebidas; compreensão e análise do significado do

conteúdo apresentado para a vida e a apreensão das

atitudes e valores como conseqüência do fenômeno religioso

que o instigue para a busca respostas às suas perguntas

existenciais: quem sou, de onde vim, para onde vou?

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BIBLIOGRAFIA

ANDRADE, Vera Regina Pereira de. Cidadania: do direito aos direitos

humanos. São Paulo, Acadêmica, 1993.

Ensino religioso – Referencia Curricular para a proposta pedagógica da

Escola. Caderno 1. Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso

2000.

HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora. Porto Alegre: Ed. Mediação,

1993.

LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo:

Cortez, 1995.

NOVAES, Regina. "Crenças religiosas e convicções políticas". In

Fridman, Luis Carlos (org). Política e cultura: século XXI. Rio de Janeiro,

Relume Dumará, 2002.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares para a Educação Inclusiva, 2006

PARANÁ, Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso,2006

PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das

aprendizagens. Porto alegre: Artes Médicas, 1999.

SACRISTÁN, J. Gimeno e GÓMEZ., A I. Pérez Compreender e

Transformar o Ensino. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

VIESSER, Lizete C. Um Paradigma didático para o Ensino Religioso.

Rio de Janeiro, Vozes, 1994.

77

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21.5 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Geografia é uma área do conhecimento comprometida em

tornar o mundo compreensível para os alunos, explicável e

passível de transformações. Essa afirmação perpassa a produção

do conhecimento geográfico desde a chamada Geografia

Tradicional.

A Geografia, da mesma forma que as demais Ciências Humanas,

era sustentada metodologicamente pelo Positivismo. Tendia-se ao estudo

regional, procurando explicações objetivas e quantitativas da realidade. A

análise geográfica do espaço deveria ser "asséptica" e não politizada, já

que, na visão da escola francesa, o discurso científico era "neutro". As

relações do homem com a natureza eram estudadas de forma objetiva,

desprezando-se as relações sociais, abstraindo assim do homem o seu

caráter social.

No ensino, essa visão da Geografia traduziu-se pelo estudo

descritivo das paisagens naturais ou humanizadas. A didática baseava-se

principalmente na descrição e na memorização dos elementos que

compõem as paisagens, tendo em vista que esses constituem a dimensão

passível de observação do território ou lugar. Eliminava-se qualquer forma

de compreensão ou subjetividade que comprometesse a análise "neutra"

da paisagem estudada. O aluno podia descrever, relacionar os fatos

naturais, fazer analogias, elaborar sínteses ou generalizações, mas,

objetivamente.

No pós-guerra o mundo tornou-se mais complexo. O capitalismo

tornou-se monopolista, a urbanização intensificou-se, começando a surgir

as megalópoles, o espaço agrário subordinou-se à industrialização, sendo

organizado a partir desta, as realidades locais passam a se articular a

uma rede de escala mundial. Cada lugar passou a estar conectado a uma

realidade maior, perdendo sua capacidade de explicar-se por si mesmo. A

Geografia Tradicional, com seus métodos e teorias descritivas, não era

mais suficiente para explicar a complexidade do espaço.

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A descrição era insuficiente. Para entender como os espaços se

organizavam era necessário recorrer a análises ideológicas, políticas,

econômicas e sociais. A Geografia foi procurar esses instrumentos nas

teorias marxistas. Surge, então, a partir da década de 60, como uma

corrente crítica à Geografia Tradicional, a Geografia Crítica.

O estudo do espaço, dentro dessa perspectiva, procura a

explicação nas relações entre a sociedade , o trabalho e a natureza na

produção e apropriação dos lugares e territórios.

Agora, não é mais suficiente explicar o mundo, é preciso também

transformá-lo. Assim, a Geografia ganhou conteúdos políticos que

passaram a ser significativos na formação do cidadão. É por meio deles

que se poderá chegar a compreender as desigualdades na distribuição da

renda e da riqueza que se manifestam no espaço pelas contradições entre

o espaço produzido pelo trabalhador e aquele de que ele se apropria,

tanto no campo quanto na cidade.

É inegável a importância que a categoria "modo de produção" tem

para explicar a estrutura da sociedade atual, mas, é insuficiente para

explicar todas as experiências vividas no cotidiano, seja na relação com

as outras pessoas, seja na sua relação com o espaço.

Esquece-se que as pessoas, ao relacionar-se com os diferentes

lugares, lidam com categorias imaginárias dificilmente quantificadas ou

expressas de modo objetivo. Na sua convivência cotidiana, os alunos

entram em contato com as diferentes representações que se faz do

espaço imediato. São essas representações que dão significado para as

diferentes paisagens e lugares. Todos trazem dentro de si um

conhecimento subjetivo do espaço mais imediato ou mais distante,

carregado de sentimentos e significados. Esses significados são

construídos no imaginário social. Valorizar esses fatores culturais da vida

cotidiana nos permitem compreender a "singularidade e a pluralidade dos

lugares do mundo".

Por isso, propõe-se para a Geografia "que não seja apenas

centrada na descrição empírica das paisagens, tampouco pautada

exclusivamente pela explicação política e econômica do mundo, que

trabalhe tanto as relações socioculturais da paisagem como os elementos

físicos e biológicos que dela fazem parte, investigando as múltiplas

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interações entre eles estabelecidas na construção dos lugares e

territórios. Enfim, buscar explicar para compreender.

A Disciplina de Geografia, de 5ª a 8ª série ofertada pelo Colégio

Estadual São Judas Tadeu , parte do princípio de que todos nós sabemos

algo de Geografia, mesmo que esse conhecimento não seja

sistematizado. Afinal, a nossa vida se realiza na superfície do nosso

planeta, por onde nos deslocamos para realizar nossas atividades

cotidianas, aonde estabelecemos relações com as outras pessoas e de

onde retiramos tudo o que é necessário para sobrevivermos. Mesmo os

espaços distantes fazem parte do nosso imaginário. Através dos meios de

comunicação conhecemos diferentes paisagens da América do Norte,

vemos animais sobrevivendo no frio ártico, tomamos contato com a

pobreza do continente africano, conhecemos diferentes disputas

territoriais envolvendo os mais diversos interesses econômicos ou

conflitos políticos e religiosos.

Dessa forma, vamos incorporando o conhecimento das diferentes

paisagens e lugares do nosso planeta. Cabe à escola ensinar os alunos a

observar essas paisagens e esses acontecimentos procurando perceber

como os elementos naturais lhe deram uma feição própria e como o

homem, ao longo do tempo, modificou , alterou esses espaços na medida

de sua necessidade ou interesse.

Nas aulas de Geografia vamos levar os alunos à percepção de que

os lugares, próximos ou distantes, são passíveis de uma análise

geográfica, que envolve tanto o conhecimento da natureza, quanto da

produção econômica e das relações que os homens estabelecem entre si.

Para isso, os alunos devem se utilizar dos instrumentos de análise que são

próprios da Geografia, recorrendo tanto aos instrumentos tradicionais,

aproveitando deles o que há de melhor para analisar as paisagens,

quanto aqueles consagrados pela Geografia Crítica, na medida em que

nos permitam entender como a sociedade funciona.

É fundamental que, nesse processo, os alunos desta escola

também se situem em relação aos diferentes espaços, percebendo-se

como agentes na sua criação e determinando qual a sua atuação

responsável enquanto cidadãos, diante dos problemas do nosso país e do

mundo. Nada mais fácil para entender o processo de globalização: as

80

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bolas de futebol utilizadas nos diversos campeonatos que ocorrem pelo

mundo todo, são fabricadas por crianças paquistanesas que deixam de ir

à escola para poder sustentar suas famílias. Onde são produzidos os

objetos de consumo tão caros aos nossos adolescentes? Em quais

condições? O quanto a necessidade de consumo de objetos

desnecessários promovem a destruição de recursos naturais dificilmente

substituídos? A partir do local, buscar a compreensão do global.

81

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OBJETIVOS GERAIS

Compreender a geografia como ciência do espaço e também como

instrumento para o entendimento da construção do espaço.

Recuperar questões relativas e o papel da natureza e a relação com o

indivíduo dos grupos sociais de forma geral, na construção do

espaço;

Utilizar diferentes escalas de tempo para situar e descrever

transformações planetárias (litosfera e biosfera), origem e evolução,

crescimento de diferentes populações;

Reconhecer fatores sócio-econômicos e ambientais que interferem nos

padrões de saúde e desenvolvimento das populações humanas por

meio da interpretação ou análise de gráficos e tabelas dos

indicadores.

Compreender que as melhorias nas condições de vida, os avanços

tecnológicos e as transformações socioculturais conquistados não

são usufruídos por todos os seres humanos e, que é preciso

empenhar-se para que todos conheçam seus direitos e obrigações;

Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade

reconhecendo-os como direitos dos povos e indivíduos e elementos

de fortalecimento da democracia.

Utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a

especialidade dos fenômenos geográficos;

Compreender a especialidade e temporalidade de fenômenos

geográficos estudado em suas dinâmicas e interações.

82

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CONTEÚDOS

- 5ª série –

OBJETO DE ESTUDO : O ESPAÇO GEOGRÁFICOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ESPECIFICOS

A DIMENSAO

ECONOMICA DA

PRODUÇÃO DO/NO

ESPAÇO

A DIMENSAO

SOCIOAMBIENTAL

A DINAMICA CULTURAL

DEMOGRAFICA

A QUESTAO

GEOPOLÍTICA

AS PAISAGENS E O ESPAÇO GEOGRÁFICO

O Homem, os animais e as paisagens

As técnicas de trabalho e a modificação da

paisagem

Paisagem cultural e a paisagem geográfica

O LUGAR

A Terra

A orientação pelo sol;

Os pontos de orientação;

Os equipamentos de orientação

As Coordenadas geográficas.A REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO

Mapas: interpretação, projeção, escalas e

tipos de mapas;

O globo terrestre

Plantas e maquetesA SOCIEDADE

A Cultura;

Diversidade social

Os Problemas sociais

O Trabalho

A Economia

A divisão do Trabalho em classes sociais A POPULAÇÃO

A População Absoluta e a População

Relativa

As características da população Mundial

83

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A DIMENSAO

ECONOMICA DA

PRODUÇÃO DO/NO

ESPAÇO

A DIMENSAO

SOCIOAMBIENTAL

A DINAMICA CULTURAL

DEMOGRAFICA

A QUESTAO

GEOPOLÍTICA

A ATMOSFERA

Os Ecossistemas

A Formação do Planeta Terra

- O CLIMA

A Temperatura do Ar

A Pressão Atmosférica

As massas de Ar

O Tempo e o Clima

Tipos de Clima

As Chuvas

Formação dos vegetaisA ÁGUA

A Hidrosfera

Os Oceanos e os Mares

Características das águas

A água como fontes de sobrevivências, de

comércio, de lazer , de transportes, de

energia, etc.

A Poluição das águasO RELEVO

Estrutura interna da Terra e a Crosta

Terrestre

As Placas Tectônicas

As Rochas;

O Solo

As forças de modificação do Relevo. AS FONTES DE ENERGIA

Desenvolvimento Sustentável

Recursos naturais renováveis e não

renováveis;

A IndustrializaçãoA UTILIZAÇÃO DA TERRA

Os Sistemas agrícolas

Os Problemas ambientais na agricultura

moderna

A Pecuária

84

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O TURISMO

A atividade Turística e a transformação do

Espaço Geográfico.

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

-Agenda 21 Escolar

-Cultura Afro-Brasileira

-Educação Fiscal

85

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- 6ª série –

OBJETO DE ESTUDO : O ESPAÇO GEOGRÁFICO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS ESPECIFICOS

86

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A DIMENSAO ECONOMICA

DA PRODUÇÃO DO/NO

ESPAÇO

A DIMENSAO

SOCIOAMBIENTAL

A DINAMICA CULTURAL

DEMOGRAFICA

A QUESTAO GEOPOLÍTICA

A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO

A POLÍTICA

O ESTADO

A Organização Social

As relações de poder

O Estado,, o Território e as Instituições

As atribuições do Estado ao longo da

História

Os blocos econômicos regionaisA FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO

BRASILEIRO

Os limites, as fronteiras e a divisão

política

A organização do Espaço brasileiro

Os tratadosA PAISAGEM NATURAL BRASILEIRA

A extensão e a localização do Brasil

A vegetação;

O Relevo;

A Hidrografia;

O climaA SOCIEDADE BRASILEIRA

O espaço geográfico e o nível de

desenvolvimento econômico e social

Classificação, crescimento econômico e

distribuição de riquezas

Paises desenvolvidos e

subdesenvolvidos

Emprego e desemprego;

O trabalho infantil;

A concentração de rendaA ECONOMIA BRASILEIRA

A Industrialização brasileira

A agricultura

As privatizaçõesAS DESIGUALDADES SOCIAIS NO BRASIL

O crescimento econômico e a

87

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A DIMENSAO ECONOMICA

DA PRODUÇÃO DO/NO

ESPAÇO

A DIMENSAO

SOCIOAMBIENTAL

A DINAMICA CULTURAL

DEMOGRAFICA

A QUESTAO GEOPOLÍTICA

A REGIONALIZAÇÃO NO BRASIL

A divisão regional oficial

Os complexos regionais

O NORDESTE

O espaço nordestino

A economia do nordeste

A população

O espaço sócio – econômico

O CENTRO - SUL

A organização do espaço do Centro-Sul

O centro da economia capitalista

brasileira

As condições naturais do Centro-Sul

O Espaço sócio – econômico do Centro-

Sul.

- O Espaço Paranaense- A AMAZÔNIA

A Amazônia Legal e a Amazônia

Internacional

A organização espacial da Amazônia

O extrativismo sustentável e o

ecoturismo

O especo sócio – econômico da

Amazônia.

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

-Agenda 21 Escolar

-Cultura Afro-Brasileira

-Educação Fiscal

88

Page 89: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

- 7ª série –

OBJETO DE ESTUDO : O ESPAÇO GEOGRÁFICO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS ESPECIFICOS

89

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A DIMENSAO ECONOMICA

DA PRODUÇÃO DO/NO

ESPAÇO

A DIMENSAO

SOCIOAMBIENTAL

A DINAMICA CULTURAL

DEMOGRAFICA

A QUESTAO GEOPOLÍTICA

O CAPITALISMO E A FORMAÇÃO DO

ESPAÇO MUNDIAL

A Revolução Industrial e o Capitalismo

Comercial

A Revolução Industrial e o Capitalismo

Financeiro

A Terceira Revolução Industrial e a atual

fase do sistema capitalista

As Organizações internacionais. - A REVOLUÇÃO TÉCNICO – CIENTÍFICA E

A GLOBALIZAÇÃO

Os fluxos de informações, de capitais e

a globalização.

As altas tecnologias;

A estrutura produtiva das Multinacionais

Os Blocos econômicos

Os Fusos Horários do Brasil

A URBANIZAÇÃO

As cidades globais;

O êxodo rural

O subdesenvolvimento- DESENVOLVIMENTO E

SUBDESENVOLVIMENTO NO ESPAÇO

MUNDIAL

A divisão Norte-Sul

A Divisão do Trabalho

Características de desenvolvimento e

subdesenvolvimento.A AMÉRICA

Aspectos gerais do Continente

Americano;

América Latina e América Anglo

Saxonica ;

A Colonização da América;

As relações de dependência na

América.

90

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A DIMENSAO ECONOMICA

DA PRODUÇÃO DO/NO

ESPAÇO

A DIMENSAO

SOCIOAMBIENTAL

A DINAMICA CULTURAL

DEMOGRAFICA

A QUESTAO GEOPOLÍTICA

- O RELEVO E A HIDROGRAFIA DO

CONTINENTE AMERICANO

As Montanhas rochosas;

Os Planaltos do México e da América

Central

A Cordilheira dos Andes e os Planaltos

elevados da América do Sul.

As Planícies Centrais;

As águas continentais americanas.O CLIMA E AS PAISAGENS VEGETAIS NA

AMÉRICA

Fatores determinantes do Clima do

Continente Americano.

Os Tipos de Clima- A POPULAÇÃO AMERICANA

Os primeiros Habitantes: Astecas,

Maias, e Incas.

A diversidade dos povos da América

A distribuição da população A FORMAÇÃO DOS BLOCOS

ECONÔMICOS NAS AMÉRICAS

Os Blocos Econômicos Regionais

A Zona de livre Comércio

O Mercosul

O Nafta

Outros Blocos econômicos no

Continente Americano.OS ESTADOS UNIDOS – SUPERPOTÊNCIA

MUNDIAL

O poderio militar Norte Americano;

A supremacia dos Estados Unidos;

A Política externa e população norte-

Americana;

O espaço Econômico Norte-Americano.- O CANADÁ

O nível de vida da população canadense

A Relação do Canadá com os Estados

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- A AMÉRICA LATINA

Características dos Estados Latino

Americanos;

Os países subdesenvolvidos

industrializados

O México;

A Argentina

Os paises subdesenvolvidos

exportadores de Produtos Primários;

A América Central;

A América do Sul

Os paises Sul Americanos.- CUBA E O REGIME SOCIALISTA NA

AMÉRICA

A população Cubana

O espaço econômico

A crise Cubana

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

-Agenda 21 Escolar

-Cultura Afro-Brasileira

-Educação Fiscal

92

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- 8ª série – Ensino Fundamental -

OBJETO DE ESTUDO : O ESPAÇO GEOGRÁFICO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS ESPECIFICOS

93

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A DIMENSAO ECONOMICA

DA PRODUÇÃO DO/NO

ESPAÇO

A DIMENSAO

SOCIOAMBIENTAL

A DINAMICA CULTURAL

DEMOGRAFICA

A QUESTAO GEOPOLÍTICA

A GEOPOLÍTICA E ECONOMIA MUNDIAL

A Primeira Guerra Mundial

A Revolução Russa

A Segunda Guerra Mundial

A Guerra Fria

O Fim da União Soviética

A OTAM e o Pacto de VarsóviaA GLOBALIZAÇÃO E A FORMAÇÃO DOS

BLOCOS ECONÔMICOS

O que é Globalização

O aumento das desigualdades e a

instabilidade financeira;

A Política NeoliberalA EUROPA

O relevo, a Hidrografia, o Clima e a

vegetação do Continente Europeu.

A População: imigração, racismo e a

composição étnica Européia;

A Economia da Europa Ocidental,

Oriental e os países industrializados.A RÚSSIA

A Revolução Russa;

O Espaço Natural, a população e o

Espaço Econômico Russo;

O Colapso do Socialismo e o período de

transição. A ASIA

Aspectos socioeconômicos da Ásia

A sociedade Asiática

94

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A DIMENSAO ECONOMICA

DA PRODUÇÃO DO/NO

ESPAÇO

A DIMENSAO

SOCIOAMBIENTAL

A DINAMICA CULTURAL

DEMOGRAFICA

A QUESTAO GEOPOLÍTICA

O ORIENTE MÉDIO

O islamismo e o fundamentalismo

islâmico

O Espaço socioeconômico do Oriente

As Guerras árabe-israelenses e a

questão israelo-palestina O JAPÃO E OS TIGRES ASIÁTICOS

Aspectos socioeconômicos do Japão e

dos Tigres Asiáticos

A população;

O espaço econômico

Os Tigres: Coréia do Sul, Taiwan,

Cingapura, Hong Kong e os

“aspirantes a Tigres” A CHINA

A Organização administrativa

China: da dominação imperialista aos

dias atuais.

A denúncia demográfica do país mais

populoso do mundo.

O espaço econômicoÁFRICA

O espaço natural africano.

O neocolonialismo e a descolonização.

- Os Espaços Socioeconômicos.

A sociedade, espaço econômico.

A urbanização e as cidades.

A dependente economia africana.

O fim da apartheid e a nova África do

Sul.OCEANIA

Os contrastes socioeconômicos.

A colonização e o povoamento.

A descolonização.

O espaço natural.

População e espaço econômico

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CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

-Agenda 21 Escolar

-Cultura Afro-Brasileira

-Educação Fiscal

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

Os métodos de ensino a serem utilizados na disciplina de Geografia

no Colégio Estadual São Judas Tadeu devem dar preferência à

participação ativa do aluno, utilizando as diferentes linguagens

disponíveis para que se privilegiem as dimensões subjetivas dos mesmos.

Por intermédio da valorização da experiência de vida e dos

conhecimentos que os alunos possuem sobre a realidade, o professor vai

iniciar o seu trabalho, que é o de dar ao aluno fundamentação teórica

para levá-lo a observar e a partir do nível perceptivo de seus

conhecimentos comparar o saber a partir do senso comum com o saber

cientifico introduzido pelo professor.

Ao professor cabe a tarefa de atuar como mediador, desafiador,

questionador para conduzir o aluno através de uma participação

orientada a perceber-se como elementos de um todo, a classe, o país, o

mundo, etc. sendo também responsável pelo desenvolvimento de

conceitos, atitudes e valores.

O ensino de geografia deve partir da observação e da

caracterização dos elementos presentes na paisagem. Este é o ponto de

partida para uma compreensão mais ampla das relações entre a

sociedade e a natureza.

Observar, descrever, representar cartograficamente ou por imagens,

os espaços, são procedimentos que poderão ser utilizados mesmo que o

aluno o faça com pouca autonomia, requisitando a orientação do

professor. Com o decorrer do tempo irá adquirindo a autonomia necessária

para aprofundar seus conhecimentos, elaborar questões, confrontar

opiniões, ouvir os outros e se posicionar diante do grupo sobre suas

experiências.

96

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O trabalho com a construção da linguagem gráfica pode ser

realizado considerando-se referenciais que os alunos já utilizam para se

localizar e orientar no espaço.

É fundamental o estudo de diferentes tipos de mapas, atlas, globo

terrestre, atualizados e em situações em que o aluno possa interagir com

esses recursos.

O estudo do meio, o trabalho com imagens e a representação dos

lugares próximos e distantes são recursos didáticos interessantes, por

meio dos quais os alunos poderão construir e reconstruir as percepções da

imagem local e global.

A geografia ao trabalhar com recortes temporais e espaciais,

interpreta as múltiplas relações entre a sociedade e a natureza de um

determinado lugar.

A metodologia consistirá em viabilizar meios para que TODOS os

alunos participem do processo educativo. Sendo a Escola o lugar ideal

para combater o preconceito, uma Escola que se diz inclusiva tem que

adotar uma metodologia que contemple a diversidade e que ofereça

meios e métodos que contemple o potencial de cada aluno.

Os conteúdos de aprendizagem serão apresentados aos alunos da

seguinte forma:

Aula expositiva dialogada

Uso de planisfério

Leitura de textos

Resolução de exercícios

Utilização de vídeos

Estudos em grupo

Pesquisas bibliográficas

Pesquisa de campo

Viagens educativas

Produção e interpretação de textos.

97

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AVALIAÇÃO

A avaliação se dará de forma diagnóstica, meio que possibilita ao

professor identificar falhas no processo de aprendizagem do aluno

proporcionando uma retomada imediata do conteúdo em defasagem. Será

contínua, pois todos os trabalhos serão observados pelo professor,

cumulativa em vista a assimilação dos conteúdos pelos alunos.

permanente, levando em consideração as atividades desenvolvidas, a

capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a memorização e

formativa pautada pela cooperação e pela inclusão, prevê que os

estudantes possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes.

Para a verificação da aprendizagem serão utilizados técnicas e

instrumentos diversificados tais como: Testes de conhecimentos,

Pesquisas bibliográficas, Debates Seminários, Relatos de experiências,

elaboração de Relatórios e sínteses; Realização de trabalhos em grupo.

Resolução de exercícios; participação em atividades coletivas e ou

individuais.

O Professor deve ter em mente de que a avaliação neste

Estabelecimento de Ensino está a serviço da aprendizagem e é essencial

que se conheça cada aluno e suas necessidades não para identificar

problemas mas sim para suprir necessidades.

BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Estaduais para o Ensino de Geografia no Estado do Paraná

Igor Moreira – construindo o espaço Americano.

Elian Ababi Lucci e Auseluo Lazaro Brauco – Homem e espaço.

Igor Moreira: Construindo o espaço

Lucia Marina e Tércio Rigolin

Novo Ensino Médio

Paraná, Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental, 2006

Paraná, Diretrizes Curriculares para a Educação Inclusiva, 2006.

João Borba de Camargo Junior

Geografia Física, humana e econômica

98

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21.6 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O Ensino de história é concebido como a compreensão da trajetória,

humana ao longo do tempo.

A História enquanto ciência social busca localizar no contexto da

sociedade, a matéria prima para compor o seu trabalho com o objetivo de

levar os alunos ao conhecimento de que os homens estão inseridos em

um espaço e tempo no qual se reproduzem as relações sociais.

A proposta do ensino de História, neste Estabelecimento de Ensino,

foi concebida para proporcionar reflexões e debates sobre a importância

do conhecimento histórico na formação dos estudantes.

Conhecer a História, facilita a compreensão dos fatos e auxilia a

intervenção do homem na realidade para se produzir as transformações

sociais, políticas e econômicas que o momento exige.

Compreender como a sociedade se organiza e tece suas engrenagens,

o significado de direitos e deveres, a relação econômica, os fatos que

determinam a vida dos povos e das nações é de fundamental importância

para o educando.

Cabe ao ensino de Historia levar o aluno a ampliar o conceito

cidadania sua diversidade e amplitude por meio do estudo das formas

com que se organizaram e se organizam as classes sociais, os grupos

populares, grupos de minorias, os direitos à cidadania e a igualdade

social. para possibilitar a compreensão de sua origem e de suas

transformações temporais e conjunturais

Sendo assim compreende-se que a História é construída no espaço

e no tempo, que se modificam a partir do trabalho do homem, e a

interferência do seu trabalho no meio onde nem sempre esta voltada para

o interesse da coletividade.

99

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Por meio do conhecimento histórico o aluno poderá assumir a sua

condição de sujeito histórico e participar das transformações da realidade

atual fugindo de todas as abstrações vazias e buscando o concreto, pois

só se pode saber o que é história fazendo história.

No contexto de um país como o Brasil de hoje, muitas questões

como a má distribuição da terra, o desrespeito com as minorias, o

desemprego, a fome, a violência, as agressões ao meio ambiente revelam

a necessidade de uma maior sensibilização do aluno, para que ele se torne

capaz de interferir e transformar a sua realidade.

Para analisar o mundo em sua temporalidade o ensino de Historia

será organizado de forma que o aluno possa adquirir a capacidade, de

transcender os referencias presentes na historiografia tradicional que

considera prioritariamente a divisão do tempo histórico com base nos

marcos do poder e da dominação havendo a preocupação em trabalhar

com a idéia da simultaneidade histórica para mostrar a existência de

vários povos vivendo em lugares diferentes de modo de vida diferentes,

num mesmo tempo histórico.

O ensino de História passou a ser obrigatório no Brasil a partir da

criação do Colégio D. Pedro II, em 1837 com as bases filosóficas do

positivismo, orientada pela linearidade dos fatos, pelo uso restrito dos

documentos oficiais escritos como fontes de verdades. Este modelo foi

mantido até 1901, quando o corpo docente do Colégio D.Pedro II alterou o

currículo do Colégio, propondo que a História do Brasil passasse a compor

a cadeira de História Universal. Este fato relegou o ensino de historia a um

restrito espaço.

Somente o ensino retomou sua significação por meio da Lei Orgânica

do Ensino Secundário em 1942 cujos conteúdos objetivavam a

legitimidade do projeto nacionalista, portando o ensino de História se

ocupava em reforçar o caráter moral e cívico.

Por força da Lei 5692/71, após a implantação do Regime Militar

(1964), o ensino de história manteve seu caráter estritamente político,

narrado apenas sob o ponto de vista factual. Mantiveram-se os grandes

heróis como sujeitos da História narrada, exemplos a serem seguidos sem

serem questionados pelas novas gerações.

100

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Na década de 1980, com o fim da Ditadura Militar, o ensino de

História adquire um novo conceito, mais ligado à historiografia.

Com o advento da Nova LDB, Lei 9394/96 o Ensino da Disciplina de

História passou a ter um caráter mais humanístico, com a preocupação de

preparar o individuo para o mercado de trabalho, cada vez mais

competitivo e tecnológico, principalmente no Ensino Médio.

A partir do ano de 2003 a Secretaria de Estado da Educação do

Paraná, organiza um novo projeto de Educação, e surge as Diretrizes

Curriculares como documento orientador de um ensino que atenda às

demandas dos movimentos sociais organizados. A Lei 9394/96 sofre

alterações pela Lei 10.639/03, e o Ensino de História passa também a

contemplar obrigatoriamente a temática História Afro e Cultura Afro-

Brasileira e Africana nos currículos escolares.

A Nova Diretriz tem como referencia os CONTEUDOS

ESTRUTURANTES, entendidos como saberes que aproximam e organizam

os campos da História e seus objetos, inserindo conceitos relativos à

consciência histórica.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

Espera-se que, por meio da disciplina de História no ensino

fundamental, forneça aos alunos a capacidade de compreender sua

realidade, posicionar-se, fazer escolhas e agir criteriosamente. Nesse

sentido, os alunos deverão ser capazes de:

- Reconhecer relações sociais, econômicas, políticas e culturais que a

sua coletividade estabelece ou estabeleceu com outras localidades,

no presente e no passado;

- Identificar o próprio grupo de convívio, as ascendências e

descendências das pessoas que pertencem à sua localidade, quanto

à nacionalidade, etnia, língua, religião e costumes, contextualizando

seus deslocamentos e confrontos culturais e étnicos, em diversos

momentos históricos nacionais;

101

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- Perceber as relações de poder estabelecidas entre a sua localidade e

os demais centros políticos, econômicos e culturais, em diferentes

tempos;

- Viabilizar ações coletivas que repercutem na melhoria das condições

de vida das pessoas e das localidades.

- Organizar repertórios histórico-culturais que lhes permita localizar

acontecimentos numa multiplicidade de tempo, de modo a formular

explicações para algumas questões do presente e do passado;

- Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em

diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais,

econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e

diferenças, mudanças e permanência nas vivências humanas,

presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas ou

distantes no tempo e no espaço.

- Questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e

refletindo sobre algumas de suas possíveis soluções, reconhecendo

formas de atuação política institucionais e organizações coletivas da

sociedade civil;

- Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo

histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos,

iconográficos, sonoros;

- Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade,

reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como um

elemento de fortalecimento da democracia.

102

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5.ª SÉRIE

DAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI – DIFERENTES

TRAGETÓRIAS, DIFERENTES CULTURAS

103

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C

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

CONTEÚDOS

COMPLEMENTARES -Produção do

conhecimento histórico

- DAS ORIGENS DO HOMEM

AO SÉCULO XV.

- O historiador e a produção do

conhecimento histórico,

Tempo, temporalidade,

Fontes, documentos,

Patrimônio material e

imaterial,

Pesquisa.

- Origem humana

- Ser Humano

- Investigando nossas origens:

Homo Sapiens Sapiens

-A Humanidade e a HistóriaDe onde viemos, quem somos,

como sabemos?

- Alguns sentidos da palavra

História.

- Para que estudar História

Concepção do Tempo

- Cultura, variedades da

produção humana.

DIFERENTES TRAJETÓRIAS,

DIFERENTES CULTURAS

- As primeiras sociedades

- A Pré-História

- Paleolítico

- Neolítico

Surgimento,

desenvolvimento da

humanidade e grandes

migrações

- Conceito de Civilização

POVOS DA MESOPOTAMIA

- As primeiras cidades do

Oriente Médio

- As normas para convivência

social

- O surgimento da escrita –

códigos para registrar a fala

O comércio (África, Ásia,

América e Europa)

104

Page 105: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

OS EGIPCIOS

- O Egito Antigo

- Baixo e alto Egito

- A Sociedade egípcia

- Religião e Arte –

Importantes aspectos vida

Egípcia;

105

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HEBREUS , FENÍCIOS E

PERSAS

- Os Hebreus – Sociedade –

Formas de Governo, Vida

Religiosa e artística.

- Os Fenícios - O comercio,

as cidades, o alfabeto e a

cultura Fenícia.

- Os persas – Organização do

Império Persa, Produção

econômica e a Religião

OS GREGOS

- A expansão de Atenas

- A arquitetura, a Escultura, o

Teatro, a História, a

Filosofia e a Medicina

- A expansão econômico-

militar

- A Guerra do Peloponeso

- O ataque da Macedônia

- A Religião e a Mitologia

GregaROMA

Roma – das origens à

Republica

A sociedade Romana

O Período Republicano

As conquistas de Direito

A expansão Militar

A Luta dos Escravos

As conseqüências das

conquistas militares

A crise da Republica

O período Imperial

Direito – o grande legado

106

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6ª SÉRIE

DAS CONTESTAÇÕES A ORDEM COLONIAL AO PROCESSO DE

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – SÉCULO XVII AO XIX

107

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS

COMPLEMENTARESReinos Germânicos e

Império

Carolíngio

-Os povos Germânicos

-O Império FrancoA Sociedade Medieval

-O Feudalismo

-O crescimento populacional,

econômico e urbano da

Sociedade Medieval

-Crise econômica, política e

religiosaA Cultura Medieval e a

Influencia do Cristianismo

-A Igreja Católica

-A arte influenciada pelo

Cristianismo

-As Heresias e a Inquisição

O Imperio Bizantino

-Constantinopla - Cidade entre

dois continentes

O Mundo Islâmico

- A Arábia antes e depois de

MaoméPortugal – Formação do pais e

a expansão comercial –

marítima;

- A Espanha

- As grandes navegações

-O Estado Moderno –

Centralização política e

sociedades nacionais

A Conquista E Novos

Espaços

O choque entre povos Europeus

e Indígenas

O Renanscimento

A origem do Renascimento

O Renascimento científico

Reformas Religiosas

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A Colonização do Brasil

- Os primeiros anos após o

Descobrimento

- A colonização do Brasil

- As Capitanias Hereditárias

- O Governo Geral

- O Catolicismo- presença da

Igreja na vida colonial

Mercantilismo E Sistema

Colonial

- O Mercantilismo.

- O esquema de exploração

do Sistema Colônia

Expansão e consolidação do

território

- Missões

- Bandeiras

- Invasões estrangeiras

Consolidação dos

estados nacionais e

Reforma Pombalina

- Reforma e contra-reforma

Colonização do território

“paranaense”

- Economia

- Organização social

- Manifestações culturais

- Organização político-

administrativa

- Divisão Territorial do

Paraná

- Colonização do Paraná

- Índios Hoje

- Povoamento do Litoral

A Escravidão Africana

- A cultura açucareira

- O trabalho escravo

- O tráfico negreiro

- A luta dos escravos

- A Cultura africana

- Quilombo dos Palmares

- A Cultura Africana

-Processo de Independência

- Movimentos de

contestação

- Inconfidência mineira

- Conjuração baiana

- Revolta da cachaça

- Revolta do maneta

- Guerra dos mascates

- A crise econômica de Portugal

- Independência das

treze colônias inglesas

da América do Norte

- Diáspora Africana

- Revolução Francesa

- Comuna de paris

109

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7ª SÉRIE

PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX AO XX – A

CONSTITUIÇÃO DO IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL

110

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ÕES

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS

COMPLEMENTARESA Construção da Nação

- Governo de D. Pedro II

- Criação do IHGB

- Lei de Terras, Lei Euzébio de

Queiroz – 1850

- Início da imigração européia

- Definição do território

- Movimentos Abolicionistas e

emancipacionistas

O Antigo Regime

A Sociedade Rural

Os Estamentos

O Absolutismo

- Pensamento Liberal e

Despotismo Esclarecido

- A Burquesia e o

pensamento liberal

- O Iluminismo

- A Revolução Inglesa

- A Inglaterra – do absolutismo

à Monarquia parlamentar

- As lutas contra o absolutismo

-A Colonização da África

pelos Europeus

Revolução Industrial e

relaçõe de trabalho (XIX e

XX)

- Luddismo

- Socialismos

- Anarquismo

- Relacionar: Taylorismo,

Fordismo, ToyotismoEmancipação política do

Paraná (1853)

- Economia

- Organização social

- Manifestações culturais

- Organização polítco-

administrativa

- Migrações: internas

(escravizados, libertos e

homens livres pobres) e

externas (europeus)

- Os povos indígenas e a

política de terras

111

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- Independência das

Colônias da América

Espanhola

- A Guerra do Paraguai e/ ou a

Guerra da Tríplice Aliança

- As causas da Crise Colonial

- O processo de Independência

das colônias espanholas

O processo de

independência das

Américas

- Haiti

- Colônias espanholas

Revoluções Liberais,

Nacionalismo e Unificações

- As Revoluções liberais do

Século XIX

- A Unificação italiana

- A Unificação Alemã

- A Comuna de Paris – primeira

tentativa de criação de um

Estado socialista

- Expansão do Imperialismo

- Crescimento Capitalista –

Segunda Revolução Industrial

- Neocolonialismo

A América No Seculo XIX

- Estados Unidos – expansão

territorial

- Guerra de Secessão

- O domínio dos Estados Unidos

- América Latina – diferenças e

elementos comuns

113

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A Crise do Império

- Conflitos internacionais no

Segundo Reinado

- Abolicionismo

- A queda da Monarquia

A Escravidão no Brasil

114

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8ª SÉRIE

REPENSANDO A NACIONALIDADE BRASILEIRA: DO SÉCULO XX AO

XXI – ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA CONTEMPORANEIDADE

115

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CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

CONTEÚDOS

COMPLEMENTARES

Os primeiros anos da

República

- Idéias positivistas

- Imigração asiática

- Oligarquia, coronelismo e

clientelismo

- Movimentos de

contestação: campo e

cidade

- Movimentos messiânicos

- Revolta da vacina e

urbanização do Rio de

Janeiro

- Movimento operário:

anarquismo e comunismo

Questão Agrária na América

Latina

Revolução Mexicana

- Primeira Guerra Mundial

- Revolução Russa

Paraná:

- Guerra do contestado

- Greve de 1917 – Curitiba

- Paranismo: movimento

regionalista – Romário

Martins, Zaco Paraná,

Langue de Morretes, João

TurimSegunda Guerra

Mundial

- Crise do Capitalismo

- Os Regimes Totalitários

Crise de 29

- Acontecimentos que levaram

o Mundo à Segunda Guerra

MundialDescolonização Afro-

Asiática e Conflitos

Árabe-Israelenses

- A descolonização e a busca

pela autonomia de paises da

África e da Ásia

- Ásia – Independências e

desdobramentos pós-

coloniais

- África- Independências e

116

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CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

CONTEÚDOS

COMPLEMENTARES

O Regime Militar no

Paraná e no Brasil

-Repressão e censura, uso

ideológico dos meios de

comunicação

-O uso ideológico do futebol

na década de 70

-O tricampeonato mundial

-A criação da liga nacional

(campeonato brasileiro)

-Cinema Novo

-Teatro

-Itaipu, Sete Quedas e a

questão da terra

Guerra Fria e os Regimes

Militares na América Latina

- Política de boa vizinhança

- Revolução Cubana

- 11 de setembro no Chile e a

deposição de Salvador

Allende

- Censura aos meios de

comunicação

- O uso ideológico do futebol na

década de 70

- A copa da Argentina – 1978

Globalização

- As desigualdades

geradas pela

globalização

- Os Estados Unidos e sua

influencia mundial

- Europa Ocidental – Um

dos grandes pólos do

Capitalismo

- Japão – A grande potencia

econômica.

Movimentos de

contestação no Brasil

- Resistência armada

- Tropicalismo

- Jovem Guarda

- Novo sindicalismo

- Movimento estudantil

Movimentos de contestação

no mundo

- Maio de 68 – França

- Movimento Negro

- Movimento Hippie

- Movimento Homossexual

- Movimento Feminista

- Movimento Punk

117

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METODOLOGIA

Desde que a história se tornou disciplina obrigatória no Brasil, em

1837, esta, passou por uma série de modificações quanto a sua função,

objetivos e os métodos utilizados para desenvolver os seus conteúdos.

Hoje, acredita-se que pelo conhecimento de História é possível ao aluno

ter uma maior compreensão da sua realidade e de outras (tempo e

espaço) conhecendo-as , respeitando as diferenças, percebendo as

transformações e permanências e por fim reconhecer-se como sujeito

histórico, ativo no processo de aprendizagem.

Entende-se por sujeitos históricos indivíduos, grupos, classes sociais,

participantes de acontecimentos de repercussão coletiva ou situações

cotidianas na busca pela transformação ou permanência de suas

realidades. Valorizando o indivíduo ou os grupos anônimos, enquanto

protagonistas da construção de suas histórias, rompe-se com a visão

tradicional dos "heróis" que costumam figurar na história factual dos

materiais didáticos. Para desmistificar as histórias dos grandes

personagens e acontecimentos, recorre-se a uma multiplicidade

documental que abrange, não só o escrito e institucional, mas também

filmes, artigos de jornais e revistas, imagens, relatos orais, objetos e

registros sonoros.

O contato com esta diversidade de fontes possibilita ao aluno

perceber as diferentes temporalidades existentes simultaneamente e/ou

ao longo da história. Compreender sua realidade como múltipla,

conflituosa e complexa lhe permite desenvolver noções de identidade,

alteridade, ruptura e continuidade. Busca-se dessa forma evidenciar e

trabalhar o "eu", o "outro" e o "nós", pensando-se nas diferenças

regionais, étnicas, culturais e temporais.

O Ensino de Historia aliado aos conceitos trabalhados por outras

disciplinas, propicia o aluno, oportunidade de reflexão e análise, para que

ele desenvolva a capacidade de interpretar características da sua

realidade e as relacione com informações históricas. Desta forma, o aluno

passa a ter uma dimensão mais ampla e significativa dos conteúdos

118

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específicos da área, enriquece o seu conhecimento e tem respaldo para

construir o seu próprio saber (aprendendo a aprender).

Os conteúdos são desenvolvidos correlacionando-se

interdisciplinarmente com as demais áreas do saber. Nesta fase do

conhecimento histórico é incentivada a valorização do domínio de

conceitos, visando favorecer compreensão e reflexão histórica.

A reflexão sobre a relação entre os acontecimentos e os grupos,

tanto os do presente quanto os do passado e a prática da pesquisa

possibilita a formação de um aluno crítico, reflexivo e consciente do seu

papel enquanto cidadão para tornar-se um homem politizado capaz de

compreender a estrutura do mundo.

A sala de aula deve ser lugar de inclusão, interação, de encontro

entre sujeitos; as atividades devem ser significativas para que “ todos” os

alunos tenham a mesma oportunidade de participar do processo escolar.

Mas isso só será possível, na medida em que se considera aluno e

professor como sujeitos e produtores do seu próprio conhecimento, por

meio de uma relação pedagógica, onde se colocam numa interação

constante de ensino-aprendizagem. Por isso é importante que ocorra

também uma diversidade de olhares sobre o passado e o presente.

Para tanto o professor deverá:

Estimular a troca de experiências;

Realizar atividades com diferentes fontes de pesquisas, livros, jornais,

revistas , filmes, fotografias etc., confrontando dados, abordagens, e

objetos;

Reconhecer que o saber escolar é construído na interlocução, pois

cada situação requer escolhas didáticas específicas para que o

processo seja construído coletivamente

A metodologia para o ensino de História neste Estabelecimento de Ensino

será constituída de:

Aulas expositivas com explanação oral dos conteúdos;

- Seminários com uso de cartazes, revistas e jornais ilustrativos

- Trabalhos direcionados de pesquisas bibliográficas diversas para

complementação do livro didático.

- Debates dos conteúdos lidos como atividade de casa através de

questionamentos induzidos pelo professor.

119

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- Produção de textos reproduzidos através de gravuras, fitas de vídeo,

etc.

- Interpretação de textos e reprodução dramática do mesmo;

- Apresentação de vídeos para fixação e ilustração dos conteúdos

- Apresentação e elaboração de mapas de acordo com o conteúdo

estudado;

- Realização de exercícios de fixação.

AVALIAÇÃO

A avaliação tem função diagnóstica e não classificatória e será feita

a partir de critérios.

Os critérios para avaliação são decorrentes da forma pela qual o ser

humano aprende, ou seja, o que é necessário para que o aluno avance no

caminho da aquisição do conhecimento envolvendo a participação entre

professor e aluno.

A avaliação será conduzida tendo em vista o conhecimento

adquirido pelo aluno na compreensão de um dado conteúdo e o longo do

processo escolar.

Para isso a avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa,

formativa, contínua, permanente, cumulativa, levando em consideração as

atividades desenvolvidas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal

sobre a memorização, e procurando levar o aluno à construção da

temporalidade e à compreensão de que a própria temporalidade é uma

construção histórica.

Para a verificação de aprendizagem serão utilizados práticas

avaliativas diversificadas tais como:

- Testes de conhecimentos;- para que seja detectado possíveis

falhas no domínio de conteúdos;

- Pesquisas bibliográficas para produção de trabalhos práticos;

- Debates com envolvimento e participação de todos os alunos.

- Seminários,

- Relatos de experiências;

- Elaboração de Relatórios e sínteses;

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- Realização de trabalhos em grupo.

- Resolução de exercícios na escola e em casa;

- Participação em atividades coletivas e ou individuais;

- Realização de atividades complementares propostas e outras

atividades significativas, que avaliem domínios dos alunos

elevando o grau de aprendizado.

BIBLIOGRAFIA

.3a ed. Paulo: Moderna, 1997.

ARRUDA, José Jobson de A , PILETTI, Nelson – Toda a História : História

Geral e do Brasil, São Paulo: Ática, 1999.

CAMPOS, Flavia – Oficina de História: História do Brasil, Moderna, São

Paulo, 1999.

CARMO, Sonia Irene do – História: Passado Presente, Atual, São Paulo,

1994.

CARMO, Sonia Irene do - A Expansão Imperialista e o Brasil

República, Atual, São Paulo, 1997.

CARMO, Sonia Irene do - História Integrada, Atual, São Paulo, 1997.

CARMO, Sonia Irene Silva do – Da Pré História à Sociedade Feudal,

Atual, São Paulo, 1997,

CARMO, Sonia Irene Silva do – História : Passado e Presente, Atual, São

Paulo, 1997.

CARMO, Sonia Irene Silva do – A Rússia dos Soviéticos: impasses de

um Projeto Socialista, Atual, São Paulo, 1996.

COTRIM, Gilberto – História e Reflexão, Saraiva, São Paulo, 1996.

COTRIN, Gilberto – História e Reflexão : Pré História, Primeiras

Civilizações e.

FRANCO JUNIOR, Hilário – Feudalismo: Uma Sociedade Religiosa,

Guerreira e Camponesa, Moderna, São Paulo, 1999.

HERMIDA, Borges – História do Brasil: Império e República, FTD, São

Paulo, 1996.

HERMIDA, Borges – História Moderna e Contemporânea, Nacional, São

Paulo, 1996.

121

Page 122: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

PARANÁ, Diretrizes Curriculares para a Educação Inclusiva, SEED, 2006.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares para o Ensino de História, SEED, 2006.

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21.7 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE LÍNGUA

PORTUGUESA

“ A palavra morre quando é pronunciada, dizem. Eu digo que ela

começa a viver nesse momento.” Emily Dickenson

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A perspectiva tradicional do ensino, mantida durante décadas,

pautou-se no ensino da Língua Portuguesa através do mero estudo

metalingüístico, deslocado do contexto do aluno e subordinado a uma

sintaxe culta, com aulas de redação centradas em um procedimento

mecânico que levava os textos a serem artificiais — motivados tão-

somente pela avaliação em busca de padrões gramaticais e ortográficos —

sem que o aluno tivesse clareza da finalidade dessa escrita. Dentro dessa

perspectiva, os estudos literários se tornavam buscas incessantes do

código normativo, assim o prazer do texto literário e a análise dos efeitos

lingüísticos, conseguidos pelos autores, eram substituídos pela prática da

gramática normativa.

O fracasso escolar, experimentado principalmente nas séries iniciais,

com alunos sem o domínio da leitura e da escrita —, gerou as propostas

de reformulação do ensino da língua Portuguesa em décadas passadas.

O novo pensar sobre o ensino de Língua Portuguesa revelava

mudanças na área da metodologia de ensino, sem interferências nos

conteúdos de ensino. A ação do professor devia concentrar-se na área da

criatividade. A valorização da criatividade se torna a condição máxima

para a competência lingüística, para o desenvolvimento da eficácia da

educação e da expressão do aluno.

Com base nestes pressupostos o ensino de Português neste

Estabelecimento de Ensino traduz um aspecto peculiar nessa nova crítica

do ensino da língua materna que consiste em admitir as variantes

dialéticas no espaço da língua, atendendo à democratização do saber,

comprometendo o ensino da língua, a uma condição pela qual o ser

humano possa ter a possibilidade de atingir um novo patamar social .

123

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Desta concepção, o ensino de Língua Portuguesa têm como

perspectiva central o uso da linguagem, aprimorando a competência

comunicativa, incutindo no aluno os poderes da linguagem, e favorecendo

situações didáticas que levem à reflexão da linguagem, facilitando o seu

entendimento e seu melhor uso, admitindo como propósito fundamental

desse estudo que a língua é um sistema de signos específico, histórico e

social, que possibilita a homens e mulheres significar o mundo e a

sociedade.

Com esse propósito, optou-se por pensar a Língua Portuguesa a partir

de suas competências: falar , ouvir , ler e escrever , através de uma

perspectiva da língua em funcionamento que se baseie na leitura , na

escrita , e na oralidade.

Na área de leitura , busca-se realizar um trabalho que conjugue o

desenvolvimento do gosto pela leitura, da fruição cultural provocada pela

leitura de textos, o interesse pela habilidade da leitura, através do

entendimento de que ela é uma fonte de prazer e, ao mesmo tempo, pode

ser um meio de conhecimento, de informação, de compreensão de mundo.

A leitura não se deve pautar apenas na leitura textual, mas ser ampliada

pela leitura de imagens, comuns no mundo atual, e a própria leitura de

mundo em que o leitor está inserido, através da contextualização

histórico-político-social.

As atividades de leitura tem como objetivo:

- Promover a formação de leitores autônomos e críticos, através da

leitura de textos de diversos gêneros textuais.

- Despertar o gosto pela leitura, através da apreciação de textos e de

atividades diversas que valorizem a capacidade artística e a

criatividade;

- Desenvolver a noção de prazer estético, do interesse pela leitura

formando um leitor mais atento, crítico, envolvido no jogo entre o

autor/texto e o leitor;

- Incentivar os alunos a refletir, a expressar suas idéias, trocar opinião

e posicionar-se sobre os conteúdos dos textos lidos;

124

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- Promover a apreensão do texto em diferentes níveis de compreensão,

análise e interpretação;

- Perceber as funções sociais dos diferentes textos, identificando as

funções da linguagem presentes em cada modalidade textual;

- Fazer descobertas nos níveis semântico, sintático, morfológico e

discursivo de cada gênero textual estudado;

- Analisar o efeito de sentido conseqüente do uso de recursos gráficos

(diagramação, forma, tamanho e tipo de letras, disposição especial);

- Identificar os fatores de textualidade, a coesão e a coerência;

- Desenvolver a apreensão textual, identificando a idéia principal, a

paráfrase, a síntese, a progressão temática e modo de organização;

- Favorecer, através de uma visão cultural e literária, uma abordagem

interdisciplinar, com a contextualização dos significados e a

exploração da transversalidade em temas como pluralidade cultural,

cidadania e ética.

As atividades de escrita deve garantir tarefas associadas às

experiências cotidianas de uso da escrita, as quais extrapolem o ambiente

escolar, gerando assim textos reveladores do produto de trabalho do

aluno, de seus próprios pensamentos, do reflexo de sua experiência de

vida. A prática textual pretende desenvolver os seguintes objetivos:

- Construir textos orais e escritos, revelando consciência das

estratégias de produção de texto adequadas às situações de

comunicação em caráter público ou privado;

- Utilizar mecanismos discursivos e lingüísticos de coerência e

coesão textuais;

- Operacionalizar os conhecimentos discursivos, semânticos e

gramaticais presentes na construção da significação dos textos;

- Fazer uso da língua como instrumento de interação social e de

formação do sujeito-cidadão, expressando sentidos, emoções e

experiências do ser humano na vida social;

- Compreender a relação entre as várias linguagens e suas

possibilidades de uso;

- Dominar e utilizar os gêneros discursivos;

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- Estabelecer as relações entre as informações oferecidas por textos

verbais e não-verbais;

- Empregar, de acordo com o gênero textual escolhido, os

mecanismos de coesão referencial, de articulação frasal, os

recursos próprios do padrão escrito na organização textual, a

ortografia oficial do Português padrão, as regras lingüísticas do

padrão culto da língua;

- Redigir textos, garantindo: a relevância das partes e dos tópicos

em relação ao tema e propósito do texto; a continuidade temática;

a realização de escolhas estilísticas, ajustando às circunstâncias,

formalidade e propósitos da interação e a análise e revisão do

próprio texto, em função dos objetivos estabelecidos, da intenção

da comunicação textual.

No estudo da oralidade , considera-se que o conhecimento

gramatical terá mais eficiência se estiver a serviço da comunicação,

tomando como base o texto, “unidade básica da linguagem verbal”,

articulado, portanto, às práticas da linguagem. O objetivo central desse

estudo é que o aluno amplie o domínio ativo do discurso nas diversas

situações comunicativas, através de atividades que levem a

- Constituir um conjunto de conhecimento sobre o funcionamento

da linguagem e sobre o sistema lingüístico relevantes para as

práticas de escuta, leitura e produção de textos;

- Apropriar-se de instrumentos de natureza procedimental e

conceitual necessários para a análise e reflexão lingüística;

- Compreender as unidades lingüísticas e as relações estabelecidas

entre elas e as funções discursivas associadas a elas no contexto;

- Compreender relações morfológicas, sintáticas e semânticas da

língua portuguesa;

- Compreender o efeito do emprego ou não de operadores

argumentativos e de modalizadores;

- Identificar a norma culta e as variantes lingüísticas de uso social

da língua, bem como suas implicações nos diferentes níveis e

aspectos de significação vocabular e textual;

126

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- Refletir sobre os fatos da língua, através da exposição a variados

tipos de texto;

- Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio,

desenvolvendo a capacidade de avaliação dos textos;

- Conhecer e valorizar as diferentes variedades do português,

procurando combater o preconceito lingüístico;

- Aprimorar a capacidade de articulação do pensamento, através da

observação e da discussão das relações gramaticais, oferecendo

novas possibilidades de expressão.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE PORTUGUES

- Empregar a língua oral em diferentes situações de uso sabendo

adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções

que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se

diante dos mesmos.

- Desenvolver o uso da línguas escrita em situações discursivas

realizadas por meio de praticas sociais, considerando-se os

interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e

suportes textuais e o contexto de produção/leitura.

- Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o

gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais

empregados na sua organização.

- Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de

pensamento critico e a sensibilidade estética dos alunos propiciando

através da leitura, a constituição de um espaço dialógico que

permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade,

da leitura e da escrita.

127

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– 5ª SÉRIE –

LÍNGUA PORTUGUESA

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

LEITURA ORALIDADE ESCRITA

Conteúdos

Complement

ares

DI

SC

UR

SO

:

LE

IT

UR

A,

ES

CR

IT

A

E

O

RA

LI

DA

DE

-Textos

-O Jardim do

Paraíso

-Poesias e Poemas

-Porquinho da

Índia

-Lixo a falta que a

grana faz

-Até onde a

Amazônia pode

resistir

-Na terra do

Chocolate

-Textos

relacionados

à

comunicaçã

o e às

linguagens;

-Linguagem

Comunicaçã

o e

interação;

-Literatura

de Cordel

-Fonema e letra;

-Conceito de

Literatura

-Poesias e

Poemas

-Conceitos de

obras juvenis

-Prosa

-Encontros

vocálicos e

consonantais

-A silaba e sua

estrutura

-Análise e

interpretação de

textos;

-Cultura Afro-

Descendente

-Agenda 21

Escolar

-Educação

Fiscal

128

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Textos:

-Passos da paixão ;

-Biografia de

autores diversos

-Aleijadinho

-Palavras aladas

-O sapo e o boi

-A volta do

pássaro

encantado;

-Ferreirinha

-Exposição

de fatos do

cotidiano

(contar

histórias)

-Alguns

escritores;

-Narração e

tipos de

narrador

-Bilhete

-Fábulas:

conceito e

origem

-Substantivo-

classificação –

flexão

-Análises de

textos;

verbal.

-Sinônimos e

Antônimos;

-Substantivos

Coletivos e

Derivados

129

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DI

SC

UR

SO

:

LE

IT

UR

A,

ES

CR

IT

A

E

O

RA

LI

DA

DE

Textos:

-tres garotos

jogando dados;

-Os meninos

do chafariz

-Crianças

levantam

bandeira;

-A carteira de

Identidade;

-Filhos do

coração

-Pivete,

meninos

carvoeiros;

-Narrati

va real;

-Narrati

va poética;

-Linguag

em informal

e formal;

-Interpre

tação de

textos

jornalisticos

-Composição de

textos

narrativos;

-Adjetivo:

classificação

quanto à forma

– flexão.

-Artigos;

-Numeral;

-Análise e

interpretação

de textos

-

Textos:

-A jovem

professora;

-A nova professora

-Carta;

-Quando a escola

é de vidro;

-Criança e escola;

-Meu filho não sai

da Internet;

-Ruído é inimigo

do ensino nas

escolas da cidade.

-Leitura e

análise de

letras de

música;

-Análise de

textos de

forma oral;

-Pronome

pessoal,

possessivo,

demonstrativo,

de tratamento,

interrogativos.

-Convite;

-Verbo-

introdução;

130

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- 6 ª série -

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

LEITURA ORALIDADE ESCRITA

Conteúdos

Complementare

s

131

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D

I

S

C

U

R

S

O

:

L

E

I

T

U

R

A

Textos:

-Cupido e Psique

-Eros e Psique

-A estação do verão

-Leitura de Obras

Infanto-Juvenis

-Leitura de livros e

ou poesias de

autores

paranaenses

-A menina mal

amada;

-A moça tecelã

-A marca de uma

lágrima

-Descrição

de pessoa

-Descrição

de objeto,

ambiente e

paisagem;

-Comentário

sobre as

leituras

-Descrição

-Descrição de

objeto,

ambiente e

paisagem;

-Elementos

da narrativa

-Verbo,

flexões,

classificação;

-Pronomes

indefinidos e

relativos;

-Verbos

irregulares

Cultura Afro-

Descendente

-Agenda 21

Escolar

-Educação Fiscal

Textos:

-Certidão de

Nascimento;

-Imperador da Ursa

Maior

Os donos da casa

-Leitura e análise de

contos infanto-

juvenis;

-Explicando a um

filho como são as

mulheres

-Comentário

sobre os

documentos

obrigatórios;

-Comentário

s sobre as

leituras

-Telegrama;

-Verbos

auxiliares;

-Análise e

interpretação

de letras de

música.

-Advérbios;

-Emprego da

gíria

132

Page 133: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

D

I

S

C

U

R

S

O

:

L

E

I

T

U

R

A

,

E

S

C

R

I

T

A

E

O

R

A

L

I

D

A

D

E

Textos:

-O Jovem Davi;

Nunca fomos

tantos;

-O diário de

arame;

-Frank;

-O azul da

terra;

-A marcha para

o interior;

-O predador;

-A lenda do fim

dos gigantes e o

surgimento dos

homens;

-Coment

ário sobre as

leituras;

-Debate

sobre a

utilização do

diário;

-Conto

de uma

lenda;

-A

música;

-Requeriment

o;

-Diário;

-Relatório;

-Pontuação;

-Interjeição;

-Construção

de textos

-Interpretaçã

o de letras de

músicas;

Textos:

-A trapassa com o “

Az “ de ouros;

-Leitura a partir de

imagem;

-A dança;

-O rei de medas

-O lenhador

honesto;

-O Olho torto de

Alexandre;

-Leitura de gibis e

outras histórias em

quadrinhos.

-Relato oral

através de

imagens;

-Comentário

sobre o

texto lido

-Construção

de textos

descritivos;

-Pontuação;

-Aviso

(construção

de textos);

-Preposição;

-Construção

de charges,

tiras e

historias em

quadrinhos

133

Page 134: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

- 7 ª série –

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSLEITURA ORALIDADE ESCRITA

Conteúdos

Complemen

-tares

134

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D

I

S

C

U

R

S

O

:

L

E

I

T

U

R

A

,

E

S

C

R

I

T

A

E

O

R

A

L

I

D

A

D

E

Textos:

-O sacrifício

de ISSAC;

-Leitura de

Letras de

músicas;

-Preocupação

de país e

adolescentes;

-Liberdade e

limite na

adolescência;

-Leitura de

obras infanto-

juvenis;

-Dinheiro não

traz

felicidade;

-Ave-palavra;

-Leitura do

livro: O santo

e a porca;

-A Carteira de

trabalho;

-leitura de

peças

teatrais;

-Comentário

sobre letras

de músicas;

-Interpretaçã

o de peças

de teatro.

-Análise e interpretação

de letras de músicas;

-Elementos da

Narração;

-Construção de textos

narrativos;

-Discurso direto e

indireto;

-Frase, oração, período

simples e composto;

-Conjunção;

-Dissertação –

reestruturação e

argumentação;

-Produção textual;

-Substantivo;

-pronomes;

-Verbos;

-Sujeito e predicado

-Tipos de sujeito;

-Análise de textos

diversos (tiras, histórias

em quadrinho e

charges);

-Palavra substantivada;

-Ortografia

Cultura

Afro-

Descendent

e

-Agenda 21

Escolar

-Educação

Fiscal

-Textos:

-A família do

agricultor de

Kalenberg;

-Tecnologia;

-A dor de

-Leitura a

partir de

textos

visuais;

-Narração de

notícias

-Poesia na prosa e no

poema

-Dissertação objetiva e

subjetiva;

-produção de textos

dissertativa;

135

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D

I

S

C

U

R

S

O

:

L

E

I

T

U

R

A

,

E

S

C

R

I

T

A

E

O

R

A

L

I

D

A

D

E

Textos:

-Saindo da

fábrica;

-A rede está

melhorando

os jovens.

-Texto:

tradição

popular;

-O futuro

aquático da

terra;

-A cidade dos

nossos

sonhos;

-Leitura de

lendas

folclóricas;

-O medo;

-O homem

cuja orelha

cresceu;

-Leitura de

receitas

-Entrevista;

-relato de

um

acontecimen

to;

-Comentário

s sobre os

textos lidos;

-Comentário

s sobre

receitas

(culinária)

-Entrevista – produção

textual;

-Produção de artigos

jornalísticos;

-Objeto direto e

indireto;

-Construção de textos

com base em lendas

folclóricas;

-Prosa e verso;

-Literatura de cordel;

-Agente da passiva;

-Adjunto adverbial;

-Produção do relatório;

-Onde e aonde;

-Construção de receitas

Textos:

-A dúvida de

Tomé;

-O próximo;

-Ensaio;

-Biologia do

mal;

-Sou mais

Brasil;

-Leitura e

análise de

-Análise e

comentários

dos textos

lidos

-Construção de charges,

tiras, histórias em

quadrinhos, crônicas e

contos;

-Dissertação: recursos

de argumentação;

-Adjetivo;

-Predicativo;

-Adjunto adnominal;

-Escrita de cartas;

-Substantivo;

136

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8 ª série – Ensino Fundamental

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

LEITURA ORALIDADE ESCRITA

Conteúdos

Complementare

s

137

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DIS

CUR

SO:

LEI

TUR

A,

ESC

RIT

A E

OR

ALI

DA

DE

Textos:

-Migração

moderna do

espírito;

-Temos este

direito?

-A clonagem

benéfica e a

indesejável;

-Leitura de

obras

infanti-

juvenis;

-O futuro é

nossa

responsabili

dade;

-Leitura do

livro:A divina

Comédia;

-O professor;

-Leitura de

letras de

música;

-Debate dos

assuntos das

leituras;

-Apresentação

de noticias

jornalísticas e

textos

científicos;

-Mensagem

poética;

-Dissertação

com base em

uma charge;

-Elementos da

narrativa

(revisão);

-Ordem dos

nomes e dos

verbos no

período

-Dissertação;

-Palavras

homônimas ;

-Conjunções

coordenativas;

-Orações

coordenadas

-A crônica;

-O conto.

-Análise e

interpretação

de charges,

tiras, histórias

em quadrinhos

e textos

jornalísticos.

- Cultura Afro-

Descendente

-Agenda 21

Escolar

-Educação Fiscal

-Livro: O

carteiro e o

poeta

Leitura de

Biografia de

alguns

autores

Textos:

-Literatura

visual;

-Apresentaçõe

s e

declamação

de poesias

-Análise literária do

livro: A divina

Comédia;

-Ficha de admissão;

-O emprego do

verbo haver e os

pronomes: esse e

este

138

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DIS

CUR

SO:

LEI

TUR

A,

ESC

RIT

A E

OR

ALI

DA

DE

Textos:

-Cena de

rua em

Berlim;

-Devastação

;

-O rei da

Vela;

-Como a

educação

pode reduzir

a

desigualdad

e econômica

e social;

-Tempo de

caminhada;

-Leitura de

textos

bíblicos;

-Eles não

usam Black-

tie

-Apresent

ação de peças

teatral;

-Apresent

ação de

paródias

-Editorial;

-Formas de

tratamento.

- Estrangeirismo

-Resumo;

-Advérbios;

-Orações

subordinadas

adverbiais;

-Paródia e

paráfrase;

Emprego de: mau,

mal, a ver, haver;

-Memorando;

-Concordância

verbal, casos

especiais;

-Resenha;

-Palavras

parônimas

Textos:

O tempo

vencido por

esperança,

amor e

beleza;

-A natureza

contra

ataca;

-Apresentação

oral dos

textos lidos;

-Debates

sobre os

assuntos

apresentados

nas leituras;

-Oficio;

-Regência

nominal;

-Intertextualida

de;

-Regência

verbal;

-Norma culta:

língua falada e

-Conjunções

-Interjeições

139

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE PORTUGUES

A prática de sala de aula requer uma metodologia articulada com

uma opção política. Assim, ao pensar acerca do ensino de Língua

Portuguesa, faz-se necessário pensar a “concepção de linguagem” e a

postura em relação à educação, tomada como referenciais na escolha da

metodologia a ser utilizada em sala de aula.

O encaminhamento metodológico da língua portuguesa terá como

unidade de ensino o texto, em sua grande diversidade de gêneros,

levando em conta que o mesmo coloca o aluno sempre frente a tarefas

globais e complexas para garantir a apropriação efetiva dos múltiplos

aspectos envolvidos. Será necessário que o professor produza-o nas

práticas de escuta, leitura e produção, permitindo que o trabalho com a

literatura permita a passagem gradual da leitura não comum para uma

leitura mais extensiva.

Além da escrita, leitura e oralidade, é necessária a realização de

atividades que envolvam manifestações de trabalhos sobre a língua e suas

propriedades como trabalho de observação, descrição, por meio do qual

se constrói explicações para os fenômenos lingüísticos característicos das

práticas discursivas.

Serão empregadas estratégias de compreensão dos diversos tipos

de textos, que se distinguem do falar cotidiano, articulando elementos

lingüísticos a outros de natureza não verbal e, quando necessário registro

e documentação escrita.

Serão explicitados a forma e o conteúdo do texto em função das

características do gênero e do autor, fazendo uma seleção de

procedimentos de leitura em função dos diferentes objetivos. Serão

estabelecidas relações necessárias entre o texto e outros textos e

recursos de natureza suplementar para a compreensão e interpretação do

texto.

Estabelecer-se-á a progressão temática em função das marcas de

segmentação textual, tais como mudanças de capítulo ou de parágrafo,

140

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títulos e subtítulos, para textos em prosa , colocação em estrofes e versos,

para textos em versos;

Far-se-á levantamento e análise de indicadores lingüísticos e

extralingüísticos presentes no texto para identificar as várias vozes do

discurso e o ponto de vista que determina o tratamento dado ao conteúdo,

com a finalidade de confrontá-lo com outros textos, com outras opiniões e

para que se possa posicionar criticamente diante dele.

Sabendo – se que esse conhecimento se constitui a partir do saber

existente no aluno, somado ao que o professor detém, ocorrerá a real

construção do conhecimento através do diálogo e da interação,

viabilizando, assim, a verdadeira troca de experiências e,

conseqüentemente, a aprendizagem.

Dessa forma, aluno e professor vivenciarão as práticas da linguagem

que devem envolver o seu todo – leitura, produção de texto, análise

lingüística – não fragmentada a transmissão e conhecimento da língua,

mas contextualizando-a no seu universo. O aluno fará a construção de seu

próprio saber, a aquisição da língua escrita que ocorrerá num contexto de

interação e interlocução para que o mesmo possa perceber a capacidade

de vivenciar o todo que internalizou na sociedade em que está inserido.

Partindo desses pressupostos, estabeleceram-se como parâmetros

metodológicos para o ensino da língua de Língua Portuguesa neste

Estabelecimento de Ensino:

Proporcionar ao educando a oportunidade da aquisição do domínio da

variante culta da língua, acrescida da reflexão sobre as razões extra-

lingüísticas que determinaram a aplicação dessa variedade dialética

em detrimento das demais, impedindo que haja a depreciação dos

demais falares tomados como “errôneos” e contribuindo para a

percepção da pluralidade lingüística e cultural;

Aulas pautadas no ensino da língua, propriamente dita, com a

compreensão de que a linguagem se constitui em meio de interação

entre as pessoas e que, portanto, o estudo da metalinguagem e as

aulas de descrição da língua não garantem a competência

lingüística;

141

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Articulação de situações didáticas em que o educando perceba as

diferentes linguagens como meios de organização cognitiva do

mundo;

Produção de textos orais e escritos.

Trabalho pedagógico expresso por meio de práticas pedagógicas que

estimulem o aluno ao levantamento de hipóteses lingüísticas, que o

leve a refletir sobre o uso da linguagem de modo que este possa,

construir seu próprio conhecimento, através da intermediação do

professor.

Sendo assim, o encaminhamento metodológico constará de:

Introdução do tema por meio de conversa sobre as personagens que

aparecem na ilustração;

Motivação do aluno para participação e explorar o conhecimento

prévio

Leitura silenciosa;

Leitura oral, feita pelo professor, com ênfase na entonação;

Resolução de questões individualmente pelos alunos ou em grupo, dos

tópicos de compreensão do texto, a linguagem do texto e cruzando

linguagens;

Atividades orais que promovam a leitura dramatizada de partes do

texto;

Debates sobre os temas dos textos apresentados ;

Resolução de exercícios propostos individualmente, em duplas ou em

pequenos grupos;

Pesquisas em jornais e revistas e propagandas, em anúncios

publicitários escritos e letras de música, em placas de rua, na

linguagem popular;

Concursos, Gincanas e brincadeiras;

Leitura extra-classe

Introdução de temas que promovam a leitura de Cartum e a discussão

de idéias contidas nele;

Uso das diversas linguagens: humorística, publicitária, etc.;

Leitura extra-classe;

Confecção de painéis;

142

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As práticas de oralidade serão desenvolvidas a partir do uso da

fala, valorizando-se a produção de discursos nos quais o aluno realmente

se construa como sujeito do processo interativo, em situações reais,

possibilitando que o mesmo conheça a variedade padrão da língua e

entenda a necessidade e importância de seu uso em determinados

contextos.

A leitura faz parte do desenvolvimento do aluno, por isso a ação

pedagógica deve estar voltada um trabalho onde o aluno consiga

desenvolver inferências, percebendo o contexto e a intertextualidade

contida no texto, permitindo ao mesmo um trabalho contínuo com textos

de diferentes níveis de dificuldades, desenvolvendo novas estratégias com

o apoio do Professor.

A escrita em sala de aula deve acontecer como prática freqüente,

permitindo aos alunos um contato direto com tipologias textuais, para

que aprimorem sua condição enquanto escritor. Cabe ao professor

estimular o prazer pela produção escrita, refletindo, revisando e

principalmente reestruturando o texto base paa que o aluno amplie seu

conhecimento em relação ao uso da língua, relacionando os mesmo com

as atividades sociais a qual faz parte.

Na análise lingüística tem base no trabalho de leitura e escrita de

diferentes textos, o que oportuniza aos alunos a compreensão e a reflexão

de como a língua funciona, permitindo aos mesmos a capacidade de

distinguir o que é um bom texto, retomando e avançando idéias definidas

pelo autor, garantindo assim uma interação e compreensão satisfatória

dos mesmos, colocando o aprendizado da norma padrão em sua prática.

O trabalho com Literatura deve valorizar a experiência real de

leitura, de interação dos alunos, permitindo um contato freqüente com

diferentes obras, conhecendo seu contexto histórico, e não simplesmente

um trabalho pela mera historiografia literária. Sugerindo um, movimento

que leve a libertação do pensamento, possibilitando uma comparação

histórica da leitura, da forma “ mágica” atribuindo um novo significado às

obras.

A Cultura Afro-Descendente será trabalhada dentro dos eixos:

leitura, escrita e oralidade.

143

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A sala de aula deve ser lugar de inclusão, interação, de encontro

entre sujeitos; as atividades devem ser significativas para que “ todos” os

alunos tenham a mesma oportunidade de participar do processo escolar

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação será conduzida tendo em vista os objetivos definidos

como produto desejado, tendo como pressuposto a capacidade dos alunos

em ampliar seus conhecimentos ao longo do processo escolar.

A avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa, formativa,

contínua, permanente, cumulativa, levando em consideração as atividades

desenvolvidas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a

memorização.

Servirá de referência tanto para o professor como para o aluno.

A Avaliação diagnóstica na disciplina de Língua Portuguesa

consistirá em orientar o aluno para o convívio social, para isso o professor

verificará se o aluno consegue:

Perceber e respeitar diferentes pontos de vista nas situações de

convívio;

Usar do diálogo como instrumento de comunicação na produção

coletiva de idéias e na busca de solução de problemas;

Buscar a justiça no enfrentamento das situações de conflito;

Atuar de forma colaborativa nas relações pessoais, bem como

sensibilizar-se por questões sociais que demandam

solidariedade;

Conhecer os limites colocados pela escola e participar da

construção coletiva de regras que organizam a média do

grupo;

Participar de atividades em grupo com responsabilidade e

cooperação.

A avaliação formativa será utilizada para possibilitar a superação

das dificuldades do aluno sendo uma constante forma de repensar a

práxis pedagógica do professor e as possibilidades dos alunos;

permanente quanto ao acompanhamento do processo de aprendizagem

do aluno; Contínua com base em análise de dados e instrumentos de

144

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registros como tabelas, listas de controle, diário de classe, e outros;

Abrangente contemplando a amplitude das ações pedagógicas no

tempo-escola do aluno; Qualitativa permitindo um avaliar constante na

aquisição da apropriação do conhecimento do aluno no decorrer do

processo educativo e Cumulativa caracterizada pela avaliação global

acumulada, que expressa a totalidade do aproveitamento escolar no

processo contínuo e permanente.

A verificação de aprendizagem utilizará técnicas e instrumentos

diversificados, tais como: testes de conhecimentos, Testes de leitura;

Testes orais; Testes escritos; Testes objetivos e subjetivos; Trabalhos e

pesquisas sobre assuntos de gramática; pesquisas bibliográficas, trabalhos

práticos, debates, seminários, experiências, relatórios, sínteses, trabalhos

em grupo, resolução de exercícios, . participação em trabalhos coletivos e

/ou individuais, atividades complementares propostas pelo professor, e

outras atividades significativas que mostrem os progressos alcançados na

disciplina em questão, num determinado período, bem como a mudança

de atitude do aluno apresentada dentro do contexto em que está inserido.

A oralidade será avaliada continuamente em função da adequação

do discurso do aluno aos diferente interlocutores e situações tais como:

debates, seminários, troca informal de idéias, conto de histórias, etc.,

possibilitando ao aluno a oportunidade de avaliar textos orais contidos em

seu convívio social e assim, aprimorar sua capacidade lingüística.

Ler é atribuir sentidos ao texto; por isso avaliar leitura é levar em

consideração as estratégias utilizadas pelo aluno para compreender,

refletir e considerar as diferenças de leitura de mundo e experiências dos

próprios alunos.

Avaliar a escrita é perceber as circunstancias de produção e o

resultado dessa ação sob aspectos gramaticais e textuais, onde o aluno se

posiciona como avaliador de sua própria produção, permitindo assim que

ele adquira autonomia enquanto produtor e avaliador, sendo auxiliado

pelo professor, adquirindo a consciência de que suas idéias serão

aproveitadas por outros interlocutores.

Os alunos com necessidades educativas especiais devem serão

avaliados de forma contínua, respeitando suas limitações e dificuldades,

num processo ativo e cooperativo de aprendizagem.

145

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Para fins de registro os resultados das avaliações processuais serão

informados bimestralmente conforme o contido no Regimento Escolar

para conhecimento do aluno, dos pais e da escola a média das avaliações

realizadas pelos alunos por meio dos variados instrumentos utilizados pelo

professor.

146

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BIBLIOGRAFIA

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PARANÁ, Diretrizes Curriculares para a Educação Inclusiva, 2006

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da Escrita, Brasil, São Paulo, 1989.

CASTRO, Maria da Conceição – Português e Linguagem, Saraiva, São Paulo,

1999.

CEGALLA, Domingos Paschoal – Novíssima Gramática de Língua

Portuguesa, São Paulo, Nacional, 1996, 1 vol.

ERNANI & NICOLA – Curso Prático de Língua, Literatura e Redação, São

Paulo : Scipione, 1997.

FARACO & MOURA – Língua e Literatura, Ática, São Paulo, 1998. vol. 2, 3.

FAVERO, Leonor Lopes – Coesão e Coerência textual. Ática, São Paulo,

1997.

PASCHOALIN, Maria Aparecida; SPADOTO, Neuza Terezinha - Literatura,

Gramática e Redação , São Paulo: FTD, 1986.

SARGENTIM, Hermínio – Palavras Texto Gramática e Redação, São Paulo:

Ibep, 1 vol.

SARMENTO, Leila Luar: Redação- Oficina de Textos, Moderna, São Paulo,

1997.

TUFANO, Douglas – Curso Moderno de Língua Portuguesa, Moderna, São

Paulo, 1991, vol. 5, 6, 7.8

147

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21.8 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A matemática comporta um vasto campo de teorias, modelos e

procedimentos de análise, metodologias próprias de pesquisas, formas de

coletar e interpretar dados não apenas quantitativos, apresenta-se como

ciência aberta e em constante expansão.

É importante, também, perceber a Matemática como uma

linguagem que é produzida e utilizada socialmente como representação

do real e da multiplicidade de fenômenos propostos pela realidade.

Neste contexto, a função do educador matemático - como

mediador entre o conhecimento adquirido socialmente pela criança e o

conhecimento escolar - é possibilitar ao aluno a apropriação da forma

sistematizada de pensamento e da linguagem Matemática, partindo das

experiências vividas pelo educando .

O aluno de 5ª a 8ª série é "conduzido" para identificar os

conhecimentos matemáticos como meios, indispensáveis, para

compreender e transformar o mundo à sua volta.

A matemática deve ser ensinada porque é parte substancial de todo

o patrimônio da humanidade ou seja , para uma formação humanística, é

indispensável o seu ensino pois trata-se de uma ferramenta que serve

para a vida cotidiana e para muitas tarefas específicas em quase todas as

atividades humanas. .

As finalidades do ensino de matemática, visa harmonizar a

matemática com a vivência social, esse entendimento é parte

fundamental para o exercício crítico da cidadania.

À medida que vamos nos integrando ao que se denomina uma

sociedade da informação crescente e globalizada, é importante que a

Educação se volte para desenvolvimento das capacidades de

comunicação, de resolver problemas, de tomar decisões, de fazer

inferências, de criar, de aperfeiçoar conhecimentos e valores para

trabalhar cooperativamente.

148

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Enquanto ciência, a Matemática estuda relações, desenvolve

sistemas de representações e modelos de análise que permitem o

pensamento sobre eventos e fenômenos.

As relações matemáticas envolvem campos numéricos, algébricos,

formas geométricas e medidas, dentre outros, e são apresentadas através

de modelos, fórmulas, algoritmos, representação gráfica, equações etc.

As conexões da Matemática com as outras áreas do conhecimento

são também questões das quais a Matemática se ocupa, revestindo-se

deste modo de uma atividade interdisciplinar.

Nesse sentido, o conhecimento da Matemática tem auxiliado todas

as áreas do conhecimento, sinalizando para aspectos que implicam em

uma nova visão, por parte do professor, com relação à sua forma de atuar

e compreender o seu papel enquanto agente de transformação de

comportamentos e atitudes dos seus alunos no processo de ensino-

aprendizagem.

OBJETIVOS GERAIS

A Matemática, no ensino fundamental, deve ter como suporte uma

prática pedagógica que não se limite a condutas observáveis, mas a

resultados que possibilitem aprendizagens significativas, articulando as

dimensões cognitivas, afetivas e sociais na formação do educando.

Nessa perspectiva, os objetivos da Matemática no Ensino

Fundamental visam:

Valorizar e apreciar o papel da Matemática como instrumento para

compreender o mundo à sua volta;

Realizar inferências e deduções, organizar e realizar informações,

relativas à vida cotidiana e a resoluções de problemas;

Realizar observações do meio físico e social, de aspectos quantitativos

e qualitativos, estabelecendo o maior número de relações, usando

os conhecimentos aritméticos, algébricos, métricos e geométricos,

de forma criativa e crítica;

Elaborar estratégias pessoais para a resolução de problemas,

desenvolvendo atitudes de exploração sistemática, flexibilidade do

pensamento, perseverança e auto-estima;

149

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Estabelecer conexões entre a Matemática e as demais disciplinas do

currículo, bem como entre a Matemática e os problemas do

cotidiano;

Desenvolver a capacidade de planejar as ações e de projetar as

soluções para problemas novos que exigem iniciativa e criatividade;

compreender e transmitir idéias matemáticas, por escrito ou

oralmente;

Usar o raciocínio matemático, para a compreensão do mundo que o

cerca;

Saber aplicar matemática nas situações do dia-a-dia;

Aprender fazer estimativas mentais de resultados ou cálculos

aproximados;

Saber aplicar as técnicas básicas do cálculo aritmético;

Saber empregar o pensamento algébrico, incluindo o uso de gráficos,

tabelas, fórmulas e equações;

Saber utilizar os conceitos fundamentais de medidas em situações

concretas;

Conhecer as propriedades das figuras geométricas, planas e sólidas,

relacionando-as com os objetos de uso comum, no dia-a-dia ou no

trabalho;

Saber utilizar a noção de probabilidade para fazer previsões de eventos

ou acontecimentos.

CONTEÚDOS

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Page 151: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

- 5ª Série —

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CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Números,

Operações e

Algebra

Seqüências e padrões

A seqüência dos números naturais

Sistema de numeração

Adição de números naturais

Cálculo mental e estimativa

Subtração com números naturais

- Operações inversas entre si.

- Resolução de ProblemasMultiplicando com números naturais

As idéias da multiplicação

Dividindo com número natural

Expressões numéricas envolvendo as

quatro operaçõesPotenciação com números naturais

Divisibilidades

Números primos

O máximo divisor comum

Múltiplos de um número NaturalFrações Equivalentes

Adição e Subtração com frações

Número mistoNúmero com vírgula

Aplicando o sistema de numeração

decimal

Operações com números decimais

Representação decimal de um número

fracionário

Medidas Medidas de comprimento

Área

VolumeGeometria Trabalhando com figuras geométricas

espaciais

Trabalhando com figuras geométricas

planas

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Page 153: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

— 6ª Série —

153

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CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Números e

Operações

Números naturais, números

fracionários e

números decimais

Operações com números decimaisNúmeros inteiros

Comparação de números inteiros

Gráficos de segmentos

Adição e subtração com números

inteiros

Multiplicação com números inteiros

Divisão com números inteiros

Potencias e raízesNúmeros racionais positivos e

negativos

Adição e subtração com números

racionais

Multiplicação com números racionais

Divisão com números racionais

Potenciação e raiz quadrada de

números

racionais- Letras no lugar de números

- Equações

- Equação do 1º grau com uma

incógnita

- Resolvendo problemas

- Equação do 1º grau com duas

incógnitas

- Sistemas de equações do 1º grau

com duas

incógnitasRazões

Proporções

Números proporcionais

Grandezas Propotcionais

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— 7ª série —

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CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Números e Operações

Os números, naturais e os números

inteiros

Os números racionais

Números irracionais e números reais

Adição, subtração, multiplicação e

divisão

em R:

- Propriedades

Potenciação em R

A raiz quadrada em R Monômios

Polinômios

Operações com polinômios: adição e

Subtração.

Operações com polinômios:

multiplicação e

divisãoIntrodução ao cálculo algébrico

Trabalhando com fórmulas

Aplicação de fórmulas matemáticas:

áreas

da figuras geométricas planas

- Aplicação das formulas

matemáticas: volume

dos blocos retangularesProdutos notáveis

Fatoração

Medidas

Medidas de ângulos

Congruência de ângulos

Ângulos e retas

Congruência e paralelismo

Quadriláteros

Paralelogramos

Trapézios

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— 8ª Série —

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CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Números,

Operações

e

Ágebra

Potência com expoente inteiro

Raízes

Potencias, raízes e o Teorema de

Pitágoras

O radical aritmético

Redução de radicais ao mesmo índice

Operações com radicais

Racionalização de radicais

Potência com expoente fracionário- Equações do 2º grau com uma

incógnita

- Equações do 2º grau com mais de uma

incógnita

- A fórmula de Bhaskara

- Relações entre os coeficientes e as

raízes de uma

equação do 2º grau

- Equações redutíveis a equações do 2º

grau

- Sistemas do 2º grauNoções de função

Conjunto e funções

Coordenadas cartesianas

Função polinomial do 1º grau

Função polinomial do 2º grau

Construção de gráficos de uma função

polinomial

do 2º grau

Valor de máximo e valor mínimo de uma

função

Medidas

Relações métricas no triangulo

retângulo

Relações métricas num triangulo

qualquer

Trigonometria no triângulo retângulo

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DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

A seleção dos conteúdos para o ensino de Matemática visa atender,

de forma equilibrada, os princípios de relevância cultural e aspectos

formativos. Devem ser úteis como instrumento para a vida e para o

trabalho, por serem integrantes de raízes culturais e, indiscutivelmente,

como suporte para o desenvolvimento intelectual do aluno.

O educador, deve levar o aluno à busca, ao questionamento, a

verbalização, a compreender a linguagem, vivenciar os símbolos, localizar-

se e familiarizar-se com o mundo matemático. .

Para ensinar matemática além do quadro-negro, do livro didático e

da fala do professor, deve-se também utilizar recursos didáticos como:

livros, vídeos, televisão, rádio, calculadoras, computadores, jogos, notícias

de jornal, revistas, panfletos, quebra cabeça, material ilustrativo como

polígonos, pois tais recursos, têm papel importante no processo de ensino

aprendizagem pois são materiais que estão diretamente relacionados com

o dia-a-dia do aluno e que contribui não apenas para a construção do

conhecimento mas também para o diálogo entre os conteúdos e as trocas

de idéia. Para tanto, tais recursos devem ser integrados a situações que

levem o aluno ao exercício da análise e da reflexão.

Assim, a organização do trabalho didático será encaminhada de

modo que os alunos desenvolvam a própria capacidade para construir

conhecimentos matemáticos e interagir de forma cooperativa com seus

pares, na busca de soluções para problemas, respeitando o modo de

pensar dos colegas e aprendendo com eles.

Os alunos com necessidades educativas especiais, sejam elas por

deficiência física, mental, emocionais, de etnias ou outras serão

contemplados por uma metodologia que contemple a diversidade e que

ofereça meios para que todos participem do processo educativo com êxito.

AVALIAÇÃO

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Os resultados expressos pelos instrumentos de avaliação devem

fornecer ao professor informações sobre a aprendizagem do aluno quanto

à capacidade de resolver problemas, utilizar a linguagem matemática

para comunicar suas idéias, desenvolver raciocínios e análise e integrar

esses aspectos no seu conhecimento matemático.

A avaliação é parte essencial de todo o processo de ensino-

aprendizagem. Avaliar não é encontrar uma nota ou conceito que

concretize o desempenho de um aluno. Sua função principal é contribuir

para a otimização do processo ensino-aprendizagem como meio para

perceber se alunos e professores estão se aproximando dos objetivos

traçados. Pensando no desenvolvimento intelectual, cultural e social dos

alunos e indo além da simples aquisição de conceitos matemáticos, deve-

se considerar que as aptidões e habilidades são muito diversas dentro de

um mesmo grupo.

A tarefa do professor ao avaliar, é bastante complexa e exige um

desempenho constante, uma vez que envolve projetos, aspirações e

realidades.

A Avaliação do processo de ensino e aprendizagem em Matemática

consiste no acompanhamento do desenvolvimento das ações educativas

do aluno, auxiliando-o no aperfeiçoamento do processo que ocorrerá ao

longo do ano letivo.

Em Matemática a avaliação será:

Diagnóstica: Objetivando investigar os conhecimentos prévios do

aluno;

Formadora: Propõe-se a acompanhar as etapas de interações

significativas desenvolvidas a partir da relação estabelecida entre

professor "x" aluno e entre professores, alunos e os demais

funcionários;

Contínua: Busca orientar o planejamento pedagógico do professor

quanto a estabelecer metodologias e estratégias para garantir a

qualidade do processo de aquisição de conhecimentos.

A inclusão desafio maior para o professor vai acontecer à medida

em que o respeito à diversidade for sendo incorporado ao contexto

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escolar.Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados

de forma contínua, respeitando suas limitações e dificuldades, num

processo ativo e cooperativo de aprendizagem

BIBLIOGRAFIA

BIANCHINI, Edwaldo, PASCCOLA, Herval – Curso de Matemática: São

Paulo, Moderna, 1999,

BOLTIANSKI. I.S – Figuras Equivalentes. Atual, São Paulo, 1996.

BONGIOVANI, V Leite, V,R,O e LAUREANO, T,L J. Matemática e vida. 1º

edição. São Paulo, SP. Ática, 2004.

CASTRUCCI, Benedito, PERETTI, Ronaldo G., GIOVANNI, José R- Matemática:

São Paulo, FTD, 1996.

DANTE, Luiz Roberto – Matemática é tudo. 1º edição. São Paulo, SP:

Ática, 2004.

DI PIERRO Neto Scipione – Matemática Conceitos e Histórias, São

Paulo, Saraiva, 1998.

FETISSSOV, A . I – A demonstração em Geometria. Atual, são Paulo,

1996.

GENTIL, Marcondes,GREGO, Belloto, Sergio- Matemática para o 2º

Grau:São Paulo, Ática, 1998,

GIOVANI, Jose Ruy – Aprendizagem e Educação Matemática, São Paulo

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IMENES, Luiz Márcio – Geometria das Dobraduras, 7ª ed.Scipione, São

Paulo, 1997.

IMENES, Luiz Márcio – Geometria dos Mosaicos. 11ª ed. Scipione, São

Paulo, 1996.

IMENES, Luiz Márcio – Problemas Curiosos, 6ª ed.Scipione, São Paulo,

1996.

MACHADO, Nilson José – Atividades de Geometria: São Paulo, Atual,

1996.

MACHADO, Nilson José – Lógica é Lógica. 7ª ed. Scipione, São Paulo,

1996.

161

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MACHADO, Nilson José – Medindo Comprimentos. 15ª ed., Scipione, São

Paulo, 1997.

MACHADO, Nilson José – Os poliedros de Platão e os dedos da mão. 7ª

ed. Scipione, São Paulo, 1996.

MACHADO, Nilson José – Polígonos, Antopéias e outros bichos. 17ª

ed., Scipione, São Paulo, 1996.

MACHADO, Nilson José – Semelhança não é mera coincidência. 6ª ed.,

Scipione, São Paulo, 1996.

PARANÁ , Diretrizes Curriculares para o Ensino de Matemática, 2006.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares para a Educação Inclusiva, 2006.

.

162

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21.9 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLES

APRESENTAÇÃO GERAL

As transformações sociais ocorrem muito rapidamente e

interferem no panorama mundial. A mobilização do homem toma

dimensões cada vez mais amplas e as fronteiras tendem a desaparecer,

intensificando-se as necessidades de comunicação com outros povos e

outras culturas. Nesse sentido, a Língua Estrangeira pode facilitar ao aluno

a sua participação nas novas relações comunicativas que se estabelecem.

Daí a importância de um trabalho norteado por uma abordagem que, além

de comunicativa, focalize a importância das relações discursivas em que o

aluno é sujeito do processo de aprendizagem, mas que está o tempo todo

em interação com um interlocutor.

Assim, além de capacitar o aluno a compreender e a produzir

enunciados corretos no novo idioma, o ensino de Língua Inglesa propicia

ao aprendiz a possibilidade de atingir um nível de competência lingüística

que o permita a ter acesso a vários tipos de informação. O conhecimento

dessa Língua Estrangeira pode contribuir para a sua formação enquanto

cidadão e, conseqüentemente, para a transformação da sociedade.

A aprendizagem de língua estrangeira tem um papel fundamental

no processo educacional ao contribuir para a formação e interação do

aluno com o mundo. Esta concepção leva a uma nova percepção da

natureza da linguagem, aumentando a compreensão sobre sua relevância

e funcionamento, propiciando uma maior consciência da língua materna.

Assim, a aprendizagem da língua estrangeira possibilita aumentar a

autopercepção do aluno como ser humano e como cidadão. Por isso, é

importante que se promova a formação discursiva do aluno, ou seja, sua

capacidade de engajar a si mesmo e aos outros no discurso de modo a

agir no mundo social. Para isto, é necessário que se desenvolva as quatro

habilidades no ensino e aprendizagem de Língua Estrangeira: ler,

escrever, ouvir e falar, além de estudos gramaticais e de vocabulário.

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A Língua Inglesa é considerada uma língua hegemônica, dando

particular acesso à ciência e à tecnologia modernas, à comunicação

intercultural e ao mundo dos negócios, é certamente um diferenciador

sócio-cultural. A posição dominante do inglês no campo dos negócios, na

cultura popular e nas relações acadêmicas internacionais coloca-o como a

língua do poder econômico e dos interesses sociais. Por esta razão, torna-

se ainda mais necessária a sua aprendizagem, a fim de se criar condições

para a negociação, a troca e a integração, desde que haja consciência

crítica suficiente até para se formular contra-discursos culturais em

relação às desigualdades entre países e grupos sociais. Dessa forma, os

alunos passam de meros consumidores passivos de cultura e de

conhecimento a criadores ativos, pois o uso de uma língua estrangeira é

uma forma a mais de agir no mundo para transformá-lo.

É importante levar em conta no Ensino da Língua Inglesa as

diferentes vozes que permeiam as relações sociais como uma contribuição

para o avanço sobre a visão de cultura como pratica social. Além disso, o

discurso deve ser compreendido como uma prática social para a partir daí

criarmos condições de produção e uso da linguagem, principalmente, no

que se refere à Língua Estrangeira.

Em relação ao ensino de Língua Inglesa no ensino fundamental,

espera-se que o aluno tenha condições de desenvolver suas capacidades

de aprendizagem para que possa atuar de forma ativa e crítica na

sociedade e no mundo em que vive ao aprender e compreender o uso dos

conteúdos específicos do ensino fundamental.

O ensino das línguas modernas teve início no Brasil com a chegada da

família real em 1808. Em 1809, é criado no Brasil as cadeiras de Inglês e

Francês com o objetivo de melhorar a instrução publica e de atender às

demandas advindas da abertura dos portos ao comércio. Em 1937 o

ensino de línguas modernas ganhou importância quando se fundou a

primeira escola pública de nível médio – o Colégio D. Pedro II.

Até o final do Século XIX e início do Século XX devido a um conjunto

de fatores que marcaram a História foi ensinado nas escolas o Inglês,

Francês, Alemão e Espanhol e ainda o latim como língua clássica. Após a

Segunda Guerra Mundial a língua alemã e italiana cedeu espaço ao Inglês

e o Francês.

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A partir de 1970 com o Regime Militar e a ideologia nacionalista o

ensino de língua estrangeira volta a ser obrigatório e direcionado às

classes mais favorecidas para manter privilégios.

A partir dos anos 90 e com o surgimento da LDB 9394/96 torna-se

obrigatório o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna no

ensino fundamental, a partir da 5ª série do ensino fundamental, e , ensino

médio sendo a escolha do idioma de acordo com os anseios da

comunidade escolar.

OBJETIVOS GERAIS

• Verificar que as práticas de linguagem diferem entre si, uma vez

que a língua envolve variantes sócio-culturais, logo, as formas da

língua variam de acordo com os usuários de diferentes regiões do

país da língua estrangeira a ser estudada;

• Perceber o ensino e a aprendizagem de língua estrangeira como

um espaço de construções discursivas, que não é neutro, mas

sim carregado de ideologias;

• Propiciar ao aluno a possibilidade de analisar as questões da

nova ordem global, suas implicações e, acima de tudo,

desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel das

línguas na sociedade;

• Possibilitar aos alunos o uso da língua estrangeira em situações

de comunicação (produção e compreensão de textos verbais e

não-verbais) inserindo-os na sociedade como participantes ativos,

não limitados às suas comunidades locais;

• Preparar o aluno com o conhecimento necessário e adequado

para melhor compreender e participar na aprendizagem de

Língua Inglesa no ensino médio.

• Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a

comunicação e o vocábulo que melhor reflita a idéia que

pretende comunicar.

165

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• Utilizar mecanismos de coerência e coesão na produção oral e/ ou

escrita; estratégias verbais e não- verbais para compensar as

falhas, favorecer a afetiva comunicação e alcançar o efeito

pretendido em situações de produção e leitura.

• Conhecer e usar a língua estrangeira como instrumento de

acesso a informação a outras culturas e grupos sociais;

• Compreender de que forma determinada expressão pode ser

interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais.

• Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal,

relacionando textos/contextos mediante a natureza, função,

organização, estrutura, de acordo com as condições de

produção/recepção (intenção, época, local, interlocutores

participantes da criação e propagação de idéias e escolhas,

tecnologias disponíveis)

• Saber distinguir as variantes lingüísticas.

• Compreender em que medida as enunciações refletem a forma

de ser, pensar e sentir de quem os produz.

• Preparar o aluno para situações sociais diversas, tais como:

exames ou entrevistas para obtenção de emprego, viagens,

comunicação com outros falantes de Língua Estrangeira, entre

outros.

CONTEÚDOS

- 5ª SÉRIE -

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: O DISCURSO COMO PRATICA SOCIAL-

: LEITURA – ESCRITA e ORALIDADE

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Textos relacionados a situações de comunicação e interação

Produção e Compreensão de textos verbais e não verbais.

166

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- Comandos e funções

- Cumprimentos

- Alfabeto

- Família

- Pronomes Pessoais

- Pronomes Possessivos

- Verbo To Be (Presente)

- Os países, Bandeiras e Nacionalidades

- Os continentes

- Os dias da semana

- Numeral de 1 a 30

- Números ordinais de 1 a 10

- Meses do ano

- Números Ordinais até 31

- Idade

- Profissões

- Artigos definidos e indefinidos

- Datas Comemorativas

- Animais

- Cores

- Partes do Corpo humano

- Nomes de comidas e bebidas

- Adjetivos.

- Descrição de pessoas, objetos e roupas

- Descrição do Clima

- Preposição de lugar

- Endereços e números de telefone

- Horas

- 6ª SÉRIE –

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: O DISCURSO COMO PRATICA SOCIAL-

LEITURA – ESCRITA e ORALIDADE

167

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Textos relacionados a situações de comunicação e interação

Produção e Compreensão de textos verbais e não verbais.

- Comandos e funções

- Os meses do ano

- Cardinais de 0 a 100

- Números ordinais até 31

- Verbo To Be (Passado)

- Esportes

- Pronomes possessivos

- Pronomes demonstrativos

- Horas

- Atividades de lazer e rotina

- Presente Simple de outros verbos ( 1ª e 3ª pessoas)

- Vestuários e compras

- Presente Contínuo

- Verbo haver (There to be)

- Pronomes interrogativos ( Why? What..?

- Artigos definidos e indefinidos

- Preposição (in, on, next to, behind, in front of)

- Datas Comemorativas

- Partes do Corpo Humano (ampliação)

- Adjetivos

- Pronomes oblíquos

- Animais

- Preferência e aversão

- Uso de can

- Fornecer direções

- Caso genitivo.

- 7ª SÉRIE -

168

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: O DISCURSO COMO PRATICA SOCIAL-

LEITURA – ESCRITA e ORALIDADE

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Textos relacionados a situações de comunicação e interação

Produção e Compreensão de textos verbais e não verbais.

- Comandos e Funções

- Verbo there to be

- Preposições: near, next to, between, behind, beside

- Expressao interrogativa: how many, how much

- Palavras que indiam direção: rigth, left, straight, ahead

- Atividades de rotina e lazer

- Advérbios de freqüência e locuções adverbiais

- Futuro do presente continuo

- Ordem dos adjetivos

- Problemas de saúde

- Verbo To be (Past Simple)

- Simple Past dos verbos ( verbos regulares e irregulares)

- Verbo haver – There To be

- Ponomes interogativos

- Acontecimentos em futuro próximo

- Futuro com be going to infinitive (Planos futuros)

- Adjetivos

- Passado continuo

- 8ª SÉRIE –

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: O DISCURSO COMO PRATICA SOCIAL-

: LEITURA – ESCRITA e ORALIDADE

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

169

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Textos relacionados a situações de comunicação e interação

Produção e compreensão de textos verbais e não verbais

- Revisão do verbo To be (tempo presente e passado)

- Textos envolvendo atividades de rotina

- Revisão: Presente simples e presente contínuo (formas

afirmativas, negativa e interrogativa)

- Passado simples e contínuo ( formas afirmativa, negativa e

interrogativa

- Verbos auxiliares DO, DOES

- Advérbios de freqüência e locuções adverbiais

- Verbos auxiliares

- Presente simples 3ª pessoa do singular – forma afirmativa,

interrogativa e negativa

- Verbo haver There To be - passado

- Pronomes interrogativos

- Passado simples – verbos regulares e irregulares - DID

- Artigos definidos e indefinidos

- Preposições

- Futuro - WILL

- Futuro condicional – SHOULD: uso do if com presente simples e

futuro simples

- Presente Perfeito

- Passado Perfeito

- Adjetivos (grau de comparação)

- Pronomes Relativos ( para coisas e lugares)

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

A língua é o veículo de comunicação de um povo por excelência e é

através dela que esse povo transmite sua cultura, suas tradições e seus

conhecimentos, por isso, a aprendizagem de uma língua estrangeira é um

desafio para o aluno. É fundamental que desde o início da aprendizagem

desta língua o professor desenvolva a autoconfiança de seus alunos, para

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que eles acreditem na capacidade de aprender. A limitação de recursos

disponíveis na escola para a prática de ensino e a reduzida carga horária

da disciplina não devem ser motivo para abrir mão dos objetivos

propostos.

Para o desenvolvimento das aulas serão utilizados aspectos da

abordagem comunicativa sem estereotipar a cultura do outro em

detrimento da própria identidade, respeitando a diversidade lingüística e

cultural, na perspectiva do letramento crítico.

Tomando como base os conteúdos estruturantes do Ensino de Língua

Estrangeira : O DISCURSO COMO PRATICA SOCIAL - efetivado por meio

das praticas discursivas, as quais envolvem a leitura, oralidade e a escrita

é importante ressaltar a escolha temática que fundamenta a razão de ser

do texto, por exemplo, pois só ocorrerá engajamento do aluno para com o

texto se este despertar interesse, inclusive pela sua função social. Isso não

quer dizer, contudo, que outras habilidades, tais como a compreensão oral

e produção oral e escrita não possam ser desenvolvidas.

Para o desenvolvimento da disciplina serão necessárias ainda

alternativas que desenvolvam (conhecimento da gramática) e vocabulário

para garantir ao aluno a aquisição e domínio dos mecanismos que

compõem a estrutura da língua, possibilitando-lhe o emprego desses

mecanismos num contexto específico para que se processe a

comunicação. Dessa forma, o aluno poderá gradativamente ampliar seus

conhecimentos lingüísticos e na medida em que for superando

dificuldades, serão apresentadas estruturas mais complexas e criadas

situações para que ele possa usá-las.

Os conteúdos serão trabalhados em pequenos grupos e

individualmente, por meio de exercícios orais e escritos entre outras

formas de aprendizagem.

Apoiados neste propósito o encaminhamento metodológico será

feito por meio do uso de: Leitura, Análise de textos, painel, dramatização,

vídeos, fitas cassetes, DVDs, músicas ,jogos, resolução de exercícios para

conhecer e fixar as construções da língua, elaboração de outros textos. As

habilidades que levem o aluno a dominar a competência lingüística, como:

ler, ouvir, falar, escrever, apresentar-se, dialogar, etc. de maneira

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integrada, devem ser consideradas as características de um ato

comunicativo , seja ele escrito ou oral.

AVALIAÇÃO

Será observada a participação ativa dos alunos, levando em conta

em seu engajamento discursivo na sala de aula por meio da interação

verbal. Será oferecido um retorno sobre seu desempenho e o

entendimento do “ erro” como parte integrante da aprendizagem. Assim,

serão consideradas não somente a avaliação processual, mas também a

diagnóstica, formativa e somativa respeitando as diferenças individuais

escolares. As avaliações poderão ser feitas individualmente, em pares ou

em grupos, de acordo com a necessidade de aprendizagem dos alunos.

Poderão ser realizadas considerando-se as habilidades: ouvir, falar, ler e e

escrever.

Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados

de forma contínua, respeitadas as sua limitações e dificuldades num

processo ativo e cooperativo de aprendizagem.

A avaliação será então diagnostica, somativa, qualitativa, formativa,

continua, continua, permanente, cumulativa, levando-se em consideração

as atividades desenvolvidas, a capacidade de síntese e a elaboração

pessoal sobre a memorização. A avaliação servirá, assim, de referencia

tanto para o professor como para o aluno.

A verificação da aprendizagem utilizará de técnicas e instrumentos

diversificados, tais como: testes de conhecimentos, pesquisas

bibliográfica, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências,

relatórios, sínteses, trabalho em grupo, resoluções de exercícios,

participação em atividades coletivas e/ou indivduais, atividades

complementares propostas pelo professor e outras atividades

significativas que avaliem o grau de aprendizado do educando.

Para fins de registro e conhecimento, os resultados das avaliações

processuais serão informados bimestralmente aos alunos, pais e à escola.

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BIBLIOGRAFIA

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JORDÃO, C. M. A língua estrangeira na formação do indivíduo.

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LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez,

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MOREIRA, A. F., SILVA, T. T. (orgs.). Currículo, cultura e sociedade. 6. ed.

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PARANÁ, Diretrizes Curriculares para Escola Publica do Paraná, 2006

SILVEIRA, M. I. M. Línguas estrangeiras: uma visão histórica das

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Catavento, 1999.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. 2 ed. Martins Fontes: São

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174

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PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO

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22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE

APRESENTAÇÃO GERAL

A arte é um processo de humanização e o ser humano, como

criador, produz novas maneiras de ver e sentir que são diferentes em cada

momento histórico e em cada cultura.

Por isso é fundamental considerar as determinações econômicas e

sociais que interferem nas relações entre os homens, os objetos e os

outros homens, para compreender a relatividade do valor estético e as

diversas funções que a arte tem cumprido historicamente e perceber

como a arte se relaciona com o modo de organização da sociedade.

Pela Arte, o ser humano se torna consciente da sua existência,

individual e social, ele se percebe e se interroga, sendo levado a

interpretar o mundo e a si mesmo. A Arte ensina a desaprender os

princípios das obviedades que são atribuídos aos objetos e as coisas, ela é

desafiadora expõe as contradições, as emoções e os sentidos de suas

construções.

Nesta perspectiva a Arte possibilita aos alunos um novo olhar, um

ouvir mais criativo, um interpretar da realidade além das aparências com

a criação de uma nova realidade no imaginário, bem como a ampliação

das possibilidades de fruição e expressão artística.

Um olhar sobre o passado é importante para a compreensão do

Ensino de Arte para esse novo Século.

Durante o período colonial, incluindo o Estado do Paraná , ocorreu,

nas vilas e reduções jesuíticas, a primeira forma registrada de arte na

educação. A congregação católica denominada Companhia de Jesus veio

ao Brasil e desenvolveu uma educação de tradição religiosa para grupos

de origem portuguesa, indígena e africana.

Nas reduções jesuíticas, realizaram-se um trabalho de catequização

dos indígenas com ensinamentos de artes e ofícios, através da retórica,

literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e arte manuais. Esse

trabalho educacional jesuítico perdurou no Brasil por cerca de 250 anos e

influenciou na constituição da matriz cultural brasileira, de forma que a

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cultura popular paranaense na música caipira, na forma de cantar e tocar

viola, no folclore, na folia de Reis, na Congada, entre outras, permanece

quase que inalteradas.

Em 1808 com a vinda da Família Real para o Brasil, inicia-se uma

serie de obras e ações para acomodar a Família Real, entre elas a chegada

de um Grupo de artistas franceses encarregados da fundação da

Academia de Belas-Artes, mudando o estilo artístico dos séculos

anteriores.

Outro marco importante na trajetória da Disciplina foi a Reforma

Educacional em 1890, influenciados pelas idéias positivistas e liberais, foi

valorizada a arte por meio do Desenho Geométrico.

Os movimentos nacionalistas (Semana da Arte Moderna, 1922)

desenhou outro marco na história, influenciando os artistas brasileiros

denominados “ Modernistas” valorizando a expressão individual e

rompendo com os modos de representação realista.

Em todos os períodos históricos o ensino de Arte se fez presente e

foi ministrado nos diversos espaços sociais.

A partir dos anos 60 as produções e os movimentos artísticos se

intensificaram: nas Artes Plásticas com as Bienais, e os movimentos

contrários a ela: a Bossa Nova e os Festivais.

No Estado do Paraná, a partir do ano de 2003 a Disciplina de Artes

ganha um novo espaço, são atribuídas na Matriz Curricular de Educação

Básica a obrigatoriedade de duas horas aulas semanais e a disciplina

passa a ter um caráter formador, deixa de ser coadjuvante no Sistema

Educacional e passa também a se preocupar com desenvolvimento do

sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante

formação.

OBJETIVOS GERIAS

Aprofundar os conhecimentos sistematizados de arte, articulando-os

com as outras áreas para proporcionar ao aluno uma compreensão

da totalidade da mesma, numa perspectiva de abranger o

conhecimento artístico produzido pela humanidade..

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Realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas, nas linguagens

da arte (música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais).

Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens, desenvolvendo

tanto a fruição quanto a análise estética

Analisar, refletir e compreender os diferentes processos da Arte, com

seus diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como

manifestações socioculturais e históricas.

Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios culturalmente

construídos e embasados em conhecimentos afins, de caráter

filosófico, histórico, sociológico, antropológico, semiótico, científico e

tecnológico, entre outros.

Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas manifestações de

Arte – em suas múltiplas funções – utilizadas por diferentes grupos

sociais e éticos, interagindo com o patrimônio nacional e

internacional, que se deve conhecer e compreender em sua

dimensão sócio-histórica.

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- 1ª SÉRIE –

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Elementos Formais, Composição, Movimentos e Períodos

ÁREAS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Movimentos e

Períodos

Composição Elementos

FormaisCONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ARTES

VISUAIS

-Ponto

- Linha

- Cor

-Textura

- Luz

-Volume

-Modelagem

-Escultura

-Desenho

-Colagem

-Pintura

-Vitral

-Mosaico

-Graffiti x Pichação

-Piercing

-Tatuagem

-Budy Art

- Dimensional

-

Bidimensional

-Tridimension

al

- Conceito de Arte

-- Arte na Pré

História

-Arte no Egito

Antigo

-Arte Grega

-Arte Paleo-Cristã

- Arte Bizantina

-Arte Gótica

-Renascimento

-Barroco

-Rococo

-Neoclassismo

-Realismo

MÚSICA

- Altura

-Duração

-Timbre

- Melodia

-Harmonia

-Ritmo

-Música Folclórica

-Canone Classico

-O Barroco na

179

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-Intensidade

-Densidade

-Gênero

(estilo)

-Tonal

-Modal

-Improvisaca

o

musica

-O Romantismo na

musica

-O impressionismo

na musica.

TEATRO

-Texto;

-Personagem:

- Facial

- Corporal

- Gestual

- Vocal

-Espaço Cênico

Representaç

ão

-Enredo

-Roteiro

-Técnica

-Sonoplastia

-Teatro Medieval

-Teatro Grego

-Teatro Pobre

-Teatro Bizantino

-Teatro

Renascentista

DANÇA -Corpo

-Espaço

-Tempo

-Técnica de

Formação

-Rotação

-Deslocamen

to

-Salto

-Coreografia

-Generos da

Dança

-Guerreira:

Congada

180

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- 2ª SÉRIE-

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Elementos Formais, Composição, Movimentos e Períodos

ÁREAS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Movimentos e

Períodos

Composição Elementos

FormaisCONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ARTES

VISUAIS

- Xilogravura

-Cor

-Textura

-Luz

-Contraste

-Volume

-Desenho

-Perspectiva

-Técnicas

-Figura

/Fundo

-Abstrata

-Fotografia

-Módulos

-Semelhanç

as

-Contrastes

-Romantismo

-Realismo

-Impressionismo

-Expressionismo

-Fauvismo

-Cubismo

-Abstracionismo

-Surrealismo

-Dadaismo

-Futurismo

-Op-Art

-Pop-Art

-Modernismo

-Arte Brasileira

-Arte Parananense

MÚSICA

Altura

-Duração

-Timbre

-Intensidade

-Densidade

-Tonal

-Modal

-Improvisaçã

o

-Intervalo

-Rap

-Funk

-Hip-Hop

-Musica Folclorica

181

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Melódico

- Intervalo

- Harmônico

- Ritmo

- Andamento

TEATRO

- Ação

- Espaço Cênico

- Texto

- Personagem

Representaçã

o

- Sonoplastia

- Iluminação

- Cenografia

- Figurino

Caracterizaçã

o

- Maquiagem

-Jogo

Dramático

-

Dramatizaçã

o

-Teatro Neoclássico

- Teatro Romântico

- Teatro Realista

- Teatro

Renascentista

DANÇA

Movimento Corporal

-Tempo

-Espaço

-Sonoplastia

-Coreografia

-Gêneros

-Técnicas

-Improvisaca

o

-Dança Moderna

-Candomblé

-Dança Foclorica

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

É fundamental que, através da disciplina, Arte, os alunos possam dar

continuidade aos conhecimentos práticos e teóricos sobre arte,

apreendidos em níveis anteriores em sua vida cotidiana, ampliando assim,

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seus saberes sobre produção, apreciação e histórias expressas em música,

artes visuais, dança, teatro e também artes audiovisuais.

Participando com práticas e teorias de linguagens artísticas nessa

área, a disciplina deve colaborar no desenvolvimento de projetos

educacionais interligados de modo significativo, articulando-se a

conhecimentos culturais aprendidos pelos alunos nas demais disciplinas.

Os assuntos trabalhados deverão estar contextualizados. Os

métodos educativos e pedagógicos conduzirão os alunos a apreciarem e

analisarem os conteúdos de arte. Os encaminhamentos visarão ajudar os

alunos na apreensão viva e significativa de noções culturais.

Serão trabalhadas as noções a respeito de produções artísticas,

apreciações estéticas e análises críticas de trabalhos em arte, nas

diversas modalidades (artes visuais, música, teatro, dança,).

O trabalho em sala de aula será planejado a partir das necessidades

apresentados pelos alunos, cuja organização de roteiro (tempo, espaço,

material) devem atender às diversidades da classe.

Os conteúdos serão articulados de acordo com a realidade da

escola em consonância com os conteúdos estruturantes da disciplina e

ainda com os eixos das outras disciplinas do currículo.

A metodologia visa criar situações para que os alunos sejam eles

com necessidades educativas especiais ou não se conscientizem de seus

progressos e dificuldades além de desenvolver o gosto pela arte.

Ao aluno deverá ser oportunizado o desenvolvimento de sua

cultura artística, fazendo, conhecendo e apreciando produções artísticas,

que são ações que integram o perceber, o pensar, aprender, recordar,

imaginar, sentir, expressar e comunicar na interação e relacão com o

ambiente.

Cabe ao Professor, problematizar as situações, desafiando o aluno a

solucioná-las, a fim de desenvolver suas estruturas mentais e afetivas.

Este deve criar situações de aprendizagem, apoiado em imagens,

músicas, cenas, danças, livros, slides, vídeos, pois o aluno se atualiza e

aumenta o seu próprio repertório artístico. O papel do professor é o de

instrumentalizador técnico, orientador, destinatário das produções,

documentador e promotor de trocas entre alunos.

183

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A postura metodológica deve articular a Disciplina com as demais

disciplinas do currículo de forma crítica e estética para desenvolver no

aluno a capacidade do fazer artístico, leitura da obra de arte e a

contextualização da obra de arte.

Para o desenvolvimento das aulas de Educação Artística serão

utilizados o quadro-negro, a fala do professor, enriquecida com recursos

didáticos como: livros, vídeos, televisão, rádio, computadores, jogos,

recortes de jornal, revistas, internet, passeios e outros materiais

diretamente relacionados com o dia-a-dia do aluno e outros recursos.

AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

A partir da concepção de Arte e de Educação presentes nesta

Proposta, a Avaliação se Põe como fundamental porque, a aquisição dos

conteúdos básicos das linguagens artísticas , aliados ao exercício formal,

concretizam a possibilidade de acesso aos meios de produção e consumo

de arte.

O objeto da avaliação em Arte contudo , não é conteúdo em si, mas,

a presença destes no trabalho artístico com o aluno. Estes conteúdos são

os instrumentos que possibilitam ao aluno aprofundar e sistematizar os

seus modos de expressão, afirmação, interação com a realidade.

Deste modo, a avaliação tem como função, situar tanto o aluno

quanto ao professor durante este processo a aquisição e elaboração dos

conteúdos de ensino.

Para que a avaliação mantenha esta coerência, devemos buscar

formas objetivas, ou seja, uma seleção de expectativas que evidenciam a

instrumentalização necessária para o domínio das linguagens artísticas.

Concluímos então, que, a avaliação em Artes, decorre do paralelo

que se estabelece entre os conteúdos específicos, seus objetivos e

apropriação por parte dos alunos quanto à utilização dos códigos da

plástica, da música e do teatro e demais procedimentos e recursos

184

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técnicos das linguagens artísticas, seus códigos de representação e seus

diferentes significados.

Sendo assim a avaliação em Artes será diagnóstica, somativa,

qualitativa, formativa, contínua, permanente, cumulativa, levando em

consideração as atividades desenvolvidas, a capacidade de síntese e a

elaboração pessoal sobre a memorização.

Servirá de referência tanto para o professor como para o aluno.

A verificação de aprendizagem utilizará técnicas e instrumentos

diversificados, tais como: testes de conhecimentos, pesquisas

bibliográficas, trabalhos práticos (pintura, desenhos, etc.), debates,

seminários, experiências, relatórios, sínteses, trabalhos em grupo,

resolução de exercícios, . participação em trabalhos coletivos e /ou

individuais, atividades complementares propostas pelo professor, e outras

atividades significativas que avaliem o grau de aprendizado do educando.

A inclusão desafio maior para o professor vai acontecer à medida

em que o respeito à diversidade for sendo incorporado ao contexto

escolar. Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados

de forma contínua, respeitando suas limitações e dificuldades, num

processo ativo e cooperativo de aprendizagem

BIBLIOGRAFIA

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QUESNEL, Alain Welply – O Oriente: Mitos e Lendas, Ática: São Paulo.

1999.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares para o Ensino de Arte, 2006

PARANÁ, Diretrizes Curriculares para a Educação Inclusiva, 2006.

REGINA, Tia – Histórias e Lendas do Brasil, Contos da Amazônia, Apel:

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RIBEIRO, Maria de Lourdes Borges – Biblioteca Educação e Cultura:

Folclore, Bloch/Fename: Rio de Janeiro, 1980.

SANTOS, Maria das Graças Viera Proença – História da Arte. Ática, São

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SNYDERS, Georges – A Escola pode Ensinar as Alegrias da Música?

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SOUZA, Wladimir Alves – Artes Plásticas, Rio de Janeiro: Fename, 1980, 1

vol.

XAVIER, Natália, AGNER, Albano – Educação Artística- Viver com Arte,

Ática: São Paulo, 1985.

186

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22.2 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno Vida

em toda a sua diversidade de manifestações (animal, vegetal, bacteriana,

etc.). Porém, a preocupação com a descrição dos seres vivos e dos

fenômenos naturais levou o homem a diferentes concepções de Vida, de

mundo e de seu papel enquanto parte deste mundo.

Como todas as ciências, a Biologia é investigativa, isto é, faz

perguntas e usa determinados cominhos para chegar às respostas. O

conjunto desses caminhos, são chamados de método científico.

A Biologia é uma ciência bela, porém complexa, pois os fenômenos

estudados geralmente são cercadas por variações e exceções, é uma

ciência que está em constante transformação.

O Ensino de Biologia no Ensino Médio, deve levar à compreensão dos

fenômenos biológicos, em suas complexidades e limitações.

Para garantir a compreensão do todo, é mais adequado partir-se do

geral(senso comum), no qual o fenômeno vida é uma totalidade

completada então pela cientificidade.

O ambiente, que é produto das interações entre fatores abióticos

e seres vivos, pode ser apresentado num primeiro plano, e é a partir

dessas interações que se pode conhecer cada organismo e reconhecê-lo

no ambiente.

OBJETIVOS GERAIS

• Desenvolver processos e características do ambiente ou de seres

vivos, observados em microscópio ou a olho nu.

• Perceber e utilizar códigos intrínsecos da Biologia. Para apresentar

suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em

estudos.

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• Organizar, o conhecimento biológico apreendido, através de textos,

desenhos, esquemas, gráficos, tabelas maquetes, etc.

• Conhecer diferentes formas de obter informações (observando,

experimentando, leitura de texto e imagem, entrevista),

selecionando àquelas pertinentes ao tema biologia em estudos.

• Relacionar os diversos conteúdos conceituais de Biologia (lógica

interna) na compreensão de fenômenos, fatos, processos e idéias,

elaborando conceitos, identificando regularidades e diferenças,

construindo generalizações.

• Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou

processo biológico para Identificar a interferência de aspectos

místicos e culturais nos conhecimentos o senso comum relacionados

a aspectos biológicos.

• Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadas para

resolução de problemas, fazendo uso, quando for o caso, de

tratamento estatístico na análise de dados coletados.

• Formular questões, diagnósticas e propor soluções para problemas

apresentados, utilizando elementos da Biologia assim com expressar

dúvidas, idéias e conclusões acerca dos fenômenos biológicos.

• Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de

aprendizado (existencial ou escolar) e usar critérios científicos para

realizar classificações de animais, vegetais etc.

• Reconhecer o ser humano como agente e paciente de

transformações intencionais por ele produzidas no seu ambiente

para compreender a Biologia como um fazer humano agente e

paciente e, portanto, histórico, fruto da conjunção de fatores sociais,

políticos, econômicos, culturais, religiosos e tecnológicos.

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• Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam à

preservação e a implementação da saúde individual, coletiva e do

ambiente.

• Identificar as relações entre o conhecimento científico e o

desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida,

as condições de vida e as concepções de desenvolvimento

sustentável para relacionar o conhecimento das diversas disciplinas

para o entendimento de fatos ou processos biológicos

CONTEÚDOS

- 1ª Série -

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS;

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

1 • Introdução do Estudo de Biologia;

• Importância da Biologia;

• Subdivisão da Biologia;

•Níveis de organização dos seres vivos;

• Bioquímica Celular;

• Água;

• Sais Minerais;

• Carboidratos;

• Lipídios;

• Proteínas;

• Vitaminas;

• Ácidos Nucléicos e Síntese Protéica;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

MECANISMOS BIOLOGICOS

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CONTÉUDOS ESPECÍFICOS

• Citologia;

• Introdução ao estudo da célula;

• Envoltórios Celulares;

• Mecanismos de transporte através de membranas;

• Encocitose e exocitose;

• Citoplasma;

•Caracteristicas gerais;

• Organelas celulares;

• Retículo endoplasmático

• Complexo de Golgi;

• Lisossomos;

• Plastos;

• mitocôndrias;

• Vacúolos;

• Centríolos;

• Peroxissomos;

• Estrutura do núcleo;

• Relação entre cromossomos e genes;

• Diferença entre células haplóides e diplóides;

• Conceito Genoma;

• Cariótipo;

• Ciclo celular;

• Meiose;

3 Fluxo de matéria e energia no ecossistema;

• Relações ecológicas: harmônicas e desarmônicas;

• Ciclos biogeoquímicos.

- 2ª Série –

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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BIODIVERSIDADE;

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

1 • Sistema de classificação dos seres vivos;

• Vírus;

• Reino monera;

• Reino protista;

• Reino fungi;

• Reino plantae;

• Absorção nos vegetais;

• Transporte nos vegetais;

• Transpiração;

• Fotossíntese;

• Hormônios vegetais;

• Movimentos vegetais;

2 * Reino animal:

• Poríferos;

• Celenterados;

• Platelmintos;

• Nematelmintos;

• Anelídeos;

• Artrópodes;

• Moluscos;

• Equinodermos;

• Cordados;

• Peixes;

• Anfíbios;

• Répteis;

• Aves;

• Mamíferos;

3 * Reprodução:

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• Reprodução assexuada;

• Reprodução sexuada;

• Poliembriania;

• Partenogênese;

• Controle hormonal;

• Sistema reprodutor masculino;

• Sistema reprodutor feminino;

• Ciclo menstrual;

• Doenças sexualmente transmissíveis;

• Métodos contraceptivos;

• Clonagem;

• Fertilização in vitro;

4 • Histologia:

• Tecidos epteliais;

• Tecidos conjuntivos;

• Tecidos musculares;

• Tecido nervoso.

- 3ª SÉRIE –

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLOGICOS NO FENÔMENO VIDA

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

1. Introdução ao estudo da genética:

• Conceito e importância da genética;

• Trabalho de Mendel;

• Termos Usados na genética;

• Primeira e segunda lei de Mendel;

• Alelos Múltiplos: cor da pelagem de coelhos e grupo sanguineo;

• Anomalias cromossômicas;

2. Origem da vida:

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• Biogênese;

• Abiogênese;

• A terra primitiva;

• Experimentos de Miller;

• Coacervados;

• Surgimento dos autótrofos e aeróbicos;

3. Evolução:

• Lamarck e Darwin;

• Mutação;

• Conquista dos ambientes pelos seres vivos;

• Especiação;

4. Fisiologia animal:

• Digestão;

• Respiração;

• Circulação;

• Excreção;

• Sistema Nervoso;

5. Embriologia:

• Gametogênese;

• Desenvolvimento embrionário humano;

• Anexos embrionários;

• Nascimento;

• Formação de gêmeos;

• Células – tronco.

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

A ciência presente em cada momento histórico esteve e está sujeita

a interferências, tendências, modificações da sociedade, valores e

ideologias, sendo assim, o homem sofre as interferências e nela pode

interferir.

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Portanto o ensino de Biologia é considerado um instrumento de

transformação e para melhor compreender essa realidade se faz

necessário que ao abordar um determinado conteúdo que professor parta

da prática social do educando, para despertar-lhe o interesse para as

pequenas e grandes descoberta científicas. Assim o professor estará

enriquecendo sua prática, através de experimentos. Por mais simples que

seja uma experiência ela se torna rica para o aluno, pois ele

compreenderá os fenômenos e transformações que o cerca, levando

hipóteses, tirando conclusões adquirindo assim o conhecimento concreto

e científico.

O ensino de Biologia deve contribuir para o desenvolvimento de

alunos críticos e conscientes criando neles uma mentalidade de respeito

pela vida e conseqüentemente para uma integração cada vez maior do ser

humano com a natureza.

Com relação ao aspecto metodológico, o ensino da Biologia não

pode continuar mantendo um caráter essencialmente informativo, de

mero repasse de fatos e princípios científicos.

O processo investigativo deve ser explorado em aulas práticas e

com projetos que dinamizem a pesquisa científica, como: clube de

Ciências, excursões, Feiras de Ciências.

Não é possível tratar no Ensino Médio, de todo o conhecimento

biológico ou de todo o conhecimento tecnológico a ele associado. Mais

importante é tratar esses conhecimentos de forma contextualizada,

revelando como e porque foram produzidos em determinada época,

apresentando a história da onde o professor é o mediador.

É preciso permitir a participação do aluno e não tê-lo apenas como

observador passivo. Para que este ensino se torne realmente

transformador é necessário o uso de vários recursos como: imagens,

vídeos, transparências, atividades experimentais, práticas de laboratório e

principalmente uma aula dialogada, leitura, escrita, participação dos

alunos que possibilitem expressar seu pensamentos, suas interpretações

Biologia como um movimento contraditório e não linear.

A Inclusão de todos os alunos com ou sem necessidades

educativas especiais, será contemplada sempre que o professor

identificar o quê os alunos sabem, planejar em torno deste prévio

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conhecimento, e conhecer o estilo de aprender e as necessidades

individuais de cada um. Todos os alunos podem se beneficiar das

metodologias de inclusão e todos podem descobrir juntos que existem

lugar de aprendizagem para todos.

AVALIAÇÃO

A Avaliação do processo de ensino e aprendizagem em Biologia

consiste no acompanhamento do desenvolvimento das ações educativas

do aluno, auxiliando-o no aperfeiçoamento de todo o processo que

ocorrerá ao longo do ano letivo.

Exerce a função:

Diagnóstica: Objetiva investigar os conhecimentos prévios do aluno;

Formadora: Propõe-se a acompanhar as etapas de interações

significativas desenvolvidas a partir da relação estabelecida entre

professor "x" aluno e entre professores, alunos e os demais

funcionários;

Contínua: Busca orientar o planejamento pedagógico dos professores

quanto a estabelecer metodologias e estratégias para garantir a

qualidade científica do processo de aquisição de conhecimento.

Considerando que a avaliação pode ser uma prática emancipadora ,

pois ela é um instrumento que tem por finalidade obter as informações

necessárias sobre a prática pedagógica para que se possa intervir nos

processos de aprendizagem, e, que por meio dela pode-se organizar

novos métodos para se obter o sucesso da aprendizagem, esta deve ser

vista de forma reflexiva e estar colocada a serviço da aprendizagem de

todos os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas,

e não como um elemento externo a este processo.

Os alunos com necessidades educativas especiais devem ser

avaliados de forma contínua, respeitando suas limitações e dificuldades,

num processo ativo e cooperativo de aprendizagem.

195

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BIBLIOGRAFIA

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2002.

FAVARETTO, José Arnaldo. Biologia: Vol. Único/José Arnaldo Favareto,

Clarinda Mercadante. 1ª. ed . São Paulo: Ed. Moderna 2005.

J. LAURENCE. Biologia, volume único. São Paulo: 1ª edição – 2005:

editora nova Geração.

LOPES. Sônia; Bosso. Sérgio. Biologia, volume único. São Paulo: 1ª

edição – 2005: Editora Saraiva.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares para o Ensino de Biologia, 2006.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares para a Educação Inclusiva, 2006

PAULINO Wilson. Biologia, volume único. São Paulo: Editora Ática,

2003.

196

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22.3 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE EDUCAÇÃO

FÍSICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

A Disciplina de Educação Física surge no Brasil a partir do século XIX

por força das transformações sociais pelas quais o Brasil passava, dentre

elas, o fim da escravatura e o incentivo à imigração.

Com a Proclamação da Republica, 1889, e a implantação de um

novo regime político, a Educação Física ganhou força , pois a burguesia

depositou na ginástica, a responsabilidade de promover, através de

exercícios físicos, a saúde do corpo, o pudor e os hábitos condizentes com

a vida urbana.

A incorporação da Educação Física nos currículos escolares, no

Brasil, teve forte influencia da medicina e da Instituição Militar, com

praticas pedagógicas importadas da Europa para atender aos objetivos de

adquirir, conservar, promover e restabelecer a saúde por meio de

exercícios físicos.

Até 1931 a Educação Física por não existir um Plano Nacional, era

adotada pelas forças Armadas, cujas práticas se davam pelo Método

Francês. A partir de 1937 a Educação Física se consolidou como disciplina

no contexto escolar, sendo então utilizada como doutrinação, dominação e

contenção dos ímpetos da classe popular, enaltecendo o patriotismo, a

hierarquia e a ordem e ainda com princípios higienistas para um corpo

forte e saudável, com atividades ligadas à formação de um corpo

masculino, delineado para a defesa e proteção da família e da Pátria. As

atividades dirigidas à mulher, por sua vez, deveriam desenvolver a

harmonia das formas femininas e às exigências da maternidade futura.

Ainda na década de 30, o esporte começou a popularizar-se confundindo a

Educação Física.

A partir de 1964, o esporte passou a ser tratado com maior ênfase,

devidos aos acordos entre o MEC e o Departamento Federal de Educação

Americana. Devido à adoção dos métodos tecnicistas priorizavam-se a

competição e o desempenho. Neste contexto foram priorizados os

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esportes Olímpicos: Vôlei, basquete, atletismo, entre outros, cujo objetivo

era o de representar o país em competições internacionais.

Nos anos 90 com a política educacional fortemente marcada pela

concepção neoliberal a Educação Física teve um tratamento confuso.

Considerando o contexto histórico, a Educação Física transitou em

diversas perspectivas teóricas, desde as mais reacionárias até as mais

críticas.

Sendo o trabalho na área da Educação Física tem seus fundamentos

nas concepções de corpo e movimento. Ou seja, a natureza do trabalho

desenvolvido nessa área tem íntima relação com a compreensão que se

tem desses dois conceitos.

Atualmente, a análise crítica e a busca a superação da concepção

anteriormente adotada e aponta a necessidade de que, além daqueles

pressupostos anteriormente adotados, se considere também as dimensões

cultural, social, política e afetiva, presentes no corpo vivo, isto é , no corpo

das pessoas, que interagem e se movimentam como sujeitos sociais e

como cidadãos.

O processo de ensino e aprendizagem em Educação Física, portanto,

não se restringe ao simples exercício de certas habilidades e destrezas,

mas sim de capacitar o indivíduo a refletir sobre suas possibilidades

corporais e, com autonomia, exerce-las de maneira social, significativa e

adequada.

Os Conteúdos Estruturantes, entendidos como saberes

(conhecimentos de grande amplitude) que identificam e organizam os

campos de estudos, considerados basilares e fundamentais para a

compreensão para o Ensino Médio são: GINÁSTICA, ESPORTE, DANÇA,

LUTAS E JOGOS. Estes conteúdos estruturam o projeto educativo. E,

através dos Conteúdos Específicos permitem diferentes manifestações

corporais que se tornam essenciais quando a educação do corpo.

OBJETIVOS GERAIS

• Refletir sobre as necessidades atuais do Ensino, superando a visão

fragmentada de homem

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• Superar as concepções fundadas nas lógico instrumental, anátomo

funcional e esportivizada provenientes de outras matrizes teórico-

metodologicas fundadas nos modelos de inspiração positivista,

imaginários das ciências da Natureza;

• Compreender o trabalho como categoria fundante da relação

homem-natureza e da constituição da materialidade corporal

humana;

• Orientar os alunos para o desenvolvimento de atividades corporais,

estabelecendo relações equilibradas com os outros, reconhecendo e

respeitando características físicas e de desempenho de si próprio e

dos outros, sem discriminar por características pessoais, físicas,

sexuais ou sociais;

• Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em

situações lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de

violência e discriminação;

• Conhecer, valorizar, respeitar a pluralidade de manifestações de

cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo-as como recurso

valioso para a integração entre pessoas e entre diferentes grupos

sociais;

• Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando

hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais,

relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e de

recuperação, manutenção e melhoria da saúde coletiva;

• Respeitar a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética

corporal que existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo

sua inserção dentro da cultura em que são produzidos, analisando

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criticamente os padrões divulgados pela mídia e evitando o

consumismo e o preconceito;

• Perceber que o corpo é carregado de significados portanto devemos

refletir sobre posturas, atitudes e gestos;

• Colaborar no desenvolvimento de projetos educacionais,

articulando-se os conhecimentos aprendidos na Disciplina de

Educação Física com o conhecimento das demais disciplinas;

• Compreender que as práticas esportivas, sejam elas representadas

em músicas, dança, teatro, etc., além de possibilitarem articulações

com as demais linguagens, favorece a formação da identidade e da

cidadania do jovem que se educa, fecundando a consciência de uma

sociedade multicultural onde ele confronta seus valores, crenças e

competências culturais no mundo no qual está inserido;

• Verificar que a Educação Física possui características que lhe

permite buscar o equilíbrio entre as diferentes modalidades de

inteligências, pois esta é rica em conteúdos que fazem a ponte entre

o movimento, a reflexão e a emoção.

- 1ª SÉRIE -

1 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

- ESPORTES

- JOGOS

- GINÁSTICA

- LUTAS

- DANÇA

a) ESPORTEVOLEIBOL

- Teoria - Complementação

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- Bloqueio simples

- Sistema 6-0-4-2.

- Saque por cima

- jogo

- regras

FUTSAL

-Teoria complementar

- Sistema de defesa

- jogo

BASQUETE

- Teoria complementar

- Sistema de ataque

- Sistema de defesa

jogo

HANDEBOL

- Teoria

- Sistema de ataque

- Sistema de defesa

- jogo

- regras

b) JOGOSXADREZ

-Teoria

- Execução de jogadas

- Jogo

c) GINÁSTICAGinástica de Academia

Ginástica de Academia Localizada e Aeróbica

Diferença entre Atividade Aeróbica e Anaeróbica

d) LUTAS Artes marciais

Lutas orientais

Lutas Ocidentais

201

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Ataque

Noções básicas de defesa

e) DANÇASDanças regionais

Dança Afro- Brasileira

Dança Folclórica

1.1 Elementos Articuladores

Desportização

A mídia

A Saúde

O corpo

A Tática e a Técnica

O lazer

A Diversidade

- 2ª SÉRIE -

1 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

- ESPORTES

- JOGOS

- GINÁSTICA

- LUTAS

- DANÇA

a) ESPORTEVOLEIBOL

- Teoria - Complementação

- Bloqueio simples

- Sistema

- Saque por cima

- jogo

- levantamento

- cortada

202

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- regras

FUTSAL

-Teoria complementar

- Jogadas

- Sistema de jogo

- jogo

- regras

- súmulas

BASQUETE

- Teoria complementar

- Sistema de ataque

- Sistema de defesa

Jogo

Regras

Passes

HANDEBOL

- Teoria

- Sistema de ataque

- Sistema de defesa

jogo

b) JOGOSXADREZ

-Teoria

- Execução de jogadas

- Jogo

c) GINÁSTICA - Ginástica de Academia

Ginástica de Academia Localizada e Aeróbica

Diferença entre Atividade Aeróbica e localizada

Step

203

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d)LUTAS Artes marciais

Ataque

Defesa

e) DANÇAS

Danças regionais

Dança Afro- Brasileira

1.1. Elementos Articuladores

Desportização

A mídia

A Saúde

O corpo

A Tática e a Técnica

O lazer

A Diversidade

- 3ª SÉRIE -

1. – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- ESPORTES

- JOGOS

- GINÁSTICA

- LUTAS

- DANÇA

a) ESPORTE

VOLEIBOL

- Teoria - Complementação

- Bloqueio

- Sistema

- Saque por cima

204

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- jogo

- súmula

- organização de campeonato

FUTSAL

-Teoria complementar

- Sistema de defesa e ataque

- jogo

- marcação individual e coletiva

- noções de arbitragem

BASQUETE

- Teoria complementar

- Sistema de ataque

- Sistema de defesa

Jogo

Súmulas

Arbitragem

Regras

HANDEBOL

- Teoria

- Sistema de ataque

- Sistema de defesa

Jogo

Súmulas

Arbitragem

Regras

b) JOGOS

XADREZ

-Teoria

- Execução de jogadas

Tática de jogo

205

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c) GINÁSTICA

- Ginástica de Academia

Ginástica de Academia Localizada e Aeróbica

- Diferença entre Atividade Aeróbica e Anaeróbica

d) LUTAS

Artes marciais

Lutas orientais

Lutas Ocidentais

e) DANÇAS

Danças regionais

Dança Afro- Brasileira

1.1. Elementos Articuladores

Desportização

A mídia

A Saúde

O corpo

A Tática e a Técnica

O lazer

A Diversidade

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

Para contemplar uma Diretriz que aponta um novo olhar sobre a

Educação Física, compreendendo o corpo que brinca e aprende,

refletindo sobre o potencial expressivo do corpo, o desenvolvimento

corporal, a construção da saúde e a relação do corpo com o mundo do

trabalho, os pressupostos norteadores da ação pedagógica, levará em

consideração o aluno como um ser em desenvolvimento, cujas

propriedades estão, ao mesmo tempo, influenciando e sendo influenciado

pelo ambiente em que está inserido.

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Em Educação Física a disciplina que se dedica à educação do corpo

a cultura afro dará ênfase aos jogos e brincadeiras de origem africana

Os assuntos trabalhados deverão ser contextualizados favorecendo

aos alunos uma aprendizagem que busque o desenvolvimento da

autonomia, da cooperação, da participação social e da afirmação de

valores e princípios democráticos.

Os encaminhamentos metodológicos serão encaminhados de forma

que:

O trabalho seja planejado a partir dos conhecimentos trazidos pelos

alunos de vivencias anteriores.

O tempo, o espaço e o material seja adequado para atender as

diversidades da classe.

Os conteúdos estejam adequados com a realidade do aluno, da escola e

da comunidade, com os eixos centrais de organização da disciplina

juntamente com os eixos das demais disciplinas do currículo .

Crie situações para que os alunos se conscientizem de seus progressos e

dificuldades.

Estimule o desenvolvimento do corpo, do espírito crítico e também

desenvolva a linguagem e a fluência verbal.

Contribua para a formação da personalidade do aluno, da consciência

sobre saúde, higiene e domínio da linguagem gestual e verbal.

AVALIAÇÃO

A Avaliação do processo de ensino e aprendizagem em Educação

Física consiste no acompanhamento do desenvolvimento das ações

educativas do aluno, auxiliando-o no aperfeiçoamento de todo o processo

que ocorrerá ao longo do ano letivo.

Exerce a função:

Diagnóstica: Objetiva investigar os conhecimentos prévios do aluno;

Formadora: Propõe-se a acompanhar as etapas de interações

significativas desenvolvidas a partir da relação estabelecida entre

professor "x" aluno e entre professores, alunos e os demais

funcionários;

207

Page 208: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

Contínua: Busca orientar o planejamento pedagógico dos professores

quanto a estabelecer metodologias e estratégias para garantir a

qualidade do processo de aquisição de conhecimento.

Considerando que a avaliação pode ser uma prática emancipadora ,

pois ela é um instrumento que tem por finalidade obter as informações

necessárias sobre a prática pedagógica para que se possa intervir nos

processos de ensino, e, que por meio dela pode-se organizar novos

métodos para se obter o sucesso da aprendizagem, esta deve ser vista de

forma reflexiva e estar colocada a serviço da aprendizagem de todos os

alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas, e não

como um elemento externo a este processo.

Os alunos com necessidades educativas especiais devem ser

avaliados de forma contínua, respeitando suas limitações e dificuldades,

num processo ativo e cooperativo de aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a Educação Física escolar.

Vitória: Proteoria, 2001

CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a Educação Física na escola e a

Educação Física na escola. Vitória: Proteoria, 2001

FOCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 1999.

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PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Educação Inclusiva, 2006.

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22.4 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE FÍSICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Física tem como objeto de estudo o universo, em toda sua

complexidade. Por isso a Disciplina de Física propõe aos estudantes o

estudo da natureza.

O olhar sobre a natureza tem origem em tempos remotos,

provavelmente na tentativa humana de resolver problemas de ordem

pratica e garantir a subsistência . Assim podemos observar pela história

da física que ela sempre esteve presente nas atividades humanas através

dos tempos.

Os povos da antigüidade provavelmente no período paleolítico

construiram monumentos com pedras enormes (os megálitos) para cultuar

e observar os astros.

- 3000 a .C. Para os chineses, o universo era como um ovo, em que a Terra

era a gema. Eles já previam eclipses, representando-os com um dragão

engolindo o Sol.

- 2000 a .C. Os povos da Mesopotâmia já conheciam o mês de 30 dias –

tempo aproximado entre duas luas novas -- e nomearam diversas

constelações. Os babilônios representavam a Terra como um barco

emborcado no mar, rodeado de montanhas que sustentavam o céu,

formado por uma pedra preciosa azul. Já os egípcios sabiam que o Rio Nilo

começaria sua cheia quando a estrela Sirius aparecia no horizonte. Para

eles, o universo ficava em uma caixa: a tampa era o céu feito de ferro e o

disco solar, transportado por um barco durante o dia. À noite, voltava por

um túnel subterrâneo.

- 1400 a .C. Um calendário chinês datado desta época já mostrava a

duração do ano solar em 365,25 dias e as fases da lua em 29,5 dias.

- Séc. 7 a . C. Hindus já haviam acertado o cálculo do diâmetro da Lua.

Representava a Terra como uma semi-esfera, apoiada em quatro elefantes

equilibrados sobre uma tartaruga gigante.

- Séc. 6 a. C.Pitágoras sugere um planeta esférico. A comprovação seria

feita somente no século seguinte, pela observação da sombra da Terra na

Lua durante eclipses. Até então, acreditava-se que a Terra era plana e que

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acabaria em um abismo. O filósofo pode ser considerado precursor da

física teórica. Ele buscava provar sua intuição de que proporções simples

entre números inteiros regeriam a harmonia do mundo, na relação entre

notas musicais ou nas distâncias entre corpos celestes.

- Séc. 3 a. C. Fundação da Escola de Alexandria, que durou até o segundo

século de nossa era. De lá saíram astrônomos famosos, como Aristarco de

Samos (que já adotava o Sol como centro do universo, mas suas idéias

foram desprezadas por serem muito absurdas para a época);, determinou

o período de revolução da Lua e sua órbita).

- Séc. 2 Cláudio Ptolomeu escreve o Almagesto, baseando-se na

concepção geocêntrica do universo. Suas idéias vigoraram até a Idade

Média.

- Séc. 4 -O filósofo grego Aristóteles descreve o universo com a Terra

imóvel e fixa. Sol, Lua e planetas girariam em torno dela. Essa concepção

durou por mais 10 séculos.

- Séc. 9 -Os árabes, livres da inquisição da igreja católica, dão notável

impulso ao desenvolvimento da matemática, da astronomia e da alquimia,

antecessora da química. É nessa época que surgem disciplinas como a

álgebra (nome de origem árabe).

- Séc. 10 .Os maias construíram um grande observatório em Chichén Itzá ,

no México. Os astecas fizeram a pirâmide de El Tajin com 365 nichos, um

para cada dia do ano e tinham a pedra do sol, um imenso calendário.

- Séc. 16 -Na Renascença, período notável em que a Europa descobriu o

mundo, Nicolau Copérnico (1473-1543) apresenta o sistema heliocêntrico,

provando que o astro que se encontra no centro do nosso sistema é o Sol.

Morreu antes de ser julgado pela Inquisição. O dinamarquês Tycho Brahe

descobriu as medidas das posições dos astros no céu e elaborou cartas

estelares mais precisas, de uso fundamental nas navegações.

No final do século, o matemático alemão Johannes Kepler (1571-1630)

defende que os planetas giram em órbitas elípticas em torno do Sol (e não

circulares) e que os planetas se deslocam em velocidades variáveis.

- Séc. 17 -Galileu Galilei (1564-1642) inventa o telescópio e, com base em

suas observações, defende o heliocentrismo, propõe a relatividade do

movimento e cai nas garras da Inquisição . Para livrar-se dela, negou suas

idéias e... continuou suas pesquisas. O filósofo Descartes, contemporâneo

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de Galileu, também defende uma ciência única para as coisas terrenas e

celestes. Até então, seguindo a tradição aristotélica, havia explicações

diferentes para o mundo sub-lunar (terreno) e o universo supra-lunar.

Galileu e Descartes podem ser considerados marcos da modernidade e do

que se conhece hoje como ciência.

Um ano após a morte de Galileu, nasce Isaac Newton (1643-1727). Entre

1665 e 1666, ele contribui para a álgebra e para a geometria, inventa o

cálculo diferencial e o cálculo integral e inicia suas teorias da gravitação e

da ótica. Com suas teorias, Newton completa o que Galileu e Descartes

não chegaram a realizar, que foi submeter o céu e a Terra às mesmas leis

físicas.

Entre suas descobertas, Newton descreve o movimento da Lua em torno

da Terra e dos planetas em torno do Sol e inventa o primeiro telescópio

refletor.

- Séc. 18 -O inglês William Thompson (mais tarde intitulado Lorde Kelvin),

o médico Julius von Mayer e o físico James Joule, cada um por si,

contribuem para a definição de energia como uma quantidade que se

conserva (primeira lei da termodinâmica). Rudolf Celcius dá início a uma

interpretação molecular do calor. O ambiente dessas descobertas é o da

primeira revolução industrial, que surge na Europa, relacionada com os

processos térmicos e apoiada na invenção da máquina a vapor.

- Séc 19 -Intensifica-se a aproximação entre diversos campos da ciência.

No começo do século, o italiano Alessandro Giuseppe Volta (1745-1827)

inventa a pilha eletroquímica, iniciando assim a unificação entre

fenômenos químicos e elétricos. Já Hans Christian Oersted relaciona

magnetismo e eletricidade ao mostrar a deflexão de uma bússola por

influência de uma corrente elétrica. As descobertas fundamentam a

chamada segunda revolução industrial, relacionada ao desenvolvimento

do eletromagnetismo e apoiada no emprego do motor elétrico. No final do

século, Ludwig Boltzmann, James Maxwell e J. W. Gibbs criam a mecânica

estatística, teoria que fundamentava definitivamente a relação entre calor

e movimento, permitindo identificar a energia em termos dos estados de

ordenamento microscópico da matéria. Quanto mais quente um material,

maior é agitação dos átomos que o compõem. Heirich Hertz confirma a

previsão feita por Maxwell de que campos eletromagnéticos se propagam

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como ondas. A medida Hertz passa a ser utilizada para quantificar a

freqüência das ondas eletromagnéticas. As teorias da gravitação

universal, de Newton, e do eletromagnetismo, sistematizada por Maxwell,

formam uma visão geral de todos os campos de força até então

conhecidos. Johann Wilhelm Ritter (1775-1810) descobre a radiação

ultravioleta, espectro de luz de freqüências altas. O matemático e físico

britânico, Lord Kelvin (1824-1907) propõe a segunda lei da termodinâmica.

- Séc. 20 - O holandês Hendrik Oort (1900-1992) afirma que o Sol e seus

vizinhos giram ao redor do centro galáctico a 200/250 quilômetros por

segundo.

- 1900 - Max Planck afirma que a energia luminosa, até então tida como

um fluxo contínuo, é na verdade emitida como pacotinhos descontínuos,

como moedas que só pagam quantias múltiplas de ma unidade mínima,

um quantum como o centavo. Era o início da chamada física quântica.

- 1905 -O físico alemão Albert Einstein revoluciona a ciência ao publicar a

Teoria da Relatividade Especial, pela qual tempo e espaço passam a não

ser mais grandezas absolutas e autônomas entre si, como propunha a

mecânica de Newton, mas passíveis de dilatação ou contração conforme a

velocidade relativa dos fenômenos em relação aos seus observadores.

Nesse mesmo ano, Einstein descreve o efeito fotoelétrico, mostrando que,

mesmo reconhecida como onda, a luz também se comportava como

partícula, arrancando elétrons ao colidir com uma placa metálica e,

portanto, gerando uma corrente elétrica (efeito que hoje faz funcionar

calculadoras solares e é também a base do funcionamento do raio laser)

- 1911 O Ernest Rutherford (1871-1937), convencido por Thomson a

estudar a radioatividade, acabou criando um modelo de átomo mais

preciso, semelhante a um pequeno sistema solar, em que o núcleo,

positivo, é orbitado aleatoriamente pelos elétrons, negativos.

- 1913 - Niels Bohr (1885-1962) apresenta um modelo quântico de átomo,

aplicando a teoria de Max Planck ao modelo de Rutherford. Para Bohr, os

elétrons giram em torno no núcelo em órbitas circulares, não-aleatórias,

cada uma delas com um nível específico de energia.

- 1915 - Albert Einstein questiona a Lei da Gravitação Universal de Isaac

Newton, ao propor a Teoria da Relatividade Geral. O físico alemão afirma

que corpos celestes de grande massa provocam a curvatura do espaço,

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sendo ela a responsável pela atração entre os corpos. Segundo essa

teoria, um raio de luz não mais descreveria a mesma velha reta,

estabelecida por Euclides na Grécia helênica, mas uma nova reta "torta",

chamada geodésica.

- 1928 - O inglês Paul Dirac (1902-1984) sugere a existência de anti-

partículas e descobre o pósitron, o anti-elétron, uma partícula de massa

igual à do elétron, porém com carga positiva.

1930 - Werner Heisenberg (1901-1976) e Erwin Schrödinger (1887-1961)

abandonam a idéia de órbitas precisas e as substituem por descrições das

regiões do espaço (chamadas de obitais), onde é mais provável que se

encontrem os elétrons.

- 1957 - marca o início das pesquisas espaciais, com o lançamento da

primeira sonda espacial, a Sputnik . A partir daí, outras foram lançadas,

como as Pioneers e as Voyagers, para explorar informações sobre a

composição, a origem e o destino do universo. A Voyager passou por

Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

- 1961 -O soviético Yuri Gagarin foi o primeiro cosmonauta da história da

conquista do espaço. Ele fez um vôo orbital a bordo da nave Vostok. Os

Estados Unidos reagiram e em maio mandaram Alan B. Shepard Jr para um

vôo ao redor da Lua.

- Em1990 é lançado o primeiro telescópio espacial, o Hubble , colocado em

órbita pelo ônibus espacial Discovery.

- Séc. 21 São descobertos dois novos planetóides (corpos que não são

grandes o suficiente para serem considerados planetas nem pequenos

para ser asteróides). Quaoar . Eles podem ser os novos membros do

sistema solar.

O Ensino de Física assume uma nova dimensão num mundo em

constante transformação. Nessa perspectiva, torna-se um instrumento

necessário para a compreensão do mundo em que vivemos e para a

atuação naquele que antevemos.

É preciso saber qual Física ensinar para esses novos tempos, pois

seu conhecimento é indispensável à constituição da cidadania

contemporânea.

Sabemos todos que, para tanto, não existem soluções simples ou

únicas, nem receitas prontas que garantam sucesso. No entanto, reflexões

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sobre o ensino de Física, têm apontado a necessidade de se estabelecer

uma proposta pedagógica que desfaça o “muito” da Física como disciplina

difícil, assustadora, responsável em parte, pelos altos índices de evasão e

repetência nas escolas.

Ensinar Física, atrelada apenas à apresentação de conceitos, leis e

fórmulas de forma desarticulada, vazios de significado e distanciada do

mundo vivido pelos alunos e professores; privilegiando a abstração,

insistindo na solução de exercícios repetitivos e envolvendo lista de

conteúdos extensa, sem necessidade, tem garantido resultados negativos,

demasiadamente comprometedores para a escola como um todo.

Nesse modelo um fracasso, inevitável, tomará forma catastrófica à

medida que nossos alunos serão incompetentes na compreensão do

mundo em que vivem.

O aprendizado de Física deve considerar o mundo vivencial dos

alunos, os objetos e fenômenos com que lidam os problemas e indagações

que movam sua curiosidade.

Há de se considerar duas dimensões básicas, conceitual, universal e

local, que aplicadas, se constituirão em um ciclo dinâmico, na medida em

que novos saberes levarão à compreensão do mundo e à colocação de

novos problemas.

OBJETIVOS GERAIS

• Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos

físicos; manuais de instalação e utilização de aparelhos; tabelas,

gráficos e relações matemáticas gráficas para a expressão do

saber físico.

• Expressar-se corretamente utilizando a linguagem física

adequada e elementos de sua representação simbólica.

• Apresentar de forma clara e objetiva o conhecimento aprendido,

através da linguagem física .

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• Conhecer fontes de informações e formas de obter dados

relevantes para interpretar notícias científicas.

• Elaborar sínteses e esquemas estruturados dos temas físicos

estudados.

• Desenvolver a capacidade de investigação física.

• Classificar, organizar, sistematizar e identificar regularidades.

• Observar, estimar ordens de grandeza, compreender o conceito

de medir, fazer hipóteses, testar.

• Utilizar conceitos físicos e relacionar grandezas, quantificar,

identificar parâmetros relevantes

• Aprender a utilizar as teorias físicas presente no mundo

vivencial e nos equipamentos e procedimentos tecnológicos para

descobrir o “como funciona” de aparelhos.

• Construir e investigar situações problemas, identificar a situação

física, utilizar modelos físicos, generalizar de uma a outra

situação, prever, avaliar, analisar previsões.

• Articular o conhecimento físico de outras áreas do saber científico

compreendendo a física enquanto construção humana, aspectos

de sua história e relações com o contexto cultural, social, político

e econômico.

• Reconhecer o papel da física no sistema produtivo,

compreendendo a evolução dos meios tecnológicos e sua

realização dinâmica com a evolução dos meios tecnológicos e sua

relação dinâmica com a evolução do conhecimento científico.

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• Dimensionar a capacidade crescente do homem propiciado pela

tecnologia.

• Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas

de expressão da cultura humana.

• Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais

que envolvam aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes.

COMPONENTES CURRICULARES

Os Conteúdos Estruturantes são:

Estudo dos Movimentos,

Termodinâmica

Eletromagnetismo.

- 1.ª SÉRIE -

1. CONTEÚDOS ESTRUTANTES

Estudo dos Movimentos

2. Entidades Fundamentais: Espaço, Tempo e Massa.

3. Conceitos Fundamentais: Inércia, Momentum de um corpo, a

variação do Momentum e suas conseqüências.

Conteúdos Específicos

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Page 218: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

- Quantidade de movimento (momentum) e inércia, o papel da massa

- A conservação do momentum;

- Variação da quantidade de movimento e impulso: 2.ª lei de Newton

– a idéia de força;

- Conceito de Equilíbrio e 3.ª Lei de Newton;

- Potência;

- Movimentos retilíneos e curvilíneos;

- Gravitação universal;

- A energia e o princípio da conservação da energia;

- Sistemas oscilatórios: movimentos periódicos, oscilações num

sistema massa mola, ondulatória, acústica;

- Movimento dos Fluidos: propriedades físicas da matéria, estados de

agregação, viscosidade dos fluidos, comportamento de superfícies e

interfaces, estrutura dos materiais;

- Introdução a sistemas caóticos.

5. Conteúdos Complementares

- A Mecânica e o cosmos segundo os Povos Antigos

- 2.ª SÉRIE -

1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : Termodinâmica

2. Entidades Fundamentais: Calor e entropia

3. Conceitos Fundamentais: Temperatura e calor, reversibilidade e

irreversibilidade dos fenômenos físicos, a conservação da energia.

4. Conteúdos Específicos

Temperatura e Calor

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Leis da Termodinâmica: Lei zero da Termodinâmica, equilíbrio térmico,

propriedades termométricas, medidas de temperatura;

1.ª Lei da Termo: idéia de calor como energia, sistemas

termodinâmicos que realizam trabalho, a conservação da energia;

2.ª Lei da Termo: máquinas térmicas, a idéia de entropia, processos

irreversíveis/reversíveis;

3.ª Lei da Termo: as hipóteses da sua formação, o comportamento da

matéria nas proximidades do zero absoluto.

As idéias da termodinâmica desenvolvidas no âmbito da Mecânica

Quântica e da Mecânica Estatística. A quantização da energia no

contexto da Termodinâmica.

5. Conteúdos Complementares

- O momento histórico da termodinâmica

- A mudança de estados da matéria

- 3.ª SÉRIE -

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : Eletromagnetismo

2. Entidades Fundamentais: Carga, pólos magnéticos e campos

3. Conceitos Fundamentais: As quatro Leis de Maxwell, a luz como

onda eletromagnética.

4. Conteúdos Específicos

- Conceitos de carga e pólos magnéticos

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- As leis de Maxwell: Lei de Coulomb, Leis de Gaus, Lei de Faraday, Lei

de Ampere e Lei de Lenz.

- Campo elétrico e magnético, as linhas de campo;

- Força elétrica e Magnética, Força de Lorentz.

- Circuitos elétricos e magnéticos: elementos do circuito, fontes de

energia num circuito. As ondas eletromagnéticas: a luz como onda

eletromagnética; Propriedades da luz como uma onda e como uma

partícula; a dualidade onda-partícula; Óptica Física e Geométrica. A

dualidade da matéria.

- As interações eletromagnéticas, a estrutura da matéria.

5. Conteúdos Complementares

- Poluição sonora

- Conhecer os materiais elétricos de uso doméstico

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

Compreendendo o ensino de Física como a ciência que considera a

produção cultural construída e produzida nas relações sociais, propõe-se

uma metodologia de ensino que contemple o conhecimento prévio trazido

pelos estudantes.

Devem ser estimuladas e oportunizadas atividades experimentais,

para elas despertem a curiosidade do aluno, de forma que ele possa

explicitar suas idéias sobre o fenômeno a ser estudado, para melhor

entendê-lo e até modificar os modelos sobre determinada teoria científica.

O aluno vai entender melhor a uma lei Física se esta puder ser

obtida ou confirmada através da realização de atividades práticas em

laboratório. A associação da teoria com a prática é de importância

relevante.

O professor deve ter a preocupação de que o ensino de Física não se

reduz apenas a uma Matemática aplicada, onde o aluno se perde e

esquece que é Física que está sendo ensinada e trabalhada. Os exercícios

devem de preferência, estar ligados a situações concretas da vida do

aluno, embora possam exigir tratamentos em diferentes níveis de

abstração.

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Considerando que se aprende Física fazendo e conhecendo a Física,

que aprendizagem dos conceitos se dá pela interação entre aluno e

professor, professor e aluno; que o centro da atividade escolar deve ser a

possibilidade de o aluno compreender e utilizar os conhecimentos para

organizar seu trabalho, o professor deverá desenvolver o conhecimento da

discipliina da seguinte forma:

• Aulas expositivas;

• Uso do laboratório;

• embalagens diversas

• jornais e revistas

• Resolução de situações problema

A sala de aula deve ser lugar de inclusão, interação, respeito às

diversidades e de encontro de sujeitos, as atividades devem ser

significativas e contemplar todos os alunos sejam eles portadores de

necessidades educativas especiais ou não. A ação do Professor para a

inclusão vai acontecer por meio de uma linguagem significativa e de

atividades diversificadas para que todos se apropriem do processo de

aprendizagem.

AVALIAÇÃO

A avaliação será conduzida tendo em vista os objetivos como

produto desejado, tendo como pressuposto a capacidade dos alunos em

desenvolver tais conhecimentos ao longo do processo escolar.

A avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa, formativa,

contínua, permanente, cumulativa, levando em consideração as atividades

desenvolvidas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a

memorização.

Servirá de referência tanto para o professor como para o aluno.

A Avaliação diagnóstica na disciplina de Física consistirá em

orientar o aluno para o convívio social, para isso o professor verificará se o

aluno consegue perceber e respeitar diferentes pontos de vista nas

situações de convívio, usar do diálogo como instrumento de comunicação

na produção coletiva de idéias e na busca de solução de problemas,

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buscarem a justiça no enfrentamento das situações de conflito, entre

outras.

A avaliação Contínua será utilizada para possibilitar a superação

das dificuldades do aluno sendo uma constante forma de repensar a

práxis pedagógica do professor e as possibilidades dos alunos;

Sistemática quanto ao acompanhamento do processo de aprendizagem

do aluno e utilizará alguns instrumentos como registros em tabelas, listas

de controle, diário de classe, e outros. A avaliação Abrangente

contemplará a amplitude das ações pedagógicas no tempo-escola do

aluno. Permanente permitindo um avaliar constante na aquisição das

competências e Habilidades do aluno no decorrer do processo educativo.

Somativa caracterizada pela avaliação global, cumulativa, que expressa a

totalidade do aproveitamento escolar no processo contínuo e permanente.

A verificação de aprendizagem utilizará técnicas e instrumentos

diversificados, tais como: testes de conhecimentos, pesquisas

bibliográficas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências,

relatórios, sínteses, trabalhos em grupo, resolução de exercícios,

participação em atividades coletivas e /ou individuais, atividades

complementares propostas pelo professor, e outras atividades

significativas que avaliem as o grau de aprendizado do educando.

Os alunos portadores de necessidades educativas especiais, sejam

elas pedagógicas, físicas, de etnias ou outras, serão avaliados de forma

contínua, respeitadas as suas limitações e dificuldades com vistas ao seu

progresso, de forma ativa e cooperativa.

BIBLIOGRAFIA

BARROS, Carlos/ PAULINHO, Wilson Roberto, Ática, 1998.

BORJORNO, Regina Azenha – Física Fundamental. FTD, São Paulo,

1993.

CARON, Wilson/GUIMARÃES, Osvaldo – Física , Moderna: São Paulo, 1997

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FERNANDES, Napoleão Lima/CARVALHO, Odair B.- Estudando a energia ,

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GONÇALVES FILHO, Aurélio/ GONÇALVES E TOSCANO – Física e

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22.5 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO GERAL

A geografia, assim como as demais disciplinas do Currículo escolar,

deve prestar-se a desenvolver no aluno a capacidade de observar,

interpretar, analisar e pensar criticamente a realidade, para melhor

compreendê-la e identificar as possibilidades de transformação no sentido

de superar suas contradições.

A Geografia a ser ensinada neste Estabelecimento de Ensino deriva

de uma concepção científica, que se ocupa da análise histórica da

formação das diversas configurações espaciais e distingui-se dos demais

ramos do conhecimento na medida em que se preocupa com as

localizações dos elementos uns em relação aos outros e dos processos

espaciais. Trata, portanto da produção e da organização do espaço

geográfico, a partir da relações sociais de produção historicamente

determinadas.

Assim propomos o ensino de uma geografia critica, que desvele a

realidade, que conceba o espaço geográfico como sendo um espaço

social, preocupado ainda com o desenvolvimento do senso crítico do aluno

através da compreensão do papel histórico daquilo que é apresentado.

Pretende-se também compreender o desenvolvimento da

sociedade como um processo de ocupação dos espaços naturais e as

relações do homem com o ambiente, em seus desdobramentos políticos,

sociais, culturais, econômicos.

O assim, o ensino de Geografia , contribuir para que o aluno possa

compreender melhor o frenético e fascinante mundo em que vive e

sentir-se estimulado a intervir solidariamente na realidade em

construção, com a disposição de se constituir num agente de

transformação social buscando aprimorar o pensamento crítico e a

capacidade de analisar a realidade do mundo contemporâneo na

associação entre o meio ambiente, a sociedade e as estruturas políticas e

econômicas atuais.

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OBJETIVOS GERAIS

Ler e interpretar os códigos específicos da Geografia (mapas, gráficos,

tabelas etc.) considerando-os como elementos da representação

dos fatos e fenômenos espaciais e/ou especializados.

Aprender e aplicar o uso das escalas cartográficas e geográficas como

formas de organizar e conhecer a localização, distribuição e

freqüência dos fenômenos naturais e humanos.

Analisar os fenômenos espaciais a partir da seleção, comparação e

interpretação, identificando as singularidades ou generalidades de

cada lugar, paisagem ou território.

Selecionar e elaborar esquemas de investigação que desenvolvam a

observação dos processos de formação e transformação dos

territórios tendo em vista as relações de trabalho, a incorporação de

técnicas e tecnologias e o estabelecimento de redes sociais.

Comparar, interdisciplinarmente, as relações entre preservação e

degradação da vida no planeta, tendo em vista o conhecimento de

sua dinâmica e mundialização dos fenômenos culturais, econômicos,

tecnológicos, políticos que incidem sobre a natureza nas diferentes

escalas – local, regional, nacional e global.

Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço

geográfico atual a sua essência, ou seja os processos históricos,

construídos em diferentes tempos, e os processos contemporâneos ,

conjunto de prática dos diferentes agentes, que resultam em

profundas mudanças na organização e no conteúdo do espaço.

Compreender e aplicar no cotidiano os conceitos básicos da Geografia.

Identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações naturais,

sociais, econômicas, culturais e políticas no seu lugar-mundo,

226

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comparando, analisando e sintetizando a densidade das relações e

transformações que tornam concreta e vivida a realidade.

- 1ª SÉRIE -

1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

A DIMENSAO ECONOMICA DA PRODUÇÃO DO ESPAÇO

GEOPOLITICA

DIMENSAO SÓCIO ECONOMICA

DINAMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA

2. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Origem e evolução das Ciências geográficas

Origem da palavra e características da geografia tradicional

Escalas geográficas

Escalas determinista e possibilista

Planeta terra

Origem dos planetas

Deriva Continental

Teoria das Placas e formação dos continentes

Coordenadas Geográficas

Paralelos, Meridianos, fuso horário

Terra; evolução e estrutura

Eras Geológicas

Movimentos da Terra

Rotação, Translação, ano bissexto

Dinâmica interna do relevo

Vulcanismo, tectonismo e abalos sísmicos

Rochas

Rochas Magmáticas, sedimentares e metamórficas

Dinâmica externa do Relevo

Trabalho erosivo das águas, ventos, geleiras e do homem

Atmosfera e os fenômenos

Massas de ar, tipos de climas

227

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Fatores que interferem no clima

Regiões climáticas do Paraná

Latitude, altitude, maritimidade, correntes marítimas

Os grandes biomas terrestres

Relevo Paranaense

Montanhas, Taiga, Floresta temperada, Pradaria, estepes e

Savanas

Planeta Água

Ciclo Hidrológico, Disponibilidade e Consumo

Principais Bacias Hidrográficas do Paraná

Transportes Fluviais e Formação de Energia

3. CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

- Educação Fiscal

- 2ª SÉRIE -

1. CONTEUDOS ESTRUTURANTES

A DIMENSAO ECONOMICA DA PRODUÇÃO DO ESPAÇO

GEOPOLITICA

DIMENSAO SÓCIO ECONOMICA

DINAMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA

2. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Posição Geográfica do Brasil

Pontos Extremos e Limites

Pontos Extremos e Limites

Espaço Paranaense

Pontos Extremos e Limites do Paraná

População da Terra

Fatores do Crescimento Populacional, Crescimento Vegetativo,

Mortalidade Infantil.

Teorias Geográficas

228

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Estrutura da População

Estrutura Etária, IDH

População: Crescimento e Formação Étnica

Culturas Afro-Brasileira

Cultura Indígena

Cultura Européia

Outras Culturas

Movimentos da população no Brasil

Migrações Pendulares, Transumância, Camo-Cidade.

Imigrações e Emigrações

Cidades: urbanização da Humanidade

Cidades nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos;

Crescimento da população urbana e hierarquia

Êxodo Rural

As Regiões Brasileira

O Nordeste

SUDESTE

Centro-Oeste

O Sul

Os complexos Regionais Brasileiros

IBGE e Divisão Regional do Brasil e suas Principais Características

Ecossistemas Brasileiros:

A Amazônia

A mata Atlântica

A caatinga

O Cerrado

O Pantanal

A Mata das Araucárias

A Mata dos Cocais

Os Campos Sulinos

Ecossistemas Costeiros

Os Maguezais

Vegetação das Dunas e Praias

Bacias Hidrográficas Brasileiras

Bacia Amazônica

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Bacia do Tocantins

Bacia do Rio São Francisco

Bacia Platina

3. CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

- Educação Fiscal

- 3ª SÉRIE –

1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

A DIMENSAO ECONOMICA DA PRODUÇÃO DO ESPAÇO

GEOPOLITICA

DIMENSAO SÓCIO ECONOMICA

- DINAMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA

2. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

OS PRINCIPAIS CONCEITOS DA GEOGRAFIA

-Espaço geográfico, lugar, tempo geográfico, paisagem,

fronteiras, território, territorialidade, estado, nação

OS CONTINENTES

-Planisfério físico econômico e político

O CAPITALISMO E A CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

-Capitalismo comercial, industrial e financeiro, o monopólio.

O SOCIALISMO

-Os teóricos do socialismo, socialismo e comunismo e economia

planificada.

A GUERRA FRIA

-O mundo pós-guerra, o Bipolarismo

O MUNDO PÓS- GUERRA FRIA

230

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-A nova ordem mundial, conflitos norte sul, a globalização

O SUBDESENVOLVIMENTO

-As origens do subdesenvolvimento, jogo de poder, dívida externa

OS NOVOS PAÍSES INDUSTRIALIZADOS

O COMÉRCIO MUNDIAL

-As desigualdades sociais, os tigres asiáticos

-O comércio multilateral, GATT e OMC, o mundo dividido em

blocos

OS BLOCOS ECONOMICOS MUNDIAIS

-União européia,nafta, mercosul, APEC, ALCA e outras

AS NOVAS MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS E A XENOFOBIA

-A intolerância, perseguições religiosas e políticas

NACIONALISMOS – MINORIAS ÉTNICAS E SEPARATISMO

-ETA, ira , conflitos no Cáucaso, nos Bálcãs, outros conflitos

O ISLAMISMO

-O terrorismo no mundo, os fundamentos do ISLÃ

O ORIENTE MÉDIO

-Localização, visão geral, os conflitos e acordos entre

árabes e israelenses

O NOVO LESTE EUROPEU

-A comunidade dos estados independentes, situação

CHINA

-Características físicas, naturais , econômicas e política

CORÉIA DO NORTE, CUBA E VIETNÃ

231

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Características: política, econômica

AMÉRICA LATINA

-Perfil social, dívida externa, tráfico de drogas, subdesenvolvido

AFRICA:

-Localização, países, conflitos étnicos internos, fome e miséria

REINO UNIDO, FRANÇA, ALEMANHA E ITÁLIA

-Localização, PIB industrial, economia, política, sociedade

CANADÁ E JAPÃO

-Localização, economia, política e sociedade

AUSTRÁLIA E NOVA ZELÂNDIA

-Os ricos do sul, localização, sociedade, economia, política

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

-Potência mundial, arrancada industrial, política,

agricultura, sociedade, influências mundiais

3. CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

- Educação Fiscal

- O Estado do Paraná no contexto mundial.

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

A Metodologia adotada para o Ensino de Geografia visa levar o aluno

a compreender os fenômenos naturais, o processo histórico-geográfico da

produção tecnológica, bem como compreender o espaço em que vive

(país, estado, município), aprendendo a localizar-se no continente e no

mundo. Ainda esta disciplina deve proporcionar ao educando compreender

as principais tendências econômicas, sociais e políticas, a mobilidade da

232

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população mundial, o conjunto de informações sobre a realidade histórico-

geográfica.

Deve também possibilitar a contextualização para que o aluno do

ensino médio possa ao final do curso compreender a importância dos

fatores sociais, econômicos e culturais no qual esta inserido, bem como

tornar-se um sujeito crítico.

Desta forma, o ensino de geografia neste Estabelecimento de Ensino

pretende através das aulas transformar a realidade e o ser humano. As

idéias passadas de somente repassar conteúdo, deve ser superada, os

conteúdos ministrados devem ser desenvolvidos, de forma atrativa, real,

fazendo os alunos refletirem sobre tudo que os cerca, sobre sua vida, seu

espaço, seu ambiente, levando-os assim a refletirem também sobre o

contexto político, ambiental, na sua região e no mundo.

É importante também destacar que os encaminhamentos

metodológicos devem privilegiar os alunos com necessidades

educacionais especiais quanto ao ritmo de aprendizagem de cada um,

respeitando as diversidades e as limitações com atividades diferenciadas,

respeito e tolerância.

Para o repasse dos conteúdos serão usados vários recursos tanto

tecnológicos, como humanos, para que esta educação realmente aconteça

de forma a satisfatória para todos os alunos, com atenção especial aos

portadores de necessidades educativas especiais.

Desenvolvimento Metodológico

Aula expositiva dialogada

Uso de planisfério

Uso de mapas

Tv, vídeo , radio, Internet

Leitura de textos

Resolução de exercícios

Utilização de vídeos

Trabalhos em grupo

Pesquisas bibliográficas

Pesquisa de campo

Viagens educativas

233

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Produção e interpretação de textos

AVALIAÇÃO

A Avaliação na disciplina de geografia servirá para o

aperfeiçoamento da prática educativa com ênfase no aprender.

A Avaliação diagnóstica consistirá em orientar o aluno para o

convívio social, para isso o professor verificará se o aluno consegue

perceber e respeitar diferentes pontos de vista nas situações de convívio,

usar do diálogo como instrumento de comunicação na produção coletiva

de idéias e na busca de solução de problemas, buscar a justiça no

enfrentamento das situações de conflito, entre outras.

A avaliação Contínua será utilizada para possibilitar a superação das

dificuldades do aluno sendo uma constante forma de repensar a práxis

pedagógica do professor e as possibilidades dos alunos; Sistemática

quanto ao acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno e

utilizará alguns instrumentos como registros em tabelas, listas de

controle, diário de classe, e outros. A avaliação Abrangente contemplará

a amplitude das ações pedagógicas no tempo-escola do aluno.

Permanente permitindo um avaliar constante na aquisição do

conhecimento do aluno no decorrer do processo educativo. Somativa

caracterizada pela avaliação global, cumulativa, que expressa a totalidade

do aproveitamento escolar no processo contínuo e permanente.

Para os alunos com necessidades educacionais especiais serão

oferecidas a avaliação inclusiva de forma diversificada e oferecidas

várias oportunidades e formas diferentes do aluno mostrar como está se

saindo ao longo do processo educacional.

A verificação de aprendizagem utilizará práticas avaliativas

diversificados, tais como: testes de conhecimentos, pesquisas

bibliográficas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências,

234

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relatórios, sínteses, trabalhos em grupo, resolução de exercícios, .

participação em atividades coletivas e /ou individuais, atividades

complementares propostas pelo professor, e outras atividades

significativas que avaliem o grau de aprendizado do educando .

BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Lucia Marian Alves de , RIGOLIN, Tërcio Barbosa –Geografia , São

Paulo: Ática, 2002.

ANDRIGHETTI,Yná –Nordeste .1a ed. Moderna São Paulo 1998.

ANTUNES, Celso – Aprendendo com Mapas, São Paulo, Scipione, 1994

ARAUJO, Regina – Construindo a Geografia, São Paulo, Moderna, 1999,

ARBEX, Junior José e outros – A hora do sul, 6ª ed, São Paulo ,

Moderna,1995

AZEVEDO, Guiomar Goulart de – Geografia 2 – A Organização do Espaço

Geográfico e

MOREIRA Igor: Construindo o espaço, 2004

PARANÁ, Diretrizes Curriculares para Educação Inclusiva, 2006.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares para o Ensino de Geografia, 2006

PORTELA, Fernando – China: A Viagem, São Paulo: Ática, 1997.

PORTELA, Fernando – Reforma Agrária. São Paulo: Ática, 1997

SIMIELLI, Maria Elena – Trabalhando com Mapas – As Américas, São Paulo:

Ática, 1996.

TÉRCIO, Lúcia Marina – Geografia, São Paulo: Ática, 2002.

VESENTINI, J. Willian – Sociedade e Espaço, Geografia Geral e do Brasil,

São Paulo, Ática, 1998.

VESENTINI,José William - A nova ordem mundial. São Paulo: Ática, 2000.

235

Page 236: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

22.6 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

No ensino de História é importante que se faça uma inserção crítica

no presente, com os olhos voltados para o passado em diferentes ângulos,

para melhor compreender o momento histórico.

Entendemos, portanto que a História tem por objeto o estudo do

homem em sociedade no tempo, o que pressupõe o conhecimento de que

os homens na relação que estabelecem com a natureza e com os outros

homens, produzem a sua vida material, se relacionam, se organizam

através do trabalho, pensam e expressam suas formas de viver no tempo

e no espaço.

O papel do ensino de História no Ensino Médio, é, portanto fazer o

aluno compreender e aprender as formas de produção do conhecimento

através dos conteúdos desta disciplina, tendo como ponto de partida os

acontecimentos que cercam a sua realidade.

OBJETIVOS GERAIS

Analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa,

reconhecendo o papel das diferentes linguagens, dos diferentes

agentes sociais e dos diferentes contextos envolvidos em sua

produção.

Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos

históricos, a partir das categorias e procedimentos próprios do

discurso historiográfico.

Relativizar as diversas concepções de tempo e as diversas formas de

periodização do tempo cronológico, reconhecendo-as como

construções culturais e históricos.

236

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Estabelecer relações entre continuidade/permanecia/

ruptura/transformação nos processos históricos.

Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir

do reconhecimento do papel do indivíduo nos processos históricos

simultaneamente como sujeito e como produto do mesmo.

Atuar sobre os processos de construção da memória social, partindo da

crítica dos diversos lugares de memória socialmente construídos.

Situar as diversas produções da cultura – as linguagens, as artes, a

filosofia, a religião, as ciências, as tecnologias e outras

manifestações sociais – nos contextos históricos de sua constituição

e significação.

Situar os momentos históricos nos diversos ritmos da duração e nas

relações de sucessão e/ou de simultaneidade.

Comparar problemáticas atuais e de outros momentos - históricos.

Posicionar-se diante de fatos presentes a partir da interpretação de

suas relações com o passado.

– 1ª Série –

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

AS RELAÇÕES DE TRABALHO

AS RELAÇÕES DE PODER

AS RELAÇÕES CULTURAIS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1- A Pré História

Período Paleolítico

237

Page 238: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

Período Neolítico

2- As Antigas Civilizações Orientais

- Mesopotâmia

- Pérsia

- Egito

- Fenícia

- Palestina

3- As Antigas Civilizações Ocidentais

- Grécia

- Roma

- Macedônia

4- O Período Medieval – Características, sociais e econômicas

Os Germanos

Os Reinos Bárbaros

As Origens do Feudalismo

5- O Império Bizantino

A Organização do Império no Governo de Justiniano

A economia e a sociedade

6-A Igreja Medieval

- As heresias

- A herança cultural

- A Cultura Medieval

7- O Império Árabe

Os tempos tribais

O Islamismo

A sociedade e a cultura árabe

8- O Sistema Feudal

O Feudalismo;

238

Page 239: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

A economia e a sociedade feudal

A Política no tempo do Feudalismo

A Civilização Cristã Ocidental

9- A Crise no Sistema Feudal

As cruzadas

O Renascimento comercial e urbano

10- As Monarquias Medievais

O começo da centralização do poder

As lutas pela centralização do poder

A Inglaterra e a força burguesa

A Guerra dos Cem Anos

11- A Expansão Marítimo-comercial européia

As grandes Navegações

A expansão Comercial

12- O Renascimento

O Humanismo

O Renascimento italiano

A expansão do renascimento

13- Consolidação da Idade Moderna

Estados Nacionais modernos

A Política Mercantilista

A formação do Estado Português

A expansão marítima e comercial

Portugal, pioneiro dos grandes descobrimentos

A expansão marítima espanhola

As navegações inglesas, francesas e holandesas

9- A Reforma Religiosa

Conceito de Reforma

Precursores do protestantismo

239

Page 240: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

A Ação de Lutero

A influência de Calvino

A reforma na Inglaterra e os movimentos reformistas

10 – A Contra Reforma

- Reação burguesa ao antigo regime

- Revoluções Inglesas no século XVII

- O trafico dos negros para o novo mundo.

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

- Educação Fiscal

– 2ª SÉRIE –

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

-AS RELAÇÕES DE TRABALHO,

-AS RELAÇÕES DE PODER

- AS RELAÇÕES CULTURAIS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1-As Reformas Religiosas

A Reforma

A Reforma Católica

2- Os europeus chegam a América

A Civilização Maia, Astecas e Incas

A conquista desses impérios pelos europeus

A colonização da América

3- O Estado Absolutista

As Monarquias Nacionais

240

Page 241: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

O Estado Absolutista

A política econômica do absolutismo: o mercantilismo

4- A Inglaterra e a onda revolucionária

A Revolução Puritana

A Republica de Cromwell

A Revolução gloriosa

5-A revolução industrial Inglesa

Etapas da revolução

A Inglaterra: um pais industrial

6-A Revolução Norte Americana

A Independência dos Estados Unidos

7- O Iluminismo e Despotismo

A “União dos opostos”

As visões de liberdade

O despotismo esclarecido

8- O Mundo Contemporâneo

A Revolução Francesa

A formação Napoleônica

A formação dos Estados latino americanos

Os estados Unidos no Século XIX

9-A Europa do Século XIX

O mundo da indústria

O neocolonialismo europeu

10-As duas Grandes Guerras

O período entre guerras

A Revolução Russa

O choque do Imperialismo

A descolonização da África

241

Page 242: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

A Guerra Fria

A Independência da América espanhola

11- A Bipolarização do Mundo Capitalista

O Bloco capitalista

A atuação dos Estados Unidos no Pós-Guerra

O Japão

12- Bipolarização do Mundo no contexto Socialista

Bloco Socialista

A União Soviética

A expansão do Socialismo

A RevoluçÃo Cubana

Chile

13- América Latina

A Nicarágua

El Salvador

As transformações na América Latina

14- O Mundo Global

A Economia em Blocos

“Apartheid social”

O fim do Estado

O fim da esquerda

O “Brasil dos Fernandos”

O Terror Globalizado

15- A Cultura Afro-Descendente

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

A educação Fiscal

Agenda 21 Escolar

242

Page 243: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

– 3ª SÉRIE –

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

AS RELAÇÕES DE TRABALHO

AS RELAÇÕES DE PODER

AS RELAÇÕES CULTURAIS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1− O Estado Português

O Pioneirismo Português na expansão marítima

A Espanha e o descobrimento da América

A invenção do Brasil

Os Primeiros habitantes do Brasil

2− A Colonização do Brasil

O Indígena brasileiro

O Negro no Brasil

A montagem do sistema colonial

As capitanias e a ocupação do litoral

O domínio espanhol

3− A Invasões Estrangeiras

Expansão territorial

Entradas e Bandeiras

Ciclo do Ouro

A Questão dos limites na época colonial

243

Page 244: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

Os principais tratados

4− Aspectos Econômicos e Políticos da Mineração

As rebeliões Coloniais

Os movimentos de libertação colonial

A Inconfidência Mineira

5− Período Joanino

O Brasil do início do Século XIX

O Governo de D. João VI

A Proclamação da Independência

244

Page 245: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

6- O Primeiro Reinado

Sistema Monárquico

Constituinte x Constituição

A abdicação de D.Pedro I

07- O Período Regencial

As Regências

A reforma constitucional de 1834

A maioridade

08 - A Cultura Afro - descendente

09- O Segundo Reinado

O Parlamentarismo

A Guerra do Paraguai

Período de Instabilidade

Abolição da Escravatura

A Crise Monárquica

O movimento republicano

O golpe militar

10- A PRIMEIRA REPÚBLICA

Marechal Deodoro da Fonseca

Marechal Floriano Peixoto

Prudente de Moraes

Campos Sales

Rodrigues Alves

Afonso Pena

Nilo Peçanha

Hermes da Fonseca

Venceslau Brás

Delfim Moreira

Epitácio Pessoa

O governo de Arthur Bernardes

O fim da República Velha

245

Page 246: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

Washington Luis

11- A Era Vargas

Governo Provisório

Governo Constitucional

O Estado Novo

A Constituição de 1937

O Brasil na Segunda Guerra Mundial

12- A REPÚBLICA DE 1945 A 1964

Redemocratização

Eurico Gaspar Dutra

Getúlio Vargas

João Café Filho

Juscelino Kubitscheck de Oliveira

Jânio Quadros

João Goulart

13- A Ditadura Militar

Humberto de Alencar Castelo Branco

Arthur da Costa e Silva

Emílio Garrastazú Médici

Ernesto Geisel

João Batista Figueiredo

Aspectos culturais dos anos 60 e 70

14- Nova República

A abertura Política e eleições presidenciais

José Sarney

As eleições presidenciais de 1989

Fernando Collor de Mello

Itamar Franco

Fernando Henrique Cardoso

Luiz Inácio Lula da Silva

246

Page 247: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

15- História do Paraná

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

Educação Fiscal

Agenda 21 Escolar

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

A função do ensino de História é dar conta de superar os desafios

para desenvolver o senso crítico, rompendo com a valorização do saber

enciclopédico, socializando a produção da ciência histórica, para formar

um homem político capaz de compreender a estrutura do mundo, as

formas de produção perceber onde ele (homem) se insere para nele

(mundo) interferir .

Isto só é possível na medida em que se considera aluno e professor

como sujeito e produto de seu próprio conhecimento, ou seja o

conhecimento não é dado pronto e acabado mas uma constante re-

elaboração e construção, que se dá a partir de necessidades e dos

problemas colocados pelo cotidiano. A percepção da possibilidade de

elaboração do conhecimento deve se tornar o fio condutor de todo o

trabalho educativo, onde professores e alunos, numa relação pedagógica,

se colocam numa interação constante de ensino – aprendizagem, onde o

professor utilizará as diversas fontes de informações e recursos

tecnológicos necessários à aquisição e produção de conhecimentos

usando de variadas formas de linguagem a fim de levar o aluno a

aprender, interpretar e tirar proveito das produções culturais, facilitando

maneiras criativas de se comunicar.

A metodologia deve também prever o atendimento aos alunos

portadores de necessidades educativas especiais, sejam elas por

deficiência física, mental, emocional, de etnias ou outras de maneira que

todos tenham a oportunidade de aprender com sucesso.

É necessário a problematização do que se pretende que os alunos

investiguem para que haja uma compreensão mais elaborada do

247

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conhecimento histórico e possa contribuir para a formação da consciência

histórica, através de:

Explanação do professor

Atividades em grupo, debates, respeitando a opinião do outro

Leitura e entendimento de texto

Elaboração da linha do tempo do cotidiano

Estudo de textos informativos de revistas, jornais

Análise e leitura das imagens presentes do livro

- Reflexões sobre os desafios e problemas dos primeiros seres

humanos

Análise e interpretação de mapas

Reflexão e opinião sobre diferentes classes sociais

AVALIAÇÃO

A avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa, formativa,

contínua, permanente, cumulativa, levando em consideração as atividades

desenvolvidas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a

memorização.

Servirá de referência tanto para o professor como para o aluno.

A Avaliação diagnóstica na disciplina de História consistirá em

orientar o aluno para o convívio social, para isso o professor verificará se o

aluno consegue perceber e respeitar diferentes pontos de vista nas

situações de convívio, usar do diálogo como instrumento de comunicação

na produção coletiva de idéias e na busca de solução de problemas,

buscar a justiça no enfrentamento das situações de conflito, entre outras.

A avaliação Contínua será utilizada para possibilitar a superação

das dificuldades do aluno sendo uma constante forma de repensar a

práxis pedagógica do professor e as possibilidades dos alunos;

Sistemática quanto ao acompanhamento do processo de aprendizagem

do aluno , Abrangente contemplando a amplitude das ações

pedagógicas no tempo-escola do aluno. Permanente permitindo um

avaliar constante na aquisição do conhecimento apropriado no decorrer

248

Page 249: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

do processo educativo. Somativa caracterizada pela avaliação global,

cumulativa, expressando a totalidade do aproveitamento escolar.

A verificação de aprendizagem utilizará técnicas e instrumentos

diversificados, tais como: testes de conhecimentos, pesquisas

bibliográficas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências,

relatórios, sínteses, trabalhos em grupo, resolução de exercícios, .

participação em atividades coletivas e /ou individuais, atividades

complementares propostas pelo professor, e outras atividades

significativas que avaliem o grau de aprendizado do educando.

Os alunos portadores de necessidades educativas especiais serão

avaliados de forma contínua, respeitando suas limitações e dificuldades,

num processo ativo e cooperativo de aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

CADERNOS TEMÁTICOS, Lei 10.639/03 – Governo do Estado do

Paraná

CARNEIRO, Maria Cecília R. – História Geral da Civilização

CD TV ESCOLA – Boris Fausto

CIDADANIA AO ALCANCE DE TODOS – Ministério da Educação

CONTRIN, Gilberto Livro didático do aluno

ORDONEZ, Marlene; e QUEVEDO, Júlio História

PARANÁ, Diretrizes Curriculares para o Ensino da Educação Inclusiva,

2006.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares para o Ensino de História

REVISTA DO PROFESSOR, ano 1 e 2

REVISTA NOVA ESCOLA DO PROFESSOR

SILVA, Hélio - Coleção História Da República Brasileira

249

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22.7 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE LÍNGUA

PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O grande objetivo da Língua Portuguesa é a interação, a

comunicação com o outro dentro de um espaço social, cuja prática estará

centrada na fala, leitura e escrita a partir de textos, os mais variados,

possibilitando oportunizar ao aluno o desenvolvimento e a compreensão

de sua linguagem para que através dela, ele possa construir o seu próprio

conhecimento sobre o mundo, expressar suas idéias e defender de forma

consistente o pensamento humano.

O ensino de Literatura objetiva estabelecer uma relação lúdica do

aluno com o texto, numa interação dinâmica, capaz de provocar uma

visão muito mais ampla, além daquelas circunscritas pela sua prática

existencial, abrindo-lhe todo um caminho de possibilidades de leituras e

fruição do trabalho estético com as palavras.

No contexto onde se reconhece a linguagem como uma realidade

social e histórica, como um fato lingüístico do qual o homem se serve para

constituir o seu mundo e sua história e como soma do homem e de sua

representação sócio cultural, não existe uma forma única de conhecer a

linguagem. Isso faz com que o homem procure adquirir um vasto

conhecimento em todas as suas faculdades e expressões, na promoção do

pensar e do agir, na perspectiva de concretizá-los na realidade em que

vive.

O ensino de língua portuguesa nesta proposta curricular visa criar

situações nas quais o aluno possa aprende-la, não somente por palavras,

mas saber combiná-las em expressões complexas relacionando o

pensamento abstrato ao concreto de acordo com a sua vivência.

Por isso interagir pela linguagem significa realizar uma atividade

discursiva na interlocução não aleatória, e decorrente das condições em

que o discurso é realizado.

250

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Sabe-se que o aluno já dispõe de competência discursiva e

lingüística para comunicar-se em interações próprias das relações sociais

de seu dia-a-dia, inclusive as que estabelecem em sua vida escolar.

Isso significa permitir-lhe a escolha da forma da fala a utilizar,

considerando as características e condições do contexto de produção, isto

é, saber adequar os recursos expressivos, a variedade da língua e o estilo

à diferentes situações comunicativas, saber coordenar satisfatoriamente o

que fala e o que escreve e como faze-lo, dado o contexto e os

interlocutores a quem o texto se dirige.

Sendo assim, faz-se necessária a reflexão sobre a linguagem verbal

e não verbal – educadores, alunos e comunidade – como critério básico

para a realização da cidadania, pois ela como todos os seus sistemas, é

cultura e comunicação.

Os alunos comumente enfrentam dificuldades com relação à

produção de textos escritos. Em geral eles não apresentam dificuldades

em se expressar por meio da fala coloquial. Os problemas se apresentam

quando surge a necessidade de se expressar formalmente e se agravam

no momento de produzir um texto escrito onde se percebe que há

diferenças marcantes entre falar e escrever.

Na linguagem oral o falante tem claro com quem fala e em que

contexto. O conhecimento da situação facilita a produção oral. Nela o

interlocutor, presente fisicamente, é ativo, tendo a possibilidade de

intervir, de pedir esclarecimentos, ou até mesmo de mudar o curso da

conversação. O falante pode ainda recorrer a recursos que não são

propriamente lingüísticos, como gestos ou expressões faciais. Na

linguagem escrita a fala desses elementos contextuais pode ser suprimida

pelo texto, que se deve organizar de forma a garantir sua inteligibilidade.

Escrever não é apenas traduzir a fala em sinais gráficos, a escrita tem

normas próprias, tais como regras de ortografia que evidentemente não

são marcadas na fala, de pontuação, de concordância, de uso de tempos

verbais. Entretanto a simples utilização de tais regras e de outros

recursos da norma culta não garante o sucesso de um texto escrito. Não

basta, também, saber que escrever é diferente de falar. É necessário

preocupar-se com a constituição de um discurso, entendido aqui como um

fato de linguagem que representa uma interação entre o produtor de texto

251

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e o seu receptor, além disso, é preciso ter em mente a figura do

interlocutor e a finalidade para a qual o texto foi produzido

No contexto onde se reconhece a linguagem como uma realidade

social e histórica, como um fato lingüístico do qual o homem se serve para

constituir o seu mundo e sua história e como soma do homem e de sua

representação sócio cultural, não existe uma forma única de conhecer a

linguagem.

Nesta perspectiva, o grande objetivo da Disciplina de LINGUA

PORTUGUESA e LITERATURA é a interação, a comunicação dentro de um

espaço social, cuja prática estará centrada na escrita, leitura, construção e

interpretação de textos, os mais variados, possibilitando oportunizar ao

aluno o desenvolvimento e a compreensão de sua linguagem para que

através dela, ele possa construir o seu próprio conhecimento sobre o

mundo, expressar suas idéias e defender de forma consistente o

pensamento humano.

OBJETIVOS GERAIS

Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações

da linguagem verbal.

Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora

de significação e integradora da organização do mundo e da própria

identidade.

Aplicar as tecnologias de comunicação e da informação na escola, no

trabalho e em outros contextos relevantes da vida

Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando textos/

contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura de

acordo com as condições de produção, recepção (intenção, época,

local, interlocutores, participantes da criação e propagação das idéias ,

escolhas e tecnologia disponível).

252

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Aprimorar pelo contato com textos literários, a capacidade de pensamento

crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da

Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a

expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e

da escrita

Articular as redes de diferenças e semelhanças entre a língua oral e

escrita e seus códigos sociais, contextuais e linguísticos.

Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e

condutas sociais e como representação simbólica de experiências

humanas manifestadas nas formas de sentir, pensar e agir na vida

social.

Entender os impactos das tecnologias da comunicação, em especial da

língua escrita, na vida, nos processos de produção, no desenvolvimento

do conhecimento e na vida social.

- 1ª SÉRIE -

CONTEUDOS ESTRUTURANTES :

- DISCURSO: LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

É no contexto das práticas lingüísticas que se farão presentes os

conceitos oriundos da Lingüística, Sociolingüística, Semiótica,

Pragmáticas, Estudos do texto literário, Semântica, Morfologia, Sintaxe,

Fonologia, Análise do Discurso, Gramáticas Normativa, e Descritiva.

A LINGUAGEM E A CONSTRUÇÃO DOS SENTIDOS

- O que é linguagem

-Funções da linguagem

SEMÂNTICA E O SENTIDO DAS PALAVRAS

253

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-Conotação e denotação

-Ambigüidade

-Sentido literal e sentido figurado

CONCEITO DE LITERATURA:

-Generos Literários

-Estilo Individual e estilo de época;

-Trovadorismo

ESTUDO DO TEXTO

-Tipologias textuais

-Texto e contexto

-Texto e os interlocutores

-Texto: Narrativo, dissertativos e análise literária

ESTRUTURA DE PALAVRAS

-Pontuação

-Discurso Diretor e Indireto

-Humanismo

-Classes Gramaticais

-Adjetivo

TEXTO POÉTICO

TEXTO NARRATIVO

ALÉM DA SUPERFÍCIE DO TEXTO

-Pressupostos e implícitos

-Inferências

-Intertextualidade

A IRONIA DO HUMOR

RELAÇÃO ENTRE FALA E ESCRITA

-Princípios de análise fonológica.

-Os fonemas do Português

-Classificação fonética.

254

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-Encontros vocálicos.

-Classificação quanto à posição da sílaba tônica

A LITERATURA PORTUGUESA

-Classismo – Movimento Fundamental

ORTOGRAFIA

-A convenção ortográfica

-Representação na escrita, dos fonemas /s/, /z/, /Ks/,....

-Regras de acentuação--Prosódia

-O uso das vogais

-O uso das consoantes

-Acentuação gráfica

QUINHENTISMO

-Cronistas e jesuítas

MORFOLOGIA: OS EFEITOS DE SENTIDO NA CONSTRUÇÃO DAS

PALAVRAS

-Os elementos mórficos - morfemas

-Os sentidos no radical.

-Leitura e análise de textos

BARROCO

-Padre Antonio Vieira

-FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

-Prefixos latinos e gregos

-Derivação parassintética, regressiva e imprópria

RECURSOS EXPRESSIVOS, FONOLÓGICOS E MORFOLÓGICOS

-O trabalho com os sons das palavras

-O trabalho com as formas das palavras

-Recursos expressivos nas propagandas

255

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ARCADISMO

-Principais autores

CLASSES DAS PALAVRAS

-Estudo dos Substantivos

-Flexão dos substantivos

-Substantivo, léxico e significação

ADJETIVOS

-Locução adjetiva

-Flexão dos adjetivos

-Adjetivos pátrios

ARTIGO E NUMERAL

-Estudo dos artigos

-Artigo definido e indefinido

-Numeral

INTERJEIÇÃO E A EXPRESSÃO DE ESTADOS EMOCIONAIS

-Interjeição

TOMAS ANTONIO GONZAGA

ROMANTISMO

-Características

-Manifestações artísticas

-A prosa romântica

JOSÉ DE ALENCAR

-Romances urbanos ou de costumes

-O romance indianista

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

-Cultura Afro-Brasileira

-Leitura e Interpretação de Textos relacionados ao contexto da

cultura Africana

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-Agenda 21 Escolar

-Educação Fiscal

-Leitura de Autores Paranaenses

JOSÉ DE ALENCAR

-Romances urbanos ou de costumes

-O romance indianista

- 2ª SÉRIE -

CONTEUDOS ESTRUTURANTES :

- DISCURSO: LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

É no contexto das práticas lingüísticas que se farão presentes os

conceitos oriundos da Lingüística, Sociolingüística, Semiótica,

Pragmáticas, Estudos do texto literário, Semântica, Morfologia, Sintaxe,

Fonologia, Análise do Discurso, Gramáticas Normativa, e Descritiva.

ADVÉRBIO

Definição e classificação

PREPOSIÇÃO E CONJUNÇÃO

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Page 258: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

-As preposições: classificação, Locução prepositiva

-As conjunções

-Conectivos

-Conectivos interfásicos.

PRONOMES

- Classificação

Colocação pronominal

ESTUDO DOS VERBOS

Conjugação verbal

INTRODUÇÃO À SINTEXE

-Definindo sintaxe de análise sintática

-Frase, Oração e Período

SINTAXE – PERÍODO SIMPLES

- Os termos da oração

- Termos essenciais da oração

Tipos de predicado

ARCADISMO

-Obras principais

-Texto jornalístico

-Textos: narrativos, dissertativos e descritivos.

-Leitura/análise, produção e reprodução

-Resenha

O REALISMO

-Naturalismo

-Parnasianismo

- Machado de Assis (Realismo)

-Aluísio Azevedo (Naturalismo)

CONCORDANCIA VERBAL

258

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-Regras Gerais

CONCORDÂNCIA NOMINAL

-Regra Geral

-Concordância gramatical e ideológica

ROMANTISMO

-principais autores e obras

-Recursos de estilo e crônica

-Leitura e Análise

-Produção e Reestruturação

-RAUL DE POMPÉIA e outros romancistas do período

PARNASIANISMO

-Olavo Bilac

-Sujeito e Predicado

-Objeto direto e Objeto Indireto

-Coerência e Coesão

-Crase

-Preposição

-Complemento nominal

-Agente da Passiva

SIMBOLISMO

-O movimento pendular das estéticas

-Origens do simbolismo.

-A pintura simbólica

-Simbolismo no Brasil

-Autores simbolistas

AUGUSTO DOS ANJOS

PRÉ MODERNISMO

Lima Barreto

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MONTEIRO LOBATO e outros escritores do período

MODERNISMO

-Autores modernistas

- As principais obras

- Motivações

- Semana da Arte Moderna

- MARIO DE ANDRADE

Oswald de Andrade

-MANUEL BANDEIRA

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

-Cultura Afro-Brasileira

-Leitura e Interpretação de Textos relacionados ao contexto da

cultura Africana

-Agenda 21 Escolar

-Educação Fiscal

- 3ª SÉRIE-

CONTEUDOS ESTRUTURANTES:

- DISCURSO: LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

É no contexto das práticas lingüísticas que se farão presentes os

conceitos oriundos da Lingüística, Sociolingüística, Semiótica,

Pragmáticas, Estudos do texto literário, Semântica, Morfologia, Sintaxe,

Fonologia, Análise do Discurso, Gramáticas Normativa, e Descritiva.

PRÉ-MODERNISMO E MODERNISMO

-Autores principais

-Características

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-Textos Jornalísticos

-Leitura/análise/produção

REGÊNCIA NOMINAL

-Crase

LINGUAGEM DO TEXTO LITERÁRIO

-Figuras de Linguagem

-Dígrafos

-Denotação e Conotação

-Parônimos e homônimos

-Leitura/análise/produção e reestruturação dos textos dissertativos.

ATUALIDADE LITERÁRIA

-Autores paranaenses

PERÍODO COMPOSTO

-Período composto por coordenação

-Valor dos conectivos

ORAÇÕES SUBORDINADAS

-Orações Subordinadas substantivas

-Orações Subordinadas adjetivas

-Orações Subordinadas adverbiais

-Valor semântico da pontuação nas orações adjetivas

MODERNISMO

-SEGUNDA FASE – POESIA

-Carlos Drumond de Andrade

-Análise de poesias

EMPREGO DE:

-bastante, caro, barato, meio, longe, proibido, necessário, bom,

preciso, sós, a só, alerta.

-Leitura, analise e produção

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-FONOLOGIA e família

-Vícios de linguagem

-Interpretação de textos.

-Emprego de: onde, aonde, se não, senão, anexo(a,s) em anexo

-Uso dos porquês .

MODERNISMO

-Autores da Segunda fase – O romance de 30

-José Lins do Rego

- PRONOMES RELATIVOS

-As funções sintáticas do pronome relativo

-Emprego do pronome relativo onde

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS E REDUZIDAS

A PALAVRA se E que.

PONTUAÇÃO

- A pontuação nas orações

-A pontuação e o sentido textual

-GERAÇÃO DE 45 (POESIA)

-João Cabral de Melo Neto

LEITURA DOS AUTORES:

GRACILIANO RAMOS

JORGE AMADO

-ERICO VERÍSSIMO

GERAÇÃO DE 45 (Prosa)

-Guimarães Rosa

-CLARICE LISPECTOR

O VOCABULÁRIO E A PRODUÇÃO TEXTUAL

- O que leva a ter um bom vocabulário

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- Gírias e estrangeirismos

-Estilística: o valor afetivo das palavras

LINGUAGEM E EXPRESSÃO GRÁFICA

- Charge, cartum e histórias em quadrinhos

- A CRÔNICA

- Rubem Braga

- Luiz Fernando Veríssimo

PROSA CONTEMPORÂNEA

- Lygia Fagundes Telles

-José J. Veiga

-Outros grandes nomes do conto

- A POESIA CONTEMPORÂNEA

- José Paulo Paes

- Adélia Prado

-Outros nomes da poesia atual

-Música Popular brasileira – da Tropicália a nossos dias – poesia

cantada

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

-Cultura Afro-Brasileira

-Leitura e Interpretação de Textos relacionados ao contexto da

cultura Africana

-Agenda 21 Escolar

-Educação Fiscal

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

263

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Todo conteúdo apresentado será explorado de forma articulada no

Discurso : leitura, oralidade e escrita.

Os conteúdos serão desenvolvidos numa seqüência gradual de

complexidade de acordo com exigências de cada estrutura textual,

utilizando para tanto, metodologias variadas que permeiem as atividades

norteadoras do trabalho docente, a fim de despertar no educando o senso

crítico, tornando-o um cidadão atuante.

Com esse propósito é preciso que:

os procedimentos didáticos tenham como objetivo levar os alunos a

pensarem sobre a linguagem para compreendê-la adequadamente.

as propostas de leitura devem levar o educando a compreensão ativa e

não à decodificação e o silêncio;

O uso da fala, e da escrita, em atividades significativas devem conduzir

à expressão e à comunicação através de textos e não à avaliação da

correção do produto;

na produção da linguagem não se tratará apenas de ensinar a fala

correta, mas sim, o ensino da fala adequada ao contexto de uso;

as práticas de ensino devem oportunizar aos educandos o uso

desejável e eficaz da linguagem. Eficácia no uso da linguagem,

refere-se aos efeitos alcançados em relação ao que se pretende

(intencionalidade). Por exemplo: convencer o interlocutor por meio,

de um texto argumentativo, oral ou escrito, fazer rir por meio de

narração humorística etc.

desenvolver atividades coletivas que levem os alunos a serem usuários

competentes do escrito, ou seja que tenham condição para a efetiva

participação social.

a análise das obras literária terão um encaminhamento crítico e

reflexivo com questionamentos sociais, filosóficos, éticos,

econômicos e culturais, relacionando ao tempos atuais;

Criar oportunidades que favoreçam o reconhecimento, a utilização e a

familiarização de diferentes códigos presentes no nosso meio.

a promoção de momentos eventuais culturais, artísticos, esportivos

fará parte da prática escolar, para que os educandos possam

apresentar os produtos da pesquisa, da análise crítica e da

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criatividade nesses campos, sempre que possível, integrando todas

as áreas do conhecimento;

a organização e participação em projetos e debates sobre assuntos de

relevância social estarão propiciando, ao educando espaço para

formação ética, autonomia intelectual e desenvolvimento do

pensamento crítico;

os textos não devem ser isolados e sim mediadores e articuladores da

metodologia lingüística. Estes devem levar o educando à

compreensão ativa e não à mera decodificação. Não é necessário o

estudo apenas de autores consagrados, mas também textos dos

alunos, do ex-aluno, do professor, do jornal, da revista, do folheto de

rua. As ações metodológicas devem envolver a leitura, a produção e

a análise dos textos;

Elaborar projetos para resgatar brincadeiras populares, narração de

fatos, criação de coreografias etc., integrando assim, todas as áreas

da Educação.

As práticas de oralidade serão desenvolvidas a partir do uso da

fala, valorizando-se a produção de discursos nos quais o aluno realmente

se construa como sujeito do processo interativo, em situações reais,

possibilitando que o mesmo conheça a variedade padrão da língua e

entenda a necessidade e importância de seu uso em determinados

contextos.

A leitura faz parte do desenvolvimento do aluno, por isso a ação

pedagógica deve estar voltada um trabalho onde o aluno consiga

desenvolver inferências, percebendo o contexto e a intertextualidade

contida no texto, permitindo ao mesmo um trabalho contínuo com textos

de diferentes níveis de dificuldades, desenvolvendo novas estratégias com

o apoio do Professor.

A escrita em sala de aula deve acontecer como prática freqüente,

permitindo aos alunos um contato direto com tipologias textuais, para

que aprimorem sua condição enquanto escritor. Cabe ao professor

estimular o prazer pela produção escrita, refletindo, revisando e

principalmente reestruturando o texto base para que o aluno amplie seu

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conhecimento em relação ao uso da língua, relacionando os mesmo com

as atividades sociais a qual faz parte.

Na análise lingüística tem base no trabalho de leitura e escrita de

diferentes textos, o que oportuniza aos alunos a compreensão e a reflexão

de como a língua funciona, permitindo aos mesmos a capacidade de

distinguir o que é um bom texto, retomando e avançando idéias definidas

pelo autor, garantindo assim uma interação e compreensão satisfatória

dos mesmos, colocando o aprendizado da norma padrão em sua prática.

O trabalho com Literatura deve valorizar a experiência real de

leitura, de interação dos alunos, permitindo um contato freqüente com

diferentes obras, conhecendo seu contexto histórico, e não simplesmente

um trabalho pela mera historiografia literária. Sugerindo um, movimento

que leve a libertação do pensamento, possibilitando uma comparação

histórica da leitura, da forma “ mágica” atribuindo um novo significado às

obras.

A sala de aula deve ser lugar de inclusão, interação, de encontro

entre sujeitos; as atividades devem ser significativas para que “ todos” os

alunos tenham a mesma oportunidade de participar do processo escolar.

AVALIAÇÃO

A avaliação será conduzida tendo em vista os objetivos da disciplina

, tendo como pressuposto a capacidade dos alunos em desenvolver

conhecimentos ao longo do processo escolar.

A avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa, formativa,

contínua, permanente, cumulativa, levando em consideração as atividades

desenvolvidas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a

memorização.

Servirá de referência tanto para o professor como para o aluno.

A Avaliação diagnóstica na disciplina de Língua Portuguesa

consistirá em orientar o aluno para o convívio social, para isso o professor

verificará se o aluno consegue:

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Perceber e respeitar diferentes pontos de vista nas situações de

convívio;

Usar do diálogo como instrumento de comunicação na produção

coletiva de idéias e na busca de solução de problemas;

Buscar a justiça no enfrentamento das situações de conflito;

Atuar de forma colaborativa nas relações pessoais, bem como

sensibilizar-se por questões sociais que demandam

solidariedade;

Conhecer os limites colocados pela escola e participar da

construção coletiva de regras que organizam a média do

grupo;

Participar de atividades em grupo com responsabilidade e

cooperação

A avaliação Contínua será utilizada para possibilitar a superação

das dificuldades do aluno sendo uma constante forma de repensar a

práxis pedagógica do professor e as possibilidades dos alunos;

Sistemática quanto ao acompanhamento do processo de aprendizagem

do aluno, Abrangente contemplaando a amplitude das ações

pedagógicas no tempo-escola do aluno. Permanente permitindo um

avaliar constante na aquisição do conhecimento do aluno no decorrer do

processo educativo. Somativa caracterizada pela avaliação global,

cumulativa, que expressa a totalidade do aproveitamento escolar num

processo contínuo e permanente. A inclusão dos alunos com

necessidades especiais passa pela avaliação.

A oralidade será avaliada continuamente em função da adequação

do discurso do aluno aos diferente interlocutores e situações tais como:

debates, seminários, troca informal de idéias, conto de histórias, etc.,

possibilitando ao aluno a oportunidade de avaliar textos orais contidos em

seu convívio social e assim, aprimorar sua capacidade lingüística.

Ler é atribuir sentidos ao texto; por isso avaliar leitura é levar em

consideração as estratégias utilizadas pelo aluno para compreender,

refletir e considerar as diferenças de leitura de mundo e experiências dos

próprios alunos.

Avaliar a escrita é perceber as circunstancias de produção e o

resultado dessa ação sob aspectos gramaticais e textuais, onde o aluno se

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posiciona como avaliador de sua própria produção, permitindo assim que

ele adquira autonomia enquanto produtor e avaliador, sendo auxiliado

pelo professor, adquirindo a consciência de que suas idéias serão

aproveitadas por outros interlocutores.

A verificação de aprendizagem utilizará técnicas e instrumentos

diversificados, tais como: testes de conhecimentos, pesquisas

bibliográficas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências,

relatórios, sínteses, trabalhos em grupo, resolução de exercícios, .

participação em trabalhos coletivos e /ou individuais, atividades

complementares propostas pelo professor, e outras atividades

significativas que avaliem o grau de aprendizado do educando.

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Page 269: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

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Paulo: Ibep, 1 vol.

269

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SARMENTO, Leila Luar: Redação- Oficina de Textos, Moderna, São

Paulo, 1997.

SILVA, Adalberto Prado e – NOVA BIBLIOTECA DA LÍNGUA

PORTUGUESA – Literatura Brasileira, São Paulo: Formar, 1 vol I e 1

vol II

SILVA, Adalberto Prado e – NOVA BIBLIOTECA DA LÍNGUA

PORTUGUESA – Gramática Simplificada, São Paulo: Formar, 1 vol.

SILVA, Adalberto Prado e – NOVA BIBLIOTECA DA LÍNGUA

PORTUGUESA – Problemas da Língua, São Paulo: Formar, 1 vol.

SILVA, Adalberto Prado e – NOVA BIBLIOTECA DA LÍNGUA

PORTUGUESA – Redação Comercial, Oficial e Literária, São Paulo:

Formar, 1 vol.

SOUZA, Cássia Leslie Garcia de – Linguagem Criação e Interação,

Saraiva, São Paulo, 1999, 2 vol

TERRA, Ernani - 1001 Dúvidas de Português. 2º Ed. Saraiva, São Paulo,

1997.

TERRA, Ernani – Curso Prático de Língua, Literatura e Redação,

Scipione, São Paulo, 1997, vol. 1 e 3.

TUFANO, Douglas – Curso Moderno de Língua Portuguesa, Moderna,

São Paulo, 1991, vol. 5, 6, 7.

VARANDA, Amilcar Monteiro e ANDRADE, Assis Figueredo Santos Silva –

Português, São Paulo: Formar, 1971, 1 vol.

VERÍSSIMO, José – A História da Literatura Brasileira de Bento

Teixeira a Machado de Assis, Brasília: Universidade de Brasília,

1963.

270

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23.8 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Matemática, desenvolve-se em estreita relação com o todo social

e cultural. No Ensino Médio a Matemática tem valor formativo e

desempenha um papel instrumental, além de possuir a sua dimensão

própria de investigação e invenção. Em seus aspectos mais criativos está

muito mais ligada à intuição e à imaginação do que ao raciocínio lógico-

dedutivo.

O ensino da Matemática ocupa posição de destaque na formação

escolar, pois faz parte do nosso cotidiano, cabendo a escola transformar

esses conhecimentos adquiridos por meio de experiências vividas no dia-

a-dia, em uma visão mais ampla e científica.

Considerando que a dificuldade de aprendizado nesta área, esta

centrada na ausência de um método que permita a construção de

conceitos matemáticos através de situações reais.

Há de se considerar o conhecimento do aluno produzido em seu

meio, em seu cotidiano, e a partir daí promover a difusão do saber

matemático já organizado.

Se o Ensino da Matemática levar os alunos à leitura e compreensão

do mundo, tornando-os capazes de atuarem como agente de

transformação social, então a escola terá cumprido o principal objetivo

desta disciplina.

OBJETIVOS GERAIS

• Ler e interpretar textos de matemática.

• Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas, (tabelas,

gráficos, expressões etc.)

271

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• Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para

linguagem simbólica (equações, gráficos, diagramas, formulas,

tabelas etc.)

• Exprimir-se com correção e clareza, tanto na língua materna,

como na linguagem matemática, usando a terminologia correta.

• Produzir textos matemáticos adequados.

• Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como

instrumentos de produção e de comunicação.

• Utilizar corretamente instrumentos de medição e de desenho.

Identificar o problema ( compreender enunciados, formular

questões etc).

• Procurar, selecionar e interpretar informações relativas ao

problema.

• Formular hipóteses e prever resultados.

• Selecionar estratégias de resultado de problemas.

• Interpretar e criticar resultados, numa situação concreta.

• Distinguir e utilizar raciocínios dedutivos e indutivos.

• Dicutir idéias e produzir argumentos convincentes

• Desenvolver a capacidade de utilizar a Matemática na

interpretação e intervenção da realidade.

• Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações

reais, em especial em outras áreas do conhecimento.

• Relacionar etapas da história da Matemática com a evolução da

humanidade.

• Utilizar adequadamente calculadoras e computadores,

reconhecendo suas limitações e potencialidades

- 1ª SÉRIE -

1 -CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

NUMEROS E ALGEBRA

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

272

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CONJUNTOS

Representação

Pertinencia

Operações

2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

GEOMETRIAS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

GEOMETRIA ESPACIAL

Poliedros

Prismas

Pirâmides

Cilindro Circular

Cone Circular

Esfera

3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

FUNÇÕES

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

FUNÇÕES TRIGONOMETRICAS

Triangulo Retângulo

Triangulo qualquer

Paridade

RELAÇÃO E FUNÇÃO

Produto Cartesiano

Relação Binária

Função de 1º Grau

Coeficiente

Raiz

Gráfico

273

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FUNÇÃO QUADRIÁTICA

Raízes

Gráficos

Sinal

FUNÇÃO MODULAR

Módulo

Equação Modular

4 .CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

PROGRESSOES

Aritmética

Geométrica

MATEMÁTICA FINANCEIRA

Porcentagem

Juros

Juros Simples

Juros Composto

Descontos

- 2ª SÉRIE –

1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

NUMEROS E ALGEBRA

CONTEÚDOS EPECÍFICOS

SISTEMAS LINEARES

Sistema de Equações Lineares

Escalonamento

Divisão de um Sistema Linear

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

274

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GEOMETRIA

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

GEOMETRIA DE POSIÇÃO

-Posição relativa de duas Retas

-Posição Relativa de uma Reta e um Plano

-Posição relativa de dois Planos

3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

FUNÇÕES

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

FUNÇÃO EXPONENCIAL

Potenciação

Equação Exponencial

Inequação Exponencial

FUNÇÃO LOGARÍTMICA

Logarítimos

- Função Logarítmicas

4. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ANÁLISE COMBINATÓRIA

Fatorial

Princípios Fundamentais

Arranjos Simples

Permutações Simples

Combinações

BINOMIOS DE NEWTON

Números Binômio

Triangulo de Pascal

275

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Binômio de Newton

PROBABILIDADES

Experimento Aleatório

Espaço Amostral

Evento

Cálculo de Probabilidade

Propriedades

- 3ª Série -

1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

NUMEROS E ALGEBRA

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

MATRIZES

-Tipos

-Igualdade

-Operações

-Matriz Identidade

-Matriz Inversa

DETERMINANTES

-Cálculo de uma Matriz quadrada

-Propriedades

POLINOMIOS

-Grau

-Valor Numérico

-Polinômios Idênticos

-Operações

-Teorema de Resto

276

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NÚMEROS COMPLEXOS

-Adição, Subtração e multiplicação de números complexos

-Potenciação

-Radiciação

Teorema de D´Alember

-Dispositivos de Briot-Ruffini

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

GEOMETRIAS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

GEOMETRIA ANALÍTICA

-Distancia entre dois pontos

-Ponto Médio

-Baricentro

-Condição de Alinhamento de três pontos

-Equação da reta

-Intersecção de Retas

-Condições de Perpendicularismo

-Distância de Ponto e Reta

-Área de um Triângulo

-Equações da Circunferência

-Posição de um Ponto em Relação à Circunferência

-Posição de uma Reta em relação à Circunferência

ESTUDOS DA RETA

-Estudos da Circunferência

-Ângulos

-Angulos entre duas Retas

3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

FUNÇÕES

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

FUNÇÃO TRIGONOMETRICA

-Circunferência Trigonométrica

277

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- Número Trigonométrico

-Transformações trigonométricas

4. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

ESTATÍSTICA

Freqüência

Gráficos

Distribuição Agrupada de Freqüência

Dispersão

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

Considerando que se aprende Matemática fazendo

Matemática, que aprendizagem dos conceitos matemáticos se dá pela

interação entre aluno e professor, professor e aluno; que o centro da

atividade Matemática escolar deve ser a possibilidade de o aluno

compreender e utilizar os conhecimentos matemáticos.

Sendo assim ao organizar seu trabalho o professor precisa:

- Estar convencido de que o conhecimento matemático deve estar

ao alcance de todos os alunos, aprender deve ser uma de suas

metas prioritárias;

- Considere que a aprendizagem da matemática esteja ligada à

compreensão, isto é, à apreensão e atribuição de significados e

que, aprender o significado de um objeto pressupõe identificar

suas relações com outros objetos, e que essas relações só se

estabelecem se os alunos puderem estabelecer conexões entre

as idéias matemáticas e as demais áreas do conhecimento;

- Não tratar os conteúdos de matemática de maneira estanque;

- Valorizar a utilização de atividades de grupo que favoreça a

discussão, a confrontação e a reflexão sobre as experiências

Matemáticas;

278

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- Considerar que os alunos têm ritmos, necessidades, e tempos de

aprendizagem diferentes;

- Utilizar recursos didáticos diversos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será conduzida tendo em vista a aprendizagem do

aluno, tendo como pressuposto o conhecimento adquirido ao longo do

processo escolar.

A avaliação será diagnóstica, contínua, sistemática e cumulativa,

levando em consideração as atividades desenvolvidas, a capacidade de

síntese e a elaboração pessoal sobre a memorização.

Servirá de referência tanto para o professor como para o aluno.

A Avaliação diagnóstica na disciplina de Matemática consistirá

em orientar o aluno para o conhecimento matemático, para isso o

professor verificará se o aluno consegue desenvolver situações problemas

A avaliação Contínua será utilizada para possibilitar a superação das

dificuldades do aluno sendo uma constante forma de repensar a práxis

pedagógica do professor e as possibilidades dos alunos; Sistemática

quanto ao acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno e

utilizará alguns instrumentos como registros em tabelas, listas de controle,

e outros. cumulativa, expressa a totalidade do aproveitamento escolar

no processo educativo.

A verificação de aprendizagem utilizará técnicas e instrumentos

diversificados, tais como: testes de conhecimentos, pesquisas

bibliográficas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências,

relatórios, sínteses, trabalhos em grupo, resolução de exercícios,

participação em atividades coletivas e /ou individuais, atividades

complementares propostas pelo professor, e outras atividades

significativas que avaliem o grau de aprendizado do educando.

Para fins de registro os resultados das avaliações processuais serão

informados bimestralmente para conhecimento do aluno, dos pais e da

escola.

279

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BIBLIOGRAFIA

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Paulo, Moderna, 1999, 2 vol.

DI PIERRO Neto Scipione – Matemática Conceitos e Histórias, São

Paulo, Saraiva, 1998.

DI PIERRO Neto Scipione – Matemática, São Paulo, Saraiva, 1987.

DOUBNOV, L – Erros nas Demonstrações Geométricas, São Paulo,

Atual, 1996.

FACCHINI, Walter- Matemática: São Paulo, Saraiva, 1997.

IMENES, Luiz Márcio – Descobrindo o Teorema de Pitagoras. 13ª ed.,

Scipione, São Paulo, 1997

IMENES, Luiz Márcio – Geometria das Dobraduras, 7ª ed.Scipione, São

Paulo, 1997.

IMENES, Luiz Márcio – Geometria dos Mosaicos. 11ª ed. Scipione, São

Paulo, 1996.

IMENES, Luiz Márcio – Problemas Curiosos, 6ª ed.Scipione, São Paulo,

1996.

IMENEZ, Luiz Márcio Pereira, LELIS, Marcelo – Matemática: São Paulo,

Scipione, 1997. 5 vol 3, 6 vol. 6, 12 vol. 7, 8 vol. 8.

IRACEMA E DULCE – Matemática (Idéias e Desafios), ed. Saraiva

JAKUBOVIC, José – Matemática na Medida Certa: São Paulo, Scipione,

1994, 5 vol. 5.

MACHADO, Nilson José – Medindo Comprimentos. 15ª ed., Scipione, São

Paulo, 1997.

MACHADO, Nilson José – Medindo Comprimentos. 15ª ed., Scipione, São

Paulo, 1997.

MACHADO, Nilson José – Os poliedros de Platão e os dedos da mão. 7ª

ed. Scipione, São Paulo, 1996.

MACHADO, Nilson José – Polígonos, Antopéias e outros bichos. 17ª

ed., Scipione, São Paulo, 1996.

MACHADO, Nilson José – Semelhança não é mera coincidência. 6ª ed.,

Scipione, São Paulo, 1996.

280

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MALVEIRA, Linaldo – Matemática Fácil: São Paulo, Ática, 1987.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares para o Ensino de Matemática, 2006

PARANÁ, Diretrizes Curriculares para a Educação Inclusiva, 2006

ROSA NETO, Ernesto – As mil e uma Equações, Ática, São Paulo, 1993.

SANGIORI, Osvaldo – Matemática; São Paulo, Nacional, 1999.

SANGIORI, Osvaldo- Matemática Curso Moderno: São Paulo, Nacional,

1969.

SILVA, Aracy Lopes da, GRUPIONI, Luis Donizete Benzi – A Temática

Indígena na Escola : MEC, Brasília, 1995.

281

Page 282: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

22.9 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE QUÍMICA

APRESENTAÇÃO GERAL

A humanidade sempre tentou entender o funcionamento da

natureza. As ciências naturais têm permitido, através de seus

instrumentos e métodos; conhecer a realidade externa bem além do

alcance de uma mente individual e dos sentidos.

A Química é a ciência da matéria e de suas transformações estudada

através das diferentes propriedades macroscópicas que os elementos

existentes na natureza apresentam, procurando explicar o seu

comportamento ao nível microscópico.

O desenvolvimento desta ciência tem permitido ao homem não só

controlar certas transformações conhecidas mas também obter um

número cada vez maior de novos materiais. Os tecidos das roupas que

usamos, as borrachas sintéticas, os plásticos, a obtenção de metais e de

ligas metálicas, os medicamentos, os sabões e detergentes

biodegradáveis, a utilização dos combustíveis, os materiais usados nas

construções de casas, móveis, embarcações, aviões, computadores,

eletrodomésticos, etc, são exemplos da importância e da enorme

aplicação dos processos químicos em nossa vida.

Comumente, a mídia relaciona a palavra "química" a fatores

prejudiciais à saúde, devido a expressões como: "produto sem substância

química" impressas nas suas embalagens. Confunde-se, assim, a idéia de

isenção de substâncias artificiais com o termo química que, além de

infeliz, é totalmente incorreto. Ao fazer um pão, o padeiro utiliza-se de

processos químicos.

Conhecer Química, significa compreender as transformações

químicas que ocorrem no mundo físico e assim poder julgar de forma

fundamentada, as informações provenientes da tradição cultural, da

mídia e da escola, possibilitando ao aluno tomar suas próprias decisões,

enquanto indivíduo e cidadão, de acordo com sua faixa etária e grupo

social.

282

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Assim, o conhecimento químico não deve ser entendido como um

conjunto de conhecimentos isolados, prontos e acabados, mas sim uma

construção da mente humana, em contínua mudança.

Sendo assim, o ensino de Química neste Estabelecimento de

Ensino, busca discutir o papel da Ciência e da Tecnologia na melhoria dos

padrões todos os objetos e materiais existentes são constituídos por

substâncias químicas. Além disso, a Química não é um objeto, mas uma

ciência que pode trazer benefícios ou prejuízos ao seres vivos e ao meio

ambiente, dependendo da concepção com que seus conceitos são

utilizados.de vida da população para dar condições para o aluno

compreender a Química e suas aplicações.

OBJETIVOS GERAIS

Traduzir linguagens químicas em linguagens discursivas e linguagem

discursiva em outras linguagens usadas em Química tais como

gráficos, tabelas e relações matemáticas.

Identificar fontes de informação e formas de obter informações

relevantes para o conhecimento da Química (livro, computador,

jornais, manuais etc.)

Compreender códigos, símbolos, fatos químicos e utilizar conceitos

dentro de uma visão macroscópica (lógico- formal , lógico-

empírica);

Relacionar dados quantitativos, estimativa e medidas; as relações

proporcionais presentes na química (raciocínio proporcional).

Verificar tendências e relações a partir de dados experimentais ou

outros (classificação, seriação e correspondência em Química) e

propor a investigação de problemas relacionados à Química,

selecionando procedimentos e experimentais pertinentes.

283

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Selecionar e utilizar idéias e procedimentos científicos (leis, Teorias,

modelos) para a resolução de problemas qualitativos e

quantitativos em Química, identificando e acompanhando as

variáveis relevantes.

Reconhecer aspectos relevantes na interação individual e coletiva do

ser humano com o ambiente para compreender aspectos químicos

relevantes na interação individual e coletiva do homem com o

ambiente.

Conhecer o papel da Química no sistema produtivo, industrial e rural;

as relações entre o desenvolvimento científico e tecnológico ; os

aspectos sócio-político e culturais; os limites éticos e morais que

podem estar envolvidos no desenvolvimento da Química e da

tecnologia.

Fazer com que o jovem reconheça o valor da ciência na busca do

conhecimento da realidade objetiva e se utilize dele no seu

cotidiano; Desenvolva conexões hipotético-lógicas que possibilitem

previsões acerca das transformações químicas

284

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- 1ª SÉRIE -

OBJETO

DE

ESTUD

O

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTE

S

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

CONTEÚDOS

COMPLEMENTARES

285

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MATÉ

RIA :

COMP

OSIÇÃ

O,

PROP

RIEDA

DES E

TRAN

SFOR

MAÇÕ

ES

Matéria e sua

natureza

- INTRODUÇÃO À

QUÍMICA

-Introdução ao estudo

da Química;

-Propriedades da

matéria;

-Substâncias e

misturas;

-Fenômeno e reação

química;

-A matéria;

-Tratamento do Lixo

ESRUTURA ATÔMICA

-Um novo modelo

atômico;

-Configuração

eletrônica;

-Classificação periódica

dos elementos;

-Propriedades dos

elementos (I);

-Propriedades dos

elementos (II);

-A Camada de

Ozônio

-Os efeitos da

Poluição

- LIGAÇÕES

QUÍMICAS

-Estabilidade atômica;

-Ligação iônica ou

eletrovalente;

-Ligação covalente ou

molecular;

-Ligação covalente

-Propriedades

químicas da Terra.

-Agrotoxicos

-A Polêmica dos

Trangênicos

286

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287

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MAT

ÉRI

A :

CO

MP

OSI

ÇÃO

,

PRO

PRI

EDA

DES

E

TRA

NSF

OR

MAÇ

ÕES

Matéria e sua

natureza

- REAÇÕES QUÍMICAS

-Determinação dos

coeficientes;

-Tipos de reações;

-Número de oxidação;

-Reações de oxidação-

redução;

-Determinação dos

coeficientes em reações

de oxirredução;

-Reações de

deslocamento;

-Reações de dupla troca;

-Saneamento Básico

-Metais: Materiais do

nosso dia-a-dia

-

-ESTUDO DOS GASES

-Pressão de um gás;

-Volume de um gás;

-Temperatura de um gás;

-Transformações gasosas;

-Equação geral dos

gases;

-Hipótese de Avogadro;

-Equação de Clapeyron;

-Densidade absoluta de

um gás;

-Densidade relativa de

um gás;

-Equação geral de uma

mistura;

-Pressões parciais;

-Volumes parciais;

-Frações em quantidade

de matéria;

-Visibilidade Zero

-Efeito estufa e

Aquecimento Global

-CÁLCULOS QUÍMICOS

-Medida de uma

-Limpeza na medida

certa

288

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- 2ª SÉRIE –

OBJETO

DE

ESTUDO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTE

S

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

CONTEÚDOS

COMPLEMETARE

S

289

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MATÉRI

A :

COMPO

SIÇÃO,

PROPRI

EDADE

S E

TRANSF

ORMAÇ

ÕES

Biogeoquimica

-SOLUÇÕES

-Dispersões;

-Soluções;

-Concentração comum;

-Concentração em

quantidade de matéria;

-Título em massa;

-Densidade absoluta;

-Fração em quantidade

de matéria;

-Concentração molal;

-Partes por milhão;

-Diluição de uma

solução;

-Mistura de soluções de

mesmo soluto e mesmo

solvente;

-Análise volumétrica;

-Volumetria por

neutralização;

Colóides;

-A química da

Pele

-Ética e beleza

-PROPRIEDADES

COLIGATIVAS

-Tonoscopia;

-Ebulioscopia;

-Crioscopia;

-Diagrama das fases;

-Osmoscopia;

-Planeta terra ou

Planeta Água?

-TERMOQUÍMICA

-Reações químicas e

energia;

-Entalpia;

-Gráficos de entalpia;

-Fatores que influenciam

-Combustíveis e

Energias

290

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MATÉRI

A :

COMPO

SIÇÃO,

PROPRI

EDADE

S E

TRANSF

ORMAÇ

ÕES

MATÉR

IA :

COMP

OSIÇÃ

O,

PROPR

IEDAD

ES E

TRANS

FORM

AÇÕES

Biogeoquimic

a

-CINÉTICA QUÍMICA

-Velocidade média das

reações;

-Colisão entre as moléculas

reagentes;

-Energia de ativação;

-Temperatura;

-Concentração dos

reagentes;

-Pressão;

-Catalisadores;

-Combustão

-Energias

Alternativas

EQUILÍBRIO QUÍMICO

-Constante de equilíbrio;

-Deslocamento do

equilíbrio;

-Equilíbrios heterogêneos;

-Equilíbrio iônico;

-Lei da Diluição de Ostwald;

-Equilíbrio iônico da água;

-pH e pOH;

-Indicadores ácido-base;

-Hidrólise;

-Produto de solubilidade;

-Saneamento

Básico

-Água para Todos

ELETROQUÍMICA

-Pilhas;

-Pilha de Daniell;

-Potencial do eletrodo;

-Cálculo da diferença de

potencial (ddp);

-Pilha e espontaneidade;

-Eletrólise;

-Descarte de

Pilhas Elétricas

-Metais /

Sociedade e

Ambiente

291

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– 3ª SÉRIE –

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTE

S

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

CONTEÚDOS

COMPLEMENTARES

292

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MATÉ

RIA :

COM

POSI

ÇÃO,

PROP

RIED

ADES

E

TRAN

SFOR

MAÇ

ÕES

Química

sintética

-RADIOATIVIDADE

-Radiações;

-Leis da desintegração

radioativa;

-Efeitos fisiológicos das

radiações;

-Cinética radioativa;

-Energia nuclear;

-Fissão nuclear;

-Fusão nuclear;

-Radioatividade e

Energia Nuclear

-INTRODUÇÃO À

QUÍMICA ORGÂNICA

-Estudo do carbono;

-Classificação das

cadeias carbônicas;

-Classificação das

cadeias abertas;

-Classificação das

cadeias fechadas;

Composição dos

Alimentos

FUNÇÕES ORGÂNICAS

-Conceito e

nomenclatura

-Hidrocarbonetos

-Radicais;

-Hidrocarbonetos de

cadeia ramificada;

-Haletos orgânicos;

-O Petróleo como

combustível

-O Petróleo e suas

Aplicações

FUNÇÕES ORGÂNICAS

OXIGENADAS

-Álcoois;

-Saúde: Riscos e

Alternativas

293

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MATÉ

RIA :

COM

POSI

ÇÃO,

PROP

RIED

ADES

E

TRAN

SFOR

MAÇ

ÕES

Química

sintética

FUNÇÕES ORGÂNICAS

NITROGENADAS

-Aminas;

-Amidas;

-Nitrocompostos;

-Nitrilos;

-Composição de

alguns remédios

ISOMERIA

-Isomeria plana;

-Metameria;

-Tautomeria;

-Isomeria espacial;

-Isomeria geométrica ou

cis-trans;

-Isomeria óptica;

-Carbono assimétrico e

molécula assimétrica;

-Os componentes

químicos presentes

em nosso corpo.

REAÇÕES ORGÂNICAS

-Reações de adição;

-Reações de substituição;

-Substituição do

halogênio nos haletos;

-Substituição da oxidrila;

-Substituição do

hidrogênio da oxidrila

nos ácidos carboxilícos,

fenóis e álcoois;

-Reações de eliminação;

-Reações de

polimerização;

-Reações de oxidação;

-Reações químicas

COMPOSTOS

ORGÂNICOS NATURAIS

-Petróleo;

-Carvão mineral e hulha;

-glicídios;

-Lipídios;

-A informação e a

dieta em nossa vida

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DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

Para que o educando possa melhor entender os conceitos da

Química, a abordagem dos conceitos deve ser feita a partir de situações

concretas.

Alguns conceitos podem ser simplesmente mencionados, pois sua

simples alusão, já é suficiente para a compreensão do fenômeno. Em

outros casos, é recomendável levar os materiais para a sala de aula, ou

levar os alunos ao laboratório a fim de realizar experiências práticas do

cotidiano do educando.

É fundamental e recomendável o uso do laboratório, devido suas

facilidades e também para que o aluno desmistifique a idéia de que o

laboratório é um ambiente irreal como são mencionados em filmes de

ficção científica.

Também é importante visitas com o educando em laboratórios de

industrias a fim de mostrar a eles que a Química se encontra no cotidiano

da cidade ou mesmo de outras cidades, dizendo melhor, no cotidiano de

sua vida na produção de diversos produtos que ele realiza no seu dia-a-

dia, como papel, móveis, produtos de limpeza e higiene pessoal e outros.

Na aquisição de conhecimentos científicos, o professor deve

estimular o aluno a fazer leituras em livros e também artigos de

divulgação científica e eventos como Feira de Ciências ou Exposições

Culturais.

Favorecer as atividades em grupo e reflexão sobre as aulas práticas

e teóricas, dando oportunidade ao aluno para entender as atividades do

dia-a-dia, utilizando para tal recursos como; livros, vídeo, TV, jornal,

revistas, retroprojetor e aulas práticas de laboratório.

Os componentes curriculares devem propiciar ao aluno acumular,

organizar e relacionar as informações necessárias na elaboração dos

conceitos fundamentais da disciplina, os quais serão trabalhados através

de uma linguagem própria dos químicos, como: símbolos, fórmulas,

diagramas, equações químicas e nome correto das substâncias. Além

disso, a cada novo conteúdo , são retomados os anteriores para que

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fiquem solidamente incorporados à estrutura cognitiva dos alunos e no

sentido de auxiliar a busca de novas explicações.

A dinâmica de funcionamento da disciplina de química, estabelece-

se através da seguinte estrutura: aulas práticas, teóricas e de exercícios;

discussões e trabalhos em grupos; pesquisas em jornais, livros e revistas;

análise e interpretação de textos; demonstrações práticas, cuidando

daqueles educandos que apresentem necessidades e´peciais, sejam elas

educativas, físicas, relacionadas a etnia e outras, sempre buscando uma

flexibilização nas metodologias adotadas.

AVALIAÇÃO

A avaliação será conduzida tendo em vista os objetivos definidos

como produto desejado, tendo como pressuposto a capacidade dos alunos

em desenvolver conhecimentos ao longo do processo escolar.

A avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa, formativa,

contínua, permanente, cumulativa, levando em consideração as atividades

desenvolvidas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a

memorização.

Servirá de referência tanto para o professor como para o aluno.

A Avaliação diagnóstica na disciplina de Química consistirá em

orientar o aluno para o convívio social, para isso o professor verificará se o

aluno consegue perceber e respeitar diferentes pontos de vista nas

situações de convívio, usar do diálogo como instrumento de comunicação

na produção coletiva de idéias e na busca de solução de problemas,

buscar a justiça no enfrentamento das situações de conflito, entre outras.

A avaliação Contínua será utilizada para possibilitar a superação

das dificuldades do aluno sendo uma constante forma de repensar a

práxis pedagógica do professor e as possibilidades dos alunos;

Sistemática quanto ao acompanhamento do processo de aprendizagem

do aluno e utilizará alguns instrumentos como registros em tabelas, listas

de controle, diário de classe, e outros. A avaliação Abrangente

contemplará a amplitude das ações pedagógicas no tempo-escola do

aluno. Permanente permitindo um avaliar constante na aquisição das

competências e Habilidades do aluno no decorrer do processo educativo.

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Somativa caracterizada pela avaliação global, cumulativa, que expressa

a totalidade do aproveitamento escolar no processo contínuo e

permanente.

A verificação de aprendizagem utilizará técnicas e instrumentos

diversificados, tais como: testes de conhecimentos, pesquisas

bibliográficas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências,

relatórios, sínteses, trabalhos em grupo, resolução de exercícios, .

participação em atividades coletivas e /ou individuais, atividades

complementares propostas pelo professor, e outras atividades

significativas que avaliem o grau de aprendizado do educando.

Para fins de registro os resultados das avaliações processuais serão

informados bimestralmente conforme o contido no Regimento Escolar

para conhecimento do aluno, dos pais e da escola a média das avaliações

realizadas pelos alunos por meio dos variados instrumentos utilizados pelo

professor.

BIBLIOGRAFIA

BRANCO,Samuel Murgel - O meio ambiente em debate. 26a

ed.Moderna,São Paulo,1997.

BRANCO,Samuel Murgel e MURGEL, Eduardo- Poluição do ar, Moderna,

São Paulo, 1995

CRUZ, Daniel – Ciências e Educação Ambiental, Ática:São Paulo, 1998.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Química, SEED/Julho, 2006.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Educação Inclusiva, SEED/Julho, 2006

ELÍADE, Mircéia – Ferreiros e Alquimistas, Relógio d’Água: São Paulo,

1996.

FELTRE, Ricardo – Fundamentos da Química. 2. Moderna, São Pulo,

1996.

FERNANDES, Napoleão Lima/CARVALHO, Odair B.- Estudando a energia,

IBEP: São Paulo, 1998 .

HELENE, Maria Elisa Marcondes – A radioatividade e o lixo nuclear.

Scipione, São Paulo, 1996.

297

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HELENE, Maria Elisa Marcondes – Poluentes atmosférico. Scipione, São

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PARACELSO – A Chave da Alquimia, Rio de Janeiro: Três Ltda, 1973, vol

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PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio, 2006.

PERUZZO, Tito Miragaia – Química na Abordagem do Cotidiano. 1ª.

Moderna, São Paulo, 1996.

SARDELLA, Antonio – Química Fundamental, Ática: São Paulo, 1980. 2

vol

SARDELLA, Antonio – Química Fundamental, Ática: São Paulo, 1981. 2

vol

SARDELLA, Antonio – Química, Ática: São Paulo, 2000. 2 vol

SARDELLA, Antonio – Curso Completo de Química, Ática: São Paulo,

1998. 3 vol

SARDELLA, Antonio – Química Orgânica – Curso de Química, Ática: São

Paulo, 1998.

SOARES, José Luiz – Química e Física, Moderna: São Paulo, 1989, 3ª ed

USBERGO, João – Química. 1ª. Saraiva, São Paulo, 1997.

298

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22.10 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE LINGUA

ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

APRESENTAÇÃO GERAL

As transformações sociais ocorrem muito rapidamente e interferem

no panorama mundial. A mobilização do homem toma dimensões cada vez

mais amplas e as fronteiras tendem a desaparecer, intensificando-se as

necessidades de comunicação com outros povos e outras culturas. Nesse

sentido, a Língua Estrangeira pode facilitar ao aluno a sua participação

nas novas relações comunicativas que se estabelecem. Daí a importância

de um trabalho norteado por uma abordagem que, além de comunicativa,

focalize a importância das relações discursivas em que o aluno é sujeito

do processo de aprendizagem, mas que está o tempo todo em interação

com um interlocutor.

Assim, além de capacitar o aluno a compreender e a produzir

enunciados corretos no novo idioma, o ensino de Língua Inglesa propicia

ao aprendiz a possibilidade de atingir um nível de competência lingüística

que o permita a ter acesso a vários tipos de informações. O conhecimento

dessa língua Estrangeira pode contribuir para a formação enquanto

cidadão e, conseqüentemente, para a transformação da sociedade.

A aprendizagem de língua estrangeira tem um papel fundamental

no processo educacional ao contribuir para a formação e interação do

aluno com o mundo. Esta concepção leva a uma nova percepção da

natureza da linguagem, aumentando a compreensão sobre sua relevância

e funcionamento, propiciando uma maior consciência da língua materna.

Assim, a aprendizagem da língua estrangeira possibilita aumentar a

autopercepção do aluno como ser humano e como cidadão. Por isso, é

importante que se promova a formação discursiva do aluno, ou seja, sua

capacidade de engajar a si mesmo e aos outros no discurso de modo a

agir no mundo social. Para isto, é necessário que se desenvolva o

conjunto de habilidades lingüísticas, que são : ler, escrever, ouvir e falar,

além de estudos gramaticais e de vocabulário.

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A Língua Inglesa é considerada uma língua hegemônica, dando

particular acesso à ciência e à tecnologia modernas, à comunicação

intercultural e ao mundo dos negócios, é certamente um diferenciador

sócio-cultural. A posição dominante do inglês no campo dos negócios, na

cultura popular e nas relações acadêmicas internacionais coloca-o como a

língua do poder econômico e dos interesses sociais. Por esta razão, torna-

se ainda mais necessária a sua aprendizagem, a fim de se criar condições

para a negociação, a troca e a integração, desde que haja consciência

crítica suficiente até para se formular contra-discursos culturais em

relação às desigualdades entre países e grupos sociais. Dessa forma, os

alunos passam de meros consumidores passivos de cultura e de

conhecimento a criadores ativos, pois o uso de uma língua estrangeira é

uma forma a mais de agir no mundo para transformá-lo.

É importante levar em conta no Ensino da Língua Inglesa as

diferentes vozes que permeiam as relações sociais como uma

contribuição para o avanço sobre a visão de cultura como pratica social.

Além disso, o discurso deve ser compreendido para a partir daí criarmos

condições de produção e uso da linguagem, principalmente, no que se

refere à Língua Estrangeira.

Em relação ao ensino de Língua Inglesa no ensino médio, espera-se

que o aluno tenha condições de desenvolver suas capacidades de

aprendizagem para que possa atuar de forma ativa e crítica na sociedade

e no mundo em que vive. Alem do mais, o aluno pode estar melhor

preparado para enfrentar situações que lhes são exigidas na sociedade,

tais como? Exame de vestibular, entrevista para obtenção de empregos,

entre outros.

Falar sobre o ensino de língua estrangeira no Brasil, remete

diretamente à criação do sistema escolar brasileiro. A ascensão e o

declínio do prestigio das línguas estrangeiras na escola está relacionada

às razoes sociais, econômicas e políticas.

O ensino das línguas modernas teve início no Brasil com a chegada da

família real em 1808. Em 1809, é criado no Brasil as cadeiras de Inglês e

Francês com o objetivo de melhorar a instrução publica e de atender às

demandas advindas da abertura dos portos ao comércio. Em 1937 o

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ensino de línguas modernas ganhou importância quando se fundou a

primeira escola pública de nível médio – o Colégio D. Pedro II.

Até o final do Século XIX e início do Século XX devido a um conjunto

de fatores que marcaram a História foi ensinado nas escolas o Inglês,

Francês, Alemão e Espanhol e ainda o latim como língua clássica. Após a

Segunda Guerra Mundial a língua alemã e italiana cedeu espaço ao Inglês

e o Francês.

A partir de 1970 com o Regime Militar e a ideologia nacionalista o

ensino de língua estrangeira volta a ser obrigatório e direcionado às

classes mais favorecidas para manter privilégios.

A partir dos anos 90 e com o surgimento da LDB 9394/96 torna-se

obrigatório o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna no

ensino fundamental, a partir da 5ª série do ensino fundamental, e , ensino

médio sendo a escolha do idioma de acordo com os anseios da

comunidade escolar.

OBJETIVOS GERAIS

- Perceber que as práticas de linguagem diferem entre si, uma vez

que a língua envolve variantes sócio-culturais, logo, as formas da

língua variam de acordo com os usuários de diferentes regiões do

país da língua estrangeira a ser estudada;

- Conceber ceber o ensino e a aprendizagem de língua estrangeira

como um espaço de construções discursivas, que não é neutro, mas

sim carregado de ideologias;

- Propiciar ao aluno a possibilidade de analisar as questões da nova

ordem global, suas implicações e, acima de tudo, desenvolver uma

consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade;

- Possibilitar aos alunos o uso da língua estrangeira em situações de

comunicação (produção e compreensão de textos verbais e não-

verbais) inserindo-os na sociedade como participantes ativos, não

limitados às suas comunidades locais;

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- Preparar o aluno com o conhecimento necessário e adequado para

melhor compreender e participar na aprendizagem de Língua

Inglesa no ensino médio.

- Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a

comunicação e o vocábulo que melhor reflita a idéia que pretende

comunicar.

- Utilizar mecanismos de coerência e coesão na produção oral e/ ou

escrita; estratégias verbais e não- verbais para compensar as

falhas, favorecer a afetiva comunicação e alcançar o efeito

pretendido em situações de produção e leitura.

- Conhecer e usar a língua estrangeira como instrumento de acesso a

informação a outras culturas e grupos sociais;

- Compreender de que forma determinada expressão pode ser

interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais.

- Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando

textos/contextos mediante a natureza, função, organização,

estrutura, de acordo com as condições de produção/recepção

(intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e

propagação de idéias e escolhas e tecnologias disponíveis)

- Saber distinguir as variantes lingüísticas.

- Verificar em que medida as enunciações refletem a forma de ser,

pensar e sentir de quem os produz.

- Preparar o aluno para situações sociais diversas, tais como: exames

ou entrevistas para obtenção de emprego, viagens, comunicação

com outros falantes de LI, entre outros.

- 1ª Série -

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : Discurso

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Práticas de leitura, escrita e oralidade

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Elementos integradores: Conhecimentos lingüísticos, discursivos e sócio-

pragmáticos

- Textos relacionados à: Educação e Cidadania, Solidariedade,

Sentimentos, Literatura, Línguas e Musicas.

- Vocabulário específico aos textos estudados.

- Comandos e funções

- Preposições – about, to, of, in, on, at, for, before, e after.

- Tempos verbais: presente, passado, futuro e futuro condicional

- Uso dos pronomes pessoais – 3ª pessoa do singular.

- Tempo presente Simples dos verbos (três formas- afirmativa, negativa

e interrogativa)

- Tempo passado simples dos verbos – Verbos Regulares e Irregulares

(três formas? Afirmativa, Negativa e Interrogativa).

- Presente continuo (Três formas- Afirmativa, Negativa e Interrogativa)

- Tempo Futuro e futuro condicional (três formas- Afirmativa, Negativa

e Interrogativa)

- Profissões

- Advérbios de Freqüência.

- Expressões de tempo passado

- Pronomes Oblíquos

- Internet e Tecnologia

- Cognatos e Falsos Cognatos

- Esportes

- Expressar habilidades com o verbo can

- Conjunções (If, but, so, because, althogh, however, then)

- Pronomes possessivos.

- Adjetivos

CONTEUDOS COMPLEMENTARES

- descrição de pessoas.

- Verbos have/there to be

- Natureza e vida selvagem

- Planos futuros

- Problemas de saúde

- Prefixos

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- Verbos modais

- Recomendações

- Days, Dates and Holidays

- Phrasal verbs

Observação: Tais conteúdos serão desenvolvidos nas quatro habilidades:

listening, speaking, reading e writing.

- 2ª SÉRIE -

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : Discurso

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Práticas de leitura, escrita e oralidade

Elementos integradores: Conhecimentos lingüísticos, discursivos e sócio-

pragmáticos

- Textos diversos sobre aspectos culturais, políticos e sociais

- Textos jornalísticos, publicitários,, literários, informativos r de opinião .

- Tempos verbais: presente, passado, futuro e futuro condicional, oresente e

passado continuo, futuro imediato.

- Vocabulário específico aos textos estudados.

- Verbos frasais

- Verbos modais

- Presente Perfeito

- Gerúndio dos Verbos

- Expressões com uso de preposições

- Infinito dos verbos

- Cognatos e Falsos Cognatos

- Palavras referentes

- Comparações

- Sufixo – ly

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CONTEUDOS COMPLEMENTARES

- Contraste – presente Perfeito e Passado Simples

- Advérbios e frases adverbiais de tempo

- Contraste – Presente Perfeito e Presente Continuo

- Humor

- Some e Any

- Contraste- Passado continuo e passado perfeito

- Superstições

- Used to.

- Celebridades e pessoas comuns

Observação: Tais conteúdos serão desenvolvidos nas quatro habilidades:

listening, speaking, reading e writing

-

3ª SÉRIE -

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : Discurso

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Práticas de leitura, escrita e oralidade

Elementos integradores: Conhecimentos lingüísticos, discursivos e sócio-

pragmáticos

- Textos diversos sobre aspectos culturais, políticos e sociais

- Tempos verbais- presente, passado, futuro e futuro condicional

- Verbos modais- can, must, have to, should, may (presente e Passado)

- Verbos frasais

- Expressões com uso de preposições

- Presente Perfeito

- Cognatos e Falsos cognatos

- Ordem dos adjetivos

- Advérbios de Intensidade

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- Religião

- Uso do Imperativo

- Clima

- Voz Passiva

- Comunicação

- Some/Any/Everything/Everbody

- Sufixo – ever

- Linguagem de telefone

- Nomes contáveis e incontáveis

Observação: Tais conteúdos serão desenvolvidos nas quatro habilidades:

listening, speaking, reading e writing.

CONTEUDOS COMPLEMENTARES

- Discurso Direto e Indireto

- Sufixo – ful e – less

- Regras Sociais

- Orações Relativas e Pronomes

- Compras

- Testes e Exames

- Conjunções

- Pronomes Reflexivos

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

A língua é o veículo de comunicação de um povo por excelência e é

através dela que esse povo transmite sua cultura, suas tradições e seus

conhecimentos, por isso, a aprendizagem de uma língua estrangeira é um

desafio para o aluno. É fundamental que desde o início da aprendizagem

desta língua o professor desenvolva a autoconfiança de seus alunos, para

que eles acreditem na capacidade de aprender. A limitação de recursos

disponíveis na escola para a prática de ensino e a reduzida carga horária

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da disciplina não devem ser motivo para abrir mão dos objetivos

propostos.

Para o desenvolvimento das aulas serão utilizados aspectos da

abordagem comunicativa sem estereotipar a cultura do outro em

detrimento da própria identidade, respeitando a diversidade lingüística e

cultural, na perspectiva do letramento crítico.

Tomando como base os conteúdos estruturantes do Ensino de Língua

Estrangeira : O DISCURSO COMO PRATICA SOCIAL – envolvendo a leitura,

oralidade e a escrita é importante ressaltar a escolha temática que

fundamenta a razão de ser do texto, pois a interação do aluno com o texto

ocorrerá somente se este despertar interesse, inclusive pela sua função

social. Isso não quer dizer, contudo, que outras habilidades, tais como a

compreensão oral e produção oral e escrita não possam ser

desenvolvidas.

Para o desenvolvimento da disciplina serão necessárias ainda

alternativas que desenvolvam (conhecimento da gramática) e vocabulário

para garantir ao aluno a aquisição e domínio dos mecanismos que

compõem a estrutura da língua, em contexto especifico. Dessa forma, o

aluno poderá gradativamente ampliar seus conhecimentos lingüísticos e

na medida em que for superando dificuldades, serão apresentadas

estruturas mais complexas e criadas situações para que ele possa usá-las.

Os conteúdos serão trabalhados em pequenos grupos e

individualmente, por meio de exercícios orais e escritos entre outras

formas de aprendizagem.

Os alunos com necessidade educativas especiais serão incluídos

no processo educacional à medida em que o respeito às diversidades for

sendo incorporado no processo educacional.

Apoiados neste propósito o encaminhamento metodológico será

feito por meio do uso de: Leitura, Análise de textos, painel, dramatização,

vídeos, CVDs, fitas cassetes, músicas ,jogos, resolução de exercícios para

conhecer e fixar as construções da língua, elaboração de outros textos. As

habilidades que levam o aluno a dominar a competência lingüística: ler,

ouvir, falar, escrever, apresentar-se, dialogar, etc. de maneira integrada,

devem ser consideradas as características de um ato comunicativo, seja

ele escrito ou oral.

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AVALIAÇÃO

Será observada a participação ativa dos alunos, levando em conta

em seu engajamento discursivo na sala de aula por meio da interação

verbal. Será oferecido um retorno sobre seu desempenho e o

entendimento do erro como parte integrante da aprendizagem. Assim,

serão consideradas não somente a avaliação processual, mas também a

diagnostica e somativa, respeitando-se as diferenças individuais escolares.

As avaliações poderão ser feitas individualmente, em pares ou em grupos,

de acordo com a necessidade de aprendizagem dos alunos e poderão ser

realizadas considerando-se as habilidades? Ouvir, falar, ler e escrever.

Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados

de forma contínua, respeitando-se as suas limitações e dificuldades num

processo ativo e cooperativo de aprendizagem

A avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa, formativa,

contínua, permanente, cumulativa, levando em consideração as atividades

desenvolvidas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a

memorização. A avaliação servirá, assim, de referência tanto para o

professor como para o aluno.

A Avaliação diagnóstica na disciplina de Inglês consistirá em

orientar o aluno para o convívio social. Para isso o professor verificará se o

aluno consegue perceber e respeitar diferentes pontos de vista nas

situações de convívio, usar do diálogo como instrumento de comunicação

na produção coletiva de idéias e na busca de solução de problemas,

buscar a justiça no enfrentamento das situações de conflito, entre outras.

A avaliação Contínua será utilizada para possibilitar a superação

das dificuldades do aluno sendo uma constante forma de repensar a

práxis pedagógica do professor e as possibilidades dos alunos. A

Sistemática envolve o acompanhamento do processo de aprendizagem

do aluno por meio de registros em tabelas, listas de controle, diário de

classe, e outros. A avaliação Abrangente contemplará a amplitude das

ações pedagógicas no tempo-escola do aluno. A Permanente, permite

uma avaliação constante da aprendizagem do aluno no decorrer do

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processo educativo. A Somativa é caracterizada por uma avaliação

global, cumulativa, que expressa a totalidade do aproveitamento escolar

num processo contínuo e permanente de aprendizagem.

A verificação de aprendizagem utilizará técnicas e instrumentos

diversificados, tais como: testes de conhecimentos, pesquisas

bibliográficas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências,

relatórios, sínteses, trabalhos em grupo, resolução de exercícios,

participação em atividades coletivas e /ou individuais, atividades

complementares propostas pelo professor, e outras atividades que

avaliem o grau de aprendizado do educando.

Para fins de registro e conhecimento, os resultados das avaliações

processuais serão informados bimestralmente aos alunos, pais e escola.

.

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BIBLIOGRAFIA

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática

da autonomia. 20 ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra S/A, 2001.

GIMENEZ, T. Inovação educacional e o ensino de línguas

estrangeiras modernas: o caso do Paraná. Signum, v. 2, 1999.

JORDÃO, C. M. A língua estrangeira na formação do indivíduo.

Curitiba: mimeo, 2004a.

________. O ensino de línguas estrangeiras em tempos pós-

modernos. Paraná: UFPR, 2004b.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez,

1995.

MOREIRA, A. F., SILVA, T. T. (orgs.). Currículo, cultura e sociedade. 6. ed.

São Paulo: Cortez, 2002.

PARANÁ. Currículo Básico da escola pública do Paraná. Secretaria de

Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de

Ensino de 1º Grau. Curitiba 1990.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares para Escola Publica do Paraná, 2006

SILVEIRA, M. I. M. Línguas estrangeiras: uma visão histórica das

abordagens, métodos e técnicas de ensino. Maceió: Edições

Catavento, 1999.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. 2 ed. Martins Fontes: São

Paulo, 1989a.

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Page 311: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR ENSINO … · 22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE ... Nas reduções jesuíticas foram realizadas um trabalho de catequização dos indígenas

22.11 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE SOCIOLOGIA

APRESENTAÇAO GERAL DA DISCIPLINA

O homem é um ser histórico, cujas ações e pensamentos se

constroem num determinado tempo, espaço e modo de produção.

Portanto, o estudo dos fatos passados é a chave para o entendimento da

organização e estruturação da educação nos nossos tempos.

Sociologia é uma das formas de pensamento moderno cujo

surgimento está situado num contexto histórico específico: o das

transformações econômicas, políticas e culturais no século XIX, por conta

da consolidação do sistema capitalista.

O termo Sociologia foi utilizado pela primeira vez por Augusto

Comte e se relaciona com a ciência da sociedade.

A Sociologia busca na visão de Comte a razão como princípio

organizador da sociedade e propõe a transformação da sociedade através

da reforma intelectual plena do homem, pois, ao modificar a forma de

pensamento, conseqüentemente haveria uma mudança das instituições.

A Sociologia, como as Ciências Naturais, deve procurar reconciliar

os aspectos estáticos e dinâmicos do mundo natural, ou entre a ordem e o

progresso, pensando nas sociedades, de modo que o progresso deve

sempre estar subordinado à ordem. A ciência, para Comte, deve existir

para fazer previsões e oferecer soluções para os possíveis problemas que

venham a existir.

Outros grandes pensadores pensaram a Sociologia a partir de

Comte e apresentam outras formas de pensar a sociedade. Para Karl

Marx, é possível analisar e compreender a sociedade do século XIX de

outra maneira. As mudanças na esfera política, mais especialmente as da

esfera econômica, através da produção industrial, acabaram provocando

um crescimento expressivo do número de trabalhadores industriais

urbanos. Nas cidades, as condições de vida eram péssimas, em todos os

sentidos, desde as condições de trabalho no interior das fábricas p ois

eram empregados homens, mulheres e crianças, num processo de

exploração desumana. Diante dessa realidade, os trabalhadores acabaram

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se organizando em associações, sindicatos e movimentos, que visavam a

transformação das condições de vida. Essas mudanças exigiram o

desenvolvimento de um pensamento que explicasse as condições sociais,

políticas e econômicas e definisse as possibilidades de mudança dessa

realidade. Marx, não se preocupou em definir uma ciência, como Comte

faz para estudar a sociedade, uma vez que acreditava que esta deve ser

analisada em todos os seus aspectos, sejam eles sociais, econômicos,

políticos, ideológicos, religiosos, etc.

A Sociologia, enquanto um saber acadêmico, vai se desenvolver

especialmente em três países: França, Alemanha e Estados Unidos da

América. Em outros países também foi desenvolvido um saber sociológico,

mas não tão vigoroso.

Na França, temos como grande expoente Emile Durkheim quem

procurou definir o caráter científico da Sociologia.

Na Alemanha, o representante principal foi Max Weber. Weber

utiliza o método histórico como possibilidade de compreender as ações

dos indivíduos. Portanto, na visão de Weber, é o indivíduo e o sentido de

sua ação que caracterizará a sociologia. Assim, ficará sem sentido estudar

o Estado, as instituições sociais ou o processo histórico de qualquer

sociedade sem levar em conta as relações sociais que lhes dão sentido. A

sociologia alemã, teve uma mudança significativa com o advento da

Escola de Frankfurt, que desenvolveu estudos em muitos campos do

saber tendo como ponto de partida o pensamento de Immanuel Kant .

A sociologia, nos Estados Unidos da América, se desenvolveu no

mesmo período que a da França e da Alemanha, mas com características

próprias. Dentro do século XX ela possui uma diversidade de temas e de

propostas teóricas e metodológicas além de contar com o financiamento

privado e público.

As cidades americanas, no final do século XIX, estavam passando

por um processo de inchaço devido à imigração européia e ao

desenvolvimento industrial e econômico do país. Assim, novos problemas

vão servir de motivo de pesquisas: imigração, marginalização, conflitos

inter-étnicos, políticas públicas, marginalidade social, segregação racial,

dentre outros.

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A presença da Sociologia no Brasil vai se dar a partir da introdução

dela enquanto disciplina escolar no Ensino Médio. De acordo com Santos

(2004, p.132) a Sociologia sofreu idas e vindas nos cursos de Ensino Médio

no Brasil e sua implantação é dividida em três períodos distintos:

- (1891–1941), período de institucionalização da disciplina no ensino

secundário;

- (1941-1981) período de ausência da Sociologia como disciplina

obrigatória;

- (1982- aos dias atuais) período da re-inserção gradativa da sociologia no

Ensino Médio.

Os grandes sociólogos foram: Georg Wilhelm Friedrich Hegel , Karl

Marx, Max Weber, Arthur Schopenhauer, Martin Heidegger e Sigmund

Freud cujas propostas é a construção de uma teoria crítica capaz de

explicar os diversos fenômenos da sociedade contemporânea como, por

exemplo, a razão instrumental através do conhecimento científico.

De acordo com este pressuposto, no interior do currículo do Ensino

Médio, a Sociologia constitui uma ponte para a reflexão sobre a realidade

presente, indispensável para a formação de um educando crítico e

consciente.

Ao propor o currículo de Sociologia, o Colégio Estadual São Judas

Tadeu pretende entrelaçar os conhecimentos apresentadas nas demais

disciplinas, para que o aluno tenha uma visão integrada do processo

educativo e não apenas uma fragmentada soma de conhecimentos

avulsos, autônomos e independentes uns dos outros.

A visão de mundo e de conhecimentos fragmentados trouxe

aspectos positivos para o avanço do conhecimento, mas essa realidade

hoje, já não mais corresponde ao momento em que vivemos. Tudo está em

constante movimento e em relação recíproca , portanto, nenhum

fenômeno de qualquer natureza pode ser compreendido isoladamente.

Sendo assim, o currículo da disciplina de Sociologia aqui proposto,

está intimamente ligado à Filosofia e a História, enquanto objeto de

estudo e reflexão, deve ser entendido a partir de sua inserção na

totalidade, tendo em vista a importância de contextualizar conhecimentos,

tanto no plano específico da Sociologia , quanto nos planos pessoal-

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biográfico, sócio-político, histórico e cultural e no horizonte da sociedade

científico-tecnológica.

Acreditamos que esta seja a maneira viável para que o nosso

educando não assuma a postura ingênua, de ver a educação como uma

atividade independente das demais exercidas na sociedade, e sim perceba

o papel da Educação como elemento de desenvolvimento pessoal e social.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

• Conhecer as transformações econômicas, políticas e culturais no

século XIX, por conta da consolidação do sistema capitalista por

meio da disciplina de Sociologia ;

• Compreender o processo de conhecimento como ponto de partida

da prática social;

• Perceber que a teoria sociológica está em função do conhecimento

científico da prática social e serve como guia para ações

transformadoras;

• Verificar que a prática social é o critério de verdade e o fim último

de todo o processo cognitivo mas que, também é uma expressão

social do grupo que se faz parte;

• Partir da prática social em que se está inserido, teorizar sobre ela

voltar à prática para transformá-la;

• Fornecer conhecimentos teóricos aos alunos para que estes possam

melhor compreender o mundo atual.

SOCIOLOGIA

CONTEUDO ESTRUTURANTE

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1- PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO

CONTEÚDOS ESPECIFICOS

- As origens da Sociologia

- O Positivismo

- A Lei dos três Estados

- O Capitalismo

- As teorias Sociológicas

- A Sociologia no Brasil

2- CONTEUDO ESTRUTURANTE

• AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS.

CONTEÚDOS ESPECIFICOS

- O Individuo e a Sociedade

- A Educação

- As classes sociais

- As Instituições sociais

3-CONTEUDO ESTRUTURANTE

• CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL

CONTEÚDOS ESPECIFICOS

- A dimensão Cultural

- O relativismo

- Etnocentrismo

- Questões de gênero, etnias e outras minorias

- O Racismo

- Socialismo e Comunismo

4- CONTEUDO ESTRUTURANTE

• TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

- O desemprego

- As transformações no mundo do trabalho

- A sociedade global, desemprego e miséria

- Conseqüências dos avanços tecnológicos para os trabalhadores

- Pesquisa sobre mercado de trabalho local

- O desemprego no Brasil

- As migrações de trabalhadores na sociedade global

- A globalização e o crescimento do setor de serviços

- A divisão do Trabalho

- O surgimento de uma sociedade global

- As empresas multinacionais

- Os reflexos da globalização

5- CONTEUDO ESTRUTURANTE

• PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA

CONTEÚDOS ESPECIFICOS

- Concentração de renda

- A violência

- O crime organizado

- As Drogas

- O consumismo

6-CONTEUDO ESTRUTURANTE

• DIREITOS, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS

CONTEÚDOS ESPECIFICOS

- A Política e os partidos políticos

- Movimentos Sociais urbanos

- Movimentos Sociais Rurais

- Movimentos Estudantis

- Movimentos Sociais Conservadores

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METODOLOGIA

Pensar na construção de uma fundamentação metodológica para

a Sociologia

voltada para o Ensino Médio não é uma tarefa das mais fáceis. O Currículo

de Sociologia neste Estabelecimento de Ensino será trabalhado em três

aspectos: teorias, conceitos e temas, de forma contextualiza para

proporcionar ao educando a capacidade de abstração necessária para a

análise da sociedade e domínio de uma linguagem especificamente

científica.

A metodologia exige do Professor conhecimento dos conceitos,

sua relação com as teorias e como articulá-los com os temas para que o

aluno consiga perceber a relação entre conceito, temas e teorias e como

construir uma análise sociológica.

O trabalho a partir de temas possibilita a articulação de teorias,

conceitos e a realidade vivida pelos alunos. Ao trabalhar com temas o

professor deve ter o cuidado para não criar uma colcha de retalhos e

tratar dos temas como algo aligeirado ou fragmentado transformando a

aula em apenas um espaço de discussão descomprometida, como se a

Sociologia não tivesse nada a lhes acrescentar.

A abordagem a partir das teorias é importante para se mostrar que

o pensamento sociológico tem uma história, que há uma diversidade de

enfoques e que um determinado fenômeno social não possui apenas uma

explicação. Ao apresentar determinado autor é fundamental, também,

mostrar o momento histórico em que viveu a fim de que o aluno possa

compreender seus principais conceitos. Não é necessário passar por todos

os conceitos dos autores escolhidos, mas aqueles que dizem respeito à

realidade ou aos fatos escolhidos para o trabalho. Por isso, articular as

teorias com os temas e conceitos dará uma melhor compreensão das

teorias sociológicas.

É importante lembrar também que a pesquisa deve estar

presente, pois, ela é um componente importante na relação dos alunos

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com o meio em que vivem e com a ciência que estão aprendendo alem de

servir como mais um instrumento para o desenvolvimento da

compreensão e explicação dos fenômenos sociais.

Portanto as aulas de Sociologia deverão ser conduzidas por meio de

debates, exposições e leituras de textos de pensadores consagrados de

maneira que leve o aluno a perceber que a cultura é o confronto entre a

herança e a invenção.

Caberá ao professor a tarefa de auxiliar o aluno na compreensão,

interpretação e problematização dos textos apresentados para que o

conhecimento assimilado em sala de aulas, possa ser transferidos para a

vida em sociedade.

Para alcançar os objetivos propostos, os conteúdos serão

trabalhados através de múltiplos métodos e estratégias, tais como:

Pesquisas em jornais, revistas, livros, programas de televisão, uso de

material visual (vídeos e transparências), visitas a instalações de produção

do saber, ou da informação, como : museus, planetários, exposições,

fábricas, seminários, debates, aulas práticas. no laboratório da escola,

aulas expositivas, palestras entre outros.

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AVALIAÇÃO

A avaliação não deverá ser meramente verificatória da

aprendizagem dos conceitos trabalhados ou das teorias, precisará ser

articulada, desde o primeiro dia em que o aluno entra em contato com o

conhecimento sociológico, procurando perceber a apreensão que os

estudantes realizam, as modificações que demonstram na compreensão

dos mecanismos de funcionamento da sociedade, nos discursos, nos

posicionamentos dentro do espaço escolar e nas relações sociais.

Por isso, teorizar sobre essa prática permitirá que se busque um suporte

capaz de desvelar, explicitar e explicar essa realidade. Este é o caminho

pelo qual os alunos poderão passar do conhecimento empírico para o

teórico, ou, dito de outra forma, do senso comum para conceitos

científicos. Seu pensar e agir passam a ser em direção da transformação

da realidade. Neste sentido o que se avaliará será a compreensão, a

apropriação do significado profundo dos conteúdos e não a sua

memorização.

A avaliação de Sociologia levará sempre em consideração as

experiências vivenciadas anteriormente pelos alunos e será conduzida

tendo em vista os conhecimentos adquiridos definidos como produto

desejado.

A avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa, formativa,

contínua, permanente, cumulativa, levando em consideração as atividades

desenvolvidas e servirá de referência tanto para o professor como para o

aluno.

A verificação de aprendizagem utilizará técnicas e instrumentos

diversificados, tais como: testes de conhecimentos, pesquisas

bibliográficas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências,

relatórios, sínteses, trabalhos em grupo, resolução de exercícios,

participação em atividades coletivas e /ou individuais, atividades

complementares propostas pelo professor, e outras atividades

significativas que avaliem o grau de aprendizado do educando.

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BIBLIOGRAFIA

GUARESCHI, Pedrinho Alcides- Sociologia Crítica: Alternativas de

Mudança, Mundo

GUARESCHI, Pedrinho Alcides- Sociologia Crítica: Alternativas de

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Jovem: Porto Alegre, 1984.

Jovem: Porto Alegre, 1984.

MARCONDES,Ciro Marcondes – Televisão a vida pelo vídeo .15a ed.

Moderna,São Paulo,1998.

MARRONI, Amnéris, Jung – Individualização e Comunidade, Moderna, São

Paulo,

MARRONI, Amnéris, Jung – Individualização e Comunidade, Moderna, São

Paulo,

MARTON, Scarlett – Nietzche: A Transvalorização dos Valores, Moderna,

São Paulo, 1993.

MARTON, Scarlett – Nietzche: A Transvalorização dos Valores, Moderna,

São Paulo, 1993.

OLIVEIRA, Pérsio Santos de – Introdução a Sociologia, Ática: São Paulo,

2001.

PARANÁ, Diretrizes Curiculares de Sociologia, 2006

320

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22.12 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE FILOSOFIA

Apresentação Geral da Disciplina

A palavra Filosofia deriva do grego "PHILOSOPHIA", SOPHIA significa

SABEDORIA, PHILO significa "Amor Filial", ou Amizade.

Literalmente, um Filósofo é um AMIGO, ou AMANTE de SOPHIA,

alguém que admira e busca a SABEDORIA.

O termo FILOSOFIA foi usado pela primeira vez pelo famoso Filósofo

Grego PITÁGORAS por volta do século V aC, ao responder a um de seus

discípulos que ele não era um "Sábio", mas apenas alguém que amava a

Sabedoria.

A Filosofia originou-se da inquietação gerada pela curiosidade

humana em compreender e questionar os valores e as interpretações

comumente aceitas sobre a sua própria realidade. As interpretações

comumente aceitas pelo homem constituem inicialmente o embasamento

de todo o conhecimento. Estas interpretações foram adquiridas,

enriquecidas e repassadas de geração em geração. Ocorreram

inicialmente através da observação dos fenômenos naturais e sofreram

influência das relações humanas estabelecidas até a formação da

sociedade, isto em conformidade com os padrões de comportamentos

éticos ou morais tidos como aceitáveis em determinada época por uma

determinado grupo ou determinada relação humana.

A partir da Filosofia surge a Ciência, pois o Homem reorganiza as

inquietações que assolam o campo das idéias e utiliza-se de experimentos

para interagir com a sua própria realidade. Assim a partir da inquietação, o

homem através de instrumentos e procedimentos equaciona o campo das

hipóteses e exercita a razão. São organizados os padrões de pensamentos

que formulam as diversas teorias agregadas ao conhecimento humano.

Contudo o conhecimento científico por sua própria natureza torna-se

suscetível às descobertas de novas ferramentas ou instrumentos que

aprimoraram o campo da sua observação e manipulação, o que em última

análise, implica tanto na ampliação, quanto no questionamento de tais

conhecimentos. Neste contexto a filosofia surge como "a mãe de todas as

ciências". Didaticamente, a Filosofia divide-se em:

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• Lógica : trata da preservação da verdade e dos modos de se evitar a

inferência e raciocínio inválidos.

• Metafísica ou ontologia: trata da realidade, do ser e do nada.

• Epistemologia ou teoria do conhecimento: trata da crença, da

justificação e do conhecimento.

• Ética : trata do certo e do errado, do bem e do mal.

• Filosofia da Arte ou Estética: trata do belo.

A filosofia se constituiu como pensamento racional e sistemático há

mais de 2600 anos. A história desse pensamento traz consigo o problema

de seu ensino, de modo que a questão pedagógica do conhecimento

filosófico é uma temática tão antiga quanto a filosofia. O problema já

estava presente no embate entre o pensamento de Platão e as teses dos

sofistas. Naquele momento, tratava-se de saber a relação ente o

conhecimento e o papel da retórica no ensino. Platão admitia que, sem

uma noção básica das técnicas de persuasão, a prática do ensino da

filosofia teria um efeito nulo sobre os jovens. Por outro lado, ele também

pensava que se o ensino de filosofia se limitasse à transmissão de

técnicas de sedução do ouvinte por meio de discursos, o perigo seria

outro: a filosofia favoreceria posturas nada elegantes, como o relativismo

moral ou o uso pernicioso do conhecimento.

É por isso que a delimitação de uma boa estratégia para o ensino

de filosofia é um tema bastante debatido na história da filosofia. A

preocupação maior é garantir que as metodologias de ensino não

deturpem o conteúdo da filosofia. A idéia de que em áreas como, por

exemplo, moral e política, praticamente não existem verdades absolutas é

uma tese freqüentemente defendida pelos filósofos. Daí a importância que

o ensino desses temas dá ao exercício de analisar conceitos morais

antigos e modernos, medir perspectivas epistemológicas, identificar fontes

de idéias, etc. Ocorre que, ao levar para a sala de aula a discussão sobre

esses temas, será inevitável o estranhamento que a ausência de

conclusões definitivas provocará nos estudantes.

No Brasil, a filosofia, enquanto disciplina escolar, figura nos

currículos escolares desde o ensino jesuítico, ainda nos tempos coloniais.

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Podemos delimitar quatro grandes períodos do ensino de filosofia no

Brasil:

- 1500- 1889: predominância do ensino jesuítico, sob as leis do Ratio

Studiorum. Nessa

perspectiva, a filosofia era entendida como instrumento de formação

moral e intelectual, sob os cânones da Igreja Católica e do poder cartorial

local.

- 1889-1961: durante este período, a filosofia fez parte dos currículos

oficiais inclusive

figurando como disciplina obrigatória, oscilou entre a democracia formal, o

populismo e a ditadura.

- 1961-1985: Com a lei 4024/61, a filosofia deixa de ser obrigatória e,

sobretudo, com a lei 5692 /1971, em pleno regime militar, o currículo

escolar não dá espaço para o ensino e estudo da filosofia, principalmente

por não servir aos interesses econômicos e técnicos do momento, que

visavam formar um cidadão produtivo, porém não crítico.

- 1985 aos dias atuais: durante as duas últimas décadas, o ensino de

filosofia no nível médio tem sido amplamente discutido, embora a

tendência das políticas curriculares oficiais (Resolução CEB/CNE n. 3/98 e

PCNEM de 1999) seja mantê-lo em posição de saber transversal às

disciplinas do currículo. A LDB 9394/96, no art. 36, determina que, ao final

do Ensino Médio, o estudante deverá “dominar os conhecimentos de

Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania”.

No Estado do Paraná as discussões sobre o ensino de filosofia no

estado do Paraná, tiveram como ponto de partida a Proposta Curricular de

Filosofia de 1994, elaborada por um coletivo de professores sob a

coordenação do Departamento de Ensino Médio da Secretaria Estadual de

Educação, e que tinha um caráter de afirmação da filosofia em sua

especificidade e estatuto próprio, mas que, por razões administrativas,

não foi implementada nas escolas.

Entre 1995 e 2002, principalmente a partir da nova LDB (1996) e dos

PCNEM (1998), o ensino de filosofia passa a ser ofertado em

aproximadamente 50% das escolas de nível médio do Estado do Paraná.

No entanto, isto não caracterizou um movimento de retorno da filosofia ao

Ensino Médio, pois a iniciativa, que partiu de algumas escolas, não

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encontrou o suporte necessário para que a disciplina se mantivesse ou

fosse implementada efetivamente no currículo do Ensino Médio.

Entre 2003 e 2005, por iniciativa do Departamento de Ensino Médio

da Secretaria de Educação do Estado do Paraná, foram realizados diversos

eventos que discutiram o ensino de filosofia e a tornaram obrigatória sua

inclusão como disciplina no Ensino Médio.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA

• Compreender as complexidades do mundo contemporâneo, que se

manifesta quase sempre de forma fragmentada, com suas múltiplas

particularidades e especializações;

• Conhecer, conceitos e categorias de pensamento que busquem

articular a totalidade espaço-temporal e sócio-histórica em que se

dá o pensamento e a experiência humana.

• Perceber o rico mundo da linguagem, da literatura, da história, das

ciências e da arte;

• Verificar que a Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e

também como uma ferramenta que possibilita ao estudante o

desenvolvimento de um estilo próprio de pensamento;

• Priorizar a capacidade de criar, de elaborar e re-significar conceitos,

por meio de raciocínios lógicos, num pensar coerente e crítico,

tornando-se capaz de perceber o que está por trás das idéias e de

como elas se tornam ideologias.

• Construir a autonomia de pensamento.

• Relacionar o pensamento mítico com o pensamento racional para

compreender que os conflitos do passado são problemas presentes

ainda hoje em nossa sociedade.

FILOSOFIA

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• CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Do Mito à Filosofia;

- Teoria do Conhecimento;

- Ética;

- Filosofia Política;

- Estética;

- Filosofia da Ciência.

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CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

DO MITO A FILOSOFIA

A GRECIA - BERÇO DA FILOSOFIA

- O que é Filosofia.

- Atitudes Filosóficas

- O mito e a origem de todas as coisas

- Pensamento Crítico e não crítico

- A ironia e maieutica

TEORIA DO

CONHECIMENTO

A FILOSOFIA E O CONHECIMENTO

-O Conhecimento Filosófico

-Principais Filósofos

- As fontes do conhecimento

-AS CORRENTES FILOSOFICAS

• Os Pré-Socráticos

• Sócrates e os Sofistas

• Platão e Aristóteles

• Helenismo

o Ceticismo

o Cinismo

o Estoicismo

o Epicurismo

• Neoplatonismo

• Escolástica

• Humanismo

• Iluminismo

• Espiritualismo

• Pragmatismo

• Fenomenologia

• Existencialismo

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• Antropologia filosófica

• Racionalismo

• Materialismo

• Idealismo

• Filosofia analítica

• Filosofia clínica

ÉTICA

A CONDIÇÃO HUMANA

-A Cultura

-A cidadania

-Os direitos civis

-Direitos Políticos

-Direitos Sociais

-A Saúde

-A virtude

- O HOMEM: QUEM ELE É

- Um Ser material

- Um Ser racional

- Um Ser psíquico

- Um Ser social e político

- Um Ser da práxis

- Um Ser Livre

- Um Ser ético e estético

- Um Ser finito, perfectível e inacabado

FILOSOFIA E POLITICA

- A origem da Política

- A origem da política

- A democracia

- A Violência

- O trabalho

FILOSOFIA DA CIENCIA

- O Progresso da ciência

- As novas tecnologias e a sociedade da

Informação e do conhecimento

- A microeletrônica

-A física, a química e os novos materiais

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ESTÉTICA - A beleza

- O gosto

- A arte

METODOLOGIA

O professor de filosofia deve ser filósofo. E por quê? O professor de

biologia deve ser biólogo? O de matemática deve ser matemático? As

aulas de filosofia são aulas de filosofar da mesma forma que ensinar

filosofia é produzir filosofia. Assim sendo, aulas de filosofia são produção

de filosofia. Nas aulas de biologia o professor não está promovendo a

produção de biologia como o professor de filosofia promove a produção

filosófica em suas aulas. Assim se aprende a fazer filosofia: fazendo e

tendo um modelo de como se faz. "Sócrates não ensinava filosofia mas,

filosofando, fazia filosofar" (Langón, 2003, p. 90). Nas aulas de filosofia

onde se promove experiência filosófica o professor não professa. Ele não

apregoa, não é depositário de verdades. O professor de filosofia é um

super-herói às avessas: ele cria problemas. Mas também é ele quem vai

orientar sua solução. Seus poderes mágicos são sua convicção filosófica e

educacional. Esse professor tem a chave de um espaço singular onde os

alunos poderão entrar para ter ali sua experiência filosófica. O modo de

relacionar-se consigo mesmo, com os outros, com o texto, dentro desse

espaço, será um modo diferente, será um modo filosófico.

Sendo assim o professor de filosofia, vai ensinar a pensar

filosoficamente, a organizar perguntas num problema filosófico, ler e

escrever filosoficamente, a investigar e dialogar filosoficamente, avaliar

filosoficamente, criar saídas filosóficas para o problema investigado. E vai

ensinar tudo isso na prática. Na sua prática e na prática dos alunos. Vai

ensinar tudo isso sem dar fórmulas a serem apenas reproduzidas. Não vai

achar que sabe o que vai acontecer pois tudo pode acontecer já que tudo

estará sendo criado novo a cada aula. Nas aulas de filosofia como

experiência filosófica, o professor é um orientador, ele põe à disposição

para os seus alunos os instrumentos que conhece para uma disciplina

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filosófica no pensamento. Cria com os alunos um grupo, uma equipe, que

tem um objetivo comum: encontrar saídas para um problema elaborado

por eles mesmos, de seu interesse, por meio da investigação e do estudo

filosóficos. O professor sabe que sua orientação é limitada ao seu modo de

compreender a filosofia e a realidade, e que, portanto, sua orientação

deve conter incentivo e atenção para as possíveis criações de novos

modos por parte de seus alunos.

No cenário, mundial e brasileiro, onde se questionam os sentidos dos

valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um

espaço a ocupar e uma contribuição relevante: enquanto investigação de

problemas que têm recorrência histórica e criação de conceitos que são

re-significados também historicamente, gera, em seus processos,

discussões promissoras e criativas que podem desencadear ações

transformadoras, individuais e coletivas, nos sujeitos do fazer filosófico.

O ensino de filosofia neste Estabelecimento de Ensino será a partir

de conteúdos

estruturantes. Estes conteúdos organizam o trabalho pedagógico com os

conhecimentos

filosóficos, porém não esgotam esse conhecimento. São um recorte

curricular, a partir da tradição filosófica. Os temas serão trabalhados na

perspectiva de se pensarem os problemas da vida com significado

histórico e social para os estudantes, por meio de textos filosóficos, de

modo que a leitura do texto dê subsídios para que o aluno possa pensar o

problema, pesquisar, fazer relações e criar conceitos. O texto será a base

fundamental para transmissão dos conhecimentos filosóficos.

A leitura do texto filosófico tem início com a contextualização, a fim

de compreender a problemática do texto no seu tempo. Essa leitura visa

explicitar conceitos e suas relações, buscando o aprofundamento da

compreensão, possibilitando mostrar a atualidade dos problemas

identificados e retomar os conceitos, a fim de criar novas significações.

A criação de conceitos se dará a partir da sensibilização, em que o

professor de filosofia lança mão dos mais diversos recursos didático

pedagógicos para problematizar filosoficamente situações da vida atual,

que de alguma forma são problemas também da filosofia, desenvolvidos

pelos clássicos e que se fazem ainda atuais por não terem sido

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plenamente resolvidos ou por se apresentarem com uma atualidade

incontestável.

A aula de filosofia será um espaço para o exercício do pensamento

filosófico, experiência, cujos passos incluem a sensibilização e a

problematização, onde professor e estudantes identificam problemas e

refletem na busca de possíveis soluções. Isto se dará por meio do diálogo

investigativo, isto é, na interlocução com o texto filosófico, no sentido de

compreender seu conteúdo e seu significado para o nosso tempo. Desta

forma, a aula de filosofia configura-se como um espaço real de experiência

filosófica, ou seja, da provocação do pensamento, da busca, da

compreensão, da imaginação, da investigação e da criação de conceitos.

Para o sucesso do processo pedagógico as aulas de Filosofia requer

um planejamento cuidadoso, onde as eventuais situações de improviso

revelem o preparo do professor e venham enriquecer o processo

vivenciado pelos estudantes.

A metodologia adotada consiste em tornar o professor de filosofia um

filósofo, para, conseguir construir espaços de problematização,

compartilhados com os estudantes, articulando os problemas da vida atual

com as respostas e formulações da história de filosofia para a elaboração

de conceitos novos.

O trabalho realizado pelo professor em sala de aula deve assegurar,

para o estudante, a experiência específica da atividade filosófica. “O

professor deve ensinar a pensar filosoficamente, a organizar perguntas

num problema filosófico, ler e escrever filosoficamente, a investigar e

dialogar filosoficamente, avaliar filosoficamente, criar saídas filosóficas

para o problema investigado, sem fórmulas a serem reproduzidas.

Assim, o exercício filosófico deverá se manifestar em cada aula, na

relação educador – educando, por meio da qual ambos possam refazer o

percurso filosófico. O professor irá organizar a aula, propondo problemas,

questionamentos, leituras e análises filosóficas de textos, organizar

debates, propor pesquisas, sistematizações e elaborações de conceitos. O

estudante deve pensar filosoficamente os problemas, ler os textos,

participar do debate, fazer pesquisas, sistematizar e elaborar conceitos

que dêem origem a novos conceitos.

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AVALIAÇAO

Ao avaliar o professor deve ter um profundo respeito pela pessoa e

pelas posições dos estudantes, mesmo não concordando com elas. O que

está em jogo, no exercício com os processos filosóficos, é a capacidade de

argumentar e de identificar os limites da própria posição. O que deve ser

levado em consideração é a atividade com conceitos, a capacidade de

construir e avaliar posições, de detectar os princípios subjacentes aos

temas e discursos.

Nesse sentido, a avaliação, em Filosofia, deve considerar a

capacidade do estudante do em criar conceitos; analisar que conceitos

foram elaborados, que preconceitos foram quebrados; estabelecer

comparações entre o discurso que se tinha antes e qual o discurso se tem

após o estudo. Assim, a avaliação de filosofia tem início já com a

sensibilização, coletando o que o estudante pensa antes (preconceitos) e o

que pensa após o processo de criação dos conceitos. Nesta perspectiva é

possível entender a avaliação como um processo que se dá no interior da

própria aula de filosofia e não um momento em separado destinado a

avaliar.

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BIBLIOGRAFIA

BENOIT, Hector, Sócrates: O Nascimento da Razão Negativa, Moderna,

1996.

CHAUI, Marilena de Souza – Espinosa: Uma Filosofia da Liberdade,

Moderna, São Paulo, 1995.

FARIA, Maria do Carmo Bittencourt de – Aristóteles: A Plenitude como

Horizonte do Ser, Moderna, São Paulo, 1994.

MONDIN, Batista – Introdução à Filosofia, Edições Paulinas, 1980.

NAVES, Márcio Bilharinho- Marx: Ciência e Revolução, Moderna: São Paulo,

2000.

NIELSEN NETO, Henrique – Curso de Filosofia, Atual:São Paulo, 1985.

Paulo: Abril Cultural, 1973l

PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Filosofia, 2006.

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23 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ESPANHOL / CELEM

1º e 2ºsemestres

3º e 4º semestres

APRESENTACÃO GERAL DA DISCIPLINA

ESPANHOL

O ensino de língua estrangeira, em especial a língua espanhola,

vem conquistando aos poucos seu espaço devido à implantação do

mercosul e a globalização.Essa união de paises vem nos trazer a

necessidade de aprender outros idiomas, conhecer outras culturas e estar

preparados para o mercado de trabalho.

A língua estrangeira moderna recupera seu valor de disciplina tão

importante como qualquer outra do currículo, do ponto de vista da

formação do individuo oferecendo abordagem comunicativa.

Assim sendo, o ensino de LEM assume parte indissolúvel do

conjunto de conhecimentos essências que permitem ao estudante

aproximar-se de varias culturas e conseqüentemente propicia sua

integração no mundo globalizado.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

• Possibilitar aos alunos o uso da língua estrangeira em situações de

comunicação oral e escrita;

• Compreender que os significados são sociais e historicamente

construídos e, portanto passiveis de transformação na pratica social;

• Reconhecer a importância das línguas na sociedade e seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país;

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CONTEÚDOS

1º e 2ºsemestres

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: O DISCURSO COMO PRATICA SOCIAL:

LEITURA – ESCRITA – ORALIDADE.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

• Cumprimentos

• Alfabeto

• Família

• Pronomes pessoais

• Pronomes possessivos

• Verbos Ser / Estar PI

• Vogais

• Dias da semana

• Objetos da sala de aula

• Artigo / contração

• Verbo Ter PI

• Graus de parentesco

• Numerais

• Meses do ano

• Estações do ano

• Adjetivos possessivos / qualificativos

• Corpo humano

• Verbos regulares 1ª e 2ª conjugação

• As cores

• As horas

• Expressões adverbiais de tempo

• Verbos regulares / irregulares 3ª conjugação

• Pronomes reflexivos

• Verbo gostar

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CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

• Textos diversos

• Compreensão auditiva

• Musicas

• Filmes

• Dramatização com fantoches

• Jogos diversos

• Oralidade

• Produção de pequenos textos com recortes de revistas

CONTEÚDOS

3º e 4ºsemestres

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: O DISCURSO COMO PRATICA

SOCIAL – LEITURA -ESCRITA E ORALIDADE.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

• Verbo pretérito indefinido

• Os animais

• Verbos pretérito composto

• Situações ao telefone

• Verbos pluscuamperfecto(mais que perfeito)

• Graus dos adjetivos e advérbios

• Apócope

• Verbos futuro imperfeito do indicativo

• Condicional do indicativo

• Órgãos e outras partes do corpo

• Tipos de veículos

• Pronomes relativos / interrogativos

• Preposição

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• Uso dos sinais de pontuação

• Correspondência

• Cartas comerciais

• Verbo presente do subjuntivo

• Verbo pretérito imperfeito subjuntivo

• Verbos futuro subjuntivo

• Meios de comunicação

• Heterogênicos

• Meio ambiente

• Complementos diretos / indiretos

• Pronomes complementos

• Palavras homônimas / parônimas

• Heterotónicos

• Imperativo

• Heterosemánticos

• Festas populares na Espanha

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES:

• Produção de textos

• Produção de poemas

• Leitura de textos diversos

• Dramatização corporal / fantoche

• Pesquisas na internet (temas diversos)

• Jogos diversos

• Oralidade

• Filmes

• Musicas

• Compreensão auditiva

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METODOLOGIA

Atualmente, a grande maioria das escolas se baseia as aulas de

línguas estrangeiras no domínio do sistema formal da língua objeto, isto é,

pretende-se levar o aluno a entender, falar, ler e escrever, acreditando

que a partir daí, ele será capaz de usar o idioma em situações reais de

comunicação.

Entender a comunicação como uma ferramenta imprescindível no

mundo moderno, como vista a formação profissional ou pessoal, deve

ser a grande meta do ensino de língua estrangeira moderna.

Para alcançar esses objetivos, é importante propiciar ao aluno

situações reais de comunicação em que o mesmo possa fazer uso do

que aprende, ter contatos com publicações, filmes, musicas, trocar

correspondências, analisar textos, dramatizar, enfim, garantir o

máximo de interação com as mais variadas expressões lingüísticas.

AVALIACÃO

O processo de avaliação é fundamental no ensino de língua

estrangeira, assim como em qualquer outra disciplina.Deve-se avaliar de

diferentes maneiras, de forma a construir um verdadeiro processo de

ensino – aprendizagem.É importante também levar em conta a

participação do aluno no decorrer das aulas, devem ser utilizadas provas

escritas, orais e auditivas que é mais um recurso de caráter diagnóstico

auxiliar, no qual veremos onde o aluno tem mais dificuldade sempre

respeitando as diferenças individuais.

REFERÊCIAS:

LEFA J, Vilson.O professor de línguas.Universidade Católica de Pelotas,

ed. Educat.Pelotas, Rio Grande do Sul. 2006.

LEFA J, Vilson.A interação na aprendizagem das línguas, ed.

Educat.Pelotas, Rio Grande do Sul, 2006.

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ALONSO, Encina.Como ser profesor y querer seguir siéndolo,

ed.Edelsa, Madrid, 2006.

24 - ATA DE APROVAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO

COLÉGIO ESTADUAL SÃO JUDAS TADEU – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Quinta do Sol - – Paraná

ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO ESCOLAR

APROVAÇAO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

Aos quatorze dias do mês de Fevereiro do ano de Dois mil e sete (14/02/07) às 20:00 no gabinete do Diretor, Professor Érico Figueiredo, na qualidade de Presidente do Conselho reuniram-se os membros do Conselho Escolar do Colégio Estadual São Judas Tadeu – ensino Fundamental e Médio : Maria Bernadete Monteiro Barbosa, Representante da Equipe Pedagógica, Patrícia Maria de Oliveira, Representante da Equipe Administrativa, Maria Aparecida Rodrigues Terra, Representante dos Funcionários de Serviços Gerais, Maria Socorro Cordeiro Aldivino , Solange Aparecida Rodrigues e Ângela Aparecida Lourenço menechini, Representante dos Professores, Thamara Caroline Chapius , Representante dos Alunos, Rizelia Rabelo de Melo, Representante dos Pais e João Carlos Benatti de mendonça , Representante da Sociedade Organizada e da APMF para a análise da Proposta Pedagógica Curricular do Colégio, a ser encaminhada para a o Núcleo Regional de Educação para análise e Parecer. Iniciando a reunião o Diretor falou mais uma vez da importância da participação do Conselho nas ações da Escola. Apresentou ao Conselho a Proposta Pedagógica Curricular e Projeto Político Pedagógico reformulado disse que ambos foram elaborados depois de ampla discussão e representa a cara do Colégio reafirmando os seus anseios na realização de um projeto educativo de qualidade onde o aluno é o centro do processo. Em seguida o Projeto encadernado em 03 vias foi passado aos componentes do Conselho para uma última analise. Todos os presentes concordaram com as propostas e APROVARAM a Proposta Pedagógica Curricular do Colégio Estadual São Judas Tadeu, por unanimidade. Nada mais havendo a constar, eu Irene Corte dos Reis Soares, secretária designada “ad hoc” lavrei a presente ata que vai assinada por mim, pelo Diretor e demais presentes.

Quinta do Sol, 14 de Fevereiro de 2007.

________________________________ÉRICO FIGUEIREDO

Presidente do Conselho

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