PS Influência Social Normalização

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  • 7/25/2019 PS Influncia Social Normalizao

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    Psicologia Social

    INFLUNCIA SOCIAL

    Rosa CabecinhasDCC/UM

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    INFLUNCIA SOCIALBibliografia

    Garcia-Marques, L. (2004) "Influncia social". InJ. Vala& M.B. Monteiro (coords.). Psicologia Social. Lisboa:Fundao Calouste Gulbenkian.

    Leyens, JP. & Yzerbyt, V. (1999). Psicologia Social (cap.6,7 e 8). Lisboa: Edies 70.

    Avermaet, E.V. (1996) Social Influence in SmallGroups inM. Hewstone, W. Stroebe and G.M.

    Stephenson (Eds.) Introduction to Social Psychology - AEuropean Perspective. Oxford: Blackwell.

    Perez, J.A. (1994) Procecos de influencia inJ.F.Morales (Coord.) Psicologa social.Madrid: McGraw-Hill.

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    INFLUNCIA SOCIALQuestes gerais

    Como se processa a influncia social?

    Quais os agentes de influncia?

    Influncia maioritria vs. minoritria?

    Controlo social vs. mudana social?

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    INFLUNCIA SOCIALdefinies

    Estuda a forma como os pensamentos,sentimentos e comportamentos dosindivduos so influenciados pelapresena real, implcita ou imaginria dosoutros (Allport,1935).

    Estuda os processos pelos quais aspessoas directa ou indirectamenteinfluenciam os pensamentos, sentimentose aces do outros (Turner, 1991).

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    INFLUNCIA SOCIALProcessos

    Normalizao (Sherif)

    Conformismo (Asch)

    Obedincia (Milgram)

    Inovao (Moscovici)

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    NORMALIZAOdefinio

    O processo de normalizao ocorre quandono h uma norma estabelecida.

    Nesta situao de incerteza, os indivduos

    exercem uma influncia recproca, unssobre os outros, de modo a convergirempara uma norma comum.

    (Sherif)

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    NORMALIZAOFunes

    Interaco -> Semelhana -> Uniformidade

    REDUO DA INCERTEZA

    MAIOR PRESIVIBILIDADE

    MENOR ANSIEDADE

    As normas tornam a vida do grupo mais fcil. Aumentam a probabilidade de uma interaco gratificante.

    A ausncia de normas paralisante.

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    Normas

    Normas conjunto de regras de comportamentoa que devero obedecer os membros dedeterminado grupo ou sociedade.

    As normas sociais defendem e garantem a

    ordem social, preservando a sobrevivncia dogrupo. As normas contribuem para a estabilidade das

    relaes e a semelhana entre os membros dogrupo.

    As normas so resultado dos valores aceitespelo grupo e corporizam modelos a seguir porcada um dos seus membros.

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    Normas

    Explcitas vs. implcitas Rgidas vs maleveis Duradouras vs passageiras

    Todas as sociedades tm normas. As normas so diferentes de sociedade para

    sociedade. O desvio face s normas geralmente punido.

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    Normas

    As sociedades exercem controlo social sobre osindivduos atravs de um sistema de reforos:

    - reforos positivos ou recompensas: econmicas (ex: aumento de salrio);

    morais (ex: satisfao com o dever cumprido); fsicas (ex: carcia); sociais (ex: elogio)- reforos negativos ou castigos: econmicas (ex: corte na mesada); morais (ex: remorso); fsicas (ex: bofetada); sociais (ex: crtica)

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    CULTURA & NORMAS

    CULTURA conjunto complexo e articulado de normas, crenas e valores, queconferem a cada sociedade o seu aspecto original. Cada sociedade exprime-see realiza-se atravs de uma cultura prpria. A cultura representa a expresso deum grupo e concretiza tudo o que socialmente aprendido pelos membrosdesse grupo.

    Normas conjunto de regras de comportamento a que devero obedecer os

    membros de determinado grupo.

    Valores concepes gerais do bem, isto , so noes que definem os tiposde objectivos que as pessoas devem procurar atingir ao longo das suas vidas,atravs das mltiplas actividades que desenvolvem. Os valores so sistemasorganizados e relativamente duradouros de preferncias.

    Crenas - aquilo em que se acredita, isto , so sistemas organizados erelativamente duradouros de expectativas sobre o modo de funcionamento domundo social ou fsico. As crenas orientam os comportamentos dos indivduos

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    NORMAdefinies

    escala de referncia, que define umamargem de comportamentos, atitudes eopinies, permitidos ou repreensveis

    (Sherif, 1965)

    a aceitao partilhada de uma regraque uma prescrio no que se refere

    forma de pensar, sentir e agir (Newcomb, 1970)

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    NORMALIZAOParadigma de Sherif (1935)

    > Efeito auto-cintico avaliao dos deslocamentosaparentes dum ponto luminoso fixo situado numa salaescura

    > Situao ambgua, no estruturada e comportandorespostas graduadas, distribudas ao longo de umcontnuo

    > Comparao de respostas dadas pelos indivduos: - isoladamente ou - em grupo

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    NORMALIZAOResultados Sheriff (1935)

    Indivduo isolado:no fim de vrias sesses verifica-se a formao de umanorma pessoal (as respostas tornam-se menos divergentes).

    FORMAO DE UMA NORMA INDIVIDUAL

    Grupo: a formao da norma grupal mais rpida do que em situao de

    isolamento. FORMAO DE UMA NORMA GRUPAL 1 Individual 2 Grupal-> as estimativas individuais tendem a convergir

    para a norma grupal

    1 Grupo -> 2 Individual -> as estimativas individuais tendem a convergirpara a norma grupal mesmo quando o grupo j no est presente

    - > as normas grupais tendem a perdurar mais no tempo do que as normasindividuais

    INTERNALIZAO DA NORMA GRUPAL -> RESISTNCIA MUDANA

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    NORMALIZAOConcluses Sheriff (1935)

    a) os indivduos tm tendncia para organizar subjectivamente a suaexperincia, mesmo quando a situao no oferece qualquer fundamentopara essa organizao;

    b) essa tendncia para a auto-organizao baseia-se no prpriocomportamento do indivduo isolado ou no comportamento dos outros,(quando tal possvel), sendo o comportamento dos outros uma fonte

    mais decisiva; d) a importncia dos outros na criao de quadros de refernciaindividuais no implica, neste caso, que eles exeram qualquer coero,implcita ou explicitamente (de facto, a influncia dos outros parece serigual ou maior quando se ausentam);

    e) este conjunto de situaes pode ser conceptualizado como ilustrando oprocesso geral atravs do qual os indivduos e os grupos organizam uma

    realidade incerta num todo coerente. Neste sentido, Sherif considerou opadro individual como um anlogo de uma atitude e o padro grupalcomo o anlogo de uma norma. No entanto, apesar de interessante, estaanalogia apresenta alguns limites (ver Garcia-Marques, 2004).

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    NORMALIZAOConsequncias (Newcomb et al., 1970) Maior uniformidade -> CONSENSO

    Os membros do grupo sentem maior confiana nas

    suas convices Esta confiana contribui para a resistncia mudana

    Reforo positivo: os membros do grupo sentem-semais atrados uns pelos outros

    Maior coeso -> Maior solidariedade grupal

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    NORMALIZAOConsequncias (Newcomb et al., 1970)

    GRUPO COESO GRUPO EFICAZ

    Existe uma verdadeira partilha de normas

    As normas esto internalizadas e soespontaneamente respeitadas

    As sanes exteriores tornam-se inteis Aumenta a confiana recproca -> Substituibilidade

    Delegao de tarefas e diferenciao de papis Eficcia do grupo maximizada

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    NORMALIZAO

    O poder do grupo sobre os seusmembros tanto maior quanto maislivremente este for aceite.

    Porque h-de uma pessoa revoltar-secontra aquilo que ela prpria contribuipara criar?

    (Leyens, 1979: 74)