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PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ANÁLISE DA SINALIZAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL NA RODOVIA MG 262 TRECHO PONTE NOVA/MARIANA Por: Ismael Calixto Gomes Orientadora Profa. Roberta Torres Lima Ponte Nova 2012

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PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

ANÁLISE DA SINALIZAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL

NA RODOVIA MG 262 TRECHO PONTE NOVA/MARIANA

Por: Ismael Calixto Gomes

Orientadora

Profa. Roberta Torres Lima

Ponte Nova

2012

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PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

ANÁLISE DA SINALIZAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL

NA RODOVIA MG 262 TRECHO PONTE NOVA/MARIANA

Apresentação de monografia ao IAVM – Instituto A

Vez do Mestrecomo requisito parcial para obtenção

do grau de especialista em Gestão, Educação e

Segurança no Trânsito.

Por: Ismael Calixto Gomes

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AGRADECIMENTO

Aos colegas de trabalho da 17ª Coordenadoria

Regional do DER/MG em especial a José dos

Santos Neto, o Netinho, pelo apoio nas pesquisas e

ao engenheiro João Bosco Salgado Bastos,

profundo conhecedor do trecho pesquisado.

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DEDICATÓRIA

À minha família, em especial a minha

esposa Cidinha, e minhas três filhas;

Nicole, Cássia e Ana Carolina que

abdicaram da minha presença nos

finais de semana, me apoiando na

privação em nosso lar.

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RESUMO

Este trabalho tem por finalidade analisar a sinalização horizontal e vertical

utilizada na MG-262, no trecho compreendido entre as cidades do estado de

Minas Gerais, Mariana na zona metalúrgica e Ponte Nova na zona da mata

mineira.Distante 90kms da capital Belo Horizonte, Mariana tem suas atividades

voltadas para o turismo religioso além da extração e industrialização do minério

de ferro, enquanto Ponte Nova comanda a produção de cana-de-açúcar da

região, sendo uma das principais produtoras de açúcar e álcool do Brasil. Com

isto torna-se necessário que o trecho com topografia acidentada tenha

eficiência na sua sinalização vertical e horizontal. Mostraremos a quantidade de

curvas, aclives e declives, além dos pontos críticos com maior número de

acidentes.Com pesquisa em manuais do Conselho Nacional de Trânsito –

CONTRAN e Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN buscamos

focalizar a localização e o motivo usual das placas e faixas de sinalização.

Palavras chave: sinalização- faixas- topografia

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SUMÁRIO

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LISTA DE FIGURAS

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1- INTRODUÇÃO

O interesse pelo temada monografia: A Importância da Sinalização Horizontal e

Vertical naMG 262– Rodovia que liga os municípios de Ponte Nova e Mariana

surgiu da preocupação com a atividade a qual dedico a maior parte de minha

carreira profissional de vinte e cinco anos nesta área. Esta rodoviatem enorme

importância pela sua localização estratégica ligando quatro estados da região

Sudeste do Brasil: Minas Gerais, Espirito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.

São 76 kmde topografia acidentada, formando enormes montanhas e

acidentados vales, que ao amanhecer mostram toda a sua força na formação

de imensos nevoeiros, densas matas que ligam a zona da mata mineira à zona

metalúrgica, que circundam Mariana e Ouro Pretofazem da cerração um

enorme perigo aos motoristas que circulam por esta rodovia.

Nosestudos feitos vamos tomar conhecimento da história do crescimento

econômico de Ponte Nova e Mariana, sobrea quem compete cuidar da rodovia

MG 262, de como nasceu o DER, a necessidade de criação das Residências

Regionais, e sobre as influências das montanhas na construção de rodovias no

estado de MG, como se deu a criação da estrada Ponte Nova/Mariana e os

tipos de sinalização horizontal e vertical utilizadas na mesma, quais são os

trechos da rodovia com maior índice de acidentes, e a relação existente entre a

Sinalização Vertical e o número de acidentes, especificando os tipos existentes;

Sinalização de Regulamentação, Sinalização de Advertência e Sinalização de

Indicação.

A 17ª Coordenadoria Regional do DER/MG, localizada em Ponte Nova é

responsável pela conservação e manutenção da rodovia MG 262. Mostra disto

é que em recente contrato de recuperação implantado pelo DER/MG, através

do programa PROMG Pleno, na sinalização horizontal e vertical, entre

substituição e implantação foram usadas 1.000 unidades de placas para

melhorar a condição de trafegabilidade aos usuários da via.

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Temos ainda como preocupação os perímetros urbanos, a invasão da faixa de

domínio que traz a população para a rodovia, pessoas que abandonam suas

casas no interior e saem em busca de uma vida melhor nos grandes centros e

acabam ali se abrigando, formando aglomerados de barracos. Esta atitude põe

em risco não somente a vida destas pessoas como também a dos usuários da

via.O DER/MG tem procurado enfrentar a insegurança no trânsito através da

engenharia, da fiscalização e da educação. No entanto as ações da engenharia

e da fiscalização são limitadas pelo comportamento do homem, pois o tráfego é

um sistema social onde a negociação, a percepção e o julgamento assumem

papéis muito importantes. (2).

No capítulo Ivamos tomar conhecimentoa quem compete cuidar da rodovia MG

262, de como nasceu o DER, a necessidade de criação das Residências

Regionais, e sobre as influências das montanhas na construção de rodovias no

estado de MG, principalmente na MG262.

No capítulo II veremos como se deu a criação da estrada Ponte Nova/Mariana

e os tipos de sinalização horizontal utilizada na MG 262.

No capítulo III, os principais trechos da rodovia e a sinalização vertical utilizada

no mesmo.

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1.1.JustificativasA quantidade de veículos em circulação aumenta a cada dia. Só no Brasil, são

fabricados dois milhões de veículos por ano, entre automóveis, caminhões,

motocicletas e tratores, ou mais de seis mil veículos novos por dia (3).O

progresso trouxe os veículos e hoje dependemos deles para quase tudo.

Veículos é uma exigência de consumo e progresso do nosso século. Nenhum

outro produto fabricado pelo homem tem aceitação globalizada comparável à

do automóvel. (3)

O ser humano desde sempre se preocupou em localizar-se, locomover-se e

conquistar espaços, e de forma acelerada esqueceu-se de organizar e planejar,

não obedecendo a normas e infringindo regras.Numasociedade capitalista,

onde é importante se ter um carro e exibi-lo como forma de status social, muito

se é pensado nos prazeres de se ter um carro, mas, muito pouco na

responsabilidade e no comportamento que o cidadão deve ter ao conduzir o

mesmo.(3)

Através das produções e convenções humanas atualmente temos uma grande

fonte de informação, pelo Código Nacional de Trânsito, sistema de sinalização,

agentes de trânsito e uma riqueza de instrumentos, equipamentos de

segurança, recursos e tecnologias a serviço do homem que facilitam a

locomoção, mas, falta a consciência, a educação, a cooperação e a

responsabilidade para o uso.

Acreditamos ser importante o estudo da sinalização horizontal e vertical na

rodovia MG 262, que serve de ligação entre quatro estados importantes: Minas

Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro, e de como o conhecimento

e a utilização correta da mesma pode salvar muitas vidas.

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1.2.Objetivos

1.2.1. Objetivo Geral:

Estudar a sinalização vertical e horizontal existentes na rodovia MG

262,analisando a importância da utilização correta da mesma e sua eficácia na

prevenção de acidentes.

1.2.2 Objetivos específicos:

Analisar a sinalização no trecho estudado;

Identificar as dificuldades que serão encontradas pelos usuários da via

ao transitar neste trecho;

Identificar a importância da sinalização horizontal e vertical no trecho em

estudo.

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2-METODOLOGIA

Este trabalho de pesquisa foi desenvolvido com base em procedimentos

teóricos, sendo:pesquisa bibliográfica, buscas na internet sobre o tema, livros

com assuntos voltados para o Trânsito e crescimento dos municípios

envolvidos na pesquisa, artigos de jornais, Código de Trânsito Brasileiro,

manual sinalização horizontal e vertical do Denatran e fotos tiradas

pessoalmente nos trechos citados.Em seguida, tratamos dos fatores de riscos

no trânsito e quais mais preocupam as autoridades do nosso País.

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3- DOMÍNIO DE ESTUDO

3.1 O município de Mariana

Mariana foi uma das primeiras cidades a ser projetadas no Brasil. Isto se

deveu, provavelmente, pelo fato do local ser centro religioso de Minas, além de

seu valor estratégico, devendo ostentar a imagem que refletisse uma ordem

social que desejava impor, digna do nome da rainha, bastante diferente do

arraial decadente que se tornara Vila do Carmo.(9)

Mariana dista 110 km de Belo Horizonte, e dentro do quadrilátero ferrífero,

região formada por municípios que tem a economia baseada na extração e

beneficiamento de minério de ferro. O Município de Mariana localiza-se na

Zona Metalúrgica e integra com outros 22 municípios a microrregião 187 -

Espinhaço Meridional - de Minas Gerais.Limita-se com os municípios de Ouro

Preto, Santa Bárbara, Alvinópolis, BarraLonga, Acaiaca, Diogo de Vasconcelos

e Piranga. É formado pela sede, nove distritos e 22 sub-distritos, com uma

áreade 1.183 Km2 (IGA/SECT), corresponde a 14% da Microregião do

EspinhaçoMeridional, estando a 697 metros de altitude.O município tem sua

economia baseada no turismo, agropecuária e extração mineral. Sua

população atual é em torno de 55.000 habitantes. (9)

Do ponto de vista físico, Mariana está localizada na vertente oriental da Serra

do Espinhaço, tendo a maior parte de seu território no planalto dissecado do

leste de Minas Gerais.A rede de drenagem municipal pertence à Bacia do Rio

Doce.Para fins de planejamento na divisão do Estado, Mariana localiza-se na

Região 1, que inclui também a capital mineira.

Preserva um casario e as ladeiras, guardam traços da arquitetura colonial do

século XVIII. A cultura possui as características específicas de uma sociedade

movida pela fé. A cidade é visitada por turistas do mundo inteiro, em busca de

uma viagem ao tempo do Brasil colônia.Mariana possui uma gama de

restaurantes e hotéis, que podem ser encontrados na página da cidade na

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internet, bem como, pelo guia quatro rodas, da Editora Abril. Foi tombada como

Monumento Nacional pelo Decreto-lei nº 7.713, de 06/07/1945.

A lei Orgânica da cidade de Mariana data de 29/12/2003, de nº 074/2003,

(10)bemrecente, já no seu início, art. 19 diz o seguinte:

Art. 19 – os bens imóveis públicos, edificados, de

valor histórico, arquitetônico,turístico ou cultural,

somente poderão ser utilizados mediante

autorização para finalidades culturais.

É patente o direcionamento dado pela lei de Organização Municipal de

Mariana, quando trata da questão da preservação do Patrimônio Histórico e

sua função social.Ao observarmos o parágrafo 3º do art. 130, estabelecendo a

parceria entre o poder público e a comunidade, onde, juntos promoverão e

protegerão o patrimônio cultural do município, por meio de inventários,

registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de

acautelamento e preservação.(10)

Na questão do turismo, no art. 134, prevê que o poder público incentivará o

turismo através de programas de ação governamental, com regulamentação

ediretrizes fixadas em lei.

Visualiza-se, de forma bastante simples, a intenção do legislador

Marianense,em integrar a cidade à população e vice-versa.

O município move sua economia através do turismo e da extração mineral. A

cidade de Mariana é uma das cidades que constituem o “Quadrilátero Ferrífero”

que são as principais cidades onde é feita a extração de minério de ferro no

estado.

O turismo ecológico aumentou rapidamente nos últimos cinco anos,

transformando Mariana em uma das cidades mineiras com o maior numero de

pessoas praticando os chamados desportos radicais.

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O Plano Diretor Urbano (PDU)Marianense privilegia a valorização do

patrimônio histórico, com objetivos de preservação e promoção da exploração

econômica e sustentável do mesmo.O que mais chama a atenção é a definição

de regiões para a instalação de indústrias e empresas, que não impactem a

imagem do Patrimônio Histórico nem congelem ou entravem a cidade de

prosperar.(10)

Foi otimizado o transporte coletivo municipal, com a qualificação da circulação,

viabilização de deslocamentos dentro do município de acordo com a rede de

polarização, bem como, a reestruturação do sistema de transporte coletivo,

desde os itinerários até as dimensões dos veículos.

Percebe-se que a questão do turismo foi cuidadosamente trabalhada, com

vários artigos dedicados ao assunto, buscando, sempre, a promoção da

atividade turística como fonte geradora de trabalho e renda para os munícipes.

(10)

3.2 O município de Ponte Nova

Certamente, foram os índios aimorés e puris os primeiros habitantes da região

onde hoje estão situados Ponte Nova e municípios vizinhos. Os aimorés, em

maior número na época das primeiras incursões do homem branco, eram

também conhecidos como botocudos, apelido derivado do uso, que eles

faziam, de botoques. Estes acessórios eram peças arredondadas, às vezes até

de grandes dimensões, que fixavam nos lóbulos das orelhas e nos lábios,

conferindo-lhes uma aparência particularmente assustadora. (16)

Aurélio Buarque de Hollanda afirma que botocudo é "indígena da tribo dos

botocudos, de Minar Gerais, Espírito Santo e Bahia (Aimorés), a qual usava

botoque, e cuia língua, antigamente considerada como Je, é hoje tida como

isolada”.(5)

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Os botocudos também se caracterizavam por sua bárbara violência. Em várias

citações consta que esses indígenas tinham o costume da antropofagia,

atacando impiedosamente quer uma aldeia dos puris ou dos goitacases,seus

adversários tradicionais, quer uma caravana de viajantes ou, mesmo, as

fazendas dos colonizadores, destruindo, com fogo, tudo o que encontravam em

seu caminho; depois se regalavam, em lautas cerimônias andrófagas, com

seus prisioneiros. (5)

Vários historiadores também citam violentos ataques dos botocudos. O cônego

Raimundo Trindade, falando sobre a instalação de uma paróquia em Abre

Campo (MG), cita os botocudos: "Dom Frei João da Cruz, por provisão de 15

de outubro criou ali (Abre Campo) uma freguesia com título de Santa Ana e

Senhora do Rosário da Casa da Casca. Esta paróquia, no entanto, não pode

manter-se por muito tempo, em razão, sobretudo de haver sido quatro ou cinco

vezes atacada e uma literalmente arrasada a fogo pelo selvagem botocudo".

(5)

Os padres jesuítas já tentaram classificar os índios brasileiros, agrupando-os

de acordo com a região que habitavam e a Língua usada por eles.Inúmeros

antropólogos vêm criando classificações diversas, todas, entretanto, tendo

como base a lingüística e desconsiderando, quase que por completo, as

demais características culturais.(5)

A grande diversidade dessas características, com certeza, impede que o

trabalho de classificação do indígena do Brasil seja concluído de forma mais

ampla e cientifica.Todos os narradores que acompanhavam as Entradas e as

Bandeiras e tinham a desventura de encontrar os botocudos deixaram

registradas a violência e a agressividade desses indígenas. Mesmo o intrépido

bandeirante, enfrentando com coragem e determinação toda espécie de

perigos, de quando em vez alterava o trajeto a ser percorrido para evitar o

encontro com esses aborígenes.

3.3. A relação histórica de Ponte Nova e Mariana

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O processo de ocupação da região onde está situada Ponte Nova iniciou-se a

partir de Mariana, Ouro Preto e Piranga, no início do século XIX, em busca de

terras apropriadas para agricultura e pecuária, em período no qual ainda

existiam indígenas na área, pertencentes às tribos aimorés e puris. (4)

Segundo os arquivos de Mariana, em 1770 o Padre João do Monte de

Medeiros solicitou permissão para construir uma capela em sua fazenda do

Vau-Açú, também denominada de Ponte Nova, situada próximo ao rio

Guarapiranga. Em princípios de 1771, era benta a capela, ao redor da qual se

foi instalando o arraial. Em 1832, o povoado foi elevado à categoria de

paróquia. Lei Provincial de 1857 deu-lhe autonomia municipal, emancipando-o

de Mariana e criando a vila, elevada à categoria de cidade em 1866. (4)

Em 1860, já havia sido fundado o primeiro hotel na localidade. Em 1864, nela

foram identificados 200 casas residenciais, 12 estabelecimentos agrícolas, 240

agricultores, 48 comerciantes e 86 profissionais, com ofícios variados.

Ainda por volta de 1830, as lavouras cafeeiras já haviam começado a avançar

pelo interior mineiro, vinda do Vale do Paraíba, formando um novo vetor de

ocupação que se tornou dominante a partir de então, favorecido pelo declínio

da economia do ouro, localizado na área central do atual Estado de Minas

Gerais.

A decadência da mineração gerou um movimento de dispersão populacional,

nas últimas décadas do século XVIII. O pólo minerador representado por

Congonhas, Ouro Preto, Mariana e São João Del Rey cedeu moradores para a

área em análise, que, ao longo do século XIX, passou de 20 mil habitantes, em

1822, a 430 mil em 1880, sob o impulso da expansão da economia cafeeira.

Ela teve início nos municípios próximos à fronteira do Rio de Janeiro, sempre

incorporando novas áreas, como a dos atuais municípios de Cataguases,

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Leopoldina e Muriaé, movimento que tornou o café o principal produto de

exportação de Minas a partir de 1830. (4)

Os fatores favoráveis à expansão cafeeira na região foram a facilidade de

obtenção de terras para o cultivo, a abundância de braços escravos liberados

pela mineração e o preço elevado do café no mercado internacional. A chegada

dos trilhos da Leopoldina Railway a Ponte Nova ocorreu em 1886, sendo forte

incentivador adicional ao incremento da produção cafeeira, uma vez que

facilitava o embarque da produção no porto do Rio de Janeiro, rumo ao

exterior. (4)

Ponte Nova foi também o primeiro centro açucareiro em Minas Gerais, iniciado

com modernos equipamentos industriais em 1883. Ao projetarem a Usina Anna

Florência naquele ano, os irmãos Vieira Martins diversificaram as atividades

locais, estimulando o surgimento de cerâmicas, da Fundição Progresso em

1885 e de curtumes, o que exerceu influência para a extensão da estrada de

ferro até Ponte Nova. O projeto da Usina foi contratado da empresa Thompson

Black & Cia, de Campos. Em 1989, logo após completar seu centenário, essa

Usina - pioneira na produção de açúcar cristal em Minas Gerais -, encerrou

suas atividades. (4)

Porém, a primeira fazenda a realizar o cultivo intensivo de cana-de-açúcar em

Ponte Nova surgiu em período bem anterior: Quebra-Canoas, originada de

sesmaria concedida em 1740. Desde 1785, o referido plantio movimentava

engenhos de madeira, para produção de açúcar mascavo, rapadura e

aguardente.

Em 1887, surgia o Engenho do Piranga, em Chopotó, local visitado um ano

antes pelo Imperador Pedro II. Produzia-se açúcar com maquinários superiores

aos da Anna Florência, mas o empreendimento não teve sucesso. Outra

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iniciativa frustrada foi a Usina da Fazenda do Vau-Açu, instalada em 1888 e

substituída posteriormente pela cafeicultura. (4)

A dinâmica econômica da região da Zona da Mata foi ficando profundamente

atrelada à produção de café. Grupos comerciais fluminenses organizaram o

beneficiamento e a comercialização do produto no mercado internacional,

tornando o elemento motor do desenvolvimento cafeeiro externo à região, a

exemplo do que se verificou com o Sul de Minas em relação a São Paulo.

Apesar dessa dependência externa, a cafeicultura sustentou uma importante

expansão urbana regional na segunda metade do século XIX, com elevação à

categoria de município dos núcleos de Paraibuna (atual Juiz de Fora) e Ubá em

1853, Muriaé em 1855, Pomba (Rio Pomba) em 1858, Mar de Espanha em

1859, Cataguases em 1875, Carangola em 1878 e Viçosa em 1873. (4)

O dinamismo regional no período 1850-1870, contudo, não foi suficiente para

conduzir Minas à liderança da atividade no Brasil, posição ocupada pelo Rio de

Janeiro, cabendo ao Estado o segundo lugar. Em São Paulo, a atividade estava

apenas se iniciando.

A expansão cafeeira na Zona da Mata mineira sofreu certo estancamento em

1880-1881, sendo retomada entre 1890 e 1905, quando alcançou seu auge. Os

principais municípios produtores eram Muriaé, Cataguases e Ponte Nova.

Antes do término do século XIX, a produção fluminense entra em decadência,

ao passo que, a partir da segunda metade dos anos 1880, a hegemonia

paulista entra em cena. Os fatores que colocaram em desvantagem a produção

na Zona da Mata, em relação a São Paulo, foram:

- Atuação predatória, que conduziu à exaustão dos solos;

- Acumulação de capital com baixa produtividade física e econômica,

reforçada pelo baixo nível tecnológico, associado à difícil topografia

regional e à utilização do trabalho escravo;

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- Debilidade da transição para o trabalho assalariado, com adoção de

formas arcaicas de parceria;

- Estrutura fundiária baseada em minifúndios;

- Diversificação da produção ao nível das fazendas, com o intuito de auto-

suficiência.

Tal soma de fatores conduziu à baixa rentabilidade da atividade cafeeira na

Zona da Mata, submetendo-a ao domínio do capital comercial fluminense. Em

contrapartida, as vantagens da economia paulista centravam-se em adoção do

trabalho assalariado; maior nível tecnológico e preocupação com a

preservação do solo; especialização em termos de monocultura cafeeira;

controle do processo de beneficiamento e exportação dentro da própria área

produtora. (4)

Os recursos gerados pela cafeicultura possibilitaram a acumulação de capitais,

aplicados posteriormente no emergente setor industrial brasileiro, sob a

liderança paulista.

Até 1930, a hegemonia cafeeira centrada em São Paulo permitiu a forma de

dominação política como “Política do Café com Leite”, na qual Minas Gerais

participava com ambos os produtos, mas subordinada economicamente ao

poderio paulista.

Na Zona da Mata, Juiz de Fora – que ficaria conhecido como “Manchester

Brasileira” -, havia surgido como principal núcleo industrial do Estado. A

produção industrial regional visava a abastecer o mercado impulsionado pela

atividade cafeeira e pelo Rio de Janeiro, então Distrito Federal. Concentrava-se

nos ramos de alimentos (laticínios e açúcar) e têxtil, vindo a seguir, em menor

escala, os de artigos de couro e materiais de construção. Verificava-se a

maciça predominância de pequenas e médias indústrias, com baixa

capitalização e níveis de produtividade inferiores aos parques industriais de

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São Paulo e Rio de Janeiro, mais diversificados e com unidades de maior

porte. (4)

Em Ponte Nova, estava em funcionamento a Usina Anna Florência, antes

mencionada. Apenas em 1920 surgiu a Usina Jatiboca, no então distrito de

Urucânia. O empreendimento, da Companhia Agrícola Pontenovense, é o único

que ainda permanece ativo na área de Ponte Nova, acompanhado pela Usina

Delta, em São Pedro dos Ferros.

Em 1938, foi inaugurada a Usina do Pontal, pioneira na produção de álcool

anidro, além de fabricar açúcar e aguardente. Em 1952, foi adquirida pela

Usina Anna Florência, encerrando suas atividades em 1970. Outras empresas

que não tiveram continuidade foram: Usina São José (Trivellato), inaugurada

em 1939 e desativada nos anos 50; Usina Santa Helena, fundada por iniciativa

do ex-presidente Arthur Bernardes em 1939, na Fazenda Vau-Açu e encerrada

em 1972.Destilaria Leonardo Truda (situada no Bairro da Rasa), projetada pelo

Instituto do Açúcar e do Álcool, cuja construção foi se arrastando desde os

anos 40, sendo concluída apenas em 1954. (4)

No início dos anos 1960, o Governo Federal implantou uma unidade de

pesquisa de cana em fazenda da EPAMIG, que na década de 1980 ganhou o

nome de Planalçúcar e, na década de 90, foi incorporada pela Universidade

Federal de Viçosa como Central Experimental de Cana-de-Açúcar (CECA –

UFV).

Tentativas de diversificação industrial em Ponte Nova ocorreram em 1937, com

a inauguração da Usina de Processamento de Algodão, da firma M. Camarão &

Cia Ltda., que não teve sucesso devido ao fracasso local do plantio de algodão,

e em 1957, com a fundação da Fábrica de Papel Santo Antônio AS, hoje

pertencente à IGARAS e recentemente adquirida pela Klabin. (4)

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A crise internacional dos anos 30 e o decorrente processo de substituição de

importações não encontraram na Zona da Mata um mercado regional suficiente

para acelerar a industrialização então existente, ao passo que a dotação de

recursos minerais na área central de Minas vocacionou o perfil industrial

mineiro de maior porte para o ramo metalúrgico. (4)

A superprodução de café no Brasil e a baixa do seu preço no mercado

internacional conduzem à adoção de uma política de revalorização, centrada

na destruição de estoques excedentes e na proibição do plantio de novos

cafeeiros em todo o país. A sobrevivência da Zona da Mata baseou-se, à

época, na pecuária e na diversificação de produtos de subsistência: as

proximidades de Ubá especializaram-se em fumo; Ponte Nova e Visconde do

Rio Branco, em cana; Juiz de Fora e Leopoldina, em leite e Muriaé, em arroz.

Tais produtos ainda eram plantados de forma consorciada com o café.

No pós-guerra, o preço do café apresentou sensíveis aumentos no mercado

internacional, dando-lhe novo impulso no Brasil. Porém, em 1958 e 1959, a

superprodução reapareceu, forçando a adoção, em 1962, do Programa de

Erradicação dos Cafeeiros Improdutivos, que destruiu milhões de pés até

agosto de 1967, com grande impacto negativo sobre a Zona da Mata mineira.

Nela foram erradicados 26 milhões de pés, representando 43% da meta do

Programa no Estado.

Desde então, consolidaram-se algumas características sócio-econômicas da

estrutura produtiva regional que têm sido consideradas problemáticas:

- Forte predominância da pequena propriedade agrícola;

- Elevada relação homem/terra nessas pequenas unidades, associada ao

uso de técnicas tradicionais de produção;

- Predomínio da produção leiteira com baixo nível tecnológico;

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- Capacidade ociosa no setor industrial, voltado para os ramos mais

tradicionais, como têxtil, alimentício e mobiliário.

A principal consequência da estagnação econômica da região foi a presença de

intensa evasão populacional entre 1960 e 1980, principalmente do meio rural,

direcionada ao Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, e, em menor

escala, aos centros urbanos regionais, como Juiz de Fora. Durante a década

de 1970, tanto Minas quanto o País receberam um impulso significativo de

industrialização, sem que a Zona da Mata apresentasse resultados expressivos

na mesma direção. (4)

Para fazer frente a um cenário de estagnação regional, tanto agrícola quanto

industrial, os Governos Federal e Estadual implementaram, em meados

daquela década, um conjunto de programas de apoio ao pequeno produtor

rural, gerados a partir de orientações do Banco Mundial – BIRD. Os Planos de

Desenvolvimento Rural Integrado – PDRI – objetivavam a modernização

agrícola de áreas atrasadas. O primeiro programa executado foi o

PRODEMATA, iniciado em 1975. Os seguintes merecem destaque:

PLANOROESTE, MG-II e GORUTUBA, na esfera estadual, e PROVÁRZEAS,

PAPP e Projeto Sertanejo, na esfera federal, todos voltados para a pequena

produção. Avaliações posteriores, contudo, evidenciaram resultados produtivos

insatisfatórios e reduzido alcance social desses programas. Exceção deve ser

feita ao PRODEMATA, pelo estímulo dado à produção do arroz irrigado na

área, obtendo-se a maior produtividade da rizicultura no Estado à época e

justificando a criação específica do PROVÁRZEAS, de cobertura mais ampla,

mas com a mesma finalidade. (4)

Em 1971, a região do Piranga foi declarada apta ao cultivo do café, passando a

integrar o Plano de Renovação Cafeeira, implementado pelo Instituto Brasileiro

do Café, que instalou um escritório em Viçosa. O programa, no entanto, não

conseguiu redinamizar a atividade em nível regional: ela somente apresentou

bom desempenho em meados dos anos 80, como parte de um movimento mais

Page 24: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

amplo, liderado no Estado pelo Sul de Minas, detentor de mais de 50% da

produção mineira. (4)

Durante a década de 80, a Zona da Mata apresentou retração de áreas de

lavoura tradicional, com expansão significativa do café e da cana-de-açúcar,

desenvolvimento do arroz irrigado e manutenção da posição de primeira

produtora estadual de fumo. Posteriormente, registrou-se perda de expressão

nesses itens, em função da concorrência da região dos cerrados, de maior

produtividade, acompanhada pela queda dos rebanhos bovino, suíno e avícola.

No setor secundário, verificou-se o predomínio de ramos tradicionais, como o

sucro-alcooleiro, nas imediações de Ponte Nova; têxtil e de confecções em Juiz

de Fora e moveleiro em Ubá. Os exemplos industriais dinâmicos do período se

limitaram à Siderúrgica Mendes Júnior e a CPM (metalurgia de zinco), em Juiz

de Fora, e à Indústria Matarazzo (papel e celulose), em Cataguases.

Algumas características regionais, herdadas do processo de ocupação,

continuam atuando até o presente, ora como potenciais ora como entraves

para o desenvolvimento da área.

Apesar de apresentar um sistema viário expressivo, com a BR-116 e a BR-267

no sentido norte-sul, a BR-040 na direção noroeste-sudeste, e, ao norte, a BR-

262 fazendo a ligação leste-oeste, além de dois ramais ferroviários (BH/RIO e

BH/CAMPOS), a região carece de ligações internas que facilitem o escoamento

e comercialização da produção;

Possui uma rede de centros microrregionais, com presença de um centro

regional de maior porte – Juiz de Fora – porém submetidos à influência externa

- de Belo Horizonte ou do Rio de Janeiro;

Page 25: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

Em consequência, a região tem sido afetada negativamente pela estagnação

econômica do Estado do Rio de Janeiro;

Apresenta um potencial expressivo, decorrente da existência de duas

Universidades Federais, em Juiz de Fora e em Viçosa, reconhecidos centros

de excelência educacional.

3.4. A Criação da estrada Ponte Nova/ Mariana

No ano de 1954, iniciou-se a construção da rodovia MG 056, este trecho tinha

início no entroncamento com a MG 129, em Ouro Preto e finalizava no

perímetro urbano de Ponte Nova, na rua Euclides da Cunha, com extensão de

68 km. Ficando a cargo da Firma Construtora Rabelo Ltda., a construção de 35

km com auxilio de equipamento mecânico do trecho entre Ponte Nova e o Rio

Gualaxo. Na construção da estrada entre o Rio Gualaxo até Mariana, com

extensão de 33 km, a obra ficou por conta da Firma Barbosa Mello

ScarpelliLtda, que empregou as seguintes máquinas: Um Trator Allis-Chalmers

HD-20 com lâmina scrapers; Dois Tratores Allis-Chalmers HD-15; Três

TratoresCaterpiller D-7 com lâmina e Dois Tratores Caterpiller com scrapers.

(1)

No ano de 1974, arodovia MG 056 passou a denominar-se rodovia MG 262, e

no ano de 1986, começaram as obras de terraplanagem do Anel Rodoviário de

Ponte Nova, sendo inaugurado em 1994. Ficando assim definida a MG 262;

inicio no entroncamento com a MG 329, em Ponte Nova, e final no

entroncamento com a BR 356, inicio do Contorno de Ouro Preto, totalizando 76

km de extensão. ( 20 )

3.5 A MG 262

3.5.1 A quem compete cuidar da MG 262

Page 26: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

A MG 262 rodovia de ligação dos Municípios de Ponte Nova e Mariana conta,

atualmente, com 76 km de extensão. Ligando a zona da mata mineira a zona

metalúrgica, é considerada uma das rodovias com maior número de curvas,

165, entre acentuadas, normais, em S ou sinuosa, maior quantidade de

declives e aclives, e por ser cortada por rios e uma densa vegetação. No

amanhecer tem seu leito quase que tomado totalmente por uma densa

cerração, dificultando assim a visibilidade dos quase 10.000 veículos que

trafegam desde o amanhecer do dia buscando a capital de Minas Gerais, Belo

Horizonte, ou a ligação para o Estado do Espírito Santo, São Paulo e Rio de

Janeiro. (1)

É missão do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais através

da sua 17ª Coordenadoria Regional, sediada em Ponte Nova, dar condições de

trafegabilidade com segurança aos usuários da via.

3.5.2 A história do DER/MG

Criado em 04 de maio de 1946, pelo decreto-lei nº 1.731, como órgão

destinado aos assuntos rodoviários. Foi reorganizado em 21 de agosto de

1946, pelo decreto-lei nº 1.831, e em 16 de dezembro de 1953 pela lei 1.043.

Foi ele erigido em pessoa jurídica, com autonomia administrativa e financeira,

diretamente subordinado à Chefia do Governo, com a finalidade de executar

todos os trabalhos e serviços técnicos e administrativos, relativos às rodovias

em Minas, tais como, exploração, estudos, orçamentos, locação, construção,

reconstrução, melhoramentos, conservação, pavimentação e demais obras

complementares.

O DER/MG tinha as seguintes fontes de renda: 1- Quota que lhe cabe do

Fundo Rodoviário Nacional; 2- A dotação orçamentária estadual

correspondente a quantia equivalente aquela cota do Fundo Rodoviário

Nacional; 3- 3/14 da taxa de Recuperação Econômica.(19)

Page 27: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

3.5.3 Criação das residências regionais

O DER/MG precisava organizar-se administrativamente, coube a administração

apoiada patrioticamente peloentão Governador de MinasGerais, o Exmº.

Senhor Juscelino Kubitscheck de Oliveira, a divisão do território de Minas

Gerais em 28(vinte e oito) Residências, harmoniosamente distribuídas em

caráter autônomo e subordinadas aos órgãos da Administração Central,

englobando em si: a construção, a conserva, a pesquisa e a assistência

rodoviária aos municípios.

3.5.4 Minas Gerais – A influência das montanhas

Em Minas, o homem é um produto do meio, e, no seu temperamento, sente-se

a influência das montanhas, que se aprumam hostis e agressivas arrimando os

maciços do arqueano e isolando-a das mediações litorâneas, dentro da

muralha do complexo cristalino, que em grande parte domina o Estado,

fazendo-o quase um autóctone, o clássico mineiro e, constituindo um perene

desafio ao desbravamento e á penetração e um grave problema de ordem

técnica a ser vencido pelo engenheiro rodoviário.

A paisagem chega a ser monótona no enrolar e desenrolar de faixas brancas

que se sucedem, através da clássica estrada meia-encosta.

Excepcionalmente, algumas regiões de Minas e provavelmente antigos

depósitos lacustres, ou quem sabe, recessos oceânicos, em cujo relevo

submarino nas profundezas abissais, avulta o caráter vulcânico,enquadradas

no mesosóico, ou secundário, oferecem larga e ampla visão dos horizontes,

sem o contra-fortes constrangedores, desenrolando-se em extensos

chapadões de derrames trapianos, responsáveis diretos pela terra-roxa, onde o

lançamento de um grêde batido é favorável, com pequeno movimento de terra,

contrapondo-se, entretanto, a estabilização do solo, que assume proporções

grandiosas e cria um grave problema de ordem técnica difícil de ser vencido

economicamente.(1)

Page 28: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

Considerando que “o verdadeiro objetivo do transporte é maximizar a

acessibilidade às oportunidades do ambiente” (12), pode-se dizer que a

acessibilidade é um conceito fundamentalmente geográfico. É neste sentido

que (9) define acessibilidade como uma “característica (ou vantagem) inerente

a uma localização no que diz respeito à superação de alguma forma de

resistência de natureza espacial ao deslocamento”. A oferta de infraestrutura de

transporte cria oportunidades de interação espacial e a distribuição geográfica

da acessibilidade determina decisões de localização, levando a transformações

na qualidade locacional de cidades e regiões, podendo induzir mudanças nos

padrões de desenvolvimento regional.

Ademais, uma melhor acessibilidade facilita a especialização econômica, “outra

faceta da criação de riqueza”. Desta forma, “mudanças na tecnologia de

transporte, tais como a passagem de uma estrada de terra para uma rodovia

pavimentada, de bicicletas para automóveis, ou de trens para caminhões,

afetam diferentemente a acessibilidade dos lugares e assim alteram a

economia do espaço.” (8).

Minas Gerais, diria Guimarães Rosa, é em primeiro lugar, uma montanha

habitada há três séculos, corroída, escavada e com seus resíduos espalhados

pelos continentes, ainda assim permanece como uma das insígnias da

existência de um povo. A montanha e o conjunto de crenças em tomo dela

presidiram a formação de Minas e forjaram seu povo pela luta nos altiplanos,

buscando superar seus limites, descobrir seus segredos e submeter à natureza

aos desejos do homem. A montanha e suas minas dos séculos XVII e XVIII

permanecem na simbologia do Estado, acrescidas de outros simbolos

produzidos ao longo da conquista e da expansão do território. (15)

Page 29: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

4.SINALIZAÇÃO UTILIZADA NA MG 262

4.1 A Sinalização Horizontal

A Sinalização Horizontal é um “subsistema da sinalização viária que se utiliza

de linhas, marcações, símbolos e legendas, pintados ou apostos sobre o

pavimento das vias”. (17)

A sinalização horizontal tem a função de organizar o fluxo de veículos e

pedestres; controlar e orientar os deslocamentos em situações com problemas

de geometria, topografia ou frente a obstáculos, complementar os sinais

verticais de regulamentação, advertência ou indicação. A sinalização horizontal

fornece informações que permite aos usuários das vias adotarem

comportamentos adequados, de modo a aumentar a segurança e fluidez do

trânsito, ordenar o fluxo do tráfego, canalizar e orientar os usuários da via.(17)

Para mostrar a sua eficácia a sinalização horizontal assegura-se nos seguintes

princípios:

• Legalidade: Código de Trânsito Brasileiro e legislação complementar;

• Suficiência: Permitir fácil percepção, com quantidade de sinalização

compatível com a necessidade;

• Padronização: Seguir padrão legalmente estabelecido;

• Uniformidade: Situações iguais devem ser sinalizadas com os mesmos

critérios;

• Clareza: Transmitir mensagens objetivas de fácil compreensão;

• Precisão e Confiabilidade: Ser precisa e confiável, corresponder à

situação existente; ter credibilidade;

• Visibilidade e Legibilidade: Ser vista à distância necessária; ser

interpretada em tempo hábil para a tomada de decisão;

• Manutenção e Conservação: Estar permanentemente limpa,

conservada e visível. (17)

Esta sinalização tem como suas principais características:

Page 30: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

• Permitir o melhor aproveitamento do espaço viário disponível,

maximizando seu uso;

• Aumentar a segurança em condições adversas tais como: neblina,

pavimento molhado, chuva e noite;

• Contribuir para a redução de acidentes;

• Transmitir mensagens aos condutores e pedestres. (17)

As linhas desenhadas na sinalização horizontal nos trechos da MG 262, trecho

de ligação Ponte Nova/Mariana tem as cores branca eamarela.

Quanto à sua classificação:

• Marcas Longitudinais - Separam e ordenam as correntes de tráfego;

• Marcas Transversais - Ordenam os deslocamentos frontais dos

veículos e disciplinam os deslocamentos de pedestres;

• Marcas de Canalização - Orientam os fluxos de tráfego em uma via;

• Marcas de Delimitação e Controle de Parada e/ou Estacionamento -

Delimitam e propiciam o controle dasáreas onde é proibido ou

regulamentado o estacionamento e/ou a parada de veículos na via;

• Inscrições no Pavimento - Melhoram a percepção do condutor

quanto as características de utilização da via. (17)

4.1.1 A importância e onde é utilizada a sinalização

horizontal naMG 262

A importância da sinalização horizontal na rodovia MG 262 desde o seu inicio

no entroncamento com a MG 329, é marcada pela sinuosidade, uma

quantidade enorme de curvas combinadas com aclives e declives acentuados.

No km 0, foto nº 01,tem o inicio da proibição de ultrapassagem, são 4.666

metros de sinalização horizontal de Linha Dupla Continua – LFO-3,que é

definida como divisão de fluxos opostos de circulação, os deslocamentos

laterais são proibidos para os dois sentidos, exceto para acesso a imóvel

lindeiro. Este trecho do km 0 ao Km 4,6 mostra um traçado geométrico vertical

Page 31: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

irregular, com curvas acentuadas e em declive o que compromete a segurança

do tráfego por falta de visibilidade. A proibição termina no entroncamento com a

rodovia MGC 120, onde veículos oriundos do vale do aço passam por Ponte

Nova em direção ao Estado de São Paulo ou Rio de Janeiro.

FOTO 01 - Início da MG-262 no entroncamento com a MG-329. km 0. Sentido -Ponte

Nova- Mariana

No inicio do Km 5, foto nº 02, até ao Km 7,6 temos uma das maiores

necessidades no trecho de ligação Ponte Nova/Mariana, a Linha Simples

Seccionada – LMS-2,que ordena fluxos de mesmo sentido de circulação,

delimitando o espaço disponível para cada faixa de trânsito e indicando os

trechos em que a ultrapassagem e a transposição são permitidos. Aqui os

veículos em menor velocidade usam a faixa da direita, liberando assim a da

esquerda. Ainda no Km 5.2, foto nº 03,foi instalado o Redutor Eletrônico de

Velocidade, ali vemos a sinalização de Estimulo à Redução de Velocidade –

LRV,que é um conjunto de linhas paralelas que, pelo efeito visual, induz o

condutor a reduzir a velocidade do veículo, de maneira que esta seja ajustada

ao limite desejado em um ponto adiante na via.

Page 32: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

FOTO 02 - Linha simples seccionada – km 5.

FOTO 03 - Estímulo à redução de velocidade – km 5,2.

Em toda extensão do trecho da MG 262, temos a Linha de Bordo – LBO, foto

nº 04, que delimita através de linha contínua, a parte destinada ao

deslocamento dos veículos, estabelecendo seus limites laterais.

FOTO 04 - Linha de Bordo – km 7,2

Page 33: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

O segundo trecho de maior proibição de ultrapassagem se concentra entre o

km 19 e24. Inúmeras curvas e uma concentração de casas que margeiam a

rodovia fazem cinco mil metros de perigoeminente aos veículos e usuários da

via.

Entre okm 39 e42, a proibição de ultrapassagem vem atender primeiro ao

cruzamento de vias, o trevo de acesso aos municípios de Barra Longa, Acaiaca

e Diogo de Vasconcelos, que deságuam seus veículos diariamente, rumo a

Ponte Nova, Mariana e Belo Horizonte. Além deste trevo, temos ainda o

trânsito de caminhões pesados, que em um aclive acentuado formam uma fila

de veículos em sua traseira.

No km 65, próximo ao entroncamento com o distrito de Padre Viegas,

pertencente a Mariana, a extensão da Linha Dupla Continua – LFO-3é de

9.000 m, ou seja, do km 65 ao km 74, chegada ao Município de Mariana, um

sobe e desce uma concentração de curvas acentuadas, em S e sinuosas. O

que salva neste trecho é que na saída de Mariana para Ponte Nova, no aclive

acentuado, a linha simples seccionada, permite o trânsito de dois veículos, no

mesmo sentido, por 250 m.

No km 76, trevo com a BR 356, final do trecho Ponte Nova/Mariana, temos a

Linha de Dê a preferência – SIP foto nº 5, indicação ao condutor o local limite

em que deve parar seu veículo, quando necessário, em local sinalizado com

esta faixa. Usada esta sinalização em aproximação com a via que tem a

preferência, geralmente caracterizada por volume de tráfego e/ou velocidade

mais elevada, onde as condições geométricas e de visibilidade do acesso

permitam o entrelaçamento dos fluxos.

Page 34: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

FOTO 05 - Sinalização “Dê a preferência” – km 76

No acesso ao terminal rodoviário de Mariana e no entroncamento com a MG

129, foto nº 6,tem a sinalização horizontal de Zebrado de Preenchimento da

Área de Pavimento Não Utilizável – ZPA,que destaca a área interna às linhas

de canalização, demarcando área não utilizável para a circulação de veículos,

além de direcionar os condutores para o correto posicionamento na via.A cor

da pintura nestas áreas pode ser branca, quando direciona fluxos de mesmo

sentido, e amarela quando direciona fluxos de sentidos opostos.

FOTO 06 - Zebrada de preenchimento da área de pavimento não utilizável – km 75,2

Page 35: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

4.2 A Sinalização Vertical

A sinalização vertical é um subsistema da sinalização viária, que se utiliza de

sinais apostossobre placas fixadas na posição vertical, ao lado ou suspensas

sobre a pista, transmitindomensagens de caráter permanente ou,

eventualmente, variável, mediante símbolos e/oulegendas preestabelecidas e

legalmente instituídas.(16)

Tem a finalidade de fornecer informações que permitam aos usuáriosdas vias

adotarem comportamentos adequados, de modo a aumentar a segurança,

ordenar osfluxos de tráfego e orientar os usuários da via. (16)

Na concepção e na implantação da sinalização de trânsito, deve-se ter

comoprincípio básico as condições de percepção dos usuários da via,

garantindo a real eficácia dos sinais.

Para isso, é preciso assegurar à sinalização vertical os princípios a seguir

descritos:

• Legalidade- Código de Trânsito Brasileiro – CTB e legislação

complementar;

• Suficiência- Permitir fácil percepção do que realmente é importante,

com quantidade de sinalização compatível com a necessidade;

• Padronização- Seguir um padrão legalmente estabelecido, e situações

iguais devem ser sinalizadas com os mesmos critérios;

• Clareza- Transmitir mensagem objetivas de fácil compreensão;

• Precisão e confiabilidade- Ser precisa e confiável, corresponder à

situação existente, ter credibilidade;

• Visibilidade e legibilidade- Ser vista à distância necessária, ser lida em

tempo hábil para a tomada de decisão;

• Manutenção e conservação- Estar permanentemente limpa,

conservada,fixada e visível. (16)

Page 36: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

A sinalização vertical é classificada segundo sua função, que pode ser de:

• Regulamentar as obrigações, limitações, proibições ou restrições que

governam o usoda via;

• Advertir os condutores sobre condições com potencial risco existentes

na via ou nassuas proximidades, tais como escolas e passagens de

pedestres;

• Indicar direções, localizações, pontos de interesse turístico ou de

serviços e transmitirmensagens educativas, dentre outras, de maneira a

ajudar o condutor em seudeslocamento.

Além de uma diversificação de cores, esta sinalização possui sinais

padronizados, associados ao tipo de mensagem que pretendetransmitir

(regulamentação, advertência ou indicação).As placas de regulamentação têm

as cores vermelha e branca com orla e símbolos na cor preta, as placas de

advertência tem as cores amarela e preta com orla e símbolo na cor preta, as

placas indicativas tem as cores verde, o símbolo e legenda na cor branca. (16)

4.2.1 A Importância e onde é utilizada a sinalização

vertical na MG262

Iniciando no entroncamento com a rodovia MG 329, que traz o trânsito da BR

262 vindos do Estado do Espírito Santo e região fria do Caparaó para Ponte

Nova ou atravessá-la para irem a outras cidades. Na foto nº 01,temos o

Marcokm 0, aqui tem início até ao km 4+500 uma descida cheia de curvas,

sinalizada com placas de advertência, mostrando a proibição de

ultrapassagem, acostamentos tampouco existem. Acabando a descida temos o

Cruzamento de Vias, conforme foto nº02. Veículos oriundos do vale do aço

chegam a Ponte Nova pela MGT 120, um trevo com um cruzamento e um

acesso à ponte sobre o rio Piranga, aqui não há espaço para a passagem

dedois caminhões, uma lombada reduz a velocidade dos imprudentes. (21)

Page 37: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

FOTO 01 - Vista de entrada da rodovia MG-262 km0. Sentido Ponte Nova – Mariana.

FOTO 02 - Sinalização de ponte estreita, redutor de velocidade e cruzamento de vias. Km

4,0.

Após atravessar a ponte vem um dos maiores problemas da conservação e

manutenção da rodovia MG 262, início de um aclive acentuado com faixa

adicional sentido Ponte Nova/Mariana, a primeira curva, acentuada em S,

batizada pela imprensa local de Curva do Tomba Carreta (ANEXO3),

reportagens 1 e 2.Apesar de toda sinalização vertical ali existente, inclusive

com um Redutor Eletrônico de Velocidade no km 6, uma defensa metálica

detonada, foto nº 3, em cada acidente aqui acontecido, o último dia 30 de abril

(ANEXO 3),reportagem 2, ela é trocada em sua partes danificadas, vitimas

fatais ou mutiladas, de caminhões descontrolados, fazem deste declive, que

tem início no km 7, foto nº 4, para tentar evitar estes acidentes, estuda-se ali

colocação de redutor de velocidade, tipo lombada, o famoso quebra molas,

ninguém gosta, mas pode ser o único remédio contra imprudências, feitos em

Page 38: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

23/04/2012. A partir desta data até os dias de hoje, não houve ali mais

acidentes. (21)

FOTO 03 - Continuação da curva acentuada. Local de um dos acidentes. Detalhe para a

defensa destruída.

FOTO 04 - Início de declive acentuado km 7

Aqui vemos mais problemas, devido a erro de engenharia, foto nº 5, não vemos

possibilidade de retorno a Ponte Nova para quem segue a rodovia no sentido

Mariana, retorna pela contramão ou atravessa a MG 262 em sentido contrário,

arriscando ser colhido por outro veículo. Na tentativa de evitar este problema,

foram colocados ali dois Redutores Eletrônicos de Velocidade(REVs).A

sinalização horizontal e vertical indica o acesso a Ponte Nova e as distâncias

para outras cidades, foto nº6.

Page 39: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

FOTO 05- Trevo de acesso à Ponte Nova – km 12 – Retorno do início da MG-262 com erro de

engenharia.

FOTO 06 - Redutor eletrônico de velocidade – km 12.

Após uma pequena permissão de ultrapassagem de 250 m, vemos o início de

um trecho que exige paciência e perícia dos motoristas, iniciando no km 17,

uma subida com sequência de seis curvas acentuadas, sinalização vertical

mostra para ali velocidade permitida de 40 km/h, não há acostamento,

predomina-se aqui também as construções na faixa de domínio estadual, o

comércio com restaurantes, foto nº:7, serve de parada para descanso dos

usuários da via, e um acesso à esquerda, fazem de uma entrada e saída de

caminhões carregados de areia utilizada nas construções de Mariana e Ouro

Preto com o dobro do peso permitido, um risco à vida de quem segue em

outros veículos.

Page 40: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

FOTO 07 – Restaurante Pimenta – invasão de faixa de domínio – km 18.

O martírio continua, passamos pela ponte sobre o ribeirão mata-cães, no km

21, a única placa indicando divisa de municípios esta aqui, e no km 22,

continuou sem permissão de ultrapassagem e é impossível passar dos 60

km/h, casas beirando a rodovia continuam sendo vistas, foto nº 8.Chegamos ao

km 24, enfim, agora podemos passar por outros veículos, uma placa de 80

Km/h alerta para velocidade controlada, foi obedecida a dois anos atrás,

quando aqui veio um radar móvel.

FOTO 08 - Invasão de faixa de domínio – km 24.

Até o mês de agosto de 2.011, era uma das poucas retas de quinhentos metros

com permissão de ultrapassagem, hoje mostramos a construção do que

deveria ser um posto de pesagem móvel, foto nº 9, deveria ser,mas não é. Os

caminhões com excesso de peso continuam com trânsito livre, por um erro de

nivelamento na plataforma de pesagem, não se consegue aferição de peso

Page 41: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

pelo órgão oficial competente. Com isto, continuamos vendo a rodovia MG 262

sendo massacrada com o excesso de peso. (21)

FOTO 09 - Posto de pesagem móvel – km 30.

Com sinalização vertical alertando para a redução de velocidade, pista

escorregadia, delineadores acompanhando a curva, foto nº 10, esta é a curva

de Boa Cama, onde os veículos deitam pelo asfalto, a imprudência faz deste

ponto um convite ao que diz o nome. Caminhões e veículos pequenos fazem

do asfalto em uma única curva, uma fábrica de vitimas fatal e mutilada, é o

segundo ponto de maior número de acidentes da região.

FOTO 10 - Curva da Boa Cama – km 31.

No km 39, a única maneira para acabar com o medo de quem por ali trafega foi

a instalação de dois REVs. O cruzamento de vias, em um aclive acentuado,

sentido Ponte Nova/Mariana, foto nº 11, faz com que motoristas oriundos dos

Page 42: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

municípios de Barra Longa, Acaiaca e Diogo de Vasconcelos, tivessem que

redobrar a atenção, a velocidade permitida agora é 60 km/h. As cruzes fixadas

na terra macia do km 41, foto nº 12, mostram uma quantidade que não é real,

ali morreram 13 jovens e 23 ficaram feridos, eram 23 horas da noite de sexta-

feira, o dia era 16 de fevereiro de 2007. Vidas foram ceifadas pela imprudência

de motoristas irresponsáveis, que circulam por esta rodovia, a colisão frontal

entre um ônibus da Viação Pássaro Verde e uma carreta carregada de bobinas

de papel, deixarampais sem filhos e no asfalto o sangue das vítimas escorria

em meio a pedaços retorcidos de veículos.

FOTO 11 - Trevo de acesso à Acaiaca, Barra Longa e Diogo de Vasconcellos – km 39.

FOTO 12 - Km 41 – Acidente com ônibus da Viação Pássaro Verde (13 vítimas fatais).

Descida do Gualaxo, km45, a cerração matutina toma conta do pedaço, o

cenário é de pavor, pouco se enxerga à frente, os aclives e declives

acentuados são rodeados de abismos, pela direita e pela esquerda. O

Page 43: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

majestoso rio Gualaxo do Sul é atravessado por uma ponte de 120 m de

extensão.

A subida após a ponte é danosa, para ultrapassagem só com imprudência.

Com as chuvas de janeiro metade da pista desceu, marcadores de perigo e

delineadoressão vistos, foto nº 13. Quando há caminhões carregados uma fila

enorme vai circulando a serra até o entroncamento com o distrito de Furquim,

pertencente a Mariana. Mas o perigo continua, no km 49 existe a curva da

pedra, inúmeros acidentes aqui acontecem com caminhões no sentido

Mariana/Ponte Nova, a defensa metálica é o retrato da imprudência, foto nº 14,

qualquer erro é fatal em um abismo que se perde de vista. Enfim acabou o

sufoco, uma permissão de ultrapassagem é vista no km 51+500.A capela no

alto do morro é um convite para rezar e pedir ao Senhor proteção, existem

situações que dependemsó de Deus.

FOTO 13 – Delineadores. Marcadores de Perigo indicam queda de meia pista – km 47.

FOTO 14 – Curva da pedra – km 49.

Page 44: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

Uma reta, uma longa descida, este é o km 60, foto nº 15, um convite para

acelerar, aqui deveria ser trecho de ultrapassagem permitida, porém, para

quem segue na rodovia MG 262,sentido Mariana, a sinalização horizontal, com

sua faixa contínua, alerta para a proibição. O acesso aos distritos de Cláudio

Manoel e Monsenhor Horta, pertencentes à Mariana, tornou-se por diversas

vezes motivo de manifestação dos moradores locais.

FOTO 15 - Trevo de acesso à Monsenhor Horta e Cláudio Manoel – km 60.

No sentido contrário, Mariana /Ponte Nova, as placas verticais alertam para o

controle da velocidade60 Km/h, via lateral à esquerda, colisões frontais, mortos

e feridos, e a não obediência à sinalização colocada no local alertando que

para atravessar tem que encostar, faz do dia a dia dos motoristas matutos

vitimas do seu próprio erro.

Via lateral à direita, acesso ao distrito Marianense de Padre Viegas, o pequeno

distrito joga diariamente seus veículos na rodovia MG 262, o trabalho ou o

comércio os espera em Mariana. O perigo é constante para ganhar a rodovia,

apesar da sinalização de redução de velocidade, foto nº 16, quem tem pressa

não lê placa. Neste ponto temos também a sinalização ¨CUIDADO ANIMAIS¨,

A-35, foto nº17, a não construção subterrânea para travessia de animais

(passa gado), faz com que fazendeiros atravessem seus rebanhos na rodovia,

um risco à vida de quem aqui trafega.

Page 45: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

FOTO 16 - Via lateral à direita - Acesso ao distrito de Padre Viegas – km 67.

FOTO 17 - Cuidado animais. – km 67.

Sentido Mariana/Ponte Nova, a morte fica à espreita com a imprudência. A

sinalização vertical intensificada não serve como alerta, foto nº 18; reduza a

velocidade, curva acentuada à direita, 60 Km/h, defensa metálica, ainda assim

as capotagens aqui são constantes, desculpas com uma possível

superelevação da pista são dadas por motoristas inadimplentes. É considerado

o terceiro ponto com maior número de acidentes da região.

Page 46: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

FOTO 18 - km 70 – curva da morte.

No alto majestoso da serra o marco quilométrico 71 anuncia que a cidade de

Mariana dali é vista, porém é daqui que vemos toda a descida para chegar à

cidade, foto nº 19, uma sequência de curvas é vista ao longe. Experimente os

freios, declive acentuado, reduza a velocidade, uma defensa metálica de

duzentos e cinquenta metros de extensão tenta segurar os imprudentes a não

cair no abismo à sua direita, são apenas três mil metros ate chegar ao

entroncamento com a MG 129, neste ponto temos várias situações de risco, a

placa de passagem obrigatória constantemente é trocada, os motoristas

esquecem de errar o suporte de madeira. Pouco adiantou a colocação de

Tachões, foto nº 20, para proteger a placa, aqui também tem início de terceira

pista no sentido Mariana /Ponte Nova, onde os caminhões roncam no aclive

acentuado e os veículos menores aceleram para ganhar a frente.

FOTO 19- Vista da chegadade Mariana – km 71.

Page 47: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

FOTO 20 - Passagem obrigatória – trevo MG-129 / MG-262 – km 72.

Após o trevo da MG 129, a rodovia MG 262, tem um dos maiores problemas

até o seu final no Km 76, o perímetro urbano. Para evitar acidentes envolvendo

veículos e pedestres, redutores de velocidade mostram a sua cara, em 500 m,

cinco unidades de lombada tipo quebra molas, foto nº 21, ultrapassar jamais,

seria loucura em meio a veículos em grande quantidade e pedestres, que

teimam em dividir o espaço invadido na faixa de domínio estadual.Construções

clandestinas nascem da terra dia a dia, as calçadas são invadidas pelos

comerciantes de veículos e oficinas de recuperação. O acesso à rodoviária

municipal é cercado de redutores de velocidade, tentativa de proteger os

ônibus que ali circulam.

FOTO 21 - Perímetro urbano de Mariana – km 75.

Page 48: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

Enfim, chegamos ao km 76, foto nº 22, divisa com a BR 356, inicio do contorno

de Ouro Preto, sentido Belo Horizonte, e acesso à cidade histórica pela direita.

FOTO 22 - Final do trecho Ponte Nova/Mariana/MG-262, divisa com BR-326 e acesso à cidade

de Ouro Preto.

Podemos assim, seguir viagem para a capital mineira, Belo Horizonte, pegar a

BR 040 mais adiante, ou quem sabe a BR 381. Depois de tanto risco nos 76

quilômetros, merecemos uma viagem melhor.

4.2.2 A sinalização vertical ao longo da MG-262.

De acordo com o art. 80, do Código de Trânsito Brasileiro, sempre que

necessário, será colocada ao longo da via, sinalização prevista neste Código e

em legislação complementar, destinada a condutores e pedestres. (18)

A importância da Sinalização Vertical, na MG 262, trecho de ligação Ponte

Nova/Mariana, é vista como algo salvador de vidas, redutor do número de

mutilados e se vista com educação pelos motoristas, facilidade no ir e vir.

Apresentaremos os tipos, a denominação e códigos, os locais onde existe a

placa de sinalização vertical, e qual a necessidade da mesma para evitar

surpresas aos usuários da via.

Page 49: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

4.2.2.1 Sinalização Vertical de Regulamentação

A Sinalização de Regulamentação utilizada tem por finalidade informar aos

usuários das condições, proibições, obrigações ou restrições no uso das vias.

Suas mensagens são imperativas e seu desrespeito constitui infração.

Na rodovia MG 262, vemos os seguintes tipos de placas de regulamentação:

De formato octogonal, nas cores vermelha e branca, a Parada Obrigatória – R1

informa ao motorista que deve deter seu veículo antes de entrar ou cruzar a

via, seu uso é restrito às situações em que a parada do veículo for realmente

necessária, sendo ineficiente e perigosa a simples redução de sua velocidade.

(16)

Símbolo:

Figura : Pare-R1

Locais na MG 262, onde é usada a sinalização de PARADA OBRIGATÓRIA:

• Km 0- Saída da MG 262 no entroncamento com a MG 329, apesar da

velocidade em trevos ser limitada a 40 Km, o número de veículos que

passam por este entroncamento é muito elevado, o que serve como

fator de risco de acidentes diariamente a não obediência a esta placa;

• Km 7 + 200- Acesso ao aeroporto do município de Ponte Nova,

combinando uma lombada pela esquerda da via e enorme reta pela

direita;

• Km 7 + 300- Saída do Pesque e Pague Sombrio, a reta da MG 262

convida ao aumento de velocidade, local de inúmeros acidentes quando

motoristas que acessão a rodovia não respeitam a sinalização existente;

• Km 11- Saída do distrito de Ranchos Novos e do aterro sanitário,

movimento enorme de caminhões de lixo e moradores locais;

Page 50: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

• Km 12- Trevo de acesso, saída de Ponte Nova;

• Km 39- Cruzamento de via, saída do município de Diogo de Vasconcelos

para cruzar à MG 262;

• Km 48- Acesso à MG 262 saída do distrito de Furquim com destino a

Ponte Nova;

• Km 60- Acesso à MG 262 saída do distrito de Cachoeira do Brumado,

com destino a Mariana

De formato triangular,Dê a preferência – R-2, assinala ao condutor a

obrigatoriedade de dar preferência de passagem ao veículo que circula na via

em que vai entrar ou cruzar, devendo para tanto reduzir a velocidade ou parar

seu veículo se necessário. (16)

Símbolo:

Figura : Dê a preferência - R2

Locais na MG 262 onde é usada esta sinalização:

• *Km 0- Saída da MG 262 para acessar a MG 329 no sentido perímetro

urbano de Ponte Nova;

• *Km 5- Saída do bairro da Raza para acessar MG 262 sentido Mariana;

• *Km 39- Saída dos municípios de Barra Longa e Acaiaca para acessar a

MG 262 com destino a Mariana;

• *Km 39- Saída do município de Diogo de Vasconcelos com destino a

Ponte Nova;

• *Km 60- Saída do distrito de Cachoeira do Brumado com destino a Ponte

Nova;

• *Km 75 + 800- Entroncamento com a BR 356, saída do acesso a Ouro

Preto com destino a Mariana.

Page 51: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

Passagem Obrigatória – R-24b: assinala ao condutor do veículo que existe um

obstáculo adiante e que a passagem é obrigatoriamente feita à direita do

mesmo. (16)

Símbolo:

Figura : Passagem Obrigatória - R24b

Locais do uso desta sinalização na MG 262:

• Km 73- Chegada a Mariana, trevo de acesso à Mineradora Samarco e

MG 129;

• Km 75- Cruzamento com acesso a Rodoviária Municipal de Mariana.

Velocidade Máxima Permitida – R-19:de formato circular, regulamenta o limite

máximo de velocidade que o veículo poderá desenvolver no trecho a ser

percorrido. (16)

Símbolo:

Figura : Velocidade máxima permitida - R19

Na rodovia MG 262, a velocidade máxima permitida é 80 KM/H, porém com a

topografia existente, é necessário incentivar os motoristas reduzir a velocidade,

a quantidade de curvas acentuadas ou não, aclives e declives, abismos à

esquerda e direita, com isto, existe a redução para 60 KM/H e até 40 KM/H

quando há os cruzamentos de vias.

Locais com redução de velocidade a 40 KM/H – Sentido Ponte Nova-Mariana

• Km 2 + 600- Antes de curva acentuada

Page 52: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

• Km 4 + 600- Chegada do cruzamento de vias com a BR 120;

• Km 17 + 400- Curva acentuada em S;

• Km 18 + 600- Passagem de pedestres, abrigo de ônibus;

• Km 31- Curva de Boa Cama;

• Km 38 + 100- Cruzamento de vias;

• Km 44- Descida do Rio Gualaxo;

• Km 59 + 800- Entrada e saída de veículos acesso a Cláudio Manoel e

Mons. Horta;

• Km 66 + 200- Entrada e saída de veículos acesso a Padre Viegas;

• Km 70- Curva da Morte, curva acentuada com maior número de

acidentes na MG 262;

• Km 72 + 500 – Trevo para perímetro urbano de Mariana, e acesso à MG

129-Samarco; Km73 + 400- Inicio perímetro urbano na MG 262.

No sentido Mariana-Ponte Nova, a advertência para redução de velocidade é

encontrada nos seguintes pontos:

• Km 2 + 300 – Trevo de acesso ao perímetro urbano de Mariana e MG

129-Samarco

• Km 4 + 800- Curva da Morte;

• Km 8 + 800- Acesso a Padre Viegas, distrito de Mariana;

• Km 15 + 700- Acesso a Cláudio Manoel e Mons. Horta;

• Km 20- Curva acentuada em S;

• Km 25- Entrada e saída de veículos do distrito de Furquim;

• Km 38- Cruzamento de vias, Acaiaca, Barra Longa e Diogo de

Vasconcelos;

• Km 45- Curva de Boa Cama;

• Km 54- Acesso ao distrito de Barro Branco, município de Barra Longa;

• Km 59- Curva do Restaurante Caipira;

• Km 64- Entrada e saída de veículos, trevo acesso a Ponte Nova;

• Km 70- Após o REV, chegada do trevo da Rasa, mesmo com esta

sinalização, inúmeros acidentes ali acontecem;

Page 53: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

• Km 76- Final do trecho da MG 262, sentido Mariana-Ponte Nova, alerta

para chegada ao entroncamento com a MG 329.

A Regulamentação a 80 KM/H é encontrada em doispontos do trecho no

sentido Ponte Nova-Mariana:

• Km 24 + 300- Reta do sitio Popeye e se estende até ao Km 30, onde

recebe redução para60 KM/H;

• Km 51com redução no Km 53 para 60 KM/H.

Ônibus, Caminhões e Veículos de Grande Porte Mantenham-se à Direita – R-

27, assinala ao condutor de veículos grandes a manter-se à direita da pista de

rolamento(16).

Símbolo:

Figura : Ônibus, caminhões e veículos de grande porte, mantenham-se à direita - R27

Encontramos esta sinalização nos seguintes pontos:

• Km 5- Aclive após trevo da Rasa;

• Km 7- Após entrada Pesque e Pague Sombrio;

• Km 15- Frente clube Primeiro de Maio;

• Km 75- Perímetro urbano Mariana;

• Km 76- Frente Rodoviária de Mariana.

No sentido contrário a Ponte Nova é encontrada nos pontos:

• Km 74- Após o entroncamento com a MG 129, trevo da Samarco;

• KM 46- Após a Ponte do Rio Gualaxo;

• Km 12- Inicio Anel Rodoviáriode Ponte Nova.

Proibido Ultrapassar – R-7:

Page 54: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

Símbolo:

Figura : Proibido Ultrapassar - R7

Assinala ao condutor do veículo que é proibido realizar a operação de

ultrapassagem no trecho regulamentado. É utilizada onde as condições de

distância de visibilidade, traçado, ocorrência de obstáculos, ou qualquer outra

condição de fluidez e/ou segurança não permitem a ultrapassagem segura dos

veículos (16). Na rodovia MG 262, onde os trechos de ultrapassagem são

curtos é recomendado nesta situação a colocação desta placa em intervalos de

500 m, uma da outra.

Na extensão de 76 km de Ponte Nova a Mariana, são utilizadas 35 placas de

proibição de ultrapassagem, igual número em sentido contrário.

4.2.2.2 A sinalização vertical de Advertência

Placas de Advertência tem a função de chamar a atenção dos condutores de

veículos para a existência e natureza de perigo na via ou adjacente a ela. Essa

espécie de placa exige geralmente do condutor uma redução da velocidade

com o objetivo de aumentar a segurança. As condições típicas existentes na

via que justificam placas de advertência são:

• Situações potencialmente perigosas de alinhamento horizontal ou

vertical;

• Curvas reversas ou sinuosas separadas por pequenas tangentes;

• Existência de dispositivo de controle de tráfego (quando inesperado);

• Interseções;

• Estreitamento de pista;

• Ocorrências de condições perigosas(desmoronamentos, ventos laterais

fortes, superfície rodante inadequada, etc.;

Page 55: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

• Travessia de pedestres:

• Passagem de nível; (16)

Princípio de Utilização: A placa deve ser utilizada de maneira tal que o

condutor tenha tempo de percebê-la, compreender a mensagem, reagir de

forma racional e efetuar operação que a situação exigir. Sua colocação deve

assegurar uma visibilidade compatível com a exigida pelo tempo de percepção-

reação do condutor, e de forma tal que garanta uma distância de manobra

segura a partir da placa.

Formato e Cores: As placas de advertência são quadradas, com uma das

diagonais na vertical. Possuem fundo e orla externa na cor amarela e letras,

símbolos e orla interna na cor preta. Exceção para as placas de advertência

que sinalizam: Sentido Duplo, Sentido Único e Cruz de Santo André. (16)

Na rodovia MG 262, trecho de ligação dos municípios Ponte Nova/Mariana são

usadas as seguintes placas de advertência:

Curva Acentuada à Esquerda e Curva Acentuada à Direita– A-1a e A-1b.

Figura : Curva acentuada à esquerda e Curva acentuada à direita - A1a e A1b

Significado e Principio de Utilização: Advertem o condutor do veículo da

existência adiante, de curva acentuada à esquerda ou à direita, devem ser

utilizadas sempre que existir curva acentuada que possa comprometer a

segurança do condutor do veículo. (18)

Esta sinalização é muito utilizada na MG 262, devido a topografia, este trecho

apresenta curvas com raio de curvatura acentuada, sempre colocando em risco

a vida dos usuários da via. O uso desta sinalização é generalizado em rodovias

rurais pavimentadas ou vias de trânsito rápido e vias preferenciais em regiões

Page 56: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

pouco urbanizadas, onde as velocidades prevalecentes antes da placa

acarretam operação perigosa na curva.

No sentido de tráfego Mariana/Ponte Nova são utilizadas 32 placas de Curva

Acentuada à Esquerda e 32 placas de Curva Acentuada à Direita.

No sentido de tráfego Ponte Nova/Mariana são utilizadas 17 placas de Curva

Acentuada à Esquerda e 17 Placas de Curva Acentuada à Direita.

Curva à Esquerda e Curva à Direita – A2a e A2b.

Figura : Curva à esquerda e Curva à direita - A2a e A2b

Significado e Principio de Utilização: Advertem o condutor do veículo da

existência, adiante, de curva à esquerda ou à direita. Devem ser utilizadas

sempre que existir curvas em rodovias rurais pavimentadas ou vias de trânsito

rápido e vias preferenciais em regiões pouco urbanizadas, que possa

comprometer a segurança do condutor do veículo. (18)

No trecho da MG 262 sentido Mariana/Ponte Nova, são encontradas 75 placas

sinalizando estas curvas e no sentido Ponte Nova/Mariana encontra-se 98

unidades.

Pista Sinuosa à Direita e Pista Sinuosa à Esquerda– A3a e A-3b.

Figura : Pista sinuosa à direita e Pista sinuosa à esquerda – A3a e A3b

Significado e Principio de utilização: Advertem o condutor do veículo da

existência adiante de três ou mais curvas sucessivas, sendo a primeira à

esquerda ou à direita. A utilização destas placas se deve sempre que as curvas

Page 57: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

sucessivas comprometam a segurança do condutor do veículo, as curvas

devem estar separadas por uma tangente de 120 m. (18)

No trecho da MG 262 sentido Mariana/Ponte Novaencontramos 08 unidades e

no sentido Ponte Nova/Mariana 08 unidades.

Curva Acentuada em S à Esquerda e Curva Acentuada em S à Direita – A-

4a e A-4b.

Figura : Curva acentuada em S à esquerda e Curva acentuada em S à direita – A4a e A4b

Advertem o condutor do veículo da existência, adiante, de curvas sucessivas

em S, sendo pelo menos uma delas acentuada e encontrando-se a primeira à

esquerda ou à direita. Esta sinalização deve ser utilizada quando estas curvas

comprometam a segurança do condutor do veículo, estas curvas sucessivas

devem ser separadas por uma tangente de 120 m. (18)

No sentido Mariana/Ponte Nova, encontramos 06 unidades colocadas, no

sentido inverso 05 unidades.

Curva em S à Direita e Curva em S à Esquerda– A-5a e A-5b.

Figura : Curva em S à direita e Curva em S à esquerda – A5a e A5b

Advertem o condutor do veículo da existência, adiante, de duas curvas em S

sucessivas, sendo a primeira à direita ou à esquerda. Utilizadas para advertir

os motoristas que as curvas são suaves e sucessivas, o que pode

comprometer sua segurança. Para sua utilização devem estar separadas por

uma tangente de 120 m. (18)

Page 58: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

No trecho da MG 262, sentido Mariana/Ponte Nova, encontramos 02 unidades

colocadas. A mesma quantidade em sentido inverso.

Cruzamento de Vias– A-6a.

Figura : Cruzamento de vias – A6a

Adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de um cruzamento. Deve

ser utilizada quando existir um cruzamento inesperado ou difícil de identificar-

se à distância, que possa comprometer a segurança do condutor. Utilizada em

vias rurais e urbanas de grande extensão, com característica de corredor de

tráfego, nas interseções em nível. (18)

No trecho da MG 262 sentido Mariana/Ponte Nova são utilizadas duas

unidades de placas, igual número no sentido Ponte Nova/Mariana.

Via Lateral à Esquerda e Via Lateral à Direita– A-7a e A-7b.

Figura : Via lateral à esquerda e Via lateral à direita – A7a e A7b

Adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de uma via lateral à

direita ou à esquerda. Deve ser utilizada quando existir um entroncamento

perpendicular à direita ou à esquerda inesperado ou de difícil identificação à

distância. (18)

No trecho da MG 262 sentido Mariana/Ponte Nova,encontramos três

colocações desta placa,igual número no sentido inverso.

Page 59: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

Entroncamento Obliquo à Esquerda e Entroncamento Obliquo à Direita –

A-10a e A-10b.

Figura : Entroncamento obliquo à esquerda e Entroncamento obliquo à direita – A10a e A10bAdvertem o condutor do veículo da existência, adiante, de um entroncamento à

esquerda ou à direita. Devem ser utilizadas quando existir um entroncamento

oblíquo inesperado ou de difícil identificação à distância. (18)

Existem duas colocações desta placa no trecho da MG 262; Acesso ao distrito

do Furquim, pertencente a Mariana e acesso ao distrito de Palmeiras de Fora,

pertencente ao Município de Acaiaca.

Saliência ou Lombada– A-18.

Figura : Saliência ou Lombada – A18

Adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de saliência ou lombada

sobre a superfície de rolamento. Esta sinalização vem sendo utilizada

principalmente em perímetro urbano, onde há necessidade de redução de

velocidade dos veículos. (18)

Existe esta sinalização no perímetro urbano de Mariana, trevo do bairro da

Rasa e Cruzamento de vias com a MGC 120, Ponte Nova-Dom Silvério.

Declive Acentuado e Aclive Acentuado– A-20a e A-20b.

Figura : Declive acentuado e Aclive acentuado – A20a e A20b

Page 60: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

Adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de declive ou aclive

acentuado, o que pode comprometer a segurança dos veículos. (18)

Existem três pontos de uso na MG 262, Chegada em Mariana, Km 71 e

Descida do Rio Gualaxo, Km 44 e Descida da Rasa no Km 07.

Ponte Estreita– A-22.

Figura : Ponte Estreita – A22

Adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de ponte mais estreita

que a pista de rolamento. Sua utilização procura mostrar ao usuário da via que

na sua frente há uma largura inferior a que ele vem trafegando. (18)

Utilizada no quilometro 4,5 da MG 262 no entroncamento com a MGC 120,

ponte sobre o Rio Piranga.

Pista Escorregadia– A-28.

Figura : Pista escorregadia – A28

Adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de trecho da pista que,

em certas condições, pode tornar-se escorregadia. Utilizada esta sinalização

com muita eficácia em período chuvoso, quando a água em contato com o óleo

da pista faz com que o condutor perca o controle de direção do veículo,

principalmente em curvas. (18)

Cuidado Animais– A-35.

Figura : Cuidado animais – A35

Page 61: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

Adverte o condutor do veículo da existência, adiante, de trecho de via ao longo

do qual o condutor poderá deparar-se com animais. Utilização em áreas rurais,

sempre que as margens da rodovia forem desprovidas de cercas, sendo

comum a passagem de animais pela pista. (18)

4.2.2.3 A Sinalização vertical de Indicação

As Placas de Indicação visam a fornecer ao usuário informações úteis ao seu

deslocamento, orientando-o quanto às suas viagens internas à cidade, quanto

à direção ou distância das diversas localidades, ou, ainda, indicando a

existência de determinados serviços, enfim, sua finalidade é fornecer ao

condutor toda a orientação capaz de levá-lo à eliminação de caminhos

desnecessários e à utilização de percursos objetivamente definidos. (18)

Na rodovia MG 262, temos a utilização das seguintes Placas de Indicação:

Placa Indicativa de Distância: São utilizadas para informar ao condutor a

distância das diversas localidades. São implantadas em rodovias mais

importantes, logo após as principais interseções, podendo ser usadas também,

em intervalos regulares ao longo da rodovia. (18)

Figura : Placa Indicativa de Distância

No trecho da Rodovia MG 262 sentido Mariana/Ponte Nova, temos a colocação

desta placa no trevo de acesso a MG 129, trecho Samarco/Mariana, no km 12,

acesso a Ponte Nova e no entroncamento MG 262/ MG 329.

Placa Indicativa de Sentido (Direção):São utilizadas para indicar ao condutor

a direção de determinados lugares, de modo a orientar seu percurso. Esta

placa também pode indicar o posicionamento do veículo na pista, tanto indica o

lado da pista a ser ocupado, como a faixa de tráfego a ser utilizada. (18)

Page 62: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

Figura : Placa Indicativa de Sentido (Direção)

Placa de Identificação de Rodovias:essas placas têm a forma de um brasão,

e são utilizadas para identificar se a rodovia é Federal, Estadual ou Municipal.

È colocada no inicio de cada trecho e nos entroncamentos das rodovias. (18)

Figura : Placa de Identificação de Rodovias

A sinalização vertical ao longo da MG 262 busca transmitir mensagens de

alerta aos usuários da via, são placas com padrão de cores, formato e

princípios de utilização definidos pelo Código de Trânsito Brasileiro.

Coincidência ou não, os acidentes acontecem sempre nos mesmos locais,

pontos críticos formados pela natureza ou pela imprudência dos motoristas.

Page 63: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

CONCLUSÃO

Ao analisar a sinalização horizontal e vertical utilizada na MG 262, percebemos

como é difícil responder determinada pergunta; porque acidentes acontecem

no transito? O objetivo do trabalho é mostrar que antes de cada curva existe

uma placa, uma advertência. Em cada trevo ou simples entroncamento há

regulamentação de pare para quem vai acessar. Em um trecho com topografia

acidentada os limites de velocidade devem ser respeitados e as ultrapassagens

devem ser realizadas no local correto.

O planejamentodo trabalho foi verificar se a sinalização é eficiente, mostrar que

a colocação de cada placa ou faixa obedece a um princípio de utilização

estabelecido por órgãos que têm o dever de zelar pela segurança viária.

Números oficiais dos acidentes ocorridos no trecho foram procurados, porém,

barramos na burocracia dos órgãos de trânsito, que procuram escondê-los,

vimos, porém, que não basta uma sinalização eficiente.

Na busca de soluções para acabar com a carnificina no trânsito a Assembléia

Legislativa de Minas Gerais, realizou um ciclo de debates em nove cidades do

Estado, “Siga Vivo: Pelo fim da violência no trânsito”, visando discutir as

questões urgentes de ações de segurança no trânsito e buscar soluções mais

eficazes. Vemos que os motivos de hospitais abarrotados de acidentados no

trânsito raramente são culpa da sinalização. A educação dos motoristas quanto

o respeitar as normas de circulação precisa ser cobrada com maior rigidez, só

assim as placas e faixas serão respeitadas.

Page 64: PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ...

REFERÊNCIAS

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11.MARIANA. Estado de Minas Gerais. Lei nº 074, de 29/12/2003. Lei Orgânica

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Minas. Belo Horizonte: Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas,

2007

14.OLIVEIRA, Juarez (Org). Código de Trânsito Brasileiro: a Lei nº 9503, de

23 de setembro de 1997 (CTB). São Paulo: Oliveira Mendes, 1997.

.

15.ROSA, João Guimarães. Ave palavra. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,

1985. Minas Gerais, p. 269-275.

16-Conselho Nacional de Trânsito (Brasil) (CONTRAN).Sinalização vertical de

regulamentação /Contran-Denatran.2ª edição – Brasília :Contran, 2007.220

p. :il. (Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito : (1)

17- Conselho Nacional de Trânsito (Brasil) (CONTRAN).Sinalização horizontal/

Contran-Denatran.1ª edição – Brasília : Contran, 2007128 p. : Il ( Manual

Brasileiro de Sinalização de Trânsito ; ( 4)

18- Brasil- Código nacional de trânsito. Nova coletânea de legislação de

trânsito / Carlos Lazzari, Ilton Roberto da Rosa Witter comp.- 16ª Ed. : Porto

Alegre : Sagra Luzzatto, 1999.

19- DER/MG -50 anos de História - Associação dos Engenheiros do DER/MG.

Eng. Luis Gonzaga Chaves Campos

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20- DER/MG – Diretoria de Manutenção. Boletim ano 1993. Eng. Luiz Gonzaga

Chaves Campos. Eng. Roberto Moterani

21- Projeto Final de Engenharia Rodoviária Para Reabilitação de Pavimentos.

Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas. JANEIRO/2009

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ANEXO I

REPORTAGENS SOBRE OS ACIDENTES

Reportagem 1: Caminhão em barranco: PRE evita saque da carga

“Policiais rodoviários de Ponte Nova atenderam às 17h30 de13/2 acidente com

o caminhão GZP-5082, carregado com carne, caído num barranco à margem

do km 5 da MG-262/PN. Gravemente ferido, o motorista, Cristiano Ferreira de

Sousa, 50 anos, de BH, ficou preso nas ferragens, sendo resgatado pelos

policiais e internado no Hospital Arnaldo Gavazza com cortes nas partes

anterior e posterior do tórax e no pulso esquerdo, além de escoriações no

rosto.Antes da internação, Cristiano contou aos policiais que levava a carga de

BH para o frigorífico Saudali/Oratórios e perdeu o controle do veículo saindo da

pista numa curva. Para evitar saque pretendido por diversos populares, a carga

da GN Alimentos ficou sob guarda da Polícia Rodoviária até a chegada de

outro caminhão da empresa para a sua remoção”.

Fonte:http://www.folhadepontenova.com.br/portal/pdf/2012/1186_2012.pdf

Reportagem 2: Caminhoneiro morre no Anel Rodoviário

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“O caminhão MQH-5247, dirigido porCarlos José da Silva, 38anos, de

Cariacica/ES, saiu da pista às 22h30 de 10/3 e caiu num barranco no km 5 da

MG-262/Anel Rodoviário-PN.Resgatado das ferragens pelos populares e com

ferimentos graves, principalmente na cabeça, Carlos morreu quando era

socorrido no Hospital Nossa Senhora das Dores/HNSD.Conforme registro da

Polícia Rodoviária Estadual/PRE, o caminhão levava carga de “material ligante

para argamassa”. A Prefeitura/PN ajudou a recolher parte do material que

estava na pista. Milton Alexandre do Carmo, 31, da Rasa, ajudou a socorrer o

condutor e recolheu sua bolsa com documentos, entre eles a CNH, que,

segundo o boletim de ocorrência, estava vencida.Rogério Marques Flauzino, da

Polícia Civil/PN, efetuou perícia no local. No Necrotério do HNSD, houve

necropsia do corpo, a cargo da Medicina Legal da Delegacia Regional/PN,

antes da sua liberação para sepultamento no ES. Inquérito policial avaliará as

causas do acidente”.

Fonte: LISTÃO Jornal, 16/03/2012,pg.8.

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Reportagem 3: Caminhão tomba e mata passageiro

O capotamento do caminhãoBWU-6710 no Anel Rodoviário(km 5 da MG-262), próximo dotrevo da Rasa, às 6h30 de 30/4,matou - por esmagamento - opassageiro José Olímpio Duarte,59 anos, de Pará de Minas, edeixou gravemente ferido o filhodele - e motorista do veículo- Anderson Marcos Duarte, 30.O 2o passageiro, André Luiz Heleno,23, teve ferimentos leves,sendo medicado e liberado noHospital Arnaldo Gavazza/HAG.A Polícia Rodoviária Estadual/PRE registrou a ocorrência e acompanhou aremoção da carga de tijolos e do veículo.A Perícia da Polícia Civil/PN recolheu o discodo tacógrafo, sabendo-se que foi apuradoque o caminhão tombou e chiou no asfalto paraacabar capotando na proteção lateral da pista.

Uma testemunha mencionou que o caminhão desceu em alta Fonte:http://www.folhadepontenova.com.br/portal/pdf/2012/1196_2012.pdf

velocidade, a despeito de placas indicando curva perigosa e velocidade máxima de 60km/h, havendo pouco acima um radar. Pelas câmeras do radar será possível definir a velocidadedo caminhão no declive da pista, ondejá ocorreram, em anos recentes, vários - e graves - acidentes similares.Moradores do bairro Rasa informaram, contudo, que a despeito das placas e do radar é comum o tráfego de veículos em alta velocidade.Eles insistem na instalação de quebra-molaspara obrigar os motoristas a descerem o trecho em baixa velocidade.

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: Instituto A Vez do Mestre- Faculdades Integradas

Título da Monografia: Analise da Sinalização Horizontal e Vertical na MG

262- Trecho Ponte Nova/Mariana

Autor: Ismael Calixto Gomes

Data da entrega: 23/03/2013

Avaliado por: Profª Roberta Torres Lima

Conceito: