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  • 8/16/2019 Prova Artes Celisa

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    Aula 01_Práticas Artísticas e Educativas

    Os fundamentos da Arte, Artes Cênicas, na Educação pertencem ao conjunto dospensamentos construídos cotidianamente, conforme as experiências vividas peloseducadores e educandos em situações de aprendizagem Os fundamentos são oscon!ecimentos organizados, a teoria"ação #ue sustenta e contri$ui para a pr%ticaconsciente do educador

    &o 'rasil, encontramos #uatro expressões diferentes para situar a Arte no processo de

    formação (ão elas) Educação Atrav*s da Arte, Educação Artística, Arte+Educação e

    Ensino de Arte Essas expressões aparecem e se repetem tanto nos fundamentos

    legais, na legislação, #uanto nos tericos + textos acadêmicos das %reas de

     Antropologia, Educação, -istria, .ilosofia, /sicologia e (ociologia, entre outros

     A falta de fundamentação pode levar o educador menos avisado a pensar #ue essasexpressões são sin0nimas, ou seja, possuem o mesmo significado, mas elas portam

    sentidos distintos e se originaram em momentos !istricos diferenciados

    1econ!ecer+se so$ determinadas designações implica identificação Com o #ue nos

    identificamos ao nos autonomearmos arte"educadores2 /rofessores de Arte2

    /rofessores de 3eatro2 /rofessores de 45sica2 6 preciso ter um ol!ar retrospectivo

    para compreender a consolidação das Artes, das Artes Cênicas, na instituição escolar 

    do 'rasil, tarefa #ue exige uma narrativa panor7mica acerca da !istria da educação

    $rasileira

    (omente no s*culo 898 * #ue se iniciam as relações entre o 3eatro, a 45sica e aEscola /5$lica no 'rasil Como governante de /ortugal em terras do 'rasil, :om ;oão?>@Com a proclamação da 9ndependência e, posteriormente, com a 1ep5$lica, o de$ateso$re #uestões educacionais esteve sempre na ordem do dia, em$ora a estrat*giapolítica adotada, tanto no 9mp*rio #uanto na /rimeira 1ep5$lica, não atendesse snecessidades educacionais mais elementares da população Ao inv*s de ser organizado um sistema nacional de ensino p5$lico, voltado para a formação prim%ria,

    foram criados cursos superiores para suprir a demanda dos #uadros de funcion%riosda Corte e, posteriormente, da 1ep5$lica nascente B1O4A&E==9, >?DEm > começou a funcionar, no 1io de ;aneiro, o Conservatrio 'rasileiro de3eatro, um rgão ligado ao 4inist*rio da Educação e Cultura, para ofertar um cursosuperior de 3eatro Apesar de ligado ao 4inist*rio de Educação, o Conservatrio nãofuncionou com regularidade e os cursos de 3eatro eram oferecidos de formaalternativaO fim do Estado &ovo, em >FG, trouxe ares mais democr%ticos ao /aís e algunseducadores se identificaram com a proposta da Educação atrav*s da Arte O inglês-er$ert 1ead B>? + >@?D, os franceses Arno (tern B>HFD e /ierre :u#uet, e o

    austríaco K + >@KD conduziam, na Europa, um movimento #uepretendia recuperar um modelo mais livre de Educação, assim como da prpria

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    convivência !umana Empen!avam+se em demonstrar #ue a Arte, em todas as suaslinguagens, estava ideologicamente comprometida com o esforço de preservação dademocracia, da verdadeira li$erdade, #ue permitia a auto+expressãoO 4ovimento de Educação atrav*s da Arte, ou Educação pela Arte, como muitos odenominaram no 'rasil, defendia o princípio não+intervencionista da aprendizagem$aseado no expressionismo Essa a$ordagem tin!a por principal o$jetivo odesenvolvimento da criatividade e da imaginação por meio da expressão livre eindependente das limitações impostas pelo adulto s crianças O 4ovimento deEducação atrav*s da Arte dava continuidade s experiências pedaggicas doeducador tc!eco .ranz CizeI B>?@G + >F@D, na Lustria do s*culo 898, e $uscava suafundamentação na psicologia, com ;ung, e na corrente filosfica do idealismo

    &o 'rasil, Augusto 1odrigues B>>+>D organizou a Escolin!a de Arte do 1io de

    ;aneiro, em >F? Com a cola$oração de in5meros educadores, #ue tam$*m se

    identificaram com a proposta de Educação atrav*s da Arte, entre eles a educadora

    &oêmia GF, Augusto 1odrigues promoveu a participação das Escolin!as

    de Arte e, conse#Mentemente, de todos os educadores a ela filiados, nessa sociedade,

    o #ue significava, na#uele momento, engajar+se em um movimento pela inovação

    educacional

    /ara a$ordarmos os .undamentos da Arte na Educação e, no nosso caso, os

    .undamentos das Artes Cênicas na Educação, torna+se necess%rio iniciarmos nossa

    aproximação a partir das representações #ue j% construímos a respeito dessas

    pr%ticas artísticas e da prpria Educação

    O #ue consideramos Arte2 E Educação2 :e #ue modo compreendemos as pr%ticas

    artísticas das Artes Cênicas2 Nuais são os argumentos #ue justificam esses

    conte5dos nos processos de formação e escolarização2 Arte"Educação carrega os

    mesmos significados #ue o Ensino de Arte2 Como se inserem as Artes Cênicas

    nessas propostas2

    Como educadores, lidamos com sa$eres de dois extensos e complexos campos do

    con!ecimento !umano #ue são a Arte, em suas diversas linguagens, e a Educação

    .undamentar, organizar, manter, desenvolver e explicar a Arte, e suas linguagens, naEducação re#uer uma rede de conceitos criticamente arrazoados e argumentos so$re

    a natureza e o significado dessas pr%ticas

    /ara tanto nas prximas aulas iremos a$ordar o #ue vem a ser as Artes Cênicas e assuas formas de expressão como) a Expressão Corporal, a :ança, o -appening e a/erformance a 45sica desmem$ramos e estudamos no #uinto semestre de nossocurso de graduação em Artes @, K?)K>/avis define artes cênicas em seu :icion%rio de 3eatro)

     

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     As artes da cena estão ligadas apresentação direta, nãoadiada ou apreendida por um meio de comunicação, doproduto artístico O e#uivalente inglês B performing artsD d% $ema id*ia fundamental destas artes da cena) elas sãoRperformadasS, criadas diretamente, hic et nunc , para ump5$lico #ue assiste a representação) o teatro falado, cantado,dançado ou mimicado BgestualD, o $al*, a pantomima, a perasão os exemplos mais con!ecidos B/A?D, no s*culo 898, com o resultado da revolução tecnolgica e

    do surgimento do encenador nas artes cênicas, !ouve uma evolução nas suas

    expressões artísticas em ocorrência a facilidade do povo ter acesso a fronteiras

    geogr%ficas e políticas na *poca

    Em espet%culos #ue utilizam os segmentos das artes cênicas, fazem uso de suas

    linguagens m5ltiplas para proporcionar a transmissão de significados como dramas

    psicolgicos !umanos, sentimentos no$res e mes#uin!os, as sonoridades e

    visualidades, a irracionalidade, as provocações, um universo de percepções do mundocontempor7neo, com o o$jetivo de proporcionar ao espectador experiências de prazer 

    sensorial e"ou racional e imaginativo BCT&-A, HKKD

    :essa forma essas percepções do mundo em união as linguagens tecnolgicas dão a

    possi$ilidade das artes cênicas a apropriação do #ue * considerada tradição

     juntamente com a inovação ampliando o potencial expressivo, criando a !i$ridação e

    novos meios de interação com o p5$lico

    Co!en analisa a utilização da tecnologia e a das possi$ilidades de expressão)

     

    &o projeto contempor7neo, uma cena pr*+virtual se desen!anos experimentos da Arte+/erformance em in5merasintervenções com a tecnologia, juntando corpo, narrativa epes#uisa de suportes) os experimentos sonoros O advento denovos suportes tecnolgicos, com a presença das redestelem%ticas BUe$+9nternetD, dos extensores do corpo e damente nos novos suportes digitais, promove outras relações depresença, mediação e relação com a escala dos fen0menosBCO-E&, HKK, p >HHD

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    :entro do universo das artes cênicas são exploradas as possi$ilidades criativas e

    inovadoras para a realização dos espet%culos

     A transposição do espaço cênico de um espet%culo re#uer o esta$elecimento de um

    plano gestor de ações, cuja função pode ser atri$uída a uma pessoa ou a um coletivo

    para fazer a conexão entre a concepção da ideia, o processo e a apresentação doproduto final, utilizando ferramentas necess%rias de forma criativa para o

    desenvolvimento do espet%culo

    Os criadores e encenadores das artes cênicas precisam ter con!ecimentos

    relacionados organização das ideias para a formalização do desenvolvimento de um

    projeto

    .az parte do processo de um espet%culo a definição das tecnologias #ue serão

    utilizadas, assim como, a escol!a do figurino, do cen%rio, da luz, da ma#uiagem, das

    pessoas #ue atuarão no espet%culo, os exercícios e ensaios, a definição da interaçãodos atores com o p5$lico e dentre outras definições para a materialização do

    espet%culo imaginado

    &as artes cênicas os criadores e encenadores têm a função da direção artística do

    espet%culo com $ase em projetos para a concretização do produto, mas isso não #uer 

    dizer #ue não estão sujeitos a novas id*ias e acasos durante o processo da produção

    O processo criativo e cola$orativo * fundamental para a criação de um espet%culo

    O papel da direção do espet%culo tem o compromisso com a leitura e oprocessamento de todas as propostas criativas, assim com define o texto de Carreira)

     

    /odemos considerar #ue o diretor, ou mel!or, a função direção V seja ela exercida por uma pessoa ou um coletivo V terminoupor se vincular ao longo do s*culo 88 com a tarefa de construir um texto espetacular #ue pode ou não estar referenciado emum texto dram%tico, mas #ue ser% sempre uma construçãocoletiva #ue $usca esta$elecer lugares e interlocuções com aaudiência Essa interlocução se d% atrav*s da criação de

    planos sim$licos #ue a função direção determina comodiscurso geral da cena BCA11E91A, HKK, p QD

     

     A partir da visão da direção do espet%culo, os universos do design e das artes cênicas,

    configuram+se como um espaço propício criatividade e inovação As suas

    conexões possi$ilitam o surgimento de ferramentas #ue concretizarão o espet%culo

    Pltima atualização) segunda, Q 4ar HK>@, K?)K>

    Aula 03_O Teatro e a Teatralidade

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    O 3eatro como manifestação artística est% presente na cultura de muitos povos &aWndia, a encenação dos poemas *picos 4a!a$!arata e 1amaXana se faz desde cincos*culos antes de Cristo &o Egito representava+se uma exaltação aos deuses Osíris eWsis, por volta de HKK anos antes de Cristo O argumento desse drama religiosorelata o assassinato de Osíris por seu irmão (et!

     Ao #ue consta, foi do Egito #ue esse tipo de representação passou para a Yr*cia e

    lançou as $ases dessa pr%tica para o mundo ocidental Ao acompan!ar a !umanidade

    ao longo de sua -istria, o 3eatro tem revelado suas crenças, valores, costumes,

    comportamentos e fantasias

    (e em suas origens o 3eatro aproximava a !umanidade aos seus deuses, no mundo

    contempor7neo ele nos ajuda a compreender nosso posicionamento em relação

    sociedade em #ue vivemos

    Z:esco$rindo o teatro, o ser se desco$re !umano O teatro * isso) a arte de nosvermos a ns mesmos, a arte de nos vermos vendo[Z B'OA=, HKKK, p88D

    O voc%$ulo teatro tem sua raiz no grego RthéatronS, palavra derivada do ver$o RverS

    Btheomai D O prefixo RthéaS designa a visão, no sentido de panorama, e o sufixo RtronS

    designa o instrumento Essa origem confere ao voc%$ulo o sentido de Rlugar de onde

    se vêS

    O teatro * a primeira invenção !umana e * a#uela #ue possi$ilita e promove todas as

    outras invenções e todas as outras desco$ertas O teatro nasce #uando o ser !umano

    desco$re #ue pode o$servar+se a si mesmo) ver+se em ação :esco$re #ue pode ver+

    se no ato de ver V ver+se em situação B'OA=,>@, pHQD

     A inclusão da atividade teatral no currículo escolar pressupõe uma concepção de

    teatro e uma perspectiva so$re as suas finalidades A linguagem teatral, uma pr%tica

    artística #ue potencia a expressividade dos participantes, como tam$*m propicia a

    compreensão de #ue existem outras opiniões, outros modos de compreender a vida,

    #ue podem ser tão respeit%veis #uanto os nossos modos de compreensão

    &esse sentido, entendemos #ue a atividade teatral no currículo escolar potencia as

    !a$ilidades necess%rias para o exercício da cidadania na sociedade do s*culo 889,

    #ue são o falar e ser escutado, ver e ser visto, condição imprescindível para o

    recon!ecimento recíproco, para #ue possamos participar das decisões #ue concernem

    nossa coletividade

     A atividade teatral no currículo escolar pode a$ordar uma enorme gama de #uestões

    #ue são o$jeto dos Estudos Culturais, como a discussão das diferenças, do racismo,

    da injustiça social, e atravessar diferentes disciplinas ao produzir con!ecimento

    sensível, sem perder a sua especificidade A atividade teatral na instituição escolar 

    pode auxiliar o educando a con!ecer e dominar seus meios expressivos, desenvolver 

    seu poder de compreensão e interferência nas #uestões culturais, políticas e sociaisdo mundo

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    Con!ecer a especificidade da linguagem teatral implica dominar alguns conceitos,

    entre eles o de teatralidade A teatralidade * um meio para comunicar+se com o outro e

    com o mundo, tudo a#uilo #ue pode se tornar signo, sensação

    ;apiass5 BHKK>D conceitua teatralidade como uma modalidade de espetacularidade

    intencional e volunt%ria, produzida pelos seres !umanos e dirigida aos seus pares Amanifestação espetacular refere+se a um acontecimento #ue se oferece fruição

    &esse sentido, a manifestação espetacular não carrega consigo a intencionalidade e

    não ocorre, apenas, entre !umanos

    /odemos concluir #ue todo fen0meno teatral * espetacular, mas nem toda

    espetacularidade ser% teatral A teatralidade leva em conta não s o Rlugar de onde se

    vêS, mas tam$*m o o$servador #ue vê a partir desse lugar Assim, se em uma praça

    p5$lica, uma pessoa decide imo$ilizar+se em um gesto en#uanto todas as outras

    pessoas passam apressadas ao seu lado ela est% deli$eradamente levando em conta

    #uem e o #ue vê desde esse passo apressado

     

    3eatro V ou teatralidade V * a#uela capacidade ou propriedade!umana #ue permite #ue o sujeito se o$serve a si mesmo, emação, em atividade O autocon!ecimento assim ad#uiridopermite+l!e ser sujeito Ba#uele #ue o$servaD de um outrosujeito Ba#uele #ue ageD permite+l!e imaginar variantes ao seuagir, estudar alternativas O ser !umano pode ver+se no ato dever, de agir, de sentir, de pensar Ele pode se sentir sentindo, e

    se pensar pensando B'OA=, >@, p HQD 

     A teatralidade * uma modalidade de comunicação cênica #ue se encontra em todas as

    esferas da vida em sociedade Em nosso cotidiano nos comunicamos usando um certo

    repertrio de gestos, a comunicação corporal, e as palavras #ue constituem a

    comunicação oral A depender da situação, um simples gesto revela o estado do

    interlocutor

     A comunicação corporal tam$*m rece$e a denominação de comunicação cênica, pois

    recorre s possi$ilidades expressivas do corpo !umano A comunicação cênica * umacomunicação corporal, mas nem toda comunicação corporal * cênica

     &esse sentido, faz+se necess%rio distinguirmos os termos teatral e cênico O conceito

    de cênico indica a cena, o corpo 9sso #uer dizer #ue nem toda comunicação corporal

    * produzida pelo corpo enunciador de forma deli$erada e conscientemente teatral Os

    voc%$ulos teatralidade e teatral referem+se consciência, intencionalidade das

    ações corporais por parte de um corpo enunciador

     A comunicação cênica articula a comunicação ver$al e visual (e em um jogo teatral

    um adolescente atua como o diretor da escola e, deli$eradamente, coloca umaalmofada em$aixo da camisa, aumentando o volume de sua $arriga, o adolescente

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    est% oferecendo, visualmente, aos parceiros do jogo uma informação para o

    desenvolvimento do mesmo, ou seja, o diretor * gordo :essa forma, ele faz uso da

    comunicação visual

    ula K\O 3eatro e a 3eatralidade

    O 3eatro como manifestação artística est% presente na cultura de muitos povos &aWndia, a encenação dos poemas *picos 4a!a$!arata e 1amaXana se faz desde cincos*culos antes de Cristo &o Egito representava+se uma exaltação aos deuses Osíris eWsis, por volta de HKK anos antes de Cristo O argumento desse drama religiosorelata o assassinato de Osíris por seu irmão (et!

     Ao #ue consta, foi do Egito #ue esse tipo de representação passou para a Yr*cia elançou as $ases dessa pr%tica para o mundo ocidental Ao acompan!ar a !umanidade

    ao longo de sua -istria, o 3eatro tem revelado suas crenças, valores, costumes,

    comportamentos e fantasias

    (e em suas origens o 3eatro aproximava a !umanidade aos seus deuses, no mundo

    contempor7neo ele nos ajuda a compreender nosso posicionamento em relação

    sociedade em #ue vivemos

    Z:esco$rindo o teatro, o ser se desco$re !umano O teatro * isso) a arte de nos

    vermos a ns mesmos, a arte de nos vermos vendo[Z B'OA=, HKKK, p88D

    O voc%$ulo teatro tem sua raiz no grego RthéatronS, palavra derivada do ver$o RverS

    Btheomai D O prefixo RthéaS designa a visão, no sentido de panorama, e o sufixo RtronS

    designa o instrumento Essa origem confere ao voc%$ulo o sentido de Rlugar de onde

    se vêS

    O teatro * a primeira invenção !umana e * a#uela #ue possi$ilita e promove todas as

    outras invenções e todas as outras desco$ertas O teatro nasce #uando o ser !umano

    desco$re #ue pode o$servar+se a si mesmo) ver+se em ação :esco$re #ue pode ver+se no ato de ver V ver+se em situação B'OA=,>@, pHQD

     A inclusão da atividade teatral no currículo escolar pressupõe uma concepção de

    teatro e uma perspectiva so$re as suas finalidades A linguagem teatral, uma pr%tica

    artística #ue potencia a expressividade dos participantes, como tam$*m propicia a

    compreensão de #ue existem outras opiniões, outros modos de compreender a vida,

    #ue podem ser tão respeit%veis #uanto os nossos modos de compreensão

    &esse sentido, entendemos #ue a atividade teatral no currículo escolar potencia as

    !a$ilidades necess%rias para o exercício da cidadania na sociedade do s*culo 889,#ue são o falar e ser escutado, ver e ser visto, condição imprescindível para o

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    recon!ecimento recíproco, para #ue possamos participar das decisões #ue concernem

    nossa coletividade

     A atividade teatral no currículo escolar pode a$ordar uma enorme gama de #uestões

    #ue são o$jeto dos Estudos Culturais, como a discussão das diferenças, do racismo,

    da injustiça social, e atravessar diferentes disciplinas ao produzir con!ecimento

    sensível, sem perder a sua especificidade A atividade teatral na instituição escolar 

    pode auxiliar o educando a con!ecer e dominar seus meios expressivos, desenvolver 

    seu poder de compreensão e interferência nas #uestões culturais, políticas e sociais

    do mundo

    Con!ecer a especificidade da linguagem teatral implica dominar alguns conceitos,

    entre eles o de teatralidade A teatralidade * um meio para comunicar+se com o outro e

    com o mundo, tudo a#uilo #ue pode se tornar signo, sensação

    ;apiass5 BHKK>D conceitua teatralidade como uma modalidade de espetacularidade

    intencional e volunt%ria, produzida pelos seres !umanos e dirigida aos seus pares A

    manifestação espetacular refere+se a um acontecimento #ue se oferece fruição

    &esse sentido, a manifestação espetacular não carrega consigo a intencionalidade e

    não ocorre, apenas, entre !umanos

    /odemos concluir #ue todo fen0meno teatral * espetacular, mas nem toda

    espetacularidade ser% teatral A teatralidade leva em conta não s o Rlugar de onde se

    vêS, mas tam$*m o o$servador #ue vê a partir desse lugar Assim, se em uma praça

    p5$lica, uma pessoa decide imo$ilizar+se em um gesto en#uanto todas as outras

    pessoas passam apressadas ao seu lado ela est% deli$eradamente levando em conta

    #uem e o #ue vê desde esse passo apressado

     

    3eatro V ou teatralidade V * a#uela capacidade ou propriedade!umana #ue permite #ue o sujeito se o$serve a si mesmo, emação, em atividade O autocon!ecimento assim ad#uiridopermite+l!e ser sujeito Ba#uele #ue o$servaD de um outro

    sujeito Ba#uele #ue ageD permite+l!e imaginar variantes ao seuagir, estudar alternativas O ser !umano pode ver+se no ato dever, de agir, de sentir, de pensar Ele pode se sentir sentindo, ese pensar pensando B'OA=, >@, p HQD

     

     A teatralidade * uma modalidade de comunicação cênica #ue se encontra em todas as

    esferas da vida em sociedade Em nosso cotidiano nos comunicamos usando um certo

    repertrio de gestos, a comunicação corporal, e as palavras #ue constituem a

    comunicação oral A depender da situação, um simples gesto revela o estado dointerlocutor

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     A comunicação corporal tam$*m rece$e a denominação de comunicação cênica, pois

    recorre s possi$ilidades expressivas do corpo !umano A comunicação cênica * uma

    comunicação corporal, mas nem toda comunicação corporal * cênica

     &esse sentido, faz+se necess%rio distinguirmos os termos teatral e cênico O conceito

    de cênico indica a cena, o corpo 9sso #uer dizer #ue nem toda comunicação corporal

    * produzida pelo corpo enunciador de forma deli$erada e conscientemente teatral Os

    voc%$ulos teatralidade e teatral referem+se consciência, intencionalidade das

    ações corporais por parte de um corpo enunciador

     A comunicação cênica articula a comunicação ver$al e visual (e em um jogo teatral

    um adolescente atua como o diretor da escola e, deli$eradamente, coloca uma

    almofada em$aixo da camisa, aumentando o volume de sua $arriga, o adolescente

    est% oferecendo, visualmente, aos parceiros do jogo uma informação para o

    desenvolvimento do mesmo, ou seja, o diretor * gordo :essa forma, ele faz uso dacomunicação visual

     Aula KF\O ;ogo :ram%tico e o ;ogo 3eatral

     A palavra jogo, de origem latina jocu, tem, entre outros significados, os de atividadefísica ou mental organizada por um sistema de regras, $rin#uedo, passatempo,

    divertimento 3odo jogo precisa de jogadores, a#uelas pessoas dispostas a jogar,$rincar

     R;ogos são estruturas a$ertas, delimitadas por regras, #ue definem o campo de

    atuaçãoS B]OT:E=A,>@, p ?D

     A palavra Teatro, de origem grega, significa local de onde se vê &esse caso,

    poderíamos pensar na plat*ia /or sua vez, a palavra Drama, tam$*m de origem

    grega, #uer dizer Reu faço, eu lutoS &esta aula vamos diferenciar o jogo dram%tico do

     jogo teatral

    :e acordo com /iaget B>QGD, o jogo sim$lico aparece predominantemente entre H e

    @ anos de idade A função desse tipo de atividade l5dica consiste em satisfazer o ET

    por meio de uma transformação do real em função dos desejos, ou seja, tem como

    função assimilar a realidade A criança tende a reproduzir nesses jogos as relações

    predominantes no seu meio am$iente e, desse modo, assimilar dessa maneira a

    realidade e uma maneira de se auto+expressar Esse jogo de faz+de+conta possi$ilita

    criança a realização de son!os e fantasias, revela conflitos, medos e ang5stias,

    aliviando tensões e frustrações

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    O jogo sim$lico se caracteriza pelo prazer de $rincar, sem a imposição de regras,

    exceto as criadas pela prpria criança, e sem o$jetivos concretos Al*m disso,

    possi$ilita criança ela$orar aspectos de sua vida real #ue sejam mais difíceis para

    ele em um determinado momento, como podem ser o nascimento de um irmão, a

    separação dos pais, ou a mudança de escola :a mesma maneira, permite aoo$servador perce$er como a criança pode conviver com suas ang5stias e desejos

    O jogo sim$lico, tam$*m denominado de faz+de+conta e jogo dram%tico, * a

    representação corporal do imagin%rio 6 pelo jogo sim$lico #ue a criança exercita a

    capacidade de representar sim$olicamente suas ações, como tam$*m suas

    !a$ilidades motoras, j% #ue pode se transformar em outra pessoa ou o$jeto

     Ao desenvolver um jogo sim$lico, a criança ensaia comportamentos e pap*is,

    projeta+se em atividades dos adultos, ensaia atitudes, valores, !%$itos e situações

    para os #uais ainda não est% preparada na vida real, atri$uindo+l!es significados #ueestão muito distantes das suas possi$ilidades efetivas

     

    3odos con!ecemos o grande papel #ue nos jogos da criançadesempen!a a imitação com muita fre#Mência estes jogos sãoapenas um eco do #ue as crianças viram e escutaram deadultos, não o$stante estes elementos da sua experiênciaanterior nunca se reproduzem no jogo de forma a$solutamente

    igual e como acontecem na realidade O jogo da criança não *uma recordação simples do vivido, mas sim a transformaçãocriadora das impressões para a formação de uma novarealidade #ue responda s exigências e inclinações da prpriacriança B?H, p>HD

     

    ;apiass5 BHKK>D afirma #ue o jogo sim$lico, o faz+de+conta, * uma atividade

    tipicamente infantil e duplamente educativa Esse jogo * duplamente educativo tanto

    por ser culturalmente destinado inf7ncia, #uanto por educar as crianças a seremcrianças O Rfazer de contaS possi$ilita avanços nos sistemas de representação e

    comunicação, por #ue ensina a criança a ser mem$ro do grupo cultural do #ual faz

    parte

    9ndicado para o período da educação infantil, o faz de conta fortalece a vontade e a

    consciência da criança, o agir como se fosse, ajuda na constituição e diferenciação

    dos planos realidade e imaginação

    ;apiass5 BHKK>D destaca #ue, apesar de ser confundido com o jogo espont7neo, o jogo

    sem regras pr*+esta$elecidas, o faz+de+conta, tem ao menos uma regra) a daspessoas atuarem como se tudo o #ue acontece na $rincadeira fosse de verdade &o

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    faz+de+conta não se $rinca a partir de um produto ela$orado, o resultado da

    $rincadeira emerge medida em #ue se $rinca durante o processo desencadeado

    pelo prprio $rincar

    O jogo dram%tico * uma modalidade l5dica do agir como se fosse outra pessoa, uma

    $rincadeira #ue ocorre fre#Mentemente no cotidiano escolar

    =opes B>?D afirma o teatro como pr%tica educativa, partindo do pressuposto de #ue

    todas as pessoas têm a capacidade de dramatizar e ser a fonte prim%ria de

    informação e recriação 1eforça o valor do jogo dram%tico, nas modalidades vividas

    pelo $rin#uedo infantil ou faz+de+conta, como oportunidades para se recuperar a

    experiência vivida ou imaginada, reidentificar o con!ecido e ampliar as referências

    &o jogo dram%tico do faz+de+conta todos os participantes podem ser os RfazedoresS da

    situação imagin%ria, j% #ue todos atuam na $rincadeira /or*m, * conveniente lem$rar #ue na ontogênese o jogo dram%tico precede o jogo teatral

    &esse sentido, no jogo teatral o grupo de sujeitos #ue joga pode se dividir em funções

    de RjogadoresS e de Ro$servadoresS, isto *, os sujeitos jogam deli$eradamente para

    outros #ue os o$servam :esse modo, o jogo dram%tico, a atividade dram%tica,

    diferencia+se do jogo teatral, da atividade teatral

     

    94/O13A&3E

     A atividade dram%tica, como jogo, est% em toda ação !umana, nas atividades da

    criança $rincando ;% a atividade teatral, o jogo teatral, implica uma intencionalid Aula

    KF\O ;ogo :ram%tico e o ;ogo 3eatral

     A palavra jogo, de origem latina jocu, tem, entre outros significados, os de atividade

    física ou mental organizada por um sistema de regras, $rin#uedo, passatempo,divertimento 3odo jogo precisa de jogadores, a#uelas pessoas dispostas a jogar,$rincar

     R;ogos são estruturas a$ertas, delimitadas por regras, #ue definem o campo de

    atuaçãoS B]OT:E=A,>@, p ?D

     A palavra Teatro, de origem grega, significa local de onde se vê &esse caso,

    poderíamos pensar na plat*ia /or sua vez, a palavra Drama, tam$*m de origem

    grega, #uer dizer Reu faço, eu lutoS &esta aula vamos diferenciar o jogo dram%tico do

     jogo teatral

  • 8/16/2019 Prova Artes Celisa

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    :e acordo com /iaget B>QGD, o jogo sim$lico aparece predominantemente entre H e

    @ anos de idade A função desse tipo de atividade l5dica consiste em satisfazer o ET

    por meio de uma transformação do real em função dos desejos, ou seja, tem como

    função assimilar a realidade A criança tende a reproduzir nesses jogos as relações

    predominantes no seu meio am$iente e, desse modo, assimilar dessa maneira arealidade e uma maneira de se auto+expressar Esse jogo de faz+de+conta possi$ilita

    criança a realização de son!os e fantasias, revela conflitos, medos e ang5stias,

    aliviando tensões e frustrações

    O jogo sim$lico se caracteriza pelo prazer de $rincar, sem a imposição de regras,

    exceto as criadas pela prpria criança, e sem o$jetivos concretos Al*m disso,

    possi$ilita criança ela$orar aspectos de sua vida real #ue sejam mais difíceis para

    ele em um determinado momento, como podem ser o nascimento de um irmão, a

    separação dos pais, ou a mudança de escola :a mesma maneira, permite ao

    o$servador perce$er como a criança pode conviver com suas ang5stias e desejos

    O jogo sim$lico, tam$*m denominado de faz+de+conta e jogo dram%tico, * a

    representação corporal do imagin%rio 6 pelo jogo sim$lico #ue a criança exercita a

    capacidade de representar sim$olicamente suas ações, como tam$*m suas

    !a$ilidades motoras, j% #ue pode se transformar em outra pessoa ou o$jeto

     Ao desenvolver um jogo sim$lico, a criança ensaia comportamentos e pap*is,

    projeta+se em atividades dos adultos, ensaia atitudes, valores, !%$itos e situações

    para os #uais ainda não est% preparada na vida real, atri$uindo+l!es significados #ue

    estão muito distantes das suas possi$ilidades efetivas

     

    3odos con!ecemos o grande papel #ue nos jogos da criançadesempen!a a imitação com muita fre#Mência estes jogos sãoapenas um eco do #ue as crianças viram e escutaram deadultos, não o$stante estes elementos da sua experiênciaanterior nunca se reproduzem no jogo de forma a$solutamenteigual e como acontecem na realidade O jogo da criança não *

    uma recordação simples do vivido, mas sim a transformaçãocriadora das impressões para a formação de uma novarealidade #ue responda s exigências e inclinações da prpriacriança B?H, p>HD

     

    ;apiass5 BHKK>D afirma #ue o jogo sim$lico, o faz+de+conta, * uma atividade

    tipicamente infantil e duplamente educativa Esse jogo * duplamente educativo tanto

    por ser culturalmente destinado inf7ncia, #uanto por educar as crianças a serem

    crianças O Rfazer de contaS possi$ilita avanços nos sistemas de representação e

  • 8/16/2019 Prova Artes Celisa

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    comunicação, por #ue ensina a criança a ser mem$ro do grupo cultural do #ual faz

    parte

    9ndicado para o período da educação infantil, o faz de conta fortalece a vontade e a

    consciência da criança, o agir como se fosse, ajuda na constituição e diferenciação

    dos planos realidade e imaginação

    ;apiass5 BHKK>D destaca #ue, apesar de ser confundido com o jogo espont7neo, o jogo

    sem regras pr*+esta$elecidas, o faz+de+conta, tem ao menos uma regra) a das

    pessoas atuarem como se tudo o #ue acontece na $rincadeira fosse de verdade &o

    faz+de+conta não se $rinca a partir de um produto ela$orado, o resultado da

    $rincadeira emerge medida em #ue se $rinca durante o processo desencadeado

    pelo prprio $rincar

    O jogo dram%tico * uma modalidade l5dica do agir como se fosse outra pessoa, uma$rincadeira #ue ocorre fre#Mentemente no cotidiano escolar

    =opes B>?D afirma o teatro como pr%tica educativa, partindo do pressuposto de #ue

    todas as pessoas têm a capacidade de dramatizar e ser a fonte prim%ria de

    informação e recriação 1eforça o valor do jogo dram%tico, nas modalidades vividas

    pelo $rin#uedo infantil ou faz+de+conta, como oportunidades para se recuperar a

    experiência vivida ou imaginada, reidentificar o con!ecido e ampliar as referências

    &o jogo dram%tico do faz+de+conta todos os participantes podem ser os RfazedoresS da

    situação imagin%ria, j% #ue todos atuam na $rincadeira /or*m, * conveniente lem$rar #ue na ontogênese o jogo dram%tico precede o jogo teatral

    &esse sentido, no jogo teatral o grupo de sujeitos #ue joga pode se dividir em funções

    de RjogadoresS e de Ro$servadoresS, isto *, os sujeitos jogam deli$eradamente para

    outros #ue os o$servam :esse modo, o jogo dram%tico, a atividade dram%tica,

    diferencia+se do jogo teatral, da atividade teatral

     

    94/O13A&3E

     A atividade dram%tica, como jogo, est% em toda ação !umana, nas atividades da

    criança $rincando ;% a atividade teatral, o jogo teatral, implica uma intencionalidade

    social, e revela, portanto, maior componente societ%rio, cognitivo e instrumental

    Aula 05_O Jogo Teatral

  • 8/16/2019 Prova Artes Celisa

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  • 8/16/2019 Prova Artes Celisa

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    * um desvio a ser corrigido e pode ser transformado em motivo de uma nova

    improvisação

    O sistema de ;ogo 3eatral de (polin configura+se em torno ao jogo com regras O

    coordenador do jogo tem um papel fundamental na explicitação das regras, das

    propostas para atividade com a linguagem teatral, na explicitação do foco da atividadeproposta e nas intervenções deli$eradas BinstruçõesD

    Os educadores #ue atuam na Educação '%sica, mesmo sem formação específica na

    %rea de 3eatro, podem tra$al!ar com jogos de regras a partir das indicações de (polin

     

    3odas as pessoas são capazes de atuar no palco 3odas aspessoas são capazes de improvisar As pessoas #uedesejarem são capazes de aprender a ter valor no palco

     Aprendemos atrav*s da experiência, e ningu*m ensina nada aningu*m 9sto * v%lido tanto para as crianças #ue semovimentam inicialmente c!utando o ar, engatin!ando e depoisandando, como para o cientista com as suas e#uaçõesB(/O=9&, >Q, pD

     

    &o sistema de jogo com regras de (/O=9& B>QD, os jogadores necessitam encontrar 

    a solução para um pro$lema dado O pro$lema * o prprio jogo a ser solucionado

    /ara cada jogo proposto, especifica+se o R.ocoS, ou o R/onto de ConcentraçãoS O

    foco recai so$re Ro #uêS, a ação propriamente dita, o o$jetivo da ação, pois sem açãonão !% conflito Ro ondeS se passa a ação e R#uemS são as personagens

     As intervenções deli$eradas são as instruções dadas pelo coordenador do jogo para

    #ue os jogadores não percam o ponto de concentração

     

    O sistema de

  • 8/16/2019 Prova Artes Celisa

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    Os educadores #ue optam por essas propostas, necessitam ser flexíveis, sendo

    fundamentais a alteração e a adaptação do plano previsto #uando for necess%rio O

    educador necessita compreender o seu papel como mediador, e não como instrutor

    Aula 06_Elemetos da !iguagem Teatral" o Te#to

    Ca$e ao educador da pr%tica teatral organizar o currículo escolar de modo #ue oeducando possa ter acesso ao con!ecimento sistematizado da linguagem teatral Essaorganização tam$*m deve atender s relações com os con!ecimentos de outraspr%ticas artísticas, em uma a$ordagem #ue se a$ra para o con!ecimento em Arteproduzido pela !umanidade

     A organização do currículo escolar pode partir dos conte5dos estruturantes, a#ueles

    con!ecimentos de maior amplitude, #ue se constituem nos pilares para acompreensão da linguagem teatral

     

     A linguagem teatral * a linguagem !umana por excelência, e amais essencial (o$re o palco, atores fazem exatamente a#uilo#ue fazemos na vida cotidiana, a toda !ora e em todo lugar Osatores falam, andam, exprimem id*ias e revelam paixões,exatamente como todos ns em nossas vidas no corri#ueirodia+a+dia A 5nica diferença entre ns e eles consiste em #ueos atores são conscientes de estar usando essa linguagem,

    tornando+se, com isso, mais aptos a utiliz%+la B'OA=, >?, pHKD

    O 3eatro serve+se tanto da palavra, en#uanto signo, como de outros sistemas

    semiticos não+ver$ais para a comunicação cênica, como a linguagem corporal,

    visual

    /ara a semitica, #ue estuda as linguagens ver$ais e não ver$ais, tudo o #ue produz o

    fen0meno de significação e de sentidos esta$elece uma comunicação entre os seres

    !umanos, e, sendo assim, não necessariamente precisamos usar a voz paracomunicar uma mensagem, pois os sentidos tam$*m podem ser dados pela

    expressão corporal, pela roupa, pela decoração, pela iluminação

     Aristteles em sua o$ra Poética, referiu+se tanto import7ncia do 3eatro para a

    formação da cidadania em uma democracia #uanto so$re os elementos fundamentais

    do teatro, #ue são) o texto, a voz e o gesto

  • 8/16/2019 Prova Artes Celisa

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     A palavra texto, em sua origem latina textu, refere+se ao tecido /odemos afirmar #ue

    não !% representação #ue não ten!a texto, em #ue não !aja fios #ue se entrelacem e

    configurem uma trama

     

     A diferença entre texto liter%rio e texto teatral reside na relaçãocriada com o espectador e"ou participante da ação dram%tica As ações e imagens emergem fisicamente na construção dotexto teatral, en#uanto #ue no texto liter%rio elas permaneceminteriorizadas na mente do leitor &o palco, as personagensaparecem em cena, en#uanto a leitura da criação liter%ria,como * o caso de poemas e romances, por exemplo, prescindede ser compartil!ada com o outro B]OT:E=A, >@, p>KGD

     

    :entre todos os textos possíveis, o texto teatral possui algumas características #uenecessitamos diferenciar A primeira delas * a diferença existente entre o texto

    propriamente dito e a sua encenação

    &o texto teatral temos duas partes interdependentes) a ru$rica e o di%logo Elas

    constituem o texto como um todo :e um modo geral, podemos c!amar de ru$rica

    tudo a#uilo #ue não seja o di%logo A ru$rica inclui toda indicação escrita de como

    deve ser realizado um movimento cênico, uma fala, um gesto do ator, uma mudança

    de cen%rio etc

  • 8/16/2019 Prova Artes Celisa

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    +E&A *

    D afirma #ue odi%logo * a forma natural atrav*s da #ual os atores, #uando transformados em

    personagens, envolvem+se, relacionam+se e expõem de um modo compreensível as

    suas complexas e profundas situações

    Escrever um di%logo para o teatro apresenta algumas dificuldades Apesar de ser a

    forma de comunicação por excelência, o di%logo teatral não se constri como no nosso

    cotidiano, pois, al*m de informar, ele cumpre uma função po*tica O dramaturgo

    escol!e suas palavras pelo #ue elas são capazes de informar, $em como o ritmo,

    entoação, sonoridade e pelos efeitos de surpresa #ue essas palavras podem causar a

    #uem escuta"lê O autor tam$*m est% atento aos efeitos de conversação, como asinterrupções, os silêncios, os $al$ucios, as !esitações, as falas populares e regionais

  • 8/16/2019 Prova Artes Celisa

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     Apesar de ser a marca principal do texto teatral, o di%logo não * uma pura imitação da

    linguagem falada, e sim uma estilização dessa fala 3rata+se de uma estilização #ue

    possa ade#uar+se muito $em voz e ao corpo da personagem

     A pr%tica da atividade teatral na escolarização vai variar com o nível da mesma, ou

    seja, depender% de #uestões como o fato de o tra$al!o estar dirigido para alunos daEducação 9nfantil BK a @ anosD, do Ensino .undamental BQ a >F anosD ou 4*dio Bmais

    de >FD &o 7m$ito desta aula podemos, apenas, sinalizar alguns crit*rios #ue os

    educadores poderão levar em conta nas distintas fases de escolarização

    :entro das atividades teatrais #ue podem ocorrer em um contexto de formação, o

    educador poder% desenvolver atividades de criação, interpretação e apreciação de

    textos teatrais dirigidos aos contextos e interesses dos educandos

    Aula 0,_Elemetos da !iguagem Teatral" o 'esto e a -o.

    &a aula anterior focalizamos um dos elementos fundamentais da linguagem teatral, ouseja, o texto /or sua vez, o texto teatral pede a voz A leitura * uma relação entre oleitor e o texto, mas o texto teatral pede a mediação da#uele #ue fala A fala de umtexto mo$iliza o corpo, a respiração, o gesto, o ol!ar O corpo na educação tem sidoaprisionado e a atividade teatral pode ser uma oportunidade para colocarmos o corpoem ação

    /ara 4O1A B>?HD, o conceito de corpo tem sido tratado com $ase em diversos

    pontos de vista e tem sido referido ao #ue aparece como um modo da extensão logo,

    corpo e coisa se confundem Os antigos gregos exigiam um corpo saud%vel e f*rtil

    para a materialização do ideal de !omem $elo e $om

    Entendido como uma realidade limitada por uma superfície, o corpo foi considerado,

    na tradição cristã, uma prisão da alma, criando uma das mais poderosas met%foras de

    posição, profundidade e !ierar#uia, #ue narram um mundo dividido em pares opostos

    #ue, ciclicamente, se confrontam &esse confronto, um ou outro plo do par tensivo,aparentemente oposto, impõe+se so$re o outro &essa perspectiva, o corpo era visto

    como origem do pecado e princípio de todo e #ual#uer erro A 9dade 4*dia proi$iu a

    preocupação com o corpo Corpo para sofrer e aprender a se conter Corpo flagelo

     A 1enascença recuperou o ideal grego de $eleza e o corpo despido de sofrimento e

    vestimentas voltou cena, tanto #uanto a preocupação com a li$erdade do ser 

    !umano O corpo passou a ser o$jeto de interesse e estudo, não somente como fonte

    de erro e pecado, mas tam$*m, como possi$ilidade de desco$ertas científicas

    :escartes B>G@+>@GKD radicalizou a imposta dicotomia cristã de corpo e alma,alegando serem corpo e mente su$st7ncias diferentes e independentes,

  • 8/16/2019 Prova Artes Celisa

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    supervalorizando a mente racional e desprezando o organismo total #ue pulsa, vi$ra,

    sua e soa Ao valorizar a existência !umana em dimensão puramente cognitiva, o

    corpo, esse conjunto $iolgico, material, mundano, c!eio de !umores e excreções,

    passou a ser considerado como um o$jeto manipul%vel, trein%vel para o tra$al!o a ser 

    realizado A partir do s*culo 8

  • 8/16/2019 Prova Artes Celisa

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    pode explorar, atrav*s da entoação, do ritmo, da rapidez e da intensidade com #ue ele

    pronuncia as palavras, antes apenas escritas, criando desta forma, os mais variados

    signos O gesto e a voz configuram a performance, a linguagem prim%ria do teatro

     

     A pr%tica da atividade teatral na escolarização vai variar com o nível da mesma, mas

    de uma maneira geral O tra$al!o com o gesto e a voz pode levar educadores e

    educandos a)

    • tomar consciência e familiarizar+ se com a imagem do prprio corpo

    • explorar as possi$ilidades da voz, gestos e ritmos corporais, como meios de

    expressão e comunicação

    • deslocar+se com destreza progressiva no espaço físico, desenvolvendo atitude

    de confiança nas prprias capacidades motoras e sociais

    • ampliar as possi$ilidades expressivas do prprio corpo din7mico

    • con!ecer gradativamente os limites e potencialidades do prprio corpo

    apropriar+se progressivamente da imagem glo$al de seu corpo, con!ecendo,

    identificando seus segmentos e elementos e desenvolvendo cada vez mais uma

    atitude de interesse e cuidado como o prprio corpo

    • recon!ecer o corpo como uma unidade e perce$er as sensações #ue ele

    produz

    • ad#uirir uma imagem positiva de si, ampliando a autoconfiança, auto+estima e

    pondo em pr%tica a autonomia

    Aula 0/_Elemetos da !iguagem Teatral" a +eograia

    &as duas aulas anteriores, focalizamos os elementos fundamentais da pr%tica teatral)o texto, o gesto e a voz &osso o$jetivo nesta aula ser% indicar os outros elementos dalinguagem teatral #ue tam$*m produzem sentido, ou seja, os elementos cenogr%ficos/ara atingir nosso o$jetivo, iniciaremos a nossa trajetria diferenciando o cen%rio dacenografia

    O +eário * o espaço onde a representação acontece A +eograia * a atividade de

    projetar e dirigir a execução de cen%rios para teatro, como tam$*m para o $al*, a

    pera, o cinema, a televisão ou mostras em museus (eu campo de criação e tra$al!o

    compreende, al*m do cen%rio propriamente dito, todos os elementos pl%sticos #ue

    compõem o espet%culo) figurinos, adereços, iluminação e ma#uinaria de palco

     A divisão #ue se faz entre cen%rio, figurino, adereços, iluminação * de car%ter 

    eminentemente did%tico, pois na cenografia esses elementos não se separam A

    cenografia envolve tudo o #ue se registra plasticamente em cena Com o cen%rio *

    possível representar um espaço geogr%fico, como uma paisagem, um espaço social,como uma praça p5$lica, uma sala de aula, um saguão de um !otel ou um espaço

  • 8/16/2019 Prova Artes Celisa

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    interior , como podem ser a mente, as paixões, os conflitos, os son!os, o imagin%rio

    !umano &o cen%rio, projeta+se o tempo) a *poca !istrica, estações do ano, as !oras

    do dia, os momentos fugazes do imagin%rio Essas marcas do tempo são dadas pelos

    elementos cenogr%ficos

     A cenografia * a composição resultante de um conjunto de cores, luzes, formas, lin!ase volumes, #ue criam movimentos e contrastes Em muitos espet%culos os recursos

    cenogr%ficos estão na performance do ator, na iluminação, nos figurinos e na m5sica

     

     A iluminação

     A iluminação * um procedimento $astante recente (ua introdução no espet%culo

    teatral deu+se apenas no s*c 8

  • 8/16/2019 Prova Artes Celisa

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    O figurino * um traje m%gicob V um traje #ue possi$ilita, por umtempo, o ator ser outra pessoa, como a capa de /rspero, #ueconcentrava seu poder so$renatural so$re os ventos e osmares A roupa do ator ajuda a concentrar o poder daimaginação, expressão, emoção e movimento dentro dacriação e projeção do car%ter do espet%culo BCT&&9&Y-A4,>?F, p>D

     

    O figurino possi$ilita uma s*rie de mensagens implícitas visíveis e su$liminares so$re

    a representação Ele tem duas funções $%sicas) definir o personagem interpretado

    pelo ator e ajudar a esta$elecer o tema, id*ia e atmosfera da produção interpretada

    pelo diretor al*m de mais outras #uatro não menos importantes

    O figurino pode determinar a passagem de tempo, assim como a ma#uiagem serve

    para ressaltar o envel!ecimento (e uma personagem apresenta+se com roupas de

    verão e logo de repente ela est% com roupas de inverno, sa$emos #ue se passaram

    alguns meses

    &o geral, o figurino representa a !ierar#uia dos personagens, sua posição social, por 

    exemplo, reis são ricos e usam roupas com tecidos pomposos, joal!eria ple$eus

    vestem roupas comuns A decodificação do figurino pode indicar tanto o sexo #uanto

    idade, classe social, profissão, nacionalidade ou religião

     

     A m5sica

    Em uma representação, a m5sica dialoga com os movimentos do ator, explicita seu

    estado interior, contracena com a luz, com o espaço em todos os seus aspectos A

    m5sica no teatro * a escol!a #ue o diretor faz do tema musical, por exemplo, algum

    tema pode acompan!ar a entrada e a saída de uma determinada personagem,

    tornando+a assim signo de cada uma delas

    /ortanto, podemos concluir #ue os elementos fundamentais do 3eatro são o texto, ogesto e voz, por*m a cenografia, como composição dos recursos cenogr%ficos,

    tam$*m esta$elece uma comunicação com a plat*ia e auxilia na produção dossentidos da encenação

    Em geral, os educadores iniciam seus /rojetos de 3eatro, a partir do texto, por*mtodos os elementos cenogr%ficos podem ser explorados pelo educador para atividadesde criação, interpretação e apreciação dirigidos aos contextos e interesses doseducandos O educador pode propor um projeto a partir de elementos cenogr%ficos,como o$jetos #ue os educandos possuem em casa, o$jetos de outras gerações Apartir dos o$jetos, dos elementos cenogr%ficos, podemos definir) #uem eram aspessoas #ue usavam a#ueles o$jetos, onde viviam, como viviam, #uais eram seusanseios, expectativas, dilemas

  • 8/16/2019 Prova Artes Celisa

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    Aula 0_A E#2resso +or2oral

     A capacidade sensrio+perceptiva permite a todos os seres !umanos a capacidade dese conectar com o mundo externo por meio de prprio corpo e do corpo outros

    indivíduos 

     A sensopercepção * um m*todo e uma t*cnica de #uem tra$al!a a Expressão

    Corporal

    ?Q, p>GD

    Consideramos a Expressão Corporal uma atividade artística, pois sendo artístico

    desenvolve a sensi$ilidade, a imaginação, a criatividade e a comunicação !umanas

    /or meio da pr%tica da Expressão Corporal o indivíduo pode se con!ecer, se sentir,

    perce$er e se manifestar a aprendizagem leva+o ao seu con!ecimento, o #ue ele

    sente, o #ue #uer dizer e como #uer dizê+lo

     

  • 8/16/2019 Prova Artes Celisa

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     A Expressão Corporal *, assim, uma esp*cie de estilo pessoalde cada indivíduo, manifestado atrav*s de seus movimentos,posições e atitudes

    6 o aprofundamento de si mesmo, mas não s isso, uma vez

    #ue esse aprofundamento tem uma finalidade) comunicar+se 6o aprofundamento da maneira de interagir com outrosB(3O]OE, >?Q, p>Q+>?D

     

    &a Expressão Corporal tra$al!amos os #uatro níveis fundamentais es#uematizados

    por /atrícia (toIoe)• a pessoa em relação a si mesma

    • a pessoa em relação a outras pessoas

    • a pessoa em relação a outros seres vivos

    • a pessoa em relação aos o$jetos

     

    /ara se tra$al!ar com a Expressão Corporal * necess%rio a utilização de uma

    metodologia (ão procedimentos #ue levam a um fim para #ue o indivíduo explore a

    pr%tica desta atividade de forma plena (ão elas)

     

    14 A Pesuisa

    74 A E#2resso

    34 A +ria8o

    94 A +omuica8o4

     

    &a pes#uisa o indivíduo averigua o comob, o por #uêb e o para #uêb de seu corpo e

    suas ações

    &a expressão * a capacidade dele exteriorizar sensações, emoções ou pensamentos

    por meio do corpo&a Criação * o desenvolvimento criativo em si, a criatividade das ações do indivíduo

    &a Comunicação ele ir% desenvolver conscientemente por meio de seu corpo

    expressivo camin!os para uma comunicação consigo mesmo, com o outro ou com os

    outros, #ue podem ser participantes ou o$servadores da atividade artística

     

    &a Expressão Corporal são desenvolvidas diversas t*cnicas do movimento corporal

    como)• O corpo) sensopercepção, motricidade e t0nus

    O corpo no espaço• O corpo e suas #ualidades de movimento

  • 8/16/2019 Prova Artes Celisa

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    /ara estimular o indivíduo em sua movimentação corporal a Expressão Corporal

    procura utilizar os seguintes tipos)•  A fala + a linguagem falada e escrita

    • O som e a m5sica

    •  A forma, a cor, a pl%stica

    • Os o$jetos V pessoas, animais e coisas

     

     A Expressão Corporal pode ser aplicada desde a pr*+escola at* nos cursos de

    formação em 3eatro, :ança, /erformance, Circo, pera, 45sica, enfim, nas Artes

    Cênicas

    Ela pertence a todos e o indivíduo * o seu prprio instrumento Com o meu corpo eu

    sinto, perce$o e me comunico com o mundo e no mundo em #ue vivo A Expressão Corporal R* o aprofundamento de si mesmo, mas não s isso, uma vez

    #ue esse aprofundamento tem uma finalidade comunicar+se 6 o aprofundamento da

    maneira de interagir com os outrosSB(3O]OE, >?Q, p>?D

    /or isso a import7ncia de seu desenvolvimento nas linguagens das Artes Cênicas a

    import7ncia do con!ecimento de si, o desenvolvimento de sua expressividade

    consciente para uma mel!or comunicação com o outro, com o p5$lico

    Erika Karnauchovas

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    quarta, 11 maio 2016

    15:47:

    Olá, alunos!

    Para a AP, 0913 - Fundamentos das Artes Cênicas na Educação é precisoestudar as aulas tetos 1 a !.

    Araos,

    Pro"a. #ri$a

    http://campus20161.unimesvirtual.com.br/message/index.php?user1=21097&user2=155&addcontact=155&sesskey=S1AfmstKgchttp://campus20161.unimesvirtual.com.br/message/index.php?user1=21097&user2=155&blockcontact=155&sesskey=S1AfmstKgchttp://campus20161.unimesvirtual.com.br/message/index.php?user1=21097&user2=155&history=1http://campus20161.unimesvirtual.com.br/message/index.php?user1=21097&user2=155&blockcontact=155&sesskey=S1AfmstKgchttp://campus20161.unimesvirtual.com.br/message/index.php?user1=21097&user2=155&history=1http://campus20161.unimesvirtual.com.br/message/index.php?user1=21097&user2=155&addcontact=155&sesskey=S1AfmstKgc

  • 8/16/2019 Prova Artes Celisa

    27/27

    quinta, 12 maio 2016

    12:26: Boa tarde, pro". a %P& n'o tem nota n'o "oi corrigida ainda (#)T*#+#-/ 0# AB*-1 # AT2 A+O*A )A0A .

    segunda, 16 maio 201608:31: Olá, Celisa!Aguarde que nesta semana será di3ulgada a nota da %AP&.Araos,Pro"a.#ri$a

    09:21: Pro". por "a3or na pro3a s4 3ai cair mesmo até aula 5(Mesmo assim 3ouestudar tudo 6á terminei a "aculdade, s4 7quei nessa matéria .origada Celisa.

    09:48: O$, Celisa!#studo tudo, 4timo, 6á que para a pro3a 8 dist9ncia A0 é para estudar todas asaulas tetos.Araos,pro"a.#ri$a

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