Prova 18 Tipo 001

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N do Caderno o N de Inscrição o ASSINATURA DO CANDIDATO N do Documento o Nome do Candidato Engenheiro I (Civil/Hidráulica/Sanitária/Ambiental - com especialização em Hidrologia) Concurso Público para provimento de cargo de COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO Língua Portuguesa Matemática Conhecimentos de Microinformática Conhecimentos Específicos PROVA INSTRUÇÕES VOCÊ DEVE ATENÇÃO - Verifique se este caderno: - corresponde a sua opção de cargo. - contém 60 questões, numeradas de 1 a 60. Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno. Não serão aceitas reclamações posteriores. - Para cada questão existe apenas UMA resposta certa. - Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa. - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que você recebeu. - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo. - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu. - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo: - Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de tinta preta. - Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão. - Responda a todas as questões. - Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora. - A duração da prova é de 4 horas, para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas. - Ao término da prova, devolva este caderno ao fiscal, juntamente com sua Folha de Respostas. O candidato somente levará o Caderno de Questões transcorridas 03 (três) horas do início da prova. - Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados. A C D E Maio/2012 Caderno de Prova ’18’, Tipo 001 MODELO 0000000000000000 MODELO1 00001-0001-0001 www.pciconcursos.com.br

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Prova Concurso Sabesp

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  • N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    Engenheiro I(Civil/Hidrulica/Sanitria/Ambiental - com especializao em Hidrologia)

    Concurso Pblico para provimento de cargo de

    COMPANHIA DE SANEAMENTO BSICODO ESTADO DE SO PAULO

    Lngua PortuguesaMatemticaConhecimentos de MicroinformticaConhecimentos Especficos

    P R O V A

    INSTRUES

    VOCDEVE

    ATENO

    - Verifique se este caderno:

    - corresponde a sua opo de cargo.

    - contm 60 questes, numeradas de 1 a 60.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    - Marque as respostas primeiro a lpis e depois cubra com caneta esferogrfica de tinta preta.

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.

    - Responda a todas as questes.

    - No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de mquina calculadora.

    - Adurao da prova de 4 horas, para responder a todas as questes e preencher a Folha de Respostas.

    - Ao trmino da prova, devolva este caderno ao fiscal, juntamente com sua Folha de Respostas. O candidato

    somente levar o Caderno de Questes transcorridas 03 (trs) horas do incio da prova.

    - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

    A C D E

    Maio/2012

    Caderno de Prova 18, Tipo 001 MODELO

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    MODELO1

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    LNGUA PORTUGUESA

    Ateno: As questes de nmeros 1 a 10 referem-se ao texto abaixo.

    Inferno e paraso

    1

    5

    10

    15

    20

    Por certo, existe o Carnaval. Mas a ideia de que o Brasil uma espcie de paraso onde pouco se trabalha corresponde, em boa medida, a um preconceito, quando se tomam em comparao os padres vigentes nas sociedades europeias, por exemplo.

    J se a mtrica for a realidade de pases asiticos, no h razo para tomar como especialmente infelizes as declaraes do empresrio taiwans Terry Gou, presidente da Foxconn, a respeito da operosidade dos brasileiros.

    O Brasil pas em que a empresa de componentes eletrnicos planeja investir uma soma bilionria para fabricar telefones e tablets , tem grande potencial, disse Terry Gou numa entrevista TV taiwanesa. Mas os brasileiros no trabalham tanto, pois esto num paraso, acrescentou o investidor.

    A frase, relatada pelo correspondente da Folha em Pequim, Fabiano Maisonnave, insere-se entre outras ressalvas feitas pelo empresrio quanto possibilidade de o Brasil tornar-se fornecedor internacional de componentes eletrnicos.

    Quaisquer que sejam os seus julgamentos sobre o Brasil, as declaraes do empresrio embutem um paradoxo tpico da era globalizada. Refletem o clssico modelo da tica do trabalho antes associada aos pases anglo-saxnicos, agora proeminente nas economias do Oriente. Ocorre que, na sociedade de consumo contempornea, a esse modelo veio sobrepor-se outro o da tica empresarial.

    Nem sempre os modelos coincidem. Haja vista as frequentes denncias a respeito de superexplorao de mo de obra nas economias asiticas, que j se voltaram, por exemplo, contra empresas de artigos esportivos e agora ganham projeo no mundo da informtica.

    A tal ponto que a Apple, preocupada com o impacto moral negativo em sua imagem, instituiu um sistema de inspees de fornecedores para precaver-se de acusaes dessa ordem. A prpria Foxconn, de Terry Gou, foi objeto de severas re-portagens e denncias a respeito.

    de perguntar em que medida a globalizao dos mercados e dos prprios hbitos culturais permitir, no futuro, a coexistncia entre regimes infernais e paradisacos nas relaes de trabalho. Sob crescente presso pblica, possvel que noes como a de Terry Gou venham, aos poucos, parecer bem menos modernas do que os produtos que fabrica.

    (Folha de S.Paulo. Editoriais. A2 opinio. Domingo, 26 de fevereiro de 2012. p. 2)

    1. O editorialista

    (A) confronta a Foxconn com a Apple, com o objetivo de defender a segunda como modelo que garante, em escala global, todos os direitos do trabalhador em empresa de eletrnicos.

    (B) admite desconhecer os verdadeiros motivos de o taiwans Terry Gou ter declarado que o Brasil um pas paradisaco.

    (C) apresenta as razes que o fazem defender a competncia do Brasil em tornar-se fornecedor internacional de componentes eletrnicos.

    (D) interpreta a fala de Terry Gou como expresso do especfico momento histrico em que o intercmbio econmico e cultural entre pases uma realidade.

    (E) analisa as implicaes econmicas da falta de coerncia dos empresrios internacionais ao avaliarem a capacidade produtiva de um pas que deseja ingressar no mercado globalizado.

    2. No primeiro pargrafo, quando o autor

    (A) vale-se da expresso Por certo, est tornando patente que a frase constitui uma resposta ao empresrio taiwans, que supostamente ps em dvida essa expresso cultural brasileira, o carnaval.

    (B) emprega a expresso uma espcie de, est antecipando o detalhamento que far do grupo a que pertence o Brasil em funo de seus hbitos culturais.

    (C) refere-se ao Carnaval, est apresentando um fato que poderia, em parte, ser tomado como justificativa para a ideia de que o Brasil uma espcie de paraso onde pouco se trabalha.

    (D) menciona um preconceito, est expressando seu entendimento de que a ideia de que o Brasil uma espcie de paraso onde pouco se trabalha um prejulgamento absolutamente inaceitvel.

    (E) cita os padres vigentes nas sociedades europeias, est remetendo a uma base de comparao que considera sinnimo de excelncia.

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    3. O editorial abona o seguinte comentrio:

    (A) Se o parmetro de avaliao do Brasil por Terry Gou for a realidade de pases asiticos, o peso de seus comentrios sobre o trabalho nesse pas est por si s minimizado.

    (B) Considerado o ramo de componentes eletrnicos, os pases asiticos so reconhecidamente insuperveis no que se refere a sua capacidade de trabalho e excelncia dos seus produtos.

    (C) Apesar do grande potencial que o Brasil tem de ser um lder mundial na fabricao de eletrnicos, o atual contexto da globalizao no lhe favorvel, dado o especial desenvolvimento dos pases do Oriente.

    (D) So muitas, e as mais variadas, as opinies que empresrios estrangeiros tm a respeito dos brasileiros no trabalho, mas todas coincidem no que se refere pouca produtividade do Brasil quando comparado aos outros pases.

    (E) A relevncia da economia dos pases orientais se deve a seu apego ao modelo clssico de produo e distribuio de produtos, ainda que com adaptaes realidade contempornea.

    4. Afirma-se com correo que o editorialista

    (A) lana dvidas sobre o futuro do mercado globalizado, dado que os especficos hbitos culturais dos pases que o integram impedem uma estrutura organizacional adequada a cada um deles.

    (B) lana a hiptese de que a influncia coativa da populao pode tornar ultrapassados regimes de trabalho que ele denomina infernais, como o das economias asiticas.

    (C) defende a harmonia entre o produto comercializado e o regime de trabalho adotado para sua manufatura, do que decorre, necessariamente, a coexistncia de distintos sistemas produtivos.

    (D) defende a superposio da tica do trabalho e da tica empresarial, sob a condio de que os empresrios vigiem para que sua mo de obra no especializada no afete a imagem do produto.

    (E) mostra que o povo, informado pelos meios de comunicao, poder monitorar a presena simultnea dos regimes ditos infernais e paradisacos, visando adequada adoo de cada um deles.

    5. O segmento que expressa uma restrio :

    (A) (linhas 2 e 3) quando se tomam em comparao os padres vigentes nas sociedades europeias, por exemplo.

    (B) (linhas 6 e 7) pas em que a empresa de componentes eletrnicos planeja investir uma soma bilionria para fabricar telefones e tablets.

    (C) (linha 9) relatada pelo correspondente da Folha em Pequim, Fabiano Maisonnave,...

    (D) (linha 11) Quaisquer que sejam os seus julgamentos sobre o Brasil...

    (E) (linhas 12 e 13) antes associada aos pases anglo-saxnicos, agora proeminente nas economias do Oriente.

    6. O segmento do texto que est corretamente traduzido :

    (A) (linhas 1 e 2) corresponde, em boa medida, a um preconceito / equivale, no limite, a uma atitude insensata.

    (B) (linhas 11 e 12) embutem um paradoxo tpico da era globalizada / trazem consigo uma contradio caracterstica da era globalizada.

    (C) (linhas 12 e 13) agora proeminente nas economias do Oriente / neste especfico momento, em recuo nas economias do Oriente.

    (D) (linha 18) preocupada com o impacto moral negativo em sua imagem / inquieta com a j desgastada imagem sua, do ponto de vista moral.

    (E) (linhas 19 e 20) foi objeto de severas reportagens e denncias / foi alvo de indulgentes matrias jornalsticas.

    7. Anlise do texto legitima o seguinte comentrio:

    (A) (linha 4) A palavra J est empregada com o mesmo sentido que se nota em que j se voltaram, por exemplo, contra empresas de artigos esportivos (linha 16).

    (B) (linha 8) A conjuno pois est empregada com o mesmo valor observado em Est febril, no deve, pois, fazer muito esforo.

    (C) (linha 10) Em quanto possibilidade de o Brasil tornar-se fornecedor internacional de componentes eletrnicos, est implcita a ideia de que o pas no desfruta atualmente dessa condio de fornecedor.

    (D) (linha 18) A frase iniciada com A tal ponto s poderia vir iniciando pargrafo, pois essa nova unidade se afasta, tanto do ponto de vista temtico, quanto estrutural, do que est desenvolvido na unidade anterior.

    (E) (linha 19) O pronome dessa remete a o impacto moral negativo em sua imagem (linha 18).

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    8. O padro culto escrito abona a seguinte afirmao:

    (A) Em espcie de paraso onde pouco se trabalha, a palavra destacada est corretamente empregada, como o est em De onde ele vem, o ritual de casamento este.

    (B) Em quando se tomam em comparao os padres vigentes nas sociedades europeias, a concordncia verbal est correta, assim como o est em quando se consideram, em outros parmetros, a atitude que eles tomaram.

    (C) Em quanto possibilidade, o sinal indicativo da crase est corretamente empregado, mas est indevidamente usado em quanto quela possibilidade.

    (D) Em Quaisquer que sejam os seus julgamentos, a concordncia verbal e nominal est correta, assim como o est em Seja qual forem os seus julgamentos.

    (E) Em no h razo para tomar como especialmente infelizes as declaraes do empresrio, o verbo haver est corretamente empregado, como o est a locuo verbal em Devem haver muitas outras razes para ele deixar o partido.

    9. A pontuao original foi alterada nos segmentos destacados. A alterao que preserva a correo original encontra-se em:

    (A) Mas a ideia de que o Brasil uma espcie de paraso, onde pouco se trabalha corresponde, em boa medida, a um preconceito...

    (B) O Brasil (pas em que a empresa de componentes eletrnicos planeja investir uma soma bilionria para fabricar telefones e tablets) tem grande potencial...

    (C) A frase [...] insere-se, entre outras ressalvas feitas pelo empresrio, quanto possibilidade de o Brasil tornar-se fornecedor internacional de componentes eletrnicos.

    (D) de perguntar: em que medida a globalizao dos mercados [...] permitir no futuro, a coexistncia entre regimes infernais e paradisacos nas relaes de trabalho.

    (E) Sob crescente presso pblica, possvel que noes como a de Terry Gou, venham aos poucos, parecer bem menos modernas do que os produtos que fabrica.

    10. comentrio correto sobre a forma verbal indicada:

    (A) (linha 4) for / marca possibilidade no futuro. (B) (linha 16) se voltaram / indica uma ao que ocorreu antes de outra ao j passada. (C) (linha 18) instituiu / expressa ao considerada habitual no passado. (D) (linha 21) permitir / foi empregada como forma polida de presente. (E) (linha 23) venham parecer / exprime um ardoroso convite.

    Ateno: As questes de nmeros 11 e 12 referem-se ao texto abaixo.

    1

    5

    10

    A crise dos pases desenvolvidos est levando muitos brasileiros a fazerem as malas de volta para casa. Segundo o Itamaraty, 20% dos que moravam nos EUA e um quarto dos que moravam no Japo j retornaram desde o comeo da recesso, em 2008.

    O relatrio de 2011 sobre a populao expatriada sai no fim deste ms, e a taxa de retorno deve ser ainda maior. H tanta gente comprando a passagem de volta e tanta dificuldade de reintegrao ao mercado de trabalho brasileiro que o Itamaraty lanou o Guia de retorno ao Brasil, distribudo nas embaixadas.

    O caminho de volta pode gerar depresso. a sndrome do regresso, termo cunhado pelo neuropsiquiatra Dcio Nakagawa para designar certo jet lag espiritual que aflige ex-imigrantes.

    Morto em 2011, Nakagawa estudava a frustrao de brasileiros que voltavam ao pas aps uma temporada de trabalho em fbricas japonesas.

    A adaptao em um pas diferente acontece em seis meses, j a readaptao ao pas de origem demora dois anos, diz a psicloga Kyoko Nakagawa, viva do psiquiatra e coordenadora do projeto Kaeru, de reintegrao de crianas que voltam do Japo.

    (Amanda Loureno e Juliana Cunha. Sndrome da volta pra casa. Folha de S. Paulo. equilbrio. Tera-feira, 6 de maro de 2012. p. 4)

    11. A redao que revela adequada apreenso de ideias do texto, apresentadas de modo claro e correto, :

    (A) crescente a taxa de imigrantes no Brasil, principalmente daqueles vindos dos EUA e do Japo, migrando em decorrncia da recesso que aflige os pases desenvolvidos, sobretudo esses citados.

    (B) A taxa de expatriados que retornam a sua origem, embora no se saiba ainda com absoluta preciso o relatrio no est finalizado , maior do que os que ficam, e o Itamaraty aconselha, com o Guia de retorno ao Brasil, para que no fiquem deprimidos.

    (C) A neuropsiquiatria, que descobriu a sndrome do regresso, ensina a evitar a depresso dos que voltam do Japo e se ressentem de j no encontrar no Brasil fbricas to avanadas quanto as que conheceram l.

    (D) A diferena de adaptao de um indivduo a um pas difere, na medida em que um pas diferente do seu exige adaptao rpida, em meses, enquanto o pas prprio no esse o tempo exigido, mas mais flexvel em torno de dois anos.

    (E) O processo de integrao de um indivduo a seu prprio pas, depois de uma estada no exterior, mais demorado do que aquele de adaptao a um pas estrangeiro, podendo gerar depresso, a chamada sndrome do regresso.

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    12. Afirma-se com correo:

    (A) O segmento o Itamaraty lanou o Guia de retorno ao Brasil, distribudo nas embaixadas expressa a condio dos fatos anunciados anteriormente na frase.

    (B) Justifica-se o uso das aspas linha 8 pelo mesmo motivo que gerou seu emprego linha 11, ou seja, os sinais marcam citao de Kyoko Nakagawa.

    (C) Transpondo a frase Nakagawa estudava a frustrao de brasileiros que voltavam ao pas aps uma temporada de trabalho em fbricas japonesas para a voz passiva, obtm-se a forma verbal estava sendo estudada.

    (D) Considerado o significado de adaptao, obrigatrio o entendimento de que a expresso readaptao ao pas de origem (linha 11) est empregada em sentido figurado.

    (E) Em A adaptao em um pas diferente e a readaptao ao pas (linha 11), ambas as preposies so determinadas por uma forma nominal.

    13. Prope-se organizar as frases abaixo num nico perodo, com os necessrios ajustes para que ele se apresente claro e correto.

    I. Ao retornar a sua ptria, o imigrante tem uma iluso.

    II. O imigrante que retorna imagina que basta descer do avio para se sentir em casa.

    III. Ao deixar seu pas, o imigrante se cerca de cuidados para amenizar o choque cultural.

    A alternativa que atende proposta :

    (A) Retornando a seu pas, o imigrante imagina: deso do avio e estou em casa, entretanto, ao partir, cercava-se de cuidados por causa do choque cultural que ia amenizar.

    (B) Para sentir-se em casa retornando, o imigrante tem uma iluso de que basta descer do avio , mas havia j se cercado de cuidados para amenizar o choque cultural.

    (C) O choque cultural a amenizar pelo imigrante, em sua sada, convm cercar de cuidados no retorno, mas h uma iluso: basta descer do avio para se sentir em casa.

    (D) Se, ao sair do seu pas, o imigrante se cerca de cuidados para amenizar o choque cultural, no retorno tem a iluso de que basta descer do avio para se sentir em casa.

    (E) Deixando o pas o imigrante cuida de amenizar o choque cultural que, retornando, imagina que baste estar descendo do avio para evitar.

    14. A frase construda de modo claro e correto :

    (A) Chegou bastante atrazado, mas no apresentou nenhuma timids ao interromper o conferencista pedindo esclarecimentos sobre o qu j havia sido explicado e que ele perdeu.

    (B) grande a expeculao quanto taxao das matrias-prima necessrias ao setor, sem que se saiba exatamente o porqu de essa curiosidade estar sendo to disfarada.

    (C) As erupes atribudas ao medicamento implicaram reviso das prescries, pois imprescindvel evitar intercorrncias que possam tornar estreis futuros procedimentos.

    (D) Ele muito bem quisto no departamento, por isso ningum quiz checar os dados apresentados no relatrio, de cuja a aprovao, alis, todos dependiam.

    (E) O guia sempre se abstem de comentrios, mas hoje disse que o instrutor havia informado ao rapaz de que seu equipamento no havia sido conferido, o que geraria atraso em sua partida.

    15. A frase que respeita o padro culto escrito :

    (A) Tero de ser escolhidos ou o filho mais velho ou o mais novo para ocupar o lugar do pai, cuja posio solitria na direo da empresa tem de ser preservada assim, qualquer custo.

    (B) Sem dvida, se comporem um quadro de funcionrios bastante habilidosos no trato com os clientes, nada impedir de que sejam indicados ao prmio de melhor empresa do setor.

    (C) Os crticos so categricos em afirmar que os dois ltimos filmes do citado diretor iraniano so indispensvel a um entusiasta da arte cinematogrfica.

    (D) O ressarcimento que advier desse litgio em nada me alegrar, pois nunca tive inteno, em nenhum momento, de prejudicar quem quer que seja.

    (E) Caso ele se julga mau-interpretado, bom que lhe lembrem de que na ltima reunio teve a fala a mais contundente contra todos os jovens aprendizes que sempre o apoiam.

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  • 6 SABES-L.Port.-Mat.-Conhec.-Microinf.1

    MATEMTICA

    16. Uma montadora de automveis possui cinco unidades produtivas num mesmo pas. No ltimo ano, cada uma dessas unidades produziu 364.098 automveis. Toda a produo foi igualmente distribuda entre os mercados consumidores de sete pases. O nmero de automveis que cada pas recebeu foi

    (A) 26.007

    (B) 26.070

    (C) 206.070

    (D) 260.007

    (E) 260.070

    17. De um terreno quadrado de lado medindo 87,3 m ser reservada uma parte, tambm quadrada, com lado medindo 12,7 m, para que seja feito um jardim. A parte do terreno que ainda ficar disponvel para outras finalidades aps a construo do jardim tem rea, em m2, igual a

    (A) 7.460

    (B) 1.109

    (C) 7.621

    (D) 1.613

    (E) 7.783

    18. Em um campeonato de futebol, as equipes recebem, em cada jogo, trs pontos por vitria, um ponto em caso de empate e nenhum ponto se forem derrotadas. Aps disputar 30 partidas, uma das equipes desse campeonato havia perdido apenas dois jogos e acumulado 58 pontos. O nmero de vitrias que essa equipe conquistou, nessas 30 partidas, igual a

    (A) 12

    (B) 14

    (C) 16

    (D) 13

    (E) 15

    19. No conjunto dos nmeros reais, a inequao

    (x 1) (x + 5) + x (2x 1)2

    apresenta como conjunto soluo:

    (A) R

    (B) {x R / x 2 ou x 1}

    (C) {x R / 2 x 1}

    (D) {x R / x 1 ou x 2}

    (E) {x R / 1 x 2}

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    20. Um acordo entre o sindicato de determinada categoria e o sindicato patronal definiu que as porcentagens de reajuste salarial para o prximo binio (2013-2014) sero definidas pela soma (IPCA do ano anterior + aumento real). A tabela a seguir mostra os percentuais de aumento real que foram acordados para cada ano, bem como as projees para o IPCA.

    Dados para o reajuste do ano de

    Projeo do IPCA para o ano anterior Aumento real

    2013 6,0% 2,0%

    2014 7,5% 2,5%

    Considerando os dados da tabela, o salrio de 2014 de um trabalhador dessa categoria dever ser x% maior do que o seu salrio de 2012.

    O valor de x

    (A) 18,0

    (B) 18,4

    (C) 18,8

    (D) 19,6

    (E) 20,0

    21. Renato aplicou uma quantia no regime de capitalizao de juros simples de 1,25% ao ms. Ao final de um ano, sacou todo o dinheiro da aplicao, gastou metade dele para comprar um imvel e aplicou o restante, por quatro meses, em outro fundo, que rendia juros simples de 1,5% ao ms. Ao final desse perodo, ele encerrou a aplicao, sacando um total de R$ 95.082,00. A quantia inicial, em reais, aplicada por Renato no primeiro investimento foi de

    (A) 154.000,00

    (B) 156.000,00

    (C) 158.000,00

    (D) 160.000,00

    (E) 162.000,00

    22. A receita de um cinema em cada sesso dada pelo nmero de espectadores multiplicado pelo preo do ingresso. Os administradores do cinema constataram que, quando o preo do ingresso R$ 20,00, cada sesso recebe, em mdia, 210 es-pectadores. Alm disso, uma pesquisa revelou que a cada R$ 1,00 de aumento no preo do ingresso a mdia do nmero de espectadores por sesso cai 5 unidades. Nessas condies, o preo do ingresso, em reais, que deve ser praticado pelo cinema para que sua receita em um ms seja a maior possvel

    (A) 30,00

    (B) 28,00

    (C) 32,00

    (D) 29,00

    (E) 31,00

    23. O grfico da funo f(x) = cos2x sen2x + cos x, no intervalo [0,2], intercepta o eixo das abscissas em trs pontos distintos (a,0), (b,0) e (c,0), sendo a < b < c. Nessas condies, a diferena (c b) vale

    (A) 3

    (B) 32

    (C)

    (D) 6

    (E) 6

    5

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    24. Durante um experimento, um pesquisador controlou o nmero de indivduos de uma espcie de micro-organismos ao longo do tempo, tendo obtido o grfico abaixo.

    6,6

    5

    Populao(milhares de indivduos)

    Tempo (h)

    A anlise do grfico permitiu concluir que a populao p, em milhares de indivduos, pode ser bem representada, em funo do tempo t, em horas, pela funo:

    >

    =

    5tse,21

    .14211

    5t0se,123

    )t(pt

    t

    De acordo com o modelo representado pela funo, a populao de micro-organismos atingir 10 milhares de indivduos num instante t que est entre

    (A) 5 e 6 horas.

    (B) 6 e 7 horas.

    (C) 7 e 8 horas.

    (D) 8 e 9 horas.

    (E) 9 e 10 horas.

    25. Uma escola de Ensino Mdio possui quatro turmas de 1a srie. As aulas de Histria dessas turmas sero distribudas entre trs professores, de modo que um deles assuma duas turmas e os outros dois assumam uma turma cada um. O nmero de maneiras diferentes de distribuir essas aulas, respeitando tais condies, igual a

    (A) 18

    (B) 24

    (C) 36

    (D) 48

    (E) 72

    26. Os tcnicos de uma empresa avaliaram que a probabilidade de que certo equipamento de medio da marca X venha a apresentar algum defeito no perodo de um ano aps a sua compra de

    301

    . A empresa adquiriu, no incio do ano, trs desses

    equipamentos de medio, que sero usados de maneira independente. De acordo com a avaliao dos tcnicos, a probabilida-

    de de que exatamente um deles venha a apresentar algum defeito ao longo do primeiro ano de uso igual a

    (A) 000.91

    (B) 000.271

    (C) 000.27

    841

    (D) 000.9

    841

    (E) 000.27

    682.1

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  • SABES-L.Port.-Mat.-Conhec.-Microinf.1 9

    27. A fronteira de uma cidade planejada uma circunferncia de raio 20 km. Para facilitar a localizao das pessoas, um sistema de coordenadas cartesianas foi estabelecido com origem no centro dessa circunferncia. Uma ferrovia perfeitamente retilnea, que atravessa a cidade, tem seu trajeto definido sobre a reta de equao x y 4 = 0. Assim, os pontos em que a ferrovia cruza a fronteira da cidade tm coordenadas

    (A) (20;16) e (16;20) (B) (10;14) e (14;10) (C) (14;10) e (10;14) (D) (12;16) e (16;12) (E) (16;12) e (12;16)

    28. A Secretaria de Sade de um municpio monitora as reclamaes formais que os pacientes fazem dos 60 postos de sade da cidade. O grfico a seguir mostra como as reclamaes de um determinado ms se distriburam pelos diferentes postos.

    1816

    10

    2 2

    02468

    101214161820

    Quan

    tidad

    e de

    po

    stos

    de sa

    de

    Nmero de reclamaes formais registradas no ms0 1 2 3 4 5 6

    75

    O nmero mdio de reclamaes formais por posto de sade da cidade, nesse ms, foi

    (A) 1,7 (B) 2,1 (C) 1,8 (D) 2,2 (E) 1,6

    29. Dadas trs constantes reais a, b e c, tais que a > 0, b < 0 e c < 0, so definidas as funes f, g e h, dadas pelas leis:

    f(x) = ax + b g(x) = cx h(x) = f(x)g(x)

    Dentre as figuras abaixo, a nica que pode representar o grfico de h (A) (B) (C) (D) (E)

    (A) (B) (C)

    (D) (E)

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  • 10 SABES-L.Port.-Mat.-Conhec.-Microinf.1

    30. De acordo com as especificaes tcnicas, determinado produto para o tratamento de gua deve ser utilizado diludo em gua, numa mistura em que 20% do peso sejam do produto e o restante do peso seja de gua. Uma pessoa possui P gramas de uma mistura em que 30% do peso correspondem a esse produto e o restante do peso de gua. Para que essa mistura esteja de acordo com as especificaes tcnicas, a quantidade de gua, em gramas, que dever ser acrescentada a ela igual a

    (A) 3P

    (B) 2P

    (C) 3P2

    (D) P

    (E) 2P3

    CONHECIMENTOS DE MICROINFORMTICA

    31. No MS Windows 7, o menu Iniciar permite que o usurio realize vrias tarefas no sistema, como iniciar programas ou acessar arquivos. Uma forma para se manter um programa aberto, recentemente, sempre no painel esquerdo do menu Iniciar consiste em

    (A) clicar no menu Iniciar, em Painel de Controle e em Programas Padro, selecionando o programa desejado da lista.

    (B) localizar o programa desejado no menu Iniciar, clicar com o boto direito do mouse sobre o programa e selecionar Fixar no Menu Iniciar.

    (C) clicar no menu Iniciar e em Programas Instalados, selecionando o programa desejado da lista.

    (D) localizar o programa desejado no menu Iniciar, clicar e arrastar o programa para o Painel de Controle.

    (E) clicar no menu Iniciar, em Painel de Controle e em Remover e Instalar Programas, selecionando o programa desejado da lista.

    32. No MS Windows 7, para verificar o estado da impresso de um documento enviado para uma impressora de rede compartilhada possvel clicar

    (A) no menu Iniciar, em Painel de Controle e digitar Fila de impresso na caixa de busca.

    (B) com o boto direito no menu Iniciar e em Rede e Internet, selecionando em seguida a opo Ver fila de impresso.

    (C) com o boto direito no menu Iniciar e, clicando com o boto direito sobre a impressora, selecionar a opo Ver fila de impresso.

    (D) no menu Iniciar, em Dispositivos e Impressoras e, clicando com o boto direito sobre a impressora, selecionar a opo Ver o que est sendo impresso.

    (E) no menu Iniciar, em Painel de Controle e em Rede e Internet, selecionando em seguida a opo Ver o que est sendo impresso.

    33. Para evitar a perda de dados em uma mquina rodando MS Windows 7, um dispositivo removvel como um pen drive, s deve ser removido aps fechar

    (A) os documentos abertos na unidade e selecionar a opo Remover Hardware com Segurana presente na rea de notificao.

    (B) todas as janelas de navegador e selecionar a opo Remover Hardware com Segurana presente na rea de notificao.

    (C) todas as janelas de navegador e selecionar a opo Remover um dispositivo presente no Painel de Controle.

    (D) os documentos abertos na unidade e selecionar a opo Remover um dispositivo presente no Painel de Controle.

    (E) todos os programas em execuo e selecionar a opo Remover um dispositivo presente no Painel de Controle.

    34. Uma captura de tela um arquivo grfico que contm a imagem de um programa em execuo, que pode ser til para o diagnstico de problemas. No MS Windows XP, uma maneira de se tirar uma captura da tela inteira consiste em deixar a janela visvel e pressionar a tecla

    (A) Scroll Lock. (B) Alt e a tecla Print Screen simultaneamente. (C) Print Screen. (D) Alt e a tecla Scroll Lock simultaneamente. (E) Num Lock.

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  • SABES-L.Port.-Mat.-Conhec.-Microinf.1 11

    35. O MS Word 2010 possui um recurso de verificao ortogrfica e gramatical automticas. Quando este recurso est ativado, de forma padro,

    (A) as palavras com ortografia errada aparecem sublinhadas em vermelho e frases com gramtica errada aparecem subli-nhadas em verde.

    (B) as palavras com ortografia errada aparecem sublinhadas em verde e possvel clicar com o boto direito para obter sugestes de correo.

    (C) as palavras com ortografia errada aparecem sublinhadas em verde e no h nenhum tipo de sugesto de correo.

    (D) as frases com gramtica errada aparecem sublinhadas em verde e no h nenhum tipo de sugesto de correo.

    (E) possvel obter uma lista de erros e recomendaes de correo clicando na guia Arquivo, em Ajuda e em Revises.

    36. No MS Word 2010 pode-se incluir elementos grficos em um texto de vrias origens, como por exemplo,

    (A) diretamente de uma cmera fotogrfica ou scanner. (B) diretamente de uma cmera fotogrfica ou a partir de uma biblioteca de clip-art. (C) diretamente de um scanner ou a partir de um arquivo. (D) diretamente de um scanner, a partir de um arquivo ou de uma biblioteca de clip-art. (E) a partir de um arquivo ou de uma biblioteca de clip-art.

    37. No MS Word 2010, para se inserir um sumrio gerado automaticamente pelo programa suficiente que os ttulos das sees

    (A) possuam todos os caracteres maisculos. (B) estejam em uma linha apenas, precedidos e sucedidos por linhas em branco. (C) possuam o estilo pr-definido interno Entrada de Sumrio. (D) possuam um estilo qualquer que tenha a opo Nvel do Sumrio definida. (E) possuam um dos estilos pr-definidos internos Ttulo 1, Titulo 2, assim sucessivamente.

    38. Uma planilha do MS Excel 2010 possui na coluna A valores de vendas mensais, compreendendo os meses de janeiro na linha 5 at maio na linha 9. A clula B10 computa a mdia de venda mensal, multiplicada pelo fator 1,02 elevado ao quadrado, correspondendo frmula:

    (A) =((JAN:MAI) / 5) * 1,02 ^ 2 (B) =(MDIA(JAN:MAI) / 5) * (1,02 ** 2) (C) =MDIA(A5:A9) * 1,02 ^ 2 (D) =MDIA(A5:A9) * SQRT(1,02) (E) =MDIA(A6:A10) * (1,02 ** 2)

    39. O MS Excel 2010 permite criar grficos, que so representaes visuais dos dados,

    (A) os quais no precisam necessariamente estar inseridos na planilha.

    (B) compostos por vrios elementos como o ttulo, usado para identificar os padres e cores atribudos s sries de dados.

    (C) que podem ser do tipo pizza, ressaltando a visualizao dos eixos ao longo dos quais os dados sero plotados.

    (D) que usam elementos como linhas, colunas, barras e reas.

    (E) que so gerados automaticamente pelo Excel, evitando que o usurio altere o layout inicial e comprometa a legibilidade do mesmo.

    40. possvel no MS PowerPoint 2010 animar texto, imagens e outros objetos da apresentao. Estes efeitos

    (A) no podem ser combinados em um mesmo objeto de apresentao. (B) possuem quatro tipos diferentes: de entrada, de sada, de nfase e trajetrias de animao. (C) esto limitados a uma animao por slide. (D) podem afetar mais de um objeto de apresentao por slide, respeitando a ordem do topo do slide para a base. (E) podem ser acessados dentro da guia Efeitos, no grupo Efeitos e Animaes.

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  • 12 SABES-Eng.I (Civil/Hid./Sanit./Amb.-c/esp.Hidrologia)-18

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    41. O ciclo hidrolgico compreende o armazenamento temporrio da gua, seu transporte e mudanas de estado em duas fases distintas: uma terrestre e outra atmosfrica. Este ciclo representa uma interao entre a hidrosfera e a atmosfera, e a crosta terrestre. Entre as etapas que constituem o ciclo hidrolgico e suas caractersticas, correto afirmar:

    (A) A etapa glacial do ciclo hidrolgico representa o maior volume de gua doce armazenada no planeta.

    (B) Toda a gua originada da precipitao atmosfrica acumula-se nos rios e reservatrios, ou infiltra no solo.

    (C) A taxa de evapotranspirao no balano hdrico geral do ciclo hidrolgico alta nos meios urbanos, aumentando a intensidade das precipitaes.

    (D) A impermeabilizao do solo altera o ciclo hidrolgico aumentando o tempo de residncia das cheias devido rapidez de escoamento.

    (E) Ao infiltrar no subsolo, a gua subterrnea percola em sua maior parte nas fraturas abertas das rochas, formando os rios subterrneos.

    42. O fenmeno de infiltrao funo das caractersticas geolgicas do solo e do relevo. Em relao a estas caractersticas, correto afirmar:

    (A) A capacidade de infiltrao a velocidade de escoamento na zona insaturada, e expressa em cm/s ou m/dia.

    (B) O coeficiente de permeabilidade corresponde velocidade de infiltrao da gua em um solo saturado, quando se tem um escoamento com perda de carga.

    (C) A permeabilidade de um solo a relao entre o volume de vazios e o volume total do solo, geralmente expressa em porcentagem.

    (D) Os solos argilosos apresentam os menores dimetros das partculas, o que lhes conferem uma alta capacidade de armazenamento e, consequentemente, maior capacidade de infiltrao que os solos arenosos.

    (E) O coeficiente de permeabilidade corresponde velocidade de escoamento vertical na zona insaturada e medido pela Lei de Darcy.

    43. Em relao s bacias hidrogrficas, correto afirmar:

    (A) Uma bacia hidrogrfica compreende uma rea definida e fechada topograficamente em um ponto do curso de gua que corresponde ao divisor de guas entre duas bacias.

    (B) A delimitao de uma bacia hidrogrfica feita separando-se reas homogneas com um nico padro de drenagem comum.

    (C) A rea de uma bacia hidrogrfica pode no coincidir com a extenso da bacia hidrogeolgica, como por exemplo, nos casos de reas sedimentares ou muito planas.

    (D) A curva hipsomtrica de uma bacia hidrogrfica corresponde curva de nvel que representa a mdia das curvas de nvel que caracterizam a bacia.

    (E) A curva hipsomtrica de uma bacia hidrogrfica compreende a altitude mais frequente, que a mxima da curva de frequncias altimtricas.

    44. As caractersticas morfofluviomtricas de uma drenagem so referncias para a resoluo de problemas prticos de hidrologia. Em relao a estas caractersticas, correto afirmar:

    (A) O ndice de conformao de uma bacia hidrogrfica corresponde relao do seu permetro e circunferncia de circulo de rea maior da bacia.

    (B) O ndice de compacidade a relao entre a rea da bacia e o quadrado de seu comprimento axial, medido ao longo do curso d'gua.

    (C) A linha de declividade equivalente, em um perfil longitudinal de um curso d gua, obtida dividindo-se a diferena total de elevao do leito pela extenso horizontal do curso entre dois pontos.

    (D) A densidade de drenagem a relao entre o comprimento dos segmentos de drenagens perenes e o comprimento total da drenagem principal.

    (E) O ndice de compacidade, importante no estudo comparativo, uma medida do grau de irregularidade da bacia.

    45. Em relao ao coeficiente de permeabilidade dos solos, correto afirmar:

    (A) O coeficiente de permeabilidade de solos argilosos, melhor determinado em um ensaio de adensamento de Terzaghi.

    (B) No caso de solos argilosos, deve ser determinado por meio de um instrumento, o permemetro de carga varivel.

    (C) O coeficiente de permeabilidade medido por meio da lei de Darcy, que considera condies de fluxo turbulento em meio poroso.

    (D) As argilas apresentam alta porosidade e, consequentemente, alta permeabilidade devido ao tamanho reduzido das partculas e sua estrutura.

    (E) A vazo que atravessa uma rea de solo diretamente proporcional distncia entre dois pontos considerados segundo a Lei de Darcy.

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    46. A parcela de gua proveniente das precipitaes atmosfricas que infiltra no solo corresponde s guas subterrneas, que se distribuem nos solos e rochas constituintes da crosta terrestre. Sobre esta parcela pode-se afirmar que nos aquferos

    (A) livres a gua infiltra nos rios, que constituem a sua rea de recarga.

    (B) confinados h aqueles caracterizados pela imobilidade da gua, estando a gua presa entre camadas impermeveis.

    (C) confinados a presso da gua em determinado ponto definida pela superfcie potenciomtrica, que depende da estrutura do subsolo.

    (D) confinados a presso nos diferentes pontos dentro do aqufero define uma linha chamada lenol fretico, que acompanha a superfcie topogrfica do terreno.

    (E) confinados, a rea de recarga corresponde praticamente rea total da bacia hidrogrfica superficial.

    47. A distribuio das partculas constituintes de solos granulares em funo dos dimetros (D) chamada distribuio granulomtrica, que representada graficamente pela curva de distribuio granulomtrica, que

    (A) apresenta nas abcissas as porcentagens acumuladas e nas ordenadas os dimetros D das partculas granulares.

    (B) determinada em toda a sua extenso atravs de peneiramento realizado por um conjunto de diversas peneiras com aberturas de malhas pr-definidas.

    (C) as porcentagens acumuladas das quantidades em peso so representadas em escala logartmica nas abcissas.

    (D) o coeficiente de uniformidade representa o tamanho D10, que corresponde dimenso de uma malha que deixa passar 90% em peso do material.

    (E) o dimetro efetivo o tamanho D10 igual dimenso de uma malha que deixa passar 10%, em peso, do material em exame.

    48. A figura abaixo representa um perfil de solo e a gua subterrnea a ele intrnseca.

    gua

    gua

    Ar

    Partculas de solo

    guaSuperfcie

    A

    B

    C

    D

    No perfil, as letras A, B, C e D correspondem, respectivamente, a

    (A) aqufero granular, zona saturada, franja capilar e aqufero fretico.

    (B) aqufero granular, zona insaturada, lenol fretico e franja capilar.

    (C) zona saturada, franja capilar, aqufero e lenol fretico.

    (D) zona vadosa, franja capilar, nvel fretico e aqufero livre.

    (E) aqufero granular, zona vadosa, franja capilar e lenol fretico.

    49. Em relao aos tipos de poos para explorao de gua subterrnea correto afirmar:

    (A) Poos artesianos so aqueles realizados em profundidades superiores a 50 metros, utilizando equipamentos complexos, como perfuratrizes.

    (B) Poos artesianos so somente aqueles cuja superfcie potenciomtrica supera a superfcie topogrfica.

    (C) Poos de cacimba so utilizados para se extrair gua de aquferos confinados, a qualquer profundidade.

    (D) Poos profundos so escavados em aquferos tipo sedimentar, de porosidade granular, por apresentarem maior coeficiente de transmissividade.

    (E) Cone de depresso constitui o rebaixamento da linha fretica estabelecido pelo bombeamento em seu nvel esttico.

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    50. Costuma-se denominar evapotranspirao o conjunto de processos fsicos e fisiolgicos que provocam a transformao da gua precipitada na superfcie terrestre em vapor. Sobre a natureza dos processos de evapotranspirao, correto afirmar:

    (A) A evapotranspirao est ligada diretamente umidade relativa do ar atmosfrico, que regulado pela Lei de Galton, onde o grau de umidade determinado pela multiplicao de uma constante pela presso do vapor de gua no ar atmosfrico.

    (B) A intensidade da evapotranspirao aumenta com o aumento do teor de sal na gua, devido diminuio da tenso superficial.

    (C) Uma grande umidade do ar provoca o fechamento dos poros das folhas, diminuindo assim a intensidade da transpirao nas plantas.

    (D) A perda por evapotranspirao a quantidade de gua evaporada ou transpirada por unidade de rea horizontal durante um certo tempo, expressa normalmente em mm.

    (E) Intensidade de evaporao a quantidade de gua evaporada ou transpirada por unidade de rea em certo tempo, medida em mm por hora.

    51. Em termos de quantificao da evapotranspirao, correto afirmar:

    (A) Para se medir a evaporao, so usados equipamentos designados evapormetros, que constituem tubos dispostos no solo, em reas livres e planas, distantes dos cursos d'gua.

    (B) Devido dificuldade de operao e manuteno dos evapormetros flutuantes, d-se preferncia normalmente implantao de evapormetros nas margens dos cursos d'gua.

    (C) O evapormetro, tipo Piche, ou Califrnia, constitudo por um recipiente achatado, em forma de bandeja, onde se mede a variao de nvel devido evaporao.

    (D) A taxa de evaporao reduzida em terrenos cujo nvel fretico encontra-se muito prximo da superfcie, uma vez que a gua permanecer retida por capilaridade.

    (E) A transpirao medida pela diferena entre o total perdido por evapotranspirao e a medida de evaporao.

    52. O escoamento de base em uma drenagem de bacia hidrogrfica, medido em seu exutrio corresponde a gua

    (A) retida na vegetao.

    (B) retida nas rochas cristalinas no fraturadas.

    (C) infiltrada nos aquferos subjacentes.

    (D) que retorna atmosfera por evapotranspirao.

    (E) de reteno nos argilominerais.

    53. Para se determinar as vazes em cursos de gua, pode-se estabelecer uma relao grfica entre os nveis de gua em uma seo, obtidos em um limngrafo, e as suas vazes correspondentes. Para que haja uma correspondncia inequvoca entre os nveis de gua e as vazes, necessrio que

    (A) a seo considerada apresente baixa rugosidade.

    (B) no ocorram variaes das vazes na seo considerada, independente do nvel de gua.

    (C) a variao do nvel de gua com a vazo se mantenha constante.

    (D) a velocidade da gua se mantenha constante para o perodo de leitura considerado.

    (E) a topografia na seo considerada seja suave, com baixa declividade.

    54. Para o dimensionamento de estruturas hidrulicas fator condicionante a determinao da vazo mxima provvel em uma seo de um curso de gua. A estimativa da vazo mxima deve ser realizada por meio de

    (A) frmulas empricas que utilizam sries histricas de vazes mximas em uma bacia, como por exemplo, o mtodo de Foster.

    (B) mtodos indiretos, utilizando sries histricas de pluviosidade em uma bacia, como por exemplo, o mtodo de Ven te Chow.

    (C) uma relao logartmica entre o tempo de recorrncia e as pluviosidades mximas anuais, como por exemplo, o mtodo de Fuller.

    (D) mtodos indiretos, que utilizam a relao estatstica medida em uma srie temporal de vazes mximas anuais, como o mtodo racional, por exemplo.

    (E) mtodos empricos, que utilizam a correlao entre as enchentes e as chuvas que lhe deram origem, uma vez que os dados pluviomtricos so de mais fcil obteno.

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    55. Em uma bacia hidrogrfica de rea igual a 5 km2, a pluviosidade total em um ano foi de 1000 mm. Nestas condies, o total de gua precipitada na bacia, em metros cbicos, foi de,

    (A) 5 103

    (B) 5 104

    (C) 5 105

    (D) 5 106

    (E) 5 107

    56. Considerando o mtodo racional de previso de enchentes , correto afirmar que o

    (A) tempo de concentrao pode ser calculado pelo comprimento do talvegue, na declividade mdia do curso de gua e na taxa de impermeabilizao.

    (B) coeficiente de escoamento calculado com base na intensidade de chuva e na relao entre a rea coberta por vegetao e a rea total da bacia.

    (C) perodo de retorno calculado para uma srie histrica de vazes mximas observadas na bacia.

    (D) tempo de concentrao obtido por uma frmula que relaciona a porcentagem de impermeabilizao e o tempo de durao das chuvas.

    (E) tempo de concentrao pode ser calculado tendo-se o comprimento do talvegue, a declividade mdia e a relao entre a rea coberta de vegetao e a rea total da bacia.

    57. Constitui exemplo de alternativa no estrutural, ou medida de gesto no combate s enchentes,

    (A) obra de canalizao.

    (B) construo de piscines.

    (C) criao de parques lineares.

    (D) exigncia de reas permeveis na legislao.

    (E) implantao de pavimentos drenantes impermeveis.

    58. A gesto dos recursos hdricos adotada no Brasil caracterizada por

    (A) estabelecimento em todos os Estados da cobrana pelo uso da gua.

    (B) princpio do uso no consultivo das guas.

    (C) estabelecimento da bacia hidrogrfica como unidade de gesto.

    (D) privatizao da gesto pelos recursos hdricos.

    (E) no contemplar usos mltiplos da gua.

    59. As precipitaes atmosfricas esto diretamente ligadas ao escoamento superficial, exercendo importante papel na hidrologia. As condies climticas e topogrficas do origem a diferentes tipos de chuvas caractersticos, sendo correto afirmar que chuvas

    (A) frontais ocorrem devido presena de barreiras montanhosas abruptas, que provocam ascenso das correntes de ar mido.

    (B) orogrficas ocorrem devido ascenso do ar mido no setor quente de encostas de duas superfcies frontais e so importantes para dimensionamento das galerias de guas pluviais.

    (C) dos tipos frontais e orogrficas atingem pequenas reas com grande intensidade e pequena durao.

    (D) frontais apresentam pequena durao e grande intensidade, como exemplo, as chuvas que ocorrem na Serra do Mar.

    (E) de conveco trmica, causadas por diferenas locais de aquecimento nas camadas atmosfricas, so de grande intensidade e de pequena durao.

    60. Em relao hidrometeorologia, correto afirmar:

    (A) Nos trpicos, o conceito de estao seca ou chuvosa substitui o conceito de estao quente ou fria, medida em que a umidade ocupa lugar de destaque nessa latitude.

    (B) A zona de convergncia intertropical constitui uma rea de alta presso, na qual ocorrem chuvas intensas devido umidade proveniente dos oceanos no vero.

    (C) Os Cb convectivos constituem linhas de perturbao estreitas e alongadas, associadas a frentes frias que penetram em determinada regio.

    (D) A formao de uma tempestade est relacionada existncia de uma instabilidade atmosfrica que produz uma corrente descendente de ar frio.

    (E) Acmulos, ou Cb convectivos, so originados de choques entre nuvens com movimentao horizontal.

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