Prova EC Tipo 005

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  • N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    Maio/2013CAIXA ECONMICA FEDERAL

    Engenheirorea Civil

    Concurso Pblico para provimento de cargos de

    CAIXA ECONMICA FEDERAL

    P R O V AConhecimentos GeraisConhecimentos EspecficosDiscursiva

    A C D E

    INSTRUES

    VOCDEVE

    ATENO

    - Verifique se este caderno:

    - corresponde a sua opo de cargo.

    - contm 60 questes, numeradas de 1 a 60.

    - contm 4 questes Discursivas (proposta e espao para o rascunho).

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    - Marque as respostas primeiro a lpis e depois cubra com caneta esferogrfica de material transparente de tinta preta.

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.

    - Responda a todas as questes.

    - No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de mquina calculadora.

    - Somente sero consideradas as respostas constantes na folha apropriada. Os rascunhos no sero considerados emnenhuma hiptese.

    - Adurao da prova de 5 horas para responder a todas as questes, preencher a Folha de Respostas e fazer a ProvaDiscursiva (rascunho e transcrio).

    - Ao trmino da prova devolva este caderno de prova ao fiscal da sala, juntamente com sua Folha de Respostas e afolha de transcrio da Prova Discursiva.

    - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

    Caderno de Prova EC, Tipo 005 MODELO

    0000000000000000

    MODELO1

    0000100010001

  • 2 CAIXA-Engenheiro Civil-EC

    CONHECIMENTOS GERAIS

    Lngua Portuguesa

    Ateno: As questes de nmeros 1 a 10 referem-se ao texto seguinte.

    A lua da lngua

    Existe uma lngua para ser usada de dia, debaixo da luz

    forte do sentido. Lngua suada, ensopada de preciso. Que ns fabricamos especialmente para levar ao escritrio, e usar na feira ou ao telefone, e jogar fora no bar, sabendo o estoque longe de se acabar. Lngua clara e ch, ocupada com as obri-gaes do expediente, onde trabalha sob a presso exata e dicionria, cumprimentando pessoas, conferindo o troco, desfa-zendo enganos, sendo atenciosamente sem mais para o mo-mento. a lngua que Cristina usou para explicar quem quebrou o cabo da escova, ou a lngua das aeromoas em seus avisos mecanicamente fundamentais.

    Mas no entardecer da linguagem, por volta das quatro e meia em nossa alma, comea a surgir um veio leve de angstia. As coisas puxam uma longa sombra na memria, e a prpria palavra tarde fica mais triste e morna, contrastando com o azul fresco e branco da palavra manh. tarde, a luz da lngua mi-galha. E, por ser j meio escuro, o mundo perde a nitidez. Calar, a tarde no se cala, mas diz menos do que veio a dizer. a que frequenta os cartes de namoro, as confisses, as brigas e os gritos, ou a ateno desajeitada das palavras num velrio, ou nos sussurros namorados ao p dos muros dos subrbios.

    E tem a lngua que em si mesma anoitece, quando o escuro espatifa o sentido. O sol, esfacelado, vira p. E a lin-guagem se perde dos trilhos de por onde ir. Tateia, titubeia, tro-pea, esbarra em regras, arrasta a moblia das normas. noite, sonha a nossa lngua. No cu da boca as palavras guardam um resduo de pensamento, e tm a densidade vazia das ideias va-gas, condensando-se como nuvens de um cu sem luz. No ca-lor tempestuoso dessas noites de Manuel Bandeira, possvel a bailarina ser feita de borracha e pssaro. Enquanto o poeta Murilo Mendes solta os pianos na plancie deserta, tudo dito distante dos rudos do dia. Tudo possvel nessa escurido criativa, existe o verso, existe a cano.

    Mais tarde, finda a noite, quando abrimos a boca, a ln-gua amanhece, e de novo a levamos pelos corredores e pelas reparties, pelas galerias e escritrios, valendo-nos dela para o recado simples, a ordem necessria, o atendimento til. En-quanto no chega a tarde, enquanto no anoitece.

    (Adaptado de Andr Laurentino, Lies de gramtica para quem gosta de literatura)

    1. O autor refere-se no texto a trs lnguas, cuja variao se

    deve, sobretudo, (A) disposio de esprito e ao humor de cada um de

    ns, que variam de modo aleatrio ao longo das diferentes etapas de nossa vida.

    (B) aos mecanismos lingusticos prprios da linguagem verbal, que nada tm a ver com as intenes ou necessidades circunstanciais do usurio.

    (C) diversidade das situaes de linguagem, que o autor v marcadas na sucesso dos diferentes pe-rodos do dia.

    (D) ao maior ou menor ndice de formalidade com que as pessoas as empregam, cumprindo ou descum-prindo as normas gramaticais.

    (E) classe social do falante, j que esta marcada pela maior ou menor facilidade de acesso do indi-vduo aos bens culturais.

    2. Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

    (A) esbarra em regras (3o pargrafo) = submete-se aos

    ditames disciplinares (B) guardam um resduo de pensamento (3o pargrafo)

    = preservam um remanescente de reflexo (C) sabendo o estoque longe de se acabar (1o par-

    grafo) = o repertrio ignorando at onde pode chegar (D) avisos mecanicamente fundamentais (1o pargrafo)

    = advertncias sobre os mecanismos lingusticos (E) se perde dos trilhos de por onde ir (3o pargrafo) =

    exime-se dos descaminhos previstos _________________________________________________________

    3. Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto:

    (A) Se durante noite os pensamentos ficam mais difu-

    sos, tambm a hora aonde os poetas costumam encontrar sua melhor e mais ousada inspirao.

    (B) O texto deixa entrever, com toda a clareza, que as

    propriedades da lngua se alternam mediante a pas-sagem do dia noite, consistindo numa adequao dos perodos.

    (C) Nas situaes rotineiras a lngua corresponderia a

    esses mesmos parmetros comuns, com os quais o autor do texto preferiu associar luz clara do dia.

    (D) Segundo o autor do texto, ao crepsculo a lngua

    passaria a ter nuances sombrias, perdendo a nitidez e deixando-se marcar por uma tonalidade melan-clica.

    (E) H situaes, como um velrio ou dilogo de namo-

    rados, em cujas a linguagem parece ficar aqum de sua inteno original, que era expressar algo a mais.

    _________________________________________________________

    4. Atente para as seguintes afirmaes: I. Referindo-se Lngua suada, ensopada de preci-

    so, no primeiro pargrafo, o autor est antecipan-do as caractersticas que reconhecer nas lin-guagens poticas de Manuel Bandeira e Murilo Mendes.

    II. Na linguagem vinculada ao entardecer, por volta

    das quatro e meia, no segundo pargrafo, o autor identifica o aprimoramento da comunicao entre as pessoas, que passa a ser mais precisa e imediata.

    III. A lngua que em si mesma anoitece, qualificada no

    terceiro pargrafo, ganha atributos estticos, fazen-do-se mais criativa e surpreendente que nos outros estgios de sua utilizao.

    Em relao ao texto, est correto o que se afirma

    APENAS em

    (A) I e II. (B) I. (C) II e III. (D) II. (E) III.

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  • CAIXA-Engenheiro Civil-EC 3

    5. Est plenamente adequada a correlao entre os tempos e modos verbais na frase: (A) Ao admitir que o escuro espatifa o sentido, o autor

    atribuiu noite o poder de estar desviando as pa-lavras do sentido que lhes for estipulado nos dicio-nrios.

    (B) Dois poetas brasileiros estariam sendo citados no

    texto para que venham a ilustrar com expresses criativas a magia com que tero sido capazes de dar forma nova a velhos sentimentos.

    (C) Ainda haver uma lngua que ns fabricssemos

    apenas para simular algum significado, com palavras que inventaremos para que fosse atendida nossa vo-cao ldica.

    (D) Expresses como sem mais para o momento ou

    atenciosamente vm marcando a linguagem proto-colar que todos reconhecessem como falsa, a des-peito de virem a perpetu-la.

    (E) Em todas as tardes haver o momento em que a

    linguagem deixa de ser ntida e direta para assumir um registro confuso, em que querem se expressar nossas sensaes indefinidas.

    _________________________________________________________ 6. Transpondo-se para a voz passiva os segmentos as pala-

    vras guardam um resduo de pensamento e de novo a levamos pelos corredores, resultaro, respectivamente, as formas verbais (A) tm guardado e vamos levando. (B) guarda-se e tm levado. (C) guardado e levada. (D) so guardadas e so levados. (E) guardam-se e levam-se.

    _________________________________________________________ 7. As normas de concordncia verbal esto plenamente

    observadas na frase: (A) Cabem aos poetas valer-se de uma linguagem cujas

    marcas mais evidentes no se encontram num dicio-nrio, mas no contexto que prprio imaginao lrica.

    (B) Distingue-se perfeitamente, entre os usos diurnos

    ou noturnos de uma lngua, aquelas nuances que acusam a variao expressiva de seus vrios re-gistros.

    (C) Ao considerar que as palavras de um discurso pode

    afastar-se de seu trilho original, somos alertados para o fato de que as palavras chegam a distorcer o nosso pensamento.

    (D) O entendimento imediato das palavras a que recor-

    remos dependem da adequao lexical com que nos comunicamos nas diferentes situaes.

    (E) Preservam-se, durante o dia claro, as caractersticas

    mais comunicativas da lngua, pelas quais se cum-pre seu propsito de fazer as pessoas se enten-derem.

    8. As expresses de que e ao qual preenchem correta-mente, na ordem dada, as lacunas da frase:

    (A) As palavras ...... costumamos nos valer noite tm

    um significado ...... se prende uma sombra de mis-trio.

    (B) As palavras ...... convocamos noite transpiram um

    significado ...... poucos so capazes de reconhecer. (C) As linguagens ...... se refere o autor do texto no tm

    um nico significado, ...... ningum mostre qualquer dvida.

    (D) As linguagens ...... alude o autor do texto no tm

    um nico significado, ...... ningum deixe de duvidar. (E) As palavras ...... utilizamos noite no tm imediato

    significado, ...... sentido exato logo reconhecido. _________________________________________________________

    9. preciso corrigir, por apresentar falha estrutural, a reda-o da seguinte frase:

    (A) Costuma-se atribuir aos poetas a fama generalizada

    de hermticos, quando apenas cuidam de precisar nossos fundos mistrios.

    (B) H pessoas que no conseguem ser claras ainda

    quando empregam as palavras de todo dia, dessas que servem para comunicar as coisas mais simples.

    (C) O autor considera a hiptese de que temos vrias

    lnguas disposio, de acordo com o perodo do dia em que nos comunicamos.

    (D) Ao admitir que temos disposio mais de uma lin-

    guagem, os perodos do dia seriam decisivos para essa alterao de sentido.

    (E) O autor usa indistintamente os termos lngua e

    linguagem, ignorando diferenas que costumam ser consideradas pelos meticulosos linguistas.

    _________________________________________________________

    10. Est plenamente adequada a pontuao da seguinte frase:

    (A) To logo anoitece, nossas palavras ao contrrio do que ocorre pela manh passam a se desfazer de sua nitidez funcional assumindo, agora o aspecto nebuloso de um discurso, que uma vez pronunciado envolve-se em sombras, densas.

    (B) To logo anoitece, nossas palavras, ao contrrio do

    que ocorre pela manh, passam a se desfazer de sua nitidez funcional, assumindo agora o aspecto nebuloso de um discurso que, uma vez pronunciado, envolve-se em sombras densas.

    (C) To logo anoitece nossas palavras, ao contrrio do

    que ocorre pela manh passam a se desfazer de sua nitidez funcional, assumindo agora, o aspecto nebuloso de um discurso que uma vez pronunciado, envolve-se em sombras densas.

    (D) To logo anoitece, nossas palavras ao contrrio do

    que ocorre pela manh, passam a se desfazer, de sua nitidez funcional, assumindo, agora, o aspecto nebuloso, de um discurso que uma vez pronunciado envolve-se em sombras densas.

    (E) To logo anoitece, nossas palavras ao contrrio do

    que ocorre pela manh, passam a se desfazer de sua nitidez funcional, assumindo agora o aspecto nebuloso, de um discurso que uma vez pronunciado, envolve-se em sombras densas.

    Caderno de Prova EC, Tipo 005

  • 4 CAIXA-Engenheiro Civil-EC

    Noes de Informtica

    11. O AutoCAD disponibiliza diferentes comandos para a construo de desenhos e diagramas em duas dimen-ses (2D). Para desenhar uma linha curva com duas ex-tremidades utilizando apenas um comando, deve-se acio-nar o comando

    (A) Arc. (B) Mirror. (C) Polyline. (D) Circle. (E) Line.

    _________________________________________________________ 12. A figura abaixo apresenta um trecho da janela do

    Microsoft Project.

    O tipo de apresentao utilizado na janela do Project denominado

    (A) Fluxograma. (B) Barras de tarefas. (C) Diagrama de Pert. (D) Rede de Petri. (E) Grfico de Gantt.

    _________________________________________________________

    Matemtica e Raciocnio Lgico

    13. Admitindo que todo racional pensador, e nenhum romn-tico racional, ento, se h ao menos um racional, cor-reto afirmar que, necessariamente,

    (A) algum pensador no romntico. (B) algum romntico no pensador. (C) nenhum pensador romntico. (D) todo pensador romntico. (E) algum pensador romntico.

    _________________________________________________________ 14. Um fabricante vendeu 420 e 504 unidades de bolsas nos

    meses de outubro e novembro de 2012, respectivamente. Reduzindo em 10% as vendas de dezembro de 2012 obte-mos as vendas de novembro desse mesmo ano. Sendo assim, de outubro de 2012 para dezembro de 2012 houve um aumento nas vendas de, aproximadamente,

    (A) 66,6%. (B) 33,3%. (C) 31,1%. (D) 25,5%. (E) 22,2%.

    15. Trs dados convencionais e honestos de seis faces so lanados simultaneamente. A probabilidade de que a so-ma dos trs nmeros obtidos no lanamento seja maior do que 15

    (A) 543

    .

    (B) 361

    .

    (C) 181

    .

    (D) 121

    .

    (E) 1085

    .

    _________________________________________________________

    16. Sendo x e y nmeros naturais, com x y, denota- remos por P a operao definida por meio da regra (x + y) P (x . y) = x y. Nesta regra, os sinais de adio, subtrao, multiplicao, igual e parnteses tm o mesmo significado que na aritmtica convencional.

    De acordo com a definio da operao P, o resultado de

    (22 P 72) P 48

    (A) 6. (B) 4. (C) 3. (D) 2. (E) 1.

    _________________________________________________________ Noes de Direito

    17. Nos termos da Lei no 8.666/93, quando no acudirem inte-ressados licitao anterior e esta, justificadamente, no puder ser repetida sem prejuzo para a Administrao, (A) deve haver, obrigatoriamente, contratao precedida

    de convite, por ser a modalidade mais simples de li-citao.

    (B) inexigvel a licitao, no sendo necessrio, neste caso, a manuteno de todas as condies preesta-belecidas.

    (C) dispensvel a licitao, mantidas, neste caso, to-das as condies preestabelecidas.

    (D) deve haver, obrigatoriamente, contratao precedida de concurso, por ser a modalidade mais simples de licitao.

    (E) inexigvel a licitao, mantidas, neste caso, todas as condies preestabelecidas.

    _________________________________________________________

    18. Considere a seguinte situao hipottica: Lei Municipal atribuiu a hospital pblico o sobrenome do ento Prefeito, como inclusive era conhecido na Municipalidade e quando ainda exercia seu mandato, ou seja, a introduo da nor-ma no ordenamento jurdico municipal operou-se em plena vigncia do mandato eletivo do citado Prefeito, que no obstante detivesse o poder de veto, sancionou a lei. A si-tuao narrada fere especificamente o seguinte princpio da Administrao Pblica: (A) Especialidade. (B) Impessoalidade. (C) Autotutela. (D) Eficincia. (E) Publicidade.

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  • CAIXA-Engenheiro Civil-EC 5

    tica

    19. O Cdigo de Conduta da Alta Administrao Pblica dis-

    pe que a autoridade pblica

    (A) poder, a qualquer tempo, aps deixar o cargo, prestar consultoria a sindicato ou a entidade de classe.

    (B) adote padres ticos na relao entre suas ativida-

    des pblicas e privadas, de modo a prevenir even-tuais conflitos de interesses.

    (C) que receber remunerao de fonte privada para par-

    ticipar de seminrios e eventos semelhantes obriga-se a no revelar o respectivo valor.

    (D) dispensada de comunicar Comisso de tica P-

    blica alterao relevante de patrimnio no caso de transferncia de bens a cnjuge.

    (E) tornar pblica participao superior a 10% do ca-

    pital de sociedade de economia mista, de instituio financeira, ou de empresa que negocie com o Poder Pblico.

    _________________________________________________________ 20. A Caixa Econmica Federal, por meio do seu Cdigo de

    tica, deseja que seus empregados e dirigentes adotem valores que levem a

    (A) oferta de oportunidades de ascenso profissional

    aos empregados, com critrios claros. (B) participao frequente em atividades destinadas

    divulgao das iniciativas governamentais. (C) atitudes de preconceitos relacionadas origem, ra-

    a, gnero, religio, credo e classe social. (D) prticas que fragilizem a sua imagem e comprome-

    tam o seu corpo funcional. (E) orientaes e informaes aos clientes para que to-

    mem decises favorveis aos negcios da Caixa. _________________________________________________________

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    21. Um engenheiro est trabalhando na incorporao de um empreendimento residencial. Sobre as reas reais do em-preendimento, considere:

    I. rea real a medida de qualquer dependncia ou

    conjunto de dependncias, includas as superfcies das projees de paredes, pilares e demais ele-mentos construtivos.

    II. rea real de pavimento consiste apenas nas reas

    cobertas de um pavimento, medidas a partir do pro-jeto arquitetnico.

    III. rea real total da unidade autnoma a soma das

    reas cobertas reais e condominiais.

    IV. rea privativa acessria aquela de uso exclusivo da unidade autnoma, mas fora dos limites fsicos de sua rea principal, como as vagas de garagem.

    Est correto o que se afirma em

    (A) II e III, apenas. (B) II e IV, apenas. (C) I, II e III, apenas. (D) I, II, III e IV. (E) I e IV, apenas.

    22. O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e ndices da Construo Civil SINAPI um sistema de pesquisa men-sal que informa custos e ndices da construo civil. Em 2002, o Congresso Nacional aprovou atravs da Lei de Di-retrizes Oramentrias (LDO) a adoo do SINAPI como referncia para delimitao dos custos de execuo de obras pblicas. Nos custos de referncia indicados na tabela est includa a parcela referente (A) ao BDI. (B) ao licenciamento da obra. (C) mo de obra. (D) administrao. (E) ao projeto.

    _________________________________________________________

    23. Na elaborao do oramento de uma obra devem ser considerados os custos diretos e indiretos. Entre os custos diretos esto o custo dos insumos, da mo de obra e dos equipamentos utilizados. Entre os custos indiretos, usual a adoo de uma taxa conhecida por BDI, cujo clculo depende de uma srie de variveis, como o tipo da obra, o valor do contrato, o prazo de execuo e o local da obra.

    Considere os itens a seguir: I. administrao central da construtora. II. administrao local da obra. III. encargos sociais da mo de obra. IV. custos financeiros da obra. V. instalao do canteiro de obra.

    Devem ser considerados para a determinao do BDI os

    itens (A) II, III e V, apenas. (B) I, II, III, IV e V. (C) III e IV, apenas. (D) I, II e III, apenas. (E) I e IV, apenas.

    _________________________________________________________

    24. Ao realizar uma anlise de viabilidade de um em-preendimento, cabe ao incorporador avaliar uma srie de parmetros que indicaro se o empreendimento atrativo tcnica e economicamente. Um destes parmetros o custo de oportunidade do capital, que consiste

    (A) na taxa de desconto obtida por mdia ponderada

    dos custos de capital prprio e de terceiros. (B) na taxa adicional de juros em relao taxa livre de

    risco, necessria para remunerar o risco do em-preendimento.

    (C) na quantia para fazer face s despesas correntes, necessria para colocar ou manter em marcha o em-preendimento.

    (D) na maior taxa de juros aufervel no mercado em outras oportunidades de investimento, em termos do montante investido e prazo, a um dado nvel de risco.

    (E) nas despesas relativas a vendas, administrao, fi-nanceiras e gerais na produo de bens ou servios.

    _________________________________________________________

    25. Para a incorporao imobiliria, necessrio analisar as sries histricas do empreendimento, que devem conter dados relativos evoluo da configurao fsica e do seu desempenho operacional, econmico e financeiro ao longo do tempo. Para tanto, fundamental definir previamente a classificao em que o empreendimento se enquadra, para analisar sries histricas compatveis. Um galpo industrial pode ser classificado como um empreendimento

    (A) imobilirio. (B) com base em concesses de servios. (C) de base de servios. (D) de base imobiliria. (E) de base comercial.

    Caderno de Prova EC, Tipo 005

  • 6 CAIXA-Engenheiro Civil-EC

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 26 e 27, considere o texto e as tabelas abaixo.

    Para o oramento de um projeto executivo de um imvel comercial foi solicitada uma anlise ao engenheiro civil responsvel. A anlise realizada iniciou-se pela tabela dos encargos sociais abaixo apresentada.

    Tabela I Encargos sociais sobre a mo de obra

    Os dados do custo da remunerao e da quantidade de homens por ms da equipe de topografia so apresentados na tabela II.

    Tabela II Remunerao da Equipe FUNO QUANT. UNID. VNCULO

    CUSTO(r$) UNITRIO

    Topgrafo Coordenador 1,00 h ms CLT 2.500,00 Topgrafo 2,00 h ms CLT 1.500,00 Auxiliar de Topografia 8,00 h ms CLT 800,00

    26. Com base na Tabela I, a porcentagem (%) total dos encargos sociais

    (A) 118,32. (B) 100,10. (C) 66,94. (D) 73,90. (E) 100,00.

    CDIGO DESCRIO HORISTA (%)MENSALISTA (%)

    A1 INSS 20 20A2 SESI 1,5 1,5A3 SENAI 1 1 A4 INCRA 0,2 0,2A5 SEBRAE 0,6 0,6A6 Salrio Educao 2,5 2,5A7 Seguro Contra Acidentes de Trabalho 3 3 A8 FGTS 8 8A9 SECONCI 1 1A Total dos Encargos Sociais Bsicos 37,8 37,8

    B1 Repouso Semanal Remunerado 17,99 0B2 SESI 4,69 0B3 SENAI 0,91 0,69B4 INCRA 10,94 8,33B5 SEBRAE 0,08 0,06B6 Salrio Educao 0,73 0,56B7 Seguro Contra Acidentes de Trabalho 1,35 0 B8 Auxlio Acidente de Trabalho 0,12 0,09B9 Frias Gozadas 9,74 7,41B10 Salrio Maternidade 0,03 0,02

    B Total dos Encargos Sociais que recebem incidncia de A 46,58 17,16

    C1 Repouso Semanal Remunerado 5,97 4,55C2 SESI 0,35 0,27C3 SENAI 4,02 3,06C4 INCRA 4,88 3,72C5 SEBRAE 0,5 0,38C Total dos Encargos Sociais que no recebem incidncia de A 15,72 11,98

    D1 Reincidncia de Grupo A sobre Grupo B 17,61 6,49

    D2 Reincidncia de Grupo A sobre Aviso-Prvio Trabalhado e Reincidncia do FGTS sobre Aviso-Prvio Indenizado

    0,61 0,47

    D Total de Reincidncias de um grupo sobre o outro 18,22 6,96

    E1

    E Total dos Encargos Sociais Complementares 0 0

    GRUPO E

    ENCARGOS SOCIAIS SOBRE A MO DE OBRA

    GRUPO A

    GRUPO B

    GRUPO C

    GRUPO D

    Caderno de Prova EC, Tipo 005

  • CAIXA-Engenheiro Civil-EC 7

    27. Considere que o topgrafo coordenador trabalhar 15 horas semanais, como horista, ao custo de R$ 15,00 por hora. Nesta configurao, o valor do custo semanal deste traba-lhador, incluindo os encargos sociais, em reais, igual a

    (A) 432,50. (B) 1.065,15. (C) 166,28. (D) 266,22. (E) 665,27.

    _________________________________________________________ 28. O Projeto Bsico caracteriza-se pelo conjunto de elementos

    necessrios e suficientes, com nvel de preciso adequado, para distinguir a obra ou servio, ou o complexo de obras ou servios, objeto da licitao, elaborado com base nas indicaes dos estudos tcnicos preliminares, que assegu-rem a viabilidade tcnica e o adequado tratamento do im-pacto ambiental do empreendimento. O Projeto Bsico deve possibilitar a avaliao do custo da obra e a definio dos mtodos e do prazo de execuo, entre outros elementos. NO fazem parte do Projeto Bsico:

    (A) Solues tcnicas suficientemente detalhadas ne-

    cessrias execuo completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT.

    (B) Oramento detalhado do custo global da obra, fun-

    damentado em quantitativos de servios e forneci-mentos propriamente avaliados.

    (C) Subsdios para montagem do plano de licitao e

    gesto da obra, compreendendo a sua programa-o, a estratgia de suprimentos, as normas de fis-calizao e outros dados necessrios em cada caso.

    (D) Identificao dos tipos de servios a executar e de

    materiais e equipamentos a incorporar obra, bem como suas especificaes, que assegurem os me-lhores resultados para o empreendimento, sem frus-trar o carter competitivo para a sua execuo.

    (E) Informaes que possibilitem o estudo e a deduo

    de mtodos construtivos, instalaes provisrias e condies organizacionais para a obra, sem frustrar o carter competitivo para a sua execuo.

    _________________________________________________________ 29. A execuo de obras de melhoria de infraestrutura em uma

    comunidade foi licitada. A empresa vencedora, aps firma-do contrato, fica obrigada a aceitar, nas mesmas condies contratuais, os acrscimos ou supresses que se fizerem nas obras, servios ou compras, at uma frao mxima do valor inicial atualizado do contrato. Esta frao igual a

    (A) 100%. (B) 50%. (C) 35%. (D) 25%. (E) 15%.

    _________________________________________________________ 30. Para que seja possvel a avaliao do desempenho na

    construo civil, necessrio que a construtora ou em-preendedora execute os trabalhos utilizando processos sistemticos, ou seja, que os trabalhos sejam desenvol-vidos de acordo com uma metodologia. O desempenho, ou produtividade, diretamente influenciado por diversos fatores. Entre estes fatores que podem influenciar a produtividade em uma obra de construo civil, NO se incluem

    (A) os processos de produo. (B) as prticas gerenciais de controle. (C) os custos dos principais insumos. (D) a capacitao e o treinamento da mo de obra. (E) as estruturas organizacionais da empresa.

    31. Para a determinao do tipo de fundao a ser especi-ficado para uma dada obra fundamental que o enge-nheiro ou arquiteto conhea as caractersticas do subsolo, determinadas por meio de sondagens de simples reconhe-cimento. A determinao da quantidade de sondagens a ser realizada depende do terreno estudado e da edificao a ser construda. Para a programao de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundaes de edi-fcios em um terreno com 5.000 m2, onde planeja-se implantar uma edificao com rea total, em planta, de 1.000 m2, o nmero mnimo de sondagens a ser exe-cutadas deve ser igual a

    (A) 15. (B) 2. (C) 5. (D) 20. (E) 10.

    _________________________________________________________

    32. As estacas, elementos de fundao profunda, podem ser classificadas, de acordo com a metodologia de execuo, em pr-moldadas ou moldadas in loco, ou de acordo com o mecanismo de transmisso de cargas ao solo. Uma estaca classificada como flutuante tem como principal caracterstica a transmisso de cargas

    (A) pela cravao no solo. (B) por atrito lateral, apenas. (C) por trao ou atrito negativo. (D) por resistncia de ponta, apenas. (E) por atrito lateral e resistncia de ponta.

    _________________________________________________________

    33. No laudo de avaliao de um imvel, o avaliador, para a definio do valor do bem, considerou a depreciao. Esta depreciao, no laudo, foi descrita como sendo ocasiona-da pelo desgaste das partes constitutivas, em consequn-cia de seu envelhecimento natural, em condies normais de utilizao e manuteno. Este desgaste denomina-se

    (A) decrepitude. (B) servido. (C) obsoletismo. (D) deteriorao. (E) mutilao.

    _________________________________________________________

    34. A NBR 14653 estabelece que os indicadores de viabili-dade sejam utilizados para o diagnstico da viabilidade tecnicoeconmico de um empreendimento. NO apre-senta informaes sobre esses indicadores o que consta em:

    (A) O ndice de lucratividade a relao entre o valor

    presente das receitas lquidas e o valor presente dos investimentos.

    (B) O tempo de retorno simples corresponde ao tempo

    necessrio para anular a diferena entre as despe-sas de investimento e as receitas lquidas, sem con-siderar a remunerao do capital.

    (C) Um empreendimento ser considerado vivel quan-

    do a sua taxa interna de retorno for igual ou superior taxa de desconto equivalente ao custo de oportu-nidade de igual risco.

    (D) O valor presente lquido expresso pelo valor pre-

    sente do fluxo de caixa descontado, projetado no horizonte do empreendimento.

    (E) O empreendimento no ser considerado vivel

    quando a sua taxa interna de retorno for superior taxa de desconto equivalente ao custo de oportu-nidade de igual risco.

    Caderno de Prova EC, Tipo 005

  • 8 CAIXA-Engenheiro Civil-EC

    35. A iluminao de ambientes de acesso comum, como esca-darias de edifcios, corredores e halls de apartamentos, no precisa ser constante uma vez que a circulao de pessoas reduzida em determinados horrios. Sobre os dispositivos de iluminao, considere:

    I. O interruptor de minuteria um dispositivo de co-

    mando de iluminao que necessita da ao huma-na para ligar e desligar.

    II. O tipo de dispositivo que possibilita programar, ligar

    e desligar automaticamente circuitos eltricos em tempos predeterminados conhecido por inter-ruptor horrio.

    III. O interruptor automtico por presena capta, atra-

    vs de um sensor infravermelho, a radiao de ca-lor de pessoas, animais etc.

    IV. O tempo de iluminao aps o acionamento huma-

    no pode ser previamente regulado utilizando-se um interruptor do tipo minuteria.

    Est correto o que se afirma em

    (A) I e III, apenas. (B) I, II, III e IV. (C) II e IV, apenas. (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II e III, apenas.

    _________________________________________________________ 36. A principal finalidade dos sistemas de segurana contra

    incndios em edificaes minimizar o risco vida das pessoas expostas ao sinistro. As medidas de proteo contra incndio em edificaes so classificadas em pas-sivas, incorporadas construo do edifcio e que inde-pendem de aes externas, ou ativas, complementares aos sistemas de proteo passiva e que somente entram em ao quando da ocorrncia de incndio. Um exemplo de proteo ativa contra incndio a

    (A) utilizao de chuveiros automticos. (B) exausto natural ou mecnica. (C) implantao de abas de conteno de fumaa. (D) compartimentao de ambientes. (E) utilizao de portas corta-fogo.

    _________________________________________________________ 37. As trelias so estruturas formadas por barras ligadas

    entre si por ns. Considere a trelia apresentada abaixo.

    AE

    D

    0,5 m

    B C

    F

    0,5 m 0,5 m

    40 kN 80 kN 40 kN

    O valor do esforo, em kN, para as barras AB e ED, respectivamente,

    (A) 80, 80. (B) 40, 40. (C) 40, 40. (D) 40, 40. (E) 80, 80.

    38. Sobre a NBR 15575 Edificaes Habitacionais Desem-penho, considere:

    I. O grau de iluminamento deve ser superior a 200 lux

    em salas de estar, cozinhas e dormitrios. II. Caso sejam atingidos os estados limites de servio

    da estrutura, a edificao deve ser interditada e vistoriada.

    III. O projeto deve especificar o valor terico para a

    Vida til de Projeto para cada um dos sistemas que o compe.

    IV. As guas servidas provenientes dos sistemas hi-

    drossanitrios devem ser encaminhadas, preferen-cialmente, s redes pblicas de coleta.

    Est correto o que se afirma em

    (A) II e IV, apenas. (B) I, II, III e IV. (C) I e III, apenas. (D) I e II, apenas. (E) III e IV, apenas.

    _________________________________________________________

    39. O patrimnio histrico e artstico nacional constitudo de um conjunto de bens mveis e imveis existentes no pas e cuja conservao seja de interesse pblico. Sobre o tombamento, considere:

    I. Pode vir a constituir o patrimnio histrico e artsti-

    co nacional, o conjunto de bens mveis ou imveis que esto vinculados a fatos memorveis da hist-ria do Brasil.

    II. Os bens locados para rgos pblicos so conside-

    rados partes integrantes do patrimnio histrico e artstico nacional mesmo antes de inscritos nos Li-vros do Tombo.

    III. Os bens tombados no podero ser destrudos ou

    demolidos sem prvia autorizao do servio do patrimnio histrico e artstico nacional. Contudo, podero ser reparados, pintados ou restaurados antes de prvia autorizao.

    IV. Excluem-se do patrimnio histrico e artstico na-

    cional as obras de origem estrangeira que per-tenceram s representaes diplomticas acredita-das no pas.

    Est correto o que se afirma em

    (A) III e IV, apenas. (B) I e IV, apenas. (C) I, II, III e IV. (D) II e III, apenas. (E) I, II e IV, apenas.

    Caderno de Prova EC, Tipo 005

  • CAIXA-Engenheiro Civil-EC 9

    40. Na manuteno de edifcios, uma das patologias mais comuns a fissura. Aps a identificao da origem da fissurao, necessrio adotar tcnicas para conter a sua propagao, principalmente com relao atividade do defeito e necessidade de se executar reforos estru-turais, sendo que a soluo depende ainda da profundi-dade da fissura. Durante vistoria em uma edificao, o engenheiro responsvel identificou fissuras com abertura superior a 0,1 mm, para as quais especificou o preen-chimento com resina epoxdica por meio da tcnica de (A) injeo. (B) grouteamento. (C) polimerizao. (D) selagem. (E) grampeamento.

    _________________________________________________________ 41. A fissurao em estruturas de concreto, geralmente ocorre

    devido deficincia da capacidade resistente. Em relao a essa patologia, considere:

    I. As lajes podem sofrer fissurao por esmagamento do concreto, devido reduzida espessura da laje.

    II. Como consequncia da insuficiente seo de ao

    diante do momento negativo ou positivo, as vigas podem sofrer fissurao por flexo.

    III. A insuficincia de armadura para combate ao esfor-

    o cortante pode gerar uma fissurao por cisa-lhamento.

    IV. As vigas podem sofrer fissurao por esmagamento

    do concreto, devido insuficincia da armadura de compresso.

    Est correto o que se afirma em

    (A) III e IV, apenas. (B) II, III e IV, apenas. (C) I, II, III e IV. (D) I, II e III, apenas. (E) I, II e IV, apenas.

    _________________________________________________________ 42. As patologias dos revestimentos de fachadas apresentam-

    se de diversas formas, acarretando perda de desempenho relacionada aos aspectos estticos, de proteo e de iso-lamento trmico e acstico para os quais o revestimento foi projetado. Anomalias frequentemente encontradas em obras so as eflorescncias, que consistem em manchas brancas na superfcie do revestimento. Quando esta pato-logia identificada em revestimentos cermicos uma cau-sa provvel para o seu surgimento (A) a utilizao de argamassa vencida. (B) o descolamento das placas. (C) a ausncia de juntas. (D) a presena de umidade no substrato. (E) a execuo de juntas muito estreitas.

    43. Em relao drenagem urbana, considere a figura abaixo.

    2.01.51.0

    0.5

    Na seo de canal trapezoidal, ilustrada a distribuio

    de um dado parmetro ao longo da seo. Este parmetro (A) a vazo. (B) o coeficiente de rugosidade. (C) a velocidade. (D) a temperatura. (E) a densidade.

    _________________________________________________________

    44. Na anlise do projeto geomtrico de uma via a ser implan-tada, o engenheiro responsvel deve checar a concordn-cia entre os alinhamentos horizontal e vertical propostos no traado. Em planta, um parmetro a ser verificado o desenvolvimento da curva horizontal circular, que consiste no comprimento da curva entre o ponto de concordncia e o ponto de tangncia. Em um projeto em anlise, foi projetada uma curva circular de raio igual a 150 m, para concordar duas tangentes. Sabendo que a deflexo direita entre as tangentes igual a 30, o desenvolvimento da curva , em m, igual a (A) 50 . . (B) 25 . . (C) 150 . . (D) 75 . . (E) 12,5 . .

    _________________________________________________________

    45. Em uma estao de tratamento de gua (ETA), o proces-so convencional de tratamento dividido em fases. Em cada uma delas existe um rgido controle de dosagem de produtos qumicos e acompanhamento dos padres de qualidade para verificao da potabilidade de gua. A de-sinfeco a fase em que (A) adicionado um coagulante, seguido de uma agita-

    o intensa da gua. (B) a gua atravessa tanques formados por pedras,

    areia e carvo antracito. (C) a mistura passa por grandes tanques para sepa-

    rao dos flocos de sujeira. (D) h uma mistura lenta das partculas para a formao

    de flocos de sujeira. (E) feita a ltima adio de cloro na gua, para ga-

    rantia da potabilidade.

    Caderno de Prova EC, Tipo 005

  • 10 CAIXA-Engenheiro Civil-EC

    46. Quando da execuo de aterros compactados, deve-se levar em considerao a diversidade de equipamentos disponveis e, principalmente, o tipo de solo a ser trabalhado. Assim, a cada tipo de solo deve corresponder um equipamento adequado e eficiente. Para a compactao de um solo argiloso, a especificao mais adequada de equipamento o rolo

    (A) de grade. (B) de placas. (C) liso esttico. (D) liso vibratrio. (E) p de carneiro esttico.

    47. O governo do Estado est estudando a melhoria de sua malha rodoviria estadual. Sua prioridade ser a melhoria das ligaes

    conforme a figura apresentada abaixo. O projeto e, por consequncia, o padro das obras a serem executadas ser elaborado de acordo com a classe de cada via.

    Cidade A Cidade BLigao 1

    Ligao 2

    Ligao 3

    Cidade C Fazenda

    reas rurais

    Cidades com mais de 2.000 habitantes

    Cidades com mais de 150.000 habitantes

    Segundo a classificao das vias abertas circulao, as ligaes 1, 2 e 3 classificam-se, respectivamente, como

    (A) via arterial, via coletora e via local. (B) vias coletoras. (C) via arterial, via arterial e via coletora. (D) via coletora, via coletora e via local. (E) via arterial, via local e via local.

    48. O pavimento de concreto de cimento portland foi a opo escolhida por uma prefeitura para ser implantada em uma faixa

    exclusiva de nibus. Conhecido como pavimento rgido, possui juntas que so responsveis pelo controle de fissuras devido contrao volumtrica do concreto e pela transferncia de carga entre placas. Estas juntas so denominadas

    (A) longitudinais de articulao com barras de ligao. (B) transversais de retrao com barras de ligao. (C) longitudinais de articulao com barras de transferncia. (D) transversais de retrao com barras de transferncia. (E) de expanso.

    49. A estrutura de um pavimento tem como objetivo garantir a trafegabilidade e proporcionar aos usurios segurana e conforto ao

    rolamento. Ao longo de sua vida til, pode ser necessrio realizar intervenes de conservao e recuperao da superfcie do pavimento para garantir seu desempenho. Essas intervenes so determinadas em funo de diversos parmetros obtidos no pavimento. Sobre esses parmetros considere:

    I. O IRI International Roughness Index o parmetro que quantifica os desvios da superfcie do pavimento em relao ao

    plano de referncia do projeto geomtrico. II. O indicador da qualidade do pavimento obtido atravs dos defeitos de um determinado segmento homogneo da rodovia

    conhecido por IGI ndice de Gravidade Individual. III. O Valor de Serventia Atual (VSA) a avaliao subjetiva do conforto ao rolamento do pavimento que corresponde a uma

    nota de 0 a 100. IV. O IRI um ndice estatstico que expressa os desvios em m/km. Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I e IV. (B) II, III e IV. (C) I, II e III. (D) I e III. (E) II e IV.

    Caderno de Prova EC, Tipo 005

  • CAIXA-Engenheiro Civil-EC 11

    50. Uma soluo para melhoria da mobilidade urbana o BRT Bus Rapid Transit. So caractersticas deste sistema o baixo custo e a rpida velocidade para implantao em comparao a sistemas de maior capacidade, como os sistemas metrovirios.

    Sobre o BRT considere:

    I. A circulao realizada em via segregada.

    II. A bilhetagem realizada diretamente nos nibus.

    III. A configurao da plataforma e do nibus tal que o embarque em nvel.

    IV. Como a velocidade de circulao maior, as esta-es so, normalmente, mais prximas do que em corredores convencionais.

    Est correto o que se afirma em

    (A) I e IV, apenas. (B) I, II, III e IV. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) II e IV, apenas.

    _________________________________________________________ 51. O parcelamento do solo para fins urbanos feito de

    acordo com leis federais, estaduais e municipais. Sobre o parcelamento do solo, considere:

    I. O loteamento e o desmembramento so subdivi-ses de gleba em lotes destinados edificao.

    II. O loteamento e o desmembramento permitem a abertura de novas vias de circulao e logradouros pblicos.

    III. A infraestrutura bsica de um parcelamento do solo constituda por equipamentos urbanos, como por exemplo: escoamento das guas pluviais, ilumina-o pblica, esgotamento sanitrio, abastecimento de gua potvel, entre outros.

    IV. O desmembramento possibilita o prolongamento e a ampliao dos logradouros existentes.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) II e IV. (B) I e IV. (C) I, II e IV. (D) II e III. (E) I e III.

    52. A cartografia brasileira baseada em referenciais plani-mtricos e altimtricos, que definem o SGB Sistema Geodsico Brasileiro. Os referenciais servem para a obteno de coordenadas que possibilitam a representa-o e localizao em mapa de qualquer elemento da su-perfcie. Todos os levantamentos topogrficos realizados para subsdio de obras e projetos devem estar adequados a tais referenciais. Atualmente, o sistema de referncia em uso no Brasil para o SGB o

    (A) SAD 69, mas admite-se o uso do Crrego Alegre. (B) SIRGAS2000, mas admite-se o uso do SAD 69. (C) WGS-84, mas admite-se o uso do Crrego Alegre. (D) SIRGAS2000, mas admite-se o uso do Crrego

    Alegre. (E) SIRGAS2000, exclusivamente.

    _________________________________________________________

    53. As travessias em leitos carroveis devem ser providas de dispositivos que possibilitem a locomoo segura de indivduos portadores de deficincias. O dispositivo ilus-trado na figura abaixo representa uma faixa elevada que propicia a acessibilidade aos lados da via sem mudana de nvel.

    Para possibilitar qualidade e segurana na travessia, estas

    faixas devem ser sinalizadas como faixa de travessia de pedestres e possuir declividade transversal de, no mximo,

    (A) 0,5%. (B) 0,3%. (C) 2%. (D) 3%. (E) 5%.

    _________________________________________________________

    54. Sobre a regularizao fundiria de interesse social, consi-dere:

    I. destinada a atender famlias com renda mensal

    no superior a 5 salrios mnimos. II. As plantas de demarcao do imvel so de elabo-

    rao facultativa para o laudo de regularizao. III. Pessoas que se enquadram na condio de carn-

    cia e interesse social so isentas do pagamento de foros, taxas de ocupao e laudmios.

    IV. permitido Unio lavrar autos de demarcao nos imveis de sua propriedade para regularizao fundiria de interesse social.

    Est correto o que se afirma em

    (A) I, II e IV, apenas. (B) I, II, III e IV. (C) I e II, apenas. (D) I, III e IV, apenas. (E) II e III, apenas.

    Caderno de Prova EC, Tipo 005

  • 12 CAIXA-Engenheiro Civil-EC

    55. Para o recebimento de uma edificao, o construtor ou in-corporador deve elaborar um documento, o Manual do Proprietrio, ou Manual de Operao, Uso e Manuteno das Edificaes. Tal manual deve dispor, entre outros, de dados que indiquem como a edificao foi construda e quais itens devem merecer ateno na manuteno, a fim de subsidiar o seu planejamento. Dentre as informaes que o manual deve indicar, NO esto

    (A) os roteiros de inspeo de todos os componentes da

    edificao. (B) as responsabilidades e garantia. (C) os custos das manutenes preventiva e corretiva. (D) o sistema construtivo utilizado e cargas mximas

    admissveis nas estruturas. (E) as ligaes dos sistemas prediais rede pblica.

    _________________________________________________________ 56. A outorga ato administrativo no qual o poder pblico d

    o direito ao uso de determinado recurso hdrico. NO representa situao sujeita outorga:

    (A) O uso de recursos hdricos com fins de aprovei-

    tamento dos potenciais hidreltricos. (B) O lanamento em um corpo dgua de esgotos e

    demais resduos tratados ou no, com o fim de sua diluio, transporte ou disposio final.

    (C) A extrao de gua de aqufero subterrneo para

    consumo final ou insumo de processo produtivo. (D) A captao de parcela da gua existente em um cor-

    po dgua para consumo final ou insumo de pro-cesso produtivo.

    (E) O uso de recursos hdricos para a satisfao das ne-

    cessidades de pequenos ncleos populacionais que esto distribudos no meio rural.

    _________________________________________________________ 57. A organizao do sistema de manuteno deve ser de

    acordo com a interveno a ser realizada e levar em con-siderao as caractersticas das edificaes, tais como ti-po de uso; tamanho e complexidade funcional; nmero e disperso topogrfica e relaes especiais de vizinhana e implicaes de entorno. Pode-se citar, entre os tipos ne-cessrios, a manuteno

    (A) detectiva, que consiste em um trabalho de preven-

    o de defeitos que possam originar a parada ou um baixo rendimento dos equipamentos em operao.

    (B) preditiva, que a atuao realizada com base em

    modificao de parmetro de condio ou desempe-nho, cujo o acompanhamento obedece a uma siste-mtica.

    (C) preventiva, que a atuao efetuada em sistemas

    de proteo buscando detectar falhas ocultas ou no perceptveis ao pessoal de operao e manuteno.

    (D) corretiva, que a manuteno necessria em funo

    de dano ou avarias que pode provocar a inutilizao ou interdio do imvel.

    (E) emergencial, que a forma mais bvia e primria de

    manuteno, pode sintetizar-se pelo ciclo quebra repara, ou seja, o reparo dos bens aps a avaria.

    58. Em relao s caractersticas de um PROJETO, con-sidere:

    I. O escopo (ou abrangncia) do projeto refere-se ao

    somatrio dos produtos e das metas contidos na proposta do projeto, bem como s principais ativi-dades necessrias para garantir a entrega desses produtos e o alcance dessas metas.

    II. O prazo no delimitado uma caracterstica bsica e essencial do projeto.

    III. As principais caractersticas de projetos so: singu-laridade, temporariedade, ciclo de vida, incerteza e interdisciplinaridade.

    IV. Singularidade significa que todos os projetos pos-suem incio e fim bem definidos, com durao finita determinada em funo do problema a ser resolvido e das metas que se quer alcanar.

    Esta correto o que se afirma em

    (A) II e IV, apenas. (B) I, II, III e IV. (C) I e IV, apenas. (D) I e III, apenas. (E) II e III, apenas.

    _________________________________________________________

    59. Na gesto de projetos existe uma caracterstica forte de interao. Uma ao, ou a falta de ao em determinada rea, geralmente afeta tambm outras reas e essas inte-raes exigem, frequentemente, balanceamento entre os objetivos do projeto. Em cada etapa do ciclo de vida do projeto ocorrem processos que podem abranger diferentes reas de conhecimento. A gerncia de qualidade inclui as atividades

    (A) necessrias obteno de bens e servios externos

    organizao. (B) requeridas para garantir que o projeto oferea os

    produtos previstos em conformidade com o solicitado pelo cliente ou patrocinador.

    (C) requeridas para assegurar que os diversos elemen-

    tos do projeto estejam adequadamente coorde-nados.

    (D) requeridas para assegurar que o projeto inclua todo

    o trabalho necessrio para completar de forma bem sucedida o projeto.

    (E) necessrias para assegurar que o projeto seja im-

    plementado no prazo previsto. _________________________________________________________

    60. Um engenheiro pretende construir um ncleo residencial em um terreno, na rea rural de um grande municpio. Este terreno possui em seu limite leste um grande rio com largura mnima de 600 m e valor mdio da largura de 700 m. O engenheiro sabe que a rea prxima ao rio uma rea de Preservao Permanente (APP), definida como rea protegida, coberta ou no por vegetao nativa, com a funo ambiental de preservar os recursos hdricos, a paisagem, a estabilidade geolgica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gnico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populaes humanas. Para este terreno, a APP protegida por lei estende-se desde a margem do rio at uma distncia, em metros, de

    (A) 500. (B) 50. (C) 150. (D) 10. (E) 100.

    Caderno de Prova EC, Tipo 005

  • CAIXA-Engenheiro Civil-EC 13

    PROVA DISCURSIVA

    QUESTO 1 Para uma obra de uma importante ligao viria foi elaborado um projeto executivo completo. Objetivando a obteno de financiamento, o projeto foi submetido a anlise. Voc trabalha na entidade financiadora e deve analisar a consistncia dos quantitativos e oramento do trecho. Foram extradas as seguintes informaes do projeto de pavimentao: Seo transversal da estrutura de pavimento (medidas em m).

    0,20

    0,05

    0,20 0,15 0,05 0,05 0,15 0,207,15

    SUBLEITO (CBR>5%)

    BRITA GRADUADA SIMPLES - BGS

    CONCRETO ASFLTICO USINADO A QUENTE

    Consumo do Concreto Asfltico Usinado a Quente = 2,4 t/m3 Custos unitrios sem BDI:

    Descrio Unidade Custo Unitrio

    Concreto Asfltico Usinado a Quente CAUQ m3 R$ 365,00

    Brita Graduada Simples BGS m3 R$ 115,00

    Transporte do CAUQ t km R$ 2,64

    Imprimadura Ligante m2 R$ 0,90

    Imprimadura Impermeabilizante m2 R$ 2,40

    Melhoria do Subleito m2 R$ 0,75 Com base nas informaes listadas responda: a. Nos quantitativos do projeto, para uma extenso de pista de 1,10 km foram apresentados os volumes totais, em m3, de Concreto

    Asfltico Usinado a Quente e de Brita Graduada Simples de 396 m3 e 1.584 m3, respectivamente. Estes valores esto corretos? Justifique com o clculo dos volumes.

    b. Considerando uma taxa de BDI igual a 35%, indique o custo total do servio referente implantao do Concreto Asfltico

    Usinado a Quente, para o mesmo trecho de 1,10 km (sem considerar o transporte do CAUQ). c. Considerando a implantao da usina de asfalto conforme o esquema do projeto, o quantitativo do servio de momento de

    transporte, somente para o deslocamento do CAUQ, resultou em 760,32 t km. Visando melhorar a produtividade e reduzir os custos da obra, o engenheiro props a instalao da usina de asfalto, conforme croqui alternativo. Esta alternativa proposta realmente reduzir os custos da obra? Justifique sua resposta considerando o mesmo custo de implantao da usina para ambas as situaes.

    Localizao da Usina Projeto

    km 0,0 km 1,1

    Extenso = 1.100 m

    Usina

    Extenso = 250 m

    Localizao da Usina Croqui Alternativo

    km 0,0 km 1,1

    Extenso = 1.100 m

    Usina

    Extenso = 456 m

    km 0,33

    Caderno de Prova EC, Tipo 005

  • 14 CAIXA-Engenheiro Civil-EC

    Caderno de Prova EC, Tipo 005

  • CAIXA-Engenheiro Civil-EC 15

    QUESTO 2 Segundo a NBR 14.653-3, o laudo completo de avaliao de um imvel rural deve conter os itens apresentados na tabela abaixo.

    Itens Atividade A Identificao da pessoa fsica ou jurdica que tenha solicitado o trabalho de avaliao. B Objetivo e finalidade da avaliao. C Pressupostos, ressalvas e fatores limitantes para a realizao da avaliao. D Planta esquemtica de acesso ao imvel. E Caracterizao da regio. F Identificao e caracterizao do bem avaliando. G Identificao e justificativa do mtodo utilizado. H Pesquisa de valores. I Memria de clculo do tratamento utilizado. J Diagnstico de mercado. K Data da vistoria, concluso, resultado da avaliao e sua data de referncia. L Especificao da avaliao, com grau de fundamentao e preciso. M Local e data do laudo. N Qualificao legal completa e assinatura dos profissionais responsveis pela avaliao.

    a. Voc deve realizar um laudo de avaliao de um imvel rural. Caso este laudo de avaliao possa ser realizado na forma

    simplificada, indique quais as atividades da tabela que podero ser suprimidas. b. Este laudo de avaliao, se apresentado na forma simplificada e no havendo extrapolao, pode ser enquadrado com grau de

    fundamentao III? Justifique.

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  • 16 CAIXA-Engenheiro Civil-EC

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  • CAIXA-Engenheiro Civil-EC 17

    QUESTO 3 A urbanizao de uma comunidade engloba as fases de discusso da interveno e negociao com diversos rgos pblicos, moradores e vizinhos, entre moradores, levantamentos, desenvolvimento de projetos e execuo das obras. O quadro a seguir apresenta as atividades envolvidas neste processo.

    Etapas

    Obras Planejamento, execuo, manuteno.

    Deciso Recursos financeiros e tcnicos.

    Regularizao Detentor do ttulo, registro, adimplncia, participao.

    Diagnstico (setoriais, Defesa Civil, imprensa, MP) obteno de levantamentos e estudos existentes.

    Registro do Problema Desabrigo em chuvas, problema de sade infantil, "gatos" nas

    redes.

    Projetos Licenas: Responsabilidades, compensaes e contrapartidas.

    Formalizao/Cidadania Documentos, contas de servios, adimplncia,

    programas e projetos socioambientais.

    a. Organize em ordem crescente as etapas do quadro, enumerando as etapas de 1 a 7.

    Etapas Ordem

    Obras Planejamento, execuo, manuteno.

    Deciso Recursos financeiros e tcnicos.

    Regularizao Detentor do ttulo, registro, adimplncia,

    participao.

    Diagnstico (setoriais, Defesa Civil, imprensa, MP) obteno de levantamentos e estudos existentes.

    Registro do Problema Desabrigo em chuvas, problema de sade infantil,

    "gatos" nas redes.

    Projetos Licenas: Responsabilidades, compensaes e

    contrapartidas.

    Formalizao/Cidadania Documentos, contas de servios, adimplncia,

    programas e projetos socioambientais.

    b. Em que etapa do processo devem ser previstas as ligaes das moradias s redes de distribuio das concessionrias de

    servios pblicos, como gua, gs e luz? c. A partir de que etapa deve ser realizado o trabalho social de informao aos moradores?

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  • 18 CAIXA-Engenheiro Civil-EC

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  • CAIXA-Engenheiro Civil-EC 19

    QUESTO 4 O planejamento do tempo para execuo de uma obra de construo de um galpo ser realizado por meio de uma rede PERT/CPM. Esta rede disponibiliza a visualizao das atividades que compem o projeto para a construo do galpo. A seguir so apresentadas a tabela das atividades e a rede PERT/CPM.

    Atividade Descrio AtividadesPrecedentes

    DuraoEstimada(semanas)

    A Escavao - 2B Fundao A 5C Paredes B 10D Telhado C 6E Encanamento Exterior C 4F Encanamento Interior E 5G Muros D 7H Pintura Exterior E,G 9I Instalao Eltrica C 7J Divisrias F,I 8K Piso J 4L Pintura Interior J 6M Acabamento Exterior H 2N Acabamento Interior K,L 6

    A 2

    B

    C

    E

    5

    10

    4D 6 I 7

    G 7 F 5

    H 9 J 8

    K 4 L 6

    M 2N

    Incio 0

    6

    Fim 0

    A durao para a execuo da obra de 81 semanas, quando cada atividade realizada, exclusivamente, em um perodo estimado de tempo. De acordo com a rede PERT/CPM apresentada, algumas atividades sero realizadas simultaneamente.

    a. Qual o tempo total necessrio para finalizar o projeto de construo do galpo, considerando que NO ocorrer nenhum atraso

    durante a execuo da obra? b. Durante um perodo de chuvas, a atividade H foi executada em 12 semanas. A obra sofrer atraso? Caso afirmativo, de quantas

    semanas?

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