Prova assistente social tre sp

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  • Quando autorizado pelo fiscalde sala, transcreva a fraseao lado, com sua caligrafiausual, no espao apropriadona Folha de Respostas.

    INSTRUES

    PROVAConhecimentos Gerais

    Conhecimentos Especficos

    Discursiva-Estudo de Caso

    A C D E

    - Verifique se este caderno:

    - corresponde a sua opo de cargo.

    - contm 60 questes, numeradas de 1 a 60.

    - contm as propostas e os espaos para o rascunho da Prova Discursiva-Estudo de Caso.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Leia cuidadosamente cada uma das questes e escolha a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    - Ler o que se pede na Prova Discursiva-Estudo de Caso e utilizar, se necessrio, o espao para rascunho.

    - Marque as respostas com caneta esferogrfica de material transparente de tinta preta ou azul. No ser permitida a utilizao de

    lpis, lapiseira, marca-texto ou borracha durante a realizao da prova.

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.

    - Responda a todas as questes.

    - No ser permitida qualquer espcie de consulta ou comunicao entre os candidatos, nem a utilizao de livros, cdigos,

    manuais, impressos ou quaisquer anotaes.

    - Em hiptese alguma o rascunho da Prova Discursiva-Estudo de Caso ser corrigido.

    - Voc dever transcrever sua Prova Discursiva-Estudo de Caso, a tinta, no caderno apropriado.

    - A durao da prova de 4 horas e 30 minutos para responder a todas as questes objetivas, preencher a Folha de Respostas e

    fazer a Prova Discursiva-Estudo de Caso (rascunho e transcrio) no caderno correspondente.

    - Ao trmino da prova, chame o fiscal da sala e devolva todo o material recebido.

    - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

    VOC DEVE

    ATENO

    Desenvolvimento sustentvel exige educao ambiental.

    N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    Analista Judicirio rea Apoio EspecializadoEspecialidade Assistncia Social

    Concurso Pblico para provimento de cargos

    TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SO PAULO

    Fevereiro/2017

    Colgio Sala Ordem

    Caderno de Prova D04, Tipo 001 MODELO

    0000000000000000

    TIPO001

    00001 0001 0001

  • 2 TRESP-Conhecimentos Gerais3

    CONHECIMENTOS GERAIS

    Gramtica e Interpretao de Texto da Lngua Portuguesa

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 1 a 8, considere o texto abaixo.

    Discusso o que isso?

    A palavra discusso tem sentido bastante controverso: tanto pode indicar a hostilidade de um confronto insanvel (a discus-

    so entre vizinhos acabou na delegacia) como a operao necessria para se esclarecer um assunto ou chegar a um acordo (dis-

    cutiram, discutiram e acabaram concordando). Mas o que toda discusso supe, sempre, a presena de um outro diante de ns,

    para quem somos o outro. A dificuldade geral est nesse reconhecimento a um tempo simples e difcil: o outro existe, e pode estar

    certo, sua posio pode ser mais justa do que a minha.

    Entre dois antagonistas h as palavras e, com elas, os argumentos. Uma discusso proveitosa dever ocorrer entre os argu-

    mentos, no entre as pessoas dos contendores. Se eu trago para uma discusso meu juzo j estabelecido sobre o carter, a ndole, a

    personalidade do meu interlocutor, a discusso apenas servir para a exposio desses valores j incorporados em mim: quero

    destruir a pessoa, no quero avaliar seu pensamento. Nesses casos, a discusso intil, porque j desistiu de qualquer raciona-

    lizao.

    As formas de discusso tm muito a ver, no h dvida, com a cultura de um povo. Numa sociedade em que as emoes mais

    fortes tm livre curso, a discusso pode adotar com naturalidade uma veemncia que em sociedades mais frias no teria lugar.

    Esto na cultura de cada povo os ingredientes bsicos que temperam uma discusso. Seja como for, sem o compromisso com o

    exame atento das razes do outro, j no haver o que discutir: estaremos simplesmente fincando p na necessidade de proclamar a

    verdade absoluta, que seria a nossa. Em casos assim, falar ao outro o mesmo que falar sozinho, diante de um espelho compla-

    cente, que refletir sempre a arrogncia da nossa vaidade.

    (COSTA, Teobaldo, indito)

    1. Embora o termo discusso tenha um sentido bastante controverso, o elemento comum a toda discusso est no fato de que

    (A) os dois antagonistas recusam-se terminantemente a chegar a um acordo, o qual s poder ocorrer com a interveno de um terceiro.

    (B) algum acordo s ser possvel caso um dos contendores abra mo de suas razes, desistindo de confrontar a argu-

    mentao alheia. (C) se revela para ns uma relao de alteridade que j , a partir desse reconhecimento, a garantia de um acordo entre as

    posies. (D) se impe para ns a presena viva e indiscutvel da outra pessoa, que tambm nos reconhece numa relao de alteridade. (E) os dois contendores sentem igualmente necessidade de uma conciliao a partir dos argumentos levantados por ambos.

    2. Atente para as seguintes afirmaes: I. No primeiro pargrafo, expe-se a condio mnima para a ocorrncia de uma discusso, sem que se mencione a ao

    de um entrave inicial que possa dificult-la. II. No segundo pargrafo, aponta-se, como elemento frequente em algumas discusses, a intolerncia, que no me deixa

    reconhecer os argumentos da pessoa a quem j julguei. III. No terceiro pargrafo, estabelece-se uma conexo entre diferentes culturas e diferentes formas de discusso, concluindo-

    se que um acordo mais fcil nas contendas mais acaloradas. Em relao ao texto, est correto o que se afirma em

    (A) I, II e III. (B) I e II, apenas. (C) II e III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) II, apenas.

    3. Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

    (A) sentido bastante controverso (1o pargrafo) = razo de ser equvoca

    (B) juzo j estabelecido (2o pargrafo) = avaliao predefinida

    (C) valores j incorporados (2o pargrafo) = qualidades prontamente aceitas

    (D) tm livre curso (3o pargrafo) = so facilmente contidas

    (E) um espelho complacente (3o pargrafo) = um reflexo fiel

    Caderno de Prova D04, Tipo 001

    By Carla Gabola

  • TRESP-Conhecimentos Gerais3 3

    4. Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto:

    (A) No fosse certas desavenas pessoais, muitas discusses acabariam em acordo, com o prevalescimento dos melhores argumentos.

    (B) So mais difceis do que se imagina conciliar posies antagnicas, por que para isso temos que considerar a pessoa

    ntegra do outro. (C) Quando distinguimos o outro apenas como um mal carter, sem se pesar suas reaes, somos presas de nosso prprio

    ressentimento. (D) O mal de certas discusses est em que sequer se reconhecem os argumentos em disputa, obscurecidos que foram pelo

    excesso de paixo. (E) muito comum que numa discusso, haja tanto emocionalismo, por cujo se impede a chegada ao bom termo de um

    acordo final. 5. As formas verbais esto adequadamente empregadas e h presena da voz passiva em:

    (A) Os argumentos dos contendores, numa discusso, s sero aceitos caso se venha a consider-los com iseno. (B) Fossem sempre vencedores os argumentos de quem mais paixo demonstram, a irracionalidade acabar por imperar. (C) Se no fizssemos questo de demonstrar nossa arrogncia, mais simplesmente poder o outro conciliar-se conosco. (D) So de se esperar que os melhores argumentos acabem por sobrepujar os mais fracos, para que a justia acabe imperando. (E) Quando for o caso de se fazerem confrontar argumentos inteiramente contrrios, melhor seria se houvesse a ao de um

    bom mediador. 6. Mas o que toda discusso supe, sempre, a presena de um outro diante de ns (...) (1

    o pargrafo)

    Reescrevendo-se o segmento acima e iniciando-se por A presena de um outro diante de ns estar correta a seguinte

    complementao:

    (A) inclui-se, desta feita, em toda discusso. (B) presume que seja assim em toda discusso. (C) como toda discusso se preserva. (D) como tal exige toda discusso. (E) o que toda discusso implica.

    7. No caso de uma discusso, preciso que os contendores reconheam essa discusso como uma forma de dilogo, que no

    vejam nessa discusso uma oportunidade para suas vaidades, mas que se aproveitem dessa discusso para pr prova a fora

    de seus argumentos. Evitam-se as viciosas repeties da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:

    (A) reconheam-lhe a vejam lhe aproveitem (B) a reconheam a vejam como dela se aproveitem (C) lhe reconheam lhe vejam como aproveitem dela (D) reconheam-na vejam-na aproveitem-lhe (E) reconheam-lhe vejam-lhe se aproveitem dela

    8. Atente para as seguintes frases: I. O sentido controverso da palavra discusso, deve-se ao modo pelo qual costumam agir, os contendores, ao exporem

    seus argumentos. II. H discusses nas quais, por excesso de paixo, os argumentos sequer so considerados, dada a exacerbao dos nimos. III. Parece improvvel que numa discusso acirrada, possa imperar a racionalidade dos argumentos que sequer so analisados. Quanto virgulao, est inteiramente correto o que consta APENAS em

    (A) II. (B) I. (C) III. (D) I e II. (E) II e III.

    Noes de Informtica

    9. O funcionrio de uma empresa recebeu, pelo webmail, uma mensagem supostamente do banco no qual tem conta, informando que ele havia sido sorteado e ganhara um prmio de um milho de reais. Para resgatar o prmio, o funcionrio foi orientado a clicar em um link e digitar seus dados pessoais e bancrios. Aps seguir as orientaes e enviar os dados digitados, percebeu que o endereo do banco era falso, mas muito semelhante ao endereo verdadeiro. O funcionrio foi vtima de um tipo de fraude conhecida como

    (A) defacing. (B) worming. (C) phishing. (D) keylogging. (E) joking.

    Caderno de Prova D04, Tipo 001

  • 4 TRESP-Conhecimentos Gerais3

    10. Um Analista em TI, utilizando o LibreOffice Writer verso 5.1.5.2 em portugus, inseriu a numerao de pginas no cabealho do documento e digitou duas pginas de texto. Na terceira pgina, deseja recomear a numerao em 1. Para acessar uma janela que contm opes para isso, com o cursor aps o final do texto da segunda pgina, ele dever clicar no menu

    (A) Formatar e na opo Nmero da pgina. (B) Ferramentas e na opo Numerao de pginas. (C) Inserir e na opo Quebra manual. (D) Referncias e na opo Numerar pginas. (E) Inserir e na opo Numerao de pginas.

    Normas Aplicveis aos Servidores Pblicos Federais

    11. Miguel servidor pblico federal e pretende licenciar-se do cargo para o desempenho de mandato classista em sindicato re-presentativo da categoria do qual faz parte e que conta com 5.000 associados. Cumpre salientar que o servidor foi eleito para cargo de representao no mencionado sindicato. Nos termos da Lei n

    o 8.112/1990,

    (A) o mencionado sindicato comportar at quatro servidores licenciados para o desempenho de mandato classista. (B) a licena perdurar pelo mesmo prazo do mandato, no podendo ser renovada. (C) ser assegurado ao servidor o direito licena sem remunerao para o desempenho do respectivo mandato. (D) no constitui requisito para a mencionada licena que o sindicato seja cadastrado no rgo competente. (E) o mencionado sindicato comportar apenas um servidor licenciado para o desempenho de mandato classista.

    12. Viviane, servidora pblica federal, chefe de determinada repartio pblica e, pela conduta de ter concedido benefcio adminis-

    trativo sem observar as formalidades legais aplicveis espcie, foi condenada, dentre outras sanes, suspenso dos direi-tos polticos por seis anos. Observando-se a Lei n

    o 8.429/1992, a sentena proferida deve tambm aplicar a seguinte sano a

    Viviane:

    (A) pagamento de multa civil, de at trs vezes o valor do dano. (B) proibio de contratar com o Poder pblico, pelo prazo de cinco anos. (C) proibio de contratar com o Poder pblico, pelo prazo de trs anos. (D) multa civil, de at cem vezes o valor da remunerao de Viviane. (E) proibio de receber benefcios ou incentivos fiscais, pelo prazo de dez anos.

    Regimento Interno do Tribunal Regional Eleitoral de So Paulo

    13. Considere a seguinte situao hipottica: Colombo foi regularmente processado e, ao final, condenado pela prtica de crime elei-toral. Colombo faleceu e, dentro do prazo legal, seu irmo, Vincius, pretende ajuizar reviso criminal do referido processo. Neste caso, de acordo com o Regimento Interno do TRE-SP, Vincius (A) possui legitimidade para ajuizar a referida ao, sendo que o requerimento ser distribudo para um relator e um revisor. (B) no possui legitimidade para ajuizar a referida ao, uma vez que esta exclusiva do cnjuges, ascendentes e descen-

    dentes, sendo permitido o seu indeferimento in limine. (C) no possui legitimidade para ajuizar a referida ao, uma vez que esta exclusiva do ascendentes e descendentes, sendo

    vedado o seu indeferimento in limine. (D) no possui legitimidade para ajuizar a referida ao, uma vez que esta exclusiva do Ministrio Pblico, sendo vedado o

    seu indeferimento in limine. (E) possui legitimidade para ajuizar a referida ao, sendo, em qualquer hiptese, vedado o seu indeferimento in limine.

    14. Considere a seguinte situao hipottica: Sandro juiz do TRF da 3

    a Regio e Matias Desembargador do Tribunal de Justia

    de So Paulo. De acordo com o Regimento Interno do TRE-SP, (A) somente Sandro pode fazer parte da composio do TRE-SP, mas no pode ser eleito Presidente. (B) Sandro e Matias podem fazer parte da composio do TRE-SP, bem como ambos podem ser eleitos Presidente. (C) Sandro e Matias podem fazer parte da composio do TRE-SP, mas somente Sandro pode ser eleito Presidente. (D) somente Matias pode fazer parte da composio do TRE-SP, bem como pode ser eleito Presidente. (E) Sandro e Matias podem fazer parte da composio do TRE-SP, mas somente Matias pode ser eleito Presidente.

    Caderno de Prova D04, Tipo 001

    By Carla Gabola

  • TRESP-Conhecimentos Gerais3 5

    Cdigo de tica do Tribunal Regional Eleitoral de So Paulo

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 15 e 16, considere a Portaria n

    o 214/2015, que institui o Cdigo de tica dos

    Servidores do Tribunal Regional Eleitoral de So Paulo TRE-SP. 15. Considere a seguinte situao hipottica: uma editora jurdica, de grande porte, situa-se em frente ao prdio do TRE-SP. Em

    julho de 2016, a citada empresa privada completou vinte anos de existncia, razo pela qual editou livro comemorativo com farta ilustrao grfica e textos de renomados juristas do Brasil, a ser distribudo a seus clientes, dentre estes, alguns servidores pblicos do TRE-SP. Os servidores do TRE-SP

    (A) no podero aceitar o livro oferecido pela editora, pois o Cdigo de tica apenas permite que o servidor aceite prmios ou

    bolsas de estudos, o que no o caso. (B) no podero aceitar o livro, tendo em vista que o Cdigo de tica veda o recebimento de qualquer valor ou objeto,

    independentemente da sua natureza. (C) podero aceitar o livro, desde que o valor no ultrapasse o correspondente a cinco por cento do vencimento bsico do

    cargo de tcnico judicirio, padro A, classe I. (D) podero aceitar o livro, independentemente de seu valor, por tratar-se de brinde oferecido por ocasio de evento especial,

    expressamente admitido pelo Cdigo de tica. (E) podero aceitar o livro, desde que o valor no ultrapasse o correspondente a dois por cento do vencimento bsico do

    cargo de tcnico judicirio, padro A, classe I. 16. O Cdigo de tica do TRE-SP prev a necessidade de observncia de um prazo, contado da exonerao, que corresponde ao

    perodo de interdio para atividade incompatvel com o cargo em comisso de direo ou chefia, anteriormente exercido, devendo o servidor, nesse perodo, observar determinadas regras. Desde que inexista lei prevendo lapso temporal diverso, o prazo ser de

    (A) dois anos. (B) um ano. (C) quinze meses. (D) nove meses. (E) seis meses.

    Estatuto da Pessoa com Deficincia

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 17 e 18, considere a Lei no 13.146/2015 Estatuto da Pessoa com Deficincia.

    17. O profissional de apoio escolar do estudante com deficincia, desde que excludas as tcnicas ou os procedimentos identi-

    ficados com profisses legalmente estabelecidas,

    (A) atua, apenas, em instituies pblicas.

    (B) no pode atuar em todas as reas escolares, como, por exemplo, na rea de alimentao.

    (C) atua, apenas, no ensino fundamental.

    (D) pode exercer, dentre outras, a atividade de higiene.

    (E) atua a partir do ensino mdio, ou seja, destina-se aos jovens a partir dos dez anos de idade. 18. Os servios de habilitao e de reabilitao profissional

    (A) devem ocorrer, exclusivamente, em entidades de formao profissional. (B) destinam-se a toda pessoa com deficincia, independentemente de sua caracterstica especfica. (C) no tm por objetivo a conservao do trabalho, mas sim, sua obteno. (D) podem, apenas em situaes excepcionais, ser oferecidos em ambientes inclusivos. (E) devem ocorrer, de forma articulada nas redes pblicas e privadas e, exclusivamente, na sade e na Previdncia Social.

    Plano Estratgico do Tribunal Regional Eleitoral de So Paulo

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 19 e 20, considere a Resoluo no 367/2016 que estabelece o Plano Estratgico

    do TRE-SP. 19. Nortear as futuras revises e elaboraes de Planos Estratgicos o Caderno de

    (A) Atuao dirigida. (B) Indicadores especficos. (C) Desempenho. (D) Planejamento. (E) Situaes conflitantes.

    20. O desafio que busca atenuar as desigualdades sociais e garantir os direitos de minorias, observando-se, para tanto, prticas

    socioambientais sustentveis e uso de tecnologia limpa, , especificamente, o desafio de garantir os direitos

    (A) cidadania. (B) vida, sade e educao dirigida. (C) ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. (D) facilitao do processo eleitoral. (E) sociedade justa, equilibrada e democrtica.

    Caderno de Prova D04, Tipo 001

  • 6 TRESP-An.Jud.-Assistncia Social-D04

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    Ateno: As questes de nmeros 21 e 22, referem-se ao contedo de Noes de Direito Administrativo. 21. A Administrao pblica submete-se norma que exige licitao pblica para as contrataes e aquisies de bens e servios,

    bem como para alienaes de bens. Entretanto, essa exigncia admite EXCEES, como,

    (A) nas hipteses de dispensa de licitao, em que a competio no se mostra possvel, de modo que a realizao do certame levaria a resultado j previamente conhecido.

    (B) nas licitaes dispensveis, em que a realizao dos certames ensejaria atuao do administrador contrria ao interesse

    pblico, por acarretar prejuzos Administrao pblica. (C) nos casos de inexigibilidade de licitao, em que a realizao do certame no se mostra cabvel por inviabilidade de

    competio, de modo que j se conheceria o resultado ou este no seria o pretendido pela Administrao pblica. (D) nas hipteses de inexigibilidade de licitao, elencadas expressamente na legislao, pois configuram opo do legislador

    pela no realizao do certame, por razes de economicidade ou de interesse pblico. (E) nos casos de dispensa ou inexigibilidade de licitao, elencados expressa e taxativamente na legislao e que, como tal,

    afastam a possibilidade do administrador pblico realizar o certame. 22. A vedao alterao das condies de participao na licitao, bem como das clusulas que constaro do contrato, cuja

    minuta integrou o edital, expresso do princpio

    (A) do julgamento objetivo da licitao, tendo em vista que eventuais alteraes interfeririam no resultado do certame, salvo se restasse demonstrada concordncia dos demais licitantes.

    (B) da vinculao ao instrumento convocatrio, que se dirige somente aos licitantes, para que esses saibam os termos e

    condies que regero a relao jurdica, cuja alterao no podero propor. (C) da adjudicao compulsria, que possibilita que o licitante vencedor exija a assinatura do contrato nos estritos termos que

    constaram do edital, no prazo de 48 horas aps a divulgao do resultado do certame. (D) da vinculao ao instrumento convocatrio, pois as propostas foram apresentadas com base nas condies que

    constavam do edital, de forma que eventual alterao violaria a igualdade que deve reger a competio. (E) do julgamento objetivo da licitao, que depende da igualdade de participao entre os participantes, de forma que

    eventual alterao demandaria reabertura do certame, ainda que j findo.

    Ateno: As questes de nmeros 23 e 24, referem-se ao contedo de Noes de Direito Constitucional. 23. Considere as seguintes situaes: I. Deputado Estadual em exerccio de segundo mandato que pretende candidatar-se reeleio, em Estado cuja

    Governadora, em exerccio de primeiro mandato e igualmente candidata reeleio, sua irm. II. Ocupante de cargo pblico efetivo na Administrao direta federal que, investido no mandato de Vereador, pretende

    continuar no exerccio do cargo, percebendo as vantagens deste, sem prejuzo da remunerao do mandato eletivo, diante da compatibilidade de horrios.

    III. Ocupante de cargo de professor em Universidade pblica estadual que, investido no mandato de Prefeito, pretende

    continuar no exerccio do cargo, optando pela remunerao deste, diante da compatibilidade de horrios. IV. Vereador que tem sua naturalizao cancelada, por sentena judicial transitada em julgado, durante o segundo ano de

    exerccio do mandato. O exerccio de mandato eletivo ser compatvel com a disciplina da matria na Constituio Federal de 1988 APENAS nas

    situaes referidas em

    (A) I e II. (B) III e IV. (C) I, II e III. (D) II, III e IV. (E) I e IV.

    24. luz da Constituio Federal de 1988, os partidos polticos

    (A) podero ser compulsoriamente dissolvidos ou ter suas atividades suspensas, desde que por deciso judicial transitada em julgado, a exemplo do que ocorre com as associaes em geral.

    (B) esto proibidos de receberem recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros, diferentemente do que ocorre em

    relao s associaes em geral. (C) adquirem personalidade jurdica mediante registro de seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral, diferentemente das

    associaes em geral, que a adquirem na forma da lei civil. (D) devem possuir base territorial no inferior rea de um Municpio, semelhana do que ocorre em relao s associaes

    sindicais. (E) possuem autonomia para definir sua organizao interna, estrutura e funcionamento, diferentemente do que ocorre com os

    sindicatos, que dependem de autorizao estatal e de registro no rgo competente para que sejam fundados.

    Caderno de Prova D04, Tipo 001

    By Carla Gabola

  • TRESP-An.Jud.-Assistncia Social-D04 7

    Ateno: As questes de nmeros 25 e 26, referem-se ao contedo de Noes de Direito Eleitoral. 25. Segundo o Cdigo Eleitoral brasileiro, compete, privativamente, ao Tribunal Superior Eleitoral,

    (A) aplicar as penas disciplinares de advertncia e de suspenso at 30 dias aos juzes eleitorais. (B) processar e julgar originariamente o registro e o cancelamento do registro de candidatos a Governador, Vice-

    Governadores, e membro do Congresso Nacional e das Assembleias Legislativas. (C) processar e julgar originariamente as reclamaes relativas a obrigaes impostas por lei aos partidos polticos, quanto

    sua contabilidade e apurao da origem dos seus recursos. (D) constituir as juntas eleitorais e designar a respectiva sede e jurisdio. (E) fixar a diria do Corregedor Geral, dos Corregedores Regionais e auxiliares em diligncia fora da sede.

    26. De acordo com o Cdigo Eleitoral brasileiro, os juzes dos Tribunais Eleitorais, salvo motivo justificado, serviro,

    (A) obrigatoriamente, por dois anos, e nunca por mais de dois binios consecutivos.

    (B) obrigatoriamente, por dois anos, vedada qualquer reconduo.

    (C) obrigatoriamente, por um ano, sendo permitida uma nica reconduo em igual perodo.

    (D) facultativamente, por dois anos, vedada qualquer reconduo.

    (E) facultativamente, por um ano, sendo permitida uma nica reconduo em igual perodo.

    27. A Constituio Federal de 1988 instituiu o Sistema nico de Sade responsvel pela oferta de acesso integral, universal e

    gratuito, a todo cidado brasileiro, aos servios de sade. Das competncias definidas pelo sistema quanto rede de laboratrios de sade pblica, cabe direo nacional

    (A) definir e coordenar.

    (B) coordenar e implementar.

    (C) implementar e executar.

    (D) executar e ampliar.

    (E) ampliar e definir.

    28. A Previdncia Social um direito social estabelecido na Constituio Federal de 1988. Entre suas garantias est o pagamento

    de renda, no inferior ao salrio mnimo, ao trabalhador contribuinte e sua famlia, nas situaes previstas pela legislao. Para alm do benefcio previdencirio pblico, a lei estabelece a previdncia complementar privada que deve se organizar de acordo com

    (A) regras estabelecidas pelo regime geral da previdncia social.

    (B) modelo definido pelo regime geral da previdncia social.

    (C) autonomia ao regime geral da previdncia social.

    (D) dependncia indireta do regime geral da previdncia social.

    (E) parceria entre o sistema privado e o regime geral da previdncia social.

    29. Ao longo das ltimas dcadas o uso de novas tecnologias vem alterando tanto as estruturas fsicas espaos para arquivos,

    como as estruturas gerenciais adoo de rede de computadores. No trabalho cotidiano do Assistente Social, essas novas tecnologias apresentam aspectos positivos e negativos. Nesse sentido, as novas tecnologias tm favorecido positivamente

    (A) o subdimensionamento das aes desenvolvidas.

    (B) o acrscimo de tarefas para o desenvolvimento de aes.

    (C) a burocratizao das aes desenvolvidas.

    (D) a integrao das aes desenvolvidas.

    (E) a superposio de aes desenvolvidas.

    30. A escolha do instrumento de pesquisa auxilia a organizao, sistematizao e registro das informaes procuradas. Entre os

    instrumentos de pesquisa, uma das principais diferenas entre o formulrio e o questionrio, apesar das semelhanas, que

    (A) o formulrio preenchido pelo entrevistador.

    (B) o formulrio preenchido pelo entrevistado.

    (C) o questionrio preenchido pelo entrevistador.

    (D) o questionrio no exige preenchimento.

    (E) ambos so preenchidos pelo entrevistador.

    Caderno de Prova D04, Tipo 001

  • 8 TRESP-An.Jud.-Assistncia Social-D04

    31. Desde 2005, a poltica de sade adota a reduo de danos como forma de mitigar os danos sociais e sade causados pelo uso de produtos, substncias ou lcool/drogas que causem dependncia. Para essa poltica pblica, o usurio de lcool e outras drogas tem

    (A) responsabilidade no sucesso do tratamento.

    (B) liberdade de deciso quanto ao tratamento.

    (C) controle quanto s atividades de reduo de danos.

    (D) adeso irrestrita s atividades de reduo de danos.

    (E) definio do tempo de tratamento.

    32. Na dcada de 80, o mundo viveu uma epidemia de HIV/AIDS. Nas dcadas seguintes, a partir de pesquisas, do desenvolvi-

    mento de novos medicamentos e campanhas educativas focalizadas, essa epidemia vem sendo controlada. No campo dos direitos, o portador do vrus obrigado a revelar sua sorologia em caso de

    (A) contratao no setor privado.

    (B) trabalho na rea mdica.

    (C) receber uma transfuso de sangue.

    (D) doao de esperma.

    (E) adoo de criana/adolescente.

    33. Considera-se o absentesmo um elemento oneroso tanto na perspectiva social, quanto na perspectiva econmica, nas organiza-

    es pblicas e privadas. Uma das causas que contribuem para o absentesmo a presena de

    (A) programa de qualidade de vida e sade.

    (B) equipe motivacional e laboral.

    (C) cantinas, cafezinhos e fumdromos.

    (D) planos de carreira e salrios.

    (E) estacionamento e creche.

    34. A comunicao escrita, na dinmica organizacional, tem como propsito favorecer informao e compreenso para conduo de

    tarefas, e favorecer atitudes motivacionais e de cooperao entre os colaboradores. O significado da comunicao indicativa est relacionado

    (A) forma de colocao da palavra.

    (B) consequncia da palavra no texto.

    (C) relao palavra e objeto representado.

    (D) experincia pessoal com o uso da palavra.

    (E) ao decorrente do uso da palavra.

    35. O Decreto n

    o 5.296/2004 regulamenta a lei que estabelece prioridade de atendimentos populao em rgos pblicos com

    Administrao direta, indireta e fundacional, s empresas prestadoras de servios pblicos e s instituies financeiras. Tem prioridade no atendimento:

    (A) Gestante.

    (B) Pessoa idosa.

    (C) Adulto com criana menor de 3 anos.

    (D) Pessoa obesa.

    (E) Portador de deficincia.

    36. De acordo com a Lei n

    o 8.742/1993, a Assistncia Social um direito do cidado, dever do Estado e uma Poltica de Seguridade

    Social no contributiva. Em 2011, com as alteraes do texto original, passou a ser considerado como objetivo das aes da gesto:

    (A) os servios sociais.

    (B) as relaes intergeracionais.

    (C) a proteo social especial.

    (D) a proteo social bsica.

    (E) a vigilncia socioassistencial.

    Caderno de Prova D04, Tipo 001

  • TRESP-An.Jud.-Assistncia Social-D04 9

    37. A entrevista uma forma de dilogo assimtrico na busca de informaes e dados sobre o fenmeno estudado. A avaliao global das informaes coletadas uma caracterstica da pesquisa

    (A) estruturada.

    (B) semi-estruturada.

    (C) no estruturada.

    (D) em grupo.

    (E) orientada. 38. O Centro de Testagem e Aconselhamento CTA uma referncia para a populao em geral e segmentos considerados mais

    vulnerveis, para o acesso ao teste e orientao de preveno do HIV e outras DST. Entre os objetivos do CTA est

    (A) a ampliao da rede servios para diagnstico HIV e DST.

    (B) a notificao do Ministrio da Sade.

    (C) o desenvolvimento de tecnologias de preveno.

    (D) o acompanhamento dos portadores do HIV e de DST.

    (E) a reduo do impacto emocional do diagnstico. 39. No trabalho com famlias, a abordagem sistmica realizada por equipe interdisciplinar, uma vez que essa tcnica utilizada

    para compreenso das mltiplas dimenses que envolve o grupo familiar. Todavia, fica VETADO ao Assistente Social, durante a abordagem, a prtica

    (A) assistencialista.

    (B) teraputica.

    (C) filantrpica.

    (D) caritativa.

    (E) benemerente. 40. A Norma Operacional do SUAS 2012 define como o responsvel pelo reconhecimento de entidades e organizaes perten-

    centes da rede socioassistencial, vinculadas ao SUAS,

    (A) a Unio, apenas.

    (B) os Estados, apenas.

    (C) os Municpios, apenas.

    (D) a Unio e Estados.

    (E) os Estados e os Municpios. 41. De acordo com levantamento realizado pelo IBGE (2015), cerca de 80 milhes de brasileiros esto com sobrepeso. No mundo

    do trabalho, tal fenmeno encarado como um problema, pois favorece doenas como diabetes, presso alta e problemas no corao, que ocasionam ausncias sucessivas ou longos perodos de licena mdica. Visando sade do trabalhador, o Assistente Social deve atuar na definio do

    (A) tratamento clnico.

    (B) tratamento teraputico.

    (C) cardpio nutricional.

    (D) material informativo.

    (E) exerccio laboral. 42. No campo da sade mental, a concepo de sade e doena fsica e mental parte da premissa que estas fazem parte de

    processos histricos e sociais decorrentes do modo de vida do usurio. Em equipe multidisciplinar, o Assistente Social atuar para o fortalecimento do sujeito e suas relaes sociais. Nesse sentido, NO objetivo da equipe interdisciplinar

    (A) ressocializar o usurio.

    (B) curar a doena.

    (C) mitigar hbitos danosos.

    (D) internar em caso de crise.

    (E) reduzir o abuso de lcool/drogas. 43. De acordo com a NOB RH/2006, a capacitao dos trabalhadores do SUAS se fundamenta na educao permanente, e,

    portanto, deve ser realizada de forma

    (A) peridica e avaliativa.

    (B) monitorada e centralizada.

    (C) nacional e macrorregional.

    (D) sustentvel e descentralizada.

    (E) setorial e participativa.

    Caderno de Prova D04, Tipo 001

  • 10 TRESP-An.Jud.-Assistncia Social-D04

    44. A tica uma ......I

    dos homens. Assim, parte-se do pressuposto que, para chegar aos fundamentos da tica, necessita-se

    passar pelos fundamentos ......II

    . Esses fundamentos tm uma existncia objetiva: so ......III

    que expressam modos de ser exis-

    tentes na realidade scio-histrica. Nesse sentido, alm de reflexo e sistematizao filosfica, a tica deve ser compreendida

    como ......IV

    . As lacunas I, II, III e IV so, correta e respectivamente, preenchidos por

    (A) construo histrica do ser social categorias tericas prxis (B) qualidade especfica do conhecimento interior conceitos analticos virtude (C) capacidade inerente da psique humana definies aproximadas processo (D) racionalidade crtica da sociabilidade humana premissas fundamentais possibilidade (E) escolha terica do ser social conceitos polticos necessidade

    45. As formas de objetivao da tica ocorrem contraditoriamente, variando em cada formao social. Nesse sentido, considere: I. O ncleo bsico constitudo pela existncia da diviso social do trabalho, da propriedade privada e da explorao do

    trabalho indispensvel para compreender as formas de objetivao da tica. II. As objetivaes ticas se reproduzem pela afirmao e negao da prpria tica, em seus modos de ser. III. fundamental para a apreenso das objetivaes ticas: a moral, a virtude e as motivaes singulares. Est correto o que consta em

    (A) I, II e III.

    (B) I e II, apenas.

    (C) I e III, apenas.

    (D) II e III, apenas.

    (E) I, apenas. 46. Na sociedade de classes impossvel expandir direitos, se a mesma no possuir Estado forte na rea social, e por consequn-

    cia, uma burocracia pblica estruturada para implementar as aes para a efetivao de direitos. Assim, deve-se considerar

    (A) a burocracia pblica estruturada necessria e suficiente para a ampliao de direitos.

    (B) a gesto democrtica, nos moldes da reforma do Estado, a sada para a efetivao de direitos.

    (C) a Administrao pblica responsvel pela resoluo das mazelas da sociedade, atravs da efetivao de direitos.

    (D) o consenso entre os explorados e dominados e a classe dominante a possibilidade de conquista de direitos.

    (E) o Estado e a burocracia instrumentos de dominao de classe. 47. Em referncia contrarreforma neoliberal e ao papel e ao do Estado, considere: I. O objetivo de limitar a ao do Estado perpassa pela lgica de aumentar a presena do investidor privado.

    II. Um dos objetivos da contrarreforma neoliberal aumentar a governana do Estado, sua capacidade de governar com

    efetividade e eficincia.

    III. O gerencialismo , de certo modo, uma forma diferenciada de privatizao. Est correto o que consta em

    (A) I, apenas.

    (B) II, apenas.

    (C) III, apenas.

    (D) I, II e III.

    (E) I e II, apenas. 48. Acerca do debate sobre as funes que constituem o processo de gesto/administrao de uma organizao, poltica, programa,

    projeto, servio e/ou atividade, as funes gerenciais bsicas necessrias de serem realizadas so:

    (A) Equacionamento, deciso, operacionalizao e ao.

    (B) Direo, organizao, planejamento e controle.

    (C) Reflexo, deciso, ao e retomada de reflexo.

    (D) Direo, equacionamento, planejamento e controle.

    (E) Planejamento, operacionalizao, ao e controle.

    Caderno de Prova D04, Tipo 001

  • TRESP-An.Jud.-Assistncia Social-D04 11

    49. A instituio/organizao/entidade social pode ser definida como unidade que faz com que seja possvel aos integrantes de um grupo ou equipe trabalharem juntos, em busca de objetivos. Criar espaos de participao dos usurios, em todos os nveis, na estrutura organizacional da instituio, constitui uma das demandas profissionais do Servio Social. Para tanto, h de se considerar alguns traos de nossa tradio autoritria que contribuem para dificultar o desenvolvimento de processos participativos nas instituies, e, consequentemente, na atuao profissional. So determinantes imediatos do autoritarismo presentes nas instituies: (A) A viso hegemonizada dos grupos, as demandas materiais, institucionais e ideolgicas. (B) O conservadorismo da sociedade, as implicaes singulares, genricas e universais. (C) Os mltiplos interesses dos grupos, os condicionantes materiais, institucionais e ideolgicos. (D) A formalizao das regras e normas de funcionamento, os recursos materiais, humanos e financeiros. (E) Os interesses de classe antagnicos, os condicionantes administrativos, jurdicos e profissionais.

    50. Vrias formas de proteo social se apresentaram e se sucederam na histria, em grande parte de inspirao piedosa, de

    benemerncia, filantropia e assistncia privada, como virtudes ou deveres morais de ajuda voluntria e solidria aos desvalidos. No sistema capitalista as formas de proteo social vo se modificando, assumindo caractersticas prprias. Nesse sentido, classifique/relacione os modelos de proteo social de acordo com o enunciado, sendo 1 para modelo bismarckiano e 2 para modelo beveridgiano: ( ) Originalmente pensado como medida defensiva e reparadora de proteo social aos trabalhadores formalmente em-

    pregados e cuja a integrao ao sistema social dominante se fazia por questo de ordem pblica. ( ) Visava a garantia de um rendimento que substitua os salrios quando se interrompessem pelo desemprego, por doena

    ou acidente. ( ) O seguro social foi incorporado a um sistema mais amplo, que, somado ao seguro, atendia inclusive a no trabalha-

    dores. ( ) No visava solidariedade vertical (entre classes), e nem redistribuio de renda, mas inovou ao transformar in-

    seguranas individuais em assunto pblico, por meio da socializao dos custos da proteo com toda a sociedade. ( ) Pressupunha a formao de um sistema complexo e completo de proteo social na ausncia do salrio que deveria ser

    fruto do pleno emprego.

    A ordem correta dos modelos, de cima para baixo, : (A) 1 1 2 1 2 (B) 2 1 2 1 1 (C) 1 2 2 1 2 (D) 2 1 1 2 1 (E) 1 2 1 2 1

    51. A reestruturao capitalista, que a partir dos anos 1940, estabeleceu uma outra forma de organizao sociopoltica, foi resultante

    de um pacto entre Estado, mercado e setores organizados da classe trabalhadora para enfrentar a crise que se estendia desde 1929. Esse pacto foi denominado de (A) fordismo. (B) toyotismo. (C) liberalismo. (D) keynesianismo. (E) neoliberalismo.

    52. Os programas neoliberais que, desde os anos 1990, ocupam lugar prioritrio nos discursos e agendas polticas dos governos

    constituem uma nova logstica de proteo social. Esses programas (A) obrigam o beneficirio a trabalhar, ou a se submeter a treinamentos para tal, em troca de assistncia. (B) so os de transferncia de renda, que limitam o acesso aos direitos e diminuem desigualdade social. (C) so os de convivncia e fortalecimento de vnculos, que possibilitam a integrao na sociedade. (D) promovem o welfare mix ou welfare pluralism, ou seja, o bem-estar pluralista ou pluralismo de bem-estar. (E) reforam o vis socioeducativo e de cidadania, em troca da assistncia.

    Caderno de Prova D04, Tipo 001

  • 12 TRESP-An.Jud.-Assistncia Social-D04

    53. Em referncia ao processo de trabalho do Assistente Social em empresas, considere: I. As demandas do Servio Social nas empresas sofreram alteraes, pois foram centradas no somente na prestao e

    administrao de benefcios, mas tambm para os programas de formao e qualificao de mo de obra ou de qualidade total.

    II. O Servio Social, apreendido como atividade-meio na empresa, est cada vez mais prximo do processo de terceirizao. III. Nas empresas, o Servio Social mantm o seu carter educativo, voltado para mudanas de hbitos, atitudes e compor-

    tamento do trabalhador, objetivando sua conformao ao processo produtivo. Est correto o que consta em

    (A) I e II, apenas.

    (B) I e III, apenas.

    (C) II e III, apenas.

    (D) I, apenas.

    (E) I, II e III.

    54. Em referncia ao Cdigo de tica dos Assistentes Sociais de 1993, considere: I. A dimenso legal/normativa do Cdigo de tica, assumida coletiva e democraticamente, apenas uma das dimenses,

    devendo-se considerar ainda o contedo conceitual, poltico e teleolgico do mesmo. II. Os onze princpios fundamentais do Cdigo de tica devem ser apreendidos em sua especificidade. III. A concepo do Cdigo de tica estabelece uma importante dialtica entre a emancipao humana e social. IV. Os princpios do Cdigo de tica contribuem para termos, em mos, horizontes de reflexo e proposio de alternativas

    s contradies postas na sociedade e ao trabalho profissional. V. Um dos pilares centrais do projeto tico-poltico o Cdigo de tica. Est correto o que consta APENAS, em

    (A) I, II e III.

    (B) I, IV e V.

    (C) II, III e V.

    (D) III, IV e V.

    (E) I, II e IV.

    55. No artigo 10, do Cdigo de tica, Captulo III, Das Relaes com Assistentes Sociais e outros/as Profissionais, afirma-se que

    dever do/a Assistente Social (A) respeitar as normas e princpios ticos das outras profisses, desde que em consonncia com os valores dos/das

    Assistentes Sociais. (B) realizar crtica pblica somente ao colega de profisso, de maneira clara e objetiva. (C) ser solidrio/a com outros profissionais, ensinando e repassando o trabalho. (D) incentivar, sempre que possvel, a prtica profissional disciplinar. (E) liberar de carga horria, quando chefia, seus subordinados para fins de estudos e pesquisas que visem o aprimoramento

    profissional, bem como de representao ou delegao de entidade de organizao da categoria e outras. 56. Para tornar alcanvel s crianas e aos adolescentes os direitos fundamentais de cidadania, o Estatuto da Criana e do

    Adolescente preconiza o direito proteo cuja a existncia pressupe a criao de um Sistema de Garantia de Direitos, de carter pblico, que, moldado na perspectiva da promoo, da defesa e do controle (A) fixe limites atuao da sociedade civil organizada e assegure a observncia dos direitos humanitrios. (B) promova o processo de capacitao dos conselheiros e dos gestores da poltica da rea da criana e do adolescente. (C) possa contribuir para efetivar a promessa da normativa jurdica de proporcionar s crianas e aos adolescentes o direito

    emancipao social. (D) seja institudo condicionado deliberao do Poder Judicirio, bem como restrito aplicabilidade da legislao codificada. (E) viabilize aes de cunho protetivo no s para as crianas e adolescentes classificadas como normais, mas tambm para

    as em situao irregular.

    Caderno de Prova D04, Tipo 001

  • TRESP-An.Jud.-Assistncia Social-D04 13

    57. Frente compreenso da categoria de mediao no Servio Social, considere:

    I. O recurso categoria de mediao no Servio Social favoreceu uma apreenso mais prxima do movimento da totalidade social do objeto de interveno profissional.

    II. A categoria de mediao tem a funo de conduto de passagem e converso entre as vrias instncias da totalidade,

    sendo ento, estruturante da universalidade.

    III. O Assistente Social no um mero mediador, mas um agente que trabalha com e nas mediaes.

    Est correto o que consta em (A) I, II e III.

    (B) I e II, apenas.

    (C) I e III, apenas.

    (D) II e III, apenas.

    (E) III, apenas. 58. Considerando-se o debate do Servio Social frente s conceituaes/definies sobre assessoria e consultoria, considere:

    1. assessoria; 2. consultoria; e 3. superviso profissional.

    O trabalho de ......I mais pontual que o de ......II , em que a equipe ou o profissional que recebe a .......III j tem, supostamente,

    algum acmulo no assunto a ser tratado, enquanto a ......IV um processo que necessita de maior tempo devido complexidade

    de assuntos e aes a serem desenvolvidas. A diferena entre a ......V e a assessoria se d pelo grau de autonomia que a esta

    ltima pressupe.

    As lacunas I, II, III, IV e V so preenchidas, correta e respectivamente, por (A) 1 1 2 2 3 (B) 2 1 2 1 3 (C) 3 1 3 1 2 (D) 1 2 1 2 2 (E) 2 2 1 1 2

    59. Atualmente, nos diversos espaos scio-ocupacionais do Assistente Social, muito se discute a questo da atuao em equipes

    multiprofissionais e da interdisciplinaridade do trabalho. Frente questo da interdisciplinaridade, considere:

    I. A interdisciplinaridade uma nova atitude diante da questo do conhecimento, de abertura compreenso de aspectos ocultos do ato de aprender e dos aparentemente expressos, colocando-os em questo.

    II. A prtica interdisciplinar pressupe uma desconstruo, uma ruptura com o tradicional e com o cotidiano tarefeiro.

    III. O trabalho interdisciplinar consiste no aprender um pouco de tudo, no no enfrentar o problema (explicativo, previsvel,

    interpretativo) com toda a competncia do especialista que domina o problema, suas dificuldades, as explicaes e previses dos outros competentes.

    Est correto o que consta APENAS em

    (A) I e II.

    (B) II.

    (C) III.

    (D) I.

    (E) I e III. 60. A gesto social na atualidade funda-se na concepo de um Estado social de direito e, portanto, comprometida com a cidadania

    de todos os membros de uma nao. Ela tem como matria-prima (A) a elaborao e a utilizao de ferramentas e instrumentos eficientes para desenvolvimento da mesma. (B) a construo e utilizao de um conjunto de ferramentas e instrumentos para consolidar a efetiva execuo de projetos

    sociais, na garantia de uma gesto exitosa. (C) o diagnstico inicial elaborado para subsidiar o planejamento do projeto, os vrios levantamentos de dados, mapeamentos,

    observaes. (D) as ferramentas do planejamento estratgico que permitem identificar e avaliar os pontos fortes e fracos da organizao

    responsvel pelo projeto. (E) as polticas, programas, projetos, servios, benefcios; podendo ser desenvolvida tanto pelo poder pblico, quanto pela

    sociedade civil.

    Caderno de Prova D04, Tipo 001

  • 14 TRESP-An.Jud.-Assistncia Social-D04

    DISCURSIVA-ESTUDO DE CASO

    Instrues Gerais: Conforme Edital publicado, Captulo 11: 11.5 A Prova Discursiva-Estudo de Caso ter carter eliminatrio e classificatrio. 11.6 Cada uma das questes ser avaliada na escala de 0 (zero) a 10 (dez) pontos, considerando-se habilitado o candidato que obtiver, concomitantemente, nota maior do que 0 (zero) em cada uma das 02 questes e, ainda, mdia igual ou superior a 6 (seis) no conjunto das 02 (duas) questes. 11.7 Na aferio do critrio de correo gramatical, por ocasio da avaliao do desempenho na Prova Discursiva-Estudo de Caso a que se refere este Captulo, devero os candidatos valer-se das normas ortogrficas em vigor, implementadas pelo Decreto Presidencial no 6.583, de 29 de setembro de 2008, e alterado pelo Decreto 7.875, de 27 de dezembro de 2012, que estabeleceu o Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa. 11.8 Ser atribuda nota ZERO Prova Discursiva-Estudo de Caso nos seguintes casos: 11.8.1 fugir modalidade de texto solicitada e/ou s questes prticas propostas; 11.8.2 apresentar textos sob forma no articulada verbalmente (apenas com desenhos, nmeros e palavras soltas ou em versos) ou qualquer fragmento do texto escrito fora do local apropriado; 11.8.3 for assinada fora do local apropriado; 11.8.4 apresentar qualquer sinal que, de alguma forma, possibilite a identificao do candidato; 11.8.5 estiver em branco; 11.8.6 apresentar letra ilegvel e/ou incompreensvel. 11.9 A folha para rascunho no Caderno de Provas de preenchimento facultativo. Em hiptese alguma o rascunho elaborado pelo candidato ser considerado na correo da Prova Discursiva-Estudo de Caso pela Banca Examinadora.

    QUESTO 1 De acordo com o Ministrio da Sade o tabagismo est relacionado com mortes por infarto do miocrdio, cncer (boca, laringe,

    esfago, pulmo, estmago, entre outros rgos) e doenas vasculares. Em uma situao hipottica, visando qualidade de vida de

    seus colaboradores, o TRE-SP solicitou a elaborao de um Projeto Interdisciplinar de combate ao Tabagismo. Descreva, fundamentadamente, as propostas do Servio Social para este Projeto de Interveno contemplando: a. Ao educativa. b. Ao informativa. c. Ao de promoo sade. d. Um encaminhamento rede de sade. e. Forma de acompanhamento ao colaborador.

    (Utilize as linhas abaixo para rascunho)

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  • TRESP-An.Jud.-Assistncia Social-D04 15

    QUESTO 2 Em uma situao hipottica, um Assistente Social do TRE-SP foi solicitado a apresentar um projeto de trabalho/projeto de interveno. Para tanto, o projeto deve conter elementos amparados pelos instrumentos jurdicos formais da profisso. Nesse sentido, considerando-se as atribuies postas pelo TRE-SP, para o cargo de Analista Judicirio rea Apoio Especializado Especialidade Assistncia Social, responda, fundamentadamente:

    a. Quais os elementos constitutivos do projeto de trabalho/projeto de interveno profissional, ou seja, o que preciso conhe-cer/compreender ao adentrar no espao scio-ocupacional para desenvolvimento do trabalho?

    b. Qual o elemento fundamental e essencial ao projeto de trabalho/projeto de interveno profissional?

    c. Quais os itens fundamentais que devem estar contidos na formulao do projeto de trabalho/projeto de interveno profissional? (roteiro do projeto)

    d. Quais os instrumentos jurdicos formais que norteiam/embasam/do suporte formulao do projeto profissional?

    (Utilize as linhas abaixo para rascunho)

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    QUESTO 2

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