Protecao de Redes Aereas de Distribuicao - Sobrecorrente

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Norma Tcnica Distribuio Proteo de Redes Areas de Distribuio - Sobrecorrente

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SUMRIO 1 2 3 FINALIDADE ..............................................................................................................4 MBITO DE APLICAO ..........................................................................................4 TERMINOLOGIA ........................................................................................................4 3.1 Falta ........................................................................................................................4 3.2 Curto-circuito ..........................................................................................................4 3.3 Corrente de Curto-circuito ......................................................................................4 3.4 Sobrecorrente .........................................................................................................4 3.5 Coordenao ..........................................................................................................4 3.6 Seqncia de Operao .........................................................................................5 3.7 Seletividade ............................................................................................................5 3.8 Zona de Proteo ...................................................................................................5 3.9 Capacidade Nominal ..............................................................................................5 3.10 Capacidade de Interrupo ou Abertura.............................................................5 3.11 Caracterstica de Operao ................................................................................5 3.12 Tempo de Religamento.......................................................................................5 3.13 Tempo de Rearme ..............................................................................................5 SISTEMA DE DISTRIBUIO DA CPFL ..................................................................5 TIPOS DE FALTAS ....................................................................................................6 FENMENOS A SEREM OBSERVADOS NOS ESTUDOS DE PROTEO..........7 6.1 Clculo das Correntes de Curto-circuito ................................................................7 6.2 Correntes de "Inrush" .............................................................................................8 6.2.1 Fsica do Fenmeno........................................................................................8 6.2.2 Clculo da Corrente de "Inrush"....................................................................10 EQUIPAMENTOS DE PROTEO CONTRA SOBRECORRENTE ......................11 7.1 Chave Fusvel/Elo Fusvel....................................................................................12 7.1.1 Escolha dos Pontos de Instalao ................................................................12 7.1.2 Dimensionamento da Chave Fusvel e do Elo Fusvel .................................12 7.2 Disjuntores e Rels...............................................................................................15 7.2.1 Operao do Disjuntor ..................................................................................16 7.2.2 Dimensionamento dos Disjuntores e Transformadores de Corrente............17 7.2.3 Ajustes dos Rels..........................................................................................18 7.3 Religadores...........................................................................................................23 7.3.1 Dimensionamento dos Religadores ..............................................................24 7.3.2 Ajustes dos Religadores................................................................................25 7.4 Seccionalizadores.................................................................................................28 7.4.1 Funcionamento do Seccionalizador ..............................................................29 7.4.2 Instalao de Seccionalizadores...................................................................30 7.4.3 Ajustes do Seccionalizador ...........................................................................31 7.4.4 Acessrios .....................................................................................................31 COORDENAO E SELETIVIDADE DA PROTEO ...........................................32Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

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8.1 Seletividade entre Elos Fusveis ..........................................................................32 8.2 Seletividade Rel-Elo Fusvel...............................................................................33 8.3 Coordenao Rel-Religador ...............................................................................35 8.3.1 Condies para Obteno da Coordenao.................................................36 8.3.2 Escolha da Curva Temporizada do Rel ......................................................36 8.4 Coordenao Religador - Elo Fusvel ..................................................................37 8.5 Coordenao Religador-Seccionalizador-Elo Fusvel..........................................39 8.6 Coordenao e Seletividade Religador-Religador ...............................................41 9 PROTEO DO TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIO ...................................43 10 ROTEIRO PARA ELABORAO DO ESTUDO DE PROTEO ..........................46 10.1 Escolha dos Alimentadores a Serem Estudados .............................................46 10.2 Coleta de Dados ...............................................................................................46 10.3 Clculo de Curto-circuito...................................................................................46 10.4 Escolha dos Ajustes de Proteo .....................................................................46 10.5 Documentao ..................................................................................................47 11 EXEMPLO DE UM ESTUDO DE PROTEO........................................................47 11.1 Clculos de curto-circuito em alguns pontos do alimentador...........................47 11.2 Dados da SE .....................................................................................................48 11.3 Dimensionamento dos Elos Fusveis................................................................48 11.4 Ajustes do Religador do Ponto 1 ......................................................................51 11.5 Verificao do Dimensionamento do TC do Disjuntor......................................52 11.6 Ajuste do "TAP" da Unidade Temporizada do Rel de Fase ...........................53 11.7 Ajuste do "TAP" da Unidade Instantnea do Rel de Fase .............................54 11.8 Ajuste do "TAP" da Unidade Temporizada do Rel de Terra...........................54 11.9 Ajuste do "TAP" da Unidade Instantnea do Rel de Terra.............................55 11.10 Escolha das Curvas de Atuao das Unidades Temporizadas dos Rels de Fase e de Terra............................................................................................................55 11.10.1 Curva da Unidade Temporizada do Rel de Fase ....................................55 11.10.2 Curva da Unidade Temporizada do Rel de Terra ...................................56 11.11 Resumo dos Ajustes .........................................................................................59 ANEXO I COMPONENTES SIMTRICAS...................................................................61 ANEXO II VALORES "POR UNIDADE" (PU) DE ELEMENTOS DE UM CIRCUITO TRIFSICO......................................................................................................................64 ANEXO III FRMULAS PARA CLCULOS DAS CORRENTES DE CURTOCIRCUITO .......................................................................................................................65 ANEXO IV CARACTERSTICAS E IMPEDNCIAS DE SEQNCIAS DOS CABOS UTILIZADOS PELA CPFL PAULISTA ..........................................................................68 ANEXO V CARACTERSTICAS E IMPEDNCIAS DE SEQNCIAS DOS CABOS UTILIZADOS PELA CPFL PIRATININGA.....................................................................78 ANEXO VI CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO ASSIMTRICA ...............................81 ANEXO VII CURVAS T x I DOS ELOS FUSVEIS TIPO "K" .......................................84 ANEXO VIII CLCULO DO FATOR DE SEGURANA A SER UTILIZADO NO AJUSTE DA PROTEO DE FASE ...............................................................................85N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

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ANEXO IX CURVA TEMPO X CORRENTE PARA INCIO DE RECOZIMENTO DOS CABOS DE ALUMNIO....................................................................................................86 ANEXO X INTEGRAO REL-RELIGADOR............................................................88 ANEXO XI CURTO-CIRCUITO NO LADO BT DO TRANSFORMADOR ....................98 ANEXO XII RELIGADORES TIPO KF DA MCGRAW-EDISON ................................103 ANEXO XIII RELIGADORES TIPOS OYT-250 E OYT-400 DA REYROLLE ............112 ANEXO XIV RELIGADORES TIPO SEV-280 DA WESTINGHOUSE .......................116 ANEXO XV RELIGADOR TIPO PMR-1-15 DA BRUSH SWITCHGEAR ..................121 ANEXO XVI RELIGADOR TIPO PMR-3 DA BRUSH SWITCHGEAR.......................135 ANEXO XVII SECCIONALIZADORES TIPO GN3-E DA MCGRAW-EDISON ..........146 ANEXO XVIII SECCIONALIZADOR TIPO OYS DA REYROLLE ..............................150 ANEXO XIX ...................................................................................................................153

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FINALIDADE Esta norma estabelece critrios e prticas a serem observados nos estudos de proteo para a escolha, dimensionamento e localizao dos equipamentos de proteo contra sobrecorrente na rede de distribuio area da CPFL Paulista e CPFL Piratininga, prevendo critrios para ajustes dos equipamentos de proteo instalados nas sadas dos alimentadores de distribuio das subestaes.

2

MBITO DE APLICAO Departamento de Engenharia e Planejamento; Departamento de Servio de Rede Sudeste, Nordeste, Noroeste, Oeste e Baixada Santista; Departamento de Gesto de Ativos Sudeste, Nordeste, Noroeste e Piratininga.

3

TERMINOLOGIA Alm dos termos comumente utilizados na rea de proteo, so definidos a seguir alguns termos utilizados nesta norma, visando maior clareza.

3.1

Falta Termo que se aplica a todo fenmeno acidental que impede o funcionamento de um sistema ou equipamento eltrico. Por exemplo: isolador perfurado numa linha eltrica em funcionamento poder ser falta no sistema em conseqncia da falha de isolao.

3.2

Curto-circuito Ligao intencional ou acidental entre dois ou mais pontos de um circuito, atravs de impedncia desprezvel.

3.3 3.4

Corrente de Curto-circuito Sobrecorrente que resulta de um curto-circuito. Sobrecorrente Intensidade de corrente superior mxima permitida para um sistema, equipamento ou para um componente eltrico.

3.5

Coordenao Ato ou efeito de dispor dois ou mais equipamentos de proteo em srie segundo certa ordem, de forma a atuarem em uma seqncia de operao prestabelecida.

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Seqncia de Operao Sucesso de desligamentos e religamentos de um equipamento na tentativa de eliminar faltas de natureza transitria, sem prejuzo da continuidade de servio. Se a falta persistir a interrupo do fornecimento dever ser feita pelo equipamento mais prximo do ponto com problemas.

3.7

Seletividade Capacidade do equipamento de proteo mais prximo da falta de antecipar, sempre, a atuao do equipamento de retaguarda, independente da natureza da falta ser transitria ou permanente.

3.8

Zona de Proteo o trecho da rede protegido por um dispositivo de proteo, sendo calculada a partir do curto-circuito fase-terra.

3.9

Capacidade Nominal o valor da corrente que um equipamento ou circuito pode conduzir sem que o aumento de temperatura provoque danos ao equipamento ou outros materiais vizinhos.

3.10 Capacidade de Interrupo ou Abertura a maior corrente que um equipamento pode interromper sem sofrer danos. 3.11 Caracterstica de Operao Curva tempo x corrente em que um religador, rel ou outro dispositivo de proteo operar. 3.12 Tempo de Religamento o tempo entre uma abertura e um fechamento automticos de um equipamento de proteo. 3.13 Tempo de Rearme 4 de um rel: o tempo que um rel demora para voltar posio de repouso aps a sua atuao, para uma dada curva. de um religador: o tempo que o religador demora aps uma seqncia de operaes (completa ou incompleta) para retornar contagem zero. de um seccionalizador: o tempo em que o seccionalizador perder todas as contagens e voltar contagem zero.

SISTEMA DE DISTRIBUIO DA CPFL A CPFL possui dois tipos de sistemas primrios de distribuio: - Sistema primrio a 3 fios com neutro de BT contnuo e multiaterrado.

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- Sistema primrio a 3 fios. 4.1 primeiro sistema aplicado na zona urbana e, normalmente, o neutro interligado malha terra da SE, onde o neutro do transformador solidamente aterrado. Na rede area de distribuio urbana verificam-se duas situaes: O sistema apresenta uma densidade de carga alta e por isso possui grande nmero de alimentadores de pequena extenso; O sistema apresenta uma densidade de carga baixa e por isso possui poucos alimentadores de razovel extenso.

Independentemente da carga e da extenso, quando a rede estiver em operao normal todos os trechos devero ter alguma forma de proteo. Como a maioria dos alimentadores tem alguma flexibilidade quanto transferncia de carga, os vrios arranjos possveis devem ser considerados no projeto de proteo, de modo que no haja nenhuma condio sem proteo. 4.2 O segundo sistema aplicado na zona rural, onde a rede de distribuio pode atender, ou no, pequenas localidades. Este sistema pode iniciar-se de um sistema a 3 fios com neutro contnuo e multiaterrado ou de uma SE localizada na zona rural. O sistema essencialmente radial sem recurso, devido baixa densidade de carga. Sua extenso chega a dezenas de quilmetros e pode atender pequenas cidades ao longo do seu traado. Por sua prpria condio est exposta s aes da natureza com maior rigor do que a rede urbana. Independentemente da extenso todos os trechos devero ter alguma forma de proteo. Os transformadores na rede de distribuio so trifsicos e possuem conexes no lado AT em delta e no lado BT em estrela com o neutro aterrado. Na rede de distribuio rural tambm permitida a aplicao de transformadores que no os trifsicos, desde que a conexo no lado AT seja entre fases e no lado da BT a derivao central seja aterrada. As tenses bsicas existentes so: 11,9 ou 13,8 kV para a rede primria e 220/127V para a rede secundria, com exceo das cidades de Lins e Piratininga, que possuem tenso secundria de 380/220V. TIPOS DE FALTAS Quanto sua durao as faltas podem ser classificadas em faltas transitrias e faltas permanentes. 5.1 Faltas transitrias so aquelas em que havendo a operao de um equipamento de proteo desaparece a causa do defeito e o circuito funciona normalmente aps religado. As causas mais comuns de defeitos transitrios so:N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

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Descargas atmosfricas Contatos momentneos entre condutores Abertura de arco eltrico Materiais sem isolao adequada

A literatura nos informa que cerca de 80% das faltas que ocorrem nas redes de distribuio so faltas transitrias. 5.2 Faltas permanentes so aquelas em que necessria a interveno do homem para que se corrija o defeito causador da interrupo antes de se religar o equipamento operado. Eventualmente, uma falta do tipo transitria pode se transformar em uma falta do tipo permanente caso no haja uma operao adequada dos equipamentos de proteo. 6 6.1 FENMENOS A SEREM OBSERVADOS NOS ESTUDOS DE PROTEO Clculo das Correntes de Curto-circuito As frmulas para o clculo do curto-circuito esto listadas no anexo III. Os valores de curto-circuito podero ser calculados manualmente ou atravs de programas computacionais escritos para esse fim. O anexo IV traz um programa para o clculo das correntes de curto-circuito. Outros programas, como por exemplo o desenvolvido no Departamento de Planejamento, podero ser usados, critrio do projetista. O Anexo V mostra tabelas contendo as impedncias de seqncia positiva e zero que devero ser usadas nos clculos das correntes de curto-circuito. Na falta de outras informaes utilize as impedncias de seqncia zero para resistividade do solo igual 600 ohms. metro. As seguintes observaes devem ser levadas em considerao no clculo das correntes de curto-circuito: Os valores das correntes para os curtos-circuitos trifsicos e bifsicos sero calculados como valores mximos, ou seja, a impedncia de contato ser zero. As correntes de curto-circuito fase-terra devero ser calculadas com impedncia de contato igual zero (curto-circuito fase-terra mximo), que ser usada para dimensionamento de equipamentos, e com impedncia de contato igual 40 ohms (curto-circuito fase-terra mnimo), que ser usado para as verificaes de coordenao e seletividade entre os dispositivos. Deve-se observar que o valor calculado com 40 ohms no ser usado para o ajuste dos "pick-ups" dos dispositivos de proteo de terra, uma vez que oN.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

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valor da corrente do curto-circuito, quando ocorrem faltas de alta impedncia, pode ser muito menor que o calculado. O valor a ser ajustado para os dispositivos de proteo de terra, ser o menor valor oferecido pelo dispositivo. Deve-se calcular o curto-circuito simtrico e o assimtrico. Caso seja possvel deve-se calcular o curto-circuito assimtrico com a relao x/r do ponto onde o curto estiver sendo calculado. Se o valor de x/r no for conhecido pode-se usar 1,35 como fator de assimetria, para curto-circuitos at 2 ou 3 km da S/E; para pontos mais distantes o valor do fator de assimetria ser 1. O Anexo VI traz o mtodo para o clculo das correntes de curto-circuito assimtricas.

6.2

Correntes de "Inrush" Um fenmeno transitrio, caracterstico da corrente de magnetizao de transformadores o alto surto de corrente observado ocasionalmente quando um transformador energizado. Isto pode causar uma queda momentnea da tenso se a impedncia da fonte for considervel, e tambm pode causar a atuao de equipamentos de proteo contra sobrecorrentes, se esses forem ajustados com valores muito baixos. A este surto de corrente chamamos "Inrush" (palavra inglesa que significa surto).

6.2.1 Fsica do Fenmeno Se um transformador pudesse ser energizado no instante em que o valor da onda de tenso correspondesse ao fluxo magntico real do ncleo nesse instante, a energizao seria uma suave continuao da operao anterior, sem que ocorresse um transiente magntico. Mas na prtica, o instante do chaveamento no est sob controle e assim um transiente magntico praticamente inevitvel. Quando um transformador desenergizado, a corrente de magnetizao segue o lao de histerese at o zero, e a densidade de fluxo segue para um valor residual Br (veja figura 1). A figura 1 mostra a onda de corrente de magnetizao I1 e da densidade de fluxo B1 definitivamente interrompida no instante marcado pela primeira linha vertical tracejada, na qual a corrente passou pelo zero, com o fluxo em um valor residual Br. Se o transformador no fosse desenergizado as ondas de corrente e de densidade de fluxo teriam seguido as curvas tracejadas, mas com o transformador sendo desenergizado, elas seguem as linhas slidas horizontais I2 e B2, a corrente em zero e a densidade de fluxo em +Br.

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FIGURA 1 - Densidade de fluxo residual e corrente de "Inrush" Para ilustrar o fenmeno do "Inrush" sob condies que levaro ao transiente mximo, assumiremos que o circuito restabelecido no instante indicado pela segunda linha tracejada vertical quando a densidade de fluxo estaria normalmente em seu mximo valor negativo (-Bmax). Desde que o fluxo magntico no pode ser criado ou destrudo instantaneamente, a onda de fluxo ao invs de partir com seu valor normal (-Bmax no caso presente) e crescer seguindo a curva tracejada, parte do final de B2, com valor residual +Br e traa a curva B3. A curva B3 uma curva senoidal deslocada ao invs da caracterstica de saturao do circuito, porque, com uma tenso senoidal aplicada, a fora contra eletro-motriz e, portanto, a onda de fluxo tem de ser senoidais. A saturao modifica no o fluxo, mas apenas a corrente de magnetizao necessria para produzir o fluxo. A onda de corrente, correspondente onda de densidade de fluxo B3, mostrada como I3. O valor terico mximo da curva B3 Br+2Bmax, e, se o transformador for desenhado para uma densidade de fluxo econmico Bmax, a crista de B3 produzir super saturao no circuito magntico e produzir uma crista muito grande na corrente de magnetizao.N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

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Deve-se lembrar que a onda de densidade de fluxo controla a corrente e no a corrente controla a densidade de fluxo. 6.2.2 Clculo da Corrente de "Inrush" O clculo da corrente de "inrush" extremamente complicado e impreciso. Complicado devido necessidade de se calcular graficamente a densidade de fluxo para valores altos de densidade, o que nem sempre possvel, devido indisponibilidade de laos de histerese para esses valores. E impreciso, porque laos de histerese obtidos com valores mdios no so exatamente aplicveis a cada transformador em particular. Levando-se em conta a dificuldade de clculo e a aleatoriedade de valor da corrente de "inrush" (ela depende do exato instante da energizao do transformador e do valor da densidade de fluxo residual em cada transformador), foram desenvolvidos meios prticos para o clculo da corrente de "inrush" provvel. O mtodo utilizado pela CPFL leva em conta o nmero de transformadores que sero energizados pelo fechamento de um dispositivo. A tabela 1 fornece um coeficiente a ser multiplicado pela corrente nominal do grupo de transformadores que sero energizados, em funo do tamanho do grupo. A aplicao desta tabela fornecer a corrente de "inrush" esperada em um tempo de 0,1s.

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Tabela 1 - Fator de multiplicao para se determinar a corrente de "inrush" em 0,1 s Nmero de Fator de multiplicao transformadores 1 12,0 2 8,3 3 7,6 4 7,2 5 6,8 6 6,6 7 6,4 8 6,3 9 6,2 10 6,1 >10 6,0 Por exemplo, se um grupo composto por 3 transformadores de 15kVA mais 3 transformadores de 30kVA forem energizados pelo fechamento de uma chave, a corrente de "inrush" esperada ser calculada conforme segue:

kVA = 3 15 + 3 3 = 135n = 6

In =

135 = 5,65 A 3 13,8

da tabela, para n=6 o coeficiente 6,6I INRUSH = 6,6 5,65 = 37,3 A

Um outro ponto que merece observao que a corrente de "inrush" no pode ser maior que a corrente de curto-circuito trifsico para qualquer ponto. Portanto, se o clculo indicar que a corrente de "inrush" ser maior que a corrente do curto-circuito trifsico, considere a corrente de "inrush" igual corrente de curtocircuito.

7

EQUIPAMENTOS DE PROTEO CONTRA SOBRECORRENTENeste captulo sero abordados os principais equipamentos de proteo utilizados pela CPFL. Os equipamentos utilizados so os seguintes: - Chave Fusvel/Elo fusvel - Disjuntor/Rel - Religador

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Seccionalizador

7.1

Chave Fusvel/Elo FusvelA chave fusvel o dispositivo mais empregado em sadas de ramais, devido ao seu baixo custo. So padronizadas para 100A de capacidade nominal e os cartuchos devem ter capacidade de interrupo superior mxima corrente de curto-circuito disponvel no ponto de instalao. A CPFL somente usa cartuchos com capacidade de interrupo de 10kA assimtrico (7100A simtrico). Quando usadas com lminas desligadoras as chaves fusveis podem transportar at 300A.

7.1.1 Escolha dos Pontos de InstalaoAo escolher o ponto de instalao das chaves fusveis os seguintes cuidados devem ser tomados: - na rede rural, a instalao dever ser sempre em local de fcil acesso. - o nmero de chaves fusveis em srie no dever ultrapassar a quatro, incluindo a chave de entrada do consumidor. O fator que determinar o nmero exato ser o da seletividade entre os elos fusveis, que ser visto mais adiante. - instalar chaves fusveis somente em ramais com mais de 3 transformadores ou mais de 300m. Excluem-se dessas recomendaes as chaves fusveis das entradas dos consumidores, que devem atender as normas tcnicas especficas, e as chaves fusveis diretas (sem elos fusveis).

NOTA 1: A instalao de chaves fusveis, com elos, em pontos com alta corrente de carga deve ser analisado criteriosamente uma vez que a queima de um elo fusvel interromper uma carga significativa. NOTA 2: A quantidade de elos fusveis instalados deve ser a menor possvel, de maneira se evitar queimas por defeito transitrio.Na zona protegida pela unidade instantnea dos rels dos alimentadores, devese evitar o uso de elos fusveis, pois, com defeitos transitrios, haveria a queima de elo e ainda uma operao automtico do disjuntor. Os elos fusveis empregados nas chaves fusveis so do tipo K e as curvas tempo x corrente de interrupo esto definidas na NBR-5359. As capacidades nominais usadas pela CPFL so10A, 15A, 25A, 40A e 65A. O anexo VII reproduz as curvas tempo x corrente dos elos usados pela CPFL.

7.1.2 Dimensionamento da Chave Fusvel e do Elo FusvelPara se evitar queimas desnecessrias ocasionadas pela passagem de correntes de surto, provocadas por descargas atmosfricas, alm daN.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

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necessidade de coordenao com elos fusveis de transformadores, o menor elo fusvel ser usado na rede de distribuio ser o elo 10K na zona rural e o elo 15K na zona urbana. O elo 10K ser usado, normalmente, na sada de ramais rurais particulares. O dimensionamento da chave fusvel e do elo fusvel deve obedecer os seguintes critrios:

a) a capacidade de interrupo do porta fusvel deve ser maior que a corrente de curto-circuito trifsico (simtrico e assimtrico) do ponto de instalao.b) a corrente nominal do elo fusvel deve ser maior que a corrente de carga prevista para o horizonte do estudo (3 a 5 anos).I ELO > KF I CARGA

onde:I ELO a corrente nominal do elo fusvel

KF o fato de crescimento da carga, dado por:

% KF = 1 + 100

n

% o fator de crescimento anual

n o numero de anos para o horizonte do estudo

I CARGA a corrente de carga mxima atual passante no ponto de instalao , j levando-se em considerao as manobras.c) O elo fusvel deve ser capaz de suportar a corrente de "inrush" do momento de energizao do circuito.

I 0,13 > I INRUSHonde:

I 0,13

a corrente de fuso do elo para o tempo de 0,13s a corrente de inrush esperada.

I INRUSH

A tabela 2 mostra os valores mximos da corrente de "inrush" para cada elo fusvel usado pela CPFL. d) A corrente para o tempo de 300 s na curva de tempo mximo de interrupo deve ser menor que a menor corrente de curto-circuito fase-terra mnima do trecho onde o elo fusvel a proteo de retaguarda. Isto no sendo possvel,N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

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deve-se assegurar que o elo fundir pelo menos para a menor corrente de curto-circuito fase-terra mnima do trecho sob proteo deste elo.

I

300

< IccFT min

Onde:

I a corrente em 300 s na curva de tempo mximo de interrupo a corrente de curto-circuito fase-terra mnima de trecho onde o elo Icc300FT min

a proteo de retaguarda A tabela 2 mostra os valores de corrente para a fuso do elo em 300s e) Deve-se escolher o menor elo fusvel que atenda s condies anteriores e que atenda ainda os requisitos de coordenao e seletividade com outros equipamentos instalados jusante ou montante. Tabela 2 - Correntes de carga mxima, correntes de curto-circuito fase-terra mnimo e correntes de "inrush" mxima para o uso de elos fusveis de distribuio Elo Corrente de Corrente de curto-circuito Corrente De carga mxima (A) Ft Mnima I300 (A) Inrush Mxima I0,13 (A) 10K 10 23 110 15K 15 37 190 25K 25 60 315 40K 40 85 510 65K 65 150 800 Exemplo: Dimensionar a chave e o elo fusvel serem instalados em um local com as seguintes condies: Corrente de carga no 5 ano = 13A Potncia instalada frente da chave 645 kVA (IINRUSH = 162A em 0,1s) Corrente de curto circuito simtricas Icc30 (A) Icc20 (A) IccFT (A) IccFTMIN (A) No ponto de instalao 1200 1040 400 160 No final do trecho 650 562 300 120

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a) como a corrente de curto-circuito do ponto de instalao menor que a capacidade de interrupo da chave de 100A (7100A simtrico), pode-se instalar uma chave fusvel neste ponto. b) elos capazes de suportar a corrente de carga at o horizonte do estudo: 15K, 25K, 40K e 65K c) elos capazes de suportar a corrente de "inrush" 15K, 25K, 40K e 65K d) elos capazes de fundir com a corrente de curto-circuito fase-terra mnima do final do trecho: 10K, 15K, 25K e 40K e) os elos que atendem todos os requisitos anteriores so os elos 15K, 25K e 40K, portanto utilizaremos o elo 15K, j que neste exemplo no existem outros equipamentos com os quais fazer coordenao ou seletividade.

7.2

Disjuntores e RelsUm dos equipamentos de proteo usados nas sadas dos alimentadores o disjuntor comandado por rels de sobrecorrente de fase (50/51) e neutro (50N/51N) com religamento automtico feito atravs de rel de religamento. Os rels de sobrecorrente usados para a proteo de fase e terra so eletromecnicos, possuindo uma unidade instantnea e uma unidade temporizada. A unidade temporizada possui curva tempo dependente, podendo ser extremamente inverso, muito inverso ou normal inverso. Alm do rel eletromecnico, recentemente, a CPFL passou usar rels estticos (eletrnicos) para a proteo de terra. Os rels estticos permitem que se ajuste um valor baixo para o "pick-up" de terra, objetivando desligar o alimentador nas ocorrncias de faltas terra de alta impedncia. Atualmente os rels estticos so usados junto com os rels eletromecnicos, de maneira que na regio de operao comum aos dois dispositivos, um serve de "back up" para o outro. A deteco de faltas terra de alta impedncia, que no podem ser detectadas pela funo 51N, dever ser realizada pela proteo de sobrecorrente de terra sensvel (funo 51GS), a ser ajustada com uma corrente de pick-up to baixa quanto possvel; porm, observando-se os desequilbrios naturais de corrente produzidos pelas cargas. Portanto, a funo 51GS dever ser instalada na sada de todos os alimentadores de mdia tenso de classe 15 kV e 24,2 kV. Os rels so ligados aos alimentadores atravs de TCs de capacidades adequadas, sendo que os rels para a proteo de terra so ligados no esquema residual. A figura 2 mostra a ligao dos TCs e dos rels na ligao usual na CPFL.

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FIGURA 2 - Ligao dos TCs e Rels de Fase e Terra

7.2.1 Operao do DisjuntorQuando um rel sensibilizado por uma corrente de defeito, este rel acionar o disjuntor, aps o tempo especificado pela sua curva caracterstica. O disjuntor abrir o circuito interrompendo a corrente de defeito. Aps a passagem de um perodo de tempo igual ao primeiro intervalo de religamento, o rel de religamento fechar o disjuntor. Se a corrente de defeito no mais existir, o disjuntor permanecer fechado. Caso a corrente de defeito ainda exista, o rel de sobrecorrente tornar a acionar a abertura do disjuntor, ento, o rel de religamento esperar pelo segundo intervalo de religamento e fechar novamente o disjuntor. Uma vez mais, se a corrente de defeito continuar, o rel de sobrecorrente abrir o disjuntor, entretanto, aps esta terceira abertura, o disjuntor permanecer aberto at a interveno de um operador. A figura 3 mostra as correntes durante um ciclo completo de operaes de um disjuntor. Esta sequncia de desligamentos e religamentos far com que o sistema continue ligado aps a ocorrncia e eliminao de defeitos transitrios, sem que seja necessria a interveno de eletricistas e operadores para a sua operao. Normalmente, os intervalos de religamentos usados at hoje na CPFL eram de 5s para o primeiro religamento e de 60s para o segundo religamento, entretanto esses valores esto sendo mudados para 5s e 30s para o primeiro e segundo intervalo respectivamente. Estes valores so definidos por rgos da Diretoria de Operao.

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FIGURA 3 - Operao do Disjuntor 7.2.2 Dimensionamento dos Disjuntores e Transformadores de CorrenteOs disjuntores so dimensionados para suportar a corrente nominal e para interromper a corrente de curto-circuito mxima de seu ponto de instalao. O dimensionamento inicial e o acompanhamento da mudana dos nveis de curto-circuito feita pelos setores competentes da Diretoria de Operao e, portanto, no precisamos nos preocupar com esse dimensionamento. Os transformadores de corrente (TC) tambm so dimensionados pelos setores competentes da Diretoria de Operao, entretanto, quando definirmos os ajustes do disjuntor devemos estar atento para a corrente nominal e a mxima corrente de curto-circuito que o TC pode transportar sem sofrer saturao. A saturao faz com que a corrente do secundrio no seja proporcional corrente do primrio podendo at mesmo fazer com que a corrente do secundrio tenha longos perodos de zero, o que impediria o rel de operar. Os TCs usados na CPFL tem fator trmico igual 1,2, o que significa que ele pode transportar continuadamente 20% acima da corrente nominal. Assim um TC com relao 600-5 pode conduzir 720A primrios, enquanto que um TC com relao 400-5 transporta 480A.

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O fator de sobrecorrente indica qual a corrente que pode ser transportada, por curtos perodos, pelo TC, com sua carga nominal, sem que este venha a saturar. Para se saber qual a mxima corrente que o TC transporta sem saturar, basta multiplicar o fator de sobrecorrente pela corrente nominal; assim um TC de relao 600-5 e fator de sobrecorrente 15 no saturar para correntes menores que 9000A, enquanto que um TC de relao 300-5 e fator de sobrecorrente igual a 20 no saturar para correntes menores que 6000A. Os TCs usados na CPFL tm normalmente um fator de sobrecorrente igual a 20.

7.2.3 Ajustes dos RelsO esquema de proteo com o uso de rels pode ser visualizado na figura 4. As unidades temporizadas e instantneas tero as suas prprias faixas de atuao, sendo que a quantidade de operaes para bloqueio do disjuntor ser a mesma, independente de que unidade do rel operar.

FIGURA 4 - Zonas de Proteo das Unidades Instantnea e Temporizada

7.2.3.1 Tap da unidade temporizada de faseO rel de fase deve ser ajustado para que o alimentador transporte a sua corrente de carga mais as correntes de manobra que se fizerem necessrias. Alm disso, o rel dever operar para a menor corrente de curto-circuito bifsico do trecho sob proteo do disjuntor. Para atender a essas duas condies o "tap" do rel deve ser calculado da seguinte forma: a) Tap IF = Onde:Tap IF o tap da unidade temporizada de fase;

I CARGA KF RTC

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I CARGA a corrente de carga do alimentador somada com as correntes

necessrias para permitir manobras. De maneira geral I CARGA ser de 1,5 2 vezes a corrente atual do alimentador.

KF o fator de aumento da carga para o horizonte de estudo.RTC a relao de transformao de corrente do TC.

b)

Tap

I INRUSH 6 In = (para mais de 10 transformadores) RTC RTC

TAPIF o tap da unidade instantnea de fase I INRUSH o valor da corrente de inrush de todos os transformadores do alimentador In a soma das correntes nominais de todos os transformadores do alimentador RTC a relao de transformao de corrente do TC

b) a unidade instantnea no dever operar para defeitos fora de sua zona de proteo.

TAPIF >onde:

Icc2 Fass RTC

a corrente de curto-circuito bifsico assimtrica no limite da zona de proteo da unidade instantnea.N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

Icc2 Fass

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7.2.3.4 Tap da Unidade Temporizada de Terra (eletromecnico)Como no existe corrente circulante pela terra ou pelo neutro primrios em condies normais de operao, o "tap" da unidade temporizada de terra deve ser o menor "tap" oferecido pelo rel. Para os rels eletromecnicos esse "tap" 0,5. Mesmo assim, devemos verificar que a relao abaixo se verifique:

TapTT onde:

Icc FTass RTC

Tap IT o tap da unidade instantnea de terra

Icc FTass a corrente de curto-circuito fase-terra assimtrica calculada com uma impedncia de contato igual a zero.RTC a relao de transformao de corrente do TC.N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

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7.2.3.7 Tap da Unidade Temporizada de Terra (esttico)A utilizao de rels estticos (eletrnicos) na proteo de terra permite que o disjuntor opere com correntes de fuga terra mais baixas que com os rels convencionais, diminuindo assim o risco de acidentes no caso de condutores cados ao solo. Como um compromisso entre a segurana e a continuidade de servio deve-se usar "taps" que possibilitem correntes de "pick-up" entre 8 e 12A. Assim:

TapTE =Onde:

I PE RTC

TapPE o tap do rel esttico de terraI PE a corrente de pick-up esperada (entre 8 A e 12 A)

RTC a relao de transformao de corrente.

Os rels estticos usados pela CPFL no possuem unidade instantnea, j que esta existe no rel eletromecnico.

7.2.3.8 Curva da Unidade Temporizada de Terra (esttico)Como normalmente o "pick-up" do rel esttico baixo, deve-se ajustar curvas com alguma temporizao para permitir a coordenao e seletividade com outros equipamentos de proteo, especialmente com elos fusveis. Recomenda-se utilizar uma curva com tempo de atuao de aproximadamente 6,0s no incio da curva. A figura 5 mostra as curvas dos rels de fase e terra, assim como a curva de um rel esttico.

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FIGURA 5 - Ajustes de rels

7.3

ReligadoresOs religadores so usados tanto para a proteo da sada de alimentadores, como para a proteo de linhas, ao longo do alimentador. Da mesma forma que os disjuntores, os religadores possuem unidades para proteo de fase e terra independentes. As curvas dos religadores possuem caractersticas a tempo dependente extremamente inversa, muito inversa ou normal inversa para fase e terra, exceto as unidades de terra dos religadores Reyrolle OYT-250 ou OYT-400 e o McgrawEdison tipo KF que possuem curvas de tempo definido. O religador possui duas curvas: uma rpida e uma temporizada. A caracterstica de operao do religador permite que ambas as curvas sejam usadas em uma seqncia de aberturas e religamentos de maneira que o religador opere na curva rpida durante as primeiras operaes e opere na curva lenta nas ltimas

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operaes antes do bloqueio. Devido a isso o melhor emprego para o religador evitar que faltas de natureza transitria queimem elos fusveis. A figura 6 mostra as curvas de fase e terra de um religador. Note que as curvas rpida e temporizada cobrem a mesma faixa de corrente. Quando uma unidade de proteo do religador sensibilizada por uma corrente de defeito e aps transcorrido o tempo especificado na sua curva caracterstica de operao, o religador operar, abrindo o circuito.

FIGURA 6 - Ajustes de um religador Aps a passagem do tempo especificado para o religamento, o religador tornar a fechar. Se a corrente de defeito no estiver mais presente, o religador contar um tempo de rearme e voltar a sua condio inicial. Caso a corrente de defeito ainda exista, o religador tornar a operar. Aps o religador efetuar o nmero de aberturas ajustado em sua programao, ele permanecer aberto, exigindo a presena de um eletricista para a sua operao.

7.3.1 Dimensionamento dos ReligadoresAssim como os disjuntores, os religadores devem ser dimensionados para suportarem a corrente nominal e para interromperem a corrente de curto-circuito mxima do seu ponto de instalao. Portanto, quando um religador for projetadoN.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

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para ser instalado em um determinado ponto do circuito, devemos verificar a corrente passante por esse ponto e o valor do curto- circuito trifsico desse ponto. As tabelas 3 e 4 mostram a capacidade de conduo e a capacidade de interrupco dos religadores utilizados na CPFL. Tabela 3 - Capacidade de conduo e de interrupo dos religadores de SE Capacidade de Tipo Corrente nominal (A) interrupo (A) (simtrico) RE 400 4000 WE 560 10000 R 400 4000 W 560 10000 OYT-400 400 6750 Tabela 4 - Capacidade de conduo e de interrupo dos religadores de linha Capacidade de Corrente interrupo (A) Marca Tipo nominal (A) (simtrico MCGRAW-EDISON KF 280 * REYROLLE OYT-250 250 ** REYROLLE OYT-400 400 ** WESTINGHOUSE SEV-280 280 6000 BRUSH PMR1-15 400 6000 BRUSH PMR3-15 560 6000 * veja anexo XII ** veja anexo XIII

7.3.2 Ajustes dos ReligadoresExistem religadores de vrias marcas e modelos, sendo que cada um deles possui opes de ajustes diferentes. Neste item sero vistos os ajustes comuns para todos os religadores. Para ver os ajustes e opes disponveis para cada modelo veja os anexos XII, XIII, XIV, XV e XVI.

7.3.2.1 Ajuste do "Pick-up" de FaseO ajuste do "pick-up" de fase deve obedecer os seguintes critrios: a) Para o caso dos religadores com bobina srie (OYT e KF, e os de subestao).

In > KF I CARGA ou I PF > 2 KF I CARGAOnde:N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

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In a corrente nominal da bobina srie

KF o fator de crescimento da carga no horizonte do estudoI CARGA a corrente mxima passante no ponto de instalao, j levando-se em considerao as manobras I PF a corrente de pick-up do religador

O nmero 2 que aparece na frmula de I PF porque, para esses religadores, I PF = 2 In b) para os religadores com rels eletrnicos (SEV-280, PMR1-15 e PMR3-15)I PF > KF I CARGA

Onde:I PF a corrente de pick-up do religador

KF o fator de crescimento da carga no horizonte do estudoI CARGA a corrente mxima passante no ponto de instalao, j levando-se em considerao as manobrasc) Alm disso para os dois tipos de religadores, o "pick-up" dever ser menor que a corrente de curto-circuito bifsico, dividida por FS, do final do trecho onde se deseja que haja coordenao e seletividade entre o religador e outros dispositivos de proteo.

I PF kF x Icarga Ielo > 20AN.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

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b) I 0,13 > IINRUSH kVA = 500 Para 1 transformador (tabela 1), n = 12

I INRUSH = 12 I 0,13 > 291,1A

500 = 291,1A 3 11,9

c) I300 < IccFTMIN No ponto 11, IccFTMIN = 98A I300 < 98A Para atender os itens a, b e c, escolhemos pela tabela 2 o elo de 25K. - Pontos 8, 10, 12 e 13 Repetindo-se os clculos, verifica-se que para esses pontos o elo de 10K adequado. - Ponto 7 a) Ielo > 3A

I 0,13 > 6 b)

195 3 11,9

I 0,13 > 56,8 Ac) I 300 < 94 A Como j existe elo fusvel de 10K nos pontos 8 e 10, escolheremos o elo imediatamente superior, ou seja, 15k. Pela tabela 2 verificamos que esse elo atende os requisitos dos itens a, b e c. A seletividade entre os elos fusveis deve ser verificada atravs da tabela 7. Os elos fusveis de 10K e 15K possuem seletividade para valores de at 130A. Portanto, para curto-circuito fase-terra mnimo (94A nos pontos 9 e 10) haver seletividade. Para curto-circuito fase-fase no haver seletividade (199A no ponto 9 e 197A no ponto 10). Teremos, ento, duas opes: 1a. Escolher o elo de 25K para o ponto 7 (que teria tambm seletividade com o elo de 10K para curto-circuito fase-fase).N.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

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Nesse caso, como ainda existe um elo fusvel em srie (ponto 6) para ser especificado, e como existem valores de curto circuito fase-fase maiores que o limite da faixa de seletividade entre os elos de 25K e 40K, teramos que optar pelo elo de 65K no ponto 6. 2a. Manter o elo de 15K no ponto 7 e especificar para o ponto 6 elo de 25K ou 40K, a depender da carga e da seletividade. Adotaremos a 2a. opo, pois o elo de 65K (1a. opo) apresentar maiores dificuldades para coordenar com o religador do ponto 1. Elo escolhido: 15K - Ponto 6 a) Icarga mxima = 25A Ielo > 25A b) I0,13 > IINRUSH kVA = 895 Pela tabela 1, n = 6

I 0,13 > 6

895 = 260,5 A 3 11,9

I 0,13 > 260,5 A

c) I300 < IccFTMIN IccFTMIN = 89A I300 < 89A Pela tabela 2, escolhemos o elo de 40K, que atende s condies acima. A seletividade do elo de 40K com elo de 15K (ponto 7) ocorre para nveis de curto-circuito de at 640A, Portanto, haver seletividade para curto-circuito fase-terra (124A no ponto 7) e fase-fase (403A no ponto 7). Elo escolhido: 40K

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11.4 Ajustes do Religador do Ponto 1

Figura 19 - Nveis de curto-circuito, demanda e correntes exemplo a) Ajustes de Fase a1) "Pick-up" de fase - Unidade Temporizada

I pf > I c arg a KFA corrente de carga no ponto 1, j considerado o horizonte do estudo de 126A, conforme mostrado na figura 19.

I pf > 126 AEscolheremos o "pick-up" imediatamente acima, que 150A. RTC: 100/1 %RTC: 150%

I pf

I CARGA KF RTC

I CARGA KF (considerando manobras) = 531 A

TAP >

531 120

TAP > 4,4

b) TAP

3804,7 120

TAP > 31,7c) TAP >

Icc2 Fass RTC

Icc2 Fass (ponto 1) = 7062 A.

TAP >

7062 120

TAP > 58,9Tap escolhido: 60 A.

11.8 Ajuste do "TAP" da Unidade Temporizada do Rel de Terra

TAP

IccFTass RTC

IccFTass = 6588 A (ponto 1)

TAP >

6588 120

TAP > 54,9Como a faixa de TAPs do rel existente de 10 a 40A, escolheremos o maior valor, ou seja 40A.

11.10 Escolha das Curvas de Atuao das Unidades Temporizadas dos Rels de Fase e de Terra 11.10.1 Curva da Unidade Temporizada do Rel de FaseEscolheremos a menor curva (0,1) e verificamos pela figura 20 que existe seletividade com os elos fusveis. O prximo passo consiste em verificar a integrao entre rel-religador, cujos resultados so mostrados a seguir: Como os valores de integrao so inferiores a100%, haver coordenao. Portanto, manteremos a escolha da curva 0,1 para o ajuste de fase do rel. INTEGRAO ENTRE REL E RELIGADOR P/ FASE ICC 1200 1275N.Documento: Categoria:

ALIMENTADOR: PEN07 TEMPOS DE ATUAO NAS CURVAS INTEGRAO (%) 24,12 26,56Verso:

INST. RELIG. 0,084 0,083

TEMP. RELIG. 0,250 0,230Data Publicao:

RELE 1,267 1,058Pgina:

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1350 1425 1500 1650 1800 1950 2100 2250 2625 3000

27,75 31,27 33,33 39,08 42,29 49,50 54,83 57,43 71,34 91,49

0,082 0,082 0,081 0,081 0,081 0,080 0,080 0,080 0,080 0,080

0,210 0,210 0,200 0,190 0,170 0,160 0,150 0,140 0,130 0,130

0,925 0,821 0,733 0,594 0,505 0,438 0,387 0,351 0,285 0,242

11.10.2 Curva da Unidade Temporizada do Rel de TerraEscolheremos, inicialmente, a curva 0,7, que apresenta boa seletividade com os fusveis (vide figura 20). Verificao da integrao rel-religador para a curva 0,7: INTEGRAO ENTRE REL E RELIGADOR POR TERRA ALIMENTADOR: PEN07 TEMPOS DE ATUAO NAS CURVAS ICC 125 130 135 140 150 160 170 180 190 200 220N.Documento: Categoria:

INTEGRAO (%) 20,23 23,37 25,92 28,47 33,17 37,77 43,17 48,73 52,95 57,53 66,82Verso:

INST. RELIG. 0,090 0,090 0,088 0,088 0,087 0,087 0,086 0,086 0,085 0,084 0,083

TEMP. RELIG. 1,150 1,150 1,100 1,100 1,050 1,020 1,000 0,980 0,960 0,940 0,910Data Publicao:

RELE 10,833 9,667 8,500 7,867 6,600 5,733 5,000 4,400 4,000 3,633 3,067Pgina:

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UN Distribuio

240 260 280 300 320 340 360 380 400

74,55 81,47 87,52 92,55 100,59 103,93 108,87 114,13 118,49

0,083 0,082 0,081 0,081 0,081 0,081 0,080 0,080 0,080

0,880 0,850 0,820 0,800 0,790 0,770 0,750 0,740 0,730

2,680 2,383 2,150 1,990 1,817 1,717 1,600 1,513 1,447

Como existem valores acima de 100%, no haver coordenao acima de 320A. Repetindo o processo para a curva 0,8, verificamos tambm que no haver coordenao para valores acima de 400A. INTEGRAO ENTRE REL E RELIGADOR P/ TERRA ICC 125 130 135 140 150 160 170 180 190 200 220 240 260N.Documento: Categoria:

ALIMENTADOR: PEN07 TEMPOS DE ATUAO NAS CURVAS INTEGRAO (%) 18,76 21,35 23,30 25,56 29,68 33,56 38,14 42,91 46,76 50,59 57,96 65,53 70,83Verso:

INST. RELIG. 0,090 0,090 0,088 0,088 0,087 0,087 0,086 0,086 0,085 0,084 0,083 0,083 0,082

TEMP. RELIG. 1,150 1,150 1,100 1,100 1,050 1,020 1,000 0,980 0,960 0,940 0,910 0,880 0,850Data Publicao:

RELE 11,833 10,667 9,500 8,800 7,400 6,467 5,667 5,000 4,533 4,133 3,533 3,050 2,740Pgina:

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UN Distribuio

280 300 320 340 360 380 400

75,61 81,91 87,55 90,71 95,18 99,62 103,21

0,081 0,081 0,081 0,081 0,080 0,080 0,080

0,820 0,800 0,790 0,770 0,750 0,740 0,730

2,487 2,250 2,087 1,967 1,830 1,733 1,660

Para a curva 0,9 (resultados abaixo), haver coordenao em todo trecho, portanto essa ser a curva escolhida. INTEGRAO ENTRE REL E RELIGADOR P/ TERRA ICC 125 130 135 140 150 160 170 180 190 200 220 240 260 280 300 320N.Documento: Categoria:

ALIMENTADOR: PEN07 TEMPOS DE ATUAO NAS CURVAS INTEGRAO (%) 15,88 17,75 18,94 20,84 24,39 27,66 31,86 36,86 40,11 43,76 57,17 57,91 63,31 68,36 73,78 79,15Verso:

INST. RELIG. 0,090 0,090 0,088 0,088 0,087 0,087 0,086 0,086 0,085 0,084 0,083 0,083 0,082 0,081 0,081 0,081

TEMP. RELIG. 1,150 1,150 1,100 1,100 1,050 1,020 1,000 0,980 0,960 0,940 0,910 0,880 0,850 0,820 0,800 0,790Data Publicao:

RELE 13,833 12,667 11,500 10,633 8,900 7,767 6,733 5,800 5,267 4,767 4,000 3,450 3,067 2,753 2,500 2,310Pgina:

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340 360 380 400

81,76 87,22 90,32 94,28

0,081 0,080 0,080 0,080

0,770 0,750 0,740 0,730

2,183 2,000 1,917 1,823

11.11 Resumo dos Ajustesa) Rels Tipo: RTC: TAP Temporizado: TAP Instantneo: Curva: b) Religador Tipo: PMR-1-15 PU: Curva: PU Instante.(FE): Seq. Operao: PU (FE): Tempo Def.(s): N Operaes: RTC: Religamento (s): Rearme (s) Tempo Adic. Curva Rpida(s) c) Grfico tempo x corrente Fase 150 0,1(MI) 150 (I) 2I 2T Terra 20 0,3(I) 40 (2,0) 2I 2T UST Fase CDG-23 600-5 4,8A 60A 0,1 Terra CDG-23 600-5 0,5A 40A 0,9

4

4 100/1 2 10 0

5 (0,25) 3 4

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Figura 20 - Grfico tempo x corrente exemplo

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ANEXO I COMPONENTES SIMTRICAS 1 INTRODUOAs correntes de curto-circuito assimtricas so estudadas pelo mtodo das componentes simtricas, onde os trs fasores desequilibrados podem ser substitudos pela soma vetorial de 3 sistemas equilibrados de fasores. As componentes equilibradas do conjunto so: a) Componente de seqncias positiva, consistindo de 3 fasores iguais em mdulo, defasados entre si de 120 e tendo a mesma seqncias de fase dos fasores originais (A1, B1, C1). b) Componente de seqncias negativa, consistindo de 3 fasores iguais em mdulo defasados entre si de 120 e tendo seqncias de fase oposta dos fasores originais (A2, B2, C2). c) Componente de seqncias zero, consistindo de 3 fasores iguais em mdulo e sem defasagem entre si (A0, B0, C0).

2

EQUAES DE COMPONENTES SIMTRICASOs vetores de tenso VA, VB e VC, sero expressos em termos de suas componentes simtricas, pelas seguintes equaes:

& & & & & & & V A = V A1 + V A 2 + V A0 = V A1 + V A 2 + V A0& & & & & & & VB = VB1 + VB 2 + VB 0 = a 2 V A1 + a V A 2 + V A0

& & & & & & & VC = VC1 + VC 2 + VC 0 = a V A1 + a 2 V A 2 + V A0onde a o operador que faz a rotao do vetor de 120

a = 1120 = 0,5 + j 0,866 a = 1240 = 0,5 j 0,866& & & Somando-se V A , VB , VC e lembrando que (1+a+a2) = 0, temos:

& 1 & & & V A0 = (V A + VB + VC ) 3& 1 & & & V A1 = V A + a VB + a 2 VC 3

(

)

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& 1 & & & V A 2 = V A + a 2 VB + a VC 3 & & & VB 0 = VC 0 = V A0& & & & VB1 = a 2 V A1 e VC1 = a VA1

(

)

As componentes das demais fases podem ser obtidas pelas relaes:

& & & & VB 2 = a VA 2 e VC 2 = a 2 V A 2As equaes para determinao das correntes seguem os procedimentos anlogos & & aso da tenso, bastando para isso substituir V por I . Num sistema trifsico ligado em estrela (Y), a soma das correntes de linha so iguais a IN, a corrente de retorno pelo neutro.

& & & & Portanto: I A + I B + I C = I N & 1 & & & & & sendo I A0 = (I A + I B + I C ) conclumos que I N = 3I A0 3Um circuito trifsico funciona como um monofsico, no tocante s correntes de seqncias zero, uma vez que os mdulos e as fases so as mesmas. Portanto, as correntes de seqncias zero s circularo se existir um caminho de retorno pelo qual se completa o circuito. As impedncias da terra e dos cabos neutros devero ser includas na impedncia de seqncias zero. Se existe uma impedncia, Zn, entre o neutro e a terra num circuito ligado em estrela (Y), uma impedncia de valor igual a 3Zn, dever ser colocada entre o neutro e a barra de referncia do circuito de seqncias zero como indica a figura I.1, no caso de um curto-circuito fase terra.

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FIGURA I.1 - Diagrama unifilar e diagrama de seqncia para um curto-circuito fase-terra

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ANEXO II VALORES "POR UNIDADE" (PU) DE ELEMENTOS DE UM CIRCUITO TRIFSICOVABASE

Corrente base = I BASE =

3 VBASE

(amperes )

Impedncia base = z BASE = Impedncia base = z BASE =

VABASE 3 I BASE

(ohms )

V 2 BASE (ohms ) VABASE VA impedncia real (ohms) = Z REAL 2 BASE impedncia base (ohms) V BASE

Impedncia por unidade = Z pu =

Onde: V = tenso entre fases VA = potncia total nas 3 fases Mudana de Base Quando o valor de impedncia em pu dado em uma base diferente da escolhida a converso se faz da seguinte forma:

Z pu

V VA = Z pu DADO DADO BASE VBASE VADADO

2

Nota: Quando a resistncia e a reatncia de um dispositivo forem dadas pelo fabricante em porcentagem ou em valores pu subentende-se que as bases so os valores de VA e o de V nominais do dispositivo.A vantagem de se adotar o valor em pu est na equivalncia da impedncia do transformador tanto no lado da alta como no lado da baixa.

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ANEXO III FRMULAS PARA CLCULOS DAS CORRENTES DE CURTOCIRCUITO 1 CURTO-CIRCUITO TRIFSICOIcc3 F =

1Z1 pu

I BASE

ouIcc3 F = Vff 3 Z1

onde:Z1 pu = (Z1SE + Z1c ) pu

Z1 = (Z1SE + Z1c )ohmsZ1c = impedncia de seqncia positiva do condutor, dada no anexo V Z1SE = impedncia equivalente de seqncia positiva na barra da SE

Z1SE pu =

I BASE Icc3 F (amperes)Vff 3 Icc3 F (amperes )

Z1SE ohms =

Vff = tenso entre fases, em volts.2 CURTO-CIRCUITO BIFSICOIcc2 F = 3 I BASE 2 Z1 pu

Icc2 F =

Vff 2 Z1

Comparando com o curto-circuito trifsico pode-se obter a seguinte relao: Icc2 F = 3 Icc3 F = 0,866 Icc3 F 2

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3

CURTO-CIRCUITO FASE-TERRAEm pu:Icc FT = 3 2 Z 1 pu + Z 0 pu + 3 R fpu I BASE

Em valores reais: Icc FT = onde:Z 0 pu = (Z 0 SE + Z 0 c ) pu Z 0 = (Z 0 SE + Z 0c )ohms

3 Vff 2 Z1 + Z 0 + 3 R f

Z 0 pu = impedncia de seqncia zero do condutor, dado no anexo VZ 0 SE pu = impedncia de seqncia zero na barra da SE

Z 0 SE pu =

3 I BASE 2 Z1SE pu IccFT (amperes)3 Vff 2 Z1 3 R f IccFT

Z 0 SE ohms =

Vff = tenso entre fases em voltsRf =

2 Lc ln (condutor rompido) Lc 1,36 d

ou

Rf =

4 Lh ln (aterramento com uma haste) 2 Lh d

R f = resistncia de contato

= resistividade do solo (.m)Lc = comprimento do condutor em contato com o solo (m)

Lh = comprimento da haste (m)d = dimetro do condutor (m)

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4

FORMULRIOA tabela III.1 apresenta os valores de correntes de faltas simtricas e tenses durante as faltas. Tabela III.1 - Correntes de faltas simtricas e tenses durante as faltas Faltas Faltas fase-terra Faltas duplas fase-terra Faltas bifsicas trifsicas atravs de R (terra) atravs de R (terra) atravs de Zf atravs de ZfIa IbVf Z1 + Z f

0j 3j 3

3V f 2 Z1 + Z 0 + 3 R

0j 3 f V Z0 +3 RaZ2 Z +2Z1 (Z0 +3 R)2 1

a 2V f Z1 + Z f

Vf 2Z1 + Z fVf 2 Z1 + Z f

00Vf 3R 2 Z1 + Z 0 + 3R

IcVaVbVcVbc

aV f Z1 + Z fVfVf

j 3V fVfVf

Zf Z1 + Z fa2Z f Z1 + Z f

VfVf a2Z f Z2 2Z1 + Z f

3(Z 0 + 2 R ) Z1 + 2(Z 0 + 3R )

Z 0 + 3R a 2 Z 2 Z12 + 2Z1 (Z 0 + 3R )

Vf

3a 2 R j 3 (Z 2 aZ 0 ) 2 Z 1 + Z 0 + 3R

3R Z 1 + 2(Z 0 + 3R )

Vf

aZ f Z1 + Z f

Vf

aZ f Z 2 2Z1 + Z fZf 2Z1 + Z fZ f + j 3Z 2 2Z1 + Z faZ f + j 3Z 2 2Z1 + Z f

Vf

3aR j 3 (Z 2 aZ 0 ) 2 Z 1 + Z 0 + 3Rj 3V f 2Z1 + Z0 + 3R 2Z1 + Z0 + 3Z f

Vf

3R Z 1 + 2(Z 0 + 3R )

j 3V fj 3V f

Zf Z1 + Z fa2Z f Z1 + Z faZ f Z1 + Z f

j 3V f

03 (Z 0 + 3 R ) Z1 + 2(Z 0 + 3R )3(Z0 + 3R) Z1 + 2(Z0 + 3 R)

VcaVab

j 3V f

j 3V f

a 2 (3R + Z 0 ) Z 2 2Z1 + Z 0 + 3Z fa (3R + Z 0 ) Z 2 2 Z 1 + Z 0 + 3Z f

3V f

j 3V f

j 3V f

j 3V f

3V f

V f = tenso fase-terra do sistema (Volts)

Z f = impedncia de falta (ohms)

R = resistncia de aterramento (ohms)Z1 = Z 2

a = operador 1120

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ANEXO IV CARACTERSTICAS E IMPEDNCIAS DE SEQNCIAS DOS CABOS UTILIZADOS PELA CPFL PAULISTATabela IV.1 Caractersticas de condutores de alumnio com alma de ao (CAA) Bitola AWG/MCM 4 2 1/0 4/0 336,4 477 Formao alumnio/ao 6/1 6/1 6/1 6/1 26/7 26/7 Dimetro condutor (mm) 6,350 8,026 10,109 14,300 18,313 21,793 r ( 50 C ) (ohm/km) 1,5972 1,0503 0,6960 0,3679 0,1902 0,1342 x (ohm/km) 0,0656 0,0867 0,0995 0,0798 0,0158 0,0159 RMG (mm) 1,33 1,27 1,35 2,48 7,43 8,83

Tabela IV.2 Caractersticas de condutores de alumnio sem alma de ao Bitola AWG/MCM 4 2 1/0 2/0 4/0 336,4 477 Formao 7 7 7 7 7 19 19 Dimetro condutor (mm) 5,892 7,416 9,347 10,515 13,258 16,916 20,142 r ( 50 C ) (ohm/km) 1,5040 0,9477 0,5954 0,4729 0,2977 0,1876 0,1330 x (ohm/km) 0,0242 0,0241 0,0242 0,0242 0,0242 0,0209 0,0209 RMG (mm) 2,138 2,692 3,392 3,816 4,812 6,411 7,633

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Tabela IV.3 Caractersticas de condutores de cobre (cu) Bitola AWG/MCM 6 4 2 1/0 4/0 Dimetro Formao 1 1 3 7 7 Condutor (mm) 4,225 5,182 8,128 9,347 13,259 Fio (mm) 4,115 5,182 3,777 3,119 4,417 r (50 C) (ohm/km) 1,4854 0,9341 0,5935 0,3766 0,1876 x (ohm/km) 0,0188 0,0188 0,0294 0,0242 0,0241 RMG (mm) 1,603 2,020 2,752 3,392 4,813

r = resistncia do condutor a 50 C f = 60 Hz x = reatncia interna do condutor x = 0 ,1679 log 0 ,5 d RMG

d = dimetro do condutor em milmetro RMG = raio mdio geomtrico em milmetro

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Tabela IV.4 Auto-impedncia de condutores neutros para rede secundria- alumnio Autoimpedncia Condutor CA (ohm/km) Resistividade do solo (ohm.m) Bitola Formao Rn Xn Zn AWG/MCM fios 100 1,0059 0,9560 1,3877 02 7 600 1,0065 1,0230 1,4351 5000 1,0068 1,1026 1,4931 100 0,6536 0,9387 1,1438 1/0 7 600 0,6542 1,0056 1,1997 5000 0,6545 1,0853 1,1674 100 0,5311 0,9298 1,0708 2/0 7 600 0,5317 0,9967 1,1297 5000 0,5320 1,0764 1,2007 100 0,3559 0,9123 0,9793 4/0 7 600 0,3565 0,9792 1,0421 5000 0,3568 1,0589 1,1174 Tabela IV.5 Auto-impedncia de condutores neutros pararede secundria - cobre Autoimpedncia Condutor CU (ohm/km) Resistividade do Formao Bitola solo (ohm.m) Rn fios AWG/MC Xn Zn M 100 1,5436 0,9952 1,8366 06 1 600 1,5442 1,0621 1,8742 5000 1,5445 1,1417 1,9207 100 0,6517 0,9544 1,1557 02 3 600 0,6523 1,0213 1,2118 5000 0,6526 1,1010 1,1674 100 0,4348 0,9387 1,0345 1/0 7 600 0,4354 0,0056 1,0958 5000 0,4357 1,0853 1,1695

Rn = r + Rnn Xn = x + XnnN.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

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Tabela IV.6 Impedncias de seqncias para rede primria alumnio (CAA) zona rural Cdigo Bitola Resistividade do solo (ohm.m) 100 S04 600 5000 100 S02 600 5000 100 S10 600 5000 100 S20 600 5000 100 S40 600 5000 100 S33 600 5000 F = 60 Hz T = 50 C Espaamento mdio geomtrico entre as fases = 1,35 m Altura dos condutores ao solo = 6,8 m Impedncia de sequncia positiva e negativa (ohm/km) R1 1,5973 1,5972 1,5972 1,0504 1,0503 1,0503 0,6961 0,6960 0,6960 0,3680 0,3679 0,3679 0,1903 0,1902 0,1902 0,1343 0,1342 0,1342 X1 0,5220 0,5220 0,5220 0,5254 0,5255 0,5255 0,5208 0,5209 0,5209 0,4750 0,4750 0,4751 0,3922 0,3923 0,3923 0,3792 0,3793 0,3793 Z1 1,6804 1,6804 1,6804 1,1745 1,1744 1,1744 0,8694 0,8693 0,8693 0,6009 0,6008 0,6009 0,4359 0,4360 0,4360 0,4023 0,4023 0,4023 Impedncia de sequncia zero (ohm/km) R0 1,7717 1,7735 1,7744 1,2248 1,2266 1,2275 0,8705 0,8723 0,8723 0,5424 0,5442 0,5451 0,3647 0,3665 0,3674 0,3087 0,3105 0,3114 X0 1,9837 2,1844 2,4234 1,9872 1,1879 2,4268 1,9826 2,1833 2,1833 1,9367 2,1374 2,3764 1,8540 2,0547 2,2936 1,8409 2,0417 2,2806 Z0 2,6597 2,8197 3,0036 1,3343 1,5083 2,7196 2,1653 2,3511 2,3511 2,0112 2,2056 2,4381 1,8895 2,0871 2,3228 1,8666 2,0652 2,3018

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Tabela IV.7 Impedncias de seqncias para rede primria alumnio (CA) zona rural Cdigo bitola Resistividade do solo (ohm.m) 100 A04 600 5000 100 A02 600 5000 100 A10 600 5000 100 A20 600 5000 100 A40 600 5000 100 A33 600 5000 100 A47 600 5000 F = 60 Hz T = 50 C Espaamento mdio geomtrico entre as fases = 1,35 m Altura dos condutores ao solo = 6,8 mN.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

Impedncia de sequncia positiva e negativa (ohm/km) R1 1,5041 1,5040 1,5040 0,9478 0,9477 0,9477 0,5955 0,5954 0,5954 0,4730 0,4729 0,4729 0,2978 0,2977 0,2977 0,1877 0,1876 0,1876 0,1331 0,1330 0,1330 X1 0,4862 0,4862 0,4863 0,4688 0,4689 0,4689 0,4514 0,4514 0,4515 0,4425 0,4426 0,4426 0,4350 0,4251 0,4251 0,4034 0,4034 0,4034 0,3902 0,3903 0,3903 Z1 1,5807 1,5806 1,5807 1,0574 1,0574 1,0574 0,7472 0, 7472 0, 7472 0,6477 0,6476 0,6477 0,5190 0,5190 0,5190 0,4449 0,4449 0,4449 0,4123 0,4123 0,4123

Impedncia de sequncia zero (ohm/km) R0 1,6885 1,6803 1,6812 1,1222 1,1240 1,1249 0,7699 0,7717 0,7726 0,6474 0,6492 0,6501 0,4722 0,4740 0,4749 0,3621 0,3639 0,3648 0,3075 0,3093 0,3102 X0 1,9479 2,1486 2,3876 1,9305 2,1312 2,3702 1,9131 2,1138 2,3528 1,9042 2,1049 2,3439 1,8867 2,0874 2,0874 1,8651 2,0658 2,3047 1,8519 2,0526 2,2916 Z0 2,5713 2,7276 2,9201 2,2330 2,4094 2,6236 2,0622 2,2503 2,4764 2,0112 2,2027 2,4324 1,9449 2,1405 2,1405 1,899 2,0976 2,3334 1,8773 2,0758 2,3125

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Tabela IV.8 Impedncias de seqncias para rede primria-cobre zona rural Cdigo Bitola Resistividade do solo (ohm.m) 100 06 600 5000 100 04 600 5000 100 02 600 5000 100 10 600 5000 100 40 600 5000 F = 60 Hz T = 50 C Espaamento mdio geomtrico entre as fases = 1,35 m Altura dos condutores ao solo = 6,8 m Impedncia de sequncia positiva e negativa (ohm/km) R1 1,4855 1,4854 1,4854 0,9342 0,9341 0,9341 0,5936 0,5935 0,5935 0,3767 0,3766 0,3766 0,1877 0,1876 0,1876 X1 0,5079 0,5080 0,5080 0,4905 0,4905 0,4905 0,4671 0,4672 0,4672 0,4514 0,4514 0,4515 0,4250 0,4250 0,4251 Z1 1,5699 1,5699 1,5699 1,0551 1,0551 1,0551 0,7553 0,7553 0,7553 0,5879 0,5879 0,5879 0,4646 0,4646 0,4647 Impedncia de sequncia zero (ohm/km) R0 1,6599 1,6617 1,6626 1,1086 1,1104 1,1113 0,7680 0,7698 0,7707 0,5511 0,5529 0,5538 0,3621 0,3639 0,3648 X0 1,9696 2,1703 2,4093 1,9522 2,1529 2,3918 1,9289 2,1296 2,3685 1,9131 2,1138 2,3528 1,8867 2,0874 2,3264 Z0 2,5758 2,7334 2,9273 2,2450 2,4224 2,6374 2,0762 2,2645 2,4907 1,9909 2,1849 2,4171 1,9211 2,1189 2,3548

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Tabela IV.9 Impedncias de seqncias para rede primria-alumnio Zona urbana Cdigo Bitola Resistividade do solo (ohm.m ) 100 A04 (A04) 600 5000 100 A02 (A02) 600 5000 100 A10 (A02) 600 5000 100 A20 (A02) 600 5000 100 A40 (A02) 600 5000 100 A33 (A02) 600 5000 100 A47 (A02) F = 60 Hz T = 50 C Espaamento mdio geomtrico entre as fases = 1,35 m Espaamento geomtrico entre fases e neutro = 2,20 mN.Documento: Categoria: Verso: Aprovado por: Data Publicao: Pgina:

Impedncia de sequncia positiva e negativa (ohm/km) R1 1,5040 1,5040 1,5040 0,9477 0,9477 0,9477 0,5954 0,5954 0,5954 0,4729 0,4729 0,4729 0,2977 0,2977 0,2977 0,1876 0,1876 0,1876 0,1330 0,1330 0,1330 X1 0,4861 0,4861 0,4861 0,4687 0,4687 0,4687 0,4513 0,4513 0,4513 0,4424 0,4424 0,4424 0,4249 0,4249 0,4249 0,4033 0,4033 0,4033 0,3901 0,3901 0,3901 Z1 1,5806 1,5806 1,5806 1,0573 1,0573 1,0573 0,7471 0, 7471 0, 7471 0,6476 0,6476 0,6476 0,5188 0,5188 0,5188 0,4448 0,4448 0,4448 0,4121 0,4121 0,4121

Impedncia de sequncia zero (ohm/km) R0 1,9125 1,9768 2,0545 1,3562 1,4205 1,4982 1,0039 1,0682 1,1460 0,8814 0,9457 1,0234 0,7062 0,7705 0,8482 0,5961 0,6604 0,7318 0,5415 0,6058 0,6335 X0 1,5700 1,6666 1,7690 1,5525 1,6492 1,7516 1,5351 1,6312 1,7342 1,5262 1,6229 1,7253 1,5087 1,6054 1,7078 1,4871 1,5837 1,6861 1,4739 1,5706 1,6730 Z0 2,4744 2,5856 2,7111 2,0614 2,1766 2,3049 1,8342 1,9498 2,0786 1,7624 1,8783 2,0060 1,6658 1,7807 1,9068 1,6021 1,7159 1,8406 1,5702 1,6834 1,8072

600 5000

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Tabela IV.10 Impedncias de seqncias para rede primria-cobre zona urbana Cdigo bitola Resistividade do solo (ohm.m) 100 06 (06) 600 5000 100 04(06) 600 5000 100 02(06) 600 5000 100 10(02) 600 5000 100 40(10) F = 60 Hz T = 50 C Espaamento mdio geomtrico entre as fases = 1,35 m Espaamento mdio geomtrico entre fases e neutro = 2,20 m 600 5000 Impedncia de sequncia positiva e negativa (ohm/km) R1 1,4854 1,4854 1,4854 0,9341 0,9341 0,9341 0,5935 0,5935 0,5935 0,3766 0,3766 0,3766 0,1876 0,1876 0,1876 X1 0,5078 0,5078 0,5078 0,4904 0,4904 0,4904 0,4671 0,4671 0,4671 0,4513 0,4513 0,4513 0,4249 0,4249 0,4249 Z1 1,5698 1,5698 1,5698 1,0550 1,0550 1,0550 0,7553 0,7553 0,7553 0,5878 0,5878 0,5878 0,4645 0,4645 0,4645 Impedncia de sequncia zero (ohm/km) R0 1,8868 1,9547 2,0402 1,3355 1,4034 1,4889 0,9949 1,0628 1,1483 0,7303 0,7778 0,8332 0,4669 0,4983 0,5341 X0 1,7224 1,8512 1,9936 1,7049 1,8338 1,9761 1,6816 1,8105 1,9528 1,4099 1,4824 1,5575 1,2990 1,3583 1,4194 Z0 2,5547 2,6922 2,8525 2,1657 2,3092 2,4742 1,9539 2,0994 2,2654 1,5878 1,6741 1,7664 1,3804 1,4468 1,5166

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Tabela IV.11 Impedncias de seqncias para rede secundria-alumnio Cdigo bitola Resistividade do solo (ohm.m) 100 A02 (A02) 600 5000 100 A10 (A02) 600 5000 100 A10 (A10) 600 5000 100 A20 (A10) 600 5000 100 A40 (A10) 600 5000 100 A40 (A40) F = 60 Hz T = 50 C Espaamento mdio geomtrico entre as fases = 0,25 m Espaamento mdio geomtrico entre fases e neutro = 0,36 m 600 5000 Impedncia de sequncia positiva e negativa (ohm/km) R1 0,9477 0,9477 0,9477 0,5954 0,5954 0,5954 0,5954 0,5954 0,5954 0,4729 0,4729 0,4729 0,2977 0,2977 0,2977 0,2977 0,2977 0,2977 X1 0,3417 0,3417 0,3417 0,3243 0,3243 0,3243 0,3243 0,3243 0,3243 0,3154 0,3154 0,3154 0,2979 0,2979 0,2979 0,2979 0,2979 0,2979 Z1 1,0074 1,0074 1,0074 0,6780 0,6780 0,6780 0,6780 0,6780 0,6780 0,5684 0,5684 0,5684 0,4212 0,4212 0,4212 0,4212 0,4212 0,4212 Impedncia de sequncia zero (ohm/km) R0 1,5551 1,6313 1,7205 1,2028 1,2790 1,3682 1,1342 1,1890 1,2505 1,0117 1,0665 1,1280 0,8365 0,8913 0,9528 0,6572 0,6838 0,7127 X0 1,5697 1,6409 1,7140 1,55221 1,6235 1,6966 1,3307 1,3743 1,4176 1,3218 1,3654 1,4087 1,3043 1,3480 1,3912 1,0913 1,1188 1,1463 Z0 2,2096 2,3138 2,4286 1,9637 2,0668 2,1795 1,7485 1,8173 1,8903 1,6645 1,7326 1,8047 1,5495 1,6160 1,6862 1,2739 1,3112 1,3498

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Tabela IV.12 Impedncias de seqncias para rede secundria-cobre Cdigo bitola Resistividade do solo (ohm.m) 100 06 (06) 600 5000 100 04(06) 600 5000 100 02(06) 600 5000 100 10(02) 600 5000 100 40(10) 600 5000 F = 60 Hz T = 50 C Espaamento mdio geomtrico entre as fases = 0,25 m Espaamento mdio geomtrico entre fases e neutro = 0,36 m Impedncia de sequncia positiva e negativa (ohm/km) R1 1,4854 1,4854 1,4854 0,9341 0,9341 0,9341 0,5935 0,5935 0,5935 0,3766 0,3766 0,3766 0,1876 0,1876 0,1876 X1 0,3808 0,3808 0,3808 0,3633 0,3633 0,3633 0,3400 0,3400 0,3400 0,3243 0,3243 0,3243 0,2979 0,2979 0,2979 Z1 1,5334 1,5334 1,5334 1,0023 1,0023 1,0023 0,6840 0,6840 0,6840 0,4970 0,4970 0,4970 0,3520 0,3520 0,3520 Impedncia de sequncia zero (ohm/km) R0 2.0679 2,1514 2,2536 1,5166 1,6001 1,7023 1,1760 1,2595 1,3617 0,7303 0,7778 0,8332 0,5983 0,6322 0,6694 X0 1,8281 1,9386 2,0585 1,8106 1,9211 2,0410 1,7873 1,8978 2,0177 1,4099 1,4824 1,5575 1,1600 1,1927 1,2253 Z0 2,7601 2,8960 3,0522 2,3619 2,5002 2,6577 2,1395 2,2777 2,4342 1,5878 1,6741 1,7664 1,3052 1,3499 1,3962

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ANEXO V CARACTERSTICAS E IMPEDNCIAS DE SEQNCIAS DOS CABOS UTILIZADOS PELA CPFL PIRATININGATABELA V.1 Impedncias de seqncias para rede da PiratiningaTENSO 6,6 KV BITOLA (AWG/MCM) Fase Neutro R1 BIT MT BIT MT X1 R0 X0 R0 X0 Ohms/km Mono-aterrado Multi-aterrado

CONDUTORES DE COBRE 400A 200A 260A 130 100 CU CU CU CU CU 1/0 4 4 6 6 CU CU CU CU CU 0,1883 0,2989 0,3773 0,9434 1,4854 0,3927 0,4108 0,4195 0,4524 0,476 0,3659 0,4766 0,5549 1,1211 1,6630 1,9472 1,9653 1,9740 2,0069 2,0305 0,4745 0,7121 0,7904 1,3545 1,8965 1,3425 1,5756 1,5843 1,7517 1,7753

CONDUTORES DE ALUMNIO 430A 275 200 110 AL AL AL AL 3/0 1/0 4 4 AL AL AL AL 0,1908 0,3810 0,6047 1,5289 0,3715 0,4019 0,4178 0,4655 0,3684 0,5586 0,7823 1,7065 1,9260 1,9564 1,9723 2,0200 0,4850 0,7531 1,0162 1,9404 1,3140 1,4380 1,7254 1,7731

N.Documento:

Categoria:

Verso:

Aprovado por:

Data Publicao:

Pgina:

2912

Procedimento

1.2

Ronaldo Antnio Roncolatto

25/09/2006

78 de 155

IMPRESSO NO CONTROLADA

Tipo de Documento: rea de Aplicao:

Norma Tcnica Distribuio Proteo de Redes Areas de Distribuio - Sobrecorrente

Ttulo do Documento:

UN Distribuio

Tabela V.2 Impedncias de seqncias para rede da PiratiningaTENSO 13,2 KV BITOLA (AWG/MCM) Fase Neutro R1 BIT MT BIT MT X1 R0 X0 R0 X0 Ohms/km Mono-aterrado Multi-aterrado

CONDUTORES DE COBRE 4/0 2/0 1/0 4 6 CU CU CU CU CU 1/0 4 4 6 6 CU CU CU CU CU 0,1883 0,2989 0,3773 0,9434 1,4854 0,3927 0,4108 0,4195 0,4524 0,4760 0,3659 0,4766 0,5549 1,1211 1,6630 1,9472 1,9653 1,9740 2,0069 2,0305 0,4745 0,7121 0,7904 1,3545 1,8965 1,3425 1,5756 1,5843 1,7517 1,7753

CONDUTORES DE ALUMNIO 336,4 3/0 1/0 4 AL AL AL AL 3/0 1/0 4 4 AL AL AL AL 0,1908 0,3810 0,6047 1,5289 0,3715 0,4019 0,4178 0,4655 0,3684 0,5586 0,7823 1,7065 1,9260 1,9564 1,9723 2,0200 0,4850 0,7531 1,0162 1,9404 1,3140 1,4380 1,7254 1,7731

N.Documento:

Categoria:

Verso:

Aprovado por:

Data Publicao:

Pgina:

2912

Procedimento

1.2

Ronaldo Antnio Roncolatto

25/09/2006

79 de 155

IMPRESSO NO CONTROLADA

Tipo de Documento: rea de Aplicao:

Norma Tcnica Distribuio Proteo de Redes Areas de Distribuio - Sobrecorrente

Ttulo do Documento:

UN Distribuio

Tabela V.3 Impedncias de seqncias para rede da PiratiningaTENSO 23 KV BITOLA (AWG/MCM) Fase Neutro R1 BIT MT BIT MT X1 R0 X0 R0 X0 Ohms/km Mono-aterrado Multi-aterrado

CONDUTORES DE COBRE 4/0 2/0 1/0 4 6 CU CU CU CU CU 1/0 4 4 6 6 CU CU CU CU CU 0,1883 0,2989 0,3773 0,9434 1,4854 0,4196 0,4377 0,4464 0,4793 0,5029 0,3659 0,4766 0,5549 1,1211 1,6630 1,8934 1,9114 1,9201 1,9531 1,9767 0,4810 0,7220 0,8003 1,3638 1,9067 1,2683 1,5093 1,5180 1,6901 1,7137

CONDUTORES DE ALUMNIO 336,4 3/0 1/0 4 AL AL AL AL 3/0 1/0 4 4 AL AL AL AL 0,1908 0,3810 0,6047 1,5289 0,3984 0,4288 0,4447 0,4924 0,3684 0,5586 0,7823 1,7065 1,8722 1,9025 1,9185 1,9662 0,4918 0,7622 1,0254 1,9496 1,2395 1,3671 1,6641 1,7117

N.Documento:

Categoria:

Verso:

Aprovado por:

Data Publicao:

Pgina:

2912

Procedimento

1.2

Rona