Prosa História 2º Ano -- 1ª Parte

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Projeto Prosa Histria 2 Ano Ensino Fundamental Leylah Carvalhaes Regina Nogueira Borella Impresso Braille em 2 partes na diagramao de 28 linhas por 34 caracteres, 1 edio, da Editora Saraiva, 2008. Primeira Parte Ministrio da Educao Instituto Benjamin Constant Diviso de Imprensa Braille Av. Pasteur, 350-368 -- Urca 22290-240 Rio de Janeiro RJ -- Brasil Tel.: (21) 3478-4400 Fax: (21) 3478-4444 E-mail: ~,[email protected]~, ~,http:www.ibc.gov.br~, -- 2010 - Projeto Prosa Histria (Ensino Fundamental) -2 ano (C) Leylah Carvalhaes, Regina Nogueira Borella, 2008 ISBN 978-85-02-07031-8 Gerente editorial: Marcelo Arantes Editor: Silvana Rossi Jlio Assistente editorial: Simone D'alevedo e Mirian Martins Pereira Todos os direitos reservados Editora Saraiva S.A. Av. Marqus de So Vicente, 1697 CEP 01139-904 -- Barra Funda So Paulo -- SP Tel.: 0800-0117875 PABX: (11) 3613-3000 Fax: (11) 3611-3308 ~,www.editorasaraiva.com.br~, I Dados Internacionais deCatalogao na Publicao (CIP) (Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Carvalhaes, Leylah Projeto Prosa : histria, 2 ano / Leylah Carvalhaes, Regina Nogueira Borella. -- 1. ed. -- So Paulo : Saraiva, 2008. Edio no-consumvel. Suplementado pelo manual do professor. ISBN 978-85-02-07031-8 (aluno) ISBN 978-85-02-07032-5 (professor) 1. Histria (Ensino fundamental) I. Borella, Regina Nogueira. II. Ttulo. 08-05450 CDD-372.#hi ndices para catlogo sistemtico: 1. Histria : Ensino fundamental 372.89 III Leylah Carvalhaes Formada em Pedagogia pela Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo (PUC-SP) Orientadora e coordenadora pedaggica de Educao Infantil e do Ensino Fundamental I e II Regina Nogueira Borella Formada em Psicologia pela Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo (PUC-SP) Coordenadora educacional e pedaggica de Educao Infantil e Ensino Fundamental I Esta obra est em conformidade com as novas regras do Acordo Ortogrfico da Lngua Po rtuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, e aprovado pelo Decreto Legislativo n.o 54, de 18 de abril de 1995, publicado no *Dirio Oficial da Unio* em 20/04/1995 (Seo I, p. 5.585). V Conhea a organizao do seu livroUnidades Seu livro tem oito unidades. As aberturas das unidades trazem imagens que intr oduzem o trabalho a ser desenvolvido. Na seo imagem e contexto, voc vai ser convidado a observar os elementos da imagem e relacion-los com seus conhecimentos sobre o tema ou com o seu dia-a-dia. CaptulosCada unidade dividida em dois captulos, que exploram e desenvolvem os contedos e conceitos estudados. Cada captulo composto de sees. Em cada seo voc desenvolve atividades variadas, escr tas e orais, ou em dupla com um colega ou em grupo. Gente que faz! Nesta seo, os textos, as imagens e as atividades foram planejados de forma a per mitir que voc conhea alguns procedimentos que caracterizam o trabalho do historiad or. Rede de Ideias As atividades propostas vo ajud-lo a retomar as principais ideias do que voc trab alhou na unidade. Convivncia Quatro das oito unidades terminam com esta seo. o momento de refletir sobre valo res e atitudes que vo contribuir para voc se tornar um cidado consciente e particip ante. VII Organizadores Ao longo do livro voc vai ser convidado a realizar vrias atividades. Em algumas delas, fique atento para as orientaes: atividade atividade atividade atividade Glossrio: Nos captulos, alguns termos e expresses mais complexos so definidos no final do t exto correspondente, a fim de facilitar a leitura e a compreenso. Sugesto de leitura: As unidades trazem sugestes de leitura, com a indicao de livros que permitem enri quecer os assuntos abordados. Fontes e testemunhos histricos: Ao longo de todo o livro voc vai entrar em contato com muitas fontes e testemun hos histricos: mapas, fotografias, depoimentos, objetos (cultura material), trech os de relatos de viagem, de artigos de jornais e revistas, alm de obras de escrit ores, especialistas e historiadores. oral em dupla em grupo no caderno Sumrio Geral Primeira ParteIXUnidade 1 -- Muito prazer! ::::::::::::::::::: 1 Captulo 1: Voc e seu nome :::::::::::::::::::::: 2 Provando quem eu sou ::::::: 5 Captulo 2: Voc tem histria :::::::::::::::::: 7 Gente que faz! Registros da histria :::: 11 Rede de Ideias :::::::::: 14 Unidade 2 -- Amigos aqui e ali ::::::::::::::::::::::: 19 Captulo 1: Estar junto ::::::::::::::::::::: 20 Resolvendo os conflitos :::: 23 Captulo 2: Compartilhando as decises ::::::::::::::: 27 Para o bem de todos :::::::: 30 Rede de Ideias :::::::::::: 33 Convivncia Assembleia da sala de aula :::::::::::::::::::::::: 36 Unidade 3 -- bom ter famlia ::::::::::::::::::: 39 Captulo 1: Voc no vive s :::::::::::::::::::::::: 40 Vida em famlia :::::::::::: 43 Captulo 2: Famlia sempre :::::::::::::::::::: 46 Famlias de outros lugares ::::::::::::::::::: 49 Rede de Ideias :::::::::::: 52 Unidade 4 -- Um lugar para morar ::::::::::::::::::::: 56 Captulo 1: Quem mora aqui? ::::::::::::::::::::: 57 Onde voc mora? :::::::::::: 60 Captulo 2: Era uma vez uma casa :::::::::::::::::: 62 Casas pelo mundo ::::::::::: 64 Rede de Ideias :::::::::::: 67 Convivncia Mudana na paisagem :::::: 70 XI Segunda Parte Unidade 5 -- Que fome! ::: 75 Captulo 1: De dar gua na boca :::::::::::::::::::::: 76Como voc se alimenta? ::::: 79 Captulo 2: Alimentando-se ao longo do tempo ::::::::: 82 A alimentao em outros tempos e lugares :::::::::: 84 Rede de Ideias :::::::::::: 87 Unidade 6 -- Lugares de aprender :::::::::::::::::: 90 Captulo 1: Conviver e aprender :::::::::::::::::: 91 Escolas de outros tempos ::: 94 Captulo 2: Jeitos de aprender :::::::::::::::::: 96 Cada escola no seu tempo ::: 99 Rede de Ideias :::::::::::: 102 Convivncia Toda escola tem sua histria :::::::::::::::::::: 105 Unidade 7 -- hora de diverso! ::::::::::::::::: Captulo 1: Hora de brincar ::::::::::::::::::: Brincando como os indgenas ::::::::::::::::: Captulo 2: Brinquedo tem histria :::::::::::::::::: Quem faz os brinquedos ::::: Rede de ideias :::::::::::::109 110 113 116 119 122Unidade 8 -- bom ser criana ::::::::::::::::::: 125 Captulo 1: Os direitos das crianas :::::::::::::: 126 O trabalho infantil :::::::: 129 Captulo 2: As crianas tambm contribuem ::::::::: 132 Gente que faz! Trilha cidad :::::::::::: 136 Rede de Ideias :::::::::::: 137 Convivncia Declarao Universal dos Direitos da Criana ::::::: 141 Unidade 1 -- Muito prazer! Imagem e contexto _`[{cena: Andar de um prdio. Existem vrios quartos e salas neste andar, alguns del es possuem nmeros e nomes nas portas: 16 Romeu, 14 Marina, 12 Afonso, 18 Laura. T ambm h uma criana com um homem, um casal de velhinhos observando dois bebs em um berri o, uma enfermeira com um beb no colo, uma mdica conversando com a recepcionista, u ma enfermeira em um dos quartos conversando com a me segurando seu beb e no outro quarto uma me deitada na cama com o beb_`] 1. Que lugar est representado na cena? Copie no caderno o nome correto.Restaurante *coma bem* Escola *reino da criana* Maternidade *viva a vida* Hotel *suave conforto* 2. Pedro chegou com o pai maternidade para visitar sua irm, Laura. Escreva no ca derno o nmero do quarto em que ele deve entrar. 3. Na regio em que voc mora, onde as crianas nascem? Converse com os colegas e o p rofessor. Captulo 1: Voc e seu nome Toda criana tem direito, quando nasce, a receber um nome. A escolha do nome cos tuma ser o incio da histria de vida da criana. Geralmente o nome escolhido pelos fa miliares. Nosso nome nos acompanha por toda a vida, nos diferencia uns dos outros e nos identifica diante das pessoas. Alm do nome, temos sobrenomes. Os sobrenomes podem identificar a famlia da qual cada um de ns faz parte. _`[{ilustrao: Um indiozinho em sua aldeia fala: "Meu nome Cau Terena!"_`] Os sobrenomes tm origens diversas. Veja alguns exemplos: Podem indicar o lugar onde nasceu o primeiro parente que o usou, como Coimbra e Lisboa (cidades de Portugal). Foram adotados a partir do nome do pai: Rodrigues, em sua origem, significa fil ho de Rodrigo. Podem refletir um aspecto religioso, como Santos e Batista. Atividade Oral 1. Se em uma classe h duas crianas com o mesmo nome, como podemos identificar cad a uma? 2. O professor vai ler o texto a seguir. Oua e acompanhe a leitura da informao con tida no quadro. !:::::::::::::::::::::::::::::::: l _ l s vezes, os meninos _ l recebem o mesmo nome e _ l sobrenome do pai. Nesse _ l caso, acrescenta-se ao _ l final do sobrenome o termo _ l *Filho* ou *Jnior* _ l (usados para diferenciar _ l pai e filho). _ l _ h::::::::::::::::::::::::::::::::j Copie no caderno o quadrinho com o nome da pessoa que tem o mesmo nome do av. Paulo Henrique Lopes Jnior Maria do Carmo Andrade Alexandre Rodrigues Filho Roberto Caldas Neto Jos Carlos de Sousa Lus Jorge Costa Sobrinho 3. a) b) c) Com a ajuda de um adulto da sua famlia, responda s questes no caderno. Quem escolheu o seu nome? Algum da sua famlia tem o mesmo nome que voc? Quem? Quantas palavras compem o seu sobrenome? Quais so elas?No Brasil, no existe limitao para o nmero de sobrenomes. Na Espanha, so permitidos no mximo dois sobrenomes. No Japo, o sobrenome da pessoa vem antes do nome. Provando quem eu sou Um *Documento Pessoal* um registro usado para conhecer ou comprovar uma inform ao sobre algum. A certido de nascimento, a carteira de vacinao e o boletim da escola so exemplos d e documentos pessoais. Os documentos pessoais ajudam a conhecer a histria das pessoas. Alm deles, fotog rafias, roupas, brinquedos e outros objetos podem auxiliar na construo da histria d e cada um. _`[{trs ilustraes de documentos_`] Legenda 1: Certido de nascimento. Legenda 2: Carteira de vacinao. Legenda 3: Boletim escolar. Atividade em dupla 1. Escreva no caderno as informaes pedidas na ficha. Pista: caso voc no saiba algum item, procure em sua certido de nascimento. a) Seu nome completo b) Nome completo de sua me c) Dia, ms e ano do seu nascimento d) Cidade onde voc nasceu Compare as informaes que voc escreveu com as de um colega e descubram: -- Qual de vocs o mais velho? -- Vocs nasceram na mesma cidade? Atividade oral 2. Traga para a escola uma fotografia de um momento marcante de sua histria. Mostre sua fotografia aos colegas e conte alguns fatos sobre ela. a) Onde voc estava? b) O que estava fazendo? c) Quantos anos tinha? d) Se aparecem outras pessoas na fotografia, quem so? :::::::::::::::::::::::: Captulo 2: Voc tem histria At 1500, as terras onde hoje fica o Brasil eram habitadas por diferentes povos indgenas. Nesse ano, chegaram os portugueses, com o objetivo de tomar posse dessa s terras. Algumas *dcadas* depois, comearam a vir tambm, fora, africanos escravizados. Atualmente, pessoas do mundo inteiro vivem no Brasil. H tambm muitos brasileiros que vivem em outros pases. Tomie Ohtake uma dessas pessoas que vieram morar em nosso pas. Ela nasceu na ci dade de Quioto, no Japo, e em 1936, aos 23 anos de idade, mudou-se para o Brasil. Fixou-se na cidade de So Paulo, onde se tornou uma importante artista plstica. *Dcada*: Perodo de dez anos. _`[{duas fotos descritas por suas legendas_`] Legenda 1: Tomie Ohtake em So Paulo, aos 93 anos de idade, 2007. Legenda 2: Escultura comemorativa dos 80 anos da imigrao japonesa, de Tomie Ohtak e, 1988, em uma importante avenida de So Paulo. Atividade oral 1. Voc conhece algum que nasceu em outro pas? Quem essa pessoa? De que pas ela veio ? Converse com os colegas e o professor. 2. Leia o texto do quadro. !:::::::::::::::::::::::::::::: l Tomie Ohtake _ l nasceu no pas chamado _ l Japo. _ l A cidade onde _ l Tomie nasceu chama-se _ l Quioto. _ l Quioto uma cidade _ l muito antiga. _ h::::::::::::::::::::::::::::::j Agora complete as frases com informaes sobre voc. a) Eu nasci no pas chamado ..... b) A cidade onde ..... nasci chama-se ...... c) (nome da cidade) ..... uma cidade (caracterstica da cidade) ..... Atividade em dupla 3. Leia junto com um colega a informao do quadro. !::::::::::::::::::::::::::: l Algumas pessoas _ l nascem e vivem a vida _ l inteira na mesma ci_ l dade; outras se mudam _ l uma ou mais vezes. _ h:::::::::::::::::::::::::::j Escolha e copie no caderno a frase que est de acordo com a sua vida. Eu no moro na mesma cidade em que nasci. Minha famlia sempre morou na mesma cidade onde eu nasci. Meus avs mudaram de cidade antes de eu nascer. 4. Observe esta imagem e descreva no caderno o que ela representa para voc _`[{ilustrao: Ao fundo, um caminho de mudanas; na frente, um cachorrinho, o pai, a me e o filho carregando caixas com os seus pertences entrando numa casa_`] Gente que faz! Registros da histria Voc j sabe que todas as pessoas tm uma histria de vida e que alguns objetos e fato s, por exemplo, ajudam a reconstruir essa histria. A certido de nascimento um deles. Por esse documento pode-se saber onde uma pes soa nasceu, quem so seus pais e avs, qual o local de seu nascimento e o de seus pa is. Objetos pessoais usados no passado tambm ajudam a reconstruir essa histria. Sabe r quais os brinquedos ou as roupas que voc usava quando era beb, por exemplo, ajud a a conhecer mais sobre como voc era alguns anos atrs. 1. Observe a cdula de identidade e a fotografia de Jos Mindlin. Ele um empresrio e colecionador de livros raros de So Paulo. Observe ta mbm as letras que acompanham as legendas. _`[{carteira de identidade contendo as seguintes informaes: Repblica Federativa do Brasil Governo do Estado de So Paulo Secretaria da Segurana Pblica Cdula de Identidade Nacionalidade Brasileira 2 via Nome: Jos Ephin Mindlin Filiao: Ephin Henrique Mindlin Fanny Mindlin Naturalidade: So Paulo -- SP Nascido: 08 Set. 1914_`]Cdula de Identidade (letra i) _`[{foto mostrando um senhor de idade, com seus cabelos brancos, culos, folheando um livro em uma biblioteca_`] Fotografia (letra f) Copie no caderno os dados dos quadrinhos e coloque ao lado de cada um o smbolo co rrespondente ao documento que seria usado para se conseguir a informao. Data de nascimento Cor dos olhos Local de nascimento Cor do cabelo Nome dos pais Tipo de roupa que usa 2. Pea estas informaes a um parente ou a algum que conhece voc desde que nasceu e dep ois conte suas descobertas aos colegas e oua as deles. a) A idade em que voc aprendeu a andar. b) Uma coisa de que voc gostava quando era beb. c) Qual era seu brinquedo preferido quando era beb. Sugesto de leitura *Um outro pr-de-sol*, de Marta Cristina Pereira Neves, Formato. Rede de ideias Faa todas as atividades desta seo no caderno. Organizar 1. O seu Ao de Ao de Ao de sobrenome igual: seu pai. sua me. seus irmos.2. Pesquise (em revistas, jornais ou folhetos) brinquedos, roupas e outros objet os que fizeram parte de sua histria quando voc era beb. Cole as imagens encontradas em uma folha. Atividade Oral Compare as imagens que voc colou com os objetos que voc usa atualmente. O que mudo u? ================================== pea orientao ao professor y gggggggggggggggggggggggggggggggggg 3. Quando as pessoas mudam de um lugar para outro, os sentimentos so muitos. Obse rve como a artista representou uma situao de mudana. _`[{cena: Uma menina puxa sua casa por uma corda. A casa est suspensa por "rodinh as"_`] Legenda: *Mudana em cores*, Alice Prina, 2007. a) Na sua opinio, que mensagem esta cena transmite? b) Faa um desenho para mostrar como voc v uma situao de mudana de moradia. Refletir 4. Acompanhe a leitura que o professor far. Por um Brasil com Nome e Sobrenome O Registro de Nascimento um direito e gratuito, voc sabia? A lei 9.534 de 10 de dezembro de 1997 estabelece a gratuidade para o Registro Civil de Nascimento. importante observar que toda pessoa tem o direito de ser re gistrada e de possuir uma certido de nascimento, e o cartrio de registro civil no p ode cobrar nada para fazer o registro, dar a primeira via da certido de nasciment o a todas as pessoas, ou, ainda, fornecer a segunda via para uma pessoa reconhec idamente pobre. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. *Boletim da Mobilizao Nacional* -- Anexo II. Paran, junho de 2004. a) A que documento pessoal o texto se refere? b) Na sua opinio, importante que esse documento no seja cobrado pelo cartrio? Por qu? Converse com os colegas e o professor. Ampliar 5. Que outros materiais os pesquisadores podem usar para reconstruir um momento histrico? Converse com os colegas e o professor. oooooooooooo Unidade 2 -- Amigos aqui e ali Imagem e contexto _`[{cena: Um conjunto de vrias situaes. So elas: Trs meninos, uma menina e um senhor de idade jogam vlei. Dois meninos esto sentados em um carrinho de rolim enquanto um terceiro menino os empurra ladeira abaixo. Um homem e uma mulher, sentados no gramado, observam um menino lendo um livro p ara uma menina. Uma menina descansa sentada sombra de uma rvore.Em um lado da rua, na calada, h uma carrocinha de pipoca. O pipoqueiro observa trs meninos rindo de outro menino que acabara de deixar seu saco de pipocas cair no cho. Do outro lado da rua, tambm na calada, esto uma menina e trs meninos, dois deles co m seus skates. Eles esto esperando o semforo ficar no vermelho, para poderem atrav essar a rua na faixa de pedestres_`] 1. Escolha uma das frases e mostre a um colega uma situao na cena que pode represe nt-la. Os adultos tambm gostam de ter amigos. Ler uma tima maneira de as crianas se divertirem. 2. O que voc diria para as crianas que esto rindo do menino que est prximo do carrinh o de pipoca? Captulo 1: Estar junto muito bom ter amigos. Com eles compartilhamos muitos momentos de nossas vidas: brincamos, estudamos, conversamos. Um amigo est ao nosso lado em todas as horas, nos ajuda, nos ouve e procura entender o que sentimos. Os amigos no precisam ser iguais. No necessrio que pensem da mesma maneira ou gos tem das mesmas coisas. Conviver com as diferenas nos faz aprender mais e nos torn a pessoas melhores. _`[{quatro fotos, descritas a seguir. Primeira foto: Seis crianas, de vrias cores e raas, andam juntas num parque. Segunda foto: Um senhor de idade brinca com vrias crianas. Terceira foto: Trs rapazes e duas moas conversam e do risadas no interior de um nib us escolar. Quarta foto: Dois rapazes, um deles cadeirante, fazem a lio observados pelo profe ssor_`] Legenda 1: Crianas diferentes, amizade especial. Legenda 2: Idades diferentes no separam. Legenda 3: Adolescentes se unem pela cabea. Legenda 4: Um ajuda o outro. 1. Copie no caderno as frases que representam as melhores descries dos amigos. a) bom ter muitos amigos para compartilharmos momentos felizes. b) Cada pessoa s deve ter um amigo. c) Os amigos verdadeiros sempre ajudam, quando podem, nos momentos de necessida de. d) Amigo s til quando precisamos de ajuda. Atividade em dupla 2. Converse com um colega da classe e escrevam no caderno: a) Uma diferena entre vocs. b) Algo de que os dois gostam. c) Algo de que os dois no gostam. d) A brincadeira preferida de cada um. Atividade oral 3. Que conselho voc daria a uma criana nova no bairro para ajud-la a fazer amigos? 4. Recorte de jornais ou revistas uma imagem que mostre pessoas amigas. Rena-se com os colegas e montem um painel com as imagens coletadas. ================================== pea orientao ao professor y gggggggggggggggggggggggggggggggggg 5. Na sua opinio, o que ser um amigo de verdade? Converse com os colegas e o pro fessor. Resolvendo conflitos Nem sempre os amigos se entendem. s vezes, um quer brincar de uma coisa e o out ro quer brincar de outra, e h momentos em que os dois disputam o mesmo brinquedo. _`[{ilustrao em seis quadrinhos descritos a seguir: Primeiro quadrinho: Uma menina e um menino esto mexendo em uma caixa de brinqued os onde h um ursinho e uma girafa de brinquedo. Segundo quadrinho: Os dois seguram ao mesmo tempo o ursinho, quando a menina te m uma ideia. Terceiro quadrinho: Enquanto a menina se explica ao menino, ele segura o ursinh o. Quarto quadrinho: O menino ento responde a menina, entregando-lhe o ursinho. Quinto quadrinho: A menina segura o ursinho enquanto o menino retira a girafa d a caixa de brinquedos. Sexto quadrinho: Os dois esto brincando, cada um com o seu brinquedo_`] O importante lembrar que aquela pessoa, antes de tudo, nossa amiga. No porque e la no pensa ou age exatamente como ns gostaramos que deixaremos de gostar dela. Por isso, o melhor jeito de resolver os conflitos conversar com calma, cada um cede ndo um pouco. 1. Observe a ilustrao da pgina 24 em braille. Por que as crianas conseguiram brinca r juntas? Escreva no caderno. 2. Agora observe estas cenas. _`[{ilustrao em trs quadrinhos descritos a seguir. Primeiro quadrinho: Um menino e uma menina esto tirando um ursinho de uma caixa de brinquedos, deixando a girafa dentro da caixa. Segundo quadrinho: Os dois comeam a disputar para ver quem vai ficar com o ursin ho, cada um puxando-o de um lado. Terceiro quadrinho: Os dois choram por que quebraram o ursinho... a menina fica com a cabe a, o menino com o restante do corpo_`]a) Marque as palavras que indicam o que essas crianas precisam aprender. Compartilhar Conversar Brigar Colaborar b) Escolha algumas palavras para escrever uma mensagem de soluo de conflitos para as crianas da ilustrao. Conversar Aprender Agradecer Ajudar Compreender c) Conte para os colegas o que voc faria, se fosse uma das crianas da cena. Atividade Oral 3. J houve desentendimento entre alguns colegas de sua classe? O que aconteceu e qual foi a soluo para o ocorrido? 4. Na sua opinio o uso de expresses de cortesia ajuda a evitar conflitos? Por qu? 5. Um grupo de amigos resolveu pular amarelinha. Comearam a discutir, pois todos queriam comear a brincadeira. Converse com seus colegas e sugiram algumas formas de resolver essa situao. :::::::::::::::::::::::: Captulo 2: Compartilhando as decises O Quilombo Campinho A comunidade *Quilombola* Campinho da Independncia surgiu h mais de cem anos. El a foi formada por trs ex-escravas, perto da cidade de Paraty (no Rio de Janeiro), em terras que haviam sido abandonadas por ex-proprietrios de escravos. Hoje, o artesanato uma importante fonte de renda na vida da comunidade. As faml ias que vivem l tambm plantam, e produzem feijo, arroz, milho, mandioca e cana-de-aca r. Em 1994 foi criada a associao de moradores do Campinho, com o objetivo de reunir os quilombolas para discutir e solucionar os problemas da comunidade. *Quilombola*: Escravo que fugia para lugares escondidos no mato, os quilombos. O s moradores desses locais continuam sendo chamados dessa forma. _`[{foto: casas de um quilombo. Em uma delas a parede tem vrios desenhos de negro s em diversas atividades no quilombo. Est escrito na parede: "Quilombo Campinho d a Independncia. 8 anos de titulao (21-03-1999 21-03-2005)_`] Legenda: Comunidade quilombola Campinho da Independncia, 2007. Aps muitos anos de luta, a comunidade ganhou o direito de propriedade das terras onde vive. 1. Depois da leitura do texto da pgina 28 em braille, escreva no caderno: a) Uma atividade que os moradores do quilombo fazem em conjunto. b) Como so resolvidos os problemas da comunidade quilombola. 2. A classe em que voc estuda tambm uma comunidade. Desenhe no caderno uma ativid ade que vocs fazem juntos. ================================== pea orientao ao professor y gggggggggggggggggggggggggggggggggg Atividade Oral 3. Como alunos e professores da escola onde voc estuda resolvem as situaes que diz em respeito a todos? H situaes em que as pessoas se renem para conversar sobre problemas e assuntos de interesse comum. Nesses encontros, os participantes expem suas ideias, ouvem a op inio de outras pessoas e tomam decises. _`[{foto descrita por sua legenda_`] Legenda: Colhedores de uva da Califrnia, Estados Unidos, em reunio para discutir seus problemas no trabalho, em 1966. Para o bem de todos Todos vivemos em sociedade e devemos ter atitudes que contribuam para uma conv ivncia saudvel e harmoniosa entre as pessoas. S possvel tomar decises em conjunto quando h respeito entre todos. 1. Observe a ilustrao e copie no caderno o nome das crianas com atitudes que contri buem para uma boa convivncia. _`[{ilustrao: Uma sala de aula com vrios alunos. Aline est reclamando com Mateus. P edro faz a ponta de seu lpis prximo da lixeira. Joo cede o lugar Lcia. Yuri pega no cho e devolve o livro de Tatiana. Rafael est rabiscando a carteira enquanto Tiago olha para trs para observ-lo_`] Desenhe em uma folha uma atitude que voc costuma ter com o objetivo de contribuir para uma boa convivncia na escola. ================================== pea orientao ao professor y gggggggggggggggggggggggggggggggggg 2. Converse com os colegas e o professor sobre os acordos e as regras de convivnc ia existentes na escola onde voc estuda. Atividade em grupo Escrevam no caderno dois acordos ou regras que vocs consideram importantes para a turma. 3. Onde voc mora tambm h normas que precisam ser respeitadas. Escreva duas delas n o caderno. Atividade oral 4. Rena-se com um colega e observem a cena. Um de vocs vai ler a pergunta da me e o outro deve dizer o que responderia se fosse a criana. Depois troquem os papis. _`[{ilustrao: Uma me furiosa observa seu filho rabiscar a parede com lpis de cor_`] Me: -- O que voc est fazendo? Criana: ..... Me: -- O que ns havamos combinado sobre essas brincadeiras? criana: ..... Sugesto de leitura *Amigos do Peito*, de Cludio Thebas, Formato. Rede de ideias Faa todas as atividades desta seo no caderno. Organizar 1. Leia o texto. Macacote e Porco Pana Macacote e Porco Pana moram l no meio da floresta. So muito amigos, embora sejam muito diferentes. Macacote leu tantos livros de aventuras que tem mania de ser heri. Ele se mete em tudo quanto briga, mas acaba sempre apanhando. Porco Pana tem outras preocupaes. Apesar dessa diferena, nossos amigos esto sempre juntos. (Ruth Rocha. *Macacote e Porco Pana*. So Paulo: tica, 1996.) a) Leia o trecho e responda: a atitude de Macacote contribui para uma convivncia harmoniosa com os colegas? Por qu? "Macacote se mete em tudo quanto briga, mas acaba sempre apanhando." b) Copie no caderno a fala com o melhor conselho que Macacote pode receber. Voc deve aprender a brigar para no apanhar. possvel resolver desentendimentos com uma conversa. Refletir 2. Leia a tirinha. _`[{tirinha da Turma da Mnica com quatro quadrinhos. Primeiro quadrinho: Mnica corre atrs de Cebolinha com o coelhinho Sanso na mo. Segundo quadrinho: Cebolinha surpreende Mnica parando-a e falando: "*Pela*, Mnica! Vamos *lesolver* nossas *difelenas* dum jeito inteligente". Terceiro quadrinho: Mnica responde: "Tudo bem! Como?" Cebolinha sugere: "Que talcom um *tabuleilo* de *xadlez*?" Quarto quadrinho: Mnica corre novamente atrs de Cebolinha, desta vez com um tabul eiro de xadrez para bater nele_`] a) Se a Mnica no tivesse trocado seu coelho pelo tabuleiro de xadrez, sua atitude seria correta? b) O que a Mnica entendeu com a frase do Cebolinha: "Que tal com um *tabuleilo* de *xadlez*?" c) Se voc estivesse no lugar da Mnica, como interpretaria a sugesto do Cebolinha? d) O que o Cebolinha realmente quis dizer com essa frase? e) Voc acha que a atitude da Mnica foi correta? Por qu? Ampliar Atividade oral 3. Imagine que dois grandes amigos seus brigaram no corredor da escola. O que vo c faria se, como testemunha, tivesse de contar quem foi o culpado? Convivncia Assembleia da sala de aula Voc conhece a histria *A assembleia dos ratos*? Ela baseada em uma fbula de La Fo ntaine. O gato Faro Fino vivia atrapalhando a vida dos ratos. Eles decidiram, ento, reu nir-se para resolver esse problema. Um ratinho sugeriu que fosse colocado um sino no pescoo do gato. Assim, com o b arulho, todos saberiam quando o bichano estivesse prximo. A ideia foi aprovada po r todos os ratos. Tudo ia muito bem at o momento em que um outro ratinho perguntou quem colocaria o sino no pescoo do gato. Ningum aceitou... A assembleia, ento, foi desfeita sem que ningum tomasse uma ati tude... Falar mais fcil do que fazer. O texto conta sobre uma assembleia feita pelos ratos para tentarem resolver um problema em comum: o gato Faro Fino. Prepare-se para fazer uma assembleia com a classe! 1. Hora da deciso! Pense em algum assunto que os colegas e voc poderiam discutir em uma assembleia e fale para o professor. Atividade em grupo Faam uma votao para a escolha do tema que vocs discutiro na assembleia. Escrevam o re sultado no caderno. 2. Antes do incio da assembleia, combinem algumas regras para que a conversa seja tranquila e produtiva. Veja os exemplos. a) Por quanto tempo vocs conversaro?b) O que vocs combinaro para que duas pessoas no falem ao mesmo tempo? oooooooooooo Unidade 3 -- bom ter famlia _`[{ilustrao: Praa em que est acontecendo uma festa. Na imagem h vrias pessoas, adulto s e crianas, conversando e se divertindo. As casas so pequenas, no h prdios, e ao fun do da praa h uma igreja. Ao redor da praa, nas ruas, no h carros, apenas um homem mon tando um cavalo e um menino andando de bicicleta. Na praa tambm esto situadas duas barracas, uma de bolos e doces, a outra de refrescos. No coreto, ao centro da pr aa, uma banda toca para o pblico e ao fundo h uma faixa onde est escrito: "centsimo a niversrio de nossa cidade"_`] Imagem e contexto 1. Escreva no caderno o que est sendo comemorado na festa representada na cena. 2. Na sua opinio, a festa acontece em uma cidade grande ou pequena? Por que voc a cha isso? Registre sua opinio no caderno. Atividade oral 3. Na sua opinio, festas so boas ocasies para se reunir com a famlia e os amigos? P or qu? Captulo 1: Voc no vive s Diferentes grupos de pessoas participam da vida de uma criana: colegas, vizinho s e professores so alguns exemplos. O grupo de pessoas com o qual as crianas geralmente convivem de forma mais prxim a a famlia. Pais, irmos, filhos, avs, tios e primos fazem parte da famlia. As crianas so protegidas e cuidadas por seu grupo familiar. Alm disso, com ele ap rendem algumas regras e adquirem muitos dos hbitos e costumes que sero levados por toda a vida. 1. Escreva no caderno as frases e, ao lado de cada uma, o nmero da figura que lh e corresponde. _`[{trs figuras numeradas descritas a seguir: Figura 1: Um homem ao fundo com um menino e uma menina na frente. Figura 2: Um homem ao fundo, um senhor e uma senhora de idade, e na frente uma menina. Figura 3: Um casal ao fundo com dois meninos frente_`] Sofia mora com os avs e um tio. Os pais de Lineu so separados; ele vive com a irm e o pai. Ricardo e o irmo moram com seus pais. 2. Observe a *rvore Genealgica* da famlia de Caio. Leia as pistas e escreva no cade rno os nomes das pessoas que so pedidos. *rvore genealgica*: uma forma de representar uma famlia indicando a relao entre os pa rentes. ----- ----- ------ ------Jos Lara Pedro Miriam cccc cccpc ccccc cccccpc -v---#-v-----#Renato Clia cccccc cccccpc -v---------#Caio _ Mara ccccccccccccc a) Tm dois filhos: Caio, o mais velho, e Mara, a caula. b) Me e pai de Clia. c) Av paterno de Caio. 3. Existem muitos tipos de famlia, cada uma com hbitos, jeitos de pensar e formas de viver diferentes. Converse com os colegas sobre os costumes de suas famlias. H hbitos que so de todas elas? Vida em famlia As famlias tm diferentes maneiras de se organizar. Em algumas delas, um adulto trabalha fora enquanto outro trabalha cuidando da moradia e das crianas. Em outras, todos os adultos trabalham fora e as crianas ficam com algum contrata do para cuidar delas. cada vez mais comum que o cuidado com a moradia seja dividido entre todos os m embros de uma famlia. 1. Leia a tirinha e responda no caderno. _`[{tirinha da Turma da Mnica composta por dois quadrinhos. Primeiro quadrinho: Cebolinha mostra uma placa em que est escrito "abaixo a polu io". Ele diz para sua me: "Olha o que eu fiz, me!". Sua me, sentada no sof, responde: "Muito bem Cebolinha! Todos ns devemos lutar contra a poluio!" Segundo quadrinho: Sua me ento o leva para seu quarto que est todo sujo e bagunado e lhe diz: "Mas primeiro limpe o seu quarto, depois o mundo!"_`] a) Qual foi a campanha que o Cebolinha lanou? b) Na sua opinio, quem deve arrumar o quarto do Cebolinha? A me dele O Cebolinha Outra pessoac) Desenhe em uma folha parte como voc imagina que ficou o quarto do Cebolinha depois de arrumado. ================================== pea orientao ao professor y gggggggggggggggggggggggggggggggggg 2. Copie e complete a frase com as palavras: Famlia crianas cooperar trabalhos As ..... podem ..... para o bem-estar da ..... realizando pequenos ..... domstico s. 3. Observe estas cenas e responda no caderno. a) Descreva a atividade ilustrada em cada cena. _`[{quatro cenas: Cena 1: Uma pessoa Cena 2: Uma pessoa Cena 3: Uma pessoa Cena 4: Uma pessoaarrumando arrumando colocando lavando aa mesa de jantar. a cama. rao para um cachorro. loua na pia_`]b) Quem no lugar onde voc mora costuma realizar cada uma dessas atividades? c) Qual das atividades ilustradas voc escolheria fazer? Por qu? 4. Escreva no caderno algumas responsabilidades que voc tem no lugar onde voc mora . :::::::::::::::::::::::: Captulo 2: Famlia sempre O jeito de viver e de se organizar das famlias nem sempre foi o mesmo. H cerca de cem anos, no Brasil, na maioria das vezes eram os pais quem escolhia m com quem seus filhos deviam casar. As mulheres casavam, em mdia, com 15 ou 16 a nos de idade. Naquele tempo as famlias eram em geral muito grandes. Os pais tinham muitos fil hos e era comum que na mesma casa morassem avs, filhos (casados e solteiros) e ne tos. Toda famlia tem sua histria. Podemos conhecer seu passado buscando pistas que re velem informaes sobre ele. Chamamos essas pistas de *fontes histricas*. Fotografias, roupas, cartas e documentos pessoais so exemplos de fontes histrica s. Conversar com avs, bisavs e tios tambm um jeito de conhecer a histria de uma famli a. _`[{duas fotografias antigas. A primeira retrata uma famlia com vrios adultos e cr ianas celebrando um casamento. A segunda retrata uma grande famlia com vrios adulto s e crianas_`] Legenda 1: Cena de um casamento no interior de So Paulo, em 1933.Legenda 2: Loureno Avelino de Almeida Prado e famlia, Ja, So Paulo, 1918. 1. Observe as fotografias e faa as atividades no caderno. _`[{trs fotografias. Fotografia 1: Uma foto antiga de uma famlia com 3 adultos e 8 crianas; Fotografia 2: Um homem e uma mulher segurando um beb; Fotografia 3: Um casal e seus dois filhos, uma menina e um menino, sentados mes a tomando sorvete_`] a) Escreva o nmero da fotografia da famlia que viveu em uma poca mais antiga. b) Quais caractersticas das famlias voc usou para responder questo anterior? Conver se com os colegas e o professor. 2. Escreva a quantidade de pessoas que mora em sua residncia. Sua famlia grande ou pequena? Por que voc acha isso? Famlias de outros lugares Mxico _`[{foto descrita por sua legenda_`] Legenda: Trs vaqueiros mexicanos com sombreiro. Eles eram 3 irmos: Pepe, Diego e Guadalupe. Viviam no campo, no interior do Mxico, um pas quente. Por isso usavam um grande chapu chamado sombreiro, para fazer sombra e se prote ger do sol forte. E como era a vida deles no campo? Acordavam bem cedinho, junto com o sol. Cada um deles tinha uma tarefa: Pepe ia buscar o leite da vaca. Diego ia dar m ilho para as galinhas, enquanto Guadalupe recolhia os ovos com cuidado. Depois deitavam na grama e ficavam olhando as nuvens, imaginando com que se pa reciam. tarde, iam para a escola. Caminhavam bastante, ou pegavam carona no burrinho. (...) Quando Pepe completou 12 anos, teve de ir morar com uma tia numa cidade maior, porque onde moravam a escola era s para crianas menores que ele. (Cristina Von. *Pepe, Diego e Guadalupe*. So Paulo: Callis, 1997.) ChinaNa China, a maior parte das famlias tem apenas um filho. Isso acontece porque n esse pas a populao muito numerosa, e h a preocupao de que no haja terra e comida suf entes para todos, se o nmero de habitantes aumentar muito mais. 1. Divida uma folha de papel ao meio. Em uma metade, desenhe uma das crianas mexicanas realizando sua tarefa e, na outra, voc fazendo uma tarefa que costuma real izar. ================================== pea orientao ao professor y gggggggggggggggggggggggggggggggggg 2. Responda no caderno. a) Nos dois textos, h algum costume presente em sua famlia? Qual? b) Qual informao dos textos voc achou mais interessante? Por qu? Sugesto de leitura *O menino e seu amigo*, de Ziraldo Alves Pinto, Melhoramentos. Rede de ideias Faa todas as atividades desta seo no caderno. Organizar 1. Em uma folha parte, desenhe uma comemorao em que sua famlia costuma reunir-se. Atividade oral Mostre o seu trabalho aos colegas. Conte a eles qual come morao voc desenhou, como ela feita e d outras informaes. ================================== pea orientao ao professor y gggggggggggggggggggggggggggggggggg 2. Copie no caderno as palavras do texto que indicam alguma relao de parentesco. Tudo comeou no dia que Valentim nasceu, quando as primeiras visitas chegaram ma ternidade. Vov Lusa disse que ele era a cara de seu irmo, o tio Berto. Tia Ediviges jurava que ele era a cara, sem tirar nem pr, da sua filha Laurinha . E o primo Antnio, assim que entrou no quarto, gritou: -- a cara da prima Pmela! -- O nome dele Valentim. -- Disseram sua me e seu pai ao mesmo tempo. Graciela Montes. *Valentim a cara de...* So Paulo: Edies SM, 2006. p. 6-10. Refletir 3. Leia o ditado popular. Filho de peixe peixinho . a) Em que situao ele pode ser usado? b) As pessoas dizem que voc parecido com algum parente? Com quem? c) E voc, com quem se acha parecido? Ampliar 4. Leia a frase. Precisamos contribuir para o bem-estar da famlia. a) Voc concorda com essa afirmao? Por qu? Conte aos colegas. b) Pense em uma atitude que contribui para o bem-estar da famlia e conte aos col egas. 5. Traga para a escola uma fotografia, objeto ou documento pessoal que ajude a r econstituir a histria da sua famlia. Apresente aos colegas o que voc trouxe. oooooooooooo Unidade 4 -- Um lugar para morar Imagem e contexto_`[{cena: Um av conta para o seu neto as casas em que ele j viveu. A primeira casa bem pequena, cercada de verde e de animais. O av ainda criana brinca com outras c rianas e um cachorro. A segunda casa um pouco maior que a primeira, numa rua onde existem outras casas. O av ainda rapaz com livros na mo olha para a casa. Nela h u ma placa escrito "penso". A terceira casa fica numa rua com vrias casas, prdios e u m mercado. O av est indo trabalhar e despede-se de sua esposa. A quarta um apartam ento, numa rua onde quase no se v casas, h a predominncia de prdios. O av j adulto, um menina e sua esposa carregando um beb. Na quinta casa est o av j nos dias atuais co m sua famlia, inclusive o seu neto. A casa fica num lugar cercado de verde, ao fu ndo, h uma cerca demarcando o terreno_`] Atividade oral 1. Quais destas casas esto em uma cidade e quais no esto? 2. Rena-se com um colega e escolham duas casas da cena. Depois respondam no cade rno: a) Quais as diferenas entre elas? b) Em qual delas parece haver melhores condies para morar? Por qu? Captulo 1: Quem mora aqui? Todas as pessoas precisam de um lugar para morar, onde possam descansar, alime ntar-se, proteger-se e conviver com familiares e amigos. tambm em suas moradias que as pessoas guardam objetos pessoais, como roupas, sa patos e documentos. H quem construa sua prpria moradia e tambm quem compre ou *alugue* moradias pront as. *Alugar*: palavra relacionada a aluguel -- pagamento feito em perodos regulares p elo uso de algo ou algum local. 1. Recorte de jornais ou revistas uma casa de que voc goste mais. Mostre-a aos co legas e descubra se algum deles escolheu uma casa parecida com a que voc recortou . ================================== pea orientao ao professor y gggggggggggggggggggggggggggggggggg 2. Observe as fotografias. Escreva no caderno as semelhanas e diferenas entre elas . _`[{duas fotos da vista da lagoa Rodrigo de Freitas. Na primeira foto, h muita ve getao e quase nenhuma casa, na segunda h muitas casas e prdios. Aparece bem menos ve getao_`] Legenda 1: Vista da lagoa Rodrigo de Freitas, na cidade do Rio de Janeiro, no i ncio do sculo XX. Legenda 2: Vista da lagoa Rodrigo de Freitas, na cidade do Rio de Janeiro, em 2 004. 3. Leia. Muitas pessoas no tm condies de construir suas moradias em locais apropriados e co m materiais adequados. Por isso constroem casas que podem representar um risco a os moradores. _`[{foto de um barraco de madeira_`] Legenda: Barraco serve de moradia na beira da rua, em So Paulo, 2007. Atividade oral Na sua opinio, por que essa situao acontece? Onde voc mora? Meu nome Raquel, tenho 10 anos e moro numa pequena cidade do Paran, muito tranq uila, chamada Telmaco Borba. Quando eu nasci, minha famlia morava em um apartamento em Curitiba. Eu tinha 4anos quando mudamos para essa cidade, porque meu pai veio trabalhar em uma fbrica de papel que existe na regio. Ao chegarmos aqui, fomos morar na casa de meus tios, uma casa antiga, toda de tijolinhos com grandes janelas na sala. Depois de dois anos, mudamos para uma ca sa trrea que meu pai alugou, onde vivemos at hoje. H um ano meus pais reformaram a casa. Construram um quarto, pois ganhei um irmozinho! Texto elaborado pelos autores. 1. Responda no caderno. a) Por que a famlia de Raquel mudou-se para Telmaco Borba? b) Escreva outro motivo que leva as pessoas a se mudarem de cidade. 2. Voc j morou na casa de algum parente? Conte aos colegas. 3. Copie o quadro no caderno e complete-o com as informaes dadas no texto. _`[{quadro adaptado em trs colunas: idade de Raquel, cidade onde Raquel morou e m oradia de Raquel_`] At os 4 anos ..... ..... Dos 4 aos 6 anos ..... ..... Dos 6 at hoje ..... ..... _`[{fim do quadro_`] 4. Converse com um adulto e responda no caderno: a cidade em que voc mora a mesm a em que voc nasceu? Se no for, escreva o nome da sua cidade natal. 5. Voc j teve vontade de mudar de cidade? Por qu? Conte aos colegas e ao professor . 6. Rena-se com colegas e escrevam no caderno um texto sobre a imagem. Depois lei am o texto para os outros colegas. _`[{imagem: uma rua com vrias casas e um caminho de mudanas. Do caminho de mudanas, s aem dois entregadores carregando caixas para a casa de nmero 53. L est esperando um a mulher. Na janela da casa est uma menina que conversa com um menino na calada_`] :::::::::::::::::::::::: Captulo 2: Era uma vez uma casa Os primeiros grupos humanos eram nmades, ou seja, no tinham moradia fixa. Para s e protegerem, instalavam-se em locais como cavernas, copas de rvores ou tendas fe itas de galhos e cobertas de folhas ou de pele de animais. As pessoas viviam da caa, da pesca e da coleta de frutos e razes. Quando acabava m esses alimentos nos locais onde moravam, tinham de se mudar para outro lugar. Quando os seres humanos aprenderam a cultivar a terra e a criar animais, deixa ram de depender exclusivamente dos alimentos que j estavam disponveis na natureza. Assim, tornou-se possvel permanecer em um mesmo local por muito tempo. Isso tambm era necessrio para que pudessem cuidar de suas plantaes e de seus animais. Nesses locais, ento, as pessoas passaram a construir moradias mais seguras e sli das, feitas de pedra, barro e outros materiais. 1. Complete o quadro com uma informao para cada item solicitado. !:::::::::::::::::::::::: l Grupos nmades _ l alimentao: ..... _ l moradia: ..... _ h::::::::::::::::::::::::j !:::::::::::::::::::::::::::: l Grupos com moradia fixa _ l alimentao: ..... _ l moradia: ..... _ h::::::::::::::::::::::::::::j Casas pelo mundo Algumas pessoas fazem suas casas usando materiais que existem em grande quanti dade na regio onde vivem. _`[{quatro fotos Legenda 1: Casa Legenda 2: Casa Legenda 3: Casa Legenda 4: Casa de diferentes tipos de casas_`] de madeira em Belterra, Par, 2005. de pedra em So Tom das Letras, Minas Gerais, 2007. feita de barro e paus em Morrinhos, Cear, 2006. de tijolos em Rio dos Cedros, Santa Catarina, 2007. Atividade oral 1. Se voc tivesse de escolher uma das moradias das fotografias para morar, qual escolheria? Por qu? 2. Escreva no caderno os materiais que esto nos quadrinhos e, ao lado de cada um , o nmero da fotografia correspondente. Madeira Barro Tijolos Pedra As condies do ambiente e do clima tambm interferem na construo das moradias. _`[{foto descrita por sua legenda_`] Legenda: Cabana no Parque Nacional Kluane, Canad. No Canad grande parte das casas feita de madeira, que um material apropriado para lugares frios e encontrado na s florestas do pas. 3. Dizem que grandes cidades, como Belo Horizonte (em Minas Gerais), *crescem pa ra cima*. O que significa a expresso destacada? _`[{foto area de uma cidade grande, com muitos prdios_`] Legenda: Vista de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, 2005. Sugesto de leitura *Um porco vem morar aqui!*, de Claudia Fries, Brinque-book. Rede de ideias Faa todas as atividades desta seo no caderno. Organizar 1. Pesquise a histria da sua casa. Para isso, pea a ajuda de uma pessoa mais velha que more com voc e responda. a) H quanto tempo sua famlia mora nessa casa? b) Sua casa j pertenceu a outra famlia? Se sim, quem eram essas pessoas? c) Sua casa foi reformada depois que voc passou a morar nela? O que mudou? d) Com que tipo de material a sua casa foi construda? 2. No Brasil, especialmente nas grandes cidades, h muitas pessoas que sofrem com a falta de moradia. Quais so as solues encontradas por essas pessoas? 3. Leia este texto. Os primeiros seres humanos eram *nmades*. Quando eles aprenderam a *cultivar a terra* e a criar animais, passaram a construir moradias mais seguras e permanent es. a) Copie no caderno as palavras destacadas no texto e explique o significado de las. b) Faa um desenho em uma folha parte representando a vida de um povo nmade. ================================== pea orientao ao professor y gggggggggggggggggggggggggggggggggg Refletir 4. Leia o texto e observe as imagens. Atualmente, em grande parte das moradias, voc aperta um boto e a luz se acende, abre a torneira ou o chuveiro e a gua sai. Mas nem sempre foi assim! _`[{duas imagens: na primeira h uma rua com pessoas transitando. Uma delas est mex endo em um lampio que ilumina a rua. Na segunda h vrios escravos indo buscar gua num chafariz. Eles carregam a gua em baldes carregados por sobre suas cabeas_`] Legenda 1: *Primeiras ocupaes da manh*, Aquarela de Jean-Baptiste Debret, 1826. Legenda 2: *Chafariz das Marrecas*, Aquarela de Armand Julien Pallire, sculo XIX. Atividade oral Relacione cada imagem com uma das descries. a) At o sculo XIX a gua usada nas residncias tinha de ser buscada em chafarizes pbli cos e em fontes naturais. ainda hoje isso acontece em diversos lugares. b) H quase duzentos anos as ruas eram iluminadas por lampies. Ampliar Atividade oral 5. Nos centros de grandes cidades, cada vez maior o nmero de prdios de apartamento s. Na sua opinio, por que isso ocorre? Convivncia Mudana na paisagem Eu me lembro da casa da usina Junqueira. Ela tinha um *Alpendrezinho*. Essa ca sa existe at hoje, ela no foi derrubada. Muitas casas foram derrubadas, essa ainda existe l. Ela tinha uma sala, dois quartos, uma cozinha, uma despensa, quintal e a privada, que era no fundo da casa, junto com a lavanderia. Ns tnhamos gua encana da. No era forrada. Nos quartos e na sala, s tinha parede at na altura do telhado. No era fechado at em cima. Era tudo aberto. Depoimento de Athayde Barata Dias. Disponvel em: ~,www.museudapessoa.net~, acesso em: abril de 2007. *Alpendre*: Espao coberto e aberto, na fachada de uma casa, que d acesso ao interi or dela. 1. Leia e responda. No depoimento, Athayde diz: "Essa casa existe at hoje, ela no foi derrubada. Mui tas casas foram derrubadas, essa ainda existe l". a) Na sua opinio, por que as pessoas derrubam as casas? b) Voc conhece algum lugar onde as casas antigas tenham sido derrubadas? Conte a os colegas o que voc sabe sobre isso. 2. Casas so patrimnios Observe as construes da fotografia e responda no caderno. _`[{foto: edifcio antigo do perodo colonial e um arranha-cu do sc. XX_`] Legenda: O Pao Imperial, construdo em 1743, e o edifcio Cndido Mendes, cidade do Ri o de Janeiro, 2007. a) Na sua opinio, elas foram feitas no mesmo perodo? Em que aspectos voc se baseou para dar a sua resposta? b) Voc considera importante preservar as construes antigas?3. H alguma construo antiga na cidade onde voc mora que chame a sua ateno? Converse c om os colegas e o professor. 4. Como uma cidade pode se desenvolver e, ao mesmo tempo, preservar a sua histri a? Converse com os colegas e o professor. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Fim da Primeira Parte