Prova CBR 2003

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RESPOSTAS DAS QUESTÕES DA PROVA DE TÍTULO DE ESPECIALISTA 2003 1) Mamografia de rastreamento em uma mulher de 40 anos com massa ovalada, circunscrita, isodensa, de 7 mm tem qual probabilidade de malignizar? a) 2% b) 5% c) 10% d) 20% e) 50% Classificação de BI-RADS Categor ia Achados % malignidade Conduta 0 - - Estudo complementar 1 Normal - Seguimento normal 2 Benignos - Seguimento normal 3 Provavelmente benignos 2 Seguimento a curto prazo 4 4-A 4-B 4-C Suspeitos Baixa probabilidade Probabilidade intermediária Alta probabilidade 3 a 94 Avaliação histológica 5 Altamente suspeitos > 95 Avaliação histológica 6 Lesão maligna Comprovada Tratamento 2) Sobre o hamartoma da mama assinale a alternativa correta: a) Lesões múltiplas com densidade baixa b) Lesão única composta de tecidos fibrosos e gordurosos c) Lesão de limites mal definidos hipoecóica d) Lesão hiperecóica de limites bem definidos e) Lesão cística única HAMARTOMA DA MAMA – também conhecido como o lipofibroadenoma ou fibroadenolipoma, é uma lesão benigna rara. A

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RESPOSTAS DAS QUESTES DA PROVA DE TTULO DE ESPECIALISTA

RESPOSTAS DAS QUESTES DA PROVA DE TTULO DE ESPECIALISTA

20031) Mamografia de rastreamento em uma mulher de 40 anos com massa ovalada, circunscrita, isodensa, de 7 mm tem qual probabilidade de malignizar?

a) 2%

b) 5%

c) 10%

d) 20%

e) 50%

Classificao de BI-RADS

CategoriaAchados% malignidadeConduta

0--Estudo complementar

1Normal-Seguimento normal

2Benignos-Seguimento normal

3Provavelmente benignos2 Seguimento a curto prazo

4

4-A

4-B

4-CSuspeitos

Baixa probabilidade

Probabilidade intermediria

Alta probabilidade3 a 94Avaliao histolgica

5Altamente suspeitos> 95Avaliao histolgica

6Leso malignaComprovadaTratamento

2) Sobre o hamartoma da mama assinale a alternativa correta:

a) Leses mltiplas com densidade baixa

b) Leso nica composta de tecidos fibrosos e gordurosos

c) Leso de limites mal definidos hipoecica

d) Leso hiperecica de limites bem definidos

e) Leso cstica nica

HAMARTOMA DA MAMA tambm conhecido como o lipofibroadenoma ou fibroadenolipoma, uma leso benigna rara. A caracterstica mais freqente desta alterao uma massa hipoecica moderadamente bem circunscrita com sombreamento posterior. Mamograficamente se apresenta como massa bem definida com gordura misturada e densidade de tecido mole.

FIBROADENOMA - o tumor benigno mais comum da mama, sendo constitudo pela proliferao de tecido conectivo e pela multiplicao de ductos e cinos. Acomete preferencialmente mulheres jovens, entre a menarca e os 30 anos de idade, depois dessa idade, entra em degenerao e calcifica. Apresenta-se como ndulo de limites ntidos, forma arredondada ou lobulada, consistncia firma e ampla mobilidade. O crescimento lento e raramente ultrapassa 4 cm. Pode ser mltiplo em 20% dos casos.

** Os fibroadenomas tipicamente so leses nitidamente delineadas, de baixa densidade, algumas vezes com um contorno lobulado. Geralmente so solitrios e com o aumento da idade sofrem calcificao que do tipo grosseira = em pipoca =, e eventualmente uma rea de calcificao densa com poucas evidncias de uma massa de tecido mole pode ser o nico sinal mamogrfico. No entanto, podem mostrar calcificaes finas com um certo pleomorfismo e simular malignidade. Eles no aparecem do novo em mulheres acima dos 40 anos, mas podem crescer em mulheres aps a menopausa que estejam usando terapia de reposio hormonal.

** O aspecto ultra-sonogrfico tpico uma massa redonda ou oval bem circunscrita mostrando um realce acstico posterior e um padro ecico interno homogneo, geralmente de baixa refletividade comparado com o tecido mamrio circundante. No entanto, os aspectos so variveis; a sombra acstica posterior e um padro ecico interno heterogneo podem ocorrer, com ou sem calcificao associada. Os achados ultra-sonogrficos isolados, portanto, no podem ser utilizados para confirmar o diagnstico de uma leso suspeita slida circunscrita encontrada em uma mamografia.

3) Paciente com cerca de 40-50 anos com histria de ndulo palpvel com cerca de 1,5 cm , com crescimento lento, com histria familiar para cncer de mama, a melhor conduta ser:

a) Mamografia e se a mama for densa realizar US

b) Mamografia e ultra-sonografia

c) Ultra-som e PAF

d) Mamografia e biopsia excisional

e) Mamografia, ultra-som e bipsia

INDICAES DE MAMOGRAFIA

rastreamento de mulheres assintomticas com idades de 50 anos ou mais

rastreamento de mulheres assintomticas com idades de 35 anos e mais que tm risco elevado de desenvolver cncer de mama:

- uma ou mais parentes do primeiro grau com cncer de mama na pr-menopausa

- fatores de risco histolgicos constatados em uma cirurgia prvia: ex: hiperplasia ductal atpica

investigao de mulheres sintomticas com idade de 35 anos e mais com um ndulo na mama ou evidncias clnicas de cncer de mama

vigilncia da mama aps exciso local de um carcinoma da mama

avaliao de um ndulo aps mamoplastia para aumento das mamas

investigao de um ndulo suspeito em um homem

INDICAES DE ULTRA-SONOGRAFIA

ndulos mamrios sintomticos em mulheres com menos de 35 anos de idade

massa circunscrita constatada na mamografia

massa mamria clnica com mamografias negativas

inflamao da mama

ndulo de mama desenvolvendo-se durante a gravidez ou a lactao

mama com prtese (juntamente com a mamografia)

ndulo de mama em homem (juntamente com a mamografia)

4) Exame de US mostrando parnquima mamrio ecognico com rea central mal definida hipoecica em relao ao parnquima adjacente, trata se provavelmente:

a) Cisto oleoso

b) Mastite com rea central abscedida

c) Abscesso com extenso para a pele

d) Carcinoma intraductal

e) Fibroadenoma

CISTO OLEOSO leso radioluscente que pode ser nico ou mltiplo, geralmente tem 2 a 3 cm de dimetro e resultam de trauma, que geralmente cirrgico, mas podem algumas vezes ser vistos aps leses por cinto de segurana em acidentes automobilsticos. Os cistos oleosos podem desenvolver calcificaes murais curvilneas.

ABSCESSO OU HEMATOMA eles geralmente aparecem como massas mal definidas, hipoecicas com alguns ecos internos, paredes espessadas e septaes. medida que o hematoma amadurece ele se assemelha a um cisto simples.

MASTITE rea de ecogenicidade brilhante correspondendo ao edema dentro da qual pode ocorrer colees focais hipoecicas correspondendo rea abscedida.

5) Assinale a alternativa INCORRETA:

a) Tumor de crescimento rpido em adolescente provavelmente se trata de fibroadenoma juvenil.

b) No h tumor filide maligno.

c) Tumor filide apresenta se como grande massa ao exame ultra-sonogrfico.

d) Leses csticas so mais freqentes em pacientes com 30-40 anos.

e) O tumor filide tem tendncia recidiva.

FIBROADENOMA GIGANTE JUVENIL tipo especial de fibroadenoma que ocorre na puberdade e causa acentuada assimetria mamria devido ao seu grande tamanho.

TUMOR FILIDE outro grupo de fibroadenoma que ao contrrio do fibroadenoma comum que apresenta estroma de baixa celularidade com citologia uniforme e comportamento benigno, apresenta-se com estroma hipercelular e atipias, sendo maligno em apenas 10% dos casos. Mas, mesmo quando benignos, tm uma tendncia recidiva local e podem atingir grandes volumes. Ocorrem em pacientes com mais de 30 anos de idade.

LESES CSTICAS DA MAMA so tumores mveis, firme-elsticos, s vezes achatados, mais freqentes nas regies centrais da mama e na pr-menopausa, sendo muito raras aps a menopausa.

6) Leso vista na mamografia na incidncia crnio caudal na regio lateral e na obliqua na transio dos quadrantes supero inferiores, na regio profunda retroareolar, assinale a alternativa correta:

a) Se for realizado exame US est leso estar provavelmente no QSL.

b) Na mamografia, perfil absoluto esta leso ser encontrada no QIL.

c) A conduta deve ser mastectomia radical devido mal definio do ndulo.

d) Deve ser realizado quadrantectomia pelo aspecto do ndulo.

e) Nenhuma das anteriores.

7) So leses que no formam massa no exame ultra-sonogrfico:

a) Papiloma

b) Carcinoma intraductal in situc) Tumor filide

d) Linfoma

e) Fibroadenoma

PAPILOMA uma neoplasia resultante da proliferao dentro de um ducto lactfero, sendo a causa mais freqente de secreo sanguinolenta da mamilo. No se acredita que papilomas intraductais solitrios aumentem de modo significativo o risco de cncer de mama. mamografia, pode-se reconhecer um papiloma como densidade de tecidos moles circunscrita, em geral associada a ductos dilatados, em forma de rosrio, na rea retroareolar. sonografia, podem aparecer como massas slidas bem circunscritas ou csticas contendo tecido slido, de aspecto semelhante ao de um carcinoma papilar cstico.

TUMOR FILIDE massa lobular grande, bem circunscrita, de crescimento rpido, que ocorre numa paciente com mais de 30 anos de idade. Em mais de 40% das pacientes, tambm existem fibroadenomas. Formas malignas do tumor filide, que podem metastatizar, so identificadas histologicamente. Essa massa slida tem aspecto inespecfico ultra-sonografia. Podem-se ver heterogeneidade interna da ecogenicidade, reforo acstico posterior e fissuras hipoecicas.

FIBROADENOMA geralmente so hipoecicos com relao ao parnquima fibroglandular e isoecicos com lbulos de gordura na mama. A maioria das massas homognea, mas, regies heterogneas podem ocorrer. A massa costuma ser oval e ter margens ntidas, muitas vezes com contorno microlobulado. Geralmente o seu eixo longitudinal fica paralelo superfcie da pele. O padro de atenuao acstica varivel; a maioria mostra algum reforo acstico posterior, mas cerca de 30% demonstram sombra acstica posterior que no causada por calcificao.

8) Exame US mostrando leso de limites definidos, com calcificao grosseira central, assinale o diagnstico provvel:

a) Mulher com 20-30 anos, sem crescimento em 3 anos, leso provavelmente benigna, fibroadenoma

b) Trata se de uma leso cstica

c) Trata se de uma leso benigna

d) H necessidade de correlao com a mamografia

e) Pelas margens discretamente lobuladas deve se excluir malignidade

FIBROADENOMA - o tumor benigno mais comum da mama, sendo constitudo pela proliferao de tecido conectivo e pela multiplicao de ductos e cinos. Acomete preferencialmente mulheres jovens, entre a menarca e os 30 anos de idade, depois dessa idade, entra em degenerao e calcifica. Apresenta-se como ndulo de limites ntidos, forma arredondada ou lobulada, consistncia firma e ampla mobilidade. O crescimento lento e raramente ultrapassa 4 cm. Pode ser mltiplo em 20% dos casos.

** Os fibroadenomas tipicamente so leses nitidamente delineadas, de baixa densidade, algumas vezes com um contorno lobulado. Geralmente so solitrios e com o aumento da idade sofrem calcificao que do tipo grosseira = em pipoca =, e eventualmente uma rea de calcificao densa com poucas evidncias de uma massa de tecido mole pode ser o nico sinal mamogrfico. No entanto, podem mostrar calcificaes finas com um certo pleomorfismo e simular malignidade. Eles no aparecem do novo em mulheres acima dos 40 anos, mas podem crescer em mulheres aps a menopausa que estejam usando terapia de reposio hormonal.

9) Mostra uma mamografia com prtese:

a) Manobra de Eklund

b) Mamas densas

c) Duas prteses bem posicionadas

d) Ruptura axilar

e) Duas prteses mal posicionadas.

TCNICA DE EKLUND Procedimento de Implante

As incidncias craniocaudal e obliqua mediolateral so realizadas primeiro com o implante no lugar.

A tcnica de Eklund PINAR A MAMA realizada aps as incidncias bsicas. Durante este procedimento, o implante empurrado para trs at a parede torcica de forma que o tecido mamrio anterior possa ser comprimido e visualizado de forma usual.

Obs. A tcnica de Eklund pode ser realizada na maioria das pacientes com implantes; porm, alguns implantes tornam-se encapsulados e s podem ser realizadas incidncia de rotina com o implante em posio.

10) Pacientes com ginecomastia, assinale a alternativa correta:

a) Pode ser fisiolgica em RN

b) O uso de andrognios uma causa comum

c) O tratamento sempre cirrgico devido aos prejuzos emocionais

d) Geralmente ocorre em pacientes com hipotireoidismo

e) A ginecomastia de causa desconhecida chamada iatrognica

GINECOMASTIA a hipertrofia de uma ou de ambas as mamas no homem. Na adolescncia e na senectude pode assumir carter transitrio. Em boa parte dos casos induzida pelo uso de drogas como estrognios digitlicos, isoniazida, espironolactona, reserpina e metildopa; ou est vinculada a doenas orgnicas como leses testiculares ou hepticas, carcinoma adrenocortical, adenoma de hipfise ou hipertireoidismo. A ginecomastia de causa desconhecida chamada de idioptica. Afastadas as causas iatrognicas e endcrinas, a conduta cirrgica. No adolescente pode-se esperar regresso espontnea, mas os prejuzos emocionais obrigam, quase sempre, interveno precoce.

11) Sobre ginecomastia, assinale a alternativa incorreta:

a) Pode ser fisiolgica em RN

b) Ocorre devido a tumores testiculares

c) Pode ter regresso espontnea em adolescentes

d) Na senectude geralmente assume carter transitrio

e) Apesar de ocorrer com o uso de determinadas medicaes, no h relato de que ocorra com o uso de digitlicos

GINECOMASTIA a hipertrofia de uma ou de ambas as mamas no homem. Na adolescncia e na senectude pode assumir carter transitrio. Em boa parte dos casos induzida pelo uso de drogas como estrognios digitlicos, isoniazida, espironolactona, reserpina e metildopa; ou est vinculada a doenas orgnicas como leses testiculares ou hepticas, carcinoma adrenocortical, adenoma de hipfise ou hipertireoidismo. A ginecomastia de causa desconhecida chamada de idioptica. Afastadas as causas iatrognicas e endcrinas, a conduta cirrgica. No adolescente pode-se esperar regresso espontnea, mas os prejuzos emocionais obrigam, quase sempre, interveno precoce.

12) Em pacientes com prtese mamria, com linha completa no interior da prtese, trata se provavelmente de:

a) Ruptura intracapsular.

b) Ruptura extra-capsular.

c) Dobra.

d) Infeco.

e) Nenhuma das anteriores.

RUPTURA EXTRA-CAPSULAR geralmente observa-se edema associado. ultra-sonografia observa-se ecogenicidade amorfa, em padro de ecos de rudo ecognico ou nevasca. Para o diagnstico de ruptura intra-capsular a RM tem maior especificidade e sensibilidade que o US.

RUPTURA INTRACAPSULAR -

CABEA E PESCOO:

12) A melhor incidncia para a visualizao das clulas etmoidais :

a) Waters

b) Caldwell

c) Occipto-mento-naso

d) Hirtz

e) Perfil

RX DOS SEIOS DA FACE as incidncias padres utilizadas so:

OCCIPTOMENTONIANA o paciente fica sentado de frente para o filme e a base radiogrfica inclinada 45. O feixe incidente horizontal e centralizado no osso occipital, 3 cm acima da protuberncia occipital externa. Essa incidncia mostra os antros maxilares livres da superposio dos ossos petrosos, e, se a boca for mantida aberta durante o exame, os seios esfenides e a nasofaringe podem ser visualizados atravs da boca aberta.

OCCIPTOFRONTAL o paciente senta-se de frente para o filme com a linha orbitomeatal elevada 20, o feixe horizontal incidente e o tubo centrado para o nsio. Essa incidncia demonstra os seios frontais e o labirinto etmoidal.

LATERAL o indivduo senta-se com o plano basal horizontal radiogrfico e o plano sagital paralelo ao filme. O feixe incidente centrado atravs do antro. A superposio dos seios frontais e dos antros maxilares prejudica um pouco o valor dessa incidncia.

13) Sobre a otoesclerose assinale a alternativa correta:

a) Causa esclerose da mastide e ouvido mdio

b) Hipodensidade da regio antefenestrum

c)

OTOESCLEROSE -

14) Na colesteatomatose a alterao ocorre inicialmente em qual regio:

a) Esporo do atico

b) Tegmen timpnico

c) Cadeia ossicular

d) Orelha interna

e) Mastide

COLESTEATOMA a etiologia dos cistos epidermides contendo queratina no completamente entendida, sendo reconhecido 2 tipos, apesar de histologicamente semelhantes:

1) COLESTEATOMA CONGNITO: origina-se de restos de clulas ectodrmicas podem surgir em qualquer um dos ossos cranianos, com o petroso temporal sendo o mais comumente afetado, ou dentro da cavidade craniana.

2) COLESTEATOMA ADQUIRIDO: associado a problemas da fenda da orelha mdia e envolvendo o tico, com ou sem uma infeco anterior.

A grande maioria dos colesteatomas adquiridos surge na parte pstero-superior da orelha mdia e se estendem para outras partes na fenda da orelha mdia, para o resto da cavidade timpnica e para trs na direo do antro mastide e clulas areas. Existe uma eroso associada da parede da fenda e, tipicamente, existe uma perfurao marginal na face posterior superior do tmpano.

A CT no plano coronal o mtodo ideal para a demonstrao de pequenos colesteatomas no tico ou antro, e a presena de uma massa de tecidos moles naquela parte da fenda do ouvido mdio caracterstica. A deteco de uma eroso aticoantral, em particular o embotamento do esporo ou da parede externa do tico, mais importante. Os ossculos podem estar erodidos ou levemente deslocados. A extenso erode medialmente o labirinto, com o canal semicircular lateral sendo a primeira parte afetada, apesar de toda a funo coclear poder no estar perdida nos estgios iniciais mesmo quando a cpsula coclear estiver erodida.

15) Material com densidade de partes moles no interior do ouvido mdio trata-se provavelmente:

a) Otite mdia crnica colesteatomatosa

b) Otite mdia crnica no colesteatomatosa

c) Otite externa maligna

d) Otite media aguda

COLESTEATOMA a etiologia dos cistos epidermides contendo queratina no completamente entendida, sendo reconhecido 2 tipos, apesar de histologicamente semelhantes:

3) COLESTEATOMA CONGNITO: origina-se de restos de clulas ectodrmicas podem surgir em qualquer um dos ossos cranianos, com o petroso temporal sendo o mais comumente afetado, ou dentro da cavidade craniana.

4) COLESTEATOMA ADQUIRIDO: associado a problemas da fenda da orelha mdia e envolvendo o tico, com ou sem uma infeco anterior.

A grande maioria dos colesteatomas adquiridos surge na parte pstero-superior da orelha mdia e se estendem para outras partes na fenda da orelha mdia, para o resto da cavidade timpnica e para trs na direo do antro mastide e clulas areas. Existe uma eroso associada da parede da fenda e, tipicamente, existe uma perfurao marginal na face posterior superior do tmpano.

A CT no plano coronal o mtodo ideal para a demonstrao de pequenos colesteatomas no tico ou antro, e a presena de uma massa de tecidos moles naquela parte da fenda do ouvido mdio caracterstica. A deteco de uma eroso aticoantral, em particular o embotamento do esporo ou da parede externa do tico, mais importante. Os ossculos podem estar erodidos ou levemente deslocados. A extenso erode medialmente o labirinto, com o canal semicircular lateral sendo a primeira parte afetada, apesar de toda a funo coclear poder no estar perdida nos estgios iniciais mesmo quando a cpsula coclear estiver erodida.

16) Leses que causam preenchimento do ouvido mdio exceto:

a) Colesteatoma

b) Otite mdia crnica

c) Otite mdia aguda

d) Adenoma

e) Hemorragia

OUVIDO INTERNO

Vestbulo.

Canais semicirculares.

Canal auditivo interno. (nervos facial VII, vestbulo coclear VIII)

Cclea.

OUVIDO MDIO

Ossculos.

Antro mastideo.

Membrana timpnica.

Espaos areos do ouvido mdio.

OUVIDO EXTERNO

Canal auditivo externo.

Articulao temporomandibular.

17) Leso hiperdensa na linha mdia na regio da epiglote, trata se provavelmente:

a) Tireide ectpica

b) Ranula

c) Cisto congnito

d) Tumor de base de lngua

e) Cisto tireoglosso

TIREIDE ECTPICA a tireide ocupa o espao visceral e consiste em lobos bilaterais situados adjacentes s vias areas. CT, a glndula hiperdensa em comparao com o msculo devido ao seu contedo de iodo em imagens no contrastadas, sendo significativamente realada em virtude de sua vascularizao aps a administrao de contraste. Origina-se no epitlio do forame cego, uma pequena depresso localizada na juno dos dois teros anteriores com o tero posterior da lngua. Esse tecido desce ventral ao intestino anterior durante o desenvolvimento embriolgico e, passa a situar-se anterior traquia. Pode ser encontrado tecido persistente em qualquer lugar ao longo do trajeto de migrao. O tecido tireideo lingual, local de 90% do tecido tireideo ectpico, constitui tecido residual localizado na base da lngua e apresenta-se como massa de tecidos moles bem definida hiperdensa.

18) Calcificaes psammomatosas so caractersticas de qual tumor tireoideano:

a) Folicular

b) Papilifero

c) Medular

d) Indiferenciado

e) Nda

CARCIMONA PAPILFERO representa o cncer mais comum da tireide, representando 80% dos carcinomas diferenciados. caracterizado histopatologicamente, pela formao de papilas e pelo tipo de clulas: citoplasma claro ou eosinoflico e ncleos plidos, geralmente granulosos e com pseudo-incluses citoplasmticas. O aspecto em vidro fosco destes ncleos e a presena de formaes calcificadas microscpicas (corpsculos de psammomas) so caractersticas diagnsticas da leso.

19) So causas de aumento da regio da rinofaringe, EXCETO:

a) Hipertrofia de adenide

b) Linfoma

c) Encefalocele

d) Cisto de Tornwaldt

e) Nenhuma das anteriores

20) Sobre tumores de laringe assinale a alternativa verdadeira:

a) A maioria so carcinomas

b) A maioria so adenomas

c) O plasmocitoma apresenta calcificaes salpicadas tomografia computadorizada

d) A alterao radiolgica do plasmocitoma tpica

e) Os papilomas no so leses pr-malignas

TUMORES MALIGNOS DA FARINGE so invariavelmente carcinomas e se apresentam como leses ulcerativas ou proliferativas e geralmente so diagnosticados clinicamente. Radiologicamente podem se apresentar da seguinte maneira:

1 Tumores de tecidos moles invadindo os espaos normais cheios de ar, p. ex., valcula ou fossa piriforme.

2 Defeitos de enchimento em uma deglutio com brio quando a leso avanada.

3 Alteraes no padro de relevo mucoso.

TUMORES BENIGNOS DA FARINGE

PAPILOMAS so comuns em adultos e so pr-malignos. Eles geralmente so nicos e podem ser ssseis ou polipides. Um papiloma pedunculado pode ser soprado para cima e para baixo atravs das cordas vocais, quando ento os cortes mostraro aspectos diferentes em diferentes fases da respirao. Os papilomas juvenis no so leses pr-malignas, mas geralmente so mltiplos.

CONDROMAS surgem a partir das cartilagens larngeas ou traqueais e mostram um aspecto tpico na CT com calcificaes salpicadas.

PLASMOCITOMA aparece radiologicamente como um tumor liso, arredondado, homogneo em consistncia e frequentemente indistinguvel do carcinoma de laringe. A laringe e as vias areas superiores so o stio mais comum para o desenvolvimento de um plasmocitoma extramedular.

21) Sobre a laringocele assinale a alternativa correta:

a) So bilaterais em 50% dos casos

b) Formao por obstruo mecnica e funcional

c) Formao por obstruo mecnica e bilateral

d) Contedo sempre ar

e) Pode ocorrer obstruo respiratria nas laringoceles externas

LARINGOCELE um saco cheio de ar surgindo do ventrculo larngeo e dos sculos constituem uma laringocele, algumas vezes bilateral e pode ser de origem congnita, mas a expirao contra uma resistncia, conforma ocorre nos sopradores de vidro ou trompetistas, provavelmente estimula a sua formao. Ela d um aspecto radiolgico caracterstico, especialmente durante a expirao forada. As laringoceles podem ser internas ou externas, dependendo de se elas se encontram por dentro ou por fora das lminas tireides. As laringoceles internas podem causar sintomas obstrutivos respiratrios, enquanto as laringoceles externas produzem edema de tecidos moles do pescoo. As radiografias tiradas na posio antero-posterior so mais teis que as laterais para o delineamento da laringocele. Na posio lateral, uma pequena laringocele pode ser superposta sombra area larngea normal e pode no ser diagnosticada. Os estudos tomogrficos no plano antero-posterior so essenciais para a demonstrao ntida das pequenas laringoceles internas que no se estenderam para forra da cartilagem tireide. A tomografia computadorizada de alta resoluo pode ser usada para uma boa demonstrao no corte transversal.

22) Sobre neoplasias da tireide assinale a alternativa correta:

a) Leses multifocais tm menor tendncia a malignidade

b) Apesar da maior parte das neoplasias de tireide serem hipoecicas, muitas leses benignas tambm o so

c) Calcificaes excluem leses neoplasias

d) A maioria das leses malignas hiperecica

e) Nenhuma das anteriores

CARCINOMA DA TIREIDE a maioria dos tumores malignos so bem diferenciados e o carcinoma papilar representa 75 a 90% dos casos. As caractersticas ultra-sonogrficas de carcinoma papilar so relativamente distintivas na maioria dos casos:

hipoecogenicidade em 90% dos casos

microcalcificaes focos pontilhados - com ou sem sombras acsticas

hipervascularidade em 90% dos casos, desorganizada

metstases para linfonodos cervicais como focos ecognicos pontilhados diminutos devido microcalcificaes

23) No forame jugular evidenciam-se as seguintes estruturas alm da veia jugular:

a) Nervos acessrio, vago e glossofarngeo

b) Nervos hipoglosso e vago

c) Nervos hipoglosso, vago e acessrio

d) Nervos glossofarngeo, vago e hipoglosso

e) Nervos vago, mandibular e glossofarngeo

FORAME JUGULAR estruturas que passam no seu interior:

rea anterior

- Nervo glossofarngeo (IX)

- Seio petroso inferior

rea posterior

- Nervo vago (X)

- Nervo acessrio (XI)

- Seio sigmide; Bulbo superior da veia jugular

- Artria menngea posterior (artria farngea ascendente)

24) Causas de estreitamento do complexo osteo meatal exceto:

a) Clula de Haller

b) Concha mdia bolhosa

c) Concha mdia paradoxal

d) Desnivelamento da placa cribiforme

e) Aerao do complexo uncinado

25) Exame indicado para avaliao inicial da tireide:

a) US

b) TC

c) RM

d) RX

ULTRA-SONOGRAFIA DA TIREIDE com advento dos transdutores de freqncia mais alta e de melhor resoluo. O ultra-som tem se tornado um meio de estudo apropriado para definir a morfologia da glndula tireide, se estendendo tambm a patologias da paratireide, sendo um mtodo no invasivo, de custo razovel e sem necessitar do uso de meio de contraste.

Na tireide o ultra-som oferece um auxlio ao exame fsico, confirmando a presena de uma massa, as caractersticas da glndula e a resposta terapia.

26) Assinale a alternativa correta, criana com cerca de 12 anos , sexo masculino com histria de obstruo nasal e epistaxe , o diagnstico provvel:

a) Nasoangiofibroma juvenil

b) Mucocele

c) Carcinoma

d) Rabdomiossarcoma

MUCOCELE ocorrem comumente no seio frontal, mas podem tambm surgir nas clulas etmoidais e, raramente, no seio esfenoidal e no antro maxilar.

ANGIOFIBROMA JUVENIL um tumor raro e benigno, altamente vascular que ocorre quase exclusivamente em meninos adolescentes. O tumor bem documentado pela angiografia e pode necessitar de embolizao pr-operatria. Muitos cirurgies evitam em fazer bipsia destas leses pelo alto risco de sangramento. Estes tumores originam-se dentro do forame esfenopalatino e isso determina as alteraes sseas observadas na radiografia simples e na CT. Um tumor expansivo nesta situao alargar o forame, crescer medialmente para dentro da nasofaringe, erodir a base da placa pterigide medial, e faz uma identao borda pstero-superior do antro maxilar, dando origem ao chamado sinal antral. Isto consiste de um arqueamento anterior da parede posterior do seio e mais bem visualizado em uma incidncia lateral ou, ainda melhor, na tomografia convencional lateral. Este sinal difcil de se obter, no entanto, e no est presente em aproximadamente 20% dos pacientes; ele pode ser produzido por outros tumores que surjam na fossa infratemporal. Um padro mais constante e caracterstico a demonstrao na CT de uma deformidade da base da placa pterigide medial observada no corte coronal. A diferenciao entre o angiofibroma e um plipo antro-coanal pode ser feita pelos estudos de ressonncia magntica; a natureza vascular do angiofibroma pode ser reconhecida pela presena de reas de lacuna de sinal dentro da massa tumoral. O tumor pode disseminar-se para a fossa infratemporal e a imagem de RM contrastada com gadolnio atualmente o melhor mtodo de demonstrar a exata extenso destes tumores.

27) Sobre o nasoangiofibroma juvenil, assinale a alternativa correta:

a) Em geral acometem adolescentes do sexo feminino

b) Tem origem em geral na fossa pterigo palatina

c) Todas esto corretas

d) A fossa pterigo palatina no tem comunicao com a fossa infra temporal

e) Todas esto erradas ?

ANGIOFIBROMA JUVENIL um tumor raro e benigno, altamente vascular que ocorre quase exclusivamente em meninos adolescentes. O tumor bem documentado pela angiografia e pode necessitar de embolizao pr-operatria. Muitos cirurgies evitam em fazer bipsia destas leses pelo alto risco de sangramento. Estes tumores originam-se dentro do forame esfenopalatino e isso determina as alteraes sseas observadas na radiografia simples e na CT. Um tumor expansivo nesta situao alargar o forame, crescer medialmente para dentro da nasofaringe, erodir a base da placa pterigide medial, e faz uma indentao borda pstero-superior do antro maxilar, dando origem ao chamado sinal antral. Isto consiste de um arqueamento anterior da parede posterior do seio e mais bem visualizado em uma incidncia lateral ou, ainda melhor, na tomografia convencional lateral. Este sinal difcil de se obter, no entanto, e no est presente em aproximadamente 20% dos pacientes; ele pode ser produzido por outros tumores que surjam na fossa infratemporal. Um padro mais constante e caracterstico a demonstrao na CT de uma deformidade da base da placa pterigide medial observada no corte coronal. A diferenciao entre o angiofibroma e um plipo antro-coanal pode ser feita pelos estudos de ressonncia magntica; a natureza vascular do angiofibroma pode ser reconhecida pela presena de reas de lacuna de sinal dentro da massa tumoral. O tumor pode disseminar-se para a fossa infratemporal e a imagem de RM contrastada com gadolnio atualmente o melhor mtodo de demonstrar a exata extenso destes tumores.

NEURORADIOLOGIA:

28) So estruturas que passam no interior do seio cavernoso, exceto:

a) Trigmeo

b) Troclear

c) Facial

d) Abducente

e) Oculomotor

SEIO CAVERNOSO

Parede lateral

nervo oculomotor (III)

nervo troclear (IV)

ramos V1 e V2 do nervo trigmeo (V)

Parte posterior

gnglio gasseriano

caverna de Meckel

Lmen do seio

nervo abducente (VI)

27) Ressonncia de paciente com 32 anos com alteraes de comportamento, o diagnstico provvel:

a) AVC de ramos da ACM

b) Encefalite pelo herpes vrus

c) Embolo gorduroso

d) Esclerose mesial temporal

e) AVC hemorrgico

ENCEFALITE HERPTICA encefalite viral espordica mais comum nos EUA.

Os achados mais comuns na TC so uma rea hipodensa mal delineada (63-64%), efeito de massa (50-52%) e realce no homogneo mediante contraste (50-57%).

A densidade baixa fica normalmente centralizada nos lobos frontal e temporal, que so tambm stios caractersticos de envolvimento em amostra de peas patolgicas.

A localizao no sistema lmbico (lobos temporais, giro do cngulo) caracterstico em crianas grandes e adultos.

A RM a modalidade de escolha para a deteco dos achados precoces da doena.

A RM, que mais sensvel s alteraes na substncia branca, pode mostrar que as leses so mais extensas do que aparecem na CT e as identificar em um estgio mais precoce da doena com um sinal alto nas imagens ponderadas em T2. A hemorragia pode ocorrer como um sinal aumentado nas imagens ponderadas em T1 e geralmente implicam uma extensa necrose. A RM tambm mostra uma extensa alterao de sinal periventricular que no aparente na CT.

ENCEFALITE HERPTICA

HSV2 nos recm nascidos, HSV1 nas crianas e adultos (geralmente por ativao de infeco latente no gnglio de Gasser).

A mais comum das encefalites virais.

Necrosante, hemorrgica, fulminante.

Predileo pelo sistema lmbico (lobos temporais, giros do cngulo, regio subfrontal) nas crianas mais velhas e adultos.

TOMOGRAFIA geralmente normal na fase precoce da doena.

( Hipodensidades mal definidas nos lobos temporais.

( Hemorragias na fase mais tardia.

RESSONNCIA MAGNTICA

( Edema giral em T1.

( Lobo temporal hiperintenso em T2.

( Com ou sem reforo no estgio precoce.

( Hemorragia precoce incomum.

A infeco apresenta caracteristicamente acometimento bilateral seqencial.

28) O astrocitoma de clulas gigantes em um paciente com esclerose tuberosa pode ser mais precisamente identificado:

a) Localizao.

b) Tamanho.

c) Padro de reforo.

d) Crescimento.

e) Metstases distncia.

ASTROCITOMA SUBEPENDIMRIO DE CLULAS GIGANTES estes tumores complicam o quadro de esclerose tuberosa em 2 a 10 % dos pacientes e so encontrados mais freqentemente entre 8 e 18 anos, surgindo a partir de ndulos subependimrios prximos ao forame de Monro. Essas leses se realam com contraste na TC e na RM; sendo que na RM esse contraste no diferencia o astrocitoma de clulas gigantes em potencial dos outros ndulos subependimrios. Na TC, o contraste reala os astrocitomas mencionados e, geralmente no reala os ndulos subependimrios rotineiros. Essas massas produzem, eventualmente, hidrocefalia obstrutiva no forame de Monro, sendo a causa mais comum dos sintomas nos pacientes com astrocitoma subependimrio de clulas gigantes.

O tumor apresenta crescimento com o tempo, porm histologicamente benigno.

Uma das caractersticas principais a sua localizao subependimria prxima ou no forame de Monro; sendo, por isso, importante observar os ndulos subependimrios prximos ao forame devido possibilidade de se tratar de um astrocitoma subependimrio de clulas gigantes.

29) Sobre a esclerose tuberosa, doena de Bounerville, assinale a alternativa incorreta:

a) Est associada ao neurinoma do acstico bilateral.

b) Associada ao angiomiolipoma renal.

c) Apresenta ndulos subependimrios.

d) Aproximadamente 50% dos pacientes tm manifestaes renais, mais comumente sob a forma de angiomiolipomas.

e) Leses de pele auxiliam no diagnstico.

ESCLEROSE TUBEROSA caracterizada pela trade clnica de:

1- retardo mental

2- ataques epilticos

3- exantema malar (angiofibroma) adenoma sebceo

Apresenta ndulos cerebrais subependimrios caractersticos.

Cistos (15%) e angiomiolipomas (40-80%) renais podem ser observados.

Doena de Bourneville; caracterizada pela trade de retardo mental, epilepsia e adenoma sebceo (observada em menos da metade dos pacientes). A doena herdada como autossmica dominante, porm, a maioria dos casos espordica. Histopatologicamente so formados hamartomas em muitos dos tecidos do corpo, incluindo crebro, olhos, pulmes, rins e trato gastrintestinal.

Quatro categorias de leses intracranianas mais importantes so reconhecidas:

1- Tuberosidades corticais. (Hamartomas corticais). 95% na RM.

2- Anormalidades na substncia branca.

3- Ndulos subependimrios em 95% dos pacientes

.4- Astrocitomas subependimrios de clulas gigantes em 15%, sendo benignos.

NEUROFIBROMATOSE TIPO II o neurinoma acstico bilateral (schwanomas) so leses caractersticas.

Manifestaes cutneas so raras.

Neoplasias do SNC:

Schwannoma bilateral do VIII par craniano. (Schwannoma do acstico)

Schwannomas de outros nervos (trigmio).

Meningeomas.

Tumores intramedulares = Ependimomas.

Calcificaes intracranianas no neoplsicas. (plexo coride).

Meningeomas e neurofibromas ao longo da coluna tambm so caractersticos.

Anormalidades sseas.

NEUROFIBROMATOSE TIPO I = VON RECKLINGHAUSEN

Neurofibromas plexiformes ***. (1/3 dos casos) V par craniano V1 (oftlmico)

Gliomas do nervo ptico (astrocitoma de baixo grau, geralmente piloctico).

Hamartomas cerebrais. (80%)

Hipoplasia da asa do esfenide.

Alargamento de formens neurais por neurofibromas. (tumores em apulhetas).

Manchas caf com leite.

Neurofibromas cutneos.

Ndulos de Lisch.

30) Sobre a sndrome de Dandy Walker assinale a alternativa correta:

a) Hipoplasia dos hemisfrios cerebelares e cisto aracnide.

b) Hipoplasia do vermis cerebelar, implantao alta do tentrio e dilatao do 4 ventrculo.

c) Hipoplasia dos hemisfrios cerebelares, implantao normal do tentrio e dilatao do 4 ventrculo.

d) Hipoplasia do vermis cerebelar com 4 ventrculo e cisterna magna normais.

e) Nenhuma das anteriores.

LESES CSTICAS DA FOSSA POSTERIOR

DANDY-WALKER

agenesia completa ou parcial do verme cerebelar

dilatao cstica do quarto ventrculo

fossa posterior dilatada

seios reto e torcular elevados

anomalias supratentoriais associadas

hidrocefalia (colpocefalia quando associada com agenesia do corpo caloso).

hipoplasia varivel do verme cerebelar

VARIANTE DA DANDY-WALKER

hipoplasia primria do verme inferior

dilatao varivel do quarto ventrculo

volume normal da fossa posterior

geralmente sem associao com hidrocefalia

sinnimo de cisto de BLAKE

CISTO ARACNIDE DA FOSSA POSTERIOR

cisto da fossa posterior no comunicante

deslocamento normal mas dianteiro do verme e do cerebelo

quarto ventrculo comprimido (+/-)

grande volume da fossa posterior (+/-)

seios reto e torcular elevados (+/-)

formao normal do verme cerebelar

MEGA CISTERNA MAGNA

grande coleo de LCR retrocerebelar

quarto ventrculo normal

pode ocorrer entalhamento da tbua interna

posio normal dos seios reto e torcular

31) Assinale a alternativa incorreta:

a) Chiari 1 herniao das tonsilas cerebelares inferiormente, aproximadamente 6 mm.

b) Chiari 1 herniao das tonsilas cerebelares inferiormente, associada meningomielocele.

c) Chiari 2 deslocamento do 4 ventrculo, herniao tonsilar.

d) Chiari 1 pode estar associada com hidrosseringomielia

e) Chiari 2 est quase sempre associada mielomeningocele

MALFORMAO DE CHIARI TIPO I deslocamento tonsilar crnico abaixo do forame magno. J se sugeriu que uma descida maior do que 3 mm abaixo de uma linha que liga o bsio ao opstio seria o suficiente para o diagnstico.

Pode estar associada com hidrosseringomielia (20-40%).

uma malformao relativamente simples que no est associada com outras malformaes cerebrais congnitas. Ao contrrio da Chiari II, o vermis, o quarto ventrculo e o bulbo so normais ou levemente deformados.

Seringomielia = qualquer cavidade medular patolgica que contenha LCR, haja ou no continuidade dela com o canal central.

MALFOMAO DE CHIARI TIPO II displasia do cerebelo, do tronco cerebelar e do quarto ventrculo com deslocamento caudal. Est quase sempre associada mielomeningocele. Apresenta fossa posterior pequena e anexo tentorial baixo. A lipomielomeningocele, no entanto, no est tipicamente associada malformao de Chiari II.

32) Sobre a hemimegaencefalia , assinale a alternativa incorreta:

a) Ventriculomegalia ipsilateral

b) Associada a defeitos de migrao neuronal

c) Deve ser somente de todo hemisfrio

d) Pode ser focal.

e) Nenhuma das anteriores

MEGALOENCEFALIA se refere a uma dilatao focal ou difusa dos hemisfrios cerebrais. A condio pode ser primria, ocorrendo isoladamente, ou estar associada a uma sndrome (acondroplasia, sndrome de soto).

Em geral a morfologia completa do crebro no pode ser delimitada, pois todas as pores do rgo se encontram dilatadas em termos de proporo umas com as outras e a patognese dessa condio primria incerta.

HEMIMEGALOENCEFALIA megaloencefalia unilateral uma anomalia rara. Existe uma variao significativa de suas manifestaes. Pode ocorrer dilatao de todas as estruturas cerebrais de um lado s (hemisfrio cerebral, tronco cerebral ipsilateral e hemisfrio cerebelar) ou, o que mais comum, o aumento de todo ou de uma parte de um dos hemisfrios cerebrais. A doena pode manifestar-se como uma leso isolada ou, ocasionalmente, com uma hemi-hipertrofia ipsilateral somtica.

Em alguns casos, o crescimento excessivo do hemisfrio cerebral acompanhado por sinais de migrao anmala de neurnios (por exemplo, paquigiria e/ou polimicrogiria).

33) Sobre o oligodendroglioma assinala a alternativa que contem as respostas corretas:

I) A calcificao no comum.

II) Mais freqentes na fossa posterior.

III) Apesar de localmente agressivos, no do metstases distncia.

a) Somente a alternativa 1 correta

b) Somente a alternativa 2 correta

c) Somente a alternativa 3 correta

d) Todas incorretas

e) Todas alternativas corretas.

OLIGODENDROGLIOMA um tumor de crescimento muito vagaroso e que pode atingir tamanho considervel antes de manifestar sintomas clnicos.

Tem distribuio por toda a extenso do SNC e o lobo frontal o stio mais comum de origem deste tumor (38%). So incomuns no cerebelo e raros no tronco cerebral.

A calcificao no interior da neoplasia uma marca registrada dos oligodendrogliomas.

34) Ressonncia de paciente:

a) Ndulos subependimais e hamartomas corticais, com diagnstico de esclerose tuberosa.

b) Raias de desmielinizao, com diagnstico provvel de esclerose mltipla.

c) Ndulos compatveis com toxoplasmose.

d) Leses subependimais compatveis com criptococose.

e) Nenhuma das anteriores.

ESCLEROSE TUBEROSA Doena de Bourneville; caracterizada pela trade de retardo mental, epilepsia e adenoma sebceo (observada em menos da metade dos pacientes). A doena herdada como autossmica dominante, porm, a maioria dos casos espordica. Histopatologicamente so formados hamartomas em muitos dos tecidos do corpo, incluindo crebro, olhos, pulmes, rins e trato gastrintestinal.

Quatro categorias de leses intracranianas mais importantes so reconhecidas:

1- Tuberosidades corticais. (Hamartomas corticais). 95% na RM.

2- Anormalidades na substncia branca.

3- Ndulos subependimrios em 95% dos pacientes.

4- Astrocitomas subependimrios de clulas gigantes em 15%, sendo benignos.

35) Fenda parenquimatosa revestidas de substncia branca cinzenta estendendo do espao subaracnide at o epndima dos ventrculos laterais:

a) Cisto porenceflico

b) Esquizencefalia

c) Holoprosencefalia lobar

d) Holoprosencefalia semi lobar

e) Cisto aracnide

ESQUIZENCEFALIA fendas completamente espessas e revestidas de substncia cinzenta que envolve um ou ambos os hemisfrios cerebrais.

Esta anomalia se refere presena de fendas completamente espessas e revestidas de substncia cinzenta, envolvendo um ou ambos os hemisfrios cerebrais. A substncia cinzenta que margeia essas fendas se mostra anormal, consistindo de polimicrogiria que pode estar associada heterotopias subjacentes. A cobertura pial sobre a superfcie adjacente do crebro se estende para dentro, ao longo das margens da fenda, chegando se fundir, nas profundezas da mesma, com o epndima ventricular.

A atual terminologia pretende diferenciar a esquizencefalia da porencefalia, que diz respeito a defeitos de parnquima contnuos aos ventrculos, no revestidos por substncia cinzenta e que se acredita serem devidos a um insulto intra-tero que destri o tecido cerebral quase completamente formado.

PORENCEFALIA defeitos de parnquima contnuos ao ventrculo, no revestidos por substncia cinzenta e que se acredita serem devidos a um insulto in tero que destri o tecido cerebral quase completamente formado.

36) Sobre os ncleos da base assinale a alternativa incorreta:

a) Ncleo lentiforme a unio do putamen com globo plido e ncleo estriado a unio do putamen com caudado

b) O claustro se localiza entre a cpsula externa e extrema

c) A calcificao no globo plido pode ocorrer em pacientes com idade superior a 40 anos

d) Leses nos ncleos da base em geral causam distrbios sensitivos

e) Todas acima esto corretas

* Ncleo lentiforme a unio do putmen com globo plido e ncleo estriado a unio do putmen com caudado

* O claustro se localiza entre a cpsula externa e extrema

* A calcificao no globo plido pode ocorrer em pacientes com idade superior a 40 anos

* Leses nos ncleos da base em geral causam distrbios motores.

37) Na tomografia com hiperdensidade em ncleos da base, so doenas que cursam com esta alterao, exceto:

a) Fahr

b) Hiperparatireoidismo

c) Hipoparatireoidismo

d) Pseudopseudohipoparatireoidismo

e) Doena de Wilson

DOENA DE WILSON - um distrbio hereditrio do metabolismo do cobre, causado por uma deficincia de ceruloplasmina. A doena se caracteriza pela deposio anormal de cobre no fgado e no ncleo lentiforme no crebro. Manifesta-se em qualquer idade, mais comumente entre a primeira e a segunda dcada de vida. No crebro as alteraes mrbidas consistem de perda de neurnios e gliose envolvendo os ncleos da base, o tronco cerebral e os ncleos cerebelares.

Os achados da CT consistem de atrofia focal ou generalizada. Visualiza-se uma atrofia dos ncleos caudados e/ou do tronco cerebral. So freqentes, tambm, a hipodensidade nos ncleos caudados, no tronco cerebral, no ncleo denteado e na substncia branca cerebelar. Essas leses no reforam com o contraste.

38) Na espectroscopia de neoplasia de SNC evidenciamos:

a) Aumento de NAA e mioinositol e reduo de colina

b) Aumento de colina e reduo de NAA

c) Reduo de NAA e colina

d) Aumento de colina e NAA

e) No h alterao

As neoplasias tipicamente apresentam aumento de colina e reduo de NAA.

Nas leses inflamatrias costuma ocorrer reduo de NAA.

39) Causas de espessamento das pregas gstricas exceto:

a) Esclerodermia

b) Gastrite

c) Doena de Menetrier

d) Neoplasia Gstrica

e) Linfoma

ESCLERODERMIA na esclerodermia, uma vasculite danifica o revestimento de msculo liso do intestino. Os dois teros inferiores do esfago so a parte mais frequentemente afetada, apesar de o intestino delgado proximal e, menos frequentemente o clon poderem ser envolvidos. O dano muscular resulta em uma perda da motilidade primria e secundria e no desenvolvimento de contraes tercirias. O compartimento muscular circular o mais envolvido e, portanto, a poro inferior do esfago dilata-se. Como o esfncter esofagiano inferior se enfraquece ocorre refluxo gastresofgico levando a complicaes; e at um tero dos pacientes desenvolve esfago de Barret.

Pode envolver parte ou todo o intestino delgado, sendo o achado normal a lenta passagem do contraste com dilatao intestinal, particularmente nas reas duodenal e jejunal, com espessamento das dobras. Em alguns casos, as dobras tm largura normal, mas esto aproximadas; isso denominado padro da pele estirada. O clon tambm pode ser afetado, com a formao de pseudodivertculos e uma acentuada reduo na peristalse.

GASTRITE na gastrite crnica ocorre substituio da mucosa normal por uma massa de dobras mucosas nodulares e espessadas

DOENA DE MENETRIER na gastrite crnica ocorre espessamento das dobras do estmago causado por um aumento no nmero de clulas gstricas parietais associado a um aumento na secreo gstrica, condio s vezes chamada de gastrite hipertrfica ou doena de Menetrier

NEPLASIA GSTRICA alguns tipos de cncer gstrico podem se infiltrar na parede gstrica causando o seu espessamento dando um aspecto de cantil de couro ou linite plstica.

LINFOMA os linfomas gstricos podem ser polipides, ulcerativos ou infiltrativos, e, frequentemente tm aspecto semelhante ao carcinoma. Pode ocorrer uma infiltrao extensa produzindo um espessamento da parede gstrica, ou ento, uma infiltrao da submucosa semelhante linite plstica.

ESPESSAMENTO DA MUCOSA GSTRICA NA CRIANA DETECTADA POR ULTRA-SONOGRAFIA:

Gastrite e lcera pptica.

Gastrite eosinoflica.

Pseudotumor inflamatrio.

Doena granulomatosa crnica.

Doena de Menetrier.

Alergia a leite.

Hiperplasia foveolar antral induzida por prostaglandinas.

40) Tomografia com leso em FID com densidade de partes moles adjacente e envolvendo o sigmide, paciente com 71 anos sem histria de sangramento intestinal e menopausa h 20 anos diagnstico mais provvel :

a) GIST

b) Neoplasia do sigmide

c) Tumor estromal ovariano invadindo o sigmide

d) Deve se considerara a hiptese de Krukenberg

e) Abscesso peri-diverticular

DIVERTICULITE quando o divertculo inflama-se, a infeco inicialmente afeta e est localizada ao tecido periclico para dentro do qual ele se projeta. Seguem-se a formao de um abscesso periclico e uma peritonite localizada, produzindo como regra um quadro clnico que se assemelha a uma apendicite do lado esquerdo. A ruptura para dentro da cavidade peritoneal pode ocorrer a qualquer momento e provocar uma peritonite generalizada, portanto o enema com brio contra-indicado na fase aguda. Se for necessrio realizar-se um estudo contrastado nesse estgio, deve-se utilizar a gastrografina.

As mais recentes tcnicas de imagem como a tomografia computadorizada so valiosas nestas situaes. A CT valiosa em quantificar a doena periclica, a formao de abscessos e o envolvimento de rgos adjacentes. A alterao inflamatria na gordura periclica bem demonstrada, e pode-se identificar lquido livre em pacientes com peritonite. Alm do seu papel no diagnstico na fase aguda, a drenagem de abscessos guiada por CT particularmente til em pacientes com uma possvel diverticulite do lado direito, patologia que pode ser difcil de ser distinguida de uma apendicite, da doena de Crohn ou de um carcinoma perfurado.

41) Tomografia mostrando vrias leses hipodensas no fgado de tamanhos variados e provvel espessamento gstrico. Diagnstico provvel:

a) Equinococose

b) Cistos simples

c) Metstases

d) Linfoma

e) Hepatocarcinoma multifocal

42) Assinale A para a alternativa correta e B para incorreta e depois assinale a alternativa correta:

I)

II) Os linfomas hepticos em geral so leses multifocais e tendem a ser mais frequentemente primrios

III) Hepatocarcinomas em geral no apresentam calcificaes

IV) Metstases hipovasculares tendem a ser hipodensas

43) So causas de cirrose heptica , exceto:

a) Infeces virais

b) Doenas de depsito

c) Colecistite crnica

d) Colangite

e) Alcoolismo

CAUSAS DE CIRROSE HEPTICA o consumo de lcool a causa mais comum de cirrose micronodular e a hepatite virtica crnica a causa mais comum da forma macronodular. No estgio terminal a cirrose alcolica indistinguvel das outras causas. Outras etiologias so a cirrose biliar (primria e secundria), a doena de Wilson, e colangite esclerosante e a hemocromatose.

44) Causas de 90% das pancreatites

a) Alcolica e origem biliar

b) Tumor de cabea de pncreas

c) Trauma abdominal

d) Idioptica

e) Uso de drogas

PANCREATITE AGUDA - considerada como resultado do escape de enzimas pancreticas ativadas das clulas acinosas para os tecidos adjacentes. A maioria dos casos relacionada com doena do trato biliar (litase geralmente menor que 5 mm) ou consumo pesado de lcool. Outras causas incluem hipercalcemia, hiperlipidemias, trauma abdominal, drogas, vasculite infeco viral, CPRE e idioptica.

PANCRETATITE CRNICA Ocorre mais frequentemente em pacientes com alcoolismo (70-80%). O risco aumenta com a durao e quantidade de lcool consumido, mas apenas 5-10% dos consumidores desenvolvem a doena. Outras causas incluem hiperparatireoidismo, estenose, clculo ou tumor obstruindo o pncreas e doenas auto-imunes.

45) Assinale a alternativa em ordem crescente de importncia dos achados na colecistite aguda:

1) Barro biliar

2) Litase

3) Vescula hidrpica

4) Espessamento da parede

5) Dor localizada no hipocndrio direito

a) 1-2-3-4-5

b) 5-4-3-2-1

c) 2-5-3-1-4

d) 2-3-5-1-4

e) 2-4-5-3-1

COLECISTITE AGUDA ocorre em 1/3 dos pacientes com colelitase e causada pela obstruo calculosa persistente do colo vesicular ou do ducto cstico, que acarreta inflamao da parede vesicular, com graus variveis de necrose e infeco.

Associa-se com clculos em 90-95% dos casos.

5-10% ocorre a forma acalculosa em pacientes com doena crtica prolongada apresentando pior prognstico.

*-* Muitos autores diagnosticam colecistite aguda quando h clculos biliares e a vescula apresenta sensibilidade e dor focais.

Sinais primrios

Clculos biliares

Vescula biliar focalmente sensvel e dolorida (sina de Murphy US)

Clculo impactado

Sinais secundrios Dilatao da vescula biliar

Lama biliar

Espessamento difuso das paredes

46) Paciente jovem com dor abdominal, febre com exame de TC com borramento da VB, diagnstico provvel:

a) Pancreatite

b) Colecistite aguda

c) Abscesso heptico

d) Cisto renal abscedido

e) Diverticulite

COLECISTITE AGUDA embora a TC no seja o exame de escolha na avaliao da colecistite aguda, ela pode mostrar:

clculos vesiculares

parede vesicular espessada

distenso da vescula

lquido pericolecstico

gs na luz da vescula (enfisematosa)

47) Sobre o contraste dinmico na TC assinale a alternativa incorreta:

a) Tanto as neoplasias primrias como secundrias se realam por ramos portais

b) Em algumas situaes h contrastao da veia porta na fase arterial

c) A fase arterial tem delay de cerca de 15 a 20 s

d) A fase portal tem delay de 45-50 seg

e) Contrastao das veias supra hepticas na fase portal

PRINCPIOS DE REALCE HEPTICO POR CONTRASTE

* O fgado recebe aproximadamente 75% do seu suprimento sanguneo da veia porta e os 25% restantes da artria heptica. Em contraste, as neoplasias hepticas recebem o seu suprimento sanguneo da artria heptica com suprimento relativamente pequeno da veia porta. Durante a fase arterial heptica de realce, neoplasias hepticas slidas apresentam realce mximo, enquanto o parnquima heptico apresenta realce mnimo, porque ainda no houve uma redistribuio extravascular significativa do sangue venoso porta realado.

48) Sobre os abscessos amebianos, assinale a alternativa correta:

a) So multifocais

b) A presena de gs no interior diagnstica

c) Septaes internas so comuns

d) Contornos lisos

e) Todas esto corretas

ABSCESSOS AMEBIANOS um diagnstico definitivo no pode ser feito a partir do aspecto das imagens hepticas. Um abscesso amebiano tipicamente :

solitrio

redondo

parede espessa e desgrenhada

subcapsular ou perifrico (geral\ lobo direito)

contm ecos finos que podem acumular-se com o tempo

ndulos brilhantes no revestimento interno da parede

Obs: Abscessos crnicos ou parcialmente tratados podem tornar-se slidos

ABSCESSOS PIOGNICOS o gs uma caracterstica incomum dos abscessos hepticos piognicos, mas, quando visualizado, diagnstico.

49) Pacientes com AIDS, assinale a alternativa incorreta:

a) No apresentam espessamento da vescula biliar.

b) Podem apresentar colecistite alitisica.

c) Podem apresentar colangite devido estenose papilar.

d) A neoplasia mais comum o Sarcoma de Kaposi.

e) A tuberculose geralmente se manifesta com linfonodos liquefeitos (necrose central).

AIDS

Espessamento da vescula biliar um dos achados mais freqentes nos pacientes com AIDS, sendo tambm comum a dilatao das vias biliares intra e/ou extra-hepticas. A causa destas anormalidades ainda desconhecida, embora em alguns destes pacientes foram encontrados microorganismos oportunistas na vescula biliar ou na bile, sendo os mais freqentes o Cryptosporidium e o Cytomegalovirus. A espessura mdia da parede foi de 9,4 mm e a ecogenicidade varivel.

Colangite geralmente ocorre em pacientes com AIDS na vigncia de infeco por Cytomegaloviruse Cryptosporidium.

50) So causas de complicaes do transplante heptico exceto:

a) Trombose da artria heptica

b) Trombose da veia porta

c) Aerobilia

d) Cistos hepticos

e) Abscessos fngicos

CAUSAS DE COMPLICAES DO TRANSPLANTE HEPTICO:

trombose da artria heptica complicao vascular mais freqente, especialmente em crianas, relacionada com o diminuto calibre do vaso.

trombose da veia porta - menos freqente, pode ser relacionada com a presena de shunt portossistmico espontneo, deve ser tratada por dilatao radiolgica ou reanastomose.

deiscncia das anastomoses

estreitamento das anastomoses

* pseudoaneurisma nas anastomoses

51) So evidencias de perfurao intestinal exceto:

a) Liquido livre intra-abdominal

b) Espessamento focal intestinal

c) Espessamento difuso intestinal

d) Ar no recesso retal

e) Extravasamento de contraste

52) A ruptura duodenal, carbnculo renal, pneumomediastino, e a ruptura do clon descendente podem levar a:

a) Pneumoperitnio

b) Enfisema retroperitoneal

c) Sangramento retroperitoneal

d) Pneumotrax

e) Hemoperitnio

ENFISEMA RETROPERITONEAL -

53) Seio de Rokitanski Aschoff, est relacionado a:

a) Adenomiomatose da VB.

b) Empiema da VB.

c) Barro biliar.

d) Vescula hidrpica.

e) Nenhum das anteriores.

ADENOMIOMATOSE DA VESCULA BILIAR (COLECISTITIS GLANDULARIS PROLIFERANS) essa patologia de etiologia desconhecida apresenta padres patolgicos distintos com infiltrao de clulas arredondadas, hipertrofia muscular e formao de seios mucosos epiteliais (seios de Rokitansky Ascoff) e ocorre um trs tipos distintos, com padres bem documentados na colecistografia oral:

1- defeito de enchimento nodular no fundo

2- estreitamentos que ocorrem em qualquer local dentro da vescula biliar e que se tornam acentuados aps a contrao da vescula biliar

3- seios epiteliais, que s podem se tornar aparentes aps contrao com contraste dentro de pequenos divertculos murais (seios de Rokitansky Aschoff)

54) Assinale a alternativa correta:

a) A alfa feto protena pode estar elevada em carcinomas hepatocelulares e leses de clulas hepticas.

b) Ultra-som o exame mais sensvel para avaliao de neoplasias hepticas.

c) fcil distinguir entre neoplasia heptica e ndulos displsicos pela ultra-sonografia.

d) Os carcinomas hepatocelulares geralmente so hipovascularizados.

e) A tomografia computadorizada capaz de diferenciar leses complexas ultra-sonografia entre malignas de benignas.

55) Leso em rx de abdome:

a) Bezoar

b) Tumor de Wilms

c) Neuroblastoma

d) Abscesso heptico

e) Fecaloma

56) Cisto broncognico :

a) Leso do mediastino anterior

b) Leso do mediastino mdio

c) Leso do mediastino posterior

d) Duplicao esofgica

e) Nenhuma das anteriores

MASSAS DO MEDIASTINO ANTERIOR so identificadas na radiografia em perfil preenchendo o espao anterior radiotransparente diante do corao.

Tireide bcio

Timoma

Teratoma

Terrvel linfoma

MASSA NO MEDIASTINO MDIO originam-se de estruturas posteriores ao corao.

Esfago: carcinoma, dilatao

rvore traqueobrnquica: cistos e carcinomas broncognicos

MASSA NO MEDIASTINO POSTERIOR geralmente de origem neural ou vascular.

ganglioneuromas, neurofibromas

aneurismas da parte posterior do arco artico e aorta descendente

MASSA JUNTO AO DIAFRAGMA herniao de estruturas abdominais

hrnias de Morgani anteriormente

hrnias de Bochdalek posteriormente

hrnia de hiato - paraesofagiana

56) RX de trax de uma criana com dor abdominal e febre com leso osteoltica em arco costal, trata se provavelmente:

a) Cisto sseo aneurismtico.

b) Osteomielite.

c) Fratura de arco costal.

d) Hemangioma.

e)

57) Sobre o RX de trax, assinale a alternativa correta:

a) RX sem alteraes

b) Deve apresentar um timoma tendo visto o desvio da traquia contra lateralmente

c) O alargamento mediastinal deve ser provavelmente de adenomegalia

d)

e)

58) Criana do sexo feminino com infeco urinria de repetio, com exame demonstrando imagem de falha de enchimento na parede vesical inferior, diagnstico provvel:

a) Divertculo de uretra

b) Neoplasia vesical

c) Ureterocele

d) Divertculos vesicais

e) Clculo vesical

URETEROCELE uma dilatao da parede fina da extremidade inferior do ureter que forma uma protuberncia para dentro da bexiga. O orifcio pode estar em sua ponta, superfcie superior ou inferior, e abrir-se para o interior da bexiga, ou a parte dilatada da ureterocele pode estar na submucosa da bexiga, com uma parte estreita que se estende para dentro do colo da bexiga ou uretra, onde se encontra o orifcio (ureterocele ectpica).

58) O exame ultra-sonogrfico revelar:

a) Normal

b) Mostrar sinais de duplicao pielocalicial

c) Hidronefrose bilateral

d) Agenesia renal

e) Leso slida adjacente poro inferior da bexiga

ASPECTOS ULTRA-SONOGRFICOS DA URETEROCELE a parte intravesical da ureterocele vista como uma estrutura com parede fina que se estende para o interior da bexiga. A forma geralmente arredondada, mas pode variar com o estado de repleo da bexiga. comum a associao com duplicao renal.

59) Principal causa de metstase para a adrenal:

a) Neoplasia renal

b) Tumor broncognico

c) Melanoma

d) Cncer de mama

e) Cncer de prstata

As glndulas adrenais podem estar envolvidas de um ou ambos os lados pelas metstases provenientes de carcinomas primrios de outras partes do corpo e comumente esto envolvidas em pacientes com carcinoma brnquico ou da mama. Outras fontes de metstases adrenais incluem o melanoma e os tumores primrios do trato gastrintestinal ou rins.

60) A fscia plantar tem origem e termino em que regio:

a) Calcneo e base das falanges distais

b) Calcneo e base das falanges proximais

c) Calcneo e regio distal dos metatarsos

d) Calcneo e regio proximal dos metatarsos

e) Calcneo e cabea das falanges proximais

FSCIA PLANTAR tem origem na tuberosidade do calcneo e termina na base das falanges proximais.

61) Causas de dupla bolha, exceto:

a) Ma rotao intestinal

b) leo meconial

c) Pncreas anelar

d) Estenose hipertrfica do piloro

e) Atresia de duodeno

CAUSAS DE SINAL DA DUPLA BOLHA GSTRICA

ATRESIA DUODENAL a causa mais comum de sinal da dupla bolha e 20% destes pacientes tm a sndrome de Down. A presena de apenas 11 costelas fortalece o diagnstico da sndrome. A obstruo duodenal geralmente ocorre abaixo da ampola de Vater.

BANDAS DE LADD bandas peritoneais que ocorrem com a m rotao ou, s vezes, por si mesmas.

M ROTAO pode resultar em um volvo do intestino delgado, uma patologia extremamente grave, com alta taxa de mortalidade.

DIAFRAGMAS podem ser encontrados no duodeno e pelo seu estiramento eles formam divertculos intraduodenais

PNCREAS ANULAR est associado com obstruo duodenal, mas discute-se se o pncreas que realmente causa a obstruo, j que diafragmas frequentemente tambm esto presentes.

LEO MECONIAL pode levar formao de volvos intestinais pela obstruo que ocorre nestes pacientes.

62) Na estenose hipertrfica do piloro estudada pela ultra-sonografia, assinale a alternativa correta:

a) Comprimento de 15 mm e espessura de at 20 mm normal.

b) Comprimento e espessura maior que 15 mm diagnstico.

c) Comprimento e espessura menores do que 15 so normais.

d) Comprimento e espessura maiores do que 10 mm fecha o diagnstico.

e) Em exame ultra-sonogrfico inconclusivo, indicar CT com contraste.

ESTENOSE PILRICA HIPERTRFICA muito mais comem em meninos do que em meninas e geralmente manifesta-se com 2-8 semanas. Acredita-se que ocorra devido a um espasmo pilrico prolongado. Os sintomas de vmitos em jato e peristalse visvel so caractersticos e quando acompanhados por palpao abdominal de um tumor oliva pilrica, os exames radiolgicos podem ser considerados suprfluos. A radiografia simples geralmente mostram um estmago distendido e pouco gs no intestino delgado, no sendo suficiente para confirmar o diagnstico.

O diagnstico pode ser feito pela ultra-sonografia, e essa deve ser a primeira abordagem. Um piloro que mea menos de 10 x 10 mm inequivocadamente normal; um que mea mais de 15 x 15 mm inequivocadamente anormal e estabelece a presena de uma estenose hipertrfica de piloro. Quando a medida fica entre os extremos, um exame contrastado com brio est indicado. O brio deve ser administrado com uma mamadeira em quantidades moderada. O estmago do beb encontra-se posicionado horizontalmente, e um excesso de brio pode obscurecer o canal pilrico. Caracteristicamente, o piloro encontra-se alongado, e curva-se para cima, e existe uma ombreira no antro e na base do capuz devido ao msculo hipertrofiado.

O tratamento d-se pela conhecida miotomia de Ramstedt e os aspectos visuais depois da cirurgia permanecem inalterados durante semanas, meses ou at anos. Porm aps uma cirurgia bem sucedida no existe mais obstruo.

O diagnstico diferencial se faz com o piloroespasmo (com ou sem ulcerao pptica), diafragmas antrais e obstruo proveniente de uma duplicao gstrica.

Sutton

* Algumas autoridades consideram com diagnstico a medida longitudinal maior ou igual a 18 mm e a espessura da parede muscular maior que 4 mm.

Critrios de estenose hipertrfica de piloro segundo o livro Rumack:

Largura do msculo ( 3 mm.

Comprimento do canal pilrico ( 1,2 cm.

Nenhuma peristalse atravs do piloro.

63) Na ressonncia h leso no disco com extenso para partes moles, trata se provavelmente de:

a) Discite

b) Linfoma

c) Metstase

d) Melanoma

e) Hemangioma

LINFOMA a coluna , de longe, a rea mais frequentemente envolvida. Um sinal quase que diagnstico a eroso da parte anterior de um corpo vertebral, que pode ou no apresentar esclerose reacional em sua margem, e atribuda ao envolvimento dos gnglios linfticos paravertebrais adjacentes. Em todas as formas de apresentao do linfoma na coluna, os discos vertebrais geralmente so poupados, ajudando na diferenciao com uma infeco. Mesmo nos casos raros em que o espao entre os discos torna-se estreitado, a preservao da densidade das placas vertebrais terminais geralmente permite a diferenciao com uma discite infecciosa, em que a perda dessa densidade um sinal diagnstico precoce.

64) Barra ssea:

a) Talo calcneo

b) Talo navicular

c) Calcneo cubide

d) Calcneo navicular

e) Nenhuma das anteriores

COALIZO DO TARSO refere-se fuso de dois ou mais ossos do tarso a fim de formar uma nica estrutura. Esta coalizo pode ser completa ou incompleta, e a ponte pode ser fibrosa (sindesmose), cartilaginosa (sincondrose), ou ssea (sinostose). Vrios ossos so afetados, porm a coalizo ocorre mais comumente entre o calcneo e o navicular, menos amide entre o tlus e o calcneo, e com menor freqncia entre o calcneo e o cubide.

65) RX de crnio em paciente com 34 anos, com espessamento da tabua ssea e reas de lise ssea, diagnstico provvel:

a) Acromegalia

b) Hiperparatireoidismo

c) Anemia falciforme

d) Osteopetrose

ANEMIA FALCIFORME as anormalidades esquelticas fundamentais consistem em hiperplasia de medula, com superposio de reas de necrose ssea devida a infarto e subseqentes disparidades de crescimento. As principais alteraes radiolgicas so:

hiperplasia da medula ssea (o espao diplico do crnio pode estar alargado, com a conseqente formao de bossa. A formao de espculas sseas perpendiculares no crnio, incomuns mesmo na talassemia, distintamente rara)

aposio endosteal de osso (aspecto de osso dentro do osso nos ossos longos)

infarto sseo

infeco superposta

envolvimento de partes moles (hepatoesplenomegalia, massa paravertebrais de hematopoiese, clculos biliares)

66) Leses que acometem a metfise, exceto:

a) Hipotireoidismo

b) Metstase de neuroblastoma

c) Sfilis

d) Escorbuto

e) Osteopetrose

HIPOTIREOIDISMO os alvos principais da doena so as placas de crescimento e as epfises, melhor demonstradas nas mos e nos quadris. Observa-se maturao ssea atrasada com interrupo do crescimento sseo levando ao nanismo. O aparecimento dos centros secundrios de ossificao muito atrasado e as epfises ossificam-se a partir de numerosos centros adquirindo assim uma aparncia fragmentada e algumas vezes parecendo anormalmente densas.

OSTEOPETROSE - Doena de Albers-Schnberg, anomalia congnita relacionada ao crescimento, desenvolvimento e maturao do osso. A persistncia de esponjosa imatura enchendo a cavidade medular resulta na densa aparncia marmrea dos ossos. Pode ocorrer num padro cclico, com intervalos de crescimento normal. Da resulta faixas alternadas de osso normal e anormal em um padro anular, particularmente na metfise de ossos longos e em ossos chatos como a pelve e a escpula.

67) Assinale a alternativa falsa:

a) Doena de Koller a necrose avascular navicular.

b) Doena de Legg Perthes bilateral em 10% dos casos.

c) A necrose avascular causa da epifisilise.

d) Na doena de Legg Perthes h alterao no colo femoral.

e) Atrofia de Sudeck ocorre aps traumatismo.

DOENA DE KOLLER OSTEOCONDRITE DO NAVICULAR DO TARSO muito mais comum em meninos e ocorre entre 3-10 anos, com pico entre 5 e 6 anos de idade. A doena aparece mais cedo em meninas como ocorre com o ncleo de ossificao. Admite-se que o processo seja de origem isqumica e a doena bilateral em 15-20% dos casos.

Os sinais iniciais so irregularidade do contorno e formao de fissura no osso navicular. O osso pode se mostrar mais tarde como um simples disco denso. No ocorre nenhuma perda de cartilagem de nenhum dos lados do osso. O aparecimento de regenerao mostrado pela produo de novo osso em torno do disco de compresso.

DOENA DE LEG-CALV-PERTHES mais comum em meninos que meninas (M:F = 4:1), e a maioria dos casos manifesta-se entre os 4 e os 9 anos de idade. Nas meninas, a idade de incio mais cedo e o prognstico pior. caracterizada por ser uma osteocondrite da epfise da cabea femoral e os quatro principais sinais radiolgicos so:

1 deslocamento externo da cabea femoral (aumento do espao articular)

2 fissura subcortical no ncleo de ossificao femoral

3 reduo no tamanho do ncleo de ossificao da epfise

4 aumento da densidade do ncleo de ossificao femoral

A leso metafisria leva a anormalidade do colo femoral. Os casos mais intensamente envolvidos apresentam um colo largo e curto, isto , a proporo comprimento/largura do colo est abaixo do normal.

DESLIZAMENTO DA EPFISE DA CABEA FEMORAL EPIFISILISE: ocorre em adolescentes e provavelmente se relaciona a trauma, que pode ser crnico. Representa uma variedade da fratura de Salter-Harris tipo I da placa epifisria. Comumente visto em meninos que se aproximam da puberdade, particularmente naqueles que esto acima do peso e sexualmente imaturos. A incidncia tem crescido em meninas em decorrncia da maior prtica de exerccios fsicos. Pode ser bilateral em 30-40% dos casos.

A epfise deslocada da metfise, geralmente em direo posterior e ligeiramente inferior, refletindo um deslizamento anterior e superior do colo femoral com respeito epfise.

Os sinais radiogrficos incluem borramento da juno epifisrio-metafisria por superposio; aumento da largura da placa epifisria; alongamento da parte superior do colo femoral, por meio do qual uma linha traada ao longo do colo superior deixa de cortar a epfise ou corta somente pequena parte (em pacientes normais essa linha geralmente corta aproximadamente um quarto a um quinto da epfise); e perda da altura da epfise quando comparada ao quadril contralateral normal. obrigatrio acompanhamento cuidadoso do quadril contralateral devido alta incidncia de envolvimento bilateral.

Uma rara complicao tardia do deslizamento congnito da epfise a condrlise (doena de Waldenstrn), que finalmente causa estreitamento do espao articular e artrite degenerativa precoce.

ATROFIA DE SUDECK DISTROFIA REFLEXA PS TRAUMTICA: uma rara afeco na qual, aps leso de uma extremidade, ocorrem dor intensa e edema, resultando em severa osteoporose por desuso. O interessante que o trauma inicial pode ser relativamente pequeno; os efeitos, contudo, so dramticos. Pode estar presente uma reao neurovascular associada.

68) RX da mo evidenciando com destruio assimtrica das articulaes interfalangianas distais e anquilose, diagnstico provvel:

a) Artrite psoritica

b) Artrite reumatide

c) Sndrome de Reiter

d) Espondilite anquilosante

e) Gota

ARTRITE REUMATIDE poupa as articulaes interfalangianas distais.

ARTRITE PSORITICA encontrada em 5 a 7% dos pacientes com psorase e envolve predominantemente as articulaes interfalangianas distais das mos e dos ps, embora tambm possam outras articulaes interfalangianas proximais, quadris, joelhos, tornozelos, ombros e coluna vertebral.

69) Em relao doena anterior assinale a alternativa correta:

a) Pode envolver de forma assimtrica as articulaes sacro-ilacas, havendo calcificaes paravertebrais.

b) Envolve simetricamente as articulaes interfalangianas.

c) Aumento de volume de partes moles no ocorre.

d) Tem predileo pelas articulaes interfalangianas proximais.

e) Caracteriza-se pela trade clssica de artrite, uretrite e conjuntivite.

ARTRITE PSORITICA DA COLUNA VERTEBRAL est associada a uma incidncia particularmente alta de sacroilete que pode ser bilateral ou unilateral, simtrica ou assimtrica. Como ocorre na sndrome de Reiter, pode haver formao de sindesmfitos assimtricos grosseiros e ossificaes paravertebrais, podendo ser, inclusive, a manifestao inicial da doena.

62) Das artropatias abaixo, no tem envolvimento das articulaes da mo:

a) Sndrome de Reiter

b) Espondilite anquilosante

c) Artropatia de Jaccoud

d) Artrite reumatide

e) Osteoartrose

ARTRITE DE JACCOUD est relacionada a episdios retidos de febre reumtica e artralgias migratrias. Geralmente h recuperao completa, mas pode ocorrer rigidez residual em articulaes metacarpofalangeanas com episdios subseqentes. A leso parece ser periarticular e no articular. As alteraes so devidas discreta flexo das articulaes com desvio ulnar, mais evidente no quarto e quinto dedos, embora qualquer dedo possa ser afetado. As alteraes articulares no so erosivas e os pacientes podem corrigir fisicamente a deformidade, sobretudo no incio da doena. uma sndrome rara.

SNDROME DE REITER doena infecciosa que afeta mais homens e caracterizada pela trade de artrite, conjuntivite e uretrite.Radiologicamente caracterizada por artrite perifrica geralmente assimtrica, com uma predileo pelas articulaes do membro inferior. O p o local mais acometido e pode haver acometimento unilateral da sacroilaca.

63) Caractersticas do hipotireoidismo, exceto:

a) Hipodesenvolvimento de L1

b) Ossos wormianos

c) Pseudoartrose congnita

65) A melhor poca para realizar US para rastreamento de anomalias :

a) 9 a 11 semanas

b) 10 a 14 semanas

c) 7 a 9 semanas

d) 15 a 18 semanas

TRANSLUSCNCIA NUCAL detecta 70 a 75% dos casos de sndrome de Down e outras cromossopatias. realizada de 10 a 14 semanas de gravidez. Quando alterada indicativo de maior risco de:

alteraes cromossmicas

sndromes genticas

cardiopatias

doenas congnitas

64) Se fosse optar para realizao de apenas 1 exame US durante a gestao, qual seria o melhor perodo:

a) 10 a 14 semanas.

b) 18 a 22 semanas.

c) 25 a 28 semanas.

e) 32 a 36 semanas.

ULTRA-SONOGRAFIA OBSTTRICA acredita-se que se somente um exame puder ser realizado durante a gestao, a melhor poca seria entre 18 e 22 semanas, pois possvel uma melhor avaliao da morfologia fetal em uma idade gestacional no to avanada.

Se a paciente vai submeter-se a apenas um exame ultra-sonogrfico durante a gravidez, no se recomenda um nico exame no primeiro trimestre unicamente com a finalidade de avaliar a idade menstrual. Embora seja este o momento de maior preciso na estimativa da idade menstrual, o desenvolvimento embrionrio no o adequado para identificar com segurana anomalias que poderiam ser vistas no segundo trimestre. A idade gestacional mdia conforme previsto pelo DBP, CC, CA e CF, entre 16-18 semanas tem preciso igual ou apenas ligeiramente menor de um CCN no primeiro trimestre. O segundo trimestre o perodo mais apropriado para avaliar as pacientes quanto s datas de rotina, devido s informaes adicionais clinicamente relevantes que podem ser obtidas a respeito do feto.

66) Imagem de embrio com cerca de 8 semanas com vescula vitelnica de 3 mm ecognica, a melhor conduta:

a) Repetir ultra-sonografia.

b) Sabe se que este feto tem anomalias.

c) bito fetal a pelo menos 24 horas

d) Achado inespecfico.

e) Indica realizao de amniocentese.

VESCULA VITELNICA mede entre 3 e 5 mm e no tem relao de tamanho com a idade gestacional.

Encontra-se centrada ao redor de 8 semanas de gestao e migra para a periferia com 9 semanas.

o primeiro rgo hematopoitico e responsvel pelo metabolismo e excreo do embrio.

Se a sua luz medir 6 mm ou mais considerado hidrpica e tem mau prognstico.

sempre extra-amnitica e antecede o embrio.

A calcificao da vescula vitelnica um dos sinais de morte embrionria. Contudo em alguns servios a vescula ecognica nem sempre se associa a anomalias ou morte iminente, podendo reverter para um aspecto mais normal.

Vescula vitelnica calcificada indica morte fetal h pelo menos 24-36 horas, porm vescula vitelnica ecognica geralmente vista com embrio vivo e pode indicar uma m evoluo.

A sua ausncia em pacientes com dimetro mdio do saco gestacional de 8 mm USEV anormal.

A sua ausncia na presena de um embrio associa-se a 100% de morte embrionria.

Uma vescula vitelnica com dimetro maior que 5,6 mm entre 5 e 10 semanas de idade menstrual sempre se associa evoluo anormal.

A forma da vescula vitelnica e quaisquer alteraes subseqentes no so preditivas da evoluo final.

SACO GERMINATIVO = VESCULA VITELNICA

primeira estrutura a se visualizada no saco gestacional.

Deve ser visualizada pela USEV quando o dimetro mdio do saco gestacional tem 8 mm e pela USTA quando o dimetro mdio do saco tem 20 mm.

A sua identificao no interior do saco gestacional inicial diagnstico de gestao intra-uterina.

O limite superior do normal para o dimetro da vescula vitelnica entre 5 e 10 semanas de idade menstrual 5,6 mm.

OBS: Ultra-sonografia endovaginal:

Saco gestacional com dimetro mdio de 8 mm sem vescula vitelnica ou com dimetro mdio de 16 mm sem um embrio indica insucesso na gravidez.

67) Feto com aumento da transluscncia nucal, assinale a alternativa incorreta:

a) um mtodo para rastreamento de trissomia do 21, porm no serve para outras anomalias

b) Criana tem mais riscos de cardiopatia

c) realizada entre 10 e 14 semanas de gestao

d) medido por via endovaginal

e) Tem risco de interrupo da gestao

TRANSLUSCNCIA NUCAL detecta 70 a 75% dos casos de sndrome de Down e outras cromossopatias. realizada de 10 a 14 semanas de gravidez. Quando alterada indicativo de maior risco de:

alteraes cromossmicas

sndromes genticas

cardiopatias

doenas congnitas

complicaes durante a gravidez

68) Sobre neoplasias ovarianas, assinale a alternativa correta:

a) Em geral so silenciosas devido localizao, com diagnostico tardio.

b) Em geral com diagnstico precoce.

c) Em geral so tumores slidos.

d) Em geral sintomtica e cstica

e) Nenhuma.

69) Imagem de US com rea ecognica junto ao endomtrio, diagnstico provvel:

a) Plipo

b) Lipoleiomioma

c) Adenomiose

d) Mioma

e) Carcinoma

PLIPO ENDOMETRIAL

hiperplasia focal

ecognico

fazer exame transvaginal na primeira fase do ciclo menstrual

LEIOMIOMA (mioma)

hipoecico

bem delimitado

nico ou mltiplo (miomatose)

pode apresentar pseudocpsula

ADENOMIOSE

imagens csticas

interfaces lineares ecognicas

tero aumentado de tamanho sem causa aparente

70) Causas de elevados nveis de bhcg, sem saco gestacional na cavidade uterina, exceto:

a) Abortamento incompleto

b) Mola

c) Gestao ectpica

d) Gestao inicial, menor que 5 semanas

e) Tumor ovariano endometriide

GESTAO ECTPICA ( considerada quando se visualiza o saco gestacional no anexo ou quando h um nvel de hCG acima do limiar (1.000-2.000) sem a identificao de um saco gestacional intra-tero. Porm, um aborto precoce, completo ou incompleto, pode resultar em um aspecto clnico e ultra-sonogrfico semelhante.

Em casos de gravidez intra-uterina inicial, aborto incompleto e gravidez ectpica, nem sempre possvel identificar o saco gestacional.

TUMOR OVARIANO ENDOMETRIIDE ( quase todos so malignos, sendo a segunda neoplasia ovariana maligna epitelial mais comum correspondendo a 2-25% de todas as malignidades ovarianas. Cerca de 25-30% so bilaterais e suas caractersticas histolgicas so idnticas s do adenocarcinoma endometrial, encontrado em 30% das pacientes com tumor endometriide. sonografia, em geral, apresenta-se como uma massa cstica contendo projees papilares, embora em alguns casos exista uma massa predominantemente slida que pode conter reas de hemorragia ou necrose. No causa elevao dos nveis de hCG.

71) O uso de Doppler til, exceto:

a) Avaliao do corpo lteo.

b) Avaliao da incisura.

c) Avaliao do lquido amnitico.

d) Avaliao de massas ovarianas.

e) Vitalidade fetal.

USO DO DOPPLER EM GINECOLOGIA E OBSTETRCIA

avaliao de massas ovarianas

estudo do corpo lteo

avaliao dos vasos feto-maternos

avaliao da circulao tero-placentria

vitalidade fetal

aborto

prenhez ectpica

aborto, etc.

72) Figura mostrando Doppler em uma gestante de 15 semanas da artria uterina, provavelmente (IR 0,735):

a) Normal.

b) Haver doena hipertensiva da gestao.

c) Associado a maior probabilidade de descolamento prematuro de placenta.

d) Deve ser comparar com a artria contra lateral para concluso.

e) Associado com alto ndice de morte fetal.

DOPPLER DA ARTRIA UTERINA at a idade gestacional de 20 a 26 semanas a necessidade de sangue para o feto no to alta e pode ser observada uma resistncia elevada ou incisura nas artrias uterinas, sendo considerado achado normal. Aps 20 semanas se houver incisura o exame deve ser repetido com 26 semanas e se a incisura permanecer haver associao com pior prognstico.

73) Assinale a alternativa correta:

a) Gastrosquise em geral recorrente.

b) Na gastrosquise os rgos herniados so recobertos por membrana.

c) A onfalocele em geral para-mediana esquerda.

d) Na onfalocele, os rgos herniados so recobertos por membranas.

e) A gastrosquise associada com anormalidades cromossmicas.

GASTROSQUISE

um defeito paraumbilical da parede abdominal, do lado direito, relativamente pequeno e em toda a espessura, sem membrana envoltria.

Geralmente ocorre esporadicamente.

Em contraste com a onfalocele, a gastrosquise em geral no se associa com aumento das anormalidades cromossmicas.

Todos os fetos com gastrosquise apresentam deficincia ou ausncia de rotao do intestino.

Incidncia de 1 caso para 4000 crianas nascidas vivas.

Critrios ultra-sonogrficos:

Defeito da parede abdominal em espessura integral.

Defeito paraumbilical: em geral direita.

Cordo umbilical com insero normal.

Defeito pequeno (2 a 4 cm).

Alas intestinais flutuando livremente no lquido amnitico.

Ausncia de membrana envoltria.

ONFALOCELE

Defeito da parede abdominal anterior na linha mdia, no nvel do umbigo, com herniao do contedo abdominal para o cordo umbilical.

Anomalias associadas em 67 a 88% dos casos, sendo quase 50% de origem cardaca.

Associada com anormalidades cromossmicas em 30 a 40% dos casos, mais frequentemente as trissomias do 13 e 18, seguidas das trissomias do 21, 45X0 e triploidia.

Associada Sndrome de Beckwith-Wiedemann: Onfalocele.

Gigantismo.

Macroglossia.

Hiperplasia pancretica.

Critrios ultra-sonogrficos:

Defeito central da parede abdominal anterior contendo alas ou vsceras.

Massa englobada pelo cordo umbilical.

Membrana delimitante recobrindo o defeito.

74) US de ombro, assinale a alternativa errada:

a) Tendo do subescapular se insere na tuberosidade menor do mero

b) A leso de HILL SACKS na poro ntero-superior da cabea umeral

c) O ligamento coraco-umeral responsvel por manter o tendo do bceps no lugar

d) Tendo do supra-espinhoso se insere na tuberosidade maior do mero

e) Tendo do infra-espinhoso se insere na tuberosidade maior do mero

LESO DE HILL-SACKS ocorre nas luxaes anteriores do ombro no momento em que a cabea umeral choca-se com a margem inferior da glenide, e isso resulta em fratura por compresso geralmente na face pstero-lateral da cabea umeral na juno com o colo, produzindo um defeito em machadinha.

A fratura da face anterior da margem inferior da glenide conhecida como leso de Bankart, sendo observada menos comumente.

75) A leso em badalo de sino decorrente:

a) Tenossinovite

b) Ruptura muscular extensa

c) Ruptura muscular parcial

d) Infeco muscular

e) Tumor muscular

LESO EM BADALO DE SINO CLAPPER-IN-THE-BELL a visualizao de um msculo rompido e retrado circundado por hematoma. (Rotura completa).

76) Para a diferenciao de adenomiose e miomatose uterina pelo Doppler, assinale a alternativa correta:

a) O fluxo no mioma dependente do tamanho, localizao e tipo de degenerao.

77) Mulher com histria de dor plvica recorrente , sem histria de sangramento intestinal com imagem exoftica no reto, trata se provavelmente:

a) Neoplasia retal

b) Endometriose

c) Gestao ectpica

d) Ovrios policsticos

e) Implantao metasttica

ENDOMETRIOSE a presena de tecido endometrial fora da cavidade uterina. mais comum no ovrio, nas trompas, no ligamento largo e na parte posterior do fundo de saco, mas tambm pode ocorrer em qualquer outro local do corpo, inclusive a bexiga e os intestinos. Costuma ocorrer em mulheres durante a faixa etria reprodutiva e os sintomas clnicos incluem dismenorria, dispareunia e infertilidade. Apresenta-se na forma difusa ou localizada (endometrioma). Os endometriomas geralmente so assintomticos e se apresentam sob forma de massa simulando neoplasia, principalmente quando ocorre em local pouco comum como o reto.

78) O que pitch em tomografia:

a) Quanto mesa anda em uma volta de 360 e a espessura de corte

79) O mecanismo bsico da tomografia com gantry, associado a tubo de rx e:

a) Detectores de radiao ionizante

b) Receptor ionizante

80) Com relao exposio a radiao:

a) Existem os efeitos determinsticos e estocsticos.

b) A radiodermite um exemplo de efeito estocstico

c) A dose para um paciente de 50 mSv/ ano

d) Os efeitos biolgicos da exposio radiao no depende da constituio orgnica do indivduo

e) A leucemia um exemplo de efeito determinstico

EFEITOS BIOLGICOS DA EXPOSIO RADIAO so divididos em dois tipos:

1 ESTOCSTICOS proporcional dose de radiao recebida, sem existncia de limiar de dose segura. Exemplos so os cnceres e a leucemia.

2 DETERMINSTICOS aparecem dias ou semanas aps a irradiao, e somente se o organismo tiver absorvido uma dose mnima de radiao. Exemplos so a radiodermite e a catarata. Quanto maior a dose, maior o efeito determinstico.

LIMITAO DA DOSE a CNEN (Comisso Nacional de Energia Nuclear) estabeleceu os limites de dose absorvida para trabalhadores da rea de radiologia de 50 mSv/ano (20 pela ICRP 60), e de 1 mSv para indivduos do pblico (pacientes).

81) Para mamas com espessuras maiores que 6 cm de compresso recomenda-se:

a) Filtro de Mo e nodo de Mo

b) Filtro de Mo e nodo de Tungstnio

c) Filtro de Rh e nodo de Rh

d) Filtro de Mo e nodo de Rh

e) A combinao nodo/filtro no modifica o espectro da radiao

Na maioria dos tubos de raios X convencionais, os anodos so de tungstnio, cujo Z = 74. Alm da vantagem do alto nmero atmico, o tungstnio resiste a altas temperaturas, tem ponto de fuso alto e