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VESTIBULAR 2009
PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS
CADERNO DE QUESTES
INSTRUES
1. Preencher com seu nome e nmero da carteira os espaos indicados nesta capa e na pgina 24 deste caderno.
2. Esta prova contm 90 questes e ter durao de 4 horas.
3. Para cada questo, existe somente uma alternativa correta. Anotar na tabela ao lado a alternativa que julgar certa.
4. Encontram-se neste caderno a Classifi cao Peridica e formulrios, os quais, a critrio do candidato, podero ser teis para a resoluo de questes.
5. Depois de assinaladas todas as respostas, transcrev-las para a Folha Defi nitiva de Respostas.
6. O candidato somente poder entregar a Folha Defi nitiva de Respostas e sair do prdio depois de transcorridas 2 horas, contadas a partir do incio da prova.
7. Ao sair, o candidato levar apenas a tira da capa deste caderno; o restante ser entregue ao fi nal da Prova de Lngua Portuguesa, Lngua Estrangeira e Redao.
8. Transcorridas 4 horas de prova, o fi scal recolher este caderno e a Folha Defi nitiva de Respostas.
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FORMULRIO DE MATEMTICA
CLASSIFICAO PERIDICA
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MATEMTICA
01. A mdia aritmtica dos nmeros inteiros positivos divisores de 900 (considerando o nmero 1 como divisor) e que no so mltiplos de 5 :
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
02. Dia 20 de julho de 2008 caiu num domingo. Trs mil dias aps essa data, cair
(A) numa quinta-feira.
(B) numa sexta-feira.
(C) num sbado.
(D) num domingo.
(E) numa segunda-feira.
03. O hexgono cujo interior aparece destacado em cinza na fi-gura regular e origina-se da sobreposio de dois tringulos eqilteros.
Se k a rea do hexgono, a soma das reas desses dois tringulos igual a:
(A) k.
(B) 2k.
(C) 3k.
(D) 4k.
(E) 5k.
04. Duzentos e cinqenta candidatos submeteram-se a uma prova com 5 questes de mltipla escolha, cada questo com 3 alternativas e uma nica resposta correta. Admitindo-se que todos os candidatos assinalaram, para cada questo, uma nica resposta, pode-se afirmar que pelo menos:
(A) um candidato errou todas as respostas.
(B) dois candidatos assinalaram exatamente as mesmas alternativas.
(C) um candidato acertou todas as respostas.
(D) a metade dos candidatos acertou mais de 50% das res-postas.
(E) a metade dos candidatos errou mais de 50% das res-postas.
05. Uma pessoa resolveu fazer sua caminhada matinal passando a percorrer, a cada dia, 100 metros mais do que no dia anterior. Ao completar o 21. dia de caminhada, observou ter percor-rido, nesse dia, 6 000 metros. A distncia total percorrida nos 21 dias foi de:
(A) 125 500 m.
(B) 105 000 m.
(C) 90 000 m.
(D) 87 500 m.
(E) 80 000 m.
06. Num sistema cartesiano ortogonal, considerados os pontos e a reta exibidos na figura,
o valor de t para o qual a rea do polgono OABC igual a quatro vezes a rea do polgono ADEB :
(A)
(B)
(C)
(D) 3.
(E)
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07. Considere o polinmio p(x) = x3 + ax2 + bx + c, sabendo que a, b e c so nmeros reais e que o nmero 1 e o nmero complexo 1+2i so razes de p, isto , que p(1) = p(1+2i) = 0.Nestas condies existe um polinmio q(x) para o qual p(x) = (1x).q(x). Uma possvel configurao para o grfico de y = q(x) :
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
08. Considere a funo f:IR IR, f(x) = a.(x2 x), a IR, a > 0, e P um ponto que percorre seu grfico. Se a distncia mnima de
P reta de equao y = 2 igual a , conclui-se que a vale:
(A)
(B) 2.
(C)
(D)
(E) 8.
09. A figura refere-se a um sistema cartesiano ortogonal em que
os pontos de coordenadas (a, c) e (b, c), com a = ,
pertencem aos grficos de y = 10x e y = 2x, respectivamente.
A abscissa b vale:
(A) 1.
(B)
(C) 2.
(D)
(E) 3.
10. A figura exibe cinco configuraes que pretendem represen-tar uma circunferncia de centro O1 e permetro 2 cm e um quadrado de centro O2 e permetro 4 cm. Aponte a alternativa que corresponde configurao descrita.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
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11. Sob determinadas condies, o antibitico gentamicina, quando ingerido, eliminado pelo organismo razo de metade do volume acumulado a cada 2 horas. Da, se K o volume da substncia no organismo, pode-se utilizar a funo
para estimar a sua eliminao depois de um
tempo t, em horas. Neste caso, o tempo mnimo necessrio para que uma pessoa conserve no mximo 2 mg desse an-tibitico no organismo, tendo ingerido 128 mg numa nica dose, de:
(A) 12 horas e meia.
(B) 12 horas.
(C) 10 horas e meia.
(D) 8 horas.
(E) 6 horas.
12. Num sistema cartesiano ortogonal, so dados os pontos A(1, 1), B(5, 1), C(6, 3) e D(2, 3), vrtices de um paralelogramo, e a reta r, de equao r: 3x 5y 11 = 0.
A reta s, paralela reta r, que divide o paralelogramo ABCD em dois polgonos de mesma rea ter por equao:
(A) 3x 5y 5 = 0.
(B) 3x 5y = 0.
(C) 6x 10y 1 =0.
(D) 9x 15y 2 = 0.
(E) 12x 20y 1 = 0.
13. Uma urna contm todas as cartelas, do tipo da figura I, totalmente preenchidas com os algarismos 1, 2, 3 e 4, de forma que cada linha (horizontal) contempla todos os quatro algarismos.
A probabilidade de se retirar dessa urna, aleatoriamente, uma cartela contemplando a configurao da figura II, com a exigncia adicional de que cada coluna (vertical) e cada um dos subquadrados destacados contenham todos os algarismos (1, 2, 3 e 4) :
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
14. Considere o slido geomtrico exibido na figura, constitudo de um paraleleppedo encimado por uma pirmide. Seja r a reta suporte de uma das arestas do slido, conforme mostrado.
Quantos pares de retas reversas possvel formar com as retas suportes das arestas do slido, sendo r uma das retas do par?
(A) 12.
(B) 10.
(C) 8.
(D) 7.
(E) 6.
15. Um cubo de aresta de comprimento a vai ser transformado num paraleleppedo retorretngulo de altura 25% menor, preservando-se, porm, o seu volume e o comprimento de uma de suas arestas.
A diferena entre a rea total (a soma das reas das seis faces) do novo slido e a rea total do slido original ser:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
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BIOLOGIA
16. A sonda Phoenix, lanada pela NASA, explorou em 2008 o solo do planeta Marte, onde se detectou a presena de gua, magnsio, sdio, potssio e cloretos. Ainda no foi detectada a presena de fsforo naquele planeta. Caso esse elemento qumico no esteja presente, a vida, tal como a conhecemos na Terra, s seria possvel se em Marte surgissem formas diferentes de
(A) DNA e protenas.
(B) cidos graxos e trifosfato de adenosina.
(C) trifosfato de adenosina e DNA.
(D) RNA e acares.
(E) cidos graxos e DNA.
17. Considere as trs afirmaes: I. Somos constitudos por clulas mais semelhantes s
amebas do que s algas unicelulares. II. Meiose um processo de diviso celular que s ocorre
em clulas diplides. III. Procariontes possuem todas as organelas citoplasmticas
de um eucarionte, porm no apresentam ncleo.
Est correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) I, II e III.
18. Analise o diagrama.
Indique a alternativa que identifica corretamente os conceitos correspondentes a 1, 2, 3 e 4.
(A) 1 = em clulas diplides; 2 = na mitose; 3 = na meiose; 4 = em clulas haplides.
(B) 1 = em clulas haplides; 2 = na meiose; 3 = na mitose; 4 = em clulas diplides.
(C) 1 = na meiose; 2 = em clulas haplides; 3 = na mitose; 4 = em clulas diplides.
(D) 1 = na meiose; 2 = na mitose; 3 = em clulas diplides; 4 = em clulas haplides.
(E) 1 = na mitose; 2 = em clulas diplides; 3 = em clulas haplides; 4 = na meiose.
19. No ciclo de vida de uma samambaia h duas fases,
(A) ambas multicelulares: o esporfito haplide e o gamet-fito diplide.
(B) ambas multicelulares: o esporfito diplide e o gamet-fito haplide.
(C) ambas unicelulares: o esporfito diplide e o gametfito haplide.
(D) o esporfito multicelular diplide e o gametfito unice-lular haplide.
(E) o esporfito unicelular haplide e o gametfito multice-lular diplide.
20. Observe a figura.
Na formao das estruturas reprodutivas presentes na flor e apontadas pelas setas na figura, correto afirmar:
(A) no ocorre meiose em nenhuma delas.
(B) ocorre meiose apenas no interior do ovrio.
(C) ocorre meiose apenas no interior da antera.
(D) ocorre meiose no interior do ovrio e da antera.
(E) ocorre meiose apenas depois da fecundao da oosfera.
21. No quadrinho,
(Fernando Gonsales. Folha de S.Paulo, 08.07.2008.)
a carapaa de quitina dos insetos relacionada sua funo protetora. Nesses animais, a quitina tambm se encontra diretamente relacionada s funes de
(A) sustentao e respirao.
(B) transpirao e circulao.
(C) locomoo e digesto.
(D) respirao e circulao.
(E) sustentao e reproduo.
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22. A figura mostra o comportamento de um lagarto em diferentes perodos do dia.
(Hickman et al. 2004, Princpios integrados de Zoologia. Modificado.)
Tal comportamento encontra-se relacionado diretamente com a
(A) regulao trmica do animal, pois seu metabolismo celular no capaz de produzir qualquer tipo de calor.
(B) regulao trmica do animal, pois seu corpo necessita manter temperaturas adequadas ao metabolismo.
(C) respirao, pois ela ocorre tanto por meio de pulmes como tambm por meio da pele.
(D) respirao, pois o ar que chega aos seus pulmes deve conter certa porcentagem de umidade para as trocas alveolares.
(E) regulao trmica e com a respirao, pois o animal no capaz de produzir seu prprio calor e respira por meio de pulmes e da pele.
23. O cruzamento de moscas-do-vinagre de olhos vermelhos originou 100% de descendentes machos e fmeas de olhos vermelhos. O cruzamento de moscas-do-vinagre de olhos brancos originou 100% de descendentes machos e fmeas de olhos brancos. Quando fmeas de olhos brancos foram cruzadas com machos de olhos vermelhos, a descendncia obtida foi 100% de fmeas de olhos vermelhos e 100% de machos com olhos brancos. Com base nesses resultados, po-demos afirmar que o carter cor de olho da mosca-do-vinagre determinado por
(A) um gene autossmico, em que o alelo para olho vermelho dominante sobre o branco.
(B) um gene ligado ao cromossomo X, em que o alelo para olho branco dominante sobre o vermelho.
(C) dois genes, cada um com dois alelos, ambos responsveis pelo mesmo fentipo.
(D) dois genes, um localizado em autossomo e o outro no cromossomo X.
(E) um gene ligado ao cromossomo X, em que o alelo para olho vermelho dominante sobre o branco.
24. A sndrome de Gaucher autossmica e recessiva. Ela consiste na deficincia de uma enzima dos lisossomos, responsvel pela digesto de gorduras das clulas. No caso de pacientes com a sndrome de Gaucher, pode-se afirmar corretamente que:
(A) a deficincia da enzima levar ao acmulo de lipdios no fgado do portador da sndrome.
(B) a introduo de cpias do gene normal nas clulas do fgado evitar a sndrome nos descendentes.
(C) a deficincia enzimtica e a mutao esto presentes apenas nas clulas do fgado.
(D) por ser uma anomalia de enzima dos lisossomos, ela no hereditria.
(E) o cruzamento de um homem heterozigtico com uma mulher afetada resulta em 25% de probabilidade de filhos afetados.
25. A laranja-baa surgiu de uma mutao cromossmica e uma espcie triplide. Em conseqncia da triploidia, apresenta algumas caractersticas prprias. Sobre elas, foram feitas as seguintes afirmaes:
I. A laranja-baa tem meiose anormal. II. Plantas de laranja-baa possuem pouca variabilidade
gentica. III. Todas as plantas de laranja-baa so clones.
Est correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) I, II e III.
26. Considere as seguintes proposies:
I. Os mais fortes sobrevivem independentemente da situao e do ambiente.
II. A seleo natural visa ao aperfeioamento da espcie e sua adaptao ao meio.
III. No possvel compreender adaptao desvinculada de informaes sobre o ambiente e a descendncia.
Segundo os princpios do darwinismo e da teoria sinttica da evoluo, est correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) I, II e III.
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27. Produtividade primria lquida a quantidade de biomassa produzida em uma rea em determinado perodo, menos a quantidade de biomassa utilizada pelos organismos dessa rea para sua prpria sobrevivncia. O grfico mostra a pro-dutividade primria lquida de vrios ecossistemas.
Nesse grfico, I, II e III correspondem, respectivamente, a:
I II III(A) Campos Savanas Florestas
decduas temperadas
(B) Campos Florestas decduas temperadas
Savanas
(C) Savanas Campos Florestas decduas temperadas
(D) Florestasdecduas temperadas
Savanas Campos
(E) Florestasdecduas temperadas
Campos Savanas
28. Quando nos referimos a uma cadeia alimentar, correto afirmar que:
(A) a armazenagem de energia utiliza trifosfato de adenosina apenas nos consumidores e nos decompositores.
(B) na armazenagem de energia, utilizado o trifosfato de adenosina, tanto nos produtores quanto nos consumi-dores.
(C) as organelas celulares responsveis pela quebra da energia acumulada so diferentes entre produtores e consumidores.
(D) no nvel celular, um consumidor primrio utiliza energia de forma diferente de um consumidor secundrio.
(E) no interior da clula, a fonte de energia para decompo-sitores de plantas diferente da fonte de energia para decompositores de animais.
29. A predao uma interao biolgica na qual o predador alimenta-se de um outro indivduo inteiro, a presa, causando a morte desta. Considerando esta definio como correta, ocorre predao quando
(A) lagarta come folha de rvore.
(B) vrus HIV infecta clula sangunea.
(C) ave come semente.
(D) fungo digere tronco de rvore.
(E) tnia habita o intestino do porco.
30. Vrios mamferos dependem da celulose como fonte de energia e, no entanto, nenhum deles possui enzimas que de-compem esse carboidrato de cadeia longa. Para isso, contam com a ao de bactrias e protozorios que vivem em seus estmagos e quebram a celulose. Sobre esse processo, foram feitas as seguintes afirmaes:
I. A relao estabelecida entre tais bactrias e protozorios e o mamfero denominada inquilinismo.
II. A celulose obtida da parede celular de fungos e de plantas, ingeridos na alimentao desses mamferos.
III. A quebra da celulose pelos microorganismos produzir amido, acares e cidos graxos e, para tais compostos, os mamferos possuem enzimas digestivas.
IV. O metabolismo celular desses microorganismos no utiliza o oxignio como receptor final de eltrons.
Esto corretas somente:
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.
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GEOGRAFIA
31. No mapa, identifica-se no continente africano
(LAtlas du Monde Diplomatique, 2007. Adaptado.)
(A) depsitos de material radioativo.
(B) avano da desertificao.
(C) ocorrncia de chuva cida.
(D) expanso de desmatamento.
(E) minerao de diamantes.
32. A Unio Europia adotou leis que dificultam a imigrao nos ltimos anos. Porm, no passado, a Europa
(A) recepcionou comunistas e anarquistas perseguidos pelos bolcheviques, aps a Revoluo Russa.
(B) abrigou milhares de refugiados polticos japoneses, que fugiram aps a Segunda Guerra.
(C) extraditou judeus do continente para Israel, durante a supremacia do perodo nazi-fascista.
(D) expulsou nrdicos para as franjas do continente europeu, apesar do calor na faixa mediterrnea.
(E) enviou milhares de europeus pobres a outras partes do mundo, em especial para a Amrica.
33. Observe o mapa.
(Simielli, 2007. Adaptado.)
Conflitos polticos, de matriz religiosa, geram contestaes fronteirias entre os pases I e II, que so, respectivamente,
(A) Paquisto e ndia.
(B) China e ndia.
(C) Afeganisto e Paquisto.
(D) Bangladesh e China.
(E) Bangladesh e Afeganisto.
34. Apesar das crticas de ambientalistas e de cientistas, aumentou no mundo a rea cultivada
(A) com irrigao por guas subterrneas, com destaque para a Argentina e o Paraguai, que exportam frutas para o Mercosul.
(B) de milho para gerao de energia, em especial no Brasil e na Rssia, maiores exportadores de biodiesel do pla-neta.
(C) de soja transgnica, com destaque para os Estados Uni-dos e o Brasil, que esto entre os maiores produtores da Terra.
(D) com defensivos agrcolas, em especial nos pases do Sahel, que exportam arroz para pases asiticos e europeus.
(E) de cana-de-acar para produzir lcool, em especial em Cuba e na Alemanha, o que diminuiu a biodiversidade nesses pases.
35. CONSUMO MUNDIAL DE GUA POR SETOR,SEGUNDO A RENDA DOS PASES (EM %).
Agricultura Domiciliar IndustrialMundo 70 8 22Pases de renda elevada 30 11 59Pases de renda mdia e baixa 82 8 10
(Ribeiro, 2008.)
De acordo com a tabela, o consumo de gua maior
(A) na agricultura mundial, devido produo de biocom-bustveis.
(B) nos domiclios que na agricultura, nos pases de indus-trializao tardia.
(C) no setor domiciliar, em pases de renda mdia com altos ndices de urbanizao.
(D) na indstria que na agricultura, em pases da primeira revoluo industrial.
(E) na agricultura, em pases com uso intensivo do solo e de renda elevada.
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36. A Rodada Doha, promovida pela Organizao Mundial de Comrcio, no chegou a acordos importantes, devido
(A) s exigncias trabalhistas de operrios de fbricas loca-lizadas em pases emergentes, como Mxico e Coria do Sul.
(B) ao protecionismo agrcola dos pases centrais, que afeta as exportaes de pases como China e ndia.
(C) s restries ambientais do Protocolo de Kyoto, apoiadas pela Unio Europia, mas com resistncia dos EUA.
(D) s novas barreiras sanitrias exportao de produtos agrcolas de pases centrais aos pases perifricos.
(E) ao aumento nas exportaes dos EUA para a China, apesar da crise financeira do pas, gerada no setor imo-bilirio.
37. A industrializao do sudeste asitico ocorreu em duas etapas. Na primeira, surgiram os chamados tigres de primeira gerao, que receberam capital do Japo. Na segunda, eles investiram nos tigres da segunda gerao. Assinale a alternativa que lista corretamente os tigres asiticos de primeira e de segunda gerao.
Primeira gerao Segunda gerao
(A) Coria do Sul, Taiwane Cingapura
Indonsia, Malsiae Tailndia
(B) Coria do Sul, Malsiae Taiwan
Cingapura, Indonsiae Tailndia
(C) Taiwan, Tailndiae Malsia
Coria do Sul, Cingapurae Indonsia
(D) Coria do Sul, Cingapurae Indonsia
Malsia, Tailndiae Taiwan
(E) Cingapura, Indonsiae Tailndia
Coria do Sul, Malsiae Taiwan
38. A Bossa Nova foi um movimento musical que surgiu na dcada de 1950
(A) no Brasil, e que recebeu reprovao internacional, por no expressar a misria brasileira.
(B) nos Estados Unidos, desvalorizado pelos comunistas, por retratar a classe mdia do pas.
(C) na Frana, sem o uso de instrumentos modernos, e que depois chegou ao Brasil.
(D) no Brasil, contestado pelos nacionalistas, por assimilar influncias externas, como o jazz.
(E) nos Estados Unidos, e que foi adaptado pelos estudantes brasileiros, que politizaram as canes.
39. As reservas extrativistas, previstas no Sistema Nacional de Unidades de Conservao do Brasil, resultam da
(A) adeso do pas Conveno de Diversidade Biolgica, que obriga as partes a manterem suas florestas em p e sem uso.
(B) imposio de aes de combate ao desmatamento pelos ambientalistas internacionais, e visam preservar as flo-restas do pas.
(C) ao dos seringueiros da Amaznia, que buscavam con-ciliar conservao ambiental com o uso sustentado dos recursos florestais.
(D) concentrao das terras na Amaznia, restando apenas essas reas para os povos da floresta exercerem seu gnero de vida.
(E) interveno das potncias mundiais na Amaznia, com o intuito de privatizar as florestas e explorar os recursos madeireiros.
40. Observe o mapa.
BRASIL: CORREDORES DE EXPORTAO.
(Thry e Mello, 2005. Adaptado.)
O mapa indica corredores de exportao do Brasil. Assinale a alternativa que contm os dois corredores mais importantes no escoamento da produo mineral brasileira.
(A) III e II.
(B) V e I.
(C) II e IV.
(D) IV e V.
(E) I e III.
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41. A cana-de-acar produzida nos estados de So Paulo e do Paran alcana produtividade mais elevada por hectare, quando comparada produzida nos estados de Pernambuco, Paraba e Alagoas. A desvantagem que se verifica no Nordeste deve-se
(A) aos baixos investimentos na melhoria gentica das plantas.
(B) introduo recente daquela cultura nessa regio do pas.
(C) s freqentes secas que assolam o semi-rido nordes-tino.
(D) estrutura fundiria concentrada naquela rea do Brasil.
(E) baixa altitude do relevo, que dificulta a mecanizao.
42. No Brasil, em decorrncia do processo de urbanizao, veri-ficou-se uma intensa metropolizao, da qual resultaram
(A) cidades mdias, que se industrializaram aps a abertura econmica da dcada de 1990, como Campinas e Ouro Preto.
(B) metrpoles nacionais, sedes do poder econmico e polti-co do pas, como So Paulo, Braslia e Rio de Janeiro.
(C) cidades mundiais, que receberam vultosos investimentos externos no incio do sculo XXI, como Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
(D) megacidades dispersas pelo pas, graas ao retorno de imigrantes, como Manaus, Goinia e Curitiba.
(E) metrpoles regionais, que constituem a primeira mega-lpole do pas, como Fortaleza, Recife e Salvador.
43. Observe o mapa.
(Ross, 2000. Adaptado.)
Assinale a alternativa que contm as formas de relevo pre-dominantes em cada poro do territrio brasileiro indicada, de acordo com a classificao de Ross.
(A) Faixa litornea: depresses.
(B) Amaznia Legal: plancies.
(C) Fronteira com o Mercosul: planaltos.
(D) Regio Sul: plancies.
(E) Pantanal: planaltos.
44. No Brasil, a presena feminina em postos de trabalho cres-ceu, mas ainda no elevada em cargos de chefia, quando comparada a dos homens. Isso se deve
(A) baixa taxa de desemprego.
(B) dupla jornada de trabalho e barreiras culturais.
(C) elevada taxa de fertilidade do pas.
(D) escolaridade superior entre as mulheres, maior que entre os homens.
(E) contratao da mulher em atividades domsticas.
45. Observe o mapa.
(IBGE. Atlas geogrfico escolar. Rio de Janeiro, 2004.)
A superfcie terrestre est representada segundo a projeo
(A) de Peters, criada na poca das navegaes.
(B) de Mercator, elaborada no sculo XVI.
(C) azimutal, que permite uma viso estratgica.
(D) de Mercator, que facilita a navegao.
(E) de Peters, que privilegia a rea em detrimento da forma.
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FSICA
46. Um avio a jato, para transporte de passageiros, precisa atingir a velocidade de 252 km/h para decolar em uma pista plana e reta. Para uma decolagem segura, o avio, partindo do re-pouso, deve percorrer uma distncia mxima de 1 960 m at atingir aquela velocidade. Para tanto, os propulsores devem imprimir ao avio uma acelerao mnima e constante de
(A) 1,25 m/s2.
(B) 1,40 m/s2.
(C) 1,50 m/s2.
(D) 1,75 m/s2.
(E) 2,00 m/s2.
47. De posse de uma balana e de um dinammetro (instrumento para medir foras), um estudante decide investigar a ao da fora magntica de um m em forma de U sobre uma pequena barra de ferro. Inicialmente, distantes um do outro, o estudante coloca o m sobre uma balana e anota a indicao de sua massa. Em seguida, ainda distante do m, prende a barra ao dinammetro e anota a indicao da fora medida por ele. Finalmente, monta o sistema de tal forma que a barra de ferro, presa ao dinammetro, interaja magneticamente com o m, ainda sobre a balana, como mostra a figura.
A balana registra, agora, uma massa menor do que a regis-trada na situao anterior, e o dinammetro registra uma fora equivalente
(A) fora peso da barra.
(B) fora magntica entre o m e a barra.
(C) soma da fora peso da barra com metade do valor da fora magntica entre o m e a barra.
(D) soma da fora peso da barra com a fora magntica entre o m e a barra.
(E) soma das foras peso da barra e magntica entre o m e a barra, menos a fora elstica da mola do dinammetro.
48. Estima-se que o planeta Urano possua massa 14,4 vezes maior que a da Terra e que sua acelerao gravitacional na linha do equador seja 0,9g, em que g a acelerao gravitacional na linha do equador da Terra. Sendo RU e RT os raios nas linhas do equador de Urano e da Terra, respectivamente, e desprezando os efeitos da rotao dos planetas, RU/RT
(A) 1,25.
(B) 2,5.
(C) 4.
(D) 9.
(E) 16.
49. Uma pessoa de 70 kg desloca-se do andar trreo ao andar superior de uma grande loja de departamentos, utilizando uma escada rolante. A figura fornece a velocidade e a inclinao da escada em relao ao piso horizontal da loja.
Considerando que a pessoa permanea sempre sobre o mes-mo degrau da escada, e sendo g = 10 m/s2, sen 30 = 0,50 e cos 30 = 0,87, pode-se dizer que a energia transferida pessoa por unidade de tempo pela escada rolante durante esse percurso foi de
(A) 1,4 102 J/s.
(B) 2,1 102 J/s.
(C) 2,4 102 J/s.
(D) 3,7 102 J/s.
(E) 5,0 102 J/s.
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50. No quadriculado da figura esto representados, em seqncia, os vetores quantidade de movimento da partcula A antes e depois de ela colidir elasticamente com a partcula B, que se encontrava em repouso.
Sabe-se que a soma das energias cinticas das partculas A e B manteve-se constante, antes e depois do choque, e que nenhuma interao ocorreu com outros corpos. O vetor quantidade de movimento da partcula B aps o choque est melhor representado por
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
51. Um fluido A, de massa especfica A, colocado em um tubo curvo aberto, onde j existe um fluido B, de massa especfica B. Os fluidos no se misturam e, quando em equilbrio, B preenche uma parte de altura h do tubo. Neste caso, o desnvel entre as superfcies dos fluidos, que se encontram presso atmosfrica, de 0,25 h. A figura ilustra a situao descrita.
Considerando que as interaes entre os fluidos e o tubo sejam desprezveis, pode-se afirmar que a razo B /A (A) 0,75.(B) 0,80.(C) 1,0.(D) 1,3.(E) 1,5.
52. A sonda Phoenix, lanada pela NASA, detectou em 2008 uma camada de gelo no fundo de uma cratera na superfcie de Marte. Nesse planeta, o gelo desaparece nas estaes quentes e reaparece nas estaes frias, mas a gua nunca foi observada na fase lquida. Com auxlio do diagrama de fase da gua, analise as trs afirmaes seguintes.
I. O desaparecimento e o reaparecimento do gelo, sem a presena da fase lquida, sugerem a ocorrncia de subli-mao.
II. Se o gelo sofre sublimao, a presso atmosfrica local deve ser muito pequena, inferior presso do ponto triplo da gua.
III. O gelo no sofre fuso porque a temperatura no interior da cratera no ultrapassa a temperatura do ponto triplo da gua.
De acordo com o texto e com o diagrama de fases, pode-se afirmar que est correto o contido em
(A) I, II e III.
(B) II e III, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) I, apenas.
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53. O grfico mostra as curvas de quantidade de calor absorvido em funo da temperatura para dois corpos distintos: um bloco de metal e certa quantidade de lquido.
O bloco de metal, a 115 C, foi colocado em contato com o lquido, a 10 C, em um recipiente ideal e isolado termica-mente. Considerando que ocorreu troca de calor somente entre o bloco e o lquido, e que este no se evaporou, o equilbrio trmico ocorrer a
(A) 70 C.
(B) 60 C.
(C) 55 C.
(D) 50 C.
(E) 40 C.
54. Considere a seguinte unidade de medida: a intensidade da fora eltrica entre duas cargas q, quando separadas por uma distncia d, F. Suponha em seguida que uma carga q1 = q seja colocada frente a duas outras cargas, q2 = 3q e q3 = 4q, segundo a disposio mostrada na figura.
A intensidade da fora eltrica resultante sobre a carga q1, devido s cargas q2 e q3, ser
(A) 2F.
(B) 3F.
(C) 4F.
(D) 5F.
(E) 9F.
55. A presena de ons na atmosfera responsvel pela existncia de um campo eltrico dirigido e apontado para a Terra. Pr-ximo ao solo, longe de concentraes urbanas, num dia claro e limpo, o campo eltrico uniforme e perpendicular ao solo horizontal e sua intensidade de 120 V/m. A figura mostra as linhas de campo e dois pontos dessa regio, M e N.
O ponto M est a 1,20 m do solo, e N est no solo. A diferena de potencial entre os pontos M e N
(A) 100 V.
(B) 120 V.
(C) 125 V.
(D) 134 V.
(E) 144 V.
56. O circuito representado na figura foi projetado para medir a re-sistncia eltrica RH do corpo de um homem. Para tanto, em p e descalo sobre uma placa de resistncia eltrica RP = 1,0 M, o homem segura com uma das mos a ponta de um fio, fe-chando o circuito.
O circuito alimentado por uma bateria ideal de 30 V, ligada a um resistor auxiliar RA = 1,0 M, em paralelo com um vol-tmetro ideal. A resistncia eltrica dos demais componentes do circuito desprezvel. Fechado o circuito, o voltmetro passa a marcar queda de potencial de 10 V. Pode-se concluir que a resistncia eltrica RH do homem, em M,
(A) 1,0.
(B) 2,4.
(C) 3,0.
(D) 6,5.
(E) 12,0.
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57. Na regio quadriculada da figura existe um campo magntico uniforme , perpendicular ao plano do reticulado e penetrando no plano da figura. Parte de um circuito rgido tambm passa por ela, como ilustrado na figura.
A aresta de cada clula quadrada do quadriltero tem compri-mento u, e pelo fio passa uma corrente eltrica de intensidade i. Analisando a fora magntica que age sobre cada elemento de comprimento u do fio do circuito, coincidente com a aresta das clulas quadradas, a intensidade da fora magntica resultante sobre a parte do circuito exposta ao campo
(A) nula.
(B) iBu/2.
(C) iBu.
(D) 3iBu.
(E) 13iBu.
58. Dois raios de luz, um vermelho (v) e outro azul (a), incidem perpendicularmente em pontos diferentes da face AB de um prisma transparente imerso no ar. No interior do prisma, o ngulo limite de incidncia na face AC 44 para o raio azul e 46 para o vermelho. A figura que mostra corretamente as trajetrias desses dois raios
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
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59. Os elevados custos da energia, aliados conscientizao da necessidade de reduzir o aquecimento global, fazem ressurgir antigos projetos, como o caso do fogo solar. Utilizando as propriedades reflexivas de um espelho esfrico cncavo, devidamente orientado para o Sol, possvel produzir aque-cimento suficiente para cozinhar ou fritar alimentos. Suponha que um desses foges seja constitudo de um espelho esfrico cncavo ideal e que, num dado momento, tenha seu eixo principal alinhado com o Sol.
Na figura, P1 a P5 representam cinco posies igualmente espaadas sobre o eixo principal do espelho, nas quais uma pequena frigideira pode ser colocada. P2 coincide com o centro de curvatura do espelho e P4, com o foco. Considerando que o aquecimento em cada posio dependa exclusivamente da quantidade de raios de luz refletidos pelo espelho que atinja a frigideira, a ordem decrescente de temperatura que a frigideira pode atingir em cada posio :
(A) P4 > P1 = P3 = P5 > P2.
(B) P4 > P3 = P5 > P2 > P1.
(C) P2 > P1 = P3 = P5 > P4.
(D) P5 = P4 > P3 = P2 > P1.
(E) P5 > P4 > P3 > P2 > P1.
60. O grfico da figura mostra uma onda luminosa em dois meios com ndices de refrao diferentes. A interface que separa os meios encontra-se na coordenada x = 0. O meio com ndice de refrao n1 = 1,0 ocupa a regio x < 0 e o meio com ndice de refrao n2 ocupa a regio x > 0.
Analisando o grfico, possvel afirmar que o ndice de refrao n2
(A) 2,0.
(B) 1,8.
(C) 1,5.
(D) 1,3.
(E) 1,2.
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HISTRIA
61. (...) no era a falta de mecanizao [na Grcia e em Roma] que tornava indispensvel o recurso escravido; ocorrera exatamente o contrrio: a presena macia da escravido determinou a estagnao tecnolgica greco-romana.(Aldo Schiavone. Uma histria rompida: Roma antiga e ocidente moderno.
So Paulo: Edusp, 2005.)
A escravido na Grcia e na Roma antigas
(A) baseava-se em caractersticas raciais dos trabalhadores.
(B) expandia-se nos perodos de conquistas e domnio de outros povos.
(C) dependia da tolerncia e da passividade dos escravos.
(D) foi abolida nas cidades democrticas.
(E) restringia-se s atividades domsticas e urbanas.
62. Na sociedade feudal, os servos tinham a obrigao de
(A) prestar juramento de fidelidade ao senhor das terras e defend-lo em caso de guerras.
(B) pagar tributos ao rei e a todos os nobres que atravessas-sem as terras em que viviam.
(C) aceitar a deciso de seu proprietrio de vend-los a outros senhores ou reis.
(D) participar de torneios militares e de exibies de cava-laria.
(E) trabalhar nas terras do senhor ou dar uma parte de sua produo a ele.
63. Por trs do ressurgimento da indstria e do comrcio, que se verificou entre os sculos XI e XIII, achava-se um fato de im-portncia econmica mais fundamental: a imensa ampliao das terras arveis por toda a Europa e a aplicao terra de mtodos mais adequados de cultivo, inclusive a aplicao sistemtica de esterco urbano s plantaes vizinhas.
(Lewis Mumford. A cidade na histria.So Paulo: Martins Fontes, 1982.)
O texto trata da expanso agrcola na Europa ocidental e central entre os sculos XI e XIII. Dentre as razes desse aumento de produtividade, podemos citar
(A) o crescimento populacional, com decorrente aumento do mercado consumidor de alimentos.
(B) a oportunidade de fornecer alimentos para os participan-tes das cruzadas e para as reas por eles conquistadas.
(C) o fim das guerras e o estabelecimento de novos padres de relacionamento entre servos e senhores de terras.
(D) a formao de associaes de profissionais, com decor-rente aperfeioamento da mo-de-obra rural.
(E) o aprimoramento das tcnicas de cultivo e uma relao mais intensa entre cidade e campo.
64. O Renascimento Cultural se iniciou na Itlia, no sculo XIV, e se expandiu para outras partes da Europa nos sculos se-guintes. Uma de suas caractersticas a(A) adoo de temas religiosos, com o objetivo de auxiliar
o trabalho de catequese.(B) pesquisa tcnica e tecnolgica, na busca de novas formas
de representao.(C) recusa dos valores da nobreza e a defesa da cultura po-
pular urbana e rural.(D) manuteno de padres culturais medievais, na busca da
imitao da natureza.(E) rejeio da tradio clssica e de seu princpio antropo-
cntrico.
65. O fim ltimo, causa final e desgnio dos homens (que amam naturalmente a liberdade e o domnio sobre os outros), ao in-troduzir aquela restrio sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, o cuidado com sua prpria conservao e com uma vida mais satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela msera condio de guerra que a conseqncia necessria (conforme se mostrou) das paixes naturais dos homens, quando no h um poder visvel capaz de os manter em respeito, forando-os, por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito quelas leis de natureza.
(Thomas Hobbes (1588-1679). Leviat. Os Pensadores.So Paulo: Abril Cultural, 1979.)
O prncipe no precisa ser piedoso, fiel, humano, ntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades (...). O prncipe no deve se desviar do bem, mas deve estar sempre pronto a fazer o mal, se necessrio.
(Nicolau Maquiavel (1469-1527). O Prncipe. Os Pensadores.So Paulo: Abril Cultural, 1986.)
Os dois fragmentos ilustram vises diferentes do Estado moderno. possvel afirmar que(A) ambos defendem o absolutismo, mas Hobbes v o Estado
como uma forma de proteger os homens de sua prpria periculosidade, e Maquiavel se preocupa em orientar o governante sobre a forma adequada de usar seu poder.
(B) Hobbes defende o absolutismo, por tom-lo como a melhor forma de assegurar a paz, e Maquiavel o recusa, por no aceitar que um governante deva se comportar apenas para realizar o bem da sociedade.
(C) ambos rejeitam o absolutismo, por considerarem que ele impede o bem pblico e a democracia, valores que jamais podem ser sacrificados e que fundamentam a vida em sociedade.
(D) Maquiavel defende o absolutismo, por acreditar que os fins positivos das aes dos governantes justificam seus meios violentos, e Hobbes o recusa, por acreditar que o Estado impede os homens de viverem de maneira harmoniosa.
(E) ambos defendem o absolutismo, mas Maquiavel acredi-ta que o poder deve se concentrar nas mos de uma s pessoa, e Hobbes insiste na necessidade da sociedade participar diretamente das decises do soberano.
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66. O uso do trabalho escravo de africanos na Amrica colonial representou para setores das colnias e das metrpoles, res-pectivamente,
(A) o aumento do lucro na produo agrcola e a concentrao de capital por meio dos ganhos com o trfico.
(B) a aceitao passiva, pelos africanos, da condio de escravos e o controle absoluto da circulao de merca-dorias.
(C) o desconhecimento pelos escravos das novas terras, dificultando as fugas, e a maior especializao da mo-de-obra.
(D) a substituio da mo-de-obra indgena e a seme-lhana com as relaes de trabalho ento existentes na Europa.
(E) o repovoamento de reas cujas populaes originais foram dizimadas e o controle militar do Atlntico.
67. As atividades das Bandeiras, durante a colonizao do Brasil, incluam
(A) impedir a escravido negra e indgena.
(B) garantir o abastecimento do interior.
(C) perseguir escravos foragidos.
(D) catequizar os povos nativos.
(E) cultivar algodo, cana-de-acar e caf.
68. Em 1808, a famlia real portuguesa se transferiu para o Brasil. Esta transferncia est ligada
(A) tentativa portuguesa de impedir o avano ingls na Amrica.
(B) disputa entre Inglaterra e Frana pela hegemonia europia.
(C) perda, por Portugal, de suas colnias na costa da frica.
(D) descoberta recente de ouro na regio das Minas Gerais.
(E) inteno portuguesa de proclamar a independncia do Brasil.
69. Tudo compreendeu o meu bom Pancrcio; da para c, te-nho-lhe despedido alguns pontaps, um ou outro puxo de orelhas, e chamo-lhe besta quando lhe no chamo filho do diabo; cousas todas que ele recebe humildemente, e (Deus me perdoe!) creio que at alegre.
(Machado de Assis. Bons dias!,in Obra completa, vol. III. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986.)
O fragmento de uma crnica de 19 de maio de 1888, que conta o caso, fictcio, de um escravista que se converteu causa abolicionista poucos dias antes da Lei urea e agora se gabava de ter alforriado Pancrcio, seu escravo. O ex-pro-prietrio explica que Pancrcio, alm de continuar a apanhar, recebe um salrio pequeno. Podemos interpretar tal crnica machadiana como uma representao da
(A) ampla difuso dos ideais abolicionistas no Segundo Imprio, que apenas formalizou, com a Lei urea, o fim do trabalho escravo no Brasil.
(B) aceitao rpida e fcil pelos proprietrios de escravos das novas relaes de trabalho e da necessidade de erra-dicar qualquer preconceito racial e social.
(C) mudana abrupta provocada pela abolio da escravido, que trouxe srios prejuzos para os antigos proprietrios e para a produo agrcola.
(D) falta de conscincia dos escravos para a necessidade de lutar por direitos sociais e pela recuperao de sua identidade africana.
(E) persistncia da mentalidade escravista, que reproduzia as relaes entre senhor e escravo, mesmo aps a pro-clamao da Lei urea.
70. A Guerra Civil americana ops o norte e o sul dos Estados Unidos entre 1861 e 1865. Entre os motivos da luta, podemos citar
(A) o interesse expansionista dos estados do norte, que pretendiam anexar regies de colonizao espanhola no Caribe e na Amrica Central.
(B) a deciso unilateral dos estados do norte de abolir a escravido negra e incentivar a servido dos indgenas capturados na expanso para o oeste.
(C) o desrespeito de estados do sul e do norte aos princpios democrticos da Constituio elaborada aps a indepen-dncia norte-americana.
(D) a divergncia entre os estados do norte e do sul quanto manuteno da escravido e tributao das mercadorias importadas.
(E) o assassinato do presidente nortista Abraham Lincoln, que desencadeou os conflitos entre escravistas e aboli-cionistas.
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71. Nesse regime, (...) a verdadeira fora poltica, que no apertado unitarismo do Imprio residia no poder central, deslocou-se para os Estados. A poltica dos Estados, isto , a poltica que fortifica os vnculos de harmonia entre os Estados e a Unio , pois, na sua essncia, a poltica nacional. l, na soma dessas unidades autnomas, que se encontra a verdadeira soberania da opinio. O que pensam os Estados, pensa a Unio.
(Campos Salles. Mensagem (3 de maio de 1902), in Manifestos e mensagens. So Paulo: Fundap/Imprensa Oficial, 2007.)
Ao defender a poltica dos Estados (ou poltica dos go-vernadores) e associ-la s idias de harmonia, soma e soberania da opinio, o ento presidente da Repblica Campos Salles defendia
(A) o fim da autonomia dos estados e o incio de um perodo de centralizao poltica, que caracterizou a Repblica como uma ditadura.
(B) uma perspectiva de democratizao para a recente Rep-blica brasileira, impedindo que novos protestos polticos e armados irrompessem.
(C) a relao diplomtica com os demais pases sul-america-nos e se dispunha a obter alianas e acordos comerciais no exterior.
(D) um pacto entre o governo federal e os governos estaduais, que teriam autonomia econmica, mas assegurariam apoio poltico ao Presidente.
(E) o modelo poltico adotado como capaz de democratizar o Brasil e de obter, sem lutas, a unidade poltica e territorial ainda inexistente.
72. Ns queremos, um dia, no mais ver classes nem castas; portanto comecem j a erradicar isso em vocs mesmos. Ns queremos, um dia, ver no Reich uma s pea, e vocs devem j se educar nesse sentido. Ns queremos que esse povo seja, um dia, obediente, e vocs devem treinar essa obedincia. Ns queremos que esse povo seja, um dia, pacfico, mas valoroso, e vocs devem ser pacficos.
(Adolf Hitler, no Congresso Nazista de Nuremberg, 1933, in O triunfo da vontade, filme de Leni Riefenstahl, 1935.)
O trecho identifica algumas das caractersticas do projeto nazista, que governou a Alemanha entre 1933 e 1945. Entre elas, a
(A) defesa da adoo do comunismo, expressa na idia de supresso de classes.
(B) recusa do uso da violncia, expressa na idia de povo pacfico.
(C) submisso total da sociedade ao Estado, expressa na idia de obedincia.
(D) ampliao do acesso ao ensino bsico, expressa na idia de auto-educao.
(E) eliminao das divises nacionais, expressa na idia de Reich (Imprio).
73. O perodo da chamada redemocratizao brasileira (1945-1964) contou com(A) eleies diretas para presidente e elaborao de nova
Constituio.(B) alternncia poltica na Presidncia e intensa radicalizao
ideolgica.(C) supresso de direitos polticos dos adversrios do regime
e ampla liberdade de imprensa.(D) inexistncia de mobilizaes de massa e fragilidade do
poder judicirio.(E) pluralidade de organizao sindical e plena liberdade de
organizao partidria.
74. Nos ltimos anos do regime militar (1964-1985), a gradual abertura poltica implicou iniciativas do governo e de movi-mentos sociais e polticos. Um dos marcos dessa abertura foi(A) a reforma partidria, que suprimiu os partidos polticos
ento existentes e implantou um regime bipartidrio.(B) o chamado milagre econmico, que permitiu cresci-
mento acentuado da economia brasileira e aumentou a dvida externa.
(C) a campanha pelo impeachment de Fernando Collor, que fora acusado de diversos atos ilcitos no exerccio da Presidncia.
(D) o estabelecimento de novas regras eleitorais, que deter-minaram eleies diretas imediatas para presidente.
(E) a lei da anistia, que permitia a volta de exilados polticos e isentava militares que haviam atuado na represso poltica.
75. Os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos causaram um grande impacto em diversas partes do mundo. Da queda do regime do Taleb no Afeganisto a leis restringindo liberdades civis na Europa, a tragdia americana estabeleceu uma nova era nas relaes internacionais e abalou governos.
(O mundo aps 11 de setembro, in BBCBrasil.com, 11.09.2002,www.bbc.co.uk/portuguese/especial/1911_mundo911/)
Entre os impactos provocados pelos ataques terroristas ao World Trade Center de Nova Iorque, em 11 de setembro de 2001, podemos citar a(A) ao decisiva dos Estados Unidos na intermediao dos
conflitos entre Israel e palestinos para solucionar a crise do Oriente Mdio.
(B) vitria de Barack Obama nas eleies presidenciais, tornando-se o primeiro afro-americano a governar os Estados Unidos.
(C) retomada dos conflitos no Oriente Mdio, com a ocupa-o do Kuwait por tropas iraquianas e a represso contra os curdos.
(D) presso norte-americana sobre o governo do Paquisto para que participasse do combate ao terrorismo isl-mico.
(E) crescente preocupao diplomtica e militar norte-americana com os governos de esquerda latino-ameri-canos.
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QUMICA
76. A oxigenoterapia, tratamento teraputico com gs oxignio, indicada para pacientes que apresentam falta de oxignio no sangue, tais como portadores de doenas pulmonares. O gs oxignio usado nesse tratamento pode ser comercializado em cilindros a elevada presso, nas condies mostradas na figura.
No cilindro, est indicado que o contedo corresponde a um volume de 3 m3 de oxignio nas condies ambientes de presso e temperatura, que podem ser consideradas como sendo 1 atm e 300 K, respectivamente.
Dado R = 0,082 atm.L.K1.mol1, a massa de oxignio, em kg, armazenada no cilindro de gs representado na figura , aproximadamente,
(A) 0,98.
(B) 1,56.
(C) 1,95.
(D) 2,92.
(E) 3,90.
77. Na figura, so apresentados os desenhos de algumas geome-trias moleculares.
SO3, H2S e BeCl2 apresentam, respectivamente, as geometrias moleculares
(A) III, I e II.
(B) III, I e IV.
(C) III, II e I.
(D) IV, I e II.
(E) IV, II e I.
78. Assinale a alternativa que apresenta o grfico dos pontos de ebulio dos compostos formados entre o hidrognio e os elementos do grupo 17, do 2. ao 5. perodo.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
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79. O CaCO3 um dos constituintes do calcrio, importante ma-tria-prima utilizada na fabricao do cimento. Uma amostra de 7,50 g de carbonato de clcio impuro foi colocada em um cadinho de porcelana de massa 38,40 g e calcinada a 900 oC, obtendo-se como resduo slido somente o xido de clcio. Sabendo-se que a massa do cadinho com o resduo foi de 41,97 g, a amostra analisada apresenta um teor percentual de CaCO3 igual a(A) 70 %.(B) 75 %.(C) 80 %.(D) 85 %.(E) 90 %.
80. O grfico apresenta as primeiras e segundas energias de ionizao (1 EI e 2 EI) para os elementos sdio, magnsio e clcio, indicados como I, II e III, no necessariamente nessa ordem.
Dentre esses elementos, aqueles que apresentam os maiores valores para a primeira e para a segunda energia de ionizao so, respectivamente,(A) clcio e magnsio.(B) clcio e sdio.(C) magnsio e clcio.(D) magnsio e sdio.(E) sdio e magnsio.
81. Um composto inico, a partir da concentrao de sua soluo aquosa saturada, a 25 oC, pode ser classificado de acordo com a figura, quanto solubilidade em gua.
Um litro de soluo aquosa saturada de PbSO4 (massa molar 303 g/mol), a 25 oC, contm 45,5 mg de soluto. O produto de solubilidade do CaCrO4 a 25
oC 6,25 104. Quanto solubilidade em gua a 25 oC, os compostos PbSO4 e CaCrO4 podem ser classificados, respectivamente, como(A) insolvel e ligeiramente solvel.(B) insolvel e solvel.(C) insolvel e insolvel.(D) ligeiramente solvel e insolvel.(E) ligeiramente solvel e solvel.
82. Dentre outras aplicaes, a radiao nuclear pode ser utili-zada para preservao de alimentos, eliminao de insetos, bactrias e outros microorganismos eventualmente presentes em gros e para evitar que certas razes brotem durante o armazenamento. Um dos mtodos mais empregados utiliza a radiao gama emitida pelo istopo 60Co. Este istopo produzido artificialmente pela reao de um istopo do ele-mento qumico X com um nutron, gerando somente 60Co como produto de reao. O 60Co, por sua vez, decai para um elemento Y, com a emisso de uma partcula beta de carga negativa e de radiao gama. Os elementos X e Y tm nmeros atmicos, respectivamente, iguais a
(A) 26 e 28.
(B) 26 e 29.
(C) 27 e 27.
(D) 27 e 28.
(E) 29 e 27.
83. A figura apresenta os volumes de duas solues aquosas, X e Y, a 25 oC, com 3,011014 e 6,021019 ons H+, respectiva-mente.
Dada a constante de Avogadro, 6,02 1023 mol1, correto afirmar:
(A) a concentrao de ons H+ na soluo X 2 105 vezes menor do que na soluo Y.
(B) a concentrao de ons H+ na soluo Y trs vezes maior que na soluo X.
(C) a soluo X tem pH = 9 e a soluo Y tem pH = 3.
(D) ambas as solues so cidas.
(E) ambas as solues so bsicas.
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Texto para responder as questes 84 e 85.
O nitrognio tem a caracterstica de formar com o oxignio diferentes xidos: N2O, o gs do riso; NO, incolor, e NO2, castanho, produtos dos processos de combusto; N2O3 e N2O5, instveis e explosivos. Este ltimo reage com gua produzindo cido ntrico, conforme a equao:
N2O5 (g) + H2O () 2 HNO3 (aq) Ho = 140 kJ
84. Dentre os xidos descritos no texto, aquele no qual o nitro-gnio apresenta maior nmero de oxidao o(A) NO.(B) NO2.(C) N2O.(D) N2O3.(E) N2O5.
85. Considere as seguintes equaes termoqumicas:
N2 (g) + 3 O2 (g) + H2 (g) 2 HNO3 (aq) Ho = 415 kJ
2 H2 (g) + O2 (g) 2 H2O () Ho = 572 kJ
A entalpia de formao do pentxido de nitrognio, em kJ/mol, igual a(A) 847.(B) 11,0.(C) + 11,0.(D) + 22,0.(E) + 847.
86. Em julho de 2008, a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria proibiu a comercializao do antiinflamatrio Prexige em todo o pas. Essa medida deve-se aos diversos efeitos colate-rais desse medicamento, dentre eles a arritmia, a hipertenso e a hemorragia em usurios. O princpio ativo do medicamento o lumiracoxibe, cuja frmula estrutural encontra-se repre-sentada na figura.
Na estrutura do lumiracoxibe, podem ser encontrados os grupos funcionais(A) cido carboxlico e amida.(B) cido carboxlico e amina.(C) amida e cetona.(D) amida e amina.
(E) amina e cetona.
87. O ponto isoeltrico (pI) o equivalente ao pH de uma soluo aquosa de um aminocido, em que o nmero de cargas posi-tivas (protonao do grupo amina) de suas molculas iguala-se ao nmero de cargas negativas (desprotonao do grupo cido carboxlico). As diferenas nos valores de pI podem, por meio de tcnicas apropriadas, ser teis na separao de protenas. Considere os aminocidos e intervalos de valores de pI apresentados a seguir.
Aminocidos:alanina: CH3 CH(NH2) COOH
aspartato: HOOC CH2 CH(NH2) COOH
lisina: NH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH(NH2) COOH
Intervalos de pI:
I: 3,0 3,5
II: 5,5 6,0
III: 9,0 10
Com base nas informaes fornecidas, possvel prever que solues aquosas dos aminocidos alanina, aspartato e lisina apresentam, respectivamente, pI dentro dos intervalos
(A) I, II e III.
(B) I, III e II.
(C) II, I e III.
(D) II, III e I.
(E) III, I e II.
88. Novos compsitos, que podem trazer benefcios ambientais e sociais, esto sendo desenvolvidos por pesquisadores da indstria e universidades. A mistura de polietileno reciclado com serragem de madeira resulta no compsito plstico-madeira, com boas propriedades mecnicas para uso na fabricao de mveis. Com relao ao polmero utilizado no compsito plstico-madeira, correto afirmar que seu monmero tem frmula molecular
(A) C2H4 e trata-se de um copolmero de adio.
(B) C2H4 e trata-se de um polmero de adio.
(C) C2H4 e trata-se de um polmero de condensao.
(D) C2H2 e trata-se de um polmero de adio.
(E) C2H2 e trata-se de um copolmero de condensao.
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89. A melamina, estrutura qumica representada na figura, utili-zada na produo de um plstico duro e leve, para fabricao de utenslios domsticos como pratos, tigelas e bandejas, geralmente importados da China.
A reao de decomposio da uria, (NH2)2CO, em melanina, NH3 e CO2 o mtodo de sntese industrial desse material. Essa substncia ficou conhecida nos noticirios internacio-nais, aps o adoecimento e a morte de crianas chinesas que tomaram leite contaminado com melamina.
Considere as seguintes afirmaes sobre a melamina:
I. Apresenta frmula mnima CH2N2. II. Apresenta ligaes de hidrognio como foras intermo-
leculares. III. A somatria dos ndices estequiomtricos da equao
balanceada da reao de sntese da melamina, a partir da uria, igual a 15.
As afirmaes corretas so:(A) I, II e III.(B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) II, apenas.
90. A diferena nas estruturas qumicas dos cidos fumrico e maleico est no arranjo espacial. Essas substncias apresentam propriedades qumicas e biolgicas distintas.
Hof = 5.545 kJ/mol Hof = 5.525 kJ/mol
Analise as seguintes afirmaes:
I. Os cidos fumrico e maleico so ismeros geomtricos. II. O cido maleico apresenta maior solubilidade em gua. III. A converso do cido maleico em cido fumrico uma
reao exotrmica.As afirmativas corretas so:(A) I, II e III.(B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) III, apenas.
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FORMULRIO DE FSICA
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