PSICOLOGIA POSITIVA E INTERVENÇÃO (comunicacional) … · mIP: micro Intervenção Positiva – O...
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PSICOLOGIA POSITIVA E INTERVENÇÃO (comunicacional)
FAMILIARSeminario GAF RSI
Viana do Castelo(Re) inventar a intervenção com familias
Luis Miguel NetoFPCE-UL
BIBLIOGRAFIA+Apresentação pessoal (Biobiblio) – Ver também “Albuns de Familia: Manual de possibilidades de
construção do futuro” RSI Açores
mIP(micro Intervenções Positivas): Objectivos e pontos de partida
1. Micro e macro: Só se conseguem grandes mudanças a partir da experiencia subjectiva
(P.Inghileri)2. Reconsiderar a relação entre problemas e
soluções (Steve de Shazer e I.Berg)3. Reconsiderar a importancia relação entre
linguagem e realidades humanas(mudanças gramaticais e de vocabulário na
origem da mudança social: L. Wittgenstein, J.Searl J. Austin)
mIP: Micro intervenção positiva – Sê a mudança que queres fazer (Gandhi) e… começa pela
maneira como fazes perguntas (LMneto)• 1. - “O QUE TEM DE ACONTECER PARA
QUE ESTA COMUNICAÇÃO SEJA UTIL E NO FIM SINTA QUE VALEU A PENA VIR E TER EMPRESTADO A SUA ATENÇÃO E PARTICIPAÇÃO?”(Terapia Breve Orientada para as Soluções - Shazer e Berg)
Nota: Onde está “comunicação” dizer “reunião de trabalho” “sessão” “conferencia” ou outra unidade significativa do funcionamento pratico de um sistema ou grupo
• 2. PEDIR LICENÇA PARA SER POSITIVO (Roger Lowe, 2004)• - “Compreendo a sua/vossa maneira de sentir. Mas dão-me
licença que veja agora as coisas positivas?”
mIP: micro Intervenção Positiva – O que é disfuncional num nivel é funcional noutro nivel
(M.S.Palazzoli) pois… afinal a base do optimismo é saber quando mudar de nivel (LMneto)
• 3. Exercicio:Moan,moan,moan (Ghul, 2005)
• - A – B (2 minutos a queixar-se)• B (só pode dizer que sim com a cabeça)• Fim dos 2 minutos: B – “Re-enquadra”
numa frase: “É notavel a tua resistencia”• B – A (vez da queixa de B)
“PROBLEMA HUMANO” Definição: Entidade informe,castanha e nauseadunda
Pai, mãe, professor, “operador social”,perante “problema humano”
Busca de soluções= Salto da rã
“SOLUÇÃO” Os sistemas de comunicação humana não tem causas. Têm razões (R. Harre)
Instrumento: EARS1. Evocar a mudança positiva:
- “O que tem feito para melhorar a sua vida? (estoria: “Vive com gosto e está bem disposto?”)
‘Antidoto para Queixas’ – “Qual foi o dia melhor? A excepção? O que aprendeu com isso?”
2. Amplificar as excepções:- “Como é que conseguiu?” “Quem mais reparou nisso?”
3. Reconhecer valor-”Posso cumprimenta-lo pelo que conseguiu?”
4. Saber voltar ao principio - “O que melhorou desde a ultima vez que nos
encontramos?”
Em que tipo de episodio estou? Qual a natureza da interacção que estou a construir/viver?(Cfr. Investigações de E.Goffman)
Que palavras decido usar? Co-construção do “acto de fala” (Cfr. obras dos JONS: Austin e Searl)
Que relação é “definida” com este episodio e acto de fala? É esta a direcção em
que queremos ir? (Ver autores “sistemicos”, com M.S. Palazzoli, primus inter pares)
Em que tipo de pessoa esta situação me torna? Fico satisfeito com a definição de identidade resultante? (Cfr. Antropologia critica e interpretativa: C.Geertz, entre outros)
Qual a configuração da cultura que torna viaveis as 4 “audições” precedentes da comunicação humana?
Acto de fala, episodio, relação, self e cultura: categorias de analise do modelo CMM –Gestão Coordenada do Sentido. Adaptação LMNeto 10/2007.
TPC: Tentar progredir continuamente
• TPC da PP 1: Registo das 3 bondades/bençãos do dia
• 2. “Eu no meu melhor”• 3. Carta de gratidão (pessoal? profissional?• 4. Desenvolvimento do sentido de humor• 4.1. Boa Anedota para 3 gerações• 4.2. Bom Piropo (ouvido ou contado) • 4.3. Escolher epitáfio (próprio ou de outrém)