PS Atitudes Introd
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Atitudes
Atitudes – bibliografia
Lima, M.L. & Correia, I. (2013). “Atitudes: medida, estrutura e funções”. In J. Vala & M.B. Monteiro (coords.). Psicologia Social. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Leyens, J. & Yzerbyt, V (1999). Psicologia Social. Lisboa: Edições 70 (capítulo 2).
Atitudes – definições clássicas
“Por atitudes entendemos um processo de consciência individual que determina actividades reais ou possíveis do indivíduo no mundo social”
THOMAS & ZNANIECKI (1915)
“Uma atitude é um conjunto de inclinações, sentimentos e pensamentos acerca de um assunto específico. Uma opinião corresponde à expressão verbal de uma atitude”
THURSTONE (1928)
“Atitude é um estado de preparação mental ou neural, organizado através da experiência e exercendo uma influência dinâmica sobre as respostas individuais a todos os objectos ou situações com que se relaciona”
ALLPORT (1935)
Atitudes
“A atitude é um constructo hipotético referente à tendência psicológica para avaliarmos favorável ou desfavoravelmente uma entidade específica.”
Eagly e Chaiken (1993)
Atitudes – elementos da definição
Constructo hipotético:
• as atitudes não são directamente observáveis – São inferências sobre os processos psicológicos
internos de um indivíduo, partindo da observação dos seus comportamentos.
– Constituem uma variável latente explicativa entre a situação em que a pessoa se encontra e o seu comportamento.
Atitudes – elementos da definição
Tendência psicológica ou experiência subjectiva:
• estado interior, com alguma estabilidade temporal – mas diferente de traço de personalidade e diferente
de estado emocional
• expressam o posicionamento de um indivíduo ou grupo, construído a partir da sua própria história.
Atitudes – elementos da definição
Julgamento avaliativo
• Direcção – favorável versus desfavorável
• Intensidade – posições extremadas/radicais versus posições fracas
• Acessibilidade – Probabilidade de activação da atitude quando o indivíduo é
confrontado com o objecto da atitude. – Está relacionada com a força, com o modo como foi
aprendida e com a frequência com que é utilizada. – Ex. atitude face às propinas e atitude face ao manipulação
genética de cereais.
Atitudes – componentes
Uma atitude face a um objecto, ideia ou pessoa depende da orientação conjunta de 3 componentes:
• Componente cognitiva
• Componente afectiva (ou avaliativa)
• Componente comportamental
Atitudes – componente cognitiva
• Todos os pensamentos que uma pessoa tem acerca do objecto da atitude – conhecimento, opiniões, ideias, crenças sobre o
objecto
Atitudes – componente afectiva (ou avaliativa)
• Todos os aspectos afectivos e emocionais relativos ao objecto da atitude – especialmente sob a forma de avaliações positivas e
negativas.
• Mais difícil de mudar que componente cognitiva – a avaliação do objecto da atitude pode permanecer,
mesmo depois do conteúdo cognitivo ter mudado ou ter sido esquecido
Atitudes – componente comportamental
• Consiste na prontidão da pessoa em responder ou actuar em função do objecto da atitude.
Atitudes – componente comportamental
• Consiste na prontidão da pessoa em responder ou actuar em função do objecto da atitude. – Se uma pessoa tem uma atitude positiva face a um
objecto ou entidade, ela é mais favorável a comportamentos que vão de encontro a essa atitude.
– Contudo, há situações em que o comportamento não é consonante com a atitude.
• ex. uma pessoa sabe que fumar faz mal à saúde, não gosta de tabaco, mas fuma
Atitudes – componentes
• As três componentes das atitudes interrelacionam-se.
• Mas, nem sempre há coerência entre as componentes.
Molelos de Atitudes
• Rosemberg & Hovland (1960) A atitude face a um estímulo (objecto,
ideia ou pessoa) depende da orientação conjunta de 3 componentes:
• Componente cognitiva
• Componente afectiva (ou avaliativa)
• Componente comportamental
Molelos de Atitudes