Proteínas - conceitos gerais

FACULDADE DE CINCIAS MDICAS DA PARABA

FisioterapiaDisciplina: Nutrio Protenas: conceitos gerais

PROTENAS

So cadeias longas de aminocidos unidos por ligaes peptdicas; Contm carbono, hidrognio e oxignio; Foi o 1 nutrientes considerado essencial para o organismo; o nico que possui nitrognio.

Prof(a): Mnica de Almeida Lima

tera-feira, 26 de julho de 2011



Aminocidos: frmula geral e estruturaCOO H3N+

C H R

A estrutura geral envolve um grupo amina e um grupo carboxila, ambos ligados a uma molcula de carbono, o qual est ligado a um hidrognio e a uma cadeia lateral. Cada cadeia lateral corresponde a um aminocido diferente.

Exemplos: COO H3N+

COO H LeucinaProf(a): Mnica de Almeida Lima

C CH2 CH

H3N

+

C CH2 SH

H Cistenatera-feira, 26 de julho de 2011

H3C

CH3



Classificao dos aminocidos: Essenciais sua sntese no organismo inadequada para satisfazer as necessidades metablicas e devem ser fornecidos pela dieta. No-essenciais podem ser sintetizados em nvel celular a partir de aminocidos essenciais ou de precursores contendo carbono e nitrognio. Condicionalmente essenciais podem ser essenciais em determinadas condies clnicas. Exemplo: taurina e cistena = prematuridade.Prof(a): Mnica de Almeida Lima tera-feira, 26 de julho de 2011



Aminocidos e neurotransmissores 1. Aminocidos precursores de hormnios: serotonina

Triptofano

serotonina = depresso serotonina = estado manaco (esquizofrenia)

2.

TirosinaFenilalanina

catecolaminas (epinefrina)tirosina L-dopa dopamina epinefrina

Doena de Parkinson = baixos nveis de L-dopa LProf(a): Mnica de Almeida Lima tera-feira, 26 de julho de 2011



Formando uma protena: Os aminocidos so unidos pela formao de ligaes entre um grupo carboxila de um e o grupo amina do outro = ligao peptdicaCOO H3N+

COO + H3N+

H2O

H O H3N+

R2 N H C H COO

C H R1 aa1

C H R2 aa2

C R1

C

dipeptdeo





Estrutura das protenas:1. Estrutura primria a ordem na qual os aminocidos esto ligados. Val Gly Leu Arg Asp - His

Exemplo: Leu Gly Val Arg Asp His

A seqncia de aminocidos determina a estrutura tridimensional da protena, que por sua vez, determina as suas propriedades.

Anemia falciforme: doena gentica em que as hemcias no so capazes de falciforme: ligar oxignio de modo eficiente. Tudo devido a substituio da valina da posio eficiente. 6 por cido glutmico = deformao das hemcias. hemcias.Prof(a): Mnica de Almeida Lima tera-feira, 26 de julho de 2011



2.

Estrutura secundria o arranjo do esqueleto da cadeia polipeptdica, mantido por pontes de hidrognio. -hlice = igual a um basto e envolve 1 cadeia polipeptdica; Folha -pregueada = arranjo bidimensional com 1 ou mais cadeias polipeptdicas.





3.

Estrutura terciria o arranjo tridimensional de todos os tomos da molcula (cadeia lateral = determina o dobramento). dobramento).

4. Estrutura quaternria associao de diversas estruturas tercirias.





Classificao das Protenas: Quanto a origem:Exgenas proveniente da dieta; Endgenas derivadas da degradao das protenas celulares do prprio organismo.

Quanto a composio:Simples quando por hidrlise s fornecem aminocidos; Conjugadas do origem a outros compostos, alm dos aminocidos (mucoprotenas, glicoprotenas, lipoprotenas). (mucoprotenas, glicoprotenas,





Digesto, absoro e metabolismo: Digesto estmago, intestino e vilosidades intestinais. Absoro intestino (depende da digestibilidade da protena). Transporte fgado e corrente sangunea. Excreo uria. No existe reserva de aminocidos, qualquer quantidade acima das necessidades ser metabolizada.Prof(a): Mnica de Almeida Lima tera-feira, 26 de julho de 2011



Funes das protenas: Fornecer aminocidos que tero 3 destinos principais: anabolismo, catabolismo e produo de energia. Construo e manuteno dos tecidos; Formao de enzimas, hormnios e anticorpos; Regulao dos processos metablicos; Fornecimento de energia (4 calorias por grama); Transporte de gorduras e vitaminas lipossolveis; Manuteno do equilbrio osmtico dos fluidos orgnicos.





Necessidades nutricionais de protenas: a quantidade de protena que deve ser ingerida em um determinado perodo de tempo para contrabalanar os gastos orgnicos. Uma condio fundamental para se garantir as necessidades de protena que estejam satisfeitas as necessidades energticas. Recomenda-se uma mdia de 0,8g/kg de peso/dia ou 10 a 35% do VET.Prof(a): Mnica de Almeida Lima tera-feira, 26 de julho de 2011



Recomendaes de protenas:Crianas 4-6 meses 7-9 meses 10-12 meses 101,1-2 anos 1,12,1-3 anos 2,13,1-5 anos 3,15,1-12 anos 5,1Adulto Idoso Protena de boa qualidade 1,85 1,65 1,50 1,20 1,15 1,10 1,00 0,80 0,80Prof(a): Mnica de Almeida Lima

Alimentao mista 2,50 2,20 2,00 1,60 1,55 1,50 1,35 1,00 1,00tera-feira, 26 de julho de 2011



Fontes alimentares: Origem animal: ovos, leite e derivados, carnes, aves, peixes,...Protena de boa qualidade e digestibilidade; melhor fonte de aminocidos essenciais.

Origem vegetal: feijo, soja, ervilha, lentilha, cereais,...Leguminosas = deficientes em metionina Cereais = deficientes em lisina





Deficincia protica: Desnutrio protico-calrica = falta de protenas e calorias. Pode ter origem primria (diettica) ou secundria (condicionada). A primria muito freqente em crianas, comprometendo o crescimento e desenvolvimento. Tipos: Marasmo- deficincia crnica de energia.Dficit global de energia; Crianas menores que 12 meses; Emagrecimento acentuado; Pele frouxa,costelas proeminentes; Gordura subcutnea ausente; Atrofia muscular e at hipotonia; Irritabilidade.Prof(a): Mnica de Almeida Lima tera-feira, 26 de julho de 2011



Deficincia protica: Kwashiorkor- deficincia crnica de protenas.Palavra africana; Predomnio em crianas > 2 anos; Presena de edema; Leses tpicas de pele; Cabelo descolorido; Apatia e anorexia; Fgado gorduroso e aumentado; Hipoalbuminemia. Hipoalbuminemia.



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