Prospectiva e Planejamento Estratégico - PMSB Mandaguari

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  • 8/10/2019 Prospectiva e Planejamento Estratgico - PMSB Mandaguari

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    PMSB - Plano Municipal de Saneamento BsicoVOLUME 2 - Prospectiva e Planejamento Estratgico

    Plano Municipal de Saneamento Bsico do municpio de Man-

    daguari elaborado conforme o termo de referncia da FUNASA

    - 2012, tal como preconiza a Lei n11.445/2007 e o Decreto de

    Regulamentao n 7.217/2010

    MANDAGUARIOutubro/2014

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    PMSB - Plano Municipal de Saneamento BsicoVOLUME 2 - Prospectiva e Planejamento Estratgico

    Plano Municipal de Saneamento Bsico do municpio de Man-

    daguari elaborado conforme o termo de referncia da FUNASA

    - 2012, tal como preconiza a Lei n11.445/2007 e o Decreto deRegulamentao n 7.217/2010

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    Plano Municipal de Saneamento Bsico do municpio de Man-

    daguari elaborado conforme o termo de referncia da FUNASA

    - 2012, tal como preconiza a Lei n11.445/

    2007 e o Decreto deRegulamentao n 7.217/2010

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    ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental i

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 Projees populacionais de Mandaguari - PR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

    Figura 2 Definio das hipteses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

    Figura 3 Comparativo entre os cenrios - consumo per capta de gua . . . . . . . . . . . . . 42

    Figura 4 Comparativo entre os cenrios - ndice de perda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

    Figura 5 Comparativo entre os cenrios - produo necessria . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

    Figura 6 Comparativo entre os cenrios - populao atendida . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

    Figura 7 Comparativo entre os cenrios - vazo mdia total . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56Figura 8 Exemplo de sistema de Controle de Escoamento na Fonte - Armazenamento e Uso

    de gua da Chuva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68

    Figura 9 Exemplos de pavimentos permeveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70

    Figura 10 Detalhe de telhado ecolgico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70

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    ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental iii

    LISTA DE TABELAS

    Tabela 1 Objetivos e metas - infraestrutura de abastecimento de gua . . . . . . . . . . . . . 17

    Tabela 2 Objetivos e metas - infraestrutura de esgotamento sanitrio . . . . . . . . . . . . . 18

    Tabela 3 Objetivos e metas - infraestrutura de guas pluviais . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

    Tabela 4 Objetivos e metas - infraestrutura de gerenciamento de resduos slidos . . . . . . . 20

    Tabela 5 Anlise . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

    Tabela 6 Alternativas de gesto para a contratao da prestao dos servio . . . . . . . . . . 24

    Tabela 7 Projees populacionais com base em mtodos de quantificao indireta . . . . . . 29Tabela 8 Projeo populacional - Mtodos com base em frmulas matemticas . . . . . . . . 29

    Tabela 8 Projeo populacional - Mtodos com base em frmulas matemticas . . . . . . . . 30

    Tabela 8 Projeo populacional - Mtodos com base em frmulas matemticas . . . . . . . . 31

    Tabela 9 Censos demogrficos do IBGE - Mandaguari . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

    Tabela 10 Projees populacionais obtidas por mtodos matemticos - Mandaguari . . . . . . 32

    Tabela 11 Soma dos quadrados dos erros e coeficiente de correlao . . . . . . . . . . . . . . 33

    Tabela 12 Abastecimento de gua - Cenrio 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

    Tabela 13 Abastecimento de gua - Cenrio 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

    Tabela 14 Abastecimento de gua - Cenrio 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37Tabela 15 Metas - abastecimento de gua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

    Tabela 16 Cenrio 1 - Abastecimento de gua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

    Tabela 17 Cenrio 2 - Abastecimento de gua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

    Tabela 18 Cenrio 3 - Abastecimento de gua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

    Tabela 19 Aes de emergncia e contingncia - Tratamento de gua . . . . . . . . . . . . . . 46

    Tabela 19 Aes de emergncia e contingncia - Tratamento de gua . . . . . . . . . . . . . . 47

    Tabela 20 Servio de tratamento de esgoto - Cenrio 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48

    Tabela 21 Servio de tratamento de esgoto - Cenrio 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49

    Tabela 22 Servio de tratamento de esgoto - Cenrio 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50

    Tabela 23 Metas - tratamento de esgoto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51

    Tabela 24 Cenrio 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52

    Tabela 25 Cenrio 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53

    Tabela 26 Cenrio 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54

    Tabela 27 Caractersticas tpicas do esgoto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56

    Tabela 28 Eficincias tpicas de diversos sistemas na remoo da DBO e coliformes . . . . . . 57

    Tabela 29 Estimativa das concentraes e carga de DBO e coliformes aps cada tratamento . . 57

    Tabela 30 Comparativo para deciso de escolha da melhor tecnologia para tratamento do esgoto 61

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    iv ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental

    Tabela 31 Aes de emergncia e contingncia - Tratamento de esgoto . . . . . . . . . . . . . 64

    Tabela 31 Aes de emergncia e contingncia - Tratamento de esgoto . . . . . . . . . . . . . 65Tabela 32 Estimativa anual de gerao de resduos e sua destinao . . . . . . . . . . . . . . 76

    Tabela 33 Simbologia por grupos de resduos de servio de sade . . . . . . . . . . . . . . . 81

    Tabela 34 Caractersticas do local de armazenamento dos RSS . . . . . . . . . . . . . . . . . 85

    Tabela 35 Acondicionamento inicial dos resduos da construo civil conforme a sua tipologia 89

    Tabela 35 Acondicionamento inicial dos resduos da construo civil conforme a sua tipologia

    (continuao) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90

    Tabela 36 Acondicionamento final dos resduos da construo civil conforme a sua tipologia . 90

    Tabela 37 Tipo de resduos e a sua correta remoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91

    Tabela 37 Tipo de resduos e a sua correta remoo (continuao) . . . . . . . . . . . . . . . 92Tabela 38 Acondicionamento final dos resduos da construo civil conforme a sua tipologia . 93

    Tabela 38 Acondicionamento final dos resduos da construo civil conforme a sua tipologia

    (continuao) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94

    Tabela 39 Quadro resumo sobre resduos slidos agrossilvopastoris . . . . . . . . . . . . . . 96

    Tabela 40 Tipo de freqncia na semana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108

    Tabela 41 Caractersticas dos horrios de coleta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109

    Tabela 42 Caractersticas dos horrios de coleta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110

    Tabela 43 Procedimentos operacionais da recepo de triagem . . . . . . . . . . . . . . . . . 112

    Tabela 44 Procedimentos operacionais da triagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113Tabela 44 Procedimentos operacionais da triagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114

    Tabela 45 Alternativas para evitar paralizao do sistema de limpeza urbana e manejo de res-

    duos slidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119

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    SUMRIO

    LISTA DE FIGURAS i

    LISTA DE TABELAS iii

    I PROSPECTIVA E PLANEJAMENTO ESTRATGICO 9

    1 ANLISE SWOT 10

    1.1 Sistema de Abastecimento de gua Potvel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

    1.2 Sistema de Esgotamento Sanitrio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

    1.3 Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resduos Slidos . . . . . . . . . . . . . . . . 12

    1.4 Sistema de Drenagem Urbana e Manejo de guas Pluviais . . . . . . . . . . . . . . . . 14

    2 CENRIOS, OBJETIVOS E METAS 16

    3 PROJEO DE DEMANDAS E PROSPECTIVAS TCNICAS 22

    3.1 Infraestrutura de Abastecimento de gua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

    3.1.1 Anlise das alternativas de gesto e prestao de servios . . . . . . . . . . . . . 22

    3.1.1.1 prestao dos servios pblicos de saneamento bsico . . . . . . . . . 23

    3.1.1.2 identificao e criao ou, se for o caso, designao do rgo e/ou da

    entidade responsvel pelo desempenho das atividades e dos procedi-

    mentos relativos regulao, fiscalizao e controle da gesto . . . . . 25

    3.1.1.3 aspectos atinentes ao controle social . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

    3.1.2 Projeo da demanda anual de gua para toda a rea de planejamento ao longo

    dos 20 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

    3.1.2.1 metodologias de estimativa populacional . . . . . . . . . . . . . . . . 28

    3.1.2.2 Cenarizao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

    3.1.3 Descrio dos principais mananciais (superficiais e/ou subterrneos) passveis de

    utilizao para o abastecimento de gua na rea de planejamento . . . . . . . . . 44

    3.1.4 Definio das alternativas de manancial para atender a rea de planejamento,

    justificando a escolha com base na vazo outorgvel e na qualidade da gua . . . 44

    3.1.5 Definio de alternativas tcnicas de engenharia para atendimento da demanda

    calculada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

    3.1.6 Previso de eventos de emergncia e contingncia . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

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    3.2 Infraestrutura de Esgotamento Sanitrio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

    3.2.1 Anlise das alternativas de gesto e prestao de servios; . . . . . . . . . . . . 473.2.2 Projeo da vazo anual de esgotos ao longo dos 20 anos para toda a rea de

    planejamento; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

    3.2.2.1 Cenarizao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

    3.2.3 Previso de estimativas de carga e concentrao de DBO e coliformes fecais

    (termotolerantes) ao longo dos anos, decorrentes dos esgotos sanitrios gerados,

    segundo as alternativas (a) sem tratamento e (b) com tratamento dos esgotos

    (assumir eficincias tpicas de remoo); . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56

    3.2.4 Definio de alternativas tcnicas de engenharia para atendimento da demanda

    calculada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58

    3.2.5 Comparao das alternativas de tratamento local dos esgotos (na bacia), ou cen-

    tralizado (fora da bacia, utilizando alguma estao de tratamento de esgotos em

    conjunto com outra rea), justificando a abordagem selecionada . . . . . . . . . 62

    3.2.6 Previso de eventos de emergncia e contingncia . . . . . . . . . . . . . . . . . 62

    3.3 Infraestrutura de guas Pluviais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

    3.3.1 Proposta de medidas mitigadoras para os principais impactos identificados . . . . 65

    3.3.1.1 medidas de controle para reduzir o assoreamento de cursos dgua e de

    bacias de deteno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

    3.3.1.2 medidas de controle para reduzir o lanamento de resduos slidos nos

    corpos dgua. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66

    3.3.2 Diretrizes para o controle de escoamentos na fonte, adotando-se solues que fa-

    voream o armazenamento, a infiltrao e a percolao, ou a jusante, adotando-se

    bacias de deteno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67

    3.3.2.1 armazenamento e uso da gua pluvial . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68

    3.3.2.2 aumento na cobertura das vias por microdrenagem . . . . . . . . . . . 69

    3.3.2.3 telhados verdes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 693.3.2.4 definio de programas, projetos e aes necessrias . . . . . . . . . . 70

    3.3.3 Diretrizes para o tratamento de fundos de vale . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72

    3.3.3.1 programa de intervenes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73

    3.3.4 Previso de eventos de emergncia e contingncia . . . . . . . . . . . . . . . . . 74

    3.4 Infraestrutura de Gerenciamento de Resduos Slidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75

    3.4.1 Planilha com estimativas anuais dos volumes de produo de resduos slidos

    classificados em (i) total, (ii) reciclado, (iii) compostado e (iv) aterrado, e percen-

    tuais de atendimento pelo sistema de limpeza urbana . . . . . . . . . . . . . . . 75

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    3.4.2 Metodologia para o clculo dos custos da prestao dos servios pblicos de

    limpeza urbana e de manejo de resduos slidos, bem como a forma de cobranadesses servios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76

    3.4.3 Regras para o transporte e outras etapas do gerenciamento de resduos slidos

    de que trata o art. 20 da Lei 12.305/2010, e demais disposies pertinentes da

    legislao federal e estadual propondo a definio das responsabilidades quanto

    sua implantao e operacionalizao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78

    3.4.3.1 resduos industriais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78

    3.4.3.2 resduos de servios de sade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79

    3.4.3.3 resduos de minerao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86

    3.4.3.4 resduos de construo civil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 873.4.3.5 resduos agrossilvopastoris . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95

    3.4.3.6 resduos de servios de transporte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97

    3.4.4 Critrios para pontos de apoio ao sistema de limpeza nos diversos setores da

    rea de planejamento (apoio guarnio, centros de coleta voluntria, mensagens

    educativas para a rea de planejamento em geral e para a populao especfica) . 98

    3.4.4.1 pontos de apoio s guarnies e frentes de trabalho . . . . . . . . . . . 98

    3.4.4.2 critrios para ecopontos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99

    3.4.4.3 critrios para centro de coleta voluntria . . . . . . . . . . . . . . . . 101

    3.4.4.4 mensagens educativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1023.4.5 Descrio das formas e dos limites da participao do poder pblico local na

    coleta seletiva e na logstica reversa, respeitado o disposto no art. 33 da Lei

    12.305/2010, e de outras aes relativas responsabilidade compartilhada pelo

    ciclo de vida dos produtos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102

    3.4.6 Critrios de escolha da rea para localizao do bota-fora dos resduos inertes

    gerados (excedente de terra dos servios de terraplenagem, entulhos etc.) . . . . 104

    3.4.7 Identificao de reas favorveis para disposio final ambientalmente adequada

    de rejeitos, identificando as reas com risco de poluio e/ou contaminao, ob-

    servado o Plano Diretor de que trata o 1do art. 182 da Constituio Federal eo zoneamento ambiental, se houver . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105

    3.4.8 Procedimentos operacionais e especificaes mnimas a serem adotados nos ser-

    vios pblicos de limpeza urbana e de manejo de resduos slidos, includa a

    disposio final ambientalmente adequada dos rejeitos . . . . . . . . . . . . . . 106

    3.4.9 Prever eventos de emergncia e contingncia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118

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    PARTE I

    PROSPECTIVA E PLANEJAMENTO ESTRATGICO

    indiscutvel a importncia da fase de diagnstico, no entanto, ser na fase de Prospectiva e Pla-

    nejamento Estratgico onde sero efetivamente elaboradas as estratgias de atuao para melhoria das

    condies dos servios saneamento.

    O planejamento estratgico pressupe uma viso prospectiva da rea e dos itens de planejamento

    por meio de instrumentos de anlise e antecipao, construdos de forma coletiva pelos diferentes atoressociais.

    A anlise prospectiva estratgica aborda problemas de variados tipos, define a populao implicada, as

    expectativas e a relao entre causas e efeitos. Alm disso, identifica objetivos, agentes, opes, seqncia

    de aes, tenta prever conseqncias, evitar erros de anlise, avalia escalas de valores e aborda tticas e

    estratgias. Em resumo, a prospectiva estratgica requer um conjunto de tcnicas sobre a resoluo de

    problemas perante a complexidade, a incerteza, os riscos e os conflitos, devidamente caracterizados.

    As metodologias prospectivas procuram identificar cenrios futuros possveis e desejveis, com o

    objetivo de nortear a ao presente. Por meio de cenrios podem-se transformar as incertezas do ambiente

    em condies racionais para a tomada de deciso, servindo de referencial para a elaborao do planoestratgico de execuo de programas, projetos e aes.

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    10 ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental

    Captulo 1

    ANLISE SWOT

    SWOT a juno das iniciais (em ingls) dos quatro elementos-chave desta anlise estratgica. A

    saber:

    Strenghts - pontos fortes

    Weaknesses - pontos fracos

    Opportunities - Oportunidades

    Threats - Ameaas

    A Anlise SWOT pode ser utilizada como uma ferramenta para reflexo e posicionamento em relao

    situao do setor de saneamento. Representa um bom ponto de partida para iniciar o processo de

    planejamento tendo uma percepo geral de pontos e fatores que contribuem ou atrapalham a execuo

    de aes.O objetivo contextualizar a realidade e identificar os desafios regionais. Deve-se avaliar cada item

    de reflexo e detalhar o fator que o classifica.

    Por exemplo: Item de reflexo: Poltica habitacional Classificao: Fora Descrio: Fortes investi-

    mentos municipais na melhoria das condies habitacionais em reas perifricas.

    til(para atingir os objetivos)

    Prejudicial(para atingir os objetivos)

    Origeminterna

    (product/companyattributes)

    Foras Fraquezas

    Originexterna

    (environment/

    marketattributes)

    Oportunidades Ameaas

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    ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental 11

    1.1 Sistema de Abastecimento de gua Potvel

    Fora

    1. Ausncia de queixas da populao quanto qualidade da gua

    2. Captao de gua atende a demanda atual

    3. Freqncia de interrupo do servio mnima

    4. Boa capacidade de reservao de gua tratada

    5. Baixo ndice de perdas na distribuio, cerca de 27%

    6. Existncia de macromedidores de vazo em tempo real em todo sistema

    Fraquezas

    1. Falta de atualizao peridica do Plano Diretor de Abastecimento de gua do ano de 1985;

    2. Inexistncia de um cadastro completo digitalizado e georreferenciado de todo o sistema;

    3. Estudos tcnicos dos sistemas de distribuio de gua desatualizados ou inexistentes (enfoque

    na setorizao das zonas de presso, avaliao das tecnologias das unidades de recalque e

    tratamento, eficincia energtica, capacidade de reservao e reduo das perdas nos sistemas,etc);

    4. Ausncia e/ou desatualizao de plano de manejo das reas de mananciais e fontes alternativas

    de gua;

    5. Ocupao crescente das reas situadas prximo aos mananciais de captao de gua bruta;

    6. Sistema de distribuio em marcha

    Oportunidades

    1. Mananciais subterrneos de gua disponveis para aumentar a captao

    2. Projetos de modernizao do sistema de distribuio de gua

    Ameaas

    1. Avaria da rede de distribuio por aumento da presso do sistema

    2. Ocorrncia de vandalismo na estaes de captao de gua

    3. No cumprimento das metas por ineficincia na regulao e fiscalizao

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    12 ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental

    1.2 Sistema de Esgotamento Sanitrio

    Fora

    1. Boa capacidade de tratamento de esgoto (324 m3h1)

    2. Atende os parmetros requeridos pelo IAP, para lanamento de esgoto tratado

    3. Destino adequado dos resduos gerados no tratamento

    Fraquezas

    1. Inexistncia de um cadastro completo digitalizado e georreferenciado de todo o sistema

    2. Mdio ndice de coleta de esgotos no municpio3. Dificuldade no planejamento e na manuteno das redes de esgotamento sanitrio

    4. Falta de rede coletora e de tratamento de esgoto em algumas localidades

    Oportunidades

    1. Ampliao da rede coletora de esgoto

    Ameaas

    1. Falta de projeto para ampliao do sistema2. Recursos financeiros indefinidos

    1.3 Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resduos Slidos

    Fora

    1. Alta taxa de atendimento da populao

    2. Coleta de lixo atende satisfatoriamente

    3. Triturao e destinao adequada de resduos de poda

    4. Calagem do lodo seco, resultante do tratamento do esgoto e distribuio produtores rurais

    5. Operao correta da atual trincheira

    6. Coleta e destinao adequada de resduos da sade

    7. Equipe engajada na resoluo de problemas

    8. Encerramento da rea do lixo, como rea de lazer

    9. Desenvolvimento e fortalecimento da coleta seletiva

    Fraquezas

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    ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental 13

    1. Fiscalizao inexistente ou tolerante com relao a reas de bota-fora;

    2. Ausncia de caracterizao dos resduos gerados;

    3. Baixo ndice de utilizao de tecnologias modernas na manuteno, fiscalizao e operao

    do sistema;

    4. Insuficincia de postos de coleta de resduos especiais (pneus, leo, lmpadas, pilhas, vidro,

    volumosos etc);

    5. Ausncia de institucionalizao do plano de gesto integrado de resduos para geradores

    sujeitos ao plano de gerenciamento especfico, conforme o art. 20 ou a sistema de logstica

    reversa na forma do art. 33, da Lei 12.305/2010;

    6. Desatualizao dos planos relacionados limpeza urbana;

    7. Ausncia de um sistema de compostagem;

    8. Falta de fiscalizao especfica dos servios de limpeza urbana;

    9. Disposio incorreta de resduos de construo civil no Jd. Ernesto Trolezzi;

    10. Descarte irregular de resduos no Jd. Boa Vista

    11. Resduos pneumticos descartados em fundos de vale

    12. Deficincia estrutural e operacional do rgo responsvel pela limpeza urbana;

    13. Metodologia desatualizada para definio da cobrana dos servios prestados;14. Deficincia de limpeza das vias;

    15. Esgotamento da capacidade da trincheira atual

    Oportunidades

    1. Firmar convnio com empresa recicladora de pneus

    2. Manter terceirizado a coleta de resduos domiciliares e comerciais

    3. Manter parceria com empresas privadas para coleta e destinao de resduos da sade

    4. Elaborar estudo para um melhor reaproveitamento dos resduos de poda

    5. Estudar e viabilidade de reaproveitamento do leo de cozinha

    6. Disponibilidade de recursos no oramento federal para o setor de saneamento.

    7. Procurar estabelecer parcerias intermunicipais de acordo com o preconizado pelo Plano Esta-

    dual de Resduos Slidos

    8. Elaborao de projetos tecnicamente, ambientalmente e economicamente viveis para a ges-

    to de resduos slidos.

    9. Aumento da reutilizao, reciclagem e aproveitamento dos RSU.

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    14 ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental

    Ameaas

    1. Alterao do cenrio poltico

    2. Aumento do crescimento populacional fora do previsto

    3. Forte dependncia dos fundos externos e lentido nos desembolsos.

    4. Existncia de passivos ambientais em reas pontencialmente contaminadas como o lixo e

    aterro

    5. Arrecadao tributria insuficiente para sustentar economicamente as atividades realizadas

    no setor de manejo de resduos slidos urbanos e limpeza pblica

    6. Aterro com atual trincheira no final de sua vida til

    1.4 Sistema de Drenagem Urbana e Manejo de guas Pluviais

    Fora

    1. rea urbana localizada em uma regio de topografia favorvel

    2. No h problemas de enchentes

    3. Contratao de empresa terceirizada para limpeza e manuteno de bocas de lobo

    Fraquezas1. Ausncia de um rgo estruturado para a prestao dos servios;

    2. Gesto do sistema vinculado ao Setor de Urbanismo sem maquinrio exclusivo

    3. Aes de manuteno do sistema em carter corretivo com execuo de aes pontuais e

    emergenciais que no so planejadas de modo a solucionar os problemas, agindo de modo

    paliativo na maioria das vezes;

    4. Inexistncia de Indicadores sobre o sistema de drenagem;

    5. Situao precria de diversos emissrios

    6. Eroso em diversos fundos de vale

    7. Falta de recursos para projetos e obras de infraestrutura adequadas em alguns bairros;

    8. Ausncia de tecnologias modernas na manuteno e operao do sistema;

    9. Existncia de redes coletoras de esgoto funcionando como condutos forados durante as

    chuvas, provocando inundaes, contaminao do ambiente, deteriorao de vias e, por

    conseguinte, do prprio sistema;

    10. Disposio irregular de resduos, ocasionando obstruo de canais e bocas de lobo;

    11. Ausncia de cadastro atualizado informatizado e georreferenciado do sistema;

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    ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental 15

    12. Ausncia de uma poltica municipal consolidada direcionada a equalizar definitivamente a

    gesto da drenagem urbana;13. Falta de recursos prprios por ausncia de uma poltica de cobrana municipal para manter o

    sistema;

    14. Inexistncia de um trabalho conjunto, estruturado e planejado entre os diversos rgos que

    possuem interface direta e indireta com a drenagem e o manejo de guas pluviais;

    15. Ausncia da regulao do servio de drenagem conforme prev a Lei 11.445/2007;

    16. Falta de estrutura do rgo competente (departamento especfico);

    17. Ausncia de estudos tcnicos e normatizao para aproveitamento de gua de chuva;

    18. Falta de padronizao dos dispositivos de drenagem pluvial existentes;

    19. Lanamento de guas pluviais na rede de esgoto por deficincia na fiscalizao e de educao

    ambiental;

    20. Ausncia de um Plano Diretor de Drenagem Urbana

    21. Entupimento freqente das bocas de lobo por deficincia de limpeza e manuteno;

    22. Rede de drenagem subdimensionada no Jd. Boa Vista

    Oportunidades

    1. Verba federal disponvel para melhoria da infra-estrutura

    2. Terceirizao do servio de manuteno da rede

    Ameaas

    1. Mudana do cenrio poltico

    2. Inexistncia de normativas e legislaes mais detalhadas sobre esse sistema de drenagem;

    3. Projetos concebidos a nvel local no levando em considerao a bacia hidrogrfica;

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    16 ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental

    Captulo 2

    CENRIOS, OBJETIVOS E METAS

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    ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental 17

    Tabela1Objetivosemetas-in

    fraestruturadeabastecimentodegua

    CenrioAtual

    CenrioFuturo

    Situaodainfraestruturadeabastecimentodegua

    Objetivos

    Metas

    Priorida

    de

    Capac

    ida

    de

    dea

    bastec

    imentodeguano

    lim

    itepara

    atenderapopulaoatual

    1.

    Mantero

    abastec

    imentodeguapara100%

    dapopulaourbana

    mdioelongo

    alta

    Qualidadedaguatratadasatisfatria

    2.

    Mantero

    aten

    dimentoPortaria2914/2011

    doMinistriodaSade

    curto,mdioelongo

    alta

    Fornec

    imentodecontnuo

    deg

    uatratadaparaapo-

    pulao

    3.

    Mantero

    fornec

    imentodegua

    demaneira

    contnuapopulao,excetoemsituaesde

    necessriamanutenocorretivaoupreventiva

    dosistema.

    curto,mdioelongo

    alta

    Nohcampanhasdeconscientizaodequantoao

    usoracionaldegua

    4.

    Implantaremconjuntocomasociedade

    civil

    ,Programas

    deEducaoSc

    ioam

    bienta

    l

    visandoinc

    entivarousoracionaldagua

    curto

    alta

    Inexistnciadeprogramasdec

    onservaodosma-

    nanciais(superficiais/subterrne

    os)

    5.Implantaremanterdeformapermanentee

    integradacomosComitsdeBaciaHidrogr-

    fica,

    rgos

    governamentaismun

    icipa

    iseesta-

    duaisesociedadecivil,

    ProgramadeConser-

    vaodosMananciaisdeAbastecimentoatu-

    aisefuturos.

    curto

    alta

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    18 ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental

    Tabela2Objetivosemetas-infraestruturadeesgotamentosanitrio

    Cenr

    ioAtual

    CenrioFuturo

    Situaodainfraestru

    turadeesgotosanitrio

    Objetivos

    Metas

    Prioridade

    Tratamento

    de

    esgotoofertado

    para

    64%dapopulao

    1.Universalizaodoacessodapopula-

    oaosistemadeesgotamentosanitrio

    longo

    alta

    Inviabilidade

    tcnico-econmica

    de

    ofertaroserviodetratamentodees-

    gotoemcertasreasdomunicpio

    2.

    D

    istribuirmaterialinformativo

    acercadeorientaotcnicadasme-

    todolo

    giasconstrutivas,

    dimensiona-

    mento,opera

    oemanuten

    odosis-

    temade

    tratamentoindividualdeesgo-

    tossanitrios,

    mdio

    alta

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    ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental 19

    Tabela3Objetivosemetas-infraestruturadeguaspluviais

    Cenr

    ioAtual

    CenrioFuturo

    Situaodainfraestruturadeguaspluviais

    Objetivos

    Metas

    Prioridade

    Gestodosistemavinculadoaosetordeurbanismo

    semmaquinrioexclusiv

    o

    1.F

    ormaodeumrgoestruturado

    paraa

    prestaodosservios

    Longo

    Mdia

    Inex

    istnc

    iadeIndica

    dores

    dosistema

    de

    drenagem

    2.D

    efin

    iros

    indica

    doresurbanosque

    identifi-

    quemocomportamentodosistemadedrena-

    gem

    possibilitandoummelhorplanejamento

    eexecuodeaesdedrenagem

    Mdio

    Alta

    Situaoprecriaemdiversosemissrios

    3.R

    eforma/adequaodosemissrios

    avaria-

    dos

    Curto

    alta

    Erosoemdiversosfundosdevale

    4.R

    evitalizaodasreasafetadas

    Curto

    Alta

    Compart

    ilhamentodealg

    umasre

    desco

    letoras

    dees-

    gotoparaoescoamentodasguapluviais

    5.Instalaodedutosexclusivosparaguas

    pluv

    iais

    Longo

    Mdia

    Bocasdeloboobstrudas

    porresduos

    6.A

    es

    de

    limpezaconstanteseconsc

    ientiza-

    o

    dapopu

    laoa

    fim

    deev

    itarentupimentos

    Curto

    Alta

    Ausnciadeumcadastro

    atualizado,

    informatizado

    egeorreferenciadodosis

    temadedrenagem

    7.R

    ealizaodeumcadastrooqual

    propor-

    cion

    arprefeituraumconhecimentoreale

    aces

    sog

    ilasituao

    dosistema

    de

    drenagem

    nacidade

    Longo

    Mdio

    Ausnciadeaproveitame

    ntodaguadachuva

    8.D

    efiniraimplantaodemecanism

    osque

    visamacoletaearmazenamentoeutilizao

    para

    oconsumonopotve

    ldaguadac

    huva

    para

    grandesedificaes

    Longo

    Baixa

    Compartilhamentodealgunsdutoscomaredede

    esgoto

    9.Separaodaredededrenagemdaredede

    esgo

    to

    Mdio

    Alta

    Ausnc

    iadePlanoDireto

    rdeDrenagemUrbana(PD-

    DrU)

    10.RealizaodoPDDrU

    Longo

    Mdia

    Redesubdimensionadan

    oJardimBoaVista

    11.Refazeraredededrenagemdessa

    rea

    Mdio

    Alta

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    20 ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental

    Tabela4Objetivosemetas-infraestrutu

    radegerenciamentoderesduosslid

    os

    CenrioA

    tual

    CenrioFuturo

    Situaodainfraestruturaderesduosslidos

    Objetivos

    Metas

    Prioridade

    Faltadecontroleefiscaliza

    odasreasdebota-fora

    1.

    Imp

    lantar

    pontosdeentregarvoluntria

    comfiscalizaodaprefeitura

    Curto

    Alta

    Insuficinciadepontosdeco

    letaderesduosespeci-

    ais

    2.Im

    plantarecopontosem

    reaspblica

    se

    privadasdegrandecirculao

    Curto

    Alta

    Ausnciadecaracterizaodosresduosgerados

    3.Cobrardaem

    presaresponsvel

    pelacoleta

    arealizaodacaracterizaoepesagem

    dos

    resduoscoletados

    Curto

    Alta

    AusnciadeaesdeLogsticaReversa

    4.Impla

    ntarpontosdecoletavoluntria,alm

    defirmarconvniocom

    em

    presasquereco-

    lhames

    sesmateriais

    Mdio

    Alta

    Desatualizaodoplanodelimpezapblica(PGRS)

    5.RevisodoPGRS

    Mdio

    Alta

    Deficinciadelim

    pezadasv

    ias

    6.Aumentarafrequnciadelimpezadasr

    uas

    Curto

    Alta

    Ausnciadoserviodecom

    postagem

    7.Im

    plantaodeusinadecom

    postagem

    Mdio

    Mdia

    Descarteinadequadoderes

    duospneumticosem

    fundosdevale

    8.Im

    planta

    odepontosdecoletadepn

    eus.

    Firmarp

    arceriacom

    municpiosvizinhosp

    ara

    aumentarovolumedecoletaparaterum

    es-

    coamen

    tocontnuo.Realizarconvnioc

    om

    empresa

    quecoletaessetipoderesduo

    Mdio

    Alta

    Esgotamentodacapacidadel

    imitedaatualtrincheira

    9.Obterlicen

    aparaumanovatrincheira

    Mdio

    Alta

    Baixondicedeutilizaodetecnolo

    giasmodernas

    naoperao,manutenoefiscalizaodosistema

    10.Im

    plantartecnolo

    giasmodernaspar

    ao

    gerenciamentodosresduosslidos

    Lon

    go

    Alta

    Faltadelicenciamentoambie

    ntalparaaoperaodo

    cemitrio

    11.Obt

    erolicenciamentoambiental

    Mdio

    Alta

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    ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental 21

    Para atendimento do contedo mnimo do Art. 19 da Lei 12.305/2010 - Poltica Nacional de Res-

    duos Slidos - devero ser definidas metas de reduo, reutilizao, coleta seletiva e reciclagem, entreoutras, com vistas a minimizar o volume de rejeitos encaminhados para disposio final ambientalmente

    adequada.

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    22 ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental

    Captulo 3

    PROJEO DE DEMANDAS E PROSPECTIVAS TCNICAS

    A elaborao do planejamento de polticas pblicas requer um extenso ferramental de anlise histrica

    que possibilite quantificar e compreender a lgica de diversos processos que se integram com os elementos

    do saneamento bsico. O detalhamento dos requisitos de demanda e a definio de alternativas tcnicas

    de engenharia sero primordiais para o prosseguimento das atividades do PMSB.

    Neste processo sero utilizadas as informaes do diagnstico articuladas s atuais polticas, pro-gramas e projetos de saneamento bsico e de setores co-relacionados (sade, habitao, meio ambiente,

    recursos hdricos, educao e outros) para a projeo e prospeco de demandas futuras.

    Sero utilizadas metodologias de projees demogrficas somadas aos elementos previstos em plane-

    jamentos e polticas pblicas municipais, regionais, estaduais e federais para qualquer setor que influencie

    a demanda ao saneamento. Sero previstas alternativas de gesto e de solues tcnicas de engenharia

    executveis que atendam as exigncias e caractersticas de cada eixo do saneamento bsico para toda rea

    do municpio, incluindo as reas dispersas (reas rurais indgenas, quilombolas e tradicionais).

    Tabela 5 Anlise

    Anlise das Alternativas de Gesto Anlise das Alternativas Tcnicas

    Alternativas Institucionais Evoluo GradativaPlanejamento Viabilidade TcnicaPrestao de Servios Viabilidade EconmicaRegulao SustentabilidadeFiscalizao Poltica de acesso integralizadoControle Social Solues de continuidadeCooperao Regional

    3.1 Infraestrutura de Abastecimento de gua

    3.1.1 Anlise das alternativas de gesto e prestao de servios

    A Lei Federal n11.445/07 no captulo II dispe a respeito do exerccio da titularidade e prev que o

    titular (Municpio) dever formular a poltica pblica de saneamento bsico, devendo para tanto, desem-

    penhar um rol de condies, previstas no art. 9, como: elaborar os planos de saneamento bsico; prestar

    diretamente ou autorizar delegao dos servios; definir ente responsvel pela regulao e fiscalizao

    dos servios; adotar parmetros para garantia do atendimento essencial sade pblica; fixar direitos

    PMSB - Plano Municipal de Saneamento BsicoMunicpio de Mandaguari

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    ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental 23

    e deveres dos usurios; estabelecer mecanismos de controle social; estabelecer sistema de informaes

    sobre os servios.Diante das exigncias legais supramencionadas imprescindvel apresentar alternativas institucionais

    para o exerccio das atividades de planejamento, regulao, fiscalizao e prestao de servios, bem

    como a formulao de estratgias, polticas e diretrizes para alcanar os objetivos e metas do Plano

    Municipal de Saneamento Bsico, incluindo a criao ou adequao de rgos municipais de prestao

    de servio, regulao e de assistncia tcnica.

    3.1.1.1 prestao dos servios pblicos de saneamento bsico

    A Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988 (CRFB/

    88) consagrou o municpio comoentidade federativa indispensvel, incluindo-o na organizao poltico-administrativa da Repblica Fede-

    rativa do Brasil, garantido plena autonomia administrativa, financeira e poltica, conforme preceitua art.

    18, caput 2, do mandamento constitucional em vigor.

    A diviso das competncias para prestao de servio pblico pelas entidades estatais - Unio, Estado,

    Distrito Federal e Municpio - visa sempre ao interesse prprio de cada esfera administrativa, natureza

    e extenso dos servios, e ainda capacidade para execut-los vantajosamente para a Administrao e

    para os administradores, sempre respeita o princpio da predominncia de interesse.

    Nesse contexto, a Constituio Federal de 1988, em seu art. 30, V, institui competncia para organizar

    e prestar os servios pblicos de interesse local dos municpios, assegurando sua autonomia administrativa.Interpretar essa disposio constitucional significa dizer que servio pblico de saneamento bsico

    claramente atribudo aos municpios, sendo este ente federado competente para prest-lo e organiz-lo

    haja vista o interesse local ou predominantemente local destes servios.

    Assim, uma poltica de saneamento deve partir do pressuposto de que o municpio tem autonomia e

    competncia constitucional sobre a gesto dos servios de saneamento bsico, no mbito de seu territrio,

    respeitando as condies gerais estabelecidas na legislao nacional sobre o assunto. Nesse sentido, o

    documento elaborado pelo Ministrio das Cidades - Peas Tcnicas Relativas a Planos Municipais de

    Saneamento Bsico (BRASIL, 2009, p.247) disserta:

    Apesar desses dispositivos constitucionais, foi somente com a Lei Nacional de Sanea-

    mento Bsico (Lei n11.445/2007) que se estabeleceram as diretrizes normativas nacionais,

    disciplinado de forma mais clara o exerccio, pelos titulares, das funes de gesto dos

    servios de saneamento bsico.

    Nesse contexto, a Lei n11.445/2007 elenca 3 (trs) formas de prestao dos servios pblicos de

    saneamento bsico, que so: prestao direta, a prestao indireta, mediante delegao por meio de

    concesso, permisso ou autorizao, e a gesto associada, conforme preceitua os art. 8, 4 e 9, II5, da

    referia lei, conforme mostra a Tabela 6.

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    24 ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental

    Tabela 6 Alternativas de gesto para a contratao da prestao dos servio

    Prestao de Servio Pblico

    Indireta Gesto associada Direta

    Licitao Consrcio pblico Convnio de cooperao Descentralizada Centralizada

    Contrato

    de

    Concesso

    Contrato de Programa

    Autarquia

    Empresa

    Sociedade

    de

    Econom

    iaMista

    Fundao

    RegieDireta Regie Indireta

    (licitao)

    Contrato dePrestao de

    Servios

    O Pode Pblico Municipal de Mandaguari, titular dos servios pblicos de saneamento bsico, dele-

    gou a prestao dos servios de Abastecimento de gua e Coleta e Tratamento de Esgoto para a Sanepar

    - Companhia de Saneamento do Paran, na forma de concesso.

    Na concesso comum, a Administrao Pblica delega a prestao das atividades para uma empresa

    privada ou estatal que dever atender a legislao e regulao do titular, s normas gerais da Lei n

    8.984/1995, que dispe sobre o regime de concesso e permisso da prestao de servios pblicos.

    Nesta modalidade, o poder concedente no paga ao particular pelo Servio pois, h uma relao direta

    entre a concessionria e o usurio, ou seja, no h despesa pblica envolvida, o usurio quem paga.

    Sobre a concesso comum Carvalho Filho (2008, p. 346) ensina que: Concesso de servio pblico o contrato administrativo pelo qual a Administrao Pblica transfere pessoa jurdica ou a consrcio

    de empresas a execuo de certa atividade de interesse coletivo, remunerada atravs do sistema de tarifas

    pagas pelos usurios. Nessa relao jurdica, a Administrao Pblica denominada de concedente, e, o

    executor do servio, de concessionrio.

    Nas Parcerias Pblico-Privadas, Lei n 11.079/2004 (art. 2, 4) a concesso administrativa visa

    justamente o oposto da concesso comum. O Poder Pblico (Administrao Pblica) assume o papel de

    usurio e paga pelo servio em seu lugar. exigido investimento mnimo do particular de 20 milhes

    de reais e prazo contratual de, no mnimo, 5 (cinco) anos. (art. 2, 4, da Lei n 11.079/20047) [...] um

    contrato de prestao de servios de que a Administrao a usuria direta ou indireta, conforme a define

    a lei. Da por que a remunerao paga integralmente pela prpria Administrao.

    Destina-se, ao que parece, a permitir a insero do setor privado em servios at agora pouco atrativos,

    como a construo de presdios, hospitais, escolas e outros setores.

    No contrato simples de terceirizao, ocorre simples contratao de um servio para cada exerccio fi-

    nanceiro. No se exige investimento mnimo do particular, nem se vincula a remunerao ao desempenho.

    Como exemplo, pode-se citar os servios de coleta e destinao final de resduos slidos, que na maioria

    dos municpios catarinenses so realizados por meio de contrato de terceirizao. Salienta-se, ainda, que a

    Lei n11.445/2007 prev a prestao dos servios pblicos de saneamento bsico por meio de autorizao

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    ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental 25

    pelo Poder Pblico, que so os casos de usurios organizados em cooperativas ou associaes, desde

    que se limite a determinado condomnio e localidade de pequeno porte, predominantemente ocupada porpopulao de baixa renda, onde outras formas de prestao apresentem custos de operao e manuteno

    incompatveis com a capacidade de pagamento dos usurios. (art. 10, 1)

    E, ainda, a legislao determina que a autorizao prevista no inciso I do 1 do artigo supracitado

    dever prever a obrigao de transferir ao titular os bens vinculados aos servios por meio de termo

    especfico, com os respectivos cadastros tcnicos.

    Por fim, o art. 42, 2 e 3, da Lei n8987/1995, exige que os contratos de concesses em carter

    precrio, as que estiverem com prazo vencido e as que estiverem em vigor por prazo indeterminado tero

    validade mxima at o dia 31 de dezembro de 2010. Uma vez expirado o referido prazo, os contratos de

    concesso tero de obedecer aos requisitos mnimos previstos na Lei n 11.445/2007. (art. 11).

    3.1.1.2 identificao e criao ou, se for o caso, designao do rgo e/ou da entidade responsvel

    pelo desempenho das atividades e dos procedimentos relativos regulao, fiscalizao e

    controle da gesto

    Em geral, as agncias reguladoras so criadas por lei como autarquias de regime especial, conferindo-

    lhes a independncia decisria e o mandato fixo e a estabilidade de dirigentes. Por sua vez, a indepen-

    dncia associa-se a no submisso hierrquica a outros rgos ou entidades da Administrao Pblica

    (PIETRO, 2004) e ao risco de captura pelos agentes regulados. Reconhece-se ainda que, o Chefe do

    Poder Executivo pode contingenciar recursos, como ocorre com algumas agncias reguladoras, portanto,

    a independncia regulatria no absoluta.

    Apesar das agncias serem criadas como autarquias dotadas de regime especial, com independncia

    administrativa, funcional e financeira e, acrescenta Pietro (2004, p. 352), com "sujeio a controle

    ou tutela, exercido nos limites da lei, pelo ente instituidor; esse controle tem que ser limitado pela lei

    precisamente para assegurar certa margem de independncia ao ente descentralizado, sem o que no se

    justificaria a sua instituio", as agncias tem sido alvo de crticas, como, por exemplo, a questo da

    captura, seja pelos interesses privados, seja pelo prprio governo, a falta de transparncia e a precariedade

    do exerccio do controle.

    Perez (2004) ao tratar de conselhos deliberativos, afirma que obrigao da autoridade administrativa

    dot-los de estrutura e funcionamento, publicar as suas decises, dentre outras obrigaes. Logo, caber

    ao Governo Municipal, garantir em lei a autonomia para o pleno funcionamento do conselho com a

    dotao oramentria e estrutura administrativa.

    Afirma Justen Filho (2005, p.495), que "entidades administrativas podem ser criadas, dotadas com

    autonomia mnima, para exercer as atividades de regulao, para ser responsvel pelo disciplinamento

    do desempenho dos servios, visando assegurar a imparcialidade, a democratizao e a transparncia na

    gesto". Transparncia de informaes fundamental para assegurar a independncia no exerccio e no

    resultado das funes regulatrias.

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    26 ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental

    O rgo colegiado que tiver a capacidade administrativa, tcnica, o oramento prprio, a participao

    e o controle social, o acesso s informaes, a transparncia e prestao de contas dos atos exercera funo da regulao com independncia. E, a independncia decisria recai na questo de afastar a

    influncia poltica ou a influncia do regulado da viso tcnica.

    O rgo colegiado para exercer tecnicamente a funo da regulao poder optar por caminhos que

    melhor se adquam sua realidade. Sugere-se que o rgo possa requisitar servidores de rgos e en-

    tidades da Administrao Pblica direta e indireta, sem perda de sua remunerao a demais direitos e

    vantagens para assessorar tecnicamente o rgo, firmar convnio junto a instituies de ensino e pesquisa

    nos mbito municipal, estadual, regional ou federal para elaborao de estudos e/ou pareceres tcnicos

    especficos e/ou criar grupos de trabalho ou comisses/cmaras tcnicas com a composio de profissio-

    nais legalmente habilitados, indicados pelo colegiado do rgo regulador, para assessorar tecnicamenteo rgo a subsidiar em pareceres ou resolues (os profissionais podero ser cedidos de rgos que

    integram a Administrao Pblica, de conselhos de profissionais, de organizaes no governamentais,

    dentre outros).

    Sem prejuzo das opes escolhidas pelo rgo, dever ser elaborado e aprovado pelo conselho, um

    programa de capacitao contnuo e permanente para possibilitar a troca e o nivelamento de conhecimen-

    tos, preparando os membros para o dilogo, argumentao e posicionamento sobre pareceres normativos

    e reguladores. O programa poder abranger eventos (oficinas, seminrios, encontros, cursos especficos)

    visando qualificao dos membros do conselho. E, os temas devero abranger legislaes, estrutura-

    o e reviso de tarifas, planos de saneamento, direito e deveres dos consumidores, funcionamento daAdministrao Pblica, o papel do Conselho, dentre outros, para possibilitar a troca e o nivelamento de

    conhecimentos e preparando os membros para o dilogo e posicionamento em pareceres normativos e

    reguladores.

    Com o mesmo objetivo podero ser articuladas parcerias entre os municpios com maior capacidade

    de gesto, entre conselhos (sade, cidades, etc) para a troca de experincias e parceria. Os temas devero

    abranger legislaes, estruturao e reviso de tarifas, planos de saneamento, direito e deveres dos

    consumidores, funcionamento da Administrao Pblica, papel do Conselho, dentre outros temas.

    Uma das alternativas destacadas por Dagnino (2002) para suprir a deficincia da qualificao passa

    pelo apoio de assessorias ou a instalao de Cmaras Tcnicas em conselhos.Outros modelos de entes reguladores:

    Consrcio pblico;

    Ente regulador com conselho integrando a estrutura do ente;

    Agncia reguladora;

    Delegao da regulao a outro ente da federao, nos limites do Estado.

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    Quanto a fiscalizao a Lei municipal n 269/97, dispes sobre a poltica de proteo, controle,

    conservao e recuperao do meio ambiente no Municpio de Mandaguari, Estado do Paran, e d outrasprovidncias, define:

    Artigo 5 So instrumentos da poltica do meio ambiente de Mandaguari:

    X - a fiscalizao ambiental e as medidas administrativas punitivas;

    Artigo 26So atribuies dos servidores pblicos municipais lotados na Secretaria municipal de

    Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, encarregada da fiscalizao ambiental:

    a) realizar levantamentos, vistorias e avaliaes;

    b) efetuar medies e coletas de amostras para anlise tcnica e de controle;

    c) proceder a inspees e visitas de rotina, bem como para a apurao de irregularidades e infraes;

    d) verificar a observncia das normas de padres ambientais vigentes;

    e) lavrar notificaes e autos de infrao, nos termos da lei.

    3.1.1.3 aspectos atinentes ao controle social

    Dever adotar para o controle social1 dos servios pblicos de saneamento bsico, um dos seguintes

    mecanismos: debates e audincias pblicas; consultas pblicas; conferncias das cidades; ou participaode rgos colegiados de carter consultivo na formulao da poltica de saneamento bsico, bem como

    no seu planejamento e avaliao.

    Este controle social pode ser feito individualmente, por qualquer cidado, ou por um grupo de pessoas.

    Os conselhos gestores de polticas pblicas so canais efetivos de participao, que permitem estabelecer

    uma sociedade na qual a cidadania deixe de ser apenas um direito, mas uma realidade. A importncia dos

    conselhos est no seu papel de fortalecimento da participao democrtica da populao na formulao e

    implementao de polticas pblicas.

    Nos rgos colegiados assegurada a participao de representantes dos titulares dos servios; de

    rgos governamentais relacionados ao setor de saneamento bsico; dos prestadores de servios pblicosde saneamento bsico; dos usurios de servios de saneamento bsico; e de entidades tcnicas como

    organizaes da sociedade civil e de defesa do consumidor relacionadas ao setor de saneamento bsico.

    Os conselhos so espaos pblicos de composio plural e paritria entre Estado e sociedade civil, de

    natureza deliberativa e consultiva, cuja funo formular e controlar a execuo das polticas pblicas

    setoriais. Os conselhos so o principal canal de participao popular encontrada nas trs instncias de

    governo (federal, estadual e municipal).

    1controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem sociedade informaes, representaes tcnicase participao nos processos de formulao de polticas, de planejamento e de avaliao relacionados aos servios pblicos desaneamento bsico (lei 11.445/07).

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    28 ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental

    dever da prefeitura informar a populao, com clareza, sobre como gasto o dinheiro pblico. A

    prefeitura deve prestar contas populao e publicar suas contas de forma simples em local visvel e defcil acesso para todos os cidados. De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, art. 48 e 49, a

    prefeitura deve, ainda, incentivar a participao popular na discusso de planos e oramentos.

    A validao das etapas do Plano Municipal de Saneamento Bsico junto aos conselhos locais, prin-

    cipalmente de Meio Ambiente e Sade, precisa tambm introduzir a discusso da institucionalizao do

    controle, como prevista no Decreto 7.217/2010. O Decreto 7217, em seu artigo 34 descreve mecanismos

    que podero ser adotados para instituir o controle social dos servios de saneamento:

    debates e audincias pblicas;

    consultas pblicas;

    conferncias das cidades; e

    participao de rgos colegiados de carter consultivo.

    Nestes rgos colegiados assegurada a participao de representantes:

    dos titulares dos servios;

    dos rgos governamentais relacionados ao setor;

    dos prestadores de servios pblicos;

    dos usurios dos servios; e

    das entidades tcnicas, organizaes da sociedade civil e de defesa do consumidor.

    Ser vedado, a partir de 2014, acesso aos recursos federais ou aos geridos ou administrados por rgo

    ou entidade da unio, quando destinados a servios de saneamento bsico, queles titulares de servios

    pblicos de saneamento bsico que no institurem, por meio de legislao especfica, o controle social

    realizado por rgo colegiado.

    3.1.2 Projeo da demanda anual de gua para toda a rea de planejamento ao longo dos 20 anos

    3.1.2.1 metodologias de estimativa populacional

    Tendo em vista a dificuldade em se obter todas as variveis que possam interagir com o crescimento

    da populao, normalmente so utilizados mtodos matemticos de estimativa populacional, ou seja,

    valores histricos da populao.

    A Tabela 7 apresenta as principais caractersticas dos mtodos de quantificao indireta.

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    Tabela 7 Projees populacionais com base em mtodos de quantificao indireta

    MTODO DESCRIO

    Comparao grfica O mtodo envolve a projeo grfica dos dados passados da populao em estudo. Os dadospopulacionais de outras cidades similares, porm maiores so plotados de tal maneira que ascurvas sejam coincidentes no valor atual da populao da cidade em estudo. Estas curvas soutilizadas como referncias na projeo futura da cidade em estudo.

    Razo e correlao Assume-se que a populao da cidade em estudo possui a mesma tendncia da regio (regiofsica ou poltica) na qual se encontra. Com base nos registros censitrios a razo "populaoda cidade/populao da regio" calculada, e projetada para os anos futuros. A populao dacidade obtida a partir da projeo populacional da regio (efetuada em nvel de planejamentopor algum outro rgo) e da razo projetada.

    Previso de empregos e

    servios de utilidades

    A populao estimada utilizando-se a previso de empregos (efetuada por algum outro rgo).

    Com base nos dados passados da populao e pessoas empregadas, calcula-se a relao "em-prego/populao", a qual projetada para os anos futuros. A populao da cidade obtida apartir da projeo do nmero de empregos da cidade. O procedimento similar ao mtodo darazo. Pode-se adotar a mesma metodologia a partir da previso de servios de utilidade, comoeletricidade, gua, telefone etc. As companhias de servios de utilidade normalmente efetuamestudos e projees da expanso de seus servios com relativa confiabilidade.

    Fonte: Qasim (1985)

    Os mtodos com base em frmulas matemticas podem ser resolvidos atravs de anlise estatstica

    da regresso (linear ou no linear). Quando se opta pela utilizao de regresses existe uma srie

    histrica com grande nmero de dados e as anlises so normalmente realizadas atravs de programas

    computacionais comercialmente disponveis.

    Quando os dados histricos no permitem uma avaliao por regresso, abre-se mo de modelos

    algbricos, onde atravs de 2 ou 3 dados histricos populacionais permite-se a projeo da populao.

    A Tabela 8 apresenta as principais caractersticas dos modelos algbricos normalmente empregados em

    projees populacionais.

    Tabela 8 Projeo populacional - Mtodos com base em frmulas matemticas

    Mtodo Formulao Matemtica

    Projeo aritmtica

    Crescimento populacional segundo uma taxa

    constante. Mtodo utilizado para estimativas

    de menor prazo. O ajuste da curva pode ser

    tambm feito por anlise da regresso.

    Taxa de crescimento ddt

    P (t)= a

    Frmula da projeo P (t)= P0+ a(tt0)

    Coeficientes a = P2 P0

    t2t0

    Continua na prxima pgina

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    Tabela 8 Projeo populacional - Mtodos com base em frmulas matemticas

    Mtodo Formulao Matemtica

    Projeo geomtrica

    Crescimento populacional funo da

    populao existente a cada instante. Utilizado

    para estimativas de menor prazo. O ajuste da

    curva pode ser tambm feito por anlise da

    regresso.

    Taxa de crescimento d

    dtP (t) = gP (t)

    Frmula da projeo P (t)= P0eg(tt0)

    Coefiente g = ln (P2)ln (P0)

    t2t0

    Regresso multiplicativa

    Ajuste da progresso populacional por regres-

    so linear (transformao logartmica da equa-

    o) ou regresso no linear.

    Taxa de crescimento

    Frmula da projeo Pt= P0 + r(tt0)s

    Coefiente r, s- anlise da regresso ou

    transformao logartmica

    Taxa decrescente de crescimento

    Premissa de que, medida em que a cidade

    cresce, a taxa de crescimento torna-se menor.

    A populao tende assintoticamente a um

    valor de saturao. Os parmetros podem ser

    tambm estimados por regresso no linear.

    Taxa de crescimento ddt

    P (t) = Kd(PSP)

    Frmula da projeo Pt= P0+(PSP0)1eKd(tt0)

    Coefiente

    Ps =2 P0P1P2 P12 (P0+ P2)

    P0P2 P12

    Kd= 1

    t2 t0ln

    Ps P2

    Ps P0

    Continua na prxima pgina

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    Tabela 8 Projeo populacional - Mtodos com base em frmulas matemticas

    Mtodo Formulao Matemtica

    Crescimento logstico

    O crescimento populacional segue uma

    relao matemtica, que estabelece uma

    curva em forma de S. A populao tende

    assintoticamente a um valor de saturao. Os

    parmetros podem ser tambm estimados por

    regresso no linear. Condies necessrias:

    P0

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    32 ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental

    Tabela 10 Projees populacionais obtidas por mtodos matemticos - Mandaguari

    Ano Projeo

    AritmticaProjeo

    Geomtrica

    Taxa decrescimentodecrescente

    CrescimentoLogstico

    futuro imediato

    2.014 33.572 33.658 30.723 32.8902.015 33.801 33.913 30.830 32.9342.016 34.030 34.170 31.075 32.974

    curto prazo

    2.017 34.258 34.428 31.295 33.0092.018 34.487 34.689 31.494 33.0412.019 34.715 34.951 31.674 33.0702.020 34.944 35.216 31.836 33.0952.021 35.173 35.483 31.981 33.118

    mdio prazo

    2.022 35.401 35.751 32.113 33.1382.023 35.630 36.022 32.231 33.1572.024 35.858 36.294 32.338 33.1732.025 36.087 36.569 32.434 33.188

    longo prazo

    2.026 36.316 36.846 32.521 33.2012.027 36.544 37.125 32.599 33.2132.028 36.773 37.406 32.669 33.223

    2.029 37.001 37.689 32.733 33.2332.030 37.230 37.974 32.790 33.2412.031 37.459 38.262 32.842 33.2492.032 37.687 38.551 32.888 33.2552.033 37.916 38.843 32.930 33.2612.034 38.144 39.137 32.968 33.267

    Os resultados so representados na Figura 1, a seguir:

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    ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental 33

    1.990 1.995 2.000 2.005 2.010 2.015 2.020 2.025 2.030 2.035

    2.8

    3

    3.2

    3.4

    3.6

    3.8

    104

    Ano

    Populao

    Censo Proj. Aritmtica

    Proj. Geomtrica Taxa decrescenteCrescimento logstico

    Figura 1 Projees populacionais de Mandaguari - PR

    Com isso, em se tratando de modelo matemtico, a escolha do mtodo que melhor representa o crescimentopopulacional esperado geralmente feita em funo dos melhores ajustes, frente s populaes dos Censos reali-

    zados pelo IBGE. Os melhores ajustes so demonstrados por meio de parmetros de disperso, como a soma dos

    quadrados dos erros e o coeficiente de correlao. A equao para o coeficiente de correlao :

    R2 =1

    (Popobs Popest)2(Popobs Po pmed)2

    Tabela 11 Soma dos quadrados dos erros e coeficiente de correlao

    Ano ProjeoAritmtica Geomtrica Taxa decrescente Crescimento logstico

    1.991 0 0 0 02.000 1.046.529 1.230.218 4.591 02.010 0 0 0 0

    R2 0,9987 0,9985 0,9999 1

    Portanto, considerando o coeficienteR2, o mtodo matemtico que melhor se ajusta aos dados censitrios

    (1990, 2000 e 2010) o mtodo de crescimento logstico.

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    40/126

    34 ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental

    3.1.2.2 Cenarizao

    definio das variveis de estudo

    As variveis utilizadas para os servios de Abastecimento de gua potvel so:

    ndice de atendimento

    Consumo per capita

    ndice de perdas

    proposio das hipteses e consideraes iniciais

    Aps a definio das variveis para os servios de saneamento, foram propostas hipteses diversas combinando-as entre si, objetivando atingir um futuro esperado, conforme ilustrado pela Figura 2. Essas hipteses iro variar

    em funo daquilo que se pretende planejar para um atendimento de qualidade populao e, alm disso, atingir o

    objetivo maior do plano de saneamento bsico de um municpio, que o da universalizao dos servios.

    futuro esperado PessimistaOtimista

    Hiptese 1 Hiptese 2 Hiptese 3

    Figura 2 Definio das hipteses

    Em Mandaguari o ndice de abastecimento atual de 100 % e o consumo per capta de 193,3 l/hab.dia,

    enquanto o ndice de perdas de 27 %. Sendo assim sero adotas as seguintes hipteses para a formao dos

    cenrios:

    Para o cenrio 1 considerado um futuro otimista em relao a realidade atual, com a reduo do consumo per

    capita e do ndice de perdas ao longo do horizonte temporal do plano.

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    41/126

    ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental 35

    Tabela 12 Abastecimento de gua - Cenrio 1

    Hiptese 1 Hiptese 2 Hiptese 3

    ndice de atendimento (%)

    Manuteno da capa-cidade de atendimentoatual

    Manuteno do ndicede atendimento de gua(universalizao do ser-vio)

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Consumo per capita (l/hab.dia)

    Manuteno do consumoper capita de gua

    Elevao do consumoper capita de gua aolongo dos horizontes eplanejamento

    Reduo do consumoper capita de gua aolongo dos horizontes deplanejamento

    ndice de perdas (%)

    Manuteno do ndicede perdas no sistema de

    distribuio

    Elevao do ndice deperdas no sistema de dis-

    tribuio ao longo doshorizontes de planeja-mento

    Reduo do ndice deperdas no sistema de dis-

    tribuio ao longo doshorizontes de planeja-mento

    Cenrio 1

    Cenrio 1

    Manuteno do ndice de atendimento de gua (universalizao do servio)

    Reduo do consumo per capita de gua ao longo dos horizontes de planejamento

    Reduo do ndice de perdas no sistema de distribuio ao longo dos horizontes de planejamento

    J para o cenrio 2 o futuro esperado condiz com a evoluo moderada das variveis ao longo dos anos, sendo

    compatvel com o planejamento da concessionria responsvel por este servio no municpio.

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    36 ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental

    Tabela 13 Abastecimento de gua - Cenrio 2

    Hiptese 1 Hiptese 2 Hiptese 3

    ndice de atendimento (%)

    Manuteno da capa-cidade de atendimentoatual

    Manuteno do ndicede atendimento de gua(universalizao do ser-vio)

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Consumo per capita (l/hab.dia)

    Manuteno do consumoper capita de gua

    Elevao do consumoper capita de gua aolongo dos horizontes eplanejamento

    Reduo do consumoper capita de gua aolongo dos horizontes deplanejamento

    ndice de perdas (%)

    Manuteno do ndicede perdas no sistema de

    distribuio

    Elevao do ndice deperdas no sistema de dis-

    tribuio ao longo doshorizontes de planeja-mento

    Reduo do ndice deperdas no sistema de dis-

    tribuio ao longo doshorizontes de planeja-mento

    Cenrio 2

    Cenrio 2

    Manuteno do ndice de atendimento de gua (universalizao do servio)

    Manuteno do consumo per capita de gua

    Reduo do ndice de perdas no sistema de distribuio ao longo dos horizontes de planejamento

    Entretanto, o cenrio 3 apresenta caractersticas pessimistas dentre as hipteses apresentadas, no retratando a

    evoluo do sistema de abastecimento de gua conforme planejado.

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    43/126

    ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental 37

    Tabela 14 Abastecimento de gua - Cenrio 3

    Hiptese 1 Hiptese 2 Hiptese 3

    ndice de atendimento (%)

    Manuteno da capa-cidade de atendimentoatual

    Manuteno do ndicede atendimento de gua(universalizao do ser-vio)

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Consumo per capita (l/hab.dia)

    Manuteno do consumoper capita de gua

    Elevao do consumoper capita de gua aolongo dos horizontes eplanejamento

    Reduo do consumoper capita de gua aolongo dos horizontes deplanejamento

    ndice de perdas (%)

    Manuteno do ndicede perdas no sistema de

    distribuio

    Elevao do ndice deperdas no sistema de dis-

    tribuio ao longo doshorizontes de planeja-mento

    Reduo do ndice deperdas no sistema de dis-

    tribuio ao longo doshorizontes de planeja-mento

    Cenrio 3

    Cenrio 3

    Manuteno do ndice de atendimento de gua (universalizao do servio)

    Elevao do consumo per capita de gua

    Elevao do ndice de perdas no sistema de distribuio ao longo dos horizontes de planejamento

    A Tabela 15 sistematiza as metas para o abastecimento de gua. As Tabelas 16, 17 e 18 apresentam as principais

    caractersticas dos cenrio 1, cenrio 2 e cenrio 3, respectivamente.

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    38 ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental

    Tabela15Metas-ab

    astecimentodegua

    A

    no

    Cenrio1

    Cenrio2

    Cenario3

    Atendimento

    [%]

    Consumo

    [lhab1

    dia1]

    ndicede

    perdas

    [%]

    Atendimento

    [%]

    Consumo

    [l

    hab1

    dia1]

    ndicede

    perdas

    [%]

    Atendimento

    [%

    ]

    Consumo

    [lhab1

    dia1]

    ndicede

    perdas

    [%]

    fu

    turoimediato

    20

    14

    100%

    193,3

    27%

    100%

    193,3

    27%

    100

    %

    193,3

    27%

    20

    15

    100%

    190,3

    27%

    100%

    193,3

    27%

    100

    %

    193,3

    27%

    20

    16

    100%

    187,3

    27%

    100%

    193,3

    27%

    100

    %

    193,3

    27%

    cu

    rtoprazo

    20

    17

    100%

    184,3

    25%

    100%

    193,3

    25%

    100

    %

    195,0

    30%

    20

    18

    100%

    181,3

    25%

    100%

    193,3

    25%

    100

    %

    195,0

    30%

    20

    19

    100%

    178,3

    25%

    100%

    193,3

    25%

    100

    %

    195,0

    30%

    20

    20

    100%

    175,3

    25%

    100%

    193,3

    25%

    100

    %

    195,0

    30%

    20

    21

    100%

    172,3

    25%

    100%

    193,3

    25%

    100

    %

    195,0

    30%

    mdioprazo

    20

    22

    100%

    169,3

    23%

    100%

    193,3

    23%

    100

    %

    198,0

    33%

    20

    23

    100%

    166,3

    23%

    100%

    193,3

    23%

    100

    %

    198,0

    33%

    20

    24

    100%

    163,3

    23%

    100%

    193,3

    23%

    100

    %

    198,0

    33%

    20

    25

    100%

    160,3

    23%

    100%

    193,3

    23%

    100

    %

    198,0

    33%

    lon

    goprazo

    20

    26

    100%

    157,3

    21%

    100%

    193,3

    21%

    100

    %

    200,0

    36%

    20

    27

    100%

    154,3

    21%

    100%

    193,3

    21%

    100

    %

    200,0

    36%

    20

    28

    100%

    151,3

    21%

    100%

    193,3

    21%

    100

    %

    200,0

    36%

    20

    29

    100%

    148,3

    21%

    100%

    193,3

    21%

    100

    %

    200,0

    36%

    20

    30

    100%

    145,3

    21%

    100%

    193,3

    21%

    100

    %

    200,0

    36%

    20

    31

    100%

    142,3

    21%

    100%

    193,3

    21%

    100

    %

    200,0

    36%

    20

    32

    100%

    139,3

    21%

    100%

    193,3

    21%

    100

    %

    200,0

    36%

    20

    33

    100%

    136,3

    21%

    100%

    193,3

    21%

    100

    %

    200,0

    36%

    20

    34

    100%

    133,3

    21%

    100%

    193,3

    21%

    100

    %

    200,0

    36%

    PMSB - Plano Municipal de Saneamento BsicoMunicpio de Mandaguari

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    45/126

    ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental 39

    Tabela16Cenrio

    1-Abastecimentodegua

    Ano

    Populao

    urbana(hab.)

    ndicede

    aten

    dimento

    (%)

    Populao

    urbana

    atendida

    (hab.)

    Consumo

    percap

    ita

    (L/hab./dia)

    Demanda

    (L/s)

    Demanda

    mxima

    K1[L/s]

    nd

    icede

    pe

    rdas

    [%]

    Produo

    necessria

    [L/s]

    Produo

    necessr

    ia

    K1[L/

    s

    ]

    futuroimediato

    2014

    31493

    100%

    31493

    193,32

    70,47

    0,27

    96,53

    2015

    31606

    100%

    31606

    190,32

    69,62

    0,27

    95,37

    2016

    31711

    100%

    31711

    187,32

    68,75

    0,27

    94,18

    curtoprazo

    2017

    31808

    100%

    31808

    184,32

    67,86

    0,25

    90,47

    2018

    31897

    100%

    31897

    181,32

    66,94

    0,25

    89,25

    2019

    31980

    100%

    31980

    178,32

    66,00

    0,25

    88,00

    2020

    32057

    100%

    32057

    175,32

    65,05

    0,25

    86,73

    2021

    32128

    100%

    32128

    172,32

    64,08

    0,25

    85,44

    mdioprazo

    2022

    32195

    100%

    32195

    169,32

    63,09

    0,23

    81,94

    2023

    32257

    100%

    32257

    166,32

    62,09

    0,23

    80,64

    2024

    32314

    100%

    32314

    163,32

    61,08

    0,23

    79,33

    2025

    32368

    100%

    32368

    160,32

    60,06

    0,23

    78,00

    longoprazo

    2026

    32418

    100%

    32418

    157,32

    59,03

    0,21

    74,72

    2027

    32465

    100%

    32465

    154,32

    57,98

    0,21

    73,40

    2028

    32508

    100%

    32508

    151,32

    56,93

    0,21

    72,07

    2029

    32549

    100%

    32549

    148,32

    55,88

    0,21

    70,73

    2030

    32588

    100%

    32588

    145,32

    54,81

    0,21

    69,38

    2031

    32624

    100%

    32624

    142,32

    53,74

    0,21

    68,02

    2032

    32658

    100%

    32658

    139,32

    52,66

    0,21

    66,66

    2033

    32690

    100%

    32690

    136,32

    51,58

    0,21

    65,29

    2034

    32720

    100%

    32720

    133,32

    50,49

    0,21

    63,91

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    46/126

    40 ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental

    Tabela17Cenrio2-A

    bastecimentodegua

    Ano

    Populao

    urbana(hab.)

    ndice

    de

    atendim

    ento

    (%)

    Populao

    urbana

    atendida

    (hab.)

    Consumo

    percapita

    (L/hab./dia) Demanda

    (L/s)

    Demanda

    mxima

    K1[L/s]

    ndicede

    perdas

    [%]

    Produo

    necessria

    [L/s]

    Produo

    necessria

    K1[L/s]

    futuroimediato

    2014

    31493

    100%

    31493

    193,32

    70,47

    0,27

    96,53

    2015

    31606

    100%

    31606

    193,32

    70,72

    0,27

    96,88

    2016

    31711

    100%

    31711

    193,32

    70,95

    0,27

    97,20

    curtoprazo

    2017

    31808

    100%

    31808

    193,32

    71,17

    0,25

    94,89

    2018

    31897

    100%

    31897

    193,32

    71,37

    0,25

    95,16

    2019

    31980

    100%

    31980

    193,32

    71,56

    0,25

    95,41

    2020

    32057

    100%

    32057

    193,32

    71,73

    0,25

    95,64

    2021

    32128

    100%

    32128

    193,32

    71,89

    0,25

    95,85

    mdioprazo

    2022

    32195

    100%

    32195

    193,32

    72,04

    0,23

    93,55

    2023

    32257

    100%

    32257

    193,32

    72,17

    0,23

    93,73

    2024

    32314

    100%

    32314

    193,32

    72,30

    0,23

    93,90

    2025

    32368

    100%

    32368

    193,32

    72,42

    0,23

    94,05

    lon

    goprazo

    2026

    32418

    100%

    32418

    193,32

    72,53

    0,21

    91,82

    2027

    32465

    100%

    32465

    193,32

    72,64

    0,21

    91,95

    2028

    32508

    100%

    32508

    193,32

    72,74

    0,21

    92,07

    2029

    32549

    100%

    32549

    193,32

    72,83

    0,21

    92,19

    2030

    32588

    100%

    32588

    193,32

    72,91

    0,21

    92,30

    2031

    32624

    100%

    32624

    193,32

    73,00

    0,21

    92,40

    2032

    32658

    100%

    32658

    193,32

    73,07

    0,21

    92,50

    2033

    32690

    100%

    32690

    193,32

    73,14

    0,21

    92,59

    2034

    32720

    100%

    32720

    193,32

    73,21

    0,21

    92,67

    PMSB - Plano Municipal de Saneamento BsicoMunicpio de Mandaguari

  • 8/10/2019 Prospectiva e Planejamento Estratgico - PMSB Mandaguari

    47/126

    ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental 41

    Tabela18Cenrio

    3-Abastecimentodegua

    Ano

    Populao

    urbana(hab.)

    ndicede

    aten

    dimento

    (%)

    Populao

    urbana

    atendida

    (hab.)

    Consumo

    percap

    ita

    (L/hab./dia)

    Demanda

    (L/s)

    Demanda

    mxima

    K1[L/s]

    nd

    icede

    pe

    rdas

    [%]

    Produo

    necessria

    [L/s]

    Produo

    necessr

    ia

    K1[L/

    s

    ]

    futuroimediato

    2014

    31493

    100%

    31493

    193,32

    70,47

    0,27

    96,53

    2015

    31606

    100%

    31606

    193,32

    70,72

    0,27

    96,88

    2016

    31711

    100%

    31711

    193,32

    70,95

    0,27

    97,20

    curtoprazo

    2017

    31808

    100%

    31808

    195,00

    71,79

    0,30

    102,55

    2018

    31897

    100%

    31897

    195,00

    71,99

    0,30

    102,84

    2019

    31980

    100%

    31980

    195,00

    72,18

    0,30

    103,11

    2020

    32057

    100%

    32057

    195,00

    72,35

    0,30

    103,36

    2021

    32128

    100%

    32128

    195,00

    72,51

    0,30

    103,59

    mdioprazo

    2022

    32195

    100%

    32195

    198,00

    73,78

    0,33

    110,12

    2023

    32257

    100%

    32257

    198,00

    73,92

    0,33

    110,33

    2024

    32314

    100%

    32314

    198,00

    74,05

    0,33

    110,53

    2025

    32368

    100%

    32368

    198,00

    74,18

    0,33

    110,71

    longoprazo

    2026

    32418

    100%

    32418

    200,00

    75,04

    0,36

    117,25

    2027

    32465

    100%

    32465

    200,00

    75,15

    0,36

    117,42

    2028

    32508

    100%

    32508

    200,00

    75,25

    0,36

    117,58

    2029

    32549

    100%

    32549

    200,00

    75,35

    0,36

    117,73

    2030

    32588

    100%

    32588

    200,00

    75,44

    0,36

    117,87

    2031

    32624

    100%

    32624

    200,00

    75,52

    0,36

    118,00

    2032

    32658

    100%

    32658

    200,00

    75,60

    0,36

    118,12

    2033

    32690

    100%

    32690

    200,00

    75,67

    0,36

    118,24

    2034

    32720

    100%

    32720

    200,00

    75,74

    0,36

    118,34

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    42 ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental

    Nota-se pelo grfico na sequncia, que o consumo per capita estimado no cenrio 1 decresce medida que os

    anos passam e o horizonte de projeto se aproxima, comprovando a diminuio da necessidade em se produzir guapara atendimento populao, mesmo com o seu crescimento obrigatrio.

    Isso ocorre devido ter sido considerado a reduo do consumo per capita de gua ao longo dos horizontes

    de planejamento alm da reduo do ndice de perdas. Os investimentos nesse tipo de varivel deve ocorrer a

    curto prazo, sendo necessrio trabalhar com a populao de forma frequente e duradoura para se atingir o objetivo

    esperado.

    2.014 2.016 2.018 2.020 2.022 2.024 2.026 2.028 2.030 2.032 2.034

    140

    160

    180

    200

    Ano

    Consumopercapita[l

    .hab1

    .dia

    1]

    Cenrio 1 Cenrio 2Cenrio 3

    Figura 3 Comparativo entre os cenrios - consumo per capta de gua

    Quanto ao ndice de perdas os cenrios 1 e 2 ilustram a diminuio das perdas no sistema. No caso do cenrio

    1, tem-se uma diminuio do consumo per capita, o que faz com que a produo necessria para esse cenrio seja

    menor. No caso do cenrio 2, onde o consumo per capita se manteve, a produo ser maior que a do cenrio

    anterior, demonstrando que se a populao diminusse seus gastos e modificasse seus hbitos, essa economia seria

    maior.

    Percebe-se que quando se mantm o valor do ndice de perdas no sistema, a produo necessria ao abasteci-mento da populao aumenta gradativamente ao longo do perodo de estudo. J no caso onde a empresa investe

    para a diminuio das perdas, o valor da produo necessria cai, o que demonstra a necessidade constante em se

    proceder melhoria desse setor.

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    ENGEBRAX Saneamento e Tecnologia Ambiental 43

    2.014 2.016 2.018 2.020 2.022 2.024 2.026 2.028 2.030 2.032 2.034

    20

    25

    30

    35

    40

    Ano

    ndicedeperda[%]

    Cenrio 1 Cenrio 2

    Cenrio 3

    Figura 4 Comparativo entre os cenrios - ndice de perda

    As variaes relacionadas anteriormente podem ser percebidas no grfico a seguir, onde se apresentam as

    curvas relativas produo necessria de gua. Nota-se que no cenrio 1, o valor da produo no final do horizonte

    de planejamento torna-se bem abaixo da atual. O cenrio 2 se mantm praticamente constante ao longo do estudo.

    2.014 2.016 2.018 2.020 2.022 2.024 2.026 2.028 2.030 2.032 2.034

    60

    70

    80

    90

    100

    110

    120

    Ano

    produonecessria[l

    .s1]

    Cenrio 1 Cenrio 2Cenrio 3

    Figura 5 Comparativo entre os cenrios - produo necessria

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