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UNESP - IBILCE - São José do Rio Preto Protocolos Multimídia na Internet Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 1 unesp - IBILCE - SJRP © Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian Protocolos Multimídia na Internet Parte 2 – Transporte de Mídia Redes de Computadores II Tópicos em Sistemas de Computação Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian [email protected] unesp - IBILCE - SJRP © Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian Veremos: RTP – Real-Time Protocol RTCP – Real-Time Control Protocol H.323 e SIP Diffservices - Serviços Diferenciados

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Protocolos Multimídia na Internet

Parte 2 – Transporte de Mídia

Redes de Computadores II Tópicos em Sistemas de Computação

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[email protected]

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Veremos:

RTP – Real-Time Protocol

RTCP – Real-Time Control Protocol

H.323 e SIP

Diffservices - Serviços Diferenciados

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Real-Time Protocol (RTP)

Transporte de Mídia

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Real-Time Protocol (RTP) q  Protocolo de transporte de áudio e vídeo (RFC 1889.)

q  Pacote RTP apresenta: •  Identificação do tipo de carga.

•  Numeração da sequência de pacotes.

•  Marcas de tempo.

q  RTP roda nos sistemas terminais: client-server

q  Pacotes RTP são encapsulados em UDP.

q  Interoperabilidade: se duas aplicações usam RTP, então elas podem ser capazes de operar juntas, mesmo se desenvolvedores diferentes.

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RTP roda sobre UDP q RTP é um protocolo de aplicação, mas oferece

uma interface para a camada de transporte, que amplia funcionalidades do UDP: •  Verificação de erros dentro dos segmentos. •  Identificação do tipo de carga . •  Numeração da sequência. •  Marcas de tempo.

Aplicação

Enlace

Física

Pseudo “camada de transporte” RTP + UDP juntos

fornecem um serviço de transporte de

mídia para a aplicação

Protocolo aplicação

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RTP: Exemplo q  Considere 64 kbps de voz em PCM sobre RTP.

•  Dados em blocos, a cada 20 ms = 160 bytes por bloco.

q  O bloco de áudio, junto com o cabeçalho RTP, forma o pacote RTP, que é encapsulado num segmento UDP.

q  Cabeçalho RTP possui um campo de tipo de codificação de mídia de cada pacote.

•  Transmissores podem mudar a codificação em voo.

q O cabeçalho RTP também contém:

•  Números de sequência.

•  Marcas de tempo.

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RTP não fornece QoS (1)

q Não garante temporização.

q Não fornece garantia de banda.

q Não tem efeito nos roteadores no caminho. •  RTP é visto apenas nos sistemas finais.

•  Roteadores continuam fornecendo o serviço

de melhor-esforço.

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RTP não fornece QoS (2) q A fim de fornecer QoS, a rede deve prover

um mecanismo especial para que a aplicação possa reservar recursos da rede (geralmente na rede local).

q Uma possibilidade é usar o RSVP. •  Resource reSerVation Protocol (RFC-2205)

(Exercício) •  https://memoria.rnp.br/newsgen/0005/rsvp.html

•  https://tools.ietf.org/html/rfc2205 http://www.networksorcery.com/enp/protocol/rsvp.htm

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Fluxos RTP (1) q RTP permite atribuir a cada fonte o seu

próprio fluxo de pacotes independente. •  Por exemplo, uma câmera e um microfone.

Exemplo: para uma videoconferência entre 2 participantes, 4 fluxos RTP poderiam ser abertos:

•  2 fluxos para transmitir o áudio. •  2 fluxos para o vídeo .

–  E um deles em cada direção.

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Fluxos RTP (2) q Algumas técnicas populares, incluindo

MPEG1 e MPEG2, juntam o áudio e o vídeo num único fluxo durante a codificação.

•  Quando o áudio e o vídeo são reunidos pelo codificador, então apenas um fluxo RTP é gerado, em cada direção.

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Header RTP completo

Campos de controle do header. •  Version (2bits), •  Padding (1 bit) •  EXtension (1 bit) •  CSRC Count (CC) (4 bits) •  Marker (1 bit) Detalhamento: http://www.freesoft.org/CIE/RFC/1889/9.htm (exercício)

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Header RTP (1)

Tipo de Carga (7 bits): indica o tipo de codificação usado no momento. •  Se um transmissor muda o tipo de codificação durante uma

conferência, informa o receptor usando deste campo. Alguns deles: •  0: PCM mu-law, 64 Kbps. •  3: GSM, 13 Kbps. •  7: LPC, 2.4 Kbps. •  26: Motion JPEG. •  31: H.261. •  33: MPEG2 video.

Lista completa em: http://www.networksorcery.com/enp/protocol/rtp.htm

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Header RTP (2)

Número de Sequência (16 bits): O número de sequência é incrementado em 1, a cada pacote RTP enviado.

•  Usado para detectar perdas de pacotes, e para

recuperar a sequência de pacotes.

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Header RTP (3)

Campo SSRC (identificador de sincronismo fonte) (32 bits). •  Identifica a fonte do fluxo RTP.

•  Cada fluxo numa sessão RTP deve ter um SSRC distinto.

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RTP SSRC packets (sniffer)

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Header RTP (4)

Timestamp: Campo de marca de tempo (32 bits). •  Marca o instante de amostragem do primeiro byte no

pacote de dados RTP.

•  O receptor pode usar esta marca de tempo para remover

o jitter do pacote, e para obter o sincronismo de reprodução, conforme discutido anteriormente.

(Será detalhado a seguir)

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q Marca de tempo: é derivada do relógio de amostragem no transmissor. •  Para áudio: o relógio de marca de tempo

incrementa em 1 a cada intervalo de amostragem.

(Exemplo a seguir)

Timestamp (1)

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q  Incrementa em 1 a cada intervalo de amostragem. •  Se taxa amostragem é 8 KHz à 1 / 8000 (1/s).

•  Então: incrementa de 1 a cada 125 µs. •  Exemplo: se a aplicação gera blocos com 160 amostras

codificadas, a marca de tempo aumenta de 160 para cada pacote RTP, representando 0,2 seg (160 x 125 µs).

q O relógio de marca de tempo continua a aumentar numa taxa constante, mesmo quando a fonte está inativa.

Timestamp (2)

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RTP Timestamp packets

...17406 – 17246 = 160

...17566 – 17406 = 160

...18046 – 17886 = 160

...71084 – 70924 = 160

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RTCP

Real-Time Control Protocol

!! NÃO CONFUNDIR COM RTSP !! (Real Time Streaming Protocol)

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Real-Time Control Protocol (RTCP) q Atua em conjunto com o RTP. q Cada participante de uma sessão RTP

transmite, periodicamente, pacotes de controle RTCP para todos os participantes. •  Cada pacote RTCP contém relatórios do

transmissor e/ou do receptor. •  Estes relatórios são úteis para a aplicação.

•  Relatórios incluem o número de pacotes enviados, número de pacotes perdidos, variação de atraso entre chegadas, dentre outras informações.

Retroalimentação

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Real-Time Control Protocol (RTCP)

q Envia informações de feedback para a aplicação. •  Pode ser usada para controle

do desempenho, e para fins de diagnósticos.

•  Por exemplo, o transmissor pode alterar suas transmissões a partir das informações de realimentação.

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Tipos de pacotes RTCP (1) q Pacotes de relatório do receptor:

•  % de pacotes perdidos. •  Último número de sequência. •  Variância média do atraso entre chegadas.

q Pacotes de relatório do transmissor: •  SSRC do fluxo RTP. •  Tempo corrente. •  Número de pacotes enviados; •  Número de bytes enviados.

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Tipos de pacotes RTCP (2) q Pacotes de descrição da fonte

geradora (caso de broadcasting): •  Endereço de e-mail do gerador. •  Nome do gerador; •  SSRC do fluxo RTP associado.

Estes pacotes fornecem um mapeamento entre o SSRC e o

nome do usuário ou do host.

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Restrição de Banda do RTCP q O RTCP procura limitar seu tráfego a 5%

da banda passante da sessão.

•  Por exemplo: suponha um transmissor enviando vídeo com uma taxa de 2 Mbps (2000 Kbps).

•  RTCP tenta limitar seu tráfego TOTAL a até 100 Kbps.

– O protocolo oferece 3/4 desta taxa, para os receptores (no exemplo: 75 kbps)

–  1/4 restantes da taxa para o transmissor (no exemplo: 25 kbps).

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Finalizando: não confunda! q RTSP – Real Time Streaming Protocol

•  Protocolo para controle de mídia.

q RTP – Real Time Protocol •  Protocolo para transmissão de mídia.

q RTCP – Real-Time Control Protocol •  Protocolo para troca de informações (feedback).

“Não confunda catraca de canhão com conhaque de alcatrão”

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Protocolos de Voice over IP

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Relacionamento Redes de voz e dados

RedeSS7

RedeIP

Dados

Dados

Dados

SwitchClass 4

SwitchClass 4

Voz VozSwitchClass 5

SwitchClass 5

Rede de Telefonia (PSTN )

Rede de Dados

SitesServiços Web

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VoIP: Voice over IP. q Por que Usar VoIP ?

•  Redução da banda de transmissão (compressão da voz).

•  Melhor utilização da infraestrutura de transmissão em rede para voz e imagem.

•  Menor custo de Equipamentos e Infraestrutura.

•  Integração de Aplicações de dados e voz.

•  Configuração Simplificada da Rede de Transmissão. •  Menores custos de Transmissão.

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Modelo de telefonia em rede

VOZ VOZ Sinalização

REDE PSTN(*)

Componentes críticos do sistema de Telefonia em Rede: 1)  Protocolos de transmissão da VOZ. 2)  Protocolos de sinalização.

Transmissão de Voz

(*) Public Service Telephone Network Rede pública “tradicional” de telefonia ou rede legada

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Modelo VoIP - Protocolos de Transmissão

Internet

RTP/RTCP

UDP

IP

Datalink

Physical

RTP/RTCP

UDP

IP

Datalink

Physical

•  RTP/RTCP: Transmissão em Tempo Real. •  Operam sobre UDP. •  CODEC´s: G711: 64 Kbps / G729A: 9 Kbps / G723.1: 5.3 Kbps.

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Modelo VoIP - Protocolos de sinalização

REDE TCP/IP

H323, SIP MGCP, Megaco

TCP / UDP

IP

Datalink

Physical

H323, SIP MGCP, Megaco

TCP / UDP

IP

Datalink

Physical

Protocolos Ponto-a-Ponto: - H.323 - SIP

Protocolos de Controle de Gateways (Mestre/Escravo): - MGCP. - H.248 (MEGACO).

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H.323

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Visão Geral do H.323 (1) q Surgiu para conferência de áudio e de vídeo,

através de redes TCP/IP. •  Comunicação de tempo real (ao invés de “sob demanda”)

q Recomendação do ITU-T. •  Telecommunication Standardization Sector (ITU-T)

•  http://www.itu.int/

q Escopo amplo – funciona em:

•  Equipamentos isolados (telefones IP).

•  Aplicações em PCs (softwares). •  Conferências ponto-a-ponto e multiponto.

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Visão Geral do H.323 (2) q  H.323 trata como os equipamentos terminais:

•  Fazem e recebem chamadas.

•  Negociam codificações comuns de áudio e vídeo.

•  Se comunicam com seus respectivos gatekeepers (visto adiante)

q  Além disso, define ainda:

•  Como os blocos de áudio e vídeo são encapsulados e enviados.

•  Como o áudio e o vídeo são sincronizados.

•  Como os telefones IP e os telefones PSTN(*) convencionais se comunicam.

(*) PSTN = Public Service Telephone Network (é a a rede telefônica convencional comutada, ou “sistema legado”).

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H.323 SS7, Inband

Internet PSTNGateway

Gatekeeper

Visão Geral do H.323 (3)

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Visão Geral do H.323 (4) q Mídia:

•  RTP transporta a mídia. •  RTCP carrega estado (status) e controle. •  RTP/RTCP em transporte não confiável, sob UDP.

q Sinalização: •  Transporte confiável, sob TCP. •  RAS: Protocolo de registro, admissão e estado. •  Q.931: Protocolo de call setup e finalização. •  H.245 : Protocolo de controle de troca.

•  Faz o controle “fora-da-banda” para controlar a mídia entre os terminais.

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A arquitetura do H.323

AplicationsAudio/Video

CodecsAudio/Video

RTP

RTCPH.225.0

RasSignaling

H.225.0Call

Signaling

H.245Control

Signaling

Terminal / Application Control

UDP TCP

IP

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SIP

Session Initiation Protocol

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Session Initiation Protocol (SIP)

q  Mídia: •  RTP carrega fluxo de mídia real.

•  RTCP carrega informações de estado e controle. •  Ambos via transporte não confiável em UDP.

q  Sinalização transportada também sobre UDP. •  Mecanismo de mensagens para estabelecimento

de sessões. •  SDP – Linguagem estruturada para descrição de

sessões.

q  Utiliza áudio codecs para mídia. •  (G.711, G.723.1, G.729, etc...)

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A arquitetura do SIP

AplicationsAudio/Video

CodecsAudio/Video

RTP

RTCP SAP SIP HTTP

SDP

UDP TCP

IP

Conference Applications

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VOZ VOZ

Internet

SIP

RTP/RTCP

SIP

SIP Proxy

Arquitetura SIP - Proxy Server

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Comparação SIP x H.323 H.323 q  Mensagens H.323 são

binárias.

q  São codificadas usando ASN.1

q  São necessários decodificadores especiais (parsers) para mapear em formato legível.

SIP

q  Mensagens são em formato texto (inclusive suportando Unicode).

q  Facilmente implementado em Perl, Tcl, Java, etc…

q  Debugging é fácil: tcpdump, ngrep, netcat, etc…

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Resumo comparação SIP x H.323

H.323 q  Desenvolvimento

iniciado há mais tempo.

q  Mensagens mais curtas, mas binárias.

q  Mais complexo. q  Geralmente custo

menor. q  Muitas opções

disponíveis (vários freeware).

SIP q  Escalável. q  Extensível. q  Menor complexidade,

mensagens em texto. q  Facilidade de

implementação. q  Customização. q  Permite controle de

chamadas por terceiros.

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Comparação H.323 x SIP AplicationsAudio/Video

CodecsAudio/Video

RTP

RTCPH.225.0

RasSignaling

H.225.0Call

Signaling

H.245Control

Signaling

Terminal / Application Control

UDP TCP

IP

AplicationsAudio/Video

CodecsAudio/Video

RTP

RTCP SAP SIP HTTP

SDP

UDP TCP

IP

Conference Applications

H.323

SIP

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Protocolos SIP & H.323

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QoS em Redes IP V4

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Oferecendo QoS em Redes IP

q  Os grupos do IETF desenvolveram propostas para fornecer melhor controle de QoS em redes IP. •  Buscando superar o serviço de melhor esforço, e prover

alguma garantia de QoS com a tecnologia atual.

q  Desenvolvimentos incluem Serviços Diferenciados, e Serviços Integrados.

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Serviços integrados X diferenciados

q Serviços Integrados •  Baseado em protocolo de sinalização: RSVP

•  Permite efetuar reserva de recursos fim-a-fim para garantir a QoS de um dado fluxo, no momento em que o fluxo é criado.

q Serviços Diferenciados •  Não utiliza protocolo de sinalização.

•  Utiliza um esquema de priorização de recursos baseado em SLA (Service Level Agreement) previamente configurados.

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Differentiated Services - Diffserv Serviços diferenciados

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Serviços diferenciados Abordagem:

q Apenas funções simples no interior da rede, e funções relativamente complexas nos roteadores de borda (ou nos hosts).

q Não define classes de serviço. •  Ao invés disso, fornece componentes

funcionais com os quais as classes de serviço podem ser construídas.

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Funções de borda q  Executados num computador com funções de DS (serviços

diferenciados), ou no primeiro roteador com funções de DS.

q  Classificação: o nó de borda marca os pacotes de acordo com regras de classificação a serem especificadas (manualmente pelo administrador ou por algum protocolo de sinalização).

q  Condicionamento de Tráfego: o nó de borda pode atrasar e então enviar, ou pode descartar.

roteador de borda: classificação condicionamento roteador central:

envio

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PHB Per-Hop-Behavior q  Envio ocorre de acordo com PHB - Per-Hop-

Behavior (comportamento por salto) especificado para aquela classe em particular •  Este PHB baseia-se estritamente na marcação de classe.

•  Nenhum outro campo do cabeçalho pode ser usado para

influenciar o PHB. (exercício) q  GRANDE VANTAGEM:

Não há necessidade de manter informação de estado nos roteadores.

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Serviços diferenciados (DiffServ) q  QoS na Internet para agregações de fluxos. q  Resumindo:

•  Sem estado para cada fluxo de dados.

•  Sem sinalização para cada nó.

q  Utiliza um “Campo DS” nos headers dos datagramas •  Pacotes são marcados para receber serviços diferenciados

nos “Domínios DS”.

•  Campo TOS do IPv4 ou Traffic Class do IPv6.

•  Identifica o PHB (Per-Hop Behavior)

•  Valores DS são chamados de DSCP - DiffServ Code Point.

(Como veremos em seguida…)

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Classificação e condicionamento (1) q  Datagrama é rotulado usando:

•  Campo TOS (Type of Service - TOS) no IPv4.

•  Campo “Classe de Tráfego” no IPv6.

q  6 bits usados para o Código de Serviços Diferenciados ou DSCP - Differentiated Service Code Point:

•  DSCP determina qual o PHB que o pacote receberá.

q  2 bits são atualmente reservados para uso futuro.

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Version IHL Type of service Total length

Identification

Time to live Protocol

Fragment offset

Header checksum

Source address

Destination address

Options (0 or more words)

D F

M F

32 Bits

TOS no IP

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q  Pode ser desejável limitar a taxa de injeção de tráfego em alguma classe. •  Usuário declara o perfil de tráfego (por exemplo taxa e

tamanho das rajadas).

q  Tráfego é medido e ajustado se não estiver de acordo com o seu perfil.

Classificação e condicionamento

pacotes classificador marcador ajuste

corte

enviar

descartar

medidor

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Contratos e serviços q SLA: Service Level Agreement

•  Contrato comercial bilateral. •  Identifica perfil de tráfego

q Nível de Serviço: •  “tratamento global de um determinado

subconjunto do tráfego de um usuário dentro de um Domínio DS, ou fim a fim”.

q PHBs + regras de policiamento = vários serviços.

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© Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian Domínios proporcionam serviços especificados no SLA aos seus clientes

SLA: Service Level Agreement

SLA SLA

SLA

SLA

SLA Domínio

Domínio Domínio

Fonte

Destino

Arquitetura de Serviços Diferenciados (Lógica)

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Condicionamento de tráfego (1) q Classificador:

•  seleciona os pacotes dentro de um fluxo através do cabeçalho (BA e MF).

q Medidor: •  mede o fluxo para verificar se está de acordo com o

perfil de tráfego contratado (SLA). q Marcador:

•  grava determinado padrão de bits no codepoint (DSCP).

q Suavizador (shapping): •  atrasa tráfego fora do perfil, para torná-lo dentro do

perfil.

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q Nem todos os quatro elementos precisam estar presentes em todos os nós de borda

Condicionamento de tráfego (2)

Pacotes

Classificador Marcador

Medidor

Suavizador/ Descartador

Condicionador

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Perguntas em aberto: q Como/quando/se o QoS irá funcionar em

uma Internet completamente heterogênea ? q Como se obtém QoS quando múltiplos

domínios administrativos de trânsito (backbones distintos) ?

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Sumário do tópico: q Características da Mídia na Internet. q Problemas e desafios. q Fluxo contínuo de áudio e vídeo armazenados. q Codificação de áudio e vídeo, PCM e MP3. q Controle de mídia com RTSP. q Aplicações interativas em tempo real. q Protocolos para transportar mídia: RTP, RTCP. q VoIP: H323 e SIP q QoS real na Internet Ipv4: serviços

diferenciados 63

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Apêndice: O QUE É O “ASTERISK”?

www.digium.com

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Conceitos Básicos q  Asterisk é um grande projeto de código livre para

um PABX IP baseado em software (PABXIP).

q  Provê todas as funcionalidades de um PABX tradicional, além de muitas outras, por um baixo custo. •  Utilizando o Linux como sistema operacional

q  Com o Asterisk um computador ou servidor transforma-se em um PABX Digital poderoso, de baixo custo e altamente flexível.

q  O Asterisk permite integrar aparelhos telefônicos, computadores, centrais convencionais, intranets e a Internet em uma única plataforma de voz.

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COMO SURGIU ?

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História q  Criado para atender às necessidades da Linux

Support Services, de Mark Spencer, recém-formado em Engenharia da Computação, em 1999.

q  Em 2001, conhece Jim Dixon. •  Criador do “Zapata” (hardware) de integração de telefonia.

q  Nos anos seguintes, a Digium (Asterisk) teve taxa de 100% de crescimento.

q  Em Agosto de 2006 com apenas 5 desenvolvedores e 350 colaboradores, recebeu seu primeiro aporte de capital externo: US$ 13.8 Milhões da Matrix Partners.

q  ^ Kraeuter, Chris (August 9, 2006). "Digium Gets Funding From Matrix". Forbes. http://goo.gl/UsDcqa

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Asterisk - PABXIP

Comunicação Unificada

Funções especiais:

1. CallBack e WebCallBack;

2. PABX Virtual e WebPABXIP;

3. WebFax;

4. Senha VoIP;

5. Discadora Automática;

6. Marketing Voice;

7. Back0800;

8. Orelhão VoIP;

9. Integração com ERP;

10. URA

Funções básicas:

Ligar, receber, “puxar”, transferir, monitorar, esperar, music on-hold, áudio conferência, vídeo conferência, relatórios, etc...

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Integração de mídias q  Asterisk possui uma grande integração de mídias.

q  Asterisk conversa nos protocolos IAX, SIP e H.323, porém devido ser um opensource muitos conversores de mídia foram especificamente projetados.