Próximas Iniciativas · 1 Crimes de Lisboa 2 Experiência no ZOO 4 MEO Sudoeste 6 Festas da Vila...

26
1 Crimes de Lisboa 2 Experiência no ZOO 4 MEO Sudoeste 6 Festas da Vila do Redondo 8 VXIII Passeio Motard 11 Cruzeiro às Ilhas Gregas 25 Quinta da Broeira 25 Sorteio Stephen Hawkins 26 Viagem ao Redondo No passado dia 25 de agosto { noite, particip|mos num périplo pela Bai- xa e Alfama, onde fomos conduzidos a locais lisboetas onde ocorreram alguns crimes famosos/marcantes. Além do ambiente descontraído, o passeio serviu para (re)visitar alguns recantos de Lisboa, aprendermos detalhes de alguns acontecimentos históricos (além dos crimes … como o Terramoto de 1755 por exemplo) e, através de tudo isto, conhecermos melhor o ambiente histórico e atual desta cidade. A atividade teve a duraç~o ideal (uma hora e meia) para manter o interes- se sem nunca chegar a saturar. Valeu a pena. Texto elaborado pelo Associado António Vasconcellos Dias www.clubegalpenergia.com Destaques Crimes de Lisboa 09 fev - D. A.M.A. 11 fev - Carnaval de Torres Vedras 14 fev - AmorElectro 24 fev - Pesca Desportiva de Mar Embarcada aos Pargos 03 mar - ABBA Gold 09 mar - H| Fado no Cais: Cuca Roseta 10 mar - Gala Tony Carreira 10 mar - Música para Bébes 11 mar - Atletismo: Travessia da Ponte 25 de abril 22 mar - Bob Dylan and his Band Próximas Iniciativas

Transcript of Próximas Iniciativas · 1 Crimes de Lisboa 2 Experiência no ZOO 4 MEO Sudoeste 6 Festas da Vila...

1 Crimes de Lisboa

2 Experiência no ZOO

4 MEO Sudoeste

6 Festas da Vila do Redondo

8 VXIII Passeio Motard

11 Cruzeiro às Ilhas Gregas

25 Quinta da Broeira

25 Sorteio Stephen Hawkins

26 Viagem ao Redondo

No passado dia 25 de agosto { noite, particip|mos num périplo pela Bai-

xa e Alfama, onde fomos conduzidos a locais lisboetas onde ocorreram

alguns crimes famosos/marcantes.

Além do ambiente descontraído, o passeio serviu para (re)visitar alguns

recantos de Lisboa, aprendermos detalhes de alguns acontecimentos

históricos (além dos crimes … como o Terramoto de 1755 por exemplo)

e, através de tudo isto, conhecermos melhor o ambiente histórico e atual

desta cidade.

A atividade teve a duraç~o ideal (uma hora e meia) para manter o interes-

se sem nunca chegar a saturar.

Valeu a pena.

Texto elaborado pelo Associado António Vasconcellos Dias

www.clubegalpenergia.com

Destaques Crimes de Lisboa

09 fev - D. A.M.A.

11 fev - Carnaval de Torres Vedras

14 fev - AmorElectro

24 fev - Pesca Desportiva de Mar Embarcada aos Pargos

03 mar - ABBA Gold

09 mar - H| Fado no Cais: Cuca Roseta

10 mar - Gala Tony Carreira

10 mar - Música para Bébes

11 mar - Atletismo: Travessia da Ponte 25 de abril

22 mar - Bob Dylan and his Band

Próximas Iniciativas

www.clubegalpenergia.com 2 # 244 agosto 2017

Em parceria estabelecida com o Jardim

Zoológico de Lisboa, o Clube Galp criou a

oportunidade para pequenotes, filhos e

familiares dos nossos Associados - no meu

caso concreto, a minha filha e os meus so-

brinhos - em participar num ATL de Férias,

no ZOO de Lisboa.

Esta iniciativa decorreu entre 28 de agosto

a 01 de setembro e deu-lhes a oportunidade

de investigar os mistérios do reino animal de

uma forma divertida!

As crianças tiveram a oportunidade de transformarem-se em Embaixadores da Natureza durante uma semana, tendo o pro-

grama passado por encontros com tratadores, treinadores e outros técnicos do ZOO, que lhes criaram momentos de maior

proximidade com algumas espécies e que lhes permitiram também conhecer alguns bastidores.

Tratou-se de uma excelente situaç~o de

aprendizagem e, assim, desenvolver compe-

tências que contribuam para transformar o

nosso Planeta num sítio melhor para viver.

Nesse }mbito, foram realizados percursos

tem|ticos para conhecer e aprofundar co-

nhecimentos sobre os v|rios grupos de ani-

mais, tendo a aprendizagem sido realizada

de forma divertida com atividades de anima-

ç~o, alimentaç~o dos animais, jogos de pista

e de exploraç~o, caças ao tesouro e peddy-

papers.

Experiência no ZOO

www.clubegalpenergia.com 3 # 244 agosto 2017

Os conhecimentos foram aprofundados e consolidados através de múltiplas atividades: express~o pl|stica, desenho, cons-

truç~o, pintura, debates, concursos do género Quiz e adequados à sua faixa etária. Desse modo, foi-lhes dada a oportunida-

de de conhecer e valorizar o Jardim Zoológico, a sua coleç~o animal, as suas atividades e os seus recursos.

Permitiu ainda, desenvolver capacidades individuais e espírito de equipa, bem como, sensibilizar e informar para a necessi-

dade de proteç~o da natureza e para o papel dos ZOOs na conservaç~o de espécies em perigo.

Muito interessante em termos de enriquecimento cultural, o ATL , também proporcionou partilha de vivências, através de

um convívio alegre e divertido entre as crianças e os cuidadores, sem duvida uma experiencia a repetir.

Ana Luísa Ferreira

Experiência no ZOO

www.clubegalpenergia.com 4 # 244 agosto 2017

Bom c| vai ent~o, um breve texto sobre a experiencia Sudoeste 2017 (afinal eram só 20 anos).

Sendo um assíduo frequentador de festivais e concertos, nomeadamente na regi~o de Lisboa, cedi este ano de 2017 aos pe-

didos e solicitações do meu filho para irmos ao Sudoeste, porque os primos v~o, porque alguns amigos também iam com os

pais…enfim um sem número de justificações, mas que o que ele queria mesmo era ver o seu DJ favorito – Martin Garrix.

Como forma de o presentear, também pela passagem de ano letivo, decidi ent~o sob forma de surpresa comprar os bilhe-

tes e guardar a novidade até { véspera da ida. Juntamente com a minha mulher, marcamos dormida de 2 noites em Odecei-

xe, e convidamos também uma sobrinha nossa, que também nunca tinha ido a nenhum festival. Era portanto uma estreia

quase colectiva.

Dia 4 de agosto, 6ª feira, dia de trabalho, no entanto era nessa noite que atuava Martin Garrix… bom c| vamos nós … 200 e

poucos quilómetros até { Zambujeira, chegamos ao recinto por volta das 22 horas. Parque de estacionamento imenso, com

a célebre poeira sobre os carros e os dizeres do costume.

Entramos sem problemas, damos uma pequena volta ao recinto, repleto de jovens em plena animaç~o, para nos situarmos

em termos de palcos. Vamos ent~o jantar qualquer coisa… sai uma pizza familiar e umas colas para todos, filas enormes,

mas est|-se bem, afinal aquela “Tribo” janta toda nas tendas. Algumas diversões tipo Feira Popular, uma roda gigante, um

polvo ou aranha hidr|ulica e uns matrecos espalhados.

Começa a correria, tudo para o palco principal, que sinceramente eu nem fazia ideia de quem iria atuar, pois apenas 2 nomes

e mal, eu conhecia. L| vamos andando…Dua Lipa, uma jovem bonita com uma voz e som agrad|vel, que deu para a plateia

dançar. Suposta namorada do tal Martin Garrix.

Deu um show agrad|vel durante cerca de 1 hora. Debandada geral para o palco secund|rio onde de forma continua rap e

hip-hop era “cantado” por bandas de menor relevo (no meu entender, porque toda gente conhecia as músicas!!!!). Continua

a espera pelo almejado DJ…que supostamente iria atuar pelas 4 da manh~.

O rapper Lil Wayne, estava atrasadíssimo, algo relacionado com o voo, e que Martin Garrix iria atuar mais cedo (), os olhos

do meu filho brilharam!!!!

Mais uma espera enquanto ajustavam o palco e de repente fumos e sons de preparaç~o para a entrada do músico.

MEO Sudoeste

www.clubegalpenergia.com 5 # 244 agosto 2017

Lasers, confetis a serem espalhos pelo ar, jogos de luzes… começa a histeria colectiva, aquele som eléctrico ritmado que

faz com que toda gente salte ao mesmo tempo tornava-se contagiante. N~o é de modo algum o meu estilo de música, mas

a alegria do meu filho e da minha sobrinha valiam cada minuto ao som daquela música, afinal era uma estreia para todos! 2

horas de energia, adrenalina e eletricidade nada est|tica, foi quanto durou a atuaç~o, que achei espetacular! N~o se notava

cansaço algum, nem pelo adiantar da hora.

Após esta atuaç~o, surgem ent~o o rapper americano do momento Lil Wayne, que entre assobios, apupos e gritos de histe-

ria, la começou a “repar”. J| eram cerca de 5 da manh~, e assim que ele começou olhamos uns para os outros e pergunta-

mos “é isto?!?!?!?!?”, rimo-os demos meia volta do palco principal e demos por encerrada a nossa ida ao Sudoeste 2017, n~o

sem antes passarmos pelo p~o com chouriço, por uma jogatana de matrecos para a despedida e mais uns minutos no palco

secund|rio, onde o rap imperava!

J| se viam os primeiros raios de sol, e o cansaço j| se fazia notar, mas a luta era grande para ver o sol a nascer… j| n~o

aguentaram, assim que entraram no carro o sono apoderou-se deles.

O dia seguinte, s|bado, j| foi passado na praia de Odeceixe e passeios pela zona, servindo para relaxar e descansar. No do-

mingo, dia de regresso, fizemos um desvio pelo Badoka Park, e depois o destino foi Lisboa.

Foi um experiência, diferente, dado que n~o é o meu festival, mas foi sem duvida o festival do meu filho e da minha sobri-

nha! Obrigado Clube Galp.

M|rio Niza

MEO Sudoeste

www.clubegalpenergia.com 6 # 244 agosto 2017

No dia 2 de agosto de 2017, pela 07 horas, saiu um autocarro do Bairro da Petrogal, passando por Sete Rios, que seguiu com

destino ao Redondo, e {s suas Festas das Flores.

Percorremos as ruas, cada uma com seu tema, todas muito bonitas. Depois descansamos numa agrad|vel esplanada, apre-

ciamos os doces conventuais e o belo café até {s 13 horas. Em seguida rumamos para o Alandroal, restaurante A Maria, para

degustar o almoço, onde éramos esperados pela dita senhora, que nos serviu um gostoso cozido de gr~o da gastronomia

alentejana, que j| a fez ganhar um prémio, comemos e descansamos do enorme calor que se fazia sentir até {s 16 horas.

Em seguida, fomos para Estremoz, Herdade do Monte das Servas, que em visita guiada ficamos a conhecer a bela adega e

tudo o que dizia respeito {s vinhas a aos vinhos da herdade. Por fim, houve prova de vinhos e foi facultada a compra para

quem estava interessado.

Pelas 18 horas regressamos {s origens, Sete Rios e Bairro.

Belo Passeio.

Isabel Bilé

Festas da Vila do Redondo

www.clubegalpenergia.com 7 # 244 agosto 2017

Ao longo do ver~o, desde 19 de junho e até 8 de setembro, decorreu o ATL de ver~o organizado pelo Jardim Zoológico de

Lisboa.

Mas a semana da qual iremos falar é a correspondente ao 10º turno, que decorreu de 21 a 25 de agosto.

Os participantes eram de idades muito variadas, visto este ATL estar aberto a crianças e jovens dos 6 aos 16 anos.

Tudo correu dentro do que era previsto, hor|rios, atividades… A organizaç~o j| tem muita experiência, porque tem vindo a

realizar estes ATLs j| h| v|rios verões.

O lema é sempre: Aprender, Explorando!

Quem gosta de animais j| chegou cheio de informaç~o e ideias, que acabaram por solidificar ao longo da semana, mas quem

tinha menos interesse acabou por despertar a curiosidade. E só podia ser assim, a equipa de animaç~o acompanhou sempre

as crianças e tentou passar os seus conhecimentos e esclarecer as dúvidas.

De toda a semana o melhor foram as partes em que se conheceu o Jardim Zoológico, e se aprende sobre os animais mas

também a parte mais importante que é a import}ncia de ter respeito pelos animais e por todas as questões relacionadas

com eles e com a necessidade de proteç~o da natureza.

Este é um dos programas de férias que, para além de divertidos, ajudam a crescer e a perceber a necessidade da preserva-

ç~o da natureza.

No ZOO

www.clubegalpenergia.com 8 # 244 agosto 2017

J| l| v~o 18!

A tradiç~o ainda é o que era!

42 Amigos, 35 máquinas disfrutaram de um dia magnífico, em que cada segundo teve um intenso sabor, em que cada curva

permitiu um belo serpentear, em que cada palavra foi sentida e sincera!

Felizmente a organizaç~o conhecia a icónica frase “Estrada reta e mulher sem curvas...até d~o sono!”

Muito obrigado pelo excelente dia!

António Alves

XVIII Passeio Motard

www.clubegalpenergia.com 9 # 244 agosto 2017

Este foi o meu segundo ano que passei uma semana a cuidar de animais.

No primeiro dia começamos por visitar o ZOO, conhecer os amigos e perceber as mensagens e regras dos nossos monito-

res. Desta vez j| conhecia o espaço bem como alguns amigos do ano anterior. O ZOO est| cada vez mais bonito e agrad|vel,

centenas de turistas e crianças visitam diariamente o jardim e os animais.

Preparar e dar de comer a alguns animais é sempre uma aventura. Todos os dias uma turma diferente vai dar de comer aos

macacos, {s girafas, {s zebras e aos camelos.

Em sala a atenç~o é diferente, aprendemos tudo sobre os animais que vamos visitar, como vivem, em que zona do mundo,

o que comem e como se reproduzem.

A divers~o, os jogos de localizaç~o e a caça ao tesouro fazem parte da aprendizagem di|ria e do convívio.

Um dos momentos mais bonitos foi assistir ao espet|culo dos golfinhos, todos os anos têm saltos diferentes. S~o animais

muito divertidos e inteligentes. Os seus saltos, a sua agilidade na |gua e as acrobacias s~o espetaculares.

Este ano (como n~o havia vento) and|mos de teleférico, observ|mos diversos animais por cima das suas jaulas e ambientes,

foi super divertido.

Gostei imenso do Templo dos Primatas, é uma das mais recentes atrações do ZOO, nele habitam diversas espécies e foi

construído no exterior possibilitando uma vis~o diferente aos visitantes, cascatas, lagos, |rvores e plataformas de madeira

d~o aos animais a possibilidade de se divertirem.

O Vale dos Tigres abriga duas famílias, um casal de tigres da Sibéria e outro de tigres de Sumatra, são animais imponentes, e

um deles - Tantan - j| nasceu, no ZOO, em 2006.

Os monitores explicaram que três das subespécies de tigres est~o extintas, o que é terrível, hoje existem somente 480 ti-

gres das duas espécies residentes no Zoo.

Foi uma semana diferente, com novos amigos e novos animais. Tirei diversas fotografias de espécies que desconhecia so-

bretudo os répteis.

Uma Semana no ZOO de Lisboa

www.clubegalpenergia.com 10 # 244 agosto 2017

Para o ano penso repetir esta semana, o ZOO tem sempre novos animais e novas experiências, gosto particularmente dos

animais exóticos como os suricatas, coalas e cangurus.

Joana Madeira

Família de Koalas

Uma Semana no ZOO de Lisboa

www.clubegalpenergia.com 11 # 244 agosto 2017

Um cruzeiro…Uma viagem de sonho

para muitos… A envolvência contagi-

ante, as pessoas, os lugares, as diver-

sões, as piscinas, as refeições, os es-

pet|culos…

No que me diz respeito, n~o é o meu

tipo de viagem preferido. Gosto mais

das viagens onde tenha mais tempo

para visitar os lugares onde vou, para

conviver com as pessoas que aí vivem,

para apreciar como vivem, para obser-

var este ou aquele pormenor que me

despertou a atenç~o… Mas este ano

n~o hesitei em inscrever-me neste

cruzeiro, pois era a única hipótese que

tinha para poder estar com os amigos

que também viajam com o Clube Galp,

dado que j| tinha visitado os outros

países onde o Clube Galp se propunha

ir.

E l| partimos 42 viajantes a caminho

de Roma. Desta vez, n~o conhecia

mais de metade dos companheiros de

viagem. O voo de 2 horas e meia de-

correu sem problemas. J| em terra e

depois de uma hora de caminho, che-

g|mos ao porto de Civitavecchia, on-

de tinha início o nosso cruzeiro.

Aqui o embarque foi um tanto demo-

rado, com muitas formalidades, no

fim das quais subimos no navio Jewel

of the Seas da companhia Royal Cari-

bbean.

Seguiu-se o primeiro contacto com o

navio, a procura do camarote (uma

agrad|vel surpresa) e depois a ida

para a sala das refeições – Windjam-

mer - para o almoço buffet.

Após o almoço, continu|mos a visitar

o navio e a meio da tarde teve lugar

um exercício de emergência, obriga-

tório para todos os passageiros.

O navio saiu do porto pelas 18 horas e

depois de mais umas voltas pelo na-

vio, o pôr do sol chamou-me { varan-

da do camarote, para o apreciar com

mais tranquilidade! Na verdade, é um

espet|culo sempre diferente. J| ouvi

dizer que no mar, quando o sol se

põe, o último raio é verde! Mas nunca

pude confirmar isto!...

O jantar teve lugar no restaurante

Tides, onde o nosso grupo tinha 4 me-

sas reservadas, no turno das 21 horas.

Os jantares foram sempre muito ani-

mados, sempre acompanhados de

histórias, lembranças de outras via-

gens, episódios divertidos…

A seguir ao jantar podia-se assistir ao

show (todos os dias diferente) no Te-

atro.

O segundo dia do nosso cruzeiro foi

todo passado em navegaç~o. E por

isso, cada um de nós desfrutou-o da

maneira que mais lhe agradou, divi-

dindo o passar das horas pelas dife-

rentes atrações do navio.

Cruzeiro {s Ilhas Gregas - de 13 a 20 de agosto

www.clubegalpenergia.com 12 # 244 agosto 2017

Antes do jantar (que neste dia foi de

gala) toda a gente passava pelo loun-

ge central, no piso 4, e aí podia-se

dançar ao som de um conjunto que

até tocava bastante bem e cuja voca-

lista era portuguesa, da Charneca da

Caparica! Aqui pudemos apreciar um

desfilar de toilettes, das mais exóticas

{s mais originais, tanto para os ho-

mens como para as senhoras. Mas

também havia vestidos muito boni-

tos!...

No terceiro dia, cheg|mos { Ilha de

Santorini.

Santorini é uma ilha vulc}nica situada

no mar Egeu e pertence ao arquipéla-

go das Cíclades, ficando a 200 quiló-

metros de Atenas.

Tem cerca de 73 quilómetros quadra-

dos de |rea e n~o é mais do que um

dos cantos de um vulc~o (ainda ativo)

que teve a sua maior e mais famosa

erupç~o por volta de 1680 a. C.. Essa

erupç~o fez com que Santorini assu-

misse a sua forma atual, sendo que, a

partir de v|rios pontos, pode-se ob-

servar a ponta do vulc~o rodeada por

mar e a sua aparência atual é o resul-

tado desse fenómeno sísmico.

Este terramoto formou uma imensa

cratera que mais tarde foi invadida

pelo mar. Esta enorme cratera é agora

chamada a Caldeira e as ilhas { volta

s~o também parte dessa cratera.

Almoç|mos mais cedo do que o habi-

tual, pois o desembarque era pelas 14

horas.

Como o porto da ilha n~o tem as con-

dições necess|rias para que os gran-

des navios possam atracar, fizemos a

travessia em lancha a motor e assim

cheg|mos ao porto de Athínios.

Aí um autocarro levou-nos, através de

uma estrada cheia de curvas, até {

aldeia de Pyrgos, onde visit|mos a

adega Santo Wines e fizemos a degus-

taç~o de 3 vinhos gregos. Esta adega

foi construída em 1992 num local es-

tratégico, com uma vista magnífica

para o vulc~o.

Reparei que, em Santorini, as uvas

n~o s~o plantadas em parreiras, mas

s~o enroladas diretamente no solo,

fazendo um círculo com as hastes da

videira. Este tipo de plantaç~o é devi-

do { qualidade do solo, que é muito

seco e vulc}nico.

Prosseguimos para a povoaç~o de Oía

situada na extremidade Norte da Ilha,

que est| construída sobre a falésia da

Caldeira e é a localidade mais conheci-

da de Santorini.

Também poderíamos ter feito a subi-

da de burro, que é um dos símbolos

desta ilha, mas ninguém se atreveu.

A beleza natural da vila de Oía é in-

compar|vel, com as suas casas de cor

ocre ou caiadas de branco, as escadas

brancas, as buganvílias de todas as

cores, as ruas estreitas e as igrejinhas

de cúpulas azuis emolduradas por um

mar deslumbrante. Nas suas ruelas

encantadoras podemos encontrar os

restaurantes mais elegantes ao lado

de bares, tabernas típicas, galerias de

arte, olarias, ourivesarias e lojinhas de

recordações.

Depois de vaguearmos umas horas

por este local encantador, continu|-

mos para Fira, que fica a cerca de 11

km de dist}ncia de Oía e é a capital de

Santorini.

Embora Fira n~o tenha o encanto de

Oia, a cidade também est| de frente

para a lagoa da caldeira, praticamente

no alto do penhasco.

Cruzeiro {s Ilhas Gregas

www.clubegalpenergia.com 13 # 244 agosto 2017

A vista aqui é verdadeiramente im-

pressionante e abraça o Golfo e a ilha

vulc}nica na frente, proporcionando

um espet|culo fascinante. V|rios res-

taurantes e bares est~o situados dire-

tamente sobre a falésia, numa locali-

zaç~o fant|stica.

O regresso ao porto foi feito de tele-

férico, j| com o pôr do sol a aproxi-

mar-se, tingindo de uma luz dourada

toda aquela brancura da ilha. Volt|-

mos ao navio, de novo numa lancha a

motor.

Seguiu-se o jantar. O dress code suge-

ria que todos se vestissem de branco

e foi o que aconteceu. A cor branca

predominava… A seguir houve uma

festa junto { piscina – “A noite bran-

ca” e por aí nos fic|mos, no meio de

uma grande animaç~o!

No quarto dia do nosso cruzeiro, o

despertar foi mais cedo, porque tínha-

mos de estar prontos para sair do na-

vio pelas 8 horas.

O nosso destino era a ilha de Myko-

nos.

Na mitologia grega, Mykonos é filho

de Apolo, deus da Luz e do Sol.

E, na verdade, os poetas têm exaltado

a luz deslumbrante desta ilha, que é

considerada a joia do arquipélago das

Cíclades pelas suas paisagens sober-

bas, as suas casinhas de cor branca no

estilo cubo de açúcar com as portas e

janelas pintadas de azul, os recantos

por desvendar, as vielas cheias de bu-

ganvílias, as janelas floridas, as igrejas

pequeninas, os bares, as discotecas,

as lojas de renome ao lado das lojas

de recordações e os portos pitorescos

(onde os barcos de pesca ficam atra-

cados próximo dos iates de luxo) e

também os seus moinhos de vento

(que são o cartão-de-visita da cidade e

que se descobrem logo quando se

chega de barco). Esses moinhos s~o

cinco e foram construídos pelos vene-

zianos no século XVI.

Junto ao porto est| também a igreja

ortodoxa de S~o Nicolau com a sua

cúpula azul, mas a maioria das igreji-

nhas de Mykonos tem as cúpulas de

cor ocre. Porém, a mais famosa igreja

da ilha é a Igreja de Panayia Paraporti-

ani, construída no século XV.

Esta tem uma arquitetura única, sen-

do constituída por cinco igrejas mais

pequenas, o que a torna num dos

marcos da ilha.

Mykonos deve ainda a sua fama { be-

leza da capital – Chora -, {s suas enor-

mes e variadas praias de areia e |guas

cristalinas em tons de verde e azul,

mas também, em grande parte, a Ja-

queline Kennedy Onassis, que inaugu-

rou o turismo do jet-set internacional

que por aqui se instalou. Atualmente,

o ambiente é cosmopolita e apresen-

ta uma certa eleg}ncia. A ilha j| foi

ocupada pelos jónicos, fenícios, mace-

dónios, atenienses, romanos, vienen-

ses, gregos e alem~es. Hoje, é uma

mistura de heranças destas civiliza-

ções.

No início dos anos 70, os nativos de

Mykonos, hospitaleiros, de espírito

livre e amantes da divers~o, começa-

ram a atrair uma grande multid~o de

visitantes para a ilha. Hoje, Mykonos é

sem dúvida a ilha mais badalada da

Grécia com a sua vida noturna ativa e

sofisticada, as festas na praia, os res-

taurantes de renome e um público

surpreendentemente diverso.

É considerada a ilha que nunca dor-

me.

Quando visitamos lugares novos, o

tempo passa a correr.

Cruzeiro {s Ilhas Gregas

www.clubegalpenergia.com 14 # 244 agosto 2017

E embora a maioria das lojas e restau-

rantes ainda estivessem fechados

quando cheg|mos a Mikonos, a pou-

co e pouco o movimento foi aumen-

tando, as lojas e restaurantes foram

abrindo as portas e com o olhar preso

a tantas pequenas maravilhas, rapida-

mente chegou a hora do almoço.

Quem quisesse, regressava ao navio

para almoçar e aí ficar até { hora da

partida. Mas também se podia almo-

çar na ilha e voltar ao navio a meio da

tarde, ou ent~o almoçar no navio e

voltar { Ilha. Houve gostos para as 3

opções…

E j| est|vamos a jantar (um jantar in-

formal) quando o navio saiu do porto

a caminho do próximo destino – Ate-

nas.

Após o jantar, novo show no teatro.

O 5º dia do cruzeiro começou nova-

mente muito cedo. O navio chegou ao

Porto do Pireu pelas 6 horas e o calor

j| era intenso. Assim, o autocarro le-

vou-nos logo { Acrópole (a parte alta

da cidade de Atenas) para aí iniciar-

mos a visita da cidade, antes de o ca-

lor se tornar insuport|vel.

J| tinha estado em Atenas, mas n~o

tinha subido { Acrópole, pois nessa

altura praticamente todos os edifícios

estavam cobertos por telas, o que o

tornava a visita uma desilus~o. Mas

desta vez, todos os monumentos es-

tavam descobertos. A guia começou

por nos contar a história da cidade,

que é considerada o berço da demo-

cracia e est| recheada de conquistas e

mudanças políticas.

A capital da Grécia sempre foi conhe-

cida por ser também o berço da civili-

zaç~o. É o local onde nasceu a demo-

cracia e também a maior parte dos

s|bios da Antiguidade. As mais impor-

tantes civilizações do Mundo Antigo

floresceram em Atenas e perpetuam-

se através de alguns dos mais emble-

m|ticos edifícios do mundo, existen-

tes na Acrópole. As imagens e a histó-

ria do mais famoso monumento ar-

queológico da Europa - o Parténon –

continuam a suscitar admiraç~o em

todo o mundo.

A Acrópole (que significa Cidade Alta)

é habitada desde o período Neolítico

e foi utilizada como fortaleza e local

de culto, podendo ter existido no seu

cume, de acordo com os arqueólogos,

um pal|cio micénico.

Posteriormente, ter~o ali sido cons-

truídos diversos templos de homena-

gem a Atenas, a deusa da Guerra. Os

edifícios ter~o sido destruídos em 480

a. C. pelos Persas, após o que Péricles

ter| posto em pr|tica um plano de

reconstruç~o que transformou o local

numa magnífica cidade.

Péricles foi um famoso estadista que

rodeado pelos artistas mais famosos

da sua época, concebeu a ideia de

construir os templos imortais da Acró-

pole, originando assim o famoso sécu-

lo de ouro (o século de Péricles),

quando Atenas foi o centro intelectu-

al e artístico da Grécia, o berço da civi-

lizaç~o e da democracia, criando um

“altar { beleza” em escala gigantesca.

A Acrópole foi ainda utilizada como

fortaleza militar e os seus edifícios

alternaram no uso, como igrejas, mes-

quitas, ...

Em 1687, os Venezianos atacaram os

Turcos e bombardearam a Acrópole,

tendo causado uma grande explos~o,

pois o Parténon era utilizado como

paiol. Em consequência disto, muitos

dos edifícios ficaram com graves da-

nos na sua estrutura.

Cruzeiro {s Ilhas Gregas

www.clubegalpenergia.com 15 # 244 agosto 2017

À chegada { Acrópole, dirigimo-nos

para o Odeon, construído por ordem

de Herodes Atico (um benfeitor ateni-

ense e amigo do Imperador Adriano)

por volta do ano 160. O Odeon tem a

forma de um teatro romano e capaci-

dade para 5.000 espetadores. Atual-

mente a única parte original que se

conserva é a fachada de cena, que

tinha três pisos (os dois primeiros ain-

da est~o intactos e do último j| só

existe uma parte). Quanto ao resto, o

auditório e o piso da orquestra foram

reconstruídos atualmente em m|rmo-

re branco, com a forma que tinham na

antiguidade. O piso da orquestra tem

forma semicircular e est| pavimenta-

do com ladrilhos azuis e brancos, e o

auditório est| dividido em dois pisos.

Neste Odeon, durante o Ver~o, é cele-

brado o festival de Atenas, com tragé-

dias cl|ssicas, comédias, concertos, ...

Aqui cantaram Maria Callas e Monser-

rat Caballé, entre muitos outros.

Em seguida, chegamos ao Propileus, a

antiga entrada monumental, construí-

da entre 437 e 432 a. C. Era composto

por um vestíbulo central e duas alas,

com cinco portas que davam acesso {

parte superior da cidade.

O templo de Atena Victoria, situado a

sudoeste, sofreu v|rias reconstru-

ções, mas a mais recente teve lugar

h| mais de dez anos e consistiu na sua

completa reconstituiç~o. Porém, ape-

nas resistem fragmentos do friso que

rodeava o templo e que representava

cenas vitoriosas de batalhas. Alguns

fragmentos desta obra encontram-se

no Museu da Acrópole e no Museu

Brit}nico, em Londres.

O Erecteion ergue-se no local da coli-

na onde foi travada a batalha, entre

Atenas e Poseidon, pelo controlo da

cidade. Diz a lenda que Poseidon ba-

teu no solo com o seu tridente, fazen-

do brotar uma nascente de |gua, ao

que a deusa ter| respondido criando

uma oliveira.

O templo foi construído em 420 a. C. e

possui no seu lado direito seis escultu-

ras famosas, as chamadas Cari|tides

(estátuas de mulheres jovens, utiliza-

das em vez de colunas), embora as

que hoje est~o ali colocadas sejam

réplicas de gesso; cinco das originais

est~o no Museu da Acrópole, enquan-

to uma sexta ter| sido levada para

Inglaterra, podendo ser admirada no

Museu Brit}nico, em Londres.

O único edifício moderno da colina é o

Museu da Acrópole, onde est~o ex-

postas numerosas esculturas e rele-

vos arqueológicos. As mais importan-

tes civilizações do Mundo Antigo flo-

resceram em Atenas e perpetuam-se

através de alguns dos mais emblem|-

ticos edifícios do mundo.

O Parténon (Sala das Virgens) ocupa o

ponto mais elevado da Acrópole e é

considerado um dos maiores monu-

mentos culturais da História da Huma-

nidade. O seu nome deriva da monu-

mental est|tua de Atena Partenos,

abrigada no sal~o leste da construç~o.

Foi esculpida em marfim e ouro por

Fídias e o seu epíteto

“parthenos” (“virgem” em grego)

refere-se ao estado virginal e solteiro

da deusa. O Parténon foi construído

para substituir um antigo templo des-

truído por uma invas~o dos Persas em

480 a. C.

À semelhança de muitos templos gre-

gos, servia como tesouraria, onde se

guardavam as reservas de moeda e

metais preciosos da cidade e também

da Liga de Delos, que se tornaria, mais

tarde, o império ateniense.

Cruzeiro {s Ilhas Gregas

www.clubegalpenergia.com 16 # 244 agosto 2017

No século VI foi convertido numa igre-

ja crist~ dedicada { Virgem Maria e,

depois da conquista turca, transfor-

mada numa mesquita.

Passamos depois para o Ágora ou

mercado, o centro da vida social e do

Governo, a praça principal na consti-

tuiç~o da pólis, a Cidade-estado na

Grécia da Antiguidade cl|ssica. Era um

espaço livre, com edificações onde os

cidad~os costumavam ir, com merca-

dos e feiras livres nos seus limites,

assim como com edifícios de car|ter

público. Como elemento de constitui-

ç~o do espaço urbano, o Ágora mani-

festa-se como a express~o m|xima da

esfera pública na Cidade-estado, sen-

do o espaço público, por excelência,

da cultura, política e vida social dos

gregos. Estava, normalmente, rodea-

do pelos edifícios privados e públicos

mais importantes, como as

“stoas” (pórticos colunados), as prita-

nías (gabinetes administrativos) e as

balaneias (banhos).

É nele que o cidad~o grego convivia

para fazer compras, é onde tinham

lugar as discussões políticas e os tri-

bunais populares. Era, portanto, o

espaço da cidadania.

Por este motivo, o Ágora era conside-

rado um símbolo da democracia dire-

ta e, em especial, da democracia ate-

niense, na qual todos os cidad~os ti-

nham igual voz e direito a voto. O de

Atenas, por este motivo, também era

o mais conhecido de todos os |goras

nas cidades da Antiguidade. Era aqui

que os filósofos Sócrates e Plat~o en-

sinavam os seus alunos.

A seguir, dirigimo-nos { Plaka, onde

tivemos um almoço típico num restau-

rante, onde n~o faltou a famosa

moussaka (uma espécie de empad~o

feito com carne de borrego, beringela

e tomate). A Plaka é um bairro históri-

co junto { Acrópole, muito atrativo,

tanto para turistas como para os pró-

prios gregos. É uma animada e colori-

da mistura da Atenas antiga com con-

corridos restaurantes, cafetarias, lojas

de recordações e galerias, um labirin-

to de ruelas tranquilas e serpentean-

tes, com casas adornadas com bugan-

vílias e canteiros coloridos.

A seguir ao almoço, ainda houve tem-

po para ver o render da guarda na

Praça Syntagma.

Atenas é uma cidade de múltiplos as-

petos.

Basta um passeio pela zona histórica

e pelos bairros antigos, para assistir-

mos { coexistência de diversas épo-

cas. Mansões antigas, algumas bem

conservadas, outras a mostrar o des-

gaste do tempo, est~o ao lado de cen-

tros comerciais e pequenas lojas de

bairro, restaurantes de luxo e taber-

nas tradicionais. Porém, o coraç~o de

Atenas est| na Praça Syntagma, onde

ficam situados o Parlamento e a maio-

ria dos ministérios. A poucos quilóme-

tros do centro histórico podemos sen-

tir a brisa do mar Mediterr}neo. Ou

podemos dirigir-nos um pouco para

norte e apreciar o ar fresco nos bair-

ros mais elegantes de Marousi e Me-

lissia.

Após o almoço fizemos uma visita pa-

nor}mica de Atenas, admirando mui-

tos edifícios neocl|ssicos, verdadeiros

marcos da cidade, como o Parlamen-

to, a Academia, a Universidade, a Bi-

blioteca Nacional e o Pal|cio Presiden-

cial e pass|mos pelo exterior de diver-

sos museus que guardam tesouros

únicos da nossa herança cultural, en-

tre os quais o Museu Arqueológico e

por fim observ|mos o Est|dio Olímpi-

co ou Est|dio Panatenaico, inaugura-

do em 1896 quando se celebraram em

Atenas os primeiros Jogos Olímpicos.

Cruzeiro {s Ilhas Gregas

www.clubegalpenergia.com 17 # 244 agosto 2017

Tem capacidade para 70 mil espetado-

res. Foi doado por Jorge Averoff, cuja

est|tua est| colocada ao lado da en-

trada. Aqui par|mos para tirar foto-

grafias!

A capital grega é famosa também,

mais do que qualquer capital euro-

peia, pela sua extraordin|ria vida no-

turna. À noite, as opções de diverti-

mento satisfazem todos os gostos. Os

populares bouzoukia, os clubes notur-

nos da capital grega, s~o o top do en-

tretenimento ateniense, com uma

oferta muito diversificada.

As pessoas que adoram fazer com-

pras est~o aqui expostas a grandes

tentações. Em Atenas podemos en-

contrar desde o maravilhoso artesa-

nato até requintadas roupas e jóias. A

zona com maior concentraç~o de lo-

jas fica próximo da Praça Syntagma,

enquanto a maioria das lojas de luxo

se encontra dispersa pelo bairro de

Kolonaki. É normal regatear os preços

nas pequenas lojas, em que somos

atendidos pelo propriet|rio, especial-

mente nas lojas de lembranças e nas

joalharias, mas n~o vale a pena tentar

o mesmo nos centros comerciais.

Aqui o preço é fixo!

A meio da tarde, urgia regressar ao

navio. Antes do jantar houve mais um

período de animaç~o e música para

dançar no Lounge Central do navio. A

seguir ao jantar, houve novo show no

teatro, com o grupo de cantores e

bailarinos da Royal Caribbean.

A próxima paragem do cruzeiro foi

em Katakolon, onde cheg|mos pelas

10 horas da manhã do dia 18 de agos-

to. Katakolon é uma pequena cidade

portu|ria situada no oeste da Grécia,

de frente para o Mar Jónico e é o se-

gundo porto mais movimentado de

toda a Grécia, depois do Pireu, em

Atenas. Aqui podemos encontrar um

lado mais autêntico e despretensioso

da Grécia e até chegarmos ao autocar-

ro que nos levaria a Olímpia, passa-

mos ao longo do porto por uma rua

pitoresca, cheia de lojas de lembran-

ças, pequenos cafés e tabernas, ali-

nhados com restaurantes e bares vira-

dos para o mar. A cidade pareceu ser

muito pequena.

Esta cidade fica próxima do sítio ar-

queológico que era o nosso destino: a

antiga cidade de Olímpia, o local onde

se celebraram os primeiros Jogos

Olímpicos consagrados a Zeus.

Começ|mos por visitar o Centro Mu-

seológico de Olímpia, onde pudemos

apreciar, numa planta existente { en-

trada, como teria sido o recinto na

Antiguidade.

Este é um dos mais importantes mu-

seus arqueológicos de toda a Grécia.

Foi construído em 1975 e abriu ao pú-

blico em 1982. O arquiteto respons|-

vel pelo museu foi Patrocolos Karadi-

nos. No vasto espólio museológico,

podemos encontrar uma coleç~o de

peças de terracota, relativas aos perí-

odos pré-histórico, arcaico e cl|ssico,

uma coleç~o de peças de bronze, es-

culturas romanas e uma coleç~o espe-

cífica sobre os Jogos Olímpicos.

Entre as peças exibidas, as mais im-

portantes s~o os ornamentos esculpi-

dos do Templo de Zeus, a est|tua de

Hermes (o mensageiro de Zeus) da

autoria de Praxiteles, as est|tuas de

Nike de Paionios e de Zeus e Ganime-

des, o elmo de Miltíades e um cavalo

em bronze.

À entrada do recinto, as primeiras ruí-

nas que vemos s~o as do Gynasium,

datado do séc. II a.C. Mais a sul, esta-

va situada a escola de luta livre - a Pa-

laestra - , parcialmente restaurada.

Cruzeiro {s Ilhas Gregas

www.clubegalpenergia.com 18 # 244 agosto 2017

Nesta zona do recinto, encontramos a

casa do sacerdote, em cujas traseiras

est| o atelier onde Fídias executou a

est|tua de Zeus. Muito perto, est| o

Prytaneum onde tinham lugar as ceri-

mónias que homenageavam os vence-

dores dos Jogos.

O Templo de Zeus é, sem dúvida, o

edifício mais importante de Olímpia.

Este era o centro religioso do local e

foi construído entre 470 a.C. e 456

a.C. pelo arquiteto Libon de Elis. Tinha

6 colunas frontais e 13 de cada lado; a

entrada era na fachada oriental e o

acesso { mesma era feito por uma

grande rampa.

O grande atrativo para os visitantes

do templo era a monumental est|tua

de Zeus, do escultor Fídias: tinha 13,50

metros de altura e era toda de ouro e

marfim. Por isso, foi considerada uma

das sete maravilhas do mundo antigo.

A est|tua foi destruída num incêndio

e o templo desapareceu num terra-

moto no século V d.C.

A leste do Santu|rio de Zeus, fica o

Est|dio Olímpico, o local onde se de-

senrolavam a maior parte dos eventos

desportivos dos Jogos Olímpicos.

O Est|dio era um local sagrado para

os antigos Gregos, pois todas as ativi-

dades desportivas eram dedicadas a

Zeus.

A pista de corridas tem 212,54 metros

de comprimento e 28,5 metros de lar-

gura e possui zonas relvadas { volta.

Todos os lugares sentados eram de

terra batida e no extremo sul existia

uma plataforma em pedra, onde os

juízes se sentavam. Ao todo, cabiam

30 mil espetadores em todo o Está-

dio.

A guia explicou-nos ent~o que a tocha

olímpica é acesa numa cerimónia que

tem lugar no chamado Altar de Hera e

onde raios de sol refletidos por um

espelho d~o origem { chama.

Chamou ent~o a Patrícia Bertelo e

referiu que na Antiguidade as sacer-

dotisas que estavam presentes na

cerimónia do acender da tocha olím-

pica e conduziam todo o ritual se ves-

tiam exatamente como ela estava

(com um vestido comprido, branco),

sendo todas elas também escolhidas

pelo seu porte e beleza (tal como a

Patrícia).

Atualmente, quando é acesa a tocha

olímpica, também est~o presentes

algumas mulheres jovens, vestidas no

estilo grego antigo, que passam a to-

cha ao primeiro dos muitos corredo-

res que transportar~o a tocha até {

cidade onde se realizam os Jogos,

coincidindo a sua chegada com a ceri-

mónia de abertura dos mesmos. A

chama mantém-se acesa numa pira

durante todo o período de duraç~o

das Olimpíadas. Representa a pureza

da eterna juventude olímpica e serve

de elo entre o berço das Olimpíadas

na Grécia e as cidades-sede dos jogos

da era Moderna.

Após a visita de Olímpia e enquanto

alguns de nós optaram por almoçar

em Katakolon, outros decidiram almo-

çar ao navio, que pelas 17 horas saiu a

caminho de Civitavecchia, final do

nosso cruzeiro. Nessa noite, o jantar

foi formal, mas n~o tanto como o pri-

meiro. De qualquer modo, os passa-

geiros primaram pela eleg}ncia. Mais

um show no Teatro, mais umas diver-

sões e a viagem ia, lentamente, che-

gando ao fim…

O último dia do cruzeiro foi passado

em navegaç~o.

Cruzeiro {s Ilhas Gregas

www.clubegalpenergia.com 19 # 244 agosto 2017

E agora, j| inteiramente familiarizado

com as diferentes zonas do navio, ca-

da passageiro escolheu a forma de

passar o tempo conforme mais lhe

agradou: ou na piscina, a apanhar sol,

ou no jacuzzi, ou na biblioteca, ou a

jogar cartas ou mini-golf, ou no spa,

ou participando nas animações que

aconteciam junto { piscina, ou a fazer

compras ou a apreciar as numerosas

fotos que os fotógrafos de bordo nos

foram tirando em diversas situações.

À noite, durante o jantar, foi apresen-

tada aos passageiros a equipa de cozi-

nheiros, com o seu Chef, que prepa-

rou todas as refeições que nos foram

dadas a saborear ao longo da semana.

E foi com pena que este dia terminou:

agora tínhamos que fazer as malas e

pô-las no corredor, em frente da por-

ta do camarote. No dia seguinte, seria

o regresso a casa. Como esta semana

passou depressa!...

Cheg|mos a Civitavecchia pelas 5 ho-

ras da manh~. Fui { varanda do cama-

rote observar o movimento do cais e

tirar mais uma foto de despedida ao

nascer do sol…

Depois fomos tomar o último peque-

no-almoço a bordo e seguiu-se o de-

sembarque, que decorreu sem o míni-

mo problema. Um autocarro esperava

-nos para nos transportar até Roma.

Ao fim de 60 minutos de viagem, en-

tr|mos na cidade, sob um sol abrasa-

dor.

O que dizer sobre Roma?

Roma é habitualmente chamada cida-

de eterna porque, na época da Roma

Antiga, os seus habitantes acredita-

vam que a cidade continuaria a existir,

independentemente do que aconte-

cesse com o mundo ou de quantos

impérios surgissem e desapareces-

sem. Hoje Roma continua a ser uma

cidade cheia de vestígios arquitetóni-

cos que parecem fazer-nos recuar aos

tempos do Império Romano.

As praças e ruas do centro histórico

romano s~o consideradas o maior mu-

seu ao ar livre do mundo e as igrejas,

edifícios, est|tuas e monumentos for-

mam um inestim|vel tesouro de arte

e cultura.

Dentro da |rea de Roma, est| situado

o Vaticano, um Estado Independente

que é sede da Igreja Católica e onde

reside o Papa.

Junto dos principais monumentos de

Roma e no cruzamento das ruas mais

concorridas vimos carros militares

blindados, rodeados de soldados ar-

mados de metralhadoras. Ainda pou-

cos dias antes tinha ocorrido mais um

atentado na Europa (desta vez em

Barcelona) e os locais com grande

afluência de pessoas est~o sujeitos a

estas situações!

Depois de sairmos do autocarro, reu-

nimo-nos na Piazza Navona, que é um

dos símbolos de Roma.

A Praça, nos tempos da Roma antiga

era o est|dio de Domiciano, construí-

do no ano 85. Tinha 270 metros de

comprimento e 100 metros de largura

e capacidade para 30 mil espetadores.

O nome Navona é derivado do termo

latino in Agone (do grego agones que

significa jogos), pois o estádio era utili-

zado para competições desportivas e

também para espet|culos musicais.

Cruzeiro {s Ilhas Gregas

www.clubegalpenergia.com 20 # 244 agosto 2017

Foi-nos dado algum tempo livre, que

aproveitei para ir até { Fontana di Tre-

vi, um dos locais mais famosos de Ro-

ma, onde j| se encontravam centenas

de pessoas.

É tradiç~o lançar uma moeda para a

Fontana di Trevi e pedir um desejo. A

lenda teve origem no filme Three Co-

ins in the Fountain de 1954. Diz-se que,

se uma pessoa atirar uma moeda com

a m~o direita por cima do ombro es-

querdo para dentro da fonte, regres-

sar| um dia a Roma. Se atirar duas,

encontrar| o amor da sua vida. Se ati-

rar três é certo que vir| a casar com

uma romana ou um romano.

É claro que também n~o pude deixar

de atirar uma moeda…

A fonte tem de ser limpa todos os di-

as, tal é a quantidade de moedas que

acaba por ficar depositada no seu in-

terior. Diz-se que em 2016, foram reti-

rados da fonte cerca de 1,4 milhões de

euros! As moedas retiradas s~o limpas

e contadas e entregues { Caritas, que

utiliza o dinheiro em numerosas inicia-

tivas, como a construç~o de lojas para

os mais pobres ou o apoio a um cen-

tro de acolhimento de doentes com

SIDA.

Diz-se que no interior da fonte n~o

s~o encontradas apenas moedas.

Também existem outros objetos, co-

mo óculos, medalhas religiosas e até

algumas dentaduras.

Depois de todos reunidos no ponto e

{ hora marcada, fizemos a visita pano-

r}mica de Roma, passando por locais

t~o conhecidos e famosos como o

Pantéon, o Circo M|ximo, o Forum

Romano, o Arco de Tito, o Hipódro-

mo, o Coliseu, a Basílica de Santa Ma-

ria, a Piazza di Spagna (um lugar único

com a famosa escadaria onde os cos-

tureiros italianos fazem os seus desfi-

les de moda) com a igreja Trinit{ dei

Monti no seu cume, a Piazza de la Re-

publica, a Piazza Venezia com o seu

monumento a Vitor Emanuel II, pri-

meiro Rei de It|lia e considerado o pai

da p|tria italiana e muitos outros lo-

cais t~o conhecidos.

Seguiu-se o almoço no Restaurante

Naumachia.

Depois do almoço, e com uma tempe-

ratura de cerca de 40 graus, fomos

fazer a visita ao interior do Coliseu.

O Coliseu de Roma foi construído por

ordem do imperador Fl|vio Vespasia-

no sobre o lago da casa de Nero, a

Domus Áurea e ficou conhecido como

Colosseo (Coliseu) porque ali foi en-

contrada a est|tua gigante (colosso)

de Nero, de bronze, com 35 metros de

altura, que ficava ao lado do anfitea-

tro.

É um dos mais grandiosos monumen-

tos da Roma Antiga. A parede externa

do anfiteatro preserva os quatro pavi-

mentos da estrutura de bet~o arma-

do; nas três arquibancadas inferiores

est~o as fileiras de arcos, e na quarta,

pequenas janelas retangulares.

Os assentos eram de m|rmore e a

escadaria ou arquibancada dividia-se

em três partes, correspondentes {s

diferentes classes sociais: o podium,

para as classes altas; a meaniana, se-

tor destinado { classe média; e os pór-

ticos, para a plebe e as mulheres. A

tribuna imperial ficava no podium,

muito próximo da arena e era destina-

da ao imperador de Roma, que era

reverenciado pelos gladiadores antes

dos espet|culos com uma saudaç~o

que se tornou famosa: Salve, César!

Aqueles que vão morrer te saúdam.

Cruzeiro {s Ilhas Gregas

www.clubegalpenergia.com 21 # 244 agosto 2017

A tribuna era ladeada pelos assentos

reservados aos senadores e magistra-

dos. Por cima dos muros ainda se po-

dem ver as bases de sustentaç~o da

grade de cobertura de lona destinada

a proteger do sol os espetadores.

Para evitar problemas nas saídas dos

espet|culos, os arquitetos projetaram

oitenta escadarias de saída. Em me-

nos de três minutos, o Coliseu podia

ser totalmente evacuado. As suas ar-

quibancadas construídas a partir de 3

metros do solo, tinham capacidade

para 50 mil pessoas.

Os jogos levavam o público ao delírio!

Diz-se que os gladiadores lutavam na

arena e que o Coliseu era o lugar onde

os crist~os eram lançados aos leões,

como se pode ver no filme Quo Vadis,

que todos os anos passa na Televis~o

por altura da P|scoa.

Para a inauguraç~o, apenas oito anos

depois do início das obras, em 80 d.C.,

as festas e jogos duraram cem dias,

durante os quais morreram 5 mil ani-

mais e 2 mil gladiadores.

Nessa altura, Roma j| era governada

por Tito, filho de Vespasiano.

O anfiteatro, o primeiro que foi cons-

truído em Roma, funcionou como o

principal palco de lutas da cidade até

o ano 404, altura em que o imperador

Fl|vio Honório proibiu definitivamen-

te os combates entre gladiadores.

Depois disso, o Coliseu teve diversos

usos. Durante a Idade Média, o m|r-

more e o bronze de sua estrutura fo-

ram sendo saqueados aos poucos e

usados para ornamentar igrejas e mo-

numentos católicos. Peças de m|rmo-

re do anfiteatro foram usadas até na

construç~o da Basílica de S~o Pedro,

no Vaticano.

J| no século 11, quando Roma era do-

minada por uma família de barões, o

Coliseu foi transformado em uma for-

taleza, abrigando membros de uma

família nobre, os Frangipane, que usa-

ram o edifício para se protegerem nas

batalhas contra grupos rivais.

Atualmente e apesar de estar em ruí-

nas, o Coliseu ainda mantém a sua

imponência e o espaço continua a ser

símbolo do Império Romano e da ci-

dade eterna. Localizado bem no cen-

tro de Roma e rodeado por avenidas,

é considerado o principal sítio arqueo-

lógico da cidade.

Após a visita ao Coliseu, seguimos pa-

ra o Aeroporto.

Depois de uma espera pelo avi~o da

TAP que n~o estava no programa,

mas que j| se vai tornando habitual, l|

embarc|mos para Lisboa, onde che-

g|mos pelas 23,30 horas.

E esta foi mais uma viagem bem agra-

d|vel, na qual foi muito bom rever

amigos antigos e conhecer outros no-

vos.

John Steinbeck disse: As pessoas não

fazem viagens. As viagens é que fazem

as pessoas.

N~o h| maior verdade: depois de cada

viagem que faço com o Clube Galp

sinto-me outra pessoa: mais rica, mais

realizada, mais feliz!

Um bem-haja a todos que fazem parte

da família Galp!

Maria Isabel Soares da Costa

Cruzeiro {s Ilhas Gregas

www.clubegalpenergia.com 22 # 244 agosto 2017

Cruzeiro {s Ilhas Gregas

www.clubegalpenergia.com 23 # 244 agosto 2017

Cruzeiro {s Ilhas Gregas

www.clubegalpenergia.com 24 # 244 agosto 2017

Todos os Verões, a Costa Alentejana transforma-se num dos locais mais procurados em Portugal. Se por um lado

temos os amantes de Praia { procura do “Lugar ao Sol” perfeito, os amantes de Música rumam até { Zambujeira

do Mar para participar no evento mais emblem|tico desta zona, o MEO Sudoeste. 20 anos depois da 1a ediç~o, a

organizaç~o apostou num cartaz diversificado e que contou com presenças de grandes nomes do panorama mu-

sical como por exemplo Chainsmokers, Dua Lipa, Martin Garrix, Lil Wayne e Jamiroquai.

Atraído por este alinhamento, tirei a mota da garagem e marquei como destino a Herdade da Casa Branca, para

usufruir o cartaz reservado para o dia 5 de agosto (último dia deste festival). Após 261 km percorridos por estra-

das secund|rias e com um ardente calor de agosto como companheiro, estava finalmente pronto para desfrutar

dos bons sons e ambiente que emanavam deste recinto.

A noite principiou com som nacional, April Ivy inaugurou o palco com um repertório diversificado, composto por

originais seus e covers de hits, e com uma atuaç~o marcada por uma forte presença de efeitos visuais e coreo-

gr|ficos. O convite feito a Diogo Piçarra para a acompanhar no tema “N~o sou eu” foi um dos pontos altos da

sua performance.

De seguida, após 7 anos sem pisar os palcos nacionais, os Jamiroquai regressaram e trouxeram na bagagem o

Jazz, a Electrónica, o Funk e os chapéus que os celebrizam nas últimas décadas. Se por um lado Virtual Insanity,

Cosmic Girl e Love Foolosophy ajudaram a recordar alguns dos grandes hits da banda de Jay Kay, Automaton,

Cloud 9 e Superfresh deram a conhecer as novas sonoridades da banda brit}nica ao público português.

Dengaz levou pela última vez a língua de Camões ao palco principal do SW e as suas rimas contagiaram o público

presente. Os seus grandes sucessos foram complementados com a voz de diversos convidados, como por exem-

plo Plutónio, Matay e - a grande surpresa da noite - Seu Jorge.

Por seu turno, o DJ holandês Afrojack garantiu que a noite fria de agosto se tornasse mais suport|vel com rit-

mos electrizantes e contagiantes que emanavam da sua mesa de mistura.

A maior discoteca nacional a céu aberto preparava-se para se despedir em grande de 5 dias de concertos memo-

r|veis ... mas uma coisa era certa para todos os presentes, de 7 a 11 de agosto de 2018 a Costa Vicentina voltar| a

receber uma nova peregrinaç~o de amantes de música que procurava melhor banda sonora para o seu Ver~o.

Nuno Braz Rodrigues

MEO Sudoeste

www.clubegalpenergia.com 25 # 244 agosto 2017

O Clube Galp, numa parceria de mui-

tos anos com a Quinta da Broeira,

mais conhecida como My Camp, tem

vindo a organizar anualmente campos

de férias, para crianças e jovens dos 6

aos 17 anos, para preenchimento dos

tempos livres escolares.

Com o objectivo de proporcionar mo-

mentos e experiências únicas para

recordar, prepar|mos novamente

uma colónia de férias este ano, no

período de 6 a 12 de agosto.

Os Campos de Férias proporcionam

um ambiente em que todos os mo-

mentos s~o vividos intensamente o

que permite que os participantes ad-

quiram novas aprendizagens enquan-

to se divertem.

Este é o principal motivo que norteia

o Clube Galp desde h| muitos anos no

que a esta tipologia de atividades diz

respeito..

A Quinta da Broeira encontra-se situa-

da a pouco mais de cinquenta quiló-

metros de Lisboa, muito próximo do

Cartaxo, num espaço marcado pelo

contacto com a natureza.

Tal potencia a ligaç~o das crianças e

jovens com a fauna e a flora envolven-

te, onde assim podem desfrutar de

um conjunto extenso e variado de

atividades ao ar livre, sempre t~o do

agrado de todos os jovens.

A Direç~o do Clube Galp - Núcleo Centro

vai proceder ao sorteio de quatro exem-

plares de Despertar de Stephen King.

Numa pequena cidade da Nova Inglaterra,

h| mais de meio século … um romance

rico e perturbador que se estende por

cinco décadas até ao desfecho mais ater-

rador, um dos melhores que King alguma

vez escreveu.

Para se inscreverem devem, os Associa-

dos do Clube Galp – Núcleo Centro, envi-

ar, até ao dia 28 de março, um mail para o

endereço interno “Clube GalpEnergia –

Secretaria” ou telefonar para a Secretaria

do Clube Galp - Núcleo Centro através do

número 21 724 05 32 (extens~o interna 10

532).

Quinta da Broeira Sorteio Despertar

www.clubegalpenergia.com 26 # 244 agosto 2017

Foi numa agrad|vel noite de agosto,

junto ao arco da rua Augusta, que um

grupo de 20 pessoas encetou uma

“assustadora” viagem pelos lugares

mais marcantes de Lisboa.

E logo ali, inici|mos com a história do

assassinato do último rei português,

D. Carlos, e seu filho herdeiro.

E pela colina acima seguiu-se o mila-

gre da Igreja Madalena e a morte ma-

cabra do bispo D. Martinho que foi

atirado da torre da Sé de Lisboa por

se recusar a tocar os sinos em sinal de

apoio ao mestre de Avis, futuro rei.

E foi a ouvir a história do P|tio do Car-

rasco que tivemos oportunidade de

visitar um p|tio tipicamente alfacinha.

Embora com esforço, concluímos a

subida até ao maravilhoso miradouro

das Portas do Sol com a sua magnífica

vista para o Bairro de Alfama e rio Te-

jo.

E j| na Mouraria, de frente para o

graffiti do fado português, ouvimos a

história da génese do fado e da icóni-

ca Maria Severa.

Termin|mos, no Rossio, com o arrepi-

ante tema Lisboa Judaica, palco do

massacre que roubou a vida a milha-

res de judeus.

Foi sem dúvida um pequeno passeio

pela cidade, mas grande na emoç~o

que a todos proporcionou.

Texto elaborado por

Mónica Bernardo

No passado dia 3 de agosto decorreu

a viagem {s ruas floridas no Redondo,

organizaç~o do Clube Galp.

A viagem foi dividia em três etapas

distintas: a primeira paragem foi justa-

mente no Redondo, onde nos foi

possível apreciar uma das celebrações

mais reconhecidas do Alentejo: as

ruas floridas do Redondo, que o s~o

tanto pela estética e originalidade das

impressionantes obras realizadas co-

mo pelo seu carimbo cultural. Segui-

damente deu-se o almoço no Restau-

rante Maria, tipicamente alentejano

onde, como é típico, ninguém se sen-

tiu mal recebido nem mal servido. Por

fim, o final de tarde foi passado na

Herdade das Servas, onde se realizou

uma prova dos melhores vinhos pro-

duzidos pela mesma acompanhada

por um visita {s instalações onde o

vinho é produzido.

Em suma, foi um dia diferente e bem

passado, que certamente n~o deixou

ninguém indiferente.

Catarina Gonçalves

Crimes de Lisboa Viagem ao Redondo