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  • 5/20/2018 Psicologia de Grupo

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    FACISASFACULDADE DE CINCIAS SOCIAIS APLICADAS DE

    SINOP CAMPUS AEROPORTO

    CURSO DE PSICOLOGIA

    MILTON MAUAD DE CARVALHO CMERA

    PSICOLOGIA DE GRUPO

    SINOP - MT

    2014

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    MILTON MAUAD DE CARVALHO CMERA

    PSICOLOGIA DE GRUPO

    Uma abordagem sobre alguns tericos dentro da

    Psicologia de grupo.

    Professor: Rafael Prado.

    SINOP - MT

    2014

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    TEORIA REDUCIONISTA E TEORIA SISTMICA

    Segundo a teoria de sistemas, ao invs de se reduzir uma entidade (um animal, p ex.)

    para o estudo individual das propriedades de suas partes ou elementos (rgos ou clulas),se deve focalizar no arranjo do todo, ou seja, nas relaes entre as partes que seinterconectam e interagem orgnica e estatisticamente.

    Uma organizao realimentada e auto gerenciada, gera assim um sistema cujofuncionamento independente da substncia concreta dos elementos que a formam, poisestes podem ser substitudos sem dano ao todo, isto , a auto-regulao onde o todoassume as tarefas da parte que falhou. Portanto, ao fazermos o estudo de sistemas quefuncionam desta forma, no conseguiremos detectar o comportamento do todo em funodas partes. Exemplos so as partculas de determinado elemento cujo comportamentoindividual, embora previsto, no poder nos indicar a posio ou movimentao do todo.

    KURT LEWIN E A DINMICA DE GRUPO

    KURT LEWIN (18901947) popularizou a expresso dinmica de grupo, comsignificativas contribuies tanto pesquisa quanto teoria.Historicamente D.G convergncia de determinadas tendncias nas cincias e produto dasociedade especfica em que surgiu. A Sociedade Americana da dcada de 30 forneciacondies para o desenvolvimento de um movimento mais intelectual dando oaparecimento da D.G. Dinmica de Grupo enraizou-se principalmente nos EUA, e nos pases

    do noroeste da Europa, embora tenham aparecidos estudos importantes em Israel , noJapo e na ndia. A teoria de Kurt Lewin, um dos primeiros psiclogos a estudarem asorganizaes, explica que os padres de comportamento so decorrentes das interaes edas influncias que o indivduo estabelece com o meio. Essa teoria explica como cadaindivduo sintetiza de forma diferente as vivncias com o meioao longo de sua vida; assim,cada pessoa, cada ser humano, possui uma dinmica interna prpria, portanto, interpreta epercebe as coisas, as pessoas, as situaes de forma particular.

    O comportamento resultado de uma totalidade de fatos e eventos coexistentes emuma determinada situao. A inter-relao entre os fatos e eventos criam um campodinmico. Este campo dinmico, ou ambiente psicolgico, corresponde aos padres

    organizados de comportamentos e percepes do indivduo em relao a si e ao seuambiente. (Chiavenato, 1998)

    PICHON RIVIRE E OS GRUPOS OPERATIVOS

    Segundo Pichon-Rivire, entende-se por grupo um conjunto de pessoas movidas pornecessidades semelhantes e se renem em torno de uma tarefa especfica, um objetivomtuo, onde cada participante diferente e exercita sua fala, sua opinio, seu silncio,defendendo seu ponto de vista. E neste grupo o indivduo constri sua identidade

    introjetando o outro dentro de si, ou seja, mesmo quando uma pessoa est longe possocham-la em pensamento ou mesmo todo conjunto. Assim o sujeito constri sua identidade

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    na sua relao com o outro, estando povoado de outros grupos internos de forma que todosesses integrantes do nosso mundo interno esto presentes em nossas aes. (FREIRE, 2000)Os grupos operativos se caracterizam pela relao que seus integrantes mantm com atarefa, que pode ser de cura ou aquisio de conhecimentos por exemplo. As finalidades e

    propsitos dos grupos operativos so as atividades centradas na soluo de situaesestereotipadas, dificuldades de aprendizagem e comunicao, devido acumulao deansiedade que desperta toda mudana. A ansiedade diante da mudana pode ser depressiva(abandono do vnculo anterior) ou paranide (criada pelo novo vnculo e as inseguranas)(OSRIO, 2003).

    MORENO E O PSICODRAMA

    O Psicodrama de Moreno um mtodo de ao profunda e transformadora, que

    trabalha tanto as relaes interpessoais como as ideologias particulares e coletivas que assustentam. Sua aplicao uma das mais eficientes e criativas nos campos da sade, daeducao, das organizaes e dos projetos sociais.

    orientado pela emoo, pelo grupo e pela co-criao, pois busca promover estadosespontneos, discriminar e integrar, com certa harmonia, o individual com o coletivo, omundo interno com a realidade compartilhada. Produz catarse emocional e insightscognitivos. Para isso, usa tanto a comunicao verbal como a no verbal.

    Nasceu do Teatro de Improviso. Foi criado por Jacob Levy Moreno (1889-1974) umpsiquiatra romeno que viveu na ustria e nos Estados Unidos. Em 1925 ele fundou o Teatroda Espontaneidade, no qual, ousadamente, convidava o pblico a criar sua prpria histria,

    teatralizando-a de forma espontnea, no melhor estilo dos espetculos da CommediadellArte realizado, no sc. XVII, nas ruas da Itlia multifacetada e rica em dialetos da poca.

    CARL ROGERS - ORIGEM DOS GRUPOS DE ENCONTRO.

    Nos Estados Unidos, na dcada de 40,Kurt Lewin, psiclogo do Instituto deTecnologia de Massachussetts (MIT), desenvolveu o conceito de que a prtica dascapacidades em relaes humanas era um importante tipo de educao na sociedademoderna, mas que estava esquecido. O primeiro grupo,intitulado T-Group, foi realizado emBethel (Maine) em 1947, aps a morte de Kurt Lewin.

    Os colaboradores de Kurt Lewin continuaram a desenvolver esses grupos, gerando aorganizao dos National Training Laboratories, o custo do experimento foi arcado pelasindstrias, j que inicialmente foi direcionado a administradores e diretores desse campo.

    A T-group a princpio procurou ensinar a observao da natureza, das interaesrecprocas e do processo de grupo, a partir da julgava-se que o grupo seria capaz deentender sua maneira de trabalhar num grupo e no trabalho, bem como o efeito quepoderia ter sobre os outros,tornando-se mais ajustada para lidar com situaesinterpessoais complexas.