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Informativo do CRIM - Março de 2003 Pág. 1

I N F O R M A T I V O D O C R I MCENTRO REGIONAL DE INFORMAÇÃO DE MEDICAMENTOS

INICIATIVA DO CRF-RJ E FACULDADE DE FARMÁCIA DA UFRJ

"Trabalhando pela construção de uma política de uso racional dos medicamentos." Ano V - Número 1 –Março de 2003

EDITORIALVivendo em um país tropical é importante

aborde a utilização dos filtros solares ,poisexistem muitas dúvidas em relação a essesprodutos.

Os raios ultravioleta do sol sãoextremamente nocivos à pele, e sua incidênciadireta sobre ela pode gerar uma série depatogenias, dentre elas o câncer de pele.

É importante a conscientização daspessoas para que utilizem o filtro solar eprocurem não se expor ao sol nos períodos nosquais ele é mais nocivo: de dez horas da manhã àstrês horas da tarde.

Dessa forma a atuação do farmacêuticonessa questão, se faz necessária, tanto naorientação aos pacientes recomendando o uso dofiltro, quanto na pesquisa de novas substâncias,mais eficazes do que as existentes.

Nos colocamos à disposição paraesclarecimentos sobre os tópicos aqui abordados,bem como a respeito de qualquer outra dúvidasobre medicamentos.

CRIMCOORDENADORA:Profa. Márcia Maria Barros dos PassosSUB-COORDENADOR:Dra. Náira Villas Boas V. de OliveiraCOLABORADORES:Profa. Rita de Cássia A. BarrosRedatores: Tiago Rodrigues Correia Pinto

Ana Paula Brandão VieiraENDEREÇOS:http://www.farmacia.ufrj.br/extensao/crim.htme-mail: [email protected]: (21) 2562-6619FAX: (21) 2260-7381UFRJ - Ilha do Fundão - Edifício do CCS, Bloco L -Farmácia Universitária

FILTROS SOLARES

Os filtros solares podem ser divididos emduas classes: físicos e químicos.

Filtros físicos: São substâncias minerais emforma de suspensão e opacas a luz, isto é, elasrefletem os raios UV e a luz visível impedindo queestes afetem o tecido cutâneo.

Filtros Químicos: São substâncias capazesde absorver comprimentos de onda do espectro UVe transformar esta energia em outro tipo nãonocivo.

Os filtros físicos e químicos podem serutilizados em conjunto, em diversas proporções,visando maximizar a proteção minimizando ospossíveis efeitos adversos.

Um bom filtro solar deve apresentar asseguintes propriedades:

• Resistência à água e a transpiração• Boa penetração e fixação na epiderme• Estabilidade a luz, ao ar, a umidade e ao

calor• Boa tolerância pela pele• Não originar fotosensibilização• Boa absorção ou reflexão de radiações

nocivas.BRONZEADORES

Assim como os filtros solares, podem serdivididos em dois tipos:

Autobronzeadores: Apenas coram a pele,não possuem efeito sobre a melanina

Ativadores do bronzeado: Estimulam asíntese de melanina.

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As figuras acima ilustram como fica aincidência da radiação UV na pele desprotegida(fig 1), com bronzeador (fig 2) e com o filtro solar(fig 3). Comparando a diferença na penetração dosraios em cada caso, comprova-se a importância e anecessidade da utilização do filtro solar.

FPSFPS significa fator de proteção solar, sendo

uma unidade utilizada para medir o grau deproteção que um filtro solar apresenta. Nomercado brasileiro podemos encontrar produtoscom FPS variando de 2 a 60.

O FPS mede o grau de proteção de umfiltro para as radiações UVB, responsáveis pelaqueimadura solar, contudo, não serve para medir aproteção contra a radiação UVA, logo mesmo como filtro a exposição ao sol deve ser moderada.

O FPS é determinado a partir de umcálculo que inclui os tempos mínimos necessáriospara detectar eritemas com e sem proteção, comodemonstra a fórmula a seguir:

FPS= DEMc/DEMsOnde DEMc é o eritema minimamente detectávelcom fotoproteção e o DEMs é o eritemaminimamente detectável sem fotoproteção, isto é,se um indivíduo pode permanecer durante 10minutos no sol sem se queimar e está utilizandoum filtro solar com FPS 15, isso significa que elepode ficar 150 minutos (10 X 15) sob o sol queestará protegido pelo filtro. Isso levando emconsideração que o filtro seja utilizado de maneiracorreta (quantidade, reaplicações, etc.)

Apesar da crença de que a partir de FPS 20todos os filtros tem o mesmo poder de proteção, oque acontece na realidade é que a partir de umdeterminado FPS (por volta de 15) o bloqueio dosraios UV não aumenta na mesma proporção que oFPS, isto é, um filtro com FPS 30 não oferece o

dobro da proteção (bloqueio) de um filtro comFPS 15. Todavia, o tempo que o filtro podeabsorver as radiações UV será maior quanto maiorfor o FPS, diminuindo a freqüência dasreaplicações.

SUBSTÂNCIASFOTOSSENSIBILIZANTES

São substâncias químicas que produzemreações fotossensibilizantes, que podem serclassificadas como fotoalergias ou reações defototoxicidade. As fotoalergias (FA) são reaçõesimunológicas, que se caracterizam porque asubstância fotossensibilizante absorve radiaçãoUV, originando um produto com poder antigênico.

Já as reações de fototoxicidade (FT) sãoresultado de reações físico-químicas sobre asubstância fotossensibilizante, que absorve umdeterminado comprimento de onda da radiaçãoUV e transmite essa energia que foi captada paraas células.No fim deste informativo encontra-se uma tabelacom alguns dos medicamentos fotossensibilizantesmais comuns com suas respectivas reações defotossensibilidade.

FILTROS HIPOALERGÊNICOS

Os filtros hipoalergênicos são filtros quenão utilizam substâncias capazes de provocaralergias. Um belo exemplo são os filtros “PABAfree”, que não contêm o PABA (ácido para-aminobenzóico). Esta substância é utilizada em largaescala em diversos filtros solares desde 1943,porém devido ao seu alto potencial alergênicovárias indústrias já disponibilizaram no mercadofiltros livres de PABA. Existem também estudosque levantam a possibilidade do PABA ser uma

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substância carcinogênica, porém isto ainda não foitotalmente comprovado.

Também existem os filtros “oil free” oulivre de óleo e os filtros não comedogênicos,ambos recomendados para usuários com peleoleosa e tendência à formação de cravos eespinhas, uma vez que os primeiros não possuemveículos oleosos e os segundos não promovem aobstrução dos poros da pele.

Além disso, o farmacêutico deve prestaratenção a determinados medicamentos, poisdiversos deles podem ser consideradosfotossensibilizantes tornando o paciente maissuscetível a ação nociva da radiação UV.

BRONZEAMENTO ARTIFICIAL

A quantidade de raios UVA que umacâmara de bronzeamento artificial pode emitir,chega a ser 10 vezes maior do que a quantidadedestes raios na luz solar. Logo fica mais do queclaro que pessoas adeptas deste tipo debronzeamento devem tomar muito cuidado comsua pele, utilizando este artifício comacompanhamento de um dermatologista erespeitando sempre o tempo e o número de sessõesrecomendadas por ele.

Podemos concluir então que qualquer tipode bronzeamento é indicador de danos a pele. Obronzeamento ocorre quando a pele produz umaquantidade adicional de pigmento para se protegerdas queimaduras solares através dos raiosultravioleta. Os dispositivos de bronzeamentoartificial também emitem raios ultravioleta quepodem ser tão nocivos quanto os raios solares.

ORIENTAÇÃO AO PACIENTEPassar o filtro solar somente quando se chega apraia ou a piscina não adianta. Mesmo sendoresistente à água ou a prova d’água o filtro solardeve ser reaplicado para se manter efetivo contraas radiações solares. Em caso de filtros resistentesa água o tempo entre as aplicações é um poucomaior, mas mesmo assim elas são necessárias.

Para obter a máxima proteção de seu filtrosolar aplique-o pelo menos 30 minutos antes de seexpor ao sol e reaplique depois de nadar, se secar

com toalhas ou exercer qualquer atividade quecause intensa transpiração.

Estes cuidados devem ser seguidosprincipalmente com as crianças,tendo em vista quea maior parte da exposição de uma pessoa ao solse dá até os 18 anos de idade. Como a pele dascrianças e mais sensível às radiações solares asatividades ao ar livre devem ser realizadas emhorários nos quais a incidência dos raios solares émenos intensa. Além disso, vale lembrar quecrianças com menos de 6 meses devem sermantidas fora da incidência direta da luz solar,uma vez que os filtros solares podem irritar a peledo bebê e os olhos que são particularmentevulneráveis a luz solar.

Além dos filtros solares é importante terem mente que outros tipos de proteção tambémdevem ser utilizados.

Os olhos devem estar protegidos através dautilização de óculos com efetivo bloqueio de raiosultravioleta e/ou boné.

A utilização de barracas de praia também érecomendada, mas não se pode esquecer que aareia reflete 20% dos raios solares, logo asbarracas não oferecem uma proteção total.

A utilização de roupas leves no verãotambém é recomendada para evitar o desconfortocausado pelo calor.

Porém apesar de todos estes cuidados, omaior e melhor remédio contra as radiaçõessolares e a conscientização de todos.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADARevista Offarm, vol.100 (junho)Pgs. 25-40, 2002

INTERNETwww.dermatologia.netwww.boasaude.uol.com.brwww.ftc.gov

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FÁRMACOS E SUBSTÂNCIAS FOTOSSENBILIZANTES

Nome Reação Nome Reação Nome Reação

Isotretinoína FT Sulfato deCádmio FA e FT Benzofenonas FA

Peróxido debenzoíla X Clorohexidina FA Cinamatos FA

Amiodarona FT Formaldeído FA e FT Cinoxato FA

Quinidina FA Amilorida X Trimetilpsoraleno FA

ContraceptivosOrais FA Furosemida FT 8-metoxipsoraleno FA e FT

AntidepressivosTricíclicos FA Tiazidas FT e FA 5-metoxipsoraleno FT

Carbamazepina X Sulfoniluréias FA Lima FT

Fenitoína X Ciclamato FA Limão FT

Prometazina* FA Coaltar* X Sândalo FA e FT

Ibuprofeno X Hidorcortisona FA Griseofulvina FA

Piroxicam FT Riboflavina FT Enoxacina FA

Eritromicina FA Captopril X Fenilbutazona FT

Sulfonamidas FA e FT Amantadina FT Cetoprofeno FA e FT

Tetraciclinas FT Antiquinona FT Bleomicina X

5-fluoruracil X Antraceno FT Porcarbacina X

Metotrexato X Eosina FT Bithionol* FA e FT

Vinblastina FA Fluoresceína FA e FT Trimetoprim X

Cloroquina X Eritrosina FT Haloperidol FA e FT

Mebendazol FA Derivados PABA FA Triclocarban FA e FT

Quinina FA e FT Betacaroteno FA

Cobalto X Metilcumarina FA

Cromo FA Butirofenonas FA e FT

Sais de Ouro X Tiotixena FA e FT

Legenda:FA= fotoalergias

FT= fototoxicidadeX= provocam fotossensibilidade

por mecanismos conhecidos* = produzem fotossensibilidade

com muita freqüência

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Os próximos passos brasileirosno Protocolo de Montreal março|2003

A aprovação do Plano Brasileiro de Eliminação de CFCs, anunciada em julho do ano passado, abriu as portas para a entrada em nosso país de importantes recursos internacionais destinados, principalmente, ao treinamento dos profissionais do Frio que lidam diariamente com essas substâncias. Quando esteve em São Paulo em setembro de 2002, participando das comemorações de mais um dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio, o gerente da Secretaria de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente foi muito claro. Segundo Fernando Vasconcelos, o processo todo envolvendo a eliminação dos clorofluorcarbonos, conhecido inimigo da camada invisível que protege nosso planeta dos raios ultravioleta do Sol, é muito dinâmico, surgindo a cada período diferentes peças nesse autêntico tabuleiro de xadrez ecológico, repleto de implicações econômicas.Naquela ocasião, o fato mais relevante era a recente aprovação pelo Protocolo de Montreal do Plano Brasileiro de Eliminação dos CFCs, acontecimento que colocaria o País numa nova e decisiva etapa rumo às metas assumidas perante aquele organismo internacional. Após uma primeira fase, quando o assunto tornou-se prioridade apenas nas grandes empresas, justamente onde se consumia maiores volumes de CFCs, foram implementados trabalhos de conversão industrial de adequação tecnológica, que acabaram resultando numa rápida redução do consumo e, conseqüentemente, das importações desse tipo de substância. Mas agora, segundo Fernando, teria chegado a hora de atingir um público não menos importante ao sucesso do nosso país nessa área: refrigeristas dos mais diferentes níveis, espalhados Brasil afora.Na entrevista a seguir, você confere o que tem acontecido nesse campo, uma área sobre a qual Fernando Vasconcelos espera um “for-te impacto positivo sobre toda a sociedade”, em virtude de desdobramentos internos ocorridos do ano passado para cá. Revista do Frio: Na sua opinião, quais as principais mudanças que têm ocorrido no cenário brasileiro com relação à substituição dos CFCs?Fernando Vasconcelos: O Protocolo de Montreal, a rigor, obriga os países em desenvolvimento, inclusive o Brasil, a se adequarem às novas tecnologias que eventualmente não disponham. Há três ou quatro anos nosso país não produzia nenhum tipo de equipamento para trabalhar com tecnologia livre de CFCs. Hoje, felizmente, a indústria já está começando a responder a essa exigência, a partir da visualização de uma política de que o governo e a sociedade produtiva estão caminhando para um cenário no qual realmente não nos interessa ficar com o CFC.Revista do Frio: E qual tem sido a maior preocupação do governo e demais entidades brasileiras envolvidas nesse projeto?Fernando Vasconcelos: A nossa preocupação básica é que o mundo inteiro está eliminando a produção dos CFCs. Então, se postergarmos essa situação,deixando-a para um momento futuro de transição rápida e obrigatória, do dia para a noite, será muito caro e traumático em termos de enxugamento de postos de trabalhos; arrecadação de impostos e da própria sobrevivência de nossas empresas. Por isso, a idéia estabelecida em 2000 foi que, progressivamente, pudéssemos dar um cenário de planejamento para o mercado consumidor e o setor produtivo. A partir dali, temos trabalhado, não só com a redução ano a ano das cotas de importação, mas também com o aumento gradativo no volume de recursos destinados a projetos de conversão e treina-mento para os refrigeristas.Revista do Frio: No campo dos recursos, o que está previsto para os próximos anos?Fernando Vasconcelos: No período de oito anos, com parcelas liberadas a partir de outubro de 2002, o total deverá chegar a US$ 26,7 milhões. Agora para 2003 está previsto um aporte de US$ 9 milhões cujo foco essencial será a área de treinamento. Já foi feito um exercício piloto

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com o Senai, que merece destaque nesse Projeto devido à sua capilaridade nacional e experiência instalada. Em São Paulo, por exemplo, temos a Escola Oscar Rodrigo Alves, que é um centro de excelência no que se refere à refrigeração. Uma vez esgotados esses recursos, o Senai terá absorvido tecnologia e metodologia, podendo dar continuidade ao trabalho com o aporte de novos recursos, provenientes do governo ou, possivelmente, de fundos específicos como de Amparo ao Trabalhador. Ou então de dotações orçamentárias voltadas à ciência e tecnologia e até mesmo recursos advindos da mobilização junto aos empreende-dores. A idéia central era, realmente, aproveitar a estrutura, internalizando o método de trabalho no Senai.Revista do Frio: Então, além dos recursos do Protocolo de Montreal, o Senai poderá contar com outras formas de captar recursos para trabalhar na questão da substituição dos CFCs?Fernando Vasconcelos: Isso. O interessante é que toda a estrutura que vai ser montada contará com recursos e testes, digamos assim, desse projeto implementado com doações. Somos um país em desenvolvimento que tem uma série de dificuldades, principalmente, na área de desenvolvimento tecnológico. Então, vamos aproveitar esses recursos em toda a sua extensão e brigar cada vez mais por eles, mesmo sabendo ser difícil conquistar recursos, ainda mais a fundo perdido.Revista do Frio: Esses recursos prevêem o treinamento de refrigeristas até 2010. De que universo se estaria falando?Fernando Vasconcelos: Nossas estimativas sobre o universo nacional em termos de refrigeristas está em torno de 60 mil profissionais. Os recursos previstos no plano envolvem cerca de 35 mil mecânicos. Essas pessoas estão dispersas pelo Brasil inteiro. O que a gente espera em termos de estratégia de trabalho é que o refrigerista que receba o treinamento volte à sua empresa e replique esse curso para mais três ou quatro colegas. Revista do Frio: Esse efeito multiplicador deve reduzir as emissões de CFC para a atmosfera ... Fernando Vasconcelos: A orientação passada para o profissional, fundamentalmente se baseia em mostrar a existência de três aspectos muito graves na ventilação de CFCs para a atmosfera. Além de crime ambiental prejudicial à sociedade atual e às gerações futuras, trata-se de um crime de mercado, porque o líquido refrigerante tem um valor entre R$ 12,00 e R$ 15,00, dependendo da região do Brasil onde é comercializado. Desperdiçá-lo é jogar dinheiro fora. A partir disso, acho que temos argumentos muito bons e o refrigerista, independentemente do local onde trabalhe, tem sido muito cooperativo, demonstrando vontade cada vez maior de prestar um serviço de qualidade, o que é fundamental.Revista do Frio: E o resto da população, como fica? Haverá alguma ação focando o consumidor final, a dona de casa comum? Fernando Vasconcelos: Essa é uma lacuna que a gente deve priorizar esse ano em nossa estratégia de trabalho. É uma questão que a gente quer resgatar, ou seja, o contato entre o refrigerista e o público que utiliza seus serviços.Revista do Frio: Com relação ao “phase-out”, houve alguma mudança recente sobre as condições que já estavam definidas? Fernando Vasconcelos: A resolução do Conselho do Meio Ambiente aponta para o encerramento das cotas de importação em 2007, que vêm sendo reduzidas gradativamente desde o ano 2000, até chegar a 100% de redução nos próximos 4 anos. Isso permanece inalterado até aqui.Equipamento GratuitoDesde que o assunto substituição de CFCs começou a ganhar destaque no Brasil tem-se discutido muito a viabilidade de adesão por parte de uma parcela expressiva dos refrigeristas, em virtude do alto custo dos chamados equipamentos de recolhimento e reciclagem.Embora tenha havido um barateamento expressivo nos últimos anos, nem todo profissional reúne condições de equipar-se adequadamente para iniciar uma forma de trabalho ecologicamente correta.Na qualidade de agência implementadora do Plano Nacional de Eliminação de CFC, o PNUD –

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Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento tem procurado soluções para essa pendência. De acordo com o coordenador técnico Evandro Soares, recursos de US$ 4 milhões, obtidos a fundo perdido da agência alemã GTZ, constituem a base da reciclagem de 35 mil refrigeristas no Brasil inteiro até 2006. Desse total de profissionais treinados, cerca de 12 mil que apresentem um perfil interessante, segundo critérios que já se encontram em elaboração, vão receber gratuitamente uma máquina de recolhimento e dois cilindros de 13 quilos. No seu dia-a-dia, cada vez que um dos cilindros estiver quase cheio, o mecânico deverá dirigir-se à loja onde costuma adquirir refrigerantes e trocá-lo por um vazio, que passará imediatamente a ser utilizado na sua rotina. Esses refrigeristas selecionados terão seu trabalho cotidiano monitorado por um sistema informatizado, atualmente em fase de licitação, que permitirá saber onde e como a atividade de recolhimento estará sendo realizada.Já as lojas participantes do Plano enviarão os cilindros com CFC para centrais de regeneração, que constituem o terceiro ponto a ser trabalhado nesse projeto. Localizadas, a princípio, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro, essas centrais devolverão o fluido regenerado, ou seja, em condição de novo, para que o comércio volte a distribui-lo ao mercado. “Já estamos analisando propostas de empresas interessadas em atuar dessa forma”, revela Soares. No momento, segundo ele, o PNUD também está negociando com o Inmetro para definir detalhes relacionados ao reconhecimento do curso e à certificação dos refrigeristas por ele aprovados.Há ainda projetos como o que envolve o R 12, abrangendo empresas montadoras de balcões frigorificados. “Pedimos apoio à Abrava e fabricantes de fluidos para nos indicar empresas que façam projetos nesse campo”, acrescenta o coordenador.Na área de chillers, onde os volumes de CFC envolvidos são bem maiores e, ao invés de mecânicos, atuam empresas instaladoras, está sendo feito um levantamento de mercado com o auxílio da ABRAVA, cuja meta é o desenvolvimento de uma logística que permita a reciclagem do fluido nos próprios locais das obras. Paralelamente, o setor de ar-condicionado automotivo estará sendo trabalhado, a partir da identificação de um consultor que possa atuar em conjunto com o PNUD.

Fonte: http://www.revistadofrio.com.br/revistas/edicaomes--03-03a.htm

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Reunião define treinamento de refrigeristas23|março|2003

Brasília (DF) - A Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA) do Ministério do Meio Ambiente promove hoje uma reunião para definir o programa de treinamento de refrigeristas, no âmbito do Programa Brasileiro de Eliminação da Produção e Consumo das Substâncias que destroem a Camada de Ozônio, lançado em setembro do ano passado. No encontro, serão debatidas a portaria que irá definir os critérios para seleção de técnicos que receberão treinamento e o equipamento para coleta de gases, a implementação dos chamados centros de regeneração, onde os CFCs serão coletados e substituídos por outras substâncias, e o programa de treinamento. A reunião será no Ibama, em Brasília, a partir das 9h.

O Programa envolve um investimento de US$ 26,7 milhões (cerca de R$ 80 milhões) até 2008. Em 2003, foram liberados US$ 9,5 milhões. Para o treinamento de 35 mil técnicos em refrigeração em todo o país serão destinados US$ 3,7 milhões. O treinamento de 109 oficiais de alfândega e autoridades de portos e aeroportos receberá US$ 141,2 mil, até 2006.

Com o treinamento, os técnicos estarão capacitados para não permitir que o CFC vaze durante algum reparo em equipamentos de refrigeração. Os refrigeristas aprenderão também a reaproveitar esse gás, sem afetar a Camada de Ozônio. Nas alfândegas, o objetivo é treinar os oficiais a identificarem o CFC, controlando a entrada ilegal do gás no país. O CFC (clorofluorcarboneto) é um gás formado por cloro, flúor e carbono, e utilizado em produtos como refrigeradores domésticos, comerciais e industriais, entre outros.

Estima-se que existam ainda em uso no Brasil cerca de 36 milhões de refrigeradores com funcionamento à base de CFC. São aparelhos fabricados até 1999, ano em que o Brasil proibiu a produção desses equipamentos com o gás, e as indústrias o substituíram por substâncias que não prejudicam a Camada de Ozônio.

CFCs - Nos frigoríficos, freezers, geladeiras, e frigobares mais antigos, o CFC é o "gás de geladeira" (freon ou frigen), e sua função é absorver o calor na placa do congelador (onde se forma gelo) e liberá-lo pelo radiador, do lado de fora do aparelho. O mundo chegou a produzir 750 mil toneladas de clorofluorcarbonos ao ano. No entanto, a utilização desse gás destruiu parte da Camada de Ozônio, provocando a abertura de buracos em alguns pontos. Em função disso, desde 1987 esses gases vêm sendo substituídos por outras substâncias, o que deverá resultar na reversão desse processo no futuro, com o "fechamento" do buraco na camada.

O ozônio é um gás azul-escuro que se concentra na chamada estratosfera, entre 20 e 40 quilômetros de altitude. A Camada de Ozônio tem cerca de 15 quilômetros e é como um escudo que protege a terra dos efeitos nocivos dos raios solares.

O Programa Brasileiro de Eliminação da Produção e Consumo das Substâncias que destroem a Camada de Ozônio tem apoio do Senai (Serviço Nacional da Indústria), do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e da GTZ (Agência Alemã de Cooperação). O objetivo do governo é a eliminação, até 2007, de todos os CFCs.

Fonte: www.mma.gov.br

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O buraco de ozônio e o pesticida maio|2003

Você sabia que o culpado pelo buraco de ozônio é também um pesticida usado no Brasil? Se não sabia, continue lendo. Parece até aquela peculiar literatura de cordel, onde se narra histórias com tamanho absurdo e tragicidade que passa a sensação de uma mera brincadeira teatral. Neste caso, contada por ambientalista em viagem sideral.

Lá nas alturas de 30 km existe uma camada com relativamente alta concentração de ozônio ( O3 ), um gás de oxigênio produzido fotoquimicamente e transportado pelas correntes atmosféricas. É a Ozonosfera, uma camada desenvolvida durante bilhões de anos, de espessura variável conforme a estação do ano e a localização espacial. Essa camada impede grande parte da entrada de letais raios ultravioletas emanados pela caldeira solar.

Além disso, absorve parte da radiação infravermelha terrestre, ajudando um pouco (5%, segundo estimativas) a manter a Terra aquecida e permitindo o desenvolvimento da vida como conhecemos. Os grandes heróis pela retenção da radiação infravermelha são na verdade o vapor d’água (79%) e o gás carbônico que contribui com 14%. Os outros 2% dessa legião de heróis climáticos são outros gases, como o metano, o óxido nitroso, os perfluorcarbonos, os clorofluorcarbonos, o dióxido de enxofre e o amoníaco.

Essa turma toda é conhecida como os agentes do efeito estufa, um processo natural que cientistas alarmistas especulam estar em rota de desequilíbrio: o planeta esquentando, geleiras derretendo, mares subindo e cidades costeiras sendo tragadas em futuro próximo.

Mas os cientistas descobriram o aspecto paradoxal da natureza. Alguns dos heróis responsáveis pelo equilíbrio do efeito estufa, assumem outra personalidade e atacam a camada de ozônio. Os óxidos de nitrogênio existentes na natureza são os principais vilões, pois reagem com o ozônio, transformando-o em oxigênio. Essa aparente diminuição do ozônio, em razão de observações no pólo norte, preocupa bastante a ciência moderna que batizou o fenômeno de buraco de ozônio. Alguns compostos produzidos pelo homem também respondem por uma certa parte dessa equação, principalmente os compostos halogênios, ou seja, que contêm cloro, flúor, bromo ou iodo em forma molecular muito estável. As reações são cíclicas, ou seja, em cadeia destroem o ozônio, mas ao mesmo tempo o regeneram, entretanto o resultado final é desfavorável ao ozônio, até onde o conhecimento atual alcança. O produto de maior dimensão, dentre os produzidos artificialmente, é o diclorodifluorometano ( CCl2F2), usado como refrigerador em geladeiras e condicionadores de ar.

Existem compostos artificiais que atuam no sentido inverso, formando O3. É o caso dos óxidos de carbono e do metano. Como notícia boa não vende muito, fica apenas no rodapé. Vulcões têm sua cota de participação, pois expelem cloro na forma de HCl, mas os ambientalistas fazem círculos humanos em volta para defendê-los. Não é nada disso...Por falar em paradoxo, favor não confundir as virtudes do ozônio quando locado na estratosfera com os seus efeitos poluentes e biocidas quando circula na superfície, em especial gerado a partir dos escapamentos de veículos.

Finalmente, durante uma reunião em Montreal-1989, elaborou-se um Protocolo, assinado por 134 países. Nesse protocolo foram apontados os agentes artificiais agressores do ozônio estratosférico e planificada tentativamente a redução destas substâncias. Assim, só para exemplificar os mais importantes: os clorofluorocarbonetos (CFC) e os tetracloretos de carbono (CCl4) seriam retirados 100% em 1996 e os hidroclorofluorocarbonetos (HCFC) seriam reduzidos em 65% até 2010 e 100% em 2030. Surpreendentemente, essas metas estão sendo

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cumpridas, com alguns ajustes.

Mas, não podia faltar um pesticida nesta história. E, surge o brometo de metila (CH3Br), um poderoso esterilizante para solos de canteiros e fumigação de porões de navio, de grãos e de formigueiros. Vagarosamente esse gás sobe até a estratosfera e por reação catalítica contamina, digo, dissocia o ozônio.

Por ser relativamente menor no cômputo geral, teve apenas sua produção congelada a partir de 1995. Estabelecendo-se redução de 50% para 2001.

Nos Estados Unidos o consumo era cerca de 25.500 ton/ano. Em 2001 foi atingido o compromisso de redução para 12.000 ton. Mas, a partir daí o EPA fez o balanço das alternativas ao uso do brometo, do ponto de vista de eficácia e economicidade e estabeleceu reduzir para 9,4 ton em 2006. As culturas e situações que continuam com uso permitido são: berinjela, melão, melancia, gengibre, morango, batata doce, tomate, canteiros para frutíferas, para ornamentais, para hortícolas e para reflorestamento, esterilização de gramados, de grãos armazenados e de específicos processos de alimento industrializado.

Já no Brasil de cordel...o uso em 1995 atingia 900 ton, 3,5% dos Estados Unidos. Três vírgula cinco por cento! Um programa educativo executado pelo Ministério do Meio Ambiente permitiu substituir grande parte do produto nas aplicações em canteiros da cultura do fumo. Além disso, as Companhias de Fumo passaram a excluir fumicultores que usassem pesticidas de periculosidade alta, caso do brometo de metila. Certamente a concorrência incomodava: um fumicultor que acidentalmente seja intoxicado ao manipular um pesticida poderia ser um fumante a menos. Também, a fumigação dos grãos armazenados passou a ser feita com fosfina. De forma que em 2001 o consumo já era de apenas 400 ton.

Em 2002, o deus IBAMA e a deusa ANVISA, num surto incontrolável de soberba proibiram o brometo de metila, exceto nas operações de exportação e importação para esterilizar alguma mercadoria suspeita de conter praga exógena. A deusa da AGRICULTURA nada pode fazer, pois, não se sabe bem porque, tem menos prestígio perante Zeus.E, A COMPETITIVIDADE BRASILEIRA FOI MAIS UMA VEZ ATROPELADA POR NÓS MESMOS

Fonte: www.aenda.org.br/anews057.htm

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PROZONESP amplia lista de discussão virtual maio|2003

Profissionais e demais interessados em todo o Brasil nas discussões acerca da proteção à camada de ozônio podem se inscrever para integrar o grupo de discussão virtual coordenado pelo Prozonesp - Programa Estadual de Prevenção à Destruição da Camada de Ozônio. Quem se interessar deve enviar uma mensagem para a coordenadora do grupo, Josilene Ferrer, da Cetesb, manifestando sua intenção. O e-mail deve ser dirigido ao endereço [email protected]. Participam do grupo todos os membros do Grupo Ozônio (atuação nacional), os integrantes do Prozonesp (São Paulo) e eventuais outras pessoas ligadas ao tema.

Ao ingressar no grupo de discussão, os participantes passam a receber automaticamente cópia das mensagens trocadas entre seus membros, podendo se manifestar a qualquer momento, com o conhecimento de todos os integrantes. O principal objetivo do Prozonesp ao manter esse grupo de discussão é ampliar a comunicação do Programa com os demais integrantes do Grupo Ozônio, possibilitar a introdução de mais interessados no tema, além de facilitar a disseminação das boas experiências aos integrantes da lista.

PROZONESP E GRUPO OZÔNIOO Prozonesp foi criado pelo Governo do Estado de São Paulo em 1995, por meio da Resolução da Secretaria do Meio Ambiente nº 27, com o objetivo de coordenar as ações de implantação e disseminação de boas práticas para a Proteção da Camada de Ozônio. Atualmente, o Prozonesp conta com um importante parceiro: o Grupo Ozônio, criado inicialmente em 1994 pela Cetesb e, mais tarde, em 1998, revitalizado com o objetivo básico de orientar o mercado de refrigeração e ar condicionado e os usuários em geral dos produtos e serviços desses segmentos. Apóiam o trabalho do Grupo Ozônio entidades como a própria Cetesb, o Ministério do Meio Ambiente, o Ibama, o Senai, e a Abrava, além de empresas ligadas ao setor.

Fonte : Revista ABRAVA Nº 203, de maio de 2003.

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O Brasil entra na fase finalde eliminação do CFC-11 maio|2003

O CFC-11 é coisa do passado - Com novos equipamentos e com o uso de um poliol mais ecológico, o Brasil entra na fase final de eliminação do CFC-11

O Brasil está em fase final de eliminação da emissão do clorofluorcarbono -11, utilizado na fabricação de espumas de poliuretano. O CFC- 11, como é mais conhecido, é prejudicial a camada de ozônio.

O clorofluorcarbono é um gás que, ao atingir a camada de ozônio, destrói as moléculas que a formam. Sem essa camada, a incidência de raios ultravioletas sobre a Terra fica ainda maior, aumentando as chances das pessoas contraírem doenças, como o câncer de pele.

O prazo limite, de acordo com as determinações do Protocolo de Montreal, acordo assinado em 16 de setembro de 1987, por 46 países, inclusive o Brasil, é 2010. Mas em virtude das diversas ações já empreendidas pelo governo federal e pela indústria do poliuretano, a eliminação do CFC-11 no país deve ocorre bem antes do prazo estipulado.

”Por uma estratégia governamental, a partir deste ano todas as empresas que se utilizam do CFC-11 para a fabricação de espumas de poliuretano, e que ainda não foram contempladas com o apoio técnico e financeiro proporcionados pelo Protocolo, serão atingidas. Isso nos permite dizer que entramos na fase final do projeto”, afirma Cândido Lomba Filho, diretor executivo da Abripur – Associação Brasileira da Indústria do Poliuretano.

Uma das ações que ajudaram o Brasil a reduzir o consumo de CFC foi a Resolução 267 do Conama – Conselho Nacional do Meio Ambiente, de 14 de dezembro de 2000. De acordo com o texto, as importações de CFC-11 seriam permitidas apenas para suprir os consumos das empresas cadastradas no Ibama – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, e que tinham projetos de conversão as tecnologias livres dessa substancia em processo de implantação, ou em vias de apresentarem propostas para tal finalidade, até 12 meses da publicação da resolução, ou seja, dezembro de 2001.

As empresas interessadas em participar desta fase final deveriam fazer sua inscrição gratuitamente no Ibama até 31 de abril de 2003, mas o prazo pode vir a ser prorrogado. Cândido, da Abripur, acha que muitas empresas podem perder o cadastramento.

Assim, a Abripur está intercedendo junto ao Ibama para a que o prazo de cadastramento seja ampliado. ”Contudo, não está garantido que esse prazo vai mesmo ser ampliado”, diz. Para se credenciar e poder receber os benefícios do Protocolo de Montreal, a empresa deve preencher requisitos tais como: ter sido instalada antes de julho de 1995; atuar no ramo de espumas; comprovar o consumo de CFC nos últimos 12 meses por meio de recibos de compras ou planilhas de produção; permitir a visita de consultor internacional do PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – e cumprir as metas estabelecidas pelo Fundo Multilateral, criado em 1992, e pelo Prozon – Programa Brasileiro de Proteção a Camada de Ozônio.

O vilão

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O CFC-11 é uma substancia adicionada ao poliol, uma das matérias-primas usadas para a obtenção da espuma de poliuretano. Uma molécula de CFC-11 pode destruir até 75 mil moléculas da camada de ozônio que envolve a Terra. Para a eliminação do CFC- 11 da espuma de poliuretano, optou-se, no Brasil, pela utilização da substancia conhecida por Hidroclorofluorcarbono, HCFC-141B.

”Essa substancia é 90% menos prejudicial que o CFC-11”, afirma Cilas Rosa da Silva, assessor técnico da Poly-Urethane (Belo Horizonte, MG), fabricante de equipamentos.

Mas se o HCFC é menos prejudicial a camada de ozônio, é mais prejudicial aos equipamentos de fabricação de poliuretano.

”Os fabricantes de matérias-primas substituíram o produto, mas não avisaram os clientes sobre suas propriedades. Não basta trocar o CFC-11 pelo HCFC. Com o tempo verificou-se a necessidade de novas tecnologias para se trabalhar com essa substância”, explica o diretor da Abripur.

Desta forma, a multinacional Poly-Urethane, com o apoio do PNUD, desenvolveu nove máquinas de fabricação de poliuretano. A empresa investiu nos últimos anos cerca de 7 milhões de dólares e, em breve, muda-se para uma área maior, de 25 mil m’, na cidade de Ibirité, Grande BH, MG. ”Nossas máquinas estão tendo boa recepção em alguns países da América Latina”, diz Rosa da Silva, diretor.

A Krauss Maffei (São Paulo, SP), empresa de origem alemã, fabricante de máquinas injetoras, instalada no Brasil desde 1999, também passou a fornecer ao mercado máquinas especiais para o uso do HCFC.

”A base de água, o HCFC danificava os tradicionais equipamentos de produção de espumas. Desenvolvemos uma máquina que, além de se adaptar plenamente a nova substância, ainda garante maior produtividade ao comprador”, diz Anselmo Costa, do departamento comercial do setor de tecnologia de reação da Krauss Maffei.

As principais novidades nas máquinas da empresa são uma nova geração de tanques de trabalho com trocador de calor integrado, e uma cabeça misturadora de matérias-primas transversal, com tecnologia de cartuchos e pulverizador em V. Ele foi desenhado especialmente para o processamento de sistemas de difícil mistura e para a inserção laminar de misturas em moldes abertos.

Espumas flexíveis

Augusto Schmuziger, da Consultoria e Representações Industriais Schmiziger (São Paulo, SP), acredita que o trabalho feito ao longo dos últimos anos para a eliminação do uso CFC-11 no Brasil e para a confecção da espuma de poliuretano de uma ”forma limpa” atingiu suas metas. Porém, ressalta que as ações para a eliminação de CFC no setor de espumas flexíveis deixam a desejar.

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”Na área de injetados, creio que o Protocolo cobriu 100%. Já na área de es- pumas flexíveis há uma pendência. Ela ainda não foi beneficiadas pelo Protocolo”, diz.

Schmuziger credita a essa situação o fato de que talvez não se tenha dado, inicialmente, muita importância a área de espumas flexíveis. ”Sempre se pensou em refrigeração, em espuma rígida, automobilística, em injetados em geral. Só agora está se fazendo um trabalho com as espumas flexíveis”, afirma.

Máquinas

João Luiz Costa, diretor da RXD Internacional (São Paulo, SP), empresa que representa no Brasil, há 9 anos, a Glas Craft norte-americana e fornece máquinas de fabricação de poliuretano, também acredita que o Brasil está no caminho certo para na eliminação do CFC-11.

Contudo, faz um alerta. ”Ainda há muitas máquinas, principalmente as que usam o sistema spray, que não são eficientes na hora da transferencia do produto, e há perda de poliuretano”, declara.

Sua preocupação deve-se ao fato de que junto com essa perda há a liberação do HCFC-141B. ”Mesmo sendo menos prejudicial a camada de ozônio, como as máquinas funcionam continuamente, está se lançando na atmosfera uma quantidade considerável de hidroclorofluorcarbono. Precisamos investir em tecnologia para que nossas máquinas sejam mais eficientes, tanto na produção como na preservação do meio ambiente”, afirma Costa.

Fonte : Revista Poliuretano – Tecnologia e Aplicações, Nº 1, de maio/junho de 2003

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Apoio ao que é novo 25|maio|2003

Por Redação

Elas fazem de tudo pelo empreendedor. Oferecem palestras, prestam consultoria em quase todas as áreas, dão acesso a investidores, ampliam redes de contatos e até orientam na hora de contratar pessoal. E nem cobram caro para isso é praticamente de graça. São as organizações não-governamentais, incubadoras e demais entidades que não medem esforços para ajudar quem está estruturando sua empresa. Seja lá de que área for. Mas desde de que sejam negócios que tragam idéias inovadoras. A ação dessas entidades resulta da percepção de que o emprego tradicional está em queda e de que o empreendedorismo se firma como opção. Tanto que pequenas e médias empresas são 98% do total das companhias do país e empregam mais da metade dos trabalhadores que têm carteira assinada. Atentas a isso, as ONGs, patrocinadas em sua maioria pelo setor privado, ocupam esse nicho. E as universidades criam suas incubadoras, estruturas dirigidas a empreendedores, que tendem a atrair alunos para as escolas, abrem espaço para pesquisa e fortalecem a marca.Firmas assistidas: novas idéias e alta taxa de crescimentoO Instituto Empreender Endeavor é um desses anjos da guarda dos empreendedores. A entidade dá suporte a 40 empresas, donas de uma taxa de crescimento de 100% ao ano, em média. Elas recebem consultorias gratuitas em diferentes áreas e têm acesso a uma rede de contatos formada por 150 voluntários, que são, na verdade, executivos top de linha. Das 350 firmas que nos procuram a cada semestre, selecionamos cerca de cinco. Todas trazem idéias novas e empresários que têm uma trajetória pessoal capaz de inspirar outras pessoas diz Marília Rocca, presidente da Endeavor.André Antunes, André Kischnevsky e Eduardo Ramos são donos da Infnet, empresa de educação de tecnologia da informação, que é apoiada pela Endeavor. Para eles, a entidade traçou planejamento estratégico e programa de expansão.A idéia inicial era aderir ao franchising. Mudamos o rumo, quando quatro alunos do MIT, tradicional escola de administração americana com quem a Endeavor tem parceria, estudaram por dois meses o nosso negócio diz Kischnevsky.A incubadora do Ibmec Business School tirou do amadorismo a Mistralis, dos sócios Fábio Abisader, Felipe Caire e Pedro Pedrosa, que promove treinamentos para empresas num veleiro. A instituição, que vai selecionar novos empreendedores no próximo semestre, oferece estrutura física (sala, computador e telefone), orientação em questões administrativas e apoio de seus professores a seus incubados.A idéia é fazer com que executivos, sem experiência no mar, consigam dirigir um barco de 47 pés, para, com isso, desenvolver neles espírito de equipe e liderança. Ou seja, uma proposta diferente que conseguiu obter apoio do Ibmec, o que nos dá uma visão mais estratégica e aumenta nossas chances de sucesso afirma Pedrosa.Empreendedor social também recebe apoio de entidadesEmpreendedorismo social também tem espaço nas entidades. A Ashoka, por exemplo, é uma entidade que seleciona, duas vezes ao ano, projetos voltados para a área social. Recebe cerca de 300 inscrições e aprova de 16 a 24 empreendedores anualmente que passam a receber uma bolsa mensal de R$ 2.500, em média, além de cursos, palestras e intercâmbio entre profissionais de diferentes áreas. Também na linha social surge a Junior Achievement, uma organização que dissemina a cultura empreendedora entre estudantes.O programa atingiu 12 mil alunos por meio de 700 voluntários. Os estudantes recebem orientação em marketing, finanças, produto etc. Eles montam uma miniempresa e depois vão expor sua produção, que é artesanal diz Marcelo Carvalho, diretor da instituição, lembrando que

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a próxima exposição será 7 de junho no shopping Nova América.Apoio ao que é novo ajuda também para responsabilidade ambiental e área de Ciências HumanasSuporte reduz risco de falência, mas não garante sucesso da empresaA área das ciências humanas também está no alvo das entidades que apóiam o empreendedor. Tanto que, por exemplo, o Instituto Gênesis da PUC, que é a incubadora da universidade, reserva espaço para esses empresários. Quem é aprovado pela instituição, portanto, recebe consultorias, estrutura física para trabalhar e apoio dos professores. Além, é claro, da chancela da PUC no cartão de visitas.Segundo Maria do Carmo Oliveira, professora do Departamento de Letras da PUC, uma incubadora dentro de uma universidade garante ao empreendedor um ambiente acadêmico. Ou seja, conhecimento em diferentes áreas e troca de experiências com os professores, diz ela:Na PUC, desenvolvemos cursos bastante úteis para o empreendedor. Como o de técnicas de comunicação, em que ensinamos o empresário a se pronunciar em negociações e no mercado.Sebraetec investe até R$ 30 mil na inovaçãoA empresária Silvina Ramal reconhece o peso da entidade. Ela é dona da Instructional Design, que oferece cursos a distância para companhias:Nossa empresa foi baseado no doutorado em educação de minha sócia. Mas se não fosse esse período de incubação, não teríamos clientes como Petrobras, Embratel e Nestlé: a marca PUC pesa muito.O Sebrae-RJ, por sua vez, desenvolve o chamado Sebraetec programa que visa a investir e apoiar empresas que trazem inovação na área tecnológica. Segundo Marcelo Peixoto, técnico do programa, a entidade dá suporte àquele empreendedor que apresenta projetos pioneiros no mercado. E viáveis, é claro. Neste programa, o Sebrae-RJ banca 70% da idéia desde que não ultrapasse R$ 30 mil:Nesse valor, incluímos as consultorias e as necessidades para que o projeto saia do papel ou se desenvolva. E não há limites de empresas: o que importa é encontrar idéias realmente inovadoras.O empresário Jorge Colaço foi um dos beneficiados do Sebraetec através da sua Top Air, empresa do setor automotivo e de ar-condicionado. Ele recebeu apoio financeiro para que sua firma pudesse produzir equipamentos que recolhessem ou reciclassem o gás dos condicionadores de ar:O projeto foi aprovado porque atende a uma demanda: produtos com responsabilidade ambiental. Deu tão certo que meu faturamento subiu 30%.Contar com o apoio de entidades diminui os riscos da falência, mas não é garantia de sucesso, lembra Marília Rocca, presidente da Endeavor:A Endeavor não apoiou um empreendedor que tivesse fechado suas portas depois. Mas isso pode acontecer.

Fonte: http://publique.genesis.puc-rio.br/informe/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1026&sid=7

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Camada de ozônio deve voltar ao normalainda neste século 5|junho|2003

De um lado, cientistas japoneses dizem que a camada de ozônio deve voltar à plena saúde até 2040. Do outro, simulação feita pelo Centro Nacional de Pesquisa Meteorológica da França mostra que o buraco no ozônio só deverá diminuir a partir de 2050, mesmo com a redução nos principais gases que o provocam.

Mesmo com a divergência de datas, as pesquisas mais recentes apontam para uma recuperação da camada de ozônio, que atingiu seu tamanho máximo na última década, ainda neste século.

A recuperação, segundo os cientistas japoneses, é resultado direto da contenção das emissões dos gases halógenos (que possuem em sua composição átomos de cloro, flúor, bromo ou iodo), dos quais fazem parte os CFCs (clorofluorocarbonetos), antes usados em sprays e refrigeradores. As reduções partiram de um protocolo internacional assinado em Montréal em 1987.

Quando emitidos, esses gases vão para a alta atmosfera, onde atuam como verdadeiras "marretas" do ozônio --um tipo de gás oxigênio "turbinado" (altamente reativo e instável), com três átomos de oxigênio por molécula em vez de dois. Ao encontrar o ozônio, os CFCs induzem a quebra da molécula, e o que sobra do desmanche é simples oxigênio (O2).

Embora ozônio não seja mesmo flor que se cheire (é altamente tóxico, se inalado), é lamentável que ele suma da alta atmosfera da Terra. Àquela altitude, o O3 passa de vilão a mocinho, formando um escudo invisível que protege a superfície do planeta contra os raios ultravioleta vindos do Sol, nocivos para a maioria das formas de vida, inclusive os humanos.

Nas últimas décadas, com o avanço do progresso industrial, mais e mais halógenos acabaram sendo liberados na atmosfera, e o estrago na camada de ozônio não demorou a ser sentido. O comportamento das massas de ar induziu à concentração da destruição em regiões bem específicas. A maior delas fica sobre a Antártida, onde um enorme buraco tem sido observado, cada vez maior, ao longo dos últimos anos.

Simulação no computador

Entretanto, o corte nas emissões de halógenos a partir do Protocolo de Montreal está eliminando o desenrolar de um futuro catastrófico, ocasionado pelo crescimento desenfreado do rombo "ozônico" --ao menos no computador.

O que já é uma boa coisa. O modelo atmosférico produzido por Tatsuya Nagashima, do Instituto Nacional para Estudos Ambientais japonês, e seus colegas reproduz com sucesso o comportamento do ozônio ao longo dos últimos 14 anos e prevê sua evolução durante os próximos 40.

Ele mostra que o buraco sobre a Antártida deve começar a reduzir nos próximos anos, lentamente até 2015 e de forma acelerada até o final da década de 2030. Em 2040, os pinguins antárticos poderão respirar aliviados, com níveis normais de O3 sobre suas cabeças.

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Muitas variáveis

Claro, se a camada de ozônio só se restaurar em 2043, não bata à porta de Nagashima pedindo seu dinheiro de volta. "Um valor do ozônio no modelo em um ano específico não é um valor real do ozônio. O que quero dizer é que 2035 em nosso estudo não vai ocorrer perfeitamente em 2035 na atmosfera real", afirma o pesquisador, que publicou seus resultados na última edição da revista científica "Geophysical Research Letters" (www.agu.org/grl).

Mesmo assim, ele considera sua pesquisa evidência sólida de como a alta atmosfera vai se comportar durante as próximas décadas, por ser um modelo mais completo que os anteriores. Outros já haviam previsto o fechamento do buraco antártico, mas apresentavam o surgimento de outro, no pólo Norte. O dele não leva a esse resultado.

Está tudo dominado?

Os resultados observados e previstos são surpreendentes para Nagashima, em um sentido até filosófico. "Acho que a atual crise do ozônio inesperadamente mostra a habilidade dos humanos para alterar as grandes variáveis em nosso planeta", afirma o pesquisador. Em compensação, ainda há muitas incógnitas em jogo para que a humanidade se declare senhora absoluta do planeta.

"Estudos de modelagem só podem indicar uma faixa de probabilidades", diz Nagashima. Embora o modelo dele seja um dos mais detalhados já desenvolvidos para responder à questão do ozônio, ele não é completo, nem totalmente preciso _quando outras variáveis forem computadas, ninguém garante que o resultado será o mesmo. "Se há resultados vagos o suficiente para incluir também futuros alternativos, isso está longe de ser o 'controle' da natureza pela espécie humana."

Fonte :www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9272.shtml

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Efeito estufa pode esquentar o planeta e derreter gelo dos pólos

05|junho|2003

Efeito estufa é o nome dado à retenção de calor na Terra causada pela concentração de gases de diversos tipos. A intensificação desse fenômeno ocorre com a emissão de alguns poluentes e é responsável pelo aumento da temperatura média do planeta, o que pode causar sérios problemas ambientais.

Os gases estufa (que impedem a dispersão dos raios solares) de maior concentração na Terra são o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O) e compostos de clorofluorcarbono (CFC). A maioria deles é proveniente da queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e derivados), florestas e pastagens.

O mecanismo de retenção de calor na Terra é semelhante ao de uma estufa de plantas com teto de vidro, permitindo que a energia luminosa penetre na atmosfera e impedindo que a radiação proveniente da superfície aquecida do planeta se dissipe.

Industrialização

A maioria dos gases causadores do efeito estufa também é gerada naturalmente na atmosfera terrestre e sem eles não haveria vida no planeta. O metano, por exemplo, é produzido na decomposição de matéria animal e vegetal.

O ritmo acelerado de industrialização e poluição, porém, aumentou a quantidade desses gases e afetou o equilíbrio ecológico. O simples crescimento demográfico, junto com o aumento do número de animais criados para alimentação e a decomposição dos dejetos orgânicos produzido são outra causa do problema.

O desmatamento de florestas também é um fator agravante, uma vez que as árvores absorvem dióxido de carbono.

Mudanças climáticas

É difícil prever a escala e os efeitos do aquecimento global provocado pelo efeito estufa, e há debates e estudos científicos ainda em andamento.

Segundo estimativas do Painel Internacional sobre Mudanças Climáticas, a temperatura média global subiu 0,6ºC no século 20, e pode elevar-se em mais 1ºC até 2030. Até 2090, a projeção indica aumento de até 4ºC, caso medidas de prevenção não sejam tomadas.

Uma das consequências mais graves do efeito estufa é o derretimento do gelo polar, processo que já vem sendo detectado. Caso esse problema se agrave, o nível do oceano pode subir cerca de um metro, inundando regiões densamente povoadas próximas aos deltas dos rios e fazendo desaparecer as ilhas e terrenos costeiros de baixa altitude.

Outro problema seria o superaquecimento da região equatorial e a alteração das zonas climáticas em seus limites de latitude, o que provocaria desertificação e afetaria áreas produtoras de alimentos.Já há indícios de que algumas das alterações climáticas previstas por cientistas, como grandes inundações e secas, estejam começando a ocorrer. Pesquisas recentes sugerem que as temperaturas médias não se alteram necessariamente de forma gradual e contínua, podendo

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ocorrer "saltos" repentinos após períodos de estabilidade.

Propostas

Vários tipos de solução vêm sendo propostas por cientistas e organizações ambientais.Alguns são favoráveis à limitação do crescimento da indústria, do consumo e da população. Outros defendem medidas técnicas de combate às causas do efeito estufa ou de combate aos efeitos do aquecimento global, como por exemplo dispositivos para impedir que os gases poluentes emitidos industrialmente entrem na atmosfera: plantio maciço de árvores; sistemas de escoamento de águas etc.

A principal iniciativa internacional para tentar minimizar o problema é o Protocolo de Kyoto, um tratado assinado em 1997 que estabelece metas de redução na emissão dos gases estufa.

Fonte: Folha de S.Pauloda Folha Online

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Energia "limpa" ameaça camada de ozônio 13|junho|2003

CLAUDIO ANGELOEditor-assistente de Ciência da Folha de S.Paulo

As chamadas energias "verdes" também têm o seu lado cinzento. Um estudo publicado hoje indica que o hidrogênio, considerado o combustível do futuro por não poluir a atmosfera, pode trazer problemas até então não imaginados, como um resfriamento global e o aumento dos buracos na camada de ozônio sobre os pólos.

Embora ressalve que esses problemas não devem impedir o desenvolvimento de células de combustível para substituir a economia do petróleo --que, além do aquecimento global, também alimenta guerras--, o estudo diz que eles devem ser levados em conta quando se debatem medidas a serem adotadas para evitar danos ambientais na transição para a economia do hidrogênio.

Elemento mais abundante do Universo, o hidrogênio é considerado a grande aposta entre as energias limpas no lugar dos combustíveis fósseis (como petróleo, gás natural e carvão mineral). Uma das razões para essa esperança é o fato de sua queima ter como subproduto apenas água (H2O), enquanto os derivados de petróleo produzem poluentes como enxofre e óxidos de nitrogênio, além de gás carbônico (CO2), o vilão do aquecimento global.

Mas, claro, nada vem tão fácil. Primeiro, o hidrogênio precisa ser dissociado da água ou de outras moléculas, o que gasta energia.

O estudo de cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia, EUA, publicado na revista "Science" (www.sciencemag.org), acende um segundo sinal amarelo: se o hidrogênio substituísse inteiramente os combustíveis fósseis, seria de esperar o vazamento de 10% a 20% do gás em usinas de força, tanques, células de combustível e gasodutos.

Isso aumentaria as emissões de H2 em até oito vezes. Como o hidrogênio tende a subir para a alta atmosfera e a reagir com o oxigênio, produzindo água, o resultado previsível seria o crescimento da umidade na estratosfera. E até água, em excesso, faz mal.

"Isso resultaria num resfriamento da baixa estratosfera e numa perturbação na química do ozônio", escreveram os cientistas.

Os pesquisadores, liderados por Tracey Tromp, usaram dois modelos de computador para simular o que aconteceria com a atmosfera do planeta em dois casos: com as concentrações de hidrogênio semelhantes às atuais e com concentrações quadruplicadas.

No segundo cenário, a quantidade de água na estratosfera acima dos 40 km de altitude chegaria a 30%, com várias consequências indiretas. A principal seria o resfriamento estratosférico, o que aumentaria a quantidade de nuvens nos pólos e "tornaria o buraco de ozônio maior (em área) e mais persistente (na primavera)".

A pior situação, afirma o grupo de Tromp, estaria no Ártico, onde a camada de ozônio ainda está relativamente intacta "e tem potencial para ficar como a da Antártida". Ali a quantidade de

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ozônio diminuiria em até 8%. Como esse gás protege a Terra da radiação ultravioleta solar, que causa mutações --e câncer-- em seres vivos, a perda da capa no Ártico, muito mais habitado que a Antártida, é motivo de preocupação.

Apesar de a camada de ozônio estar se recompondo aos poucos, como resultado da proibição dos CFCs, gases que a destroem, a economia do hidrogênio poderia atrasar essa recuperação. No entanto, para melhor prever o impacto, será preciso esclarecer o papel da tecnologia na redução dos vazamentos e dos solos como "ralo" do H2 humano.

Fonte: www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9360.shtml

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SENAI participa do mutirãode preservação da camada de ozônio 16|junho|2003

BRASÍLIA - Engajado na luta pela preservação da camada de ozônio, o SENAI vai treinar cerca de 35 mil técnicos em refrigeração. O treinamento visa a eliminação dos danos causados ao ambiente pelo uso do gás Clorofluorcarboneto (CFC) em produtos como refrigeradores domésticos, comerciais e industriais.

Há no país cerca de 36 milhões de refrigeradores a base de CFC, embora desde 1999 esteja proibida a fabricação desses equipamentos.

O projeto de preservação da camada de ozônio foi lançado na terça-feira, em Brasília, pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e, além do SENAI, conta com a parceria da Agência Alemã de Cooperação Técnica (GTZ) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Os técnicos serão orientados pelo SENAI sobre a forma correta de fazer a manutenção nas geladeiras que ainda utilizam clorofluorcarbonetos e como reciclar a substância, em vez de liberá-la no meio ambiente.

Mais informações pelo telefone (61) 317-9011

Fonte: www.panoramabrasil.com.br/por/noticia_completa.asp?p=conteudo/txt/2003/09/16/20860235.htm

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Extingue-se o brometode metila no Brasil e em Cuba 23|junho|2003

Por Mário Osava*

Pioneiros na América Latina, os dois países reduzem em centenas de milhares de toneladas o uso dessa substância que afeta a camada de ozônio.RIO DE JANEIRO.- Como grandes produtores de tabaco, Brasil e Cuba conseguiram cumprir com antecedência de vários anos a meta de reduzir em 20% até 2005 o uso do brometo de metila, um gás que destrói a camada de ozônio. O consumo brasileiro, que alcançou um máximo de 1,79 mil toneladas em 1998, baixou para 440 toneladas em 2002 e se manteve estável no primeiro trimestre deste ano, com 115 toneladas, segundo o Ministério do Meio Ambiente.

Quando começou, há seis anos, o programa para reduzir o uso desta substância agrotóxica, 95% da mesma se destinava ao cultivo de tabaco. A queda foi acelerada e chegará a 90% este ano e a 100% em 2004, assegurou ao Terramérica Jorge Kampf, agrônomo e diretor-secretário da Associação de Cultivadores de Tabaco do Brasil.

Por sua vez, Cuba conseguiu eliminar completamente o brometo de metila das plantações de tabaco, enquanto seu uso se mantém nos cultivos de flores e em estufas, e como pesticida em depósitos fechados, disse ao Terramérica Nelson Espinosa, diretor do Escritório Técnico do Ozônio (governamental). Hoje, o consumo nacional está limitado a 35 toneladas anuais, um terço do volume de meados dos anos 90.

O brometo de metila é um dos gases que contribuem para a redução da camada de ozônio da estratosfera, cuja proteção é fundamental para preservar a vida na Terra dos raios solares ultravioletas mais prejudiciais. Segundo o Protocolo de Montreal, assinado em 1987 para controlar e deter a emissão desses gases, os países em desenvolvimento devem reduzir em 20% o uso de brometo de metila até 2005 e eliminá-lo até 2015. Estados Unidos e Europa deverão proibir essa substância a partir de 2005.

O brometo de metilo é utilizado para esterilizar o solo e produtos agrícolas, eliminar insetos, formigas, fungos, bactérias e erva daninha. É um veneno eficiente, mas muito tóxico. Sua capacidade de destruição do ozônio é 60 vezes superior do que a dos CFC, segundo o Ministério do Meio Ambiente do Brasil.

A América Latina está, em geral, cumprindo o compromisso de congelar seu consumo a partir de 1999. El Salvador, Panamá e Uruguai estão bem perto de alcançar a meta de reduzi-lo pela metade em 2005, disse ao Terramérica Miriam Vega, coordenadora regional do Programa Ação Ozônio, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

O êxito do Protocolo de Montreal, que teve a adesão de 184 países, deve-se ao fato de que a população mundial associou o esgotamento da camada de ozônio com riscos para a saúde, explicou Vega. Com a deterioração dessa camada, os raios ultravioletas podem provocar doenças, como câncer de pele, reduzir a produção de proteínas no mar e afetar a agricultura. Através do fundo do Protocolo de Montreal, o Brasil obteve US$ 2,34 milhões para a compra de equipamentos para eliminar o brometo de metila em plantações de tabaco no sul do país, com participação de 143.715 famílias dedicadas a esse plantio.

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Para evitar a semeadura tradicional, em um solo desinfetado por injeção de brometo de metila, escolheu-se a técnica de bandejas flutuantes de polietileno, sobre uma piscina sem profundidade. Nas cavidades dessa bandeja são colocados substratos de solo ou casca de árvore, esterilizados com vapor e enriquecidos com fertilizantes, onde são plantadas as sementes, explicou Kampf. O aumento dos custos, entre 15% e 20%, é compensado pela melhor qualidade das plantas. Além disso, a bandeja requer menos cuidados.

Cuba utiliza uma técnica semelhante, com um túnel de náilon sob o qual são colocadas as bandejas. Substratos variados, como turfa, casca de arroz e palha de cana-de-açúcar, são esterilizados com um desinfetante de solo que não prejudica a camada de ozônio, explicou Espinosa. O brometo de metila também é aplicado em cultivo de hortaliças, flores e cerejas, que requerem desinfecção do solo.

É necessário estudar cada caso, adaptando alternativas como o vapor e o aquecimento, disse ao Terramérica o brasileiro Fernando Vasconcelos de Araújo, do Ministério do Meio Ambiente. O avanço será mais lento do que no tabaco, admitiu, mas o Brasil espera eliminar esses usos em 2006. Cuba elabora um projeto para acabar com os usos remanescentes de brometo, com apoio do fundo do Protocolo de Montreal.

Nem Brasil nem Cuba são fabricantes dessa substância, que é importada por poucas empresas. Como está condenado à extinção, não há interesse em seu comércio ilegal nem em armazenar grandes quantidades, disse Kampf.

Com a colaboração de Patricia Grogg (Cuba) e Pilar Franco (México).

(tradução livre)

Fonte: http://www.tierramerica.net/2003/0623/pacentos2.shtml

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EUA lançam relatório dúbiosobre meio ambiente 23|junho|2003

Embora trate de temas que vão da pureza da água à camada de ozônio, o texto não diz nada sobre mudança climática.

Washington - A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, pela sigla em inglês) publicou um “Relatório sobre o Meio Ambiente” dúbio, descrevendo avanços em setores como qualidade do ar e água potável, mas afirmando que inúmeros problemas permanecem. E, embora trate de temas que vão da pureza da água à camada de ozônio, o texto não diz nada sobre mudança climática.

Divergências graves entre a EPA e a Casa Branca vieram a público semana passada. O governo e os técnicos discordaram sobre como a questão climática deveria ser tratada, o que levou a agência a cortar totalmente o tema do relatório.

Embora os progressos apontados no relatório sejam dúbios em algumas áreas, no geral os EUA hoje contam com um meio ambiente melhor. Por exemplo: o ar está 25% mais claro do que há 30 anos. A água está melhor para beber, com nove de cada 10 sistemas de saneamento dentro dos padrões de saúde, ante 79% de dez anos atrás.

No lado negativo, metade da população vive em áreas onde a qualidade do ar fica aquém do limite mínimo de qualidade em certos dias. Além disso, os EUA enfrentam problemas com a qualidade das águas em rios e lagos, e produzem hoje mais lixo do que nunca.

Fonte: www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2003/jun/23/237.htm

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Hidrogênio combustível pode prejudicara camada de ozônio 25|junho|2003

A esperança de que o hidrogênio possa se tornar uma alternativa ambientalmente saudável para substituir o petróleo recebeu um duro golpe. Um estudo feito nos Estados Unidos indicou que os vazamentos de gás H2 nas células de combustível a hidrogênio existentes hoje poderiam afetar a camada de ozônio da Terra.

O alerta foi dado por pesquisadores da agência espacial norte-americanados (Nasa) e do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech ) em estudo publicado na revista "Science", principal periódico científico norte-americano.

Segundo os cientistas, se o hidrogênio tomasse o lugar de toda a gasolina, carvão e combustíveis fósseis existentes hoje, a emissão de hidrogênio em forma gasosa na atmosfera seria de quatro a oito vezes maior. Isso teria conseqüências como o resfriamento e formação de nuvens em excesso na alta atmosfera. Com temperaturas baixas, as reações químicas que destroem a camada de ozônio ocorreriam mais intensamente.

Os autores do estudo alertam para o fato de que seu trabalho está longe de ser um golpe fatal contra a pesquisa feita na área. A célula combustível de hidrogênio ainda é vista como uma forma ambientalmente limpa de geração de energia, porque não lança carbono na atmosfera e tem apenas água como subproduto. O problema é que a tecnologia atual não consegue evitar vazamentos de hidrogênio em forma gasosa, mas isso pode vir a ser solucionado no futuro.

Os efeitos causados pela emissão de hidrogênio em excesso também poderiam ser atenuados pela política de redução gradativa dos clorofluorcarbono (CFC), gases que atacam a camada de ozônio. A absorção de hidrogênio pelo solo também poderia contribuir, em determinados cenários, mas os dados levantados pela Nasa e pelo Caltech ainda não são conclusivos.(Agência Brasil)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=11181

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Febrava/Ilhas Temáticas julho|2003

OZÔNIOA ilha temática "Proteção da Camada de Ozônio" terá como inspiração as cores e o projeto do Brasil para eliminação das SDO, as Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio. Em seus trezentos metros quadrados, o Grupo Ozônio - responsável pelo espaço - vai priorizar a abordagem, com demonstrações práticas, de duas importantes etapas do tratamento dos fluidos refrigerantes: recolhimento e reciclagem. O Grupo pretende, com as ações programadas, conscientizar os profissionais que atuam no setor de refrigeração, especialmente os mecânicos, de que é preciso impedir a emissão dos fluidos no meio ambiente, especialmente o CFC, e aproveitar ao máximo essa substância - cada vez mais escassa - em seu ciclo de uso.

Como em todas as outras ilhas temáticas lançadas e montadas na Febrava deste ano, o espaço está sendo disponibilizado pela Alcântara Machado (os custos da área e das instalações elétrica e hidráulica somam cerca de R$ 90 mil). A montagem, entretanto, está sendo custeada com recursos do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal (ao todo, o País deve se beneficiar com a internalização de US$ 26,7 milhões até 2007, valor destinado pelo Fundo ao plano brasileiro para a eliminação total do consumo de CFC).

VISIBILIDADEPara aprovar a verba de montagem do estande, o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), responsável pela administração da verba no Brasil, levou em conta que o projeto vai divulgar o próprio programa brasileiro de eliminação das SDO, estimular o recolhimento e a reciclagem dos gases, servir de apoio para sanar dúvidas sobre o programa oficial do governo brasileiro e pôr o assunto em evidência no mais importante evento do setor, afinal a Febrava deverá reunir um número expressivo de profissionais de refrigeração e ar condicionado de todo o País.

A ilha servirá também para dar visibilidade às ações elaboradas pelo Senai, fruto do convênio firmado entre as escolas da rede e o Governo Federal, para dar treinamento aos profissionais que atuam em oficinas de refrigeração em todo o território nacional. A ilha também deverá abrir espaço para a exposição de trabalhos feitos por crianças de uma ONG (organização não-governamental) parceira do Grupo Ozônio sobre temas como inclusão social e meio ambiente.

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Um Setor a Mil Por Hora julho|2003

Enquanto aquecem seus motores à espera de mais uma Febrava, muitas empresas especializadas em ar automotivo mostram em feiras, como a Automec, que a climatização sobre rodas está em plena evolução no Brasil, apresentando novidades que prometem agitar bastante esse mercado.

O casal entra no carro e antes de ligar o ar-condicionado escolhe se vai viajar sentindo o cheiro de rosas ou qualquer outro perfume. Essa imagem, que à primeira vista pode ser confundida com a cena de algum filme de ficção científica, logo, logo poderá ser rotineira na vida de motoristas e passageiros mundo afora. Pelo menos é o que pretende a Valeo, empresa de origem francesa que planeja produzir em série, um dia talvez até mesmo aqui no Brasil, uma novidade que deu o que falar no Anhembi durante a recém-realizada Automec 2003. Batizado como condicionador de ar com difusor de fragrância, o novo sistema permite a colocação de qualquer perfume num pequeno depósito localizado no porta-luvas do carro. A intensidade da difusão pode ser regulada no painel do veículo. Outra característica da novidade é o controle automático da entrada de poluentes como monóxido de carbono e dióxido de hidrogênio, que passam a ser filtrados antes de entrar no habitáculo do carro por um dispositivo chamado “air quality”. “Do lado de dentro, só ar-puro e perfumado”, garante o diretor de Marketing da Valeo do Brasil, Paulo Pedrosa. Desenvolvido pela matriz da empresa, na França, o projeto poderá ganhar escala industrial tão logo alguma montadora se interesse por ele. A julgar pelo número de consultas recebidas na Feira, Pedrosa acredita que isso não tarde a acontecer. “Algum modelo 2004 certamente já sairá de fábrica com a inovação”, prevê.O conforto dos caminhoneiros também teve vez na Feira, que chegou à sua sexta edição como a maior mostra brasileira nas áreas de autopeças, produtos e serviços automotivos. Bem mais em conta do que um sistema de ar-condicionado convencional, o climatizador apresentado pela empresa Irmãos Amalcaburio, de Caxias do Sul (RS), consegue refrescar sensivelmente o ar no interior da cabine, utilizando para isso a captação do ar externo combinada ao contato com a água mantida num reservatório. Instalado na abertura do alçapão do veículo, ele pode funcionar até mesmo enquanto o caminhão está parado num restaurante, por exemplo, já que o ar tem a sua entrada forçada por uma hélice que faz parte do sistema. Segundo o diretor da empresa, Thiago de Souza, tudo isso gera um consumo de apenas 12 volts, ou seja, o equivalente ao que gasta um auto-rádio.Ainda no setor de sistemas, outra grande novidade da Automec foi a estréia nessa área da A.C.Brasil, tradicional fornecedora de componentes e peças de reposição. Fruto de desenvolvimentos realizados ao longo de um ano e meio, a nova família se destina ao aftermarket da linha de veículos populares, atendendo, por enquanto, marcas como Celta, Corsa, Gol e Palio“Essa Feira foi uma boa amostragem da aceitação positiva que a novidade tende a receber do mercado, afirma o gerente Comercial da empresa, Marcelo Pereira Sergio.Segundo ele, cerca de 40% da clientela atual da A . C. Brasil , que além de reparar também instala ar-condicionado automotivo, agora ganha uma nova opção, o mesmo acontecendo com mercados potenciais que ele pretende atingir, caso de concessionárias, frotistas e locadoras de veículos.ComponentesPrimeira a produzir no País o isolador térmico para mangueiras de ar-condicionado, a Westaflex expôs no Anhembi novos dutos acústicos, desenvolvidos especialmente para reduzir o ruído típico produzido pelos sistemas de climatização automotiva. O grande segredo para que isso aconteça, de acordo com o diretor Comercial da empresa, Alain Bracha, é a utilização de materiais absorventes, que podem até bater uns contra os outros sem fazer barulho.

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Enquanto isso, no estande da Delphi Automotive Systems, o engenheiro de Aplicação Estéfano Ferrari destacava o lançamento de kits de reparo de compressor, compostos por componentes para manutenção externa, novidade que, segundo ele, o mercado estava exigindo bastante. “Antes, danificava-se uma bobina, rolamento ou polia e a pessoa era obrigada a trocar o compressor inteiro. Agora, com os nossos kits, o profissional vai poder substituir apenas os componentes danificados”, assegura, lembrando que a novidade brevemente estará nos distribuidores e postos autorizados Delphi espalhados pelo Brasil. A empresa também lançou no Anhembi três novos modelos de compressores variáveis destinados aos veículos das linhas Corsa, Celta, Meriva, Vectra, Palio e Doblò.Na área de condensadores para veículos leves e pesados, a Visconde, empresa de soluções térmicas que tem nos radiadores seu tradicional carro-chefe, mostrou ainda uma linha completa de evaporadores e também vários lançamentos da norte-americana Modine, líder mundial em tecnologia para sistemas de troca térmica, com a qual firmou joint venture em 1998.Mas, segundo Mário Viotti, gerente de Vendas Regional da empresa, o grande destaque ficou por conta dos módulos fabricados hoje na Europa. Um deles, destinado a caminhões, consiste numa solução completa englobando radiador de água, intercooler, refrigerador de óleo, defletor, eletroventilador e um condensador de fluxo paralelo, considerado a última palavra em tecnologia para esse segmento. Na linha leve, a Visconde expôs na Automec um módulo de refrigeração semelhante ao utilizado pelo BMW Z4. Em matéria de produtos que já fabrica no Brasil, apresentou condensadores de fluxo paralelo desenvolvidos para diversos veículos nacionais.Já a Alfatest, empresa especializada no fornecimento de produtos para diagnóstico eletrônico de sistemas automotivos, mostrou equipamentos como o termômetro remoto da norte-americana Raytec, que pode checar com precisão todas as temperaturas de um carro, seja a do seu ar-condicionado, motor ou qualquer área interna da cabine.Além do ConfortoNão faltaram também na Automec 2003 equipamentos para os profissionais do ar-condicionado automotivo interessados em trabalhar de maneira ecologicamente correta. A Royce, por exemplo, dedicou um espaço considerável de seu estande para mostrar máquinas de reciclagem de CFC, além de sua tradicional linha de peças de reposição.De acordo com Roberto Cardoso de Lima, responsável pelo Departamento Técnico da empresa, muitos profissionais que estão entrando agora nesse mercado ainda não conheciam os cuidados necessários para proteger a camada de ozônio. “Com esse tipo de produto exposto aqui, também buscamos sensibilizar o pessoal já antigo no ramo e que nem sempre valoriza a preservação do meio-ambiente ao desenvolver seu trabalho”, acrescentou Roberto. “São pessoas que não se preocupam com o futuro dos seus filhos, mas apenas com o seu bolso agora”, lamentou.Ainda nessa linha ecológica, a Royce destacou um novo detector de vazamento de fluido refrigerante que também trabalha tanto com sensor eletrônico quanto com os sistemas de detecção ultravioleta. A seleção do método a ser empregado é feita pelo acionamento de teclas que comandam um circuito eletrônico. Segundo Cardoso, a novidade foi criada sob medida para a manutenção de sistemas que não permitam a colocação de líquido de contraste no óleo, operação proibida por certos fabricantes de compressores e peças, que chegam até a anular a garantia ao constatar essa prática.Outro profissional da área preocupado com a questão ambiental no Anhembi era Jorge Colaço, da Top Air, empresa que tomou já há algum tempo a decisão estratégica de, ao invés de importar, “gerando empregos lá fora”, produzir dentro do próprio país. “Foi nossa opção para adequar o nível de nossa tecnologia e, conseqüentemente, do nosso mecânico”, afirma Colaço. Dentro dessa diretriz, ele assegura que a sua empresa tornou-se a única a fabricar no Brasil uma série de equipamentos para reciclagem e recolhimento.

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Sua presença na Automec , diante desse novo perfil, ficou por conta dos estandes de três dos seus atuais distribuidores: Banach Ferramentas, Leone e A.C. Brasil, que comercializam produtos para os segmentos automotivo e comercial, dentre os quais cilindros dosadores, recicladores, manifoulds , detectores de vazamento, recolhedoras e estações de carga, assim como a bomba de vácuo do seu parceiro nacional, a empresa Symbol.A Vulkan do Brasil também marcou presença na Automec, expondo na Feira sua linha de ferramental para refrigeração, universo que inclui balanças para checagem de carga, bombas de vácuo, manômetros e detectores de vazamento. O grande lançamento do estande, no entanto, foi a “Speady Maxx”, máquina definida pelo promotor Técnico, André Eduardo de Oliveira, como a mais moderna disponível no mercado para recolhimento, reciclagem, evacuação, teste de vazamento e carga de gás.Totalmente computadorizado, o equipamento possui sistemas 100% eletrônicos, operando por meio de um software exclusivo. Já a carga é feita por um sistema push and pull, que tem na precisão um dos pontos fortes. Hoje, segundo André, esse equipamento não tem concorrente, pois interage com o operador do início ou final do processo, perguntando sempre o que o refrigerista quer e informando o passo seguinte a ser seguido.

Fonte: www.revistadofrio.com.br/revistas/edicaomes--07-03a.htm| volta |

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Grupo Ozônio se fortalece julho|2003

O Grupo Ozônio organizou, em julho, duas importantes reuniões para tratar de temas de vital importância para a consolidação de suas ações. Entre os quais incluem-se a eleição e oficialização de uma diretoria, a formatação da ilha temática que o Grupo apresentará na Febrava deste ano, a preparação dos seminários comemorativos ao Dia Internacional de Proteção à Camada de Ozônio, a confirmação de que o Grupo será oficialmente reconhecido por meio de uma portaria interministerial (a ser publicada em breve no Diário Oficial da União) e a preparação de uma cartilha informativa sobre as Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio.

O Grupo agora tem uma diretoria formalmente estabelecida, que cumprirá mandato de dois anos. O até então coordenador do Grupo, Paulo Neulaender, foi eleito presidente. Na área Técnica, Paulo Egevan Rossetto (Senai Oscar Rodrigues Alves), assume a vice-presidência e Fábio Korndoerfer, o cargo de diretor. Na área de Marketing, Josilene Ferrer (Cetesb) torna-se vice-presidente e Renata Didiano, diretora. "Temos um time de profissionais competentes na diretoria, que, juntamente com todos os demais membros do Grupo Ozônio, vai se esforçar para difundir uma cultura de responsabilidade ambiental e procedimentos de boas práticas em todo o setor", diz Neulaender.

Mas o que tem mesmo tomado conta das discussões no Grupo são os preparativos para a ilha temática a ser montada na Febrava (leia mais na página 35) e os seminários comemorativos ao Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio. O primeiro deles vai acontecer no dia 16 de setembro (data oficial da comemoração em todo o mundo), na Cetesb, cujos temas, até o final de julho, ainda estavam sendo discutidos. O segundo já tem lugar garantido na programação da Febrava. Será realizado na noite do dia 30 de setembro e vai ter como temas: O Plano de Eliminação dos CFCs no Brasil; Boas Práticas de Manutenção; Retrofit; e Reciclagem com Qualidade.

A Cetesb está sendo encarregada de preparar os convites para ambos os eventos, distribuindo-os de acordo com o público-alvo de cada um deles. Para o do dia 16, já estão confirmadas a presença do Secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo José Goldemberg, e do presidente da Cetesb Rubens Lara, o qual também deverá marcar presença no seminário do dia 30, que acontece no Centro de Exposições Imigrantes. Para informações atualizadas, acompanhe as notícias publicadas no Portal Abrava.

Fonte : Revista Abrava/Sindratar, Nº 205, de Julho/Agosto de 2003

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OZÔNIO - A Proteção que Envolve a Terra julho|2003

Como a Terra é um corpo vivo, que depende de cada uma das suas partes, e como essas partes interagem, constituindo-se numa rede complexa de relações, os efeitos da exploração abusiva das riquezas naturais acabam extrapolando os limites geográficos de onde se originaram. As conseqüências de um problema ambiental local podem surgir muito além desses limites. E, mais ainda, as dimensões, o local, o tempo e a duração dessas conseqüências, tudo isso, muitas vezes, é imprevisível. A este tipo de evento chamamos de problemas ambientais globais. Existem vários problemas ambientais globais, por exemplo, a contaminação das águas subterrâneas, o aquecimento do planeta com o conseqüente derretimento da neve nos pólos e a redução do ozônio na estratosfera. Este último é um problema ligado a poluição do ar, e é dele que vamos tratar neste artigo.

A PROTEÇÃO QUE ENVOLVE A TERRAA atmosfera é uma camada de gases que envolve a Terra, numa espessura de mais de 500km, divididas em zonas. Suas propriedades químicas e físicas protegem-na, possibilitando a vida, como a conhecemos. É uma mistura de gases, em que o nitrogênio responde por quase quatro quintos e o oxigênio por pouco mais de um quinto; todos os outros componentes do ar somam cerca de 1 por cento. A camada mais baixa da atmosfera, a que fica mais perto do solo e onde nós vivemos, chama-se troposfera. Mais acima, fica a estratosfera, distante de 15 a 55km da superfície da crosta terrestre. Dentre os gases que compõem a atmosfera existe um que é o que mais nos interessa. É o ozônio.

O OZÔNIOA palavra vem do grego ozein que quer dizer mau cheiro, por causa do forte odor que exala quando em alta concentração. O ozônio, cuja fórmula química é O3, é formado de oxigênio. Cada molécula de ozônio compõe-se de três átomos de oxigênio. É um gás presente em toda a atmosfera, quer dizer, tanto na parte mais alta, como na mais baixa. A concentração maior encontra-se na estratosfera, principalmente numa faixa situada entre 20 e 25km de altura. Devido a maior presença do ozônio nessa faixa, falamos de camada de ozônio, mas na verdade, são poucas as moléculas de ozônio presentes no ar – 10 por milhão. É um gás tóxico para o homem, por isso a sua presença na faixa de ar próxima da crosta terrestre, onde vivemos, é muito perigosa. Na estratosfera, porém, o ozônio tem uma função muito importante: filtra, quer dizer, impede a entrada e os efeitos de determinados raios emitidos pelo sol, que fazem muito mal aos seres vivos, principalmente ao homem.

0 SOL E A TERRAO sol é responsável pela luz e calor que temos na Terra, fatos que garantem a nossa sobrevivência. O contato do sol com a Terra dá-se através da radiação que é absorvida por ela, depois de passar pela atmosfera – essa camada protetora que envolve a Terra e que já conhecemos. Essa radiação, a energia solar, chega até nós através dos raios emitidos pelo sol, como os raios infravermelhos e os raios ultravioletas, entre outros. Os raios ultravioletas fazem mal aos seres vivos, e a Terra é protegida dos seus efeitos, porque essa grande camada de ar contendo ozônio como já falamos, funciona como um filtro protetor, que não deixa esses raios passarem. Sabendo que este componente da atmosfera faz o serviço de proteção, fica mais claro que, tirando ou diminuindo muito a sua quantidade na atmosfera, os raios ultravioletas passarão

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direto, e virão para cima de nós, prejudicando a saúde dos homens, dos animais e das plantas. Infelizmente, isto está acontecendo há várias décadas. Os cientistas, estudando a composição da atmosfera, descobriram que, em alguns pontos dessa massa protetora do planeta, a quantidade de ozônio havia diminuído muito. Foi daí que se começou a usar a expressão BURACO DE OZONIO. Na verdade, não é um buraco; é uma falta de partículas. É como se tivéssemos uma mistura de cores, da qual começássemos a tirar o azul, por exemplo. Haveria uma mudança, uma alteração, pela ausência do azul, certo? Agora, a pergunta importante: por que é que a camada de ozônio da estratosfera está diminuindo, nestas últimas décadas? Quem, ou o que, é responsável por isto? A camada de ozônio está diminuindo porque estão chegando até a estratosfera substancias criadas em laboratório, que entram na fabricação de produtos usados por nós, em larga escala, e que em contato com essa camada, destroem-na. Essas substancias são muito estáveis, quer dizer, podem durar dezenas de anos. Não se desmancham, nem perdem suas características, até atingirem a estratosfera. Falando de outro modo, a indústria está produzindo e a sociedade está consumindo, em grande quantidade, produtos que reduzem o ozônio da estratosfera. Que produtos são esses? Todos aqueles que possuem clorofluorcarbono em sua composição. O clorofluorcarboneto é uma substancia química criada em laboratório – não existe na natureza – que entre outras aplicações é usado como substancia refrigerante. É usado em geladeiras, freezer e aparelhos de ar condicionado. Usa-se também como solventes para limpeza de superfícies metálicas e para fazer bolhas em materiais de plástico isolante ou não. Era utilizado para embalagens em espuma expandida e aerossóis. É o cloro do clorofluorcarboneto que destrói o ozônio, porque o CFC, vai sendo levado pela ação dos ventos até a estratosfera e lá é liberado pela ação da radiação ultravioleta.

Fonte: Catálogo da CETESBFonte : Revista Clima Rio, Nº 13, de setembro de 2003 – página 26

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Projeto Ozônio da Multibrásrecebe Prêmio Super Ecologia 7|julho|2003

O projeto Ozônio, da Multibrás S.A Eletrodomésticos, foi o vencedor do Prêmio SUPER Ecologia 2003, na categoria ar-empresa, concedido pela revista Super Interessante, da Editora Abril. O programa, desenvolvido pela companhia em todo o Brasil, tem como principais objetivos conscientizar e capacitar profissionais técnicos da rede autorizada Brastemp e Consul sobre o recolhimento dos gases refrigerantes contidos em refrigeradores, freezers e condicionadores de ar, já que, anteriormente, eles eram liberados diretamente na atmosfera.

Vencedor do prêmio no ano passado, o projeto avançou ao longo de 2003 não somente com ações que beneficiam a camada de ozônio, mas também levando educação ambiental a centenas de pessoas e despertando para temas importantes como a reciclagem e a reutilização de substâncias. (AB)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=11299

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Recursos alternativos e segurospara proteger a camada de ozônio 17|julho|2003

Gazeta Mercantil. Andrea VialliSão Paulo, 17/07/2003, Caderno A, p.9.

Nos próximos dias 12 e 13 de agosto, especialistas em clima de diversos países estarão reunidos em Haia, na Holanda para discutir as diretrizes do estudo "Protegendo a Camada de Ozônio e o Clima Global : questões relacionadas aos hidrofluorcarbonos (HFC's) e aos perfluorcarbonos (PFC's)".

Promovido pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) e o Painel de Avaliação Econômica e Tecnológica do Protocolo de Montreal (TEAP), o objetivo do estudo será avaliar o uso e as emissões dos gases HFC's e PFC's., sua relação com o aquecimento global e alternativas possíveis para sua substituição. Aparelhos de refrigeração, ar condicionado, espumas de isolamento térmico, bombas de calor, solventes, adesivos, aerossóis e equipamentos de proteção contra incêndio estarão no centro dos tópicos abordados e cada um deles merecerá um capítulo do estudo.

O IPCC foi estabelecido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEO) e pela Organização Metereológica Mundial (WMO) com o objetivo de realizar avaliações técnicas, científicas e sócio-econômicas sobre os processos de mudanças climáticas e possíveis mecanismos de adaptação. O TEAP, também estabelecido pelo UNEP, é formado por comitês técnicos e avalia as tecnologias para a substituição dos gases prejudiciais à camada de ozônio.

O professor Roberto Peixoto, vice-diretor do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), de São Paulo, coordenará o capítulo que trata da utilização dos gases hidrofluorcarbonos (HFC's) nos equipamentos e sistemas de ar condicionado.

Os HFC's foram considerados uma alternativa para substituir nos equipamentos de refrigeração os clorofluorcarbonos (CFC's) abolidos pelo Protocolo de Montreal, em 1987. "No entanto, os gases HFC's também são agressivos à camada de ozônio. O Protocolo de Quioto, apesar de ainda não ter sido ratificado, preconiza que sua utilização deve ser minimizada e que sejam levantadas alternativas viáveis para substituí-los".

Peixoto cita como possíveis substitutos os hidrocarbonetos (HC's), que já são utilizados em refrigeradores domésticos e comerciais na Alemanha e na Dinamarca. "Os gases derivados de amônia e o próprio gás carbônico (CO2) podem ser alternativas como gases refrigerantes, mas outras tecnologias serão discutidas nesse estudo", diz. Entre os envolvidos na elaboração do capítulo estão pesquisadores dos Estados Unidos, Europa e também de países em desenvolvimento, como Peru, Índia e Indonésia.

O capítulo que trata sobre a substituição dos HFC's nos ciclos de vida das espumas em refrigeradores, terá a participação de outro brasileiro, o engenheiro Paulo Vodianitskaia, assessor de meio ambiente da Multibrás, fabricante de refrigeradores das marcas Consul e Brastemp. Ele explica que os gases são usados de expansão das espumas, pois preenchem os espaços e auxiliam no isolamento térmico nos aparelhos de refrigeração.

No Brasil, os CFC's eram utilizados em espumas até que, por determinação da Resolução 267 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), algumas empresas começaram a substituí-los pelo hidroclorofluorcarbono (HCFC) 141B, que é menos agressivo à atmosfera devido à

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presença do hidrogênio. Alguns hidrocarbonetos, como os ciclopentanos e isopentanos também são opções cuja aplicação será discutida no painel, que tem o mérito de contemplar dois dos maiores desafios ambientais globais, a camada de ozônio e as alterações climáticas", diz o engenheiro.

Vodianitskaia trabalhou no desenvolvimento do Projeto Ozônio da Multibrás, destinado a recolher os gases CFC's provenientes dos serviços de assistência técnica de geladeiras fabricadas antes das resoluções do Protocolo de Montreal. Só em 2002, foram recolhidas três toneladas do gás, que em breve serão encaminhados a centros de reciclagem, em processos de licenciamento, para que recebam a destinação final adequada. "A meta é que esses gases sejam destruídos, à medida que a demanda por eles for progressivamente reduzida" explica Vodianitskaia.

Desde 2001, cerca de 1500 técnicos de assistência técnica autorizadas passaram por treinamento com foco em educação ambiental e na correta manipulação das unidades das unidades seladas que contêm os gases refrigerantes nas geladeiras mais antigas.

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Por que a camada de ozônioestá sendo degradada? 18|julho|2003

Há um consenso mundial sobre a teoria de que o cloro que contem as substâncias químicas artificiais liberadas na atmosfera, é responsável pela destruição do ozônio na estratosfera. Uma grande parte desses compostos são constituídos pelos Clorofuorcabonos (CFCs - 11, 12, 113, 114 e 115), brometo de metila e halons (agentes de extintores de incêndio - 1211, 1301, 2402). Substâncias contidas em erupções vulcânicas ou mesmo nos oceanos também agridem a camada, mas nesse caso a natureza sempre demonstrou fôlego para se recompor. Os CFCs, inventados em 1928, foram utilizados durante anos em geladeiras, condicionadores de ar, sistemas de refrigeração, isolantes térmicos e sprays.

A estrutura estável desses produtos químicos permite atacar a Camada de Ozônio. Sem sofrer modificações, a intensa radiação UV-C destrói as ligações químicas, liberando o cloro que separa um átomo da molécula de ozônio, transformando em oxigênio. O cloro atua como catalizador, levando a cabo essa destruição sem sofrer nenhuma mudança permanente, de maneira a poder continuar repetindo o processo. Estima-se que uma única molécula de CFC teria a capacidade de destruir até cem mil moléculas de ozônio.

Os mais perigosos produtos têm vida longa. O CFC-11 dura em média 50 anos, o CFC-12 em média 102 anos e o CFC-113 em média 85 anos. Portanto, as emissões dessas substâncias químicas influirão no processo de esgotamento da Camada de Ozônio durante muitos anos.

Já o brometo de metila, é uma substância (gás) utilizada para a fumigação de solos, visando a eliminação de fungos, bactérias e patógenos. Também tem um grande potencial de destruição da Camada de Ozônio. Os gases Halons são utilizados principalmente para o combate a incêndios.

Essas substâncias são utilizadas principalmente nos seguintes setores:- Refrigeração e serviços - Solventes - Extinção de Incêndio - Agrícola - Aerossóis - Espumas

A cada primavera, no hemisfério Sul, aparece um "buraco" na Camada de Ozônio sobre a Antártida tão grande como a superfície dos Estados Unidos (20 a 25 milhões de km2). O "buraco" não é na realidade um buraco, e sim uma região que contém uma concentração baixa de ozônio.

Esse termo tecnicamente incorreto dá uma idéia a opinião pública sobre a dimensão e gravidade da situação. O problema é pior nessa parte do globo devido à atmosfera muito fria e à presença de nuvens polares estratosféricas (menos de -80ºC) que retêm cloro e bromo. Com o retorno da primavera e o descongelamento das nuvens, esses elementos são liberados e reagirão com o ozônio.

(MMA/DF) - Sexta feira, 18 de julho de 2003

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Observações da NASA confirmamque a camada de ozônio recuperou-se 29|julho|2003

NASA satellite observations have provided the first evidence the rate of ozone depletion in the Earth's upper atmosphere is decreasing. This may indicate the first stage of ozone layer recovery.

From an analysis of ozone observations from NASA's first and second Stratospheric Aerosol and Gas Experiment (SAGE) and the Halogen Occultation Experiment (HALOE) satellite instruments, scientists have found less ozone depletion in the upper stratosphere (22-28 miles altitude) after 1997. The American Geophysical Union Journal of Geophysical Research has accepted a paper for publication on these results.

This decrease in the rate of ozone depletion is consistent with the decline in the atmospheric abundance of man-made chorine and bromine-containing chemicals that have been documented by satellite, balloon, aircraft and ground based measurements.

Concerns about ozone depletion in the upper atmosphere or stratosphere led to ratification of the Montreal Protocol on Substances that Deplete the Ozone Layer by the international community in 1987. The protocol restricts the manufacture and use of human-made, ozone-depleting compounds, such as chlorofluorocarbons and halons.

"Ozone is still decreasing but just not as fast," said Mike Newchurch, associate professor at the University of Alabama, Huntsville, Ala., and lead scientist on the study. "We are still decades away from total ozone recovery. There are a number of remaining uncertainties such as the effect of climate change on ozone recovery. Hence, there is a need to continue this precise long-term ozone data record," he said.

"This finding would have been impossible had either SAGE II or HALOE not lasted so long past their normal mission lifetime," said Joe Zawodny, scientist on the SAGE II satellite instrument science team at NASA's Langley Research Center, Hampton, Va.

SAGE II is approaching the 19th anniversary of its launch, and HALOE has been returning data for 11 years. Scientists also used international ground networks to confirm these data from satellite results.

SAGE I was launched on the Applications Explorer Mission-B spacecraft in 1979; the Earth Radiation Budget Satellite carried SAGE II into orbit in 1984. The Space Shuttle Discovery carried HALOE into space on the Upper Atmosphere Research Satellite in 1991.

NASA's Earth Science Enterprise funded this research in an effort to better understand and protect our home planet. The ozone layer protects the Earth's surface from the sun's harmful ultraviolet rays. Ultraviolet radiation can contribute to skin cancer and cataracts in humans and harm other animals and plants. Ozone depletion in the stratosphere also causes the ozone hole that occurs each spring over Antarctica.

Fonte: www.nasa.gov/home/hqnews/2003/jul/HQ_03253_Ozone_Recovery.html

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Perda de ozônio que protege o planeta está desacelerando, revela pesquisa 30|julho|2003

GloboNews.com

WASHINGTON - Pela primeira vez, medições realizadas por satélites na camada mais alta da atmosfera detectaram uma desaceleração da destruição da camada de ozônio. A descoberta foi anunciada por pesquisadores da Universidade do Alabama em Huntsville e pela União Geofísica Americana, que vai publicar a pesquisa. Com ajuda de satélites da Nasa, os cientistas detectaram a tendência que - apesar de não revelar sinais de recuperação e, sim de perda menor - prova a eficácia da proibição internacional das emissões de poluentes nocivos à camada de ozônio.

O Protocolo de Montreal baniu os CFCs em 1989. Os cientistas já sabiam que demoraria décadas até que camada que protege a terra da radiação nociva do Sol se recuperasse, dado o tempo que esses poluentes levariam para desaparecer da atmosfera. Agora, porém, eles têm a prova de que a proibição dos CFCs foi uma decisão acertada e tomada a tempo, comentou o cientista que ganhou o prêmio Nobel em 1995 pela descoberta dos perigo representado por essas substâncias em pesquisas realizadas nos anos 70.

"É um bom exemplo de como a sociedade pode criar um problema ambiental global, mas depois cuidar dele efetivamente", disse o mexicano Mario Molina, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, ao jornal "The New York Times".

Os pesquisadores da Universidade do Alabama mostraram que, desde 1997, o ritmo de perda do ozônio vem diminuindo na estratosfera, onde se estima que 20% da camada de ozônio estejam situados.

"O ozônio ainda está diminuindo, mas não tão rapidamente", disse, em um comunicado da Nasa, Mike Newchurch, que chefiou a pesquisa. "Estamos ainda a décadas de uma recuperação total do ozônio. Várias incertezas permanecem, como os efeitos das mudanças do clima sobre a recuperação. Por isso, é preciso continuar esse levantamento de longo prazo."

A camada de ozônio bloqueia parte da radiação ultravioleta do Sol, capaz de causar câncer de pele e prejudicar ecossistemas.

Por causa da deterioração causada pelos poluentes, periodicamente, uma conjunção de fatores climáticos leva a um afinamento da proteção sobre a Antártica, que ficou conhecido como o "buraco" da camada de ozônio. No ano passado, porém, o buraco ficou menor e se fechou mais rapidamente do que se esperava.

Fonte: globonews.globo.com/GloboNews/article/0,6993,A577424-571,00.html

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Aprovação pelo Comite Executivo do MDL (MECANISMO DO DESENVOLVIMENTO LIMPO DO PROTOCOLO DE QUIOTO) dos primeiros dois projetos oficiais, um do Brasil e outroda Coréia do Sul

31|julho|2003

O brasileiro, da empresa Vega, é de conversão do metano emitido pelo lixo do Aterro Metropolitano de Salvador (BA) em fonte de energia elétrica. O projeto da Coréia do Sul é de decomposição de hidrofluorcarbonos (HFCs), na região de Ulsam. Os HFCs foram usados como substitutos dos gases prejudiciais a camada de ozônio e podem ser até 1.500 vezes mais potentes que o gás carbônico no aquecimento global.

Fonte: Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 31 de julho de 2003

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A Eliminação dos CFC’Se o Projeto do PNUD agosto|2003

Por.: Jorge Colaço

A esperança que o atual governo está fazendo renascer no Brasil me animou a escrever este artigo. Não podemos, entretanto, deixar que os temas das reformas escondam acontecimentos tão prejudiciais ao Pais.O Brasil escolheu o PNUD para gerenciar o programa de eliminação dos CFC’s. (Protocolo de Montreal) Em julho de 2002 foi aprovada uma “ajuda” de U$$27,5 milhões para implementar a eliminação dos CFC’s. Este montante esta destinado a: Treinamento / Centros de reciclagem / doação de equipamentos / setor automotivo e outros. No setor de espumas o Brasil recebeu anteriormente este tipo de apoio. Um fabricante Brasileiro recebeu apoio para desenvolver equipamentos com a nova tecnologia. Criou empregos e hoje exporta. No setor de serviços (manutenção) a implementação esta tomando caminho diferente da espuma e do inicialmente proposto. Na minha visão estas mudanças não atendem ao interesse nacional e precisam ser revistas.No final do ano passado foi publicado um edital chamando interessados em montar Centros de Reciclagem. Foi dado o prazo até 2/11/2002 para se apresentar. Em abril deste ano através de uma carta circular foram convidados todos os distribuidores de uma importadora de gases de refrigeração a serem centros de reciclagem. Segundo estudos no Brasil só teriam viabilidade econômica uns 5/6 centros como consta do projeto original do PNUD. Então porque pulverizar esses centros? Existem quase 300 distribuidores.Porque a mudança de rumos na implementação do projeto?Será que não querem um mercado de gases de refrigeração reciclados com qualidade garantida. Sem mercado não haverá recolhimento. A reciclagem traria benefícios ambientais indiscutíveis, diminuiria o custo de manutenção para os usuários e a importação de gases de refrigeração, aliviando a balança de pagamentos do pais. Agora em maio o PNUD, através de carta convite, solicitou cotação para aquisição de 2000 recolhedoras. As especificações dessas recolhedoras impediram os fabricantes nacionais participassem da mesma. Será que essas especificações foram aprovadas pelo governo Brasileiro?O edital alienou a indústria e a tecnologia nacional e pretende trazer para o país equipamentos que não atendem a nossa realidade. A conjugação de equipamentos inadequados e a falta de um mercado de gases reciclados com qualidade garantida levara o projeto ao fracasso como aconteceu em vários paises da América Latina.É isso que o País quer?Necessitamos criar leis e procedimentos que organizem este mercado, de equipamentos e treinamento que estejam de acordo com a realidade e o interesse do Brasil. Devemos e precisamos proteger o emprego e a tecnologia Nacional.

Fonte: http://www.revistadofrio.com.br/revistas/edicaomes--08-03b.htm

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Buraco da camada de ozônio 'está diminuindo' 1º|agosto|2003

Cientistas dos Estados Unidos revelaram ter descoberto que diminuiu o ritmo de destruição da camada de ozônio que envolve a Terra e que protege o planeta dos raios ultravioleta do Sol.

Os estudiosos da universidade do Alabama analisaram dados coletados nos últimos 20 anos na superfície da Terra e por satélites artificiais.

A ilustração mostra o buraco na camada de ozônio cobrindo a Antártida

A conclusão foi que na parte superior da estratosfera, o limite superior da camada de ozônio, o ritmo de destruição do ozônio diminuiu de forma significativa.No entanto, os cientistas afirmam que, no atual ritmo, a recuperação completa da camada de ozônio vai demorar ainda, pelo menos, 50 anos.

MontrealDe acordo com o líder da pesquisa, Michael Newchurch, a camada “vinha diminuindo a uma taxa de 8% por década

nas últimas duas décadas, e agora (essa taxa) é de apenas 4% por década”.

“Nós esperamos que o declínio da camada pare completamente nos próximos anos.”

Enquanto a camada de ozônio dá sinais de recuperação nas suas camadas superiores, nas inferiores o processo estaria sendo mais lento.

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Ar condicionado contribui para o efeito estufa,diz especialista 8|agosto|2003

Os aparelhos de ar condicionado, comuns em países tropicais como o Brasil, são um desastre para a atmosfera e contribuem para que as temperaturas subam ainda mais no futuro.

Instalados em casa, no automóvel ou num local público, esses aparelhos emitem gases responsáveis pelo efeito de estufa, segundo um especialista da Ademe, agência francesa para o ambiente e controle da energia.

Isso porque eles funcionam com fluidos produtores de frio à base de hidrofluorocarbonos (HFC), substâncias com poder de aquecimento 1.300 vezes superior ao do gás carbônico (CO2), o mais conhecido dos gases responsáveis pela mudança do clima.

Segundo Jean-Louis Plazy, diretor-adjunto da Ademe, a liberação de HFC é inerente ao funcionamento do ar condicionado. Circuitos, juntas e tubos deixam escapar quantidades consideráveis de gás --estima-se que um carro com ar condicionado libere três quilos de gases estufa depois de rodar 100 quilômetros.

Consumo de energia

Os aparelhos de ar condicionado também consomem muita energia, produzida normalmente por fontes de alto impacto ambiental. Calcula-se que o mesmo automóvel climatizado gaste 25% a 35% mais combustível na cidade e 10% a 20% mais na estrada. Instalado em casa durante um verão "normal", estima-se que o ar condicionado aumente o consumo de eletricidade em cerca de 2.000 quilowatts em três meses numa pequena área de 45 metros quadrados, fazendo subir a conta de luz entre 20% e 25%.

Finalmente, a manutenção desses aparelhos é rara, e o fluido, que acaba por ser despejado, provoca uma nova fuga de gás.

Efeito estufa

O aumento das concentrações destes gases na atmosfera deverá provocar um aumento da temperatura média na superfície do globo entre 1,4ºC e 5,8ºC até ao fim do século, segundo um grupo de peritos que trabalham para a ONU.

Atualmente existem pesquisas para substituir os HFC, na medida em que o seu uso é limitado pelo Protocolo de Kyoto sobre a diminuição dos gases com efeito de estufa, e a União Européia planeja proibi-los até 2008.

Mas enquanto se aguardam inovações tecnológicas, há meios para reduzir o impacto do ar condicionado no ambiente.

Não o regular para muito frio, por exemplo, já que uma diferença de cinco graus em relação à temperatura exterior basta muitas vezes para garantir conforto. Além disso, baixar a temperatura em apenas um grau numa superfície de 45 metros quadrados já baixa o consumo

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de eletricidade em 7% ou 8% em três meses, diz Jen-Louis Plazy.

Outra recomendação, em particular para os veículos, é mandar fazer revisões regulares aos aparelhos para limitar vazamentos.(Folha On Line com Agência Lusa)

Fonte: www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=11654| volta |

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Os projetos do Laboratório de Ozôniodo INPE, no Brasil e na Antártica 11|agosto|2003

Dia 12 de agosto, às 16h, acontecerá no Auditório do Edifício João Calvino, em São Paulo uma palestra sobre os projetos do Laboratório de Ozônio do INPE, no Brasil e na Antártica, ministrada pelo Doutor Volker W. J. H. Kirchhoff, chefe do Laboratório de Ozônio e Coordenador de Ensino, Documentação e Programas Especiais do Instituto. Na palestra serão mostrados alguns resultados relacionados com as principais questões atuais, como por exemplo, a questão da diminuição da camada de ozônio, a evolução do Buraco de Ozônio na Antártica, o aumento da radiação ultravioleta e suas conseqüências. O Laboratório de Ozônio foi criado em 1985 e sua principal atividade é monitorar a camada de ozônio e a radiação ultravioleta, usando uma rede de instrumentos de superfície e sondas em balões meteorológicos no Brasil, Bolívia, Chile e Antártica. Outra prioridade é o estudo das queimadas e da emissão dos gases do efeito estufa. Espera-se com esta palestra, dar uma visão geral dos trabalhos realizados pelo Laboratório.

Fonte: http://www.inpe.br/cri/noticias2003.html#m11.08.2003a | volta |

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Primeiros refrigeradores realmente verdes 12|agosto|2003

Por Marcela Valente *Está sendo fabricado na Argentina um novo refrigerador que utiliza gases hidrocarbonos que não contaminam. A tecnologia, de origem européia, estréia no continente.

BUENOS AIRES - Antes do final do ano, uma pequena empresa da Argentina lançará no mercado um novo modelo de refrigerador. Mas não será mais um refrigerador: passará para a história por ser o primeiro no continente americano que funcionará sem prejudicar a camada de ozônio nem contribuir para o aquecimento global. O modelo é utilizado na Europa há quase uma década. Entretanto, as companhias tradicionais que o fabricam nesse continente resistem a mudar a produção na América. Empresas argentinas e de outros países latino-americanos tentaram sem sucesso o mesmo desenvolvimento, até que no ano passado a Autosal, uma firma de 180 empregados responsável pelas marcas Columbia e Kho-i-noor, conseguiu.

O preço e o tradicional modelo de cor branca não sofrerão alterações. Para notar a novidade é preciso olhar a caixa preta que está na parte traseira do equipamento. Ali, dentro do motor-compressor, o agente refrigerador não é mais o clorofluorcarbono (CFC), destruidor das moléculas do ozônio estratosférico que protege a vida terrestre das radiações solares prejudiciais. Tampouco se encontra o nocivo hidroclorofluorcarbono (HCFC), que não afeta a camada de ozônio mas é um gás causador do efeito estufa, que contribui para o aquecimento do clima no planeta.

O novo refrigerante é o isobutano, um gás da família dos hidrocarbonos que conta com as boas vistas do Protocolo de Montreal, destinado a eliminar os gases que prejudicam a camada de ozônio. Os HCFC foram um passo adiante em relação ao CFC, até que se comprovou que causa o efeito estufa. Por outro lado, o isobutano passa na prova do Protoclo de Kyoto, acordo internacional para reduzir as emissões de gases que contribuem para o aquecimento climático e que ainda não está em vigor. O novo modelo de refrigerador também substitui o hidrofluorcarbono (HFC) que se utilizava como agente de expansão da espuma isolante para portas e paredes do eletrodoméstico. Para isso utiliza-se ciclopentano, outro gás hidrocarbono.

Assim, o produto atende os requisitos dos dois protocolos, tal como ocorre com a maioria dos refrigeradores vendidos na Europa. A técnica foi desenvolvida no início dos anos 90 pela organização ecologista Greenpeace, que a chamou de “greenfreeze” e financiou a produção de um protótipo de substituição do CFC e do HCFC por gases hidrocarbonos. Para garantir sua difusão em massa, o Greenpeace se absteve de patentear a invenção.

No início, a idéia foi rechaçada pelos principais fabricantes de refrigeradores da Alemanha, que acabavam de investir na substituição do CFC pelo HCFC. As empresas alegaram também razões de segurança, por se tratar de gases inflamáveis. Contudo, uma empresa à beira da falência, estabelecida no que até 1990 era a Alemanha Oriental, abraçou a idéia, contou ao Terramérica a coordenadora da Campanha Soluções do Greenpeace na Argentina, Mariana Walter. Em pouco tempo a companhia alemã Foron aumentou notavelmente suas vendas, tanto que após alguns meses os grandes fabricantes alemães reconverteram suas fábricas à nova tecnologia, pressionados pela demanda do mercado.

Assim, multinacionais como Whirlpool, Bosch ou Electrolux começaram a produzir refrigeradores com tecnologia verde na Europa, mas não na América. Nem mesmo os países mais

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desenvolvidos do hemisfério, Estados Unidos e Canadá, adotaram essa produção, que requer investimentos adicionais. Somente Cuba, impedida de importar refrigeradores químicos por causa do embargo norte-americano de mais de 30 anos, fabricava esses aparelhos usando gases hidrocarbonos.

Vários fabricantes argentinos procuraram adaptar suas fábricas à produção limpa, mas todas as tentativas acabaram em fracasso. “De quatro empresas que iniciaram o projeto, três quebraram”, sintetizou Walter. Restou apenas a Autosal, com sede na província de San Luis, que abastece 12% do mercado. Até agora vende 12 mil unidades por ano, mas pretende vender cinco mil por mês com o novo modelo, disse ao Terramérica o gerente de mercado da companhia, Guillermo Moro.

A empresa investiu US$ 1,5 milhão na reconversão, US$ 800 mil procedentes do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal, criado para ajudar os processos industriais de que necessitam os países em desenvolvimento para cumprirem a meta de eliminar os CFC até 2010. Segundo Moro, as medidas de segurança que requerem o isobutano e o ciclopentano não são maiores do que para outras fábricas de refrigeradores. “Colocamos sensores capazes de detectar qualquer vazamento de gás”, disse o executivo. Embora a nova produção seja um pouco mais cara, a companhia decidiu absorver a diferença e manter os preços. A nova tecnologia limpa não terá publicidade por parte da empresa.

“Chegamos ao mercado quando está quase no fim a temporada (de compra de geladeiras, entre outubro e janeiro), e não convém lançar uma campanha publicitária agora. Talvez no próximo ano”, explicou Moro. Por sua vez, o Greenpeace cuidará da divulgação do novo produto. “É um fato fundamental para abrir o jogo para outras empresas que queiram aderir ao uso desta tecnologia na região”, explicou Walter. A idéia dos ecologistas é repetir o ocorrido na Alemanha: que os consumidores interessados pelos benefícios da tecnologia exijam do mercado mais produtos verdes.

* A autora é colaboradora do Terramérica.

Fonte: www.tierramerica.net/2003/1208/pacentos2.shtml

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Pesquisa australiana contrastacom pesquisa americana 22|agosto|2003

Um estudo do governo australiano alerta para o risco de um aumento recorde no buraco da camada de ozônio sobre a Antártida neste ano.

O cientista à frente da pesquisa da Divisão Australiana da Antártida, Andrew Klekociuk, teria dito que o primeiro sinal de resfriamento da camada atmosférica na qual o buraco se forma foi detectada seis semanas antes do normal.

Além disso, temperaturas singularmente baixas vêm sendo constatadas em altas altitudes. Isso significa que os processos químicos que levam à destruição do ozônio podem ser acelerados. O ozônio é uma forma de oxigênio que "filtra" os raios ultravioletas prejudiciais à saúde.

Mudanças climáticas

Apesar de ter havido uma diminuição na quantidade de produtos químicos na atmosfera que destroem a camada de ozônio - graças ao endurecimento da legislação na área -, especialistas afirmam que as mudanças climáticas podem estar tendo o mesmo efeito.

A descoberta australiana contrasta com a pesquisa publicada há menos de um mês por um grupo de cientistas da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, que afirma que o buraco na camada de ozônio está diminuindo.

"A camada vinha diminuindo a uma taxa de 8% por década nas últimas duas décadas, e agora (essa taxa) é de apenas 4% por década. Esperamos que a diminuição da camada pare completamente nos próximos anos", disse o líder da pesquisa americana, Michael Newchurch.

O grupo de Newchurch, no entanto, destaca que, enquanto a camada de ozônio dá sinais de recuperação nas suas camadas superiores, nas inferiores o processo estaria sendo mais lento.

Segundo os estudiosos, nessas áreas o aquecimento global está mudando as temperaturas e o movimento dos ventos, prejudicando a recuperação.

Fonte:www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2003/08/030822_ozonioebc.shtml | volta |

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Notícia: Buraco de ozôniopode ter tamanho recorde em 2003 22|agosto|2003

Report: 2003 ozone hole may be record size

SYDNEY, Australia (Reuters) -- The ozone hole over the Antarctic is growing at a rate that suggests it could be headed for a record size this year, Australian scientists said on Friday.

A study by Australian Antarctic bases attributed the development to colder temperatures in the stratosphere where the ozone hole forms.

"The growth at the moment is similar to 2000 when the hole was a record size," Australian Antarctic Division scientist Andrew Klekociuk told Reuters on Friday. Ozone is a protective layer in the atmosphere that shields the Earth from the sun's rays, in particular ultraviolet-B radiation that can cause skin cancer, cataracts and can harm marine life.

In 2000, NASA said the ozone hole expanded to a record 28.3 million sq km (10.9 million sq miles), three times the size of Australia or the United States, excluding Alaska.

"This is in contrast to the situation in 2002 when unusually warm conditions produced the smallest ozone hole since 1988," Klekociuk said. The ozone hole in 2003 presently covers all of the Antarctic.

Klekociuk said scientists at Australia's Davis Antarctic base saw the first signs of cooling of the lower stratosphere, 15 to 25 km (nine to 15 miles) up, about six weeks earlier than usual.

In a visual sign the ozone hole would grow rapidly this year, scientists at Australia's Mawson base have reported the early appearance of stratospheric clouds, which create a spectacular light show by defracting sunlight around sunset.

Chemical reactions in these clouds convert normally inert man-made chlorofluorocarbons (CFCs) into ozone destroyers. CFCs have commonly been used in spray cans and air conditioners. But international accords have significantly curtailed their use.

Clouds do not usually form in the stratosphere due to its extreme dryness, but during some winters temperatures become low enough to allow their formation. "In 2000 we didn't see the stratospheric clouds until the beginning of July. This year we saw them about the middle of May which is the earliest we have seen them," Klekociuk said.

The full extent of the 2003 ozone hole will not be known until the end of September, as August and September are the coldest months for the South Pole. Temperatures begin to warm by early October and the ozone layer will then start to recover.

www.cnn.com/2003/TECH/science/08/22/ozone.hole.reut/index.html

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Buraco na camada de ozôniopode ter tamanho recorde 23|agosto|2003

O buraco na camada de ozônio na Antártida pode alcançar tamanho recorde este ano, conforme estudo de cientistas australianos divulgado ontem, em Sydney. O avanço do dano à camada, segundo dados das bases do país no Pólo Sul, deve-se à ocorrência de temperaturas mais frias na estratosfera. “O crescimento atual assemelha-se ao de 2000, quando se registrou o último recorde”, disse um dos pesquisadores da Divisão Antártica Australiana, Andrew Klekociuk. Há três anos, a Nasa, agência espacial americana, apurou que o buraco na camada de ozônio atingiu 28,3 milhões de quilômetros quadrados. (Reuters)

Fonte: www.estado.com.br/editorias/2003/08/23/ger020.html

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Poluição do ar fica estável em 2002 na Região Metropolitana de São Paulo 29|agosto|2003

Medidas de controle e melhorias tecnológicas, que permitiram melhorar a qualidade do ar em São Paulo nos anos 90, podem estar chegando ao limite da capacidade de compensar o aumento de veículos São Paulo - A qualidade do ar na Região Metropolitana de São Paulo deixou de apresentar melhoras significativas nos últimos três anos, apesar da continuidade dos sistemas de controle da Cetesb e da melhoria da tecnologia dos veículos novos. O motivo é o crescimento constante da frota e o aumento do número de motocicletas em circulação. A informação faz parte do Relatório de Qualidade do Ar em São Paulo em 2002, divulgado hoje pela Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental (Cetesb).

O relatório mostra que são vários os tipos de poluentes responsáveis pela má qualidade do ar, cada um com um tipo de evolução e necessidade de controle diferente. Enquanto o maior problema nos meses de inverno (de junho a agosto) é o monóxido de carbono - por conta das inversões térmicas do período -, nos demais meses, o maior poluente é o ozônio, formado na atmosfera a partir de gases de combustão, com picos nos meses e horários de maior ensolação.

Embora tenham características e sintomas diferentes, os dois poluentes fazem igualmente mal à saúde.

Segundo os dados da Cetesb, o controle da poluição industrial, a partir dos anos 80, e a diminuição da emissão de monóxido de carbono (CO) dos automóveis - que passou de 33 gramas por quilômetro rodado (gCO/Km) para 0,43 gCO/Km atualmente -, resultaram em uma queda progressiva na poluição, mesmo com o aumento da frota de veículos. Com isso, desde 1997 não houve mais estado de atenção na Região Metropolitana para monóxido de carbono. Esse decréscimo, porém, parou de ocorrer em 2000, e desde então apresentou um pequeno crescimento.

Um dos maiores problemas, segundo os técnicos, é o grande aumento da frota de motocicletas na Região Metropolitana, que passaram de 331 mil, em 1996, para 634 mil, em 2003. “A maior parte das motos em circulação são pequenas, com motor de dois tempos, que misturam combustível e lubrificante no tanque.

Isso faz com que emitam 25 vezes mais monóxido de carbono do que um carro novo”, explica Jesuíno Romano. Atualmente, as motos já correspondem a 13,8% das emissões de CO, enquanto os veículos a diesel correspondem a cerca de 25%, a gasolina a 44% e a álcool 12%. Vale lembrar que metade da frota circulante na Região Metropolitana (com 6 milhões de veículos leves e 450 mil a diesel) ainda não possui o catalisador.

Em relação à fumaça preta, provocada sobretudo por veículos pesados, movidos a diesel, o controle da Cetesb ainda tem provocado queda de emissões e 2002 foi o primeiro ano em que o padrão de qualidade diário não foi ultrapassado nenhuma vez. Segundo Jesuíno Romano, gerente da Divisão de Tecnologia de Avaliação da Qualidade do Ar da Cetesb, em relação às partículas inaláveis, houve ganhos, mas os níveis ainda estão acima do padrão. “Temos analisado também as partículas menores, as mais preocupantes por trazerem componentes químicos, e verificamos que, apesar da diminuição, ainda estamos acima dos padrões norte-americanos”, diz.

OzônioA maior preocupação da Cetesb, atualmente, é com o ozônio, o poluente que mais vezes

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ultrapassa o padrão na Região Metropolitana de São Paulo e que não apresenta indícios de diminuição. Em 2002, os limites ficaram acima do permitido durante 82 dias. O problema é que não é um poluente emitido diretamente pelas fontes. É formado na atmosfera através da reação entre compostos orgânicos voláteis (liberados através da evaporação de gasolina, solventes, refinarias, usinas de asfalto, fabricação de borracha e emissão de veículos) e óxido de nitrogênio (resultantes de qualquer queima, seja combustível de carro até fogão de cozinha), na presença da luz solar.

“O ozônio é um problema mundial, mas estamos concluindo um estudo, em parceria com a Universidade de São Paulo, que resultará em uma proposta à Agência Nacional do Petróleo (ANP) para uma mudança na composição da gasolina”, disse Rubens Lara, presidente da Cetesb. A proposta, que deve ser apresentada no próximo mês, consiste na diminuição das olefinas (grupo de compostos orgânicos voláteis que correspondem a 30% do combustíveis), para 20% no próximo ano e para 10% em 2007. A experiência, que vem apresentando sucesso na diminuição do ozônio em algumas cidades dos Estados Unidos, seria adotada inicialmente apenas na Região Metropolitana, já que aumenta o custo do combustível.

A outra aposta da Cetesb para melhorar a qualidade do ar em São Paulo é a implantação do Programa de Inspeção Veicular (PIV), cuja previsão atual é para começar em 2005. Segundo Lara, o programa depende da regulamentação federal, que está sendo discutida por uma Comissão Interministerial.

“Acreditamos que deva ser uma inspeção única, envolvendo questões ambientais e de segurança, e obrigatória para veículos com mais de três anos.”

A inspeção veicular é vista pela Cetesb como mais uma medida de controle em um quadro que mostra ainda episódios de ultrapassagens dos limites legais de poluição e não apresenta mais ganhos significativos em termos de emissão total.

Maura Campanili

www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2003/ago/29/91.htm

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Substituição dos CFC'sVive Fase Decisiva setembro|2003

Um ano após sua aprovação, o Plano Brasileiro de Eliminação de CFCs entra numa fase de sintonia fina, durante a qual estão sendo definidos aspectos como a escolha do tipo de cilindro a ser utilizado durante as atividades de recolhimento de gás; o conteúdo do treinamento ministrado pelo Senai aos refrigeristas e os nomes das empresas que responderão pelos centros de regeneração.

Embora as metas e os princípios do Plano Brasileiro de Eliminação dos CFCs permaneçam os mesmos, vários pontos de seu conteúdo estão sendo aprimorados, a fim de adequar o que está no papel à realidade de um mercado imenso e contrastante como o nosso.É o caso do artigo 7 da Resolução CONAMA 267 cujo texto prevê a aplicação das normas NBR 12790 e 12791 no recolhimento de CFC, determinando com isso a utilização de cilindros sem solda, capazes de suportar altas pressões (no mínimo, 32,6 kg/cm2). Mas a pressão de trabalho nesse tipo de aplicação é de 12,6 Kg/cm2 e, mesmo assim, em condições das mais severas, como a exposição à luz do sol durante horas.Segundo Evandro Soares, Coordenador Técnico do Programa, o emprego de cilindros com solda, dimensionados para pressões menores, seria mais interessante, pois baratearia custos e permitiria a instalação de algum dispositivo de segurança. “Durante o processo de enchimento, esse dispositivo poderia ser acionado, de forma a garantir a segurança do refrigerista, interrompendo a operação quando o cilindro chegasse a um determinado nível”, explica Soares. Nesse diferencial ele identifica também um importante benefício para o meio ambiente, pois evitaria a liberação acidental de gás para a atmosfera a cada novo recolhimento.Ele frisa, também, que no mundo inteiro se emprega esse tipo de cilindro no manuseio de CFCs, até mesmo por ele custar cerca de 5 vezes menos . No caso brasileiro, sua adoção viabilizaria a compra das 12 mil máquinas de recolhimento previstas pelo Plano Brasileiro, ao passo que o preço dos cilindros sem solda permitiria a aquisição de não mais que 5 mil.A proposta para a revisão deste item ele apresentou pessoalmente à Câmara Técnica do CONAMA, que a aceitou por unanimidade. A Câmara de Assuntos Internacionais do Conselho também já aprovou as mudanças propostas. Agora, só depende da aprovação de sua área jurídica para encerrar a questão.Outro ponto crucial para o sucesso do Plano, na visão de Evandro, é o conteúdo do curso que prevê o treinamento 35 mil refrigeristas no Brasil inteiro até 2006. “Não desejamos um curso que simplesmente forme mecânicos, mas sim que também aperfeiçoe os profissionais já atuantes no mercado nas práticas de recolhimento, regeneração, manuseio das máquinas recolhedoras etc”. Esta visão foi levada ao Senai e o coordenador ficou satisfeito ao perceber que a Escola está disposta a conduzir a programação conciliando os objetivos do plano à sua vocação de formar profissionais em todos os níveisCentros de RegeneraçãoApontados por Evandro Soares como “o coração do Plano”, os centros de regeneração de CFC, que vão receber o gás coletado pelos refrigeristas no dia-a-dia , recolocando a substância na condição de nova, já estão sendo definidos. Em São Paulo, o processo de licitação apontou o nome da Frigelar, restando definir-se quem será responsável pelo mesmo tipo de trabalho no Rio de Janeiro na fase atual do projeto. O Plano prevê a instalação de outros centros Brasil afora, em função da demanda a ser registrada nos próximos anos. O que está certo de antemão é que cada um desses centros vai receber cilindros e máquinas de regeneração, bem como equipamentos de limpeza, envasamento de cilindros e instrumentos para análise química, esse último item destinado à comprovação de que o gás processado no local possui realmente características de novo.

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Essa atividade dos centros vai ser monitorada pelo mesmo sistema informatizado que permitirá o acompanhamento estreito dos passos de cada refrigerista inserido no programa. “Teremos o cadastro de cada profissional inscrito e saberemos, por exemplo, se algum deles subutilizará o equipamento recebido em doação, circunstância que determinará o pedido de devolução”, lembra Soares.O coordenador do Plano informa ainda que no caso dos setores de chillers e ar-condicionado automotivo serão adotados procedimentos diferenciados, tendo em vista a necessidade de realização do trabalho em campo, sem a obrigatoriedade de envio do gás recolhido para as centrais de regeneração. No momento, estão sendo levantados números sobre esses dois mercados, que em breve deverão ter novas ações do Plano divulgadas.Grupo OzônioUm dos braços importantes dos esforços brasileiros para o restabelecimento da camada que protege o Planeta dos agressivos raios ultravioleta do Sol vem sendo o Grupo Ozônio. Criado em 1994, sob a coordenação da CETESB e com o nome de SPCFC, ele surgiu para apurar o real volume da utilização dos CFCs e HCFCs no mercado brasileiro. Cumprido esse objetivo, foi desativado em 1996, surgindo dois anos depois com novo perfil, de acordo com a própria evolução do tema no país.Hoje, sua atribuição básica é orientar os mercados de refrigeração e ar-condicionado sobre as boas práticas necessárias ao manuseio seguro dos gases agressores à camada de ozônio. Para realizar esse trabalho, conta com o apoio do Ministério do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e da própria Cetesb, bem como de organizações como Prozonesp, Senai e Abrava.De acordo com o seu recém-reeleito coordenador, Paulo Neulaender Júnior, brevemente a abrangência da equipe deverá aumentar de novo. “Aguardamos uma portaria do Ministério do Meio Ambiente que nos transformará num braço do Prozon, ou seja, um organismo diretamente ligado ao governo federal”. Essa nova faceta, segundo Neaulaender, dará ao Grupo uma cadeira cativa em Brasília para opinar sobre o assunto.Além da nova esfera de atuação, essa equipe iniciada com sete empresas e hoje composta por um total de 50, reunindo mais de 220 pessoas ao redor de suas atividades, comemora outro feito importante neste segundo semestre: a Ilha Temática que estará ocupando durante a Febrava 2003. Serão 300 m2, sob a bandeira “Ozônio-Senai”, onde o tema ecológico estará em destaque , mostrando a situação atual e as metas do Plano Brasileiro de Eliminação de CFCs. Lá também serão realizadas cerca de 12 palestras, dirigidas a um público médio estimado em 30 pessoas por sessão durante toda a Feira.Não faltarão no espaço, segundo Neulaender, máquinas de recolhimento e reciclagem e até carro em corte, mostrando a importância da correta manutenção do ar-condicionado automotivo. Está prevista também a distribuição de cartilhas de orientação. “O mercado ainda está carente em matéria de treinamento e informação”, reconhece o especialista.Mas nem só desse trabalho educativo continuará vivendo o Grupo Ozônio. No ano passado a equipe contribuiu com uma creche e, mais recentemente, estabeleceu parceria com o Grupo 25, ONG que promove várias ações no campo da inclusão social, área onde pretende continuar atuando ativamente.Ação EstadualSediado na unidade da federação responsável por 50% da produção e consumo dos clorofluorcarbonos, o Prozonesp - Programa Estadual de Prevenção à Destruição da Camada de Ozônio é a célula do governo paulista que vem atuando em sintonia com as demais esferas da sociedade envolvidas nessa questão.Manter bem informada a sociedade civil com relação aos danos à saúde humana provocados pela destruição da cama de ozônio e as boas práticas recomendadas para minimizar o problema fazem parte do trabalho que o Prozonesp realiza em conjunto o Grupo Ozônio e a Abrava.

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Também faz parte de suas atribuições mostrar às indústrias a necessidade do desenvolvimento e aplicação de tecnologias alternativas que substituam o emprego dos CFCs.Suas atividades regulares incluem ainda a comemoração anual do Dia Internacional do Ozônio, através de um evento realizado anualmente em setembro na sede da CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, reunindo alguns dos maiores especialistas brasileiros e internacionais no assunto. Mantém, além disso, o site (http://www.ambiente.sp.gov.prozonesp/prozonesp.htm) e realiza, durante o ano todo, uma série de palestras em escolas e faculdades.Segundo a sua coordenadora, Josilene Vannuzini Ferrer, o momento atual é muito rico e oportuno para esse tipo de atuação, graças ao grande número de alternativas tecnológicas para a eliminação dos CFCs. Ela também identifica o envolvimento crescente das empresas na substituição desse tipo de substância e um nível de informação cada vez maior demonstrado pela opinião pública em geral. “Independentemente do cumprimento das metas perante o Protocolo de Montreal, é necessário que a população compreenda a necessidade de tomar cuidado ao se expor ao Sol”, diz ela. “No mês de setembro , quando se inicia a Prima-vera no hemisfério Sul, o buraco na camada de ozônio começa a se expan-dir sobre a Antártica e isso requer atenção especial”, adverte.É justamente nessa época do ano que ela afirma chegar tanto à Cetesb quando ao Prozonesp um número crescente de consultas sobre esse tipo de informação, demanda motivada em grande parte pela mídia, que Josilene considera uma importante aliada para a difusão do tema.Iniciativa Privada Mas não são apenas entidades e ONGs que têm hoje na preservação da camada de ozônio uma preocu-pação constante.No Rio de Janeiro, a empresa HCFC Comércio e Serviços Ltda, como o seu próprio nome diz, já nasceu relacionada ao tema, tendo na reciclagem de gases refrigerantes sua principal missão. Além de limpar as impurezas acumuladas durante a vida útil do fluido no interior de um sistema, ela certifica-se sobre o grau de pureza obtido nessa operação. Isso permite que o gás seja reaproveitado nas mesmas condições em que saiu de fábrica.“Isso é feito nos países de Primeiro Mundo e gostaríamos de incluir o Brasil nesse time”, afirma o diretor da empresa, Jorge Colaço, lembrando que esse procedimento deve-se ao fato de a HCFC ser hoje a única empresa brasileira dotada de um laboratório específico para esse tipo de análise.Além dos aspectos ecológicos observados nesse procedimento, Colaço frisa benefícios econômicos como a redução de até 40% nas despesas de uma empresa com a aquisição de gás novo e a possibilidade da aplicação dos recursos obtidos com a venda de gás velho na realização do retrofit da própria instalação.Diante de constatações assim, ele defende a criação de um mercado de gás reciclado com garantia de qualidade, o que requer reciclagem pelo processo de cromatografia gasosa, bem como a execução de testes para detectar a ausência de umidade, acidez, óleo e quaisquer particulados.Colaço considera o aspecto fiscal igualmente desejável para o desenvolvimento do setor. “O gás sujo deveria ser considerado refugo para que a carga tributária diminuísse”. Esse apoio do governo, segundo ele, permitiria aos mecânicos se equiparem e às empresas recolhedoras adquirir cilindros adequados à realização dessa tarefa.A indústria de fluidos refrigerantes também se engajou de forma decisiva nessa questão. É o caso da Atofina, que de 1995 para cá vem treinando uma média de 3.500 refrigeristas por ano, em parceria com a Tecumseh e a Rede Totaline. Embora reconheça importantes avanços na área, sobretudo o interesse crescente dos refrigeristas sobre o assunto, o gerente de Produtos da empresa, Carlos De Lion Neto, é outro que reclama da falta de incentivo oficial, ressaltando que até hoje sua empresa e seus parceiros bancaram todos os custos da iniciativa . “Num país

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em que a maior parte da população precisa lutar para simplesmente sobreviver é muito difícil que as pessoas tenham recurso para investir em estudo, treinamento e atualização técnica”, diz ele. A incidência de impostos é outro entrave considerável na avaliação do profissional, para quem o IPI ainda encarece demais as misturas alternativas, dificultando sua utilização como substituto do R12.Na DuPont América do Sul, que também se dedica à realização de palestras técnicas e demonstrações reais de retrofits desde os anos 90, Maurício Xavier acha de suma importância haver hoje um Plano Brasileiro sobre a questão. Mas sugere uma melhoria na sua sistemática. “Os mecânicos poderiam receber máquinas de reciclagem, no lugar de máquinas de recuperação de gás, eliminando assim a necessidade do envio de gás recuperado às centrais de reciclagem e posterior retorno do material aos próprios mecânicos”, analisa. Essa modificação, no seu entender, reduziria drasticamente o custo logístico de todo o processo.Sala de Aula“Antes de abordar as boas práticas de manuseio dos CFCs, a pessoa precisa saber utilizar o sistema de refrigeração, o que requer um bom embasamento teórico”. Quem ouve o diretor da Escola Senai Oscar Rodrigues Alves percebe logo que uma das preocupações de Paulo Roberto Vidigal é tornar a mais abrangente possível a programação de 32 horas aula que vai ensinar a forma ecologicamente correta de se lidar com o CFC, principalmente na área de manutenção.Consciente de que a camada de ozônio pode ser destruída tanto por um refrigerista de carreira quanto por um profissional iniciante, ele é a favor de um treinamento que atenda diferentes níveis de profissionais, demonstrando não apenas a utilização correta dos equipamentos de recolhimento e reciclagem, mas também um histórico resumido do processo que levou a camada de ozônio à atual situação.A existência de um público tão heterogêneo, segundo ele, pode dar margem até mesmo a dois tipos de treinamento. “Nada está descartado, pois tudo depende do projeto”, afirma Vidigal, lembrando que o assunto está sendo negociado entre o Departamento Nacional do Senai e os órgãos governamentais envolvidos com a eliminação dos CFCs que, por sua vez, atuam em sintonia com os organismos internacionais mobilizados em torno do tema.Para exemplificar a flexibilidade que está marcando o processo, ele diz que até mesmo a formação de empreendedores poderá fazer parte do treinamento, desde que o Programa Brasileiro aponte essa necessidade.Do ponto de vista operacional, a unidade paulistana está preparando um kit, a ser colocado em 16 escolas Senai no Estado de São Paulo, que estarão aptas a oferecer o mesmo treina-mento ministrado pela Oscar Rodrigues Alves, uma Escola certificada pela ISO 9000 versão 2000, considerada uma verdadeira referência nacional nesse campo. Isso vai permitir que até mesmo unidades com outra especialização participem desse grande esforço nacional em prol do meio ambiente.

Fonte: www.revistadofrio.com.br/revistas/edicaomes--09-03.htm | volta |

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FEBRAVA- Ilha Temática”Proteção da Camada de Ozônio” setembro|2003

- PROTEÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO -A Ilha vai reforçar a importância dos processos de recolhimento e reciclagem dos fluidos refrigerantes, além de aproveitar para evidenciar as ações do Grupo Ozônio e anunciar o seu reconhecimento oficial por parte do Governo Federal

Um dos grandes atrativos da Ilha Temática ”Proteção da Camada de Ozônio” serão as demonstrações práticas de duas importantes etapas do tratamento dos fluidos refrigerantes quando da manutenção de equipamentos: recolhimento e reciclagem. Estagiários da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves, devidamente acompanhados por professores-coordenadores, vão mostrar ao público como efetuar corretamente o recolhimento e que destino dar aos fluidos recolhidos.

Conscientizar os refrigeristas é uma ação de vital importância para a implementação das ações previstas no Programa Brasileiro de Eliminação das Substancias Destruidoras da Camada de Ozônio. No dia (SDOs). O setor de refrigerando é atualmente o maior consumidor de SDOs no País e qualquer iniciativa que pressuponha a sua eliminação, como previsto no Protocolo de Montreal, deve passar pela conscientização e pelo treinamento do enorme contingente de mecânicos de refrigeração espalhados pelo Brasil.

Ainda na llha, os visitantes poderão participar de algumas rápidas palestras preparadas pelo Grupo Ozônio, que é o responsável pela montagem e coordenação de todo o espaço. Nas apresentações serão destacados os seguintes temas: Plano Brasileiro de Eliminação das SDOs, Boas Práticas de Manutenção, Retrofit e Reciclagem com Qualidade. Durante as visitas, os interessados podem se informar sobre os horários e escolher o tema da palestra a qual deseja assistir.

IMPORTANTE MOMENTO No aspecto institucional, além de banners informativos sobre sua missão, o Grupo Ozônio vai disponibilizar folhetos sobre suas principais atividades e informações gerais sobre a camada de ozônio e os fluidos refrigerantes. Adicionalmente, vai montar quatro painéis luminosos abordando itens como fluxograma das etapas de reciclagem, treinamento a ser realizado pelo SENAI no âmbito do Plano Brasileiro de Eliminação das SDOs, público-alvo dessas ações e um mapa das centrais de reciclagem.

A montagem da llha Ozônio coincide com um importante momento na discussão sobre esse assunto em todo o País e também no restante do mundo. No dia 16 de setembro foi oficialmente comemorado o dia internacional de proteção dessa camada de vital importância para sobrevivência de muitas espécies no planeta, incluindo os seres humanos. Toda a segunda quinzena de setembro e o início de outubro, portanto, tem sido plenos de atividades voltadas para essa questão. O pontapé inicial dessas ações foi dado no dia 15 de setembro, quando a ministra do Meio Ambiente Marina Silva abriu o período comemorativo com uma solenidade no auditório do Ibama, em Brasília, na qual, entre outras iniciativas, foi assinada a portaria que torna oficial o Grupo Ozônio perante o poder público. No dia seguinte, 16 de setembro, o Governo do Estado de São Paulo, por meio da sua Secretaria do Meio Ambiente e da Cetesb, realizaram o seu 8º Seminário do Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio, do qual o Grupo Ozônio é um dos realizadores. Foi um dia inteiro de

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intensas atividades, no qual entre outras iniciativas, foi lançado pelos correios o carimbo postal alusivo a data (leia mais detalhes sobre o evento no painel de notícias do Portal Abrava, no endereço www.abrava.com.br)

O período comemorativo contou também com o ”Seminário sobre a Experiência Internacional de Utilização de Fluidos Refrigerantes” e a ”Apresentação de Projeto Brasileiro”, realizados na Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves, no último dia 17. E, coroando todas essas iniciativas, o tema passa a ter o foco centrado na Febrava, com as atividades da llha Temática e do seminário organizado no dia 30 de setembro no Centro de Exposições Imigrantes.

Marcelo Couto

Fonte : Revista ABRAVA Nº 206, de setembro de 2003 – página 44

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Dia do Ozônio - Comemoração e Contradições setembro|2003

Opinião

O dia Internacional do Ozônio foi comemorado pela oitava vez na sede da CETESB em São Paulo com a presença dos senhores: Prof. José Goldemberg (Secretario do Meio Ambiente de SP), Dr. Ruy de Góes Leite Barros (representante do MMA), Dra. Suely de Carvalho (diretora da Unidade do Ozônio do PNUD), Dr. Rubens Lara (Presidente da CETESB), Dr. Pedro Evangelinos (Presidente da Abrava), Dr. Paulo Neulaender (Presidente do Grupo do Ozônio) e várias outras autoridades. Após a abertura dos trabalhos e do lançamento de um carimbo comemorativo pelos Correios foram iniciadas as apresentações dos diversos aspectos do Programa de eliminação dos CFC’s no Brasil.

As apresentações trataram de mostrar a eficiência da ação do Protocolo de Montreal na diminuição do consumo dos CFC’s no país e também no mundo. No entanto uma planilha apresentada pelo MMA mostra um significativo aumento do consumo dessas substancias no setor de prestação de serviços no Brasil.

No momento dedicado a perguntas e respostas foram colocadas por mim as seguintes questões:A - Como estava sendo organizado o mercado de gases reciclados? Quem e como vai garantir a qualidade da regeneração? Sem mercado não haverá recolhimento. B – Por que os caminhos seguidos no setor de espumas e no setor serviços foram tão diferentes? No setor de espumas foi transferida tecnologia para empresas nacionais que passaram a fabricar máquinas no Brasil. No setor de serviços foram especificadas máquinas e condições que poucas indústrias no mundo podiam suprir. Essa opção coloca em risco a indústria e a tecnologia nacional. O Brasil já perdeu a fábrica que tinha de gases de refrigeração e os empregos que essa indústria gerava e está perdendo também os empregos na fabricação de equipamentos que poderiam ser nacionais. C – Por que está sendo modificada a redação da cláusula 7 da Resolução número 267/2000 do CONAMA inserindo na resolução especificações técnicas de competência da ABNT? E por que não se está aproveitando essa nova redação para tornar obrigatória o recolhimento e a reciclagem dos demais gases de refrigeração? O Brasil defende o Protocolo de Kioto e deveria aproveitar para começar a implantar as suas recomendações. D- Quando seria iniciado o recolhimento e quando os centros de reciclagem/regeneração estariam funcionando? O Dr. Ruy de Góes respondeu mas as únicas coisas que ficaram claras foram que os centros de regeneração não tinham ainda sido escolhidos e que o Dr. Rui considera como solução ideal a incineração dos gases de refrigeração. A reciclagem seria um mal tolerável.

Seguiu-se um debate com participação de várias pessoas da platéia entre eles o Diretor de Tecnologia do SENAI que apoiaram as posições de quem estava perguntando e todos se sentiram frustrados com a ausência de respostas claras e de soluções que atendam os interesses do país. Após o almoço houve entre outras as seguintes palestras: do Sr. Alexandre Fiss Diretor da Frigelar, empresa que importa e distribui gases de refrigeração, falando do centro de reciclagem que com o apoio do PNUD eles vão implantar; do Diretor de Meio Ambiente da Multibrás Dr. Paulo Vodianitskaia explicando que eles treinaram um grande numero de mecânicos da sua rede de assistência técnica para os quais forneceram equipamentos de recolhimento da indústria nacional. Ele pleiteia o ressarcimento desses gastos pelo PNUD.

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A comemoração do Dia Internacional do Ozônio na minha opinião deveria ter sido focada nos seguintes pontos: A- implantação da reciclagem no setor de serviços, tornando-a obrigatória para todos os gases de refrigeração. B- implementação de um programa para que a indústria nacional pudesse participar das concorrências que o PNUD esta realizando. C- especificar os equipamentos que seriam usados no Brasil levando em consideração as condições brasileiras e o custo de manutenção dos equipamentos.

O governo brasileiro ao concordar com as opções do PNUD está: perdendo o melhor momento para a implantação de um mercado de gases reciclados com qualidade garantida e dólares. A reciclagem diminui a importação desses gases.

O governo do Brasil está exportando empregos tão necessários ao desenvolvimento do país.

Plagiando o nosso brilhante Ministro Celso Amorim em Cancun: “Implantação de um mercado de gases reciclados e defesa da tecnologia nacional já ou será tudo irrelevante”

Jorge Colaço

Fonte: Revista Clima Rio, Nº 13, de setembro de 2003 – página 48| volta |

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FEBRAVA – Ilha Temática Ozônio:Proteção do Meio Ambiente setembro|2003

O projeto da Ilha Temática Ozônio foi concebido através de parcerias com o Ministério do Meio Ambiente, Pnud, Cetesb, Senai, órgãos e empresas do setor de refrigeração. A maior atração nesta ilha temática será a realização de um retrofit num sistema de ar condicionado automotivo e em equipamentos de refrigeração comercial em horários determinados, divulgados durante o evento.

Também estão programadas a exibição de vídeos e palestras técnicas citando a experiência das empresas brasileiras que investem no recolhimento e reciclagem do fluido refrigerante, além de treinamento dos profissionais da área.

O Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio também será comemorado durante a Febrava, dia 30 de setembro das 18h às 21h. O Grupo Ozônio já definiu os temas que serão apresentados durante o evento.

Fontes: Revista Tecnologia da Refrigeração Nº 37, de setembro de 2003. Revista Climatização Nº 37, de Setembro de 2003.

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Dia 16: Seminário sobre Ozônio, na Cetesb 02|setembro|2003

No próximo dia 16 de setembro a CETESB realiza o seu 8º Seminário de Comemoração do Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio.

PROGRAMA DE ATIVIDADES

08h00 - INSCRIÇÕES

08h30 - SOLENIDADE DE ABERTURA

Presença das seguintes personalidades: José Goldemberg (Secretário de Estado de Meio Ambiente- SP), Marijane Lisboa (Secretária de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos / Ministério do Meio Ambiente –MMA), Rubens Lara (Diretor Presidente da CETESB), Suely Carvalho (Diretora do Montreal Protocol Unit / Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento -PNUD Nova York), Analice de Novais Pereira (Gerente Executiva Estadual do IBAMA de São Paulo), Luis Carlos de Souza Vieira (Diretor Regional do SENAI), Pedro Constantino Evangelinos (Presidente da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento – ABRAVA), Paulo Neulaender (Presidente do Grupo Ozônio)

09h00 - Lançamento do Carimbo Postal Comemorativo alusivo à Comemoração do Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos

09h15 Conferência "Sucessos e Desafios na Implementação do Protocolo de Montreal". Suely Carvalho, Diretora do Montreal Protocol Unit - PNUD - Nova York.

Mesa Redonda - Ações nacionais e estaduais de proteção da Camada de Ozônio. Presidente da mesa: José Luiz Lima, Oficial de Programa Meio Ambiente e Energia. Ponto Focal do PNUD para o Protocolo de Montreal no Brasil

09h45 "Política Nacional para cumprimento do Protocolo de Montreal sobre substâncias que destroem a Camada de Ozônio". Ruy de Góes Leite de Barros, Diretor de Qualidade Ambiental da Secretaria de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos do Ministério do Meio Ambiente

10h15 "Ações do Governo do Estado de São Paulo". Josilene T.V. Ferrer, Coordenadora do Programa Estadual de Prevenção à Destruição da Camada de Ozônio - PROZONESP/CETESB

10h40 Perguntas e respostas

10h50 Intervalo

Mesa Redonda - Monitoramento da Camada de Ozônio e impactos possíveis na saúde humana. Presidente da Mesa: João Wagner Alves, Gerente do Grupo Técnico de Questões Globais da CETESB

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11h10 "Observações da Camada de Ozônio no Brasil e na Antártica". Volker W.J.H. Kirchhoff, Chefe do Laboratório de Ozônio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

11h30 "Radiação ultravioleta e câncer de pele". Renato Santos Oliveira Filho, Oncologista, Professor Orientador de Teses da Escola Paulista de Medicina/UNIFESP

11h50 "Os impactos da destruição da Camada de Ozônio na saúde humana". Paulo Hilário Nascimento Saldiva, Professor Titular do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

12h10 Perguntas e respostas

12h30 Conclusão do período da manhã

13h00 Almoço / Sessão de vídeos ambientais

Início dos trabalhos do período da tarde

14h00 "Apresentação da página na internet: Prozonesp/CETESB e Grupo Ozônio". Maria de Lourdes Rocha Freire, Gerente de Equipe de Mídias Eletrônicas da CETESB

Mesa Redonda - Proteção da Camada de Ozônio: participação da indústria, parcerias e boas práticas. Presidente da mesa: Suely Carvalho Diretora - Montreal Protocol Unit - PNUD - Nova York

14h15 "O compromisso da indústria para a proteção da Camada de Ozônio". Paulo Vodianitskaia, Assessor de Meio Ambiente da Multibrás Eletrodomésticos

14h30 "Logística de recolhimento e distribuição de gases refrigerantes". Alexandre Fiss, Diretor da Frigelar

14h45 "Proteção da Camada de Ozônio e Mudanças Climáticas: questões relativas aos HFCs". Roberto de Aguiar Peixoto, Vice-Diretor da Escola de Engenharia Mauá e membro do Comitê de Opções Técnicas em Refrigeração e Ar Condicionado do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA

15h00 Perguntas e respostas

15h15 Intervalo

Mesa Redonda - Proteção da Camada de Ozônio: participação da indústria, parcerias e boas práticas. Presidente da mesa: Roberto de Aguiar Peixoto, Vice-Diretor da Escola de Engenharia Mauá e membro do Comitê de Opções Técnicas em Refrigeração e Ar Condicionado do PNUMA

15h45 "Plano Nacional para Eliminação de CFCs: status do monitoramento e implementação".

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Evandro Soares, Coordenador Técnico da Unidade de Implementação e Monitoramento do Plano Nacional de Eliminação de CFCs - MMA

16h15 "Impactos ambientais x boas práticas para os refrigeristas". Wagner de Oliveira Lemes, Assessor e Consultor do SENAI

16h45 Debates e Conclusões

17h00 Considerações finais e encerramento

LOCAL DO SEMINÁRIO: Av Professor Frederico Hermann jr, 345, Alto de Pinheiros – São Paulo/SP. Inscrições gratuitas pelos telefones (11) 3030-6377 / 6378 Fax: 3030-6379

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São Paulo sedia 8º Seminário de Comemoração do Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio 3|setembro|2003

Promovido pela Cetesb - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo, o 8ª Seminário de Comemoração do Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio acontece no dia 16 de setembro, a partir das 8h30. Durante o evento, serão apresentadas experiências internacionais de substituição de gases refrigerantes, o Plano Nacional de Eliminação dos CFCs e a atuação do PROZONESP no Estado de São Paulo.

Terão também apresentações do UNDP - United Nations Development Programme, Ministério do Meio Ambiente e Cetesb, INPE, Faculdade de Medicina da USP - Universidade de São Paulo, pesquisadores, representantes de universidades, organismos internacionais, Grupo Ozônio, entre outros.

Durante o evento será lançado o Carimbo Postal Comemorativo, alusivo ao Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio, pela Empresa Brasileira e Correios e Telégrafos.

SERVIÇO

8ª Seminário de Comemoração do Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio

Data: 16 de setembroHorário: a partir das 8h30Local: Av Professor Frederico Hermann Jr. 345, CETESB, Auditório Augusto RuschiEvento Gratuito, vagas limitadasPúblico alvo: Refrigeristas, Universidades, Centros de Pesquisas, Agências do Governo Informações e Reservas no telefone (11) 30306377/6378/7076(ambientebrasil)

Fonte: Ambientebrasil, em www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=11964MMA, em www.mma.gov.br/port/sdi/ea/busca/det_reg.cfm?idr=6586&idm=6

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Dia 30/9: Seminário comemora Dia do Ozônio 8|setembro|2003

No dia 30 de setembro, a partir das 18h, acontece o Seminário de Comemoração do Dia Internacional do Ozônio. O evento segue na esteira do calendário comemorativo a ser iniciado no dia 16 de setembro (data oficial da proteção da camada de gás) com a realização de um seminário na Cetesb, em São Paulo, sobre o assunto.

O evento do dia 30, porém, se realiza juntamente com a FEBRAVA - Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento de Ar. E, como tal, tem como foco prioritário as ações voltadas para esses setores.

Temas em debate: Eliminação dos CFCs no Brasil, Boas Práticas de Manutenção, Retrofit e Reciclagem com Qualidade.

Além do Grupo Ozônio, da CETESB, da ABRAVA e do SENAI, o evento conta com o apoio do Ministério do Meio Ambiente e do United Nations Development Programme –UNDP e de outros colaboradores.

A participação é gratuita e as reservas podem ser feitas pelos telefones: (11) 3030-6377 / 6378 / 7076. Local do Seminário: Centro de Exposições Imigrantes - Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 - Água Funda – São Paulo. Acesso também pela Av. Miguel Stéfano, 3000 (em frente ao Portão principal do Jardim Botânico).

Fonte: www.portalabrava.com.br/quadros2.asp?varLink=painel/2003/index.asp&mn=notEventos

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Dia Internacional de Proteçãoà Camada de Ozônio 11|setembro|2003

Artigo de Volker WJH Kirchhoff, pesquisador e chefe do Laboratório de Ozônio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE, é autor de vários artigos científicos, e do livro "Ozônio e Radiação UV-B".O dia 16 de setembro é dedicado à camada de ozônio. Festeja-se o Dia Internacional de Proteção à Camada de Ozônio, porque neste dia em 1987 os mais importantes países do mundo assinavam o compromisso internacional que ficou sendo chamado de O Protocolo de Montreal. Neste, os países, e principalmente os grandes fabricantes de produtos químicos, se comprometem a reduzir drasticamente a fabricação e o uso de substâncias químicas que destroem a camada de ozônio. Estas substâncias são conhecidas pela sigla CFC. Neste dia, procura-se meditar sobre esta questão e realizar eventos que conscientizem a população sobre o significado disto.A destruição da camada de ozônio, ainda que parcial, foi certamente o maior desastre ecológico de todos os tempos, destruição esta causada pelo Homem moderno. Esta destruição se traduz em: 1) uma redução percentual de aproximadamente 4% por década, em qualquer lugar do planeta, e 2) numa redução sazonal explosiva, conhecida como o buraco da camada de ozônio, que só existe na região Antártica. O ozônio é uma substância química que foi naturalmente introduzida na atmosfera terrestre há cerca de 4 bilhões de anos, quando esta ainda era apenas hidrogenada. O responsável por esta façanha, de que depende toda a vida de animais superiores na Terra, foram as algas verdes marinhas, que aprenderam então a criar energia via o processo da fotossíntese, que retira gás carbônico e água da atmosfera, liberando oxigênio. No curso de milhões e milhões de anos, o oxigênio foi acumulando na atmosfera, e com ele, também o ozônio. O ozônio tem uma capacidade única, que nenhuma outra substância química possui. Ele é capaz de absorver, a 30 quilômetros de altura, a radiação ultravioleta do tipo B, que é nociva à vida. Em outras palavras, foi o ozônio que permitiu que se desenvolvessem outros tipos de vida, além das unicelulares marinhas, na superfície sólida da Terra.O ozônio vem sofrendo ataques de substâncias químicas desde que se desenvolveu artificialmente em laboratório, produtos que tem aplicação industrial nos processos de refrigeração. Estes chamados CFC são hidrocarbonetos que tem também em sua molécula o cloro. O cloro é o principal responsável pela destruição direta do ozônio na estratosfera, transformando o em oxigênio atômico, e oxigênio molecular. Com este processo adicional de perda artificialmente criada pelo Homem, a quantidade de ozônio que resulta do equilíbrio entre processos de produção e perda, diminui com o tempo. O processo de diminuição pode ser acompanhado por medidas que se fazem hoje em vários pontos do mundo, inclusive no Brasil. Estas medidas podem ser feitas com diferentes tipos de instrumentos.As medidas mostram que o ozônio tem sofrido reduções desde os anos 60, menores nas regiões equatoriais e maiores nas latitudes mais altas. O buraco na camada de ozônio foi descoberto recentemente, em 1994, com a primeira publicação sobre o fenômeno em 1995. O buraco na camada de ozônio se desenvolve a partir de condições favoráveis para esta destruição que são oferecidas no ambiente Antártico. Estas condições favoráveis são as temperaturas extremamente baixas na estratosfera, na época do inverno, e o tipo de circulação atmosférica que impede a troca de massas de ar com outras latitudes. Ele se forma em geral no final de setembro de cada ano, desenvolve-se a um máximo em outubro, e desaparece em novembro. É um fenômeno fantástico, de enormes proporções. Atinge 3 vezes o tamanho da área do Brasil, em volta do pólo sul. Em termos de destruição de ozônio, a camada é reduzida de um valor normal de cerca de 400 unidades para cerca de 80 unidades. E esta redução ainda deverá continuar por várias décadas.A diminuição da camada de ozônio, que se nota a partir dos anos 60, é na verdade um processo

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que se iniciou nos anos 30, quando se começou a usar os CFC. Esta substância demora dezenas de anos para chegar na estratosfera e começar o seu processo de destruição. Ou seja, as substâncias que foram liberadas para a atmosfera há 30 ou 40 anos, somente hoje estão chegando para fazer o seu estrago. A atmosfera responde muito lentamente às mudanças nela impostas. Assim também os resultados do Protocolo de Montreal, só serão visíveis no futuro mais distante.O maior problema hoje é que ainda não temos um substituto à altura das qualidades do CFC. Precisamos de um produto que seja estável, sem cheiro, não inflamável, não corrosivo, sem cloro, e ainda além de tudo isto, precisa ser barato. Esta substância ainda não foi produzido nos diversos laboratórios do mundo que tentam sintetizar tal substância. Enquanto isto, temos o substituto imediato do CFC que é o HCFC, um produto da mesma família, mas que tem menos cloro em sua molécula. Mas ainda tem cloro, por isto, ainda causa também uma certa destruição da camada de ozônio, ainda que menor.Em resumo, a humanidade ganhou uma grande batalha via Protocolo de Montreal, mas a guerra ainda não foi vencida. Precisamos continuar a ser vigilantes, e torcer para que a ciência consiga vencer o grande desafio de achar logo a substância ideal do processo. Ou precisamos mudar completamente nosso conceito de como realizar refrigeração.O dia internacional de proteção à camada de ozônio visa divulgar estes conceitos, que às vezes são difíceis de absorver. Camada de ozônio é uma coisa invisível. Mas é tão importante, que o ato de ação de graças, que se vê em volta à mesa de refeição quando todos se dão a mão e agradecem ao Senhor pelos alimentos disponíveis, deveria incluir nos agradecimentos a frase: obrigado senhor, por ter nos dado a Camada de Ozônio.

Fonte: http://www.inpe.br/cri/noticias2003.html#m11092003

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Buraco na camada de ozôniocresce e pode bater recorde 12|setembro|2003

O buraco na camada de ozônio atingiu um novo recorde para essa época do ano: chegou a 17,4 milhões de km2 em agosto. É um dado preocupante, segundo os cientistas, porque indica que o recorde absoluto pode, infelizmente, ser quebrado este ano.

A camada de ozônio é uma proteção atmosférica natural contra os raios ultravioleta. A exposição prolongada a esse tipo de radiação pode provocar o câncer de pele.

O maior tamanho que o buraco já atingiu sobre a Antártida foi de 17,7 milhões de km2. Os picos de crescimento geralmente se registram na segunda semana de setembro, ou seja, se em agosto já chegou tão perto, tudo indica que ficará ainda maior nos próximos dias, segundo o cientista britânico Jonathan Shanklin, da Pesquisa Antártica Britânica.

"Foi o maior tamanho já atingido em agosto e estamos esperando para ver o que acontece", disse ele.

Anormalidade

Em 2002, o buraco encolheu e deu aos cientistas a esperança de que a camada de ozônio estaria começando a se recuperar, mas Shanklin acredita que o encolhimento foi uma anormalidade em razão de condições atmosféricas, e que em 2003 a expansão voltou a se processar.

Shanklin disse que não há ligação direta entre o buraco em si e o aumento no número de casos de câncer de pele pelo mundo, mas sim com o afinamento da camada, que acontece em várias partes do planeta e também submete as pessoas a uma carga maior de radiação ultravioleta.

O cientista britânico foi um dos primeiros a descobrir o buraco da camada de ozônio, em 1985. Segundo ele, ainda não há uma explicação para o fato de o buraco ter se tornado maior em agosto. "O buraco está continuamente em movimento, ele parece um pião", disse Shanklin.

Concentração de CFC

A descoberta do buraco em 1985 forçou uma revisão radical e uma mudança completa nos setores da indústria que utilizavam gases que atacavam a camada de ozônio, como o CFC, aplicado em aerosóis.

Com isso, a concentração desses gases começou a cair e está 6% menor que seu maior volume registrado, aparentemente uma queda pequena, mas instrutiva: apesar de não serem mais tão frequentemente lançados na atmosfera, os gases já lançados demoram a atuar e também a se dissipar.

"Não sabemos se o buraco finalmente atingiu seu grau máximo, se já o passou e está diminuindo ou se ainda pode se tornar maior. Sabemos que está bem perto do máximo, mas talvez tenhamos de esperar mais uma década para saber se o pior já passou e se a camada de

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ozônio está se recuperando", disse Shanklin.

Protocolo de Kyoto

De acordo com o cientista, foi essencial que os países tenham assinado e cumprido o tratado de Montreal, que coíbe a emissão de gases nocivos à camada de ozônio, mas, segundo ele, é preciso que o protocolo de Kyoto, sobre os gases que exacerbam o efeito-estufa, como o dióxido de carbono, seja respeitado.

Os EUA, que respondem por uma porcentagem significativa na emissão de dióxido de carbono no mundo, se recusam a assinar e chegam a alegar que o gás não é poluente.

'Seria excelente se todos os países do mundo restringissem suas emissões de gases que aumentam o efeito-estufa. A descoberta do buraco na camada de ozônio prova que podemos mudar nossa atmosfera muito facilmente e isso foi uma grande surpresa. Pode haver mais algumas nos esperando", disse Shanklin.

Fonte : http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10088.shtml

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Governo anuncia programas para evitar destruição da Camada de Ozônio 12|setembro|2003

Ministra Marina Silva anunciará a liberação de US$ 26,7 milhões

Na próxima segunda-feira, dia 15, o governo federal dará mais um importante passo no combate às substâncias que destroem a Camada de Ozônio (SDO). A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anuncia o inicio dos programas adotados pelo MMA para a eliminação dos "clorofluorcarbonetos" (CFC), um gás formado por cloro, flúor e carbono, e utilizado em produtos como refrigeradores domésticos, comerciais e industriais, entre outros.

Os programa envolvem um investimento de US$ 26,7 milhões (cerca de R$ 80 milhões) até 2008. Este ano estão sendo liberados US$ 9,5 milhões. Para o treinamento de 35 mil técnicos em refrigeração serão destinados US$ 3,7 milhões. O treinamento de 109 oficiais de alfândega e autoridades de portos e aeroportos receberá US$ 141,2 mil nos próximos três anos.

A solenidade será aberta às 9 horas, na sede do Ibama, em comemoração ao Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio, que acontece dia 16 em todo o mundo e foi instituído no âmbito das Nações Unidas há nove anos.

O objetivo do governo brasileiro é treinar os refrigeristas, capacitando-os a não permitir que o CFC vaze durante algum reparo nos refrigeradores. Os técnicos aprenderão também a reaproveitar esse gás, captando-o sem afetar a Camada de Ozônio. Nas alfândegas, o objetivo é treinar os oficiais a identificarem o CFC, controlando a entrada ilegal do gás no país.

Estima-se que existam ainda em uso no Brasil cerca de 36 milhões de refrigeradores com funcionamento à base de CFC. São aparelhos fabricados até 1999, ano em que o Brasil proibiu a produção desses equipamentos com CFC, e as indústrias o substituíram por substâncias que não prejudicam a Camada de Ozônio.

Com os novos recursos, o governo distribuirá 12 mil equipamentos de recolhimento de CFC , para os quais serão destinados US$ 6 milhões, e implantará 10 unidades regionais de reciclagem e regeneração desses gases, a um custo total de US$ 3,6 milhões. As unidades serão instaladas nos principais centros consumidores – São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul – obedecendo critérios que facilitem a logística de entrega dos CFCs capturados.

O ozônio é um gás atmosférico azul-escuro, que se concentra na chamada estratosfera, uma região situada entre 20 e 40 km de altitude. A Camada de Ozônio tem cerca de 15 km de espessura e é como um escudo que protege a terra dos efeitos nocivos dos raios solares. Nos frigoríficos, freezers, geladeiras, e frigobares mais antigos, o CFC é o "gás de geladeira" (FREON ou FRIGEN) e sua função é absorver o calor na placa do congelador (onde se forma gelo) e liberá-lo pelo radiador atrás, do lado de fora do aparelho.

Em 1995, o governo brasileiro instituiu o Comitê Executivo Interministerial para a Proteção da Camada de Ozônio (Prozon). Integram o Comitê os Ministérios do Meio Ambiente, Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Relações Exteriores, Ciência e Tecnologia, Fazenda, Saúde e Agricultura. O Prozon coordena todas as atividades relativas à implementação, desenvolvimento e revisão do Programa Brasileiro de Proteção da Camada de Ozônio (PBCO).

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Na solenidade, um refrigerista estará fazendo demonstração do equipamento de recuperação do CFC em geladeira e ar-condicionado.

Os participantes da reunião receberão informações sobre os projetos e medidas adotadas pelo MMA e seus diversos parceiros para a implementação do Protocolo de Montreal. Espera-se ainda mobilizar a sociedade para o fenômeno do buraco na Camada de Ozônio e seus efeitos nocivos ao meio ambiente e à saúde humana.

Os projetos de treinamento dos refrigeristas e oficiais de alfândega serão lançados em parceria com o Senai, a Agência Alemã de Cooperação (GTZ) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Participam ainda da reunião representantes das secretarias estaduais de Meio Ambiente, Senai, Cetesb, Abrava e Abinee, entre outras instituições.

HISTÓRICO - A redução da Camada de Ozônio foi detectada pelos cientistas no início da década de 70. Em 1987, reunida em Montreal, a ONU estabeleceu um programa de ação internacional denominado Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio. Por esse Protocolo, as nações signatárias comprometeram-se a instituir medidas para eliminar a produção e o consumo das substâncias que destroem a Camada de Ozônio (SDO).

O protocolo de Montreal teve sua implementação garantida após a criação do Fundo Multilateral, ou seja, um fundo de depósitos de países desenvolvidos. Por meio dele, podem ser custeados, a fundo perdido, projetos que visem a eliminação da produção e consumo de substâncias controladas.

O Brasil se beneficiou desse Fundo, internalizando recursos da ordem de US$ 55,5 milhões que foram investidos no parque industrial brasileiro, essencialmente para conversão de plantas industriais individuais em vários setores: refrigeração comercial e doméstica, solventes e espumas, entre outros.

Os esforços agora estão sendo direcionados para o setor de serviços. O Brasil conseguiu aprovar um projeto no valor de US$ 26,7 milhões para treinamento de refrigeristas e oficiais de alfândega, instalação de centros de reciclagem de CFCs e novos pequenos investimentos para a eliminação do consumo de CFC em processos de manufatura, nas áreas de espumas e refrigeração comercial, essencialmente.

De acordo com o que foi estabelecido no Protocolo de Montreal, o Brasil, como país em desenvolvimento, terá até 2010 para eliminar a produção e consumo dos CFCs, por meio da conversão industrial e tecnologias livres.

O Brasil, entretanto, decidiu diminuir o prazo para acabar com o CFC. Assim, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) estabeleceu como data limite o ano de 2007 para banir as importações dos CFCs, produto que já não é produzido no Brasil desde 1999.

CAMADA DE OZÔNIO - A Camada de Ozônio presente na atmosfera protege os seres humanos de algumas radiações solares nocivas à saúde. A utilização dos CFCs destruiu uma parte dessa camada em alguns pontos. Desde 1987, os CFCs estão sendo substituídos por outras

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substâncias, o que deverá resultar na reversão desse processo no futuro, com o "fechamento" da camada.

A constituição da Camada de Ozônio, há cerca de 400 milhões de anos, permitiu o desenvolvimento de vida na Terra, já que o ozônio, um gás rarefeito cujas moléculas se compõem de três átomos de oxigênio, impede a passagem de grande parte da radiação ultravioleta emitida pelo Sol.

Como a composição da atmosfera nessa altitude é bastante estável, a Camada de Ozônio manteve-se inalterada por milhões de anos. Nas últimas décadas, entretanto, vem ocorrendo uma diminuição na concentração de ozônio, causada pela emissão de poluentes na atmosfera. O mundo chegou a produzir 750 mil toneladas de clorofluorcarbonos (CFCs) ao ano.

Nos ares-condicionados de parede, centrais e de automóveis, o princípio de funcionamento é o mesmo, e é o CFC o agente que promove a troca de calor. Quando bem fabricados e corretamente utilizados, esses aparelhos mantém o gás em circuito fechado, não havendo vazamento para a atmosfera. Quando vão para conserto ou são sucateados, a tubulação é aberta, o gás escapa, e sobe até atingir a Camada de Ozônio.

PROGRAMAÇÃOData: 15 de setembro de 03Horário: 9:00Local: Auditório1 do Ibama, Av das Nações s/n

PUBLICO ALVO: Ministros e representantes membros do Comitê Interministerial para a proteção da Camada de Ozônio – PROZON, Presidente e funcionários do IBAMA e do MMA, OEMAS, e Secretárias de Meio Ambiente, SENAI, CETESB, ABRAVA, ABINEE, e outras instituições.OBJETIVO: Relatar e Informar os projetos e medidas adotadas pelo MMA e seus diversos parceiros, para a implementação do Protocolo de Montreal.Através da mídia mobilizar a sociedade para o fenômeno do buraco na Camada de Ozônio e sobre os efeitos nocivos ao meio ambiente e a saúde humana. 9:00-9:15 horas. Abertura Ministra de Estado do Meio Ambiente - Marina SilvaLançamento dos Projetos de:I. Treinamento para 35.000 Mecânicos em Refrigeração no Subsetor de serviços em Refrigeração Domestica e Comercial num total de 2.188 cursos - Parceiros: GTZ/PNUD/SENAI. II. Treinamento de 109 Oficiais de Alfândega e Autoridades de Portos e Aeroportos para a identificar se uma mercadoria é CFC ou não – Parceiros MF/GTZ/PNUD. III. Distribuição de 12.000 "Equipamentos de recolhimento de CFC "- Parceiros PNUD?SENAI IV. Implantação de 10 Unidades Regionais de Reciclagem/Regeneração de CFC – Parceiro PNUD

9:15-9:30 horas. Ministério da Saúde 9:30-9:45 horas Ministério das Relações Exteriores9:45-10:00 horas. PNUD NY10:00-10:10 horas. SENAI/GTZ10:10-10:20 horas.Presidente da Associação Brasileira de Dermatologia.10:20-10:35 horas.Secretaria de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos- Marijane Lisboa10:35-1040 horas. Assinatura de Portaria Instituindo o Grupo Ozônio – Ministra Marina Silva.

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Outras Informações:Durante todo o evento estará montado um espaço para demonstração em tempo real, do equipamento de recuperação do CFC, ( geladeira, ar-condicionado e uma pessoas para fazer a demonstração).

Fonte : www.mma.gov.br/ascom/ultimas/index.cfm?id=651

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16 de setembro: Dia Internacionalde Proteção da Camada de Ozônio 12|setembro|2003

A CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, órgão da Secretaria do Meio Ambiente do Estado – SMA vai realizar, no próximo dia 16 de setembro, o 8º Seminário do Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio. Nessa data, em 1987, o Protocolo de Montreal foi aberto para as assinaturas dos países que estivessem de acordo em estabelecer etapas para a redução e proibição da manufatura e uso de substâncias destruidoras da camada de ozônio. Desde então, passou-se a celebrar a data como o Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio.

O seminário será aberto, às 8,30 horas, pelo secretário estadual do Meio Ambiente, professor José Goldemberg, pelo presidente da CETESB, Rubens Lara, e pela secretária de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos do Ministério do Meio Ambiente, Marijane Lisboa. Em seguida, acontecerá o lançamento do Carimbo Postal Comemorativo alusivo ao dia, pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, e a conferência de Suely Carvalho, diretora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, sobre o tema "Sucessos e desafios na implementação do Protocolo de Montreal".

O seminário será realizado no Auditório Augusto Ruschi, na Avenida Frederico Hermann Júnior, 345, Alto dos Pinheiros, das 08h00 às 17h00. As inscrições são gratuítas e as vagas limitadas. Maiores informações nos telefones (11) 3030-6377 ou 3030-6378.

Mesas-redondasO seminário será dividido em quatro mesas-redondas, onde especialistas brasileiros apresentarão seus trabalhos e pesquisas. A primeira mesa-redonda abordará as ações nacionais e estaduais de proteção da Camada de Ozônio, com as palestras de Ruy de Góes Leite de Barros, do Ministério do Meio Ambiente, sobre "Política nacional para o cumprimento do Protocolo de Montreal sobre substâncias que destróem a Camada de Ozônio", e de Josilene T.V. Ferrer, do Programa Estadual de Prevenção à Destruição da Camada de Ozônio (PROZONESP/CETESB), sobre as ações do Governo do Estado de São Paulo.

O tema da segunda mesa-redonda será "Monitoramento da Camada de Ozônio e impactos possíveis na saúde humana". Os palestrantes serão: Volker W.J.H. Kirchhoff, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, que falará sobre "Observações da Camada de Ozônio no Brasil e na Antártica", Renato Santos Oliveira Filho, da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal do Estado de São Paulo (EPM-UNIFESP), que falará sobre "Radiação ultravioleta e câncer de pele", e Paulo Hilário Nascimento Saldiva, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que falará sobre "Os impactos da destruição da Camada de Ozônio na saúde humana".

Antes do início da terceira mesa-redonda será exibida por Maria de Lourdes Rocha Freire, da CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, a "Apresentação da página na internet: Prozonesp/CETESB, Grupo Ozônio".

A terceira e a quarta mesas-redondas terão como tema a "Proteção da Camada de Ozônio: participação da indústria, parcerias e boas práticas". A primeira exposição será de Paulo Vodianitskaia, da Multibrás Eletrodomésticos, sobre "O compromisso da indústria para a

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proteção da Camada de Ozônio", seguindo-se as de Alexandre Fiss, da Frigelar, que falará sobre a logística de recolhimento e distribuição de gases refrigerantes e de Roberto Aguiar Paixoto, do Comitê de Opções Técnicas da Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA, sobre "Proteção da Camada de Ozônio e mudanças climáticas: questões relativas aos HFCs".

Na última mesa-redonda, teremos Evandro Soares, do Ministério do Meio Ambiente, falando sobre o "Plano nacional para a eliminação de CFCs", e Wagner de Oliveira Lemes, do SENAI, com a palestra "Impactos ambientais x boas práticas para o refrigerista".

Fonte : CETESB, em http://www.cetesb.sp.gov.br/Noticias/003/09/12_prozonesp.asp

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Buraco na camada de ozôniocresce e pode bater recorde 12|setembro|2003

da Folha Online

O buraco na camada de ozônio atingiu um novo recorde para essa época do ano: chegou a 17,4 milhões de km2 em agosto. É um dado preocupante, segundo os cientistas, porque indica que o recorde absoluto pode, infelizmente, ser quebrado este ano.

A camada de ozônio é uma proteção atmosférica natural contra os raios ultravioleta. A exposição prolongada a esse tipo de radiação pode provocar o câncer de pele.

O maior tamanho que o buraco já atingiu sobre a Antártida foi de 17,7 milhões de km2. Os picos de crescimento geralmente se registram na segunda semana de setembro, ou seja, se em agosto já chegou tão perto, tudo indica que ficará ainda maior nos próximos dias, segundo o cientista britânico Jonathan Shanklin, da Pesquisa Antártica Britânica.

"Foi o maior tamanho já atingido em agosto e estamos esperando para ver o que acontece", disse ele.

Anormalidade

Em 2002, o buraco encolheu e deu aos cientistas a esperança de que a camada de ozônio estaria começando a se recuperar, mas Shanklin acredita que o encolhimento foi uma anormalidade em razão de condições atmosféricas, e que em 2003 a expansão voltou a se processar.

Shanklin disse que não há ligação direta entre o buraco em si e o aumento no número de casos de câncer de pele pelo mundo, mas sim com o afinamento da camada, que acontece em várias partes do planeta e também submete as pessoas a uma carga maior de radiação ultravioleta.

O cientista britânico foi um dos primeiros a descobrir o buraco da camada de ozônio, em 1985. Segundo ele, ainda não há uma explicação para o fato de o buraco ter se tornado maior em agosto. "O buraco está continuamente em movimento, ele parece um pião", disse Shanklin.

Concentração de CFC

A descoberta do buraco em 1985 forçou uma revisão radical e uma mudança completa nos setores da indústria que utilizavam gases que atacavam a camada de ozônio, como o CFC, aplicado em aerosóis.

Com isso, a concentração desses gases começou a cair e está 6% menor que seu maior volume registrado, aparentemente uma queda pequena, mas instrutiva: apesar de não serem mais tão frequentemente lançados na atmosfera, os gases já lançados demoram a atuar e também a se dissipar.

"Não sabemos se o buraco finalmente atingiu seu grau máximo, se já o passou e está

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diminuindo ou se ainda pode se tornar maior. Sabemos que está bem perto do máximo, mas talvez tenhamos de esperar mais uma década para saber se o pior já passou e se a camada de ozônio está se recuperando", disse Shanklin.

Protocolo de Kyoto

De acordo com o cientista, foi essencial que os países tenham assinado e cumprido o tratado de Montreal, que coíbe a emissão de gases nocivos à camada de ozônio, mas, segundo ele, é preciso que o protocolo de Kyoto, sobre os gases que exacerbam o efeito-estufa, como o dióxido de carbono, seja respeitado.

Os EUA, que respondem por uma porcentagem significativa na emissão de dióxido de carbono no mundo, se recusam a assinar e chegam a alegar que o gás não é poluente.

'Seria excelente se todos os países do mundo restringissem suas emissões de gases que aumentam o efeito-estufa. A descoberta do buraco na camada de ozônio prova que podemos mudar nossa atmosfera muito facilmente e isso foi uma grande surpresa. Pode haver mais algumas nos esperando", disse Shanklin.

Fonte : www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10088.shtml

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Descoberta científicaacarretou mobilização mundial 12|setembro|2003

A constatação de que substâncias utilizadas na refrigeração e nas lavouras comerciais degradam a camada de ozônio levou à assinatura de acordos internacionais para a erradicação desses produtosCristina Guimarães

Foi durante os anos 70 que a comunidade científica internacional detectou a redução da camada de ozônio. O fenômeno foi logo relacionado ao lançamento na atmosfera de substâncias classificadas como clorofluocarbonos (CFC), que são agentes refrigerantes. Além dos CFC´s, a camada de ozônio também vem sendo destruída pela emissão do brometo de metila, utilizado na agricultura para tratamento do solo.

As substâncias da família do clorofluocarbono (CFC) são consideradas ideais pela indústria por apresentarem toxicidade zero para a pele. A molécula tem estabilidade, e o produto é inodoro e insípido, além de não apresentar características inflamáveis ou corrosivas. A reação que ocorre no contato da molécula com o gás ozônio, nas altas camadas da atmosfera terrestre, demonstrou-se, entretanto, um grave inconveniente.

Diante do problema, os países começaram a se mobilizar. No Brasil, o Ministério da Saúde capitaneou inicialmente a implementação de ações. A primeira medida concreta foi tomada em 1988, quando o ministério proibiu a utilização do CFC como agente propelente em aerossóis. Nesses produtos, o CFC foi substituído por derivados de petróleo - os gases butano ou propano.

A mobilização culminou num encontro internacional, coordenado pela Organização das Nações Unidas. Em uma reunião em 1985, cerca de 180 países adotaram a Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio. Dois anos depois, em 1987, os países voltaram a se reunir. Desta vez, o resultado foi a criação de um programa de ação internacional estabelecido no Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio. O Protocolo definiu ações para a eliminação da produção e do consumo das substâncias, listando claramente os CFCs e o brometode metila.

O documento também exigiu dos países signatários a implementação de medidas por meio de programas nacionais. O protocolo diferenciou as metas a serem implementadas pelos países. Para os desenvolvidos, ficou estabelecida a eliminação da produção das substâncias prejudiciais até o ano de 2001. Para os países em desenvolvimento, como o Brasil, a meta foi eliminar a produção e o consumo até 2010, utilizando para isso a conversão industrial e novas tecnologias.

Brasil faz dever de casaLançado em 1994, o Plano Nacional Brasileiro definiu como meta eliminar no País o consumo de CFC ebrometo de metila até 2007, com foco para ações no âmbito do setor industrial. Num primeiro momento, o Ibama exigiu que as empresas se identificassem como consumidoras das substâncias. Em 1995, o órgão editou normas estipulando prazos para cada segmento industrial eliminar o uso de CFC.

Na produção de geladeiras, as indústrias vêm utilizando os gases HCFC (hidroclorofluorcarbonos) e HFC (hidrofluorcarbonos). Essas alternativas são temporárias. Estudos demonstraram que o HFC potencializa o efeito estufa - aquecimento progressivo da atmosfera terrestre observado nas últimas décadas em virtude da emissão de gases resultantes principalmente da queima de combustíveis fósseis. A indústria de plástico vem substituindo o

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CFC pelo “141B”, outro tipo de HCFC.

Para completar o dever de casa, nesse quesito, o Brasil ainda precisa substituir o CFC na produção de medicamentos e na refrigeração comercial e acabar de vez com as importações dessas substâncias. O Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) estabeleceu que isso deve acontecer até 2007.

Até lá, o Brasil adota um cronograma de redução gradativa daa importações. As metas atingidas são resultado de esforços e investimentos. Entre 1986 e 2003, foram gastos US$ 58 milhões na reconversão industrial. Os recursos, provenientes do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal, foram aplicados em 320 projetos. O Brasil conseguiu eliminar a produção de 3,5 mil toneladas do produto por ano. Em 1994, o levantamento apontava que o País produzia e consumia 10,5 mil toneladas/ano, quantidade reduzida em 2002 para 6,5 mil toneladas.

Agora, o desafio dos países é implementar ações que possam resultar no cumprimento do Protocolo de Montreal. Ficou estabelecido que, até 2010, o uso de brometo de metila nos países desenvolvidos, e de CFCs nos países em desenvolvimento, deverá ser eliminado. As substâncias que vêm sendo utilizadas temporariamente para substituir o CFC, como os HCFCs, devem ser eliminadas até 2030 pelos países desenvolvidos, e até 2040 pelos países em desenvolvimento.

Fonte: www.radiobras.gov.br/centro%20imprensa/mat_ozonio2.php

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Governo vai liberar R$ 80 milhõespara reduzir uso de gases CFCs 13|setembro|2003

BRASÍLIA - O governo federal vai liberar R$ 80 milhões para financiar programas de eliminação de clorofluorcabonetos (CFCs), gases usados em geladeiras antigas que destroem a camada de ozônio. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, deve lançar na segunda-feira, Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio, um programa para treinar, em três anos, 35 mil técnicos em refrigeração, oficiais de alfândega e funcionários de portos e aeroportos.

A produção de aparelhos com CFCs foi proibida em 1995, mas ainda há no País muitos equipamentos que usam esses gases. Só geladeiras, estima-se que sejam 36 milhões.

Nos frigoríficos, freezers, geladeiras e frigobares mais antigos, os CFCs têm como função absorver o calor na placa do congelador e liberá-lo pelo radiador. Com o treinamento, o ministério pretende evitar que o CFC escape dos refrigeradores enquanto reparos estão sendo realizados.

Os funcionários também vão aprender a reaproveitar o gás, captando-o sem afetar a camada de ozônio. Já os técnicos de alfândega serão treinados para identificar o CFC e, com isso, impedir a entrada ilegal do gás no País. O ministério também deverá destinar recursos para aquisição e distribuição de 12 mil equipamentos de recolhimento do CFC. Há, também, a previsão de construção de dez unidades regionais para reciclagem e regeneração dos gases.

O ozônio é um gás que se concentra na estratosfera, camada da atmosfera entre 20 e 40 quilômetros de altitude e funciona como escudo protetor dos efeitos nocivos dos raios solares.

Cientistas detectaram a redução da camada de ozônio no início da década de 70.

Fonte: www.estado.com.br/editorias/2003/09/13/ger009.html

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Buraco na camada de ozônio atinge tamanho recorde 13|setembro|2003

Londres - O buraco na camada de ozônio atingiu este mês o alarmante pico de 28 milhões de kilômetros quadrados, o maior rombo já registrado nesta época do ano, pouco abaixo do recorde histórico de 28,5 milhões de km2 em 2000. E ele pode aumentar ainda mais nos próximos dias, de acordo com o pesquisador britânico Jonathan Shanklin, um dos cientistas que descobriram o buraco em 1985. Ainda não se conhecem as causas desse aumento.

A camada de ozônio protege a superfície da Terra dos raios ultravioletas do Sol, causadores de câncer de pele. Em 2002, o buraco na camada diminuiu, despertando esperanças de que, após ter atingido seu tamanho máximo, ele começaria a diminuir.

Fonte: www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2003/set/13/88.htm

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Governo investe mais recursos para evitar a destruição da camada de ozônio 13|setembro|2003

Na próxima segunda-feira, dia 15, o governo federal dará mais um importante passo no combate às substâncias que destroem a Camada de Ozônio (SDO). Em solenidade presidida pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, serão liberados US$ 26,7 milhões ( cerca de R$ 80 milhões) para programas de eliminação dos “clorofluorcarbonetos” (CFC), um gás formado por cloro, flúor e carbono, e utilizado em produtos como refrigeradores domésticos, comerciais e industriais, entre outros. Para o treinamento de 35 mil técnicos em refrigeração serão destinados US$ 3,7 milhões e US$ 141,2 mil para custear o treinamento de 109 oficiais de alfândega e autoridades de portos e aeroportos nos próximos três anos. A solenidade será aberta às 9 horas, na sede do Ibama, em comemoração ao Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio, que acontece no dia 16 em todo o mundo e foi instituído no âmbito das Nações Unidas há nove anos.O objetivo do governo brasileiro é treinar os refrigeristas, capacitando-os a não permitir que o CFC vaze durante algum reparo nos refrigeradores. Os técnicos aprenderão também a reaproveitar esse gás, captando-o sem afetar a Camada de Ozônio. Nas alfândegas, o objetivo é treinar os oficiais a identificarem o CFC, controlando a entrada ilegal do gás no país. Estima-se que existam ainda em uso no Brasil cerca de 36 milhões de refrigeradores com funcionamento à base de CFC. São aparelhos fabricados até 1999, ano em que o Brasil proibiu a produção desses equipamentos com CFC, e as indústrias o substituíram por substâncias que não prejudicam a Camada de Ozônio.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente

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São Paulo sedia 8º Semináriode Comemoração do Dia Internacionalde Proteção da Camada de Ozônio

13|setembro|2003

Promovido pela Cetesb - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo, o 8ª Seminário de Comemoração do Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio acontece no dia 16 de setembro, a partir das 8h30. Durante o evento, serão apresentadas experiências internacionais de substituição de gases refrigerantes, o Plano Nacional de Eliminação dos CFCs e a atuação do PROZONESP no Estado de São Paulo. Terão também apresentações do UNDP - United Nations Development Programme, Ministério do Meio Ambiente e Cetesb, INPE, Faculdade de Medicina da USP - Universidade de São Paulo, pesquisadores, representantes de universidades, organismos internacionais, Grupo Ozônio, entre outros.Durante o evento será lançado o Carimbo Postal Comemorativo, alusivo ao Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio, pela Empresa Brasileira e Correios e Telégrafos.

SERVIÇO8ª Seminário de Comemoração do Dia Internacional de Proteção da Camada de OzônioData: 16 de setembroHorário: a partir das 8h30Local: Av Professor Frederico Hermann Jr. 345, CETESB, Auditório Augusto RuschiEvento Gratuito, vagas limitadasPúblico alvo: Refrigeristas, Universidades, Centros de Pesquisas, Agências do Governo Informações e Reservas no telefone (11) 30306377/6378/7076(ambientebrasil)

Fonte : Ambientebrasil, em http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=11964MMA, em http://www.mma.gov.br/port/sdi/ea/busca/det_reg.cfm?idr=6586&idm=6

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Brasil investirá US$ 26 milhõespara proteger camada de ozônio 15|setembro|2003

O objetivo do governo é abolir, até 2007, o uso de produtos que contenham CFCs (clorofluorcarbonetos).

Brasília - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, abriu nesta segunda-feira a Semana Nacional de Proteção à Camada de Ozônio anunciando que o governo pretende investir, nos próximos quatro anos, US$ 26,7 milhões no programa para eliminar as substâncias que destroem a camada de ozônio. O objetivo do governo é abolir, até 2007, o uso de produtos que contenham CFCs (clorofluorcarbonetos).

Como estas substâncias estão presentes, por exemplo, em refrigeradores domésticos, comerciais e industriais, uma das ações em parceria com o Senai será a de treinar técnicos para que eles evitem vazamentos de CFCs durante consertos e aprendam a reutilizar o gás sem prejuízos à camada de ozônio.

Fonte: www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2003/set/15/184.htm

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MMA institui GT para proteção à Camadade Ozônio- Programa Brasileiro terá recursos de R$ 80 milhões

15|setembro|2003

Brasília (DF) - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, assinou portaria nesta segunda-feira instituindo o Grupo de Trabalho Ozônio, no âmbito da Secretaria de Qualidade Ambiental do Ministério. Durante o lançamento da Semana Nacional de Proteção à Camada de Ozônio, no Ibama, a ministra anunciou, ainda, investimentos de US$ 26,7 milhões (cerca de R$ 80 milhões), até 2008, para o Programa Brasileiro de Eliminação da Produção e Consumo das Substâncias que destroem a Camada de Ozônio. Em 2003, serão liberados US$ 9,5 milhões.

Para o treinamento de 35 mil técnicos em refrigeração serão destinados US$ 3,7 milhões. O treinamento de 109 oficiais de alfândega e autoridades de portos e aeroportos receberá US$ 141,2 mil nos próximos três anos. Amanhã (16), em todo o mundo, é celebrado o Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio, instituído no âmbito das Nações Unidas há nove anos.

Conforme a ministra, o GT terá as funções de contribuir para a implementação do Programa Brasileiro, para proteção da camada de ozônio, difundir boas práticas no uso de equipamentos que contribuam para a proteção ambiental, orientar o mercado na aplicação de leis e regras para preservação da camada de ozônio, e incentivar o uso de produtos, serviços e tecnologias que levem à eliminação dos CFCs e à efetiva proteção da camada de ozônio. "É fundamental trabalharmos pela preservação e recuperação daquilo que é de todos", disse a ministra.

O Programa Brasileiro de Eliminação da Produção e Consumo das Substâncias que destroem a Camada de Ozônio tem apoio do Senai, do PNUD e da GTZ. Também participaram do lançamento Edmundo Ferreira, diretor de Administração e Finanças do Ibama, Marijane Lisboa, secretária de Qualidade Ambiental do MMA, Éverton Vargas, chefe do Departamento de Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, Donald Uhlig, coordenador de Cooperação Nacional e Internacional do Senai, e Sueli Carvalho, representante do PNUD em Nova Iorque.

O objetivo do governo, com o Programa Brasileiro e com a Semana Nacional, é a eliminação em definitivo, até 2007, dos "clorofluorcarbonetos", os CFCs, substâncias que tem em sua composição o cloro, o flúor e o carbono, utilizadas em produtos como refrigeradores domésticos, comerciais e industriais, entre outros. Com o treinamento de refrigeristas, em parceria com o Senai, espera-se que esses profissionais passem a estar capacitados para não permitir que o CFC vaze durante algum reparo nos refrigeradores. Os técnicos aprenderão também a reaproveitar esse gás, captando-o sem afetar a camada de ozônio. Nas alfândegas, o objetivo é treinar os oficiais a identificarem o CFC, controlando a entrada ilegal do gás no país.

Com os recursos anunciados nesta segunda-feira, o governo distribuirá 12 mil equipamentos de recolhimento de CFC, para os quais serão destinados US$ 6 milhões, e implantará 10 unidades regionais de reciclagem e regeneração desses gases, a um custo total de US$ 3,6 milhões. As unidades serão instaladas nos principais centros consumidores - São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul - obedecendo critérios que facilitem a logística de entrega dos CFCs capturados. Também está sendo lançada uma campanha de mídia para alertar a população sobres os riscos à saúde e ao meio ambiente oriundos da degradação da camada de ozônio.

O ozônio é um gás atmosférico azul-escuro, que se concentra na chamada estratosfera, uma região situada entre 20 e 40 quilômetros de altitude. A Camada de Ozônio tem cerca de 15 quilômetros de espessura e é como um escudo que protege a terra dos efeitos nocivos dos raios

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solares. Nos ar-condicionados de parede, centrais e de automóveis, o princípio de funcionamento é o mesmo, e é o CFC o agente que promove a troca de calor. Quando bem fabricados e corretamente utilizados, esses aparelhos mantém o gás em circuito fechado, não havendo vazamento para a atmosfera. Quando vão para conserto ou são sucateados, a tubulação é aberta, o gás escapa, e sobe até atingir a Camada de Ozônio.

Estima-se que existam ainda em uso no Brasil cerca de 36 milhões de refrigeradores com funcionamento à base de CFC. São aparelhos fabricados até 1999, ano em que o Brasil proibiu a produção desses equipamentos com CFC, e as indústrias o substituíram por substâncias que não prejudicam a Camada de Ozônio. Nos frigoríficos, freezers, geladeiras, e frigobares mais antigos, o CFC é o "gás de geladeira" (FREON ou FRIGEN) e sua função é absorver o calor na placa do congelador (onde se forma o gelo) e liberá-lo pelo radiador atrás, do lado de fora do aparelho.

Em 1995, o governo brasileiro instituiu o Comitê Executivo Interministerial para a Proteção da Camada de Ozônio (Prozon). Integram o Comitê os Ministérios do Meio Ambiente, Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Relações Exteriores, Ciência e Tecnologia, Fazenda, Saúde e Agricultura. O Prozon coordena todas as atividades relativas à implementação, desenvolvimento e revisão do Programa Brasileiro de Proteção da Camada de Ozônio (PBCO).

HISTÓRICO - A redução da Camada de Ozônio foi detectada pelos cientistas no início da década de 70. Em 1987, reunida em Montreal, a ONU estabeleceu um programa de ação internacional denominado Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio. Por esse Protocolo, as nações signatárias comprometeram-se a instituir medidas para eliminar a produção e o consumo das substâncias que destroem a Camada de Ozônio (SDO). O protocolo de Montreal teve sua implementação garantida após a criação do Fundo Multilateral, ou seja, um fundo de depósitos de países desenvolvidos. Por meio dele, podem ser custeados, a fundo perdido, projetos que visem a eliminação da produção e consumo de substâncias controladas.

O Brasil se beneficiou desse Fundo, internalizando recursos da ordem de US$ 55,5 milhões que foram investidos no parque industrial brasileiro, essencialmente para conversão de plantas industriais individuais em vários setores: refrigeração comercial e doméstica, solventes e espumas, entre outros.

CAMADA DE OZÔNIO - A Camada de Ozônio presente na atmosfera protege os seres humanos de algumas radiações solares nocivas à saúde. A utilização dos CFCs destruiu uma parte dessa camada em alguns pontos. Desde 1987, os CFCs estão sendo substituídos por outras substâncias, o que deverá resultar na reversão desse processo no futuro, com o "fechamento" do buraco na camada.

A constituição da Camada de Ozônio, há cerca de 400 milhões de anos, permitiu o desenvolvimento de vida na Terra, já que o ozônio, um gás rarefeito cujas moléculas se compõem de três átomos de oxigênio, impede a passagem de grande parte da radiação ultravioleta emitida pelo Sol.

Como a composição da atmosfera nessa altitude é bastante estável, a Camada de Ozônio manteve-se inalterada por milhões de anos. Nas últimas décadas, entretanto, vem ocorrendo uma diminuição na concentração de ozônio, causada pela emissão de poluentes na atmosfera. O mundo chegou a produzir 750 mil toneladas de clorofluorcarbonos (CFCs) ao ano.

Fonte: www.mma.gov.br/ascom/ultimas/index.cfm?id=653

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Alerta para preservação da camada de ozônio 15|setembro|2003

“Pois está escrito que, um dia, quando os homens, em sua prosperidade cega, desdenharem do cuidado com a Mãe Terra, feridas incuráveis vão nascer na pele das pessoas que se expuserem à luz do dia. As lavouras deixarão de produzir nosso pão. Os peixes do mar desaparecerão, e a humanidade padecerá com fome e medo”.

Poderia ser uma profecia de Nostradamus, ou um trecho do Apocalipse de João. Mas as cenas imaginárias descritas nesse texto podem acontecer em decorrência da degradação da camada de ozônio. Este gás, formado por três átomos de oxigênio (a molécula do gás oxigênio que respiramos tem apenas dois átomos), está disseminado por toda a atmosfera, mas tem especial concentração na faixa que paira entre 25 e 35 quilômetros acima de nossas cabeças.

A camada de ozônio filtra os raios ultravioleta do Sol. O Tipo B (UV-B) é responsável pelo câncer de pele, além de prejudicar o sistema imunológico e provocar efeitos negativos também na visão, produzindo catarata. No meio ambiente, os raios ultravioleta atingem diretamente a cadeia alimentar marinha, com a alteração do plâncton. Eles também afetam o mecanismo pelo qual as plantas produzem energia, a fotossíntese, provocando prejuízos na agricultura.

Nesta terça-feira(16/09) é comemorado do Dia Internacional da Preservação da Camada de Ozônio, data instituída pelas Nações Unidas há nove anos. Neste ano, o Ministério do Meio Ambiente dedicará uma semana inteira ao tema. Nesta segunda-feira (15/09) será lançado o Programa de Treinamento de Refrigeristas (técnicos em refrigeração doméstica e comercial). Eles serão orientados sobre a forma correta de fazer a manutenção nas geladeiras que ainda utilizam clorofluorcarbonos (CFC). Há no País cerca de 36 milhões de refrigeradores à base de CFC, embora desde 1999 esteja proibida a fabricação desses equipamentos. A orientação que será repassada para os técnicos é a de reciclar a substância, em vez de liberá-la no meio ambiente.

O programa receberá U$ 27 milhões e será desenvolvido em parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), que dará as aulas para os técnicos. O recurso será destinado ao treinamento dos refrigeristas e de oficiais de alfândega e autoridades de portos e aeroportos, à compra de equipamentos a serem utilizados pelos técnicos e à criação de Unidades Regionais de Reciclagem e Regeneração de CFC. Durante o lançamento do Programa, um refrigerista fará demonstração do equipamento utilizado para a recuperação do CFC em geladeira e ar-condicionado.

Na terça-feira (16), o Ministério do Meio Ambiente promoverá o 8º Seminário de Comunicação do Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio, na sede da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo), na capital paulista. A Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) lançará um carimbo postal alusivo ao tema. Ainda durante a semana, o ministério do Meio Ambiente vai editar uma portaria criando o Grupo do Ozônio, uma equipe de especialistas que deverá promover ações e programas para a substituição de substâncias que destroem a camada de ozônio. O ministério quer também chamar a atenção da população para os cuidados com a saúde. O alerta é no sentido de evitar exposição ao sol no período das 10h às 16h e usar protetor solar.

Fonte: www.interlegis.gov.br/cidadania/20020108135443/20030915145726/view

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Um mês de discussão sobre o Ozônio 15|setembro|2003

O Governo do Estado de São Paulo, por meio da sua Secretaria do Meio Ambiente e da Cetesb, realiza nesta terça-feira, 16 de setembro, o seu 8º Seminário do Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio, do qual o Grupo Ozônio é um dos realizadores.

Será um dia inteiro de intensas atividades, no qual, entre outras iniciativas, deve ser lançado pelos correios o carimbo postal alusivo à data (veja a programação completa no endereço www.ambiente.sp.gov.br/prozonesp/prozonesp.htm).

Na quarta, 17, o assunto toma conta da Escola Senai Oscar Rodrigues Alves, no bairro do Ipiranga, em São Paulo/SP. Lá será realizado o “Seminário sobre a Experiência Internacional de Utilização de Fluidos Refrigerantes” e a feita a apresentação do "Projeto Brasileiro de Eliminação das SDOs”.

No final do mês, o tema volta ao foco das atenções durante a Febrava, com as atividades da Ilha Temática e do seminário organizado no dia 30 de setembro no Centro de Exposições Imigrantes (confira a programação na área de notícias exclusivas da Febrava e eventos paralelos, disponível na página de entrada deste portal).

Fonte: www.portalabrava.com.br/quadros2.asp?varLink=painel/2003/index.asp&mn=notEventos

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Dia Mundial do Ozônio 15|novembro|2003

A comunidade científica calcula que a camada de ozônio, que filtra os raios ultravioletas do Sol, se recuperará na primeira metade do século XXI. As pesquisas mais recentes indicam uma melhora, embora apenas na estratosfera superior. Os esforços para limitar os gases que reduzem esse escudo protetor devem continuar, e é nesse sentido que aponta o Dia Internacional da Preservação da Camada de Ozônio, celebrado no dia 16 de setembro.

Um relatório da União Geofísica Norte-Americana (AGU, sigla em inglês) diz que o esgotamento na estratosfera superior - a camada de ozônio, entre 35 e 45 quilômetros acima da terra - mantém um ritmo retardado desde 1997. Os autores do estudo recomendaram, entretanto, situar o fenômeno em sua justa perspectiva, pois na estratosfera superior fica uma porcentagem baixa de ozônio. O ozônio é um agente contaminador prejudicial na atmosfera mais baixa perto da Terra, mas na estratosfera protege o planeta da radiação solar. O processo de restauração desse escudo protetor acontece em função do desaparecimento progressivo na estratosfera dos clorofluorcarbonos (CFCs) e outros gases.

O Protocolo de Montreal, assinado em 16 de setembro de 1987, limita o uso das substâncias que esgotam a camada de ozônio. Em 1985, foi estabelecida a Convenção de Viena para a proteção da camada de ozônio. Desde que o mexicano Mario Molina e o norte-americano F. Rowland alertaram sobre o papel dos CFCs na redução do ozônio estratosférico, a preocupação pelos efeitos prejudiciais das radiações ultravioletas na saúde humana impulsionou a realização da campanhas ecológicas em todo o mundo. Por suas pesquisas no assunto, ambos receberam o Prêmio Nobel de Química em 1995.

A revista Diálogo Ibero-Americano, editada por diversas universidades, assinala que os CFCs foram inventados em 1930, “quando se buscavam substâncias não tóxicas para servirem como refrigeradores em aplicações industriais”. Décadas depois foram usados na fabricação de plásticos e para limpar componentes eletrônicos. Outras Substâncias Esgotadoras do Ozônio (SAO), além dos CFCs, são brometo de metilo, halon e tetracloretode carbono.

No site da Ação pelo Ozônio, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) afirma que a luta internacional para recuperar a camada de ozônio é um exemplo positivo entre todas as campanhas em favor do meio ambiente. Desde 1985, algumas pesquisas revelaram a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida.

Recentemente, cientistas da Divisão Antártida Australiana alertaram sobre o aumento do buraco da camada de ozônio na Antártida a uma velocidade que sugere que pode alcançar tamanho recorde este ano. Em 2000, a Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica dos Estados Unidos (Nasa) informou que o buraco aumentou até um tamanho recorde de 28,3 milhões de quilômetros quadrados, três vezes mais do que o território da Austrália ou dos Estados Unidos, incluindo o Alasca. Em 2002, condições anormalmente quentes produziram o buraco de menor tamanho desde 1988.

As perguntas mais freqüentes sobre a camada de ozônio e as conseqüências de sua redução são respondidas em alguns sites da Internet. O Escritório de Meteorologia da Commonwealth mostra de maneira interativa o grau de consciência na sociedade, o site da Comissão do Ozônio da Costa Rica mostra uma coleção de cartazes alusivos ao tema.

Fonte: www.tierramerica.org/2003/0915/pconectate.shtml

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Brasil homenageia esta semana um aliado invisível da vida na Terra, o Ozônio 15|setembro|2003

Data relembra compromisso internacional de erradicar substâncias que degradam esse gás atmosférico; governo federal vai treinar técnicos para eliminar ameaça das geladeiras domésticasCristina Guimarães

“Pois está escrito que, um dia, quando os homens, em sua prosperidade cega, desdenharem do cuidado com a Mãe Terra, feridas incuráveis vão nascer na pele das pessoas que se expuserem à luz do dia. As lavouras deixarão de produzir nosso pão. Os peixes do mar desaparecerão, e a humanidade padecerá com fome e medo”.

Poderia ser uma profecia de Nostradamus, ou um trecho do Apocalipse de João. Mas, as cenas descritas nesse texto imaginário estão muito perto de acontecer hoje em decorrência de um fenômeno grave que, felizmente, foi diagnosticado rapidamente e hoje é combatido em todo o mundo. Trata-se da degradação da camada de ozônio. Esse gás, formado por três átomos de oxigênio (a molécula do gás oxigênio que respiramos tem apenas dois átomos), está disseminado por toda a atmosfera, mas tem especial concentração na faixa que paira entre 25 e 35 quilômetros acima de nossas cabeças.

A camada de ozônio é responsável por filtrar os raios ultravioleta do Sol. Entre os diversos tipos de radiação emitidos por essa estrela, eles são particularmente prejudiciais às formas de vida na Terra. A radiação UV-B (ultravioleta do tipo B), por exemplo, é responsável pelo câncer de pele, além de prejudicar o sistema imunológico e provocar efeitos negativos também na visão, produzindo catarata. No meio ambiente, os raios ultravioleta atingem diretamente a cadeia alimentar marinha com a alteração do plâncton. Eles também afetam o mecanismo pelo qual as plantas produzem energia, a fotossíntese, provocando prejuízos na agricultura.

Na terça-feira, dia 16, o Brasil comemora o Dia do Ozônio. A data é lembrada em todo o mundo desde 1997, quando as Nações Unidas criaram o Dia Internacional de Preservação do Ozônio. Neste ano, o ministério do Meio Ambiente dedicará uma semana inteira para falar sobre o assunto e divulgar as atividades de proteção da camada do ozônio que vêm sendo adotadaspelo País.

A semana começa com o lançamento do Programa de Treinamento de Refrigeristas. O evento acontece às 9h da segunda-feira, na sede do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), e contará com a presença da ministra Marina Silva. O Programa prevê o treinamento de 35 mil mecânicos em refrigeração doméstica e comercial. Eles serão orientados sobre a forma correta de fazer a manutenção nas geladeiras domésticas que ainda possuem clorofluocarbonos (CFC). O objetivo é evitar a liberação do CFC presente principalmente nas geladeiras mais antigas, e que precisam de manutenção.

A estimativa é que ainda existem no País cerca de 36 milhões de refrigerados funcionando à base de CFC. Desde 1999, está proibida a fabricação de equipamentos que utilizem a substância. A orientação que será repassada para os técnicos é a de reciclar a substância, em vez de liberá-la no meio ambiente.

O programa receberá U$ 27 milhões e será desenvolvido em parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), que dará as aulas para os técnicos. O recurso será destinado ao treinamento dos refrigeristas e de oficiais de alfândega e autoridades de portos e aeroportos, à compra de equipamentos a serem utilizados pelos técnicos e à criação de

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Unidades Regionais de Reciclagem e Regeneração de CFC. Durante o lançamento do Programa, um refrigerista fará demonstração do equipamento utilizado para a recuperação do CFC em geladeira e ar-condicionado.

Na terça-feira, o Ministério do Meio Ambiente promove o 8o Seminário de Comunicação do Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio, na sede da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo), na capital paulista. A Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) lançará um carimbo postal alusivo ao tema. Ainda durante a semana, o ministério do Meio Ambiente vai editar uma portaria criando o Grupo do Ozônio, uma equipe de especialistas que deverá promover ações e programas para a substituição de substâncias que destroem a camada de ozônio. O ministério quer também chamar a atenção da população para os cuidados com a saúde. O alerta é no sentido de evitar exposição ao sol no período das 10h às 16h e usar protetor solar.

Fonte: http://www.radiobras.gov.br/centro%20imprensa/mat_ozonio.php

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Camada de ozônio ainda precisa de proteção, alertam especialistas 16|setembro|2003

Para despertar a atenção para o problema da diminuição da camada de ozônio, que protege a Terra dos raios ultravioletas, foi instituído o Dia Internacional de Proteção à Camada de Ozônio, celebrado todos os anos em 16 de setembro. Com esse objetivo, a Secretaria do Meio Ambiente do Estado, por intermédio da CETESB, promoveu nesta terça-feira (16/9) um seminário alusivo à data, com a participação de especialistas do Brasil e de outros países.

Embora as autoridades presentes tenham lembrado do sucesso da implementação do Protocolo de Montreal, tratado internacional assinado em 1987 por vários países, pelo qual todas as substâncias conhecidas por CFCs (clorofluorcarbonos) – responsáveis pela destruição da camada de ozônio na estratosfera, situada entre 25 e 35 quilômetros da Terra – não seriam mais produzidas em massa, foram unânimes também em afirmar que ainda há muito a ser feito para que o problema deixe de preocupar.

Segundo o chefe do Laboratório de Ozônio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, Volker Kirchhoff, apesar dos avanços alcançados, a situação global de destruição da camada de ozônio não mudou muito, permanecendo a tendência de redução da camada a um percentual de 4% a cada dez anos, em qualquer lugar do planeta, devendo este índice médio permanecer por várias décadas. O cientista explicou que os CFCs liberados demoram muitos anos para chegar à estratosfera e que a própria camada de ozônio reage muito lentamente aos estímulos externos.

Kirchhoff lembrou que não existe, ainda, um substituto ideal para o CFC, que é um produto estável, inodoro, não inflamável, não corrosivo e barato, entre outras qualidades. Hoje, diz o pesquisador, utilizam-se maciçamente substâncias conhecidas por HCFC, ambientalmente menos agressivas, mas que mantém em sua molécula um átomo de cloro, o responsável pela destruição do ozônio. “A situação está teoricamente melhor, mas ainda não está resolvida. A guerra não está ganha ainda”, salientou. Conquistas e desafiosSuely Machado de Carvalho, diretora da Unidade do Protocolo de Montreal, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, em Nova York, falou sobre os “sucessos e desafios na implementação desse acordo”. Informou que de 31 países que assinaram o documento em 16 de setembro de 1987, o número passou para 184, atualmente, sendo 130 entre os chamados “países em desenvolvimento”.

Referindo-se a resultados concretos do programa do PNUD, Carvalho citou a aprovação de projetos envolvendo 94 países e totalizando US$ 408 milhões, promovendo a eliminação de 47,867 mil toneladas de substâncias destruidoras da camada. Segundo a diretora do PNUD, US$ 150 milhões foram destinados à China, grande produtora e consumidora de CFCs, para o fechamento de fábricas que produzem todos os tipos de gases destruidores da camada, assim como ao México, que recebeu US$ 32 milhões, com a mesma finalidade. Outros países foram igualmente beneficiados, entre os quais a Índia, Coréia, Rússia e, finalmente, a Venezuela, com a qual deverá ser assinado o último acordo para o fechamento das fábricas produtoras de CFCs.

Especificamente com relação ao Brasil, a diretora do Protocolo de Montreal informou que mais de sete mil toneladas de substâncias controladas já foram eliminadas. Alertou, entretanto, para o fato de que há ainda muito para se fazer, devendo o Governo e seus parceiros redobrarem a atenção para o cumprimento das metas.

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O buraco na AntártidaA destruição da camada de ozônio tem sido considerado um dos mais graves problemas ambientais das últimas décadas. Com a sua destruição, ainda que parcial, a camada deixa de filtrar os raios ultravioletas que causam danos à saúde de homens, animais e plantas. As conseqüências mais citadas são o câncer de pele, problemas oculares, diminuição da capacidade imunológica, redução da produtividade agrícola etc.

O problema surgiu nos anos 30, quando algumas substâncias foram produzidas artificialmente em laboratório, principalmente para aplicações em refrigeração. Descobriu-se mais tarde que essas substâncias atacavam a camada de ozônio, reduzindo a sua espessura especialmente na região da Antártida, onde ocorre o fenômeno conhecido como buraco de ozônio, aumentando assim a penetração dos raios ultravioletas. Em 1998, o tamanho do buraco chegou a 27 milhões de quilômetros quadrados, ou seja, três vezes o tamanho do Brasil.

A participação da indústriaPoucos meses após a assinatura do Protocolo de Montreal, em 1988, a Associação Brasileira da Indústria Eletro-Eletrônica – ABINEE –, formou um grupo de trabalho para tratar de questões relacionadas ao CFC, que funcionava como um conselho consultivo das entidades empresariais. Esse órgão, junto com o PROZONESP e o CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente, definiram um cronograma de conversão industrial para a eliminação do uso do CFC no Brasil, mais agressivo do que o proposto pelo Protocolo de Montreal.

Segundo Paulo Vodianitskaia, assessor de Meio Ambiente da Multibrás Eletrodomésticos, o suporte dado pelo Fundo Multilateral, a fundo perdido, mas com regras e resultados propostos pelos países patrocinadores, permitiu o início da prática do recolhimento e reciclagem dos gases destruidores da Camada de Ozônio em oficinas autorizadas, com prioridade na área de refrigeração, cujos equipamentos funcionam com o CFC.

Com um investimento de US$ 646 mil, já foram treinados 2.533 refrigeristas e adquiridas 896 recolhedoras. "Já recebemos dois prêmios, pois nossos técnicos adotam procedimentos exemplares na proteção do meio ambiente", disse Vodianitskaia.

"A logística de recolhimento e distribuição de gases refrigerantes será feito por intermédio dos Centros de Recolhimento de Pequeno Porte - CRPPs, que são lojas revendedoras de gases e peças de refrigeração com estrutura mínima para armazenar gases contaminados e regenerados", explicou Alexandre Fiss, diretor da Frigelar. Segundo Fiss, a nova política de gás regenerado necessita de uma estrutura para a atuação na refrigeração doméstica, comercial, industrial e para equipamentos de ar condicionado.

"Estão previstos 30 CRPPs na Grande São Paulo e 40 no Interior do Estado. Uma assistência técnica autorizada vai reciclar o gás contaminado e devolvê-lo regenerado nos CRPPs que darão atendimento a mecânicos refrigeristas e pequenos clientes. No Interior, a logística se viabilizará quando houver um lote mínimo de gás para o frete compensar economicamente".

"As empresas que formarem seus mecânicos nos cursos do SENAI para manuseio do gás, podem ser credenciadas e ganham uma máquina regeneradora do Fundo Multilateral", explica Fiss.

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"O mais importante para que todo esse processo dê certo é a divulgação para que os refrigeristas não liberem o gás na atmosfera", ressalta.

O controle de todo o processo de recolhimento e reciclagem dos gases feito pelos mecânicos, que receberão as 2.000 máquinas regeneradoras, será feito por meio de um programa computadorizado, que integra um Sistema de Monitoramento, situado em Brasília. Esse Sistema está previsto no Plano Nacional para a Eliminação de CFCs, do Ministério do Meio Ambiente, que elabora as estratégias para a eliminação do consumo de CFC no País, minimizando o impacto econômico sobre a sociedade.

Texto: Mário Senaga e Renata Egydio

Fonte: www.ambiente.sp.gov.br/destaque/160903_prozonesp.htm

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CAMADA DE OZÔNIO 16|setembro|2003

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, assinou portaria instituindo o GT - Grupo de Trabalho Ozônio, no âmbito da Secretaria de Qualidade Ambiental do Ministério. Durante o lançamento da Semana Nacional de Proteção à Camada de Ozônio, no Ibama, em Brasília (DF), a ministra anunciou, ainda, investimentos de US$ 26,7 milhões (cerca de R$ 80 milhões), até 2008, para o Programa Brasileiro de Eliminação da Produção e Consumo das Substâncias que destroem a Camada de Ozônio. Em 2003, serão liberados US$ 9,5 milhões.

Para o treinamento de 35 mil técnicos em refrigeração serão destinados US$ 3,7 milhões. O treinamento de 109 oficiais de alfândega e autoridades de portos e aeroportos receberá US$ 141,2 mil nos próximos três anos. Nesta terça-feira (16), em todo o mundo, é celebrado o Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio, instituído no âmbito das Nações Unidas há nove anos.

Conforme a ministra, o GT terá as funções de contribuir para a implementação do Programa Brasileiro, para proteção da camada de ozônio, difundir boas práticas no uso de equipamentos que contribuam para a proteção ambiental, orientar o mercado na aplicação de leis e regras para preservação da camada de ozônio, e incentivar o uso de produtos, serviços e tecnologias que levem à eliminação dos CFCs e à efetiva proteção da camada de ozônio. "É fundamental trabalharmos pela preservação e recuperação daquilo que é de todos", disse a ministra.

O Programa Brasileiro de Eliminação da Produção e Consumo das Substâncias que destroem a Camada de Ozônio tem apoio do Senai - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, do PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e da GTZ - Agência Alemã de Cooperação Técnica. Também participaram do lançamento Edmundo Ferreira, diretor de Administração e Finanças do Ibama, Marijane Lisboa, secretária de Qualidade Ambiental do MMA, Éverton Vargas, chefe do Departamento de Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, Donald Uhlig, coordenador de Cooperação Nacional e Internacional do Senai, e Sueli Carvalho, representante do PNUD em Nova Iorque.

O objetivo do governo, com o Programa Brasileiro e com a Semana Nacional, é a eliminação em definitivo, até 2007, dos "clorofluorcarbonetos", os CFCs, substâncias que tem em sua composição o cloro, o flúor e o carbono, utilizadas em produtos como refrigeradores domésticos, comerciais e industriais, entre outros. Com o treinamento de refrigeristas, em parceria com o Senai, espera-se que esses profissionais passem a estar capacitados para não permitir que o CFC vaze durante algum reparo nos refrigeradores. Os técnicos aprenderão também a reaproveitar esse gás, captando-o sem afetar a camada de ozônio. Nas alfândegas, o objetivo é treinar os oficiais a identificarem o CFC, controlando a entrada ilegal do gás no país.

Com os recursos anunciados nesta segunda-feira, o governo distribuirá 12 mil equipamentos de recolhimento de CFC, para os quais serão destinados US$ 6 milhões, e implantará 10 unidades regionais de reciclagem e regeneração desses gases, a um custo total de US$ 3,6 milhões. As unidades serão instaladas nos principais centros consumidores - São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul - obedecendo critérios que facilitem a logística de entrega dos CFCs capturados. Também está sendo lançada uma campanha de mídia para alertar a população sobres os riscos à saúde e ao meio ambiente oriundos da degradação da camada de ozônio. O ozônio é um gás atmosférico azul-escuro, que se concentra na chamada estratosfera, uma região situada entre 20 e 40 quilômetros de altitude. A Camada de Ozônio tem cerca de 15 quilômetros de espessura e é como um escudo que protege a terra dos efeitos nocivos dos raios solares. Nos ar-condicionados de parede, centrais e de automóveis, o princípio de funcionamento é o mesmo, e

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é o CFC o agente que promove a troca de calor. Quando bem fabricados e corretamente utilizados, esses aparelhos mantém o gás em circuito fechado, não havendo vazamento para a atmosfera. Quando vão para conserto ou são sucateados, a tubulação é aberta, o gás escapa, e sobe até atingir a Camada de Ozônio.

Estima-se que existam ainda em uso no Brasil cerca de 36 milhões de refrigeradores com funcionamento à base de CFC. São aparelhos fabricados até 1999, ano em que o Brasil proibiu a produção desses equipamentos com CFC, e as indústrias o substituíram por substâncias que não prejudicam a Camada de Ozônio. Nos frigoríficos, freezers, geladeiras, e frigobares mais antigos, o CFC é o "gás de geladeira" (FREON ou FRIGEN) e sua função é absorver o calor na placa do congelador (onde se forma o gelo) e liberá-lo pelo radiador atrás, do lado de fora do aparelho.

Em 1995, o governo brasileiro instituiu o Comitê Executivo Interministerial para a Prozon - Proteção da Camada de Ozônio. Integram o Comitê os Ministérios do Meio Ambiente, Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Relações Exteriores, Ciência e Tecnologia, Fazenda, Saúde e Agricultura. O Prozon coordena todas as atividades relativas à implementação, desenvolvimento e revisão do PBCO - Programa Brasileiro de Proteção da Camada de Ozônio. HISTÓRICO - A redução da Camada de Ozônio foi detectada pelos cientistas no início da década de 70. Em 1987, reunida em Montreal, a ONU estabeleceu um programa de ação internacional denominado Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio. Por esse Protocolo, as nações signatárias comprometeram-se a instituir medidas para eliminar a produção e o consumo das substâncias que destroem a Camada de Ozônio (SDO). O protocolo de Montreal teve sua implementação garantida após a criação do Fundo Multilateral, ou seja, um fundo de depósitos de países desenvolvidos. Por meio dele, podem ser custeados, a fundo perdido, projetos que visem a eliminação da produção e consumo de substâncias controladas. O Brasil se beneficiou desse Fundo, internalizando recursos da ordem de US$ 55,5 milhões que foram investidos no parque industrial brasileiro, essencialmente para conversão de plantas industriais individuais em vários setores: refrigeração comercial e doméstica, solventes e espumas, entre outros.

CAMADA DE OZÔNIO - A Camada de Ozônio presente na atmosfera protege os seres humanos de algumas radiações solares nocivas à saúde. A utilização dos CFCs destruiu uma parte dessa camada em alguns pontos. Desde 1987, os CFCs estão sendo substituídos por outras substâncias, o que deverá resultar na reversão desse processo no futuro, com o "fechamento" do buraco na camada. A constituição da Camada de Ozônio, há cerca de 400 milhões de anos, permitiu o desenvolvimento de vida na Terra, já que o ozônio, um gás rarefeito cujas moléculas se compõem de três átomos de oxigênio, impede a passagem de grande parte da radiação ultravioleta emitida pelo Sol. Como a composição da atmosfera nessa altitude é bastante estável, a Camada de Ozônio manteve-se inalterada por milhões de anos. Nas últimas décadas, entretanto, vem ocorrendo uma diminuição na concentração de ozônio, causada pela emissão de poluentes na atmosfera. O mundo chegou a produzir 750 mil toneladas de clorofluorcarbonos (CFCs) ao ano.

Fonte: Ascom/Ministério do Meio Ambiente-MMA

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São Paulo sedia 8º Semináriode Comemoração do Dia Internacionalde Proteção da Camada de Ozônio

16|setembro|2003

Promovido pela Cetesb - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo, o 8ª Seminário de Comemoração do Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio acontece no dia 16 de setembro, a partir das 8h30. Durante o evento, serão apresentadas experiências internacionais de substituição de gases refrigerantes, o Plano Nacional de Eliminação dos CFCs e a atuação do PROZONESP no Estado de São Paulo.

Terão também apresentações do UNDP - United Nations Development Programme, Ministério do Meio Ambiente e Cetesb, INPE, Faculdade de Medicina da USP - Universidade de São Paulo, pesquisadores, representantes de universidades, organismos internacionais, Grupo Ozônio, entre outros.

Durante o evento será lançado o Carimbo Postal Comemorativo, alusivo ao Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio, pela Empresa Brasileira e Correios e Telégrafos.

SERVIÇO

8ª Seminário de Comemoração do Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio

Data: 16 de setembroHorário: a partir das 8h30Local: Av Professor Frederico Hermann Jr. 345, CETESB, Auditório Augusto RuschiEvento Gratuito, vagas limitadasPúblico alvo: Refrigeristas, Universidades, Centros de Pesquisas, Agências do Governo Informações e Reservas no telefone (11) 30306377/6378/7076(ambientebrasil)

Fonte:Ambientebrasil, em www.ambientebrasil.com.brMMA, em www.mma.gov.br

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Grupo Ozônio é oficialmente reconhecido 17|setembro|2003

A ministra do Meio Ambiente Marina Silva assinou nesta segunda-feira, 15 de setembro, a portaria interministerial que cria oficialmente o Grupo Ozônio perante o Governo Federal. A ato aconteceu durante a solenidade de abertura da Semana Nacional de Preservação da Camada de Ozônio, realizada na sede do Ibama, em Brasília.

De acordo com a portaria, o Grupo ficará subordinado à Secretaria de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos – SQA, órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente.

O documento define que o Grupo terá como finalidade contribuir para a implementação de ações de proteção à camada de ozônio; acompanhar e difundir o emprego de boas práticas para a utilização de equipamentos e prestação de serviços com vistas à contínua preservação do meio ambiente; contribuir com orientação do mercado na aplicação das regulamentações e legislações inerentes à proteção da camada de ozônio; e incentivar a utilização de produtos, serviços e equipamentos de tecnologias alternativas, fornecendo informações técnicas e treinamentos juntos aos mercados fornecedores e consumidor de produtos e serviços de fluidos refrigerantes.

“Com esse reconhecimento oficial, o Grupo Ozônio ganha um peso institucional importante. Esperamos que esse ato signifique também uma efetiva inter-relação entre o governo e a iniciativa privada, com o apoio mútuo, para a conquista de nosso objetivo comum, que é contribuir para a preservação da camada de ozônio e conduzir o País ao cumprimento dos protocolos internacionais do qual é signatário”, comenta o Paulo Neulaender, presidente executivo do Grupo Ozônio.

A portaria deve ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias e entrará em vigor de imediato. Em breve mais informações.

Fonte: www.portalabrava.com.br/quadros2.asp?varLink=painel/2003/index.asp&mn=notEventos

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Buraco na camada de ozônio bate recorde 18|setembro|2003

Área, de 28 milhões de km², supera a dos territórios do México, EUA e Canadá juntos

Jamil Chade escreve para 'O Estado de SP':

O buraco na camada de ozônio atingiu seu tamanho recorde e chegou a 28 milhões de quilômetros quadrados, superfície superior à dos territórios dos EUA, Canadá e México juntos e quase o equivalente a todo o continente africano.

As informações são da Organização Meteorológica Mundial (OMM), uma das agências da ONU, que avaliou o fenômeno no continente antártico.

Segundo a OMM, em 2000 tinha sido registrada essa mesma dimensão recorde, mas em 2001 e 2002, houve diminuição da área do buraco.

Para a agência da ONU, é difícil dizer se o buraco continuará aumentando nos próximos anos, já que o crescimento ou diminuição de sua área parecem estar mais relacionados a fenômenos atmosféricos do que à emissão de gases, como o clorofluorcarbono, ou CFC.

Indício disso é que, em 2002, o tamanho do buraco foi o menor dos últimos dez anos. 'Quanto mais o frio se prolongar na Antártida, maior será o buraco na camada', afirmou um especialista da OMM.

A OMM destacou, porém, que após a assinatura do Protocolo de Montreal, em 1987, por 170 países, existem regras definidas para o controle do CFC. Em algumas regiões, a emissão de gases já diminuiu de forma significativa.

Segundo a OMM, apesar de o buraco estar situado nas proximidades da América do Sul, a população brasileira não precisa se preocupar em tomar medidas de proteção além do que já é recomendado: evitar exposição prolongada ao sol.

O que preocupa a agência da ONU é que algumas regiões do sul da Argentina e do Chile já começam a estar na zona onde a camada de ozônio desapareceu, o que poderia ter efeitos negativos para a saúde da população local no futuro.

Fonte: JC e-mail 2367, de 18 de Setembro de 2003.

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Buraco na camada de ozônio atingerecorde registrado em 2000 19|setembro|2003

O buraco de ozônio sobre a Antártida cresceu mais que o esperado este ano e já atingiu o tamanho recorde registrado em 2000, cobrindo uma área três vezes maior que a do território Brasileiro, segundo a OMM (Organização Meteorológica Mundial).

Nas últimas duas semanas, o buraco saltou de 24,9 milhões de quilômetros quadrados para 27.9 milhões de quilômetros quadrados. Segundo a agência das Nações Unidas, "ainda é cedo para prever com exatidão" se o crescimento já parou.

Durante o mês de setembro, o buraco costuma atingir sua maior amplitude.

"Ele está maior que o Canadá, o México e os Estados Unidos juntos. É um contraste excepcional com o pequeno tamanho que registramos no ano passado", diz a agência em comunicado.

A camada de ozônio protege a Terra dos raios do Sol, principalmente das radiações ultravioleta que podem causar câncer de pele, catarata e prejudicar a vida marinha.

Atualmente, o buraco já chega ao extremo da América do Sul --na cidade de Ushuaia, no sul da Argentina, medições registram atualmente 50% menos ozônio do que entre os anos de 1964 e 1976, segundo a OMM.

No ano passado, o buraco manteve-se em 20 milhões de quilômetros quadrados devido ao aquecimento incomum registrado no pólo sul durante o inverno.

A campanha para proteção da camada de ozônio começou em 1985, com o combate à emissão de gases conhecidos por clorofluorcarbonetos (CFCs), usado em sprays, refrigeradores e aparelhos de ar condicionado, um dos principais responsáveis pela destruição da proteção natural da Terra.

Segundo o Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), o consumo de CFCs caiu de 1,1 milhão de tonelada em 1986 para 110 mil toneladas em 2001.

Para a OMM, no entanto, o crescimento acelerado do buraco registrado este ano não significa um aumento da emissão de gases nocivos à camada de ozônio. O fenômeno teria se acentuado em 2003 por conta de mudanças climáticas na Antártida.

Fonte : http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10140.shtml

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O dilema entre ozônio e clima 22|setembro|2003

Por Mário Osava*

Cientistas esperam apresentar em 2005 alternativas para dois gases usados como substitutos dos CFCs, mas que prejudicam o clima.RIO DE JANEIRO.- Os gases hidrofluorocarbonos (HFC) e os perfluorocarbonos (PFC) podem restaurar a camada de ozônio, mas agravam o aquecimento global. Um grupo de 120 especialistas está avaliando este dilema e espera apresentar alternativas em 2005. Os HFC e PFC são usados como substitutos dos clorofluorocarbonos (CFC), que destróem o ozônio estratosférico, em refrigeradores e aparelhos de ar-condicionado de casas, veículos, comércio e indústria.

A situação dos CFC foi estipulada pelo Protocolo de Montreal, tratado internacional assinado em 1987 com o fim de salvar a debilitada camada de ozônio que, localizada entre 20 e 30 quilômetros de altitude, filtra as radiações solares. Os compromissos assumidos nesse acordo estão sendo cumpridos com juros. Em alguns países ricos os CFC foram abolidos antes do prazo fixado, em 2001. O Brasil espera consegui-lo em 2007, embora como país em desenvolvimento tenha até 2010.

No entanto, seus substitutos, os HFC e PFC também têm efeitos prejudiciais, pois são gases causadores do efeito estufa (provenientes da combustão de fósseis) que prendem o calor solar na atmosfera e contribuem para a alteração do clima. Ambos estão na lista de substâncias que devem ser controladas com base no Protocolo de Kyoto (1987), que ainda não entrou em vigor.

A comunidade científica global intensificou na última década o estudo da inter-relação entre a redução da camada de ozônio e a mudança climática. Um dos desafios maiores tem a ver com o manejo de gases que, como os próprios CFC, exacerbam os dois fenômenos ambientais. Para enfrentar o problema, o científico Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, sigla em inglês) convidou, em agosto, seu par, o Painel de Avaliação Econômica e Tecnológica do Protocolo de Montreal (Teap) para uma reunião em Haia.

No encontro foi criado um grupo de 120 especialistas, dedicado a elaborar, até o primeiro semestre de 2005, um relatório avaliando as alternativas em todos seus aspectos. Será uma análise do “ciclo completo dos gases, seus efeitos diretos e indiretos” no clima e no ozônio, explicou ao Terramérica Roberto Peixoto, brasileiro que participa desse processo e que é vice-diretor do Instituto Mauá de Tecnologia, em São Paulo. Os critérios não serão lineares, todo o sistema será considerado. Um gás de melhor desempenho em refrigeração pode não ser recomendável caso sua produção exija mais energia procedente de combustíveis fósseis, explicou.

O balanço final de todo o ciclo pode ser negativo. Além disso, estão em jogo fatores econômicos e tecnológicos, os interesses das indústrias produtoras de gases e equipamentos afetados, outras questões ecológicas e limitações nacionais ou locais, observou Peixoto. “Deve-se considerar casos em que um gás prejudicial é indispensável e reforçar o uso responsável, evitando vazamentos”, acrescentou. Na Europa, especialmente na Alemanha, comprovou-se que o isobutano é uma alternativa eficaz em refrigeradores domésticos, mas seu uso limita-se a aparelhos em que uma pequena quantidade desse gás inflamável não apresenta riscos, explicou o especialista.

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É uma “alternativa a ser considerada, mas que exige fortes investimentos em segurança”; destacou ao Terramérica o especialista ambiental Paulo Vodianitskaia, da empresa Multibrás, a maior fabricante de eletrodomésticos da América Latina e subsidiária da multinacional norte-americana Whirlpool. Uma empresa brasileira, por exemplo, acabou falindo por aderir a essa “vertente européia”, adotando o ciclopentano e o isobutano em sua produção industrial. Neste caso foram fatais os gastos em segurança, não cobertos pelo Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal, destinado a promover a reconversão industrial nos países pobres, disse ao Terramérica a assessora técnica Liamarcia Silva Hora, do Ministério do Meio Ambiente. “É preciso ajustar as opções à realidade econômica local”, reconheceu.

O Brasil proibiu a produção de refrigeradores com CFC a partir de 1999. Dois anos depois, o consumo desse e de outros gases caiu mais de 40%. Mas o país ainda tem em uso 36 milhões de refrigeradores fabricados antes dessa data, que seguem utilizando o CFC. Para eliminar totalmente esse gás até 2007, o governo anunciou, no dia 16 de setembro, Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio, que apelará a US$ 26,7 milhões do Fundo Multilateral para distribuir 12 mil equipamentos de recuperação de CFC, construir de dez centros de reciclagem e capacitar de 35 mil técnicos em refrigeração.

O Brasil é o terceiro maior consumidor desses gases entre os países em desenvolvimento, superado apenas por China e Índia. A substituição do CFC se faz principalmente por HFC, como fluido refrigerador de aparelhos domésticos e de ar-condicionado. Contudo, o efeito estufa do HFC é 1,3 mil vezes mais potente do que o do dióxido de carbono, explicou ao Terramérica o ecologista Sérgio Dialetachi, coordenador de energia do Greenpeace Brasil. Como contrapartida, Vodianitskaia, da Multibrás, diz que a emissão limitada de HFC representa apenas 2% do efeito estufa total.

Os CFC começaram a ser usados há 70 anos, mas seus efeitos negativos (sua capacidade de destruir os átomos do ozônio estratosférico) apareceram 30 ou 40 anos mais tarde. O buraco da camada de ozônio sobre a Antártida alcançou este ano uma superfície recorde de 28 milhões de quilômetros quadrados, equivalente à registrada pela primeira vez em 2000, segundo anunciou no dia 17 de setembro a Organização Meteorológica Mundial.

* O autor é correspondente da IPS.

Fonte: http://www.tierramerica.net/2003/0922/ppreguntas.shtml | volta |

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Publicada portaria que institui Grupo Ozônio 23|setembro|2003

Publicada no Diário Oficial da União do dia 22/09/03 (seção 2) a Portaria de Instituição do Grupo Ozônio, sob o nome de Portaria de 19 de setembro de 2003. Abaixo o texto na íntegra:

Ministério do Meio Ambiente

PORTARIA DE 19 DE SETEMBRO DE 2003.

A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto na Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, e no Decreto de 7 de março de 2003, que restabeleceu o Comitê Executivo Interministerial para a Proteção da Camada de Ozônio,

Considerando o disposto no Decreto no 99.280, de 6 de junho de 1990, de promulgação da Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio e do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio;

Considerando os dispositivos da Resolução CONAMA no 267, de 11 de dezembro de 2000, que estabelece procedimentos, prazos, proibições e restrições de consumo de substâncias controladas - SDO, visando a eliminação gradativa de seu uso no País, em conformidade com o que estabelece o Programa Brasileiro de Eliminação da Produção e do Consumo das Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio-PBCO formalizado perante o Protocolo de Montreal Sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio; e

Considerando a necessidade de engajamento da iniciativa privada para consecução das metas estabelecidas, em especial do setor de refrigeração, atualmente o maior consumidor de SDO no País, resolve:

Art. 1o Instituir Grupo de Trabalho, no âmbito da Secretaria de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos-SQA, com a finalidade de:

I - contribuir para a implementação de ações de proteção à Camada de Ozônio;

II - acompanhar e difundir o emprego de boas práticas para a utilização de equipamentos e prestação serviços com vistas à contínua preservação do meio ambiente;

III - contribuir com a orientação do mercado na aplicação das regulamentações e legislações inerentes à proteção da Camada de Ozônio;

IV - incentivar à utilização de produtos, serviços e equipamentos de tecnologias alternativas, fornecendo informações técnicas e treinamentos junto aos mercados fornecedores e consumidor de produtos e serviços de fluídos refrigerantes.

Art. 2o O GT será integrado por representantes, titulares e suplentes, dos seguintes órgãos e organizações abaixo indicados:

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I - do Ministério do Meio Ambiente, que o coordenará;Titular: Ruy de GoesSuplente: Reinaldo A. de Vasconcelos

II - do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA; Titular: Sandra Maria AlvarengaSuplente: Maria Zélia Machado Carvalho

III - da Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental- CETESB; Titular: Josilene Ticianeli Vannuzini FerrerSuplente: João Wagner Alves

IV - o Serviço Nacional da Indústria-SENAI; Titular: Suelma Rosa dos SantosSuplente: Paulo Egevan Rosetto

V - da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento-ABRAVA; Titular: Renata Cristina DidianoSuplente: Fábio Korndoerfer

VI - da Associação dos Fabricantes de Eletrodomésticos- ELETROS; Titular: Paulo SaabSuplente: Alvacyr Henrique Fortes Resende

VII - da Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica- ABINEE; Titular: Antonio Ramos SpinozaSuplente: Eduardo Lange

VIII - do Instituto Brasileiro do Frio-IBF; Titular: Lincoln de Camargo Neves FilhoSuplente: Roberto Peixoto

IX - do Sindicato da Indústria da Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar no Estado de São Paulo- SINDRATAR. Titular: Paulo Neulaender Jr. Suplente: Ricardo de Toledo

Art. 3o Os serviços de Secretaria Executiva do GT serão exercidos pela SQA, com o apoio da ABRAVA que disponibilizará local físico para seu funcionamento.

Art. 4o O coordenador do GT poderá convidar representantes de órgãos governamentais, não-governamentais e pessoas de notório saber, que tenham relação temática com as atividades a serem desenvolvidas pelo GT.

Art. 5o Eventuais despesas com diárias e passagens correrão à conta dos órgãos e organizações representados.

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Art. 6o A participação no GT não enseja qualquer tipo de remuneração.

Art. 7o O GT terá duração de quatro anos, a partir da data de publicação desta Portaria.

Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARINA SILVA| volta |

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Encontro técnico discute em São Paulo proteção da camada de ozônio 25|setembro|2003

A Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, por meio do Prozonesp/Cetesb - Programa Estadual de Prevenção a Destruição da Camada de Ozônio, realiza na próxima terça-feira, dia 30 de setembro, o Encontro Técnico sobre Proteção da Camada de Ozônio e Eliminação dos CFCs. O evento será realizado das 18h às 21h30, no Centro de Exposições Imigrantes-SP, Auditório da VIII CONBRAVA - Congresso Brasileiro de Refrigeração, Ventilação e Condicionamento de Ar, localizado na Rodovia dos Imigrantes Km 1,5, Água Funda, São Paulo (SP).

As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas. Mais informações no site www.abrava.com.br ou pelo telefone: (11) 30306377 / 6378, fax: (11) 3030 6379.

PROGRAMAÇÃO

18h00 - Inscrições

18h30 - Solenidade de Abertura

19h00 - Josilene Ticianelli Vannuzini Ferrer, Coordenadora do PROZONESP/CETESB - "Proteção da Camada de Ozônio"

19h30 -Evandro Soares, Coordenador Técnico da Unidade de>Implementação e Monitoramento do Plano Nacional de Eliminação de CFCs - MMA: "Plano Nacional para Eliminação de CFCs: status do monitoramento e implementação"

20h00 - Ricardo Toledo, supervisor de manutenção da Masstin/Grupo Ozônio, "Boas práticas de manutenção da área de refrigeração"

20h30 - Fábio Korndoefer, Diretor Técnico do Grupo Ozônio, "Retrofit de refrigerantes"

21h00 - Roberto de Aguiar Peixoto, Vice-Diretor da Escola de Engenharia Mauá e membro do Comitê de Opções Técnicas em Refrigeração e Ar Condicionado do PNUMA - "Reciclagem com Qualidade"

21h30 - Final das Atividades

Fonte:http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=12178

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Conama define novos cilindros para armazenar gases que destroemcamada de ozônio

25|setembro|2003

Cristina GuimarãesRepórter da Agência Brasil

Brasília - O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama)aprovou hoje a utilização de novos cilindros para o envasamento de gases que destroem a camada de ozônio, como os gases CFCs.

A Resolução determina o uso de cilindros melhor dimensionados, mais fáceis de serem utilizados e mais baratos. Atualmente, os cilindros utilizados para acondicionar os gases são grandes e pesados, o que acaba impedindo a manutenção correta dos equipamentos, como as geladeiras, que ainda têm gases nocivos à camada de ozônio.

A medida vai garantir o cumprimento do Protocolo de Montreal, do qual o Brasil é signatário. Durante o processo de retirada de substâncias controladas, usadas como fluidos refrigerantes em equipamentos ou em oficinas de manutenção, é proibida a liberação dessas substâncias na atmosfera. Elas devem ser recolhidas de forma apropriada e colocadas em recipiente próprio.

A medida também prevê um sistema de segurança para os equipamentos. De acordo com a Resolução, os cilindros e máquinas de recolhimento deverão ser projetados para conter um dispositivo antitransbordamento que irá automaticamente limitar o nível máximo da substância refrigerante.

As substâncias da família do clorofluocarbono (CFC) são consideradas ideais pela indústria por apresentarem toxicidade zero para a pele. A molécula tem estabilidade, e o produto é inodoro e insípido, além de não apresentar características inflamáveis ou corrosivas. No entanto, a emissão desses gases acaba destruindo a camada de ozônio, que filtra os raios ultravioleta do Sol responsáveis pelo câncer de pele.

Os gases que destroem a camada de ozônio, como os CFCS, eram utilizados principalmente na produção de geladeiras. Hoje, as indústrias vêm utilizando gases alternativos como o HCFC (hidroclorofluorcarbonos) e o HFC (hidrofluorcarbonos). Apesar da mudança, ainda existem 36 milhões de refrigeradores à base de CFC que precisam de manutenção. E esse procedimento precisa ser realizado de forma adequada para evitar que na hora do reparo, os gases não sejam liberados. Por isso a implementação de nova Resolução por parte do Ibama.

Fonte : www.radiobras.gov.br

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Protetores solares 'não impedem câncer',afirma estudo 29|setembro|2003

Protetores solares não funcionam bem na prevenção de câncer de pele, segundo um estudo produzido para a organização não-governamental de combate ao câncer Raft.

Os cientistas descobriram que algumas das marcas de protetor mais populares não detêm os raios UVA – que prejudicam a pele –, mas alertam que ainda são necessários mais estudos para medir a eficiência dos cremes.

O estudo, publicado no Journal of Investigative Dermatology, uma revista especializada da Grã-Bretanha, sugere que a melhor medida de proteção contra os raios ultravioletas continua a ser evitar sol e se cobrir.

O professor Roy Sanders, que liderou a pesquisa, realizou os testes em amostras de pele.

As amostras foram extraídas de pacientes depois de, por exemplo, operações plásticas nos seios.

Elas foram, então, expostas aos raios UVA sob intensidades semelhantes às da luz do sol.

Esse tipo de raios é normalmente associado ao envelhecimento prematuro da pele e ao aumento nas chances de desenvolver câncer de pele.

Radicais livresOs raios UVA penetram na pele, libertando radicais livre que podem danificar o DNA, o que pode provocar câncer.

Protetores solares deveriam evitar que isso aconteça. No entanto, os médicos testaram três marcas conhecidas de protetor com fatores altos nas doses recomendadas.

Os testes indicaram que, apesar de os cremes evitarem queimaduras, eles não detêm os raios ultravioleta.

"As amostras parecem não ter sido protegidas contra radicais livres", disse Sanders à BBC.

"Isso é um problema porque as pessoas usam esses cremes achando que eles oferecem proteção, mas podem estar correndo altos riscos de desenvolver câncer de pele", disse.

"Se você usa um protetor solar que protege contra UVA e toma sol demais por causa disso, você pode estar, na prática, aumentando a dose de UVA e, conseqüentemente, aumentando as chances de desenvolver um melanoma maligno."

Mark Birch-Machin, especialista da Fundação Britânica de Pesquisa de Câncer, afirmou que os estudos da Raft ainda precisam ser verificados."A mensagem desse estudo é que protetores solares não oferecem proteção total contra câncer de pele. São apenas parte do equipamento."

"Eles são quase que a última linha de defesa. As pessoas deveriam usar chapéus, camisetas e ficar na sombra. Não deveríamos confiar exclusivamente nos cremes", completou Birch-Machin.

Fonte: www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2003/09/030929_cremeebc.shtml

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Palestras sobre camada de ozôniopara o setor de refrigeração 29|setembro|2003

A XIII Feira de Refrigeração, Ventilação e Condicionamento de Ar - FEBRAVA que será realizada de 30 de setembro a 3 de outubro, no Centro de Exposições Imigrantes, vai mostrar muito mais do que equipamentos, reunindo especialistas que discutirão os diversos aspectos do setor durante o VIII CONBRAVA - Congresso Brasileiro de Refrigeração, Ventilação e Condicionamento de Ar e o Encontro Técnico sobre a Proteção da Camada de Ozônio e Eliminação dos CFCs, que vão ocorrer simultaneamente.

O Encontro Técnico sobre Proteção da Camada de Ozônio e Eliminação dos CFCs, realizado pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado e CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, por intermédio do Programa Estadual de Prevenção à Destruição da Camada de Ozônio - PROZONESP e Grupo de Ozônio, acontecerá no dia 30 de setembro, das 18 às 21,30 horas. Entre outros, estarão presentes o presidente da CETESB, Rubens Lara, e a coordenadora do PROZONESP, Josilene Ferrer.

ProgramaO Encontro Técnico sobre a Proteção da Camada de Ozônio e Eliminação dos CFCs terá cinco palestras dirigidas para os participantes da feira oferecendo conhecimentos práticos e teóricos sobre as metas estabelecidas pelo Programa Brasileiro de Eliminação da Produção e Consumo das Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio.

A coordenadora do PROZONESP, Josilene T. V. Ferrer, falará sobre "Proteção da Camada de Ozônio", enquanto Evandro Soares, coordenador técnico da Unidade de Implementação e Monitoramento do Plano Nacional de Eliminação do CFCs, do Ministério do Meio Ambiente, falará sobre o "Plano Nacional para a Eliminação de CFCs: status do monitoramento e implementação".

A terceira palestra será do supervisor de manutenção da empresa Masstin e membro do Grupo Ozônio, Ricardo Toledo, sobre "As boas práticas de manutenção da área de refrigeração, prosseguindo com a palestra de Fábio Korndoefer, diretor técnico do Grupo Ozônio, sobre "Retrofit de Refrigerantes" e Roberto de Aguiar Peixoto, vice-diretor da Escola de Engenharia de Mauá e membro do Comitê de Opções Técnicas em Refrigeração e Ar Condicionado do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), sobre "Reciclagem com Qualidade dos Gases Contaminantes para a Camada de Ozônio".

Texto: Renata Egydio

Fonte: www.cetesb.sp.gov.br/Noticias/003/09/29_ozonio.asp | volta |

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Os Estados Unidos buscam ampliar o uso de brometo de metila 29|setembro|2003

Por Katherine Stapp*

A iniciativa que o governo Bush apresentará em novembro enfraquecerá os esforços para reduzir o uso do gás causador do desgaste da camadade ozônio.

NOVA YORK.- O perigoso inseticida brometo de metila, que o mundo industrializado deveria eliminar em 2005, pode prolongar sua vida se o governo de George W. Bush conseguir impor exceções, durante uma reunião das Nações Unidas em novembro. Essa substância é um dos gases causadores do desgaste da camada de ozônio, indispensável para a vida na Terra, pois filtra as radiações solares perigosas. Sua proibição total, bem como a dos clorofluorcarbonos (CFC) e de outras substâncias que afetam o ozônio estratosférico, está estipulada no Protocolo de Montreal, ratificado por 183 países.

Novas pesquisas provam que a proibição está funcionando. Em um estudo divulgado em agosto, cientistas da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), dos Estados Unidos, falaram de uma redução de 13% na proporção de brometo de metila na atmosfera, que atribuem ao resultado do Protocolo. Os Estados Unidos iniciaram, há uma década, uma redução gradual do brometo, mas ainda o aplicam em muitos cultivos e produtos de madeira. O consumo anual é de 21 mil toneladas, 75% delas usadas para preparar solos antes da semeadura e o restante como inseticida em depósitos.

O Departamento de Agricultura exige a fumigação com este inseticida em quase todas as embalagens de madeira importadas, e a Agência de Proteção Ambiental pretende dar luz verde ao uso de milhões de litros de brometo por parte dos agricultores norte-americanos. Na reunião que acontecerá em novembro, o Secretaria do Ozônio da Organização das Nações Unidas, em Nairóbi, no Quênia, Washington planeja solicitar exceções para “usos críticos” do brometo de metila.

“Devemos considerar o cultivo em questão, as pragas a serem controladas a localização geográfica, entre outras coisas”, disse ao Terramérica a cientista Nancy Ragsdale, do Departamento de Agricultura. No momento não existe uma alternativa disponível para substituir o inseticida sem grandes ajustes no manejo de pragas e em potenciais perdas econômicas”, afirmou Ragsdale. “Existe o consenso de que as exceções não terão um efeito significativo na camada de ozônio”, ressaltou. Os sindicatos de trabalhadores agrícolas reclamam há algum tempo a proibição do inseticida por causa de seus efeitos na saúde. Em altas concentrações, pode causar danos ao sistema nervoso central e ao aparelho respiratório, convulsões, coma e até a morte. A exposição de mulheres grávidas pode causar má-formação nos recém-nascidos. O Instituto Nacional do Câncer, dos Estados Unidos, vincula o brometo de metila com o aumento do câncer de próstata em trabalhadores agrícolas e outros envolvidos na sua manipulação.

A partir de 2004, o Estado da Califórnia imporá a obrigação do uso de equipamento de proteção (principalmente máscaras antigás) por trabalhadores que lidam com o veneno com certa freqüência. No entanto, as associações de empresários asseguram que seu uso é essencial. “A produção agrícola reduziu o uso de brometo de metila ao mínimo, mas chegamos ao ponto em

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que não podemos continuar avançando”, afirmou o presidente da Federação de Câmaras Agrícolas da Califórnia, Bill Pauli, em julho. Se Washington conseguir as exceções, poderiam ser fabricadas dez mil toneladas do inseticida, aumentando em 39% seu uso, em relação a 1991, para uma variedade de cultivos, como frutas, tomates e batatas.

Os ambientalistas e ativistas pela saúde pública acreditam que esta medida não seria inócua. “O brometo de metila é um causador do desgaste da camada de ozônio mais potente do que os CFC. Sua eliminação marcará uma absoluta diferença”, disse ao Terramérica a ativista Kristin Schafer, da Rede de Ação sobre Inseticidas. “Anos de pesquisa científica e negociações políticas concluíram em estabelecer 2005 como prazo de eliminação. É vergonhoso que um punhado de interesses agrícolas dos Estados Unidos, sustentados pelo uso permanente de químicos perigosos, esteja minando este compromisso”, afirmou.

Já em 1995, o Comitê de Opções Técnicas ao Brometo de Metila, um painel de especialistas que trabalha no contexto do Protocolo de Montreal, determinou três alternativas viáveis para mais de 95% do uso mundial do inseticida, recordou Schafer. Dois possíveis substitutos são o iodeto de metila e uma fórmula líquida da nitrito de sódio, conhecida com SEP-100. Ambos aguardam aprovação da Agência de Proteção Ambiental. Embora as concentrações de brometo e cloro na atmosfera continuem caindo, a recuperação total da camada de ozônio ainda levará várias décadas. “As reduções são conseqüência dos limites internacionais à produção. Sem um cumprimento a recuperação total do ozônio estratosférico demorará”, afirmou o cientista Stephen Montzka, da NOAA.

* A autora é colaboradora do Terramérica.

(tradução livre)

Fonte:www.tierramerica.net/2003/0929/pacentos.shtml

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Camada de ozônio registra segundo maior buraco da história em 2003 30|setembro|2003

da Folha Online

O buraco na camada de ozônio registrado durante setembro foi o segundo maior já observado na história, de acordo com a Nasa (agência espacial norte-americana), a NOAA (sigla em inglês para Administração Nacional Oceânica e Atmosférica) e o Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA.

Os cientistas temiam que ele superasse o recorde de 2000, quando o buraco atingiu 29,78 milhões de km², área três vezes maior que o território brasileiro, por conta dos resultados parciais apresentados em agosto deste ano, que igualavam o mesmo período de 2000.

Esse buraco é definido como um estreitamento da camada de ozônio --que protege o planeta das radiações ultravioleta do Sol. Neste ano, ele atingiu 28,2 milhões de km², só 1,58 milhão de km² menor que o recorde, registrado em 2000.

Fator meteorológico

"Ao mesmo tempo em que cloro e bromo são agentes causadores do buraco, as temperaturas extremamente baixas, especialmente na Antártida, também são fatores-chave na perda de ozônio", diz Paul Newman, cientista da Nasa.

Segundo os cientistas, esse fator meteorológico explica por que o buraco vem variando tanto de tamanho, uma vez que o nível dos gases que atacam a camada de ozônio vem diminuindo bastante.

O protocolo de Montreal e suas emendas baniram os CFCs (clorofluorcarbonetos) e gases que contenham bromo por conta de seu poder destrutivo em relação ao ozônio. De qualquer modo, esses gases são extremamente resistentes, e ainda há grandes concentrações deles na atmosfera, apesar de os volumes estarem caindo.

Se continuarem a desaparecer nesse ritmo, é possível que a camada de ozônio se recupere em cerca de 50 anos, segundo as estimativas dos cientistas.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10206.shtml

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CETESB participa da Ilha Temática de Proteçãoda Camada de Ozônio na XIII Feira de Refrigeração 01|outubro|2003

O presidente Rubens Lara inaugurou, no dia 30/9, um dos grandes atrativos da XIII Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar - Febrava, no Centro de Exposições Imigrantes: a Ilha Temática “Proteção da Camada de Ozônio”, onde haverão demonstrações práticas de duas importantes etapas do tratamento dos fluidos refrigerantes quando da manutenção dos equipamentos: recolhimento e reciclagem.

Estão presentes nesta “Ilha do ozônio” 50 entidades e empresas públicas e privadas, entre as quais a CETESB, o Ministério do Meio Ambiente, IBAMA e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD. Estagiários da Escola Senai Oscar Rodrigues Alves, acompanhamentos por professores-coordenadores, vão mostrar ao público como efetuar corretamente o recolhimento e que destino dar aos fluidos recolhidos. Conscientizar as empresas de refrigeração é uma ação de vital importância para a implementação das ações previstas no Programa Brasileiro de Eliminação das Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio (SDOs).

O setor de refrigeração é atualmente o maior consumidor de SDOs no País e qualquer iniciativa que pressuponha a sua eliminação, como previsto no Protocolo de Montreal, deve passar pela conscientização e pelo treinamento do enorme contingente de mecânicos de refrigeração espalhados pelo Brasil.

No Estado de São Paulo, a Secretaria do Meio Ambiente e a CETESB estabeleceram o Programa Estadual de Prevenção à Destruição da Camada de Ozônio - PROZONESP, em 1995, tendo como objetivos: a informação pública, o controle e a eliminação do consumo de substâncias que destroem a camada de ozônio no Estado.

A XIII Feira de Refrigeração encerra-se no dia 3 de outubro, organizada pela Abrava - Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento.

Fonte: www.cetesb.sp.gov.br | volta |

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Buraco de ozônio recorde.Perigo no Hemisfério Sul 3|outubro|2003

A área mais fina sobre a Antártica, com pelo menos 50% de redução na camada do protetor gás ozônio da estratosfera, é a maior da história

Genebra - O buraco na camada de ozônio sobre o Pólo Sul permanece em seu tamanho recorde, em vez de encolher como nos anos anteriores, aumentando a preocupação com a maior radiação de UV atingindo a Antártica, informa a Organização Meteorológica Mundial, da ONU. A área mais fina – com pelo menos 50% de redução da camada do protetor gás ozônio da estratosfera – é a maior da história. “O buraco no ozônio está-se tornando maior, mais profundo e demorando mais”, diz Michael Profitt, especialista em ozônio da Organização Meteorológica. Ele começa a formar-se em agosto, no fim do inverno antártico, todos os anos desde os meados de 1980 principalmente em decorrência da poluição química. Nos anos recentes, o buraco na camada de ozônio tendeu a chegar a seu maior tamanho nos meados de setembro. Este ano, ele atingiu 28 milhões de quilômetros quadrados em meados de setembro, igualando o recorde estabelecido há três anos. Demonstrando sua persistência, atingiu novamente esse tamanha no fim do mês. “E o buraco pode permanecer assim por mais tempo”, diz Proffitt. “Não há nenhum indicador de que ele esteja diminuindo.” Redução na camada de ozônio pode permitir que os perniciosos raios ultravioletas do sol atinjam a superfície terrestre. Irradiação exagerada de UV pode causar câncer de pele e danificar a vegetação mais delicada. A Organização Meteorológica diz que, embora o imenso buraco no ozônio se persistente, a intensidade de UV sobre a Antártica continuará baixa até que o sol nasça mais alto, na primavera do Hemisfério Sul. “Quanto mais o sol aparece, mais efeitos de UV se recebe”, diz Proffitt. “Quando o sol está baixo, os raios UV inclinam-se em ângulo e têm de atravessar uma camada mais grossa.”

Erica Bulman/AP

Fonte: www.estadao.com.brCiencia e Meio Ambiente

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Má notícia: Os raios que o filtro solar não pega 8|outubro|2003

Bloqueadores solares filtram os raios ultravioleta UVB, que atingem a superfície da pele, mas não tão bem os UVA, que penetram mais e também causam câncer. É o que diz estudo publicado na revista New Scientist. Pesquisadores do Hospital Mount Vernon, na Inglaterra, usando filtros com fator maior que 20, concluíram que os cremes reduzem apenas à metade os radicais livres criados pelos UVA na pele. Um protetor eficaz teria de bloquear 95%.

Fonte: Revista Veja - 8 de outubro de 2003 - Guia - Página 126

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Recuperação da camada de ozônioleva ao menos 50 anos, diz Pnuma 9|outubro|2003

da France Presse, na Cidade do México

O buraco na camada de ozônio atingiu este ano o segundo maior tamanho de sua história --28,5 milhões de km²--, e sua recuperação não ocorrerá antes de 50 anos, afirmou Marco González, secretário de ozônio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

"O buraco atingiu 28,5 milhões de km² no início de setembro deste ano e não diminui, chegamos ao pico das concentrações de gases nocivos e a recuperação total não se dará em menos de cinco décadas", disse González, durante uma reunião de especialistas governamentais sobre o ozônio no México.

A camada de ozônio é um escudo protetor da atmosfera que impede a passagem dos raios ultravioleta do Sol. Caso sua destruição não seja detida, os casos de câncer de pele crescerão 26% e cerca de 2 milhões de novos casos de cataratas serão registrados ao ano, de acordo com dados de Environment Canada.

O funcionário das Nações Unidas disse que as substâncias que afetam a camada de ozônio foram reduzidas em 90% no planeta. No entanto, nos países em desenvolvimento, ainda são usados produtos nocivos, em especial o fertilizante brometo de metila e os gases de refrigeradores antigos.

"O planeta estava à beira de um colapso porque o fitoplâncton [minúsculas plantas marinhas que formam a base do ecossistema] estava sendo destruído antes de que fossem tomadas medidas; o combate aos danos na camada de ozônio é uma das vitórias ambientais", concluiu González.

Alfonso Liau, representante costa-riquenho na reunião, convocou os países latino-americanos a se darem conta de que com "a conservação da biodiversidade todos ganham e traz benefícios econômicos, além do que a Terra é uma ilha onde toda a contaminação afeta o mundo inteiro".

O coordenador do programa para o ozônio no Chile, Jorge Leyva, disse que "durante esta década estamos no pior momento do buraco [na camada de ozônio], mas em meados do século a camada estará restituída se continuarem os esforços para reverter o efeito".

O especialista chileno considerou que a cidadania "deve exigir às empresas que só utilizem produtos que não afetem o ambiente" e recomendou aos camponeses que utilizem alternativas aos pesticidas para lidar com as pragas e a solarização.

"Entre as medidas a serem tomadas está a de que as pessoas façam o esforço para renovar os refrigeradores fabricados antes de 1990, que são muito nocivos", disse o uruguaio Guillermo Castella, funcionário da Organização de Desenvolvimento Industrial das Nações Unidas.

Castella convocou as indústrias e os governos a descartarem o uso de qualquer produto ou artefato com tecnologia antiga que prejudique o ozônio, como os ares-condicionados antigos,

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pesticidas e todo tipo de aerosol que contenha clorofluorocarbonetos.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10285.shtml

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Sol, calor, praias. Faça sua proteção novembro|2003

O sol que energiza pode também ser ameaça e risco. É preciso tomar cautelas para usar adequadamente esse poderoso agente como aliado.

Freqüentadores das ensolaradas praias brasileiras, atenção: o bronzeado que traz orgulho pode também trazer problemas. O alerta é de dermatologistas que ainda lembram: esse bronzeado da pele é um esforço do corpo para se defender da agressão solar.

Embora a melanina absorva raios solares na tentativa de proteger as células, essa proteção não é suficiente para evitar que, dentro de alguns anos, esses raios deixem efeitos visíveis, permanentes e antiestéticos. Diante disso, torna-se essencial tomar alguns cuidados simples e recorrer a protetores desenvolvidos pela indústria farmacêutica.

++Bolhas e riscosApesar de os raios ultravioleta B (UVB) terem sido considerado vilões da insolação e câncer superficial da pele – carcinoma de células basais – estudos mais recentes demonstram que esses raios também podem provocar o melanoma, a mais séria forma de câncer da pele. E há, igualmente, evidências de que uma ou duas insolações com bolhas durante a juventude podem aumentar sobremaneira o risco de desenvolvimento de melanoma fatal.

A maioria imagina que por trabalhar em locais livres de sol está livre de qualquer risco. Não é bem assim. O dermatologista Adolfo Fernandes-Obregón, de Hoboken, NJ, Estados Unidos, lembrou que indivíduos expostos ocasionalmente ao sol – somente aos finais de semana ou nas férias – parecem enfrentar maior risco de melanoma que pessoas expostas continuamente, como pescadores e agricultores.O estudioso repete que pessoas claras são mais sujeitas a câncer superficial da pele que, embora muito menos agressivo, pode ampliar-se caso não seja extirpado. E, eliminado, pode deixar cicatrizes visíveis, principalmente no rosto.

++ Pele envelhecidaRadiação de raios ultravioleta A também pode estar relacionada com câncer. Ela pode prejudicar os genes e prejudicar o funcionamento do sistema imunológico. Seu prejuízo maior, no entanto, afirmam dermatologistas, é o fotoenvelhecimento, conhecido como pele enrugada e apergaminhada, marcada por manchas escuras.

++Protetor adequadoAo procurar um protetor solar, o cliente deve estar atento. A maioria dos protetores solares afirma ser resistente e à prova d´água e proteger durante todo o dia, bloqueando totalmente o sol. Muitos protetores atuais oferecem três categorias de FPS (Fator de Proteção Solar): mínima, de 2 a 12; moderada, de 12 a 30 e alta, de 30 ou mais.É importante levar em conta que as categorias referem-se apenas à capacidade do produto reduzir a exposição à radiação UVB.

Testes de laboratório revelam quanto tempo o bloqueador protege de queimaduras solares quando comparado com a ausência de seu uso. Assim, se uma pessoa normalmente se queimaria em 20 minutos de exposição ao sol, utilizando um produto com FPS de 15 teoricamente estaria protegida de queimaduras durante cinco horas.

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++ Contagem regressiva para o verãoQuando a primeira exposição solar acontece, ainda na infância, tem início o processo que vai se acumulando no decorrer dos anos.Cientistas do Instituto Britânico de Pesquisas Antárticas divulgaram, no fim de setembro, que o buraco na camada de ozônio sobre a Antártida atingiu proporções recordes no último inverno e pode aumentar ainda mais. Com pouco menos de 28 milhões de quilômetros quadrados (mais de três vezes a área do Brasil), o buraco está próximo de alcançar seu tamanho recorde, de 28,5 milhões de quilômetros quadrados.

A camada de ozônio possui em sua constituição três átomos de oxigênio (a molécula do gás que respiramos tem apenas dois átomos), e está disseminada por toda a atmosfera, mas tem especial concentração na faixa que paira entre 25 e 35 quilômetros acima de nossas cabeças.

Justamente por se tratar de uma proteção atmosférica natural contra os raios ultravioleta, à medida que a camada de ozônio vem sendo destruída e que as pessoas em todo o mundo se envolvem mais em atividades sob o sol, o risco de complicações de saúde apresentado pela superexposição à radiação ultravioleta se transforma numa preocupação de saúde pública para a OMS (Organização Mundial de Saúde), segundo declarou seu diretor –geral, Lee Jong-Wook.

++Boa hora, má horaDe acordo com o dermatologista Humberto Ponzio, o simples hábito de evitar a exposição solar das 10h às 15h pode fazer toda a diferença no grau do envelhecimento cutâneo. “Quando nos expomos ao sol, entre 10h e 15h, recebemos maior quantidade de raios UVB que possui mil vezes mais capacidade de queimar se comparado ao UVA”, afirma Ponzio. O dermatologista lembra ainda que 80% das queimaduras são causadas por UVB e 20% por UVA. “São justamente estes 20% de UVA que mais envelhecem a pele”, alerta Ponzio.

Não sem motivos, a grande preocupação dos dermatologistas é com a exposição entre 10h e 15h. “Neste horário podemos observar com mais facilidade os efeitos imediatos produzidos pelo sol, especialmente as queimaduras. Entretanto, são as conseqüências mais tardias como as transformações celulares as que mais preocupam”, explica Ponzio.

++Efeitos graduaisQuanto ao envelhecimento cutâneo, causado principalmente pelas radiações UVA, este ocorre durante o dia todo porque essa faixa de emissões solares não é bloqueada pela camada de ozônio. Por isso torna-se mais energética quanto mais se aproxima do meio-dia.

O fotodano, principal responsável pelo envelhecimento cutâneo extrínseco (de fora para dentro), é causado pela combinação entre radiação solar e um ambiente rico em oxigênio que é capaz de formar os lesivos radicais livres (formas reativas de oxigênio).Cumulativo e gradual, o fotoenvelheci-mento acontece durante décadas sem apresentar problemas mais sérios nos primeiros estágios. Quando a primeira exposição solar acontece, ainda na infância, tem início o processo que vai se acumulando no decorrer dos anos a cada nova exposição, seja no dia a dia ou esporadicamente.

Entre os sinais mais visíveis decorrentes do fotoenvelhecimento estão a pele áspera, manchas marrons e sardas, rugas grossas e finas, pele amarelada, flacidez e a rede visível de vasos

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sanguíneos na superfície da pele. Esses sinais tendem a ficar mais graves à medida que a exposição solar acontece com mais freqüência e em horários não recomendadáveis.

++Maioria ignoraSegundo especialistas, a maioria das pessoas sabe muito pouco sobre a importância da prevenção dos sinais do envelhecimento cutâneo. Durante o 58o Congresso Brasileiro de Dermatologia, realizado em Vitória no mês de setembro, a Dra. Márcia Ramos e Silva, Chefe do Serviço de Dermatologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, mencionou pesquisa brasileira confirmando que 70% das pessoas que vão à praia o fazem exclusivamente com a intenção de se bronzear. “O problema é que o bronzeado já denota dano à pele”, alerta Dra. Márcia.

++AQUI, DICAS PARA CONHECER BEM E PROTEGER-SE MELHOR-Prejuízo dos raios UVA

As radiações mais largas de UVA podem penetrar até as dobras da pele onde prejudicam as fibras elásticas e o colágeno que mantém a pele suave e firme.

Mesmo as pessoas que freqüentam salões para bronzear-se prejudicam a pele com grandes doses de radiação UVA. Estes raios atravessam vidros, mesmo os das janelas dos carros. Atravessam a água, e a radiação também é transmitida por meio de focos fluorescentes e luz alógena.

A diferença é que os raios ultravioleta B,são mais intensos no verão, ao meio dia e alturas mais elevadas. Já os raios UVA, não são afetados por estações, horário do dia ou altura. Estão presentes todo dia, o ano inteiro, e representam 90% da radiação UV que chega à terra.-Cuidados no uso de protetores

• Aplicar cerca de meia hora antes da exposição ao sol;

• Usar quantidade suficiente. Está comprovado que a maioria aplica menos do que deve para o tempo que fica exposta;

• Mulheres devem escolher maquilagem que ofereçam alguma proteção. Lábios também devem ser protegidos com aplicações repetidas durante o dia;

• Usar proteção facial que proteja contra raios UVA e UVB. Não esquecer de aplicar novamente cada vez que lavar o rosto;

• Usar chapéu com aba de pelo menos cinco centímetros;

• Proteger os olhos com óculos de sol;

• Ao relaxar, procurar a sombra. E, mesmo à sombra, usar um bloqueador

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Jornal Vida Integral novembro de 2003http://www.vidaintegral.com.br/belezasaude/prevencao/sol.php

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Comércio ilegal de CFCameaça camada de ozônio 13|novembro|2003

O clorofluorcarboneto (CFC), substância que destrói agressivamente a camada de ozônio e que foi proibida internacionalmente, vem sendo ilegalmente comercializada. O grande problema é que a restrição do uso de CFC não é total, pois os países em desenvolvimento poderão utilizá-lo até 2010 para suprir suas necessidades. Enquanto isso, empresas européias lucram grandes quantias produzindo e vendendo CFC para países como Rússia, Vietnã, Nepal, Camboja, China e Índia. O CFC , inicialmente usado na refrigeração e em aerossóis (atualmente substituído), quebram moléculas de ozônio (O3) liberando oxigênio. Contudo, ele age em grandes proporções em que, para cada átomo de carbono, são destruídas 100 mil moléculas de ozônio. Os efeitos desse gás perduram por até 150 anos e a destruição da camada de ozônio - que protege a Terra das radiações ultravioletas - causam catarata, câncer de pele, redução das colheitas e da resistência a infecções.

Fonte: http://www.sosterravida.hpg.ig.com.br/sosterravida.html

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Fracassa negociação sobre usode brometo de metila 14|novembro|2003

Negociadores ambientais de vários países que discutiram um pedido dos Estados Unidos para ampliar o uso do brometo de metila, agrotóxico nocivo à camada de ozônio, terminaram as conversações sem chegar a um acordo. Os fruticultores dos EUA afirmam que o uso do agrotóxico é essencial para garantir a rentabilidade do negócio no futuro.

Segundo delegados e ambientalistas presentes à negociação em Nairóbi, o assunto voltará a ser tratado em uma reunião extraodinária em 2004. "Ela será planejada de modo a resolver as dificuldades que tivemos neste encontro. Estamos decepcionados com a falta de consenso", disse a chefe da delegação norte-americana, Claudia MacMurray.

O porta-voz oficial da conferência não comentou o resultado, mas uma proposta de acordo obtida pela Reuters propõe que os participantes do chamado Protocolo de Montreal voltem a se encontrar em marçoou abril no Canadá.

O brometo de metila, que mata pragas no solo antes da semeadura, deveria ser progressivamente abandonado por todos os países desenvolvidos até 1º de janeiro de 2005, segundo um pacto global para a proteção da atmosfera.

Cerca de 180 países participantes do Protocolo de Montreal, criado para preservar a camada de ozônio, deveriam votar o pedido dos Estados Unidos hoje, ao final de uma semana de discussões na sede do Programa Ambiental da ONU, em Nairóbi. Com a falta de consenso, a votação deve ser suspensa.

O Protocolo de Montreal, apontado por especialistas como o mais bem sucedido tratado sobre meio ambiente já implementado, exige que os países participantes abandonem o uso de cerca de 95 produtos químicos que destroem a camada de ozônio, um estrato da atmosfera que protege a Terra da radiação ultravioleta, a qual provoca câncer de pele.

EUA, União Européia e Japão já reduziram o uso do brometo de metila para 30% dos estoques existentes, mas agora os EUA querem autorização para aumentar seu uso para 38,2% em 2005. A delegação norte-americana e agricultores do país dizem que precisam de mais tempo para encontrar um substituto efetivo para esse agrotóxico, usado em lavouras de tomates, pimenta, berinjelas, morangos e batatas-doces.

Fonte: ReutersSexta, 14 de novembro de 2003, 16h11http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI211145-EI299,00.html

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Liberado para consulta material do Dia do Ozônio 15|dezembro|2003

Está disponível para acesso no site do Prozonesp o conteúdo do 8° Seminário de Comemoração do Dia Internacional de Proteção à Camada de Ozônio, realizado pela Cetesb, em São Paulo, no último dia 16 de setembro. É possível acessar a programação do evento, bem como obter a síntese do conteúdo das palestras ministradas pelos diversos especialistas.

Lá também pode ser encontrado um álbum de fotos que mostra o público presente, os palestrantes e vários integrantes do Grupo Ozônio, um dos apoiadores do evento, juntamente com a Abrava, o Senai e o Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento – PNUD, entre outros. O endereço para acesso direto ao material é: www.ambiente.sp.gov.br/prozonesp/seminario_2003.

Mais informações: (11) 3030-6563 (Josilene Ferrer).| volta |

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Professor alerta para o alto índicede radiação ultravioleta 19|novembro|2003

A radiação ultravioleta em Natal atinge níveis preocupantes. O índice de raios que atuam na cidade varia entre 11 e 13 numa escala que vai de zero a 16, enquanto o patamar aceitável não ultrapassa nove. Essa alta incidência terá reflexo direto na saúde da população. A estimativa é de que o número de casos de câncer de pele tenha uma alta de mais de 40% e a quantidade de mortes em conseqüência dessa doença tenha um acréscimo de pouco mais de 2% nesta alta estação. Todos esses dados alarmantes estão relacionados à erradicação e podas de árvores em bairros centrais da capital.

Um estudo inédito feito pelo paisagista e professor do Departamento de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Eugênio Mariano Medeiros, relaciona o aumento gradativo da incidência de raios ultravioleta em Natal com a desarborização. Segundo o levantamento, foram retiradas 131 árvores de vias do Centro, Tirol e Petrópolis nos dois últimos anos. A maior devastação constatada foi em Tirol, onde 95 plantas foram erradicadas. Hoje, existem apenas 3.472 árvores frondosas nessa área da cidade. O mapeamento mostrou também que as copas das plantas estão sendo cada vez mais reduzidas devido às podas.

"Se esse processo de desarborização continuar, dentro de três anos a cidade terá sérios problemas de alteração climática e de saúde pública", alertou o professor, que cruzou informações obtidas no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Datasus com a desarborização. Segundo ele, as árvores são capazes de reduzir em até 60% os efeitos da fotoexposição. Os índices elevados de radiação colocam Natal no mesmo patamar de regiões com alta incidência de raios ultravioleta, como a Cordilheira dos Andes e o Himalaia. Eugênio Mariano passou três anos pesquisando o assunto que virou tese de mestrado. Ele defende que a retirada de árvores agrava a radiação e provoca, principalmente, câncer de pele, ocasionado pela exposição à luz solar.

A explicação é simples. A cidade geograficamente está localizada próxima à linha do Equador, onde os raios ultravioleta são mais intensos. Sem arborização, a radiação atinge diretamente as pessoas e indiretamente pela refração nos locais impermeabilizados. "As ruas não têm sombra e a população fica mais exposta." Os raios entram na pele, alteram a seqüência do DNA no momento da divisão celular, provocam uma multiplicação acelerada e anormal das células, que geram câncer, como o melanoma (solar) e carcinomas, ou envelhecimento precoce.

A solução para frear esse aumento gradativo da radiação seria o replantio das árvores cortadas e parar com as podas. "O ideal seria que as árvores antigas só fossem retiradas depois que outra fosse plantada e atingisse a altura da outra." Espécies que crescem rápido, como é o caso do Ipê que em quatro anos já dá sombra, poderiam ser utilizadas no replantio das árvores.

No Centro, a vegetação teve de ser devastada para dar lugar às edificações. Várias plantas foram cortadas. Até mesmo as que geram sombra para assentos foram podadas. O mesmo começa a acontecer em Petrópolis e Tirol. Ruas, como a Floriano Peixoto e a Apodi, começam a ter as plantas dizimadas para dar visibilidade a fachadas de clínicas médicas. "Esse paisagismo não corresponde à realidade ambiental de Natal". A devastação é tão desenfreada que começa a surgir na cidade serviço de podagem privada, como o disque-motoserra. Segundo Eugênio Mariano, as áreas sem arborização, como é o caso da avenida Getúlio Vargas, na Ladeira do Sol, tem um aumento de até 8 graus centígrados em relação a uma área com vegetação. Para se ter uma idéia, a diferença de temperatura entre a capital potiguar e a cidade de João Pessoa, na Paraíba, que é bem mais arborizada, é de 10 graus. Enquanto os termômetros marcam em

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Natal 31 graus, por exemplo, lá é registrada uma temperatura de 21 graus.

Escassez de árvores é prejudicial A escassez de árvores nas vias públicas da cidade associada à alta incidência de raios solares provoca outro dano à saúde da população natalense: os problemas na visão. A forte luminosidade pode gerar doenças como fotoconjuntivite e catarata. No verão, os níveis de luminosidade na cidade sobem e chegam até 140 mil lux (medida padrão da intensidade da luz), ultrapassando o limite aceitável, que é de 100 mil lux. Acima disso, os raios se tornam nocivos aos olhos.

A primeira sensação de que há forte incidência de luz é o estreitamento da vista. O brilho obriga as pessoas a fecharem mais os olhos para poder enxergar direito. Às vezes, o próprio poder público contribui para que esse fenômeno ocorra. No verão, as árvores são podadas e os canteiros de ruas são pintados de branco, aumentando ainda mais o brilho.

A variação de luminosidade entre locais com árvores e lugares devastados é capaz de provocar alterações visuais que levam à presbiopia, doença em que o indivíduo perde a capacidade de distinguir de perto os objetos. Esse é outro ponto abordado na tese do professor Eugênio Mariano Medeiros. "A gente tem muito brilho na cidade que poderia ser minimizado se existissem mais árvores plantadas ao longo das ruas e avenidas da cidade", disse.

SEMURB - A secretária Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, Ana Míriam Machado, informou que sabe dos efeitos nocivos da poda de árvores na cidade. Mas, não pode dar mais detalhe do trabalho desenvolvido pela Semurb, inclusive o número de cortes autorizados e notificações, porque o técnico responsável pelo setor havia adoecido.

Segundo a secretária, há irregularidades porque as pessoas não executam a poda conforme o licenciamento da Semurb. "Temos árvores muito podadas porque essas pessoas não fazem os procedimentos da forma correta. Quando isso ocorre e identificamos através de vistoria, autuamos." Ana Míriam Machado, no entanto, não soube precisar o valor da multa aplicada.

Fonte: www.tribunadonorte.com.br/anteriores/031119/natal/natal2.html

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Os superprotetoresUma nova linha de filtros solares prometeblindar as camadas mais profundas da pele

26|novembro|2003

A eficácia dos protetores solares criou um paradoxo: quem usa filtro acaba exagerando no tempo de exposição ao sol e, por isso, corre mais risco de desenvolver câncer de pele. Como é praticamente impossível convencer a turma do bronzeado a evitar abusos, a indústria cosmética busca aumentar a eficácia dos protetores. Para este verão, os fabricantes concentraram suas pesquisas numa linha a que chamam de imunoproteção. A fim de impedir que camadas mais profundas da pele sejam danificadas pela radiação solar, os novos filtros contam com substâncias varredoras de radicais livres, as moléculas tóxicas que danificam o DNA da célula e aceleram o envelhecimento. Essas substâncias são vitaminas C e E, flavonóides e antiinflamatórios. A importância de preservar o DNA é que isso ajuda a diminuir o risco de formação de tumores. Os primeiros frutos dessa tendência começam a chegar ao mercado. A linha Golden Plus, do Boticário, foi desenvolvida num laboratório alemão. O espanhol Heliocare, comercializado no Brasil, promete uma proteção ainda maior contra os raios ultravioleta do tipo A (há também os do tipo B). Para combater os radicais livres, sua fórmula conta com polipodium leucotomos, o extrato de uma planta pesquisado na Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Segundo os médicos, o câncer de pele, que só neste ano deve fazer quase 100.000 vítimas no Brasil, pode ser evitado com medidas simples: o uso de um filtro solar e a exposição ao sol apenas até as 10 da manhã e depois das 4 da tarde. Mas nem assim se está a salvo. Recentemente, cientistas ingleses concluíram que algumas das marcas mais populares de protetor solar, todas com fator de proteção maior do que 20, não detêm os raios ultravioleta do tipo A como deveriam. Os cremes atuais evitam queimaduras, mas reduzem apenas à metade os radicais livres criados por esses raios na pele. Um protetor eficaz teria de bloquear 95%. Ou seja, se um banhista não vira mais um pimentão por estar protegido dos raios ultravioleta do tipo B – emitidos entre 10 da manhã e 4 da tarde –, ele pode estar sendo invisivelmente atacado pelos raios do tipo A, que incidem justamente no horário recomendado pelos dermatologistas, entre 7 e 10 da manhã. A conclusão dos pesquisadores ingleses, publicada numa das mais prestigiosas revistas de dermatologia do mundo, o Journal of Investigative Dermatology: a melhor medida de proteção contra os raios ultravioleta de qualquer tipo continua a ser o infalível kit camiseta, óculos e boné. Em resumo, praia ou piscina boa é a que não deixa ninguém bronzeado. Uma conclusão inglesa, com certeza.

Anna Paula Buchalla

Fonte: Veja 26/11/03

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INPE monitora camadade ozônio na Antártica dezembro|2003

A coordenadora do Programa Antártico do INPE-Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Neusa Maria Paes Leme, esteve na Antártica acompanhando a campanha de monitoramento da camada de ozônio sobre a Estação Antártica Brasileira Comandante Ferraz. O monitoramento é feito com instrumentos de medidas de solo e por sondas lançadas de balões meteorológicos.

O técnico da Divisão de Geofísica Espacial, Luiz de Souza Mangueira, também participou da campanha, oferecendo apoio técnico ao trabalho. Realizou atividades como instalação, calibração e operação de instrumentos.

A camada de ozônio foi monitorada e os dados obtidos pelo satélite Earth Probe da NASA foram analisados diariamente. O procedimento era necessário para que a equipe do INPE pudesse acompanhar a evolução do buraco de ozônio sobre a Estação Comandante Ferraz e então decidir o momento propício ao lançamento das sondas. O lançamento das sondas por balões meteorológicos era feito durante a passagem do Buraco de Ozônio. Os resultados foram comparados com os dados de solo obtidos pelo Espectrofotômetro Brewer e por sensores de radiação. Os dados foram transmitidos via Internet para o Laboratório de Ozônio do INPE no Brasil para serem comparados posteriormente com dados do satélite Total Ozone Mapping Spectrometer-TOMS.

Fonte: www.mct.gov.br/prog/coop_int/Relatorios/dezembro2003.htm#18

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Ministério do Meio Ambiente anunciarecursos para proteção à camada de ozônio dezembro|2003

Em setembro, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, criou o Grupo de Trabalho Ozônio, dentro da Secretaria de Qualidade Ambiental do Ministério.

Durante o lançamento da Semana Nacional de Proteção à Camada de Ozônio, a ministra anunciou, ainda, investimentos de US$ 26,7 milhões (cerca de R$ 80 milhões), até 2008, para o Programa Brasileiro de Eliminação da Produção e Consumo das Substâncias que destroem a Camada de Ozônio.

Os recursos se destinam ao treinamento de 35 mil técnicos em refrigeração, em parceria com o Senai, e de oficiais de alfândega e autoridades de portos e aeroportos, para controlar a entrada ilegal do CFC no país.

O governo também informou que distribuirá 12 mil equipamentos de recolhimento de CFC e implantará 10 unidades regionais de reciclagem e regeneração desse fluido.

Após o anúncio, o programa avançou muito pouco, e ainda não se sabe como se dará adistribuição desses equipamentos.Foto acima: Ministra Marina Silva anunciou liberação de 80 milhões de reais até 2008.

Fonte: BOLA PRETA, A revista do refrigerista. Ano XIX – No 77 – Dezembro/2003

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6 nº 77 – Dezembro/2003

Os supersticiosos de plantãopodem até ter duvidado que a edi-ção número 13 da Febrava, reali-zada de 30 de setembro a 3 deoutubro no Centro de ExposiçõesImigrantes, em São Paulo, seriaum sucesso. Mas a expectativa ge-ral antes do início da feira, apesardo ano difícil para o setor, era deque esta seria a maior Febrava detodos os tempos. E realmente foi.

Nos quatro dias de evento, maisde 22 mil visitantes de 29 paísescompareceram à feira, superandoem cerca de 30% a visitação daFebrava anterior.

A excelente visitação se refle-tiu também na geração de negó-cios. “Esperávamos fechar comR$ 100 milhões de negócios ge-rados, mas o resultado foi bemsuperior. Os dados obtidos indi-cam que os negócios gerados che-garam a casa dos R$ 130 milhões,praticamente o dobro dos R$ 70milhões da edição de 2001”, co-memora Nelson Baptista, presi-dente da Febrava.

A maior feira do setor na Amé-rica Latina cresceu ainda em áreae em número de expositores. Oevento ocupou 24 mil m2, sendo11 mil m2 de área de exposição –incluindo as Ilhas Temáticas.

Em relação aos expositores, a13a edição reuniu 418 empresas –

Com 22 mil visitantes de 29países, movimentação de R$130 milhões e inovação comas Ilhas Temáticas, a 13a

Febrava – FeiraInternacional deRefrigeração, ArCondicionado, Ventilação,Aquecimento e Tratamentode Ar, supera as maisotimistas expectativas.

13a Febrava: a mais grandiosa edição do evento

276 nacionais e 142 estrangeiras.

Ilhas Temáticas:novidade que agradou

Um dos fatores que con-tribuiu para o crescimento dafeira foi o projeto Ilhas Temá-ticas, onde o público pôde verde perto equipamentos fun-cionando em seus ambientesreais. Ao todo foram monta-dos cinco espaços, que reu-niram dezenas de empresasde diferentes segmentos re-presentando cada um dos se-tores: Aquecimento Solar,Áreas Limpas, Cadeia doFrio, Conforto Térmico eOzônio. “As Ilhas Temáticassão uma inovação em feirasdesse segmento. Com esseprojeto, conseguimos elevaro grau de satisfação dos ex-positores e visitantes com re-lação ao evento”, ressaltaEvaristo Nascimento, diretorda feira.

A Embraco apoiou essagrande novidade da Febravae apresentou nas Ilhas Temá-

ticas seus compressores e unida-des condensadoras aplicados nosprodutos finais de alguns de seusclientes.

Estande da Embraco foi um dos mais procurados

Expositorvertical daHussmannequipadocomcompressorEmbracoAspera:um dosdestaquesda IlhaTemáticaCadeia doFrio

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7 Bola Preta

Embraco lança linhacompleta

Em um estande de 180 m2 , aEmbraco fez o lançamento oficialde uma nova linha de compresso-res para refrigeração comercial nafaixa de 1,0 HP a 4,0 HP com amarca Embraco Aspera. Foi dadodestaque aos compressores e uni-dades condensadoras com capa-cidade até 4 HP para aplicação embaixa temperatura e até 5 HP paraaplicação em média-alta tempera-turas na refrigeração comercial.Esses novos produtos são fruto daparceria com a Bristol Compres-sors e ampliam a linha oferecidapela Embraco, tornando-a maiscompleta.

A empresa apresentou ainda oscompressores para ar condiciona-do até 25 HP, também da Bristol,que serão distribuídos pelaEmbraco no mercado de reposi-

ção das Américas. “Agora o cli-ente tem a opção de comprar tudode um mesmo fornecedor”, expli-ca Daílson Farias, gerente de Ven-das da Embraco.

O VCC® 3ª geração, o únicocompressor inteligente do merca-do, também compôs o estande, as-sim como as linhas Standard e

Série Racional Reposi-ção da Embraco.

“Foi uma excelenteoportunidade de estrei-tar o relacionamentocom nossos clientes.Uma pesquisa realizadacom os visitantes reve-lou grande fidelidade àmarca Embraco e ajudoua conhecer melhor operfil do comprador econfirmar os fatores queo levam a escolher nos-sos produtos”, ressaltaDaílson.

A Embraco foi res-ponsável ainda por umainovação, que se tornouum dos pontos altos dafeira: promoveu uma pa-lestra de Amyr Klink.Num auditório lotado,com 400 pessoas, o na-vegador contou o traba-lho que faz e ressaltou aimportância do planeja-mento para o sucesso.

Flashes da Feira

Ingo Erhart (diretor de Vendas eMarketing da Embraco) e DaílsonFarias (gerente de Vendas) comChip Kuennen e John Bannister,

executivos da Bristol Compressors

Mini-palestras no estande Embracoatraíram centenas de interessados

Presença argentina: Mauricio Wyler,da Research Trading, e Alberto

Cervetto, da CervettoRefrigeración, com João Martins

(Área Técnica Embraco)

Gilmar Pirovano e Josiane Gauza, daÁrea de Vendas da Embraco, comFederico e Carlos Hernández, daReplast Refrigeración do Uruguai

Jogo da Memória e prêmios:atrações para o públicoO estande Embraco, um dos mais movimentadosda feira, esbanjou criatividade na escolha de umjogo que despertou grande interesse: um originaljogo da memória exibido num telão (foto acima),sendo concedido um determinado tempo para ojogador concluí-lo. Todos os participantes rece-beram um brinde. Os vencedores ganharam male-tas de couro para ferramentas (refrigeristas) oukits promocionais (profissionais do comércio).Cinco maletas também foram oferecidas como prê-mio para as pessoas que responderam à pesquisano estande. Confira os felizardos:

√√√√√ Adilson Adolfo da Silva – Matinhos (PR)√√√√√ Ivaldir Alves Caetano – Uberlândia (MG)√√√√√ Janilson Tavares da Costa – Rio de Janeiro (RJ)√√√√√ Joel José Leite Sargiani – Praia Grande (SP)√√√√√ Nolberto Flores – Santiago – Chile

Eduardo Di Paolo, presidente daYamonca, distribuidora Embraco

para toda a Venezuela, foi recebidopor Valter Gamba, da Área de

Vendas da Embraco

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16 nº 77 – Dezembro/2003

Para o novo ano, a Escola SenaiOscar Rodrigues Alves, de SãoPaulo, vai implementar um bomnúmero de projetos, além de darseqüência à sua variada programa-ção de cursos. Os planos envol-vem a ampliação da área para oscursos de refrigeração automo-tiva, além de um novo curso paraproprietários e técnicos de super-mercados de pequeno e médioporte sobre boas práticas de re-frigeração, em conjunto com aAPAS – Associação Paulista deSupermercados e a Abrava. “Sóem São Paulo existem em tornode 30 mil estabelecimentos dotipo”, informa Egevan Rossetto,coordenador de treinamento.

Outra novidade é o convêniofirmado com a Comgás (compa-

Escola Senai Oscar Rodrigues Alves:um 2004 de muita ação

A continuidade deprogramasconsagrados e novosprojetos vãomovimentar aindamais a escola.

nhia de gás de São Paulo) parao aproveitamento do gás, quepode causar surpresa para quemnão conhece o princípio da re-frigeração por absorção. O pro-jeto envolve o desenvolvimentode um refrigerador por absor-ção, sem partes móveis e basea-do na circulação de uma mistu-ra de água com amônia e hidro-gênio, utilizando como fonte deenergia o calor de um pequenocombustor de gás de funciona-mento contínuo.

Para completar, será realiza-da de 23 a 26 de junho a 1ª Se-mana Tecnológica, em parceriacom a Abrava. Na ocasião, a es-cola será ocupada por dezenasde estandes das principais em-presas do setor e serão promo-vidas palestras e apresentações.“Queremos que essa Semana setransforme em um encontro téc-nico de atualização nos anospares, quando não se realiza aFebrava”, afirma Paulo RobertoVidigal, diretor da Escola.

Eliminação de CFCs

Em relação ao programanacional de eliminação dosCFCs, a Escola tem um impor-tante papel no treinamentopara a sua implementação. Es-tão em fase final de definiçãoo conteúdo e o formato doprograma que deverá levar asboas práticas do recolhimen-to de fluidos CFC a milharesde refrigeristas do país. Umdos destaques desse programaé o treinamento prático de ope-rações de recolhimento, utili-zando um kit desenvolvidopela escola que contém todo omaterial, ferramentas e ins-

Xikão: em 2004, arrancada emcampanha de recolhimento de CFC

Vidigal destaca a SemanaTecnológica: um encontro técnico dealto nível, realizado nos anos pares

O professor Rossetto com o kit pararecolhimento desenvolvido pelaescola. Nodestaque,o kitaberto

trumentação recomendados parauma operação dessas.

No início de 2004 deve serdada a partida de uma ampla cam-panha de âmbito nacional sobrepráticas recomendadas para o re-colhimento de CFC. “Vamos ini-ciar essa arrancada nos Estadosde São Paulo, Rio de Janeiro, Mi-nas Gerais e Espírito Santo. O pú-blico-alvo – sempre dividido emturmas de 16 pessoas – será for-mado por mecânicos e técnicosenvolvidos com refrigeração do-méstica e comercial”, explicaXikão, gerente de treinamento.