Psicopatologia 1
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PSICOPATOLOGIA I
Nelma Carvalho
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A Psiquiatria se fundamenta na Psicopatologia
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Psicopatologia o estudo descritivo
dos fenmenos psquicos de cunho
anormal, exatamente como se
apresentam experincia imediata, de
forma independente dos problemas
clnicos. Estudando os gestos, o
comportamento e as expresses dos
enfermos alm de relatos e
autodescries feitas pelos mesmos.
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Observao psicopatolgica:
Paciente fecha ambos os ouvidos com os dedos indicadores e
anda de um lado para o outro do ptio, muito inquieto.
Apresenta expresso facial de irritao e fala como se
conversasse com outra pessoa, numa discusso exaltada,
usando as palavras com agressividade, sempre muito irritado.
Quando perguntado sobre o que esta acontecendo, responde que
est ouvindo vozes que o ofendem e o acusam injustamente de
coisas que ele no fez. Relata que so mais de duas vozes,
masculinas e desconhecidas, que vem de fora de sua cabea.
Riem dele e por vezes comentam sobre o que ele est fazendo
no momento. Elas dizem: - L vai o ladrozinho beber gua.
Deu uma surra na me e agora tem sede. Mas ele no ladro
e nem agrediu sua me, elas mentem todo o tempo.
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Psicopatologia o estudo descritivo
dos fenmenos psquicos de cunho
anormal, exatamente como se
apresentam experincia imediata, de
forma independente dos problemas
clnicos. Estudando os gestos, o
comportamento e as expresses dos
enfermos alm de relatos e
autodescries feitas pelos mesmos.
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Normal Anormal
Patolgico
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1- Subjetivo
2- Estatstico
3- Idealista
Critrios:
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Normal
Anormal
Critrio Estatstico:
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Tudo que normal
no patolgico?
Tudo que anormal patolgico?
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Normal X Anormal X Patolgico
Patolgico
= SOFRIMENTO.
MANIA:
ANORMAL e
PATOLGICO
Critrios Subjetivos
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Normal X Anormal X Patolgico
Patolgico
= fora da norma estatstica
CRIE DENTRIA:
NORMAL e
PATOLGICO
Critrios Estatsticos
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Normal X Anormal X Patolgico
Patolgico
= fora das normas
Scio culturais
ANORMAL
e PATOLGICO
Critrios Scio culturais
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A psicopatologia investiga muitos
fatos anormais, cujos
correspondentes normais ainda no
foram estabelecidos pela psicologia,
e muitas vezes a viso do anormal
que ensina a explicar o normal.
Karl Jaspers
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PSICOPATOLOGIA
mtodo fenomenolgico
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Mtodo Fenomenolgico
A fenomenologia se importa mais com a vivncia dos fenmenos pelo sujeito, do que pelo fenmeno em si.
O mtodo fenomenolgico um mtodo de investigao que preocupa-se com a descrio direta da experincia tal como ela .
Atravs do relato do individuo, tentamos entender a sua experincia subjetiva, usando as nossas prprias vivncias.
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Principais funes psquicas:
Percepo
Representao
Conscincia
Orientao
Ateno
Memria
Sensopercepo
Linguagem
Pensamento
Afetividade
Atividade Voluntria
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CONSCINCIA
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UM PROCESSO DE
COORDENAO E DE
SNTESE DA ATIVIDADE
PSQUICA.
CONSCINCIA
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NEUROFISIOLGICA = estar acordado
PSICOLGICA = integrao das
funes psquicas
CONSCINCIA
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CONSCINCIA DOS OBJETOS
(das percepes, dos conceitos)
CONSCINCIA DO EU
(O eu se faz consciente de si mesmo K.Jaspers)
CONSCINCIA
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LUCIDEZ
OBNUBILAO
TORPOR
COMA
ESTADOS DE CONSCINCIA
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Rebaixamento da Conscincia
Sempre provocado por perturbao na atividade fisiolgica cerebral
Infeces
Esgotamento/cansao
Intoxicaes
Traumatismos
ALTERAES QUANTITATIVAS
DA CONSCINCIA
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Provoca dficit cognitivo global:
Lentido do pensamento
Reduo das impresses sensoriais
Reduo da percepo
Lentido da compreenso
Dificuldade de ateno e de memria
Desorientao
ALTERAES QUANTITATIVAS
DA CONSCINCIA
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O DFICIT COGNITIVO GLOBAL
pode provocar iluses,
alucinaes, idias delirides.
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Os transtornos psicticos no
esto relacionados com
rebaixamento de conscincia.
Os Delrios e Alucinaes dos Transtornos Psicticos ocorrem em pacientes que apresentam lucidez
de conscincia.
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Obnubilao
Torpor
Coma
ALTERAES QUANTITATIVAS
DA CONSCINCIA
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1. Obnubilao ou Turvao da Conscincia
Rebaixamento da Conscincia
em grau leve a moderado.
ALTERAES QUANTITATIVAS DA
CONSCINCIA
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Obnubilao ou Turvao da Conscincia
ALTERAES QUANTITATIVAS DA
CONSCINCIA
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2. Torpor
Rebaixamento da Conscincia no qual o
indivduo s despertado por estmulos
enrgicos, geralmente dolorosos.
ALTERAES QUANTITATIVAS DA
CONSCINCIA
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3. Coma
Grau mais profundo de Rebaixamento da
Conscincia do qual o indivduo no
consegue ser despertado.
ALTERAES QUANTITATIVAS DA
CONSCINCIA
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ALTERAES
QUANTITATIVAS
DA CONSCINCIA
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ALTERAES QUANTITATIVAS DA
CONSCINCIA
Delirium Sndrome Confusional Aguda
Rebaixamento leve a moderado do nvel de conscincia Desorientao Dificuldade de Ateno Perplexidade Agitao ou lentificao psicomotora Discurso ilgico, dissociado Iluses, alucinaes
Doenas infecciosas, intoxicaes, abstinncias
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ALTERAES QUANTITATIVAS DA
CONSCINCIA
Estado Onrico
Sndrome Confusional, com a caracterstica de um sonho.
O paciente vive situaes como se estivesse sonhando, com
sensaes muito vvidas. Sonho vivido.
Alucinaes visuais complexas Emoes congruente: angustia, medo, jocosidade Atividade motora congruente, com participao nas cenas imaginrias
Sugestibilidade
Doenas infecciosas, intoxicaes, abstinncias
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ALTERAES
QUALITATIVAS
DA CONSCINCIA
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Estados Crepusculares
Estados Segundos
Dissociao da Conscincia
Estado Hipntico
Transe
ALTERAES QUALITATIVAS
DA CONSCINCIA
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ALTERAES QUALITATIVAS DA
CONSCINCIA
1. Estados Crepusculares
Estreitamento transitrio da conscincia com conservao de uma atividade
mais ou menos coordenada.
Percepo imperfeita ou inexistente Atos Automticos impulsivos, violentos Incio sbito Durao de minuto, horas, semanas
Amnsia lacunar
Epilepsia, TCE, intoxicao, dissociao histrica
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ALTERAES QUALITATIVAS DA
CONSCINCIA
2. Estados Segundos (Pierre Janet)
Vivncia de estados de conscincia alternantes, correspondendo a duas personalidades distintas.
Secundrio a situao estressante, psicogentico.
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ALTERAES QUALITATIVAS DA
CONSCINCIA
3. Dissociao da Conscincia
Fragmentao transitria da conscincia com perda da unidade psquica.
Caractersticas onricas Atos Automticos impulsivos, violentos Incio sbito, durando minutos ou no mximo dias Precedido por situao geradora de grande ansiedade Crise pseudoepilptica, movimentos involuntrios
Secundrio a situao estressante, psicogentico.
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ALTERAES QUALITATIVAS DA
CONSCINCIA
4. Estados Hipnticos
Estado de estreitamento da Conscincia, com concentrao da ateno, induzido voluntariamente por uma outra pessoa,
atravs de tcnica especfica.
Sugestibilidade aumentada Ateno concentrada no hipnotizador
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ALTERAES QUALITATIVAS DA
CONSCINCIA
5. Transe
Dissociao da Conscincia, com caractersticas
onricas e atividade motora automtica e
estereotipada.
Transe religioso: contextos religiosos e culturais
Transe histrico: alterao psicopatolgica relacionada
a ansiedade.
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ALTERAES QUALITATIVAS DA
CONSCINCIA
* xtase Sentimento de felicidade intensa e inebriante. O mais elevado grau do sentimento vital. Descrio de Santa Tereza: Tenho tido vrios arroubamentos de amor (xtase), uma vez... fiquei uma semana inteira bem longe deste mundo; no sei descrever esse fenmeno; parece-me que estava ento vivendo em corpo recebido de emprstimo; havia um como vu lanado para mim sobre todas as coisas da terra. No me abrasava nenhuma chama real, e podia suportar essas delcias sem receio de que os meus laos se quebrassem com o peso; pelo contrrio... mais um minuto, mais um segundo apenas, e a minha alma se teria separado do corpo.
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ALTERAES QUALITATIVAS DA
CONSCINCIA
* Possesso O individuo se sente possudo por entidades
sobrenaturais.
Vivncias com o mal.
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Complexo de funes psquicas, atravs do
qual o individuo capaz de se situar em relao
ao ambiente e a si mesmo.
ORIENTAO
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ORIENTAO
AUTOPSQUICA
Em relao a prpria pessoa
ALOPSQUICA
Em relao ao mundo externo
TEMPO e ESPAO
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ORIENTAO
Depende da percepo, memria
e da capacidade de formar juzo
sobre os acontecimentos e sobre
sua prpria pessoa.
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ALTERAES DA ORIENTAO
DESORIENTAO APTICA
Falta de interesse, de motivao.
DESORIENTAO AMNSTICA
Dificuldade de reter informaes
bsica para se orientar.
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ALTERAES DA ORIENTAO
DESORIENTAO CONFUSIONAL
Provocada pelo rebaixamento da conscincia, devido a dificuldade de perceber o ambiente.
DESORIENTAO DELIRANTE
Percepo distorcida do ambiente, dificuldade de entendimento da realidade devido a idias delirantes.
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ALTERAES DA ORIENTAO
DESORIENTAO POR DFICIT INTELECTIVO
Dificuldade ou incapacidade em compreender o ambiente e as convenes sociais.
DESORIENTAO POR DISSOCIAO
Por alteraes de identidade, desdobramento de personalidade e outros fenmenos dissociativos.
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ATENO
o processo atravs do qual
concentramos a nossa atividade
psquica sobre o estmulo que a
solicita, seja este uma sensao,
percepo, representao, afeto.
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ATENO
ATENO VOLUNTRIA
(Tenacidade)
Ateno que usa esforo intencional e consciente
ATENO ESPONTNEA (Vigilncia/Mobilidade)
Resposta automtica, no consciente e no intencional
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ATENO ALTERAES QUANTITATIVAS
1. DISTRAO Incapacidade de fixar a ateno
Aumento da vigilncia
2. HIPERPROSEXIA Aumento da ateno espontnea
Quadros de excitao psicomotora
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ATENO ALTERAES QUANTITATIVAS
3. HIPOPROSEXIA Reduo global da ateno
Retardo mental, esquizofrenia, depresso,
rebaixamento de conscincia
4. APROSEXIA
Falta absoluta de ateno
Retardo mental, estupor, demncia, negativismo esquizofrnico
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MEMRIA
Capacidade de adquirir,
armazenar e recuperar,
informaes disponveis
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DEUSA GREGA MNEMOSYNE
Aquela que preserva do
esquecimento
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MEMRIA
PROCESSO MNMICO
1. AQUISIO ou FIXAO
2. RETENO ou CONSERVAO
3. REATIVAO ou EVOCAO
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MEMRIA
ALTERAES QUANTITATIVAS
1. HIPERMNESIA Aumento da capacidade mnmica
(maior facilidade de evocao)
lembranas mais vivas e mais exatas
Hipnose, febre
# Hipertrofia de memria = boa memria
# Hipertrofia de memria parcial = no retardo mental
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MEMRIA
ALTERAES QUANTITATIVAS
2. HIPOMNESIA
Reduo da capacidade mnmica
Diminuio do numero de lembranas evocadas na
unidade de tempo (Mira y Lpez)
Korsakov, senilidade, epilpticos, retardo mental.
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MEMRIA
ALTERAES QUANTITATIVAS
3. AMNSIA
Abolio da capacidade mnmica
TIPOS DE AMNSIA
AMNSIA ANTERGRADA ou de FIXAO
AMNSIA RETRGRADA ou de EVOCAO
AMNSIA RETROANTERGRADA
AMNSIA LACUNAR
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MEMRIA
ALTERAES QUANTITATIVAS
AMNSIA
TIPOS DE AMNSIA
Passado: AMNSIA RETRGRADA ou de EVOCAO
Evento determinado: AMNSIA LACUNAR
Presente: ANTERGRADA ou de FIXAO
Global: AMNSIA RETROANTERGRADA
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MEMRIA
ALTERAES QUANTITATIVAS
AMNSIA
TIPOS DE AMNSIA
RETRGRADA ANTERGRADA
ou de EVOCAO __________/LACUNAR /_________ ou de FIXAO
____________RETROANTERGRADA ou GLOBAL___________
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MEMRIA
ALTERAES QUALITATIVAS
1. ILUSES MNMICAS ou ALOMNSIAS
Lembrana fictcia.
Acrscimo de elementos falsos ao ncleo da imagem
mnmica.
Esquizofrenia, alcoolismo, epilepsia, quadros orgnicos,
lembranas falseadas
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MEMRIA
ALTERAES QUALITATIVAS
2. ALUCINAES MNMICAS ou
PARAMNSIA
Criaes imaginativas com aparncia de lembranas, mas
que no correspondem a realidade.
Anloga a alterao da sensopercepo.
Transtornos psicticos
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MEMRIA
ALTERAES QUALITATIVAS
3. FABULAES
Relato de coisas fantsticas, que nunca aconteceram.
Bleuler: As fabulaes preenchem um vazio da
memria e se mostram como que criadas para esse
fim. Podemos produzi-las ou governa-las, enquanto
que as alucinaes de memria no mudam, tal como
a idia delirante.
Esquizofrenia, quadros orgnicos, alcoolismo, Korsakov
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MEMRIA
ALTERAES QUALITATIVAS
4. DJ VU (j visto)
5. JAMAIS VU (jamais visto)
Ocorre na epilepsia do lobo temporal, na
esquizofrenia, ansiedade e normalidade.
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MEMRIA
ALTERAES QUALITATIVAS
6. CRIPTOMNESIA
As lembranas no so reconhecidas como tais, e sim
como fatos novos.
Sndrome do Plgio
Senilidade.
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MEMRIA
ALTERAES QUALITATIVAS
7. ECMNSIA
Revivescncia muito intensa, que faz com que o
paciente se comporte como se estivesse vivendo o
fato naquele momento.
Epilepsia, demncia, intoxicao por alucingeno,
delirium.
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SENSOPERCEPO
IMPRESSES SENSORIAIS DO
MUNDO EXTERIOR E DO MUNDO INTERIOR.
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SENSAO
PERCEPO
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SENSAO
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SENSAO
Fenmeno Psquico que resulta da ao do estmulo externo (luz, som, temperatura, etc...) sobre os rgos do sentido.
Nos relaciona com o mundo externo, informando sobre as coisas que nos rodeiam, indicam a posio do nosso corpo e nos do informaes sobre nossos rgos internos.
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SENSAO
Estmulo de um rgo Sensorial
Vias Sensitivas
CREBRO
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PERCEPO
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PERCEPO
Fenmeno Psquico que atribui
significado as Sensaes.
como interpretamos as sensaes,
segundo nossas representaes e juzo.
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PERCEPO
Fenmeno Psquico que atribui significado as Sensaes.
como interpretamos as sensaes, segundo nossas representaes e juzo. Caractersticas: Corporeidade Espao externo Nitidez Frescor sensorial Estabilidade Independe da vontade
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REPRESENTAO
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REPRESENTAO
Reativao de uma sensao, sem a presena real do objeto
correspondente.
Re-apresentao = reproduo da imagem de. a reproduo na conscincia, de percepes passadas. Caractersticas: Ausncia de Corporeidade Espao interno Impreciso Sem frescor sensorial Instabilidade Voluntrias
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PERCEPO X REPRESENTAO
Corporeidade
Espao externo Nitidez Frescor sensorial
Estabilidade Independe da vontade
Ausncia de corporeidade Espao interno Impreciso Sem frescor sensorial Instabilidade Voluntrias
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Sensao: formas e cores. Percepo: quadro em tela, luminria, pessoas rudes comendo batatas, sala escura. Apreenso: Os Comedores de batata de Van Gogh. Representao: lembrana do quadro.
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Qualidades Sensoriais
Exteroceptivas: originadas nos receptores da superfcie do corpo - visuais, auditivas, gustativas, olfativas, tteis.
Interoceptivas ou Cenestsicas: percebidas no interior do corpo fome, sede, sensibilidade visceral.
Proprioceptivas ou Cinestsicas: percepo do prprio corpo postura, movimento, equilbrio, posio dos segmentos do corpo, presso, vibrao.
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Alteraes Quantitativas
1. AGNOSIA Perda da capacidade de reconhecer o objeto, apesar da funo sensorial intacta. As sensaes esto mantidas, mas no so relacionadas as representaes e assim no so identificadas. Leses em reas associativas corticais.
2. HIPERESTESIA Aumento global da sensibilidade perceptiva. Intoxicao por anfetamina, cocana, alucingenos,
hipertireoidismo, ansiedade, epilepsia.
SENSOPERCEPO
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Alteraes Quantitativas
1. HIPOESTESIA Diminuio da intensidade perceptiva. Esquizofrenia, rebaixamento de conscincia, depresso.
2. ANESTESIA Abolio de todas as formas de sensibilidade. Quadros que levam a hipoestesia e coma.
SENSOPERCEPO
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Alteraes Qualitativas
1. ILUSO Percepo deformada de um objeto real e presente Rebaixamento de conscincia, influencias emocionais,
perturbao da ateno.
2. PAREIDOLIA Percepo deformada de um objeto real e presente, criada intencionalmente.
3. ALUCINAO a percepo sem objeto.
SENSOPERCEPO
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Alteraes Qualitativas
ILUSO
SENSOPERCEPO
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Alteraes Qualitativas
PAREIDOLIA
SENSOPERCEPO
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ALUCINAO
Falsas percepes que no se originam por transformao de percepes reais e sim de modo
inteiramente novo, e que surgem paralelas e juntamente com percepes reais. Karl Jaspers
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ALUCINAES VERDADEIRAS 1. NITIDEZ SENSORIAL 2. PROJEO PARA O EXTERIOR 3. INTENSIDADE 4. IMPRESSO DE REALIDADE 5. VALOR EMOCIONAL
PSEUDOALUCINAES 1. Sem nitidez sensorial 2. Localizao no espao interno 3. Conscincia do carter falso do fenmeno
ALUCINAES
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ALUCINAES VISUAIS
TIPOS DE ALUCINAES
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ALUCINAES VISUAIS Mais frequentes em estados de perturbao da conscincia.
1. ALUCINAES LILIPUTIANAS
TIPOS DE ALUCINAES
Pessoas e animais minsculos, em
movimento, ao lado da percepo
normal. Provocam sensao agradvel, divertida.
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ALUCINAES VISUAIS ALUCINAES LILIPUTIANAS
Passeava sozinha pelo jardim quando vi, de
modo repentino, ao p do caramancho, dois
diabos pequenos, horrveis, que saltavam sobre
uma barrica de cal com agilidade espantosa,
apesar de trazerem nas pernas grilhes pesados.
A princpio olhavam para mim com seus olhos
flamejantes e, depois, como se estivessem
apavorados, precepitaram-se para dentro da
barrica.
TIPOS DE ALUCINAES
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ALUCINAES VISUAIS 2. ALUCINAO AUTOSCPICA OU ESPECULAR
TIPOS DE ALUCINAES
O individuo v sua imagem corporal como se
estivesse diante de si prprio.
Observadas nos estados de rebaixamento de
conscincia devido a infeces ou intoxicaes
por substancias alucingenas.
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ALUCINAES VISUAIS 3. ALUCINAES EXTRACAMPINAS As vises se localizam fora do campo sensorial. O individuo v coisas fora de seu campo visual.
TIPOS DE ALUCINAES
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ALUCINAES VISUAIS ALUCINAES EXTRACAMPINAS
Sentado na poltrona da sala, o paciente via a calada
do outro lado da rua, apesar de saber que existia a
parede impedindo sua viso. Via pessoas
conversando, que deviam estar falando sobre ele e
sobre as desgraas que sua famlia sofreria em breve.
TIPOS DE ALUCINAES
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ALUCINAES AUDITIVAS
TIPOS DE ALUCINAES
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ALUCINAES AUDITIVAS
So as mais frequentes e as mais importantes.
ELEMENTARES: rudos, zumbidos, murmrios, estalidos. COMPLEXAS: vozes que ameaam, censuram, conversam entre si, comentam a atividade do individuo, etc...
TIPOS DE ALUCINAES
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ALUCINAES AUDITIVAS
1. SONORIZAO DO PENSAMENTO
O paciente ouve e acredita que todos possam ouvir
seus prprios pensamentos, como se as palavras
fossem pronunciadas por algum do meio exterior
TIPOS DE ALUCINAES
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ALUCINAES AUDITIVAS 2. AUDIO DE VOZES DIALOGANTES
Audio de duas ou mais vozes, que comentam sobre o paciente,
elogiando ou censurando, dizendo coisas agradveis ou no.
TIPOS DE ALUCINAES
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ALUCINAES AUDITIVA AUDIO DE VOZES DIALOGANTES
Tenho nos ouvidos vrios homens que falam
continuamente entre si e passam de um a outro
ouvido. Procuro interferir em suas
conversaes, porque o assunto muito me
aborrece. Ouo discusses de minha famlia,
minha me briga com meus irmos, escuto falar
pelo telefone sem fios. So vozes que parecem
sair da parede.
TIPOS DE ALUCINAES
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ALUCINAES AUDITIVAS 3. AUDIO DE VOZES QUE INTERFEREM NA ATIVIDADE o COMENTADORAS
Fazem comentrios sobre os atos do paciente, influenciando suas atividades.
o IMPERATIVAS
Do ordens ao paciente, comandando seus atos, com carter irresistvel.
TIPOS DE ALUCINAES
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ALUCINAES TTEIS O paciente sente pequenos animais
andando sobre a pele, como aranhas, formigas e outros insetos.
Sentir calor, frio, dor, presso sobre a pele. Observada em transtornos psicticos txicos
como Delirium Tremens.
ALUCINAES DE CONTATO So frequentemente localizadas
nas zonas ergenas e no sexo feminino. So relatadas como prtica de
relaes sexuais, estupro, masturbao.
TIPOS DE ALUCINAES
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TIPOS DE ALUCINAES
ALUCINAES OLFATIVAS E GUSTATIVAS Raras, geralmente associadas a outros tipos de alucinao. Cheiros e gostos comumente desagradveis.
ALUCINAES CINESTSICAS Alucinaes do movimento. Sensao de que uma parte do corpo imvel, est se mexendo.
ALUCINAES CENESTSICAS Sensaes anormais em diferentes partes do corpo. Objetos estranhos dentro do corpo, leses nos rgos, etc...
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TIPOS DE ALUCINAES
ALUCINAES CINESTSICAS
Paciente ingeriu todo o frasco de xarope que de vez em quando tomava, e foi para o restaurante. Sentou-se mesa e
pouco depois sentiu que o mundo virava de cabea para baixo.
Agarrou as bordas da mesa e permaneceu de cabea para baixo,
apavorado, angustiado e aterrado, porque se encontrava naquele
momento no mundo dos antpodas. No sabe como tudo voltou
ao normal. Apareceu uma pessoa conhecida e pediu-lhe que o
levasse para casa, pois estava muito fraco, tremulo, com
dificuldade para andar.