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Dez anos de ousadia e inovação Uma empresa que nasceu de uma simples ideia, no ano 2000, completa sua primeira década como líder no seu segmento – e mostra que ainda tem muito potencial para crescer informe especial Uma década com muitos motivos para comemorar. Ao lado, Josely Rosa no showroom da companhia GRUPO BARAM: Fotos: Carlos Henrique Guinho / Divulgação Grupo Baram

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Dez anos de ousadia e inovaçãoUma empresa que nasceu de uma simples ideia, no ano 2000, completa sua primeira década como líder no seu segmento – e mostra que ainda tem muito potencial para crescer

informe especial

Uma década com muitos motivos para comemorar. Ao lado, Josely

Rosa no showroom da companhia

GRUPO BARAM:

Fotos: Carlos Henrique Guinho / Divulgação Grupo Baram

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Há três anos e meio, em uma viagem ao exterior, Josely visitou uma feira de construção civil. Ao perceber que o cuidado com o planeta estava por todos os lados, viu que precisava trazer algo novo para o Brasil. Assim nasceram as Máquinas para Reciclagem de Entulho e Sobras de Concreto. Com capacidade de operação de 1 a 60 toneladas de entulho por hora, a máquina transforma os resíduos gerados na obra em agregados como areia e brita, que podem ser utilizados como matéria-prima para a pavimentação e o aterro de estradas rurais, calçadas, bancos de praças, tubos, pisos e tijolos ecológicos, entre outros. “Os benefícios são conseguidos não só por se diminuir o

á dez anos, ele era considerado um sonha-

dor. Hoje, é proprietário da empresa líder do

seu segmento no mercado da construção ci-

vil. Josely Rosa, diretor Comercial do Grupo Baram, de

Esteio (RS), tem orgulho do império que construiu ao

lado da família e dos fiéis colaboradores. Ao completar

a primeira década, a empresa vive a sua melhor fase.

Com o boom da construção civil e o apelo da susten-

tabilidade pela sobrevivência do planeta, os negócios

– equipamentos para obras, máquinas de reciclagem

de entulho e cimento ecológico – deram um salto.

“Quando eu comecei, diziam que era loucura, que os

produtos eram muito caros e que ninguém iria comprar.

Mas, felizmente, hoje eu estou na moda”, brinca.

O pontapé inicial foi o Balancim Elétrico, equipamen-

to que serve para o trabalho externo nas fachadas de

prédios – tanto na construção, quanto na manutenção

do empreendimento. O produto foi um avanço na época

em que predominavam os andaimes feitos de madeira,

sem nenhum tipo de preocupação com a segurança do

operário. O equipamento, além de seguir as normas do

Ministério do Trabalho, traz agilidade à obra. Com ape-

nas um toque no botão, sobe ou desce três andares

em um único minuto. “Desde o início, priorizamos a mu-

dança de conceito, a inovação e a qualidade. Nosso

primeiro produto mostra tudo isso”, define Josely.

Em 2006, foi lançado o Balancim Manual, que é

movimentado com a força dos próprios operários. Po-

rém, antes disso, outra inovação marcou o segundo

produto da linha. Feito de material reciclável, o Duto

para Entulho é composto por tubos encaixados uns

aos outros, utilizando a força da gravidade para con-

duzir os resíduos das construções altas até o local de

descarte. Uma ideia simples e que traz diversas vanta-

gens, como ganho de tempo na remoção dos detritos,

redução da mão de obra e economia – pois não utiliza

energia elétrica para o transporte desses resquícios.

Seguindo as tendências de sustentabilidade, que

começavam a aparecer no Brasil, em 2008, O Grupo

Baram lançou o Tapume Ecológico. Feito de sacolas

plásticas e aluminizados – para produzir cada lâmina

de 2,20 metros por 0,55 metros são necessárias 3

entulho e evitar que ele seja despejado em local inadequado, mas por minimizar a extração das matérias-primas”, defende.

Em uma ponta da máquina são colocados todos os tipos de entulhos de uma obra – argamassa, areia, cerâmica, concreto, telhas, madeira, gesso, pedras, plásticos, tijolos e, inclusive, vigas com ferro de até 1 metro. Ao passar por uma esteira, o material é processado e triturado. É possível escolher o tamanho das sobras – desde uma areia grossa até pedras de aproximadamente 3 centímetros, conhecidas como rachões. “Eu não vendo apenas a máquina, mas dou a solução para o problema. No interior, por exemplo, existe tanto lixo nas obras quanto

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problemas nas estradas rurais. Essa seria uma boa solução para ambos”, sugere Josely Rosa.

Na praia de Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, a construção civil está aquecida, porém existe um sério problema com o descarte dos entulhos. Laurence De Rose, proprietário da Construtora De Rose, enxergou na Máquina para Reciclagem de Entulho e Sobras de Concreto a solução desse problema. E acertou. “Com o equipamento, conseguimos dar o destino correto a todos os resíduos da obra, o que foi decisivo para conseguirmos o licenciamento. Além disso, o atendimento feito pela equipe foi muito bom. Tenho certeza que se trata de um grupo que vai crescer muito”, declara De Rose.

mil sacolas plásticas de supermercado –, o produto

substitui os tradicionais compensados utilizados para

cercar as construções. Além do apelo ao meio am-

biente (as sacolas plásticas utilizadas já foram usa-

das pelos consumidores), possui diversos benefícios,

como a possibilidade de ser pintado e lavado, e a du-

rabilidade – que chega a ser cinco vezes maior do que

o material mais comum. A próxima criação de Josely

e sua equipe foi o Guarda Corpo para Periferia de La-

jes, item indispensável para a segurança de uma obra.

Com 1,2 metros de altura, o equipamento funciona

como uma barreira no beiral dos andares, evitando

graves acidentes.

O Grupo Baram foi, ainda, um dos primeiros fabri-

cantes de minigruas no Brasil. Com capacidade de

carregar 500 quilos, cabo de aço de 100 metros, giro

de 360º e uma velocidade de 20 metros por minuto,

o dispositivo para elevação, da companhia, é único

no mercado – em geral, os produtos têm apenas 40

metros de cabo e capacidade para 250 quilos. Outro

diferencial é que ele possui freio eletromagnético, evi-

O Grupo Baram conta com cerca de 140 funcionários espalhados nos quatro Estados onde a companhia possui unidades: Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. De 2008 para 2009, o faturamento cresceu 140% e a projeção é de que, em 2010, cresça 160% em relação ao ano anterior

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tando a queda livre em caso de falta de energia.

Há três anos, a companhia deu um de seus maio-

res passos com a criação da empresa Verbam Má-

quinas, responsável pelas Máquinas para Reciclagem

de Entulho e Sobras de Concreto (leia mais no box

da página anterior). No início de 2010, outra aposta

relacionada à sustentabilidade do planeta: a empresa

Verbamfix, que produz e comercializa a Massa para

Assentamento de Tijolos ou Blocos, material substi-

tuto do cimento, considerado um dos maiores res-

ponsáveis pelo aquecimento global (leia mais no box

abaixo). Todos os equipamentos podem ser vistos no

novo showroom da empresa. Inaugurado em agosto,

o ambiente, localizado em frente à matriz, em Esteio

(RS), apresenta os produtos em tamanho real e em

funcionamento. Existem, ainda, vídeos explicativos

que mostram a aplicação deles e que podem ser vis-

tos no local ou no site www.baram.com.br.

Atualmente, o Grupo Baram conta com cerca

de 140 funcionários espalhados nos quatro Estados

onde a companhia possui unidades: Rio Grande do

Sul, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. De 2008 para

2009, o faturamento cresceu 140% e a projeção é

de que, em 2010, cresça 160% em relação ao ano

anterior, chegando à quantia de R$ 75 milhões. Pre-

sente em todo o Brasil, o grupo mantém clientes fiéis

de Norte a Sul do país. Paulo César Melo, proprietário

do Palácio da Construção, em Recife (PE), é um dos

mais antigos. “Os produtos são de ótima qualidade e

a assistência é excelente. Por isso, mantemos essa

relação tão duradoura”, elogia.

Josely está otimista em relação ao futuro e prevê

um grande crescimento. “Eu imagino que, nos próxi-

mos três anos, vamos fazer muito mais do que foi feito

na última década. A expectativa é a melhor possível

pois, em relação à sustentabilidade na construção ci-

vil, ainda existe muita teoria e pouca prática. Há muito

para ser feito”, garante.

Lançada em 2010, a empresa Verbamfix – A Nova Solução Construtiva produz a Massa para Assentamento de Tijolos ou Blocos. O produto substitui o cimento, considerado um dos principais vilões da camada de ozônio, já que durante a sua fabricação é emitida uma grande quantidade de CO2.

Derivado da mistura de agregados minerais com aditivos especiais, o cimento ecológico, como é conhecido, é três vezes mais resistente que o método tradicional, rende até 50% mais de produtividade, proporciona uma obra limpa e zero de desperdício. “Além de ter uma fabricação sustentável, o produto chega à obra pronto, dispensando a adição de água e a eletricidade utilizada no método tradicional para mistura”, destaca Josely.

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