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    ISPAPortugal recebe35 Congressoda ISPA

    CONSELHO

    JURISDICIONALBalano dofuncionamentodo CJ da OPP

    ESTGIOS

    PROFISSIONAISAcesso a estgiosprofssionaisremuneradosIS

    SN2

    182-

    4479

    REVISTAOFICIALDA

    ORDEMD

    O

    SPSICLOGOS

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    N5|Ma

    io2013

    CONSULTASDE PSICOLOGIACOMPARTICIPADAS

    POR SEGURODE SADE

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    Anunciar na

    [email protected]

    Regras de PublicidadeNAS PUBLICAES DA ORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES /

    Para AnunciarCONTACTE /

    Sem prejuzo das acreditaes concedidaspor organismos ofciais portugueses, no permitida publicidade que inclua ree-

    rncias a acreditaes concedidas por en-tidades nacionais ou estrangeiras que notenham celebrado acordos de reconheci-mento mtuo com a OPP.

    Os contedos de toda a publicidade pre-sente na Revista da OPP so da exclusivaresponsabilidade dos seus autores e de-vem estar devidamente assinalados en-quanto tal.

    Direco da Ordem dos PsiclogosPortugueses, 13 de Dezembro de 2011

    A afrmao dos psiclogos az-se pelo re-conhecimento da sua autonomia cientfca etcnica, pela capacidade de tomar decisessobre as matrias psicolgicas tendo emconta o conhecimento adquirido, bem comopela auto-organizao enquanto profsso.

    Este reconhecimento da autonomia trazconsigo uma enorme responsabilidade, bemexpressa no Cdigo Deontolgico, quandoafrma que Os/as psiclogos/as devemter conscincia das consequncias que oseu trabalho pode ter junto das pessoas,da profsso e da sociedade em geral. De-vem contribuir para os bons resultados do

    exerccio da sua actividade nestas dierentesdimenses e assumir a responsabilidadepela mesma. Devem saber avaliar o nvel deragilidade dos seus clientes, pautar as suasintervenes pelo respeito absoluto da de-corrente vulnerabilidade, e promover e dig-nifcar a sua actividade.

    Um longo perodo de estudos que, actual-mente, culmina no mestrado. Um estgioacadmico e um estgio profssional provi-denciam os conhecimentos e as prticas quepermitem a deciso autnoma. esta longaormao, que no acaba no momento emque se termina o estgio profssional, queprovidencia o conhecimento para a tomadade deciso sobre actos psicolgicos.

    Por toda esta ormao que deve ser o psi-clogo a decidir sobre o acto psicolgico e noqualquer outro profssional. Porque o psi-clogo que est na utilizao da competnciaprofssional para o azer. Inelizmente, emmuitas situaes ainda observamos a exis-tncia de um condicionamento, ou de umatutela, que resulta na necessidade de umjulgamento anterior por outro profssional danecessidade de interveno psicolgica.

    Ora, esta uma situao que tem de ter-minar, pela demonstrao consistente deque queremos assumir as decises que noscompetem, com o respectivo sentido de res-

    ponsabilidade profssional.

    Alis, a primeira tomada de posio pbli-ca pela Ordem, em Maio de 2011, oi exac-tamente no sentido de invocar a autonomiacientfca, tcnica e organizativa da Psicolo-gia. Este documento tem sido da maior utili-dade para os profssionais na deesa da suaprofsso.

    Tem sido este o caminho traado pela Ordemna discusso com as vrias entidades comque se relaciona. Demonstrar a capacida-de para a tomada de deciso autnoma emactos de natureza psicolgica, sem necessi-dade de tutela por outros profssionais. Tra-balhamos em equipa, discutimos as diver-sas situaes no compromisso com o sigilo

    profssional, mas no abdicamos da decisosobre as matrias da nossa competncia.

    Um dos principais avanos do sistema deseguros de sade que negocimos com umparceiro do sector reecte exactamente estapostura. A partir de agora, o cidado quecontrate um seguro de sade, que cubra area da psicologia, pode deslocar-se direc-tamente ao psiclogo que tomar a decisorelativamente necessidade de acompanha-mento. No mais ser necessrio o acordoou reerenciao por outros profssionais.Trata-se de um importante reconhecimen-to, pelo sector privado, da capacidade dos

    psiclogos para decidirem autonomamentesobre uma interveno que lhes diz respeito.

    este o caminho que prosseguiremos, nosvrios sectores de interveno da psicologia.

    Precisamos do contributo de cada profs-sional para nos ajudar nesta tarea que de todos - a de assumir integralmente asdecises e a responsabilidade pelos nossosactos profssionais.

    Telmo Mourinho BaptistaBASTONRIO

    EDITORIAL

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    Telmo Mourinho BaptistaDIRECTOR

    Duarte ZoioEDITOR

    Francisco RodriguesJos LucasMiguel RicouVtor Coelho

    COLABORAO

    [email protected]

    Ordem dos Psiclogos Portugueseswww.ordemdospsicologos.pt

    PROPRIETRIO

    Nau Identidadewww.nauidentidade.com

    DESIGN

    A3 . Artes Grfcas, Lda.www.a3-pt.com

    TIPOGRAFIA

    18.000 exemplaresTIRAGEM

    2,50 euros

    P.V.P.

    _

    Isenta de registo na ERC ao abrigo doart. 12, n. 1 a) do Decreto-Regulamentar

    8/99 de 9 de Junho

    _

    ISSN 2182-4479

    Ficha Tcnica

    PSIS21

    ndice

    P. 03EDITORIAL

    P. 05BREVES

    P. 06DENNCIA DE PROFISSIONAIS NO INSCRITOS NA OPP

    P. 08DIRECES REGIONAIS DA OPP TOMAM POSSE

    P. 10ACESSO A ESTGIOS PROFISSIONAIS REMUNERADOS

    P. 12CONSULTAS DE PSICOLOGIACOMPARTICIPADAS POR SEGURO DE SADE

    P. 24FORMAO CONTNUA DOS PSICLOGOS

    P. 15PORTUGAL RECEBE 35 CONGRESSO DA ISPA

    P. 19BALANO DO FUNCIONAMENTODO CONSELHO JURISDICIONAL DA OPP

    P. 26PORTAL DE FORMAO DISTNCIA NOVA APOSTAPARA MODALIDADE FORMATIVA

    P. 28OPP PROMOVE PROTOCOLOS DE COLABORAO

    ISSN 2182-4479REVISTA OFICIAL DA ORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES

    N5 | Maio 2013

    Bastonrio da OPPtorna-se no primeiroestrangeiro distinguidopela COPVCTelmo Mourinho Baptista, Bastonrio daOrdem dos Psiclogos Portugueses ePresidente da Federao Ibero-America-na de Associaes de Psicologia (FIAP),tornou-se no primeiro estrangeiro a serhomenageado pelo Colgio Ofcial dePsiclogos da Comunidade Valenciana(COPCV). A distino oi atribuda porFrancisco Santolaya Ochando, Presiden-te do Colgio Ofcial de Psiclogos de

    Espanha (COP) e da Comunidade Valen-ciana, durante as XX Jornadas Profssio-nais do COPCV.

    Relatrio e Contas2012 aprovado porunanimidadeA Assembleia de Representantes da Or-dem dos Psiclogos Portugueses apro-vou por unanimidade o Relatrio e Con-tas de 2012 no passado dia 15 de Maro.Durante a sesso, a Direco da Ordemexplicou diversos aspectos relacionadoscom o cumprimento do Programa, ten-do ainda demonstrado a boa execuofnanceira tanto de receita, como de des-pesa e o equilbrio oramental atingido.

    Reexes do BastonrioTelmo Mourinho Baptista, Bastonrio daOPP, criou um blog que tem como objec-tivo partilhar e trocar ideias e reexese dar uma perspectiva mais pessoal detodo o trabalho realizado pela Ordem, eque no conhecido.

    OPP disponibilizaRedalycNo mbito da Presidncia da FederaoIbero-Americana de Associaes de Psi-cologia, e dando continuidade s acesde disponibilizao de erramentas deinvestigao e ormao aos seus mem-bros, a OPP promove o acesso Redalyc Rede de Revistas Cientfcas da AmricaLatina e do Caribe, Espanha e Portugal.

    Bastonrio da OPP

    presente na 20 ediodo Encontro Nacional deEstudantes de PsicologiaRealizou-se recentemente em Esposen-de a 20 edio do Encontro Nacionalde Estudantes de Psicologia, organizadopela Associao Nacional de Estudantesde Psicologia (ANEP). Este evento contoucom cerca de 300 participantes e aproxi-madamente 30 personalidades ligadas Psicologia nacional e internacional, entreelas o Bastonrio da Ordem dos Psiclo-gos Portugueses, Telmo Mourinho Bap-tista. A OPP promoveu ainda sesses deesclarecimento.

    BrevesOPP parceira no VICongresso Internacionalde Psicologia ClnicaA Ordem dos Psiclogos Portuguesesoi convidada pela Associao Espanho-la de Psicologia Comportamental parase tornar parceira na organizao do VICongresso Internacional de PsicologiaClnica, que se ir realizar nos prximosdias 6, 7 e 8 de Junho em Santiago deCompostela, Espanha.

    OPP lana site Eu QueroSer PsiclogoA Ordem dos Psiclogos lanou o site EuQuero Ser Psiclogo, onde se poderanalisar os nmeros reais e actuais dapsicologia em Portugal. De acordo comTelmo Mourinho Baptista, Bastonrioda OPP, este um contributo cvico da

    Ordem dos Psiclogos Portugueses paraque os cidados tenham disponveis to-das as inormaes relevantes na alturade azer a sua escolha profssional.

    Ordem dos PsiclogosPortugueses criapodcastA Ordem dos Psiclogos criou recente-mente o POPP (Podcast da Ordem dosPsiclogos Portugueses), onde TelmoMourinho Baptista, Bastonrio da OPP,ir conversar e debater de orma maisaproundada, num ormato de dilogo, ostemas de interesse para os profssionaise para a Psicologia.

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    DENNCIADE PROFISSIONAISNO INSCRITOS

    NA OPPP.06\ PROFI SSIONAI S NO INSCRITOS

    At ao momento, a Ordem dos Psiclogos j eectuou

    mais de 80 diligncias no sentido de obter inormaes

    e regularizar situaes ilegais. Seis processos j oram

    reencaminhados para o Ministrio Pblico.

    A Ordem dos Psiclogos mantm-se activa no processo de legalizao de todos os profs-sionais que exercem psicologia de orma ilegal, i.e., sem cdula profssional. Desta orma,a OPP continua a desenvolver as mais variadas aces de inormao e sensibilizao

    junto das entidades empregadoras e profssionais com vista a diminuir a j reduzida taxade situaes ilcitas.

    Paralelamente, a OPP tem utilizado os meios de comunicao social, as redes sociais eo prprio site da Ordem para alertar e inormar os utentes que podem, se consideraremexistir razes para tal, solicitar inormaes Ordem ou pesquisar no site da OPP se umprofssional tem cdula profssional ou no.

    Importante ainda sublinhar que a Ordem dos Psiclogos tem contado com a colaboraode diversos membros e utentes que tm inormado e alertado os servios responsveispara a existncia de situaes duvidosas, como, por exemplo, profssionais que se recu-sam a divulgar o nmero de cdula.

    Processo aps uma dennciaQuando recebem uma denncia, os servios da OPP confrmam se, de acto, o profssionalno se encontra inscrito na Ordem. Caso se confrme que o profssional est a exercerilegalmente, enviada uma carta a este a solicitar que preste esclarecimentos no prazomximo de 15 dias. Se no or enviado um esclarecimento ou contestao para os serviosda OPP a explicar a situao e/ou a maniestar interesse em regularizar a situao pro-fssional, expedida uma nova carta para a entidade empregadora, onde exposta toda asituao, sendo dado igualmente um prazo mximo de resposta de 15 dias.

    Terminada esta primeira ase, se o profssional se inscrever e regularizar a sua situao,o processo arquivado; caso contrrio, se o profssional continuar a exercer sem cdu-la profssional, a OPP avana com uma denncia ao Ministrio Pblico. Refra-se aindaque, at ao momento, j oram eectuadas mais de 80 diligncias no sentido de averiguarilegalidades no exerccio da profsso de psicologia, sendo que seis processos j oramreencaminhados para o Ministrio Pblico.

    ORDEM DOS PSICLOGOS APOSTANA INFORMAO E SENSIBILIZAODOS UTENTES E PROFISSIONAIS

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    DIRECESREGIONAISDA OPP

    TOMAMPOSSE

    O fnal do ano transacto fcou marcadopor mais um importante passo dado pelaOrdem dos Psiclogos Portugueses: Atomada de posse das cinco DelegaesRegionais. Este protocolo, realizado nasede da Ordem, oi presidido por TelmoMourinho Baptista, Bastonrio da OPP,que, por tal ocasio, maniestou o seuagrado por estar a ser dado um passoto importante na ainda curta histria daOrdem, adiantando que as DelegaesRegionais so de enorme importncia noque representao e deesa da classedos psiclogos diz respeito.

    CERIMNIA PRESIDIDA PORTELMO MOURINHO BAPTISTA,BASTONRIO DA ORDEM

    J os presidentes das Delegaes Re-gionais (DR), aps uma breve apresen-tao dos rgos eleitos, mostraram--se empenhados na misso de Afrmaros Psiclogos nas respectivas regies.Ulteriormente tomada de posse, asDelegaes comearam imediatamentea trabalhar e, desde ento, tm desen-volvido todos os esoros para resolveratempadamente todas as questes lo-gsticas, como o espao e servios ad-ministrativos. Paralelamente, as DR, emconsonncia com a Sede, tm vindo apreparar e desenvolver diversas acescom vista a promover e deender os inte-resses da classe na regio.

    P.08 \ DELEGAES REGIONAIS

    CompetnciasAs Delegaes Regionais da OPP sodeterminantes na deesa dos interesses,tanto dos psiclogos, como dos utentes.Desta orma, compete s DelegaesRegionais representar a Ordem na res-pectiva rea geogrfca, designadamenteperante as entidades pblicas que a exer-am atribuies, sempre que mandatadapara o eeito pela direco e dar execuos deliberaes da assembleia de repre-sentantes e da assembleia regional e sdirectrizes da direco. igualmente daresponsabilidade das Delegaes Regio-nais o exerccio de poderes delegadospela direco, executar o oramento paraa delegao regional, gerir os servios re-gionais, elaborar e apresentar direcoo relatrio e as contas anuais aprovadospela assembleia regional e deliberar so-bre qualquer assunto que no esteja com-preendido nas competncias especfcasdos restantes rgos.

    NortePRESIDENTE:Anabela PereiraVOGAIS:Jorge Humberto CostaMarcos Fernandes

    CentroPRESIDENTE:ris GuerraVOGAIS:Rosa AonsoDiamantino Santos

    SulPRESIDENTE:Isabel TrindadeVOGAIS:Mnica MaymoneLusa Mota

    MadeiraPRESIDENTE:Cludio SousaVOGAIS:Ivo PereiraMarla Freitas

    AoresPRESIDENTE:Suzana Nunes CaldeiraVOGAIS:Maria Jos Feij CorreiaMaria Rodrigues

    Dir.Regionais:

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    ACESSO A ESTGIOSPROFISSIONAISREMUNERADOS

    Verifcaram-se recentemente importan-tes alteraes no que ao acesso a es-tgios remunerados diz respeito. Nestecontexto, entre outras modifcaes,destaque para o alargamento da dura-o dos estgios dos 9 para os 12 mesese para o acto do Programa de EstgiosProfssionais poder agora aplicar-seaos estgios profssionais destinados aocumprimento de requisitos adicionais eespecfcos para acesso a ttulos profs-sionais como o caso do estgio pro-fssional exigido pelo Regulamento deEstgios da OPP. De salientar ainda quepodem benefciar do Programa os jovensinscritos no centro de emprego com ida-des entre os 25 e os 30 anos, inclusive,mas tambm qualquer pessoa com ida-de superior a 30 anos, inscrita no centrode emprego, em situao de procura denovo emprego, desde que tenha obtidoh menos de trs anos uma qualifca-o de nvel 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8 do Q uadroNacional de Qualifcaes (QNQ) e notenha registos de remuneraes na se-gurana social nos 12 meses anteriores entrada da candidatura que deve sersempre eita pelas entidades promoto-ras, atravs da pgina do IEFP.

    Na prtica, apenas no podem benefciardesta medida os jovens que j tenhamrealizado um estgio apoiado por un-dos pblicos ou que, nos 12 meses an-teriores data da candidatura, tenhamestabelecido com a potencial entidadepromotora uma relao de trabalho, deprestao de servios ou de estgio dequalquer natureza ( excepo dos est-gios curriculares).

    Refra-se por ltimo que, paralelamente candidatura ao programa a apresentarao IEFP, o membro estagirio e entidadereceptora devem igualmente cumprir osprocedimentos previstos para que o pro-

    jecto de estgio possa ser avaliado pelaComisso de Estgios, nomeadamenteassinatura do Protocolo de Colaboraoa estabelecer entre a entidade receptorae a OPP, registo do membro estagiriona Plataorma de Estgios e submissodo seu projecto de estgio e validao doprojecto de estgio, na reerida Plataor-ma, pelo Orientador indicado pelo mem-bro estagirio.

    Importncia do estgioA psicologia apresenta-se como umaprofsso particularmente exigente,desde logo por aquilo que exige aosestudantes em termos acadmicos.Apesar das alteraes verifcadas coma introduo do processo de Bolonha,estipulou-se que, dada a exigncia daprofsso, passaria a ser obrigatrio aconcluso de dois ciclos de estudos narea da psicologia.

    Contudo, o processo de ormao deum psiclogo no termina aqui imedia-tamente aps o fm do mestrado. Des-ta orma, depois de concludos os doisciclos, obrigatrio por lei um ano deestgio. E esta ase apresenta-se comouma das mais importantes e deendidaspela OPP, uma vez que, no entender daOrdem, de extrema importncia que o

    Alteraes anterior Portar ia reerente ao Programa de Estg ios Profssionais do IEFP vmuniormizar os seus objectivos com os das recm-criadas medidas Passaportes Emprego(Impulso Jovem).

    contacto que os psiclogos estagiriostenham com o mundo profssional sejaum contacto acompanhado, extenso eque permita uma aprendizagem concre-ta daquilo que so as aptides profssio-nais que tm de ser exercidas. E isto spode ser alcanado atravs de um es-tgio que, alm de qualifcar os estagi-rios enquanto profssionais, coloca-osno mesmo patamar que todos os outrospases da Europa que seguem a mesmalinha orientadora. Ou seja, um psiclo-go que termine com sucesso o estgiopoder, se assim o entender, exercerpsicologia em qualquer outro pas daEuropa que, tal como Portugal, respei-te o consagrado no diploma europeu depsicologia que pressupe exactamentedois ciclos de estudos em psicologia eum ano de estgio profssional. Assim,pela lei que vigora, Portugal j um dospases que cumpre integralmente comesta norma do diploma europeu de psi-cologia e, portanto, qualquer profssionalpode, se assim o entender, exercer numoutro pas europeu sem qualquer tipo deimpedimento legal.

    Refra-se ainda que, durante o est-gio, igualmente obrigatrio por partedo estagirio a requncia de um cursode ormao que tem como objectivo aaquisio, por exemplo, de conhecimen-tos no que s questes deontolgicas,empreendedorismo e gesto de projec-tos dizem respeito.

    P.10 \ ESTGIOS PROFISSIONAIS

    ORDEM DOS PSICLOGOS DETENTORA DE UM DOSMAIORES PROGRAMASDE ESTGIO DAS PROFISSESREGULADAS

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    A Ordem dos Psiclogos Portugueses(OPP) e a AXA Portugal, Companhia deSeguros S.A., estabeleceram, durante oprimeiro trimestre do presente ano, umprotocolo que permite que os ClientesAXA passem a ter acesso a consultas de

    psicologia comparticipadas pelos seusseguros de sade, desde que contratadaa respectiva cobertura.

    No mbito deste protocolo, as pessoasseguradas podem usuruir de consul-tas de psicologia em pacotes de 12 ou18 sesses, de acordo com as suas ne-cessidades e sem obrigatoriedade depr-aviso. Paralelamente, as pessoasseguradas no dependem de outro pro-fssional de sade para lhes prescrever aconsulta, podendo, simplesmente, mar-car a consulta directamente com um psi-clogo devidamente inscrito na Ordem.

    Passo determinante naafrmao dos psiclogos

    Aps a assinatura do protocolo, TelmoMourinho Baptista, Bastonrio da OPP,afanou: Tendo em considerao queat ao momento os seguros no con-templavam consultas de psicologia, esteprotocolo tem um signifcado bastantemais extenso do que aquele que par-tida parece. Representa um passo deter-minante na afrmao dos psiclogos eda psicologia na sociedade. No undo,h um reconhecimento por parte de umaimportante seguradora de que az senti-do haver cobertura para as intervenespsicolgicas, sublinhou o representan-te da Ordem dos Psiclogos, adiantando

    que outro ponto undamental alcanadocom a assinatura deste protocolo queo utente ter acesso aos psiclogos ins-critos na OPP, livremente e sem neces-sidade de uma reerncia por parte deum outro profssional de sade, como,

    por exemplo, um mdico de clnica geralou psiquiatra. Ou seja, h um reconhe-cimento da autonomia e da capacidadedos psiclogos para azer diagnsticose/ou intervenes.

    Em relao possibilidade da OPP e-char mais protocolos com outras com-panhias de seguro, Telmo MourinhoBaptista assegurou: Este oi o primeiromomento em que o mercado das segu-radoras, e no s, se mostrou sensvel aesta questo. um momento de viragemrelativamente quilo que a considera-o do que so consultas de psicologia;o mercado depois responder de acordocom isso. Seja como or, a OPP estarsempre disponvel para echar todos osprotocolos que benefciem os seus mem-bros e utentes. Finalmente, no que dizrespeito procura desta cobertura porparte das pessoas, Telmo Mourinho Bap-tista declarou que, actualmente, existemaproximadamente dois milhes e meiode pessoas em Portugal com segurode sade e que, dentro deste universo,certamente haver inmeras pessoasque estaro disponveis para subscreveresta cobertura. Penso que esta opodas consultas em psicologia pode sermuito interessante para os utentes, umavez que o benecio que podero tirar dasintervenes psicolgicas grande aceao investimento inicial, concluiu.

    ORDEM DOS PSICLOGOSASSINA PROTOCOLO COM AXAPORTUGAL

    P.12\ SEGUROS DE SADE

    CONSULTASDE PSICOLOGIACOMPARTICIPADASPOR SEGURODE SADE

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    PORTUGALRECEBE35 CONGRESSO

    DA ISPAP.15\ CONGRESSO ISPAPOR / VTOR COELHO

    17 A 20 JULHO / PORTO

    EVENTO ORGANIZADO EM CONJUNTO PELA ORDEM DOSPSICLOGOS PORTUGUESES E PELA INTERNATIONALSCHOOL PSYCHOLOGY ASSOCIATION

    Ir realizar-se entre os dias 17 e 20 deJulho de 2013 no Porto a 35 conernciaanual da International School Psycholo-gy Association (ISPA), sendo este even-to organizado conjuntamente pela ISPAe Ordem dos Psiclogos Portugueses(OPP).

    Fundada em 1982, a ISPA uma organi-zao ofcialmente afliada da UNESCO,que se dedica ao desenvolvimento e dis-seminao de boas prticas na psicolo-gia escolar, promovendo a interacoentre profssionais e acadmicos no de-senvolvimento das melhores soluespara apoiar e promover a qualidade de

    vida das crianas e jovens durante o seupercurso escolar. Refra-se ainda que,actualmente, a ISPA constituda por 25organizaes internacionais espalhadaspor todo o globo.

    PROGRAMA CIENTFICOO programa cientfco ir incluir traba-lhos de cariz terico, prtico, profssio-nal e de investigao. Desta orma, oprograma ir acolher contribuies deprofssionais e investigadores, que apre-sentem relatos sobre as suas prticasdo quotidiano profssional mas tambmsobre a sua participao em reas de

    investigao como a psicologia esco-lar aplicada, a educao, a preveno,os direitos das crianas. Dentro desteprisma o programa cientfco ir incluirvrios ormatos de apresentao paraa participao dos delegados: Apresen-taes Orais, Posters, Workshops, Sim-psio e Mesa Redonda. J os subtemasda conerncia incluem: Questes ti-cas e profssionais, Diversidade e inclu-so, Avaliao psicolgica, Criatividade,Aprendizagem socio-emocional, Motiva-o e promoo da sade e Orientaovocacional.

    B

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    KEYNOTE SPEAKERS

    Celene DomitrovichEstratgias para a promooda aprendizagem social, emocionale acadmica de todos os alunos

    Celene E. Domitrovich Proessora naUniversidade de Illinois em Chicago e aactual Directora de investigao da CA-SEL (Collaborative or Academic, Socialand Emotional Learning), sendo aindaresponsvel pelo currculo pr-escolar

    do PATHS, um programa universal quese oca no desenvolvimento da apren-dizagem socio-emocional. De salientarque Celene Domitrovich j publicou maisde 25 artigos sobre programas de pre-veno de base escolar e integra as equi-pas editoriais de diversas revistas, comoa Prevention Science, o Journal o Chil-dren Services e o Journal o CommunityPsychology. Em 2011, recebeu o prmioJoseph E. Zins para Investigao-Acoem Aprendizagem Socio-Emocional.

    Alexander GrobA avaliao das unes cognitivase de desenvolvimento ao longo dainncia

    Alexander Grob ormado em Psicologiado Desenvolvimento e Psicologia Clnicapelas Universidades de Friburgo (Mes-trado) e Berna (Doutoramento) e oi pro-essor nas Universidades de Bona (Ale-manha) e Berna (Sua). Desde 2005, proessor e director do departamento dePsicologia da Personalidade e Psicologiado Desenvolvimento, Director do Centropara a avaliao do desenvolvimento epersonalidade e director do Mestradoem Estudos Avanados de DiagnsticoDesenvolvimental e de AconselhamentoPsicolgico na Universidade de Basileia.Actualmente Editor-Chee da revistaEuropean Psychologist, membro do Na-tional Research Council, e Reitor da Fa-culdade de Psicologia.

    Bill PohlInterveno em crises:A resposta da International SchoolPsychogy Association

    William (Bill) Pohl, Proessor de Psi-cologia na Western Kentucky University,Estados Unidos da Amrica. Foi presi-dente da International School Psycholo-gy Association e por duas vezes oi presi-dente da National Association o School

    Psychologists (1996-97 e 2005-06). Foiormador de psiclogos escolares du-rante os ltimos 34 anos, integrando aequipa ormativa europeia apoiada pelaEuropean School Psychology Centre orTraining, tendo treinado mais de 500psiclogos escolares na Europa para ainterveno escolar em situaes de cri-se. Em 2010 recebeu o Lietime Achieve-ment Award da NASP.

    Lusa FariaA Educao Social e Emocional:Algumas refexes sobre as prticasem Portugal

    Lusa Faria Proessora Associada dePsicologia na Faculdade de Psicologiae de Cincias da Educao na Universi-dade do Porto desde 1986. Foi Directorado Mestrado em Temas de Psicologia ecoordenadora de um Projecto de Inves-tigao e Desenvolvimento (apoiado pelaFundao para a Cincia e Tecnologia,Ministrio da Educao e Unio Euro-peia). A oradora autora de numerososlivros, captulos de livros, relatrios eartigos, em revistas nacionais e interna-cionais, sobre Motivao, Inteligncia eAvaliao Psicolgica.

    Porto ( escolha do conerencista) estoincludas na inscrio como membro daOrdem dos Psiclogos Portugueses oumembro da International School Psycho-logy Association.

    Por ltimo, de salientar que a organiza-o do evento possibilita ainda a todosos conerencistas que queiram prolongara experincia social da Conerncia, co-nhecer melhor o vasto patrimnio cultu-ral e natural da regio Norte e continuara desenvolver os seus contactos. Assim,sero apresentadas trs opes para odia 21 de Julho: subida do Douro at aoPinho em cruzeiro, excurso de dia in-teiro ao Minho que ir ocar-se em Bragae Guimares, visitando o Bom Jesus e aS de Braga, bem como o Palcio dos Du-ques em Guimares e, fnalmente, paraquem opte por explorar melhor a cidadedo Porto existir a excurso guiada PortoCultural, que ir permitir ao congressistauma visita a alguns dos espao culturaismais relevantes da cidade, como a Fun-dao Serralves e a Casa de Msica.

    5 Razes para noperder o Congressoda ISPA1) Este congresso trar a Portugal al-guns dos maiores especialistas da ac-tualidade de vrias reas da PsicologiaEscolar e apresenta ormatos que per-mitem a discusso e interaco com es-tes especialistas;

    2) Ser uma oportunidade de discutir osassuntos mais relevantes do ponto devista profssional, como o perfl de atri-buies do psiclogo em contexto esco-lar, ou a habilitao para a docncia da

    psicologia no Secundrio;

    3) Permitir desenvolver redes de con-tacto para estabelecer parcerias interna-cionais ou investigaes transnacionais;

    4) Uma oportunidade nica de interagircom colegas dos 5 continentes;

    5) Esta conerncia apresenta o preomais reduzido dos ltimos anos, incluin-do almoos, e adicionalmente no sonecessrios os custos de deslocaopara outros pases.

    ISPA: UMA ASSOCIAOCOM MUITOS PRESIDENTES

    A Direco da International SchoolPsychology International asseguradapor 5 psiclogos, utilizando, no entanto,um ormato de Direco pouco habitualem Portugal. Quando algum eleitopara Presidente apenas tomar possedois anos aps a eleio. At l o elei-to serve como Presidente-eleito. Outracuriosidade que quando algum ter-mina o seu mandato como Presidente,ainda integrar a Direco como PastPresident durante mais dois anos. Destaorma, este sistema implica que quandoalgum eleito Presidente ir na verda-de integrar a Direco durante 6 anos,aumentando a estabilidade no corpo di-rectivo. J o Tesoureiro e Secretrio soeleitos para mandatos de 3 anos.

    WORKSHOPSPR-CONFERNCIA

    No 1 dia da Conerncia (17 de Julho)iro ser realizados vrios workshops li-gados s temticas abordadas na Con-erncia. Cada workshop ter a duraode 6 horas. Este ormato permitir umaabordagem mais prtica das temticasem questo e ter a vantagem adicionalde permitir o debate e a troca de expe-rincias entre profssionais de diversospases de uma orma interactiva e enri-quecedora.

    No presente momento, os conerencis-tas que iro realizar os pre-conerenceworkshops e as suas respectivas tem-ticas confrmadas so: Shane McCarty(Estados Unidos da Amrica) Inter-veno ps-crise em contexto escolar;Tom Oakland (Macau e Estados Unidosda Amrica) Desenvolvimento tico eprofssional; Coosje Grifths (Austrlia) Preveno do Bullying e violncia es-colar; Sharone Maital (Israel) Consultapsicolgica em meio escolar; Sara BahaNogueira (Portugal) Criatividade.

    PROGRAMA SOCIAL

    A conerncia anual da InternationalSchool Psychology Association apresen-ta habitualmente uma vertente socialbastante pronunciada. Os vrios even-tos sociais constituem-se como umaoportunidade para a discusso de ideias,desenvolvimento de conhecimentos ecriao de amizades, mas tambm parao desenvolvimento de contactos e de net-working que se apresentam como umamais-valia para uturas colaboraesprofssionais. Esta vertente social maisdesenvolvida tambm uma das die-renas entre uma conerncia da Inter-national School Psychology Associatione outros congressos internacionais. Oprograma social contempla actividadesantes, durante e aps a conerncia,nomeadamente, excurses a Lisboa,Sintra, Alcobaa, bidos, Ftima, Coim-bra e Porto, visita s Caves de Vinho doPorto, esta de acolhimento e despedida,entre outras. Neste contexto, refra-seque a esta de acolhimento, a esta dedespedida, a excurso pedonal ao Portoe uma das visitas s caves do Vinho do

    PORTO17 A 20

    JULHOwww.ispaopp2013conference.pt

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    ISPADIRECO ACTUAL\

    Presidente: Jurg Forster(Suia)Past President: Bill Pfohl(Estados Unidos Da Amrica)President-Elect: Paul Bartolo (Malta)Tesoureiro: Michael Sheehan (Irlanda)Secretria: Janet Muscutt (Reino Unido)

    35 CONFERNCIAANUAL DA ISPACOMISSO ORGANIZADORA\

    Vtor Coelho (Coordenador)

    Francisco Rodrigues (Tesoureiro)Carla PitaJorge HumbertoRaquel RaimundoTiago PereiraVanda SousaJoana Teles e Joo Arruda(Membros estudantes)

    35 CONFERNCIAANUAL DA ISPACOMISSO CIENTFICA\

    Anne Marie Fontaine(Faculdade de Psicologia e de Cinciasda Educao da Universidade do Porto)

    Francisco Peixoto(Instituto Superior de Psicologia Aplicada)

    Madalena Melo(Universidade de vora)

    Margarida Veiga Simo(Faculdade de Psicologia daUniversidade de Lisboa)

    Maria Paula Paixo(Faculdade de Psicologia e de Cinciasda Educao da Universidadede Coimbra)

    Manuel Joaquim Loureiro(Universidade da Beira Interior)

    Sara Bahia Nogueira(Faculdade de Psicologiada Universidade de Lisboa)

    SUCESSONO NMERO DESUBMISSESO processo de submisso de trabalhos para a 35 Conernciada ISPA terminou no dia 2 de Abril, tendo sido registadas 284

    submisses. Este um nmero bastante superior ao previsto e

    que 40% superior anterior Conerncia da ISPA, decorrida

    no ano transacto em Montreal.

    Mais importante do que o nmero sera diversidade das participaes subme-tidas, que representam trabalhos doscinco continentes e com participantes asubmeterem trabalhos do Gana Rs-sia e do Brasil ao Japo. O carcter in-ternacional desta conerncia est bempatente no acto de participantes de 34pases terem submetido trabalhos, entreos quais se sada uma orte participaodos pases da Unio Europeia (19 dos 27apresentam delegados) e do Brasil (deonde provieram 31 trabalhos). particu-larmente interessante constatar a ade-

    so de um orte contingente portugus,muito abrangente, com um total de 69trabalhos submetidos. Esta diversidade o garante de uma ampla partilha deexperincias e perspectivas.

    Alm da maioria dos trabalhos subme-tidos corresponderem, na sua maioria,a comunicaes orais e posters, a con-erncia acolher ainda 14 simpsiosinternacionais e tambm iro existirormatos mais prticos: iro decorrer 7workshops durante a conerncia, paraalm dos 5 workshops pr-conerncia.

    A discusso de assuntos profssionaisser a temtica de 8 mesas redondas,que incluiro tpicos como a defnio dopapel do psiclogo em contexto escolar,a relao da Psicologia Educacional comas polticas educacionais e a habilitaopara a docncia da Psicologia pelos psi-clogos, entre outros. As temticas rela-cionadas com a prtica profssional emPortugal sero concentradas na manhde sbado (20 de Julho).

    Para os interessados em participar naconerncia, as inscries continuaro

    abertas at Conerncia.

    Para mais informaes \www.ispaopp2013conference.pt

    BALANO DOFUNCIONAMENTO DOCONSELHO JURISDICIONALDA OPP

    O Conselho Jurisdicional (CJ) da Ordemdos Psiclogos Portugueses tem cercade 30 meses de uncionamento, tendoocorrido a sua primeira reunio no dia16 de Julho de 2010. altura de azer umbalano sobre o uncionamento destergo, to importante na dignifcao daPsicologia enquanto prtica profssional.

    O CJ constitudo por 5 membros e umJurista, responsvel pela interpretaodas participaes na perspectiva do Di-reito. Ainda que o CJ tente ter um cunhomuito centrado em objectivos pedaggi-

    cos, para promover a prtica da psicolo-gia em Portugal, no deixa de ter umanatureza deontolgica e por isso muitoligada ao Direito.

    O incio de qualquer projeto deste gne-ro necessariamente marcado por umaaprendizagem contnua. tambm umprocesso de construo que deve come-ar nos alicerces por orma a garantirum edicio slido. Por isso mesmo o in-cio do trabalho oi marcado pelo desenhode todo o processo de avaliao e julga-mento das participaes, pela constru-

    o de um regulamento disciplinar, comas limitaes colocadas pelo estatutoque, por sua vez, oi elaborado sem sebasear numa experincia uncional. Porisso mesmo, e ao longo do tempo, o CJoi propondo um conjunto de alteraesao prprio estatuto, com o intuito de asreverter no Regulamento disciplinar,que permita uma maior equidade no jul-gamento dos processos e na aplicaode penas mais adequadas.

    P.19\ CONSELHO JURISDICIONALPOR / MIGUEL RICOU

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    Paralelamente, o CJ oi elaborando umconjunto de propostas de pareceres so-bre dierentes temticas, que pela suaoportunidade ou pelo nmero de queixasrelacionadas, reputou de importantespara a promoo da boa prtica da Psi-cologia.

    Mas a principal uno do CJ o julga-mento de processos. Apresenta-se umresumo esquemtico e sinttico da acti-vidade deste rgo at ao ms de Janeirode 2013, decorridos 30 meses de activi-dade.

    Deram entrada, at ao fm de Janeiro de2013, 122 processos. Destes apenas 114oram aceites como tal, uma vez que al-guns no eram da competncia do CJ ourepresentavam participaes repetidas.Destes oram abertos 100, estando 80j julgados e 20 em curso. Apenas 1 dosprocessos julgados oi objecto de recur-so. O CJ tem neste momento 14 proces-sos por abrir, o que representa um per-odo de espera de cerca de 3 meses parao processo comear a ser julgado, desdea sua entrada no CJ.

    Funcionamento do CJImporta descrever um pouco da din-mica de uncionamento do CJ para per-ceber a complexidade do julgamento decada processo; nem de outro modo po-deria ser tendo em conta a sensibilidadeda tarea. Quando um processo aberto-lhe atribudo, pelo Presidente, um Re-lator, em uno do tema em apreo. Poresse motivo o CJ constitudo por mem-bros que tm dierentes experincias e

    ormaes no contexto da prtica psi-colgica. O Relator, depois de estudar oprocesso, prope ou o seu arquivamentoliminar, ou a abertura de um processo deaveriguaes (nos casos em que a queixaou o psiclogo no estejam claramenteidentifcados) ou ainda processo discipli-nar quando a queixa clara e o psiclogo,que passa a ser denominado de Visado,est claramente identifcado. Em am-bas situaes arquivamento liminar ouabertura de processo o Psiclogo visado notifcado disso mesmo.

    O Visado ento convidado a pronunciar--se sobre a participao, podendo desdelogo juntar os documentos que enten-der convenientes e requerer quaisquer

    diligncias de prova. O processo entoinstrudo, tentando azer-se prova docu-mental e testemunhal, podendo visado,participante ou testemunhas serem cha-mados a audies no CJ.

    O processo ser em seguida arquivado,caso no exista prova, ou ser deduzidaacusao, tendo o Visado 15 dias teispara se deender, podendo propor a au-dio de testemunhas. Finalmente to-mada a deliberao fnal e eventualmenteaplicada a pena.

    Casos Chegados ao CJ \ 122Casos de Facto\ 114

    Casos Abertos\ 100

    Processos Julgados\ 80

    Processos em Curso\ 20

    Processos em Recurso\ 1

    Reunies \ 31

    Audies\ 34

    Arquivado com recomendaes\ 20

    Cartas Direco\ 8

    Cartas Comisso de Estgios\ 2

    Casos abertos por queixa:

    Responsabilidade parental \ 24,0%

    Relaes entre empregador e psiclogo\ 10,0%

    Integridade\ 11,0%

    Relaes mltiplas\ 11,0%M prtica\ 21,0%

    Privacidade \ 7,0%

    Abuso/assdio sexual \ 2,0%

    Participaes contra colegas \ 6,0%

    Participaes de rgo da Ordem contra membros \ 1,0%

    Declaraes pblicas \ 3,0%

    Psiclogo(a) no inscrito(a) \ 4,0%

    At data oram realizadas 31 reuniesdo CJ, tendo sido realizadas 34 audies.Muitos processos so arquivados poralta de prova ou por questes adminis-trativas, cujo exemplo mais comum seprende com os actos ocorridos antes dacriao da OPP, o que no implica que oCJ se iniba, numa postura pedaggica, deorientar os membros apresentando al-gumas recomendaes. Foram por issomesmo eitas 20 arquivamentos com re-comendaes. Outras vezes, quando as

    participaes no so da competnciado CJ, mas quando o Conselho entendeque possa estar em causa a profsso,so enviadas cartas aos rgos da OPPrespectivos, dando conta de situaespotencialmente irregulares, como porexemplo, locais de estgio que parecemno cumprir com as condies adequa-das, empresas ou entidades emprega-doras de psiclogos que no promovemcondies de trabalho concordantes comos objectivos da profsso, entre outras.Importar relembrar que o CJ apenastem competncia para actuar junto dosmembros da OPP, pelo que qualquerproblema que possa prejudicar a psico-logia mas que seja promovido por ou-trem no estar sob alada jurisdicional.

    Balano

    possvel verifcar que tem existido umacrscimo muito signifcativo de casos mais de 200% de 2011 para 2012. Tal po-der fcar a dever-se a um maior conhe-cimento do CJ por parte do pblico emgeral bem como dos prprios psiclogos.Contudo, a esmagadora maioria das par-ticipaes surge por parte dos clientes.

    Casos Julgados:

    2010 \ 14

    2011\ 23

    2012\ 42

    Casos Por Julgar:

    2010 \ 0

    2011\ 1

    2012\ 34

    N Total de Casos:

    2010 \ 14

    2011\ 24

    2012\ 76

    Os nmeros ao lado representam a ti-pologia das participaes chegadas aoCJ e j abertas. Esta diviso oi criadapelos autores, em uno do tipo de par-ticipaes mais requentes. A categoriaResponsabilidade parental, com maiorrequncia, reere-se s participaessobre a actuao dos psiclogos emprocessos onde est em causa a regu-lao da responsabilidade parental. Namaioria dos casos um dos progenitoresapresenta a queixa motivado por tersido aastado do processo de acompa-nhamento dos seus flhos. Estes casostestemunham as difculdades que estetipo de situaes coloca aos psiclogos,normalmente associadas a processoscomplexos de avaliao e intervenopsicolgica com menores. Em 2 lugarsurgem as participaes por m prti-ca. Incluem questes relacionadas comproblemas de competncia, ignornciaou negligncia, como por exemplo a n oobteno de consentimento inormado, autilizao de protocolos de avaliao queno salvaguardam o objectivo de umaavaliao rigorosa multi-inormadore multi-mtodo, ou intervenes pro-

    NOTIFICAO| Ao Visado

    e ao Participante |

    ARQUIVAMENTOLIMINAR

    DO PROCESSO

    EVENTUALAUDIO

    | Do Visado, Participante, Testemunhas |

    ABERTURADE PROCESSO

    | Processo de Averiguaesou Processo Disciplinar |

    INSTRUODO PROCESSO

    | Prova |

    RECEBIMENTODE PARTICIPAO

    | Conhecimento Ocioso de Possvel Processo |

    Funcionamento do CJ:

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    blemticas. O 3 tipo mais requente departicipao relaciona-se com questesde integridade. So normalmente acu-saes de alta de idoneidade por partede psiclogos ou de realizao de tareasdesadequadas em relao aos objetivosda Psicologia, como sero exemplos pos-turas menos prprias de psiclogos emsesso, questes relacionadas com ho-norrios ou recibos, ou outras situaesque desviem o psiclogo do cumprimen-to dos princpios ticos da sua profsso.Tambm com 11% surgem participaesde Relaes mltiplas. Esta categoriapoderia estar associada anterior, j queno deixa de ser um problema de inte-gridade, mas, neste caso, so questesmais especfcas de relaes mltiplas

    que promovem conitos de interesse. Sejuntssemos esta categoria com a Inte-gridade e a de Abuso ou Assdio sexual(um tipo de relao mltipla) teramos24% das participaes, ou seja uma dascategorias mais requentes.

    Com 10% surgem as Relaes entre psi-clogo e empregador. So normalmenteparticipaes de psiclogos contra insti-tuies, a propsito de pedidos no razo-veis do ponto de vista profssional, ou dealta de condies para um desempenhoprofssional adequado.

    Participaes por quebra de privacidadedo psiclogo representam cerca de 7%,sendo que aquelas relacionadas com De-claraes Pblicas de membros consti-tuem 3%.

    Finalmente, encontramos 6% de partici-paes de colegas contra outros colegas,num exerccio de Responsabilidade pro-fssional, e 4% a propsito de psiclogosno inscritos na OPP ou de membrosestagirios a desempenharem unesde membros eectivos, trabalhando porexemplo sem um estgio aprovado peloOPP e sem superviso.

    Quanto ao tipo de deliberaes encon-tram-se 14% de casos arquivados por ac-tos ocorridos antes da criao da Ordemdos Psiclogos Portugueses. A maioriadas participaes iniciais no puderamser julgadas por corresponderem a actosprvios criao da OPP. Mas nem porisso o CJ deixou de os analisar de umaorma pedaggica, azendo recomenda-es, quando assim julgou necessrio,aos membros visados.

    Refra-se ainda que 24% das partici-paes resultaram em Arquivamentosliminares, seja por no serem da com-petncia do CJ, seja por resultarem departicipaes annimas em que no erapossvel esclarecer as mesmas (o CJ re-

    gistou 11 participaes annimas), sejapor no terem claramente undamentotico ou deontolgico. Ainda assim, todosos visados oram notifcados das mesmas.Quase metade das participaes resulta-ram em arquivamento. Importa compre-ender que muito dicil azer prova emprocessos que na maioria resultam deuma relao privada entre 2 pessoas, psi-clogo e cliente. Seja como or, importaconsiderar que o arquivamento da queixano inibe o CJ de azer as recomendaespedaggicas que entende, seja duranteas audies realizadas, seja atravs derecomendaes que acompanham mui-tos dos arquivamentos. Paralelamente,e elizmente para o exerccio profssionalda Psicologia em Portugal, nem todas asparticipaes tm undamento.

    Em duas situaes o arquivamento oi oresultado do psiclogo no estar inscrito,pelo que tal oi comunicado Direco daOPP para a correspondente queixa ao Mi-nistrio Pblico.

    At ao presente oram deliberadas 7 pe-nas de repreenso registada, com die-rentes tempos de suspenso de pena emuno da gravidade do comportamento,e uma suspenso de 2 meses. O regula-mento disciplinar prev quatro tipos depenas: a Advertncia, aplicada quando omembro desobedece a um rgo da OPP;a Repreenso registada; a Suspenso; ea Expulso, em ordem crescente de se-veridade. O CJ tem optado por concederpenas suspensas como orma de au-mentar a abrangncia das suas decisesconsiderando as dierenas que oi en-contrando ao nvel da gravidade dos com-portamentos. Ainda, a mera suspenso

    da pena tem-se apresentado como medi-da sufcientemente dissuasora de uturasinraces.

    Importa reerir que a experincia adqui-rida pelo CJ levou a concluir que a exi-

    bilidade e o tipo de penas desadequado.Por isso mesmo, a propsito da reviso doestatuto, oi proposta uma nova molduraque vai permitir a utilizao de penasmais adequadas ao tipo de queixas maiscomuns, como seja a obrigao do psi-clogo realizao de superviso, bemcomo no que se reere publicitao dasmesmas.

    A maior parte das deliberaes de culparesultou de processos relacionados coma Responsabilidade parental e com mprtica, afnal o tipo de queixas mais re-quente.

    Em concluso pode dizer-se que a im-portncia da actividade do CJ tem vindo aser objecto de um progressivo reconheci-mento como testemunha o nmero cadavez maior de participaes que chega OPP. O CJ tem procurado desempenharum papel sobretudo pedaggico jun-to dos membros visados, que contribuapara a responsabilidade profssional, af-

    nal a maior garantia de um desempenhode excelncia na Psicologia. Uma lgicaessencialmente punitiva, para alm dedicil aplicao, j que a prova sem-pre muito dicil neste tipo de processos,no promove essa responsabilidade. Ospsiclogos tm que ter orgulho em serpsiclogos e por isso ter-se- que contarcom o aumento da responsabilidade decada um, atravs de um incremento daormao nas questes tcnicas e ticas,promovendo a competncia e a integrida-de profssional, afnal os princpios maisviolados por profssionais em Portugal.

    Tipo de deliberaes:

    Arquivamentos por data \ 13,9%

    Arquivamentos liminares\ 24,0%

    Arquivamentos\ 49,3%

    Repreenses registadas\ 8,9%

    Suspenses\ 1,3%

    Arquiv. por psiclogo no inscrito\ 2,6%

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    TOTALMENTE IMPORTANTE MUITO IMPORTANTE IMPORTANTE POUCO IMPORTANTE SEM RESPOSTA

    Gesto de Projectos

    21%

    33%28%

    6%

    12%

    tica e Deontologia

    26%

    29%

    27%

    12%

    6%

    Empreendedorismo

    18%

    27%

    30%

    18%

    7%

    Emergncia Catstroe

    25%12%

    5%Finanas para Psiclogos

    11%

    20%

    32%

    28%

    9%

    Desenvolvimento Pessoal

    35%

    33%

    20%

    8%4%

    P.25\ SONDAGEM OPPPOR / JOS LUCAS

    FORMAOCONTNUA DOSPSICLOGOS

    A FORMAO CONTNUA DOS PSICLOGOSTEM SIDO UMA PREOCUPAO CONSTANTE DAORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES.

    A OPP disponib ilizou recent emente um inqur ito na rea pessoal

    de cada membro com o objectivo de identifcar as suas necessidades

    neste contexto e identifcar quais os mdulos e ormaes que

    os profssionais consideram mais relevantes. Refra-se que as

    percentagens e grfcos que se seguem tm por base um universo

    de 1.319 psiclogos que responderam ao questionrio.25%

    33%

  • 7/28/2019 Psis21 n5 Web

    14/17

    e-learning

    PORTAL DE FORMAO DISTNCIA NOVAAPOSTA PARA MODALIDADEFORMATIVAP.26 \ E-LEARNING

    Em sintonia com as tendncias tecnol-gicas, a Ordem dos Psiclogos Portugue-ses lana um novo canal de ormao distncia com uma oerta que vai ao en-contro das necessidades de ormaocontnua exigidas a um psiclogo para odesempenho competente da sua activida-de profssional.

    A ormao ao longo da vida constitui emtodas as sociedades desenvolvidas umaprtica indispensvel ao desenvolvimentoeconmico, social e cultural. A qualifca-o dos profssionais um instrumentoundamental para a melhoria dos ndicesde competitividade. Em momentos deincerteza e mudana como aqueles quevivemos, a Ordem dos Psiclogos Portu-gueses considera que a qualifcao dosseus membros uma das respostas maisacertadas para vencer os desafos comque so conrontados para desempenha-rem a sua actividade profssional com ex-celncia.

    Existem, porm, constrangimentos diver-sos que difcultam o acesso dos membross aces de ormao que so propostasneste momento, ora pela alta de disponi-bilidade de tempo para requentarem es-sas aces, ora pela localizao geogrf-ca em que elas decorrem ou ainda peloscustos associados.

    Assim, existem hoje alternativas base-adas nas tecnologias de inormao ecomunicao, que permitem remover amaior parte desses constrangimentos. Oensino distncia sem dvida a alter-nativa para essas difculdades, principal-mente quando se baseia no e-learning aprendizagem assistida por computadoratravs da Internet ou no b-learning(blended learning) que combina o e-lear-ning com o ensino presencial.

    Esta modalidade de ormao ganha pro-tagonismo por permitir exibilidade naaprendizagem j que os contedos or-mativos esto disponveis em permann-cia e, portanto, podem ser acedidos onde

    quer que o ormando esteja e no horrioque lhe or mais conveniente. A aprendi-zagem atravs desta modalidade ajusta--se de acordo com o interesse do orman-do que decide os contedos a estudar, aproundidade com que os pretende assi-milar e o ritmo a que o deseja azer.

    Assim, a Ordem dos Psiclogos Portugue-ses em parceria com a UnYLeYa, empresado grupo LeYa especializada no ensino ena ormao distncia, disponibilizar,a partir de Maio, um portal de ormao distncia onde vo constar cursos es-senciais para a constante actualizao deconhecimento dos membros da Ordem.

    Desenvolvidos nas mais recentes tec-nologias disponveis no mercado, estescursos de ormao podero ser acedi-dos tanto em computadores, como emtablets ou smartphones. Com esta oertaa OPP pretende manter a qualidade doservio que presta aos seus membros,actualizando-se com as novas tendnciastecnolgicas.

    E-LEARNING PROPORCIONA NOVAS VANTAGENS PARA OSMEMBROS DA ORDEM DOS PSICLOGOS PORTUGUESES

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    Valorizao profssional, uma aposta segura.CONHEA A OFERTA DE FORMAO CONTNUA DA ORDEM DOS PSICLOGOS

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    tica e DeontologiaProfssional do PsiclogoConhea e aplique os Princpios que orientam

    a actividade profssional, em qualquer rea de

    aplicao e contexto.

    Certifcado Europeude Psicologia - Modelo deCompetncias

    Conhea e aplique o modelo decompetncias defnido pelo Comit Europeu do

    Certifcado Europsy, com vista normalizao

    da avaliao e superviso da ormao dos

    estagirios e posterior certifcao pelo

    Certifcado Europeu de Psicologia.

    Aspectos Deontolgicose Prticos dos Relatrios deAvaliao Psicolgica

    Identifque qual a estrutura mais adequadaa adoptar para o relatrio que pretende

    redigir e conhea as erramentas e regras

    undamentais para a redaco rigorosa de um

    relatrio desta natureza.

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    P.27 \ ESTUDO RECURSOS HUMANOSPOR / JOS LUCAS

    ACTUALMENTE, CONTABILIZAM-SE 1159PROTOCOLOS DE COLABORAO ESTABELECIDOSE 1309 ESTGIOS PROFISSIONAIS

    OPP PROMOVEPROTOCOLOSDE COLABORAO

    Mais de 1500 contactos realizadosH aproximadamente um ano, a OPP decidiu criar uma TaskForce a nvel nacional com o intuito de promover a questo dosestgios junto das organizaes e, desta orma, acilitar a inte-grao de psiclogos no mercado de trabalho. No mbito des-ta iniciativa, a Task Force tem estabelecido inmeros contac-tos institucionais e personalizados, sempre com o objectivo deagendar reunies com entidades pblicas e privadas, no sentidode sensibilizar para a necessidade de promoo de uma orma-o de qualidade aos psiclogos estagirios. Nestes contactos ereunies, a equipa da OPP tem vindo, igualmente, a reorar apertinncia dos bons servios prestados pela Psicologia nas maisvariadas reas e contextos organizacionais. Neste contexto, ref-ra-se que, entre Abril de 2012 e Janeiro de 2013, a Task Forceda OPP realizou 1771 contactos e agendou 758 reunies.

    A Ordem dos Psiclogos Portugueses tem vindo a estabelecer, desde a publicao do

    Regulamento de Estgios, Protocolos de Colaborao com instituies que se disponibilizam

    e cumpram os requisitos legais para acolher psiclogos estagirios. Assim, entre Abril 2011

    e Abril 2012 realizaram-se 483 Protocolos de Colaborao e 790 Estgios Profssionais.

    ENTRE MAIO 2012 E JANEIRO 2013REALIZARAM-SE 676 PROTOCOLOS ECOLOCARAM-SE 519 ESTAGIRIOSNAS VRIAS INSTITUIES

    Contexto OrganizacionalO exerccio da prtica da Psicologia est vinculado a dierentescontextos organizacionais: a) Sade; b) Educao; c) Organizacio-nal e d) IPSS. At ao momento, assinaram-se 542 Protocolos comInstituies Particulares de Solidariedade Social e 573 estgiosprofssionais; 215 Protocolos realizados na rea da Sade, comum total de 298 estgios; 123 protocolos no mbito organizacio-nal, com 131 estagirios, e 279 protocolos assinados no universoda Educao, com uma realidade de 307 estagirios.

    visvel o acolhimento de estgios por parte de Organizaes dembito nacional como a Santa Casa da Misericrdia, Cruz Ver-melha, Municpios, Critas, Agrupamentos Escolares, Colgios,Universidades, Comisso de Proteco de Crianas e Jovens,Centros Hospitalares, Centros de Sade, Centros Sociais e Paro-quiais, APPDA, APPACDM, entre outros.

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    FUNDAMENTALPARA O EXERCCIODA PSICOLOGIADocumento disponvel emwww.ordemdospsicologos.pt

    B

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    www.ispaopp2013conference.pt